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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

TÍTULO: CÓDIGO PÁGINA


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MONTAGEM ELÉTRICA IT-E-ELE-012 REV.
01

REVISÕES1
Rev Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

00 Emissão Original RDF ABS RVV MVF 05/08/2019

Alteração da logo MIP Engenharia SA para MIP


01 Engenharia. MNG ABS RVV MVF 16/04/2020

MVF – MARCOS VIEIRA FEBRONIO – DIRETOR DE OPERAÇÕES


RVV – ROBERTA DO VALE VIEIRA – GERENTE DE SGI
ABS – ALEX BATISTA DA SILVA - COORDENADOR DE QSMS
MNG – MIGUEL NATANAEL DAS CHAGAS GERMANO – ASSISTENDE DE SGI
1
O presente documento e toda informação a ele pertinente é de propriedade da MIP ENGENHARIA ou lhe é disponível sob condição
expressa de não divulgação e de uso restrito. Ao mesmo deve ser mantida a confidencialidade e não poderá ser utilizado sem prévio
consentimento, por escrito, da MIP ENGENHARIA, devendo ser devolvido quando solicitado.
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO......................................................................................................................4

2. ÁREA DE APLICAÇÃO..................................................................................................4

3. REFERÊNCIAS...............................................................................................................4

4. DEFINIÇÕES...................................................................................................................4

5. PROCEDIMENTO...........................................................................................................4

5.1. Responsabilidades e Autoridades...................................................................................4

5.2. Montagem de Equipamentos e Acessórios.....................................................................5

5.3. Considerações Gerais.....................................................................................................5

5.4. Condições Específicas....................................................................................................6

5.4.1. Fabricação de Suportes............................................................................................6

5.4.2. Montagem de Suportes............................................................................................7

5.5. Montagem de Equipamentos e Acessórios Elétricos......................................................7

5.5.1. Bandejas...................................................................................................................7

5.5.2. Eletrodos...................................................................................................................8

5.5.3. Uniões.......................................................................................................................8

5.5.4. Unidades seladoras..................................................................................................9

5.5.5. Caixas de Junção.....................................................................................................9

5.5.6. Caixas, Botoeiras, Interruptores e Tomadas..........................................................10

5.5.7. Transformadores de Iluminação.............................................................................10

5.5.8. Painéis de Iluminação, Comando, Proteção, Sinalização, Distribuição, Auxiliares,


Retificadores, Carregadores e Inversores...........................................................................11

5.5.9. Luminárias, Lâmpadas, Reatores, Acessórios e Câmeras CFTV, Acessórios e


Equipamentos de Intercom..................................................................................................11

5.5.10. Ligações Elétricas...................................................................................................11


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5.5.11. Instrumentos Elétricos (tipo-chave)........................................................................12

5.5.12. Instrumentos Eletrônicos........................................................................................12

5.5.13. Eletrodutos para cabos de fibra ótica.....................................................................12

5.5.14. Transformadores de Potência e Reatores.............................................................13

5.5.15. Quadro elétrico principal e CCM’s..........................................................................13

5.5.16. Baterias de Acumuladores......................................................................................15

5.5.17. Disjuntores para Instalação Externa.......................................................................15

5.5.18. Motores Elétricos....................................................................................................16

5.6. Recomendações de SMS..............................................................................................20

6. APÊNDICES..................................................................................................................21

7. REGISTROS.................................................................................................................21
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1. OBJETIVO

Tem por finalidade fixar as condições mínimas exigíveis a serem utilizadas na construção,
montagem e interligação de materiais e/ou equipamentos de elétrica.

2. ÁREA DE APLICAÇÃO

Este Procedimento aplica-se as atividades da MIP Engenharia

3. REFERÊNCIAS

Não Aplicável

4. DEFINIÇÕES

Não Aplicavel

5. PROCEDIMENTO

6..Responsabilidades e Autoridades

GERENTE DE SUPRIMENTO:
 Gerenciar para que todas as atividades inerentes a este Procedimento sejam cumpridas e
atendidas.
INSPETOR:
 Executar inspeções nos fornecedores.
ALMOXARIFADO:
 Efetuar o recebimento e conferência financeira e quantitativa dos materiais e/ ou
equipamentos que comporão os sistemas elétricos, segundo documentação técnica
correspondente;
 Como conferência financeira e quantitativa entende-se a verificação a ser realizada com a
confrontação do material recebido com as especificações e informações constantes nas
Requisições de Compra (RC), Requisição de Material (RM), Lista de Material (LM),
Pedido de Compra (OC) e/ou notas fiscais;
 Cabe ao responsável pelo Almoxarifado efetuar esta conferência, bem como a recepção
de toda a documentação técnica, entregue junto com os materiais;
 Cadastrar os materiais e/ ou equipamentos recebidos;
 Emitir RIM e enviar ao controle da qualidade solicitando a inspeção recebimento;
 Efetuar de maneira adequada, o manuseio e armazenamento dos materiais e / ou
equipamentos, enquanto estes estiverem sob sua guarda;
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 Controlar o recebimento, armazenamento, localização e a disposição dos materiais e


equipamentos, nas diversas áreas de estocagem;
 Manter controle sobre estoques, recebimento e saídas atualizados;
 Definir o grupo de colaboradores que serão responsáveis pelo recebimento e
armazenamento dos materiais e treiná-los;
 Atividades de descarga, movimentação, carregamento e transporte dos materiais para
aplicação final;
 Orientar a equipe quanto ao atendimento dos requisitos relativos ao meio ambiente,
segurança e saúde ocupacional;
 Assegurar que os materiais sejam recebidos somente dos fabricantes/fornecedores
constante no apêndice Vendor List do contrato ou fabricantes/fornecedores avaliados e
aceitos pela fiscalização do Cliente.

