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Sistema de Telecomunicações

TRANSCEPTORES DE TELEPROTEÇÃO DIGITAIS 64kbps

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
TOTAL

DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS

d 20/09/2019 WFA WFA 20/09/2019 Rev. Itens 7.1


QTDE/TIPO

ÓRGÃO

c Rev. Itens 3.1.3,


DIST.

06/12/2017 MFNB JLE WFA 30/01/2019


3.4.1, 4.1, 5.1.

b MPV MPV Rev. Itens 3.2.4, 4,


22/02/2013 22/02/2013
40430 40430 6, 6.5, 7 e 8.

a GEDOC
Rev. Data Feito Visto Aprov Data Descrição

Gerência de Soluções e Manutenção Companhia Energética de


Classificação da Informação:

de Telecomunicações Minas Gerais


Proj. Visto Visto: MPV
Especificação Técnica para Nº
Des. Aprov. Aprov.: MPV Transceptores de
02112-TC/MI-
Teleproteção Digitais
1585 “c”
Reservado

C040430
Conf. Data Data:
64kbps
FL. 1
CLASSIFICAÇÃO 01/08/2011 21/01/2013
ÍNDICE
1- ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 3

2- ESCOPO DO FORNECIMENTO 3

3- TRANSCEPTORES DE TELEPROTEÇÃO DIGITAIS 64KBPS 3


3.1 - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 3
3.1.1 - Condições Ambientais 3
3.1.2 - Identificação dos Equipamentos e das Unidades 3
3.1.3 - Gabinetes e Blocos-Terminais 4
3.1.4 - Chave de Teste dos Comandos 4
3.2 - CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS GERAIS 4
3.2.1 - Tensão de Alimentação 4
3.2.2 - Isolação e Sobretensões 4
3.2.3 - Interface de Comunicação 5
3.2.4 - Software e Licenças 5
3.2.5 - Manutenção Remota 5
3.2.6 - Gravador de Eventos 5
3.3 - CARACTERÍSTICAS DOS CIRCUITOS DE TELEPROTEÇÃO 6
3.3.1 - Segurança e Confiabilidade; 6
3.3.2 - Tempo de Transmissão Nominal 6
3.3.3 - Comando de Entrada 6
3.3.4 - Comandos de Saída 6
3.3.5 - Desbloqueio 6
3.3.6 - Alarmes 7
3.3.7 - Status 7
3.3.8 - Numeração das réguas de bornes – interfaces com sistemas elétricos 7
3.3.9 - Tempo de canal 8
3.3.10 - Endereçamento 8
3.3.11 - Teste de Loop Local e Remoto 8
3.4 - ENSAIOS 8
3.4.1 - Ensaios de Tipo 8
3.4.2 - Ensaios de Rotina 8
4- SOBRESSALENTES E ACESSÓRIOS 9
4.1 - SOBRESSALENTES 9
4.2 - ACESSÓRIOS DIVERSOS 9
4.2.1 - Extensores, Cabos de Medida e Ferramentas Especiais 9
4.2.2 - Módulos Opcionais 9
5- DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 9
5.1 - INCLUÍDAS NA PROPOSTA 9
5.2 - INCLUÍDAS NO FORNECIMENTO 10
6- TESTES DE INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO 10
6.1 - PROCEDIMENTOS 10
6.2 - PRAZO DE ENVIO DOS PROCEDIMENTOS 10
6.3 - FACILIDADES A CARGO DO FORNECEDOR 10
6.4 - TESTES DOS EQUIPAMENTOS 10
6.5 - ACEITAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO 11
6.6 - RECUSA DOS EQUIPAMENTOS 11
7- EMBALAGEM E TRANSPORTE 11

8- GARANTIAS 12
8.1 - PRAZOS 12
8.2 - FUNCIONAMENTO CONTÍNUO 12
9- CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
9.1 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS 12

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ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

A presente Especificação Técnica estabelece as condições para apresentação de propostas


para fornecimento de Transceptores de Teleproteção Digitais 64kbps para linhas de alta
tensão do Sistema Elétrico CEMIG, em qualquer nível de tensão, bem como relaciona os
requisitos de projeto, fabricação e ensaios em fábrica.
A confiabilidade dos equipamentos, a bem da qualidade operativa dos sistemas onde serão
inseridos, deverá ser a mais alta possível, como é exigível em sistemas a serviço da geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica. Os equipamentos a serem fornecidos deverão
vir com todas funcionalidades e capacidades liberadas seja via Hardware, Firmware ou
software (dongle ou Key).

