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Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Departamento de Química (DEQUI)


Química Geral

Teoria atômica

Professor: Daniel A. S. Rodrigues


e-mail: daniel.rodrigues@ufop.edu.br
1
Modelos atômicos

 Dalton
 Thomson
 Rutherford
 Bohr

2
Teoria atômica
• Histórico
Os gregos já supunham a existência de átomos.
• Por volta de 400 a.C., na Grécia, Demócrito supôs que todo a matéria era constituída de
partículas indivisíveis, impenetráveis e invisíveis, que chamou de Átomo (do grego: indivisível).

• Modelo de Demócrito foi rejeitado por um dos maiores filósofos de todos os tempos – Aristóteles.

• Aristóteles acreditava que a matéria era composta por quatro elementos principais:

3
Modelo atômico de Dalton
Modelo de John Dalton: Átomo indivisível (1803)

Lei de Antoine Lavoisier – Lei da conservação das massas (1760)


“Em uma reação química feita em recipiente fechado, a soma das massas dos
reagentes é igual à soma das massas dos produtos.”

4
Modelo atômico de Dalton
Dalton também sabia que:

Lei de Proust – Lei das proporções fixas –


“A proporção em massa das substâncias que reagem e que são produzidas numa
reação é fixa, constante e invariável.”

5
Modelo atômico de Dalton
 Toda matéria é composta de partículas fundamentais, os átomos;
 Os átomos são indivisíveis e não podem ser criados ou destruídos;
 Os elementos são caracterizados pela massa de seus átomos;
 As transformações químicas consistem em uma combinação, separação ou rearranjo de
átomos;
 Compostos químicos são formados de átomos de dois ou mais elementos em razão fixa.

Limitação do modelo atômico de Dalton

Não explica a natureza elétrica da matéria

6
Modelo atômico de Thomson
Modelo de Thomson (1904) – Descoberta do elétron (e-)
Investigação do comportamento de uma corrente elétrica em tubos de descarga contendo gás,
chamados TUBOS DE CROOKES.

 Os raios catódicos possuem


trajetórias retilíneas
7
Modelo atômico de Thomson

 Os raios catódicos são negativamente


carregados;
 possuem energia cinética;

8
Modelo atômico de Thomson
Thomson sabia que:

 Lei de Proust;
 Lei de Lavoisier;
 Existência dos elétrons (e-), raios catódicos carregados negativamente.

Limitação do modelo atômico de Thomson

Não explica os espaços vazios da matéria

9
Modelo atômico de Rutherford
Modelo de Rutherford: o átomo nuclear (1911)

Marie Curie (1867 – 1934)


1903 Nobel em Física (Radioatividade)
1911 Nobel em Química (Po e Ra)

10
Modelo atômico de Rutherford

Núcleo muito pequeno com a carga


positiva, onde se concentra quase toda a Modelo Planetário
massa do átomo.

Elétrons com carga negativa movendo-


se em volta do núcleo.

“O átomo seria um sistema semelhante ao sistema solar”.


11
Modelo atômico de Rutherford
Limitação do modelo atômico de Rutherford

Não explica porque não ocorre o De acordo com o


colapso do elétron com o núcleo que se conhecia, o
elétron ao realizar a
sua órbita perderia
energia acabando
por cair sobre o
núcleo, destruindo
o átomo.

12
Modelo atômico de Bohr
Bohr (1913) Niels Bohr trabalhou com Rutherford.

Bohr aperfeiçoou o modelo atômico de Rutherford.

Bohr formulou uma teoria sobre o movimento dos


elétrons, fundamentado na Teoria Quântica da Radiação
(1900) de Max Planck.

Niels Bohr (1885 - 1962)

13
Modelo atômico de Bohr
Postulados de Bohr :
 Os elétrons movimentam-se ao redor do núcleo em trajetórias circulares,
chamadas de camadas ou níveis de energia.

 Cada um destes níveis possui um determinado valor de energia (energia


quantizada).
14
Postulados de Bohr :
 Os elétrons podem saltar de uma órbita para outra,
ao absorver ou emitir energia;

 O nível mais energético seria o mais distante do


núcleo, e o menos energético o mais próximo.

