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COLÉGIO META

CONTROLE DE PRAGAS URBANAS

PATRÍCIA CEDRAZ PÁDUA

SÃO PAULO
2011
COLÉGIO META

CONTROLE DE PRAGAS URBANAS

Relatório de Estágio Supervisionado realizado


pelo aluna Patrícia Cedraz Padua , na empresa
Dedetizadora Jokart, como exigência parcial
do título de Técnico em Química, sob
orientação do professor Marcos Sergent.

SÃO PAULO
2011
AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus familiares e entes queridos por


me darem este incentivo e apoio durante meus
estudos e que contribuíram para meu progresso e
aprimoramento.
FICHA DE ESTÁGIO
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE PRAGAS URBANAS......................6


HISTÓRICO DA EMPRESA......................................................................7
ETAPAS DO CONTROLE DE PRAGAS...................................................8
RATOS....................................................................................................10
CUPINS..................................................................................................16
CONCLUSÂO.........................................................................................32
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................33
INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE PRAGAS URBANAS

Inicialmente, com a descoberta de produtos químicos tóxicos no século


passado, o controle de roedores passou a ser efetuado com raticidas preparados à
base de arsênico, estricnina e outros poderosos venenos. Sua eficiência foi relativa,
pois traziam perigos graves à saúde humana e animal, já que também são tóxicos
para outras espécies.

Um salto qualitativo foi dado com a descoberta dos anticoagulantes


específicos, capazes de matar por hemorragia interna após certo período de
ingestão. O desenvolvimento de novos produtos levou aos raticidas de ação crônica
ou dose única, de ação mais rápida do que os anteriores, de dose múltipla. Os mais
perigosos, de ação aguda, por não disporem de antídotos, são proibidos.

O controle de praga químico requer muita atenção, pois envolve manipulação


de princípios ativos que exigem conhecimentos técnicos e cuidados de segurança.

A introdução desse serviço só deve ser feita se houver garantias de evitar


reinfestações posteriores.

Dois fatores são fundamentais: Limpeza dos Ambientes e Proteção Física.

Esses dois trabalhos implementados sim, é que contribuem significativamente


para a redução de infestações. A preservação de grãos contra o ataque de insetos,
por sua vez, utiliza medidas que visam alcançar o controle em todas as suas fases
de crescimento.

O processo de expurgo é feito com a utilização de gases fumigantes que


penetram na massa de grãos, matando os insetos dentro ou fora das sementes.
Diversas variáveis definem a eficiência do tratamento: temperatura, umidade,
impurezas, qualidade dos grãos, etc.

São empregados o Brometo de Metila ou a Fosfina, ambos tóxicos e que


requerem manuseio apenas por pessoas aptas, dispondo dos recursos técnicos
necessários para completa segurança. O Brometo já é proibido em vários países.

Outro método de controle de praga inclui a nebulização, pulverização e o


polvilhamento com inseticidas, mas o risco de efeitos residuais é presente, podendo
levar a grãos desinfestados, mas contaminados.
HISTÓRICO DA EMPRESA

A Dedetizadora JOKART desde 1996 atuando no ramo de imunização e


controle ambiental de pragas urbanas, no decorrer desses anos temos tido a
preocupação de estarmos à frente de novas técnicas, para podermos atender
nossos clientes e futuros clientes com o que há de melhor no mercado, visando a
excelência de um bom atendimento por depositarem em nossa empresa a confiança
de que cuidaremos de sua residência ou empresa com toda qualidade necessária.

Pragas trazem riscos à saúde, danos ao patrimônio e degrada a imagem da


empresa, com foco nesses aspectos, a JOKART com ampla experiência e com
participação de fornecedores qualificados e palestrantes, aperfeiçoando-se
constantemente, compromete-se com seus clientes executado serviços com
qualidade e eficiência superando as expectativas dos mesmos.

Nossa Visão: Ser uma empresa com excelência no controle de pragas


urbanas, capacitada e confiável, com foco em resultado.

Nossa Missão: Buscar a excelência no seguimento de controle de pragas


urbanas, promovendo resultados que atendam e superam as expectativas de nossos
clientes e colaboradores, buscando o nível de conhecimento cada vez maior,
trabalhando com orgulho prazer e dedicação.

Responsabilidade Ambiental: Mais proteção menus produto químico,


compromisso com o meio ambiente.

Política de qualidade: Total respeito ao meio ambiente. Melhoria continua


através de palestras pesquisa. Treinamento profissional. Qualidade dos serviços
prestados.
ETAPAS DO CONTROLE DE PRAGAS

Inspeção Inicial:

Inicialmente para um controle de praga eficaz, se faz uma inspeção minuciosa


de todas as dependências do imóvel e avaliação dos níveis de infestação com
posterior mapeamento das instalações, dando-se a elas níveis de criticidade.

Identificação de Pragas:

Caracterização das pragas que infestam os setores. Esta etapa do processo


de Controle de Pragas implica inicialmente no conhecimento básico da morfologia
dos roedores, insetos rasteiros e voadores, pragas típicas da região etc. Esse perfil
de ocorrências é registrado em formulário desenvolvido para cada instalação,
reunindo dados de observação de focos e resultados das inspeções.

