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TEIXEIRA DE FREITAS - BA
2023
SUMÁRIO
1. Introdução...........................................................................................................................2
2. Objetivo............................................................................................................................... 2
3. Referencial Teórico............................................................................................................ 3
4. Pragas e doenças da cultura do café - Coffea................................................................ 4
4.1 Pragas do café............................................................................................................. 5
4.1.1 Bicho mineiro - Leucoptera c,offeella.................................................................. 5
4.1.2 Broca-do-café - Hypothenemus hampei..............................................................6
4.1.3 Ácaro vermelho - Tetranychus ludeni.................................................................. 6
4.1.4 Cochonilha - Pinnaspis aspidistra....................................................................... 7
5.1 Doenças do café.......................................................................................................... 8
4.2.1 Ferrugem do café - Hemileia vastatrix................................................................ 8
4.2.2 Cercosporiose do café - Cercospora coffeicola...................................................9
4.2.3 Mancha de phoma - Phoma tarda.....................................................................10
4.2.4 Mancha aureolada do cafeeiro - Pseudomonas syringae pv. Garcae.............. 11
5. Pragas e doenças da cultura da cana-de-açúcar - Saccharum officinarum...............12
5.1 Pragas da cana-de-açúcar......................................................................................... 13
5.1.1 Broca-da-cana - Diatraea saccharalis............................................................... 13
5.1.2 Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophorus levis..............................................13
5.1.3 Cigarrinha da raiz - Mahanarva fimbriolata....................................................... 15
5.1.4 Broca gigante - Castnia licus.............................................................................15
5.1 Doenças da cana-de-açúcar...................................................................................... 16
5.2.1 Raquitismo da soqueira - Leifsonia xyli subsp. xyli........................................... 16
5.2.2 Estrias vermelhas - Acidovarax avenae subsp. avenae....................................17
5.2.3 Podridão abacaxi - Ceratocystis paradoxa........................................................17
5.2.4 Ferrugem marrom - P. melanocephala.............................................................. 18
6. Pragas e doenças da cultura do cacau - Theobroma cacao........................................19
6.1 Pragas do cacau........................................................................................................ 19
6.1.1 Broca do fruto do cacaueiro - Carmenta foraseminis........................................19
6.1.2 Tripes do cacaueiro - Selenothrips rubrocinctus............................................... 20
6.1.3 Chupança do cacau - Monalonion bondari........................................................21
6.1.4 Estenoma - Stenoma decora.............................................................................21
6.2 Doenças do cacau......................................................................................................22
6.2.1 Vassoura de bruxa - Moniliophthora perniciosa................................................ 22
6.2.2 Podridão parda - Monilinia fructicola................................................................. 23
6.2.3 Mal do facão - Ceratocystis fimbriata............................................................... 24
6.2.4 Morte súbita - Verticillium dahliae......................................................................24
7. Referências........................................................................................................................ 26
8. Anexos............................................................................................................................... 33
1. Introdução
2. Objetivo
Nos dias atuais, uma das principais dificuldades dos produtores agrícolas é a gestão
sustentável e eficiente das suas lavouras no que diz respeito aos ataques de
doenças e pragas nas mesmas, já que tais situaçãos trariam a destruição da lavoura
e uma má colheita futura. Manter as plantas sãs durante toda a campanha é um
desafio que carece tanto da experiência do agricultor como de ferramentas e
técnicas que o ajudem a concluir tal objetivo.
Vale salientar que existe diferença entre praga e doença. Sendo assim, é
considerado praga qualquer organismo que possa ser visto a olho nu
(NASCIMENTO JÚNIOR, 2009) e que em algum momento possa causar dano aos
cultivos, como ácaros, insetos e nematóides. Já as doenças envolvem condições
patológicas causadas por agentes patogênicos, como fungos, bactérias, vírus e
nematóides. Entretanto, é necessário destacar que, segundo CZYMMECK (2010),
na agroecologia não existem pragas, e sim organismos que ocupam diferentes
posições nos ecossistemas.
