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DIGIPID 1000 (V3)

DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO

G E C A L S T H O M

POWER GENERATION

Descrição Técnica N0 : 2167 A - BR


DIGIPID 1000 (V3)

⌦ ___________________________________
AVISO
_______________________________

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Ele não pode ser entregue a terceiros, nem ser reproduzido de nenhuma
forma sem a autorização por escrito da empresa GEC ALSTHOM NEYRPIC.
A empresa GEC ALSTHOM NEYRPIC se reserva o direito de modificar sem
aviso prévio o conteúdo da presente descrição técnica.
Num documento deste tipo, erros e omissões podem acontecer mesmo
considerando que se tomou todos os cuidados para evitá-los.

MECÂNICA PESADA S.A.

G E C A L S T H O M

POWER GENERATION

ESCRITÓRIO CENTRAL : Alameda Campinas, 463 - 13° andar - CEP 01404-902 - São Paulo - SP
Tel.: (011) 284.4522 - Telex: 11 31779 - Fax : (011) 285.0032 / 289.5999

FÁBRICA : Avenida Charles Schneider s/n° - CEP 12040-001 - Taubaté - SP


Tel.: (012) 225.3036 - Telex: 122 149 - Fax: (012) 225.3027
2167 A-BR-JEP Abril/97

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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

INTRODUÇÃO 3

APRESENTAÇÃO GERAL DO SISTEMA 4


Características gerais do DIGIPID 1000 5

ESTRUTURA DO DIGIPID 1000 6

DESCRIÇÃO 9

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS 10
Malhas da regulação 10
Medida de frequência 10
Regulação de velocidade 11
Regulação de posição 11
Referenciador 11
Limitação de abertura 12

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA CAIXA DIGIPID 1000 13


Características elétricas 13
Indicação das informações 14
Dimensões externas 14

FORNECIMENTO GEC ALSTHOM 16


Fornecimento padrão 16
Opções 16
Materiais pertinentes 18

FUNCIONAMENTO 19

PRINCÍPIO GERAL 20

SEQUÊNCIAS TÍPICAS 22
Configuração do regulador antes da partida do grupo 22
Partida automática normal do grupo 22
Partida automática por renvio de tensão 25
Sincronização 26
Acoplamento 26
Tomada de carga 27
Abertura do disjuntor 28
Parada normal 28
Parada de emergência sob defeito elétrico 29
Parada de emergência sob defeito mecânico 29
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Histogramas de funcionamento 29
Colocação em rede de vários DIGIPID 1000 30
Conjugação 30

ANEXOS 31

PARÂMETROS DO USUÁRIO 32

SINAIS DE ENTRADAS/SAÍDAS 34

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DIGIPID 1000 (V3)

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2 POWER GENERATION
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO
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DIGIPID 1000 (V3)
APRESENTAÇÃO GERAL DO SISTEMA

APRESENTAÇÃO GERAL DO
SISTEMA

O DIGIPID 1000 é um regulador desenvolvido para pilotar turbinas


hidráulicas.
Os procedimentos de colocação em operação, de utilização e
de manutenção do DIGIPID 1000 foram feitos especialmente para
os utilizadores de centrais hidroelétricas.
O DIGIPID 1000 é um regulador numérico de velocidade e carga
com ação Proporcional Integral Derivado (PID).
Ele comanda a abertura do distribuidor da turbina por intermédio
de um atuador.
No caso de máquinas com vários órgãos de controle (Turbinas
Kaplans, Peltons...), se associa ao regulador DIGIPID 1000 outros
módulos suplementares DIP 1000 para posicionar os demais órgãos
de controle.

O regulador DIGIPID 1000 numa aplicação típica

Quadro de Rêde
comando local /
Sinalização

Medida de velocidade/frequência
Regulador

DIGIPID 1000
Medida de Órgão 1
posição Turbina Alternador

Atuador 1

Automatismo
da Central Hidráulica
Central

Atuador 2

Posicionador
Medida de Órgão 2
Queda nominal DIP 1000 posição

Terminal de ajuste
ou
Computador PC No caso de um segundo órgão de
(opcional) regulação

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APRESENTAÇÃO GERAL DO SISTEMA

 Dispositivo principal • Microprocessador


do DIGIPID 1000

 Vantagens devidas • Grande precisão de resposta,


ao microprocessador • Fidelidade de utilização,
• Velocidade de aquisição muito alta.

Características gerais do DIGIPID 1000

 Especificações de • Duas malhas distintas de regulação,


funcionamento • (Velocidade + posição do servomotor),
• Partida do grupo através de operações automáticas
(partida normal ou renvio de tensão),
• Controle do retorno à parada ou em sincronização,
• Acoplamento para sincronização utilizando-se de uma
referência de frequência ajustável,
• Após o acoplamento, realimentação do grupo à
abertura, com ou sem estatismo permanente,
• Funcionamento em rêde infinita ou isolada.

 Especificações de • Comando de máquinas girantes,


utilização • Compatível com os automatismos de centrais
hidroelétricas (eletromecânicos ou digitais),
• Possibilidade de operar em repartição de carga.
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DIGIPID 1000 (V3)
ESTRUTURA DO DIGIPID 1000

ESTRUTURA DO DIGIPID 1000

 Regulador DIGIPID É o conjunto eletrônico que faz a função da regulação. Isto


1000 é:
• a caixa DIGIPID 1000,
• o armário personalizado para a aplicação na
qual a caixa esta integrada.

