INTRODUÇÃO

 As misturas acidificantes são compostas da solução ácida na

concentração desejada, acrescida de inibidor de corrosão,
preventor de emulsão e agente sequestrador de ferro
(complexante).
 UTILIZAÇÃO DOS ÁCIDOS:
 
1. Os ácidos são utilizados em restaurações de poços pela sua
habilidade em dissolver minerais da formação e materiais
estranhos introduzidos na rocha (siltes, areia, produtos de
corrosão, etc) em “workover”.
2. Os ácidos não alteram a permeabilidade da rocha.
3. Quebrar emulsões sensíveis ao ph e/ou estabilizadas por
partículas finas;
4. Quebrar géis de fraturamento viscosos e sensíveis ao ácido;
5. “Pre-flush” antes de uma compressão de cimento;
6. Limpeza de canhoneados;
 TIPOS DE ÁCIDOS UTILIZADOS:
  
 - Ácidos inorgânicos;
1. HCl a 28%;
2. HCl a 15% ;
3. HCl a 7,5%;
4. Mud acid;
5. Ácido alcóolico;
6. Clay acid;
7. Ácidos modificados - ácidos de ação retardada
 TIPOS DE ÁCIDOS UTILIZADOS:
 - Ácidos Orgânicos :
 São ácidos que apresentam menor reatividade do que os
inorgânicos, portanto possuem menor poder de dissolução.
 Ácido Acético;
 Ácido Fórmico.
1. LIMPEZA ÁCIDA;

2. ACIDIFICAÇÃO DE MATRIZ;

3. FRATURAMENTO ÁCIDO;
 MECANISMO DE ATUAÇÃO DOS ÁCIDOS
  
 - Acidificação de matriz

1. Transferência para parede do poço;

2. Turbulência;
3. Segregação gravitacional (diferença de densidade).
  
 MECANISMO DE ATUAÇÃO DOS ÁCIDOS

 - Fraturamento Ácido
1. Turbulência.
2. Segregação gravitacional (diferença de densidade).
3. Formação de reboco na parede do poço dificultando a ação do
ácido na face das fraturas. 
 OUTRAS UTILIZAÇÕES DE ÁCIDOS

1. Quebrar emulsões sensíveis ao ph e/ou estabilizadas por

partículas finas;

2. Quebrar géis de fraturamento viscosos e sensíveis ao

ácido;

3. “Preflush” antes de uma compressão de cimento;

4. Limpeza de canhoneados;
 SISTEMAS DE ÁCIDOS

 ÁCIDOS INORGÂNICOS
1. HCl a 28% ;
2. HCl a 15%;
3. HCl + HF(“MUD ACID”) 12 – 3 %;
4. Ácidos Álcoólicos;
5. Clay Acid;
6. Ácidos Inorgânicos Modificados;
7. Ácidos Emulsionados;
8. Ácidos Espessados e/ou Ácidos Retardados Quimicamente
 SISTEMAS DE ÁCIDOS

 MISTURA DE ÁCIDOS

1. Ácido acético + Ácido clorídrico;

2. Ácido fórmico + Ácido clorídrico;

3. Ácido fórmico + Ácido fluorídrico;

 CARBONATOS

 ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES

 REAÇÕES DO HCl

HCl + CaCO3 = CaCl2 + H2O + CO2(gás)

4 HCl + CaMg(CO3)2 = CaCl2 + MgCl2 + 2 H2O + 2CO2

OBS: 1000 GAL DE HCl A 15% DISSOLVEM 1860 KG DE CaCO3

 ARENITOS

 ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES

 REAÇÕES COM O HF

Si02 + 4 HF = SiF4 + 2 H2O

SiF4 + 2 HF = H2SiF6
 ARENITOS
 ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES

 REAÇÃO COM FELDSPATOS OU ARGILAS

Na4SiO4 + 8 HF SiF4 + 4NaF + 4 H2O

2NaF + SIF4 Na2SIF6

2HF + SiF4 H2SiF6

 ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES

 REAÇÃO COM CALCITA

CaCO3 + 2HF CaF2 + H2O + CO2

 TRATAMENTO ÁCIDO EM ARENITOS
 DESCRIÇÃO

1. FLUXO INICIAL HCl 5 A 15% (Eliminar CaCO3)

2. ÁCIDO FLUORÍDRICO HF + HCl ( 3 E 12%)

1. FLUXO FINAL
POÇOS DE ÓLEO - QUEROSENE OU DIESEL
POÇOS DE INJEÇÃO DE ÁGUA - HCl A 5%
POÇOS DE GAS - HCl A 5% OU N2

OBS: POÇO DE ÓLEO UTILIZAR PRÉ-FLUSH DE SOLVENTE.

