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ET-4.00.00.00/3U9-601 A
Rua Augusta, 1626 – CEP 01304-902 – Tlx 1138104 MSPO BR – Fax (11) 283-5228 – Tel (11) 283-7411 Emissão Folha
CGC no 62.070.362/0001-06 - Inscrição Estadual no 104.978.186.113
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O.S.
127118
DOCUMENTO TÉCNICO I-0049
Emitente EMITENTE
DEPARTAMENTO DE CONCEPÇÃO DE VIA PERMANENTE E DE Projetista (Visto e data)
DESAPROPRIAÇÃO - CIV / /
Linha 4 - Amarela Lote Trecho Resp. Técnico (Visto e data)
/ /
Documentos de Referência
Documentos Resultantes
Observações
REV RESP. TÉCN.EMITENTE VERIFICAÇÃO / METRÔ COORD. TÉCN. / METRÔ REV RESP. TÉCN.EMITENTE VERIFICAÇÃO / METRÔ COORD. TÉCN. / METRÔ
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ÍNDICE
1. OBJETIVO ..........................................................................................................................................................................6
9. FABRICAÇÃO ...................................................................................................................................................................77
1. OBJETIVO ........................................................................................................................................................................88
1. OBJETIVO
Definir dados básicos e exigências necessárias para o projeto, bem como o desempenho esperado
para a superestrutura da via permanente com seus sistemas, conjuntos, componentes e equipamentos.
Inclui ainda dados de fabricação de componentes, montagem de vias e obras civis nela mencionados.
Cópias das normas utilizadas deverão ser entregues ao Metrô de São Paulo:
Junto à proposta: aquelas utilizadas somente para esta fase.
Após a contratação: aquelas utilizadas no detalhamento do projeto.
Todas as normas utilizadas deverão ser na língua portuguesa ou inglesa.
Poderão ser adotadas outras normas de reconhecida autoridade, que garantam um fornecimento de
qualidade não inferior ao conseguido com as normas citadas, com a prévia aprovação do Metrô de
São Paulo.
Nos casos em que as referidas normas forem menos restritivas do que a presente Especificação
Técnica, esta prevalecerá sobre as normas.
Ainda deverão ser respeitadas todas as normas e regulamentos de segurança e prevenção de acidentes
vigentes no Brasil. As normas utilizadas deverão ser a última edição vigente na data da publicação da
Concorrência.
b) As Especificações Técnicas complementares do Metrô de São Paulo que deverão ser atendidas
para Execução do Projeto da Via Permanente, obedecerão, no mínimo, os seguintes documentos:
3. TERMINOLOGIA EMPREGADA
Sistemas: disposições dos conjuntos coordenados entre si e que definem, de forma organizada, a
superestrutura da via permanente. Nesta especificação os sistemas previstos são:
Sistema de Via Em Fixação Direta: a fixação das placas de apoio dos trilhos é feita diretamente
sobre o concreto, sem a utilização de lastro de pedra britada. Compõem-se de trilhos, AMV’s, seus
apoios, fixações, drenagem, estrutura de concreto armado e camada de regularização a partir da
superfície executada durante a obra bruta.
Fixação Direta sem Massa-Mola: os trilhos são assentados sobre placas resilientes, as quais são
fixadas diretamente sobre lajes de concreto armado.
Fixação Direta com Massa-Mola: sistema que através da relação adequada entre as massas do trem
e laje de concreto, e a rigidez de um material elástico situado sob esta laje, tem como objetivo atenuar
a transmissão de vibrações e ruídos decorrentes da excitação provocada pelo material rodante. O
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Sistema de Via em Lastro: compõem-se dos trilhos, aparelhos de mudança de via, seus apoios,
fixações, dormentes, drenagem e camada de apoio e regularização (lastro e sublastro), a partir da
superfície do terrapleno ou camada anticontaminante executada durante a obra bruta.
CMV: é o marco que indica o início do AMV e o ponto de tangência do raio do desvio.
FMV E FMV': é o marco que indica o final do AMV, na via principal e na via desviada
respectivamente.
Agulha: é o componente móvel do AMV, destinado a direcionar as rodas dos veículos ferroviários.
Jacaré Móvel: é o que inclui elemento(s) móvel(is), destinado(s) a direcionar e apoiar as rodas dos
veículos, sem interrupção.
Contratrilho: é o perfil metálico, fixado ao trilho externo do AMV, situado na região do jacaré,
destinado a manter o trajeto dos veículos ferroviários na sua rota.
Caracterização da linha:
A linha, constituída de via principal em túnel e pátio em superfície, estará situada em áreas
densamente construídas, com uso estritamente residencial, comercial e misto. Existem, ainda,
edificações de uso especial, como hospitais, igrejas, escolas, etc.
O traçado está localizado parcialmente sob grandes artérias de tráfego e em outros trechos passa sob
edificações.
Documentação
A documentação técnica de projeto que será elaborada pela Contratada, deverá atender este
documento, e todos os que estão nele mencionados e o Roteiro para Fornecimento da
Documentação Técnica da Via Permanente.
4.1.Projeto Civil
As características, extensão e localização dos túneis e Pátio, assim como os perfis geológicos,
estão definidos no projeto civil básico. A superestrutura da via permanente deverá ser
desenvolvida a partir do traçado geométrico e o projeto civil executivo, e este será desenvolvido
de forma a atender a instalação dos sistemas de via permanente.
A via permanente em fixação direta, inclusive na região de AMV, deverá ser assentada
sobre laje de concreto sem viga suporte, para que o piso do túnel, nas laterais, na entrevia e
eixo da via, fique desimpedido para o tráfego de usuários em caso de emergência.
Deverá ser previsto em projeto, uma altura mínima de 40mm entre patim do trilho e
superfície da laje de rolamento necessária para manutenção.
O Pátio será construído em superfície a céu aberto e o terrapleno deverá estar preparado
para receber a superestrutura da via.
No projeto do Pátio estarão definidas as vias que deverão ser assentadas em condições
especiais (ex.: valetas, vias com pavimento ao nível do boleto do trilho, vias de lavagem).
A drenagem na via principal se destina a captação e à condução das águas de lavagem dos
túneis e das águas de infiltração, cujo volume será definido pelo projeto civil. Deverá estar
compatível com as soluções de superestrutura da via permanente.
As indicações das áreas edificadas com as características de uso e ocupação do solo estão
contidas em documento com o traçado da Linha.
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4.1.6. Concreto
A Obra Civil executará as plataformas, deixando uma armadura para concretagem na borda
desta, correspondente a 20 cm de largura. A largura da concretagem deverá ser executada
em função dos valores de gabarito dinâmico de livre passagem.
Será instalada passagem de serviço com corrimão ao longo das vias principais, entre as
estações.
A passagem de serviço será executada na parede do túnel para uma das vias, com as
seguintes características:
Altura do piso: 0,80 m acima do topo do boleto do trilho mais baixo da via
mais próxima;
Largura: mínima de 0,6 m em túneis circulares e 0,7m em túneis
retangulares;
Afastamento da borda: de acordo com o gabarito dinâmico de livre
passagem;
Altura livre: 1,90 m acima do piso da passagem de serviço.
A passagem de serviço será acompanhada ao longo do seu trajeto por corrimão, no lado da
parede do túnel. Este deverá ser colocado a 0,90m acima do piso da passagem de serviço e
pintado na cor amarela (escala munsell 5Y8/12).
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Para garantir proteção contra tensão elétrica de contato entre o corrimão (no potencial do
Terra Externo) e estruturas (no potencial do Terra da Via) o primeiro deverá ter nível de
isolamento na classe de 1 quilovolt, inclusive para suas peças de suporte. O corrimão não
poderá ser metálico para evitar tensões elétricas induzidas.
Deverá ser executado o banco de eletrodutos para posterior passagem de cabos elétricos e
eletrônicos ao longo da via.
O projeto deverá ser compatibilizado com a interface do sistema elétrico e com o gabarito
dinâmico de livre passagem de cada trecho.
No projeto básico do Pátio, fornecido pelo Metrô de São Paulo são indicadas as áreas onde
estão previstas as travessias para trânsito de veículos rodoviários no mesmo nível que o
topo do boleto dos trilhos.
A linha de corrente para a alimentação elétrica dos trens será através de rede aérea fixada
por suportes no teto do túnel (catenária rígida) e de pórticos no Pátio.
126,69
2,50
2,50
2,50
2,50
2,50
2,50
2,50
2,50
2,50
2,50
2,50
2.50
12,44 4,41 12,44 4.41 12,44 4.41 12,44 4.41 12,44 4.41 12,44
3,455
3,455
14,940 6,910
131,100
4.4. Operação
A velocidade máxima dos trens nas vias principais será de 80 km/h e uma aceleração máxima de
1,12 m/s2 e uma frenagem de emergência de 1,5 m/s2. A frenagem máxima de serviço é de 1,20
m/s2.
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Em condições usuais, a operação dos trens será unidirecional para cada uma das vias principais.
No túnel deverá ser considerada a temperatura do trilho máxima de 25C e mínima de 15C.
Para o cálculo da superestrutura da via em túnel, deve ser considerado nos seus primeiros 100m
iguais às condições adotadas. em superfície.
4.6.1. Documentação
O traçado geométrico para as vias principais e para vias do Pátio foi definido no projeto
geométrico, fornecido pelo Metrô de São Paulo, obedecendo o projeto operacional da
linha, limites geométricos previamente determinados e dados do material rodante a ser
utilizado e suas limitações.
