Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Departamento de Agricultura
Setor Plantas Daninhas
Caixa Postal 37
37200-000, Lavras, MG
- Semestre 02/2009 -
INDICE
Conteúdo Página
Sinonímia:
Planta daninha - "daninha" é atributo humano = vontade de agir com daninhesa.
Mato - termo usado por profissionais do Paraná e São Paulo. Termo mais popular.
Pode significar pequena floresta.
Erva daninha - não engloba todas as espécies. Nem todas são herbáceas.
Planta infestante - pode não causar danos, o que significa um novo conceito.
Planta invasora - a maioria das vezes não é ela que invade, mas sim o homem.
Invasora - bastante geral e muito usado. Porém, mesmo comentário da anterior.
Erva má - pouco usado e dependendo do local ou situação pode não ser má.
Inço - arroz, Rio Grande do Sul.
Juquira - Pastagem.
Planta espontânea (conceito ecológico).
5. Manejo da água
a) Problemas para irrigação e drenagem
b) Recreação e pesca
c) Odor e sabor em suprimentos de água
6. Saúde do homem
a) Irritação da pele – urtiga
b) Tóxica – cuscuta, mamona
c) Alergia – semente de capim gordura
Espécie Ambiente
Guanxuma Subsolo compactado ou solo superficial erodido. Em solo fértil
fica viçosa. Solo pobre fica pequena.
Nabiça Carência de boro e manganês. A presença da aveia quebra a
dormência da nabiça
Picão branco Solo com excesso de nitrogênio e deficiente em micronutrientes.
É beneficiado pela presença de cobre.
Picão preto Indica solos de média fertilidade. Solos muito remexidos e
desequilibrados
Samambaia Altos teores de alumínio. Reduz com calagem. As queimadas
fazem voltar o alumínio ao solo e proporciona um retorno
vigoroso da samambaia.
Amendoim bravo Desequilíbrio entre nitrogênio e micronutrientes, sobretudo
molibdênio e cobre.
Capim barba de bode Fogo, solo pobre em fósforo, cálcio, potássio e com pouca água.
Beldroega Solo fértil, não prejudicam as lavouras, protegem o solo.
Capim amargoso Aparece em lavouras abandonadas ou em pastagens nas manchas
úmidas, onde a água foi estagnada após as chuvas.
Capim carrapicho Indica solos decaídos, erodidos e compactados. Pastagens
pisoteadas.
Capim marmelada Típica de solos constantemente arados, gradeados, com
deficiência de zinco. Desaparece com o plantio do centeio, aveia
preta e ervilhaca. Não prejudica o milho se este levar uma
vantagem de 40 cm. Regride com a adubação corretiva de fósforo
e cálcio.
Capim rabo de burro Típico de terras abandonadas. Indica solos ácidos com baixo teor
de cálcio, impermeável entre 60 e 120 cm;
Capim carrapicho Típico de lavoura empobrecida e muito dura, pobre em cálcio.
(amoroso)
10
Espécie Ambiente
Carqueja Solo pobre compactado osuperficialmente,
pobre em molibdênio, que retem água
Carrapicho de carneiro Solo deficiente em cálcio
Grama seda Solo compactado
Podem ser:
3.a. Aquáticas marginais (ou de talude) - são terrestres que ocorrem às margens de
rios, lagoas, represas, etc. Exemplos: tiririca, capim fino (Brachiaria purpurascens)
11
1 3
Dormência Quebra de Germinação
Primária Dormência
1 4
2
Dormência Inibição de
Secundária Germinação
2
CICLO DE DORMÊNCIA
Banco de sementes:
A quantidade de sementes no solo, também denominado de “banco de sementes”,
pode-se consistir de milhares (10-100) de sementes por m 2 e é a fonte de sementes para as
futuras infestações. A maioria das sementes de plantas daninhas estão localizadas na camada
de 0-6 cm do solo, podendo ir até aos 15 a 20 cm. Existem técnicas de determinação do banco
de sementes que constituem de processos mecânicos e químicos.
Existem dois tipos de bancos de sementes: transiente e persistente.
O transiente são sementes que permanecem viáveis e germinam em 1 ano apenas.
O persistente contém sementes que não germinam no 1 o ano porque muitas delas estão
na dormência primária ou secundária. Estas estão mais aprofundadas no solo e constituem a
principal fonte de futuras infestações. Algumas podem permanecer em dormência por até 20
anos em solos trabalhados. O banco de sementes persistente pode ser de curto prazo (<8 anos)
e de longo prazo (>8 anos).
O banco de sementes é constituído principalmente por anuais que representam 95% e
as perenes, bienuais e outras, o restante (Thompson, 1992)
Quando se fala em espécies dominantes em uma área, estas representam pelo menos
80% do banco de sementes (Barralis et al., 1988)
Vários fatores podem afetar o banco de sementes no solo.
1. Fatores que diminuem
1.1 Germinação (emissão de radícula), seguida pela emergência: é a causa primeira
da diminuição do banco de sementes do solo. Portanto, o cultivo que estimula germinação
reduz o banco de sementes.
