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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Centro de Ciências Agrárias


Departamento de Solos e Engenharia Rural
Campus II – Areia – PB
08/03/2022
MICROBIOLOGIA DO SOLO
ESTUDO DIRIGIDO

Por que estudar microbiologia do solo?

Os atuais sistemas de produção agrícola no mundo são caracterizados pela maximização


da produção por unidade de área plantada (produtividade).

Principais características:

• Elevada motorização-mecanização;

• Seleção de variedade de plantas e animais;

• Ampla utilização dos fertilizantes;

• Forte dependência de “defensivos agrícolas”, etc.

Os ganhos de produtividade agrícola obtidos nesses sistemas foram tão rápidos e tão
elevados que na última metade do século passado fizeram os preços dos produtos agrícolas
caírem bruscamente.

Em 1940 a relação da produtividade bruta do trabalho agrícola (produção de


grãos/trabalhador/ano) de uma propriedade com baixo nível tecnológico (carpina manual; tração
animal para operações de aração e plantio; plantio apenas na estação das chuvas; sementes
crioulas etc.) com uma de elevado aporte tecnológico (preparo do solo mecanizado; sementes
melhoradas; adubação mineral; irrigação etc.) era de 1/10. Atualmente esta relação chega a
1/2000.

Apesar dos avanços notórios, este modelo de desenvolvimento agrícola tem como
possíveis consequências vários impactos negativos, tanto no aspecto ambiental (contaminação e
degradação do solo e água; redução da biodiversidade, poluição genética etc.) quanto no social
(êxodo rural; perda de tradições culturais; empobrecimento das propriedades não competitivas
etc.)

Em face destes impactos negativos, a sociedade passou a exigir o aumento das


produções associadas à manutenção da qualidade ambiental e social, trazendo, assim, para este
século um grande desafio que é a maior integração dos fatores biológicos nos sistemas de
produção. Surge assim, um novo paradigma:

PARADÍGMA DO SÉCULO XXI: “A otimização da eficiência biológica visando a produção


sustentada dos agroecossistemas.”
ATIVIDADE DE CLASSE

Após pesquisa de preços dos alimentos que compõem a cesta básica, encontramos os
seguintes resultados para o ano de 1946:

PRODUTO Unid. Cr$ Quant. Total – Cr$


Açúcar kg 2,20 3,0 6,60
Arroz kg 3,00 3,0 9,00
Óleo de soja L 10,10 0,9 9,09
Batata inglesa kg 2,39 6,0 14,34
Café moído kg 5,30 0,6 3,18
Carne seca kg 9,44 4,5 42,48
Farinha de mandioca kg 1,10 3,0 3,30
Feijão preto kg 1,82 4,5 8,19
Cebola branca kg 1,51 1,0 1,51
Fubá de milho kg 1,40 2,0 2,80
Fonte: SAPS – Boletim Mensal do Serviço de Alimentação da Previdência Social. Ano 1, nº 2, 1946.

Neste ano o salário-mínimo era de Cr$ 180,00 (Cento e oitenta cruzeiros).

Considerando o atual valor do salário-mínimo (R$ 1.200,00), faça um comparativo dos


preços vigentes no mercado de sua cidade com o ano de 1946 e responda:

a) Os alimentos hoje são mais baratos ou mais caros?

b) Quantos por cento do salário-mínimo era gasto com a cesta básica em 1946? E hoje,
na sua cidade, quanto se gasta?

c) Uma vez que os itens listados acima são todas de origem agrícola, a que você atribui
a diferença dos preços de 1946 até os dias atuais?

d) Cite uma tecnologia que tenha os microrganismos como base, que você julgue
determinante nessa variação dos preços.

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