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CONTEÚDO
4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 4
4. REFERÊNCIAS
Código Ético do Grupo Enel;
5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE
Palavras Chaves Descrição
ABNT/NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas de Normas Brasileiras
AT Alta Tensão
BT Baixa Tensão
ENIT Escola Nacional de Ispeção do Trabalho
NR Norma Regulamentadora
NTA Norma Técnica Ambiental
6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
Estabelecer a instrução de trabalho de segurança do trabalho para realização de serviços de manutenção de
Média Tensão de 11.4kV a 34.5kV energizada em Linha Viva, e se aplica a todas as empresas contratadas
e subcontratadas e pelo grupo Enel Brasil e em suas distribuidoras, visando garantir a integridade dos
empregados.
É atribuição da empresa responsável pela execução dos serviços, definir a melhor formação da equipe para
a execução das atividades de linha viva, inclusive podendo dividir as etapas do processo em mais de um
grupo de trabalho. Neste sentido, deve-se cumprir todos os requisitos contemplados nas leis e normas
regulamentadoras, as condições estabelecidas neste documento e todos os demais outros documentos.
Os serviços somente devem ser atribuídos a empregados que estiverem habilitados, qualificados,
capacitados e autorizados a executá-los e as tarefas distribuídas de acordo com a capacidade técnica de
cada um.
Na execução de qualquer trabalho, o eletricista não pode passar mais de duas horas no alto da estrutura, na
cesta aérea, deverá proceder um revezamento entre os eletricistas, afim de evitar a fadiga principalmente
nas tarefas que exigem mais esforço físico, mesmo estando próximo do fim dos trabalhos.
Os empregados devem possuir e utilizar os equipamentos de proteção individual e coletiva – EPI/EPC e todas
as ferramentas necessárias para execução das atividades descritas no planejamento dos serviços
executados ou em execução.
A formação e composição das equipes devem ser definidas durante o planejamento da atividade pelo
supervisor de linha viva, assim como a quantidade de equipes envolvidas, materiais e equipamentos.
A equipe deverá ter a quantidade de empregados suficientes para atender as atividades de Linha Viva,
conforme contrato.
Da mesma forma é expressamente proibido dois eletricistas trabalharem ao mesmo tempo em 2 (duas) fases
ou potenciais diferentes.
Somente poderão integrar equipes de linhas energizadas os empregados que possuam treinamento
especializado para os serviços pelos métodos de serviço à distância e contato direto.
As equipes de Linha Viva poderá operar com 3 (três) colaboradores para equipes leves (ERLV –
Equipes Reduzida de Linha Viva), sendo um deles o chefe de turma/Encarregado e os outros dois
sendo eletricistas que estarão executando as atividades.
Tambem poderá operar com dois empregados na equipe (01 líder LV + 01 eletricista de LV) para
procedimentos em equipes próprias e contratadas.
Para o caso das equipes com três componentes somente poderam realizar as atividades citadas abaixo:
Substituição de isoladores tipo pino ou disco em condutores 95mm², 4/0 AWG/CAA ou 266 AWG/CCA
com vão onde as capacidades dos equipamentos resistam a carga de trabalho;
Atrelar condutores de média tensão, desde que o tracionamento seja feito em outra estrutura;
Substituição de para-raios;
Substituição de conexões;
Substituições de amarrações;
Substituição de grampo de linha viva;
Substituição de alça pré-formada;
Instalação e retirada de cobertura;
Para o caso das equipes com dois componentes somente poderam realizar as atividades citadas abaixo:
Isolar rede de distribuição aérea energizada;
Retirar isolação da rede de distribuição aérea energizada;
Substituir estrutura primária simples e/ou isolador de topo e/ou transformar em estrutura primária
dupla em rede de distribuição aérea energizada pelo método ao contato;
Atividades com estribos em rede de distribuição aérea convencional;
Realizar amarração com fio coberto na rede compacta energizada ou desenergizada;
Substituir cruzeta e/ou isolador de ancoragem em rede de distribuição aérea energizada ou
desenergizada;
Substituir para-raios em rede de distribuição aérea energizada pelo método ao contato;
Instalar e/ou substituir estruturas de rede de distribuição aérea compacta energizada, método ao
contato;
Podar árvores em rede de distribuição aérea energizada e desenergizada;
Limpeza de rede de distribuição aérea energizada pelo método ao contato ou à distância.
Para a execução das atividades de Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição, nas classes de
tensão de 11,4 kV a 34,5 kV, os componentes da equipe devem atender integral e obrigatoriamente os
requisitos de Qualificação e Capacitação que determina a SER-HSEQ-HSE-18-0093-INBR - Diretrizes para
Empresas da IN Brasil e Contratadas, no Anexo III – Tabela de Perfil de Competências.
Todo e qualquer empregado que interaja com sistema elétrico de potencia deverá ser submetido ao processo
de Habilitação de Acesso à Rede, conforme estabelecido pela WKI-HSEQ-HSE-17-0003-INBR - Habilitação
de Acesso a Áreas de Risco.
Manter contato com os responsáveis pela programação dos trabalhos em linha energizada;
Verificar a eficácia das comunicações com o Centro de Operação do Sistema – COS/ Centro de
Operação de Distribuição COD;
Realizar Análise Preliminar de Riscos;
Comunicar ao supervisor, todos os atos disciplinares de seus subordinados, bem como, medidas
para saná-los;
Acompanhar ou indicar alguém de sua equipe nos testes de isolamento elétrico de todo o
equipamento de linha energizada sob sua responsabilidade;
Dar conhecimento ao supervisor dos danos ocorridos nos equipamentos e ferramentas de linha
energizada para providenciar a reposição;
Participar das reuniões convocadas pelo Encarregado/Chefe de Turma, antes da execução dos
serviços, para que não existam dúvidas durante a execução;
Executar todos os serviços que lhes foram designados, porém devem interromper suas atividades
exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para
sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
Zelar pela guarda e conservação das ferramentas e equipamentos de uso individual e coletivo, bem
como da viatura;
As equipes de linha viva serão supervisionadas por um ou mais elementos, com formação técnica de
nível médio (Eletrotécnico) e comprovada experiência mínima operacional de dois anos como
Encarregado/Chefe de Turma, que seja habilitado, capacitado, qualificado e autorizado e deverá dar
total assistência à turma;
O desempenho e a produtividade da turma dependem da programação dos serviços e o planejamento correto
das tarefas a executar. Entre outras atividades, o supervisor deve:
Programar e organizar racionalmente os trabalhos das equipes, a partir das instruções gerais
recebidas dos Gestores da área de manutenção;
No local do trabalho, programar a execução de cada tarefa, reunindo as equipes, explicando todos
os detalhes, sequência de operação, equipamentos que serão utilizados e escalar os elementos para
as diversas tarefas;
Verificar a eficácia das comunicações com o Centro de Operação do Sistema – COS/ Centro de
Operação de Distribuição COD;
Inteirar-se bem da parte técnica para poder orientar na execução correta dos trabalhos e corrigir as
imperfeições ou improvisações por ventura existentes;
Analisar o relatório das atividades da turma fornecido pelo Encarregado/Chefe de Turma, a fim de
avaliar o tempo necessário à realização dos serviços, visando também à segurança;
Os eletricistas de manutenção e construção em Linha Viva de média tensão devem ter experiência mínima
de 01 (um) ano como eletricista de manutenção e construção em redes desenergizadas, formação especifica
em trabalhos com Linha Viva ministrado por uma instituição de ensino ou empresa especializada em serviço
com Linha Viva credenciada junto a ENEL.
O chefe da turma, ou Encarregado/Chefe de Turma, deve ter no mínimo 3 (três) anos de prática de serviços
em redes energizadas na área da distribuição, ter feito curso de formação de Encarregado/Chefe de Turma
e estar apto no teste de perfil psicológico, e demais determinações.
Na composição da turma poderá ser indicado um dos eletricistas como Encarregado/Chefe de Turma
substituto, desde que ele atenda a todos os pré-requisitos exigidos ao Encarregado/Chefe de Turma.
Para veículos de dois cestos, o quantitativo mínimo é de 05 componentes, estando composto por 04 eletricista
e 01 Encarregado/Chefe de Turma.
Há necessidade de revezamento de eletricistas na execução dos serviços em Linha Viva, tendo em vista a
característica do trabalho, que exige a utilização de equipamentos especiais (luvas, mangas, balaclava, etc.)
e atenção concentrada sob tensão, o que causa um grande desgaste físico e mental ao colaborador. O
revezamento evita a fadiga, que compromete a produtividade e a segurança.
A necessidade de revezamento deve ser de acordo com as condições climáticas do dia. Sendo:
Para condições de temperatura inferior a 30ºC, o revezamento deverá ocorrer a cada 2 horas;
Para condições de temperaturas superiores a 30°C esse tempo não deve ultrapassar 1 hora.
