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INPI

(11) BR 112015016631-8 B1 *BR112015016631B1*

(22) Data do Depósito: 08/01/2014


República Federativa do Brasil (45) Data de Concessão: 03/05/2022
Ministério da Economia
Instituto Nacional da Propriedade Industrial

(54) Título: FORMULAÇÕES HERBICIDAS AQUOSAS, E MÉTODO PARA CONTROLE DE ERVAS DANINHAS EM UM CAMPO
DE ESPÉCIES VEGETAIS

(51) Int.Cl.: A01N 37/10.

(30) Prioridade Unionista: 11/01/2013 US 61/751,476.

(73) Titular(es): MONSANTO TECHNOLOGY LLC.

(72) Inventor(es): DANIEL R. WRIGHT; JUNHUA ZHANG.

(86) Pedido PCT: PCT US2014010594 de 08/01/2014

(87) Publicação PCT: WO 2014/110076 de 17/07/2014

(85) Data do Início da Fase Nacional: 10/07/2015

(57) Resumo: FORMULAÇÕES HERBICIDAS AQUOSAS, ADJUVANTE, E MÉTODOS PARA CONTROLE DE ERVAS
DANINHAS E PARA MELHORAR A EFICÁCIA RESIDUAL DE UM HERBICIDA ANIÔNICO. A presente invenção refere-se
geralmente às formulações de herbicidas aniônicos com efeito residual superior e/ou com baixa movimentação para fora do local
e, mais particularmente, formulações herbicida de auxina. Geralmente, as formulações da presente invenção incluem um
herbicida aniônico (por exemplo, um herbicida de auxina), um adsorvente particulado (por exemplo, sílica), um tensoativo
catiônico e água. Comprovou-se que os herbicidas de auxina são eficazes e altamente benéficos para o controle de plantas
indesejadas.
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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FOR-


MULAÇÕES HERBICIDAS AQUOSAS, E MÉTODO PARA CON-
TROLE DE ERVAS DANINHAS EM UM CAMPO DE ESPÉCIES
VEGETAIS".
CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção se refere, em linhas gerais, a formula-
ções herbicidas aniônicos de alto efeito residual e/ou reduzido movi-
mento para fora do lugar e, mais especificamente, formulações herbi-
cidas de auxina. No mais dos casos, as formulações da presente in-
venção incluem um herbicida aniônico (por exemplo, um herbicida de
auxina), um adsorvente específico (por exemplo, sílica), um tensoativo
catiônico, e água.
CAMPO DA INVENÇÃO
[0002] A presente invenção se refere, em linhas gerais, a formula-
ções de herbicidas aniônicos de alto efeito residual e/ou reduzido mo-
vimento para fora do lugar e, mais especificamente, formulações de
herbicidas de auxina. No mais dos casos, as formulações da presente
da invenção incluem um herbicida aniônico (por exemplo, um herbicida
de auxina), um adsorvente específico (por exemplo, sílica), um tensoa-
tivo catiônico, e água.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0003] Já foi demonstrado que herbicidas de auxina são eficazes e
altamente benéficos para controle de plantas indesejadas. Herbicidas
de auxina incluem 2,4-D (2,4-Ácido diclorofenoxiacético), 2,4-DB
(4-(2,4-diclorofenóxi)ácido butanoico), dicloroprop (2-(2,4-diclorofenóxi)
ácido propanoico), MCPA ((4-cloro-2 -metilfenóxi) ácido acético),
MCPB (4-(4-cloro-2-metilfenóxi) ácido butanoico), aminopiralida (ácido
4-amino-3,6-dicloro-2-piridinecarboxílico), clopiralida (3,6-dicloro-2-
ácido piridinecarboxílico), fluroxipir ([(ácido 4-amino-3,5-dicloro-6-flúor-
2-piridinil)óxi]ácido acético), triclopir ([(3,5,6-tricloro-2-piridinil) óxi] áci-

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do acético), diclopir , mecoprop (2-(4-cloro-2-metilfenóxi) ácido propa-


noico) e mecoprop-P, dicamba (3,6-dicloro-2-ácido metoxibenzoico),
picloram (ácido 4-amino-3,5,6-tricloro-2-piridinecarboxílico), quinclora-
que (3,7-dicloro-8-ácido quinolinecarboxílico), aminociclopiraclor (ácido
6-amino-5-cloro-2-ciclopropil-4-pirimidinecarboxílico),sais agronomi-
camente aceitáveis de qualquer destes herbicidas, misturas racêmicas
e isômeros resolvidos dos mesmos, e misturas dos mesmos. Demons-
trou-se que dicamba é um herbicida de auxina particularmente eficaz,
e é tipicamente formulado como o sódio, dimetilamina, isopropilamina
ou sal diglicolamina.
[0004] Um problema associado a herbicidas de auxina é a perda
de sua eficácia herbicida por meio da diluição em lençóis de água sub-
terrâneos. Em particular, este problema envolve a lixiviação do herbi-
cida de auxina pelos lençóis de água subterrâneos em camadas mais
subterrâneas do solo. Herbicidas de auxina atuam no controle de plan-
tas indesejadas ao passar pelas raízes ou caules das plantas. Deste
modo, a lixiviação do herbicida às camadas inferiores do solo reduz a
eficácia herbicida. Além disso, uma vantagem de herbicidas de auxina
é, no mais dos casos, proporcionar eficácia por um período de tempo
relativamente longo. As formulações herbicidas de auxina são conhe-
cidas como tendo efeito residual relativamente alto. No entanto, a di-
luição em lençóis de água subterrâneos do herbicida de auxina em
camadas de solo mais subterrâneas sabota o efeito residual das for-
mulações de herbicidas de auxina. Deste modo, faz-se necessária
uma formulação de herbicida de auxina que evite o problema da lixivi-
ação e proporcione efeito residual relativamente alto.
[0005] Movimento para fora do lugar é frequentemente associado
a dicamba e demais herbicidas de auxina. Sob determinadas condi-
ções de aplicação, o dicamba pode migrar do local de aplicação a
plantas de cultura adjacentes, tais como soja e algodão, onde podem

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ocorrer danos de contato para plantas sensíveis. Existe uma necessi-


dade adicional de formulações de herbicidas de auxina que obtenham
redução no deslocamento para fora do devido lugar.
[0006] Existe necessidade adicional de uma formulação de herbi-
cida de auxina que seja adequada ao uso em conjunto com outros
herbicidas (por exemplo, o glifosato), juntamente com o herbicida de
auxina que trata igualmente das questões supramencionadas.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0007] De modo geral, em diversas modalidades, a presente in-
venção orienta-se a formulações herbicidas aquosas, compreendendo
tais formulações (i) um herbicida aniônico, (ii) um adsorvente particula-
do e (iii) um tensoativo catiônico.
[0008] Em diversas modalidades, o tensoativo catiônico é ligado
ao adsorvente particulado e o herbicida aniônico é ligado ao tensoativo
catiônico ligado ao adsorvente particulado; o adsorvente particulado
tem teor de sílica de pelo menos 50% em peso; e a concentração de
herbicida aniônico é de pelo menos cerca de 0,1% em peso A.E.
[0009] Em várias outras modalidades, a formulação compreende
dicamba, sílica particulada, e um tensoativo catiônico; o tensoativo ca-
tiônico é ligado à sílica particulada e o dicamba é ligado ao tensoativo
catiônico ligado às partículas de sílica; sendo que a formulação com-
preende igualmente glifosato.
[0010] Em mais outras modalidades, a formulação compreende
um herbicida de auxina, um adsorvente particulado, e um tensoativo
catiônico; o tensoativo catiônico é ligado ao adsorvente catiônico e o
herbicida de auxina é ligado ao tensoativo catiônico ligado ao adsor-
vente particulado; e a concentração de herbicida de auxina é de pelo
menos cerca de 0,1% em peso.
[0011] A presente invenção é orientada ainda a adjuvantes para
formulações herbicidas aquosas, sendo que os adjuvantes compreen-

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dem partículas de sílica e um tensoativo catiônico; o tensoativo catiô-


nico é ligado às partículas de sílica, e o adjuvante tem um teor de síli-
ca (SiO2) de pelo menos cerca de 20% em peso.
[0012] A presente invenção orienta-se adicionalmente a métodos
para o controle de ervas daninhas em um campo de plantas de cultivo,
sendo que o método compreende a aplicação de uma formulação her-
bicida aquosa da presente invenção ao campo, em quantidade herbi-
cidamente eficaz.
[0013] O presente invento orienta-se também a métodos para aper-
feiçoar a eficácia residual de um herbicida aniônico. Em diversas moda-
lidades, o método compreende a combinação de um herbicida aniônico,
um adsorvente particulado, um tensoativo catiônico e água, formando,
portanto, uma formulação herbicida aquosa em que o tensoativo catiô-
nico é ligado ao adsorvente particulado e o herbicida aniônico é ligado
ao tensoativo catiônico ligado ao adsorvente particulado.
[0014] Outros objetos e atributos serão ora aparentes, ora salien-
tados deste ponto em diante.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0015] A Figura 1 representa resultados de teste tal como descri-
tos no Exemplo 2.
[0016] As Figuras 2 e 3 representam resultados de testes tal como
descritos no Exemplo 3.
[0017] A Figura 4 representa resultados de testes de lixiviação do
solo tal como descrito no Exemplo 5.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERENCIAIS
[0018] A presente invenção fornece formulações herbicidas que
exibem vantajosa eficácia herbicida; particularmente, efeito residual
prolongado. Adicional ou alternativamente, as formulações da presente
invenção proporcionam redução no deslocamento para fora do devido
lugar. Crê-se atualmente que as formulações da presente invenção