15
Postulados de Bohr :
 Os saltos quânticos se repetem milhões de vezes por segundo, produzindo assim
uma onda eletromagnética;

 Estas ondas eletromagnéticas podem ser observadas através de cores


emitidas, que vão depender da diferença entre os níveis envolvidos.

https://www.google.com/search?q=teste+de+chama&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=HqvOXih6D3_28M%252CFCjok-
Z7ksSJBM%252C_&vet=1&usg=AI4_-kS73MdsNlVrl2- 16
U5InskJmCEV3xpw&sa=X&ved=2ahUKEwi8yJSSloXuAhUdIbkGHbWOANEQ_h16BAgrEAE#imgrc=TWbtpjluT2rXxM
Modelo atômico de Bohr
• Todas as ondas eletromagnéticas têm a mesma velocidade
(c = 3,0 x 108 m s-1), mas  e  são diferentes.

 Amplitude (A): altura da onda – determina a intensidade da radiação.


 Comprimento de onda (): corresponde à distância entre 2 picos consecutivos (m).
 Frequência (): corresponde ao n° de picos que passam por um dado ponto por seg (Hz ou s-1).
• A relação entre essas grandezas é a seguinte: c=x
m s-1

17
Espectro eletromagnético

18
Modelo atômico de Bohr
Explicação do átomo
baseado na luz
emitida por alguns
elementos quando
aquecidos ou sob
influência de uma
descarga elétrica.

19
Espectro eletromagnético
Exemplo: Qual a frequência da luz de cor laranja com comprimento de onda de
625 nm? Fator Prefixo Simbolo Escala Equivalente
1018 exa E Quintilhão 1.000.000.000.000.000.000
1015 peta P Quadrilhão 1.000.000.000.000.000
c=x 1012 tera T Trilhão 1.000.000.000.000
109 giga G Bilhão 1.000.000.000
106 mega M Milhão 1.000.000
103 quilo k Milhar 1.000
102 hecto h Centena 100
101 deca da Dezena 10
100 --- --- Unidade 1
10-1 deci d Décimo 0, 1
10-2 centi c Centésimo 0,01
10-3 mili m Milésimo 0,001
10-6 micro  (u) Milionésimo 0,000 001
10-9 nano n Bilionésimo 0,000 000 001
10-12 pico p Trilionésimo 0,000 000 000 001
10-15 fento f Quadrilionésimo 0,000 000 000 000 001
10-18 atto a Quintilionésimo 0,000 000 000 000 00020001
Plank - descobriu que, para cada partícula de um átomo (elétrons, prótons…), há uma
quantidade específica de energia consumida (E) e de frequência de radiação emitida (v).
Einstein - radiações eletromagnéticas comportam-se como pequenos pacotes de energia
(fótons)
E = h ×  (Plank e Einstein) h: constante de Planck = 6,63 × 10-34 J s

c=× E = hc / 
21
Espectro eletromagnético
• A energia é inversamente proporcional ao comprimento de onda.
• Exemplo: A luz vermelha tem comprimento de onda maior do que a luz azul, ou
seja, é menos energética.
ℎ𝑐
𝐸=

Exemplo: A luz amarela emitida por uma lâmpada de vapor de sódio usada para
iluminação pública tem um comprimento de onda de 589 nm. Calcule a energia de
um fóton amarelo. (R: 3,38 × 10-19 J)

c=× c = 3,00 × 108 m s-1

E=h× h = 6,63 × 10-34 J s


22
Modelo atômico de Bohr
• O modelo de Bohr corresponde a um modelo planetário modificado com níveis de
energia dos elétrons quantizados.

Limitações do Modelo de Bohr


 Considerava que os elétrons possuíam
órbitas bem definidas ao redor do núcleo;
 Aplicável apenas ao átomo de hidrogênio;
 Não considera a repulsão eletrônica.

23
Evolução dos modelos atômicos

24
Átomos
Núcleo pequeno com toda a carga positiva e a massa do átomo.
- Prótons (p) com carga (+)
- Nêutrons (N) sem carga (0) (descoberto por Chadwick 1932)

 Massa do próton  Massa do nêutron  1,67 × 10-24 g

 Os prótons e os nêutrons são chamados de núcleons.

