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Sumário

● COMO CULTIVAR AS ROSAS DO DESERTO EM CASA


● AMBIENTE IDEAL DE CULTIVO EM CASA
● ILUMINAÇÃO
● TEMPERATURA
● MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA PLANTAR
● RECEITAS DE SUBSTRATOS

● Receitas de substratos para plantas maiores de 3 meses


● PASSO-A-PASSO COMO PLANTAR POR ESTACAS
● PASSO-A-PASSO COMO PLANTAR NO VASO
● MANUTENÇÃO DA PLANTA
● PODA
● REGA
● ADUBAÇÃO
● MUDAS E PROPAGAÇÃO
● FASES DA LUA
● FLORAÇÃO DAS ROSAS DO DESERTO
● AMARELAS
● DUAS CORES
● ROXAS
● MATIZADAS
● FLORES DOBRADAS
● PRAGAS E DOENÇAS
● PULGÕES
● RECEITA CASEIRA DE CALDA DE FUMO
● PODRIDÃO
● RAÍZES PODRES
● COCHONILHAS
● FORMIGAS
● MANCHAS NAS FOLHAS
MANUAL COMPLETO COMO CULTIVAR ROSAS
DO DESERTO
COMO CULTIVAR AS ROSAS DO DESERTO EM CASA

A rosa do deserto é uma planta domesticada que necessita de


polinização manual para sua reprodução ou então deve-se
adotar o método de mudas por estacas.

Se adapta facilmente ao clima seco e quente e consegue viver


em lugares ensolarados.
Ao contrário do que se pensam as Rosas do Deserto gostam de
água sim.
O que elas não toleram é a terra (substrato) encharcada, por
isso é altamente recomendado que os cultivadores utilizem
substrato com alto poder de drenagem. Como por exemplo, o
substrato de fundo de rio.

Um segredo quando você


compra sua planta em um
viveiro ou supermercado, é
normal ver as folhas e flores
caírem, portanto não se
preocupe. As folhas vão
amarelar e cair, assim como as
flores.
Isto é normal, pois elas mudaram drasticamente de ambiente.
Não faça transplante e nem adube até que sua planta esteja
totalmente adaptada ao novo local, demonstrando
crescimento.

AMBIENTE IDEAL DE CULTIVO EM CASA

A Rosa do deserto pode ser cultivada por sementes ou estacas


que são os galhos de podas da planta mãe.
Um dos segredos para deixar a base do caule aparente é
levantar um pouco a planta, deixando a parte superior das
raízes exposta a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2
ou 3 anos.

Não se engane: outro segredo é que as mudas de Rosas do


Deserto feitas por estacas (galhos de podas) não crescem com o
caudex grosso e escultural. Somente as mudas feitas por
semente tem o caudex grosso desde sua germinação.
A planta enraizará normalmente. Podas de formação devem ser
criteriosas para não formar deformidades não naturais e
cicatrizes feias na planta. Use luvas nas podas e manuseio da
planta, pois sua seiva é altamente tóxica.
As rosas-do-deserto são plantas exigentes em luz.
Local ensolarado, com bastante sol e temperatura mínima de
10 ° C. O tratamento dessas plantas se semelha aos dos cactos.
A rosa do deserto, como o próprio nome sugere, se adapta muito
bem às condições de baixa umidade.

ILUMINAÇÃO

Como já comentei as rosas do


deserto são plantas exigentes
em luz.
Aqui não tem muito segredo,
elas devem tomar pelo menos
umas 4 horas de sol por dia,
caso contrário não florescem
ou

florescem pouco.

Na falta de sol, também podem acontecer duas coisas:


estiolamento (crescimento débil em comprimento) ou uma
tendência em procurar luz, fazendo com que a planta fique
torta para um só lado.
TEMPERATURA

As rosas-do-deserto não gostam do frio, em baixa temperatura


seu metabolismo fica muito lento e dormente. Quando
expostas ao frio, as folhas ficam amarelas e caem.
Deixam de florescer, e se estiverem floridas, as flores caem.
Nestas condições, as regas devem ser bem espaçadas, até
porque não vão aproveitar muito as irrigações.
Uma estufa seria uma saída interessante para manter a planta
em crescimento vegetativo, em locais com inverno mais
rigoroso, como no sul do Brasil e nas regiões serranas.
Se você mora em região de muito frio procure abrigar sua rosa
do deserto e quando aparecer o sol aproveite para coloca-la
para tomar o sol disponível.

MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA PLANTAR

Os materiais necessários para plantar rosas do deserto são


genéricos e você pode adaptar com o que você tiver de mais
acessível em sua região. Segue abaixo alguns materiais comuns
usados para plantar rosas do deserto em casa e que dão ótimos
resultados.

Vaso, pote ou bacia de preferencia


rasos com excelente drenagem.
Substrato pronto para rosas do
deserto (pode ser preparado em
casa)

Composto orgânico (Esterco de


galinha ou húmus de minhoca)

Areia grossa de construção

Manta de bidim (opcional)


Brita ou pedra de
jardinagem (Opcional)

RECEITAS DE SUBSTRATOS

De novo, aqui você pode usar os materiais de melhor acesso em


sua região para fazer seu substrato em casa.
Segue abaixo algumas receitas que dão excelentes resultados
para plantar rosas do deserto.
Lembre-se: O segredo para ter os melhores resultados com as
rosas do deserto é ter um substrato com boa drenagem.
Adaptando suas plantas em um substrato com alto poder de
drenagem você terá ótimos resultados.
Dica: Uma receita de substrato para um cultivador do Ceará,
poderá não servir para outro que more, por exemplo, em Santa
Catarina, há diferenças climáticas que precisa ser respeitada.
Receitas de substratos para plantas maiores de 3 meses

SUBSTRATO PODEROSO QUE EU USO

● 2 MEDIDAS DE CARVÃO TRITURADO


● 2 MEDIDAS DE AREIA GROSSA
● 1 MEDIDA DE ESTERCO DE GALINHA (ou húmus de
minhoca, esterco de vaca...)
● 1 MEDIDA DE CASCA DE PINUS TRITURADA (ou casca
de arroz carbonizada, casca de amendoim, aparas de
grama ou folhas de jardim, etc...)
● 2 COLHERES DE SOPA DE PÓ DA CASCA DE OVO (ou
pó de osso)
COMO PREPARAR:

Mistura uniformemente todos os materiais e o resultado é um


substrato poroso e com ótima drenagem.

Outras receitas de substrato

1 - Partes iguais de turfa, casa de cupim ou carvão e restos


vegetais (aparas de gramas, folhas decompostas, etc..), para
cada litro dessa mistura, 01 colher de cal, 1 colher de calcário e
1 colher de super fosfato simples.
2 - 2 partes de areia, 1 parte de húmus de minhoca e 1 parte
de carvão vegetal moído.
3 - 2 partes de húmus de minhoca, 1 parte de pinus em pó, 1
parte de carvão em pó.
4 - Húmus de minhoca e carvão moído, mais materiais ricos
em nitrogênio, (restos de verduras, casca de frutas, borra de
café etc...) e de materiais ricos em carbono (casca de arroz,
folhas secas de árvores, palhas...)
5 - 50% de areia de rio grossa, 20% de terra preta de jardim
e 30% de material orgânico, esterco, húmus ou outro.
PASSO-A-PASSO COMO PLANTAR POR ESTACAS

Depois que você fizer uma poda de sua muda de rosa do


deserto, aproveite todas as estacas (galhos de poda) para
propagar em novas mudas.
O processo é simples, porém existe alguns segredos que
ajudarão você obter o melhor resultado para que os galhos
enraízem.