6.6 Planejamento
Antes de fazer o planejamento do serviço, é essencial conhecer todas as condições e fatores que ajudarão
na Prevenção de Acidentes do Trabalho. É durante esta fase que podemos detectar as condições fora dos
padrões, e os riscos de incidentes e acidentes que poderão ocorrer durante a realização de uma determinada
tarefa a ser executada.
É obrigatória a verificação prévia numa reunião com o Encarregado/Chefe de Turma, das condições físicas,
psicológicas e de preparo técnico dos eletricistas de rede componentes da turma de Linha Viva energizada,
antes de encaminhá-los para o local de trabalho. Os componentes da turma deverão dar ciência de quaisquer
anormalidades, problemas físicos e ou psicológicos ao Encarregado/Chefe de Turma que levará o assunto
ao Técnico Supervisor.
A seguir vamos conhecer alguns conceitos e condições perigosas que podem facilitar o planejamento das
tarefas.
Média Tensão - MT: Redes de distribuição trifásica, bifásicas ou mesmo monofásicas (MRN), normalmente
com tensões entre 750 volts e 34.500 volts;
Baixa Tensão – BT: Redes trifásicas volts, bifásicas e monofásicas com tensões até 750 volts;
Trabalhos em Redes Energizadas - Linha Viva: São os trabalhos de substituição e/ou instalação de
qualquer componente das Redes de Distribuição, realizados com as instalações energizadas;
Potenciais Diferentes: São pontos de uma mesma estrutura com tensões elétricas diferentes por módulo ou
ângulo de fase, que não podem ser conectados diretamente entre si, sobre risco de um curto-circuito (ex.:
fase e terra, fase A e fase B);
Plataforma Isolada: É um dispositivo isolante à base de fibra de vidro e resina epóxi, próprio para instalação
em poste, que permite sustentar um eletricista próximo às partes energizadas para execução de serviços pelo
método ao contato, mantendo-o devidamente isolado da terra, em tensões de até 37,5 kV;
Escada Isolante: É um dispositivo isolante à base de fibra de vidro e resina epóxi, instalado em poste ou
estruturas com auxílio de um suporte isolado, que permite sustentar um eletricista próximo às partes
energizadas para execução de serviços pelo método ao contato ou ao potencial, mantendo-o devidamente
isolado da terra, em qualquer classe de tensão;
Cesta Aérea Isolada: Equipamento veicular dotado de braço, bem como uma ou duas caçambas isoladas
para sustentação de eletricista (s) nos trabalhos com a rede energizada, até 36,5kV;
Cuba isolante (Caçamba) (liner): Protetor de polietileno colocado dentro da cesta de fibra de vidro para
aumentar o isolamento elétrico da caçamba, prevenindo os eletricistas contra acidentes elétricos e mecânicos
nas cestas aéreas;
Método de Trabalho “À Distância”: É um método que permite a execução de reparos nas redes de
distribuição energizadas, em qualquer classe de tensão, mediante o uso de bastões de fibra de vidro,
mantendo o eletricista sempre a uma distância segura das partes energizadas;
Método de Trabalho “Ao Contato”: É um método que permite a intervenção nas redes de distribuição
energizadas até 34,5kV, diretamente com as mãos, mediante o uso de plataformas ou Cestas Aéreas
isolantes, que sustentam o eletricista, que está equipado com luvas e mangas isolantes;
Método de Trabalho “Ao Potencial”: É um método que permite a intervenção nas redes de distribuição
energizadas acima de 34,5 kV, diretamente com as mãos, mediante o uso de escadas isolantes, cestas
aéreas isolantes classe A ou B, andaimes isolantes e helicóptero que sustentam o eletricista junto ao condutor
energizado, que está equipada com uma roupa condutiva conectada ao condutor energizado, no mesmo
potencial da rede através de um cordão condutivo;
Operador: Pessoa qualificada para operar a cesta aérea e/ou guindauto. Para trabalhos com rede
energizada, este operador deverá estar habilitado e qualificado operação com rede energizada;
Guindauto: Equipamento de carga destinado ao içamento de cargas como: postes e equipamentos;
Baipasse provisório: É a interligação provisória entre pontos de mesmo potencial para dar continuidade do
circuito elétrico;
Jumpers: Pode se dizer que é continuidade do condutor, que faz interligação entre ponto da mesma fase,
para dar continuidade do circuito elétrico.
Nos serviços em Linha Viva as condições meteorológicas devem ser as mais favoráveis possíveis. Conforme
as condições em que o tempo se apresentar, a Turma de Linha Viva deve seguir as seguintes orientações:
Curto-circuito: Contato ou ligação intencional e ou acidental entre dois pontos de diferentes tensões elétricas
de um circuito, através de impedância relativamente insignificante;
Corrente de curto-circuito: Sobre corrente que resulta de um curto-circuito, provocando aquecimentos
elevados nos condutores, podendo ocorrer seccionamento dos mesmos e conseqüentemente arco voltaicos;
Energização acidental de estruturas: Ocorre quando um condutor energizado nu ou com isolamento
comprometido encosta numa árvore, num poste, numa cruzeta ou em qualquer estrutura condutora com
impedância alta que não sensibilize os sistemas de proteção;
Contato defeituoso ou mau contato: É a interligação defeituosa de um condutor a outro ou a um
equipamento que pode causar aquecimento, acidentes ou danos materiais;
Religamento automático: É a reenergização de um circuito após um desligamento acidental, comandada
por atuação do relé religador (função 79) no caso dos disjuntores, ou pelos dispositivos de religamento
automático no caso dos religadores (de subestação ou de linha), com redução expressiva do tempo de
interrupções aos clientes, razão porque esses dispositivos e relés devem permanecer bloqueados durante o
tempo de execução de serviço em linha energizada;
Religamento de circuito: É a energização de um circuito onde ocorre uma sobre corrente em um curto
espaço de tempo (corrente de “in rush”), que pode provocar acidente em um ponto do condutor com mau
contato. Por esta razão, um circuito só pode ser energizado se não houver equipes de linha viva em contato
com a rede;
Trabalho em rede compacta: Deve-se ter consciência de que os condutores protegidos da rede compacta
não são isolados e devem ser tratados como condutor nu. O eletricista não pode tocar com qualquer parte de
seu corpo no condutor, a exceção das mãos calçadas com luvas isolantes, sem que o mesmo esteja protegido
por coberturas;
Coberturas inadequadas: As coberturas protetoras instaladas de forma precária ou errada, pode trazer
riscos de acidentes durante a execução dos serviços. Existem coberturas apropriadas para diversas partes
de uma estrutura como: condutor, cruzeta, isolador e poste. As coberturas circulares devem ser usadas para
isolamento de partes que não sejam móveis como ferragens. Não se deve utilizá-las em partes móveis como
jumper, sob o risco das mesmas saírem de suas posições durante os trabalhos, deixando pontos energizados
descobertos;
Içamento de matérias: Os materiais e ferramentas elevados ao alto do poste devem ser feitos utilizando a
corda de serviço e os mesmos devem estar acondicionados em sacolas. No caso da cruzeta para estruturas
tipo 1, a cruzeta pode subir com os pinos dos isoladores fixados, sem os isoladores. Para estruturas duplas
(tipo 2, 3 e 4) deve-se evitar subir com os parafusos passantes, para maior segurança, deve-se instalar um
parafuso com olhal, para maior segurança do eletricista no alto da estrutura, ao segurar a cruzeta.
São regras elementares de segurança, que deverão ser incorporadas, obrigatoriamente a cada tarefa
executada por equipes de linha viva.
Faixa de tensão Nominal da Rr - Raio de delimitação entre zona Rc - Raio de delimitação entre
instalação elétrica em kV de risco e controlada em metros zona controlada e livre em metros
<1 0,20 0,70
e <3 0,22 1,22
e <6 0,25 1,25
e <10 0,35 1,35
e <15 0,38 1,38
e <20 0,40 1,40
e <30 0,56 1,56
e <36 0,58 1,58
Tabela 02: Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.
Planejamento do serviço é um dos fatores essenciais para a Prevenção de Acidentes do Trabalho. É durante
esta fase que podemos detectar as condições inseguras e os riscos de acidentes que poderão ocorrer durante
a realização de uma determinada tarefa a ser executada. Conhecendo as condições inseguras e os riscos,
pode-se determinar as medidas de controle.