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provêm efeito residual prolongado através da lixiviação reduzida do


herbicida por parte dos lençóis de água subterrâneos. Esta lixiviação
reduzida, e o efeito residual prolongado resultante, é proporcionada
pela estrutura, ou arranjo do herbicida (por exemplo, herbicida aniôni-
co) e outros componentes da formulação. Especificamente, as formu-
lações da invenção presente incluem, no mais dos casos, um adsor-
vente particulado, um tensoativo catiônico e um herbicida aniônico. O
tensoativo catiônico é ligado ao adsorvente particulado, e o herbicida
aniônico é ligado ao tensoativo catiônico ligado ao adsorvente particu-
lado. Em diversas determinadas modalidades, o herbicida aniônico é
um herbicida de auxina e, portanto, a formulação inclui um herbicida
de auxina ligado ao tensoativo catiônico.
[0019] Crê-se correntemente que a natureza da atração da ligação
entre o tensoativo catiônico e o adsorvente particulado contribuem às
propriedades vantajosas das formulações. Crê-se atualmente também,
em particular, que a ligação ou atração entre o tensoativo catiônico e o
adsorvente particulado é uma atração eletrostática entre estes dois
componentes com base em regiões de carga positiva do tensoativo
catiônico e regiões de carga negativa à superfície do adsorvente parti-
culado. Esta ligação ou atração é suficientemente forte, de modo que o
tensoativo catiônico é retido a um grau adequado para reduzir lixivia-
ção e/ou deslocamento para fora do lugar devido do herbicida aniônico
(de auxina), mas não tão forte a ponto de impedir liberação do herbici-
da aniônico (de auxina) a partir da estrutura. O herbicida aniônico (de
auxina) (por exemplo, dicamba) é liberado a partir do adsorvente parti-
culado juntamente ao tensoativo catiônico em forma herbicidamente
ativa.
[0020] Conforme detalhada a seguir, em diversas modalidades
preferenciais o adsorvente particulado compreende sílica e o tensoati-
vo catiônico é ligado à sílica por uma atração eletrostática a regiões

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negativamente carregadas da sílica. Desta maneira, o adsorvente de


sílica particulado é propriamente denominado "sílica funcionalizado" ou
"sílica fisicamente ligado". Isto encontra-se em contraste com a sílica
quimicamente modificada onde a sílica forma uma entidade química
diferente com um grupo modificante químico.
[0021] Atualmente, acredita-se que em diversas modalidades pelo
menos uma porção de o tensoativo catiônico ligado ao adsorvente é
presente na forma de uma estrutura de micela, ou micelas. Em particu-
lar, acredita-se atualmente que ligações entre as caudas hidrofóbicas
do tensoativo catiônico formam e retêm uma estrutura de micela. Quan-
to mais hidrofóbicas as extremidades, mais forte a atração entre as
caudas hidrofóbicas dos cátions e mais forte a estrutura de micela. A
hidrofobicidade das caudas geralmente aumenta conforme aumenta o
comprimento da cadeia de carbono. Por conseguinte, em diversas mo-
dalidades preferenciais, tal como se detalha algures neste documento, o
tensoativo catiônico inclui pelo menos uma cadeia de carbono com até,
por exemplo, 20 ou 25 átomos de carbono. Acredita-se atualmente que
a presença da estrutura de micela contribui à ligação do herbicida aniô-
nico (de auxina) e retenção do herbicida aniônico por ou dentro da es-
trutura de micela. Por conseguinte, no mais dos casos, conforme au-
menta a força da estrutura de micela, aumentam igualmente, no mais
dos casos, a ligação e a retenção do herbicida. No entanto, uma vez
que, em última análise, o que se deseja é a liberação do herbicida aniô-
nico (de auxina), a força da estrutura de micela não é, de preferência,
tal que impeça a liberação do herbicida aniônico (de auxina).
I.Composições
[0022] As formulações da presente invenção geralmente incluem
um herbicida aniônico (de auxina), um adsorvente particulado e um
tensoativo catiônico. Tal como utilizado neste documento, o termo
"herbicida aniônico" se refere, no mais dos casos, a um herbicida ca-

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paz de proporcionar um ânion herbicida em meio aquoso. No entanto,


deve-se compreender que o "herbicida aniônico" pode encontrar-se
presente nas formulações da presente invenção ou em forma ácida ou
em forma aniônica. Em linhas gerais, no entanto, crê-se atualmente
que pelo menos uma porção do herbicida aniônico encontre-se em
forma aniônica (isto é, não-protonada) e não em forma de ácido ou sal.
[0023] Tal como detalhado acima, em diversas modalidades prefe-
renciais, o herbicida é um herbicida de auxina. Por conseguinte, gran-
de parte da discussão a seguir enfoca composições que incluem her-
bicidas de auxina. No entanto, deve-se compreender que a discussão
a seguir aplica-se igualmente a herbicidas que não herbicidas de auxi-
na, incluindo aqueles listados abaixo.
Herbicida de Auxina
[0024] Geralmente, o componente de herbicida de auxina é seleci-
onado dentre um grupo constituído por 2,4-D (2,4-ácido diclorofenoxi-
acético), 2,4-DB (4-(2,4-diclorofenóxi) ácido butanoico), dicloroprop (2-
(2,4-diclorofenóxi) ácido propanoico), MCPA ((4-cloro-2-metilfenóxi)
ácido acético), MCPB (4-(4-cloro-2-metilfenóxi) ácido butanoico), ami-
nopiralida (ácido 4-amino-3,6-dicloro-2-piridinocarboxílico), clopiralide
(3,6-dicloro-2-ácido piridinocarboxílico), fluroxipir ([(4-amino-3,5-
dicloro-6-flúor-2-piridinil)óxi]ácido acético) , triclopir ([(3,5,6-tricloro-2-
piridinil) óxi]ácido acético), diclopir, mecoprop (2-(4-cloro-2-metilfenóxi)
ácido propanoico) e mecoprop-P, dicamba (3,6-dicloro-2-ácido metoxi-
benzoico), picloram (ácido 4-amino-3,5,6-tricloro-2-piridinocarboxílico),
quincloraque (3,7-dicloro-8-ácido quinolinocarboxílico), aminociclopi-
raclor (ácido 6-amino-5-cloro-2-ciclopropil-4-pirimidinocarboxílico), sais
agronomicamente aceitáveis de qualquer destes herbicidas, misturas
racêmicas e isômeros resolvidos dos mesmo, e misturas dos mesmos.
[0025] Tipicamente, o herbicida aniônico é um sal herbicida de au-
xina selecionado dentre um grupo que consiste em sódio, potássio,

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amônio, lítio, diamônio, monoetanolamina, dietanolamina, trietanolami-


na, triisopropanolamina, dimetilamina, dietilamina, trietilamina, metila-
mina, etilamina, diglicolamina, propilamina, butilamina, pentilamina,
hexilamina, heptilamina, octilamina, sais de dodecilamina e decilamina,
e combinações dos mesmos.
[0026] Em várias modalidades, o herbicida de auxina é seleciona-
do dentre um grupo que consiste em 2,4-D, 2,4-DB, MCPA, MCPB,
aminociclopiraclor, aminopiralida, clopiralida, dicloroprop, fluroxipir, tri-
clopir, diclopir, mecoprop, mecoprop-P, dicamba, picloram e quinclora-
que, misturas racêmicas e isômeros resolvidos dos mesmos, e combi-
nações dos mesmos.
[0027] Em outras modalidades adicionais, o herbicida de auxina é
selecionado dentre um grupo que consiste em dicamba, triclopir, 2,4-D
e combinações dos mesmos. Em mais outras modalidades adicionais,
o herbicida de auxina é selecionado dentre um grupo que consiste em
dicamba, 2,4-D e combinações dos mesmos.
[0028] Em diversas modalidades preferenciais, o herbicida de au-
xina é dicamba. Dicamba é tipicamente formulado como o sal de mo-
noetanolamina, dietanolamina, sódio, potássio, isopropilamina, diglico-
lamina ou dimetilamina. Em diversas modalidades, dicamba é formula-
do como o sal de monoetanolamina, dietanolamina ou potássio. Em
várias modalidades preferenciais, os íons de herbicida de auxina são
derivados do sal diglicolamina de dicamba.
[0029] Tipicamente, o herbicida (aniônico) de auxina encontra-se
em forma de um herbicida de auxina solúvel em água que fornece
ânions de herbicida de auxina. Geralmente, o herbicida de auxina tem
uma solubilidade em água de pelo menos cerca de 10 g/L a 25 °C, pe-
lo menos, cerca de 25 g/L a 25 °C, pelo menos, cerca de 50 g/L a 25
°C, pelo menos cerca de 75 g/L a 25 °C a 25 °C, ou pelo menos cerca
de 100 g/L a 25 °C a 25 °C.

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Adsorvente Particulado
[0030] Geralmente, o adsorvente é um adsorvente particulado e,
de maneira mais específica, um adsorvente que contém sílica. Adsor-
ventes particulados adequados incluem aquelas sílicas geralmente co-
nhecidas no âmbito da técnica. Estas sílicas incluem, por exemplo, ter-
ra de diatomáceas. Adsorventes comumente denominados por sílica
muitas vezes incluem outros componentes, mas, normalmente, têm
teor de sílica relativamente alto (SiO2). Por conseguinte, o adsorvente
particulado tem, tipicamente, um teor de sílica de pelo menos cerca de
50% em peso, ou pelo menos cerca de 60% em peso. Mais tipicamen-
te, o adsorvente tem, tipicamente, um teor em sílica de pelo menos
cerca de 70% em peso, pelo menos cerca de 80% em peso, pelo me-
nos cerca de 90% em peso, ou pelo menos cerca de 95% em peso.
[0031] Tipicamente, o adsorvente particulado tem uma área super-
ficial Brunauer-Emmett-Teller (BET) de cerca de 90 a cerca de 300
m2/g, cerca de 100 a cerca de 250 m2/g, ou de cerca de 100 a cerca
de 200 m2/g.
[0032] Geralmente, o adsorvente particulado tem uma distribuição
de tamanho de partícula tal que pelo menos cerca de 50%, pelo me-
nos cerca de 60%, pelo menos cerca de 70%, ou pelo menos cerca de
80% em peso do adsorvente particulado tem um tamanho de partícula
de entre cerca de 0,01 a cerca de 200 m, a partir de cerca de 0,01 a
cerca de 100 m, a partir de cerca de 0,01 a cerca de 50 m, ou de
cerca de 0,1 a cerca de 20 m.
[0033] No mais dos casos, o adsorvente particulado tem carga ne-
gativa em pH a partir de cerca de 2 a cerca de 3.
[0034] O uso do adsorvente particulado que contém sílica (por
exemplo, adsorvente particulado com teor de sílica relativamente alto)
fornece várias vantagens. Uma vantagem é sua versatilidade no que
diz respeito ao uso com uma variedade de herbicidas de auxina e

