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A África do Sul é o país mais desigual do mundo, e o aspecto racial é um

dos fatores determinantes, em uma sociedade onde 10% da população detém


mais de 80% da riqueza, segundo um relatório do Banco Mundial. Trinta anos
após o fim do apartheid, "a raça continua a ser um fator chave na elevada
desigualdade na África do Sul devido ao seu impacto na educação e no
mercado de trabalho", explicou o Banco Mundial. O fator racial é responsável
pelos 41% de desigualdade de renda e 30% na educação. O legado do
colonialismo e do apartheid enraizados na segregação racial e espacial
continua reforçando as “desigualdades", aponta o estudo. Outros países da
África Austral, como Botswana, Essuatíni, Lesoto e Namíbia, estão também no
topo da lista, o que torna a região a mais desigual do mundo, segundo a
instituição. O gênero também desempenha um papel importante, nessa região,
as mulheres recebem em média 30% menos do que os homens com
escolaridade equivalente.

Infelizmente estas questões de desigualdades sociais sempre existiram


e estão por todo o mundo, se olharmos com cuidado veremos situações
parecidas com estas no bairro em que vivemos, onde, muitas vezes o
preconceito acaba por fechar muitas portas, negando assim a muitas pessoas
a oportunidade de melhorem suas condições de vida. Somente no dia em que
tivermos uma sociedade mais igualitária, oportunizando uma educação critica
que venha a contribuir para a qualificação e valorização do ser humano como
um todo, oferendo a real chance de estar no campo de trabalho com uma
remuneração que atenda a sua demanda, e que esse senário poderá se
modificar.

A Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial, instituída pelo


Decreto nº 4.886/2003, visa reduzir a desigualdade racial no Brasil por meio de
ações acionáveis de longo, médio e curto prazo, com foco na população negra,
reconhecendo as demandas urgentes e prioridades campo de ação. De acordo
com o disposto na Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial, o Plano
Nacional de Promoção da Igualdade Racial foi estabelecido através do Decreto
nº 2 do seguinte projeto – PLANAPIR, igualdade Racial nas Escolas O projeto
“Igualdade Racial nas Escolas” é desenvolvido pela Secretaria Nacional de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial em parceria com o Ministério da
Educação, no âmbito da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial e
do Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial.

Analisar as relações existentes entre os membros de uma comunidade


escolar se faz necessário, pois é uma temática indispensável para
compreender a discriminação racial existente no meio social favorecendo o
convívio entre discentes e discentes, discentes e docentes e demais membros
da comunidade escolar. Sendo assim, cabe a nós no papel de educadores,
intervir buscando minimizar preconceitos relacionados a cor da pele,
favorecendo a formação do aluno e modificando a construção social voltada ao
preconceito através de novas concepções.

Dois projetos da Assistência Social de Araucária conquistam o Prêmio


Sesi ODS 2021. O projeto "Escuta Especializada" teve como foco estruturar o
protocolo de atendimento a crianças e adolescentes em situação de violência;
já o projeto "Renda Cidadã" trata de um benefício temporário destinado a até
800 famílias em situação de vulnerabilidade social Os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas, têm em um de seus
objetivos a meta de “acabar com o abuso, exploração, tráfico e todas as formas
de violência e tortura contra crianças”. O projeto “Escuta Especializada”
desenvolveu ações em Araucária do 2º semestre de 2019 ao 1º semestre de
2020 e resultou na publicação do Protocolo da Escuta Especializada (Decreto
Municipal nº 34.152/2020) e na capacitação de profissionais da Saúde,
Assistência Social, Educação, entre outros que compõem a Rede de Proteção
do município.

O outro projeto selecionado pelo Prêmio Sesi ODS 2021, o projeto


“Renda Cidadã” teve ações de novembro de 2020 a dezembro de 2021 e
consiste em “recursos financeiros temporários, complementados por ações da
política da Assistência Social a famílias em condição de vulnerabilidade social
do município de Araucária”. O recurso foi de R$ 125 mensais pelo período
máximo de 1 ano e as famílias envolvidas foram avaliadas pelos CRAS do
município, que também fizeram o acompanhamento e outras ações
complementares. Como público indireto, estima-se que 2.400 pessoas foram
beneficiadas com esse projeto.

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