1 - ESCOPO DO FORNECIMENTO

Fazem parte do fornecimento:


2.1. Transceptores de Teleproteção Digitais 64kbps, conforme características técnicas
descritas no tópico 3 e NBR-11791 (onde aplicável), com características específicas e na
quantidade requerida no Anexo.
2.2. Os firmwares, softwares e licenças serão FULL para programações, contemplando
todas funcionalidades, configurações e ajustes conforme tópico 3.2.4.
2.3. Sobressalentes e acessórios conforme tópico 4.
2.4. Documentação técnica conforme tópico 5
2.5. A execução dos testes de inspeção e aceitação em fábrica, conforme tópico 6.
2.6. A embalagem, o transporte e a entrega dos equipamentos, conforme tópico 7.
2.7. Garantias dos equipamentos conforme tópico 8.

2 - TRANSCEPTORES DE TELEPROTEÇÃO DIGITAIS 64KBPS

Esta Especificação aplica-se aos Transceptores de Teleproteção Digitais com interfaces de


comunicação 64kbps utilizados no Sistema Elétrico CEMIG em qualquer nível de tensão. As
características não especificadas aqui devem estar de acordo com a norma "Equipamentos
de Tons de Áudio para Teleproteção” - NBR-11791, edição de dezembro de 1990, emitida
pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, onde aplicável. Deve também adotar
os parâmetros da IEC 60835 com tempos de teleproteção em 15ms.

2.1 - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

2.1.1 - Condições Ambientais

Conforme tópicos 4.1, 4.2 e 4.3 da NBR11791.

2.1.2 - Identificação dos Equipamentos e das Unidades

Conforme tópico 4.4 da NBR11791. Os equipamentos deverão possuir identificação com os


dados de modelo e número de série fixada em local de fácil visualização.

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Os gabinetes deverão ser identificados na sua frontal indicando a subestação de instalação,
a de destino e a configuração da teleproteção (principal ou alternada).

2.1.3 - Gabinetes e Blocos-Terminais

Os equipamentos deverão estar montados em gabinetes com bastidores basculáveis padrão


19P conforme tópico 5.2 da NBR11791. Transceptores da mesma configuração de
teleproteção (principal ou alternada) deverão estar instalados no mesmo gabinete e separados
do outro tipo de teleproteção, que deverão estar noutro gabinete. Abaixo de cada transceptor
deverá ser instalada a correspondente chave de teste, descrita posteriormente.
Os equipamentos deverão estar equipados com cabos e blocos terminais seccionáveis
permitindo a conexão de fiação externa. Os blocos deverão estar instalados no fundo do
gabinete 19P.
Todo gabinete deverá ser equipado com TRÊS tomadas 2P+T / 15A / 127Vca protegidas com
mini-disjuntor, iluminação através de lâmpada LED, lâmpada de alarme urgente na porta e
mini-disjuntor protegendo individualmente o transceptor.

Os painéis deverão ter portas frontais transparentes que possibilitem a visualização dos led´s
de sinalização dos equipamentos montados internamente. O equipamento deve possuir uma
placa de dados contendo número de série, modelo/tipo do equipamento, data de fabricação.

Os equipamentos de teleproteção digital deverão ser do tipo rack e com placas


individualizadas para cada função especifica, não serão aceitos equipamentos modulares
fechados contendo várias placas internamente e sendo tratadas em conjunto sem acesso a
manutenção individual de cada placa.

2.1.4 - Chave de Teste dos Comandos

Cada transceptor deverá possuir uma chave de teste de comandos associada com quatro
sinaleiros vermelhos para indicação individual de comandos recebidos e quatro botoeiras com
chave para emissão individual de comandos. Todos estes componentes deverão estar
devidamente etiquetados, como também as posições “operação” e “teste” da chave. Na
posição “teste” a chave deverá acionar o(s) relé(s) de alarme urgente. A entrada de 125Vcc
ou 250Vcc para emissão de comandos deverá estar protegida por mini-disjuntor.

