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BRUNO LUIZ FERREIRA DE ARAÚJO – RA:26340033

MARCO ANTÔNIO HAMDAN – RA:2514286001


SARAH BAMBIRRA GODINHO - RA:2641665501
SAULO COSTA SCOGNAMILLO - RA:2567126701

A LÍNGUA ESCRITA E A ORALIDADE NO CONTEXTO DO


TEXTO LITERÁRIO.

Belo Horizonte
2021
BRUNO LUIZ FERREIRA DE ARAÚJO – RA:26340033
MARCO ANTÔNIO HAMDAN – RA:2514286001
SARAH BAMBIRRA GODINHO - RA:2641665501
SAULO COSTA SCOGNAMILLO - RA: 2567126701

A LÍNGUA ESCRITA E A ORALIDADE NO CONTEXTO DO


TEXTO LITERÁRIO.

Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras/Unopar,


como requisito parcial à aprovação no 4°semestre do
curso de Letras-Português e Inglês-Licenciatura.

Belo Horizonte
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
ORALIDADE E ESCRITA NA LITERATURA ............................................................. 4
PLANO DE AULA........................................................................................................ 7
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................ 8
REFERÊNCIAS.............................................................................................................9
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INTRODUÇÃO

Produção Textual interdisciplinar em Grupo na faculdade Pitágoras Unopar,


que tem por objetivo promover a reflexão e a articulação que vislumbre a
concretização de uma escolarização de qualidade e a apropriação entre os
conhecimentos que permeiam sobre a temática: “A língua escrita e a oralidade no
contexto do texto literário” do quarto semestre de 2021, visa também introduzir o
aluno em uma atividade pratica indispensável para sua formação profissional,
segundo as diretrizes do curso de Letras.

Conforme a Base Nacional Comum Curricular-BNCC (Brasil, 2018,p.463)


para formar jovens “como sujeitos críticos, criativos, autônomos e responsáveis,
cabe as escolas proporcionar experiencias e processos que lhes garantam as
aprendizagens necessárias para a leitura da realidade, o enfrentamento dos novos
desafios da contemporaneidade (sociais, econômicas e ambientais) e a tomada de
decisões éticas e fundamentadas”. , e isso pode se tornar possível a partir de
atividades em que os alunos, com a mediação do professor, percebam que a
realidade, até mesmo no uso da língua pode ser verificada em suas varias
possibilidades.

O presente trabalho irá apresentar um plano de aula levando em


consideração as especificações de 4 (quatro) aulas para os dias 01, 02, 03 e 04 de
novembro de 2021, com a temática: “As crônicas de Luís Fernando Verissimo”, com
o intuito de desenvolver o conhecimento das relações entre os textos literários como
uma representação da realidade, escrita e oralidade em textos literários escritos e se
é possível identificar traços da personalidade dos personagens. Contaremos com as
seguintes perguntas para nortear o conteúdo teórico: como e possível identificar a
personalidade dos personagens? Caso não houvesse a oralidade, a representação
dos personagens e das situações ficaria prejudicada? É possível trabalhar a
consciência fonológica dos alunos? Com a obtenção das respostas teremos uma
boa contribuição no resultado do aprendizado dos alunos do Colégio Paulo Freire.
Para o fim apresentaremos a conclusão e os objetivos a serem alcançados com o
plano de aula.
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Oralidade e escrita na literatura

A Literatura é uma arte produzidas com palavras. Ela é vista como um


dos elementos de construção do pensamento social que cumpre o papel de
transmitir os conhecimentos e a cultura de uma comunidade, já que almeja uma
direção para os verdadeiros valores da nacionalidade ao evidenciar crenças e
percepção pessoais, possibilitando que os seres humanos possam refletir no
seu modo de ver a vida e de estra no mundo, corroborando na construção do
homem enquanto sujeito e cidadão.
A língua apresenta-se em duas modalidades; a falada e a escrita. A
língua falada, enquanto unidade linguística, é uma abstração. Na verdade, o que
existe são variados falares e dialetos de uma mesma língua.
A oralidade e a escrita são duas formas de variação linguística, onde a
escrita está associada à linguagem culta (ou formal) e não sofri marcas de quem
a lê, o texto permanece sempre o mesmo, salvo quando o próprio autor publica
uma nova versão. A oralidade por outro lado compõe uma linguagem mais
regionalizada, geralmente marcada pela linguagem coloquial (ou informal) por
apresentar uma marcação muito pontual. Ela utiliza de gírias, abreviações,
expressões menos privilegiadas, prosódias (entonações ou acentuações da fala)
e erros de português (concordância verbal, regência nominal, ortografia,
pontuação, entre outros). Dessa forma deduzimos tanto traços da personalidade
de fulano e ciclano quanto seu lugar onde morava ou já viveu.