PROJETO DE ÁCIDO EM ARENITO
ETAPA 1 - DETERMINAR O GRADIENTE DE FRATURA;

ETAPA 2 - CALCULAR A VAZÃO MÁXIMA DE INJEÇÃO S/ FRATURAR;

ETAPA 3 - CALCULAR A PRESSÃO MÁXIMA DE INJEÇÃO S/ FRATURAR;

ETAPA 4 - CALCULAR O VOLUME DE ÁCIDO A SER USADO;

ETAPA 5 - DETERMINAR SISTEMA DE DIVERGÊNCIA, SE NECESSÁRIO;

ETAPA 6 - ESPECIFICAR O TRATAMENTO ÁCIDO;

CÁLCULO DO GRADIENTE DE FRATURA

GF = a + (Overburden gradiente - a )
Pr/H
 CÁLCULO DA VAZÃO MÁXIMA

Qmax = 4,917 x 10 e-6 x Kav x hn(gf x Prof. - Pr)

u ln(re/rw)
 Pms = PQ + Pf – Ph – FS

Pms PRESSÃO MÁXIMA NA SUPERFÍCIE.

PQ PRESSÃO DE QUEBRA DA FORMAÇÃO.
Pf PRESSÃO DE FRICÇÃO NA COLUNA
Ph PRESSÃO HIDROSTÁTICA DO ÁCIDO.
FS FATOR DE SEGURANÇA.
CÁLCULO DO VOLUME

 FÓRMULAS
V = Pi x R² x H x porosidade da rocha.

 TESTES EM LABORATÓRIO UTILIZANDO TESTEMUNHOS DA

ROCHA PRODUTORA.

 EXPERIÊNCIA DE CAMPO.
1. MECÂNICOS.
 PACKERS
 “CIRCULATING-WASHER”

2. QUÍMICOS.
 RESINAS SOLÚVEIS EM ÓLEO
 ÁCIDO BENZÓICO.
 NaCl

3. BOLAS SELANTES
BOLAS SELANTES LEVES x PESADAS
CAUSAS DE INSUCESSOS
1. INADEQUADO VOLUME DO ÁCIDO

2. NÃO EFETUAR LIMPEZA IMEDIATA DO ÁCIDO DA FORMAÇÃO.

3. USO DE QUEROSENE OU DIESEL EM POÇOS DE INJEÇÃO DE

ÁGUA.

4. FRATURAMENTO DA FORMAÇÃO DURANTE O TRATAMENTO.

5. NÃO UTILIZAÇÃO DE SOLVENTE MUTUAL EM MUD ACID

TRATAMENTO.
DESCRIÇÃO

 INJEÇÃO DO HCl A 28% A MÁXIMA VAZÃO;

 FLUXO FINAL;
INJEÇÃO DE FLUIDO DE COMPLETAÇÃO,
QUEROSENE, OU DIESEL.

OBS: POÇO DE ÓLEO UTILIZAR PRÉ-FLUSH DE SOLVENTE(?).

ETAPA 1 - DETERMINAR O GRADIENTE DE FRATURA;

ETAPA 2 - CALCULAR A VAZÃO MÁXIMA DE INJEÇÃO SEM FRATURAR;

ETAPA 3 - CALCULAR A PRESSÃO MÁXIMA DE INJEÇÃO S/ FRATURAR;
ETAPA 4 - CALCULAR O VOLUME DE ÁCIDO A SER USADO;

ETAPA 5 - DETERMINAR SISTEMA DE DIVERGÊNCIA, SE NECESSÁRIO;

