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GET 109 – Controle Biológico de Pragas

Prof. Dr. Alcides Moino Junior


Bibliografia Recomendada
Alves, S.B. (ed.). 1998. Controle Microbiano de Insetos. 2° ed., Piracicaba, FEALQ,
1163p.

Alves, S.B.; Lopes, R.B. (eds.). 2008. Controle microbiano de pragas na América
Latina: avanços e desafios. Piracicaba, FEALQ, 414p.

Bueno, V.H.P. 2009. Controle Biológico de Pragas – Produção massal e Controle de


Qualidade. Editora UFLA, Lavras, 429p. (Caps. 9 e 14)
Introdução/Definições e Conceitos

1 patógeno para cada


espécie
100.000 espécies
potencialmente
pragas
1.000.000 de
espécies
conhecidas

2.500.000 de
espécies
Introdução/Definições e Conceitos

Organismo capaz de causar doenças em insetos


Introdução/Definições e Conceitos

•Fungos
•Bactérias
•Vírus
•Nematoides
Introdução/Definições e Conceitos

Processo dinâmico, no qual o hospedeiro e patógeno, em íntima relação com o meio,


influenciam-se mutuamente, resultando em modificações morfológicas e fisiológicas
(Baumann, 1950)
Introdução/Definições e Conceitos

Ciência que estuda as doenças dos insetos, visando utilizá-las para o controle de pragas
ou com o intuito de evitá-las quando ocorrem em insetos benéficos

▪ Abordagens:
▪ Etiologia = estudo do agente causal
▪ Sintomatologia = estudo de sinais e sintomas
▪ Epizootiologia = estudo dos fatores que afetam a ocorrência
Introdução/Definições e Conceitos

Ramo do Controle Biológico que trata da utilização racional dos entomopatógenos,


visando a manutenção das populações de pragas em níveis de danos não-econômicos
Introdução/Definições e Conceitos

Danos não Menor População da


econômicos Praga
Histórico

▪ Chineses (2700 aC) e Egípcios (2200 aC) – doenças do bicho-da-seda e abelhas


▪ Aristóteles (384-322 aC) – Historia Animalium – doenças em abelhas semelhantes à cria
pútrida (bactérias)
▪ John Evelyn (1664) – Sylva – primeira recomendação de um macerado de lagartas (vírus?)
para o controle de uma praga desfolhadora em florestas (4 séculos antes – método
atual!!!)
▪ Réaumur (1726) – primeira classificação de um entomopatógeno: fungo Cordyceps em
Lepidoptera
▪ Kirby (1826) – capítulo sobre doenças de insetos em An Introduction to Entomology
Histórico

▪ Agostino Bassi (1835) – considerado “o pai da Patologia de Insetos”- fungo Beauveria


bassiana no bicho-da-seda – primeiro a provar a natureza infecciosa de um agente microbiano
▪ Louis Pasteur (1865) – protozoário Nosema bombycis – identificou os métodos de transmissão
da “pebrina”do bicho-da-seda
▪ Metschnikoff (1879) – primeiro artigo publicado – fungo Metarhizium anisopliae em besouros
(Anisoplia austriaca)
▪ Berliner (1911) – descoberta de Bacillus thuringiensis
▪ Steinhaus (1945) – primeiro laboratório – Universidade de Berkeley, Califórnia, EUA
(patologista mais brilhante – definição de conceitos básicos)
Histórico

▪ BRASIL – início há aproximadamente 90 anos, com fitopatologistas no RJ


▪ 1969 – cigarrinha-das-folhas, cana-de-açúcar no Nordeste (IAA/Planalsucar)
▪ 1974 – PG em Entomologia (ESALQ/USP) – primeiro curso de Patologia de
Insetos – Prof. Nelson Suplicy Filho (Instituto Biológico/SP)
▪ 1986 – primeira edição do livro “Controle Microbiano de Insetos” – Prof. Sérgio
Batista Alves (ESALQ/USP)
Evolução Patologia/Controle Microbiano no Brasil

Artigos de Patologia e Controle Microbiano de Insetos publicados ao longo do tempo

Alves (1998), compilado e atualizado


Evolução Patologia/Controle Microbiano no Brasil

Artigos de Patologia e Controle Microbiano de Insetos publicados por área de estudo (%)

Alves (1998), compilado e atualizado


Vantagens

• Especificidade e seletividade/Poluição e toxicidade


• Multiplicação/dispersão
• Efeitos secundários
• Controle mais duradouro
• Controle associado
• Engenharia genética
• Comercial
• Resistência de pragas
• Custo de desenvolvimento
Desvantagens

• Espectro de ação
• Ação mais lenta
• Condições ambientais favoráveis
• Armazenamento
• Comercial
• Segurança
Desenvolvimento, potencial de uso e comercialização
Desenvolvimento, potencial de uso e comercialização

▪ Custos menores que os químicos?


▪ 3 sistemas biológicos complexos – hospedeiro, patógeno e ambiente
▪ Grandes indústrias: interesse x mercado para químicos
▪ Baixo investimento = baixa qualidade dos produtos disponíveis
▪ Problemas com viabilidade, pureza, formulação e aplicação
▪ Mercado mundial: Produtos fitossanitários químicos – US$ 30 bilhões (Brasil:
quinto maior consumidor) – produtos biológicos: US$ 4,3 bilhões (estimativa 2020)
▪ Produtos microbianos no Brasil: 1,5% do mercado de fitossanitários
Mercado
Mercado
Mercado
Mercado
Mercado

EXPANSÃO PARA OUTROS


SETORES DO MERCADO
Mercado
Mercado
Mercado
Mercado
Mercado
Mercado
Mercado
Mercado
Mercado

(Compound Annual Growth Rate = Taxa de retorno anual)


Políticas públicas x Controle Microbiano
Políticas públicas x Controle Microbiano
Perspectivas

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