Sistema de Monitoramento:

Implantação de um sistema efetivo de monitoramento no Controle de Pragas,


onde os registros técnicos são devidamente documentados. São os históricos de
cada instalação que irão determinar parâmetros de coordenação e ajuste do
Controle Integrado. Através dele são definidas as melhores ações preventivas, os
detalhes das inspeções de controle e as técnicas de tratamento, equipamentos e
produtos mais eficazes para o conjunto de ocorrências.

Estações de monitoramento no Controle de Pragas são instaladas em pontos


estratégicos das instalações. Estas estações são mapeadas e examinadas
periodicamente, e servem de indicadores de presença de pragas e,
conseqüentemente, vulnerabilidade do sistema de proteção aos pontos críticos.
Estas estações são armadilhas adesivas contendo atrativos alimentar ou sexual.

Controle Químico:

O controle químico requer muita atenção, pois envolve manipulação de


princípios ativos que exigem conhecimentos técnicos e cuidados de segurança.
Além disso, prevê equipamentos de proteção individual EPI’s, tempo de
permanência do princípio ativo nas áreas, periodicidade mais adequada, uso
adequado de produtos legalmente indicados e sua toxicologia, descarte de
embalagens etc. O Controle Químico está presente para complementar as
orientações de limpeza e higiene.

Os insetos são atraídos a determinados locais pela presença de resíduos ou


odores. Despensas e áreas de preparo de alimento, lixeiras e depósitos de materiais
são os principais focos de concentração de insetos. Muitas espécies habitam locais
úmidos. Água parada em ralos entupidos, garrafas, vasos, pneus, empoçamentos
em áreas externas, calhas, etc podem atrair insetos, dentre eles o aedes aegypti que
transmite a dengue e a febre amarela.

Metodologia de Controle de Pragas:

Processo de utilização de formulações de inseticidas com alto poder de


choque e efeito desalojante, priorizando a utilização de produtos com baixo odor,
baixa toxidade e degradáveis ao meio ambiente.
RATOS

A história da disseminação dos roedores pelo mundo moderno

Os ratos são encontrados no mundo inteiro vivendo sempre em associação


com o homem, originários da Ásia. Acompanharam os homens no desenvolvimento
de suas culturas até atingirem todos os continentes. Transportados por navios à
partir da Índia e do Golfo Pérsico, para o Mar Vermelho, África e Mediterrâneo.
Na época das Cruzadas (século XIII e XIV) já eram combatidos com o uso de
arsênico. O primeiro roedor a aparecer foi o rato de telhado (rattus rattus) e na
América do Sul seu aparecimento foi no Perú no ano de 1544.

A ratazana (ratus novergicos) tem a sua origem, seguindo os mesmos


caminhos, e chegando à Europa no começo do século XVIII e posteriormente à
América. Adaptou-se em ambientes subterrâneos formando túneis (tocas) com
grandes profundidades.

Os camundongos (mus musculus) tiveram origem na Rússia e Irã e daí


disseminaram-se pelo mundo através das rotas das caravanas desde do século IX.

Os roedores são os piores inimigos do homem; causam-lhes prejuízos


econômicos, transmitem doenças e são encarados como pestes caseiras.

Após a Segunda Grande Guerra Mundial foram desenvolvidas diversas


técnicas e procedimentos para a eliminação dos roedores, com programas que
abrangiam todas as áreas relacionadas às infestações.

Doenças transmissíveis por roedores

As doenças transmitidas pelos ratos são velhas conhecidas na historia


humana. Já nos textos bíblicos cita-se pestes devastadores que assolaram grandes
populações. Em tempos mais modernos temos a “Peste Negra” que ficou conhecida,
durante a Baixa Idade Média, a pandemia de peste bubónica (português europeu) ou
bubônica (português brasileiro) que assolou a Europa durante o século XIV e
dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas, sendo que alguns pesquisadores
acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões, um terço da
população da época.
A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano
através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros
roedores. Os surtos de peste bubônica têm origem em determinados focos
geográficos onde a bactéria permanece de forma endêmica, como no sopé dos
Himalaias e na região dos Grandes Lagos Africanos. As restantes populações de
roedores infectados hoje existentes terão sido apenas contaminadas em períodos
históricos. A leptospirose é outra doenças transmitida por ratos.

A Leptospirose é também conhecida como doença de Weil. Essa doença é


causada por duas espécies de bactérias (Leptospira spp.). Essas bactérias ficam
alojadas nos rins dos ratos e são soltas na sua urina. Quando ocorrem enchentes e
esta urina se mistura à água, lama ou a alguns alimentos aquosos, as bactérias
podem penetrar no homem pelas mucosas ou pela pele, íntegra ou principalmente
se estiver com algum machucado.

