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127118
DOCUMENTO TÉCNICO I-0049
Emitente EMITENTE
DEPARTAMENTO DE CONCEPÇÃO DE VIA PERMANENTE E DE Projetista (Visto e data)

DESAPROPRIAÇÃO - CIV / /
Linha 4 - Amarela Lote Trecho Resp. Técnico (Visto e data)

Sub Trecho Un. Constr / /


Objeto METRÔ
Coord. Técnico (Visto e data)

Superestrutura de Via Permanente / /


Aprovação (Visto e data)

/ /
Documentos de Referência

Documentos Resultantes

Observações

REV RESP. TÉCN.EMITENTE VERIFICAÇÃO / METRÔ COORD. TÉCN. / METRÔ REV RESP. TÉCN.EMITENTE VERIFICAÇÃO / METRÔ COORD. TÉCN. / METRÔ
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PERMANENTE E DE DESAPROPRIAÇÃO - CIV

ÍNDICE

1. OBJETIVO ..........................................................................................................................................................................6

2. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS...................................................................................................................6

3. TERMINOLOGIA EMPREGADA .....................................................................................................................................7

4. DADOS BÁSICOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO .........................................................................................8


4.1. PROJETO CIVIL ..........................................................................................................................................................9
4.1.1. Via Principal ................................................................................................................................................. 9
4.1.2. Via no Pátio ............................................................................................................................................... 10
4.1.3. Drenagem das Águas .......................................................................................................................................... 10
4.1.4. Perfil Geológico Longitudinal ............................................................................................................................ 10
4.1.5. Ocupação do Solo................................................................................................................................................ 10
4.1.6. Concreto ............................................................................................................................................. 11
4.1.7. Bordas das Plataformas das Estações ................................................................................................................ 11
4.1.8. Passagem de Serviço e Corrimão........................................................................................................................ 11
4.1.9. Banco de Eletrodutos .......................................................................................................................................... 12
4.1.10. Travessia para Veículos Rodoviários no Pátio ................................................................................................. 12
4.2. PROJETO DE SISTEMA ..................................................................................................................................................12
4.2.1. Alimentação Elétrica........................................................................................................................................... 12
4.2.2. Sinalização e Controle ........................................................................................................................................ 13
4.3. MATERIAL RODANTE ..................................................................................................................................................13
4.4. OPERAÇÃO ..................................................................................................................................................................13
4.5. CONDIÇÕES CLIMÁTICAS ............................................................................................................................................14
4.6. TRAÇADO GEOMÉTRICO ..............................................................................................................................................14
4.6.1. Documentação ............................................................................................................................................... 14
4.7. TOPOGRAFIA ...............................................................................................................................................................15
4.8. GABARITO DINÂMICO .................................................................................................................................................16
4.9. VIAS ESPECIAIS NO PÁTIO ...........................................................................................................................................17
5. PREMISSAS E DESEMPENHOS DA GEOMETRIA DA VIA ......................................................................................17
5.1. PROJETO DE TRAÇADO ................................................................................................................................................17
5.2. GABARITO ...................................................................................................................................................................17
6. PREMISSAS E DESEMPENHO DOS SISTEMAS DA SUPERESTRUTURA DA VIA PERMANENTE ...................18
6.1. ESTABILIDADE DO SISTEMA DA SUPERESTRUTURA DA VIA PERMANENTE ..................................................................21
6.1.1. Abertura Dinâmica de Bitola ............................................................................................................................. 21
6.1.2. Elasticidade da Via .............................................................................................................................................. 21
6.1.3. Resistência Longitudinal e Transversal da Via .................................................................................................. 22
6.1.4. Resistência Longitudinal do Trilho .................................................................................................................... 22
6.1.5. Comprovação de Desempenho e Homologação ................................................................................................. 22
6.1.5.1. Memoriais de Cálculos ............................................................................................................................... 22
6.1.5.2. Ensaios de Homologação ........................................................................................................................... 23
6.2. CONTROLE DAS VIBRAÇÕES E RUÍDOS SECUNDÁRIOS ............................................................................................24
6.2.1. Premissas para o Projeto .................................................................................................................................... 24
6.2.2. Limites Máximos Permissíveis de Vibrações e Ruídos Secundários ................................................................. 25
6.2.2.1. Vibrações e Ruídos Secundários ............................................................................................................... 25
6.2.2.2. Comprovação de Desempenho e Homologação ....................................................................................... 26
6.3. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ................................................................................................................................30
6.3.1. Resistência Elétrica Longitudinal do Terra da Via ........................................................................................... 30
6.3.2. Resistência Elétrica Transversal ........................................................................................................................ 30
6.3.2.1. Isolamento Transversal dos Trilhos (Terra da Via) com Relação à Superestrutura (Terra do
Túnel) para Vias em Fixação Direta ................................................................................................... 30
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6.3.2.2. Isolamento Transversal dos Trilhos (TV) com Relação às Estruturas ou ao Terreno Adjacente
(TE) para Vias em Lastro .................................................................................................................... 32
6.3.3. Resistência Elétrica Longitudinal do Terra do Túnel........................................................................................ 32
6.3.4. Isolamento Elétrico Transversal entre o Terra do Túnel e o Terra Externo .................................................... 33
6.3.5. Comprovação de Desempenho e Homologação ................................................................................................. 33
6.3.5.1. Memoriais de Cálculos .............................................................................................................................. 33
6.3.5.2. Ensaios ........................................................................................................................................................ 34
6.4. TOPOGRAFIA ...............................................................................................................................................................35
6.4.1. Via Principal em Fixação Direta ........................................................................................................................ 35
6.4.1.1 Marcos Topográficos (MT) ........................................................................................................................ 36
6.4.1.2. Valores H ................................................................................................................................................ 37
6.4.1.3. Verificações e Liberações .......................................................................................................................... 37
6.4.2. Via em Lastro - Pátio .......................................................................................................................................... 37
6.4.3. Tipos de Marcos ............................................................................................................................................... 38
6.4.4. Equipamentos Utilizados na Locação e Nivelamento das Rn’s ......................................................................... 39
6.4.5. Recebimento da Via ............................................................................................................................................ 39
6.5. GABARITAGEM ............................................................................................................................................................40
6.6. INTERFACE COM MATERIAL RODANTE .......................................................................................................................40
7. PREMISSAS E DESEMPENHOS DOS CONJUNTOS E COMPONENTES DA SUPERESTRUTURA DA VIA
PERMANENTE ................................................................................................................................................................40
7.1. BITOLA DA VIA, INCLINAÇÃO DO TRILHO E SUA TRANSIÇÃO .....................................................................................40
7.2. TRILHO .......................................................................................................................................................................41
7.3. SOLDAS .......................................................................................................................................................................41
7.4. PLACAS DE APOIO DOS TRILHOS, SEU CALÇAMENTO E ANCORAGEM.........................................................................43
7.4.1. Calçamento e Nivelamento das Placas de Apoio ............................................................................................... 44
7.4.1.1. Calçamento e Nivelamento por Palmilhas ............................................................................................... 44
7.4.1.2. Calçamento por Graute ............................................................................................................................. 45
7.4.1.3. Comprovação de Desempenho e Homologação do Calçamento ............................................................. 45
7.4.2. Elementos de Ancoragem ................................................................................................................................... 47
7.4.2.1. Ancoragem Mecânica Concretada ............................................................................................................ 47
7.4.2.2. Ancoragem Fixada por Resina / Graute a Base de Epóxi ou Cimento .................................................. 48
7.4.2.3. Comprovação de Desempenho e Homologação da Ancoragem.............................................................. 48
7.5. FIXAÇÃO DO TRILHO ...................................................................................................................................................50
7.6. VIA EM FIXAÇÃO DIRETA ...........................................................................................................................................51
7.6.1. Com Massa-Mola – Laje e Amortecedor ............................................................................................................ 51
7.6.2. Sem Massa-Mola .............................................................................................................................................. 52
7.7. AMV’S .......................................................................................................................................................................53
7.7.1. Localização ............................................................................................................................................... 53
7.7.2. Geometria Básica dos AMV’s ............................................................................................................................ 53
7.7.2.1. Vias Principais ........................................................................................................................................... 53
7.7.2.2. Pátio AMV .................................................................................................................................................. 54
7.7.3. Condições Operacionais...................................................................................................................................... 54
7.7.4. Premissas .................................................................................................................................. 54
7.7.4.1. Assentamento ............................................................................................................................................. 54
7.7.4.2. Trilhos e Perfis Especiais ........................................................................................................................... 55
7.7.4.3. Agulhas e Trilhos de Encosto .................................................................................................................... 55
7.7.4.4. Jacarés dos AMV’s .................................................................................................................................... 55
7.7.4.5. Ferragens das Agulhas e Partes Móveis dos Jacarés ............................................................................... 56
7.7.4.6. Ferragens de Ligação das Máquinas de Chave ....................................................................................... 58
7.7.4.7. Placas de Apoio .......................................................................................................................................... 58
7.7.4.8. Fixação dos Trilhos e Componentes ......................................................................................................... 59
7.7.4.9. Tratamento Térmico .................................................................................................................................. 59
7.7.4.10. Soldas de Instalação ................................................................................................................................. 60
7.7.4.11. Suporte da Máquina de Chave da Agulha e da Parte Central do Jacaré e Detetores Eletrônicos
de Posicionamento e Encosto da Agulha ............................................................................................. 60
7.7.4.12. Junta Isolante Colada .............................................................................................................................. 60
7.7.4.13. Dispositivo Auxiliar para o Funcionamento do Jacaré Móvel ............................................................. 61
7.7.4.14. Furos para Bondeamento ........................................................................................................................ 61
7.7.4.15. Tratamento Anticorrosivo ....................................................................................................................... 62
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7.7.4.16. Pré Montagem .......................................................................................................................................... 62
7.7.4.17. Máquina de Chave ................................................................................................................................... 62
7.8. TRAVESSIAS NA VIA PRINCIPAL ..................................................................................................................................63
7.9. TRAVESSIA DE CONDUTORES PARA CABOS ELÉTRICOS, ELETRÔNICOS E HIDRÁULICA...............................................64
7.10. BORDA DA PLATAFORMA DAS ESTAÇÕES .................................................................................................................64
7.11. PASSAGEM DE SERVIÇO, CORRIMÃO E BANCO DE ELETRODUTOS .............................................................................65
7.12. PÁRA-CHOQUES ........................................................................................................................................................65
7.13. LUBRIFICADORES DE TRILHOS ..................................................................................................................................66
7.14. DRENAGEM ...............................................................................................................................................................67
7.15. VIA EM LASTRO ........................................................................................................................................................68
7.15.1. Lastro .............................................................................................................................................. 68
7.15.2. Sublastro ............................................................................................................................................... 70
7.16. TERRAPLANAGEM NO PÁTIO .....................................................................................................................................71
7.17. DORMENTE DE CONCRETO ........................................................................................................................................71
7.18. VIAS ESPECIAIS NO PÁTIO .........................................................................................................................................72
7.18.1. Travessia para Veículos Rodoviários no Pátio ................................................................................................. 73
7.19. PREMISSA PARA MATERIAIS NÃO FERROSOS ............................................................................................................74
7.20. PREMISSAS PARA MATERIAIS FERROSOS...................................................................................................................74
7.21. ESTRUTURAS E COMPONENTES DE CONCRETO ..........................................................................................................75
7.21.1. Plataforma de Limpeza dos Trens no Pátio ..................................................................................................... 75
8. HOMOLOGAÇÃO DE PROJETO ....................................................................................................................................76

9. FABRICAÇÃO ...................................................................................................................................................................77

10. TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, EMBALAGEM, ARMAZENAGEM, CARGA E DESCARGA........................78

11. INSTALAÇÃO E MONTAGEM......................................................................................................................................78


11.1. PREMISSAS ................................................................................................................................................................78
11.2. GESTÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE OCUPACIONAL E MEIO AMBIENTE ........................................................................79
11.3. EXIGÊNCIAS DURANTE A INSTALAÇÃO E MONTAGEM ..............................................................................................80
11.4. TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PERMITIDAS NA INSTALAÇÃO DA VIA PERMANENTE .................................................80
11.5. ACEITAÇÃO DA SUPERESTRUTURA DA VIA PERMANENTE.........................................................................................81
12. MANUTENÇÃO...............................................................................................................................................................82
12.1. MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS FIXOS DA VIA PERMANENTE ..................................................82
12.2. RECURSOS PARA A MANUTENÇÃO ............................................................................................................................82
12.2.1. Ferramentas, Dispositivos e Equipamentos de Pequeno e Médio Porte ........................................................ 83
12.2.1.1. Caixa de Ferramentas para manutenção da via permanente ........................................................... 84
12.2.1.2. Caixa de Ferramentas para manutenção de AMV ............................................................................ 85
ROTEIRO PARA FORNECIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO TECNICA DA VIA PERMANENTE..............................87

1. OBJETIVO ........................................................................................................................................................................88

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS ...........................................................................................................................................88

3. PROJETO EXECUTIVO ..................................................................................................................................................88


3.1. ORIENTAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................................88
3.2. APRESENTAÇÃO, CONTEÚDO E CODIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS ..........................................................................88
3.3. PROJETOS DOS SISTEMAS, CONJUNTOS, COMPONENTES, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .........................................89
3.3.1. Levantamento no Campo e Definição dos Sistemas Adotados .......................................................................... 89
3.3.2. Sistemas ............................................................................................................................................... 89
3.3.2.1. Especificação Técnica – ET de Sistema da Via Permanente, Via Corrida, AMV em Via Principal
e Pátio .................................................................................................................................................... 89
3.3.2.2. Memorial de Cálculo – MC de Sistema da Via Permanente, em Via Corrida, AMV em Via
Principal e Pátio.................................................................................................................................... 90
3.3.2.3. Desenhos – DE ............................................................................................................................................ 92
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3.3.2.4. Procedimento de Teste – PT, para Homologação do Projeto em Laboratório ................................ 92
3.3.2.5. Relatório Técnico – RT, da Homologação do Projeto em Laboratório ............................................ 93
3.3.2.6. Especificação de Serviço – ES, para Instalação e Montagem do Sistema ........................................ 93
3.3.2.7. Procedimento de Montagem – PN – Para Instalação e Montagem do Sistema ............................... 93
3.3.2.8. Procedimento de Teste de Instalação – PL - Para Instalação e Montagem do Sistema .................. 93
3.3.2.9. Relatório Técnico – RT – Para Apresentação do “As Built” ............................................................ 94
3.3.2.10. Dossiê – DS - Para os Documentos de Sistemas.................................................................................. 94
3.3.2.11. Lista de Materiais – LM para Sistema de Superestrutura ................................................................ 95
3.3.2.12. Procedimento de Teste - PT, Para Aceitação da Via (Manutenção) ................................................. 95
3.3.2.13. Procedimento de Teste – PT, para Homologação do Projeto em Campo ........................................ 96
3.3.2.14. Relatório Técnico – RT, da Homologação do Projeto em Campo .................................................... 96
3.3.2.15. Procedimento de segurança, Higiene e Medicina do Trabalho - PS ................................................. 96
3.3.3. Conjuntos, Componentes e Materiais da Via Permanente, em Via Corrida, AMV em Via Principal e Pátio
............................................................................................................................... 96
3.3.3.1. Especificações Técnicas – ET- dos Conjuntos e Equipamentos ........................................................ 96
3.3.3.2. Memorial de Cálculo – MC de Conjuntos, Componentes e Materiais da Via Permanente, em
Via Corrida, AMV em via principal e Pátio ....................................................................................... 97
3.3.3.3. Desenhos – DE- dos Conjuntos e Componentes ............................................................................... 100
3.3.3.4. Especificações dos Materiais – EM de cada Componente e Material............................................. 110
3.3.3.5. Dossiê – DS – para Projeto dos Conjuntos ....................................................................................... 111
3.3.3.6. Lista de Materiais – LM – para Conjuntos ...................................................................................... 111
3.3.3.7. Plano de Inspeção e Testes – PI ......................................................................................................... 111
3.3.3.8. Procedimento de Movimentação, Armazenagem e Cargas – PV .................................................... 113
3.3.3.9. Especificações de Serviço – ES .......................................................................................................... 113
3.3.3.10. Procedimento de Montagem – PN, para Conjuntos e Componentes .............................................. 114
3.3.3.11. Procedimento de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho – PS – para Conjuntos e
Componentes....................................................................................................................................... 114
3.3.3.12. Procedimento de Teste de Instalação – PL - para Conjuntos ......................................................... 114
3.3.3.13. Procedimento de Teste – PT- Para Aceitação da Via (Manutenção) .............................................. 115
3.3.3.14. Nota de Serviço – NS - Para Terraplanagem do Pátio .................................................................... 116
3.4. PROJETOS PARA INSTALAÇÃO DA VIA PERMANENTE ............................................................................................116
3.4.1. Projetos de Instalação Para Via Corrida ......................................................................................................... 116
3.4.1.1. Plantas para instalação da Via - DE ................................................................................................. 116
3.4.1.2. Desenhos dos Detalhes Especiais - DE .............................................................................................. 116
3.4.2. Projeto de Instalação para os AMV’s ............................................................................................................... 117
3.4.2.1. Planta para Fornecimento - DE......................................................................................................... 117
3.4.2.2. Planta de Situação - DE ..................................................................................................................... 117
3.4.2.3. Planta de Instalação - DE................................................................................................................... 118
3.4.2.4. Planta das Formas e Armações - DE................................................................................................. 120
3.4.3. Memorial de Cálculo da Estrutura - MC ......................................................................................................... 120
3.4.4. Tabela de Coordenadas ..................................................................................................................................... 120
3.5. MANUTENÇÃO DA VIA PERMANENTE ......................................................................................................................121
3.5.1. Manual de Manutenção – MM ......................................................................................................................... 121
3.5.2. Lista de Peças Sobressalentes – LS .................................................................................................................. 121
3.5.3. Procedimento de Manutenção – PM – Treinamento ....................................................................................... 123
3.5.4. Dossiê – DS – Documentos Para a Manutenção da Via Permanente ............................................................. 123
3. 6. TABELA ................................................................................................................................................................124
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1. OBJETIVO

Definir dados básicos e exigências necessárias para o projeto, bem como o desempenho esperado
para a superestrutura da via permanente com seus sistemas, conjuntos, componentes e equipamentos.
Inclui ainda dados de fabricação de componentes, montagem de vias e obras civis nela mencionados.

2. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

a) As normas a serem obedecidas no projeto, construção, fornecimento e ensaios de componentes da


via permanente, são as da:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


UIC - Union International des Chemins de Fer
ERRI - European Rail Research Institute
DIN - Deustsche Industrie Normen
ISO - International Standart Organization

Na omissão destas normas poderão ser empregadas as normas:


AREMA - American Railway Engineering and Maintenance of Way Association
ASTM - American Society for Testing Materials

Cópias das normas utilizadas deverão ser entregues ao Metrô de São Paulo:
 Junto à proposta: aquelas utilizadas somente para esta fase.
 Após a contratação: aquelas utilizadas no detalhamento do projeto.
 Todas as normas utilizadas deverão ser na língua portuguesa ou inglesa.

Poderão ser adotadas outras normas de reconhecida autoridade, que garantam um fornecimento de
qualidade não inferior ao conseguido com as normas citadas, com a prévia aprovação do Metrô de
São Paulo.

Nos casos em que as referidas normas forem menos restritivas do que a presente Especificação
Técnica, esta prevalecerá sobre as normas.

Ainda deverão ser respeitadas todas as normas e regulamentos de segurança e prevenção de acidentes
vigentes no Brasil. As normas utilizadas deverão ser a última edição vigente na data da publicação da
Concorrência.

b) As Especificações Técnicas complementares do Metrô de São Paulo que deverão ser atendidas
para Execução do Projeto da Via Permanente, obedecerão, no mínimo, os seguintes documentos:

ET-4.00.00.00/3J4-603 - Concreto Convencional Armado ou Protendido


ET-4.00.00.00/3J5-601 - Concreto Pré-Moldado
ET-4.00.00.00/3I5-601 - Drenagem de Águas Pluviais
ET-4.00.00.00/3G6-601 - Cortes e Aterros
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Todas as grandezas e unidades devem ser as do Sistema Internacional de Unidades (SI).

3. TERMINOLOGIA EMPREGADA

Linha: conjunto de duas vias com sentidos operacionais contrários.

Via: conjunto de dois trilhos que suportam e guiam o veículo ferroviário.

Via Principal: via destinada à operação comercial.

Via Secundária: via situada em pátios e estacionamentos.

Fixação: conjunto de peças que apoiam e fixam os trilhos.

Componente: parte elementar de um conjunto.

Conjunto: reunião dos componentes que formam um todo.

Sistemas: disposições dos conjuntos coordenados entre si e que definem, de forma organizada, a
superestrutura da via permanente. Nesta especificação os sistemas previstos são:

 Sistema de via em fixação direta sem massa-mola


 Sistema de via em fixação direta com massa-mola
 Sistema de via em lastro
 Sistema de drenagem de águas da via
 Sistema de drenagem de fuga de corrente elétrica
 Sistemas elétricos e eletrônicos

Materiais: matéria-prima dos componentes utilizados, distinguida pelas suas características


químicas, físicas e mecânicas que permitam o desempenho especificado.

Superestrutura de Via Permanente: compõem-se de conjuntos e componentes coordenados entre si


de forma a permitir o tráfego de composições ferroviárias e metroviárias, dentro de parâmetros e
desempenhos especificados, bem como as instalações e serviços complementares necessários para a
perfeita operação comercial.

Sistema de Via Em Fixação Direta: a fixação das placas de apoio dos trilhos é feita diretamente
sobre o concreto, sem a utilização de lastro de pedra britada. Compõem-se de trilhos, AMV’s, seus
apoios, fixações, drenagem, estrutura de concreto armado e camada de regularização a partir da
superfície executada durante a obra bruta.

Fixação Direta sem Massa-Mola: os trilhos são assentados sobre placas resilientes, as quais são
fixadas diretamente sobre lajes de concreto armado.

Fixação Direta com Massa-Mola: sistema que através da relação adequada entre as massas do trem
e laje de concreto, e a rigidez de um material elástico situado sob esta laje, tem como objetivo atenuar
a transmissão de vibrações e ruídos decorrentes da excitação provocada pelo material rodante. O
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sistema é destinado a suportar as cargas da via permanente, apoiar e possibilitar as fixações dos
trilhos e dos aparelhos de mudança de via.

Sistema de Via em Lastro: compõem-se dos trilhos, aparelhos de mudança de via, seus apoios,
fixações, dormentes, drenagem e camada de apoio e regularização (lastro e sublastro), a partir da
superfície do terrapleno ou camada anticontaminante executada durante a obra bruta.

Aparelho de Mudança de Via (AMV): dispositivo destinado a mudar um veículo ferroviário ou


metroviário de uma via principal para outra desviada desta.

Travessão: é o conjunto de dois AMV’s que interligam duas vias.

Travessão em “X”: é a ligação de 2 vias através de 4 (quatro) AMV’s e um cruzamento.

Cruzamento (CR): é o equipamento que permite a intersecção de duas vias.

CMV: é o marco que indica o início do AMV e o ponto de tangência do raio do desvio.

FMV E FMV': é o marco que indica o final do AMV, na via principal e na via desviada
respectivamente.

Agulha: é o componente móvel do AMV, destinado a direcionar as rodas dos veículos ferroviários.

Trilho de Encosto: é o trilho em que a agulha encosta.

Jacaré: é o componente do AMV que permite o cruzamento de dois trilhos, possibilitando a


passagem das rodas numa ou outra linha de bitola.

Jacaré Móvel: é o que inclui elemento(s) móvel(is), destinado(s) a direcionar e apoiar as rodas dos
veículos, sem interrupção.

Contratrilho: é o perfil metálico, fixado ao trilho externo do AMV, situado na região do jacaré,
destinado a manter o trajeto dos veículos ferroviários na sua rota.

4. DADOS BÁSICOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO

 Caracterização da linha:

A linha, constituída de via principal em túnel e pátio em superfície, estará situada em áreas
densamente construídas, com uso estritamente residencial, comercial e misto. Existem, ainda,
edificações de uso especial, como hospitais, igrejas, escolas, etc.

O traçado está localizado parcialmente sob grandes artérias de tráfego e em outros trechos passa sob
edificações.

 Índice de documentos técnicos


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O projeto básico, projetos, e documentos mencionados nesta Especificação Técnica, e que são
necessários para a elaboração da proposta serão relacionados e fornecidos pelo Metrô de São Paulo.

 Documentação

A documentação técnica de projeto que será elaborada pela Contratada, deverá atender este
documento, e todos os que estão nele mencionados e o Roteiro para Fornecimento da
Documentação Técnica da Via Permanente.

4.1.Projeto Civil

As características, extensão e localização dos túneis e Pátio, assim como os perfis geológicos,
estão definidos no projeto civil básico. A superestrutura da via permanente deverá ser
desenvolvida a partir do traçado geométrico e o projeto civil executivo, e este será desenvolvido
de forma a atender a instalação dos sistemas de via permanente.

As seções transversais das vias em túneis e superfície deverão prever:

 Gabarito dinâmico de livre passagem dos veículos;


 Sistemas de via permanente;
 Equipamentos ao longo da linha (ex: máquinas de chave, lubrificadores de trilho, sinaleiros,
escadas de acesso à via, banco de dutos, equipamentos de sinalização, controle na via e
alimentação elétrica dos trens – catenária);
 Passagens de serviço e sua fixação;
 Travessia de dutos;
 Alimentação elétrica;
 Drenagem;
 Outras interfaces decorrentes do desenvolvimento do projeto.

4.1.1. Via Principal

A via principal será construída em subterrâneo.

A superestrutura da via permanente deverá ser desenvolvida a partir da cota mínima de


0,85m abaixo do topo do boleto do trilho mais baixo; esta cota define o limite entre o nível
da laje do túnel executada durante a obra bruta e a superestrutura da via permanente.

A via permanente em fixação direta, inclusive na região de AMV, deverá ser assentada
sobre laje de concreto sem viga suporte, para que o piso do túnel, nas laterais, na entrevia e
eixo da via, fique desimpedido para o tráfego de usuários em caso de emergência.

Deverá ser previsto em projeto, uma altura mínima de 40mm entre patim do trilho e
superfície da laje de rolamento necessária para manutenção.

A largura da superestrutura da via é aquela compreendida entre as paredes laterais do túnel


ou parede e pilar de suporte da plataforma da estação.
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4.1.2. Via no Pátio

O Pátio será construído em superfície a céu aberto e o terrapleno deverá estar preparado
para receber a superestrutura da via.

A superestrutura da via permanente deverá ser desenvolvida a partir da cota de


aproximadamente 1,00m abaixo do topo do boleto do trilho mais baixo; esta cota define a
superfície da infraestrutura, ou seja, a face superior da camada anticontaminante. As
características do terrapleno estão definidas no projeto civil.

No projeto do Pátio estarão definidas as vias que deverão ser assentadas em condições
especiais (ex.: valetas, vias com pavimento ao nível do boleto do trilho, vias de lavagem).

As locações dos bancos de dutos serão definidas e executadas de forma a estarem


adequadas ao projeto do traçado e da superestrutura da via permanente, bem como demais
interfaces com outros sistemas.

4.1.3. Drenagem das Águas

A drenagem deverá ser desenvolvida dentro do espaço da superestrutura da via permanente


e conduzida até os pontos de captação, definidos no projeto civil e construídos durante a
obra bruta. A drenagem deverá ter em toda sua extensão acesso de limpeza e estes acessos
não deverão interferir na superestrutura da via.

A drenagem na via principal se destina a captação e à condução das águas de lavagem dos
túneis e das águas de infiltração, cujo volume será definido pelo projeto civil. Deverá estar
compatível com as soluções de superestrutura da via permanente.

A drenagem superficial do Pátio atende o escoamento das águas pluviais, e na via de


lavagem de trens deverá escoar também as águas provenientes da máquina de lavar trens.

4.1.4. Perfil Geológico Longitudinal

A seção Geológica longitudinal se encontra no projeto civil.

Estes projetos são interpretações efetuadas a partir de "sondagens de simples


reconhecimento" conforme normas técnicas da ABNT, executadas ao longo do trecho,
visando uma previsão de comportamento geomecânico do maciço para construção dos
túneis e acessos.

Constitui-se portanto, em um documento apenas indicativo, para as questões de


transmissão de ruídos e vibrações gerados pela passagem dos trens na via permanente.

4.1.5. Ocupação do Solo

As indicações das áreas edificadas com as características de uso e ocupação do solo estão
contidas em documento com o traçado da Linha.
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Essas indicações são apenas informações para as questões de transmissão de ruídos e
vibrações gerados pela passagem dos trens na via permanente.

4.1.6. Concreto

Os cuidados necessários e desempenho desejado, nas fases de projeto, execução e controle


tecnológico do concreto estão definidos nos documentos do item 2.

4.1.7. Bordas das Plataformas das Estações

A Obra Civil executará as plataformas, deixando uma armadura para concretagem na borda
desta, correspondente a 20 cm de largura. A largura da concretagem deverá ser executada
em função dos valores de gabarito dinâmico de livre passagem.

4.1.8. Passagem de Serviço e Corrimão

Será instalada passagem de serviço com corrimão ao longo das vias principais, entre as
estações.

A finalidade das passagens de serviço é o trânsito do pessoal de manutenção/operação, em


caso de eventual falha nos sistemas de sinalização, via permanente e AMV’s.

A passagem de serviço será executada na parede do túnel para uma das vias, com as
seguintes características:

 Altura do piso: 0,80 m acima do topo do boleto do trilho mais baixo da via
mais próxima;
 Largura: mínima de 0,6 m em túneis circulares e 0,7m em túneis
retangulares;
 Afastamento da borda: de acordo com o gabarito dinâmico de livre
passagem;
 Altura livre: 1,90 m acima do piso da passagem de serviço.

A passagem de serviço será ligada diretamente às plataformas das estações.

A travessia do pessoal de manutenção e operação poderá ocorrer também na via, prevendo-


se acesso através de escadas tipo marinheiro fixadas nas passagens de serviço e estrados na
via, ao nível do topo do boleto do trilho, para caminho transversal.

A passagem de serviço será acompanhada ao longo do seu trajeto por corrimão, no lado da
parede do túnel. Este deverá ser colocado a 0,90m acima do piso da passagem de serviço e
pintado na cor amarela (escala munsell 5Y8/12).
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As dimensões e afastamentos do corrimão à parede, bem como as recomendações de
segurança, deverão atender a NBR 9050, a menos do aspecto de continuidade do corrimão.

Para garantir proteção contra tensão elétrica de contato entre o corrimão (no potencial do
Terra Externo) e estruturas (no potencial do Terra da Via) o primeiro deverá ter nível de
isolamento na classe de 1 quilovolt, inclusive para suas peças de suporte. O corrimão não
poderá ser metálico para evitar tensões elétricas induzidas.

O comprimento do lance deve levar em conta o coeficiente de dilatação linear do material


a ser empregado, impedindo o surgimento de tensões mecânicas indesejáveis em suas
fixações à parede.

A matéria-prima utilizada na fabricação deverá ser resistente à intempéries, graxas, ácidos


e álcalis, apresentar resistência mecânica compatível com o uso e permitir facilidade de
limpeza e substituição, apresentando característica "self cleaning", além de não ferir as
mãos quando em contacto.

A fixação da passagem de serviço e do corrimão poderá variar em função do tipo do túnel


e deverá ser definida durante a execução do projeto.

4.1.9. Banco de Eletrodutos

Deverá ser executado o banco de eletrodutos para posterior passagem de cabos elétricos e
eletrônicos ao longo da via.

A quantidade de dutos deverá atender o projeto de sistemas elétricos e eletrônicos.

O projeto deverá ser compatibilizado com a interface do sistema elétrico e com o gabarito
dinâmico de livre passagem de cada trecho.

4.1.10. Travessia para Veículos Rodoviários no Pátio

No projeto básico do Pátio, fornecido pelo Metrô de São Paulo são indicadas as áreas onde
estão previstas as travessias para trânsito de veículos rodoviários no mesmo nível que o
topo do boleto dos trilhos.

4.2. Projeto de Sistema

4.2.1. Alimentação Elétrica

A linha de corrente para a alimentação elétrica dos trens será através de rede aérea fixada
por suportes no teto do túnel (catenária rígida) e de pórticos no Pátio.

Dependendo do tipo de alimentação elétrica deverá ser verificada a tensão operacional,


máxima e mínima, para projeto dos sistemas, conjuntos e componentes da superestrutura
da via permanente.
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O retorno da corrente às Subestações Retificadoras será efetuado através dos trilhos de


rolamento da via. Para a drenagem da corrente de fuga será utilizada barras chatas ligadas
com cordoalhas. O túnel será interligado galvanicamente em toda a sua extensão.

4.2.2. Sinalização e Controle

O sistema de sinalização e controle é responsável pela operação segura e automática dos


trens, e possui equipamentos distribuídos nas estações, pátio e ao longo das vias principais
e secundárias.

O sistema de sinalização e controle possuirão equipamentos que se conectarão aos sistemas


da via permanente tais como: máquina de chave, juntas isolantes, bondeamentos, balisas e
antenas.

O sistema de sinalização poderá ser composto de CTC (Controle de Trens Centralizado),


ATC (Controle Automático de Trens) e ATO (Operação Automática de Trens).

4.3. Material Rodante

O rodeiro e o contorno da roda obedecerão as especificações da UIC-510-2, tanto para


fabricação quanto para a manutenção. O diâmetro previsto para roda nova é de no mínimo 710
mm.