As curvas de transição poderão ser clotóides ou parábola cúbica, conforme indicadas nos
desenhos de traçado.
Em curvas, o perfil longitudinal da via é definido no projeto pela cota do topo do boleto
do trilho interno, e a superelevação se dará por rotação em torno deste.
Obs.: Em raios R 290 m a superelevação máxima poderá ser:
4.7. Topografia
Para a locação topográfica da via permanente serão fornecidos pelo Metrô de São Paulo, para
informação e orientação, os documentos a seguir, que serão entregues após contratação:
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Neste desenho também está representada a seção de gabarito dinâmico na via em tangente sem
superelevação.
As seções de gabarito dinâmico das demais situações geométricas, ocorrentes ao longo do
traçado, deverão ser calculadas e representadas pela contratada, inclusive as transições entre as
seções adjacentes.
O gabarito de livre passagem é o espaço a ser mantido livre de obstáculos para a passagem dos
carros.
O gabarito dinâmico de livre passagem resulta da delimitação do carro pela consideração dos
maiores desvios possíveis de qualquer seção transversal do carro em relação ao eixo da via,
assentada rigorosamente considerando de acordo com as tolerâncias pré-estabelecidas do
material rodante, via permanente, construção civil, limites de montagem e de manutenção.
O eixo do gabarito de livre passagem é aplicado no eixo da via e todas as seções da via estão
calculadas em reta, curva, em curva de transição, em raios verticais, em aparelhos de mudança
de via, superelevações e suas rampas. Em curva circular e suas transições, assim como as suas
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No projeto básico do Pátio, fornecido pelo Metrô de São Paulo estão indicadas a localização,
comprimento e condições de vias especiais, que consistem em valetas, via de lavagem de trem e
vias nas oficinas em área pavimentada.
O traçado geométrico para as vias principais e para vias do Pátio deverá ser definido no projeto
geométrico, obedecendo o projeto operacional da linha, limites geométricos previamente
determinados e dados do material rodante a ser utilizado e suas limitações.
O projeto geométrico deverá ser desenvolvido sobre o levantamento cadastral da linha. Sua
representação deverá estar contida num mesmo desenho, a planta e o perfil, indicando os pontos
notáveis das vias, calculados no sistema de coordenadas Metrô de São Paulo.
Entre pontos notáveis deverá ser densificado novos pontos denominados de marcos topográficos
(MT's) com espaçamento que poderá variar de 2,6 a 4,6m.
O traçado geométrico para as vias principais e para vias do Pátio deverão ser obedecidos durante
o desenvolvimento dos projetos e de instalação da via permanente.
5.2. Gabarito
O gabarito de livre passagem é o espaço a ser mantido livre de obstáculos para a passagem dos
carros.
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O gabarito dinâmico deverá ser calculado em função do projeto geométrico da via principal e
pátio e dos dados indicados no item 4.8, bem como as delimitações dos rodeiros.
Todas as instalações fixas em torno do gabarito dinâmico de livre passagem deverá atender os
valores calculados.
a) Premissas Gerais
O projeto e a construção dos sistemas, deverão garantir a segurança de operação, atenuação das
vibrações e ruídos secundários e suas transmissões especificadas, isolação elétrica, facilidade e
economia de fornecimento de instalação e de manutenção.
Todo o projeto deverá atender os dados básicos da via permanente e dos outros sistemas desta
Linha, que tenham interface com a via permanente.
A via deverá estar em plenas condições operacionais, diária e ininterruptamente, exceto para sua
manutenção preventiva, prevista para apenas 3 horas diárias, da 01h00 às 04h00.
Os trilhos deverão ser apoiados e fixados por placas metálicas e vulcanizadas, e o seu
nivelamento deverá ser feito com a introdução das palmilhas ou graute sob estas placas, fixadas
por ancoragens.
As placas metálicas e vulcanizadas de fixação dos trilhos poderão estar assentadas e fixadas, por
meio de ancoragem, sobre blocos ou dormentes de concreto engastados monoliticamente a lajes
de concreto por meio de armaduras.
Não serão permitidas placas de fixação dos trilhos assentadas sobre blocos ou dormentes de
concreto embutidos nas lajes, com as suas superfícies laterais e inferiores envolvidas e apoiadas
em elementos resilientes amortecedores.
perfeitamente encaixada,
nivelada com a laje,
com superfície antiderrapante,
fixada à laje de modo a permitir o tráfego de pessoas e não emitir ruídos com a passagem dos
trens,
dimensionada para suportar a passagem de pessoas e
possibilitar a rápida remoção e instalação sem necessidade de equipamentos especiais.
Nos nichos previstos para instalação de equipamentos e ou para outras finalidades deverão ser
drenados para não ocorrer acúmulo de água.
Todas as juntas, longitudinais e transversais, das lajes do sistema massa-mola, deverão ser
vedadas com fitas elastoméricas reutilizáveis, que permitam deformações verticais e lateriais, de
acordo com a norma DIN 7865. Não será permitido o emprego de mastique elástico.
Deverá ser permitida a inspeção e a substituição dos elementos amortecedores sob a laje de
concreto, para sanar problemas localizados no período destinado à manutenção.
Não será permitido o uso de contenções para limitar as deformações laterais do sistema massa-
mola;
Somente nas transições entre sistemas com e sem massa-mola, poderão ser previstas contenções
laterais, com elastômeros devidamente dimensionados, para evitar tensões adicionais nos trilhos
e fixações;
O sistema deverá ser concebido de tal forma a garantir o perfeito posicionamento e a estabilidade
dos seus elementos amortecedores sob as lajes, quando submetidos aos esforços dinâmicos
atuantes em uma via operacional, mesmo em presença de possíveis águas ocorrentes nos túneis.
O sistema deverá ser concebido com lajes de concreto com extensão mínima de 60 (sessenta)
metros, bem como locais devidamente dimensionados para o posicionamento de atuadores
hidráulicos com acionamento simultâneo e sincronizado, para levantamento das lajes do sistema
massa-mola e a instalação dos elementos elastoméricos amortecedores, durante a montagem e
sua substituição, caso necessário, no período exigüo de manutenção noturna.
O sistema deverá ser projetado de modo a evitar a entrada e acúmulo de sujidade sob a laje. Para
isto, todas as juntas, longitudinais e transversais, das lajes do sistema massa-mola, deverão ser
vedadas com fitas elastoméricas reutilizáveis, que permitam deformações verticais e laterais, de
acordo com a norma DIN 7865. Não será permitido o emprego de mastique elástico. As fitas
elastoméricas devem estar compatíveis com as tolerâncias praticadas na construção e não podem
escapar das juntas com a passagem dos trens.
As lajes dos sistemas massa-mola deverão ser concretadas sobre a laje de regularização e
lenvatadas por meio do sistema de atuadores hidráulicos com acionamento simultâneo e
sincronizado, para a instalação dos elementos elastoméricos. Entre a laje do massa-mola e a de
regularização, deverá ser utilizado produto para inibir a aderência entre elas.
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No sistema de amortecimento para os AMV’s deverá ser garantido a estabilidade da via quando
da operação nas vias principais simultaneamente e na via desviada, considerando as
características construtivas e operacionais dos AMV’s, com suas tolerâncias e níveis de
desgaste.
No caso de descarrilamento de trens o sistema não deve sofrer danos que impeçam a operação
comercial.
Não será permitida a entrada e acúmulo de água sob a laje mesmo nos pontos baixos. Deverá ser
previsto ligação com a drenagem da via. No dimensionamento do sistema massa mola deverá ser
considerada a hipótese de inundação sem que ocorra danos no sistema, seus conjuntos e
componentes, e nem comprometa a estabilidade da via e nem a operação comercial após o
esgotamento da água de inundação.
Quando da utilização de dispositivos de frenagem da laje do massa mola, deverão ser previstos
soluções que impeçam a entrada e o acúmulo de sujeira e água.
No caso de substituição dos elementos amortecedores da massa-mola, a laje deverá ser levantada
no máximo 100 mm.
A via deverá ser assentada em lastro de pedra britada com dormente de concreto. Não serão aceitos
dormentes de madeira ou de aço.
b) Nos trechos de via em fixação direta com e sem massa-mola deverá ser garantida a
segurança operacional, mesmo em condições de ruptura do trilho. Para tanto, o desnível
entre as extremidades dos trilhos, assim como o seu deslocamento lateral não deverá
exceder 3mm para ambas as direções. No caso de sistema com massa-mola estas
deformações deverão ser garantidas também na junta das lajes.
c) A elasticidade da via em cada sistema deverá ser homogênea e não poderá variar mais
que 5%.
a) Ensaios estáticos
b) Ensaios dinâmicos
Para o projeto executivo da superestrutura da via em fixação direta, deverá ser executado
levantamento das edificações e estudos de adequação ao longo de toda a extensão da linha,
para definição dos parâmetros de projeto, os quais deverão garantir o atendimento e os
limites especificados no item 6.2.2, mapeando e enquadrando os trechos das linhas às
categorias especificadas nas tabelas 1 e 2.
Para avaliar os níveis de vibrações nas edificações, deverão ser analisados o tipo de infra-
estrutura da via, perfil geológico na região lindeira, presença de água subterrânea, distância
radial em relação à fonte de vibração, estrutura do imóvel, características do material
rodante entre outras.
Nas tabelas, no que se refere as categorias de área com tipos de edificações, não
pretendem ser completas, mas servir como referência. Existem certos tipos de
construção para as quais deverão ser aplicados critérios específicos,
independentemente da categoria da área (por exemplo, locais onde estão instalados
equipamentos sensíveis à vibração, como microscópio eletrônico). Em alguns casos
é fornecida uma faixa para os valores limites de ruído e vibração para permitir um
ajuste e adequação do critério ao ambiente e à localidade da construção.