Compete ao supervisor, junto com os Encarregado/Chefe de Turma, a responsabilidade pela
realização das tarefas livres de acidentes do trabalho, portanto devem planejar cuidadosamente os
serviços, de forma a garantir que todos os métodos e instruções de trabalho e segurança sejam
adotados para o controle efetivo dos riscos de acidentes;
Os empregados que forem designados para executar trabalhos em instalações elétricas devem
possuir capacitação através de treinamento para as tarefas específicas, para prestar primeiros
socorros em caso de acidentes e utilização de agentes extintores para combater princípios de
incêndios;
Não permitir que empregados, mesmo que tecnicamente capacitados, façam serviços de ajustes em
equipamentos, dirijam veículos, subam em escadas ou estruturas, durante o período que estiverem
fazendo uso de medicamentos que altere o seu comportamento;
O Supervisor deve ter uma visão global do que é de sua incumbência realizar, ele não poderá se
deter em minúcias perdendo a noção do todo;
O Encarregado/Chefe de Turma deve ser capaz de prever os resultados sem subestimar possíveis
falhas;
O Supervisor deve identificar os riscos do serviço sob sua orientação e alertar devidamente aos
Encarregados/Chefes de Turma sobre os controles desses riscos, que serão passados aos
eletricistas;
O supervisor deve verificar com os Encarregados/Chefes de Turma, antes de sair para o local de
trabalho, que os membros da equipe sob sua responsabilidade possuam todos os materiais,
ferramentas, equipamentos de proteção individual e coletiva necessários ao serviço e se estão em
perfeitas condições de utilização;
O Encarregado/Chefe de Turma deve procurar iniciar o serviço quando existir a total certeza de todos
os integrantes da equipe estão conscientes do que devem fazer, de como fazer e quando fazer;
O Planejamento deve prever os riscos de contato do empregado com os componentes energizados
das instalações, para os quais deverão ser adotados protetores isolantes e sinalização delimitando a
área de risco;
Os jumpers devem ser isolados com cobertura flexível de condutor, não sendo permitida a
utilização de coberturas rígidas circulares. Se os mesmos ainda oferecerem riscos ou obstáculo
durante o serviço, devem ser baypassados com jumper provisório e retirados durante a execução do
serviço;
Especial cautela deve ser destacada na sinalização da área de trabalho utilizando os cones e as fitas
de sinalização, de forma a evitar que pessoas estranhas entrem na área de risco. Nos logradouros
públicos, caso seja inevitável a obstrução total do passeio, deve-se providenciar a devida sinalização
de proteção e orientação para os pedestres, conforme WKI-HSEQ-HSE-18-0086-INBR - Sinalização
viária.
Alguns cuidados devem ser tomados antes do início do serviço que ajudarão na execução das tarefas e na
prevenção de acidentes.
Todos empregados que executam serviços na rede das Distribuidoras da Enel Brasil devem estar
devidamente autorizados na função que irá exercer (Encarregado/Chefe de Turma, eletricista e supervisor).
A APR deverá ser realizada por todos integrantes da equipe, sendo conduzida pelo responsável,
considerando as seguintes premissas:
a) Condições meteorológicas adversas, como ventos fortes, umidade do ar, chuva, neblina, calor em
excesso entre outros;
b) Atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais Normas Regulamentadoras,
e nas Instruções operacionais, especificações técnicas e legislação regulamentar vigente;
c) Riscos adicionais;
d) Condições impeditivas;
e) Planejamento das situações de emergência, do resgate e primeiros socorros;
f) Necessidade de sistema de comunicação;
g) Forma de supervisão.
Nos casos de serviços programados, com duas ou mais equipes, a supervisão deverá ser feita conforme
WKI-HSEQ-HSE-17-0004-INBR - Instrução Técnica de Segurança do Trabalho.
A realização da APR deve ser registrada em aparelho celular tipo smartphone ou qualquer modelo que possua
gravação de voz (áudio). A equipe deve se reunir em frente da viatura e fazer a APR, comentando todo o
processo para que seja gravado no celular, inclusive sobre a área de risco.
Pontos que devem ser comentados durante a realização da APR:
a) Data e Hora;
b) Número do Serviço, Ordem de Serviço;
c) Número da liberação do Desligamento (para trabalhos com
desligamento);
d) Descrição do Serviço;
e) Nome e componentes da equipe;
f) Descrição dos riscos verificados na pré APR e validação dos mesmo
pela equipe, solicitando que cada um fale e avalia o risco, informando a medida de controle;
g) Função de cada um da equipe na atividade;
Após a finalização da APR a equipe poderá iniciar suas atividades.
A visita prévia ao local de execução dos trabalhos, para serviços programados, deverá ocorrer conforme
WKI-HSEQ-HSE-17-0006-INBR - Realização e aplicação da Pré APR.
Os eletricistas deverão executar os serviços em Linha Viva fazendo uso dos seguintes Equipamentos de
Proteção EPI:
Figura 03: Capacete Aba Figura 04: Tabalarte de Figura 05: Calçado
Frontal posicionamento - Dielétrico Bidensidade
Figura 07: Cinto de Figura 08: Manga isolante Figura 09: Luvas isolantes
segurança tipo paraquedista - conforme classe de tensão conforme classe de tensão
Dielétrico pertinente pertinente
A equipe deverá separar conferir e vistoriar os EPIs, necessários à execução do serviço, a cada atividade.
Figura 12: Bastões, coberturas, celas, liner, banqueta, bastão temporário para jumper, Fase Tester e cobertura circular
Aqueles que apresentarem danos ou sinais de desgastes deverão ser encaminhados para ensaios;
Antes do início de cada serviço, o responsável da Equipe deverá verificar a classe de tensão do
Alimentador, com o objetivo de saber se o equipamento que dispõe possui isolamento suficiente para
a classe de tensão em questão;
Com o auxílio de cones, fita de sinalização, bandeirolas e placas, deverá sinalizar e demarcar
adequadamente a área de trabalho, no local de serviço. WKI-HSEQ-HSE-18-0086-INBR - Sinalização
viária;
Antes de iniciar qualquer serviço, os componentes da equipe deverão examinar atentamente não só
as condições da estrutura em manutenção, mas também as estruturas e vãos adjacentes;
Examinar atentamente as emendas, conexões, tentos partidos e flecha dos condutores;
Caso as estruturas adjacentes sejam passantes, verificar até dois vãos anteriores e posteriores a
estrutura onde será realizado o serviço;
Outras irregularidades percebidas como postes e estruturas danificadas, além dos dois vãos, devem
ser avaliados quanto à segurança na execução do serviço;
Não iniciar qualquer serviço onde se verifique falta de segurança, que coloque em risco direto e
iminente qualquer componente da equipe. O direito de recusa deve ser aplicado. Na ocorrência deste
fato, o chefe da Equipe deverá comunicar ao Área de Manutenção, justificando quais os motivos que
levaram à não execução do trabalho programado.
Seleção dos EPIs e EPCs isolantes: Para cada nível de tensão existem coberturas apropriadas à
ideal proteção e isolação. A seleção correta da classe de tensão do EPI ou EPC é de responsabilidade
de toda equipe, devendo respeitar os níveis estabelecidos pelo fabricante;
Evitar o emprego de equipementos de classes de tensão superior ao nível de tensão do circuito, pois
o peso dos equipamentos reduz a mobilidade do usuário e dificulta a instalação, para o caso de
EPCs.
suportes,
acondicioná-las
de modo a
evitar choques
mecânicos
durante o
transporte.
Dirigir conforme o Código de
Trânsito Brasileiro e os
princípios de direção
preventiva, usar veículos
somente com freios, faróis,
Abalroamento e buzina, sistema de sinalização,
Passo 03: atropelamento; retrovisores, limpadores de
Deslocar-se para o local do serviço: Acidente com para-brisa, pneus e partes
- Dirigir o veículo cumprindo o Código de componente da mecânicas em perfeita
Motorista.
Trânsito Brasileiro e de direção equipe; condição de uso;
preventiva; Deslocamento Usar sempre cinto de
- Escolher o melhor trajeto possível. de ferramentas segurança, não colocar
e materiais. qualquer parte do corpo para
fora do veículo;
Somente usar veículos com
bancos, cintos de segurança e
portas em perfeitas condições
de uso;
Usar:
- Capacete de
segurança;
- Luvas isolantes
de borracha;
- Luvas de
cobertura;
- Mangas isolantes
de borracha;
- Luva Suedine;
- Cinturão tipo
paraquedista
Dielétrico;
- Balaclava
retardante às
chamas;
- Óculos de
proteção em
policarbonato,
anti embaçante;
- Calçado de
segurança
bidensidade;
- Vestimenta
retardante a
chama (Calça e
camisa);
Passo 05:
Observar as condições
meteorológicas:
- Na execução de qualquer tarefa,
deverão ser observadas as condições
Encarregado/C
meteorológicas e tomadas às seguintes Sem risco Sem controle de risco
hefe de Turma
providências:
- Com tempestade, chuva ou neblina, a
tarefa não deverá ser iniciada e as
operações em andamento deverão ser
interrompidas ou suspensas;
Passo a passo inicial
Desenvolvimento Competência Riscos Controle
- Com ventos, verificar se a situação
permite a execução ou continuidade do
serviço.