Para o desenvolvimento do projeto da superestrutura da via permanente, deverão ser


considerados o “trem-tipo” da composição definida abaixo:

TREM –TIPO DA LINHA 4 - AMARELA

126,69
2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50
2.50

12,44 4,41 12,44 4.41 12,44 4.41 12,44 4.41 12,44 4.41 12,44
3,455

3,455

14,940 6,910

21,850 21,850 21,850 21,850 21,850 21,850

131,100

CARGA POR EIXO = 17 t


<< MEDIDAS EM METRO >>
BITOLA= 1.435 m

4.4. Operação

A velocidade máxima dos trens nas vias principais será de 80 km/h e uma aceleração máxima de
1,12 m/s2 e uma frenagem de emergência de 1,5 m/s2. A frenagem máxima de serviço é de 1,20
m/s2.
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Nas vias do Pátio a velocidade máxima será de 25 km/h.

A freqüência máxima dos trens será de 50 trens/h/sentido em cada via.

Em condições usuais, a operação dos trens será unidirecional para cada uma das vias principais.

4.5. Condições Climáticas

Temperatura e umidade do ar:

 máxima de 40C (de 0 a 100% de umidade relativa)


 mínima de 0C (de 0 a 100% de umidade relativa)
 umidade do ar é em média de 81% (condições tropicais)

No túnel deverá ser considerada a temperatura do trilho máxima de 25C e mínima de 15C.

Para o cálculo da superestrutura da via em túnel, deve ser considerado nos seus primeiros 100m
iguais às condições adotadas. em superfície.

A temperatura do trilho, no trecho em superfície, poderá ser de no máximo 65C e de no


mínimo 0C. A temperatura neutra é de 32C, com faixa de trabalho de  5C.

4.6. Traçado Geométrico

4.6.1. Documentação

O traçado geométrico para as vias principais e para vias do Pátio foi definido no projeto
geométrico, fornecido pelo Metrô de São Paulo, obedecendo o projeto operacional da
linha, limites geométricos previamente determinados e dados do material rodante a ser
utilizado e suas limitações.

O projeto geométrico foi desenvolvido sobre o levantamento cadastral da linha. Sua


representação está contida num mesmo desenho, a planta e o perfil, indicando os pontos
notáveis das vias, projetados no sistema de coordenadas Metrô de São Paulo.

 Raios Mínimos de curvatura horizontais:

R = 300 m nas vias principais


R = 100 m nas vias secundárias (Pátio)

 As curvas de transição poderão ser clotóides ou parábola cúbica, conforme indicadas nos
desenhos de traçado.

 Inclinação Longitudinal (rampa) Máxima:


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de 40‰ nas vias normais;
de 0,0‰ nas regiões das estações;
de 0,25‰ no Pátio e estacionamento.

 Raios Mínimos de curvatura vertical (Rv) para concordância de duas rampas:

Rv  V2/4 (Rv em m; V em Km/h)

Respeitando-se os seguintes limites:

 via corrida: Rv  500 m


 AMV em curva vertical côncava: Rv  1.000 m
 AMV em curva vertical convexa: Rv  5.000 m
 em região de rampas de superelevação: Rv  1.000 m
 superelevação máxima: 150 mm:

Em curvas, o perfil longitudinal da via é definido no projeto pela cota do topo do boleto
do trilho interno, e a superelevação se dará por rotação em torno deste.
Obs.: Em raios R  290 m a superelevação máxima poderá ser:

smáx = (R – 50) / 1,5 s=[mm] R=[m]

 Aceleração centrífuga não compensada pela Superelevação:

 vias corrida em fixação direta  0,85 m/s2


 AMV em fixação direta para o desvio  0,65 m/s2
 vias em lastro  0,65 m/s2
 AMV em lastro para o desvio  0,50 m/s2

 Inclinação da rampa de superelevação:

Padrão = 1:10 V, sendo o mínimo 1: 6 V (V em km/h).


Poderão ser empregadas rampas retas, sem curvas de arredondamentos nas extremidades.

 Variação máxima da aceleração transversal em via principal é igual à 0,3 m/s3

 Velocidades Máximas Permitidas (V):

 vias principais: V = 80 km/h


 vias secundárias: V = 25 km/h

4.7. Topografia

Para a locação topográfica da via permanente serão fornecidos pelo Metrô de São Paulo, para
informação e orientação, os documentos a seguir, que serão entregues após contratação:
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a) Memorial de Cálculo (MC) de linha poligonal Classe I - PRC (conforme NBR 13133),
implantada pelo Metrô de São Paulo, nas proximidades e ao longo da faixa de instalação da
Linha destinada a referenciar a locação do eixo da via permanente.

b) Desenhos de topografia do levantamento planialtimétrico semi cadastral com a locação de


todos os vértices desta linha poligonal.

c) Memorial de Cálculo (MC), Tabelas de Altitudes (TA) e Monografias (CQ), da rede de


referência de nível com marcos espaçados a cada 300 metros aproximadamente fora da área
de influência da obra com precisão 8 mm k (k = número de quilômetros do circuito)
amarrada à rede principal do Metrô de São Paulo.

4.8. Gabarito Dinâmico

No DE-4.00.00.00/1U8-501 estão representadas as seções de gabarito para as situações


geométricas de R=300m com superelevação de 125mm e na região de travessões compostos por
AMV’s com R=190m sem superelevação.

Neste desenho também está representada a seção de gabarito dinâmico na via em tangente sem
superelevação.
As seções de gabarito dinâmico das demais situações geométricas, ocorrentes ao longo do
traçado, deverão ser calculadas e representadas pela contratada, inclusive as transições entre as
seções adjacentes.

O gabarito de livre passagem é o espaço a ser mantido livre de obstáculos para a passagem dos
carros.

O gabarito dinâmico de livre passagem resulta da delimitação do carro pela consideração dos
maiores desvios possíveis de qualquer seção transversal do carro em relação ao eixo da via,
assentada rigorosamente considerando de acordo com as tolerâncias pré-estabelecidas do
material rodante, via permanente, construção civil, limites de montagem e de manutenção.

O gabarito dinâmico de livre passagem é resultado da:

 delimitação do carro em movimento com velocidade predeterminado, com seus limites de


manutenção;
 tolerâncias e limites construtivos pré-estabelecidos da superestrutura da via permanente;
 deslocamentos elásticos e permanentes pré-estabelecidos da superestrutura da via permanente;
 tolerâncias e limites de manutenção pré estabelecidos dos sistemas, conjuntos e componentes
da superestrutura da via permanente;
 espaço para encarrilhamento do trem.

O eixo do gabarito de livre passagem é aplicado no eixo da via e todas as seções da via estão
calculadas em reta, curva, em curva de transição, em raios verticais, em aparelhos de mudança
de via, superelevações e suas rampas. Em curva circular e suas transições, assim como as suas
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entradas e saídas, os lados externo e interno do gabarito de livre passagem são assimétricos em
relação ao eixo da via

4.9. Vias Especiais no Pátio

No projeto básico do Pátio, fornecido pelo Metrô de São Paulo estão indicadas a localização,
comprimento e condições de vias especiais, que consistem em valetas, via de lavagem de trem e
vias nas oficinas em área pavimentada.

5. PREMISSAS E DESEMPENHOS DA GEOMETRIA DA VIA

5.1. Projeto de Traçado

Para o desenvolvimento do traçado da via poderá ser considerado os levantamentos cadastrais


disponibilizados pelo Metrô de São Paulo e métodos construtivos a serem adotados.

O traçado geométrico para as vias principais e para vias do Pátio deverá ser definido no projeto
geométrico, obedecendo o projeto operacional da linha, limites geométricos previamente
determinados e dados do material rodante a ser utilizado e suas limitações.

O projeto geométrico deverá ser desenvolvido sobre o levantamento cadastral da linha. Sua
representação deverá estar contida num mesmo desenho, a planta e o perfil, indicando os pontos
notáveis das vias, calculados no sistema de coordenadas Metrô de São Paulo.
Entre pontos notáveis deverá ser densificado novos pontos denominados de marcos topográficos
(MT's) com espaçamento que poderá variar de 2,6 a 4,6m.

Cada ponto notável e MT deverá ser caracterizado por:

 seu número ou nome correspondente;


 suas coordenadas no sistema Metrô;
 sua quilometragem;
 distância entre pontos notáveis e entre MT’s;
 cota do topo do boleto;
 superelevação;
 flecha.

O traçado geométrico para as vias principais e para vias do Pátio deverão ser obedecidos durante
o desenvolvimento dos projetos e de instalação da via permanente.

5.2. Gabarito

O gabarito de livre passagem é o espaço a ser mantido livre de obstáculos para a passagem dos
carros.
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O gabarito dinâmico de livre passagem resulta da delimitação do carro pela consideração dos
maiores desvios possíveis de qualquer seção transversal do carro em relação ao eixo da via,
assentada rigorosamente de acordo com as tolerâncias pré-estabelecidas.

O gabarito dinâmico deverá ser calculado em função do projeto geométrico da via principal e
pátio e dos dados indicados no item 4.8, bem como as delimitações dos rodeiros.

Todas as instalações fixas em torno do gabarito dinâmico de livre passagem deverá atender os
valores calculados.

6. PREMISSAS E DESEMPENHO DOS SISTEMAS DA SUPERESTRUTURA DA VIA


PERMANENTE

a) Premissas Gerais

 O projeto e a construção dos sistemas, deverão garantir a segurança de operação, atenuação das
vibrações e ruídos secundários e suas transmissões especificadas, isolação elétrica, facilidade e
economia de fornecimento de instalação e de manutenção.

 Todo o projeto deverá atender os dados básicos da via permanente e dos outros sistemas desta
Linha, que tenham interface com a via permanente.

 A via deverá estar em plenas condições operacionais, diária e ininterruptamente, exceto para sua
manutenção preventiva, prevista para apenas 3 horas diárias, da 01h00 às 04h00.

 Os componentes dos sistemas e conjuntos, deverão ser padronizados.

 A transição de rigidez entre os sistemas deverá ser solucionada;


 O projeto básico da via principal prevê dois tipos de superestrutura:
 sistema de via em fixação direta sem massa-mola
 sistema de via em fixação direta com massa-mola

 Os sistemas deverão ser caracterizados por:

 rigidez da via (kN/mm),


 curva de impedância mecânica (dB x Hz),
 frequência natural (Hz),
 coeficiente de amortecimento em relação ao crítico, com o gráfico mostrando o decremento do
sistema (amplitude de vibração x tempo)

 Os sistemas deverão atender os especificados dos conjuntos e componentes, dos quais


destacamos os itens 6.1, 6.2, 6.3, 6.6, 7.4, 7.5, 7.6, 7.7, 7.20 e 7.21, assim como as suas
comprovações de desempenho e homologações especificados.
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 A Via Principal em todo o trecho deverá ser assentada em fixação direta sobre laje, sem
utilização de viga suporte ou pedra britada em nenhuma das camadas da superestrutura.

Os trilhos deverão ser apoiados e fixados por placas metálicas e vulcanizadas, e o seu
nivelamento deverá ser feito com a introdução das palmilhas ou graute sob estas placas, fixadas
por ancoragens.
As placas metálicas e vulcanizadas de fixação dos trilhos poderão estar assentadas e fixadas, por
meio de ancoragem, sobre blocos ou dormentes de concreto engastados monoliticamente a lajes
de concreto por meio de armaduras.

Não serão permitidas placas de fixação dos trilhos assentadas sobre blocos ou dormentes de
concreto embutidos nas lajes, com as suas superfícies laterais e inferiores envolvidas e apoiadas
em elementos resilientes amortecedores.

 O projeto deverá considerar a correção do nivelamento da via, após a fase de concretagem da


laje, até o valor de 30 mm, sendo que destes 30mm, 10mm são destinados à fase de montagem.
Durante a manutenção, esta correção deverá ser possível numa extensão de 50 metros de via,
num período de 3 horas, com uma equipe de seis homens. A estabilidade da via não deverá ser
afetada pela correção dos nivelamentos, bem como as características elásticas e de
amortecimento da superestrutura da via.

 Não será permitido na superfície da superestrutura da via permanente descontinuidades,


desníveis, buracos, etc. que dificultem o depósito, manuseio e troca dos trilhos, a passagem e
trabalho das equipes de manutenção, assim como a retirada de passageiros/usuários pelo eixo da
via, entrevia e laterais. Deverá ser previsto espaço para depósito temporário e facilidade de
manuseio de barras de trilhos e componentes de AMV’s e via quando nas suas substituições pela
manutenção.

 Em qualquer abertura na superfície da superestrutura da via permanente deverá estar prevista


tampa que atenda as seguintes características:

 perfeitamente encaixada,
 nivelada com a laje,
 com superfície antiderrapante,
 fixada à laje de modo a permitir o tráfego de pessoas e não emitir ruídos com a passagem dos
trens,
 dimensionada para suportar a passagem de pessoas e
 possibilitar a rápida remoção e instalação sem necessidade de equipamentos especiais.

 No caso de canaletas de drenagem, elas deverão possuir grelhas perfeitamente encaixadas e


niveladas em toda sua extensão, de modo a permitir a passagem de pessoas sobre elas.

 Nos nichos previstos para instalação de equipamentos e ou para outras finalidades deverão ser
drenados para não ocorrer acúmulo de água.

b) Premissas para o sistema de via em fixação direta com massa-mola


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 Nas juntas das lajes de concreto deverá ser garantida a continuidade dos deslocamentos no trilho,
sem o aumento indevido das tensões neste (máxima de 180N/mm2), e sem comprometer os
elementos da superestrutura. O trilho não deve ser utilizado como barra de transferência e as
suas fixações não devem ser sobrecarregadas. Deverão ser utilizadas barras de transferência
entre lajes.

 Todas as juntas, longitudinais e transversais, das lajes do sistema massa-mola, deverão ser
vedadas com fitas elastoméricas reutilizáveis, que permitam deformações verticais e lateriais, de
acordo com a norma DIN 7865. Não será permitido o emprego de mastique elástico.

 Deverá ser permitida a inspeção e a substituição dos elementos amortecedores sob a laje de
concreto, para sanar problemas localizados no período destinado à manutenção.

Não será permitido o uso de contenções para limitar as deformações laterais do sistema massa-
mola;

Somente nas transições entre sistemas com e sem massa-mola, poderão ser previstas contenções
laterais, com elastômeros devidamente dimensionados, para evitar tensões adicionais nos trilhos
e fixações;

O sistema deverá ser concebido de tal forma a garantir o perfeito posicionamento e a estabilidade
dos seus elementos amortecedores sob as lajes, quando submetidos aos esforços dinâmicos
atuantes em uma via operacional, mesmo em presença de possíveis águas ocorrentes nos túneis.

 Os elementos amortecedores sob as lajes, quando elastoméricos e discretos (tiras e placas),


deverão ser monoblocos, não sendo permitidos elementos compostos de camadas e colados entre
si. Para o posicionamento dos elementos amortecedores sob as lajes não será permitido o uso de
cola.

O sistema deverá ser concebido com lajes de concreto com extensão mínima de 60 (sessenta)
metros, bem como locais devidamente dimensionados para o posicionamento de atuadores
hidráulicos com acionamento simultâneo e sincronizado, para levantamento das lajes do sistema
massa-mola e a instalação dos elementos elastoméricos amortecedores, durante a montagem e
sua substituição, caso necessário, no período exigüo de manutenção noturna.

O sistema deverá ser projetado de modo a evitar a entrada e acúmulo de sujidade sob a laje. Para
isto, todas as juntas, longitudinais e transversais, das lajes do sistema massa-mola, deverão ser
vedadas com fitas elastoméricas reutilizáveis, que permitam deformações verticais e laterais, de
acordo com a norma DIN 7865. Não será permitido o emprego de mastique elástico. As fitas
elastoméricas devem estar compatíveis com as tolerâncias praticadas na construção e não podem
escapar das juntas com a passagem dos trens.

As lajes dos sistemas massa-mola deverão ser concretadas sobre a laje de regularização e
lenvatadas por meio do sistema de atuadores hidráulicos com acionamento simultâneo e
sincronizado, para a instalação dos elementos elastoméricos. Entre a laje do massa-mola e a de
regularização, deverá ser utilizado produto para inibir a aderência entre elas.
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Deverão ser permitidas a inspeção e a substituição dos elementos elastoméricos sob a laje de
concreto, no período destinado à manutenção, para sanar problemas localizados, por meio de
levantamento das lajes com o uso de atuadores hidráulicos com acionamento simultâneo e
sincronizados.

 No sistema de amortecimento para os AMV’s deverá ser garantido a estabilidade da via quando
da operação nas vias principais simultaneamente e na via desviada, considerando as
características construtivas e operacionais dos AMV’s, com suas tolerâncias e níveis de
desgaste.

 No caso de descarrilamento de trens o sistema não deve sofrer danos que impeçam a operação
comercial.

 Não será permitida a entrada e acúmulo de água sob a laje mesmo nos pontos baixos. Deverá ser
previsto ligação com a drenagem da via. No dimensionamento do sistema massa mola deverá ser
considerada a hipótese de inundação sem que ocorra danos no sistema, seus conjuntos e
componentes, e nem comprometa a estabilidade da via e nem a operação comercial após o
esgotamento da água de inundação.

 Quando da utilização de dispositivos de frenagem da laje do massa mola, deverão ser previstos
soluções que impeçam a entrada e o acúmulo de sujeira e água.

 No caso de substituição dos elementos amortecedores da massa-mola, a laje deverá ser levantada
no máximo 100 mm.

c) Premissas para o sistema de via em Pátio

A via deverá ser assentada em lastro de pedra britada com dormente de concreto. Não serão aceitos
dormentes de madeira ou de aço.

6.1. Estabilidade do Sistema da Superestrutura da Via Permanente

6.1.1. Abertura Dinâmica de Bitola

Para todas as soluções propostas de superestrutura da via, inclusive AMV’s, as aberturas


dinâmicas da bitola deverão ser definidas com limites máximos e comprovados para
garantir a segurança do sistema global veículo/ via, em operação normal e acidental (ex.:
ruptura do trilho ou fixação).

6.1.2. Elasticidade da Via

a) No trecho de sistema de via corrida e AMV’s em fixação direta a deflexão vertical


máxima dinâmica do sistema, em condições operacionais de carga e velocidade
máximas, especificamente na região de juntas de lajes, passíveis de deformação
relativas, não poderá exceder à tensão de fadiga admissível no trilho. Portanto, a
situação acima deverá ser comprovada através de memorial de cálculo para todos os
sistemas de superestrutura de via permanente adotados.
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b) Nos trechos de via em fixação direta com e sem massa-mola deverá ser garantida a
segurança operacional, mesmo em condições de ruptura do trilho. Para tanto, o desnível
entre as extremidades dos trilhos, assim como o seu deslocamento lateral não deverá
exceder 3mm para ambas as direções. No caso de sistema com massa-mola estas
deformações deverão ser garantidas também na junta das lajes.

c) A elasticidade da via em cada sistema deverá ser homogênea e não poderá variar mais
que 5%.

d) Entre diferentes sistemas de superestrutura da via deverá ser dimensionada a extensão


da transição de rigidez.

6.1.3. Resistência Longitudinal e Transversal da Via

a) A superestrutura da via permanente deverá ter resistência longitudinal adequada, para


atender frenagens e acelerações do material rodante e limite de temperatura no trilho.

b) Para as vias em fixação direta, a resistência transversal deverá garantir a operação


comercial mesmo em caso de rompimento de um trilho.

c) A resistência longitudinal da via (sistema), considerando todas as interfaces (fixação do


trilho, deformações dos elementos elásticos, deslizamentos dos apoios), nas condições
limites de variação de temperatura, forças de frenagem e aceleração, deve ser tal que
num rompimento acidental de trilho, não haja abertura maior que 30 mm entre faces do
trilho na direção longitudinal e 3mm na transversal.

6.1.4. Resistência Longitudinal do Trilho

a) A redução da resistência longitudinal das fixações devido a fenômenos vibratórios,


carga, deformações, desgaste e fadiga, não poderá permitir o caminhamento dos trilhos,
sob a ação das forças térmicas, de frenagem e de aceleração.

b) Na entrada do túnel e nos terminais de vias deverá ser evitado o deslocamento


longitudinal dos trilhos.

6.1.5. Comprovação de Desempenho e Homologação

Deverá ser comprovado o desempenho em cada sistema de superestrutura de via


permanente proposto, de acordo com os especificados para via corrida e AMV.

6.1.5.1. Memoriais de Cálculos

a) Deverá ser calculadas as solicitações, tensões e deformações do trilho e todos


os componentes que compõem os sistemas.

b) Deverá ser demonstrado por memorial de cálculo a elasticidade vertical,


transversal, resistência longitudinal de via, com a atuação das cargas
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combinadas (frenagem, aceleração do material rodante, variação de
temperatura, etc.), convenientemente de acordo com a rigidez dos diversos
sistemas.

c) Comprovar a estabilidade e segurança contra descarrilamento, no caso de


rompimento acidental do trilho, considerando-se as condições mais
desfavoráveis. Nos trechos de via em fixação direta com massa-mola esta
comprovação deverá ser feita na junta da laje.

d) Deverão ser demonstrados por memoriais de cálculos definindo e comprovando


estabilidade e segurança do sistema da superestrutura da via permanente em
massa-mola nos AMV’s, através de simulação de passagem de trens nas duas
vias.

e) Memorial de cálculo deverá considerar a freqüência natural dos trens em


relação às freqüências naturais dos sistemas de via em fixação direta.

f) Para as vias do Pátio, deverão ser apresentados cálculos e comprovações da


resistência a flambagem da via e nas regiões de AMV’s.

6.1.5.2. Ensaios de Homologação

6.1.5.2.1. Homologação de Projeto

Deve ser comprovado o desempenho da estabilidade da superestrutura da


via permanente, baseado em Normas UIC e respectivos relatórios da
ERRI-D-170 e Norma AREA, através de ensaios estáticos e dinâmicos
em laboratório.

As condições de ensaios, critérios de medições e avaliações, bem como


as cargas a serem empregadas deverão ser definidas no projeto.

a) Ensaios estáticos

Deverão ser definidas e comprovadas a rigidez estática, resistência


longitudinal e resistência a torção, com suas deformações e limites,
para o total do sistema e de seus conjuntos e componentes. A
resistência contra o deslizamento longitudinal dos trilhos sobre seu
apoio, deverá ser demonstrada sem carregamento vertical.

O corpo de prova deverá ser construído considerando o calçamento


da placa de apoio na sua altura máxima, ou seja com o engastamento
da ancoragem mínimo.

Após os ensaios dinâmicos, deverão ser repetidos os ensaios


estáticos, cujos valores e limites obtidos, deverão ser alterados em no
máximo 5%.
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Para amostragem dos ensaios, deverá ser empregada norma ABNT
para a finalidade específica.

b) Ensaios dinâmicos

Os esforços dos atuadores deverão ser definidos a partir da rigidez


estática total da via, considerando-se as solicitações máximas do
memorial de cálculo.

Durante os ensaios dinâmicos (fadiga com 3x106 ciclos), deverão


ser medidas e registradas as deformações, deflexões do conjunto e de
cada componente, assim como a abertura da bitola.

Nos ensaios dinâmicos deverão ser previstas atuações majoradas,


considerando-se calos de rodas e rodas chatas, com 50 mm de corda,
até 5x105 ciclos, além dos 3x106 ciclos. Após a conclusão dos
ensaios, nenhum componente ou material aplicado deverá apresentar
falhas.

6.1.5.2.2. Ensaios na Via

Depois da instalação da superestrutura da via permanente deverão ser


instrumentados os locais de aplicação de cada sistema, para serem
efetuados ensaios com a passagem dos trens em velocidades operacionais
admissíveis de cada trecho.

Deverão ser instrumentados e medidos:

 Abertura dinâmica da bitola;


 Tensão no patim do trilho;
 Deslocamento vertical e lateral do conjunto de apoio e fixação da
placa/trilho;
 Deslocamento vertical, lateral e longitudinal da laje da massa-
mola;
 Deslocamento diferencial relativo entre lajes da massa mola.

Os resultados obtidos nos ensaios na via com a passagem dos trens


deverão ser comparados com os valores determinados nos memoriais de
cálculos e nos ensaios de laboratório.

6.2. Controle das Vibrações e Ruídos Secundários

6.2.1. Premissas para o Projeto

O projeto da superestrutura deverá ser desenvolvido de forma a garantir os limites de


vibrações e ruídos secundários estabelecidos nesta Especificação (item 6.2.2), decorrentes
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da passagem do trem, transmitidos por via sólida, nas edificações lindeiras à linha, bem
como na região das estações do Metrô.

Para o projeto executivo da superestrutura da via em fixação direta, deverá ser executado
levantamento das edificações e estudos de adequação ao longo de toda a extensão da linha,
para definição dos parâmetros de projeto, os quais deverão garantir o atendimento e os
limites especificados no item 6.2.2, mapeando e enquadrando os trechos das linhas às
categorias especificadas nas tabelas 1 e 2.

Para avaliar os níveis de vibrações nas edificações, deverão ser analisados o tipo de infra-
estrutura da via, perfil geológico na região lindeira, presença de água subterrânea, distância
radial em relação à fonte de vibração, estrutura do imóvel, características do material
rodante entre outras.

Para definir o nível de amortecimento necessário, as investigações poderão ser realizadas


da seguinte forma:

 Prospecções e sondagens, com ensaio sísmico, para avaliar a capacidade de propagação


de ondas de choque no solo e obter o seu coeficiente de amortecimento; ou

 Excitação da infraestrutura da via permanente, com medições simultâneas das vibrações


no invert, paredes do túnel, tabuleiro do elevado, base de pilar do elevado e edificações
lindeiras críticas.

Os parâmetros de projeto deverão incluir, no mínimo, a definição do sistema, deformações,


massa, rigidez e sua respectivas freqüência natural e extensão.

6.2.2. Limites Máximos Permissíveis de Vibrações e Ruídos Secundários

6.2.2.1. Vibrações e Ruídos Secundários

Nas tabelas 1 e 2 estão especificados os limites máximos permissíveis de ruídos e


vibrações aceitáveis nas edificações lindeiras ao longo da linha e estações,
provocados pela operação dos trens.

Nas tabelas, no que se refere as categorias de área com tipos de edificações, não
pretendem ser completas, mas servir como referência. Existem certos tipos de
construção para as quais deverão ser aplicados critérios específicos,
independentemente da categoria da área (por exemplo, locais onde estão instalados
equipamentos sensíveis à vibração, como microscópio eletrônico). Em alguns casos
é fornecida uma faixa para os valores limites de ruído e vibração para permitir um
ajuste e adequação do critério ao ambiente e à localidade da construção.

Por exemplo, em escritórios em uma zona tranqüila, o limite deverá ser o extremo
menor (35 dBA para ruído e 75 dB para vibração).
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Na tabela 1 os níveis de ruídos são expressos em decibéis (dBA) referentes a
20x102 Pascais (Pa) (0,0002 micro-bar), medidos em instrumento padrão para
determinação de nível de som, na escala A. Todos os níveis ou medições de ruídos
especificados se referem ao uso da ponderação A e resposta lenta de um
instrumento que satisfaz os requisitos Tipo 2 da revisão mais recente da ANSI S 1.4

- 1993, "Especificações de medidores de nível de som".

Na tabela 2 os níveis de velocidade de vibração estão expressos em decibéis (dB,


referentes a 25,4x10-6 mm/s), em termos do valor RMS - "root mean square". A
análise dos sinais de vibração deve ser feita em bandas de 1/3 de oitava, na faixa de
1Hz a 500Hz. As vibrações a serem analisadas deverão ser captadas com transdutor
de velocidade ou acelerômetro, neste caso integrando-se adequadamente o sinal de
aceleração.

As medições de vibração deverão ser realizadas na direção vertical sobre o piso da


edificação, nos locais e pontos de maior intensidade. Em uma mesma edificação
poderão ocorrer medições em vários locais e pontos.

6.2.2.2. Comprovação de Desempenho e Homologação

Deverá ser comprovado o desempenho em cada sistema de superestrutura de via


permanente proposto, de acordo com os especificados, quanto ao amortecimento de
vibrações e ruídos secundários.

6.2.2.2.1. Memoriais de Cálculos

Deverá ser demonstrada por memorial de cálculo, a necessidade de uso


de cada sistema de superestrutura de via permanente, de acordo com sua
capacidade amortecedora de ruídos secundários e vibrações, levando-se
em consideração os seguintes aspectos:
 Tipo das edificações lindeiras, de acordo com seu uso e ocupação do
solo, identificando as críticas em função de sua distância da fonte
emissora e suas características construtivas;
 Características de transmissibilidade do solo;
 Espectros típicos da circulação de trem metroviário, de veículos e
equipamentos de manutenção em via rígida, numa faixa de 1 a 500
Hz, bem como a freqüência natural de cada veículo; e
 Métodos construtivos da infraestrutura da via, (tipos de túneis,
elevados etc.).

Deverão, ainda, ser apresentados nos memoriais:


 Os níveis de vibrações Globais previstos em cada imóvel crítico
investigado, com e sem o sistema amortecedor;
 A curva de impedância mecânica de cada sistema amortecedor
prescrito;
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Comparação dos níveis de vibrações e ruídos secundários previstos e
remanescentes com os limites prescritos por esta ET, nas tabelas 1 e 2.

6.2.2.2.2. Ensaios de Homologação de Projeto

a) A comprovação do amortecimento de vibrações dos sistemas


projetados, deverá ser executado em laboratório, no corpo de prova
utilizado no item 6.1 após o ensaio dinâmico.

b) As condições de ensaios, critérios de medições e avaliações, bem


como as cargas, suas freqüências, simulando a passagem dos trens,
deverão ser definidas no projeto.

c) Deverão ser medidos e registrados as transmissibilidades no sistema


ensaiado, entre os diversos elementos atenuantes.

d) Comprovação da freqüência natural.

6.2.2.2.3. Ensaios de Homologação na Via

a) Antes e depois da instalação da superestrutura da via permanente:

Deverão ser instrumentados os locais de aplicação de cada sistema, as


obras civis e edificações lindeiras escolhidas, medindo-se e
comparando-se os ruídos secundário e vibrações remanescentes,
utilizando-se equipamento específico que simule as freqüências
devido a passagem do trem. Nesta ocasião deverão ser
instrumentados também a parede lateral, teto e o piso da obra civil,
medindo e registrando as vibrações nestes pontos.

a) Depois da instalação da superestrutura da via permanente:

Deverão ser instrumentados os locais de aplicação de cada sistema, as


obras civis e edificações lindeiras escolhidas, medindo-se e
comparando-se os ruídos secundários e vibrações remanescentes
com a passagem do trem nas velocidades operacionais admissíveis do
trecho. Nesta ocasião deverão ser instrumentados também a parede
lateral, teto e o piso da obra civil, medindo e registrando as
vibrações nestes pontos. O Metrô de São Paulo definirá pelo menos
20 (vinte) edificações ao longo da via. Deverão ser feitas medições
em todos os imóveis lindeiros que, por ventura, apresentarem
reclamações pertinentes destes efeitos indesejáveis, após o início da
operação comercial.
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TABELA 1

CRITÉRIOS PARA RUÍDOS SECUNDÁRIOS MÁXIMOS PROVOCADOS PELA


OPERAÇÃO DE TREM

A – RESIDÊNCIAS E EDIFÍCIOS COM ÁREAS DE PERNOITE

Nível Máximo de Ruído Secundário (dBA)


Categoria da Área da Comunidade Moradia Edifício
Hotel
Unifamiliar Multifamiliar
I Residencial de baixa densidade 30 35 40

II Residencial de média densidade 35 40 45

III Residencial de alta densidade 35 40 45

IV Comercial 40 45 45

V Industrial/Rodovia 40 45 50

B – EDIFICAÇÕES DE USO ESPECIAL E ÁREAS EXTERNAS

Tipo de Edificação ou Sala Nível Máximo de Ruído Secundário (dBA)

Salas de concerto e estúdios de TV 25

Auditórios e Salas de Música 30

Igrejas e teatros 30-35

Dormitórios de Hospitais 35-40

Tribunais 35

Escolas e Bibliotecas 35-40

Edifícios de Universidades 35-40

Escritórios 35-40

Edifícios Comerciais 45-55


Fonte: "Diretrizes para projeto de instalações de Trânsito Rápido", 1979, APTA
(American Public Transport Association)
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TABELA 2
CRITÉRIOS PARA VIBRAÇÕES MÁXIMAS PROVOCADAS PELA
OPERAÇÃO DE TREM
A – RESIDÊNCIAS E EDIFÍCIOS EM ÁREAS DE PERNOITE
Níveis Máximos de Vibração Transmitida por
via sólida (dB re: 25,4x10-6mm/s) (2)
Categoria da Área da Comunidade Moradia Edifício
Hotel
Unifamiliar Multifamiliar
I Residencial de baixa densidade 70 70 70
II Residencial de média densidade 70 70 75
III Residencial de alta densidade 70 75 75
IV Comercial 70 75 75
V Industrial/Rodovia 75 75 75

B - EDIFICAÇÕES COM FUNÇÕES ESPECIAIS


Níveis Máximos de Vibração Transmitida por
Tipo de Edificação ou Sala
via sólida (dB re: 25,4x10-6mm/s) (2)
Salas de concerto e estúdios de TV 65
Auditórios e Salas de Música 70
Igrejas e teatros 70-75
Dormitórios de Hospitais 70-75
Tribunais 75
Escolas e Bibliotecas 75
Edifícios de Universidades 75-80
Escritórios 75-80
Edifícios Comerciais e Industriais 75-85
Laboratórios Industriais ou de
60-70
Pesquisa (sensíveis a vibrações)
(1) Os critérios se aplicam a vibração vertical de superfícies de piso dentro dos edifícios
(2) Referência padrão para níveis de velocidade apresentada logaritmicamente em decibéis
Fonte: Wilson, Ihring & Associates (Adotado por MARTA, WMATA, BARJ, BART,
MTA, CTA, NFTA, SCTD E MTDB como critérios de projeto)
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Os níveis RMS globais, de vibração e de ruídos secundários, para serem comparados com os das
tabelas acima, são calculados através de:

Nível RMS global = 10.log ((10 Lj/10))

onde Lj são os níveis RMS, de vibração (em dBV) e de ruídos secundários (em dBA) nas bandas
de 1/3 de oitava.