 Caixa DIGIPID 1000 É a parte central do regulador.


Ela contem as três cartas eletrônicas seguintes :
• a carta da unidade central contendo o
microprocessador, as memórias RAM, EPROM e
EEPROM, as interfaces de entrada/saída lógicas
(TOR) e analógicas, bem como a ligação série,
• a carta amplificadora de potência que pilota o
atuador,
• o conjunto da carta de alimentação.

Vista em perspectiva da caixa DIGIPID 1000

a
c

b d

j
i

g f

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ESTRUTURA DO DIGIPID 1000

• a: Tampa metálica desmontável


• b: Vista frontal (policarboneto)
• c: Região de diálogo
• d: Bornes de entradas/saídas
• e: Fusível
• f : Suporte do cabo
• g: Indicações elétricas
• h: Borne de alimentação do atuador
• i : Borne de alimentação
• j : Caixa DIGIPID 1000 (metálica)

Vista frontal da caixa DIGIPID 1000

c
7

J03 J02

8 1 2 3 4 5

• 1: Mostrador local (4 dígitos)


• 2: Botão pulsador (seleção no mostrador)
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• 3: Potenciometro 1 : Estabilidade
• 4: Potenciomentro 2 : Limitador de abertura
• 5: Régua de bornes J02 (33 bornes desconectáveis)
• 6: Led modo recepção (ligação série)
• 7: Led modo transmissão (ligação série)
• 8: Régua de bornes J03 (ligação série)
• b: Vista frontal (policarbono)
• c: Região de dialogo

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ESTRUTURA DO DIGIPID 1000

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DESCRIÇÃO

DESCRIÇÃO
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DIGIPID 1000 (V3)
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS

Malhas da regulação
O regulador possui duas malhas numéricas principais.
Cada malha tem uma referência própria e uma entrada de
realimentação individual.
A primeira malha calcula a abertura do dispositivo em
função das condições de velocidade/frequência da
máquina.
Ela tem a função de obter um ponto de funcionamento
normal.
A segunda malha realiza a realimentação da posição do
órgão de regulação.
Um consignador permite de fazer evoluir o ponto de
funcionamento (em velocidade e em carga) da máquina.
✍ Por configuração, estas malhas podem ser interativas.

Medida de frequência

 Principio A medida da frequência se efetua por meio de um


taquímetro numérico autônomo que permite trocar a
gama automaticamente.
 Características Zona morta de velocidade iX inferior à 1.10-4
Frequência nominal de 10 Hz à 2000 Hz
Insensibilidade 0 à 100 % (sobre o
acelerométrico sòmente)
Medida de velocidade
Máxima 2 Vn
Mínima 0,01 Vn
Faixa sensível
Máxima 5.000 Hz
Mínima 1/10 Hz
Sensibilidade de entrada 200 mV crista
Tensão máxima entrada 100 V eficaz (necessita um
isolamento externo)
Seguranças
N01 Detecção em caso de
N02 perda do sinal
Detecção por tempo
demais longo na partida do
grupo sem sinal

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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS

Regulação de velocidade

 Principio A regulação de velocidade é feita através de um corretor


PID condicionado, do tipo série/paralelo

 Características Parâmetros Dois jogos independentes


(bt, Td, Tn, bp)
Estatismo permanente bp
regulável de 0% à 20%
Estatismo transitório bt
regulável de 5% à 1000%
Ação integral Td
regulável de 0.1 s à 20 s
Ação derivada Tn
regulável de 0.001 à 5 s
Referência de velocidade interna ou vem do
referenciador (conforme o
modo de funcionamento)

Regulação de posição

 Princípio A regulação de velocidade é feita através de um corretor


PID condicionado, do tipo série/paralelo

• Características Parâmetros Jogo único (proteção por


nível de acesso)
Referência de posição possibilidade de aplicação
de uma lei de conjugação
Medida de posição Analógica
resolução 0.001
Segurança Detecção de corte da
ligação elétrica do captor

Referenciador
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 Principio O referenciador elabora um sinal utilizado seja coma


referência de velocidade se o disjuntor do grupo esta
aberto seja como referência de posição se o disjuntor do
grupo esta fechado

 Características Seleção de comando por impulsos +/-ou


por sinal analógico externo

Resolução temporal inferior à 10 ms

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DIGIPID 1000 (V3)
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS

Velocidade de evolução, três inclinações de rampa


de acordo com o modo de
funcionamento
regulável de 0.05 s à 1000 s

Limitação de abertura

 Principio A limitação de abertura resulta de uma escolha de mínima


entre diversas fontes de limitações.

 Características Limitação interna Ação automática das


limitações de abertura de
partida e de rebatimento

Limitação regulável Por potenciometro


localizado na parte frontal
da caixa DIGIPID 1000
Por sinal analógico externo
(opcional).