Outras doenças transmitidas pelos ratos:

Algumas Doenças Transmitidas por Ratos

Doença Outros Nomes Transmissão Agente da Doença

Tifo Murino Febre Murina Picada da pulga do rato Rickettsia Typhi


Ingestão de alimentos
Salmonelose Bactérias Salmoneas
contaminados
Ingestão de carne
Triquinose infectada Trinchinella Spirallis
com larvas de Triquinina
Ingestão de alimentos ou
água infectada pelo
Doença de
excremento de ratos Leptospira Spp
Leptospirose Weil
infectados ou ainda por (a espécie)
meio de banhos em águas
contaminadas
Febre de Mordida
Mordida do rato Spirillum minus
do Rato
Peste Bubônica Picada da pulga do rato Yersínia Pestis
Meios de controle da praga

• Identificação, análise e apresentação de sugestões para criar medidas


preventivas;
• Formação de anel sanitário, isolando a população murina de suas fontes
vitais;
• Identificação de colônias e aplicação de raticidas (blocos, granulados, pó)
através da Instalação de unidades (PPE – Ponto Permanente de
Envenenamento) com lacre inviolável em lugares seguros e previamente
estudados pela equipe técnica da empresa, possibilitando assim,
identificação, sinalização dos pontos comedouros, controle do consumo de
raticida, etc.

Produtos utilizados para eliminação da praga

FULMIRAT BF SACHÊ

Nome comercial: FULMIRAT BF

Ingrediente Ativo: Brodifacum

Nome comum: Brodifacum

Grupo Químico: Cumarínico

Nome Químico: 3-[3-(4′-bromobiphenyl-4-yl)-1,2,3,4-tetrahydro-1-naphthyl]-4-


hydroxycoumarin

Fórmula Bruta: C31H23BrO3


Fórmula Estrutural:

Concentração de ingrediente ativo: Brodifacum 0,005 p/p

Formulação: Raticida em forma de iscas peletizadas

Classe: Raticida

Características Físicas: Raticida em forma de iscas peletizadas de coloração


avermelhada.

Modo de Ação: Fulmirat bf sachê é um raticida de dose única que interfere no


processo de
coagulação sanguínea, provocando a morte dos ratos por hemorragias.

Mistura com outros produtos: O produto vem pronto para o uso, não deve ser
misturado a
outros produtos nem com alimentos.

Recomendações de Uso: Raticida anticoagulante de dose única, na forma de isca


peletizada,
indicado para o controle de ratos.

Instruções de Uso: A embalagem aluminizada de Fulmirat bf protege o produto das


ações do ambiente como raios solares e outras intempéries. A embalagem também
possui o sistema de zíper “abre e fecha” permitindo ao usuário utilizar a quantidade
de produto de acordo com sua
necessidade.
Os sachês não devem ser abertos, colocá-los tal como fornecidos onde os roedores
vivem e transitam como tocas, trilhas, túneis, etc. Aplicar aproximadamente 1 a 3
sachês em cada ponto de iscagem. Nas trilhas, os pontos devem distar cerca de 5
metros um do outro. Recomenda-se colocar o produto em caixas porta-iscas,
inacessíveis a espécies não-alvo.
Todos os pontos de iscagem devem ser inspecionados diariamente por pessoa
adulta, de forma a evitar o contato de crianças e animais domésticos com o produto
e reabastecer os pontos onde os blocos foram consumidos.
Para a limpeza de eventuais resíduos, colocar o produto em saco plástico
devidamente fechado e descartar em lixo comum. Sempre usar luvas ao manipular o
produto.

Restrições de uso:
• Não aplique sobre alimentos e utensílios de cozinha, plantas e aquários.
• Não coloque este produto em utensílio para uso alimentar.
• Não misture o produto com alimentos ou outras iscas.
• Só utilizar em lugar de difícil acesso a crianças e animais.
• Não colocar o produto onde seja possível contaminação de alimentos

Registro no Ministério da Saúde: nº 3.1606.0074.001-1

Apresentação: Embalagem com 1 kilo (40 sachês de 25 gramas cada)

PRECAUÇÕES:
●CONSERVE FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS E DOS ANIMAIS
DOMÉSTICOS.
●Manter o produto na embalagem original.
●Não reutilizar as embalagens vazias.
●Não fumar ou comer durante a aplicação.
●As embalagens vazias e o produto restante devem ser destruídos e descartados
em lixo comum ou incinerados em incinerador licenciado pelo órgão ambiental
estadual ou municipal.
● Usar luvas durante a manipulação do produto.
● Manter a embalagem fechada. Armazenar, ao abrigo da luz, calor e umidade, em
local ventilado e de acesso restrito, evitando a entrada de pessoas não autorizadas
e crianças.
●Em caso de derramamento acidental, isolar a área. Usar equipamento de proteção
individual,
luvas, óculos de proteção e máscara. Recolha o material com o auxilio de uma pá e
coloque
em recipiente lacrado e identificado devidamente. Lave o local com grande
quantidade de água. Consulte a empresa registrante através do telefone indicado no
rótulo para a sua devolução e destinação final.

Ação tóxica: Inibidor da enzima vitamina K, resultando em hipoprotrombina.

Antídoto: Vitamina K 1

Primeiros socorros:
• Em caso de intoxicação, procurar o Centro de Intoxicações ou Serviço de Saúde,
levando a
embalagem ou o rótulo do produto.
• Em caso de contato direto com este produto, lave a parte atingida com água fria
corrente e
sabão.
• Em caso de contato com os olhos, lavar imediatamente com água corrente em
abundância.
• Se inalado em excesso, remover a pessoa para local ventilado.
• Em caso de ingestão acidental não provoque o vômito.
CUPINS

Apresentação aos cupins

O cupim popularmente conhecido como aleluias, formigas brancas, térmitas e


siriris, os cupins pertencem à Ordem Isoptera, Classe Insecta.