6.3. Características Elétricas

6.3.1. Resistência Elétrica Longitudinal do Terra da Via

A minimização da resistência elétrica longitudinal dos quatro trilhos de rolamento


(condutores de retorno das correntes de tração), deverá ser alcançado utilizando-se trilho
UIC 60.

O valor da resistência elétrica para os quatro trilhos conectados em paralelo, deverá ser
aproximadamente igual a 9,44 m/Km e a queda de tensão máxima nos trilhos de
rolamento limitada em 90Vcc.

6.3.2. Resistência Elétrica Transversal

6.3.2.1. Isolamento Transversal dos Trilhos (Terra da Via) com Relação à


Superestrutura (Terra do Túnel) para Vias em Fixação Direta

Cada trilho (TV), deverá ser isolado eletricamente na via corrida com relação à
superestrutura (TT) de modo a garantir o funcionamento do sistema de sinalização
e controle de trens. Outrossim, esta isolação deverá garantir a minimização das
correntes de fuga do sistema de tração elétrica.

Tais correntes de fuga provocam a corrosão galvânica das partes metálicas de


fixação da via e das armaduras das estruturas de concreto de outras estruturas
enterradas nas proximidades da linha.

Deverá ser garantida a estanqueidade entre a superestrutura da via permanente e


túnel, evitando a infiltração e percolação de água na interface dos mesmos, para
garantir uma melhor isolação elétrica entre eles.

Deverá ser projetada e executada a instalação das barras chatas de aço zincado,
soldadas aos ferros estruturais (TT - terra do túnel), no berço das vias, para
drenagem das correntes de fuga, tendo no mínimo uma seção de 400 mm 2 por via
singela.

O valor da seção deverá ser determinado para cada trecho do túnel, de tal forma
que, a queda de tensão dentro do trecho no terra do túnel, seja no máximo de 0,1
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V, considerando as correntes máximas de tração, as resistências dos trilhos de
rolamento e as localizações dos grupos retificadores adjacentes.

Para o berço da via, o concreto deverá ser especificado com características


impermeáveis, de maneira a garantir uma resistência elétrica transversal (entre 0,1
e 10 .km) entre as barras chatas ali instaladas, para drenar as correntes de fuga e
as estruturas adjacentes que se encontrarão no potencial do terreno.

A resistividade elétrica do concreto da Superestrutura da Via Permanente deverá


ser maior que 600 ohm, após executado.

Os ferros estruturais do berço da via deverão ter um recobrimento mínimo de


concreto de alta densidade (impermeável de resistividade 600 ohmxm ) de pelo
menos 5 cm.

Com a finalidade de maximizar a resistência elétrica transversal entre os trilhos de


rolamento (condutores de retorno das correntes de tração) e as estruturas
adjacentes, o conjunto de apoio e de fixação deverá ter as seguintes
características:

a) Os caminhos de percolamento na fuga das correntes de tração do circuito de


retorno deverão ser de alta impedância;

b) As características construtivas deverão permitir fácil acesso para limpeza dos


elementos isolantes, ou seja, não deverão existir lugares de difícil acesso, onde
a sujeira e a umidade poderão alojar-se;

c) Os elementos isolantes deverão ser de fácil substituição;

d) A resistência elétrica transversal da via permanente em relação às de aço


zincadas, instaladas no berço das vias para drenagem das correntes de fuga,
considerando a possibilidade de degradação elétrica e/ou envelhecimento das
partes isolantes, deverá apresentar no ato da liberação os seguintes valores:

 para fixação direta, maior ou igual a 200 .km;


 para os aparelhos de mudança de via, maior ou igual a 150 .km.

e) Os materiais de isolamento deverão ter também as características indicadas nos


itens Premissas para Materiais Não Ferrosos e Ferrosos; além de isolação
elétrica compatível com esta especificação

f) O valor mínimo da resistência elétrica transversal para a via dupla com relação
ao terra do túnel (berço da via onde serão instalados as barras chatas para
drenagem das correntes de fuga) deverá em todas as condições operacionais e
ao longo do tempo, apresentar um valor superior a 30 .km;
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g) O fornecedor deverá apresentar os valores de isolamento elétrico entre trilhos e


elementos de ancoragem e entre os trilhos e as barras chatas do terra do túnel
medidos com megohômetro de, no mínimo, 500 Vcc para:

 fixação nova
 após ensaios dinâmicos
 após ensaios de envelhecimento, nas seguintes condições:
 limpo e com sujidade normais de operação.

h) A impedância elétrica transversal entre os dois trilhos de rolamento medidas


em laboratório, aplicando-se as seguintes tensões entre os trilhos deverá ser:

 Com 60 Hz, a impedância elétrica deverá  5 M


 Entre 5 kHz a 10 kHz a impedância elétrica deverá ser  1 M

6.3.2.2. Isolamento Transversal dos Trilhos (TV) com Relação às Estruturas


ou ao Terreno Adjacente (TE) para Vias em Lastro

Cada trilho (TV) deverá ser isolado eletricamente com relação a estrutura de
fixação em dormente e entre dormentes adjacentes, de modo a garantir o sistema
de sinalização e controle de trens.

Outrossim, esta isolação deverá garantir a minimização das correntes de fuga para
as estruturas e para as partes metálicas enterradas no solo (ex.: adutoras, tanques,
fundações, etc.).

6.3.3. Resistência Elétrica Longitudinal do Terra do Túnel

Nas lajes de assentamento das vias, deverá ser garantida a continuidade elétrica dos ferros
estruturais (ex.: por meio de barras chatas de aço zincado por imersão a quente, conforme
item 7.21.).

Na interrupção das lajes, ou no máximo a cada 60m, deverá ser previsto elemento de
continuidade elétrica na forma de cordoalha flexível para secionamento e medições
elétricas. Os elementos de continuidade deverão ser acessíveis, e o conjunto deverá ser
protegido mecanicamente e contra sujidade e empoçamento de água.

As partes metálicas expostas (ex.: barras e cordoalhas) do terra do túnel deverão ser em
cobre eletrolítico para uma corrente máxima de 120 ampéres, por via singela.

Os ferros estruturais e as barras chatas embutidas no concreto bruto deverão ter um


recobrimento mínimo de 25 mm em relação ao ambiente.
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6.3.4. Isolamento Elétrico Transversal entre o Terra do Túnel e o Terra Externo

Com a finalidade de conter as correntes de fuga, como por exemplo, nas barras chatas de
aço interligadas aos ferros estruturais no potencial do terra do túnel (TT), deverá ser
garantida a separação galvânica destas estruturas, com aquelas que se encontram no
potencial do terra externo (TE) tais como túneis e elevados.

Nas estruturas do TT deverá ser garantido um recobrimento inferior mínimo de 50mm dos
ferros estruturais nas faces de contato com as estruturas adjacentes (TE). Além disso é
imprescindível a utilização de concreto impermeável, que apresente uma resistividade
mínima de 600 ohm.m.

O método construtivo deverá ser tal, que não permita a infiltração de águas nas juntas de
concretagem entre as estruturas do TT e TE.

As tubulações embutidas na superestrutura no potencial do terra do túnel deverão ser de


material isolante, para não comprometer as características elétricas exigidas.

6.3.5. Comprovação de Desempenho e Homologação

Deverá ser comprovado o desempenho em cada sistema de superestrutura de via


permanente proposto, de acordo com os desempenhos especificados para via corrida e
AMV.

6.3.5.1. Memoriais de Cálculos

No desenvolvimento do projeto, deverá ser calculado e definido o valor de isolação


elétrica para cada conjunto e componente;

Deverá ser definida a resistência elétrica transversal dos trilhos para via dupla, (ou
seja, quatro trilhos), bem como para o Pátio (TV), com relação aos ferragem
estrutural e as barras chatas de aço instaladas na superestrutura (TT), no caso de
via nova para a liberação, e via degradada considerando a possibilidade de
envelhecimento das partes isolantes.

Deverão estar definidos e apresentados os valores de isolamento elétrico entre


trilhos e elementos de ancoragem da placa de apoio, e entre os trilhos e as barras
chatas do terra do túnel. Nas seguintes situações:

 fixação nova
 após os ensaios dinâmicos
 após os ensaios de envelhecimento, nas seguintes condições: limpo e com
sujidade normais de operação.

Deverá estar definida a resistência elétrica transversal mínima entre os trilhos de


via dupla (TV) e o solo adjacente (TE), para vias em lastro.
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6.3.5.2. Ensaios

6.3.5.2.1. Ensaios de Homologação em Laboratório

a) A comprovação da isolação e impedância elétrica dos sistemas


projetados, deverá ser executada em laboratório, no corpo de prova
utilizado no item 6.1 no ensaio dinâmico.

b) As condições de ensaios, critérios de medições e avaliações, bem


como as cargas elétricas, deverão ser aplicadas com base nos valores
calculados nos respectivos projetos.

 Condições mínimas para os ensaios:

As medições deverão ser executadas após os ensaios dinâmicos, descritos


no item 6.1.5.2.1b, e antes do segundo ensaio estático descrito no item
6.1.5.2.1a.

 Para isolação elétrica:

Aplicação de tensão de 150 Vcc, através de uma fonte de corrente


contínua.

 Medição:

 Resistência elétrica entre o parafuso de ancoragem e placa de apoio;


 Resistência elétrica entre o parafuso de ancoragem e barras chatas;
 Resistência elétrica transversal entre as placas de apoio e barras
chatas;
 Resistência elétrica entre trilho e placa de apoio;
 Resistência elétrica transversal de cada trilho e seus respectivos
elementos de ancoragem nas placas de apoios.

 Para Impedância Elétrica:

Os testes deverão ser realizados, em corpos de prova secos e molhados,


antes das medições da resistência elétrica, medindo-se e registrando-se
os resultados.

Nestas medições deverá ser aplicada tensão de 50 Vca na freqüência de


60 Hz e em seguida tensão de 50 Vca nas freqüências 5 kHz a 10 kHz.
As freqüências entre 5 kHz a 10 kHz deverão ser medidas em passos de
1 kHz, e apresentados os resultados em gráficos de impedância.

Deverá ser medida e registrada a impedância elétrica transversal entre


os dois trilhos de rolamento.
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6.3.5.2.2. Ensaios de Homologação na Via

A comprovação da isolação elétrica dos sistemas, conjuntos e


componentes, barras chatas e ligações galvânicas das estruturas deverá
ser executada após a implantação da superestrutura da via permanente,
conforme previsto em projeto.

Incluem-se nesta relação, as medições das isolações e resistências


transversais entre as barras chatas do terra da via e as barras chatas das
estruturas das estações, túneis e elevados executados conforme projetos
elaborados pelas áreas correspondentes.

6.4. Topografia

6.4.1. Via Principal em Fixação Direta

Deverá ser implantada na infraestrutura da via permanente, uma poligonal Classe II P,


conforme classificações e precisões estabelecidas na NBR 13133, com lados de
aproximadamente 60,00m nas retas e 50,00m nas curvas através de Marcos Topográficos
de Locação (MTL). Deverá ser implantado, ainda, espaçado de aproximadamente 60,00m,
uma rede de Referência de Nível (RN) de precisão de 8 mm k (k = número de
quilômetros do circuito). A partir das MTL’s loca-se os MTs do projeto do eixo da via e as
RN’s, nivela-se as MTL’s e MTs.

Nas vias em túnel os MTL’s e RN’s, deverão ser locados no invert do túnel e nas vias em
elevado nos topos dos pilares.

No caso de superestrutura em via dupla os MTL’s e RN’s deverão ser locados na entre
via.

No caso vias em túneis singelos sem massa mola, os MTL’s deverão ser locados próximo
ao eixo da via e as RN’s na lateral do túnel, no lado oposto a passagem de serviço.

No caso vias em túneis singelos com massa mola, os MTL’s e RN’s deverão ser locados
na lateral do túnel, no lado oposto a passagem de serviço.

Identificação das MTL’s e RN’s:

A identificação das MTL’s e RN’s, deverá ser feita de uma forma alfanumérica, e deverá
ser constituída pela sigla da Estação mais próxima, composta de três letras seguidas de
seqüencial numérico composto por dois dígitos. A sigla de cada Estação e o início da
numeração deverá começar no meio do trecho entre duas Estações. As siglas das Estações
serão fornecidas pelo Metrô de São Paulo.
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6.4.1.1 Marcos Topográficos (MT)

A partir dos MTL’s deverá ser densificado novos pontos denominados de Marcos
Topográficos (MTs) com espaçamento:

 Via corrida: poderá variar de 2,6 a 4,6 m, ou múltiplo do espaçamento entre


apoio dos trilhos.
 AMV’s: poderá variar de 2,5 m a 3,0 m, na via principal e no desvio, isso além
dos pontos notáveis do AMV.
 Deverão ser locados ainda os pontos notáveis do projeto de traçado da via,

Os MTs servem para materializar no eixo da via, que são utilizados na implantação
e manutenção da superestrutura da via permanente.

Cada ponto notável e MT deverá ser caracterizado por:

 seu número ou nome correspondente;


 suas coordenadas no sistema Metrô;
 sua quilometragem;
 distância entre pontos notáveis e entre MTs;
 cota do topo do boleto;
 superelevação e
 flecha.

Identificação dos MTs:

Deverá ser identificada conforme o desenvolvimento do projeto, seguindo a


seqüência numérica dos MTs e deverá dar continuidade a numeração existente. A
numeração da via 1 será em seqüência ímpar e na via 2 em seqüência par.

Implantação dos MTs: a partir das MTL’s deverá ser usado o método de irradiação
de pontos, utilizando os vértices do polígono de apoio, que caminha próximo ao
eixo a ser locado. O sistema consiste no cálculo da projeção dos MTs sobre o lado
do polígono, obtendo-se ordenada, abcissa, distância e o ângulo do ponto a ser
locado. De posse da planilha, loca-se os MTs mais próximas de cada vértice, até
próximo à metade do lado do polígono, daí para frente através do vértice seguinte,
e assim sucessivamente, tomando-se cuidado em conferir o último ponto locado
pelo vértice anterior, para que não ocorra eventual descontinuidade da via.

Vantagens do método utilizado:

a) como a locação é apoiada num polígono preciso e fechado, não haverá erro que
ocasione descontinuidade no traçado geométrico de via;

b) como os lados são pequenos, as medidas à trena dificilmente ultrapassam os


35m, e são feitas num só lance;
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c) a locação é feita praticamente na direção longitudinal da via, assim, a precisão


lateral é assegurada pela leitura angular e verificação das ordenadas dos pontos
de eixo em relação ao polígono de apoio.

6.4.1.2. Valores H

Deverá ser feito o levantamento da altitude dos MTs, utilizando as RN’s e


determinar os valores de H, que servirá durante a construção da superestrutura da
via permanente, como apoio altimétrico da concretagem das lajes suporte e
nivelamento da via permanente.

Cálculo dos H:

 nas regiões sem superelevação: é a diferença de altitude do MT levantada e a


altitude de projeto do topo do boleto dos trilhos;

 nas regiões com superelevação: é a diferença entre a altitude da MT levantada e


a altitude média de projeto dos topos dos boletos dos trilhos direito e esquerdo.

6.4.1.3. Verificações e Liberações

Durante as diversas fases da montagem da via permanente deverão ser executadas


verificações e liberações do alinhamento, posicionamentos lateral e longitudinal e
altimetria. Serão executadas as seguintes verificações e liberações:

 locação provisória do eixo da via para instalação das armaduras para


concretagem das lajes;

 locação definitiva do eixo da via para instalação da superestrutura da via


permanente.

Antes do posicionamento, fixação e nivelamento definitivo dos trilhos, deverá ser


executado pela topografia, um levantamento para verificação dos seguintes
valores: bitola, inclinação dos trilhos, alinhamento, nivelamento, superelevação,
torção e flechas de acordo com as tolerâncias aqui especificadas.

6.4.2. Via em Lastro - Pátio

Deverá ser implantada a poligonal através das MTL’s, classe II P, conforme classificação
e precisões estabelecidas na NBR 13133, posicionada na entrevia com lados máximos de
70,00m nas retas e 50m nas curvas. Para as RN’s serão utilizados os mesmos marcos das
MTL’s.RN’s

 Identificação das MTL’s e RN’s:


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A identificação das MTL’s e RN’s, deverá ser feita de uma forma alfanumérica e
deverá ser constituída pela sigla do Pátio, composta de três letras seguidas de seqüencial
numérico composto por dois dígitos.

O projeto dos MTs , deverá ser executado conforme descrito em fixação direta com
espaçamento de aproximadamente 4m em curvas e 20m em reta, além dos pontos
notáveis da via.

A caracterização, implantação, verificações e liberações deverão ser executadas


conforme descrito em fixação direta.

 Identificação dos MTs:

Deverá ser identificada conforme o desenvolvimento do projeto, iniciando com o


número da via seguindo a seqüência numérica iniciada em 001.

Os MTs para os AMV’s valem os critérios de espaçamento estabelecidos para vias em


fixação direta.

6.4.3. Tipos de Marcos

a) Fixação Direta

a1) Marco Topográfico de Locação (MTL)

Deverão ser utilizados pinos de aço (Walsywa ou similar) cravados em 60 mm de


profundidade, 5 mm de diâmetro no corpo e 8 mm de diâmetro na cabeça.

a2) Marco de Referência de Nível (RN)

Deverão ser utilizados pinos de latão com a parte superior em forma de calota com 60
mm de engastamento, 10 mm de saliência e 13 mm de diâmetro. Para sua instalação
deverá ser feito um furo e posteriormente colado com epóxi. Estes marcos deverão ser
protegidos por um anel de concreto com 15 cm de diâmetro, 7 cm de altura e pintados
com tinta refletora amarelo..

a3) Marcos topográficos do eixo da via (MT)

Deverão ser utilizadas chapas metálicas (latão) quadradas medindo 4 cm de lado e 2


mm de espessura fixadas por epóxi no eixo da via, faceando o concreto. O ponto
deverá ser puncionado.

a4) Marcos MTL’s, RN’s e MTs

Deverão ser identificados definitivamente, com suas respectivas siglas e números, em


letras padrão com 5 cm de altura com tinta refletora, nas bordas das passagens de
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serviço em frente os mesmos. Durante a execução da obra estes marcos deverão ser
marcados nas paredes laterais com tinta lavável.

b) Vias em lastro - Pátio

b1) Marco Topográfico de Locação (MTL) e Referência de Nível (RN)

É constituído em perfil metálico I ou U de material de aço liga contra oxidação, com


dimensões adequadas para ser engastado no terrapleno. O marco deverá ter
engastamento de 2 m no terrapleno e acima deste deverá ser encamisado com tubo de
PVC pintado com tinta refletora em cor amarelo e preenchido com concreto. O topo
do marco deverá estar 10 cm acima do nível do lastro, para sua fácil visualização.
Quando do preenchimento do vazio com concreto, deverá ser engastado um pino de
latão conforme item 6.4.3.a2 no seu topo, saliente em 10 mm.

b2) Marco Topográfico do Eixo da Via (MT)

Os marcos deverão ser materializados como nos MTL’s e RN’s, mas engastados em
1,20 m no terrapleno, devendo este ficar com seu topo 2 cm abaixo da face superior
dos dormentes, para evitar a sua destruição durante os trabalhos de montagem e
manutenção da via.

No topo do marco deverá ser fixado com epóxi uma chapa metálica (latão) quadrada
de 40 mm de lado e espessura de 2 mm, sobre o qual será marcado com punção o
ponto de eixo da via.

6.4.4. Equipamentos Utilizados na Locação e Nivelamento das Rn’s

Na locação das poligonais deverão ser utilizados teodolitos classe 3 e medidor eletrônico
de Classe 2 conforme NBR 13133.

Para a determinação das altitudes das RN’s, deverá ser utilizado nível Classe 4 conforme
NBR 13133 e mira de invar.

Na locação dos MTs deverão ser utilizados teodolitos Classe 2 conforme NBR 13133 e
trena de aço milimétrica. Nas verificações e liberações verticais deverão ser utilizados
níveis Classe 2 conforme NBR 13133.

O medidor eletrônico e trenas deverão possuir relatórios de aferição e os teodolitos e


níveis, possuir relatórios de classificação, ambos emitidos pelo representante autorizado,
obedecendo os parâmetros da norma NBR 13133 ABNT.

6.4.5. Recebimento da Via

Para recebimento final da via permanente, deverá ser executado um “As Built”, para
verificação da instalação da via, confirmando o projeto geométrico conforme as
tolerâncias de instalação especificadas. No “As Built”, deverá ser incluídos os
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levantamentos nos MTs, para verificação dos seguintes valores: bitola, inclinação dos
trilhos, alinhamento, nivelamento, superelevação, torção e flechas.

6.5. Gabaritagem

Após a conclusão da instalação da via permanente, da passagem de serviço, do acabamento da


borda da plataforma nas estações, das plataformas nas vias de estacionamento do Pátio, das
travessias e os equipamentos instalados ao longo da via, deverá ser executada gabaritagem.

Este trabalho consiste em passar nas vias um equipamento, que possua dispositivos reguláveis,
demarcando os polígonos respectivos das seções do gabarito dinâmico de livre passagem do trem
nas diversas seções das vias. Para aceitação da gabaritagem, todos os pontos fixos deverão estar
fora desta poligonal.

O equipamento poderá ser constituído de uma estrutura metálica montada sobre um veículo para
execução da gabaritagem.

6.6. Interface com Material Rodante

Os sistemas, conjuntos e componentes da superestrutura da via permanente deverão ser avaliados


quanto ao seu comportamento por ocasião da passagem dos trens que irão transitar sobre eles,
considerando os seguintes aspectos:

 atendimento às características técnicas e geométricas da via permanente, como as especificadas


no presente documento;
 o contato roda/trilho;
 os valores nominais, tolerâncias de manutenção e limites de uso da roda e rodeiro em
conformidade com a superestrutura da via permanente, inclusive as cotas de salvaguardas dos
AMV’s do trecho.
 freqüência natural dos trens em relação às freqüências naturais dos sistemas de via em fixação
direta.

Os equipamentos de montagem e de manutenção deverão estar compatíveis com o gabarito


dinâmico de livre passagem, assim como o “trem-tipo” definido em projeto.

7. PREMISSAS E DESEMPENHOS DOS CONJUNTOS E COMPONENTES DA


SUPERESTRUTURA DA VIA PERMANENTE

7.1.Bitola da Via, Inclinação do Trilho e Sua Transição

A bitola da via do Metrô de São Paulo, medida a 14 mm dos topos do boletos dos trilhos pelo
lado interno, será de 1.435 mm.
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Os trilhos na via corrida terão inclinação 1:40 para o lado interno da via e para os trilhos dos
AMV’s 1:40 ou 1: . A transição de 1:40 para 1:∞ deverá ser solucionada em, pelo menos, seis
placas de apoio.

A inclinação dos trilhos deverá ser garantida pela placa metálica de apoio e fixação dos trilhos.
Não será permitido o uso de palmilhas para garantir esta inclinação.

7.2.Trilho

O trilho utilizado nas vias corridas, AMV’s , inclusive no Pátio, deverá ser de perfil UIC 60,
definido pela norma UIC-861, e especificado pela norma UIC-860, grau 900 A.

Não será permitido furar o trilho em nenhuma fase da montagem, excetos os necessários para
a sinalização.

As barras de trilho de 18m serão soldadas entre si pelo processo de caldeamento, num
comprimento mínimo de 72m, sem furos nas suas extremidades

Os trilhos serão isentos de defeitos internos e inspecionados por ultra-som em processo contínuo,
abrangendo toda a seção.

Nas vias, nos AMV’s, os trilhos deverão ser soldados continuamente, tanto no túnel como no
trecho em superfície e Pátio.. Os trilhos terão a soldabilidade pelos processos de caldeamento e
aluminotérmico.

Obs: No caso de AMV’s, quando as exigências do item 7.7. forem mais rigorosas, prevalecerão
sobre esta.

7.3.Soldas

O processo de soldagem deverá ser aluminotérmico ou caldeamento. Deverão ser desenvolvidos


os processos acima para as diversas qualidades de trilho entre si e cada um com todos os demais.
No caso da solda aluminotérmica, sua porção deverá ter características físicas e mecânicas
compatíveis com as dos trilhos a serem soldados.

a) Os trilhos deverão ser soldados e instalados de maneira que suas marcas de laminação estejam
no mesmo sentido em toda a via e Pátio.

b) As soldas dos trilhos não deverão coincidir com as interrupções das lajes e com as juntas de
dilatação das estruturas. A distância mínima entre estas juntas e o eixo da solda deverá ser 
1,80 m ou três espaçamentos de placas de apoio, prevalecendo aquela de maior dimensão.

c) Os trilhos devem ser soldados com a mesma inclinação (1:40 ou 1:).

d) Todas as soldas executadas deverão sofrer inspeção.

e) Padrão de aceitação de solda aluminotérmica:


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e1) Cada solda concluída e acabada deverá ter penetração plena e fusão completa, ficando
inteiramente livre de trincas.

e2) No ensaio com ultra-som as indicações de descontinuidades serão avaliadas a partir de


curvas de referência de correlação distância-amplitude, construídas a partir de defeitos
simulados por furos cilíndricos com diâmetro de 5 mm e pelo deslocamento do
transdutor. Serão considerados defeitos as indicações abaixo, cujas juntas respectivas
serão rejeitadas:

 descontinuidades ou agrupamento de descontinuidades que atinjam ou ultrapassem a


curva de referência, e cuja área equivalente corresponda ou ultrapasse a 200 mm2.

e3) A superfície de rolamento, na zona fundida, deverá estar livre de porosidades, inclusões
de escórias, areia ou marcas de retração.

e4) Diferenças na superfície de rolamento, provocadas por desalinhamento, desnivelamento


ou esmerilhamento, oriundas da soldagem, serão aceitas apenas quando não
ultrapassarem ± 0,2 mm, para um comprimento de 1.000 mm.

f) Padrão de aceitação de solda por caldeamento ou gás sob pressão:

f1) cada solda acabada e concluída deverá ser verificada quanto à qualidade, conforme itens
que seguem:

a) registro gráfico.

Os gráficos de cada solda de produção, deverão ser comparadas com o gráfico de


solda padrão obtido na aferição do processo. Este gráfico será realizado para cada
solda devidamente identificada e fornecida.
b) Verificação dimensional:

conforme Norma AREA, capitulo 4, item 4.2.6.

f2) Uma solda a cada 100 executadas, deverá ser submetida a flexão estática.

f3) De todas barras longas, uma solda deverá ser verificada com líquido penetrante não
devendo apresentar defeitos superficiais de qualquer natureza.

f4) Ultra-som

a) Os defeitos serão avaliados conforme item e2

b) Serão submetidos a ensaio:

 as 50 primeiras soldas
 25 das 50 soldas seguintes
 10% das soldas restantes
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g) Padrão de aceitação para todos os tipos de solda:

g1) a região da solda deve apresentar características mecânicas compatíveis com as do trilho
e variação de dureza inferior a 10% em relação à original;

g2) após a soldagem a tensão residual na zona afetada não deverá ser superior a 180 N/mm²
em qualquer direção. A verificação da tensão residual consistirá de ensaio de
homologação, através de teste das 05 (cinco) primeiras soldas feitas e de ensaio de rotina
em 01 (uma) a cada 100 (cem) soldas executadas;

g3) No caso de uma rejeição de solda as extremidades dos trilhos deverão ser cortadas de
forma a retirar o material do trilho na zona afetada térmicamente, para a execução de
nova solda. A zona afetada térmicamente deverá ser definida em projeto. A distância
mínima entre soldas, em caso de rejeição, será de 4 metros.

7.4.Placas de Apoio dos Trilhos, seu Calçamento e Ancoragem

a) O espaço entre patim do trilho e a laje, deve ser no mínimo de 40mm, dimensionado de forma
a permitir futura manutenção, solda de trilho, sargenteamento, etc;

b) O espaçamento entre os apoios dos trilhos deverá ser dimensionado em função do sistema de
superestrutura a ser adotado, respeitando os limites de tensão no trilho e estabilidade na via;

c) As placas de apoio deverão permitir ajuste mínimo de bitola da ordem de 10 mm, porém
para isso não deverão depender de componentes removíveis durante a substituição de trilhos.

d) No caso da utilização de palmilhas amortecedoras, as mesmas deverão ser projetadas de


forma a garantir a atenuação das vibrações e ruídos secundários, evitar o deslocamento de sua
posição original, e ter coeficiente de atrito, compatível com o sistema adotado, o qual deverá
ser especificado em projeto.

As deformações diferenciais das palmilhas, deverão ser em valores que garantam a


estabilidade do trilho.

e) Nas placas de apoio, a fixação das mesmas à sua base, deverá ser independente da fixação do
trilho.

f) O conjunto deverá ter características de isolamento elétrico compatíveis com o item 6.3.

g) Os componentes dos sistemas e conjuntos, deverão ser padronizados.

h) A posição das placas de apoio em relação aos trilhos, deverá ser perpendicular. A esconsidade
máxima permitida durante a instalação é de 0,5º.
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i) O sistema ou conjunto, deverá ser projetado para permitir correção vertical através de
calçamento de até 30mm, sendo 10mm destinados à fase de montagem. O sistema deverá
permitir a correção de nivelamento através de calçamento numa extensão de 50 metros de via,
num período de manutenção de 3 horas, com uma equipe de seis homens.

j) Os trabalhos de fixação definitiva das placas de apoios dos trilhos e dos AMV’s, assim como
o seu grauteamento (no caso de sua utilização), somente poderão ser iniciados, após a
verificação e liberação pela topografia, verificando a bitola, inclinação dos trilhos, folgas
externas e internas entre placa de apoio e trilho, posição de perpendicularidade das placas de
apoios e plani-altimetria da via.

Para verificação da bitola, alinhamento e curvatura, os patins dos trilhos, deverão estar
posicionados nos seus limites externos, determinados por ombros das placas ou dispositivo de
anteparo e perfeitamente assentados nos seus apoios.

7.4.1. Calçamento e Nivelamento das Placas de Apoio

O calçamento das placas de apoios durante a montagem poderão ser feitos por palmilhas
ou por graute de nivelamento.

Deverá ser garantido o perfeito apoio das placas de apoio dos trilhos e o plano da via.

O calçamento e nivelamento, deverá ter resistência contra os impacto normais e acidentais,


provenientes da passagem do material rodante e dos veículos de manutenção e no caso de
grauteamento, a perfeita aderência do material do graute sobre a superfície sã do concreto.

7.4.1.1. Calçamento e Nivelamento por Palmilhas

 O coeficiente de atrito das palmilhas, deverão ser definidos em projeto de


acordo com a solicitação estática e dinâmica do conjunto da placa de apoio e os
elementos de ancoragem utilizados.

 Em uma placa de apoio não poderá ser utilizado mais do que duas palmilhas
niveladoras.

 A espessura total constituída pelas duas palmilhas niveladoras, não deverá


ultrapassar 11 mm.

 A uniformidade da rigidez estática e dinâmica, deverá ser garantida.

 A inclinação dos trilhos deverá ser garantida.

 A superfície de assentamento das palmilhas, deverá estar livre de defeitos e


totalmente plana.
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7.4.1.2. Calçamento por Graute

 O graute não deverá contaminar as palmilhas e placas do conjunto de fixação e


deverá ser utilizada palmilha anticontaminante, para garantir a futura troca dos
componentes. Não será permitida folga entre a superfície inferior da placa de
apoio e a palmilha anticontaminante.

 O nivelamento e apoio das placas de apoio, deverá garantir o perfeito


preenchimento entre o concreto e a palmilha anticontaminante com
retratabilidade “zero”. O grauteamento deverá garantir a perfeita aderência entre
a superfície do concreto e o graute, para tanto deverá ser executado sobre
superfície sã do concreto; conforme recomendações do fabricante do produto a
ser utilizado.

 Os materiais e seu procedimento de aplicação, deverão ser devidamente


homologados antes da aplicação.

 O graute nivelador definido em projeto, não deve estar sobrepondo a palmilha


isolante

 A espessura da camada do graute deve ser definida em função das suas


características técnicas recomendadas pelo fornecedor.

 A mistura e a aplicação do graute, deverão ser executadas rigorosamente dentro


das especificações técnicas do fabricante. Antes da aplicação deverá ser
registrado o número do lote de fabricação e verificada a validade do produto.
Deverão ser registrados os locais em que cada lote de graute foi aplicado, através
dos MTs e numeração das placas e trilhos.

7.4.1.3. Comprovação de Desempenho e Homologação do Calçamento

Deverá ser comprovado o desempenho do calçamento em cada sistema de


superestrutura de via permanente proposto, para via corrida, AMV e vias do Pátio
caso seja em fixação direta.