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também sua adequação para uso em conjunto com herbicidas que são
frequentemente co-formulados com herbicidas de auxina (por exem-
plo, a combinação de dicamba e glifosato).
[0035] Além disso, organoargilas são conhecidas por se prestarem
ao uso em conjunto com formulações herbicidas, e são de uso de-
monstravelmente eficaz no preparo de formulações de dicamba, além
de serem adequadas a uso em conformidades com diversas modali-
dades da presente invenção. No entanto, foram observadas algumas
questões relativas ao uso de organoargilas em formulações herbicidas.
Por exemplo, organoargilas podem ligar-se a certos herbicidas, desati-
vando-os, portanto. Em particular, este problema tem sido observado
quando se tenta formular glifosato em formulações utilizando-se uma
organoargila. Portanto, em conformidade com a presente invenção, o
uso de adsorventes que contém sílica e, mais particularmente, adsor-
ventes com teor de sílica relativamente alto, proporciona a vantagem
de evitar esse problema. Porém, deve-se também notar que formula-
ções de herbicida de auxina vantajosas podem ser preparadas utili-
zando-se organoargilas e tais formulações, embora não sejam reque-
ridas por sua eficácia, são também adequadas ao uso conjunto com
outros herbicidas, notavelmente o glifosato.
Tensoativo catiônico
[0036] Como observado acima, regiões hidrofóbicas do tensoativo
catiônico formam uma estrutura de micela, que é ligada ao adsorvente
particulado e que retém o herbicida aniônico (de auxina) por atração
do herbicida aniônico á estrutura de micela e/ou regiões do tensoativo
catiônico que formam a estrutura de micela. Retenção do herbicida
aniônico deste modo contribui pelo menos em parte para as melhorias
na atividade residual e/ou redução do deslocamento para fora do devi-
do local pelas composições da presente invenção.
[0037] No mais dos casos, em conformidade com a presente in-

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venção, é incluída uma proporção adequada de tensoativo catiônico


de modo a proporcionar uma proporção suficiente de tensoativo catiô-
nico ligado ao adsorvente particulado para contribuir com o desempe-
nho desejado (por exemplo, lixiviação reduzida do herbicida aniônico).
[0038] Geralmente, o tensoativo catiônico ligado ao adsorvente
particulado encontra-se presente numa proporção de pelo menos cer-
ca de 1 x 10-6 moles, pelo menos cerca de 1 x 10-5 moles, ou, pelo
menos, cerca de 1 x 10-4 moles de tensoativo catiônico por unidade de
área superficial de partículas adsorvente (m2/g).
[0039] Mais geralmente, o tensoativo catiônico ligado ao adsorven-
te particulado encontra-se presente em uma proporção de pelo menos
cerca de 1 x 10-4 moles, pelo menos cerca de 1 x 10-3 moles, ou, pelo
menos, cerca de 1 x 10-2 moles por grama de adsorvente particulado.
[0040] Do mesmo modo, em conformidade com a invenção, prefe-
rivelmente uma proporção adequada de tensoativo catiônico encontra-
se presente no que diz respeito ao herbicida aniônico (de auxina). Ge-
ralmente, o tensoativo catiônico é utilizado em proporção adequada
para proporcionar uma quantidade suficiente de tensoativo catiônico,
ou lugares para atração entre e/ou ligação com o herbicida aniônico.
Desta maneira, o herbicida aniônico é retido na estrutura e as vanta-
gens da lixiviação reduzida e/ou deslocamento para fora do devido lu-
gar da carga desejada de herbicida aniônico é fornecida.
[0041] Geralmente, a razão molar do tensoativo catiônico para
herbicida aniônico é pelo menos cerca de 0,2:1, pelo menos cerca de
0,5:1, ou pelo menos cerca de 1:1.
[0042] Tipicamente, a razão molar do tensoativo catiônico para o
herbicida aniônico é menor que cerca de 8:1, menor que cerca de 6:1,
ou menor que cerca de 4:1.
[0043] Deste modo, em diversas modalidades, a razão molar do
tensoativo catiônico ligado ao herbicida aniônico é de a partir de cerca

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de 0,2:1 a cerca de 8:1, de cerca de 0,2:1 a cerca de 6:1, ou a partir de


cerca de 0,2:1 a cerca de 4:1, a partir de cerca de 0,5:1 a cerca de 3:1,
ou a partir de cerca de 1:1 a cerca de 2:1.
[0044] Tensoativos catiônicos adequados incluem uma variedade
daqueles conhecidos no âmbito da técnica. Tal como detalhado acima,
geralmente o tensoativo catiônico inclui pelo menos uma cadeia de car-
bono e, conforme aumenta o comprimento da cadeia de carbono, são
fornecidas propriedades desejadas das formulações. Em particular, con-
forme o comprimento da cadeia de carbono aumenta, aumenta também
a força da estrutura de micela, e proporciona-se igualmente retenção
melhorada do herbicida aniônico. No entanto, tal como detalhado acima,
muitas vezes é preferível que o comprimento da cadeia de carbono não
seja tal que a retenção do herbicida aniônico seja a um grau tal que o
herbicida ativo não é liberado a partir da estrutura de micela. Desta for-
ma, no mais dos casos, um tensoativo catiônico inclui um ou mais gru-
pos R que são hidrocarbila ou hidrocarbila substituída contendo de 1 a
25 átomos de carbono, de 1 a 20 átomos de carbono, ou de 1 a 15 áto-
mos de carbono. Em várias modalidades, o tensoativo catiônico inclui
pelo menos um grupo R que é uma hidrocarbila ou hidrocarbila substitu-
ída contendo de 5 a 25 átomos de carbono ou de 6 a 22 átomos de car-
bono. Mais particularmente, em diversas modalidades, os tensoativos
catiônicos incluem íons das Fórmulas descritas abaixo.
[0045] Em certas modalidades, o tensoativo catiônico compreende
íons de alquil amônio quaternário da Fórmula (I):

em que R1, R2, R3, E R4 são hidrocarbila ou hidrocarbila substituída


contendo de 1 a 25 átomos de carbono, de 1 a 20 átomos de carbono,
ou de 1 a 15 átomos de carbono.

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[0046] De acordo com diversas destas modalidades, R 1 é um gru-


po hidrocarbila ou hidrocarbila substituída, contendo de 5 a 25 átomos
de carbono ou de 6 a 22 átomos de carbono.
[0047] Ainda de acordo com várias destas modalidades, R1 é uma
hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 12 a 20 átomos de
carbono e R2, R3 e R4 são metila.
[0048] Em diversas modalidades, R1, R2, R3 e R4 são etila.
[0049] De acordo com diversas outras modalidades, o tensoativo
catiônico compreende íons de piridínio da Fórmula (II):

em que R10 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a 25


átomos de carbono, de 1 a 20 átomos de carbono, ou de 10 a 20 áto-
mos de carbono.
[0050] De acordo com modalidades adicionais, o tensoativo catiô-
nico compreende íon de bipiridínio da Fórmula (III):

em que R20 e R25 são hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de


1 a 25 átomos de carbono, de 1 a 20 átomos de carbono, ou de 1 a 15
átomos de carbono.
[0051] De acordo com diversas outras modalidades, o tensoativo
catiônico compreende íons de pirrolínio da Fórmula (IV):

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em que R30 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a 25


átomos de carbono, de 1 a 20 átomos de carbono, ou de 1 a 15 áto-
mos de carbono.
[0052] Em outras modalidades, o tensoativo catiônico compreende
íons de imidazólio da Fórmula (V):

em que R35 and R40 são hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo


de 1 a 25 átomos de carbono, de 1 a 20 átomos de carbono, ou de 1 a
15 átomos de carbono.
[0053] Noutras modalidades, o tensoativo catiônico compreende
íons de benzalcónio de Fórmula (VI):

em que R45, R50, R55 são hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo


de 1 a 25 átomos de carbono, de 1 a 20 átomos de carbono, ou de 1 a
15 átomos de carbono.
Herbicidas Solúveis em Água
[0054] Tal como detalhado acima, a presente invenção é dirigida a
formulações que incorporam um herbicida aniônico e, mais especifi-
camente, um herbicida de auxina. No entanto, em diversas modalida-
des, a presente invenção é geralmente orientada a formulações que
incorporam um herbicida solúvel em água (incluindo alguns herbicidas
de auxina listados acima) em conjunto com um adsorvente particulado
e um tensoativo catiônico.

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[0055] Especificamente, em diversas modalidades, o herbicida so-


lúvel em água é selecionado dentre um grupo que consiste em 2,4-D,
aminopiralida, clopiralida, fluroxipir, MCPA, e sais dos mesmo: sais de
2,4-DB, sais de diclorprop, sais de MCPB, sais de mecropop, sais de
picloram, sais de quincloralque e sais de triclopir; e ácidos solúveis em
água, sais e ésteres de acifluorfeno, aloxidim, aminocarbazona, ami-
dosulfurona, amitrola, asulam, azafenidina, azimssulfuron, beflutumati-
da, benazolina, bentazona, bensulfuron-metil, bispiribac, bromacil, car-
betamida, carfentrazona-etil, clorimuron-etil, clorsulfuron, cinossulfu-
ron, clomazona, dalapon, dazomet, dicamba, diclormida, diclofop, di-
clopir, difenzoquat, deflufenzopir, dimetaclor, dimetenamida, dimetipi-
na, dibromida de diquat, DNOC, DSMA, endotal, exassulfurona, fla-
zassulfurona, floramssulruona, florasulam, sódio-flucarbazona, flupro-
panato, flutiacet, fomesafen, foramssulfuron, fossamina, glyfosato, glu-
fosinato, glufosinato-P, hexazinona, imazametabenz-metil, imazamox,
imazapic-amônio, imazapir, imazaquin-amônio, imazetapir-amônio, io-
dossulfuron, mesotriona, metam, metamitron, metam, metosulam, me-
tribuzina, metssulfuron-metil, molinato, monolinuron, MSMA, sais de
ácido oleico solúveis em água, naptalam, oxassulfuron, dicloreto de
paraquat, sais de ácido pelargônico solúveis em água, penoxsulam,
prometon, propoxicarbazona-sódio, prossulfuron, piritiobac-sódio,
quinmeraque, rimsulfuron, setoxidim, sulfossulfurona, TBA, tebutiuron,
terbacil, tifensulfurona-metil, tralcoxidim, triassulfuron, tribenuron-metil,
triclopir, e trifloxisulfuron; misturas racêmicas e isômeros resolvidos
dos mesmos; e misturas dos mesmo.
Co-herbicidas
[0056] Em algumas modalidades da presente invenção, as formu-
lações de dicamba da presente invenção são usadas na preparação
do concentrado, mistura de tanque ou formulações prontas-para-uso
(RTU) abarcando adicionalmente um ou mais co-herbicidas adicionais.

