Dinâmica de Herbicidas No Solo

DINÂMICA DE HERBICIDAS
NO AMBIENTE
DINÂMICA DE HERBICIDAS NO SOLO
EM SISTEMAS AGRÍCOLAS, O SOLO

REPRESENTA O DESTINO FINAL DOS
HERBICIDAS APLICADOS
DIRETAMENTE A ELE OU À PARTE
AÉREA DAS PLANTAS
VOLATILIZAÇÃO FOTÓLISE EROSÃO

ABSORÇÃO
DEGRADAÇÃO
SORÇÃO LIXIVIAÇÃO QUÍMICA DEGRADAÇÃO
MICROBIANA
- MUITAS INTERAÇÕES ENVOLVIDAS
- GRANDE NÚMERO DE MOLÉCULAS
- DIFERENTES CONDIÇÕES DE SOLO

SOLO
SISTEMA ECOLÓGICO DINÂMICO, RICO

EM PARTÍCULAS MINERAIS, MATÉRIA
ORGÂNICA, GASES E NUTURIENTES.
FORMA GENERALISTA
AR – 20 A 30% ÁGUA – 20-30%
SÓLIDOS – 45% (M.O. – 5%)
A INTENSIDADE DA INTERAÇÃO
SOLO X HERBICIDA
DEPENDE DAS
CARACTERÍSTICAS DE CADA UM
VARIANDO DE
HERBICIDA PARA HERBICIDA
E DE SOLO PARA SOLO
AS CARACTERÍSTICAS DO SOLO ESTÃO
RELACIONADAS À ÁREA E
CONFIGURAÇÃO DE SUA SUPERFÍCIE E
À QUANTIDADE E DISTRIBUIÇÃO DAS
CARGAS NESTA SUPERFÍCIE
Capacidade de troca de cátions e superfície
específica de constituintes do solo
Constituintes do solo CTC (cmol/kg) Superfície específica (m²/g)
Matéria orgânica 200-400 500-800

Vermiculita 100-150 600-800
Montmorilonita 80-150 600-800
Vermiculita dioctaedro 10-150 50-800
Ilita 10-40 65-100
Clorita 10-40 25-40
Caolinita 3-15 7-30
Óxidos e hidróxidos 2-6 10-80
SORÇÃO
SOMA DE PROCESSOS
ADSORÇÃO DOS HERBICIDAS
ABSORÇÃO DOS HERBICIDAS NAS
PARTÍCULAS DO SOLO (CONSIDERADA
DIFÍCIL)
ABSORÇÃO PELAS PLANTAS
FORTES LIGAÇÕES COVALENTES
(PRECIPITAÇÃO)
SORÇÃO
EXTREMAMENTE LIGADO À M.O. E ARGILA
IMPORTANTE POIS CONDICIONAM A

DISPONIBILIDADE DE UM PRODUTO NO
SOLO REFLETINDO DIRETAMENTE NA
DOSE APLICADA
SORÇÃO
FORÇAS FÍSICAS
PONTES DE HIDROGÊNIO,
FORÇAS DE VAN DER WAALS,
FORÇAS ELETROSTÁTICAS,
LIGAÇÕES COVALENTES
INTERAÇÕES HIDROFÓBICAS
SORÇÃO
LIGAÇÕES ELETROSTÁTICAS
MOLÉCULAS QUE SE IONIZAM,

EX: ATRAZINA E IMAZAQUIN
MOLÉCULAS QUE JÁ POSSUEM

CARGAS EM SUA ESTRUTURA, COMO
O PARAQUAT E DIQUAT
SORÇÃO
LIGAÇÕES COVALENTES
MOLÉCULAS QUE APRESENTAM

GRUPOS FOSFÔNICOS COM OS
ÓXIDOS E HIDRÓXIDOS DE FERRO E
ALUMÍNIO DO SOLO
GLIFOSATO
SORÇÃO
INTERAÇÃO HIDROFÓBICA DOS
AGROTÓXICOS ORGÂNICOS COM A
MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO
MAIOR RELEVÂNCIA PARA MOLÉCULAS
APOLARES, MAS NÃO DEIXA DE SER
IMPORTANTE PARA TODAS AS OUTRAS
MOLÉCULAS.
EX: HERBICIDAS PERTENCENTES AO
GRUPO DAS SULFONILURÉIAS, COMO O
DIURON
SORÇÃO
FORÇAS FÍSICAS, COMO AS DE VAN DER