Os Cupins são considerados insetos eussociais, pois vivem em colônias


formadas por indivíduos especializados. Esses indivíduos estão organizados em
castas, de modo que cada uma delas assume funções específicas, como
reprodução, defesa da colônia, coleta de alimentos, entre outras. Cada casta possui
indivíduos com uma morfologia específica, de acordo com a função desempenhada
na colônia. Há uma interdependência entre as castas, de modo que todas são
fundamentais para a sobrevivência da colônia.

A Ordem Isoptera apresenta 7 famílias, onde se distribuem 86 gêneros:


• Kalotermitidae;
• Rhinotermitidae;
• Termitidae;
• Mastotermitidae;
• Hodotermitidae;
• Termopsidae;
• Serritermitidae.

Essas famílias podem ser divididas em três grupos, de acordo com seus
hábitos alimentares e de nidificação:

• Xilófagos: vivem no interior de troncos de árvores e madeiras em geral. Seus


ninhos não possuem contato com o solo. Pertencem exclusivamente à família
Kalotermitidae.
• Arborícolas: vivem em ninhos construídos em árvores ou em troncos podres. A
colônia se comunica com o solo através de túneis. Alimentam-se tanto de madeira
como de húmus. São representantes desse grupo membros das famílias
Rhynotermitidae Serritermitidae.
• Humívoros: constoem seus ninhos no solo e se alimentam de húmus. Os cupins
humívoros são representados pela família Termitidae.
De um modo geral, o cupim é capaz de consumir alimentos bastante
diversificados, como madeira, papéis e outros derivados de celulose, couro, lã,
vegetais vivos e matéria orgânica. Essa diversidade alimentar se deve à presença
de microorganismos simbiontes (bactérias e protozoários) em uma membrana
presente no intestino posterior desses insetos. Esses microorganismos secretam
enzimas que transformam os materiais consumidos em substâncias que podem ser
assimiladas pelos cupins. Assim, essa associação à fundamental à sobrevivência
desses insetos.

Como em todos os artrópodes, o processo de crescimento do cupim se dá


através da ecdise, que consiste na perda temporária do exoesqueleto quitinoso, que
limita o tamanho do animal. Com a ecdise, a membrana intestinal onde se alojam os
microorganismos simbiontes é eliminada e os cupins perdem parte de sua fauna
intestinal. Para recuperá-la, esses insetos desenvolveram um comportamento
denominado trofalaxia anal, que consiste na troca de alimentos proveniente do
intestino entre os indivíduos da colônia.

A troca de alimentos também é feita através da boca, mas, nesse caso, sua
utilidade se resume à nutrição e não à recuperação da fauna intestinal. Os operários,
responsáveis pela alimentação, produzem um líquido claro, bastante nutritivo, que é
passado aos reprodutores e soldados, com o objetivo de alimentá-los.

Outro importante hábito observado entre os cupins é o “grooming”, que


consiste no fato de que constantemente os cupins lambem-se uns aos outros. Tal
procedimento é fundamental na eliminação de microorganismos que possam causar
doenças nas colônias. O conhecimento de hábitos como trofalaxia e “grooming” são
importantes quando se deseja eliminar cupins por meio de iscas, pois os operários
que consumirão o inseticida, passarão o produto aos demais membros da colônia.

Em função dos seus hábitos alimentares os cupins desempenham um papel


fundamental por atuarem na decomposição de madeiras e restos vegetais em geral,
devolvendo ao meio ambiente os nutrientes ali presentes. Além disso, constroem
galerias que permitem uma melhor aeração do solo, possibilitando também a
entrada de fungos e outros microorganismos responsáveis por acelerar o processo
de decomposição de matéria orgânica existente no solo. Assim, podemos dizer que
os cupins são fundamentais ao equilíbrio ambiental.
Os cupins como pragas urbanas

Espalhadas pelo mundo, há cerca de 3000 espécies de cupins,


principalmente em áreas de clima tropical e subtropical. Há ainda algumas espécies
adaptadas para viver em regiões desérticas e em climas temperados. No Brasil,
temos ao todo cerca de 280 espécies e dentre elas apenas cerca de 10% afeta
negativamente o ser humano (Figura 1). De um modo geral, os cupins são
conhecidos como terríveis pragas urbanas e rurais, entretanto, apenas poucas
espécies podem ser classificadas dessa forma.

Figura 1: Número de espécies de cupins mundial, brasileiras e considerados pragas no Brasil.

