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PAUL A.

TIPLER G EN E M oseA Prefi xos pa ra Potê ncias de 10* O Alfabeto Grego

Potência Prefixo Símbolo Alfa A a Ni N V

Beta B /3 Xi 2 g
10" jota y
1021 zeta z Gama r 'Y Ômicron o o
Delta t,. ll Pi 11 7T
10 18 exa E
101s p Épsilon E <, e Ró p p
peta
10 12 tera T Zela z ç Sigma ~ (T

10• giga G Eta l·I T/ Tau T T

106 rnega M Teta 0 8 Ípsi lon y V

10' q uilo k lota Fi <J) q,


10' hecto h
Capa K K Quí X X
JO ' deca da
Lambda j\ À Psi IV 'f
10- 1
10- 2
deci
centi
d
Mi M ,, Ômega n w
VOLUME 2 10- 3 m ili m
Eletricidade e Magnetismo, Ópt ica 10- • micro ,,
10- • n ano n
10- u pico p
Sexta Ed ição 10-1' femto
Símbolos Matemáticos
10- 18 a to
10- 21 zepto z é igu al íl
10 -24 íocto y
é definjd o por
• Prefixos comumc-nte utilizados estão em 1,egrito. é diferente de
"" é aproximadamen te igual a
éda ordem de
Dados Terrestre s e Astronômicos•
é proporcio nal a
"
> é ma ior do que
Aceleração da grav idade g 9,81 m/s = 32,2 ft/s
2 2
é maior o u igual a
na superfície da Terra "'
Raio da Terra ~ 6371 km = 3959 mi >> é muito maior do que
Massa da Terra MT 5,97 x 10" kg < é menor do que
Massa d o Sol 1,99 X 1030 kg s é menor ou igual a
Massa da Lua 7,35 X 1022 kg << é muito menor do qu e
Rapidez de escape 11,2 km/s = 6,95 mi/s !J.x va riação de x
d a !;uperffcie d a Ter ra
dx variação diferencia l de x
Condições no rmais de OºC = 273,15 K
temperatura e pressão (CJ,ffP) 1 atm = 101,3 kPa
lxl valor absoluto de x

Distância da Terra à Lua t 3,84 X 108 m = 2,39 X lfr' mi liil magnitude de v


Distância da Terra ao Sol (méd ia )t 1,50 x 10" m = 9,30 x 107 mi 11! ll(ll - l)(ll - 2) ... 1

Rapidez do som no ar seco (nas CNTP) 331 m/ s ~ somatório


Rapidez d o som no ar seco 343 m / s lim limite
(20ºC, 1 atm) !J.t->0 .ó. t tende a zero
Massa específica do ar seco (CNTP) 1,29 kg/m 3 dx derivada de x em
Massa específica do ar seco (20ºC, 1 atm ) 1,20 kg / m' dt relação a t
,f -ªS.~.e; ~~dfica da água (4ºC1 1 atm) 1000 kg / m 3 ax derivada parcial de x em
; f;~lor:ef~,~ ~ do gelo (OºC, 1 atm) L, 333,5 k) /kg àt relação a t
., e V~l'(zação da água L" 2,257 MJ/kg
-~tfn) rf(x)dx integral defini da
,,
LTC = F(x)
I",, = F(x,) - F(x ,)
PAUL A. TIPLER G EN E M oseA Prefi xos pa ra Potê ncias de 10* O Alfabeto Grego

Potência Prefixo Símbolo Alfa A a Ni N V

Beta B /3 Xi 2 g
10" jota y
1021 zeta z Gama r 'Y Ômicron o o
Delta t,. ll Pi 11 7T
10 18 exa E
101s p Épsilon E <, e Ró p p
peta
10 12 tera T Zela z ç Sigma ~ (T

10• giga G Eta l·I T/ Tau T T

106 rnega M Teta 0 8 Ípsi lon y V

10' q uilo k lota Fi <J) q,


10' hecto h
Capa K K Quí X X
JO ' deca da
Lambda j\ À Psi IV 'f
10- 1
10- 2
deci
centi
d
Mi M ,, Ômega n w
VOLUME 2 10- 3 m ili m
Eletricidade e Magnetismo, Ópt ica 10- • micro ,,
10- • n ano n
10- u pico p
Sexta Ed ição 10-1' femto
Símbolos Matemáticos
10- 18 a to
10- 21 zepto z é igu al íl
10 -24 íocto y
é definjd o por
• Prefixos comumc-nte utilizados estão em 1,egrito. é diferente de
"" é aproximadamen te igual a
éda ordem de
Dados Terrestre s e Astronômicos•
é proporcio nal a
"
> é ma ior do que
Aceleração da grav idade g 9,81 m/s = 32,2 ft/s
2 2
é maior o u igual a
na superfície da Terra "'
Raio da Terra ~ 6371 km = 3959 mi >> é muito maior do que
Massa da Terra MT 5,97 x 10" kg < é menor do que
Massa d o Sol 1,99 X 1030 kg s é menor ou igual a
Massa da Lua 7,35 X 1022 kg << é muito menor do qu e
Rapidez de escape 11,2 km/s = 6,95 mi/s !J.x va riação de x
d a !;uperffcie d a Ter ra
dx variação diferencia l de x
Condições no rmais de OºC = 273,15 K
temperatura e pressão (CJ,ffP) 1 atm = 101,3 kPa
lxl valor absoluto de x

Distância da Terra à Lua t 3,84 X 108 m = 2,39 X lfr' mi liil magnitude de v


Distância da Terra ao Sol (méd ia )t 1,50 x 10" m = 9,30 x 107 mi 11! ll(ll - l)(ll - 2) ... 1

Rapidez do som no ar seco (nas CNTP) 331 m/ s ~ somatório


Rapidez d o som no ar seco 343 m / s lim limite
(20ºC, 1 atm) !J.t->0 .ó. t tende a zero
Massa específica do ar seco (CNTP) 1,29 kg/m 3 dx derivada de x em
Massa específica do ar seco (20ºC, 1 atm ) 1,20 kg / m' dt relação a t
,f -ªS.~.e; ~~dfica da água (4ºC1 1 atm) 1000 kg / m 3 ax derivada parcial de x em
; f;~lor:ef~,~ ~ do gelo (OºC, 1 atm) L, 333,5 k) /kg àt relação a t
., e V~l'(zação da água L" 2,257 MJ/kg
-~tfn) rf(x)dx integral defini da
,,
LTC = F(x)
I",, = F(x,) - F(x ,)
Símbolos de Unidades

A ampere Gy gray ms milissegundo


A angstrõm (10-m m) H henry newton
ano h hora nm nanômetro oo-• m)
atm atmosfera Hz heri:-, pi pinta
Bq becquerel in polegada qt quar to
Btu unidade térmica britânica joule R roentgen

e
ºC
(British thermal unit)
coulomb
grau Celsius
K
keV
kg
kelvín
quiloelétron-volt
quilograma
rev

Sv
revolução
segundo
seivert
FÍSICA PARA
cal
Ci
cm
caloria
curie
centímetro
km
L
lb
quilômetro
litro
libra
T
u
V
tesla
unidade unificada de massa
volt
CIENTISTAS
w
E ENGENHEIROS
dyn dina lbf libra-força wa tt

eV elétron-volt m metro Wb webPr

ºF grau Fahrenheit MeV megaelétron-volt yd jarda


/m femtõm etro, fermi (10- 15 m) Mm megâmetro (10' m) µm micrômetro (10-• m)
ft pé mi milha µ.s mkrossegundo Volume 2
G gauss min minuto µC microcoulomb
g grama mm milímetro n ohm
Gm gigâmetro (10' m) Elet ricidade e
Magnetismo,
Alguns Fatores de Conversão
Óptica
Comprimento Força-pressão
1 m = 39,37 in = 3,281 li = 1,094 yd 1 = 10' dyn = 0,2248 lbf
1m = 1015 fm = 101º A = 10' nm 1 lbf = 4,448 N
1 km = 0,6214 mi 1 atrn = 101,3 kPa = 1,013 bar= 76,00 cmHg = 14,70 lbf/ in 2
1 mi = 5280 /t = 1,609 km Massa
1 ano-luz = 1 e· a = 9,461 X 1015 m 1 u = [(10- 3 mol- 1)/NA[ kg= 1,661 X 10- 27 kg
1 in = 2,540 cm 1t = 10' kg = 1 Mg

Volume
1 slug = 14,59 kg
1 kg equivale a aproximadamente 2,205 lb
1 L = 10'cm3 = 10- 3 m3 = 1,057 qt
E11ergia-po/€11cia
Tempo 1 J = 107 erg = 0,7376 ft · lb f = 9,869 X 10- 3 L · atrn
lh =3600s=3,6 ks 1 kW · h = 3,6 MJ
1 a = 365,24 d = 3,156 X 107 s 1 cal = 4,184 J = 4,129 X 10- 2 L · atm
1 L · atrn = 101,325 J = 24,22 cal
Rnpidez 1 eV = 1,602 X 10- 19 J
1 km/ h = 0,278 m /s = 0,6214 mi/h 1 Btu = 778 ft · lbf = 252 cal = 1054 J
J ft/s = 0,3048 m /s = 0,6818 mi/ h 1 HP = 550ft ·lbf/s=746 W

Â11g11/o-rapidez a11g11lar Condu tividade térmicn


1 rev = 2r, rad = 360° 1 W/(m· K) = 6,938 Btu · in/ (h · ft' · º F)
1 rad = 57,30° Campo magnltico
l rev / min = 0,1047 rad/s 1T = 10' G
Viscosidade
1 Pa · s = 10 poise
Símbolos de Unidades

A ampere Gy gray ms milissegundo


A angstrõm (10-m m) H henry newton
ano h hora nm nanômetro oo-• m)
atm atmosfera Hz heri:-, pi pinta
Bq becquerel in polegada qt quar to
Btu unidade térmica britânica joule R roentgen

e
ºC
(British thermal unit)
coulomb
grau Celsius
K
keV
kg
kelvín
quiloelétron-volt
quilograma
rev

Sv
revolução
segundo
seivert
FÍSICA PARA
cal
Ci
cm
caloria
curie
centímetro
km
L
lb
quilômetro
litro
libra
T
u
V
tesla
unidade unificada de massa
volt
CIENTISTAS
w
E ENGENHEIROS
dyn dina lbf libra-força wa tt

eV elétron-volt m metro Wb webPr

ºF grau Fahrenheit MeV megaelétron-volt yd jarda


/m femtõm etro, fermi (10- 15 m) Mm megâmetro (10' m) µm micrômetro (10-• m)
ft pé mi milha µ.s mkrossegundo Volume 2
G gauss min minuto µC microcoulomb
g grama mm milímetro n ohm
Gm gigâmetro (10' m) Elet ricidade e
Magnetismo,
Alguns Fatores de Conversão
Óptica
Comprimento Força-pressão
1 m = 39,37 in = 3,281 li = 1,094 yd 1 = 10' dyn = 0,2248 lbf
1m = 1015 fm = 101º A = 10' nm 1 lbf = 4,448 N
1 km = 0,6214 mi 1 atrn = 101,3 kPa = 1,013 bar= 76,00 cmHg = 14,70 lbf/ in 2
1 mi = 5280 /t = 1,609 km Massa
1 ano-luz = 1 e· a = 9,461 X 1015 m 1 u = [(10- 3 mol- 1)/NA[ kg= 1,661 X 10- 27 kg
1 in = 2,540 cm 1t = 10' kg = 1 Mg

Volume
1 slug = 14,59 kg
1 kg equivale a aproximadamente 2,205 lb
1 L = 10'cm3 = 10- 3 m3 = 1,057 qt
E11ergia-po/€11cia
Tempo 1 J = 107 erg = 0,7376 ft · lb f = 9,869 X 10- 3 L · atrn
lh =3600s=3,6 ks 1 kW · h = 3,6 MJ
1 a = 365,24 d = 3,156 X 107 s 1 cal = 4,184 J = 4,129 X 10- 2 L · atm
1 L · atrn = 101,325 J = 24,22 cal
Rnpidez 1 eV = 1,602 X 10- 19 J
1 km/ h = 0,278 m /s = 0,6214 mi/h 1 Btu = 778 ft · lbf = 252 cal = 1054 J
J ft/s = 0,3048 m /s = 0,6818 mi/ h 1 HP = 550ft ·lbf/s=746 W

Â11g11/o-rapidez a11g11lar Condu tividade térmicn


1 rev = 2r, rad = 360° 1 W/(m· K) = 6,938 Btu · in/ (h · ft' · º F)
1 rad = 57,30° Campo magnltico
l rev / min = 0,1047 rad/s 1T = 10' G
Viscosidade
1 Pa · s = 10 poise
SEXTA EDIÇÃO
Sumário Geral

FÍSICA PARA VOLUME 1

Med ida e Vetores

CIENTISTAS PARTE I MECÂNICA

E ENGENHEIROS 2
3
Movimento em Uma Dimensão
Movimento em Duas e Três Dimensões
4 Leis de Newton
5 Aplicações Adicionais das Leis de Newton
Volume 2 6 Trabalho e Energia Cinética
7 Conservação da Energia
Eletricidade e 8 Conservação da Qua ntidade de Movimento Li near
9 Rotação
Magnetismo, 10 Quantidade de Movimento Angular
Óptica R Relatividade Especial
11 Gravitação
12 Equilíbrio Estático e Elasticidade
13 Fluidos

PARTE li OSCILAÇÕES E ONDAS


Paul A. Tipler 14 Oscilações
Gene Mosca 15 Ondas Progressiva$
16 Superposição e Ondas Estacionárias

Tradução e Revisão Técnica PARTE Ili TERMODINÂMICA


Naira Maria Balzaretti
17 Temperatura e Teoria Cinética dos Gases
Professora do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
18 Calor e a Pri meira Lei da Termodinâmica
19 A Segunda Lei da Termodinâmica
20 Propriedades Térmicas e Processos Térmicos

APÊNDICES
A Unidades SI e Fatores de Conversão
B Dados Numéricos
C Tabela Periódica dos Elementos

Tutorial Matemático
Respostas dos Problemas Ímpar es de Finais de Capítulo
~ , LTC Índice
SEXTA EDIÇÃO
Sumário Geral

FÍSICA PARA VOLUME 1

Med ida e Vetores

CIENTISTAS PARTE I MECÂNICA

E ENGENHEIROS 2
3
Movimento em Uma Dimensão
Movimento em Duas e Três Dimensões
4 Leis de Newton
5 Aplicações Adicionais das Leis de Newton
Volume 2 6 Trabalho e Energia Cinética
7 Conservação da Energia
Eletricidade e 8 Conservação da Qua ntidade de Movimento Li near
9 Rotação
Magnetismo, 10 Quantidade de Movimento Angular
Óptica R Relatividade Especial
11 Gravitação
12 Equilíbrio Estático e Elasticidade
13 Fluidos

PARTE li OSCILAÇÕES E ONDAS


Paul A. Tipler 14 Oscilações
Gene Mosca 15 Ondas Progressiva$
16 Superposição e Ondas Estacionárias

Tradução e Revisão Técnica PARTE Ili TERMODINÂMICA


Naira Maria Balzaretti
17 Temperatura e Teoria Cinética dos Gases
Professora do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
18 Calor e a Pri meira Lei da Termodinâmica
19 A Segunda Lei da Termodinâmica
20 Propriedades Térmicas e Processos Térmicos

APÊNDICES
A Unidades SI e Fatores de Conversão
B Dados Numéricos
C Tabela Periódica dos Elementos

Tutorial Matemático
Respostas dos Problemas Ímpar es de Finais de Capítulo
~ , LTC Índice
vi S u m á r i o Ge r a 1

VOLUME 2

PARTE IV ELETRIC IDADE E MAGNETISMO


Sumário
21 O Campo Elétrico 1: Distribuições Discretas de Cargas
22 O Campo Elétrico li: Distribuições Contínuas de Cargas
23 Potencial Elétrico
24 Capacitância
25 Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua Prefácio xi 23-6 Energia Potencial Eletrostática 94
26 O Campo Magnético Sobre os Autores xix Física em Foco
27 Fontes de Campo Magnético Relâmpagos - Campos de
Capítulo 21 Atração 98
28 Indução Magnética
O CAMPO ELÉTRICO 1: DISTR IBUIÇÕES
29 Circuitos de Corrente Alternada Resumo 99
DISCRETAS DE CARGAS 1
30 Eq uações de Maxwel l e Ondas Eletromagnéticas Problemas 101
21-1 Carga Elétrica
PARTE V LUZ 21-2 Condutores e Isolantes 4 Capítulo 24
21-3 Lei de Coulomb 6
CAPACITÂN C IA 109
31 Propriedades da Luz 21-4 O Campo Elétrico 11
32 Imagens Ópticas 21-5 Linhas de Campo Elétrico 17 24-1 Capacitância 109
21-,6 Ação do Campo Elétrico em Cargas 20 24-2 O A rmazenamento de Energia
33 Interferência e Difração
Elétrica 114
Física em Foco 24-3 Capacitares, Baterias e Ci rcuitos 117
APÊNDICES Pintura Estát ica a Pó - Industrial 25 24-4 Dielétricos 124
A Unidades SI e Fatores de Conversão 24-5 Visão Molecu lar de um Dielétrico 130
Resumo 26
B Dados Numéricos Problemas 27 Física em Foco
C Tabela Periódica dos Elementos
Mud anças em Capacitares -
Capítulo 22
Carr egamento no Futuro 1 34
Tutorial Matemátic o O CAMPO ELÉT R ICO li: DISTRIBUIÇÕES
Respostas dos Problemas Ímpares de Finais de Capítulo CONTÍNUAS DE CARGAS 35 Resumo 135
Índice Problemas 136
22-1 Calculando E da Lei de Coulomb 36
22-2 Lei de Gauss 46 Capítu lo 25
VOLUME 3
22-3 Usando Simetria para Ca lcula r E com a CORRENTE ELÉTRICA E CIRCUITOS DE
PARTE VI FÍ SICA MODERNA: MECÂNICA Lei de Gauss 49
CORRENTE CONTÍNUA 145 .
22-4 Descontinuid ade de En 57
QUÂNTICA, RELATIVIDADE E A 25-1 Corrente e o Moviment o de Cargas 145
22-5 Carga e Campo em Superfícies
ESTRUTURA DA MATÉRIA Condutoras 58 25-2 Resist ência e Lei de Oh m 149
* 22-6 A Equivalência da Lei de Gauss e da Lei 25-3 Energia em Circu itos Elétricos 154
34 Dualidade Onda-Partícula e Física Quântica
de Coulomb na Eletrostática 60 25-4 Com bi nações de Resistores 158
35 Aplicações da Equação de Schródi nger
Física e m Foco 25-5 Leis de Kirchhoff 164
36 Át omos 25-6 Ci rcuitos RC 171
Distribuição de Cargas -
37 Moléculas Quente e Frio 62
Física em Foco
38 Sólidos
Resumo 63 Sistemas Elétricos em Veículos:
39 Relat ividade Impulsionando a Inovação 177
Problemas 64
40 Física Nuclear
41 Partículas Elementares e a Origem do Universo Capitulo 23 Resumo 178
Problemas 180
POTENCIAL ELÉTRICO 71
APÊNDICES Diferença de Potencia l 72
23-1 Capítulo 26
A Unidades SI e Fatores de Conversâo 23-2 Potencial Devido a um Sistema de Cargas O CAMPO MAGNÉTICO 191
B Dados Numéricos Puntiformes 75
C Tabela Periódica dos Elementos 23-3 Calculando o Campo Elétrico a Partir do 26-1 A Força Exercida por um Cam po
Potencial 80 Magnético 191
Tutorial Matemático 23-4 Cálculos de V para Distribuições 26-2 M ovimento de uma Ca rga
Contínuas de Carga 81 Puntiforme em um Campo
Respostas dos Problemas Ímpares de Finais de Capítulo
23-5 Superfícies Eqüipotenciais 88 M agnético 196
Índice
vi S u m á r i o Ge r a 1

VOLUME 2

PARTE IV ELETRIC IDADE E MAGNETISMO


Sumário
21 O Campo Elétrico 1: Distribuições Discretas de Cargas
22 O Campo Elétrico li: Distribuições Contínuas de Cargas
23 Potencial Elétrico
24 Capacitância
25 Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua Prefácio xi 23-6 Energia Potencial Eletrostática 94
26 O Campo Magnético Sobre os Autores xix Física em Foco
27 Fontes de Campo Magnético Relâmpagos - Campos de
Capítulo 21 Atração 98
28 Indução Magnética
O CAMPO ELÉTRICO 1: DISTR IBUIÇÕES
29 Circuitos de Corrente Alternada Resumo 99
DISCRETAS DE CARGAS 1
30 Eq uações de Maxwel l e Ondas Eletromagnéticas Problemas 101
21-1 Carga Elétrica
PARTE V LUZ 21-2 Condutores e Isolantes 4 Capítulo 24
21-3 Lei de Coulomb 6
CAPACITÂN C IA 109
31 Propriedades da Luz 21-4 O Campo Elétrico 11
32 Imagens Ópticas 21-5 Linhas de Campo Elétrico 17 24-1 Capacitância 109
21-,6 Ação do Campo Elétrico em Cargas 20 24-2 O A rmazenamento de Energia
33 Interferência e Difração
Elétrica 114
Física em Foco 24-3 Capacitares, Baterias e Ci rcuitos 117
APÊNDICES Pintura Estát ica a Pó - Industrial 25 24-4 Dielétricos 124
A Unidades SI e Fatores de Conversão 24-5 Visão Molecu lar de um Dielétrico 130
Resumo 26
B Dados Numéricos Problemas 27 Física em Foco
C Tabela Periódica dos Elementos
Mud anças em Capacitares -
Capítulo 22
Carr egamento no Futuro 1 34
Tutorial Matemátic o O CAMPO ELÉT R ICO li: DISTRIBUIÇÕES
Respostas dos Problemas Ímpares de Finais de Capítulo CONTÍNUAS DE CARGAS 35 Resumo 135
Índice Problemas 136
22-1 Calculando E da Lei de Coulomb 36
22-2 Lei de Gauss 46 Capítu lo 25
VOLUME 3
22-3 Usando Simetria para Ca lcula r E com a CORRENTE ELÉTRICA E CIRCUITOS DE
PARTE VI FÍ SICA MODERNA: MECÂNICA Lei de Gauss 49
CORRENTE CONTÍNUA 145 .
22-4 Descontinuid ade de En 57
QUÂNTICA, RELATIVIDADE E A 25-1 Corrente e o Moviment o de Cargas 145
22-5 Carga e Campo em Superfícies
ESTRUTURA DA MATÉRIA Condutoras 58 25-2 Resist ência e Lei de Oh m 149
* 22-6 A Equivalência da Lei de Gauss e da Lei 25-3 Energia em Circu itos Elétricos 154
34 Dualidade Onda-Partícula e Física Quântica
de Coulomb na Eletrostática 60 25-4 Com bi nações de Resistores 158
35 Aplicações da Equação de Schródi nger
Física e m Foco 25-5 Leis de Kirchhoff 164
36 Át omos 25-6 Ci rcuitos RC 171
Distribuição de Cargas -
37 Moléculas Quente e Frio 62
Física em Foco
38 Sólidos
Resumo 63 Sistemas Elétricos em Veículos:
39 Relat ividade Impulsionando a Inovação 177
Problemas 64
40 Física Nuclear
41 Partículas Elementares e a Origem do Universo Capitulo 23 Resumo 178
Problemas 180
POTENCIAL ELÉTRICO 71
APÊNDICES Diferença de Potencia l 72
23-1 Capítulo 26
A Unidades SI e Fatores de Conversâo 23-2 Potencial Devido a um Sistema de Cargas O CAMPO MAGNÉTICO 191
B Dados Numéricos Puntiformes 75
C Tabela Periódica dos Elementos 23-3 Calculando o Campo Elétrico a Partir do 26-1 A Força Exercida por um Cam po
Potencial 80 Magnético 191
Tutorial Matemático 23-4 Cálculos de V para Distribuições 26-2 M ovimento de uma Ca rga
Contínuas de Carga 81 Puntiforme em um Campo
Respostas dos Problemas Ímpares de Finais de Capítulo
23-5 Superfícies Eqüipotenciais 88 M agnético 196
Índice
viii Sumário Sumâ r io ix

26-3 Torques em Anéis de Corrente e Física em Foco Capítulo 33 Apêndice A


lmãs 203 A R e de Elétr-ica : Energia para as INTERFERÊNCIA E D IFRAÇÃO 437 UNIDADES SI E FATORES DE
26-4 O Efeito Hall 207 Pessoas 320 CONVERSÃO 471
33-1 Di ferença de Fase e Coerência 438
Física em Fo co Resumo 32 1 33-2 Interferência em Filmes Finos 439 Apêndice B
A Te rra e o S ol - Muda n ças Problemas 323 33-3 Padrão de Interferência de Fenda
Magnéticas 21 O DADOS NUMÉRICOS 473
Dupla 441
Resumo 211 Capítulo 30 33-4 Padrão de Difração de Fenda Apêndice C
Simples 445
Problemas 212 EQUAÇÕES DE MAXWELL E ONDAS TABELA PERIÓDICA DOS
ELETROMAGNÉTICAS 331 *33-5 Usando Fasores para Somar Ondas
ELEMENTOS 477
Harmônicas 448
Capítulo 27 30-1 Corrente de Deslocamento de 33-6 Difração de Fra unhofer e Fres nel 454 TUTORIAL MATEMÁTICO 479
FONTES DE CAMPO MAGNÉTICO 219 Maxwell 331
33-7 Difração e Resolu ção 455
30-2 Equações de Maxwell 335 *33-8 Redes de Difração
27-1 O Campo Magnético de Cargas 457 RESPOSTAS DOS PROBLEMAS ÍMPARES
30-3 A Equação de Onda para Ondas
Puntiformes em Movimento 220 DE FINAIS DE CAPÍTULO 509
Eletromagnéticas 336 Física em Foco
27-2 O Campo Magnético de Correntes: 30-4 Radia ção Eletromagnética 341 Hologramas : Interferência
A Lei de Biot-Savart 221 ÍNDICE 527
Guiada 461
27-3 A Lei de Gauss para o Magnetismo 234 Fisica em Foco
27-4 A Lei de Ampere 235 Sem Fio: Compartilhando o Resumo 462
Es pectro 350 Problemas 463
27-5 Magnetismo em Materiais 239
Fís ica em Foco Resumo 351
Solenóide Trabalhando 249 Problemas 352

Resumo 250
Problemas 252 PARTE V LUZ

Cap ítulo 28 Capítulo 31


INDUÇÃO MAGNÉTICA 261 PROPRIEDADES DA LUZ 357
28-1 Fluxo Magnético 262 31-1 A Velocidade da Luz 358
28-2 FEM Induzida e a Lei de Faraday 263 31-2 A Propagação da Luz 361
28-3 Lei de Lenz 267 31 -3 Reflexão e Refração 362
28-4 FEM Induzida por Movimento 271 31 -4 Polarização 37 1
28-5 Correntes Parasitas 275 31-5 Dedução das Leis da Reflexão e
28-6 Indutância 276 Refração 376
28-7 Energia Magnética 279 31 -6 Dualidade Onda-Partícula 379
31-7 Espectros de Lu z 379
*28-8 Circu itos RL 281
*31 -8 Fontes de Luz 380
*28-9 Propriedades Magnéticas de
Supercondutores 285 Física e m Foco
Pin ça s e Vórtices Ópticos : Luz
Físic a em Foco
Trabalhando 387
A Promessa dos
Supercondutor-es 287 Resumo 388
Problemas 389
Resu mo 288
Problemas 289
Capítulo 32

Capítulo 29 IMAGENS ÓPTICAS 395


CIRCUITOS DE CORRENTE 32-1 Espelhos 395
ALTERNADA 297 32-2 Lentes 405
*32-3 Aberrações 417
29-1 Corrente Alternada em um Resistor 298 *32-4 Instrumentos Ópticos 418
29-2 Circuitos de Corrente Alternada 301
Física em Foco
*29-3 O Transformador 305
Cirurgia de Olho :
*29-4 Circuitos LC e RLC sem um Novas Lentes por Velhas 427
Gerador 308
*29-5 Fasores 311 R~umo G8
*29-6 Circuitos RLC Forçados 312 Problemas 430
viii Sumário Sumâ r io ix

26-3 Torques em Anéis de Corrente e Física em Foco Capítulo 33 Apêndice A


lmãs 203 A R e de Elétr-ica : Energia para as INTERFERÊNCIA E D IFRAÇÃO 437 UNIDADES SI E FATORES DE
26-4 O Efeito Hall 207 Pessoas 320 CONVERSÃO 471
33-1 Di ferença de Fase e Coerência 438
Física em Fo co Resumo 32 1 33-2 Interferência em Filmes Finos 439 Apêndice B
A Te rra e o S ol - Muda n ças Problemas 323 33-3 Padrão de Interferência de Fenda
Magnéticas 21 O DADOS NUMÉRICOS 473
Dupla 441
Resumo 211 Capítulo 30 33-4 Padrão de Difração de Fenda Apêndice C
Simples 445
Problemas 212 EQUAÇÕES DE MAXWELL E ONDAS TABELA PERIÓDICA DOS
ELETROMAGNÉTICAS 331 *33-5 Usando Fasores para Somar Ondas
ELEMENTOS 477
Harmônicas 448
Capítulo 27 30-1 Corrente de Deslocamento de 33-6 Difração de Fra unhofer e Fres nel 454 TUTORIAL MATEMÁTICO 479
FONTES DE CAMPO MAGNÉTICO 219 Maxwell 331
33-7 Difração e Resolu ção 455
30-2 Equações de Maxwell 335 *33-8 Redes de Difração
27-1 O Campo Magnético de Cargas 457 RESPOSTAS DOS PROBLEMAS ÍMPARES
30-3 A Equação de Onda para Ondas
Puntiformes em Movimento 220 DE FINAIS DE CAPÍTULO 509
Eletromagnéticas 336 Física em Foco
27-2 O Campo Magnético de Correntes: 30-4 Radia ção Eletromagnética 341 Hologramas : Interferência
A Lei de Biot-Savart 221 ÍNDICE 527
Guiada 461
27-3 A Lei de Gauss para o Magnetismo 234 Fisica em Foco
27-4 A Lei de Ampere 235 Sem Fio: Compartilhando o Resumo 462
Es pectro 350 Problemas 463
27-5 Magnetismo em Materiais 239
Fís ica em Foco Resumo 351
Solenóide Trabalhando 249 Problemas 352

Resumo 250
Problemas 252 PARTE V LUZ

Cap ítulo 28 Capítulo 31


INDUÇÃO MAGNÉTICA 261 PROPRIEDADES DA LUZ 357
28-1 Fluxo Magnético 262 31-1 A Velocidade da Luz 358
28-2 FEM Induzida e a Lei de Faraday 263 31-2 A Propagação da Luz 361
28-3 Lei de Lenz 267 31 -3 Reflexão e Refração 362
28-4 FEM Induzida por Movimento 271 31 -4 Polarização 37 1
28-5 Correntes Parasitas 275 31-5 Dedução das Leis da Reflexão e
28-6 Indutância 276 Refração 376
28-7 Energia Magnética 279 31 -6 Dualidade Onda-Partícula 379
31-7 Espectros de Lu z 379
*28-8 Circu itos RL 281
*31 -8 Fontes de Luz 380
*28-9 Propriedades Magnéticas de
Supercondutores 285 Física e m Foco
Pin ça s e Vórtices Ópticos : Luz
Físic a em Foco
Trabalhando 387
A Promessa dos
Supercondutor-es 287 Resumo 388
Problemas 389
Resu mo 288
Problemas 289
Capítulo 32

Capítulo 29 IMAGENS ÓPTICAS 395


CIRCUITOS DE CORRENTE 32-1 Espelhos 395
ALTERNADA 297 32-2 Lentes 405
*32-3 Aberrações 417
29-1 Corrente Alternada em um Resistor 298 *32-4 Instrumentos Ópticos 418
29-2 Circuitos de Corrente Alternada 301
Física em Foco
*29-3 O Transformador 305
Cirurgia de Olho :
*29-4 Circuitos LC e RLC sem um Novas Lentes por Velhas 427
Gerador 308
*29-5 Fasores 311 R~umo G8
*29-6 Circuitos RLC Forçados 312 Problemas 430
xii Prefácio

Um boxe Estratégia para Solução de Problemas é incluído ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
em quase todos os capítulos para reforçar o formato Situação,
Prefácio Solução e Checagem na correta solução de problemas. Ve locidad• R• la tiva
SITUAÇÃO O priMftfO puso 1\1 soluç.iodt um probltma dt \ " t ~ t rtlá-
tiva Eidentific&red.ar nome ,\s ttk~i&il ttlennta. Aqui, \•.arno,.ch.lm.i-los
de refefenCUII A e referend&l 8.

SOLUÇÃO
1. Usando v,. •
íi,_. + s,.. (EquaçAo 3-9), relacione a \'Nõddade do objeto em
movimento (partícula p) em mac;Ao ao refettnOAI A com a velocidade da
partícul.J em relaçlo ao referencial 8.
2. Esboce uma soma vetori.al para a equaçlo o,.- ii,._ -t- V_,... Use o método
g eométrico de adiçlo vetorial. Inclua os eixos coordenados no ~ o.
A sexta edição de Ffsicn para Cientistas e Engenheiros oferece um texto que inclui uma 3. Resolva para,. quantidade procurada. Use apropri.adamenle II trigon<>rM--
tria.
nova abordagem estratégica de solução d e problemas, u m Tutorial Matemático
integrado e novas ferra mentas para aprimorar a compreensão conceituai. Novos CHECAGEM Confira se voei encon1tou a velocidade ou a posiçJo do objeto
m6'•el em relaçlo ao referencial requerido.
quadros Física em Foco tratam de tópicos de ponta que ajudam os estudantes a
relacionar seu aprendizado com as tecnologias do mundo real.
. TUTORIAL MATEMÁTICO INTEGRADO

Esta edição aprimorou a ajuda matemática para os estudantes que estão cursando
cálculo simultaneamente com a física introdutória, ou para estudantes que precisam
de uma revisão matemática.
. ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS O abrangente Tutorial Matemático
• revê resultados básicos de álgebra, geometria, trigonometria e cálculo,
A sexta edição introduz urna nova estratégia para solução de problemas em que os • relaciona conceitos matemáticos com conceitos físicos no texto,
Exemplos têm corno forma to uma seqüência consistente de Situação, Solução e Che- • fornece Exemplos e Problemas Práticos para que os estudantes possam tes-
cagem. Este formato conduz os estudantes através dos passos envolvidos na análise tar sua compreensão dos conceitos matemáticos.
do problema, sua solução e conferência de seus resultados. Os Exemplos inc.luem, com
freqüência, as úteis seções Indo Além, que apresentam formas alternativas de resolver Decaimento Radioativo do Cobalto-60
problemas, fatos de interesse, ou informação adicional relacionada com os conceitos Anwi.o-,id.,dt>D;!Nllo-60("'Co)l5.21•-ÚII o, ,'Oó",.~UIN-tldf"Cocom
U0"18d,,-.Emqu.,romp;,1("'°'_,.,)_dK.oldoOAOO . .Gla""""'•IW'"Co~
apresentados. Quando apropriado, os Exemplos s.io seguidos por Problemas Práti-
SITUAÇÃO M>d«hui,._.a m,tt.,.. ld,, ffll•md«ai,._~l, 11..-~f."- •
cos para que os estudantes possam avaliar seu domínio sobre os conceitos. 1/2. ~-..pk>. d r . . _ ~ o ~..,,,q--doloM'C"O.S.--r•fW!'
Nesta edição, os passos na solução de problemas são novamente justapostos com ,,....,_,_.post.ll'IIO.ar.WOON/Hi,MdO,l,61

as necessárias equações, de forma a tornar mais fácil para os estudantes a visão de SOLUÇÃO
1 bf:w-•r~N/No m i b m a ~. ~ 0,'67
um problema desdobrado.
' 1,50 r'

Após o enunciado de cada p roblema, os alunos


Fazendo uma Curva
são levados a si tuar-se no problema, na seção
Situação . Aqui, o problema ~ analisado tanto lJU'I t.amu1ai- p.on o Je.M.a 60 kn,/ h. Elt N,diu U1N (\l.01 ,. S.O.apóf,, nu ~·i.,,1,1ndo p.or1 o
4. Acun.uo,1<',;wd_ _ _. , . ~ l.....rl,,bi"""A
M-10).Sub.-t~Apor~J/ 1, , , ~ o ~
(1,,2)/1, , ((qwçlo ,.,,..
ro,i.e1 60 km/h, ErocMIN! • .-ctkr"'i.k> m#dlldo(~
conceituai q uanto visualmente.

Na seção Solução , cada passo da solução é


a presentado em linguagem descritiva na
SITUAÇÃO l~ul,:ullr.a~...kl~l.l.a~mrCS.-definlç,\o,â_
UO,pr\nw!A:IQku!amo.~,'fM' •O\dor~,wm,d-, 1 P,. lftUJI.II ffll i,.
SOlUÇAO
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___.,...,.._
CHECAGEM Lw.aS;Zl-pu••--IW--•IW'"Co~ir•:IOpwe<rM>d,,
.... --..inttiaLA!Wn\,df>O'l"-'l'll....•-doq,..wU1""""p,11rtq1>11 •-.-,p,,r-
a3J;Jpor_ck_,INUil.~~•J,Dl~dop,i,~4.,_.do'fo"5;Zl

L Aaaitt...lolNdY,1,·arlaçlod.a•·~•dh-lcbd..aprio l'f!08L[MAS PIIÃTICOS


coluna da esquerda e com as respectivas .,,..,...,nn.corndo.l'ua---,~,,;_..pnnwwfflCOfttt-.• 27. A - - d . . - . p : , d . . ~~d,,,,_,._,_ _ _,dw\OllollC, 11...-.,0ftl>.,..t
equações matem~ticas na coluna da direita. "'°'.l\lri&çlocl.s\ffild.lÓf' . , ~ . . . . . , . _ . . . . . , ,.. ,..,.,,_,•~-•-a,p-••O.S.r • lop,i,f.l
2. r..ni-un,.a,.l.ii,.,.......,,..,ldfflllfk1""""'í•il, . ~ -apl<ik,c.-.-~c-~>
_.....,, ••daic..anwpdD•.o,--•-
r,,P,(f\!\nl-7•J •1r.....,ucb,,g.,.....,ch--11 ..........1~
1C"OIJ-Jt)~11', P, t ~
l!,. S.•~-·-......,.,_,.•-Wi..1• ....--•~6.c.ld.a ..
c.1tnt.1CfflQQ»~a-tau._,._ __ ... ..,... u -
3. A\'.w1.lç.l,od4\'flodd.idtttU~JliJ,·~
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inkl&l•ffNt
601m\Jhj

60.-r/k X ~ . X I ~ • 16Jm/•
...60bs./h 1

A i11.ttgnçSo pode 5ff ronl,jÔfBd.a co,noo lf'I\W10 da derw...;lo.


5,, uma funçiof{t)4 nrl'JTI#k, WN. ~.lo F(I) I tneunrad1 W
➔ i,-i, J6,1mt,j-16Jl'A/•j qwl'(t)-,aa deriv•da ~F(l)ffll TNC;.lo• t.
A Checa gem leva os estudantes a verificarem se ---~- 5,0$
seus resultados sao precisos e razoáveis. • l -3Amis:i •3,lm/•IH A INTEGRA L COMO UMA ÁREA SOB UMA
CURVA; ANÁLISE DIMEN SIONAL
CHECAGEM Arompt,nl'l'll'd.:i l'tb-ldad,ql.14'1pc,nt.1 p,ir•o\,t<n,d«:"""""dt ffJkm/hpa-
" ' -•"' ""*~1"'1""",11 M I N ( ~.. fll1,lrl~•~Kol'...,..>Çlon.1orio:otao..loll. Ôprt,eeN,0dtd-ffl\Ulil(.lodafflaJobum.1cun,affnumgrJ,,
Indo Alémsugere uma abordagem diferente Acumporwnt•d..•~quc•p,ni.1.,_uonorw,:_,.d,_~ni60km/h,•~ fico il~• a i11tegr-.-çlo. A figura M-27 m01<1r.1 um.a ha\l;loj{I~
para um Exemplo ou fornece alguma d,n'ffll0,J.nptr1ru,,...a.,mpo,wni.po,,il!v1n,OflornlfÇWy. N..-multMldopi>,.W6W11• A 'nt•do ek,memo MlffWfY•do é,<1pruxinlildam•mt,.,f,li,. onJt'

informaçJo relevan te ao Exemplo.


firma ni..udu,lH~~h\'.._
.., f.4 c:alcu1ado n3o imporundoem qlMI pomo do lmwv.lu ~r,
bt.1 apn,iumaç.lo 4 muito bal, li\'~. 4 muí10 pequtoo. A i!'I!•
total 50b um 1recho da curva t dettrml11.\d1 somando todot o,
~~TH'nt<>§ de in,1 q~ t!I• cobro:, t! tom.ando o Hmik' quando

Um Problema Prático segue com freqüência aid11 i l,tt:rde• zero. Eitelimi1.. ,clwn.adod,;, l11ttgr•l do:/tm
PRORLEM.l PRATICO l •I Eno.""""'""';cnltuda• • """"'.l(ioda\rt0rMtl.-r~mb:III. ~i.....1011 e,ncrhocomci
a solução de um Exemplo, permitindo que
os estudantes verifiquem sua compreensão. ffdl•.l"'.a, • t'!,~f,.U,
Resultados s.'lo incluídos no final do capítulo, • •ou,-,.. .. . , , Uma~...,g,,,nlrigl
A,dimm51krJli1en die1.1m1into:srAl dt-WMfunçAol',1)11.\uencontradiltmW1ipllc&ndo ,.,~A--dt,.__.,..,.nb-rudo,·•
fornecendo retomo imediato. Md1~dom1grw""7(•func;ioqueeM.ti5ttldoll\ltgr.ad&)pelM. dhnt11tõnd1 ~ . - p 1,.,_.~/.do:>
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xii Prefácio

Um boxe Estratégia para Solução de Problemas é incluído ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
em quase todos os capítulos para reforçar o formato Situação,
Prefácio Solução e Checagem na correta solução de problemas. Ve locidad• R• la tiva
SITUAÇÃO O priMftfO puso 1\1 soluç.iodt um probltma dt \ " t ~ t rtlá-
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SOLUÇÃO
1. Usando v,. •
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movimento (partícula p) em mac;Ao ao refettnOAI A com a velocidade da
partícul.J em relaçlo ao referencial 8.
2. Esboce uma soma vetori.al para a equaçlo o,.- ii,._ -t- V_,... Use o método
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. ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS O abrangente Tutorial Matemático
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informaçJo relevan te ao Exemplo.


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bt.1 apn,iumaç.lo 4 muito bal, li\'~. 4 muí10 pequtoo. A i!'I!•
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\'ui.tiveldeln~t. P«..ii:•m,"u, o,toiAM-gr.andu ol WN.funçJ\I v,ll:ldd.ldet,(t) l!WfY•
Pre fác i o xiii xiv P refác i o

Adicionalmentei notas à margem permitem que os estudantes facilmente vejam


as ligações entre con ceitos físicos no texto e conceitos matemáticos.
Veja . FÍSICA EM FOCO
o Tutorial Matemático para mais Vento Quente
informafÕes sobre F,ur,d..,, d"',·"'top.>n11llwm .1 cO!>UduwNrque,,,,,,~pl;,nkit-,;do1ho me-i,.,._,.!\'
Os Física em Foco, colocados no final de capítulos ,1m.,ri•-..noe rolin.L'-da C.1hf<>fm• •ti V.-rmont (&-t,do,,, Unid....,). O,pro"-.,it.1nwn10
Cálculo Diferencial apropriados, discutem aplicações atuais da física e d,~(initk.ldo•'ffltoNno!l\.ld.1dé:l'IO'O.M0!11~~...mtn1ffll~ido~dl".
hA .-U!ot. p•r, bc>mbt1U '8u.i. >"nltllu 11t1na~• li' mon g,....,.,.
relacionam aplicações com conceitos descritos nos Hojf. ,1, nubln.u ,1 ,·ento nw, <'n<:oouA,'ri! , Hnwni,m s~róldOfd • lohric<):l. E,1~
tu.rblnn truaforn'Wtl -1");\.I c!n4du tm ,neq;iJ elt-t,mwgnitiu. Turbtn.;is inodff•
capítulos. Estes tópicos vão de fazendas de vento I\H>"al'WI\ mu.itoem WNnho, cwtO<' produ,;lio.A"-umlS Yo mSquiNSm\lJIO pe-
~ · <lmpl,t,.C'lllob.r..dommosde 500<1613ffl-mM'nanti,porNJbiN,eprodulem
a termômetros moleculares e motores a detonação me~ d, 100 w1tt,, de pottnc;...•Oumn ,.a-, gigantft complfxo, qu,,tnWn uuli
dv 2 milhMde d{'V,..s., pn.,du.um ,tiE 2,S MW pm 11.1rbin&.1 Todas et.J~ l11rb1nm-
pulsada. •f"')'>·e1~m uma ,mpwiwn"'di,;p>ní1..,I t<>nfede • ~ - o VffilO.
A t,rori,1 que~ pnr lf~ da «im...rs.lo de fflf['Sil: dni:(iu em erwrsJ,1 t-l.-frn-
PEDAGOGIA QUE Colisões com Bolinhas Dif.erentes COnCBitual m.1gnit,o ptlo moinho de ' "'11to f ~ d1rd.i. A~ molfc;utzl. do ,11 em m,,.•,mento
t:mpwnm •~ p.b dJ turb!N, provoc•ndo kU moYÍmme.- <;I~ r..,,~,.,_ As P"' em
• ASSEGURA A ~laori,,"ffl!<;lu.aobolinN• d.t,-ou,,o.o..ur:Nfrila~ ....-d,,,idrac~,,vé:•outr•lrit•
Mb<>rrach.ad.u"._ Ela •ri•••boLoM_M,.idratt,fflf()Nnumbloco~r«fooo..
rot,ç)of.,,un,g,ru,otntlo,um.1-.<r!fdemg~A,,engtc~, por5W•'H,
aumitnt.lm ~ W.., dt'rollÇ)uef.iumi;Jr.uum rotor,:itrad<.>f. Ô!,"'1r~,;I,,. <!m·,;,a ~
,1lll\Offl<lotf~NA,UrJ~2\l Abe-bltl\i!llollb:,HIIII\Ul!l~..Ul'&ful IIO(IIM. Em
COMPREENSÃO ~obloco0ocil.t~f..-n,1IN11nú~lrNII.S.-N11,._, 11.r.&o,bol.ldeborrachl(,em
l'le-trom~n.flkap,:,r•uUnlu,dttr. 1 ~0.
M•, ,;om..,,wo da enug\.l clnftiu do vt'flto m1 • ~ " ell't~tkJ nlol
,·,1d.qutb-de1n1-de\1dr.o<:iriro)t()ffl•!'l'lf:!onUr,pido-1,obloco•rin1tlN• .-mi.guid.l.,
CONCEITUAL um,,11!ur,malofd0 q!M'hfAboladebon'<Ndur•.(Cnl:r•ri.1mffl!e~frit~dem.,.-.,ide
,1drauVo. t..UJ.t>U ♦ n,pkaN M bloco.
100 por ("entorikinnl', O m.1,slmporume,1 ,wr J.mbradol qi» tl.l nl~pl'd(str 100
porarnioefidentt. Seu1UrtliNsoo-n,·t11.-m100pot(el\lOd.1~cinft:lcado
utmt~elitria,0 J rl'Hl..1l"UMmml'<gUanftiu..lMO•.uu,1binnp,ar.arilm
Ferramentas amigáveis ao estudante foram adi· ou. SI- o ar fot.:li♦ «implenmml\' pau.do pda iurblM Ili• drcu.l!lri• tm t;mu;, d.ri
turbin,.t nlo•1r,1\'bd.,. nubin.t.
cionadas para permitir uma melhor compreen- &tio,, dídfncu !Miu de Wllll turbuwo • •·nttoi um compr.lf!"IIN1tnm.-u,ptu•
r;a d:aene,Wadn.i:lca do u ,rm moYIITWI\toeucuidado P"""'u' qUi-• mai(orp,a1i.1
são conceituai da física. do 1·•ntP Oque dr<:ul,ndoan 1..-noda turbm,. A:,;; mrbi~ do lipi> hflb ..ao..,. nw,:
romuns e Ml.l f'ficWnd.t "'6riGI pu• tUl15!omw-tiwrg1a cilWlica do .1f otn, etw,p.1
• Novos Exemplos Conceituais são , Jeuom•g.Wua ,ana de 30 p<>r a-nto • !H por ~nto.• (E,t,1i pm~ 6- .t'Kifnc:b
•·a,Mlm dt-vKto à!'l111~'1N f.,;,., 1 r~to du moei" como II u ""comport.1 .:ao
introduzidos, quando apropriadoi a tr.-·••~.u n hihcnd., turbmao,aoan:ul.U... l
Er11.1c>,nwo<mo,turtiNmil1ScflÔPI\H!nkopode((lfl>'tnfr!OOJ">rCffllod~"""l;l.1
para ajudar os estudantes na comple- lli'Oric,m,ro~ disponh'el. O q,.111 OCUll"l'? Ante« d.! turbiN., ou i,e ll'IO\'e..., lwgoJt"
h~dPtommw - ~poit d.! turbina. o &r ~,,.. rutl(,t,o" turb\doôno,. A ,on,.
fa compreensão de conceitos físicos pon,mte rot.ldof\.11 do ll'IO\·Imento dou dtpo,5 d.l 1url,IN1 rt-ql.ll'f <'nt'rgia. Al,;um.a
essenciais. Estes Exemplos uti.lizam a dmip.içlodemtrgi,K01Waporcauw d • • i ~ do1i.Qul.nclo?Jrtedo&rw
CHE.CACEM O bwoe.nteumlmpullop,ar1 U'tiK!bN1t,ol,ad,p11'111&.11dot1'1d.rMftlCl.quta
IIOl'III mak lffli., eJJ,~ atrito entre o a r mak lffltoP o &r m.u, ,,p1do qu. o arr••·-
\,!\ 1~#1>1'1'f'OU!O-Oll\olnOlm,pub,op,a.r1 1r.U11mbfm\r.-.riA ,bol.i deb.lff~ao,q,ou.<o,
estratégia de Situação, Solução e Che- eumlmpub1>oldidoNtr,a,a1rúlhtd.Jri.1unu,~<l,t-mo,imt!'ltoooHntkk>op.:,,to.
AJ pH d.- turbillol nq,.,pr11,m e o próprio u oquent._• Asengren,ge1111 <;!entro d»
IWtnna<i:wnbimcon,..,rtemffiffSiaankic&H11~rgia tftmic:.1,p,c,ram to. Toda$•
A.sflm. obl<xu~unuk,rin'F"'lwPar• b''•.obr~1.bJi. d.-OOrr~O.,;,a,N()co1n
cagem, de forma que os estudantes ,ttin í,,,it;drNto-."IIOr\.OlmpubodelllTUlbol.l.obr.-oblo(oilg\wl e~M>lmpubod<l ffll'l}!Wi !4r11'11Ca pA'cie<aM"I' wn,adn-iad.'\.,hp,bd.1 NrbiN 1•ibr•m,mdividu:dm.m1e
bll>co.obA:abol..Lcgo. 1bobdebon..:h.10o<n:fflilo nwk>c'lll'f'Uloop,a.,a 1f-,,d;,rv o - ,,.,..rgu,~cameu,vibr~nloJpodA-wrl»&da.Finalmm~.,turbin11
não apenas ganhem uma compreensão bloco, ~.mdo--o• um.a nuior1·•rilo;lo cb qu.>N~ ~ - •imffit<> p,,r• , fn:t1i,e. u...a p111i! d■ ~fflicidadP qL>I' g.>t.t p;u• úur funcion.lr bomba~ de Jubritimç.\od~
conceituai fundamental, mas também engn,n,.s-, ,11hn do mococ- ~poni,&Vl'I p« dil'l"Pltinar .a,, p.k d.l turbina para ,1
pai,iç.\om.1l'fJv<>r&>·flPml"l'bç.loaoVfflto.
avaliem seus resultados. Ao fin•l, ~ m1lor pan., dn !urbllla-J "!"'" ffllre 10 • 2:0 por ~to ,;1_, efkWntia.•
ELa!, rominiwn ot,ndofonld ,;1,. pcxfnci.1 lni.--,,1~, ji ~.,. ommbue,1frel I gr~ri._
Um pn,pnet.ino dt turt>o.na v:pbc.: -O lmport...,.te i C!U'ª tun!óltufmo,, p,i.r.1 -
iwg6clotpu• 111ud;1,r,1 comn>l,r,-fu1uro~ •
• Novas Checagens Conceituais levam os estudantes a confirmarem sua
comp reensão dos conceitos físicos enquanto lêem os capítulos. Respostas •rC-.,,.,..r,,a,_u.,_. _ _.i-1-r----......-WD,,,-.-,»
estão colocadas no final dos capítulos, para permitir retorno imediato. As
A Figura 3-9 é o diagrama de · c~O:~~...:,,'~~~=-~~""
Checagens Conceituais são colocadas próximas a tópicos relevantes, d e for- movimento para a saltadora • =-"'~ i ! ~ ~:"~1-..-,,..--...,,,..,__.,_.,..,tr~
ma que os estudantes possam imed iatamente reler qualquer material que de b,mgee-jump antes, durante .' ~
~~·~--:=~;-~ °"''--'"-"'"'-•i-~,,_,.,,,,"-_
A N-C.-. A M. . .- , . . . V.J,t..,_of._"M_ _, ..., _ _ _.• ,__,f,._

eles não tenham compreendido perfeitamente. e após o tempo t6' quando ela · - . . - P.- l l l ' I L \ ~ 11\111111

está momentaneamente em •~~T--'f.lM.-_,,.111..-.....- - ~ · - -,,.,•-·~


repouso no ponto mais baixo
• Novos Alertas de Armadilha, identificados por pontos de exclamação, aju- de sua queda. Durante o trecho
dam os estudantes a evitar concepções alternativas comuns. Estes alertas de ascensão mostrado, ela está
estão próximos aos tópicos que normalmente causam confusão, para que os subindo com uma rapidez
estudantes possam imediata mente lidar com quaisquer dificuldades. crescente. Use este diagrama
para determinar a orientação
da aceleração da saltadora (a)
no tempo 1, e (b) no tempo 19-

onde Uo, a constante de integração arbitrária, é o valor da energia potencial em y =


O. Como apenas foi definida uma variação da energia potencial,o real valor de U não
é importante. Por exemplo, se a energia potencial gravitacional do sistema Terra-es-
quiador é escolhida como seu zero quando o esquiador está na base da colina, seu
valor quando o esquiador está a uma altura h da base é mgh. Também poderíamos
ter escolhido o zero da energia potencial quando o esquiador está em um ponto P a Temos a liberdade de escolher U
meio caminho da descida, caso em que o valor em qualquer outro ponto sería mgy,
igual a zero em qualquer ponto
onde y é a altura do esquiador acima do ponto P. Na metade mais baixa da descida,
de referência conveniente.
a energia potencial seria, então, negativa.

SUPLEMENTOS PARA PROFESSORES E ESTUDANTES


Encontram-se disponíveis no site da LTC, www.ltceditora.com.br, materiais suple-
mentares. Para baixar estes materiais, na página do livro, clique na aba Suplemen-

L
tos. Você será a utomaticamente direcionado ao portal de relacionamentos e receberá
instruções de como proceder.
Pre fác i o xiii xiv P refác i o

Adicionalmentei notas à margem permitem que os estudantes facilmente vejam


as ligações entre con ceitos físicos no texto e conceitos matemáticos.
Veja . FÍSICA EM FOCO
o Tutorial Matemático para mais Vento Quente
informafÕes sobre F,ur,d..,, d"',·"'top.>n11llwm .1 cO!>UduwNrque,,,,,,~pl;,nkit-,;do1ho me-i,.,._,.!\'
Os Física em Foco, colocados no final de capítulos ,1m.,ri•-..noe rolin.L'-da C.1hf<>fm• •ti V.-rmont (&-t,do,,, Unid....,). O,pro"-.,it.1nwn10
Cálculo Diferencial apropriados, discutem aplicações atuais da física e d,~(initk.ldo•'ffltoNno!l\.ld.1dé:l'IO'O.M0!11~~...mtn1ffll~ido~dl".
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100 por ("entorikinnl', O m.1,slmporume,1 ,wr J.mbradol qi» tl.l nl~pl'd(str 100
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• Novos Exemplos Conceituais são , Jeuom•g.Wua ,ana de 30 p<>r a-nto • !H por ~nto.• (E,t,1i pm~ 6- .t'Kifnc:b
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introduzidos, quando apropriadoi a tr.-·••~.u n hihcnd., turbmao,aoan:ul.U... l
Er11.1c>,nwo<mo,turtiNmil1ScflÔPI\H!nkopode((lfl>'tnfr!OOJ">rCffllod~"""l;l.1
para ajudar os estudantes na comple- lli'Oric,m,ro~ disponh'el. O q,.111 OCUll"l'? Ante« d.! turbiN., ou i,e ll'IO\'e..., lwgoJt"
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estratégia de Situação, Solução e Che- eumlmpub1>oldidoNtr,a,a1rúlhtd.Jri.1unu,~<l,t-mo,imt!'ltoooHntkk>op.:,,to.
AJ pH d.- turbillol nq,.,pr11,m e o próprio u oquent._• Asengren,ge1111 <;!entro d»
IWtnna<i:wnbimcon,..,rtemffiffSiaankic&H11~rgia tftmic:.1,p,c,ram to. Toda$•
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bll>co.obA:abol..Lcgo. 1bobdebon..:h.10o<n:fflilo nwk>c'lll'f'Uloop,a.,a 1f-,,d;,rv o - ,,.,..rgu,~cameu,vibr~nloJpodA-wrl»&da.Finalmm~.,turbin11
não apenas ganhem uma compreensão bloco, ~.mdo--o• um.a nuior1·•rilo;lo cb qu.>N~ ~ - •imffit<> p,,r• , fn:t1i,e. u...a p111i! d■ ~fflicidadP qL>I' g.>t.t p;u• úur funcion.lr bomba~ de Jubritimç.\od~
conceituai fundamental, mas também engn,n,.s-, ,11hn do mococ- ~poni,&Vl'I p« dil'l"Pltinar .a,, p.k d.l turbina para ,1
pai,iç.\om.1l'fJv<>r&>·flPml"l'bç.loaoVfflto.
avaliem seus resultados. Ao fin•l, ~ m1lor pan., dn !urbllla-J "!"'" ffllre 10 • 2:0 por ~to ,;1_, efkWntia.•
ELa!, rominiwn ot,ndofonld ,;1,. pcxfnci.1 lni.--,,1~, ji ~.,. ommbue,1frel I gr~ri._
Um pn,pnet.ino dt turt>o.na v:pbc.: -O lmport...,.te i C!U'ª tun!óltufmo,, p,i.r.1 -
iwg6clotpu• 111ud;1,r,1 comn>l,r,-fu1uro~ •
• Novas Checagens Conceituais levam os estudantes a confirmarem sua
comp reensão dos conceitos físicos enquanto lêem os capítulos. Respostas •rC-.,,.,..r,,a,_u.,_. _ _.i-1-r----......-WD,,,-.-,»
estão colocadas no final dos capítulos, para permitir retorno imediato. As
A Figura 3-9 é o diagrama de · c~O:~~...:,,'~~~=-~~""
Checagens Conceituais são colocadas próximas a tópicos relevantes, d e for- movimento para a saltadora • =-"'~ i ! ~ ~:"~1-..-,,..--...,,,..,__.,_.,..,tr~
ma que os estudantes possam imed iatamente reler qualquer material que de b,mgee-jump antes, durante .' ~
~~·~--:=~;-~ °"''--'"-"'"'-•i-~,,_,.,,,,"-_
A N-C.-. A M. . .- , . . . V.J,t..,_of._"M_ _, ..., _ _ _.• ,__,f,._

eles não tenham compreendido perfeitamente. e após o tempo t6' quando ela · - . . - P.- l l l ' I L \ ~ 11\111111

está momentaneamente em •~~T--'f.lM.-_,,.111..-.....- - ~ · - -,,.,•-·~


repouso no ponto mais baixo
• Novos Alertas de Armadilha, identificados por pontos de exclamação, aju- de sua queda. Durante o trecho
dam os estudantes a evitar concepções alternativas comuns. Estes alertas de ascensão mostrado, ela está
estão próximos aos tópicos que normalmente causam confusão, para que os subindo com uma rapidez
estudantes possam imediata mente lidar com quaisquer dificuldades. crescente. Use este diagrama
para determinar a orientação
da aceleração da saltadora (a)
no tempo 1, e (b) no tempo 19-

onde Uo, a constante de integração arbitrária, é o valor da energia potencial em y =


O. Como apenas foi definida uma variação da energia potencial,o real valor de U não
é importante. Por exemplo, se a energia potencial gravitacional do sistema Terra-es-
quiador é escolhida como seu zero quando o esquiador está na base da colina, seu
valor quando o esquiador está a uma altura h da base é mgh. Também poderíamos
ter escolhido o zero da energia potencial quando o esquiador está em um ponto P a Temos a liberdade de escolher U
meio caminho da descida, caso em que o valor em qualquer outro ponto sería mgy,
igual a zero em qualquer ponto
onde y é a altura do esquiador acima do ponto P. Na metade mais baixa da descida,
de referência conveniente.
a energia potencial seria, então, negativa.

SUPLEMENTOS PARA PROFESSORES E ESTUDANTES


Encontram-se disponíveis no site da LTC, www.ltceditora.com.br, materiais suple-
mentares. Para baixar estes materiais, na página do livro, clique na aba Suplemen-

L
tos. Você será a utomaticamente direcionado ao portal de relacionamentos e receberá
instruções de como proceder.
CAPÍTULO 21

ENCARTE EM CORES Carregamento por contato. Um pedaço


de plástico de largura aproximadamente
igual a 0,02 mm foi carregado por contato
com um pedaço de níquel. Apesar de
o plástico estar com uma carga líquida
positiva, regiões de carga negativa (azul•
As páginas que se seguem contêm um conjunto selecionado de escuro), bem como regiões de carga positiva
figuras que reproduzem, em cores, fenômenos físicos e (amarelo), são indicadas na figura. A
fotografia foi obtida varrendo uma agulha
experimentos relacionados com eletricidade, magnetismo e óptica. carregada de largura 10-7 m sobre a amostra
e registr ando a força eletrostática na agulha.
As figuras estão identificadas por capínllo. (Bruce Te.rris/IBM Alm11de11 Researcl1 Center.)

CAPÍTULO 23

O potencial eletrostático em um plano contendo


ambas as cargas de um dipolo elétrico. O potencial
de"ido a cada carga puntiforme é proporcional
à carga e inversamente proporcional à distância
da carga. (© 1990, Richard Mc11ga/F1111dnme11tnl
Pltotogmpl,s.)
CAPÍTULO 21

ENCARTE EM CORES Carregamento por contato. Um pedaço


de plástico de largura aproximadamente
igual a 0,02 mm foi carregado por contato
com um pedaço de níquel. Apesar de
o plástico estar com uma carga líquida
positiva, regiões de carga negativa (azul•
As páginas que se seguem contêm um conjunto selecionado de escuro), bem como regiões de carga positiva
figuras que reproduzem, em cores, fenômenos físicos e (amarelo), são indicadas na figura. A
fotografia foi obtida varrendo uma agulha
experimentos relacionados com eletricidade, magnetismo e óptica. carregada de largura 10-7 m sobre a amostra
e registr ando a força eletrostática na agulha.
As figuras estão identificadas por capínllo. (Bruce Te.rris/IBM Alm11de11 Researcl1 Center.)

CAPÍTULO 23

O potencial eletrostático em um plano contendo


ambas as cargas de um dipolo elétrico. O potencial
de"ido a cada carga puntiforme é proporcional
à carga e inversamente proporcional à distância
da carga. (© 1990, Richard Mc11ga/F1111dnme11tnl
Pltotogmpl,s.)
CAPÍTULO 25 (b)

Tabela 25-3

--, li
Numeral das Cores Tolerância
Preto o Marrom 1%
Marrom Vermelho 2%
Vermelho 2 Dourado 5%
Resistores de carbono com códigos coloridos em uma
Laranja 3 Prateado 10% (a) Trajetória circular de elétrons se movendo no campo magnético produzido pela corrente em duas grandes bobinas. Os elétrons ionizam o gás
placa de circuito. (© Chris Rogers/flie Stock Markel.)
Amarelo 4 Nenhum 20% disperso no tubo, provocando um darão que indica a trajetória do feixe. (b) Fotografia com cores falsas mostrando as trajetórias de um próton de
1,6 MeV (vermelho) e uma partícula a de 7 MeV (amarelo) em uma câmara de bolhas. O raio da curva é proporcional à quantidade de movimento
Verde 5
e inversamente proporcional à carga da partícula. Para estas energias, a quantidade de movimento da partícula o, que tem o dobro da carga
Azul 6 do próton, é aproximadamente quatro vezes a do próton e, portanto, seu raio de curvatura é maior. ((a) l.Arry Umgri/1. (b) © Lawrence Berkeley
Violeta 7 l.Aborntory!S,cience Photo Library.)
Cinza 8
Branco 9
As faixas coloridas consistem em um grupo de três ou quatro faixas igualmente
espaçadas que representam o valor da resistência em ohms, mais uma faixa
adicional de tolerância que está separada do grupo. Os valores das faixas são lidos
começando daquela mais próxima à extremidélde do resistor. Se houver três faixas
de valores, as duas primeiras representam wn número entre 1 e 99 e a terceira CAPÍTULO 27
faixa representn o número de zeros que seguem. Para o resistor mostrado, as
cores das primeiras três faixas são, respectivamente, laranja, preto e azul. Assim, o
número é 30 000 000 e o valor da resistência é 30 MO. (Se uma faixa verde tivesse
sido inserida entre a preta e a azul, o valor da resistência seria 305 MO.) A faixa
separada das demais é a de tolerância. Se a faixa de tolerância é prateada, como
mostrado aqui, a tolerância é 10 por cento. 10 por cen to d e 30 é 3, logo o valor da
=
resistência é (30 3) MO.

CAPÍTULO 26

(a)
(b)

F I G u R A 2 7 - 4 3 (a) Ilustração esquemática dos domínios ferromagnéticos. Dentro de cada


domínio, os dipolos magnéticos estão alinhados, mas o sentid o do alinhamento varia de domínio
para domínio e, portanto, o momento magnético resultante é zero. Um pequeno campo magnético
externo pode causar um aumento do tamanho destes domínios que estão alinhados paralelamente
FI GURA 2 6-8 (a) Linhas de ao campo (à custa dos domínios vizinhos), ou ele pode fazer com que o alinhamento no interior
campo magnético n.o lado de dentro de um domínio mude de direção. Em qualquer um dos casos, o resultado é um momento
e no lado de fora de um ímã em magnético resultante paralelo ao campo. (b) Domínios magnéticos na superfície de um cristal com
barra. As linhas emergem do pólo 97%Fe--3%Si observados usando microscopia eletrônica de varredura com análise de polarização.
norte e entram no pólo sul, mas As quatro cores indicam as quatro possíveis orientações dos domínios. (Robert J. Celotta, Nntionnl
elas não têm começo nem fim. Em ltrstitute Standards artd TecJmology.)
(b) vez disso, elas formam caminhos
fechados. (b) Linhas de campo
magnético no lado de fora de um
ímã em barra, representadas por
(a) limalha de ferro.
CAPÍTULO 25 (b)

Tabela 25-3

--, li
Numeral das Cores Tolerância
Preto o Marrom 1%
Marrom Vermelho 2%
Vermelho 2 Dourado 5%
Resistores de carbono com códigos coloridos em uma
Laranja 3 Prateado 10% (a) Trajetória circular de elétrons se movendo no campo magnético produzido pela corrente em duas grandes bobinas. Os elétrons ionizam o gás
placa de circuito. (© Chris Rogers/flie Stock Markel.)
Amarelo 4 Nenhum 20% disperso no tubo, provocando um darão que indica a trajetória do feixe. (b) Fotografia com cores falsas mostrando as trajetórias de um próton de
1,6 MeV (vermelho) e uma partícula a de 7 MeV (amarelo) em uma câmara de bolhas. O raio da curva é proporcional à quantidade de movimento
Verde 5
e inversamente proporcional à carga da partícula. Para estas energias, a quantidade de movimento da partícula o, que tem o dobro da carga
Azul 6 do próton, é aproximadamente quatro vezes a do próton e, portanto, seu raio de curvatura é maior. ((a) l.Arry Umgri/1. (b) © Lawrence Berkeley
Violeta 7 l.Aborntory!S,cience Photo Library.)
Cinza 8
Branco 9
As faixas coloridas consistem em um grupo de três ou quatro faixas igualmente
espaçadas que representam o valor da resistência em ohms, mais uma faixa
adicional de tolerância que está separada do grupo. Os valores das faixas são lidos
começando daquela mais próxima à extremidélde do resistor. Se houver três faixas
de valores, as duas primeiras representam wn número entre 1 e 99 e a terceira CAPÍTULO 27
faixa representn o número de zeros que seguem. Para o resistor mostrado, as
cores das primeiras três faixas são, respectivamente, laranja, preto e azul. Assim, o
número é 30 000 000 e o valor da resistência é 30 MO. (Se uma faixa verde tivesse
sido inserida entre a preta e a azul, o valor da resistência seria 305 MO.) A faixa
separada das demais é a de tolerância. Se a faixa de tolerância é prateada, como
mostrado aqui, a tolerância é 10 por cento. 10 por cen to d e 30 é 3, logo o valor da
=
resistência é (30 3) MO.

CAPÍTULO 26

(a)
(b)

F I G u R A 2 7 - 4 3 (a) Ilustração esquemática dos domínios ferromagnéticos. Dentro de cada


domínio, os dipolos magnéticos estão alinhados, mas o sentid o do alinhamento varia de domínio
para domínio e, portanto, o momento magnético resultante é zero. Um pequeno campo magnético
externo pode causar um aumento do tamanho destes domínios que estão alinhados paralelamente
FI GURA 2 6-8 (a) Linhas de ao campo (à custa dos domínios vizinhos), ou ele pode fazer com que o alinhamento no interior
campo magnético n.o lado de dentro de um domínio mude de direção. Em qualquer um dos casos, o resultado é um momento
e no lado de fora de um ímã em magnético resultante paralelo ao campo. (b) Domínios magnéticos na superfície de um cristal com
barra. As linhas emergem do pólo 97%Fe--3%Si observados usando microscopia eletrônica de varredura com análise de polarização.
norte e entram no pólo sul, mas As quatro cores indicam as quatro possíveis orientações dos domínios. (Robert J. Celotta, Nntionnl
elas não têm começo nem fim. Em ltrstitute Standards artd TecJmology.)
(b) vez disso, elas formam caminhos
fechados. (b) Linhas de campo
magnético no lado de fora de um
ímã em barra, representadas por
(a) limalha de ferro.
CAPÍTULO 30 CAP ÍTULO 31

Tabela 30-1
Freq üência, Hz Comprimento de onda, m -400 run

1023 -450
10-H
10'2
10-13
1021
10'°
~'º'•·- ~ -500
10 19 Raios X
10 18
1nm (a)
1017 (a)
1016 Ultraviole ta-----{ -550
1015
101, 1µ,m

10" Infravermelho
-600
1012
1011 Microondas ~ 1 cm
JOIO
Ondas curtas de rádio - - -650
109
108 } - -Televisão e rádio FM ----{
107
10•
10;
F M
ilioAM as longas de rádio
-700
(b)

F I G U R A 3 1 • 9 (a) Raios de luz FI G u R A 3 1-, ,


(b)

(n) Reflexão difosa


10' refletindo na interface entre ar e vidro a partir de uma superfície rugosa. (b)
10' mostrando ãn gulos iguais de incidência Reflexão difusa de luz colorida em uma
e reflexão. (b) Ondas p lanas ultra-sônicas calçada. ((b) Pete Sa/011fos(The Stock Market.)
102 na água refletindo em uma placa de aço.
10'
10 - 780 ((n) Ken Kay/F1mdame1ttaf Photogmphs. (b)
Cortesia Bntlelle-Nortl1west Loborntories.)

(e)

FIG u R A 3 1 - 1 7 (a) Um tubo de luz. A luz no interior do tubo sempre incide em um ângulo
major que o ângulo crítico e, portanto, nenhuma luz escapa por refração. (b) Luz de um objeto
é transportada por um feixe de fi bras de vid ro para forma r uma imagem do objeto na outra
extrem idade do fe ixe. {e) Luz sai nd o de um feixe de fibra s de vidro. ((e) Tcd Horowiuf[he Stock
Mnrket.)
CAPÍTULO 30 CAP ÍTULO 31

Tabela 30-1
Freq üência, Hz Comprimento de onda, m -400 run

1023 -450
10-H
10'2
10-13
1021
10'°
~'º'•·- ~ -500
10 19 Raios X
10 18
1nm (a)
1017 (a)
1016 Ultraviole ta-----{ -550
1015
101, 1µ,m

10" Infravermelho
-600
1012
1011 Microondas ~ 1 cm
JOIO
Ondas curtas de rádio - - -650
109
108 } - -Televisão e rádio FM ----{
107
10•
10;
F M
ilioAM as longas de rádio
-700
(b)

F I G U R A 3 1 • 9 (a) Raios de luz FI G u R A 3 1-, ,


(b)

(n) Reflexão difosa


10' refletindo na interface entre ar e vidro a partir de uma superfície rugosa. (b)
10' mostrando ãn gulos iguais de incidência Reflexão difusa de luz colorida em uma
e reflexão. (b) Ondas p lanas ultra-sônicas calçada. ((b) Pete Sa/011fos(The Stock Market.)
102 na água refletindo em uma placa de aço.
10'
10 - 780 ((n) Ken Kay/F1mdame1ttaf Photogmphs. (b)
Cortesia Bntlelle-Nortl1west Loborntories.)

(e)

FIG u R A 3 1 - 1 7 (a) Um tubo de luz. A luz no interior do tubo sempre incide em um ângulo
major que o ângulo crítico e, portanto, nenhuma luz escapa por refração. (b) Luz de um objeto
é transportada por um feixe de fi bras de vid ro para forma r uma imagem do objeto na outra
extrem idade do fe ixe. {e) Luz sai nd o de um feixe de fibra s de vidro. ((e) Tcd Horowiuf[he Stock
Mnrket.)
Quando os eixos de transmissào dos dois
polarizadores são perpendiculares, dizemos
que eles estão cruzados e nenhuma luz é
transmitida. Entretanto, muitos materiais
são birrefringentes ou tomam-se assim
sob tensão. Estes materiais giram a direção
de polarização da luz de forma que a luz
de um particular comprimento de onda
é transmitida através dos polarizadores.
Quando um material birrefringente é visto
entre polarizadores cruzados, informação
sobre sua estmtura interna é revelada.
(a) Um grão de quartzo da cratera de
um meteorito. A estrutura em camadas,
evidenciada pelas linhas paralelas, surge
(a} Nesta demonstração no Laboratório do choque devido ao impacto do meteorito.
Naval de Pesquisa, uma combinação de (b) Um grão de quartzo encontrado
fontes de laser gera diferentes cores que tipicamente em rochas vulcânicas silicílicas.
excitam elementos sensores adjacentes Não são vistas linhas devidas a choque.
de fibras, conduzindo à separação da (e) Seções finas de um núdeo de gelo
informação como indicado pela separação de uma lâmina de gelo da Antártida
das cores. (b) A ponta da pré-forma de um revelam bolhas de C02 armazenadas, que
guia de luz é amolecidc1 por aquecimento e aparecem com coloração âmbar. A amostra
conformada em uma longa e fina fibra. As foi retirada de uma profundidade de 194
cores na pré-forma indicam urna est-ru tura m, correspondente ao ar preso há 1600
em camadas de diferentes composições, que anos, enquanto a amostra em (d) é de uma
é preservada na fibra. ((n) Dn11 Boyd/Cortesia profundidade de 56 m, correspondente
de Nni1t1I R,·senrc/1 Lnboratory. (b) Cortes;a de ao ar preso há 450 anos. Medidas de
(a) (b) AT&T Archives.) núcleos de gelo têm substituído a técnica
menos confiâvel de análise do carbono
em anéis de árvores para comparar os
níveis atmosféricos atuais de CO~ com os
do passado recente. ((a, b) Glen A: lzett,
US Geological Survey. (e, d) Dr. A11t/Jo11y J
Gotv/Cold Regions Rtsearcl, and E11gilleeril1g
Lnborntory, Ha11outr New Hampshire.)

-~/..=:;;~~=====
,~ Vermelho
Laranja FI G u R A 3 , - 2 o Um feixe de luz
branca incidente em um p risma de vidro
Amarelo (cl
Verde sofre dispersão nas cores que a compõem.
Azul O índice de refração diminui com o
Violeta aumento do comprimento de onda e,
(ai
assim, os maiores comprimentos de onda
Uma coleção de minerais (a) na luz do dia
(vermelho) são menos desviados que os
e (b) sob iluminação ultravioleta (algumas
menores comprimentos de onda (azul).
vezes chamada de luz negra). Identificados
(Dm1id Parker/Scicnce Piloto Library/Plloto
pelo número no esquema (e), eles são
Researcl1ts.)
1, powerlita; 2, vilemita; 3, scheelita; 4,
caleita; 5, compósito de cakita e vilemita;
6, calcita óptica; 7, vilemita; e 8, opala. A
variação na cor é devida à fluorescência
dos minerais sob iluminação ultravioleta.
Na calcita óptica, ocorre fluorescência
e fosforescência. (Pa11l Silverman/
Fundamental PJtotogrnpJts.)
(b)
Quando os eixos de transmissào dos dois
polarizadores são perpendiculares, dizemos
que eles estão cruzados e nenhuma luz é
transmitida. Entretanto, muitos materiais
são birrefringentes ou tomam-se assim
sob tensão. Estes materiais giram a direção
de polarização da luz de forma que a luz
de um particular comprimento de onda
é transmitida através dos polarizadores.
Quando um material birrefringente é visto
entre polarizadores cruzados, informação
sobre sua estmtura interna é revelada.
(a) Um grão de quartzo da cratera de
um meteorito. A estrutura em camadas,
evidenciada pelas linhas paralelas, surge
(a} Nesta demonstração no Laboratório do choque devido ao impacto do meteorito.
Naval de Pesquisa, uma combinação de (b) Um grão de quartzo encontrado
fontes de laser gera diferentes cores que tipicamente em rochas vulcânicas silicílicas.
excitam elementos sensores adjacentes Não são vistas linhas devidas a choque.
de fibras, conduzindo à separação da (e) Seções finas de um núdeo de gelo
informação como indicado pela separação de uma lâmina de gelo da Antártida
das cores. (b) A ponta da pré-forma de um revelam bolhas de C02 armazenadas, que
guia de luz é amolecidc1 por aquecimento e aparecem com coloração âmbar. A amostra
conformada em uma longa e fina fibra. As foi retirada de uma profundidade de 194
cores na pré-forma indicam urna est-ru tura m, correspondente ao ar preso há 1600
em camadas de diferentes composições, que anos, enquanto a amostra em (d) é de uma
é preservada na fibra. ((n) Dn11 Boyd/Cortesia profundidade de 56 m, correspondente
de Nni1t1I R,·senrc/1 Lnboratory. (b) Cortes;a de ao ar preso há 450 anos. Medidas de
(a) (b) AT&T Archives.) núcleos de gelo têm substituído a técnica
menos confiâvel de análise do carbono
em anéis de árvores para comparar os
níveis atmosféricos atuais de CO~ com os
do passado recente. ((a, b) Glen A: lzett,
US Geological Survey. (e, d) Dr. A11t/Jo11y J
Gotv/Cold Regions Rtsearcl, and E11gilleeril1g
Lnborntory, Ha11outr New Hampshire.)

-~/..=:;;~~=====
,~ Vermelho
Laranja FI G u R A 3 , - 2 o Um feixe de luz
branca incidente em um p risma de vidro
Amarelo (cl
Verde sofre dispersão nas cores que a compõem.
Azul O índice de refração diminui com o
Violeta aumento do comprimento de onda e,
(ai
assim, os maiores comprimentos de onda
Uma coleção de minerais (a) na luz do dia
(vermelho) são menos desviados que os
e (b) sob iluminação ultravioleta (algumas
menores comprimentos de onda (azul).
vezes chamada de luz negra). Identificados
(Dm1id Parker/Scicnce Piloto Library/Plloto
pelo número no esquema (e), eles são
Researcl1ts.)
1, powerlita; 2, vilemita; 3, scheelita; 4,
caleita; 5, compósito de cakita e vilemita;
6, calcita óptica; 7, vilemita; e 8, opala. A
variação na cor é devida à fluorescência
dos minerais sob iluminação ultravioleta.
Na calcita óptica, ocorre fluorescência
e fosforescência. (Pa11l Silverman/
Fundamental PJtotogrnpJts.)
(b)
Tubo

FI G u R A 3 1 •4 7 Diagrama esquemático do primeiro laser de rubi.

t/u\ 300 400

FIGURA 31 . 48
SOO 600 700

AbsorçãOl'iTSllS
comprimento de onda para o Cr3• no rubi.
,1, nm

O rubi é vermelho devido à forte absorção


da luz verde e azul pelos íons de cromo.

Relaxação

(e/) (e )
Transições que não
~mitem radiação
FIG u R A 3 1 • 49 Níveis de energia em (a) Feixes d e um laser de criptônio e de um laser de argônio, separados em seus comprimentos de onda. Nestes lasers de gás, os átomos de
2

! VerdeF
!,O Azul
' : me~:~~eL< E,
um laser de rubi. Para tomar a população
dos estados metaestáveis maior do que a
do estado fundamental, o cristal de rubi é
criptônio e argônio perderam múltiplos elétrons, formando íons positivos. As transições com emissão de energia luminosa ocorrem quando
elétrons excitados nos íons decaem de um estado excitado de energia para outro. Aqui, várias transições de energia estão ocorrendo ao mesmo
tempo, cada uma correspondendo à luz emitida com um comprimento de onda diferente. (b) Um laser pulsado de femtossegundo. Através da
l submetido à intensa radiação que contém
energia nos comprimentos de onda verde
técnica co11hedda como modo clznvendo, diferentes modos excitados no interior da ca vidade do laser podem ser conduzidos a interferirem uns com
os outros, criando uma série de pulsos ultracurtos, que têm duração de picossegundos, correspondendo ao tempo que a luz leva para ir e voltar
~ Fóton e azul. Isto excita os átomos do estado uma vez no interior da cavidade. Pulsos ultracurtos têm sido usados como sondas para estudar o comportamento de átomos e moléculas durante
1 - Absorção 694,3nm fundamental para as bandas de energia reações químicas. (e) Um laser de dióxido de carbono leva apenas 2 minutos para cortar uma lâmina_ ~e aç? para serra. (d) Uma r~~ura feit~
Emissão indicadas pela região sombreada, a partir na zona translúcida (cobertura externa protetora) de um óvulo de rato feita por uma tesoura laser fac1hta a 1mplant,,ção. Esta técnica Já tem sido
estimulada das quais os átomos decaem para estados aplicada em terapias de fertilidade humana. Vá rios efeitos contribuem para a habilidade de focali7_ar com foco fino para cortar em uma escala
metaestáveis por transições que não emitem tão delicada - a absorção do fóton pode aquecer o alvo, quebrar ligações moleculares ou indu1ir reações químicas. (e) Os nanolasers mostrados
radiação. Então, por emissão estimulada, são discos semicondutores com micrômetros em diâmetro e frações de micrômetro em largura. Estes lasers minúsculos funcionam como seus
os átomos sofrem a transição do estado análogos macroscópicos. Explorando efeitos quânticos que prevalecem na ~ala m.i~scópica, os nan?lasers pro~etem grande.eficiência e estão
metaestâvel para o estado fundamental. sendo explorados como dispositivos ultra-rápidos para chaveamento em baixa energia. ((a, e) Clwck O rearf'INesl L1gl1I. (b) Corles10 de A11med H.
Zewai/. (d) Michael W. Bems/Scientific American. (e) Dnvid Scl,arf)
Tubo

FI G u R A 3 1 •4 7 Diagrama esquemático do primeiro laser de rubi.

t/u\ 300 400

FIGURA 31 . 48
SOO 600 700

AbsorçãOl'iTSllS
comprimento de onda para o Cr3• no rubi.
,1, nm

O rubi é vermelho devido à forte absorção


da luz verde e azul pelos íons de cromo.

Relaxação

(e/) (e )
Transições que não
~mitem radiação
FIG u R A 3 1 • 49 Níveis de energia em (a) Feixes d e um laser de criptônio e de um laser de argônio, separados em seus comprimentos de onda. Nestes lasers de gás, os átomos de
2

! VerdeF
!,O Azul
' : me~:~~eL< E,
um laser de rubi. Para tomar a população
dos estados metaestáveis maior do que a
do estado fundamental, o cristal de rubi é
criptônio e argônio perderam múltiplos elétrons, formando íons positivos. As transições com emissão de energia luminosa ocorrem quando
elétrons excitados nos íons decaem de um estado excitado de energia para outro. Aqui, várias transições de energia estão ocorrendo ao mesmo
tempo, cada uma correspondendo à luz emitida com um comprimento de onda diferente. (b) Um laser pulsado de femtossegundo. Através da
l submetido à intensa radiação que contém
energia nos comprimentos de onda verde
técnica co11hedda como modo clznvendo, diferentes modos excitados no interior da ca vidade do laser podem ser conduzidos a interferirem uns com
os outros, criando uma série de pulsos ultracurtos, que têm duração de picossegundos, correspondendo ao tempo que a luz leva para ir e voltar
~ Fóton e azul. Isto excita os átomos do estado uma vez no interior da cavidade. Pulsos ultracurtos têm sido usados como sondas para estudar o comportamento de átomos e moléculas durante
1 - Absorção 694,3nm fundamental para as bandas de energia reações químicas. (e) Um laser de dióxido de carbono leva apenas 2 minutos para cortar uma lâmina_ ~e aç? para serra. (d) Uma r~~ura feit~
Emissão indicadas pela região sombreada, a partir na zona translúcida (cobertura externa protetora) de um óvulo de rato feita por uma tesoura laser fac1hta a 1mplant,,ção. Esta técnica Já tem sido
estimulada das quais os átomos decaem para estados aplicada em terapias de fertilidade humana. Vá rios efeitos contribuem para a habilidade de focali7_ar com foco fino para cortar em uma escala
metaestáveis por transições que não emitem tão delicada - a absorção do fóton pode aquecer o alvo, quebrar ligações moleculares ou indu1ir reações químicas. (e) Os nanolasers mostrados
radiação. Então, por emissão estimulada, são discos semicondutores com micrômetros em diâmetro e frações de micrômetro em largura. Estes lasers minúsculos funcionam como seus
os átomos sofrem a transição do estado análogos macroscópicos. Explorando efeitos quânticos que prevalecem na ~ala m.i~scópica, os nan?lasers pro~etem grande.eficiência e estão
metaestâvel para o estado fundamental. sendo explorados como dispositivos ultra-rápidos para chaveamento em baixa energia. ((a, e) Clwck O rearf'INesl L1gl1I. (b) Corles10 de A11med H.
Zewai/. (d) Michael W. Bems/Scientific American. (e) Dnvid Scl,arf)
CAPÍTULO 32

CAPÍTULO 33
(a) (b)

' F'

FIG u R A 3 2 . 2 9 (a) Topo: Frentes


de onda para ondas planas incidindo em
uma lente convergente. A parte central da
frente de onda se atrasa em relação à parte
ex terna devido à lenle1 resultando em uma
onda esférica que converge no ponto focal
F'. Embaixo: Frentes de onda passando
através da lente, mostradas através de urna
técnica fotográfica chamada de registro da
luz em 111ovi111e11to que usa um laser p ulsado
para fazer um hologr.ima das frentes de lal lbl
onda da luz. (b) Topo: Raios p<1ra ondas
planas incidindo uma lente convergente.
Os raios silo d esviados em cada su perfície Um holograma visto de dois ângulos diferen tes. Observe que partes diferentes da placa do circuito aparecem atrás d a
e convergem para o ponto focal. Emlmixo: lupa.(© 1981 por Ronald R. Erickson, Holograma de Nicklaw, Phillips, 1978, para Digital Eq11ipme11t Corporatio11 .)
Uma fotografia dos raios focalizados por
uma lente convergente. ((n) Nils Abramson,
(b) Fm1dnme1Jtnl Photographs.)

F'

(a) (b) (e)

F I G u R A 3 2. 3 o (a) Frentes de onda para ondas planas i.ncidindo em uma lente divergente. Aqui, a parte externa da frente de onda se atrasa
mais do que a parte central, resultando em uma onda esférica que d iverge à medida que avança, como se ela viesse do ponto focal f' à esquerda da
lente. (b) Raios para ondas planas incidindo na mesma lente divergente. Os raios são desviados para fora e d ivergem, como se t..>stivessem vindo do
ponto focal F'. (e) Uma fotografia dos raios passando através de uma \ente divergen te. (F1111dame11ta l Photogmphs.)
CAPÍTULO 32

CAPÍTULO 33
(a) (b)

' F'

FIG u R A 3 2 . 2 9 (a) Topo: Frentes


de onda para ondas planas incidindo em
uma lente convergente. A parte central da
frente de onda se atrasa em relação à parte
ex terna devido à lenle1 resultando em uma
onda esférica que converge no ponto focal
F'. Embaixo: Frentes de onda passando
através da lente, mostradas através de urna
técnica fotográfica chamada de registro da
luz em 111ovi111e11to que usa um laser p ulsado
para fazer um hologr.ima das frentes de lal lbl
onda da luz. (b) Topo: Raios p<1ra ondas
planas incidindo uma lente convergente.
Os raios silo d esviados em cada su perfície Um holograma visto de dois ângulos diferen tes. Observe que partes diferentes da placa do circuito aparecem atrás d a
e convergem para o ponto focal. Emlmixo: lupa.(© 1981 por Ronald R. Erickson, Holograma de Nicklaw, Phillips, 1978, para Digital Eq11ipme11t Corporatio11 .)
Uma fotografia dos raios focalizados por
uma lente convergente. ((n) Nils Abramson,
(b) Fm1dnme1Jtnl Photographs.)

F'

(a) (b) (e)

F I G u R A 3 2. 3 o (a) Frentes de onda para ondas planas i.ncidindo em uma lente divergente. Aqui, a parte externa da frente de onda se atrasa
mais do que a parte central, resultando em uma onda esférica que d iverge à medida que avança, como se ela viesse do ponto focal f' à esquerda da
lente. (b) Raios para ondas planas incidindo na mesma lente divergente. Os raios são desviados para fora e d ivergem, como se t..>stivessem vindo do
ponto focal F'. (e) Uma fotografia dos raios passando através de uma \ente divergen te. (F1111dame11ta l Photogmphs.)
P AR TE I V ELETRICIDADE 2 CAPI TULO 21

E MAGNETISMO carroçarias de automóveis. Este processo de pintura produz um recobrimento mais


durável que o proporcionado pela tinta líquida e não prejudica o ambiente, pois não
utiliza solventes.

Neste capítulo, iniciaremos nosso estudo sobre eletricidade com a eletrostá-


tica, que é o estudo das cargas em repouso. Depois de introduzirmos o con-
ceito de carga, analisaremos brevemente o que são condurores e isolantes e
como os condutores podem apresentar uma carga líquida diferente de zero.
Estudaremos, na seqüência, a lei de Coulomb, que descreve a força exerci-
da por uma carga em outra. Logo após, introduziremos o conceito de campo
elétrico e mostraremos como ele pode ser visualizado por linhas de campo
elétrico, as quais indicam a intensidade e a direção do campo, da mesma for-
ma como visualizamos o campo de velocidades de um fluido em movimento
através das linhas de fluxo aerodinâmico /Cap/rulo 13- Volume 1/. Finalmen-
te, discutiremos sobre o comportamento de cargas puntiformes e dipolos na
presença de campos elétricos.

'),

Suponha que você esfregue um bastão de cbonite (borracha vulcanizada) com um


pedaço de pele e, logo após, suspenda o bastão por uma corda, permitindo que ele
g ire livi;.emente. Você, então, aproxima um segundo bastão de cbonite que também
/oi friccionado com pele. Os bastões se repelem mutuamente (Figura 21 -la). Dois
bastões de vidro que lenham sido friccionados com tecido de seda (Figura 21-lb)
também se repelem mutuamente. Mas, se você aproximar o bastão de ebonite fric--
O COBRE É UM CONDUTOR, UM cionado com pele do bastão de vidro friccionado com tecido seda (Figura 21-tc), e les
MATERIAL QUE POSSUI PROPRIEDADES se a traem mutuamente.
O Campo Elétrico 1: ESPECIFICAS QUE CONSIDERAMOS ÚTEIS.
POIS TORNAM POSSÍVEL TRANSPORTAR
O ato de friccionar o bastão faz com q ue ele se torne eletricamente carregado.
Se repetirmos o experimento com vários materiais, perceberemos que todos os ob-
Distribuições Discretas ELETRICIDADE.
(Brooks R. Oillarcl/Vvww.yuprocks.com.l jetos carregados pertencem a um de apenas dois grupos - aqueles como o bastão
de ebonite friccionado com pele e aqueles como o bastão de vidro friccionado com
Un\ g-ato e- um balão. (Roga Rts-smtyer/
CORBIS.)
de Cargas Qual é a carga total de lodos os
tecido de seda. Objetos do mesmo grupo repelem-se mutuamente, enquanto objetos
de g rupos diferentes atraem-se mutuamente. Benjamin Franklin propõs um modelo
elétron~ de uma moeda de cobre? para explicar<>stas observações, de acordo com o qual ca-
21-1 Carga Elétrica Neta o Exemplo 21-1 J da objeto possui uma quantidade 11or111nl de eletricidade
que pode ser transferida de um objeto para outro quando
21-2 Condutores e Isolantes ambos estejam e.m contato ú1timo, como é o caso quan-
21-3 Lei de Coulo mb do s.1o friccionados entre si. Um dos objetos teria um ex-
cesso de cargas e o o utro objeto teria uma deficiência de e::___::,,
21-4 O Campo Elétrico cargas, sendo o excesso de cargas igual à deficiência de
cargas. Franklin descreveu a carga resultante como posi-
21-5 Linhas de Campo Elétrico
tiva (sinal mais) ou negativa (sinal menos). Ele também
21-6 Ação do Campo Elétrico em Cargas escolheu como positiva a carga adquirida pelo bastão de
vidro quando friccionado com um pedaço de tecido de
seda. A seda, então, ganharia uma carga negativa de igual
intensidade durante o procedimento. Através da conven-
(a) (b)
nquanto há apenas u m sécu lo atrás tín hamos nada ma is do que poucas ção de Franklin, ao atritarmos ebonite e um pedaço de pe-

f
lâmpadas elétricas, hoje em d ia somos extremamente dependentes da le entre si, a ebonHe adquire uma carga negativa e a pele
e letricidade e n, nossa vida diária. Contudo, apesar da difusão do uso da
eletricjdade t~r oc~rrido. apen~s rec~ntemente, o estud? sobre a elet~icida-
adquire uma carga positiva. Dois objetos que tenham o
mesmo sinaJ {ambos + ou ambos - ) repelem-se mutua• ri;. FIGURA 2 1 - 1 {a) Dois
de tem uma história muito mais antiga do que o acendunento da primeira mente, e dois objetos que t·e nham cargas de sinais opostos bastões de cbonite que for.1m
íllritados com um ped.a((> de
lâmpada elétrica. Observações sobre a atração elétrica podem ser rastrea- atraem-se mutuamente (Figura 21-1). Um objeto que nem
é positivamente carregado nem negativamente carregado ~ pele repelem-se mutuamente.
das à época dos antigos gregos, que perceberam que, depois de ter sido atritado, (b) Dois bastões de vidro que
o âmbar atraía pequei,os objetos, tais como fragmentos de palha e penas. De é considerado 11eulro. tenham s ido atritados com
fato, a origem da palavra elétrico é a palavra grega para âmbar, elektron. Hoje em dia sabemos que, quando o vidro é atritado tecido de seda repé:lc!m-sc
com tecido de seda, elétrons são transferidos do v idro mutuamente. (e) Um b.1st.lo
Atuabnentc, o estudo e o uso da eletricidade continuam em desenvolvimen-
to. Engenheiros eletricistas a pe rfeiçoam as tecnologias existente$ e nvo lvendo a para a seda. Como a seda é carregada negativamente (de +f ~ de ebonite que tenha sído
friccionado com um peda~ de
acordo com a convenção de Franklin, que adotaremos), ,!++~
vidro - ~- ' ··
ebonite
eletricidade, melhorando o desempenho e a eficiência em dispositivos, tais como pele atrai um bastão de vidro
os carros híbridos e as plantas de geraç.'ío de energia elétrica. Tintas eletrostáti- dizemos que os elétrons têm carga negativa.A Tabela21-1 que tenha sido friccionado com
cas são usadas na indústria auto motiva para pintar partes de motores, chassis e é uma versão resumida da sêrie lriboelétrica. (Em grego, (c) tecido de seda.
P AR TE I V ELETRICIDADE 2 CAPI TULO 21

E MAGNETISMO carroçarias de automóveis. Este processo de pintura produz um recobrimento mais


durável que o proporcionado pela tinta líquida e não prejudica o ambiente, pois não
utiliza solventes.

Neste capítulo, iniciaremos nosso estudo sobre eletricidade com a eletrostá-


tica, que é o estudo das cargas em repouso. Depois de introduzirmos o con-
ceito de carga, analisaremos brevemente o que são condurores e isolantes e
como os condutores podem apresentar uma carga líquida diferente de zero.
Estudaremos, na seqüência, a lei de Coulomb, que descreve a força exerci-
da por uma carga em outra. Logo após, introduziremos o conceito de campo
elétrico e mostraremos como ele pode ser visualizado por linhas de campo
elétrico, as quais indicam a intensidade e a direção do campo, da mesma for-
ma como visualizamos o campo de velocidades de um fluido em movimento
através das linhas de fluxo aerodinâmico /Cap/rulo 13- Volume 1/. Finalmen-
te, discutiremos sobre o comportamento de cargas puntiformes e dipolos na
presença de campos elétricos.

'),

Suponha que você esfregue um bastão de cbonite (borracha vulcanizada) com um


pedaço de pele e, logo após, suspenda o bastão por uma corda, permitindo que ele
g ire livi;.emente. Você, então, aproxima um segundo bastão de cbonite que também
/oi friccionado com pele. Os bastões se repelem mutuamente (Figura 21 -la). Dois
bastões de vidro que lenham sido friccionados com tecido de seda (Figura 21-lb)
também se repelem mutuamente. Mas, se você aproximar o bastão de ebonite fric--
O COBRE É UM CONDUTOR, UM cionado com pele do bastão de vidro friccionado com tecido seda (Figura 21-tc), e les
MATERIAL QUE POSSUI PROPRIEDADES se a traem mutuamente.
O Campo Elétrico 1: ESPECIFICAS QUE CONSIDERAMOS ÚTEIS.
POIS TORNAM POSSÍVEL TRANSPORTAR
O ato de friccionar o bastão faz com q ue ele se torne eletricamente carregado.
Se repetirmos o experimento com vários materiais, perceberemos que todos os ob-
Distribuições Discretas ELETRICIDADE.
(Brooks R. Oillarcl/Vvww.yuprocks.com.l jetos carregados pertencem a um de apenas dois grupos - aqueles como o bastão
de ebonite friccionado com pele e aqueles como o bastão de vidro friccionado com
Un\ g-ato e- um balão. (Roga Rts-smtyer/
CORBIS.)
de Cargas Qual é a carga total de lodos os
tecido de seda. Objetos do mesmo grupo repelem-se mutuamente, enquanto objetos
de g rupos diferentes atraem-se mutuamente. Benjamin Franklin propõs um modelo
elétron~ de uma moeda de cobre? para explicar<>stas observações, de acordo com o qual ca-
21-1 Carga Elétrica Neta o Exemplo 21-1 J da objeto possui uma quantidade 11or111nl de eletricidade
que pode ser transferida de um objeto para outro quando
21-2 Condutores e Isolantes ambos estejam e.m contato ú1timo, como é o caso quan-
21-3 Lei de Coulo mb do s.1o friccionados entre si. Um dos objetos teria um ex-
cesso de cargas e o o utro objeto teria uma deficiência de e::___::,,
21-4 O Campo Elétrico cargas, sendo o excesso de cargas igual à deficiência de
cargas. Franklin descreveu a carga resultante como posi-
21-5 Linhas de Campo Elétrico
tiva (sinal mais) ou negativa (sinal menos). Ele também
21-6 Ação do Campo Elétrico em Cargas escolheu como positiva a carga adquirida pelo bastão de
vidro quando friccionado com um pedaço de tecido de
seda. A seda, então, ganharia uma carga negativa de igual
intensidade durante o procedimento. Através da conven-
(a) (b)
nquanto há apenas u m sécu lo atrás tín hamos nada ma is do que poucas ção de Franklin, ao atritarmos ebonite e um pedaço de pe-

f
lâmpadas elétricas, hoje em d ia somos extremamente dependentes da le entre si, a ebonHe adquire uma carga negativa e a pele
e letricidade e n, nossa vida diária. Contudo, apesar da difusão do uso da
eletricjdade t~r oc~rrido. apen~s rec~ntemente, o estud? sobre a elet~icida-
adquire uma carga positiva. Dois objetos que tenham o
mesmo sinaJ {ambos + ou ambos - ) repelem-se mutua• ri;. FIGURA 2 1 - 1 {a) Dois
de tem uma história muito mais antiga do que o acendunento da primeira mente, e dois objetos que t·e nham cargas de sinais opostos bastões de cbonite que for.1m
íllritados com um ped.a((> de
lâmpada elétrica. Observações sobre a atração elétrica podem ser rastrea- atraem-se mutuamente (Figura 21-1). Um objeto que nem
é positivamente carregado nem negativamente carregado ~ pele repelem-se mutuamente.
das à época dos antigos gregos, que perceberam que, depois de ter sido atritado, (b) Dois bastões de vidro que
o âmbar atraía pequei,os objetos, tais como fragmentos de palha e penas. De é considerado 11eulro. tenham s ido atritados com
fato, a origem da palavra elétrico é a palavra grega para âmbar, elektron. Hoje em dia sabemos que, quando o vidro é atritado tecido de seda repé:lc!m-sc
com tecido de seda, elétrons são transferidos do v idro mutuamente. (e) Um b.1st.lo
Atuabnentc, o estudo e o uso da eletricidade continuam em desenvolvimen-
to. Engenheiros eletricistas a pe rfeiçoam as tecnologias existente$ e nvo lvendo a para a seda. Como a seda é carregada negativamente (de +f ~ de ebonite que tenha sído
friccionado com um peda~ de
acordo com a convenção de Franklin, que adotaremos), ,!++~
vidro - ~- ' ··
ebonite
eletricidade, melhorando o desempenho e a eficiência em dispositivos, tais como pele atrai um bastão de vidro
os carros híbridos e as plantas de geraç.'ío de energia elétrica. Tintas eletrostáti- dizemos que os elétrons têm carga negativa.A Tabela21-1 que tenha sido friccionado com
cas são usadas na indústria auto motiva para pintar partes de motores, chassis e é uma versão resumida da sêrie lriboelétrica. (Em grego, (c) tecido de seda.
4 CA?ITULO 21
O Cam po El é tri co 1: 0lstribu içó1u Di s cr e tas de Cargas 3

tribos significa "fricção''.) Quanto mais abaixo estiver o material na série, maior é a Quantos Elétrons Existem em uma Moeda de Cobre?
sua afinidade por elétrons. Se dois materia is são colocados cm contato, haverá trans-
Tabela 21-1
ferência de elétrons do material que estiver mais acima na tabela para aquele que Uma moeda de cobre (Z; 29) tem massa de 3,10 gramas. Qual éa carga total de todos os clé•
estive.r mais abaixo. Por exemplo, se Te.flon for atritado com náilon, elétrons serão trol\S da moeda?
transferidos no náilon para o TeOon. + Extremidade Positiva da S érie
SITUAÇÃO Os elétrons têm carga total dada pelo número de elétrons na moeda, N. mul-
Amianto
tiplicado pela carga de um elétron, - e. O nUmero de elétrons em um átomo de cobre é 29 (o
QUANTIZAÇÃO DA CARGA Vidro número atômico do cobre). Portanto, a carga total dos elétrons é 29 elétrons multiplicado pelo
Náilon número de átomos de cobre N~ na moeda. Para encontrar Na11 utilizamos o fato que um mol
A matéria é constituída por átomos que são eletricamente neutros. Cada átomo tem Lã de qualquer substância tem o número de A\'ogadro (N, ~ 6,02 X l(P) d<.' partículas (molécu-
um núdeo muito pequeno, porém massivo, que é constituído por prótons e nêu- Chumbo las, átomos ou íons) e o número de gramas em um mol é a massa molar M, que é 63,5 g/mol
trons. Os prótons são carregados positivamente, enquanto os nêutrons são neutros. Seda para o cobre.
O número de prótons que um átomo de um elemento em particular tem é o número Alunúnio
atômico Z daquele e lemento. Em volta do núcleo há um número igual de elétrons Papel SOLUÇÃO
carregados negativamente, deixando o átomo com carga resultante nula. Um elé- Algodão 1. A carga total Q é o número de elt!trons multiplicado pela carga: Q - N,( e)
tron tem massa aproximadamente 2000 vezes menor que um próton, apesar de as Aço
Ebonite 2. O número de eMtrons é Z multiplicado pelo número de átomos N~ = ZNai
cargas destas duas partículas serem exatamente iguais cm magnitude. A carga do de cobre N.1:
próton é e e a carga de um elétron é -e, onde e é chamada de unidade fundamen- Níquel e cobre 6,02 x 1023 átomos/ mo! ,
Latão e prata 3. Calcule o número de átomos em 3,10 g de cobre: N., ; (3,10 g) ,5 g/mol • 2,94 X 10" átomos
tal de carga elétrica. A carga de u m elétron ou de um próton é uma propriedade 63
Borracha sintética
intrínseca da partícula, assim como a massa e o spin são propriedades in trínsecas
Orlom (fibra têxtil sintética) 4. CakuJe o número de elêtrons N.: N, ; ZN,. ; (29 elétrons/átomo)(2,94 X 10" átomos)
destas partículas.
Saran (tipo de plástico)
Todas as cargas observáveis ocorrem cm quantidades que s.'lo múltiplos intei- ~ 8,53 x 1O" elétrons
Polietileno
ros da wúdade fundamental de carga elétrica e; ou seja, a carga elétrica é q11m1tizntfa. Teílon 5. Utilize o valor de N. para determinar a carga total: Q =N, x (- e) (8,53 x
E l O"elétrons)(- 1,60 x 10-" C/elétron)
Qualquer carga Q observável na natureza pode ser escrita como Q = ±Ne,onde N é Borracha de silicone!
um inteiro.,. Para objetos comlms, entretanto, N é geralmente muito grande e a carga =1 - 1,37 X JO' C 1
parece ser contínua, assim como o ar parece ser contínuo mesmo sabendo que ele é - Extremidade Negativa da Série
constit,údo por muitas partículas discretas (moléculas, átomos e (ons). Para citar um CHECAGEM Há 29 X (6,02 X 10") elétrons em 63,5 g de cobre e, então, em 3,10 g de cobre
exemplo de N comum no dia•a•dia, o processo de atritar um bastão plástico com um há (3,10/63,5) x 29 X (6,02 x 10") ~ 8,53 X 10" elétrons - de acordo com o resultado do
pedaço de pele transfere tipicamente 1010 ou mais elétrons para o bastão. item 4 .

CONSERVAÇÃO DE CARGA PROBLEMA PRATICO 21-2 Se um milh~o de elétrons fosse dado para cada pessoa nos Es-
tados Unidos (aproximadamente 300 m ilhÕl..>s de pessoas), qi1c porcentagem do número de
Quando objetos são atritados entre si, um objeto fica com um excesso de elétrons e elétrons cm uma moeda de cobre isso representaria?
torna-se, portatHo, carregado negativamente; o outro objeto fica com uma deficiên-
cia de e létrons e toma-se, portanto, carregado positivamente. A carga resultante dos
dois objetos permanece constante; isto é, a carga elétrica éconservatfa. A lei da conser-
vação da carga elétrica é uma das leis fundamentais da natureza. Em certos tipos de F Io u R A 2 1 .. 2 Um eletroscópio. Duas folhas de ouro são
interação entre partículas elementares, partículas carregadas, como os elétrons, silo presas a uma coluna rondutorai que possui uma esfora condutortti
criadas ou aniquiladas. Entretanto, durante estes processos, quantidades iguais de no topo. A esfera, a coluna e as íolhas est.10 isoladas da carcaça.
cargas positivas e negativas são produzidas ou destnúdas, preservando constante a Quando as folhas estão descarregadas, ela.s ficam penduradas
carga resultante do universo. verticc1lmcnte. Quando a esfera é tocada por um bastão plástico
/\ ut\idade de carga elétrica no SI é o coulomb, o qual é definido em !'ermos da cnrregado negativamente, parte da carga negativa do bast.lo é
transferida par,, a esfera e m0\1e as (olhas de 01.lro, as quais se
unidade de corrente elétrica, o ampere (A).• O coulomb (C) é a quantidade de carga
afastam devido à repulsão elétrica entre suas cargas negativas.
que flui através da seção transversal de um fio em um segundo quando a corrente (Ao tocar a bola com um bastao de vidro carregado positivamente,
no fio é um ampere. (A seção transversal de um objeto sólido é a interseção do objeto as folhas tam~m ~afastarão.Neste caso, o bastào ~,rregado
com um plano. Consideraremos um plano que corta o fio perpendicularmente.) A positivall"lcutc removetia elétrons d.t C.1Sfera metálica, deixando uma
unidade fundamental de carga elétrica e está relacionada ao coulomb por carga resultante positiva na esfera, coh1~, e folhas de OL.1.ro.)

e= 1,602177 x 10- 19 e - 1,60 x 10- 1• e 21-1


UNIDADE FUNDAMENTAL DE CARGA ELÉTRICA

Carregamento por contato. Um pedaço


PROBLEMA PRATICO 21-1 de plástíco de largura aproximadamente Em muitos materiais, coJ"no o cobre e outros metais, alguns dos elétrons são livres
iguaJ a 0,02 mm foi c.1rrcgado por contato para se moverem por todo o material. Tais materiais são chamados de condutores.
Uma carga de intensidade S0 nC (1,0 nC • 10- 9 C) pode ser produzida no laboratório sim• com um pedaço de níquel. Apesar de
plesmente atritando dois objetos entre si. Quantos elétrons devem ser transferidos para Em outros materiais, como a n1adeira e o vidro, todos os elétrons são ligados aos
o plástico estar com uma carga líquida
prodl.lzir esta carga? positiva, regiões de carga negath•a (azul~
átomos da vizinhança e nenl,um pode se mover livremente. Estes materiais são cha-
escuro), bem como regiões de c:1rga positiva mados de isolantes.
(am.uelo), são Indicadas na figura, A Em um único átomo de cobre, 29 elétrons estão ligados ao 11úcleo por atração ele-
fotografia íoi obtida varrendo uma agulh.., trostática entre os elétrons carregados negativamente e o núcleo carregado positiva-
carregad-1 de largue., 10- 1 m sobre a amostra mente. Os e létrons mais externos (de valência) são mais fracamente ligados ao núcleo
• Nc>mode.Jo-padr.-io das pArtkul.uelemenb~. prótc>n$, ~ uttol\S e alguffiiltoutrn p:utkuJ.,, d~nlMU Siiocorutitutd,,s
~+,
dt' p.irUeulM m:sa fund.am1mt.1l$, ch.1ffllld.1,deq114,-q,,qu,ett'•m ÇJ,'W'S w ::f r. Apcn.ass.,oob$c:Tv,11;t»o1s rombtM• e regiStTi!ndo a forç-a eletrostática na agulha.
(Bmct Tt!rris/lBM Almnd,.,, Restl1rcl1 CenterJ que os elétrons mais internos (do caroço). Quando um grande mimero de átomos
Ç6C$ que l'd\llt.im rm vmi:a ç-o1rg.t rt-!oultllJllC ::Nt, cr,d(- N ~ um ínttiro.
• O am~ {A) é• unidade dt' corrmte utiliuda ffll cletricidadi." no cotiduno. (Veja o Encarte c.m con.>s.) de cobre é combinado para formar um pedaço de cobre metálico, a intensidade das
atrações dos elétrons ao núcleo de um átomo é reduzida devido às interações com
4 CA?ITULO 21
O Cam po El é tri co 1: 0lstribu içó1u Di s cr e tas de Cargas 3

tribos significa "fricção''.) Quanto mais abaixo estiver o material na série, maior é a Quantos Elétrons Existem em uma Moeda de Cobre?
sua afinidade por elétrons. Se dois materia is são colocados cm contato, haverá trans-
Tabela 21-1
ferência de elétrons do material que estiver mais acima na tabela para aquele que Uma moeda de cobre (Z; 29) tem massa de 3,10 gramas. Qual éa carga total de todos os clé•
estive.r mais abaixo. Por exemplo, se Te.flon for atritado com náilon, elétrons serão trol\S da moeda?
transferidos no náilon para o TeOon. + Extremidade Positiva da S érie
SITUAÇÃO Os elétrons têm carga total dada pelo número de elétrons na moeda, N. mul-
Amianto
tiplicado pela carga de um elétron, - e. O nUmero de elétrons em um átomo de cobre é 29 (o
QUANTIZAÇÃO DA CARGA Vidro número atômico do cobre). Portanto, a carga total dos elétrons é 29 elétrons multiplicado pelo
Náilon número de átomos de cobre N~ na moeda. Para encontrar Na11 utilizamos o fato que um mol
A matéria é constituída por átomos que são eletricamente neutros. Cada átomo tem Lã de qualquer substância tem o número de A\'ogadro (N, ~ 6,02 X l(P) d<.' partículas (molécu-
um núdeo muito pequeno, porém massivo, que é constituído por prótons e nêu- Chumbo las, átomos ou íons) e o número de gramas em um mol é a massa molar M, que é 63,5 g/mol
trons. Os prótons são carregados positivamente, enquanto os nêutrons são neutros. Seda para o cobre.
O número de prótons que um átomo de um elemento em particular tem é o número Alunúnio
atômico Z daquele e lemento. Em volta do núcleo há um número igual de elétrons Papel SOLUÇÃO
carregados negativamente, deixando o átomo com carga resultante nula. Um elé- Algodão 1. A carga total Q é o número de elt!trons multiplicado pela carga: Q - N,( e)
tron tem massa aproximadamente 2000 vezes menor que um próton, apesar de as Aço
Ebonite 2. O número de eMtrons é Z multiplicado pelo número de átomos N~ = ZNai
cargas destas duas partículas serem exatamente iguais cm magnitude. A carga do de cobre N.1:
próton é e e a carga de um elétron é -e, onde e é chamada de unidade fundamen- Níquel e cobre 6,02 x 1023 átomos/ mo! ,
Latão e prata 3. Calcule o número de átomos em 3,10 g de cobre: N., ; (3,10 g) ,5 g/mol • 2,94 X 10" átomos
tal de carga elétrica. A carga de u m elétron ou de um próton é uma propriedade 63
Borracha sintética
intrínseca da partícula, assim como a massa e o spin são propriedades in trínsecas
Orlom (fibra têxtil sintética) 4. CakuJe o número de elêtrons N.: N, ; ZN,. ; (29 elétrons/átomo)(2,94 X 10" átomos)
destas partículas.
Saran (tipo de plástico)
Todas as cargas observáveis ocorrem cm quantidades que s.'lo múltiplos intei- ~ 8,53 x 1O" elétrons
Polietileno
ros da wúdade fundamental de carga elétrica e; ou seja, a carga elétrica é q11m1tizntfa. Teílon 5. Utilize o valor de N. para determinar a carga total: Q =N, x (- e) (8,53 x
E l O"elétrons)(- 1,60 x 10-" C/elétron)
Qualquer carga Q observável na natureza pode ser escrita como Q = ±Ne,onde N é Borracha de silicone!
um inteiro.,. Para objetos comlms, entretanto, N é geralmente muito grande e a carga =1 - 1,37 X JO' C 1
parece ser contínua, assim como o ar parece ser contínuo mesmo sabendo que ele é - Extremidade Negativa da Série
constit,údo por muitas partículas discretas (moléculas, átomos e (ons). Para citar um CHECAGEM Há 29 X (6,02 X 10") elétrons em 63,5 g de cobre e, então, em 3,10 g de cobre
exemplo de N comum no dia•a•dia, o processo de atritar um bastão plástico com um há (3,10/63,5) x 29 X (6,02 x 10") ~ 8,53 X 10" elétrons - de acordo com o resultado do
pedaço de pele transfere tipicamente 1010 ou mais elétrons para o bastão. item 4 .

