Você está na página 1de 166

Fratura

Natural

1
FRATURA NATURAL (AFLORAMENTO)

FRATURA NATURAL (AFLORAMENTO)

2
ESTIMULAÇÃO

Operação executada com o objetivo de aumentar a


produtividade de poços produtores de óleo e/ou gás, ou
aumentar a injetividade dos poços injetores de água
para descarte ou recuperação secundária, alterando as
características de fluxo na rocha-reservatório.

Fraturamento Hidráulico

• Técnicas de estimulação

–Fraturamento hidráulico
–Acidificação de matriz
–Fraturamento ácido
–Canhoneios especiais

3
Fraturamento Ácido

A condutividade é o resultado de
canais residuais devido ao ataque
ácido não homogêneo às paredes
da fratura criada por um colchão
não ácido.

Fraturamento Ácido

C f = k f .w f = c1. exp[ − c2 .σ c ]
c1 = 1.47 × 107.w2fi.47
 (13.9 −1.3 ⋅ ln[Sr ] ×10−3 ⇒ Sr ≤ 20000psi
c2 =  −3
(3.8 − 0.28⋅ ln[Sr ] ×10 ⇒ Sr > 20000psi
wfi = largura inicial da fratura (in)
Sr = resistência à incrustração da rocha (psi)
σc = tensão de confinamento (psi)

4
Canhoneio EOB

(Extreme Over
Balanced)

FRATURAMENTO HIDRÁULICO
Definição clássica
Operação de estimulação em que, por meio da
pressurização de um fluido, é iniciada e propagada uma
fratura na rocha-reservatório.
Incorporado a este fluido, é bombeado um
material granular (agente de sustentação) que é alojado
no interior da fratura.
Ao final do bombeio, quando é atingido o
comprimento final, a fratura se fecha sobre o agente de
sustentação, sendo estabelecido um canal de alta
permeabilidade para o fluxo de fluidos da formação
para o poço.

5
O PROCESSO DE FRATURAMENTO HIDRÁULICO

Fraturamento

6
Fraturamento Hidráulico - Fases

Fraturamento Hidráulico - Fases

7
FRATURAMENTO HIDRÁULICO
Definição moderna
Ferramenta de gerenciamento de reservatórios:
- Alteração de malha de drenagem
- Gerenciamento da qualidade da água de
injeção
- Disposição de resíduos (sólidos e líquidos)
- Contenção de areia
- Aumento de reservas (! ? )

Três Gerações de
Fraturamento

I - Ultrapassagem de dano

II - Fraturamentos Massivos

III – Formações de alta


permeabilidade

IV – Gerenciamento de
resrervatórios

8
Evolução da Tecnologia de Fraturamento Hidráulico
• Início : 1947 - técnica rudimentar de estimulação
• 1950’s : primeiros modelos matemáticos
• 1960’s: Evolução : fluidos, agentes de sustentação,
equipamentos, monitoração
• 1970’s: Tigth gas e massive fracs
• 1990’s: Ampliação do campo de aplicação : cenários
de alta permeabilidade e introdução do “frac-
packing”
•Maior quantidade de informações requeridas para
elaboração de projeto

“in the beginning” was the First Field Test


1947 using napalm ( gelled gasoline )

Chemicals & fluid

Mixing pump RT “re-design” “H-P” pump

9
Fonte:
Fonte: Economides
Economides and
and Nolte
Nolte:: Reservoir Stimulation33rd
Reservoir Stimulation rd Ed
rd Ed (RS
(RS 3).
3).

1 to 2 to 7MM-lb to Offshore

LFN

10
Evolução

Fraturamento em Altas Permeabilidades

Baixo índice de
sucesso
Quebra de paradigmas

Poços de alta
produtividade não
devem ser
fraturados

Evolução

• Aperfeiçoamento dos projetos de fraturamento


• Desenvolvimento de simuladores matemáticos
mais sofisticados : modelos de
geometria 3-D
• Melhoria dos sistemas de monitoramento
• Aumento do número de dados de entrada
requeridos : necessidade do conhecimento
prévio da eficiência volumétrica do tratamento
• Cresce a importância dos tratamentos de
calibração
• Utilização de simuladores computacionais
(PDFrac, Meyer)

11
Razões práticas para o
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

•Modificar o modelo de fluxo no reservatório


•Ultrapassar regiões danificadas próximas ao
poço
•Conectar regiões de melhor permo-porosidade
•Otimizar produção de reservatórios lenticulados
•Conectar fraturas naturais
•Aumentar a área de exposição (P & I)

Razões práticas para o


FRATURAMENTO HIDRÁULICO

•Modificar o modelo de fluxo no reservatório


•Noções de regimes de fluxo

•Ultrapassar regiões danificadas próximas ao


poço
•Noções de skin, razão de dano, produtividade

12
PADRÕES DE FLUXO

Radial

Bilinear

Pseudo-Radial

Regimes de Fluxo na Fratura


Fratura Vertical – Poço vertical

Fluxo Linear

Fluxo Elíptico ou de Transição

Fluxo Bilinear

Fluxo Linear na Formação Fluxo Pseudo-radial

13
LFN

Índice
Índice de
de Produtividade
Produtividade -- Estado
Estado Pseudo
Pseudo--permanente
permanente

q = J∆p
A vazão é proporcional ao drawdown, definido como a pressão
média no reservatório menos a pressão de fluxo no poço

Drawdown
 2πkh 
q =   J D ∆ p
 B µ 
Circular:
Índice de Produtividade
1
JD = Adimensional
r  3
ln  e  − + s
 rw  4 rw =raio do poço
re =raio de drenagem

14
Fórmula de Hawkins
k  r
s =  − 1 ln s
 k s  rw
k
ks
rw
rs
Distância de
penetração do dano

MR

Mais
Mais Fórmulas
Fórmulas (regime
(regime pseudo
pseudo--permanente)
permanente)

MR

15
Exercício 1

Calcular o fator de skin devido ao dano radial se

Raio do poço 0,328 ft

Melhoria de permeabilidade
rs k / ks = 5 folds
Penetração do dano 0,5 ft

Solução do Exercício 1

Exercício 2
Assumir estado pseudo-permanente e raio de drenagem re = 2980 ft
no Exercício 1. Qual a razão de dano (RD)? Qual a eficiência de
fluxo? Que porcentagem do drawdown é perdido na zona de skin ou
danificada?

MR

16
Exercício 3

Assumir que o poço do Exercício 2 foi acidificado, restaurando a


permeabilidade original na zona danificada.
De quanto será aumentado o Índice de Produtividade?
(Qual será o FOI - folds of increase – na vazão assumindo que o
drawdown é o mesmo antes e depois do tratamento?)

MR

Exercício 4

Qual a eficiência de fluxo quando o todo o skin foi removido, isto


é, o skin é zero?

MR

17
Exercício 5
Assumir que o poço do Exercício 2 foi fraturado, gerando um
fator de pseudo-skin negativo: sf = -5. Qual será o FOI do
Índice de Produtividade em relação ao poço danificado?

Solução 5

MR

• Este equacionamento muito simples, justifica


uma das razões básicas para o fraturamento
hidráulico: a remoção do skin ou do dano.

• Deve-se notar que mesmo um poço não


danificado (s=0) pode se beneficiar do
fraturamento hidráulico

• Portanto: fraturemos. Mas... como ???

LFN

18
Planejamento

ASPECTOS DE PROJETO DO FRATURAMENTO


Qual fratura?
Produção Beneficio
L1
L2

L3

Lucro

Tempo Comprimento

Volume Custo
Comprimento

Comprimento Comprimento

PD

19
Parâmetro Básico wf k f
FCD =
kL

kf ⋅ wf

xf

JLP

CONDUTIVIDADE ADIMENSIONAL DE FRATURA (FCD)

wf k f
FCD =
kL
Ø Para reservatórios de baixa permeabilidade é indicada uma
fratura de pequena abertura e grande comprimento;

Ø Para reservatórios de alta permeabilidade é indicada uma


fratura de grande abertura e pequeno comprimento.

20
OTIMIZAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DE
DE GEOMETRIA
GEOMETRIA DE
DE FRATURA
FRATURA

K K

k f ⋅ wf
FCD =
k ⋅ xf

JLP

FCD Otimizado

Alto FCD Baixo FCD

L’
r’w

r’w L’

FCD Otimizado ˜ 1,6


LFN

21
JD vs CfD

0.5

X e=Y e I x=1
D

Ye
Dimensionless Productivity Index, J

2X f
0.4 0.1

Xe 0.06

0.03

0.3
0.01

0.006

0.003

0.001
0.2 0.0006
0.0003

N prop=0.0001

-4 -3 -2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10 10 10
Dimensionless Fracture Conductivity, CfD

Cf=1,6

22
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

Planejamento:

• Comprimento de fratura;
• Condutividade (W.K);
• Concentração do AS;
• Fluido fraturante;
• Vazão de tratamento.

