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A AUTORA
ELAINE NICOLODI
Possui bibliografia.
CDU: 378(07)
3
FACULDADE ARAGUAIA - FARA
1º Edição - 2016
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio e para qualquer
fim. Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais
DIRETORIA GERAL:
Professor Mestre Arnaldo Cardoso Freire
DIRETORIA FINANCEIRA:
Professora Adriana Cardoso Freire
DIRETORIA ACADÊMICA
Professora Ana Angélica Cardoso Freire
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
Professor Hernalde Menezes
DIRETORIA PEDAGÓGICA:
Professora Mestra Rita de Cássia Rodrigues Del Bianco
VICE-DIRETORIA PEDAGÓGICA
Professor Mestre Hamilcar Pereira e Costa
COORDENAÇÃO GERAL DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Professora Especialista Terezinha de J. Araújo Castro
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Professora Doutora Tatiana Carilly Oliveira Andrade
COORDENAÇÃO E REVISÃO TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO EM VÍDEO E WEB
Professora Doutora Tatiana Carilly Oliveira Andrade
DESIGN GRÁFICO E EDITORIAL
Bruno Adan Vieira Haringl
FACULDADE ARAGUAIA
Unidade Centro – Polo de Apoio Presencial
Endereço: Rua 18 nº 81 - Centro - Goiânia-GO, CEP: 74.030.040
Fone: (62) 3224-8829
Unidade Bueno
Endereço: Av. T-10 nº 1.047, Setor Bueno - Goiânia-GO, CEP: 74.223.060
Fone: (62) 3274-3161
Site Institucional
www.faculdadearaguaia.edu.br
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 6
UNIDADE I – A DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR ................................................. 7
1 Prática Docente ...................................................................................................... 7
1.1 Formas de Conhecimento ..................................................................................... 7
1.2 Fontes de Informação ........................................................................................... 8
1.3 Fontes de Pesquisas Bibliográficas ...................................................................... 9
2 O Papel Social do Professor ............................................................................... 10
2.1 Ação Docente ...................................................................................................... 11
2.2 Prática Social ...................................................................................................... 13
2.3 Ensinar para a Autonomia .................................................................................... 14
3 Práxis Docente ................................................................................................... 15
3.1 O que é Ensinar .................................................................................................. 15
3.2 Como Ensinar...................................................................................................... 17
3.3 Competências para Ensinar ................................................................................ 18
ATIVIDADES............................................................................................................. 21
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23
Um abraço,
A autora.
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UNIDADE I – A DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR
Fonte: https://images.google.com
1 Prática Docente
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Para isso, ele deve conhecer profundamente sua área de atuação, saber o objeto
específico de estudo de sua disciplina, adotar uma linguagem precisa.
problema
hipóteses
métodos
pesquisa científica
Fonte: https://images.google.com
9
Fonte: https://www.uc.pt/bguc/SalaSaoPedro
Desse modo, o professor atua não apenas na formação técnica de seus alunos,
mas também na subjetividade, incentivando a ampliação do universo cultural, da
responsabilidade social.
Fonte: http://terceiro-setor.info/responsabilidade-social.html
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2.1 Ação Docente
Para uma efetiva ação docente, alguns saberes essenciais são necessários,
entre eles podem ser destacados aqueles mencionados por Maurice Tardiff, em sua
obra Saberes docentes e formação profissional (2002): saberes pessoais; saberes
provenientes da formação escolar anterior; saberes provenientes da formação
profissional para o magistério; saberes provenientes dos programas e livros didáticos
usados no trabalho; saberes provenientes de sua própria experiência na profissão, na
sala de aula e na escola.
Desse modo, o domínio de diversos saberes do professor irá contribuir para
que ele atue de modo a proporcionar a seus alunos uma aprendizagem significativa,
que leve à ação-reflexão-ação.
Sua ação deverá ser marcada pelo domínio de conhecimentos teóricos da sua
área de atuação; da experiência profissional; da atualização constante com a
participação em minicursos, congressos, oficinas, seminários; além da pesquisa, com
a produção científica de artigos, livros, materiais didáticos etc.
Ademais, é necessário planejar detalhadamente as atividades de ensino, de
modo que saiba os objetivos que pretende alcançar naquela disciplina, quais
estratégias irá utilizar para isso e como avaliará seus alunos.