CONSERVAÇÃO DE CARGA PROBLEMA PRATICO 21-2 Se um milh~o de elétrons fosse dado para cada pessoa nos Es-
tados Unidos (aproximadamente 300 m ilhÕl..>s de pessoas), qi1c porcentagem do número de
Quando objetos são atritados entre si, um objeto fica com um excesso de elétrons e elétrons cm uma moeda de cobre isso representaria?
torna-se, portatHo, carregado negativamente; o outro objeto fica com uma deficiên-
cia de e létrons e toma-se, portanto, carregado positivamente. A carga resultante dos
dois objetos permanece constante; isto é, a carga elétrica éconservatfa. A lei da conser-
vação da carga elétrica é uma das leis fundamentais da natureza. Em certos tipos de F Io u R A 2 1 .. 2 Um eletroscópio. Duas folhas de ouro são
interação entre partículas elementares, partículas carregadas, como os elétrons, silo presas a uma coluna rondutorai que possui uma esfora condutortti
criadas ou aniquiladas. Entretanto, durante estes processos, quantidades iguais de no topo. A esfera, a coluna e as íolhas est.10 isoladas da carcaça.
cargas positivas e negativas são produzidas ou destnúdas, preservando constante a Quando as folhas estão descarregadas, ela.s ficam penduradas
carga resultante do universo. verticc1lmcnte. Quando a esfera é tocada por um bastão plástico
/\ ut\idade de carga elétrica no SI é o coulomb, o qual é definido em !'ermos da cnrregado negativamente, parte da carga negativa do bast.lo é
transferida par,, a esfera e m0\1e as (olhas de 01.lro, as quais se
unidade de corrente elétrica, o ampere (A).• O coulomb (C) é a quantidade de carga
afastam devido à repulsão elétrica entre suas cargas negativas.
que flui através da seção transversal de um fio em um segundo quando a corrente (Ao tocar a bola com um bastao de vidro carregado positivamente,
no fio é um ampere. (A seção transversal de um objeto sólido é a interseção do objeto as folhas tam~m ~afastarão.Neste caso, o bastào ~,rregado
com um plano. Consideraremos um plano que corta o fio perpendicularmente.) A positivall"lcutc removetia elétrons d.t C.1Sfera metálica, deixando uma
unidade fundamental de carga elétrica e está relacionada ao coulomb por carga resultante positiva na esfera, coh1~, e folhas de OL.1.ro.)

e= 1,602177 x 10- 19 e - 1,60 x 10- 1• e 21-1


UNIDADE FUNDAMENTAL DE CARGA ELÉTRICA

Carregamento por contato. Um pedaço


PROBLEMA PRATICO 21-1 de plástíco de largura aproximadamente Em muitos materiais, coJ"no o cobre e outros metais, alguns dos elétrons são livres
iguaJ a 0,02 mm foi c.1rrcgado por contato para se moverem por todo o material. Tais materiais são chamados de condutores.
Uma carga de intensidade S0 nC (1,0 nC • 10- 9 C) pode ser produzida no laboratório sim• com um pedaço de níquel. Apesar de
plesmente atritando dois objetos entre si. Quantos elétrons devem ser transferidos para Em outros materiais, como a n1adeira e o vidro, todos os elétrons são ligados aos
o plástico estar com uma carga líquida
prodl.lzir esta carga? positiva, regiões de carga negath•a (azul~
átomos da vizinhança e nenl,um pode se mover livremente. Estes materiais são cha-
escuro), bem como regiões de c:1rga positiva mados de isolantes.
(am.uelo), são Indicadas na figura, A Em um único átomo de cobre, 29 elétrons estão ligados ao 11úcleo por atração ele-
fotografia íoi obtida varrendo uma agulh.., trostática entre os elétrons carregados negativamente e o núcleo carregado positiva-
carregad-1 de largue., 10- 1 m sobre a amostra mente. Os e létrons mais externos (de valência) são mais fracamente ligados ao núcleo
• Nc>mode.Jo-padr.-io das pArtkul.uelemenb~. prótc>n$, ~ uttol\S e alguffiiltoutrn p:utkuJ.,, d~nlMU Siiocorutitutd,,s
~+,
dt' p.irUeulM m:sa fund.am1mt.1l$, ch.1ffllld.1,deq114,-q,,qu,ett'•m ÇJ,'W'S w ::f r. Apcn.ass.,oob$c:Tv,11;t»o1s rombtM• e regiStTi!ndo a forç-a eletrostática na agulha.
(Bmct Tt!rris/lBM Almnd,.,, Restl1rcl1 CenterJ que os elétrons mais internos (do caroço). Quando um grande mimero de átomos
Ç6C$ que l'd\llt.im rm vmi:a ç-o1rg.t rt-!oultllJllC ::Nt, cr,d(- N ~ um ínttiro.
• O am~ {A) é• unidade dt' corrmte utiliuda ffll cletricidadi." no cotiduno. (Veja o Encarte c.m con.>s.) de cobre é combinado para formar um pedaço de cobre metálico, a intensidade das
atrações dos elétrons ao núcleo de um átomo é reduzida devido às interações com
6 CAPITULO 21
O Ca m po E lé t rlco 1: Di s t ribuições D i scr e t as de C ar g as 5

os elétrons e núcleos dos átomos da víz.inhança. Um ou mais elétrons de valência carga da Terra através de um fio de aterramento e, então, rompendo a conexão com
em cada átomo não permanece mais ligado ao átomo e to rna-se livre para se mover a Terra. (Na prática, uma pessoa parada no chão e tocando a esfera com sua mão
por todo o pedaço de metal, tal como uma molécula de gás é livre para se move( em proporciona u m aterramento adequado para demonstrações de eletrostática tais co-
uma caixa. O número destes elétrons livres depende no metal em particular, mas ..; mo a descrita aqui.)
Duas esferas condutoras idênti-
tipicamente um por átomo. (Os elétrons livres também são chamados de elétrons de cas, uma com carga inicial + Q e
condução ou elétrons não localizados.) Um á tomo que tem um elétron removido ou a outra inicialn,ente neutra, são Tomada dupla
adicionado, produzindo uma carga resultante para o átomo, é chamado de íon. No colocadas em contato. (a) Qual de parede
cobre metálico, os íons de cobre estão dispostos em um arranjo regular denominado
é a nova carga em cada esfera?
rede cristalina. Um condutor é neutro se, para cada íon da rede que possui uma carga (b) Enquanto as esferas estão
positiva +e, existe um elétron livre com carga negativa - e. A carga resultante do con- em contato, um bastão carrega-
dutor pode mudar adicionando-se ou removendo-se elétrons. Um condutor que tem do positivamente é aprox·i mado Conectores de
uma carga resultante negativa tem um número adicional de elétrons livres, enquanto aterramento
de uma das esferas, provocando
um condutor com uma carga resultante positiva tem un, déficit de elétrons livres.
uma rcdistribuiçílo de cargas nas

CARGA POR IN DUÇÃO


duas esferas de forma tal que a
carga na esfera mais próxima ao 1
bastão seja -Q. Qual é a carga
A conservação da ca rga é ilustrada através de um método simples de carregamento na outra esfera?
de L1m condutor, denominado carga por indução, como mostrado na Figura 21•3.
Duas esferas metálicas neutras são colocadas em contato. Quando um bastão positi-
vamente carregado (Figura 21 -3") é aproximado de uma das esferas, os elétrons de aterramcnto
condução fluem de llma esfera para a outra em direção ao bastão carregado positiva-
mente. O bastão positivo na Figura 21-3n a tra i os elétrons carregados negativamente
e a esfera mais próxima do bastão adquire elétrons da esfera mais distante. Isto deixa Bastão de
a esfc;a mais próxima com un1a carga resultante negativa e a esfera mais distante i'lterra.mento
Duas esferas condutoras idênti·
com uma carga resultante de mesmo módulo, mas positiva. Um condutor que te11ha cas são carregadas por indução
cargas iguais cm módulo e de sinais contrários sepnradns encontra-se polarizado. Se e, então, separadas por uma
as esferas forem separadas antes que o bastão seja removido,elas permanecerão com grande distância; a esfera 1 tem
quantidades iguais de cargas opostas (Figura 21 -3b). Um resultado semelhante seria F I GURA 2 1 -15 Osdois
carga + Q e a esfera 2 tem carga conectores arredondados de
obtido com um bastão carregado negativamente, onde os elétrons da esfera mais -Q. Uma terceira esfera idêntica Solo aterramcnto de uma tomada
próxima fluiriam para a esfera mais distante. está inicia !Jnente sem carga re- dupla de parede de t20 volts estão
Para mu.itas situações, a própria Terra pode ser considerada como um condutor sultante. Se a esfera 3 tocar na O pára-raios nesto casa está aterrado de conectados a um bastão metálico
infinitamente grru1de que tem um suprime11to infinito de partículas carregadas. Se esfera J e for afastada, e então forma que possa conduzir elétrons do solo com 2,4 m de comprimento através
um condutor está conectado eletricamente à Terra, dizemos que ele está aterrado. O tocar a esfe ra 2 e for afastada, para as nuvens carregadas positivamente, de um fio de cobre. O bastão de
aterramento de uma esfera metálica está indicado esquematicamente na Figura 21-4b ncutraliza.ndo-..s. {0 Grtmt IJ,;Jman.) aterramenlo est.i enterrado no solo.
qual é a carga final em cada uma
através de um fio conector que ternúna em linhas horizontais paraJelas. A Figura das três esferas?
21-4 demonstra como podemos induzir carga em um único condutor transferindo
'11

/
Charles Coulomb (1736-1806) estudou a força exercida por uma carga em outra uti-
lizando uma balança de torção que ele próprio inventou.• No experimento de Cou-
lomb, as esferas carregadas eram muito menores que a distância entre elas e, portanto,
podiam ser tratadas como cargas puntiformes. Coulomb utilizou o método de carga
(a) (b) (e) por indução para produzir esferas igualmente carregadas e para variar a quantidade
de carga nas esferas. Por exemplo, começand o com uma carga q0 em cada esfera, ele
F I ou R A 2 1 . 3 Carregamento por indução. (a) Condutores neutros cm contato tornam--sc carregados com cargas opostas quando um bast.lo poderia reduzir a carga para tq0 através, primeiramente, do a terramento de uma
atrai cll;trons para a csícra da esquerda. (b) Se a.s esferas são separndas antes que o bash\o seja ~movido, elas mnntêm suas c.:irgas iguais e de das esferas para descarregá-la, depois a desconectando do a tcrramcnto e, finalmente,
sin..,is opostos. (e) Quando o bastão é removido e as esferas são afastadas, a distribuiçJo de cargas cm cada esfer-.1 tende a ficar uniforme. colocando as duas esferas em contato. Os resultados dos experimentos de Cou lomb
e de outros são resumidos na lei d e Coulo mb:

/ º ~ /+ A força entre duas cargas puntiformes é exercida ao longo da linha entre as


cargas. BJa varia com o inverso do quadrado da distância que separa a s car-

l
+ +++
+ Símbolo para + +++ gas e é proporcional ao produto d as cargas. A força é repulsiva se as cargas
/ tiverem o mesmo sinal e atrativa se elas tiverem sinais opostos.
(b) / aterramento + (e)
(a) (d)
LEI DE COULOMB
F IG u R A 2 1 • 4 L,duç.'\o atr~,vés de arcrramcnto. (n)A carga livre na esfer.l condutora neutra est~ polarizada pelo bastão carregado
positivamente1 o quaJ atrai as cargas negativas na esfera. (b) Quando o condutor ~ aterrado atr.wés de uma conexi'io com um fio a um condutor
muito grande, como a Terra,. os e létrons deste condutor neutralizam a carga positiva da face da esfora que esr.i distanh"' do bastão. O condutor fie-a, • O 11p.,ro1to l",;pt"finlC'11tnl dt" Coulomb er., ~lment0 o fflt"tlmo dt"Krito pdo l~rimo,10 dl· Ú\.·cnd.ish no C.pitulo
ent.ao, carregado negativamente. (e) A carg.1 negativa pcm1anccc se o Jterramento for rompido antes que o bast3o seja ri!movido. (d) Depois de o t 1 {Volume 1), corn as ma._~ substltufdas por pt--quenas esf1.>ras carregadas. Para 3$ lntensid11des típkas da$ carg.,s iacíl•
bast~o ser removido, a esfera fica com uma rarga negativ.1 uniformemente distribuída. mc:11.lt tmMfmdM por Atrito, a illrilç,fo gr,witi1odon.lJ d;,5 irsfc:rru; é compktammtc- dõprt"rlvc:I romp.,.Tillda li illh"iMõM> ou
repulsAo elétrkas,
6 CAPITULO 21
O Ca m po E lé t rlco 1: Di s t ribuições D i scr e t as de C ar g as 5

os elétrons e núcleos dos átomos da víz.inhança. Um ou mais elétrons de valência carga da Terra através de um fio de aterramento e, então, rompendo a conexão com
em cada átomo não permanece mais ligado ao átomo e to rna-se livre para se mover a Terra. (Na prática, uma pessoa parada no chão e tocando a esfera com sua mão
por todo o pedaço de metal, tal como uma molécula de gás é livre para se move( em proporciona u m aterramento adequado para demonstrações de eletrostática tais co-
uma caixa. O número destes elétrons livres depende no metal em particular, mas ..; mo a descrita aqui.)
Duas esferas condutoras idênti-
tipicamente um por átomo. (Os elétrons livres também são chamados de elétrons de cas, uma com carga inicial + Q e
condução ou elétrons não localizados.) Um á tomo que tem um elétron removido ou a outra inicialn,ente neutra, são Tomada dupla
adicionado, produzindo uma carga resultante para o átomo, é chamado de íon. No colocadas em contato. (a) Qual de parede
cobre metálico, os íons de cobre estão dispostos em um arranjo regular denominado
é a nova carga em cada esfera?
rede cristalina. Um condutor é neutro se, para cada íon da rede que possui uma carga (b) Enquanto as esferas estão
positiva +e, existe um elétron livre com carga negativa - e. A carga resultante do con- em contato, um bastão carrega-
dutor pode mudar adicionando-se ou removendo-se elétrons. Um condutor que tem do positivamente é aprox·i mado Conectores de
uma carga resultante negativa tem um número adicional de elétrons livres, enquanto aterramento
de uma das esferas, provocando
um condutor com uma carga resultante positiva tem un, déficit de elétrons livres.
uma rcdistribuiçílo de cargas nas

CARGA POR IN DUÇÃO


duas esferas de forma tal que a
carga na esfera mais próxima ao 1
bastão seja -Q. Qual é a carga
A conservação da ca rga é ilustrada através de um método simples de carregamento na outra esfera?
de L1m condutor, denominado carga por indução, como mostrado na Figura 21•3.
Duas esferas metálicas neutras são colocadas em contato. Quando um bastão positi-
vamente carregado (Figura 21 -3") é aproximado de uma das esferas, os elétrons de aterramcnto
condução fluem de llma esfera para a outra em direção ao bastão carregado positiva-
mente. O bastão positivo na Figura 21-3n a tra i os elétrons carregados negativamente
e a esfera mais próxima do bastão adquire elétrons da esfera mais distante. Isto deixa Bastão de
a esfc;a mais próxima com un1a carga resultante negativa e a esfera mais distante i'lterra.mento
Duas esferas condutoras idênti·
com uma carga resultante de mesmo módulo, mas positiva. Um condutor que te11ha cas são carregadas por indução
cargas iguais cm módulo e de sinais contrários sepnradns encontra-se polarizado. Se e, então, separadas por uma
as esferas forem separadas antes que o bastão seja removido,elas permanecerão com grande distância; a esfera 1 tem
quantidades iguais de cargas opostas (Figura 21 -3b). Um resultado semelhante seria F I GURA 2 1 -15 Osdois
carga + Q e a esfera 2 tem carga conectores arredondados de
obtido com um bastão carregado negativamente, onde os elétrons da esfera mais -Q. Uma terceira esfera idêntica Solo aterramcnto de uma tomada
próxima fluiriam para a esfera mais distante. está inicia !Jnente sem carga re- dupla de parede de t20 volts estão
Para mu.itas situações, a própria Terra pode ser considerada como um condutor sultante. Se a esfera 3 tocar na O pára-raios nesto casa está aterrado de conectados a um bastão metálico
infinitamente grru1de que tem um suprime11to infinito de partículas carregadas. Se esfera J e for afastada, e então forma que possa conduzir elétrons do solo com 2,4 m de comprimento através
um condutor está conectado eletricamente à Terra, dizemos que ele está aterrado. O tocar a esfe ra 2 e for afastada, para as nuvens carregadas positivamente, de um fio de cobre. O bastão de
aterramento de uma esfera metálica está indicado esquematicamente na Figura 21-4b ncutraliza.ndo-..s. {0 Grtmt IJ,;Jman.) aterramenlo est.i enterrado no solo.
qual é a carga final em cada uma
através de um fio conector que ternúna em linhas horizontais paraJelas. A Figura das três esferas?
21-4 demonstra como podemos induzir carga em um único condutor transferindo
'11

/
Charles Coulomb (1736-1806) estudou a força exercida por uma carga em outra uti-
lizando uma balança de torção que ele próprio inventou.• No experimento de Cou-
lomb, as esferas carregadas eram muito menores que a distância entre elas e, portanto,
podiam ser tratadas como cargas puntiformes. Coulomb utilizou o método de carga
(a) (b) (e) por indução para produzir esferas igualmente carregadas e para variar a quantidade
de carga nas esferas. Por exemplo, começand o com uma carga q0 em cada esfera, ele
F I ou R A 2 1 . 3 Carregamento por indução. (a) Condutores neutros cm contato tornam--sc carregados com cargas opostas quando um bast.lo poderia reduzir a carga para tq0 através, primeiramente, do a terramento de uma
atrai cll;trons para a csícra da esquerda. (b) Se a.s esferas são separndas antes que o bash\o seja ~movido, elas mnntêm suas c.:irgas iguais e de das esferas para descarregá-la, depois a desconectando do a tcrramcnto e, finalmente,
sin..,is opostos. (e) Quando o bastão é removido e as esferas são afastadas, a distribuiçJo de cargas cm cada esfer-.1 tende a ficar uniforme. colocando as duas esferas em contato. Os resultados dos experimentos de Cou lomb
e de outros são resumidos na lei d e Coulo mb:

/ º ~ /+ A força entre duas cargas puntiformes é exercida ao longo da linha entre as


cargas. BJa varia com o inverso do quadrado da distância que separa a s car-

l
+ +++
+ Símbolo para + +++ gas e é proporcional ao produto d as cargas. A força é repulsiva se as cargas
/ tiverem o mesmo sinal e atrativa se elas tiverem sinais opostos.
(b) / aterramento + (e)
(a) (d)
LEI DE COULOMB
F IG u R A 2 1 • 4 L,duç.'\o atr~,vés de arcrramcnto. (n)A carga livre na esfer.l condutora neutra est~ polarizada pelo bastão carregado
positivamente1 o quaJ atrai as cargas negativas na esfera. (b) Quando o condutor ~ aterrado atr.wés de uma conexi'io com um fio a um condutor
muito grande, como a Terra,. os e létrons deste condutor neutralizam a carga positiva da face da esfora que esr.i distanh"' do bastão. O condutor fie-a, • O 11p.,ro1to l",;pt"finlC'11tnl dt" Coulomb er., ~lment0 o fflt"tlmo dt"Krito pdo l~rimo,10 dl· Ú\.·cnd.ish no C.pitulo
ent.ao, carregado negativamente. (e) A carg.1 negativa pcm1anccc se o Jterramento for rompido antes que o bast3o seja ri!movido. (d) Depois de o t 1 {Volume 1), corn as ma._~ substltufdas por pt--quenas esf1.>ras carregadas. Para 3$ lntensid11des típkas da$ carg.,s iacíl•
bast~o ser removido, a esfera fica com uma rarga negativ.1 uniformemente distribuída. mc:11.lt tmMfmdM por Atrito, a illrilç,fo gr,witi1odon.lJ d;,5 irsfc:rru; é compktammtc- dõprt"rlvc:I romp.,.Tillda li illh"iMõM> ou
repulsAo elétrkas,
8 CAPITULO 2 1
O C a mpo E l&trico 1: D istri bui ções Di s creta s de Carga s 7

1
A i11te11sidade da força elétrica exercida por uma carga puntiforme q, sobre outra elétron e, portanto, a acelcraç-ão do próton é aproximadamente 4 X 101' m /s1 • Para lennos uma
carga puntifom,e q, que se encontra a uma distância ré, portanto, dada por n~ão sobre o vaJor destas acelerações, a aceleração da gravidadcg é apenas 101 m/ s'-.

PROBLEMA PRÃTICO 21 ·3 Duas cargas puntiformes de 0,0500 µ.C cada estão separadas por
'10,0 cm. Determine a íntensidade da força exercida por uma carga sobre a outra.
21-2

LEI DE COULOMB PARA A INTENSIDADE DA FORÇA EXERCIDA


Como a força elétrica e a força gravilacional entre quaisquer duas partículas são,
POR q 1 EM q 1
ambas, inversamente propon:ionais ao quadrado da separação entre as partículas, a
onde ké uma constante positiva determinada experimentalmente, denominada cons•
razão entre estas forças é independente da separação. Podemos, então, comparar as
lante de Coulomb, que tem o valor
ru intensidades relativas das forças elétricas e gravitacionais para partículas elemcnta·
q, - q, restais como o elétron e o próton.
k = 8,99 x 109 N· m2/C2 21-3 ~ kq,q, •
r12 F12• - , - ' 12
Se q, está na posição r, e q, está em r, (Figura 21-6), a força F,, exercida por q, em q,
é (b)
'"
Razão entre a Força Elétrica e a Força Gravitacional
21-4 F IG u R A 2, • 6 (a) Carga q1 na posiçi\o
r'1 e carga q1 em ~ com relação à origem CaJcule a razão entre a força elétrica e a força gravitacional exercida por um próton em um
O. (b) A força fu exercida por q1 em q: está elétron de um átomo de hidrogênio.
LEI DE COULOMB !FORMA VETORIAL) na direção e sentido do vetor ri_: = r; -'r, se
ambas as cargas tiverem o mesmo sinal, SITUAÇÃO Use a lei de Coulomb com q1 • ecq2 • - t para dctcrmjnara forç-a elétrica. Use a
onde f,2 =~ - Fi é o vetor que aponta de q1 a q1, e ~ 2 = ib/r12 é o vetor unitário na e no ~tido oposto se elas tiverem sinais lei de Newton para a gravidade, a massa do próton, mP ::;: 1,67 X 10-u kg, e a massa do elétron,
mesma direção e sentido. opostos. O vetor unitário r1J :::r.F.: fr12 est~ na =
m. 9,11 X 10-J1 kg, para cakuJar a força gravitacional
De '\COrdo com a terceira lei de Newton, a força eletrostática i:;, exercida por q, direção e sentido da linha que une q1 a q2•
em q, é o negativo de F,1 . Observe a semelhança entre a lei de Coulomb e a lei de
Newton para a gravidade. (Veja a Equação 11-3.) Ambas são leis do inverso do qua·
drado da distância. Mas a força gravitacional entre duas partículas é proporcional
às m assas das partículas e é sempre atrativa, cnqua_nto a força elétrica é proporcio•
A Equação 21-4 fornece o sentido
correto para a força, sejam as
SOLUÇÃO
1. Expresse as intensidades da força elétrica F~ e da força gravitacio-
nal F• em termos das cargas, massas, distância r de separação e das
constantes elétrica e gravitacional.
F• = -
ke'
,, . ,,
F = Gmpm~

nal às cargas das partkulas e é repulsiva se as cargas têm o mesmo sinal e atrativa duas cargas ambas positivas, ambas 2. Determine a ra.z.lo. Observe que a distância r de separação é can·
se e las têm sinais opostos. negativas, ou uma positiva e a o utra celada.
negativa.
_'.! = (8,99 X 10' N · m2/ C 2)(1,60 x 10- 19 Q'
3. Substitua os valores numéricos: F, (6,67 x 10-11 N • m2/ kg')(l,67 x 1Q-Z1 kg)(9,11 x 10- 31 kg)

Força Elétrica no Hidrogênio •l 2,27 X 10'9 I


Em um átomo de hidrogênio, o elétron está separado do próton por uma distância média de CHECAGEM No numerador da fração no passo 3; a unidade Coulomb se cancela. No denc,.
aproximadamente S,J x 10 ·11 m. Calcule a íntensídade da for\a eletrostática de atraçilo exer· minador da fraç~o, a unidade quilograma se cancela. O rt..."">sultado ê que, tanto o numerador
cid a pelo próton no e-létron. quanto o denominador, ficam com unidades N · mi. A fraçJo não tem unidade, como deveria
ser para uma raz.ão entre duas forças.
SITUAÇÃO Considere o próton como q, e o elétron como q, Use a lej de Coulomb para deter-
m iJ,ar a intensidade da força de atra<;ão e letrostática exercida pelo próton no elétron. INDO ALÉM O fato de a razão (passo 3) ser tão grande revela porque os efeitos da gravidade
não são considerados quando se discutem as interações alômkas ou moleculilres.
SOLUÇÃO
1. Esboce o e létron e o próton e identifique cada um com símbolos apro- Próto1, Elétron
priados (Figura 21·7): q,Q --=-<) q,
Apesar de a força da gravidade ser t~o incrivelmente fraca comparada à força elé-
F 1 trica ede desempenhar essencialmente nenhum papel em nível atômico, ela é a força
,1z.=-e dominante entre objetos grandes tais como os planetas e as estrelas. Como os objetos
grandes contêm praticamente um número igual de cargas positivas e negativas, as
FIGURA 21-7
forças elétricas atrativas e repulsivas se cancelam. A força resultante entre objetos
astronômicos é, portanto, essencialmente apenas a força da atraçAo gravitacional.
F = kjq,q,J = ~ = (8,99 X l O"N · m'/ C')(t,60 X 10-" C)'
2. Use a informação fornecida na Equa,ão 21·2 (lei de Coulomb) para
calcular a força e letrostática: ,' r2 (5,3 X 10-11 m)2 FORÇA EXERCIDA POR UM SISTEMA DE CARGAS
Veja
= l 8,2 x JO-• N 1 Em um s istema de cargas, cada carga exerce uma força, dada pela Equação 21-4, cm o Tutorial Matemático para mais
cada u ma das outras cargas. A força resultante cm qualquer d as cargas é a soma ve- informações sobre
CHECAGEM A ordem de magnitude~ aceitável. As potências de dez no numerador, combi•
torial das forças individuais exercidas na carga por todas as outras cargas do sistema. Trigonometria
nadas, 5'"-o 109 X 10 J& = 10ª 29, a potência de dez no denominador é 10-::2, e 10-~;10-22 = 10- 1 •
Comparando, 8,2 X 10- 11 < 10- 1• Este resultado é conseqüência do pri11clpio da s11perposiçno de forças.

INDO ALÉM Comparada com ínterações macroscópicas, a intensidade desta fon;:a é muito fraca.
Entretanto. como a massa do cléti•o,1 é; aproximilda.mente, êlpenas 10 ~ kg, esta ÍOl'Çl produz
uma acc.leração F/ rn < 8 X 1Qi?m/~. O próton tem uma massa quase 2000 vw-es maior que o
8 CAPITULO 2 1
O C a mpo E l&trico 1: D istri bui ções Di s creta s de Carga s 7

1
A i11te11sidade da força elétrica exercida por uma carga puntiforme q, sobre outra elétron e, portanto, a acelcraç-ão do próton é aproximadamente 4 X 101' m /s1 • Para lennos uma
carga puntifom,e q, que se encontra a uma distância ré, portanto, dada por n~ão sobre o vaJor destas acelerações, a aceleração da gravidadcg é apenas 101 m/ s'-.

PROBLEMA PRÃTICO 21 ·3 Duas cargas puntiformes de 0,0500 µ.C cada estão separadas por
'10,0 cm. Determine a íntensidade da força exercida por uma carga sobre a outra.
21-2

LEI DE COULOMB PARA A INTENSIDADE DA FORÇA EXERCIDA


Como a força elétrica e a força gravilacional entre quaisquer duas partículas são,
POR q 1 EM q 1
ambas, inversamente propon:ionais ao quadrado da separação entre as partículas, a
onde ké uma constante positiva determinada experimentalmente, denominada cons•
razão entre estas forças é independente da separação. Podemos, então, comparar as
lante de Coulomb, que tem o valor
ru intensidades relativas das forças elétricas e gravitacionais para partículas elemcnta·
q, - q, restais como o elétron e o próton.
k = 8,99 x 109 N· m2/C2 21-3 ~ kq,q, •
r12 F12• - , - ' 12
Se q, está na posição r, e q, está em r, (Figura 21-6), a força F,, exercida por q, em q,
é (b)
'"
Razão entre a Força Elétrica e a Força Gravitacional
21-4 F IG u R A 2, • 6 (a) Carga q1 na posiçi\o
r'1 e carga q1 em ~ com relação à origem CaJcule a razão entre a força elétrica e a força gravitacional exercida por um próton em um
O. (b) A força fu exercida por q1 em q: está elétron de um átomo de hidrogênio.
LEI DE COULOMB !FORMA VETORIAL) na direção e sentido do vetor ri_: = r; -'r, se
ambas as cargas tiverem o mesmo sinal, SITUAÇÃO Use a lei de Coulomb com q1 • ecq2 • - t para dctcrmjnara forç-a elétrica. Use a
onde f,2 =~ - Fi é o vetor que aponta de q1 a q1, e ~ 2 = ib/r12 é o vetor unitário na e no ~tido oposto se elas tiverem sinais lei de Newton para a gravidade, a massa do próton, mP ::;: 1,67 X 10-u kg, e a massa do elétron,
mesma direção e sentido. opostos. O vetor unitário r1J :::r.F.: fr12 est~ na =
m. 9,11 X 10-J1 kg, para cakuJar a força gravitacional
De '\COrdo com a terceira lei de Newton, a força eletrostática i:;, exercida por q, direção e sentido da linha que une q1 a q2•
em q, é o negativo de F,1 . Observe a semelhança entre a lei de Coulomb e a lei de
Newton para a gravidade. (Veja a Equação 11-3.) Ambas são leis do inverso do qua·
drado da distância. Mas a força gravitacional entre duas partículas é proporcional
às m assas das partículas e é sempre atrativa, cnqua_nto a força elétrica é proporcio•
A Equação 21-4 fornece o sentido
correto para a força, sejam as
SOLUÇÃO
1. Expresse as intensidades da força elétrica F~ e da força gravitacio-
nal F• em termos das cargas, massas, distância r de separação e das
constantes elétrica e gravitacional.
F• = -
ke'
,, . ,,
F = Gmpm~

nal às cargas das partkulas e é repulsiva se as cargas têm o mesmo sinal e atrativa duas cargas ambas positivas, ambas 2. Determine a ra.z.lo. Observe que a distância r de separação é can·
se e las têm sinais opostos. negativas, ou uma positiva e a o utra celada.
negativa.
_'.! = (8,99 X 10' N · m2/ C 2)(1,60 x 10- 19 Q'
3. Substitua os valores numéricos: F, (6,67 x 10-11 N • m2/ kg')(l,67 x 1Q-Z1 kg)(9,11 x 10- 31 kg)

Força Elétrica no Hidrogênio •l 2,27 X 10'9 I


Em um átomo de hidrogênio, o elétron está separado do próton por uma distância média de CHECAGEM No numerador da fração no passo 3; a unidade Coulomb se cancela. No denc,.
aproximadamente S,J x 10 ·11 m. Calcule a íntensídade da for\a eletrostática de atraçilo exer· minador da fraç~o, a unidade quilograma se cancela. O rt..."">sultado ê que, tanto o numerador
cid a pelo próton no e-létron. quanto o denominador, ficam com unidades N · mi. A fraçJo não tem unidade, como deveria
ser para uma raz.ão entre duas forças.
SITUAÇÃO Considere o próton como q, e o elétron como q, Use a lej de Coulomb para deter-
m iJ,ar a intensidade da força de atra<;ão e letrostática exercida pelo próton no elétron. INDO ALÉM O fato de a razão (passo 3) ser tão grande revela porque os efeitos da gravidade
não são considerados quando se discutem as interações alômkas ou moleculilres.
SOLUÇÃO
1. Esboce o e létron e o próton e identifique cada um com símbolos apro- Próto1, Elétron
priados (Figura 21·7): q,Q --=-<) q,
Apesar de a força da gravidade ser t~o incrivelmente fraca comparada à força elé-
F 1 trica ede desempenhar essencialmente nenhum papel em nível atômico, ela é a força
,1z.=-e dominante entre objetos grandes tais como os planetas e as estrelas. Como os objetos
grandes contêm praticamente um número igual de cargas positivas e negativas, as
FIGURA 21-7
forças elétricas atrativas e repulsivas se cancelam. A força resultante entre objetos
astronômicos é, portanto, essencialmente apenas a força da atraçAo gravitacional.
F = kjq,q,J = ~ = (8,99 X l O"N · m'/ C')(t,60 X 10-" C)'
2. Use a informação fornecida na Equa,ão 21·2 (lei de Coulomb) para
calcular a força e letrostática: ,' r2 (5,3 X 10-11 m)2 FORÇA EXERCIDA POR UM SISTEMA DE CARGAS
Veja
= l 8,2 x JO-• N 1 Em um s istema de cargas, cada carga exerce uma força, dada pela Equação 21-4, cm o Tutorial Matemático para mais
cada u ma das outras cargas. A força resultante cm qualquer d as cargas é a soma ve- informações sobre
CHECAGEM A ordem de magnitude~ aceitável. As potências de dez no numerador, combi•
torial das forças individuais exercidas na carga por todas as outras cargas do sistema. Trigonometria
nadas, 5'"-o 109 X 10 J& = 10ª 29, a potência de dez no denominador é 10-::2, e 10-~;10-22 = 10- 1 •
Comparando, 8,2 X 10- 11 < 10- 1• Este resultado é conseqüência do pri11clpio da s11perposiçno de forças.

INDO ALÉM Comparada com ínterações macroscópicas, a intensidade desta fon;:a é muito fraca.
Entretanto. como a massa do cléti•o,1 é; aproximilda.mente, êlpenas 10 ~ kg, esta ÍOl'Çl produz
uma acc.leração F/ rn < 8 X 1Qi?m/~. O próton tem uma massa quase 2000 vw-es maior que o
10 CA PI TU LO 2 1
O C a mpo E lé tr i c o 1: O lstrlbulçóes O lsc r otas d o C argas 9
INDO A LÉM A carga q, está localizada entre as ca rgas q, e q~ Você poderia pensar, portanto, f , ,µN
que a presença de q1 afetaria a força i';, exercida por q, !"' q0 , Entrelatnto, este não_é o caso. Ou
Força Elétrica em uma Carga 0,1
seja, a presença de q2 não tem nenhum efeito na força Fmexercida por q 1 em qo, (E por esta ra-
zão que este é chamado de principio da superpo ·ção.) A Figura 21-9 mostra a componente r
Três cargas puntiformes estão sobre o eixo x; 'h está na origem, q: está em -~ = 2,0 m e qoestá
em uma posiçãox (x > 2,0 m). (n) Determine a força elétrica total mq0 dev1da a q, e q,seq, =
d a força cm qo como uma função di1 posição .r de qrt ao longo da regido 210 m < x < x.. Prôximo ol-.--..,,..,=c:,,;,::==:;:==="=
15 r, m
a q21 a forç.:i devida a q2 predomina e, como as cargas com inais oposlo se atraem, a força cm 10
+ 25 nC,q, = -lOnC, q, a +20nC ex • 3,5 m . (b) Detcnninea exprcss:lo para a forçaclétrica
q2 está no sentido de x. Para x >:> 2,0 m, a força está no sentido + :r. lslo porque para grandes -0,1
total em q0 devida a q1 e q: ao longo da região 2,0 m < :r < ~.
valoresdcx a distância cntrcq 1 e q2 é desprczÍ\'el e a fon;a devida âs du.Js cargas é praticamente
a mesma de uma ünica carga de + 15 nC. - 0,2
SIT UA ÇÃO A força elétrica total cm q, éa soma vetorial da força f, 0 exercida por q, e da força
- exercida por '1 1.· As forças individuais 5!10 calculadas us.imdo a lei de Coulomb e o princípio
da superposiçã.o. Observe que FKJ ~ i20 ~ i , pois iu, e i» estão na direção e sentido de +x.
PROBLE MA PRÁTICO 21·4 5e q, está em x = 1.0 m, determine a força elétrica total exerci- - 0,3
da em q~
SO LUÇÃ O -0,4
(a) 1. Desenhe esquematicamente o istema de car• y, m
gas (Figura 21-&,). Identifique as distâncias Paraquca cargasemum i tema permaneçam e !acionária ,devem erexercidas -o,s ~~~ - - - - - -- - --i
r 10 e r =, no gráfico: forças sobre ela ·, além das força elétricas, para que a força resultante em cada carga
seja zero. No exemplo anterior e em todos os que seguirão neste livro, consideraremos • 1 ou R A ~1 •9
que estas forças exislem e que Iodas as cargas permanecem estacionárias.

x, m
F I GURA 2 1 - 8 111
Somando Forças em Duas Dimensões
A carga q1 = +25 está na origem, a ca,ga q, = -15 nC está no eixo x em x = 2,0 me a carga
klq,q.l q0 = +20 nC está no ponto x = 2,0 m, y - 2,0 m, como mostrado na Figura 21-10. Det<>rminea
2. Qetemúne a força exercida por q1 em q0• Es- FIO=-,-
'io intensidade, o füreçi!o e o sentido da força elétrica resultante em q~
tas cargas têm o mesmo sinal e, portanto, se
repelem. A força está na direção e sentido kjq q 1 (8 99 X 10' . m2/C2)(25 X 1o-• 0(20 X 10➔ C) '
+x: F,,- +F,.i = + ,;: f ª _ ,_ _ _ _ _ _ _ (3_,5_ m-,)',--- - - - - , SITUAÇÃO A força elétrica resultante é o vetor soma das forças individuais exercidas pelas
cargas em q~ Calculamos cada uma das forças com a lei de Coulomb e as escrevemos cm ter•
a (0,37 X 10 6 N)/ mos de suas componentes retangulares.

SOLUÇ ÃO
3. Det rmine a força exercida por q;1. cm 'lo- Es tas
F. - klq,q.l 1. Desenhe os eixos coordenados mostrando as eosições das y,m
20 1~0 FIGUR A 2 1 -10 s
cargas têm sinais opostos e, portanto, se atra- três cargas. Mostre a força elét!!ca resultante F ~• carga q,
en~ A força está na direção e sentido - .<: • kjq,11ol. (8,99 x 10' N · m2/ C')(JO x 10 ➔ C)(20 x 10- • C) 1 como o vetor soma das forças fi(I , devida a q1, e Fm, devida 3 q0 = +20 nC
F20 =- f2o i =- rio i - - (l ,5m)2 , a q, (figura 21-10.): , Fio
a - (0,80 X 10 6 )/ 2

4. Combine seus resultad os para ob ter a força r.. - r,, + r.,, - .l - co,43 X 10-• ,,ni 1.
resultante.
(b) l , Desenhe esquematicamente o .sistema de car• y, m
gas. !dentifiq,,e as distâncias ,, 0 e ,,. (figura
:c,m
21· b): 110;;: x - - - ---l 3
~Om - - ~
,'m
_ =_x_-_2_»_ m~ q1 = +25 nC, q2 = -IS nC

2. A força resultante f em q, é a soma das forças indivi- f = f 10 + f 20


FIGU R A :Z1 • 8b duais: então LF. - F10 .1 + F2O • e ~F, ;;;;s: F101 + F201

F = klq,q.l = .:.(..c.,99
_x_10'
_ _·_m~'/_
C_')_(2....,5=-
x_1_0·_•_0_ (_2o_
x _1_0-_•_q
3. A força Fio aponta em senUdo que se afasta da origem ao
2. Determine uma expressão paro iiJ força em q0 longo da linha que une tJ 1 a q~ Use '1" - ' 2,0Í2m como ll IO rlo (2,0V2 m)1
devida a q1• distância entre q1 e q0 para calcuJar sua intensidade: • 5,62 X 10· 1 N

3. Determine uma expressão para a força em q0 4. Como a força fio


faz um ângulo de 45º com o eixos x e y, F10 , = F10, = F,. cos 45° - (5,62 X 10- !) cos 45°
devida a q2, suas componentes x e y ~io iguais:
- 3,97 X J0· 7 1

4. Combine seus resultados para obter uma ex• _ klq,q.l , (8,99 x 10' • m'/C-)(15 x 10·• 0(20 x 10-•q ,
pressão para a força rcsullllnte.
5. A força Ê» exercida por q2 em q0 é atrativa e aponta na di- F,o ~ - So / ~ - .:....;._ ___ .....:.....,:(2:é-,:0:-
m-c):
, - --'-'-- -- - ,
reção -y, como mostrado na Figura 21-l()n:
CHECAGE M Nos passos 2, 3 e 4 da Parte (b), ambas as força se aproximam de zero quando = - (6,74 X JO· 'N)j
x -to como esperado, Além disso, o valor do resultado do passo 3 se aproxima do infinito
00,
quando l ' -+ 2,0 cm, também como deveria ser esperado.
6. Calcule as componentes da força. resultante: r~ r, 0, + F,., (3,97 x 10- 1 J + o = 3,97 x 10-1 N
& E

F1 a Fto, + F,., a (3,97 X 10- 7 N) + (-6,74 X 10- 7


F1 • - 2,77 X 10-7 N
10 CA PI TU LO 2 1
O C a mpo E lé tr i c o 1: O lstrlbulçóes O lsc r otas d o C argas 9
INDO A LÉM A carga q, está localizada entre as ca rgas q, e q~ Você poderia pensar, portanto, f , ,µN
que a presença de q1 afetaria a força i';, exercida por q, !"' q0 , Entrelatnto, este não_é o caso. Ou
Força Elétrica em uma Carga 0,1
seja, a presença de q2 não tem nenhum efeito na força Fmexercida por q 1 em qo, (E por esta ra-
zão que este é chamado de principio da superpo ·ção.) A Figura 21-9 mostra a componente r
Três cargas puntiformes estão sobre o eixo x; 'h está na origem, q: está em -~ = 2,0 m e qoestá
em uma posiçãox (x > 2,0 m). (n) Determine a força elétrica total mq0 dev1da a q, e q,seq, =
d a força cm qo como uma função di1 posição .r de qrt ao longo da regido 210 m < x < x.. Prôximo ol-.--..,,..,=c:,,;,::==:;:==="=
15 r, m
a q21 a forç.:i devida a q2 predomina e, como as cargas com inais oposlo se atraem, a força cm 10
+ 25 nC,q, = -lOnC, q, a +20nC ex • 3,5 m . (b) Detcnninea exprcss:lo para a forçaclétrica
q2 está no sentido de x. Para x >:> 2,0 m, a força está no sentido + :r. lslo porque para grandes -0,1
total em q0 devida a q1 e q: ao longo da região 2,0 m < :r < ~.
valoresdcx a distância cntrcq 1 e q2 é desprczÍ\'el e a fon;a devida âs du.Js cargas é praticamente
a mesma de uma ünica carga de + 15 nC. - 0,2
SIT UA ÇÃO A força elétrica total cm q, éa soma vetorial da força f, 0 exercida por q, e da força
- exercida por '1 1.· As forças individuais 5!10 calculadas us.imdo a lei de Coulomb e o princípio
da superposiçã.o. Observe que FKJ ~ i20 ~ i , pois iu, e i» estão na direção e sentido de +x.
PROBLE MA PRÁTICO 21·4 5e q, está em x = 1.0 m, determine a força elétrica total exerci- - 0,3
da em q~
SO LUÇÃ O -0,4
(a) 1. Desenhe esquematicamente o istema de car• y, m
gas (Figura 21-&,). Identifique as distâncias Paraquca cargasemum i tema permaneçam e !acionária ,devem erexercidas -o,s ~~~ - - - - - -- - --i
r 10 e r =, no gráfico: forças sobre ela ·, além das força elétricas, para que a força resultante em cada carga
seja zero. No exemplo anterior e em todos os que seguirão neste livro, consideraremos • 1 ou R A ~1 •9
que estas forças exislem e que Iodas as cargas permanecem estacionárias.

x, m
F I GURA 2 1 - 8 111
Somando Forças em Duas Dimensões
A carga q1 = +25 está na origem, a ca,ga q, = -15 nC está no eixo x em x = 2,0 me a carga
klq,q.l q0 = +20 nC está no ponto x = 2,0 m, y - 2,0 m, como mostrado na Figura 21-10. Det<>rminea
2. Qetemúne a força exercida por q1 em q0• Es- FIO=-,-
'io intensidade, o füreçi!o e o sentido da força elétrica resultante em q~
tas cargas têm o mesmo sinal e, portanto, se
repelem. A força está na direção e sentido kjq q 1 (8 99 X 10' . m2/C2)(25 X 1o-• 0(20 X 10➔ C) '
+x: F,,- +F,.i = + ,;: f ª _ ,_ _ _ _ _ _ _ (3_,5_ m-,)',--- - - - - , SITUAÇÃO A força elétrica resultante é o vetor soma das forças individuais exercidas pelas
cargas em q~ Calculamos cada uma das forças com a lei de Coulomb e as escrevemos cm ter•
a (0,37 X 10 6 N)/ mos de suas componentes retangulares.

SOLUÇ ÃO
3. Det rmine a força exercida por q;1. cm 'lo- Es tas
F. - klq,q.l 1. Desenhe os eixos coordenados mostrando as eosições das y,m
20 1~0 FIGUR A 2 1 -10 s
cargas têm sinais opostos e, portanto, se atra- três cargas. Mostre a força elét!!ca resultante F ~• carga q,
en~ A força está na direção e sentido - .<: • kjq,11ol. (8,99 x 10' N · m2/ C')(JO x 10 ➔ C)(20 x 10- • C) 1 como o vetor soma das forças fi(I , devida a q1, e Fm, devida 3 q0 = +20 nC
F20 =- f2o i =- rio i - - (l ,5m)2 , a q, (figura 21-10.): , Fio
a - (0,80 X 10 6 )/ 2

4. Combine seus resultad os para ob ter a força r.. - r,, + r.,, - .l - co,43 X 10-• ,,ni 1.
resultante.
(b) l , Desenhe esquematicamente o .sistema de car• y, m
gas. !dentifiq,,e as distâncias ,, 0 e ,,. (figura
:c,m
21· b): 110;;: x - - - ---l 3
~Om - - ~
,'m
_ =_x_-_2_»_ m~ q1 = +25 nC, q2 = -IS nC

2. A força resultante f em q, é a soma das forças indivi- f = f 10 + f 20


FIGU R A :Z1 • 8b duais: então LF. - F10 .1 + F2O • e ~F, ;;;;s: F101 + F201

F = klq,q.l = .:.(..c.,99
_x_10'
_ _·_m~'/_
C_')_(2....,5=-
x_1_0·_•_0_ (_2o_
x _1_0-_•_q
3. A força Fio aponta em senUdo que se afasta da origem ao
2. Determine uma expressão paro iiJ força em q0 longo da linha que une tJ 1 a q~ Use '1" - ' 2,0Í2m como ll IO rlo (2,0V2 m)1
devida a q1• distância entre q1 e q0 para calcuJar sua intensidade: • 5,62 X 10· 1 N

3. Determine uma expressão para a força em q0 4. Como a força fio


faz um ângulo de 45º com o eixos x e y, F10 , = F10, = F,. cos 45° - (5,62 X 10- !) cos 45°
devida a q2, suas componentes x e y ~io iguais:
- 3,97 X J0· 7 1

4. Combine seus resultados para obter uma ex• _ klq,q.l , (8,99 x 10' • m'/C-)(15 x 10·• 0(20 x 10-•q ,
pressão para a força rcsullllnte.
5. A força Ê» exercida por q2 em q0 é atrativa e aponta na di- F,o ~ - So / ~ - .:....;._ ___ .....:.....,:(2:é-,:0:-
m-c):
, - --'-'-- -- - ,
reção -y, como mostrado na Figura 21-l()n:
CHECAGE M Nos passos 2, 3 e 4 da Parte (b), ambas as força se aproximam de zero quando = - (6,74 X JO· 'N)j
x -to como esperado, Além disso, o valor do resultado do passo 3 se aproxima do infinito
00,
quando l ' -+ 2,0 cm, também como deveria ser esperado.
6. Calcule as componentes da força. resultante: r~ r, 0, + F,., (3,97 x 10- 1 J + o = 3,97 x 10-1 N
& E

F1 a Fto, + F,., a (3,97 X 10- 7 N) + (-6,74 X 10- 7


F1 • - 2,77 X 10-7 N
12 CAPITULO 21
O C a mpo Elé tr i c o 1: Di s t ri b u iç õ e s Di scr eta s de C a r g a s 11

7. Desenhe a força resultante (Figura 21-JOb) e suas compo-


(q0 é pequena) 21-5 Tabela 21-2
y
nentes: DEFINIÇÃO-CAMPO ELETRICO

F, = 3,97>< 10-' N A unidade de campo elétrico no SI é o newton por coulomb ( 1/ C). Além disso, a E, N/C
X carga teste q0 exercerá uma força cm cada uma das outras cargas puntiformes (Figura
Em fios domésticos 10·1
21-llb). Como es1as forças podem provocar algum movimento das outras cargas, a
Em ondas de rádio 10·•
carga q0 deverá ser tão pequena que eslas forças que ela exerce sobre as outras sejam
J\Ja atmosfera 10'
desprezíveis. Portanto, o campo elétrico na posição em questão é, na verdade, defi-
1':a luz solar 10'
nido pela Equação 21-5, mas no limitequeq0 se aproxima de zero. A Tabela 21-2 lista Em uma nuvem de
Fy = -2,nx 10-1N as intensidades de alguns campos elétricos encontrados na natureza. tempestade 10'
O campo elétrico descreve a condição no espaço eslabelecida pelo sistema de cargas Em um raio 10'
ptmtiformes. Deslocando a carga testeq0 de um ponto a outro, podemos determinar E Em um tubo de raios X 10'
8. A intensidade da força resultante é detemúnada a partir de F= VF; + F; = V(3,97 >< JO·' l'.')' + (-2,77 X 10· 7 !\')' para todos os pontos do espaço (exceto o ponto ocupado por uma carga q). O campo cm um elétron no átomo
= 14,8 X 1
suas componentes:
= 4,84 X 10- 7 N 10 7N elétrico E é, portanto, uma fw,ção vetorial da posição. A força exercida em uma carga de hidrogênio 6 X 1011
teste q, em qualquer ponto eslá relacionada ao campo elétrico naquele ponto por Na superfície de um
F, - 2 77 núcleo de urânio 2 X 10''
9. A força resultante aponta para a direita e para baixo, como tan 9 = F, = l,;7 = -0,698 21-6
mostrado na Figura 21-l0b, fazendo um ânguJo 8 com o eixo
x dado por: 9 = tan·• (-0,698) = -3-1,9° = l -35º 1
PROBLEMA PRÁTICO 21 -7
CHECAGEM Esperamos que as duas forças tivessem intensidades aproximadamente iguais, Quando uma carga teste de 5,0 nC é colocada em um certo ponto, ela experimenta uma força
pois, a inda que q1 seja um pouco maior que ~J, q2 está um pouco mais próxima de q0 do que de 2,0 x 10· • N no sentido crescente de x. Qual é o campo elétrico f naquele ponto?
q,. Comparando os resultados dos passos 3 e 5, percebemos que este raciocínio estS de acordo
com o observado. PROBLEMA PRÁTICO 21 -8

PROBLEMA PRATICO 2 1-5 Expresse /10 no Exemplo21•5 em termos dei e/· Qual é a força cm um elétron colocado em um ponto onde o campo elétrico é
E; (4,0 X 10' N/C)i?
PROBLEMA PRATICO 21-6 No Exemplo 21-5, a componente x da força F,, = (kg,q,!r/.)r,. é
igual a kg1q0 /xti (onde x 10 é a componente x de r11,)?
O campo elétrico devido a uma única carga puntiforme pode ser calculado a par-
tir da lei de Coulomb. Considere uma pequena carga de teste positiva q0 em algmn
ponto P a uma distância r., de uma carga q,. A força cm q0 é
21 A Ê - kq,J/o .
rO- rl r,P
,p
A força e létrica exercida por uma carga sobre ou tra é um exemplo de uma força de
ação a d istância, s imilar a força gravitacional exercida por u ma massa sobre oulra . O campo elétrico no ponto P devido à carga q, (Figura 21-12) é, então
Entender a idéia de ação a distância é um desafio conceitua! complicado. Qual é o Campo no
mecanismo através do qual uma partícula pode exercer uma força sobre outra atra- ponto P
vés do espaço vazio entre e las? Suponha que uma parttcula carregada, em algum 21-7
ponto do espaço, seja movida repentinamente. Será que a força exercida na seg,mda
partícula, que está a certa distância r, varia instantaneamente? Para encararmos o LEI OE COULOMB Ê
desafio de en tender a ação à distância, introduziremos o conceito de campo elétrico.
F I GURA 2 , . , 2 OcampoelétricoÊ
Uma carga produz mn campo elétrico E em todos os pontos do espaço e este campo
onde r~é o vetor unitário que aponla da posição da fonte i para o ponto do campo P. em um ponto P devido a uma carga q, em
exerce a força na segunda carga. Portanto, é o campo E na posição da segunda parti• ,1m pontoi.
O campo elétrico resultante em P devido a uma distribuição de cargas puntifor-
cuia que exerce a força sobre ela, e não a primeira carga (a qua l está a cerla distância).
mes é determinado pela soma dos campos devidos à cada uma das cargas separa-
Variações no campo se propagam no espaço com a velocidade da luz, e. Assim, se
a carga for movida repenru,amente, a força que ela exerce na segunda carga a uma
distância r não muda an tes de um intervalo de tempo r/c.
A Figura 21-lln mostra um conjunto de cargas puntiformes q, q, e q, arbitraria-
damente:

j
21-8
D Apesar de a cxpress.io para o
campo e létrico (Equação 21-7)
mente ctispostas no espaço. Eslas cargas produzem um campo elétrico Ê em todo o depender da posição do ponto P, ela
CAMPO ELÉTRICO Ê DEVIDO A UM SISTEMA OE CARGAS PUNTIFORMES
espaço. Se colocarmos u ma pequena carga teste positiva q, e m algum ponto próxi- 11do depende da carga teste q., Ou
mo às três cargas, haverá uma força exercida cm q0 devida às outras cargas. A for- seja, q0 não aparece na Equação 21-7.
Isto é, cam pos elétricos obedecem ao princípio da superposição.
ça resultante em q0 é a soma vetorial das forças individ uais exercidas em q0 pelas
outras cargas do sistema. Como cada uma destas forças é proporciona l a q., a força FIG u R A 2 1 • 1 1 {a) Uma peqven;;i.
carga de teste q~n.;, vizinhança de um
resultante será proporcional a q.. O campo elétrico Ê em um ponto é esla força di- sistema de cargt1.s q1, q:, q;,, ..., experimenta
vidida por q0:• uma for~a eMtrica r'C$ull.inlt' f que é ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
proporcional a q0• A razão F!q@é o campo
elétrico naquele ponto. (b) A carga de teste Calculando o Campo Elétrico Resultante
q0 tam~m exc.l'Ce uina força e11, cada uma
• Esta defln.içlio é si:milu à do campo gravitacional dill TC't'f.a, apresent.lda ru ~ 4-3 como;, forç,1 por unid.1dt> dt> ma5.Sol das carg.1s da vizinhança, e roda uma SITUAÇÃO Para calcular o campo elétrico resultante E, no ponto P devido a
exe:ttlda prl11. T~ Nlt um objeto. destas forças é proporcional J qiJI' uma d istribuiçJo específica de cargas puntiformes, desenhe a configuração das
cargas. Inclua os eixos coordenados e o pon to P no desenho.
12 CAPITULO 21
O C a mpo Elé tr i c o 1: Di s t ri b u iç õ e s Di scr eta s de C a r g a s 11

7. Desenhe a força resultante (Figura 21-JOb) e suas compo-


(q0 é pequena) 21-5 Tabela 21-2
y
nentes: DEFINIÇÃO-CAMPO ELETRICO

F, = 3,97>< 10-' N A unidade de campo elétrico no SI é o newton por coulomb ( 1/ C). Além disso, a E, N/C
X carga teste q0 exercerá uma força cm cada uma das outras cargas puntiformes (Figura
Em fios domésticos 10·1
21-llb). Como es1as forças podem provocar algum movimento das outras cargas, a
Em ondas de rádio 10·•
carga q0 deverá ser tão pequena que eslas forças que ela exerce sobre as outras sejam
J\Ja atmosfera 10'
desprezíveis. Portanto, o campo elétrico na posição em questão é, na verdade, defi-
1':a luz solar 10'
nido pela Equação 21-5, mas no limitequeq0 se aproxima de zero. A Tabela 21-2 lista Em uma nuvem de
Fy = -2,nx 10-1N as intensidades de alguns campos elétricos encontrados na natureza. tempestade 10'
O campo elétrico descreve a condição no espaço eslabelecida pelo sistema de cargas Em um raio 10'
ptmtiformes. Deslocando a carga testeq0 de um ponto a outro, podemos determinar E Em um tubo de raios X 10'
8. A intensidade da força resultante é detemúnada a partir de F= VF; + F; = V(3,97 >< JO·' l'.')' + (-2,77 X 10· 7 !\')' para todos os pontos do espaço (exceto o ponto ocupado por uma carga q). O campo cm um elétron no átomo
= 14,8 X 1
suas componentes:
= 4,84 X 10- 7 N 10 7N elétrico E é, portanto, uma fw,ção vetorial da posição. A força exercida em uma carga de hidrogênio 6 X 1011
teste q, em qualquer ponto eslá relacionada ao campo elétrico naquele ponto por Na superfície de um
F, - 2 77 núcleo de urânio 2 X 10''
9. A força resultante aponta para a direita e para baixo, como tan 9 = F, = l,;7 = -0,698 21-6
mostrado na Figura 21-l0b, fazendo um ânguJo 8 com o eixo
x dado por: 9 = tan·• (-0,698) = -3-1,9° = l -35º 1
PROBLEMA PRÁTICO 21 -7
CHECAGEM Esperamos que as duas forças tivessem intensidades aproximadamente iguais, Quando uma carga teste de 5,0 nC é colocada em um certo ponto, ela experimenta uma força
pois, a inda que q1 seja um pouco maior que ~J, q2 está um pouco mais próxima de q0 do que de 2,0 x 10· • N no sentido crescente de x. Qual é o campo elétrico f naquele ponto?
q,. Comparando os resultados dos passos 3 e 5, percebemos que este raciocínio estS de acordo
com o observado. PROBLEMA PRÁTICO 21 -8

PROBLEMA PRATICO 2 1-5 Expresse /10 no Exemplo21•5 em termos dei e/· Qual é a força cm um elétron colocado em um ponto onde o campo elétrico é
E; (4,0 X 10' N/C)i?
PROBLEMA PRATICO 21-6 No Exemplo 21-5, a componente x da força F,, = (kg,q,!r/.)r,. é
igual a kg1q0 /xti (onde x 10 é a componente x de r11,)?
O campo elétrico devido a uma única carga puntiforme pode ser calculado a par-
tir da lei de Coulomb. Considere uma pequena carga de teste positiva q0 em algmn
ponto P a uma distância r., de uma carga q,. A força cm q0 é
21 A Ê - kq,J/o .
rO- rl r,P
,p
A força e létrica exercida por uma carga sobre ou tra é um exemplo de uma força de
ação a d istância, s imilar a força gravitacional exercida por u ma massa sobre oulra . O campo elétrico no ponto P devido à carga q, (Figura 21-12) é, então
Entender a idéia de ação a distância é um desafio conceitua! complicado. Qual é o Campo no
mecanismo através do qual uma partícula pode exercer uma força sobre outra atra- ponto P
vés do espaço vazio entre e las? Suponha que uma parttcula carregada, em algum 21-7
ponto do espaço, seja movida repentinamente. Será que a força exercida na seg,mda
partícula, que está a certa distância r, varia instantaneamente? Para encararmos o LEI OE COULOMB Ê
desafio de en tender a ação à distância, introduziremos o conceito de campo elétrico.
F I GURA 2 , . , 2 OcampoelétricoÊ
Uma carga produz mn campo elétrico E em todos os pontos do espaço e este campo
onde r~é o vetor unitário que aponla da posição da fonte i para o ponto do campo P. em um ponto P devido a uma carga q, em
exerce a força na segunda carga. Portanto, é o campo E na posição da segunda parti• ,1m pontoi.
O campo elétrico resultante em P devido a uma distribuição de cargas puntifor-
cuia que exerce a força sobre ela, e não a primeira carga (a qua l está a cerla distância).
mes é determinado pela soma dos campos devidos à cada uma das cargas separa-
Variações no campo se propagam no espaço com a velocidade da luz, e. Assim, se
a carga for movida repenru,amente, a força que ela exerce na segunda carga a uma
distância r não muda an tes de um intervalo de tempo r/c.
A Figura 21-lln mostra um conjunto de cargas puntiformes q, q, e q, arbitraria-
damente:

j
21-8
D Apesar de a cxpress.io para o
campo e létrico (Equação 21-7)
mente ctispostas no espaço. Eslas cargas produzem um campo elétrico Ê em todo o depender da posição do ponto P, ela
CAMPO ELÉTRICO Ê DEVIDO A UM SISTEMA OE CARGAS PUNTIFORMES
espaço. Se colocarmos u ma pequena carga teste positiva q, e m algum ponto próxi- 11do depende da carga teste q., Ou
mo às três cargas, haverá uma força exercida cm q0 devida às outras cargas. A for- seja, q0 não aparece na Equação 21-7.
Isto é, cam pos elétricos obedecem ao princípio da superposição.
ça resultante em q0 é a soma vetorial das forças individ uais exercidas em q0 pelas
outras cargas do sistema. Como cada uma destas forças é proporciona l a q., a força FIG u R A 2 1 • 1 1 {a) Uma peqven;;i.
carga de teste q~n.;, vizinhança de um
resultante será proporcional a q.. O campo elétrico Ê em um ponto é esla força di- sistema de cargt1.s q1, q:, q;,, ..., experimenta
vidida por q0:• uma for~a eMtrica r'C$ull.inlt' f que é ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
proporcional a q0• A razão F!q@é o campo
elétrico naquele ponto. (b) A carga de teste Calculando o Campo Elétrico Resultante
q0 tam~m exc.l'Ce uina força e11, cada uma
• Esta defln.içlio é si:milu à do campo gravitacional dill TC't'f.a, apresent.lda ru ~ 4-3 como;, forç,1 por unid.1dt> dt> ma5.Sol das carg.1s da vizinhança, e roda uma SITUAÇÃO Para calcular o campo elétrico resultante E, no ponto P devido a
exe:ttlda prl11. T~ Nlt um objeto. destas forças é proporcional J qiJI' uma d istribuiçJo específica de cargas puntiformes, desenhe a configuração das
cargas. Inclua os eixos coordenados e o pon to P no desenho.
14 CAPITULO 21
O C amp o E lê t rico 1: D is t ribuições D iscretas de C arga• 13

SOLUÇÃO Campo Elétrico em uma Linha entre Duas Cargas Puntiformes Positivas
1. o desenho, idcntifi~e a distáncia r., de cada carga a ponto P. Inclua um
vetor campo elétrico E., para o campo elétrico em P para cada carga punti- Uma carga puntiforme positiva q, = + ,O nC está no eixo x cm :r ~ x 1 ~ -1,0 m, e uma segunda
forme. carga puntiforme positiva 'h = + 12 nC está no eixo x e.m :r ~ x? ~ 3,0 Oe1ermine o campo elétrico
2. Se o ponto P e as cargas puntiformes não estiverem ao longo de urna linha, resultante (a) no ponto A obre o eixo x = 6,0 m e (t,) no ponto B obre o eixo .tem x = 2,0 m.
então identifique os ângulo que cada vetor ca mpo elétrico f~ individual
faz com um dos eixos coordenados. SITUAÇÃO Sejam E, e r, os campo elétricos devidos a q, e q~ respectivamente. Como q, é
3. Calcule as componentes de cada vetor campo individual f• ao longo da positiva, E, apont.t no entido qu se afasta de q, em qua lquer lugar e, como q, é positiva, E.,
direções dos eixos e use-a para calcular as componente do \'etor campo aponta no sentido que se afasta de q, em qualquer lugar. Calculamos o campo resultante u ti-
elétrico resultan te f,. liz.,ndo E= E, + E,.

SOLUÇÃO
(a) 1. Desenhe a configuração de cargas ecoloque
o ponto A no eí o x na posição apropriada.
Desenhe vetores represen tando o campo elé-
Direção do Campo Elétrico Conceituai trico em A devido a cada carga puntiforme.
Repita o procedimento para o ponto B (Fi-
Uma carga puntiforme positiva q, + q, e uma carga puntiforme negativa q, = -2q estão locali- gura 21-14):
zadas noeixo x em x = a e emx = -n, respectivamente, como mostra a Fig1.1ra 21-13. Considere
as seguintes regiões noeixo x, região 1(x < -n), região 11 (-n <x < +n) e região Ili (x > a). Em F I G u R A 2 1 - , 4 Como q1 é uma carga positiva, Et aponta para fora de q1 em
qual região, ou regiões, h.1 um pon to no qual o c~mpo elélriC"O resultante é igual a zero? an1bos os pontos, A e B. Como rJ:1 é uma carga positiva, E1 aponta para fora de q2 em
ambos os pontos~ A e B.
SITUAÇÃO Sejam f, e E2 os campos e.létriros devidos a q1 e q~ respectivamente. Como q1 é
positiva, ~ aponta no sentido que se afasta de q, em qualquer ponto do espaço e, como q, é _ -, _ kq 1 , kq1 , kq 1 , + ___!!!,.__ i
negativ11, E, aponta no sentido que se aproxima de q, em qualquer ponto do espaço. O cam- 2. Calculo E no ponto A usando r.,, = lx, - x,I E ª E 1 + f ~ - r1'11 ru + r1:z... r?J\ - (x.,.. - x?· ' (xA - x1.)2
po elétrico resultante É é igual à soma dos campos elétricos das duas cargas (E= E, + E,). O = 6,0m - (- J,0 m) = 7,0 m e r,. = Ir, - xJ
campo resultante é zero se Ê1 e~ tiverem módulos iguais e sentidos opostos. O módulo do = 6,0 m - (3,0 m) = 3,0 m: (8,99 x l o' · m1/ C')(8,0 x 10-• q, (8,99 x ]()' N · m2/ C 2)(12 x 10->q,
campo elétrico devido a uma carga puntiforme se aproxima do infinito em pontos próximos a (7,0 mf 1
+ (3,0 m)' 1
uma carga puntiforme. AJém disso, cm pon tos distantes da configuraç.1o de cargas, o campo
elétrico se aproxima ao campo elétrico de uma carga puntiforme igual a q1 + qJque está loca- = (1,47 /C)i + (12,0 1 /C)i = 1 (13N/ C)i 1
lizada no centro das cargas. O campo elétrico longe da configurnçlo de cargas é igual ao de
uma ca rga puntiíom1e negativa, pois q1 + q1 é negativo.

SOLUÇÃO (b) Calculeif no ponto B usando r,. = [,, - xjl • Ê= E1 +


-E.,= ~- ~-
Tia r1B + r~ ' :zB = (Xs
~
- X1)2 '
'
+
~
(Xg - X2)2( - r )
,
l. Desenhe uma figura mostrando as duas cargas, o eixo 2,0 m - (-1,0 m) = 3,0 m er,. = l,·,- xJ = 2,0
x e os campos elétricos devidos às cargas nos pontos m - (3,0 m)I = 1,0 m: (8,99 X lo' · m2/ C')(l2 X 10-t q ,
do eixo x em cada uma das regiões !, li e III. Identi- i, E, q,=-2q E, yl l, q,=+q l, F, (l,Om)' 1

fique les ponte$ como P1, 1'11 e PllJ_, respectivame,,te


(Figura 21-13):
___,••-- -•--<Q •
Pi -•
'
O Pn
Q>--■1----•►--
+n Pm - (7,99 /C)i - (108 /C)i = 1 -(100 N/ C)i 1
- - Regrno 1- ---1-- - R~i.lo II - -- - - Região III - -
CHECAGEM O resultado da Parte (b) é grande e está
no sentido - x. Este resultado é esperado, pois o ponto E,.N/C
FIGURA 21 -13
B está próximo de q2, e q2 é uma carga positiva grande
2. Verifique se os dois vetores campo elétrico podem ser Ao longo da região 1, os dois vetores campo elétrico têm sentidos opostos. (+ 12 nC) GUe produz um campo el.étrico E, no sentido
iguajs em módulo e terem sentidos opostos em algum Entretanto, todos os pontos no regi.lo est~o mais próximos de q, (e - 2q) - xcm B.
ponto da região 1: do que de q, ( 1-q), logo E, é maior do que E, em cada ponto nesta região.
Portanlo, na região I não há pontos onde o campo elétrico é igual a zero. INDO ALÉM O campo elétrico resultan te em pontos
próximos a q1 11:1. +8,0 nC é dominado pelo campo E1
3. Verifique se os doi vetores campo elé trico podem ser Ao longo da região li, os dois vetores campo elétrico têm o mesmo sentido devido a q1• Há um ponto en tre q1 e q: onde o campo
iguais em módulo e terem sentidos opostos cm aJgum em quaJquer ponto no cixo ..t:. Portanlo, na região l.I não h..i pontos o nde o
resu lta nte é nu lo. Não haveria forç, elétrica em uma -3 :-1 3 4 5 x,m
ponto da regillo li: campo elétrico é igual a zero. 1
carga teste localizada neste ponto. Um esboço de E, uer- : -200 r
1 r
-l. Verifique se os dois vetores c:ampo elétrico podl'm se.r Ao longo da rcgi:lo 111, os dois ,,ctorcs campo elétrico têm scnHdos opostos. s11s x para esta configuração de cargas é mostrado na r
: -400 r
iguais em módulo e terem sentidos opostos cm algum Em pontos muito próximos de x = a, E, é maior do que E, (porq ue em Figura 21-15. 1 r
r
ponto da região Ili: pontos próximos a uma carga puntiforme o mód,~o do campo elétrico 1
1 -600· r
devido à carga tende ao infinito). Entretanto, cm pontos onde x >> a ~ é 1 PROBLEMA PRATICO 21 ·9 Considerando o Exem- 1
maior do que E1 (porque a gr.:indes distâncias de duas cargas o sentido do plo 21~7, determine o ponto no ~ixo x ondé o campo '
campo é determinado pelo sinaJ de q1 + qJ. Portanto, deve haver algum elétrico é :1..ero.
F I GURA 21-16
ponto na região 111 onde E, é igual a E,. aquele ponto o campo elétrico
resu ltnn te é 2 ro.

CHECAGEM campo elétrico resultante é zero em um ponto ru, região Ili," região na qual Campo Elétrico Devido a Cargas Puntiformes no Eixo x Tente Você Mesm o
Ê1 e Êz tem sen tidos opostos E na qLrnl todos os pon tos est~o mais afastados de q:, a carga com
a maior magnitude do que de q1• Este resultado está de acordo com o que espé.rariamos. Uma carga p u ntiformeq 1 m + ,OnC está na origem e uma segunda carga puntifonneq2 :.: + 12,0
nC está no eixo x em x - 4,0 m. Determi ne o ca mpo elétr ico no eixo y em y g 310 m.

=
SITUAÇÃO Como no Ex mplo 21 -7, if Ê, + E,. Em_pontos no eixo y, o ca mpo elétrico E,
de,•ido à carga q 1 est.:í ao longo do eixo y1 e o campo E~ devido à carga q.11 está no segundo
14 CAPITULO 21
O C amp o E lê t rico 1: D is t ribuições D iscretas de C arga• 13

SOLUÇÃO Campo Elétrico em uma Linha entre Duas Cargas Puntiformes Positivas
1. o desenho, idcntifi~e a distáncia r., de cada carga a ponto P. Inclua um
vetor campo elétrico E., para o campo elétrico em P para cada carga punti- Uma carga puntiforme positiva q, = + ,O nC está no eixo x cm :r ~ x 1 ~ -1,0 m, e uma segunda
forme. carga puntiforme positiva 'h = + 12 nC está no eixo x e.m :r ~ x? ~ 3,0 Oe1ermine o campo elétrico
2. Se o ponto P e as cargas puntiformes não estiverem ao longo de urna linha, resultante (a) no ponto A obre o eixo x = 6,0 m e (t,) no ponto B obre o eixo .tem x = 2,0 m.
então identifique os ângulo que cada vetor ca mpo elétrico f~ individual
faz com um dos eixos coordenados. SITUAÇÃO Sejam E, e r, os campo elétricos devidos a q, e q~ respectivamente. Como q, é
3. Calcule as componentes de cada vetor campo individual f• ao longo da positiva, E, apont.t no entido qu se afasta de q, em qua lquer lugar e, como q, é positiva, E.,
direções dos eixos e use-a para calcular as componente do \'etor campo aponta no sentido que se afasta de q, em qualquer lugar. Calculamos o campo resultante u ti-
elétrico resultan te f,. liz.,ndo E= E, + E,.

SOLUÇÃO
(a) 1. Desenhe a configuração de cargas ecoloque
o ponto A no eí o x na posição apropriada.
Desenhe vetores represen tando o campo elé-
Direção do Campo Elétrico Conceituai trico em A devido a cada carga puntiforme.
Repita o procedimento para o ponto B (Fi-
Uma carga puntiforme positiva q, + q, e uma carga puntiforme negativa q, = -2q estão locali- gura 21-14):
zadas noeixo x em x = a e emx = -n, respectivamente, como mostra a Fig1.1ra 21-13. Considere
as seguintes regiões noeixo x, região 1(x < -n), região 11 (-n <x < +n) e região Ili (x > a). Em F I G u R A 2 1 - , 4 Como q1 é uma carga positiva, Et aponta para fora de q1 em
qual região, ou regiões, h.1 um pon to no qual o c~mpo elélriC"O resultante é igual a zero? an1bos os pontos, A e B. Como rJ:1 é uma carga positiva, E1 aponta para fora de q2 em
ambos os pontos~ A e B.
SITUAÇÃO Sejam f, e E2 os campos e.létriros devidos a q1 e q~ respectivamente. Como q1 é
positiva, ~ aponta no sentido que se afasta de q, em qualquer ponto do espaço e, como q, é _ -, _ kq 1 , kq1 , kq 1 , + ___!!!,.__ i
negativ11, E, aponta no sentido que se aproxima de q, em qualquer ponto do espaço. O cam- 2. Calculo E no ponto A usando r.,, = lx, - x,I E ª E 1 + f ~ - r1'11 ru + r1:z... r?J\ - (x.,.. - x?· ' (xA - x1.)2
po elétrico resultante É é igual à soma dos campos elétricos das duas cargas (E= E, + E,). O = 6,0m - (- J,0 m) = 7,0 m e r,. = Ir, - xJ
campo resultante é zero se Ê1 e~ tiverem módulos iguais e sentidos opostos. O módulo do = 6,0 m - (3,0 m) = 3,0 m: (8,99 x l o' · m1/ C')(8,0 x 10-• q, (8,99 x ]()' N · m2/ C 2)(12 x 10->q,
campo elétrico devido a uma carga puntiforme se aproxima do infinito em pontos próximos a (7,0 mf 1
+ (3,0 m)' 1
uma carga puntiforme. AJém disso, cm pon tos distantes da configuraç.1o de cargas, o campo
elétrico se aproxima ao campo elétrico de uma carga puntiforme igual a q1 + qJque está loca- = (1,47 /C)i + (12,0 1 /C)i = 1 (13N/ C)i 1
lizada no centro das cargas. O campo elétrico longe da configurnçlo de cargas é igual ao de
uma ca rga puntiíom1e negativa, pois q1 + q1 é negativo.

SOLUÇÃO (b) Calculeif no ponto B usando r,. = [,, - xjl • Ê= E1 +


-E.,= ~- ~-
Tia r1B + r~ ' :zB = (Xs
~
- X1)2 '
'
+
~
(Xg - X2)2( - r )
,
l. Desenhe uma figura mostrando as duas cargas, o eixo 2,0 m - (-1,0 m) = 3,0 m er,. = l,·,- xJ = 2,0
x e os campos elétricos devidos às cargas nos pontos m - (3,0 m)I = 1,0 m: (8,99 X lo' · m2/ C')(l2 X 10-t q ,
do eixo x em cada uma das regiões !, li e III. Identi- i, E, q,=-2q E, yl l, q,=+q l, F, (l,Om)' 1

fique les ponte$ como P1, 1'11 e PllJ_, respectivame,,te


(Figura 21-13):
___,••-- -•--<Q •
Pi -•
'
O Pn
Q>--■1----•►--
+n Pm - (7,99 /C)i - (108 /C)i = 1 -(100 N/ C)i 1
- - Regrno 1- ---1-- - R~i.lo II - -- - - Região III - -
CHECAGEM O resultado da Parte (b) é grande e está
no sentido - x. Este resultado é esperado, pois o ponto E,.N/C
FIGURA 21 -13
B está próximo de q2, e q2 é uma carga positiva grande
2. Verifique se os dois vetores campo elétrico podem ser Ao longo da região 1, os dois vetores campo elétrico têm sentidos opostos. (+ 12 nC) GUe produz um campo el.étrico E, no sentido
iguajs em módulo e terem sentidos opostos em algum Entretanto, todos os pontos no regi.lo est~o mais próximos de q, (e - 2q) - xcm B.
ponto da região 1: do que de q, ( 1-q), logo E, é maior do que E, em cada ponto nesta região.
Portanlo, na região I não há pontos onde o campo elétrico é igual a zero. INDO ALÉM O campo elétrico resultan te em pontos
próximos a q1 11:1. +8,0 nC é dominado pelo campo E1
3. Verifique se os doi vetores campo elé trico podem ser Ao longo da região li, os dois vetores campo elétrico têm o mesmo sentido devido a q1• Há um ponto en tre q1 e q: onde o campo
iguais em módulo e terem sentidos opostos cm aJgum em quaJquer ponto no cixo ..t:. Portanlo, na região l.I não h..i pontos o nde o
resu lta nte é nu lo. Não haveria forç, elétrica em uma -3 :-1 3 4 5 x,m
ponto da regillo li: campo elétrico é igual a zero. 1
carga teste localizada neste ponto. Um esboço de E, uer- : -200 r
1 r
-l. Verifique se os dois vetores c:ampo elétrico podl'm se.r Ao longo da rcgi:lo 111, os dois ,,ctorcs campo elétrico têm scnHdos opostos. s11s x para esta configuração de cargas é mostrado na r
: -400 r
iguais em módulo e terem sentidos opostos cm algum Em pontos muito próximos de x = a, E, é maior do que E, (porq ue em Figura 21-15. 1 r
r
ponto da região Ili: pontos próximos a uma carga puntiforme o mód,~o do campo elétrico 1
1 -600· r
devido à carga tende ao infinito). Entretanto, cm pontos onde x >> a ~ é 1 PROBLEMA PRATICO 21 ·9 Considerando o Exem- 1
maior do que E1 (porque a gr.:indes distâncias de duas cargas o sentido do plo 21~7, determine o ponto no ~ixo x ondé o campo '
campo é determinado pelo sinaJ de q1 + qJ. Portanto, deve haver algum elétrico é :1..ero.
F I GURA 21-16
ponto na região 111 onde E, é igual a E,. aquele ponto o campo elétrico
resu ltnn te é 2 ro.

CHECAGEM campo elétrico resultante é zero em um ponto ru, região Ili," região na qual Campo Elétrico Devido a Cargas Puntiformes no Eixo x Tente Você Mesm o
Ê1 e Êz tem sen tidos opostos E na qLrnl todos os pon tos est~o mais afastados de q:, a carga com
a maior magnitude do que de q1• Este resultado está de acordo com o que espé.rariamos. Uma carga p u ntiformeq 1 m + ,OnC está na origem e uma segunda carga puntifonneq2 :.: + 12,0
nC está no eixo x em x - 4,0 m. Determi ne o ca mpo elétr ico no eixo y em y g 310 m.

=
SITUAÇÃO Como no Ex mplo 21 -7, if Ê, + E,. Em_pontos no eixo y, o ca mpo elétrico E,
de,•ido à carga q 1 est.:í ao longo do eixo y1 e o campo E~ devido à carga q.11 está no segundo
16 CAPITU L O 21
O Ceimpo E l ê trico 1: Di s tr i b uições Discre t as da C a rg a s 16

Campo Elétrico Devido a Duas Cargas de Mesmo Módulo e Sinais Opostos


quadrante. Para d_!:terminar o campo resuJtante f, primeiramenle delermi.naremos as com•
ponentes x e y de E.
Uma_carga +q está em ., = n e uma segunda carga -q está em-'= -a (Figura 21-17). (a) Dc-
SOLUÇÃO ternune o campo elétrico no eixo x em um ponto arbitrário x > n. (b) Determine o valor limite
do campo elétrico par-a x >>a.
Cubra a coluna da direita e tente por s-i só antes de olhar as respostas.
Passos Respostas ~ITU~ÇÃO_ Calculamos o campo elétrico n_:> ponto P usando o princípio da superposição,

1. Desenhe as duas cargas e o ponto para o


E, = E,,
+ ; ,. Para x > a, o campo el~trico E_ devido à carga positiva aponta no sentido +x
y,m e o cam?<:> _f _ devido à carga negativa aponta no sentido - x. As dist3ncias são x - a para a
qual vamos calcular o campo. Inclua os ei- FIGURA 21 • 1941
carga positiva ex - (-a) ~ x + ft para a carga negati\'a.
xos coordenados. Desenhe o campo elétri-
co devido a cada uma das cargas no ponto SOLUÇÃO
desejado e identifique as distâncias e os ân- (a) !. Desenhe a configuração de cargas em um eixo coordenado e iden• y
gulos apropriadamente (Figura 21-16"): tifique as distâncias de cada carga até o ponto P (Figura 21-17):
FIGURA 21-1?

--x
-x+n~
a-f-x-n __ _
+ f. E
p X
-q
5,0m
2. Calcule f devido às duas cargas para x > a: (Nota: A equa,~o à
direita rale apenas para X> a.)
q2 = +12 nC
~1-----------j0
q1 = +8,0 nC
2
x,m
3. Calcule o denominador comum com os termos entre colchetes e
si.mpliliquec
1
(b) No limite x >> n, podemos desprezar a1 em relação a r2 no denomi-
2. Calcule o módulo do campo E1 em (O; 3,0 m) devido a q1• De- f 1 = kq1/y' = 7,99 N / C nador:
termine as componentes x e y de Ê1 • Eu = O,E,_ = E1 = 7,99N/C
CHECAGEM Ambas as respostas enquadradas se aproximam de zero quando x tende ao in-
3. Calcule o módulo de E, cm (O, y) devido o q,. E,= 4,32 N / C finito, conforme esperado.
4. Escreva as componentes x e y de ~ em termos do ângulo O. E,,= -E,sen8;.C,, - .C,co,8
INDO ALÉM A Figura 21-28 mostra E, versus x
5. Calcule sen Oecos O. scn 8 • 0,80; cos (J 0,60
pora todos os valores de x, para q = 1.0 nC e n =
6. Calcule E,, e E.,,. E,, = -3,-16 N/C; E., = 2,59 N/C 1,0 m. í'ara ltl >> a (distante das cargas), o campo
é dado por
7. Desenhe as componentes do campo resultante. Inclua o vetor
Ê e o ângulo que E faz com o eixo x (Figura 21-16b): lxl»a
Entre as carga.,;, a contribuição de cada uma~ no
sentido negathro de x. Uma expressão para E é
x,cm
f = _kq_ê + k(-q) ê - a< x < a
(x - n)' • (x + n)'
onde é. é um vetor unitário cujo sentido se afasta
do ponto x -= n para qualquer valor de x (exceto .t
FIGURA 21 -19b • a) e ê. é um vetor unitário cujo sentido se afasia
do ponto x • -a par-a todos os valores de x (exceto
E, = E,, + E,, = -3,46 N/ C
8. Determine as componentes x e y do campo rcsultanle Ê.
E,= E,, + E., • 10,6 N/ C
x = - a.
)(N •
ote que•- = lx -i
x-a. x+a.
e;_ ~ lx + ai i .)
Um gráfico de E, versus x no eixo x para a distribuição de cargas do
9. Calcule o módulo de Ê a partir de suas componentes. E - \/~ + E; = 11,2 N/C = !
11 N/C 1
F Ia U A A
Exemplo 21-9.
2 1- 18

10. Determine o ângulo 0 1 entre Ê e o eixo x. º1= ian-'(~) ! m,• I


= DIPOLOS ELÉTRICOS

CHECAGEM Como esperado, E é maiord~qu~E.1 ou~ mas menor do que E1 + E:.. (Este re-
Um_sistema de duas ~argas iguais q de sinais opostos, separadas por uma pequ ena
distancia L, é denorm_:1ado dipolo. Sua magnitude e o rientação são d escritas pelo
sultado é esperado porque o ãngulo entre E1 e E2 é menor do que 90°.)
momento_de dipolo p, o qual é um veto~que aponta da carga negativa -q para a
carga positiva +q e tem módu lo igual à qL (Figura 21-19):
16 CAPITU L O 21
O Ceimpo E l ê trico 1: Di s tr i b uições Discre t as da C a rg a s 16

Campo Elétrico Devido a Duas Cargas de Mesmo Módulo e Sinais Opostos


quadrante. Para d_!:terminar o campo resuJtante f, primeiramenle delermi.naremos as com•
ponentes x e y de E.
Uma_carga +q está em ., = n e uma segunda carga -q está em-'= -a (Figura 21-17). (a) Dc-
SOLUÇÃO ternune o campo elétrico no eixo x em um ponto arbitrário x > n. (b) Determine o valor limite
do campo elétrico par-a x >>a.
Cubra a coluna da direita e tente por s-i só antes de olhar as respostas.
Passos Respostas ~ITU~ÇÃO_ Calculamos o campo elétrico n_:> ponto P usando o princípio da superposição,

1. Desenhe as duas cargas e o ponto para o


E, = E,,
+ ; ,. Para x > a, o campo el~trico E_ devido à carga positiva aponta no sentido +x
y,m e o cam?<:> _f _ devido à carga negativa aponta no sentido - x. As dist3ncias são x - a para a
qual vamos calcular o campo. Inclua os ei- FIGURA 21 • 1941
carga positiva ex - (-a) ~ x + ft para a carga negati\'a.
xos coordenados. Desenhe o campo elétri-
co devido a cada uma das cargas no ponto SOLUÇÃO
desejado e identifique as distâncias e os ân- (a) !. Desenhe a configuração de cargas em um eixo coordenado e iden• y
gulos apropriadamente (Figura 21-16"): tifique as distâncias de cada carga até o ponto P (Figura 21-17):
FIGURA 21-1?

--x
-x+n~
a-f-x-n __ _
+ f. E
p X
-q
5,0m
2. Calcule f devido às duas cargas para x > a: (Nota: A equa,~o à
direita rale apenas para X> a.)
q2 = +12 nC
~1-----------j0
q1 = +8,0 nC
2
x,m
3. Calcule o denominador comum com os termos entre colchetes e
si.mpliliquec
1
(b) No limite x >> n, podemos desprezar a1 em relação a r2 no denomi-
2. Calcule o módulo do campo E1 em (O; 3,0 m) devido a q1• De- f 1 = kq1/y' = 7,99 N / C nador:
termine as componentes x e y de Ê1 • Eu = O,E,_ = E1 = 7,99N/C
CHECAGEM Ambas as respostas enquadradas se aproximam de zero quando x tende ao in-
3. Calcule o módulo de E, cm (O, y) devido o q,. E,= 4,32 N / C finito, conforme esperado.
4. Escreva as componentes x e y de ~ em termos do ângulo O. E,,= -E,sen8;.C,, - .C,co,8
INDO ALÉM A Figura 21-28 mostra E, versus x
5. Calcule sen Oecos O. scn 8 • 0,80; cos (J 0,60
pora todos os valores de x, para q = 1.0 nC e n =
6. Calcule E,, e E.,,. E,, = -3,-16 N/C; E., = 2,59 N/C 1,0 m. í'ara ltl >> a (distante das cargas), o campo
é dado por
7. Desenhe as componentes do campo resultante. Inclua o vetor
Ê e o ângulo que E faz com o eixo x (Figura 21-16b): lxl»a
Entre as carga.,;, a contribuição de cada uma~ no
sentido negathro de x. Uma expressão para E é
x,cm
f = _kq_ê + k(-q) ê - a< x < a
(x - n)' • (x + n)'
onde é. é um vetor unitário cujo sentido se afasta
do ponto x -= n para qualquer valor de x (exceto .t
FIGURA 21 -19b • a) e ê. é um vetor unitário cujo sentido se afasia
do ponto x • -a par-a todos os valores de x (exceto
E, = E,, + E,, = -3,46 N/ C
8. Determine as componentes x e y do campo rcsultanle Ê.
E,= E,, + E., • 10,6 N/ C
x = - a.
)(N •
ote que•- = lx -i
x-a. x+a.
e;_ ~ lx + ai i .)
Um gráfico de E, versus x no eixo x para a distribuição de cargas do
9. Calcule o módulo de Ê a partir de suas componentes. E - \/~ + E; = 11,2 N/C = !
11 N/C 1
F Ia U A A
Exemplo 21-9.
2 1- 18

10. Determine o ângulo 0 1 entre Ê e o eixo x. º1= ian-'(~) ! m,• I


= DIPOLOS ELÉTRICOS

CHECAGEM Como esperado, E é maiord~qu~E.1 ou~ mas menor do que E1 + E:.. (Este re-
Um_sistema de duas ~argas iguais q de sinais opostos, separadas por uma pequ ena
distancia L, é denorm_:1ado dipolo. Sua magnitude e o rientação são d escritas pelo
sultado é esperado porque o ãngulo entre E1 e E2 é menor do que 90°.)
momento_de dipolo p, o qual é um veto~que aponta da carga negativa -q para a
carga positiva +q e tem módu lo igual à qL (Figura 21-19):
18 CAPÍTULO 21
O Cempo El é t r1ço 1: D is t ribuições D is cre t as de C a r gas 17

p = qL 21-9
ii=qI
DEFINIÇÃO-MOMENTO DE DIPOLO
-q - -
r ± +q
onde L é a posição da carga positiva em relaçao à carga negativa.
Para o istema de cargas na Figura 21-17, [ = 2ai e o momento de dipolo é FI G u RA 21. 1 s Um dipoloconsist~
em um par de cargas iguais com sinai
p = 2nqi contrários. O momento de dipolo é P.. qf,
Em termos do momento de dipolo p, o campo elétrico no eixo do dipolo em um onde q é o mõdulo de uma das C"ilrgas e L é
a po içào da carga negativa relativa à carga
ponto a uma grande distância lxtestá na mesma direção e sentido de p e tem módulo positiva.
2kp
E=i;r 21-10

(veja Exemplo 41 -9). Em um ponto distante do dipolo em qualquer direção, o mó-


dulo do campo elétrico é proporcional ao módulo do mom nto de dipolo e diminui
com o cubo da distância. Se um sistema tem uma carga resultante não-nula, o campo
elétrico diminui com 1 /r' a grandes distâncias. Em um sistema que tem carga resul- (a) (b)
tante zero, o campo elétrico decai mais rapidament com adi tância. o caso de um
dipolo, o campo decai com 1/r"em todas as direções. FIG uRA 2 1•2 1 (n) Linhas de campo elétrico devidas a duas cargas puntiformes positivas. As setas leriam s,,ntidos contrários se ambas as
rargas fossem negativas. (b) As mesmas linhas de campo elétrico mostradas por pedaços de fibra em óleo. (HnrQ/d M . Wttagt.)

2 mente o mesmo que o de uma carga puntiforme 2q e a


linhas estariám aproximadamente igualmen te espaçadas.
Podemos visualizar o campo elétr.ico desenhando linhas, denominadas linhas de Observando a Figura 21-21, vemo que a densidade das
campo elétrico, para representar tanto o módulo quanto a direção e o entido do linhas de campo na regiào entre a duas cargas é pequena
campo. Em um dado pm,to, o vetor campo E é tangente à linha naquele ponto. (Li- comparada à densidade de linhas na região à esquerda
nha de campo elétrico também são chamadas de li11/rns de força porque elas mostram ou à direita das cargas. Isto indíca que o módulo do cam-
a direção e o sentido da força elétrica exNcida em uma carga de teste po itiva.) Em po elétrico é menor na região entre as cargas do que nas
pontos muito próximo de uma carga puntiforme positiva, o ca mpo elétrico Eapon- regiõe à direita ou à e querda da carga , onde a linhas
ta em sentido contrário ao da carga. Conseqüentemente, as linhas de campo elétrico e tão mais próxLmas un,as das outras. Esta informação
muito próximas a uma carga po itiva também apontam no sentido contrário à caxga. também pode ser obtida calculando diretamente o campo
De forma semelhante, muito próximas a uma carga puntiforme negativa as linhas de em pontos nestas regiões.
campo e1 trico apontam dire tamente para a carga. Podemos aplicar este raciocín io para representar as li-
A Figura 21-20 mo tra a linha d campo elétrico de uma carga puntiforme po- nha de campo elétrico para q ualquer si tema de carga
(a)
sitiva. O espaçamento entre as linha está relacionado à inten idade do campo elé- puntiformes. Nas proximidades de cada carga, as linhas
trico. Quando nos afastamos da carga, o campo torna-se mcno inten o e as linha de campo estão igualmente espaçada e saem ou chegam
ficam mais afastadas entre si. Considere llDla superfície esférica imaginária de raio r a cada carga rad ialmente, dependendo do · inal da carga.
cujo centro está na carga. ua área é 4r.r'. Assim, quando r aumenta, a densidade de A grandes d istâncias de todas as cargas, a configuração
linhas de campo (o número de linhas por unidade de área atravé de um elemento detalhada do sistema de cargas não é importante e, então, F I G u R A 2 1 - 2 2 Há um número infinitamente maior de linhas
de superfície perpendicular às linhas de campo) diminui com 1 Ir', a mesma taxa de as linhas de campo são como aquelas de uma única carga emanando das duas cargas, duas das quais Si.lo linhas de campo que se
dec.réscimo de E. Adotamo , então, a convenção d de enharmos um número fixo c-ancelam. ~las linhas de campo tcrmlnam no ponlo eqilidistante entre as
puntiforme tendo o va lor da carga resultante do sist ma. As du•scargo .
de linhas para llDla carga puntifom1c, sendo este número proporcional à carga q, e,
regras para desenhar a linha de campo elétrico estão resu-
se desenharmos as linhas igualmente espaçadas muito próximas à carga puntifor-
midas na seguinte Estratégia para Soluçào de Problemas.
me, a intensidade do campo representada pela d n idade de linha . Quanto mais
próximas elas estiverem entre si, mais intenso será o campo elétrico. O módu lo do
campo elétrico tam bém é chamado de intensidade do campo.
A Figura 21-21 mostra as linhas de campo elétrico para duas ca rgas puntiformes ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
positiva iguais, q, separadas por uma pequena distância. Na vizinhança de cada
carga puntiforme, o campo é apr ximadamente igual ao da ca rga isolada. Isto ocorre Desenhando Linhas de Campo
porque o módulo do campo de uma carga puntiforme i olada é extremamente in- (b)
SITUAÇÃO Linhas de campo elétrico saem de cargas positivas e chegam em
ten em pontos muito próximos dela e porque a segunda carga está relativamente cargas negativas.it
FI B UR A 2 1- 20 (a)Llnhasdeearnpo
distante. Conseqüentemente, a linha de campo na vizinhança de cada uma das
elétrico de uma tinirn ca.rga puntiforme
cargas são radia is e igualmente espaçadas. Como a carga têm o mesmo valor, positiva. Se a carga fosse negativa, i\S setas SOLUÇÃO
desenhamo um número igual de linhas para cada carga. A grandes distâncias, t riàm sentidos contrárioo. {b) As mesma.f;
1. A linha que saem de (o u terminam em) uma carga puntiforme i olada são
os detalhes da configuração de carga não .ao importante e as linhas de campo linh.tS de campo elétrico n,ostr~das por
elétrico são indistinguíveis daquelas de uma carga puntiforme de magnitude 2q a pedaços de fibra suspensos cm óleo. O desenhadas uniformemente espaçadas no loca l onde saem (ou terminam}.
uma di tância muito grande. (Por exemplo, se as cargas esti\'essem separadas por campo elétrico do objeto C-ilJTegado no centro
induz cargas ópOStas n.il$ ex~mldadf.."'S de
1 mm e observássemos as linha de campo a uma distâ ncia de 100 km, a linhas de cada podaço de fib ra 1 fazendo rom que eles
campo se assemelhariam às de uma única carga com magni tude 2q a uma di tãncia • As linhas dto .campo qt.Ji!! se cancelam IS.ão 11.nhRs q~ nllo K'gUt!'ffl a õta ttg:r•• Um exemplo desta linhn l aqucla q~ .sai
se alinhem paralelamente ao campo. (H«rotd de uinl). d45 C-'rg~ pot;iti.viu 1;fa Fig um 21-22 e cildi dlreclonAd.a p-3r:a 1), ou1r.i cargit.. ~.,, lil'lha de CO r'l'lpo lttrr'Ú.M rio JM)i'IIQ
de 100 km.) Portanto, a uma grande distância das cargas, o campo é aproximada- M. Waag<.1 eqüidi5tlnte eriln!' as dua!i c.irgas - as.sim como a lrnha de campo rorn5p00d~nl4" q~ 5ili da sc1und11 carg., positivo no
figt.11•11 , [\lf'il ~r..as duas c-.11tg11S hd. um r'lllmt:ro infin11:unente matOt d~ linJ\4$ de e.1mpo, duas das-qLLD~ se (lllll(e!i:un..
18 CAPÍTULO 21
O Cempo El é t r1ço 1: D is t ribuições D is cre t as de C a r gas 17

p = qL 21-9
ii=qI
DEFINIÇÃO-MOMENTO DE DIPOLO
-q - -
r ± +q
onde L é a posição da carga positiva em relaçao à carga negativa.
Para o istema de cargas na Figura 21-17, [ = 2ai e o momento de dipolo é FI G u RA 21. 1 s Um dipoloconsist~
em um par de cargas iguais com sinai
p = 2nqi contrários. O momento de dipolo é P.. qf,
Em termos do momento de dipolo p, o campo elétrico no eixo do dipolo em um onde q é o mõdulo de uma das C"ilrgas e L é
a po içào da carga negativa relativa à carga
ponto a uma grande distância lxtestá na mesma direção e sentido de p e tem módulo positiva.
2kp
E=i;r 21-10

(veja Exemplo 41 -9). Em um ponto distante do dipolo em qualquer direção, o mó-


dulo do campo elétrico é proporcional ao módulo do mom nto de dipolo e diminui
com o cubo da distância. Se um sistema tem uma carga resultante não-nula, o campo
elétrico diminui com 1 /r' a grandes distâncias. Em um sistema que tem carga resul- (a) (b)
tante zero, o campo elétrico decai mais rapidament com adi tância. o caso de um
dipolo, o campo decai com 1/r"em todas as direções. FIG uRA 2 1•2 1 (n) Linhas de campo elétrico devidas a duas cargas puntiformes positivas. As setas leriam s,,ntidos contrários se ambas as
rargas fossem negativas. (b) As mesmas linhas de campo elétrico mostradas por pedaços de fibra em óleo. (HnrQ/d M . Wttagt.)

2 mente o mesmo que o de uma carga puntiforme 2q e a


linhas estariám aproximadamente igualmen te espaçadas.
Podemos visualizar o campo elétr.ico desenhando linhas, denominadas linhas de Observando a Figura 21-21, vemo que a densidade das
campo elétrico, para representar tanto o módulo quanto a direção e o entido do linhas de campo na regiào entre a duas cargas é pequena
campo. Em um dado pm,to, o vetor campo E é tangente à linha naquele ponto. (Li- comparada à densidade de linhas na região à esquerda
nha de campo elétrico também são chamadas de li11/rns de força porque elas mostram ou à direita das cargas. Isto indíca que o módulo do cam-
a direção e o sentido da força elétrica exNcida em uma carga de teste po itiva.) Em po elétrico é menor na região entre as cargas do que nas
pontos muito próximo de uma carga puntiforme positiva, o ca mpo elétrico Eapon- regiõe à direita ou à e querda da carga , onde a linhas
ta em sentido contrário ao da carga. Conseqüentemente, as linhas de campo elétrico e tão mais próxLmas un,as das outras. Esta informação
muito próximas a uma carga po itiva também apontam no sentido contrário à caxga. também pode ser obtida calculando diretamente o campo
De forma semelhante, muito próximas a uma carga puntiforme negativa as linhas de em pontos nestas regiões.
campo e1 trico apontam dire tamente para a carga. Podemos aplicar este raciocín io para representar as li-
A Figura 21-20 mo tra a linha d campo elétrico de uma carga puntiforme po- nha de campo elétrico para q ualquer si tema de carga
(a)
sitiva. O espaçamento entre as linha está relacionado à inten idade do campo elé- puntiformes. Nas proximidades de cada carga, as linhas
trico. Quando nos afastamos da carga, o campo torna-se mcno inten o e as linha de campo estão igualmente espaçada e saem ou chegam
ficam mais afastadas entre si. Considere llDla superfície esférica imaginária de raio r a cada carga rad ialmente, dependendo do · inal da carga.
cujo centro está na carga. ua área é 4r.r'. Assim, quando r aumenta, a densidade de A grandes d istâncias de todas as cargas, a configuração
linhas de campo (o número de linhas por unidade de área atravé de um elemento detalhada do sistema de cargas não é importante e, então, F I G u R A 2 1 - 2 2 Há um número infinitamente maior de linhas
de superfície perpendicular às linhas de campo) diminui com 1 Ir', a mesma taxa de as linhas de campo são como aquelas de uma única carga emanando das duas cargas, duas das quais Si.lo linhas de campo que se
dec.réscimo de E. Adotamo , então, a convenção d de enharmos um número fixo c-ancelam. ~las linhas de campo tcrmlnam no ponlo eqilidistante entre as
puntiforme tendo o va lor da carga resultante do sist ma. As du•scargo .
de linhas para llDla carga puntifom1c, sendo este número proporcional à carga q, e,
regras para desenhar a linha de campo elétrico estão resu-
se desenharmos as linhas igualmente espaçadas muito próximas à carga puntifor-
midas na seguinte Estratégia para Soluçào de Problemas.
me, a intensidade do campo representada pela d n idade de linha . Quanto mais
próximas elas estiverem entre si, mais intenso será o campo elétrico. O módu lo do
campo elétrico tam bém é chamado de intensidade do campo.
A Figura 21-21 mostra as linhas de campo elétrico para duas ca rgas puntiformes ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
positiva iguais, q, separadas por uma pequena distância. Na vizinhança de cada
carga puntiforme, o campo é apr ximadamente igual ao da ca rga isolada. Isto ocorre Desenhando Linhas de Campo
porque o módulo do campo de uma carga puntiforme i olada é extremamente in- (b)
SITUAÇÃO Linhas de campo elétrico saem de cargas positivas e chegam em
ten em pontos muito próximos dela e porque a segunda carga está relativamente cargas negativas.it
FI B UR A 2 1- 20 (a)Llnhasdeearnpo
distante. Conseqüentemente, a linha de campo na vizinhança de cada uma das
elétrico de uma tinirn ca.rga puntiforme
cargas são radia is e igualmente espaçadas. Como a carga têm o mesmo valor, positiva. Se a carga fosse negativa, i\S setas SOLUÇÃO
desenhamo um número igual de linhas para cada carga. A grandes distâncias, t riàm sentidos contrárioo. {b) As mesma.f;
1. A linha que saem de (o u terminam em) uma carga puntiforme i olada são
os detalhes da configuração de carga não .ao importante e as linhas de campo linh.tS de campo elétrico n,ostr~das por
elétrico são indistinguíveis daquelas de uma carga puntiforme de magnitude 2q a pedaços de fibra suspensos cm óleo. O desenhadas uniformemente espaçadas no loca l onde saem (ou terminam}.
uma di tância muito grande. (Por exemplo, se as cargas esti\'essem separadas por campo elétrico do objeto C-ilJTegado no centro
induz cargas ópOStas n.il$ ex~mldadf.."'S de
1 mm e observássemos as linha de campo a uma distâ ncia de 100 km, a linhas de cada podaço de fib ra 1 fazendo rom que eles
campo se assemelhariam às de uma única carga com magni tude 2q a uma di tãncia • As linhas dto .campo qt.Ji!! se cancelam IS.ão 11.nhRs q~ nllo K'gUt!'ffl a õta ttg:r•• Um exemplo desta linhn l aqucla q~ .sai
se alinhem paralelamente ao campo. (H«rotd de uinl). d45 C-'rg~ pot;iti.viu 1;fa Fig um 21-22 e cildi dlreclonAd.a p-3r:a 1), ou1r.i cargit.. ~.,, lil'lha de CO r'l'lpo lttrr'Ú.M rio JM)i'IIQ
de 100 km.) Portanto, a uma grande distância das cargas, o campo é aproximada- M. Waag<.1 eqüidi5tlnte eriln!' as dua!i c.irgas - as.sim como a lrnha de campo rorn5p00d~nl4" q~ 5ili da sc1und11 carg., positivo no
figt.11•11 , [\lf'il ~r..as duas c-.11tg11S hd. um r'lllmt:ro infin11:unente matOt d~ linJ\4$ de e.1mpo, duas das-qLLD~ se (lllll(e!i:un..
O Campo Elê t rico 1: Dis t ribuições D i scretas de C argas 19 20 CA P ITULO 21

2. O número d e linhas que saem de uma carga positiva (ou terminam em uma
carga negativa) é proporcional à intensidade da carga.
Linhas de Campo para Duas Esferas Condutoras Conceituai
3. A densidade de linhas em qualquer ponto (o número de linhas por UJÚda·
As Hnhas d e campo elétrico para duas esferas condutoras estão mostradas na Figura
de de área através de um elemento de superfície perpendicular às linhas) é
21-25. QuaJ é o sinal da carga em cada esfera e quais são as magnitudes relativas das car-
proporcional à intensidade do campo naquele ponto.
gas nas esferas?
4. A grandes distâncias de um sistema de cargas que tenha uma caiga resultante
não-nula, as linhas de campo estão igualmente espaçadas e são radiais, co- SITUAÇÃO A carga em um objeto é positiva se mais linhas de campo saem dela do que
mo se saíssem de (ou terminassem em) wna carga pwltiforme isolada igual terminam nela, e é negativa se mais linhas terminam nela do que saem dela. A razão entre
à carga total do sistema. as magnitudes das cargas é igual à razão entre o número resultante de linhas que saem ou
terminam nas esferas.
CHECAGEM Se assegure que as linhas de campo nunca se interceptem. (Se
SOLUÇÃO
duas linhas de campo se interceptassem, haveria d uas direções para Ê no pon-
(a) 1. Contando as linhas de campo, determine o nú- Como 11 linhas de campo saem da
to de interseção.) mero resultante de linhas que S<1em da esfera csfora maior e 3 linhas terminam
maior. nela, o número resultante de linhas
que saem dela é 8.
A Figura 21-23 mostra as linhas de campo elétrico devidas a um dipolo. Muito
próximas à carga positiva, as linhas são radiais e apontam para fora da carga. Mui• 2. Contando as linhas d e campo1 determine o nú• Como 8 linhas de campo saem da es- F IGURA 21-25
mero resultante de linhas que saem d a esfera fera menor e nenhuma linha termina
to próximas à carga negativa, as linhas são radiais e apontam para a carga. Como
menor: nela, o número resultante de linhas que
as cargas têm valores iguais, o número de linhas que começam na carga positiva é saem dela é 8.
igual ao número de linhas que terminam na carga negativa. Neste caso, o campo é
mais intenso na região entre as cargas, como indicado pela alta densidade de linhas 3. ~termine o sinal da carga em cada esfera: Como ambas as esferas tém mais linhas de campo saindo delas do que
de can1po nesta região. terminando nelas,
A ~igura 21-24a mostra as Unhas de campo elétrico para uma carga negativa -q a ambas as esferas est~o carregadas posith•amentc.
wna pequena distância de uma carga positiva + 2q. Duas vezes mais linhas saem da
carga positiva do que terminam na carga negativa. Portanto, metade das linhas que 4. Dct·c m1inc as magnitudcs relativas d as cargas Como ambas as esferas têm o mesmo número resultante de linhas
saem da carga positiva +2q termina na carga negativa -q; a ou tra m etade das linhas nas duas esferas: saindo delas, as
que saem da carga positiva continua i.ndefinjdamente. Muito distantes das cargas -ca_rg
'"! _a_s_n_a_s _e s_l_e r_as_ sã_o_i_g_ua_i_
s -e m
_ n_ia_g_ru_·n-,-d-e.----,
(Figura 21-24b), as linhas estão espaçadas de forma aproximadam.e nte simétrica e (b)
apontam radialmcntc para fora de um único ponto, exatamente como seria para o
caso de uma única carga pw,tiforme positiva +q. FI G U R A 2 1 • :Z 3 (a) Llnha.s de campo
elétrico par-a um dipolo. (b) As m~ma.s A convenção relacionando a intensidade d o campo elétrico à densidade de linhas
linhas de campo mostradas por pedaços de
de campo funciona apenas porque o campo elétrico varia inversamente com o qua-
fibra cm óloo. (Harold M . W,roge.)
drado da distância à carga puntiforme. Como o campo gravitacional de uma massa
puntiforme também varia inversamente com o quadrado da distância, o desenho
d e linhas de campo também é útil para representar campos gravitacionais. Na
vizinhança de uma massa pw1ti.forme, as Unhas de campo g ravitacionaJ termi•
nam na massa, assim como as Unhas de campo elétrico terminam em uma carga
negativa. Entretanto, diíerentemente das li11has de can1po elétrico na vizinhru,-
ça de uma ca rga positiva, não há po ntos no espaço dos quais saem as linhas de
campo gravitacional. Isto ocorre porque a força gravitacional entre duas massas
nunca é repulsiva.
(a)

Um campo elétrico uniforme pode exercer uma força em uma partícula carre-
gada isolada, e pode exercer tanto um Iorque quanto uma força resu ltante em
um d ipolo elétrico. Oesc.nho esquemático de um monitor
de tubo de raios catódicos utilizado ein
televisores em cores. Os feixes de e létrons
MOVIMENTO DE CARGAS PUNTIFORMES do c,1nh.'\o de eMtrons à di~ihl ativam o
fósforo na tela à esquerda, dando origem
EM CAMPOS ELÉTRICOS a pontos brilhantes cujas coteS dependem
da intensidade relativa de e.ida lcixc. Os
Quando uma partícula 9ue tem carga q é colocada em um campo elétrico Ê ela ex•
c.ampos elétricos entre as placas de deflexão
perimenta uma força qÊ. Se a força elétrica é a única força exercida na partícula, s ua no canh..io (ou c-a.mpos magnéticos de
aceleração será bob[nas que circundam o canh.lo) defletem
os feixes. Os feixes varrem a te-la cm um..,
(b) -
n = -
}:F q-
= - E linha horizontal, s.lode.íletidos par.i baixo
111 Ili e, cnt;.'lo, varrem a Ida novamente. A tela
FI G u R A 2 1 . 2 4 {a) Linhas de: campo elétrico para uma carga puntiforme +2q e uma segunda intcir.i é varrida desta maneira 30 vezes por
carga puntiforme - q. (b) A grandes distâncias das cargils., as linhas de Cê'l mpo se- aproximam das onde III é a massa da partíctda. (Se a partícula é um elétron, sua rapidez cm um cam- segundo. (Cortesin de Hulo11 ForrrsJer/Vidro
de uma li.nica carga puntiforme +q localizada no centro de carga. po elétrico é, freqüentemente, uma fração significativa da velocidade da luz. Nes- Displí1y Corporntio11, Tucker Grorgia.)
O Campo Elê t rico 1: Dis t ribuições D i scretas de C argas 19 20 CA P ITULO 21

2. O número d e linhas que saem de uma carga positiva (ou terminam em uma
carga negativa) é proporcional à intensidade da carga.
Linhas de Campo para Duas Esferas Condutoras Conceituai
3. A densidade de linhas em qualquer ponto (o número de linhas por UJÚda·
As Hnhas d e campo elétrico para duas esferas condutoras estão mostradas na Figura
de de área através de um elemento de superfície perpendicular às linhas) é
21-25. QuaJ é o sinal da carga em cada esfera e quais são as magnitudes relativas das car-
proporcional à intensidade do campo naquele ponto.
gas nas esferas?
4. A grandes distâncias de um sistema de cargas que tenha uma caiga resultante
não-nula, as linhas de campo estão igualmente espaçadas e são radiais, co- SITUAÇÃO A carga em um objeto é positiva se mais linhas de campo saem dela do que
mo se saíssem de (ou terminassem em) wna carga pwltiforme isolada igual terminam nela, e é negativa se mais linhas terminam nela do que saem dela. A razão entre
à carga total do sistema. as magnitudes das cargas é igual à razão entre o número resultante de linhas que saem ou
terminam nas esferas.
CHECAGEM Se assegure que as linhas de campo nunca se interceptem. (Se
SOLUÇÃO
duas linhas de campo se interceptassem, haveria d uas direções para Ê no pon-
(a) 1. Contando as linhas de campo, determine o nú- Como 11 linhas de campo saem da
to de interseção.) mero resultante de linhas que S<1em da esfera csfora maior e 3 linhas terminam
maior. nela, o número resultante de linhas
que saem dela é 8.
A Figura 21-23 mostra as linhas de campo elétrico devidas a um dipolo. Muito
próximas à carga positiva, as linhas são radiais e apontam para fora da carga. Mui• 2. Contando as linhas d e campo1 determine o nú• Como 8 linhas de campo saem da es- F IGURA 21-25
mero resultante de linhas que saem d a esfera fera menor e nenhuma linha termina
to próximas à carga negativa, as linhas são radiais e apontam para a carga. Como
menor: nela, o número resultante de linhas que
as cargas têm valores iguais, o número de linhas que começam na carga positiva é saem dela é 8.
igual ao número de linhas que terminam na carga negativa. Neste caso, o campo é
mais intenso na região entre as cargas, como indicado pela alta densidade de linhas 3. ~termine o sinal da carga em cada esfera: Como ambas as esferas tém mais linhas de campo saindo delas do que
de can1po nesta região. terminando nelas,
A ~igura 21-24a mostra as Unhas de campo elétrico para uma carga negativa -q a ambas as esferas est~o carregadas posith•amentc.
wna pequena distância de uma carga positiva + 2q. Duas vezes mais linhas saem da
carga positiva do que terminam na carga negativa. Portanto, metade das linhas que 4. Dct·c m1inc as magnitudcs relativas d as cargas Como ambas as esferas têm o mesmo número resultante de linhas
saem da carga positiva +2q termina na carga negativa -q; a ou tra m etade das linhas nas duas esferas: saindo delas, as
que saem da carga positiva continua i.ndefinjdamente. Muito distantes das cargas -ca_rg
'"! _a_s_n_a_s _e s_l_e r_as_ sã_o_i_g_ua_i_
s -e m
_ n_ia_g_ru_·n-,-d-e.----,
(Figura 21-24b), as linhas estão espaçadas de forma aproximadam.e nte simétrica e (b)
apontam radialmcntc para fora de um único ponto, exatamente como seria para o
caso de uma única carga pw,tiforme positiva +q. FI G U R A 2 1 • :Z 3 (a) Llnha.s de campo
elétrico par-a um dipolo. (b) As m~ma.s A convenção relacionando a intensidade d o campo elétrico à densidade de linhas
linhas de campo mostradas por pedaços de
de campo funciona apenas porque o campo elétrico varia inversamente com o qua-
fibra cm óloo. (Harold M . W,roge.)
drado da distância à carga puntiforme. Como o campo gravitacional de uma massa
puntiforme também varia inversamente com o quadrado da distância, o desenho
d e linhas de campo também é útil para representar campos gravitacionais. Na
vizinhança de uma massa pw1ti.forme, as Unhas de campo g ravitacionaJ termi•
nam na massa, assim como as Unhas de campo elétrico terminam em uma carga
negativa. Entretanto, diíerentemente das li11has de can1po elétrico na vizinhru,-
ça de uma ca rga positiva, não há po ntos no espaço dos quais saem as linhas de
campo gravitacional. Isto ocorre porque a força gravitacional entre duas massas
nunca é repulsiva.
(a)

Um campo elétrico uniforme pode exercer uma força em uma partícula carre-
gada isolada, e pode exercer tanto um Iorque quanto uma força resu ltante em
um d ipolo elétrico. Oesc.nho esquemático de um monitor
de tubo de raios catódicos utilizado ein
televisores em cores. Os feixes de e létrons
MOVIMENTO DE CARGAS PUNTIFORMES do c,1nh.'\o de eMtrons à di~ihl ativam o
fósforo na tela à esquerda, dando origem
EM CAMPOS ELÉTRICOS a pontos brilhantes cujas coteS dependem
da intensidade relativa de e.ida lcixc. Os
Quando uma partícula 9ue tem carga q é colocada em um campo elétrico Ê ela ex•
c.ampos elétricos entre as placas de deflexão
perimenta uma força qÊ. Se a força elétrica é a única força exercida na partícula, s ua no canh..io (ou c-a.mpos magnéticos de
aceleração será bob[nas que circundam o canh.lo) defletem
os feixes. Os feixes varrem a te-la cm um..,
(b) -
n = -
}:F q-
= - E linha horizontal, s.lode.íletidos par.i baixo
111 Ili e, cnt;.'lo, varrem a Ida novamente. A tela
FI G u R A 2 1 . 2 4 {a) Linhas de: campo elétrico para uma carga puntiforme +2q e uma segunda intcir.i é varrida desta maneira 30 vezes por
carga puntiforme - q. (b) A grandes distâncias das cargils., as linhas de Cê'l mpo se- aproximam das onde III é a massa da partíctda. (Se a partícula é um elétron, sua rapidez cm um cam- segundo. (Cortesin de Hulo11 ForrrsJer/Vidro
de uma li.nica carga puntiforme +q localizada no centro de carga. po elétrico é, freqüentemente, uma fração significativa da velocidade da luz. Nes- Displí1y Corporntio11, Tucker Grorgia.)
22 CA P ITUL O 2 1
O Campo El i trico 1: D is t ri bu iç õ e s Dls c reta s de Ca r g as 21

tes casos, as leis de Newton para o movimento devem ser modificadas pela teoria
da relatividade especial de Einstein.) Se o campo elétrico é conhecido, a razão car- 3. Use este resultado para t ctE/m para a,,
~
y
_!~(~)'
2m v
_12 (1,6 X9,11l0º X C)(2000N/C)
19

kg
0,0lOm)'
lO'm/ s
JQ->I
ga-massa da partícula pode ser determinada através da medida da aceleração. J.J. para calcular ó.y: 0

Thomson usou a deflexão de elétrons em um campo elétrico unifom1e em 1897 para - l 1,8cm !
demonstrar a existência de elétrons e para med ir a razão carga- massa. Exemplos
familiares de dispositivos baseados no movimento de elétrons em campos elétricos CHECAGEM O resultado do passo 4 é positivo (para cima) como esperado para um objeto
são osciloscópios, monitores de computadores e aparelhos de televisão que usam acelerado para cima que estava inicialmente se movendo na horizontal.
monitores de tubos de raios catódicos.
INDO ALÉM (n) Como geralmente ocorre, a força elétrica é imensa comparada à força gravi•
tadotial. Portanto, não é necessário considerar a gravidade quando se projeta um tubo de raios
catódicos, por exemplo, ou quando se calcula a deflexão no problema aqui apresentado. De
Elétron se Movendo Paralelamente a um Campo Elétrico Uniforme fato, um tubo de imagem de televisão funciona igualmente bem de cabeça para baixo ou de
lado, como se a gravidade nem ao menos existisse. (b) O caminho de um elétron se movendo
Um elétron é projetado em um campo elétrico uniforme E~ (1000 N/ C)i com uma velo- iI cm um campo el~trico uniforme é uma parábola, o mesmo que a trajetória de uma partícula
cidade in.ici~I ?70 = (2.00 x 106 m/s)i na di.reçJo do campo (Figura 21·26). Qual il distânci~ neutra se movendo cm um ca.mpo gravitacional uniforme.

--
percorrida pelo elétron antes que ele atinja momentaneamente o repouso?

SITUAÇÃO Como a carga do elétron é negativa, a força F e -eÉ exercida no elétron está "o
no sentido oposto ao campo. Como Ê é constante, a força é constante e podemos utilizar -, O Campo Elétrico em uma Impressora Jato de 1inta Rico em Contexto
as fórmulas para aceleraç3o constante do Capítulo 2 (Volume l ). EM:olhemos a direção e
sentido do campo como +x.
Você acaba de imprimir um longo trabalho
SOLUÇÃO para seu professor de Português e se pergun•
1. Odcslocamcnto.ll'est.í relacionadoàsvclocidadcsinidal v; = ~ + 2n,..l.t FIGURA 21 • 28 la como a impressora jato de tinta sabe onde
Meio de
e final: colocar a tinta:'Vocé p rocura na lntemet e en•
F.,_ eEr impressão
a =- = - -
contra uma imagem (Figura 21-28) mostran·
2. A aceleração é obtida da segunda lei de Newton:
do que as gotas de tinta estão carregadas ele-
' 111 "'
•••
• •• ••
tricamente e passam entre um par de placas
v; - Vi, "W.
:·•· • •• ••
0 - v'., (9,11 X 10· 31 kg)(2,00 X 10' m/s)2 metálicas com cargas opostas que produzem
3. Quando v, = O, o deslocamento é:
=--,;;;- = 2(-eEJ m) ='àE =
• •• •• •• •
~.r 2(1.60 X t0· 19C)(1000 N/ C) um campo e létrico uniforme na região entre

= 1,14 X JO"' m = !1,Hcm ! elas. Como você está cst-udando sobre campo
elétrico nas aulas de física, você se pergunta ••••
se pode detemlinar a intensidade do campo
CHECAGEM O deslocamento .lx é positivo, como é de se esperar para aJgo se movendo no usado neste tipo de impressora. Você pesquisa
senlido +x. mais e encontra q ue uma gota d e tinta de 4010
µ.m de diâmetro tem uma velocidade inicial
de 40,0 rn/s e que uma gota que tem uma car·
gn de 2,00 nC sofre uma deflexi\o para cima
de 3,.00 mm enquanto e la viaja através de uma
Elétron se Movendo Perpendicularmente a um Campo Elétrico Uniforme região de 1,00 cm entre as placas. Determine
a intensidade d o campo elétrico. (Despreze
Um elétron entra em um c.impoe!Ctrko uniforme f -= (-2.0 kN/ C)] com uma velocidade quaisquer efeilos da gravidade no movimento
das gotas.)
inicial ii, = (1,0 JC)" m/s)i perpendicular ao campo (Figura 21-27). (a) Compare a força
gravitacional exercida no elétron à força elétrica sobre ele. (b) Qual a deflexão do elétron
depois de ele ter percorrido 1,0 cm na direção x?
võ SITUAÇÃO O campo elétrico Ê exerce uma
SITUAÇÃO (a) Calcule a raz.lo entre a magnitude da força elétriC'l \cj/i: - eC e a da força
E força elét rica constante F na gota en.9uan_!'.O
gravitacional mg. (b} Como mg é, por comparação, desprezível, a força resultante no elé- ela passa entre as duas placas, onde F = qE.
tron é igual à forç.a elétrica vertical pam cima. O elélron niove-sc, pottanto, com um.t ve- Estamos procurando por E. Podemos obter
locidade horizontal constante v~ e é defletido para cima por uma quantidade tly .;;. t af?, a íoi:5a F determinando a massa e a acelera-
onde I é o tempo para o deslocamento de 1,0 cm na direção x. F I o u R A 2 1 . 2 a Um jato de tinta usado p:m.1 imprimir. A tinta sai do bico 1,a fonna de
ção F = mri. A aceleração pode ser encontra·
d('I por cin emática e a massa pode ser deter- gotas di.scretas. Qulllquer gota que se dcstin.t a formar um ponto na imagem está carregada
SOLUÇÃO eletricamente. O dcílctor consiste em um par de placas carregadas com sinais opostos. Quanto
F, cE (1,60 x 10"" C)(2000 N/ C) minada u&;indo o raio. Considere que a mas· maior a carga que a gota recebe, maior a deílex!io que ela sofre ao pas~r 1mtre as placas do
(a) 1. Calcule a razão entre as magnitudcsdn sa específic• p da tinta seja de 1000 kg/ m' (a
forc;a elétrica, f ti e da íorc;a gravitacio-- "i;" - ~ = (9,11 X 10· 31 kg)(9,81 N/kg) defletor. Gotas que não receberam carga não são defletidas para cima. Estas gotas acabam na
mesma massa espedíiC'l da água). canaleta e retomam ao reservatório. (Cortesia dt Videojet Disploy Systems hllm111lio110}.)
nal, Fi:
= 1 3,6 X 1013 1
SOLUÇÃO
(b) 1. Expresse a deflexão vertical cm termos 1. A intensidade do campo elétrico é igual à raz.,o
da aceleração a e do tempo 1: e ntre a força e a Cêlrga:
2. A fo~a, que está na direção +y (para cima), é igual
tl.x
2. Expresse o lcmpo necessário para que o t = - à massa multiplicada pela aceleração:
e létron percorra uma distânda horizon• v.
3. O deslocamento vertical é obtido usando uma íór-
tal ó.x com uma velocidade horizontal mula da cinemática com ace:leraç-:lo constante para
constante uo: v~• O:
22 CA P ITUL O 2 1
O Campo El i trico 1: D is t ri bu iç õ e s Dls c reta s de Ca r g as 21

tes casos, as leis de Newton para o movimento devem ser modificadas pela teoria
da relatividade especial de Einstein.) Se o campo elétrico é conhecido, a razão car- 3. Use este resultado para t ctE/m para a,,
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2m v
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JQ->I
ga-massa da partícula pode ser determinada através da medida da aceleração. J.J. para calcular ó.y: 0

Thomson usou a deflexão de elétrons em um campo elétrico unifom1e em 1897 para - l 1,8cm !
demonstrar a existência de elétrons e para med ir a razão carga- massa. Exemplos
familiares de dispositivos baseados no movimento de elétrons em campos elétricos CHECAGEM O resultado do passo 4 é positivo (para cima) como esperado para um objeto
são osciloscópios, monitores de computadores e aparelhos de televisão que usam acelerado para cima que estava inicialmente se movendo na horizontal.
monitores de tubos de raios catódicos.
INDO ALÉM (n) Como geralmente ocorre, a força elétrica é imensa comparada à força gravi•
tadotial. Portanto, não é necessário considerar a gravidade quando se projeta um tubo de raios
catódicos, por exemplo, ou quando se calcula a deflexão no problema aqui apresentado. De
Elétron se Movendo Paralelamente a um Campo Elétrico Uniforme fato, um tubo de imagem de televisão funciona igualmente bem de cabeça para baixo ou de
lado, como se a gravidade nem ao menos existisse. (b) O caminho de um elétron se movendo
Um elétron é projetado em um campo elétrico uniforme E~ (1000 N/ C)i com uma velo- iI cm um campo el~trico uniforme é uma parábola, o mesmo que a trajetória de uma partícula
cidade in.ici~I ?70 = (2.00 x 106 m/s)i na di.reçJo do campo (Figura 21·26). Qual il distânci~ neutra se movendo cm um ca.mpo gravitacional uniforme.