Lembrando que para podar sua rosa do deserto não há


necessidade de tirar ela do vaso como mostra a imagem, a não
ser que você esteja mudando-a de vaso.
Depois de fazer a poda e já com os galhos selecionados, remova
todas as folhas e se preferir remova também a ponta do galho,
deixando-o totalmente limpo.
Na parte do galho que será enterrada no substrato faça um
corte na borda do talo removendo as laterais, como mostra a
imagem. Esse corte vai fazer com que as raízes nasçam na
lateral e não retas pra baixo.
Depois que preparar os galhos você pode passar canela em pó
no fundo e em todas as feridas e deixe os galhos desidratarem
por 3 a 5 dias antes de plantar. Algumas pessoas passam cola
instantânea na parte que será enterrada e deixa secar por duas
horas e já faz o plantio.
Após esse processo, plante os galhos num substrato bem
drenado com uma quantidade maior de areia. Algumas pessoas
plantam diretamente na areia.
Aqui você pode plantar todos os galhos num mesmo vaso ou
bacia. Esse vaso deve permanecer em um lugar com sombra
mas iluminado, que não seja diretamente no sol. A rega deve
ser moderada sempre observando o substrato para não ficar
extremamente seco e deve ser adicionado vitamina B1 (1
comprimido diluído em 1 litro de água, bata no liquidificador) e
colocar uma vez por semana.
Esse processo pode demorar de 30 a 60 dias para as estacas
enraizarem e perceber o desenvolvimento desses galhos já
nascendo novas folhas.
Aqui na imagem abaixo você vê uma muda já
bem desenvolvida e com raízes grossas.
Esse é o resultado de como um galho de poda pode ficar se usar
as técnicas corretas para nascer uma nova planta e desenvolver
bem parecido com uma muda feita por semente.
PASSO-A-PASSO COMO PLANTAR NO VASO

Devido a sua origem de regiões semiáridas, as plantas rosas do


deserto se desenvolve melhor em lugares de alta incidência de
sol, preferencialmente durante todo o dia.

Por mais que possa florir e se desenvolver bem durante todo o


ano, geralmente é nas épocas mais quentes como a primavera e
verão que ela tem seu melhor crescimento.
Devemos tomar cuidado durante o inverno, pois essa planta
não suporta o frio intenso.
Use um vaso de barro de preferências, pote ou bacia com
excelente drenagem.
Coloque no fundo um pedaço pequeno da manta de bidim para
tampar o buraco central e pedras logo acima que será usada
para uma melhor drenagem da agua e para que as raízes não
cheguem a sair do vaso.

Cubra com um pouco de areia, depois coloque húmus de


minhoca ou esterco de galinha.
Coloque a terra com uma mistura de areia grossa até a borda.
Essa mistura de terra com arreia se faz com 2/3 de areia grossa
e 1/3 de substrato misturado.

Abra um buraco para acomodar a muda com suas raízes no


meio do vaso e plante a rosa do deserto. Lembrando que ele
gosta de que o tronco fique para o lado de fora, então não
afunde muito a planta, deixe um morrinho para escoar a água e
para que o caule fique à mostra.

Depois de transferir a muda e acomodá-la, faça um morrinho


na parte central e cubra com uma camada de pedrisco ou
pedrinha de jardim.
Isso vai fazer com que na hora de molhar a planta, não
desmanche o formato e também para manter a umidade da
planta.
Essa parte de colocar pedriscos é opcional e você pode deixar
somente na terra que ela vai também se desenvolver
normalmente.
Esse é o resultado final para plantar uma rosa do deserto no
vaso.
MANUTENÇÃO DA PLANTA

As rosas do deserto exigem poucas manutenções para se


manter saudáveis e floridas, porém você precisa saber de
alguns cuidados essenciais.

PODA

Não tenha medo de podar sua rosa-do-deserto. As podas são


imprescindíveis para dar forma à planta e servem também para
estimular as florações.

Tenha cautela ao usar as podas para induzir o florescimento.


Use como último recurso. Antes disso, melhore a adubação,
dando mais atenção aos nutrientes.
Para dar formato à planta, pode-se usar também recursos dos
bonsaistas, como amarrar os galhos ou então usar fios de
barbante para ancorá-los. Faça sempre cortes em bisel nos
ramos, evitando assim o acúmulo de água nos ferimentos.
O pó de canela tem sido usado
com sucesso como cicatrizante
nos cortes, prevenindo o
aparecimento de doenças
fúngicas.
Nas podas drásticas, deve-se
eliminar todas as folhas e
galhos da planta, distanciadas de cinco a quinze centímetros do
caudex.
Deverão ser eliminadas a
folhas, para incentivar novas
brotações, pois a planta vai
entender que precisa das folhas
para respirar e fazer a
fotossíntese.
Aproveite esta poda, para dar
formato à sua planta. Como por
exemplo:
uma copa mais arredondada, achatada, em extratos, enfim,
você dá a planta o formato que desejar.
Depois desta poda, virão as novas brotações, e logo em
seguida vão aparecer os
primeiros botões florais.
Você pode também aproveitar os
galhos desta poda para fazer
mais mudas por estaquia. Com a
propagação por estacas, você

