Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Índice
Introdução................................................................................................................................... 3
Insecticidas ................................................................................................................................. 4
Pulverização ............................................................................................................................... 4
Pulverização intra-domiciliária.................................................................................................... 6
Toxicidade .................................................................................................................................. 7
Organoclorados. .......................................................................................................................... 9
Carbonatos .................................................................................................................................. 9
Piritoides................................................................................................................................... 10
Conclusão ................................................................................................................................. 12
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Bibliografia ............................................................................................................................... 13
Introdução
Várias doenças são veiculadas por mosquitos, os quais agem como vectores para a transmissão de
hospedeiro a hospedeiro. O homem usa insecticidas para controlar a quantidade de mosquitos e
evitar que mais pessoas sejam atingidas. Porém, com o passar do tempo e com a contínua
utilização desses insecticidas, são seleccionadas variedades resistentes de mosquitos, que não são
mais afitadas. Como consequência, há necessidade de aumentar constantemente a quantidade de
insecticida para que a eficácia seja mantida.
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Insecticidas
Insecticidas são substâncias usadas para matar insectos, incluindo ovos e larvas de insectos. Os
insecticidas são usados na agricultura, na medicina, na indústria e por consumidores residenciais,
(Wikipédia 2020). Muitos dos insecticidas atacam o sistema nervoso central dos insectos. Eles
bloqueiam o caminho dos impulsos nervosos causando a paralisia e a morte. Alguns deles têm
uma toxicidade para mamíferos muito menor do que para insectos, enquanto outros funcionam de
maneira similar a armas químicas que atacam o sistema nervoso.
Podem ser subdivididos em diferentes grupos, de acordo com o nível de acção no organismo do
insecto e conforme Melnikov:
✓ Sensíveis: matam insectos por meio do contacto com qualquer parte do corpo;
✓ Estomacais: matam os insectos através da penetração nos órgãos do sistema alimentar;
✓ Sistémicos: envenenam os insectos que se alimentam das plantas, devido à capacidade de
distribuição do insecticida através do sistema vascular das plantas;
✓ Fumegantes: penetram nos insectos através dos órgãos respiratórios.
Pulverização
ou nos locais de infestação. Essa técnica permite a aplicação de insecticidas líquidos, formulados
em concentrado emulsionáveis, suspensão concentrada, micro - encapsulado e pó molhável.
Atomização - é quando usa-se um atomizador com motor à gasolina de dois tempos ou motor
eléctrico. O motor faz girar uma ventoinha que gera um turbilhão de vento num ducto e na saída
desse é liberado a calda insecticida que devido a força do vento vindo pelo ducto quebra a calda
insecticida em partículas finas ou seja atomizadas. A vazão é controlada com um registo com
quatro níveis de abertura. Essa técnica também permite a aplicação de insecticidas líquidos,
formulados em concentrado emulsionável, suspensão concentrada, micro - encapsulado e pó
molhável.
Aplicação de gel - essa técnica é exclusiva da formulação de insecticida em gel, que pode ser
aplicado através de uma pistola aplicadora cuja regulação é feita para que o gel saia em forma de
gotas. Alguns insecticidas nessa formulação são envasados em seringas com a mesma finalidade
de aplicação. Os insecticidas formulados em gel podem ser distintos ou seja existem o gel para
controlo de baratas e o gel para o controle de formigas.
Malária é causada por um protozoário do gênero Plasmodium, cujo ciclo de vida ocorre no
homem, de forma assexuada, e no mosquito do gênero Anopheles, de forma sexuada, atingindo
órgãos variados nos doishospedeiros. A transmissão se dá quando, ao crepúsculo, movidas
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A malária é endémica em todo o país, nas áreas onde o clima favorece a sua transmissão ao
longo de todo o ano, atingindo o seu ponto mais alto após a época chuvosa. A intensidade da
transmissão varia de ano para ano e de região para região, dependendo da precipitação, altitude e
temperaturas. Algumas das áreas secas do país são tidas como propensas à epidemia. O
Plasmodiumfalciparum é o parasita mais frequente, sendo responsável por maior de todas
infecções maláricas, enquanto o Plasmodium.malariae e o Plasmodium ovale são responsáveis
por menor taxa de todas infecções. Para o controlo e prevenção da malária, o Programa Nacional
de Controlo da Malária está rapidamente a aumentar o uso de pulverização intra-domiciliária e de
redes mosquiteiras Tratadas com Insecticidas ou do programa Rede Impregnada de Longa
Duração mais recente MISAU tem programas de pulverização em alguns distritos e mais nas
áreas urbanas com objectivo de não deixar que os mosquitos se reproduzam. sem nos erradicamos
o mosquito produtor da malária erradicarmos a malária, (BROOKER & COSTER, 2009).