A seguir, serão citadas as principais espécies que ocorrem como praga o


Brasil, sobretudo no Estado de São Paulo:

Família Espécie Tipo de Cupim


Criptotermes brevis
Kalotermitidae Cupins de madeira seca
Criptotermes spp
Coptotermes gestroi
Heterotermes tenuis
Rhinotermitidae Cupins subterrâneos
Heterotermes longiceps
Heterotermes assu
Termitidae Microcerotermes sp. Cupins de montículo
Syntermes nanus
Syntermes spp.
Cornitermes cumulans
Cornitermes silvestrii
Cornitermes bequaerti
Nasutitermes corniger
Cupins arborícolas
Nasutitermes spp
Tabela 1: Principais famílias e espécies de cupins praga no Brasil

As espécies acima citadas podem ser consideradas pragas quando se


proliferam de maneira exagerada nas áreas urbanas ou rurais. Quando isso ocorre,
a intervenção humana se faz necessária para combatê-las, pois grandes infestações
podem causar estragos significativos nas habitações e outras construções urbanas.
Nesse caso, deve-se adotar o método mais adequado para combatê-las, de modo a
causar o menor impacto ambiental possível. O uso indiscriminado de inseticidas
pode ser considerado um problema, pois esses produtos geralmente possuem alta
toxicidade, colocando em risco a saúde das pessoas e contaminando o meio
ambiente. Para que haja um combate realmente efetivo das espécies infestantes, é
necessário conhecer algumas informações acerca da biologia dos cupins.
Talconhecimento pode ser útil quando se deseja buscar a estratégia mais eficiente
para se acabar com a colônia.

a) Kalotermitidae:

Os cupins da família Kalotermitidae são conhecidos como cupins de madeira


seca. Não possuem operários verdadeiros e não formam ninhos. Alimentam-se de
madeira e derivados que contenham celulose e possuem o hábito de escavar túneis
que lhes servem de abrigo contra os perigos do meio externo. Em ambiente natural,
podem ser encontrados em árvores vivas ou mortas, sendo importantes na
decomposição da celulose. Em área urbana, podem infestar mobílias e madeiras de
construção em geral. A espécie que mais causa prejuízos financeiros ao homem é
Cryptotermes brevis, considerada a segunda maior praga entre os cupins da região
Sudeste do Brasil.
b) Rhinotermitidae:

A maior parte dos cupins da família Rhinotermitidae é formada por espécies


subterrâneas. Na natureza, esses animais constroem seus ninhos embaixo da terra
e consomem madeira de árvores vivas ou mortas. Em meio urbano, podem atuar
como pragas quando se propagam de maneira descontrolada, fazendo seus ninhos
sob as casas ou nas paredes das construções. A espécie mais importante é
Coptotermes gestroi, considerada a principal praga dentre os cupins do Sudeste do
Brasil.

c) Termitidae:

A família Termitidae abrange diversas subfamílias e espécies. Fazem parte


dela os cupins de montículo, que podem infestar pastagens. A principal espécie é
Cornitermes cumulans, que, em ambiente natural, ocorre no cerrado e não se
prolifera de maneira exagerada. Além dos cupins de montículo, a família Termitidae
também compreende os cupins arborícolas, que recebem essa denominação devido
ao hábito de construírem seus ninhos sobre as árvores.

Causas da proliferação exagerada em ambientes urbanos

As construções urbanas constituem o abrigo ideal para cupins, uma vez que
os coloca a salvo de seus predadores naturais e lhes proporciona farta alimentação.
O consumo de árvores para a construção de casas e fabricação de mobília tem
aumentado cada vez mais e, com isso, a quantidade de celulose disponível no meio
urbano também aumenta, de modo a atrair os cupins.

Madeiras nobres são menos atacadas por cupins, mas elas são mais caras e
têm sido cada vez menos utilizadas devido à exploração indiscriminada de suas
árvores. A demanda por esse material é muito grande em áreas urbanas, então, a
madeira utilizada é proveniente de árvores de reflorestamento que são pouco
resistentes ao ataque de cupins.

Outro fator decisivo na infestação de cupins em áreas urbanas refere-se ao


plantio inadequado e mal planejado de árvores em ruas e avenidas. Essas árvores
muitas vezes são plantadas em solo compactado, com pouco espaçamento entre
elas e sob a fiação elétrica. Assim, quando elas se tornam um problema, quebrando
calçadas com suas raízes ou atingindo a fiação com seus galhos, elas são podadas
de maneira inadequada, o que muitas vezes causa a morte das árvores, que
servirão de alimento aos cupins. Além disso, quando se corta uma árvore em praças
ou avenidas, raramente se remove a raiz, que certamente será infestada por cupins.
Dessa forma, temos sempre ninhos de cupins próximos às nossas
residências, o que facilita muito a infestação em nossas construções e mobílias.

Danos causados pelos cupins

Estimativas feitas com o Coptotermes havilandi, nos Estados Unidos, indicam


que uma colônia desta espécie, contendo cerca de 3 milhões de indivíduos, pode
consumir madeira a uma taxa de 360 gramas por dia. Uma colônia madura de
cupins subterrâneos desta espécie pode causar severos danos a uma estrutura em
apenas três meses. Desta maneira é imprescindível que seja identificado o quanto
antes uma infestação por cupim subterrâneo.

O montante dos danos pode ser grande não apenas pelo tamanho da colônia
que está atacando uma estrutura, mas também porque nada impede que duas ou
mais colônias estejam infestando a mesma estrutura.

O tratamento contra os cupins

O conhecimento da biologia desses insetos é base fundamental na adoção de


medidas preventivas e curativas. Seus hábitos de vida, reprodução, exigências
quanto à temperatura e umidade são alguns fatores que determinam procedimentos
a serem adotados no seu controle.