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FORNECIMENTO GEC-ALSTHOM

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA
CAIXA DIGIPID 1000

Características elétricas

 Alimentação Fonte de alimentação corrente contínua


24/48V ±10% ou 72/125V
±10%
(à definir no pedido)
proteção contra as inversões
de polaridade
Consumo máximo 170 W
Consumo ao repouso 25 W (atuador parado)
Seguranças Um fusível
Proteção do circuito
potência/alimentação
Refrigeração Ventilação por convexão
natural

 Saída de potência Amplificador de potência desacoplado


Personalizado em função do atuador pilotado
Frequência 16 kHz (quase inaudível)
Ligação diretamente com a fonte de
alimentação da caixa
DIGIPID 1000
Seguranças Proteção contra os curtos-
circuitos da linha

 Entradas / Saídas de Entradas lógicas TOR Sinal 0-12V (contato seco)


baixo nível Entradas analógicas Sinal 0-10V (em tensão)
Sinal 4-20 mA (em corrente)
Saídas lógicas TOR Sinal 12V / 100 mA
Sob transistor com coletor
aberto
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Saídas analógicas Sinal 4-20 mA (em corrente)

 Características de Temperatura 0 °C à 55 °C
utilização Umidade 85%, sem condensação
Isolamento elétrico da 2000V, 50 Hz, 1 min
régua de bornes baixo em relação à alimentação e
nível à saída de potência
Índice de estanqueidade IP 00 Caixa sòmente
IP 55 Armário DIGIPID 1000

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DA CAIXA DO DIGIPID 100

 Normas Teste C E I 801 - 2 Passa os níveis 8 KV e 15 KV


(descargas eletrostáticas)
Teste C E I 801 - 4 Classe 3

Indicação das informações

 Visor local O regulador esta equipado com um visor local composto


de quatro caracteres eletroiluminecentes (LED) (ver a vista
frontal do DIGIPID 1000).
O utilizador pode selecionar a variável à visualizar através
de pulsos sobre o botão frontal.
A indicação das mensagens rolam no visor, isto permite
selecionar uma grandeza dentro de uma lista usual.
No caso de defeito do regulador, o visor pisca e sinaliza o
tipo de defeito.

Dimensões externas

 Caixa Largura 220 mm


Altura 221 mm
(com o conjunto de bornes
de ligação e blindagens)
Profundidade 155 mm
(com a borneira de 33
bornes secionáveis)
Massa 3.2 Kg

Veja ao lado as medidas de outros elementos da caixa do


DIGIPID 1000

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FORNECIMENTO GEC-ALSTHOM

Dimensões da caixa DIGIPID 1000

✍ Estas dimensões não consideram o volume à preservar


em volta da caixa para o acesso e a refrigeração (10
cm aproximadamente em cima da caixa e 3 cm nos
lados)
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DIGIPID 1000 (V3)
FORNECIMENTO GEC-ALSTHOM

FORNECIMENTO GEC ALSTHOM

Fornecimento padrão
O DIGIPID 1000 é normalmente fornecido dentro de um
armário.
No interior do armário, os diferentes elementos são
fornecidos instalados e cabreados.
O material mínimo padrão colocado no interior do armário
é o seguinte :
• um transformador,
• reles nas entradas/saídas TOR,
• uma célula de filtragem,
• uma régua de bornes,
• um sistema de rearme do defeito,
• um dispositivo de ligação à terra da blindagem
dos cabos.
O conteúdo do armário pode variar em função do sistema
à regular (ver exemplo ao lado).
É possível de se utilizar módulos DIGIPID 1000 como
posicionadores DIP 1000 e a quantidade de reles pode
aumentar conforme a configuração.
O armário necessário para conter dois órgãos de regulação
pussui as seguintes dimensões :
Altura 800 mm
Largura 600 mm
Profundidade 300 mm

Opções
• Préposicionamento do servomotor (dois valores
programáveis),
• Limitação de abertura interna programável (LOP),
• Limitação de abertura externa, com possibilidade
de aplicação de uma lei de linearização,
• Realimentação de potência,
• Realimentação de nível,
• Sincronização automática,
• Quatro jogos de parâmetros para a regulação de
velocidade,
• Duas saídas analógicas para Teleindicação,
• Duas saídas lógicas TOR para detectar degraus,
• Uma saída suplementar podendo ser configurada
em saída analógica ou saída TOR,
• Software STATUS para microcomputador
compatível PC.
Exemplo de uma configuração do DIGIPID 1000

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FORNECIMENTO GEC-ALSTHOM

dentro do seu armário (dois órgãos de regulação)


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DIGIPID 1000 (V3)
FORNECIMENTO GEC-ALSTHOM

Materiais pertinentes

 Utilidades e ligações O regulador DIGIPID 1000 é configurado na fábrica em


informáticas função das opções escolhidas.
Ele esta previsto com um jogo de parâmetros para cada
função de regulação.
A regulagem destes parâmetros se efetua através de uma
ligação série.
Isto se faz utilizando um terminal de manutenção ou um
microcomputador PC.
O software STATUS, desenvolvido pela GEC ALSTHOM para
microcomputador compatível PC, permite de realizar as
operações de regulagem, de supervisão e de ajuda à
manutenção.
✍ para maiores informações com relação a este software,
consultar seu catálogo específico.

 Caixa de Na configuração básica, o DIGIPID 1000 é utilizado com


realimentação captores indutivos sem contato.
Este tipo de captor detecta a variação do entreferro entre
um câme e o captor via um sistema de alavancas, que é
proporcional ao deslocamento do sistema à realimentar.

 Atuadores A saída de potência do DIGIPID 1000 - personalizado na


fabricação do equipamento - permite de pilotar qualquer
atuador fabricado pela GEC ALSTHOM :
• Atuadores monoestágio ED 12, ED 25 e ED 35 à
simples ou dobro efeito,
• Atuadores TR 10 e TR 16 (primeiro estágio de
amplificação hidráulica).
✍ Para maiores detalhes, consultar os catálogos
específicos de cada atuador.