Passo 06: Queda do Somente subir ou descer do
Sinalizar e isolar a área de trabalho e eletricista ao veículo para retirar os
aterrar o(s) veículo(s): subir ou descer equipamentos de sinalização,
Eletricistas.
- Antes de iniciar cada serviço, a área de do veículo; estando com as mãos livres,
trabalho, abrangendo o veículo, deverá Tropeções e pelo local apropriado, sem
ser isolada através de cones de esbarrões; pular;
NOTA 1:
Em todos os serviços executados
neste documento, deverão ser
seguidos rigorosamente os
procedimentos de segurança.
NOTA 2:
Quanto ao modo de identificação das
fases A, B e C, seguir as diretrizes da
ENEL DISTRIBUIÇÃO sobre este
assunto, e segundo as normas
internas, a fase A, para fins de
identificação no campo, é
considerada como sendo a da
avenida/rua.
As luvas e mangas isolantes devem ser submetidas a uma inspeção visual diariamente;
As luvas constantemente utilizadas devem ser ensaiadas diariamente com o auxílio do inflador de
luvas. As luvas de cobertura deverão ser verificadas quanto as costuras;
As coberturas isolantes devem ser inspecionadas detalhadamente a fim de verificar a existência de
fendas ou rachaduras;
O lençol isolante com rachaduras ou fendas deve ser retirado de serviço e enviado para ensaios de
laboratório. Em caso de acidente envolvendo coberturas, lençóis, luvas, e mangas isolantes, todas
deverão ser descartadas, ou seja, não poderão jamais serem utilizadas;
As coberturas rígidas devem ser cuidadosamente inspecionadas. Aquelas que apresentarem
rachaduras ou fendas profundas deverão ser afastadas do serviço e encaminhadas para testes, pois
poderão estar deixando de dar a proteção necessária.
Durante a execução dos serviços, deverão ser tomados todos os cuidados com os equipamentos e
ferramentas, a fim de tê-los sempre prontos para o uso.
Os seguintes procedimentos devem ser seguidos:
O uso das luvas e manga isolantes, bem como todos os Equipamentos de Proteção Individual
- EPI apropriados, são obrigatórios em todos os serviços de Linha Viva, quer sejam executados
nos condutores primários ou secundários, equipamentos energizados ou que possam vir
acidentalmente a ser energizados. Por exemplo: na retirada ou instalação de um poste com a linha
energizada, o mesmo deverá estar com cobertura circular instalada, ou quando os eletricistas de linha
viva auxiliam no direcionamento do poste junto a cava, através da corda guia, e em seguida com as
mãos ou alavanca, sempre deverão estar com luvas e mangas isolantes;
Sobre a luva isolante, deverá somente ser usada com a de vaqueta ou pelica como cobertura, para
proteção desta. Ao usar este equipamento (luva isolante), o eletricista deverá estar com as unhas
aparadas e desprovidas de adornos (anéis, pulseiras etc.) e não poderão fumar, a fim de evitar a sua
danificação;
Os lençóis e coberturas flexíveis não deverão ser colocados sobre superfícies pontiagudas ou
cortantes, devido à sua pequena resistência ao corte. Efetuar diariamente uma inspeção visual e
retirar de serviço o que apresentar fendas profundas;
Deve-se ter cuidados com armazenamento dos equipamentos na viatura, não guardando
equipamentos sujeitos a corte (luvas, mangas de borracha, lençóis de borracha e coberturas) junto
com ferragens;
A passagem dos equipamentos de baixo para cima da estrutura ou de cima para o solo, deverá ser
feito usando-se a corda de serviço, através do sistema de içamento (corda, carretilha e balde),
evitando-se choques contra a estrutura;
Não é permitido o uso de esporas ou de ferro meia-lua ao trabalhar na plataforma, pois podem
ocasionar danos à mesma;
Quando o veículo não estiver em uso, as caçambas deverão estar com as coberturas apropriadas.
Os protetores de polietileno devem sempre ser guardados em local coberto, limpo, seco e livre de
sol;
Quando em serviço, deverá ser evitado o choque de ferramentas com o protetor de polietileno e
outras pancadas que possam causar arranhão ou mesmo trinca neste equipamento, tornando-o
impróprio para o uso;
Os eletricistas não deverão colocar dentro das caçambas (Liner), metais ou materiais perfurantes,
tais como, conectores, pedaços de cabos e fios, parafusos, pregos, porcas, etc. Em caso de poda de
árvores em linha viva, também nenhum galho ou folhagem deverá ser colocado no interior do Liner;
O Encarregado/Chefe de Turma da Equipe, autoridade máxima durante a execução do serviço, deverá tomar
todas as decisões e orientar os eletricistas em suas tarefas normais, e nos casos de imprevisto ou
impedimento que venham a ocorrer. Quando necessário, deverá consultar a área responsável pela
manutenção, e/ou outra atividade de linha viva.
O Encarregado/Chefe de Turma da Equipe não deverá permitir a presença de pessoas estranhas não
autorizadas, na área de trabalho, a fim de preservar a segurança dos mesmos e dos componentes da Equipe.
A atenção de todos os componentes da equipe deve estar voltada exclusivamente para o serviço que está
sendo realizado. Os fatos alheios ao mesmo deverão ser desprezados.
Os serviços deverão ser feitos com calma e tranquilidade. O elemento que colocar em risco a vida (dele e/ou)
de um colega deverá ser desligado da equipe e dos trabalhos que são realizados em Linha Viva nas empresas
do grupo Enel Brasil.
Os componentes da Equipe não fazer uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas. Deverá ser desligado da
equipe o elemento que não tiver autocontrole na recusa do uso de bebida alcoólica.
Não é permitida a utilização de boné durante as atividades, bem como o uso de cigarro.
Durante a execução do serviço, pelo método à distância, não é permitido usar como ponto de apoio dos pés
relê de iluminação pública, estai, braço da luminária ou cabos da rede telefônica.
Sempre que surgir algum imprevisto durante a execução de qualquer atividade, os eletricistas deverão
consultar o responsável da equipe para possível solução.
Existem vários métodos de trabalhos adaptados ao tipo de serviço e as condições da estrutura. Sendo estes,
Método à Distância e Método ao Contato, em classes de tensões entre 11.4 kV e 34.5 kV.
O Método à Distância foi o primeiro a ser criado e é utilizado até hoje como recurso para impossibilidade de
trabalho com Método ao contato. Neste método não há restrição à classe de tensão, podendo ser empregado
em qualquer nível. A metodologia básica de trabalho do Método à Distância consiste na utilização de bastões
isolantes, ferramentas com adaptador universal e moitões de corda para afastar os condutores energizados,
permitindo ao eletricista acesso à estrutura. Este procedimento não é muito utilizado devido ao tempo
dispensado à montagem e manuseio dos equipamentos.
Na execução dos serviços com bastões, deverá ser observada a distância entre o eletricista e qualquer parte
energizada da estrutura.
Na execução de serviços pelo método à distância, o eletricista usa a luva de palma de vaqueta que deve
estar limpa e em perfeito estado.
Para os trabalhos até 34,5kV, a instalação correta das coberturas é uma das principais garantias de um
serviço sem acidentes e sua colocação será a primeira providência a ser tomada.
A instalação deve ser feita na seguinte ordem:
a) O secundário deverá ser coberto antes do primário, utilizando-se as coberturas apropriadas.
b) Os estais, quando existirem, deverão ser cobertos adequadamente, antes de qualquer serviço no
primário, inclusive o de colocação de coberturas.
c) A seguir, cobre-se a cruzeta, ferragens, condutores, isoladores e topo de poste, completando-se,
desta maneira, a proteção da estrutura.
d) As coberturas deverão transpassar uma pela outra no mínimo 10 cm.
e) Para a execução de etapas do trabalho, descobre-se apenas a área necessária à execução do
serviço e tão logo o mesmo seja concluído, torna-se a cobri-lo e passa-se à fase seguinte.
f) A ordem de retirada das coberturas de proteção é inversa da ordem de colocação e deve, sempre
que for possível, ser rigorosamente seguida.
g) Se alguma cobertura se fizer necessária no decorrer de algum serviço, o mesmo será interrompido
e a cobertura colocada.
h) Os jumpers deverão ser cobertos com cobertura de condutor flexível, conforme classe de tensão.
i) Nenhuma parte do corpo do eletricista, com exceção das mãos poderá tocar em qualquer parte da
estrutura, esteja esta energizada ou não, sem que a mesma esteja protegida com coberturas
isolantes.