--
percorrida pelo elétron antes que ele atinja momentaneamente o repouso?

SITUAÇÃO Como a carga do elétron é negativa, a força F e -eÉ exercida no elétron está "o
no sentido oposto ao campo. Como Ê é constante, a força é constante e podemos utilizar -, O Campo Elétrico em uma Impressora Jato de 1inta Rico em Contexto
as fórmulas para aceleraç3o constante do Capítulo 2 (Volume l ). EM:olhemos a direção e
sentido do campo como +x.
Você acaba de imprimir um longo trabalho
SOLUÇÃO para seu professor de Português e se pergun•
1. Odcslocamcnto.ll'est.í relacionadoàsvclocidadcsinidal v; = ~ + 2n,..l.t FIGURA 21 • 28 la como a impressora jato de tinta sabe onde
Meio de
e final: colocar a tinta:'Vocé p rocura na lntemet e en•
F.,_ eEr impressão
a =- = - -
contra uma imagem (Figura 21-28) mostran·
2. A aceleração é obtida da segunda lei de Newton:
do que as gotas de tinta estão carregadas ele-
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•••
• •• ••
tricamente e passam entre um par de placas
v; - Vi, "W.
:·•· • •• ••
0 - v'., (9,11 X 10· 31 kg)(2,00 X 10' m/s)2 metálicas com cargas opostas que produzem
3. Quando v, = O, o deslocamento é:
=--,;;;- = 2(-eEJ m) ='àE =
• •• •• •• •
~.r 2(1.60 X t0· 19C)(1000 N/ C) um campo e létrico uniforme na região entre

= 1,14 X JO"' m = !1,Hcm ! elas. Como você está cst-udando sobre campo
elétrico nas aulas de física, você se pergunta ••••
se pode detemlinar a intensidade do campo
CHECAGEM O deslocamento .lx é positivo, como é de se esperar para aJgo se movendo no usado neste tipo de impressora. Você pesquisa
senlido +x. mais e encontra q ue uma gota d e tinta de 4010
µ.m de diâmetro tem uma velocidade inicial
de 40,0 rn/s e que uma gota que tem uma car·
gn de 2,00 nC sofre uma deflexi\o para cima
de 3,.00 mm enquanto e la viaja através de uma
Elétron se Movendo Perpendicularmente a um Campo Elétrico Uniforme região de 1,00 cm entre as placas. Determine
a intensidade d o campo elétrico. (Despreze
Um elétron entra em um c.impoe!Ctrko uniforme f -= (-2.0 kN/ C)] com uma velocidade quaisquer efeilos da gravidade no movimento
das gotas.)
inicial ii, = (1,0 JC)" m/s)i perpendicular ao campo (Figura 21-27). (a) Compare a força
gravitacional exercida no elétron à força elétrica sobre ele. (b) Qual a deflexão do elétron
depois de ele ter percorrido 1,0 cm na direção x?
võ SITUAÇÃO O campo elétrico Ê exerce uma
SITUAÇÃO (a) Calcule a raz.lo entre a magnitude da força elétriC'l \cj/i: - eC e a da força
E força elét rica constante F na gota en.9uan_!'.O
gravitacional mg. (b} Como mg é, por comparação, desprezível, a força resultante no elé- ela passa entre as duas placas, onde F = qE.
tron é igual à forç.a elétrica vertical pam cima. O elélron niove-sc, pottanto, com um.t ve- Estamos procurando por E. Podemos obter
locidade horizontal constante v~ e é defletido para cima por uma quantidade tly .;;. t af?, a íoi:5a F determinando a massa e a acelera-
onde I é o tempo para o deslocamento de 1,0 cm na direção x. F I o u R A 2 1 . 2 a Um jato de tinta usado p:m.1 imprimir. A tinta sai do bico 1,a fonna de
ção F = mri. A aceleração pode ser encontra·
d('I por cin emática e a massa pode ser deter- gotas di.scretas. Qulllquer gota que se dcstin.t a formar um ponto na imagem está carregada
SOLUÇÃO eletricamente. O dcílctor consiste em um par de placas carregadas com sinais opostos. Quanto
F, cE (1,60 x 10"" C)(2000 N/ C) minada u&;indo o raio. Considere que a mas· maior a carga que a gota recebe, maior a deílex!io que ela sofre ao pas~r 1mtre as placas do
(a) 1. Calcule a razão entre as magnitudcsdn sa específic• p da tinta seja de 1000 kg/ m' (a
forc;a elétrica, f ti e da íorc;a gravitacio-- "i;" - ~ = (9,11 X 10· 31 kg)(9,81 N/kg) defletor. Gotas que não receberam carga não são defletidas para cima. Estas gotas acabam na
mesma massa espedíiC'l da água). canaleta e retomam ao reservatório. (Cortesia dt Videojet Disploy Systems hllm111lio110}.)
nal, Fi:
= 1 3,6 X 1013 1
SOLUÇÃO
(b) 1. Expresse a deflexão vertical cm termos 1. A intensidade do campo elétrico é igual à raz.,o
da aceleração a e do tempo 1: e ntre a força e a Cêlrga:
2. A fo~a, que está na direção +y (para cima), é igual
tl.x
2. Expresse o lcmpo necessário para que o t = - à massa multiplicada pela aceleração:
e létron percorra uma distânda horizon• v.
3. O deslocamento vertical é obtido usando uma íór-
tal ó.x com uma velocidade horizontal mula da cinemática com ace:leraç-:lo constante para
constante uo: v~• O:
O C a m p o E" t rico 1: Distrib uições D iscr etas da Car g as 23
24 CA PlrULO 2 1

4. O tempo corresponde ao necessário para que a gota Ax = vtht = v0 t, logo I = Ax/v0 Integrando, obtemos
percorra àx = 1,00 cm com v0 = 40,0 m/ s:
- 2ay - ~ - 2ui~y U = -pE coso + U0
5. Resolvendo para a., temos:
a, - t' - (Ax/voJ' - (Ax)' Se escolhermos o zero da energia potencial U como quando
O 90°, então U0 = Oe a energia potencial do dipolo é
:e;
6. A massa é igual à massa específica multiplicada m ~ pV • pÍr.rl
pelo volume:
F ma pj,;,> 2vã~Y 8,r p~ áy
U = - pEcosO = - p· É 21-12
7. Resolvendo poro E: E~ q~ q ~ - q- (~x)2 e 3 q(Ax)' EN ERGIA POTENCIAL DE U M DIPOLO EM UM
CAMPO ELÉ TRICO
- g,. (1000 kg/m3)(20,0 X 10 ' m)"(40,0 m/ s)'(3,00 X rn->m) -1; 61 kN/ C 1
fornos de microondas aproveitam o momento de dipolo das
3 (2,00 X 10-• C)(0,0100 m)' ~--•- - -·
moléculas de água para cozinhar alimentos. Assim como outras
CHECAGEM As unidades na última linha do passo 7 são kg· m/ (C · s' ). As unidades estão ondas eletromagnéticas, as microondas têm campos elétricos
corretas porque 1 N - 1 kg• m/s1• oscilantes que exercem torques em dipolos, torques que fazem
g irar as moléculas de água com energia cinética rotacional sig-
INDO ALéM O jato de tinta neste exemplo é denominado jato de tinta contínuo com múltipla
nificativa. Desta maneira, energia é transferida da radiação de
deflexão. Ele é utilizado em algumas impressoras industriais. As impressoras jato de tinta de
baixo cust-0 comerciali7..adas para uso doméstico não utilizam gotículas carregadas deOetidas microondas para as moléculas de água a uma taxa elevada, o
por um campo elétrico. que é respons.ivel pelos rápidos tempos de cozimento que tor-
nam os fomos de microondas tão convenientes.

l
Moléculas apoiares não têm momentos de dipolo perma-
DIPOLOS EM CAMPOS ELÉTRICOS nentes. Entretanto, todas as moléculas neutras têm quantidades
iguais de cargas po~tivas e negativas. Na presença de um cam-
No Exemplo 21-9 determinamos o campo e létrico produzido por um dipolo, um sis-
po elétricoextemo E, os centros das cargas positivas e negativas . .
tema dé duas cargas puntiformes iguais com sinais opostos que estão próximas entre F IG u R A 21 - 3, Uma mol&ula apoiar
se separam no espaço. As cargas positivas tendem a se mover na direção e sentido de
si. Consideraremos, agora, o comportamento de um dipolo em um campo elétrico em um campo elétrico nào-,iniforme de
externo. Algumas molécu.las têm momentos de dipolo permanentes devidos a uma
E, e as cargas negativas, no sentido oposto. A molécula adquire, portanto, um mo- UJTu1 airga
puntiforme positiva +Q. A ç.uga
o, mento de dipolo induzido paralelo ao campo elétrico externo e estará polarizada. puntiforme atrai as cargas negativas (os
distribuição não-uniforme de carga no seu interior. Tais moléculas são denominadas elétrons) na mol&ufa e l'C'J)C'IC as Ct1rgas
Em um campo elétrico não-uniforme, um dipolo experimenta uma força "':'ultan-
moléculas polares. Um exemplo é 1-lCI, que é, essencialmente, wn lon hidrogênio positivas (os prótons). Como resultado,
te, pois o campo elétrico tem magnitudes diferentes nos centros de cargas positivas e
positivo de carga +e combinado com um íon cloro negativo de carga - ,. O centro o centro de carga negativa - q fica mais
negativas. A Figura 21-31 mostra como 1..una carga puntiforme positiva polariza uma próximo de + Q do que o C('Jltro de carga
de carga do íon positivo não coincide com o centro de carga do íon negativo e, por-
molécula apoiar e, então, a atrai. Um exemplo familiar é a atração que mantém um positiva +q, e o momento de dipolo
tanto, a molécula tem um momento de dipolo permanente. Outro exemplo é a água
balão carregado eletrostaticamente preso a uma parede. O campo não uniforme pro- induzido ;; ~ paralelo ao campo da carga
(Figura 21-29). . FIGURA 2 1 · 29 Uma.molécula duzido pela carga no balão polariza as moléculas na parede e, então, as atrai. Uma puntiforme. Como -q está m.1is próxima de
Um campo elétrico externo uniforme não exerce força resultante em um d ipolo, de H2O tem um momento de dipolo + Q do que está +q, F1 é maior do que f 1 e a
força igual com sentido oposto é exercida pelas moléculas da parede no balão.•
mas exera> um torque que tende a girar o dipolo para alinhá-lo com a direção do ~rnumente que aponta no sent.ido do rnolécu.la é atraída para 3 c-.-rga p1.mtifomle.
O diâmetro de um á tomo ou molécula é da ordem de 10 " m = 1 pm (um p1come-
campo externo. Vemos na Figura 21-30 que o torque 'f calculado cm relação à posi• centro da carga negati"a para o ccntrn da AMm disso, se a carga puntiforme (os.se
carga positiva. tro). Uma unidade conveniente para o momento de djpolo de átomos e moléculas é
ção de qualquer uma das cargas tem módulo F1L sen 8 = qEL sen O= pE sen 8.• A a carga fundamental e multiplicada pela distãnda de 1 pm. Por exemplo, o momento
negati\'a, o momento de dipolo induz.ido
h?ri.:1. o sentido opc:,sto, mi\S a molécula seria,
direção e o sentido do vetor Iorque é para dentro da pá_gina, tendendo a girar o vetor de dipolo de H20 nestas unidades tem magnitude de aproximadamenle 40 e · pm. novamente-, atraída pat'"a a ~arga puntiforme.
momento de dipolo p para alinhá-lo com a direção de E. O Iorque pode ser expresso
de forma mais concisa como o produto vetorial:
:;: =;; X E 21-11 Torque e Energia Potencial
Se o dipolo gira de um ângulo dO, o campo e létrico realiza trabalho:
Uma molécula polar tem um momento de dipolo de magnitude20e · pm q,~e faz um ângulo
dW = -rdO = -p[ sen6 dO de 20"com um campo elétricouniform•de módulo ígual a 3,0 X 10' N/ C (Figura 21-32). Oe-
(0 sinal de menos surge porque o Iorque se opõe a qualquer aumento de 6.) Igua- termin(' (a) o módulo do torque no dipolo e (b) a energia potencial do sistema.
lando o negativo deste trabalho à variação na energia potencial, temos
SITUAÇÃO O torque é obtido dei' • p X Ê e a energia potencial é obtida de U • - p· Ê. ____,"f.r-
: ; :.,-to,;. .;,.·. ,+._ - -- -
dU = - dW = +pE sen8 dO
SOLUÇÃO
1. Calcule o módulo do T = [ii X Êl • pésen9 = (20 e · pm)(3 X 10' N/CXsen20º)
torque: = (0,02)(1,6 x 10- 19 0(10-' m)(3 x 10' N/C)(sen 20")
= 13,3 X 10-" N · m 1 FIGURA 21-32

FIG U AA 21 - 30 Um dipolo cm um
2. Calrule a energia poten· U = -p· É = - pEcos8
campo elétrico unifonne experimenta ÍOt'("as
dai: = -(0,02)(1,6 x 10 19 C)(10-• m)(3 X 10'N/ C)cos20"
F - --<1 iguais com sentidos opostos que tendem a
gi!cl-lo para que seu momento de di_eolo p
= 1-9,0 X J0- 1 27
)

seja íllinhado com o ca.mpo elétrico E.


CHECAGEM O sinal da energia potencial é negativo. Isto porque a orientac;ão de referência
da função energia potencial U ~ - p• Ê é U • Opara 8 ~ 90°. Para O• 200, a energia potencial
• O tOfqul' produzido por dua, forças igu11i.11 t'm módulo it'de 1oentidos opostos (ilrra:njo«ll\hecidocon,o par) 1 o tneMnO
r:m (JUil.lquC"'r ponro n o ~•
é U \CJ\UI " rJu yut= L.t"J\J. O:,bleu\d tt:UI 11u,i:, Cllt=l~iti polt"lU,.1<11 :,,e (J - 20"<loquese0 -90'".
O C a m p o E" t rico 1: Distrib uições D iscr etas da Car g as 23
24 CA PlrULO 2 1

4. O tempo corresponde ao necessário para que a gota Ax = vtht = v0 t, logo I = Ax/v0 Integrando, obtemos
percorra àx = 1,00 cm com v0 = 40,0 m/ s:
- 2ay - ~ - 2ui~y U = -pE coso + U0
5. Resolvendo para a., temos:
a, - t' - (Ax/voJ' - (Ax)' Se escolhermos o zero da energia potencial U como quando
O 90°, então U0 = Oe a energia potencial do dipolo é
:e;
6. A massa é igual à massa específica multiplicada m ~ pV • pÍr.rl
pelo volume:
F ma pj,;,> 2vã~Y 8,r p~ áy
U = - pEcosO = - p· É 21-12
7. Resolvendo poro E: E~ q~ q ~ - q- (~x)2 e 3 q(Ax)' EN ERGIA POTENCIAL DE U M DIPOLO EM UM
CAMPO ELÉ TRICO
- g,. (1000 kg/m3)(20,0 X 10 ' m)"(40,0 m/ s)'(3,00 X rn->m) -1; 61 kN/ C 1
fornos de microondas aproveitam o momento de dipolo das
3 (2,00 X 10-• C)(0,0100 m)' ~--•- - -·
moléculas de água para cozinhar alimentos. Assim como outras
CHECAGEM As unidades na última linha do passo 7 são kg· m/ (C · s' ). As unidades estão ondas eletromagnéticas, as microondas têm campos elétricos
corretas porque 1 N - 1 kg• m/s1• oscilantes que exercem torques em dipolos, torques que fazem
g irar as moléculas de água com energia cinética rotacional sig-
INDO ALéM O jato de tinta neste exemplo é denominado jato de tinta contínuo com múltipla
nificativa. Desta maneira, energia é transferida da radiação de
deflexão. Ele é utilizado em algumas impressoras industriais. As impressoras jato de tinta de
baixo cust-0 comerciali7..adas para uso doméstico não utilizam gotículas carregadas deOetidas microondas para as moléculas de água a uma taxa elevada, o
por um campo elétrico. que é respons.ivel pelos rápidos tempos de cozimento que tor-
nam os fomos de microondas tão convenientes.

l
Moléculas apoiares não têm momentos de dipolo perma-
DIPOLOS EM CAMPOS ELÉTRICOS nentes. Entretanto, todas as moléculas neutras têm quantidades
iguais de cargas po~tivas e negativas. Na presença de um cam-
No Exemplo 21-9 determinamos o campo e létrico produzido por um dipolo, um sis-
po elétricoextemo E, os centros das cargas positivas e negativas . .
tema dé duas cargas puntiformes iguais com sinais opostos que estão próximas entre F IG u R A 21 - 3, Uma mol&ula apoiar
se separam no espaço. As cargas positivas tendem a se mover na direção e sentido de
si. Consideraremos, agora, o comportamento de um dipolo em um campo elétrico em um campo elétrico nào-,iniforme de
externo. Algumas molécu.las têm momentos de dipolo permanentes devidos a uma
E, e as cargas negativas, no sentido oposto. A molécula adquire, portanto, um mo- UJTu1 airga
puntiforme positiva +Q. A ç.uga
o, mento de dipolo induzido paralelo ao campo elétrico externo e estará polarizada. puntiforme atrai as cargas negativas (os
distribuição não-uniforme de carga no seu interior. Tais moléculas são denominadas elétrons) na mol&ufa e l'C'J)C'IC as Ct1rgas
Em um campo elétrico não-uniforme, um dipolo experimenta uma força "':'ultan-
moléculas polares. Um exemplo é 1-lCI, que é, essencialmente, wn lon hidrogênio positivas (os prótons). Como resultado,
te, pois o campo elétrico tem magnitudes diferentes nos centros de cargas positivas e
positivo de carga +e combinado com um íon cloro negativo de carga - ,. O centro o centro de carga negativa - q fica mais
negativas. A Figura 21-31 mostra como 1..una carga puntiforme positiva polariza uma próximo de + Q do que o C('Jltro de carga
de carga do íon positivo não coincide com o centro de carga do íon negativo e, por-
molécula apoiar e, então, a atrai. Um exemplo familiar é a atração que mantém um positiva +q, e o momento de dipolo
tanto, a molécula tem um momento de dipolo permanente. Outro exemplo é a água
balão carregado eletrostaticamente preso a uma parede. O campo não uniforme pro- induzido ;; ~ paralelo ao campo da carga
(Figura 21-29). . FIGURA 2 1 · 29 Uma.molécula duzido pela carga no balão polariza as moléculas na parede e, então, as atrai. Uma puntiforme. Como -q está m.1is próxima de
Um campo elétrico externo uniforme não exerce força resultante em um d ipolo, de H2O tem um momento de dipolo + Q do que está +q, F1 é maior do que f 1 e a
força igual com sentido oposto é exercida pelas moléculas da parede no balão.•
mas exera> um torque que tende a girar o dipolo para alinhá-lo com a direção do ~rnumente que aponta no sent.ido do rnolécu.la é atraída para 3 c-.-rga p1.mtifomle.
O diâmetro de um á tomo ou molécula é da ordem de 10 " m = 1 pm (um p1come-
campo externo. Vemos na Figura 21-30 que o torque 'f calculado cm relação à posi• centro da carga negati"a para o ccntrn da AMm disso, se a carga puntiforme (os.se
carga positiva. tro). Uma unidade conveniente para o momento de djpolo de átomos e moléculas é
ção de qualquer uma das cargas tem módulo F1L sen 8 = qEL sen O= pE sen 8.• A a carga fundamental e multiplicada pela distãnda de 1 pm. Por exemplo, o momento
negati\'a, o momento de dipolo induz.ido
h?ri.:1. o sentido opc:,sto, mi\S a molécula seria,
direção e o sentido do vetor Iorque é para dentro da pá_gina, tendendo a girar o vetor de dipolo de H20 nestas unidades tem magnitude de aproximadamenle 40 e · pm. novamente-, atraída pat'"a a ~arga puntiforme.
momento de dipolo p para alinhá-lo com a direção de E. O Iorque pode ser expresso
de forma mais concisa como o produto vetorial:
:;: =;; X E 21-11 Torque e Energia Potencial
Se o dipolo gira de um ângulo dO, o campo e létrico realiza trabalho:
Uma molécula polar tem um momento de dipolo de magnitude20e · pm q,~e faz um ângulo
dW = -rdO = -p[ sen6 dO de 20"com um campo elétricouniform•de módulo ígual a 3,0 X 10' N/ C (Figura 21-32). Oe-
(0 sinal de menos surge porque o Iorque se opõe a qualquer aumento de 6.) Igua- termin(' (a) o módulo do torque no dipolo e (b) a energia potencial do sistema.
lando o negativo deste trabalho à variação na energia potencial, temos
SITUAÇÃO O torque é obtido dei' • p X Ê e a energia potencial é obtida de U • - p· Ê. ____,"f.r-
: ; :.,-to,;. .;,.·. ,+._ - -- -
dU = - dW = +pE sen8 dO
SOLUÇÃO
1. Calcule o módulo do T = [ii X Êl • pésen9 = (20 e · pm)(3 X 10' N/CXsen20º)
torque: = (0,02)(1,6 x 10- 19 0(10-' m)(3 x 10' N/C)(sen 20")
= 13,3 X 10-" N · m 1 FIGURA 21-32

FIG U AA 21 - 30 Um dipolo cm um
2. Calrule a energia poten· U = -p· É = - pEcos8
campo elétrico unifonne experimenta ÍOt'("as
dai: = -(0,02)(1,6 x 10 19 C)(10-• m)(3 X 10'N/ C)cos20"
F - --<1 iguais com sentidos opostos que tendem a
gi!cl-lo para que seu momento de di_eolo p
= 1-9,0 X J0- 1 27
)

seja íllinhado com o ca.mpo elétrico E.


CHECAGEM O sinal da energia potencial é negativo. Isto porque a orientac;ão de referência
da função energia potencial U ~ - p• Ê é U • Opara 8 ~ 90°. Para O• 200, a energia potencial
• O tOfqul' produzido por dua, forças igu11i.11 t'm módulo it'de 1oentidos opostos (ilrra:njo«ll\hecidocon,o par) 1 o tneMnO
r:m (JUil.lquC"'r ponro n o ~•
é U \CJ\UI " rJu yut= L.t"J\J. O:,bleu\d tt:UI 11u,i:, Cllt=l~iti polt"lU,.1<11 :,,e (J - 20"<loquese0 -90'".
O C a mpo E l ãtrico 1: D i st r i b u iç ões D isc r e t a s d a Carga s 25
26 CAPITULO 21

Resumo
Pintura Estática a Pó - Industrial 1. Quantizaç.1oe conservaçào sào propriedades fundamentais da carga elétrica.
2. A lei de Coulomb é a lei fundamental para a interaç~o entre cargas em repouso.
Crianças em qualquer lugar do mundo aproveitam as pro- 3. O campo elétrico descreve a condição no espaço produzida por uma distribuição de
priedades triboelétricas. A companhia Ohio Art introduziu cargas.
um brinquedo baseado nestas propriedades por volta de
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
'1960 (figura ao lado).• Bolinhas de estireno, quando sacudi-
das, fornecem carga para um pó de alumínio muito fino. O ]. Carg.i Há dois tipos de carga. positiva e negativa. Cargas de sinais iguais se repelem, com sinais
pó carregado eletricamente é atraído para a tela translúcida opostos, se atraem.
do brinquedo. Uma pequena ponteira é, então, usada para Quantii..ação ,-\ carga é quantizada - ela sempre ocorre co1no múltiplos inteiros do. carga íundamc.ntal
desenhar linhas no pó. O brinquedo baseia-se no fato de que ,. A carga do elétron é-, e a do próton é +e.
o alumínio e a tela se atraem com cargas opostas.
Embora um pó carregado eletricamente possa ser usado cm Magnitude • = 1,60 x to·"C
um brinquedo, eJe representa um assunto sério para muitas Conservação A carga é conservada. Quando partículas carregadas são criadas ou deslnúdas, a quanti-
indústrias. Metais desprotegidos tendem a sofrer corrosão dade total de carga das partículas criadas ou destruídas é zero.
e, para prevenir a corrosão, partes metálicas de automóveis,
2. Condutores e lso l.a.ntes Em metajs, aproximadamente um elétron por átomo não está localizado (é livre para se
utensílios e outros objetos metálicos, são recobertas. No pas- movct no longo de todo o material). Em isolantes1 todos os elétrons estão ligados aos áto-
sado, o recobrimento incluía tintas, laqueaduras, vernizes e mos da vitinhança.
esma.ltes que eran1 aplicados como líquidos e, depois, secos.
Terra Um condutor extenso (como a Terr,,) que pode fornecer ou absorver un1a quantidade, vir-
Estes líquidos apresentam desvantagens.' Os solventes le-
tualmente ilimitada de carga é chamado de terra.
vam muito tempo para secar ou liberam componentes voláteis
indesejados. Superfícies com ângulos diferentes podem ser 3. Carregamento por Indução Para carregar um condutor por indução: conecte um terra aorondutor, mantenha uma carga
recobertas de maneira não-homogênea. Líquidos pulveriza- Um pó fino é atr.ifdo n.a parte de trás da lcla por eletrostática. O giro ex tema próxima ao condutor (para atrair ou repelir elétrons de condução); ent3o desconecte
dos geram desperdício e não podem ser reciclados de forma dos boiões faz rom qu~ o pó seja retirado por umo. pequena pont(?iro.. o condutor do terra e, finalmente, afaste a carga externa do condutor.
simples. O recobrimento com pó eletrostático reduz muitos tcorttsia d.t Tht Olrio Art Compa11y.) 4. Lei de Coulomb A força exercida por uma carga puntiforme q1 em uma carga punlifonnc q2 a uma distân-
destes problemas.• Este processo de recobrimento foi intro· cia rn. é dada por
duzido pela primeira vez na década de 1950 e, atualmente, é popiúar dentre os fabricantes que aderiram à regulamentação - la1,q,.
para proteção do meio ambiente através da redução do uso de voláteis químicos. r,1=~r,1 21-4

A pintura a pó é aplicada fornecendo carga elétrica ao item a ser recoberto.' Para fazer isso de forma confiável, é melhor
onde o vetor unitário;,? aponta de 'hem direçilo a q2•
que o objeto a ser recoberto seja condutor. Neste caso, partículas muito pequenas (de 1 µm a 100 µm) º em um pó recebem
cargas com sinal oposto ao do objeto. As partículas da cobertura são fortemente atraídas para o objeto a ser recoberto. Partí- Constante de Coulomb k =8,99 X 10' N · m'/ C' 21-3
culas soltas podem ser recicladas e utilizadas novamente. Quando as partícu.las estão no objeto, o recobrimento passa, então, Campo EJlôtric-o
S. O camJ)O: elétrico devido a um sistema de c,ug"s em um ponto é definido como a força re-
pelo processo de cura através do aumento da temperatura ou por luz ultravioleta. O processo de cura fixa as moléculas do sultante F,exercidíl pelas cargas em uma pequena carga positiva de teste, qo,dividldoporqo=
recobrimento umas as outras, e as partículas e o obje to perdem suas cargas.
As partículas do recobrimento recebem carga por descarga corona ou por carregamento triboelétrico.! Na descarga corona, 21·5
as partículas passam através de um plasma de elél'rons, recebendo carga negativa. No carregamento triboelétrico, as partículas
passam através de wn tubo feito de um material que está na extremidade oposta do espectro triboel~trico, geralmente Tcflon.
As partículas do recobrimento recebem uma carga positiva neste rápido contato. O item a ser recoberto recebe uma carga que Devido a uma carga puntiforme 21-7
depende do método de recobrimento usado. Dependendo da cobertura e dos aditivos, as cargas do recobrimento variam de
500 a 1000 µC / kg.• O processo de cura difere de acordo com os materiais de recobrimento e dos itens a serem recobertos. O
tempo de cura pode variar de 1 a 30 minutos.•• Devido a um sistema de cargas O campo elétrico em P devido a várias cargas~ a soma vetorial dos campos em P devidos
Apesar de o recobrin1ent'o com pó ser econômico e ambientalmente correto1 e le apresenta suas dificuldades. A capacidade puntiformes às mrgas individliais:
das partículas do recobrimento de mantere m sua cargatt pode variar com a umidade, a qual deve ser precisamente contro- 21-8
lada." Se o campo elétrico da deS<:arga corona for muito intenso, o pó pulveriza muito rapidamente em direção ao item a
ser recoberto, deixando um ponto descoberto no centro de um anel, o que conduz a um acabamento irregular do tipo "casca 6. Linhas de C.amp<> Elétrico O campo elétrico pode ser representado por linhas de campo elétrico que saem de cargas
de laranja"." Pós eletrostáticos podem ser brinquedo de criança, mas o recobrimento com pó eletrostático é um processo positivas e terminam cm cargas negativas. A intensidnde do c.:1mpo elétrico é indicada pela
complexo, útil e em desenvolvimento. densidade de linhas de campo el~lrico.
7. Dipolo Um dipolo é um sistema de duas cargas iguais com sinais opostos, separadas por uma pc.-
quena distância.
• GrAnd,em, A . , ~ De\<ice.• U.S. Pattm Na. J,655,JJJ, Sept. 25, 1962..
• Mathnon, R. O '°'h• to2l1t.Cet1twyT("(hl\Ol~ICNllen~ iJ\SohCo.ting,c • Sacntr,Aug,9,2002, Vól.197, No.~.pp.976J/19 Momento de dipolo
1 Hamrnenon, O., .and Bu)'sens, K., ·UV-Cur<1bl.e Powder Coatings: Benefits and PeriONMnce.'"' P.tJ,11 •nd úwtitt,.~ r,,JWSJI), Aug.. 2000, p. 58. p - qi 21-9
• ~ . S,,,itw:I RNloux..O., •rowdnCOlting,Add1ti,"et1.'"' PmPltoradCo.lt~lndu:Jl,y,Oct 2002,p 116
Bemphill, R.. .,(}eposltloo of lLITIOl N<1oopNhdet by El«:trostatkSpta)' Powder Ch.arg;[ng." Paml 1md Ccat;ngs lndt4Sll), Apr. 2006, pp, 7-1-78 onde [éa posição da carga positiv<1 em rclaç3o à c:irgo. 11cgativa.
C1:yuk, S. J., ;111d William~, O. T , "St;,tic fJt'<tnfic.abOtl ofSohd P,utdn- by Sprõtprig.~ Scn-c-, J1,1I 20, 19SI, VOi1 1"-, pp. 66 6S.
1 1.tten, S... and Renoux. O., op. ai. Campo di?vido a um dipolo A intensidade do campo elétrico longe de um dipolo é proporcional à magnitude do mo-
- Ha.rnmcrtM, o., and 8'.l)'JICR.~, K., op. 01- mento de dipolo e dccrcscc com o cubo da distância.
" O'Konski, C. T., ""lhe Exponcn.lÍIII Decay t.aw m Spr;,y Ort-elt'<'tnfic:atioo.• ScK.IICt, Oct. S, 1951, \ 'oi. 11-4.. p, 368,
li Sluitm~ R., et ó\l.. •EJ{e<I o{Ambfei11 Rel.aM·e Hutnld1l)' <md Surf-'Ce 111 Modlílc',u,on on the Chargt ()e(';iy Propc,ttet oi Polymtt PO\\'<l<':1'$ 11\ Powde-r Co.,tmg.'" Jf.Cf int1ts.tttií1m, Qin Torque em um dipolo Em um campo elc!lrico unjformc, a fon;a l\.">Sultanlecm um dipolo é zero# mas hâ um torquc
llldustry AP,lfKllttom, J;u,/Fc4>. 2003, \fol 39, No. 1, pp. 87-9i. que tende a alinhá-lo na dir(?(5o do campo.
"WO!itrJJt-Lk)', O.. Lord, S... .and S1~aitn. E. V., "'Powttl.. Pai111 W ('.Qrli,tg$ lndl!St')I, (xi, 2000, p. St.
T pX E 21-11
O C a mpo E l ãtrico 1: D i st r i b u iç ões D isc r e t a s d a Carga s 25
26 CAPITULO 21

Resumo
Pintura Estática a Pó - Industrial 1. Quantizaç.1oe conservaçào sào propriedades fundamentais da carga elétrica.
2. A lei de Coulomb é a lei fundamental para a interaç~o entre cargas em repouso.
Crianças em qualquer lugar do mundo aproveitam as pro- 3. O campo elétrico descreve a condição no espaço produzida por uma distribuição de
priedades triboelétricas. A companhia Ohio Art introduziu cargas.
um brinquedo baseado nestas propriedades por volta de
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
'1960 (figura ao lado).• Bolinhas de estireno, quando sacudi-
das, fornecem carga para um pó de alumínio muito fino. O ]. Carg.i Há dois tipos de carga. positiva e negativa. Cargas de sinais iguais se repelem, com sinais
pó carregado eletricamente é atraído para a tela translúcida opostos, se atraem.
do brinquedo. Uma pequena ponteira é, então, usada para Quantii..ação ,-\ carga é quantizada - ela sempre ocorre co1no múltiplos inteiros do. carga íundamc.ntal
desenhar linhas no pó. O brinquedo baseia-se no fato de que ,. A carga do elétron é-, e a do próton é +e.
o alumínio e a tela se atraem com cargas opostas.
Embora um pó carregado eletricamente possa ser usado cm Magnitude • = 1,60 x to·"C
um brinquedo, eJe representa um assunto sério para muitas Conservação A carga é conservada. Quando partículas carregadas são criadas ou deslnúdas, a quanti-
indústrias. Metais desprotegidos tendem a sofrer corrosão dade total de carga das partículas criadas ou destruídas é zero.
e, para prevenir a corrosão, partes metálicas de automóveis,
2. Condutores e lso l.a.ntes Em metajs, aproximadamente um elétron por átomo não está localizado (é livre para se
utensílios e outros objetos metálicos, são recobertas. No pas- movct no longo de todo o material). Em isolantes1 todos os elétrons estão ligados aos áto-
sado, o recobrimento incluía tintas, laqueaduras, vernizes e mos da vitinhança.
esma.ltes que eran1 aplicados como líquidos e, depois, secos.
Terra Um condutor extenso (como a Terr,,) que pode fornecer ou absorver un1a quantidade, vir-
Estes líquidos apresentam desvantagens.' Os solventes le-
tualmente ilimitada de carga é chamado de terra.
vam muito tempo para secar ou liberam componentes voláteis
indesejados. Superfícies com ângulos diferentes podem ser 3. Carregamento por Indução Para carregar um condutor por indução: conecte um terra aorondutor, mantenha uma carga
recobertas de maneira não-homogênea. Líquidos pulveriza- Um pó fino é atr.ifdo n.a parte de trás da lcla por eletrostática. O giro ex tema próxima ao condutor (para atrair ou repelir elétrons de condução); ent3o desconecte
dos geram desperdício e não podem ser reciclados de forma dos boiões faz rom qu~ o pó seja retirado por umo. pequena pont(?iro.. o condutor do terra e, finalmente, afaste a carga externa do condutor.
simples. O recobrimento com pó eletrostático reduz muitos tcorttsia d.t Tht Olrio Art Compa11y.) 4. Lei de Coulomb A força exercida por uma carga puntiforme q1 em uma carga punlifonnc q2 a uma distân-
destes problemas.• Este processo de recobrimento foi intro· cia rn. é dada por
duzido pela primeira vez na década de 1950 e, atualmente, é popiúar dentre os fabricantes que aderiram à regulamentação - la1,q,.
para proteção do meio ambiente através da redução do uso de voláteis químicos. r,1=~r,1 21-4

A pintura a pó é aplicada fornecendo carga elétrica ao item a ser recoberto.' Para fazer isso de forma confiável, é melhor
onde o vetor unitário;,? aponta de 'hem direçilo a q2•
que o objeto a ser recoberto seja condutor. Neste caso, partículas muito pequenas (de 1 µm a 100 µm) º em um pó recebem
cargas com sinal oposto ao do objeto. As partículas da cobertura são fortemente atraídas para o objeto a ser recoberto. Partí- Constante de Coulomb k =8,99 X 10' N · m'/ C' 21-3
culas soltas podem ser recicladas e utilizadas novamente. Quando as partícu.las estão no objeto, o recobrimento passa, então, Campo EJlôtric-o
S. O camJ)O: elétrico devido a um sistema de c,ug"s em um ponto é definido como a força re-
pelo processo de cura através do aumento da temperatura ou por luz ultravioleta. O processo de cura fixa as moléculas do sultante F,exercidíl pelas cargas em uma pequena carga positiva de teste, qo,dividldoporqo=
recobrimento umas as outras, e as partículas e o obje to perdem suas cargas.
As partículas do recobrimento recebem carga por descarga corona ou por carregamento triboelétrico.! Na descarga corona, 21·5
as partículas passam através de um plasma de elél'rons, recebendo carga negativa. No carregamento triboelétrico, as partículas
passam através de wn tubo feito de um material que está na extremidade oposta do espectro triboel~trico, geralmente Tcflon.
As partículas do recobrimento recebem uma carga positiva neste rápido contato. O item a ser recoberto recebe uma carga que Devido a uma carga puntiforme 21-7
depende do método de recobrimento usado. Dependendo da cobertura e dos aditivos, as cargas do recobrimento variam de
500 a 1000 µC / kg.• O processo de cura difere de acordo com os materiais de recobrimento e dos itens a serem recobertos. O
tempo de cura pode variar de 1 a 30 minutos.•• Devido a um sistema de cargas O campo elétrico em P devido a várias cargas~ a soma vetorial dos campos em P devidos
Apesar de o recobrin1ent'o com pó ser econômico e ambientalmente correto1 e le apresenta suas dificuldades. A capacidade puntiformes às mrgas individliais:
das partículas do recobrimento de mantere m sua cargatt pode variar com a umidade, a qual deve ser precisamente contro- 21-8
lada." Se o campo elétrico da deS<:arga corona for muito intenso, o pó pulveriza muito rapidamente em direção ao item a
ser recoberto, deixando um ponto descoberto no centro de um anel, o que conduz a um acabamento irregular do tipo "casca 6. Linhas de C.amp<> Elétrico O campo elétrico pode ser representado por linhas de campo elétrico que saem de cargas
de laranja"." Pós eletrostáticos podem ser brinquedo de criança, mas o recobrimento com pó eletrostático é um processo positivas e terminam cm cargas negativas. A intensidnde do c.:1mpo elétrico é indicada pela
complexo, útil e em desenvolvimento. densidade de linhas de campo el~lrico.
7. Dipolo Um dipolo é um sistema de duas cargas iguais com sinais opostos, separadas por uma pc.-
quena distância.
• GrAnd,em, A . , ~ De\<ice.• U.S. Pattm Na. J,655,JJJ, Sept. 25, 1962..
• Mathnon, R. O '°'h• to2l1t.Cet1twyT("(hl\Ol~ICNllen~ iJ\SohCo.ting,c • Sacntr,Aug,9,2002, Vól.197, No.~.pp.976J/19 Momento de dipolo
1 Hamrnenon, O., .and Bu)'sens, K., ·UV-Cur<1bl.e Powder Coatings: Benefits and PeriONMnce.'"' P.tJ,11 •nd úwtitt,.~ r,,JWSJI), Aug.. 2000, p. 58. p - qi 21-9
• ~ . S,,,itw:I RNloux..O., •rowdnCOlting,Add1ti,"et1.'"' PmPltoradCo.lt~lndu:Jl,y,Oct 2002,p 116
Bemphill, R.. .,(}eposltloo of lLITIOl N<1oopNhdet by El«:trostatkSpta)' Powder Ch.arg;[ng." Paml 1md Ccat;ngs lndt4Sll), Apr. 2006, pp, 7-1-78 onde [éa posição da carga positiv<1 em rclaç3o à c:irgo. 11cgativa.
C1:yuk, S. J., ;111d William~, O. T , "St;,tic fJt'<tnfic.abOtl ofSohd P,utdn- by Sprõtprig.~ Scn-c-, J1,1I 20, 19SI, VOi1 1"-, pp. 66 6S.
1 1.tten, S... and Renoux. O., op. ai. Campo di?vido a um dipolo A intensidade do campo elétrico longe de um dipolo é proporcional à magnitude do mo-
- Ha.rnmcrtM, o., and 8'.l)'JICR.~, K., op. 01- mento de dipolo e dccrcscc com o cubo da distância.
" O'Konski, C. T., ""lhe Exponcn.lÍIII Decay t.aw m Spr;,y Ort-elt'<'tnfic:atioo.• ScK.IICt, Oct. S, 1951, \ 'oi. 11-4.. p, 368,
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llldustry AP,lfKllttom, J;u,/Fc4>. 2003, \fol 39, No. 1, pp. 87-9i. que tende a alinhá-lo na dir(?(5o do campo.
"WO!itrJJt-Lk)', O.. Lord, S... .and S1~aitn. E. V., "'Powttl.. Pai111 W ('.Qrli,tg$ lndl!St')I, (xi, 2000, p. St.
T pX E 21-11
O C a mp o El ll t r l c:o 1: O ltt r lbu l ç:óe, Di scr e t os d it C ar g as 27
28 CAPI T U LO 21
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
tema. (b) Desenhe as linha.s de campo a distândn da CMgas multo
Energia potencial de um dipolo U=-;; -E+u0 21 -12 maiote:S que d.
6 • • Uma esfera metálica está carregada posith•amente. É pos-
onde U" f! geralmente considerada igual a zero.
sh•el a esi ra a.trair eletricamente outra. bola carregada positi\'amen1e?
8. Mo lécu las Po lares e Apo iares Molécu.las polares, como H,O e I ICI, têm momentos de dipolo pennanentes porque os cen- Expliq ue sua resposta.
tros de suas cargas positivas e 1,egati\ as não coincidem. Ela.s se comportam como impl
1
, UmJ simples demonstração de atr.,c;~o elel~tática pode
dipolos em um campo elétrico. Molécufas apoia res não têm momenlos de dipolo perma- ser feita prendendo na extremidade de uma corda uma peq l1 ena bola
nentes, mas elas adquirem momentos de dipolo na p resen ça de um campo elétrico. íeita com uma folha de aluminio amassada e aproximando um bast,lo
carregado. A boln será inídalm~nte atraída pelo ba~tão, mas~ as i.m F I GURA 21 . 34 Pr-oblem.i 12
qii eles se tocarem, a bola será for temente repelido por elo. Expliq ue
estas observaçc!es. u • • Duas particulas puntiformes rom cargas +q e - Jq estJ:o
Respost as das Checagens Conceitu ais Re spos tas dos Prob lemas Práticos • • Duas arg;.s puntiíonnes positivas iguai estão fi..~as, uma separadas por uma d . t.lnda d. (a) Uti lize lin.hasdecampopara re-
em x =0,00 me a outra em x - 1.00 m, no eixo x. Uma terceira car- presentar o campo elétrico na vizinhança deste sistema. (b) Desenhe
21-1 (a) tQ. Porque as esforas são idên ticas, elas devem 21-1 N=Q/e=(SOX 10-• C)/(l,6X10-" C) • 3,l X l O".
g.1 p urtliforme posi tiva ~ coloca.da em uma posiç!'ío de equilíbrio. (a} as linhas de campo a disl:áncias d as cargas muito maiores que d.
compartilhar igualmente a carga total. (b) +2Q, que é A quanti:1..açilo de carga não pode ser detectada em um a
Ond e é esta posição de equilíbrio? (b) Esta posição de equílibrio é 1• • • Três cargas puntiformes p05it-ivas iguais (cada uma com
ncces&cirio para satisíazct à conscrva4-ão de carga carga desta magnitude; mesn,o a soma o u a sub tração estável se o movimento da terceira partkula está restrito ao ei:xo x?
de um milhão de elétrons produziria um efei to carga + q) estão fixas nos vértices de um triâ ngulo eqüilátero que
21-2 Q, = +Q/2, Q, = - Q/-1 e Q, = -Q/-1 (t) O que aconteceria se o movimento dela estivesse restrito à direção tem lad os com comprimento a. A origem está no pon to m&::lio de
desprezível.
parolei• ao ei•o y? Explique sua resposta . um dos lados do triângulo, o centro do lriãngu lo está no eixo x
21 ·2 Aproximadamente 3,5 :X 10-• por cento 9 • • Duas esferas neutras condulora.s estão em cont...lto e estão em x =< .T 1 e o vértice oposto à origem está no eüm x em x III x1• (a)
21-3 2,25 X 10- > N p res.is em bastões isolantes sobre u.ma grande mesa do madeiro. Un, Expresse x1e x3 em lermos de a. (b) Es,creva uma cx:prcssão para
21-4 +(6,3 µN)i bastão carregado positivamente é aproximado da superffcie de uma o c.ampo e-lélrico no eixo x a uma distância x da origem no int r-
das esferas no lado oposto ao pon to de conta lo com a outra esfe.ra. valo O < :r < x~. (e) Mostre que a exp ressão que você obleve em
21-5 f,, = (/ + j}/ V2
(n) Descreva as cargas índuzidas nas duas esferas condutoras e r+.."'I., (b) fornece os resultados esperados para x .:: Oex - Xi,
21-6 ilo, mas suponha que sim. Como a componen te x de presente a Qistribuição de cargas em ilmbas. (b) As duas esferas sã.o
6\0 é menor que o mód ulo de 'r.o, o denominad or de eparadas e, então, o bastiio cai-regado é afastado. A segu ir, a.s esferas Ui • • Uma molécula tem um momen to de dipolo dado por p.
kq,q,lx/, é menor que o denomi nador de kq,q,/r/0 • Isto são afastadas por uma grande distâ ncia. Represen te as distribuições A molécu l::i está momenl-a neamente em ree_ouso co1n p fa.1.e:1,do um
implicaria <J.l:C a componente x de fia- seria maior que o de carga nas esferas depois de sepa.radas. ângulo Ocom umcampoel~trico uniforme E. Desc~va o movim en!o
mód uJo de fio, o que é impossível, pois a componen te subseqüente do momento de dipolo.
10 • • Trêscarga.s puntiformes, +q, +Q e - Qestão posicionadas
de um vetor n unca é maio r do que o mód ulo do veto r. nos vértices de u m triângu lo eqüilá tero, como mostra a Figura 21-33. 16 • • Verdadeiro ou falso:
Portan to, a companenlc x da forç-a Fio -= (kq 1q0 /r 12JT10 Nilo há nenhum outro objeto carregado oas proximidades. (a) Quai (a) O campo elé trico de uma carg,1 puntiforme sempre aponta 1,0
i,ão é i,ecessariamente igual à f.ru = kq 1qrJxl0 • Sdo a direção e o sentido da forç-a tesultante na carga +q devida às sentido que se afasto da carga.
outrJ.S duas cargas? (b) Qual éa força elétrica total no sisten,a de três (b) A força elétrica cm lima partícula carregada em um campo elé-
2)-7 E - F/q, - (4,0 X 10' N/C) i cargas? Exp lique. trico é sempré m, mesma direção e sentido que o campo.
21 F m - (6,4 X 10- l>N)/ (e) Unhas de campo nunca se in terceptam.
21-9 X= 1,BQ m +q (d) Todas as molécu.lM têm momentos de dipolo na presença de um
campo elétrico externo.
+
n • • Duas molécu las 1êm mome.nlos de d ipo lo de igua l mag-
ni tude. Os momentos de dipolo estào orien tados cm várias coníigu·
P r oblemas rações, como mostra a Figuro 21...JS. Determine a díreç-ão e o sentido
d o campo el~trico em cada uma d.as configurações enumeradas. Ex-
Em algun s prob lema , você recebe ma.is dad os do que neces- Um só conceilo, um só passo, re lativa mente si mples plique suas re.spost..ls.
s ita; em aJ g uns o u tros, voc ê deve acrescentar dados d e s e us i íve.l intermediário, pode requerer síntese d e conceito
con hecimentos g erai s, fo n tc.s extern as ou esti m at ivas b em fu n- Desi:1fian te. paro estudantes avançad os
d amentadas. Problemas consecuti vos sombn.~d os são problemas parea- +
dos. +Q -Q
Inte rprete como s ig nificativos todo os a lga rí s mos d e va lores
numéricos q u e po~s uem zeros c m seq üê ncia sem v írgula de- FIGU RA 2 1•3 3 Prob lem,1 10
cimais.
11 • • Uma partkula carregada posi ti vamenle _!St.1 livre para se
PROBLEMAS CONCEITUA I S Co u lomb afirmn que, p.ira q ue haja fo rças clclrostá ticas de a t-r.-.ç3o mover em uma regiJo de c;,mpo elétrico n~(.>- n"lo I;. Qoal ou q"ais
en tre dois objetos, ambos devem estar carregados. Entretanto, opa- afirmações são verd adeiras?
1 • Objetos slio compostos de áto mos os quais conslStem em pel não estava e.ar.regado. Logo, de acord o com a lei de Coulomb, (a) A partic·ula esh , celerada na direção perpcn.dicular a f.
partícu las carregad a (prótons e elétrons)i en tretan to, rara mente ob- nt\o deveria haver fo~a eletrostá tica de a.t-rac;-ào entre eles, apesar (b) A partícu la est acelerada na mesma direçilo e sen tido de f .
sen•amos os e eitos d a fo rça eletrostátíai. Explique por q ue não ob- d e clara men te ter havido." Você aprcs.e:n lou .seu e.aso. (a) O q ue está (e) partícula está se movendo na mesma direção e sen tido de f.
senramos es tes efeitos. errado em s uas h ipóteses? (b) A atração entre o papel e o pen lc re-- (d) A partícula poderia es tar momcnt.aneamcnre cm repouso.
quer que a carga resultan t no pente seja negati\la? Ex pLiq u~ .sua (e) A fo rça na pa rtfcu la tem sentid o oposto ao de f.
z • Um átom o de carbono pode se tomar u m fmi de ca rbono
resposta. (/) A partícula está se movendo na mesma direção, mas em :se,tido
se for removido um ou maís de seus elétTo ns durante u m processo
dmmado de ioui:znçlfo. Q ual é a ca rga resu ltan te d e um áto mo de car- 4 • • Você tem um bastão isolan te posi t-iva ment carregado oposto a E°. F I OURA 21 - 36

1z •• Quatro cargas estão fixas nos ,ré:rtkes de um q uadr.:,do, Probl em:117


bono d o q ua l fo ra m re.movidos dois d e seus elétrons? (a) +e, (b) -e, e d uas esferas mctâlicas em su portes isolantes. Forneça instruções
(e) + 2", (d) -2.e. passo a passo pa ra descrever como o bastão1 sem toca r em nenhuma como mostra o Figura 21-34. i enhuma o utra carga está nas prox:i~
das es fe ras, pode ser us.ido pat a dar a uma das esferas (n) urna (arga mid~dcs. Qual das afirmat;:õcs a segui r ~ verdadeira? ESTIMATIVA E APROX I MAÇ ÃO
1 • • Você faz u ma demonstração imples para eu profes·
sor d e íis ica do colégio na qual você afirma q ue contesta a lei de negativa e (b} um.a ca rga posi tiva. (a) ~ é ,oro nos pon tos médios dos qua tro lados do quadrado.
Coulomb. Primei ra men te voc .1o esfrega um pente de borracha em 5 •• {a) Duas partíc ulas p un tifo rmes que I m carga +-lq e (b) C: zero no centro do q uadrad o. 13 • • Estime o valor da força necessária pa ra unir os dois pró-
seu cabelo seco e, en t.ão, usa. o pente pa ra a trair peq uenos pedaços -3q est:io separadas por uma d lstâncfa d. Use linhas de rnmpo para (e) Ê é ze ro no ponto médio entre as d uas rargas de cima e no ponto tons d e um núcleo de l-lc. Dica: Considere c>S pr6tans como cnrgas pun-
neu tros d e papel q ue est~o sobre a classe. Entllo você díz, "a lei de d esenhar um.~ visua li.zaç:ílo do campo elétrico nn vlz.irul<mça do sls- m&lio entre as duas cargas deba i),,o. liformes. Vod precisartf ter uma cslimntiva P'Jfll n dlsMiiôn entre eles.
O C a mp o El ll t r l c:o 1: O ltt r lbu l ç:óe, Di scr e t os d it C ar g as 27
28 CAPI T U LO 21
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
tema. (b) Desenhe as linha.s de campo a distândn da CMgas multo
Energia potencial de um dipolo U=-;; -E+u0 21 -12 maiote:S que d.
6 • • Uma esfera metálica está carregada posith•amente. É pos-
onde U" f! geralmente considerada igual a zero.
sh•el a esi ra a.trair eletricamente outra. bola carregada positi\'amen1e?
8. Mo lécu las Po lares e Apo iares Molécu.las polares, como H,O e I ICI, têm momentos de dipolo pennanentes porque os cen- Expliq ue sua resposta.
tros de suas cargas positivas e 1,egati\ as não coincidem. Ela.s se comportam como impl
1
, UmJ simples demonstração de atr.,c;~o elel~tática pode
dipolos em um campo elétrico. Molécufas apoia res não têm momenlos de dipolo perma- ser feita prendendo na extremidade de uma corda uma peq l1 ena bola
nentes, mas elas adquirem momentos de dipolo na p resen ça de um campo elétrico. íeita com uma folha de aluminio amassada e aproximando um bast,lo
carregado. A boln será inídalm~nte atraída pelo ba~tão, mas~ as i.m F I GURA 21 . 34 Pr-oblem.i 12
qii eles se tocarem, a bola será for temente repelido por elo. Expliq ue
estas observaçc!es. u • • Duas particulas puntiformes rom cargas +q e - Jq estJ:o
Respost as das Checagens Conceitu ais Re spos tas dos Prob lemas Práticos • • Duas arg;.s puntiíonnes positivas iguai estão fi..~as, uma separadas por uma d . t.lnda d. (a) Uti lize lin.hasdecampopara re-
em x =0,00 me a outra em x - 1.00 m, no eixo x. Uma terceira car- presentar o campo elétrico na vizinhança deste sistema. (b) Desenhe
21-1 (a) tQ. Porque as esforas são idên ticas, elas devem 21-1 N=Q/e=(SOX 10-• C)/(l,6X10-" C) • 3,l X l O".
g.1 p urtliforme posi tiva ~ coloca.da em uma posiç!'ío de equilíbrio. (a} as linhas de campo a disl:áncias d as cargas muito maiores que d.
compartilhar igualmente a carga total. (b) +2Q, que é A quanti:1..açilo de carga não pode ser detectada em um a
Ond e é esta posição de equilíbrio? (b) Esta posição de equílibrio é 1• • • Três cargas puntiformes p05it-ivas iguais (cada uma com
ncces&cirio para satisíazct à conscrva4-ão de carga carga desta magnitude; mesn,o a soma o u a sub tração estável se o movimento da terceira partkula está restrito ao ei:xo x?
de um milhão de elétrons produziria um efei to carga + q) estão fixas nos vértices de um triâ ngulo eqüilátero que
21-2 Q, = +Q/2, Q, = - Q/-1 e Q, = -Q/-1 (t) O que aconteceria se o movimento dela estivesse restrito à direção tem lad os com comprimento a. A origem está no pon to m&::lio de
desprezível.
parolei• ao ei•o y? Explique sua resposta . um dos lados do triângulo, o centro do lriãngu lo está no eixo x
21 ·2 Aproximadamente 3,5 :X 10-• por cento 9 • • Duas esferas neutras condulora.s estão em cont...lto e estão em x =< .T 1 e o vértice oposto à origem está no eüm x em x III x1• (a)
21-3 2,25 X 10- > N p res.is em bastões isolantes sobre u.ma grande mesa do madeiro. Un, Expresse x1e x3 em lermos de a. (b) Es,creva uma cx:prcssão para
21-4 +(6,3 µN)i bastão carregado positivamente é aproximado da superffcie de uma o c.ampo e-lélrico no eixo x a uma distância x da origem no int r-
das esferas no lado oposto ao pon to de conta lo com a outra esfe.ra. valo O < :r < x~. (e) Mostre que a exp ressão que você obleve em
21-5 f,, = (/ + j}/ V2
(n) Descreva as cargas índuzidas nas duas esferas condutoras e r+.."'I., (b) fornece os resultados esperados para x .:: Oex - Xi,
21-6 ilo, mas suponha que sim. Como a componen te x de presente a Qistribuição de cargas em ilmbas. (b) As duas esferas sã.o
6\0 é menor que o mód ulo de 'r.o, o denominad or de eparadas e, então, o bastiio cai-regado é afastado. A segu ir, a.s esferas Ui • • Uma molécula tem um momen to de dipolo dado por p.
kq,q,lx/, é menor que o denomi nador de kq,q,/r/0 • Isto são afastadas por uma grande distâ ncia. Represen te as distribuições A molécu l::i está momenl-a neamente em ree_ouso co1n p fa.1.e:1,do um
implicaria <J.l:C a componente x de fia- seria maior que o de carga nas esferas depois de sepa.radas. ângulo Ocom umcampoel~trico uniforme E. Desc~va o movim en!o
mód uJo de fio, o que é impossível, pois a componen te subseqüente do momento de dipolo.
10 • • Trêscarga.s puntiformes, +q, +Q e - Qestão posicionadas
de um vetor n unca é maio r do que o mód ulo do veto r. nos vértices de u m triângu lo eqüilá tero, como mostra a Figura 21-33. 16 • • Verdadeiro ou falso:
Portan to, a companenlc x da forç-a Fio -= (kq 1q0 /r 12JT10 Nilo há nenhum outro objeto carregado oas proximidades. (a) Quai (a) O campo elé trico de uma carg,1 puntiforme sempre aponta 1,0
i,ão é i,ecessariamente igual à f.ru = kq 1qrJxl0 • Sdo a direção e o sentido da forç-a tesultante na carga +q devida às sentido que se afasto da carga.
outrJ.S duas cargas? (b) Qual éa força elétrica total no sisten,a de três (b) A força elétrica cm lima partícula carregada em um campo elé-
2)-7 E - F/q, - (4,0 X 10' N/C) i cargas? Exp lique. trico é sempré m, mesma direção e sentido que o campo.
21 F m - (6,4 X 10- l>N)/ (e) Unhas de campo nunca se in terceptam.
21-9 X= 1,BQ m +q (d) Todas as molécu.lM têm momentos de dipolo na presença de um
campo elétrico externo.
+
n • • Duas molécu las 1êm mome.nlos de d ipo lo de igua l mag-
ni tude. Os momentos de dipolo estào orien tados cm várias coníigu·
P r oblemas rações, como mostra a Figuro 21...JS. Determine a díreç-ão e o sentido
d o campo el~trico em cada uma d.as configurações enumeradas. Ex-
Em algun s prob lema , você recebe ma.is dad os do que neces- Um só conceilo, um só passo, re lativa mente si mples plique suas re.spost..ls.
s ita; em aJ g uns o u tros, voc ê deve acrescentar dados d e s e us i íve.l intermediário, pode requerer síntese d e conceito
con hecimentos g erai s, fo n tc.s extern as ou esti m at ivas b em fu n- Desi:1fian te. paro estudantes avançad os
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dos. +Q -Q
Inte rprete como s ig nificativos todo os a lga rí s mos d e va lores
numéricos q u e po~s uem zeros c m seq üê ncia sem v írgula de- FIGU RA 2 1•3 3 Prob lem,1 10
cimais.
11 • • Uma partkula carregada posi ti vamenle _!St.1 livre para se
PROBLEMAS CONCEITUA I S Co u lomb afirmn que, p.ira q ue haja fo rças clclrostá ticas de a t-r.-.ç3o mover em uma regiJo de c;,mpo elétrico n~(.>- n"lo I;. Qoal ou q"ais
en tre dois objetos, ambos devem estar carregados. Entretanto, opa- afirmações são verd adeiras?
1 • Objetos slio compostos de áto mos os quais conslStem em pel não estava e.ar.regado. Logo, de acord o com a lei de Coulomb, (a) A partic·ula esh , celerada na direção perpcn.dicular a f.
partícu las carregad a (prótons e elétrons)i en tretan to, rara mente ob- nt\o deveria haver fo~a eletrostá tica de a.t-rac;-ào entre eles, apesar (b) A partícu la est acelerada na mesma direçilo e sen tido de f .
sen•amos os e eitos d a fo rça eletrostátíai. Explique por q ue não ob- d e clara men te ter havido." Você aprcs.e:n lou .seu e.aso. (a) O q ue está (e) partícula está se movendo na mesma direção e sen tido de f.
senramos es tes efeitos. errado em s uas h ipóteses? (b) A atração entre o papel e o pen lc re-- (d) A partícula poderia es tar momcnt.aneamcnre cm repouso.
quer que a carga resultan t no pente seja negati\la? Ex pLiq u~ .sua (e) A fo rça na pa rtfcu la tem sentid o oposto ao de f.
z • Um átom o de carbono pode se tomar u m fmi de ca rbono
resposta. (/) A partícula está se movendo na mesma direção, mas em :se,tido
se for removido um ou maís de seus elétTo ns durante u m processo
dmmado de ioui:znçlfo. Q ual é a ca rga resu ltan te d e um áto mo de car- 4 • • Você tem um bastão isolan te posi t-iva ment carregado oposto a E°. F I OURA 21 - 36

1z •• Quatro cargas estão fixas nos ,ré:rtkes de um q uadr.:,do, Probl em:117


bono d o q ua l fo ra m re.movidos dois d e seus elétrons? (a) +e, (b) -e, e d uas esferas mctâlicas em su portes isolantes. Forneça instruções
(e) + 2", (d) -2.e. passo a passo pa ra descrever como o bastão1 sem toca r em nenhuma como mostra o Figura 21-34. i enhuma o utra carga está nas prox:i~
das es fe ras, pode ser us.ido pat a dar a uma das esferas (n) urna (arga mid~dcs. Qual das afirmat;:õcs a segui r ~ verdadeira? ESTIMATIVA E APROX I MAÇ ÃO
1 • • Você faz u ma demonstração imples para eu profes·
sor d e íis ica do colégio na qual você afirma q ue contesta a lei de negativa e (b} um.a ca rga posi tiva. (a) ~ é ,oro nos pon tos médios dos qua tro lados do quadrado.
Coulomb. Primei ra men te voc .1o esfrega um pente de borracha em 5 •• {a) Duas partíc ulas p un tifo rmes que I m carga +-lq e (b) C: zero no centro do q uadrad o. 13 • • Estime o valor da força necessária pa ra unir os dois pró-
seu cabelo seco e, en t.ão, usa. o pente pa ra a trair peq uenos pedaços -3q est:io separadas por uma d lstâncfa d. Use linhas de rnmpo para (e) Ê é ze ro no ponto médio entre as d uas rargas de cima e no ponto tons d e um núcleo de l-lc. Dica: Considere c>S pr6tans como cnrgas pun-
neu tros d e papel q ue est~o sobre a classe. Entllo você díz, "a lei de d esenhar um.~ visua li.zaç:ílo do campo elétrico nn vlz.irul<mça do sls- m&lio entre as duas cargas deba i),,o. liformes. Vod precisartf ter uma cslimntiva P'Jfll n dlsMiiôn entre eles.
O C a mpo El étrico 1: D ist ribu içõ es D iscretas de Cargas 29
30 CAPITULO 21
19 Uma demonstração clássica em sala de aula con.sistc cm
21 Três cargas puntiformes estão no eixo .x: q1 - - 6~0 µ.C
esfregar um bastão plástico com pele para carrcgá•lo eletric...1mente O CAMPO ELÉTRICO Duas cargas puntiformes, cada umi'l com carga q, estiio
está em .< ; -3,0 m, q, ; 4,0 µ.C está na origem e q, ~ -6,0 Ji,C .i1 • •
e, então, aproximar o bastão de uma lata vazia de refrigerante que na base de um triângulo eqüiJátcro cujos lados têm comprimen•
está em .\' = 3,0 m. Determine a força elétrica em q1•
está deitada de lado (Figura 21·36). Explique por que a lata rolará 31 • Urna carga puntiforme de -1,0 µ.C está na origem. Quais to L,como mostra a Figura 21•38. Uma terceira carga p untiforme
em direção ao bastão. ia •• Uma carga puntiforme de 2,0 µ.C e uma carga puntifor• são o módulo, a direc;Ao e o sentido do campo elétrico no eixo x tem carga igual a 2q e está no ápice do triângulo. Onde deve ser
me de -1-, 0 µ.Cestão separadas por uma distância L. Onde deveria em (a)x ~ 6,0me(b)x • - lOm?(c) Represente a função E, i.'t'T· colocada uma carga puntiforme q para que o campo elétrico no
FIGURA 21-36 ser colocada uma terceira carga puntiforme par,1 que a força elé- sus X para os valores positi,·os e negativos de x. (Lembre que~ centro do triângulo seja igual a zero? (O centro está no plano do
Problema 19
1..-: trica nesta terceira carga fosse igual a zero? é negativo quando Eaponta no sentido de - .r.) triângulo e eqüidistante dos trª5 vértices.)
2:9 • • Uma carga puntiforme de -2,0 µ.C e uma carga p unti- 38 Duas cargas puntiformes, cada uma com +4,0 µC 1 es•
forme de -1~0 µ.C t."St.ão sepMadas por urna distância L Onde deveria t.lo no eixo x; uma das cargas está na origem e a outra em X =
Lata de S,0 m. Determine o campo e létrico no eixo x em (a) x • - 2,0 m,
ser colocada uma terceira carga puntiforme para que a força elétrica
refrigerante vnzia (b) x • 2,0 m, (e) x • 6,0 m, e (d) x • 10 m. (<) Em que ponto no
nesta terce.ira carga fosse igual a zero?
30 • • Três cargas puntiformes, cada uma com magnitude iguaJ eixo x o campo elétrico é nulo?(/) Esboce wn gráfico de f, "'''"''
x para - 3,0 m < x < 11 m.
a 3,00 nC, estão em três dos vértices de um quadrado de aresta igual
a 5,00 cm. As duas cargas puntiformes nos vértices opostos são po- 39 • Quando uma carga puntiforme de 2,0 nC é colocada na FIG u R A 2 1 · 38 Problemas si? e48
sitivas e a terceira carga é negativa. Dete rmine a forc;a exercida por origem, ela experimenta uma força elétrica de 8,0 X 10 -'- rui direção
20 • • Faíscas no ar ocorrem quando íons no ar são acelerados
estas cargas puntiformes cm uma quarta carga punt:iíormc, q-'- = +3,0 de +y. (a) Qual é o campo elétrico na origem? (b) Qual seria a força
com tamanha velocidade porum campo €1étrico quf, quando o; íons µ.C, que está no quarto vértice, 48 • • Duas cargas puntiformes, cada uma com carga q, cslào
colidem com moléculas neutras de gás, estas se transformam em íons. elNrica em uma carga puntiforme de -4,0 nC colocada na origem? na base de um triângulo eqüilátero cujos lados têm comprimento
Se a intensidade do campo elétrico é grande osuficiC'nte, os produtos 31 Uma carga puntiforme de 5,00 µC está no eixo y em y =
• • (e) Se esta for<a é devida ao campo elétrico de uma carga puntiforme L, como mostra a Figura 21-38. Uma terceira carga puntiforme tem
ioni1.ados da colisão são acelerados e produzem mais fons por impac- 3,00cm, e uma segunda carga puntiforme de -5,00 µ.C está no eixo ,,o eixo y em y • 310 cm, qual é o valor desta carga? carga igual a 2q e está no ápice do triângulo. Uma quarta carga
to, e assim por diante. Esta avalanche de íons é o que chamamos de y em y =
-3,00 cm. Determine êl força elétrica em uma carga punti- "° • O campo elétrico na vizinhança da superfície da Tctra p=tiforme q' est.l colocada no ponto médio da linha de base fo·
faísca. (n) Considere que um íon se move, em média, exatamente um forme de 2,00 µC que está no e ixo.\' em.\' = 8,00 cm. aponta para baixo e tc.m módulo de 150 N/C. (a) Compare a magni• zendo com que o campo elétrico no centro do triângulo seja igual
livre cami,,ho médio através do ar antes de colidir com uma molécula. n • • Uma partícula puntiforme que tem carga de -2,5 µ,C está tude da força e létrica pan1 cima em um elétron com a magnitude da a zero. Qual é o valor de q'? (0 centro está no piono do tri~ngulo
Se o íon precisa adquirir aproximadamente 1,0 cV de cncrg.ia cinéti· localizada na origem. Uma segunda partícula puntiforme que tem (orça gravitacional no elétron. (b) Que carga deveria ser colocada em e eqilidistante dos três vértices.)
ca para ionizar uma molécula, faça uma estimativa par.a a intcnsida• carga de 6,0 µ.C está em .t ; O, 10 m. y - 0,50 m. Uma terceira parlfcula uma bola de pingu<>-pongue de massa 2,70 g para que a força elétrica
de do campo elétrico necesscí.rio à pressão e temperah.ua ambientes. puntiforme, um elétron, está no ponlo cujas coordenadas são (x, y). equilibrasse o peso da bola próximo à superfície da Terra? ,9 • • Duas cargas puntiformes positivas iguais, t q, est~o no
Considere que a área da se(ão transverSal de urna molécula de ar seja Determi11eos valores de x e y tal que o elétron esteja cm equilíbrio. 4t • • Duas carg,1.s puntiformes q 1 e q:, ambas têm uma carga cixo y; uma está emy ""' +o ea outra está emy-=- - a. O campo elétrico
aproximadamente igual a O,10 nm:. {b) Como a intensidade do campo igual a +6,0 nC e estão no eixo y em y 1 = 13,0 cm e y2 = - 3~0 cm, na origem é igual a zero. Uma carga testeq0colocada na origem estará,
33 • • Uma partícula pw1tiforme que tem uma carga d e - 1,0
elétrico do Parte (a) depende da temperatura? (e) Como a Intensidade respectivamente. {a) Quais são o módulo, a direção e o sentido do portanto, em equilíbrio. (a) Discuta a estabilidade do cquilibrio para
µC está localizada na origem; \.lma .segunda partícula puntiforme uma carga teste positiva considerando pequenos deslocamentos da
do campo elétrico da Parle (a) depende da pressão? que tem carga de 2,0 µ.C está locali,,ada em x - O, y ~ 0,10 m; e wna campo elétrico no eixo x cm ;r; = 4,0 cm? {b) Qual é a força exercida
em uma terceira carga q0 • 210 nC quando ela é colocada no eixo ;r; posição de equilíbrio ao longo do eixo x e pequenos deslocamentos
terceira partícula puntiforme que tem uma carga de 4,0 µ.( cst-á lo- ao longo do eixo y. (b) Repita a Parte (a) para uma carga teste nega•
CARGA calizada em x = 0,20 m, y = O. Determine a força elétrica em cada em x -' 4,0cm?
tiva. (e) Determine o módulo e o sinal de uma carga q~que, quando
uma das três cargas puntiformes. 42 • • Uma carga puntiforme de +5,0 µ.C está localizada no eixo colocada na origem, induza uma força resultante nula em cada uma
21 • Um bastão plástico é esfregado cont:ra um blusão de lã, l4 • • Uma parlfcula puntilormeque tem carga de5,00 µ.C está x em x a -3,0 cm, e uma segunda carga punliforme de -8,0 µ,C está das trBs cargas.
adquirindo uma carga de -0,80 µ..C. Quantos elétrons são transferi· localizada em x :: O, y :: Oe uma p untiforme que tem carga q está localizada noeixoxemx = +4.,0crn.Ondedeveria se:rcolocada uma
dos do blusão de lã para o bastão plástico? terceira carga, de +6,0 µ.C p,ira que o campo elétrico na origem fosse so •• • Duas cargas puntiformes positivas +qes1J.onocixo yem
localizada em x - 4,00 cm, y .. O. A força elétrica cm uma partfcuJa y .,. +a e y""' -a. Uma csfe.ra de massa me carga +q possui um furo
u •
Uma carga igual à carga do número de Avogadro de pró- =
puntiform.e em .r = 8,00 cm, y Oque tem uma carga de 2,00 µ.C é igual a zero?
por onde passa um fio. Ela desliza sem atrito ao longo do fio estica·
tons (N, = 6,02 X to") é denominada umfarnday. Calcule o número --{19, 7 N)i, Deterntlne o valor da carga q. "' •• Uma carga puntiforme de -5,0 µ.C está locaü,ada em do. paralelo ao eixo x. Seja x a posição da esfera. (a) Mostre que, para
de coulombs em um fa raday. x - 4,0m,y ~ -2,0 m, e uma carga puntiforme de 12~0µ,Ccstáloca• x <<a, uma força restauradora linear é exercida sobre a esfera (uma
35 • • •Cinco cargas puntiformes idênticas, cada uma com carga
Q, estão igualmente espaçadas em um semicírcu lo de raio R como lizada em ,t ; 1,0 m. y = 2,0 m. (a) Determine o módulo, a d ireção e forç-a que é proporcional a x e dirigida para a posição de equilíbrio
23 • Qual é a carga total de todos os prótons cm 1,00 kg de mostra a Figura 21•37. Determine a força (cm tennos dek, Qe R) em oscntidodocampoclêtricoemx .. - 1,0 m,y ';: O. (b) Calcule o mó- em x = O) e, portanto, a esfera executa movimento harmônico sim•
carbono? uma carga q localizada cm um ponto eqüidistante das cinco outras dulo, a direção e o sentido da força elét-rica em um elétron colocado pies. (b) Dcte.nninc o pc.ríodo do movimento.
cargas. em x = - 1.0 m,y e: O.
24 • • Consid ete que um cubo de a lumínio com aresta de 1,00
cm acwnule uma carga resultante de + 2,50 pC. (a) Que porcenta- u • • Duas cargas positi\•3s iguais, q, estão no eixo y; uma car- CARGAS PUNTIFORMES EM
y ga puntiforme está em y ~ ~a e a outra está em y - -a. (a) Mostre
gem dos e létrons originalmente presentes no cubo foi removida? CAMPOS ELÉTRICOS
{b) Qual foi a porce:ntagem que a massa do cubo diminuiu devido que, no eixo x, a componente x do campo elétrico é dada por Es •
a esta remoção?
2kqx/(x' + a')"'. (b) Mostre que, próximo à origem. onde x é muito
menor que a, E,• 2kqx/a', (e) Mostre que, para valores de x muilo 5t • • A aceleração de uma partícula em um campo elétrico de-
maiores que a, E 2kq/xl. E.xplique por que poderíamos esperar pende de q!m (a razão carga sobn, massa da partícula). (a) Calcule
5 • • Durante o processo d escrito pelo efeitofotoel/trico, luz ui• 2 -

este resultado mesmo sem calculá•lo tomando o limite apropria• q/m para um elétron. (b) Quais sJo o módulo, a d ireçlo e o sentido
travioleta pode ser usada para carregar e letricamente um pc.--daço Q
do. da aceleração de um elétron em um campo elétrico uniforme que
de metal. {a) Se esta luz incide em uma barra de material condulor e Q tem módulo de 100 N /C? (e) Calcule o tempo que um elétron co-
elétrons são ejetados com energia suficiente para escapar da super• R 45 • • Uma carga puntiforme de 5,0 µ.C está localiza.da em x =
locado em repouso em um campo elétrico uniforme com módulo
fícic do metal, quanto tempo depois o metal terá tuna carga resul• 1,0 m, y = 3,0 m, e uma carga puntiforme de -4,0 µ,C está locall7.a•
de 100 N/C leva para alcançar uma rapidez de 0,0lc. (Quando a
tantc de +1,50 nC se 1,00 X 10' elétrons são ejetados por segundo? da emx = 2,0 m,y = -2,0 m. (a) Determine o módu.l o,a di.reç.ão eo
rapidez do elétron se aproxima da velocidade da luz e, deve ser
(b) Se 1,30 eV é necessário para ejetar um elétron da superfície, qual sentido do campo elêt.rico em x ,_ 23 m, y .- 1,0 m. (b) Determine o
utilizada a cinemática relativ[stica para dete:nninars,eu movimento,
t! a potê ncia do feixe de luz? (Considere que o processo seja 100 por módulo, a direção e o sentído da força em um próton colocado em
mas a uma rapide-L de 0,0lc ou mt'Jlor1 a cinemática não-relativística
cento eficiente.) x = -3,0 m,y = l,0m.
é sul'icicntementc precisa para a maior parte dos casos.) (d) Qual a
46 • • Duas cargas puntiformes positivas, com carga Q, estão distância percorrida pelo elétron neste intervalo de tempo?
LEI OE COULOMB Q no eixo y - uma em y = +a e outra em y = -n. (a) Mostre que a
52 • A aceleração de Uffiil partícula em um campo elétrico
FIG U R A 2 1• 3 7 Problema 35 intensidade do campo e létrico no eixo x é máxima em x = a/✓ 2e depende da ra<-1o carga sobre massa da partícula. (a) Calcule q/111
a • Uma carga puntiforme q1 - -l,O µ.C está na origem e \.1ma x - -n!Ji', calculandoaf,/õxe igualando a derivada a zero. (b) Re- para um próton e determine sua aceler,1.çào em um campo elétri·
=
carga puntifom,e q: - 610 µ.C. está no eixo x em x 3,0 m. (a) Dct·c r• :is A estrutura da molécula NH., é aproximadamente a de presente graficamente a função E, VYSIIS x usando os resultados da co uniforme que tem módulo de 100, /C. (b) Determine o tempo
mine o cnmpo elétrico Jtà carga q1• (b) Determine o campo elétrico na um tetraedro eqüilá lero, o nde três fons I-1 • formam a base e wn Parle (a) deste problema e levando em considcroc;~o que E. é aproxi• que 1,.lm próton inicial.mente cm repo1,.1so neste campo leva para
carga q,. (e) Como as respostas das l'artes (n) e (b) seriam alteradas se fon ~ - está no ápice do tetraedro. O comprimento de cada lado é madamente igual a 2kqx/a'quandox é muito menor do que n e EJ é atingir a rapidez de O,Olc (onde e é a velocidade da luz). (Quando
~ fosse igual a -6,0 J1,C? 1,64 x 10·00 m. CalclllC a (orça elétrica eKercida em cada íon, aproximadamente igual a 2kq/,:! quando x é muito maior que a.
O C a mpo El étrico 1: D ist ribu içõ es D iscretas de Cargas 29
30 CAPITULO 21
19 Uma demonstração clássica em sala de aula con.sistc cm
21 Três cargas puntiformes estão no eixo .x: q1 - - 6~0 µ.C
esfregar um bastão plástico com pele para carrcgá•lo eletric...1mente O CAMPO ELÉTRICO Duas cargas puntiformes, cada umi'l com carga q, estiio
está em .< ; -3,0 m, q, ; 4,0 µ.C está na origem e q, ~ -6,0 Ji,C .i1 • •
e, então, aproximar o bastão de uma lata vazia de refrigerante que na base de um triângulo eqüiJátcro cujos lados têm comprimen•
está em .\' = 3,0 m. Determine a força elétrica em q1•
está deitada de lado (Figura 21·36). Explique por que a lata rolará 31 • Urna carga puntiforme de -1,0 µ.C está na origem. Quais to L,como mostra a Figura 21•38. Uma terceira carga p untiforme
em direção ao bastão. ia •• Uma carga puntiforme de 2,0 µ.C e uma carga puntifor• são o módulo, a direc;Ao e o sentido do campo elétrico no eixo x tem carga igual a 2q e está no ápice do triângulo. Onde deve ser
me de -1-, 0 µ.Cestão separadas por uma distância L. Onde deveria em (a)x ~ 6,0me(b)x • - lOm?(c) Represente a função E, i.'t'T· colocada uma carga puntiforme q para que o campo elétrico no
FIGURA 21-36 ser colocada uma terceira carga puntiforme par,1 que a força elé- sus X para os valores positi,·os e negativos de x. (Lembre que~ centro do triângulo seja igual a zero? (O centro está no plano do
Problema 19
1..-: trica nesta terceira carga fosse igual a zero? é negativo quando Eaponta no sentido de - .r.) triângulo e eqüidistante dos trª5 vértices.)
2:9 • • Uma carga puntiforme de -2,0 µ.C e uma carga p unti- 38 Duas cargas puntiformes, cada uma com +4,0 µC 1 es•
forme de -1~0 µ.C t."St.ão sepMadas por urna distância L Onde deveria t.lo no eixo x; uma das cargas está na origem e a outra em X =
Lata de S,0 m. Determine o campo e létrico no eixo x em (a) x • - 2,0 m,
ser colocada uma terceira carga puntiforme para que a força elétrica
refrigerante vnzia (b) x • 2,0 m, (e) x • 6,0 m, e (d) x • 10 m. (<) Em que ponto no
nesta terce.ira carga fosse igual a zero?
30 • • Três cargas puntiformes, cada uma com magnitude iguaJ eixo x o campo elétrico é nulo?(/) Esboce wn gráfico de f, "'''"''
x para - 3,0 m < x < 11 m.
a 3,00 nC, estão em três dos vértices de um quadrado de aresta igual
a 5,00 cm. As duas cargas puntiformes nos vértices opostos são po- 39 • Quando uma carga puntiforme de 2,0 nC é colocada na FIG u R A 2 1 · 38 Problemas si? e48
sitivas e a terceira carga é negativa. Dete rmine a forc;a exercida por origem, ela experimenta uma força elétrica de 8,0 X 10 -'- rui direção
20 • • Faíscas no ar ocorrem quando íons no ar são acelerados
estas cargas puntiformes cm uma quarta carga punt:iíormc, q-'- = +3,0 de +y. (a) Qual é o campo elétrico na origem? (b) Qual seria a força
com tamanha velocidade porum campo €1étrico quf, quando o; íons µ.C, que está no quarto vértice, 48 • • Duas cargas puntiformes, cada uma com carga q, cslào
colidem com moléculas neutras de gás, estas se transformam em íons. elNrica em uma carga puntiforme de -4,0 nC colocada na origem? na base de um triângulo eqüilátero cujos lados têm comprimento
Se a intensidade do campo elétrico é grande osuficiC'nte, os produtos 31 Uma carga puntiforme de 5,00 µC está no eixo y em y =
• • (e) Se esta for<a é devida ao campo elétrico de uma carga puntiforme L, como mostra a Figura 21-38. Uma terceira carga puntiforme tem
ioni1.ados da colisão são acelerados e produzem mais fons por impac- 3,00cm, e uma segunda carga puntiforme de -5,00 µ.C está no eixo ,,o eixo y em y • 310 cm, qual é o valor desta carga? carga igual a 2q e está no ápice do triângulo. Uma quarta carga
to, e assim por diante. Esta avalanche de íons é o que chamamos de y em y =
-3,00 cm. Determine êl força elétrica em uma carga punti- "° • O campo elétrico na vizinhança da superfície da Tctra p=tiforme q' est.l colocada no ponto médio da linha de base fo·
faísca. (n) Considere que um íon se move, em média, exatamente um forme de 2,00 µC que está no e ixo.\' em.\' = 8,00 cm. aponta para baixo e tc.m módulo de 150 N/C. (a) Compare a magni• zendo com que o campo elétrico no centro do triângulo seja igual
livre cami,,ho médio através do ar antes de colidir com uma molécula. n • • Uma partícula puntiforme que tem carga de -2,5 µ,C está tude da força e létrica pan1 cima em um elétron com a magnitude da a zero. Qual é o valor de q'? (0 centro está no piono do tri~ngulo
Se o íon precisa adquirir aproximadamente 1,0 cV de cncrg.ia cinéti· localizada na origem. Uma segunda partícula puntiforme que tem (orça gravitacional no elétron. (b) Que carga deveria ser colocada em e eqilidistante dos três vértices.)
ca para ionizar uma molécula, faça uma estimativa par.a a intcnsida• carga de 6,0 µ.C está em .t ; O, 10 m. y - 0,50 m. Uma terceira parlfcula uma bola de pingu<>-pongue de massa 2,70 g para que a força elétrica
de do campo elétrico necesscí.rio à pressão e temperah.ua ambientes. puntiforme, um elétron, está no ponlo cujas coordenadas são (x, y). equilibrasse o peso da bola próximo à superfície da Terra? ,9 • • Duas cargas puntiformes positivas iguais, t q, est~o no
Considere que a área da se(ão transverSal de urna molécula de ar seja Determi11eos valores de x e y tal que o elétron esteja cm equilíbrio. 4t • • Duas carg,1.s puntiformes q 1 e q:, ambas têm uma carga cixo y; uma está emy ""' +o ea outra está emy-=- - a. O campo elétrico
aproximadamente igual a O,10 nm:. {b) Como a intensidade do campo igual a +6,0 nC e estão no eixo y em y 1 = 13,0 cm e y2 = - 3~0 cm, na origem é igual a zero. Uma carga testeq0colocada na origem estará,
33 • • Uma partícula pw1tiforme que tem uma carga d e - 1,0
elétrico do Parte (a) depende da temperatura? (e) Como a Intensidade respectivamente. {a) Quais são o módulo, a direção e o sentido do portanto, em equilíbrio. (a) Discuta a estabilidade do cquilibrio para
µC está localizada na origem; \.lma .segunda partícula puntiforme uma carga teste positiva considerando pequenos deslocamentos da
do campo elétrico da Parle (a) depende da pressão? que tem carga de 2,0 µ.C está locali,,ada em x - O, y ~ 0,10 m; e wna campo elétrico no eixo x cm ;r; = 4,0 cm? {b) Qual é a força exercida
em uma terceira carga q0 • 210 nC quando ela é colocada no eixo ;r; posição de equilíbrio ao longo do eixo x e pequenos deslocamentos
terceira partícula puntiforme que tem uma carga de 4,0 µ.( cst-á lo- ao longo do eixo y. (b) Repita a Parte (a) para uma carga teste nega•
CARGA calizada em x = 0,20 m, y = O. Determine a força elétrica em cada em x -' 4,0cm?
tiva. (e) Determine o módulo e o sinal de uma carga q~que, quando
uma das três cargas puntiformes. 42 • • Uma carga puntiforme de +5,0 µ.C está localizada no eixo colocada na origem, induza uma força resultante nula em cada uma
21 • Um bastão plástico é esfregado cont:ra um blusão de lã, l4 • • Uma parlfcula puntilormeque tem carga de5,00 µ.C está x em x a -3,0 cm, e uma segunda carga punliforme de -8,0 µ,C está das trBs cargas.
adquirindo uma carga de -0,80 µ..C. Quantos elétrons são transferi· localizada em x :: O, y :: Oe uma p untiforme que tem carga q está localizada noeixoxemx = +4.,0crn.Ondedeveria se:rcolocada uma
dos do blusão de lã para o bastão plástico? terceira carga, de +6,0 µ.C p,ira que o campo elétrico na origem fosse so •• • Duas cargas puntiformes positivas +qes1J.onocixo yem
localizada em x - 4,00 cm, y .. O. A força elétrica cm uma partfcuJa y .,. +a e y""' -a. Uma csfe.ra de massa me carga +q possui um furo
u •
Uma carga igual à carga do número de Avogadro de pró- =
puntiform.e em .r = 8,00 cm, y Oque tem uma carga de 2,00 µ.C é igual a zero?
por onde passa um fio. Ela desliza sem atrito ao longo do fio estica·
tons (N, = 6,02 X to") é denominada umfarnday. Calcule o número --{19, 7 N)i, Deterntlne o valor da carga q. "' •• Uma carga puntiforme de -5,0 µ.C está locaü,ada em do. paralelo ao eixo x. Seja x a posição da esfera. (a) Mostre que, para
de coulombs em um fa raday. x - 4,0m,y ~ -2,0 m, e uma carga puntiforme de 12~0µ,Ccstáloca• x <<a, uma força restauradora linear é exercida sobre a esfera (uma
35 • • •Cinco cargas puntiformes idênticas, cada uma com carga
Q, estão igualmente espaçadas em um semicírcu lo de raio R como lizada em ,t ; 1,0 m. y = 2,0 m. (a) Determine o módulo, a d ireção e forç-a que é proporcional a x e dirigida para a posição de equilíbrio
23 • Qual é a carga total de todos os prótons cm 1,00 kg de mostra a Figura 21•37. Determine a força (cm tennos dek, Qe R) em oscntidodocampoclêtricoemx .. - 1,0 m,y ';: O. (b) Calcule o mó- em x = O) e, portanto, a esfera executa movimento harmônico sim•
carbono? uma carga q localizada cm um ponto eqüidistante das cinco outras dulo, a direção e o sentido da força elét-rica em um elétron colocado pies. (b) Dcte.nninc o pc.ríodo do movimento.
cargas. em x = - 1.0 m,y e: O.
24 • • Consid ete que um cubo de a lumínio com aresta de 1,00
cm acwnule uma carga resultante de + 2,50 pC. (a) Que porcenta- u • • Duas cargas positi\•3s iguais, q, estão no eixo y; uma car- CARGAS PUNTIFORMES EM
y ga puntiforme está em y ~ ~a e a outra está em y - -a. (a) Mostre
gem dos e létrons originalmente presentes no cubo foi removida? CAMPOS ELÉTRICOS
{b) Qual foi a porce:ntagem que a massa do cubo diminuiu devido que, no eixo x, a componente x do campo elétrico é dada por Es •
a esta remoção?
2kqx/(x' + a')"'. (b) Mostre que, próximo à origem. onde x é muito
menor que a, E,• 2kqx/a', (e) Mostre que, para valores de x muilo 5t • • A aceleração de uma partícula em um campo elétrico de-
maiores que a, E 2kq/xl. E.xplique por que poderíamos esperar pende de q!m (a razão carga sobn, massa da partícula). (a) Calcule
5 • • Durante o processo d escrito pelo efeitofotoel/trico, luz ui• 2 -

este resultado mesmo sem calculá•lo tomando o limite apropria• q/m para um elétron. (b) Quais sJo o módulo, a d ireçlo e o sentido
travioleta pode ser usada para carregar e letricamente um pc.--daço Q
do. da aceleração de um elétron em um campo elétrico uniforme que
de metal. {a) Se esta luz incide em uma barra de material condulor e Q tem módulo de 100 N /C? (e) Calcule o tempo que um elétron co-
elétrons são ejetados com energia suficiente para escapar da super• R 45 • • Uma carga puntiforme de 5,0 µ.C está localiza.da em x =
locado em repouso em um campo elétrico uniforme com módulo
fícic do metal, quanto tempo depois o metal terá tuna carga resul• 1,0 m, y = 3,0 m, e uma carga puntiforme de -4,0 µ,C está locall7.a•
de 100 N/C leva para alcançar uma rapidez de 0,0lc. (Quando a
tantc de +1,50 nC se 1,00 X 10' elétrons são ejetados por segundo? da emx = 2,0 m,y = -2,0 m. (a) Determine o módu.l o,a di.reç.ão eo
rapidez do elétron se aproxima da velocidade da luz e, deve ser
(b) Se 1,30 eV é necessário para ejetar um elétron da superfície, qual sentido do campo elêt.rico em x ,_ 23 m, y .- 1,0 m. (b) Determine o
utilizada a cinemática relativ[stica para dete:nninars,eu movimento,
t! a potê ncia do feixe de luz? (Considere que o processo seja 100 por módulo, a direção e o sentído da força em um próton colocado em
mas a uma rapide-L de 0,0lc ou mt'Jlor1 a cinemática não-relativística
cento eficiente.) x = -3,0 m,y = l,0m.
é sul'icicntementc precisa para a maior parte dos casos.) (d) Qual a
46 • • Duas cargas puntiformes positivas, com carga Q, estão distância percorrida pelo elétron neste intervalo de tempo?
LEI OE COULOMB Q no eixo y - uma em y = +a e outra em y = -n. (a) Mostre que a
52 • A aceleração de Uffiil partícula em um campo elétrico
FIG U R A 2 1• 3 7 Problema 35 intensidade do campo e létrico no eixo x é máxima em x = a/✓ 2e depende da ra<-1o carga sobre massa da partícula. (a) Calcule q/111
a • Uma carga puntiforme q1 - -l,O µ.C está na origem e \.1ma x - -n!Ji', calculandoaf,/õxe igualando a derivada a zero. (b) Re- para um próton e determine sua aceler,1.çào em um campo elétri·
=
carga puntifom,e q: - 610 µ.C. está no eixo x em x 3,0 m. (a) Dct·c r• :is A estrutura da molécula NH., é aproximadamente a de presente graficamente a função E, VYSIIS x usando os resultados da co uniforme que tem módulo de 100, /C. (b) Determine o tempo
mine o cnmpo elétrico Jtà carga q1• (b) Determine o campo elétrico na um tetraedro eqüilá lero, o nde três fons I-1 • formam a base e wn Parle (a) deste problema e levando em considcroc;~o que E. é aproxi• que 1,.lm próton inicial.mente cm repo1,.1so neste campo leva para
carga q,. (e) Como as respostas das l'artes (n) e (b) seriam alteradas se fon ~ - está no ápice do tetraedro. O comprimento de cada lado é madamente igual a 2kqx/a'quandox é muito menor do que n e EJ é atingir a rapidez de O,Olc (onde e é a velocidade da luz). (Quando
~ fosse igual a -6,0 J1,C? 1,64 x 10·00 m. CalclllC a (orça elétrica eKercida em cada íon, aproximadamente igual a 2kq/,:! quando x é muito maior que a.
O C a mpo E li trl co 1: Ol s tr lbul~li•a Di sc re tas d e C ar gas 31
32 CAPITULO 21

a rapidez de um próton.se aproxima da velocidade da luz,devc ser DIPOLOS


.. Um bastJo rlgido de 1,00 m de comprimento está fixo ,. • • Duas partfcul,1 puntifonnes, cada uma com ma 1'I m e
utiliuda a cinemática relativística para calcular seu movírnento,
•• Duas cargas puntif rmes, q, - 2,0 pC e q, • - 2,0 pC, por um ponto no seu centro (Figura 21 -42) de forma que possa girar carga q, est.l.o suspensas por fios de comprimento L que estão presos
ma s a uma rapidez. de O,Ok o u menor, a cinemática não relativís-
estão separadas por 4,0 µm. (a) Qual é o módulo do momento de cm tomo dele. Uma carga qL • 5,00 x 10 -~ é i:oloc."'ldil cm uma exttc,- cm um mesmo ponto. Cada fio fa1 um ângulo Ocom a vertical, como
tica é suficientemente precisa para a maior parte dos casos.)
dipolo deste par de cargas? (b) Represente o pa r e mostre a d ireção midade do bastão, e uma carga q1 - -q 1 é colocada a uma distância mostra a Figura21-41.(a) Mostrequeq • 2Lscn J(mg/k) tan Oonde
e o sentído do momento de dipolo. d= 10,0 c.m dire tamente abaixo dela. (n) QunJ é a forç-a exercida por k é a constante de Coulomb. (b) Determine o ,·a lor de q sem - 10,0
!i3 • Um elé tron tem uma. velocidade inicial de 2,00 X 10' m/s
q, em q,? (b) Qual é o torque (medido cm relação ao eixo de rotaçlio) g, L & 50,0 cm e O & 10,0'.
no sentido de +x. Ele entra em wna regiAo que tem um campo elétrico 60 • Um momento de d ipolo de O..SO e· nm é colocado em um devido a esln forç.a? (e) Para equilibrar a atração entre as duas cargas.
uniforme if; (300 JC)]. (a) Determine a aceleraçAo do elétron. (b) campo elétrico uniforme que tem módulo de 4,0 X 10' /C. Qual pend,tramos um bloco a 25,0 cm do pll'ó, como mostrado. Que'"alor
Quanto t·e rnpo leva para que o elétron percorra 10,0 cm ao longo do é o módulo do torque no dipolo quando (a) ele esl.l a linhado com o devemos escolher para n massa m do bloco? (d) Agora movemos o
eixo x no sentido +x na região que tem o campo? (e) Em que ângulo campo elétrico, (b) ele é transversal (perpendicular) ao ca mpo elétri- bloco e o penduramos a uma di tânc:ia de 25,0 cm do ponto de fixo.
e e m que direção o movimento do elétron é defletido enquanto ele co, e (e) a direção do dipolo faz um âng ulo de 30º com a di.reção do no mesmo lado que estão as cargas. Mantendo q1 ed 05 mesmos, que
percorre os 10,0 cm na direç~o xi campo elétrico? (d) Definindo a energia potencial corno zero quando valor d-1.wemos escolher para 'h para manter o sistema em equilíbrio,
54 • • Um elétron é liberada a partir do repouso em um campo o dipolo é transversa l ao campo el~trico, determine a encrg"ia potcn• na horizontal?
elétrico pouco intenso dado por E; -1,50 X 10-" IC]. Depois que cíal do di polo para os oricmaçOes especificadas nas Partt>S (a) e (e).
o cMtron pcl'COrre uma distância vertical de 1,0 µm , qual o valor do
módulo de sua velocidade? ( Jo despreze a força gravitacional no
elétron.)
PROBLEMAS GERAIS
10
1 o- ------------,------------,-----
cm,,
ss Urna partícula ca rregada de 2,00 g é liberada a partir Mostre que é possíve l coloca r apenas um pró ton isola-
do repouso em uma região que tem un, campo elétrico uniforme
11 •
do em uma xícara de café coinum e vazia considerando a seguinte oq,
Em(300 N/C)/. Depois de percorrer uma distância de0,500 m nesta situac;ão. Con.,;;idcrc que o primeiro p róton esleja fixo no fundo da
regi~o. a partícula tem uma energia cinética de 0,120 J. Determine a xícara. Determine a distância diretamente aci ma deste próton o nde FIG u RA 2 1 -4 :2 Problema 69 F IO u RA z, -44 Probl~m., 74
carga da pnrtícula. um segundo próton estaria em eq uilibrio. Compare csla dist-Sncia
.. Uma partícula ca rregada deixa a origem com urna velo- com a profund idade d e uma xí~ra comum d e café para completar
seu argumento. 10 • • Duas cargas puntiformes de 3,0 µ.C es t3.o po icion.ada em • • Suponha que,no Problema 74, L ; l,S m e 111 = 0,010 kg. (a)
cidade de 3,00 X 10' m / a um ã n~ lo de ~s• acima do eixo x. Um x = O, y = 2,0 m e em x = O, y = - 2,0 m. Outras duas cargo punti-
"
campo elétrico uniforme, dado por E ; -E.,j, existe ao longo de toda 02 •• Cargas puntiformes de - 5,00 ,,c, +3,00 µ.C e + S,00 µ. Qual é o ângulo que c•da corda faz com a vertical se q - 0,75 µ.C? (b)
formes, cada uma com carga Q. estão posicionadas em x - -l,Om, _V • Qual é o ângulo que mda corda faz com a ,•ertical se uma da:s partícu-
esta região. Determine E0 tal que a partícula cru.ze o eíxo x em x = estão localizadas no eixo x e.m x • - 1,00 an, x - Oex = + 1,00 cm, 2,0 me em x = 4,0, y = -2,0 m (Figura 21--13). O campo elétrico e';'
1,50 cm se a partícula for (o) um elétron e (b) um próton. respectivamente. Calcule o campo elé trico no eixo x e m x • 3,00 cm las n>m um• cari,.,. de 0,50 µ.C e a outra tem uma carga de 1,00 ,.c?
.r ; O,y - Ode,,jdoà presença das qua tro cargas é (4,00 X 10' • / Q i.
e em x ::::. 15,00 cm. 1-lá pontos no eixo x onde o módulo do ca mpo Determine Q. 78 • • Quatro cargas puntiformes de mesma magnitude estão
67 • • Um elétron parte da posição mostrada na Figura elétrico é igual a zero? Se a resposta for positiva, onde estão estes dispostas nos vértices d e um quadrado de lado L, como most ra a
21-39 com uma rapide:, inicial v, ; 5,00 X 10' m /s a 45' com rela· pontos? Figura 21-t~. (a) Det nnine o módulo, .a díreç~o e o sentido da forc;a
çãoao eixox.Ocampo elétrico está na direção +ye tem módulo 63 • • Cargas puntifonnes de - 5,00 µ.C e +5,00 µ. estão loca- exercida na carga que eslá no vértice lnferior esquerdo pelas outras
de3,50 x 101 N/C. As linhas pretas na figura são placa mel.llicas lizadas no eixo x em x - - 1,00 cm e cm x ~ + 1,00 cm, respectiva- tnls car as. (b) Mostra que• dircç~odo campo elétrico no ponto mé-
e.1rrcgadas. Em qual placa e cm que posição o elétron colidirá? mente. (a) Calcule a intensidade do campo elétrico cm x ; 10,00 cm. dio de um dos lados do quadrado é paralela à aresta, ele aponta para
(b) Estime a intensidade do ca mpo elétrico em x; 10,00 cm conside-
rando qu e as duas cargas constitu am um dipolo locali1..ado na origem
3,0µC ÜQ a carga negativa e tem módulo E dado por é - k~(l-~)-
fj "" 5
100:n e usando E ~ 2kptlxi' (Equação 21-10). Compare seu resultado com
0---------------y +q

o obtido na Parte (a) e explique a raz..i.o da diferença entre os dois -q
resultad os.
f 1 2,~ Umi'I carga puntiforme fixa de +2q está conectada por
-,ef\45'____.______.__------'-----'j'-- M ••
cordas a cargas puntiformes +q e +4q, como mostra a Figura 21-41.

F Ia u R A 2 1 • 3 9 Problema 57
Delernúne as tensões T, e T~.

ºº +q ô---------------Ó-q
.. •• APLICAÇÕES EM E NGENHAAlA Um elétron que tem uma
FIG U RA 2 1-4 1 Prob lema 64
energia cinética igual à 2100 X 10- 1• Jestá e movendo para adi- F IG U A A 2 , - 4 S Prob lema 76
reita ao longo do e-íxo de um tubo de .!_"ios catódicos, como...mostra ~ IG U AA 21 . 43 Prob lema 70
a Figura 21-40. Um campo elétrico E • (2,00 x 10' N/C)j existe 65 Uma carga positiva Q será di ,rid ida cm dua cargas pun-
na região entre as placas de d eflexão e, fora desta região, o campo tjformcs positivas, q1 e q2• MostrC! que, para uma d ada s,eparaç-ão D; a n • • A Fi ura 21 -46 mostra um h,-, Jterc que consiste em duas
elétrico é nu lo (Ê ~ 0). (a) Aqucdisf.incia esl.l o elétron do eixo do fo rço:1 exercid a por uma carga em outra é máxima se q1 = q:z =.: f-Q. n •• Duas cargas pu ntiformes têm um.a ca rga total igual a
partículas pequenas idêntica , cada uma com massa m, presas às
tubo quando ele sai da região entre as placas? (b) Em que ângulo Uma carga p\.1n tiforme Q está localizada no e.ixo x cm
200 µ.C e estão sepnradas por 0,600 m. (a) De termine a ca rga de
u; extremidades de um bastão fino (sem massa) de comprimento n
o elétron está se movl!ndo com relação ao eixo d epois de sair da cada partícula se elas se repelem com uma força de 120 . (b) De-
x • O, e um-a ca rga puntiforme 4Q está locali1..ada em x = U,00 an. que pode girar em tomo de um ponto que passa pelo seu centro.
tegião entre as placás? (e) A que distância do eixo o elétron coli- termine a fo rça em rnda partícula se a C'íl rga de cada uma for de
A força elétrica em uma carga pu1,tiforme de - 2,00 µ.C é zero se esta Aspartlculas têm cari,... de +qo -q, eo halt,,reesl.l local i2ado em
dirá com a tela fluoresc nte? 100 ,, .
carga for colocada em x 1111 4,00 cm, e 126 N na direção +.r se ela for um campo elétrico unifonnc f. MosLre que, para pequenos va lores
colocada em x S 8,00 cm. Determine a car ga Q. u • • Ou.a cargas puntiform têm uma carga total igual a do ãngu lo Oentre a di reçllo do dipolo e a direçãodocampoelétrico,
T•lA 200 µ.C e estão separadas por 0,600 m. (a) Determine a carga de o sistema começa a mover-se em movimento harmónico si mples e
Ouorescente lll7 • • Duas partículas puntiformes separadas por0,60 m t ·m
Pl,,ca~ de de~Jo cada partícula se e las se atraem com uma força de 120 N. (b) De- ob1en.ha uma c-xp~o para o período de tal movimento.
/ uma carga total de 200 µ.C . (a) Se as duas partículas se repelem com
termine a força em cada pa rtícula se a caiga de cada u.ma for de
uma força de 80 '• qua l é a carga de cada uma das duas? (b) Se as 100 ,,c.
duas partículas se atraem com uma for ça de 80 N, qual e a carga d e
-➔- ➔ Ê ------ -- -- ------
cada uma das d uas? 13: Uma carga puntiforme de -3,00 µC está locali7.a d.a na
G8 Uma partícula pllnliformcq uc tem Coilrga +qe massa des- origem; unla ctub,a puntilorme de 4,00 µ..C está no eixo .t em :r :::.
conhecida, m, é líberada a partir d o repouso em uma região que tem 0,200 m; uma tl:'rceira rarga punt iforme Q está localizada no eixo x
~an-,---
1 - um C.-"'l mpo c létrjco uniforme Ê dirigido verti calmente para baixo. A cm .t = 0.,320 m. A força elétrica m1 Cilrga de --1,00 µ.C é de 240 N no
partícula atinge o solo com uma rapidez v = 2[ih, onde h a al ti- sentido de +x. (11) Detemüne a rarg.a Q, (b) Com esla config uração -q FIGURA 21 • 46
de três carg,,s, cm qu e posi,~o ou posições o ca mpo e létrico é aero? Pr-ob lemas 77 e 78
FI GURA 2, - 40 Problema58 tud e inicial da. partícula. Determinem em termos de E, q e g.
O C a mpo E li trl co 1: Ol s tr lbul~li•a Di sc re tas d e C ar gas 31
32 CAPITULO 21

a rapidez de um próton.se aproxima da velocidade da luz,devc ser DIPOLOS


.. Um bastJo rlgido de 1,00 m de comprimento está fixo ,. • • Duas partfcul,1 puntifonnes, cada uma com ma 1'I m e
utiliuda a cinemática relativística para calcular seu movírnento,
•• Duas cargas puntif rmes, q, - 2,0 pC e q, • - 2,0 pC, por um ponto no seu centro (Figura 21 -42) de forma que possa girar carga q, est.l.o suspensas por fios de comprimento L que estão presos
ma s a uma rapidez. de O,Ok o u menor, a cinemática não relativís-
estão separadas por 4,0 µm. (a) Qual é o módulo do momento de cm tomo dele. Uma carga qL • 5,00 x 10 -~ é i:oloc."'ldil cm uma exttc,- cm um mesmo ponto. Cada fio fa1 um ângulo Ocom a vertical, como
tica é suficientemente precisa para a maior parte dos casos.)
dipolo deste par de cargas? (b) Represente o pa r e mostre a d ireção midade do bastão, e uma carga q1 - -q 1 é colocada a uma distância mostra a Figura21-41.(a) Mostrequeq • 2Lscn J(mg/k) tan Oonde
e o sentído do momento de dipolo. d= 10,0 c.m dire tamente abaixo dela. (n) QunJ é a forç-a exercida por k é a constante de Coulomb. (b) Determine o ,·a lor de q sem - 10,0
!i3 • Um elé tron tem uma. velocidade inicial de 2,00 X 10' m/s
q, em q,? (b) Qual é o torque (medido cm relação ao eixo de rotaçlio) g, L & 50,0 cm e O & 10,0'.
no sentido de +x. Ele entra em wna regiAo que tem um campo elétrico 60 • Um momento de d ipolo de O..SO e· nm é colocado em um devido a esln forç.a? (e) Para equilibrar a atração entre as duas cargas.
uniforme if; (300 JC)]. (a) Determine a aceleraçAo do elétron. (b) campo elétrico uniforme que tem módulo de 4,0 X 10' /C. Qual pend,tramos um bloco a 25,0 cm do pll'ó, como mostrado. Que'"alor
Quanto t·e rnpo leva para que o elétron percorra 10,0 cm ao longo do é o módulo do torque no dipolo quando (a) ele esl.l a linhado com o devemos escolher para n massa m do bloco? (d) Agora movemos o
eixo x no sentido +x na região que tem o campo? (e) Em que ângulo campo elétrico, (b) ele é transversal (perpendicular) ao ca mpo elétri- bloco e o penduramos a uma di tânc:ia de 25,0 cm do ponto de fixo.
e e m que direção o movimento do elétron é defletido enquanto ele co, e (e) a direção do dipolo faz um âng ulo de 30º com a di.reção do no mesmo lado que estão as cargas. Mantendo q1 ed 05 mesmos, que
percorre os 10,0 cm na direç~o xi campo elétrico? (d) Definindo a energia potencial corno zero quando valor d-1.wemos escolher para 'h para manter o sistema em equilíbrio,
54 • • Um elétron é liberada a partir do repouso em um campo o dipolo é transversa l ao campo el~trico, determine a encrg"ia potcn• na horizontal?
elétrico pouco intenso dado por E; -1,50 X 10-" IC]. Depois que cíal do di polo para os oricmaçOes especificadas nas Partt>S (a) e (e).
o cMtron pcl'COrre uma distância vertical de 1,0 µm , qual o valor do
módulo de sua velocidade? ( Jo despreze a força gravitacional no
elétron.)
PROBLEMAS GERAIS
10
1 o- ------------,------------,-----
cm,,
ss Urna partícula ca rregada de 2,00 g é liberada a partir Mostre que é possíve l coloca r apenas um pró ton isola-
do repouso em uma região que tem un, campo elétrico uniforme
11 •
do em uma xícara de café coinum e vazia considerando a seguinte oq,
Em(300 N/C)/. Depois de percorrer uma distância de0,500 m nesta situac;ão. Con.,;;idcrc que o primeiro p róton esleja fixo no fundo da
regi~o. a partícula tem uma energia cinética de 0,120 J. Determine a xícara. Determine a distância diretamente aci ma deste próton o nde FIG u RA 2 1 -4 :2 Problema 69 F IO u RA z, -44 Probl~m., 74
carga da pnrtícula. um segundo próton estaria em eq uilibrio. Compare csla dist-Sncia
.. Uma partícula ca rregada deixa a origem com urna velo- com a profund idade d e uma xí~ra comum d e café para completar
seu argumento. 10 • • Duas cargas puntiformes de 3,0 µ.C es t3.o po icion.ada em • • Suponha que,no Problema 74, L ; l,S m e 111 = 0,010 kg. (a)
cidade de 3,00 X 10' m / a um ã n~ lo de ~s• acima do eixo x. Um x = O, y = 2,0 m e em x = O, y = - 2,0 m. Outras duas cargo punti-
"
campo elétrico uniforme, dado por E ; -E.,j, existe ao longo de toda 02 •• Cargas puntiformes de - 5,00 ,,c, +3,00 µ.C e + S,00 µ. Qual é o ângulo que c•da corda faz com a vertical se q - 0,75 µ.C? (b)
formes, cada uma com carga Q. estão posicionadas em x - -l,Om, _V • Qual é o ângulo que mda corda faz com a ,•ertical se uma da:s partícu-
esta região. Determine E0 tal que a partícula cru.ze o eíxo x em x = estão localizadas no eixo x e.m x • - 1,00 an, x - Oex = + 1,00 cm, 2,0 me em x = 4,0, y = -2,0 m (Figura 21--13). O campo elétrico e';'
1,50 cm se a partícula for (o) um elétron e (b) um próton. respectivamente. Calcule o campo elé trico no eixo x e m x • 3,00 cm las n>m um• cari,.,. de 0,50 µ.C e a outra tem uma carga de 1,00 ,.c?
.r ; O,y - Ode,,jdoà presença das qua tro cargas é (4,00 X 10' • / Q i.
e em x ::::. 15,00 cm. 1-lá pontos no eixo x onde o módulo do ca mpo Determine Q. 78 • • Quatro cargas puntiformes de mesma magnitude estão
67 • • Um elétron parte da posição mostrada na Figura elétrico é igual a zero? Se a resposta for positiva, onde estão estes dispostas nos vértices d e um quadrado de lado L, como most ra a
21-39 com uma rapide:, inicial v, ; 5,00 X 10' m /s a 45' com rela· pontos? Figura 21-t~. (a) Det nnine o módulo, .a díreç~o e o sentido da forc;a
çãoao eixox.Ocampo elétrico está na direção +ye tem módulo 63 • • Cargas puntifonnes de - 5,00 µ.C e +5,00 µ. estão loca- exercida na carga que eslá no vértice lnferior esquerdo pelas outras
de3,50 x 101 N/C. As linhas pretas na figura são placa mel.llicas lizadas no eixo x em x - - 1,00 cm e cm x ~ + 1,00 cm, respectiva- tnls car as. (b) Mostra que• dircç~odo campo elétrico no ponto mé-
e.1rrcgadas. Em qual placa e cm que posição o elétron colidirá? mente. (a) Calcule a intensidade do campo elétrico cm x ; 10,00 cm. dio de um dos lados do quadrado é paralela à aresta, ele aponta para
(b) Estime a intensidade do ca mpo elétrico em x; 10,00 cm conside-
rando qu e as duas cargas constitu am um dipolo locali1..ado na origem
3,0µC ÜQ a carga negativa e tem módulo E dado por é - k~(l-~)-
fj "" 5
100:n e usando E ~ 2kptlxi' (Equação 21-10). Compare seu resultado com
0---------------y +q

o obtido na Parte (a) e explique a raz..i.o da diferença entre os dois -q
resultad os.
f 1 2,~ Umi'I carga puntiforme fixa de +2q está conectada por
-,ef\45'____.______.__------'-----'j'-- M ••
cordas a cargas puntiformes +q e +4q, como mostra a Figura 21-41.

F Ia u R A 2 1 • 3 9 Problema 57
Delernúne as tensões T, e T~.