WAALS E AS PONTES DE HIDROGÊNIO,
ESTÃO SEMPRE ATUANDO SOBRE AS
MOLÉCULAS, INDEPENDENTEMENTE DO
ENVOLVIMENTO DE OUTROS MECANISMOS
DE LIGAÇÃO.
SORÇÃO
A COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA MATÉRIA ORGÂNICA

DO SOLO É COMPLEXA:
5 A 50% - CARBOIDRATOS
10 A 30% - LIGNINA
10 A 20% - PROTEÍNAS E PEPTÍDEOS
5% - FRAÇÃO SOLÚVEL EM ÁLCOOL E ÉTER

DESSORÇÃO
INVERSO DA SORÇÃO
ESTIMULADA PELA REMOÇÃO DO

HERBICIDA DA SOLUÇÃO DO SOLO PELAS
RAIZES DAS PLANTAS
SOLUBILIDADE
CAPACIDADE DO HERBICIDA SE DILUIR EM

ÁGUA
RELACIONADA COM A POLARIDADE DA

MOLÉCULA DO HERBICIDA E PODE VARIAR
COM O pH
SOLUBILIDADE X ADSORÇÃO
EM GERAL
SÃO INVERSAMENTE RELACIONADOS
MAIOR SOLUBILIDADE MENOR ADSORÇÃO
CLASSES DE SOLUBILIDADE
Classes Limites de Solubilidade

Praticamente nula Menor que 1 ppm
Muito baixa 1 a 10 ppm
Baixa 11 a 50 ppm
Média 51 a 150 ppm
Alta 151 a 500 ppm
Muito alta 501 a 5000 ppm
Extremamente alta acima de 5000 ppm
SOLUBILIDADE
HERBICIDA SOLUBILIDADE
PPM
TRIFLURALINA 0,3
CLASSIC 450
PIVOT 1400
SPIDER 124
COBRA 0,1
ATRAZINA 33
GAMIT 1100
SANSON 12000
SELECT 5520
2,4 D 600
GLYPHOSATE 15700
(RODRIGUES E ALMEIDA, 2005)
COEFICIENTES DE ADSORÇÃO - SOLO
HERBICIDA ADSORVIDO NO SOLO

KD =
HERBICIDA NA SOLUÇÃO DO SOLO
KD
KOC =
FRAÇÃOCARBONO ORGÂNICO DO
SOLO
SOLUBILIDADE HERBICIDAS
COEFICIENTES DE PARTIÇÃO (KOW)
Quantidade do Herbicida no Octanol
Koa ou Kow 
Quantidade do Herbicida na Água
Koa > 10.000  potencial de adsorção na fração

orgânica
Koa < 10  potencial de adsorção na fração

mineral
SOLUBILIDADE HERBICIDAS
Koa ou Kow 
Koa Normalmente situa-se entre 0,01 e 1.000.000
Koa = 100 Facilidade máxima para cruzar a

plasmalema; máxima facilidade de transporte
para a parte aérea. Mímima translocação quando
o herbicida é aplicado às folhas das plantas.
SOLUBILIDADE

Koa ou Kow  Quantidade do Herbicida na Água
Koa entre 10 e 30 máxima absorção pelas raízes.
Koa = 10 máxima absorção pelas folhas.
Koa = A dissociação de um herbicida pode

aumentar em até 10.000 vezes esta característica.
SOLUBILIDADE

Koa ou Kow 
SEGUNDO GUIMARÃES (1992), O KOW

TAMBÉM PODE SER USADO COMO
INDICADOR DO POTENCIAL DE
BIOACUMULAÇÃO EM ORGANISMOS
VIVOS.
CONSTANTE DE IONIZAÇÃO
 
[Herbicida ].[H ]
Ka 
[Herbicida  H ]
pKa   log(Ka)
O pKA REPRESENTA O pH EM QUE

METADE DAS MOLÉCULAS
DO HERBICIDA ENCONTRAM-SE
DISSOSIADAS.
50% FORMA MOLECULAR
50% FORMA IONIZADA
Efeito do pH sobre a solubilidade e coeficiente de
partição de alguns herbicidas
Herbicidas PKa Koa ou Kow Solubilidade

PH 5 PH 7 PH 5 PH 7
Chlorsulfuron 3,6 5,5 0,046 60 7.000

Metsulfuron-metil 3,3 1,0 0,014 1100 9.500
DPX-M 6316 4,0 3,3 0,027 260 2.400*
Sulfumeturon-metil 5,2 15,0 0,31 8 70
Cholorimuron-etil 4,2 320,0 2,3 11 1.200
Bensulfuron-metil 5,2 155,0 4,1 2,9 120
* pH – 6,0 Beyer et al (1987)
HERBICIDAS ÁCIDOS: APÓS DISSOCIAÇÃO – ÍON