www.MarceloLazaro.com/Rosas-do-Desert
o
terá mais plantas e mais flores, de uma forma bem mais rápida.
Isso, porque a estaquia é um método de propagação vegetativa,
que utiliza partes de indivíduos já adultos, comparando-se com
a propagação por sementes.
Utilize sempre facas afiadas ou estiletes de preferencialmente
esterilizadas com álcool entre cada planta. Faça cortes precisos
e limpos, sem mastigar os ramos e de forma a evitar o acúmulo
de água no ponto do corte.
Depois dos galhos podados, passe um pouco de canela em pó
no local.

REGA

Água deve ser usada com moderação, porém não tenha medo
de molhar sua Rosa do Deserto, desde que a água escorra
totalmente.
O excesso de água mesmo no verão pode causar apodrecimento
das raízes que matam gradativamente a planta.
Mantenha a areia ou a terra sempre úmida, porém sem
encharcar, não é necessário regar
todos os dias, somente quando o
substrato estiver seco.
Uma das formas de saber se sua
planta está com sede é apertando o
caule de leve. Se estiver murcho,
isso significa que a planta está desidratada.
Neste caso, faça uma boa irrigação, mas sem encharcar e
verifique constantemente o substrato. Caule murcho pode
também ser podridão.
Quando apertar o caule, e verificar que está murcho, aperte
outra parte. Se também estiver murcho, é quase certo que sua
planta está realmente desidratada. Caso contrário, pode ser
podridão.

ADUBAÇÃO

Uma adubação com um bom fertilizante orgânico é necessário


a fim de alcançar um bom diâmetro de tronco e floração
abundante.
Os fertilizantes não devem ser aplicados diretamente nas
raízes. Nunca aplique o fertilizante, quando o substrato estiver
completamente seco.
Sempre regue antes, isso evita a
queimadura das raízes e a
queda de folhas.
Uma dica para sua Adenium
ficar mais vigorosa é o uso do
Forth Cactos, você vai se
surpreender com os resultados.
MUDAS E PROPAGAÇÃO

As rosas do deserto são propagadas através de sementes e por


galhos da poda. Cada processo é bem simples com alguns
segredos para obter um bom resultado.
O processo de propagação por estacas você já viu
anteriormente.

FASES DA LUA
Nós sabemos que a lua tem grande influência sobre a
agricultura, portanto a fase da lua deve ser observada para
fazer qualquer manutenção nas rosas do deserto.
Veja quais manutenções você deve fazer em cada fase da lua
para obter um melhor resultado com suas Adeniuns.
LUA MINGUANTE

Nessa fase é pouca influência da lua sobre a terra e as plantas


que crescem da terra pra fora tendem a “minguar”, já as
plantas que crescem de fora pra dentro da terra vigoram,
portanto as raízes.
A lua minguante é indicada para replantar, já que a seiva está
concentrada mais na parte inferior da planta que favorecerá o
crescimento das raízes e deixará o caudex mais gordinho.
LUA NOVA

Nessa fase a lua começa exercer influência sobre a terra. A


seiva das plantas se encontra em maior quantidade no caule
em direção aos ramos.
A lua nova é indicada para fazer o replantio de estaquias de
rosas do deserto, pois elas tendem a forçar tanto o crescimento
do broto como da raiz. Também é indicada para fazer a
adubação radicular, a adubação de adubos no substrato.
LUA CRESCENTE

Fase em que a lua exerce influência benéfica sobre as plantas,


já que a seiva está presente em maior quantidade no caule, nos
ramos e nas folhas, favorável para o crescimento das partes
aéreas.
Portanto, a lua crescente é indicada para podar as adeniuns se
você prefere uma planta mais alta, alongada e com muitas
brotações e mais rápida.
A lua crescente também é indicada para fazer enxertia, já que
favorece uma maior aceitação do enxerto e uma rápida
cicatrização e crescimento dos ramos.
Ainda é indicada para germinar sementes. O momento ideal
para germinar ocorre dois dias antes do inicio da fase da lua
cheia.
LUA CHEIA