ºº +q ô---------------Ó-q
.. •• APLICAÇÕES EM E NGENHAAlA Um elétron que tem uma
FIG U RA 2 1-4 1 Prob lema 64
energia cinética igual à 2100 X 10- 1• Jestá e movendo para adi- F IG U A A 2 , - 4 S Prob lema 76
reita ao longo do e-íxo de um tubo de .!_"ios catódicos, como...mostra ~ IG U AA 21 . 43 Prob lema 70
a Figura 21-40. Um campo elétrico E • (2,00 x 10' N/C)j existe 65 Uma carga positiva Q será di ,rid ida cm dua cargas pun-
na região entre as placas de d eflexão e, fora desta região, o campo tjformcs positivas, q1 e q2• MostrC! que, para uma d ada s,eparaç-ão D; a n • • A Fi ura 21 -46 mostra um h,-, Jterc que consiste em duas
elétrico é nu lo (Ê ~ 0). (a) Aqucdisf.incia esl.l o elétron do eixo do fo rço:1 exercid a por uma carga em outra é máxima se q1 = q:z =.: f-Q. n •• Duas cargas pu ntiformes têm um.a ca rga total igual a
partículas pequenas idêntica , cada uma com massa m, presas às
tubo quando ele sai da região entre as placas? (b) Em que ângulo Uma carga p\.1n tiforme Q está localizada no e.ixo x cm
200 µ.C e estão sepnradas por 0,600 m. (a) De termine a ca rga de
u; extremidades de um bastão fino (sem massa) de comprimento n
o elétron está se movl!ndo com relação ao eixo d epois de sair da cada partícula se elas se repelem com uma força de 120 . (b) De-
x • O, e um-a ca rga puntiforme 4Q está locali1..ada em x = U,00 an. que pode girar em tomo de um ponto que passa pelo seu centro.
tegião entre as placás? (e) A que distância do eixo o elétron coli- termine a fo rça em rnda partícula se a C'íl rga de cada uma for de
A força elétrica em uma carga pu1,tiforme de - 2,00 µ.C é zero se esta Aspartlculas têm cari,... de +qo -q, eo halt,,reesl.l local i2ado em
dirá com a tela fluoresc nte? 100 ,, .
carga for colocada em x 1111 4,00 cm, e 126 N na direção +.r se ela for um campo elétrico unifonnc f. MosLre que, para pequenos va lores
colocada em x S 8,00 cm. Determine a car ga Q. u • • Ou.a cargas puntiform têm uma carga total igual a do ãngu lo Oentre a di reçllo do dipolo e a direçãodocampoelétrico,
T•lA 200 µ.C e estão separadas por 0,600 m. (a) Determine a carga de o sistema começa a mover-se em movimento harmónico si mples e
Ouorescente lll7 • • Duas partículas puntiformes separadas por0,60 m t ·m
Pl,,ca~ de de~Jo cada partícula se e las se atraem com uma força de 120 N. (b) De- ob1en.ha uma c-xp~o para o período de tal movimento.
/ uma carga total de 200 µ.C . (a) Se as duas partículas se repelem com
termine a força em cada pa rtícula se a caiga de cada u.ma for de
uma força de 80 '• qua l é a carga de cada uma das duas? (b) Se as 100 ,,c.
duas partículas se atraem com uma for ça de 80 N, qual e a carga d e
-➔- ➔ Ê ------ -- -- ------
cada uma das d uas? 13: Uma carga puntiforme de -3,00 µC está locali7.a d.a na
G8 Uma partícula pllnliformcq uc tem Coilrga +qe massa des- origem; unla ctub,a puntilorme de 4,00 µ..C está no eixo .t em :r :::.
conhecida, m, é líberada a partir d o repouso em uma região que tem 0,200 m; uma tl:'rceira rarga punt iforme Q está localizada no eixo x
~an-,---
1 - um C.-"'l mpo c létrjco uniforme Ê dirigido verti calmente para baixo. A cm .t = 0.,320 m. A força elétrica m1 Cilrga de --1,00 µ.C é de 240 N no
partícula atinge o solo com uma rapidez v = 2[ih, onde h a al ti- sentido de +x. (11) Detemüne a rarg.a Q, (b) Com esla config uração -q FIGURA 21 • 46
de três carg,,s, cm qu e posi,~o ou posições o ca mpo e létrico é aero? Pr-ob lemas 77 e 78
FI GURA 2, - 40 Problema58 tud e inicial da. partícula. Determinem em termos de E, q e g.
O C a m po E l étric o 1: D istribu i ções D i scretas d e Cargas 33

origem. Se ela receber um pequeno cutucão na direç~o -t y, qual a


1a •• Para o haltere do Problema 77, sejam - 0,0200 kg, a -
rapidez da partícula. no instante que a fo rça resultante sobre e la for
0,300 me E• (600 N/C)i, O haltere está inicialmente em repouso
máxima? (Despreze quaisquer efeitos devidos Agravidade.)
e faz um ângulo de 60° com o eixo x. O haltere é, então, solto e,
q uando e le está momcntnncamcntc alinhado com o campo elé- 84 ••• Umnücleodeouroestáa 100ím(1 fm-10 ·1\m)deum
trico, sua energia cinética é 5,00 X 10-1 J. Determine a magnitude próto~ que está inicialmente em repouso. Quando o próton é libera•
deQ. do~ ele se afasta acclcradamenlc d evido à repul~o gerada pela carga
do núdeo de ouro. QuaJ é a rapidez do próton a uma distância muito
.,, • • Um elétron (carga - e, massa m) e um pósitron (carga +e, grande (considere que seja infinita) do núcleo de o uro? (Considere
massa m) giram em torno de seu centro de massa sob a influência d..1 que o núcleo de o uro pennaneça estacionário.)
força coulombiana atrativa entre eles. Determine a rapidez v de cada 95 • •• Durante um experimento famoso em 1919~ Ernest Ru-
partícula em termos de e, m, k e da sepa.r ação entre eJas, L. therford disparou núcleos de hélio d uplamente ionizados (também
80 • •• Um pêndulo simples de comprimento 1,0 me massa de conhecidos como partículas alfa) contra uma fol ha de ouro. EJe des·
5,0 X 10- 3 kg é colocado cm um campo elétrico uniforme E que cobriu que virtualmente toda a massa de um átomo reside cm um
aponta verticalmente para cima. O prumo do pêndulo tem uma car- núcleo extremamente compacto. Suponha que, durante tal experi-
ga de -8,0 i,C. O período do pêndulo~ 1,2 s. Quais são o módulo, a mento, uma partícula alfa cüstante da folha t·e nha uma energia ciné-
direção e o sentido de F? tica de 5,0 MeV. Se a partícula alfa se mover em direç~o a wn núcleo
de ouro e a única força exercida SQbre ela for a força eMtrica de te·
s1 ••• Uma partícula de mass..i me carga q está confinada a mo- pulsão do núdeo de ouro, qual a distânda máxima de aproximação
ver-se verticalmente dentro de um cilindro estreito sem atrito (Figura da partkula antes de e la voltar?Ouseja,qual éa separac;âo núnima,
21-47). No íundo do cilind ro está uma carga puntiforme Q que tem centro a centro, da partfcuJ..i alfo e do núcleo de ouro?
o mesmo sinal de q. (a) Mostre que a partícula cuja massa é m esta-
rá em equilíbrio a uma alh1ra de y0 = (kqQ/mg)11:. (b) Mostre que, 86 • • • Dur..inte o experimento de Millikan usado para detenni•
se a partícula é levemente deslocada de sua posição de equilíbrio e nar a carga do elétron, uma microesfera de poliestireno carregada
liberada, ela exibirá movimento ha.nnônico s imples com freqüência eletricamente é liberada em ar parado na presença de um campo c16-
a ngular w e (2g/y,J"'· trico vertical conhecido. A microesfera carregada se.rá aceleI"ada na
direção da força resultante até atingir a velocidade terminal. A carga
na niicroesfera é determJnada medindo a velocidade terminal. Du-
i:-anle um destes experimentos, a mjcroesíera tem raio r = 5,50 x 101
m , e o c..impo tem módulo E • 6,00 x 101 N / C. O módulo da forc;a
de arraste na esfera é dado por f" = 61MJTV, o nde o f! a rapidez da
esfer:i e: 11 é a viscosidade do ar (11 • 1,80 X 10~5N · s/mZ). A m"ssa
Ya específica do poliestireno é 1,05 X 10' kg/m' . (a) Se o campo elétrico
aponta para baixo e a microesfora d e poliestir"C:no está subU,do com
wna velocidade terminal de 1,16 X 10-• m/s, qual éa carga da esfera?
(b) Quantos elétrons em excesso es~o na esfera? (e) Se o sentido do
Q campo elétrico for invertido, mas seu módulo permanecer o mesmo,
qual serti a nova velocidade terminal?
F IOU R A 2 1 • 4 7 Problema 81
a, • • • No Problema 86 esl'á uma descriçào do experimento de
Milükan usado para determinar a carga do elétron. Ourante o experi-
mento, uma chave é Suitda para in\•erterosentido do campo elétrico
12 • • • Duas moléculas neutras no cixo x a traem-se mui uamenle.
sem alter.ir seu módulo, permitindo que seja medida a velocidade
Cada molécula tem um momento de dipolo p, e estes momentos de
termi m\l da microesfera enquanto ela estiver subindo ou descendo.
dipolo est.io na direção +x e estão separados por uma distância d.
Seja v, a vcloddade terminal quando a partícula está se movendo
Deduza uma cx-pf\."SS.."lo paro a ÍOr(a de a trac;5o cm termos de p e d.
para cima, e v. a velocidade terminal quando ela está descendo. (a)
1J • • • Duas parliculas puntifotmes positivas iguais, Q, estão no Se considerarmos u ~ v, + v.., mostre q = 31171mlE, onde q é a carga
eixo.tem x :- fa ex :- fa. (a) Obtenha uma expressão para o campo resultan te da mkroesíera. Para d eterminar q, que vantagens há em
elétrico no eixo y como função de y. (b) Uma partícula de massa m medir ambas as velocidades terminais, v, e v,.. em relação a medir
e carga q move-se ao longo do eixo y cm um fio esticado sem atrito. apenas uma delas? (b) Como a carga é qua.ntizadc1,, tt s6 poderá va.r iar
Determine a força elétrica exercida na partícula em função de y e de- em partes de magnitude Nà, onde N é um inteiro. Use os dados do
tenninc o sinal de q tal q uccst., fol"(a scmpte apo,,tc no sentido que Problema 86 para calcular ó .
se afaste da origem, (e) A partícula está inicialmente cm repouso na
O C a m po E l étric o 1: D istribu i ções D i scretas d e Cargas 33

origem. Se ela receber um pequeno cutucão na direç~o -t y, qual a


1a •• Para o haltere do Problema 77, sejam - 0,0200 kg, a -
rapidez da partícula. no instante que a fo rça resultante sobre e la for
0,300 me E• (600 N/C)i, O haltere está inicialmente em repouso
máxima? (Despreze quaisquer efeitos devidos Agravidade.)
e faz um ângulo de 60° com o eixo x. O haltere é, então, solto e,
q uando e le está momcntnncamcntc alinhado com o campo elé- 84 ••• Umnücleodeouroestáa 100ím(1 fm-10 ·1\m)deum
trico, sua energia cinética é 5,00 X 10-1 J. Determine a magnitude próto~ que está inicialmente em repouso. Quando o próton é libera•
deQ. do~ ele se afasta acclcradamenlc d evido à repul~o gerada pela carga
do núdeo de ouro. QuaJ é a rapidez do próton a uma distância muito
.,, • • Um elétron (carga - e, massa m) e um pósitron (carga +e, grande (considere que seja infinita) do núcleo de o uro? (Considere
massa m) giram em torno de seu centro de massa sob a influência d..1 que o núcleo de o uro pennaneça estacionário.)
força coulombiana atrativa entre eles. Determine a rapidez v de cada 95 • •• Durante um experimento famoso em 1919~ Ernest Ru-
partícula em termos de e, m, k e da sepa.r ação entre eJas, L. therford disparou núcleos de hélio d uplamente ionizados (também
80 • •• Um pêndulo simples de comprimento 1,0 me massa de conhecidos como partículas alfa) contra uma fol ha de ouro. EJe des·
5,0 X 10- 3 kg é colocado cm um campo elétrico uniforme E que cobriu que virtualmente toda a massa de um átomo reside cm um
aponta verticalmente para cima. O prumo do pêndulo tem uma car- núcleo extremamente compacto. Suponha que, durante tal experi-
ga de -8,0 i,C. O período do pêndulo~ 1,2 s. Quais são o módulo, a mento, uma partícula alfa cüstante da folha t·e nha uma energia ciné-
direção e o sentido de F? tica de 5,0 MeV. Se a partícula alfa se mover em direç~o a wn núcleo
de ouro e a única força exercida SQbre ela for a força eMtrica de te·
s1 ••• Uma partícula de mass..i me carga q está confinada a mo- pulsão do núdeo de ouro, qual a distânda máxima de aproximação
ver-se verticalmente dentro de um cilindro estreito sem atrito (Figura da partkula antes de e la voltar?Ouseja,qual éa separac;âo núnima,
21-47). No íundo do cilind ro está uma carga puntiforme Q que tem centro a centro, da partfcuJ..i alfo e do núcleo de ouro?
o mesmo sinal de q. (a) Mostre que a partícula cuja massa é m esta-
rá em equilíbrio a uma alh1ra de y0 = (kqQ/mg)11:. (b) Mostre que, 86 • • • Dur..inte o experimento de Millikan usado para detenni•
se a partícula é levemente deslocada de sua posição de equilíbrio e nar a carga do elétron, uma microesfera de poliestireno carregada
liberada, ela exibirá movimento ha.nnônico s imples com freqüência eletricamente é liberada em ar parado na presença de um campo c16-
a ngular w e (2g/y,J"'· trico vertical conhecido. A microesfera carregada se.rá aceleI"ada na
direção da força resultante até atingir a velocidade terminal. A carga
na niicroesfera é determJnada medindo a velocidade terminal. Du-
i:-anle um destes experimentos, a mjcroesíera tem raio r = 5,50 x 101
m , e o c..impo tem módulo E • 6,00 x 101 N / C. O módulo da forc;a
de arraste na esfera é dado por f" = 61MJTV, o nde o f! a rapidez da
esfer:i e: 11 é a viscosidade do ar (11 • 1,80 X 10~5N · s/mZ). A m"ssa
Ya específica do poliestireno é 1,05 X 10' kg/m' . (a) Se o campo elétrico
aponta para baixo e a microesfora d e poliestir"C:no está subU,do com
wna velocidade terminal de 1,16 X 10-• m/s, qual éa carga da esfera?
(b) Quantos elétrons em excesso es~o na esfera? (e) Se o sentido do
Q campo elétrico for invertido, mas seu módulo permanecer o mesmo,
qual serti a nova velocidade terminal?
F IOU R A 2 1 • 4 7 Problema 81
a, • • • No Problema 86 esl'á uma descriçào do experimento de
Milükan usado para determinar a carga do elétron. Ourante o experi-
mento, uma chave é Suitda para in\•erterosentido do campo elétrico
12 • • • Duas moléculas neutras no cixo x a traem-se mui uamenle.
sem alter.ir seu módulo, permitindo que seja medida a velocidade
Cada molécula tem um momento de dipolo p, e estes momentos de
termi m\l da microesfera enquanto ela estiver subindo ou descendo.
dipolo est.io na direção +x e estão separados por uma distância d.
Seja v, a vcloddade terminal quando a partícula está se movendo
Deduza uma cx-pf\."SS.."lo paro a ÍOr(a de a trac;5o cm termos de p e d.
para cima, e v. a velocidade terminal quando ela está descendo. (a)
1J • • • Duas parliculas puntifotmes positivas iguais, Q, estão no Se considerarmos u ~ v, + v.., mostre q = 31171mlE, onde q é a carga
eixo.tem x :- fa ex :- fa. (a) Obtenha uma expressão para o campo resultan te da mkroesíera. Para d eterminar q, que vantagens há em
elétrico no eixo y como função de y. (b) Uma partícula de massa m medir ambas as velocidades terminais, v, e v,.. em relação a medir
e carga q move-se ao longo do eixo y cm um fio esticado sem atrito. apenas uma delas? (b) Como a carga é qua.ntizadc1,, tt s6 poderá va.r iar
Determine a força elétrica exercida na partícula em função de y e de- em partes de magnitude Nà, onde N é um inteiro. Use os dados do
tenninc o sinal de q tal q uccst., fol"(a scmpte apo,,tc no sentido que Problema 86 para calcular ó .
se afaste da origem, (e) A partícula está inicialmente cm repouso na
36 CAPITULO 22

dq=p
\ dV
~ -
p _ kdq'
r ,,
dE= - r
A Figura 22-1 mostra um elemento de carga dq = p dV que é pequeno o suficiente para
ser considerado como uma carga pllrltiforme. O elemento de carga dq é a quantidade
d e carga no elemento de volume dV e pé a carga por unidade de volume. A lei de Cou•
lomb d iz que o campo elétrico dE em um ponto P devido a este e lemento de carga é

dÉ =dEr =k dqr 22-ln FIG u A A 22., Um elemento de carga


' r' dq produz um campo dE = (kdq/r')r em
o nde r é u m vetor u nitário que aponta do elemento de carga dq para o ponto P, e dE, um ponto P. O campo em Pé calrulado
integrando a Equação 22-ln sobre Ioda a
(a componente de dE na direção der) é dada por k dq/r. distríbuiçâo de carga:;..
O campo tota l E em Pé calculado integrando esta expressão sobre toda a d is tri-
b uição de cargas. Isto é,

E= I =I
dE ~ dq 22-l b

CAMPO EL ÉTRICO DEVIDO A UMA DISTRIBUIÇÃO CONTÍNUA DE CARGA

O uso de un1a d ensidade continua de cargas para descrever um grande n úmero de


cargas discretas é semelhante ao uso de uma massa especffica contínua de massa para
d escrever o ar, o qual, na verdade, consiste em um grande número de átomos e mo·
léculas discretas. Em ambos os casos, geralmente é simples determiJililr u m elemen-
RELÂMPAGO É UM FENÔM ENO ELÉTRICO. to de volume /1 V que seja grande o suficiente para conter uma qua'lftidade enorme
DURANTE UM RAIO. CARGAS SÃO
O Campo Elétrico 11: TRANSFERIDAS ENTRE AS NUVENS E O
d e portadores indi\~duais de carga e, a inda assim, pequeno o s u ficiente para que a

Distribuições Contínuas
SOLO. A LUZ QUE SE ENXERGA PROVÉM
DE M OLÉCULAS DE AR RETORNANDO A
ESTADOS DE M ENOR ENERGIA.
fPhoto Disc.J
substituição de /1 V por dV e o uso de cálculo introd uza erros despre1,íveis. Se a car-
ga estiver d istribuída ao longo de uma superfície ou ao longo de uma linha, usamos
dq = cr dA ou dq = A dL, e in tegramos sobre a superfície ou sobre a linha. (Nestes
D Acomponen texde ré r· i =
cos 8, onde Oé o ângulo entre
casos, u e A s.,o a carga por unidade de área e a carga por unidade de comprimento, ; e i. • As componentes y e z d e r Seio
de Cargas respectivamente.) A integração usua lmente é feita expressando r em lermos de suas calculad as de maneira semelhante.
Como você calcuta,ia a carga na componentes ca rtesianas e, então, integrando cada componente separadamente.
superficie da Terra?
22-1 Calculando Ê da Lei de Coulomb
(Veia o Exemplo 22·15.1
22-2 Lei de Gauss ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
22-3 Usando Simetria para Calcular Ê com a Lei de Gauss Calculando ( Usando as Equações 22-1a e 22-1b
22-4 Descontinuidade de E,
SITUAÇÃO Represente a configuração de cargas e um ponto P (o ponto 011de
22-5 Carga e Campo em Superfícies Condutoras Edeve ser calcu lado). Além d isso, a representação deve incluir um incremento
º22-6 A Equivalência da Lei de Gauss e da Lei de Coulomb na Eletrostática d e carga dq em um ponto S arbitrário, considerado a fon te.

SOLUÇÃO
1. Acrescen te eixos coordenados à represen tação. A escolha dos eixos deve ex-
plorar q ua lquer simetria da con figuração de cargas. Por cxemplo,se a carga
m uma escala microscópica, a carga elétrica é quantizada. Entre tanto, frc• estiver ao longo de uma linha ret.a, então selecione esta linha como u1n dos

f
q üentemen te ocorrem s ituações nas quais muitas cargas estão tão próxi- eixos coordenados. Desenhe um segundo eixo que passe através d o ponto
mas entre s i que a carga pod e ser cons iderada uma g ra ndeza d istribuída P. Inclua, ainda, as coordenadas dos pontos P e S, a distância r entre P e S,
de forma contínua. Aplica mos o conccilo de densidade de carga à scme• e o vetor Uflitário r d irigido de S a P.
lhança do q ue fazemos para descrever a matéria. 2. Para calcular o campo e lé trico E usand o a Equação 22-lb, expressamos
Além d as d is tribuições contínuas decarga1 examinaremos a importância dE =dE,r em suas componentes. A c<_?mponente x de dÊ. é dE, = dE,r · i =
da sime tria no campo e létrico. Os trabalhos mate máticos d e Carl Fricdrich Gauss dE, co~O, onde Oé o âi;!gu lo en tre f e i (veja a Figura 22-2), e a componente
mostram q ue cada campo elétrico preserva propriedad es de simetria. A compreen- y de dE é dE, = dE,r · j =dE, sen O.
~o sobre distribuição de cargas e sin1etria no campo elétrico auxilia os cientistas 3. Expresse E na Equação 22-l b em termos de s uas componentes x e .v:
em uma ampla gama de situações.
E, - f dE, =IdE, coso= f k:,q coso
Neste capitulo, mostraremos como a lei de Coulomb é usada para calcular
o campo elétrico prodvzido por vários tipos de distribviçôes contínvas de E = f ,IE = f <IE scn O= f kdq scn O
l ·" I rl
carga. Introduziremos, então, a lei de Gauss e B usaremos para calcular os
campos elétricos produzidos por distribuições de carga que apresentam
certas simetrias. • Acomponent,cd,c um ~·etorcm um,1 dõKI~ di~.\ol lgual aoprodutonola.rdowtorcom ovctor unl!Jrio naquela d1re-
çlo. ProduloseseaJa.res sAodfarutidos MSl.>ç.106-J.,
36 CAPITULO 22

dq=p
\ dV
~ -
p _ kdq'
r ,,
dE= - r
A Figura 22-1 mostra um elemento de carga dq = p dV que é pequeno o suficiente para
ser considerado como uma carga pllrltiforme. O elemento de carga dq é a quantidade
d e carga no elemento de volume dV e pé a carga por unidade de volume. A lei de Cou•
lomb d iz que o campo elétrico dE em um ponto P devido a este e lemento de carga é

dÉ =dEr =k dqr 22-ln FIG u A A 22., Um elemento de carga


' r' dq produz um campo dE = (kdq/r')r em
o nde r é u m vetor u nitário que aponta do elemento de carga dq para o ponto P, e dE, um ponto P. O campo em Pé calrulado
integrando a Equação 22-ln sobre Ioda a
(a componente de dE na direção der) é dada por k dq/r. distríbuiçâo de carga:;..
O campo tota l E em Pé calculado integrando esta expressão sobre toda a d is tri-
b uição de cargas. Isto é,

E= I =I
dE ~ dq 22-l b

CAMPO EL ÉTRICO DEVIDO A UMA DISTRIBUIÇÃO CONTÍNUA DE CARGA

O uso de un1a d ensidade continua de cargas para descrever um grande n úmero de


cargas discretas é semelhante ao uso de uma massa especffica contínua de massa para
d escrever o ar, o qual, na verdade, consiste em um grande número de átomos e mo·
léculas discretas. Em ambos os casos, geralmente é simples determiJililr u m elemen-
RELÂMPAGO É UM FENÔM ENO ELÉTRICO. to de volume /1 V que seja grande o suficiente para conter uma qua'lftidade enorme
DURANTE UM RAIO. CARGAS SÃO
O Campo Elétrico 11: TRANSFERIDAS ENTRE AS NUVENS E O
d e portadores indi\~duais de carga e, a inda assim, pequeno o s u ficiente para que a

Distribuições Contínuas
SOLO. A LUZ QUE SE ENXERGA PROVÉM
DE M OLÉCULAS DE AR RETORNANDO A
ESTADOS DE M ENOR ENERGIA.
fPhoto Disc.J
substituição de /1 V por dV e o uso de cálculo introd uza erros despre1,íveis. Se a car-
ga estiver d istribuída ao longo de uma superfície ou ao longo de uma linha, usamos
dq = cr dA ou dq = A dL, e in tegramos sobre a superfície ou sobre a linha. (Nestes
D Acomponen texde ré r· i =
cos 8, onde Oé o ângulo entre
casos, u e A s.,o a carga por unidade de área e a carga por unidade de comprimento, ; e i. • As componentes y e z d e r Seio
de Cargas respectivamente.) A integração usua lmente é feita expressando r em lermos de suas calculad as de maneira semelhante.
Como você calcuta,ia a carga na componentes ca rtesianas e, então, integrando cada componente separadamente.
superficie da Terra?
22-1 Calculando Ê da Lei de Coulomb
(Veia o Exemplo 22·15.1
22-2 Lei de Gauss ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
22-3 Usando Simetria para Calcular Ê com a Lei de Gauss Calculando ( Usando as Equações 22-1a e 22-1b
22-4 Descontinuidade de E,
SITUAÇÃO Represente a configuração de cargas e um ponto P (o ponto 011de
22-5 Carga e Campo em Superfícies Condutoras Edeve ser calcu lado). Além d isso, a representação deve incluir um incremento
º22-6 A Equivalência da Lei de Gauss e da Lei de Coulomb na Eletrostática d e carga dq em um ponto S arbitrário, considerado a fon te.

SOLUÇÃO
1. Acrescen te eixos coordenados à represen tação. A escolha dos eixos deve ex-
plorar q ua lquer simetria da con figuração de cargas. Por cxemplo,se a carga
m uma escala microscópica, a carga elétrica é quantizada. Entre tanto, frc• estiver ao longo de uma linha ret.a, então selecione esta linha como u1n dos

f
q üentemen te ocorrem s ituações nas quais muitas cargas estão tão próxi- eixos coordenados. Desenhe um segundo eixo que passe através d o ponto
mas entre s i que a carga pod e ser cons iderada uma g ra ndeza d istribuída P. Inclua, ainda, as coordenadas dos pontos P e S, a distância r entre P e S,
de forma contínua. Aplica mos o conccilo de densidade de carga à scme• e o vetor Uflitário r d irigido de S a P.
lhança do q ue fazemos para descrever a matéria. 2. Para calcular o campo e lé trico E usand o a Equação 22-lb, expressamos
Além d as d is tribuições contínuas decarga1 examinaremos a importância dE =dE,r em suas componentes. A c<_?mponente x de dÊ. é dE, = dE,r · i =
da sime tria no campo e létrico. Os trabalhos mate máticos d e Carl Fricdrich Gauss dE, co~O, onde Oé o âi;!gu lo en tre f e i (veja a Figura 22-2), e a componente
mostram q ue cada campo elétrico preserva propriedad es de simetria. A compreen- y de dE é dE, = dE,r · j =dE, sen O.
~o sobre distribuição de cargas e sin1etria no campo elétrico auxilia os cientistas 3. Expresse E na Equação 22-l b em termos de s uas componentes x e .v:
em uma ampla gama de situações.
E, - f dE, =IdE, coso= f k:,q coso
Neste capitulo, mostraremos como a lei de Coulomb é usada para calcular
o campo elétrico prodvzido por vários tipos de distribviçôes contínvas de E = f ,IE = f <IE scn O= f kdq scn O
l ·" I rl
carga. Introduziremos, então, a lei de Gauss e B usaremos para calcular os
campos elétricos produzidos por distribuições de carga que apresentam
certas simetrias. • Acomponent,cd,c um ~·etorcm um,1 dõKI~ di~.\ol lgual aoprodutonola.rdowtorcom ovctor unl!Jrio naquela d1re-
çlo. ProduloseseaJa.res sAodfarutidos MSl.>ç.106-J.,
38 CAPÍTULO 22
O C amp o E "trlco l i : Oistri bu lç-6es Co nt fnua s d e C argas 37

4. Para calcular E., expressedqcomo prlVou udA ou Adl (o que for apropria-
do) e integre. Para calcular E,, siga um procedimento similar ao usado para 8. Resolva a integral e determine E,:
calcular Et'
5. Argumentos de simetria são, às ve:t:cs, usados para mostrar que uma ou
mais componentes de Ê s.;i.o iguajs a zero. (Por exemplo, um argumento de
simetria é usado para mostrar que E. = O no Exemplo 22-5.)
k,\ (cot9, cot91 )
CHECAGEM Se a distribuição de cargas estiver confinada a uma região finita
do espaço, a expressão para o campo elétrico a grandes distâncias da distribui-
fí Veja
9. E1 pcx:le ser determinado usando um procedi-
mento semeUiante ao usado nos passos 3-7 para
determinar E. (para determinar E.~, ve-ja o Pro-
blema 22-21 ):
E,= - - (coso, - coso,)= -k>. - -- - - -
~ ~ ~

ção deve seaproxin1ar daquela para uma carga puntiforme localizada no centro o Tutorial Matemático para mais
das cargas. (Se a configuração de cargas for suficientemente simétrica, então a informações sobre
localização do centro de cargas pode ser obtida por simples inspeção.) Trigonometria 10. Combine os passos 8 e 9 para obter uma expres-
são para o campo elétrico em P:

CHECAGEM Considere o plano que é perpendicular ao bas~o e que passa pelo seu centro.
Em pontos deste plano, a simetria indica que Ese a fosta do cent-ro do bastão. Isto é, esperamos
Campo Elétrico Devido a uma Linha Carregada de Comprimento Finito que E, = Oao longo do plano. Em todos os pontos deste plano, r, ~ r, O resultado do passo S
fomece E.= Ose r1 .,. r'b conforme era esperado.
Um bas~o fino de comprimento L e carga Q está uniformemente carregado e tem densidade
linear de cargas igual a>. = Q/ L. Determine o campo elétrico no ponto P, onde Pé um ponto INDO ALEM A primeira expressão para E~no resultado do passo 9 é válida em qualquer lu-
posicionado arbitrariamente. gar do plano xy exceto no eixo x. As duas funções cotangentes na expressão para Ew= O são
dadas por
SITUAÇÃO Escolha o eixo x de forma que o bast3o esteja localizado entre os pontos x 1
e x21 e escolha o eixo y tal que passe pelo ponto P. Seja r a distância radial de /lllr) eixo cote = - x1 e cot8~ = -x?
x. Para ~akular o campo elétrico E em P, calru.lamos E., e E, separadamente. Us.:mdo 1
Y, . Y,
as Equações 22-1, primeiramente encontramos o incremento de campo dÊ em P devi- e nenhuma destas funções é defin;da no eixo x (onde y, = O). A segunda expressão para E, np
do a um incremento arbitrário dq da distribuição de cargas. Integramos, cntJo, cada resultado do passo 9 é obtida usando a Equa(ào 22-111. Reconhecendo que, no eixo x, ; .,. :!: i ,
componente de dE sobre toda a distribuiç..i.o de cargas. (Como Q está distribuída uni-
podemos ver que a Equação 22-la nos diz que dÊ - ±dEl, o que implica que E,> O.
formemente, a densidade linear de cargas Aé igual a Q/L.)

SOLUÇÃO PROBLEMA PRATICO 22·1 Usando a expressão para C, do passo 8, mostre que C, > o em
l. Esquematize a configurac;ão de cargas e o ponto-campo P. l.n dua os eixos x e y, todos os pontos no eixo x na regi3o x > x2 •
L = x2 -x1
estando o eixo x ao longo da linha de cargas e o eixo y passando pelo ponto P.
Represente, ainda, um incremento arbitrtfrio da linha de ca.rgas no ponto S (em x dq= Àd.r,
=- xs) que tenha um comprimento dxs e uma carga dq, e o rnmpo eJétrico em P de- O campo elétrico no ponto P devido a um bastão fino uniformemente carrega-
vido à dq. Represente o vetor campo elétrico d°E como se dq íosse positiva (Figura do (veja Figura 22-3) localizado no eixo zé dado por É ; EJ + E, R, onde
22-2):
2. E e E) + E, ]. Determine expressões para dE., d[ - dE, ;
../o,
+ + + +
...!..,
E..= -kA (sen8 -senO)=kA - - -
• R 2 1
(1 l)
'2'1
22-211
então dEr • dE, r • i = dE,cosB
edE,,em te_i:,mosdedf,e O,ondedE, éa rompo-
nente de dE na direção de S para P: ~ dq ~ xjt=- -.r~
dx1 O
dE, = df, r -J = d!i, seno E
kA
= --(coso -
( cot02 cot0 1)
coso)= -kA - - - - - (R * O) 22-2b
FtGu RA 2 2. 2 Geometria para o cjlculo do R R 2 l '2 '1

3. Primeiramente resolveremos o problemn para dE = kdq e cose -


, ,2 2, campo elétrico no ponto P devido n um bastlo
Estas equações estão derivadas no Exemplo 22-1. As expressões para E, (Equa-
E•. Expresse dE, usando a Equação 21 -la, onde carrcgõildo uniformemente.
então ção 22-211) são indefinidas nas extremidades do bastão fino carregado e as expres-
ré a distância da fonte S ao ponto-campo P.
sões para E, (Equação 22-2b) são indefinidas em todos os pontos do eixo z (onde FIo U A A 2 2-3 Oc-ampoclétric:odevidoa
Vemos (Figura 22-2) que cos O = ltJ/r = - x,/r. kdq kcos8Adx,
Além disso, use dq = A dx, : dE.., - 7cosO ~ rl R ; O). Entretanto, E, = O em todos os pontos onde R ; O. um bastlo fmo uniformemente carregado.

',k cosO A dx,


4. Integre o resultado do passo 3: dC, -
f,, r2
E de uma Linha Finita de Cargas e Distante das Cargas
5. A seguír, mude a variável de integração de x 5 tanO = .!.!... - .!L, então x = _...!!_ - - y coto Uma carga Qestá d istribuída uniformemente ao longo do e ixo 21 d esde z -=- -½L até z +½ L. =
para O. Da Figura 22·2, determine a relação e.ntrc lx,1 -x, ' '°"º , \i!oslre que, para grandes valores de z, a expressão para o campo e létrico da linha de cargas
X.se 8, e entre r e O. no eixo z se aproxima da expressão para o campo elétrico de uma carga puntiforme Q locali-
sen8 = '!!, cr1t3o r = .J.L zada na origem.
r seno

b. Difo.rcncico rcsultadodopassoS para obter uma dx = - yP dcotO -y csc2 0d0 SITUAÇÃO Use a Equação 22·2n para mostrar que, para grandes valores de z, a expressão

E:/~+ r ,,j .
s dfJ
expressão para dx, (o ponl0-<ampo P pennamece
fixo, logo y,. é constante):
P
para o campo e létrico de uma linha de cargas no eixo z: se aproxima daquela de uma carga
puntifo.rn,e Q na origem. f P E
i. Subs1;tua y,csc' OdO pordx, e y,/sen Opor r na (y, '/' O) ~2t :'
integrnl do passo 4 e simplifique: FIG u R A 2 2 • 4 Geometria para o cálculo do campo ehHrico
no eixo de uma linha uniforme de cargas de comprimento l..,
c-arga Q e densidade linear de cargas À • Q/L. r 1 ?:t+½ L rz~?-½L
38 CAPÍTULO 22
O C amp o E "trlco l i : Oistri bu lç-6es Co nt fnua s d e C argas 37

4. Para calcular E., expressedqcomo prlVou udA ou Adl (o que for apropria-
do) e integre. Para calcular E,, siga um procedimento similar ao usado para 8. Resolva a integral e determine E,:
calcular Et'
5. Argumentos de simetria são, às ve:t:cs, usados para mostrar que uma ou
mais componentes de Ê s.;i.o iguajs a zero. (Por exemplo, um argumento de
simetria é usado para mostrar que E. = O no Exemplo 22-5.)
k,\ (cot9, cot91 )
CHECAGEM Se a distribuição de cargas estiver confinada a uma região finita
do espaço, a expressão para o campo elétrico a grandes distâncias da distribui-
fí Veja
9. E1 pcx:le ser determinado usando um procedi-
mento semeUiante ao usado nos passos 3-7 para
determinar E. (para determinar E.~, ve-ja o Pro-
blema 22-21 ):
E,= - - (coso, - coso,)= -k>. - -- - - -
~ ~ ~

ção deve seaproxin1ar daquela para uma carga puntiforme localizada no centro o Tutorial Matemático para mais
das cargas. (Se a configuração de cargas for suficientemente simétrica, então a informações sobre
localização do centro de cargas pode ser obtida por simples inspeção.) Trigonometria 10. Combine os passos 8 e 9 para obter uma expres-
são para o campo elétrico em P:

CHECAGEM Considere o plano que é perpendicular ao bas~o e que passa pelo seu centro.
Em pontos deste plano, a simetria indica que Ese a fosta do cent-ro do bastão. Isto é, esperamos
Campo Elétrico Devido a uma Linha Carregada de Comprimento Finito que E, = Oao longo do plano. Em todos os pontos deste plano, r, ~ r, O resultado do passo S
fomece E.= Ose r1 .,. r'b conforme era esperado.
Um bas~o fino de comprimento L e carga Q está uniformemente carregado e tem densidade
linear de cargas igual a>. = Q/ L. Determine o campo elétrico no ponto P, onde Pé um ponto INDO ALEM A primeira expressão para E~no resultado do passo 9 é válida em qualquer lu-
posicionado arbitrariamente. gar do plano xy exceto no eixo x. As duas funções cotangentes na expressão para Ew= O são
dadas por
SITUAÇÃO Escolha o eixo x de forma que o bast3o esteja localizado entre os pontos x 1
e x21 e escolha o eixo y tal que passe pelo ponto P. Seja r a distância radial de /lllr) eixo cote = - x1 e cot8~ = -x?
x. Para ~akular o campo elétrico E em P, calru.lamos E., e E, separadamente. Us.:mdo 1
Y, . Y,
as Equações 22-1, primeiramente encontramos o incremento de campo dÊ em P devi- e nenhuma destas funções é defin;da no eixo x (onde y, = O). A segunda expressão para E, np
do a um incremento arbitrário dq da distribuição de cargas. Integramos, cntJo, cada resultado do passo 9 é obtida usando a Equa(ào 22-111. Reconhecendo que, no eixo x, ; .,. :!: i ,
componente de dE sobre toda a distribuiç..i.o de cargas. (Como Q está distribuída uni-
podemos ver que a Equação 22-la nos diz que dÊ - ±dEl, o que implica que E,> O.
formemente, a densidade linear de cargas Aé igual a Q/L.)

SOLUÇÃO PROBLEMA PRATICO 22·1 Usando a expressão para C, do passo 8, mostre que C, > o em
l. Esquematize a configurac;ão de cargas e o ponto-campo P. l.n dua os eixos x e y, todos os pontos no eixo x na regi3o x > x2 •
L = x2 -x1
estando o eixo x ao longo da linha de cargas e o eixo y passando pelo ponto P.
Represente, ainda, um incremento arbitrtfrio da linha de ca.rgas no ponto S (em x dq= Àd.r,
=- xs) que tenha um comprimento dxs e uma carga dq, e o rnmpo eJétrico em P de- O campo elétrico no ponto P devido a um bastão fino uniformemente carrega-
vido à dq. Represente o vetor campo elétrico d°E como se dq íosse positiva (Figura do (veja Figura 22-3) localizado no eixo zé dado por É ; EJ + E, R, onde
22-2):
2. E e E) + E, ]. Determine expressões para dE., d[ - dE, ;
../o,
+ + + +
...!..,
E..= -kA (sen8 -senO)=kA - - -
• R 2 1
(1 l)
'2'1
22-211
então dEr • dE, r • i = dE,cosB
edE,,em te_i:,mosdedf,e O,ondedE, éa rompo-
nente de dE na direção de S para P: ~ dq ~ xjt=- -.r~
dx1 O
dE, = df, r -J = d!i, seno E
kA
= --(coso -
( cot02 cot0 1)
coso)= -kA - - - - - (R * O) 22-2b
FtGu RA 2 2. 2 Geometria para o cjlculo do R R 2 l '2 '1

3. Primeiramente resolveremos o problemn para dE = kdq e cose -


, ,2 2, campo elétrico no ponto P devido n um bastlo
Estas equações estão derivadas no Exemplo 22-1. As expressões para E, (Equa-
E•. Expresse dE, usando a Equação 21 -la, onde carrcgõildo uniformemente.
então ção 22-211) são indefinidas nas extremidades do bastão fino carregado e as expres-
ré a distância da fonte S ao ponto-campo P.
sões para E, (Equação 22-2b) são indefinidas em todos os pontos do eixo z (onde FIo U A A 2 2-3 Oc-ampoclétric:odevidoa
Vemos (Figura 22-2) que cos O = ltJ/r = - x,/r. kdq kcos8Adx,
Além disso, use dq = A dx, : dE.., - 7cosO ~ rl R ; O). Entretanto, E, = O em todos os pontos onde R ; O. um bastlo fmo uniformemente carregado.

',k cosO A dx,


4. Integre o resultado do passo 3: dC, -
f,, r2
E de uma Linha Finita de Cargas e Distante das Cargas
5. A seguír, mude a variável de integração de x 5 tanO = .!.!... - .!L, então x = _...!!_ - - y coto Uma carga Qestá d istribuída uniformemente ao longo do e ixo 21 d esde z -=- -½L até z +½ L. =
para O. Da Figura 22·2, determine a relação e.ntrc lx,1 -x, ' '°"º , \i!oslre que, para grandes valores de z, a expressão para o campo e létrico da linha de cargas
X.se 8, e entre r e O. no eixo z se aproxima da expressão para o campo elétrico de uma carga puntiforme Q locali-
sen8 = '!!, cr1t3o r = .J.L zada na origem.
r seno

b. Difo.rcncico rcsultadodopassoS para obter uma dx = - yP dcotO -y csc2 0d0 SITUAÇÃO Use a Equação 22·2n para mostrar que, para grandes valores de z, a expressão

E:/~+ r ,,j .
s dfJ
expressão para dx, (o ponl0-<ampo P pennamece
fixo, logo y,. é constante):
P
para o campo e létrico de uma linha de cargas no eixo z: se aproxima daquela de uma carga
puntifo.rn,e Q na origem. f P E
i. Subs1;tua y,csc' OdO pordx, e y,/sen Opor r na (y, '/' O) ~2t :'
integrnl do passo 4 e simplifique: FIG u R A 2 2 • 4 Geometria para o cálculo do campo ehHrico
no eixo de uma linha uniforme de cargas de comprimento l..,
c-arga Q e densidade linear de cargas À • Q/L. r 1 ?:t+½ L rz~?-½L
40 CAPÍTULO 22
O C ■ mpo E"trico l i : Ol st ribulç:6 01 Continu a s de Carg as 39

PROBLEMA PRÁTICO 22-J


SOLUÇÃO
1. O campo elétrico no eixo z tem apenas a componente
Mostre que, se k, >. e R estão em unidades no SI, então a F.quaçào 22-3 fornece o campo elé-
z dada pela Equação 22-211: tricoem ne\,1 tons por coulomb.

2. Represei1te a linha de cargas. Lnd ua o eixo~. o ponlo


P. r1 e r, (Figura 22-4): É comum escrever a constante de Coulomb k em termos de outra constante,,.,
1 J)kQ L kQ denomi nada cons tante e létrica (pennissi vidade do vácuo):
3. Substitua r 1 =- z + ½L e,.,= z - tL no resultado do
E, =kA( z - \1. - z + !L ~ T z' - (!L)' = z' - {!L)' (z > !L)
passo 1 e simplífique:
k=-1- 22-4
4,..,.,0
4. Determine urna expressão aproximada para E, quando (z»L) 1
z » L, a qual é feita desprezando (t L)' em comparação Usando esta notação, a lei de Coulomb para E (Equação 21-7) é escrita como
com zl no resultado do passo 3.
E= k!!.., = _ l _J.. , 22-5
CHECAGEM Aexpress.lo aproximada (passo 4) decai inversa.mente proporcional ao quadra~ ,2 47TEo r2
do de z, a distância a té a origem. Esta expressão é a mesma que a do campo elétrico de uma
e Ê para uma linha infinita uniforme de cargas (Equação 22-3) com densidade linea r
carga puntiforme Q localizada na origem.
de carga >. é dado por
PROBLEMA PRATICO 22· 2 A validade do resultado do passo 3 é estabelecida para a região
L/2 > z > x , Este resultado é válido, também, para a região -L/2 <: < +L/2? Explique sua 22-6
....a... resposta.
O valor de , 0 em unidades no SI é
1 12 C2/(N ·
, = - - = 8 85 x 10 m2) 22-7
E Devido a uma Linha Infinita de Cargas o 41Tk '

Detem1ine o campo elétrico devido a uma linha infinita carregada w1iformemente, que tem
densidade linear de carga >..
Aproximando as Equações 22-2a e 22-2b no Plano de Simetria
SITUAÇÃO Uma linha de cargas é considerada infinita se as distâncias entre as extremidades
da linha de carga e os pontos de interesse para o cálculo do campo s.1o multo maiores do que Uma carga Qestá uniformemente distribuída no eixo z, desde z = - t L até z = +tL. (a) De,,
as distdllcias entre quaisquer dis t.incias radiais dos ponto~ampo até a linha de carga. Para termine uma expressão para o campo elétrico no plano z • O como função de R, a distância
calcular o campo elétrico devido a tal linha de carga1 consideramos o limite (veja Figura 22-2) radial do ponto-campo até o eixo z. (b) Mostre que, para R >> L a expressão e ncon trada na
1

quando 2 1 - -x: e ?ii ...... +x. Da figura,. vemos que é necessário tomar os limites 01 - Oe 8, - Parte (a) se aproxima da de uma carga puntiforme Q na origem, (e) Mostre que, para R << L, a
;.. Veja as Equações 22•2n e 22·2b para as expressões para o campo el~l.rico. expressão encontrada na Parl'e (a) se aproxima da de uma Unha infinitamente longa de cargas
no ei.xo zcom uma densidade linear luiiforme de carga i\ = Q/L.
SOLUÇÃO kÀ
t. Escolha a primeira expressc,o para o campo elétrico cm cada E, - R(senO , - scn61) SITUAÇÃO A configuração de carga é a mesma do Exemplo 22-2 e a densidade linear de car-
uma das EquaçõeS 22-211 e 22-2b:
E, -
kA (coso, -
-R coso,)
ga é.,\ = Q/L. Represente a linha de carga.s no eixo z e coloque o ponto no p lano z ... O. Então,
use as Equ ações 22-2n e 22-2b para encontrar a expressão para o campo elétrico para a Parte
(a). O campo elétrico devido a uma carga puntiforme diminui com o inverso do quadrado d a
kà kA distância até a carga. Examine o resultado da Parte (a) para ver como ele se aproxima daquele
2. Tome os limites 01 - Oe 02 - ..-, E,= R(scnr. - smO) - R(O - O) - O
de uma carga puntiforme n a origem para R >> L. O campo elétrico devido a uma lín.ha uni for•
k>. kA kA me de cargas de comprimento infinito diminui com o inverso da distância radial até a linha
E, - - R (cos,r - cosO) - - R (- 1 1) - 2R Equação 22-3). Examine o resultado da Parte (n) para ver como ele se aproxima da expressão
para o campo e létrico de uma linha de cargas de comprimento infinito para R << L.
3. Expresse o campo elétrico na forma vetorial: - - E,k• + E,R
E • + 2k)..
• ; Ok RR; 12.1:>.-
R R1 SOLUÇÃO
k>.
(a) 1. Escolha a primeira expressão para o campo E, = R(scne, - scne,)
CHECAGEM O campo elétrico está na direção radial, conforme esperado. Isto é esper.1do de-- eMtrico em cada uma das Equações 22-2a e 22-
ido à simetria. (A linha de cargas está uniformemente distribuída e estende-se até o infinito 2b: k>.
E,; -R(coso, - cose,)

h
em ambos os sentidos.)

IN DO ALÉM A magnitude do campo elétrico diminui com o inverso da distância radial à


2. Represente a configuraçãodccargascom a linha noeixo z dcsdez = - tL atéz = +fL.
Mostre o pon to P n o plano z • Oa uma distância R da origem (Figuta 22·5):
- linha de carga.
k>.
3. Da figu.ra, vemos que 81 + 8 1 = 1r, logo sen 02 E,= R(sene, - sen91) = O
~ sen(,,- -0,) = senO,ecoso, - cos(,,- - O,) - r,:'/t: 'j\\·.r,
O campo elélrico devido à linha uniforme de cargas que se estende ao infinito em -cos 0 1• Substituindo no passo 1 resulta em: : • :R '.
E
ll
= - ~(-coso
R \- cose ) - 2kA cose
1 R 1
ambos os sentidos é dado por :' R : \

onde>. é a densidade linear de cargas, Ré a distância radial da linha de cargas até o


ponto-campo e R é o vetor unitário na direção radial, A obtenção da Equação 22-3
foi realizada no Exemplo 22-3.
22-3 4. Expresse coso, em termos de R e L e substitua
no resultado do passo 3:
cose ;

então
E _ 2kA

I

R
-=½=L==
VR' + (½L)'
½L kAL
VR' + (½L)' RVR' + {½L)'
-L/2

FIGURA 22-6
O
-
&;

+L/2 k
.
40 CAPÍTULO 22
O C ■ mpo E"trico l i : Ol st ribulç:6 01 Continu a s de Carg as 39

PROBLEMA PRÁTICO 22-J


SOLUÇÃO
1. O campo elétrico no eixo z tem apenas a componente
Mostre que, se k, >. e R estão em unidades no SI, então a F.quaçào 22-3 fornece o campo elé-
z dada pela Equação 22-211: tricoem ne\,1 tons por coulomb.

2. Represei1te a linha de cargas. Lnd ua o eixo~. o ponlo


P. r1 e r, (Figura 22-4): É comum escrever a constante de Coulomb k em termos de outra constante,,.,
1 J)kQ L kQ denomi nada cons tante e létrica (pennissi vidade do vácuo):
3. Substitua r 1 =- z + ½L e,.,= z - tL no resultado do
E, =kA( z - \1. - z + !L ~ T z' - (!L)' = z' - {!L)' (z > !L)
passo 1 e simplífique:
k=-1- 22-4
4,..,.,0
4. Determine urna expressão aproximada para E, quando (z»L) 1
z » L, a qual é feita desprezando (t L)' em comparação Usando esta notação, a lei de Coulomb para E (Equação 21-7) é escrita como
com zl no resultado do passo 3.
E= k!!.., = _ l _J.. , 22-5
CHECAGEM Aexpress.lo aproximada (passo 4) decai inversa.mente proporcional ao quadra~ ,2 47TEo r2
do de z, a distância a té a origem. Esta expressão é a mesma que a do campo elétrico de uma
e Ê para uma linha infinita uniforme de cargas (Equação 22-3) com densidade linea r
carga puntiforme Q localizada na origem.
de carga >. é dado por
PROBLEMA PRATICO 22· 2 A validade do resultado do passo 3 é estabelecida para a região
L/2 > z > x , Este resultado é válido, também, para a região -L/2 <: < +L/2? Explique sua 22-6
....a... resposta.
O valor de , 0 em unidades no SI é
1 12 C2/(N ·
, = - - = 8 85 x 10 m2) 22-7
E Devido a uma Linha Infinita de Cargas o 41Tk '

Detem1ine o campo elétrico devido a uma linha infinita carregada w1iformemente, que tem
densidade linear de carga >..
Aproximando as Equações 22-2a e 22-2b no Plano de Simetria
SITUAÇÃO Uma linha de cargas é considerada infinita se as distâncias entre as extremidades
da linha de carga e os pontos de interesse para o cálculo do campo s.1o multo maiores do que Uma carga Qestá uniformemente distribuída no eixo z, desde z = - t L até z = +tL. (a) De,,
as distdllcias entre quaisquer dis t.incias radiais dos ponto~ampo até a linha de carga. Para termine uma expressão para o campo elétrico no plano z • O como função de R, a distância
calcular o campo elétrico devido a tal linha de carga1 consideramos o limite (veja Figura 22-2) radial do ponto-campo até o eixo z. (b) Mostre que, para R >> L a expressão e ncon trada na
1

quando 2 1 - -x: e ?ii ...... +x. Da figura,. vemos que é necessário tomar os limites 01 - Oe 8, - Parte (a) se aproxima da de uma carga puntiforme Q na origem, (e) Mostre que, para R << L, a
;.. Veja as Equações 22•2n e 22·2b para as expressões para o campo el~l.rico. expressão encontrada na Parl'e (a) se aproxima da de uma Unha infinitamente longa de cargas
no ei.xo zcom uma densidade linear luiiforme de carga i\ = Q/L.
SOLUÇÃO kÀ
t. Escolha a primeira expressc,o para o campo elétrico cm cada E, - R(senO , - scn61) SITUAÇÃO A configuração de carga é a mesma do Exemplo 22-2 e a densidade linear de car-
uma das EquaçõeS 22-211 e 22-2b:
E, -
kA (coso, -
-R coso,)
ga é.,\ = Q/L. Represente a linha de carga.s no eixo z e coloque o ponto no p lano z ... O. Então,
use as Equ ações 22-2n e 22-2b para encontrar a expressão para o campo elétrico para a Parte
(a). O campo elétrico devido a uma carga puntiforme diminui com o inverso do quadrado d a
kà kA distância até a carga. Examine o resultado da Parte (a) para ver como ele se aproxima daquele
2. Tome os limites 01 - Oe 02 - ..-, E,= R(scnr. - smO) - R(O - O) - O
de uma carga puntiforme n a origem para R >> L. O campo elétrico devido a uma lín.ha uni for•
k>. kA kA me de cargas de comprimento infinito diminui com o inverso da distância radial até a linha
E, - - R (cos,r - cosO) - - R (- 1 1) - 2R Equação 22-3). Examine o resultado da Parte (n) para ver como ele se aproxima da expressão
para o campo e létrico de uma linha de cargas de comprimento infinito para R << L.
3. Expresse o campo elétrico na forma vetorial: - - E,k• + E,R
E • + 2k)..
• ; Ok RR; 12.1:>.-
R R1 SOLUÇÃO
k>.
(a) 1. Escolha a primeira expressão para o campo E, = R(scne, - scne,)
CHECAGEM O campo elétrico está na direção radial, conforme esperado. Isto é esper.1do de-- eMtrico em cada uma das Equações 22-2a e 22-
ido à simetria. (A linha de cargas está uniformemente distribuída e estende-se até o infinito 2b: k>.
E,; -R(coso, - cose,)

h
em ambos os sentidos.)

IN DO ALÉM A magnitude do campo elétrico diminui com o inverso da distância radial à


2. Represente a configuraçãodccargascom a linha noeixo z dcsdez = - tL atéz = +fL.
Mostre o pon to P n o plano z • Oa uma distância R da origem (Figuta 22·5):
- linha de carga.
k>.
3. Da figu.ra, vemos que 81 + 8 1 = 1r, logo sen 02 E,= R(sene, - sen91) = O
~ sen(,,- -0,) = senO,ecoso, - cos(,,- - O,) - r,:'/t: 'j\\·.r,
O campo elélrico devido à linha uniforme de cargas que se estende ao infinito em -cos 0 1• Substituindo no passo 1 resulta em: : • :R '.
E
ll
= - ~(-coso
R \- cose ) - 2kA cose
1 R 1
ambos os sentidos é dado por :' R : \

onde>. é a densidade linear de cargas, Ré a distância radial da linha de cargas até o


ponto-campo e R é o vetor unitário na direção radial, A obtenção da Equação 22-3
foi realizada no Exemplo 22-3.
22-3 4. Expresse coso, em termos de R e L e substitua
no resultado do passo 3:
cose ;

então
E _ 2kA

I

R
-=½=L==
VR' + (½L)'
½L kAL
VR' + (½L)' RVR' + {½L)'
-L/2

FIGURA 22-6
O
-
&;

+L/2 k
.
O C e mpo El étrico l i : D istribu içõ es Contlnua!i de C a rg as 41 42 CAP ITULO 22

5. Expresse o campo elétrico na forma velorial e subs- 6. Usando o teorema de Pitágoras, temos r -
titua Q por ~L; Jil +al :
lcQ ÍI.
então
R~ f = E.k
- + ,~*
• + o = 1 ( :z·, lcQ:
E,ft - Z:.k +aF 1

(b) 1. Exanúne o resultado do passo 5. Se R >> L, en~,o f - ---5?_ ft = ~ ri (R » L)


R' + (tL)' - R'. Sub titua R' por R' + (fL)' . RVR' R'

2. Esta expressá!o (aproximada) para o campo elétrico


diminui com o inverso do quadrado da distância
à origcm 1 exalamenle como no caso de uma carga
puntiforme Q na origem. (a)
(e) 1. Exanlinc o resultado do passo 5 da Parte (a). Se R << (R « L)
L, enlão R' + (f L)' - (fL)'. Substih1a (t L)' por R'
+ (tL)' . Esta exp ressá!o (aproximada) para o cam-
po elétrico decai com o inver o da dist.5.ncia radial
à linha de carga, assim como a exprt!Ssão exata para
uma linha infinita de cargas (Equação 22-3).

CHECAGEM As Partes (b) e (e) 5'lo checagens plausíveis para o resultado da Parte (a). Elas
revelam a validade do resultado da Parto (a) om dois casos limites, /1. >> Lo R << L.
FIGURA 22 . 7 (a) Umaneldecargas comraioa.
INDO ALÉM A Figura 22-6 mostra o resulta- 3 O campo elétrioo no ponto P no ei.xo z devido ao
do exato para uma linha de cargas de compri· Para poquenos valores do R, o campo e1e:mcrito d c-arga dq moslrado tem uma componente
mento L = 10 cm e densidade linear de cargas do segmento de linha se .aproxim.a ao I ngo do eixo• e uma perpend icular ao eixo:. (b)
A = 4,5 nC / m. Ela também mostra os casos do caso da linha infinita. Para qualquer elemento de carga dq 1 há urn elernento
limi tes para uma linha infinita com a mesma de carga igu•L dqv oposto a le, e as component do
densidade de cargas e para uma carga pun· campo e.l trico pí!rpendiculares ao eixo z se anulam.
Segmento de ijnha
tiforme Q = K E, kN/C
/ Carwi puntifom1
CHECAGEM Esperamos que o sentido do campo elétrico em pontos no eixo z se afaslc da
Linha infinita de ca rgas origem par.:1 Q > O. O resultado do passo 6 cst..í de acordo com esta expect..1liva pois z é positi-
vo no eixo + z e negativo no eixo - z. Além d.ísso, para z >> 11 esperamos que E decresça com o
2 2 -6 A magnitude do campo / Para grandes valores R, o
inverso do quadrado da distância da origem. O resultado do passo 6 está de acordo com esta
presentada em função di'! dlstânda campo do segmento de
linha e aproxima do expectativa, fornecendo E. - kQ/z' se ti' fo r desprezível frente à z'.
nlu, de cargas com 10 cm de O0
10 20 30 40 c4'So d.a c:.lrgn puntiforme-.
to, urrn, carga puntifomle e umc'l
t;:i de cargas. R, cm
=
PROBLEMA PRATICO 22·4 Um gráfico de E, versu, ao longo do eixo usando o resultado
do passo 6 é mostrado na Figura 22-8. Encontre o ponto no eixo do anel onde E, é máximo.
Dica: dE/ dz ..- O, onde E; é máximo.

E no Eixo de um Anel Carregado


Um anel fmo (uma circunferência) de raio a está uníformemente carreg.ado com carga tota l Q.
Determi ne o c~n,po elétri(u devido a esta carga cm todos os pontos no eixo perpendicular ao
plano e que p.1 a pelo centro do anel.

S ITUAÇÃO Partindo de dÉ ~ (k dqlr' )f (Equação 22-ln), calcule o campo elétrico em um ponto


arbi trariamen te posicionado no eixo. Represente o anel carregado. F.scolha o eixo .z coincidente
com o eixo do anel, qu está no p lano z = O. Identifique L1m pon to-campo P cm algum lugar
do eixo +z e represente a fonte S no anel.

SOLUÇÃO _ kdq
1. Escreva aeq ua.c;.ão (Equa(ão 22-la) par.a o campo elétrico devido ao element'o de c.arga dE =7'
dq:
no Eixo de um Anel Carregado Conceito
!. Rcprese-nle o anel (Figura 22-7a) e o eixo (o eb:o z), e mostre o vetor campo elétrico no
ponto P devido a um íncremento de carga dq na fonte;
Para o anel carregado do Exemplo 22-5, por que a ma nitude do campo cl~trico é menor pró-
3. Represen te o a nel (Figura 22•7b) e mostre as componentes axia l e radial de E para ximo à origem, mesmo sabendo que a origem está mais próxima ao anel do que quaisquer
eh:!mcntos idênticos de carga em lados oposlos do anel. As componentes radialS se outros ponlos no eixo %(veja a Figura 22·9}?
cancelam aos pares. como pode se.r visto., e, portanto, o campo resu ltante é axial:
kdq kdq z kdqz S IT UAÇÃO A chave para resolver este problema pode ser encontrada na Figura 22-7b. Rede-
-1. Exprc.-sse .a componen1e z do campo elétrico do resultado do passo 1: dE, - -;:,coso=--;:,;= ""T senhe esta figura com o 1xmto P no cixo z1 porém próximo à origem.

SOLUÇÃO
5. lnlegre ambos os, lados do rcstiltado do passo 4. Falore os lermos constantes da inte-
gral;
1. Redesenhe a Figura 22-7b com o ponto P próximo à origem:
O C e mpo El étrico l i : D istribu içõ es Contlnua!i de C a rg as 41 42 CAP ITULO 22

5. Expresse o campo elétrico na forma velorial e subs- 6. Usando o teorema de Pitágoras, temos r -
titua Q por ~L; Jil +al :
lcQ ÍI.
então
R~ f = E.k
- + ,~*
• + o = 1 ( :z·, lcQ:
E,ft - Z:.k +aF 1

(b) 1. Exanúne o resultado do passo 5. Se R >> L, en~,o f - ---5?_ ft = ~ ri (R » L)


R' + (tL)' - R'. Sub titua R' por R' + (fL)' . RVR' R'

2. Esta expressá!o (aproximada) para o campo elétrico


diminui com o inverso do quadrado da distância
à origcm 1 exalamenle como no caso de uma carga
puntiforme Q na origem. (a)
(e) 1. Exanlinc o resultado do passo 5 da Parte (a). Se R << (R « L)
L, enlão R' + (f L)' - (fL)'. Substih1a (t L)' por R'
+ (tL)' . Esta exp ressá!o (aproximada) para o cam-
po elétrico decai com o inver o da dist.5.ncia radial
à linha de carga, assim como a exprt!Ssão exata para
uma linha infinita de cargas (Equação 22-3).

CHECAGEM As Partes (b) e (e) 5'lo checagens plausíveis para o resultado da Parte (a). Elas
revelam a validade do resultado da Parto (a) om dois casos limites, /1. >> Lo R << L.
FIGURA 22 . 7 (a) Umaneldecargas comraioa.
INDO ALÉM A Figura 22-6 mostra o resulta- 3 O campo elétrioo no ponto P no ei.xo z devido ao
do exato para uma linha de cargas de compri· Para poquenos valores do R, o campo e1e:mcrito d c-arga dq moslrado tem uma componente
mento L = 10 cm e densidade linear de cargas do segmento de linha se .aproxim.a ao I ngo do eixo• e uma perpend icular ao eixo:. (b)
A = 4,5 nC / m. Ela também mostra os casos do caso da linha infinita. Para qualquer elemento de carga dq 1 há urn elernento
limi tes para uma linha infinita com a mesma de carga igu•L dqv oposto a le, e as component do
densidade de cargas e para uma carga pun· campo e.l trico pí!rpendiculares ao eixo z se anulam.
Segmento de ijnha
tiforme Q = K E, kN/C
/ Carwi puntifom1
CHECAGEM Esperamos que o sentido do campo elétrico em pontos no eixo z se afaslc da
Linha infinita de ca rgas origem par.:1 Q > O. O resultado do passo 6 cst..í de acordo com esta expect..1liva pois z é positi-
vo no eixo + z e negativo no eixo - z. Além d.ísso, para z >> 11 esperamos que E decresça com o
2 2 -6 A magnitude do campo / Para grandes valores R, o
inverso do quadrado da distância da origem. O resultado do passo 6 está de acordo com esta
presentada em função di'! dlstânda campo do segmento de
linha e aproxima do expectativa, fornecendo E. - kQ/z' se ti' fo r desprezível frente à z'.
nlu, de cargas com 10 cm de O0
10 20 30 40 c4'So d.a c:.lrgn puntiforme-.
to, urrn, carga puntifomle e umc'l
t;:i de cargas. R, cm
=
PROBLEMA PRATICO 22·4 Um gráfico de E, versu, ao longo do eixo usando o resultado
do passo 6 é mostrado na Figura 22-8. Encontre o ponto no eixo do anel onde E, é máximo.
Dica: dE/ dz ..- O, onde E; é máximo.

E no Eixo de um Anel Carregado


Um anel fmo (uma circunferência) de raio a está uníformemente carreg.ado com carga tota l Q.
Determi ne o c~n,po elétri(u devido a esta carga cm todos os pontos no eixo perpendicular ao
plano e que p.1 a pelo centro do anel.

S ITUAÇÃO Partindo de dÉ ~ (k dqlr' )f (Equação 22-ln), calcule o campo elétrico em um ponto


arbi trariamen te posicionado no eixo. Represente o anel carregado. F.scolha o eixo .z coincidente
com o eixo do anel, qu está no p lano z = O. Identifique L1m pon to-campo P cm algum lugar
do eixo +z e represente a fonte S no anel.

SOLUÇÃO _ kdq
1. Escreva aeq ua.c;.ão (Equa(ão 22-la) par.a o campo elétrico devido ao element'o de c.arga dE =7'
dq:
no Eixo de um Anel Carregado Conceito
!. Rcprese-nle o anel (Figura 22-7a) e o eixo (o eb:o z), e mostre o vetor campo elétrico no
ponto P devido a um íncremento de carga dq na fonte;
Para o anel carregado do Exemplo 22-5, por que a ma nitude do campo cl~trico é menor pró-
3. Represen te o a nel (Figura 22•7b) e mostre as componentes axia l e radial de E para ximo à origem, mesmo sabendo que a origem está mais próxima ao anel do que quaisquer
eh:!mcntos idênticos de carga em lados oposlos do anel. As componentes radialS se outros ponlos no eixo %(veja a Figura 22·9}?
cancelam aos pares. como pode se.r visto., e, portanto, o campo resu ltante é axial:
kdq kdq z kdqz S IT UAÇÃO A chave para resolver este problema pode ser encontrada na Figura 22-7b. Rede-
-1. Exprc.-sse .a componen1e z do campo elétrico do resultado do passo 1: dE, - -;:,coso=--;:,;= ""T senhe esta figura com o 1xmto P no cixo z1 porém próximo à origem.

SOLUÇÃO
5. lnlegre ambos os, lados do rcstiltado do passo 4. Falore os lermos constantes da inte-
gral;
1. Redesenhe a Figura 22-7b com o ponto P próximo à origem:
O C a mp o El étrico li: O i str l bui ç õe5 Cont i nuas de Carga$ 43 44 CAPÍTULO 22

4. Para resolver esta integral pod~ dq = u d,4 ; <12,w dn


2. Os campos elétricos próximos à origem devidos a
dois elementos de carga (mostrados na Figura 22-9)
Próximo à origem, o campo elétrico
resultante é axial e pequeno.
mos trocar as variáveis de integra-
• 2ada f:1+'1
''•o'
são grandes, mas têm a mesma magnitude e estão
pratica.mente na mesma direçilo com sentidos opos-
ção de q para n. A carga dq - udA,
onde dA = 2r.nda é a área de um
então E: • 'ff'kzu
L<=::. + a.?)3'2.., ;rkzu
3
u- ldu
anel de raio a com largura da: onde 11 - : 2 + a2, então du ~ 1mla.
tos, logo eles quase se cancelam.

5. Resolva a integral e simplifique o E, = ,:-k;u ,,-•,' I''. •' ~ -2,:-cu(- -1- - - - 1-)
CHECAGEM Na origem, os dois campos elétricos são grandes, mas têm sentidos opostos e, resultado: - ! ,· Vz' • b' W
portanto, se cancelam. Longe da origem (!zl»a), os dois campos elé«icos (Figura 22-7b) est3o
pratic.:imente na mesma direção e sentido e, portanto, não se cancelam.

onde sign(:) = :/1:l Por definição•:


+1 z > O
sign(z) - O : ; O
{
-1 z < O

(b) l. Para z >> ~ fno eixo +z distante A expansão binomial (em primeira ordem) é
do disco) PSp::>ramos que o cam- (1 + x)• - l +
11.t parai.ri<< 1.
O campo elétrico no eixo de um anel circular uniformemen te carregado de raio a po elétrico derresça inversamente
e carga Q é dado por Ê ; E.,k, onde com :\.como para o caso de uma
[ Veja carga puntiforme. J>ara mostrar is-
f._; __2g!__ 22-8 o Tutorial Matemático para mais so, usamos a expansão binomial:
• (z2 + a2)'' 2 informações sobre 2 Aplique a expansão binomial para 1 ( b')·" 1 b' 2 2
A derivação da Equação 22-8 é feita no Exemplo 22-5. o termo à direita no resultado do ✓ b' - 1 +~ - 1- 2~ z »b
Expansão Binomial 1+ i'
passo 5:

lifü11mf,II E no Eixo de um Disco Carregado 3. SubstituanoresultadodopassoS


e simplifique. [Para z»b,sign(z)
E,- 2r.ku(1 -[1 ½~])- 2r.k<T½~= rw1
0 z>>b
= 1.J Portanto, a expressão apro- onde Q = u1rb2.
Considere um disco fino uniformemente carregado de raio b e densidade superficial de carga ximada para o campo quando z >>
u. (a) Determine o campo e létrico em todos os pontos no eixo do dísco. (b) Mostre que, para b é a mesma que para uma carga
pontos no eixo e distantes dele, o campo cMtrico se aproxima do caso de uma carga puntifonnc puntiforme Q • cnrlr na origem:
na origem com a mesma carga do disco. (e) Mostre que, para um disco uniformemente carre-
gado de raio in finito, o campo elétrico é uniforme em ambos os lados do disco. (e) J. Tome o limite do passo 5 da Parte E, • sign(z) · 2,rku(1 - Vi ~ ,: ) • I sign(:) · 2rrku 1
(n) quando b-+ !e, Este resultado é
SITUAÇÃO Podemos calcular o campo no eixo do disco tratando-o como um conjunto de anéis uma expressão para E1 que é wti-
concêntrícos uniformemente carregados. forrne, tanto na região z > Oquanto
na região .? < O:
SOLUÇÃO
•) 1. Calcule o campo no eixo do CHECAGEM Esperamos que o campo cl~trico renha sentido oposto nos lados opostos
disco tratando-o como um do disco. O resultado do passo 6 da Parte (n) está de acordo com csla expectativa.
conjunto de anéis concên-
tricos de carga. O campo de INDO ALÉM De acordo com o resultado da Parte (e), o campo elétrico tem uma
um único anel carregado descontinuidade em z ~ O (Figura 22-11) ond e ete salta de - 2-nku i para +2-..ku i
uniformemente, que tem quando cruza o plano z .. O. Portanto, há uma descontinuidade cm E: de valor igual
2ttku >--------
carga Q e raio a, é most rado a 4,;rku • CT/fo-
na Equação 22-8:
2. Represente o disco (Figura 22-10) e ilustre o campo elétrico dÊ no seu eixo devido a
}" PROBLEMA PRATICO 22-5 O campo elétrico devido a uma carga superfiàal unifor-
um único an el de carga dq, raio a e largura da:

3. Substitua dq porQe dE, por


é, no resultado do passo 1.
lntegre1 c ntão1 ambos os la-
) / dÊ
--------·-;:,·-----____,._
me sobre todo o plano z • Oé dado pelo resultado da Parte (e). Que fração do campo
no eixo z em z :;::; a é devida à carga superficial dentro de um círculo que tem ra.i o r
- 5o e<>ntrado na origem? Dica; Divida o rcsultndo do passa 6 dn Parte (o) pelo res11/tado
da Parte (e) depois de substituir 5a por r ta por:.
- - - - - - - - - 1 - 2 , rJ:cr

dos para calcular o campo


resultante para o disco intei- F I ou R A 2 2 - , , Gráfico mostrando a descontinuidade de E cm um plano de
ro. O ponto-campo perma- cargas. V~ consegue perceber a semclhanç,1 entre este gráfico e o da figura 22-8?
nece fixo, logo zé constante: FIG u R A 2 2 - 1 o Um disco uniformt'.!
d!:! cargas podl' ser tratado como um
conjunto de íln~is de c.:irga, cada um com
• Excel l! MatheCNtk.l usam a defmiçAo da funç.lo sln.ll dada •qui. A Texas lrutnunents. mttttil.nto, utiliu a d.d"miçlo na
raion. qU.lll &.lgt1(0) tetOl'l'IA :!:. I no lug.u d~ O.
O C a mp o El étrico li: O i str l bui ç õe5 Cont i nuas de Carga$ 43 44 CAPÍTULO 22

4. Para resolver esta integral pod~ dq = u d,4 ; <12,w dn


2. Os campos elétricos próximos à origem devidos a
dois elementos de carga (mostrados na Figura 22-9)
Próximo à origem, o campo elétrico
resultante é axial e pequeno.
mos trocar as variáveis de integra-
• 2ada f:1+'1
''•o'
são grandes, mas têm a mesma magnitude e estão
pratica.mente na mesma direçilo com sentidos opos-
ção de q para n. A carga dq - udA,
onde dA = 2r.nda é a área de um
então E: • 'ff'kzu
L<=::. + a.?)3'2.., ;rkzu
3
u- ldu
anel de raio a com largura da: onde 11 - : 2 + a2, então du ~ 1mla.
tos, logo eles quase se cancelam.

5. Resolva a integral e simplifique o E, = ,:-k;u ,,-•,' I''. •' ~ -2,:-cu(- -1- - - - 1-)
CHECAGEM Na origem, os dois campos elétricos são grandes, mas têm sentidos opostos e, resultado: - ! ,· Vz' • b' W
portanto, se cancelam. Longe da origem (!zl»a), os dois campos elé«icos (Figura 22-7b) est3o
pratic.:imente na mesma direção e sentido e, portanto, não se cancelam.

onde sign(:) = :/1:l Por definição•:


+1 z > O
sign(z) - O : ; O
{
-1 z < O

(b) l. Para z >> ~ fno eixo +z distante A expansão binomial (em primeira ordem) é
do disco) PSp::>ramos que o cam- (1 + x)• - l +
11.t parai.ri<< 1.
O campo elétrico no eixo de um anel circular uniformemen te carregado de raio a po elétrico derresça inversamente
e carga Q é dado por Ê ; E.,k, onde com :\.como para o caso de uma
[ Veja carga puntiforme. J>ara mostrar is-
f._; __2g!__ 22-8 o Tutorial Matemático para mais so, usamos a expansão binomial:
• (z2 + a2)'' 2 informações sobre 2 Aplique a expansão binomial para 1 ( b')·" 1 b' 2 2
A derivação da Equação 22-8 é feita no Exemplo 22-5. o termo à direita no resultado do ✓ b' - 1 +~ - 1- 2~ z »b
Expansão Binomial 1+ i'
passo 5:

lifü11mf,II E no Eixo de um Disco Carregado 3. SubstituanoresultadodopassoS


e simplifique. [Para z»b,sign(z)
E,- 2r.ku(1 -[1 ½~])- 2r.k<T½~= rw1
0 z>>b
= 1.J Portanto, a expressão apro- onde Q = u1rb2.
Considere um disco fino uniformemente carregado de raio b e densidade superficial de carga ximada para o campo quando z >>
u. (a) Determine o campo e létrico em todos os pontos no eixo do dísco. (b) Mostre que, para b é a mesma que para uma carga
pontos no eixo e distantes dele, o campo cMtrico se aproxima do caso de uma carga puntifonnc puntiforme Q • cnrlr na origem:
na origem com a mesma carga do disco. (e) Mostre que, para um disco uniformemente carre-
gado de raio in finito, o campo elétrico é uniforme em ambos os lados do disco. (e) J. Tome o limite do passo 5 da Parte E, • sign(z) · 2,rku(1 - Vi ~ ,: ) • I sign(:) · 2rrku 1
(n) quando b-+ !e, Este resultado é
SITUAÇÃO Podemos calcular o campo no eixo do disco tratando-o como um conjunto de anéis uma expressão para E1 que é wti-
concêntrícos uniformemente carregados. forrne, tanto na região z > Oquanto
na região .? < O:
SOLUÇÃO
•) 1. Calcule o campo no eixo do CHECAGEM Esperamos que o campo cl~trico renha sentido oposto nos lados opostos
disco tratando-o como um do disco. O resultado do passo 6 da Parte (n) está de acordo com csla expectativa.
conjunto de anéis concên-
tricos de carga. O campo de INDO ALÉM De acordo com o resultado da Parte (e), o campo elétrico tem uma
um único anel carregado descontinuidade em z ~ O (Figura 22-11) ond e ete salta de - 2-nku i para +2-..ku i
uniformemente, que tem quando cruza o plano z .. O. Portanto, há uma descontinuidade cm E: de valor igual
2ttku >--------
carga Q e raio a, é most rado a 4,;rku • CT/fo-
na Equação 22-8:
2. Represente o disco (Figura 22-10) e ilustre o campo elétrico dÊ no seu eixo devido a
}" PROBLEMA PRATICO 22-5 O campo elétrico devido a uma carga superfiàal unifor-
um único an el de carga dq, raio a e largura da:

3. Substitua dq porQe dE, por


é, no resultado do passo 1.
lntegre1 c ntão1 ambos os la-
) / dÊ
--------·-;:,·-----____,._
me sobre todo o plano z • Oé dado pelo resultado da Parte (e). Que fração do campo
no eixo z em z :;::; a é devida à carga superficial dentro de um círculo que tem ra.i o r
- 5o e<>ntrado na origem? Dica; Divida o rcsultndo do passa 6 dn Parte (o) pelo res11/tado
da Parte (e) depois de substituir 5a por r ta por:.
- - - - - - - - - 1 - 2 , rJ:cr

dos para calcular o campo


resultante para o disco intei- F I ou R A 2 2 - , , Gráfico mostrando a descontinuidade de E cm um plano de
ro. O ponto-campo perma- cargas. V~ consegue perceber a semclhanç,1 entre este gráfico e o da figura 22-8?
nece fixo, logo zé constante: FIG u R A 2 2 - 1 o Um disco uniformt'.!
d!:! cargas podl' ser tratado como um
conjunto de íln~is de c.:irga, cada um com
• Excel l! MatheCNtk.l usam a defmiçAo da funç.lo sln.ll dada •qui. A Texas lrutnunents. mttttil.nto, utiliu a d.d"miçlo na
raion. qU.lll &.lgt1(0) tetOl'l'IA :!:. I no lug.u d~ O.
O C am po Elétrico li: D is tribuiç ões Contfnue s de Carg a s 45 46 C A PITU L O 22

A resposta pa ra o Problema Prático 22-5 depende


não de a, mas da razão r / a = 5. Oi tenta por cento do CHECAGEM Como os dois planos têm dcnsid•des de carga iguais com s~isopostos,

l
campo a qualquer distância a de uma superfkie plana as linhas de campo saem do plano posith•o e terminam no plano negativo. E é zero cm
uniformemente carregada são devidos à carga no inte· todo o lugar exceto na região entre os planos.
rior de um círculo cujo raio é igual a Sa multiplicado tNOO ALÉM Observe que E1 ra 50S N/ C n:io apenas em .t • 1,S m, m.1s cm quaJ•
1e
pela referida distância. E, ,kN/C quer ponto na região entre os planos carregados. A configuração de cargas descrita
A fórmula para o campo elétrico no eixo de um disco ncslc exemplo é a de um capacitar de placas para~elas. Capacitores serão discutidos
circular uniformemente carregado, definida no Excm• no Capítulo 24.
plo 22-7, é

' -"'"''' """()-J, ~ ';,) '" F I


2,an
6 s

a u A A 2 2 • , 2 Um disco e um ponto tendo cargas iguais, e um plano


No Capítulo 21, o campo elétrico é descrito visualmente atrnvés do uso das linhas
de campo elétrico. Aqui esta descrição será apresentada em um.a linguagem mate-
CAMPO ELÉTRICO NO EIXO DE UM DI SCO infinito e um disco com densidades superfldais uniformes e iguais de carga. mática rigorosa denominada lei de Gauss. A lei de Gauss é uma das equações de
UNI FORME DE CARGAS Observe que o campo do disco converge para o campo da carga puntiforrnc Maxwell - as equações fundamentais do eletromagnetismo - que serão o tópico
quando z se aproxima do infinito, e iguala o campo do plano infinito de
do Capítulo 30. Na elctrostMica, a lei de Gauss e a lei de Coulomb são equivalentes.
onde sign(z) é definida no passo 5 da Parte (a) do Exem- cargas quando z se aproxima de zero.
Campos elétricos produzidos por algumas distribuições simétricas de carga, tais
plo 22-7 e R é o raio do disco. O campo de um p lano como a de uma casca esférica uniformemente carregada ou a de wna linha infinita
wüformemente carregado pode ser obtido da Equação uniformemente carregada, podem ser facilmente calculados usando a lei de Gauss.
22-9 para o caso R/z tendendo ao infinito. Então, Nesta seção apresentaremos um argumento para a validade da lei de Gauss baseado
u em propri~ades das linhas de campo elétrioo. Urna derivação mais rigorosa da lei
E, ; 'sign(z) · 2r.ku ; sign(z) · ~ 22-10 de Gauss é apresentada na Seção 22-6.
o Uma superfície fechada - como a superfície de uma bolha de sabão - divide
CAMPO ELÉTRICO OE UM PLANO UNIFORME DE CARGAS o universo em duas regiões distintas, a região no interior e a região no exterior da
superfície. A Figura 22-14 mostra uma superfície fechada de formato arbitrário, no
A Figura 22-12 mostra os campos elétr icos para uma carga puntiforme, um disco interior da qual há um dipolo. O número de linhas de campo elétrico que iniciam
uniforme de cargas e um plano Wi.nito de cargas como fw1ção da posição. A
na carga positiva e que saem da superfície depende de onde ela for desenhada, mas
À medida que nos movemos ao longo do eixo z, o campo elétrico salta de -211ku i qualquer linha que saia da superfície pelo lado de dentro também entrará de volta
para +211ku i quando passamos pelo plano z; O(Figura 22-11). Portanto, cm z; O pelo lado de fora. Para contar o número resuDtante de linhas que saem de qualquer
há uma descontinuidade em E, de valor igual a 41rk<T. superfície fechada, contamos quaJquer linha saindo como +1 e qualquer linha entran-
do como - 1. Assim, para a superfície mostrada (Figura 22-14), o número resultante
de linhas na superfície é zero. Para superfícies contendo outros tipos de distribuições
de carga, tais co.mo a mostrada na Figura 22-15, o número res11ltm1te de liulms saiudo de
Campo Elétrico Devido a Dois Planos Infinitos qualquer StJperficie contendo cargas no seu iuterioré proporcional à carga liquida no interior
da superfície. Esta regra é uma definição da lei de Gauss.
'Ja Figura 22-13., um plano infinito com densidade superficial de carga u y
+ 4,5 nC/m1 está no plano?= O,OOm, e um segundo plano com den-
,idade superficial de carga" • -4,5 nC/m', está no plano : = 2,00 m.
Detenninc o campo c.lélrico cm (a) x !!!! 1,80 me (b} x = 5,00 m.
+
SITUAÇÃO Cada plano produz um campo elétrico uniforme de módulo
igual a E .... u/(2ecJ. Usamos a superposição para determinar o campo
resultante.. Entre os planos1 os campos se somam, produz.indo um campo
resultante de módulo u/E"0 no sentido +x. Para x > 2,00 me para x < O,
os dois campos têm sentidos opostos e se cancelam. +

SOLUÇÃO
~) 1. Calcule o módulo E E; l<rV(2,,)
do campo produzido ; (4,50 X 10-• N/ C)/ (2 · 8,85 X 10- 1' )
por cada plano:
; 254 N/ C

2. Em x m 1,80 m, enlrc E,~ • E1 + E, = 254 N/ C + 254 N/C


os planos, o c.::,mpo
devido a cada plano = !508N/C!
aponta no sentido
+x: FIG u R A 2 2 • , 4 Uma superfkic com fom1ato arbitrário F I ou R A 2 2 . 15 Uma superfície com formato arbitrário
b) Emx a 5~00m,oscampos contendo um dipolo elétrico no seu interior. Contanto que a c:onlendo 3!> cargas +2.q e -q no seu intetior. Ou as linhas de campo
devidos aos dois p lanos
superífde conlenha ambas as cargas, o número de linhas que saem que terminam em - q nao passam através da superlície ou elas
da superíieie é exatamente igual ao numero de linhas que entram saem dela o mesmo número de vezes que entram nela, O número
têm sentidos opostos:
m, superfície, não importa o local onde a superfície sejil desenhada. resultante de linhas q\1e s.1em, o mt>Smo que pam uma única carg.l
+ q, t! \g\1<1I à carga líquida contida no interior da superfície.
O C am po Elétrico li: D is tribuiç ões Contfnue s de Carg a s 45 46 C A PITU L O 22

A resposta pa ra o Problema Prático 22-5 depende


não de a, mas da razão r / a = 5. Oi tenta por cento do CHECAGEM Como os dois planos têm dcnsid•des de carga iguais com s~isopostos,

l
campo a qualquer distância a de uma superfkie plana as linhas de campo saem do plano posith•o e terminam no plano negativo. E é zero cm
uniformemente carregada são devidos à carga no inte· todo o lugar exceto na região entre os planos.
rior de um círculo cujo raio é igual a Sa multiplicado tNOO ALÉM Observe que E1 ra 50S N/ C n:io apenas em .t • 1,S m, m.1s cm quaJ•
1e
pela referida distância. E, ,kN/C quer ponto na região entre os planos carregados. A configuração de cargas descrita
A fórmula para o campo elétrico no eixo de um disco ncslc exemplo é a de um capacitar de placas para~elas. Capacitores serão discutidos
circular uniformemente carregado, definida no Excm• no Capítulo 24.
plo 22-7, é

' -"'"''' """()-J, ~ ';,) '" F I


2,an
6 s

a u A A 2 2 • , 2 Um disco e um ponto tendo cargas iguais, e um plano


No Capítulo 21, o campo elétrico é descrito visualmente atrnvés do uso das linhas
de campo elétrico. Aqui esta descrição será apresentada em um.a linguagem mate-
CAMPO ELÉTRICO NO EIXO DE UM DI SCO infinito e um disco com densidades superfldais uniformes e iguais de carga. mática rigorosa denominada lei de Gauss. A lei de Gauss é uma das equações de
UNI FORME DE CARGAS Observe que o campo do disco converge para o campo da carga puntiforrnc Maxwell - as equações fundamentais do eletromagnetismo - que serão o tópico
quando z se aproxima do infinito, e iguala o campo do plano infinito de
do Capítulo 30. Na elctrostMica, a lei de Gauss e a lei de Coulomb são equivalentes.
onde sign(z) é definida no passo 5 da Parte (a) do Exem- cargas quando z se aproxima de zero.
Campos elétricos produzidos por algumas distribuições simétricas de carga, tais
plo 22-7 e R é o raio do disco. O campo de um p lano como a de uma casca esférica uniformemente carregada ou a de wna linha infinita
wüformemente carregado pode ser obtido da Equação uniformemente carregada, podem ser facilmente calculados usando a lei de Gauss.
22-9 para o caso R/z tendendo ao infinito. Então, Nesta seção apresentaremos um argumento para a validade da lei de Gauss baseado
u em propri~ades das linhas de campo elétrioo. Urna derivação mais rigorosa da lei
E, ; 'sign(z) · 2r.ku ; sign(z) · ~ 22-10 de Gauss é apresentada na Seção 22-6.
o Uma superfície fechada - como a superfície de uma bolha de sabão - divide
CAMPO ELÉTRICO OE UM PLANO UNIFORME DE CARGAS o universo em duas regiões distintas, a região no interior e a região no exterior da
superfície. A Figura 22-14 mostra uma superfície fechada de formato arbitrário, no
A Figura 22-12 mostra os campos elétr icos para uma carga puntiforme, um disco interior da qual há um dipolo. O número de linhas de campo elétrico que iniciam
uniforme de cargas e um plano Wi.nito de cargas como fw1ção da posição. A
na carga positiva e que saem da superfície depende de onde ela for desenhada, mas
À medida que nos movemos ao longo do eixo z, o campo elétrico salta de -211ku i qualquer linha que saia da superfície pelo lado de dentro também entrará de volta
para +211ku i quando passamos pelo plano z; O(Figura 22-11). Portanto, cm z; O pelo lado de fora. Para contar o número resuDtante de linhas que saem de qualquer
há uma descontinuidade em E, de valor igual a 41rk<T. superfície fechada, contamos quaJquer linha saindo como +1 e qualquer linha entran-
do como - 1. Assim, para a superfície mostrada (Figura 22-14), o número resultante
de linhas na superfície é zero. Para superfícies contendo outros tipos de distribuições
de carga, tais co.mo a mostrada na Figura 22-15, o número res11ltm1te de liulms saiudo de
Campo Elétrico Devido a Dois Planos Infinitos qualquer StJperficie contendo cargas no seu iuterioré proporcional à carga liquida no interior
da superfície. Esta regra é uma definição da lei de Gauss.
'Ja Figura 22-13., um plano infinito com densidade superficial de carga u y
+ 4,5 nC/m1 está no plano?= O,OOm, e um segundo plano com den-
,idade superficial de carga" • -4,5 nC/m', está no plano : = 2,00 m.
Detenninc o campo c.lélrico cm (a) x !!!! 1,80 me (b} x = 5,00 m.
+
SITUAÇÃO Cada plano produz um campo elétrico uniforme de módulo
igual a E .... u/(2ecJ. Usamos a superposição para determinar o campo
resultante.. Entre os planos1 os campos se somam, produz.indo um campo
resultante de módulo u/E"0 no sentido +x. Para x > 2,00 me para x < O,
os dois campos têm sentidos opostos e se cancelam. +

SOLUÇÃO
~) 1. Calcule o módulo E E; l<rV(2,,)
do campo produzido ; (4,50 X 10-• N/ C)/ (2 · 8,85 X 10- 1' )
por cada plano:
; 254 N/ C

2. Em x m 1,80 m, enlrc E,~ • E1 + E, = 254 N/ C + 254 N/C


os planos, o c.::,mpo
devido a cada plano = !508N/C!
aponta no sentido
+x: FIG u R A 2 2 • , 4 Uma superfkic com fom1ato arbitrário F I ou R A 2 2 . 15 Uma superfície com formato arbitrário
b) Emx a 5~00m,oscampos contendo um dipolo elétrico no seu interior. Contanto que a c:onlendo 3!> cargas +2.q e -q no seu intetior. Ou as linhas de campo
devidos aos dois p lanos
superífde conlenha ambas as cargas, o número de linhas que saem que terminam em - q nao passam através da superlície ou elas
da superíieie é exatamente igual ao numero de linhas que entram saem dela o mesmo número de vezes que entram nela, O número
têm sentidos opostos:
m, superfície, não importa o local onde a superfície sejil desenhada. resultante de linhas q\1e s.1em, o mt>Smo que pam uma única carg.l
+ q, t! \g\1<1I à carga líquida contida no interior da superfície.
48 CAPITULO 22
O Campo E lé t r i co l i : D istri buições Cont i nu a s d e Carg as 47

FLUXO ELÉTRICO
A quantidade matemá tica que corresponde ao número de linhas de campo pene-
--
-- -
-==A-::=--_
----E
DERIVAÇÃO QUANTITATIVA DA LEI DE GAUSS
A Figt,ra 22-19 mostra uma superfície esférica de raio R que tem urna carga punti-
forme Q no seu centro. O can1po elétrico em qualquer lugar na superfície é normal
trando em uma superfície é denominada íluxo elétrico tf,. Para uma SUJ){'rfície per- R
à superfície e tem módulo
pendicular a f (Figura 22-16), o fluxo elétrico é o produto da magnitude do campo,
E, pela área A: kQ
E.= R'
</> = EA
As unidades de íluxo elétrico são N · m'/C. Como E é proporcional ao número O fluxo resultante de Ê para fora desta superfície esférica é
FIG u R A 2 2 . , e linhas de campo
de linhas de ca mpo por unidade de área, o fluxo é proporcional ao número de linhas elétrico de um c.ampo uniforme penetra.ndo
de campo penetrando a superfície. em uma supt>,..rlfcic de área A que está tf>== J E,dA=E, JdA
Na Figura 22-17, a superfície de área A1 não é perpendicular ao campo elétrico E. orientada perpendicularmente ao campo. '!s J's
Entretanto, o mimero de linhas que penetra a superfície de área A_1_ é o mesmo que O produto EA é o fluxo elétrico atia\fés da onde tiramos E, para fora da integral, pois ele é constante em qualquer po nto da su - FIGURA 2 2. 1 9 Uma superfície
superfície. esfé.ric,iJ contendo uma carga puntiforme Q.
penetra a superfície de área A1, a qual é normal (perpendicular) a E. Estas áreas es- perfície. A integral de dA sobre a superfície é a área total da superfície, a qual, para
O Ouxo resultante é facilmente calculado
tão relacionadas por u ma esfera de raio R, é 4r.R2. Usando isto e substituindo kQ/R' para E,, obtemos par,1 uma superfície esf~rica. Ele é igual a
A 2 cos8 = A , 22-11 kQ E~ multiplicado pela área da supcrífcie, ou
<!>.., = R'4,,-R2 = 4r.kQ = Q/• 0 22-15 E,.-l11R2•
onde Oé o ângulo entre f e o vetor wtitário íi que é normal à superfície A,, como
mostra a figura. O fluxo elétrico a través de uma superfície é definido como Assim, o fluxo resultante para fora de uma superfície esférica que tem uma carga
tf> = f · ,iA = EA cos8 = E,,A 22-12 :./ pw1tiforme Q no seu centro é independente do raio R da esfera e é igual a Q divi-
dido por •o· Isto é consistente com nossa observação anterior que o número resul-
onde E. = f · íi é a componente de E normal à superfície. (t l tante de linhas através de uma superfície fechada é proporcional à carga resultante
A Figura 22-18 mostra uma superfície curva sobre a qual Ê pode variar. Sca área
AA, do.elemento de superfície que escolhemos for pequena o suficiente, ela pode ser --r--·-__- -_-_----- no interior da superfície. Este 111ímero de li11/,ns é o mesmo para todas as superfícies fe-
chadas circu11dn11do a carga, i,rdependentemente da forma da superfície. Portanto, o fluxo
considerada como um p lano, e a variação do campo elétrico através do elemento po- e,_-_______________ resu ltante para fora de qualquer SHperftcie circundando uma carga puntiforme Q é
de ser desprezada. O fluxo do campo elétrico através deste elemento é igual a Q/•o-
"""'l'A•,------ -<....A, Podemos estender este resultado a sistemas contendo várias cargas. Na Figura
A</>, = E., AA, = E,-,,, AA, A2cos8 :::Ai 22-20, a s uperfície circunda duas cargas puntiformes, q1 e q,, e há uma terceira car-
onde,;, é o vetor unitário perpendicular ao elemento de supe rfície e Ê, é o campo ga puntiforme q, no lado de fora da superfície. Como o campo elétrico em qualquer
FIGURA 22-17 Llnhtisdeumampo
elétrico neste elemento. Se a superfície for curva, os vetores unitários para diferen- ponto na superfície é a soma vetorial dos campos elétricos produzidos por cada uma
elétrico uniforme que é perpendicular a
tes elementos de superfície terão direções diferentes. O fluxo total através da super- uma superficie de área A1, mas que faz um das três cargas, o fluxo resultante tf,,., = Ís(Ê, + Ê, + Ê3) • fi dA para fora da superfície
fície é a soma de A</>, sobre todos os elementos que formam a superfkie. No liotite, ângulo Qcom o vetor unitário ir, normal é a soma dos fluxos (q,,.. = 'i.</>,, onde q,1 = f,E, · ,1 dA) devido às cargas individuais.
quando o número de elementos se aproxima do infinito e a área de cada elemento à superfície de área A:. Onde Ê não é O fluxo tf>, (devido à carga q, que está do lado de fora da superfície) é zero pois cada
se aproxima de zero, esta soma se transforma em uma integral. A definição geral de pcirpcndicular à superfície, o fluxo~ E.A, linha de campo de q3 que entra na região lintitada pela superfície cm um ponto sai
fluxo elétrico é, portanto, onde E"= E. ros Oé a componente de Ê da superfície em algum outro ponto. O fluxo resultante para fora da superfície devi-
perpendicular à superfície. O fluxo através
da superfície de área Ar é o mesmo que o •o
do à carga q, é tf,1 = q,/ e o fluxo d evido à carga q, é tJ>, = q,I ~ O fü1xo resultante
para fora da superfície é, então, igual a 4>- - (q, + qJ/ ,., o qual pode ser positivo,
,f, = lim ~Ê,·tt 1 AA1 =
.111.--0 j
fs Ê · fi dA 22-13
fluxo através da superfície de area A1•
negativo ou zero, dependendo dos sinais e das magnitudes de q, e q, .

DEFINIÇÃO - FLUXO ELÉTRICO F I GURA 22-20 Uma.superfície


O fluxo resultante para fora de qualquer superfície fechada é igual à carga
resu ltante no interior da superfície dividida por,,: contendo cargas puntiformes q1 e q21 mas não

i- i q,. O fluxo I\."Sultantc saindo desta superfície


onde S representa a superfície sobre a quaJ estamos realizando a integral.,.. O s inal 1! 4rrk(q, + qJ.
do fluxo depende da escolha para a direção do vetor unitário ii. Escolhendo ,i como <!>,.. = E · 11AdA= Q.,,,,
E, d A = - - .. 22-16
saindo de um dos lados de uma superfície, determinamos o sinal de E·,; e, portan- s s Eo
tol o sinal do fluxo através da superfície. L EI DE GAUSS
Em uma superfíc.ie/ecltndn estamos interessados 1,0 fluxo elétrico através da su-
perfície e, por convençãol sempre escolhemos o vetor unitário ,t como saindo da
superfície em cada ponto. A integral sobre uma superfície fechada é indicada pe· Esta é a lei de Gauss. Ela reflete o fato que o campo elétrico devido a uma única
lo símbolo f O fluxo resultante ou total sobre uma s uperfície fechada Sé, então, carga puntiforme varia com o quadrado da distância à carga. Foi esta propriedade

----
escrito como do campo elétrico que tornou possível desenhar um número fixo de linhas de cam-
po elétrico pa ra uma carga e ter a densidade de linl1as proporcional à intensidade
<!>,., = f. Ê · ,i dA = f. E,, dA 22-14
do campo.
A lei de Gauss é válida para todas as superfícies e distribuições de carga. Para
distribuições de carga que tenham alto grau de simetria, ela pode ser usada para
O Auxo resultante cl>ra através de uma superfície fechada é positivo ou negat-ivo,
calcular o campo elétrico, como ilustramos nesta seção. Para distribuições estáticas,
dependendo se Ê está predominantemente saindo ou entrando na superfície. Em ~fOUAA 22·18 SeE~variadeponto:! a lei de Gauss e a lei de Coulomb são equivalentes. Entretanto, a lei de Gauss é mais
pontos na superfície onde Ê está entrando, E, é negativo. ponlo na superfície, ou porque a magnitude
geral, pois e la sempre é válida, enquanto a validade da lei de Coulomb está restrita
E varia ou porque o ângulo cnt.re l e,;
v,uia, a áre.i da superfície é divididt1 em a distribuições estáticas de cargas.
• O fluxo de! uinampovt-torlal atravbde umasupttfkw!# uma oper.c;.kl matcmáitk• USólda para Ô(!!õ('.R'~'cr il r.,i,... d~ ílu>;o
pequenos elementos de área !\Ai. O íluxo
de OuJdos e ;1 t4)(A de l.f';)n!j[~a de <:lllQr. Albn dls.so, eloe é 1.Wdo p,ua N!IM:lon.u eantpos elétricos com M cargas ql.lt' atr-avés da superfície é calculado som:u,do
ot pl"Odm;trn. ~ · ,;, AI\ sobre todos os elementos de área.
48 CAPITULO 22
O Campo E lé t r i co l i : D istri buições Cont i nu a s d e Carg as 47

FLUXO ELÉTRICO
A quantidade matemá tica que corresponde ao número de linhas de campo pene-
--
-- -
-==A-::=--_
----E
DERIVAÇÃO QUANTITATIVA DA LEI DE GAUSS
A Figt,ra 22-19 mostra uma superfície esférica de raio R que tem urna carga punti-
forme Q no seu centro. O can1po elétrico em qualquer lugar na superfície é normal
trando em uma superfície é denominada íluxo elétrico tf,. Para uma SUJ){'rfície per- R
à superfície e tem módulo
pendicular a f (Figura 22-16), o fluxo elétrico é o produto da magnitude do campo,
E, pela área A: kQ
E.= R'
</> = EA
As unidades de íluxo elétrico são N · m'/C. Como E é proporcional ao número O fluxo resultante de Ê para fora desta superfície esférica é
FIG u R A 2 2 . , e linhas de campo
de linhas de ca mpo por unidade de área, o fluxo é proporcional ao número de linhas elétrico de um c.ampo uniforme penetra.ndo
de campo penetrando a superfície. em uma supt>,..rlfcic de área A que está tf>== J E,dA=E, JdA
Na Figura 22-17, a superfície de área A1 não é perpendicular ao campo elétrico E. orientada perpendicularmente ao campo. '!s J's
Entretanto, o mimero de linhas que penetra a superfície de área A_1_ é o mesmo que O produto EA é o fluxo elétrico atia\fés da onde tiramos E, para fora da integral, pois ele é constante em qualquer po nto da su - FIGURA 2 2. 1 9 Uma superfície
superfície. esfé.ric,iJ contendo uma carga puntiforme Q.
penetra a superfície de área A1, a qual é normal (perpendicular) a E. Estas áreas es- perfície. A integral de dA sobre a superfície é a área total da superfície, a qual, para
O Ouxo resultante é facilmente calculado
tão relacionadas por u ma esfera de raio R, é 4r.R2. Usando isto e substituindo kQ/R' para E,, obtemos par,1 uma superfície esf~rica. Ele é igual a
A 2 cos8 = A , 22-11 kQ E~ multiplicado pela área da supcrífcie, ou
<!>.., = R'4,,-R2 = 4r.kQ = Q/• 0 22-15 E,.-l11R2•
onde Oé o ângulo entre f e o vetor wtitário íi que é normal à superfície A,, como
mostra a figura. O fluxo elétrico a través de uma superfície é definido como Assim, o fluxo resultante para fora de uma superfície esférica que tem uma carga
tf> = f · ,iA = EA cos8 = E,,A 22-12 :./ pw1tiforme Q no seu centro é independente do raio R da esfera e é igual a Q divi-
dido por •o· Isto é consistente com nossa observação anterior que o número resul-
onde E. = f · íi é a componente de E normal à superfície. (t l tante de linhas através de uma superfície fechada é proporcional à carga resultante
A Figura 22-18 mostra uma superfície curva sobre a qual Ê pode variar. Sca área
AA, do.elemento de superfície que escolhemos for pequena o suficiente, ela pode ser --r--·-__- -_-_----- no interior da superfície. Este 111ímero de li11/,ns é o mesmo para todas as superfícies fe-
chadas circu11dn11do a carga, i,rdependentemente da forma da superfície. Portanto, o fluxo
considerada como um p lano, e a variação do campo elétrico através do elemento po- e,_-_______________ resu ltante para fora de qualquer SHperftcie circundando uma carga puntiforme Q é
de ser desprezada. O fluxo do campo elétrico através deste elemento é igual a Q/•o-
"""'l'A•,------ -<....A, Podemos estender este resultado a sistemas contendo várias cargas. Na Figura
A</>, = E., AA, = E,-,,, AA, A2cos8 :::Ai 22-20, a s uperfície circunda duas cargas puntiformes, q1 e q,, e há uma terceira car-
onde,;, é o vetor unitário perpendicular ao elemento de supe rfície e Ê, é o campo ga puntiforme q, no lado de fora da superfície. Como o campo elétrico em qualquer
FIGURA 22-17 Llnhtisdeumampo
elétrico neste elemento. Se a superfície for curva, os vetores unitários para diferen- ponto na superfície é a soma vetorial dos campos elétricos produzidos por cada uma
elétrico uniforme que é perpendicular a
tes elementos de superfície terão direções diferentes. O fluxo total através da super- uma superficie de área A1, mas que faz um das três cargas, o fluxo resultante tf,,., = Ís(Ê, + Ê, + Ê3) • fi dA para fora da superfície
fície é a soma de A</>, sobre todos os elementos que formam a superfkie. No liotite, ângulo Qcom o vetor unitário ir, normal é a soma dos fluxos (q,,.. = 'i.</>,, onde q,1 = f,E, · ,1 dA) devido às cargas individuais.
quando o número de elementos se aproxima do infinito e a área de cada elemento à superfície de área A:. Onde Ê não é O fluxo tf>, (devido à carga q, que está do lado de fora da superfície) é zero pois cada
se aproxima de zero, esta soma se transforma em uma integral. A definição geral de pcirpcndicular à superfície, o fluxo~ E.A, linha de campo de q3 que entra na região lintitada pela superfície cm um ponto sai
fluxo elétrico é, portanto, onde E"= E. ros Oé a componente de Ê da superfície em algum outro ponto. O fluxo resultante para fora da superfície devi-
perpendicular à superfície. O fluxo através
da superfície de área Ar é o mesmo que o •o
do à carga q, é tf,1 = q,/ e o fluxo d evido à carga q, é tJ>, = q,I ~ O fü1xo resultante
para fora da superfície é, então, igual a 4>- - (q, + qJ/ ,., o qual pode ser positivo,
,f, = lim ~Ê,·tt 1 AA1 =
.111.--0 j
fs Ê · fi dA 22-13
fluxo através da superfície de area A1•
negativo ou zero, dependendo dos sinais e das magnitudes de q, e q, .

DEFINIÇÃO - FLUXO ELÉTRICO F I GURA 22-20 Uma.superfície


O fluxo resultante para fora de qualquer superfície fechada é igual à carga
resu ltante no interior da superfície dividida por,,: contendo cargas puntiformes q1 e q21 mas não

i- i q,. O fluxo I\."Sultantc saindo desta superfície


onde S representa a superfície sobre a quaJ estamos realizando a integral.,.. O s inal 1! 4rrk(q, + qJ.
do fluxo depende da escolha para a direção do vetor unitário ii. Escolhendo ,i como <!>,.. = E · 11AdA= Q.,,,,
E, d A = - - .. 22-16
saindo de um dos lados de uma superfície, determinamos o sinal de E·,; e, portan- s s Eo
tol o sinal do fluxo através da superfície. L EI DE GAUSS
Em uma superfíc.ie/ecltndn estamos interessados 1,0 fluxo elétrico através da su-
perfície e, por convençãol sempre escolhemos o vetor unitário ,t como saindo da
superfície em cada ponto. A integral sobre uma superfície fechada é indicada pe· Esta é a lei de Gauss. Ela reflete o fato que o campo elétrico devido a uma única
lo símbolo f O fluxo resultante ou total sobre uma s uperfície fechada Sé, então, carga puntiforme varia com o quadrado da distância à carga. Foi esta propriedade

----
escrito como do campo elétrico que tornou possível desenhar um número fixo de linhas de cam-
po elétrico pa ra uma carga e ter a densidade de linl1as proporcional à intensidade
<!>,., = f. Ê · ,i dA = f. E,, dA 22-14
do campo.
A lei de Gauss é válida para todas as superfícies e distribuições de carga. Para
distribuições de carga que tenham alto grau de simetria, ela pode ser usada para
O Auxo resultante cl>ra através de uma superfície fechada é positivo ou negat-ivo,
calcular o campo elétrico, como ilustramos nesta seção. Para distribuições estáticas,
dependendo se Ê está predominantemente saindo ou entrando na superfície. Em ~fOUAA 22·18 SeE~variadeponto:! a lei de Gauss e a lei de Coulomb são equivalentes. Entretanto, a lei de Gauss é mais
pontos na superfície onde Ê está entrando, E, é negativo. ponlo na superfície, ou porque a magnitude
geral, pois e la sempre é válida, enquanto a validade da lei de Coulomb está restrita
E varia ou porque o ângulo cnt.re l e,;
v,uia, a áre.i da superfície é divididt1 em a distribuições estáticas de cargas.
• O fluxo de! uinampovt-torlal atravbde umasupttfkw!# uma oper.c;.kl matcmáitk• USólda para Ô(!!õ('.R'~'cr il r.,i,... d~ ílu>;o
pequenos elementos de área !\Ai. O íluxo
de OuJdos e ;1 t4)(A de l.f';)n!j[~a de <:lllQr. Albn dls.so, eloe é 1.Wdo p,ua N!IM:lon.u eantpos elétricos com M cargas ql.lt' atr-avés da superfície é calculado som:u,do
ot pl"Odm;trn. ~ · ,;, AI\ sobre todos os elementos de área.
O Campo e 1, tri c: o li : D i st ri bu içõ es Contí n uas d e Ca r gas 49 50 CAPITULO 22

Fluxo através de uma Superfície Fechada Contínua ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÀO DE PROBLEMAS

Um campo elétrico é dado por Ê = +(200 N/C)k ao longo da região : > O e por y Calculando { Usando a Lei de Gauss
f = - (200 N/C)k ao longo da região: < O. Uma superficie imagin ária com o formato de
uma lata, com comprimento igual a 20 cm e um raio R igual a 5,00 cm, tem seu centro na SITUAÇÃO Identifique se a configuração de cargas pertence a uma das três
origem e seu eixo ao longo do eixo z,com uma extremidade cm z • +10 cm e a outra ein classes de simetria. Se ela não pertencer, então tente outro método para caku•
z - - 10 cm (Figura 22-21). (a} Qual é o fluxo resultante para fora através da supcrficie lar o campo elétrico. Se ela pertencer, então esboce a configuração de cargas e
fechada? (b) Qual é a carga resultante n o interior da superfície fechada? esta beleça a magnitude e a direção do campo elétrico i utilizando considera-
ções de simetria.
SITUAÇÃO A superfície fechada descrita, a qual é contínua, C01\siste em tTés partes-du-
as extremidades planas e um lado curvo. Calcule separadamente o fluxo de Ê para fora
de cada parte desta superfície. Para calcular o fl uxo de uma das partes, desc1,hc a normal
SOLUÇÃO
1. No esboço, desenhe uma superfície fechada imaginária, denominada su-
para fora, 1i1 cm um_ponto e$COlhido arbitrariamente na parte e desenhe o vetor E nomes-
mo ponto. Se E,..,. E· ,i é o mesmo cm qualquer lugar nesta parte, então o 0uxo através perfície gaussia.na (por exemplo, a Jat,1 do Exemplo 22-9). Esta superfície é
dela será E,.A, onde A é a área da parte. O fluxo resultante através de toda a superfície escolh.ida d e forma taJ que, em cada parte da superfície, E é zero, ou nor-
fechada ~ obtido somando os fluxos das partes individuais. O fluxo resultante para fora mal à supe rfície com E. igual cm todos os pontos daquela parte, ou, ainda,
cs~ relacionado com a carga no interior pela lei de Gauss (Equação 22-16). FICiURA aa -a, paralelo à s uperfície (E, ~ O) em todos os pontos daquela parte. Para uma
configuração que tenha simetria cilíndrica (linha), a superfície gaussiana
SOLUÇÃO é um cilindro coaxial com a linha de simetria. Para uma c01úiguração que
(a) 1. Desenhe a supcrficie em forma de lata. Em cada parte da superffcie, desenhe a nonnal tenha simetria p lana, a superfície gaussiana é um cilindro seccionado pelo
para fora, ,i, e o vetor E (Figura 22-21): plano de simetria e com seu eixo de simetria normal ao p lano de simetria.
2. Calcule o n uxo para fora a través da extremidade d i- Para uma configuração que tenha simetria esférica (puntiforme), a superfí-
reita da "lata" (a earte da superfície em z _. + 10 cm). ,i,.,..... = li,_ n,,....uA = li,.,.,. ·k,rR' = + (200 N / C)Íc · Íc(,r)(0,0500 m)' cie gaussiana é uma esfera centrada no ponto de simetria. Em cada parte da
Nesta parte,;, ~ k: s uperfkie gaussiana, desenhe um elemento de área dA, uma normal saindo
- 1,57 N · m2/C
da supe rfície, ri, e o campo elétrico Ê. O campo elétrico E na lei de
3. Calcule o fluxo para fora a través da extremidade es- ,i,,.,_,.= i:......... · ,i.....,..A = l ....,.... · (-k)r.R' 2. Superfícies cilíndricas fechadas s.'io contínuas, constituídas por três partes. Gauss é ape,,as aquela parte do
querda da "lata" (a parte da superfície em z = - to Superfícies esféricas consistem cm uma única parte. O fluxo através de ca- campo elétrico devida às cargas
cm), onde ,i =- k: = (200 N/C)k · (- k)(,r)(0,0500 m)2
da parte de uma superfície gaussiana escolhida adequadamente é igual a no interior de uma superfície, o u
• 1,57 N · m'/C E,.A, onde E, é a componente de Ê normal àquela parte e A é a área daquela é o campo elétrico total devido
parte da superfície. Adicione os fluxos para obter o fluxo resultante saindo a todas as cargas, tanto no in-
4. Cakule o ílu.xo para fora através da superfície curva. <f>(ur,-11 = ênir,..11
• IÍ auv~ A=O através da superfície fechada. te rior quanto no exte rio r da su•
Na superfície curva, ,i está na direção radial, perpen-
dicular ao e ixo z.: (,/,=• = O põis E·,1 = Oem qualquer lugar da parte curva.) 3. Calcule a carga tota l no interior da superfície gaussiana. perfícic?
4. Aplique a lei de Gauss pa ra relacionar E11 às cargas no inte rior da superfície
5. O fluxo resultante para fora é a soma sobre todas as ,i,_ = 4',-,.+ ,i,..,...,,- ,t,a,~, = 1,57 N · m 2/ C + 1,57 N · m 2/C + O fechada e resolva para E,1•
.superfícies individuais:
= l 3,14N · m'/ C I

Q..,,., = , 0,f,,.. = (8,85 X 10- 12 C 2/N · m')(3,14 N · m 2/C)


b) A lei de Gauss relaciona a carga no inte rior com o n uxo
resultante:
E Devido a uma Placa Carregada Uniformemente
= 12,78 X 10-11 C = 27,SpC 1
Uma placa muito grande (infinita), uniformemente carregada, feita de plástico, com largura 211,
ocupa a região entre os p lanos z • - a f! z - +a. Determine o (ampo elétrico em todos os po1\tos
CHECAGEM O fluxo através d e cada extremid ade d a lata não depende do comprimen to de- devid o a esta configura\âo de cargas. A carga por unidade de volume do plástico é p.
.a. Este resultado é esperado para um campo elétrico que não varia com a distância ao plano
e • O. SITUAÇÃO A configuração de cargas tem simetria p lana1 tendo o plano z = Ocomo plano de
sime tria. Use argumentos de simetria para dete rminar a dir~o e o sentido do campo elétrico
INDO ALÉM O fluxo resuJtante não depende do comprimento da lata. Portanto a carga no 1
em todos os pontos. Apliquei então1 a lei de Gauss e resolva para o Olmpo elélrico.
_ mterior está inteira.m ente no plano z: = O.
SOLUÇÃO
l. Use considerações de simetria para Para p > O, Ê se afasta do plano z = Oe,
determinar a direção e o sentido de Ê. para p < O, Ê aponta no sentido do plano
Como a placa é infinita, não há direção z = O. Neste plano, Ê = O.
preferencial paralela à placa,
22-3 2. Esboce a co11figuração de cargas q ue tem uma superfície Caussinna apropriada - um E
=
cilindro seccionado pelo plano de sime tria (o plano z O com o eixo normal a este
plano). O cilindro estende-se de -z até +z (Figura 22-22):
Para uma dada distribuição de cargas altamente simétrica, geralmente é mais sim-
ples calcular o campo elétrico utilizando a lei de Gauss do que utilizando a lei de
Coulomb. Há três classes de s imetria que devem serconsideradas. Uma configuração
F IG u Fl A 2 2 - 2 2 Superfície gaussiana para o cálculo de Ê devido a
de cargas tem simetria cilfndrica (ou em linha) se a densidade de cargas depende um pla.no infinito de cargas. (Está rcp~1llada apena.a; a parte do plano
.tpenas da distância à linha/ s imetria plana se a d ensida d e de c-argas depende apenas que está no interior da superífcic gaussiana.) Nas faces planas desta
da distância ao plano e simetria esférica (ou puntiforme) se a densidade de cargas supc.rfíde em form:,_ d e lata, Ê é_pcrpcndicuJar à superfície e tem m6du.lo -z
depende apenas da d is tância a um ponto. constanlc. Na superfície curva, E é paralelo à supcrffcie.
O Campo e 1, tri c: o li : D i st ri bu içõ es Contí n uas d e Ca r gas 49 50 CAPITULO 22

Fluxo através de uma Superfície Fechada Contínua ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÀO DE PROBLEMAS

Um campo elétrico é dado por Ê = +(200 N/C)k ao longo da região : > O e por y Calculando { Usando a Lei de Gauss
f = - (200 N/C)k ao longo da região: < O. Uma superficie imagin ária com o formato de
uma lata, com comprimento igual a 20 cm e um raio R igual a 5,00 cm, tem seu centro na SITUAÇÃO Identifique se a configuração de cargas pertence a uma das três
origem e seu eixo ao longo do eixo z,com uma extremidade cm z • +10 cm e a outra ein classes de simetria. Se ela não pertencer, então tente outro método para caku•
z - - 10 cm (Figura 22-21). (a} Qual é o fluxo resultante para fora através da supcrficie lar o campo elétrico. Se ela pertencer, então esboce a configuração de cargas e
fechada? (b) Qual é a carga resultante n o interior da superfície fechada? esta beleça a magnitude e a direção do campo elétrico i utilizando considera-
ções de simetria.
SITUAÇÃO A superfície fechada descrita, a qual é contínua, C01\siste em tTés partes-du-
as extremidades planas e um lado curvo. Calcule separadamente o fluxo de Ê para fora
de cada parte desta superfície. Para calcular o fl uxo de uma das partes, desc1,hc a normal
SOLUÇÃO
1. No esboço, desenhe uma superfície fechada imaginária, denominada su-
para fora, 1i1 cm um_ponto e$COlhido arbitrariamente na parte e desenhe o vetor E nomes-
mo ponto. Se E,..,. E· ,i é o mesmo cm qualquer lugar nesta parte, então o 0uxo através perfície gaussia.na (por exemplo, a Jat,1 do Exemplo 22-9). Esta superfície é
dela será E,.A, onde A é a área da parte. O fluxo resultante através de toda a superfície escolh.ida d e forma taJ que, em cada parte da superfície, E é zero, ou nor-
fechada ~ obtido somando os fluxos das partes individuais. O fluxo resultante para fora mal à supe rfície com E. igual cm todos os pontos daquela parte, ou, ainda,
cs~ relacionado com a carga no interior pela lei de Gauss (Equação 22-16). FICiURA aa -a, paralelo à s uperfície (E, ~ O) em todos os pontos daquela parte. Para uma
configuração que tenha simetria cilíndrica (linha), a superfície gaussiana
SOLUÇÃO é um cilindro coaxial com a linha de simetria. Para uma c01úiguração que
(a) 1. Desenhe a supcrficie em forma de lata. Em cada parte da superffcie, desenhe a nonnal tenha simetria p lana, a superfície gaussiana é um cilindro seccionado pelo
para fora, ,i, e o vetor E (Figura 22-21): plano de simetria e com seu eixo de simetria normal ao p lano de simetria.
2. Calcule o n uxo para fora a través da extremidade d i- Para uma configuração que tenha simetria esférica (puntiforme), a superfí-
reita da "lata" (a earte da superfície em z _. + 10 cm). ,i,.,..... = li,_ n,,....uA = li,.,.,. ·k,rR' = + (200 N / C)Íc · Íc(,r)(0,0500 m)' cie gaussiana é uma esfera centrada no ponto de simetria. Em cada parte da
Nesta parte,;, ~ k: s uperfkie gaussiana, desenhe um elemento de área dA, uma normal saindo
- 1,57 N · m2/C
da supe rfície, ri, e o campo elétrico Ê. O campo elétrico E na lei de
3. Calcule o fluxo para fora a través da extremidade es- ,i,,.,_,.= i:......... · ,i.....,..A = l ....,.... · (-k)r.R' 2. Superfícies cilíndricas fechadas s.'io contínuas, constituídas por três partes. Gauss é ape,,as aquela parte do
querda da "lata" (a parte da superfície em z = - to Superfícies esféricas consistem cm uma única parte. O fluxo através de ca- campo elétrico devida às cargas
cm), onde ,i =- k: = (200 N/C)k · (- k)(,r)(0,0500 m)2
da parte de uma superfície gaussiana escolhida adequadamente é igual a no interior de uma superfície, o u
• 1,57 N · m'/C E,.A, onde E, é a componente de Ê normal àquela parte e A é a área daquela é o campo elétrico total devido
parte da superfície. Adicione os fluxos para obter o fluxo resultante saindo a todas as cargas, tanto no in-
4. Cakule o ílu.xo para fora através da superfície curva. <f>(ur,-11 = ênir,..11
• IÍ auv~ A=O através da superfície fechada. te rior quanto no exte rio r da su•
Na superfície curva, ,i está na direção radial, perpen-
dicular ao e ixo z.: (,/,=• = O põis E·,1 = Oem qualquer lugar da parte curva.) 3. Calcule a carga tota l no interior da superfície gaussiana. perfícic?
4. Aplique a lei de Gauss pa ra relacionar E11 às cargas no inte rior da superfície
5. O fluxo resultante para fora é a soma sobre todas as ,i,_ = 4',-,.+ ,i,..,...,,- ,t,a,~, = 1,57 N · m 2/ C + 1,57 N · m 2/C + O fechada e resolva para E,1•
.superfícies individuais:
= l 3,14N · m'/ C I

Q..,,., = , 0,f,,.. = (8,85 X 10- 12 C 2/N · m')(3,14 N · m 2/C)


b) A lei de Gauss relaciona a carga no inte rior com o n uxo
resultante:
E Devido a uma Placa Carregada Uniformemente
= 12,78 X 10-11 C = 27,SpC 1
Uma placa muito grande (infinita), uniformemente carregada, feita de plástico, com largura 211,
ocupa a região entre os p lanos z • - a f! z - +a. Determine o (ampo elétrico em todos os po1\tos
CHECAGEM O fluxo através d e cada extremid ade d a lata não depende do comprimen to de- devid o a esta configura\âo de cargas. A carga por unidade de volume do plástico é p.
.a. Este resultado é esperado para um campo elétrico que não varia com a distância ao plano
e • O. SITUAÇÃO A configuração de cargas tem simetria p lana1 tendo o plano z = Ocomo plano de
sime tria. Use argumentos de simetria para dete rminar a dir~o e o sentido do campo elétrico
INDO ALÉM O fluxo resuJtante não depende do comprimento da lata. Portanto a carga no 1
em todos os pontos. Apliquei então1 a lei de Gauss e resolva para o Olmpo elélrico.
_ mterior está inteira.m ente no plano z: = O.
SOLUÇÃO
l. Use considerações de simetria para Para p > O, Ê se afasta do plano z = Oe,
determinar a direção e o sentido de Ê. para p < O, Ê aponta no sentido do plano
Como a placa é infinita, não há direção z = O. Neste plano, Ê = O.
preferencial paralela à placa,
22-3 2. Esboce a co11figuração de cargas q ue tem uma superfície Caussinna apropriada - um E
=
cilindro seccionado pelo plano de sime tria (o plano z O com o eixo normal a este
plano). O cilindro estende-se de -z até +z (Figura 22-22):
Para uma dada distribuição de cargas altamente simétrica, geralmente é mais sim-
ples calcular o campo elétrico utilizando a lei de Gauss do que utilizando a lei de
Coulomb. Há três classes de s imetria que devem serconsideradas. Uma configuração
F IG u Fl A 2 2 - 2 2 Superfície gaussiana para o cálculo de Ê devido a
de cargas tem simetria cilfndrica (ou em linha) se a densidade de cargas depende um pla.no infinito de cargas. (Está rcp~1llada apena.a; a parte do plano
.tpenas da distância à linha/ s imetria plana se a d ensida d e de c-argas depende apenas que está no interior da superífcic gaussiana.) Nas faces planas desta
da distância ao plano e simetria esférica (ou puntiforme) se a densidade de cargas supc.rfíde em form:,_ d e lata, Ê é_pcrpcndicuJar à superfície e tem m6du.lo -z
depende apenas da d is tância a um ponto. constanlc. Na superfície curva, E é paralelo à supcrffcie.
O C a mpo Elêtrl c o l i: D i str i bu iç õ e s Cont ín u a s d e C1rg1 s 51 52 CAPÍTULO 22

i.
Podemos usar a le i de Gauss para derivar a lei de Coulomb. lsto é feito aplicando
3. Escreva a lei de Gauss (f<Iuação 22-16):

4. O fluxo d, saindo da superffcie é igual


</>
"'
=
Q....,.
E· 11dA = - -
.. a lei de Gauss para determinar o campo elétrico a tuna dislância r de uma carga pun-
tiforme q. Defina a origem na posição da carga puntiforme e escolha uma superfície
gaussiana esférica de raio r centrada na car!I'.! pttntiforme. A normal a esta superfície,
fbm = 4>.,..~ T QLidodtn'Uo + tJ,lado am-o
à soma dos fluxos através de cada par- ;,, é igual ao vetor unitário r. Por simetria, E será radjaJ apontando ou para fora, ou
te da .superfície. Desenhe ,1 e Ê em um onde </> = Í E·11dA em d i reçào à carga, logo Ê :z E,T. Como conseqüência, Ew a componente de Ê nor•
c.lemento de área em cada parte da su• i..cio~r® JL,,d,_,~ mal à superfície, é igual à componente radial, E0 Isto é, E.= E· 1 = É · r = E0 A lém
perfície (Figura 22-22): disso, a magnitude de E pode depender da distância à carga, mas não da direção
<J>,...,._=f. l,,dodl~to
E · Ê · 11 dA
em relação à carga. Assim, E. tem o mesmo valor em qualquer ponto da superfície.
I. O fluxo resultante de E através da s uperfície esférica de raio ré, portanto,

5. Como Ê · ,i é 7..ero c.m todos os pontos da


parte curva da superfície, o fluxo através
d>iadc)run.,, ~
--· Ê · 1i dA

<Pn, = J. E. li dA = J. e,, dA = E,
ls ls
is
dA = E,-!1rr2
desta parte é zero: f,
onde dA = 411r' (a área da super fície esférica). Como a carga to tal dentro da su-

-I. perfície é apenas a carga puntiforme q, a lei de Gauss fornece

.,
6. Ê é uniforme na extremidade direita da
superfície e, portanto, Ê · ,i = E. pode
d, Ê•11dA-f. f,,dA
ser retirado para fora da integral. Seja A
~d~çi a.lodirtko lldçidiretto
E,4r.r' = .2-
a área da extremidade direita da supcr-
fíde:
.
=Ef. Lldód1mto
d,1 ~ EA . Resolvendo para Er, obtemos
7. As duas extremidades da superfície es- E· íi ~ E..~ o mesmo em ambas as extremidades, E = _l_.'L
tão à mesma distância do plano de si- ' 4wE0 r2
'•' ~l.ldçinquttde> -'-- <bi.dQd1tt110 - EA,,
metria (o plano , - O), logo, Ê na extrc-
mi8ade esquerda é igual cm módulo e q ue é a lei de Coulomb. Acabamos de derivar a lei de Coulomb a partir da lei de
direção e tem sc.ntido contr.irio a Ê da Gauss. Como, para cargas estáticas, a lei de Gauss também pode ser derivada da lei
extremidade direita. Da mesma forma, de Coulomb (veja Seção 22-6), mostramos que as duas leis s.'io equivalentes (para
as normais nas duas extremidades têm cargas estáticas).
a mesma direção e sentidos contrários.
Portanto, Ê · ,; =- E" é a mesma nos dois
lados. Conseqüentemente, o fluxo nas
duas extremidades é o mesmo: E Devido a uma Fina Casca Esférica de Cargas
8. Adicione os Auxos individuais para ob-
ter o fl uxo resultante saindo da superfí- Determine o campo elé1rico devido a uma fina casca esíérica carregada de raio R e ca.rga to-
cie: tal Q.

9. Resolva para a carga no i.ntcrior da su- (z:. n) SITUAÇÃO Esta configuraçào de cargas depen de apenas da distância a um único ponto - o
perfície gaussiana. O ,rolumc de um ci• (z sn) cen tro da casca esférica. Portanto, a configuração tem simetria esférica (plmtiforme). Esta si-
lindroéaárea da seção transversal mul- metria implica que i precisa ser radial e ter módulo que depe-nda apenas da distância r ao
tiplicado pelo compri.m ento. O cilindro centro d.i esfera. 1:: necessária uma superfície gaussiana esférica que tenha um raio arbitrário
tem comprime:n10 2z. r e seja concêntrica com a configuração de carga s.
10. Substitua os resultados dos passos 8 e 9 Paro lzl;,: a, 2E,,A = pA2a / , ., logo E, = pn/ E, FIG u R A 2 2 - 2 4 Superffcie gaussiana
,._Para - as z s a, 2E,,A = pA2lzl/<o, logo SOLUÇÃO
em</>_• Q......,/, 0 (oresultadodopasso esférica de raio r > R para o cálculo do
3) o resolva para E. na extremidade di- E.= ~•1/<o. I. Esboce a configuraçi'lo d e cargas e uma superfície gaussiana esíérica S de raio r > R. ln• campo elétrico do lado de fora de wna fina
re.ita da superfície: clun um elemento de área dA, a normal tt e o campo elétrico Ê no elemento de área (Figura casca esfér-ic:,1 unffom1emente carregada de
22-24): r.-aio R.
11. Resolva para f COft' função dez. Na re- +4nkpa --------
gião z < o, ,1 = - k, logo E, - -E.; isto - (pn/•J" (z s a)
2. Expresse a lei de Gauss (Equação 22-16):
{ (pzf •Jk
(-n s , s a)
significa que Ê está na direção -z e, por-
tanto., E: é negativo: +(pn/•Jk (Z 2c +a)

ou -a +n 3. O valor de E. é o mesmo em todos os pontos de S. Portanto,. podemos fatorá-lo


sign(z) · (/la/•Jk (lzl ;a: a) da integral:
Ê- E,k - { sign(z) · (plzl/, J k (lzl s a)
4. A integral do elemento de área sobre a superfície S é a área da esfera. A área da
-·-·---- -4i1'kpa
esfera é 4-.rr':
CHECAGEM O campo elétrico tem unidades do N/C. De acordo com os resultados do
passo 11, paiE11 deveria ter as mes mas u nidades. E tem, pois t:0 = 8,85 X 10 11 V / (N · m 1), 5. Devido à simetria, E" • E,. Substitua E, por E,. e resolva para E,:
ptcm unidades de C / m3, cn tem unidade de m.