1.2. A atividade de microorganismos: é fator importante na deterioração das sementes.
1.3.A exaustão metabólica da semente: sementes embebidas com pouca umidade,
exibe baixa mas, constante respiração. A respiração é uma das causas da diminuição da
concentração de carbohidratos. A baixa respiração não é suficiente para provocar a
germinação.
1.4. A germinação fatal: germinação não acompanhada pela emergência. Isto acontece
13
quando a semente germina na época errada ou no ambiente (solo) errado. Mais comum em
sementes velhas.
1.5. Os métodos de cultivo: podem alterar o banco de sementes como por exemplo
o
não revolvimento do solo no plantio direto. Este processo nunca trará sementes mais
profundas, o que acabam por deteriorarem.
1.6. Os Tratamentos químicos: hormônios e compostos nitrogenados são os mais
importantes para estimular germinação de sementes. Outros como inibidores de respiração e
compostos naturais de plantas (strigol, sorgolactone) são também reportados. Sem considerar
os problemas técnicos, o sucesso desta aplicação não tem tido muito sucesso porque a maioria
dos compostos são de custo elevado. Seria o ideal conseguir que todas as sementes
germinassem de uma só vez para se ter um controle eficiente.
2. Fatores que aumentam
2.1. Não controle de áreas adjacentes: permitindo que espécies infestantes de terraços
não cultivados ou áreas adjacentes produzem sementes.
2.2. Máquinas, homem, pássaros: são veículos de disseminação de sementes de outras
áreas para a área de plantio. Alguns são controláveis outros não.
2.3 Não controle de espécies infestantes: permitindo que estas produzem sementes
e reinfestam a área.
Germinação:
Processo fisiológico da semente que emite radícula e caulículo.
Apesar do arsenal de químicos que atuam sobre as sementes elas ainda sobrevivem.
Isto é a causa da perpetuação do germoplasma original para manter a regeneração da espécie
de forma indefinida.
1. Químicos: Nitrato é o principal composto inorgânico no solo, estimulador de
germinação. Sementes podem absorver nitrato do solo quando ainda na planta mãe. Existe
uma correlação positiva entre o nitrato endógeno da semente e a germinação. O efeito
interativo entre teor de nitrato e luz tem sido observado para muitas espécies de plantas
daninhas.
A interação de vários fatores é a responsável pela germinação: químicos, água,
temperatura, O2 / CO2 e luz (para certas espécies). A inadequação destes fatores e mais a
14
presença de inibidores (químicos endógenos) são os responsáveis pela dormência que será
discutida logo após a germinação.
2. Água - necessário para o primeiro passo para germinação que é a embebição. Alta
respiração é conseguida com a presença de água na semente e a respiração é fator essencial
para a germinação. Esta respiração não é suficiente até que a semente atinja 14% de umidade.
3. Temperatura: existe uma mínima, máxima e uma ótima temperatura para
germinação. Assim, certas espécies podem germinar sob baixas enquanto outras dependem de
temperaturas mais altas. Temperaturas mais altas podem causar dormência secundária em
espécies de inverno. Temperaturas alternadas normalmente são melhores do que constantes.
Exemplo Caruru (A. retroflexus) germina bem quando colocada a 18 e 32 oC de temperatura.
Existe na literatura várias controvérsias sobre germinação de espécies daninhas sob condições
de alternância ou não de temperaturas.
4. Relação O2 / CO2: respiração aeróbica exige mais O2 livre. Assim, algumas
sementes iniciam a germinação sob condições anaeróbicas e quando a casca da semente rompe
a respiração muda para aeróbica. A espécie aquática taboa (Typha angustifolia) germina
melhor sob condições de baixo teor de O 2. Normalmente, espécies de solanáceas exigem teor
de O2 próximo da atmosfera (20%): Solanum carolinense germina melhor a 36% de O2 no
solo.
Cultivo que areja o solo, estimula, portanto, germinação de muitas espécies como
aveia selvagem (A. fatua). Muitas espécies de sementes pequenas (beldroega, serralha, falsa-
serralha) germinam melhor se estiverem nas primeiras 1-2 polegadas mas se em solos
arenosos germinam bem, mesmo a maiores profundidades.
O uso de herbicidas para eliminar plantas daninhas anuais antes que elas produzem
sementes é importante, principalmente em áreas onde não se revolve o solo, pois sementes
profundas não germinam por muitos anos.
5. Luz: algumas sementes germinam melhor sob condições de luz, outras de escuro.
Além da presença ou ausência de luz, a duração e qualidade (espectro) também influencia a
germinação. Tudo isto, varia de espécie para espécie e entre sementes de plantas daninhas
existem muito pouco estudos a respeito. Hoje na Inglaterra tem-se iniciado mais trabalhos
com luz associada a umidade sobre germinação de sementes de plantas daninhas.
Dormência:
15
5. Luz inadequada
Principais fatores da dormência primária:
1. Impermeabilidade do tegumento. Ex.: leguminosas são impermeáveis à água; capim
carrapicho (Cenchrus echiratus) ao O2.
2. Resistência mecânica do tegumento. Ex.: carurú, Lepidium.
3. Imaturidade fisiológica do embrião.
4. Dormência do embrião.
5. Presença de inibidores.
Principais fatores da dormência secundária:
Luz, oxigênio, temperatura.