Essa fase da lua é o momento que a influência sobre a terra


chega ao máximo, mas apenas nos primeiros dias, já que logo
depois começa a sofrer o efeito da fase minguante.
Nessa fase a seiva se encontra nas copas das plantas, ramos e
folhas.
A fase da lua cheia é indicada para germinar sementes, plantas
que nascem nessa fase são mais resistentes.
É indicada ainda para fazer adubação foliar, com nutrientes
que são melhores absorvidos pelas folhas da planta.
DICA: Siga as fases lunares desde a semeadura ou plantio
da muda.
Não recomendo fazer a poda no dia da troca da lua, já que a
planta pode não compreender qual deverá ser o seu
desenvolvimento.
FLORAÇÃO DAS ROSAS DO DESERTO

As Rosas do deserto geram


uma expectativa enorme em
todos os sentidos, seja pelo
seu brotamento, crescimento,
pela
formação do Caudex ou pelas
belíssimas e geralmente
inesperadas cores de suas
flores.
É possível incentivar a floração
das rosas-do- deserto com
duas

técnicas: poda drástica e


adubação.

Em geral as flores aparecem com mais ou menos 9 meses,


alguns casos menos ou mais.
Adubação correta dos transplantes no momento adequado e a
exposição ao sol que deve ser de pelo menos 5 horas diárias.
A beleza das suas flores é aguardada com ansiedade e
expectativa por todos os amantes das Rosa do Deserto,
também tem o fato de geralmente as cores não terem 100% de
garantia de ser o que foi a planta Mãe.
O segredo aqui para o sucesso de uma planta bonita e cheia de
flores é o conjunto de tudo o que é ensinado nesse livro e não
somente um adubo ou um fertilizante ou ainda uma poda
radical poda para estimular a floração.
PRAGAS E DOENÇAS

Existem inúmeros tipos de pragas e doenças que acometem as


rosas do deserto.
Dentre os principais, destaco pulgão verde, branco, preto
(muito comum em cítricos), amarelo entre outros.
PULGÕES
Eles são alguns dos responsáveis pelo declínio da planta, e de
modo geral pode gerar folhas amareladas, manchas
necrosadas, secar galhos a partir das extremidades, além de
apodrecer radicelas (raízes minúsculas responsáveis por
grande parte da absorção de nutrientes) gerando fungos.
O prejuízo causado pelo pulgão às
plantas dependerá de quantos
indivíduos (densidade
populacional) e claro, do tamanho e
desenvolvimento da planta, seu
vigor e seu suprimento de água e
nutrientes.
Eles geralmente infestam a face inferior das folhas e as flores,
mas também gostam de atacar folhas e brotos novos.
É normal perceber na face superior das folhas manchas
necrosadas. Isso se dá devido à intensa sucção de seiva.
Com a sucção da seiva eles liberam excrementos que ficam
grudados na face inferior
das folhas gerando a
característica pegajosa no
local.
Já está comprovado que
algumas espécies de
pulgões, como a Aphis
nerii, podem sugar seiva
de plantas tóxicas como, por exemplo, a espirradeira.
É possível que a permanência dos pulgões nas plantas possa
gerar a transmissão de vírus. Isso se dá após os pulgões
sugarem a seiva de uma planta infectada e depois chegar até
outra planta saudável e fazer o contágio.
Parece assustador, mas apesar da rápida e fácil reprodução
desses insetos controlar o seu desenvolvimento em ambiente
doméstico não é tarefa complicada.
Os pulgões como todos os insetos dos ecossistemas são
naturalmente controlados por ações naturais da natureza
como, por exemplo, as chuvas e seus inimigos naturais. Porém,
se houver a ausência desses agentes a população pode
aumentar exponencialmente a cada semana.

A principal recomendação é jamais usar inseticidas


em aerossol, destes indicados para o combate de pragas
domésticas, como, por exemplo, pernilongos (muriçocas) ou
baratas. Isso tudo porque alguns tipos de pulgões poderão
desenvolver resistência a esses inseticidas. E algo muito
importante que deve ser levado em conta pelo cultivador é que
tal veneno geralmente elimina os predadores naturais dos
pulgões, como por exemplo, as joaninhas.
Enfim, a maneira correta para o cultivador doméstico eliminar
e ou controlar os pulgões é a aplicação de inseticidas naturais
visando preservar o ecossistema existente em cada residência.
Importante lembrar que o uso de qualquer inseticida fará com
que elimine tanto a fauna insetívora benéfica como a fauna
prejudicial (pragas) e, portanto, afetará diretamente a
biodiversidade do ecossistema local que é um dos pilares
essenciais da agricultura biológica, orgânica ou ecológica.