INDO ALÉM Fora do p lano, o campo elétrico é o mesmo que o do plano uniformemente FIGURA 2 2 - 23 Um gráfico 6. Para r > R, Q...., = Q. Parar < R, Q-.. = O: Ê - E,f, r> R
carregado da Equa~ão 22-101 com u • 2pa. A Figurn 22-23 mostra o gráfico d e E: versus z de E1 l?tTSUS: para um plano infinito
para o p lano infinito carregado. Estes gráficos são facilmente comparndos se você reconhe- uniformemente <'.:i.lrTCgado de espessura 2n e
cerque 2,rk = 1/(2,,). densidade de carga ,,. E,= O r< R
O C a mpo Elêtrl c o l i: D i str i bu iç õ e s Cont ín u a s d e C1rg1 s 51 52 CAPÍTULO 22

i.
Podemos usar a le i de Gauss para derivar a lei de Coulomb. lsto é feito aplicando
3. Escreva a lei de Gauss (f<Iuação 22-16):

4. O fluxo d, saindo da superffcie é igual


</>
"'
=
Q....,.
E· 11dA = - -
.. a lei de Gauss para determinar o campo elétrico a tuna dislância r de uma carga pun-
tiforme q. Defina a origem na posição da carga puntiforme e escolha uma superfície
gaussiana esférica de raio r centrada na car!I'.! pttntiforme. A normal a esta superfície,
fbm = 4>.,..~ T QLidodtn'Uo + tJ,lado am-o
à soma dos fluxos através de cada par- ;,, é igual ao vetor unitário r. Por simetria, E será radjaJ apontando ou para fora, ou
te da .superfície. Desenhe ,1 e Ê em um onde </> = Í E·11dA em d i reçào à carga, logo Ê :z E,T. Como conseqüência, Ew a componente de Ê nor•
c.lemento de área em cada parte da su• i..cio~r® JL,,d,_,~ mal à superfície, é igual à componente radial, E0 Isto é, E.= E· 1 = É · r = E0 A lém
perfície (Figura 22-22): disso, a magnitude de E pode depender da distância à carga, mas não da direção
<J>,...,._=f. l,,dodl~to
E · Ê · 11 dA
em relação à carga. Assim, E. tem o mesmo valor em qualquer ponto da superfície.
I. O fluxo resultante de E através da s uperfície esférica de raio ré, portanto,

5. Como Ê · ,i é 7..ero c.m todos os pontos da


parte curva da superfície, o fluxo através
d>iadc)run.,, ~
--· Ê · 1i dA

<Pn, = J. E. li dA = J. e,, dA = E,
ls ls
is
dA = E,-!1rr2
desta parte é zero: f,
onde dA = 411r' (a área da super fície esférica). Como a carga to tal dentro da su-

-I. perfície é apenas a carga puntiforme q, a lei de Gauss fornece

.,
6. Ê é uniforme na extremidade direita da
superfície e, portanto, Ê · ,i = E. pode
d, Ê•11dA-f. f,,dA
ser retirado para fora da integral. Seja A
~d~çi a.lodirtko lldçidiretto
E,4r.r' = .2-
a área da extremidade direita da supcr-
fíde:
.
=Ef. Lldód1mto
d,1 ~ EA . Resolvendo para Er, obtemos
7. As duas extremidades da superfície es- E· íi ~ E..~ o mesmo em ambas as extremidades, E = _l_.'L
tão à mesma distância do plano de si- ' 4wE0 r2
'•' ~l.ldçinquttde> -'-- <bi.dQd1tt110 - EA,,
metria (o plano , - O), logo, Ê na extrc-
mi8ade esquerda é igual cm módulo e q ue é a lei de Coulomb. Acabamos de derivar a lei de Coulomb a partir da lei de
direção e tem sc.ntido contr.irio a Ê da Gauss. Como, para cargas estáticas, a lei de Gauss também pode ser derivada da lei
extremidade direita. Da mesma forma, de Coulomb (veja Seção 22-6), mostramos que as duas leis s.'io equivalentes (para
as normais nas duas extremidades têm cargas estáticas).
a mesma direção e sentidos contrários.
Portanto, Ê · ,; =- E" é a mesma nos dois
lados. Conseqüentemente, o fluxo nas
duas extremidades é o mesmo: E Devido a uma Fina Casca Esférica de Cargas
8. Adicione os Auxos individuais para ob-
ter o fl uxo resultante saindo da superfí- Determine o campo elé1rico devido a uma fina casca esíérica carregada de raio R e ca.rga to-
cie: tal Q.

9. Resolva para a carga no i.ntcrior da su- (z:. n) SITUAÇÃO Esta configuraçào de cargas depen de apenas da distância a um único ponto - o
perfície gaussiana. O ,rolumc de um ci• (z sn) cen tro da casca esférica. Portanto, a configuração tem simetria esférica (plmtiforme). Esta si-
lindroéaárea da seção transversal mul- metria implica que i precisa ser radial e ter módulo que depe-nda apenas da distância r ao
tiplicado pelo compri.m ento. O cilindro centro d.i esfera. 1:: necessária uma superfície gaussiana esférica que tenha um raio arbitrário
tem comprime:n10 2z. r e seja concêntrica com a configuração de carga s.
10. Substitua os resultados dos passos 8 e 9 Paro lzl;,: a, 2E,,A = pA2a / , ., logo E, = pn/ E, FIG u R A 2 2 - 2 4 Superffcie gaussiana
,._Para - as z s a, 2E,,A = pA2lzl/<o, logo SOLUÇÃO
em</>_• Q......,/, 0 (oresultadodopasso esférica de raio r > R para o cálculo do
3) o resolva para E. na extremidade di- E.= ~•1/<o. I. Esboce a configuraçi'lo d e cargas e uma superfície gaussiana esíérica S de raio r > R. ln• campo elétrico do lado de fora de wna fina
re.ita da superfície: clun um elemento de área dA, a normal tt e o campo elétrico Ê no elemento de área (Figura casca esfér-ic:,1 unffom1emente carregada de
22-24): r.-aio R.
11. Resolva para f COft' função dez. Na re- +4nkpa --------
gião z < o, ,1 = - k, logo E, - -E.; isto - (pn/•J" (z s a)
2. Expresse a lei de Gauss (Equação 22-16):
{ (pzf •Jk
(-n s , s a)
significa que Ê está na direção -z e, por-
tanto., E: é negativo: +(pn/•Jk (Z 2c +a)

ou -a +n 3. O valor de E. é o mesmo em todos os pontos de S. Portanto,. podemos fatorá-lo


sign(z) · (/la/•Jk (lzl ;a: a) da integral:
Ê- E,k - { sign(z) · (plzl/, J k (lzl s a)
4. A integral do elemento de área sobre a superfície S é a área da esfera. A área da
-·-·---- -4i1'kpa
esfera é 4-.rr':
CHECAGEM O campo elétrico tem unidades do N/C. De acordo com os resultados do
passo 11, paiE11 deveria ter as mes mas u nidades. E tem, pois t:0 = 8,85 X 10 11 V / (N · m 1), 5. Devido à simetria, E" • E,. Substitua E, por E,. e resolva para E,:
ptcm unidades de C / m3, cn tem unidade de m.

INDO ALÉM Fora do p lano, o campo elétrico é o mesmo que o do plano uniformemente FIGURA 2 2 - 23 Um gráfico 6. Para r > R, Q...., = Q. Parar < R, Q-.. = O: Ê - E,f, r> R
carregado da Equa~ão 22-101 com u • 2pa. A Figurn 22-23 mostra o gráfico d e E: versus z de E1 l?tTSUS: para um plano infinito
para o p lano infinito carregado. Estes gráficos são facilmente comparndos se você reconhe- uniformemente <'.:i.lrTCgado de espessura 2n e
cerque 2,rk = 1/(2,,). densidade de carga ,,. E,= O r< R
O C1m~o e1 , tt1eo l i : Olstribul<1õos Cont i nu as do Ca r gas 53 54 CAPITULO 22

tá do lado de fora da casca e, portanto, o campo devido à casca pode ser calculado como se

l
CHECAGEM Do lado de fora da casca carregada, o campo e létríco é o mesmo que o de uma
carga puntiforme Q no centro da casca. Este resultado é esperado para r >> R. a carga fosse puntifonne e estivesse na origem. Somamos. então, os campos devido às duas
cargas puntiformes (Figura 22·26b).
INDO ALÉM O resultado do passo 6 tamb<!m pode ser obtido pela integraçãodirew da lei de
Coulomb, mas o cálculo é muito mais envolvente. y,m y,m

A Figura 22·25 mostra E~vcrsr1s r para a distribuição de carga cu, uma casca es--
férica. Novamente, observe que o campo elétrico é descontínuo em r = R, onde a
densidade de carga na superfície é u = Q/(•hrR'). Próximo à superfície externa da
casca, o campo elétrico é E,= Q/(4,,-,.R') = ui,., pois u = Q/4r.R'. Como o campo
próximo à superfície interna da casca é zero, o campo elétrico é descontinuo em r = x,m
R pela quantidade u / ,,.
O campo elétrico de uma fina casca esférica uniformemente carregada é dado
por E= E,r' onde
E= _1_g_ r> R 22-17a
' 4,;;e0 r 2
(a) (b)

E,= O r< R 22-17b FIGURA 22-:Z6

SOLUÇÃO
(a) (b) (a) 1. Dentro'da casca, E, é devido apenas à carga puntiforme:
E,
2. Calcule o quadrado da dist:incia r 1: r/ - (2,00 m)1 + (2,00 m)1 - 8,00 m'
kq (8,99 X 10' N · m1/C')(250 X 10· • C)
3. Use r 1 para calcular o módulo do campo: Ei - -;w - S,00 m' 281 N/ C

4. Da Figura 22-200, podemos ver que o campo faz um â ngulo de 45° 81 =- 45,00
comoeixox:

5. Expresse Ê1 em te r-mos de suas componentes: ii1 = EiJ + Ei,Í = Ei cos 45,0" i - Ei sen 45,0" j
ª (281 N/ Q cos45,0" i (281 N/C) scn45,0º j

E, - 0 = 1 (1991 - 199j) N/C I

(l,) 1. Fota d e seu perímetro, o campo da c-asca pode ser calculado como ii = kQ i
se ela fosse u ma carga puntiforme localizada na o rigem, e o campo
s xi
devido à casca Ê5 está, portanto, ao longo do e ixo .t:
2. Calcule a carga torol Q na casca: Q - u4r.R' - (3,00 nC/ m')4r. (3,00 m)1 - 339 nC
F I G u A A 2 2 - 2 15 («) Um gráfico de E, versus r para uma dist.-ibuiçâo de c-:srgas em untn fina
casca esférica. O campo el~t.rico é descontinuo em r = R, onde há uma densidade supc-rficial de kQ (8,99 X 10' N · m2 / C')(339 X lO"'C)
3. Use Q para calcular o campo devido à casca: E, ; xl = (4,00 m)' = 190 N/C
carga u. (b) A diminui("ão de E,. devido a uma casca esférica carregada, com a distJnci.1 é evidente
pelo efeito do campo nas chamas de duas velas. A casca esfiCiri~ .\ esquerda (parte:: de um gerador
Van de Graafí, um disposith•o que é discutido no C.1pítulo 2.3), tem uma grande carga negativa - kq.
que atrai os fons posítivos das chamas d a vela nas proximidades. O efeito n.1 chama à direita, a
qual est.1 mais afasmda, 1\.l10 ~ pcl'Ct'ptível. (Rmrk/Scltonibagí'rfrom Gra11l Hálmrmn.)
4, O campo devido à carga punt:iformc é: Cr = ? ' 2,,
5. Calcule o q uadrado da d istâ ncia à carga puntifonnc q n o eixo y ao rj = (2,00 m)' + (4,00 m)' - 20,0 m2
ponto x = 4,00 m:
kq (8,99 X 10' N · m'/C1)(250 X 10· • q
6. Calcule o módulo do campo devido à carga puntiforme: E, = -;J' = 20,0 m1 n l12 N/C
Campo Elétrico Devido a uma Carga Puntiforme e uma Casca
Esférica Carregada 7. Este campo faz um â ngulo 8 com o eixo x, onde:
2 00
tan 0 - • m - 0,500 => 0 ~ 1an-•o,500 ; 26,6º
4,00m
Uma c-asca esférica de raio R • 3,00 m tem seu centro na origem e tem uma densidadi! supcr- 8. As componentes x e y do campo elétrico resultante são~ portanto: E, 9 E., + Es, = E,coso + fs
=
ficiaJ de carga u = 3,00 nC/m2• Uma carga puntiforme q 2.50 nC está no cixo y em y = 2,00 ; (112 N/C) cos26,6º - 190 N/C; 290 N/ C
=
m, Determine o campo elétrico no eixo x cm (n) .t = 2.00 m e (b) .t 4,00 m.
E,= E,.,+ C.,.- - C,.sene + o
SITUAÇÃO Encontramos, separadamente, os campos dc\lidos â carga puntiforme e à casca = -(112 N/C) scn26,6º = - 50,0 N/ C
~férica, e somamos os campos velodais de acordo com o principio da superposição. Para a
Parle (a), o ponto para calcular o campo está denlro da casca e, portanto, o campo é devido E, ª 1 (290i - 50,0f) N/C 1
apenas à c-arga puntiforme (Figura 22-2611). Para a Parte (b), o ponto para calcular o campo es-
O C1m~o e1 , tt1eo l i : Olstribul<1õos Cont i nu as do Ca r gas 53 54 CAPITULO 22

tá do lado de fora da casca e, portanto, o campo devido à casca pode ser calculado como se

l
CHECAGEM Do lado de fora da casca carregada, o campo e létríco é o mesmo que o de uma
carga puntiforme Q no centro da casca. Este resultado é esperado para r >> R. a carga fosse puntifonne e estivesse na origem. Somamos. então, os campos devido às duas
cargas puntiformes (Figura 22·26b).
INDO ALÉM O resultado do passo 6 tamb<!m pode ser obtido pela integraçãodirew da lei de
Coulomb, mas o cálculo é muito mais envolvente. y,m y,m

A Figura 22·25 mostra E~vcrsr1s r para a distribuição de carga cu, uma casca es--
férica. Novamente, observe que o campo elétrico é descontínuo em r = R, onde a
densidade de carga na superfície é u = Q/(•hrR'). Próximo à superfície externa da
casca, o campo elétrico é E,= Q/(4,,-,.R') = ui,., pois u = Q/4r.R'. Como o campo
próximo à superfície interna da casca é zero, o campo elétrico é descontinuo em r = x,m
R pela quantidade u / ,,.
O campo elétrico de uma fina casca esférica uniformemente carregada é dado
por E= E,r' onde
E= _1_g_ r> R 22-17a
' 4,;;e0 r 2
(a) (b)

E,= O r< R 22-17b FIGURA 22-:Z6

SOLUÇÃO
(a) (b) (a) 1. Dentro'da casca, E, é devido apenas à carga puntiforme:
E,
2. Calcule o quadrado da dist:incia r 1: r/ - (2,00 m)1 + (2,00 m)1 - 8,00 m'
kq (8,99 X 10' N · m1/C')(250 X 10· • C)
3. Use r 1 para calcular o módulo do campo: Ei - -;w - S,00 m' 281 N/ C

4. Da Figura 22-200, podemos ver que o campo faz um â ngulo de 45° 81 =- 45,00
comoeixox:

5. Expresse Ê1 em te r-mos de suas componentes: ii1 = EiJ + Ei,Í = Ei cos 45,0" i - Ei sen 45,0" j
ª (281 N/ Q cos45,0" i (281 N/C) scn45,0º j

E, - 0 = 1 (1991 - 199j) N/C I

(l,) 1. Fota d e seu perímetro, o campo da c-asca pode ser calculado como ii = kQ i
se ela fosse u ma carga puntiforme localizada na o rigem, e o campo
s xi
devido à casca Ê5 está, portanto, ao longo do e ixo .t:
2. Calcule a carga torol Q na casca: Q - u4r.R' - (3,00 nC/ m')4r. (3,00 m)1 - 339 nC
F I G u A A 2 2 - 2 15 («) Um gráfico de E, versus r para uma dist.-ibuiçâo de c-:srgas em untn fina
casca esférica. O campo el~t.rico é descontinuo em r = R, onde há uma densidade supc-rficial de kQ (8,99 X 10' N · m2 / C')(339 X lO"'C)
3. Use Q para calcular o campo devido à casca: E, ; xl = (4,00 m)' = 190 N/C
carga u. (b) A diminui("ão de E,. devido a uma casca esférica carregada, com a distJnci.1 é evidente
pelo efeito do campo nas chamas de duas velas. A casca esfiCiri~ .\ esquerda (parte:: de um gerador
Van de Graafí, um disposith•o que é discutido no C.1pítulo 2.3), tem uma grande carga negativa - kq.
que atrai os fons posítivos das chamas d a vela nas proximidades. O efeito n.1 chama à direita, a
qual est.1 mais afasmda, 1\.l10 ~ pcl'Ct'ptível. (Rmrk/Scltonibagí'rfrom Gra11l Hálmrmn.)
4, O campo devido à carga punt:iformc é: Cr = ? ' 2,,
5. Calcule o q uadrado da d istâ ncia à carga puntifonnc q n o eixo y ao rj = (2,00 m)' + (4,00 m)' - 20,0 m2
ponto x = 4,00 m:
kq (8,99 X 10' N · m'/C1)(250 X 10· • q
6. Calcule o módulo do campo devido à carga puntiforme: E, = -;J' = 20,0 m1 n l12 N/C
Campo Elétrico Devido a uma Carga Puntiforme e uma Casca
Esférica Carregada 7. Este campo faz um â ngulo 8 com o eixo x, onde:
2 00
tan 0 - • m - 0,500 => 0 ~ 1an-•o,500 ; 26,6º
4,00m
Uma c-asca esférica de raio R • 3,00 m tem seu centro na origem e tem uma densidadi! supcr- 8. As componentes x e y do campo elétrico resultante são~ portanto: E, 9 E., + Es, = E,coso + fs
=
ficiaJ de carga u = 3,00 nC/m2• Uma carga puntiforme q 2.50 nC está no cixo y em y = 2,00 ; (112 N/C) cos26,6º - 190 N/C; 290 N/ C
=
m, Determine o campo elétrico no eixo x cm (n) .t = 2.00 m e (b) .t 4,00 m.
E,= E,.,+ C.,.- - C,.sene + o
SITUAÇÃO Encontramos, separadamente, os campos dc\lidos â carga puntiforme e à casca = -(112 N/C) scn26,6º = - 50,0 N/ C
~férica, e somamos os campos velodais de acordo com o principio da superposição. Para a
Parle (a), o ponto para calcular o campo está denlro da casca e, portanto, o campo é devido E, ª 1 (290i - 50,0f) N/C 1
apenas à c-arga puntiforme (Figura 22-2611). Para a Parte (b), o ponto para calcular o campo es-
56 CAPITULO 22
O C a mpo El , t r i co l i: D l strib uiçõ @s C on t i nuas de C argas 55

CHECAGEM No centro da esfera carregada o campo elé--

l
CHECAGEM O resultado do passoSd• Partc(b)est.! qualítntivamentedeacordocoma Figuro trico é 7-Cro, como sugere a simetria. Para r >> R, o campo E, = _!.,_ _ç_R' r, rSR
-lr.~o
22-26b. Isto é, E, é positivo, E, é negativo e IEJ< E,. é id@nl"ico ao de uma carga pWltiforme Q no centro da es--
fera., como esperado.
INDO ALÉM As componentes x, y e z de um vetor especificam completamente este vetor.
Nestes casos, a componente z é 1...ero. INDO ALÉM A Figu ra 22-28 mostra E, uersus r para adis,-
tribu ição de cargas deste exemplo. Dentro da esfera de car-
ga, E, aumenta com r.Observeque E,écontínuoem r '= R.
Uma esfera uniformemente carregada é, algumas vezes.
Ê DEVIDO A UMA ESFERA UNIFORMEMENTE CARREGADA utilizada como modelo para descrever o campo elétrico de
um núcleo atômico.

E Devido a uma Esfera Sólida Uniformemente Carregada


Determine o campo clétTico gerado por uma esfera sólida uniformemente carregada que tem
raio Reuma carga total Q, distribuída uniformemente atraYés do volume da esfera cuja den-
sidade de carga é p ~ Q/V, onde V~ f r.R' é o volume da esfera.

SITUAÇÃO A configuração de caigas tem simetria esférica. Por simetria, o campo elétrico
deve ser radia.l. Escolhemos uma superfície gaussiana esférica de raio r (Figura 22-27n e Figura
22-27b). Na superfície gaussiana, E. ê o mesmo em todos os pont051 e E~ 1:2 Er A lei de Gauss, FIGURA 22 -28
portanto, relaciona E, à carga totaJ no interior da s uperfície gaussiana.

SOLUÇÃO
1. Desenhe uma C$íer-a carregada de raio Reuma superfície gaussiana esférica com raio r (Fi~
Vemos do Exemplo 22-13 que o campo elétrico a uma distância r do centro de uma
gura 22-27a parar > R e Figura 22-27b para r < R): esfera unifom1emente carregada de raio R é dado por Ê = E,r, onde
dA E = _l_Q r.: R 22-1&,
, 4~ Eo r2

+
r :s R 22-18b
+

~
e Q é a carga total da esfera.
R dA r
+ R
+ + Campo Elétrico Devido a uma Linha Infinita de Cargas
(a) (b) Use a lei de Gauss para determinar o campo el~trico gerado por uma linha infinitamente lo11g~
de cargas com densidade uniforme A. (Este problema já foi resolvido no Exemplo 22-3 usando
a lei de Coulomb.)

!. Relacione o íluxoatrav~ da superfície gaussiana ao campo elétrico E, ~... - E.,iA = E. rA = E,~r.r' SITUAÇÃO Devido à simetria, sabemos que o campo elétrico aponta para longe da linha se
nela. Em ada ponto nesta superfície, ,; ... ; e r, tem o mesmo valor. A for positivo (e em ~ ã o à linha se A for negativo), e s.,bemos q ue a magnitude do campo
(A área da superfície de uma esfera de depende apenas da distância radial à linha de cargas. Escolhemos, portanto. uma superfície
raio ré 41'r.)
gaussiana cilíndrica coaxial com a linha de cargas. Calculamos o Duxo de Ê através de cada
parte da superfície e, usando a lei de Gauss, relacionamos o fluxo resultante de Ê à carga no
1 Aplique a lei de Gauss para relacionar o campo à carga total no inte- E,4-r.r2 = ~ •ro interior do cilindro.
rior da superfície: '•
~ Determine Q<Utruio para todos os valores de r. A densidade de carga P:m1 r ~ R, Qdmtro • Q SOLUÇÃO
p • QI V, onde V = f 1rR' : Para r s R, Q.,.,,,,. pV', l. Esboce o fio e uma superfície gaussiana cilíndrica coaxial (Figura 22-29) com comprimento
1
onde V' ... r.r3 L e raio R. A s uperfície fechada consiste e m três partes: as duas extremidades planas e o
então lado curv-o. Em um ponto escolhido aleatoriamente em cada parte, desenhe um elemen·
Q Q ,' to de área e os vetores Ê e ii. Devido à simetria, sabemos que a direção de Eé radial (ou
Q..,,,. ~ vV' = jrrR'f,rrl = QR' saindo ou em direção à linha de carga) e sabemos que a magnitude E d epende apenas da
distância à linha de c.:irga.s.
Subslilua no resultado do passo 3 e resolva para E: E""" E,;1onde 2. Calcule o ílu.xo saindo através da parte 4'c.u~" - f · ,iA(VVA • Ê · RANno1 E,2r.RL
curva da superfície gaussiana. Em cada
ponto da parte curva, R = r.. onde Ji é o
vetor u.nitá.rio na direção rad.iaJ.
3. Calcule o fluxo saindo através de cada ~--E -,iA_.,..=O
uma das extremidades planas da s uperfí-
cie gaussiana. Nestas partes a díreção de t/.>d,rra _. E• ,iAd,~1111 - O
r, é paralela à linha de cargas (e, portanto,
perpendicular à Ê):
56 CAPITULO 22
O C a mpo El , t r i co l i: D l strib uiçõ @s C on t i nuas de C argas 55

CHECAGEM No centro da esfera carregada o campo elé--

l
CHECAGEM O resultado do passoSd• Partc(b)est.! qualítntivamentedeacordocoma Figuro trico é 7-Cro, como sugere a simetria. Para r >> R, o campo E, = _!.,_ _ç_R' r, rSR
-lr.~o
22-26b. Isto é, E, é positivo, E, é negativo e IEJ< E,. é id@nl"ico ao de uma carga pWltiforme Q no centro da es--
fera., como esperado.
INDO ALÉM As componentes x, y e z de um vetor especificam completamente este vetor.
Nestes casos, a componente z é 1...ero. INDO ALÉM A Figu ra 22-28 mostra E, uersus r para adis,-
tribu ição de cargas deste exemplo. Dentro da esfera de car-
ga, E, aumenta com r.Observeque E,écontínuoem r '= R.
Uma esfera uniformemente carregada é, algumas vezes.
Ê DEVIDO A UMA ESFERA UNIFORMEMENTE CARREGADA utilizada como modelo para descrever o campo elétrico de
um núcleo atômico.

E Devido a uma Esfera Sólida Uniformemente Carregada


Determine o campo clétTico gerado por uma esfera sólida uniformemente carregada que tem
raio Reuma carga total Q, distribuída uniformemente atraYés do volume da esfera cuja den-
sidade de carga é p ~ Q/V, onde V~ f r.R' é o volume da esfera.

SITUAÇÃO A configuração de caigas tem simetria esférica. Por simetria, o campo elétrico
deve ser radia.l. Escolhemos uma superfície gaussiana esférica de raio r (Figura 22-27n e Figura
22-27b). Na superfície gaussiana, E. ê o mesmo em todos os pont051 e E~ 1:2 Er A lei de Gauss, FIGURA 22 -28
portanto, relaciona E, à carga totaJ no interior da s uperfície gaussiana.

SOLUÇÃO
1. Desenhe uma C$íer-a carregada de raio Reuma superfície gaussiana esférica com raio r (Fi~
Vemos do Exemplo 22-13 que o campo elétrico a uma distância r do centro de uma
gura 22-27a parar > R e Figura 22-27b para r < R): esfera unifom1emente carregada de raio R é dado por Ê = E,r, onde
dA E = _l_Q r.: R 22-1&,
, 4~ Eo r2

+
r :s R 22-18b
+

~
e Q é a carga total da esfera.
R dA r
+ R
+ + Campo Elétrico Devido a uma Linha Infinita de Cargas
(a) (b) Use a lei de Gauss para determinar o campo el~trico gerado por uma linha infinitamente lo11g~
de cargas com densidade uniforme A. (Este problema já foi resolvido no Exemplo 22-3 usando
a lei de Coulomb.)

!. Relacione o íluxoatrav~ da superfície gaussiana ao campo elétrico E, ~... - E.,iA = E. rA = E,~r.r' SITUAÇÃO Devido à simetria, sabemos que o campo elétrico aponta para longe da linha se
nela. Em ada ponto nesta superfície, ,; ... ; e r, tem o mesmo valor. A for positivo (e em ~ ã o à linha se A for negativo), e s.,bemos q ue a magnitude do campo
(A área da superfície de uma esfera de depende apenas da distância radial à linha de cargas. Escolhemos, portanto. uma superfície
raio ré 41'r.)
gaussiana cilíndrica coaxial com a linha de cargas. Calculamos o Duxo de Ê através de cada
parte da superfície e, usando a lei de Gauss, relacionamos o fluxo resultante de Ê à carga no
1 Aplique a lei de Gauss para relacionar o campo à carga total no inte- E,4-r.r2 = ~ •ro interior do cilindro.
rior da superfície: '•
~ Determine Q<Utruio para todos os valores de r. A densidade de carga P:m1 r ~ R, Qdmtro • Q SOLUÇÃO
p • QI V, onde V = f 1rR' : Para r s R, Q.,.,,,,. pV', l. Esboce o fio e uma superfície gaussiana cilíndrica coaxial (Figura 22-29) com comprimento
1
onde V' ... r.r3 L e raio R. A s uperfície fechada consiste e m três partes: as duas extremidades planas e o
então lado curv-o. Em um ponto escolhido aleatoriamente em cada parte, desenhe um elemen·
Q Q ,' to de área e os vetores Ê e ii. Devido à simetria, sabemos que a direção de Eé radial (ou
Q..,,,. ~ vV' = jrrR'f,rrl = QR' saindo ou em direção à linha de carga) e sabemos que a magnitude E d epende apenas da
distância à linha de c.:irga.s.
Subslilua no resultado do passo 3 e resolva para E: E""" E,;1onde 2. Calcule o ílu.xo saindo através da parte 4'c.u~" - f · ,iA(VVA • Ê · RANno1 E,2r.RL
curva da superfície gaussiana. Em cada
ponto da parte curva, R = r.. onde Ji é o
vetor u.nitá.rio na direção rad.iaJ.
3. Calcule o fluxo saindo através de cada ~--E -,iA_.,..=O
uma das extremidades planas da s uperfí-
cie gaussiana. Nestas partes a díreção de t/.>d,rra _. E• ,iAd,~1111 - O
r, é paralela à linha de cargas (e, portanto,
perpendicular à Ê):
58 CAPÍTULO 22
O C oimp o Elê trl c o 11: D istrl b ulç:Oes C ontf nu as d e C a rg as 57

onde fizemos uso do fato que, próximo ao disco, E;. E;_


= (pois f •é contínuo e uni-
forme).
4. Aplique a lei de Ga,lSS para relacionar o
campo à carga total no inlerior da superHde,
Observe que a descontinuidade de E, ocorre cm ,,m disco finito de cargas, cm
um plano infinito de carga (veja Figura 22-12) e em uma fina ca ca ·férica de car-
Qdaltm. O fluxo resultante saindo da supcrff•
cie gaussiana é a soma dos nuxos saindo das E•2r.RL - 7-
>.L - •
ru11Ao E = E, R, onde E•- ~
íIIl gas (veja Figura 22-25). Entretanto, ela não ocorre no perúnetro de uma esfera sólida
três partes da superfide e Q-.. é a carga em de cargas (veja Figura 22-28). O campo elétrico é descontúrno em qualquer po ição
um comprimento L da linha de cargas: onde haja uma den idade volumétrica infinita de carga . Isto inclui posições que te·
nham uma carga puntiforme finita, posições que tenham densidade linear finita de
CHECAGEM Como 1/(2-..,,) - 2k,oresultadodopasso4 também podesruescritocomo2k,\/ cargas e posições que tenham uma densidade superficial fini ta de cargas. Em toda
R. Esta é a mesma expressão para E, obtida usando a lei do Coulomb (,·eja o Exemplo 22-3).
as posições com uma densidade superficial finita de cargas, a componente normal
do campo elétrico é descontínua - de acordo com a Equação 22-20.

No cálculo de f para uma linha de cargas (Exemplo 22-HJ, precisamos assumir


q ue o ponto onde calculamos o campo estivesse bem afastado das extremidades da
linha de carga de forma que E. fosse constante em todos os pontos da superfície
22-
gaussiana cil!ndrica. Se esHvéssemos próximos à extremidade de uma linha finita
de cargas, não poderíamo assumir que f fosse perpendicular à superfície curva do
Um condutor contém uma quantidade enorme de carga que pode se mover livre-
cilindro ou que E" fo se constante em todos os pontos sobre ela e, portanto, n~o po--
mente no seu interior. Se houver um campo elétrico no interior do cond utor, haverá
d ríamos llsar a lei de Gauss para calcular o campo elétrico.
uma força resultante nestas cargas livres que provocará uma corrente elétrica mo-
É importante compreender que, apesar de a lei de Gauss ser válida para qualquer
mentânea (correntes elétricas são discutidas no Capítulo 25). ntreta.nto, a menos
superfície fechada e qua lquer di tribuição de carga , ela é particularmente útil para
que haja uma fonte de energia para manter e ta corrente, as cargas livre no condu-
calcular o campo elétrico de distribuições de cargas que tenham simetria cilíndrica,
esféric~ ou plana. Ela é particularmente útil para cálculos envolvendo condutores tor meramenl-e se redistribuirão de forma a criar um cam.po elétrico que cancele o
em equilfbrio eletrostático, conforme veremos na Seção 22-5. campo cxtemb no interior do condutor. Dizemos que o condutor estará, então, em
eq u ilfbrio eletrostáti co. Portanto, cm equilíbrio eletrostático, o campo elétrico no
interior de um condutor é zero cm todos o pontos. O tempo necessário para atingir
o equilíbrio depende do condutor. Para o cobre e outros metais condutor , o tem-
po é tào pequeno que, na maioria dos casos, o equilíbrio eletrostático é atingido em
Vimos que o campo elétrico para um plano infinito de cargas e para uma fina casca esfé- poucos nanossegundos.•
rica de carga é descontínuo pela quantidade u / Eona uperfície com dcn idade de carga Podemos usar a lei de Gau · para mo trar que, para um condutor em equilíbrio
igual à u. Mostraremos agora que este é um resultado geral para a componente do eletrostático, qualquer carga elétrica resultante no condutor reside inteiramente na
campo e létrico que é perpe11dicular à superfície com densidade de carga u.
A igura 22-30 mostra uma superfície arbitrária tendo densidade superficial de
+ + + uperfície do condutor. Considere uma superfície ga ussiana completame11te dentro
do material de um condutor em equiliôrio eletrostático (Figura 22-31 ). O tamanho e
t-
carga igual a u. A superfície é arbitrarian,ente curva, apesar de não apresentarn
nhuma dobra aguda onde a direção normal pudesse ser ambígua, eu pode variar
+ ,....
a f rma da superfície gaussiana não são in,portantes, desde que toda ela esteja den-
tro do material do condutor. O campo elétrico é zero cm qualquer ponto na super-
fície gaussiana, pois a superfície está completamente no interior do condutor, ond~
con_tinuamente na superfície de um lugar a outro. Consideramos o campo elétri-
co E na ~izinhança de um ponto P na superfície como a superposição do campo
+ •p + o campo é zero em todos os ponto . O fluxo res,dtante do campo elétrico atra,•és da
J superfície deve, portanto, ser zero e, pela lei de Gau s, a carga líquida no in terior da
elétrico E..... , dev i'!? apena à carga cm um pequeno cü co centrado no ponto P, +
e o campo elétrico E' devido a todas as outra carga no un iverso. A im,
+
..... + upcrfície deve ser zero. Assim, não pode haver nenhuma carga liqu ida no interior F I G u R A 2 2 . 3 '1 Uma superfície
ga ussíana completamente no interior do

+ +
de qualquer superfície qu esteja completamente dentro do ma terial de um condutor. malerial de um condutor. Como o campo
22-19 Conseqüentemente, se um condutor pos ui uma carga resultante, ela deve residir na elétrico é zero dentro do malcri.al de um
O disco é pequeno o suficiente para que possa ser considerado plano e uni- (a) uperfícic do condutor. Na superfície de um condutor em equilíbrio eletrostático, Ê condutor em equilibrio eletrostático, o íluxo
deve ser perpendicular à superfície. (Se o campo elétrico tivesse uma componente n:.'Sultante atravt!s desta superfície também
formemente carregado. No eixo do disco, o campo elétrico f..,. é dado pela de,,e r zero. r rtanto, a densidade
Equação 22-9. Em ponto · no eixo muito próximo ao disco,~ magnitude deste tangencial à superfície, a carga Livre seria acelerada tangencial mente à uperfícic até
resultante d carga p deve r .lem em
campo é dada por E•..., = lul/ (2E0 ). A d ireçào e o sentido de E.""' saem do d isco que o equilíbrio eletrostático fosse restabelecido.)
qualquer lugar no interio r do material de
seu for positivo e a_eonta para o disco seu for negativo. A magnitude e a direção Com,:,_ E" é descontínuo pela quantidade ul•oem qualquer superfície carregada, um condutor.
do campo elétrico E' são desconhecida . a vizinhança do ponto P, entretanto, e como E é zero no interior do ma teria l de um condutor, o campo próximo à uper-
o ca~po é contúrno. Portanto, em pontos no eixo do disco e muito próximos a fície, do lado de fora de um condutor, é dado por
ele, E' é essencialmente uniforme.
O eixo do disco é normal à supe.rfície e, assim, componentes vetoriais ao lon- 22-21
go deste eixo podem ser referidas como componente normai . As componentes
normai dos vetores na Equação 22-19 estão relacionadas por E. = E•- . + E:. E, PRÓXIMO À SUPEAFICIE 00 LADO OE FORA OE UM CONDUTOR
Se nos referirmos a um dos lados da superfície como o lado + e o ou tro como o
lado - , nt~o E•• = 2u + E~. e E.- = _.!!_ + E;. . Portanto, E. va ria desconti- te resultado é exatamente o dobro do campo produzido por um cüsco unifom,e
'• 2 com dC11Sidade uperficial de carga u. Podemos entender este resultado com a Figura
nuamente de um lado ao outro da upcrfície. 1 to é, 22-32. A carga em um condutor con i te em dua partes: (1) a carga próxima ao ponto
FIGURA 22 . 30 (n}Umasuperffcie
conlcndo carga. (b) O c.a mpo elétrico Ê.u.»
6.E
,i
= E,1+ - E
,1 -
= -2Eo
u - ( - -" ) = -
2eo E"o
(J" 22-20 devido à ca rga em u.m disco chCtJlar, mais
o campo elétrico f devido a todas as outras • A k>mipcr.ih,11\1~ m 1,1 ilo l:,.n.l;ic.'1), alg1.111.11 mctai! tOml'm-SC aupcr'"onch1tort:5. Cm um supen:ond 1.11or, uma conmleo ~ mantida
DESCONTINUIDADE DE E, EM UMA CARGA DE SUPERFÍCIE c.irgas. por um 1empo mui lo ma.is longo, mesmo sem uma ronte d!!' energiJt.. Met.il~ supettcind ulol'l'.!'S :do dlsnJUdos r1DS Capllulos
27 e38. (\'oluMe 3).
58 CAPÍTULO 22
O C oimp o Elê trl c o 11: D istrl b ulç:Oes C ontf nu as d e C a rg as 57

onde fizemos uso do fato que, próximo ao disco, E;. E;_


= (pois f •é contínuo e uni-
forme).
4. Aplique a lei de Ga,lSS para relacionar o
campo à carga total no inlerior da superHde,
Observe que a descontinuidade de E, ocorre cm ,,m disco finito de cargas, cm
um plano infinito de carga (veja Figura 22-12) e em uma fina ca ca ·férica de car-
Qdaltm. O fluxo resultante saindo da supcrff•
cie gaussiana é a soma dos nuxos saindo das E•2r.RL - 7-
>.L - •
ru11Ao E = E, R, onde E•- ~
íIIl gas (veja Figura 22-25). Entretanto, ela não ocorre no perúnetro de uma esfera sólida
três partes da superfide e Q-.. é a carga em de cargas (veja Figura 22-28). O campo elétrico é descontúrno em qualquer po ição
um comprimento L da linha de cargas: onde haja uma den idade volumétrica infinita de carga . Isto inclui posições que te·
nham uma carga puntiforme finita, posições que tenham densidade linear finita de
CHECAGEM Como 1/(2-..,,) - 2k,oresultadodopasso4 também podesruescritocomo2k,\/ cargas e posições que tenham uma densidade superficial fini ta de cargas. Em toda
R. Esta é a mesma expressão para E, obtida usando a lei do Coulomb (,·eja o Exemplo 22-3).
as posições com uma densidade superficial finita de cargas, a componente normal
do campo elétrico é descontínua - de acordo com a Equação 22-20.

No cálculo de f para uma linha de cargas (Exemplo 22-HJ, precisamos assumir


q ue o ponto onde calculamos o campo estivesse bem afastado das extremidades da
linha de carga de forma que E. fosse constante em todos os pontos da superfície
22-
gaussiana cil!ndrica. Se esHvéssemos próximos à extremidade de uma linha finita
de cargas, não poderíamo assumir que f fosse perpendicular à superfície curva do
Um condutor contém uma quantidade enorme de carga que pode se mover livre-
cilindro ou que E" fo se constante em todos os pontos sobre ela e, portanto, n~o po--
mente no seu interior. Se houver um campo elétrico no interior do cond utor, haverá
d ríamos llsar a lei de Gauss para calcular o campo elétrico.
uma força resultante nestas cargas livres que provocará uma corrente elétrica mo-
É importante compreender que, apesar de a lei de Gauss ser válida para qualquer
mentânea (correntes elétricas são discutidas no Capítulo 25). ntreta.nto, a menos
superfície fechada e qua lquer di tribuição de carga , ela é particularmente útil para
que haja uma fonte de energia para manter e ta corrente, as cargas livre no condu-
calcular o campo elétrico de distribuições de cargas que tenham simetria cilíndrica,
esféric~ ou plana. Ela é particularmente útil para cálculos envolvendo condutores tor meramenl-e se redistribuirão de forma a criar um cam.po elétrico que cancele o
em equilfbrio eletrostático, conforme veremos na Seção 22-5. campo cxtemb no interior do condutor. Dizemos que o condutor estará, então, em
eq u ilfbrio eletrostáti co. Portanto, cm equilíbrio eletrostático, o campo elétrico no
interior de um condutor é zero cm todos o pontos. O tempo necessário para atingir
o equilíbrio depende do condutor. Para o cobre e outros metais condutor , o tem-
po é tào pequeno que, na maioria dos casos, o equilíbrio eletrostático é atingido em
Vimos que o campo elétrico para um plano infinito de cargas e para uma fina casca esfé- poucos nanossegundos.•
rica de carga é descontínuo pela quantidade u / Eona uperfície com dcn idade de carga Podemos usar a lei de Gau · para mo trar que, para um condutor em equilíbrio
igual à u. Mostraremos agora que este é um resultado geral para a componente do eletrostático, qualquer carga elétrica resultante no condutor reside inteiramente na
campo e létrico que é perpe11dicular à superfície com densidade de carga u.
A igura 22-30 mostra uma superfície arbitrária tendo densidade superficial de
+ + + uperfície do condutor. Considere uma superfície ga ussiana completame11te dentro
do material de um condutor em equiliôrio eletrostático (Figura 22-31 ). O tamanho e
t-
carga igual a u. A superfície é arbitrarian,ente curva, apesar de não apresentarn
nhuma dobra aguda onde a direção normal pudesse ser ambígua, eu pode variar
+ ,....
a f rma da superfície gaussiana não são in,portantes, desde que toda ela esteja den-
tro do material do condutor. O campo elétrico é zero cm qualquer ponto na super-
fície gaussiana, pois a superfície está completamente no interior do condutor, ond~
con_tinuamente na superfície de um lugar a outro. Consideramos o campo elétri-
co E na ~izinhança de um ponto P na superfície como a superposição do campo
+ •p + o campo é zero em todos os ponto . O fluxo res,dtante do campo elétrico atra,•és da
J superfície deve, portanto, ser zero e, pela lei de Gau s, a carga líquida no in terior da
elétrico E..... , dev i'!? apena à carga cm um pequeno cü co centrado no ponto P, +
e o campo elétrico E' devido a todas as outra carga no un iverso. A im,
+
..... + upcrfície deve ser zero. Assim, não pode haver nenhuma carga liqu ida no interior F I G u R A 2 2 . 3 '1 Uma superfície
ga ussíana completamente no interior do

+ +
de qualquer superfície qu esteja completamente dentro do ma terial de um condutor. malerial de um condutor. Como o campo
22-19 Conseqüentemente, se um condutor pos ui uma carga resultante, ela deve residir na elétrico é zero dentro do malcri.al de um
O disco é pequeno o suficiente para que possa ser considerado plano e uni- (a) uperfícic do condutor. Na superfície de um condutor em equilíbrio eletrostático, Ê condutor em equilibrio eletrostático, o íluxo
deve ser perpendicular à superfície. (Se o campo elétrico tivesse uma componente n:.'Sultante atravt!s desta superfície também
formemente carregado. No eixo do disco, o campo elétrico f..,. é dado pela de,,e r zero. r rtanto, a densidade
Equação 22-9. Em ponto · no eixo muito próximo ao disco,~ magnitude deste tangencial à superfície, a carga Livre seria acelerada tangencial mente à uperfícic até
resultante d carga p deve r .lem em
campo é dada por E•..., = lul/ (2E0 ). A d ireçào e o sentido de E.""' saem do d isco que o equilíbrio eletrostático fosse restabelecido.)
qualquer lugar no interio r do material de
seu for positivo e a_eonta para o disco seu for negativo. A magnitude e a direção Com,:,_ E" é descontínuo pela quantidade ul•oem qualquer superfície carregada, um condutor.
do campo elétrico E' são desconhecida . a vizinhança do ponto P, entretanto, e como E é zero no interior do ma teria l de um condutor, o campo próximo à uper-
o ca~po é contúrno. Portanto, em pontos no eixo do disco e muito próximos a fície, do lado de fora de um condutor, é dado por
ele, E' é essencialmente uniforme.
O eixo do disco é normal à supe.rfície e, assim, componentes vetoriais ao lon- 22-21
go deste eixo podem ser referidas como componente normai . As componentes
normai dos vetores na Equação 22-19 estão relacionadas por E. = E•- . + E:. E, PRÓXIMO À SUPEAFICIE 00 LADO OE FORA OE UM CONDUTOR
Se nos referirmos a um dos lados da superfície como o lado + e o ou tro como o
lado - , nt~o E•• = 2u + E~. e E.- = _.!!_ + E;. . Portanto, E. va ria desconti- te resultado é exatamente o dobro do campo produzido por um cüsco unifom,e
'• 2 com dC11Sidade uperficial de carga u. Podemos entender este resultado com a Figura
nuamente de um lado ao outro da upcrfície. 1 to é, 22-32. A carga em um condutor con i te em dua partes: (1) a carga próxima ao ponto
FIGURA 22 . 30 (n}Umasuperffcie
conlcndo carga. (b) O c.a mpo elétrico Ê.u.»
6.E
,i
= E,1+ - E
,1 -
= -2Eo
u - ( - -" ) = -
2eo E"o
(J" 22-20 devido à ca rga em u.m disco chCtJlar, mais
o campo elétrico f devido a todas as outras • A k>mipcr.ih,11\1~ m 1,1 ilo l:,.n.l;ic.'1), alg1.111.11 mctai! tOml'm-SC aupcr'"onch1tort:5. Cm um supen:ond 1.11or, uma conmleo ~ mantida
DESCONTINUIDADE DE E, EM UMA CARGA DE SUPERFÍCIE c.irgas. por um 1empo mui lo ma.is longo, mesmo sem uma ronte d!!' energiJt.. Met.il~ supettcind ulol'l'.!'S :do dlsnJUdos r1DS Capllulos
27 e38. (\'oluMe 3).
O C am po Elét ri co l i : Distribu içõ es Contínuas de C a rg as 59 60 CAP ÍTULO 22

A Figura 22-33 mo tra uma carga puntiforme po itiva q no centro de uma cavi-
dade esférica dentro de um condutor esférico. Como a carga líquida deve ser zero
dentro de qualquer superfície gaussiana desenhada no interior do material de um
condutor, deve haver uma ca rga negati,·a -q induzida na superfície da ca"idade. a
Figura 22-34, a carga puntiforme foi de locada do centro da cavidade. As linhas de
campo na cavidade são alteradas e a densidade superficial da carga negativa indu-
zida i,a superflcie interna d ixa de ser uniforme. Entretanto, a densidade uperficial
de carga positiva na parte externa não é alterada - ainda /! uniforme - pois ela es-
tá eletricamente bliridada da cavidade pelo material condutor. O campo elétrico da
carga puntiforrneq e o da carga -q na superfície interna da cavidade se superpõem
para p roduzir um campo que/! exatamente zero em qualquer lugar do lado de fora
(a) (b) (e) da cavidade. Isto é obviamente verdadeiro se a carga plll"ltiforme estiver no centro da
cavidade, mas isto ainda é verdadeiro mesmo que a carga esteja em qualquer outro
FIG u R A 2 2 - J 2 Um condutor com formato arbitrário contendo uma carga e.m sua superfície. (a) A carga na ,•izinhan~a do ponto P próximo ponto na cavidade. Além disso, a carga da uperfície externa do condutor produz
à superífcie- pareee um pequeno disco carrcg,1do uniformemente, centrado em P. produzindo um campo elétrico com magnin1dc- o-/(24!J saindo um campo elétrico que é exatamente ,,cro em qualquer ponto dentro da superfície Linha5 de • mpo elétrico pl'l r.t l.l m cilindro
dn superfície l"anto pelo lado de dentro quanto pelo lado de fora. Dentro do condutor, este campo sai do ponto P no sentido oposto. (b) Como o externa do condutor. Ademais, estas afirmações são válidas mesmo que as superfl- e uma placa rom cargas opostas, mostradas
campo resultante no interior do condutor é zero, o Té:Stante das cargas no unh· ~rso de,,e produtir um campo de magnitl1de u /(2 no sentido cies interna e externa do condutor não forem esférica . por pequenos pedaços de ílbra suspensos
contr.ário. O campo devido a estas cargas éo mesmo próximo à uperficie tanto no lado de dentro como no líldO de íora dela. (e) Dentro dit em óleo. Observe que !JS linh.i.s: dé ~mpo
superfície, os ~mpos mostrados @.rn (a) e (b) se cancelam, mas do lado de fora, eles se sornam e result,'\m em E., ... u/~:rt- são normais às superfícies dos condutores
,e que não M Hnhas no interior do cilindro.
A região dentro do cilindro está b!indáda
P e (2) todas as outras cargas. A carga próxima ao ponto P se a melha a um disco car- eletricamente da regi.lia do lado de íor,1.
regado W"liformemente, centrado em P, que produz um campo próximo a Pcom mag- (Hnro/d M . Waag,.)
ni tude q /(2-.), tanto no lado de dentro como no lado de fora da uperficie do condutor.
+
O restante das cargas no universo deve produzir um campo de magni tudeu/(2oo) que
cancele exatamente o can1po no lado de dentro do condutor. Fste campo devido ao
restai,te das cargas no universo se soma ao campo devido ao pequeno disco próximo
à superfície do lado de fora do condutor para produzir um campo total deu /2

líifüumflJ~I A Carga na Terra Rico em Contexto


Enquanto vt:>Ce observa um show de ciência na atmosfera, você descobre que, cm média, o
+
campo elétrico na Terra é aproximadamente i uai a 100 1: /C, dirigido verticalmen te para bai•
•o. Como vocé está estudando campos elétricos em suas aulas de ííska, ,·octl se pergunta se
conseguiria de terminar qual é a carga total na superfície da Terra.

SITUAÇÃO A Terra é um condutor e, portanto, qualquer carga que ela tenha reside na .sua
.
..uperfkie. A densidade superfkiaJ de c~rga u está relacionada à componente riormal do cam-
po elétrico E. pela Equaç.io 22-21. A carga total Q t! igual à densidade de carga u multiplicada F I ou R A 2 :z - 3 :J Uma carga puntiforme q no centro da cavidade
i,ela án,a da superfície A. de uma casca esférica espess.:"1 e condulora. Como a cr1rga resultante
no interior da superffdc gausskma de\•e ser zero1 sabemos que uma
SO LUÇÃO carga superficia l - q é induzida na superfície interna da e.asei'! e, como
A densidade superficial de cargas a está relacionada à componente nor• o condutor é. neutro, uma carga igual, porém com si MI oposto, +q, F IG U AA 2 2 ª 3 4 0 mesmo rondutor mostrado nil
mal do campo elétrico E. pela Equação 22-21: é induz.ida na casca ex1em.1. Linhas de campo elátrico começam na figma 22-33 com a carga puntlrorme deslocada do centro
carga puntiforme e terminam na superfície interna. Unhas de campo d.l esfera. A carga na superfície e:ic:tem;1 e il Hnhas de
:!. , a upcrficic da Terra, ,i está para cima e f está para baixo, logo, E. é E, = E· ,i = E cos180" - E - - 100 /C com~m novamente na superf'idc externa. campo elétrico no lado de fora da esfera nJo .sJo afotadi!IS.
negath•o:
AcargaQéacargaporunidadedeárt'amultipUcadapelaárea.Combine Q = uA a • /. A - - , 0 EA
isto com os resultados dos pasoos 1 e 2 para obter uma expressão Q: P."ª
A ~reada superfície de uma esfera de raio ré dada por A = +,,-r': Q - -<,f.A - -•/4r.R} = -+rr<géllf
O raio da Terra é 6.37 X 10' m: Q = --1.,,.,.,E"i
= -4-rr( , - X 10-" C'/ · m1)(100 N/ C)(6,37 x 106 m)'
=1-4,51 X 101 c1
A lei de Cau pode er derivada matematicamente da lei de Coulomb para o caso
da eletro ·tática usando o conceito de ângu lo sólido. Cons idere um elemento de área
M em uma superfície esférica. O ângulo sólido t,.fJ subtendido por M no centro da
CHECAGEM Verificaremos se as unidades do cálculo do passo 5 estão corretas. Ao multiplicar as esfera é defirtido como
· 9~1antidades, newtons e metros se c.ancelamr brando apena roulombsl como espera.do.
M
DO ALÉM A quantidade -~,53 X JO' é uma quantidade grande de carga? 'o Exemplo /J.fl =--;:,
.:.t-1 c.1lculamos que a carga tolal de lodos os elétrons em uma mOL~a de cobre era de - 1.,37
IO' C, logo, a carga total na superfície da Terra é apenas3,3 vezes maior que a carga total de onde réo raio da esfera. Como Me r' têm dimensJo de comprimento ao quadrado,
,dos os elétrons em urna única m~• de cobre. o ãngulo sólido é adimensional. A unidade de ângulos lido no SI é o es terorradía-
no ( r). C mo a área tota l de uma esfera é 41rr', o ângu lo sólido total su btcnd ido por
O C am po Elét ri co l i : Distribu içõ es Contínuas de C a rg as 59 60 CAP ÍTULO 22

A Figura 22-33 mo tra uma carga puntiforme po itiva q no centro de uma cavi-
dade esférica dentro de um condutor esférico. Como a carga líquida deve ser zero
dentro de qualquer superfície gaussiana desenhada no interior do material de um
condutor, deve haver uma ca rga negati,·a -q induzida na superfície da ca"idade. a
Figura 22-34, a carga puntiforme foi de locada do centro da cavidade. As linhas de
campo na cavidade são alteradas e a densidade superficial da carga negativa indu-
zida i,a superflcie interna d ixa de ser uniforme. Entretanto, a densidade uperficial
de carga positiva na parte externa não é alterada - ainda /! uniforme - pois ela es-
tá eletricamente bliridada da cavidade pelo material condutor. O campo elétrico da
carga puntiforrneq e o da carga -q na superfície interna da cavidade se superpõem
para p roduzir um campo que/! exatamente zero em qualquer lugar do lado de fora
(a) (b) (e) da cavidade. Isto é obviamente verdadeiro se a carga plll"ltiforme estiver no centro da
cavidade, mas isto ainda é verdadeiro mesmo que a carga esteja em qualquer outro
FIG u R A 2 2 - J 2 Um condutor com formato arbitrário contendo uma carga e.m sua superfície. (a) A carga na ,•izinhan~a do ponto P próximo ponto na cavidade. Além disso, a carga da uperfície externa do condutor produz
à superífcie- pareee um pequeno disco carrcg,1do uniformemente, centrado em P. produzindo um campo elétrico com magnin1dc- o-/(24!J saindo um campo elétrico que é exatamente ,,cro em qualquer ponto dentro da superfície Linha5 de • mpo elétrico pl'l r.t l.l m cilindro
dn superfície l"anto pelo lado de dentro quanto pelo lado de fora. Dentro do condutor, este campo sai do ponto P no sentido oposto. (b) Como o externa do condutor. Ademais, estas afirmações são válidas mesmo que as superfl- e uma placa rom cargas opostas, mostradas
campo resultante no interior do condutor é zero, o Té:Stante das cargas no unh· ~rso de,,e produtir um campo de magnitl1de u /(2 no sentido cies interna e externa do condutor não forem esférica . por pequenos pedaços de ílbra suspensos
contr.ário. O campo devido a estas cargas éo mesmo próximo à uperficie tanto no lado de dentro como no líldO de íora dela. (e) Dentro dit em óleo. Observe que !JS linh.i.s: dé ~mpo
superfície, os ~mpos mostrados @.rn (a) e (b) se cancelam, mas do lado de fora, eles se sornam e result,'\m em E., ... u/~:rt- são normais às superfícies dos condutores
,e que não M Hnhas no interior do cilindro.
A região dentro do cilindro está b!indáda
P e (2) todas as outras cargas. A carga próxima ao ponto P se a melha a um disco car- eletricamente da regi.lia do lado de íor,1.
regado W"liformemente, centrado em P, que produz um campo próximo a Pcom mag- (Hnro/d M . Waag,.)
ni tude q /(2-.), tanto no lado de dentro como no lado de fora da uperficie do condutor.
+
O restante das cargas no universo deve produzir um campo de magni tudeu/(2oo) que
cancele exatamente o can1po no lado de dentro do condutor. Fste campo devido ao
restai,te das cargas no universo se soma ao campo devido ao pequeno disco próximo
à superfície do lado de fora do condutor para produzir um campo total deu /2

líifüumflJ~I A Carga na Terra Rico em Contexto


Enquanto vt:>Ce observa um show de ciência na atmosfera, você descobre que, cm média, o
+
campo elétrico na Terra é aproximadamente i uai a 100 1: /C, dirigido verticalmen te para bai•
•o. Como vocé está estudando campos elétricos em suas aulas de ííska, ,·octl se pergunta se
conseguiria de terminar qual é a carga total na superfície da Terra.

SITUAÇÃO A Terra é um condutor e, portanto, qualquer carga que ela tenha reside na .sua
.
..uperfkie. A densidade superfkiaJ de c~rga u está relacionada à componente riormal do cam-
po elétrico E. pela Equaç.io 22-21. A carga total Q t! igual à densidade de carga u multiplicada F I ou R A 2 :z - 3 :J Uma carga puntiforme q no centro da cavidade
i,ela án,a da superfície A. de uma casca esférica espess.:"1 e condulora. Como a cr1rga resultante
no interior da superffdc gausskma de\•e ser zero1 sabemos que uma
SO LUÇÃO carga superficia l - q é induzida na superfície interna da e.asei'! e, como
A densidade superficial de cargas a está relacionada à componente nor• o condutor é. neutro, uma carga igual, porém com si MI oposto, +q, F IG U AA 2 2 ª 3 4 0 mesmo rondutor mostrado nil
mal do campo elétrico E. pela Equação 22-21: é induz.ida na casca ex1em.1. Linhas de campo elátrico começam na figma 22-33 com a carga puntlrorme deslocada do centro
carga puntiforme e terminam na superfície interna. Unhas de campo d.l esfera. A carga na superfície e:ic:tem;1 e il Hnhas de
:!. , a upcrficic da Terra, ,i está para cima e f está para baixo, logo, E. é E, = E· ,i = E cos180" - E - - 100 /C com~m novamente na superf'idc externa. campo elétrico no lado de fora da esfera nJo .sJo afotadi!IS.
negath•o:
AcargaQéacargaporunidadedeárt'amultipUcadapelaárea.Combine Q = uA a • /. A - - , 0 EA
isto com os resultados dos pasoos 1 e 2 para obter uma expressão Q: P."ª
A ~reada superfície de uma esfera de raio ré dada por A = +,,-r': Q - -<,f.A - -•/4r.R} = -+rr<géllf
O raio da Terra é 6.37 X 10' m: Q = --1.,,.,.,E"i
= -4-rr( , - X 10-" C'/ · m1)(100 N/ C)(6,37 x 106 m)'
=1-4,51 X 101 c1
A lei de Cau pode er derivada matematicamente da lei de Coulomb para o caso
da eletro ·tática usando o conceito de ângu lo sólido. Cons idere um elemento de área
M em uma superfície esférica. O ângulo sólido t,.fJ subtendido por M no centro da
CHECAGEM Verificaremos se as unidades do cálculo do passo 5 estão corretas. Ao multiplicar as esfera é defirtido como
· 9~1antidades, newtons e metros se c.ancelamr brando apena roulombsl como espera.do.
M
DO ALÉM A quantidade -~,53 X JO' é uma quantidade grande de carga? 'o Exemplo /J.fl =--;:,
.:.t-1 c.1lculamos que a carga tolal de lodos os elétrons em uma mOL~a de cobre era de - 1.,37
IO' C, logo, a carga total na superfície da Terra é apenas3,3 vezes maior que a carga total de onde réo raio da esfera. Como Me r' têm dimensJo de comprimento ao quadrado,
,dos os elétrons em urna única m~• de cobre. o ãngulo sólido é adimensional. A unidade de ângulos lido no SI é o es terorradía-
no ( r). C mo a área tota l de uma esfera é 41rr', o ângu lo sólido total su btcnd ido por
O Campo El êtri co l i : Di s t ribuições Cont ínuas de Ca rgas 61 62 CAPI T ULO 22

llma superfície esférica é


4rir2
~ = .Jri esterorradiano
Há llllla analogia entre ângulo sólido e o ân gulo p lano usual ~8, que é definido Distribuição de Cargas - Quente e Frio
como a razão entre o comprimento de um elemento de arco d e um drculo .is e o O momento de dipolo elétrico, ou polaridade, afeta a solubilidade de substâncias. Como a água tem um momento de dipolo
raio do círculo: elétrico muito intenso, ela funciona muito bem como um solvente para outras moléculas que tenham momentos de dipolo
~s fracos ou fortes, e íons. Por o utro lado, moléculas sem momentos de dipolo, ou moléculas que são tão grandes que apresentam
.10 = - radianos regiões extensas sem momentos de d ipolo, não se dissolvem bem c m água. Alguns óleos, por exemplo, não têm momento
r
de dipolo e são imisdveis em água.
O ângulo plano total subtendido por um círculo é 2-rr radianos.
Asdistrlbuições de carga que as moléculas podem apresentar também controlam se as substâncias que não s.;1'0 classificadas
Na Figllfa 22-35, o e lemento de área ..1./\ não é perpendicular às linhas radiais do
estritamente como óleos se dissolvem bem em água. Qua lquer pessoa que já mordeu wna pimenta forte e, então, to mo u um
ponto O. O vetor urtitário normal ii ao elemento de área forma um âng1.1 lo 8 com ove-
tor unitário radial r. Neste caso, o ângulo sólido subtendido por li.A no ponto O é grande copo de água pode testemunhar que a água não retira a sensação de dor. A capsaicina, a química ativa das pimentas
vermelhas fortes, não se d issolve bem em água fria devido à sua distribuição de cargas.• Entretanto, a solubilidade da capsai-
~(} ; ó.A,, . ; e ~ A cose
22-22
cina em água aumenta com a adição de álcool etílico, como demonstrado por pessoas que refrescam s uas bocas com cerveja
~ ,2 ,2 depois de comerem pimentas. As moléculas de álcool têm momentos de dipolo fracos e se misturam bem com água e com
a capsaicina. A capsaicina também se mistura bem com ó leos, alguns tipos de amido e prote[nas. Em muitas culturas, arroz
O ângulo sólido W é o mesmo que o subtendido pelo elemento de área corres-
ou carne, no lugar de álcool, é usado para dissolver a capsakina.
pondente de un1a superfície esférica com qualquer raio.
A sensação de dor que as pessoas que comem pimenta sentem também é devida às distribuições de carga nas moléculas.
A Figura 22-36 mostra uma carga puntiforme q circundada por uma superfície com
A proteína TRPV! é um receptor de neurónios em humanos que assinala quão quente - no sentido de temperatura - algo
fom1ato arbitrário. Para calcular o fluxo de É através desta s uperfície, precisamos
está. Esta proteína tem uma distribuição d e cargas que é alterada por temperaturas acima de 43ºC. Proteínas alteram s uas
determinar f · 1it:.A para cada elemento de área na s uperfície e somar sobre toda a
fo rmas (se dobram e desdobram) conforme varia a d istribuição de cargas através delas.' Muitas funções das proteínas são
superfí~ie. O campo elétrico no elemento de área mostrado é dado por
deterrnfoadas pelo dobramento e desdobramento causado pelas variações nas distribuições de carga.t Uma variação na
E;~; distribuição de carga da proteína TRPVl' faz com que ela se dobre e passe informaçJo para os neurônios sobre quão quente
r' está o ambiente humano. A capsaicina provoca as mesmas alterações que o calor nas distribuições d e carga das proteínas
e, portanto, o Ou.xo através do e lemento é TRPVl/ razão pela qual as pessoas percebem as pimentas como quentes. Ge.ngibre, urn tempero "morno", contém gingerol,
que ativa receptores simila res através d e alterações nas distribuições de carga.• O mei,tol provoca mudanças similares na
., kq,, kfl distribuição de carga cm proteínas que são receptoras de neurônios em humanos e indicam quão frio o ambiente cstá.S Este
t:.4> e E ·11t:.A e -;:,r •11t:.A e ·q !l
é o motivo pelo qual as pessoas percebem a menta como refrescante.
A soma dos fluxos através de toda a Sllpcrlícic é kq multiplicado pelo ângulo sólido Alterações em distribuições de carga de proteínas podem provocar mudanças tcxturais. O salgar do caviar, por exemplo,
total subtendido pela superfície fechada, que é, igual a 4-rr esterorradiano: altera a d istribuição de carga das proteínas dentro dos ovos de peixe. Enquanto as proteínas se desdobram, e.las engrossam

i- f o fluido originalmente fino dentro do ovo, dando-lhe uma textllfa cremosa.,


<!>,.. = E · 11 dA ; kq
A
d!l = kq4r. ; 4r.kq ; -q 22-23
•o
que é a lei de Gauss.

F 1 ou R A 22 . 3 6 Umclemc11to
de área .1A cuja normal não 6 paralela
à linha radial que sai de O até o
centro do elemento. O ângulo sólido
subtendido por este elemento em O é
definido como (<IA cos 8)/r.

T\ltg11t,, C, Ncwb); 8 ., ""d C\ltrig;ht, T, "l)rc,t~o.ition o( Optimal W,1tn Solubility of C•ps.licin for ris Uw~ .u a ~•on•Torjc Antifoulant,"' E1rrironnwntal Scimu PDl/1d»f1
Rtsra,rh lntrr/Wiol1'11, Ja.n,•Frl>. zoo.a, \'ol 11, No. 1, pp. 7-10.
S.1yd;,1,.111, I. i.,t-t ,il., ·Elc(tncr-idci$•t ~Acti,·eSittof .-n E~ymt:OntttCom~nso,,ofE.,,;pm.ment w1th Toe<ory."" SCÍ(J1c:t,Jul. H. 2006, Vol.313, No.578--1, pp, 200-20-I
"lG u R A 2 2 . 3 e Umti C.lrg:l puntiforme no intü:ric,.r d<!> uma sup<!"rfície t1rbi tr.iti.1. O fluxo 1 Hon1g. $.., ;md NKMII&. A., "CIM$1âl EltdR'.t!;tatid m füology and Chemisty,"' Serrou, .\iay 26, 1995, VoL 268, p. 11-H.
n vés de um elemento dc drca dA ~ proporcional ao ãingulo sólido subtendido pelo elemento de Montei!. C.. "Thetmosei"IS.lhon. Ho« Find1ngs M.th TRPNs ¼:I')' Cool.... Currrnt h>i~v. jurt. 17, 2003, \f-ol. 13, No. 11, pp. R.f76-R-t78.
DrdO\•, V. N,, •t <11, "C~ls; A NO\'l~l 0<1ss of Va.nflloid Receptor (VRJ) Agonls.ts.~ Br1/ult /c,ur,W of P}JjJ""1KOfory, 2002.. \'oL 131, ~ - 193-798.
• na carga. O fluxo resultante através da superfície, dctcnninado através da soma sobre todos
Mo.,tc-11.C.• op, cil.
elementos de área, é propordon.,J ao ângulo sólido totaJ4.,,. na carga, o qual é independente dt1 Stcmm,. V., anel Dore, I. úwrlr. Thr ksolUU Boot. Moscow. Cultura, 1993, ln M<Ct-e, H., 0,1 rood. 1urd Caohtig: Tlit Srit.lw and laffo{ll1t KitCML New 'York. Smbn«. 200-l
'ID\.a da superfície.
O Campo El êtri co l i : Di s t ribuições Cont ínuas de Ca rgas 61 62 CAPI T ULO 22

llma superfície esférica é


4rir2
~ = .Jri esterorradiano
Há llllla analogia entre ângulo sólido e o ân gulo p lano usual ~8, que é definido Distribuição de Cargas - Quente e Frio
como a razão entre o comprimento de um elemento de arco d e um drculo .is e o O momento de dipolo elétrico, ou polaridade, afeta a solubilidade de substâncias. Como a água tem um momento de dipolo
raio do círculo: elétrico muito intenso, ela funciona muito bem como um solvente para outras moléculas que tenham momentos de dipolo
~s fracos ou fortes, e íons. Por o utro lado, moléculas sem momentos de dipolo, ou moléculas que são tão grandes que apresentam
.10 = - radianos regiões extensas sem momentos de d ipolo, não se dissolvem bem c m água. Alguns óleos, por exemplo, não têm momento
r
de dipolo e são imisdveis em água.
O ângulo plano total subtendido por um círculo é 2-rr radianos.
Asdistrlbuições de carga que as moléculas podem apresentar também controlam se as substâncias que não s.;1'0 classificadas
Na Figllfa 22-35, o e lemento de área ..1./\ não é perpendicular às linhas radiais do
estritamente como óleos se dissolvem bem em água. Qua lquer pessoa que já mordeu wna pimenta forte e, então, to mo u um
ponto O. O vetor urtitário normal ii ao elemento de área forma um âng1.1 lo 8 com ove-
tor unitário radial r. Neste caso, o ângulo sólido subtendido por li.A no ponto O é grande copo de água pode testemunhar que a água não retira a sensação de dor. A capsaicina, a química ativa das pimentas
vermelhas fortes, não se d issolve bem em água fria devido à sua distribuição de cargas.• Entretanto, a solubilidade da capsai-
~(} ; ó.A,, . ; e ~ A cose
22-22
cina em água aumenta com a adição de álcool etílico, como demonstrado por pessoas que refrescam s uas bocas com cerveja
~ ,2 ,2 depois de comerem pimentas. As moléculas de álcool têm momentos de dipolo fracos e se misturam bem com água e com
a capsaicina. A capsaicina também se mistura bem com ó leos, alguns tipos de amido e prote[nas. Em muitas culturas, arroz
O ângulo sólido W é o mesmo que o subtendido pelo elemento de área corres-
ou carne, no lugar de álcool, é usado para dissolver a capsakina.
pondente de un1a superfície esférica com qualquer raio.
A sensação de dor que as pessoas que comem pimenta sentem também é devida às distribuições de carga nas moléculas.
A Figura 22-36 mostra uma carga puntiforme q circundada por uma superfície com
A proteína TRPV! é um receptor de neurónios em humanos que assinala quão quente - no sentido de temperatura - algo
fom1ato arbitrário. Para calcular o fluxo de É através desta s uperfície, precisamos
está. Esta proteína tem uma distribuição d e cargas que é alterada por temperaturas acima de 43ºC. Proteínas alteram s uas
determinar f · 1it:.A para cada elemento de área na s uperfície e somar sobre toda a
fo rmas (se dobram e desdobram) conforme varia a d istribuição de cargas através delas.' Muitas funções das proteínas são
superfí~ie. O campo elétrico no elemento de área mostrado é dado por
deterrnfoadas pelo dobramento e desdobramento causado pelas variações nas distribuições de carga.t Uma variação na
E;~; distribuição de carga da proteína TRPVl' faz com que ela se dobre e passe informaçJo para os neurônios sobre quão quente
r' está o ambiente humano. A capsaicina provoca as mesmas alterações que o calor nas distribuições d e carga das proteínas
e, portanto, o Ou.xo através do e lemento é TRPVl/ razão pela qual as pessoas percebem as pimentas como quentes. Ge.ngibre, urn tempero "morno", contém gingerol,
que ativa receptores simila res através d e alterações nas distribuições de carga.• O mei,tol provoca mudanças similares na
., kq,, kfl distribuição de carga cm proteínas que são receptoras de neurônios em humanos e indicam quão frio o ambiente cstá.S Este
t:.4> e E ·11t:.A e -;:,r •11t:.A e ·q !l
é o motivo pelo qual as pessoas percebem a menta como refrescante.
A soma dos fluxos através de toda a Sllpcrlícic é kq multiplicado pelo ângulo sólido Alterações em distribuições de carga de proteínas podem provocar mudanças tcxturais. O salgar do caviar, por exemplo,
total subtendido pela superfície fechada, que é, igual a 4-rr esterorradiano: altera a d istribuição de carga das proteínas dentro dos ovos de peixe. Enquanto as proteínas se desdobram, e.las engrossam

i- f o fluido originalmente fino dentro do ovo, dando-lhe uma textllfa cremosa.,


<!>,.. = E · 11 dA ; kq
A
d!l = kq4r. ; 4r.kq ; -q 22-23
•o
que é a lei de Gauss.

F 1 ou R A 22 . 3 6 Umclemc11to
de área .1A cuja normal não 6 paralela
à linha radial que sai de O até o
centro do elemento. O ângulo sólido
subtendido por este elemento em O é
definido como (<IA cos 8)/r.

T\ltg11t,, C, Ncwb); 8 ., ""d C\ltrig;ht, T, "l)rc,t~o.ition o( Optimal W,1tn Solubility of C•ps.licin for ris Uw~ .u a ~•on•Torjc Antifoulant,"' E1rrironnwntal Scimu PDl/1d»f1
Rtsra,rh lntrr/Wiol1'11, Ja.n,•Frl>. zoo.a, \'ol 11, No. 1, pp. 7-10.
S.1yd;,1,.111, I. i.,t-t ,il., ·Elc(tncr-idci$•t ~Acti,·eSittof .-n E~ymt:OntttCom~nso,,ofE.,,;pm.ment w1th Toe<ory."" SCÍ(J1c:t,Jul. H. 2006, Vol.313, No.578--1, pp, 200-20-I
"lG u R A 2 2 . 3 e Umti C.lrg:l puntiforme no intü:ric,.r d<!> uma sup<!"rfície t1rbi tr.iti.1. O fluxo 1 Hon1g. $.., ;md NKMII&. A., "CIM$1âl EltdR'.t!;tatid m füology and Chemisty,"' Serrou, .\iay 26, 1995, VoL 268, p. 11-H.
n vés de um elemento dc drca dA ~ proporcional ao ãingulo sólido subtendido pelo elemento de Montei!. C.. "Thetmosei"IS.lhon. Ho« Find1ngs M.th TRPNs ¼:I')' Cool.... Currrnt h>i~v. jurt. 17, 2003, \f-ol. 13, No. 11, pp. R.f76-R-t78.
DrdO\•, V. N,, •t <11, "C~ls; A NO\'l~l 0<1ss of Va.nflloid Receptor (VRJ) Agonls.ts.~ Br1/ult /c,ur,W of P}JjJ""1KOfory, 2002.. \'oL 131, ~ - 193-798.
• na carga. O fluxo resultante através da superfície, dctcnninado através da soma sobre todos
Mo.,tc-11.C.• op, cil.
elementos de área, é propordon.,J ao ângulo sólido totaJ4.,,. na carga, o qual é independente dt1 Stcmm,. V., anel Dore, I. úwrlr. Thr ksolUU Boot. Moscow. Cultura, 1993, ln M<Ct-e, H., 0,1 rood. 1urd Caohtig: Tlit Srit.lw and laffo{ll1t KitCML New 'York. Smbn«. 200-l
'ID\.a da superfície.
64 CAPITULO 22
O C a mpo E lit r ic o l i : D i st ri b u iç õ es Cont i nu a s d e Carga s 63
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES

Resumo De uma fina rasca esférica carregada 1


E,~-- ~ r> R 22-17n
4;1E , -
0
l. A lei de Gauss é uma lei fundamental da física queéequi\'alenteà lei de Coulomb para E,= O r< R 22-17b
carg,1s estáticas,
2. Para distribuíções de carga altamente simétricas, a lei de Gauss pode ser usada para
calcular o campo elétrico.
Resposta da Checagem Conceituai Respostas dos Problemas Práticos
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
E. = kA( .!.. - .!. } Piira ·"'>X:, , 1 < r
1. Campo Elétrico para uma Dis tribuição
Conlínua de Carg a - f dE- = fkr-;,dq (lei de Coulomb)
C- 22·1b
22-1 O Ê na lei de Causs é o c-ampo elétrico devido .il todas
as cargas.. Entretanto, o fluxo do campo elétrico de,·ido
22-1
.!. > .!. o'"que ignifica que E > O.
1
1 e, portanto,

a todas as cargas do lado de fora da superfície é igual ': '1


=
onde dq p dV para uma carga djstribuída ao longo de um volume, dq • u dA para uma a zero, logo o flu.xo do campo elétrico devido a todas 22-2 Não. A simetria implica que E, seja igual a zero em
carga distribufda em uma supcdfcic e dq = A dL para u.m a carga distribuída ao longo de as cargas é igual ao íluxo do campo de,·ido apenas às :: • 01 enquanto a equação no passo 3 fornece um
urna linha. cargas no interior da superficie. valor negativo para r. em: = O. Estes resultados
controdjtórios não podem, ambos, ser vá.lidos.
2, FI uxo Elé trico ,/,= lim~if,.,,,.lA1 = rif.,,dA 22-13 22-3 As unidades no SI para k, Ae R s.lo N - m'/C' , C/m
J.A-O i )5 e m, respectivamente. Conseqüentemente, kA / R tem

i -. i
unidade de (N · m'/C')(C/ m)(l/m) • N/C.
3. Le i de Gauss
-Prn l"!: E ·n dA • E. dA =Q-~
-- 22-16 22-1 , • n/fí
s 5 Eo
22-5 SO porcento
O fluxo elétrico resultante saindo de uma supetírde fechada é igual à carga resultante no
interior da superfície dividida por Ea-
-1. Co~ tanle de Coulomb k e Cons tante
Problemas
1
Elé trica (Permissividade d o Vácuo)~ k m - - - 8,99 X 10' N · m'/C'
411'Eo
Em alg uns problemas, você recebe mais dados do que neces- Um só conceito, um só passo, relativamente simpJes
s ita; em alg u ns outros, você d eve a crescentar dados d e seus Nível intermediário, pode requerer síntese de conceitos
< = ...!._
o 41Tk
= 8,85 X 10 12 C 2/(N ·m')
12-7 Desafiante, para estudantes avançados
conhecimentos gera is~ fontes externas ou estimativas bem fu n-
d a mentadas. Problemas consecutivos sombreados são problemas parea-
5. l e i de Coulomb e Lei de Gauss dos.
Interprete corno s ig nifica tivos todos os al garis m os de va lo res
12-õ numéricos que possuem zeros em seqüê ncia sem vírgu las de-
cimais.
</>
mi
ª
i EdA • - -
s • t:o
Q...,ro
22-16
PROBLEMAS CONCEITUAI S (a) O campo elétrico devido a uma fina casca esférica oca, unifor-
6. Oescontinu idi:lde de E. Em uma superfície tendo uma densidade superficial de carga <r, a componente do campo memente carregada, é zero em todos os pontos no interior da
elétrico normal à superfície é descontínua por u/Eo- 1 A Figura 22-37 mostra um objeto em forma de Lcujos la- casca.
dos têm comprimentos iguais. Uma carga positiva está distribuída (b) Em equilibrio eletrostático, o campo elétrico em qualquer pon-
E,,. - E,._ = !!..
Eo 22-20 to no if'ltcrior do material de um condutor p recisa ser igual a
uniformemente ao longo do comprimento do objeto. Quais s.'io a
direção e o sentido do campo elétrico ao longo da linha tracejada zero.
Carga em um Condulot Em equi.lfürio eletrostático~ a densidade de carga é zero através do material do cm,duto r. a 45°? Explique s u a resposta. (e) Se a eJrgo resultonle COI um condulor ,! 1.cro, • densid~dc de
Todo o excesso ou deficiência de ca.rga reside! nas superfícies do condutor. carga precisa ser igual a zero em ca.da pont·o na superfície do
condutor.
S. Ê Próximo à Superfície Externa de Ocampoelélrico resultante próximo à superfície externa de um condutor é norma) à superfície , • Se o íluxo elétrico através de uma super fície fechada for
um Condutor e tem magnitude igual a u/Eo, onde a é a densidade superficial de carga loc-al no condutor. igual a zero, o campo e létrico deve ser zero cm todos os pontos nesta
superfície? Se a resposta for nio, dê um exemplo espec.ifico. A partir
22-2 1 da informação fornecida, pode a carga result.mte no interior da su-
períície ser determinada? Se a resposta for sim, qual é a carga?
9. Campos Elétricos para Dist ribuições s • Verdadeiro ou fulso;
Unüormes Selecionadas de Cargas (n) A lei de Gauss vale apenas para distrib,úções simétricas de carga.
(b) O resultado que E = O para todos os pontos no interior do ma-
De uma linha d e carga de comprimento e = 2k~ = _1_~ 12-6 FIG u R A 2 2: • 3? Problema l
terial de um condutor em condições e letrostáticas pode ser de•
infini to • R 2r.,0 R nvado da lei de Gauss.
& • • Uma carga puntiforme q isolada está localizada, simulta-
2 Uma carga positiva está distribuída uniformemente ao
No eixo de um anel carregado 22-8 neamente, no centro de um cubo ede uma esfera ímaginários. Como
longo de todo o comprimento do eixo x e uma carga negativa está
o fluxo elétrico através da supe.rfície do cubo se compara com aquele
distribuída uniformemente ao longo de todo o e ixo y. A carga
através da superfície da esfera? Explique sua resposta.
por unidade de comprimento nos dois eixos é idêntica, exceto
No eixo de um disco carregado 22-9 pelo s inat Determine a direção e o sentido do campo e létrico 1 • • Um dipolo elétrico está completamente no interior de uma
cm pontos nas linhas dc.finidas por y = xe y - -x. Explique sua superfície imaginária e não há outras cargas. Verdadeiro ou íaJso:
resposta. (n) O campo eJ~trico é zero em todos os pontos na s uperfície.
E, • sign(z) · .!!.. 22-10 (b) O campo elétrico é normal à superfície em todos os pontos na
De um p lano infinito carregado 2,, • Verdadeiro o u falso: s uperfície.
64 CAPITULO 22
O C a mpo E lit r ic o l i : D i st ri b u iç õ es Cont i nu a s d e Carga s 63
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES

Resumo De uma fina rasca esférica carregada 1


E,~-- ~ r> R 22-17n
4;1E , -
0
l. A lei de Gauss é uma lei fundamental da física queéequi\'alenteà lei de Coulomb para E,= O r< R 22-17b
carg,1s estáticas,
2. Para distribuíções de carga altamente simétricas, a lei de Gauss pode ser usada para
calcular o campo elétrico.
Resposta da Checagem Conceituai Respostas dos Problemas Práticos
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
E. = kA( .!.. - .!. } Piira ·"'>X:, , 1 < r
1. Campo Elétrico para uma Dis tribuição
Conlínua de Carg a - f dE- = fkr-;,dq (lei de Coulomb)
C- 22·1b
22-1 O Ê na lei de Causs é o c-ampo elétrico devido .il todas
as cargas.. Entretanto, o fluxo do campo elétrico de,·ido
22-1
.!. > .!. o'"que ignifica que E > O.
1
1 e, portanto,

a todas as cargas do lado de fora da superfície é igual ': '1


=
onde dq p dV para uma carga djstribuída ao longo de um volume, dq • u dA para uma a zero, logo o flu.xo do campo elétrico devido a todas 22-2 Não. A simetria implica que E, seja igual a zero em
carga distribufda em uma supcdfcic e dq = A dL para u.m a carga distribuída ao longo de as cargas é igual ao íluxo do campo de,·ido apenas às :: • 01 enquanto a equação no passo 3 fornece um
urna linha. cargas no interior da superficie. valor negativo para r. em: = O. Estes resultados
controdjtórios não podem, ambos, ser vá.lidos.
2, FI uxo Elé trico ,/,= lim~if,.,,,.lA1 = rif.,,dA 22-13 22-3 As unidades no SI para k, Ae R s.lo N - m'/C' , C/m
J.A-O i )5 e m, respectivamente. Conseqüentemente, kA / R tem

i -. i
unidade de (N · m'/C')(C/ m)(l/m) • N/C.
3. Le i de Gauss
-Prn l"!: E ·n dA • E. dA =Q-~
-- 22-16 22-1 , • n/fí
s 5 Eo
22-5 SO porcento
O fluxo elétrico resultante saindo de uma supetírde fechada é igual à carga resultante no
interior da superfície dividida por Ea-
-1. Co~ tanle de Coulomb k e Cons tante
Problemas
1
Elé trica (Permissividade d o Vácuo)~ k m - - - 8,99 X 10' N · m'/C'
411'Eo
Em alg uns problemas, você recebe mais dados do que neces- Um só conceito, um só passo, relativamente simpJes
s ita; em alg u ns outros, você d eve a crescentar dados d e seus Nível intermediário, pode requerer síntese de conceitos
< = ...!._
o 41Tk
= 8,85 X 10 12 C 2/(N ·m')
12-7 Desafiante, para estudantes avançados
conhecimentos gera is~ fontes externas ou estimativas bem fu n-
d a mentadas. Problemas consecutivos sombreados são problemas parea-
5. l e i de Coulomb e Lei de Gauss dos.
Interprete corno s ig nifica tivos todos os al garis m os de va lo res
12-õ numéricos que possuem zeros em seqüê ncia sem vírgu las de-
cimais.
</>
mi
ª
i EdA • - -
s • t:o
Q...,ro
22-16
PROBLEMAS CONCEITUAI S (a) O campo elétrico devido a uma fina casca esférica oca, unifor-
6. Oescontinu idi:lde de E. Em uma superfície tendo uma densidade superficial de carga <r, a componente do campo memente carregada, é zero em todos os pontos no interior da
elétrico normal à superfície é descontínua por u/Eo- 1 A Figura 22-37 mostra um objeto em forma de Lcujos la- casca.
dos têm comprimentos iguais. Uma carga positiva está distribuída (b) Em equilibrio eletrostático, o campo elétrico em qualquer pon-
E,,. - E,._ = !!..
Eo 22-20 to no if'ltcrior do material de um condutor p recisa ser igual a
uniformemente ao longo do comprimento do objeto. Quais s.'io a
direção e o sentido do campo elétrico ao longo da linha tracejada zero.
Carga em um Condulot Em equi.lfürio eletrostático~ a densidade de carga é zero através do material do cm,duto r. a 45°? Explique s u a resposta. (e) Se a eJrgo resultonle COI um condulor ,! 1.cro, • densid~dc de
Todo o excesso ou deficiência de ca.rga reside! nas superfícies do condutor. carga precisa ser igual a zero em ca.da pont·o na superfície do
condutor.
S. Ê Próximo à Superfície Externa de Ocampoelélrico resultante próximo à superfície externa de um condutor é norma) à superfície , • Se o íluxo elétrico através de uma super fície fechada for
um Condutor e tem magnitude igual a u/Eo, onde a é a densidade superficial de carga loc-al no condutor. igual a zero, o campo e létrico deve ser zero cm todos os pontos nesta
superfície? Se a resposta for nio, dê um exemplo espec.ifico. A partir
22-2 1 da informação fornecida, pode a carga result.mte no interior da su-
períície ser determinada? Se a resposta for sim, qual é a carga?
9. Campos Elétricos para Dist ribuições s • Verdadeiro ou fulso;
Unüormes Selecionadas de Cargas (n) A lei de Gauss vale apenas para distrib,úções simétricas de carga.
(b) O resultado que E = O para todos os pontos no interior do ma-
De uma linha d e carga de comprimento e = 2k~ = _1_~ 12-6 FIG u R A 2 2: • 3? Problema l
terial de um condutor em condições e letrostáticas pode ser de•
infini to • R 2r.,0 R nvado da lei de Gauss.
& • • Uma carga puntiforme q isolada está localizada, simulta-
2 Uma carga positiva está distribuída uniformemente ao
No eixo de um anel carregado 22-8 neamente, no centro de um cubo ede uma esfera ímaginários. Como
longo de todo o comprimento do eixo x e uma carga negativa está
o fluxo elétrico através da supe.rfície do cubo se compara com aquele
distribuída uniformemente ao longo de todo o e ixo y. A carga
através da superfície da esfera? Explique sua resposta.
por unidade de comprimento nos dois eixos é idêntica, exceto
No eixo de um disco carregado 22-9 pelo s inat Determine a direção e o sentido do campo e létrico 1 • • Um dipolo elétrico está completamente no interior de uma
cm pontos nas linhas dc.finidas por y = xe y - -x. Explique sua superfície imaginária e não há outras cargas. Verdadeiro ou íaJso:
resposta. (n) O campo eJ~trico é zero em todos os pontos na s uperfície.
E, • sign(z) · .!!.. 22-10 (b) O campo elétrico é normal à superfície em todos os pontos na
De um p lano infinito carregado 2,, • Verdadeiro o u falso: s uperfície.
O Campo El êtrieo l i : 0lstribu l ções Con t inuas el e Ca r gas 65 66 CA P I T U LO 22

(e) O íluxo elétrico atra\'és da superfície é ,ero. campo elétrico em x = 250 m usando a aproximação que a carga é
(d) O fluxo elétrico através dai superfície poderia ser positivo ou ne. =
uma carga puntiforme no ei,x o :x em .t 2,5 me compare seu resul· 30 • Medidas cuidadosas do campo e létrico na superfície de
gativo. tado com o calculado na Parte (d}. (Para fazer isso, você precisará uma caixa preta indicam que o fluxo e létrico resultante saindo d a
(e) O flu>-0 elétrico através de uma porç.lo da superfície poderia nilo cons:idcrar que os , ·atores dados neste problema scj~m v~lidos com superfície da caixa é 6,0 kN · m'/C. (a) Qual é a çarga r=ltanle
ser igual a zero. mais de dois algarismos significath·os.) Seu resultado aproximado é dentro da. caixa? (b) Se o fluxo elétrico resultante saindo da super-
a • • Explique por que a intensidade do campo elétrico au• maior ou menor que o resultado exato? Explique sua resposta. fície da caixa fosse zero, você pode.ria concluir que não há cargas
menta linearmente com r no lugar de decrescer com o in,·erso de r, ,.. • Duas lâminas carregadas, infinitas e n.\o-condutoras; s3o no interior da caixa? Explique sua resposta.
entre o centro e a superífcie d,e uma esfera sólida carregada unifor• paralelas entre si, estando a lâmina A no plano x = -2,0 m e a lâ•
" • Uma carga puntiforme (q = + 2,00 14() está no centro de
me.mente. mina B no plano x ~ +1,0 m. Determine o campo elétrico na região
urna esfera imaginária que tem raio igual a 0,005 m. (n) Determine
:e < 2,0 m, n.t regiiio x < + 2,0 m centre as lâminas para as segui.t1tes
, Suponha que a carga total na casca esférica condutora a área da superfície da esfera. (b) Determine a magnil1,de do c,1>npo
situações. (a) Quando cada l..imjna tem uma densidade superficial
na Figura 22·38 seja igual a :iero. A carga punliforme negativa elétrico em todos os pontos na superfície da esfera. (e) Qual é o fluxo
unifom10 de carga igual à +3,0 µC/ m' e (b) quando a lâmina A tem
no centro tem uma magn.itude Q. Qual é a direção e o sentido do do campo elétrico através da superfície da esfera? (d) A s ua resposta
uma densidade superficial uniforme de carga igual à +3,0 µC/m' e a
campo elétrico nas seguintes rei,>iões? (a) r < R,, (b) R, > r > R,, para a Parte (e) mudaria se a carga puntifom1e fosse deslocada de
lamina B uma densidade uniforme e igual à -3,0 µC/m'. (e) Esboce forma a permanecer dentro da esfera, mas não no centro dela? (e)
(e) r > R,. Explique sua resposta. o padr.Jo de linhas de campo elitrico para cada c:aso.
FIGURA 22 · 39 Qual é o fluxo do campo elétrico através da superfície de um cubo
10 • • A casca condutora na Figura 22·38 cstâ aterrada e a car• ,, • Uma carga de 2,75 p.C está distribufda uniformemente em Problem.i 22 imaginário que tem aresta de '1,00 m de comprimento e que engloba
ga puntiforme negativa no centro tem magnitude Q. Qual das um anel de raio iguaJ a 8,5 cm. Determine a intensidade do campo a esfera?
seguintes afirmatívas está correta? elétrico no eixo a distâncias de (a) 1,2 cm, (b) 3,6 cm e (e) 4,0 m do
(a) A carga na superfície interna da cas.ca é + Q e a carga na su• J2 • Qual é o fluxo elétrico através de um dos lados de um
centro do anel. (d) Determine a intensidade do campo a 4,0 m usando 23 Uma linha de cargas com densidade linear unifom,e >.. está
pcrficic cxtc.rna é - Q. cubo que tem uma carga puntiforme isolada de -3,00 µ.C colocada
a aproximac;ào que o anel equh'ale a uma carga puntiforme na ori· sobre o eixo x desde x = Oaté x a n. Mostre que a componente y do
(b) A carga na superfície interna da casca é +Q e a carga na su· no seu centro? Dicn: V«ê nifo preCÍ5'1 inttgrar 11e11lwmn tquaç,lo pnra
gem e compare seus resultados para as Partes (e) e (d). O resullado kA a
perfície externa é zero. campo e létrico em um ponto no eixo y é dada por y - - ~ , obter a resposta,
de sua aproximação é bom? Explique sua resposta. y ,JY" + a·
(e) A c.arga em ambas as superfícies da casca é +Q. Uma carga pw1tiforme isolada é colocada no centro de
,a • Um disco 1\Jo--condutor de raio Restá no plano! "" Ocom y ,. o. 33 •
(d) A carga em ambas as superffcies da casca é zero. um cubo imaginário que tem 20 cm de lado. O fluxo e lé1rkoatravés
seu centro na origem. O disco tem uma densidade SUJNrficial uni• 2• •• •
Calcule o campo elétrico a uma distância : de um plano de um dos lados do cubo é - 1,50 kN · m'/ C. Qual é o valor da carga
11 •., A esfera condutora na figura 22·38 está aterrada ea carga forme de carga u. Determine o valor dez para o qual E: = u / (4to)- não-<:ondutor y iano e infinito; uniformemente carregado, con.side· que está no centro?
puntiforme negativa no centro tem magnitude Q. Quais silo a dinxAo Obscrve que, nesta dist;mda, a intensidade do campo elétrico é me• rando o plano como um continuo de infinitas linhas retas de carga.
eosentidodocampoelétrico nas seguintes regiões? (a) r < R,, (b) R, tade da intensidade em pontos no eixo x que estão muito próximos 34 • • Como as íórmulas para a lei da gravidade de Newton
do disco. zs • • Calcule o campo elétrico a uma distância: de um plano e para a lei de Coulomb têm a mesma dependência com o inverso
> r > Rv (e) r > R,. Explique suas rcsposlas. n.\!~ondutor p lano e itúinito, uniformemente carregado, conside· do quadrado da d istância, uma fórmula análoga à da l~i d~ Gau~
11 =
Um anel com raio a está no plano :t Ocom seu centro rando o p lano como um contínuo de infinitos anéis circulares de pode ser determinada para a gravidade. O campo gravttac1onal g
na origem. O anel está uniformemente carregado e tem uma e.ar· carga. em uma determinada posiç.\o é a força por unidade de massa em
=
ga total Q. Determine E, no eixo z em (a) z = 0,2a, (b) z O,S.,, (e) 2s Uma fina co1sca hemisférica de ra..io R tem uma densida• uma massa teste ,u0 colocada naquela posição. (Então, para uma
z • 0,7a, (d) z ~ a e (e) z • 2a. lJ) Use seus resultados para fazer de superficial ttniforme de carga u. Determine o campo clftrico no massa puntiforme m na orígem, o campo gravitadonaJ g na posi•
um gráfico de E; ver.ms z para valores positivos e negativos dez.. centro da base da casca hemisférica. ção ré g = -(Gm/r: )r.) Determine o Auxodo campo gravitacional
(Considere que estas distâncias sejam exatas.) a través de uma superfície esférica de rafo R centrada na origem e
11 Um disco não--condutor de raio n está no plano z. = O verifique que o análogo gravitacional para a lei de Gauss é ef>rce =
com seu centro na origem. O disco está uniformemente c-,urc-
LEI DE GAUSS - -lr.Gm\knero'
gado e tem uma carga total Q. Determine E: no eixo z em {a) z 35 • • Um cone circular reto imaginário (Figura 2240) com ân•
FIGURA 22 · 38 Prob le mas 9, 10 1."11 21 • Um quadrado com aresta de 10 cm está centrado no eixo
• 0,2a, (b) z e 0,5a, (e) z • 0,7a, (d) z - n e(<) z = 2a. l/) Use seus guJo de base 8 e ra io de base R está e'2:' uma regi.ão livre de cargas
x em uma regi~o onde exis te u m campo e létrico uniforme dado por
resultados para fazer um gráfico de E1 versus z para valores po- qut' tem um campo e létrico uniforme E (linhas de campo são verti•
sitivos e negativos de:. (Cons idere que estas d istc'.incias sejam Ê = (2,00 kN/C)i. (a) Qu a l é o fluxo elétrico deste campo elétrico
cais e paralelas ao eixo do cone). Qual é a razão entre o número de
ESTIMATIVA E APROXIMAÇÃO exatas.) através da superfície do quadrado se a normal à superfície está na
linhas de campo por unidade de área entrando na base e o número
direção +x? (b) Qual é o fluxo elétrico através da n1esma superfície
de linhas por unidade de área entrando na s uperfície cônica dooone?
u • • No capíru.Jo, foi derivada a expressão para o campo c lé-- 19 •• PLANILHA ELETRÔNICA (n) Usando uma planilha eletrô· quadrada se a normaJ ã superfície faz um fu1guJo de 60c. com o e ixo
Use a lei de Gauss en, sua resposta. (As linhas de campo na figura
trico devido a um disco carregado uniformemente (no seu eixo). nica ou uma calculadora gráfica faça um gráfico da intensidade do y e um ângulo de 90º com o eixo z?
são apenas uma amostra representativa.)
Em qualquer posição sobre o eixo, a magnitude do campo é lél - campo elétrico no eixo de um disco que tem um raio a = 3,00 cm e 21 • Uma carga puntiforme isolada (q a=c + 2,00 µC) está fixa

~nko-[1-(1 ~ T f ]- Agrandesdis tâncias(lzl» R), foi mostrado


uma densidade superficial de carga u ~ 0,50011C/m' . (b) Compare
~us 11?:!,ultados com os baseados na aproximação E = 211ku (a f6r·
mula para a intensidade do c,,mpo el~trico de uma lâmina infiníta
na origem. Uma superfície esférica imaginária de ra.i o 3,00 m es1á
centrada na eixo x em x = 5,00 m. (n) Esboc-e linhas de campo elé•
trico para esta carga (em duas dimensões) considerando q ue doze
que esta equação se aproxima de E - kQ/z2• Muito próximo ao disco
:. << R), a i.ntensidade do campo é aproximadamente igual a de um uniformemente carregada). Em que distância a soluçlo baseada na linh as igualmente csp.1çadas no plan o xy saem da posição da carga,
:,;Lmo infinito de cargas ou E - 2TTkt:,-. Suponha q,1e você tenha um
aproximação difere da solução exata por 10,0 por cento? com uma das linh as na direção +x. Alguma destas linhas entra na
.hsco de raio 2,5 cm com densidade superficial de carga uniforme e 20 • • (a) Mostre que a intensidade do campo elétrico E no eixo s uperfície esférica? Se a resposta for positiva, quantas? (b) Alguma
~'Uai a 3,6 µ.C/ m 2• Utilize a expressão exata e a aproximação dadas destas linhas sai d ,1 s uperfície esférica? Se a resposta for positiva,
de um anel carregado de raio a tem valor máximo em z • ±n//2..
<Kima pa.r a determinar a intensidade do campo elétrico no eixo a quantas? (e) Contando as linhas que entram como negativas e as que
(b) Esboce a intensidade E do campo titrs1,s : para valores positivos
Jistâncias de (a) 0,010 cm, (b) 0,040 cm e (e) 5,0 m. Compare os dois sa.e m como positivas, quaJ é o número liquido de linhas de campo
e negatívos de:. (e) Determine o valor máximo de E.
alores em cada caso e comente sobre a qualidade das aproximações que penetram na s uperfície esférica? (d) Qual é o íluxo e létrico re-
21 • • Uma linha de cargas com densidade linear uniforme ~ sultante através da superfície esMrica?
G.1S suas regiões de validade.
está ao longodoeixoxdesdex ~ x 1 atéx = X1, onde x. < ,Y: - Mostre
que a componente x do campo elétrico cm um ponto no eixo y é dado 29 • Um campo elétrico é dado por Ê = sign(x) · (300 N/C)/,
CALCULANDO Ê DA LEI DE ondesign (x)éigual a -1 sex < O, Oscx • Oe + 1 sex > 0, Um
por E., - ~(coso, - cos 8,),ondeO, -tan '(x,/y),O, = tan '(x,/y) e
COULOMB y cilindro de comprimento 20 cm e raio 4,0 cm tem seu centro na
Y" O. origem e seu eixo ao longo do eixo x estando muna das C!xtn:~mi·
u • Uma linha uniformemente carregada, com densidade li· 22 •• Um anel de raio a tem wnadistríbuiçãodecargasqueva• =
dades cm x a=c + 10 cm e a outra em x -10 cm. (a) QuaJ é o fluxo
1
near de carga,\ igual à 3,5 nC/m1, está no eixo x entre x • O e .Y •
:. O m . (a) Qual é a sua cargn 1ota lt Determine o campo elétrico no
ria como >.(8) = Ác sen O, como mostra a Figura 22·39. (a) Quais são
a direção e o sentido do ca,npo e létrico no centro do anel? (b) Qual
elétrico em cada extremidade? (b) Q c,al é o Ouxo elétrico através
da superfície curva do cilindro? (e) Qual é o fluxo e létrico atra• :--R--
1
"'º x cm (b) x = 6,0 m, (e) x = 9,0 m e (d) x = 250 m. (e) Estime o é a magnitude do campo no centro do a nel? vés de toda a superffcie fechada? (d) Qual é a carga rcsultanle no
interior do cilindro?
1

F I GURA 2 2 .4 0 P.-oblcma 35
O Campo El êtrieo l i : 0lstribu l ções Con t inuas el e Ca r gas 65 66 CA P I T U LO 22

(e) O íluxo elétrico atra\'és da superfície é ,ero. campo elétrico em x = 250 m usando a aproximação que a carga é
(d) O fluxo elétrico através dai superfície poderia ser positivo ou ne. =
uma carga puntiforme no ei,x o :x em .t 2,5 me compare seu resul· 30 • Medidas cuidadosas do campo e létrico na superfície de
gativo. tado com o calculado na Parte (d}. (Para fazer isso, você precisará uma caixa preta indicam que o fluxo e létrico resultante saindo d a
(e) O flu>-0 elétrico através de uma porç.lo da superfície poderia nilo cons:idcrar que os , ·atores dados neste problema scj~m v~lidos com superfície da caixa é 6,0 kN · m'/C. (a) Qual é a çarga r=ltanle
ser igual a zero. mais de dois algarismos significath·os.) Seu resultado aproximado é dentro da. caixa? (b) Se o fluxo elétrico resultante saindo da super-
a • • Explique por que a intensidade do campo elétrico au• maior ou menor que o resultado exato? Explique sua resposta. fície da caixa fosse zero, você pode.ria concluir que não há cargas
menta linearmente com r no lugar de decrescer com o in,·erso de r, ,.. • Duas lâminas carregadas, infinitas e n.\o-condutoras; s3o no interior da caixa? Explique sua resposta.
entre o centro e a superífcie d,e uma esfera sólida carregada unifor• paralelas entre si, estando a lâmina A no plano x = -2,0 m e a lâ•
" • Uma carga puntiforme (q = + 2,00 14() está no centro de
me.mente. mina B no plano x ~ +1,0 m. Determine o campo elétrico na região
urna esfera imaginária que tem raio igual a 0,005 m. (n) Determine
:e < 2,0 m, n.t regiiio x < + 2,0 m centre as lâminas para as segui.t1tes
, Suponha que a carga total na casca esférica condutora a área da superfície da esfera. (b) Determine a magnil1,de do c,1>npo
situações. (a) Quando cada l..imjna tem uma densidade superficial
na Figura 22·38 seja igual a :iero. A carga punliforme negativa elétrico em todos os pontos na superfície da esfera. (e) Qual é o fluxo
unifom10 de carga igual à +3,0 µC/ m' e (b) quando a lâmina A tem
no centro tem uma magn.itude Q. Qual é a direção e o sentido do do campo elétrico através da superfície da esfera? (d) A s ua resposta
uma densidade superficial uniforme de carga igual à +3,0 µC/m' e a
campo elétrico nas seguintes rei,>iões? (a) r < R,, (b) R, > r > R,, para a Parte (e) mudaria se a carga puntifom1e fosse deslocada de
lamina B uma densidade uniforme e igual à -3,0 µC/m'. (e) Esboce forma a permanecer dentro da esfera, mas não no centro dela? (e)
(e) r > R,. Explique sua resposta. o padr.Jo de linhas de campo elitrico para cada c:aso.
FIGURA 22 · 39 Qual é o fluxo do campo elétrico através da superfície de um cubo
10 • • A casca condutora na Figura 22·38 cstâ aterrada e a car• ,, • Uma carga de 2,75 p.C está distribufda uniformemente em Problem.i 22 imaginário que tem aresta de '1,00 m de comprimento e que engloba
ga puntiforme negativa no centro tem magnitude Q. Qual das um anel de raio iguaJ a 8,5 cm. Determine a intensidade do campo a esfera?
seguintes afirmatívas está correta? elétrico no eixo a distâncias de (a) 1,2 cm, (b) 3,6 cm e (e) 4,0 m do
(a) A carga na superfície interna da cas.ca é + Q e a carga na su• J2 • Qual é o fluxo elétrico através de um dos lados de um
centro do anel. (d) Determine a intensidade do campo a 4,0 m usando 23 Uma linha de cargas com densidade linear unifom,e >.. está
pcrficic cxtc.rna é - Q. cubo que tem uma carga puntiforme isolada de -3,00 µ.C colocada
a aproximac;ào que o anel equh'ale a uma carga puntiforme na ori· sobre o eixo x desde x = Oaté x a n. Mostre que a componente y do
(b) A carga na superfície interna da casca é +Q e a carga na su· no seu centro? Dicn: V«ê nifo preCÍ5'1 inttgrar 11e11lwmn tquaç,lo pnra
gem e compare seus resultados para as Partes (e) e (d). O resullado kA a
perfície externa é zero. campo e létrico em um ponto no eixo y é dada por y - - ~ , obter a resposta,
de sua aproximação é bom? Explique sua resposta. y ,JY" + a·
(e) A c.arga em ambas as superfícies da casca é +Q. Uma carga pw1tiforme isolada é colocada no centro de
,a • Um disco 1\Jo--condutor de raio Restá no plano! "" Ocom y ,. o. 33 •
(d) A carga em ambas as superffcies da casca é zero. um cubo imaginário que tem 20 cm de lado. O fluxo e lé1rkoatravés
seu centro na origem. O disco tem uma densidade SUJNrficial uni• 2• •• •
Calcule o campo elétrico a uma distância : de um plano de um dos lados do cubo é - 1,50 kN · m'/ C. Qual é o valor da carga
11 •., A esfera condutora na figura 22·38 está aterrada ea carga forme de carga u. Determine o valor dez para o qual E: = u / (4to)- não-<:ondutor y iano e infinito; uniformemente carregado, con.side· que está no centro?
puntiforme negativa no centro tem magnitude Q. Quais silo a dinxAo Obscrve que, nesta dist;mda, a intensidade do campo elétrico é me• rando o plano como um continuo de infinitas linhas retas de carga.
eosentidodocampoelétrico nas seguintes regiões? (a) r < R,, (b) R, tade da intensidade em pontos no eixo x que estão muito próximos 34 • • Como as íórmulas para a lei da gravidade de Newton
do disco. zs • • Calcule o campo elétrico a uma distância: de um plano e para a lei de Coulomb têm a mesma dependência com o inverso
> r > Rv (e) r > R,. Explique suas rcsposlas. n.\!~ondutor p lano e itúinito, uniformemente carregado, conside· do quadrado da d istância, uma fórmula análoga à da l~i d~ Gau~
11 =
Um anel com raio a está no plano :t Ocom seu centro rando o p lano como um contínuo de infinitos anéis circulares de pode ser determinada para a gravidade. O campo gravttac1onal g
na origem. O anel está uniformemente carregado e tem uma e.ar· carga. em uma determinada posiç.\o é a força por unidade de massa em
=
ga total Q. Determine E, no eixo z em (a) z = 0,2a, (b) z O,S.,, (e) 2s Uma fina co1sca hemisférica de ra..io R tem uma densida• uma massa teste ,u0 colocada naquela posição. (Então, para uma
z • 0,7a, (d) z ~ a e (e) z • 2a. lJ) Use seus resultados para fazer de superficial ttniforme de carga u. Determine o campo clftrico no massa puntiforme m na orígem, o campo gravitadonaJ g na posi•
um gráfico de E; ver.ms z para valores positivos e negativos dez.. centro da base da casca hemisférica. ção ré g = -(Gm/r: )r.) Determine o Auxodo campo gravitacional
(Considere que estas distâncias sejam exatas.) a través de uma superfície esférica de rafo R centrada na origem e
11 Um disco não--condutor de raio n está no plano z. = O verifique que o análogo gravitacional para a lei de Gauss é ef>rce =
com seu centro na origem. O disco está uniformemente c-,urc-
LEI DE GAUSS - -lr.Gm\knero'
gado e tem uma carga total Q. Determine E: no eixo z em {a) z 35 • • Um cone circular reto imaginário (Figura 2240) com ân•
FIGURA 22 · 38 Prob le mas 9, 10 1."11 21 • Um quadrado com aresta de 10 cm está centrado no eixo
• 0,2a, (b) z e 0,5a, (e) z • 0,7a, (d) z - n e(<) z = 2a. l/) Use seus guJo de base 8 e ra io de base R está e'2:' uma regi.ão livre de cargas
x em uma regi~o onde exis te u m campo e létrico uniforme dado por
resultados para fazer um gráfico de E1 versus z para valores po- qut' tem um campo e létrico uniforme E (linhas de campo são verti•
sitivos e negativos de:. (Cons idere que estas d istc'.incias sejam Ê = (2,00 kN/C)i. (a) Qu a l é o fluxo elétrico deste campo elétrico
cais e paralelas ao eixo do cone). Qual é a razão entre o número de
ESTIMATIVA E APROXIMAÇÃO exatas.) através da superfície do quadrado se a normal à superfície está na
linhas de campo por unidade de área entrando na base e o número
direção +x? (b) Qual é o fluxo elétrico através da n1esma superfície
de linhas por unidade de área entrando na s uperfície cônica dooone?
u • • No capíru.Jo, foi derivada a expressão para o campo c lé-- 19 •• PLANILHA ELETRÔNICA (n) Usando uma planilha eletrô· quadrada se a normaJ ã superfície faz um fu1guJo de 60c. com o e ixo
Use a lei de Gauss en, sua resposta. (As linhas de campo na figura
trico devido a um disco carregado uniformemente (no seu eixo). nica ou uma calculadora gráfica faça um gráfico da intensidade do y e um ângulo de 90º com o eixo z?
são apenas uma amostra representativa.)
Em qualquer posição sobre o eixo, a magnitude do campo é lél - campo elétrico no eixo de um disco que tem um raio a = 3,00 cm e 21 • Uma carga puntiforme isolada (q a=c + 2,00 µC) está fixa

~nko-[1-(1 ~ T f ]- Agrandesdis tâncias(lzl» R), foi mostrado


uma densidade superficial de carga u ~ 0,50011C/m' . (b) Compare
~us 11?:!,ultados com os baseados na aproximação E = 211ku (a f6r·
mula para a intensidade do c,,mpo el~trico de uma lâmina infiníta
na origem. Uma superfície esférica imaginária de ra.i o 3,00 m es1á
centrada na eixo x em x = 5,00 m. (n) Esboc-e linhas de campo elé•
trico para esta carga (em duas dimensões) considerando q ue doze
que esta equação se aproxima de E - kQ/z2• Muito próximo ao disco
:. << R), a i.ntensidade do campo é aproximadamente igual a de um uniformemente carregada). Em que distância a soluçlo baseada na linh as igualmente csp.1çadas no plan o xy saem da posição da carga,
:,;Lmo infinito de cargas ou E - 2TTkt:,-. Suponha q,1e você tenha um
aproximação difere da solução exata por 10,0 por cento? com uma das linh as na direção +x. Alguma destas linhas entra na
.hsco de raio 2,5 cm com densidade superficial de carga uniforme e 20 • • (a) Mostre que a intensidade do campo elétrico E no eixo s uperfície esférica? Se a resposta for positiva, quantas? (b) Alguma
~'Uai a 3,6 µ.C/ m 2• Utilize a expressão exata e a aproximação dadas destas linhas sai d ,1 s uperfície esférica? Se a resposta for positiva,
de um anel carregado de raio a tem valor máximo em z • ±n//2..
<Kima pa.r a determinar a intensidade do campo elétrico no eixo a quantas? (e) Contando as linhas que entram como negativas e as que
(b) Esboce a intensidade E do campo titrs1,s : para valores positivos
Jistâncias de (a) 0,010 cm, (b) 0,040 cm e (e) 5,0 m. Compare os dois sa.e m como positivas, quaJ é o número liquido de linhas de campo
e negatívos de:. (e) Determine o valor máximo de E.
alores em cada caso e comente sobre a qualidade das aproximações que penetram na s uperfície esférica? (d) Qual é o íluxo e létrico re-
21 • • Uma linha de cargas com densidade linear uniforme ~ sultante através da superfície esMrica?
G.1S suas regiões de validade.
está ao longodoeixoxdesdex ~ x 1 atéx = X1, onde x. < ,Y: - Mostre
que a componente x do campo elétrico cm um ponto no eixo y é dado 29 • Um campo elétrico é dado por Ê = sign(x) · (300 N/C)/,
CALCULANDO Ê DA LEI DE ondesign (x)éigual a -1 sex < O, Oscx • Oe + 1 sex > 0, Um
por E., - ~(coso, - cos 8,),ondeO, -tan '(x,/y),O, = tan '(x,/y) e
COULOMB y cilindro de comprimento 20 cm e raio 4,0 cm tem seu centro na
Y" O. origem e seu eixo ao longo do eixo x estando muna das C!xtn:~mi·
u • Uma linha uniformemente carregada, com densidade li· 22 •• Um anel de raio a tem wnadistríbuiçãodecargasqueva• =
dades cm x a=c + 10 cm e a outra em x -10 cm. (a) QuaJ é o fluxo
1
near de carga,\ igual à 3,5 nC/m1, está no eixo x entre x • O e .Y •
:. O m . (a) Qual é a sua cargn 1ota lt Determine o campo elétrico no
ria como >.(8) = Ác sen O, como mostra a Figura 22·39. (a) Quais são
a direção e o sentido do ca,npo e létrico no centro do anel? (b) Qual
elétrico em cada extremidade? (b) Q c,al é o Ouxo elétrico através
da superfície curva do cilindro? (e) Qual é o fluxo e létrico atra• :--R--
1
"'º x cm (b) x = 6,0 m, (e) x = 9,0 m e (d) x = 250 m. (e) Estime o é a magnitude do campo no centro do a nel? vés de toda a superffcie fechada? (d) Qual é a carga rcsultanle no
interior do cilindro?
1