Segundo José Carlos Libâneo, em sua célebre obra Didática, o trabalho
docente exige alguns objetivos:
Assim, o seu fazer docente deve levar em consideração que não é a reprodução
do saber que constrói a transformação de seus aprendizes, mas a habilidade em
propor a investigação, tendo uma ação pedagógica comprometida com seus alunos,
coerente com a realidade, na busca de uma saber fazer inovador.
12
Fonte: https://images.google.com
Fonte: https://images.google.com
13
Por isso a necessidade de atividades não apenas burocrático-acadêmicas,
como aulas expositivas e testes nos finais dos semestres. As visitas técnicas
proporcionam o contato com a realidade vivenciada por aqueles que já estão atuando
no mercado, bem como a participação em projetos sociais, para uma formação cidadã
e solidária.
14
Fonte: https://images.google.com
3 Práxis Docente
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Ensinar exige do professor, então, domínio deste conhecimento, de modo que
ele precisa ter uma base conceitual adquirida na formação inicial, bem como estar
sempre em processo de capacitação contínua, em cursos de aperfeiçoamento e no
aprofundamento de seus estudos.
Dessa forma, ensinar é uma tarefa que exige dedicação do profissional, para
que ele saiba lidar com conhecimentos específicos da sua área de atuação, não
apenas procedendo à transmissão de conteúdos, mas também ensinando ao discente
o modo de agir socialmente, sobretudo em sua profissão.
Sendo assim, o docente tem um papel também social com este acadêmico,
pois o que se faz é um trabalho educativo, que pretende, intencionalmente,
transformar os sujeitos que aprendem.
Segundo Paulo Freire (2002), em sua obra Pedagogia da autonomia, ele afirma
que ensinar exige rigorosidade metódica; pesquisa; respeito aos saberes dos
educandos; criticidade; risco, aceitação do novo e rejeição à discriminação; reflexão
crítica sobre a prática.
Ainda para Freire (2002),
De modo simples, Paulo Freire deixa claro que há um ensinar quando houver
um aprender, pensando assim é que deve acontecer o trabalho pedagógico do
professor.
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Fonte: https://images.google.com
exposição
verbal
estudo
dirigido ensinar perguntas
atividades
práticas
organizar
administrar
trabalhar em equipe
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Entre essas competências, algumas têm relação mais próxima com a educação
básica, quanto ao ensino superior, poderíamos destacar duas delas. Em relação a
organizar e dirigir situações de aprendizagem, Perrenoud (2000) afirma que essa
competência mobiliza outras cinco competências específicas:
FINALIZANDO…
Nesta Unidade I, você aprendeu sobre a prática docente e a importância de
diversificar as fontes de informação. O professor tem um papel social, em
sua prática, precisa ter competências para ensinar e ensinar para a
autonomia.
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ESQUEMA DA UNIDADE I
LEMBRE SEMPRE!
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
objeto de estudo da disciplina linguagem precisa
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
autonomia intelectual novas pesquisas
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Ensinar é uma tarefa que exige dedicação do profissional, não apenas
procedendo à transmissão de conteúdos, mas também ensinando ao discente o modo
de agir socialmente.
INDICAÇÃO DE LEITURA
LEIA MAIS!
ATIVIDADES
FÓRUM 1 – Discuta com seus colegas no Fórum quais são as fontes dos
conhecimentos dos professores.
ATIVIDADE 1
21
III. A preparação adequada de profissionais para as tarefas formativas
delineadas exige informação precisa, aprendizagem rigorosa e fundamentação
teórica, consequentemente, envolvimento com os processos adequados para
construção do conhecimento.
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REFERÊNCIAS
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A AUTORA
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Possui bibliografia.
CDU: 378(07)
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1º Edição - 2016
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SUMÁRIO
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UNIDADE II – A SALA DE AULA NO ENSINO SUPERIOR
Fonte: https://images.google.com
1 Planejamento Acadêmico
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É todo ato intencional, político e técnico para direcionar as atividades
do campo educacional, buscando racionalizar os fins e os meios para
conseguir os objetivos propostos. É intencional, na medida em que
não pode ser efetivado aleatoriamente. Ele implica conhecimentos da
realidade, pressupõe escolhas e estabelecimento de meios para se
atingir um determinado fim. É político, visto que está comprometido
com as finalidades sociais e políticas da sociedade. É técnico, pois
exige a utilização de meios eficientes para se obter os resultados. Tem
como pressupostos básicos: o delineamento da filosofia da Educação
do País, evidenciando o valor das pessoas e da escola na sociedade.
Operacionaliza-se em planos e projetos e tem um caráter processual,
constituindo-se, pois, em uma atividade permanente de reflexão e
ação, na busca de alternativas para a solução de problemas e de
tomada de decisão (CASTRO, 2010).