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Os co-herbicidas incluem outros sais de herbicida de auxina que não


sais de dicamba (tal como previamente descrito). Co-herbicidas inclu-
em igualmente inibidores de acetil CoA carboxilase (ACCase), inibido-
res de sintase de acetolactato ou sintase de ácido acetohidroxi (AH-
AS), inibidores de fotossistemas II, inibidores de fotossistema I, inibido-
res de oxidase de protoporfirinogênio (PPO ou Protox), inibidores de
biossíntese de carotenoide , inibidor de sintase de enolpiruvil shikima-
ta-3-fosfato (EPSP), inibidor de sintetase de glutamina, inibidor de sin-
tetase de diidropteroato, inibidores de mitose, inibidores de 4-
hidroxifenil-piruvato-dioxigenase (4-HPPD), auxinas sintéticas, inibido-
res de transporte de auxina e inibidores de ácido nucleico, sais e este-
res dos mesmos, mistures racêmicas e isômeros resolvidos dos mes-
mos, e combinações dos mesmos.
[0057] Incluso no escopo de co-herbicidas são misturas racêmicas
e isômeros resolvidos. Típicos cátions para os sais co-herbicidas da
presente invenção incluem potássio, MEA, DMA, IPA, trimetilsulfônio
(TMS), dietilamônio (DEA), lítio e amônio. Anions típicos para a forma-
ção de sais co-herbicidas incluem clorina, bromina, fluorina e acetato.
Esteres típicos incluem metil, etil, propil, isopropil, butil, isobutil, pentil,
iso-octil, etilhexil, etoxietil, butoxietil, butoxipropil e octanoato.
[0058] Exemplos de inibidores de ACCase incluem cletodima, clo-
dinafop, fenoxaprop-P, fluazifop-P, quizalofop-P e setoxidim. Exemplos
de inibidores de ALS ou AHAS incluem flumetsulam, imazametabenza-
m, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquina, imazetapir, metssulfu-
ron, prossulfuron e sulfossulfuron. Exemplos de inibidores de fotossis-
tema I incluem diquat e paraquat. Exemplos de inibidores de fotossis-
tema II incluem atrazina, cianazina e diuron. Exemplos de inibidores de
PPO incluem acifluorofeno, butafenacil, carfentrazona-etil, flufenpir-etil,
flutiaceto, flumicloraque, flumioxazina, fomesafen, lactofen, oxadiazon,
oxiflurofen e sulfentrazona. Exemplos de inibidores da biossíntese de

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carotenoides incluem aclonifen, amitrola, diflufenican e sulcotriona. O


glifosato é um inibidor do EPSP, glufosinato é um inibidor da sintetase
de glutamina e asulame é um inibidor da sintetase de diidropteroate.
Exemplos de inibidores da mitose incluem acetocloro, alacloro, ditiopir,
S-metolaclor e tiazopir. Naptalam é um exemplo de um inibidor do
transporte de auxina. Exemplos de inibidores de ácido nucleico inclu-
em difenzoquat, fosamina, metam e ácido pelargônico.
[0059] Exemplos específicos de herbicidas solúveis em água ade-
quados para uso como co-herbicidas incluem, sem limitação, 2,4-D,
aminopiralida, clopiralida, fluroxipir, MCPA, e sais dos mesmos; 2,4-
DB, sais de diclorprop, sais de MCPB, sais de mecoprop, sais de piclo-
ram, sais de quincloraque, triclopir e sais dos mesmos; e ácidos, sais e
esteres solúveis em água de acifluorfeno, aloxidim, aminocarbazona,
amidossulfuron, amitrola, asulam, azafenidina, azimssulfuron, beflubu-
tamida, benazolina, bentazona, benssulfuron-metil, bispiribac, broma-
cil, carbetamida, carfentrazona-etil, clorimuron-etil, clorssulfuron , ci-
nossulfuron, clomazona, dalapona, dazomet, dicamba, diclormida, di-
clofop, diclopir, difenzoquat, deflufenzopir, dimetacloro, dimetenamida,
dimetipina, dibrometo de diquat, DNOC, DSMA, endotal, exassulfuron,
flazassulfuron, floramssulfuron, florassulam, flucarbazona-sódio,
flupropanata, flutiaceto, fomesafen, foramssulfuron, fosamina, glifosa-
to, glufosinato, glufosinato-P, hexazinona, imazametabenz-metil, ima-
zamox, imazapic-amônio, imazapir, imazaquin-amônio, imazetapir-
amônio, iodossulfuron, mesotriona, metam, metamitron, metam, meto-
sulam, metribuzina, metssulfuron-metil, molinato, monolinuron, MSMA,
sais solúveis em água de ácido oleico, naptalam, oxassulfuron, diclore-
to de paraquat, sais solúveis em água de ácido pelargônico, penoxsu-
lame, prometon, propoxicarbazona-sódio, prossulfuron, piritiobac-
sódio, quinmeraque, rimssulfuron, setoxidim, sulfossulfuron, TBA, tebu-
tiuron, terbacil, tifenssulfuron-metil, tralcoxidim, triassulfuron, tribenu-

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ron-metil, triclopir, e trifloxissulfuron; misturas racêmicas e isômeros


resolvidos dos mesmos; e misturas dos mesmos.
[0060] Exemplos de herbicidas insolúveis em água adequados in-
cluem, sem restrição, acetocloro, acifluorfen, aclonifen, alacloro, ametri-
na, anilofos, atrazina, azafenidina, benfluralina, benssulfuron-metil, ben-
sulida, benzofenap, bifenox, bromoxinil, butacloro, butroxidim, butilato,
cafenstrola, clometoxifen, chlorbromuron, cloridazon, clornitrofena, clor-
toluron, clortal-dimetil, clortiamida, cinmetilina, cletodima, clodinafope-
propargil, cloransulam-metil, cianazina, cicloato, ciclossulfamuron, ci-
cloxidime, cihalofope-butil, desmedifame, desmetrina, diclobenil, diclo-
sulam, diflufenicon, dimefuron, dimepiperato, dimetacloro, dinitramina,
dinoterb, ditiopir, diuron, EPTC, esprocarb, etalfluralina, etametssulfu-
ron-metil, etofumesato, etoxissulfuron, fenoxaprop-etil, fentrazamida,
fluazifop-butil, flucetossulfuron, flucloralina, flufenacete, flufenpir-etil,
flumetsulam, flumicloraque-pentil, flumioxazina, fluometuron, fluoroclori-
dona, oxifluorfena, flupirssulfuron-metil-sódio, fluridona, fluroxipir-1-
metilheptil, flurtamona, flutiaceto-metil, fomesafen, foramssulfuron, furi-
loxifen, halossulfuron-metil, haloxifope-metil, imazossulfuron, ioxinil, iso-
proturon, isoxabeno, isoxaflutola, lactofena, lenacil, linuron, mefenacet,
metazacloro, metabenztiazurón, metobromuron, metolacloro, metosu-
lam, metoxuron, metribuzin, molinato, monolinuron, napropamida, nio-
cosulfuron, nitrofen, nitrofluorfen, norflurazon, orizalina, oxadiargil, oxa-
diazon, oxasulfurão, oxifluorfena, pebulato, áicdo pelargônico, pendime-
talina, fenmedifam, pretilacloro, primissulfuron-metil, prodiamina, prome-
ton, prometrin, propacloro, propanil, propaquizafop, propisocloro, propi-
zamida, prossulfocarb, piraflufen-etil, pirazolinato, pirazon, pirazossulfu-
ron-etil, pirazoxifen, piribenoxim, piridato, quincloraque , quinmeraque,
quizalofop-etil, rimssulfuron, siduron, simazina, simetrin, sulcotriona, sul-
fentrazona, sulfometuron, terbacil, terbumeton, terbutilazina, terbutin,
tenilclor, tiazopir, tiobencarb, trialato, trietazina, trifluralina, triflussulfu-

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ron-metil, e vernolato, sais e esteres agronomicamnete aceitáveis de


qualquer um destes herbicidas, misturas racêmicas e isômeros resolvi-
dos dos mesmos e combinações dos mesmos.
[0061] Alguns herbicidas solúveis em água adequados como co-
herbicidas adequados incluem 2,4-D e sais do mesmo, sais de aciflu-
orfen, carfentrazona-etil, sais de fomesafen, glifosato e sais do mes-
mo, glufosinato e sais do mesmo, imazametabenz e sais e esteres do
mesmo, imazamox e sais e esteres do mesmo, imapazic e sais e este-
res do mesmo, imazapir e sais e esteres do mesmo, imazaquina e sais
e esteres do mesmo, imazetapir e sais e esteres do mesmo, sais de
mecoprop, sais de triclopur, misturas racêmicas e isômeros resolvidos
doss mesmos e e combinações do mesmo. Alguns herbicidas insolú-
veis em água preferenciais incluem acetocloro, alacloro, atrazina, aza-
fenidina, bifenox, butaclor, butafenacil, diuron, ditiopir, flufenpir-etil,
flumicloraque-pentil, flumioxazina, fluoroglicof, flutiaceto-metil, lactofen,
metazocloro, metolacloro (e S-metolacloro), oxadiargil, oxadiazon, oxi-
fluorfen, pretilacloro, propacloro, propisocloro, piraflufeno-etil, sulfen-
trazona e tenilcloro, misturas racêmicas e isômeros resolvidos dos
mesmos, e combinações dos mesmos.
II. Formulações
[0062] Em diversas modalidades da presente invenção, são forne-
cidas formulações de mistura em tanque de dicamba. Tipicamente, as
formulações de mistura em tanque contêm de a partir de cerca de 0,1
a cerca de 50 g a.e./L, tal como cerca de 0,1, cerca de 0,5, cerca de 1,
cerca de 5, cerca de 10, cerca de 25 ou cerca de 50 g a.e./L de di-
camba, e intervalos dos mesmos.
[0063] Em diversas outras modalidades, são fornecidas formula-
ções de concentrado de dicamba. As formulações de concentrado con-
tendo tipicamente pelo menos cerca de 10 g a.e./L de dicamba, tal
como de cerca de 10 a cerca de 800, de cerca de 20 a cerca de 750,