Por exemplo, em escritórios em uma zona tranqüila, o limite deverá ser o extremo
menor (35 dBA para ruído e 75 dB para vibração).
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TABELA 1
IV Comercial 40 45 45
V Industrial/Rodovia 40 45 50
Tribunais 35
Escritórios 35-40
TABELA 2
CRITÉRIOS PARA VIBRAÇÕES MÁXIMAS PROVOCADAS PELA
OPERAÇÃO DE TREM
A – RESIDÊNCIAS E EDIFÍCIOS EM ÁREAS DE PERNOITE
Níveis Máximos de Vibração Transmitida por
via sólida (dB re: 25,4x10-6mm/s) (2)
Categoria da Área da Comunidade Moradia Edifício
Hotel
Unifamiliar Multifamiliar
I Residencial de baixa densidade 70 70 70
II Residencial de média densidade 70 70 75
III Residencial de alta densidade 70 75 75
IV Comercial 70 75 75
V Industrial/Rodovia 75 75 75
Os níveis RMS globais, de vibração e de ruídos secundários, para serem comparados com os das
tabelas acima, são calculados através de:
onde Lj são os níveis RMS, de vibração (em dBV) e de ruídos secundários (em dBA) nas bandas
de 1/3 de oitava.
O valor da resistência elétrica para os quatro trilhos conectados em paralelo, deverá ser
aproximadamente igual a 9,44 m/Km e a queda de tensão máxima nos trilhos de
rolamento limitada em 90Vcc.
Cada trilho (TV), deverá ser isolado eletricamente na via corrida com relação à
superestrutura (TT) de modo a garantir o funcionamento do sistema de sinalização
e controle de trens. Outrossim, esta isolação deverá garantir a minimização das
correntes de fuga do sistema de tração elétrica.
Deverá ser projetada e executada a instalação das barras chatas de aço zincado,
soldadas aos ferros estruturais (TT - terra do túnel), no berço das vias, para
drenagem das correntes de fuga, tendo no mínimo uma seção de 400 mm 2 por via
singela.
O valor da seção deverá ser determinado para cada trecho do túnel, de tal forma
que, a queda de tensão dentro do trecho no terra do túnel, seja no máximo de 0,1
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f) O valor mínimo da resistência elétrica transversal para a via dupla com relação
ao terra do túnel (berço da via onde serão instalados as barras chatas para
drenagem das correntes de fuga) deverá em todas as condições operacionais e
ao longo do tempo, apresentar um valor superior a 30 .km;
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fixação nova
após ensaios dinâmicos
após ensaios de envelhecimento, nas seguintes condições:
limpo e com sujidade normais de operação.
Cada trilho (TV) deverá ser isolado eletricamente com relação a estrutura de
fixação em dormente e entre dormentes adjacentes, de modo a garantir o sistema
de sinalização e controle de trens.
Outrossim, esta isolação deverá garantir a minimização das correntes de fuga para
as estruturas e para as partes metálicas enterradas no solo (ex.: adutoras, tanques,
fundações, etc.).
Nas lajes de assentamento das vias, deverá ser garantida a continuidade elétrica dos ferros
estruturais (ex.: por meio de barras chatas de aço zincado por imersão a quente, conforme
item 7.21.).
Na interrupção das lajes, ou no máximo a cada 60m, deverá ser previsto elemento de
continuidade elétrica na forma de cordoalha flexível para secionamento e medições
elétricas. Os elementos de continuidade deverão ser acessíveis, e o conjunto deverá ser
protegido mecanicamente e contra sujidade e empoçamento de água.
As partes metálicas expostas (ex.: barras e cordoalhas) do terra do túnel deverão ser em
cobre eletrolítico para uma corrente máxima de 120 ampéres, por via singela.
Com a finalidade de conter as correntes de fuga, como por exemplo, nas barras chatas de
aço interligadas aos ferros estruturais no potencial do terra do túnel (TT), deverá ser
garantida a separação galvânica destas estruturas, com aquelas que se encontram no
potencial do terra externo (TE) tais como túneis e elevados.
Nas estruturas do TT deverá ser garantido um recobrimento inferior mínimo de 50mm dos
ferros estruturais nas faces de contato com as estruturas adjacentes (TE). Além disso é
imprescindível a utilização de concreto impermeável, que apresente uma resistividade
mínima de 600 ohm.m.
O método construtivo deverá ser tal, que não permita a infiltração de águas nas juntas de
concretagem entre as estruturas do TT e TE.
Deverá ser definida a resistência elétrica transversal dos trilhos para via dupla, (ou
seja, quatro trilhos), bem como para o Pátio (TV), com relação aos ferragem
estrutural e as barras chatas de aço instaladas na superestrutura (TT), no caso de
via nova para a liberação, e via degradada considerando a possibilidade de
envelhecimento das partes isolantes.
fixação nova
após os ensaios dinâmicos
após os ensaios de envelhecimento, nas seguintes condições: limpo e com
sujidade normais de operação.
6.3.5.2. Ensaios
Medição:
6.4. Topografia
Nas vias em túnel os MTL’s e RN’s, deverão ser locados no invert do túnel e nas vias em
elevado nos topos dos pilares.
No caso de superestrutura em via dupla os MTL’s e RN’s deverão ser locados na entre
via.
No caso vias em túneis singelos sem massa mola, os MTL’s deverão ser locados próximo
ao eixo da via e as RN’s na lateral do túnel, no lado oposto a passagem de serviço.
No caso vias em túneis singelos com massa mola, os MTL’s e RN’s deverão ser locados
na lateral do túnel, no lado oposto a passagem de serviço.
A identificação das MTL’s e RN’s, deverá ser feita de uma forma alfanumérica, e deverá
ser constituída pela sigla da Estação mais próxima, composta de três letras seguidas de
seqüencial numérico composto por dois dígitos. A sigla de cada Estação e o início da
numeração deverá começar no meio do trecho entre duas Estações. As siglas das Estações
serão fornecidas pelo Metrô de São Paulo.
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A partir dos MTL’s deverá ser densificado novos pontos denominados de Marcos
Topográficos (MTs) com espaçamento:
Os MTs servem para materializar no eixo da via, que são utilizados na implantação
e manutenção da superestrutura da via permanente.
Implantação dos MTs: a partir das MTL’s deverá ser usado o método de irradiação
de pontos, utilizando os vértices do polígono de apoio, que caminha próximo ao
eixo a ser locado. O sistema consiste no cálculo da projeção dos MTs sobre o lado
do polígono, obtendo-se ordenada, abcissa, distância e o ângulo do ponto a ser
locado. De posse da planilha, loca-se os MTs mais próximas de cada vértice, até
próximo à metade do lado do polígono, daí para frente através do vértice seguinte,
e assim sucessivamente, tomando-se cuidado em conferir o último ponto locado
pelo vértice anterior, para que não ocorra eventual descontinuidade da via.
a) como a locação é apoiada num polígono preciso e fechado, não haverá erro que
ocasione descontinuidade no traçado geométrico de via;
6.4.1.2. Valores H
Deverá ser implantada a poligonal através das MTL’s, classe II P, conforme classificação
e precisões estabelecidas na NBR 13133, posicionada na entrevia com lados máximos de
70,00m nas retas e 50m nas curvas. Para as RN’s serão utilizados os mesmos marcos das
MTL’s.RN’s
A identificação das MTL’s e RN’s, deverá ser feita de uma forma alfanumérica e
deverá ser constituída pela sigla do Pátio, composta de três letras seguidas de seqüencial
numérico composto por dois dígitos.
O projeto dos MTs , deverá ser executado conforme descrito em fixação direta com
espaçamento de aproximadamente 4m em curvas e 20m em reta, além dos pontos
notáveis da via.
a) Fixação Direta
Deverão ser utilizados pinos de latão com a parte superior em forma de calota com 60
mm de engastamento, 10 mm de saliência e 13 mm de diâmetro. Para sua instalação
deverá ser feito um furo e posteriormente colado com epóxi. Estes marcos deverão ser
protegidos por um anel de concreto com 15 cm de diâmetro, 7 cm de altura e pintados
com tinta refletora amarelo..
Os marcos deverão ser materializados como nos MTL’s e RN’s, mas engastados em
1,20 m no terrapleno, devendo este ficar com seu topo 2 cm abaixo da face superior
dos dormentes, para evitar a sua destruição durante os trabalhos de montagem e
manutenção da via.
No topo do marco deverá ser fixado com epóxi uma chapa metálica (latão) quadrada
de 40 mm de lado e espessura de 2 mm, sobre o qual será marcado com punção o
ponto de eixo da via.
Na locação das poligonais deverão ser utilizados teodolitos classe 3 e medidor eletrônico
de Classe 2 conforme NBR 13133.
Para a determinação das altitudes das RN’s, deverá ser utilizado nível Classe 4 conforme
NBR 13133 e mira de invar.
Na locação dos MTs deverão ser utilizados teodolitos Classe 2 conforme NBR 13133 e
trena de aço milimétrica. Nas verificações e liberações verticais deverão ser utilizados
níveis Classe 2 conforme NBR 13133.