Por causa da dormência muitas sementes podem persistir no solo por muitos anos e
germinarem quando as condições forem favoráveis.
Dentro de uma mesma população as sementes podem estar em diferentes estados de
germinação e produzirem plântulas durante um período longo.
Como dito anteriormente, a fisiologia da dormência de sementes de plantas daninhas é
pouco estudado.
Competição
É a remoção ou redução de um fator do meio, essencial ao crescimento. Competição
é um componente de interferência, que divide em:
Competição - remoção de fatores essenciais ao crescimento.
Alelopatia - adição de inibidores de crescimento.
Alelomediação – adição de inibidores que alteram o meio que por sua vez inibem o
crescimento.
Para se estudar competição, deve-se levar em consideração alguns fatores, tais como:
Espécie da Planta Daninha, distribuição na área, duração da competição, densidade de
infestação, espécie da cultura e estágio de desenvolvimento.
1. Espécie da Cultura:
Crescimento oinical rápido – mais competitiva
17
% Redução produção
Carurú 0
Guanxuma 25
Corda de viola 40
3. Distribuição na área
Infestação concentrada em um ponto x mesma infestação distribuída na área.
Haverá maior perda numa área pequena x baixa ou nenhuma perda em toda a área. Ou,
infestação concentrada na linha é mais competitiva do que na entrelinha.
4. Duração da competição
Período crítico de competição. O efeito da duração da competição das plantas daninhas
sobre a produção tende a seguir a curva abaixo:
4000
3500
3000
Produção de grãos (kg/ha)
2500
2000
1500
500
0 10 20 30 40 50 60
Esta curva, após a aplicação de uma regressão nos dados, sempre mostra uma curva sigmoide
ascendente para períodos sem plantas daninhas e uma descendente para períodos com plantas
daninhas, como segue:
4500
4000
3500
2500
2000
1500
500
0 10 20 30 40 50 60
Densidade
19
A medida que aumenta a densidade vai havendo um aumento de peso seco das palhas mas,
até 100 kg/ha. Depois, decresce.
6. Espécie da cultura – cada espécie tem sua própria capacidade de competição. Exemplo
aquela espécie que tem uma capacidade de desenvolvimento inicial rápida tem maior
capacidade competitiva ou aquela com grande quantidade de área foliar tem maior capacidade
de sombreamento.
7. Estágio de desenvolvimento da planta daninha e da cultura – plantas no estágio de
desenvolvimento juvenil apresentam menor capacidade de competição.
Competição por nutrientes:
As plantas daninhas consomem grandes quantidades de nutrientes. Ex.: carurú
(Amaranthus viridis) consome 54 kg/ha de K e guanxuma (Sida sp) 2 kg, em cafezal
plantado num latossolo vermelho escuro.
Competição pela água:
Necessitam de grande quantidade de água para produzirem 1 kg de matéria seca.
Estudos indicam que esta quantidade varia entre 110-450 kg. Ex.: ambrosia (Ambrosia
arthemisifolia) consome 3 vezes mais água do que o milho (Zea mays L).
20
MEDIDAS DE MANEJO
Medidas Preventivas
Esta é uma prática considerada ideal. Estes métodos visam evitar a infestação e a
reinfestação, das plantas daninhas, nas áreas em que são economicamente indesejáveis.
1 - Evitar infestação
Evitar a introdução voluntária ou involuntária de uma espécie estranha.
Ex.: Introdução voluntária: a) capim massambará como forrageira na Carolina do Sul,
(EUA). b) aguapé como ornamental na Flórida (EUA). c) Tiririca junto com esterco
em jardins. d) Destruição das plantas daninhas de áreas adjacentes. E) Manejo adequado da
água para evitar que esta se torne veículo de disseminação; ex. canais de drenagem, canais de
irrigação. e) Plantio de sementes de culturas livres de sementes de plantas daninhas. Ex.:
Introdução involuntária: a) Cardo-russo (Salsola kali) foi introduzida na Dakota do Norte
junto com sementes de linho da Rússia.
2 - Evitar reinfestação
Destruição das plantas daninhas já existentes antes que alcancem o estádio de
disseminação. Colheita de culturas no limpo para evitar contaminação no próximo
plantio. Manejo e tratamento de pastagens para evitar disseminação.
3 - Evitar infestação e reinfestação
Limpeza de veículos e implementos (vindas de áreas diferentes ou da mesma área).
Medidas de Erradicação
Processo difícil de se conseguir uma vez uma espécie instalada na área. É sempre dito
que “torna-se mais fácil evitar a entrada de uma espécie na área do que tentar erradicá-la”.
Porém, introdução através de pássaros, vento, etc é inevitável.
22
Medidas de Controle
Controle cultural, controle biológico, controle químico, controle mecânico, controle
físico, integração de métodos.
Controle Cultural
Utiliza-se as próprias características ecológicas e biológicas das culturas e das
plantas daninhas de modo que as primeiras levem vantagem.