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1.2 Plano de Disciplinas
Após ter uma visão geral sobre o Curso e sua matriz curricular, o docente tem
a tarefa de desenvolver o seu Plano de Disciplina. De acordo com Gil (2005, p. 36),
este plano “[…] constitui uma previsão das atividades a serem desenvolvidas ao longo
de um ano ou semestre. Constitui, portanto, um marco de referência para as ações do
professor voltadas para o alcance dos objetivos da disciplina”.
Na identificação do plano deverão constar o nome da disciplina, o Curso do
qual ela faz parte, a carga horária a ser ministrada, o ano e o semestre letivo e o nome
do professor.
No plano devem ser incluídos, ainda, a ementa da disciplina, que é um resumo
do conteúdo; os objetivos a serem alcançados (geral e específicos); o conteúdo
programático; as estratégias de aprendizagem e os recursos utilizados para isso; bem
como se dará a(s) avaliação(ões). Além disso, é preciso indicar uma bibliografia básica
(com 3 obras) e a bibliografia complementar (com 5 obras). Conforme apresentado,
sinteticamente, no Quadro 2 a seguir.
Plano de Disciplina
Identificação
Partes do Plano
Geral Específicos
Bibliografia
Básica Complementar
26
Lembre sempre...
de consultar a biblioteca da instituição ao fazer seu plano de disciplina, pois
todo material indicado deverá fazer parte deste acervo. Caso haja
necessidade de indicar uma nova bibliografia, consulte o responsável por
este departamento e veja como fazer a aquisição desta(s) obra(s).
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itens que seguem.
Para o intelectual Rubem Alves, em seu texto A Aula e o Seminário, ele afirma
que
[...] Uma aula é um prato de saberes/sabores que ele serve. E os
alunos devem comer. E tem muita comida gostosa. [...] É preciso que
os alunos comam o que todos comem [...]. O professor prepara a aula.
Diante dos alunos ele vai traçando os mapas dos mundos que eles
conhecem e ainda devem conhecer. [...] Uma aula bem dada é como
a execução de uma sonata. Já vi professores serem aplaudidos pelos
alunos ao final da aula (ALVES, 2002, p. 118-20).
Fonte: https://images.google.com
Assim, a aula é uma atividade colaborativa, prazerosa, que deve envolver seus
participantes de modo a atingir objetivos previamente estabelecidos pelo professor,
cabendo a ele diversificar as estratégias utilizadas. Ao final de cada aula, o aluno
precisa compreender os aspectos teórico-metodológicos que naquele espaço foram
utilizados, considerando os contextos sociais e o uso de novas tecnologias.
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Desse modo, para uma boa aula, é importante que o professor pesquise em
diversas fontes os conteúdos, que possibilite ao aluno a inter-relação entre teoria e
prática, buscando, para isso, uma aula dialogada, com a efetiva participação de todos.
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metodologia da aula universitária contempla o salto de qualidade que
o aluno produzirá em forma de texto oral ou escrito, acompanhado de
uma expressão livre de configuração estética sobre as considerações
finais, de caráter conclusivo. No percurso futuro, comporá novas
formas de trabalho que avancem novas sínteses teóricas e práticas de
ação didáticas (LIMA, 2002, p. 158).
Para que o aluno atinja esse “salto de qualidade”, o professor deverá organizar
suas ações didáticas, escolhendo os melhores procedimentos metodológicos a serem
seguidos. Nesse sentido,
Fonte: https://images.google.com
31
expositivas.
Segundo Severino (2012, p. 89), “o objetivo último do seminário é levar todos
os participantes a uma reflexão aprofundada de determinado problema, a partir de
textos e em equipe”.
Isso quer dizer que para a realização de um bom seminário acadêmico é
preciso haver preparação por parte do professor e dos alunos, sendo escolhido um
coordenador para tal atividade. Sendo assim, Severino (2012) apresenta-nos um
roteiro geral para o desenvolvimento do seminário, que será apresentado no Quadro
3 a seguir.
As avaliações devem ser uma atividade que contribua para dar um feedback
aos alunos, para que eles possam verificar o nível de seus conhecimentos, se
assimilaram ou não o que foi ensinado. Para Libâneo (2001, p. 195), “a avaliação,
assim, cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnóstico e de controle em relação
às quais se recorre a instrumentos de verificação do rendimento [...]”.
Desse modo, utilizar somente provas como uma ferramenta de avaliação não
é o melhor caminho a ser seguido.