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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
FUNCIONAMENTO

FUNCIONAMENTO
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DIGIPID 1000 (V3)
PRINCÍPIO GERAL

PRINCÍPIO GERAL

Para garantir o funcionamento de turbinas hidráulicas, o


DIGIPID 1000 esta previsto de vários modos de
funcionamento e de jogos de parâmetros reguláveis.
Os valores de regulagem são guardados em memória do
tipo EEPROM.
Isto significa que as informações ficam disponíveis mesmo
após o desligamento da tensão do DIGIPID 1000.

Sinóptico de funcionamento do DIGIPID 1000

Limite do armário GEC ALSTHOM Preposicionamento 2

Preposicionamento 1 Rêde Isolada

Rearme dos
defeitos

≥1 R25 R26

Ordem de partida R0

Disjuntor aberto R1 ETOR 6 ETOR 1 ETOR 3 ETOR 7

Limite abertura/Queda EANA 2 Protecão


Alimentacão e Alimentação
EFREQ Filtros
Frequência do grupo TT

Potência Atuador
+ Velocidade / Carga R21 ETOR 4 Caixa
- Velocidade / Carga R22 ETOR 5
DIGIPID EANA 4 Captor de posição
da distribuidora

Ref. analogica carga EANA 1


1000 EANA 3 Captor de posição do
servomotor
Escolha ± / analogico R7 ETOR 0
Ligação
Funcionamento em R20 ETOR 2 Série
posicionador SANA 2 STOR 1
EANA 5 SANA 1 STOR 2 STOR 0
Medida de potência

R16 R15 R29


Terminal de
manutenção

Escolha : Saídas Degraus Defeito


Teleindicações Opções
- frequência do grupo do
- carga/frequência DIGIPID
- limitador de abertura 1000

- posição do servomotor

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PRINCÍPIO GERAL

Sinóptico de funcionamento da caixa DIGIPID 1000


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DIGIPID 1000 (V3)
SEQÜÊNCIAS TÍPICAS

SEQUÊNCIAS TÍPICAS

Este capítulo descreve, à título de exemplo, sequências


típicas de partida e parada da máquina na qual participa o
DIGIPID 1000 sob o controle do automatismo da central.
As sequências próprias de uma determinada obra terão um
documento específico dela.
Entretanto, o funcionamento dos outros equipamentos em
volta do DIGIPID 1000 (regulador de tensão, comando do
disjuntor, seguranças do grupo ou da central) não será
descrito.

Configuração do regulador antes da partida do grupo


As seguintes condições são necessárias em todos os
procedimentos de utilização :
• Entrada ETOR 1 no nível baixo (rele R0 desexcitado),
- Ordem de parada.
• O regulador esta energizado,
- O led verde de sinalização (face frontal do DIGIPID
1000) esta aceso.
• Entradas ETOR 4 e ETOR 5 no nível baixo (reles R21 e R22
desexcitados),
- Não tem ordem de ± Velocidade / carga.
O DIGIPID 1000 esta sem defeito (rele R29 excitado).

Partida automática normal do grupo

A partida normal consite em dar a ordem de partida


estando o disjuntor do grupo aberto.

 Preparação As seguintes condições são necessárias antes de dar a


ordem de partida :
• Entrada ETOR 6 passa ao nível alto (excitação do
relé R1), disjuntor aberto,
• Entrada ETOR 0 passa ao nível baixo
(desexcitação do relé R7), referência de
velocidade no modo ± Velocidade.
A partida do grupo efetua-se pela excitação do relé R0
(entrada ETOR 1 no estado alto).

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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
SEQUÊNCIAS TÍPICAS

___________________________________
A operação de partida só acontecera na auseência de
defeito
De fato, o comando da ordem de partida provoca a
verificação da informação “memorização defeito”.
_______________________________

Se a variável de sinalização de defeito esta inativa, a


operação de partida pode começar.
No caso contrario, se o defeito persiste, o relé R29 esta
desexcitado, a paritda não acontecerá.
É necessario procurar a causa do defeito e reparar para
continuar.
Durante estas verificações, o atuador fica desernegizado.
De fato, ele fica sob a dependencia do DIGIPID 1000 que
comanda sua alimentação.
A ordem de parada permite assim manter na posição de
segurança da máquina o comando do órgão de
regulação.
Isto permite uma economia interessante de energia elétrica,
o regulador fica energizado.
Ao fechamento do contato ETOR 1, o comando do atuador
é ativado.
O órgão de regulação se abre então de acordo com sua
velocidade de manobra até o valor do parâmetro LO_DEM
(limitação de abertura na partida)

A figura a seguir ilustra um caso de partida para a qual a


aceleração máxima do grupo é pesquisada.
Um outro método visando reduzir a aceleração na partida
consiste em diminuir o valor do parametro LO_DEM de
maneira à marcar um patamar de abertura.
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DIGIPID 1000 (V3)
SEQÜÊNCIAS TÍPICAS

Curva de partida em tempo otimizado


PARTIDA sob LO (limitador de abertura) PID LINEAR

10/10
Velocidade
VT_PID
medida

VT_SRA

LO_DEM

LO_RABT

Abertura

0/10
Tempo
Tr(*)
(*):Tr representa o atrazo à primeira detecção
Ordem de partida VT_TDEM da informação de velociade do grupo