1. Escolha de variedades bem adaptadas e competitivas.
Variedades mal adaptadas às condições edafo-climáticas se tornam enfraquecidas,
mais vulneráveis a ação de pragas, doenças e plantas daninhas. Existem variedades de
culturas com maior capacidade de competição como: a) ciclo mais curto - se desenvolvem
rapidamente, saindo na frente das plantas daninhas; b) porte mais alto - competindo mais em
luz; c) mais resistente à pH, Al+++ e baixos teores de nutrientes - com bom desenvolvimento
mesmo sob tais condições
2. Correta época de plantio, quantidade de semente, espaçamento e adubação.
Época de plantio - plantio mais tarde, após a emergência da planta daninha e sua
respectiva capina, evitando assim a primeira infestação.
Quantidade de semente - altas densidades podem concorrer mais com plantas
daninhas. Porém, não muito altas para evitar concorrência entre as próprias plantas da
cultura (competição intraespecífica)
Espaçamento - veja "quantidade de semente".
Adubação - pouco adubo pode ser favorável às culturas que resistem baixo nível
de fertilidade. Altos níveis de adubação favorecem as plantas daninhas. Ou, correção de
acidez pode eliminar samambaia (Pteridium aquilinum) ou sapé (Imperata cylindrica).
3. Uso de plantas companheiras.
Plantas Companheiras são plantadas ou desenvolvidas juntamente com a cultura
com o fim especial de eliminar as plantas daninhas sem causarem danos às plantas
cultivadas. Ex.: brássicas em feijão (normalmente alelopatia está envolvida).
4. Consorciação de culturas.
23
Esta ciência pode ser considerada como um controle cultural, uma vez que se trata de
um tipo de associação de plantas na mesma área. Isto é semelhante a uma consorciação onde
se tem duas espécies porém, uma com a finalidade de controlar outra, ou seja, uma espécie
daninha ou cultivada para controlar uma daninha.
Controle Biológico
Conceito
É a ação de uma população de organismos parasitas, predadores ou patógenos,
24
mantendo outra população de organismos a um nível mais baixo do que aquele em que
ocorreria naturalmente. O objetivo do c.b. é manter população de planta daninha a um nível
que não causa danos econômicos. Para seu sucesso é necessário a permanência de um
pequeno número de hospedeiros para manter a presença de inimigos naturais (agentes
biológicos), quando se tratar da tática clássica de controle biológico.
N.D.E.
Hospedeiro
Tempo
_________________________________________________________________
Centaurea maculosa (Cardo). Estas são de pouco interesse para a indústria, pois são muito
específicas.
Toxinas não específicas - de mais interesse pela indústria por afetarem maior número de
espécies dentro de uma cultura. Ex.: Tentoxin produzida por várias espécies de Alternaria
controla várias espécies em soja e milho.
Comparação entre toxinas e organismos vivos:
A toxina mais estável que o organismo.
Formulação e aplicação mais simples.
Possibilidade de espalhar para espécies não alvo é zero.
Eficácia é mais previsível e menos dependente do meio.
Dificuldades para o desenvolvimento do controle biológico:
Medo de importar um novo problema.
Pouco interesse da indústria.
Baixo espectro de espécies controladas.
Difícil de coincidir subespécies ou variedades com o agente biológico.
Controle pode não ser em tempo hábil ou eficiente bastante.
Falta de agentes efetivos.
Relação botânica semelhante entre a espécie daninha e cultivada.
Alterações devido à aplicação de pesticidas ou outra prática como o fogo, irrigação.
Bioherbicidas não permanente.
Dificuldade de integração entre controle biológico e outra prática de manejo.
Fungos para matar plantas – até então a ciência se preocupava em destruir fungo que
matava planta (fitopatologia) e neste caso seria cultivar o fungo para matar a planta.
Formulação e sistemas de aplicação – devem ser especiais, pois em muitos casos o
manuseio é de organismos vivos.
Balanço hospedeiro X patógeno – dar condições ao patógeno em detrimento ao
hospedeiro, ao contrário da fitopatologia onde deve-se dar condições ideais para a planta em
detrimento ao patógeno.
28
Alelopatia como controle biológico – neste caso, como no caso de controle cultural, pode-se
considerar alelopatia como um controle biológico, uma vez que existe um agente de controle
(no caso uma espécie de planta) e um indivíduo a ser controlado (uma espécie daninha). Este
último evidentemente não é um hospedeiro mas, é um indivíduo que deverá ser controlado por
um agente.
Controle Químico
infestação que não causa prejuízos e que colha a cultura no limpo para evitar que suas
sementes sejam colhidas juntas com os grãos.
Mesmo em áreas onde o manejo exige uma eliminação total como canais de
irrigação, represas, acostamentos de rodovias, apenas o controle pode ser conveniente quando
se considera a relação custo/benefício.
Para se conhecer como atuam os herbicidas, deve-se conhecer como eles penetram na
planta (penetração), qual o caminho que eles percorrem dentro dela (translocação), e qual a
reação química na planta que é afetada (mecanismo de ação).
A penetração e translocação estão intimamente relacionados com o movimento de água
e dos solutos na planta, por conseguinte, com a transpiração, com a fotossíntese, respiração,
síntese de proteínas, etc. Ainda, todos esses processos estão na dependência das características
estruturais da planta.