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de cerca de 50 a cerca de 750, de cerca de 100 a cerca de 750, de


cerca de 200 a cerca de 600, de cerca de 250 a cerca de 550, de cer-
ca de 300 a cerca de 450, de cerca de 300 a cerca de 400, de cerca
de 325 a cerca de 375, ou cerca de 360 g a.e./L de dicamba. Por
exemplo, cerca de 50, cerca de 100, cerca de 150, cerca de 200, cerca
de 250, cerca de 300, cerca de 350, cerca de 400, cerca de 450, cerca
de 500, cerca de 550, cerca de 600, cerca de 650, cerca de 700, cerca
de 750, cerca de 800, cerca de 850 ou cerca de 885 g a.e./L, e interva-
los do mesmo.
[0064] Em formulações de co-herbicida, a razão de peso em uma
base equivalente de ácido do sal de amina herbicida de ácido carboxí-
lico para o o co-herbicida total, tipicamente, não mais que cerca de
50:1, por exemplo, cerca de 50:1, 25:1, 10:1, 5:1, 3:1, 2:1, 1:1, 1:2, 1:3,
1:5 ou mesmo cerca de 1:10 e variações dos mesmos (por exemplo,
de cerca de 50:1 a cerca de 1:10, de cerca de 50:1 a cerca de 1:5, de
cerca de 50:1 a cerca de 1:1, de cerca de 50:1 a cerca de 3:1, de cer-
ca de 50:1 a cerca de 5:1, de cerca de 50:1 a cerca de 10:1, de cerca
de 25:1 a cerca de 1:1, ou de cerca de 25:1 a cerca de 3:1, numa base
de equivalente ácido).
[0065] Em conformidade com estas e outras modalidades, o herbi-
cida aniônico (por exemplo, dicamba) encontra-se presente em uma
concentração de a partir de cerca de 0,1 a cerca de 80% em peso a.e.,
de cerca de 1 a cerca de 60% em peso a.e., de cerca de 5 a cerca de
60% em peso a.e, de cerca de 5 a cerca de 50% em peso a.e., de cer-
ca de 10 a cerca de 40% em peso a.e., de cerca de 10 a cerca de 30%
em peso a.e., ou de cerca de 10 a cerca de 20% em peso a.e.
[0066] Tal como notado acima, em diversas modalidades, a formu-
lação inclui glifosato juntamente ao dicamba. Em conformidade com
tais modalidades, tipicamente o glifosato encontra-se presente ou em
formação de mistura em tanque ou de concentrado em uma ou mais

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nas concentrações exemplares de dicamba conhecidas.


[0067] Herbicidas aniônicos utilizados em conformidade com a
presente invenção podem ser formulados com outros adjuvantes con-
vencionais ou aditivos conhecidos àqueles versados na técnica. Estes
estes outros aditivos ou ingredientes podem ser introduzidos em com-
posições da presente invenção de modo a proporcionar ou aperfeiçoar
certas propriedades desejadas ou características do produto formula-
do. Assim, a composição herbicida pode compreender adicionalmente
um ou mais ingredientes adicionais selecionados sem restrição dentre
tensoativos, agentes de moderação de espuma, conservantes ou an-
timicrobianos, agentes anticongelantes, agentes de aperfeiçoamento
de solubilidades, dispersantes, estabilizadores, tintas e agentes de es-
pessamento. Por exemplo, em diversas modalidades, a composição
herbicida compreender adicionalmente um tensoativo selecionado a
partir de um grupo que consiste em eteraminas alcoxiladas terciárias,
eteraminas alcoxiladas quaternárias, óxidos de eteramina alcoxilada,
aminas alcoxiladas terciárias, aminas quaternárias alcoxiladas, polia-
minas alcoxiladas, sulfatos, sulfonatos, esteres de fosfato, alquil polis-
sacarídeos, álcoois alcoxilados, e combinações destes. A razão de pe-
so do equivalente ácido do herbicida aniônico para tensoativo pode ser
prontamente determinada por aqueles versados na técnica (por exem-
plo, a partir de cerca de 1:1 a cerca de 20:1, a partir de cerca de 2:1 a
cerca de 10:1 ou a partir de cerca de 3:1 a cerca de 8:1).
III. Alto Efeito Residual e Reduzido Deslocamento Para Fora do
Devido Lugar
[0068] Tal como representado nos exemplos funcionais anexados
a este documento, testagens realizadas com formulações em confor-
midade com a presente invenção indicam efeitos residuais aperfeiçoa-
dos em diversos intervalos temporais após o tratamento (por exemplo,
aos 7 dias, 14 dias, e até mesmo até 28 dias após tratamento).

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[0069] Atualmente, acredita-se também que os dados fornecidos


neste documento indicam reduzido deslocamento para fora do devido
lugar da presente da invenção.
[0070] A volatilização pode ser mensurada por meios conhecidos
àqueles versados na técnica, tais como a destilação de concentrações
de herbicida de auxina e análise do condensato da destilação e/ou
composição destilada no intuito de verificar teor de auxina. A volatili-
dade também pode ser testada pela passagem de um jato de gás pe-
las formulações de herbicida de auxina dentro da quais o herbicida de
auxina volatiliza-se da formulação; o jato de gás pode então ser anali-
sado quantitativamente no intuito de verificar teor de dicamba, por
meio de métodos conhecidos no âmbito da técnica. Os resultados dos
testes de volatilidade são proporcionados nos Exemplos por este meio
submetidos
[0071] A presente invenção é também orientada a métodos para o
aperfeiçoamento da eficácia residual de um herbicida aniônico que ge-
ralmente compreende a combinação de um herbicida aniônico, um ad-
sorvente particulado, um tensoativo catiônico e água. A combinação
destes componentes fornece uma formulação herbicida aquosa em
que o tensoativo catiônico é ligado ao adsorvente particulado e o her-
bicida aniônico é ligado ao tensoativo catiônico ligado ao adsorvente
particulado. Em diversas modalidades, o adsorvente particulado e ten-
soativo catiônico encontram-se presentes separadamente em um pri-
meiro momento como adjuvante (por exemplo, como um aditivo de
mistura em tanque ou uma mistura em tanque) que é combinado ao
herbicida aniônico ou pela introdução do adjuvante em um tanque, ou
veículo incluindo o herbicida aniônico ou introduzindo o herbicida aniô-
nico em um tanque, ou veículo que inclui o tensoativo catiôni-
co/adjuvante de adsorvente particulado.
IV. Adjuvantes

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[0072] Em certas modalidades, a presente invenção orienta-se a


um adjuvante que compreende partículas de sílica e um tensoativo ca-
tiônico. O agente tensoativo catiônico é ligado a partículas de sílica e o
adjuvante tem teor total de sílica (SiO2) de pelo menos cerca de 20%
em peso, pelo menos cerca de 30% em peso, pelo menos cerca de
40% em peso, pelo menos cerca de 50% em peso, ou pelo menos
cerca de 60% em peso.
V. Métodos de Uso
[0073] Em métodos herbicidas da presente invenção de uso de
uma formulação da primeira invenção, uma mistura de aplicação,
compreendendo tipicamente a partir de cerca de 0,1 a cerca de 50 g
a.e./L de herbicida, é formada e em seguida aplicada à folhagem de
uma planta ou plantas ou em uma área em que plantas serão planta-
das em uma taxa de aplicação suficiente para proporcionar taxa co-
mercialmente aceitável de controle de plantas daninhas. Misturas de
aplicação são tipicamente preparadas a partir de formulações concen-
tradas aquosas, por diluição com água até atingir a concentração de-
sejada. Esta taxa de aplicação é normalmente expressa como quanti-
dade de herbicida de auxina por unidade de área tratada, por exemplo,
equivalente-grama do ácido por hectare (g ae/ha). Dependendo da es-
pécie de planta e das condições de cultivo, o período de tempo reque-
rido para alcançar-se uma taxa comercialmente aceitável de controle
de plantas daninhas pode variar entre uma semana e três, quatro se-
manas ou 30 dias. Tipicamente, faz-se necessário um período de tem-
po de duas a três semanas para que o herbicida de auxina começa a
exercer pleno efeito.
[0074] Misturas de aplicação preparadas de acordo com a presen-
te invenção podem ser aplicadas à folhagem de plantas de cultivo e/ou
plantas indesejadas em proximidade das plantas de cultivo. Em algu-
mas modalidades da presente invenção, plantas de cultivo incluem,