 Partida Após a ordem de partida, o dispositivo de supervisão do


taquímetro é ativado.
A velocidade real do grupo aumenta progressivamente.
O regulador supervisiona esta informação fornecida por
intermédio de um captor (Transformador de tensão ou roda
dentada).
O DIGIPID 1000 mede o atraso entre a ordem de partida e
a aparição da informação de velocidade.
Se esse tempo é superior ao fixado pelo parâmetro
VT_TDEM, a saída defeito é ativada e o regulador
comanda o fechamento do órgão de regulação.
Quando a velocidade do grupo atinge e ultrapassa o valor
definido pelo parâmetro VT_SRA (velocidade de
rebatimento), a limitação de abertura é levada ao valor
LO_RABT (abertura de rebatimento).
A aceleração do grupo é então reduzida.
O valor préregulado do parâmetro LO_RABT é sempre
superior aquele de abertura de marcha em vazio, sob a
queda mais baixa.
A fase de partida termina quando a velocidade, que esta
aumentando, atinge o valor definido pelo parâmetro
VT_PID.
Os parâmetros LO_DEM, LO_RABT, VT_SRA, VT_PID e
VT_TDEM são essenciais para uma partida correta da
máquina.
 Regulação Nesta fase do funcionamento, a ação Proporcional Integral
Derivada (PID) do regulador entra em jogo.
O DIGIPID 1000 para isto um jogo de parâmetros S2 de
estabilidade de marcha em vazio.
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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
SEQUÊNCIAS TÍPICAS

Trata-se dos parâmetros S2_BP (obrigatóriamente zero),


S2_BT, S2_N, S2_TN e S2_TD.
O parâmetro S2_TCF é utilizado para afinar o controle da
sincronização.
A limitação de abertura é controlada pela variável LOFAV.
Esta variável é ponderada por intermédio do
potenciometro P2 (face frontal).
O quadro abaixo descreve a relação entre a variável
LOFAV, o potenciometro P2 e o limitador de abertura
(variação linear) :
Valor de
Posição de P2 Posição do limitador
LOFAV
mínimo (anti-horário) 0/10 completamente atuado
máximo (horário) 10/10 completamente desatuado

Em geral, a variável LOFAV é regulada para autorizar a


potência máxima desejada na utilização.
Em opção, é possível de pilotar a limitação de abertura por
um sinal analógico externo sobre o qual pode ser aplicado
uma lei de linearização.
No final de sequência de partida, o grupo chega numa
velocidade estabilizada de acordo com a referência
interna de velocidade. O alternador esta normalmente
excitado.
Se o regulador esta equipado da opção com contatos de
velocidade, as saídas Tudo ou Nada são comutadas
quando os valores programados são atingidos.

Partida automática por renvio de tensão


A diferença da partida normal, a ordem de partida é dada
depois que o disjuntor do grupo ja esta fechado sobre uma
linha sem tensão.
Desde o início do procedimento, o jogo de parametros
utilizado é aquele da operação acoplada, ou seja o jogo
S1.
Trata-se dos parametros S1_BP, S1_BT, S1_N, S1_TN, S1_TD e
S1_TCF. Em geral, estes parâmetros são obtidos de um
estudo de estabilidade.
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 Preparação As condições para a partida são as seguintes :


• Entrada ETOR 6 passa ao nível baixo
(desexcitação do rele R1) Disjuntor fechado,
• Entrada ETOR 0 passa ao nível baixo
(desexcitação do rele R7), Referência de
velocidade no modo +/-.
 Condição de partida Do mesmo modo que a partida normal, a partida do grupo
se efetua pela excitação do rele R0 (entrada ETOR 1 no
nível alto).

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25
DIGIPID 1000 (V3)
SEQÜÊNCIAS TÍPICAS

Da mesma maneira, a partida só pode se efetuar após a


verificação da ausência de defeitos.
As operações de partida e subida da velocidade são
similares à partida normal.

Sincronização
Sòmente para a partida normal.
A referência de velocidade evolui de acordo com as
ordens +/- velocz (respectivamente entrada ETOR 4, rele
R21; entrada ETOR 5, rele R22).
Esta variação de velocidade é comandada pelo sincro-
acoplador ou por um comando manual externo (botôes
pulsadores).
Durante a aplicação das ordens +/- veloz (ou seja : entrada
ETOR 0 no estado baixo, rele R7 desexcitado), a referência
de velocidade segue a evolução de uma rampa.
Para que o regulador considere estas impulsões em
questão, a duração delas deverá ser superior à 10 ms.
A duração da rampa é definida pelo parâmetro S2_TCF.
Se os comandos + veloz e - veloz aparecem
simultaneamente, o comando - veloz é prioritário.
A evolução da referência de velocidade é limitada pelo
teto CF_VMAX e pelo piso CF_VMIN.
Normalmente, estes patamares são regulados em ± 10% da
velocidade nominal, mas é possível de ajustar outros
valores.
Por exemplo, é interessante de modificar o valor do
parâmetro CF_VMIN para as operações de secagem do
alternador ou do CF_MAX para os ensaios de
sobrevelocidade.

Acoplamento
O fechamento do disjuntor deve imediatamente provocar a
passagem ao estado baixo da entrada ETOR 6
(desexcitação do rele R1).
Durante o fechamento do disjuntor, o regulador comuta
internamente a referência de velocidade da rede para a
referência interna.
Os parametros de regulação de velocidade utilizados serão
o jogo “ marcha acoplada” (jogo S1).
✍ Quando de um funcionamento em rede isolada, esse
jogo de parametro pode opicionalmente ser calculado
à partir de um estudo de estabilidade.
O estatismo permanente é controlado pela variável S1_BP.