Contudo, existem também outras técnicas que caminham juntamente com o manejo
ecológico. Os defensivos agrícolas naturais são os produtos originários de partes
de, ou compostos por plantas, microrganismos, animais e minerais ( EMBRAPA,
2016). O uso das substâncias extraídas de plantas com atividades inseticidas é
destacado, devido ao fato de serem renováveis, facilmente degradáveis e por não
agredirem ao meio ambiente ou a saúde humana (SALAZAR, et Al, 2019). No
entanto, é válido ressaltar que tais práticas e técnicas não erradicam totalmente os
problemas fitossanitários de uma área onde ele esteja presente, mas tornam sua
ocorrência na área equilibrada, a ponto de não causar danos econômicos ao
produtor (SANTOS, 2022).
O café, originário da África, tem uma história rica e diversificada que remonta a
lendas antigas. Diz-se que o pastor etíope Kaldi descobriu os efeitos estimulantes
das bagas de café ao observar o comportamento enérgico de suas cabras após
consumirem a planta. No século XV, o café começou a ser cultivado em grande
escala no Oriente Médio, tornando-se parte essencial da cultura árabe.
O arábica exibe folhas mais alongadas e estreitas, enquanto o conilon possui folhas
mais largas, conferindo-lhe uma aparência mais “robusta”. Em termos de altura, o
arábica tende a ser uma planta mais delicada, enquanto o conilon é conhecido por
sua robustez. Quanto aos frutos, as cerejas do arábica são geralmente ovais,
enquanto as do conilon tendem a ter uma forma mais arredondada. Essas
características morfológicas oferecem uma distinção visual entre as duas espécies
de café, contribuindo para suas identificações botânicas.
As condições favoráveis para essa praga são: estiagem na época de chuva, altas
temperaturas, baixa umidade no ar, colheita mal feita (grãos deixados no solo após
uma colheita ineficiente podem servir de abrigo para a broca-do-café) e
espaçamento reduzido (lavouras com espaçamento mais adensado retém mais
umidade e reduz a luminosidade, tais condições são ideais para o desenvolvimento
da praga). O ataque começa entre os meses de outubro a dezembro, que são os
meses em que a umidade e temperatura começam a se elevar, e quando os
primeiros frutos no estádio chumbão começam a surgir.
Essa praga possui uma espécie de estilete em seu corpo que, quando inserido na
superfície foliar e retraído, realiza uma sucção que retira o seu líquido celular. Essa
praga reduz a fotossíntese e produção de energia pela planta, consequentemente
causa amarelamento e ressecamento das folhas. Por isso, quando ataca as
espécies mais jovens, ele pode até mesmo levar à morte delas. Ademais, podem
provocar também queda de folhas e afetar a frutificação da próxima safra.
Como esse ácaro é favorecido em períodos mais secos, chuvas abundantes podem
reduzir sua população, então em muitos casos não é necessário o controle químico.
Produtos acaricidas comumente usados no manejo do ácaro-vermelho em café
incluem enxofre, acaricidas químicos como abamectina e óleos minerais. Além
disso, o controle biológico pode ser alcançado introduzindo predadores naturais,
como ácaros predadores e joaninhas.
Algumas situações que podem favorecer o surgimento da doença são: alta umidade,
temperaturas entre 20 e 24°C, baixa luminosidade, alta quantidade de folhas na
planta.
O manejo de controle contra a ferrugem deve ser preventivo (já que os sintomas só
se tornam aparentes quando o dano se inicia) e feito por meio da aplicação de
fungicidas cúpricos a base de cobre, moléculas de triazol e estrobilurina, nos meses
de novembro até março a abril, dependendo das condições de chuva do ano. Caso
a lavoura já esteja contaminada, o ideal é entrar com um fungicida, de preferência o
triazol para evitar maiores danos (dependendo do caso, são necessárias de 2 a 4
aplicações na lavoura).