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múltipla escolha, pode-se optar por: preenchimento de lacuna (consiste na
apresentação de uma sentença com partes suprimidas para serem completadas com
palavras ou expressões constantes das alternativas); associação –correspondência –
(associação de duas colunas); ordenação (arrumação de elementos por ordem, de
acordo com uma instrução dada); afirmação incompleta (tem no enunciado uma frase
incompleta e apresenta alternativas que completam o enunciado); resposta única (tem
em seu enunciado uma pergunta e alternativas que respondem à pergunta proposta);
interpretação (uma situação-estímulo pode ser representada por uma foto, por uma
tabela, por um gráfico, por um mapa etc.); complementação múltipla (apresenta uma
situação contextualizada com afirmativas, a seguir, enuncia o problema ou situação-
problema na forma de pergunta ou afirmação incompleta e apresenta uma chave de
resposta, geralmente apresentadas com números romanos; asserção-razão (no
enunciado, duas proposições são ligadas pela palavra PORQUE, sendo a segunda a
razão ou justificativa da primeira; as alternativas são afirmações sobre a veracidade
ou falsidade das afirmações). As questões dissertativas são do tipo discursivo-
argumentativas, de resposta livre.
Na parte de Formação Geral, segundo a Portaria n. 255, de 02 de junho de
2014 (BRASIL, 2014), são exigidas dos alunos as seguintes habilidades e
competências: ler, interpretar e produzir textos; extrair conclusões por indução e/ou
dedução; estabelecer relações, comparações e contrastes em diferentes situações;
fazer escolhas valorativas avaliando consequências; argumentar coerentemente;
projetar ações de intervenção; propor soluções para situações-problema; elaborar
sínteses; administrar conflitos.
Desse modo, os professores podem incluir em suas atividades avaliativas
questões que levem os alunos a desenvolverem essas habilidades/competências.
Os temas de Formação Geral que aparecem tanto nas questões objetivas
quanto discursivas da prova do Enade são os seguintes: cultura e arte; inovação
tecnológica; ciência, tecnologia e sociedade; democracia, ética e cidadania; ecologia;
globalização e política internacional; políticas públicas: educação, habitação,
saneamento, saúde, transporte, segurança, defesa e questões ambientais; relações
de trabalho; responsabilidade social: setor público, privado e terceiro setor;
sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância/intolerância,
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inclusão/exclusão e relações de gênero; tecnologias de informação e comunicação;
vida urbana e rural.
Sendo assim, é importante que os professores debatam em suas aulas esses
assuntos de grande relevância social, para uma formação cidadã de seus alunos.
Além desses temas, as Diretrizes Nacionais para a Educação Superior2 determinam
que sejam inseridos nos planos das disciplinas discussões sobre Educação das
Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Africana; Políticas de Educação Ambiental e Educação em Direitos Humanos.
FINALIZANDO…
Nesta Unidade II, você aprendeu sobre a sala de aula na educação superior,
a importância dos planos de aula, os instrumentos didáticos utilizados nas
aulas e as formas de avaliação!
ESQUEMA DA UNIDADE II
LEMBRE SEMPRE!
projeto
plano de
pedagógico Dados de disciplina ementa;
do curso Identificação:
denominação objetivos;
do curso, local conteúdo
de oferta, programático;
modalidade estratégias de
(presencial ou aprendizagem;
não), turno de recursos
oferta, número utilizados;
de vagas avaliação(ões);
disponíveis, bibliografia
carga horária básica/
total complementar
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organizar
didaticamente a
aula
suscitar
objetivos claros e
discussões;
meios de alcançar
levantar perguntas
domínio do instrumnetos
intereação
conteúdo/da didático
professor-aluno
comunicação adequados
INDICAÇÃO DE LEITURA
LEIA MAIS!
GIL, Antônio Carlos. Metodologia do ensino superior. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2005.
ATIVIDADES
FÓRUM 2 – Discuta com o grupo no Fórum sobre a história, a seguir, e comente: por
que, na maioria das vezes, as aulas seguem metodologias tão tradicionais de ensino?
"Um homem dormiu no início do século XX e só acordou 100 anos depois. Ele sai pelas ruas
e ficou enlouquecido: muitos prédios, carros, aparelhos eletrônicos, celulares que fazem de
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tudo, enfim, ele se sentiu um estranho no ninho. O homem não sabia como poderia viver em
um lugar tão diferente daquele que ele um dia havia conhecido. Até que passou em frente a
uma escola e resolveu entrar. Lá ele se sentiu em casa outra vez. Tudo em sua volta havia
mudado, mas a escola permanecia imaculada, inalterada pela ação do tempo. Um lugar
perfeito para um homem do início do século vinte passar o resto de seus dias".