Pulverização intra-domiciliária
Durante a pulverização, devem ser facultados aos operadores das bombas de pulverização os
equipamentos de protecção individual (EPI), incluindo fato-macaco, chapéus de aba larga, luvas
esapatos ou botas, máscaras, óculos de sol e visores. Aconselha-se aos supervisores ou
responsáveis de equipas a pautar por um comportamento seguro e a usar correctamente os
aparelhos de protecção. Várias doenças são veiculadas por mosquitos, os quais agem como
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vectores para a transmissão de hospedeiro a hospedeiro. O homem usa insecticidas para controlar
a quantidade de mosquitos e evitar que mais pessoas sejam atingidas. Porém, com o passar do
tempo e com a contínua utilização desses insecticidas, são seleccionadas variedades resistentes de
mosquitos, que não são mais afitadas. Como consequência, há necessidade de aumentar
constantemente a quantidade de insecticida para que a eficácia seja mantida.
Um programa eficaz de pulverização tem como base um plano de operações que estabelece a área
geográfica, os métodos e procedimentos de pulverização, a duração do programa, as necessidades
em pessoal, os materiais e equipamentos necessários e o custo estimado das operações. O
exercício de planificação deverá incorporar:
Elaboração do orçamento da operação: Deve-se fazer o orçamento dos gastos que todo o
processo de pulverização ira necessitar de acordo com o planificado.
Toxicidade
A toxicidade é uma propriedade inerente ao potencial tóxico dum dado composto em condições
experimentais. Existem uma gama de factores que influenciam na toxicidade, a saber: o tipo de
formulação, o tipo de empacotamento do pesticida, a concentração do pesticida na formulação, o
método de aplicação, a dosagem e o contacto do homem com as superfícies pulverizadas.
Alphacypermethrin WG/SB P
0.02 a 0.03 < 4 Meses
A absorção dos insecticidas ocorre através de 3 vias importantes: ingestão, inalação e pele.
Éimportante referir que a absorção pela pele produz a mesma toxicidade sistémica como as outras
vias. A ingestão de insecticidas deriva sempre do hábito de comer, beber e fumar durante a
manipulação dos insecticidas e ainda de falta de cuidado com a higiene das mãos.
A principal via de penetração das formulações de pós molháveis é a pele, durante as misturas.
Durante a pulverização as gotículas do pulverizadorpodempenetrar no organismo por via de
inalação.
Organoclorados.
Os sinais e sintomas de intoxicação nesta classe de insecticidas são provocados pela excitação
nervosa e a vítima inicialmente tem dores de cabeça, vertigens, aparecenormalmente irritado e
demasiado excitado. Mais tarde podem ocorrer vómitos, fraqueza dos braços e das pernas e
desorientação.
Carbonatos
Os sintomas de intoxicação por organofosforados são similares aos dos piritoides. São principais
sinais: sudação excessiva, dores de cabeça, visão turva, redução da abertura da pupila, fraqueza,
vertigens, salivação excessiva ou secreção brônquica excessiva, vómitos e dores estomacais,
podendo ocorrer também a perda de reflexos e controlo dos esfíncteres.
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Piritoides
Os sintomas típicos de intoxicação por piritoides são os seguintes: desordem nervosa,
alucinações, irritação da pele, face, braços e vias respiratórias alta, salivação e ocasionalmente
reacções alérgicas. Em caso de ingestão pode ocorrer náuseas e vómitos.
Primeiros socorros
Medidas de socorro
✓ Evacuar os intestinos por meio de laxativos (não administrar laxantes oleosos porque os
insecticidas podem ser absorvidos).
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Conclusão
A pulverização intra-domiciliária é recomendável nos locais em que a maioria das estruturas das
casas são permanentes - relativamente bem construídas e com superfícies pulverizáveis e em que
dormir ao relento não é prática comum. Os mosquitos vectores de doenças como o Anopheles
gambiaes.s. e o Aedes aegypti, os quais têm tendências endofílicas e endo-exofágicas, facto que
os torna vulneráveis à pulverização intra-domiciliária. O efeito potencial da pulverização Intra-
domiciliária depende da tendência do vector entrar e repousar dentro das casas. O homem usa
insecticidas para controlar a quantidade de mosquitos e evitar que mais pessoas sejam atingidas.
Porém, com o passar do tempo e com a contínua utilização desses insecticidas, são seleccionadas
variedades resistentes de mosquitos, que não são mais afitadas. Como consequência, há
necessidade de aumentar constantemente a quantidade de insecticida para que a eficácia seja
mantida.
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Bibliografia
BROOKER, Rachel & COSTER, Mart De. Livres da Malária: Vamos Erradicar a Malária!
MELNIKOV, N.N., Chemistry Pesticides. Academic Press, New York, p.1998. Moçambique
01.05.2020
RUPPERT, Edward E.; BARNES, Robert D. Zoologia dos invertebrados. São Paulo: Roca, 1996.