O controle químico deve ser feito por meio de pulverizações que vão desde o
período de dezembro até fevereiro, 2-3 pulverizações, quando as plantas ficam mais
susceptíveis e o ataque passa das folhas para os frutos. Como coincide a época
adequada à evolução da ferrugem, o uso de fungicidas protetivos adequados pode
resultar no controle simultâneo das ambas as doenças. Os três grupos fungicidas
mais eficientes contra a cercosporiose são os cúpricos, as estrobilurinas e os
tiofanatos. Com eficiência média se situam produtos ditiocarbamatos (maneb,
mancozeb) e o triazol tebuconazole. Entretanto, os produtos fungicidas triazóis
geralmente tem pouca ação contra a cercosporiose, existindo formulações prontas
de triazóis + estrobirulinas (Sphere, Opera, PrioriXtra, Aproach-prima e outros
semelhantes) (MATIELLO, 2018).
Nas flores, o ataque da doença leva à queda de botões florais e flores. Os frutos
podem ser atacados em qualquer fase de seu desenvolvimento e eles se tornam
negros e mumificados, enquanto em frutos já formados aparecem pontuações
negras.
Geralmente tem maior severidade em lavouras novas, com até 4 anos, mas
lavouras velhas que foram podadas e viveiros de mudas também podem ser
altamente vulneráveis à doença. A bactéria é capaz de penetrar o cafeeiro por
diversos mecanismos, podendo ser através de ferimentos ou através de aberturas
naturais, como estômatos, hidatódios, nectários e flores.
A bactéria ataca de forma sistêmica os ramos, que inicialmente ficam com uma
coloração escura. Em seguida, ataca as folhas e o sintoma se caracteriza por uma
mancha necrótica de coloração parda, podendo ser envolvida por um
halo-amarelado, consequentemente levando à queda das folhas e diminuição da
produção de fotossíntese. Já nos órgãos florais do cafeeiro, causa a queda de flores
e frutos chumbinhos, e consequentemente diminuição da produção.
A mancha aureolada ocorre pela combinação de diversos fatores, são alguns deles:
locais com alta incidência de ar e ventos frios; problemas após podas no cafeeiro;
lavouras atingidas por chuvas de pedra; altitudes elevadas redução da temperatura
e aumento da umidade relativa e excesso de K na planta.
No campo, o controle deve ser preventivo e pode ser realizado através do plantio de
barreiras quebra-vento ao redor da cultura, para assim manter um maior
espaçamento entre as plantas, evitando um possível acúmulo de umidade por
longos períodos. Entretanto, controles químicos por meio de pulverizações
preventivas com cúpricos no campo e Hidróxido de Cobre e Casugamicina no
viveiro estão obtendo melhores resultados (OLIVEIRA, 2023).
A cana de açúcar, originária da Ásia, foi trazida para o Brasil pelos portugueses
durante o período colonial, por volta do século XVI. A planta se adaptou muito bem
ao clima e ao solo brasileiro, o que fez com que o país se tornasse um dos maiores
produtores de açúcar do mundo (WIKIPEDIA, 2023).
A cana de açúcar pertence à família das gramíneas (Poaceae porta) com herbácea
tropical, uma altura que varia de 2,5 a 6 metros. As hastes, com diâmetro de 1,5 a 6
cm, estão cheias. As folhas, alternadas, são divididas em duas fileiras opostas e têm
um ramo de cerca de 1 m de comprimento por 2 a 10 cm de largura, pesando cerca
de 300 g e mais. O colmo, o caule da planta, é cilíndrico, oco e marcado por nós e
entrenós bem definidos. As folhas, alternadas e serrilhadas, envolvem o colmo por
meio de bainhas. A planta reproduz-se principalmente por brotações laterais,
conhecidas como rebentos ou colmos, resultando em um cultivo geralmente iniciado
por mudas. A cana-de-açúcar produz inflorescências em panícula, embora suas
flores sejam discretas. O sistema radicular é do tipo fibroso, com raízes finas e
numerosas, desenvolvendo-se na camada superficial do solo para absorver água e
nutrientes.