Para recebimento final da via permanente, deverá ser executado um “As Built”, para
verificação da instalação da via, confirmando o projeto geométrico conforme as
tolerâncias de instalação especificadas. No “As Built”, deverá ser incluídos os
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6.5. Gabaritagem
Este trabalho consiste em passar nas vias um equipamento, que possua dispositivos reguláveis,
demarcando os polígonos respectivos das seções do gabarito dinâmico de livre passagem do trem
nas diversas seções das vias. Para aceitação da gabaritagem, todos os pontos fixos deverão estar
fora desta poligonal.
O equipamento poderá ser constituído de uma estrutura metálica montada sobre um veículo para
execução da gabaritagem.
A bitola da via do Metrô de São Paulo, medida a 14 mm dos topos do boletos dos trilhos pelo
lado interno, será de 1.435 mm.
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A inclinação dos trilhos deverá ser garantida pela placa metálica de apoio e fixação dos trilhos.
Não será permitido o uso de palmilhas para garantir esta inclinação.
7.2.Trilho
O trilho utilizado nas vias corridas, AMV’s , inclusive no Pátio, deverá ser de perfil UIC 60,
definido pela norma UIC-861, e especificado pela norma UIC-860, grau 900 A.
Não será permitido furar o trilho em nenhuma fase da montagem, excetos os necessários para
a sinalização.
As barras de trilho de 18m serão soldadas entre si pelo processo de caldeamento, num
comprimento mínimo de 72m, sem furos nas suas extremidades
Os trilhos serão isentos de defeitos internos e inspecionados por ultra-som em processo contínuo,
abrangendo toda a seção.
Nas vias, nos AMV’s, os trilhos deverão ser soldados continuamente, tanto no túnel como no
trecho em superfície e Pátio.. Os trilhos terão a soldabilidade pelos processos de caldeamento e
aluminotérmico.
Obs: No caso de AMV’s, quando as exigências do item 7.7. forem mais rigorosas, prevalecerão
sobre esta.
7.3.Soldas
a) Os trilhos deverão ser soldados e instalados de maneira que suas marcas de laminação estejam
no mesmo sentido em toda a via e Pátio.
b) As soldas dos trilhos não deverão coincidir com as interrupções das lajes e com as juntas de
dilatação das estruturas. A distância mínima entre estas juntas e o eixo da solda deverá ser
1,80 m ou três espaçamentos de placas de apoio, prevalecendo aquela de maior dimensão.
e1) Cada solda concluída e acabada deverá ter penetração plena e fusão completa, ficando
inteiramente livre de trincas.
e3) A superfície de rolamento, na zona fundida, deverá estar livre de porosidades, inclusões
de escórias, areia ou marcas de retração.
f1) cada solda acabada e concluída deverá ser verificada quanto à qualidade, conforme itens
que seguem:
a) registro gráfico.
f2) Uma solda a cada 100 executadas, deverá ser submetida a flexão estática.
f3) De todas barras longas, uma solda deverá ser verificada com líquido penetrante não
devendo apresentar defeitos superficiais de qualquer natureza.
f4) Ultra-som
as 50 primeiras soldas
25 das 50 soldas seguintes
10% das soldas restantes
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g1) a região da solda deve apresentar características mecânicas compatíveis com as do trilho
e variação de dureza inferior a 10% em relação à original;
g2) após a soldagem a tensão residual na zona afetada não deverá ser superior a 180 N/mm²
em qualquer direção. A verificação da tensão residual consistirá de ensaio de
homologação, através de teste das 05 (cinco) primeiras soldas feitas e de ensaio de rotina
em 01 (uma) a cada 100 (cem) soldas executadas;
g3) No caso de uma rejeição de solda as extremidades dos trilhos deverão ser cortadas de
forma a retirar o material do trilho na zona afetada térmicamente, para a execução de
nova solda. A zona afetada térmicamente deverá ser definida em projeto. A distância
mínima entre soldas, em caso de rejeição, será de 4 metros.
a) O espaço entre patim do trilho e a laje, deve ser no mínimo de 40mm, dimensionado de forma
a permitir futura manutenção, solda de trilho, sargenteamento, etc;
b) O espaçamento entre os apoios dos trilhos deverá ser dimensionado em função do sistema de
superestrutura a ser adotado, respeitando os limites de tensão no trilho e estabilidade na via;
c) As placas de apoio deverão permitir ajuste mínimo de bitola da ordem de 10 mm, porém
para isso não deverão depender de componentes removíveis durante a substituição de trilhos.
e) Nas placas de apoio, a fixação das mesmas à sua base, deverá ser independente da fixação do
trilho.
f) O conjunto deverá ter características de isolamento elétrico compatíveis com o item 6.3.
h) A posição das placas de apoio em relação aos trilhos, deverá ser perpendicular. A esconsidade
máxima permitida durante a instalação é de 0,5º.
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j) Os trabalhos de fixação definitiva das placas de apoios dos trilhos e dos AMV’s, assim como
o seu grauteamento (no caso de sua utilização), somente poderão ser iniciados, após a
verificação e liberação pela topografia, verificando a bitola, inclinação dos trilhos, folgas
externas e internas entre placa de apoio e trilho, posição de perpendicularidade das placas de
apoios e plani-altimetria da via.
Para verificação da bitola, alinhamento e curvatura, os patins dos trilhos, deverão estar
posicionados nos seus limites externos, determinados por ombros das placas ou dispositivo de
anteparo e perfeitamente assentados nos seus apoios.
O calçamento das placas de apoios durante a montagem poderão ser feitos por palmilhas
ou por graute de nivelamento.
Deverá ser garantido o perfeito apoio das placas de apoio dos trilhos e o plano da via.
Em uma placa de apoio não poderá ser utilizado mais do que duas palmilhas
niveladoras.
a) Ensaios estáticos:
b) Ensaios dinâmicos:
Entende-se como ancoragem, o elemento que alojará o parafuso de fixação das placas de
apoio dos trilhos.
Não será permitida a utilização de barras roscadas e ancoradas no concreto para fixação
da placa de apoio do trilho.
a) Ensaios estáticos:
b) Ensaios Dinâmicos:
Homologação do processo:
a) A fixação dos trilhos deverá ser por elementos elásticos (mola, clipe, etc.).
b) O conjunto deverá garantir uma fixação de fácil manuseio na sua instalação, manutenção e
reposição, quando necessária.
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d) Para cada tipo de fixação de trilho deverá atender os especificados no item 6.1, assim como a
sua comprovação de desempenho e homologação especificados.
No sistema de superestrutura da via permanente em fixação direta, as placas de apoio dos trilhos
serão fixadas em lajes na região de via corrida.
A laje para os AMV’s deverá ser específica, considerando as suas características construtivas e
operacionais, com suas tolerâncias, níveis de desgaste, posicionamento das máquinas de chave,
varões, barramentos, seus deslocamentos e drenagem.
A fixação dos equipamentos auxiliares deve garantir facilidade para manutenção e troca rápida
do equipamento. Quando os equipamentos auxiliares forem instalados em nichos, os mesmos
devem possuir as seguintes características:
Drenagem provida de grelha, evitando o seu entupimento;
Haver espaço adequado e suficiente para instalação, ajuste e manutenção dos equipamentos;
Espaço adequado e suficiente para acesso das ferramentas na instalação, manutenção e ajuste
da fixação do equipamento;
Estar previsto em projeto, não sendo permitido a sua abertura, após a concretagem da
estrutura.
Os equipamentos auxiliares deverão estar instalados fora dos gabaritos dinâmicos de livre
passagem, superior e inferior. Esta condição deve ser garantida quando dos seus movimentos e
deslocamentos funcionais.
A laje do sistema massa mola será apoiada sobre elemento atenuador de vibração e ruído
com propriedades elásticas e de amortecimento adequado. O sistema deverá ser compatível
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A fixação das placas de apoio dos trilhos na laje, deverá atender o item 7.4.2. desta
especificação.
Nos AMV’s, as juntas das lajes de concreto deverão estar posicionadas fora da região das
agulhas e jacarés.
A tensão total atuante no elemento elastomérico discreto não deverá ultrapassar 0,6 MPa.
Esta ordem de grandeza da tensão assegura a integridade mecânica do material e a
necessária capacidade amortecedora ao longo do tempo;
Neste sistema as placas de apoio dos trilhos serão assentadas e fixadas sobre laje de
concreto armado, ligada monoliticamente à infra-estrutura. O sistema deverá ser
compatível com a carga e freqüência natural do material rodante, segurança da operação,
garantir os limites de ruídos e vibrações especificados e a estabilidade da via, além dos
seguintes requisitos:
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A espessura do elastômero deverá ser uniforme e constante, não sendo permitido o seu
uso para a correção da altimetria da via, ou de irregularidades no assentamento.
7.7. AMV’s
7.7.1. Localização
Os tipos e localização dos AMV’s estão definidos nos projetos do traçado, conforme item
4.6.
R tg t p c m
AMV 190,00 1:9 10,523 16,615 6,092 -
dimensões: m
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Obs.: Os valores “p” e “c” da tabela são para AMV’s com jacaré fixo. Para os AMV’s com
jacaré móvel estes valores poderão ser diferentes, desde que não alterem o projeto do
traçado geométrico definido no item 4.6.
R tg t p c m
AMV 100,00 1:5 9,902 - - -
dimensões: m
Além das condições especificadas no item 4.4., também deverão ser consideradas:
a) Velocidade máxima nas vias desviadas dos AMV’s é igual a 40 km/h, nas vias
principais é de 80 km/h e nas vias corridas e AMV’s do Pátio é de 25 km/h.
b) Intensidade de tráfego sobre AMV’s das vias principais com passagem de até 1.000
operações por dia, sendo 80 operações contínuas durante o período de pico comercial (1
hora, duas vezes ao dia); a operação nas vias desviadas destes mesmos conjuntos dar-se-
á nos casos de emergências operacionais ou serão utilizados como retorno nos finais de
linha.