É indispensável portanto um conhecimento básico sobre a estrutura da planta e seus
processos fisiológicos para entender os movimentos e ações dos herbicidas e usá-los de forma
racional.
O controle químico das plantas daninhas é uma técnica muito importante, porém,
para se obter o máximo de controle, deve-se utilizar uma combinação de dois ou mais
métodos.
Os equipamentos de aplicação dos herbicidas podem ser: costais, tratorizados, aéreos
Os pulverizadores costais podem ser utilizados para aplicações de pós-
emergência (POS), em áreas que apresentam manchas de infestação isoladas e bem
espalhadas. Chama-se catação a esta prática, a qual é muito utilizada, especialmente por sua
economicidade e preservação do meio ambiente
serem usadas como herbicidas naturais é muito caro devido a complexidade da molécula a ser
sintetizada e estudada. Também são produzidas em pequenas quantidades pelas plantas o que
dificulta ainda mais estudos sobre tais moléculas.
Algumas companhias tem se dedicado ao estudo destas moléculas naturais e
transformando-as em laboratório para seu uso como herbicidas. Ex.: cynmethilin derivado de
monoterpenos (cineole) produzido por Eucaliptus e Salvia; bialafós produzido por
Streptomyces, cujo produto sintetizado no laboratório é o glufosinato.
O caminho pelo qual os herbicidas seguem desde a saída do sistema de aplicação até o
ponto de ação, é apresentado por Wolf (1997).
Impacto
secagem, reflexão
retenção, espalhamento
Depósito
redistribuição no interior
intempéries internas
Movimento para dentro
31
Movimento dentro
atividade
Efeito biológico
O herbicida é aplicado sobre o alvo (planta ou solo), e neste processo pode sofrer
deriva ou ser interceptado por agentes não alvos (outras plantas, partículas do ar, etc). Uma
vez atingindo o alvo pode sofrer evaporação. Depois, pode ainda sofrer secagem, ser refletido
no momento do impacto, além de poder ser retido e/ou espalhado sobre o alvo. No processo
de movimento para dentro da planta (absorção) ou do solo, ele pode ser redistribuído no
interior ou sofrer ações das intempéries internas. No interior do alvo, pode sofrer absorção por
organelas não alvos, serem adsorvidos, ou serem degradados. Após todas estas perdas, parte
do produto, chega à reação bioquímica ou biofísica de interesse e exerce seu papel que é seu
efeito biológico.
agrícola como um todo. Exemplo: adotar um espaçamento menor no plantio de uma variedade
bem escolhida, visando, além do aumento de produção, um auxílio no controle de pragas,
inclusive das plantas daninhas.
Planta Daninha como praga da lavoura (MIP) – neste caso se refere a aplicação de um
conjunto de métodos integrados visando, além do controle de insetos e doenças, também as
plantas daninhas. Exemplo: controlar algumas espécies conhecidas como hospedeiras de
insetos pragas, visando o controle do inseto e da própria planta daninha.
Planta Daninha isolada (MIPD) – neste caso se refere aos métodos de controles
associados para o manejo da planta daninha.
Muitas vezes a utilização de um único método de controle não é suficiente para
resolver o problema de infestação das plantas daninhas. Um único método de combate pode
também não ser o mais econômico.
Em vista disto procura-se, cada vez mais, combinar diferentes métodos,
integrando-os a outras práticas de conservação de solo e controle de pragas e doenças. Os
objetivos são evidentes: aumentar a eficácia, reduzir custos, preservar o ambiente (eficiência).
As combinações possíveis são as mais variadas, dependendo: das lavouras, das
espécies de plantas daninhas, das características do solo, da disponibilidade de mão-de-obra,
de máquinas e implementos disponíveis, de herbicidas, tempo, etc.
Uma simples redução na dose de um herbicida, pode ainda ser suficiente para um bom
controle, aumentando inclusive a segurança à cultura. Porém, qualquer erro de cálculo ou
manuseio do produto pode, fazer com que o agricultor não tenha um bom controle. A
associação de métodos, como exemplo cobertura no plantio direto, escolha correta do estádio
de desenvolvimento, podem minimizar os riscos de insucesso.
Em função de todos estes fatores, e de outros, não existe uma fórmula fixa ou
padronizada de controle integrado, podendo optar, por vezes, entre dois ou mais
conjuntos de práticas para solucionar determinado problema de plantas daninhas.
Exemplos:
Primeiro: uma lavoura de soja (Glycine max) em área infestada com diferentes
espécies de plantas daninhas, o controle poderá ser realizado de diferentes maneiras:
1. cultivo prévio com gradagens e a aplicação de um herbicida incorporado
(PPI), utilizando um espaçamento normal para a cultura, seja, 50cm.
2. utilizar o mesmo cultivo inicial, aplicar um herbicida em PPI, em dose reduzida,
33
Convencional Integrado
Objetivo Específico Controlar 100% a planta daninha das Manter planta daninha a nível abaixo
culturas da competitividade
Métodos Uso de um ou dois métodos mais fáceis Relação dinâmica entre p.d. X cultura;
e efetivos para a cultura Balanço do melhor método para o
sistema agrícola.