Tomada de carga

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26 POWER GENERATION
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
SEQUÊNCIAS TÍPICAS

Uma vez que o grupo esta acoplado numa rede, é possível


então dois modos de regulagem secundaria ou seja :
• o modo manual,
• o modo automático.
A entrada ETOR 0 (rele R7) permite de selecionar o modo de
funcionamento.
Nestes dois casos, o modulo do gradiente da referência de
carga é controlado pelo parametro S1_TCF.
Curva de acoplamento e modos do consignador
de carga

Frequência máxima autorizada


antes da atuação das proteções

Frequência nominal

Frequência atual A B
da rêde

Frequência mínima autorizada


antes da atuação das proteções

Patamar do rele de potência mínima Abertura


Abertura de marcha em vazio
ABERTURA DO DISJUNTOR com pequena pré-carga

Na figura acima, o grupo esta sincronizado, e com o


disjuntor fechado.
Quando a freqüência da rede é inferior ao seu valor
nominal, o regulador no modo automático impõe um
tomada de carga (Ponto B).
Quando o regulador esta no modo manual (+/- Carga), o
grupo fica sob a curva característica que passa pelo ponto
A enquanto não modificar sua referência.

 Modo manual No modo manual (contato conectado à entrada ETOR 0


aberto, rele R7 desexcitado) a tomada de carga se efetua
2167 A-BR-JEP Abril/97

pelas ordens +/- carga (entrada ETOR 4 e ETOR 5, reles R21


e R22).
Imediatamente após o acoplamento e na ausência de
ordem +/- carga, o grupo funciona à carga praticamente
nula, mesmo se a frequência da rede no instante do
acoplamento é diferente da nominal. Entretanto se
variações de frequências acontecer na rede após o
acoplamento, o regulador as tomara em conta
(regulagem primária).
No caso de comando simultâneo de + carga e - carga, o

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DIGIPID 1000 (V3)
SEQÜÊNCIAS TÍPICAS

comando - carga é prioritário.

 Modo automático Quando o regulador esta no modo automático (ETOR 0 no


estado alto, rele R7 excitado), a referência analógica de
carga (EANA 1) fixa a característica estática do
funcionamento. O grupo pega imediatamente a carga se
a frequência da rede necessitar.
✍ No modo automático, o grupo pode perder a carga
até o valor da potência nominal se a frequência da
rede é muito elevada.

Abertura do disjuntor
Em todos os modos de funcionamento, a abertura do
disjuntor deverá provocar simultaneamente as seguintes
ações :
• fechamento do contato ligado à entrada ETOR 6
(excitação do rele R1),
• abertura do contato ligado à entrada ETOR 0
(supressão da referência analógica externa para o
consignador de carga frequência, desexcitação
do rele R7).
Quando da abertura do disjuntor, a referência de
velocidade é imediatamente igual ao seu valor nominal.
Os parâmetros de regulação de marcha em vazio (jogo S2)
são novamente ativados. O regulador controla a
velocidade do grupo seja para um novo acoplamento
(retorno automático em marcha em vazio), ou seja para a
parada normal.
A abertura do servomotor é limitada ao máximo pelo valor
do parâmetro LO_RABT

Parada normal
Neste procedimento, o grupo sera progressivamente
descarregado.
A ordem de parada é então aplicada uma vez que o
disjuntor do grupo foi aberto.
• Colocar o consignador de carga no modo (+/-),
desexcitação do rele R7, passagem ao nivel baixo da
entrada ETOR 0),
• Descarregar o grupo reduzindo a referência de carga,
agindo na entrada - Velocidade/carga, excitação do
rele R22, passagem ao nível alto da entrada ETOR 5).
Um contato sobre o órgão de regulação ou um rele de
potência pode então dar a ordem de abertura do disjuntor.
(excitação de R1, passage ao nível alto da entrada ETOR 6).

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28 POWER GENERATION
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
SEQUÊNCIAS TÍPICAS

O procedimento de parada normal prossegue com a


aplicação da ordem de parada. (desexcitação de R0,
passagem ao nível baixo da entrada ETOR 1).
O comando do acionador é então suprimido pelo
regulador.
O servomotor fecha então sob seu tempo de manobra e a
máquina para normalmente.
O regulador fica sob tensão.

Parada de emergência sob defeito elétrico


Neste procedimento, a informação de defeito elétrico deve
provocar imediatamente :
• A abertura do disjuntor do grupo (Excitação do rele R1,
passagem ao nível alto da entrada ETOR 6),
• A aplicação da ordem de parada (Desexcitação do
rele R0, passagem ao nível baixo da entrada ETOR 1).

Parada de emergência sob defeito mecânico


A informação de defeito mecâncio (ou defeito do
regulador) deve provocar a aplicação da ordem de
parada.
A informação de potência nula deve provocar a abertura
do disjuntor do grupo.