7. Montagem de Equipamentos e Acessórios

Os requisitos prescritos nas condições gerais se aplicam a todos os equipamentos, devendo


ser complementados pelas condições específicas aplicáveis ao equipamento em questão,
quando existentes.

8. Considerações Gerais

a) A contratante deve prover meios a serem utilizados no transporte e colocação dos


equipamentos nas bases, compatíveis com suas características físicas e recomendações
dos fabricantes.
b) Durante a montagem de equipamentos elétricos, devem-se observar as características e
determinações do projeto ou fabricante, limpeza geral e condições de segurança aplicáveis e
cada tarefa a ser executada;
c) Executar tarefas do processo de montagem, utilizando ferramental adequado. Não será
permitido outro meio de execução que possa comprometer as características físicas dos
materiais;
d) Certificar que todo material destinado à montagem tenha sofrido inspeção no ato do
recebimento. Qualquer evidência ao contrário comunicar ao setor de Controle de Qualidade
de imediato;
e) A montagem dos equipamentos e acessórios deverá ser feita atendendo aos desenhos e
especificações de projeto e recomendações do fabricante nas seguintes etapas de
montagem:
1. Suportação;
2. Alinhamento;
3. Nivelamento;
4. Fixação;
5. Conexões com cabos, eletrodutos, prensa cabos e demais acoplamentos;
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6. Interligação e identificação dos circuitos de proteção, medição, sinalização, aquecimento,


comando, alarme e intertravamento.
f) A fixação de cabos singelos, em circuitos de corrente alternada, só poderá ser feita de
material não magnético;
g) Após a montagem das instalações, deverá ser dado reaperto adequado em todas as
partes aparafusadas e conexões;
h) Os eletrodutos, conexões e acessórios devem atender às especificações de projeto e às
requisições de materiais;
i) Os eletrodutos que apresentarem rebarbas ou amassamentos que possam danificar a
capa ou isolamento dos cabos durante o lançamento serão rejeitados;
j) O sistema de aterramento como condutor terra; haste; conectores e caixas de inspeção
devem atender as especificações de projeto e procedimento específico.
k) As caixas, conexões e acessórios não devem ter defeitos como trincas, porosidade ou
qualquer outro defeito de fabricação;
l) As caixas, conexões e acessórios devem atender às especificações de projeto e às
requisições de materiais;
m) As bandejas, calhas e acessórios não devem apresentar rebarbas ou qualquer outro tipo
de defeito de fabricação. Todas as notificações que se julgarem necessárias, a título de
informação, serão registradas no relatório de inspeção.
n) Deve ser garantido o aterramento e a continuidade elétrica, em conformidade com o
projeto, entre as diversas partes metálicas do equipamento e suas conexões, bem como o
retorno para as correntes de defeito através de caminho de baixa impedância.
Os procedimentos de montagem devem atender as normas e recomendações dos
fabricantes.

9. Condições Específicas

10. Fabricação de Suportes

a) Para a fabricação de suportes, serão utilizados materiais especificados em lista de


material, conforme desenhos e detalhes típicos de projeto;
b) As soldas de fabricação dos suportes deverão se realizadas por soldadores qualificados.
c) O processo de soldagem deverá ser elétrico do tipo Eletrodo revestido ou conforme
especificado nos desenhos de projeto e/ou em IEIS.
d) Os ensaios nas soldas da fabricação dos suportes serão conforme determinado na IEIS
específica.
e) Os tipos de suportes deverão ser adequados aos diferentes tipos de equipamentos,
conforme detalhes típicos de projeto e/ou necessidade do campo.
f) Depois de concluídos deverão passar por um processo de inspeção conforme IEIS, antes
de serem preparados para a pintura.
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g) Antes da montagem os suportes deverão estar pintados e com bom acabamento, sem
rebarbas ou empenos
OBS: Caso ocorra algum tipo de interferência que necessite mudanças na fabricação de
algum suporte ou seu local de montagem; será feita uma avaliação da engenharia de campo
junto ao controle da qualidade e informado para a fiscalização para que a mesma decida sob
a execução da atividade.

11. Montagem de Suportes

a) Os suportes serão locados em locais especificados em projeto, levando-se em


consideração:
1. Locais que não dificultem o tráfego de pessoas e máquinas e de fácil acesso e visibilidade
em se tratando de equipamentos manuseáveis;
2. Locais onde não existam vibrações excessivas;
3. Locais que facilitem o posicionamento das linhas de impulso e sinais elétricos.
b) A re-locação de suportes quando apresentarem interferências deve ser indicada pelo
Controle da Qualidade e aprovado pela Fiscalização;
c) A fixação dos suportes deverá atender ao detalhamento típico de projeto quanto à
utilização de materiais e montagem.