CARREGADO NEGATIVAMENE.
pH = pKa as duas forma estão iguais

pH < pKa = > não dissociada
pH > pKa = > dissociada
EX: SULFUNILURÉIAS E IMIDAZOLINONAS

HERBICIDAS BÁSICOS: APÓS DISSOCIAÇÃO –

ÍON CARREGADO POSITIVAMENTE.
pH = pKa as duas forma estão iguais

pH < pKa = > dissociada
pH > pKa = > não dissociada
EX: DIPIRIDILOS E TRIAZINAS

HERBICIDAS QUE NÃO SOFREM DISSOCIAÇÃO

NÃO-IÔNICOS
EX: DINITROANILINAS E METOLACHLOR

LIXIVIAÇÃO
É O MOVIMENTO DESCENDENTE DOS

HERBICIDAS OCASIONADO PELO
MOVIMENTO DE ÁGUA NO SOLO
DEPENDENDE DA INTERAÇÃO
SORÇÃO X SOLUBILIDADE
PRECIPITAÇÃO...
LIXIVIAÇÃO
NECESSÁRIA PARA INCORPORAÇÃO

SUPERCIAL DE HERBICIDAS NO SOLO
EXCESSIVA PODE CARREAR PRODUTO

ABAIXO DA ÁREA DE FUNCIONAMENTO E
ATINGIR LENÇOL FREÁTICO
LIXIVIAÇÃO
RELAÇÃO INVERSA À ADSORÇÃO
EXCESSO DE CHUVA PODE AUMENTAR

LIXIVIAÇÃO DE PRODUTOS COM ALTA
SOLUBILIDADE
LIXIVIAÇÃO
ENSAIOS EM COLUNAS DE SOLO
LIXIVIAÇÃO
LIXIVIAÇÃO
SOLUBILIDADE E MOVIMENTAÇÃO NO SOLO
Herbicida Solubilidade Movimento em colunas de 100cm
Solo barrento Solo areno-barrento
Trifluralin 0,3 2 5
Oryzalin 2,5 9 9
Simazine 5 14 27
Alachlor 242 20 28
Diuron 42 21 28
Eptc 370 24 42
Atrazina 33 25 28
Metolachlor 530 35 -
Tebuthiuron 2.300 51 81
Hexazinone 32.000 100 100
Ross & Lembi (1985)

FOTODECOMPOSIÇÃO
É A DEGRADAÇÃO DE UMA MOLÉCULA PELA

RADIAÇÃO SOLAR
LUZ SOLAR É ABSORVIDA PELA MOLÉCULA

OCORRENDO EXCITAÇÃO DE ELÉTRONS
ROMPENDO LIGAÇÕES QUE FAZEM PARTE DA
MOLÉCULA
FOTODECOMPOSIÇÃO
DIFÍCIL LUZ ABAIXO DE 295nm NA SUPERFÍCIE
DO SOLO – FOTODECOMPOSIÇÃO ACIMA DISTO
Herbicida Picos de absorção

Simazine 220
2,4 – D 220, 230, 283
2,4,4 – D 220, 289
Prophan 234
Monuron 244
Propanil 248
Chlorambem 297
Dinoseb 375
Trifluralin 376
FOTODECOMPOSIÇÃO
Perdas de dinitroanilinas por fotodecomposição,

após sete dias de exposição à luz solar.
Herbicidas Porcentagens de perdas
Oryzalin 26,2
Pendimethalin 9,9
Trifluralin 18,4
VOLATILIZAÇÃO
É O PROCESSO PELO QUAL AS

MOLÉCULAS DOS HERBICIDAS PASSAM
DO SOLO (ESTADO LÍQUIDO) PARA A
ATMOSFERA (FORMA GASOSA), SENDO
EM TERMOS PRÁTICOS PERDIDOS
QUANTO MAIOR A PRESSÃO DE VAPOR DE

UM HERBICIDA MAIOR CHANCE DE
VOLATILIZAR
VOLATILIZAÇÃO
A PRESSÃO DE VAPOR DE UM COMPOSTO

ORGÂNICO É DEFINIDA COMO A PRESSÃO
À DETERMINADA TEMPERATURA EM QUE
A FASE DE VAPOR (GÁS) ESTÁ EM
EQUILÍBRIO COM A FASE LÍQUIDA.
A PRESSÃO DE VAPOR MOSTRA-SE