Fazem parte da oralidade todas as práticas de linguagem que envolvem


a oralização dos discursos, isto é, a fala e a escuta. Ela pode ser o centro das
atividades ou o meio pelo qual ocorrem as interações e a construção do
conhecimento. Nos anos iniciais, por exemplo, quando o aluno ainda não tem
pleno domínio da escrita, a oralização das práticas de leitura e escrita deve
ganhar papel de destaque. A oralidade está presente, por exemplo, nas leituras
de texto feitas pelo professor, que atua nos papeis de leitor e escriba, seja para
interpretar textos, seja para letrar e alfabetizar; deve estar presente também nas
leituras de texto feitas pelos alunos, nas quais vários aspectos ganham
importância, como entonação, observação dos sinais de pontuação, ritmos,
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pausas, etc.

O ensino de Língua Portuguesa dá continuidade às práticas de oralidade


e escrita iniciadas na Educação Infantil no campo de experiências, escuta, fala,
pensamento e imaginação. As aprendizagens deste campo de experiência na
Educação Infantil demonstram que sua finalidade é inserir a criança no universo
das culturas do escrito, não como antecipação de processos formais de
alfabetização, mas visando ao reconhecimento da função social da escrita e da
leitura como fonte de prazer e informação, e empregando a oralidade em
diferentes situações como ponto de partida para o trabalho com a língua escrita,
em um processo que pressupõe a transição para o Ensino Fundamental.

No Ensino Fundamental, o texto (oral, escrito,


multimodal/multissemiótico) torna-se o centro das atividades de linguagem a
serem desenvolvidas, implicando um trabalho com a língua não apenas como
um código a ser decifrado nem como um mero sistema de regras gramaticais,
mas como uma das formas de manifestação da linguagem. Com isso, a
finalidade do ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa é permitir o
desenvolvimento crítico e reflexivo da criança e do adolescente como agentes
da linguagem, capazes de usar a língua (falada e escrita) e as diferentes
linguagens em diversificadas atividades humanas. Nessa perspectiva, a BNCC
visa também contemplar a cultura digital imbricada na questão dos multi-
letramentos. A partir disso, são estabelecidos quatro eixos organizadores
correspondentes às práticas de linguagem já apresentadas em documentos
oficiais anteriores como os PCNs: Oralidade, Leitura/escuta, Produção de textos
e Análise linguística/semiótica.

A língua é um sistema vivo, portanto sofre inúmeras modificações a cada


ano, mas não por isso se deve abolir o seu ensino escolar, tampouco usar a
teoria do inatismo, afirmando que a língua já existe na criança em sua primeira
fase de vida comunicativa. Sem nos aprofundarmos nesse campo de discussão,
é inegável que o domínio gramatical seja essencial para que se tenha a
comunicação entre indivíduos falantes do mesmo idioma; basta que se
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entendam minimamente, e que a mensagem seja transmitida. Luís Fernando


Veríssimo aconselha a ter cuidado com as palavras, pois o menor descuido
pode levar o falante a uma situação perigosa ao usá-las indevidamente,
podendo assim, não causar um duplo sentido, mas dizer o contrário do que se
esperava. Uma outra crônica do mesmo autor exemplifica esse caso. Em
Defenestração, Luís Fernando discorre sobre sua paixão pela palavra que dá
título à crônica, seus possíveis significados, a origem do termo e formas de uso.
O autor chega até mesmo imaginar cenas em que a palavra devia ser usada,
mas lhe faltava a consulta do seu real significado. Tinha paixão por algo que não
compreendia, amava-a somente pelo seu som e ritmo, até o momento em que
se deparou com o verdadeiro significado do termo — ato de atirar algo ou
alguém pela janela. O significado diverso do que antes imaginara, confirma sua
afirmação em O Gigolô das Palavras: é preciso ter cuidado com as palavras,
usá-las sem paixão, abusar delas como um gigolô, sendo frio e metódico, jamais
deixando que surja um envolvimento afetivo entre eles a fim de evitar que elas o
dominem.
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Plano de aula