Este método é o mais difundido, com a evolução dos materiais isolantes de borracha onde foi possível a
confecção de luvas e mangas isolantes em várias classes de tensão, permitindo que o eletricista entre em
contato diretamente com o condutor energizado. Para o trabalho ao contato o eletricista necessita de um
apoio isolado que o leve próximo à rede. Os apoios isolados mais utilizados são: cesta aérea isolada,
plataforma isolante, escada isolante e andaime modular isolado.
A restrição deste método está na classe de tensão onde a luva e mangas isolantes estão limitadas a 34,5kV.
O secundário e estai deverão ser cobertos com coberturas apropriadas antes do primário.
Com o auxílio do bastão de manobras, cobrir os condutores do primário, cruzeta, isoladores, chaves, etc.,
antes da montagem da plataforma. É permitido retirar e recolocar as coberturas com as mãos, de cima da
plataforma durante a execução dos serviços, com a utilização de luvas e mangas isolantes.
Na montagem da plataforma, escolher bem sua posição de fixação, de modo que quando o eletricista estiver
na posição de trabalho, tenha os condutores primários na altura dos ombros, ou, no máximo, na altura do
peito, dependendo do tipo de serviço.
Sempre que possível, a plataforma deve ser instalada acima do condutor neutro. Na impossibilidade, deve
ser redobrado o isolamento do neutro – sobreposição de isolação.
No trabalho ao contato é indispensável o uso de luvas e mangas isolante, que deverão ser calçadas antes de
se subir na plataforma.
Quando o eletricista for trabalhar no condutor lateral, a posição da plataforma deve ser tal que o mesmo
possa ficar sempre que possível colocado do lado de fora. Quando o serviço for no condutor do meio e quando
a estrutura permitir, o eletricista deverá estar colocado entre os condutores de maior espaçamento.
Na impossibilidade, o eletricista deve redobrar o isolamento do condutor e da estrutura ao seu redor, de modo
que nunca ocorra contato direto com as partes energizadas.
Quando estiver trabalhando na plataforma, o eletricista não deve entregar e nem receber ferramentas
metálicas do eletricista auxiliar que estiver na estrutura. Deve ser preparado um balde de lona com todas as
ferramentas necessárias à execução do serviço (chave inglesa, alicate, chave de fenda, etc.). Deve-se tomar
cuidado onde dependurar a bolsa de lona, se possível usar o tripé da plataforma.
Não é permitido a retirada das luvas e mangas quando o eletricista estiver na plataforma, mesmo que não
esteja trabalhando.
As sapatas devem ser dispostas no solo de modo a formarem um quadrado com um metro de lado
ou conforme a dimensão dos módulos;
Cada piquete deve ser fincado sobre a diagonal da seção transversal do andaime, com a distância
igual a altura que vai do ponto de fixação do estai do andaime ao solo;
Atenção redobrada em subestações onde existe malhas de aterramento ou condutores protegidos
enterrados no solo;
Poderá ser utilizado estruturas (torres e postes) como ponto de ancoragem para os andaimes
isolados;
Nos estais, entre os pontos de fixação do andaime e piquete, as cordas devem ser intercaladas com
torniquetes olhais a olhais de 1500 mm por 25 mm;
Não é permitido que o andaime seja utilizado com ponto de ancoragem para içamentos de carga;
O andaime deverá ser montado a uma distância de segurança das estações, a fim de assegurar a
segurança e o acesso nas instalações.
Tipo pivô: permite ao eletricista um giro de 180º horizontal na plataforma montada, além de poder
posicioná-la em ângulos intermediários para a esquerda ou para a direita.
As plataformas podem ainda ser providas de acessórios opcionais, tais como: tripés, corrimãos e selas.
A prancha é construída em fibra de vidro com piso antiderrapante na sua superfície, evitando o
escorregamento acidental do eletricista.
O corrimão e tripé servem como ponto de apoio e fixação do dispositivo antiqueda do cinto de segurança.
As plataformas têm um isolamento livre de 0,30m entre a prancha e a sela de acoplamento ao poste, através
de dois tubos de fiberglass com diâmetro de 51mm que propicia a utilização das plataformas isolantes em
instalações energizadas até 34,5kV.
A capacidade nominal de trabalho das plataformas é de 227daN.
Para maior segurança, poderá ser instalado um bastão 64 cm para servir de pau de carga, onde se deve ser
instalado a carretilha, e realizar o içamento da plataforma.
Todos os pontos de potenciais diferentes ao que será realizada a tarefa com escada, devem ser isolados com
coberturas apropriadas. Com o auxílio do bastão de manobras, cobrir os condutores do primário, cruzeta,
isoladores, ferragens, chaves, etc., antes da montagem da escada. É permitido retirar e recolocar coberturas,
de cima da escada durante a execução do serviço.
Na montagem da escada, escolher bem sua posição de fixação, de modo que quando o eletricista estiver na
posição de trabalho, possa ficar com os condutores primários na altura dos ombros, ou, no máximo, na altura
do peito, dependendo do tipo de serviço.
Sempre que possível, a escada deve ser instalada de forma a não tocar no condutor neutro. Na
impossibilidade, deve ser redobrado o valor de isolamento do neutro.
Para fixação da escada, tem-se os seguintes métodos:
Suporte isolado para escada;
Fixação com uso de celas e bastões;
No trabalho ao contato é indispensável o uso de luvas e mangas, que deverão ser colocadas antes de se
subir na plataforma.
Quando o eletricista for trabalhar no condutor lateral, a posição da escada deve ser tal que o mesmo possa
ficar, sempre que possível, colocado do lado de fora da estrutura. Quando o serviço for no condutor do meio
e quando a estrutura permitir, o eletricista deverá estar colocado entre os condutores de maior espaçamento.
Na impossibilidade, o eletricista deve redobrar o isolamento do condutor e da estrutura ao seu redor, de modo
que nunca um contato direto com as partes energizadas ou não possa ocorrer.
Quando estiver trabalhando na escada, as ferramentas deverão ser enviadas pela corda de serviço, que deve
estar fixada ao poste ou estrutura. Deve ser preparado o conjunto de içamento com um balde e com todas
as ferramentas necessárias à execução do serviço (chave inglesa, alicate, chave de fenda, etc.). Este balde
deve ficar dependurado, se possível, no topo da escada.
Não é permitido a retirada das luvas e mangas isolantes quando o eletricista estiver na escada na altura de
trabalho, mesmo que não esteja trabalhando.
Para maior segurança, as escadas devem ser montadas há uma distância de segurança da estrutura.
Para isso, deve ser instalado o distanciador isolante para escada que é projetado para ser acoplada
às escadas com longarina dupla, propiciando seu afastamento das partes aterradas do poste, ou
utilizado bastões e cordas para estai, afim de manter uma distância segura entre a escada e partes
aterradas da estrutura;
Outro método é o estai com uso de bastões. Deverá ser instalado uma sela de poste com colar 64
cm na base do poste, na altura de aproximadamente 1,5 metros do solo, e na sela instalar um bastão
garra 64 cm de no mínimo de 2,5 metros, sendo este preso a partir do sexto degrau da escada que
servirá como mão de força;
Nos olhais para estai, conectar um bastão com dois olhais e neste amarar as cordas com no mínimo
25 metros cada uma nas laterais da longarina;
Na parte móvel da escada, instalar uma corda que servirá como reforço, instalado no sexto degrau,
tendo como referência o topo da escada. Esta amarração deverá ser feita com o nó fiel na posição
ao contrário da longarina da escada;
Fixar os piquetes de no mínimo 1,5 metros na mesma direção da longarina da escada há uma
distância mínima de 15 metros da base da escada;
Amarrar as cordas no piquete, certificando que a base da escada ficou nivelada e firme;
Fixar os piquetes de no mínimo 1,5 metros em direção contraria a longarina da escada e a uma
distância mínima de 15 metros da base da escada;
Realizar amarração da corda nos piquetes, certificando-se da firmeza da parte extensível da escada;
Nos estais, entre os pontos de fixação da escada e piquete, as cordas devem ser intercaladas com
torniquetes olhais a olhais de 1500 mm por 25 mm;
É de extrema importância que os nós nos piquetes sejam realizados de forma correta para que não
exista o risco de acidente. O eletricista que subirá na escada deverá, obrigatoriamente, em conjunto
com o Encarregado/Chefe de Turma, certificar-se de que todos os piquetes estejam bem fixados ao
solo e as cordas de estai amarradas, bem como certificar-se que sela e bastão estejam fixados de
forma correta na estrutura e escada;
É permitido que seja instalado um bastão adicional na parte móvel da escada. Este poderá ser o
bastão garra 38 cm, com uma sela instalada no poste para proporcionar maior firmeza na escada;
Fica proibido o uso da escada para trabalhos com rede energizada em contato direto com estrutura
ou cruzetas.