12. Montagem de Equipamentos e Acessórios Elétricos.

13. Bandejas

a) Deverão ser consultados os documentos e desenhos de projeto e se houver interferência


de montagem, deverá ser levado em consideração o melhor caminho para evitar novamente
possíveis interferências, devendo o mesmo ser o mais curto possível com pouca incidência
de curvas;
b) Os espaçamentos para instalação dos suportes serão fornecidos pelo projeto.
Quando não existir, utilizar o critério abaixo:
1. Bandejas ou leitos - 3,0m;
2. Dutos perfurados - 2,5m.
c) Quando não indicado em projeto, o afastamento das calhas e leitos de sinal elétrico em
superfícies aquecidas será de:
1. Temperatura externa entre 50 graus e 70 graus Celsius, a distância mínima de
afastamento deve ser 5 cm;
2. Temperatura externa acima de 70 graus Celsius, a distância mínima de afastamento deve
ser 30 cm;
d) Os leitos e calhas de sinal elétrico deverão estar separados dos leitos e calhas de força,
conforme o projeto. Quando não definido em projeto deverá obedecer a tabela abaixo:
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14. Eletrodos

a) O tipo e espaçamento entre suportes para fixação de eletrodutos deverão ser conforme
desenhos de projeto. Quando não indicado em projeto, devem ser adotados suportes
espaçados de 2,5m para eletrodutos de 3/4 e 3m para as bitolas maiores. No caso de
houver várias bitolas no mesmo suporte, será obedecido a espaçamento para menor bitola;
b) Os eletrodutos deverão ser instalados corretamente quanto à bitola, posicionamento,
alinhamento e paralelismo conforme desenhos e especificações de projeto;
c) No acoplamento dos eletrodutos com conexões e acessórios rosqueados, serão atendidas
as seguintes exigências:
1. Serão inseridos um mínimo de 5 fios de rosca.
2. As roscas serão feitas utilizando-se no máximo 2 passes;
3. Nenhum fio de rosca deverá estar danificado.
4. Deve-se atentar em relação ao uso de acessórios (niples, reduções, uniões, etc...) para
áreas classificadas
d) O afastamento de eletrodutos de linha ou equipamentos com temperatura externa acima
da ambiente será conforme especificações e desenhos de projeto, quando não indicado em
projeto, será adotado o seguinte critério:
1. No caso de temperaturas entre 50 e 70 graus Celsius, distância mínima de 30cm;
2. Nos casos anteriores, quando o suporte for fixado em peça aquecida, este será isolado
termicamente dos eletrodutos.
e) Os rosqueamentos serão feitos exclusivamente em trecho reto.
f) A quantidade de curvas entre dois pontos de puxamento deve atender às especificações
e desenhos de projeto. Quando não indicada, deve ser observado que o somatório das
deflexões não ultrapasse a 270º.

15. Uniões

a) Deve ser evitado o seu uso. Quando necessário serão atendidas as seguintes
recomendações:
1. As uniões não devem ficar sujeitas a esforços horizontais ou verticais.
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2. Devem ficar afastadas de qualquer obstáculos no mínimo 1,5 vezes o diâmetro externo do
tubo.
b) No caso de vários eletrodutos chegando numa caixa, as uniões, se necessário, podem
ficar defasadas entre si.
c) A parte móvel da união em lances verticais deve ficar na posição superior e perfeitamente
ajustada.

16. Unidades seladoras

a) As unidades seladoras sem dreno e com dreno devem ser instaladas de acordo com os
desenhos e especificações de projeto;
b) Na instalação das unidades seladoras devem ser cumpridas as seguintes exigências:
1. O afastamento de obstáculo que dificultem o rosqueamento deve ser no mínimo 1,5 vezes
o diâmetro externo do tubo;
2. A unidade seladora deve ser instalada tão próximo quanto possível do invólucro à prova
de explosão, não ultrapassando o afastamento máximo de 45cm;
c) No caso de vários eletrodutos chegando a uma mesma caixa, as unidades seladoras,
podem ficar defasadas, entre si, respeitando, contudo o espaçamento máximo de 45cm da
caixa;
d) A gaxeta de vedação (cordão de amianto ou similar) deve ser colocada de forma a
assegurar um afastamento dos condutores entre si e entre condutores e a superfície interna
da unidade seladora. Deve ser aplicada de modo a evitar escoamento da massa de selagem
para o interior das tubulações ou caixas;
e) O enchimento das unidades seladoras somente deve ser executado após a enfiação e
testes dos condutores;
f) A composição da massa seladora deve atender à especificação do fabricante.
g) A espessura da massa seladora deve ser no mínimo, igual ao diâmetro nominal do
eletroduto e nunca menor que 16 mm.