F I GURA 2 2 .4 0 P.-oblcma 35
68 CAPÍTULO 22
O C a mpo Elétrlco li : O l strlbulç:õ t s Continuas de Cargas 67
s2 Considere duas finas cascas dlíndricas, infinitamente lon- perpendicularmente às suas faces. (a) Determine a densidade de carga
H Na atmosfera e a uma a ltitude de 230 m, ,·ocê mede um carga total na esfera. (b) Determine as expressões para o campo clé- em cada face da moeda, considerando que elas sejam planas. (b) Se o
gas e coaxiais. A casca interna tem raioa1 e uma densidade superfi•
campo elétrico igual a 150 N/C dirigido para baixo, e, a uma altitu de tiico no interior da esfera (r < R) e fora da esfera (r > R). (e) Repre- raio da moeda é 1,00 cm, determine a carga total em uma das faces.
cial uniforme de c-arga u 1, e .i casca externa tem raio a~ e densidade
de 400 m, você mede um campo elétrico igual a 170 N/C dirigido sente a magnitude do campo elétrico como uma funç,o da distância St..lpcrficial uniforme U:- (a) Use a lei de Gauss para determinar ex-
para baixo. Calcule a dcnsidode volumétrica de carga da atmosfera na r □o centro da esfera. s9 • Uma fina lâmina metálica tem carga resull',1ntc nula e
pressões para o campo elétrico nas três regíões: O :s R < 0 1 , n1 < R tem íaccs quadr.adas com an..~ta de 12 cm. Ela está em uma região
região entre as altitudes de 250 me 400 m, considerando que ela seja
uniforme. (Você pode despreza.r a curvatura da Terra. Por quê?) '43 • • Uma esfera de raio R 1e.m densidade: voluméttica de car- < a 2 e R > a1, onde Ré a distância ao eixo. (b) Qual é a r,1zão entre que tem um campo elétrico uniforme perpendicular às suas faces. A
ga p .. B/rpara r< R, onde B é uma constante, ep-- 0p..ira r > R. as densidades s uperficiais de carga u:/u1 e os sinais relativos se o carga total induzida cm uma das fuces é 112 nC. Qual é o módulo do
(a) Dete.tmine a carga totaJ ,,a esfera. (b) Determine as expressões campo e lélrico íor igual a ze.ro cm toda a região exterior ao cilindro campo elétrico?
APLICAÇÕES DA LEI DE GAUSS EM para o campo elétrico no interior e no exterior da distribuição de maior? (c) Para o caso da Parte (b), qual seria o campo elétrico entre
SITUAÇÕES DE SIMETRIA ESFÉRICA as cascas? (d) Esboce as linhas de campo el~trico para a situação da so • Uma carga de -6,00 nC está uniformemente distribuída
cilrgas. (e) Represente a magnitude do campo elétrico como uma em uma fina lâmina q uadrada de material não-condutor e aresta de
tu.nç3.o da di.stã.ncia r ao centro da esfera. Parte (b) se u 1 é positiva.
J7 • Uma fina casca esférica nà<K:ondutora de raio R1 tem 20,0 cm. (n) Qual é a densidade superficial de carga da lâmina? (b)
'" • • Uma esfera de raio R tem densidade volumétrica de 53 • • A Figura 22-42 mostra uma porção da seção trans,·erSal Quais são o móduJo, a direção e o sentido do campo elétrico próximo
carga total q1 uniforme.mente distribuída em sua superfície. Uma de um cabo concêntrico infinitamente longo. O condutor interno tem
segunda fina casca esférica nãCKondutora e maior, de raio R:, coa• ca.rga p = C/r' para,< R, onde C é uma constante, e p = O para à lâmina e nas proximidades do centro da lâmina?
r > R. (a) Determine a carga total na esfera. (b) Determine as ex• uma densidade linear de carga de 6,00 nC/m e o condutor externo
xiaJ com a primeira, tem carga q2 unifonnemente distribuida em sua não tem carga resultante. (a) Det~rminc o campo elétrico para todos s, • Uma casca esférica condutora que tem carga resultante
superfície. (a) Use a lei de Gauss para obter expressões para o campo pressões para o campo e létrico no interior e no exterior da distri-
os valores de R, onde R é a distância perpendicular ao eixo comum nula tem raio interno R1 e raio externo R.2• Uma carga punlifom,e
buição de cargas. (e) Represente a magnitude do campo e létrico
e létrico em cada uma das três regiões: r < R1, R1 < r < Rt e r > R2• do sistema cilíndrico. (b) Quais são as densidades superficiais de car• positiva q é colocada no centro da casca. (a) Use a lei de Gauss e
(b) Qual deveria ser a razãoenfre as cargas qifq: eos sinais relativos como uma fum;ao da distância , ao centro da esfera.
ganas s uperfícies do lado de dentro e do lado de fora do condutor as propriedades de condutores em equilíbrio eletrostático para en•
para q, eq, para que o campo elétrico fosse zero na região r > R,? (e) contrar o campo elétrico nas três regiões: Os; r < R 1, R1 < r < R,. e
45 • • • Uma casca esít!ric-;i n.1.o-condutora de raio intcmo R1 e externo?
Represente as linhas de campo el~trico para a situação da Parte (b) raio externo R~ tem densidade volltmétrica uniforme de carga p. (a) r > R11 onde ré a distância ao centro. (e) Determine a densidade de
quando q1 é posith•a. Determine a carga total n.a casca. (b) Determine expressões para o carga na superfície interna (r = R1) e na superfície externa (r = RJ
31 • Uma fina casca esférica não-condutora de raio 6,00 cm campo elétrico em todas as regiões. da casca.
tem uma densidade superficial unüorme de carga de 9,00 nC/m2• 62 • • Medidas do campo elétrico logo acima da superfície da
(a) Qual é a carga total na casca? Determine o campo elétrico nas Terra têm resultado tipicamenle em 150 N/C, apont-ando para bai-
seguintes distâncias ao centro da esfera; (b) 2,00 cm, (e) 5,90 cm, (d)
APLICAÇÕES DA LEI DE GAUSS
h6nC/m xo. (a) Qual é o sinal da c.arga resultante na superfície da Terra em
6,10 cm ~ (e) 10,0 cm. EM SI T UAÇÕES COM S I METRIA
condições típicas? (b) Qual é a carga total na superfície da Terra cor-
:,, • • Uma esfera não-rondutora de raio6,00cm tem uma dcn• C I LINDRICA respondente a esl·e valor de medida?
sidade volumétrica uniforme de carga 450 1,C/m'. (a) Qual é a carga S3 •• Uma carga puntiforme posith•a de 2,5 µ,C está no centro
.q • RICO EM CONTEXTO, APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Para seu
total na esfera? Detenninc o campo elétrico nas seguintes distáncias
projeto no Ensino Médio, você está projetando um h1bo Geiger para de uma casca ~fé.rica condutora que tem uma carga resultante nula,
do centro da esfera: (b) 2,00 cm, (e) 5,90 cm, (d) 6,10 cm< (e) 10,0 um raio interno igual a 60 cm e um raio externo igual a 90 cm. (a)
cm. dch~cção de radiação no laboratório de física nuclear. Este instru• R
mento consistirá em um longo tubo metálico cilíndrico que tem um Determine as densidades de carga nas supcríicics interna e externa
40 • • Considere a esfera sólida condutora e a casca esférica con· fio mctálko alinhado ilO longo de seu eixo central. O diâmetro do da casca e a carga total cm cada superfície. (b) Determine o campo
duloraconc..'ntrica na Figura 22-41.Acascaesíéricatemcarga - 7Q.A fio será de 0,500 mm e o diâmetro interno do tubo será de .J,00 cm. O elétrico em todas as regiões. (e) Repita a Parte (a) com uma carga re-
esfera sólida tem carga +2Q. (11) Quanta carga está na superfícieexl~ma FIG u R A 2 2 - 4 2 Problemas 53 e 57
tubo será completo com um gás diluído no qual ocorre uma descarga sultante de +3,5 µ.C colocada na casca.
e quanta carga está na superfície interna da casca esférica? (b) Consi- e létrica (ruptura dielétrica do gás) quando o campo elétrico atinge
dere, agora, que um fio metálico seja conectado entre a esfera s6Uda e 64 •• Seomódu1odeuincampoelétrico noaratinge3,0 x l Q&
o volor de 5,5 x 10' N/C. Oetem,ine a densidade linear máxima de N/C, o ar se toma ionizado e começa a conduzir eletricidad('. Este
a casca. Depois de o equillbrio elotrostltico ser restabelecido, quanta carga no fio se a ruptura do gás nào acontc>c<,. Considere que o tubo
54 • • Um cilindro sólido não-condutor, infinitamente longo,
targa está na esfera sólida e em cada superfície da casca esférica? O de raio n, tem densidade volumétrica n~o--unifom,c de cargas. Esta fenômeno é chama.do de mpturn dielétrica. Uma carga de 1S µC deve
• o fio sejam infinitamente longos. ser colocada em uma esfera condutora. Qual é o raio mínimo da es·
campo elétrico na superfície da esfera sólida \'aria quando o fio é co- densidade varia linearmente com R, a distância perpendicu]ar ao seu
,1 • • • No Problema -16, considere que radiaç.\o ionizante p~ cixo1 de acordo com p(R) = /3R, onde /3 é uma constante. (n) Mostre fera quE! podE! manter esta carga sem provocar ruptura?
nectado? Se a re,,--posta for positiva, de que maneira? (e) Considere as
mesmas condições da Parte (a), rom + 2Q na esfera sólida e - 7Q na du.z.a um íon e um e létron a uma distânci;i de 1,50 cm do longo eixo =
que a densidade linear de carga do cilindro é dada por>. 2-rrf3a'/3. 155 • • Uma fina lâmina quadrada e condutora tem bordas com
do fio central do lubo Geiger. Suponha que o fio seja positivamente (b) Determine expressões para o campo elétrico para R < n e R > a.
casca esférica. Alerramos, então, a esfera sól.ida através de um fio me- 5,00 m de comprimento e uma carga resultante de 80,0 µ.C. (Consi·
tálico e1 c.m seguida, desconectamos o fio. Neste caso, qual é a carga carregado e tenha uma densidade line.ar de carga igual a 76,5 pC/m.
(a) Neste caso, qual será a rapidez do elétron quando ele coliderom 5!!1 • • Um cilindro sólido nJo•condutor, infinilamente longo, dere que a carga esteja uniforme.mente distribuída nas faces da lâ-
total na esfera sólida e em cada superfície da casca esférica? de raio a, tem densidade volumétrica de carga não•uniíorme. Esta mina.) (a) Determine a densidade de carga em cada face da lâmina
o fio? (b) Como a rapidez do elétron se compara 1.-om a rapidez final
do fon quando e le colide com o cilindro? Explique sua resposta. de.1,sidade vada linearmente com R1 a distância perpendicular ao e o campo elélrico nas proximidades de uma das faces. (b) A lâmina
41: • • Mostre que o campo e létrico devido a uma f'ma casca ci-
=
seu eixo, de acordo com p(R) bR', onde b é uma constante. (a) está colocada à direita de um plano infinito, não-condutor e carre•
Mostre que a densidade linear de carga do cilindro é dada por A = gado, com densidade de carga igual a 2,00 µ,C/m 1, com as faces da
lútdrica, ínfinibmente long3 e uniformemente carregada, com raio a
·1rba~ /2. (b) Determine expressões para o campo elétrico para R < a lâmina paralelas ao plano. Determine o campo elétrico em cada focc
e densidade superficial de carga u, ~ dado pelas seguintes expressões:
E = O para Os R < a e E, = ua/(<,,R) para R > a. eR >a. da lâmina e determine a densidade de carga em cada face.
S& • •• Uma casca cilíndrica não-condutora, infinitamente longa,
,,. • Uma fina casca cilíndrica de comprimento 200 m e raio
6,00 cm tem uma densidade superficial uniforme de carga de 9,00 com rdio interno a, e raio externo a~ tem densidade volumétrica uni- PROBLEMAS GERAIS
nC/m2• (a) Qual<: a carga total na casca? Dete.nnine o c.ampo elétri• forme de carga p. Oe1ennine expressões pam o campo elétrico pam
co nas seguintes disl<i.ncias radiais do eixo do cilindro: {b) 2,00 cm, todas as regiões. 68 • • Considere a esfera mctá.1ica e as cascas esfêricas roncêntri•
(e) 5,90 cm, (d) 6,10cm e(<) 10,0 cm. (Uso os resultados do Problema s, • • • O cilindro interno da Figura 22-12 é feito de um material cas mostrada.s na Figura 22-43. Na parte mais interna está uma esfera
48.) não-condutor e tem uma distribuiç!io ,rolumétrica de carga dada por sólida com raio R1 • Uma c-asca csíé.rica circunda a esfera, tendo raio
FIGURA 22•41
50I • • Um cilindro sólido não-condutor infinitamente longo de p(R) = C/ R, onde C - 200 nC/m'. O cilindro externo é m etálico e interno R1 e raio externo R3• A esfera e a casca estào circundadas por
Problema 40 ambos os cilindros sào infinitamente longos. (a) Determine a carga uma segunda casca esférica, que tém mio inte.rno R-' e raio<'xtemo R,.
raio a tem uma massa específica volumétrica mliíornw de A,, Mos-
tre que o campo elétrico é dado pelas seguintes expressões: E,. • por unidade de comprimento (ou seja1 a densidade linear de carga) Todos os três objetos têm, inicialmente, carga resultante nula. Ent3o,
•1 Uma esfera sólida não-condutora de raio 1,00 cm tem uma r,,,R/(2•J para Os R <ao E.~ P,P'/ (2<o R) para R > a, onde Ré a no cilindro interno. (b) Calcule o carnpoelétrico para todos os valores uma carga negativa -Q0 é colocada na esfera interna e uma ca.rga
.:Jensidade volumétrica unifonne de carga. A magnitude do campo distância ao eixo do cilindro. deR . positiva +Q0 é colocada na casca mais e:-;;tema. (rt) Depois de atin-
.Jétrico a 2,00 cm do centro da esfera é 1,88 X 10' N/C. (a) Qual é a gido o equilíbrio, q ual senl a direção e o sentido do campo elétrico
s, • • Um cilindro sólido de comprimento 200 me raio 6,00 cm
densidade volumétrica de carga da e-sfera? (b) Determine a magnitude tem densidade volumétrica uniforme de carga de 300 nC/ml. (a) entre a esfera interna e a casca intermediária? (l,) Qual será a carga
.JO campo elétrico a uma distância de 5,00 cm do centro da esfera. CARGA ELÉTRICA E CAMPO NA na superfícje interna da casca intermediária? (e) Qual será a carga
Qual é a carga total do cilindro? Use as fórmulas dadas no Proble-
q •• Uma esfera sólida não-condutora de raio R tem uma den• ma 50 para calcular o campo elétrico em um ponto eqüidjstante das SUPERFICIE DE CONDUTORES na superfície exterior da casca intermediária? (d) Qual será a carga
...Jade volumétrica de carga que é proporcional à d istância ao centro. extremidades nas seguintes di.st5ncin.s radiais do e ixo do cilindro: (b) na superfície interna da casca mais exl'e ma? (e) Qual será a carga na
~ seja1 p • Arpara r s R, onde A é uma constante. (a) Determine a 2,00 cm, (e) 5,90 cm, (d) 6,10 cm e (e) 10,0cm. ss • Uma moeda não carregada está em uma região que tem superfície exterior da casca mais externa?(/) Faça um gráfico de E
um campo elétrico uniforme de módulo igual a 1,60 kN/C dirigido como função der para todos os valores der.
68 CAPÍTULO 22
O C a mpo Elétrlco li : O l strlbulç:õ t s Continuas de Cargas 67
s2 Considere duas finas cascas dlíndricas, infinitamente lon- perpendicularmente às suas faces. (a) Determine a densidade de carga
H Na atmosfera e a uma a ltitude de 230 m, ,·ocê mede um carga total na esfera. (b) Determine as expressões para o campo clé- em cada face da moeda, considerando que elas sejam planas. (b) Se o
gas e coaxiais. A casca interna tem raioa1 e uma densidade superfi•
campo elétrico igual a 150 N/C dirigido para baixo, e, a uma altitu de tiico no interior da esfera (r < R) e fora da esfera (r > R). (e) Repre- raio da moeda é 1,00 cm, determine a carga total em uma das faces.
cial uniforme de c-arga u 1, e .i casca externa tem raio a~ e densidade
de 400 m, você mede um campo elétrico igual a 170 N/C dirigido sente a magnitude do campo elétrico como uma funç,o da distância St..lpcrficial uniforme U:- (a) Use a lei de Gauss para determinar ex-
para baixo. Calcule a dcnsidode volumétrica de carga da atmosfera na r □o centro da esfera. s9 • Uma fina lâmina metálica tem carga resull',1ntc nula e
pressões para o campo elétrico nas três regíões: O :s R < 0 1 , n1 < R tem íaccs quadr.adas com an..~ta de 12 cm. Ela está em uma região
região entre as altitudes de 250 me 400 m, considerando que ela seja
uniforme. (Você pode despreza.r a curvatura da Terra. Por quê?) '43 • • Uma esfera de raio R 1e.m densidade: voluméttica de car- < a 2 e R > a1, onde Ré a distância ao eixo. (b) Qual é a r,1zão entre que tem um campo elétrico uniforme perpendicular às suas faces. A
ga p .. B/rpara r< R, onde B é uma constante, ep-- 0p..ira r > R. as densidades s uperficiais de carga u:/u1 e os sinais relativos se o carga total induzida cm uma das fuces é 112 nC. Qual é o módulo do
(a) Dete.tmine a carga totaJ ,,a esfera. (b) Determine as expressões campo e lélrico íor igual a ze.ro cm toda a região exterior ao cilindro campo elétrico?
APLICAÇÕES DA LEI DE GAUSS EM para o campo elétrico no interior e no exterior da distribuição de maior? (c) Para o caso da Parte (b), qual seria o campo elétrico entre
SITUAÇÕES DE SIMETRIA ESFÉRICA as cascas? (d) Esboce as linhas de campo el~trico para a situação da so • Uma carga de -6,00 nC está uniformemente distribuída
cilrgas. (e) Represente a magnitude do campo elétrico como uma em uma fina lâmina q uadrada de material não-condutor e aresta de
tu.nç3.o da di.stã.ncia r ao centro da esfera. Parte (b) se u 1 é positiva.
J7 • Uma fina casca esférica nà<K:ondutora de raio R1 tem 20,0 cm. (n) Qual é a densidade superficial de carga da lâmina? (b)
'" • • Uma esfera de raio R tem densidade volumétrica de 53 • • A Figura 22-42 mostra uma porção da seção trans,·erSal Quais são o móduJo, a direção e o sentido do campo elétrico próximo
carga total q1 uniforme.mente distribuída em sua superfície. Uma de um cabo concêntrico infinitamente longo. O condutor interno tem
segunda fina casca esférica nãCKondutora e maior, de raio R:, coa• ca.rga p = C/r' para,< R, onde C é uma constante, e p = O para à lâmina e nas proximidades do centro da lâmina?
r > R. (a) Determine a carga total na esfera. (b) Determine as ex• uma densidade linear de carga de 6,00 nC/m e o condutor externo
xiaJ com a primeira, tem carga q2 unifonnemente distribuida em sua não tem carga resultante. (a) Det~rminc o campo elétrico para todos s, • Uma casca esférica condutora que tem carga resultante
superfície. (a) Use a lei de Gauss para obter expressões para o campo pressões para o campo e létrico no interior e no exterior da distri-
os valores de R, onde R é a distância perpendicular ao eixo comum nula tem raio interno R1 e raio externo R.2• Uma carga punlifom,e
buição de cargas. (e) Represente a magnitude do campo e létrico
e létrico em cada uma das três regiões: r < R1, R1 < r < Rt e r > R2• do sistema cilíndrico. (b) Quais são as densidades superficiais de car• positiva q é colocada no centro da casca. (a) Use a lei de Gauss e
(b) Qual deveria ser a razãoenfre as cargas qifq: eos sinais relativos como uma fum;ao da distância , ao centro da esfera.
ganas s uperfícies do lado de dentro e do lado de fora do condutor as propriedades de condutores em equilíbrio eletrostático para en•
para q, eq, para que o campo elétrico fosse zero na região r > R,? (e) contrar o campo elétrico nas três regiões: Os; r < R 1, R1 < r < R,. e
45 • • • Uma casca esít!ric-;i n.1.o-condutora de raio intcmo R1 e externo?
Represente as linhas de campo el~trico para a situação da Parte (b) raio externo R~ tem densidade volltmétrica uniforme de carga p. (a) r > R11 onde ré a distância ao centro. (e) Determine a densidade de
quando q1 é posith•a. Determine a carga total n.a casca. (b) Determine expressões para o carga na superfície interna (r = R1) e na superfície externa (r = RJ
31 • Uma fina casca esférica não-condutora de raio 6,00 cm campo elétrico em todas as regiões. da casca.
tem uma densidade superficial unüorme de carga de 9,00 nC/m2• 62 • • Medidas do campo elétrico logo acima da superfície da
(a) Qual é a carga total na casca? Determine o campo elétrico nas Terra têm resultado tipicamenle em 150 N/C, apont-ando para bai-
seguintes distâncias ao centro da esfera; (b) 2,00 cm, (e) 5,90 cm, (d)
APLICAÇÕES DA LEI DE GAUSS
h6nC/m xo. (a) Qual é o sinal da c.arga resultante na superfície da Terra em
6,10 cm ~ (e) 10,0 cm. EM SI T UAÇÕES COM S I METRIA
condições típicas? (b) Qual é a carga total na superfície da Terra cor-
:,, • • Uma esfera não-rondutora de raio6,00cm tem uma dcn• C I LINDRICA respondente a esl·e valor de medida?
sidade volumétrica uniforme de carga 450 1,C/m'. (a) Qual é a carga S3 •• Uma carga puntiforme posith•a de 2,5 µ,C está no centro
.q • RICO EM CONTEXTO, APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Para seu
total na esfera? Detenninc o campo elétrico nas seguintes distáncias
projeto no Ensino Médio, você está projetando um h1bo Geiger para de uma casca ~fé.rica condutora que tem uma carga resultante nula,
do centro da esfera: (b) 2,00 cm, (e) 5,90 cm, (d) 6,10 cm< (e) 10,0 um raio interno igual a 60 cm e um raio externo igual a 90 cm. (a)
cm. dch~cção de radiação no laboratório de física nuclear. Este instru• R
mento consistirá em um longo tubo metálico cilíndrico que tem um Determine as densidades de carga nas supcríicics interna e externa
40 • • Considere a esfera sólida condutora e a casca esférica con· fio mctálko alinhado ilO longo de seu eixo central. O diâmetro do da casca e a carga total cm cada superfície. (b) Determine o campo
duloraconc..'ntrica na Figura 22-41.Acascaesíéricatemcarga - 7Q.A fio será de 0,500 mm e o diâmetro interno do tubo será de .J,00 cm. O elétrico em todas as regiões. (e) Repita a Parte (a) com uma carga re-
esfera sólida tem carga +2Q. (11) Quanta carga está na superfícieexl~ma FIG u R A 2 2 - 4 2 Problemas 53 e 57
tubo será completo com um gás diluído no qual ocorre uma descarga sultante de +3,5 µ.C colocada na casca.
e quanta carga está na superfície interna da casca esférica? (b) Consi- e létrica (ruptura dielétrica do gás) quando o campo elétrico atinge
dere, agora, que um fio metálico seja conectado entre a esfera s6Uda e 64 •• Seomódu1odeuincampoelétrico noaratinge3,0 x l Q&
o volor de 5,5 x 10' N/C. Oetem,ine a densidade linear máxima de N/C, o ar se toma ionizado e começa a conduzir eletricidad('. Este
a casca. Depois de o equillbrio elotrostltico ser restabelecido, quanta carga no fio se a ruptura do gás nào acontc>c<,. Considere que o tubo
54 • • Um cilindro sólido não-condutor, infinitamente longo,
targa está na esfera sólida e em cada superfície da casca esférica? O de raio n, tem densidade volumétrica n~o--unifom,c de cargas. Esta fenômeno é chama.do de mpturn dielétrica. Uma carga de 1S µC deve
• o fio sejam infinitamente longos. ser colocada em uma esfera condutora. Qual é o raio mínimo da es·
campo elétrico na superfície da esfera sólida \'aria quando o fio é co- densidade varia linearmente com R, a distância perpendicu]ar ao seu
,1 • • • No Problema -16, considere que radiaç.\o ionizante p~ cixo1 de acordo com p(R) = /3R, onde /3 é uma constante. (n) Mostre fera quE! podE! manter esta carga sem provocar ruptura?
nectado? Se a re,,--posta for positiva, de que maneira? (e) Considere as
mesmas condições da Parte (a), rom + 2Q na esfera sólida e - 7Q na du.z.a um íon e um e létron a uma distânci;i de 1,50 cm do longo eixo =
que a densidade linear de carga do cilindro é dada por>. 2-rrf3a'/3. 155 • • Uma fina lâmina quadrada e condutora tem bordas com
do fio central do lubo Geiger. Suponha que o fio seja positivamente (b) Determine expressões para o campo elétrico para R < n e R > a.
casca esférica. Alerramos, então, a esfera sól.ida através de um fio me- 5,00 m de comprimento e uma carga resultante de 80,0 µ.C. (Consi·
tálico e1 c.m seguida, desconectamos o fio. Neste caso, qual é a carga carregado e tenha uma densidade line.ar de carga igual a 76,5 pC/m.
(a) Neste caso, qual será a rapidez do elétron quando ele coliderom 5!!1 • • Um cilindro sólido nJo•condutor, infinilamente longo, dere que a carga esteja uniforme.mente distribuída nas faces da lâ-
total na esfera sólida e em cada superfície da casca esférica? de raio a, tem densidade volumétrica de carga não•uniíorme. Esta mina.) (a) Determine a densidade de carga em cada face da lâmina
o fio? (b) Como a rapidez do elétron se compara 1.-om a rapidez final
do fon quando e le colide com o cilindro? Explique sua resposta. de.1,sidade vada linearmente com R1 a distância perpendicular ao e o campo elélrico nas proximidades de uma das faces. (b) A lâmina
41: • • Mostre que o campo e létrico devido a uma f'ma casca ci-
=
seu eixo, de acordo com p(R) bR', onde b é uma constante. (a) está colocada à direita de um plano infinito, não-condutor e carre•
Mostre que a densidade linear de carga do cilindro é dada por A = gado, com densidade de carga igual a 2,00 µ,C/m 1, com as faces da
lútdrica, ínfinibmente long3 e uniformemente carregada, com raio a
·1rba~ /2. (b) Determine expressões para o campo elétrico para R < a lâmina paralelas ao plano. Determine o campo elétrico em cada focc
e densidade superficial de carga u, ~ dado pelas seguintes expressões:
E = O para Os R < a e E, = ua/(<,,R) para R > a. eR >a. da lâmina e determine a densidade de carga em cada face.
S& • •• Uma casca cilíndrica não-condutora, infinitamente longa,
,,. • Uma fina casca cilíndrica de comprimento 200 m e raio
6,00 cm tem uma densidade superficial uniforme de carga de 9,00 com rdio interno a, e raio externo a~ tem densidade volumétrica uni- PROBLEMAS GERAIS
nC/m2• (a) Qual<: a carga total na casca? Dete.nnine o c.ampo elétri• forme de carga p. Oe1ennine expressões pam o campo elétrico pam
co nas seguintes disl<i.ncias radiais do eixo do cilindro: {b) 2,00 cm, todas as regiões. 68 • • Considere a esfera mctá.1ica e as cascas esfêricas roncêntri•
(e) 5,90 cm, (d) 6,10cm e(<) 10,0 cm. (Uso os resultados do Problema s, • • • O cilindro interno da Figura 22-12 é feito de um material cas mostrada.s na Figura 22-43. Na parte mais interna está uma esfera
48.) não-condutor e tem uma distribuiç!io ,rolumétrica de carga dada por sólida com raio R1 • Uma c-asca csíé.rica circunda a esfera, tendo raio
FIGURA 22•41
50I • • Um cilindro sólido não-condutor infinitamente longo de p(R) = C/ R, onde C - 200 nC/m'. O cilindro externo é m etálico e interno R1 e raio externo R3• A esfera e a casca estào circundadas por
Problema 40 ambos os cilindros sào infinitamente longos. (a) Determine a carga uma segunda casca esférica, que tém mio inte.rno R-' e raio<'xtemo R,.
raio a tem uma massa específica volumétrica mliíornw de A,, Mos-
tre que o campo elétrico é dado pelas seguintes expressões: E,. • por unidade de comprimento (ou seja1 a densidade linear de carga) Todos os três objetos têm, inicialmente, carga resultante nula. Ent3o,
•1 Uma esfera sólida não-condutora de raio 1,00 cm tem uma r,,,R/(2•J para Os R <ao E.~ P,P'/ (2<o R) para R > a, onde Ré a no cilindro interno. (b) Calcule o carnpoelétrico para todos os valores uma carga negativa -Q0 é colocada na esfera interna e uma ca.rga
.:Jensidade volumétrica unifonne de carga. A magnitude do campo distância ao eixo do cilindro. deR . positiva +Q0 é colocada na casca mais e:-;;tema. (rt) Depois de atin-
.Jétrico a 2,00 cm do centro da esfera é 1,88 X 10' N/C. (a) Qual é a gido o equilíbrio, q ual senl a direção e o sentido do campo elétrico
s, • • Um cilindro sólido de comprimento 200 me raio 6,00 cm
densidade volumétrica de carga da e-sfera? (b) Determine a magnitude tem densidade volumétrica uniforme de carga de 300 nC/ml. (a) entre a esfera interna e a casca intermediária? (l,) Qual será a carga
.JO campo elétrico a uma distância de 5,00 cm do centro da esfera. CARGA ELÉTRICA E CAMPO NA na superfícje interna da casca intermediária? (e) Qual será a carga
Qual é a carga total do cilindro? Use as fórmulas dadas no Proble-
q •• Uma esfera sólida não-condutora de raio R tem uma den• ma 50 para calcular o campo elétrico em um ponto eqüidjstante das SUPERFICIE DE CONDUTORES na superfície exterior da casca intermediária? (d) Qual será a carga
...Jade volumétrica de carga que é proporcional à d istância ao centro. extremidades nas seguintes di.st5ncin.s radiais do e ixo do cilindro: (b) na superfície interna da casca mais exl'e ma? (e) Qual será a carga na
~ seja1 p • Arpara r s R, onde A é uma constante. (a) Determine a 2,00 cm, (e) 5,90 cm, (d) 6,10 cm e (e) 10,0cm. ss • Uma moeda não carregada está em uma região que tem superfície exterior da casca mais externa?(/) Faça um gráfico de E
um campo elétrico uniforme de módulo igual a 1,60 kN/C dirigido como função der para todos os valores der.
O Campo El étrico li : O istrlb u lçôe, C ontínuas de C ,1r9,s 69
1 70 CAPÍT U LO 22

1, • • • Duas placas metãlkas quadradas idênticas t m.., cada 151 Uma linha infinitamente longa uniformemente car regada e:o • • • Uma peqr1enn superfície ga ussiana na fo rma de um cubo
uma, uma área de 500 cm~. Elas es.tâo sepa radas porl,50 cm ecs~ com carga negati va, tem densidade linear de carga igua l a A e está tem faces paralelas aos plano xy,.<: e yz (Figura 22-47) e estl em uma
t.ão, amba , inicialmente descarregada . A seguir, uma carga de loc:aliwda no eixo z. Uma pequena partícula carregada posith•amen• regi~o na qual ocampoel~tricoé paralelo ao eixo.,. (o) Usando a apro-
+ 1,50 nC é transferida da placa à esquerda para a placa à direita te tem massa me uma carga q, e 5tá em órbita cirrular de raio R no xim,,ção diferencial, mostre que o íluxo cl~trico resu ltante do campo
e o equillbrio eletrostático é estabelecido. (Despreze os efeílos de plano ry centrada na linha de cargas. (a) Deduz.a uma ·pressão para
a rapidez da partícula. (b) Obtenha uma exprcs.são para o período da elétrico saindo da superfície gaus.siana é dado por 4're A::I ;JêJ~ .1 V ,onde
borda.) (a) Qual é o campo elétrico entre as placas a uma distância
de 0,25 cm da placa à d ireíta? (b) Qual éo campo elétrico entre a órbita da partic ula. ...i V é o volume no interior da superficie gaussiana. (b} Us<rndo a lei
placas a uma distância de 1.00 cm da placa à esquerda? (e) Qual eo • • Um anel estacionário de raio11 está no plano y: e tem uma de Gauss e os resultados da Parle(a) mostre que ilE, - .!!..., onde p é
é o campo elétrico à querda da placa à esquerda? (d) Qual é o carga positiva uniíom1e Q. Uma pequena partícula com massa m e ax ll!'i,
campo clébico à direita da placa à direita? carga negativa -q estâ localizada no centro do anel. (a) MostTC que, a densidade volumétrica de carga dentro do cubo. (Esta cquaç.:!o é a
12 • • Dois planos infinitos não•condutorcs uniJ rmemente se.,·<< a, o campo elétrico ao longo do eixo do anel é proporcional \'eorSâo unidimensíonal da forma puntífurrne da lei de Gauss.)
carregados são paralelos entre si e ao plano yz. Um está em x - a x. (b) Determine a força na partícula como uma função de x. (e)
- 2,00 me tem uma den idade superficial de carga de - 3,50 µ,C / Mostre que, se a particula é deslocada levemente no sentido +x, ela
R, y
m 2• O outro está em x ~ 2,00 me tem uma densidade superficial iniciará um n,ovimenlo harmônico simples. (d) Qual é a freqü~ncia
• • R, deste movimento?
•- - -• R, de carga de 6,00 1-<C/m' . Determine o campo e létrico nas regiões,
(o)x < -2,00 m, (b) -2,00 m <.t < 2,00 me (c) x > 2,00 m.
-R, R2 F IGU~ A
Problema 66
2 2•4 3
" As cargas Q e q do Problema sào + 5,00 µC e -5,00
µ,C, respectivamente, e o raio do anel é 8,00 cm. Quando a par-
7l ••• Um trMarnento basei\do na mecânica quântica para o áto-
mo de hidrogên.io mostra que o elétron no átomo pode se r tratado tícula é levemente deslocada na direção x ela osc ila em tomo de
67 Uma superfkie gra,,dei pla.nn, não-condutorn e não uni• como uma distribui,ção espalhada de carga negativa da fonna p(r) sua posição de equilíbrio com uma freqüência de 3.34 H7~ (a)
íormemente carregada está ao longo do phmo x • O. Na origem, a Qual é a massa da partícula? (b) Qual é a freqiiencia se o raio do
:!::: -M-'!r'•. Aqui, r representa a distância ao centro do núcleo e n re-
densidade superficial de carga é de +3,10 µ,C/m'. A uma pequena presenla o primeiro mia de Bohr, que tem um valor r1umérico igual ..1 anel dobrar para 16,0 cm, mantidos lodos os outros parâmetros
distância d;1 supcrficie no sentido positivo do eixo xi .i componente inalterados?
0,0529 nm. Leinbre que o núcleo de um átomo de hidrogênio consiste
x do campo elétrico é 4,65 X 10' N/ C. Qual é o valor de E, a uma
cm 11pcnas um próton e considere este prót n como umil carga pun ~ ez • • Se o ralo do anel do Problema 80 for duplicado, manten-
pequena distância da supcríici~ no sentido 1ieg<ltivo doei o x?
tiforme positiva . (a) Calcule Po usando o fato q ue o áto mo é neutro. do a mesma densidade linea r de ca rga , a freqüência de oscilação
a • • " Uma linha infinitamente long.a de cargas tem densidade (b) Ca lcule o campo elétrico a qualquer distância r do núcleo. da partícufa varia? Se a resposta for positiva, por qual fator ela
linear uniforme igual a - 1,50 µ.C / m e é paralela ao eixo y cm :e - FIGU RA 2 2 •47 Problema 86
74 • • Um anel unHomiemen tc carrcgildO te:m um raio n, está varia?
- 2,00 m. Uma carga puntiforme positiva igual a 1,30 1-<C est.í loca•
cm um plano horizon tal e tem carga nega liva Q. Uma pt...,quc,,a
lizada em x ~ 1,00 m, y e 2,00 m. Determine o ci1mpo elétrico em 83 Uma esfera sólida ni:io-condutora e uniformemen te car-
partícula de massa m tem uma carga positiva dada por q. A pequena
x= 2,00 m,.t- I,50m.
partkula es tá localizada no eixo do .inel. (a) Qual é o mínimo va lor de regada, com raio R, tem seu centro na origem e tem uma d ensidade e? • • • Considrre um modelo simples, mas surpreendentemente
E • • Uma fina casca esíérkfl não--condutora, uniíormemenle q/m tal que a partícula esteí• em equilíbrio sob a ação da gravidade volumétrica de carga p. (a) Mostre ql1e em um ponto no interior da preciso para a molécula de h idrog"nio: duas cargas p u1,tiformes po-
carregada, com raio R (Figura 22-14a), tem uma ca rga total positiva
igual a Q. Um pequeno pedaço é removido da superfície. (a) Quais
e da força eletrosl:ilíca? (b) Se q/m for o dobro do ,·alorcalculado na
Parte (a), onde estará a pMtícula quando ela estfrer em equfüôri.o?
esfera a uma djs-tânàa r do centro E • f ri. (b) É removido mate-
sitivas, cada uma com carga +e, estão localizadas no in terior de uma
esfera UJ"liformomente carregada do raio R, q ue tem uma carga igual
são o módulo,• dirc,;~o e o sentido do campo elétrico no centro do Expresse SlJa resposta em tennos de a. rial da esfera forma.n do uma cavidade esférica que tem um raio b = a - 2e. As duas cargas puntiformes estão coloc.adas simetricamente,
buraco? (b) O pedaço é colocado de volla no buraco (Figura 22-14b). R/ 2 e seu centro cm :r • b no eixo., (Figuro 22-46). Calcule o campo eqílidistante.s do centro da esf-era (Figura 22-48). Detc.rmlne a distãn•
75 • • Um ba tão pld.stico não-condutor, fino e longo, êdobrado eia do centro, n, onde .a forc;a resultante em cada cargil puntíforme é
Us.,ndo o resultado da Parte (a), determine a força elétrica exercida para formar uma círcunferêncía de rafo rr. Entre as extremidades d o elétrico nos pontos 1 e 2 mostrados na Figura 22...il6. Dkn: Considere t1
no pedaço. (e) Usa ndo• magnitude da força, calcule a " pressão ele- tsfem com a cavidade como duas es/trt1$ 1miforn1es com den5idades de cargn iero.
bastão pem\anece um pequenoespa(n.tnenlo d e comprimento C, onde
trostática" (força/unidade de ârea} q ue tende a expandir a esfera. C<<n. Uma rnrg.íl positiva de magnitude Qé distribuída uniforme--- igunis~ com sinais contrários.
meMe na ci rcu rifortlncia. (a) Qual é a direc;âo e o sentido do can, po
elélTÍCo no centro d a ci.rcunferência? Explique sua resposta. (b) Qual y
é: a mag,,itudc do campo elt trico no centro da circunferência?
1a • • Uma es fera sólida n.ão-condutora te.m d iâmetro igual a
1,20 m, tem.seu centro no eixox emx - -l,00 me tem uma densidade
volumétrica uniforme do carga de +5,001-<C/m '. Uma fina casca es-
Pedaço férica não-condutorn. ~ concêntrica à esíera, tem diâme tro de 2,40 m
e de11sidade superlicíal uniforme de carga de -1,50 1-<C/ m' . Calcule
o módulo, a dircç~o eo sentido do campo elétrico m (a)x = 4,50 m,
X
y = O, (b)x = 4,00 m,y = 1,lO me (c)x; 2,00 m,y; 3,00m.
(a) (b) 11 • • Uma lâm.ina plana infinita na.o-condutora tem uma den·
sidade superficíal de carga + 3,00 µ,C / m' e osbl no plano y ~ -0,600 Ca,-idade
FI G URA 22 - 44 Probl ema.69 m. Uma segunda lâmina plana infinita tem densidade s uperficia l de oca
carga de - 2,001-<C/m'oest.í no plano x = 1,00 m. Finalmente, uma
.,. • • Uma fina lã m ina infinita no plano y .,. ., O tem densidllde
fina casca esférica não-condutora com raio de 1~00 me com o centro FI G u A A 2 2 -4 e Problema 81
perfidal uniforme de carga O\ • + 65 nC / m~. Um.o segunda fina no plano z - O 1,a inter,eção dos dois planos carregados, lem uma
den':iidade superficial de c.1rga de -3,00 µ.C / mi. Oetenninc a mag-
~mina infinita tem densid.ade uniforme de carga u 1 :::. + 45 nC/ m 2,
nitude, a. din.."ÇãO e o sentido do campo elétrico no eixo x em (a) x = F I G URA 2 2 - 4 8 Problemas 83 e 8 5 88 • •• Um dipolo elétrico que tem mome1,to de dipolo pcsr-á lo-
111.tercepta o plano y = Ono ciJ(O z e foz urn â ngulo de 300 com o pia·
0,400 m e (b) ., ; 2,50 m. calizado a uma distância perpendicula r R d~ uma linha infin itamente
n:, como mo tra a Figura 22-45. Determine o campo elélrioo em
longa de cargas q ue le.m densidade linea r uniforme A. Considere que
)x ~ 6,0 m,y ~ 2,0m e (b) .t· = 6,0 m,y = 5,0 m. 1e Uma lâmina plana infinita nàc,.condutora estâ no plano
:t = 2,00 m e tem densidade superficial uniforme d e carga de + 2,00
a.. • • • Mostre que o campo elétrico na cavidade do Problema o momento de dipolo esteja na mesma direção e sentido do campo
µ.C/m] . Uma linha inflnila carregada e não-condutora, com densi- 83b é uniforme e dado por E g ..!...oi. da linha de cargas. Determine uma. expressão para a força elétrica
dade linear w1íformede ca rga igual a 4,00 µ,C / m, pass.."t pela origem 3<, no dipolo.
em um ângulo de 45,0º com o eixo., no plano .,-y. Uma esfera sólida 11.5 • • • A cavidade no P"robll!.ITh"'I 83b é agora preenchida com um
não-condutora com densidade \'olumétrica d e carga - 6,00 µ,C / m 1 material carregado uniJormc:menle, nào--condutor, com uma carga
e raio O,BOO m está centrada no eixo .t cm x = 1,00 m. Calcule a mag· total Q. C.1.kule os novos valores do campo elétrico nos pontos 1 e 2
nitude, a díreção e o sentido do campo elétrico no plano z ::cr Oem .r mostrado na Figura 22-46.
F 1a u RA 22 . 4 15 Pro bl ema 70 = 1,50 m, y = 0,50 m.
O Campo El étrico li : O istrlb u lçôe, C ontínuas de C ,1r9,s 69
1 70 CAPÍT U LO 22

1, • • • Duas placas metãlkas quadradas idênticas t m.., cada 151 Uma linha infinitamente longa uniformemente car regada e:o • • • Uma peqr1enn superfície ga ussiana na fo rma de um cubo
uma, uma área de 500 cm~. Elas es.tâo sepa radas porl,50 cm ecs~ com carga negati va, tem densidade linear de carga igua l a A e está tem faces paralelas aos plano xy,.<: e yz (Figura 22-47) e estl em uma
t.ão, amba , inicialmente descarregada . A seguir, uma carga de loc:aliwda no eixo z. Uma pequena partícula carregada posith•amen• regi~o na qual ocampoel~tricoé paralelo ao eixo.,. (o) Usando a apro-
+ 1,50 nC é transferida da placa à esquerda para a placa à direita te tem massa me uma carga q, e 5tá em órbita cirrular de raio R no xim,,ção diferencial, mostre que o íluxo cl~trico resu ltante do campo
e o equillbrio eletrostático é estabelecido. (Despreze os efeílos de plano ry centrada na linha de cargas. (a) Deduz.a uma ·pressão para
a rapidez da partícula. (b) Obtenha uma exprcs.são para o período da elétrico saindo da superfície gaus.siana é dado por 4're A::I ;JêJ~ .1 V ,onde
borda.) (a) Qual é o campo elétrico entre as placas a uma distância
de 0,25 cm da placa à d ireíta? (b) Qual éo campo elétrico entre a órbita da partic ula. ...i V é o volume no interior da superficie gaussiana. (b} Us<rndo a lei
placas a uma distância de 1.00 cm da placa à esquerda? (e) Qual eo • • Um anel estacionário de raio11 está no plano y: e tem uma de Gauss e os resultados da Parle(a) mostre que ilE, - .!!..., onde p é
é o campo elétrico à querda da placa à esquerda? (d) Qual é o carga positiva uniíom1e Q. Uma pequena partícula com massa m e ax ll!'i,
campo clébico à direita da placa à direita? carga negativa -q estâ localizada no centro do anel. (a) MostTC que, a densidade volumétrica de carga dentro do cubo. (Esta cquaç.:!o é a
12 • • Dois planos infinitos não•condutorcs uniJ rmemente se.,·<< a, o campo elétrico ao longo do eixo do anel é proporcional \'eorSâo unidimensíonal da forma puntífurrne da lei de Gauss.)
carregados são paralelos entre si e ao plano yz. Um está em x - a x. (b) Determine a força na partícula como uma função de x. (e)
- 2,00 me tem uma den idade superficial de carga de - 3,50 µ,C / Mostre que, se a particula é deslocada levemente no sentido +x, ela
R, y
m 2• O outro está em x ~ 2,00 me tem uma densidade superficial iniciará um n,ovimenlo harmônico simples. (d) Qual é a freqü~ncia
• • R, deste movimento?
•- - -• R, de carga de 6,00 1-<C/m' . Determine o campo e létrico nas regiões,
(o)x < -2,00 m, (b) -2,00 m <.t < 2,00 me (c) x > 2,00 m.
-R, R2 F IGU~ A
Problema 66
2 2•4 3
" As cargas Q e q do Problema sào + 5,00 µC e -5,00
µ,C, respectivamente, e o raio do anel é 8,00 cm. Quando a par-
7l ••• Um trMarnento basei\do na mecânica quântica para o áto-
mo de hidrogên.io mostra que o elétron no átomo pode se r tratado tícula é levemente deslocada na direção x ela osc ila em tomo de
67 Uma superfkie gra,,dei pla.nn, não-condutorn e não uni• como uma distribui,ção espalhada de carga negativa da fonna p(r) sua posição de equilíbrio com uma freqüência de 3.34 H7~ (a)
íormemente carregada está ao longo do phmo x • O. Na origem, a Qual é a massa da partícula? (b) Qual é a freqiiencia se o raio do
:!::: -M-'!r'•. Aqui, r representa a distância ao centro do núcleo e n re-
densidade superficial de carga é de +3,10 µ,C/m'. A uma pequena presenla o primeiro mia de Bohr, que tem um valor r1umérico igual ..1 anel dobrar para 16,0 cm, mantidos lodos os outros parâmetros
distância d;1 supcrficie no sentido positivo do eixo xi .i componente inalterados?
0,0529 nm. Leinbre que o núcleo de um átomo de hidrogênio consiste
x do campo elétrico é 4,65 X 10' N/ C. Qual é o valor de E, a uma
cm 11pcnas um próton e considere este prót n como umil carga pun ~ ez • • Se o ralo do anel do Problema 80 for duplicado, manten-
pequena distância da supcríici~ no sentido 1ieg<ltivo doei o x?
tiforme positiva . (a) Calcule Po usando o fato q ue o áto mo é neutro. do a mesma densidade linea r de ca rga , a freqüência de oscilação
a • • " Uma linha infinitamente long.a de cargas tem densidade (b) Ca lcule o campo elétrico a qualquer distância r do núcleo. da partícufa varia? Se a resposta for positiva, por qual fator ela
linear uniforme igual a - 1,50 µ.C / m e é paralela ao eixo y cm :e - FIGU RA 2 2 •47 Problema 86
74 • • Um anel unHomiemen tc carrcgildO te:m um raio n, está varia?
- 2,00 m. Uma carga puntiforme positiva igual a 1,30 1-<C est.í loca•
cm um plano horizon tal e tem carga nega liva Q. Uma pt...,quc,,a
lizada em x ~ 1,00 m, y e 2,00 m. Determine o ci1mpo elétrico em 83 Uma esfera sólida ni:io-condutora e uniformemen te car-
partícula de massa m tem uma carga positiva dada por q. A pequena
x= 2,00 m,.t- I,50m.
partkula es tá localizada no eixo do .inel. (a) Qual é o mínimo va lor de regada, com raio R, tem seu centro na origem e tem uma d ensidade e? • • • Considrre um modelo simples, mas surpreendentemente
E • • Uma fina casca esíérkfl não--condutora, uniíormemenle q/m tal que a partícula esteí• em equilíbrio sob a ação da gravidade volumétrica de carga p. (a) Mostre ql1e em um ponto no interior da preciso para a molécula de h idrog"nio: duas cargas p u1,tiformes po-
carregada, com raio R (Figura 22-14a), tem uma ca rga total positiva
igual a Q. Um pequeno pedaço é removido da superfície. (a) Quais
e da força eletrosl:ilíca? (b) Se q/m for o dobro do ,·alorcalculado na
Parte (a), onde estará a pMtícula quando ela estfrer em equfüôri.o?
esfera a uma djs-tânàa r do centro E • f ri. (b) É removido mate-
sitivas, cada uma com carga +e, estão localizadas no in terior de uma
esfera UJ"liformomente carregada do raio R, q ue tem uma carga igual
são o módulo,• dirc,;~o e o sentido do campo elétrico no centro do Expresse SlJa resposta em tennos de a. rial da esfera forma.n do uma cavidade esférica que tem um raio b = a - 2e. As duas cargas puntiformes estão coloc.adas simetricamente,
buraco? (b) O pedaço é colocado de volla no buraco (Figura 22-14b). R/ 2 e seu centro cm :r • b no eixo., (Figuro 22-46). Calcule o campo eqílidistante.s do centro da esf-era (Figura 22-48). Detc.rmlne a distãn•
75 • • Um ba tão pld.stico não-condutor, fino e longo, êdobrado eia do centro, n, onde .a forc;a resultante em cada cargil puntíforme é
Us.,ndo o resultado da Parte (a), determine a força elétrica exercida para formar uma círcunferêncía de rafo rr. Entre as extremidades d o elétrico nos pontos 1 e 2 mostrados na Figura 22...il6. Dkn: Considere t1
no pedaço. (e) Usa ndo• magnitude da força, calcule a " pressão ele- tsfem com a cavidade como duas es/trt1$ 1miforn1es com den5idades de cargn iero.
bastão pem\anece um pequenoespa(n.tnenlo d e comprimento C, onde
trostática" (força/unidade de ârea} q ue tende a expandir a esfera. C<<n. Uma rnrg.íl positiva de magnitude Qé distribuída uniforme--- igunis~ com sinais contrários.
meMe na ci rcu rifortlncia. (a) Qual é a direc;âo e o sentido do can, po
elélTÍCo no centro d a ci.rcunferência? Explique sua resposta. (b) Qual y
é: a mag,,itudc do campo elt trico no centro da circunferência?
1a • • Uma es fera sólida n.ão-condutora te.m d iâmetro igual a
1,20 m, tem.seu centro no eixox emx - -l,00 me tem uma densidade
volumétrica uniforme do carga de +5,001-<C/m '. Uma fina casca es-
Pedaço férica não-condutorn. ~ concêntrica à esíera, tem diâme tro de 2,40 m
e de11sidade superlicíal uniforme de carga de -1,50 1-<C/ m' . Calcule
o módulo, a dircç~o eo sentido do campo elétrico m (a)x = 4,50 m,
X
y = O, (b)x = 4,00 m,y = 1,lO me (c)x; 2,00 m,y; 3,00m.
(a) (b) 11 • • Uma lâm.ina plana infinita na.o-condutora tem uma den·
sidade superficíal de carga + 3,00 µ,C / m' e osbl no plano y ~ -0,600 Ca,-idade
FI G URA 22 - 44 Probl ema.69 m. Uma segunda lâmina plana infinita tem densidade s uperficia l de oca
carga de - 2,001-<C/m'oest.í no plano x = 1,00 m. Finalmente, uma
.,. • • Uma fina lã m ina infinita no plano y .,. ., O tem densidllde
fina casca esférica não-condutora com raio de 1~00 me com o centro FI G u A A 2 2 -4 e Problema 81
perfidal uniforme de carga O\ • + 65 nC / m~. Um.o segunda fina no plano z - O 1,a inter,eção dos dois planos carregados, lem uma
den':iidade superficial de c.1rga de -3,00 µ.C / mi. Oetenninc a mag-
~mina infinita tem densid.ade uniforme de carga u 1 :::. + 45 nC/ m 2,
nitude, a. din.."ÇãO e o sentido do campo elétrico no eixo x em (a) x = F I G URA 2 2 - 4 8 Problemas 83 e 8 5 88 • •• Um dipolo elétrico que tem mome1,to de dipolo pcsr-á lo-
111.tercepta o plano y = Ono ciJ(O z e foz urn â ngulo de 300 com o pia·
0,400 m e (b) ., ; 2,50 m. calizado a uma distância perpendicula r R d~ uma linha infin itamente
n:, como mo tra a Figura 22-45. Determine o campo elélrioo em
longa de cargas q ue le.m densidade linea r uniforme A. Considere que
)x ~ 6,0 m,y ~ 2,0m e (b) .t· = 6,0 m,y = 5,0 m. 1e Uma lâmina plana infinita nàc,.condutora estâ no plano
:t = 2,00 m e tem densidade superficial uniforme d e carga de + 2,00
a.. • • • Mostre que o campo elétrico na cavidade do Problema o momento de dipolo esteja na mesma direção e sentido do campo
µ.C/m] . Uma linha inflnila carregada e não-condutora, com densi- 83b é uniforme e dado por E g ..!...oi. da linha de cargas. Determine uma. expressão para a força elétrica
dade linear w1íformede ca rga igual a 4,00 µ,C / m, pass.."t pela origem 3<, no dipolo.
em um ângulo de 45,0º com o eixo., no plano .,-y. Uma esfera sólida 11.5 • • • A cavidade no P"robll!.ITh"'I 83b é agora preenchida com um
não-condutora com densidade \'olumétrica d e carga - 6,00 µ,C / m 1 material carregado uniJormc:menle, nào--condutor, com uma carga
e raio O,BOO m está centrada no eixo .t cm x = 1,00 m. Calcule a mag· total Q. C.1.kule os novos valores do campo elétrico nos pontos 1 e 2
nitude, a díreção e o sentido do campo elétrico no plano z ::cr Oem .r mostrado na Figura 22-46.
F 1a u RA 22 . 4 15 Pro bl ema 70 = 1,50 m, y = 0,50 m.
72 CAPITULO 23

A força eletrostática exercida por uma carga puntiforme em outra carga puntiforme
aponta na linha que une as cargas e varia inversamente com o quadrado da separa-
ção entre elas. Esta mesma dependência pode ser vista quando analisamos a força
gra,~tacional entre duas massas. Assim como a força gravitacional, a força elétrica
é conservativa e, portanto, há uma função energia potencial U assedada a ela. Se o
ponto de aplicação de uma força conscrvativa F sofrer um deslocamento d(, ava•
riação na função energia potencial U associada a este deslocamento é dada por
dU~-F ·dÍ
Se a força conservativa é exercida pelo campo eletrostático Ê em uma carga punti-
forme q, então a força é dada por
f ~ qÊ
e se a carga puntiforme q sofrer u m deslocamento d(, a variaç~o correspondente na
energia potencial eletrostática é dada por
dU ~ -qE·dÍ 23-1
'a Seção 21-4, revelamos que a força eletrostática f em uma carga testeq0 é pro-
porcional a q, e esta relação conduziu à definição de uma quantidade (~ força por
unidade de carga na posição da carga teste) cilamada de campo elétrico E. Há tuna
A MENINA ESTÁ EM UM POTENCIAL situação'análoga aqui. A variação da energia po~ncial associada ao d~oca_mento de
ELÉTRICO ELEVADO DEVIDO AO CONTATO uma carga testeq0 quesofre um deslocamento dt é dada pordU = - q0E · dl. Portan-
Potencial Elétrico COM A CÚPULA DE UM GERADOR DE
VAN DE GRAAFF. ELA ESTÁ PARADA EM
to, a variação da energia potencial é proporcional à carga teste. Esta relação sugere
CIMA DE UMA PLATAFORMA QUE A ISOLA que definamos uma quantidade - a variação da energia potencial por unidade de
ELETRICAMENTE DO SOLO E, ASSIM, ELA carga - denominada d iferença de potencial dV:
23-1 Difere nça de Potencial ACUMULA CARGA ELÉTRICA DO VAN DE
GRAAFF. seu CABELO LEVANTA PORQUE
23-2 Potencial Devido a um S istema de Ca rgas Puntiformes AS CARGAS NOS FIOS DE CABELO T~M
o MESMO SINAL E CARGAS IGUAIS se
23-3 Calcula ndo o Campo Elétrico a Partir do Potencial REPELEM MUTUAMENTE. (Conesitt do 23-2"
U.S. Dopartment of Enorgy.)
23-4 Cálculos de V para Distribuições Contínuas de Carga DEFINIÇÃO - DIFERENÇA DE POTENC IAL

23-5 Su perfícies Eqüipote nciais Você sabia Que o max1mo potencial Para um desloc"mento finito do ponto n pa.ra o ponto b, a variação no potencial é
23-6 Energ ia Potencial Elet rostática que a C\Spula de um gerador de Van de
Graaff Pode aung,r é determ,nado pelo
raio da cúpula? (Veja o Exemplo 23•14.) ti d
t,U
~V=V-V=-~-
f/o •
E · dt J.'- - 23-2b

energia potencia l gravitacional é introduzida no Capítulo 7 (Volume 1) DEFINIÇÃO - DIFERENÇA DE POTENC IAL FINITA
e representa um poderoso auxílio conceituai e computacional. Neste ca-

A pítulo, introduzimos a energia potencia.! elétrica e, assim como a energia


potencial gravitacional, veremos que a e nergia potencial elétrica também
representa um poderoso auxilio conceituai e computacional. Além disso,
continuaremos a desenvolver o conceito de campo elétrico. Campos elétri-
,s são discutidos nos Capítulos 21 e 22, e continuamos a discussão neste capítulo
:nwés da u,trodução do potencial elétrico - um campo escalar que está relacio-
......io d iretamente ao campo elétrico. Como ele é u m campo escalar, cm muitas
A díferença de potencial V., - V, é o negativo do trabalho por tmjdade de carga,
reali7..ado pelo campo elétrico em uma carga teste quando ela se move do ponto n
para o ponto b (ao longo de q11nlq11er caminho). Durante este cálculo, as posições de
quaisquer outras cargas permanecem fixas. (Lembre que a carga teste é uma carga
puntiforme cuja magnitude é tão pequena que ela exerce apenas forças desprezíveis
cm quaisquer outras cargas. Por conveniência, as cargas teste são invariavelmente
consideradas positivas.)
m.rnstâncias é mais fácil calculá-lo do que o campo elétrico (um vetor). A me- A função V é denominada potencial elétrico; ele é freqüentemente referido co-
.da do potencial também é geralmente muito mais fácil - us,1ndo um voltíme- mo o potencial. Assim como o campo e létrico, o potencial V é uma função ~a posi-
-do que o campo elétrico. Tanto a energia potencial elétrica quanto o campo ção. Diferentemente do campo elétrico, V é uma função escalar, enquanto E é uma
· 'lmcial eJétrico serão ferramentas essenciais na análise da capacitãncia, resis- funçl'o vetorial. Assim como no caso da energia potencial U, apenas diferenças no
:,cia e circu itos elétricos- tópicos que são desenvolvidos nos Capítulos 24 e 25. potencial V têm significado físico. Somos livres para escolher o potencial como ze-
ro em qualquer ponto conveniente, exatamente como no caso da energia potencial.
Veste capítulo, estabeleceremos a relaç4o enrre o campo elétrico e o po- Por conveniência, o potencial elétrico e a energia potencial de uma carga teste são
tencial elétrico e calcularemos o potencial elétrico para várias distribuições escolhidos como zero no mesmo ponto de referência. Sob esta restrição, e les estão
conrínuas de carga. Também calcularemos a energia potencial elétrica de relacionados por
um sistem a de cargas puntiformes e de um sistema de condutores carre·
gados. 23-3
RELAÇÃO ENTRE ENERGIA POTENC IAL E POTENCIAL
72 CAPITULO 23

A força eletrostática exercida por uma carga puntiforme em outra carga puntiforme
aponta na linha que une as cargas e varia inversamente com o quadrado da separa-
ção entre elas. Esta mesma dependência pode ser vista quando analisamos a força
gra,~tacional entre duas massas. Assim como a força gravitacional, a força elétrica
é conservativa e, portanto, há uma função energia potencial U assedada a ela. Se o
ponto de aplicação de uma força conscrvativa F sofrer um deslocamento d(, ava•
riação na função energia potencial U associada a este deslocamento é dada por
dU~-F ·dÍ
Se a força conservativa é exercida pelo campo eletrostático Ê em uma carga punti-
forme q, então a força é dada por
f ~ qÊ
e se a carga puntiforme q sofrer u m deslocamento d(, a variaç~o correspondente na
energia potencial eletrostática é dada por
dU ~ -qE·dÍ 23-1
'a Seção 21-4, revelamos que a força eletrostática f em uma carga testeq0 é pro-
porcional a q, e esta relação conduziu à definição de uma quantidade (~ força por
unidade de carga na posição da carga teste) cilamada de campo elétrico E. Há tuna
A MENINA ESTÁ EM UM POTENCIAL situação'análoga aqui. A variação da energia po~ncial associada ao d~oca_mento de
ELÉTRICO ELEVADO DEVIDO AO CONTATO uma carga testeq0 quesofre um deslocamento dt é dada pordU = - q0E · dl. Portan-
Potencial Elétrico COM A CÚPULA DE UM GERADOR DE
VAN DE GRAAFF. ELA ESTÁ PARADA EM
to, a variação da energia potencial é proporcional à carga teste. Esta relação sugere
CIMA DE UMA PLATAFORMA QUE A ISOLA que definamos uma quantidade - a variação da energia potencial por unidade de
ELETRICAMENTE DO SOLO E, ASSIM, ELA carga - denominada d iferença de potencial dV:
23-1 Difere nça de Potencial ACUMULA CARGA ELÉTRICA DO VAN DE
GRAAFF. seu CABELO LEVANTA PORQUE
23-2 Potencial Devido a um S istema de Ca rgas Puntiformes AS CARGAS NOS FIOS DE CABELO T~M
o MESMO SINAL E CARGAS IGUAIS se
23-3 Calcula ndo o Campo Elétrico a Partir do Potencial REPELEM MUTUAMENTE. (Conesitt do 23-2"
U.S. Dopartment of Enorgy.)
23-4 Cálculos de V para Distribuições Contínuas de Carga DEFINIÇÃO - DIFERENÇA DE POTENC IAL

23-5 Su perfícies Eqüipote nciais Você sabia Que o max1mo potencial Para um desloc"mento finito do ponto n pa.ra o ponto b, a variação no potencial é
23-6 Energ ia Potencial Elet rostática que a C\Spula de um gerador de Van de
Graaff Pode aung,r é determ,nado pelo
raio da cúpula? (Veja o Exemplo 23•14.) ti d
t,U
~V=V-V=-~-
f/o •
E · dt J.'- - 23-2b

energia potencia l gravitacional é introduzida no Capítulo 7 (Volume 1) DEFINIÇÃO - DIFERENÇA DE POTENC IAL FINITA
e representa um poderoso auxílio conceituai e computacional. Neste ca-

A pítulo, introduzimos a energia potencia.! elétrica e, assim como a energia


potencial gravitacional, veremos que a e nergia potencial elétrica também
representa um poderoso auxilio conceituai e computacional. Além disso,
continuaremos a desenvolver o conceito de campo elétrico. Campos elétri-
,s são discutidos nos Capítulos 21 e 22, e continuamos a discussão neste capítulo
:nwés da u,trodução do potencial elétrico - um campo escalar que está relacio-
......io d iretamente ao campo elétrico. Como ele é u m campo escalar, cm muitas
A díferença de potencial V., - V, é o negativo do trabalho por tmjdade de carga,
reali7..ado pelo campo elétrico em uma carga teste quando ela se move do ponto n
para o ponto b (ao longo de q11nlq11er caminho). Durante este cálculo, as posições de
quaisquer outras cargas permanecem fixas. (Lembre que a carga teste é uma carga
puntiforme cuja magnitude é tão pequena que ela exerce apenas forças desprezíveis
cm quaisquer outras cargas. Por conveniência, as cargas teste são invariavelmente
consideradas positivas.)
m.rnstâncias é mais fácil calculá-lo do que o campo elétrico (um vetor). A me- A função V é denominada potencial elétrico; ele é freqüentemente referido co-
.da do potencial também é geralmente muito mais fácil - us,1ndo um voltíme- mo o potencial. Assim como o campo e létrico, o potencial V é uma função ~a posi-
-do que o campo elétrico. Tanto a energia potencial elétrica quanto o campo ção. Diferentemente do campo elétrico, V é uma função escalar, enquanto E é uma
· 'lmcial eJétrico serão ferramentas essenciais na análise da capacitãncia, resis- funçl'o vetorial. Assim como no caso da energia potencial U, apenas diferenças no
:,cia e circu itos elétricos- tópicos que são desenvolvidos nos Capítulos 24 e 25. potencial V têm significado físico. Somos livres para escolher o potencial como ze-
ro em qualquer ponto conveniente, exatamente como no caso da energia potencial.
Veste capítulo, estabeleceremos a relaç4o enrre o campo elétrico e o po- Por conveniência, o potencial elétrico e a energia potencial de uma carga teste são
tencial elétrico e calcularemos o potencial elétrico para várias distribuições escolhidos como zero no mesmo ponto de referência. Sob esta restrição, e les estão
conrínuas de carga. Também calcularemos a energia potencial elétrica de relacionados por
um sistem a de cargas puntiformes e de um sistema de condutores carre·
gados. 23-3
RELAÇÃO ENTRE ENERGIA POTENC IAL E POTENCIAL
Pot e ncial E létrico 73 74 C AP ITULO 23

CONTINUIDADE DE V uma massa em um campo gravitacional é acelerada cm direção à região onde sua E
energia potencial gravitacional é menor (Figura 23-1). A energia potencial elétrica U
No Capítulo 22, vimos que o campo elétrico é descontínuo porª'• em pontos onde está relacionada ao potencial elétrico V por U = qV e, assim, para 111,rn carga positiva, a
Alto V __ %
_+""'4---- Baixo V
há uma densidade superficial de carga u. A função potencial, p or outro lado, é con• região onde a carga tem menoren<>rgia potencial Ué, também, a região de menor po-
tínua em todos os pontos, exceto nos quais o campo elétrico é iiúinito (pontos ocu• tencial elétrico V. Resumindo, uma carga positiva é acelerada na direção e sentido de
pados por uma carga puntiforme ou uma linha de cargas). Po demos entender este E (Figura 23·2) em direção a uma região de menor potencial elétrico V. Portanto, F I GURA 23 - 2 Ocampoelétrico
resultado partindo da definição de potencial. Considere uma região ocupada por um aponta na di~o e sentido no qual o
campo elétrico E. A diferença de potencial entre dois pontos próximos, separados O campo elétrico E aponta na direção e sentido no qual o potencial V climi· potencial diminui mais rapidamente. Se
pelo deslocamento dl, está relacionada ao campo elétrico por dV =-E· d( (Equação nui mais rapidamente.
uma carga teste poslli\ia q0 esh\'er em
23-2n). O produto escalar pode ser expresso como E · d{, onde E é a componente de um campo elétrico, ela será acclc.rad.1 na
direçJ.o e sentido do c.1mpo. Se ela for
Ena direção de d( edf é o módulo de d(. Substituindo na Equação 23-2n, obtemos lilx>rad.1 a pMtir do repouso, su.1 energi.1
dV = - Ul. Se E é finito em cada um dos dois pontos e ao longo do segmento de 1 PROBLEMA PRÁTICO 23·1 cinética aumentará e sua energia potencial
reta de comprimento infinitesimal d( que os une, então dV é infinitesimal. Portan· Se você colocar uma carga negativa em um campo elétrico, ela S<>ria acclcroda na direç3o e diminuirá.
to, a função potencial V é contínua em qualquer ponto não ocupado por uma carga sentido na qual o potencial aumenta ou diminui?
puntiforme ou por uma linha de cargas.

UNIDADES
Determine V para Ê Uniforme
Como o potencial elétrico é a energia potencial por unidade de carga, a unidade
para o potencial e para a diferença de potencial no 51 é o joule por coulomb, deno- Um campo eletroslático uniforme aponta na direção + x e tem módulo igual a E = 10
minada volt (V): N /C ~ 10 V/ m. Determine o potencial como uma função de x, considerando que V =
1 V= 1 J/C Oemx = O.
234
A difcrehça de potencial entre dois pontos (medida cm volts) é comumente chamada J:
SITUAÇÃÓ Podemos resolver para V usando V, - V, - Ê · d( (EquaçJo 23--2b). Seja a
de voltagem entre os dois pontos. Em uma bateria de 12 V para carros, o terminal um ponto no plano x = O(onde V= O) e seja bum ponto posicionado arbitroriamente. Ex•
positivo tem um potencial 12 V maior do que o terminal negativo. Se anexarmos um presse Ê e d{ em termos de suas componentes cartesianas e, entoe\o, calcule a integral.
circuito externo à bateria e um coulomb de carga for transferido do terminal positivo
ao terminal negativo através do circuito, a energia potencial da carga decrescerá por SOLUÇÃO X

QAV = (1 C)(12 \/) = 12). l. A diferença de potencial está relacionada ao campo elétrico
Podemos ver da Equação 23-2 que as dimensões do potencial também são aque- pela Equação 23--2b:
las para o produto do campo elétrico pela distância. Portanto, a unidade do campo 2. Represente os pontos a e b e os eixos coordenados :e, y e z.
elétrico é igual a um volt por metro: Além disso, represente um caminho de integração de a para
FIGURA 23 · 3
b (Figura 23--3):
l N/ C = 1 V/ m 23-5
3. Ex-pres.sc Ee dl em termos de suas componentes cartesianas Ê · dê = EÍ · (dx f + dy J + dzk) = Ed.r
logo, podemos pensar na magnitude do campo elétrico E como a força por e simplifique a expressão para Ê · d[: ,,
unidade de carga ou como a ra1,ão entre a variação do potencial(\/) com re•
Lação à distância cm uma determiliada direção. Na física atômica e nuclear,
treqüentemente ten10s partfcllias que têm cargas de magnitude e, tajs como
4. Substitua o resultado do passo 3 no resultado do passo 1.
Considere que o ponto a esleja no plano x =: O(desta forma,
' .
V. - V = -
f,.Edx

V, =O):
elétrons e prótons, movendo-se através de diferenças de potencial de vários {'•
milhares ou, mesmo, milhões de volts. Como energia tem dimensões de 5. Como o ponto n é qualquer ponto no plano .r = O, V, ~Oe.<, V, - O= -E J, dx então V,= - Ex,
carga elétrica multiplicada por potencial e létrico, ttma unidade de energia - O. Além disso, Eé uniíomie e, portanto, pode S<>r fatorado
do integrando:
e definida como o produto da unidade fundamental de carga e e um volt.
Esta unidade particularmente útil é denominada elétron•volt(<e\l). Energias 6. Substitua·"• por x, substitua V., por V(x) e substitua 10 V/ m V(x) ~ - E.t = ! - (10 V/ m~t i
utilizadas na física atômica e molecular S<io tipicamente de poucos eV, tor- para E:
nando o elétron-volt uma unidade conveniente para processos atómicos e
CHECAGEM O resultado do passo 6 é igual a zero se x = O, o que está de acordo com a hipó-
moleculares. A conversiio entre elétron-volt e joules é obtida expressando a
tese de V ""' Oem x - Ono enunciado do problema.
unidade ftmdamental de carga em cou.lombs:
1 e\/ = 1.60 x 10- 19 c •V= 1,60 x 10- 19 J 23-6 PROBLEMA PRATICO 23·2 Repita este exemplo para o campo elétrico Ê • (10 V/ m')xi.
O ELÉTRON-VOLT

Por exemplo, um e létron movendo-se do terminal negativo para o terminal No Exemplo 23-1, o ponto a - o ponto onde o valor do potencial é especificado
positivo de uma bateria de 12 V para carros perde 12 e\/ de en ergia poten- Terra Carga - é chamado de ponto d e referê ncia para a função potencial V. O potencial em
negativa
.::ial. um ponto b é obtido calculando V - O = -f.f · dl, onde o potencial em a é con•
(a) (b} siderado como zero. A integral deve ser calculada ao longo de qualquer caminho
:>QTENCIAL E CAMPOS ELÉTRICOS dea a té b.
F Io u RA (n) O trab."\lho rcaUzado pelo
2 3. 1 Mostraremos~ agora, como calcular o potencial p<1ra u m número de diferentes
:,e colocarmos uma carga positiva q, cm um campo elétrico Ee a soltarmos, campo gravitacional i em uma massa m é igual ao distribuições de carga.
decréscimo na energia potencial gravit-..donal. (b)
<.a será acelerada na direção e sentido de f. Como a energia cinética da car·
O trí'.'1.balho realizado pelo campo cl~triro E cm uma
~ aumenta, sua energia potencial diminui. A carga, portanto, é acelerada carga q é igual ao dccré·sdmo na energia potenciaJ
an direção à região onde sua energia potencial elétrica é menor, assim como eléiricJ..
Pot e ncial E létrico 73 74 C AP ITULO 23

CONTINUIDADE DE V uma massa em um campo gravitacional é acelerada cm direção à região onde sua E
energia potencial gravitacional é menor (Figura 23-1). A energia potencial elétrica U
No Capítulo 22, vimos que o campo elétrico é descontínuo porª'• em pontos onde está relacionada ao potencial elétrico V por U = qV e, assim, para 111,rn carga positiva, a
Alto V __ %
_+""'4---- Baixo V
há uma densidade superficial de carga u. A função potencial, p or outro lado, é con• região onde a carga tem menoren<>rgia potencial Ué, também, a região de menor po-
tínua em todos os pontos, exceto nos quais o campo elétrico é iiúinito (pontos ocu• tencial elétrico V. Resumindo, uma carga positiva é acelerada na direção e sentido de
pados por uma carga puntiforme ou uma linha de cargas). Po demos entender este E (Figura 23·2) em direção a uma região de menor potencial elétrico V. Portanto, F I GURA 23 - 2 Ocampoelétrico
resultado partindo da definição de potencial. Considere uma região ocupada por um aponta na di~o e sentido no qual o
campo elétrico E. A diferença de potencial entre dois pontos próximos, separados O campo elétrico E aponta na direção e sentido no qual o potencial V climi· potencial diminui mais rapidamente. Se
pelo deslocamento dl, está relacionada ao campo elétrico por dV =-E· d( (Equação nui mais rapidamente.
uma carga teste poslli\ia q0 esh\'er em
23-2n). O produto escalar pode ser expresso como E · d{, onde E é a componente de um campo elétrico, ela será acclc.rad.1 na
direçJ.o e sentido do c.1mpo. Se ela for
Ena direção de d( edf é o módulo de d(. Substituindo na Equação 23-2n, obtemos lilx>rad.1 a pMtir do repouso, su.1 energi.1
dV = - Ul. Se E é finito em cada um dos dois pontos e ao longo do segmento de 1 PROBLEMA PRÁTICO 23·1 cinética aumentará e sua energia potencial
reta de comprimento infinitesimal d( que os une, então dV é infinitesimal. Portan· Se você colocar uma carga negativa em um campo elétrico, ela S<>ria acclcroda na direç3o e diminuirá.
to, a função potencial V é contínua em qualquer ponto não ocupado por uma carga sentido na qual o potencial aumenta ou diminui?
puntiforme ou por uma linha de cargas.

UNIDADES
Determine V para Ê Uniforme
Como o potencial elétrico é a energia potencial por unidade de carga, a unidade
para o potencial e para a diferença de potencial no 51 é o joule por coulomb, deno- Um campo eletroslático uniforme aponta na direção + x e tem módulo igual a E = 10
minada volt (V): N /C ~ 10 V/ m. Determine o potencial como uma função de x, considerando que V =
1 V= 1 J/C Oemx = O.
234
A difcrehça de potencial entre dois pontos (medida cm volts) é comumente chamada J:
SITUAÇÃÓ Podemos resolver para V usando V, - V, - Ê · d( (EquaçJo 23--2b). Seja a
de voltagem entre os dois pontos. Em uma bateria de 12 V para carros, o terminal um ponto no plano x = O(onde V= O) e seja bum ponto posicionado arbitroriamente. Ex•
positivo tem um potencial 12 V maior do que o terminal negativo. Se anexarmos um presse Ê e d{ em termos de suas componentes cartesianas e, entoe\o, calcule a integral.
circuito externo à bateria e um coulomb de carga for transferido do terminal positivo
ao terminal negativo através do circuito, a energia potencial da carga decrescerá por SOLUÇÃO X

QAV = (1 C)(12 \/) = 12). l. A diferença de potencial está relacionada ao campo elétrico
Podemos ver da Equação 23-2 que as dimensões do potencial também são aque- pela Equação 23--2b:
las para o produto do campo elétrico pela distância. Portanto, a unidade do campo 2. Represente os pontos a e b e os eixos coordenados :e, y e z.
elétrico é igual a um volt por metro: Além disso, represente um caminho de integração de a para
FIGURA 23 · 3
b (Figura 23--3):
l N/ C = 1 V/ m 23-5
3. Ex-pres.sc Ee dl em termos de suas componentes cartesianas Ê · dê = EÍ · (dx f + dy J + dzk) = Ed.r
logo, podemos pensar na magnitude do campo elétrico E como a força por e simplifique a expressão para Ê · d[: ,,
unidade de carga ou como a ra1,ão entre a variação do potencial(\/) com re•
Lação à distância cm uma determiliada direção. Na física atômica e nuclear,
treqüentemente ten10s partfcllias que têm cargas de magnitude e, tajs como
4. Substitua o resultado do passo 3 no resultado do passo 1.
Considere que o ponto a esleja no plano x =: O(desta forma,
' .
V. - V = -
f,.Edx

V, =O):
elétrons e prótons, movendo-se através de diferenças de potencial de vários {'•
milhares ou, mesmo, milhões de volts. Como energia tem dimensões de 5. Como o ponto n é qualquer ponto no plano .r = O, V, ~Oe.<, V, - O= -E J, dx então V,= - Ex,
carga elétrica multiplicada por potencial e létrico, ttma unidade de energia - O. Além disso, Eé uniíomie e, portanto, pode S<>r fatorado
do integrando:
e definida como o produto da unidade fundamental de carga e e um volt.
Esta unidade particularmente útil é denominada elétron•volt(<e\l). Energias 6. Substitua·"• por x, substitua V., por V(x) e substitua 10 V/ m V(x) ~ - E.t = ! - (10 V/ m~t i
utilizadas na física atômica e molecular S<io tipicamente de poucos eV, tor- para E:
nando o elétron-volt uma unidade conveniente para processos atómicos e
CHECAGEM O resultado do passo 6 é igual a zero se x = O, o que está de acordo com a hipó-
moleculares. A conversiio entre elétron-volt e joules é obtida expressando a
tese de V ""' Oem x - Ono enunciado do problema.
unidade ftmdamental de carga em cou.lombs:
1 e\/ = 1.60 x 10- 19 c •V= 1,60 x 10- 19 J 23-6 PROBLEMA PRATICO 23·2 Repita este exemplo para o campo elétrico Ê • (10 V/ m')xi.
O ELÉTRON-VOLT

Por exemplo, um e létron movendo-se do terminal negativo para o terminal No Exemplo 23-1, o ponto a - o ponto onde o valor do potencial é especificado
positivo de uma bateria de 12 V para carros perde 12 e\/ de en ergia poten- Terra Carga - é chamado de ponto d e referê ncia para a função potencial V. O potencial em
negativa
.::ial. um ponto b é obtido calculando V - O = -f.f · dl, onde o potencial em a é con•
(a) (b} siderado como zero. A integral deve ser calculada ao longo de qualquer caminho
:>QTENCIAL E CAMPOS ELÉTRICOS dea a té b.
F Io u RA (n) O trab."\lho rcaUzado pelo
2 3. 1 Mostraremos~ agora, como calcular o potencial p<1ra u m número de diferentes
:,e colocarmos uma carga positiva q, cm um campo elétrico Ee a soltarmos, campo gravitacional i em uma massa m é igual ao distribuições de carga.
decréscimo na energia potencial gravit-..donal. (b)
<.a será acelerada na direção e sentido de f. Como a energia cinética da car·
O trí'.'1.balho realizado pelo campo cl~triro E cm uma
~ aumenta, sua energia potencial diminui. A carga, portanto, é acelerada carga q é igual ao dccré·sdmo na energia potenciaJ
an direção à região onde sua energia potencial elétrica é menor, assim como eléiricJ..
76 CAPITULO 23
Pot encial E letrlco 75
como zero a uma separação infinita. Se as duas cargas (ou
23-2 as d uas massas) estão a uma separação infinita, podemos
pensar que elas não estão interagindo. Portanto, é razo-
ável escolhermos a energia potencial como nula quando
as partículas não estiveren1 interagindo.
O potencial elétrico a uma distânci~ ".. de_uma carga puntiforme q na origem pode
ser calculado usando V,- V..,= -f.., E · d( (Equação 23-2b), onde, no ponto de refe-
rência, o potencial é igual a V..,, e Pé um pcnto arbitrário onde calculamos o campo
(Figura 23-4). O campo elétrico devido à carga puntiforme é dado por

- kq -
E - ;zr
Substituindo Ê na integral de linha, obtemos

V - V
p n-t
=-
f' - -= - f'
rtf
E · d(
rd r2
-kq í'·d(
- = - I.'' -dr
'M rl
kq
FI ou A A 2 3 . s O trabalho necessário para trazer uma carga
teste q0 a partir do repouso no infinito para o repouso no ponto P
onde r = r · dt (veja a Figura 23-4) é a variação na distância r associada ao desloca- FI G u RA 2 3. 4 A variação em rédr. É ékqat1/r, onde ré a distâ ncia de: P à carga punlifonne positiva q. O
mento dt. Considerando V.., igual a zero e integrando ao longo de um caminho desde a componente de d[ na d.i.reçao der. Pode trabalho por unidade de carga ékq/r, o qual é o potencial eliétrico
ser visto na figura que ~fl cos d>• dr. Como no ponto Prelativo ao potencial zero no infinito. Se a carga teste
um ponto arbitrário de referancia até um ponto arbitrário de campo, obtemos for libcr.1da u partir do ponto P, o campo elétrico realiza tTabalho
; · dê - ldfl ros 4>, segue que dr~ ; · df.

f E ·dl=-kq I.''
kqotJ/r cJC'('lerando a carg.a para o infinito.
v,-O=- P- - 1
-;dr kq - kq
=- -
m ,,... r 'P 'm
ou
Vej a
o Tutorial Matemático para mais Energia Potencial de um Átomo de Hidrogênio
23-7
informações sobre
(n) Q ual é o potc1,dal elétrico a uma distância r0 =- 0,529 x 10- 10 m de um próton? Esta é a
POTENCIAL DEVIDO A UMA CARGA PUNTIFORME Integrais distância média e ntre Q próton e o elétron em um átomo de hidrogênio. (b) Qual é a energia
potencial elétrica de um elétron e de um próton a esta separação?
onde substituímos,, (a dist§ncia ao ponto-campo P) por re v, por V. Temos liber-
dade para escolher a localização do ponto de referência, portanto, o escolhemos de SITUAÇÃO O potencial elétrico devido à carga do próton ea energia potencial das duas car·
maneira a conduzir à forma algébrica mais s imples para o potencial. Escolhendo o gas puntiformes são dados pelas Equações 23-8 e 23-9.
ponto de referência infinitamente afastado da carga puntiforme (ou seja, rtt,--> "")
satisfizemos a esta condição. Portanto, SOLUÇÃO
V=~=~~ (8,99 X 10' N · m'/ C')(l,6 x 10 " C)
(•) Use V= kq/r para calcular o potencial V devido à carga no próton em r - ,,.
Para o próton, q ~ttc To •o 0,529 X 10- 10 m
23-S ~27,2N · m/ C ~ ~
POTENCIAL DE COULOMB
(b) Use U -. q'V, com q' = -e para calcular a energia potencial: U = q'V = ( -,)(27,2 V)= 1 -27,2 eV
O potencial dado pela Equação 23-8 é denominado potencial de Coulomb. Ele é po-
sitivo ou negativo, dependendo se q é positiva ou negativa. CHECAGEM Exami.nando as unidades na equação V= kq/rpodemos ver q ue elas conduzem
A energia potencial U de uma carga puntiforme q' localizada a uma distância r a N · m/C. Como l N · m ~ 1 J e 1 J/C = 1 V, temos I N · m/C = 1 J/C = 1 V.
de uma carga puntiforme q é
INDO ALÉM Se o clêt-ron estivesse em repouso a esta distância do próton, se.riam ncce.ssários,
pelo menos, 27,2 eV para removê-lo do átomo. Entretanto, o elétron tem energia cinética igua1
kq kq'q a 13,6 eV, logo sua energia total no átomo é 13,6 eV - 27,2 cV ª -13,6 eV. A mínima energia
U = q'V = q'7 = - ,- 23-9
necessária para remov-er o elétron de um titomo de hidrogênio é, port-anto1 13,6 eV. Esta ener-
gia~ denominada imergia de ior-,iznção.
ENERGIA POTENCIAL ELETROSTÁTICA DE UM SISTEMA DE DUAS CARGAS
PROBLEMA PRATICO 23·3 Qual é a e11ergia potencial das duas cargas puntiformes do
Esta é a energia potencial elétrica para um sistema de duas cargas relativa a U = Oa Exemplo 23-2 em unidades no Sl?
uma separação infinita. Se liberarmos uma partícula puntiforme com carga q' a par-
tir do repouso a uma distância r0 de q (e mantivermos q fixa), a partícula puntiforme
que tem carga q' será acelerada para longe de q (considerando que q tenha o mesmo
;inal de q'). A uma distância muito grande de q, a energia potencial da partlcula q' Energia Potencial de Produtos de Fissão Nuclear
tenderá a zero e, portanto, sua energia cinética tenderá a kqq' / , ..
O trabalho que um agente externo deve realizar para mover uma carga teste q0 Durante a fissão nucl ear, um núcleo de urânio 235 captura um nêutron para formar um núcleo
a partir do repouso no infinito para o repouso no ponto P, a uma djstâncía r de q, instável de urânio 236.. O núcleo instável, então, se separa em dois núcleos mais leves (Figu-
é kq,n/r (Figura 23-5). O trabalho por unidade de carga é kq/r, o qual é o potencial ra 23-6). 1\lém disso, dois ou três nêutrons são liberados. Algumas vezes os dois produtos da
elétrico V no ponto Prelativo ao potencial a uma distância infinita de P. fissão são um núcleo de bário (carga 56e) e um núcleo de criptônio (carga 36e). Considere que,
EscoU1er a energia potendal eletrostática de duas cargas puntiformes como zero imediatamente depois da separação, estes núcleos são cargas puntiformes positivas separadas
a uma separação infinita é análogo à escolha que fizemos no Capítulo 11 (Volume 1) por r .... 14,6 x 10-1s m (14,.6 x 10-u m é a soma dos raios dos núcJeos de bário e criptônio).
quando consideramos a energia potencial gravitacional de duas massas puntiformes Calcule a energia potc1ncial deste sistema de d uas cargas em elétron•volts.
76 CAPITULO 23
Pot encial E letrlco 75
como zero a uma separação infinita. Se as duas cargas (ou
23-2 as d uas massas) estão a uma separação infinita, podemos
pensar que elas não estão interagindo. Portanto, é razo-
ável escolhermos a energia potencial como nula quando
as partículas não estiveren1 interagindo.
O potencial elétrico a uma distânci~ ".. de_uma carga puntiforme q na origem pode
ser calculado usando V,- V..,= -f.., E · d( (Equação 23-2b), onde, no ponto de refe-
rência, o potencial é igual a V..,, e Pé um pcnto arbitrário onde calculamos o campo
(Figura 23-4). O campo elétrico devido à carga puntiforme é dado por

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Substituindo Ê na integral de linha, obtemos

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FI ou A A 2 3 . s O trabalho necessário para trazer uma carga
teste q0 a partir do repouso no infinito para o repouso no ponto P
onde r = r · dt (veja a Figura 23-4) é a variação na distância r associada ao desloca- FI G u RA 2 3. 4 A variação em rédr. É ékqat1/r, onde ré a distâ ncia de: P à carga punlifonne positiva q. O
mento dt. Considerando V.., igual a zero e integrando ao longo de um caminho desde a componente de d[ na d.i.reçao der. Pode trabalho por unidade de carga ékq/r, o qual é o potencial eliétrico
ser visto na figura que ~fl cos d>• dr. Como no ponto Prelativo ao potencial zero no infinito. Se a carga teste
um ponto arbitrário de referancia até um ponto arbitrário de campo, obtemos for libcr.1da u partir do ponto P, o campo elétrico realiza tTabalho
; · dê - ldfl ros 4>, segue que dr~ ; · df.

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v,-O=- P- - 1
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m ,,... r 'P 'm
ou
Vej a
o Tutorial Matemático para mais Energia Potencial de um Átomo de Hidrogênio
23-7
informações sobre
(n) Q ual é o potc1,dal elétrico a uma distância r0 =- 0,529 x 10- 10 m de um próton? Esta é a
POTENCIAL DEVIDO A UMA CARGA PUNTIFORME Integrais distância média e ntre Q próton e o elétron em um átomo de hidrogênio. (b) Qual é a energia
potencial elétrica de um elétron e de um próton a esta separação?
onde substituímos,, (a dist§ncia ao ponto-campo P) por re v, por V. Temos liber-
dade para escolher a localização do ponto de referência, portanto, o escolhemos de SITUAÇÃO O potencial elétrico devido à carga do próton ea energia potencial das duas car·
maneira a conduzir à forma algébrica mais s imples para o potencial. Escolhendo o gas puntiformes são dados pelas Equações 23-8 e 23-9.
ponto de referência infinitamente afastado da carga puntiforme (ou seja, rtt,--> "")
satisfizemos a esta condição. Portanto, SOLUÇÃO
V=~=~~ (8,99 X 10' N · m'/ C')(l,6 x 10 " C)
(•) Use V= kq/r para calcular o potencial V devido à carga no próton em r - ,,.
Para o próton, q ~ttc To •o 0,529 X 10- 10 m
23-S ~27,2N · m/ C ~ ~
POTENCIAL DE COULOMB
(b) Use U -. q'V, com q' = -e para calcular a energia potencial: U = q'V = ( -,)(27,2 V)= 1 -27,2 eV
O potencial dado pela Equação 23-8 é denominado potencial de Coulomb. Ele é po-
sitivo ou negativo, dependendo se q é positiva ou negativa. CHECAGEM Exami.nando as unidades na equação V= kq/rpodemos ver q ue elas conduzem
A energia potencial U de uma carga puntiforme q' localizada a uma distância r a N · m/C. Como l N · m ~ 1 J e 1 J/C = 1 V, temos I N · m/C = 1 J/C = 1 V.
de uma carga puntiforme q é
INDO ALÉM Se o clêt-ron estivesse em repouso a esta distância do próton, se.riam ncce.ssários,
pelo menos, 27,2 eV para removê-lo do átomo. Entretanto, o elétron tem energia cinética igua1
kq kq'q a 13,6 eV, logo sua energia total no átomo é 13,6 eV - 27,2 cV ª -13,6 eV. A mínima energia
U = q'V = q'7 = - ,- 23-9
necessária para remov-er o elétron de um titomo de hidrogênio é, port-anto1 13,6 eV. Esta ener-
gia~ denominada imergia de ior-,iznção.
ENERGIA POTENCIAL ELETROSTÁTICA DE UM SISTEMA DE DUAS CARGAS
PROBLEMA PRATICO 23·3 Qual é a e11ergia potencial das duas cargas puntiformes do
Esta é a energia potencial elétrica para um sistema de duas cargas relativa a U = Oa Exemplo 23-2 em unidades no Sl?
uma separação infinita. Se liberarmos uma partícula puntiforme com carga q' a par-
tir do repouso a uma distância r0 de q (e mantivermos q fixa), a partícula puntiforme
que tem carga q' será acelerada para longe de q (considerando que q tenha o mesmo
;inal de q'). A uma distância muito grande de q, a energia potencial da partlcula q' Energia Potencial de Produtos de Fissão Nuclear
tenderá a zero e, portanto, sua energia cinética tenderá a kqq' / , ..
O trabalho que um agente externo deve realizar para mover uma carga teste q0 Durante a fissão nucl ear, um núcleo de urânio 235 captura um nêutron para formar um núcleo
a partir do repouso no infinito para o repouso no ponto P, a uma djstâncía r de q, instável de urânio 236.. O núcleo instável, então, se separa em dois núcleos mais leves (Figu-
é kq,n/r (Figura 23-5). O trabalho por unidade de carga é kq/r, o qual é o potencial ra 23-6). 1\lém disso, dois ou três nêutrons são liberados. Algumas vezes os dois produtos da
elétrico V no ponto Prelativo ao potencial a uma distância infinita de P. fissão são um núcleo de bário (carga 56e) e um núcleo de criptônio (carga 36e). Considere que,
EscoU1er a energia potendal eletrostática de duas cargas puntiformes como zero imediatamente depois da separação, estes núcleos são cargas puntiformes positivas separadas
a uma separação infinita é análogo à escolha que fizemos no Capítulo 11 (Volume 1) por r .... 14,6 x 10-1s m (14,.6 x 10-u m é a soma dos raios dos núcJeos de bário e criptônio).
quando consideramos a energia potencial gravitacional de duas massas puntiformes Calcule a energia potc1ncial deste sistema de d uas cargas em elétron•volts.
Pot11nci 11 I E I iit r i e o 77 78 CAPITULO 23

SITUAÇÂO A energia potencial para duas carg.is pWlti•


formes separadas por wna distância ré U - 1:q,q,/r. Pa-
:Kr SOLUÇÃO
1. Esboce a configuraçào de cargas e inc.lua eixos coordenados convenientes.
ra determi.n.ar esta energia em clétron•volts, calculamos _,,. Identifique cada carga puntiforme com um simbolo distinto, tal como q1• De-
o potencial devido a uma das ca.rgas, kqdr, em volts, e ~u senhe uma linha reta a partir de cada carga puntiforme q, até o ponto-campo
multiplicamos esta quantidade pela outra carga expressa P e identifique-a com um símbolo conveniente, tal como r ,,. Um desenho
como múltiplo de e.
Xêutron
..J - ==> .,_
")....... cuidadoso pode ser muito útil para relacionar as distâncias de interesse às
distâncias dadas no enunciado do problema.
2. Use a fórmula V ; ! kq,I r" (Equação 23-1 O) para calcular o potencial em P
devido à presença das cargas puntiformes .
.......
Néutrons
CHECAGEM Se o ponto-campo é escolhido arbitrariamente, considere o li-
mite quando este ponto vai ao infinito. Neste limite, o potencial deve tender
a zero.
, 1G u A A 23 • 6 Um núcleo de ur,\nio 2.35
absorve um nêutron e fissiona em um núcleo de 144
bário e um núcleo de criptônio. 56Ba

SOLUÇÃO Potencial Devido a Duas Cargas Puntiformes


t. A Equação 23-9 fornece a energia potencial das duas u-q~
cargas: ' r
Duas cargas puntiformes de +5,0 nC estão no eixo x, uma na origem
2. Substitua os valores fornecidos e isole e: u- ,36 · 561:, e a outra em x = 8,0 cm. Determine o potencial (11) no ponto P1no eixo
r xem x - 4,0cm e (b) no ponto P, no eixo yem y - 6,0cm. O ponto de
36 · 56 · (8,99 X 109N · m'/ C'J(J,60 X 10 " Q referência (onde V = O) está 110 infinito.
14,6 X IO""m
SITUAÇÃO As duas cargas puntiformes positivas no eixo x são mos-
s ,(199 X J06V) ~ !199McV ! t-radas na Figura 23-7 e o potencial deve ser calculado nos pontos P1
eP,.
CHECAGEM Aenergia potencial de um próton e um clfüon em um átomo de hidrogênio, SOLUÇÃO
10cm
calculada no Exemplo 23-2, é sete ordens de magnitude menor que a energia potencial cal-
(a) 1. Use aEquação 23-10 para escrever V
culada neste exemplo. Corno esperamos que as c.i,ergias envolvidas em processos nucleares
sejam muito maiores que as energias envolvidas em processos atômicos, este resultado está como uma função das dístâncias r1 e'~
de acordo com o esperado. das cargas: q1 ~5,0nC q2 =5,0nC
2. O ponto P1 cslá a 4 10 cm de cada car• '1 ~ '1 ~, ~ O,O-IOm
INDO ALÉM Depois da fissão, os dois núcleos se separam devido à rcpul5'1o eletrostática. A ga e as cargas são iguais: ..--- - - - - - . - - - - - -t - - -
.,,-c-m
energia potencial de 199 MeV é convertida em energia cinética. Nas colisões com os átomos d3 q, ;q,; q~5,0X 10"9 C
3 6 8 9
\izinhançn, esta energia cinética é distribuída como energia térmica. Ourante uma reaç-Jo em
cadeia~ um ou mais dos nêutrons liberados produzem uma fIS&io de outro núcleo de urânio. FIGURA 23 -7
A energia média liberada durante as reações cm cadc-ia deste tipo é de aproximadamente 200
...1.... MeV por núcleo~ como calculado neste exemplo. 3. Use estas informações para determi- V-~+~- 2kq
nar o potencial no ponto P 1:
r r r
2 X (8,99 X 109 N · m'/ C')(S,0 X J0·9 C) ~

O potencial em um ponto-campo devido à presença de várias cargas puntiformes 0,()40 m ; 2247 V - ~


é a soma dos potenciais devidos a cada uma destas cargas separadamente. (Este re-
V ~ (8,99 X lo' N · m'/C')(S,0 x 10-• q + (8.,99 x 109 N · m2/C')(S,0 X 10·• q
sultado é conseqüência do princípio da superposição para o campo elétrico.) O po- (b) O ponto P, esrá a 6,0 cm de uma carga
tencial devido a um sistema de cargas puntiformes q, é, portanto, dado por e a 10 cm da outra. Use isto para deter-
0,060 m 0,10 m
mi.nar o potencial em P~ - 749 V + 450 V - l 1.2 kV 1

23-10 CHECAGEM Ambos os potenciais calculados são positivos. O potencial em um pon to-cam•
po é o trabalho por unidade de carga para trazer uma carga teste de um ponto de referência
POTENCIAL OEVIDO A UM SISTEMA DE CARGAS PUNTIFORMES (onde o potencial é zero) até o ponto-campo. Para a íw,,;ão potencial usada aqui, o ponto de
referência está no infinito. Uma carga teste positiva cm qualquer posição seria repelida tanto
onde a soma se estende sobre todas as cargas e r 1 é a distância da i-ésima carga ao por q1 quanto por q2. Assim, um agente externo teria que realizar trabalh o sobre a carga tcs•
pcmto--campo no qual o potencial deve ser cal.culado. Usando esta fórmula, o ponto te para trazê-la a partir do repouso em um ponto de referência no infinito até o repouso em
de referência (onde V ; O) está no infinito e a distância entre quaisquer duas cargas qualquer ponto-campo. J>ortanto, é de se esperar que o potencial em qualquer ponto-<ampo
puntiformes no sistema é finita. seja positivo.

INDO ALÊM Observe que, na Parte (a), o campo elétrico é zero no ponto médio entre as car·
ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS gas, mas o potencial nJo é. Um agcnle externo deve realizar um trabalho posilivo para trazer
uma carga teste para este ponto a partir de um ponto bem afastado, pois o campo elétrico é
Calculando V Usando a Equação 23- 10 zero apenas na posição final

SITUAÇÃO Podemos usar a Equação 23-10 para calcular o potencial cm um


ponto-campo devido a uma coleção de cargas puntüorrnes se cada carga esti·
ver a uma distância finita de cada uma das outras cargas.
Pot11nci 11 I E I iit r i e o 77 78 CAPITULO 23

SITUAÇÂO A energia potencial para duas carg.is pWlti•


formes separadas por wna distância ré U - 1:q,q,/r. Pa-
:Kr SOLUÇÃO
1. Esboce a configuraçào de cargas e inc.lua eixos coordenados convenientes.
ra determi.n.ar esta energia em clétron•volts, calculamos _,,. Identifique cada carga puntiforme com um simbolo distinto, tal como q1• De-
o potencial devido a uma das ca.rgas, kqdr, em volts, e ~u senhe uma linha reta a partir de cada carga puntiforme q, até o ponto-campo
multiplicamos esta quantidade pela outra carga expressa P e identifique-a com um símbolo conveniente, tal como r ,,. Um desenho
como múltiplo de e.
Xêutron
..J - ==> .,_
")....... cuidadoso pode ser muito útil para relacionar as distâncias de interesse às
distâncias dadas no enunciado do problema.
2. Use a fórmula V ; ! kq,I r" (Equação 23-1 O) para calcular o potencial em P
devido à presença das cargas puntiformes .
.......
Néutrons
CHECAGEM Se o ponto-campo é escolhido arbitrariamente, considere o li-
mite quando este ponto vai ao infinito. Neste limite, o potencial deve tender
a zero.
, 1G u A A 23 • 6 Um núcleo de ur,\nio 2.35
absorve um nêutron e fissiona em um núcleo de 144
bário e um núcleo de criptônio. 56Ba

SOLUÇÃO Potencial Devido a Duas Cargas Puntiformes


t. A Equação 23-9 fornece a energia potencial das duas u-q~
cargas: ' r
Duas cargas puntiformes de +5,0 nC estão no eixo x, uma na origem
2. Substitua os valores fornecidos e isole e: u- ,36 · 561:, e a outra em x = 8,0 cm. Determine o potencial (11) no ponto P1no eixo
r xem x - 4,0cm e (b) no ponto P, no eixo yem y - 6,0cm. O ponto de
36 · 56 · (8,99 X 109N · m'/ C'J(J,60 X 10 " Q referência (onde V = O) está 110 infinito.
14,6 X IO""m
SITUAÇÃO As duas cargas puntiformes positivas no eixo x são mos-
s ,(199 X J06V) ~ !199McV ! t-radas na Figura 23-7 e o potencial deve ser calculado nos pontos P1
eP,.
CHECAGEM Aenergia potencial de um próton e um clfüon em um átomo de hidrogênio, SOLUÇÃO
10cm
calculada no Exemplo 23-2, é sete ordens de magnitude menor que a energia potencial cal-
(a) 1. Use aEquação 23-10 para escrever V
culada neste exemplo. Corno esperamos que as c.i,ergias envolvidas em processos nucleares
sejam muito maiores que as energias envolvidas em processos atômicos, este resultado está como uma função das dístâncias r1 e'~
de acordo com o esperado. das cargas: q1 ~5,0nC q2 =5,0nC
2. O ponto P1 cslá a 4 10 cm de cada car• '1 ~ '1 ~, ~ O,O-IOm
INDO ALÉM Depois da fissão, os dois núcleos se separam devido à rcpul5'1o eletrostática. A ga e as cargas são iguais: ..--- - - - - - . - - - - - -t - - -
.,,-c-m
energia potencial de 199 MeV é convertida em energia cinética. Nas colisões com os átomos d3 q, ;q,; q~5,0X 10"9 C
3 6 8 9
\izinhançn, esta energia cinética é distribuída como energia térmica. Ourante uma reaç-Jo em
cadeia~ um ou mais dos nêutrons liberados produzem uma fIS&io de outro núcleo de urânio. FIGURA 23 -7
A energia média liberada durante as reações cm cadc-ia deste tipo é de aproximadamente 200
...1.... MeV por núcleo~ como calculado neste exemplo. 3. Use estas informações para determi- V-~+~- 2kq
nar o potencial no ponto P 1:
r r r
2 X (8,99 X 109 N · m'/ C')(S,0 X J0·9 C) ~

O potencial em um ponto-campo devido à presença de várias cargas puntiformes 0,()40 m ; 2247 V - ~


é a soma dos potenciais devidos a cada uma destas cargas separadamente. (Este re-
V ~ (8,99 X lo' N · m'/C')(S,0 x 10-• q + (8.,99 x 109 N · m2/C')(S,0 X 10·• q
sultado é conseqüência do princípio da superposição para o campo elétrico.) O po- (b) O ponto P, esrá a 6,0 cm de uma carga
tencial devido a um sistema de cargas puntiformes q, é, portanto, dado por e a 10 cm da outra. Use isto para deter-
0,060 m 0,10 m
mi.nar o potencial em P~ - 749 V + 450 V - l 1.2 kV 1

23-10 CHECAGEM Ambos os potenciais calculados são positivos. O potencial em um pon to-cam•
po é o trabalho por unidade de carga para trazer uma carga teste de um ponto de referência
POTENCIAL OEVIDO A UM SISTEMA DE CARGAS PUNTIFORMES (onde o potencial é zero) até o ponto-campo. Para a íw,,;ão potencial usada aqui, o ponto de
referência está no infinito. Uma carga teste positiva cm qualquer posição seria repelida tanto
onde a soma se estende sobre todas as cargas e r 1 é a distância da i-ésima carga ao por q1 quanto por q2. Assim, um agente externo teria que realizar trabalh o sobre a carga tcs•
pcmto--campo no qual o potencial deve ser cal.culado. Usando esta fórmula, o ponto te para trazê-la a partir do repouso em um ponto de referência no infinito até o repouso em
de referência (onde V ; O) está no infinito e a distância entre quaisquer duas cargas qualquer ponto-campo. J>ortanto, é de se esperar que o potencial em qualquer ponto-<ampo
puntiformes no sistema é finita. seja positivo.

INDO ALÊM Observe que, na Parte (a), o campo elétrico é zero no ponto médio entre as car·
ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS gas, mas o potencial nJo é. Um agcnle externo deve realizar um trabalho posilivo para trazer
uma carga teste para este ponto a partir de um ponto bem afastado, pois o campo elétrico é
Calculando V Usando a Equação 23- 10 zero apenas na posição final

SITUAÇÃO Podemos usar a Equação 23-10 para calcular o potencial cm um


ponto-campo devido a uma coleção de cargas puntüorrnes se cada carga esti·
ver a uma distância finita de cada uma das outras cargas.
80 CAPÍT UL O 23
P ot &nc la l El,Atri co 79

Potencial ao Longo do Eixo x


Uma carga puntiforme q, está na origem• uma segunda carga punti- p
forme q: está no eixo x cm x • a.Usando a Equaç~o 23-10, determine a Seção 23-2, usamos o conhecimento sobre o campo elétrico para calcular a fun-
uma expressão par.a o potencia l em qualquer ponto do eixo x como ção potencial. Para realizar este cálculo, integramos ambos os lados da equação
uma função de .r.
dV = -i · dl. esta seção, utilizaremo o conhecimento obre a função potencial e
SITUAÇÃO O potencial total cm um pont<>-<:ampo é a soma dos potco,- a me ma equação (dV = - Ê · d[) para calcular o campo elétrico.
cíais devidos a cada carga separadamente. Considere um pequeno deslocamento d( em um campo eletro tático arbitrário
E. A correspondente variação no potencial é dada por dV = -Ê · .{[. Se o de loca-
SOLUÇÃO
1. Desenhe o eixo x e coloque as duas cargas
FIGURA 2:J - 8 mento dC é perpendicular a E, então dV = O (o potencial não ,·aria). Para um dado
nele. Seja r1a distância dcq, a um po11to-cam- "1tl, o máximo aumento em V ocorre quando o deslocamento d( está no sentido
po arbitrário P em uma posição x no eixo x, contrário a E. Para calcular Ê, primeiro resolvemos o cálculo para a componente de
ou seja, r 1 !Ili lx't Sej"ª r~ a distância de q=a P, E na direção de d(. Isto é,

IUll
ou seja, r, = [l - a (Figura 23-8): V(x)
2 Escreva o potencial como um" funç~o das V
dV=-Ê · dl=-Ecos8di=Etillldl 23-11
distâncias ã duas cargas: onde E,.. = Ecos O(a componente tangencial de d( é a componente de E na direção
"'1, kq, de dé. Então
-+--
[xi [x - a[
23-12
'
''
CHECAGEM Observe que V~~ quandox- Oe quando,:--,. n, e V ....... Oquando.t- -~ ''' '' Se o deslocamento d( é perpendicular ao campo elétrico, então dV = O(o poten-
ex-+~, como deve.ria ser esperado.
cial não varía). Para um dado d[, o máximo aumento em V ocorre quando o deslo-
_ INDO ALÉM AFigura23-9mo tra Vversusxi,oeixoxparaq, =q,>O. F I QUFIA 23 • 9 camento está no me mo entido que - E. Um vetor que apot,ta na direção e sentido
da va riação máxima de uma função escalar e que tem módulo igual à derivada desta
função com relação à di tância naquela direção é denominado o gradiente da fun-
ção. Portanto, o campo elétrico E é o negativo do gradiente do potencial V. l to é,
lfüuMIH• Potencial Devido a um Dipolo Elétrico a dire,;ão e o sentido do campo elétrico são o m mo que a direção e o sentido da
máxima ta,m de decréscimo da função potencial com relação à distância.
y ,__ _ _ _ ., _ _ _ _.., Se o potencial V depende apena de x, não haverá variação em V para desloca-
Um dipolo elétrico consisl'c de uina carga pu,,tiforme positiva +q 1,0
eixo x em x = + /2 e uma carga puntiforme negativa -q no eixo x em , . _ - - - - < - - X+ ½-t'- - - - - - - i mento nas direções y ou z; conseqüenteme,ite, E,, e E~serão iguais a zero. Para un1
x: -C/2. Determine o potencial no eixo,. para x >> + (/2 em t rmos
1---tc fC-+-x- ½f--J deslocamento na direção x, d'ê = dxi, e a Equação· 23-11 toma-se
do momento de dipolo p = q(i.
-----+-----+
q
- -- - ~
p
- - -X dV(x) = - E•d[= -E•dxi =-(E · i)dx = -E, dx
S ITUAÇÃO O potencial cm um ponto-campo é a soma dos potenciais -q
para cada carga.
Ent~o

SOLUÇÃO
E = _ dV(x) 23-13
.i: dx
l. Desenhe o eixo :recoloque as duas cargas nele. Para
x > C/2, a distância do pont<>-<:ampo P à carga posi- Para unrn disl'ribuição esferkan1ente simétrica de carga centrada na origem, um
tiva é x - t( e a distância do ponto-campo à carga potencial pode ser uma função apenas da coordenada radial r. De locamento per-
t
o,egativo é r + f (Figura 23-10): pendiculares à direção radial não provocam variação em V(r) e, portanto, o campo
kq k( - q)
!. Para x :> f./2 o potencial devido às duas cargas é V=---+--- elétrico deverá ser radial. Um deslocamento na direção radial é escrito como d(= drf. Em que di reç~o e sentido você
x - (e/ 2) ., + (C/ 2)
A Equação 23-11 é, então pode se mover em relação a um
kqe e campo elétrico de maneira a não
~---- x>- dV(r) = - E·dl = -Ê·drr = -E, dr
x' - (C'/ 4) 2 provocar alteração no potencial
e clfüico?
• A magnitude de pé p = qt. Para x» +f/ 2, podemos x» e E, = _ dV (r)
desprezar f.1-/4. comparada a .r no denominador.
23-14
dr
CHECAGEM Um dipolo tem uma carga 1aral nula e, portan to, esperamos que a grandes Se conhecennos ou o potencial ou o campo elétrico em uma região do espaço, po-
~ cias, o potencial de\le decrescer com o au.ménlo da distância ao dipolo mais rapi- demos usar um deles para calcular o outro. O potencial é, geralmente, mais fácil de
ialllen1c que para uma conliguraç.ão de cargas que lenha uma carga líquida não,-.1,ula . calcular porque é uma função escalar, en.9uanto o campo elétrico 6 uma função veto- Em que direção e sentido você
resultado do passo 3 d iz que o potencial deCTL->Sce inversamente proporcional ao qua- O potendal eletrostitico em um plano contendo rial. Observe que não pod mos calcular E se conhecermos o potencial em apena um
mdo da distância. 0istrntc de uma configuração com uma carga líquida diferente de ambas as carg-:.i.s de um dipolo elélriro. O potenci.aJ pode se mover em relação a um
devido.,_ cada carga pu ntHonnE? ~ propoocional único ponto - preci amo conhecer V obre uma região do e paço para calcular a campo elétrico de maneira a pro-
zero, o potencial decresce im~ersamente proporcional â distância à configuração, que é
a carga e inversamente proporciona.l à distância derivada necessária para obter E naquela região. Se conhecermos V apenas ao longo vocar a taxa máxima de aumen-
is lenlo que o dccre5Cimo invers."lmente proporcional ao q uadrado da djstânt"iíl.
da 01rga . CCI 19~. Riduird Menga/Fmrdnrmmltll de uma curva ou cm uma uperfície, então podemo calcular apenas a componente to no potencial cl~trico?
Plwlasropl,s,) (Vejt\ o Enc-•u·te cm cores.) de Etangente à curva ou à superfície.
80 CAPÍT UL O 23
P ot &nc la l El,Atri co 79

Potencial ao Longo do Eixo x


Uma carga puntiforme q, está na origem• uma segunda carga punti- p
forme q: está no eixo x cm x • a.Usando a Equaç~o 23-10, determine a Seção 23-2, usamos o conhecimento sobre o campo elétrico para calcular a fun-
uma expressão par.a o potencia l em qualquer ponto do eixo x como ção potencial. Para realizar este cálculo, integramos ambos os lados da equação
uma função de .r.
dV = -i · dl. esta seção, utilizaremo o conhecimento obre a função potencial e
SITUAÇÃO O potencial total cm um pont<>-<:ampo é a soma dos potco,- a me ma equação (dV = - Ê · d[) para calcular o campo elétrico.
cíais devidos a cada carga separadamente. Considere um pequeno deslocamento d( em um campo eletro tático arbitrário
E. A correspondente variação no potencial é dada por dV = -Ê · .{[. Se o de loca-
SOLUÇÃO
1. Desenhe o eixo x e coloque as duas cargas
FIGURA 2:J - 8 mento dC é perpendicular a E, então dV = O (o potencial não ,·aria). Para um dado
nele. Seja r1a distância dcq, a um po11to-cam- "1tl, o máximo aumento em V ocorre quando o deslocamento d( está no sentido
po arbitrário P em uma posição x no eixo x, contrário a E. Para calcular Ê, primeiro resolvemos o cálculo para a componente de
ou seja, r 1 !Ili lx't Sej"ª r~ a distância de q=a P, E na direção de d(. Isto é,

IUll
ou seja, r, = [l - a (Figura 23-8): V(x)
2 Escreva o potencial como um" funç~o das V
dV=-Ê · dl=-Ecos8di=Etillldl 23-11
distâncias ã duas cargas: onde E,.. = Ecos O(a componente tangencial de d( é a componente de E na direção
"'1, kq, de dé. Então
-+--
[xi [x - a[
23-12
'
''
CHECAGEM Observe que V~~ quandox- Oe quando,:--,. n, e V ....... Oquando.t- -~ ''' '' Se o deslocamento d( é perpendicular ao campo elétrico, então dV = O(o poten-
ex-+~, como deve.ria ser esperado.
cial não varía). Para um dado d[, o máximo aumento em V ocorre quando o deslo-
_ INDO ALÉM AFigura23-9mo tra Vversusxi,oeixoxparaq, =q,>O. F I QUFIA 23 • 9 camento está no me mo entido que - E. Um vetor que apot,ta na direção e sentido
da va riação máxima de uma função escalar e que tem módulo igual à derivada desta
função com relação à di tância naquela direção é denominado o gradiente da fun-
ção. Portanto, o campo elétrico E é o negativo do gradiente do potencial V. l to é,
lfüuMIH• Potencial Devido a um Dipolo Elétrico a dire,;ão e o sentido do campo elétrico são o m mo que a direção e o sentido da
máxima ta,m de decréscimo da função potencial com relação à distância.
y ,__ _ _ _ ., _ _ _ _.., Se o potencial V depende apena de x, não haverá variação em V para desloca-
Um dipolo elétrico consisl'c de uina carga pu,,tiforme positiva +q 1,0
eixo x em x = + /2 e uma carga puntiforme negativa -q no eixo x em , . _ - - - - < - - X+ ½-t'- - - - - - - i mento nas direções y ou z; conseqüenteme,ite, E,, e E~serão iguais a zero. Para un1
x: -C/2. Determine o potencial no eixo,. para x >> + (/2 em t rmos
1---tc fC-+-x- ½f--J deslocamento na direção x, d'ê = dxi, e a Equação· 23-11 toma-se
do momento de dipolo p = q(i.
-----+-----+
q
- -- - ~
p
- - -X dV(x) = - E•d[= -E•dxi =-(E · i)dx = -E, dx
S ITUAÇÃO O potencial cm um ponto-campo é a soma dos potenciais -q
para cada carga.
Ent~o

SOLUÇÃO
E = _ dV(x) 23-13
.i: dx
l. Desenhe o eixo :recoloque as duas cargas nele. Para
x > C/2, a distância do pont<>-<:ampo P à carga posi- Para unrn disl'ribuição esferkan1ente simétrica de carga centrada na origem, um
tiva é x - t( e a distância do ponto-campo à carga potencial pode ser uma função apenas da coordenada radial r. De locamento per-
t
o,egativo é r + f (Figura 23-10): pendiculares à direção radial não provocam variação em V(r) e, portanto, o campo
kq k( - q)
!. Para x :> f./2 o potencial devido às duas cargas é V=---+--- elétrico deverá ser radial. Um deslocamento na direção radial é escrito como d(= drf. Em que di reç~o e sentido você
x - (e/ 2) ., + (C/ 2)
A Equação 23-11 é, então pode se mover em relação a um
kqe e campo elétrico de maneira a não
~---- x>- dV(r) = - E·dl = -Ê·drr = -E, dr
x' - (C'/ 4) 2 provocar alteração no potencial
e clfüico?
• A magnitude de pé p = qt. Para x» +f/ 2, podemos x» e E, = _ dV (r)
desprezar f.1-/4. comparada a .r no denominador.
23-14
dr
CHECAGEM Um dipolo tem uma carga 1aral nula e, portan to, esperamos que a grandes Se conhecennos ou o potencial ou o campo elétrico em uma região do espaço, po-
~ cias, o potencial de\le decrescer com o au.ménlo da distância ao dipolo mais rapi- demos usar um deles para calcular o outro. O potencial é, geralmente, mais fácil de
ialllen1c que para uma conliguraç.ão de cargas que lenha uma carga líquida não,-.1,ula . calcular porque é uma função escalar, en.9uanto o campo elétrico 6 uma função veto- Em que direção e sentido você
resultado do passo 3 d iz que o potencial deCTL->Sce inversamente proporcional ao qua- O potendal eletrostitico em um plano contendo rial. Observe que não pod mos calcular E se conhecermos o potencial em apena um
mdo da distância. 0istrntc de uma configuração com uma carga líquida diferente de ambas as carg-:.i.s de um dipolo elélriro. O potenci.aJ pode se mover em relação a um
devido.,_ cada carga pu ntHonnE? ~ propoocional único ponto - preci amo conhecer V obre uma região do e paço para calcular a campo elétrico de maneira a pro-
zero, o potencial decresce im~ersamente proporcional â distância à configuração, que é
a carga e inversamente proporciona.l à distância derivada necessária para obter E naquela região. Se conhecermos V apenas ao longo vocar a taxa máxima de aumen-
is lenlo que o dccre5Cimo invers."lmente proporcional ao q uadrado da djstânt"iíl.
da 01rga . CCI 19~. Riduird Menga/Fmrdnrmmltll de uma curva ou cm uma uperfície, então podemo calcular apenas a componente to no potencial cl~trico?
Plwlasropl,s,) (Vejt\ o Enc-•u·te cm cores.) de Etangente à curva ou à superfície.
Po u noial E.l í t r i c o 81 82 CAP I TULO 23

no caso das distribuições artificiais como uma linha infinita de dq


E para um Potencial que Varia com x cargas ou um plano infinito de cargas.

Determine o campo elétrico para uma função potencial elétrico V dado por V = 100 V - (25
V/m).t. VNO EIXO DE UM ANEL CARREGADO
A Figura 23-11 mostra um anel uniformemente carregado de raio p
SITUAÇÃO Esta função potencial depende apenas de x. Use E, = -dV/dx (Equação 23- 13)
p..1r<1 calcular Er Como o potencial não varia com y ou z, E, • E: • O.
z e carga Q no plano z = Oe centrado na origem. A distância de
um elemento de carga dq ao ponta<ampo P no eixo do anel é r =
SOLUÇÃO J z' +a'. Como esta distância é a mesma para todos os elemen-
O campo e létrico é calculado de E,~ - dV/dx (Equação 23-13) usando V ~ E:i = _!!!'.'.
d.t e ;,
• = ""':
• = O então i! = 1 +(25 V/m)i 1 tos de carga no anel, podemos remover este termo da integra I na
100 V - (25 V/m)x: Equação 23-18. O potencial no ponto P devido ao anel é então

= ~ J dq =
CHECAGEM O potencial diminui com o aumento de x. Observe que o campo elétrico está no
sentido +x, o sentido de decréscimo do potencial, como esperado.
V = J k dq
r r
kQ
r F Io u R A 2 3 . 1 1 Ceometrfa para o cálculo do potencial elétrico
em um ponto no ~ixo de um anel carregado de raio a.
INDO ALÉM Este campo elétrico é uniforme na direção +x. Observe que a constante 100 V
ou
na expressão para V(x) não tem efeito no campo elétrico. O campo elétrico n;Io depende da
escolha do zero para a função potencial. 23-19

PROBLEMA PRATICO 23-4 (n) Em que pontos Vé igual a zero neste exemplo? (b) Escreva
a função potencial correspondente ao mesmo campo elétrico com V = O em todos os pontos POTENCIAL NO EIXO DE UM ANEL CARREGADO
=
do plano x O. Observe que, quandolzlé muito n,aiorquen, o potencial tende a kQ/lz( o mesmo que
o potencia l devido a uma carga puntiforme Q na origem.

* RELAÇÃO GERAL ENTRE f EV


Na notação vetorial, o gradiente de Vê escrito como grnrl V ou VV. Então Um Anel e uma Partícula Tente Você Mesmo
E=-ú 23-15 Um anel de raio -1,0 cm está no plano z = Oe tem seu
Em geral, a função potencial pode depender de x, y e z. As componentes cartesianas centro "',. origem. O Mel tem uma carga uniforme de
do campo elétrico estão relacionadas às derivadas parciais do potencial com relação 8,0 nC. Uma pequena partícula com massa igua1 a 6,0
a x, y ou z. Por exem plo, a componente .t do campo e létrico é dadé'I por mg (6,0 x 10·• kg) e carga igual a 5,0 nC é colocada no
eixo z cm : ~ 3,0 cm e liberada. Determine a rapidez
r = _ av 23-16"
da partícula quando ela está a uma distância grande
~ dx do anel Considere que os efeitos de,ridos à grnvidade
De forma semelhante, as componentes y e z do campo elétrico estão relacionadas ao sejam despre1.íveís.
potencial por SITUAÇÃO A partícula é repelida pelo anel. À medida
que a partícula se move ao longo do eixo:, sua energia
23-16b potencial decresce e sua energia cinética aumenta. Use
a conservação da energia mecânica para determinar a
encrgía dnétka da partkula quando ela estíver bem
E= _iW 23- 16c afastada do anel. A rapidez final ê determinada a partir FIGURA 23 · 1 2
' iiz da energia cinética final.
Portanto, a Equação 23-15 em coordenadas cartesianas é escrita como
-
E= -'vV
- =-
(av. av . ilV ·)
àx ; + a/ +a;/ 23-17
SOLUÇÃO
Cubra a coluna da direi la e tente por s i s6 anies de olhar a.s re.spost-as.
Passos Rca:posl.1.s
1. Désenhe o anel, a partícula e o eixo,. Identifique as partes do desenho apropriadamente
(Figura 23-12).
2. Escreva a relação entre a energia cinética e a rapidez. K = ½mo'

O potencial devido a uma distrib,úção con tínua de carga pode ser calculado esco- 3. Use U r qV,com V dado por V a kQ!J •' + n' (Equação23-19)para obter uma expressão u~qv~__!:!9__
para a energia potencial U como (unção da distância : da carga puntiforme até o centro ~
lhendo um elemento de carga dq, que é tratado como uma carga puntifom1e, e uti· do anel.
lizando a superposição, substituindo o somatório em V = Y.kq,lr, (Equaç.'io 23-10)
4. Use a conservação da energia me,c-ânica para relacionar a energia em z, = 0,030 m à energia U1 + Kf = U + K,
por u ma integral: 1
quando z, - ~- Resolva para a rapidez quando 2:1 se aproxima do infinito.
~ + !,,,o; • __!:B__ + !mv'
23-18 V:~+ai 2 ' Vzr~a! 2 •

POTENCIAL DEVIOO A UMA DISTRIBUIÇÃO CONTÍNUA OE CARGA então o; = ~ = 2,-IO m'/s'


Esta equação considera que V = Oa uma dist.:1.ncia infinita das cargas e, portanto, não
,,,~
podemos utiliz.i-la para quaisquer distribuições de carga de dimensão infinita, como v, = ( 1,6m/s j
Po u noial E.l í t r i c o 81 82 CAP I TULO 23

no caso das distribuições artificiais como uma linha infinita de dq


E para um Potencial que Varia com x cargas ou um plano infinito de cargas.

Determine o campo elétrico para uma função potencial elétrico V dado por V = 100 V - (25
V/m).t. VNO EIXO DE UM ANEL CARREGADO
A Figura 23-11 mostra um anel uniformemente carregado de raio p
SITUAÇÃO Esta função potencial depende apenas de x. Use E, = -dV/dx (Equação 23- 13)
p..1r<1 calcular Er Como o potencial não varia com y ou z, E, • E: • O.
z e carga Q no plano z = Oe centrado na origem. A distância de
um elemento de carga dq ao ponta<ampo P no eixo do anel é r =
SOLUÇÃO J z' +a'. Como esta distância é a mesma para todos os elemen-
O campo e létrico é calculado de E,~ - dV/dx (Equação 23-13) usando V ~ E:i = _!!!'.'.
d.t e ;,
• = ""':
• = O então i! = 1 +(25 V/m)i 1 tos de carga no anel, podemos remover este termo da integra I na
100 V - (25 V/m)x: Equação 23-18. O potencial no ponto P devido ao anel é então

= ~ J dq =
CHECAGEM O potencial diminui com o aumento de x. Observe que o campo elétrico está no
sentido +x, o sentido de decréscimo do potencial, como esperado.
V = J k dq
r r
kQ
r F Io u R A 2 3 . 1 1 Ceometrfa para o cálculo do potencial elétrico
em um ponto no ~ixo de um anel carregado de raio a.
INDO ALÉM Este campo elétrico é uniforme na direção +x. Observe que a constante 100 V
ou
na expressão para V(x) não tem efeito no campo elétrico. O campo elétrico n;Io depende da
escolha do zero para a função potencial. 23-19

PROBLEMA PRATICO 23-4 (n) Em que pontos Vé igual a zero neste exemplo? (b) Escreva
a função potencial correspondente ao mesmo campo elétrico com V = O em todos os pontos POTENCIAL NO EIXO DE UM ANEL CARREGADO
=
do plano x O. Observe que, quandolzlé muito n,aiorquen, o potencial tende a kQ/lz( o mesmo que
o potencia l devido a uma carga puntiforme Q na origem.