7.4.1.3.1. Memoriais de Cálculos

Deverão ser demonstrados por método consagrado, as solicitações


atuantes no calçamento, estáticas e dinâmicas. Deverão ser considerados
no cálculo o tipo da placa de apoio, a passagem do trem operacional e de
veículos de manutenção, em condições normal e em condições de
frenagem, aceleração, esforços do trilho continuamente soldado, com
seus limites de temperatura, deformações da laje, placa de apoio
laqueada, roda chata com 5 cm de corda.

7.4.1.3.2. Ensaios de Homologação do Projeto


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A comprovação do desempenho do calçamento, será executada em
laboratório conforme item 6.1.5.2. a e b, e em ensaios adicionais em
corpos de provas específicos e adequados, para comprovação de sua
aderência ao concreto. A comprovação do desempenho do material do
graute deverá ser feita pelas normas BS 6319 parte 2, 3, e 4 ou similares,
específicas de graute.

a) Ensaios estáticos:

 projeto do conjunto de calçamento será homologado durante os


ensaios descritos no item 6.1.5.2.1.a;

 para calçamento com palmilhas nas espessuras mínimas e máximas,


com as composições previstas em projeto, deverão ser ensaiadas e
definidas a correlação das cargas e deformações e apresentadas em
gráficos e tabelas.

Deverá ser determinado o coeficiente de atrito entre as diversas


palmilhas utilizadas e a placa de apoio:

 para calçamento com graute, deverá ser executado ensaio de


comprovação do desempenho do material do graute que deverá ser
feito pelas normas BS 6319 part 2, 3, e 4 ou similares, específicas de
graute.

Deverá ser realizado ensaio de aderência em quantidade a ser definida


pela norma de amostragem, aplicados em corpo de prova específico,
que simule a situação em campo.

b) Ensaios dinâmicos:

 o projeto do conjunto de calçamento será homologado durante os


ensaios descritos no item 6.1.5.2.1.b.

7.4.1.3.3. Ensaios de Homologação do Processo de Aplicação e


Aferição do Processo em Campo

 Homologação do processo de aplicação de graute:

Após definição dos equipamentos e procedimentos de aplicação, deverá


ser comprovado o processo de aplicação da aderência do graute ao
concreto, assim como as demais exigências aqui especificadas.

 Aferição do processo de calçamento por graute, durante sua execução:

Deverá ser feito um ensaio de aderência aleatoriamente escolhido,


conforme norma NBR 5426 da ABNT.
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Para cada lote de aplicação deverá ser feito através de plano de
amostragem, um ensaio de aderência na região da laje entre trilhos. A
superfície do concreto para o ensaio deverá ter o mesmo acabamento
imposto à área de assentamento da placa de apoio, em local que não
interfira com nenhum dispositivo instalado na superestrutura da via
permanente.

As dimensões do corpo de prova e o teste a ser executado, deverá ser


definido no projeto. O corpo de prova ao ser arrancado, deverá destacar o
material de concreto. Caso isso não ocorra, o lote de aplicação ou lote do
material estará rejeitado.

Após a cura, o graute deve estar perfeitamente aderido ao concreto da


laje, sem apresentar trincas, fissuras, bolhas, imperfeições, retrações ou
impurezas.

7.4.2. Elementos de Ancoragem

Entende-se como ancoragem, o elemento que alojará o parafuso de fixação das placas de
apoio dos trilhos.

 A ancoragem é um elemento com rosca interna, engastado na laje durante a concretagem


ou colado em furo executado na laje, após a concretagem.

 A centralização do elemento de ancoragem em relação ao furo da placa de apoio deverá


ser garantida, assim como a sua perfeita perpendicularidade em relação a placa de apoio,
através de dispositivos de ajuste.

 Não será permitida a utilização de barras roscadas e ancoradas no concreto para fixação
da placa de apoio do trilho.

 Deverá ser definido o engastamento mínimo da ancoragem, considerando, além das


tolerâncias dos componentes, de montagem e correção prevista para a manutenção.

 O conjunto de ancoragem (chumbador/parafuso), deverá ser o mesmo, em quantidade e


características, nas retas e curvas independente do valor do raio.

 O mesmo parafuso de um conjunto de ancoragem, usado na montagem deverá permitir o


calçamento de até 30 mm.

7.4.2.1. Ancoragem Mecânica Concretada

 A ancoragem deverá estar devidamente aderida ao concreto, não devendo


permitir nenhum movimento ou falha na sua aderência.

 Deverá garantir a isolação elétrica especificada no item 6.3.5.


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 A isolação elétrica da ancoragem deverá resistir a impacto mecânico, durante o


seu manuseio, instalação e utilização.

 A ancoragem deve ter uma configuração com isolamento elétrico na sua


extremidade superior de tal forma a impedir a fuga de corrente entre ele e a
superfície de concreto.

 A ancoragem deverá estar totalmente isolada da armação da estrutura da laje.

7.4.2.2. Ancoragem Fixada por Resina / Graute a Base de Epóxi ou Cimento

 Para a colagem das ancoragens, deverá ser utilizada resina/graute devidamente


homologado.

 Antes da aplicação deverá ser registrado o número do lote de fabricação e


verificado a validade do produto. Deverão ser registrados os locais em que cada
lote de resina /graute foi aplicado, através dos MTs e numeração das placas e
trilhos.

 A armazenagem provisória deverá seguir as recomendações do fabricante.

 O furo deverá estar perfeitamente preenchido.

 Não deverá ocorrer extravasamento do resina/graute, quando isto prejudica o


assentamento perfeito da placa de apoio, e sem alcançar a palmilha isolante
quando esta é utilizada.

 A centralização do elemento de ancoragem no furo deverá ser garantida, em todo


o comprimento do furo, garantindo também a espessura uniforme da
resina/graute aplicada. A posição perpendicular da ancoragem em relação ao
plano da placa de apoio, durante a aplicação da resina e a sua cura deverá ser
garantida.

 No elemento de ancoragem deverá ser utilizado dispositivo que garanta o seu


afastamento em relação a armação da estrutura da laje.

 Os elementos de ancoragem deverão ter sua rosca protegida durante todo o


processo de instalação e colagem.

 No caso de utilização de graute para nivelamento, a parte do parafuso e


ancoragem em contato com o graute, deverá ser protegida.

7.4.2.3. Comprovação de Desempenho e Homologação da Ancoragem


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Deverá ser comprovado o desempenho em cada sistema de superestrutura de via
permanente proposto, de acordo com os especificados para via corrida e AMV.

7.4.2.3.1. Memoriais de Cálculos

Deverão ser demonstrados para vias assentadas em fixação direta e


dormentes de concreto, inclusive AMV’s:

a) as solicitações estáticas e dinâmicas atuantes na ancoragem,


considerando o tipo da placa de apoio , a passagem do trem
operacional e de veículos de manutenção, em condições normal e em
condições de frenagem, aceleração, esforços do trilho continuamente
soldado, com seus limites de temperatura deformações da laje, placa
de apoio laqueada, roda chata com 5 cm de corda;

b) carga aplicada pelo torque e os esforços de solicitação normal e


acidental;

c) a resistência do conjunto de ancoragem e dos seus elementos e


materiais, em função dos itens a. e b. anteriores.

7.4.2.3.2. Ensaios de Homologação do Projeto

Deverá ser comprovado o desempenho da ancoragem dos apoios dos


trilhos, quanto ao seu desempenho no sistema, baseado em Normas UIC
e respectivos relatórios da ERRI - D – 170, previsto no item 6.1.5.

A comprovação da ancoragem, deverá ser executada em laboratório, em


corpos de provas específicos e adequados cuja quantidade deve ser
definida por critérios estatísticos baseados nas normas de amostragem.
Deverão ter seus comprimentos embutidos no valor mínimo previsto em
projeto, desconsiderando como ancoragem a espessura do
graute/palmilha niveladora aplicado.

a) Ensaios estáticos:

Deverá ser executado em cada corpo de prova, o ensaio especificado


pela NORMA AREMA Parte 10 item 10.9.1.9, quanto ao
arrancamento seguido de torque. O parafuso usado para aplicação do
torque deverá ser oleado.

Após a execução deste ensaio, e o corpo de prova não tendo


apresentado nenhum sinal de fissura e deslocamento vertical da
ancoragem maior de 0,20 mm, deverá ser efetuado o ensaio de
arrancamento até a ruptura, tendo que resistir a uma carga superior a
12 toneladas, sendo que ao atingir 8 toneladas, a deformação deverá
ser inferior a 0,4 mm.
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Pelo menos um corpo de prova deverá ser ensaiado no teste de
arrancamento e torque, em ambiente com temperatura de 50º C.

Os corpos de prova deverão ser dimensionados para cada tipo de


chumbador especificado, e executado com concreto armado com fck
igual ao projetado para laje de apoio.

b) Ensaios Dinâmicos:

O ensaio deverá ser realizado em um corpo de prova específico,


devendo ser aplicado o torque definido em projeto no parafuso oleado.
Os esforços dos atuadores para a tração deverão ser definidos a partir
dos memoriais de cálculos, com a solicitação dinâmica variando mais
e menos 30% do valor máximo calculado.

Durante os ensaios dinâmicos (fadiga com 107 ciclos), deverão ser


medidas e registradas as deformações e deflexões da ancoragem; não
devendo ser observados trincas e deformações do conjunto.

Após este ensaio dinâmico, deverá ser realizado o ensaio estático,


sendo que os seus resultados não deverão ser alterados em mais que
10%.

7.4.2.3.3. Ensaios de Homologação do Processo de Aplicação e


Aferição em Campo

 Homologação do processo:

Após a definição dos equipamentos e procedimentos de aplicação,


deverão ser instalados quantidades em campo suficientes para a
definição do processo de aplicação e sua homologação.

 Aferição do processo de colagem da ancoragem:

Na homologação dos processos de colagem da ancoragem, deverá ser


feito um ensaio de tração seguido de torque conforme previsto pela
Norma AREMA, em ancoragens aleatoriamente escolhidas com o
plano de amostragem, conforme norma NBR 5426 da ABNT.

7.5. Fixação do Trilho

a) A fixação dos trilhos deverá ser por elementos elásticos (mola, clipe, etc.).

b) O conjunto deverá garantir uma fixação de fácil manuseio na sua instalação, manutenção e
reposição, quando necessária.
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c) Os componentes que precisarem ser removidos na troca de trilho, devem ser montados e
desmontados com o emprego de ferramentas manuais.

d) Para cada tipo de fixação de trilho deverá atender os especificados no item 6.1, assim como a
sua comprovação de desempenho e homologação especificados.

7.6. Via em Fixação Direta

No sistema de superestrutura da via permanente em fixação direta, as placas de apoio dos trilhos
serão fixadas em lajes na região de via corrida.

A laje para os AMV’s deverá ser específica, considerando as suas características construtivas e
operacionais, com suas tolerâncias, níveis de desgaste, posicionamento das máquinas de chave,
varões, barramentos, seus deslocamentos e drenagem.

No sistema de superestrutura da via permanente em fixação direta, os AMV´s deverão ser


assentados sobre lajes específicas, por meio das placas de apoio dos trilhos, que deverão ser
fixadas às lajes. Para o seu projeto, deverão ser consideradas as características construtivas e
operacionais do AMV e suas respectivas partes móveis, tolerâncias de montagem,
posicionamento, assentamento e fixação dos equipamentos auxiliares com suas tubulações,
barramentos, e varões com as movimentações e deslocamentos operacionais necessários. Os
equipamentos auxiliares são:
 máquinas de chave;
 travamento e retenção da agulha e parte móvel do jacaré;
 detector eletrônico de posicionamento e encosto da agulha e jacaré;
 equipamento auxiliar para funcionamento do jacaré móvel;
 equipamentos de sinalização e controle.

A fixação dos equipamentos auxiliares deve garantir facilidade para manutenção e troca rápida
do equipamento. Quando os equipamentos auxiliares forem instalados em nichos, os mesmos
devem possuir as seguintes características:
 Drenagem provida de grelha, evitando o seu entupimento;
 Haver espaço adequado e suficiente para instalação, ajuste e manutenção dos equipamentos;
 Espaço adequado e suficiente para acesso das ferramentas na instalação, manutenção e ajuste
da fixação do equipamento;
 Estar previsto em projeto, não sendo permitido a sua abertura, após a concretagem da
estrutura.

Os equipamentos auxiliares deverão estar instalados fora dos gabaritos dinâmicos de livre
passagem, superior e inferior. Esta condição deve ser garantida quando dos seus movimentos e
deslocamentos funcionais.

7.6.1. Com Massa-Mola – Laje e Amortecedor

A laje do sistema massa mola será apoiada sobre elemento atenuador de vibração e ruído
com propriedades elásticas e de amortecimento adequado. O sistema deverá ser compatível
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com a carga e freqüência natural do material rodante, segurança da operação, garantir os
limites de ruídos e vibrações especificados e a estabilidade da via, além dos seguintes
requisitos:

 A fixação das placas de apoio dos trilhos na laje, deverá atender o item 7.4.2. desta
especificação.

 Nos AMV’s, as juntas das lajes de concreto deverão estar posicionadas fora da região das
agulhas e jacarés.

 A continuidade elétrica entre lajes deverá ser garantida e passível de verificações na


instalação e manutenção.

 A espessura do atenuador deverá ser uniforme, não será permitida a variação da


espessura deste para correção das superfícies de assentamento irregulares e/ou incorreta.

 A tensão total atuante no elemento elastomérico discreto não deverá ultrapassar 0,6 MPa.
Esta ordem de grandeza da tensão assegura a integridade mecânica do material e a
necessária capacidade amortecedora ao longo do tempo;

 A espessura do elemento elastomérico discreto deverá ser menor que as outras


dimensões( dl: longitudinal e dt: transversal, ou d: diâmetro, no caso de forma circular),
tal que:
1. espessura do elemento  dl/6
2. espessura do elemento  dt/6
3. espessura do elemento  d/6 (no caso de forma circular)

 Deverá ser comprovado em laboratório, o desempenho e vida útil do elemento atenuador


de vibrações e ruído.

 Para garantir a transferência de esforços e eliminar deflexões diferenciais entre lajes


adjacentes deverão ser previstas barras de transferência, de forma a evitar tensões
adicionais nos trilhos e suas fixações.

 O sistema massa-mola deverá garantir a segurança total do tráfego de trens, mesmo em


situação de elementos amortecedores danificados.

7.6.2. Sem Massa-Mola

Neste sistema as placas de apoio dos trilhos serão assentadas e fixadas sobre laje de
concreto armado, ligada monoliticamente à infra-estrutura. O sistema deverá ser
compatível com a carga e freqüência natural do material rodante, segurança da operação,
garantir os limites de ruídos e vibrações especificados e a estabilidade da via, além dos
seguintes requisitos:
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 A fixação das placas de apoio dos trilhos na laje, deverá atender o item 7.4.2. desta
especificação.

 A elasticidade da via e o amortecimento dos ruídos e vibrações, poderão ser solucionados


através de palmilhas amortecedoras ou placas de apoio especiais com seus elastômeros.

 A espessura do elastômero deverá ser uniforme e constante, não sendo permitido o seu
uso para a correção da altimetria da via, ou de irregularidades no assentamento.

 A continuidade elétrica deverá ser garantida e possível a sua verificação na instalação e


manutenção.

 Atendimento a todas as prescrições do item 6.1 desta especificação.

7.7. AMV’s

7.7.1. Localização

Os tipos e localização dos AMV’s estão definidos nos projetos do traçado, conforme item
4.6.

Os projetos do traçado geométrico das vias principais e Pátio foram executados


considerando-se os dados geométricos básicos dos AMV’s, a seguir:

7.7.2. Geometria Básica dos AMV’s

  

7.7.2.1. Vias Principais

R tg t p c m
AMV 190,00 1:9 10,523 16,615 6,092 -

dimensões: m
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Obs.: Os valores “p” e “c” da tabela são para AMV’s com jacaré fixo. Para os AMV’s com
jacaré móvel estes valores poderão ser diferentes, desde que não alterem o projeto do
traçado geométrico definido no item 4.6.

7.7.2.2. Pátio AMV

R tg t p c m
AMV 100,00 1:5 9,902 - - -
dimensões: m

7.7.3. Condições Operacionais

Além das condições especificadas no item 4.4., também deverão ser consideradas:

a) Velocidade máxima nas vias desviadas dos AMV’s é igual a 40 km/h, nas vias
principais é de 80 km/h e nas vias corridas e AMV’s do Pátio é de 25 km/h.

b) Intensidade de tráfego sobre AMV’s das vias principais com passagem de até 1.000
operações por dia, sendo 80 operações contínuas durante o período de pico comercial (1
hora, duas vezes ao dia); a operação nas vias desviadas destes mesmos conjuntos dar-se-
á nos casos de emergências operacionais ou serão utilizados como retorno nos finais de
linha.

7.7.4. Premissas

Os AMV’s nas vias principais e Pátio, deverão seguir todas as exigências anteriores
especificadas para os sistemas, conjuntos e componentes, nos respectivos itens.

Não serão aceitos dormentes de madeira ou de aço.

Nas vias Principais e Pátio os AMV’s deverão ser do tipo UIC, atendendo as exigências
abaixo relacionadas:

7.7.4.1. Assentamento

Nas vias principais todos os AMV’s deverão ser assentados sobre fixação direta e
quando necessário sobre o sistema massa mola. O AMV poderá também ser
assentado em placas de apoio resilientes sobre dormentes de concreto monobloco
embutidos nas lajes e engastados à elas, através de armadura. Não serão aceitos
dormentes de concreto embutidos nas lajes, com as suas superfícies laterais e
inferiores envolvidas e apoiadas em elementos resilientes amortecedores.
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Nas Vias do Pátio, os AMV’s deverão ser assentados sobre dormentes monobloco
de concreto protendido (pré tensionado).

7.7.4.2. Trilhos e Perfis Especiais

a) Trilho

O trilho padrão dos AMV’s das vias principais deverá ser o trilho UIC 60,
definido no item 7.2.

b) Perfis Especiais

Os demais perfis deverão atender as Normas UIC.

 agulha: Zu1-60, conforme Norma UIC-861-2, assimétrico, correspondente ao


trilho UIC-60 e com demais especificações conforme item 7.2.

7.7.4.3. Agulhas e Trilhos de Encosto

a) As agulhas deverão tangenciar os respectivos trilhos de encosto na linha de


bitola, no CMV;

b) As agulhas deverão ser flexíveis;

c) No caso da existência de solda de fabricação na agulha, esta deverá localizar-se


na região a ser fixada às placas de apoio, e ser efetuada em seção com perfis
iguais;

d) As agulhas deverão ser equipadas com retentores de dilatação e estas ligadas


aos respectivos trilhos de encosto;

e) As agulhas deverão possuir furos para fixação das barras das máquinas de
chave e detectores de posicionamento de agulha, sendo sua locação definida
pelo fabricante de AMV.

7.7.4.4. Jacarés dos AMV’s

a) Os jacarés dos AMV’s da via principal deverão ser móveis e flexíveis na parte
central. Não será aceito o jacaré móvel do tipo articulado, ou de pernas
móveis;

b) No Pátio os AMV’s deverão ter jacarés fixos. Os seus núcleos poderão ser
obtidos a partir da usinagem de blocos de aço forjado ou de perfis laminados
ou aço manganês fundido. No caso de aço manganês fundido este deve ter
endurecimento por explosão ou martelamento, na superfície de rolamento e
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nas laterais, até 25mm abaixo do seu topo. A dureza na região tratada deverá
ser de 340 a 400 HB. Na extensão de 400 mm da ponta prática do jacaré,
deverá ser Classe 1, não sendo permitido recuperação, e no restante da
superfície de rolamento deverá ser Classe 3, segundo norma ASTM. Deverão
ser realizados, obrigatoriamente em 100% das peças acabadas dos jacarés,
ensaios de verificação para: dimensional, dureza, líquido penetrante e
radiografia industrial (raios X e Gama).

c) A união por solda da parte central do jacaré aos trilhos de rolamento deverá
ser efetuada em seções com perfis iguais

d) As porcas dos parafusos utilizados deverão ser auto-travantes;

e) Para os AMV´s das vias principais os núcleos dos jacarés móveis poderão ser
obtidos a partir da usinagem de blocos de aço forjado ou de perfis laminados;

f) Os encostos dos jacarés móveis poderão ser fabricados com aço laminado ou
aço manganês fundido, desde que a resistência mecânica do encosto seja igual
ao do núcleo, ou seja no mínimo 1.100N/mm2;

g) Não será permitido o uso de solda para a união de perfis laminados para a
fabricação do núcleo do jacaré móvel.

7.7.4.5. Ferragens das Agulhas e Partes Móveis dos Jacarés

As máquinas de chave e os detetores eletrônicos de posicionamento e encosto da


agulha e jacaré móvel, poderão ser instaladas tanto a direita como a esquerda dos
AMV’s, compatível com o projeto de gabarito dinâmico de livre passagem.

As ferragens farão parte integrante do AMV, os quais não deverão encostar em


nenhum componente, exceto nas suas extremidades de ligação.

7.7.4.5.1. Travamentos e Retenções da Agulha e Parte Móvel do


Jacaré

a) Os conjuntos deverão garantir o travamento e retenções (acompanhar


os deslocamentos elásticos) laterais e verticais da agulha, e parte
móvel do jacaré, quando encostadas em seus respectivos trilhos de
encosto, através de dispositivos mecânicos. Os travamentos não
poderão ser prejudicados pela vibração do trilho.

b) Os travamentos da agulha e jacaré móvel deverão permitir a instalação


das máquinas de chave tanto a direita como a esquerda dos AMV’s e
compatível com o projeto de gabarito dinâmico de livre passagem.
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c) Deverá ser definido na proposta técnica a quantificação, localização,
interface geométrica/mecânica, força de movimentação, retenção e
deslocamentos, das máquinas de chave necessárias para os AMV’s.

d) Os travamentos deverão ter a perfeita integração com a máquina de


chave, de forma a garantir a segurança operacional.

e) Deverão ser especificadas as recomendações da interface entre os


travamentos e a máquina de chave.

f) Os conjuntos deverão possuir recursos para a regulagem das aberturas


entre as agulhas ou partes móveis do jacaré e seus respectivos trilhos
de encosto, de modo que seja garantido o encosto pleno entre os
componentes fixos e móveis.

g) Os conjuntos deverão permitir o deslocamento longitudinal das


agulhas, devido as dilatações da parte solta das mesmas, em seus
pontos de acionamento.

h) As barras não deverão receber encurvamentos.

i) As partes articuladas e deslizantes, sujeitas a desgastes, deverão ser


protegidas contra poeira e choques acidentais.

7.7.4.5.2. Detetores Eletrônicos de Posicionamento e Encosto da


Agulha

Deverá ser prevista a instalação de detetores eletrônicos de


posicionamento e encosto da agulha ao seu encosto. Na agulhagem
deverá ser previsto, no AMV 190-1:9 em um ponto, além dos detetores
previstos na máquina de chave.

Os barramentos deverão ter a perfeita integração com os detetores


eletrônicos de posicionamento e encosto da agulha ao seu encosto, de
forma a garantir a segurança operacional.

Deverão ser especificadas as recomendações da interface entre os


dispositivos de sinalização de encosto da agulha ao seu encosto, e o
AMV.

As ferragens e os suportes para fixação dos detetores eletrônicos de


posicionamento devem possuir isolação elétrica maior que 8M
aplicando-se a tensão de 500Vcc.

Os barramentos e suas ligações com os detetores, deverão garantir as


deformações elásticas e dinâmicas da via.
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7.7.4.6. Ferragens de Ligação das Máquinas de Chave

São os componentes que interligam:

 as "Ferragens das Agulhas e Partes Móveis dos Jacarés", especificadas no item


anterior, com o acionamento das máquinas de chave;

 as ferragens para detecção das agulhas e partes móveis dos jacarés, com as
máquinas de chave.

Previsão do tempo de deslocamentos da agulha/jacaré pelas máquinas de chave é


inferior a 4 segundos, sendo que, são previstas 1.000 operações por dia, sendo 80
operações contínua durante o período de pico comercial (1 hora, duas vezes ao
dia).

Deverão ter as seguintes características:

a) as barras não deverão receber encurvamentos em campo;

b) as partes articuladas e deslizantes, sujeitas a desgastes, deverão ser protegidas


contra poeira e choques acidentais;

c) a concepção dos conjuntos deve ser compatível com os deslocamentos vertical,


lateral e longitudinal elásticos do AMV, e do sistema massa-mola e da máquina
de chave;

d) os barramentos que farão parte integrante do AMV, não deverão encostar em


nenhum componente, exceto nas suas extremidades de ligação;

e) deverão ser especificadas as recomendações da interface entre os equipamentos


e o AMV.

7.7.4.7. Placas de Apoio

a) O espaçamento básico entre as placas de apoio deverá ser de 600 mm, medidos
centro a centro.
b) As placas de apoio serão fixadas diretamente na laje ou dormente de concreto.
Os AMV’s assentados nas vias corridas em fixação direta deverão ser sobre
placas resilientes.

c) As placas das agulhas e partes móveis do jacaré deverão ser providas de


materiais auto-lubrificantes, caso as agulhas e partes móveis do jacaré deslizem
sobre as mesmas. As agulhas poderão ser providas de equipamento mecânico
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para deslocamento e travamento da mesma, sem a necessidade de placas de
apoio com materiais auto-lubrificantes.

Não serão aceitas placas de apoio (comum ou de deslizamento) soldadas.

d) As placas deverão ser nervuradas para o apoio lateral e fixação dos trilhos e
componentes.

e) Independentemente das diversidades das áreas das placas de apoio, as


deformações verticais, laterais e longitudinais, em função do elemento elásticos
sob elas, deverão ser as mesmas durante a passagem dos trens.

f) Os trilhos de ligação anteriores e posteriores do AMV, deverão ser apoiados e


fixados com o mesmo tipo de conjunto que as placa dos AMV’s.

g) Os elementos de ancoragem de fixação das placas de apoio deverão garantir a


isolação elétrica.

h) A isolação elétrica entre a ancoragem e o sistema de apoio e fixação dos trilhos


do AMV deverá ser garantida. Deverá ser adotado revestimento para isolação
elétrica, resistente ao impacto mecânico, durante o seu manuseio, instalação e
utilização.

A variação da inclinação dos trilhos, assim como eventual variação de rigidez


entre AMV e via corrida, deverão ser solucionadas na região destes trilhos.

7.7.4.8. Fixação dos Trilhos e Componentes

a) Os componentes de fixação do trilho devem ser independentes das fixações das


placas de apoio, de modo que nas substituições de trilhos e/ou perfis, as
fixações das placas permaneçam instaladas.

b) Entre os trilhos e as placas de apoio deverão ser instaladas palmilhas


amortecedoras, com retenção longitudinal da mesma sobre o apoio.

c) A fixação padrão dos trilhos deverá ser elástica, e ser de um único tipo em todo
o AMV.

d) Os trilhos de encosto das agulhas deverão ter no lado externo da bitola fixação
padrão em todas as placas de assentamento, e no lado interno fixados por
elementos elásticos conjugados às placas de deslizamento, com facilidade para
sua substituição quando necessária, sendo no entanto providos de segurança no
caso de quebra e obstrução da livre movimentação da agulha.

7.7.4.9. Tratamento Térmico

Os jacarés, as patas de lebre e as agulhagens, deverão ser submetidos a um


beneficiamento (têmpera e revenimento), de forma que a estrutura final obtida seja
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uma Perlita Fina homogênea. A resistência mecânica mínima resultante deverá ser
de 1100N/mm2 (correspondente a 310HB de dureza), com variação máxima de 5%
ao longo de toda seção transversal.

7.7.4.10. Soldas de Instalação

Dentro dos AMV’s todas as junções deverão ser obtidas através de soldas
caldeadas ou aluminotérmicas, de modo que não ocorram interrupções nas seções
de guia e apoio das rodas. Não deverá ser permitida a união através de juntas
coladas e parafusadas.

Todas as soldas deverão ser executadas conforme o mesmo procedimento e


material utilizado nos trilhos dos AMV’s.
Somente serão aceitas soldas de instalação em trilhos com a mesma inclinação e
entre perfis iguais.

Deverão ser localizadas no centro do vão entre as duas placas adjacentes.

7.7.4.11. Suporte da Máquina de Chave da Agulha e da Parte Central do


Jacaré e Detetores Eletrônicos de Posicionamento e Encosto da
Agulha

Os suportes, suas localizações e fixações, devem ser compatíveis nos sistemas que
serão instalados ou seja, com e sem massa mola.

Deverão ser especificadas as recomendações da interface entre os equipamentos e


o AMV dependendo inclusive do sistema de instalação, com e sem massa-mola.

A isolação elétrica dos suportes deverá ser maior que 8 M, aplicando-se tensão
de 500 Vcc.

As máquinas de chave e os dispositivos de sinalização de encosto da agulha e


jacaré móvel, devem permitir sua instalação tanto a direita como a esquerda dos
AMV’s e nessa região deverá ser garantida a rota de saída de emergência.

7.7.4.12. Junta Isolante Colada

Para o sistema de sinalização e controle, haverá necessidade de instalação de


juntas isolantes, as quais deverão atender as seguintes exigências:

 as juntas isolantes deverão ser coladas;

 a resistência de isolação elétrica deverá superior a 10 M em estaleiro e 1 M,


após instalação na via, medida com uma tensão de 1000 Vcc. A resistência de
isolação elétrica medida na via aplicando-se 50 V RMS, para as freqüências de
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sinalização (faixa entre 5 e 40 KHz), de tal forma que a corrente de fuga não
exceda em mais que 5% corrente nominal entre trilho a trilho;

 no boleto o corte deverá ser a 45º em relação ao seu eixo, sendo que no patim
deverá ser a 90º. O boleto deverá ser tratado contra desgaste prematuro. O
material isolante deve ter espessura e resistência adequada a sua utilização. O
material isolante deverá facear o boleto do trilho, independente da sua
tolerância;
 o conjunto deverá ser unido e fixado através de talas conforme o perfil do trilho,
por no mínimo 4 (quatro) parafusos auto-travantes;

 após colagem e apertos definitivos dos parafusos, as talas não devem apresentar
folgas entre a superfície de contato com o trilho e material adesivo;

 em função do corte a 45º no boleto, existirão juntas direita e esquerda, as quais


deverão ser instaladas de forma que a ponta do boleto do trilho, no lado da
bitola, esteja no sentido normal de movimentação dos trens na via;

 as juntas isolantes não poderão ter interferência com as talas, a placa de apoio,
sua fixação e fixação do trilho;

 a distância mínima entre eixo da junta e a solda de trilho mais próxima, deverá
ser de no mínimo 4 (quatro) metros;

 as juntas isolantes devem ter a sua durabilidade compatível com a durabilidade


dos trilhos.

A resistência mecânica da junta isolante colada e suas comprovações com ensaios,


deverão ser fornecidas. A resistência a tração do conjunto deverá ser
dimensionada para a temperatura de trabalho de 45º C, além das solicitações
operacionais.

Deverão ser fornecidos dois conjuntos entre CMV e FMV/FMV’ e um conjunto


entre FMV’s no travessão entre os AMV’s.

7.7.4.13. Dispositivo Auxiliar para o Funcionamento do Jacaré Móvel

Deverão ser previstos dispositivos auxiliares para a movimentação da parte móvel


dos jacarés, com a função de diminuir o contato entre o patim e as placas de
assentamento. Estes dispositivos deverão garantir o deslocamento da parte móvel
sem a necessidade de lubrificação periódica do conjunto.

Não serão admitidos equipamentos auxiliares eletromecânicos e/ou hidráulicos


que tenham a função de auxiliar a movimentação e o travamento vertical da parte
móvel do jacaré.

7.7.4.14. Furos para Bondeamento


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Os trilhos e perfis do AMV, deverão ser furados nos seus eixos neutros, na fábrica,
para o bondeamento em aproximadamente 26 (vinte e seis) unidades por AMV. Os

furos deverão ter diâmetro de em torno de 25,4 a 27,5  0,5 mm. A localização e
quantificação exata dos furos será definido após contratação.

7.7.4.15. Tratamento Anticorrosivo

Os componentes deverão ter tratamento anticorrosivo conforme item 7.21.

7.7.4.16. Pré Montagem

A distância entre as extremidades dos trilhos, deverá ser de 8 mm, medidos na


temperatura neutra.

Os AMV’s deverão ser pré montados na fábrica.

Os AMV’s deverão ser identificados por cores durante a pré montagem. As


extremidades dos trilhos deverão ser identificados por números, sendo que o
mesmo número nos dois trilhos seguidos, onde os quais serão soldados entre si.

As placas de apoio, deverão ser fixas nos trilhos na região da agulhagem e jacaré
móvel. Nos outros trilhos as placas deverão ser fixadas ou marcadas com tinta
branca nas suas posições.

Deverão ser marcados no boleto dos trilhos, os pontos por onde uma linha reta
passada transversalmente pelos quatro trilhos dos AMV’s. Em cada tramo de
trilho deverá ter pelo menos um ponto marcado. A distância transversal entre os
pontos nos trilhos deverá ser definida e registrada.

Na ocasião da pré montagem o primeiro AMV de cada abertura devera ser pré
montado, junto com os equipamentos abaixo relacionados, para a comprovação
das características especificadas:

 as máquinas de chave,
 equipamento auxiliar para movimentação do jacaré móvel,
 detetor eletrônico de posicionamento do encosto da agulha e da parte central do
jacaré,
 travamento e retenções laterais e verticais da agulha, e parte móvel do jacaré.