ATIVIDADE 2
2. Para José Carlos Libâneo, “o planejamento é uma tarefa docente que inclui tanto a
previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em
face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do
processo de ensino”.
Por que o planejamento de aula é tão relevante para o bom resultado do processo
de ensino-aprendizagem?
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REFERÊNCIAS
ALVES, Rubem. O amor que acende a lua. Campinas, SP: Papirus, 2002.
GIL, Antônio Carlos. Metodologia do ensino superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
LIMA, Maria de Lourdes Rocha de. A aula universitária: uma vivência de múltiplos
olhares sobre o conhecimento em situações interativas de ensino e pesquisa. In:
VEIGA, Ilma Passos Alencastro; CASTANHO, Maria Eugênia l. M. (Orgs.).
Pedagogoa universitária: a aula em foco. Campinas, SP: Papirus, 2002.
SILVA, Edileuza Fernandes da. A aula no contexto histórico. In: VEIGA, Ilma Passos
Alencastro. Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas, SP: Papirus,
2013.
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A AUTORA
ELAINE NICOLODI
Possui bibliografia.
CDU: 378(07)
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FACULDADE ARAGUAIA - FARA
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SUMÁRIO
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UNIDADE III – METODOLOGIAS DE ENSINO
1 Método e Metodologia
Fonte: https://images.google.com
Sendo assim, o professor precisa estar atendo ao caminho que irá perfazer
com seus alunos, a sala de aula na educação superior precisa percorrer as trilhas
do método científico.
Quanto aos métodos de ensino, “estão orientados para objetivos; implicam
uma sucessão planejada e sistematizada de ações. Tanto do professor quanto
dos alunos; requerem a utilização de meio” (LIBÂNEO, 2011, p. 149).
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1.2 O que é Metodologia de Ensino
Os professores precisam estar atentos às escolhas que irão fazer para que
o processo ensino-aprendizagem seja eficiente, sendo assim, é indispensável
levar em consideração alguns objetivos quanto aos conteúdos ensinados: terem
caráter científico e sistemático; serem compreensíveis e possíveis de ser
assimilados; assegurarem a relação conhecimento-prática; assentarem-se na
unidade ensino-aprendizagem; garantirem a solidez dos conhecimentos; levarem
à vinculação coletivo-particularidades individuais (LIBÂNEO, 2011, p. 155-159).
2 Estratégias de Ensino
41
2.1 Aula expositiva
A estratégia de ensino por meio da aula expositiva pode ser utilizada pelo
professor quando ele vai apresentar um conteúdo teórico com o qual os alunos ainda
não tenham familiaridade. Ela é adequada para
transmitir conhecimentos;
apresentar um assunto de forma organizada;
introduzir os alunos em determinado assunto;
despertar a atenção em relação ao assunto;
transmitir experiências e observações pessoais não disponíveis
sob outras formas de comunicação;
sintetizar ou concluir uma unidade de ensino ou cursos (GIL,
2005, p. 74).
Uma outra escolha feita pelo docente pode ser a aula expositiva dialogada, em
que a exposição de conteúdos acontece com a participação dos alunos, uma vez que
eles podem associar conhecimentos prévios com as novas informações do professor.
Segundo Anastasiou e Alves (2003), na aula expositiva dialogada, o professor
contextualiza o tema, solicita exemplos dos alunos, considera seus conhecimentos
prévios, assim, podendo avaliar a participação deles, solicitando a produção de
sínteses, esquemas, portfólios e outras atividades.
42
Inicialmente, faz-se uma leitura para o reconhecimento do texto, observando o
léxico, as ideias principais, os autores mencionados, sendo possível fazer um
esquema do que foi apresentado pelo autor. Esse procedimento o autor denomina de
análise textual e temática (SEVERINO, 2012).
Logo em seguida, será possível fazer uma análise mais detalhada do texto,
observando qual é o conteúdo, o que se quer demonstrar, qual é o tema (assunto)
tratado. O que o autor está problematizando e qual a sua posição diante de tal
problema, verificando, ainda, as ideias secundárias apresentadas para compor o
texto.