Emprego de cultivos convencionais; Emprego de cultivo mínimo;
Emprego de dose completa de Emprego de práticas agrícolas para
Ação herbicida aumentar habilidade competitiva
Quase perfeita eliminação de Redução de pressão de planta daninha
Meta pl.daninha
Ótima lucratividade agrícola
Alta produção
Aplicação Aplicação total Necessita adaptação para locais
específicos
Conceito:
Alelopatia se refere à interações bioquímicas entre todo tipo de planta, incluindo
35
colinos
PLANTAS SUPERIORES PLANTAS SUPERIORES
fitoncidas marasminos
36
antibióticos
MICROORGANISMOS MICROORGANISMOS
Alelopatia na agricultura
Exemplos:
1. Palha de trigo em decomposição - afeta crescimento de várias plantas.
2. Extratos aquosos de palha de arroz - afeta crescimento do arroz. Máximo efeito ocorre no
1º mês de decomposição.
3. Palhas de arroz em decomposição - inibem crescimento de Rhizobium (responsável pela
fixação do N), prejudicando desenvolvimento da soja plantada após o arroz.
37
4. Extrato aquoso de sorgo - inibe crescimento de sorgo em solo arenoso, mas não em solo
argiloso.
5. Adição de Aspergillus ou Trichoderma viride eliminaram o efeito do extrato aquoso.
Conclusão: microflora do solo pode detoxificar certos aleloquímicos (veja ítens 4 e 5)
6. Estímulo de crescimento: Alfafa picada no solo estimula crescimento de tomate. Produto =
triacontanol.
Outros exemplos de ordem prática:
1. Palhas ou a própria planta de centeio controla com eficiência as espécies picão preto e
picão branco, infestantes da soja plantada em sucessão. Isso basicamente devido ao
produto BOA (benzoxazolinona) contido no centeio.
2. A planta de sorgo plantada anteriormente à soja, pode causar problemas sobre a soja
porém, controla algumas espécies de plantas daninhas, como picão branco, poaia. Isto
devido ao produto denominado sorgoleone.
3. A casca de café se retornada à lavoura poderá reduzir a vida útil do cafeeiro em função do
acúmulo de cafeína do solo com o passar do tempo.
4. Injúria na alface causada por sorgo:
belodroega
corda de violo
apaga fogo
5
caruru
# pl sorgo/m2
Mei
Meio ambiente Aleloquímico
Efeito no crescimento
6. Quinonas
Juglona - uma das primeiras substâncias estudadas como alelopática, encontrada
em casca de nogueira (Juglans nigra).
Sorgoleone - encontrada no sorgo com grande ação alelopática.
7. Flavonóides
A florizina - encontrada em raízes de macieira (Malus domestica) é tida como
inibidora de crescimento de várias espécies.
8. Alcalóides - ex. cocaína, cafeína, quinina, estriquinina.
São compostos cíclicos com N em sua cadeia. Muito comuns em sementes de fumo,
café e cacau.
9. Terpenóides e esteróides
Monoterpenóides são constituintes dos óleos essenciais de muitas espécies. Ex.
gêneros Salvia, Eucalyptus, Artemisia e Cyperus.
Vários quimiotipos, termo usado para classificar indivíduos dentro da mesma
espécie de tiririca que apresentam concentrações variadas de sesquiterpenos em seus
óleos essenciais, apresentam variações de agressividade sobre as culturas, em função do
ambiente em que elas se desenvolvem.
Não existe nenhuma equação simples que explique a ação de um aleloquímico que
causa inibição de crescimento de plantas. São vários compostos atuando nas mais diversas
reações da planta que fatalmente agem em conjunto sobre várias reações ao mesmo tempo.
Com isto, torna-se difícil identificar o principal ou único mecanismo de ação de um
aleloquímico.
HERBICIDAS
Introdução
Herbicidas - são compostos químicos que quando aplicados às plantas em
42
Ex.: 2,4-D
44
COOH
COO -
não atravessa membrana
atravessa membrana
COOH
COO -
Várias derivadas de modo de aplicação dos herbicidas podem ser consideradas, tais
como:
Pre - pré semeadura (Ex. beterraba)
PreT - pré transplante
PósT - pós total ou pós transplante
PósD - pós dirigido
AP - aplique plante
Este tipo de controle é feito para a eliminação de árvores ou arbustos onde se corta
mecanicamente a planta e pulveriza o herbicida para evitar brotações.
Geralmente usa-se herbicidas de translocação veiculado em óleo.
Pincelamento no toco
Semelhante a pulverização no toco, porém, pincela-se em vez de pulverizar o toco.
Aplicação na água
A aplicação de herbicidas em água apresenta várias modalidades:
1. Tratamento de espécies aquáticas - vários são os métodos de controle de invasoras
aquáticas. Por exemplo, pulverização em pós-emergência de invasoras emergentes ou
flutuantes, tratamento de água para controle de submersas e planktons.
2. Aplicação ao canal de irrigação - neste caso usa-se a própria água de irrigação para
controlar as invasoras de uma cultura inundada. Ex.. pinga-pinga
3. "benzedura" - usa-se a própria embalagem ou outro recipiente e através jatos
descontínuos, aplica o produto na água de inundação.