* RELAÇÃO GERAL ENTRE f EV


Na notação vetorial, o gradiente de Vê escrito como grnrl V ou VV. Então Um Anel e uma Partícula Tente Você Mesmo
E=-ú 23-15 Um anel de raio -1,0 cm está no plano z = Oe tem seu
Em geral, a função potencial pode depender de x, y e z. As componentes cartesianas centro "',. origem. O Mel tem uma carga uniforme de
do campo elétrico estão relacionadas às derivadas parciais do potencial com relação 8,0 nC. Uma pequena partícula com massa igua1 a 6,0
a x, y ou z. Por exem plo, a componente .t do campo e létrico é dadé'I por mg (6,0 x 10·• kg) e carga igual a 5,0 nC é colocada no
eixo z cm : ~ 3,0 cm e liberada. Determine a rapidez
r = _ av 23-16"
da partícula quando ela está a uma distância grande
~ dx do anel Considere que os efeitos de,ridos à grnvidade
De forma semelhante, as componentes y e z do campo elétrico estão relacionadas ao sejam despre1.íveís.
potencial por SITUAÇÃO A partícula é repelida pelo anel. À medida
que a partícula se move ao longo do eixo:, sua energia
23-16b potencial decresce e sua energia cinética aumenta. Use
a conservação da energia mecânica para determinar a
encrgía dnétka da partkula quando ela estíver bem
E= _iW 23- 16c afastada do anel. A rapidez final ê determinada a partir FIGURA 23 · 1 2
' iiz da energia cinética final.
Portanto, a Equação 23-15 em coordenadas cartesianas é escrita como
-
E= -'vV
- =-
(av. av . ilV ·)
àx ; + a/ +a;/ 23-17
SOLUÇÃO
Cubra a coluna da direi la e tente por s i s6 anies de olhar a.s re.spost-as.
Passos Rca:posl.1.s
1. Désenhe o anel, a partícula e o eixo,. Identifique as partes do desenho apropriadamente
(Figura 23-12).
2. Escreva a relação entre a energia cinética e a rapidez. K = ½mo'

O potencial devido a uma distrib,úção con tínua de carga pode ser calculado esco- 3. Use U r qV,com V dado por V a kQ!J •' + n' (Equação23-19)para obter uma expressão u~qv~__!:!9__
para a energia potencial U como (unção da distância : da carga puntiforme até o centro ~
lhendo um elemento de carga dq, que é tratado como uma carga puntifom1e, e uti· do anel.
lizando a superposição, substituindo o somatório em V = Y.kq,lr, (Equaç.'io 23-10)
4. Use a conservação da energia me,c-ânica para relacionar a energia em z, = 0,030 m à energia U1 + Kf = U + K,
por u ma integral: 1
quando z, - ~- Resolva para a rapidez quando 2:1 se aproxima do infinito.
~ + !,,,o; • __!:B__ + !mv'
23-18 V:~+ai 2 ' Vzr~a! 2 •

POTENCIAL DEVIOO A UMA DISTRIBUIÇÃO CONTÍNUA OE CARGA então o; = ~ = 2,-IO m'/s'


Esta equação considera que V = Oa uma dist.:1.ncia infinita das cargas e, portanto, não
,,,~
podemos utiliz.i-la para quaisquer distribuições de carga de dimensão infinita, como v, = ( 1,6m/s j
P otenc i a l Elél t rlco 83 84 CA PIT ULO 23

l
CHECAGEM No passo 3, encontramos que vj = 2.,40 m1 /s1, um número positivo. Se nosso Determine E a Partir de V
resultado fosse tal que V? fosse igual a um número negativo, ele indicaria claramente que foi
cometido algum erro. Calcule o campo e létrico no eixo de um disco carregado unifom1emente que tem carga q e raio
R usando a função potencial dada na Equação 23-20.
PROBLEMA PRATICO 23-5 Qual é a energia potencial da partícula quando ela está em z =
9,0cm? SITUAÇÃO Usando E, G -dV/dz, podemos calcular E, através da diferenciação direta. Não
podemos calcular E, nem E, pordiferenciaçi\o direta, pois não conhecemos como V varia nestas
direções. Entretanto, a simetria da distribuição de carga ímplica que, no eixox, E. = E,, = O.
VNO EI XO DE UM DISCO UNIFORMEMENTE CARREGADO
SOLUÇÃO ( ~ l•I
Podemos usar nosso resultado para o potendal no eixo de um anel de carga para 1. Escreva a Equação 23-20 para o potencial V • 2,rko-lzl V1+ ~ - 1) g 2r.ko-[(z' + R
2
) '" - lzlJ
calcular o potencial no eixo de um disco uniformemente carregado. no eixo de um disco carregado uniform~
mente:
2. Calcule - dV /dz para encontrar E,.: E.= - -dV ~ - 2..ka-[ -(z·
I , + R?j·• •·2z - -dlzl]
• dz 2 dz

Determine V para um Disco Carregado dizJ { ~1 :>O


3. Avalie til~/dz. É a inclinação de um gráfico - = sign (z) = O z- O
de lzl wrsus z (Figura 23-14):' dz - 1 z>O Um
Determine o potencial no eixo de um disco de raio R que contém uma carga total FIGURA 23 - 1 4
Q distribuída uniformemente cm sua s1.1perffcie. gráfico del:lwrsus z.
4. Substituindo dlzl/ dz no resultado do passo E, = - 2,rku( _ ~ - sign (z))
2 chegamos a: Vz2 + R2
SITUAÇÃO Consideramos que o eixo do disco é o eixo z e tratamos o disco como
um conjunto de anéis carregados. O anel de raio a e espessura da na Figur,123-13
tem uma área de 2-rradn. A carga no anel édq = udA = u2.,,.da,ondea- = Q/(..R') = 2r.ka-(sign (z) - • ~ )
vz1 + R2
é a derlSidade superficial de carga. O potencial no ponto P devido à carga neste
anel é dado por kdq/(z' + a')'" (Equação 23-19). Integramos, enlâo, dca • O alé a
~ R para determinar o potencial total devido à carga no disco. CHECAGEM Fatorandolzl do radical no resultado do passo-1, obtemos

F IGURA 23-13

SOLUÇÃO E,ª -2,rku(lzJ~ - sign(z))


1 + (•'/ z')
2
sign (z) •2;;ku( I - ~ )
1 + (a2/ z2)
l . Escreva o potencial dV no ponto P devido ao anel carregado de
raio a : onde usamos z/lzl = sign (z). Esta expressão para E, tem a mesma forma que a express.lo en•
contrada na Equaç<'lo 22·9.
2. Integre de a= O até a= R:
INDO ALÉM O resultado do passo 3 (d\zl/dz • sign z) define d\zl/dz como igual a zero cm
z =O.De forma análoga,o uso dedlzl/dz = sign z na Checagem define z/lzlcomo igual a zero
3. A integral é da forma Ju• du,com u =r + a2,du =2zdz,eu = -t. em z =O. Scomum definir o valor de uma função em um ponto onde ela não é contínua como
Quando a = O, 11 lõl z2 + ()?e q uando a • R, 11 • z2 + R2 : igual à média dos valores da função em cada lado da descontinuidade. Isto é o que fi7.cmos

= 2ku..( ,,,;.,, + R' - w) aqui com tilzl/dz e com z/lz(

PROBLEMA PRÁTICO 23-6 Usando a expressão para o potencial V no eixo de um anel car-
regado uniformemente, de raio R (Equação 23-20), calm le - dV/ d: no eixo e obtenha uma
4. Ao reorganizar este resultado para encontrar V, obt~m•sc V= Mo-lz l ( H - 1 ) expressão para E, no eixo. Mostre que esta expres~o tem a mesma forma que a mostrada na
Equação 22-8.

CHECAGEM Para lzl» R, a função potencial V deve se aproximar da função potencial de uma
ouga puntiforme Q na origem. Isto é, espera.mos que, para grandes valores de lzl V - kQ/lzl V DEVIDO A UM PLANO INFINITO DE CARGAS
Para aproximarmos nosso resultado paralzl>> R, usamos a expansfio binomJal: Se considerarmos R muito grande, nosso disco uniformemente carregado se apro-
ximará de um lano infinito. Quando R tende ao infinito, a função potencial V =
(1-~) = 1+ .!.~
1
" + ..
z' 2 z2 2r.kulzk l + (R'lz') -1) (Equação 23-20) tende ao infinito. Entretanto, obtivemos a
Então Equação 23-20 da Equação 23-18, a q u al cons idera que V= O no infinito . Temos uma
1 R2
V = 2o-kulzl[ ( 1 +2.,- + ...
)
- 1
l- -1-,1- =w
k(1mR2) kQ
contradição - a Equação 23-20 não é uma função válida para o potencial de um disco
unifom1cme nte carregado de raio infinito. Para distribuições de carga com d imensões
infinitas, não podemos escolher V= O cm um ponto a uma distância infinita das car-
gas. Em vez disso, primeiro determinamos o camp o elétrico Ê (através de integração
direta ou a partir da lei de Gauss) e, então, calculamos a função potencial Va partir de
sua definição dV = -Ê · dê. Para um plano infinito de carga uniforme com densidade
Do Exemplo 23-9, vemos que o potencial no eixo de um disco carregado unifor·
uno plano x = O, o campo elétric-0 na região x > O é dado pela Equação 22-10:
memente no plano z = O é
- u,.
E= - i
2,. = 2-,,.kui... ., > o
V= 21rku[zl( ✓1 + ~: - 1) 23-20

POTENCIAL NO EIXO DE UM OISCO CARREGADO UNIFORMEMENTE Vtjà lndo Attm no rlN-1 dtsttexerripto.
P otenc i a l Elél t rlco 83 84 CA PIT ULO 23

l
CHECAGEM No passo 3, encontramos que vj = 2.,40 m1 /s1, um número positivo. Se nosso Determine E a Partir de V
resultado fosse tal que V? fosse igual a um número negativo, ele indicaria claramente que foi
cometido algum erro. Calcule o campo e létrico no eixo de um disco carregado unifom1emente que tem carga q e raio
R usando a função potencial dada na Equação 23-20.
PROBLEMA PRATICO 23-5 Qual é a energia potencial da partícula quando ela está em z =
9,0cm? SITUAÇÃO Usando E, G -dV/dz, podemos calcular E, através da diferenciação direta. Não
podemos calcular E, nem E, pordiferenciaçi\o direta, pois não conhecemos como V varia nestas
direções. Entretanto, a simetria da distribuição de carga ímplica que, no eixox, E. = E,, = O.
VNO EI XO DE UM DISCO UNIFORMEMENTE CARREGADO
SOLUÇÃO ( ~ l•I
Podemos usar nosso resultado para o potendal no eixo de um anel de carga para 1. Escreva a Equação 23-20 para o potencial V • 2,rko-lzl V1+ ~ - 1) g 2r.ko-[(z' + R
2
) '" - lzlJ
calcular o potencial no eixo de um disco uniformemente carregado. no eixo de um disco carregado uniform~
mente:
2. Calcule - dV /dz para encontrar E,.: E.= - -dV ~ - 2..ka-[ -(z·
I , + R?j·• •·2z - -dlzl]
• dz 2 dz

Determine V para um Disco Carregado dizJ { ~1 :>O


3. Avalie til~/dz. É a inclinação de um gráfico - = sign (z) = O z- O
de lzl wrsus z (Figura 23-14):' dz - 1 z>O Um
Determine o potencial no eixo de um disco de raio R que contém uma carga total FIGURA 23 - 1 4
Q distribuída uniformemente cm sua s1.1perffcie. gráfico del:lwrsus z.
4. Substituindo dlzl/ dz no resultado do passo E, = - 2,rku( _ ~ - sign (z))
2 chegamos a: Vz2 + R2
SITUAÇÃO Consideramos que o eixo do disco é o eixo z e tratamos o disco como
um conjunto de anéis carregados. O anel de raio a e espessura da na Figur,123-13
tem uma área de 2-rradn. A carga no anel édq = udA = u2.,,.da,ondea- = Q/(..R') = 2r.ka-(sign (z) - • ~ )
vz1 + R2
é a derlSidade superficial de carga. O potencial no ponto P devido à carga neste
anel é dado por kdq/(z' + a')'" (Equação 23-19). Integramos, enlâo, dca • O alé a
~ R para determinar o potencial total devido à carga no disco. CHECAGEM Fatorandolzl do radical no resultado do passo-1, obtemos

F IGURA 23-13

SOLUÇÃO E,ª -2,rku(lzJ~ - sign(z))


1 + (•'/ z')
2
sign (z) •2;;ku( I - ~ )
1 + (a2/ z2)
l . Escreva o potencial dV no ponto P devido ao anel carregado de
raio a : onde usamos z/lzl = sign (z). Esta expressão para E, tem a mesma forma que a express.lo en•
contrada na Equaç<'lo 22·9.
2. Integre de a= O até a= R:
INDO ALÉM O resultado do passo 3 (d\zl/dz • sign z) define d\zl/dz como igual a zero cm
z =O.De forma análoga,o uso dedlzl/dz = sign z na Checagem define z/lzlcomo igual a zero
3. A integral é da forma Ju• du,com u =r + a2,du =2zdz,eu = -t. em z =O. Scomum definir o valor de uma função em um ponto onde ela não é contínua como
Quando a = O, 11 lõl z2 + ()?e q uando a • R, 11 • z2 + R2 : igual à média dos valores da função em cada lado da descontinuidade. Isto é o que fi7.cmos

= 2ku..( ,,,;.,, + R' - w) aqui com tilzl/dz e com z/lz(

PROBLEMA PRÁTICO 23-6 Usando a expressão para o potencial V no eixo de um anel car-
regado uniformemente, de raio R (Equação 23-20), calm le - dV/ d: no eixo e obtenha uma
4. Ao reorganizar este resultado para encontrar V, obt~m•sc V= Mo-lz l ( H - 1 ) expressão para E, no eixo. Mostre que esta expres~o tem a mesma forma que a mostrada na
Equação 22-8.

CHECAGEM Para lzl» R, a função potencial V deve se aproximar da função potencial de uma
ouga puntiforme Q na origem. Isto é, espera.mos que, para grandes valores de lzl V - kQ/lzl V DEVIDO A UM PLANO INFINITO DE CARGAS
Para aproximarmos nosso resultado paralzl>> R, usamos a expansfio binomJal: Se considerarmos R muito grande, nosso disco uniformemente carregado se apro-
ximará de um lano infinito. Quando R tende ao infinito, a função potencial V =
(1-~) = 1+ .!.~
1
" + ..
z' 2 z2 2r.kulzk l + (R'lz') -1) (Equação 23-20) tende ao infinito. Entretanto, obtivemos a
Então Equação 23-20 da Equação 23-18, a q u al cons idera que V= O no infinito . Temos uma
1 R2
V = 2o-kulzl[ ( 1 +2.,- + ...
)
- 1
l- -1-,1- =w
k(1mR2) kQ
contradição - a Equação 23-20 não é uma função válida para o potencial de um disco
unifom1cme nte carregado de raio infinito. Para distribuições de carga com d imensões
infinitas, não podemos escolher V= O cm um ponto a uma distância infinita das car-
gas. Em vez disso, primeiro determinamos o camp o elétrico Ê (através de integração
direta ou a partir da lei de Gauss) e, então, calculamos a função potencial Va partir de
sua definição dV = -Ê · dê. Para um plano infinito de carga uniforme com densidade
Do Exemplo 23-9, vemos que o potencial no eixo de um disco carregado unifor·
uno plano x = O, o campo elétric-0 na região x > O é dado pela Equação 22-10:
memente no plano z = O é
- u,.
E= - i
2,. = 2-,,.kui... ., > o
V= 21rku[zl( ✓1 + ~: - 1) 23-20

POTENCIAL NO EIXO DE UM OISCO CARREGADO UNIFORMEMENTE Vtjà lndo Attm no rlN-1 dtsttexerripto.
P o tenc i o ! E lê1rl co 85 86 CAP Í TULO 23

1
O incremento de potencial dV para um incremento arbitrário no deslocamento CHECAGEM O resultado do passo5 é o que você deveria esperar para a superposição dopo-
dê= d:,;/+ dy] + dzk é então tencial para um plano uniformemenle carregado e uma carga puntiforme.
dV = -E · dC = -(2r.kui) · (dxi + dyJ + dzk) = -2r.ku dx x>O INDO ALÉM A resposta não é única. Poderíamos ter especificado o potencial em qualquer
Integrando ambos os lados desta equação, obtemos ponto que não fosse em x = t1 ou em x = ::x.

V= -2?Tkux + V0 x>O
onde a constante arbitrária de integração, V., é o potencial em x = O. Observe que o
V DENTRO E FORA DE UMA CASCA ESFÉRICA DE CARGAS
valor desta função potencial djminui com a rustância ao plano e se aproxima de -oo Agora vamos determinar o potencia] devido a uma fina casca esférica que tem raio
quando x tende a +xi. R e carga Q uniformemente distribuída na sua superfície. Estamos interessados no
Para :r: negativo, o campo elétrico é potencial em todos os pontos no interior, no exterior e na casca. Diferentemente do
caso do plano infinito, esta distribuição de cargas está confinada a uma regiilo finita
E=-2,;kui x<O do espaço e, portanto, em princípio poderíamos calcular o potencial pela integração
então ilireta da Equação 23-18. Entretanto, há uma maneira mais simples. Como o campo
V
elétrico para esta distribuição de carga é facilmente obtido pela lei de Gauss, vamos
dV = -E ·dl= +2r.kudx x<O
calcular o potencial a partir do campo elétrico conhecido usando dV; -E· df.
e o potencial é Do lado de fora da casca esférica, o campo elétrico é radial e é o mesmo que se a
V = V0 + 2,rkux = V0 - 21rkulxl x< O carga Q fosse puntiforme e estivesse na origem:
A Figura 23-15 é um gráfico desta função potencial. Novamente o potencial d imi-
nui con1 a distância do plano carregado e se aproxllna de - :1:: qua11do x tende a -oc:. FIGURA 23., 6 Gr1lkodeVwrs1tSx
E= kQ; ,,
Para valores positivos e negativos de x, o potencial V pode ser escrito como para um plano infinito de carg.is no plano
x = O. Observe que o potencial é contínuo onde ré
um vetor unitário que sai do centro da esfera. A variação no potencial para
cm x • Omesmo que E1 = - dV/ dx n.ãoseja algum desl~amento dê fora da casca é então
V =.V0 - 2?Tkulxl 23-21
continuo neste ponto. O ponto de refercilcia
POTENCIAL PRÓXI MO A UM PLANO INFIN ITO DE CARGAS onde V ... V0 está na origem. dV = -E ·dl = - kQ2 i · dl = - kQ dr
r r"
onde o produtor· dt é igual a dr (a componente de df na direção de í'). Integrando
Uma Lâmina de Cargas e uma Carga Puntiforme ao longo de um caminho desde o ponto de referência até o infinito, obtemos

Lma lâmina plana infinita com uma densidade superficial de carga uniforme u este\ no V = - (;'E ·dl = - ('• kQ dr= - kQ ('•, - , dr= kQ
pLino x - O, e uma carga puntiforme q está no eixo x em .r • a (Figura 23·16). Determine p JeG Joo rl J«. 1P
potencial cm algum ponto P a uma distância r da carga puntiforme. onde Pé um ponto-campo arbitrário na região r ;e,; R ,e r, é a ilistância do centro da
casca ao ponto-campo P. Escolhemos o zero do potencial no infinito. Como Pé arbi-
SITUAÇÃO Podemos usar o princípio da <uP'""pOsição. O potencial total V é a soma
trário, substituímos r, por r para obter
dos potenciais individuais devidos ilo plano e à carga puntiforme. Devemos somar
ama constante arbitrária em nossa expressão para V que será determinada pela nossa
«colha do ponto de reforênda. onde V = O. Temos liberdade de escolha para a loca- r
.&Z.açào do ponto de rcfc~ncia. exceto x • :ti;c ou x • a. Para este cálculo. escolhemos
= Ona origem. Dentro da casca esférica, o campo elétrico é igual a zero em todos os pontos. In-
tegrando novamente do ponto de referência ao infinito, obtemos
SOLUÇÃO
Desenhe a configura<;ão de carga. Inclua os eixos coordenados e um ponto-campo V = - f\; -dr; - ( RkQ dr - f ''(o)dr = kQ
em (x, y,z):
kq
p J°"' Joc r 2 R R
O potencial devido ao plano carregado é da- v ; v,..., + v,..~ ~ - 21rkulxl + --;- + e onde Pé um ponto-campo arbitrário na região r < R, e r, é a distância do centro da
do por v_ • V0 - kkoixl(Equaç.!o23-2!) casca ao ponto-campo P. O potencial em todos os pontos dentro da casca é kQIR, onde
e o potencial devido à carga puntiforme é onde a constante C (e v, - kq/r..J
Ré o raio da casca. Dentro da casca V é o mesmo em todos os pontos. O potencial em
dado por V,... =kq/r - kq/r., (Equação 23- é escolhida de maneira a fazer com
7), onde ré a distância da carga puntiforme que o potencial seja zero no ponto de qualquer ponto dentro da casca é o trabalho por unidade de carga para trazer uma
ao ponto-campo. O potendal total é a soma referência. carga teste desde o infinito até a casca. Nenhum trabalho adicional é necessário para
dos dois potenciais: trazê-la da casca até qualquer ponto no interior da casca. Portanto,
A distância r da carga puntiforme a V - - 2r.kulxl ➔ kq +e

v-1;
(a, O, O ao nto<ampo cm (x, y, z) é V(x - a)' + y' + z' (r;e; R)
(x - a)' + y' + z' : 23-22
Escolha V - O na origem. Para fazer isso, o - o+ -kq + e então e = - -kq (r s R)
iguale V • Ocmx • y • z • Oe resolva para ª a
a oonstantc C: POTEN CIAL DEVIDO A UMA FINA CASCA ESFÉRICA
Substitua-kq/aparaCnoresultadodopas- V R - 2.-kulxl - kq kq
O gráfico desta função potencial é mostrado na Figura 23-17.
so3: V(x - a)' + y' + z2
Uma região de campo elétrico nulo implica, simplesmente, que o campo potencial
é uniforme ao longo desta região. Considere uma casca esférica com um pequeno ori-
fício através dela, que permite movermos uma carga teste para dentro e para fora da
casca. Se movermos a carga teste desde uma ilistância infinita até a casca, o trabalho
por unidade de carga que precisamos reilizar é kQIR. Dentro da casca não há campo
P o tenc i o ! E lê1rl co 85 86 CAP Í TULO 23

1
O incremento de potencial dV para um incremento arbitrário no deslocamento CHECAGEM O resultado do passo5 é o que você deveria esperar para a superposição dopo-
dê= d:,;/+ dy] + dzk é então tencial para um plano uniformemenle carregado e uma carga puntiforme.
dV = -E · dC = -(2r.kui) · (dxi + dyJ + dzk) = -2r.ku dx x>O INDO ALÉM A resposta não é única. Poderíamos ter especificado o potencial em qualquer
Integrando ambos os lados desta equação, obtemos ponto que não fosse em x = t1 ou em x = ::x.

V= -2?Tkux + V0 x>O
onde a constante arbitrária de integração, V., é o potencial em x = O. Observe que o
V DENTRO E FORA DE UMA CASCA ESFÉRICA DE CARGAS
valor desta função potencial djminui com a rustância ao plano e se aproxima de -oo Agora vamos determinar o potencia] devido a uma fina casca esférica que tem raio
quando x tende a +xi. R e carga Q uniformemente distribuída na sua superfície. Estamos interessados no
Para :r: negativo, o campo elétrico é potencial em todos os pontos no interior, no exterior e na casca. Diferentemente do
caso do plano infinito, esta distribuição de cargas está confinada a uma regiilo finita
E=-2,;kui x<O do espaço e, portanto, em princípio poderíamos calcular o potencial pela integração
então ilireta da Equação 23-18. Entretanto, há uma maneira mais simples. Como o campo
V
elétrico para esta distribuição de carga é facilmente obtido pela lei de Gauss, vamos
dV = -E ·dl= +2r.kudx x<O
calcular o potencial a partir do campo elétrico conhecido usando dV; -E· df.
e o potencial é Do lado de fora da casca esférica, o campo elétrico é radial e é o mesmo que se a
V = V0 + 2,rkux = V0 - 21rkulxl x< O carga Q fosse puntiforme e estivesse na origem:
A Figura 23-15 é um gráfico desta função potencial. Novamente o potencial d imi-
nui con1 a distância do plano carregado e se aproxllna de - :1:: qua11do x tende a -oc:. FIGURA 23., 6 Gr1lkodeVwrs1tSx
E= kQ; ,,
Para valores positivos e negativos de x, o potencial V pode ser escrito como para um plano infinito de carg.is no plano
x = O. Observe que o potencial é contínuo onde ré
um vetor unitário que sai do centro da esfera. A variação no potencial para
cm x • Omesmo que E1 = - dV/ dx n.ãoseja algum desl~amento dê fora da casca é então
V =.V0 - 2?Tkulxl 23-21
continuo neste ponto. O ponto de refercilcia
POTENCIAL PRÓXI MO A UM PLANO INFIN ITO DE CARGAS onde V ... V0 está na origem. dV = -E ·dl = - kQ2 i · dl = - kQ dr
r r"
onde o produtor· dt é igual a dr (a componente de df na direção de í'). Integrando
Uma Lâmina de Cargas e uma Carga Puntiforme ao longo de um caminho desde o ponto de referência até o infinito, obtemos

Lma lâmina plana infinita com uma densidade superficial de carga uniforme u este\ no V = - (;'E ·dl = - ('• kQ dr= - kQ ('•, - , dr= kQ
pLino x - O, e uma carga puntiforme q está no eixo x em .r • a (Figura 23·16). Determine p JeG Joo rl J«. 1P
potencial cm algum ponto P a uma distância r da carga puntiforme. onde Pé um ponto-campo arbitrário na região r ;e,; R ,e r, é a ilistância do centro da
casca ao ponto-campo P. Escolhemos o zero do potencial no infinito. Como Pé arbi-
SITUAÇÃO Podemos usar o princípio da <uP'""pOsição. O potencial total V é a soma
trário, substituímos r, por r para obter
dos potenciais individuais devidos ilo plano e à carga puntiforme. Devemos somar
ama constante arbitrária em nossa expressão para V que será determinada pela nossa
«colha do ponto de reforênda. onde V = O. Temos liberdade de escolha para a loca- r
.&Z.açào do ponto de rcfc~ncia. exceto x • :ti;c ou x • a. Para este cálculo. escolhemos
= Ona origem. Dentro da casca esférica, o campo elétrico é igual a zero em todos os pontos. In-
tegrando novamente do ponto de referência ao infinito, obtemos
SOLUÇÃO
Desenhe a configura<;ão de carga. Inclua os eixos coordenados e um ponto-campo V = - f\; -dr; - ( RkQ dr - f ''(o)dr = kQ
em (x, y,z):
kq
p J°"' Joc r 2 R R
O potencial devido ao plano carregado é da- v ; v,..., + v,..~ ~ - 21rkulxl + --;- + e onde Pé um ponto-campo arbitrário na região r < R, e r, é a distância do centro da
do por v_ • V0 - kkoixl(Equaç.!o23-2!) casca ao ponto-campo P. O potencial em todos os pontos dentro da casca é kQIR, onde
e o potencial devido à carga puntiforme é onde a constante C (e v, - kq/r..J
Ré o raio da casca. Dentro da casca V é o mesmo em todos os pontos. O potencial em
dado por V,... =kq/r - kq/r., (Equação 23- é escolhida de maneira a fazer com
7), onde ré a distância da carga puntiforme que o potencial seja zero no ponto de qualquer ponto dentro da casca é o trabalho por unidade de carga para trazer uma
ao ponto-campo. O potendal total é a soma referência. carga teste desde o infinito até a casca. Nenhum trabalho adicional é necessário para
dos dois potenciais: trazê-la da casca até qualquer ponto no interior da casca. Portanto,
A distância r da carga puntiforme a V - - 2r.kulxl ➔ kq +e

v-1;
(a, O, O ao nto<ampo cm (x, y, z) é V(x - a)' + y' + z' (r;e; R)
(x - a)' + y' + z' : 23-22
Escolha V - O na origem. Para fazer isso, o - o+ -kq + e então e = - -kq (r s R)
iguale V • Ocmx • y • z • Oe resolva para ª a
a oonstantc C: POTEN CIAL DEVIDO A UMA FINA CASCA ESFÉRICA
Substitua-kq/aparaCnoresultadodopas- V R - 2.-kulxl - kq kq
O gráfico desta função potencial é mostrado na Figura 23-17.
so3: V(x - a)' + y' + z2
Uma região de campo elétrico nulo implica, simplesmente, que o campo potencial
é uniforme ao longo desta região. Considere uma casca esférica com um pequeno ori-
fício através dela, que permite movermos uma carga teste para dentro e para fora da
casca. Se movermos a carga teste desde uma ilistância infinita até a casca, o trabalho
por unidade de carga que precisamos reilizar é kQIR. Dentro da casca não há campo
88 CA PITU LO 23
P o t • n c l a l E 1e t r1 c o 87

V(r)

~ (3 -f,)
V
4. Expresse o resultado em termos der • r,: 3kQ
V(r) = 1 r s R1
2R

CHECAGEM Subsliluindo r • R no resultado do passo 4 resulta em V= kQIR,


corno necessário pelo resultado do passo 1. Em r = O, V =- 3kQ/2R = 1,5 A:Q/ R.1 que ..5J...
é maior que kQJR, como deveria ser, pois o campo elétrico está no sentido radial R
positivo para r < R. (Um campo eletrostático sempre aponta no sentido que o po-
te:néial diminui.)

INDO ALÉM A Figura 23-18 mostra V(r) como função der. Observe que V (r ) e E, =
-dV/drs.io conlinuos em todas as regiões.

PROBLEMA PRÁTICO 23·8 Determine a função potencial se o ponto de referência


onde V = Oé em r = R (no lugar de r = ").
F I G u R A 2 3 - 1 ? Potencial elétrico de uma Ana casca
FIGURA 23-iS 2R 31( 4R 5R '
esférica carregada uniformcml.'nle; de r-.1io R, em funç.to
da distãncia r ao centro da casca. Dentro da casca, o
potencial tem um valor constante kQ!R. Fora da casca, o
potencial é o mesmo que o de uma carga puntiforme Q no V DEVIDO A UMA LINHA INFINITA DE CARGAS
centro da esíera.
Vamos, agora, calcular o potencia l devido a uma linha i_nfinita uniformemente car-
regada. Seja a carga por unidade de comprimento igual a À. Assim como no caso do
elétrico e, portanto, não é necessário realizar trabalho para mover a carga teste no in-
terior da casca. A quantidade total de trabalho por unidade de carga necessária para
trazer a'carga teste desde o infinito até qualquer ponto no interior da casca é apenas
D Um erro comum é pensar que
o potencial deve ser zero no
plano infinito, esta distribuição de cargas não está confinada a uma região finita do
espaço e, portanto, em princípio não podemos calcular o potencial pela integração
direta de dV"= k dq/r (Equação 23-18). No lugar disso, determinamos o potencial
t:= E,R
p
: '--,__ Ponto-
campo
o trabalho por carga necessário para trazer a carga teste até o raio R da casca, que é
kQIR. O potencial é, portanto, kQIR para qualquer ponto no interior da casca.
interior da casca esférica, pois o
campo elétrico é zero naquela região.
integrando o campo elétrico diretame_!!te. O campo elétrico de uma linha infinita Rt
uniformemente carregada é dado por E= (2WR)R (Equação 22-3), onde A é a den•

PROBLEMA PRÁTICO 23-7


s idade linear de carga e Ré a distância radial à linha. A variação no potencial para
um deslocamento a rbitrário dê é dada por
Pontod(I'
referência ~.
"~,.,
Qual é o potencial de uma casca esférica de raio 10,0 cm que possui uma carga de 6,00
-- 2kA•-
µ.C? dV = -E · d( = -RR· d( R

onde Ré a direção radial. O produto R· df = dR (a componente de ,i( na direção ).


radial de R) edV = -(2k>./R)dR. Integrando de um ponto arbitrário de referência até 1
Determin e V para uma Esfera Carregada Uniformemente Tente Você Mesmo
um ponto arbitrário de campo P (Figura 23-19), obtemos • • • • • + +

Em um modelo, um próton é considerado como uma esfera sólida uniformemente carregada


9, r (Equaç3o = - 2kA
.. dR R,
FIGURA 23-19

com mio Recarga Q. O campo elétrico no interior da eslera é dado por E, = k


22-lSb). Determine o potencial V dentro e fora da esfera. R
V - V
• "' f... - R = - 2k>. ln -
R ,.,
SITUAÇÃO Fora da esfera., a carga é semelhante a uma c..irga puntiforme e o pc;,tcndal é da- onde R, e R,.,são as distâncias radiais dos pontos-campo e de referência, respcctivamen·
do por V= kQ/r. Dentro da esfera, V pode ser determinado integrando dV = -Ê · dl, onde o te, até a linha de carga. Por conveniência, escolhemos o potencial como zero no ponto
=
campo elétrico dentro da esfera é dado por f (kQr!R' )i (Equação 22-18b). de referência (V..., = O). Não podemos escolher R..., igual a zero porque ln(0) = -oo, e não
SOLUÇÃO
podemos escolher R,.; igual a infinito porque ln("') = +-". Entretanto, qualquer outra
escolha no intervalo O< R.., < oo é aceitável e a função potencial é dada por
Cubra a coluna da direita e tente por si só antes de olhar as respostas.
Passos Respostas V= 2k>. ln R,., 23.23
R
Fora da esfera, o campo elétrico é o mesmo que o V(r) = rl-;2- -,-,,-R
~I POTEN CIA L DEVIDO A U MA LIN HA UN IFO RME DE
CARGAS DE COM PRI M ENTO I NFINITO
de uma carga puntiforme. Se considerarmos o po- ~-- - --~-
tendal como zero no infinito, o potencial lá será, , ão e.n contramos, na natureza, distribuições de carga que realmente se estendam
também; o mesmo que o de uma carga puntifor-
me. ao infinito. Entretanto, tais distribuições permitem construir excelentes modelos
para algumas situações do mundo real como, por exemplo, o potencial nas proxi•
1.. Para r :5õ R, dctcmtlnc dV de dV • - E•il, on- midades de uma linha de transmissao de a lta tensao, praticamente linear, de 500 m
de o campo elétrico dentro da esfera é dado por de comprimento.
Ê = (kQrf R' )i (Equação 23-!Sb).

Determine a integral definida usando a expressão Vp=-= -


f.,E, r
dr= - f"•Q
....
-,Ir-
11
I
'•kQ
"
- rdr
R'
do passo 2. Encontre a vari;u;ão no potencial desde
o infinit"O até um ponto arbitrário de campo P na
regillo r, < R, onde r, é a distfu\cia do ponto P até o = kQ -
R
kQ (r ' -
2R' '
R=~
2R
(3 - 1)
2)
R'
centro da esfera. Como não há campo elétrico no interior do materiaJ de um condutor que está em
cquili'brio estático, o valor do potencial é o mesmo ao longo de toda a região ocupada
88 CA PITU LO 23
P o t • n c l a l E 1e t r1 c o 87

V(r)

~ (3 -f,)
V
4. Expresse o resultado em termos der • r,: 3kQ
V(r) = 1 r s R1
2R

CHECAGEM Subsliluindo r • R no resultado do passo 4 resulta em V= kQIR,


corno necessário pelo resultado do passo 1. Em r = O, V =- 3kQ/2R = 1,5 A:Q/ R.1 que ..5J...
é maior que kQJR, como deveria ser, pois o campo elétrico está no sentido radial R
positivo para r < R. (Um campo eletrostático sempre aponta no sentido que o po-
te:néial diminui.)

INDO ALÉM A Figura 23-18 mostra V(r) como função der. Observe que V (r ) e E, =
-dV/drs.io conlinuos em todas as regiões.

PROBLEMA PRÁTICO 23·8 Determine a função potencial se o ponto de referência


onde V = Oé em r = R (no lugar de r = ").
F I G u R A 2 3 - 1 ? Potencial elétrico de uma Ana casca
FIGURA 23-iS 2R 31( 4R 5R '
esférica carregada uniformcml.'nle; de r-.1io R, em funç.to
da distãncia r ao centro da casca. Dentro da casca, o
potencial tem um valor constante kQ!R. Fora da casca, o
potencial é o mesmo que o de uma carga puntiforme Q no V DEVIDO A UMA LINHA INFINITA DE CARGAS
centro da esíera.
Vamos, agora, calcular o potencia l devido a uma linha i_nfinita uniformemente car-
regada. Seja a carga por unidade de comprimento igual a À. Assim como no caso do
elétrico e, portanto, não é necessário realizar trabalho para mover a carga teste no in-
terior da casca. A quantidade total de trabalho por unidade de carga necessária para
trazer a'carga teste desde o infinito até qualquer ponto no interior da casca é apenas
D Um erro comum é pensar que
o potencial deve ser zero no
plano infinito, esta distribuição de cargas não está confinada a uma região finita do
espaço e, portanto, em princípio não podemos calcular o potencial pela integração
direta de dV"= k dq/r (Equação 23-18). No lugar disso, determinamos o potencial
t:= E,R
p
: '--,__ Ponto-
campo
o trabalho por carga necessário para trazer a carga teste até o raio R da casca, que é
kQIR. O potencial é, portanto, kQIR para qualquer ponto no interior da casca.
interior da casca esférica, pois o
campo elétrico é zero naquela região.
integrando o campo elétrico diretame_!!te. O campo elétrico de uma linha infinita Rt
uniformemente carregada é dado por E= (2WR)R (Equação 22-3), onde A é a den•

PROBLEMA PRÁTICO 23-7


s idade linear de carga e Ré a distância radial à linha. A variação no potencial para
um deslocamento a rbitrário dê é dada por
Pontod(I'
referência ~.
"~,.,
Qual é o potencial de uma casca esférica de raio 10,0 cm que possui uma carga de 6,00
-- 2kA•-
µ.C? dV = -E · d( = -RR· d( R

onde Ré a direção radial. O produto R· df = dR (a componente de ,i( na direção ).


radial de R) edV = -(2k>./R)dR. Integrando de um ponto arbitrário de referência até 1
Determin e V para uma Esfera Carregada Uniformemente Tente Você Mesmo
um ponto arbitrário de campo P (Figura 23-19), obtemos • • • • • + +

Em um modelo, um próton é considerado como uma esfera sólida uniformemente carregada


9, r (Equaç3o = - 2kA
.. dR R,
FIGURA 23-19

com mio Recarga Q. O campo elétrico no interior da eslera é dado por E, = k


22-lSb). Determine o potencial V dentro e fora da esfera. R
V - V
• "' f... - R = - 2k>. ln -
R ,.,
SITUAÇÃO Fora da esfera., a carga é semelhante a uma c..irga puntiforme e o pc;,tcndal é da- onde R, e R,.,são as distâncias radiais dos pontos-campo e de referência, respcctivamen·
do por V= kQ/r. Dentro da esfera, V pode ser determinado integrando dV = -Ê · dl, onde o te, até a linha de carga. Por conveniência, escolhemos o potencial como zero no ponto
=
campo elétrico dentro da esfera é dado por f (kQr!R' )i (Equação 22-18b). de referência (V..., = O). Não podemos escolher R..., igual a zero porque ln(0) = -oo, e não
SOLUÇÃO
podemos escolher R,.; igual a infinito porque ln("') = +-". Entretanto, qualquer outra
escolha no intervalo O< R.., < oo é aceitável e a função potencial é dada por
Cubra a coluna da direita e tente por si só antes de olhar as respostas.
Passos Respostas V= 2k>. ln R,., 23.23
R
Fora da esfera, o campo elétrico é o mesmo que o V(r) = rl-;2- -,-,,-R
~I POTEN CIA L DEVIDO A U MA LIN HA UN IFO RME DE
CARGAS DE COM PRI M ENTO I NFINITO
de uma carga puntiforme. Se considerarmos o po- ~-- - --~-
tendal como zero no infinito, o potencial lá será, , ão e.n contramos, na natureza, distribuições de carga que realmente se estendam
também; o mesmo que o de uma carga puntifor-
me. ao infinito. Entretanto, tais distribuições permitem construir excelentes modelos
para algumas situações do mundo real como, por exemplo, o potencial nas proxi•
1.. Para r :5õ R, dctcmtlnc dV de dV • - E•il, on- midades de uma linha de transmissao de a lta tensao, praticamente linear, de 500 m
de o campo elétrico dentro da esfera é dado por de comprimento.
Ê = (kQrf R' )i (Equação 23-!Sb).

Determine a integral definida usando a expressão Vp=-= -


f.,E, r
dr= - f"•Q
....
-,Ir-
11
I
'•kQ
"
- rdr
R'
do passo 2. Encontre a vari;u;ão no potencial desde
o infinit"O até um ponto arbitrário de campo P na
regillo r, < R, onde r, é a distfu\cia do ponto P até o = kQ -
R
kQ (r ' -
2R' '
R=~
2R
(3 - 1)
2)
R'
centro da esfera. Como não há campo elétrico no interior do materiaJ de um condutor que está em
cquili'brio estático, o valor do potencial é o mesmo ao longo de toda a região ocupada
Pot 1nc i a l El t\t rlco 89 90 CA P I T U LO 23

por um material condutor. Isto é, o condutor é uma região eqüipotencial tridimen- 2. Desenhe a carga puntiforme e a casca esférica. Em um objeto condutor, a carga
sional e a superfície de um condutor é uma s uperfície eqüipotencial. pode ficar nas suas superfícies, mas nao no interior do material condutor. Iden-
O potencial V tem o mesmo valor em uma superfície eqüipotencial. Se uma carga tifique a carga em cada superfície da casca. 1ndua urna superfície gaussiana
teste em uma superfície eqüipotencial sofrer um pequeno deslocamento d( parale- completamente no interior do material condutor, contendo a superfície interna
lo à superfície, dV = - Ê · d( = O. Como Ê · dC é zero para qualquer d( paralelo à (Figura 23-22):
superfície, E deve~r zero ou perpendicular à 4.ualquer dC paralelo à superfície. A 3. Aplique a lei deGauss(resultadodo passo 1) E,, - O= Q...,.,. = q i Q, = O
única maneira de E ser perpendicular à cada de paralelo à superfície é sendo nor- para a superfície gaussiana e resol\'a para a
mal à superfície. Assim, concluímos que as linhas de campo elétrico são normais carga na superfície interna da casca: então Q. = G Superfície
gaussiana
à qualquer superfície eqüipotencial que elas interceptam. As Figuras 23-20 e 23-21 4. A casca é neutra, conseqüentemente, determi- Q, •Q,=O
mostram superfícies cqüipotenciais na vizinhança de um condutor esférico e de um ne a carga na superfície externa:
condutor não-esférico. Observe que em qualquer ponto que a linha de campo en· ent:to Q, = -Q, = ~
contra ou penetra na superfície eqüipotencial, mostrada em cinza, a linha é normal
à superfície eqüipotencial. Se vamos de uma superfície eqüipotencial até a superfície (b) l. O potencial em qualquer ponto é a scma d os V = V, + v0, + Va.
potenciais devidos às cargas indhr:iduais: FI GURA 23-22
vizinha através de um deslocamento df_ao I?ngo de uma linha de campo na direção
kQ
do campo, o potencial varia de dV = -E· d( = -Edl. Assim, superfícies eqiüpoten- (r a, R)
ciais que têin uma diferença de potencial fixa entre e las estão mais próximas onde a 2. O potencial devido a urna fina casca esférica V• r
magnitude do campo elétrico é maior.
O campo elétrico sempre
intercepta as super(ides
uniformemente carregada de raio Ré dado pe-
la Equação 2'3-22: ! kQ
R
(r s R)

e,qüipotendais em .\ngu.los retos 3. Some os potenciais na região r e:. b:


V • constanle

4. Some o§ potenciais na região a :s r :s b: v~~-~+~= I~ a -> r s bl

5. Some os potenciais na região O< r s a: V=~r - ~a +~b O< r s n

CHECAGEM Todas as funções potenciais devem ser contínuas. Portanto, esperamos que os
resultados dos passos 3 e 4 da Parte (b) sejam iguais em r • b, e os resultados dos passos 4 e
5 da Parte (b) sejam iguais em r ::::; n. Estes resultados esperados 5e confirmam. Em r - b, os
resultados dos passos 3 e 4 são iguais a kq/b. O mesmo é válido para os resultados dos passos
4e5emr - n.

INDO A LÉM C.1da uma das funções potenciais individuais no passo 1 da Pa.rte (b) tem seu
ponto de referência de potendal zero em r ª x _ Portanto, a soma destas funções também tem
seu ponto de referência de potencial zero em r - "X. O resultado para o potendal obtido neste
exemplo pode ser obtido calculando diretamente - f: 'i!. ·d[= - f:'C:r dr. Além disso, uma ter-
FIG u R A 2 3 . 2 o Superfícies eqüipotcndais e linhas de campo ceirc1 mancir~, de obter o potencial é resolvendo a integral indefinida: -JE. dr cm cada região
,,o
e!étríco lado de fora de um condutor esférico u.niformcme1\te para determinar as constantes: de integração igualando as funções potendais nas intcríaces.
Cc1rrq;ado. As s upérffd~ cqüipotcndais ~o esM:ricas e as linhas de Igualar as funções potenciais nas interfaces é válido porque o potencial deve ser uma íunção
rompo sJo r-adfajs. As linhas de c.1.mpo s.lo normais às superHcies F I ou R A 2 3 . 2 1 Superfícies equ.lpotcnciais e linhas de campo continua.
eqüipotenciais. el~trico do lado de fora de um condutor nã~sférico.

A Figura 23-23 mostra o potencial elétrico como uma função da distância ao cen-
hfüuMIHII Uma Casca Esférica Oca tro da cavidade. Dentro de um material condutor, onde n s r s b, o potencial tem
um valor constante kq/b. Fora da casca, o potencial é o mesmo que o de uma carga
Uma casca esférica condutora, não carregada e oca~ tem raio int·e rno n e raio externo b. Uma puntiforme q no centro da casca. Observe que V(r) é contúmo em todas as regiões.
carga puntiforme positiva -rq está localizada no centro da casca. (n) Determine a carga em ca• O campo elétrico é descontínuo nas superfícies do condutor, o que se reflete nades-
da uma das superfícies do condutor. (b) Delerminc o potcncinl V{r) cm Iodas as regiões, con· continuidade da declividade de V(r) em r = a e em r = b.
siderando V • Oem r - x. Dois condutores separados no espaço não estarão, tipicamente, no mesmo poten·
cial. A diferença de potencial entre tais condutores depende das suas formas geométri-
SITUAÇÃO (n) A distríbui,~o de carga é esférica e, portanto, é conveniente aplicar a lei de
cas, da separação no espaço e da carga liquida cm cada um. Quando dois condutores
Gauss para determinar as cargas nas superfícies interna e externa da casca. (b) Some os po-
tenciais individuais para as cargas individua.is para obter o potencial resultante. O potendaJ
se tocam, a carga nos condutores se redistribu i até que o equilíbrio eletrostático seja
para uma carga puntiforme e para uma fina casca esférica uniforme já foram determinados atingido e o campo elétrico seja nulo no interior de ambos os condutores. Enquan-
(Equações 23-8 e 23-22). to eles estiverem em contato, os dois condutores podem ser considerados como um
único condutor com un1 único potencial. Se colocarmos um condutor esférico carre-
SOLUÇÃO gado em contato com um segundo condutor esférico que está descarregado, carga
(a) 1. A carga dentro de uma superfície fechada~ 4>rn = 41r4-Qdrntro fluirá entre eles até que ambos estejam no mesmo potencial. Se os condutores esféri•
proporcional ao fluxo de Ê através da super•
fície: onde clJm ...,. i E.,. dA
cos forem idênticos, depois de se tocarem eles dividirão a carga original igualmente.
Se os condutores esféricos idênticos forem, agora, separados, cada um terá metade
da carga orig ina l
Pot 1nc i a l El t\t rlco 89 90 CA P I T U LO 23

por um material condutor. Isto é, o condutor é uma região eqüipotencial tridimen- 2. Desenhe a carga puntiforme e a casca esférica. Em um objeto condutor, a carga
sional e a superfície de um condutor é uma s uperfície eqüipotencial. pode ficar nas suas superfícies, mas nao no interior do material condutor. Iden-
O potencial V tem o mesmo valor em uma superfície eqüipotencial. Se uma carga tifique a carga em cada superfície da casca. 1ndua urna superfície gaussiana
teste em uma superfície eqüipotencial sofrer um pequeno deslocamento d( parale- completamente no interior do material condutor, contendo a superfície interna
lo à superfície, dV = - Ê · d( = O. Como Ê · dC é zero para qualquer d( paralelo à (Figura 23-22):
superfície, E deve~r zero ou perpendicular à 4.ualquer dC paralelo à superfície. A 3. Aplique a lei deGauss(resultadodo passo 1) E,, - O= Q...,.,. = q i Q, = O
única maneira de E ser perpendicular à cada de paralelo à superfície é sendo nor- para a superfície gaussiana e resol\'a para a
mal à superfície. Assim, concluímos que as linhas de campo elétrico são normais carga na superfície interna da casca: então Q. = G Superfície
gaussiana
à qualquer superfície eqüipotencial que elas interceptam. As Figuras 23-20 e 23-21 4. A casca é neutra, conseqüentemente, determi- Q, •Q,=O
mostram superfícies cqüipotenciais na vizinhança de um condutor esférico e de um ne a carga na superfície externa:
condutor não-esférico. Observe que em qualquer ponto que a linha de campo en· ent:to Q, = -Q, = ~
contra ou penetra na superfície eqüipotencial, mostrada em cinza, a linha é normal
à superfície eqüipotencial. Se vamos de uma superfície eqüipotencial até a superfície (b) l. O potencial em qualquer ponto é a scma d os V = V, + v0, + Va.
potenciais devidos às cargas indhr:iduais: FI GURA 23-22
vizinha através de um deslocamento df_ao I?ngo de uma linha de campo na direção
kQ
do campo, o potencial varia de dV = -E· d( = -Edl. Assim, superfícies eqiüpoten- (r a, R)
ciais que têin uma diferença de potencial fixa entre e las estão mais próximas onde a 2. O potencial devido a urna fina casca esférica V• r
magnitude do campo elétrico é maior.
O campo elétrico sempre
intercepta as super(ides
uniformemente carregada de raio Ré dado pe-
la Equação 2'3-22: ! kQ
R
(r s R)

e,qüipotendais em .\ngu.los retos 3. Some os potenciais na região r e:. b:


V • constanle

4. Some o§ potenciais na região a :s r :s b: v~~-~+~= I~ a -> r s bl

5. Some os potenciais na região O< r s a: V=~r - ~a +~b O< r s n

CHECAGEM Todas as funções potenciais devem ser contínuas. Portanto, esperamos que os
resultados dos passos 3 e 4 da Parte (b) sejam iguais em r • b, e os resultados dos passos 4 e
5 da Parte (b) sejam iguais em r ::::; n. Estes resultados esperados 5e confirmam. Em r - b, os
resultados dos passos 3 e 4 são iguais a kq/b. O mesmo é válido para os resultados dos passos
4e5emr - n.

INDO A LÉM C.1da uma das funções potenciais individuais no passo 1 da Pa.rte (b) tem seu
ponto de referência de potendal zero em r ª x _ Portanto, a soma destas funções também tem
seu ponto de referência de potencial zero em r - "X. O resultado para o potendal obtido neste
exemplo pode ser obtido calculando diretamente - f: 'i!. ·d[= - f:'C:r dr. Além disso, uma ter-
FIG u R A 2 3 . 2 o Superfícies eqüipotcndais e linhas de campo ceirc1 mancir~, de obter o potencial é resolvendo a integral indefinida: -JE. dr cm cada região
,,o
e!étríco lado de fora de um condutor esférico u.niformcme1\te para determinar as constantes: de integração igualando as funções potendais nas intcríaces.
Cc1rrq;ado. As s upérffd~ cqüipotcndais ~o esM:ricas e as linhas de Igualar as funções potenciais nas interfaces é válido porque o potencial deve ser uma íunção
rompo sJo r-adfajs. As linhas de c.1.mpo s.lo normais às superHcies F I ou R A 2 3 . 2 1 Superfícies equ.lpotcnciais e linhas de campo continua.
eqüipotenciais. el~trico do lado de fora de um condutor nã~sférico.

A Figura 23-23 mostra o potencial elétrico como uma função da distância ao cen-
hfüuMIHII Uma Casca Esférica Oca tro da cavidade. Dentro de um material condutor, onde n s r s b, o potencial tem
um valor constante kq/b. Fora da casca, o potencial é o mesmo que o de uma carga
Uma casca esférica condutora, não carregada e oca~ tem raio int·e rno n e raio externo b. Uma puntiforme q no centro da casca. Observe que V(r) é contúmo em todas as regiões.
carga puntiforme positiva -rq está localizada no centro da casca. (n) Determine a carga em ca• O campo elétrico é descontínuo nas superfícies do condutor, o que se reflete nades-
da uma das superfícies do condutor. (b) Delerminc o potcncinl V{r) cm Iodas as regiões, con· continuidade da declividade de V(r) em r = a e em r = b.
siderando V • Oem r - x. Dois condutores separados no espaço não estarão, tipicamente, no mesmo poten·
cial. A diferença de potencial entre tais condutores depende das suas formas geométri-
SITUAÇÃO (n) A distríbui,~o de carga é esférica e, portanto, é conveniente aplicar a lei de
cas, da separação no espaço e da carga liquida cm cada um. Quando dois condutores
Gauss para determinar as cargas nas superfícies interna e externa da casca. (b) Some os po-
tenciais individuais para as cargas individua.is para obter o potencial resultante. O potendaJ
se tocam, a carga nos condutores se redistribu i até que o equilíbrio eletrostático seja
para uma carga puntiforme e para uma fina casca esférica uniforme já foram determinados atingido e o campo elétrico seja nulo no interior de ambos os condutores. Enquan-
(Equações 23-8 e 23-22). to eles estiverem em contato, os dois condutores podem ser considerados como um
único condutor com un1 único potencial. Se colocarmos um condutor esférico carre-
SOLUÇÃO gado em contato com um segundo condutor esférico que está descarregado, carga
(a) 1. A carga dentro de uma superfície fechada~ 4>rn = 41r4-Qdrntro fluirá entre eles até que ambos estejam no mesmo potencial. Se os condutores esféri•
proporcional ao fluxo de Ê através da super•
fície: onde clJm ...,. i E.,. dA
cos forem idênticos, depois de se tocarem eles dividirão a carga original igualmente.
Se os condutores esféricos idênticos forem, agora, separados, cada um terá metade
da carga orig ina l
Pot e nci a l Elêtrlco 91 92 CAPITULO 23

~j -
<~~:::c..---Com,íade
~: : : borracha
:::
Cilindro "✓..,,. ,,. : : : :

plástico + ++~ - : : :
+:+.+J :-:::
- : .,,. - !....-.:-- Descarga corona

FIGURA 23-23

O GERADOR DE VAN DE GRAAFF


(a)
~ir (b)

F I GURA 23 -25 (a)Diagrama


esquemâtico de um gerador de Van
de Graaff, O cilindro inferior lorrui•sc
carregado positivamente de\'ido ao contato
~a Figura 23-24, um pequeno condutor com carga positiva q está no interior da cavi-
guns dos íons existentes são acelerados e atingem energias cinéticas maiores antes com a coITT.'ia em movimento. (A su~rffde
dade de um condutor maior. Em equilíbrio, o campo elétrico é zero dentro do mate- interna da correia adquire uma quantidade
rial condutor para ambos os condutores. As linhas de campo elétrico que começam de colidirem com moléculas da vizinhança. A ruptura dielétrica ocorre quando es-
igual de c:arga negativa que~ distribuída
tes fons são acelerados e atingem energias cinéticas suficientes para resultar c.m um
na carga positiva lJ devem ternti.nar na superfície interna do condutor maior. Isto sobre uma área mtiíor.) A densa carg:i
deve ocorrer não importa qual a carga que esteja do lado de fora da superfície do aumento na concentração de ians devido à colisão com moléculas da vizinhança. O positiva no cilindro atraí elétrons p.:1ra
condutor maior. Independentemente da carga no condutor maior, o condutor menor máximo potencial que pode ser obtido em um gerador de Van de Graaff é limitado as pontas do pente inforiot onde ocorre
na cavidade está a um potencial maior, pois as linhas de campo elétrico vão deste pela ruptura dielétrica do ar. Os geradores de Van de Graaff podem atingir potenciais a ruptura dieMtrka e a carg.i nl'g.tth-a 6
muito maio«:s em uma a tmos fera controlada do que no ar à p ressão atmosférica. Gás transportada para a correia atnw~ de
condutor para o maior. Se os condutores forem, então, conectados através, digamos, descarga coron..1. No cilindro superior, a
de um fino fio condutor, toda a carga originalmente no condutor menor fluirá para hexafloreio de enxofre em pressões de várias atmosferas é usado quando se deseja
correia carregada negativam~nle repele!
o condutor maior. Qua11do a conexão for ro mpida, não haverá carga no condutor
um desempenho otimizado. O módulo do campo elétrico para o qual ocorre a rup- os elétrons das ponlas do pente t' carga
menor na cavidade e não haverá linhas de campo entre os condutores. A carga posi- tura dielétrica em um material é chamado de resistência dielétrica daquele material. negali,·a é transferida da correia para o
tiva transferida do condutor menor residirá completamente na superfície externa do A resistência dielétrica do ar é de aproximadamente 3 MV /m. A descarga através pente. A c-arg.:i. é, cntJ.o, transforida pa.ra
do ar condutor resultante da ruptura dielétrica é chamada de descarga em arco. O a superfície externa da cúpula. (b) Estes
condutor maior. Se colocarmos mais carga positiva no condu tor menor na cavidade grandes geradores de Van de Craaff para
e conectarmos novamente os condutores através de um fio fino, toda a carga do con- choque elétrico que você recebe quando toca uma maçaneta metálica depois de ter
FIG u R A 2 J •2 4 Condutor pequeno dcmonstr.iç3o no Museu de Ciências de
dutor interno fluirá novamente para o condutor externo. O procedimento pode ser com ca.rg,1 positiva q no interior dcnlm de
caminhado sobre um tapete em um dia seco é um exemplo familiar de descarga em Boston (EUA) cstlo descarregando atra\'és
repetido indefinidamente. Este método é usado para produzir grandes potenciais em um condutor maior e oco. arco. Estas rupturas ocorrem com maior freqüência em dias secos porque o ar úmi· da cabine .1terr.1da que aloja o oper~1dor. ((b)
um dispositivo denominado gerador de Van de Grna!J. no qual a carga é levada para a do pode conduzir e afastar a carga antes que a condição de ruptura seja atingida. O C Knrm R. Preuss.)
5Uperfíde interna de wn grande condutor esférico através de uma corre.ia contínua relâmpago é um exemplo de descarga em arco em grande escala.
e carregada (Figura 23-25). f: necessário realizar trabalho pelo motor que conduz a
correia para levar a carga da parte de baixo a té o topo da correia, onde o potencial
e bastante elevado. Muitas vezes podemos escutar a diminuição da velocidade do
motor enquanto a esfera acumula carga. Quanto maior a carga no condutor externo 1
Ruptura Dielétrica para uma Esfera Carregada
maior o potencial deste condutor e maior o campo elétrico no lado de fora de sua
Um condutor esíé.rico tem raio de 30 cm. (a) Qual é a carga máxima que pode ser colocada na
,uperfície externa. Um acelerador de Van de Graaff é um dis positivo q ue usa u m esíera antes que ocorra a ruptura diel~trica do ar na vizinhança? (b) Qual~ o potencial máxi•
campo elétrico intenso produzido por um gerador de Van de Craaff para acelerar mo da esíera?
ions e partículas subatômicas carregadas, como os prótons.
S ITUAÇÃO (a) Encontramos a carga máxima relacionando a carga ao campo elétrico e igua•
lando o campo à resistência dielétrica do ar, Em.1.~· (b) O potencial máximo é, então, determinado
RUPTURA DIELÉTRICA a partir da carga máxima calculada na Parte (n).
\luitos 1nateriaís não-condutores são ionizados em campos elétricos muito intensos
SOLUÇÃO
e tomam-se condutores. Este fenômeno, denominado ruptura dielétrica, ocorre no
(a) l. O campo elétrico na superfície de um condutor é proporcional à densidade
ar em campos e l6tricos com módulo de E.,.,~ 3 X 10-V / m = 3 MN/C. No ar, ai- de carga una superHc:ie do condutor (Equação 22-21):
Pot e nci a l Elêtrlco 91 92 CAPITULO 23

~j -
<~~:::c..---Com,íade
~: : : borracha
:::
Cilindro "✓..,,. ,,. : : : :

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- : .,,. - !....-.:-- Descarga corona

FIGURA 23-23

O GERADOR DE VAN DE GRAAFF


(a)
~ir (b)

F I GURA 23 -25 (a)Diagrama


esquemâtico de um gerador de Van
de Graaff, O cilindro inferior lorrui•sc
carregado positivamente de\'ido ao contato
~a Figura 23-24, um pequeno condutor com carga positiva q está no interior da cavi-
guns dos íons existentes são acelerados e atingem energias cinéticas maiores antes com a coITT.'ia em movimento. (A su~rffde
dade de um condutor maior. Em equilíbrio, o campo elétrico é zero dentro do mate- interna da correia adquire uma quantidade
rial condutor para ambos os condutores. As linhas de campo elétrico que começam de colidirem com moléculas da vizinhança. A ruptura dielétrica ocorre quando es-
igual de c:arga negativa que~ distribuída
tes fons são acelerados e atingem energias cinéticas suficientes para resultar c.m um
na carga positiva lJ devem ternti.nar na superfície interna do condutor maior. Isto sobre uma área mtiíor.) A densa carg:i
deve ocorrer não importa qual a carga que esteja do lado de fora da superfície do aumento na concentração de ians devido à colisão com moléculas da vizinhança. O positiva no cilindro atraí elétrons p.:1ra
condutor maior. Independentemente da carga no condutor maior, o condutor menor máximo potencial que pode ser obtido em um gerador de Van de Graaff é limitado as pontas do pente inforiot onde ocorre
na cavidade está a um potencial maior, pois as linhas de campo elétrico vão deste pela ruptura dielétrica do ar. Os geradores de Van de Graaff podem atingir potenciais a ruptura dieMtrka e a carg.i nl'g.tth-a 6
muito maio«:s em uma a tmos fera controlada do que no ar à p ressão atmosférica. Gás transportada para a correia atnw~ de
condutor para o maior. Se os condutores forem, então, conectados através, digamos, descarga coron..1. No cilindro superior, a
de um fino fio condutor, toda a carga originalmente no condutor menor fluirá para hexafloreio de enxofre em pressões de várias atmosferas é usado quando se deseja
correia carregada negativam~nle repele!
o condutor maior. Qua11do a conexão for ro mpida, não haverá carga no condutor
um desempenho otimizado. O módulo do campo elétrico para o qual ocorre a rup- os elétrons das ponlas do pente t' carga
menor na cavidade e não haverá linhas de campo entre os condutores. A carga posi- tura dielétrica em um material é chamado de resistência dielétrica daquele material. negali,·a é transferida da correia para o
tiva transferida do condutor menor residirá completamente na superfície externa do A resistência dielétrica do ar é de aproximadamente 3 MV /m. A descarga através pente. A c-arg.:i. é, cntJ.o, transforida pa.ra
do ar condutor resultante da ruptura dielétrica é chamada de descarga em arco. O a superfície externa da cúpula. (b) Estes
condutor maior. Se colocarmos mais carga positiva no condu tor menor na cavidade grandes geradores de Van de Craaff para
e conectarmos novamente os condutores através de um fio fino, toda a carga do con- choque elétrico que você recebe quando toca uma maçaneta metálica depois de ter
FIG u R A 2 J •2 4 Condutor pequeno dcmonstr.iç3o no Museu de Ciências de
dutor interno fluirá novamente para o condutor externo. O procedimento pode ser com ca.rg,1 positiva q no interior dcnlm de
caminhado sobre um tapete em um dia seco é um exemplo familiar de descarga em Boston (EUA) cstlo descarregando atra\'és
repetido indefinidamente. Este método é usado para produzir grandes potenciais em um condutor maior e oco. arco. Estas rupturas ocorrem com maior freqüência em dias secos porque o ar úmi· da cabine .1terr.1da que aloja o oper~1dor. ((b)
um dispositivo denominado gerador de Van de Grna!J. no qual a carga é levada para a do pode conduzir e afastar a carga antes que a condição de ruptura seja atingida. O C Knrm R. Preuss.)
5Uperfíde interna de wn grande condutor esférico através de uma corre.ia contínua relâmpago é um exemplo de descarga em arco em grande escala.
e carregada (Figura 23-25). f: necessário realizar trabalho pelo motor que conduz a
correia para levar a carga da parte de baixo a té o topo da correia, onde o potencial
e bastante elevado. Muitas vezes podemos escutar a diminuição da velocidade do
motor enquanto a esfera acumula carga. Quanto maior a carga no condutor externo 1
Ruptura Dielétrica para uma Esfera Carregada
maior o potencial deste condutor e maior o campo elétrico no lado de fora de sua
Um condutor esíé.rico tem raio de 30 cm. (a) Qual é a carga máxima que pode ser colocada na
,uperfície externa. Um acelerador de Van de Graaff é um dis positivo q ue usa u m esíera antes que ocorra a ruptura diel~trica do ar na vizinhança? (b) Qual~ o potencial máxi•
campo elétrico intenso produzido por um gerador de Van de Craaff para acelerar mo da esíera?
ions e partículas subatômicas carregadas, como os prótons.
S ITUAÇÃO (a) Encontramos a carga máxima relacionando a carga ao campo elétrico e igua•
lando o campo à resistência dielétrica do ar, Em.1.~· (b) O potencial máximo é, então, determinado
RUPTURA DIELÉTRICA a partir da carga máxima calculada na Parte (n).
\luitos 1nateriaís não-condutores são ionizados em campos elétricos muito intensos
SOLUÇÃO
e tomam-se condutores. Este fenômeno, denominado ruptura dielétrica, ocorre no
(a) l. O campo elétrico na superfície de um condutor é proporcional à densidade
ar em campos e l6tricos com módulo de E.,.,~ 3 X 10-V / m = 3 MN/C. No ar, ai- de carga una superHc:ie do condutor (Equação 22-21):
Potenc i al Elétri co 93 94 CAPITULO 23

2. Iguale este: ca mpo ao L-m.~: Emh - 4-:rkumb V. = 1<(21 ~ (8,99 X 109 N · m'/ C')(60 X 10-• C)
(e) Calcule o potencial comum a partir de kQIR para cada esfera:
Carga Qnlb 1 R1 0,060 m
3. A carga máxima QrrtJ, é determinada a partir de a-11,.h: 0 m.h • área • 4r.R 2
!9,0kV!
EinAJr R'Em.,,.
4. Resolvendo para Q.,., obtemo , Q...,_ = hR'u.,.,_ = 4,rR' 4,,k = -,-
CHECAG EM Se usamos a esfera 2 para calcular V, obtemos V, = A-QjR, = (8,99 X 10° N · m2/
= (0,30 m)'(3 X l 06 N/ C) - 13 X 10- • C 1 C')(20 x 10- 0 C) /0,020 m = 9,0 x 10' V. Uma checagem adicional está disponível, poi o mó-
dulo do campo elétrico na superfícje do cado esfera é proporcional à sua densidade de carga.
(8,99 x JO' N · m2/ C2) • •
O ralo da esfera 1 é três vezes o raio da esfera 2, logo sua área superficial é no\'C \'CZCS a área
(b) Use a expressão para a ca rga máxima para calcular o potencial máximo da esfera, V""' = - R- =
kQ..., k(R'Ek-...,.)
R- - - RF.,.,-
superficial da esfor.a 2. E, como a esfera 1 t-em três vezes a carga, sua deru;idade de carga é um
terço d a densidade de mrga da esfera 2. Assim, a magnitude do campo elétrico na superíicie
d a es.fc.ra 1 deve ser um terço d:a magnitude do campo elétrico na superfície da esfera 2, que é
= (0,30 m)(3 X 106 N/ C) = l 9 X 105 V 1 exatamente o que encontramos na Parte (b).

CHECAGEM P~uenos geradores de Van deGraaff são geralmente usados em demonstrações IN DO ALE:M A presença de um fio condutor longo e muito fino conectando as esferas toma
que levantam os cabelos. as quais precisam atingir potenciais elevado . Nosso resultado para o resultado deste exemplo apenas aproximado, pois a função potencial V::::;:: kQ/r é válida para
u Parte (b) é, certamente, um potencial elevado. a região do la.do de fora de uma esfera condu tora isolada. Na preSénça do fio, considerar as
esferas como isoladas não~ um modelo exato.
INDO ALÉ M Os valores calculados são para um gerador de Van de Graaff que tem uma cúpu~
la com 60 on de diâmetro. Por motivos de segurança., a maioria dos geradores Van de Graafí
utiUz.:1dos em sala de aula tem cúpulas com diâmetros de 30 cm ou meno~. Quando uma carga é colocada em um condutor de forma to não-esférico, como
na Figura 23-27a, a superfície do condutor será uma superficie eqüipot,mcial, mas a
PROBLEMA PRÁTICO 23·9 Calcule a carga máxima e o potencial máximo de um gerador densidade superficial de carga e o campo elétrico nas proximidades do lado de fora B
de Van de Graaff que tem uma cúpula com 30 cm de diâmetro. do condutor, variarão de ponto a ponto. Próximo a um ponto onde o raio de curva-
tura é pequeno, tal como no ponto A na figura, a densidade uperficial de carga e o
campo elétrico serão grandes, enquanto nas proximidades de um ponto onde o raio (a)
d e curvatura é g rande, tal como o ponto B na figura, o campo e a densidade superfi-
Dois Condutores Esféricos Carregados cial de carga serão pequenos. Podemos entender isto qualitativamente considerando
as extremidades do condutor como esferas de diferentes raios. Seja u a densidade
Dois coJldutores esféricos descarregados de raios R, = 6,0 cm e R, = 2,0 uperficial de ca rga.
on (Figura 23-26), separados por uma distJncia muito maior que 6,0 cm,
O potencial de uma esfera de raio R é
estão conectados por um longo fio condutor muito fino. Uma carga total
Q • +80 nC é colocada cm urna das esferas e ê permitido que o istema
atinja o equilíbrio eletrostâtíco. (a) Qual é a carga em cada esfera? (b) Qual
V=':!!_ =-1_9_ 23-24
R 4we0 R
é o módulo do campo elétrico na upcrficie de cada esfera? {e) Qual ê o
potencial elétrico cm cada esfera? (Considere que a carga no fio conector Como a área de uma esfera é 4mR' , a carga em uma e fera está relacionada à den-
é desprezível.) sidade de carga por Q = 4-.rR' o-. Substil'uirido esta expressão para Q na Equação 23·
24 temos
SITUAÇÃO A carga total será distribufda com Q, na esfera 1 e Q, na esfera 2, de forma que as 1 4'1TR 2u Ru
V= - - - - - = -
esferas e tnrão no mesmo potencial. Podemos usar V -= kQIR para o potencial de cada esfera. 4ir<0 R ••
SOLUÇÃO Resolvendo para u, obtemos
a) t. A conservação de carg,1 nos dá uma relação enire as cargas Q, e Q,: Q, + Q, = Q (b)
23-25
1-Q, 1-Q, F 1G u R A (a) Um condutor não--
2 3 . 2 7
2. A equaç.lo para o potencial das esferas nos dá uma segunda relaç~o entre as
cargas Q, e Q,: ~-~ Como ambas as esferas estão no mesmo potencial, a esfera que tem raio menor ~Mríc:o. Sé uma carga for c:olcx:ada f!m tal

R,
terá uma ma ior densidade superficial de carga. E, como E = u•,
na superfície de um
condutor$ela produzirá um campo e létrico
que é mais intenso próximo ao ponto A,
3. Combinando os resultados dos passos I e 2 e resolvendo para Q, e Q,: Q 1 t i;Q 1 ~ Q então condutor, a magnitude do campo elétrico é máxima em pontos do condutor onde o onde o raio de ctm•a1ura é pequeno, do
raio de curvatura é mínimo. que no ponto B, onde o raio de curvaturil
- R, 6,0cm r:;;;-::;:i Pa ra um condutor com formato arbitrário, o potencial no qual ocorre a ruptura é grande. (b) Linhas de campo elétrico nas
Q1 = - -Q = --(80 nC) = ~
Ri+ R2 ,0cm dielétrica depende do menor raio de curvatura de uma parte qualquer do condutor. proximidades de um condu tor ru1o-cs.f~riro
e uma placa que tem cargas iguais de
Q, = Q - Q1 = 1 20 nC 1
Se o condutor tem pontos agudos com raio de cu rvatura muito pequen , a ruptura
sinais opostos. As linhas s.:1.o mostrc1das por
dielétrica ocorrerá em potenciais relativamente baixos. No gerador de Van de Graaff pequer,os pedaços de fibra suspensos em
[ = kQ1 = ( ,99 X 10' 1 • m'/C')(60 X 10 ' C)
(veja a Figura 23-2511), a ca rga é transferida para a correia por condutore pontudos óleo. Observe que o campo elé-trico é mais
lb) Use estes resultados para calcular os módulos do campo elétrico na superfície das próximos à base da correia. A carga é removida da correia por condutores pontudos intenso próximo aos po11t()S de menor raio
esferas: ' R( (0,060 m)' de cu rvatura, hlis como nas ex!rc:,nidadcs
próximos ao topo da correia .
da placa e no lado pontudo, da esquerdo,
= 1 150 /CI no «mdut(Jr. A$ su perfícies eqüip0hm<:iais
~tlo mais próximas onde o móduJo do
0 = kQ 2 = (8.99 X 10' 1 • m'/ C')(20 X 10 -• C) ')') ca mpo é mais intenso. ((b) Hnrold M. Waage. >
.., Rl (0,020 m)'

- l 450 kN/ C ! Objetos que se repelem entre si têm maior energia potencial se eles estão próximos, e
objetos que se a traem têm maior energia pot ncial se eles estão bem afastados. Supo-
Potenc i al Elétri co 93 94 CAPITULO 23

2. Iguale este: ca mpo ao L-m.~: Emh - 4-:rkumb V. = 1<(21 ~ (8,99 X 109 N · m'/ C')(60 X 10-• C)
(e) Calcule o potencial comum a partir de kQIR para cada esfera:
Carga Qnlb 1 R1 0,060 m
3. A carga máxima QrrtJ, é determinada a partir de a-11,.h: 0 m.h • área • 4r.R 2
!9,0kV!
EinAJr R'Em.,,.
4. Resolvendo para Q.,., obtemo , Q...,_ = hR'u.,.,_ = 4,rR' 4,,k = -,-
CHECAG EM Se usamos a esfera 2 para calcular V, obtemos V, = A-QjR, = (8,99 X 10° N · m2/
= (0,30 m)'(3 X l 06 N/ C) - 13 X 10- • C 1 C')(20 x 10- 0 C) /0,020 m = 9,0 x 10' V. Uma checagem adicional está disponível, poi o mó-
dulo do campo elétrico na superfícje do cado esfera é proporcional à sua densidade de carga.
(8,99 x JO' N · m2/ C2) • •
O ralo da esfera 1 é três vezes o raio da esfera 2, logo sua área superficial é no\'C \'CZCS a área
(b) Use a expressão para a ca rga máxima para calcular o potencial máximo da esfera, V""' = - R- =
kQ..., k(R'Ek-...,.)
R- - - RF.,.,-
superficial da esfor.a 2. E, como a esfera 1 t-em três vezes a carga, sua deru;idade de carga é um
terço d a densidade de mrga da esfera 2. Assim, a magnitude do campo elétrico na superíicie
d a es.fc.ra 1 deve ser um terço d:a magnitude do campo elétrico na superfície da esfera 2, que é
= (0,30 m)(3 X 106 N/ C) = l 9 X 105 V 1 exatamente o que encontramos na Parte (b).

CHECAGEM P~uenos geradores de Van deGraaff são geralmente usados em demonstrações IN DO ALE:M A presença de um fio condutor longo e muito fino conectando as esferas toma
que levantam os cabelos. as quais precisam atingir potenciais elevado . Nosso resultado para o resultado deste exemplo apenas aproximado, pois a função potencial V::::;:: kQ/r é válida para
u Parte (b) é, certamente, um potencial elevado. a região do la.do de fora de uma esfera condu tora isolada. Na preSénça do fio, considerar as
esferas como isoladas não~ um modelo exato.
INDO ALÉ M Os valores calculados são para um gerador de Van de Graaff que tem uma cúpu~
la com 60 on de diâmetro. Por motivos de segurança., a maioria dos geradores Van de Graafí
utiUz.:1dos em sala de aula tem cúpulas com diâmetros de 30 cm ou meno~. Quando uma carga é colocada em um condutor de forma to não-esférico, como
na Figura 23-27a, a superfície do condutor será uma superficie eqüipot,mcial, mas a
PROBLEMA PRÁTICO 23·9 Calcule a carga máxima e o potencial máximo de um gerador densidade superficial de carga e o campo elétrico nas proximidades do lado de fora B
de Van de Graaff que tem uma cúpula com 30 cm de diâmetro. do condutor, variarão de ponto a ponto. Próximo a um ponto onde o raio de curva-
tura é pequeno, tal como no ponto A na figura, a densidade uperficial de carga e o
campo elétrico serão grandes, enquanto nas proximidades de um ponto onde o raio (a)
d e curvatura é g rande, tal como o ponto B na figura, o campo e a densidade superfi-
Dois Condutores Esféricos Carregados cial de carga serão pequenos. Podemos entender isto qualitativamente considerando
as extremidades do condutor como esferas de diferentes raios. Seja u a densidade
Dois coJldutores esféricos descarregados de raios R, = 6,0 cm e R, = 2,0 uperficial de ca rga.
on (Figura 23-26), separados por uma distJncia muito maior que 6,0 cm,
O potencial de uma esfera de raio R é
estão conectados por um longo fio condutor muito fino. Uma carga total
Q • +80 nC é colocada cm urna das esferas e ê permitido que o istema
atinja o equilíbrio eletrostâtíco. (a) Qual é a carga em cada esfera? (b) Qual
V=':!!_ =-1_9_ 23-24
R 4we0 R
é o módulo do campo elétrico na upcrficie de cada esfera? {e) Qual ê o
potencial elétrico cm cada esfera? (Considere que a carga no fio conector Como a área de uma esfera é 4mR' , a carga em uma e fera está relacionada à den-
é desprezível.) sidade de carga por Q = 4-.rR' o-. Substil'uirido esta expressão para Q na Equação 23·
24 temos
SITUAÇÃO A carga total será distribufda com Q, na esfera 1 e Q, na esfera 2, de forma que as 1 4'1TR 2u Ru
V= - - - - - = -
esferas e tnrão no mesmo potencial. Podemos usar V -= kQIR para o potencial de cada esfera. 4ir<0 R ••
SOLUÇÃO Resolvendo para u, obtemos
a) t. A conservação de carg,1 nos dá uma relação enire as cargas Q, e Q,: Q, + Q, = Q (b)
23-25
1-Q, 1-Q, F 1G u R A (a) Um condutor não--
2 3 . 2 7
2. A equaç.lo para o potencial das esferas nos dá uma segunda relaç~o entre as
cargas Q, e Q,: ~-~ Como ambas as esferas estão no mesmo potencial, a esfera que tem raio menor ~Mríc:o. Sé uma carga for c:olcx:ada f!m tal

R,
terá uma ma ior densidade superficial de carga. E, como E = u•,
na superfície de um
condutor$ela produzirá um campo e létrico
que é mais intenso próximo ao ponto A,
3. Combinando os resultados dos passos I e 2 e resolvendo para Q, e Q,: Q 1 t i;Q 1 ~ Q então condutor, a magnitude do campo elétrico é máxima em pontos do condutor onde o onde o raio de ctm•a1ura é pequeno, do
raio de curvatura é mínimo. que no ponto B, onde o raio de curvaturil
- R, 6,0cm r:;;;-::;:i Pa ra um condutor com formato arbitrário, o potencial no qual ocorre a ruptura é grande. (b) Linhas de campo elétrico nas
Q1 = - -Q = --(80 nC) = ~
Ri+ R2 ,0cm dielétrica depende do menor raio de curvatura de uma parte qualquer do condutor. proximidades de um condu tor ru1o-cs.f~riro
e uma placa que tem cargas iguais de
Q, = Q - Q1 = 1 20 nC 1
Se o condutor tem pontos agudos com raio de cu rvatura muito pequen , a ruptura
sinais opostos. As linhas s.:1.o mostrc1das por
dielétrica ocorrerá em potenciais relativamente baixos. No gerador de Van de Graaff pequer,os pedaços de fibra suspensos em
[ = kQ1 = ( ,99 X 10' 1 • m'/C')(60 X 10 ' C)
(veja a Figura 23-2511), a ca rga é transferida para a correia por condutore pontudos óleo. Observe que o campo elé-trico é mais
lb) Use estes resultados para calcular os módulos do campo elétrico na superfície das próximos à base da correia. A carga é removida da correia por condutores pontudos intenso próximo aos po11t()S de menor raio
esferas: ' R( (0,060 m)' de cu rvatura, hlis como nas ex!rc:,nidadcs
próximos ao topo da correia .
da placa e no lado pontudo, da esquerdo,
= 1 150 /CI no «mdut(Jr. A$ su perfícies eqüip0hm<:iais
~tlo mais próximas onde o móduJo do
0 = kQ 2 = (8.99 X 10' 1 • m'/ C')(20 X 10 -• C) ')') ca mpo é mais intenso. ((b) Hnrold M. Waage. >
.., Rl (0,020 m)'

- l 450 kN/ C ! Objetos que se repelem entre si têm maior energia potencial se eles estão próximos, e
objetos que se a traem têm maior energia pot ncial se eles estão bem afastados. Supo-
Potenc i al E l& tr i ço 95
96 CAPÍTULO 23

nha que exista uma carga puntifonne q1 no ponto 1. Para trazer uma segunda carga A energia potencial eletrostática U de um sistema de II cargas puntiformes é en- Corc1çõcs ating~m um esl.ido denomin.1do
puntifonne q, do repouso no infuúto para o repouso no ponto 2, a uma distânàa r,, tão fibrilaçAo ventricular em aproxlffiadomente
do ponto !, é necessário realizar o trabalho: dois terços das pessoas que sofrem
parada co1rdiaca. Neste estado, o coração
kq, kq,q, 23-27 estremece, tem espasmos de fonna caótica
w, = q,v, = q,~ = -,- e Mo bombeia. Para relirar o coração
1~ 1~ deste estado, um apare.lho faz p.1ssar uma
ENERGIA POTENCIAL ELETROSTÁTICA DE UM SISTEMA
onde v, é o potenàal no ponto 2 devido à presença da carga q,. (Como conseqüên- DE CARGAS PUNTIFORMES corrente expressiva pelo coraçlo. Entilo, as
cia, a energia potencial destas duas cargas puntifom1es é o negati\'O deste valor de células de marc.i•passo no coração podem,
onde V, é o potencial na posição da i-ésima carga devido à presença de todas as ou- novamente, estabelec:er uma batida regular.
trabalho.) Um desfibrilador externo aplica uma alta
tras cargas no sistema.
volt.agem atra,·és do peito.
V,= kq, A Equação 23-27 também pode descrever a energia potenàal eletrostática de uma
- rtl distribuição contínua de cargas. Considere um condutor esférico de raio R. Quando
O potencial no ponto 3, a uma distância r,, de q, e a uma distância r,, de q,, é da- a esfera possui uma carga q, seu potencial relati\·o a V= Ono infinito é
do por
V=~
R
O trabalho que devemos realizar para trazer uma quantidade adicional de carga
dq do infinito ao condutor é V dq. Este trabalho é igual ao aumento M energia po-
e, portanto, para trazer uma carga puntiforme adicional q, do repouso no infinito tencial do condu tor:
para o repouso no ponto 3 é necessário realizar um trabalho adicional
kq
W = q V. = kq,q. + kq,q, dU = Vdq = Rdq
3 3 3 , rn
13 A energia potencial total Ué a integral de dU quando q aumenta desde zero até
O trabalho total necessário para agrupar as três ca rgas~ a energia potencial ele- seu valor final Q. Integrando, obtemos
lrostál'ica U do sistema de três cargas ptmtiformes:
k(Q kQ' 1
U = kq2q1 + kq3q1 + kq,q, u = R ), q dq = m = 2QV 23-28
23-26
'1:i ru T23 onde V= kQIR é o potencial na superfície de uma esfera completamente carregada.
Esta quantidade de trabalho é independente da ordem na qual as cargas s.io tra- Podemos interpretara Equação23-28como U = Q x +v
onde ½V é o potencial médio
Zídas até suas posições finais. Em geral, de u.m condutor esférico durante o processo de carregamento. Durante o processo
de carregamento, traze r o primeiro elemento de carga desde o infinito a té a esfera
A energia potencial eletrostática de um sistema de cargas puntifonnes é o descarregada não exige nenhum trabalho, pois a carga, ao estar sendo trazida, não
trabalho neccss.írio para trazê.las desde uma separação infinita até suas po-
está sendo repelida pela carga já existente na esfera. Quando a carga na esfera vai
sições finais. se acumulando, para trazer cada elemento adicional de carga para a esfera é preciso
reali,.ar trabalho adicional; quando a esfera está quase completamente carregada,
ENERG IA POTENCIAL ELETROSTÁTICA DE UM SISTEMA trazer o último demento de carga contra a força repulsiva da carga na esfera requC!r
o trabalho máxjn10."' O potencial médio da esfera durante o processo de carrcgamen•
Os dois primeiros termos no lado direito da Equação 23-26 podem ser escritos to é metade de seu potencial final V, logo o trabalho total necessário para trazer a
como carga total Q é igual a ½QV.
De maneira altcrnativa,sc igualarmos V, = V e Q = ~q,, a Equação 23-27 torna-se
kq2q1 kq.,q, (kq, kq ) a Equaçào 23-28. Podemos pensar nas cargas de uma c'asca esférica uniformemente
--+--=q, - +-3 =q,V,
r12 'u '12 'u carregada como uma coleção de cargas puntiformes infinitesimais-todas no mesmo
potencial V. Portanto, a Equação 23-27 conduz diretamente à Equação 23-28.
1nde V, é o potencial na posição de q, devido às cargas q, e q,. De maneira análoga,
Apesar de termos derivado a Equação 23-28 para um condutor esférico, ela é válida
segundo e o terceiro termos representam a carga q, multiplicada pelo potencial
para qualquer condutor. O potencial de qualquer condutor é proporcional à sua carga
~vido às cargas q1 e q21 e o primeiro e o terceiro termos são iguais à carga q2 multi-
q, e, portanto, podemos escrever V = aq, onde a é uma constante de proporcionali-
::-licada pelo potencial devido às cargas q, e q,. Podemos, então, reescrever a Equa-
dade. O trabalho necessário para trazer uma carga adicional dq desde o infinito até o
ç.lo 23-26 como condutor é V dq = aq dq, logo o trabalho total para colocar uma carga Q no condutor
é ½aQ' = ½QV. Se tivermos um conjunto de II condutores, com oi-ésimo condutor
u = lu + lu a um potencial v; e com uma carga Q1, a energia potencial eletrostática é
2 2
l •
u =2:rQ
,_, ;v, 23-29

ENERGIA POTENCIAL ELETROSTÁTICA DE UM


SISTEMA DE CONDUTORES
= -1 q1(kq
- + -kq, ) + -q
1 (kq + -kq1 ) + -1 q3 (kq
- 1 + -kq,)
2 1
2 -
2 r12 r13 2 r23 r12 2 'u r23

• Esamm considerando que cad.a ~lemm.to de c.arg,o tem o mesmo tatn.&nho.


Potenc i al E l& tr i ço 95
96 CAPÍTULO 23

nha que exista uma carga puntifonne q1 no ponto 1. Para trazer uma segunda carga A energia potencial eletrostática U de um sistema de II cargas puntiformes é en- Corc1çõcs ating~m um esl.ido denomin.1do
puntifonne q, do repouso no infuúto para o repouso no ponto 2, a uma distânàa r,, tão fibrilaçAo ventricular em aproxlffiadomente
do ponto !, é necessário realizar o trabalho: dois terços das pessoas que sofrem
parada co1rdiaca. Neste estado, o coração
kq, kq,q, 23-27 estremece, tem espasmos de fonna caótica
w, = q,v, = q,~ = -,- e Mo bombeia. Para relirar o coração
1~ 1~ deste estado, um apare.lho faz p.1ssar uma
ENERGIA POTENCIAL ELETROSTÁTICA DE UM SISTEMA
onde v, é o potenàal no ponto 2 devido à presença da carga q,. (Como conseqüên- DE CARGAS PUNTIFORMES corrente expressiva pelo coraçlo. Entilo, as
cia, a energia potencial destas duas cargas puntifom1es é o negati\'O deste valor de células de marc.i•passo no coração podem,
onde V, é o potencial na posição da i-ésima carga devido à presença de todas as ou- novamente, estabelec:er uma batida regular.
trabalho.) Um desfibrilador externo aplica uma alta
tras cargas no sistema.
volt.agem atra,·és do peito.
V,= kq, A Equação 23-27 também pode descrever a energia potenàal eletrostática de uma
- rtl distribuição contínua de cargas. Considere um condutor esférico de raio R. Quando
O potencial no ponto 3, a uma distância r,, de q, e a uma distância r,, de q,, é da- a esfera possui uma carga q, seu potencial relati\·o a V= Ono infinito é
do por
V=~
R
O trabalho que devemos realizar para trazer uma quantidade adicional de carga
dq do infinito ao condutor é V dq. Este trabalho é igual ao aumento M energia po-
e, portanto, para trazer uma carga puntiforme adicional q, do repouso no infinito tencial do condu tor:
para o repouso no ponto 3 é necessário realizar um trabalho adicional
kq
W = q V. = kq,q. + kq,q, dU = Vdq = Rdq
3 3 3 , rn
13 A energia potencial total Ué a integral de dU quando q aumenta desde zero até
O trabalho total necessário para agrupar as três ca rgas~ a energia potencial ele- seu valor final Q. Integrando, obtemos
lrostál'ica U do sistema de três cargas ptmtiformes:
k(Q kQ' 1
U = kq2q1 + kq3q1 + kq,q, u = R ), q dq = m = 2QV 23-28
23-26
'1:i ru T23 onde V= kQIR é o potencial na superfície de uma esfera completamente carregada.
Esta quantidade de trabalho é independente da ordem na qual as cargas s.io tra- Podemos interpretara Equação23-28como U = Q x +v
onde ½V é o potencial médio
Zídas até suas posições finais. Em geral, de u.m condutor esférico durante o processo de carregamento. Durante o processo
de carregamento, traze r o primeiro elemento de carga desde o infinito a té a esfera
A energia potencial eletrostática de um sistema de cargas puntifonnes é o descarregada não exige nenhum trabalho, pois a carga, ao estar sendo trazida, não
trabalho neccss.írio para trazê.las desde uma separação infinita até suas po-
está sendo repelida pela carga já existente na esfera. Quando a carga na esfera vai
sições finais. se acumulando, para trazer cada elemento adicional de carga para a esfera é preciso
reali,.ar trabalho adicional; quando a esfera está quase completamente carregada,
ENERG IA POTENCIAL ELETROSTÁTICA DE UM SISTEMA trazer o último demento de carga contra a força repulsiva da carga na esfera requC!r
o trabalho máxjn10."' O potencial médio da esfera durante o processo de carrcgamen•
Os dois primeiros termos no lado direito da Equação 23-26 podem ser escritos to é metade de seu potencial final V, logo o trabalho total necessário para trazer a
como carga total Q é igual a ½QV.
De maneira altcrnativa,sc igualarmos V, = V e Q = ~q,, a Equação 23-27 torna-se
kq2q1 kq.,q, (kq, kq ) a Equaçào 23-28. Podemos pensar nas cargas de uma c'asca esférica uniformemente
--+--=q, - +-3 =q,V,
r12 'u '12 'u carregada como uma coleção de cargas puntiformes infinitesimais-todas no mesmo
potencial V. Portanto, a Equação 23-27 conduz diretamente à Equação 23-28.
1nde V, é o potencial na posição de q, devido às cargas q, e q,. De maneira análoga,
Apesar de termos derivado a Equação 23-28 para um condutor esférico, ela é válida
segundo e o terceiro termos representam a carga q, multiplicada pelo potencial
para qualquer condutor. O potencial de qualquer condutor é proporcional à sua carga
~vido às cargas q1 e q21 e o primeiro e o terceiro termos são iguais à carga q2 multi-
q, e, portanto, podemos escrever V = aq, onde a é uma constante de proporcionali-
::-licada pelo potencial devido às cargas q, e q,. Podemos, então, reescrever a Equa-
dade. O trabalho necessário para trazer uma carga adicional dq desde o infinito até o
ç.lo 23-26 como condutor é V dq = aq dq, logo o trabalho total para colocar uma carga Q no condutor
é ½aQ' = ½QV. Se tivermos um conjunto de II condutores, com oi-ésimo condutor
u = lu + lu a um potencial v; e com uma carga Q1, a energia potencial eletrostática é
2 2
l •
u =2:rQ
,_, ;v, 23-29

ENERGIA POTENCIAL ELETROSTÁTICA DE UM


SISTEMA DE CONDUTORES
= -1 q1(kq
- + -kq, ) + -q
1 (kq + -kq1 ) + -1 q3 (kq
- 1 + -kq,)
2 1
2 -
2 r12 r13 2 r23 r12 2 'u r23

• Esamm considerando que cad.a ~lemm.to de c.arg,o tem o mesmo tatn.&nho.


P ot en cia l E lé t rico 97 98 CAPITULO 23

Trabalho Necessário para Mover Cargas Puntiformes


Quatro cargas puntiformes positivas idênticas, cada i,ma com carga q, estão inicialmente em
repouso a uma separação infinita. {n) Calcule o trab.1lho total necessário para mo,·er as cargas
puntiforme,, para os quatro vértices de um quadrado de lado n, calculando separadamente o Relâmpagos - Campos de Atração
trabalho necessário para mover seqüencialmente cada carga até sua posição final. (b) Mostre Cientistas têm observado e analisado os relâmpagos por mais de 100 anos. Recentemente, registros digitais de alta velocidade,'
que a Equação 23-27 fornece o trabalho total. câmeras de televisão de baixa luminosidade' e satélites com relógios sincronizados! têm fornecido a cientistas atmosféricos
novas ínformações sobre os eventos que ocorrem co1n um raio da nuvem ao solo.
SITUAÇÃO Mo,·a, s.,qüencialmente, as cargas para os vértices do quadrado. Nenhum trabalho
é necessário para mover a primeira ca.r ga para um dos vértices porque o potencia.l neste vérti· Nuvens de tempestade têm camadas de cargas positivas e negativas e atuam como d ipo los enormes, muito potentes. O
ce é zero quando as outras três cargas estão no infinito. À medida que cada carga adicional é ralo da nuvem ao solo consiste, geralmente, em carga negativa da parte inferior de uma nuvem que viaja até o solo através
movida para um vértice, é necessário realizar trabalho devido às forças repulsi\'a.S das cargas da ionização do ar. Esta carga é, freqüentemente, "deslocada" através do ar com várias pausas da ordem de milissegundos. O
previamente colocadas nos outros \'értices. raio visível é um feixe positivo de retorno que segue o caminho ionizado de volta do solo. A maior parte dos lampejos são 3 a
10 feixes de ida e volta entre a nuvem e o solo, separados por vários milissegundos. Os feixes seguem o caminho inicial, pois
SOLUÇÃO ele coi,siste em ar já aquecido e ionizado, e, usualmente, transferem uma carga negativa total de 20-35 e.•Têm sido registrados
(a) 1. Represente o quadrado e identifique os vértices A, B, C e D A _____ 8 raios com mais de 1 milhão de volts de diferença de potencial conduzindo ca.rga negativa da nuvem para o solo.º
{Figura 23-28): +q +q Alguns raios da nuvem para o solo, extremamente fortes, conduzindo carga positiva ao solo, tém transferido cargas po-
sitivas de até 400 C,! e têm sido registrados mais de 10 milhões de volts de potencial. Em grandes tempestades com granizo
e tornados,1 ·"'"' a maioria dos raios da nuvem para o solo conduz carga positiva do topo das nuvens para o solo no lugar de
conduzirem carga negativa da parte debaixo ou intermediária das nuvens ao solo. Este relâmpago está associado com fortes
+q +q explosões de energia irradiadas próximo ao início do relâmpago e com breves explosões de luz que ocorrem vários quilóme-
D e tros acima do topo das nuvens um pouco depois da ocorrência dos raios."
F IG URA 2 3· 28
Entretanto, explosões muito fortes de energia irradiada têm sido observadas microssegw1dos antes de relâmpagos negativos
não tão fortes.""·°'•! Algumas explosões de energia se repetem, detectáveis por satélite por cerca de até uma hora depois do
relâmpago.'Apesar das explosões durarem menos de w11 milissegtmdo, elas têm energia tão intensa que estão associadas a
ruído de rádio detectado no hemisfério oposto do planeia.ti
2. ColoqueaprimeiracarganopontoA. Pararealiz.1restactapa,o WA =O x >O Como radiação eletromagnética de alta energia tem sido repetidamente medida associada a relâmpagos, os cientistas estão
trabalho W" necessário é zero:
2 chegando a novos modelos sobre como eles são formados. Um possível modelo envolve "ruphtra descontrolada". Como
3. Traga a segunda carga para o ponto B. O trabalho necessário é WB = qVA =q( -kq) kq
n = -a
os campos e létricos associados a tempestades são muito intensos, pode ser possível que um elétron ou um íon soltos sejam
W1 = qV,., oJ,dc V,. é o potencial no ponto B devido à primeira acelerados pelo campo elétrico de uma tempestade até atingirem aproximadamente a velocidade da luz.••• Nesta velocidade,
carga no ponto A a uma distância a dele: o elétron teria tanta energia que a colisão com moléculas na nuvem não o faria parar, mesmo que ele as ionizasse. Os íons
kq kq ) ( 1 'ffq' poderiam, então, ser mais acelerados pelo campo elétrico na tempestade, produzindo uma cascata, ou explosão, de energia.
4. Wc ... qV0 onde Vcéopotencial nopontoCdevidoaq no ponto q
( -+--=l+-
a V2a V2ª Muitos cientistas p<:nsam que a ruptura descontrolada explica a formação do relâmpago da nuvem para o solo em nuvens
A a uma djstância .fin dele, e q no ponto B, a uma distância a
que têm campos elétricos medidos dez vezes menores do que os necessários para s uperar a capacidade isolante do ar."'
dele:
Como a tecnologia para detectar e cronometrar as explosões de energia em relação aos lamp<:jos do relâmpago é recente,
5. Considerações similares fornecem Wo, o trabalho necess..írio para w. = qV. = q( -ki/ + -ki/- + -kJj) = ( 2 + - 1 )kq'
- os cientistas estão agora desenvolvendo procedimentos para confirmar ou refutar estes novos modelos. O estudo sobre os
trazer a quarta carga até o ponto D: D D ªV2a" V2ª relâmpagos é um campo muito atraente com grande potencial.

6. A soma das contribuições individuajs fornece o trabalho total (4 + vi;í-


necessMio para posiC'iom1r :is quatro cargas: "
b) 1. Calcule w.... a partir da F.quação 23-27. Use \/0 do passo 5 da
Parte (a) para o potencial V, na posição de cada carga:
onde V. • ½• V, • V. • V0 e q1 - q2 - q1 - q,. = q
4 4
l l 1 "
2. O potencial na posição de cada carga é V,,. Substitua VO e q para w....., ~ 2 Í:q,V: = 2 Í:qVD = 2qVoLI
Vi e q., respectivamente, e resolva para W~: í• I 1• 1 i• I

1 o-l = 2q( 2 + V2
= 2qV a
1 )'"' W.mg, D., et al....Obsie:n ed Leader and Return-Strol..e Prop,ag;aUon Charactetl$tk$ ln lhe Bonom 400 m of a RO(:ket-Tri~--cted Ught1'ing Oui..nrlel," JllumAl ofCet,p/fy!,cr,I Rdn
27, 1999, Vol. LOI, No. 012, PP· 14,369-I-t,3i6.
l ~ . W, A , 1."I aL "'Upw;nrd l:l«tnc.al O&Nrgn from Thund.1:n.torm Tops.~ 8r'1lrlm ef tbr Ar,1tr1c1tir Mrtrorwvgft,11 s«kty, Apr 2003, pp. +l5-45,.I.
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(4 + vi/q' a
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t RakO\•, V. A.. "A Rt?Ylew of Posith'e and Bipolar Ughlnl.n>, DJ.scharges.,'" 81'1/t'lm o{tlJt An~n Mdrorolog,~I Sccítty, Jun. ZOOJ, pp. 167-7'!6,
1 lAng, f. J., ct nl., "'tht-Scvtre ThundC'Dtorm Ekx-trifKillion ;md P'roopiWlion Stud}•," Birl/(t/J, o{tlrt .Anw-K,m MtkOIOlog1et1l s«kty, Aug, '2CICl4, pp. 1107..1125-
CHECAGEM As Partes {a) e (b) têm resultados idênticos. •• Wió!I\S, K. C., "'The 29 JuN 1000 Superc,:-11 Ob--er,·i:d Ourín.g STEPS. Pàr1 li: UghMing .a.nd Ot.ti.1Bi: Sttuctu~."'(Ne«I _pumal name, \-OIWl'II!, pag~)
tt Lyons,W,A,,e1a.l.,op,cit.
•1..
li °"'>'<'r, J. H., d "'X-Rny 8lU'StS A»oôttt1.-d U'.}{!cr S1c:ps in Cloud•to-Ground Lightning,.'" Ctopli!l'S'"1I ~rd1 Lttrm, \l'ol 32. ~Utr 01803, 2005.
INDO ALÉM w.... é igual à energia eletrostática total da distribuição de cargas. É o trabalho " Dwyer, J. Jl, "A Ctound les.·el Ca.mma-Ray But'$1 ~·t"d li\ A~SQClaUon with Rocke-t-Tnsgcred Lightnuis." c.t-ophysm1I Rt5tl1.rdl l.Ltrrrs, Vol. 31, l.ett.,.r 0Sll9. 2004
que um agente externo deve realizar para arranjar a configuração, partindo das quatro cargas - Crttnfield, M . B,, rt ,1I., " r-.'car-Cround Cktection of Atmosphe:ric y R.l,!,'S Associ.lted wíth Llgh1ning." Jaum"1 ofAp}llkd Piry1iN, Ftb. 1, 2003. \l'ol. 93, No. 3, pp. 1839-18-U.
M Curcvkh. A V_ and Zybin, K. r_ o p. cit.
a uma separação infinita. 11 1nan.. U., "G.mma Rays Made on Earth." St:k11cr, Feb. 18, 2005, Vol. 307. X'o.. 5712, pp. l OM-1055.
•••ln.,n,.U.,op. ciL
PROBLEMA PRATICO 23-10 {n) Quanto trabalho adicional é necessário para trazer uma , .. Sch~. M., "Thc 8olt Catchers... N11turr, ~pL 19, 200,i, Vol. -131, pp. 120-121.
quinta carga positiva q desde o infinito até o centro do quadrado? (b) Qual é o trabalho total
_ necessário para arranjar o sistena com as cinco cargas?
P ot en cia l E lé t rico 97 98 CAPITULO 23

Trabalho Necessário para Mover Cargas Puntiformes


Quatro cargas puntiformes positivas idênticas, cada i,ma com carga q, estão inicialmente em
repouso a uma separação infinita. {n) Calcule o trab.1lho total necessário para mo,·er as cargas
puntiforme,, para os quatro vértices de um quadrado de lado n, calculando separadamente o Relâmpagos - Campos de Atração
trabalho necessário para mover seqüencialmente cada carga até sua posição final. (b) Mostre Cientistas têm observado e analisado os relâmpagos por mais de 100 anos. Recentemente, registros digitais de alta velocidade,'
que a Equação 23-27 fornece o trabalho total. câmeras de televisão de baixa luminosidade' e satélites com relógios sincronizados! têm fornecido a cientistas atmosféricos
novas ínformações sobre os eventos que ocorrem co1n um raio da nuvem ao solo.
SITUAÇÃO Mo,·a, s.,qüencialmente, as cargas para os vértices do quadrado. Nenhum trabalho
é necessário para mover a primeira ca.r ga para um dos vértices porque o potencia.l neste vérti· Nuvens de tempestade têm camadas de cargas positivas e negativas e atuam como d ipo los enormes, muito potentes. O
ce é zero quando as outras três cargas estão no infinito. À medida que cada carga adicional é ralo da nuvem ao solo consiste, geralmente, em carga negativa da parte inferior de uma nuvem que viaja até o solo através
movida para um vértice, é necessário realizar trabalho devido às forças repulsi\'a.S das cargas da ionização do ar. Esta carga é, freqüentemente, "deslocada" através do ar com várias pausas da ordem de milissegundos. O
previamente colocadas nos outros \'értices. raio visível é um feixe positivo de retorno que segue o caminho ionizado de volta do solo. A maior parte dos lampejos são 3 a
10 feixes de ida e volta entre a nuvem e o solo, separados por vários milissegundos. Os feixes seguem o caminho inicial, pois
SOLUÇÃO ele coi,siste em ar já aquecido e ionizado, e, usualmente, transferem uma carga negativa total de 20-35 e.•Têm sido registrados
(a) 1. Represente o quadrado e identifique os vértices A, B, C e D A _____ 8 raios com mais de 1 milhão de volts de diferença de potencial conduzindo ca.rga negativa da nuvem para o solo.º
{Figura 23-28): +q +q Alguns raios da nuvem para o solo, extremamente fortes, conduzindo carga positiva ao solo, tém transferido cargas po-
sitivas de até 400 C,! e têm sido registrados mais de 10 milhões de volts de potencial. Em grandes tempestades com granizo
e tornados,1 ·"'"' a maioria dos raios da nuvem para o solo conduz carga positiva do topo das nuvens para o solo no lugar de
conduzirem carga negativa da parte debaixo ou intermediária das nuvens ao solo. Este relâmpago está associado com fortes
+q +q explosões de energia irradiadas próximo ao início do relâmpago e com breves explosões de luz que ocorrem vários quilóme-
D e tros acima do topo das nuvens um pouco depois da ocorrência dos raios."
F IG URA 2 3· 28
Entretanto, explosões muito fortes de energia irradiada têm sido observadas microssegw1dos antes de relâmpagos negativos
não tão fortes.""·°'•! Algumas explosões de energia se repetem, detectáveis por satélite por cerca de até uma hora depois do
relâmpago.'Apesar das explosões durarem menos de w11 milissegtmdo, elas têm energia tão intensa que estão associadas a
ruído de rádio detectado no hemisfério oposto do planeia.ti
2. ColoqueaprimeiracarganopontoA. Pararealiz.1restactapa,o WA =O x >O Como radiação eletromagnética de alta energia tem sido repetidamente medida associada a relâmpagos, os cientistas estão
trabalho W" necessário é zero:
2 chegando a novos modelos sobre como eles são formados. Um possível modelo envolve "ruphtra descontrolada". Como
3. Traga a segunda carga para o ponto B. O trabalho necessário é WB = qVA =q( -kq) kq
n = -a
os campos e létricos associados a tempestades são muito intensos, pode ser possível que um elétron ou um íon soltos sejam
W1 = qV,., oJ,dc V,. é o potencial no ponto B devido à primeira acelerados pelo campo elétrico de uma tempestade até atingirem aproximadamente a velocidade da luz.••• Nesta velocidade,
carga no ponto A a uma distância a dele: o elétron teria tanta energia que a colisão com moléculas na nuvem não o faria parar, mesmo que ele as ionizasse. Os íons
kq kq ) ( 1 'ffq' poderiam, então, ser mais acelerados pelo campo elétrico na tempestade, produzindo uma cascata, ou explosão, de energia.
4. Wc ... qV0 onde Vcéopotencial nopontoCdevidoaq no ponto q
( -+--=l+-
a V2a V2ª Muitos cientistas p<:nsam que a ruptura descontrolada explica a formação do relâmpago da nuvem para o solo em nuvens
A a uma djstância .fin dele, e q no ponto B, a uma distância a
que têm campos elétricos medidos dez vezes menores do que os necessários para s uperar a capacidade isolante do ar."'
dele:
Como a tecnologia para detectar e cronometrar as explosões de energia em relação aos lamp<:jos do relâmpago é recente,
5. Considerações similares fornecem Wo, o trabalho necess..írio para w. = qV. = q( -ki/ + -ki/- + -kJj) = ( 2 + - 1 )kq'
- os cientistas estão agora desenvolvendo procedimentos para confirmar ou refutar estes novos modelos. O estudo sobre os
trazer a quarta carga até o ponto D: D D ªV2a" V2ª relâmpagos é um campo muito atraente com grande potencial.