17. Caixas de Junção

a) As caixas de passagem devem conter materiais a serem instaladas de acordo com os


desenhos e especificações de projeto;
b) Na instalação das caixas de passagem ou de equipamentos, devem ser atendidas as
seguintes recomendações:
1. Superfícies de vedação e roscas das caixas não devem apresentar qualquer dano e
devem estar rigorosamente limpas;
2. As superfícies de vedação das caixas a prova de explosão devem ser untadas com pasta
inibidora (vaselina neutra ou similar). Após a aplicação da pasta, a caixa não deve
permanecer aberta;
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3. Nas caixas à prova de tempo as juntas de vedação das tampas não devem estar
danificadas;
4. Todos os parafusos devem estar limpos, com roscas em perfeito estado de conservação e
instalados com aperto adequado;
5. As furações não utilizadas para entrada de cabos devem ser plugueadas ou tamponadas;
6. As caixas a prova de explosão não devem possuir junta de qualquer espécie, nos pontos
destinados à saída de gases decorrentes de explosão interna;
c) Quando forem instalados caixas a prova de tempo com dreno e respiro, este último deve
ficar na parte superior e o dreno na parte inferior. Em caixas a prova de explosão deve ser
verificado que os mesmos também sejam a prova de explosão.
d) As caixas de junção deverão estar posicionadas de forma a facilitar a entrada dos cabos
considerando-se:
1. Quantidade de entrada dos cabos;
2. Raios mínimos de curvatura dos cabos;
3. Dobramento dos tubos em ângulo não superior a 90 graus;
4. Acesso e facilidade de manutenção;
5. Abertura e fechamento das tampas de acesso deverá ser total.
e) A locação e fixação das caixas de junção aos suportes deverão ser feitas conforme
especificações de projeto;
f) A identificação das caixas de junção será de acordo com as especificações de projeto;
g) As caixas de junção não poderão possuir projeção sobre rotas de fuga.
h) A montagem dos prensa cabos deve atender a especificação de projeto.

18. Caixas, Botoeiras, Interruptores e Tomadas

a) Caso seja recomendado pelo fabricante, as partes móveis de acionamento devem ser
lubrificadas.
b) O procedimento de montagem deve ser conforme detalhe típico de projeto, obedecendo
cotas, tipo de suporte e acessórios e instalação.
c) O aterramento deve atender ao detalhamento típico de projeto.

19. Transformadores de Iluminação

a) A locação e fixação do transformador deverão ser conforme detalhe típico de projeto.


b) Todas as tampas das caixas primárias, secundárias e de inspeção devem ser mantidas
tamponadas, assim como todas as entradas para eletrodutos até o momento de montagem
dos eletrodutos e acessórios de chegada dos cabos para ligação.
Obs: Deverão utilizar equipamentos adequados para a movimentação com capacidade igual
ou maior a uma vez e meio o peso do equipamento.
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20. Painéis de Iluminação, Comando, Proteção, Sinalização, Distribuição, Auxiliares,


Retificadores, Carregadores e Inversores.

a) Os painéis devem ser montados conforme detalhe típico de projeto, obedecendo a cotas,
tipo de suportação e acessórios de instalação.
b) Todas as entradas e conexões com eletrodutos devem ser mantidas tamponadas com
tampões ou plugues até a fase de montagem dos eletrodutos e ligação dos cabos.

21. Luminárias, Lâmpadas, Reatores, Acessórios e Câmeras CFTV, Acessórios e


Equipamentos de Intercom.

Os procedimentos de montagem devem ser conforme o projeto, obedecendo as


especificações de cada tipo de luminária e câmera, conforme detalhes típicos.
a) O aterramento deve atender o detalhamento típico de projeto e procedimento específico.
b) O sistema de iluminação deve ser montado e testado conforme desenhos construtivos e
memórias de cálculo respectivamente, obedecendo aos espaçamentos, elevações e
detalhes típicos.

22. Ligações Elétricas

a) As ligações de equipamentos, painéis e instrumentos serão efetuadas por pessoal


qualificado;
b) Para execução de terminações, os seguintes critérios serão observados e registrados em
folha de testes respectivos:
1. Teste de cabo com megger específico e aferido, conforme procedimento específico;
2. Continuidade de circuitos com multiteste, conforme procedimento específico;
3. Polaridade (se necessário);
4. Checar condição de entrada do painel ou equipamento;
5. Conferir bitola dos terminais;
6. Ter em mãos benzina para remoção de óleo e graxa, quando necessário;
7. Posicionar os cabos em relação à régua de blocos terminais;
8. Efetuar identificação de acordo com as prescrições de projeto.
c) Colocar terminais compatíveis com as bitolas dos cabos.
d) As réguas terminais devem receber os cabos de modo suave e sem esforço mecânico,
levando-se em conta:
1. Posicionamento do chicote de cabos;
2. Distribuição dos bornes correspondentes.
3. Verificar o estado físico dos contatos e fazer devida limpeza se necessário;
4. Verificar o raio de curvatura mínimo dos cabos;
5. Prensar corretamente os terminais.
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e) Após o término das ligações entre painel e equipamento, ou entre painéis, ou


equipamentos, será realizado um teste para verificação das ligações e acabamento. Os
testes serão executados e registrados conforme procedimento de lançamento e teste de
cabos.