É obrigatório o uso de luvas e mangas isolantes, que deverão ser colocados antes da elevação da cesta
aérea isolada.
As coberturas de proteção deverão ser colocadas à medida que os eletricistas tomarem contato com os
condutores energizados descoberto às costas.
A caçamba não deverá tocar os condutores energizados, o condutor neutro ou qualquer parte da estrutura
sem que os mesmos estejam protegidos. Devem ser usadas coberturas de proteção para evitar tais contatos.
As caçambas não deverão estar sujas ou úmidas, e não serão permitidas sacolas contendo ferramentas e
materiais dependurados do lado de fora.
Não é permitido a fixação de quaisquer materiais metálicos junto aos cestos aéreos (ex.: gancho para
transporte de materiais).
Os controles das caçambas não poderão ser utilizados como suporte de peças ou para pendurar sacolas.
Não é permitido retirar as luvas e mangas quando a cesta estiver na altura de trabalho, mesmo nos momentos
em que o eletricista não esteja trabalhando.
Quando da manobra dos braços isolados, deverá ser evitado que a junta metálica do braço superior com o
inferior (joelho), ultrapasse a área de trabalho delimitada. Caso seja necessário ultrapassar, um elemento da
equipe deve sinalizar para os veículos em circulação.
Quando os eletricistas estiverem em contato com a rede energizada, para segurança dos empregados em
solo, o veículo deverá ser considerado como energizado, não sendo permitido, a qualquer elemento da
equipe, tocar a viatura. Se necessário tocar ou subir à viatura, isso somente poderá ser feito através de
banqueta isolada, utilizada como degrau.
Na instalação ou na substituição de poste, este deve ser coberto com protetores apropriados, cuidando-se
para que a cobertura superior ultrapasse o topo do poste, no mínimo 40 cm.
No momento de içamento de postes, deverá ser amarrado individualmente cada cobertura, tomando cuidado
para que não se toque qualquer condutor energizado.
Nota 1: O caminhão com equipamento guindauto, quando em serviço com a Linha Viva, deve ser
devidamente aterrado. O aterramento é de responsabilidade da equipe de linha viva.
Durante o trabalho, onde o veículo não é dotado de equipamento telecomandado, conforme anexo 12 da NR
12, o operador deve ficar sobre a banqueta isolada, utilizando luvas isolantes e mangas isolantes relativas à
classe de tensão, Balaclava RF, capacete de segurança aba frontal, calçado de segurança bidensidade com
solado em TPU e óculos de segurança tonalidade 3(s) na cor cinza com proteção UVA/UVB, e vestimenta
retardante à chama.
Na implantação de poste no meio de vãos longos ou com muita flecha, deve-se utilizar o conjunto de elevação
(cruzeta auxiliar), instalado por baixo dos condutores, para levantar os mesmos acima do topo do poste,
evitando que o eletricista trabalhe com o condutor energizado abaixo da altura do peito durante a montagem
da estrutura.
O correto posicionamento da viatura é necessário para proporcionar melhor condições de acesso ao ponto
de trabalho em linha viva durante a execução das atividades.
Posicionar a viatura de modo que a torre do equipamento fique entre os condutores dos ramais de serviços
e cabos de telecomunicação, para facilitar o movimento das lanças.
Cenários para execução da atividade com mais de um circuito (15/25/34,5 kV) no mesmo poste:
Nota 2: Nas situações em que as atividades são realizadas sem a necessidade de isolação de um dos
circuitos, atentar-se a distância de segurança. Isolar a rede quando a distância entre os circuitos for igual ou
menor que a zona controlada.
Nota 4: Na situação 7 somente é permitido acesso ao ponto de trabalho (Circuito 2) por baixo da rede ou nos
casos em que houver área suficiente para posicionamento dos veículos no lado de trás da posteação. Caso
contrário, deverão ser desenergizados todos os circuitos.
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USO INTERNO
Nota 5: Nas situações em que as atividades são realizadas sem a necessidade de isolação de um dos
circuitos, atentar-se a distância de segurança. Isolar a rede quando a distância entre os circuitos for igual ou
menor que a zona controlada.
Nota 7: Na situação 11 somente é permitido acesso ao ponto de trabalho (Circuito 2) quando houver área
suficiente para posicionamento dos veículos no lado de trás da posteação. Caso contrário deverão ser
desenergizados todos os circuitos.
Nota 8: Nas situações em que as atividades são realizadas sem a necessidade de isolação de um dos
circuitos, atentar-se a distância de segurança. Isolar a rede quando a distância entre os circuitos for igual ou
menor que a zona controlada.
As coberturas circulares, pela sua praticidade, são utilizadas para cobrir muitas partes da estrutura e por
algumas vezes são utilizadas de maneira errada como na cobertura de cabos, principalmente jumpers. A
cobertura circular, por não possuir engate nas bordas para fixação na cobertura do lado, e por isso não
deve ser usada em continuidade a outras coberturas, devido ao risco de a mesma sair da posição inicial e
deixar um ponto energizado descoberto.
As coberturas circulares devem ser instaladas em locais onde a mesma fique presa com a pressão de suas
abas laterais ou fixada por pregadores isolados. Elas devem ser instaladas em lugares onde não existam
uma cobertura específica para aquele caso.
As coberturas circulares poderão ser utilizadas na ausência de cobertura flexível de borracha específica,
para os seguintes equipamentos/materiais: postes, mão-francesa, chaves faca, isoladores de transformador,
isoladores de religadores / seccionalizadores e estribos.
Nota 10: coberturas circulares serão utilizadas sobre condutores nas condições acima, desde que sempre
tenha um lençol por baixo, e ela presa por pregador (clips).
Figura 40 – Cobertura circular com possibilidade Figura 41 – Cobertura com manta com
sair de sua posição inicial sobreposição de cobertura circular
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USO INTERNO
Figura 43 – Isolação de Estrutura Figura 44 – Isolação de espaçador Figura 45 – Isolação de base Isolador
tipo 1
Em situações emergências de condutor partido ao solo e/ou estruturas, deverá SEMPRE ser considerado
como energizado para as equipes de linhas viva, mesmo que evidenciado a ausência de tensão. Assim em
nenhuma hipótese a equipe poderá tocar ao cabo sem equipamentos de segurança devidos à atividade (EPIs
e EPCs).
Para que se possa considerar um circuito como desenergizado, o mesmo deverá atender os requisitos
mínimos estabelecidos pela NR-10 e WKI-HSEQ-HSE-17-0002-INBR - Aterramento de redes
desenergizadas.
Passo 02: Eletricista em solo - com o auxílio do bastão, passar o condutor para os eletricistas já posicionados
na cesta aérea;
Passo 03: Eletricista posicionado em Cesto Aéreo - com o cabo em mãos, conduzí-lo até o ponto de
emenda/conecção.
b) As mangas devem ser submetidas à inspeção visual diária bastante cuidadosa a fim de serem
identificados possíveis defeitos como furos, rasgos, fissuras etc., que possam comprometer a
segurança do usuário;
d) As coberturas flexíveis devem merecer especial atenção por terem duração mais limitada e serem
mais suscetíveis a sofrer danos, podendo apresentar ranhuras, de no máximo 1mm de profundidade,
para não comprometer a segurança do usuário;
e) Lençol com "rachaduras" devem ser retirados de serviço e enviado para ensaios de laboratório; as
"rachaduras" são facilmente encontradas, dobrando-se o lençol para esticar a borracha;
f) As coberturas rígidas com emendas devem ser cuidadosamente examinadas nestes pontos, pois as
emendas costumam se descolar, deixando a cobertura sem dar a proteção adequada;
g) Como procedimento normal, os equipamentos e os materiais para trabalho em instalações
energizadas devem sofrer inspeção visual diária, pelos componentes das turmas. Os equipamentos
suspeitos de apresentarem irregularidades, devem ser enviados ao laboratório de ensaios elétricos;
h) As luvas de borracha deverão ficar na bolsa com separação da luva de cobertura.
A utilização desta ferramenta é uma prática usual nas intervenções em instalações energizadas de alta
tensão, para substituição e/ou reparo de componentes instalados entre as buchas do transformador e a rede,
que pode ser executada pelo método à distância ou pelo método ao contato.
Os Grampos de Linha Viva (GLV) são utilizados nas conexões entre a rede principal e os ramais de derivação,
ou entre a rede principal e equipamentos, assim ficando proibido a sua utilização para baypass provisórios
de equipes de Linha Viva.
Figura 58 - Grampo de linha viva (GLV) Figura 59 - Grampo de torção para by-pass
O acionamento dos mordentes é feito através do parafuso tipo “T” e sua instalação também pelo método ao
contato.