7.7.4. Premissas
Os AMV’s nas vias principais e Pátio, deverão seguir todas as exigências anteriores
especificadas para os sistemas, conjuntos e componentes, nos respectivos itens.
Nas vias Principais e Pátio os AMV’s deverão ser do tipo UIC, atendendo as exigências
abaixo relacionadas:
7.7.4.1. Assentamento
Nas vias principais todos os AMV’s deverão ser assentados sobre fixação direta e
quando necessário sobre o sistema massa mola. O AMV poderá também ser
assentado em placas de apoio resilientes sobre dormentes de concreto monobloco
embutidos nas lajes e engastados à elas, através de armadura. Não serão aceitos
dormentes de concreto embutidos nas lajes, com as suas superfícies laterais e
inferiores envolvidas e apoiadas em elementos resilientes amortecedores.
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a) Trilho
O trilho padrão dos AMV’s das vias principais deverá ser o trilho UIC 60,
definido no item 7.2.
b) Perfis Especiais
e) As agulhas deverão possuir furos para fixação das barras das máquinas de
chave e detectores de posicionamento de agulha, sendo sua locação definida
pelo fabricante de AMV.
a) Os jacarés dos AMV’s da via principal deverão ser móveis e flexíveis na parte
central. Não será aceito o jacaré móvel do tipo articulado, ou de pernas
móveis;
b) No Pátio os AMV’s deverão ter jacarés fixos. Os seus núcleos poderão ser
obtidos a partir da usinagem de blocos de aço forjado ou de perfis laminados
ou aço manganês fundido. No caso de aço manganês fundido este deve ter
endurecimento por explosão ou martelamento, na superfície de rolamento e
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c) A união por solda da parte central do jacaré aos trilhos de rolamento deverá
ser efetuada em seções com perfis iguais
e) Para os AMV´s das vias principais os núcleos dos jacarés móveis poderão ser
obtidos a partir da usinagem de blocos de aço forjado ou de perfis laminados;
f) Os encostos dos jacarés móveis poderão ser fabricados com aço laminado ou
aço manganês fundido, desde que a resistência mecânica do encosto seja igual
ao do núcleo, ou seja no mínimo 1.100N/mm2;
g) Não será permitido o uso de solda para a união de perfis laminados para a
fabricação do núcleo do jacaré móvel.
as ferragens para detecção das agulhas e partes móveis dos jacarés, com as
máquinas de chave.
a) O espaçamento básico entre as placas de apoio deverá ser de 600 mm, medidos
centro a centro.
b) As placas de apoio serão fixadas diretamente na laje ou dormente de concreto.
Os AMV’s assentados nas vias corridas em fixação direta deverão ser sobre
placas resilientes.
d) As placas deverão ser nervuradas para o apoio lateral e fixação dos trilhos e
componentes.
c) A fixação padrão dos trilhos deverá ser elástica, e ser de um único tipo em todo
o AMV.
d) Os trilhos de encosto das agulhas deverão ter no lado externo da bitola fixação
padrão em todas as placas de assentamento, e no lado interno fixados por
elementos elásticos conjugados às placas de deslizamento, com facilidade para
sua substituição quando necessária, sendo no entanto providos de segurança no
caso de quebra e obstrução da livre movimentação da agulha.
Dentro dos AMV’s todas as junções deverão ser obtidas através de soldas
caldeadas ou aluminotérmicas, de modo que não ocorram interrupções nas seções
de guia e apoio das rodas. Não deverá ser permitida a união através de juntas
coladas e parafusadas.
Os suportes, suas localizações e fixações, devem ser compatíveis nos sistemas que
serão instalados ou seja, com e sem massa mola.
A isolação elétrica dos suportes deverá ser maior que 8 M, aplicando-se tensão
de 500 Vcc.
no boleto o corte deverá ser a 45º em relação ao seu eixo, sendo que no patim
deverá ser a 90º. O boleto deverá ser tratado contra desgaste prematuro. O
material isolante deve ter espessura e resistência adequada a sua utilização. O
material isolante deverá facear o boleto do trilho, independente da sua
tolerância;
o conjunto deverá ser unido e fixado através de talas conforme o perfil do trilho,
por no mínimo 4 (quatro) parafusos auto-travantes;
após colagem e apertos definitivos dos parafusos, as talas não devem apresentar
folgas entre a superfície de contato com o trilho e material adesivo;
as juntas isolantes não poderão ter interferência com as talas, a placa de apoio,
sua fixação e fixação do trilho;
a distância mínima entre eixo da junta e a solda de trilho mais próxima, deverá
ser de no mínimo 4 (quatro) metros;
furos deverão ter diâmetro de em torno de 25,4 a 27,5 0,5 mm. A localização e
quantificação exata dos furos será definido após contratação.
As placas de apoio, deverão ser fixas nos trilhos na região da agulhagem e jacaré
móvel. Nos outros trilhos as placas deverão ser fixadas ou marcadas com tinta
branca nas suas posições.
Deverão ser marcados no boleto dos trilhos, os pontos por onde uma linha reta
passada transversalmente pelos quatro trilhos dos AMV’s. Em cada tramo de
trilho deverá ter pelo menos um ponto marcado. A distância transversal entre os
pontos nos trilhos deverá ser definida e registrada.
Na ocasião da pré montagem o primeiro AMV de cada abertura devera ser pré
montado, junto com os equipamentos abaixo relacionados, para a comprovação
das características especificadas:
as máquinas de chave,
equipamento auxiliar para movimentação do jacaré móvel,
detetor eletrônico de posicionamento do encosto da agulha e da parte central do
jacaré,
travamento e retenções laterais e verticais da agulha, e parte móvel do jacaré.
Estão previstas travessias nas vias, destinadas a passagem do pessoal da Manutenção, Operação
e, eventualmente, de passageiros.
escadas de acesso, tipo marinheiro, com corrimão vertical, fixadas nas passagens de
serviços, que dão acesso aos leitos das vias;
tablados ou estrados nos leitos das vias e perpendicular a estas. O material do tablado ou
estrado deverá ser desenvolvido em projeto, atendendo requisitos de anti-chama, isolação
elétrica, facilidade de instalação e remoção durante o exercício de manutenção das vias;
Tablados ou estrados, nas entrevias, nos casos onde haja desnível da laje ou do leito.
Os condutores são para cabos: de média tensão, eletrônicos (sinalização), força e iluminação, e
dutos hidráulicos no Pátio.
Os cabos deverão ser protegidos através de condutores embutidos com seção e curvaturas
apropriadas.
Na região das extremidades de estações e travessões, deverão ser previstas travessias nas vias
principais, em número e seção suficientes.
Na via principal deverá ser previsto travessias de condutores, quando houver necessidade, nas
extremidades das estações (no mínimo 25 tubos) e na região de AMV’s.
Em todos os casos deverão ser considerados os efeitos das travessias, através de cálculo
estrutural, garantindo a integridade dos tubos com os cabos e dos condutores hidráulicos, assim
como a integridade das camadas superiores e inferiores da via.
projeto e execução da via permanente deverá contemplar todas as travessias existentes nos
projetos Civil e de Sistemas;
os condutores deverão ser protegidos durante a execução da via permanente, para evitar
entrada e/ou entupimento dos resíduos de concreto, água, ou outro material qualquer;
A sua posição correta deverá ser garantida de forma a atender o gabarito dinâmico de livre
passagem.
a) A posição da Passagem de Serviço, deverá ser garantida por valor vertical da face superior
do seu piso em relação ao topo do boleto do trilho, com tolerância de 30 mm, e por valor
horizontal da sua borda em relação ao eixo da via, com tolerância de 20 mm, conforme
projeto de seu caminhamento nos diversos tipos de estruturas dos túneis..
b) Os furos feitos na parede do túnel, para a fixação da passagem de serviço e dos suportes do
corrimão, não deverão prejudicar a integridade e a estanqueidade do túnel.
c) A fixação das placas de concreto do piso deverá ser executada de tal forma a permitir sua
remoção para eventuais necessidades pela manutenção, em especial na região de máquinas
de chave dos jacarés móveis dos AMV’s.
d) O corrimão deverá distar 900 mm acima da face superior do piso da Passagem de Serviço
com tolerância de 10 mm.
e) Após instalação do corrimão, será verificada sua isolação elétrica, em relação ao terra externo
(parede do túnel).
f) Os tubos dos eletrodutos deverão ser contínuos e protegidos durante a construção, para evitar
entrada de resíduos de concreto, água, ou outro material estranho.
As travessias deverão atender o item específico desta Especificação Técnica.
As caixas de lançamento dos cabos deverão ser protegidas com tampa removível ou porta.
7.12. Pára-Choques
a) Serão do tipo autofrenante móvel nas extremidades das vias principais e nas vias do Pátio,
exceto nas vias 28 e 38, onde deverão ser instaladas sapatas frenantes, conforme definição do
projeto básico.
d) O projeto dos pára-choques deverá ser elaborado de acordo com as características do trem a
ser utilizado na operação desta linha.
e3) no seu projeto deverá ser prevista a demarcação da sua posição inicial na via, bem como
deverá ser permitido o seu reposicionamento, através de trator de manobra terra/via.
f) No Pátio, nas vias de estacionamento de veículos auxiliares, deverão ser instaladas sapatas
frenantes.
g) Numa das extremidades da via de teste do Pátio deverá ser previsto, além dos pará-choque,
um caixão de areia.