RECEITA CASEIRA DE CALDA DE FUMO

Ingredientes:

● 250 gramas de fumo de corda;


● 1 litro de água fervente;
● 100 ml de álcool hidratado;
● 20 gotas de detergente líquido neutro.
● Vasilha com tampa e capacidade para 1,5 litros;
● Vasilha para fazer a filtragem de aproximadamente 1,2
litros;
● Pano de tecido (algodão) para usar como filtro.

Modo de preparo da calda:

Picar o fumo de corda e colocar na


vasilha;
Acrescentar a água fervente e tampar;
Deixar a mistura em repouso por
24 horas;
Após 24 horas agitar o conteúdo e usar o
pano de tecido para filtrar, se necessário
espremer para retirar ao máximo o extrato;
Lave bem a vasilha onde estava a água com o fumo e use para
colocar a solução filtrada;
Acrescente o álcool (fará o papel do conservante desta solução),
agite e tampe bem;
Guardar o frasco com a solução em local fresco e escuro por até
30 dias.

Modo de uso:

1) O horário recomendado para aplicação é no final da tarde


e sem a ausência do sol direto sobre as plantas;
2) Para o tratamento de plantas infestadas, diluir 100 ml da
solução de fumo em 1 litro de água;
3) Acrescentar 20 gotas de detergente neutro, agitar bem e
pulverizar sobre as partes infestadas;
4) Repita a aplicação 7 dias após a primeira
aplicação. Outras aplicações somente quando
necessário.

PODRIDÃO

Se sua rosa-do-deserto estiver podre, não se desespere, muitas


vezes há salvação. Limpe todas as raízes, deixando com as
raízes nuas.
Com uma colher, faca ou estilete esterilizado, elimine toda
parte lesionada (podre) e pendure a planta num local com
sombra. Deixe a planta nestas condições (pendurada) até que
cicatrize toda ferida aberta.
Isto levará no mínimo uns cinco ou seis dias. Depois, replante
com um novo substrato. Deixe a planta mais uns três a quatro
dias na sombra, depois leve-a gradativamente a pleno sol.
Nestas condições, também poderá haver perda de folhas.
É bem provável que depois desta operação o caule fique com
um buraco. Uma degradação por tirar o ferimento, Este buraco
será para sempre.
Mas você poderá disfarça-lo usando um cacto, uma pedra ou
uma suculenta para tampar. Caso isso não acontece, as plantas
desérticas tem essas características em seu próprio formatos.

RAÍZES PODRES

Sempre que fizer o transplante das Rosas do Deserto procure


observar atentamente o estado em que se encontram as raízes
das Rosas.
No caso das Rosas do deserto as raízes não podem ficar
encharcadas e ou muito húmidas, pois elas tendem a iniciar o
processo de podridão, e isso pode ser fatal para a planta se não
for diagnosticada em tempo.
É necessário fazer vistorias sistemáticas continuas, observar a
planta, suas folhas e sua rigidez.
Quando as folhas começarem a ficar murchas, o caudex da
planta começa a ficar mole, nesse caso basta tirar a planta do
vaso e observar as raízes depois de tirar o substrato todo.
Lembre-se: Evite ficar fazendo vistorias sem necessidade,
pois isso pode afetar o desempenho e até mesmo enfraquecer a
planta levando a morte da sua Adenium.

O que fazer para evitar o apodrecimento:

– Usar o vaso adequado com furos para garantir a drenagem


e as britas no fundo.
– Usar o substrato nas proporções adequadas.
- Regar até 3 vezes por semana ou de acordo com
a necessidade de cada estação.
– Evitar grandes quantidades de chuva na planta.

– Usar o bom senso e utilizar sua mão “sensibilidade” para


checar se o substrato está ou não húmido antes das regas.
– A planta deve tomar no mínimo 5 a 6 horas de sol diária.