23
FRACPACK – CONCEITOS BÁSICOS

FRATURAMENTO TÍPICO – BAIXA PERMEABILIDADE

FRACPACK – CONCEITOS BÁSICOS

FRATURAMENTO TÍPICO – ALTA PERMEABILIDADE

24
FRACPACK – CONCEITOS BÁSICOS

BOMBEIO DE UM FRACPACK TÍPICO

Ø Um colchão de gel reticulado, sem propante

Ø Um colchão de gel e propante a 1 lb/gal

Ø Um colchão de gel e propante em rampa, de 1 até 12 lb/gal

Ø Um colchão de gel e propante a 12 lb/gal

Ø Deslocamento (com duas vazões)

FRACPACK – CONCEITOS BÁSICOS

FRACPACK – EXEMPLO DE UM TSO

25
Uma vez definida a fratura
ótima resta a pergunta:

Como obtê-la ?

Modelagem do crescimento da fratura

• Definição
• Motivação
• Processos Físicos
• Modelo 1D-Fratura
• Modelos-2D
• Modelos-3D

26
Modelagem Matemática

• Modelos de desenvolvimento matemático analítico e


numérico;
• Define a geometria da fratura (w, L, h);
• Relaciona o comprimento projetado com o volume de
fluido fraturante requerido;
• Dimensiona a quantidade de agente de sustentação
necessária à condutividade de fratura do projeto;
• Determina a vazão e a pressão de tratamento
(potência).

1/5
 Gq3η4  4/ 5
L(t ) = 0,6 4
t
(1−ν)µ hf 

1/ 4
(1−ν )µq L 
w(0,t ) = 3 
 G 

1/ 4
3  Gq3µL 
∆Pw =  3
hf (1 − ν) 
PD

27
Coleta de dados

Dados de Entrada Necessários ao Projeto :


• propriedades mecânicas da zona de interesse e
adjacentes (E, ν ) e tensões confinantes;
• propriedades permoporosas
• parâmetros de reologia e filtração do fluido;
• propriedades do pacote e do agente de sustentação;
• condições mecânicas do poço (tubulação,
canhoneados).

Modelagem

28
Fratura
real

Motivacão para modelagem

• A Razão: aumentar a produtividade do


poço e reduzir o custo do tratamento
• Reduzir screen-out prematuros
• Obter fraturas apropriadas
• Controlar o crescimento da fratura
– Penetracao desejada numa camada
específica
– Evitar a produção de fluidos indesejados
de camadas adjacentes

29
Processos Físicos

Equações governantes
• Conservação da massa

• Fluxo de fluidos (Navier-Stokes)

• Deformações elásticas da rocha sob pressão


(eq. equilibrio e lei de Hooke)

• Propagação na extremidade (relação do


fator de intensidade de tensão e sua
distribuição com a pressão da fratura)

30
Fraturamento Convencional

Parâmetros Fundamentais

31
Conceito de Eficiência

Vf Lwh
η= =
Vi Qt

Filtração

32
Propriedades e Estado de Tensões da
Formação

• Mecânica das rochas


• Elasticidade Linear
• Poroelasticidade
• Mecânica de Fratura
• Histórico Geológico -> Estado de Tensões

NOCÕES DE MECÂNICA DAS ROCHAS


APLICADA AO
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

33
Três tensões principais

Overburden e Tensão efetiva

Overburden σv Effective
Stress σe

h
σv = g |ρ b(z)dz
0

Pore Pressure Pp

z=h Effective Stress


h
Pp = g |ρ f(z)dz σe = σ v - α Pp
0
α = Biot Constant

34
Módulos
Módulos de
de Young
Young ee Poisson
Poisson
Teste
Teste uniaxial
uniaxial
F
σ xx = F
A σ xx
E=
A
ε xx
∆l
ε yy
ν =−
l ε xx
D

∆l ∆D ∆D/2
ε xx = ε yy =
l D

(ν)
COEFICIENTE DE POISSON (ν

É a relação entre o valor absoluto das deformações


transversal e longitudinal, ou seja, a relação entre os
valores absolutos das deformações perpendicular e
paralela à direção da tensão aplicada.
σx

L2-L1
( D2 − D1 ) / D1
ν =−
L1 D2-D1 ( L2 − L1 ) / L1
D1

σx

35
MÓDULO DE ELASTICIDADE LINEAR (E)

σ Também chamado de

E= módulo de Young, é a

σx ε constante de
σx
proporcionalidade entre a
tensão aplicada (σ) e o
alongamento longitudinal

σx relativo (ε) na mesma


E direção, permanecendo
1
constante as tensões nas
εX
outras direções

DEFINIÇÃO DE DEFORMAÇÃO LINEAR

A x
A’ u
L0 ∆x L
B u+∆u
B’
∆u du r
ε X = lim =
∆x ∆x→ 0 dx P

36
MÓDULO DE COMPRESSIBILIDADE VOLUMÉTRICA (K)

É definido como a relação entre


a pressão hidrostática aplicada
p
(σx = σ y = σ z = p, τ ij = 0)
σz
e a variação unitária de volume
σx (∆ V/V)
V/V).

σy
p
K K=
1 ∆V / V
∆V / V

MÓDULO DE (RIGIDEZ ?) (G)

É a relação entre a

tensão de cisalhamento
τxy
τxy=τyx aplicada e a deformação
τxy angular resultante.

τ
G=
γ
G
1
γxy = 2εxy

37
RELAÇÃO ENTRE OS PARÂMETROS ELÁSTICOS

O módulo de rigidez (G) se relaciona com o módulo de


Young (E) e o coeficiente de Poisson (ν ) através da
equação:
E
G =
2(1 + ν )
O módulo de compressibilidade volumétrico (K) se
relaciona com o módulo de Young (E) e o coeficiente de
Poisson (ν ), através da equação

E
K =
3(1 − 2ν )

Outras constantes elásticas

E, ν G, ν E ,G

Módulo de cisalhamento, G E G G
2(1 + ν )

Módulo de Young, E E 2G (1 + ν ) E

Módulo de Poisson, ν ν ν E − 2G
2G

Módulo planar, E' E 2G 4G 2


1 −ν 2 1 −ν 4G − E

38
TENSÃO DE SOBRECARGA

[ ]
σ v = (1 − φ ) ρ R + φρ F H

Onde: σv Tensão de Sobrecarga


φ Porosidade
ρR Massa Específica da Rocha
ρF Massa Específica do Fluido

Typical
Typical Mechanical
Mechanical Properties
Properties Of
Of Rock
Rock

Rock E ν
(×106 psi) (-)
Sandstone 1-6 ~0.2
Unconsolidated Sandstone 0.1 - 1 ~0.3
Shale 1-6 ~0.25
Limestone 1-6 ~0.3
Granite 10 ~0.2
Coal 0.1 -1 ~0.4
Diatomite 0.05 - 0.4 ~0.2

39
TENSÃO TOTAL E EFETIVA

Poros Tensão total (σv)

σve Pp
grãos
(idealizados)

camada inferior

σ ve = σ v − p p e σ he = σ h − p p

Poroelasticidade

s = s ′ + ap
TensãoTotal = Tensão Efetiva + α∗[Pressão de Poros]
Grãos Força Fluido

Constante de Biot α ∼ 0,7

40
LEI
LEI DE
DE HOOKE
HOOKE PARA
PARA UM
UM SISTEMA
SISTEMA TRIDIMENSIONAL
TRIDIMENSIONAL

ε He =
1
[σ He −ν (σ he + σ ve )]
E
ε he = [σ he − ν (σ He + σ ve )]
1
E
ε ve = [σ ve − ν (σ He + σ he )]
1
E

CÁLCULO
CÁLCULO DA
DA TENSÃO
TENSÃO HORIZONTAL
HORIZONTAL

Considerando, as hipóteses simplificadoras:


• a formação rochosa é formada por um conjunto de
camadas que vão se sobrepondo, em condições de
deformações laterais nulas (ε x = ε y = 0);
• o único sistema de cargas atuante é resultado da ação
da gravidade;
ν ν
σ he =
1 −ν
σ ve σh =
1 −ν
(σ v − Pp ) + Pp

41
SISTEMA DE TENSÕES EM UM POÇO

SISTEMA DE TENSÕES EM UM POÇO

σHe

σθ
σr
l
p
r
θ σhe
rw

42
TENSÕES RESULTANTES

σ He + σ he  rW2  σ He − σ he  rW2 rW2 


σr = 1 − 2  − 1 − 4 2 + 3 2 cos2θ + Pe
2  r  2  r r 
σ He + σ he  rW2  σ He −σ he  r2 
σθ = 1 + 2  − 1+ 3 W2 cos 2θ + Pe
2  r  2  r 
rW2
σ z = σ ve − 2ν (σ he − σ He ) 2 cos 2θ + Pe
r