• Identificação da escola: Colégio Paulo Freire


• Período de realização: Aulas dos dias 1,2,3 e 4 de novembro de 2021
• Turma: 9ºano Ensino fundamental
• Conteúdo: Texto “Acho que tou” (crônica), de Luís Fernando Veríssimo.
• Percurso metodológico:
 Para a aula do dia 1 de novembro de 2021 será realizada uma leitura do texto indicado
com a participação de todos os alunos presentes.
 Para a aula do dia 2 de novembro de 2021 será realizada uma interpretação da crônica
de forma oral por todos os alunos presentes.
 Para a aula do dia 3 de novembro de 2021 será formado grupos de 3 a 5 pessoas para a
produção de um texto literário, utilizando-se dos conhecimentos a respeito da crônica
sobre um fato trivial em uma cartolina ilustrando os personagens.
 Para a aula do dia 4 de novembro de 2021 será realizada uma prova avaliativa valendo
5 (cinco) pontos, com as perguntas baseadas na crônica “Acho que tou” de Luís
Fernando Veríssimo: O narrador desta crônica está em primeira ou terceira pessoa?
Quem é o autor da crônica? Quem são os personagens da história? O que seria uma
tragedia mencionada no texto? Quais as consequências da frase: “Acho que tou”? Qual
a grande notícia que Vanessa tem?

• Recursos: Utilizaram uma cartolina, lápis de cor ou gravuras para ilustrar os


personagens, como proposto para a aula do dia 3 de novembro.

• Avaliação: Os estudantes serão avaliados levando-se em conta o interesse,


participação, criatividade, desenvolvimento da leitura e oralidade. Será dado maior
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apoio e orientação àqueles que demonstrarem mais dificuldades.

• Referencias: https://www.stoodi.com.br/blog/portugues/texto-literario-o-que-e/

Considerações finais

A consciência fonológica é um processo que vem antes da alfabetização


das crianças e ela contribui diretamente com a fala e a escrita na formação da
criança. Importante ressaltar que a consciência fonológica permite que os
baixinhos reconheçam o som das letras e das palavras pertencentes da língua.
Perceber os sons das palavras é o primeiro passo para a criança desenvolver a
consciência fonológica, e uma ótima forma de trabalhar essa percepção é por
meio de músicas. As rimas são ótimas ferramentas na aprendizagem infantil. Ela
ajuda a criança a identificar padrões na fala e nos sons das palavras; contar
histórias; ler poemas; cantar canções com rimas, são ótimas atividades de forma
divertida.

O trabalho conjugado de oralidade com gêneros orais públicos é que


garante que o aluno não apenas se expresse bem ou desenvolva uma boa
leitura oral, mas também enfrente as diferentes situações sociais em que é
cobrado a se expressar oral e publicamente, fazendo uso adequado dos gêneros
orais públicos.

Compreendendo que uma aula bem estruturada e planejada, a partir de


atividades em que os alunos, com a mediação do professor, percebam que a
realidade, até mesmo no uso da língua pode ser verificada em suas várias
possibilidades, trazem repercussões positivas aos alunos. Este trabalho visa a
enfocar toda a importância que a oralidade e a escrita infantil possuem,
possibilitando o aluno a aquisição de conhecimentos, recreação,
desenvolvimento da autonomia, pensamento e fala, além de desenvolver seu
senso crítico. De acordo com as ideias acima, percebe-se a necessidade da
aplicação coerente de atividades que despertem a interpretação da leitura, e
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estas devem estar presentes diariamente na vida das crianças, desenvolvendo


seu emocional e melhorando a capacidade de expressar melhor suas ideias.

Referencias
https://portuguescereja.editorasaraiva.com.br/oralidade-e-generos-orais/
21 de outubro de 2021 as 18:05 horas

https://novaescola.org.br/conteudo/18165/entenda-como-a-bncc-aborda-a-lingua-
portuguesa-no-fundamental
22 de outubro de 2021 as 18:00 horas

https://www.recantodasletras.com.br/artigos/1693645
22 de outubro de 2021 as 21:00 horas

HAVELOCK, Eric. A equação oralidade-escrita: uma fórmula para a mente moderna.


Tradução de Valter Lellis Siqueira, São Paulo:Ática, 1995, pag.28

Nova Escola - www.novaescola.org.br


23 de outubro as 10:00 horas

ORGANIZADOR – Universidade Federal do Rio de Janeiro -


http://intervox.nce.ufrj.br/~jobis/cc-nu.html

ESCOLAKIDS - https://escolakids.uol.com.br/portugues

Livro O HOMEM NU , Fernando Sabino, Editora Record ;47ª edição (1 julho 1975)

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