Histogramas de funcionamento
Na configuração padrão, o DIGIPID 1000 é equipado de
uma função suplementar que permite a memorização de
certas informações.
Trata-se de três histogramas permanentes que acumulam as
horas de funcionamento de várias variáveis (uma “caixa
preta”).
A função de partilha da abertura do distribuidor, curva útil
do ponto de vista da manutenção preventiva é a primeira
grandeza supervisionada.
A velocidade de funcionamento da máquina e a corrente
de comando do acionador são as duas outras grandezas
2167 A-BR-JEP Abril/97

registradas.
A supervisão da velocidade é útil quando se deseja
conhecer com precisão as flutuações da velocidade da
máquina.
A supervisão da corrente de comando do acionador é
representativa de um funcionamento normal ou não.
✍ A extração dos histogramas só é possível na fábrica de
manutenção com o auxílio do software STATUS.

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DIGIPID 1000 (V3)
SEQÜÊNCIAS TÍPICAS

Os histogramas são construidos durante o avanço do


funcionamento com um segundo de resolução temporal.
A cada 24 horas, estes histogramas são salvos na memória
do tipo EEPROM.

___________________________________
Se houver uma perda da alimentação antes da
transferência para a memória EEPROM, a informação do
dia esta perdida.
_______________________________

Colocação em rede de vários DIGIPID 1000


No caso de máquinas com órgãos de regulação multiplos,
um ou vários posicionadores complementares (DIGIPID 1000
utilizados em posicionadores DIP 1000) podem ser utilizados
para garantir a realimentação de posição dos órgãos de
regulação.
A transmissão das informações entre os modulos 1000
efetua-se por meio de uma ligação série RS 485.
A rede de comunicação assim criada pode suportar até
sete módulos 1000.
O utilizador munido de um PC, equipado com o software
STATUS, pode conectar sobre a rede e dialogar
simultaneamente com todos os módulo 1000 presentes sem
pertubar o funcionamento do conjunto.
Também é possivel de utilizar a rede de comunicação para
alterar o numero de entradas/saídas do regulador.

Conjugação
Para a regulação de máquinas KAPLAN ou BULBO, é
necessário de fazer a conjugação do segundo órgão de
regulação, isto em função da queda líquida da máquina.
As leis de conjugação são definidas para cada queda
selecionada por um série de curvas.
Para uma queda dada, tem-se uma lei com até 10 pontos.
A interpolação feita pelo regulador permite arredondar os
angulos das curvas, e reduzir então os efeitos de trocas
bruscas das retas.
✍ Pode-se programar até 7 leis diferentes em função da
queda.
✍ A programação necessita de um ferramenta de dialogo
(computador compatível PC)..

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30 POWER GENERATION
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
ANEXOS

ANEXOS
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DIGIPID 1000 (V3)
PARÂMETROS DO USUÁRIO

PARÂMETROS DO USUÁRIO

Lista dos parâmetros acessíveis ao usuário

NOME DEFINIÇÃO UNIDADES

Referência de carga frequência

CF_VMAX Referência de velocidade máxima Valor reduzido da


velocidade nominal

CF_VMIN Referência de velocidade mínima Valor reduzido da


velocidade nominal

Limitador de abertura

LO_DEM Limitador de abertura na partida Valor reduzido da


abertura total

LO_RABT Limitador de abertura de rebatimento Valor reduzido da


abertura total

Regulação de velocidade (disjuntor fechado) Jogo S1 : rede infinita - Jogo S3 : rede isolada

S1_BP, S3_BP Estatismo permanente da malha de frequência Valor reduzido

S1_BT, S3_BT Estatismo transitório da malha de frequência Sem unidade

S1_N, S3_N Coeficiente de eficácia do acelerométrico Sem unidade

S1_TCF, S3_TCF Aceleração máxima normalizada Segundo

S1_TD, S3_TD Constante de integração 1 (malha de frequência) Segundo

S1_TD2, S3_TD2 Constante de integração 2 (malha de frequência) Segundo

S1_TN, S3_TN Constante de derivação do acelerométrico Segundo

Regulação de velocidade (disjuntor aberto)

S2_BP; S4_BP Estatismo permanente da malha de frequência Valor reduzido

S2_BT; S4_BT Estatismo transitório da malha de frequência Sem unidade

S2_N; S4_N Coeficiente de eficácia do acelerométrico Sem unidade


NOME DEFINIÇÃO UNIDADES

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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
PARÂMETROS DO USUÁRIO

S2_TCF; S4_TCF Aceleração máxima normalizada Segundo

S2_TD; S4_TD Constante de integração 1 (malha de frequência) Segundo

S2_TD2; S4_TD2 Constante de integração 2 (malha de frequência) Segundo

S2_TN; S4_TN Constante de derivação do acelerométrico Segundo

Regulação de potência

PU_BTLW Ganho proporcional (limitador de potência) Valor reduzido

PU_TDLW Tempo de integração (limitador de potência) Segundo

Funcionamento em posicionador

S5_TCF Aceleração máxima modo manual Segundo

Sistema

SY_ST1S Patamar de deteção da saída STOR 1 Valor reduzido da


variável (patamar)

SY_ST2S Patamar de deteção da saída STOR 2 Valor reduzido da


variável (patamar)

SY_ST3S Patamar de deteção da saída STOR 3 Valor reduzido da


variável (patamar)

Medida de velocidade

VT_PID Patamar de marcha em regulação Valor reduzido da


velocidade nominal
Proporcional Integral Derivado (PID)

VT_SRA Patamar da velocidade de rebatimento Valor reduzido da


2167 A-BR-JEP Abril/97

velocidade nominal

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DIGIPID 1000 (V3)
SINAIS DE ENTRADAS / SAÍDAS

SINAIS DE ENTRADAS/SAÍDAS

O quadro a seguir define as características principais das


borneiras J02 e J03, desconectáveis da caixa DIGIPID 1000.