Dentre os insetos xilófagos, dois grupos são os principais responsáveis pelos


danos causados às madeiras, nas mais diferentes situações onde essa matéria-
prima é utilizada. Esses dois grupos são os Cupins e as Brocas-de-madeira.
Os cupins são socialmente organizados e cada integrante possui uma função
pré definida. Assim, não há peça de madeira, celulose e derivados que resista ao
poder devastador dos cupins. Comprometem até construções de concreto,
esburacando e destruindo estruturas de madeira da construção, criando vãos e
danificando instalações elétricas. São capazes de destruir um vigamento de telhado
em poucas semanas, e multiplicam-se com grande facilidade e velocidade.
Causadores dos maiores prejuízos, tais como: desabamentos, incêndios,
destruição...Os cupins podem chegar a milhões de indivíduos. Alimentam-se
basicamente de celulose e derivados, escavando galerias em móveis e livros.

Dedetização do Cupim

Vamos tratar deste tópico sobre a descupinização, ou seja, a dedetização de


cupim, que propiciará a eliminar o cupim.

Cupim Subterrâneo

Uma vez que a infestação já se instalou, algumas medidas podem ser


tomadas:

a) Remoção dos ninhos: a remoção de ninhos só é aconselhada no caso de cupins


da espécie Coptotermes gestroi, que constroem ninhos grandes e individuais,
possíveis de ser identificados. Nesse caso, deve-se procurar em locais propícios à
infestação, como vãos, paredes duplas ou lajes duplas. É importante ressaltar que a
remoção pode não ser completa e após um tempo, a construção sofrerá nova
infestação.

b) Tratamento da madeira: pode-se tratar a madeira infestada através da aplicação


de inseticida por pincelamento ou pulverização. Essa medida deve ser praticada por
um profissional qualificado (descupinizadora) que faça uso de inseticida registrado
no Ministério da Saúde para esse fim. Assim mesmo deve-se ter cautela, pois os
inseticidas utilizados são tóxicos e permanecem no ambiente por longo tempo após
sua aplicação.
c) Barreira Química: a barreira química consiste na perfuração do piso ao longo de
todo o perímetro da construção infestada e injeção de inseticida. Assim, forma-se
uma barreira química que evita o acesso dos cupins subterrâneos à residência. As
perfurações devem ser encobertas com massa logo após a aplicação do produto.
Deve-se tomar especial cuidado com encanamentos, cisternas e caixas
d’água, pois o risco de contaminação é alto. Essa medida apresenta alguns
inconvenientes, como a perfuração da construção por meio de brocas e furadeiras.
Assim, deve-se conhecer previamente a planta da construção a ser tratada. Uma
das desvantagens desse método é que a colônia não é eliminada, ela apenas é
mantida afastada da construção, podendo haver reinfestação após o período de
ação do inseticida. Esse método de combate, quando necessário, deve ser feito com
extrema cautela pois apresenta sérios riscos de contaminação do solo da região.
Assim, deve-se exigir um profissional qualificado, que faça uso de inseticidas
registrados junto ao Ministério da Saúde.

f) Uso de iscas: trata-se de um método moderno e eficaz, mas que infelizmente é


pouco usado no Brasil. Essa técnica consiste em colocar no local infestado iscas de
material celulósico contendo inseticida. Os operários que se alimentarão dessas
iscas não morrerão imediatamente e distribuirão o inseticida aos demais membros
da colônia. Assim, toda a colônia pode ser eliminada. Uma das grandes vantagens
desse método é que ele contém baixo risco de contaminação do ambiente, mesmo
sendo eficaz contra os cupins.

Cupim de Madeira Seca

No caso de infestações severas de cupim, aconselha-se a substituição da


peça, pois raramente a colônia será totalmente extinta. Para infestações moderadas,
aconselha-se a injeção de inseticida (descupinização) através dos orifícios deixados
pelos cupins. A quantidade do produto a ser utilizada deve ser meticulosamente
calculada, pois um excesso de inseticida pode causar contaminação do ambiente e
uma quantidade baixa pode ser insuficiente para exterminar toda a colônia, o que
resultará em reinfestação após algum tempo. Assim, deve-se procurar um
profissional(descupinizadora) qualificado que faça uso de produtos adequados para
esse fim. Deve-se ter cautela nesse tipo de procedimento, pois os inseticidas são
tóxicos para o homem e para os animais e permanecem ativos no local por um longo
tempo após sua aplicação.

Métodos caseiros para o combate ao cupim

Não existem métodos caseiros de eficiência comprovada para o combate aos


cupins. Muitas pessoas indicam a aplicação de querosene na peça de madeira
afetada. Há que se considerar, no entanto, que esse produto não elimina a colônia,
pois não possui ação inseticida, podendo ainda danificar a peça e não esquecendo
que é um produto de alta combustão.

Por isso a contratação de profissionais especializados se faz necessário.

Produtos utilizados pela dedetização profissional

SYNPER PLUS

Nome comercial: SYNPER PLUS

Ingrediente Ativo: Permetrina

Nome comum: Permetrina

Grupo Químico: Piretróides

Nome Químico: 3-phenoxybenzyl (1RS,3RS;1RS,3SR)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-


dimethylcyclo propanecarboxylate

Fórmula Bruta: C21H20Cl2O3

Fórmula Estrutural:
Concentração de ingrediente ativo: Permetrina 38,4% p/p

Formulação: Concentrado emulsionável

Classe: Inseticida e formicida

Características Físicas: Concentrado emulsionável isento de partículas estranhas,


amarelado e com cheiro característico do solvente.