7.7.4.17. Máquina de Chave

O proponente deve apresentar em sua proposta técnica, três alternativas de


máquinas de chave, que possam ser acopladas aos AMV’s, de forma que seja
garantido o seu funcionamento de acordo com, no mínimo, os requisitos
especificados acima.
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7.8. Travessias na Via Principal

Estão previstas travessias nas vias, destinadas a passagem do pessoal da Manutenção, Operação
e, eventualmente, de passageiros.

a) As travessias poderão ser compostas de :

 escadas de acesso, tipo marinheiro, com corrimão vertical, fixadas nas passagens de
serviços, que dão acesso aos leitos das vias;

 tablados ou estrados nos leitos das vias e perpendicular a estas. O material do tablado ou
estrado deverá ser desenvolvido em projeto, atendendo requisitos de anti-chama, isolação
elétrica, facilidade de instalação e remoção durante o exercício de manutenção das vias;

 demarcações indicando o caminhamento do pessoal de manutenção delimitadas pelo


Gabarito Dinâmico de Livre Passagem, nos casos onde não haja desnível da laje ou do
leito da via;

 Tablados ou estrados, nas entrevias, nos casos onde haja desnível da laje ou do leito.

b) Tipo e caracterização das travessias em função das suas localizações:

b1) nas extremidades das Estações, nas duas plataformas;

b2) nas regiões com interrupções das passagens de serviço:

 As passagens de serviço deverão estar interligadas, transversalmente às vias, no nível


do topo dos boletos dos trilhos, através de tablados ou estrados com largura de 1,5
metros. O acesso às Passagens de serviços nesta região se dará por escadas tipo
marinheiro.

 b3) Nos AMV’s.

c) Os tablados ou estrados deverão ser projetados e executados prevendo-se no mínimo as


seguintes exigências:

 a fixação de trilho ou placa não poderá ser modificada;


 deverão ser fixados, permitindo a sua instalação e remoção rápida;
 não deverão interferir na isolação elétrica entre os trilhos de uma via ou vias;
 deverá ser estudada e garantida a folga para passagem do friso das rodas;
 deverá ser garantida que nenhuma parte venha a se soltar por ocasião da passagem do trem
e invada o gabarito dinâmico.

d) As escadas marinheiro, suas fixações e corrimão deverão respeitar o gabarito dinâmico de


livre passagem.
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e) Deverão ser instaladas escadas de acesso a via sempre que houver equipamentos na entrevia.

7.9. Travessia de Condutores para Cabos Elétricos, Eletrônicos e Hidráulica

Os condutores serão instalados longitudinalmente às vias, fora da superestrutura da via


permanente.

As travessias de condutores transversais à via deverão ser compatibilizados com a


superestrutura da via permanente.

Os condutores são para cabos: de média tensão, eletrônicos (sinalização), força e iluminação, e
dutos hidráulicos no Pátio.

Os cabos deverão ser protegidos através de condutores embutidos com seção e curvaturas
apropriadas.

Na região das extremidades de estações e travessões, deverão ser previstas travessias nas vias
principais, em número e seção suficientes.

No Pátio as travessias serão sob o sub-lastro.

Na via principal deverá ser previsto travessias de condutores, quando houver necessidade, nas
extremidades das estações (no mínimo 25 tubos) e na região de AMV’s.

A quantificação e localização exata das travessias deverá estar em compatibilidade, durante o


desenvolvimento do projeto, com os demais sistemas de sinalização, elétrica e eletrônica.

Em todos os casos deverão ser considerados os efeitos das travessias, através de cálculo
estrutural, garantindo a integridade dos tubos com os cabos e dos condutores hidráulicos, assim
como a integridade das camadas superiores e inferiores da via.

As travessias não poderão comprometer a drenagem.


Deverão ser obedecidas no mínimo as seguintes exigências:

 projeto e execução da via permanente deverá contemplar todas as travessias existentes nos
projetos Civil e de Sistemas;

 os cabos elétricos e as instalações hidráulicas serão introduzidos após a construção da


superestrutura de cada trecho, e para isto, a concepção do projeto deverá possibilitar este
serviço;

 os condutores deverão ser protegidos durante a execução da via permanente, para evitar
entrada e/ou entupimento dos resíduos de concreto, água, ou outro material qualquer;

 Qualquer ferragem não deverá distar menos que 25 mm dos condutores.

7.10. Borda da Plataforma das Estações


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A borda da plataforma deverá ser executada de maneira monolítica com a concretagem já
executada pela obra civil.

A sua posição correta deverá ser garantida de forma a atender o gabarito dinâmico de livre
passagem.

As tolerâncias permissíveis máximas são:

  10 mm em relação à distância horizontal


  10 mm em relação à distância vertical.

7.11. Passagem de Serviço, Corrimão e Banco de Eletrodutos

a) A posição da Passagem de Serviço, deverá ser garantida por valor vertical da face superior
do seu piso em relação ao topo do boleto do trilho, com tolerância de  30 mm, e por valor
horizontal da sua borda em relação ao eixo da via, com tolerância de  20 mm, conforme
projeto de seu caminhamento nos diversos tipos de estruturas dos túneis..

b) Os furos feitos na parede do túnel, para a fixação da passagem de serviço e dos suportes do
corrimão, não deverão prejudicar a integridade e a estanqueidade do túnel.

c) A fixação das placas de concreto do piso deverá ser executada de tal forma a permitir sua
remoção para eventuais necessidades pela manutenção, em especial na região de máquinas
de chave dos jacarés móveis dos AMV’s.

d) O corrimão deverá distar 900 mm acima da face superior do piso da Passagem de Serviço
com tolerância de  10 mm.

e) Após instalação do corrimão, será verificada sua isolação elétrica, em relação ao terra externo
(parede do túnel).

f) Os tubos dos eletrodutos deverão ser contínuos e protegidos durante a construção, para evitar
entrada de resíduos de concreto, água, ou outro material estranho.
As travessias deverão atender o item específico desta Especificação Técnica.

As caixas de lançamento dos cabos deverão ser protegidas com tampa removível ou porta.

7.12. Pára-Choques

a) Serão do tipo autofrenante móvel nas extremidades das vias principais e nas vias do Pátio,
exceto nas vias 28 e 38, onde deverão ser instaladas sapatas frenantes, conforme definição do
projeto básico.

b) O desempenho dos pára-choques deverá garantir o amortecimento do impacto da composição


do trem, sem prejuízo da integridade tanto do pará-choque, quanto do trem, dentro do curso
de deslizamento previsto em projeto.
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c) A massa de impacto a ser considerada é a de um trem inteiro e vazio, sendo a velocidade a ser
prevista no momento do impacto de até 15 km/h.

O coeficiente de segurança a ser adotado deverá ser de no mínimo 1,5.

d) O projeto dos pára-choques deverá ser elaborado de acordo com as características do trem a
ser utilizado na operação desta linha.

e) Os pára-choques móveis deverão ter ainda as seguintes características:

e1) deverão ser instalados e fixados sobre os trilhos;

e2) o máximo espaço disponível para deslizamento, incluindo o pará-choque é de 12m;

e3) no seu projeto deverá ser prevista a demarcação da sua posição inicial na via, bem como
deverá ser permitido o seu reposicionamento, através de trator de manobra terra/via.

f) No Pátio, nas vias de estacionamento de veículos auxiliares, deverão ser instaladas sapatas
frenantes.

g) Numa das extremidades da via de teste do Pátio deverá ser previsto, além dos pará-choque,
um caixão de areia.

h) Os parachoques e sapatas deverão receber tratamento adequado por um produto auto-


ferruginoso, conforme item 7.2.1.

7.13. Lubrificadores de Trilhos

Para diminuir o desgaste lateral dos trilhos das vias e dos AMV’s, deverá ser prevista a
instalação de aparelhos lubrificadores estacionários (fixos nas vias).

O critério para definição de local e quantidade dos lubrificadores deverá ser estabelecido pelo
contratado.

Como exigências mínimas, os lubrificadores dos trilhos deverão:

a) ser localizados considerando-se o traçado geométrico das vias e as condições operacionais,


de forma a minimizar o desgaste lateral dos trilhos;

b) garantir o gabarito dinâmico de livre passagem;

c) ser reposicionáveis, ou seja, não podem ocasionar interferência na obra civil, ou no gabarito
de livre passagem. O equipamento lubrificador deverá ser possível de remoção e instalação a
qualquer tempo e local da via, sem ter interferência com as estruturas de concreto,
equipamentos de sinalização e controle, Passagem de Serviço, passagem de dutos e gabarito
dinâmico de livre passagem;

d) permitir fácil acesso a seus componentes e remoção rápida;


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e) ser equipados com detetor de rodas e acionamento elétrico para o sistema de injeção de
graxa, nos pontos de distribuição ( não serão aceitos detetores e acionamentos mecânicos);

f) ter possibilidade de utilização nas vias do túnel e nas vias do Pátio, com a aplicação da
mesma graxa;

g) possuir painel com sinalizador (lâmpadas) que acusem funcionamento irregular, por
exemplo: dosagem inadequada de graxa;

h) possuir reservatório de graxa instalado de tal forma que permita substituição rápida com
capacidade mínima de 40 kg;

i) utilizar graxa que não permita condutibilidade elétrica, bem como não afete quimicamente
os materiais elastoméricos da superestrutura das vias e AMV’s. Deverá estar previsto em
projeto, dispositivos e procedimento que não permitam o vazamento ou derramamento de
graxa na via por ocasião do abastecimento e regulagem do equipamento;

j) a instalação dos lubrificadores e suas bases, deverá ser compatibilizada com os sistemas de
via e sinalização, e a sua ligação deverá ser executada na rede/tomada elétrica existente na
via;

k) no projeto deverá ser contemplado o caminhamento de cabos e travessias na via de forma


que sejam protegidos.

7.14. Drenagem

a) Vias Principais

O sistema de drenagem deverá garantir a captação e o escoamento das águas até os poços de
captação definidas no projeto civil, sem empoçamento e extravasamento, de forma a evitar o
seu contato permanente com os componentes da superestrutura da via, incluindo os
elementos amortecedores sob as placas de apoio dos trilhos e lajes flutuantes.

b) Pátio

O sistema de drenagem deverá coletar e escoar as águas pluviais precipitadas nas áreas
ocupadas pela Via Permanente e definidas no projeto básico.

Para projeto e desempenho do sistema de drenagem, deverá ser obedecida a


ET-4.00.00.00/3I5-601 - Drenagem de Águas Pluviais.

O projeto básico estabelece uma solução, cuja eventual modificação poderá ser proposta
pela Contratada, e deverá ser aprovada pelo Metrô de São Paulo.
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7.15. Via em Lastro

A via sobre lastro de pedra britada no Pátio, deverá atender as seguintes exigências:

7.15.1. Lastro

a) o material do lastro deverá obedecer as especificações NBR 5564 da ABNT;

b) configuração de forma adequada para garantir a resistência lateral necessária da via,


com ombro de lastro de no mínimo de 0,30 m em reta, e 0,40 m em curva. A camada de
lastro sob o dormente deverá ser no mínimo de 0,30 m, na região do apoio do trilho
mais baixo. Nas entrevias deverá ser prevista 0,20 m de espessura de lastro sobre o
sublastro;

c) compactação do lastro, incluindo os ombros;

d) previsão de ensaio de resistência lateral do dormente;

e) previsão de ensaio de módulo de via em lastro para aferir a qualidade da execução do


trabalho;

f) a pedido do Metrô de São Paulo, deverá ser coletado pelo menos 50 kg de lastro por um
laboratório idôneo, sendo que esta amostra deverá ser representativa do material
explorado pelo Fornecedor e definida como padrão;

g) verificação do enquadramento do material do lastro coletado, através dos métodos de


ensaios, prescritos pela ABNT, e com os seguintes requisitos de qualidade:

g1) substâncias nocivas

A qualidade de substâncias nocivas presentes não deve exceder os seguintes limites em


% de peso de material:

 teor de fragmentos macios e friáveis, de acordo com NBR-8697 da ABNT - 5%


 teor de material pulverulento, de acordo com NBR-7219 da ABNT, passando na
peneira 200 - 1%
 teor de argila em torrões, de acordo com NBR-7218 da ABNT - 0,5%

g2) desgaste do material:

 forma cúbica, de acordo com NBR-6954 da ABNT, para graduação acima da peneira
19 deve ser  90%;

 abrasão “Los Angeles”, de acordo com NBR-6465 da ABNT, a percentagem do


desgaste do material ensaiado, não deve exceder a 30% do peso da amostra;
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 massa específica aparente, de acordo com NBR-7418 da ABNT, deve ser maior
que 2,5 kgf/dm3;
 absorção de água, de acordo com NBR-7418 da ABNT, deve ser menor que 1%;
 porosidade aparente, de acordo com NBR-7418 da ABNT, deve ser menor que 1%;
 resistência ao choque, de acordo com NBR-8938 da ABNT, deve ser menor que
20%;
 resistência à compressão axial, corpo de prova cortado na rocha matriz, de acordo
com NBR-6953 da ABNT, deve ser maior que 1000 kgf/cm2;
 durabilidade (solução de sulfato de sódio), de acordo com NBR-7702 da ABNT, com
5 ciclos, a perda média de peso deve ser menor ou igual a 10%, e
 peso da brita por unidade de volume, de acordo com NBR-7251 da ABNT, deve ser
maior que 1,25 kgf/dm3 .

g3) Graduação

A pedra britada para lastro deverá apresentar uma composição granulométrica dentro
dos limites da tabela abaixo:
Composição granulométrica do lastro

Abertura de peneiras (mm) 22,4 31,5 40,0 50,0 63,0

Porcentagens acumuladas, em
3% na 5% na 38% a 70% a
massa, que passam pelas 0 a 20% 100%
pedreira obra 62% 100%
peneiras

A determinação da composição Granulométrica, deverá ser de acordo com NBR-7217 da


ABNT.

g4) Durante a execução do lastro, deverão ser recolhidas amostras representativas de


cada 150m de extensão de via singela executada, ou a cada 400m3 de material solto,
produzido para lastro, para a execução dos seguintes ensaios:

 granulometria
 forma cúbica
 teor de material pulverulento
 teor de argila e torrões. abrasão “Los Angeles”, quando houver mudança de
frente de lavra ou mudança significativa de qualidade do material explorado.

h) Para garantir a resistência lateral necessária da via, o ombro de lastro (medida


excedente da extremidade do dormente até o lastro) deverá ter largura de, no mínimo,
0,30 m em reta, e 0,40 m em curva. A camada de lastro sob o dormente deverá
ser no mínimo de 0,30 m, na região do apoio do trilho mais baixo. Nas entrevias
deverá ser prevista 0,20 m de espessura de lastro sobre o sublastro, sem
compactação;

i) O lastro deverá ser compactado, incluindo os ombros.


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7.15.2. Sublastro

Nas regiões de superfície, sobre terrapleno, deverão ser consideradas:

a) inclusão da camada de sublastro atendendo a espessura máxima de projeto de 0,20m;

b) a teoria de filtros de Terzaghi com finalidade de distribuir a carga no terrapleno e


impedir a penetração das pedras do lastro no terrapleno ou camada anticontaminante,
evitando que em condições de saturação, aliada à carga repetitiva, haja o bombeamento
das partículas finas do material do terrapleno ou sub-leito, e consequentemente a
colmatação do lastro;

c) isenção de substâncias orgânicas e torrões de argila, nocivas ao desempenho do


sublastro. Não serão admitidos materiais que sofrem desagregação quando submetido
alternadamente à molhagem e secagem;

d) o material do sublastro deverá apresentar uma composição granulométrica que se


enquadre na faixa recomendada abaixo:

PERCENTAGENS ACUMULADAS DE MATERIAL QUE PASSA, EM PESO


SUBLASTRO
NAS PENEIRAS DE ABERTURAS NOMINAIS (mm)

GRADUAÇÃO 2” (50) 1” (25) 3/8” (9,5) nº 4 (4,75) nº 10 (2,00) nº 40 (0,425) nº 200 (0,075)

FAIXA 100 - 100 95 - 100 80 - 95 40 - 85 10 - 50 0 - 15 0-5

e) o material para sublastro poderá ser obtido em uma única jazida ou por solos de diversas
jazidas, sendo que, neste caso, a mistura deverá ser obrigatoriamente procedida em
usina e com aprovação do Metrô de São Paulo;

f) antes do primeiro fornecimento, a pedido do Metrô de São Paulo, deverá ser coletado
pelo menos 50 kg de material destinado a sublastro, por um laboratório aceito pelo
Metrô de São Paulo, para os ensaios cabíveis;

g) verificação do enquadramento do material do sublastro, através dos métodos de ensaios,


prescritos pela ABNT, e com os seguintes requisitos de qualidade:

 determinação da composição Granulométrica, de acordo com NBR-7217 da ABNT;

 limite de liquidez, de acordo com NBR-6459 da ABNT. A fração de material passando


na peneira N.º 40, deverá apresentar LL  25;

 limite de plasticidade, de acordo com NBR-7180 da ABNT. A fração de material


passando na peneira N.º 40, deverá apresentar IP  6;
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 ensaio de CBR, de acordo com o Método DNER-M-50-64. A energia de compactação
usada será a intermediária (129,4 kg.m/m3 ), de acordo com o método DNER-M-48-
64. A expansão será determinada simultaneamente com o ensaio CBR. A capacidade
de suporte deverá ser de 42%;

 abrasão “Los Angeles”, de acordo com NBR-6465 da ABNT. O material retido nas
peneiras N.º 10 e anteriores, deverá apresentar uma percentagem de desgaste inferior a
40% do peso da amostra;

 teor de argila em torrões, de acordo com NBR-7218 da ABNT ou ASTM-C-117. O


material para sublastro deve ser isento de substâncias orgânicas e torrões de argila.

h) deverão ser recolhidas amostras representativas para cada 100m de extensão de via
singela, ou 800 m2 de sublastro executado, para a execução de todos os ensaios, a
exceção do ensaio de CBR, que deverá ser realizado a cada 500 metros de via singela ou
4000 m2.

7.16. Terraplanagem no Pátio

A superestrutura das vias do Pátio serão assentadas sobre terrapleno. A terraplanagem será
executada aproximadamente 1000 mm abaixo da cota do topo do boleto do trilho mais
baixo, prevendo a raspagem necessária, para a execução das inclinações laterais da via para
a drenagem.

7.17. Dormente de Concreto

Os dormentes de concreto, deverão seguir todas as exigências anteriores especificadas para os


sistemas, conjuntos e componentes, nos respectivos itens, e também, deverão obedecer à NBR-
11709 da ABNT e às Especificações e Recomendações da ERRI-D-170, além das seguintes
exigências:

a) os dormentes de concreto deverão ser monobloco e protendido (pré tencionado).

Não serão aceitos dormentes de aço em nenhuma situação, bem como dormentes de concreto
monobloco com pós tencionamento e dormentes bi-blocos.

b) as dimensões deverão obedecer os seguintes limites:

 comprimento máximo de 2,80 metros, nas vias corridas;


 largura variando de 0,26 a 0,30 metro;
 altura, na parte central do dormente de concreto, deverá ser no mínimo igual a 85% da
altura do mesmo sob o apoio do trilho, ou no máximo 0,25 metro;
 a bitola da via deverá ser garantida na região de via corrida e AMV, com a utilização de
componentes padronizados;

c) os dispositivos inseridos no concreto, destinados a ancoragem das fixações poderão ser fixos
ou removíveis, nesse último deverá permitir sua fácil substituição. Estes dispositivos
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deverão ser de material resistente, capazes de garantir a força de retenção, permitindo a
posição exata dos trilhos e a manutenção da bitola da via durante a operação.

A resistividade elétrica do concreto deverá ser no mínimo de 600 ohm.m.

A armadura empregada nos sistemas de ancoragem e protensão deverá ser protegida contra
corrosão eletrolítica e oxidação.

d) no apoio do trilho deverá ser previsto palmilha de material amortecedora que garanta a
distribuição da carga de roda e a atenuação do impacto da mesma sobre o concreto e boa
resistência à abrasão;

e) deverá ser especificado o concreto, com seus tratamentos e curas, bem como seus agregados;

f) a superfície dos dormentes deve estar isenta de defeitos como poros, nichos ou vazios. Não
será tolerado enchimento com argamassas ou pinturas de qualquer natureza, visando corrigir
possíveis defeitos;

g) todos os dormentes deverão ter identificação do seu fornecedor, número do lote e data de
fabricação;

h) nos AMV’s além da identificação acima, deverão ter também definidas e identificadas as
suas posições;

i) nos dormentes dos AMV’s deverão fazer parte do memorial de cálculo as posições das
fixações das placas de apoio e máquinas de chave, com as respectivas coordenadas locais;

j) deverão ser definidas no projeto executivo as cargas destinadas aos ensaios previstos nas
normas ABNT e ERRI-D-170.

7.18. Vias Especiais no Pátio

A localização e extensão das vias especiais se encontram no projeto básico do Pátio.

Deverão ser obedecidas e viabilizadas todas as interferências com outros sistemas.

São as seguintes as vias especiais:

a) valetas;

a obra civil elaborará a valeta, a fundação e pilaretes. A Contratada será responsável pelo
assentamento da via permanente sobre os pilaretes, sistema de apoio e fixação dos trilhos e
placas. As placas de apoio e fixação dos trilhos a serem instaladas nas valetas (construídas
em concreto armado ou estrutura metálica) deverão ser isoladas eletricamente.

b) via de lavagem de trens:


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 deverá ser solucionada com sistema de assentamento em fixação direta, ou seja, sem a
utilização de lastro ferroviário de pedra britada;
 a capacidade de drenagem deverá estar de acordo com o volume de água do equipamento
de lavagem de trem;

 toda a água proveniente da lavagem deverá ser canalizada, ou seja, a largura da


superestrutura deverá ser compatível com a aspersão da água da máquina de lavar, sem
deixar empoçar a água lateralmente;

 a isolação elétrica deverá ser equivalente às demais vias.

c) vias nas áreas pavimentadas nos edificações:

As vias deverão ser assentadas e fixadas com a solução padrão do Pátio. A pavimentação
entre e adjacentes aos trilhos será objeto de outra contratação. A interface com a
pavimentação deverá ser solucionada, garantindo o gabarito de livre passagem dos rodeiros.

7.18.1. Travessia para Veículos Rodoviários no Pátio

As travessias deverão ser projetadas e executadas prevendo-se o trânsito de veículos


rodoviários de passeio e carga, tendo ainda as seguintes exigências:

a) garantir a transmissão das cargas dos veículos rodoviários ao subsolo sem prejudicar a
superestrutura ferroviária;

b) garantir a drenagem eficiente da área plana da travessia;

c) possuir a superfície do pavimento plana, regular e anti-derrapante;

d) ter seus elementos removíveis e de fácil acessibilidade para intervenção da manutenção


da via permanente;

e) garantir que as fixações da via permanente sejam protegidas durante e após sua
execução e não serem diferentes da solução geral;

f) a face superior deverá ter o mesmo nível do topo do boleto dos trilhos;

g) deverá ser garantido a isolação elétrica entre os dois trilhos da via permanente;

h) a folga para passagem do friso da roda dos veículos ferroviários deverão ser estudadas e
garantidas;

i) a área pavimentada da travessia deverá estar nivelada em relação aos pavimentos


contíguos;

j) não serão aceitas travessias de madeira e aço.


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7.19. Premissa para Materiais Não Ferrosos

a) Os materiais deverão ser anti-chama e na queima não deverão liberar gases tóxicos;

b) Os materiais deverão ter resistência aos raios ultravioleta e ao ozônio;

c) Os materiais não deverão ter suas características físicas e químicas alteradas quando em
contato com água pluvial, água proveniente de infiltrações, detergentes químicos, óleos e
graxas;

d) Os materiais não devem sofrer variação em suas propriedades físicas e mecânicas que
prejudiquem suas características funcionais, quando expostos à máxima e mínima
temperaturas especificadas no item 4.5.

7.20. Premissas para Materiais Ferrosos

a) A proteção anticorrosiva deverá ser compatível com a matéria-prima, processo de fabricação,


função, destino, local de instalação, embalagem, transporte e armazenagem prevista;

b) Os componentes menores, como parafusos, porcas, arruelas, etc. deverão ter desempenho
compatível de proteção com o equipamento ou conjunto principal;

c) Nos materiais com proteção anticorrosiva, através de tinta, a última camada desta deverá ser
de cor cinza, referência no "Padrão Munsell" 10 Y 4/1, exceto os Equipamentos dos
Recursos para Manutenção, ou quando houver definição prévia pelo Metrô de São Paulo;

d) Durante o transporte, manuseio e instalação dos materiais, a proteção anticorrosiva não


deverá sofrer danos, sendo que deverá estar em perfeitas condições no início da operação;

e) Os trilhos e os componentes dos AMV’s fabricados a partir de trilho e perfis especiais,


destinados a estoque, serão armazenados a céu aberto;

f) A proteção anticorrosiva dos conjuntos e componentes, deverá se enquadrar numa das


exigências abaixo:

- Componentes de fixação dos trilhos e dos perfis especiais e fixação das placas de apoio,
parafusos, porcas, arruelas e molas, etc. dos AMV’s passagem de serviço:
 destinados a instalação e estoque: 72 horas de resistência à névoa salina, conforme
ASTM B 117.

- Placas de apoio, e calços dos AMV’s:


 destinados a instalação e estoque:
 fundida: sem proteção
 laminada, soldada ou não: tinta, conforme item g deste.

- Trilho:
 destinado à instalação: sem proteção
 destinado a estoque; óleo protetor, conforme item h deste.
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- Trilhos usinados e perfis especiais dos AMV’s :


 destinados à instalação: óleo protetor, conforme item i deste;
 destinados a estoque: tinta, conforme item g deste.

- Pára-choque, sapatas frenantes, lubrificador de trilho, travessia em nível, ferragem e barras


dos AMV’s:
 destinado à instalação e estoque: tinta conforme item g deste.

- Barras Chatas:
2
 destinados a instalação: zincagem por imersão a quente –500gr/m .

g) Proteção anticorrosiva de tinta:

A preparação da superfície deverá estar de acordo com o sistema de pintura e tinta utilizada,
caracterizada pelo padrão SSPC, perfil e rugosidade.

A tinta deverá ter no mínimo os seguintes desempenhos:

 resistência à névoa salina: 200 horas mínimas, conforme ASTM B 117


 resistência a 100% de umidade: 250 horas mínimas, conforme ASTM D 2247
 resistência a SO2: 3 rondas mínimas, conforme DIN 50018
 aderência: GR 1A, conforme NBR 11003

h) Óleo Protetor para Trilhos, destinados a estoque:

 tipo de película: cerosa, seca


 resistência a 100% de umidade: 50 ciclos mínimos, conforme DIN SFW 50017
 resistência à névoa salina: 500 horas mínimas, conforme DIN 50021
 resistência a SO2: 3 rondas mínimas, conforme DIN 50018

i) Óleo Protetor para Trilhos Usinados e Perfís Especiais dos AMV’s , destinados à instalação:

 tipo de película: oleosa transparente

- resistência a 1005 de umidade: 20 ciclos mínimos, conforme DIN SFW 50017


- resistência à névoa salina: 60 horas mínimas, conforme DIN 50021

7.21. Estruturas e Componentes de Concreto

Deverá obedecer as especificações aplicáveis do item 2.b deste documento.

7.21.1. Plataforma de Limpeza dos Trens no Pátio

No projeto básico do Pátio, fornecido pelo Metrô de São Paulo, são indicadas as vias e as
plataformas de concreto armado. São detalhados ainda forma das plataformas, locação,
comprimento, fundação e cotas relativas.
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A execução das plataforma deverá atender no mínimo o projeto básico, podendo ter
alternativas desde que aceitas pelo Metrô de São Paulo.

Os requisitos principais são:

a) cota da superfície superior do piso acabado com tolerância de  20 mm;

b) tolerância lateral em relação ao gabarito de livre passagem na borda da plataforma de 


10 mm;

c) compatibilidade de sua fundação com os drenos longitudinais e transversais das vias;

d) possibilidade de instalação de bandejamento para cabos elétricos, eletrônicos, hidráulica


e ar comprimido sob a plataforma;

e) acabamento do piso e laterais isento de imperfeições.

8. HOMOLOGAÇÃO DE PROJETO

A homologação dos sistemas, conjuntos e componentes somente poderá ser feita após a Qualificação
das respectivas Fábricas.

O Projeto Executivo dos sistemas conjuntos e componentes, somente terá sua aceitação, após a
análise das respectivas Especificações, Memoriais de Cálculos, Documentos e respectivos Desenhos,
e a comprovação dos desempenhos, através dos ensaios de homologação em laboratório.

Os ensaios deverão ser feitos em duas fases distintas, sendo que na fase 1 com simulações em
laboratório, e na fase 2 com o trem, com as condições normais de operação conforme detalhados nos
respectivos itens.

Para os ensaios em laboratório, os corpos de prova para os sistemas adotados, devem ser construídos
de forma semelhante ao previsto na instalação definitiva, isto é, contendo ferragem estrutural, barras
chatas para drenagem de corrente de fuga.

Nos casos de nivelamento dos apoios dos trilhos sobre laje de concreto, os ensaios deverão ser
executados com o calçamento de maior altura.

Para a realização dos ensaios da fase 2, com o trem, deverá estar concluída a aceitação da
superestrutura da via permanente, conforme item 11.5.

Será exigido homologação para os seguintes casos:

a) Sistemas da Via Principal

Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade conforme item 6.1; para amortecimento
de ruídos e vibrações conforme item 6.2 e para isolação e impedância elétrica conforme 6.3.:
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- via permanente com massa-mola em vias corridas;


- via permanente com massa-mola em AMV’s;
- via permanente sem massa-mola em vias corridas, e
- via permanente sem massa-mola em AMV’s.

b) Conjuntos e Componentes

b1) Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade conforme item 6.1, para isolação
elétrica conforme 6.3, para calçamento, nivelamento e ancoragem conforme item 7.4, nos
seguintes itens:

- conjunto e componentes de fixação do trilho nas placas de apoio;


- conjunto e componentes de apoio, calçamento e nivelamento das placas de apoio;

- conjunto e componentes da ancoragem das placas de apoio;


- dormente de concreto, os conjunto e componentes de fixação do trilho.

b2) Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade conforme item 6.1 para:

- componentes de amortecimento de vibração e ruído secundário, empregados nos sistemas de


via permanente com e sem massa-mola.

b3) Deverão ser comprovados os desempenhos conforme item 7.3 para soldas:

- para cada tipo/processo de soldagem executada em estaleiro e durante a montagem.

c) Sistemas, Conjuntos e Componentes do Pátio:

c1) Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade e para impedância elétrica para:
- via permanente em lastro em vias corridas e
- via permanente em lastro em AMV’s.

c2) Conjuntos e Componentes:

c2.1) Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade e para impedância


elétrica para:
- conjunto e componentes de fixação do trilho nas placas de apoio em AMV’s;
- conjunto e componentes da ancoragem das placas de apoio em AMV’s;
- dormente de concreto, os conjunto e componentes de fixação do trilho em via
corrida.

c2.2) Deverão ser comprovados os desempenhos para soldas:


-para cada tipo/processo de soldagem executada em estaleiro e durante a montagem.

9. FABRICAÇÃO
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Cada unidade fabril deverá atender todas as exigências técnicas para sua qualificação, conforme
normas e manuais fornecidos pelo Metrô de São Paulo.

Os componentes e materiais utilizados, deverão ser identificados de forma inviolável e duradoura,


com:

 nome ou logotipo do fabricante;


 mês e ano de fabricação;
 número do lote;
 data de validade

Todos os componentes e materiais, na ocasião de sua liberação, deverão ser acompanhados de seus
respectivos Planos de Inspeção (PI) e Dossiê (DS).

10. TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, EMBALAGEM, ARMAZENAGEM, CARGA E


DESCARGA

Os materiais deverão ser transportados, embalados, armazenados e manuseados conforme as


especificações e recomendações do fabricante.

Deverá garantir meios e métodos, que visam a preservação da integridade física, química, mecânica,
geométrica, de tratamento anticorrosivo e acabamento de todos os materiais.

11. INSTALAÇÃO E MONTAGEM

Deverão ser atendidas, sem contudo a elas restringir, as exigências abaixo:

11.1. Premissas

A instalação e montagem da superestrutura da via permanente deverá ser executada conforme as


exigências contidas nesta especificação e de acordo com os documentos de projeto a serem
elaborados e em conformidade com os demais projetos e instalações de sistemas elétricos,
eletrônicos e obras civis.

a) A superestrutura da via permanente, somente poderá ser instalada e montada após:

 elaborações de projetos dos sistemas, conjuntos, componentes e materiais;


 homologações e aceitações dos projetos dos sistemas, conjuntos, componentes e materiais;
 aceitações dos projetos de instalação e montagem da via;
 homologações e aceitações dos procedimentos de instalação e montagem da via e aplicação
dos materiais;
 inspeção e liberação dos conjuntos, componentes, materiais e equipamentos.

b) Para a instalação e montagem da superestrutura da via permanente em fixação direta, para


garantir as tolerâncias especificadas e sua homogeneidade, deverão ser utilizados
gabaritos/ferramentas específicas pelo menos para os seguintes itens:
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 inclinação dos trilhos/placas e suas transições;


 bitola da via;
 encosto do patim do trilho no lado externo da placa de apoio e sua perpendicularidade em
relação ao trilho;
 posição dos trilhos em relação ao eixo da via;
 nivelamento do trilhos;
 posicionamento e nivelamento da geometria da via nos MTs;
 posicionamento vertical e central de ancoragem;
 equipamentos topográficos e
 perfeito contato entre os componentes e suas bases de apoio, eliminando quaisquer
deformações ou folgas entre eles.