TENSÕES RESULTANTES NA PAREDE DO POÇO

Na parede do poço (r = rw) então:

σ r = Pe
σ θ = σ He + σ he + 2(σ He − σ he ) cos2θ + Pe
σ z = σ ve − 2ν (σ he − σ He ) cos2θ + Pe

43
TENSÕES RESULTANTES NA PAREDE DO POÇO

Os valores máximos ocorrem para θ = 0° :


σ r = Pe
σ θ = 3σ He − σ he + Pe
σ z = σ ve − 2ν (σ he − σ He )+ Pe
Os valores mínimos ocorrem para θ = 90° :
σ r = Pe
σ r = 3σ he − σ He + Pe
σ z = σ ve + 2ν (σ he − σ He )+ Pe

TENSÕES RESULTANTES NA PAREDE DO POÇO

Quando as tensões horizontais principais são iguais


σ He = σ he , as tensões independem do ângulo θ :

σ r = Pe
σ θ = 2σ he + Pe
σ z = σ ve + Pe

44
FRATURAMENTO
FRATURAMENTO -- PRESSÃO
PRESSÃO DE
DE QUEBRA
QUEBRA

A fratura inicia-se na parede do poço quando a

tensão tangencial efetiva (σ θe ) ou a tensão

vertical efetiva (σ ve ) ultrapassam a resistência

à tração da rocha.

TENSÕES RESULTANTES NA PAREDE DO POÇO

No primeiro caso as fraturas verticais

σ θe = RT

E no segundo as fraturas serão horizontais

σ ze = RT

45
FRATURAS VERTICAIS

Para Fluidos Penetrantes a Pressão de Quebra é dada


pela Expressão:

3σ He − σ he − RT
pW = + Pe
 1 − 2ν 
 2 −α 
 1−ν 
Para Fluidos Não Penetrantes a Pressão de Quebra é
dada pela Expressão:

pW = 3σ He − σ he − RT + Pe

FRATURAS HORIZONTAIS

Para Fluidos Penetrantes a Pressão de Quebra é


dada pela Expressão:

RT
pW = σ ve −
1 − 2ν
1 −α
1−ν
Para fluidos não penetrantes, a tensão vertical efetiva
não é função da pressão no interior do poço, o que
impossibilita a obtenção de uma fratura horizontal

46
Overburden e Tensão efetiva

Overburden σv Effective
Stress σe

h
σv = g |ρ b(z)dz
0

Pore Pressure Pp

z=h Effective Stress


h
Pp = g |ρ f(z)dz σe = σ v - α Pp
0
α = Biot Constant

Crossover da Tensão Mínima


0

Ground Surface
Profundidade atual , m

-500 0

Profundidade
-1000 -500
crítica
Profundidade original, m

Te
nsã

-1500 -1000
oM

Te Te
ns
ínim

ão ns
ão
-2000 Ve Ve -1500
a

rtic
Ho

al rtic
Re al
rizo

al Or
igin
nta

-2500 al -2000
l

-3000 -2500
0 20x106 40x106 60x106 80x106
Tensão, Pa

47
Influência
Influência da
da litologia
litologia na
na distribuição
distribuição das
das tensões
tensões in
in--situ
situ

Dados de fraturamentos hidráulicos

Stress horizontal mínimo


Medidas Diretas
− Micro-hydraulic fracturing - MDT
− Leak-off test estendido
− Step-rate test
− Minifrac
Estimativas Indiretas
– Esforços tectônicos
− Falhas – stress principais
– Database + pressão de poross
− Bacias análogas
– Dados de perdas de fluidos
– UBI – inversão da deformação do poço
– Ensaios de laboratório
– Modelos geomecanicos

48
Leak Off Test

PPPmm
m
Pressure

σh σh

Time

Leak-off test extendido


P
Pressure

Closure pressure

Breakdown pressure

Re-opening pressure
Propagation pressure
vT
Initial shut -in pressure
Closure pressure

Cycle 1 Cycle 2
Time

Closure pressure (Pc) é


equivalente ao stress mínimo

49
Geometria x LOT

LOT -MICROFRAC
Poço: 7-ABL-13HP-RJS Teste de Absorção Data: 05/04/03 Hora 10:40
Profundidade: Real: 2493.76m Medida: 3370m Peso da Lama: 8.9 ppg

1200 0,6
Bombeado: 5 bbl Bombeado: 5 bbl Bombeado: 5 bbl
Retornado: 2.3 bbl Retornado: 2.7 bbl Retornado: 3.5 bbl

1000 0,5

800 0,4
Pressão (psi)

Vazão (bpm)

600 0,3

400 0,2

200 0,1

0 0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Tempo (min)

Pressão (psi) Vazão (bpm)

50
Microfrac 9-ABL-07-RJS (Pressão de Fundo)

4780

Pp = 4770
4750

Pc = 4723
Pressão (psi)

4720

Pa = 4710
4690

4660

4630

4600
900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700

Tempo (s)

DETERMINAÇÃO DA
DIREÇÃO DA FRATURA

51
Princípio
Princípio da
da menor
menor resistência
resistência

Mínima Tensão Principal

Fratura Horizontal Fratura Vertical

ORIENTAÇÃO DA FRATURA

52
Hubbert-Willis (1957)

Falhamento
Falhamento normal:
normal: ssvv >> ss HH >> sshh

LFN

Hubbert and Willis’ Sand Box

Normal 30 ο 60 ο Thrust Faulting


Faulting
Falhamento Normal Falhamento Reverso

OB
σh ’= 3 OB’
σ h’=OB’/ 3
σ h’< σ H’< OB’ σΗ ’= 3 OB’ σ h’~ OB’

σh = ( OB + 2 p ) / 3
hard or soft sandstone
LFN

53
Teoria
Teoria de
de falha
falha em
em rocha
rocha (Anderson,
(Anderson, 1951)
1951)

Tensão max é vertical


Tensão min é horizontal

Tensão max é horizontal


Tensão min é vertical

Tensão max é horizontal


Tensão min é horizontal

Minimum stress direction


• Imaging after XLOT

54
VELAN - Velocity Anisotropy
0
350 10
340 20
330 30
320 40
310 50
300 60

290 70

280 80

σHmax 270 90

260 100

250 110
σhmin 240 120
direção de
230 130
Lower
diminuição de VP
220
210 150
140

200 160
3.4E-04 Vp Amostra #1
190
180
170

Amostra #4
3.2E-04
0
Amostra #1
330 30
3.0E-04
Amostra #4
vagarosidade [s/m]

2.8E-04 300 60

2.6E-04
270 90
2.4E-04

2.2E-04
240 120

2.0E-04
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 210 150
180
direção [graus]

Minimum
stress

0
Amostra #1
330 30
Amostra #4

300 60

270 90

Normal faults 240 120

210 150
180

55
FRATURAMENTO
EM UM POÇO
HORIZONTAL
Perfurado na Direção
da Maior Tensão Horizontal

KOP

σ H min σ H min

Lf
σ H max
Fonte: USA, Halliburton Energy Services
Services.. Simulation Technology Review
Review..
Vol.1. Houston : Halliburton Energy Services
Services.. Pg.06, 1994.

FRATURAMENTO
EM UM POÇO
HORIZONTAL
Perfurado na Direção
da Menor Tensão Horizontal KOP
Fratura Hidráulica
σ H max
σ H max
D

Pay

Fonte: USA, Halliburton Energy Services


Services.. Simulation Technology Review
Vol.1. Houston : Halliburton Energy Services
Review..
Services.. Pg. 05, 1994.
σ H min

56
σv

FRATURAMENTO
Fratura
Única
EM UM POÇO
HORIZONTAL • Única;
• T-Shaped;
Fratura • Múltiplo.
Única
φ

σ H max σ H min

• Múltiplo;
• Reorientação.
• Reorientação.
• Fratura Múltipla (além do poço);
Fonte: USA, Halliburton Energy Services
Services.. Simulation Technology Review
Review..
Vol.1. Houston : Halliburton Energy Services
Services.. Pg.22, 1994.