23. Instrumentos Elétricos (tipo-chave)

a) Observar com multi-teste o tipo de contato a ser utilizado, considerando a ação do contato
(aberto ou fechado), se necessário. Para as chaves de alta (pressão, nível, etc.), ligar o cabo
correspondente no contato N.F. (normalmente fechado) e vice-versa, para cabos de chave
de baixa (pressão, nível, etc.).

24. Instrumentos Eletrônicos

a) Identificar a correta polaridade para ligação, considerando-se as informações de projeto


ou catálogo quanto aos bornes a serem utilizados;
b) O “Shield” deverá ser espaguetado e isolado;
c) Para identificação dos cabos serão utilizadas, anilhas na cor amarela com gravação em
preto, adequadas ao tipo do cabo;
d) Os cabos nos painéis serão arranjados dentro das caneletas (se houver) e nelas fixados
através de fitas plásticas perfuradas ou dentadas;
e) Nos painéis sem canaletas e caixas de junção, os chicotes dos cabos serão amarrados
com fita perfurada ou dentada.

25. Eletrodutos para cabos de fibra ótica

a) Quando não especificado no projeto, devem ser observados os itens abaixo relacionados
para disponibilização da infra-estrutura para cabos de fibra ótica:
1. Utilizar eletrodutos de alumínio ou kanaflex de diâmetro 2 “ou 3".ou de acordo com o
diâmentro do cabo, utilizar somente 75% da secção do duto.
2. Instalar caixas de passagens para trechos retos no máximo a cada 30m.
3. Instalar caixas de passagens para trechos com curvas, no máximo, a cada 20m,
observando que entre caixas não poderá ter mais que 02 curvas de 90 graus.
4. O raio mínimo de curvatura deverá ser 200mm.
5. Deverá ser deixado um fio(cabo) guia já passado para facilidade, quando do puxamento
dos cabos.

26. Transformadores de Potência e Reatores


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a) Além das instruções de montagem do fabricante, as etapas de montagem devem levar em


conta os procedimentos estabelecidos pelas normas aplicáveis.
b) Não devem existir folgas ou esforços entre as partes acopladas tais como flanges de
acoplamento com dutos de barras, conexões, com eletrodutos e meia-cana.
c) O aterramento do neutro dos transformadores deve ser feito empregando condutores de
bitola e classe de isolamento especificado em projeto.
d) Na conexão dos barramentos ao transformador ou reator, os “links” devem estar
posicionados e apertados de forma a manter o mesmo espaçamento entre eles. O
comprimento dos parafusos não deve comprometer o espaçamento entre fases e fase-terra.
e) Na confecção e conexão das terminações dos cabos ao transformador devem ser
observados os seguintes pontos:
1. Tipo e classe de tensão;
2. Sequência de fases do sistema;
3. Distância entre fase e estrutura;
4. Posicionamento e fixação da terminação;
5. Ligação da cordoalha de aterramento à malha de terra, no caso de cabos blindados ou
armados.
f) Devem ser liberados os acessórios ou partes dos mesmos que eventualmente tenham
sido presos ou obstruídos para efeito de transporte.
g) Para equipamentos imersos em óleo o enchimento ou complementação do nível de óleo
deve ser executado conforme recomendação do fabricante, utilizando filtro prensa. A rigidez
dielétrica do óleo isolante deve ser previamente medida de acordo com item a seguir.
h) A rigidez dielétrica do óleo isolante deve ser medida conforme a norma. O valor mínimo
admissível deve ser 30 kV. Quando a rigidez dielétrica for inferior a mínima admissível, deve
ser feito tratamento para recuperação do óleo isolante, conforme instruções do fabricante.

27. Quadro elétrico principal e CCM’s.

a) Antes de iniciar o processo de montagem do quadro elétrico principal, deve-se verificar