A praga causa mais danos à planta quando está no estágio larval. As larvas, depois
de eclodidas e após a primeira ecdise, começam a perfurar os colmos e iniciam a
abertura de galerias através da sua alimentação. Os primeiros sintomas do ataque
podem ocorrer precocemente, no terceiro mês após o plantio ou da rebrota da
cana-soca, durante a formação dos internódios. Um sintoma comumente observado
para identificação é o secamento de folhas apicais em crescimento, isso porque as
larvas causam a morte dos pontos de crescimento, o que pode induzir enraizamento
aéreo.
Uma das principais estratégias de manejo da broca se faz por meio de agentes
biológicos de controle. Parasitas da espécie Cotesia flavipes têm sido
eficientemente utilizados para combater a broca na fase larval e o parasita
Trichogramma galloi tem sido eficientemente utilizado para o controle na fase de
ovo. A broca da cana-de-açúcar também pode ser controlada por meio de
pulverização de triflumuron, lufenuron ou fipronil, direcionada para a região do
palmito, quando houver 3% de canas com lagartas recém-eclodidas.
Seu principal sintoma é o secamento das folhas mais velhas evoluindo para o
secamento das folhas mais novas. Os canaviais afetados por essa praga
geralmente não passam do segundo corte, pois a ação do bicudo reduz a
produtividade das plantas. Ademais, o ataque dessa praga também provoca o
aumento da proliferação de plantas invasoras, que acontece por conta das falhas
nos perfilhos que a praga faz.
A cigarrinha da raiz (Mahanarva fimbriolata), como seu nome já diz, é uma cigarra
que se alimenta das raízes e radicelas da cana. O ciclo biológico da
cigarrinha-das-raízes apresenta duração média de 60 dias, podendo chegar a até 80
dias. Isso possibilita a presença de cerca de três gerações da praga a cada safra da
cana. O inseto possui uma coloração avermelhada nos machos e marrom
avermelhado nas fêmeas, estas realizam a postura em bainhas secas das plantas
ou sobre o solo, nas proximidades dos colmos.
Os maiores prejuízos são causados pelos adultos que succionam a seiva da planta
e transmitem toxinas que causam a queima das folhas, além de provocar perda de
peso e de matéria prima. Os sintomas mais comuns são estrias amareladas no
limbo foliar, bordos enrolados e definhamento do colmo. A infestação é identificada
pela presença de uma espuma esbranquiçada semelhante à espuma de sabão, na
base da touceira (MALIZESLKI, 2021).
A broca gigante (Diatraea saccharalis) passa por diferentes estágios em seu ciclo de
vida na cana-de-açúcar. Seu ciclo de vida dura cerca de 6 semanas e começa como
ovo, depois larva, pupa e, por fim, mariposa. A praga pode ter quatro gerações por
ano, distribuídas entre outubro e novembro, dezembro e janeiro, fevereiro e abril e
em maio e junho, mas ela pode ocorrer durante todo o ano (SILVA, s.d.).
A estria vermelha é uma doença bacteriana (Acidovarax avenae subsp. avenae) que
se manifesta nas folhas da cana, provocando lesões longitudinais longas de
coloração avermelhada paralelas à nervura central que, posteriormente, podem
atingir o limbo foliar.
Durante o plantio de inverno, (período que abrange o mês de maio até a primeira
quinzena de setembro) a cultura fica exposta a baixas temperaturas que,
associadas a dias curtos e clima seco, causam atraso na brotação dos toletes,
favorecendo assim a incidência da podridão abacaxi. Todo e qualquer plantio
efetuado nos meses de verão está praticamente livre da doença. Sendo assim, se
associarmos isso a algumas medidas complementares como bom preparo do solo,
plantio raso, mudas novas e vigorosas, iremos diminuir os danos da doença, mesmo
que o solo esteja contaminado.