2.2 - CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS GERAIS

2.2.1 - Tensão de Alimentação

O equipamento deverá ter fontes redundantes e independentes de 48Vcc, com variações


compreendidas entre 42 e 56Vcc, com positivo aterrado. Demais características conforme
tópicos 5.1.4.2, 5.1.4.3, 5.1.4.4, e 5.1.4.5 da NBR11791.

2.2.2 - Isolação e Sobretensões

Conforme tópicos 5.1.1.2, 5.1.1.3 e 5.1.1.4 da NBR11791.

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2.2.3 - Interface de Comunicação
Os transceptores deverão ser fornecidos com interface de comunicação digital 64kbps
co-direcional conforme ITU-T Recomendação G703.1 (64kbps) e com a possibilidade de
configuração G703.6 (2Mbps), admitindo o fornecimento de placa de comunicação de 2Mbps
para atendimento desse requisito. São prioritários um canal de voz e um canal de dados
V.24/V.28 p/ UTR, e não devem ser desconectados. É permitida a desconexão/reconexão
automática do canal de dados LAN, do segundo canal V.24/V.28 e de outros canais de fonia.
Software e Licenças

O software, firmware e licenças para programações deverão ser Full para configurações e
ajustes. Deverá ser fornecido em CD-ROM para ambiente Windows para todas as versões
após o Windows 2000, idiomas português (Brasil) e inglês, uma licença Full por transceptor,
que permita a instalação sem limite nos notebook de trabalho da CEMIG. A CEMIG deverá
receber arquivos digitais com firmware/licenças/outro nome do fabricante que:
- Permitam a recuperação do equipamento em caso de perda dos parâmetros de configuração.
- Permitam a inserção de quaisquer módulos sobressalentes inclusive de outras aquisições
passadas ou futuras. As placas do equipamento devem ser identificadas e em caso de versões
de equipamentos diferentes não será admitido placas com mesmos nomes de forma a não
possibilitar o equívoco de utilizar placas do equipamento de uma versão diferente a sua que
não seja compatível e intercambiável entre as versões.
- Permitam a inserção de novos módulos como placa de comunicação, outras placas de
comandos, outros módulos opcionais do transceptor, e mesmo outro transceptor no mesmo
sub-rack.
- Permitam a substituição de firmware e a reconfiguração para novos enlaces.
Atualização de firmware: Os fornecedores deverão informar à Cemig e disponibilizar para
atualização nos equipamentos adquiridos, toda revisão que ocorrer no firmware de cada
equipamento, sendo que deva ser fornecido todos os dispositivos e ferramentas que por
ventura sejam necessários para a execução da atualização do firmware na Cemig.

2.2.5 - Manutenção Remota

O equipamento deverá estar equipado com circuitos que permitam visualizar alarmes e
medidas do transceptor local e distante, sem necessidade de deslocamento até a subestação
do transceptor “par”. O software de programação deverá permitir gravação dos parâmetros de
configuração e alarmes do transceptor local e remoto. O circuito de Manutenção Remota
deverá estar equipado para possibilitar a interligação a um ponto de rede LAN 10Mbps através
de conector RJ45. É permitida a utilização de conversores, desde que alimentados em 48Vcc.

2.2.6 - Gravador de Eventos

O transceptor deverá possuir gravador de eventos interno para registro de alarmes e


comandos do transceptor de teleproteção e do transceptor de canais telefônicos, caso este
seja fornecido. As informações deverão ser armazenadas sequencialmente em memória não
volátil, de no mínimo 100 (cem) linhas de texto, com horário de início e término. Deverá ser
possível a leitura dos eventos do equipamento remoto, sem deslocamento à estação distante.

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O gerenciador de eventos deve possuir possibilidade de sincronização do seu relógio com
alguma fonte de clock externo, ex. GPS, SNTP, IRIG-B

2.3 - CARACTERÍSTICAS DOS CIRCUITOS DE TELEPROTEÇÃO

2.3.1 - Segurança e Confiabilidade;

Conforme tópicos 5.1.1.6 e 5.1.1.7 da NBR11791.