qual a sequência correta de montagem: transformadores, dutos de barramentos e quadro
elétrico principal.
b) Os barramentos devem ser verificados quanto a alinhamento, conexões, fixação, distância
entre fases e entre fases e estrutura, de acordo com desenhos de fabricante.
c) Os valores de torque para conexão das barras internas dos painéis será realizado
conforme recomendação do fabricante.
d) Os links de união deverão ser devidamente apertados aos barramentos, devendo ficar
toda a superfície de suas faces em contato a fim de evitar pontos de sobreaquecimento.
e) Todos os instrumentos ou acessórios que tenham vindo desmontados ou removidos para
montagem do painel deverão ser verificados e instalados conforme desenho do fabricante.
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f) A ligação dos dutos de barra será efetuada conforme instruções do fabricante, evitando
qualquer tipo de esforço mecânico nos isoladores suportes dos barramentos, tanto do duto
como do painel.
g) Os ajustes mecânicos dos contatores de tensão nominal acima de 480 volts e disjuntores,
exceto os de caixa moldada, devem ser feitos conforme recomendações do fabricante.
h) O posicionamento e fixação das câmaras de extinção de arco e separadores devem
atender aos desenhos do fabricante.
i) A movimentação dos disjuntores e gavetas, alavancas de acionamento dos contatos
auxiliares, fim de curso e operação manual devem ser verificados quanto ao comportamento
mecânico no interior do cubículo observando o acoplamento das garras de encaixe.
j) Os sistemas de extração devem ser verificados quanto a movimentação.
k) Devem ser verificados todos os componentes do painel no que se referem as suas
características, forma de fixação e/ou encaixe, grupo de ligação, conexões e aterramento
conforme as especificações de projeto e desenhos de fabricantes certificados.
l) A interligação, terminações e identificação dos circuitos de força e controle devem atender
as especificações de projeto e desenhos do fabricante.
m) Devem ser verificados a abertura e o fechamento das portas ajustadas, se necessário.
n) Para atividades referentes a serviços em gavetas (já montadas) em CCM’s, deve realizar
as seguintes etapas:
 - Após liberação das documentações para início dos trabalhos, será necessária limpeza
interna das gavetas, utilizando-se de equipamentos e materiais adequados.
 - Concluída a limpeza, deve ser executado reaperto das conexões dos "links" do
barramento, utilizando-se chaves combinadas e observando se a distância entre fase
encontra-se de acordo com o especificado pelo Projeto.
 - Inspecionar as condições mecânicas de abertura e fechamento das portas dos
compartimentos e a operação dos trincos.
 - Confirmar a interligação da estrutura metálica a malha de aterramento.
 - Verificar a operação manual referente à extração e inserção de gavetas dos motores,
dispositivos de separação entre compartimentos de barramentos e disjuntores (se
aplicável), certificando-se que os mesmos se deslocam livremente.
 - Reapertar todas as conexões mecânicas e elétricas dos disjuntores e contatores.
 Medição da resistência de isolamento dos componentes com o uso do Megômetro,
conforme descrito a seguir:
 Do barramento - entre fases e entre fases e terra o valor mínimo aceitável é de 2 Mega
ohm/KV a 40 graus Celsius, conforme procedimento específico.
Ajustar e calibrar os reles de proteção e realizar o levantamento da curva de atuação dos
"tapes" e ajuste de tempos conforme Projeto (quando aplicável).
Caso seja detectada alguma anormalidade nas inspeções acima, comunicar a parte
responsável pela correção ou devida substituição, registrando a falha em relatório.
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Execução do ensaio operacional relativo aos componentes:


 Constatação da operação das chaves comutadoras nas suas respectivas posições
utilizando-se o Ohmímetro;
 Constatação da operação manual e automática, contatores e disjuntores com o sistema
de comando energizado;
 Constatação da operação simulada envolvendo comando, proteção, sinalização e
intertravamentos conforme especificações de Projeto;
NOTA: Quando necessária penetração de cabos por eletrodutos e ou prensa cabos obedecer aos seguintes
passos:
1- Após o posicionamento dos quadros, será feita a marcação da posição de entrada dos eletrodutos no flange,
observando a centralização.
2- Os flanges dos quadros deverão ser retirados e furados na posição de entrada dos eletrodutos.
3- Na região de corte do flange serão removidas as rebarbas e pintadas com tinta na especificação e cor
definidas no projeto do quadro.
4- O flange será fixado no quadro e então montado os eletrodutos por meio de bucha e arruela.
5- Para quadros com tampa inferior, marcar a posição para fixação dos prensa-cabos na tampa inferior do
quadro, de acordo com a distribuição interna dos condutores para evitar cruzamentos. Os cabos do mesmo
circuito devem passar pelo mesmo prensa cabo.
6- Após a marcação, retirar a tampa inferior e furar por meio de serra-copo de diâmetro compatível com os
prensa-cabos. Na região de corte da tampa, remover as rebarbas e pintar com tinta na especificação e cor
definidas no projeto do quadro.
7- A tampa será então colocada de volta no quadro e fixados os prensa-cabos com arruela e bucha de
acabamento.

28. Baterias de Acumuladores

a) A suportação, colocação de separadores e isoladores, número de elementos e ligações


entre os mesmos, devem atender às especificações de projeto e instruções do fabricante.
b) Para baterias alcalinas sem eletrólito, o mesmo deve ser preparado conforme instruções
do fabricante. O eletrólito deve ser colocado nos elementos somente quando o conjunto de
baterias puder ser alimentado pelo retificador, para aplicar carga de equalização e/ou manter
em flutuação, conforme instruções do fabricante.

29. Disjuntores para Instalação Externa

a) Na montagem do disjuntor devem ser verificados os seguintes itens, de modo que


satisfaçam às especificações de projeto e desenhos do fabricante:
1. buchas,isoladores e capacitores;
2. caixa de ligações, painel de comando e acessórios;
3. fixação dos barramentos, fiação, identificação, conexões e intertravamento;
4. visores, termômetros, manômetros e pressostatos;
5. válvulas e acessórios;
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6. reservatórios e sistemas de pressurização;


7. posição relativa dos pólos, conforme numeração marcada na peça.