ETAPA 6 - ESPECIFICAR O TRATAMENTO ÁCIDO;
ACIDIFICAÇÃO DE MATRIZ
1. INIBIDORES DE CORROSÃO;
2. PREVENTORES DE EMULSÃO;
3. SOLVENTE MUTUAL;
4. AGENTES DIVERGENTES;
5. AGENTES SEQUESTRADORES DE FERRO;
6. ADITIVOS PARA RECUPERAÇÃO DO ÁCIDO;
7. REDUTORES DE FILTRAÇÃO;
8. REDUTORES DE FRICÇÃO;
9. REDUTORES DE TENSÃO SUPERFICIAL;
10. AGENTES ANTI-SUJEIRA;
1. INIBIR CORROSÃO DOS EQUIPAMENTOS.
2. PREVINIR A FORMAÇÃO DE EMULSÃO.
3. PREVINIR A INVERSÃO DE MOLHABILIDADE DA ROCHA.
4. FACILITAR A LIMPEZA DOS FLUIDOS INJETADOS NA
FORMAÇÃO.
5. REDUZIR A PERDA DE CARGA DEVIDO FRICÇÃO NAS
TUBULAÇÕES.
6. REDUZIR A PERDA DE FLUIDO PARA A FORMAÇÃO.
7. ATUAR COMO AGENTES DESVIADORES DE FLUXO DE UMA
FORMAÇÃO PARA OUTRA.
8. ATUAR COMO AGENTES SEQUETRADORES DE Fe.
9. EVITAR A PRECIPITAÇÃO DE SUJEIRAS ORIGINADAS POR
PETRÓLEOS RICOS EM ASFALTOS.
10. REDUZIR TENSÃO SUPERFICIAL.
1. ADITIVOS QUÍMICOS UTILIZADOS PARA REDUZIR A
VELOCIDADE DE ATAQUE DOS ÁCIDOS AOS
EQUIPAMENTOS DESCIDOS NO POÇO (TUBOS,
OBTURADORES, ETC) E REVESTIMENTO.

2. DE ELEVADO CUSTO PRINCIPALMENTE EM POÇOS

DE ELEVADA TEMPERATURA.
1. O PRINCIPAL MECANISMO DE AÇÃO DOS INIBIDORES PARA
ÁCIDOS É A FORMAÇÃO DE FILME SOBRE A SUPERFÍCIE A SER
PROTEGIDA.
2. AS MOLÉCULAS ORGÂNICAS QUE COMPÕEM OS INIBIDORES,
GERALMENTE CONTÉM UM OU MAIS GRUPOS QUÍMICOS
POLARES DE ÁTOMOS COM UMA DISTRIBUIÇÃO ASSIMÉTRICA
DE ELÉTRONS EM SUA ESTRUTURA.
3. COMO AS SUPERFÍCIES DOS METAIS TAMBÉM SÃO
CARREGADOS ELETRICAMENTE, OS INIBIDORES SÃO ATRÁÍDAS
PARA A SUPERFICIE DOS METAIS , FORMANDO FILMES SOBRE
A MESMA.
4. ALGUNS FILMES DE INIBIDORES EXIBEM RESISTÊNCIA
ELÉTRICA, ASSIM DIFICULTAM A PASSAGEM DE ELÉTRONS DOS
METAIS PARA OS ÍONS HIDROGÊNIO ÁCIDO EM SOLUÇÃO.
1. ALGUMAS ESPÉCIES ATIVAS, COMPATÍVEIS, QUANDO EM CONJUNTO
FAZEM PARTE DA FORMULAÇÃO DE UM INIBIDOR, PROPORCIONAM
UM EFEITO SINÉRGICO, ONDE O EFEITO TOTAL É MAIOR DO QUE A
SOMA DOS EFEITOS DE CADA PRINCÍPIO ATIVO.
2. ESTA SINERGIA É IMPORTANTE NOS TRATAMENTO ÀS ELEVADAS
TEMPERATURAS.
3. OS PRODUTOS: IODETO CUPROSO Cu2 I2 E IODETO DE POTÁSSIO KI,
TÊM SIDO UTILIZADOS NOS INIBIDORES COM ESSE OBJETIVO.
4. OUTRO EXEMPLO DE SINERGISMO É A INTERAÇÃO ENTRE AMINA E
ÁLCOOL PROPAGÍLICO.
TIPO ANÓDICO

1. FUNCIONA POR REPARTINDO ELÉTRONS DA

MOLÉCULA DO INIBIDOR COM “SITES”(LOCAIS)
ANÓDICOS SOBRE A SUPERFÍCIE DO METAL.