Tempo de Transmissão Nominal

Deverá ter valor máximo de 10ms para o comando de transferência de desligamento direto,
medido conforme tópico 6.1.2.16 da NBR11791. Com todos os parâmetros relativos a tempo
(ms) sem configuração ou configuração em 0 (zero), o sinal de saída de comando deve ser o
mesmo do sinal de entrada de comando, ou seja, sem acrescentar ou diminuir tempo ao sinal
original.

2.3.3 - Comando de Entrada

O equipamento deverá estar equipado para 4 (quatro) comandos de transferência por


desligamento direto. Os comandos deverão ser totalmente independentes, sem prioridades
ou lógicas entre eles, podendo ser emitidos individualmente, ou em qualquer combinação
simultânea.
Os comandos de entrada serão acionados com tensão configurável de 48Vcc,125Vcc ou
250Vcc, isolado de terra, provenientes do sistema de proteção, descartando sinais com
duração menor que 1ms (O equipamento deve disponibilizar filtro na entrada de comando para
configuração desse tempo em passos de 1 ms).

2.3.4 - Comandos de Saída

No Anexo está definida, entre os dois tipos citados abaixo, qual a interface que deverá ser
fornecida nesta aquisição.
- Interface rápida: Os comandos de saída devem ser efetivados através de contato
normalmente aberto, com capacidade de corrente contínua permanente de 1A, potência de
desconexão de 15W (DC1 a 250Vcc).
- Interface de alta capacidade: Os comandos de saída devem ser efetivados através de contato
normalmente aberto, com capacidade de corrente contínua permanente de 5A, potência de
desconexão de 30W (DC1 a 250Vcc).
O tempo de duração dos comandos de saída deve obedecer à duração do comando de
entrada, permitindo “comando permanente”.
Os comandos de saída devem possuir circuitos para extensão de tempo, com valor mínimo
de 10ms.

2.3.5 - Desbloqueio

O equipamento deverá possuir 1 (um) contato normalmente aberto para a função de


desbloqueio, sendo que o pulso deverá durar 200ms. O tempo de avaliação interna para
detectar a condição de desbloqueio deve ser menor que 20ms.

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2.3.6 - Alarmes

Deverão ser disponibilizados por equipamento no mínimo 5 (cinco) alarmes “urgentes”


indicando quaisquer anormalidades que impeçam o correto funcionamento.
Os alarmes deverão ser fiados em blocos terminais seccionáveis permitindo a conexão de
fiação externa. Os blocos deverão estar instalados no fundo do gabinete 19P.
Os alarmes deverão ser disponibilizados através de contato livre de potencial, com capacidade
de pelo menos 1A contínuo, 20W de potência de desconexão (DC1 a 250Vcc). É permitida a
multiplicação de contatos através de relé externo.
Os alarmes serão interligados nos seguintes circuitos: sinalização na porta do gabinete,
remota de telecontrole, remota de telessupervisão de telecomunicações, circuito de proteção,
anunciador da subestação.
O equipamento deverá possuir ou disponibilizar contato para monitoração de falha de Corrente
Continua (Alimentação). Deve ser prevista a monitoração de falha de alimentação, ou seja,
em uma eventual falha de alimentação deve ser sinalizada falha urgente para os circuitos:
sinalização na porta do gabinete, remota de telecontrole, remota de telessupervisão de
telecomunicações, circuito de proteção, anunciador da subestação.

3.3.7 - Status

Deverão ser disponibilizados DOIS contatos de relés indicando individualmente a transmissão


de cada comando, e o mesmo deverá ser disponibilizado para a recepção de cada comando.
A indicação será através de contato livre de potencial, com capacidade de pelo menos 1A
contínuo, 20W de potência de desconexão (DC1 a 250Vcc). É permitida a multiplicação de
contatos através de relés externos.
Os status deverão ser fiados em réguas de borne seccionáveis

2.3.8 - Numeração das réguas de bornes – interfaces com sistemas elétricos

2.3.8.1 As réguas de bornes devem ter numeração padronizada da seguinte forma:

2.3.8.1.1 Comandos transmitidos: A régua receberá a nomenclatura TA, para o primeiro


equipamento, TB para o segundo equipamento e sucessivamente conforme o
número de equipamentos instalados no painel. Exemplo: TA-1 e TA2: comando
número um do equipamento número 1. TB-5 e TB-6: comando número 3 do
equipamento número 2;