30. Motores Elétricos

a) Os requisitos mecânicos relativos a montagem, alinhamento, nivelamento, grauteamento,


acoplamento dos motores elétricos, devem ser conforme as normas de montagens
aplicáveis aos equipamentos acionados e acionadores respectivamente e procedimentos
específicos de montagem de equipamentos (conjunto motor e bomba).
b) O rotor de equipamento com mancais de bucha deve ser mantido travado, durante
qualquer movimentação do equipamento.
c) Para equipamento de grande porte, em que o rotor venha separado do estator, deve ser
adotado o seguinte:
1. O enrolamento, calços de fixação do núcleo e ventiladores devem ser inspecionados, e
caso necessário, deve ser providenciada a limpeza externa do rotor por meio de ar seco,
antes da introdução no estator;
2. As folgas do entre-ferro devem ser medidas em posições uniformemente espaçadas (no
mínimo 4), em ambas as extremidades do estator e em várias posições do rotor.
d) Os sistemas auxiliares abaixo devem ser montados conforme as especificações de
projeto e desenhos do fabricante:
1. Sistema de excitação;
2. Sistema de regulação de velocidade;
3. Sistema de regulação de tensão;
4. Sistema de proteção contra surto de tensão;
5. Sistema de aterramento;
6. Sistema de lubrificação;
7. Sistema de refrigeração;
8. Sistema de proteção contra incêndio.
e) Na montagem dos motores elétricos, devem ser verificados os seguintes itens, de modo
que satisfaçam às especificações de projeto e desenhos do fabricante:
1. Tampas, revestimentos e juntas de vedação do equipamento;
2. Termostatos, pressostatos, indicadores de água e óleo e sensores de temperatura;
3. Espaçamento dos anéis coletores;
4. Porta-escovas e escovas;
5. Resistor de aquecimento;
6. Dispositivo de proteção contra vibração;
7. Dispositivo de proteção contra deslocamento axial do eixo;
8. Dispositivo de aterramento dos mancais.
f) Para execução dos testes, segue procedimento abaixo:
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f.1 Resistência de Isolação e Índice de Polarização


O executante jampeará com cabinhos (garra-garra), os terminais do motor (1-2-3).
O executante observara no equipamento megometro, os bornes "L", "E" e "G" que
chamaremos de "Linha", "Terra" (Earth) e "Guard", respectivamente.
f.2 Testando com o Megômetro
O executante conectara o cabo "Linha" aos terminais do motor (1-2-3 "jampeados e
livres de interferências externas, ou seja, não encostado na carcaça ou outras partes"), e o
cabo "Terra" a terra.
O executante acionara o megômetro e tomara as leituras em escala adequada de 15 em 15
segundos ate o primeiro minuto e de minuto em minuto ate 10 minutos.
O executante seguira a tabela abaixo:
TEMPO MΩ

15 s
30 s
45 s
1 min
2 min
3 min
4 min
5 min
6 min
7 min
8 min
9 min
10 min

f.3 Resistências Ôhmicas dos Enrolamentos


O executante deixara os terminais do motor abertos e livres de interferências externas.
O executante utilizara e ajustara a Ponte Kelvin. Testando com a Ponte Kelvin.
O executante medira a resistência ôhmica dos enrolamentos entre os terminais 1-2, 2-3 e 3-
1 do motor.
O executante utilizara a seguinte tabela:
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O terminal ´´1´´corresponde à fase "R", o terminal "2" a fase "S" e o terminal "3" a fase "T",
conseqüentemente o executante medira resistência ôhmica entre os enrolamentos das fases
R-S, S-T e T - R
f.4 Resistências dos Resistores de aquecimento dos enrolamentos.
Os resistores de aquecimento serão testados com um multímetro. Logo que possível os
mesmos deverão ser energizados, para manter o motor aquecido.
f.5 Resistência ôhmica dos sensores de temperatura (RTD's)
Quando existirem no motor, os RTD's serão medidos (resistência ôhmica), com a Ponte
Kelvin com o motor a frio. Apos 5 horas de funcionamento do motor serão tomadas novas
medidas dos RTD's. O executante anotara o valor da temperatura ambiente na primeira
medida. Em caso de se usar 1 RTD apenas, este devera ser o valor maior da segunda
medida ou de maior variação entre a segunda e a primeira medida.
Considerando que a frio as partes do motor esta a temperatura ambiente, pela formula dada
a seguir, teremos um valor aproximado de temperatura das partes do motor (onde se
localizam os RTD's).
T2 = (235 + t1) -235, onde
R1

T2 = e a temperatura da segunda medida para as partes onde se localiza o RTD em °C;


t1 = e a temperatura ambiente quando da primeira medida da resistência ôhmica do RTD
em°C;
R1 = é o valor de resistência ôhmica da primeira medida em °C;
R2 = é o valor de resistência ôhmica da segunda medida em °C;
Será utilizado o RTD que corresponde a maior temperatura.
f.6 Faseamento dos Cabos de Força
Com o par de telefones com pilhas ou outro meio eficaz será feito o faseamento dos cabos
de força.
O executante observara a marcação nos terminais do motor 1 - 2 - 3, bem como no painel na
saída do cubículo correspondente as fases R-S-T, respectivamente.
Se não houver marcação nos barramentos, olhando-se de frente para o painel, a fase da
esquerda correspondera a R, a do meio correspondera a S e a da direita a T; se o
executante observar o painel pela parte traseira (fundo), a seqüência será inversa, ou seja,
as fases R-ST, estarão em seqüência da direita para a esquerda.
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O executante marcara os cabos para que a fase R do barramento corresponda ao terminal 1


