Você está na página 1de 29

MANEJO INTEGRADO DE INSETOS PRAGAS

• Inorgânicos – enxofre, arsênico, mercúrio


• Orgânicos – vegetais – piretrinas, nicotina,
rotenona
• Orgânicos – minerais – óleos minerais
• Sintéticos – clorados, clorofosforados,
fosforados, carbamatos, piretróides,
neonicotinóides
• OUTROS
• uso do enxofre no ano 1000 a.c.
• arsênio branco : usado na Idade Média
• sulfato de cobre e nicotina são usados como
pesticidas desde o século XVIII
• piretro e rotenona usada pelos índios para pesca,
século XIX
 Zeidler em 1874 sintetiza o DDT( Dicloro Difenil
Tricloroetano), sendo que Muller em 1939 descobre
suas propriedades inseticidas
 Excelente eficácia biológica
 Compatível com programas MIP
 Efeito residual conveniente
 Baixa toxicidade
 Formulação ótima
 Estabilidade em armazenamento
 Relação Custo / Benefício
 Amplo espectro
 Capacidade competitiva
Efeitos adversos dos agrotóxicos
• Eliminação de inimigos naturais
• Ressurgência de pragas-chaves
• Aparecimento de pragas secundárias
• Desenvolvimento de resistência
• Intoxicações acidentais
• Contaminação do meio ambiente
• Resíduos de pesticidas nos alimentos
 ORGANOCLORADOS
 ORGANOFOSFORADOS
 CARBAMATOS
 PIRETRÓIDES
 NEONICOTENÓIDES
 MICROBIANOS
 “FISIOLÓGICOS”
 OUTROS
• PRODUTOS SINTÉTICOS: C, Cl, H
• LIPOFÍLICOS
• MODERADA A ALTA TOXICIDADE P/
MAMÍFEROS
• BAIXO CUSTO DE SÍNTESE
• MUITO PERSISTENTE
• AMPLO ESPECTRO DE AÇÃO
• NÃO SISTÊMICO
• NEUROTÓXICO
• BIOACÚMULO, BIOMAGNIFICAÇÃO
 TOXICIDADE VARIÁVEL, DE BAIXA A ALTA
 NORMALMENTE BEM MAIS TÓXICOS QUE
OS CLORADOS
 PODEM APRESENTAR AÇÃO SISTÊMICA
 INSTÁVEIS, POUCO PERSISTENTES
 NEUROTÓXICOS
 TOXICIDADE VARIÁVEL
 MENOR LIPOFILICIDADE QUE CLORADOS
 RÁPIDA DEGRADAÇÃO
 AÇÃO SISTÊMICA PARA ALGUNS
PRODUTOS
 MENOR PERSISTÊNCIA QUE CLORADOS
 DERIVADOS DE PIRETRINAS NATURAIS
 AÇÃO POR CONTATO E INGESTÃO
 POUCO VOLÁTEIS
 DEGRADADOS RAPIDADAMENTE NO SOLO
 BAIXA TOXICIDADE PARA MAMÍFEROS
 SOLÚVEIS EM ÁGUA E FACILMENTE
DEGRADÁVEIS
 BOM ESPECTRO DE AÇÃO
 PEQUENAS QUANTIDADES DO P.A.
 BAIXA TOXICIDADE PARA MAMÍFEROS
 BOA SELETIVIDADE
Sinapse Axônio

Membrana
Membrana Pós-sináptica
Pré-sináptica

Canais de Na+
Receptor de ACh
Canais de Cl-
Síntese & liberação
de neurotransmissor :
Acetilcolina Enzima acetilcolinesterase
(Acetilcolina Ác. Acético e Colina)
Inibidores de Acetilcolinesterase
Enzima: Acetilcolinesterase

Membrana
Pré-sináptica Membrana Pós-sináptica

Receptor de ACh
Síntese & liberação
de neurotransmissor : Fosforados, Carbamatos ligam-se à
Acetilcolina
Acetilcolinesterase, inibindo a sua
ação

 excitação - tremores - morte!