Esta árvore possui duas fases de produção de frutos: temporão (março a agosto) e
safra (setembro a fevereiro). Por ser uma planta tolerante à sombra, vegeta bem em
sub-bosques e matas raleadas sendo assim, uma cultura conservacionista de solos,
fauna e flora. Num modelo de plantio sustentável, é plantada juntamente com outras
culturas de árvores, palmeiras ou frutas, como ocorre em seu bioma de origem (SAF
- Sistema Agroflorestal).
Em frutos verdes, o ataque da lagarta causa perda total, pois o fruto não chega a se
desenvolver. Em frutos verdes ou maduros, sem orifício de saída da mariposa e que
ainda contenha a lagarta ou a pupa no seu interior, o ataque gera pequeno prejuízo,
já que grande parte das amêndoas do ainda pode ser aproveitada. Todavia, quando
o fruto apresenta orifício de saída da mariposa aberto, outros insetos e
microrganismos podem invadir o interior do fruto, o infectando e causando perda
total das amêndoas (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA, s.d.).
Stenoma decora é uma espécie de mariposa que ataca os ramos, troncos e frutos
do cacaueiro, roendo sua casca e provocando a morte dos galhos. A lagarta dessa
espécie pode atingir até 6 cm de comprimento e é amarela com manchas roxas, já
o adulto tem 25 mm de envergadura, é branco-amarelado e tem desenhos
castanhos nas asas.
Em certo ponto, a planta nota a falta dos galhos e tenta repor os nutrientes
acumulados na parte doente para a parte saudável, mas já é tarde. O fungo revida,
acelerando a morte da vassoura verde. Conforme os galhos secam e se
transformam em vassouras de bruxa, as plantas não conseguem acessar os
nutrientes a tempo e o fundo de multiplica (RAMOS, 2021).
As lesões características da doença se iniciam nas brotações novas, com até duas
semanas de idade. As lesões são aquosas com exudação de látex, o que causa a
desidratação da brotação. Com a evolução da doença há o enrolamento dos folíolos
e necrose. Em condições favoráveis, o fungo causa a seca dos ponteiros, evoluindo
para as ramificações e para o tronco, causando o chamado cancro-das-hastes.
As raízes são mais susceptíveis nos três primeiros meses após a germinação das
sementes, porém, plantas em qualquer estágio de desenvolvimento apresentam-se
suscetíveis quando em condições de excesso de água no solo. O fungo causa o
apodrecimento das raízes, atacando primeiramente as raízes laterais e
posteriormente a raiz principal. Devido à destruição dos tecidos internos das raízes
e das bases do caule, as plantas atacadas pelo fungo apresentam folhas
amareladas, queda de frutos, colapso e, em casos severos, morte.
Sua ocorrência se dá nos meses mais frios do ano. Temperaturas inferiores a 21 ºC,
umidade relativa acima de 85 % e alto índice pluviométrico são condições favoráveis
para o fungo. No estado da Bahia, sua maior incidência se dá no mês de junho.
Na área de instalação da cultura, o solo deve ser bem drenado e não deve haver
histórico de ocorrência do fungo e deve-se evitar regiões com alto índice
pluviométrico e áreas cultivadas sucessivamente. No manejo da cultura, é indicada
a utilização de solo virgem para o preenchimento das covas e sulcos de plantio,
realizar uma drenagem eficiente do terreno de modo a não deixar concentrar água
junto ao colo das plantas e erradicar plantas doentes, as destruindo com fogo.
Ademais, a remoção de sombra nos cacaueiros reduz em mais de 40% a incidência
da enfermidade (ROCHA, et al. s.d.).
Todo o galho acima da área infectada murcha e morre. No entanto, quando o tronco
principal é infectado, a necrose na parte aérea é generalizada e, de 1 a 2 semanas
depois, a planta murcha e torna-se clorótica.