Obs.: para garantir a geometria da via entre os MT’s, antes da fixação definitiva dos
elementos de ancoragem e nivelamento, proceder o levantamento geométrico contínuo
da via através de equipamento registrador (similar ao ECG7 da Geismar), com
emissão oficial dos registros levantados.

c) As equipes de montagem deverão receber treinamento antes do início dos serviços.

d) Durante o desenvolvimento dos projetos, deverão ser definidos os pontos de monitoração, os


quais avaliarão as deformações verticais, laterais, longitudinais, dos diversos componentes e
conjuntos instalados em cada tipo de sistema de via adotado.

e) As soldagens aluminotérmicas não devem prejudicar as características físicas, químicas e


mecânicas dos elastômeros e outros materiais aplicados na via.

f) A posição das soldas dos trilhos não deverá coincidir com as juntas estruturais dos túneis,
lajes de massa mola, regiões específicas dos AMV’s.

11.2. Gestão de Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente

Deverá ser implementada uma parceria de gestão em segurança, saúde ocupacional e meio
ambiente que contemple as legislações governamentais (trabalhista, previdenciária, ambiental,
etc.) e as normas e Políticas das empresas envolvidas, atendendo também os requisitos
preconizados nas instruções complementares:

IC-4.00.00.00/3C9-601 Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho


IC-4.00.00.00/3C9-603 Segurança e Medicina do Trabalho em Obras Subterrâneas
IC-4.00.00.00/3N4-601 Controle de Impacto ao Meio Ambiente

O sistema de gestão deve complementar minimamente:

 análise de procedimentos de tarefas críticas


 equipamentos de proteção coletiva
 equipamentos de proteção individual
 controle de saúde e higiene do trabalho
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 inspeções planejadas e manutenção
 investigação e análise de acidentes/incidentes
 emergências
 formação e treinamento para empregados
 comunicações pessoais/administrativas
 segurança fora do trabalho
 organização/funcionamento da comissão interna de prevenção de acidentes.

Este sistema deverá ainda determinar ferramentas gerenciais infocando a gestão propriamente
dita nos negócios da empresa.

11.3. Exigências Durante a Instalação e Montagem

A partir dos projetos geométricos traçado fornecidos pelo Metrô de São Paulo, deverá ser
materializado e identificado o eixo da via através de marcas topográficas (MT), com a precisão
de 0,1 mm.

Estos MTs deverão ser concebidas de forma a terem sua integridade garantida ao longo do
tempo, para posterior utilização em manutenção.

a) Dependendo do método de instalação a ser utilizado, as passagens de serviços poderão ser


construídas após a implantação da via permanente.

b) Em qualquer fase da implantação, a drenagem do túnel deve ser garantida.

c) A especificação de instalação da via permanente deverá prever fases intermediárias de


verificação dos trabalhos de campo.

d) Deverá ser feito um mapeamento dos lotes de materiais e componentes aplicados nas vias,
para posterior identificação no caso de problemas.
e) Todos os componentes e materiais da via permanente, durante e após sua instalação, deverão
ser protegidos contra resíduos provenientes da obra.

f) Deverão ser instalados pontos de monitorações conforme prescrito no item 11.1d.

g) Deverão ser comprovados os desempenhos dos materiais e procedimentos de aplicação,


conforme especificados nos respectivos itens anteriores.

11.4. Tolerâncias Geométricas Permitidas na Instalação da Via Permanente

Para verificação da geometria da via, do trilho, placa de apoio, palmilha, laje e ou qualquer
camada da superestrutura da via permanente deverão ter apoio pleno, conforme o projeto e os
patins dos trilhos devem estar posicionados nos seus possíveis limites externos e estarem
perfeitamente assentados nos seus apoios, lateralmente sem esconcidade das placas de apoio em
relação ao trilho.

No caso do controle do assentamento ser efetuado com uso de gráfico por aparelho registrador, as
tolerâncias devem ser transformadas de acordo com a base do aparelho.
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 Bitola :  2 mm em relação ao projeto; a variação de 2 mm não poderá ser detectada num


espaço menor que 4m.

 Alinhamento:  2 mm; no alinhamento do eixo da via ao trilho, a variação de + 2 mm a - 2 mm


não poderá ser detectado em espaço inferior a 8m.

 Curvatura:  4 mm em relação à flecha de projeto, além de que a flecha do arco, medida no


centro de uma corda de aproximadamente 16m (5 MT), em dois pontos seguidos, distantes
entre si de 4m, não poderá divergir:

 nas curvas circulares: em valor superior a 4 mm;


 nas curvas de transição: em relação a variação do projeto em valor superior a 4 mm.

 Nivelamento transversal e superelevação:  2 mm em relação ao projeto.

 Torção:  2 mm em relação ao projeto e medido numa base de 4m, a variação de 4 mm não


poderá ser detectada num espaço inferior a 4m.

 Nivelamento longitudinal:  2 mm em relação ao projeto; e a variação de 2 mm na tolerância


não poderá ser detectado num espaço inferior a 4m.

11.5. Aceitação da Superestrutura da Via Permanente

Para a aceitação da superestrutura da via permanente deverão ser executadas medições e


instrumentações nas vias instaladas em todos os trechos das vias, conforme procedimentos
específicos, para comprovar que o sistema instalado corresponde ao projetado.

a) Deverão ser comprovados pelo menos os seguintes itens nas fases diversas:

 marcas topográficas e geometria da via instalada conforme item 11.3 e 11.4;


 instalação dos sistemas, conjuntos, componentes e equipamentos;
 soldagem;
 isolação elétrica;
 eficiência do sistema de drenagem da fuga de corrente elétrica;
 eficiência do sistema de drenagem de águas;
 travessia de dutos;
 gabarito dinâmico de livre passagem;
 funcionamento dos AMV’s com as máquinas de chave, detetores de encosto e travamento,
incluindo as forças máximas de acionamento das agulhas e jacaré móvel;
 funcionamento dos equipamentos de lubrificadores de trilho.

b) Estabilidade do sistema, conjunto e componentes da superestrutura da via permanente

Deverão ser comprovados os diversos desempenhos conforme os respectivos itens anteriores.


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c) Amortecimento e remanência dos Ruídos e vibrações

Deverão ser comprovados os diversos desempenhos conforme os descritos no item 6.2.

d) Para aceitação da superestrutura de via permanente, a obra deverá estar limpa.

12. MANUTENÇÃO

12.1. Manutenção das Instalações e Equipamentos Fixos da Via Permanente

Para definição do projeto e para o planejamento das atividades de manutenção (incluindo-se


recursos, materiais e mão-de-obra necessários), deve-se considerar que:

 as manutenções preventivas serão realizadas sempre no período noturno da 01:00h às 04:00h,


no qual as duas vias principais estarão disponíveis;

 deverá ser considerado que, fora do horário de manutenção programada, ou seja, entre 04:00h e
01:00h do dia seguinte, diariamente a via deverá estar em condições plena de atender a
operação comercial prevista, sem degradação e/ou interrupção;

 as manutenções preventivas para as vias do Pátio poderão ser executadas durante o dia;

 as instalações e os equipamentos, em seus componentes vitais, deverão oferecer facilidades de


acesso e espaço disponível para execução de manutenção;

 todos os componentes da superestrutura deverão ter condições para serem inspecionados e


avaliados para o acompanhamento e verificação dos seus desempenhos;

 a substituição dos componentes e equipamentos passíveis de manutenção, deverá ser viável no


horário disponível à manutenção.

12.2. Recursos para a Manutenção

Entende-se como "Recursos" os veículos especiais, os equipamentos, os dispositivos, as


ferramentas e os instrumentos.

Os recursos deverão atender em suas quantidades e especificações, as manutenções programadas


e corretivas e as atividades de socorro aos eventuais descarrilamentos.

Os recursos deverão ser compatíveis com os sistemas de superestrutura propostos, observando-se


dentre outras exigências e quando for o caso:

 carga por eixo;


 truques e rodas conforme normas UIC;
 gabarito dinâmico de livre passagem;
 espaço disponível para o manuseio de ferramentas (chaves) e dispositivos;
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 interfaces com os sistemas de Alimentação Elétrica, Sinalização e Controle e Material
Rodante.

É imprescindível o fornecimento de treinamento para equipes de: Projeto, Manutenção e


Operação, especificamente relacionados aos sistemas, equipamentos, conjuntos e componentes
com características tecnológicas inovadoras, de pouco domínio no setor metro-ferroviário
nacional.

12.2.1. Ferramentas, Dispositivos e Equipamentos de Pequeno e Médio Porte

As caixas de ferramentas para manutenção da Via Permanente e de AMV’s , deverão


conter as ferramentas conforme quadros a seguir, sendo que as medidas das chaves e
soquetes deverão ser confirmados em função do desenvolvimento do projeto dos
Equipamentos da Superestrutura.
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12.2.1.1. Caixa de Ferramentas para manutenção da via permanente

CAIXA DE FERRAMENTAS PARA MANUTENÇÃO DA VIA PERMANENTE


ITEM QTDE. DESCRIÇÃO
1 1 ADAPTADOR, REDUTOR, AÇO CR-VN, CROM, QDR, F 3/4 X M 1/2 POL., FIXO
2 1 ALICATE DE PRESSÃO, AÇO CR-VN, CROM, S/ ISOL, 250 MM
3 1 ALICATE EXTENSIVO, AÇO CR-VN, CROM, S/ ISOL, 240 MM, BOMBA D'ÁGUA
4 1 ALICATE UNIVERSAL, AÇO CR-VN, CROM, C/ ISOL, 200 MM
5 1 ARCO DE SERRA, RÍGIDO, AÇO ESPEC., PRET, AJUSTÁVEL 200-300 MM, 4 POSIÇÕES
6 1 CABO T C/ BAR CORR., P/ SOQUETE, AÇO CR-VN, CROM., ENC. 1/2 X COMPR. 11.13/16 POL.
7 1 CABO T C/ BAR CORR., P/ SOQUETE, AÇO CR-VN, CROM., ENC. 3/4 X COMPR. 17. 1/ 8 POL.
8 1 CAIXA DE FERRAMENTAS, AÇO, 200 X 210 X 500 MM,5 COMPARTIMENTOS, AZUL
9 1 CATRACA C/ CABO, REVERSÍVEL, AÇO CR-VN, CROM, ENC. 3/4 X C 20 POL.
10 1 CHAVE COMBINADA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 36.0 MM
11 1 CHAVE COMBINADA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 41.0 MM
12 1 CHAVE DE BOCA AJUSTÁVEL, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 35.00 X 305.00 MM
13 1 CHAVE DE BOCA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 16.00 X 17.00 MM
14 1 CHAVE DE BOCA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 32.00 X 36.00 MM
15 1 CHAVE DE BOCA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 36.00 X 41.00 MM
16 1 CHAVE DE FENDA SIMPLES, S/ ISOL., AÇO CR-VN, CROM, 6.00 X 200.00 MM
17 1 CHAVE DE FENDA SIMPLES, S/ ISOL., AÇO CR-VN, CROM, 9.00 X 200.00 MM
18 1 EXTENSÃO P/ SOQUETE, AÇO CR-VN, CROM, ENC. 1/2 X C 5 POL.
19 1 EXTENSÃO P/ SOQUETE, AÇO CR-VN, CROM, ENC. 3/4 X C 16 POL.
20 1 LANTERNA DE POLIETILENO, P/ BATERIA 6V, MOD. LAZER
21 1 LIMA CHATA, BASTARDA, AÇO TEMP., 300 MM, 6.5 X 28.0 MM
22 1 LIMA CHATA, MURÇA, AÇO TEMP., 140 MM, AGULHA
23 1 LIMA CHATA, MURÇA, AÇO TEMP., 350 MM, 7.0 X 34.0 MM
24 1 LIMA MEIA CANA, MURÇA, AÇO TEMP., 140 MM, AGULHA
25 1 LIMA PARALELA, MURÇA, AÇO TEMP., 140 MM, AGULHA
26 1 LIMA QUADRADA, MURÇA, AÇO TEMP., 140 MM, AGULHA
27 1 LIMA REDONDA, BASTARDA, AÇO TEMP., 300 MM, 12.0 MM
28 1 LIMA REDONDA, MURÇA, AÇO TEMP., 140 MM, AGULHA
29 1 LIMA TRIANGULAR, MURÇA, AÇO TEMP., 140 MM, AGULHA
30 1 MARRETA, AÇO FORJADO, C/ CABO, 1 KG
31 1 MARTELO P/ FUNILARIA, NYLON, C/ CABO,0.400KG,COMP 310 MM
32 1 MARTELO TIPO BOLA, AÇO CR-VN, PRETO, C/ CABO, 0.300 KG
33 1 PAQUÍMETRO, 6POL / 150 MM, LEITURA 1/ 128 - 0.02, CLASSE II., PRECISÃO 0.10 MM
34 1 POSICIONADOR DE CLIP
35 1 PUNÇÃO DE BICO, AÇO CR-VN, NÍQUEL, DIÂM. PONTA 5.0 X COMPR. 120 MM
36 1 SACA PINO PARALELO, AÇO TEMP. POLIDO, PONTEIRA FIXA, D 4.0 X C 100 MM
37 1 SACA PINO PARALELO, AÇO TEMP. POLIDO, PONTEIRA FIXA, D 5.5 X C 100 MM
38 1 SOQUETE ESTRIADO, AÇO CR-VN, CROM, ENC. 3/4 POL., 36.00 MM X 65.00 MM
39 1 SOQUETE SEXTAVADO, AÇO CR-VN, CROM, ENC. 1/2 POL., 24.00 MM X 43.00 MM
40 1 SOQUETE SEXTAVADO, AÇO LIGA, OXID ENC. 1 POL., 36.00 MM, IMPACTO
41 1 SOQUETE SEXTAVADO, AÇO LIGA, OXID., ENC. 1/2 POL., 24.00 MM, IMPACTO
42 1 SOQUETE SEXTAVADO, AÇO LIGA, LONGO, ENC. 3/4 POL., 33.00 MM, IMPACTO
43 1 SOQUETE SEXTAVADO, AÇO LIGA, LONGO, ENC. 3/4 POL., 36.00 MM, IMPACTO
44 1 TALHADEIRA AÇO CR-VN, NÍQUEL, C/ ISOL., CORPO OITAVADO 22 X 225 MM
45 1 TRENA DE AÇO, L 13.0 MM X COMPR. 2 M, GRADUAÇÃO MM / POL.
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12.2.1.2. Caixa de Ferramentas para manutenção de AMV


CAIXA DE FERRAMENTAS PARA MANUTENÇÃO DE AMVS
ITEM QTDE. DESCRIÇÃO
1 1 ADAPTADOR REDUTOR, AÇO CR-VN, CROM., QDR, F 3/4 X M 1/2 POL., FIXO
2 1 ADAPTADOR REDUTOR, AÇO CR-VN, CROM., QDR, F 3/4 X M 1 POL., FIXO
3 1 ALAVANCA P/ EXTRAÇÃO E MONTAGEM DA MOLA, PLACA DESLIZANTE URG, C 400 MM
4 1 ALICATE DE PRESSÃO, AÇO CR-VN, CROM., S / ISOL, 250 MM
5 1 ALICATE UNIVERSAL, AÇO CR-VN, CROM., C / ISOL, 200 MM
6 1 ARCO DE SERRA, RÍGIDO, AÇO ESPECIAL, PRETO, AJUSTÁVEL 200-300 MM, 4 POSIÇÕES
7 1 BETUMADEIRA, AÇO CR-VN, CROM., POLIDA, LAMINA 60 MM, CABO DE MADEIRA
8 1 BETUMADEIRA, AÇO CR-VN, CROM., POLIDA, LAMINA 80 MM, CABO DE MADEIRA
9 1 CABO T C/ BAR CORR., P/ SOQUETE, AÇO CR-VN, CROM, ENC. 3/4 X COMPR. 17 1/8 POL.
10 1 CAIXA DE FERRAMENTAS, AÇO, 200 X 210 X 500 MM, 5 COMPARTIMENTOS, AZUL
11 1 CALIBRE P/MEDIÇÃO DE FOLGA, 77.0 MM, 20 LÂMINAS, CAPAC. 0.05 - 1.00 MM
12 1 CATRACA C/ CABO, REVERSÍVEL, AÇO CR-VN, CROM, ENC. 3/4 X COMPR. 20 POL.
13 1 CHAVE ALLEN, P/ SEXT., AÇO CR-VN, FOSFATIZADA, 3.0 X 63 MM
14 1 CHAVE COMBINADA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM., 3/4 POL.
15 1 CHAVE COMBINADA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM., 17.0 MM
16 1 CHAVE COMBINADA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM., 19.0 MM
17 1 CHAVE COMBINADA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM., 22.0 MM
18 1 CHAVE COMBINADA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM., 24.0 MM
19 1 CHAVE COMBINADA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM., 30.0 MM
20 1 CHAVE COMBINADA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM., 36.0 MM
21 1 CHAVE DE BOCA AJUSTÁVEL, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM., 54.00 X 455.00 MM
22 1 CHAVE DE BOCA AJUSTÁVEL, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM., 63.50 X 609.00 MM
23 1 CHAVE DE BOCA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 1/2 X 9/16 POL.
24 1 CHAVE DE BOCA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 8.00 X 9.00 MM
25 1 CHAVE DE BOCA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 10.00 X 11.00 MM
26 1 CHAVE DE BOCA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 12.00 X 13.00 MM
27 1 CHAVE DE BOCA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 14.00 X 15.00 MM
28 1 CHAVE DE BOCA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 18.00 X 19.00 MM
29 1 CHAVE DE BOCA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 21.00 X 23.00 MM
30 1 CHAVE DE BOCA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 27.00 X 32.00 MM
31 1 CHAVE DE BOCA FIXA, INCLINADA, AÇO CR-VN, CROM, 36.00 X 41.00 MM
32 1 CHAVE DE FENDA PHILLIPS, S/ ISOL, AÇO CR-VN, CROM, NO.1 X 206.00 MM
33 1 CHAVE DE FENDA SIMPLES, S/I SOL, AÇO CR-VN, CROM, 6.00 X 150.00 MM
34 1 CHAVE DE FENDA SIMPLES, S/ ISOL, AÇO CR-VN, CROM, 9.00 X 250.00 MM
ESCALA DE AÇO CROM.-ACET, 25.4 X 300 MM, GRADUAÇÃO 0,5 MM-1/32 POL. E 1MM-
35 1
1/64POL
36 1 EXTENSÃO P/ SOQUETE, AÇO CR-VN, CROM, ENC. 3/4 X COMPR. 8 POL.
37 1 LANTERNA, POLIETILENO, P/ BATERIA 6V, MOD. LAZER
38 1 LIMA CHATA, BASTARDA, AÇO TEMP, 300 MM, 6.5 X 28.0 MM
39 1 LIMA REDONDA, BASTARDA, AÇO TEMP, 300 MM, 12.0 MM
40 1 LIMA TRIANGULAR, BASTARDA, AÇO TEMP, 150 MM, 9.0 MM
41 1 MARRETA DE AÇO FORJADO ,C/ CABO, 2 KG
42 1 MARTELO TIPO BOLA, AÇO CR-VN, PRETO, C/ CABO, 0.300 KG
43 1 MARTELO TIPO BOLA, AÇO CR-VN, PRETO, C/ CABO, 1.000 KG
44 1 MOCHILA ,LONA IMPERMEÁVEL, 2 CORREIAS AJUSTÁVEIS, COR VERDE
45 1 PAQUÍMETRO, 6 POL. / 150 MM, LEIT. 1/ 128 - 0.02, CLASSE II., PRECISÃO 0.10MM
46 1 PUNÇÃO DE BICO, AÇO CR-VN, NÍQUEL, DIÂM. PONTA 5.0X COMPR. 120 MM
47 1 SACA PINO CÔNICO, AÇO CR-VN, NÍQUEL, PONTEIRA FIXA, DIÂM. 2.0 X C 110 MM
48 1 SACA PINO PARALELO, AÇO TEMP., POLIDO, PONTEIRA FIXA, DIÂM. 6.0 X C 150 MM
49 1 SOQUETE DE IMPACTO, P/ PARAFUSO TIREFONDE, ENC. 1POL, 23.5 X 29.0 MM
Código Rev.
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Continua

Continuação

CAIXA DE FERRAMENTAS PARA MANUTENÇÃO DA VIA PERMANENTE


ITEM QTDE. DESCRIÇÃO
50 1 SOQUETE ESTRIADO, AÇO CR-VN, CROM, ENC. 1/2 POL., 13.00 X 39.00 MM
51 1 SOQUETE ESTRIADO, AÇO CR-VN, CROM, ENC. 3/4 POL., 36.00 X 65.00 MM
52 1 SOQUETE ESTRIADO, AÇO CR-VN, CROM, ENC. 3/4 POL., 38.00 X 65.00 MM
53 1 SOQUETE ESTRIADO, AÇO CR-VN, CROM, ENC. 3/4 POL.,1. 9/16 X 2. 9/16 POL.
54 1 SOQUETE P/ SEXT. INT., AÇO CR-VN, CROM, ENC. 1/2 POL., 19.00 X 73.00 MM
55 1 SOQUETE SEXTAVADO, AÇO LIGA, OXIDADO, ENC. 1 POL., 36.00 MM, IMPACTO
56 1 SOQUETE SEXTAVADO, AÇO LIGA, OXIDADO, ENC. 1 POL., 38.00 MM, IMPACTO
57 1 TRENA DE AÇO, L 13.0 MM X COMPR. 5M, GRADUAÇÃO CM / POL.
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ET-4.00.00.00/3U9-601 A
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ROTEIRO PARA FORNECIMENTO DA

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DA VIA PERMANENTE


Código Rev.
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1. OBJETIVO

Estabelecer o conteúdo e arranjo dos documentos técnicos para o desenvolvimento do Projeto


Executivo da via permanente.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Para a elaboração dos documentos aqui contidos, o Proponente/Fornecedor deverá, no mínimo:

- atender as Especificações Técnicas;


- atender as Condições Específicas;
- fornecer os documentos descritos no final deste documento;
- descrever a concepção;
- definir as características técnicas dos sistemas, conjuntos e componentes;
- atender as Condições de Fornecimento;
- equacionar as condições de implantação, definindo métodos e critérios de instalação e montagem
dos diversos sistemas, conjuntos e componentes de via;
- equacionar as condições de funcionalidade dos conjuntos que compõem o sistema via permanente
com os demais sistemas e projeto civil;
- definir as condições para a manutenção.

3. PROJETO EXECUTIVO

3.1. Orientações Gerais

Todos os documentos deverão ser elaborados em conformidade com as definições constantes no


Projeto Básico.

Os documentos deverão ter as informações necessárias para comprovação do desempenho,


aquisição de materiais, implantação e manutenção das superestruturas das vias principais e do
Pátio.

3.2. Apresentação, Conteúdo e Codificação dos Documentos

Deverá obedecer:

IP-4.00.00.00/3A0-601 – Diretrizes para elaboração, submissão e aceitação do projeto da


Linha 4 – Amarela

Na Tabela, item 3.6, está indicado o resumo do tipo de documentação mínima e necessária que
deverá ser fornecida.
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Os documentos fornecidos deverão ser considerados e referenciados. No caso de proposta de
alteração, deverá ser previamente apresentado e aceito pela Contratante.

3.3. Projetos dos Sistemas, Conjuntos, Componentes, Materiais e Equipamentos

3.3.1. Levantamento no Campo e Definição dos Sistemas Adotados

Deverão ser fornecidos os seguintes documentos:

 Especificação Técnica (ET) do empreendimento, detalhando os dados para os projetos e


memoriais de cálculos, soluções adotadas para os sistemas, conjuntos, componentes,
materiais e equipamentos, suas comprovações e implantações.

 Memorial Descritivo e Justificativo (MD) para as interfaces com os outros sistemas: obra
civil (ressaltando gabarito necessário para as máquinas de chave, barramentos e detetores
de encosto), material rodante, sistemas elétricos e eletrônicos, e drenagem.

 Especificação de Serviço (ES), para topografia englobando equipamentos, mão de obra,


implantação das marcas topográficas nos diversos sistemas e distâncias entre MTs;

 Relatório Técnico (RT) para levantamento no campo das zonas e tipos de edificações
lindeiras da linha e definição dos pontos de medição;

 Procedimento de Teste (PT) para medição e levantamento no campo, com a simulação da


passagem do trem, para a verificação da necessidade de tratamento de amortecimento de
ruídos e vibrações;

 Relatório Técnico (RT) dos resultados do levantamento no campo das zonas e tipos de
edificações lindeiras da linha com análise e conclusão para os sistemas adotados, suas
localizações e extensões.

3.3.2. Sistemas

Para cada sistema com e sem massa-mola, em via corrida e AMV’s na via principal e
Pátio, deverão ser elaborados os seguintes documentos:

3.3.2.1. Especificação Técnica – ET de Sistema da Via Permanente, Via


Corrida, AMV em Via Principal e Pátio

Dados técnicos; descrição do sistema de amortecimento, conjuntos e


componentes; espaçamento das placas de apoio; fixação do trilho e placa de
apoio; tipo e material para calçamento e ancoragem das placas de apoio;
comprimentos, larguras e espessuras das lajes; distribuição e localização dos
segmentos da laje de concreto; distribuição e localização dos elementos "mola";
tipo e desempenho esperado de amortecimento; estabilidade e elasticidade da via,
incluindo deslocamentos verticais, laterais e longitudinais totais e parciais;
deslocamentos laterais e longitudinais suas contenções; transições com outros
Código Rev.
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sistemas; tipo de dispositivo de deslocamentos e viabilização com os demais
sistemas. Deverão ser elaborados os seguintes documentos:

 via principal, sistema sem massa-mola, via corrida;


 via principal, sistema com massa-mola, via corrida;
 via principal, sistema sem massa-mola, na região do AMV;
 via principal, sistema com massa-mola, na região do AMV;
 pátio.

3.3.2.2. Memorial de Cálculo – MC de Sistema da Via Permanente, em Via


Corrida, AMV em Via Principal e Pátio

Deverão ser utilizados métodos de cálculo consagrados, comprovando o


desempenho para as solicitações, em atendimento as exigências da Especificação
Técnica.

3.3.2.2.1. Memorial de Cálculo – MC - Para Estabilidade

Deverão ser comprovados os desempenhos, definindo todos os tipos de


superestruturas a serem utilizadas.

Determinando o espaçamento da placa de apoio; as solicitações com a


atuação das cargas combinadas (frenagem, aceleração do material
rodante de operação e manutenção, variação de temperatura, etc.);
estabilidade e segurança contra descarrilamento, no caso de
rompimento acidental do trilho na junta da laje; distribuição e localização
dos segmentos da laje de concreto; distribuição e localização dos
elementos "mola"; tensões, elasticidades e deformações (relativa,
absoluta e contínua com a passagem do trem) lateral, vertical,
longitudinal, rotação e torção de cada componente e do total do Sistema
Massa-Mola, incluindo a rotação entre segmentos de lajes bem como a
comprovação numérica dos desempenhos de estabilidade da via.

Para os AMV’s, deverão ser demonstrados e comprovados a estabilidade


e segurança do sistema, através de simulação de passagem de trens nas
duas vias em separado e simultaneamente.

Para as vias do Pátio, caso sejam em lastro, deverão ser apresentados


cálculos e comprovações da estabilidade e da resistência a flambagem da
via e nas regiões de AMV’s.

3.3.2.2.2. Memorial de Cálculo – MC - Para Amortecimento de


Ruídos e Vibrações

Deverão ser comprovados os desempenhos, definindo os tipos de


superestruturas a serem utilizadas, considerando-se as condições
geológicas, localização das edificações lindeiras e projeto civil.
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Determinação dos níveis de atenuação de ruídos e vibrações, definindo a


inércia, freqüência natural do sistema e verificando a sua compatibilidade
com o material rodante e condições de operação comercial, bem como
a comprovação numérica dos desempenhos esperados e definidos
conforme os resultados do RT do levantamento da simulação em campo,
através de passagem de trens nas duas vias.

Deverão ser demonstrados os amortecimentos de cada sistema, e os


ruídos e vibrações remanescentes nas edificações lindeiras, provocados
pela passagem do trem, garantindo os especificados em todos os trechos.
Em cada sistema deverá ser definida entre 10Hz a 200Hz o
amortecimento entre a fonte e a base (fundo do túnel).

Para as vias principais em elevado e Pátio deverão ser definidas a


necessidade de , utilização de barreira acústica sonora, comprovando os
níveis de ruídos primários atuantes, atenuados e remanescentes nas
edificações lindeiras.

3.3.2.2.3. Memorial de Cálculo – MC - Para Características


Elétricas

Deverão ser comprovados e definidos os desempenhos, para tipo de


superestruturas a serem utilizadas, considerando-se:

 deverá ser calculado e definido o valor de isolação elétrica para cada


conjunto e componente;

 deverá ser definida a resistência elétrica transversal dos trilhos para via
dupla, (ou seja, quatro trilhos), bem como para o Pátio (TV), com
relação as ferragem estrutural e as barras chatas de aço instaladas na
superestrutura (TT), no caso de via nova para a liberação, e via
degradada considerando a possibilidade de envelhecimento das partes
isolantes;

Deverão estar definidos e apresentados os valores de isolamento elétrico


entre trilhos e elementos de ancoragem da placa de apoio, e entre os
trilhos e as barras chatas do terra do túnel. Nas seguintes situações:

 fixação nova;
 após os ensaios dinâmicos;
 após os ensaios de envelhecimento, nas seguintes condições:
 limpo e com sujidade normais de operação.

Deverá estar definida a resistência elétrica transversal mínima entre os


trilhos de via dupla (TV) e o solo adjacente (TE), para vias em lastro.
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3.3.2.3. Desenhos – DE

Desenhos gerais de cada sistema, em escala 1:10 e detalhes 1:5, para cada tipo de
construção civil, com e sem superelevação, contemplando:

 planta, com seções transversais e longitudinais típicas, com dimensões e


tolerâncias, mostrando o sistema incorporado ao projeto civil;

 solução para retenção dos esforços longitudinais e transversais;


 distribuição e localização dos segmentos da laje de concreto;

 distribuição e localização dos elementos "mola";

 detalhes com as soluções adotadas para a drenagem;

 detalhes com as soluções adotadas para a passagem de cabos;

 detalhes com as soluções adotadas para a compatibilidade com os equipamentos


e instalações fixas nas vias e para os outros sistema;

 indicação do conjunto de fixação e apoio dos trilhos, com os trilhos.

3.3.2.4. Procedimento de Teste – PT, para Homologação do Projeto em


Laboratório

Descrição dos testes de homologação para cada sistema, em função dos ET, MC e
DE. Deverão ser definidos os corpos de prova, suas origens, método de
concepção, eventualmente seus desenhos; seqüência dos ensaios, tipo de ensaio
(obrigatoriamente baseado em norma técnica), condições de ensaio, equipamentos
de ensaio, aplicação das solicitações, com suas grandezas, freqüências, ciclos,
quantidade e local das medições, paradas, interrupções, registros e condições para
aprovação.

Deverão ser elaborados para cada sistema contemplando os conjuntos:

 estabilidade dos sistemas;

 amortecimento de vibração dos sistemas;

 isolação elétrica e impedância elétrica dos sistemas;

 fixação dos trilhos nas placas de apoio;

 calçamento das placas de apoio;

 ancoragem dos elementos de fixação das placas de apoios.


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3.3.2.5. Relatório Técnico – RT, da Homologação do Projeto em Laboratório

Deverão ser apresentados os relatórios dos ensaios realizados conforme as PTs,


com seus resultados e comparados com as condições de aprovação. Para cada PT
apresentar pelo menos um RT.

3.3.2.6. Especificação de Serviço – ES, para Instalação e Montagem do


Sistema

Deverá ser apresentada a seqüência de execução dos serviços, o método


construtivo, utilização de equipamentos, ferramentas, gabaritos de montagem,
suas freqüências de utilização, materiais, dimensões e verificações intermediárias
e finais. Deverá ser elaborado para cada sistema englobando os conjuntos.

3.3.2.7. Procedimento de Montagem – PN – Para Instalação e Montagem do


Sistema

Descrição do controle de qualidade aplicado em cada sistema, a cada fase e final


dos serviços, para o atendimento das ET’s e ES’s, aceito antes da liberação para
a instalação e montagem, contendo:

 localização e extensão;
 fases de instalação;
 cronograma de fornecimento de materiais na obra;
 materiais a serem aplicados nas diversas fases (recebimento, liberação pela
inspeção, etc.);
 quantidades de aprovisionamento de materiais e seus controles;
 gabaritos, suas quantidades;
 ferramentas e equipamentos, suas quantidades;
 tipo de inspeção de recebimento dos materiais, gabaritos, ferramentas e
equipamentos (visual, dimensional e/ou ensaios);
 formação das equipes com suas responsabilidades;
 treinamentos e qualificação das equipes;
 identificação e rastreabilidade dos componentes/ materiais/equipamentos,
aplicados na via;
 formas de registro de qualidade (formulários, planilhas, tabelas, croquis, etc.).