 Região extra nuclear (eletrosfera) = elétrons (e-) (massa  9,11 × 10-28 g)

25
Para um átomo neutro:
• Nº de prótons (p) = Nº atômico (Z) = Nº de e-
• A é o número de massa e representa o Nº de núcleons

A=N+Z A 16
Exemplo A = 16, Z = 8, N = 8 , e- = 8
ZX 8O

Exemplo:
Qual o Nº de elétrons de um átomo com A = 41 e N = 21? R: Z = 20 = p = e-

26
Isótopos
Átomos de mesmo número de prótons, mas com número de massa (A) e
número de nêutrons (N) diferentes.

16 17 18
8O 8O 8O

Abundância isotópica
10
19,9 %
5B

11 80,1 %
5B 27
Abundância isotópica

28
Determinação de massas atômicas
Obs: Número de massa (A) = número inteiro ( nº de partículas no núcleo).
Massa atômica = média ponderada das massas dos isótopos.

 Massa atômica  Média ponderada das massas dos isótopos do elemento.

Exemplo: O Cu é formado por uma mistura isotópica de 69,09% de Cu (62,93 u) e


30,91% de Cu (64,95 u). Qual é a massa atômica do Cu? R:63, 55 u

29
IsóbAros
 Átomos com o mesmo número de massa (A) são chamados de isóbaros.

14 14 40 40
6C 7N 20 Ca 18 Ar

IsótoNos
 Átomos com o mesmo número de nêutrons (N) são chamados de isótonos.

11 10 24 23
5B 4 Be 12 Mg 11 Na

30
Isoeletrônicos
 Átomos com o mesmo número de e- são chamados de isoeletrônicos.

31
Exercício de fixação

32
Evolução dos modelos atômicos

33
Modelo atômico atual
Mecânica Quântica e os orbitais atômicos

Louis De Broglie Werner Heisenberg Erwin Schrödinger


(Francês) (Alemão) (Austríaco)
1892 – 1987 1901 – 1976 1887 – 1961
Nobel 1929 Nobel 1932 Nobel 1933

34
Modelo atômico atual
 Louis De Broglie - Dualidade onda-partícula do e- (1925)
Einsten e Plank E = mc2 (energia de uma partícula de massa m)
E = h ×  (energia de uma onda)

ℎ h
mc2 = h× m= 𝞴=
𝞴𝐶 (velocidade da luz) mv (velocidade do e-)

 Princípio da incerteza de Heisenberg (1927)


“Impossível conhecer simultaneamente e com certeza a posição e a velocidade de
uma pequena partícula tal como o e-”
A aplicação do princípio de Heisenberg para o e- vai contra a representação do
átomo de Bohr com e- em órbitas bem definidas.
35
Modelo atômico atual
 Equações de Schrödinger (1926)
• Equação de onda para o elétron num átomo de hidrogênio;
• Funções de onda (Ψ) – são soluções dessas equações de onda (matemática
complexa) que descrevem as formas e as energias das ondas;
• Ψ2 representa a probabilidade de encontrar um e- numa estreita região do
espaço (Ψ2 - densidade de probabilidade);
• As funções de onda (Ψ) são chamadas de orbitais;

• Orbital: É a região do espaço na qual é provável que se encontre um elétron.

Obs: Orbital (mecânica quântica) ≠ órbita (Modelo de Bohr).


36
Orbitais atômicos
Orbitais s

Orbitais p

37
Orbitais atômicos
Orbitais d

38
Orbitais atômicos
Orbitais f

39
Números quânticos

 O modelo de Bohr introduziu um único número quântico, n, para descrever


certa órbita;
 O modelo da mecânica quântica usa os seguintes números quânticos para
descrever os orbitais:

 Principal (n)
 Azimutal (l)
 Magnético (ml)
 Spin (ms)

40
Número quântico principal (n)
• n  representa o nível energético principal do elétron.
Esses níveis são chamados de camadas.
• O número quântico principal é fundamentalmente igual
ao n do Modelo atômico de Bohr.

Valores permitidos: n = 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7…

• A energia dos elétrons aumenta com o aumento do valor de n


Número quântico n (níveis) 1 2 3 4 ...
Designação por letra (camadas) K L M N ...
População eletrônica máxima
de um nível ou camada 2 8 18 32 ...