4. Pulverização sobre a água - semelhante ao tratamento de canal, porém, pulveriza-se
sobre a água já na lavoura, com o auxílio de um barco no caso de lagos mais profundos.
5. Aplicação aérea (por avião).
Absorção - a absorção dos herbicidas pelas plantas pode acontecer pelas raízes,
hipocótilo, ou pelas folhas, ou ambos, embora exista sempre uma predominância por uma ou
outra via.
Translocação - em muitos casos a translocação pode ser pelas duas vias (apoplástica,
simplástica).
Os exemplos de nomes comerciais aqui citados são usados apenas para fins
didáticos e foram aleatoriamente escolhidos dentro do grupo.
A forma da classificação química apresentada seguirá o seguinte roteiro:
Grupo químico:
Fórmula estrutural (do núcleo da molécula, sem radicais)
Exemplo (s) (de nomes técnicos)
Época de aplicação (PoE, PE, PPI)
Absorção (via radicular, foliar)
Translocação (apoplástica, simplástica, etc)
Modo de ação (ação fisiológica sobre a planta)
A = aril
Exemplo: fluazifop (Fusilade), haloxyfop (Verdict), propaquizafop (Shogun)
Época de aplicação: pós-emergência
Absorção: foliar
Translocação: apo-simplástica (sistêmico)
Modo de ação - inibe síntese de lipídeos
Grupo químico: Carbamatos
2) metiltiotriazina
3) metoxitriazina
sementes: os teores de argila e matéria orgânica do solo são de suma importância para o
movimento dos herbicidas, tanto dentro da zona de concentração de sementes como para
fora desta.
Se perdem por: 1 - lixiviação, volatilização, percolação, lavagem horizontal
(movimento), 2 - fotodecomposição, degradação química, degradação microbiana e
absorção pelas plantas resistentes (degradação) e, 3 - adsorsão por coloides do solo
(inativação).
1. Movimento
1.1. Lixiviação
O movimento por lixiviação para fora da zona de maior concentração de sementes
depende de vários fatores: relação de adsorsão entre o solo e o herbicida, solubilidade do
herbicida em água e quantidade desta água.
1.2. Volatilização
O movimento por volatilização também depende da relação de adsorsão entre o
produto e o solo e pressão de vapor do herbicida. Este movimento de volatilização pode ser
tanto na forma de gases (alta pressão de vapor) e neste caso, o solo seco favorece a
volatilização. Também o movimento de codestilação, junto com a água em evaporação, pode
acontecer e neste caso depende de maior umidade e alta temperatura. Exemplo deste
último caso é a atrazine (com baixa pressão de vapor) e ainda se perde juntamente com a
água do solo em evaporação.
1.3. Percolação
Produtos são facilmente perdidos para as camadas mais profundas através de
macroporos do solo, juntamente com a água ou não. Em solos onde se pratica o sistema de
plantio direto, com alta concentração de minhocas, este processo de movimento de
herbicidas se torna mais importante.
1.4. Lavagem Horizontal
Em solos sujeitos à erosão laminar ou em solos onde o uso de herbicidas de pré-
emergência são usados por longo tempo, criando um filme impermeável à água, este
movimento é mais acentuado.
Normalmente o problema do movimento horizontal se agrava se acontecer próximo às
fontes de água.
2. Degradação
60
Quando um herbicida entra em contato com a planta, sua ação é influenciada pela
morfologia, anatomia e fisiologia daquela planta.
Absorção:
A natureza química do herbicida bem como natureza da superfície da planta (foliar e
radicular) são dois fatores a serem considerados na penetração do herbicida, assim que ele
entra em contato com a planta.
Absorção foliar:
A penetração de um herbicida na folha pode ser tanto pela superfície foliar como
pelos estômatos. Alguns vapores de herbicidas entram via estômatos mas, para a grande
63
Absorção radicular
Herbicidas aplicados ao solo são absorvidos via raiz, hipocótilo (folhas largas) ou
coleóptilo (gramíneas).
Alguns são absorvidos mais rapidamente (simazine) que outros (dalapon). Alguns
são absorvidos passivamente (diuron) e outros requerem energia para absorção (2,4-D).
64
Herbicidas entram na raiz por 3 rotas: apoplasto, simplasto, aposimplasto, para então
chegarem aos vasos condutores (xilema e floema) e serem translocados.
A rota apoplástica envolve penetração exclusivamente via parede celular, passando
pelas estrias de Caspary e chegando ao xilema. A rota simplástica envolve parede celular da
epiderme e então no protoplasto e através dos plasmodesmatas chega ao floema. A rota
aposimplástica envolve a penetração via paredes celulares até as estrias de Caspary, daí
penetram no protoplasma para atravessar as estrias de Caspary, saem novamente do interior
da célula e chegam ao xilema.
As propriedades físico-químicas de um herbicida determinam se ele segue uma ou
outra rota de entrada.
A raiz não contem cutícula, portanto não têm ceras, e a absorção de compostos polares
é mais fácil.
Esta penetração até os vasos condutores, constitui em uma translocação à curta
distância.