3.3.2.8. Procedimento de Teste de Instalação – PL - Para Instalação e


Montagem do Sistema

Descrição do plano de fiscalização e testes aplicado a cada fase e final dos


serviços, em cada sistema, conjunto e equipamento, para o atendimento das ET’s,
ES’s e PN’s, do Projeto Executivo, através do - Sigla do documento: PL,
contendo:

 objetivo;
 fases de instalação;
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 definição das fases de verificação obrigatória e liberação para seqüência dos
trabalhos ("pontos de parada");
 tópicos que serão verificados, inspecionados e testados;
 tipo de verificação (visual, dimensional, ensaios e testes);
 aplicabilidade da verificação;

 condições para realização dos testes (iluminação, limpeza, ferramentas,


instrumentos, disponibilidade das vias, alimentação elétrica, etc.);
 metodologia da verificação, projeto, normas, especificações e procedimentos
necessários;
 equipamentos de verificação;
 critérios de aceitação e rejeição;
 amostragem;
 mão de obra necessária;
 planilhas para inspeções, detalhando: localização, o que deve ser verificado,
amostragem, valores/critérios, situação encontrada e data com os responsáveis
pela Contratante e Contratada, utilizando ainda desenhos ilustrativos.

Os documentos gerados nos itens 3.3.2.7 e 3.3.2.8 no término da montagem e


instalação para cada sistema deverão ser apresentados um contendo todos os
registros de qualidade, certificados de conformidade e registros de testes
realizados nos PL’s.

3.3.2.9. Relatório Técnico – RT – Para Apresentação do “As Built”

Deverá ser elaborado com o registro de qualidade (formulários, planilhas, tabelas,


croquis, etc), incluindo "as built" final, apresentado em planilha eletrônica, onde
deverá constar o projeto e as diferenças encontradas no levantamento, e estes
plotados em gráficos para bitola, alinhamento, curvatura, nivelamento
longitudinal, transversal e torção com as suas variações.

3.3.2.10. Dossiê – DS - Para os Documentos de Sistemas

Deverão ser elaborados os documentos a seguir, indicado na tabela anexa como:

 DSp do Projeto da via principal: relação de todos os documentos do


empreendimento, listando inclusive os outros DSs.
 DSp do Projeto do Pátio: relação de todos os documentos do empreendimento,
listando inclusive os outros DSs.
 DSf: é a listagem de todos os DSf e deverá ser elaborado para:

 via principal
 pátio

 DSi da Instalação e Montagem na via principal: relação dos documentos gerais e


específicos das PN’s, PL’s e RT para o “as built”. Deverá ser elaborado para:
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 via principal, sistema sem massa-mola, via corrida, incluindo conjuntos e
componentes;
 via principal, sistema com massa-mola, via corrida, incluindo conjuntos e
componentes;
 via principal, sistema sem massa-mola, na região do AMV, incluindo conjuntos
e componentes;

 via principal, sistema sem massa-mola, na região do AMV e


 pátio.

 DSm para Manutenção: relacionando todos os documentos relativos a


manutenção, exceto os AMV’s da via principal:

 via principal, via corrida e


 pátio.

3.3.2.11. Lista de Materiais – LM para Sistema de Superestrutura

Para cada sistema deverá ser elaborado a lista com todos os materiais e
equipamentos da superestrutura da via permanente, contendo o trecho de
aplicação, os documentos correspondentes e as quantidades parciais e totais a
seguir:

 via principal, sistema sem massa-mola, via corrida;


 via principal, sistema com massa-mola, via corrida;
 via principal, sistema sem massa-mola, na região do AMV;
 via principal, sistema com massa-mola, na região do AMV;
 Pátio.

3.3.2.12. Procedimento de Teste - PT, Para Aceitação da Via (Manutenção)

Descrição da seqüência de testes aplicado, em cada sistema, AMV e equipamento,


para o atendimento das ET’s, ES’s e PN’s, através do Procedimento de Teste -
Sigla do documento: PT, contendo:

 objetivo;
 aplicabilidade;
 condições para realização dos testes (iluminação, limpeza, ferramentas,
instrumentos, disponibilidade das vias, alimentação elétrica, etc.);
 testes previamente executados e não contemplados nesse PT;
 tópicos que serão inspecionados;
 metodologia dos testes de aceitação;
 condições de aceitação;
 mão de obra necessária;
 equipamentos e ferramentas necessários;
 planilhas para inspeções, detalhando: localização, o que deve ser inspecionado,
amostragem, valores/critérios, situação encontrada e data com os responsáveis
pela Contratante e Contratada;
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 desenhos ilustrativos.

Deverão ser elaborados para cada sistema com seus conjuntos e equipamentos,
aceito antes da liberação para a operação comercial:

 via principal sem massa-mola na via corrida;

 via principal com massa-mola na via corrida;


 via principal sem massa-mola na região de AMV;
 via principal com massa-mola na região de AMV e
 vias do Pátio.

3.3.2.13. Procedimento de Teste – PT, para Homologação do Projeto em


Campo

Procedimentos e Métodos de Ensaios e Medições da via montada para a


verificação da estabilidade do sistema e os conjuntos, os esforços, deformações,
resistência vertical, longitudinal, transversal e à rotação e torção, atenuação dos
ruídos, vibrações e freqüência fundamental, contemplando os valores de medições
esperados, equipamentos, programações mão de obra necessária e locais e pontos
de medições.

3.3.2.14. Relatório Técnico – RT, da Homologação do Projeto em Campo

Deverá conter os resultados das medições nos PTs de Homologação em campo


para cada sistema, para estabilidade, para ruídos e vibrações, e freqüência
fundamental.

3.3.2.15. Procedimento de segurança, Higiene e Medicina do Trabalho - PS

Deverá ser elaborado pelo menos para os itens a seguir, dependendo dos materiais
utilizados, quando estes deverá ter os seus documentos específicos:

 via principal;
 pátio.

3.3.3. Conjuntos, Componentes e Materiais da Via Permanente, em Via Corrida,


AMV em Via Principal e Pátio

3.3.3.1. Especificações Técnicas – ET- dos Conjuntos e Equipamentos

Dados técnicos; descrição, desempenho mecânico e elétrico esperado dos


conjuntos componentes, materiais e equipamentos; amortecimento, estabilidade e
elasticidade dos conjuntos incluindo deslocamentos;

Deverão ser fornecidos ET’s para os seguintes conjuntos e componentes:

 trilho de rolamento;
 solda de caldeamento;
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 solda aluminotérmica para os trilhos da via corrida;
 solda aluminotérmica para os trilhos do AMV;
 AMV’s da via principal;
 conjunto de apoio e fixação dos trilhos na via principal sem massa-mola na via
corrida;

 conjunto de apoio e fixação dos trilhos na via principal com massa-mola na via
corrida;
 conjunto de apoio e fixação dos trilhos na via principal na região de AMV;
 bomba hidráulica dos AMV’s da via principal;
 amortecedor (no caso de ser mecânico) da laje da massa-mola na via corrida e
AMV;
 pára-choques;
 lubrificadores de trilhos;
 dormente de concreto, com conjunto de apoio e fixação dos trilhos ;
 especificação técnica para o fornecimento de dormentes monobloco de concreto
protendido;
 AMV’s no Pátio:
 especificação técnica para fornecimento de Aparelhos de Mudança de Via;
 conjunto de apoio e fixação dos trilhos na região do AMV no Pátio.

3.3.3.2. Memorial de Cálculo – MC de Conjuntos, Componentes e Materiais


da Via Permanente, em Via Corrida, AMV em via principal e Pátio

Em função dos memoriais de cálculo da estabilidade, amortecimento e


características elétricas, deverão ser dimensionados os conjuntos, componentes
com seus materiais, nos seguintes documentos:

3.3.3.2.1. Memorial de Cálculo – MC – para Dimensionamento da


Laje e Amortecedor

Deverão ser dimensionadas considerando as diversas solicitações


operacionais e acidentais e deformações, ocorridas na laje e no
amortecedor; distribuição e localização dos segmentos da laje de
concreto; distribuição e localização dos elementos "mola". Quando
ocorrer mais componentes de concreto na superestrutura da via
permanente, estes deverão ser contemplados neste documento.

3.3.3.2.2. Memorial de Cálculo – MC - Para o Calçamento das


Placas de Apoio

Deverão ser demonstradas, para cada sistema e conjunto de apoio e


fixação, as solicitações estáticas e dinâmicas, considerando o tipo da
placa de apoio, a passagem do trem operacional e de veículos de
manutenção, em condições normal e em condições de frenagem,
aceleração, esforços do trilho continuamente soldado, com seus limites
de temperatura, deformações da laje, placa de apoio laqueada, roda chata
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com 5 cm de corda; em função das solicitações definir a resistência do
calçamento e dos seus elementos e materiais.

3.3.3.2.3. Memorial de Cálculo – MC - Para Ancoragem

Deverão ser demonstrados, as solicitações estáticas e dinâmicas,


considerando o tipo da placa de apoio , a passagem do trem operacional e
de veículos de manutenção, em condições normal e em condições de
frenagem e aceleração, esforços do trilho continuamente soldado, com
seus limites de temperatura deformações da laje, placa de apoio laqueada,
roda chata com 5 cm de corda. em função das solicitações definir a
resistência do torque e os esforços de solicitação normal e acidental e
dos seus elementos e materiais.

Para as vias do Pátio, caso sejam em lastro, deverão ser apresentados


cálculos e comprovações do dormente de concreto da via e ancoragens
nas regiões de AMV’s no caso de serem assentado em laje de concreto.

3.3.3.2.4. Memorial de Cálculo – MC - Para Dormente de Concreto

Deverão ser demonstradas, as solicitações estáticas e dinâmicas,


considerando a passagem do trem operacional e de veículos de
manutenção, dormente laqueado, com assentamento no centro do
dormente, impacto devido a roda chata com 5 cm de corda e em função
das solicitações definir a solicitação ao arrancamento e torque dos
elementos de fixação.

3.3.3.2.5. Memoriais de Cálculos – MC - para AMV

Deverá ser apresentado, para cada tipo (abertura) de AMV UIC, para as
dimensões de fabricação, montagem e manutenção dos componentes e
conjuntos. Entre outros devem estar contidos os seguintes tópicos:

 demonstrativos das medidas e tolerâncias das rodas e rodeiros, com os


limites de 0manutenção, conforme dados do Material Rodante;

 definição da transição entre as inclinações verticais do trilho de


rolamento e trilhos dos AMV’s, 1:00 e 1:40, para o Pátio e vias
principais;

 afastamento mínimo da agulha aberta em seu respectivo trilho de


encosto e da parte móvel do jacaré da parte fixa;

 demonstrativo para as áreas de rolamento usinadas quanto a:


compatibilidade roda-trilho, segurança de rolamento e contato ideal em
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relação a desgastes. Este demonstrativo deve ser apresentado para as
regiões da agulhagem, regiões móveis e fixas dos jacarés;

 demonstrativo do espaço vertical nos calços entre as agulhas e seus


respectivos trilhos de encosto e nas golas dos jacarés, considerando-se
os desgastes verticais permissíveis dos componentes dos AMV’s e
desgastes permissíveis das rodas;

 distância horizontal na linha de bitola, entre núcleo e perna do jacaré


fixo na região paralela considerando-se:

- limites para a fabricação;


- limites para a manutenção para desgaste unilateral e bilateral das
pernas.

 demonstrativo do desnível dos núcleos dos jacarés fixos em relação às


pernas, nas pontas práticas e na largura de 30 mm, na linha de bitola,
considerando-se:

- limites para a fabricação;


- limites para a manutenção para desgaste unilateral e bilateral das
pernas.

 distância horizontal na linha de bitola, entre núcleos dos jacarés fixos e


os contratrilhos, considerando-se:

- limites para a fabricação;


- limites para a manutenção.

 distância horizontal mínima na linha de bitola, entre os contratrilhos e


os trilhos de rolamento, nos jacarés fixos;
 distância mínima entre as duas pernas, na região mais estreita, do
mesmo jacaré;

 aberturas mínimas e máximas nas entradas dos contratrilhos e


respectivos encostos e abertura nas entradas das pernas e núcleos dos
jacarés;

 análise dos limites de desgastes das agulhas e seus encostos, das partes
móveis e fixas dos jacarés dos AMV’s, sob o aspecto de segurança de
rolamento.

3.3.3.2.6. Memorial de Cálculo – MC – Para Pára-choque


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Deverá ser demostrado para as velocidades e cargas previstas o impacto
do trem com o pára-choque, quanto a sua estabilidade, segurança,
distância de deslizamento e dimensionamento estrutural.

3.3.3.2.7. Memorial de Cálculo – MC - Para Travessia na Via


Principal e Veículos Rodoviários no Pátio

Deverá ser demonstrada a garantia da folga para passagem dos frisos das
rodas considerando o Material Rodante.

3.3.3.3. Desenhos – DE- dos Conjuntos e Componentes

Deverão ser apresentados, no mínimo, os seguintes documentos e desenhos com


as respectivas escalas.

3.3.3.3.1. Via Principal, Via Corrida e AMV’s, em cada Sistema

a) Para laje:

- desenhos das formas e armações, dimensões, tolerâncias e marcações


de identificações em escalas 1:50 e 1:20;
- detalhamento da interferência da ferragem com a fixação das placas
de apoio;
- detalhamento da fixação do suporte do 3 trilho;
- detalhamento das retenções longitudinais e laterais;
- detalhamento da distribuição do elemento amortecedor;
- detalhamento das travessias de dutos e nichos com drenagem;
- detalhamento das barras chatas e suas ligações com a ferragem e
entre si;
- detalhamento da continuidade das lajes.

b) Para amortecimento da laje:

- desenhos em escalas 1:10 e 1:1, que contenham dimensões e


tolerâncias de fabricação;
- detalhamento da continuidade/emenda do elemento amortecedor;
- identificação dos materiais, com a respectiva.

c) Para gabaritos e ferramentas de montagem:

- desenhos em escalas 1:10 e 1:1, que contenham dimensões e


tolerâncias de fabricação e materiais;
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- deverão ser elaborados desenhos pelo menos para os seguintes
gabaritos:

 inclinação dos trilhos/placas e suas transições;


 bitola da via;
 encosto do patim do trilho no lado externo da placa de apoio;
 posição dos trilhos em relação ao eixo da via;

 nivelamento do trilhos;
 posicionamento e nivelamento da geometria da via nos MTs e
 posicionamento vertical e central de ancoragem.

- desenhos das ferramentas indicadas pelo fornecedor do conjunto de


apoio e fixação dos trilhos.

d) Para o conjunto de apoio dos trilhos, fixação dos trilhos nas placas de
apoio, calçamento e fixação dos apoios à laje de concreto:

- desenhos em escalas 1:1 e 1:2 contemplando trilho, placa, fixação do


trilho, fixação da placa, palmilhas, buchas, isolação elétrica,
calçamento e ancoragem com limites máximos e mínimos,
dimensões, tolerâncias de montagem e manutenção;
- identificação dos materiais, com a respectiva norma e quantificação;
- compatibilizar e uniformizar cotas de fabricação dos componentes
com processo e tolerâncias de montagem;
- ferramentas especiais para montagem do conjunto;
- parâmetros para Procedimento de Montagem (PN) fornecido pelo
fabricante, incluindo instruções especiais, torque de montagem,
utilização de ferramentas e processos especiais para a
montagem/desmontagem do conjunto e componentes;
- parâmetros para Procedimento de Teste de Instalação (PL) fornecido
pelo fabricante, para controle de processo de montagem, incluindo
torque e exigências especiais.

e) Placas de apoio, contemplando:

- desenho em escala 1:2, com detalhes 1:1, com dimensões,


tolerâncias de fabricação, usinagens e furações;
- elasticidade de cada placa;
- identificação do material, com a respectiva norma;
- identificação das placas;
- caso as palmilhas resilientes sejam integradas às placas de apoio,
formando um único componente, deverão ser apresentadas também
desenhos em separado para as partes metálicas e o processo de
fabricação.

f) Palmilha resiliente sob os trilhos, contemplando:


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- desenho em escala 1:2, com detalhes 2:1, dimensões e isolação
elétrica, cotas com tolerâncias de fabricação, marcação do tipo, mês
e ano de fabricação e logotipo do fabricante;
- identificação do material, com a respectiva norma.

g) Componentes das fixações dos trilhos nas placas de apoio,


contemplando:

- desenho para cada componente (com materiais e gráficos de


carga/deformação) em escala 1:1;
- uniformização das tolerâncias dos componentes com tolerâncias de
montagem e
- identificação do material, com a respectiva norma.
- parâmetros para o Projeto fornecido pelo fabricante, com as
particularidades para a montagem e outros;
- parâmetros para Procedimento de Montagem (PN) fornecido pelo
fabricante, incluindo instruções especiais, torque de montagem,
utilização de ferramentas e processos especiais para a
montagem/desmontagem de componentes.

h) Componentes das fixações das placas de apoio à laje, contemplando:

- desenho para cada componente (com indicação dos materiais,


isolação elétrica e gráficos de carga/deformação) em escala 1:1;
- identificação do material, com a respectiva norma;
- uniformizar cotas com tolerâncias de montagem e
- correção lateral da placa de apoio;
- parâmetros para o Projeto fornecido pelo fabricante, com as
particularidades para calçamento e outros;
- parâmetros para Procedimento de Montagem (PN) fornecido pelo
fabricante, incluindo instruções especiais, torque de montagem,
utilização de ferramentas e processos especiais para a
montagem/desmontagem de componentes;
- parâmetros para Procedimento de Teste de Instalação (PL) fornecido
pelo fabricante, para controle de Processo de Montagem, incluindo
torque e arrancamento e exigências especiais.

i) Palmilhas resilientes, instaladas sob as placas de apoio, contemplando:

- desenho , em escala 1:2, com detalhes 1:1, dimensões e isolação


elétrica detalhes, furos, cotas com tolerâncias de fabricação,
marcação do tipo, mês e ano de fabricação e logotipo do fabricante;
- correlação com as respectivas placas de apoio;
- identificação do material, com a respectiva norma.

3.3.3.3.2. AMV – Desenhos, Instruções e Especificações Técnicas do


Fabricante
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Os desenhos instruções e especificações técnicas deverão atender a
caracterização, montagem, manutenção e reposição dos componentes.

a) Trilhos e perfis especiais:

- desenhos das seções transversais, em escala 1:1;


- dimensões e tolerâncias;

- área, inércia, momentos de resistências para seus diversos eixos;


- norma UIC correspondente;
- composição química;
- tratamento térmico e suas características;
- instruções para soldagem em campo.

b) Plantas gerais para cada tipo (abertura) de AMV em escala 1:50,


contemplando:

- croqui geométrico na escala 1:500;


- comprimento dos tangentes;
- raio do desvio;
- bitolas;
- comprimento dos trilhos;
- locação das extremidades dos segmentos dos trilhos e abertura entre
topos;
- espaçamento e locação e identificação das placas de apoio;
- fixações normais e especiais de trilhos;
- identificação das palmilhas sob os trilhos;
- ferragens com respectivos identificações e posicionamentos;
- locação e suporte das máquinas de chave;
- posições e suportes dos pontos de detetores eletrônicos de
posicionamento e encosto da agulha;
- posicionamento, fixação e suporte dos dispositivos de travamento
do jacaré móvel;
- fechas com respectivas cordas;
- tolerâncias de montagem.

c) Planta geral das agulhagens, em escala 1:20, contemplando:

- comprimento dos trilhos e perfis;


- soldas de fabricação;
- zona do tratamento de endurecimento;
- fixações especiais de trilhos;
- espaçamento e locação das placas de apoio;
- identificação das placas de apoio e componentes;
- locação das extremidades dos segmentos dos trilhos e abertura entre
topos;
- abertura das agulhas em relação aos trilhos de encosto, nos pontos
de acionamento das máquinas de chave;
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- bitolas;
- raios de desvios;
- distâncias em pontos notáveis entre trilhos e perfis;
- ferragens com respectivos posicionamentos;
- locação e suportes das máquinas de chave;
- posições e suportes dos pontos de detetores eletrônicos de
posicionamento e encosto da agulha;

- locação e identificação dos calços de encosto;


- locação das soldas de fabricação;
- locação da retenção longitudinal;
- identificação dos componentes;
- distâncias em pontos notáveis, entre trilhos e perfis;
- locação e seções transversais para visualização da montagem dos
componentes;
- tolerâncias de montagem;
- seções transversais típicas na escala 1:2, com cotas e tolerâncias de
fabricação.

d) Planta geral dos jacarés móveis dos AMV’s para cada abertura, em
escala 1:20.

Além das exigências contidas no sub-item c), deverá contemplar:

- posicionamento da ponta teórica do jacaré em relação ao FMV;


- rampas longitudinais;
- larguras dos patins do jacaré na posição das placas de apoio;
- retenção vertical do jacaré móvel em relação às partes fixas.

e) Agulhas para cada raio de AMV, em escala 1:5, contemplando:

- seções transversais nos pontos notáveis, na escala 1:2, com cotas e


tolerâncias de fabricação (na ponta da agulha, na espessura zero e
nas espessuras 6,5 mm, 22 mm, 54mm e 72 mm; nas seções
correspondentes às posições dos furos para os punhos; nos pontos
de retenção longitudinal; nas soldas de fabricação;
- comprimentos das usinagens;
- identificação dos materiais;
- zona do tratamento de endurecimento.

f) Plano de usinagem para as agulhas relacionado e comprovado com a


roda, para cada raio de AMV em escala 5:1 contemplando as seções
transversais e a compatibilidade com o perfil da roda: na ponta da
agulha e nas espessuras de zero, 6,5 mm, 10 mm, 15 mm, 22 mm, 25
mm, 32 mm, 3 8mm, 44 mm, 50 mm e 54 mm, com respectivas
localizações longitudinais, com as alturas e tolerâncias de fabricação,
contemplando:

- agulha e trilho de encosto novos;


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- agulha e trilho de encosto no limite de uso;
- limite de uso, considerando agulha nova e trilho de encosto gasto;
- limite de uso, considerando agulha gasta e trilho de encosto novo.

g) Partes móveis dos jacarés dos AMV’s, com detalhamento semelhante


ao exigido para as agulhas (sub-itens e) e f)), nas escalas 1:5 e 5:1.

h) Travamentos e retenções da agulha com o detalhamento de:

- cada fase da movimentação;


- desenho em escala 1:2, com detalhes, dimensões e isolação elétrica
cotas com tolerâncias de fabricação, usinagens e furações;
- especificação do material, com respectivas normas;
- detalhamento do componente de união com a máquina de chave;
- identificação dos componentes;
- tolerâncias de montagem;
- procedimento de Montagem –PN.

i) Travamentos e retenções do parte móvel do jacaré, com o


detalhamento de:

- cada fase da movimentação;


- desenho em escala 1:2, com detalhes, dimensões e isolação elétrica;
cotas com tolerâncias de fabricação, usinagens e furações;
- especificação do material, com respectivas normas;
- detalhamento do componente de união com a máquina de chave;
- identificação dos componentes;
- tolerâncias de montagem;
- procedimento Manutenção – PN.

j) Suporte para máquina de chave:

- compatibilização do suporte e sua posição com a máquina de chave;


- desenho em escala 1:2, com detalhes, dimensões e isolação elétrica
cotas com tolerâncias de fabricação, usinagens e furações;
- especificação do material, com respectivas normas;
- fixação do suporte;
- tolerâncias de montagem;
- nichos necessários com seus dimensões e em relação do AMV, com
tolerâncias.

k) Suportes para detetores eletrônicos de posicionamento e encosto da


agulha, compatibilização do suporte e sua posição com o detetor
eletrônico de posicionamento e encosto da agulha documentos: idem
item j).

l) Bomba hidráulica:
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- desenho, detalhando o conjunto com dimensões e tolerâncias;
- desenho em escala 1:2, com detalhes, dimensões e isolação elétrica
cotas com tolerâncias de fabricação, usinagens e furações;
- especificação do material, com respectivas normas;
- desenho, detalhando cada fase de posição do jacaré;
- fixação do conjunto no jacaré;

- tolerâncias de montagem;
- desenho dos nichos necessários, com seus dimensões e em relação
do AMV, com tolerâncias;
- especificações técnicas – ET’s das características da bomba, motor,
tubos e suas uniões;
- especificação de Montagem –ES;
- procedimento de Teste - PT e Relatório Técnico - RT, para sua
Homologação;
- procedimento de Montagem – PM..

m) Ferragem das barras paralelas e seus suportes:

- desenho em escala 1:2, com detalhes, dimensões e isolação elétrica


desenho com detalhes, dimensões e isolação elétrica cotas com
tolerâncias de fabricação, usinagens e furações;
- especificação do material, com respectivas normas;
- fases de funcionamento (cursos nos deslocamentos lateral e
vertical);
- fixação do suporte;
- tolerâncias de montagem;
- nichos necessários com seus dimensões e em relação do AMV, com
tolerâncias.

n) Ferragem das barras de detetores eletrônicos de posicionamento e


encosto da agulha:

- desenho com detalhes, dimensões e isolação elétrica cotas com


tolerâncias de fabricação, usinagens e furações;
- especificação do material, com respectivas normas;
- detalhamento do componente de união com o detetor eletrónico de
posicionamento e encosto da agulha;
- fixação do suporte;
- espaço necessário para sua instalação, com seus dimensões e posição
em ralação ao AMV.

o) Placas de apoio, contemplando:

- desenho em escala 1:2, com detalhes 1:1, dimensões e isolação


elétrica desenho com detalhes, cotas com tolerâncias de fabricação,
usinagens e furações;
- elasticidade de cada placa;
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- identificação das placas e localização da mesma.

Notas: 1 - Para as placas de deslizamento e para as placas de


contratrilhos, os desenhos deverão ser entregues na escala
1:1.

2 - Os desenhos das placas de deslizamento, caso sejam auto-


lubrificantes, deverão conter a especificação do material
utilizado para esse fim, sua fixação à placa e sua
especificação.
3 - Caso as palmilhas resilientes sejam integradas às placas de
apoio, formando um único componente, deverão ser
apresentadas também desenhos em separado para as partes
metálicas e o processo de fabricação.

Especificação do Material –EM-, com respectiva norma

p) Punhos, calços de encosto, dispositivo de retenção longitudinal,


parafusos, porcas e arruelas, contemplando:

- desenho em escala 1:1, dimensões, cotas com tolerâncias de


fabricação, detalhes, usinagens e furações;
- especificação do material, com respectiva norma.

q) Palmilha resiliente sob os trilhos, contemplando:

- desenho em escala 1:2, com detalhes 2:1, dimensões e isolação


elétrica, cotas com tolerâncias de fabricação, marcação do tipo, mês
e ano de fabricação e logotipo do fabricante.

Especificação do Material –EM- com elasticidade das palmilhas e


respectiva norma.

r) Conjuntos e componentes das fixações dos trilhos e perfis nas placas


de apoio, com trilho, placa, fixação do trilho, fixação da placa,
palmilhas, calçamento e ancoragem com limites para montagem e
manutenção, contemplando:

- desenho para o conjunto e componentes (com materiais e gráficos de


carga/deformação) em escala 1:1 (fixação "padrão" e especial do
trilho de encosto das agulhas, fixação do trilho da parte
intermediária do AMV, fixação dos jacarés, fixação "padrão" e
especial dos trilhos e perfis dos jacarés);
- uniformizar cotas com tolerâncias de montagem;
- parâmetros para Procedimento de Montagem –PN-, incluindo;
instruções especiais, torque de montagem, utilização de ferramentas
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e processos especiais para a montagem/desmontagem de
componentes;
- parâmetros para Procedimento de Teste de Instalação –PL-, para
controle de processo de montagem, incluindo torque e exigências
especiais.

s) Conjuntos e componentes das fixações das placas de apoio à laje,


contemplando:

- desenho para o conjunto e componentes (com materiais e gráficos de


carga/deformação) em escala 1:1;
- isolação elétrica;
- uniformizar cotas com tolerâncias de montagem;
- correção lateral da placa de apoio;
- parâmetros para o Projeto, com as particularidades para calçamento
e outros;
- parâmetros para Procedimento de Montagem, incluindo instruções
especiais, torque de montagem, utilização de ferramentas e
processos especiais para a montagem/desmontagem de
componentes;
- parâmetros para Procedimento de Teste de Instalação para controle
de Processo de Montagem, incluindo torque e arrancamento e
exigências especiais.

t) Palmilhas resilientes, instaladas sob as placas de apoio, contemplando:

- desenho , em escala 1:2, com detalhes 1:1, dimensões e isolação


elétrica detalhes, furos, cotas com tolerâncias de fabricação,
marcação do tipo, mês e ano de fabricação e logotipo do fabricante;
- correlação com as respectivas placas de apoio.

Especificação do Material –EM-, com elasticidade das palmilhas e


respectiva norma

u) Área livre para instalação, manutenção e funcionamento das máquinas


de chave, ferragem das barras paralelas e suas suportes, travamentos e
retenções das agulhas e do parte móvel do jacaré, detetores eletrônicos
de posicionamento e encosto da agulha e suportes, bomba hidráulica:

- desenhos, sem escala, em planta e seções transversais para cada tipo


de AMV.

3.3.3.3.3. Travessia da Via Principal

Projetos Padrões em escala 1:5 e 1:100 para:


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 as extremidades das estações;
 interrupções de passagem de emergência;

 AMV’s;
 Projetos específicos, com quilometragem em escalas 1:5 e 1:100.

3.3.3.3.4. Travessia dos Condutores

Projetos Padrão para cada sistema, em escala 1:10, em planta e corte.

3.3.3.3.5. Borda da Plataforma de Estação

Projetos Padrão, em escala 1:10 e 1:5, em planta e corte, apresentando


forma, ancoragem e ferragem.

3.3.3.3.6. Banco de Eletrodutos

Projetos Padrão para cada sistema, em escala 1:10, em planta e corte

3.3.3.3.7. Pára-Choques

Desenhos em escalas 1:10 e detalhes em 1:5 e 1:1, com especificação de


material e N da via e quilometragem onde será instalado.

3.3.3.3.8. Sapata Frenantes

Desenhos em escalas 1:10 e detalhes em 1:5 e 1:1, com especificação de


material e N da via e quilometragem onde será instalado.

3.3.3.3.9. Vias Corridas no Pátio

Desenhos de seção transversal em escala 1:25, em curva e reta,


englobando as camadas, dormentes, drenagem, travessia de dutos, etc.

3.3.3.3.10. Dormente de Concreto e seus Componentes

- Desenho do dormente em escala 1:10, com detalhes 1:1, apresentando


forma, armação, dimensões, tolerâncias de fabricação, incluindo a
fixação do suporte do 3 trilho,
- Desenhos dos componentes em escala 1:1, apresentando os materiais,
dimensões e tolerâncias de fabricação,
- Desenho do conjunto montado, com trilho, e fixação, em escala 1:10,
com dimensões e tolerâncias de montagem.
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3.3.3.3.11. Vias Especiais no Pátio

Desenhos em escala 1:10, com detalhes 1:1, apresentando forma,


armação, dimensões, tolerâncias de fabricação e quilometragem de
instalação.

3.3.3.3.12. Travessia para Veículos Rodoviários no Pátio

Desenhos em escala 1:10, com detalhes 1:1, apresentando forma,


dimensões, tolerâncias de fabricação, materiais e quilometragem de
instalação.

3.3.3.3.13. Lubrificadores de Trilhos

Desenhos dos equipamentos instalados na via com portas abertas e


gabarito dinâmico de livre passagem, incluindo os sistemas onde serão
instalados, em escala 1:10, com detalhes de 1:2, especificando os
materiais com suas normas e sua instalação na via com a quilometragem.

3.3.3.3.14. AMV’s no Pátio

Desenhos, conforme solicitado no seu respectivo ET.

3.3.3.4. Especificações dos Materiais – EM de cada Componente e Material

Especificação de Processo de fabricação, Características mecânicas, físicas


químicas e elétricas através de normas, isolação elétrica, proteção anticorrosivo.
Descrição do processo de fabricação controle de qualidade, plano de inspeção e
testes, exceto quando está solicitado especificamente no PI. Procedimento para
acondicionamento, embalagem, transporte, movimentação e armazenagem, exceto
quando está solicitado especificamente no PV. Deverão ser elaborados
documentos para no mínimo os descritos abaixo, para cada componente:

 para laje: materiais utilizados no concreto e seus eventuais aditivos e armação;


 componentes do amortecimento da laje: para cada componente e materiais, com
proteção anticorrosiva, no caso da utilização de materiais ferrosos;
 componentes de apoio dos trilhos;
 componentes de fixação e calçamento dos apoios dos trilhos à laje de concreto;
 componentes de fixação dos trilhos nas placas de apoio: para cada componente;
 trilho de rolamento;
 solda aluminotérmica para os trilhos dos AMV’s da via principal;
 solda aluminotérmica para os trilhos da via corrida:
- especificação de material para fornecimento de porções de solda
aluminotérmica;
 lubrificador de trilhos: graxa;
 AMV do Pátio;
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 lastro:

- especificação de material para fornecimento de lastro de pedra britada;

 sublastro:

- especificação de material para fornecimento de sub-lastro.

 dormente de concreto, com seus componentes de apoio e fixação:

- especificação para dormente de concreto protendido para as vias com lastro de


pedra britada.

3.3.3.5. Dossiê – DS – para Projeto dos Conjuntos

Deverão ser elaborados os documentos a seguir, indicado na tabela anexa como:

 DSp do Projeto do AMV:

- AMV’s da via principal: relação de todos os documentos, exceto os da


instalação;
- AMV’s no Pátio.

 DSp do Projeto do Pára choque;


 DSf: relativo a cada PI;
 DSm para Manutenção: relacionando todos os documentos relativos a
manutenção, dos AMV’s da via principal.

3.3.3.6. Lista de Materiais – LM – para Conjuntos

Deverá conter os conjuntos de:

 AMV’s da via principal;


 intercambiabilidade dos AMV’s na via principal;
 AMV’s no Pátio.

