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FISIOLOGIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Paulo Roberto de Camargo e Castro


Professor Titular - ESALQ/USP
LATITUDE E PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA
120

110

PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA (TON/HA/ANO)


FLORESTAS
100 TROPICAIS
90

80 CANA DE
AÇÚCAR
70
MILHO
60 (3 CULTIVOS)

50

40

30
PINHEIRAIS
20
BATATINHA
10 BETERRABA
CEREAIS MENORES

90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
(POLOS) LATITUDE (GRAUS) (EQUADOR)
DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA NA COBERTURA
DO SOLO PELA CULTURA
DEPENDÊNCIA DA PRODUTIVIDADE VEGETAL
Produção de
matéria seca

Respiração
Fotossíntese
do dossel
no
dossel

Respiração Fotorrespiração
escura
Fotossíntese Interceptação
foliar da radiação

Índice de Ângulo Distribuição Quantidade


área foliar foliar das folhas de radiação
PRODUTIVIDADE VEGETAL
DESENVOLVIMENTO
CÉLULA VEGETAL
FORMAÇÃO DA PAREDE CELULAR
SÍNTESE DA PAREDE CELULAR
DEPOSIÇÃO DE MICROFIBRILAS
CRESCIMENTO VEGETAL
ÁGUA NA PLANTA
ABSORÇÃO E PERDA DE ÁGUA
DIA NOITE

Transpiração – vapor
(estômatos)
Gutação – líquida
(hidatódios)
(Herbáceas e arbustivas)

Transporte
Intercelular Xilema
(Aquaporinas)

Absorção Passiva Absorção Osmótica (∆ψ)


Água disponível no solo
PERDA DE VAPOR DE ÁGUA PELOS
ESTÔMATOS: TRANSPIRAÇÃO
PERDA DE ÁGUA NA FORMA LÍQUIDA POR
HIDATÓDIOS FOLIARES: GUTAÇÃO
NUTRIÇÃO MINERAL
TROCA CATIÔNICA NUMA PARTÍCULA DE SOLO
TRANSPORTE PELO SIMPLASTO E APOPLASTO
NO INTERIOR DA RAIZ
SEÇÃO LONGITUDINAL DO ÁPICE DA RAIZ
POTENCIAIS ELETROQUÍMICOS DO K+
E Cl- EM RAIZ DE MILHO
ABSORÇÃO E TRANSPORTE DE NUTRIENTES

Translocação
em toda a
planta
Absorção
Foliar

Absorção
Radicular
FOTOSSÍNTESE
ABSORÇÃO DA LUZ PELO CLOROPLASTO
ABSORÇÃO DA LUZ NA FOTOSSÍNTESE
USO DA ENERGIA DA LUZ NA PRODUÇÃO DE
AÇÚCARES
FOTOSSÍNTESE
Oxidação da H2O em O2 mediada pela luz (fase
foto), com produção de energia química (ATP e
NADPH), e redução do CO2 em moléculas
orgânicas (carboidratos), onde a energia é utilizada
(fase síntese).

RESPIRAÇÃO
É a oxidação de moléculas orgânicas presentes na
célula (carboidratos) em moléculas mais simples
(CO2 e H2O), com produção de energia química
(ATP) e outras moléculas utilizadas para reação
de síntese.
FOTOSSÍNTESE DIURNA E RESPIRAÇÃO DIÁRIA
RESPIRAÇÃO DA PLANTA
XILEMA
Transporte de água e nutrientes
• Via apoplasto (espaços intercelulares e parede
celular)
• O xilema encontra-se sob tensão

FLOEMA
Transporte de carboidratos em solução aquosa
• Apoplasto e simplasto
• Geralmente sacarose
• Sorbitol
ANEL DE MALPIGHI
RELAÇÃO FONTE / DRENO

FONTE

FOLHA

Fluxo de massa

DRENO / PRODUTO
PARTIÇÃO DE NUTRIENTES EM TOMATEIRO
ANELAMENTO NA PRODUÇÃO DA VIDEIRA
FLORESCIMENTO DO CAFEEIRO
Luz / Escuro

Folhas e cotilédones
Temperatura Déficit hídrico
Alto nível de fitocromo ativo

Processos metabólicos e níveis hormonais

Síntese ou ativação de complexo translocável ao ápice


Vernalização
Translocação de complexo causador de florescência ao ápice

Iniciação de
Atividade primórdio floral no Novo DNA
metabólica no ápice em alto nível
ápice dependente
de luz /escuro Desenvolvimento
de botões, flores
e frutos
MATURAÇÃO: ALTERAÇÕES HORMONAIS
100
100

Intensidade
Intensidade

80
80 respiratória
respiratória

(%)
relativa (%)
Giberelina
Giberelina

Variação relativa
60
60
Variação

Ácido
Ácido abscísico
abscísico

40
40
Crescimento
Crescimento

dodofruto
fruto
20
20
Etileno
Etileno

Auxina
Auxina Citocinina
Citocinina
00

Divisão
Divisão celular
celular Alongamento celular
Alongamento celular Climatérico
Climatérico

Maturação Amadurecimento
Amadurecimento Senescência
Maturação Senescência
TEORIAS DA SENESCÊNCIA

• Senescência promove reduções nos níveis de ácidos


nucleicos e proteínas, ocorrendo alterações nos RNA-t,
mesmo em meristemas.
• Modificações nas atividades enzimáticas, aumentos em
ribonucleases e proteases.
• Alterações nos hormônios endógenos e mudanças na
senescência pela aplicação de reguladores vegetais, como
citocininas e etileno.
• Modificações estruturais, alterações deteriorativas em
membranas e organelas celulares.
SENESCÊNCIA DE SOJA COM RELAÇÃO
A RETIRADA DE FLORES E FRUTOS
MORTE CELULAR PROGRAMADA EM
CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS
1. Formação de 3. Endosperma, Aleurona
Megasporo (Mono)

2. Degeneração 4. Desenvolvimento do
do Tricoma
Suspensor

7. Senescência 9. Resposta
Foliar Hipersensível
(Resistência à
Doenças)

8. Formação 5. Formação do
de Elemento Traqueal
Aerênquima
6. Coifa
SENESCÊNCIA RÁPIDA DA COROLA
DE I POM OEA TR I COLOR
COMPORTAMENTO DO
TOMATEIRO
Etileno never ripe Polinizad
o

never ripe never ripe e com um


REVERDECIMENTO EM FOLHA DE
TABACO

Poda e
Tratada com
Citocinina

Proteína da Folha Amarela Proteína da Folha


Reverdecida
Orquídea mantida à
sombra

Orquídea mantida à meia


sombra
Orquídea sob sol intenso

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