Processos Físicos

57
Conceito
Conceito de
de Filtração,
Filtração, Detalhamento,
Detalhamento,
Balanço
Balanço dede Materiais
Materiais

• Balanço de Materiais
• Filtração como Propriedade de
Material
• Balanço de Materiais formal
• Hipótese Power-Law

Balanço de Materias
vL
x x+dx

q(x,t) q(x+dx,t)
dx

vL

∂q  ∂w
− + 2v L H = H
∂x  ∂t

58
Conceito de Eficiência

Vf Lwh
η= =
Vi Qt

Filtração

59
Modelo
Modelo de
de Carter
Carter (Conceito
(Conceito de
de Bulk
Bulk Fluid
Fluid Loss
Loss))
0.007

Volume superficial perdido, VL/AL (m)


0.006

0.005

0.004
AL
0.003

y = 0,0024 + 0,000069x
0.002

Sp 2CL
0.001
CL
vL = 0
t 0 10 20 30 40 50 60

"velocidade
velocity" in m/s Raiz quadrada do tempo, t 1/2 (s 1/2)

V Lost m
= CL2 t + S p CL in
AL s
(m ) = (m) + (m)

Filtração - Leakoff

Três mecanismos de controle:

• espessura da zona invadida e viscosidade do


filtrado (CI)
• compressão do fluido do reservatório (CII)
• reboco formado pelo fluido de fraturamento
(CIII).

60
Reboco, Zona Invadida, Gradientes de
Pressão

Reservatório virgem Zone invadida

pf
Reboco
∆pface
∆p Open Fracture
Fratura
∆pres
pi

Zona Invadida
Reboco

Filtração - Leakoff

61
Filtração - Leakoff

Reboco

62
Spurt loss

Filtração – Ct - Cl

Constante C = Ct

63
FRATURAMENTO HIDRÁULICO - FILTRAÇÃO
• 3 regiões de filtração
– Cw: reboco
– Cv: zona invadida
– Cc: reservatório

∆pt = ∆pw + ∆pv + ∆pc

Ct = 2 C cC v C w
C v C w + C w2 C v2 + 4 C c2 ( C v2 + C w2 )

m k F φ∆p kφ cR
Cw = 0,0164 ; Cv = 0, 00148 ; Cc = 0, 00118
A µF µR

Conservacao da Massa

∂ ∂
(ρv x w) + ( ρw) + ρvl = 0
∂x ∂t
ti ti
Kl
∫ Qdt = V frac + Vleakoff = γ 1wi Li H i + ∫
0 0 t − ti ( x)
2 Ai dt

64
Aplicação: Balanço de Materiais

A
2qi

e: “end of pumping”
L: lost (leakoff + spurt)
A

A qi
qi

Balanço
Balanço de
de Materiais
Materiais Formal
Formal para
para 11 asa
asa

Equação de Carter em lab: V L = 2A L C L t + A L S p

Menor que 2; em laboratório, κ = 2


Fator de Distribuição no bombeio
A
Vi = V + κ ( 2A) C L t e + ( 2 A) S p
qi te

Vi here
aqui : AL = 2A
= w + κ C L 2 te + 2 S p
A
w
η= κ é cerca de 1,5
w + κ C L 2 te + 2 S p

65
Hipótese Power -Law de Nolte

AD = A / Ae
AD = t αD t D = t / te
1 /α
τ=A D
Ae t e
1 VLoffe
V Loffe = 2 C L ∫∫ dtdA κ=
0 τ
t -τ
(2 Ae )CL te

π α Γ (α )
κ = g 0 (α ) =
Γ (α + 3 / 2 ) Max 2
w
η=
w + g 0 (α ) C L 2 te + 2 S p

Função g00

2.0

π/ 2
1.5

4/3
g0 1.0

0.5 faixa Nolte

0.0
0 0.5 1 1.5
α

66
Filtração Aparente e “Verdadeira": rpp

2qi

q L/2

hp

qi

Rf
qL/2

fator rpp para fratura radial


hp
Para retangular : rp =
hf
Para
For circular

Rf
hp

rp =
2
π
[
arcsin x + x 1 − x 2 ] x=
hp
2 Rf

67
Processos Físicos

Reologia , Fluxo de Fluidos nas

Fraturas, Transporte de Propante

• Taxa tensão-deformação
• Propriedades de materiais
• Geometrias de fluxo
• Balanço de forças
• Fluxo em placas (slot)
• Fluxo elipsoidal

68
Classificação de fluxos

Tensão cisalhante, τ

tic
Plás

ado
o forç o
ic stic
lást -plá
udo -p udo
Pse Pse

ano
toni
New
e
tant
Dila

.
Taxa de cisalhamento, γ

Viscosidade Aparente
Tensão cisalhante, τ

µa = τ
γ&

.
Taxa de cisalhamento, γ

69
Equações reológicas constitutivas

τ = µγ& Newtoniana
τ = Kγ&n Power-law (potência)
τ =τy +µγ
p
& Bingham plastic
τ =τy + Kγ&n Power-law forçada

Placas Paralelas (Slot Flow)

o
Flux

70
Seção transversal elíptica

w0
h

xo
Flu

Aplicação:
Aplicação:
Perda
Perda de
de carga
carga na
na fratura
fratura

Queda de pressão e Viscosidade equivalente

Modelo Reológico Newtoniano Power-law


τ = µγ& τ = Kγ&n

Fluxo em placas ∆p 12µuavg 2n −1  1 + 2n 


n
= µe =   Kw1− nuavg
n−1
L w2 3  n 

∆p 16µuavg 2 n−1 1 + ( π − 1) n 
n
Fluxo em seção elíptica
= µe =
1− n n−1
L w20 π  n  Kw0 uavg

71
Processos Físicos

Fratura Linear Pressurizada


σ
y
singularidade
x
x
c
Tip

u(x)

pn(x)

Pressão net :
Diferença entre a pressão interna e a tensão mínima

72
Fratura Linear
y
c

x
Para pressão constante no interior da fratura a solução é:

4
w( x) = pn0 c 2 − x 2
E'

E' é o módulo plano de deformação (similar ao de Young)


E' = E/(1-v 2 )

Fator de Intensidade de Tensão

Pressão ponderada no tip Distribuição de


tensões no tip
Pa · m1/2
c+x
c
1
KI =
2c ∫ p ( x)
n
c−x
dx

1
psi - in.1/2 −c c− x

Função ponderadora: x
quanto mais próximo do c
tip, mais importante o
KI : const proporcionalidade
valor da pressão

Rigidez (toughness
(toughness),
), KIC

73
Fator de Intensidade de Tensão

Processos Físicos

74
Decantação do AS

Dimensionamento de recursos

75
Modelagem

Equações de abertura

Modelos 2D iniciais

abertura = f (comprimento)

configuração quase estática

pressão abertura (elasticidade, do comprimento)


abertura pressão (de fluxo, vazão, fim de bombeio)

76
Aplicação:
Aplicação:
Previsão
Previsão da
da Altura
Altura da
da Fratura
Fratura

• Contenção de altura: porque isso é crítico?


– Proximidade de contactos água/gás
– Desperdício de propante e fluido

• Pode ser controlada?


– Passiva: limite de segurança na
pressão de bombeio

Simuladores: 2D vs P3D vs
3D

77
Altura e abertura em Formações
Estratificadas
Questões:
Campo de tensões
Tip superior Contido?
Rompido?
Evitado?
Estrang. Para cima/baixo?
Abertura?
Pressão hidrostática?
Controle de altura?
Como medir?
Tip inferior

9MLL 03 LITOLOGIA 1RJS 597

17,65oAPI
MIOCENO

EPV = 16,3 m
MIOCENO

CONTATO G/O a – 2434m


ESP. C/ ÓLEO:
2470,5 (-2458,5m)
12,2m
TFC
TFC 13,9oAPI
2478 (-2466m)

14,95oAPI
ESP. C/ EPV = 27,2m
ÓLEO: 36m CONTATO O/A = -2683m
Ho (m) ºAPI
19,6
2660 (-2648m)
10,1 TFC 13,8oAPI
OLIGOCENO
OLIGOCENO

MRL201

19,1 2682,5 (-2670,5m)


TFC 14,0oAPI

18,0
2698,5 (-2686,5m)
17,5
26,2 TFC
MRL202
16,9

16,4
O/A –2749,5
0,0 MRL203

78
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS DO
DO RESERVATÓRIO
RESERVATÓRIO
RJS-359 MLL-2DP

MRL20
1
MRL202
MRL203
Fonte: ATP-MLL/IPE

Perfil de Temperatura

79
Aplicação:
Aplicação:
Previsão
Previsão da
da Altura
Altura da
da Fratura
Fratura

πh 
12
 2 σul, −σp  −1  H 
KI ≈( pf −σp )   1−  cos  
2  π  pf −σp   h 
pf = fluid pressure in the fracture
σ p = in- situ stress in the pay interval
σ u,l = in- situ stress, upper & lower interval
H = pay interval thickness
h = fracture height