Modo de Ação: SYNPERPLUS age por ingestão e contato, exercendo seus efeitos
primariamente modulando a cinética de abertura dos canais de sódio nos nervos.
Essa ação resulta em descargas repetitivas ou na despolarização da membrana e
subseqüente morte dos insetos.

Recomendações de Uso: SYNPER PLUS é inseticida concentrado emulsionável,


indicado contra cupins e cascudinhos encontrados em residências, indústrias,
escolas, hospitais, estabelecimentos comerciais em geral, tais como restaurantes,
supermercados, armazéns, bem como repartições públicas e instalações rurais.
SYNPER PLUS apresenta efeito desalojante, moderado knock down, aliado ao
residual prolongado sobre as superfícies tratadas.

MODO DE USAR:
SYNPER PLUS pode ser aplicado através de pulverização, atomização (ambientes
internos) e termonebulização (ambientes externos).
É emulsionável em água e miscível com a maioria dos solventes orgânicos.
1) Para aplicação superficial (pulverização) no controle de insetos rasteiros e
voadores: para cada 10 litros de diluente aplicar o produto conforme tabela abaixo:
INSETOS SYNPER PLUS DILUENTE
Cupins de solo 100 mL
Cascudinhos 80 mL Água
Cupins de madeira seca 60 mL Querosene ou isoparafina
Aplicar 10 litros de calda para cada 200 m² (aproximadamente 50 mL por m²)
Contra cupins de madeira seca, injetar diretamente nos orifícios provocados pelos
cupins aproximadamente 100mL de calda por m² de madeira a ser tratada.
2) Para aplicação Espacial (termonebulização): diluir 60 mL de Synper Plus em
940 mL de óleo mineral ou vegetal.

Restrições de uso:
-Não aplique sobre alimentos e utensílios de cozinha, plantas e aquários.
-Não coloque este produto em utensílio para uso alimentar.

Apresentação e Registro no Ministério da Saúde:


-Frasco plástico com 1 litro - 3.1606.0043.001-0
-Bombonas com 5 litros – 3.1606.0043.002-9

PRECAUÇÕES:
- CONSERVE FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS E DOS ANIMAIS
DOMÉSTICOS.
- Não fumar ou comer durante a aplicação.
- Não reutilizar as embalagens vazias.
- Manter o produto na embalagem original.
- Não jogue no fogo ou em incinerador, perigo de aplicação próxima a chamas ou
superfícies aquecidas.
- Durante a aplicação não devem permanecer no local pessoas ou animais.
- Crianças e animais domésticos não devem permanecer no local durante e
imediatamente após a aplicação. A reentrada no local somente poderá ser feita após
a ventilação do ambiente tratado.
- A preparação da calda deve ser feita em áreas ventiladas, com o uso de máscara,
luvas e óculos de proteção.
- Usar roupa protetora adequada, luvas, protetor ocular e respiratório.
- As embalagens vazias e o produto restante devem ser destruídos e descartados
em lixo normal ou incineradas em incinerador licenciado pelo órgão ambiental
estadual ou municipal.
- Manter a embalagem fechada.
- Armazenar, ao abrigo da luz, calor e umidade, em local ventilado e de acesso
restrito, evitando a entrada de pessoas não autorizadas e crianças.
- Em caso de derramamento acidental, isolar a área. Usar equipamento de proteção
individual, óculos de proteção, luvas impermeáveis, avental de PVC, botas de
borracha, protetor ocular e respiratório. Absorver o produto com material inerte, tais
como terra, serragem, areia ou caulim. Recolha o material com o auxilio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. Lave o local com grande
quantidade de água. Consulte a empresa registrante através do telefone indicado no
rótulo para a sua devolução e destinação final. Indicações para uso médico

Dados toxicológicos do produto formulado :

Risco avaliado Animal Resultado


DL 50 Oral Ratos > 2000 mg/kg
DL 50 Cutânea Coelhos > 2000 mg/kg
Irritação ocular Coelhos Irritante moderado
Irritação dermal Coelhos Ligeiramente irritante
Sensibilização dermica Coelhos Não sensibilizante

Ação tóxica: Distúrbios sensoriais cutâneos, hipersensibilidade, neurite periférica.

Antídoto: Anti-histamínicos

Primeiros socorros:
• Em caso de intoxicação, procurar o Centro de Intoxicações ou Serviço de Saúde,
levando a embalagem ou o rótulo do produto.
• Em caso de contato direto com este produto, lave a parte atingida com água fria
corrente e sabão.
• Em caso de contato com os olhos, lavar imediatamente com água corrente em
abundância.
• Se inalado em excesso, remover a pessoa para local ventilado.
• Pode ser fatal se ingerido. Em caso de ingestão acidental não provoque o vômito.
FULMIPRAG 2 PS

Nome comercial: FULMIPRAG 2 PS

Ingrediente Ativo: Deltametrina

Nome comum: Deltametrina

Grupo Químico: Piretróides

Nome Químico: (S)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1R,3R)-3-(2,2-dibromovinyl)- 2,2-


dimethylcyclopropanecarboxylate

Fórmula Bruta: C22H19Br2NO3

Fórmula estrutural:

Concentração de ingrediente ativo: Deltametrina 0,2% p/p

Formulação: Pó seco

Classe: Inseticida e formicida

Características Físicas: Inseticida em forma de pó fino, isento de partículas


estranhas e de coloração branca.