Para diminuir o desgaste lateral dos trilhos das vias e dos AMV’s, deverá ser prevista a
instalação de aparelhos lubrificadores estacionários (fixos nas vias).
O critério para definição de local e quantidade dos lubrificadores deverá ser estabelecido pelo
contratado.
c) ser reposicionáveis, ou seja, não podem ocasionar interferência na obra civil, ou no gabarito
de livre passagem. O equipamento lubrificador deverá ser possível de remoção e instalação a
qualquer tempo e local da via, sem ter interferência com as estruturas de concreto,
equipamentos de sinalização e controle, Passagem de Serviço, passagem de dutos e gabarito
dinâmico de livre passagem;
e) ser equipados com detetor de rodas e acionamento elétrico para o sistema de injeção de
graxa, nos pontos de distribuição ( não serão aceitos detetores e acionamentos mecânicos);
f) ter possibilidade de utilização nas vias do túnel e nas vias do Pátio, com a aplicação da
mesma graxa;
g) possuir painel com sinalizador (lâmpadas) que acusem funcionamento irregular, por
exemplo: dosagem inadequada de graxa;
h) possuir reservatório de graxa instalado de tal forma que permita substituição rápida com
capacidade mínima de 40 kg;
i) utilizar graxa que não permita condutibilidade elétrica, bem como não afete quimicamente
os materiais elastoméricos da superestrutura das vias e AMV’s. Deverá estar previsto em
projeto, dispositivos e procedimento que não permitam o vazamento ou derramamento de
graxa na via por ocasião do abastecimento e regulagem do equipamento;
j) a instalação dos lubrificadores e suas bases, deverá ser compatibilizada com os sistemas de
via e sinalização, e a sua ligação deverá ser executada na rede/tomada elétrica existente na
via;
7.14. Drenagem
a) Vias Principais
O sistema de drenagem deverá garantir a captação e o escoamento das águas até os poços de
captação definidas no projeto civil, sem empoçamento e extravasamento, de forma a evitar o
seu contato permanente com os componentes da superestrutura da via, incluindo os
elementos amortecedores sob as placas de apoio dos trilhos e lajes flutuantes.
b) Pátio
O sistema de drenagem deverá coletar e escoar as águas pluviais precipitadas nas áreas
ocupadas pela Via Permanente e definidas no projeto básico.
O projeto básico estabelece uma solução, cuja eventual modificação poderá ser proposta
pela Contratada, e deverá ser aprovada pelo Metrô de São Paulo.
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A via sobre lastro de pedra britada no Pátio, deverá atender as seguintes exigências:
7.15.1. Lastro
f) a pedido do Metrô de São Paulo, deverá ser coletado pelo menos 50 kg de lastro por um
laboratório idôneo, sendo que esta amostra deverá ser representativa do material
explorado pelo Fornecedor e definida como padrão;
forma cúbica, de acordo com NBR-6954 da ABNT, para graduação acima da peneira
19 deve ser 90%;
g3) Graduação
A pedra britada para lastro deverá apresentar uma composição granulométrica dentro
dos limites da tabela abaixo:
Composição granulométrica do lastro
Porcentagens acumuladas, em
3% na 5% na 38% a 70% a
massa, que passam pelas 0 a 20% 100%
pedreira obra 62% 100%
peneiras
granulometria
forma cúbica
teor de material pulverulento
teor de argila e torrões. abrasão “Los Angeles”, quando houver mudança de
frente de lavra ou mudança significativa de qualidade do material explorado.
GRADUAÇÃO 2” (50) 1” (25) 3/8” (9,5) nº 4 (4,75) nº 10 (2,00) nº 40 (0,425) nº 200 (0,075)
e) o material para sublastro poderá ser obtido em uma única jazida ou por solos de diversas
jazidas, sendo que, neste caso, a mistura deverá ser obrigatoriamente procedida em
usina e com aprovação do Metrô de São Paulo;
f) antes do primeiro fornecimento, a pedido do Metrô de São Paulo, deverá ser coletado
pelo menos 50 kg de material destinado a sublastro, por um laboratório aceito pelo
Metrô de São Paulo, para os ensaios cabíveis;
abrasão “Los Angeles”, de acordo com NBR-6465 da ABNT. O material retido nas
peneiras N.º 10 e anteriores, deverá apresentar uma percentagem de desgaste inferior a
40% do peso da amostra;
h) deverão ser recolhidas amostras representativas para cada 100m de extensão de via
singela, ou 800 m2 de sublastro executado, para a execução de todos os ensaios, a
exceção do ensaio de CBR, que deverá ser realizado a cada 500 metros de via singela ou
4000 m2.
A superestrutura das vias do Pátio serão assentadas sobre terrapleno. A terraplanagem será
executada aproximadamente 1000 mm abaixo da cota do topo do boleto do trilho mais
baixo, prevendo a raspagem necessária, para a execução das inclinações laterais da via para
a drenagem.
Não serão aceitos dormentes de aço em nenhuma situação, bem como dormentes de concreto
monobloco com pós tencionamento e dormentes bi-blocos.
c) os dispositivos inseridos no concreto, destinados a ancoragem das fixações poderão ser fixos
ou removíveis, nesse último deverá permitir sua fácil substituição. Estes dispositivos
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A armadura empregada nos sistemas de ancoragem e protensão deverá ser protegida contra
corrosão eletrolítica e oxidação.
d) no apoio do trilho deverá ser previsto palmilha de material amortecedora que garanta a
distribuição da carga de roda e a atenuação do impacto da mesma sobre o concreto e boa
resistência à abrasão;
e) deverá ser especificado o concreto, com seus tratamentos e curas, bem como seus agregados;
f) a superfície dos dormentes deve estar isenta de defeitos como poros, nichos ou vazios. Não
será tolerado enchimento com argamassas ou pinturas de qualquer natureza, visando corrigir
possíveis defeitos;
g) todos os dormentes deverão ter identificação do seu fornecedor, número do lote e data de
fabricação;
h) nos AMV’s além da identificação acima, deverão ter também definidas e identificadas as
suas posições;
i) nos dormentes dos AMV’s deverão fazer parte do memorial de cálculo as posições das
fixações das placas de apoio e máquinas de chave, com as respectivas coordenadas locais;
j) deverão ser definidas no projeto executivo as cargas destinadas aos ensaios previstos nas
normas ABNT e ERRI-D-170.
a) valetas;
a obra civil elaborará a valeta, a fundação e pilaretes. A Contratada será responsável pelo
assentamento da via permanente sobre os pilaretes, sistema de apoio e fixação dos trilhos e
placas. As placas de apoio e fixação dos trilhos a serem instaladas nas valetas (construídas
em concreto armado ou estrutura metálica) deverão ser isoladas eletricamente.
As vias deverão ser assentadas e fixadas com a solução padrão do Pátio. A pavimentação
entre e adjacentes aos trilhos será objeto de outra contratação. A interface com a
pavimentação deverá ser solucionada, garantindo o gabarito de livre passagem dos rodeiros.
a) garantir a transmissão das cargas dos veículos rodoviários ao subsolo sem prejudicar a
superestrutura ferroviária;
e) garantir que as fixações da via permanente sejam protegidas durante e após sua
execução e não serem diferentes da solução geral;
f) a face superior deverá ter o mesmo nível do topo do boleto dos trilhos;
g) deverá ser garantido a isolação elétrica entre os dois trilhos da via permanente;
h) a folga para passagem do friso da roda dos veículos ferroviários deverão ser estudadas e
garantidas;
a) Os materiais deverão ser anti-chama e na queima não deverão liberar gases tóxicos;
c) Os materiais não deverão ter suas características físicas e químicas alteradas quando em
contato com água pluvial, água proveniente de infiltrações, detergentes químicos, óleos e
graxas;
d) Os materiais não devem sofrer variação em suas propriedades físicas e mecânicas que
prejudiquem suas características funcionais, quando expostos à máxima e mínima
temperaturas especificadas no item 4.5.
b) Os componentes menores, como parafusos, porcas, arruelas, etc. deverão ter desempenho
compatível de proteção com o equipamento ou conjunto principal;
c) Nos materiais com proteção anticorrosiva, através de tinta, a última camada desta deverá ser
de cor cinza, referência no "Padrão Munsell" 10 Y 4/1, exceto os Equipamentos dos
Recursos para Manutenção, ou quando houver definição prévia pelo Metrô de São Paulo;
- Componentes de fixação dos trilhos e dos perfis especiais e fixação das placas de apoio,
parafusos, porcas, arruelas e molas, etc. dos AMV’s passagem de serviço:
destinados a instalação e estoque: 72 horas de resistência à névoa salina, conforme
ASTM B 117.
- Trilho:
destinado à instalação: sem proteção
destinado a estoque; óleo protetor, conforme item h deste.
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- Barras Chatas:
2
destinados a instalação: zincagem por imersão a quente –500gr/m .
A preparação da superfície deverá estar de acordo com o sistema de pintura e tinta utilizada,
caracterizada pelo padrão SSPC, perfil e rugosidade.
i) Óleo Protetor para Trilhos Usinados e Perfís Especiais dos AMV’s , destinados à instalação:
No projeto básico do Pátio, fornecido pelo Metrô de São Paulo, são indicadas as vias e as
plataformas de concreto armado. São detalhados ainda forma das plataformas, locação,
comprimento, fundação e cotas relativas.
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A execução das plataforma deverá atender no mínimo o projeto básico, podendo ter
alternativas desde que aceitas pelo Metrô de São Paulo.