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por exemplo, milho, amendoim, batatas, soja, colza, alfafa, cana de


açúcar, beterrabas, amendoim, sorgo de grão (milo), favas, arroz, gi-
rassol, trigo e algodão. Em certas modalidades, a planta de cultivo é
selecionada dentre um grupo que consiste em soja, algodão, amen-
doim, arroz, trigo, colza, alfafa, cana de açúcar, sorgo e girassóis. Em
várias modalidades, a planta de cultivo é selecionada a partir de um
grupo que consiste em milho, soja e algodão.
[0075] Plantas de cultivo incluem híbridos, plantas endogâmicas e
plantas transgênicas ou geneticamente modificadas com traços ou
combinação de traços específicos que incluem, sem restrição, tolerân-
cia herbicida (por exemplo, resistência a glifosato, glufosinato, dicam-
ba, setoxidim etc), Bacillus thuringiensis (Bt), óleo elevado, lisina ele-
vada, amido elevado, densidade nutricional, e resistência a secas. Em
algumas modalidades, as plantas de cultivo são resistentes a dicamba
e/ou glifosato.
[0076] Plantas de cultura geneticamente modificadas da presente
invenção incluem, por exemplo, algodão, soja, beterraba sacarina, ca-
na de açúcar, culturas de plantação, tabaco, colza, milho e arroz.
Exemplos de culturas que têm resistência à herbicida proporcionada
por uma técnica de engenharia genética incluem milho, soja e algodão
com resistência a glifosato (Roundup Ready®) e glufosinato (Liberty
Link®). Outros exemplos de plantas de cultivo resistentes a herbicidas
incluem milho, algodão e soja resistentes a setoxidim, dicamba ou 2,4-
D; soja e milho resistente a imidazolinonas (imazetapir e imazapir)
(Imi-Corn®); e milho resistente a glifosato e glufosinato (SmartStax®).
[0077] Em algumas modalidades da presente invenção, dicamba
(ou um sal do mesmo) é combinado com co-herbicida de glifosato (ou
um sal ou éster do mesmo), a planta de cultivo compreende um traço
resistente a glifosato e a planta de cultivo é, alem disso, ou (i) uma es-
pécie de planta insuscetível a herbicidas de auxina ou (ii) compreende

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um traço de resistência a dicamba. Tais composições são úteis para


controle de (i) plantas suscetíveis a glifosato e (ii) plantas voluntárias
de cultivo e/ou plantas daninhas resistentes a glifosato, porém suscetí-
veis à auxina, crescendo em um campo (iii) de plantas de cultivo tole-
rantes resistentes à auxina e ao glifosato.
[0078] As formulações da presente invenção podem ser aplicadas
antes do plantio da planta de cultivo, como, por exemplo, a partir de
cerca de 2 a cerca de 3 semanas antes do plantio de plantas de cultu-
ra suscetíveis à auxina ou plantas de cultivo sem traço de resistência a
dicamba. Plantas de cultura que não são suscetíveis a certos herbici-
das de auxina, tais como milho, ou plantas com traço de resistência a
dicamba tipicamente não têm restrições pré-plantação e as formula-
ções da presente invenção podem ser aplicadas antes de plantar tais
colheitas.
[0079] As formulações da presente invenção podem ser aplicadas
no momento da plantação ou na pós-emergência a plantas de colheita
que têm um traço de resistência a dicamba para controlar plantas da-
ninhas suscetíveis a auxina em um campo das plantas de cultivo e/ou
adjacentemente a um campo de plantas de cultura. As formulações da
presente invenção podem ser igualmente aplicadas aquando da pós-
emergência a plantas de cultura e/ou adjacentemente a plantas de cul-
tivo que não possuem traço de resistência a dicamba, como milho,
mas que são insuscetíveis a herbicidas de auxina.
[0080] Tal como utilizado neste documento, "antes da plantação
da planta da colheita" se refere, por exemplo, a um período de tempo a
partir de cerca de 40 dias antes da plantação da planta de colheita até
imediatamente antes da plantação da planta da colheita, a partir de
cerca de 35 dias antes da plantação da planta de colheita até imedia-
tamente antes da plantação da planta da colheita, a partir de cerca de
30 dias antes da plantação da planta de colheita até imediatamente

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antes da plantação da planta de colheita, a partir de cerca de 25 dias


antes da plantação da planta de colheita até imediatamente antes da
plantação da planta de colheita, a partir de cerca de 20 dias antes da
plantação da planta de colheita até imediatamente antes da plantação
da planta da colheita, a partir de cerca de 15 dias antes da plantação
da planta de colheita até imediatamente antes da plantação da planta
da colheita, a partir de cerca de 10 dias antes da plantação da planta
de colheita até imediatamente antes da plantação da planta de colhei-
ta, ou a partir de cerca de 5 dias antes da plantação da planta de co-
lheita até imediatamente antes da plantação da planta de colheita.
"Pré-emergência da planta de colheita" se refere a qualquer momento
durante o intervalo a partir do plantio da planta de colheita até, mas
não incluindo, a emergência da planta de colheita (ou seja, antes de
rachar). Por exemplo, durante o intervalo de a partir de cerca de 1 dia
após a plantação, a partir de cerca de 2 dias após a plantação, a partir
de cerca de 3 dias após a plantação, a partir de cerca de 4 dias após a
plantação, a partir de cerca de 5 dias após a plantação, a partir de cer-
ca de 10 dias após a plantação, a partir de cerca de 15 dias após a
plantação, ou a partir de cerca de 20 dias após a plantação da planta
de colheita até, mas não incluindo, a emergência da planta de colheita.
[0081] Como se observa, as formulações da presente invenção
também podem ser aplicadas no campo pós-emergência à planta de
cultivo. "Pós-emergência à planta de colheita" se refere a qualquer
momento durante o intervalo entre a emergência da planta de colheita
(isto é, o rachamento) até cerca de 1 dia após a emergência, até cerca
de 2 dias após a emergência, até cerca de 3 dias após a emergência,
até cerca de 4 dias após a emergência, até cerca de 5 dias após a
emergência, até cerca de 10 dias após a emergência, até cerca de 15
dias após a emergência, ou até cerca de 20 dias após a emergência
da planta de colheita.

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[0082] As formulações da presente invenção podem ser igualmente


aplicadas na pré-emergência de plantas daninhas. A aplicação pré-
emergente às plantas daninhas geralmente se refere à aplicação da
formulação em qualquer momento durante um intervalo de a partir de
cerca de 40 dias, a partir de cerca de 30, a partir de cerca de 25, a partir
de cerca de 20, a partir de cerca de 15, a partir de cerca de 10, ou a
partir de cerca de 5 dias de pré-emergência das plantas daninhas.
[0083] As formulações da presente invenção podem ser também
aplicadas aquando da pós-emergência de plantas daninhas. A aplica-
ção de formulações pós-emergência das plantas daninhas geralmente
se refere à aplicação da formulação em qualquer momento durante um
intervalo de até cerca de 1 dia após a emergência, até cerca de 2 dias
após a emergência, até cerca de 3 dias após a emergência, até cerca
de 4 dias após a emergência, até cerca de 5 dias após a emergência,
até cerca de 10 dias após a emergência, até cerca de 15 dias após a
emergência, ou até cerca de 20 dias após a emergência das plantas
daninhas.
[0084] Em determinadas modalidades, as plantas daninhas com-
preendem uma ou mais espécies resistentes a glifosato e a formulação
compreende dicamba. Em diversas outras modalidades, as plantas
daninhas compreender uma ou mais espécies resistentes a dicamba e
a formulação compreende adicionalmente glifosato.
[0085] O controle de plantas daninhas mencionado neste docu-
mento se refere a qualquer medida observável de controle de cresci-
mento vegetal, o que pode incluir uma ou mais das ações de (1) matar,
(2) inibir o crescimento, reprodução ou proliferação, e (3) remover,
destruir ou diminuir de qualquer outra maneira a ocorrência e atividade
das plantas. O controle de plantas daninhas pode ser medido por
qualquer um dos vários métodos conhecidos no âmbito da técnica. Por
exemplo, o controle de plantas daninhas pode ser determinado como

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uma porcentagem quando comparado a plantas intratadas após um


procedimento padrão em que uma avaliação visual da mortalidade e
redução de crescimento vegetal é feito por um indivíduo versado na
técnica, de preferência treinado para desempenhar avaliações deste
tipo. Em outro método de medida de controle, o controle é definido
como porcentagem de redução de peso vegetal médio entre plantas
tratadas e intratadas. Em mais outro método de medida de controle
adicional, o controle pode ser definido como a porcentagem de plantas
que não emergem após a aplicação pré-emergente do herbicida. A
"taxa comercialmente aceitável de controle de plantas daninhas" varia
de acordo com a espécie de planta daninha, grau de infestação, as
condições ambientais e planta de cultura associada. Tipicamente, o
controle comercialmente eficaz de plantas daninhas é definido como a
destruição (ou inibição) de pelo menos cerca de 60%, 65%, 70%, 75%,
80%, ou mesmo pelo menos 85%, ou mesmo pelo menos 90%. Embo-
ra seja geralmente preferível do ponto de vista comercial que 80-85%
ou mais das plantas daninhas sejam destruídas, o controle de plantas
daninhas comercialmente aceitável pode ocorrer em níveis muito mais
baixos de destruição ou inibição, particularmente com algumas plantas
nocivas resistentes a herbicida. Vantajosamente, as microcápsulas
herbicidas utilizadas em conformidade com a presente invenção obtêm
controle comercialmente aceitável de plantas daninhas no período de
tempo a partir da aplicação das microcápsulas do herbicida, por
exemplo, como contido em uma mistura de aplicação, até 3 semanas,
4 semanas, 5 semanas, 6 semanas, sete semanas, oito semanas, no-
ve semanas, 10 semanas, 11 semanas, ou mesmo até 12 semanas
após a aplicação das microcápsulas de herbicida.
[0086] Os danos às colheitas podem ser medidos por quaisquer
meios conhecidos no âmbito da técnica, tais como aqueles descritos
acima para a determinação de controle de erva daninha. Uma "taxa

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comercialmente aceitável de danos às colheitas" para a presente in-


venção varia igualmente em conformidade com a espécie vegetal.
Tipicamente, uma taxa comercialmente aceitável de danos às cultu-
ras é definida a menos de cerca de 20%, 15%, 10% ou até mesmo
menos que cerca de 5%. As microcápsulas herbicidas e métodos da
presente invenção limitam danos à colheita a uma taxa comercial-
mente aceitável, tal como medida a partir de cerca de 24 horas (cerca
de 1 dia após o tratamento ou DAT) após a aplicação até duas sema-
nas (cerca de 14 DAT), de a partir de cerca de 24 horas (cerca de 1
DAT) após a aplicação a três semanas (cerca de 21 DAT), ou a partir
de cerca de 24 horas (cerca de 1 DAT) a cerca de quatro semanas
(cerca de 28 DAT).
[0087] Tendo-se descrito a invenção detalhadamente, será evi-
dente que variações e modificações são possíveis sem que se incorra
em afastamento do escopo da invenção definido nas reivindicações
anexas.
EXEMPLOS
[0088] Os exemplos não limitantes a seguir são providos para ilus-
trar adicionalmente a presente invenção.
Exemplo 1
[0089] O exemplo seguinte descreve a adsorção de dicamba em
sílica e organoargilas, juntamente com diversos sais catiônicos. Solu-
ções de pulverização (suspensões) foram formados misturando-se a
sílica /organoargila, dicamba, e cations de alquil e a adsorção de di-
camba foi testada medindo-se o teor de dicamba do sobrenadante. O
sobrenadante foi recuperado utilizando-se um filtro (tamanho de poro
de 0,2 m) e uma seringa, ou pela centrifugação da suspensão a
12000 rotações por minuto (rpm) durante aproximadamente 10 minu-
tos. O sal de diglicolamina de dicamba (DGA) foi utilizado como fonte
de íons de dicamba.