Após a compreensão preliminar do texto, é possível realizar o que Severino
(2012, p. 65) apresenta como análise interpretativa, ou seja, buscar-se fazer um
diálogo com o autor com base em referências externas ao texto, procedendo a dois
tipos de críticas: a crítica interna – para verificar a coerência, contribuição,
consistência, atualidade, pertinência das ideias do autor, bem como se a conclusão
traz argumentos sólidos – e a crítica externa – se o texto é original, se foi influenciado
por outros autores, quer dizer, “exercer uma atitude crítica diante das posições do
autor”.
Como etapas finais para a compreensão de um texto, é importante levantar
questionamentos a respeito das ideias apresentadas pelo autor, para, finalmente,
fazer uma síntese pessoal, ou seja, uma “reelaboração pessoal da mensagem”
(SEVERINO, 2012, p. 65).
Desse modo, realizando várias leituras detalhadas de um texto teórico, é
possível verificar, efetivamente, qual foi a proposta apresentada pelo autor, para, a
partir de então, ser possível fazer levantamentos de outras ideias que não estavam
presentes no texto, seja tomando como base outros autores ou relacionando a
conhecimentos prévios do leitor a respeito do tema que foi discutido.
Sendo assim, a análise do texto possibilitará ao leitor produzir seus próprios
textos com maior aprofundamento teórico, não sendo apenas um ‘reprodutor’ de
ideias, mas um observador crítico de outras obras, para que possa, enfim, ter ‘autoria’
nos futuros textos que escreverá.
43
análise
textual
síntese
problematização análise temática
pessoal
análise
interpretativa
O ensino com pesquisa ainda é um desafio a ser enfrentado, de modo que essa
prática só ocorre nos anos finais da graduação, na produção dos trabalhos de
conclusão de curso. Sendo assim,
Fonte: https://images.google.com
45
Desse modo, o docente da educação superior precisa conhecer novos
recursos para utilizar em suas aulas, proporcionando aos alunos uma aprendizagem
mais interativa. Sobre esses recursos trataremos nos itens que seguem.
Desse modo, não é apenas com quadro e giz que se constrói uma aula, o
professor precisa estar atento a novos recursos que podem utilizar como estratégia
para facilitar a aprendizagem.
O incentivo à pesquisa em bibliotecas eletrônicas, em revistas on-line é uma
fonte alternativa a ser utilizada por professores e alunos, de modo que o uso de
recursos tecnológicos amplie o domínio de novas linguagens da informação e da
comunicação.
Há, ainda, a possibilidade de uso de materiais didáticos digitais, tanto
produzidos pelo próprio professor da disciplina como aqueles disponibilizados em
rede, fortalecendo o letramento digital.
Sendo assim, o professor precisa ter claro em sua proposta metodológica
como, por que e para que estará utilizando determinadas TICs, de modo que elas
contribuam para o processo de ensino-aprendizagem.
Fonte: https://images.google.com
3.3 Tecnologias Digitais e Pesquisa
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O ideal é que o aluno crie um banco de dados com as páginas da internet onde
poderá buscar informações confiáveis, entre elas o Portal da Capes e o Scielo Brasil,
Anais de Eventos Científicos, Revistas Científicas.
A pesquisa científica na internet é um importante recurso a ser utilizado por
professores e alunos.
Fonte: https://images.google.com
48
FINALIZANDO…
Nesta Unidade III, você aprendeu sobre as metodologias de ensino; a
necessidade de as atividades de intervenção pedagógica propostas serem
acompanhadas para verificar a efetividade de seus resultados; o uso de
Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).
LEMBRE SEMPRE!
novas linguagens
incentivo à
de comunicação e
pesquisa
comunicação
arquivos de bate-
AVA texto, vídeos, papos/fóruns de
imagem, áudios discussão
potencializar a
espaços virtuais
pesquisa
49
INDICAÇÃO DE LEITURA
LEIA MAIS!
ATIVIDADES
ATIVIDADE 3
50
REFERÊNCIAS
CUNHA, Maria Isabel da. Ensino com pesquisa: a prática do professor universitário.
In: Cad. Pesq., n. 97, p. 31-46, maio 1996.
GIL, Antônio Carlos. Metodologia do ensino superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
OLIVEIRA, Elsa Guimarães. Aula virtual e presencial: são rivais? In: VEIGA, Ilma
Passos Alencastro. Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas, SP:
Papirus, 2013.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de; FONSECA,
Marília. Aula universitária e inovação. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro;
CASTANHO, Maria Eugênia l. M. (Orgs.). Pedagogoa universitária: a aula em foco.
Campinas, SP: Papirus, 2002.
51