Modo de Ação: FULMIPRAG 2 PS age por ingestão e contato, exercendo seus


efeitos primariamente modulando a cinética de abertura dos canais de sódio nos
nervos. Essa ação resulta em descargas repetitivas ou na despolarização da
membrana e subseqüente morte dos insetos.
Recomendações de Uso: FULMIPRAG 2 PS é um inseticida na forma de Pó Seco,
de pronto uso, indicado para o controle de baratas, pulgas, cupins e formigas. É
recomendado em locais onde formulações líquidas são contra-indicadas, como por
exemplo: caixas de força, tubulações elétricas e telefônicas, atrás dos espelhos de
interruptores elétricos, estantes, armários e móveis onde são guardados livros e
documentos.

Instruções de Uso: FULMIPRAG 2 PS vem pronto para uso e envasado em


embalagem aplicadora. A aplicação deve ser feita com a própria embalagem ou
através de polvilhadeiras manuais ou motorizadas em rodapés, frestas, rachaduras,
buracos, assoalhos e outros locais onde os insetos vivem e transitam.
Quando aplicado sobre superfícies, polvilhar aproximadamente 50g/10m². Em
tubulações elétricas e telefônicas, deve ser polvilhado até que o produto esteja
disperso ao longo de todo o tubo. Se este estiver na posição vertical, aplicar sempre
no sentido de cima para baixo, a partir das caixas de controle.

Restrições de uso:
• Não aplique sobre alimentos e utensílios de cozinha, plantas e aquários.
• Não coloque este produto em utensílio para uso alimentar.
• Não aplique em lugares onde as pessoas entrem diretamente em contato com o
produto, tais como: camas, sofás, cadeiras, etc.
• Não aplique diretamente na pele ou cabelos das pessoas ou pêlos de animais.

Registro no Ministério da Saúde: nº 3.1606.0026.001-8

Apresentação: Frasco plástico aplicador com 1 Kg

PRECAUÇÕES:
• CONSERVE FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS E DOS ANIMAIS
DOMÉSTICOS.
• Não fumar ou comer durante a aplicação.
• Não reutilizar as embalagens vazias.
• Manter o produto na embalagem original.
• Usar roupa protetora adequada, luvas, protetor ocular e máscara para pós.
• Crianças e animais domésticos não devem permanecer no local durante e
imediatamente após a aplicação. A reentrada no local somente poderá ser feita após
a ventilação do ambiente tratado.
• As embalagens vazias devem ser descartadas em lixo normal ou incineradas em
incinerador licenciado pelo órgão ambiental estadual ou municipal.
• Manter a embalagem fechada. Armazenar, ao abrigo da luz, calor e umidade, em
local ventilado e de acesso restrito, evitando a entrada de pessoas não autorizadas
e crianças.
• Em caso de derramamento acidental, isolar a área. Usar equipamento de proteção
individual, óculos de proteção, luvas impermeáveis, avental de PVC, botas de
borracha, protetor ocular e respiratório.
Recolha o material com o auxilio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. Lave o local com grande quantidade de água. Consulte a
empresa registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e
destinação final.

Dados toxicológicos do produto formulado

Risco avaliado Animal Resultado


DL 50 Oral Ratos > 2000 mg/kg
DL 50 cutânea Coelhos > 4000 mg/kg
Irritação ocular Coelhos Não Irritante
Irritação dermal Coelhos Não Irritante
Sensibilização dermal Coelhos Não sensibilizante

Ação tóxica: Distúrbios sensoriais cutâneos, hipersensibilidade, neurite periférica.

Antídoto: Anti-histamínicos

Primeiros socorros:
• Em caso de intoxicação, procurar o Centro de Intoxicações ou Serviço de Saúde,
levando a embalagem ou o rótulo do produto.
• Em caso de contato direto com este produto, lave a parte atingida com água fria
corrente e sabão.
• Em caso de contato com os olhos, lavar imediatamente com água corrente em
abundância.
• Se inalado em excesso, remover a pessoa para local ventilado.
Este trabalho exemplifica e aponta os meios de controle e extermínio de
pragas em meio urbano e aponta os principais fatores e modos de combate as
pragas para melhores condições de vida.

_______________________
Patrícia Cedraz Padua
RG:______________________
BIBLIOGRAFIA

http://www.controledepragas.srv.br/controledepragas.htm

http://www.cupim.net.br/

http://www.cupim.net.br/cupim-praga.htm

http://www.cupim.net.br/dedetizacao-cupim.htm

http://www.cupim.net.br/cupim-urbano.htm

http://www.ibaraki.com.br/rato-doencas-transmitidas-pelos-ratos.htm

http://www.bequisa.com.br/download/ficha-tecnica/Synper%20Plus.pdf

http://www.bequisa.com.br/produtos/produto.aspidProduto=17&idLinha=0&fgBusca=
1

http://www.bequisa.com.br/download/ficha-tecnica/Synper%20Plus.pdf

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