41
Número quântico azimutal (l)
• l  representa o subnível (subcamada) – define o formato do orbital (nuvem
eletrônica)
Valores permitidos: l = 0, 1, 2, 3, ...., n - 1

42
Número quântico magnético (ml)
• O número quântico magnético (ml)  descreve a orientação do orbital espaço
Valores permitidos: ml = - l até + l
Ex: l = 0 (s)  ml = 0 subnível s tem 1 orbital
l = 1 (p)  ml = -1, 0, +1 subnível p tem 3 orbitais
l = 2 (d)  ml = -2, -1, 0, +1, +2 subnível d tem 5 orbitais
l = 3 (f)  ml = -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3 subnível f tem 7 orbitais

A população eletrônica máxima de cada orbital = 2 elétrons


• Os orbitais de um mesmo subnível possuem a mesma energia.
• As orientações descritas por ml servem para minimizar a repulsão elétron-elétron nos
átomos polieletrônicos. 43
Número quântico magnético (ml)

44
Número quântico spin (ms)
• É o sentido de rotação do elétron.

• Spin - indica uma propriedade do elétron em relação ao seu giro rotacional.


Pode ser horário ou anti-horário.

ou

+½ ou -½

45
Sumário dos números quânticos
Número
Número Quântico Número Quântico n° máximo
Quântico Nº máximo
Azimutal Designação do Magnético Nº orbitais no de e- por
Principal de e- por
l subnível ml subnível camada
n subnível
(subnível) orbital 2n2
(nível)

1 0 1s 0 1 2 2

0 2s 0 1 2
2
1 2p -1, 0, +1 3 6 8

0 3s 0 1 2

3 1 3p -1, 0, +1 3 6
18
2 3d -2, -1, 0, +1, +2 5 10

0 4s 0 1 2

1 4p -1, 0, +1 3 6
4
2 4d -2, -1, 0, +1, +2 5 10 32

3 4f -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3 7 14


46
Forma simplificada de representar os orbitais
0
s

-1 0 +1

p
-2 -1 0 +1 +2
d
-3 -2 -1 0 +1 +2 +3

47
Princípio de exclusão de Pauli
“Não existem dois e- num átomo que possuam os mesmos valores para todos os
números quânticos”

Cada orbital só pode acomodar, no máximo 2 elétrons.


Esses devem apresentar spins opostos (antiparalelos)

Exemplo: Os dois e- de um orbital 2s terão por números quânticos


n = 2, l = 0, ml = 0, ms = +1/2
n = 2, l = 0, ml = 0, ms = -1/2

Podemos representar os orbitais assim:

ou ou
48
Configuração eletrônica
 A configuração eletrônica corresponde à maneira específica pela qual os orbitais (no
estado fundamental) são ocupados por elétrons.

Diagrama de Linus Pauling

1s ˂ 2s ˂ 2p ˂ 3s ˂ 3p ˂ 4s ˂ 3d ˂ 4p ˂ 5s ˂ 4d ˂ 5p ˂ 6s ˂ 4f ˂ 5d ˂ 6p ˂ 7s ˂ 5f ˂ 6d ˂ 7p
49
Configuração eletrônica
Diagrama de Linus Pauling Exemplo: fazer a distribuição eletrônica para os seguintes
elementos: 10Ne,11Na, 12Mg e 26Fe

50
Configuração eletrônica

número de elétron
1s
H (Z=1) : 1s 1 configuração eletrônica caixa de orbital

valor de n valor de l

A configuração eletrônica de um elemento fornece o número de elétrons e os subníveis


(valor de n e l) que contêm esses elétrons. Podemos utilizar uma representação
chamada de caixa de orbital que fornece também o spin dos elétrons.

51
1s
He (Z=2) : 1s2 O quinto elétron do boro
2s
Li (Z=3) : 1s2 2s1 pode estar em qualquer
orbital 2p, pois os três
2 2
Be (Z=4) : 1s 2s 2p orbitais têm a mesma
B (Z=5) : 1s2 2s2 2p1 energia.