Transmissão
Axônica
Canal de Potássio Na + Membrana do Axônio
K+
Corte transversal
de uma célula
nervosa
Canal de Cloro

Canal de Sódio

Condição normal: Na+ entra na célula, desencadeando a


transmissão do impulso nervoso
Moduladores de canais de Na+
PIRETRÓIDES

Na + Membrana do Axônio

Corte transversal
de uma célula
nervosa

Canal de Sódio

Condição alterada: Na+ continua entrando na célula


nervosa, causando impulsos repetitivos  exaustão e
morte
Inibidores da Síntese de Quitina

Juvenóides (agonistas do HJ)

Anti-Juvenóides (antagonistas do HJ)


• Outros

– Pimetrozine
– fagodeterrentes - causa bloqueio na alimentação de
insetos sugadores, paralisando a glândula salivar dos
afídeos.

– Azadirachtina
– ação fagodeterrente e hormonal

– Bacillus thuringiensis - Bts


– as endotoxinas de Bt atuam como desintegradores das
células epiteliais do mesêntero.
“O desempenho de um produto
aplicado não foi satisfatório no
controle de uma determinada praga”.
Trata-se de um caso de resistência?

I R A C - B R
COMITÊ BR ASILEIR O DE AÇÃ O A RESISTÊNC IA A IN SETICI DAS
Possíveis Explicações para o Insucesso no Controle

l Qualidade da aplicação
l Produto (formulação e dosagem)
l Densidade populacional da praga
l Condições climáticas
l Resistência

I R A C - B R
COMITÊ BR ASILEIR O DE AÇÃ O A RESISTÊNC IA A IN SETICI DAS
Aumento no Número de Casos de Resistência de
Artrópodos a Pesticidas

600

500

400

Número de
300
Espécies
200

100

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Ano
Georghiou & L agunes-Te jeda (1991) I R A C - B R
COMITÊ BR ASILEIR O DE AÇÃ O A RESISTÊNC IA A IN SETICI DAS
Conseqüências da Evolução da Resistência

l Aplicações mais freqüentes de pesticidas

l Uso de dosagens acima da recomendada no


rótulo / bula do produto

l Mudança de produto

Comprometimento dos programas


de Manejo Integrado de Pragas
I R A C - B R
COMITÊ BRA SILEI RO DE AÇ ÃO A R ESISTÊN CIA A INSETIC IDAS
Georghiou (1983)
Como a resistência
se desenvolve?

I R A C - B R
COMITÊ BR ASILEIR O DE AÇÃ O A RESISTÊNC IA A IN SETICI DAS
Produto do Grupo A
SS S S
S S Após a S
S
S S S S S
R R
S S S Pulverização
S
S S S
S

Produto do Grupo A S
S S
S S S
S S Após a
R S S R
S R R
S S Pulverização S
S RS S R
Produto do Grupo A
S
R S R
S RS R
S R S Após a R
SR
S RSS S R R
R Pulverização
S R R
S R

S = Indivíduo Susceptível
I R A C - B R
R = Indivíduo Resistente a Produtos do Grupo A C OMITÊ B RASILEIRO DE A ÇÃO A R ES ISTÊNCI A A INS ETICID AS
Mecanismos de Resistência
Inseticida "A"

Redução na
penetração

Aumento no metabolismo Redução na sensibilidade


do alvo de ação
enzima Alvo de ação
Inseticida "A" ---------> B + C
normal

Inseticida "A" Alvo de ação


alterado

Resistência por
comportamento
I R A C - B R
COMITÊ BRASILEIRO DE AÇÃ O A R ESISTÊNC IA A INSETICID AS
Resistência Cruzada versus Resistência Múltipla

Situação 1: Resistência Cruzada


Um único mecanismo de defesa confere
resistência a dois ou mais produtos químicos
(geralmente compostos relacionados)
Por ex.:
ex.: resistência a lambdacyhalothrin e
cypermethrin

Situação 2: Resistência Múltipla


A resistência de dois ou mais produtos químicos
(geralmente compostos não relacionados) é
conferida por pelo menos dois diferentes
mecanismos de defesa coexistentes
Por ex
ex.:.: resistência a lambdacyhalothirn e
chlorpyrifos
Principais Fatores que Afetam a
Evolução da Resistência

í Organismo
• Taxa de reprodução
• Modo de reprodução
• Capacidade de dispersão
• Hábito alimentar
í Produto
• Persistência dos resíduos
• Natureza química
í Intensidade de Uso
• Número de aplicações
• Dosagem
I R A C - B R
COMITÊ BR ASILEIR O DE AÇÃ O A RESISTÊNC IA A IN SETICI DAS

Você também pode gostar