2. A LIGAÇÃO ESTABELECIDA TERMINA A REAÇÃO

NESTE “SITE”
TIPO CATÓDICO
1. FORMA UM FILME PROTETOR SOBRE A SUPERFÍCIE DO METAL PELO ATAQUE
DO INIBIDOR DE CORROSÃO CATIÔNICO(ADSORÇÃO) A ÁREA CATÓDICA DA
SUPERFÍCIE DO METAL ATRAVÉS DE ATRAÇÃO ELETROSTÁTICA.

2. A EFICIÊNCIA DO INIBIDOR É FUNÇÃO DA HABILIDADE DO INIBIDOR EM

FORMAR E MANTER ESTE FILME.

3. O PRINCIPAL FATOR LIMITANTE DOS INIBIDORES DE CORROSÃO CATIÔNICOS

É A TEMPERATURA POR REDUZIR A CAPACIDADE DE ADSORÇÃO SOBRE OS
METAIS.

4. TEMPERATURAS ACIMA DE 250 º F É LIMITANTE PARA UMA BOA EFICIÊNCIA

DOS INIBIDORES DE CORROSÃO CATÓDICOS.

5. ESTES INIBIDORES SÃO OS MAIS UTILIZADSO NA ACIDIFICAÇÃO DE MATRIZ EM

POÇOS DE PETRÓLEO.
FATORES QUE INFLUENCIAM:
1. AGITAÇÃO.
2. TIPO DE METAL(GRAU DE AÇO J-55, N-80, ETC).
3. TEMPO DE EXPOSIÇÃO.
4. TEMPERATURA.
5. TIPO E CONCENTRAÇÃO DE ÁCIDO.
6. TIPO E CONCENTRAÇÃO DO INIBIDOR DE CORROSÃO.
7. RAZÃO ENTRE A ÁREA DO METAL/VOLUME DE ÁCIDO.
8. PRESSÃO.
9. PRESENÇA DE OUTROS ADITIVOS.
1. TIPO E CONCENTRAÇÃO DO ÁCIDO.
2. TIPOS DE TUBOS A SEREM EXPOSTOS.
3. MÁXIMA TEMPERATURA A SER EXPOSTA A TUBULAÇÃO.
4. TEMPO DE CONTACTO E NÍVEL DE PROTEÇÃO REQUERIDO:
 0,02 LB / FT2 MÍNIMO
 0,05 LB / FT2 MÁXIMO.
 ATÉ 250º F PROTEÇÃO CORROSIVA DE 12 H COM FACILIDADE.
 > 250 °F ACEITA-SE UM TEMPO DE PROTEÇÃO DE 8 H POR
LIMITAÇÃO DOS INIBIDORES EXISTENTES NO MERCADO.

5. PRESENÇA DE OUTROS COMPOSTOS QUÍMICOS(H2S, POR

EXEMPLO E E PROBLEMAS AMBIENTAIS.
INIBIDORES À BASE DE ARSÊNIO.

1. ATAQUE A CATALIZADORES DE REFINARIA.

2. INEFETIVO EM PRESENÇA DE FAZ SULFÍDRICO.
3. INEFETIVO EM CONCENTRAÇÕES DE HCl A 17%.
4. PROBLEMAS AMBIENTAIS. ARSÊNICO É VENENO.
INIBIDORES ORGÂNICOS.

1. EFETIVOS EM ELEVADAS TEMPERATURAS E

CONCENTRAÇÃO DE ÁCIDOS.

2. REQUER UM SAL INORGÂNICO (ki, POR EXEMPLO)

QUE AGE SINERGÍTICAMENTE MELHORANDO A
INIBIÇÃO.
1. SÃO PRODUTOS QUÍMICOS COMPOSTOS DE:

 GRUPO HIDROFÍLICO GRUPO SOLÚVEL EM ÁGUA .

 GRUPO LIPOFÍLICO GRUPO SOLÚVEL EM ÓLEO.