C (Z=6) : 1s2 2s2 2p2

• No caso do carbono, o sexto elétron entrou num novo orbital 2p, segundo a
regra de Hund.

Regra de Hund: No estado fundamental, os elétrons em um dado


subnível tendem a permanecer desemparelhados (em orbitais
separados) com spins paralelos. Isso para minimizar as repulsões
elétron-elétron. 52
Exercícios: Faça o preenchimento dos e- para os seguintes elementos

N (Z=7) : 1s 2 2s2 2p3


O (Z=8) : 1s2 2s2 2p4

F (Z=9) : 1s2 2s2 2p5

Ne (Z=10) : 1s 2 2s2 2p6

Exemplo: O conjunto de números quânticos para os elétrons marcados de vermelho e azul são:

C (Z=6) : 1s2 2s2 2p2


Vermelho: n = 1, l = 0, ml = 0, ms = -1/2
Azul: n = 2, l = 1, ml = -1, ms = +1/2 53
Exercício1a) Qual é o conjunto dos quatro números quânticos que caracteriza o
elétron mais energético do 9F?

Exercício1b) Qual é o conjunto dos quatro números quânticos que caracteriza o


elétron mais energético do 19K?
54
Configuração eletrônica

11Na: [Ne] 3s1 21Sc: [Ar] 4s2 3d1

12Mg: [Ne] 3s2 22Ti: [Ar] 4s2 3d2


camada semipreenchida 3d
13Al: [Ne] 3s2 3p1 23V: [Ar] 4s2 3d3
2 2 1 5
    
14Si: [Ne] 3s 3p 24Cr: [Ar] 4s 3d

15P: [Ne] 3s2 3p3 25Mn: [Ar] 4s2 3d5


Menor energia – mais estável
16S: [Ne] 3s2 3p4 26Fe: [Ar] 4s2 3d6

17Cl: [Ne] 3s2 3p5 27Co: [Ar] 4s2 3d7


[Ne] 3s2 3p6 4s2 3d8 camada 3d totalmente preenchida
18Ar: 28Ni: [Ar]

19K: [Ar] 4s1 29Cu: [Ar] 4s1 3d10     

20Ca: [Ar] 4s2 30Zn: [Ar] 4s2 3d10

31Ga: [Ar] 4s2 3d10 4p1

55
Configuração eletrônica anômala (Cr e Cu)

23V : [Ar] 4s2 3d3

24Cr: [Ar] 4s1 3d5

28Ni : [Ar] 4s2 3d8

29Cu : [Ar] 4s1 3d10

56
Configuração eletrônica – Camada de valência
• A camada de valência de um átomo é a última camada eletrônica parcialmente ou
completamente preenchida por elétrons.
CAMADA DE VALÊNCIA n=2

1s 2s 2p
N (Z=7) :

1s 2s 2p 3s 3p
Cl (Z=17) :

CAMADA DE VALÊNCIA n=3

Atenção: Fe (Z=26) [Ar] 4s2 3d6 Camada de valência: n = 4


57
Configuração eletrônica – Propriedades magnéticas
Devido ao spin do elétron (elétron = pequeno ímã):
- Substâncias em que os orbitais são completos ou contêm somente elétrons emparelhados são
chamadas de diamagnéticas (números iguais de elétrons de cada spin de maneira que seus
efeitos magnéticos se cancelam). Estas substâncias não sofrem atração por outro ímã.

Exemplo: Be (Z=4) : 1s 2 2s2

- Substâncias que têm pelo menos um elétron desemparelhado são chamadas de


paramagnéticas. Elas vão se comportar como um pequeno ímã e sofrem atração por outro ímã.

Exemplo:
Li (Z=3) : 1s 2 2s1

58
Referências
• ATKINS, P., JONES, L. Princípios de química: questionando a
vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.

• BROWN, T.L., LeMAY Jr., H.E., BURSTEN, B.E., BURDGE,


J.R. Química - a ciência central. 9ª. edição. São Paulo :
Pearson Prentice Hall, 2005.
(LIVRO BASE) – Capítulo 2 (2.1 – 2.4) e Capítulo 6
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/484

• RUSSEL, J. B. Química geral. 2ª edição, Volumes 1 e 2. São


Paulo: Makron Books, 1994.

59

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