Numero
NOME Definição - Funcionamento
borne(s)
BORNEIRA J03

Comunicação série

Ligação série Ligação série RS 485


Comunicação com um terminal de manutenção ou micro-
computador PC.
Converção ao formato padrão RS 232 por adaptador NEYRPIC SL
1000.

BORNEIRA J02

Entrada de frequência

EFREQ 16-17 Entrada de frequência do grupo.

Entradas Tudo ou Nada

ETOR 0 1 Validação da referência analógica externa.


Contato externo fechado ⇒ Referência analógica externa 1.
Contato externo aberto ⇒ Validação da referência +/-.
ETOR 1 2 Ordem de partida
O fechamento do contato externo dá a ordem ao DIGIPID 1000
de colocar em serviço o estágio de potência a fim de seguir a
referência dada.
ETOR 2 3 Funcionamento em posicionador.
O fechamento do contato externo dá ordem ao DIGIPID 1000 de
selecionar diretamente as entradas +/- como referência de
posição do servomotor.
ETOR 3 4 Validação do préposicionamento (opcional).
O fechamento do contato externo dá ordem ao DIGIPID 1000 de
considerar a referência de posição igual a uma referência de
préposicionamento, determinado por ETOR 7.

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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
PARÂMETROS DO USUÁRIO

Numero
NOME Definição - Funcionamento
borne(s)
ETOR 4 5 + Velocidade/Carga.
O fechamento do contato externo dá um ordem + de
velocidade ou carga. O efeito é proporcional aos tempos de
fechamento e evolui de acordo com uma rampa interna.
A abertura do contato para a ação.
ETOR 5 6 - Velocidade/Carga.
Sentido contrário do borne 5.
ETOR 6 7 Disjuntor aberto.
O fechamento do contato externo indica ao DIGIPID 1000 que o
disjuntor esta aberto.
ETOR 7 8 Préposicionamento 2 (opcional).
Se o contato externo associado a ETOR 3 (respectivamente ETOR
7) esta aberto, ETOR 3=0 (respectivamente ETOR 7=0).
O quadro abaixo dá a referência de posição do servomotor em
função do estado de ETOR 3 e ETOR 7.

ETOR 3 ETOR 7 Referência do servomotor


0 0 Saída PID velocidade (Sem
préposicionamento)

0 1 Saída PID velocidade (limitação por


LOP)

1 0 Preposicionamento 1

1 1 Preposicionamento 2

O quado abaixo, indica o jogo de parâmetros selecionado em


função do estado de ETOR 6 e ETOR 7

ETOR 6 ETOR 7 Estado do disjuntor Jogo de


parâmetros
0 0 Fechado (rede infinita) S1
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0 1 Fechado (rede isolada) S3

1 0 Aberto S2

1 1 Aberto S4

Numero
NOME Definição - Funcionamento
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DIGIPID 1000 (V3)
SINAIS DE ENTRADAS / SAÍDAS

borne(s)

Saídas Tudo ou Nada

STOR 0 11 Defeito (Memorização).


Um defeito é revelado por um certo numero de não
funcionamentos tais como :
• cão de guarda,
• perda de alimentação,
• perda do captor de realimentação,
• defeito do taquimétrico,

O DIGIPID 1000 abre um rele externo que é utilizado pelo


automatismo para uma ação de segurança.

STOR 0 fica no estado baixo se não houver defeito (rele externo


excitado)
STOR 0 fica no estado alto se houver um defeito (rele externo
desexcitado)

STOR 1 13 Patamar 1 (opcional)


O DIGIPID 1000 pilota um rele externo para indicar a
utrapassagem de um valor (ou limite) colocado na memória.

STOR 2 14 Patamar 2 (opcional)


Idem borne 13.

Entradas / Saídas tudo ou nada

TOR 8 9 Reservado para extenção da quantidade de entradas/saídas :


saída analógica 3 ou saída TOR 3 (opcional);

Entradas analógicas

EANA 1 22 - 23 Referência externa 1.


Referência de carga selecionada pelo fechamento do contato
ligado à entrada ETOR 0.

EANA 2 24 - 25 Limitação de abertura externa ou altura de queda (opcional).

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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
PARÂMETROS DO USUÁRIO

Numero
NOME Definição - Funcionamento
borne(s)
EANA 3 27 Entrada captor No 1.
Medida da posição do servomotor.

EANA 4 30 Entrada captor No 2.


Medida da posição do disbuidor (se necessário).

EANA 5 32 - 33 Medida de potência ou nível (opcional).

Saídas analógicas

SANA 1 18 - 19 Saída analógica 1 (opcional)


O DIGIPID 1000 gera um sinal 4-20 mA proporcional à uma
variável interna do regulador.

SANA 2 20 - 21 Saída analógica 2 (opcional).


Idem bornes 18-19.

Alimentações

+ 12 V 10 Alimentação das entradas lógicas TOR

+ 12 V 15 Alimentação dos reles externos ao regulador, ligados às saídas


TOR.

+ 12 V 26
- 12 V 28 Alimentações para a entrada do captor No 1

+ 12 V 29
2167 A-BR-JEP Abril/97

- 12 V 31 Alimentações para a entrada do captor No 2

0V 12

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DIGIPID 1000 (V3)
SINAIS DE ENTRADAS / SAÍDAS

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