Absorção pelas plântulas: alguns herbicidas são absorvidos primariamente pelas plântulas
em desenvolvimento como por exemplo coleóptilo e mesocótilo.
EPTC por exemplo é muito mais absorvido pelo capim arroz via mesocótilo do que via
raízes primárias.
Translocação simplástica:
Quando aplicado às folhas, o herbicida segue o mesmo caminho do açúcar formado
pela fotossíntese. Estes movem de célula a célula via ectodesmata até atingirem o floema.
Movem então para o ponto de maior uso de açúcares como pontos de crescimento, folhas em
expansão, caules em crescimento, extremidades de raiz, frutos em desenvolvimento.
Translocação pelo floema envolve fluxo de massa de solução. Isto é devido a
diferença da pressão de turgor entre as células fotossintéticas (alta pressão) e as células que
utilizam produtos da fotossíntese (baixa pressão), chamadas de fonte e dreno,
respectivamente. Células do floema são células vivas, portanto herbicidas muito tóxicos
podem matar as células e parar a translocação simplástica. O uso mais efetivo de herbicidas
de translocação simplástica é conseguido se aplicado quando o máximo de fotossintato está
sendo translocado e em contínuas, porém, pequenas doses são recomendadas para se evitar a
morte do floema.
Translocação apoplástica:
Estes são absorvidos pelas raízes e transportados pela corrente transpiratória (força
que supre as folhas com água absorvida pela raiz).
O xilema e paredes celulares são os principais componentes do sistema apoplástico.
Todo tipo de herbicida, incluindo os muito tóxicos podem ser absorvidos do solo e
translocados para todas as partes da planta. Não acontecerá morte do xilema, como no caso do
floema, pois o apoplasto é constituído de parte não viva.
Sob condições de estresse como alta transpiração e baixa umidade ao solo, um
herbicida (fortemente ácido ou fortemente básico) aplicado a folhagem pode penetrar no
xilema e translocar para baixo (para as raízes).
Translocação intercelular
Substâncias não polares com baixa tensão superficial movem através dos espaços
intercelulares. Por exemplo óleos podem ser absorvidos pela cutícula, epiderme, estômatos,
casca ou até por raízes injuriadas: óleos se movem em todas as direções: para cima, baixo,
movimento radial. É suposto que tais substâncias se movem pelos espaços intercelulares.
66
LITERATURA
DUKE, S. O ; ABBAS, H.K. & BOYETTE, D. Microbial compounds with the potential for
herbicidal use. Brighton crop protection conference, Weeds, Proceedings, 1991, v.1.
p. 155-164. 1991.
ENNIS, W.B. The role of biological weed control in weed management in the advancing
countries. Improving Weed Management. Paper 44, FAO, Rome. p. 78 - 84, 1982.
EPAMIG. Novos enfoques sobre plantas consideradas daninhas, Informe Agropecuário,
n. 150/88, EPAMIG, Belo Horizonte, MG, 100 p, 1988.
KLINGMAN, G.C. & ASHTON , F.M.. Weed Science: principles and practices. John
Wiley & Sons, Inc., New York, U.S.A. 431 pp, 1975.
LACA-BUENDIA, J.P. & BRANDÃO, M. Usos pouco conhecidos de plantas daninhas
como companheiras, repelentes, inseticidas, iscas, moluscolicidas e nematicidas. Informe
Agropecuário. n. 150/88, v. 13. EPAMIG, Belo Horizonte, MG. P. 30-33. 1988.
LORENZI, H. Plantas Daninhas Do Brasil: terrestre, aquáticas, parasitas, tóxicas e
medicinais. Harri Lorenzi, Nova Odessa, S.P., 425 p, 1982.
MACHADO, R.M. Utilidades das plantas daninhas no manejo integrado das pragas.
Informe Agropecuário. n. 150/88, v. 13. EPAMIG, Belo Horizonte, MG. p 33-35.
1988.
MORRE, H.W. Plant identification using family characteristics. Balt Publishers, W.
Lafayette, IN, USA, 234 p, 1971.
MELO, I.S. & AZEVEDO, J.L. Controle biológico. v.1, EMBRAPA, Jaguariuna, SP, 264p.
1998.
OLOFSDOTTER, M. Allelopathy for weed control in organic farming. IN: El Bassam, N.,
Behl, R.K. & Prochnow, B. (Eds). SUSTAINABLE AGRICULTURE FOR FOOD, ENERGY
AND INDUSTRY. 1997.
POMALIO, A.V. Glosario de terminos utilizados en sanidad vegetal y lista de malezas.
Editorial Albatros, Buenos Aires, 108 p, 1975.
RODRIGUES, B.N. Controle biológico de plantas daninhas. Informe Agropecuário. n.
129, v.11, EPAMIG, Belo Horizonte. p. 83. 1985.
RODRIGUES, J.J.V.; WILLIAM, R . Curso Intensivo de Controle de Ervas Daninhas.
UFV, Viçosa, MG. 339 p. 1973.
SAAD, O. A vez dos herbicidas. Fundação Cooperativa. São Paulo, SP. 240 p, 1968.
SOUZA, I.F. Controle biológico de plantas daninhas. Informe Agropecuário. n. 104, v.9.
68