Controle de Altura

σ h2 −σ h1
∆σhA =
Pf −σ h1

80
Controle de Altura

100
a/b

10

1
0 5 10 15
Contraste Adimensional de Tensões (∆σhA)

Acoplando Elasticidade,
Fluxo e Balanço de Materiais

81
Largura da Fratura em Materiais Elásticos

2x(P- σ)
w≈
E′

x w σ x = menor dimensão (L or H)
E′ = modulo de def. plana
P
P− σ = net pressure, ∆P
∆P ∝ E′w / x
P = σ na extremidade
Elipse

Conceito básico da deformação elástica para diferentes mdelos


trazendo diferentes soluções(P.ex. PKN, GDK, Radial..... )

Deformação Plana - visão


Condição de deformação
Plano Vertical (PKN)

Condição de deformação
w0 (x=
0) Plano Horizontal (KGD)

82
Derivação
Derivação da
da Equação
Equação Original
Original de
de Abertura
Abertura
de
de Perkins
Perkins--Kern
Kern
Elasticidade: Deformação Fluxo newtoniano em seção
plana vertical elipsoidal, sem filtração
(desacoplada)
2h f pn ( x) ∆p 64µ qi
w0 (x ) = =
E' L π w03h f

dpn 8 µq i E '3 Pressão 32 E' 3 µqi x f


=− pn4, w − 0 4 =
dx π h4f p3n net nula πh 4f
no tip

( )  512   µ qi x f  µqix f
1/ 4 1/ 4
 
1 /4
1/4
w0 ( x) = ww,0 x f − x w w, 0 =   
 π   E'


= 3,57 
 E'


w = γw0w onde γ = 0,628

Um pouco diferente de 3,57 Fatores


de forma

 µq x
1/ 4

ww,0 = 3,27 i f  γ = 0,628
PKN  E' 
n 1

1 + 2,14n  2n+ 2 2n+2  q i h f x f  2n+ 2


1 n 1 n 1 −n
w w,0 = 9,15 2n + 2 × 3,98 2n +2 K 
   
 n   E' 
Power-law
1/ 4
GDK ou  µqi x 2f 
ww = 3, 22 
γ = 0,785
KGD  E' hf 
 
1/4
 µqi R f 
Radial ww,0 = 4, 20  γ = 0,533
 E' 

83
Complacência da fratura

w = c f pnet

πβ
cf = hf PKN
2E '

πβ
cf = 2L KGD
2E'

πβ
cf = (32 / 3π ) R
2
Radial
2E '

Complacência (cf)
A net pressure na fratura comprime
a formação e isto resulta na largura
da fratura. Pode ser visto que a
largura da fratura é diretamente
proprocional à net pressure:

w = cf (pf - pc ) = cf pnet
e,
cf = πβdc
2E'

cf é a complacência
dc é a dimensão característica
E’ é o módulo plano de deformação
β: fator de correção para gradiente de
Pressão na altura: 0.7 – 0.8

84
Modelo GDK
• Altura constante (2D)
• Elipse no plano horizontal
• Geometria vertical não limitada
com escorregamento das
camadas
• Maior resistêncai ao fluxo
(fricção) ocorre na extremidade
da fratura
• Abertura da fratura é resolvida no
plano horizontal
• Net pressure diminui com o
crescimento da fratura

Modelo GDK

• Aplicável principalmente se a altura é maior que


o comprimento da fratura

• Prevê fraturas mais largas e mais curtas do que


o modelo PKN

85
Modelo GDK

Modelo GDK
• Abertura (Largura) da fratura

4 (1 −ν 2 )
W ( 0, t ) ≅ L ( t ) ∆P ( t )
E
1
 µ QL2  4
W ∝  ∝ L∆P
 E ′H 

86
Modelo GDK
• Dominado pela viscosidade

1
 n ' +1 n'  n '+ 2
E k ' Q
∆PNet ≈ 
 (1 −ν 2 ) V n ' 
n ' +1

 

Modelo GDK
• Dominado pela rigidez (extremidade)

 (1 −ν 2 ) K 4 H 
13

∆PNet = IC

 E V 

87
GDK

Net Pressure vs Delta Time


1000

Net Pressure
Net Pressure (psi)

100

10
1 10 100

Delta Time (min)

Derivação
Derivação da
da Equação
Equação Original
Original de
de Abertura
Abertura
de
de Perkins
Perkins--Kern
Kern

• Hipóteses
– Altura constante
– Elasticidade: Deformação
plana vertical (porém,
desacoplada)
– Fluxo em seção elipsoidal
– Fluido newtoniano
– Pressão net nula no tip
– Sem filtração (impermeável)

88
Modelo PKN

• Limitada nos limites verticais por barreiras


• Abertura da fratura é resolvida no plano
vertical
• A Net pressure aumenta com o aumento do
comprimento
• Aplicável quando o comprimento da fratura é
maior que a altura

Modelo PKN

89
Modelo PKN

• Abertura da fratura

4(1 − v 2 )
W ( x ,0, t ) ≈ H ∆ p( x, t )
E
 µQL 
14

W ∝  ∝ H ∆ pnet
 E' 

Modelo PKN

• Dominado pela viscosidade

1
 2 n ′+ 2
′Q n′V 
2 n ′+ 3
E K
∆PNet ≈ 
 (1 −ν 2 )2 n′+ 2 H 3n′+ 3 
 

90
Modelo PKN

• Dominado pela rigidez (Toughness)

K IC
∆PNet ≈
γH

PKN

Net Pressure vs Delta Time


1000

Net Pressure
Net Pressure (psi)

100
1 10 100

Delta Time (min)

91
Comparação entre PKN e KGD

PKN vs KGD NET PRESSURE


1000

PKN
Net Pressure (psi)

End Pumping
GDK
100

10
1 10 100

Time (min)

Modelo PKN x KGD


Width ratio: 2D model/ actual

92
Obtenção de Largura

A alteração da:

Vazão W =~ Q^(1/4)
Viscosidade

- é pouco efetiva para aumento da largura da


fratura

Solução:

Tip Screen Out (TSO)

CONCEITOS BÁSICOS

Tip screen out (TSO)

Embuchamento planejado e controlado na


extremidade da fratura, fazendo cessar a sua
propagação.
A continuidade do bombeio do gel e propante
provoca o aumento na largura da fratura,
proporcional ao incremento da net pressure
O TSO deve ocorrer com a chegada do propante na
extremidade da fratura, exigindo um
dimensionamento preciso

93
Filtração

Tip screen out: animação

94
FRACPACK – CONCEITOS BÁSICOS
Ferramenta dedicada e Pressão no Anular

FRACPACK – CONCEITOS BÁSICOS

FRACPACK – EXEMPLO DE UM TSO

95
Análise de Pressões
durante o bombeio do
tratamento principal do
fraturamento hidráulico

Sequência do fraturamento

96
Fraturamento: Tratamentos típicos

• Canhonear
• Descer coluna de fraturamento
• Efetuar testes de calibração
• (Recuperar dados de pressão de fundo)
• Redesenhar o tratamento
• Efetuar fraturamento
• Equipar poço

Etapas de bombeio :
• testes de calibração – para obtenção de dados da
formação (tensão confinante e parâmetros de filtração) :
gel linear ou reticulado;
• pré-colchão – iniciação da fratura e resfriamento da
formação : gel linear;
• colchão – estabelecimento da fratura para a colocação
do AS: gel reticulado;
• fluido carreador – colocação do AS : gel reticulado;
• deslocamento – fluido restante na coluna e/ou
revestimento : gel linear ou fluido de completação.