Doenças e Pragas na agricultura: tudo o que deve saber para manejar suas
culturas. A cientista agrícola, 2018. Disponível em:
https://acientistaagricola.pt/doencas-e-pragas-na-agricultura/. Acesso em: 18 jan.
2024.
ALMEIDA, J. D. de; MOTTA, I. de O.; VIDAL, L. de A.; BÍLIO, J. F.; PUPE, J. M.;
VEIGA, A. D.; CARVALHO, C. H. S. de; LOPES, R. B.; ROCHA, T. L.; SILVA, L. P.
da; PIJOL-LUZ, J. R. P.; FREIRE, E. V. S. A. Bicho mineiro (Leucoptera coffeella):
uma revisão sobre o inseto e perspectivas para o manejo da praga. Embrapa, 2020.
Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/221918/1/documentos-372-fin.p
d. Acesso em: 20 jan. 2024.
TORRES, Luiza. Ácaro-vermelho: quais os danos causados por essa praga?.
Syngenta Dygital, 2021. Disponível em:
https://blog.syngentadigital.ag/acaro-vermelho/. Acesso em: 20 jan. 2024.
Bicho mineiro: como realizar o controle dessa praga. Rehagro, s.d.. Disponível em:
https://rehagro.com.br/blog/bicho-mineiro-nao-perca-o-controle/. Acesso em: 21 jan.
2023.
GALESI, Ana. Tudo o que você precisa saber sobre a cercosporiose no café. Aegro,
2021. Disponível em: https://blog.aegro.com.br/cercosporiose-no-cafe/. Acesso em:
27 jan. 2024.
Época chuvosa traz alta infestação na cana. AgroLink, s.d.. Disponível em:
https://www.agrolink.com.br/noticias/epoca-chuvosa-traz-alta-infestacao-de-broca-na
-cana--saiba-como-controlar_443061.html#:~:text=A%20fase%20de%20maior%20in
cid%C3%AAncia%20do%20inseto%20ocorre,e%20altas%20temperaturas%20nas%
20regi%C3%B5es%20produtores%20do%20pa%C3%ADs. Acesso em: 28 jan.
2024.
VITAL, Andréia. Estria Vermelha: Como controlar e evitar perdas (ICH) e qualidade
(ATR) no canavial. Jornal Cana, 2021. Disponível em:
https://jornalcana.com.br/estria-vermelha-como-controlar-e-evitar-perdas-de-produtiv
idade-ich-e-qualidade-art/. Acesso em: 30 jan. 2024.
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https://www.infoescola.com/plantas/cacau/#:~:text=A%20%C3%A1rvore%20do%20c
acau%20mede%20de%206%20a,ou%20r%C3%B3seas%2C%20s%C3%A9sseis%
2C%20pent%C3%A2meras%2C%20c%C3%A1lice%20gamoss%C3%A9palo%2C%
20corola%20dialiss%C3%A9pala. Acesso em: 31 jan. 2024.
8. Anexos
Plântula de Café Arábica. Disponível em:
https://portaldealtojatibocas.blogspot.com/2011/06/producao-de-cafe-arabica-em-20
11.html
Ramo de cafeeiro totalmente seco por ataque de Mancha Aureolada. Disponível em:
https://rehagro.com.br/blog/controle-da-mancha-aureolada-do-cafeeiro/
Lesão da Mancha Aureolada na folha do cafeeiro. Disponível em:
https://rehagro.com.br/blog/controle-da-mancha-aureolada-do-cafeeiro/
Broca do fruto do cacaueiro – Fruto com orifício de saída da mariposa com exúvias
da pupa e amêndoas podres devido à ação de organismos detritívoros. Disponível
em:
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/ceplac/publicacoes/outras-publicacoes/
folder-carmenta-controle-da-broca-do-fruto-do-cacaueiro
Tripes do cacaueiro. Disponível em:
https://www.manejebem.com.br/doenca/praga-tripes-do-cacaueiro-selenothrips-rubr
ocinctus