Este modelo de grampo possui sua conexão com o cabo jumpers através do terminal de alumínio (FLV12486-
1), já incluído no fornecimento dos grampos.
O conjunto deve ser adquirido com as conexões de fábrica para que o conjunto tenha garantia do fabricante.
Quando houver impossibilidade de instalação simultânea dos grampos do by-pass, deverá ser utilizado
suporte temporário de by-pass, nas seguintes situações:
a) Os braços isolados e os protetores de polietileno deverão ser limpos pelo menos uma vez por
mês. Excetuando-se situações de trabalho em áreas de contaminação acentuada exige-se limpeza
diária;
b) Os braços isolados devem ser lavados com água e sabão neutro. Se existir contaminação acentuada
na sua superfície, estes devem ser lavados com acetona ou benzina;
c) Os protetores deverão ser lavados com água e sabão neutro e colocados para secar à sombra;
d) No levantamento de cargas com os guindauto, devem ser obedecidos os limites de peso fixados na
tabela fornecida pelo fabricante, relacionando-se a carga ao ângulo de inclinação do mastro do
equipamento. Não deve ser usada a garra hidráulica para desengastar postes, pois isto pode trazer
sérias consequências ao equipamento, podendo empenar as sapatas de apoio do veículo;
e) Quando em serviço, devem ser evitados o choque de ferramentas com o protetor de polietileno e
outras pancadas que possam causar arranhões, ou mesmo trincas no equipamento, tornando-o
impróprio para o uso. Pelo mesmo motivo, os eletricistas não devem colocar dentro das caçamba,
metais ou materiais perfurantes, como: conectores, pedaços de cabos e fios, parafusos, pregos,
porcas ou pinos de cruzeta. Para resguardar o protetor de polietileno, poderá ser introduzido em seu
interior um piso de polietileno moldado;
f) Os veículos, quando parados ou em deslocamento para o local dos serviços, devem ser cobertos
com lona de material impermeável, que dá proteção ao veículo, ao liner e às ferramentas e
equipamentos acondicionados na carroçaria;
g) Os veículos deverão sofrer inspeção visual diariamente; o motorista deve desenvolver o hábito de
verificar toda a unidade em qualquer oportunidade possível, observando-a sempre, imediatamente
antes da execução dos serviços;
h) Devem ser verificados possíveis vazamentos de óleo hidráulico ou de lubrificantes e efetuado
reaperto nas partes frouxas;
i) As mangueiras, válvulas e a bomba de óleo devem ser inspecionadas mensalmente;
j) A lança isolada deve sofrer inspeção visual diariamente, verificando-se a existência de: contaminação
da superfície, manchas claras na superfície dos braços, que são sinais da existência de pequenas
fendas ou ranhuras causadas por impactos, pequenas rupturas superficiais, geralmente causadas
pelo impacto de objetos pontiagudos, como as roscas de parafuso, nas pontas das ferragens;
k) As providências necessárias para a imediata solução dos casos urgentes, devem ser tomadas
anotando-se as deficiências que podem ser sanadas nas revisões periódicas; em caso de dúvida
quanto às características de isolamento dos braços e dos protetores, estes devem ser submetidos a
ensaios elétricos de laboratório, conforme indicado a seguir:
A inspeção deverá ser feita com base nos manuais do fabricante ao Anexo XII da NR 12.. Durante
a fase de pesquisa dos defeitos (fase de delineamento), deve ser feito o relatório das deficiências
anotadas durante as inspeções visuais feitas pelo motorista do veículo e não sanadas por ele ou
através da manutenção corretiva. Durante a fase de correção dos defeitos, deverá ser restaurado
o brilho dos braços isolados de fibra de vidro e, se necessário, recuperadas as superfícies que
apresentarem pequenas rupturas, através do restaurador de brilho e do restaurador de rupturas,
respectivamente;
l) Para que haja controle e acompanhamento racional dos serviços de manutenção dos veículos,
recomenda-se a elaboração de documentos como:
Relatório de Inspeções: que informa sucintamente as condições de cada parte componente do
veículo, os problemas encontrados e demais detalhes úteis;
Fichas de Controle: onde são lançadas informações úteis sobre o veículo e o equipamento, bem
como informações relativas aos serviços nele executados, como: data das inspeções realizadas e a
realizar, datas de lubrificações feitas e a fazer, defeitos existentes e corrigidos;
m) Depois de concluída a correção dos defeitos, os veículos devem ser encaminhados ao laboratório de
ensaios elétricos, para ensaio dos braços isolados e dos protetores de polietileno das cestas aéreas;
n) Óleo hidráulico deve substituído quando for executada a manutenção preventiva no veículo, ou então
ensaiado no laboratório, seguindo-se os critérios da Norma ASTM no. 0877 - 64.
- Calçado de segurança
bidensidade;
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa
Verificar se as coberturas
estão cobrindo
convenientemente as partes
energizadas ou sujeitas à
energização acidental;
Instalar as coberturas com
cuidado a fim de evitar que os
jumper toquem na cruzeta e
a queda das mesmas.
NOTA: Já deverá ter sido feita rigorosa inspeção observando se existem falhas e emendas nos condutores, as
condições das amarrações, das alças pré-formadas, dos isoladores, pinos, conexões, ferragens, cruzetas, postes
e na baixa tensão, da estrutura a ser trabalhada e nos vãos e postes adjacentes, conforme Passo 06 do item 6.7.6
- Procedimentos Gerais Iniciais.
- Iniciar instalando o detector de ausência de tensão e as coberturas na baixa tensão, luminária (se ela dificultar
o serviço removê-la) e estais se houver;
- Instalar as coberturas para condutor na fase lateral externa, na cadeia de isoladores utilizar lençol, cobrir
também os jumper utilizando coberturas flexível de borracha e a chave seccionadora com coberturas circulares;
- Repetir o mesmo processo acima para as outras duas fases, lembrando de reforçar as coberturas nos
condutores nas costas quando estiver entre duas fases;
- Poderá ser utilizado a isolação da cruzeta/chave pelo método cortina com o uso de lençóis isolantes apropriado.
Usar:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
borracha;
- Luvas de cobertura;
Passo 03: - Mangas isolantes de
Instalar o By-Pass: borracha;
- Fazer limpeza do condutor no local em - Luva Suedine;
que se vai fixar o grampo do by-pass; - Cinturão tipo paraquedista
Dielétrico;
- Instalar o by-pass, de forma simultânea
- Balaclava retardante às
ou utilizando o suporte isolado para by-
Choque elétrico chamas;
pass; - Óculos de proteção em
e/ou curto-
- Instalar cobertura no by-pass de forma policarbonato, anti
circuito;
a que ele não fique em contato direto embaçante;
Eletricistas. Queda de
com potencial diferente do que ele está - Calçado de segurança
material e bidensidade;
conectado;
equipamentos; - Vestimenta retardante a
- Após a instalação, cobrir grampos do
Arco elétrico. chama (Calça e camisa;
by-pass;
- Repetir o mesmo processo acima para Verificar se as coberturas
as outras duas fases, lembrando de estão cobrindo
reforçar as coberturas nos condutores convenientemente as partes
nas costas quando estiver entre duas energizadas ou sujeitas à
fases. energização acidental;
Segurar e manusear com
firmeza o by-pass e as
ferramentas;
Conectar de modo firme o by-
pass ao condutor.
6.17.10 Substituição de Cruzeta em Estrutura de Encabeçamento - Tipo 4 com uso de cruzeta auxiliar
Passo 13:
Fechar Jumper e Retirar o By-Pass:
- Retirar as extremidades dos jumper dos
Verificar o posicionamento
condutores; Eletricistas. Curto-circuito.
das coberturas.
- Instalar os conectores;
- Removendo em seguida ao mesmo
tempo o by-pass.
Passo 14:
Repetir os passos 12 a 13 deste serviço para as outras fases.
Suspender e manipular com
cuidado os componentes do
Passo 15:
conjunto de suspensão;
Retirar o Conjunto de Suspensão: Curto-circuito;
Retirar os equipamentos
- Retirar do bastão mastro a cruzeta Eletricistas. Queda dos
corretamente e manuseá-los
auxiliar ou os bastões do conjunto de equipamentos.
com firmeza, utilizar corda de
suspensão.
serviço para descer o
conjunto de suspensão.
Verificar existência e o
Passo 16: Curto-circuito correto posicionamento das
Retirada da Base para o Conjunto de e/ou choque coberturas;
Suspensão dos Condutores: Eletricistas. elétrico; Retirar corretamente a base
- Retirar a base para suporte do conjunto Queda do e manuseá-la com firmeza,
de suspensão do poste. (selas) equipamento. descendo-a pela corda de
serviço.
Passo 17:
Seguir os procedimentos do item 6.14 - Procedimentos Gerais Finais.