97
Testes de Calibração

Parâmetros Fundamentais

98
Testes de Calibração

Testes prévios ao fraturamento com o


objetivo de adquirir informações
indispensáveis para o projeto do
fraturamento ou para propiciar
condições mínimas para o tratamento
principal

Testes de Calibração

•Teste de Injetividade

•Step Rate Test

•Step Down Test

•Minifrac

99
Step Rate Test

Step Rate Test - Interpretação

100
Step rate test do poço Ab47

SDT
• Determina “Near Wellbore Efects”
– Canhoneados
– Tortuosidade

∆pnwb= K1*Qα + K2* Qα

101
Step Down Test

5500 45
Surface Pressure
5000 Rate 40
Surface Pressure (psi)

4500 35

4000 30

Rate (bpm)
3500 25

3000 20

2500 15

2000 10

1500 5

1000 0
51 52 53 54 55 56 57 58 59

Data Time (min)

Tortuosidade

102
Fonte: Cleary et al – SPE 25892, 1993.

103
Diagnóstico do Step Down
• Perda de carga nos canhoneados α é 2
– Perda de carga é proporcional ao quadrado da
vazão

• Para tortuosidade ou near wellbore restriction α


é 0.5
– Perda de carga é proporcional a raiz quadrada
da vazão

SDT
SDT no
no intervalo
intervalo de
de baixa
baixa perda
perda de
de carga
carga

104
SDT
SDT no
no intervalo
intervalo de
de elevada
elevada perda
perda de
de carga
carga

Ação dos slugs no fraturamento

105
Teste de Calibração: Minifrac

Minifrac

106
Minifrac - Interpretação

Interpretação do minifrac

107
Tip
Extensio
n

Low K

Pressure
Dependent
Leakoff
High K

Low K
High K

108
Height
Recession

Técnicas de fraturamento

• Convencional
• TSO
• Frac-pack

109
Fraturamento Convencional

Fraturamento Convencional

110
Fraturamento Convencional

Fraturamento com TSO

111
Fraturamento com TSO

Fraturamento com TSO

112
Fraturamento com TSO

Frac pack

113
Frac pack

Procedimento de Projeto

114
Tempo
Tempo de
de bombeio,
bombeio, volume
volume de
de fluido,
fluido, esquema
esquema
de
de propante:
propante: Projeto
Projeto de
de fraturamento
fraturamento

Tempo de bombeio e volume de fluido:


Bombeado = contido na fratura + perdido
comprimento alcançado, abertura criada

Esquema de propante:
Concentração ao final do bombeio é uniforme,
a massa é a solicitada
Dado:
Massa de propante, comprimento desejado, altura do
frac, vazão, reologia, módulos elásticos, coeficiente de
leakoff, concentração máxima de propante

Tempo de bombeio, volume de fluido


1 Calcular a abertura (poço) no final do bombeio do PKN
1
(versão Power-Law ) n
1 + 2,14n  2 n +2 2 n +2  qi h f x f  2 n +2
1 n 1 n 1− n

ww ,0 = 9,15 2n + 2 × 3,98 2 n +2 K 
 n   
   E' 

2 Converter máxima abertura (poço) em média we = 0,628 ww ,0

3 Assumir κ = 1, 5 e resolver balanço de materiais para o tempo


de injeção, (selecionando sqrt (tempo) como nova variável)
 qi 
  t − (2? C ) t − (we + 2 S p ) = 0
h x  L
 f f 
4 Calcular volume injetado Vi = qi te
V fe h f x f we
5 Calcular eficiência do fluido ηe = =
Vi Vi

115
Esquema
Esquema de
de propante
propante ((Nolte
Nolte,, power
power--law
law)) ::
C/C e 1
1
∫ x dx = 1 + ε
1 ε

0
1
y =ξε Area = (1 − f pad )
1+ ε

pasta Proposta de Nolte :


selecionar fpad=ε
0 1 V/Vi 1 −ε
fpad ξ Area =
1 1 +ε
0
M = ce ×η × Vi
1−η
ε= 1−ε
1+η M = ce × Vi ×
1+ ε

Esquema de propante
1 − ηe
1 Calcular o expoente de Nolte da curva de ε=
1 + ηe
concentração de propante
V pad = εVi
2 Calcular o volume de colchão e o tempo
t pad = εt e
necessário para bombeá-lo

3 A concentração máxima de propante, ce, M


ce =
ηeVi
requerida (massa/volume de pasta)
ε
 t − t pad 
4 A curva de concentração de proppant requerida c = ce  
 te − t pad 
 
(massa/volume de pasta)

5 Converter para “massa de propante em volume c


cadded =
c
limpo de fluido” (massa/volume de fluido limpo) 1−
ρ propp

116
Projeto Lógico
• Especificar o propante disponível, volume e kf
• Conhecer seu k e h
• Assumir a altura do frac e a fração de propante na
espessura permeável
• Determinar o número de propante
• Determinar CfD ótimo
• Determinar comprimento e abertura sustentados
ótimos
• Dado o comprimento desejado, encontrar o tempo
de bombeio e eficiência do fluido
• Elaborar o esquema de propante para se obter
distribuição uniforme de propante na fratura
• Se necessário, iterar com a altura de fratura

Fluido de Fraturamento
José Luiz de Paula

117
FLUIDOS DO FRATURAMENTO

Funções:

• Abrir e propagar a fratura;


• Transportar o A. S.

Características:

• Apresentar baixa perda por fricção;


• Prover o controle da perda de fluido;
• Não danificar a formação ou os fluidos nela contidos;
• Econômico.

JLP
JLP

UM
UM POUCO
POUCO DE
DE HISTÓRIA
HISTÓRIA

ü Fluidos Base Óleo (1948);


ü Fluidos Base Água viscosificados com Goma Guar (1950);
ü Fluidos à Base de Goma Guar Reticulados (1969);
ü Fluidos à Base de Hidroxipropil Guar Reticulados.

Atualmente:

ü 70% dos fluidos Base Água utilizam GG ou HPG;


ü Fluidos Base Óleo são utilizados em 5% das
operações;
ü 25% dos Fraturamentos são energizados com gases;

JLP
JLP

118
FUNÇÕES DOS FLUIDOS QUE COMPÕEM AS VÁRIAS
FASES DE UM FH

Precolchão:

• abre e resfria a fratura;


• promove uma perda inicial criando condições para
reduzir a perda de fluído do colchão e do fluido
carreador.

Colchão:

• estende a fratura criada e promove uma abertura


mínima de modo que a fratura possa receber o A. S.;
• auxilia na redução da perda de fluido do carreador,
promovendo a formação do reboco.
JLP
JLP

FUNÇÕES DOS FLUIDOS QUE COMPÕEM AS VÁRIAS


FASES DE UM FH

Fluido Carreador

• Transporta e distribui o A.S. no interior da fratura e o


mantém suspenso até o fechamento da mesma.

Deslocamento

• Desloca o fluído carreador para dentro da fratura criada

JLP
JLP

119
CARACTERÍSTICAS DO FLUIDO PARA CADA
FASE DO FRATURAMENTO

Teste de Injetividade

• baixa perda de carga;


• baixa viscosidade (ser penetrante);
• minimizar a pressão de quebra.

Pré - Colchão

• baixa perda de carga;


• média viscosidade;
• inicia a propagação da fratura.

JLP
JLP

CARACTERÍSTICAS DO FLUIDO PARA CADA


FASE DO FRATURAMENTO

Colchão:
• Alta viscosidade;
• Baixa perda de filtrado;
• Gel reticulado;
• Propaga a fratura.

Fluido Carreador:
• Alta capacidade de sustentação de sólidos;
• Transporta e sustenta o A.S. até o fechamento da fratura.

Fluido de Deslocamento:
• Baixa perda de carga;
• Desloca o fluido carreador.
JLP
JLP

120
FRATURAMENTO HIDRÁULICO - FASES

JLP
JLP

FRATURAMENTO HIDRÁULICO - FASES

JLP
JLP

121
QUAL É O FLUIDO IDEAL?
ü Deve formar reboco para reduzir as perdas de fluidos,
porém deve minimizar o dano no agente de sustentação e
nas faces da fratura;

ü Deve ter:

- Baixa viscosidade na coluna para reduzir as perdas de


carga por fricção;

- Alta viscosidade durante a propagação e fechamento


da fratura para evitar a decantação do agente
sustentação;

- Baixa viscosidade após fechamento para facilitar a


limpeza do poço.
JLP
JLP

FLUIDOS BASE ÁGUA


Principais Aditivos:

ü Gelificante;
ü Reticulador;
ü Ativador;
ü Quebrador;
ü Controladores de Filtrado;
ü Surfactante;
ü Estabilizador de Argila;
ü Estabilizadores Térmicos.

JLP
JLP

122
ADITIVOS
ADITIVOS USADOS
USADOS NOS
NOS FLUIDOS
FLUIDOS DE
DE
FRATURAMENTO
FRATURAMENTO
Gelificantes

“São polímeros usados para dar viscosidade ao fluido.”

- Goma Guar;
- Hidroxipropil Guar (HPG);
- Hidroxietil Celulose (HEC);
- Carboximetil Celulose (CMC);
- Goma Xantana (GX);
- Poliacrilamida.

Desemulsificantes

“São surfactantes tensoativos que devem ser adicionados ao


fluido de fraturamento com o objetivo de evitar a formação de
emulsão entre o fluido de fraturamento e o fluido da formação”
JLP
JLP

OBTENÇÃO DO GOMA GUAR

JLP
JLP

123
ESTRUTURA QUÍMICA
DO GOMA GUAR

JLP
JLP

FRATURAMENTO
FRATURAMENTO HIDRÁULICO
HIDRÁULICO

Fato:

“As dispersões poliméricas apresentam elevada redução


da viscosidade com o aumento da temperatura”

Soluções:

-Aumentar a concentração do polímero;

-Promover a reticulação do polímero.