2.3.8.1.2 Comandos recebidos: A régua receberá a nomenclatura RA, para o primeiro


equipamento, RB para o segundo equipamento e sucessivamente conforme o
número de equipamentos instalados no painel. Exemplo: RA-1 e RA-2: comando
número um do equipamento número 1. RB-5 e RB-6: comando número 3 do
equipamento número 2;

2.3.8.1.3 Status de comandos enviados e recebidos (sinalização): A régua receberá a


nomenclatura SA, para o primeiro equipamento, SB para o segundo equipamento e
sucessivamente conforme o número de equipamentos instalados no painel.
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Conforme item 3.3.7, Sinalização, serão dois contatos por comando. A numeração
dos bornes deverá ser sequencial iniciando pelo status do comando transmitido e a
seguir o status dos comandos recebidos.

2.3.8.1.4 Alarmes: A régua receberá a nomenclatura AA, para os alarmes do primeiro


equipamento, AB para o segundo equipamento e sucessivamente conforme o
número de equipamentos instalados no painel. Os alarmes urgentes deverão ser os
primeiros instalados na régua de bornes.
Nota: a numeração dos relés auxiliares não poderá ser conflitante com a numeração dos
bornes: Exemplo: relé auxiliar nomeado como RA será conflitante com a régua de comandos
recebidos do equipamento número 1.
As etiquetas e placas de identificação das réguas deverão ser posicionadas em locais visíveis
de forma a facilitar a identificação das referidas réguas.

2.3.9 - Tempo de canal

O equipamento deve possuir funcionalidade para medição continua do tempo de canal e deve
operar relés de alarme para sinalizar os casos em que o tempo medido supere o tempo
configurado previamente no equipamento.

2.3.10 - Endereçamento

O equipamento deve possuir funcionalidade de endereçamento que evite que os


equipamentos de um determinado enlace comuniquem com outros
equipamentos de enlaces distintos aos seus como, por exemplo, poderia
acontecer em erros de cross conexões na canalização. O equipamento deve ser
capaz de reconhecer o endereço do terminal remoto e caso haja uma divergência
no endereço recebido do endereço esperado o equipamento deve sinalizar os
alarmes de falha urgente e bloquear as saídas de comando.

2.3.11 - Teste de Loop Local e Remoto

O equipamento de teleproteção deverá ser capaz de executar teste de loop cíclico,


automaticamente ou manualmente, no próprio local ou com a estação remota. No loop cíclico,
o sinal de teste simula a transmissão de um sinal de comando verdadeiro e é reconhecido
pelo lado receptor. A partir disto, ele será retransmitido de volta para o transmissor. O teste
será concluído com sucesso após o término desta sequência transmissor/receptor. Em caso
de falha, um alarme deverá ser gerado.

2.4 - ENSAIOS

2.4.1 - Ensaios de Tipo

São requerida cópias de certificação ou ensaios de tipo do transceptor de teleproteção na


norma IEC 60834 Ed. 2.0 (99) - “Teleprotection Equipment of Power Systems” emitido por
laboratório de reconhecida idoneidade.

2.4.2 - Ensaios de Rotina

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São requeridos os ensaios de rotina relacionados no capítulo 6 da NBR 11791, onde aplicável,
a serem realizados em cada transceptor desta aquisição, nos testes de aceitação em fábrica.

3 - SOBRESSALENTES E ACESSÓRIOS

3.1 - SOBRESSALENTES
Os proponentes deverão ofertar no mínimo um lote de sobressalentes, aumentando a
quantidade até 25% da quantidade de transceptores desta aquisição. Ex: A partir de 8
transceptores ofertar dois conjuntos de sobressalentes.
Indicar em planilha específica a modularidade mínima possível para cada transceptor e indicar
o código e descritivo destes módulos. Ex.: módulo fonte, módulo amplificador; módulo de
comando, módulo de status de comando, módulo de alarmes, etc. Ofertar também um sub-
rack 19p e borneiras de interligação no caso em que haja interesse da CEMIG montar um
transceptor em seu laboratório.
Eventuais conversores/switches utilizados nos transceptores para cumprir a especificação
também devem ser fornecidos como sobressalentes, inclusive conversores de alimentação.
Deverão acompanhar as licenças em arquivo digital para inserção de todos os módulos em
qualquer transceptor deste fabricante que os utilize, comprado em qualquer época.
A cotação deverá ser feita de forma unitária e a Cemig definirá o que adquirir dentro da
quantidade ofertada