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Tabela 1:
Nº DGA dicamba Sílica Particulada / Cátion Orgânico / Adsorção
(% em peso) Teor (% em peso) Teor (% em peso) (% em peso)
1 1,2 Aerodisp W341 (0,6) BKC 60,0
1,9
2 1,2 Aerodisp W341 BKC 72,0
2,4 1,9
3 1,2 OPTIGEL-OGCK HdTAB 41,6
1,2 2,0
4 1,2 OPTIGEL-OGCK HdTAB 53,2
2,4 2,0
5 1,2 OPTIGEL-OGCK DTMAC 47,8
2,4 1,45
6 1,2 Aerodisp W7330N DTMAC 12,7
(2,4% em peso) (1,45% em peso)
7 1,2 Montmorillonita HdTAB 30,2
K 10 2,0
2,4
8 1,2 OPTIGEL-OGCK (1,2) HdTAB (2,0) 32,8
Montmorillonita
K 10
1,2
9 1,2 Montmorillonita DTMAC (1,45) 21,3
K 10
2,4
10 1,2 OPTIGEL-OGCK (2,4) TBMAC (1,2) 26,2
HdTAB (1,2)
11 1,2 OPTIGEL-OGCK (2,4) HdTAB (2,0) 38,4
Aerodisp W7330N
(1,2% em peso)
12 1,2 OPTIGEL-OGCK (2,4) TEAC (1,04) 20,5
Adsorventes:
Organoargilas: OPTIGEL-OGCK; Montmorillonita K 10
Sílicas pirogenadas: Aerodisp W341; Aerodisp W7330N
Cátions:

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BKC: Cloreto de benzalcônio


HdTAB: brometo de hexadeciltrimtehilamônio
DTMAC: Cloreto de dodeciltrimetilamônio
TEAC: cloreto de tetratetil
TBMAC: cloreto de tributilmetilamônio
[0090] Estes resultados indicam adsorção de dicamba adequada
para sílicas particuladas e organoargilas, com desempenho de adsor-
ção particularmente vantajoso para as sílicas particuladas.
Exemplo 2
[0091] O exemplo seguinte detalha testagem do efeito residual de
formulações de dicamba preparadas tal como descrito acima na forma
de soluções de pulverização, e contendo 1,2% em peso de dicamba
(a.e.) durante testagem em estufa.
Tabela 2:
Nome (Produto, Tipo de Qtd. Ativa,
Nº NBP ou Nº sal ae ou ai % Qtd. 1 Qtd. 2
MON) por massa

Argila

Argila

Argila

Cloreto de ben-
zoalcônio

[0092] A amostra de controle para a testagem foi o comercialmen-


te disposnível CLARITY (BASF), que contém 56,8% em peso de in-
grediente ativo (a.i.) (38,5% em peso a.e.) do sal de diglicolamina
(DGA) de dicamba.
[0093] As formulações da Tabela 2 e CLARITY foram pulverizados
sobre o solo para investigar o efeito residual das composições da pre-
sente invenção. As formulações foram aplicadas a taxas de 450 g

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a.e./a no equivalente a 10 galões/a de água. Os resultados de 0, 7, 14,


21, e 28 dias após o tratamento (DAT) são mostrados na Tabela 3. A
Figura 1 mostra os resultados da testagem residual graficamente.
Tabela 3:
IPOLA Dia 0 Dia 7 Dia 14 Dia 21 Dia 28
CLARITY 98,2 94,7 20,8 6,7 0,0
NBP 8508352-2 100,0 98,5 97,7 46,7 0,0
NBP 8508352-3 99,7 100,0 100,0 45,0 0,0
NBP 8508352-4 100,0 97,7 98,2 28,3 0,0
NBP 8508354-16 100,0 98,0 99,3 68,3 36,7
NBP 8508355-20 100,0 100,0 99,7 35,0 0,0
NBP 8508355-22 99,7 100,0 96,3 43,3 0,0
NBP 8508357-30 100,0 100,0 99,7 43,3 0,0
NBP 8508360-8 99,8 100,0 99,0 10,8 0,0
NBP 8508360-9 99,2 100,0 99,5 65,0 48,3
NBP 8508365-1 99,8 100,0 98,8 48,3 25,0
[0094] Tal como representado nos resultados da testagem, as
formulações de dicamba da presente invenção proporcionaram maior
efeito residual que CLARITY.
Exemplo 3
[0095] O exemplo a seguir detalha testagem de estufa para de-
sempenho residual para (1) uma composição preparada em conformi-
dade com a presente invenção e (2) um herbicida de dicamba comer-
cialmente disponível (CLARITY).
[0096] A composição da presente invenção encontrava-se na forma
de uma suspensão aquosa e tinha a seguinte composição: Dicamba DGA
(aprox. 16% em peso), Aerodisp WK 341 (partículas de sílica pirogenada)
(aprox. 17% em peso), e cátions de benzalcônio (aprox. 16% em peso).
[0097] Dois testes foram conduzidos comparando eficácia (% de
controle) ao longo de 28 dias.
[0098] Para o Teste 1, as formulações foram aplicadas a taxas de
450 g a.e./e o efeito residual foi testado aos 0, 7, 14, 21, e 28 dias. Os
resultados são mostrados na figura 2. Como se mostra, as formula-
ções de dicamba da presente invenção proporcionaram mais controle
residual durante cada intervalo de testagem.

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[0099] Para o Teste 2, as formulações foram aplicadas a taxas de


450 g a.e./e o efeito residual foi testado aos 0, 7, 14, 21, e 28 dias. Os
resultados são mostrados na Figura 3. Tal como representado, as for-
mulações de dicamba da presente invenção proporcionaram controle
residual aperfeiçoado.
Exemplo 4
[00100] Este exemplo detalha os resultados da testagem de volatili-
dade para formulações herbicidas preparadas em conformidade com a
presente invenção incluindo cátions orgânicos e um herbicida aniônico.
Redução de volatilidade foi determinada utilizando os métodos "Tube"
ou "Humidome" (ambos detalhados abaixo).
Método "Tube"
[00101] Equipamento: Um plugue de espuma de poliuretano
(PUF) de aproximadamente 22 milímetros x 30 mm disponível pela
SKC Inc., cat. No. CPM100108-003; PET 50 mL, tubo de centrífuga,
catálogo Corning No. 430.290, com um buraco perfurado na aplica-
ção de parede ½ polegada acima da linha de 20 mL no tubo com
uma broca de perfuração de 1/8 de polegada; tubo de vidro para
abrigar a aplicação de PUF. iD de 30 mm com um bico em uma ex-
tremidade para encaixar um tubo Tygon; Suporte Anelar; Parafilme;
Bomba de Ar; Umidade Constante/câmara de temperatura, como,
por exemplo, câmara de crescimento ou incubadora; soluções de
Dicamba/glifosato.
[00102] Procedimento: O processo realizou-se em uma câmara de
crescimento a uma temperatura de 35 ° C e umidade relativa de
40%. O PUF foi colocado no tubo de vidro. O topo do tubo foi envol-
vido com parafilme de modo a encaixar-se bem ao topo do tubo cen-
trifugador. 10 mL das soluções de dicamba/glifosato descritas abai-
xo como tendo cerca de 2% de dicamba a.e. e cerca de 6% glifosato
a. e. foram colocados no tubo centrifugador. O tubo foi anexado ao

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suporte anelar e mantido em posição vertical. O tubo de vidro foi en-


caixado ao topo do tubo centrifugador. Um tubo Tygon foi conectado
ao bico do tubo de vidro. Este tubo foi ligado a uma bomba de ar
através de uma válvula agulha para controlar o fluxo de ar a 2 litros
por minuto (cerca de 0,2 L de ar/min-mL de amostra). A bomba de ar
foi iniciada e deslocada através do tubo por 24 horas. Após 24 ho-
ras, a bomba foi desligada e o PUF removido do tubo de vidro. O
PUF foi colocado em 20 mL de metanol para extrair o dicamba. A
quantidade de dicamba foi quantificada por LC/análise de espectro-
metria de massa.
[00103] Reduções de volatilidade por cento para as formulações de
dicamba/glifosato da presnete invenção tal como comparado a formu-
lações de Controle são reprepara as formulações dicamba/glifosato da
presente invenção em comparação com formulações de controle são
mostradas abaixo.
Método Humidome
[00104] Num outro conjunto de experiências, as soluções de di-
camba/glifosato foram testadas à cata de concentração na fase gaso-
sa (ar) através da amostragem de ar durante exposição a temperatura
e umidade constantes em câmaras de crescimento humidome.
[00105] Humidomes foram adquiridos pela Hummert Internacional
(Parte N ° s 14-3850-2 para humidomes e 11-3050-1 para tabuleiro
plano 1020) e modificados cortando-se um furo de 2,2 centímetros
(cm) de diâmetro em uma extremidade a aproximadamente 5 cm da
parte superior para permitir a inserção do tubo de vidro de amostra-
gem de ar (22 mm de diâmetro externo) contendo um filtro de espu-
ma de poliuretano (PUF). O tubo de amostragem foi protegido com
um anel-O Viton em cada lado da parede de humidome. O tubo de
amostragem de ar externo ao humidome foi encaixado com tubos
que foram conectados a um distribuidor a vácuo imediatamente an-