COCHONILHAS

São insetos sugadores que


se
reproduzem rapidamente e
prejudicam o
desenvolvimento da planta,
podendo levá-la à morte.
As cochonilhas apresentam difícil controle através de
inseticidas, principalmente as que possuem carapaça.
A carapaça impede o contato dos produtos com o corpo do
inseto e, desta forma, o inseticida acaba afetando apenas os
estágios de ninfas e os machos. No entanto o controle com
pulverizações de emulsões de sabão e óleo mineral é efetivo,
pois resulta em uma camada impermeável sobre o inseto,
impedindo-o de respirar, matando-o por sufocamento.

COMO AGEM?
Primeiro surgem pequenas
bolinhas brancas que se
mantêm praticamente
estáticas nos caules mais
próximos às folhas. Depois, as
folhas começam a apresentar
manchas, amarelar e/ou

murchar. Logo em seguida, a planta perde vigor a ponto de, em


casos extremos, morrer.
Os tipo de ataque variam de acordo com a espécie: algumas são
dotadas de forte carapaça e muito resistente aos inseticidas;
outras formam colônias de aspecto lanoso ou massas brancas,
nas quais machos e fêmeas encontram-se protegidos por
secreções cerosas, formando fios; e algumas formam carreiras
paralelas, de coloração escura, junto à nervura central das
folhas.

COMBATE COM ÓLEO MINERAL


O combate com óleo mineral (ou óleo de Neem), é feito numa
proporção de 1 gota por litro. Pulverizar no local infestado.
Os óleos minerais ou de Neem podem ser encontrados em
floriculturas, casas agrícolas ou nas seções de jardinagem dos
mercados.
COMBATE SABÃO DE COCO

Outra dica é o uso de 50g de sabão de coco para 5 litros de


água, dissolvidos em fogo e aplicados já frio.
COMBATE COM ALCOOL

Ou se preferir, use 50% de álcool para 50% de água e retire


com cotonete ou uma escova de cerdas macias uma a uma.

FORMIGAS

É muito comum aparecer


formigas no jardim e até mesmo
se alojando nos vasos. No caso
da Adenium, é fácil porque o
solo dela já é bem drenado e
aerado. As formigas
e suas pupas se mudam rapidamente, ainda mais quando há
outras pragas alojadas como os pulgões. Elas aparecem,
também, rapidamente, quando há fonte de alimento fácil
como, por exemplo, um simples bebedouro de beija-flor que
fica pingando no chão.
COMO COMBATER
1- Você pode usar o próprio fumo espalhado no vaso.
2- O gergelim não afasta as formigas, mas quando elas
carregam para o formigueiro, as folhas em contato com a
umidade liberam uma substância tóxica que envenenam as
formigas.
3- A hortelã também afasta formigas.
4- O produto FORMI ECO é excelente para acabar com as
formigas. Trata-se de uma isca em forma de gel e combate a
maioria das formigas caseiras. Aplicando nos cantos de
paredes, armários, logo as formigas descobrem e é consumido
vorazmente levando o gel até o formigueiro matando todas as
formigas, até mesmo a rainha. Composição: 0,05g de
Hidrametilona, 99,95g de ingredientes inertes. A seringa
contém 10g.

MANCHAS NAS FOLHAS

As manchas também podem ser um indício de ácaros. Dê uma


olhada na parte debaixo das folhas, se perceber pequeninos e
Minúsculos insetos andando então eles podem estar fazendo
isto. Use Pirate ou outro inseticida a base de Peritonite.
MOTIVOS DE MANCHAS NAS FOLHAS

1) Excesso de água: As
Adenium não são plantas para
serem molhadas como outras
plantas que podemos ter em
casa.
Elas gostam sim de receber água, mas em quantidade
adequada, ou seja, elas gostam de no máximo o substrato
estar um pouco úmido, não mais que isso.

2) Falta de luz solar direta: As Rosas do Deserto


“Adenium” Amam o sol! Não vivem nem florescem sem o
nosso Astro Maior! Então, lembre-se que elas precisam
de pelo menos 5 horas de sol por dia.
Isso quer dizer que você pode colocá-las em um local externo
onde ocorra a incidência de luz solar direta que ocorra o banho
de sol por pelo menos 5 horas.

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