3.2 - ACESSÓRIOS DIVERSOS

3.2.1 - Extensores, Cabos de Medida e Ferramentas Especiais

Cada painel fornecido deverá ser acompanhado de um conjunto de extensores necessários,


cabos de medida necessários, ferramentas especiais necessárias e cabo para interligação
laptop.

3.2.2 - Módulos Opcionais

O PROPONENTE poderá ofertar, cotando individualmente, módulos ou funções opcionais


para os equipamentos, que não estejam requeridos nesta especificação. Ex: fontes
redundantes, etc.

4 - DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

4.1 - INCLUÍDAS NA PROPOSTA

a) Cópias de certificação ou ensaios de tipo do transceptor de teleproteção na norma IEC


60834
b) Manuais Técnicos constando informações e desenhos eletromecânicos e de interligação
em meio digital editável CAD ou Microstation em português.
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4.2 - INCLUÍDAS NO FORNECIMENTO

a) Um Desenho Construtivo. No prazo máximo de quinze dias após o recebimento do Pedido


de Compra deverá ser enviado um desenho contendo vistas do equipamento, interligações e
borneiras e lista do material a ser fornecido. Este desenho deverá ser enviado para
comentários e aprovação da CEMIG, em papel, duas cópias, que devolverá no prazo máximo
de quinze dias. A versão final deverá ser fornecida em CAD, programa MicroStation da
BENTLEY Systems Inc.
b) Um Manual Técnico constando informações e desenhos dos transceptores, conforme
tópico 4.5 da NBR 11791, impresso em português, para cada transceptor desta aquisição.
Fornecer também versão em CD-ROM do manual original em inglês.

5 - TESTES DE INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO

5.1 - PROCEDIMENTOS
Para a realização dos testes de inspeção e aceitação em fábrica, o FORNECEDOR deverá
apresentar os procedimentos de testes que pretende realizar, para aprovação da CEMIG.
Junto com a convocação para inspeção o fornecedor deverá encaminhar os resultados dos
testes preliminares, a numeração de série dos equipamentos e módulos que compõem o
fornecimento, o checklist de que todos os acessórios, manuais, software e licenças estão
verificados e disponíveis para a inspeção.

5.2 - PRAZO DE ENVIO DOS PROCEDIMENTOS

O FORNECEDOR enviará a CEMIG para aprovação, a relação dos testes que pretende
realizar na fábrica, até 15 (quinze) dias antes da data da primeira inspeção.
Esta relação poderá sofrer modificações ou adições a critérios da CEMIG.

5.3 - FACILIDADES A CARGO DO FORNECEDOR


O FORNECEDOR deverá apresentar todas as facilidades e informações necessárias à
inspeção dos equipamentos, mão-de-obra qualificada e em número suficiente para realização
dos ensaios, instrumental com certificados das últimas calibrações, e projetos atualizados com
o carimbo de aprovação da Cemig.
Em se tratando de enlaces, o fornecedor deve apresentar os objetos da inspeção, painéis,
preparados e enlaçados para realização dos ensaios.

5.4 - TESTES DOS EQUIPAMENTOS


Os testes de inspeção só serão iniciados após a aprovação pela CEMIG dos procedimentos
de testes citados no item 6.1 desta especificação.
Os testes finais dos equipamentos deverão ser realizados com a presença da CEMIG e nas
dependências da própria fábrica ou representante.
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Após a sua aceitação, será emitido o Relatório de Testes de Inspeção, liberando-os para
embarque. O relatório e a autorização para embarque são unicamente emitidos pela MS/QL -
Gerência de Qualidade de Material e de Fornecedores.
A CEMIG se obriga a estar presente na fábrica ou representante na época desses testes, com
tolerância de até uma semana após a data marcada pelo fornecedor.
Todos os equipamentos deverão ser testados quando completamente montados, de acordo
com o procedimento e dispositivos do FORNECEDOR, previamente aprovados pela CEMIG,
incluindo testes relacionados com funcionamento.
Os componentes, módulos e subconjuntos deverão ser pré-testados para garantir o bom
funcionamento dos equipamentos.