2. MECANISMO DE INTERFACE:

 REDUZIR A TENSÃO SUPERFICIAL DE UM LÍQUIDO POR ADSORÇÃO

NA INTERFACE ENTRE DOIS LÍQUIDOS IMISCÍVEIS
 REDUZIR O ÂNGULO DE CONTATO POR ADSORÇÃO NA INTERFACE
ENTRE UM LÍQUIDO E UM SÓLIDO.
 MOLHABILIDADE / PRESSÃO CAPILAR

Water-wet: a água molha o grão de rocha

Water-wet
A molhabilidade
varia com os fluidos
e com a superfície
 MOLHABILIDADE

Água e Sílica x Gases diversos

Lataria sem cera Lataria com cera

BOLHAS DE ÓLEO FICAM RETIDAS NOS POROS

Sor Saturação
de óleo
residual

1 F

Efeito Jamin: F 
r
TENSOATIVOS :

1. ANIÔNICOS
2. CATIÔNICOS
3. NÃO IÔNICOS
4. TENSOATIVOS
 TIPO

 FORMAÇÃO

 QUEBRA DE EMULSÃO
1. PREVENIR A FORMAÇÃO DE EMULSÃO EM ÁCIDO E PETRÓLEO.
2. REDUZIR TENSÃO SUPERFICIAL.
3. PREVENIR INVERSÃO DE MOLHABILIDADE.
4. FACILITAR A RECUPERAÇÃO DOS FLUIDOS INJETADOS NA
FORMAÇÃO.
5. PREVINIR A FORMAÇÃO DE “SUJEIRA”.
6. RETARDAR A VELOCIDADE DE REAÇÃO DOS ÁCIDOS.
BLOQUEIO POR ÁGUA PODE OCORRER COM
RESULTADO DAS ELEVADAS FORÇAS CAPILARES
PRESENTES NOS POROS DAS ROCHAS E A ELEVADA
MOBILIDADE DO GÁS EM RELAÇÃO A ÁGUA.
ÁLCOOL
1. O ÁLCOOL É UM TENSOATIVO EFICAZ NA ELIMINAÇÃO DO
BLOQUEIO POR ÁGUA NOS TRATAMENTOS EM RESERVATÓRIOS
DE GÁS COM BAIXA PERMEABILIDADE.
2. APRESENTA AS SEGUINTES VANTAGENS :
 PENETRAM MAIS PROFUNDAMENTE NO RESERVATÓRIO, JUNTO COM O FLUIDO,
DEVIDO À SUA BAIXA ADSORÇÃO NA SUPERFÍCIE DAS ROCHAS.
 REDUZ A PRESSÃO CAPILAR EXISTENTE NOS POROS DAS ROCHAS, ATUANDO NA
REDUÇÃO DE TENSÃO SUPERFICIAL E/OU INTERFACIAL DOS FLUIDOS;
 AUMENTA A SOLUBILIDADE DOS SURFACTANTES UTILIZADOS NOS FLUIDOS.
 A SATURAÇÃO RESIDUAL DE LÍQUIDO AO REDOR DO POÇO, É MENOR, POIS O
MESMO VAPORIZA A MENORES TEMPERATURAS. UMA QUANTIDADE ADICIONAL
DE ÁGUA EVAPORA TAMBÉM, DEVIDO A ELEVADA PRESSÃO CRIADA PELA
VAPORIZAÇÃO DA MISTURA DE ÁLCOOL-ÁGUA;
 RETARDAM A IONIZAÇÃO DOS ÁCIDOS COM A CONSEQUENTE REDUÇÃO DA
VELOCIDADE DE REAÇÃO DOS MESMOS;
REDUTORES DE TENSÃO SUPERFICIAL.

UTILIZADOS COM A MESMA FUNÇÃO DOS ÁLCOOIS,

PORÉM MENOS EFETIVOS, PELA SUA MAIOR ADSORÇÃO
NA SUPERFÍCIE DAS ROCHAS.
NITROGÊNIO

1. ATUA PELA REDUÇÃO DA PRESSÃO DE FUNDO DO

POÇO. A EXPANSÃO DO N2 ELEVA OS FLUIDOS PARA
A SUPERFÍCIE.