8. HOMOLOGAÇÃO DE PROJETO
A homologação dos sistemas, conjuntos e componentes somente poderá ser feita após a Qualificação
das respectivas Fábricas.
O Projeto Executivo dos sistemas conjuntos e componentes, somente terá sua aceitação, após a
análise das respectivas Especificações, Memoriais de Cálculos, Documentos e respectivos Desenhos,
e a comprovação dos desempenhos, através dos ensaios de homologação em laboratório.
Os ensaios deverão ser feitos em duas fases distintas, sendo que na fase 1 com simulações em
laboratório, e na fase 2 com o trem, com as condições normais de operação conforme detalhados nos
respectivos itens.
Para os ensaios em laboratório, os corpos de prova para os sistemas adotados, devem ser construídos
de forma semelhante ao previsto na instalação definitiva, isto é, contendo ferragem estrutural, barras
chatas para drenagem de corrente de fuga.
Nos casos de nivelamento dos apoios dos trilhos sobre laje de concreto, os ensaios deverão ser
executados com o calçamento de maior altura.
Para a realização dos ensaios da fase 2, com o trem, deverá estar concluída a aceitação da
superestrutura da via permanente, conforme item 11.5.
Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade conforme item 6.1; para amortecimento
de ruídos e vibrações conforme item 6.2 e para isolação e impedância elétrica conforme 6.3.:
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b) Conjuntos e Componentes
b1) Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade conforme item 6.1, para isolação
elétrica conforme 6.3, para calçamento, nivelamento e ancoragem conforme item 7.4, nos
seguintes itens:
b2) Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade conforme item 6.1 para:
b3) Deverão ser comprovados os desempenhos conforme item 7.3 para soldas:
c1) Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade e para impedância elétrica para:
- via permanente em lastro em vias corridas e
- via permanente em lastro em AMV’s.
9. FABRICAÇÃO
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Todos os componentes e materiais, na ocasião de sua liberação, deverão ser acompanhados de seus
respectivos Planos de Inspeção (PI) e Dossiê (DS).
Deverá garantir meios e métodos, que visam a preservação da integridade física, química, mecânica,
geométrica, de tratamento anticorrosivo e acabamento de todos os materiais.
11.1. Premissas
Obs.: para garantir a geometria da via entre os MT’s, antes da fixação definitiva dos
elementos de ancoragem e nivelamento, proceder o levantamento geométrico contínuo
da via através de equipamento registrador (similar ao ECG7 da Geismar), com
emissão oficial dos registros levantados.
f) A posição das soldas dos trilhos não deverá coincidir com as juntas estruturais dos túneis,
lajes de massa mola, regiões específicas dos AMV’s.
Deverá ser implementada uma parceria de gestão em segurança, saúde ocupacional e meio
ambiente que contemple as legislações governamentais (trabalhista, previdenciária, ambiental,
etc.) e as normas e Políticas das empresas envolvidas, atendendo também os requisitos
preconizados nas instruções complementares:
Este sistema deverá ainda determinar ferramentas gerenciais infocando a gestão propriamente
dita nos negócios da empresa.
A partir dos projetos geométricos traçado fornecidos pelo Metrô de São Paulo, deverá ser
materializado e identificado o eixo da via através de marcas topográficas (MT), com a precisão
de 0,1 mm.
Estos MTs deverão ser concebidas de forma a terem sua integridade garantida ao longo do
tempo, para posterior utilização em manutenção.
d) Deverá ser feito um mapeamento dos lotes de materiais e componentes aplicados nas vias,
para posterior identificação no caso de problemas.
e) Todos os componentes e materiais da via permanente, durante e após sua instalação, deverão
ser protegidos contra resíduos provenientes da obra.
Para verificação da geometria da via, do trilho, placa de apoio, palmilha, laje e ou qualquer
camada da superestrutura da via permanente deverão ter apoio pleno, conforme o projeto e os
patins dos trilhos devem estar posicionados nos seus possíveis limites externos e estarem
perfeitamente assentados nos seus apoios, lateralmente sem esconcidade das placas de apoio em
relação ao trilho.
No caso do controle do assentamento ser efetuado com uso de gráfico por aparelho registrador, as
tolerâncias devem ser transformadas de acordo com a base do aparelho.
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a) Deverão ser comprovados pelo menos os seguintes itens nas fases diversas:
12. MANUTENÇÃO
deverá ser considerado que, fora do horário de manutenção programada, ou seja, entre 04:00h e
01:00h do dia seguinte, diariamente a via deverá estar em condições plena de atender a
operação comercial prevista, sem degradação e/ou interrupção;
as manutenções preventivas para as vias do Pátio poderão ser executadas durante o dia;
Continuação
1. OBJETIVO
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
3. PROJETO EXECUTIVO
Deverá obedecer:
Na Tabela, item 3.6, está indicado o resumo do tipo de documentação mínima e necessária que
deverá ser fornecida.
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Memorial Descritivo e Justificativo (MD) para as interfaces com os outros sistemas: obra
civil (ressaltando gabarito necessário para as máquinas de chave, barramentos e detetores
de encosto), material rodante, sistemas elétricos e eletrônicos, e drenagem.
Relatório Técnico (RT) para levantamento no campo das zonas e tipos de edificações
lindeiras da linha e definição dos pontos de medição;
Relatório Técnico (RT) dos resultados do levantamento no campo das zonas e tipos de
edificações lindeiras da linha com análise e conclusão para os sistemas adotados, suas
localizações e extensões.
3.3.2. Sistemas
Para cada sistema com e sem massa-mola, em via corrida e AMV’s na via principal e
Pátio, deverão ser elaborados os seguintes documentos:
deverá ser definida a resistência elétrica transversal dos trilhos para via
dupla, (ou seja, quatro trilhos), bem como para o Pátio (TV), com
relação as ferragem estrutural e as barras chatas de aço instaladas na
superestrutura (TT), no caso de via nova para a liberação, e via
degradada considerando a possibilidade de envelhecimento das partes
isolantes;
fixação nova;
após os ensaios dinâmicos;
após os ensaios de envelhecimento, nas seguintes condições:
limpo e com sujidade normais de operação.
Desenhos gerais de cada sistema, em escala 1:10 e detalhes 1:5, para cada tipo de
construção civil, com e sem superelevação, contemplando:
Descrição dos testes de homologação para cada sistema, em função dos ET, MC e
DE. Deverão ser definidos os corpos de prova, suas origens, método de
concepção, eventualmente seus desenhos; seqüência dos ensaios, tipo de ensaio
(obrigatoriamente baseado em norma técnica), condições de ensaio, equipamentos
de ensaio, aplicação das solicitações, com suas grandezas, freqüências, ciclos,
quantidade e local das medições, paradas, interrupções, registros e condições para
aprovação.
localização e extensão;
fases de instalação;
cronograma de fornecimento de materiais na obra;
materiais a serem aplicados nas diversas fases (recebimento, liberação pela
inspeção, etc.);
quantidades de aprovisionamento de materiais e seus controles;
gabaritos, suas quantidades;
ferramentas e equipamentos, suas quantidades;
tipo de inspeção de recebimento dos materiais, gabaritos, ferramentas e
equipamentos (visual, dimensional e/ou ensaios);
formação das equipes com suas responsabilidades;
treinamentos e qualificação das equipes;
identificação e rastreabilidade dos componentes/ materiais/equipamentos,
aplicados na via;
formas de registro de qualidade (formulários, planilhas, tabelas, croquis, etc.).
objetivo;
fases de instalação;
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via principal
pátio
Para cada sistema deverá ser elaborado a lista com todos os materiais e
equipamentos da superestrutura da via permanente, contendo o trecho de
aplicação, os documentos correspondentes e as quantidades parciais e totais a
seguir:
objetivo;
aplicabilidade;
condições para realização dos testes (iluminação, limpeza, ferramentas,
instrumentos, disponibilidade das vias, alimentação elétrica, etc.);
testes previamente executados e não contemplados nesse PT;
tópicos que serão inspecionados;
metodologia dos testes de aceitação;
condições de aceitação;
mão de obra necessária;
equipamentos e ferramentas necessários;
planilhas para inspeções, detalhando: localização, o que deve ser inspecionado,
amostragem, valores/critérios, situação encontrada e data com os responsáveis
pela Contratante e Contratada;
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Deverão ser elaborados para cada sistema com seus conjuntos e equipamentos,
aceito antes da liberação para a operação comercial:
Deverá ser elaborado pelo menos para os itens a seguir, dependendo dos materiais
utilizados, quando estes deverá ter os seus documentos específicos:
via principal;
pátio.
trilho de rolamento;
solda de caldeamento;
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conjunto de apoio e fixação dos trilhos na via principal com massa-mola na via
corrida;
conjunto de apoio e fixação dos trilhos na via principal na região de AMV;
bomba hidráulica dos AMV’s da via principal;
amortecedor (no caso de ser mecânico) da laje da massa-mola na via corrida e
AMV;
pára-choques;
lubrificadores de trilhos;
dormente de concreto, com conjunto de apoio e fixação dos trilhos ;
especificação técnica para o fornecimento de dormentes monobloco de concreto
protendido;
AMV’s no Pátio:
especificação técnica para fornecimento de Aparelhos de Mudança de Via;
conjunto de apoio e fixação dos trilhos na região do AMV no Pátio.