- Calçado de segurança
bidensidade;
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa);
Verificar se as coberturas
estão cobrindo
convenientemente as partes
energizadas ou sujeitas à
energização acidental;
Instalar as coberturas com
cuidado a fim de evitar a
queda das mesmas.
Desenvolvimento Competência Riscos Controle
- Instalar o detector de ausência de
tensão e as coberturas para condutor e
cobrir os isoladores de pinos nas fases
A, B e C, nesta sequência.
Nota 02:
Quando da retirada dos isoladores cobrir a
cruzeta sob o isolador, utilizando lençol
bipartido ou cobertura para cruzeta
(passos semelhantes ao procedimento 7.3
- substituição de isolador de pino).
Passo 06:
Evitar que as extremidades
Emendar o Condutor:
Eletricistas. Curto-circuito. da emenda toquem em
- Preparar o condutor e realizar o reparo
outros potenciais.
utilizando a emenda pré-formada.
Queda do
Passo 07: Descer separadamente
suporte isolado,
Retirar o Equipamento de Tração: equipamento de tração,
Eletricistas. do equipamento
- Retirar o equipamento de tração e em suporte isolado e esticadores
de tração e
seguida os esticadores. pela corda de serviço.
esticadores.
FASES A, B e C:
- Instalar as coberturas especificas para
condutor do lado aonde o poste vai ser
implantado e cobrir os isoladores de
pinos nas fases A, B e C, nesta
sequência.
- Óculos de proteção em
Nota 02: Para o serviço ser feito com a BT policarbonato, anti
de cabo nu energizada, deverá haver embaçante;
- Calçado de segurança
altura suficiente para a lança do guindaste.
bidensidade;
Não tocar os condutores de baixa tensão
- Vestimenta retardante a
ao ser implantado o novo poste e também chama (Calça e camisa);
deverá haver altura necessária para a Verificar se as coberturas
passagem do cesto aéreo entre a BT e a estão cobrindo
MT. convenientemente as partes
energizadas ou sujeitas à
energização acidental;
Instalar as coberturas com
cuidado a fim de evitar a
queda das mesmas.
- Luva Suedine;
- Cinturão tipo paraquedista
Dielétrico;
- Balaclava retardante às
chamas;
- Óculos de proteção em
policarbonato, anti
embaçante;
- Calçado de segurança
bidensidade;
-Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa).
Desenvolvimento Competência Riscos Controle
O operador do equipamneto
guindauto deve permanecer
sobre material isolante e o
veículo ser aterrado;
Confirmar se as sapatas
estabilizadoras do
equipamento guindauto
estão estendidas e bem
apoiadas.
Passo 05:
- Fixar os condutores de BT nos
isoladores da armação secundária do
Verificar a existência e o
poste auxiliar;
correto posicionamento das
- Instalar novas armações secundárias
coberturas ao instalar as
no poste auxiliar que foi implantado;
armações secundárias e ter
- Fixar os condutores nos isoladores da
cuidado ao retirar as
nova armação secundária no poste
amarrações;
auxiliar, um por vez, começando pelo Curto circuito;
Fixar os condutores com
neutro; Eletricistas. Rompimento
cuidado e firmeza,
- Se for possível, pode-se logo ir retirando dos condutores;
escolhendo um bom
as amarrações dos condutores de BT
posicionamento para tal,
do poste a ser substituído, um por vez,
tendo cuidado de para não
e transferindo para o poste auxiliar;
tocarem em outro condutor;
- Quando for fixar as amarrações da BT
Verificar condições dos vãos
nos isoladores roldana deve-se utilizar
e estruturas.
coberturas de BT nos condutores mais
próximos ao condutor que se vai
trabalhar.
Passo 06: Utilizar corda de serviço para
Instalação da Base para o Conjunto de Queda do içamento dos suportes de
Suspensão no Poste Auxiliar: Eletricistas. equipamento; fixação dos bastões e
- Instalar os suportes de fixação para o Curto-circuito. manuseá-los com firmeza e
conjunto de suspensão. fixá-los corretamente;
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa);
O operador do equipamento
guindauto deve permanecer
sobre material isolante e o
veículo ser aterrado;
Confirmar se as sapatas e os
estabilizadores do equipamento
guindauto estão estendidos e
bem apoiados.
FASE C:
- Instalar as coberturas para condutor e
nos isoladores de disco e nos jumpers
na fase A e na fase B;
Nota: Já deverá ter sido feita rigorosa Queda das energizadas ou sujeitas à
inspeção nos condutores observando se coberturas; energização acidental;
existem falhas e emendas, nas Queda do Instalar as coberturas com
amarrações, nas alças pré-formadas, equipamento; cuidado a fim de evitar que os
isoladores, pinos, conexões, ferragens, Rompimento do jumpers toquem na cruzeta e
cruzetas, postes e na baixa tensão, da condutor. a queda das mesmas;
estrutura a ser trabalhada e nos vãos e Aprisionamento. Içar os equipamentos através
postes adjacentes, conforme Passo 06 do da corda de serviço;
item 6.7.6 - Procedimentos Gerais Iniciais. Fazer rigorosa inspeção nas
- Iniciar instalando as coberturas na baixa alças nas conexões e nos
tensão; vãos adjacentes;
Escolher adequadamente o
local para a instalação da
cobertura, realizar a
instalação com cuidado;
para-raios do condutor
primário;
- Balaclava retardante às
chamas;
- Óculos de proteção em
policarbonato, anti
embaçante.
- Calçado de segurança
bidensidade;
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa);
Tomar conhecimento do local
do serviço, do acesso, se as
condições da estrutura
permitem a instalação do
equipamento ou se há
necessidade de modificação
da mesma para a instalação
do equipamento;
Apoiar as sapatas em
pranchões no solo.
Passo 07: Choque elétrico;
Instalação das vigas para fixação das Verificar se as coberturas
Queda das
chaves seccionadoras: estão cobrindo
coberturas;
- Elevar através do equipamento guindauto as Eletricistas. convenientemente as partes
Queda do
vigas de fixação das chaves seccionadoras; energizadas ou sujeitas à
material;
- Fixá-las através dos eletricistas no energização acidental;
equipamento gujindauto. Curto-circuito.
Desenvolvimento Competência Riscos Controle
O operador do equipamento
guindauto deverá estar usando
luvas isolante de borracha e
estar sobre uma banqueta
isolada;
Instalar as coberturas com
cuidado a fim de evitar a
queda das mesmas;
Içar as vigas através do
equipamento guindauto;
O caminhão com equipamento
guindauto deverá estar com a
lança isolada aterrada.
Fazer inspeção visual no
condutor e nos vãos
Passo 08: adjacentes;
Rompimento do
Instalar o by-pass isolado entre as duas Içar o by-pass e suporte
condutor;
N4: através da corda de serviço e
Queda do by-
- Limpar a área de contato onde será fixá-lo firmemente ao
Eletricistas. pass e suporte;
fixado o by-pass; condutor;
Curto-circuito
- Conectar as extremidades do by-pass Isolar o by-pass de tal forma
e/ou coque
utilizando suporte para by-pass de um que não fique tocando
elétrico.
lado da N4 até o outro lado da outra N4. diretamente nas cestas
aéreas ou em qualquer outro
ponto de potencial diferente.
Passo 09:
Abrir os conectores dos jumpers das
N4: Curto- Verificar se está correto o
- Abrir as conexões das N4 Eletricistas. circuito/choque posicionamento das
desenergizando o vão entre os dois; elétrico. coberturas.
- Retirar os condutores do vão entre as
duas N4.
Verificar se está correto o
Passo 10:
posicionamento das
Instalar os condutores entre os dois Curto-circuito;
Eletricistas. coberturas;
postes com os isoladores de disco e Choque elétrico.
Retirar o by-pass utilizando
retirar os by-pass:
suporte isolado para by-pass.
A ignição de motores poderá ocorrer na caçamba da cesta aérea, desde que a motosserra/motopoda
estejam a baixo da borda do mesmo, conforme ilustrado abaixo.
Durante a Poda de árvores com a utilização de motosserra, não poderá passar a altura da borda da caçamba
da cesta aérea;
à varredura do local,
deixando-o da mesma forma
em que foi encontrado;
Içar as coberturas de
proteção somente pela corda
de serviço.
- Óculos de proteção em
policarbonato, anti
embaçante;
- Calçado de segurança
bidensidade;
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa);
Segurar e entregar os
materiais, ferramentas e
equipamentos com firmeza;
Avaliar as condições físicas
das embalagens e suportes;
Colocar os resíduos gerados
na atividade em sacos de lixo
para material reciclável/não
reciclável, para posterior
descarte na ENEL
DISTRIBUIÇÃO.
7. ANEXOS