JLP
JLP

124
RETICULADORES
Definição:
“São produtos químicos capazes de doar ao fluido de
fraturamento propriedades reológicas adequadas ao
carreamento do A.S., através da formação de ligações
cruzadas.”

Fluidos Base Água


Ácido Bórico;
Titanato de Trietanolamina;
Piroantimoniato de Potássio;
Lactato de Zircônio.

Fluidos Base Óleo


Sal básico de alumínio
JLP
JLP

RETICULADORES
RETICULADORES ((crosslinkers
crosslinkers))

JLP
JLP

125
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS DOS
DOS FLUIDOS
FLUIDOS À
À BASE
BASE DE
DE
HPG
HPG RETICULADOS
RETICULADOS
Borato Complexos de Ti e Zr

Reticulação rápida Taxa de Reticulação Controlada

Reticulação Reversível Reticulação Permanente

Não degrada com o Cisalhamento Sensível ao Cisalhamento

Limite Temperatura: 325º F Limite Temperatura: 325 – 400º F

Perda de Carga Reduzida devido ao


Elevada perda de Carga
Retardamento da Reticulação

PH requerido para Reticulação PH para Reticulação Variável


( 8 – 12) (3 –11)

JLP
JLP

126
ADITIVOS
ADITIVOS DO
DO FLUIDO
FLUIDO DE
DE FRATURAMENTO
FRATURAMENTO

ATIVADORES QUEBRADORES

São produtos químicos São utilizados na fluido de


encarregados de iniciar e controlar a Fraturamento com a finalidade de
reticulação, normalmente através do reduzir sua viscosidade após o
controle do PH término do tratamento e
fechamento da fratura.

ü Soda Cáustica; ü Enzimas;


ü Ácido Acético; ü Oxidantes : Persulfato de Amônia
ü Bicarbonato de Sódio; e Sódio;
ü Ácidos
ü Ácido Fumárico
Fumárico,, Cítrico, Fórmico.

JLP
JLP

QUEBRADORES
Definição:
“Um gel é considerado quebrado quando sua viscosidade aparente é
menor que 16 cp a uma taxa de deformação de 170 s-1 (100 RPM).”

Ruptura da Cadeia Polímerica em Cadeia Menores

Redução da Viscosidade

T > 225º F Quebra Térmica


T < 225º F Uso de Quebradores Químicos
Quebradores Químicos:
ü Enzimas (pH entre 5 e 8; T < 225º F);
ü Oxidantes (Persulfatos; 150º F < T < 225º F);
ü Ácidos (Fluidos Base Óleo; T > 100 ºF).
JLP
JLP

127
CONTROLADORES DE FILTRADO
Definição:
“São usados para reduzir a perda de fluido para a formação do
bloqueio dos poros da rocha pela formação do reboco.”

• Inertes : Pó de Sílica;
• Solúveis em Óleo/Gás : Resinas;
• Solúveis em Água : Ácido Benzóico, Sal.

Estabilizadores de Argila:
“São usados para inibir o inchamento e migração das argilas.”

Outros:
“Antiespumante, Bactericida, Agente Divergentes, Álcool e
Estabilizadores Térmicos.”

JLP
JLP

Fluido de
Fraturamentos:
Surfactante Viscoelástico
(VES)

CAP

128
Surfactante Viscoelástico

• Obtido a partir de saponificação


interrompida

• Surfactante aniônico

• A viscosidade do fluido depende do


grau de saponificação
– (Concentração saponificante)

CAP

o
Elastrafrac (2% MA-1, ), pH 8, 80 F, Cloreto de amônia

300

250

200
Viscosidade (cp)

150

100

50

0
2 3 4 5 6
NH4Cl (%)

Elastrafrac
113 1/sec
(5% MA-1,), pH 8, 80 oF, Cloreto de amônia
38 1/sec

1500

1300

1100
Viscosidade (cp)

900

700

500

300

100
2 3 4 5 6
NH4Cl (%)

113 1/sec 38 1/sec

129
Surfactante Viscoelástico

• “Counter” Ion: Catiônico


NH4+ ou K+

• HCl – Reduz a viscosidade


(“quebra” com ácido)

• Quebra: contacto com HC


CAP

Indicaçação de Uso

• Contato O/A próximo


– Não quebra com água

• Alto poder de sustentação (demora no


fechamento de fraturas – baixas
permeabilidades)

• Viscosidade independente da
quantidade de sólidos do FC

CAP

130
Indicação de Uso

• Possibilidade de saturação com cloreto


de amônio – estabilização de rochas
(diamectitos, folhelhos) reativos

• Redução da possibilidade da formação


de emulsões

Agente de Sustentação
(Propante)

131
AGENTE DE SUSTENTAÇÃO

Propriedade Físicas que Influenciam a Condutividade

ü Tamanho dos Grãos;

ü Distribuição Granulométrica;

ü Arredondamento e Esfericidade;

ü Resistência ao Esmagamento;

ü Qualidade do Agente;

ü Densidade dos Grãos.

A granulometria do agente de sustentação deve


situar-se dentro do range de especificação, de
acordo com as normas API RP 56 e 60.

Conjunto de
peneiras para
determinação de
granulometria

132
RECOMMENDED SAND SIZE

-A minimum of 90 percent of the tested sand


sample should fall between the designating sieve
sizes, that is, 6/12, 12/20,20/40, etc.

- Not over 0,1 percent of the total tested sand


sample should be larger than the first sieve size
and not over 1,0 percent should be smaller than
the last sieve size (refer to Table 1).

133
Esfericidade e Arredondamento

Arredondamento e Esfericidade

134
SOLUBILIDADE EM ÁCIDO

PUREZA

135
RESISTÊNCIA AO ESMAGAMENTO

AREIA :
• Primeiras operações : EUA, 1940’s – areia bruta (Arkansas
River)
• 1950’s – maior rigor nos requisitos – areias mais bem
selecionadas
• a partir de 1958 : utilização de areias retiradas de
afloramentos consolidados – primeiros processos de lavagem,
esmagamento e peneiramento
• Areias de fraturamento na atulidade : norma API RP 56
• Utilização para baixas tensões confinantes
• No Brasil : atualmente pouco utilizada

136
BAUXITA SINTERIZADA :
• Agente de sustentação de alta densidade : alta
resistência ao esmagamento
• Grande resistência a altas temperaturas e tensões
confinantes
• Boa esfericidade e arredondamento
• Alto custo comparado à areia

CERÂMICA SINTERIZADA :
• Agente de sustentação de densidade intermediária
• Resistência ao esmagamento um pouco menor do que
a bauxita sinterizada
• Excelente esfericidade e arredondamento
• Custo ligeiramente superior à bauxita
• Boa condutividade, mesmo após o esmagamento

137
AREIA RESINADA :
• Para formações inconsolidadas
• Resistência ao esmagamento um pouco acima da
areia comum
• Auxilia a retenção do propante na fratura durante
a vida produtiva do poço

138
TIPOS
TIPOS DE
DE ARRANJOS
ARRANJOS DE
DE GRÃOS
GRÃOS

Monocamada Monocamada Multicamada


Parcial

Condutividade da Fratura

FC = W f k f
JLP

CÉLULA RADIAL
Load distribuition plate – attached
Formation Core to compressive loading device

Propping Agent
Being Tested

Flow Input
at constant
Stop Watch Support Plate fluid
Flow Output pressure

Flow Measurement

Fracture Flow Capacity Test Apparatus

139
CONDUTIVIDADE EM FUNÇÃO DA
CONCENTRAÇÃO DO A.S.

CONCENTRAÇÃO
CONCENTRAÇÃO DO
DO AGENTE
AGENTE DE
DE SUSTENTAÇÃO
SUSTENTAÇÃO

Concentração
Modelo de Harrington

C4 C3 C2 C1
C lim

Distância
   
   
 C i   1 
C =   ⋅
x
C i 2 . 828 ⋅ C ⋅ H ⋅ X 
 1 +   1 − 
 Pp   Q ⋅ t 
 

140
CÁLCULO
CÁLCULO DAS
DAS VAZÕES
VAZÕES DE
DE AREIA
AREIA E
E GEL
GEL

A.S. GEL

CB
ρAS BLENDER
QP
QAS =
QB C B QL =
ρAS + CB C
QP 1+ B
ρAS
A.S. GEL PASTA
Onde:
CB CB
CB - Concentração do 1 Gal 1+
A.S. no Blender;
ρAS ρAS
ρAS - Massa específica QP
Q B CB
do A.S.; C QP
ρAS + C B 1+ B
QP - Vazão de Pasta ρ AS