2. SE SUFICIENTE N2 É INJETADO, A SATURAÇÃO DE

GAS NO RESERVATÓRIO EXCEDERÁ A SATURAÇÃO
NA QUAL O GAS PODE FLUIR, MAIS RAPIDAMENTE,
NO TEMPO DE LIMPEZA.
1. SÃO SURFACTANTES SOLÚVEIS EM ÁGUA, ÁCIDO E ÓLEO.
2. CONTÉM MAIS DE UM GRUPO DE FORTE SOLVATAÇÃO, TIPO
ÁLCOOL E ÉTER, QUE PROPORCIONAM PROPRIEDADES
SOLVENTES.
3. PENETRAM MAIS PROFUNDAMENTE NOS RESERVATÓRIOS,
JUNTO COM O FLUIDO, DEVIDO À SUA BAIXA ADSORÇÃO NA
ROCHA.
4. ELES FUNCIONAM COMO:
 AGENTE “WATER WETTING”,
 DESEMULSIFICANTE,
 REDUTORES DE TENSÕES SUPERFICIAL E INTERFACIAL.
 SOLUBILIZAM OS FILMES ORGÂNICOS EXISTENTES NA SUPERFÍCIE DAS
PARTÍCULAS FINAS LIBERADAS PELO ATAQUE DO ÁCIDO, FACILITANDO
SUA REMOÇÃO.
1. A PRECIPITAÇÃO DE COMPOSTOS DE FERRO, APÓS OS
TRATAMENTOS ÁCIDOS, É UM PROBLEMA COMUM.

2. O FERRO SE DISSOLVE FACILMENTE EM ÁCIDOS E SE

APRESENTAM, EM SOLUÇÃO, NA FORMA DE Fe 2++ (FERROSO)
E Fe 3+++ (FÉRRICO).

 EM AMBOS OS ESTADOS ELES PERMANECEM EM SOLUÇÃO ATÉ QUE SEU

PRODUTO DE SOLUBILIDADE SEJA ATINGIDO, A PARTIR DESSE PONTO O FERRO
PRECIPITARÁ NA SOLUÇÃO NA FORMA DE HIDRÓXIDO, O QUAL PRODUZ UMA
MASSA GELATINOSA.

3. SÃO PRECIPITADOS GELATINOSOS E INSOLÚVEIS E ATUAM

COMO TAMPONADORES DOS POROS E COMO
ESTABILIZADORES DE EMULSÃO, DANIFICANDO A ROCHA
RESERVATÓRIO.
ADITIVOS:
1. EDTA (ETILENO DIAMINO TETRACÉTICO ÁCIDO)
2. NTA (NITRILO TETRACÉTICO ÁCIDO)
3. ÁCIDO ACÉTICO
4. ÁCIDO FÓRMICO
5. ÁCIDO LÁTICO
6. ÁCIDO GLUCÔNICO.
LIMPEZA DE COLUNA
1. NAS COLUNAS DE AÇO DE OPERAÇÃO A CORROSÃO É
ACENTUADA(ACIMA DE 20.000 PPM DE Fe).
2. NESTA SITUAÇÃO, O USO DE SEQUESTRADOR DE Fe É
INÓCUO.
3. RECOMENDA-SE NAS OPERAÇÕES DE ACIDIFICAÇÃO DE
MATRIZ E FRATURAMENTO ÁCIDO EFETUAR A LIMPEZA
DA COLUNA COM HCl A 5% PARA REMOÇÃO DAS
PALCAS DE CORROSÃO.
1. OS SEQUESTRADORES REAGEM COM O FERRO EM
SOLUÇÃO NO ÁCIDO, FORMANDO COMPOSTOS
COMPLEXOS, SOLÚVEIS NO ÁCIDO MESMO A ELEVADOS
VALORES DE PH.

2. COM O PISTONEIO DO ÁCIDO ESSES COMPOSTOS SÃO

RECUPERADOS EM SOLUÇÃO NO MESMO.