PROGRESSIVAMENTE CRESCENTE COM O
AUMENTO DA TEMPERATURA
VOLATILIZAÇÃO
Classes de Volatilidade Pressão de Vapor
Praticamente não voláteis < 10-8 mm de Hg
Pouco Voláteis de 10-7 a 10-5 mm de Hg
Medianamente voláteis de 10-4 a 10-3 mm de Hg
Muito voláteis > que 10-2 mm de Hg

VOLATILIZAÇÃO
CLASSES DE VOLATILIZAÇÃO
Perdas de trifluralin por volatilização
Tipo de aplicação Tempo Perdas (%)

Superficial 50 horas 25
Incorporada (7,5cm) 90 dias 3
van Scoyoc & Ahlrichs (1960)
DEGRADAÇÃO QUÍMICA
- HIDRÓLISE
- OXIDAÇÃO
- REDUÇÃO
- FORMAÇÃO DE SAIS INSOLÚVEIS EM
ÁGUA
- COMPLEXAÇÃO QUÍMICA
DEGRADAÇÃO MICROBIANA
A DECOMPOSIÇÃO POR
MICROORGANISMOS DO SOLO É
EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA A
DEGRADAÇÃO DE DIVERSOS PESTICIDAS
QUE CHEGAM AO SOLO, TENDO MUITOS
NESTA MODALIDADE A PRINCIPAL FORMA
DE DISSIPAÇÃO NO MEIO.
OS MICROORGANISMOS SÃO AFETADOS

PELAS CONDIÇÕES DO SOLO,
PRINCIPALMENTE UMIDADE,
TEMPERATURA E MATÉRIA ORGÂNICA
UMIDADE – 50 A 75%
TEMPERATURA – 25 A 35°C
pH – próximo à neutralidade
A DECOMPOSIÇÃO POR
MICROORGANISMOS DO SOLO É
EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA A
DEGRADAÇÃO DE DIVERSOS PESTICIDAS
QUE CHEGAM AO SOLO, TENDO MUITOS
NESTA MODALIDADE A PRINCIPAL FORMA
DE DISSIPAÇÃO NO MEIO.
DDT PSEUDOMONAS
PENTACLOROFENOL RODOCOCCUS, FLAVOBACTERIUM, ARTHORBACTER
FENOXIACÉTICOS NOCARDIOIDIS, PESUDOMONAS, ALCALIGENES
CLOROFENÓIS STREPTOMICES
TRIAZINAS PSEUDOMONAS
TIOCARBAMATOS FLAVOBACTERIUM
BIORREMEDIAÇÃO
População microbiana de amostra de solo incubada com atrazina (1,66 g/L) por 14 dias
http://www.herbario.com.br/bot/toxicologia/biodegre.htm
Cromatografia
A - Amostra 4 - 0h
B - Amostra 4 - 26
dias de incubação
C - Amostra 5 - 0h
D - Amostra 5 - 26
dias de incubação
http://www.herbario.com.br/bot/toxicologia/biodegre.htm
PERSISTÊNCIA
HABILIDADE DE UM COMPOSTO EM
MANTER SUA INTEGRIDADE AO LONGO DO
TEMPO NO AMBIENTE
MEIA VIDA
TEMPO NECESSÁRIO PARA A
DECOMPOSIÇÃO DE 50% DO TOTAL DO
PRODUTO APLICADO AO SOLO
FATORES SE RELACIONAM
SOLUBILIDADE X ADSORÇÃO
SOLUBILIDADE X ADSORÇÃO X LIXIVIAÇÃO
ADSORÇÃO X PERSISTÊNCIA
SOLUBILIDADE X DEGRADAÇÃO BIOLÓGICA
PERSISTÊNCIA X CARRY OVER
CARRY OVER
Diclosulan a 40g/ha não nasceu girassol semeado a 60 e 90DAA

Brighente et al (2002)
CARRY OVER
PRODUTO APLICADOS NA SOJA – CARRYOVER MILHO

INFORMAÇÕES TÉCNICAS
CLASSSIC – 60 dias
SCEPTER – 300 dias
SPIDER – não plantar milho
FLEX – 150 dias
SCORPION E PIVOT – sem restrições.
SORÇÃO DE SULFENTRAZONE EM
FUNÇÃO DA TEXTURA, MATÉRIA
ORGÂNICA E UMIDADE DE SOLO
(RIZZI, 2003)
SULFENTRAZONE – 0,6 L.HA-1