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terior à amostragem.
[00106] Soluções dicamba/glifosato descritas abaixo foram intro-
duzidas no humidome por enchimento do tabuleiro plano por baixo
da humidome com 1 litro de terra peneirada seca ou úmida 50/50
(50% Redi-Terra e 50% R 10 O Solo de Campo) a uma profundidade
de cerca de 1 cm e soluções (20 mL) foram pulverizadas sobre o
solo utilizando um pulverizador de trajetória móvel a uma taxa de 10
galões por acre (ACP). Para evitar a contaminação dos lados do ta-
buleiro plano, cada tabuleiro foi colocado em um tabuleiro vazio an-
tes da pulverização. Em algumas avaliações, plantas de soja ou vel-
vetleaf plantas envasadas foram colocadas sobre o solo.
[00107] O fundo do tabuleiro plano que contém a formulação de
dicamba/glifosato numa placa de petri ou em solo foi coberto com
uma tampa humidome e a tampa foi fixada com grampos. Os humi-
domes montados foram postos em ambiente de temperatura e umi-
dade controlados e conectados a um distribuidor a vácuo através da
linha de amostragem de ar. O ar foi extraído através do humidome r
do PUF a uma taxa de 2 litros por minuto (LPM) durante 24 horas
altura, momento em que a amostragem de ar foi interrompida. Os
humidomes foram então removidos do ambiente controlado e o filtro
PUF foi removido. O filtro de PUF foi extraído com 20 mL de metanol
e a solução foi analisada à cata de concentração de dicamba usan-
do-se métodos de cromatografia líquida de espectroscopia de mas-
sa conhecidos no âmbito da técnica. Os resultados apresentados
são uma média de 3-6 amostras, tipicamente com uma média de
quatro amostras relatadas.
[00108] Reduções de volatilidade por cento para certas soluções
contra uma amostra de controle são indicados a seguir.
[00109] Os resultados são apresentados nas tabelas seguintes,
que também incluem detalhes sobre as amostras de controle utiliza-

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das para a determinação da percentagem de redução da volatilidade.


Redução de volatilidade
Composição de Soluções de em comparação com Cla-
NBP
Testagem rity (%)
Tubo Humidome
0,5% a.e. Dicamba pela Clarity
com + 1,5% a.e. glifosato pela
MON 78623 + 0,6% de cloreto
8503306 de dodeciltrimetilamônio pH
4,17 65
(Controle 4)

8503306 0,5% a.e. Dicamba pela Clarity 65


(Controle 4) com + 1,5% a.e. glifosato pela
MON 78623 + 0,77% cloreto de
cetilpiridínio pH 4,17

8508400 2% a.e. de dicamba pela Clarity 80


(Controle 1) + 6% a.e. de glifosato pela MON
78623 + cloreto de 2,1% 1-
metil-3-octilimidazólio
pH 4,12

8744505 1,2% a.e. de dicamba pela Cla- 75


(Controle 5) rity + 2,4% a.e. glifosato pela
WeatherMAX + 1,0% de cloreto
de benzalcónio pH 4,6

n = 7-17

8744506 1,2% a.e. de dicamba pela Cla- 92


(Controle 5) rity + 2,4% a.e. glifosato pela
WeatherMAX + 3,2% de cloreto
de benzalcónio pH 4,6

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2% a.e. dicamba pela Clarity + 6% a.e.


Controle 1 glifosato pela MON 78623 (glifosato K)
pH 4,08
Controle 4 0,5% a.e. Dicamba pela Clarity com +
1,5% a.e. glifosato pela MON 78623 pH
4,11
Controle 5 1,2% a.e. de dicamba pela Clarity +
2,4% a.e. glifosato pela WeatherMAX
pH 4,6
Exemplo 5
[00110] Este exemplo detalha a lixiviação de dicamba no solo para
uma formulação de dicamba DGA preparada em conformidade com o
Exemplo 1 e uma formulação CLARITY (1,2% em peso de DGA di-
camba) comercialmente disponível. A formulação do Exemplo 1 conti-
nha 1,2% em peso de DGA dicamba, 1,8% de sílica pirogenada (AE-
RODISP W 7330 N), e 1,8% em peso de cátions de benzalcônio.
[00111] Uma coluna de plástico foi embalada com uma camada de
solo que tinha sido seco e peneirado até uma profundidade de 10 cm.
O solo embalado foi em seguida umedecido, colocando-se uma cama-
da de 2 cm de água na superfície do solo, a que permitiu-se drenar
através do solo. Uma vez drenada a água pelo solo, uma solução de
30 µl contendo 1,2% a.e. de dicamba (Exemplo 1 e CLARITY) foi apli-
cada ao topo da superfície do solo e água foi continuamente acrescen-
tada á coluna a uma tava de fluxo de 0,1 mL/minuto por 8 horas usan-
do uma bomba HPLC para uma adição total de água de 24 mL. Após
tudo ter sido adicionado à coluna, a adição de água foi interrompida e
permitiu-se que a água eluísse a partir da coluna; amostras eluídas
foram coligidas de hora em hora ao longo de 4 horas e cada amostra
eluída coligida foi analisada para determinar-se o teor de dicamba. Os
resultados são representados na Figura 4.
[00112] Ao introduzir os elementos da presente invenção ou a(s)
modalidade(s) preferenciai(s) da mesma, os artigos "um", "uma", "o(a)"
e "referido(a)" destinam-se a significar que há um ou mais dos elemen-
tos. Os termos "compreendendo", "incluindo" e "tendo" destinam-se a

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ser inclusivos e significam que pode haver elementos adicionais que


não sejam os elementos listados.
[00113] Tendo em conta o acima exposto, ver-se-á que os vários
objetos da invenção são obtidos e outros resultados vantajosos são
alcançados.
[00114] Posto que diversas alterações podem ser feitas nas partícu-
las e processos acima sem se desviar do escopo da invenção, preten-
de-se que todo o material contido na descrição acima e mostrado nas
figuras anexas deve ser interpretado como ilustrativo e não em sentido
limitante.

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REIVINDICAÇÕES
1. Formulação herbicida aquosa, caracterizada pelo fato de
que compreende:
dicamba, ou um sal agricolamente aceitável do mesmo,
um adsorvente particulado, e
um tensoativo catiônico,
sendo que:
o tensoativo catiônico é ligado ao adsorvente particulado e o
dicamba é ligado ao tensoativo catiônico ligado ao adsorvente particulado,
o adsorvente particulado apresenta um teor de sílica de
90 % em peso a 100 % em peso,
a concentração do dicamba é de 0,1 % em peso a 80 % em
peso de equivalente ácido (e.a.) em relação ao peso total da formulação,
a razão molar do tensoativo catiônico para dicamba é de
1:1 a 4:1, e
o tensoativo catiônico ligado ao adsorvente particulado está
presente em uma proporção de pelo menos 1x10-4 moles por grama do
adsorvente particulado,
e
sendo que o tensoativo catiônico compreende íons de
amônio de alquila quaternário da Fórmula (I),

,
na qual
R1, R2, R3 e R4 são hidrocarbila ou hidrocarbila substituída
apresentando de 1 a 25 átomos de carbono.
2. Formulação, de acordo com a reivindicação 1, carac-
terizada pelo fato de que o adsorvente particulado apresenta um teor
de sílica de 95 % em peso a 100 % em peso.

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3. Formulação, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, ca-


racterizada pelo fato de que o tensoativo catiônico ligado ao adsorvente
particulado forma uma micela, e os ânions de dicamba são ligados à
estrutura da micela.
4. Formulação, de acordo com a reivindicação 3, carac-
terizada pelo fato de que a estrutura da micela inclui porções hidrofó-
bicas do tensoativo catiônico ligado em conjunto.
5. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivin-
dicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que compreende monoeta-
nolamina, dietanolamina, sódio, potássio, isopropilamina, diglicolami-
na ou sal de dimetilamina do dicamba, ou uma combinação destes.
6. Formulação, de acordo com a reivindicação 5, carac-
terizada pelo fato de que compreende a monoetanolamina, dietanola-
mina, sal potássico de dicamba, ou uma combinação destes.
7. Formulação, de acordo com a reivindicação 5, carac-
terizada pelo fato de que compreende sal diglicolamina de dicamba.
8. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivin-
dicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que o adsorvente particula-
do apresenta uma área superficial BET de 90 a 300 m2/g.
9. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivin-
dicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que o dicamba está presen-
te em uma concentração de 10 a 30% em peso e.a.
10. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivin-
dicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que o dicamba está presen-
te em uma proporção de 300 a 450 g e.a./L.
11. Formulação, de acordo com qualquer das uma das rei-
vindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que apresenta um pH
de 2 a 10.
12. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivin-
dicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que a razão molar entre o

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tensoativo catiônico ao dicamba é de 1:1 a 2:1.


13. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi-
cações 1 a 12, a formulação caracterizada pelo fato de que compreen-
de ainda íons de um segundo herbicida selecionado do grupo consis-
tindo em glifosato, acetocloro e suas combinações.
14. Formulação herbicida aquosa, caracterizada pelo fato
de que compreende:
dicamba, ou um sal agricolamente aceitável do mesmo,
um adsorvente particulado, e
um tensoativo catiônico,
sendo que:
o adsorvente particulado apresenta um teor de sílica de
90 % em peso a 100 % em peso;
o tensoativo catiônico é ligado ao adsorvente particulado,
e o dicamba é ligado ao tensoativo catiônico ligado ao adsorvente,
e
a formulação compreendendo ainda glifosato;
sendo que a razão molar do tensoativo catiônico para di-
camba é de 1:1 a 4:1, e o tensoativo catiônico ligado ao adsorvente
particulado está presente em uma proporção de pelo menos 1x10-4
moles por grama do adsorvente particulado; e
sendo que o tensoativo catiônico compreende íons de
amônio de alquila quaternário da Fórmula (I),

,
na qual
R1, R2, R3 e R4 são hidrocarbila ou hidrocarbila substituída
apresentando de 1 a 25 átomos de carbono.

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15. Método para controlar ervas daninhas em um campo de


espécies vegetais, caracterizado pelo fato de que compreende a etapa de
aplicar ao campo uma formulação herbicida aquosa, como definida em
qualquer uma das reivindicações 1 a 14, sendo que a dita formulação
herbicida aquosa contém de 0,1 a 50 g e.a./L de herbicida.

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