do motor, a fase S corresponda ao terminal 3 do motor. Apos a execução dos trabalhos as
conexões deverão ser reapertadas e isoladas.
f.7 Vibração
O executante utilizara o estetoscópio para motores e observara se existe a presença de
ruídos estranhos ou em nível excessivo que indiquem mau funcionamento mecânico ou
partes em atrito.
Os vibrostatos dos motores caso existentes, serão ajustados de modo a permitir o Maximo
de vibração admissível! Na partida de motores que acionam massa de grande porte (Ex.:
Motores de ventiladores de torres de resfriamento).
f.8 Sentido de Rotação
O executante observara o sentido de rotação do motor girando em vazio. O sentido de
rotação será considerado o indicado na maquina a ser acionada.

f.9 Nível de Ruído


Será medido com o decibelímetro o nível de ruído do motor e os resultados encontrados
serão comparados com os resultados adquiridos em outros motores de mesma categoria ou
resultados de ensaios fornecidos pelo fabricante.
f.10 CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
f.10.1 Aceitação da Resistência de Isolação
A resistência de isolamento será aceita quando:
Ri > 2MΩ/kV, onde:
Ri – é a mínima resistência de isolamento aceitável a temperatura de 40°C;
kV - é o nível de tensão de isolamento do equipamento em quiloVolts.
f.10.2 Aceitação da Resistência Ôhmica dos Enrolamentos
A resistência ôhmica devera ser comparada com os valores apresentados pelo fabricante.
Os valores encontrados não devem apresentar variação superior a 10% entre si e em
relação às medidas feitas na fabrica.
f.10.3 Tolerâncias para Vibração e Nível de Ruído

TOLERÂNCIA DE VIBRAÇÃO PARA TESTES DE MOTORES ELÉTRICOS

Para ensaios realizados em campo, de forma a garantir a integridade dos motores em


regime de operação, os limites de vibração não devem exceder aos valores de 2,8 mm/s
para classe I e 4,5 mm/s para classe II e III, de acordo com o item 6.10.3 da N-313 e norma
ISSO 10806.1

TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE


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31. Recomendações de SMS

Todos os profissionais envolvidos nas atividades a executar devem estar capacitados e


treinados nos aspectos de SMS relacionados.
Antes de iniciar os trabalhos, verificar os procedimentos de SMS específicos.
Todas as atividades de serviços devem ser precedidas de APR, AST e o Levantamento de
Impactos Ambientais das atividades a serem desenvolvidas.
Nota 1
Verificar a necessidade de PT ou PTT.
Nota 2
Em caso de mudanças de pessoas, materiais, equipamentos e ou processos, revisar a APR e a AST.
Nota 3
Sinalizar e isolar a área de desenvolvimento da atividade quando esta oferecer riscos.
Destine todo resíduo gerado nos coletores seletivos e/ou em baias específicas. Caso tenha alguma dúvida
quanto à destinação de um determinado tipo de resíduo, consulte os documentos disponíveis, seu superior
imediato ou um profissional de SMS;
Em hipótese alguma misture resíduos perigosos (ex. contaminados com óleo) com outro tipo resíduo, pois sua
mistura o torna perigoso também;
Para utilização de produtos químicos, disponibilizar e atender a FISPQ, armazenar adequadamente conforme
disposições indicadas e nunca manipule produtos químicos sem antes conhecer seus riscos e as medidas de
controle ambiental indicadas na FISPQ;
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Quando imprescindível fracionar um Produto Químico em outro recipiente não original, é necessário que a
embalagem utilizada seja identificada com o nome apropriado do produto;
Procure conhecer todas as emergências ambientais relacionados com suas atividades, assim como as
medidas a serem adotados na sua ocorrência;
Cumpra todos os controles operacionais ambientais estabelecidos para sua atividade, eles são de suma
importância para evitar impactos ambientais.
Diariamente, antes do início da atividade, deve ser realizado o DDSMS focado nas atividades do dia,
preferencialmente incidentes relativos àquelas atividades e registrá-los.
As ferramentas e equipamentos a serem utilizados devem ser inspecionados diariamente e devem estar em
bom estado de conservação, antes de iniciar as atividades.
Verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados ao trabalho, assim como os
trabalhos em paralelo (simultâneos e/ou sobrepostos) não oferecem riscos à segurança.
Utilizar os EPCs e EPIs necessários e indicados para a execução dos serviços e seguir sempre as orientações
de SMS.
As sobras de materiais, peças e ferramentas devem ser recolhidas no término da jornada diária de trabalho (ou
no término da atividade), deixando a área limpa e em ordem.
A segregação dos resíduos gerados deve ser realizada através da coleta seletiva.
Em caso de acidentes (segurança e meio ambiente), comunicar imediatamente a supervisão e proceder de
acordo ao Plano de Emergência da obra.

32. APÊNDICES

ANEXO I – Etiqueta de Identificação;


ANEXO II – Etiqueta de Identificação;

33. REGISTROS

Não aplicável

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