3 SOLOS (argiloso, médio e médio arenoso)
2 PROFUNDIDADES (0-20 E 20 A 40cm)
3 NÍVEIS DE UMIDADE NA APLICAÇÃO
(Capacidade de Campo, Saturado e
Seco – elevado a CC 12HAA)
Extração do sulfentrazone da solução do
solo 01 e 7daa.
A sorção do solo, avaliada pelo Kd foi

diferenciada prioritariamente pela textura,
MO e pelo nível de umidade de solo (maior
no solo seco).
A sorção do sulfentrazone aumentou com o
passar do tempo e a disponibilidade na
solução do solo foi menor quando aplicado
em solo seco.
LIXIVIAÇÃO
LIXIVIAÇÃO
HERBIGAÇÃO
P. DIRETO
P. CONVENCIONAL
METOLACHLOR
FOMESAFEM
BIOENSAIO COM SORGO
PLANTA DANINHA – FONTES ET AL (2004)

LIXIVIAÇÃO
FONTES ET AL (2004)
LIXIVIAÇÃO
FONTES ET AL (2004)
LIXIVIAÇÃO
FONTES ET AL (2004)
LIXIVIAÇÃO
FONTES ET AL (2004)

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EM SISTEMAS AGRÍCOLAS, O SOLO

VOLATILIZAÇÃO FOTÓLISE EROSÃO

- MUITAS INTERAÇÕES ENVOLVIDAS

- GRANDE NÚMERO DE MOLÉCULAS

- DIFERENTES CONDIÇÕES DE SOLO

SISTEMA ECOLÓGICO DINÂMICO, RICO

Constituintes do solo CTC (cmol/kg) Superfície específica (m²/g)

Matéria orgânica 200-400 500-800

EXTREMAMENTE LIGADO À M.O. E ARGILA

IMPORTANTE POIS CONDICIONAM A

MOLÉCULAS QUE SE IONIZAM,

MOLÉCULAS QUE JÁ POSSUEM

MOLÉCULAS QUE APRESENTAM

FORÇAS FÍSICAS, COMO AS DE VAN DER

A COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA MATÉRIA ORGÂNICA

10 A 20% - PROTEÍNAS E PEPTÍDEOS

5% - FRAÇÃO SOLÚVEL EM ÁLCOOL E ÉTER

ESTIMULADA PELA REMOÇÃO DO

CAPACIDADE DO HERBICIDA SE DILUIR EM

RELACIONADA COM A POLARIDADE DA

Classes Limites de Solubilidade

COEFICIENTES DE ADSORÇÃO - SOLO

HERBICIDA ADSORVIDO NO SOLO

Koa > 10.000  potencial de adsorção na fração

Koa < 10  potencial de adsorção na fração

Koa Normalmente situa-se entre 0,01 e 1.000.000

Koa = 100 Facilidade máxima para cruzar a

Quantidade do Herbicida no Octanol

Koa entre 10 e 30 máxima absorção pelas raízes.

Koa = 10 máxima absorção pelas folhas.

Koa = A dissociação de um herbicida pode

Quantidade do Herbicida no Octanol

SEGUNDO GUIMARÃES (1992), O KOW

O pKA REPRESENTA O pH EM QUE

Herbicidas PKa Koa ou Kow Solubilidade

Chlorsulfuron 3,6 5,5 0,046 60 7.000

HERBICIDAS ÁCIDOS: APÓS DISSOCIAÇÃO – ÍON

pH = pKa as duas forma estão iguais

EX: SULFUNILURÉIAS E IMIDAZOLINONAS

HERBICIDAS BÁSICOS: APÓS DISSOCIAÇÃO –

pH = pKa as duas forma estão iguais

EX: DIPIRIDILOS E TRIAZINAS

HERBICIDAS QUE NÃO SOFREM DISSOCIAÇÃO

EX: DINITROANILINAS E METOLACHLOR

É O MOVIMENTO DESCENDENTE DOS

NECESSÁRIA PARA INCORPORAÇÃO

EXCESSIVA PODE CARREAR PRODUTO

RELAÇÃO INVERSA À ADSORÇÃO

EXCESSO DE CHUVA PODE AUMENTAR

Ross & Lembi (1985)

É A DEGRADAÇÃO DE UMA MOLÉCULA PELA

LUZ SOLAR É ABSORVIDA PELA MOLÉCULA

Herbicida Picos de absorção

Perdas de dinitroanilinas por fotodecomposição,

Herbicidas Porcentagens de perdas

É O PROCESSO PELO QUAL AS

QUANTO MAIOR A PRESSÃO DE VAPOR DE

A PRESSÃO DE VAPOR DE UM COMPOSTO

A PRESSÃO DE VAPOR MOSTRA-SE

Classes de Volatilidade Pressão de Vapor

Praticamente não voláteis < 10-8 mm de Hg

Pouco Voláteis de 10-7 a 10-5 mm de Hg