5.5 - ACEITAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO


A aceitação dos equipamentos será vinculada à regularização e entrega, por parte do
FORNECEDOR, de toda documentação técnica solicitada na presente especificação técnica.
O fornecedor deverá prover a CEMIG de três cópias dos relatórios dos testes de inspeção e
aceitação efetuados, assinados por elemento credenciado.
O proponente deverá enviar junto a cada painel inspecionado uma cópia em papel do
documento utilizado na inspeção.
Durante a inspeção em fábrica o inspetor da CEMIG, após a finalização dos testes de
inspeção, deverá fixar etiquetas de anti violação nos módulos ou bastidores de forma a garantir
que esses não mais poderão ser retirados ou substituídos.

5.6 - RECUSA DOS EQUIPAMENTOS


O não atendimento às características especificadas acarretará na recusa dos equipamentos,
obrigando-se o FORNECEDOR a executar, às próprias expensas e sem qualquer ônus para
a CEMIG, toda e qualquer modificação e/ou adição nos equipamentos que se faça necessária,
para que os equipamentos venham a operar dentro das características especificadas.
Este parágrafo aplica-se também à documentação técnica.

6 - EMBALAGEM E TRANSPORTE

A embalagem deverá ser suficiente para proteger os equipamentos contra danos durante o
transporte do local de fabricação até o local de instalação, bem como permitir o empilhamento
no caso de armazenamento.
Todos os volumes deverão apresentar indicativo de posição e fragilidade, endereço do local
de entrega e do FORNECEDOR, número do Item e do Pedido de Compra CEMIG, além de
apresentar marcação que possibilite a identificação do conteúdo sem abrir a embalagem.
Todo e qualquer material só poderá ser despachado após liberação pelo inspetor da CEMIG,
mediante apresentação dos relatórios de aceitação em fábrica e lista de embarque em três
vias.
Cada volume deverá ser acompanhado da respectiva lista de embarque contida em envelope
à prova d'água e anexada ao volume, de maneira tal que não seja necessária a sua abertura
para verificação. Os itens de material/equipamento deverão conter marcação que permita a
sua identificação com os itens da lista de embarque.

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As instruções gerais para embalagem estão no documento Clausulas Gerais do Pedido de
Compras que faz parte do edital de licitação.

7 - GARANTIAS
O fornecedor deverá oferecer todas as garantias técnicas dos equipamentos, ficando
estabelecido que:

7.1 - PRAZOS
O FORNECEDOR deverá garantir o funcionamento dos equipamentos e materiais contra os
defeitos de fabricação por período mínimo de 36 meses, a contar da data de entrega dos
equipamentos;
O tempo máximo para realização de reparos ou substituição de módulos em garantia não
deverá ultrapassar o período de 120 dias da data de retirada do material na Cemig.
O FORNECEDOR deverá garantir o fornecimento de peças sobressalentes para os
equipamentos adquiridos, por um prazo não inferior a dez anos.

7.2 - FUNCIONAMENTO CONTÍNUO - O FORNECEDOR DEVERÁ GARANTIR O


FORNECIMENTO DE PEÇAS SOBRESSALENTES PARA OS EQUIPAMENTOS
ADQUIRIDOS E PRESTAR SUPORTE TÉCNICO POR UM PRAZO NÃO INFERIOR A
DEZ ANOS.
Durante o funcionamento contínuo, os equipamentos não deverão apresentar aquecimento
nocivo ou deformações permanentes, resultantes de fenômenos físicos ou químicos
decorrentes de mau dimensionamento dos componentes ou uso de material inadequado,
devendo neste caso, o FORNECEDOR proceder dentro das garantias. Deve ser considerado
nesse item o dimensionamento do cubículo quanto a transferência de calor em função das
características dos equipamentos nele montado.

8 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

8.1 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS


O PROPONENTE deverá prestar esclarecimentos e informações técnicas sobre instalação
e/ou funcionamento dos equipamentos, que venham a ser solicitadas pela CEMIG.

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