3. LIMITAÇÕES:
 TEMPERATURA
 SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS COMPLEXOS QUE
FORMAM COM OS ÍONS FERRO (FE2+ ,FE3+),
CÁLCIO (CA2+) E MAGNÉSIO (MG2+).
1. SÃO UTILIZADOS QUANDO DESEJA-SE DESVIAR O TRATAMENTO DE
FORMA A DISTRIBUÍ-LO UNIFORMEMENTE EM TODA A FACE DA
FORMAÇÃO A SER ACIDIFICADA.
2. PARA CONSEGUIR-SE BONS RESULTADOS NA DIVERSIFICAÇÃO DE
TRATAMENTOS, FAZ-SE NECESSÁRIO QUE O AGENTE DIVERGENTE
ESTEJA EM DISTRIBUÍDO NO FLUIDO E QUE O TRATAMENTO SEJA
EFETUADO A VAZÕES NÃO MUITO BAIXAS.
3. AS BOLAS SELANTES SÃO OS MAIS EFICAZES DIVERGENTES,
CONTUDO SUA UTILIZAÇÃO É LIMITADA A VAZÕES DE BOMBEIO
MÍNIMO DE 0,25 BBL/MIN/FURO.
4. OS PRINCIPAIS DIVERGENTES SÃO: RESINAS SOLÚVEIS EM ÓLEO,
NAFTALENO, SAL, ÁCIDO BENZÓICO, CARBONATO DE CÁLCIO,CERAS
E POLÍMEROS.
5. A EFICÁCIA DE UM AGENTE DIVERGENTE É CONSEQÜÊNCIA DA SUA
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA EM RELAÇÃO AO DIÂMETRO DO
PORO DA ROCHA RESERVATÓRIO QUE SE QUER TAMPONAR.
1. RESINAS SOLÚVEIS EM ÓLEO,
2. NAFTALENO,
3. SAL,
4. ÁCIDO BENZÓICO,
5. CARBONATO DE CÁLCIO,
6. CERAS,
7. POLÍMEROS,
8. BOLAS SELANTES
 SÃO OS MAIS EFICAZES DIVERGENTES, CONTUDO
SUA UTILIZAÇÃO É LIMITADA A VAZÕES DE
BOMBEIO MÍNIMAS DE 0,25 BBL/MIN/FURO.
 SÃO SURFACTANTES QUE POSSUEM HABILIDADE
PARA MANTER EM SUSPENSÃO OS FINOS GERADOS
PELO ATAQUE DO ÁCIDO SOBRE A ROCHA
RESERVATÓRIO.

 QUANDO O ÁCIDO GASTO É RECUPERADO OS FINOS

EM SUSPENSÃO SÃO REMOVIDOS DO
RESERVATÓRIO.
1. ATUAM REDUZINDO A FRICÇÃO PELO BOMBEIO
DOS FLUIDOS À ELEVADAS VAZÕES, DIMINUINDO A
POTÊNCIA REQUERIDA NOS TRATAMENTOS.

2. AS POLIACRILAMIDAS FUNCIONAM COMO

REDUTORASDE FRICÇÃO EM TRATAMENTOS
ÁCIDOS.
 ADITIVO EFEITO DO EXCESSO

INIBIDORES DE CORROSÃO BORRA, EMULSÕES, BAIXAR A EFICIÊNCIA

DE SEPARADORES DE ÓLEO / ÁGUA / GÁS,
INVERTER MOLHABILIDADE DA FORMAÇÃO
PARA ÓLEO.

ANTI ESPUMANTE FORMAÇÃO DE EMULSÕES ESTÁVEIS NOS

TANQUES E POÇOS.

ESPUMANTES, SUSPENSORES DE EMULSÕES, ESPUMAS

SILTES

ADITIVO P / CONTROLE DE ARGILA REDUÇÃO DA PERMEABILIDADE DA

FORMAÇÃO.
 PRODUTO CONTROLE VOLUME %

DESEMULSIFICANTE 0.1 - 2,0

ANTI EMULSIFICANTE 0.1 - 1,5

INIBIDOR DE CORROSÃO 0.1 - 2,0

ESPUMANTES 0.3 - 0,8

AGENTES SUSPENSORES DE SILTE 0.2 - 0,5

ALCOOIS E SOLVENTES MÚTUOS 5.0 - 25,0

ESTABILIZADORES DE ARGILAS 0.1 - 2,0

 DESEMULSIFICANTES;
 INIBIDORES DE CORROSÃO;
 SOLVENTE MUTUAL;
 AGENTES DIVERGENTES;
 SEQUESTRADORES DE FERRO;
 ADITIVOS PARA RECUPERAÇÃO DO ÁCIDO;
 REDUTORES DE FILTRAÇÃO;
 REDUTORES DE FRICÇÃO;
TRATAMENTO

1. INJEÇÃO DO GEL DE FRATURAMENTO

 ABRIR A FRATURA

 FORMAR REBOCO

2. INJEÇÃO DE HCL A 28%

 Comprimento sustentado Comprimento sustentado
Região acidificada

Região acidificada
Comprimento sustentado Comprimento sustentado