Deverá ser apresentado, para cada tipo (abertura) de AMV UIC, para as
dimensões de fabricação, montagem e manutenção dos componentes e
conjuntos. Entre outros devem estar contidos os seguintes tópicos:
análise dos limites de desgastes das agulhas e seus encostos, das partes
móveis e fixas dos jacarés dos AMV’s, sob o aspecto de segurança de
rolamento.
Deverá ser demonstrada a garantia da folga para passagem dos frisos das
rodas considerando o Material Rodante.
a) Para laje:
nivelamento do trilhos;
posicionamento e nivelamento da geometria da via nos MTs e
posicionamento vertical e central de ancoragem.
d) Para o conjunto de apoio dos trilhos, fixação dos trilhos nas placas de
apoio, calçamento e fixação dos apoios à laje de concreto:
d) Planta geral dos jacarés móveis dos AMV’s para cada abertura, em
escala 1:20.
l) Bomba hidráulica:
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- tolerâncias de montagem;
- desenho dos nichos necessários, com seus dimensões e em relação
do AMV, com tolerâncias;
- especificações técnicas – ET’s das características da bomba, motor,
tubos e suas uniões;
- especificação de Montagem –ES;
- procedimento de Teste - PT e Relatório Técnico - RT, para sua
Homologação;
- procedimento de Montagem – PM..
AMV’s;
Projetos específicos, com quilometragem em escalas 1:5 e 1:100.
3.3.3.3.7. Pára-Choques
sublastro:
cronograma de fabricação;
diversas fases dos materiais a serem inspecionados (recebimento da matéria
prima, fabricação/produção, produto acabado, pré-montagem, etc.);
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solda de caldeamento;
lubrificador de trilhos;
AMV da via principal, placa de apoio, palmilhas sob os trilhos e placa,
elementos de ancoragem e fixação do trilho, bomba hidráulica, e pré-montagem;
AMV do Pátio, incluindo a pré-montagem;
lastro;
sublastro
dormente de concreto, com seus componentes de apoio e fixação, considerando:
pára-choques;
sapatas frenantes.
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trilho de rolamento:
solda de caldeamento:
execução do lastro:
execução do sub-lastro:
terraplanagem
laje;
amortecimento da laje;
fixação dos trilhos nas placas de apoio;
calçamento das placas de apoio;
ancoragem dos elementos de fixação das placas de apoios.
objetivo;
aplicabilidade;
condições para realização dos testes (iluminação, limpeza, ferramentas,
instrumentos, disponibilidade das vias, alimentação elétrica, etc.);
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laje;
amortecimento da laje;
fixação dos trilhos nas placas de apoio;
calçamento das placas de apoio;
ancoragem dos elementos de fixação das placas de apoios.
objetivo;
aplicabilidade;
condições para realização dos testes (iluminação, limpeza, ferramentas,
instrumentos, disponibilidade das vias, alimentação elétrica, etc.);
testes previamente executados e não contemplados nesse PT;
tópicos que serão inspecionados;
metodologia dos testes de aceitação;
condições de aceitação;
mão de obra necessária;
equipamentos e ferramentas necessários;
planilhas para inspeções, detalhando: localização, o que deve ser inspecionado,
amostragem, valores/critérios, situação encontrada e data com os responsáveis
pela Contratante e Contratada;
desenhos ilustrativos.
Deverão ser elaborados para os seguintes itens, e aceitos antes da liberação para a
operação comercial:
lubrificador de trilho:
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AMV’s no Pátio;
Todos os documentos que se fizerem necessários para o perfeito entendimento dos diversos
sistemas de montagem, dos fornecimentos e instalação dos materiais e componentes de serviços
e procedimentos, deverão ser elaborados, sendo no mínimo exigidos:
Deverá ser apresentado para todo o trecho de cada via, da via principal e Pátio
curvatura;
superelevação;
perfil longitudinal;
flecha.
número do MT;
metragem do MT (até 04 (quatro) decimais);
superelevação no MT.
Deverá ser apresentado para, cada AMV da via principal e Pátio. Deverão ser
apresentados, no mínimo, os seguintes documentos:
Deverão ser elaborados desenhos para cada travessão (2 AMV’s) e para todos os
conjuntos de AMV’s e do Pátio, na escala de 1:500, contemplando:
Deverão ser elaborados desenhos para cada travessão (2 AMV’s) e para todos os
conjuntos de AMV’s do Pátio, na escala de 1:100, iniciando e terminando no
primeiro MT do sistema da via corrida, contemplando:
Deverão ser elaborados desenhos para cada AMV na escala de 1:50, iniciando e
terminando no primeiro MT do sistema da via corrida, contemplando:
cordas, com as respectivas flechas , nos trilhos externos da via principal e via
desviada e jacaré móvel. Nos trilhos externos deverão ser colocadas três cordas,
as quais deverão ser iniciadas e terminadas nos MTs e suas extremidades
traspassadas em no mínimo 2000 mm. No jacaré, uma única corda, que deverá
ser estendida em todo o seu comprimento. Deverá ser marcado a espaçamento
entre as flechas;
localização das juntas estruturais do túnel/elevado, com as respectivas
quilometragens de cada via;
forma e localização e dimensões das juntas da laje, com as respectivas
quilometragens de cada via e com as larguras de cada segmento em relação ao
eixo da via; Evitar coincidência de MT com junta de laje;
para os AMV’s assentados sobre dormentes indicar: espaçamento, comprimento
e seu posicionamento em relação ao eixo da via;
numerações de placas e/ou dormentes, conforme Planta de Situação;
detalhamento com dimensões das travessias de dutos;
localização e dimensões dos apoios do terceiro trilho;
indicação, identificação e localização das: máquinas de chave, com seus
suportes e ferragem da mesma; barras paralelas, com seus suportes; detetores
eletrônicos de posicionamento e encosto da agulha, com seus suportes e barras;
bomba hidráulica com os seus cabos e para equipamentos do sistema de
sinalização e controle;
desenhos e documentos de referência;
identificação dos desenhos seqüenciais dos trechos adjacentes;
detalhe, sem escala, indicando as vias, estações próximas, posição e numeração
dos AMV’s;
determinação das cotas dos topos dos boletos dos trilhos e das
superfícies de cada placa de concreto nas suas extremidades e centros
destas; coordenadas das placas de concreto em seus cantos, nichos e
saliências;
detalhes com as soluções adotadas para a drenagem no trecho,
envolvendo a drenagem específica nos eventuais nichos existentes;
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Deverão ser elaborados desenhos para cada AMV em fixação direta, em escala
1:50, contemplando:
metragem;
distância entre pontos.
Nas documentações dos componentes deverá incluir a avaliação da vida útil, contendo:
indicação dos ensaios descritos no Plano de Inspeção e Testes, com critérios de aceitação
e rejeição, e planos de amostragem próprios para vida útil e outros parâmetros, devido o
envelhecimento, fadiga, etc;
estimativa de vida útil em tonelagem acumulada, ou freqüência acumulada, ou tempo de
uso ou outro indicador que caracterize o seu uso.
Deverá ser elaborado Dossiê dos documentos, conforme itemização dos documentos do item 3.5.
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3. 6. Tabela
2 SISTEMAS
SISTEMAS - VIA
2.1 PRINCIPAL X X X X X
Homologação em
laboratório X
Homologação em campo X
SEM MASSA-MOLA - VIA
2.1.1 CORRIDA X X X
2.1.1.1 Estabilidade X
2.1.1.2 Amortecimento X
2.1.1.3 Caract. Elétr. X
Homologação em
2.1.1.4 laboratório X
2.1.1.5 Instalação e montagem X X X X X
2.1.1.6 Homologação em campo X
2.1.1.7 Manutenção X X X
SEM MASSA-MOLA -
2.1.2 AMV X X X
2.1.2.1 Estabilidade X
2.1.2.2 Amortecimento X
2.1.2.3 Caract. Elétr. X
Homologação em
2.1.2.4 laboratório X
2.1.2.5 Instalação e montagem X X X X X
2.1.2.6 Homologação em campo X
2.1.2.7 Manutenção X X X
COM MASSA-MOLA VIA
2.1.3 CORRIDA X X X
2.1.3.1 Estabilidade X
2.1.3.2 Amortecimento X
2.1.3.3 Caract. Elétr. X
Homologação em
2.1.3.4 laboratório X
2.1.3.5 Instalação e montagem X X X X X
2.1.3.6 Homologação em campo X
2.1.3.7 Manutenção X X X
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3 VIA PRINCIPAL:
3.1 Trilho de rolamento X X* X X* X X
Montagem da via cont.
sold. X*
3.2 Soldas de Caldeamento X X* X X
3.3 VIA CORRIDA
3.3.1 Solda Aluminotérmica X X* X* X* X X
3.3.2 SEM MASSA-MOLA
3.3.2.1 Laje/Viga Suporte X X X X X X
Conjunto de apoio e fixação
dos trilhos Sem Massa-
3.3.2.2 Mola X X X X
3.3.2.2.1 Placa de apoio X X X X
3.3.2.2.2 Palmilhas sob o trilho X X X X
3.3.2.2.3 Palmilhas sob a palca X X X X
Calçamento das placas de
3.3.2.2.4 apoio X X X X X X X X
Ancoragem das placas de
3.3.2.2.5 apoio X X X X X X X X
3.3.2.2.6 Fixação de Trilho X X X X X X X
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NOTAS:
X* = Documentos fornecidos pelo METRÔ para orientação
PTp = Procedimento de teste para Projeto
PTm = Procedimento de teste para Manutenção
DSp = Dossiê para Projeto
DSf = Dossiê para Pis
DSi = Dossiê para Instalação e Montagem
DSm = Dossiê para Manutenção