Detalhes
Técnicos

141
Fluido de
deslocamento do
gravel

ASST

142
ASST

Detalhes
construtivos

Seqüência do Frac-Pack
•Condicionamento do poço
•Canhoneio
•Descida das telas + ferramenta de FP
•Assentamento e teste do packer
•Marcação de posições
•Limpeza de coluna (desengraxante)
•Teste de calibração
•Re-desenho do tratamento
•Bombeio do frac-pack
•Reversa
•Retirada da ferramenta
•Isolamento da formação

143
A qualidade do fluido é essencial

-Limpeza e estado dos tanques


-Limpeza e estado das linhas
-Origem e conservação dos fluidos
-Isento de propantes de trabalhos
anteriores

Vazamentos de
linhas

144
Teste de Calibração: Minifrac

Minifrac - Interpretação

145
Teste de Pressão

Limites admissíveis: o menor possível (zero é


factível a baixas e altas pressões)

Baixas K: testes rigorosos Altas K: + permissível

Teste mínimo:
•baixa pressão -> 500 - 1000 psi
•steps intermediários: 1000-3000 psi
•Limite superior: 1,5 x pressão de trabalho

Gel de
Fraturamento

146
Viking Green

Aditivo Função Concentração

XLFC Green Gelificante Guar líquido concentrado 8.75 gal/Mgal

FP-12LB Preventor de espuma 0.25 gal/Mgal

Magnacide Bactericida 0.05 gal/Mgal

Claymaster 5c Estabilizador de argila 1.00 gal/Mgal

NE-18LB Preventor de emulsão 3.00 gal/Mgal

XLW-32 Crosslinker 1.00 gal/Mgal

BF-7 LB Buffer de pH 1.30 gal/Mgal

GBW-12 Quebrador enzimático 2.50 gal/Mgal

Viking 3500

Aditivo Função Concentração


XLFC-1 Gelificante Guar líquido concentrado 8.75 gal/Mgal
FP-12LB Preventor de espuma 0.25 gal/Mgal
Magnacide Bactericida 0.05 gal/Mgal
Claymaster 5c Estabilizador de argila 1.00 gal/Mgal
NE-18LB Preventor de emulsão 3.00 gal/Mgal
XLW-32 Crosslinker 1.00 gal/Mgal
BF-7 LB Buffer de pH 1.30 gal/Mgal
GBW-12 Quebrador enzimático 2.50 gal/Mgal

147
Propriedades de Gel Base para Uso em Sistemas de Gel Reticulares e Lineares com água do mar

7,21
20 111 - 135
Viscosidade
cP @ 511 sec -1 Marsh
Carga
Modificada (seg)
Agente gal/1000
Gelificante gal Faixa pH 77 0 F( 25 0C) 77 °F ( 25 °C )
XLFC-1 5 7,64 9 - 11
10 minutos 6,25 7,58 12 - 16
Hidratação 7,5 7,56 18 - 22
8,75 7,53 23 - 29 20

10 7,51 29 - 35
11,25 7,47 36 - 44
12,5 7,44 43 - 53
13,75 7,41 52 - 63
15 7,31 62 - 76
17,5 7,26 80 - 98

148
Testes Inicias do gel

•Reticulação – tempo e qualidade


•Quebra
–temperatura (-20 F da formação)
–tempo

Perfil de Temperatura

149
Bombas de
aditivos

Aditivo Função Concentração


XLFC-1 Gelificante Guar líquido concentrado 8.75 gal/Mgal
FP-12LB Preventor de espuma 0.25 gal/Mgal
Magnacide Bactericida 0.05 gal/Mgal
Claymaster 5c Estabilizador de argila 1.00 gal/Mgal
NE-18LB Preventor de emulsão 3.00 gal/Mgal
XLW-32 Crosslinker 1.00 gal/Mgal
BF-7 LB Buffer de pH 1.30 gal/Mgal
GBW-12 Quebrador enzimático 2.50 gal/Mgal

150
Bombeio do bactericida a 20 bpm

20 bpm X 42 = 840 gal/min


= 0.84 Mgal
X 0,05 gal/ mgal

=0,042 gal/min

•Verificação do range de bombeio


•Verificação de compatibilidades

Blender

151
Check list mínimo:

-Situação e range das bombas de aditivos e principais


-Tanques de aditivos: nível e aditivo
-> antes e depois
-Linhas do barco: pré-circuladas e limpas
-Linhas e bombas no barco: testadas e certificadas
-Brine tanques: checados e limpos
-Volumes -> antes e depois.
-QCDC: teste de meio curso realizado a cada operação
-Testes de gel: reticulação e quebra
-Silos: volume e propante de todos os silos
-> antes e depois
-Blender aferido

152
Check list mínimo:

-Densitômetro: funcionalidade e calibração


-Linhas e válvulas: testadas e limpas

-Olhais da coflexip: certificação


-Olhais do rack de linhas: certificação

-…….

Exercício I

I-1) Qual o volume de gel (bbl)


para criar uma fratura de 20 m de
altura, 50 m de penetração e
largura de 2 cm, sabendo-se que
o fluido tem uma eficiência de 8%

153
Solução

I-2) Qual a massa de propante (lb)


necessária, se o propante tem

densidade aparente: d = 22 lb/gal

154
Vf =

Exercício

I-3) Qual a condutividade


adimensio-nal da fratura obtida se
a permea-bilidade do A.S. é 800 D
e a permeabilidade da formação é
400 mD.

155
Exercício

Exercício

I-4)- O que eu posso fazer para


aumentar a condutividade para 1,6
?

156
Resposta:
R:

Resposta:
R:

157
Exercício

Qual a tensão vertical de um arenito


a 3000m de profundidade se a
lâmina d’água é 1200m e a
densidade média da rocha é 2,65?
D água do mar = 8,55 lb/gal

Solução

σv =

σv =

158
Exercício

Qual a tensão horizontal mínima se o


módulo de Poisson é 0,25

Solução

σh =

σv =

σv =

159
Exercício 2-1
Para coeficiente de leakoff de 0,002 ft/min0.5, tempo de
bombeio de 40 minutos e eficiência de 35 %,
determinar a abertura média, assumindo que
1) Spurt = 0 e toda a superfície se encontrava aberta
desde o início do bombeio
2) Spurt = 0 e superfície criada de acordo com uma
função power-law do tempo (expoente ~ 0,6)
3) Spurt = 0,01 gal/ft2 superfície criada de acordo com
uma função power-law do tempo (expoente ~ 0,6)

Exercício 2-2
Considere as seguintes informações
- Intervalo produtor: arenito inconsolidado
- Profundidade: 3500m
- Altura: 20 m
- Permeabilidade: 2500 mD
- Porosidade: 27%
- Modulo de Poisson: 0,24
- Módulo de Yung: 300.000 psi
- Pressão estática original normal ( ~ 8,6 lb/gal)

160
Exercício 2-2
Faça a melhor estimativa possível para:
– Tensão vertical
– Tensão horizontal mínima
- Condutividade máxima da fratura convencional obtida para um
comprimento de 25m (W esperada de 0,2”)
- A FCD obtida com uma fratura de 2 cm, considerando-se uma uma
depleção de 120 Kg/cm2, e a utilização de areia 20-40, com um dano
residual do polímero de 20%
– A pressão de bombeio esperada (considere uma fratura planar de 2cm):
• No fundo
• Na superfície, considerando-se a utilização de Elastrafrac e coluna de ID =
4,95 e vazão de 30 bpm . Qual a potência hidráulica necessária

Exercício 2-2
Considerando-se as mesmas variáveis, faça a melhor
estimativa possível para:
- A largura máxima e média esperada:
- Para os modelos PKN, GDK e Radial:
- Utilizando-se o fluido elastrafrac como newtoniano (utilizar
a viscosidade aparente a 120F e 20min)
- Utilizando o elastrafarc como fluido de potência

161
Exercício 2-3
Numa fratura de 100m de comprimento e 20de altura e
largura de 5mm (médias), o Cl obtido foi de 0,0045
ft/min1/2 e spurt loss de 20 gal/100ft2 para um tempo
de exposição de 20 min
- Qual a eficiência esperada?
- Qual a massa de propante necessária para empacotar
esta fratura?
- Qual o volume de fluido necessário para este
fraturamento?
- Qual o volume de colchão e concentração máxima de
propante?

K x Compressão - Cerâmica

162
K x Compressão - Areia

Elastrafrac - Viscosidade

163
Perda de Carga - Elastrafrac

Elastrafeac - K’

164
Elastrafrac - n’

Com os agradecimentos aos


colegas de cujos trabalhos
alguns slides foram extraídos:
MR – Marcos Rosolen
PD – Paulo Dore
LFN – Luiz Fernando Neumann
JLP – José Luiz de Paula

165
CARLOS ALBERTO PEDROSO
E&P-SERV/US-PO/SF
HS44 – 861 3601

166

Você também pode gostar