3.3.3.7. Plano de Inspeção e Testes – PI

Deverá ser elaborado o Controle de Qualidade e Inspeção para cada conjunto,


componente, material e equipamento, a descrição do controle de qualidade
aplicado a cada unidade fabril, (fornecedores e subfornecedores) para o
atendimento das ET’s, EM’s e DE’s, que deverá ser aceito antes da liberação para
a fabricação, contendo:

 cronograma de fabricação;
 diversas fases dos materiais a serem inspecionados (recebimento da matéria
prima, fabricação/produção, produto acabado, pré-montagem, etc.);
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 etapas de inspeção dentro de cada fase, contendo: agente inspetor, local de
inspeção;
 inspeção de produção e final (visual, dimensional e ensaios), instrumentos de
medição, normas, especificações e procedimentos em atendimento da ET e
EM, planos de amostragem, critérios de aceitação e rejeição, registro da
qualidade (formulários, planilhas, tabelas, croquis, etc.);
 identificação e rastreabilidade dos componentes/ materiais/equipamentos.

No término do fornecimento deverá apresentar um Dossiê (DS), contendo todos


os registros de qualidade, certificados de conformidade e registros de testes
realizados nos PIs.

Deverão ser elaborados documentos para no mínimo os descritos abaixo, para


cada conjunto, componente, materiais e equipamentos:

 componentes do amortecimento da laje: para cada componente e materiais;


 componentes de apoio dos trilhos;
 componentes de fixação e calçamento dos apoios dos trilhos à laje de concreto;
 componentes de fixação dos trilhos nas placas de apoio: para cada componente;
 trilho de rolamento;
 solda aluminotérmica para os trilhos dos AMV’s da via principal;
 solda aluminotérmica para os trilhos da via corrida:

- especificação de serviço para qualificação de soldadores e equipes de


soldagem para soldas aluminotérmicas em trilhos;
- especificação técnica dos controles de qualidade e padrões de aceitação de
soldas aluminotérmicas de trilhos;
- especificação de serviço para execução de ensaio não destrutivo em soldas
aluminotérmicas de trilho, pelo método de ultra-som;
- especificação de serviço para teste não destrutivo em solda aluminotérmica
em trilho pelo método de líquido penetrante;

 solda de caldeamento;
 lubrificador de trilhos;
 AMV da via principal, placa de apoio, palmilhas sob os trilhos e placa,
elementos de ancoragem e fixação do trilho, bomba hidráulica, e pré-montagem;
 AMV do Pátio, incluindo a pré-montagem;
 lastro;
 sublastro
 dormente de concreto, com seus componentes de apoio e fixação, considerando:

- memorial descritivo do procedimento de controle de qualidade de fabricação


dos dormentes monobloco de concreto protendido;

 pára-choques;
 sapatas frenantes.
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3.3.3.8. Procedimento de Movimentação, Armazenagem e Cargas – PV

Deverá ser elaborado para todo o fornecimento, nas fases de recebimento,


fabricação, produto acabado, instalação e manutenção, contendo
acondicionamento, embalagem, transporte, movimentação e armazenagem para
Via principal e Pátio.

Deverão ser apresentados ainda documentos específicos para os seguinte itens:

 trilho de rolamento:

- especificação de serviço para transporte manuseio e armazenagem dos trilhos.

 AMV da via principal;


 AMV do Pátio;
 dormente de concreto, considerando:

- memorial descritivo dos procedimentos de manuseio, armazenagem e


transporte dos dormentes monobloco de concreto protendido.

3.3.3.9. Especificações de Serviço – ES

Seqüência de execução dos serviços, especificações para utilização dos


equipamentos de montagem, gabaritos, dimensões, tolerâncias e verificações
intermediárias e finais. Deverão ser apresentados documentos específicos para os
seguinte itens:

 laje e seu amortecimento;


 montagem da via continuamente soldada:

- especificação de serviço para execução de vias e AMV’s com trilhos


continuamente soldados.

 fixação dos trilhos nas placas de apoio;


 calçamento dos apoios dos trilhos à laje de concreto;
 ancoragem dos apoios dos trilhos à laje de concreto;
 montagem do AMV na via principal;
 montagem do AMV no Pátio;
 pára-choque;
 sapata frenante;
 lubrificador;
 solda aluminotérmica para os trilhos dos AMV’s da via principal;
 solda aluminotérmica para os trilhos da via corrida:

- especificação de serviço para execução de solda aluminotérmica em juntas de


trilho.
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 solda de caldeamento:

- Especificação de serviço de soldagem pelo processo de caldeamento em trilho


TR-57- aço carbono.

 execução do lastro:

- especificação de serviço para execução de lastro de pedra britada para via


permanente.

 execução do sub-lastro:

- especificação de serviço para execução de sub-lastro para via permanente

 terraplanagem

3.3.3.10. Procedimento de Montagem – PN, para Conjuntos e Componentes

Descrição da seqüência de montagem e instalação de cada conjunto, componente,


materiais e equipamento, para o atendimento das ET e ES, torque, ferramentas,
gabaritos, equipamentos e processos especiais para montagem e desmontagem,
para:

 laje;
 amortecimento da laje;
 fixação dos trilhos nas placas de apoio;
 calçamento das placas de apoio;
 ancoragem dos elementos de fixação das placas de apoios.

3.3.3.11. Procedimento de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho – PS


– para Conjuntos e Componentes

Descrição das ações necessárias durante a instalação, montagem, teste de


instalação, inspeção, movimentação, armazenagem e conservação.

3.3.3.12. Procedimento de Teste de Instalação – PL - para Conjuntos

Descrição da seqüência de testes aplicado, em cada conjunto, AMV e


equipamento, para o atendimento das ES e PN, contendo:

 objetivo;
 aplicabilidade;
 condições para realização dos testes (iluminação, limpeza, ferramentas,
instrumentos, disponibilidade das vias, alimentação elétrica, etc.);
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 paradas de verificações obrigatórias;
 tópicos que serão inspecionados;
 metodologia dos testes de aceitação;
 condições de aceitação;
 mão de obra necessária;
 equipamentos e ferramentas necessários;

 planilhas para inspeções, detalhando: localização, o que deve ser inspecionado,


amostragem, valores/critérios, situação encontrada e data com os responsáveis
pela Contratante e Contratada;
 desenhos ilustrativos.

Deverão ser executados para os seguintes conjuntos:

 laje;
 amortecimento da laje;
 fixação dos trilhos nas placas de apoio;
 calçamento das placas de apoio;
 ancoragem dos elementos de fixação das placas de apoios.

3.3.3.13. Procedimento de Teste – PT- Para Aceitação da Via (Manutenção)

Descrição da seqüência de testes aplicado, em cada sistema, AMV e equipamento,


para o atendimento das ET’s, ES’s e PN’s, através do Procedimento de Teste -
Sigla do documento: PT, contendo:

 objetivo;
 aplicabilidade;
 condições para realização dos testes (iluminação, limpeza, ferramentas,
instrumentos, disponibilidade das vias, alimentação elétrica, etc.);
 testes previamente executados e não contemplados nesse PT;
 tópicos que serão inspecionados;
 metodologia dos testes de aceitação;
 condições de aceitação;
 mão de obra necessária;
 equipamentos e ferramentas necessários;
 planilhas para inspeções, detalhando: localização, o que deve ser inspecionado,
amostragem, valores/critérios, situação encontrada e data com os responsáveis
pela Contratante e Contratada;
 desenhos ilustrativos.

Deverão ser elaborados para os seguintes itens, e aceitos antes da liberação para a
operação comercial:

 lubrificador de trilho:
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- procedimento de testes de aceitação em campo para lubrificador de trilhos;

 AMV’s na via principal, considerando:

- procedimento de testes de aceitação para AMV UIC;

 AMV’s no Pátio;

3.3.3.14. Nota de Serviço – NS - Para Terraplanagem do Pátio

3.4. Projetos para Instalação da Via Permanente

Todos os documentos que se fizerem necessários para o perfeito entendimento dos diversos
sistemas de montagem, dos fornecimentos e instalação dos materiais e componentes de serviços
e procedimentos, deverão ser elaborados, sendo no mínimo exigidos:

3.4.1. Projetos de Instalação Para Via Corrida

Deverá ser apresentado para todo o trecho de cada via, da via principal e Pátio

3.4.1.1. Plantas para instalação da Via - DE

Desenhos em escala 1:100, contendo:

- características geométricas da via:

 curvatura;
 superelevação;
 perfil longitudinal;
 flecha.

- caracterização das marcas topográficas:

 número do MT;
 metragem do MT (até 04 (quatro) decimais);
 superelevação no MT.

- localização das travessias de dutos e banco de eletrodutos, com quantificação e


diâmetro dos mesmos;
- croquis sem escala, indicando a situação do desenho em relação ao trecho entre
duas estações;
- documentos de referência;
- identificação dos desenhos seqüenciais nos trechos adjacentes.

3.4.1.2. Desenhos dos Detalhes Especiais - DE


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Deverão ser elaborados desenhos dos detalhes que diferem dos padronizados do
item 3.3, nas escalas nele definidas.

3.4.2. Projeto de Instalação para os AMV’s

Deverá ser apresentado para, cada AMV da via principal e Pátio. Deverão ser
apresentados, no mínimo, os seguintes documentos:

3.4.2.1. Planta para Fornecimento - DE

Deverão ser elaborados desenhos para cada travessão (2 AMV’s) e para todos os
conjuntos de AMV’s e do Pátio, na escala de 1:500, contemplando:

 numero de instalação do AMV;


 raios, características geométricas e sentido do desvio;
 identificação do AMV por cores, diferentes para cada AMV (para se evitar a
mistura entre componentes de AMV’s diversos;
 bitola das vias;
 distância entre as vias;
 superelevação das vias na região do AMV, início e final das rampas;
 curva de transição, os dados da mesma;
 lado da máquina de chave, ferragem da mesma, barras paralelas;
 lado dos detetores eletrônicos de posicionamento e encosto da agulha;
 trechos de ligação e transição.

3.4.2.2. Planta de Situação - DE

Deverão ser elaborados desenhos para cada travessão (2 AMV’s) e para todos os
conjuntos de AMV’s do Pátio, na escala de 1:100, iniciando e terminando no
primeiro MT do sistema da via corrida, contemplando:

 número de instalação dos AMV’s;


 raios, características geométricas e sentido do desvio;
 identificação do AMV por cores, iguais nas Plantas para Fornecimento;
 bitola da via;
 distância entre as vias;
 raios da via principal e via desviada, no início e final dos raios e pontos
notáveis;
 locação e identificação dos pontos notáveis de traçado das vias, com suas
quilometragens;
 marcos topográficos, distanciados de no máximo a cada 2500mm, para via
principal e desviada, sua identificação, acrescentando-se as quilometragens
respectivas das vias e distâncias entre os marcos; em cada MT indicar a cota do
topo do boleto dos trilhos e valores de superelevação;
 curvatura, inclinação longitudinal e superelevação das vias, indicações do
traçado geométrico, com as quilometragens respectivas e seus dados;
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Verificação Metrô
PERMANENTE E DE DESAPROPRIAÇÃO - CIV
 trilhos, placas de apoios/dormentes;
 comprimento dos trilhos;
 seqüência de soldagem com as identificações: tipos de soldas, soldas
intermediárias, soldas finais;
 localização e direção das juntas isolante colada;
 localização das juntas estruturais do túnel/elevado, com as respectivas
quilometragens de cada via;

 forma e localização das juntas da laje, com as respectivas quilometragens de


cada via e com as larguras de cada segmento em relação ao eixo da via;
 distribuição e comprimento dos dormentes para os AMV’s do Pátio
 numerações de cada cinco placas e/ou dormentes; iniciando no CMV, em
numeração seqüencial crescente na direção do FMV, até o início do sistema da
via corrida. A seqüência numérica continua no CMV, até o início do sistema da
via corrida, localizada antes do CMV;
 indicação das travessias de dutos;
 localização do terceiro trilho e seus apoios;
 posição das máquinas de chave, ferragem da mesma, barras paralelas, detetores
eletrônicos de posicionamento e encosto da agulha e bomba hidráulica;
 delimitação de áreas, ao longo dos AMV’s, com a locação dos passeios e das
travessias em nível, para o acesso emergencial às máquinas de chave durante a
operação dos trens;
 desenhos e documentos de referência;
 identificação dos desenhos seqüenciais dos trechos adjacentes;
 detalhe, sem escala, indicando as vias, estações próximas, posição e numeração
dos AMV’s.

3.4.2.3. Planta de Instalação - DE

Deverão ser elaborados desenhos para cada AMV na escala de 1:50, iniciando e
terminando no primeiro MT do sistema da via corrida, contemplando:

 número de instalação dos AMV’s;


 raios, características geométricas e sentido do desvio;
 identificação do AMV por cores, iguais nas Plantas para Fornecimento;
 bitola padrão da via;
 distância entre as vias;
 raios da via principal e via desviada, no início e final dos raios e pontos
notáveis;
 locação e identificação dos pontos notáveis de traçado das vias, com suas
quilometragens;
 marcos topográficos, iguais nas Plantas para Fornecimento, sua identificação,
acrescentando-se as quilometragens respectivas das vias e distâncias entre os
marcos;
 sobrelargura das bitolas em relação aos eixos das vias e suas transições;
 distribuição e identificação das placas de apoio “padrão” especiais;
 identificação das fixações especiais dos trilhos;
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 indicação das transições de inclinações dos trilhos de 1:40 para 1:00;
 comprimento dos trilhos, com a distância de montagem entre os seus topos;
 Indicação e identificação dos calços entre os trilhos;
 seqüência de soldagem com as identificações: tipos de soldas, soldas
intermediárias, soldas finais;
 localização e direção das juntas isolante colada;

 cordas, com as respectivas flechas , nos trilhos externos da via principal e via
desviada e jacaré móvel. Nos trilhos externos deverão ser colocadas três cordas,
as quais deverão ser iniciadas e terminadas nos MTs e suas extremidades
traspassadas em no mínimo 2000 mm. No jacaré, uma única corda, que deverá
ser estendida em todo o seu comprimento. Deverá ser marcado a espaçamento
entre as flechas;
 localização das juntas estruturais do túnel/elevado, com as respectivas
quilometragens de cada via;
 forma e localização e dimensões das juntas da laje, com as respectivas
quilometragens de cada via e com as larguras de cada segmento em relação ao
eixo da via; Evitar coincidência de MT com junta de laje;
 para os AMV’s assentados sobre dormentes indicar: espaçamento, comprimento
e seu posicionamento em relação ao eixo da via;
 numerações de placas e/ou dormentes, conforme Planta de Situação;
 detalhamento com dimensões das travessias de dutos;
 localização e dimensões dos apoios do terceiro trilho;
 indicação, identificação e localização das: máquinas de chave, com seus
suportes e ferragem da mesma; barras paralelas, com seus suportes; detetores
eletrônicos de posicionamento e encosto da agulha, com seus suportes e barras;
bomba hidráulica com os seus cabos e para equipamentos do sistema de
sinalização e controle;
 desenhos e documentos de referência;
 identificação dos desenhos seqüenciais dos trechos adjacentes;
 detalhe, sem escala, indicando as vias, estações próximas, posição e numeração
dos AMV’s;

3.4.2.3.1. Planta de Instalação do AMV em Sistema Massa-Mola -


DE

Além dos detalhes definidos no item 3.4.3, deverão incluir ainda os


seguintes informações:

 determinação das cotas dos topos dos boletos dos trilhos e das
superfícies de cada placa de concreto nas suas extremidades e centros
destas; coordenadas das placas de concreto em seus cantos, nichos e
saliências;
 detalhes com as soluções adotadas para a drenagem no trecho,
envolvendo a drenagem específica nos eventuais nichos existentes;
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 locação, com cotas e coordenadas do(s) elemento(s) amortecedor(es)
sob as placas de concreto, e estas indicadas na Planta de Instalação do
respectivo AMV;
 detalhes indicativos do sistema massa-mola, necessários a compreensão
do seu projeto e instalação, em escala conveniente.

3.4.2.4. Planta das Formas e Armações - DE

Deverão ser elaborados desenhos para cada AMV em fixação direta, em escala
1:50, contemplando:

 número do AMV correspondente;


 dimensões completas das formas, com seções transversais e longitudinais com a
indicação e dimensões de nichos e saliências necessários para as máquinas de
chave, barras paralelas, detetores eletrônicos de posicionamento e encosto da
agulha, bomba hidráulica, outras ferragens e para equipamentos do sistema de
sinalização e controle;
 detalhamento com dimensões das travessias de dutos;
 distribuição dos ferros estruturais, com a especificação do material e as
dimensões;
 detalhes típicos para a compreensão do projeto;
 recobrimento mínimo dos ferros estruturais, lateral e longitudinalmente,
considerando as exigências elétricas;
 posição e dimensões dos furos para a fixação das placas de apoio e suportes;
 especificação do concreto;
 detalhes indicativos da solução adotada para a obtenção da continuidade
elétrica;
 desenhos e documentos de referência.

3.4.3. Memorial de Cálculo da Estrutura - MC

Deverá ser apresentado Memorial de Cálculo estrutural para os sistemas e conjuntos em


casos especiais, que diferem do projeto padrão do item 3.3.

3.4.4. Tabela de Coordenadas

Deverão ser elaboradas em função do traçado geométrico e da superestrutura da via


permanente, listadas para cada marcos topográficos (MT), contemplando:

 metragem;
 distância entre pontos.

Coordenadas (com Sistema Metrô):


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 X (norte), Y (leste)
 cota do topo do boleto do trilho
 superelevação do trilho esquerdo ou direito
 flecha para corda que envolva 5 MTs

3.5. Manutenção da Via Permanente

3.5.1. Manual de Manutenção – MM

A documentação para manutenção preventiva e corretiva deverá atender a "Orientação para


Elaboração de Manuais de Manutenção", PRO-M-O-001-002-00, anexa. Deverão ser
elaborados os documentos indicados no Manual para todos os sistemas, conjuntos,
componentes e equipamentos. As tolerâncias de manutenção deverão ser definidas,
considerando-se dois níveis: "Alerta" e "Intervenção Urgente".

Nas documentações dos componentes deverá incluir a avaliação da vida útil, contendo:

 indicação dos ensaios descritos no Plano de Inspeção e Testes, com critérios de aceitação
e rejeição, e planos de amostragem próprios para vida útil e outros parâmetros, devido o
envelhecimento, fadiga, etc;
 estimativa de vida útil em tonelagem acumulada, ou freqüência acumulada, ou tempo de
uso ou outro indicador que caracterize o seu uso.

Deverão ser elaborados MMs para os tópicos:

 via principal, sistema sem massa-mola, via corrida;


 via principal, sistema com massa-mola, via corrida;
 via principal, sistema sem massa-mola, na região do AMV;`
 via principal, sistema com massa-mola, na região do AMV;
 pátio;
 cada tipo de conjunto de apoio e fixação de trilhos, na via corrida;
 AMV, incluindo conjunto de apoio e fixação de trilhos, inclusive os trecho com trilhos de
ligação, bomba hidráulica, travamentos e retenções da agulha e parte móvel do jacaré;
 lubrificador de trilhos;
 pára-choque;
 AMV do Pátio: conjunto de apoio e fixação dos trilhos.

3.5.2. Lista de Peças Sobressalentes – LS

Relação detalhada de sobressalentes para todos os sistemas, conjuntos, componentes e


equipamentos para 5 (cinco) anos de operação do Metrô de São Paulo, com referências
técnicas que possibilitem a sua aquisição posterior.
A Lista deverá apresentar no mínimo os itens detalhados relacionados abaixo:
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ITENS SOBRESSALENTES un quantidade


Conjunto formado por uma agulha e um trilho de encosto direitos, para AMV UIC 60-
cjt 2
190,1:9, desvio a esquerda
Conjunto formado por uma agulha e um trilho de encosto esquerdos, para AMV UIC 60-
cjt 2
190,1:9, desvio a esquerda
Conjunto formado por uma agulha e um trilho de encosto direitos, para AMV UIC 60-
cjt 2
190,1:9, desvio a direita
Conjunto formado por uma agulha e um trilho de encosto esquerdos, para AMV UIC 60-
cjt 2
190,1:9, desvio a direita
Conjunto formado por uma agulha e um trilho de encosto direitos, para AMV UIC 60-
cjt 1
100,1:5, desvio a direita
Conunto formado por uma agulha e um trilho de encosto esquerdos, para AMV UIC 60-
cjt 1
100,1:5, desvio a direita
Jacaré Móvel,com todas as placas de apoio e fixação, para AMV UIC 190 1:9, desvio à
cjt 1
esquerda
Jacaré Móvel,com todas as placas de apoio e fixação, para AMV UIC 190 1:9, desvio à
cjt 1
direita
Jacaré Fixo Reto, para AMV UIC 100 1:5, desvio à direita pça 1
Contratrilho e conjunto de calços para regulagem de afastamento para AMV UIC 60 100
pça 2
1:5
Conjunto completo para apoio e fixação de trilho completo para 1(um) AMV UIC 190
1:9 composto por placas, grampos e demais componentes de fixação dos trilhos, incluindo cjt 1
buchas de regulagem de bitolas nas diferentes medidas
Conjunto completo para apoio e fixação de trilho completo para 1(um) AMV UIC 100
1:5 composto por placas, grampos e demais componentes de fixação dos trilhos, incluindo cjt 1
buchas de regulagem de bitolas nas diferentes medidas
Conunto completo de dormentes para 1(um) AMV 1:5, desvio à direita cjt 1
Conjunto completo de acionamento e travamento das agulhas para AMV UIC 60 190 1:9 cjt 4
Conjunto completo de acionamento e travamento do núcleo móvel do jacaré do AMV
cjt 1
UIC 60 190 1:9
Conjunto completo de movimentação das agulhas (leiaute) para AMV UIC 60 190 1:9 cjt 1
Conjunto completo de movimentação do núcleo móvel do jacaré (leiaute) para AMV
cjt 1
UIC 60 190 1:9
Conjunto para fixação das placas composto de parafusos de fixação das placas a laje,
cjt 1
chumbadores e demais componentes para 1(um) AMV UIC 60 190 1:9
Conjunto para fixação das placas composto de parafusos de fixação das placas aos
cjt 1
dormentes e demais componentes para 1(um) AMV UIC 60 100 1:5
Conjunto completo para apoio e fixação de trilho completo, para vias SEM massa mola
incluídos os parafusos de fixação da placa ao concreto e os chumbadores
Conjunto completo para apoio e fixação de trilho completo, para vias COM massa mola
cjt 100
incluídos os parafusos de fixação da placa ao concreto e os chumbadores
Conjunto completo para apoio e fixação de trilho, para vias sobre dormentes de concreto,
cjt 20
incluindo palmilhas de nivelamento nas diferentes medidas e dormentes de concreto
Dormentes de concreto pça 10
Lubrificador de trilho completo cjt 1
Conjunto de elementos amortecedores para apoio de laje flutuante, para uma extensão de
40 metros de via (*). (*) - Para cada tipo de sistema massa mola deverão ser fornecidas as cjt 1
quantidades necessárias para extensão de 40m de via.

EQUIPAMENTOS, DISPOSITIVOS E FERRAMENTAS PARA MANUTENÇÃO


Conjunto de Ferramentas para Manutenção de AMV UIC composto de relógio
comparador e base magnética, dispositivo para medição de perfil de agulha, alavanca para cjt 1
mola de fixação do trilho do encosto, dispositivo com carretilha e sargento para medição de
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flecha e alinhamento
Equipamento digital para medição de força de acionamento de agulhagem ou jacaré
pça 1
móvel
Alavancas posicionadoras/deposicionadoras de clipes elásticos em via permanente pça 2
Alavancas posicionadoras/deposicionadoras de clipes elásticos em AMV pça 2

ITENS SOBRESSALENTES - PÁTIO un quantidade


Trilho UIC 60 ton 10,8

Solda Aluminotérmica para via corrida un 10

Solda Aluminotérmica para AMV un 10


Conjunto formado por uma agulha e um trilho de encosto direitos, para AMV UIC 60 – 100,
cj 1
1:5, desvio a direita.
Conjunto formado por uma agulha e um trilho de encosto esquerdos, para AMV UIC 60 –
cj 1
100, 1:5, desvio a direita.
Conjunto formado por uma agulha e um trilho de encosto direitos, para AMV UIC 60 – 100,
cj 1
1:5, desvio a esquerda.
Conjunto formado por uma agulha e um trilho de encosto esquerdos, para AMV UIC 60 –
cj 1
100, 1:5, desvio a esquerda.
Jacaré Fixo para AMV UIC 60 – 100, 1:5, desvio a direita. cj 1
Jacaré Fixo para AMV UIC 60 – 100, 1:5, desvio a esquerda. cj 1
Conjunto formado por todas as placas de apoio e fixação de trilho, clipes, parafusos,
chumbadores e demais componentes, incluindo buchas de regulagem de bitola nas diferentes cj 1
dimensões, para AMV UIC 60 – 100, 1:5, desvio a direita
Conjunto formado por todas as placas de apoio e fixação de trilho, clipes, parafusos,
chumbadores e demais componentes, incluindo buchas de regulagem de bitola nas diferentes cj 1
dimensões, para AMV UIC 60 – 100, 1:5, desvio a esquerda
Conjunto completo de dormentes para AMV UIC 60 – 100, 1:5, desvio a direita. cj 1
Conjunto completo de dormentes para AMV UIC 60 – 100, 1:5, desvio a esquerda. cj 1
Dormente de concreto para vias corridas, com os conjuntos completos de fixação dos trilhos cj 30

EQUIPAMENTOS, DISPOSITIVOS E FERRAMENTAS PARA MANUTENÇÃO


Alavancas para instalar / remover clipes elásticos na Via Permanente pç 1
Alavancas para instalar / remover clipes elásticos em AMV’S pç 1

3.5.3. Procedimento de Manutenção – PM – Treinamento

Deverá ser elaborado treinamento para equipes de Manutenção e Operação,


especificamente relacionados aos equipamentos, conjuntos e componentes com
características tecnológicas inovadoras, de pouco domínio no setor metro-ferroviário
nacional.

3.5.4. Dossiê – DS – Documentos Para a Manutenção da Via Permanente

Deverá ser elaborado Dossiê dos documentos, conforme itemização dos documentos do item 3.5.
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3. 6. Tabela

Resumo do tipo de documentação mínima e necessária que deverá ser fornecida:

DOCUMENTOS DA LINHA 4 - AMARELA


ITEM OBJETO TIPO DE DOCUMENTO
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DEFINIÇÕES DO
1 EMPREENDIMENTO, X
DADOS
1.1 INTERFACES X
1.2 TOPOGRAFIA X X
LEVANTAMENTO DE
1.3 CAMPO DAS EDIF.LIND. X
DEFINIÇÃO DOS
1.4 SITEMAS X X

2 SISTEMAS
SISTEMAS - VIA
2.1 PRINCIPAL X X X X X
Homologação em
laboratório X
Homologação em campo X
SEM MASSA-MOLA - VIA
2.1.1 CORRIDA X X X
2.1.1.1 Estabilidade X
2.1.1.2 Amortecimento X
2.1.1.3 Caract. Elétr. X
Homologação em
2.1.1.4 laboratório X
2.1.1.5 Instalação e montagem X X X X X
2.1.1.6 Homologação em campo X
2.1.1.7 Manutenção X X X

SEM MASSA-MOLA -
2.1.2 AMV X X X
2.1.2.1 Estabilidade X
2.1.2.2 Amortecimento X
2.1.2.3 Caract. Elétr. X
Homologação em
2.1.2.4 laboratório X
2.1.2.5 Instalação e montagem X X X X X
2.1.2.6 Homologação em campo X
2.1.2.7 Manutenção X X X
COM MASSA-MOLA VIA
2.1.3 CORRIDA X X X
2.1.3.1 Estabilidade X
2.1.3.2 Amortecimento X
2.1.3.3 Caract. Elétr. X
Homologação em
2.1.3.4 laboratório X
2.1.3.5 Instalação e montagem X X X X X
2.1.3.6 Homologação em campo X
2.1.3.7 Manutenção X X X
Código Rev.
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DOCUMENTOS DA LINHA 4 -AMARELA


ITEM OBJETO TIPO DE DOCUMENTO
MD ET MC DE EM ES PTp PTm PN PL PI RT LM TC PV PS NS MM LS PM DSp DSf DSi DSm

2.1.4 COM MASSA-MOLA AMV X X X


2.1.4.1 Estabilidade X
2.1.4.2 Amortecimento X
2.1.4.3 Caract. Elétr. X
Homologação em
2.1.4.4 laboratório X
2.1.4.5 Instalação e montagem X X X X X
2.1.4.6 Homologação em campo X
2.1.4.7 Manutenção X X X
2.2 PÁTIO X X X X X X X X
2.2.1 Estabilidade X
2.2.2 Caract. Elétr. X
2.2.3 Instalação e montagem X X X X
2.2.4 Manutenção X X X

3 VIA PRINCIPAL:
3.1 Trilho de rolamento X X* X X* X X
Montagem da via cont.
sold. X*
3.2 Soldas de Caldeamento X X* X X
3.3 VIA CORRIDA
3.3.1 Solda Aluminotérmica X X* X* X* X X
3.3.2 SEM MASSA-MOLA
3.3.2.1 Laje/Viga Suporte X X X X X X
Conjunto de apoio e fixação
dos trilhos Sem Massa-
3.3.2.2 Mola X X X X
3.3.2.2.1 Placa de apoio X X X X
3.3.2.2.2 Palmilhas sob o trilho X X X X
3.3.2.2.3 Palmilhas sob a palca X X X X
Calçamento das placas de
3.3.2.2.4 apoio X X X X X X X X
Ancoragem das placas de
3.3.2.2.5 apoio X X X X X X X X
3.3.2.2.6 Fixação de Trilho X X X X X X X
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ITEM OBJETO TIPO DE DOCUMENTO
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3.3.3 COM MASSA-MOLA
3.3.3.1 Laje/Viga Suporte X X X X X X
3.3.3.2 Amortecedor X X X X X X X
Conjunto de apoio e fixação
dos trilhos Com Massa-
3.3.3.3 Mola X X X X
3.3.3.3.1 Placa de apoio X X X X
3.3.3.3.2 Palmilhas sob o trilho X X X X
3.3.3.3.3 Palmilhas sob a palca X X X X
Calçamento das placas de
3.3.3.3.4 apoio X X X X X X X X
Ancoragem das placas de
3.3.3.3.5 apoio X X X X X X X X
3.3.3.3.6 Fixação de Trilho X X X X X X X
3.4 AMV X X X X X* X XX X X X X X X X
Travamentos e retenções
da agulha X X X
Travamentos e retenções
do parte móvel do jacaré X X X
Bomba hidráulica X X X X X X X
3.4.1 Solda Aluminotérmica X X X X X X
Conjunto de apoio e fixação
3.4.2 dos trilhos X X
3.4.2.1 Placa de apoio X X
3.4.2.2. Palmilhas sob o trilho X X
3.4.2.3 Palmilhas sob a palca X X
Calçamento das placas de
3.4.2.4 apoio X X X X X X X X
Ancoragem das placas de
3.4.2.5 apoio X X X X X X
3.4.2.6 Fixação de Trilho X X X X X
3.4.3. SEM MASSA-MOLA
3.4.3.1. Laje/Viga Suporte X X X X X X
3.4.4 COM MASSA-MOLA
3.4.4.1 Laje/Viga Suporte X X X X X X
3.4.4.2. Amortecedor X X X X X X X
3.5 Travessia (Via Principal) X
3.6 Travessia dos Condutores X
Borda das Plataformas das
3.7 Estações X
3.8 Banco de Eletrodutos X
3.9 Lubrificadores de Trilhos X X X X X* X X X X X
3.10 Drenagem X
Gabaritos e ferramentas de
3.11 montagem X
Código Rev.
ET-4.00.00.00/3U9-601 A
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DOCUMENTOS DA LINHA 4 - AMARELA


ITEM OBJETO TIPO DE DOCUMENTO
MD ET MC DE EM ES PTp PTm PN PL PI RT LM TC PV PS NS MM LS PM DSp DSf DSi DSm
4 PÁTIO
4.1 Dormente de concreto X* X X X* X* X X X
4.1.1 Fixação de Trilho X X X X X X X X
4.1.2 Palmilhas X X X X X
4.2 Lastro X* X* X X
4.3 Sub-Lastro X* X* X X
4.4 AMV X* X X X X X X X X X X
Conjunto de apoio e fixação
4.4.1 dos trilhos X X X X X
4.4.1.1 Placa de apoio X X X X
4.4.1.2 Palmilhas sob o trilho X X X X
4.4.1.3 Palmilhas sob a palca X X X X
Calçamento das placas de
4.4.1.4 apoio X X X X X X X X
Ancoragem das placas de
4.4.1.5 apoio X X X X X X X X
4.4.1.6 Fixação de Trilho X X X X X X X
Laje Suporte ou dormente
4.5 para AMV X X X X X X
4.6 Terraplanagem X X
4.7 Travessia dos Condutores X
4.8 Banco de Eletrodutos X
4.9 Pára-choques X X X X X X X X X X
4.10 Sapata Frenante X X X X
4.11 Drenagem X
4.12 Vias Especiais X
Travessia para Veículos
4.13 Rodoviários X X

NOTAS:
X* = Documentos fornecidos pelo METRÔ para orientação
PTp = Procedimento de teste para Projeto
PTm = Procedimento de teste para Manutenção
DSp = Dossiê para Projeto
DSf = Dossiê para Pis
DSi = Dossiê para Instalação e Montagem
DSm = Dossiê para Manutenção

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