6. A soma das contribuições individuajs fornece o trabalho total (4 + vi;í-


necessMio para posiC'iom1r :is quatro cargas: "
b) 1. Calcule w.... a partir da F.quação 23-27. Use \/0 do passo 5 da
Parte (a) para o potencial V, na posição de cada carga:
onde V. • ½• V, • V. • V0 e q1 - q2 - q1 - q,. = q
4 4
l l 1 "
2. O potencial na posição de cada carga é V,,. Substitua VO e q para w....., ~ 2 Í:q,V: = 2 Í:qVD = 2qVoLI
Vi e q., respectivamente, e resolva para W~: í• I 1• 1 i• I

1 o-l = 2q( 2 + V2
= 2qV a
1 )'"' W.mg, D., et al....Obsie:n ed Leader and Return-Strol..e Prop,ag;aUon Charactetl$tk$ ln lhe Bonom 400 m of a RO(:ket-Tri~--cted Ught1'ing Oui..nrlel," JllumAl ofCet,p/fy!,cr,I Rdn
27, 1999, Vol. LOI, No. 012, PP· 14,369-I-t,3i6.
l ~ . W, A , 1."I aL "'Upw;nrd l:l«tnc.al O&Nrgn from Thund.1:n.torm Tops.~ 8r'1lrlm ef tbr Ar,1tr1c1tir Mrtrorwvgft,11 s«kty, Apr 2003, pp. +l5-45,.I.
1 Curevich, A. V.. and Zybin, K. P., " RLJNway B~al..down .a.nd the M)•sterles of Ughtnlng.• Ph11$N.'$ Tttdf7V, M.1\1 '2005. pp. 37-4.3.
(4 + vi/q' a
Um.11\, ~LA., l.J..~lrlm11g. Nc-w York: Don•r, 1984.
UmAn, M. A ,, op. <it
t RakO\•, V. A.. "A Rt?Ylew of Posith'e and Bipolar Ughlnl.n>, DJ.scharges.,'" 81'1/t'lm o{tlJt An~n Mdrorolog,~I Sccítty, Jun. ZOOJ, pp. 167-7'!6,
1 lAng, f. J., ct nl., "'tht-Scvtre ThundC'Dtorm Ekx-trifKillion ;md P'roopiWlion Stud}•," Birl/(t/J, o{tlrt .Anw-K,m MtkOIOlog1et1l s«kty, Aug, '2CICl4, pp. 1107..1125-
CHECAGEM As Partes {a) e (b) têm resultados idênticos. •• Wió!I\S, K. C., "'The 29 JuN 1000 Superc,:-11 Ob--er,·i:d Ourín.g STEPS. Pàr1 li: UghMing .a.nd Ot.ti.1Bi: Sttuctu~."'(Ne«I _pumal name, \-OIWl'II!, pag~)
tt Lyons,W,A,,e1a.l.,op,cit.
•1..
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INDO ALÉM w.... é igual à energia eletrostática total da distribuição de cargas. É o trabalho " Dwyer, J. Jl, "A Ctound les.·el Ca.mma-Ray But'$1 ~·t"d li\ A~SQClaUon with Rocke-t-Tnsgcred Lightnuis." c.t-ophysm1I Rt5tl1.rdl l.Ltrrrs, Vol. 31, l.ett.,.r 0Sll9. 2004
que um agente externo deve realizar para arranjar a configuração, partindo das quatro cargas - Crttnfield, M . B,, rt ,1I., " r-.'car-Cround Cktection of Atmosphe:ric y R.l,!,'S Associ.lted wíth Llgh1ning." Jaum"1 ofAp}llkd Piry1iN, Ftb. 1, 2003. \l'ol. 93, No. 3, pp. 1839-18-U.
M Curcvkh. A V_ and Zybin, K. r_ o p. cit.
a uma separação infinita. 11 1nan.. U., "G.mma Rays Made on Earth." St:k11cr, Feb. 18, 2005, Vol. 307. X'o.. 5712, pp. l OM-1055.
•••ln.,n,.U.,op. ciL
PROBLEMA PRATICO 23-10 {n) Quanto trabalho adicional é necessário para trazer uma , .. Sch~. M., "Thc 8olt Catchers... N11turr, ~pL 19, 200,i, Vol. -131, pp. 120-121.
quinta carga positiva q desde o infinito até o centro do quadrado? (b) Qual é o trabalho total
_ necessário para arranjar o sistena com as cinco cargas?
100 CAP I TU LO 23
Poten cial et , t ri c o 99
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
Resumo
5. Unidades
- - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - -
1. O potencial elétrico em uma posição, o qual é definido como a energia potencial elétrica V e ~V A unidade no SI para o potencial e para a diferença de potencial é o volt {V):
por unidade de carga que uma carga teste teria naquela posição. é um importante con•
1V=11/C 234
ceito físico deri\'ado que está rcladonado ao campo elétrico.
2. Como o potencial é uma grandeza ~alar, geralmente é mais fácil calc'ulâ-lo que o cam•
po elétrico. Uma ,·ez conhecido V1 E pode ser calcul.1do a partir dele. __c_a_m..:.p_o_•_lé_tr_ic_o_ __ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _1_N/C = l V /a, 23-5
Elétron-volt O elétron· \'0lt (eV) é a variação na energia potencial de t1ma partícula de carga e enquanto
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES ela se move de a Até b, onde v. - V, '-' 1 volt:
1. Diferença de Pote ncial A diferença de potencial Vb - Va é definida como o negativo do trabalho por unidade de 1 e V • 1,60 X 10·" C ·V= 1,60 X 10 "J 23-6
carga realizado pelo campo elétrico em uma carga teste enquanto ela se move do ponto a
até o ponto b: 6. En ergia Pot·e ndal de Duas Cargas
Pun tiformes (U=Oser=") 23-9
2J-2b
7. Funções Pote ncial
Diferença de potencial para No eixo de wn anel uniformemente
deslocamentos infinitesiJnais 23-211 carregado v - -kQ- - 23-19
Vz' + a'
2. Pote.ncfaJ Elétrico
No eixo de um disco uniformemente
Potencial devido a uma carga puntiforme kq kq
V m--- (V-Oser = r,.,) 23-7
carregado V- 2r.kul•I( )1 + ~ - 1) (V = Ose l•I = x) 23-20
r r..,
Para um plano infinito de carga V= V0 - 2irkul,-I (V= V0 sex - O)
Potencial coulombiano 23-21
(V= Oser=") 23-8 Para uma casca esférica de carga
kQkQr r ;. R
Potencial devido a um sistema de (V - Oser - ") 23-22
G'lrgas puntiformes (V -O ser, = ",i = 1,2, ... ) 23-10 V= [
R rs R

Potencial devido a uma distribuição


contínua de carga v-r:q (V ~ 0scr • ") 23-18
Para uma linha infinita de carga R,.,
V- ZkA lnR ser -
(V - O R,..) 23-23

onde dq é um incremento de c.irga e ré a distância do incremento ao ponto-campo. Esta ex• 8. Carga e m um Cond u tor Não-es férico Em um condtltor de forma arbitrária, a densidade superficial de carga ué máxima cm pon-
pressáo pode ser usada apenas se a distribuição de ca.rga está contida em um volume fini to, tos onde o raio de curvatura é o rnenor.
permitindo que o potencial possa ser escolhido como zero no infinito.
9. Ruptura Oic tét tica A quantidade de carga que pode ser colocada em um condutor é limitada, pois as moléculas
Continu idad e do potencial eJétrico A íunção potcndaJ V é contínua em todos os pontos do espaço. da vizinha.nça sofrem ruptura dielétrica em campos elétricos muito in tensos, fazen do com
J . CaJcu.Jand o o Campo Elélrico a P.utir Os pontos-campo e létrico na direçào e sentido da maior diminuiç~o do potencial. que o meio se tome um condutor.
do Potencial Resistência dielétrica A resistência dielétrica éa magnitude do campo elétrico n a qual ocorre a ruptura dielétrica.
A resistência dieJétrica do ar seco é
A variação no potencial quando a carga teste sofre um deslocamento dê é dada por
E"" - 3X IO'V/m=J MV/m
2.3-12 10. En e rg ia Pote ncial Eletrostática A energia potencial eletrostática de um sistema de cê'lrgas pun tiformes é o trabalho neces-
sário para trazer as cargas de uma separação in finita a té suas posições fin ais.
Gradiente Um vetor que aponta no senHdo da maior taxa de variação de uma função escalar e que
tem módulo igual à derivada daquela fu nção com relação à distJncia naquela d.ireç-ào é De cargas pun tiformes
23-27
_ o_m_inado o gradiente da função. Ê é o negativo do gradiente de V.
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _d_en
Potencial, uma funç--ão apenas de x dV(x)
E---- De um condu tor com carga Q e vohrme V
23-13 U =JQV 23-28
' dx

Pole.nàal. uma função ape.nas der dV(r) De um s istema de condutores


C = - -- 23-14 23-29
, dr

t . • Re lação Gera l entre Ee \f -E = -VV


- - - (<lV• w. W•)
- i +-
ax ayj + -a: k
ou

V, 1".,~-f.'r- dt 23-17
100 CAP I TU LO 23
Poten cial et , t ri c o 99
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
Resumo
5. Unidades
- - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - -
1. O potencial elétrico em uma posição, o qual é definido como a energia potencial elétrica V e ~V A unidade no SI para o potencial e para a diferença de potencial é o volt {V):
por unidade de carga que uma carga teste teria naquela posição. é um importante con•
1V=11/C 234
ceito físico deri\'ado que está rcladonado ao campo elétrico.
2. Como o potencial é uma grandeza ~alar, geralmente é mais fácil calc'ulâ-lo que o cam•
po elétrico. Uma ,·ez conhecido V1 E pode ser calcul.1do a partir dele. __c_a_m..:.p_o_•_lé_tr_ic_o_ __ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _1_N/C = l V /a, 23-5
Elétron-volt O elétron· \'0lt (eV) é a variação na energia potencial de t1ma partícula de carga e enquanto
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES ela se move de a Até b, onde v. - V, '-' 1 volt:
1. Diferença de Pote ncial A diferença de potencial Vb - Va é definida como o negativo do trabalho por unidade de 1 e V • 1,60 X 10·" C ·V= 1,60 X 10 "J 23-6
carga realizado pelo campo elétrico em uma carga teste enquanto ela se move do ponto a
até o ponto b: 6. En ergia Pot·e ndal de Duas Cargas
Pun tiformes (U=Oser=") 23-9
2J-2b
7. Funções Pote ncial
Diferença de potencial para No eixo de wn anel uniformemente
deslocamentos infinitesiJnais 23-211 carregado v - -kQ- - 23-19
Vz' + a'
2. Pote.ncfaJ Elétrico
No eixo de um disco uniformemente
Potencial devido a uma carga puntiforme kq kq
V m--- (V-Oser = r,.,) 23-7
carregado V- 2r.kul•I( )1 + ~ - 1) (V = Ose l•I = x) 23-20
r r..,
Para um plano infinito de carga V= V0 - 2irkul,-I (V= V0 sex - O)
Potencial coulombiano 23-21
(V= Oser=") 23-8 Para uma casca esférica de carga
kQkQr r ;. R
Potencial devido a um sistema de (V - Oser - ") 23-22
G'lrgas puntiformes (V -O ser, = ",i = 1,2, ... ) 23-10 V= [
R rs R

Potencial devido a uma distribuição


contínua de carga v-r:q (V ~ 0scr • ") 23-18
Para uma linha infinita de carga R,.,
V- ZkA lnR ser -
(V - O R,..) 23-23

onde dq é um incremento de c.irga e ré a distância do incremento ao ponto-campo. Esta ex• 8. Carga e m um Cond u tor Não-es férico Em um condtltor de forma arbitrária, a densidade superficial de carga ué máxima cm pon-
pressáo pode ser usada apenas se a distribuição de ca.rga está contida em um volume fini to, tos onde o raio de curvatura é o rnenor.
permitindo que o potencial possa ser escolhido como zero no infinito.
9. Ruptura Oic tét tica A quantidade de carga que pode ser colocada em um condutor é limitada, pois as moléculas
Continu idad e do potencial eJétrico A íunção potcndaJ V é contínua em todos os pontos do espaço. da vizinha.nça sofrem ruptura dielétrica em campos elétricos muito in tensos, fazen do com
J . CaJcu.Jand o o Campo Elélrico a P.utir Os pontos-campo e létrico na direçào e sentido da maior diminuiç~o do potencial. que o meio se tome um condutor.
do Potencial Resistência dielétrica A resistência dielétrica éa magnitude do campo elétrico n a qual ocorre a ruptura dielétrica.
A resistência dieJétrica do ar seco é
A variação no potencial quando a carga teste sofre um deslocamento dê é dada por
E"" - 3X IO'V/m=J MV/m
2.3-12 10. En e rg ia Pote ncial Eletrostática A energia potencial eletrostática de um sistema de cê'lrgas pun tiformes é o trabalho neces-
sário para trazer as cargas de uma separação in finita a té suas posições fin ais.
Gradiente Um vetor que aponta no senHdo da maior taxa de variação de uma função escalar e que
tem módulo igual à derivada daquela fu nção com relação à distJncia naquela d.ireç-ào é De cargas pun tiformes
23-27
_ o_m_inado o gradiente da função. Ê é o negativo do gradiente de V.
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _d_en
Potencial, uma funç--ão apenas de x dV(x)
E---- De um condu tor com carga Q e vohrme V
23-13 U =JQV 23-28
' dx

Pole.nàal. uma função ape.nas der dV(r) De um s istema de condutores


C = - -- 23-14 23-29
, dr

t . • Re lação Gera l entre Ee \f -E = -VV


- - - (<lV• w. W•)
- i +-
ax ayj + -a: k
ou

V, 1".,~-f.'r- dt 23-17
Potenci a l E l étri c o 101 102 CAPÍTU L O 2'3

Respostas das Checagens Conceituais Respostas dos Problemas Práticos 9 Duas cargas puntiformes estão fixas no eixo x. (a) Cada 1a • • A magrutude do campo elétrico na proximidade da super·
uma te.m carga positiva q. Uma está em x =
a e a outra cm x = +a. ffcie da Terra ê de aproximadamente 300 V /m. (a) E.stimc o valor da
23-1 A variação no potencial é zero se você mover em uma 2).1 Potencial aumentando Na origem, qual das seguinles opções é verdadeira? densidade de carga na superfície da Terra. (b) Estime o valor da carga
dire<;lo perpendicular à direção de E. 23-2 V{x) = -(5 V/ m')x' (I) E ~ocv ~o total na Terra. (e) Qual é o valor do potencial elétrico da superfície da
23-2 O potencial aumenta a uma taxa máxima com relação à (2) E-OcV=2kq/a Terra, (Considere que o potencial seja 1..cro no infinito.) (d) Se a e ne rgia
23-3 - -1,35 X 10-is J potencial eletrostática total na Terra pudesse ser aproveHada e con~
distância se você mover no sentido oposto ao de Ê. (3) Ê r (2kq!•')i e V= O
23--1 {a) o plano x =4,0 m, (b) V a -(25 V/ m)x (-1) E - (2kq!a')i e V= 2kq/a \'e.rtida em energia e létrica com uma e.6ciência razoável, por quanto
(5) Nenhuma das alternativas anteriores tempo e.la seria usada para manter o consumo doméstico nos Estados
23-5 3,7 X 10-• j
Unidos? Considere que o consumo doméstico médio dos americanos
(b) Uma carga puntiforme tem carga positiva Tq e a outra tem carga
seja de aproximadamente 500 kW · h de energia elétrica por mês.
negativa -q. A carga puntiforme positiva está em x - - a e a carga
23-6 V = sign(z) • 2,rku(1 - ~ ) puntiforme negativa está em x = +a. Na orígem, qual das seguintes
1 + {R'/ z') opções é verdadeira? DIFERENÇA DE POTENCIAL
23-7 5,39 X 10' V 539 kV (1) E =0eV=0 ELETROSTÁTICO, ENERGIA
(2) Ê ~ Oc V~ 2kq/a
23-8 V{r) = kQ/ r - kQ/R parar"' R; ELETROSTÁTICA E CAMPO ELÉTRICO
(3) E = (2kq/a')Í e V = O
V(r) =½(kQ/ R)(l - r'/ R') para r s R (4) Ê ~ (2ki//•')/ e V E 2kq/a
19 • Uma partícula puntiforme tem urna carga igual a + 2,()0
(5) Nenhuma das a lternati\•as anteriores µC e está fixa na origem. (a) Qual é o potencial elétrico V e m um
23-9 1.5 X J0· 'C, 5,5 X 10' V 10 • • O pote ncial eletrostático (em \'Olts) é dado por V(x, y, .:) ponto a -l,.00 m da origem, considerando q ue V = O no infinito? (b)
s 4.~~ + Vo, onde V0 ê urna constante ex está cm metros. (a) Re-- Quanto trabalho deve ser realizado para trazer uma segunda carga
23-IO (•HV2kq'f•, (b) (4 + 5V2)kq'/ •
prcscnte o campo elétrico para este potencial. (b) Qual da.s seguintes puntiforme que tem uma carga de +3,00 µ.C do infmito até uma cüs-
distribuições de caiga tem maior probabilidade de ser responsá\'el tãncia de -1,00 m da carga de +2,00 µ,C?
por este potencial: (1) Uma lâmina plana negativamente cru-regada 20 • • As superfícies das faces de duas placas grandes, parale·
Problemas no plano x = O, (2) uma carga puntiforme na origem, (3) uma lâmina las e condutoras, separadas por 10,0 cm, têm densidades superficiais
plana carregada positivamcnle no plano :e - Oou (4) uma esfera car• unifom1es de carga iguais em módulo, mas com sinais opostos. A
regada uniforP)emente centrada na origem? Explique sua resposta.
Em a.lguns problemas, você recebe mais dados d o que neces• Um só conceito, um só passo, relat-ivamente simples diforença de potencial entre as placas é 500 V. (a) Qual das placas,
sita; em alguns outros, você deve acrescentar dados de seus Nível intermediário, pode requerer síntese de conceitos 11 • • O potencial elétrico é o mesmo em todos os pontos na a positiva ou a negativa, está cm um potencíaJ maior? (b) Qual é o
conhecimentos gerais, fontes externas ou esti mati vas bem fu n• Desafiante, para estudantes avançados superíície de wn condutor. Isto significa que a densidade superfi· módulo do campo e létrico e ntre as placas? (e) Um elétron é liberado
damcnladas. Problemas consecutivos. sombreados são problemas pare:a• eia! de carga é também a mesma em todos os pontos da superfície? a partir do repouso próximo à superfície carregada negativamente.
dos. ExpUque sua resposta. Determine o trabalho realizado pelo campo e létrico sobre o elétron
In terprete como s ign ificati vos tod os os a lg aris mos de va lores
12 • • Três ca.rgt1s puntiformes positivas idênticas estão locali· enquanto ele se move desde o ponto onde foi liberado até a p laca
numé ricos q u e p ossu e m zeros em seqüência sem vírgula s de• positiva. Expresse sua resposta cm elétron-volts e em jouJes. (d) Qual
cimajs. zadas nos vértices de u.m triângulo cqfülátcro. Se o comprimento de
cada lado do lriângulo é reduzido a um quarto do seu comprimento é a variação na energia potencial do elétron quando ele se move do
original, por que fator a e nergia potencial eletrostática deste sistema ponto ond e foi liberado até a placa positiva? (e) Qual é sua energia
varia? (A energia potencial eletrostática tende a zero se o comprimen• cinética quando ele atinge a placa positiva?
PROBLEMAS CONCEITUAI S s A Figura 23-30 mostra uma partícula puntiíorrnedecar- to de cada lado do triângulo tende ao infinito.) 21 • • Um campo elétrico uniforme tem um módulo de
ga negativa -Q e uma esférica metálica com carga +Q. Represente 2,00kV /me aponta na direção +x. (a) Qual éa diferença de potencial
1 • Um próton é deslocado pa.ra a esquerda em um campo as lin.h"s de campo elétrico e as superfícies eqfüpotencia.is pa.ra elétrico entreoplano x =- 0,OOm eoplano.r = 4,00 m? Uma partícu-
ESTIMATIVA E APROXI MAÇÃO
elétrico uniforme que aponta para n direita. O próton está se mo- este sistema de cargas. la puntiforme que tem carga de + 3,00 p.C é liberada do repouso na
vendo no sentido que o polencíal aumenta ou diminui? A cnergiél origem. (b) Qual é a variação da energia potencial elétrica da partí•
13 Estime o valor da diferença de potencial máxima entre
potencial eletrostática do próton está aumentando ou diminuin•
+Q cul.a enquanto ela viaja do plano x = 0,00 m até o plano x;;;;; 4.00 m?
do? uma nuvem de tempestade e a Terra, sabendo q ue a ruptura d.ie--
(e) Qual é a energia ciJ>élica da partícula quando ela chega ao plano
14!trica do ar ocorre para campos de aproximadamente 3,0 X 1~
2 Um elétron é deslocado para a esquerda em um campo x - 4,00 m? (d) Determine a expressilo para o potencial elétrico V(x)
-Q V/ m.
elét-rico uniforme que aponta pa.r a a direita. O rlétron está se mo- se seu valor é escolhido como zero em x - O.
vendo no sentido que o potencial aumenta ou diminui? A energia 14 As especifica,õcs para a distância explosiva típica nas
± velas d e igniç-3o automotivas sSo aproximadamente iguais à es·
22 • • En, uma unidade de cloreto de potássio,a distâ ncia e ntre
potencial eletrostática do e létron está aumentando ou dimi.nuin• o fon potássio (J<•) e o íon cloro (Cl· ) é 2,80 x 10- 10 m. (a) Calcule a
do? pcssur-a do pape.Ião utilizado em uma caixa de fósforos. Devido à
energia (em eV) necessária para separar os dois íons até un,a distân-
aJta com pressão da mistura de gás com ar no cilindro, a resistência
cia d e separação infinita. (Modele os dois íons como duas partículas
J • Se o potencial e létrico é uniforme em uma região does- dielétrica da mistura é d e aproximadamente 2,0 X 107 V /m. Esti·
F IG U A A 2 3 • 3 O Problema 6 puntiformes inicialmente e m repouso.) (b) Se fosse fornecido o d~
paço, o que pod~ ser dito sobre o campo elétrico nesta região? me o valor da máxima diferença de potencial na vela de: ignição
bro da energia delerminada na Parte (a), qual seria a quan1idade de
durante as condições de operação.
• Se V é conhecido em um único ponto no espaço, E pode energia cinética total que os dois íons teriam quando estivessem a
ser determinado naquele ponto? Explique sua resposta. 7 Represenle as linh as de campo e lélrico e as s uperfícies uma distância infinita?
eqüipotenciais para a região em torno do condutor carrégado mos- 15 • O raio de um próton é de aproximadamente 1,0 x 1o•u
trado na Figura 23--31, considerando que ele tenha uma carga resul• m. Considere dois prótons com momento de mesmo módulo, mas
!io A Figura 23--29 mostra uma partícula puntiforme com
• • 23 • • Prótons sdo liberados a partir do repouso em um sistema
sentidos contrários, colidindo frontalmente. Estime o valor da energia
carga positiva +Q e UO\a esférica metálica com carga - Q. Repre-- tante positiva. acelerador de Van de C raa.ff. Os prótons l-Stão inicialmente lcx:ali•
cinética mínima (cm MeV) necessária para cada próton para que eles
scnte as linhas de campo elétrico e as superfícies eqüipotendais zados onde o potencial e létrico tem um valor de 5,00 MV e, e ntão,
vençam a repulsão clet-rostática e colidam. Dica: A energia de repouso
para este sistema d e cargas. eles viajam através do vácuo at·é uma região onde o potencial é
de um pr6to11 é 938 Me V. Seasenergiasânéticasdos prólonsforem muíto
zero. (a) Determine a rapidez final destes prótons. {b) Determine
A B me11oriS que esta energia de repouso, e11lifo éjustificável ulilizar ns relnções
-Q mto-relativísticas.
a magnitude do campo elétrico acelexador se o potencial mudar
1rniformf!nm1tt sobre uma distância de 2,00 m.
1s • Quando você toca em um amigo depois de ter caminhado
+Q 24 • • O t·ubo de imagem d e um aparelho de televisão era,
sobre um tapete em um dia seco, você gera, tipicamen te, uma faísca
ati5 recentemente, invariavelmente um tubo de raios catódicos,
+ F IG u R A 2 3 • 3 1 P'r oblemJ 7 de aproximadamente 2,0 mm. Estime o valor da diferença de poten•
Em um tubo típico de raios catódicos, uma configu ração do tipo
cial entre vC>Ce e seu amigo um instante antes da faísca.
"canhão" de elétrons é usada pa.ra acelerar elétrons do repouso
a • • OI.las cargas puntiformes positivas estão separadas por 1, • Estime a densidade superficial máxima de carga que pode a:té a tela. Os elétrons são acelerados através de uma diferença de
uma distância fi nita . Represente as li,,has de ca.mpo elétrico e as su· e1<islir na extremidade de um pára-raios para que não ocorra a rup- potencial de 30,0 kV. (a) Qual região está em um maior potencial
F I GURA 23 · 29 Problem.-i 5 períícies eqüipotcnciais para este sistema. 1ura dielétrica do ar.
Potenci a l E l étri c o 101 102 CAPÍTU L O 2'3

Respostas das Checagens Conceituais Respostas dos Problemas Práticos 9 Duas cargas puntiformes estão fixas no eixo x. (a) Cada 1a • • A magrutude do campo elétrico na proximidade da super·
uma te.m carga positiva q. Uma está em x =
a e a outra cm x = +a. ffcie da Terra ê de aproximadamente 300 V /m. (a) E.stimc o valor da
23-1 A variação no potencial é zero se você mover em uma 2).1 Potencial aumentando Na origem, qual das seguinles opções é verdadeira? densidade de carga na superfície da Terra. (b) Estime o valor da carga
dire<;lo perpendicular à direção de E. 23-2 V{x) = -(5 V/ m')x' (I) E ~ocv ~o total na Terra. (e) Qual é o valor do potencial elétrico da superfície da
23-2 O potencial aumenta a uma taxa máxima com relação à (2) E-OcV=2kq/a Terra, (Considere que o potencial seja 1..cro no infinito.) (d) Se a e ne rgia
23-3 - -1,35 X 10-is J potencial eletrostática total na Terra pudesse ser aproveHada e con~
distância se você mover no sentido oposto ao de Ê. (3) Ê r (2kq!•')i e V= O
23--1 {a) o plano x =4,0 m, (b) V a -(25 V/ m)x (-1) E - (2kq!a')i e V= 2kq/a \'e.rtida em energia e létrica com uma e.6ciência razoável, por quanto
(5) Nenhuma das alternativas anteriores tempo e.la seria usada para manter o consumo doméstico nos Estados
23-5 3,7 X 10-• j
Unidos? Considere que o consumo doméstico médio dos americanos
(b) Uma carga puntiforme tem carga positiva Tq e a outra tem carga
seja de aproximadamente 500 kW · h de energia elétrica por mês.
negativa -q. A carga puntiforme positiva está em x - - a e a carga
23-6 V = sign(z) • 2,rku(1 - ~ ) puntiforme negativa está em x = +a. Na orígem, qual das seguintes
1 + {R'/ z') opções é verdadeira? DIFERENÇA DE POTENCIAL
23-7 5,39 X 10' V 539 kV (1) E =0eV=0 ELETROSTÁTICO, ENERGIA
(2) Ê ~ Oc V~ 2kq/a
23-8 V{r) = kQ/ r - kQ/R parar"' R; ELETROSTÁTICA E CAMPO ELÉTRICO
(3) E = (2kq/a')Í e V = O
V(r) =½(kQ/ R)(l - r'/ R') para r s R (4) Ê ~ (2ki//•')/ e V E 2kq/a
19 • Uma partícula puntiforme tem urna carga igual a + 2,()0
(5) Nenhuma das a lternati\•as anteriores µC e está fixa na origem. (a) Qual é o potencial elétrico V e m um
23-9 1.5 X J0· 'C, 5,5 X 10' V 10 • • O pote ncial eletrostático (em \'Olts) é dado por V(x, y, .:) ponto a -l,.00 m da origem, considerando q ue V = O no infinito? (b)
s 4.~~ + Vo, onde V0 ê urna constante ex está cm metros. (a) Re-- Quanto trabalho deve ser realizado para trazer uma segunda carga
23-IO (•HV2kq'f•, (b) (4 + 5V2)kq'/ •
prcscnte o campo elétrico para este potencial. (b) Qual da.s seguintes puntiforme que tem uma carga de +3,00 µ.C do infmito até uma cüs-
distribuições de caiga tem maior probabilidade de ser responsá\'el tãncia de -1,00 m da carga de +2,00 µ,C?
por este potencial: (1) Uma lâmina plana negativamente cru-regada 20 • • As superfícies das faces de duas placas grandes, parale·
Problemas no plano x = O, (2) uma carga puntiforme na origem, (3) uma lâmina las e condutoras, separadas por 10,0 cm, têm densidades superficiais
plana carregada positivamcnle no plano :e - Oou (4) uma esfera car• unifom1es de carga iguais em módulo, mas com sinais opostos. A
regada uniforP)emente centrada na origem? Explique sua resposta.
Em a.lguns problemas, você recebe mais dados d o que neces• Um só conceito, um só passo, relat-ivamente simples diforença de potencial entre as placas é 500 V. (a) Qual das placas,
sita; em alguns outros, você deve acrescentar dados de seus Nível intermediário, pode requerer síntese de conceitos 11 • • O potencial elétrico é o mesmo em todos os pontos na a positiva ou a negativa, está cm um potencíaJ maior? (b) Qual é o
conhecimentos gerais, fontes externas ou esti mati vas bem fu n• Desafiante, para estudantes avançados superíície de wn condutor. Isto significa que a densidade superfi· módulo do campo e létrico e ntre as placas? (e) Um elétron é liberado
damcnladas. Problemas consecutivos. sombreados são problemas pare:a• eia! de carga é também a mesma em todos os pontos da superfície? a partir do repouso próximo à superfície carregada negativamente.
dos. ExpUque sua resposta. Determine o trabalho realizado pelo campo e létrico sobre o elétron
In terprete como s ign ificati vos tod os os a lg aris mos de va lores
12 • • Três ca.rgt1s puntiformes positivas idênticas estão locali· enquanto ele se move desde o ponto onde foi liberado até a p laca
numé ricos q u e p ossu e m zeros em seqüência sem vírgula s de• positiva. Expresse sua resposta cm elétron-volts e em jouJes. (d) Qual
cimajs. zadas nos vértices de u.m triângulo cqfülátcro. Se o comprimento de
cada lado do lriângulo é reduzido a um quarto do seu comprimento é a variação na energia potencial do elétron quando ele se move do
original, por que fator a e nergia potencial eletrostática deste sistema ponto ond e foi liberado até a placa positiva? (e) Qual é sua energia
varia? (A energia potencial eletrostática tende a zero se o comprimen• cinética quando ele atinge a placa positiva?
PROBLEMAS CONCEITUAI S s A Figura 23-30 mostra uma partícula puntiíorrnedecar- to de cada lado do triângulo tende ao infinito.) 21 • • Um campo elétrico uniforme tem um módulo de
ga negativa -Q e uma esférica metálica com carga +Q. Represente 2,00kV /me aponta na direção +x. (a) Qual éa diferença de potencial
1 • Um próton é deslocado pa.ra a esquerda em um campo as lin.h"s de campo elétrico e as superfícies eqfüpotencia.is pa.ra elétrico entreoplano x =- 0,OOm eoplano.r = 4,00 m? Uma partícu-
ESTIMATIVA E APROXI MAÇÃO
elétrico uniforme que aponta para n direita. O próton está se mo- este sistema de cargas. la puntiforme que tem carga de + 3,00 p.C é liberada do repouso na
vendo no sentido que o polencíal aumenta ou diminui? A cnergiél origem. (b) Qual é a variação da energia potencial elétrica da partí•
13 Estime o valor da diferença de potencial máxima entre
potencial eletrostática do próton está aumentando ou diminuin•
+Q cul.a enquanto ela viaja do plano x = 0,00 m até o plano x;;;;; 4.00 m?
do? uma nuvem de tempestade e a Terra, sabendo q ue a ruptura d.ie--
(e) Qual é a energia ciJ>élica da partícula quando ela chega ao plano
14!trica do ar ocorre para campos de aproximadamente 3,0 X 1~
2 Um elétron é deslocado para a esquerda em um campo x - 4,00 m? (d) Determine a expressilo para o potencial elétrico V(x)
-Q V/ m.
elét-rico uniforme que aponta pa.r a a direita. O rlétron está se mo- se seu valor é escolhido como zero em x - O.
vendo no sentido que o potencial aumenta ou diminui? A energia 14 As especifica,õcs para a distância explosiva típica nas
± velas d e igniç-3o automotivas sSo aproximadamente iguais à es·
22 • • En, uma unidade de cloreto de potássio,a distâ ncia e ntre
potencial eletrostática do e létron está aumentando ou dimi.nuin• o fon potássio (J<•) e o íon cloro (Cl· ) é 2,80 x 10- 10 m. (a) Calcule a
do? pcssur-a do pape.Ião utilizado em uma caixa de fósforos. Devido à
energia (em eV) necessária para separar os dois íons até un,a distân-
aJta com pressão da mistura de gás com ar no cilindro, a resistência
cia d e separação infinita. (Modele os dois íons como duas partículas
J • Se o potencial e létrico é uniforme em uma região does- dielétrica da mistura é d e aproximadamente 2,0 X 107 V /m. Esti·
F IG U A A 2 3 • 3 O Problema 6 puntiformes inicialmente e m repouso.) (b) Se fosse fornecido o d~
paço, o que pod~ ser dito sobre o campo elétrico nesta região? me o valor da máxima diferença de potencial na vela de: ignição
bro da energia delerminada na Parte (a), qual seria a quan1idade de
durante as condições de operação.
• Se V é conhecido em um único ponto no espaço, E pode energia cinética total que os dois íons teriam quando estivessem a
ser determinado naquele ponto? Explique sua resposta. 7 Represenle as linh as de campo e lélrico e as s uperfícies uma distância infinita?
eqüipotenciais para a região em torno do condutor carrégado mos- 15 • O raio de um próton é de aproximadamente 1,0 x 1o•u
trado na Figura 23--31, considerando que ele tenha uma carga resul• m. Considere dois prótons com momento de mesmo módulo, mas
!io A Figura 23--29 mostra uma partícula puntiforme com
• • 23 • • Prótons sdo liberados a partir do repouso em um sistema
sentidos contrários, colidindo frontalmente. Estime o valor da energia
carga positiva +Q e UO\a esférica metálica com carga - Q. Repre-- tante positiva. acelerador de Van de C raa.ff. Os prótons l-Stão inicialmente lcx:ali•
cinética mínima (cm MeV) necessária para cada próton para que eles
scnte as linhas de campo elétrico e as superfícies eqüipotendais zados onde o potencial e létrico tem um valor de 5,00 MV e, e ntão,
vençam a repulsão clet-rostática e colidam. Dica: A energia de repouso
para este sistema d e cargas. eles viajam através do vácuo at·é uma região onde o potencial é
de um pr6to11 é 938 Me V. Seasenergiasânéticasdos prólonsforem muíto
zero. (a) Determine a rapidez final destes prótons. {b) Determine
A B me11oriS que esta energia de repouso, e11lifo éjustificável ulilizar ns relnções
-Q mto-relativísticas.
a magnitude do campo elétrico acelexador se o potencial mudar
1rniformf!nm1tt sobre uma distância de 2,00 m.
1s • Quando você toca em um amigo depois de ter caminhado
+Q 24 • • O t·ubo de imagem d e um aparelho de televisão era,
sobre um tapete em um dia seco, você gera, tipicamen te, uma faísca
ati5 recentemente, invariavelmente um tubo de raios catódicos,
+ F IG u R A 2 3 • 3 1 P'r oblemJ 7 de aproximadamente 2,0 mm. Estime o valor da diferença de poten•
Em um tubo típico de raios catódicos, uma configu ração do tipo
cial entre vC>Ce e seu amigo um instante antes da faísca.
"canhão" de elétrons é usada pa.ra acelerar elétrons do repouso
a • • OI.las cargas puntiformes positivas estão separadas por 1, • Estime a densidade superficial máxima de carga que pode a:té a tela. Os elétrons são acelerados através de uma diferença de
uma distância fi nita . Represente as li,,has de ca.mpo elétrico e as su· e1<islir na extremidade de um pára-raios para que não ocorra a rup- potencial de 30,0 kV. (a) Qual região está em um maior potencial
F I GURA 23 · 29 Problem.-i 5 períícies eqüipotcnciais para este sistema. 1ura dielétrica do ar.
Po t e n cia l E lê t ,ico 103 104 CAP I TULO 23

30 Duas c:argas puntiformes q e q' estâo separadas por uma Problema 33, mostre que a grandes distàncias do quadrupolo (ou CÁLCULOS DE V PARA
elétrico, a tela ou onde os elétrons estão inicialmente? Explique
distância a. Em um ponto a uma disrancia a/3 deq eao longo da linh a seja, parar» L), o potencial elétrico é dado por V....,(,, O) = 21<8 cos' DISTRIBUIÇÕES CONTÍ NUAS DE
sua resposta. (b) Qual é a energia cinética (cm eV e em)) de um
que une as duas cargas, o potencial é zero. (Considere que o potencial Q/r, onde B = qL'. (B é a magnitude do momento de quadrupolo
e létron quando ele atinge a tela? da configuração de cargas.) (b) Mostre que, no eixo positi\'o .z, este
CARGA
seja zero bem distante de todas as cargas.) (t1} Qual das afirmativas a
seguir é \·erdadeira? potencial dá um campo e létrico (para:» L) de f = (6k8/:')k. {e)
25 • •• (a) Uma partícula carregada posith·amcntc está em uma 40 • L'ma carga de + 10,0 µ.C está uniformemente distribuída
(1) As cargas têm o mesmo si,,al. Mostre que você obtém o resultado da Parte (b) somando os campos
trajetória para colidir frontalmente com um núcleo massivo carre- em uma fina casca esférica de raio 12,0 cm. (Considere que o poten-
(2) As cargas tem sinais opostos. elétricos das três cargas puntiformes.
gado positivamen1e que está inic.ialmente em repouso. lnicialmen• cial seja zero bem distante das cargas.) (n) Qual é a magnitude do
te1 a partícula tem energia cinética K, e estâ bem distante do núcleo. (3) Os sinais relativos das cargas não podem ser determinados campo elétrico próximo ao lado de fora e ao lado de dentro da cas-
Derive uma expressão para a distância de aproximação máxima. usando as informações dadas. ca? (b) Qual é a magnirude do potencial elétrico próximo ao lado de
Sua expressão deve ser em termos da energia cinética inicial K, da (b) Qual das seguintes afirmações é verdadeira? for-a e ao lado de dentro da casca? (e) Qual é o potencial elétrico no
partícula, da carga :i.· da partícula e da carga Ze do núcleo, onde: (!) til> ~1 Yr: centro da casca? (d) Qual é o módulo do campo elétrico no centro da
e Z são inteiros. (b) Determine o valor numérico para a distjncia (2) IJl<~·J o casca?
de aproximação máxima entre uma partícula a de 5,00 MeV e um (3) til 2 ~1 ,1 • Uma linha infinita de carg~1scom densidade linear+1,50
ntícleo estacionário de ouro, e entre uma partícula« de 9,00 MeV (4) As magnitudes relativas das cargas não podem ser determina-
µC/ m está no eixo::. Determine o potencial elétrico nas seguintes
e um núcleo estacionário de ouro. (Os valores de 5,00 i\:leV e 9,00 das usando as informações dadas.
distâncias da linha de carga: (a) 2,00 m, (b) -1,00 me (e) 12,0 m. Con-
MeV são as energ"ias cinéticas iniciais das partículas alfa. Despreze (e) Determine a razão q/q'.
·---------- sidere que escolhemos V ~ Oa uma distância de 2,50 m da linha de
o movimento dos núcleos de ouro depois das colisões.) (e) O raio do carga.
núcleo de ouro é aproximadamente 7 x 10- u m. Se a.s partículas Ct' 1 .r
31 • •Duas partículas puntiformes id~nticns, carregadas po-
se aproximam do núcleo por mais de 7 x 10· 15 m, elas experimen- sitivamente, estão fixas no eixo x em x = 1-a ex = - a. (a) Escreva 42 • (a) Determine a carga líquida máxima que pode ser co-
tam uma força nuclear forte, além da força de repuls.,o elétrica. No uma expressão pa.m o potencial elétrico V(x) como uma função loc.:1d,1 em um condutor esférico de raio 16 cm antes que a ruptura
FIO U R A 2 3 - 3 3 Problema .3-l
inicio do século XX, antes que a força nuclear forte fosse conhecida, de x para todos os pontos no eixox. (b) Represente V(x) versus x dielétrica do ar ocorra. (b) Qual é o potencial elétrico da esfera quan-
Emest Rutherford bombardeou núcleos de ouro com partículas cr para todos os pontos no eixo x. do ela tem esta carga máxima? {Considere que o potencial seja zero
co1n Cl'\Ctgia cinét-ica de aproximadilmente 5 l\1leV. Você espernria CAL C U LANDO O CAMPO ELÉTRICO A bem distante de todas as cargas.)
32 • • Uma carga puntiforme +3eestá na origem e uma segun-
que este experimento revelas.se a existência desta força nuclear for• da carga puntiforme -2e está no e ixo x cm x • fl. (fl) Represente
PARTIR DO POTENCI AL ,s • Determine a densidade superficial máxima de carga qN,
te? Explique sua resposta. que pode existir na superfície de qualquer condutor antes que ocorra
a função potencial V(x) vtrSus x para todos os pontos no eixo x.
(b) Em que ponto ou pontos, se existir algum, V• O no eixo x?(c) 3s • Urn campo elétrico uniforme está na direção - x. Os pon- a ruptura dielétrica do ar.
Êm que ponto ou pontos, se existir algum no eixo x, o campo elé- tos a e b estão no eixo x, com a em x • 2,00 me bem x • 6,00 m. (t1)
44 • • Uma casca esférica condutora de raio interno b e raio ex-
POTENC IAL DEVIDO A UM SISTEMA trico é zero? Estas posições são as mesmas encontradas na J)a.rtc A diferença d e potencial v, - V, é positiva ou negativa' (b) Se IV, - lemo e é concêntrica a uma pequena esfera metálica de raio n < b.
DE CARGAS P UNTIFORMES (b)? Explique sua resposta. (d) Quanto trabalho é nec:ess.lrio para VJ é 100 kV, qual é a magnitude do campo elétrico? A esfera metálica tem uma carga positiva Q. A carga total na casca
trazer uma terceira carga +e até o ponto x n: ta no eixox? 36 • Um campo ell-trico é dado pela expressao E= bx' i, onde esférica condutora é -Q. (Considere que o potencial seja zero bem
,rotll: Em todos os problemas nesta seção, considere que o potenci.1] b = 2,00 kV/m'. Determine a dilerença de potencial entre o ponto distante de todas as cargas.) (n) Qual é o potencial elétrico da casca
e.tétrico seja zero a grandes distâncias de todas as ca.rgas, a menos 33 •• • Um dipolo consiste em duas cargas iguais com sinais cm x = 1,00 m eo pontox = 2,00 m. Qual destes pontos está em um esférica? (b) Qual é o potencial elétrico da esfera metálica?
que seja d ito o contrário. opostos, +q e -q. Ele está locali7.ado de fonna tal que seu centro potencial maior?
45 • • Duas cascas cilíndricas coaxiais condutoras têm cargas
l6 • Quatro ç,rgas positivas, cada uma com magnitude igual está na origem e seu eixo está alinhado com o eixo z (Figura 23--32). O cnmpo elétrico no eixo x devido a uma carga puntiforme
A distância entre as cargas é L. Seja ;: o vetor desde a origem até um
:11 •• iguais com sinais opostos. A casca intemêl tem carga +q e um raio
ai 2,00 µ.C, cstdo fixas nos vértices de um quadrado cujos lados t'êm fixa na origem é dado por E~ (blx')i, onde b ~ 6,00 k\l ·me x,;, O. extemon,eacasca externa tem carga - qe um raio inte.mob. O com-
.t,00 m de comprimento. Determine o potencial elétrico no centro do ponto arbitrá.rio de campo e O, o ângulo quer faz com a direção + z.
(li) Determine a magnitude e o sinal da carga puntiforme. (b) Deter- primento de cada casca cilíndrica é L, e L é muito longo comparado
quadrado se (a) todas as cargas forem positivas, (b) três das cargas (n) Mostre que a grandes distâncias do dipolo (ou seja, parar >> L)
mine a diferem;a de potencia] entre os pontos no eixo x em .r - 1,00 a b. Determine a cLiferença de potencial V,. - V,. entre as cascas.
forem positivas e uma das cargas, negativa, e (e) duas das cargas fo- o potencial elétrico do d ipolo é dado por V(r, O) - kp · 1/r' - kp cos
8/r, onde;; é o momento de d ipolo e 8 é o ângulo entre r e p. (b) me x = 2,00 m. Qual destes pontos está em um potencial maior? t6 • • Uma carga posith'a é colcx:ada cm duas esferas conduto-
rem positivas e duas nc-gativas. (Considere q ue o potencial seja zero
bem distante de todas as cargas.) Em que pontos na regi~o r»L, além do infinilo,o potenàal elétrico 38 •• O potencial elétrico devido a uma distribuição particular rasque cstdo bem afastadas e conecladns por um fio condutor muilo
é zero? de c:arg<ls é medido cm muitos pontos ao longo do eixo x. Um grá, longo e fino. O raio da esfera menor é 5,00 cm e o da esfera maior é
27 • Três cargas puntiformes estão fixas em posições no eixo fico dos dados está mostrado na Figura 23-3-l. Em que posição (ou 12,0 cm. A magnitude do campo elétrico na superfície da esfera maior
x: q1 está em x = 0,00 m, q1 está em x - 3,00 me q, está cm x .._ posições) a componente x do campo elétrico é igual ,1 zero? Nesta é 200 kV /m. Estime o valor da densidade superficial de carga em
6,00 m. Determine o potencial e létrico no ponto no eixo y em y • posição (ou posições), o potencial também é igual a zero? Explique ca<la esfera.
3,00 ,n se (a) q, - q, - q, - +2,00 µC, (b) q, - q, - +2,00 µC e q, sua resposta.
41 • • Duas cascas esféricas condutoras concêntricas têm cargru:
; - 2,00µC,e(c) q,; q,; +2,00µCeq,; -2,00 µC. (Considere
que o potencial seja zero muito distante de todas as cargas.)
y~i o 4 •
ig uais com sinais opostos. A casca intema tem ra io externo n e carga
+q; a casca externa tem raio interno b e carga -q. Determine a dife-
28 • Os pontos A, B e Cestão íixos nos , 1értices de um tri• ' re nça de potencial v. -V., entre as cascas.
ãngulo eqüilátero cujos lados têm 3,00 m de comprimento. Duas +q V(x),V
48 •• O potencial elétrico na superfície de uma esfera wlifor-
parHculas puntiformes com cargas de +2,00 µ,Cestão fixas nos mE-mente carregada é 450 V. Em um ponto do lado de fora da esfera
vértices A e 8. (a) Qual é o potencial elétrico no ponto CI (Consi· ----------- , .< a uma distância (radial) de 20,0 cm da sua superfície, o potencial
dere que o potencial seja zero bem distante das cargas.) (b) Quanto
trabalho é necessário para mover uma partícula puntiforme com
carga +5,00 µ.C de uma distância infinita a té o ponto C? (e) Quanto
trabalho adicional é necessário para mover a partícuJa puntiforme
de +5,00 µC do ponto C até o ponto médio do lado AB?
-t F I ou R A 2s- 3 2 rroblema 33
. .... 10 :r,m
elétrico é 150 V. (O potencial é zero bem distante da esfera.) Qual é
o raio da esfera; e qual é a carga da esfera?
49 •• Considere duas finas lâminas carregadas, i.nlinHas e pa-
raJclas, uma no plano x O e a outra no plano x = n. O potencial é
!!!;

:u Uma configuraçào de cargas consiste em três cargas pun- FIGU RA 2 3 - 3 4 Problema 38


zero na origem. (a) Determine o potencial elétrico em todos os pontos
29 •• Três partículas punliformes idênticas de carga q cst~o tiformes localizadas no eixo z (Figura 23-33). Uma tem carga igual a no espaço se os planos têm densidades de carga positiva iguais, +u.
""IOS vértices de um triângulo eqüilátero que está circunscrito em um -2q, e está localizada na origem. As outras duas têm cargas iguais n (b) Determine o potencial elétrico em todos os pontos do espaço se
:ircuJo de raio n contido no plano : = O e centrado na origem. Os +q, uma está locaJi:1.ada cm z • +l. e a ouIra em z = - L Esta confi- 3g • • Três cargas pun1iformes idênticas, cada uma com uma a lâmina no plano x = O tem densidade de carg3 +o- e a lâmina no
, alores de q e a sJo +3,00 µC e 60,0 cm, respectivamente. (Considere guração pode ser considerada como dois dipolos: um centrado em carga igual a q, estão no plano xy. Duas das cargas estão no eixo y plano x = n tem densidade - u.
'lU• o potencial seja zero bem distante de todas as cargas.) (a) Qual é o :. = +L/2 e com um momento de dipolo na direçJo +z, o outro centra- em y • - a e y m +a, e a terceira carga está no eixo x cm x ~ a. (a) De-- so • •• A expres~o para o potencial ao longo do eixo de um fino
potencial e létrico na origem? (b) Qual é o potencial elétrico no ponto do cm z • -L/2 e com uin momento de djpolo na direção -z. Cada
V-2.-kulz{ J1 + 7 -1]
termine o potencial como uma função da posição ao longo do eixo x.
do eixo z que está em z = n? (e) Como mudariam suas respostas para um destes dipolos tem um momento de dipolo com magnitude igual (b) Use o resultado da Pa.r te (n) para obter uma expressão para E,(x), di.scouniformementecarreg,,doédada por
~ Partes (a) e (b) se as cargas ail,da estivessem no cfrculo, mas uma a ql. Dois dipolos arranjados desta maneira formam um qttndrupolo a componente x do campo elétrico como uma func;âo de x. Confira
delas não estivesse mais em um dos vértices do triângulo? Explique elcUrico li11ear. (Má outros arranjos geométricos de dipolos que criam suas respostas pam as Partes (a) e (b) na origem e quando x lende a (Equaçõo23-20); onde R cu são o raio e a carga por unidade de área
'li.la resposta. quadrupolos, mas eles não s..,o lineares.) (a) Usando o resultado do oc, para ver se elas foniecem os resultados cspc-rados. do disco, respectivamente. Mostre que esta expressão se reduz a V •
Po t e n cia l E lê t ,ico 103 104 CAP I TULO 23

30 Duas c:argas puntiformes q e q' estâo separadas por uma Problema 33, mostre que a grandes distàncias do quadrupolo (ou CÁLCULOS DE V PARA
elétrico, a tela ou onde os elétrons estão inicialmente? Explique
distância a. Em um ponto a uma disrancia a/3 deq eao longo da linh a seja, parar» L), o potencial elétrico é dado por V....,(,, O) = 21<8 cos' DISTRIBUIÇÕES CONTÍ NUAS DE
sua resposta. (b) Qual é a energia cinética (cm eV e em)) de um
que une as duas cargas, o potencial é zero. (Considere que o potencial Q/r, onde B = qL'. (B é a magnitude do momento de quadrupolo
e létron quando ele atinge a tela? da configuração de cargas.) (b) Mostre que, no eixo positi\'o .z, este
CARGA
seja zero bem distante de todas as cargas.) (t1} Qual das afirmativas a
seguir é \·erdadeira? potencial dá um campo e létrico (para:» L) de f = (6k8/:')k. {e)
25 • •• (a) Uma partícula carregada posith·amcntc está em uma 40 • L'ma carga de + 10,0 µ.C está uniformemente distribuída
(1) As cargas têm o mesmo si,,al. Mostre que você obtém o resultado da Parte (b) somando os campos
trajetória para colidir frontalmente com um núcleo massivo carre- em uma fina casca esférica de raio 12,0 cm. (Considere que o poten-
(2) As cargas tem sinais opostos. elétricos das três cargas puntiformes.
gado positivamen1e que está inic.ialmente em repouso. lnicialmen• cial seja zero bem distante das cargas.) (n) Qual é a magnitude do
te1 a partícula tem energia cinética K, e estâ bem distante do núcleo. (3) Os sinais relativos das cargas não podem ser determinados campo elétrico próximo ao lado de fora e ao lado de dentro da cas-
Derive uma expressão para a distância de aproximação máxima. usando as informações dadas. ca? (b) Qual é a magnirude do potencial elétrico próximo ao lado de
Sua expressão deve ser em termos da energia cinética inicial K, da (b) Qual das seguintes afirmações é verdadeira? for-a e ao lado de dentro da casca? (e) Qual é o potencial elétrico no
partícula, da carga :i.· da partícula e da carga Ze do núcleo, onde: (!) til> ~1 Yr: centro da casca? (d) Qual é o módulo do campo elétrico no centro da
e Z são inteiros. (b) Determine o valor numérico para a distjncia (2) IJl<~·J o casca?
de aproximação máxima entre uma partícula a de 5,00 MeV e um (3) til 2 ~1 ,1 • Uma linha infinita de carg~1scom densidade linear+1,50
ntícleo estacionário de ouro, e entre uma partícula« de 9,00 MeV (4) As magnitudes relativas das cargas não podem ser determina-
µC/ m está no eixo::. Determine o potencial elétrico nas seguintes
e um núcleo estacionário de ouro. (Os valores de 5,00 i\:leV e 9,00 das usando as informações dadas.
distâncias da linha de carga: (a) 2,00 m, (b) -1,00 me (e) 12,0 m. Con-
MeV são as energ"ias cinéticas iniciais das partículas alfa. Despreze (e) Determine a razão q/q'.
·---------- sidere que escolhemos V ~ Oa uma distância de 2,50 m da linha de
o movimento dos núcleos de ouro depois das colisões.) (e) O raio do carga.
núcleo de ouro é aproximadamente 7 x 10- u m. Se a.s partículas Ct' 1 .r
31 • •Duas partículas puntiformes id~nticns, carregadas po-
se aproximam do núcleo por mais de 7 x 10· 15 m, elas experimen- sitivamente, estão fixas no eixo x em x = 1-a ex = - a. (a) Escreva 42 • (a) Determine a carga líquida máxima que pode ser co-
tam uma força nuclear forte, além da força de repuls.,o elétrica. No uma expressão pa.m o potencial elétrico V(x) como uma função loc.:1d,1 em um condutor esférico de raio 16 cm antes que a ruptura
FIO U R A 2 3 - 3 3 Problema .3-l
inicio do século XX, antes que a força nuclear forte fosse conhecida, de x para todos os pontos no eixox. (b) Represente V(x) versus x dielétrica do ar ocorra. (b) Qual é o potencial elétrico da esfera quan-
Emest Rutherford bombardeou núcleos de ouro com partículas cr para todos os pontos no eixo x. do ela tem esta carga máxima? {Considere que o potencial seja zero
co1n Cl'\Ctgia cinét-ica de aproximadilmente 5 l\1leV. Você espernria CAL C U LANDO O CAMPO ELÉTRICO A bem distante de todas as cargas.)
32 • • Uma carga puntiforme +3eestá na origem e uma segun-
que este experimento revelas.se a existência desta força nuclear for• da carga puntiforme -2e está no e ixo x cm x • fl. (fl) Represente
PARTIR DO POTENCI AL ,s • Determine a densidade superficial máxima de carga qN,
te? Explique sua resposta. que pode existir na superfície de qualquer condutor antes que ocorra
a função potencial V(x) vtrSus x para todos os pontos no eixo x.
(b) Em que ponto ou pontos, se existir algum, V• O no eixo x?(c) 3s • Urn campo elétrico uniforme está na direção - x. Os pon- a ruptura dielétrica do ar.
Êm que ponto ou pontos, se existir algum no eixo x, o campo elé- tos a e b estão no eixo x, com a em x • 2,00 me bem x • 6,00 m. (t1)
44 • • Uma casca esférica condutora de raio interno b e raio ex-
POTENC IAL DEVIDO A UM SISTEMA trico é zero? Estas posições são as mesmas encontradas na J)a.rtc A diferença d e potencial v, - V, é positiva ou negativa' (b) Se IV, - lemo e é concêntrica a uma pequena esfera metálica de raio n < b.
DE CARGAS P UNTIFORMES (b)? Explique sua resposta. (d) Quanto trabalho é nec:ess.lrio para VJ é 100 kV, qual é a magnitude do campo elétrico? A esfera metálica tem uma carga positiva Q. A carga total na casca
trazer uma terceira carga +e até o ponto x n: ta no eixox? 36 • Um campo ell-trico é dado pela expressao E= bx' i, onde esférica condutora é -Q. (Considere que o potencial seja zero bem
,rotll: Em todos os problemas nesta seção, considere que o potenci.1] b = 2,00 kV/m'. Determine a dilerença de potencial entre o ponto distante de todas as cargas.) (n) Qual é o potencial elétrico da casca
e.tétrico seja zero a grandes distâncias de todas as ca.rgas, a menos 33 •• • Um dipolo consiste em duas cargas iguais com sinais cm x = 1,00 m eo pontox = 2,00 m. Qual destes pontos está em um esférica? (b) Qual é o potencial elétrico da esfera metálica?
que seja d ito o contrário. opostos, +q e -q. Ele está locali7.ado de fonna tal que seu centro potencial maior?
45 • • Duas cascas cilíndricas coaxiais condutoras têm cargas
l6 • Quatro ç,rgas positivas, cada uma com magnitude igual está na origem e seu eixo está alinhado com o eixo z (Figura 23--32). O cnmpo elétrico no eixo x devido a uma carga puntiforme
A distância entre as cargas é L. Seja ;: o vetor desde a origem até um
:11 •• iguais com sinais opostos. A casca intemêl tem carga +q e um raio
ai 2,00 µ.C, cstdo fixas nos vértices de um quadrado cujos lados t'êm fixa na origem é dado por E~ (blx')i, onde b ~ 6,00 k\l ·me x,;, O. extemon,eacasca externa tem carga - qe um raio inte.mob. O com-
.t,00 m de comprimento. Determine o potencial elétrico no centro do ponto arbitrá.rio de campo e O, o ângulo quer faz com a direção + z.
(li) Determine a magnitude e o sinal da carga puntiforme. (b) Deter- primento de cada casca cilíndrica é L, e L é muito longo comparado
quadrado se (a) todas as cargas forem positivas, (b) três das cargas (n) Mostre que a grandes distâncias do dipolo (ou seja, parar >> L)
mine a diferem;a de potencia] entre os pontos no eixo x em .r - 1,00 a b. Determine a cLiferença de potencial V,. - V,. entre as cascas.
forem positivas e uma das cargas, negativa, e (e) duas das cargas fo- o potencial elétrico do d ipolo é dado por V(r, O) - kp · 1/r' - kp cos
8/r, onde;; é o momento de d ipolo e 8 é o ângulo entre r e p. (b) me x = 2,00 m. Qual destes pontos está em um potencial maior? t6 • • Uma carga posith'a é colcx:ada cm duas esferas conduto-
rem positivas e duas nc-gativas. (Considere q ue o potencial seja zero
bem distante de todas as cargas.) Em que pontos na regi~o r»L, além do infinilo,o potenàal elétrico 38 •• O potencial elétrico devido a uma distribuição particular rasque cstdo bem afastadas e conecladns por um fio condutor muilo
é zero? de c:arg<ls é medido cm muitos pontos ao longo do eixo x. Um grá, longo e fino. O raio da esfera menor é 5,00 cm e o da esfera maior é
27 • Três cargas puntiformes estão fixas em posições no eixo fico dos dados está mostrado na Figura 23-3-l. Em que posição (ou 12,0 cm. A magnitude do campo elétrico na superfície da esfera maior
x: q1 está em x = 0,00 m, q1 está em x - 3,00 me q, está cm x .._ posições) a componente x do campo elétrico é igual ,1 zero? Nesta é 200 kV /m. Estime o valor da densidade superficial de carga em
6,00 m. Determine o potencial e létrico no ponto no eixo y em y • posição (ou posições), o potencial também é igual a zero? Explique ca<la esfera.
3,00 ,n se (a) q, - q, - q, - +2,00 µC, (b) q, - q, - +2,00 µC e q, sua resposta.
41 • • Duas cascas esféricas condutoras concêntricas têm cargru:
; - 2,00µC,e(c) q,; q,; +2,00µCeq,; -2,00 µC. (Considere
que o potencial seja zero muito distante de todas as cargas.)
y~i o 4 •
ig uais com sinais opostos. A casca intema tem ra io externo n e carga
+q; a casca externa tem raio interno b e carga -q. Determine a dife-
28 • Os pontos A, B e Cestão íixos nos , 1értices de um tri• ' re nça de potencial v. -V., entre as cascas.
ãngulo eqüilátero cujos lados têm 3,00 m de comprimento. Duas +q V(x),V
48 •• O potencial elétrico na superfície de uma esfera wlifor-
parHculas puntiformes com cargas de +2,00 µ,Cestão fixas nos mE-mente carregada é 450 V. Em um ponto do lado de fora da esfera
vértices A e 8. (a) Qual é o potencial elétrico no ponto CI (Consi· ----------- , .< a uma distância (radial) de 20,0 cm da sua superfície, o potencial
dere que o potencial seja zero bem distante das cargas.) (b) Quanto
trabalho é necessário para mover uma partícula puntiforme com
carga +5,00 µ.C de uma distância infinita a té o ponto C? (e) Quanto
trabalho adicional é necessário para mover a partícuJa puntiforme
de +5,00 µC do ponto C até o ponto médio do lado AB?
-t F I ou R A 2s- 3 2 rroblema 33
. .... 10 :r,m
elétrico é 150 V. (O potencial é zero bem distante da esfera.) Qual é
o raio da esfera; e qual é a carga da esfera?
49 •• Considere duas finas lâminas carregadas, i.nlinHas e pa-
raJclas, uma no plano x O e a outra no plano x = n. O potencial é
!!!;

:u Uma configuraçào de cargas consiste em três cargas pun- FIGU RA 2 3 - 3 4 Problema 38


zero na origem. (a) Determine o potencial elétrico em todos os pontos
29 •• Três partículas punliformes idênticas de carga q cst~o tiformes localizadas no eixo z (Figura 23-33). Uma tem carga igual a no espaço se os planos têm densidades de carga positiva iguais, +u.
""IOS vértices de um triângulo eqüilátero que está circunscrito em um -2q, e está localizada na origem. As outras duas têm cargas iguais n (b) Determine o potencial elétrico em todos os pontos do espaço se
:ircuJo de raio n contido no plano : = O e centrado na origem. Os +q, uma está locaJi:1.ada cm z • +l. e a ouIra em z = - L Esta confi- 3g • • Três cargas pun1iformes idênticas, cada uma com uma a lâmina no plano x = O tem densidade de carg3 +o- e a lâmina no
, alores de q e a sJo +3,00 µC e 60,0 cm, respectivamente. (Considere guração pode ser considerada como dois dipolos: um centrado em carga igual a q, estão no plano xy. Duas das cargas estão no eixo y plano x = n tem densidade - u.
'lU• o potencial seja zero bem distante de todas as cargas.) (a) Qual é o :. = +L/2 e com um momento de dipolo na direçJo +z, o outro centra- em y • - a e y m +a, e a terceira carga está no eixo x cm x ~ a. (a) De-- so • •• A expres~o para o potencial ao longo do eixo de um fino
potencial e létrico na origem? (b) Qual é o potencial elétrico no ponto do cm z • -L/2 e com uin momento de djpolo na direção -z. Cada
V-2.-kulz{ J1 + 7 -1]
termine o potencial como uma função da posição ao longo do eixo x.
do eixo z que está em z = n? (e) Como mudariam suas respostas para um destes dipolos tem um momento de dipolo com magnitude igual (b) Use o resultado da Pa.r te (n) para obter uma expressão para E,(x), di.scouniformementecarreg,,doédada por
~ Partes (a) e (b) se as cargas ail,da estivessem no cfrculo, mas uma a ql. Dois dipolos arranjados desta maneira formam um qttndrupolo a componente x do campo elétrico como uma func;âo de x. Confira
delas não estivesse mais em um dos vértices do triângulo? Explique elcUrico li11ear. (Má outros arranjos geométricos de dipolos que criam suas respostas pam as Partes (a) e (b) na origem e quando x lende a (Equaçõo23-20); onde R cu são o raio e a carga por unidade de área
'li.la resposta. quadrupolos, mas eles não s..,o lineares.) (a) Usando o resultado do oc, para ver se elas foniecem os resultados cspc-rados. do disco, respectivamente. Mostre que esta expressão se reduz a V •
106 CAPITULO 23
Po t enc i a l E lét r i ç o 105

kQ/\zlpara l:I>> R, onde Q - ,,-,,R' é a carga total no disco. Explique próxima quer"'º centro da esfera. (/> Determine o potencial total V
e q, - -2,00 /LC; (e) q1 • q, = -,-2,00 JLC e q, - -2,00 /LC. (Considere positi\•amente intercepta o e ixo .t cm x ~ - n, e o fio carrega do
q ue a c1,ergia pote nc ia l seja zero quando as cargas estiverem mui10 negati,·amen te intercepta o eixo x e.m.t = +a. (n) Escolha a origem
por que este resultado é esperado. Dicn: Use o lron·ma binomial para em r somando seus res.tltados para a Parte (e) e para a Pa.r te (e).
afastadas.)
expandir o radical. sa • • Calcule o potencial e létrico no ponto a uma distância R./2 como o ponto de referência onde o potencia I é zero, e expresse o
.. • Cargas pu ntiformes q,, q, e q, estão fixas nos vórtices de potencial em um ponto arbitrário (x, y) no plano xyem termos d e
do centro de uma fina casca esférica unifom1emcnte carregada de raio
., • • Um bastão de comprimento L tem carga total Q distribu- u m triâ ngu lo eqü ilátero cujos lados tem comprimento de 2,50 m. x, y, A e n. Use esta express.'io para encontrar o potencial em todos
Recarga Q. (Considere que o potencial é zero distante da casca.)
ída uniformemente ao longo de seu comprimento. O bastão está
L:m círculodc raion é removidodocentrodeum fino disco
Determine a e nergia potencial eletrostática deste sistema de cargas =
os pontos do eixo y. (b) Usando a= 5,00cmeA 5,00 nC/m,oi>-
ao longo do eixo y com seu centro na origem. (n) Determine uma
sg •• para os segu in tes valores de carga: (n) q, - q, = q, - -4,20 JLC, (b) tenha a equação para a superõcie eqilipotenciaJ no plano xy que
expressão para o potencial elétrico como uma função da posição
circular carregado uniformemente de raio b. Mostre que o potenc:ial =
q, - q, = + 4,20 /Lc e q, -4,20 /LC; e (e) q, = q, - - 4,20 /Lc e q, = =
passa através do pon to x = tn, y O. (e) Use um programa d e
ao longo do eixo x. (b) Mostre que o resultado obtido na Parte (n)
em um ponto no eixo central do disco a uina distância : de seL1 cen- + -1,20 µC. (Consid ere q ue a energia pote ncial seja zero q uando as planilha eletrônica para fa zer um g ráfico da s uper fície eqfüpo-
se reduz a V - kQ/1.,-1 para (,!» L. Explique por que este resulta- tro geométrico é dado por \/(:) - 2·dn{J z' + b' + J:'
+ n '), onde cargas csldo m u ito afastadas.) tencial encontrada na Parte (b).
d o é esperado. ué a densidade de carga do disco.
&1 • • (n) Quanta carga está na superfície de um condutor cs(éri• 78 • • Acun1 a eqüipote ncia l cujo gráfico foi fcito no Problema
52 • • Um bastão de comprimento L tem carga total Qdistribu- co isolado que tem raio de 10,0 cm e está carregado com 2,00 kV? (b) 75 deveria ser u m círculo. (a) Mostre matematicame nte qu e ela
ída uniformemente ao longo de seu comprimi?nto. O bastão está SUPERF ÍCIES EOÜIPOTENCIAIS Qual é a en ergia potencial e letrostática deste condutor? (Considere é um círculo. (b) O círculo eqüipotencial no p la no xy é• interse-
ao lon go do eixo y com uma extremidade na origem. (a) Deter- que o potencial é zero distante da esfera.) ção d e uma supe.rfície eqilipotencial tridimensional e o plano xy.
mine uma expressão para o potencial elétrico como uma função so • Uma lá.mina plana infinita e carregad a tem densid ade GS •• • Quatro cargas pu n tiformcs1 cada uma com magnitude Descreva a superfície tridimensional usando uma ou duas sen-
da posição ao longo do eixo x. (b) Mostre que o resultado obtido superficial uniforme igual a 3~0 µ,C/m:. Q ual a distância e ntre as 2,()() JLC. estão nos vértices de um q uadrado com lados de 4,00 m de tenças.
na Parte (n) se reduz a V~ kQl!xl para M>> L. Expüque por que superffcieseqilipotenciais cujos potenciais difiram de 100 V? com primenlo. Determin e a energia potencial eletrostática deste sis-
este resultado é esperado. &1 • • Consíderedois p lanos infinitos paralelos, uniformemen te te ma nas seguintes condições: (n) todas as cargas são negativas; (b) 11 O áto mo de hidrogênio no seu estado fundamental pode
carregados com cargas iguais, mas com sinais opostos. (n) Qual(is) três d as cargas são púSitivas e uma é negativa, (e) as cargas em dois ser modelado como u rna carga puntiforme positiva de magnitude +e
SJ • • Um disco de r~1io R tem uma distribuiç:io supcrficizil de é(são) a(s) forma(s) das s uper fícies eqüipotenciais entre e les? Ex- vértices adjacentes são positivas e as out ras duas são negati\'aS e (d) (o p róton) circundada por u ma d is tribu ição de carga negativa <:om
carga dada por u - u,T/R1, onde u0 é uma constante e ré a distância püque su a resposta. (b) Qual(is) é(são) a(s) lormn(s) das superfícies as c.argas em dois vé rtices opostos são positi\·as e as o utras d u as s.c'\o densidade de carga (o elétron) qu e var ia com a distância ao centro
ao centro do disco. (a) Determine a carga total no disco. (b) Determine eqüipotendais n as regiões qu e não estão entre eles? Explique sua nega tivas. (Considere q ue a e nergia pote ncial é zero quando as car- do próton reorno p(r) = - P#•'!IJ. (um resultado oblido da mecânica
a expressão para o potencial e létrico a uma distância.! do centro do resposta. gas pu ntiformes estão m u ito dis tantes.) =
quântica), onde n 0,523 nm é a distân cia mais provável do elétron
disco no eixo que passa através do centro do disco e é perpendicular 62 • • Um tubo Geiger consiste e m dois elementos, uma casca ao próton . (a) Calcule o \'alor de~ necessário para q ue o áto mo de
ao seu plano. cilíndrica. metálica e longa e um fio metálico esticado e longo com o 69 • • Quatro cargas puntiformes estão fixas nos vértices d e hidrogênio seja neutro. (b) Calcule o potencial eletrostático (relativo
S4 •.~ Um disco de raio R tem uma dist-ribui~ão superficial de mesmoeb:o central. Conside re o h.lbocomose o fio e o cilindro fossein um q uadrado ce ntrado na o rigem. O com p rimento d e cada lad o ao infinito) deste sistema como fun\âo da distância r ao próto n.
=
..:argas dada por <T uoR/r, ondecr0 é uma co1,sta1,te e ré a distância infinitamente longos. O fio central está carregado positivamente e o ci- d o quadrado é 2a. As cargas estão localizadas em: +q está em
78 • • Carga é fornecida à cúpula meiálica de um gerad or de Van
.., centro do disco. (n) Determine a carga tota.l no disco. (b) Determine lindro extemo está carn..'gado negativamente. Adjferença de potencial (- n, +a), +2q está e m (+n, +a), -3q está em (+a, - a) e +6q está
de Graaff pela correia a uma taxa de 200 µC/s quando a diferença
uma express3o para o potencial e létrico a uma d istância x do centro entre o fio e o cilindro li 1,00 kV. (n) Quais sãon direção e o sentido d o em (-n, -n). Uma q uinta partícula com massa me carga +qéco-
de potencial e ntre a correia e a cúpula é 1,25 MV. A cúpula transíere
do d isco no eixo que passa pelo centrododiscoeé perpendicular ao campo elétrico dentro do tubo? (b) Qual elemento está no maior po- locad a na o rigem e liberad a a partir do repouso. Determine s ua
carga para a atmosfera à mesma taxa, manl'e ndo a d iferença de po-
;eu plano. tencial? (e) Qual(is) é(são) a(s) formn(s) das s u perfícies eqüipotenciais rapid ez quand o ela estiver bem d istante da o rigem. tencial de 1,25 MV. Q ua l a potência mínima necessária para mover
55 • • Um bastão de comprimento L tem uma carga total Q uni- no interior do tubo? (d) Considere a5 d uas s uperfícies eqüipotenciais 10 • • Cons idere q ue d u as partículas puntiformes, com carga a correia e manter a d ife rença d e potencial de 1,25 MV?
descritas na Parte (e). S uponha que a diferença de potencial entre elas +e, estão e m repouso e separadas por !,50 X 10-" m. (n) Qu anto
i>rmemente distribuida ao longo de seu comprimento. O bastão está 79 Uma carga p un tiforme positiva +Q está localizada no
é de 10 V. Estas s uperfícies eqüipotenciais próximas ao fio <:entra i le- trabalho foi necessário para colocá-las juntas a partir de u ma se-
..o longo do eixo x com seu centro na origem. (n) Q ual é o potencial
rian, o mesmo espac;amento se elas estivessem p róximas ao cilindro paração m u ito grand e? (b) Se e las forem liberadas, quanta energia
=
eixo x em x -a. (a) Quanto trabalho é necessário para trazer uma
elétrico como fun~oda posição ao longodoeixox para x > L/2? (b) carga puntiforme idên tica d o in fi nito ao ponto no eixo x em .t = +a?
externo? Sea resposta for não, onde, no tubo, estã o as s uperfícies cqüi- cinética elas terão quando est iverem separa d as pelo dobro de sua
\fostre que, para .t >> L/2, seu resultado se reduz ao devido a uma (b) Com as duas cargas pu nliformes id ênticas nos lugares, em x • -a
=-ga p untiforme Q. pôtenciais que estão mais espaçad as? Explique sua resposta. sep ara~o inicial? (e) A massa de cada partícula é 1,00 u (1,00 u rna).
e em x = +11, q uanto trabalho é necessário para trazer uma terceira
63 • • Considere que o cilindro no tubo Geiger no Problema 62 Que rapidez cada u ma terá qu ando estiverem bem afastadas?
• • ••Um círculo de raioné removido do centro de um finodis- carga pw1tiforme -Q do infinito até a o rigem? (e) Q uanto tra ba lho
tem um diâmetro interno d e-tOO cm e o fio tem um d iâmetro de 0,500
-U circular un iformemente carregado de raio b e carga por unldade 11 • • • Conside.re um e l~tron e um próton que estão inicialmen • é necessário pa ra mover a carga - Q d a origem a té o po nto no eixo
mm. O cilindro está aterrado, porta nto, seu potencia l é igual a zero. (n)
ie área <T. (a) Determ ine uma expressão para o potencial no eixo x
Qual é o raio da superfície eqilipotendal q ue tem um potencial igual te e m repouso e separados por 2,00 nm. Despre~1.ndo qualquer m<>9 =
x em x 2n ao longo d o caminho semicircula r mostra do (Figura 23-
uma d istância x do centro do disco. (b) Mostre que, para x >> b o v ime nto d o próton, q ue é m uito n,ais massivo, q ual é a mínima (a) 25)?
a SOO V? Esta superfície está maís próxima do fio ou do cilind ro? (b)
:-otencial elétrico n o e ixo do disco u niformemente carregado com o e nergia cinética e (b) rapidez. com as quais o elétron deve ser projeta•
Qual a distância e ntre as superfícies eqüipotendais que têm potenciais
'><te te nde a kQ/x, onde Q • rn,(b' - a') é a carga total no d isco. d o pa ra que atinja um ponto a uma distância de 12,0 run do próton? +Q -Q +Q
de 200 e 225 V? (e) Compare seu resultado na Parte (b) com a distânc ia
s:r ••• A expressão para o poten cial e létrico dentro de uma esíe- entre as duas superficies que têm potenciais de 700 e 725 V, respecti- Considere qu e a velocidade do elétron esteja dirigida radialmente, se
vamente. O que esta comparação lhe diz sobre a magnitude do campo afastan do d o próton. (e) A que d is tâ ncia o elétron v iajará do próton
:uólida uniforme mentecarregadaédadopor V(r) • :~(3- ;: ).
elétrico como f\.lnçâo da d istância ao fio central? se ele tiver o d obro desta energia cin ética inicial?
Tide R ê o raio da esfera e ré a distâncfa ao centro. Esta expressão 64 • • Uma partícula puntiforme q ue tem un,a carga de +11 1 1
:"I obtid a no Exem plo 23~12 descobrindo, primeiramente, o campo
nC está na origen~ (a) Qual(is) é(são) a(s) forma(s) das s uperfícies PROBLEMAS GERAIS
~co. Neste problema, você deriva a mesma expressa.o modelando eqilipoten ciais na região c.m volta desta carga? (b) Considera ndo o
e.fera corno uma coleção de finas cascas esféricas e, então, somando pote ncia l como sendo zero em r = ~, calcu le os raios de cinco super• n • Uma carga p untiforme positiva igual a 4,80 X 10"" C está
,., potenciais destas e-a.se-as em wn ponto-campo dentro da esfera. O fícies qu e tê m potenciais iguais a 20,0 V, 40,0 V, 60,0 V, 80,0 V e 100,0 separada de uma carga pWltiforme negativa de mesma magnitud e F IG U R A 2 3 • 3 5 Pr obl em a 79
'ttencial dV que está a uma dist.ln cia r do centro de uma fina cas- V e represente-as c m escala, centr~1das na carga. (e) Estas superfícies por 6,40 x 10- 00 m. Qual é o potencial elétrico e m um ponto a 9,20 X
esfé rica uniformemente carregada, com rajo r' e uma carga dQ, é estão igu almente espaçadas? Explique sua resposta. (d) Estime o valor 10-10 m de cad a u ma da s duas cargas?
= =
dklo por dV kdQ/r parar e: r' e dV kd Qlr' para r :5 r' (Equ ação ao • • Uma carga de + 2,00 n C está uniformemente distribuída
da magnitude d o campo elétrico e ntre as superfícies cqüipotcnciajs 73 • Duas cargas punti.fonnes positivas com carga +q estão em u m anel de raio 10,0 cm q ue está no plano .t = Oe está cent rada
!l--22). Considere uma esfera de raio R co11tendo uma carga Q que de 40,0 V e 60,0 V d ividindo a d ifc.rcnç-a e ntre estes dois potenciais
~ u niforme men te distribuída e você deseja determinar V em ai·
fixas no eixo y e m y = +a e y = -a. (n) Determine o potencial e létrico n a origem. Um carga puntiforme de + 1,00 nC está inicialmente lo-
pela dife rença entre os d ois raios, Com pare esta estimativa com o c m qua lq uer ponto n o eixo x. (b) Use seu resultado na Parte (n) para calizada no e ixo x em x ~ 50,0 cm. Dete m1in e o tnbalho necess,'lrio
Q.U1l ponto dentro da esfera (ou seja, parar< R). (a) Dete rmine uma
valor exato na posição intermediária entre estas d uas s uperfícies. para n, over a carga pw1liforme até a origem.
~ressão para a carga dQ na casca esférica d e raio r' e espessura dr'. determinar o campo clêtrico cm qu alqu er ponto no e ixo x.
Dete rmin e uma expressão para o potencial dV c m r devido à carga 74 • Se uma esfera condu tora deve se.rcarregada com u m po· a1 Duas esferas metálicas têm raio d e 10,0 c m cad a uma.
uma casca de raio r' e espessura dr', onde r s r' s R. (e) Integre ENERGI A POTENCIAL tendal de 10,0 kV, q ual é o menor raio possível da esfera para q ue o Os centros das duas esferas estão sepa rad os por 50,0 cm. As esfera$
..,.. expressão da Parte (b) desde r' = r até r' = R para determinar o ELETROSTÁTICA campo e létrico p róximo à superficic d a esfera não exceda a resis- estão inicialmente neli tras, mas u ma carga Q é transferida de uma
)IQ?flciaJ e m r devid o a todas as cargas na região mais afastad a q uer tência do ar? esíera p ara a outra, criando uma diferença d e potenciaJ entre e.las de
centro d a esíera. (d) Dctc.rmine u ma expressão para o potencial dV 65 • Três cargas plultiformes estão no eixox: q 1está na origem, 100 V. Um próton é liberado do repouso na s u perfície d a esfera car-
11 r devid o à carga e m u ma casca de ra io r' e cspessur~, dr', onde r' q,. está cm x = + 3,.00 m e q3 está em x = +6,00 m, Dete rm ine a en er- 75 • • PLANILHA ELETRÔNICA Dois fios paralelos infinita mente regada positivamente e viaja para a esfera ca rregada nega tivame nte.
- r. (e) IJ>tegre su a expressão na Parte (d) desde r' ~ Oa té r' - r p a ra gia potencial e let rostática deste sistema de cargas para os seguintes longos têm carga un iforme por u nid ade d e com p rimento i\ e -À, (a) Q ual é a energia cinética assim que e le chega na esfera carrega da
ierminar o potencial em r d evi do a todas as cargas na região mais valores d e carga: (a)q, =q, = q, = +2,00/LC;(b) q, - q,- +2,00/LC respectivamente . Os fios s.:io paralelos ao e.ixo z. O fio carregado negati\lamente? (b) Com q ue rapidez ele colide na esfera ?
106 CAPITULO 23
Po t enc i a l E lét r i ç o 105

kQ/\zlpara l:I>> R, onde Q - ,,-,,R' é a carga total no disco. Explique próxima quer"'º centro da esfera. (/> Determine o potencial total V
e q, - -2,00 /LC; (e) q1 • q, = -,-2,00 JLC e q, - -2,00 /LC. (Considere positi\•amente intercepta o e ixo .t cm x ~ - n, e o fio carrega do
q ue a c1,ergia pote nc ia l seja zero quando as cargas estiverem mui10 negati,·amen te intercepta o eixo x e.m.t = +a. (n) Escolha a origem
por que este resultado é esperado. Dicn: Use o lron·ma binomial para em r somando seus res.tltados para a Parte (e) e para a Pa.r te (e).
afastadas.)
expandir o radical. sa • • Calcule o potencial e létrico no ponto a uma distância R./2 como o ponto de referência onde o potencia I é zero, e expresse o
.. • Cargas pu ntiformes q,, q, e q, estão fixas nos vórtices de potencial em um ponto arbitrário (x, y) no plano xyem termos d e
do centro de uma fina casca esférica unifom1emcnte carregada de raio
., • • Um bastão de comprimento L tem carga total Q distribu- u m triâ ngu lo eqü ilátero cujos lados tem comprimento de 2,50 m. x, y, A e n. Use esta express.'io para encontrar o potencial em todos
Recarga Q. (Considere que o potencial é zero distante da casca.)
ída uniformemente ao longo de seu comprimento. O bastão está
L:m círculodc raion é removidodocentrodeum fino disco
Determine a e nergia potencial eletrostática deste sistema de cargas =
os pontos do eixo y. (b) Usando a= 5,00cmeA 5,00 nC/m,oi>-
ao longo do eixo y com seu centro na origem. (n) Determine uma
sg •• para os segu in tes valores de carga: (n) q, - q, = q, - -4,20 JLC, (b) tenha a equação para a superõcie eqilipotenciaJ no plano xy que
expressão para o potencial elétrico como uma função da posição
circular carregado uniformemente de raio b. Mostre que o potenc:ial =
q, - q, = + 4,20 /Lc e q, -4,20 /LC; e (e) q, = q, - - 4,20 /Lc e q, = =
passa através do pon to x = tn, y O. (e) Use um programa d e
ao longo do eixo x. (b) Mostre que o resultado obtido na Parte (n)
em um ponto no eixo central do disco a uina distância : de seL1 cen- + -1,20 µC. (Consid ere q ue a energia pote ncial seja zero q uando as planilha eletrônica para fa zer um g ráfico da s uper fície eqfüpo-
se reduz a V - kQ/1.,-1 para (,!» L. Explique por que este resulta- tro geométrico é dado por \/(:) - 2·dn{J z' + b' + J:'
+ n '), onde cargas csldo m u ito afastadas.) tencial encontrada na Parte (b).
d o é esperado. ué a densidade de carga do disco.
&1 • • (n) Quanta carga está na superfície de um condutor cs(éri• 78 • • Acun1 a eqüipote ncia l cujo gráfico foi fcito no Problema
52 • • Um bastão de comprimento L tem carga total Qdistribu- co isolado que tem raio de 10,0 cm e está carregado com 2,00 kV? (b) 75 deveria ser u m círculo. (a) Mostre matematicame nte qu e ela
ída uniformemente ao longo de seu comprimi?nto. O bastão está SUPERF ÍCIES EOÜIPOTENCIAIS Qual é a en ergia potencial e letrostática deste condutor? (Considere é um círculo. (b) O círculo eqüipotencial no p la no xy é• interse-
ao lon go do eixo y com uma extremidade na origem. (a) Deter- que o potencial é zero distante da esfera.) ção d e uma supe.rfície eqilipotencial tridimensional e o plano xy.
mine uma expressão para o potencial elétrico como uma função so • Uma lá.mina plana infinita e carregad a tem densid ade GS •• • Quatro cargas pu n tiformcs1 cada uma com magnitude Descreva a superfície tridimensional usando uma ou duas sen-
da posição ao longo do eixo x. (b) Mostre que o resultado obtido superficial uniforme igual a 3~0 µ,C/m:. Q ual a distância e ntre as 2,()() JLC. estão nos vértices de um q uadrado com lados de 4,00 m de tenças.
na Parte (n) se reduz a V~ kQl!xl para M>> L. Expüque por que superffcieseqilipotenciais cujos potenciais difiram de 100 V? com primenlo. Determin e a energia potencial eletrostática deste sis-
este resultado é esperado. &1 • • Consíderedois p lanos infinitos paralelos, uniformemen te te ma nas seguintes condições: (n) todas as cargas são negativas; (b) 11 O áto mo de hidrogênio no seu estado fundamental pode
carregados com cargas iguais, mas com sinais opostos. (n) Qual(is) três d as cargas são púSitivas e uma é negativa, (e) as cargas em dois ser modelado como u rna carga puntiforme positiva de magnitude +e
SJ • • Um disco de r~1io R tem uma distribuiç:io supcrficizil de é(são) a(s) forma(s) das s uper fícies eqüipotenciais entre e les? Ex- vértices adjacentes são positivas e as out ras duas são negati\'aS e (d) (o p róton) circundada por u ma d is tribu ição de carga negativa <:om
carga dada por u - u,T/R1, onde u0 é uma constante e ré a distância püque su a resposta. (b) Qual(is) é(são) a(s) lormn(s) das superfícies as c.argas em dois vé rtices opostos são positi\·as e as o utras d u as s.c'\o densidade de carga (o elétron) qu e var ia com a distância ao centro
ao centro do disco. (a) Determine a carga total no disco. (b) Determine eqüipotendais n as regiões qu e não estão entre eles? Explique sua nega tivas. (Considere q ue a e nergia pote ncial é zero quando as car- do próton reorno p(r) = - P#•'!IJ. (um resultado oblido da mecânica
a expressão para o potencial e létrico a uma distância.! do centro do resposta. gas pu ntiformes estão m u ito dis tantes.) =
quântica), onde n 0,523 nm é a distân cia mais provável do elétron
disco no eixo que passa através do centro do disco e é perpendicular 62 • • Um tubo Geiger consiste e m dois elementos, uma casca ao próton . (a) Calcule o \'alor de~ necessário para q ue o áto mo de
ao seu plano. cilíndrica. metálica e longa e um fio metálico esticado e longo com o 69 • • Quatro cargas puntiformes estão fixas nos vértices d e hidrogênio seja neutro. (b) Calcule o potencial eletrostático (relativo
S4 •.~ Um disco de raio R tem uma dist-ribui~ão superficial de mesmoeb:o central. Conside re o h.lbocomose o fio e o cilindro fossein um q uadrado ce ntrado na o rigem. O com p rimento d e cada lad o ao infinito) deste sistema como fun\âo da distância r ao próto n.
=
..:argas dada por <T uoR/r, ondecr0 é uma co1,sta1,te e ré a distância infinitamente longos. O fio central está carregado positivamente e o ci- d o quadrado é 2a. As cargas estão localizadas em: +q está em
78 • • Carga é fornecida à cúpula meiálica de um gerad or de Van
.., centro do disco. (n) Determine a carga tota.l no disco. (b) Determine lindro extemo está carn..'gado negativamente. Adjferença de potencial (- n, +a), +2q está e m (+n, +a), -3q está em (+a, - a) e +6q está
de Graaff pela correia a uma taxa de 200 µC/s quando a diferença
uma express3o para o potencial e létrico a uma d istância x do centro entre o fio e o cilindro li 1,00 kV. (n) Quais sãon direção e o sentido d o em (-n, -n). Uma q uinta partícula com massa me carga +qéco-
de potencial e ntre a correia e a cúpula é 1,25 MV. A cúpula transíere
do d isco no eixo que passa pelo centrododiscoeé perpendicular ao campo elétrico dentro do tubo? (b) Qual elemento está no maior po- locad a na o rigem e liberad a a partir do repouso. Determine s ua
carga para a atmosfera à mesma taxa, manl'e ndo a d iferença de po-
;eu plano. tencial? (e) Qual(is) é(são) a(s) formn(s) das s u perfícies eqüipotenciais rapid ez quand o ela estiver bem d istante da o rigem. tencial de 1,25 MV. Q ua l a potência mínima necessária para mover
55 • • Um bastão de comprimento L tem uma carga total Q uni- no interior do tubo? (d) Considere a5 d uas s uperfícies eqüipotenciais 10 • • Cons idere q ue d u as partículas puntiformes, com carga a correia e manter a d ife rença d e potencial de 1,25 MV?
descritas na Parte (e). S uponha que a diferença de potencial entre elas +e, estão e m repouso e separadas por !,50 X 10-" m. (n) Qu anto
i>rmemente distribuida ao longo de seu comprimento. O bastão está 79 Uma carga p un tiforme positiva +Q está localizada no
é de 10 V. Estas s uperfícies eqüipotenciais próximas ao fio <:entra i le- trabalho foi necessário para colocá-las juntas a partir de u ma se-
..o longo do eixo x com seu centro na origem. (n) Q ual é o potencial
rian, o mesmo espac;amento se elas estivessem p róximas ao cilindro paração m u ito grand e? (b) Se e las forem liberadas, quanta energia
=
eixo x em x -a. (a) Quanto trabalho é necessário para trazer uma
elétrico como fun~oda posição ao longodoeixox para x > L/2? (b) carga puntiforme idên tica d o in fi nito ao ponto no eixo x em .t = +a?
externo? Sea resposta for não, onde, no tubo, estã o as s uperfícies cqüi- cinética elas terão quando est iverem separa d as pelo dobro de sua
\fostre que, para .t >> L/2, seu resultado se reduz ao devido a uma (b) Com as duas cargas pu nliformes id ênticas nos lugares, em x • -a
=-ga p untiforme Q. pôtenciais que estão mais espaçad as? Explique sua resposta. sep ara~o inicial? (e) A massa de cada partícula é 1,00 u (1,00 u rna).
e em x = +11, q uanto trabalho é necessário para trazer uma terceira
63 • • Considere que o cilindro no tubo Geiger no Problema 62 Que rapidez cada u ma terá qu ando estiverem bem afastadas?
• • ••Um círculo de raioné removido do centro de um finodis- carga pw1tiforme -Q do infinito até a o rigem? (e) Q uanto tra ba lho
tem um diâmetro interno d e-tOO cm e o fio tem um d iâmetro de 0,500
-U circular un iformemente carregado de raio b e carga por unldade 11 • • • Conside.re um e l~tron e um próton que estão inicialmen • é necessário pa ra mover a carga - Q d a origem a té o po nto no eixo
mm. O cilindro está aterrado, porta nto, seu potencia l é igual a zero. (n)
ie área <T. (a) Determ ine uma expressão para o potencial no eixo x
Qual é o raio da superfície eqilipotendal q ue tem um potencial igual te e m repouso e separados por 2,00 nm. Despre~1.ndo qualquer m<>9 =
x em x 2n ao longo d o caminho semicircula r mostra do (Figura 23-
uma d istância x do centro do disco. (b) Mostre que, para x >> b o v ime nto d o próton, q ue é m uito n,ais massivo, q ual é a mínima (a) 25)?
a SOO V? Esta superfície está maís próxima do fio ou do cilind ro? (b)
:-otencial elétrico n o e ixo do disco u niformemente carregado com o e nergia cinética e (b) rapidez. com as quais o elétron deve ser projeta•
Qual a distância e ntre as superfícies eqüipotendais que têm potenciais
'><te te nde a kQ/x, onde Q • rn,(b' - a') é a carga total no d isco. d o pa ra que atinja um ponto a uma distância de 12,0 run do próton? +Q -Q +Q
de 200 e 225 V? (e) Compare seu resultado na Parte (b) com a distânc ia
s:r ••• A expressão para o poten cial e létrico dentro de uma esíe- entre as duas superficies que têm potenciais de 700 e 725 V, respecti- Considere qu e a velocidade do elétron esteja dirigida radialmente, se
vamente. O que esta comparação lhe diz sobre a magnitude do campo afastan do d o próton. (e) A que d is tâ ncia o elétron v iajará do próton
:uólida uniforme mentecarregadaédadopor V(r) • :~(3- ;: ).
elétrico como f\.lnçâo da d istância ao fio central? se ele tiver o d obro desta energia cin ética inicial?
Tide R ê o raio da esfera e ré a distâncfa ao centro. Esta expressão 64 • • Uma partícula puntiforme q ue tem un,a carga de +11 1 1
:"I obtid a no Exem plo 23~12 descobrindo, primeiramente, o campo
nC está na origen~ (a) Qual(is) é(são) a(s) forma(s) das s uperfícies PROBLEMAS GERAIS
~co. Neste problema, você deriva a mesma expressa.o modelando eqilipoten ciais na região c.m volta desta carga? (b) Considera ndo o
e.fera corno uma coleção de finas cascas esféricas e, então, somando pote ncia l como sendo zero em r = ~, calcu le os raios de cinco super• n • Uma carga p untiforme positiva igual a 4,80 X 10"" C está
,., potenciais destas e-a.se-as em wn ponto-campo dentro da esfera. O fícies qu e tê m potenciais iguais a 20,0 V, 40,0 V, 60,0 V, 80,0 V e 100,0 separada de uma carga pWltiforme negativa de mesma magnitud e F IG U R A 2 3 • 3 5 Pr obl em a 79
'ttencial dV que está a uma dist.ln cia r do centro de uma fina cas- V e represente-as c m escala, centr~1das na carga. (e) Estas superfícies por 6,40 x 10- 00 m. Qual é o potencial elétrico e m um ponto a 9,20 X
esfé rica uniformemente carregada, com rajo r' e uma carga dQ, é estão igu almente espaçadas? Explique sua resposta. (d) Estime o valor 10-10 m de cad a u ma da s duas cargas?
= =
dklo por dV kdQ/r parar e: r' e dV kd Qlr' para r :5 r' (Equ ação ao • • Uma carga de + 2,00 n C está uniformemente distribuída
da magnitude d o campo elétrico e ntre as superfícies cqüipotcnciajs 73 • Duas cargas punti.fonnes positivas com carga +q estão em u m anel de raio 10,0 cm q ue está no plano .t = Oe está cent rada
!l--22). Considere uma esfera de raio R co11tendo uma carga Q que de 40,0 V e 60,0 V d ividindo a d ifc.rcnç-a e ntre estes dois potenciais
~ u niforme men te distribuída e você deseja determinar V em ai·
fixas no eixo y e m y = +a e y = -a. (n) Determine o potencial e létrico n a origem. Um carga puntiforme de + 1,00 nC está inicialmente lo-
pela dife rença entre os d ois raios, Com pare esta estimativa com o c m qua lq uer ponto n o eixo x. (b) Use seu resultado na Parte (n) para calizada no e ixo x em x ~ 50,0 cm. Dete m1in e o tnbalho necess,'lrio
Q.U1l ponto dentro da esfera (ou seja, parar< R). (a) Dete rmine uma
valor exato na posição intermediária entre estas d uas s uperfícies. para n, over a carga pw1liforme até a origem.
~ressão para a carga dQ na casca esférica d e raio r' e espessura dr'. determinar o campo clêtrico cm qu alqu er ponto no e ixo x.
Dete rmin e uma expressão para o potencial dV c m r devido à carga 74 • Se uma esfera condu tora deve se.rcarregada com u m po· a1 Duas esferas metálicas têm raio d e 10,0 c m cad a uma.
uma casca de raio r' e espessura dr', onde r s r' s R. (e) Integre ENERGI A POTENCIAL tendal de 10,0 kV, q ual é o menor raio possível da esfera para q ue o Os centros das duas esferas estão sepa rad os por 50,0 cm. As esfera$
..,.. expressão da Parte (b) desde r' = r até r' = R para determinar o ELETROSTÁTICA campo e létrico p róximo à superficic d a esfera não exceda a resis- estão inicialmente neli tras, mas u ma carga Q é transferida de uma
)IQ?flciaJ e m r devid o a todas as cargas na região mais afastad a q uer tência do ar? esíera p ara a outra, criando uma diferença d e potenciaJ entre e.las de
centro d a esíera. (d) Dctc.rmine u ma expressão para o potencial dV 65 • Três cargas plultiformes estão no eixox: q 1está na origem, 100 V. Um próton é liberado do repouso na s u perfície d a esfera car-
11 r devid o à carga e m u ma casca de ra io r' e cspessur~, dr', onde r' q,. está cm x = + 3,.00 m e q3 está em x = +6,00 m, Dete rm ine a en er- 75 • • PLANILHA ELETRÔNICA Dois fios paralelos infinita mente regada positivamente e viaja para a esfera ca rregada nega tivame nte.
- r. (e) IJ>tegre su a expressão na Parte (d) desde r' ~ Oa té r' - r p a ra gia potencial e let rostática deste sistema de cargas para os seguintes longos têm carga un iforme por u nid ade d e com p rimento i\ e -À, (a) Q ual é a energia cinética assim que e le chega na esfera carrega da
ierminar o potencial em r d evi do a todas as cargas na região mais valores d e carga: (a)q, =q, = q, = +2,00/LC;(b) q, - q,- +2,00/LC respectivamente . Os fios s.:io paralelos ao e.ixo z. O fio carregado negati\lamente? (b) Com q ue rapidez ele colide na esfera ?
Pot encial E lê t rl e o 107 108 CAPITULO 23

., • PLANILHA ELETRÔNICA (n) Us.ndo um programa com pla- y


ni lha clctrônic-a faça um gráfico d~ V(:) versus z para um anel uni- raio R é dado por 3Q'/ (20,,-..,R), Aconserrnção de energia nos diz 93 • • • (a) Considere uma esíera uniformemente carregada com
formemente carregado no plano 2 • O e centrado na origem. O po- que este resultado é o mesmo que a energia potencial eletrostática raio Recarga Q e constituída por um flujdo incompressível, tal
tencial no eixo zé dado por V(z) • kQ/~ (Equação 23-19). (b) da esfera. Dica: ~ja p a densidnde dt carga da ef._{tm que tem cnrgn Q como a água. Se a esfera fissiona (se parte) em duas metades de
Use seu gráfico para estimar os pontos no eixo :z o nde a magnitude traio R. Cnlcule o traballtod\V para trll:t'r uma carga dq do i11finito ali mesmo \'Olume e mesma carga, e se estas metades se esmbilium
+q a srtperjicie de rtmn esfera 1miformemeule cam.'gndn de mio r (r < R) em esferas carregadas uniformemente, qual é o raio R' de cada
do campo elétrico é máxima.
-q X t densidade de cnrgn p. (Nenhum tro.ball,o adiriounl / 11«.tSsfrio para uma? (b) Usando a expressJo para a energia potencial mostrada
e3 •• Um condutor esférico de raio R 1 está carregado com 20 nrraslnr dq ntravés da casca esférica de mio r, espessura dr e deusidadt no Problema 91, calcule a variação na energia potencial eletfos.
kV. Quando ele é conectado através de um fio condutor muito fino e de carga p. Por qtté?) t.ática total do Ou.ido carregado. Considere que as esferas estejam
longo, a um segundo condutor esférico bem distante, seu poLencial separadas por uma grande distância.
cai para 12 kV. Qual é o raio da segunda esfera? 92 • • • (a) Use o resultado do Problema 91 para calcular o raio
(a)
clássico do elétron, o r<1io de uma esfor~1 uniforme que tem carga -e 94 • • • O Problema 93 pode ser modificado par~1 ser usado como
ac • • Uma esfera metálica centrada na origem tem uma de.n• e uma energia potencial eletrostática igual à energia de repouso do um modelo muito simples para fissão nuclear. Quando um núcleo
sidadc superficial de carga que tem magnitude de 24,6 nC/m2 e um elétron (5,11 X 10' eV). Comente sobre os defeitos deste modelo de !.l5U absorve um nêutron, ele pode fissionar nos fragmentos
raio menor que 2,00 m. A uma distância de 2.00 m da origem, o po- para o elétron. (b) Repita o c~lculo na Parte (a) para um próton "'Xe, "Sr o 2 nêutrons. O "'U tem 92 prótons, enquanto o "'Xe
tencial elétrico é 500 V e a magnitude do campo elétrico é 250 V/m. y usando sua energia de repouso de 938 MeV. Experimentos indi~ tem 5-l prótons e o ..rsr tem 38 prótons. Estime o valor da energia
(Considere o potencial como zero muito longe da esfera.) (11) Qual é cam q ue o próton tem um ra.ío aproximado de cerca de 1,2 x 10-1' liberada durante este processo de fissao (em MeV), considerando
o raio da esfera metálica? (b) Qual é o sinal da carga na esfera? Ex• m. Seu resultado está próximo deste valor? que a densidade de massa do núcleo é con.sta.nte e te.m um valor
pHquc sua resposta. de 4 x 10" kg/m'.
ss. • • Ao longo do eixo central de um disco carregado unifor-
memente, em um ponto a 0160 m do centro do disco, o potendal (: +q
80 V e a intensidade do campo elétrico é- 80 V/m. A uma distância
de 1,5 m, o potencial é 40 V e a intensidade do campo elétrico é 23,S
V/m. (Considere que o potencial seja zero muito d istante do disco).
Determine a carga total do disco.
86 • • Um núc.leo de 'lOFo radioativo emite urna partícula a de
carga ~à. Quando a partícula a está a uma grande distância do núcleo,
ela tem uma energia ciné-tica deS,30 MeV. Considere que a partícula&. (b) ½
tenha uma energia cinética desprezível quando e la deixa a superfície
FIGURA 23 · 36 Problema 87
do núcleo. O núcleo "filho" (ou residual) ,.Pb tem uma carga de +S2".
Determine o raio do núcleo de 206Pb. (Despreze o raio da partícula a- e
considere que o núcleo de nPb pennanece em repouso.)
11 • • • (a) A ronfigu.rac;~o A consiste em duas partículas puntifor- y
mes., uma 1cm carga +q e está no eixo x em .r • +d e a outra partícula Q Q
tem carga -q e está em x ~ -d (Figura 23-26n). Considerando que
o pote ncial seja zero a grandes distâncias das partículas carregadas,
mostre que o polc.ncial também é zero em todos os pontos do p lano L
x = O. (b) A configuração B consiste em uma placa plana metálica de LI
~,~o infinita e uma partícula pWltiformc localizada a uma distân•
eia d da placa (Figura 23-36b). A partícula puntiforme tem uma ca.rga -L L X
igual a +q e a placa está aterrada. (O aterramento da placa obriga o massa~m
:;eu potencial a ser igual a zero.) Escolha a linha perpendkular à pia•
e.a e que passa a través da ~,rga puntiforme como o eixo x, e escolha
a origem na superfície da placa, o mais próximo da partícula. (Estas
escolhas colocam a partícula no cixox em x.:. +d). Para a configu•
ra<;'ão B, o potencial é zero em todos os pontos no semi--cspaço x ~
tl que est~o muito afastados da partícula e em todos os pontos no
F IG U R A 2 3 • 3 7 Problema 88
pL-tno x - O- assim como no caso da configurac;âo A. Um teorema,
denominado leorrnra da unicidade, implica que através do se:mi-espaço
r 2: Oa função potencial V - e, portanto, o campo e létrico Ê - para
~duas configura_sões são idênticos. Usando este resultado, obtenha 89 • • • Três finas cascas esféricas condutoras e concêntricas têm
raio a, b e e e a < b < e. Inicialmente, a casca interna está descarre•
o campo elétrico E em cada ponto no plano x = O na configuraç3o 8. gada, a casca intermediária tem uma carga positiva +Q e a casca
O teorema da unicidad e diz que na configuraç3o Bo campo elétrico
externa tem uma carga -Q. (Considere que o potencial seja zero em
em cad a ponto no plano x .:. Oé o mesmo que na conf:igllraç-.3o A.)
pontos bem distantes das cascas.) (a) Determine o potencial elétrico
Use este resultado para encontrar a densidad e superficial de carga
de cada wna das três cascas. (b) Se as cascas Ultema e externa forem,
a em cada ponto no plano condutor (na configuração B).
agora, conectadas por um fio condutor q ue está isolado e que passa
• • • • Uma partícula de massa me uma carga positiva q está rcs• através de um pequeno orifício pela esfera intermediária, qual é o
trita ao movimento ao longo doeixox. Emx • -Leem x • L,estão potencial elétrico d e cada uma das três cascas e qual é a carga ftn al
dois anéis carregados de raio L (Figura 23-37}. Cada anel está centra- emc...idauma?
do no eixo x e está em um plano perpendicular a ele. Cada anel tem
so • • • Considere duas finas cascas esféricas metálicas e concén•
uma carga total positiva Q uniformemente distribuída. (a) Obt·e nha
tricas, de raio a e b1 onde. b ;;:; n. A casca externa tem uma carga Q,
uma expressão para o potencial V(x) no eixo x devido à carga nos
mas a in terna está aterrada. Isso significa que o pot~ndal na casca
anéis. (b) Mostre que V(x} tem um núnimo em x ~ O. (e) Mostre que,
para M<< L, o potencial tende à forma V(x) V(O) = +a.,•.
(d) Use o
interna é o mesmo que o potencial nos pontos afastados das cascas.
Determine a carga na casca interna.
resultado da Parte (e) para deduzir uma expressão para a freqüência
.mgula.r de oscilação da massa m se ela for levemente d eslocada da s1 • • • Mostre que o trabalho total necessário para agregar uma
origem e liberada. (Considere que o potencial seja zero nos pontos esfera carregada uniformemente que tem uma carga total Q e um
distantes dos anéis.)
Pot encial E lê t rl e o 107 108 CAPITULO 23

., • PLANILHA ELETRÔNICA (n) Us.ndo um programa com pla- y


ni lha clctrônic-a faça um gráfico d~ V(:) versus z para um anel uni- raio R é dado por 3Q'/ (20,,-..,R), Aconserrnção de energia nos diz 93 • • • (a) Considere uma esíera uniformemente carregada com
formemente carregado no plano 2 • O e centrado na origem. O po- que este resultado é o mesmo que a energia potencial eletrostática raio Recarga Q e constituída por um flujdo incompressível, tal
tencial no eixo zé dado por V(z) • kQ/~ (Equação 23-19). (b) da esfera. Dica: ~ja p a densidnde dt carga da ef._{tm que tem cnrgn Q como a água. Se a esfera fissiona (se parte) em duas metades de
Use seu gráfico para estimar os pontos no eixo :z o nde a magnitude traio R. Cnlcule o traballtod\V para trll:t'r uma carga dq do i11finito ali mesmo \'Olume e mesma carga, e se estas metades se esmbilium
+q a srtperjicie de rtmn esfera 1miformemeule cam.'gndn de mio r (r < R) em esferas carregadas uniformemente, qual é o raio R' de cada
do campo elétrico é máxima.
-q X t densidade de cnrgn p. (Nenhum tro.ball,o adiriounl / 11«.tSsfrio para uma? (b) Usando a expressJo para a energia potencial mostrada
e3 •• Um condutor esférico de raio R 1 está carregado com 20 nrraslnr dq ntravés da casca esférica de mio r, espessura dr e deusidadt no Problema 91, calcule a variação na energia potencial eletfos.
kV. Quando ele é conectado através de um fio condutor muito fino e de carga p. Por qtté?) t.ática total do Ou.ido carregado. Considere que as esferas estejam
longo, a um segundo condutor esférico bem distante, seu poLencial separadas por uma grande distância.
cai para 12 kV. Qual é o raio da segunda esfera? 92 • • • (a) Use o resultado do Problema 91 para calcular o raio
(a)
clássico do elétron, o r<1io de uma esfor~1 uniforme que tem carga -e 94 • • • O Problema 93 pode ser modificado par~1 ser usado como
ac • • Uma esfera metálica centrada na origem tem uma de.n• e uma energia potencial eletrostática igual à energia de repouso do um modelo muito simples para fissão nuclear. Quando um núcleo
sidadc superficial de carga que tem magnitude de 24,6 nC/m2 e um elétron (5,11 X 10' eV). Comente sobre os defeitos deste modelo de !.l5U absorve um nêutron, ele pode fissionar nos fragmentos
raio menor que 2,00 m. A uma distância de 2.00 m da origem, o po- para o elétron. (b) Repita o c~lculo na Parte (a) para um próton "'Xe, "Sr o 2 nêutrons. O "'U tem 92 prótons, enquanto o "'Xe
tencial elétrico é 500 V e a magnitude do campo elétrico é 250 V/m. y usando sua energia de repouso de 938 MeV. Experimentos indi~ tem 5-l prótons e o ..rsr tem 38 prótons. Estime o valor da energia
(Considere o potencial como zero muito longe da esfera.) (11) Qual é cam q ue o próton tem um ra.ío aproximado de cerca de 1,2 x 10-1' liberada durante este processo de fissao (em MeV), considerando
o raio da esfera metálica? (b) Qual é o sinal da carga na esfera? Ex• m. Seu resultado está próximo deste valor? que a densidade de massa do núcleo é con.sta.nte e te.m um valor
pHquc sua resposta. de 4 x 10" kg/m'.
ss. • • Ao longo do eixo central de um disco carregado unifor-
memente, em um ponto a 0160 m do centro do disco, o potendal (: +q
80 V e a intensidade do campo elétrico é- 80 V/m. A uma distância
de 1,5 m, o potencial é 40 V e a intensidade do campo elétrico é 23,S
V/m. (Considere que o potencial seja zero muito d istante do disco).
Determine a carga total do disco.
86 • • Um núc.leo de 'lOFo radioativo emite urna partícula a de
carga ~à. Quando a partícula a está a uma grande distância do núcleo,
ela tem uma energia ciné-tica deS,30 MeV. Considere que a partícula&. (b) ½
tenha uma energia cinética desprezível quando e la deixa a superfície
FIGURA 23 · 36 Problema 87
do núcleo. O núcleo "filho" (ou residual) ,.Pb tem uma carga de +S2".
Determine o raio do núcleo de 206Pb. (Despreze o raio da partícula a- e
considere que o núcleo de nPb pennanece em repouso.)
11 • • • (a) A ronfigu.rac;~o A consiste em duas partículas puntifor- y
mes., uma 1cm carga +q e está no eixo x em .r • +d e a outra partícula Q Q
tem carga -q e está em x ~ -d (Figura 23-26n). Considerando que
o pote ncial seja zero a grandes distâncias das partículas carregadas,
mostre que o polc.ncial também é zero em todos os pontos do p lano L
x = O. (b) A configuração B consiste em uma placa plana metálica de LI
~,~o infinita e uma partícula pWltiformc localizada a uma distân•
eia d da placa (Figura 23-36b). A partícula puntiforme tem uma ca.rga -L L X
igual a +q e a placa está aterrada. (O aterramento da placa obriga o massa~m
:;eu potencial a ser igual a zero.) Escolha a linha perpendkular à pia•
e.a e que passa a través da ~,rga puntiforme como o eixo x, e escolha
a origem na superfície da placa, o mais próximo da partícula. (Estas
escolhas colocam a partícula no cixox em x.:. +d). Para a configu•
ra<;'ão B, o potencial é zero em todos os pontos no semi--cspaço x ~
tl que est~o muito afastados da partícula e em todos os pontos no
F IG U R A 2 3 • 3 7 Problema 88
pL-tno x - O- assim como no caso da configurac;âo A. Um teorema,
denominado leorrnra da unicidade, implica que através do se:mi-espaço
r 2: Oa função potencial V - e, portanto, o campo e létrico Ê - para
~duas configura_sões são idênticos. Usando este resultado, obtenha 89 • • • Três finas cascas esféricas condutoras e concêntricas têm
raio a, b e e e a < b < e. Inicialmente, a casca interna está descarre•
o campo elétrico E em cada ponto no plano x = O na configuraç3o 8. gada, a casca intermediária tem uma carga positiva +Q e a casca
O teorema da unicidad e diz que na configuraç3o Bo campo elétrico
externa tem uma carga -Q. (Considere que o potencial seja zero em
em cad a ponto no plano x .:. Oé o mesmo que na conf:igllraç-.3o A.)
pontos bem distantes das cascas.) (a) Determine o potencial elétrico
Use este resultado para encontrar a densidad e superficial de carga
de cada wna das três cascas. (b) Se as cascas Ultema e externa forem,
a em cada ponto no plano condutor (na configuração B).
agora, conectadas por um fio condutor q ue está isolado e que passa
• • • • Uma partícula de massa me uma carga positiva q está rcs• através de um pequeno orifício pela esfera intermediária, qual é o
trita ao movimento ao longo doeixox. Emx • -Leem x • L,estão potencial elétrico d e cada uma das três cascas e qual é a carga ftn al
dois anéis carregados de raio L (Figura 23-37}. Cada anel está centra- emc...idauma?
do no eixo x e está em um plano perpendicular a ele. Cada anel tem
so • • • Considere duas finas cascas esféricas metálicas e concén•
uma carga total positiva Q uniformemente distribuída. (a) Obt·e nha
tricas, de raio a e b1 onde. b ;;:; n. A casca externa tem uma carga Q,
uma expressão para o potencial V(x) no eixo x devido à carga nos
mas a in terna está aterrada. Isso significa que o pot~ndal na casca
anéis. (b) Mostre que V(x} tem um núnimo em x ~ O. (e) Mostre que,
para M<< L, o potencial tende à forma V(x) V(O) = +a.,•.
(d) Use o
interna é o mesmo que o potencial nos pontos afastados das cascas.
Determine a carga na casca interna.
resultado da Parte (e) para deduzir uma expressão para a freqüência
.mgula.r de oscilação da massa m se ela for levemente d eslocada da s1 • • • Mostre que o trabalho total necessário para agregar uma
origem e liberada. (Considere que o potencial seja zero nos pontos esfera carregada uniformemente que tem uma carga total Q e um
distantes dos anéis.)
110 CAP I TUL O 24

Capacitância ta razão não depende de Q ou V, mas apenas do tamanho, forma e posição relativa
entre os condutores. A autocapacitância de um condutor esférico é
Q Q R
24-1 Capacitância e= v= kQ/ R = k =-lr.• R 0 24-2
24-2 O Armazenamento de Energia Elétrica
A wudade de capacitância no SI é coulomb por volt, que é chamado de farad (F) em
24-3 Capacitares, Baterias e Circuitos homenagem ao grande experimentalista inglês Michael Faraday:
24--4 Dielétricas 1P = 1 C/ V 24-3
24-5 Visão Molecular de um Dielétrico O farad é uma unidade um tanto grande e, portanto, geralmente são usados sub-
múltiplos como o nucrofarad (1 µF = 10·• F) ou o picofarad (1 pF = JO·" F). Como
a capacitãncia é dada em farads e R é dada em metros, vemos da Equação 24-2 que a
w1idade no SI para a constante elétrica (a permissividade do espaço vazio),••• tam-

a
uantas pessoas você conhece que 11do têm uma câmera digital, um telefone bém pode ser escrita como farad por metro:
celular, uma combinação de telefone celular /câmera digital ou qualquer •o= 8,85 X 10· 12 F/ m = 8.85 pF/ m 24-4
um dentre uma miríade de dispositivos eletrônicos portáteis adicionais?
Virtualmente todos os dispositivos eletrônicos portáteis contêm um ou CONSTANTE ELÉTRICA
mais capacitares e, hoje em dia, parece inimaginável a vida sem estes
dispositivos. Vivemos em uma era agitada, apesar de conseguirn,os nos PROBLEMA PRATICO 24·1
comunicar com pessoas que são importantes para nós utilizando telefones ce-
Determine o raio de um condulor esíérico q\.le tem uma capadtânda de 110 F.
lu lares, de apreciarmos música usando dispositivos do tipo mp3 plnyers e, até, Uma esfera de capadtância C 1
de checarmos e enviarmos mensagens de correio eletrônico usando dispositivos possui uma carga de 20 µC. Se a
O farad é,.de fato, uma unidade muito grande.
PDI< (assistente pessoal digital).' A ENERGIA PARA A LÂMPADA DE UMA carga aumentar para 60 µC, qual
Nos capítulos anteriores, discutimos a relação entre campos elétricos e cargas CÂMERA FOI TRANSFERIDA DE UMA será a nova capacitância C,?
e como a relação entre as cargas se traduz cm energia potencial elétrica. Agora BATERIA PARA UM CAPACITOR.
mostraremos, usando o conceito de capacitância, que a energia potencial pode CAPACITORES
ser armazenada e liberada. O processo de carga de um capacitor geralmente envolve a transferência de carga
Como você determma quanta
energia pode se, armazenada em um Q de um condutor para o outro, deixando um deles com uma carga +Q e o outro
Neste capitulo, estudaremos circuitos contendo baterias e capacitares. Nos com carga - Q. A capacitância do dispositivo é definida como Q/V, onde Q é a mag-
próximos capítulos, os conceitos de potencial elétrico e capacitância serão capacnor? (Veia o Exemplo 24.3.1 nih.Jde da carga em qualquer um dos condutores e V é a 1nagnih1de da diferença de
desenvolvidos adicionalmente à medida que eles serão relacionados a cir- potencial entre os condutores. Para calcular a capacitância, colocamos cargas iguais
cuitos contendo resistores, indutores e outros dispositivos. com sinais opostos nos condutores e, então, encontramos a diferença de potencial
V primeiro calculando o campo elétrico E devido às cargas e, depois, calculando V
a partir de E.
') /1 1 Q11a11do falamos dn carga em 11111 capncilor, estamos falando do 111ód11/o dn cargn em q11alq11er
11111 dos dois co11d11tores. O 11so de V no lugnr de t, V pnra a mag11it11de dn diferença de poten-

O potencial V de um condutor isolado devido à sua carga Q é proporcional a Q e cial e11tre ns plncas é pndrão e simplifica mui tons eq11nções re/ncio,wdns li cnpncilâ11cin.
depende do tamanho e da forma do condutor. Tipicamente, quanto maior é a área O primeirocapacitor foi a garrafa de Leyden (Figura 24-1), um recipiente de vidro
superficial de um condutor, mais carga ele pode armazenar para um dado poten- revestido com metal no lado de fora e na base, e preenchido com água ou revestido
cial. Por exemplo, se o potencial é escolhido como zero no uúinito, o potencial de com uma foU,a metálica no ullerior. Ela foi inventada na Universidade de Lcydcn na
um condutor esférico de raio Recarga Q é Holanda por experimentalistas que, enquanto estudavam os efeitos das cargas elétri-
cas en1 pessoas e animais, tiveram a idéia de tentar annazcnar uma grande quantida·
V= kQ de de carga cm uma g"rrafa de água. Um experimentalista segurava uma garrafa de
R água em uma das mãos enquanto era conduzida carga para a água através de uma
corrente conectada a um gerador eletrostático. Quando o experimentalista tentou re-
A equação para uma esfera isolada V = kQIR (Equação 23-22) foi determinada
no Capítulo 23.) A ra.zão Q/V da carga em relação ao potencial de um condutor tirar a corrente da água com a outra mão, tomou um choque elétrico que o derrubou,
inconsciente. Benjamin Franklin percebeu que o dispositivo para armazenamento de
isolado é denominada autocapacitância C. Um capacitor é um d ispositivo que
carga não precisava ter a forma de uma garrafa e usou vidro de janela recoberto com
consiste em dois condutores, um com carga Q e o outro com carga -Q. A razão úpacitores s.,o usados cm um grande
número de dbposítivos eletrônicos comuns, folhas metálicas, chamado de condensador de Franklin. Usando vários destes conden-
da carga Q pela diferença de potencial V entre os dois condutores é denominada
como os aparelhos de televisão. A lguns sadores c m paralelo, Frankli n armazenou uma grande quantidade de carga e tentou
capacitâ.ncia do capacitar. FIGURA 24• 1 Gatro.fodeLeyden
capacitores s..1o usados para armazenar matar um peru. Em vez disso, e le mesmo levou um choque. Mais tarde, Franklin
cnc-rgia, mas a maioria é us..1da par.a filtrJr com sinetas. A sineta no pólo através da
escreveu, r~u tentei matar um peru, mas quase conseguj matar \.lD1 puto". tampa está conectada a um condutor no
freqüências elétricas indesejadas. ((O Tom
24-1 lado interno da supc.ríícic da garrafa. A
Pnutitgrs. lmages.)
segunda sineta está conectada ao condutor
DEFINIÇÃO - CAPACITÂNCIA CAPACITORES DE PLACAS PARALELAS na superfície externa da garrafa. O sistema
Um capacitor comum é o capacitor de placas paral elas, que utiliza duas placas con- é energizado conectando umn bateria entre
Capacitância é wna medida da capacidade de armazenar carga para urna dada dutoras paralelas. Na prática, as placas são geralmente finas folilas metálicas scpa· as duas sinetas por um curto intervalo de
diferença de potencial. Corno a diierença de potencial é proporcional à ca rga, es- ttmpo, ~po~ que íl biltcrill é ~movida, a
radas e isoladas uma da outra por u m fino filme plástico. Este "s.1ndu!che" ~, então, bola condutor~ oscila de uma sineta à outra,
enrolado, o que permite uma g.r ande área superficial em um espaço relativamente transferindo cilrga pouco a pouco ao longo
Do inglb, PDA I: o .,er6nJrno dc, P"1fJrut1 fÃgitnl As.mrn,rl. (N.T.)
pequeno. Seja A a área da superfície (a área daquele lado de cada placa que está de do tempo. (Corle$in de Bmrl:nrd Tl,omas.)
110 CAP I TUL O 24

Capacitância ta razão não depende de Q ou V, mas apenas do tamanho, forma e posição relativa
entre os condutores. A autocapacitância de um condutor esférico é
Q Q R
24-1 Capacitância e= v= kQ/ R = k =-lr.• R 0 24-2
24-2 O Armazenamento de Energia Elétrica
A wudade de capacitância no SI é coulomb por volt, que é chamado de farad (F) em
24-3 Capacitares, Baterias e Circuitos homenagem ao grande experimentalista inglês Michael Faraday:
24--4 Dielétricas 1P = 1 C/ V 24-3
24-5 Visão Molecular de um Dielétrico O farad é uma unidade um tanto grande e, portanto, geralmente são usados sub-
múltiplos como o nucrofarad (1 µF = 10·• F) ou o picofarad (1 pF = JO·" F). Como
a capacitãncia é dada em farads e R é dada em metros, vemos da Equação 24-2 que a
w1idade no SI para a constante elétrica (a permissividade do espaço vazio),••• tam-

a
uantas pessoas você conhece que 11do têm uma câmera digital, um telefone bém pode ser escrita como farad por metro:
celular, uma combinação de telefone celular /câmera digital ou qualquer •o= 8,85 X 10· 12 F/ m = 8.85 pF/ m 24-4
um dentre uma miríade de dispositivos eletrônicos portáteis adicionais?
Virtualmente todos os dispositivos eletrônicos portáteis contêm um ou CONSTANTE ELÉTRICA
mais capacitares e, hoje em dia, parece inimaginável a vida sem estes
dispositivos. Vivemos em uma era agitada, apesar de conseguirn,os nos PROBLEMA PRATICO 24·1
comunicar com pessoas que são importantes para nós utilizando telefones ce-
Determine o raio de um condulor esíérico q\.le tem uma capadtânda de 110 F.
lu lares, de apreciarmos música usando dispositivos do tipo mp3 plnyers e, até, Uma esfera de capadtância C 1
de checarmos e enviarmos mensagens de correio eletrônico usando dispositivos possui uma carga de 20 µC. Se a
O farad é,.de fato, uma unidade muito grande.
PDI< (assistente pessoal digital).' A ENERGIA PARA A LÂMPADA DE UMA carga aumentar para 60 µC, qual
Nos capítulos anteriores, discutimos a relação entre campos elétricos e cargas CÂMERA FOI TRANSFERIDA DE UMA será a nova capacitância C,?
e como a relação entre as cargas se traduz cm energia potencial elétrica. Agora BATERIA PARA UM CAPACITOR.
mostraremos, usando o conceito de capacitância, que a energia potencial pode CAPACITORES
ser armazenada e liberada. O processo de carga de um capacitor geralmente envolve a transferência de carga
Como você determma quanta
energia pode se, armazenada em um Q de um condutor para o outro, deixando um deles com uma carga +Q e o outro
Neste capitulo, estudaremos circuitos contendo baterias e capacitares. Nos com carga - Q. A capacitância do dispositivo é definida como Q/V, onde Q é a mag-
próximos capítulos, os conceitos de potencial elétrico e capacitância serão capacnor? (Veia o Exemplo 24.3.1 nih.Jde da carga em qualquer um dos condutores e V é a 1nagnih1de da diferença de
desenvolvidos adicionalmente à medida que eles serão relacionados a cir- potencial entre os condutores. Para calcular a capacitância, colocamos cargas iguais
cuitos contendo resistores, indutores e outros dispositivos. com sinais opostos nos condutores e, então, encontramos a diferença de potencial
V primeiro calculando o campo elétrico E devido às cargas e, depois, calculando V
a partir de E.
') /1 1 Q11a11do falamos dn carga em 11111 capncilor, estamos falando do 111ód11/o dn cargn em q11alq11er
11111 dos dois co11d11tores. O 11so de V no lugnr de t, V pnra a mag11it11de dn diferença de poten-

O potencial V de um condutor isolado devido à sua carga Q é proporcional a Q e cial e11tre ns plncas é pndrão e simplifica mui tons eq11nções re/ncio,wdns li cnpncilâ11cin.
depende do tamanho e da forma do condutor. Tipicamente, quanto maior é a área O primeirocapacitor foi a garrafa de Leyden (Figura 24-1), um recipiente de vidro
superficial de um condutor, mais carga ele pode armazenar para um dado poten- revestido com metal no lado de fora e na base, e preenchido com água ou revestido
cial. Por exemplo, se o potencial é escolhido como zero no uúinito, o potencial de com uma foU,a metálica no ullerior. Ela foi inventada na Universidade de Lcydcn na
um condutor esférico de raio Recarga Q é Holanda por experimentalistas que, enquanto estudavam os efeitos das cargas elétri-
cas en1 pessoas e animais, tiveram a idéia de tentar annazcnar uma grande quantida·
V= kQ de de carga cm uma g"rrafa de água. Um experimentalista segurava uma garrafa de
R água em uma das mãos enquanto era conduzida carga para a água através de uma
corrente conectada a um gerador eletrostático. Quando o experimentalista tentou re-
A equação para uma esfera isolada V = kQIR (Equação 23-22) foi determinada
no Capítulo 23.) A ra.zão Q/V da carga em relação ao potencial de um condutor tirar a corrente da água com a outra mão, tomou um choque elétrico que o derrubou,
inconsciente. Benjamin Franklin percebeu que o dispositivo para armazenamento de
isolado é denominada autocapacitância C. Um capacitor é um d ispositivo que
carga não precisava ter a forma de uma garrafa e usou vidro de janela recoberto com
consiste em dois condutores, um com carga Q e o outro com carga -Q. A razão úpacitores s.,o usados cm um grande
número de dbposítivos eletrônicos comuns, folhas metálicas, chamado de condensador de Franklin. Usando vários destes conden-
da carga Q pela diferença de potencial V entre os dois condutores é denominada
como os aparelhos de televisão. A lguns sadores c m paralelo, Frankli n armazenou uma grande quantidade de carga e tentou
capacitâ.ncia do capacitar. FIGURA 24• 1 Gatro.fodeLeyden
capacitores s..1o usados para armazenar matar um peru. Em vez disso, e le mesmo levou um choque. Mais tarde, Franklin
cnc-rgia, mas a maioria é us..1da par.a filtrJr com sinetas. A sineta no pólo através da
escreveu, r~u tentei matar um peru, mas quase conseguj matar \.lD1 puto". tampa está conectada a um condutor no
freqüências elétricas indesejadas. ((O Tom
24-1 lado interno da supc.ríícic da garrafa. A
Pnutitgrs. lmages.)
segunda sineta está conectada ao condutor
DEFINIÇÃO - CAPACITÂNCIA CAPACITORES DE PLACAS PARALELAS na superfície externa da garrafa. O sistema
Um capacitor comum é o capacitor de placas paral elas, que utiliza duas placas con- é energizado conectando umn bateria entre
Capacitância é wna medida da capacidade de armazenar carga para urna dada dutoras paralelas. Na prática, as placas são geralmente finas folilas metálicas scpa· as duas sinetas por um curto intervalo de
diferença de potencial. Corno a diierença de potencial é proporcional à ca rga, es- ttmpo, ~po~ que íl biltcrill é ~movida, a
radas e isoladas uma da outra por u m fino filme plástico. Este "s.1ndu!che" ~, então, bola condutor~ oscila de uma sineta à outra,
enrolado, o que permite uma g.r ande área superficial em um espaço relativamente transferindo cilrga pouco a pouco ao longo
Do inglb, PDA I: o .,er6nJrno dc, P"1fJrut1 fÃgitnl As.mrn,rl. (N.T.)
pequeno. Seja A a área da superfície (a área daquele lado de cada placa que está de do tempo. (Corle$in de Bmrl:nrd Tl,omas.)
C a paeiUne i a 111 112 CAPITU LO 24

frente à outra placa) e seja d a d istância de separação,


SOLUÇÃO , 0A (8.85 pF/ mJ(0.10 m)' ~
que é muito pequena comparada ao comp rimento e à (a) Encontra mos a capacitância usando C = ,oAfd (Equação 24-6):
largura das placas. Colocamos uma carga + Q em uma c = d= 0.0010 m =88·5 pF = ~
das placas e - Q na outra. Estas cargas se atraem e se
distribuem uniformemente nas superfícies internas das
(b) A carga transferida é determinada por Q = CV (a de fini~o de capacitãn- Q =CV = (88.5 pF)(l2 V)= 1.06 X 10-• c = !1.1 nC !
cia):
placas. Como as placas estão muito próximas, o campo
elétrico entre elas é uniforme e tem módulo igual a E = CHECAGEM A express.lo da Parte (b) tem unidade de farad multiplicado por volt. Como 1
uf-.. (No Capítulo 22 foi determinado que a magnitude +Q F ._ 1 C/V (Equação 24-3), o produto de farad por volt ê igual a coulomb, que ê a unidade
do campo elétrico próximo à superfície externa de um apropriada de carga.
condutor é dada por E =ul•o(Equa~o 22-21J.] Como Ê
é uniforme entre as placas (Figura 24-2), a diferença de INDO ALÉM Qéa mag1út ude da carga em cada p laca do capacitar. Uma carga de 1.1 nC cor·
potencial entre elas é igual à magn.i tude do campo elétri- responde a uma transferência de 6,6 X 10' elétrons de uma placa para a outra.
co E mu ltiplicada pela separação entre as p lacas d:
PROBLEMA PRÁTICO 24 •2 Qual del'e ser a área da placa para que a capacit~ncia ,eja igual
V = Ed = !:.d = Qd/ (< A) 24-5 (a) a 1,0 F?
•o o
onde substituímos Q/A por u. A capacitância do capaci-
to, de p lacas paralelas é, portanto, CAPACITORES CILÍNDRICOS
(b )
Q Q •oA Um capacitorcilínd ricocon sisteem um longo c ilin d ro condutor de raio R1 e uma casca
e = v = Qdf (,0 AJ = 7 24-6 F I o u R A 2 4 • 2 (tt) lill.has de campo elé trico entre as placas de um
cilindrica condutora,concêntrica, de ra io R2• Os cilindros têm o mesmo comprimento.
Um cabo coaxia l, como os utilizad os em televi&io a cabo, pode ser pensado como Lun
capad tor de placas paralelas . As linhas es1ão igualmente espac;adas entre
CAPACtTÂNCIA DE UM CAPACITOA DE PLACAS as placas, irtdic.i.ndo que o campo c.létrico é unifo rme. (b) Linhas de campo capacitor ci lí.ndrico. /\ capacitância por unidade de comprimento de u m cabo coaxial
PA RALELA S elétrico de um capacitor de placas para.leias mostradas por pequenos é importante para delerminar as características de transmissão do cabo.
pédaços de fibra suspensos em óleo. (Harold M. Wrutgt.)
Observe que, como Vé proporcional a Q, a capacitância
não depende de Q nem de V. Para um capacitor de placas paralelas, a capacitância é
proporcional à área das placas e é inversamente proporcional ao espaçamento (dis- Uma Expressão para a Capacitância de um Capacitor Cilíndrico
tância de separação). Em geral, a capacitância depende do tamanho, da forma e do
a rranjo geométrico dos condutores. A capacitãncia também depende das proprieda- Determine uma expressão para a c.1pacitância de um capacitor cilíndrico que consis te em d ois +Q-Q\'...,._ _ _ _ ___
condu tores, cad a um de comprimento L. Um dos condutores é um cilindro de raio R1 e o se-
des do meio isolante entre os condutores, como veremos na Seção 24-4. gundo condu tor é uma casca cilíndrica coaxial de raio inlemo R!, onde R1 < R? << L, como
mostrado na Figura 24-3.
ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS SITUAÇÃO Colocamos u ma carga +Q no condu tor interno e u ma carga - Q no cond utor ex•
temo e calculamos a diferença d e potencial V - V~ - VR1 a partir d o c~mpo e l~trico en tre os
Calculando a Capacitância c:ondutores, o qual é determin ado usando a lei de Gauss. Como o campo e létrico não é unifor-
me (ele depende da distância R do eixo), precisamos integrar E para determinar a difurença
SITUAÇÃO Faça um desenho d o capacita r que tem uma carga + Q em um
de potencial.
cond uto r e uma carga - Q no outro conduto r.
SOLUÇÃO
SOLUÇÃO l A capacitância é definida como a ra7....i.o QIV: C = QJV
1. Determine o campo elétrico Ê, geralmen te usando a lei d e Gauss.
2. V está relacionado ao campo e létrico: tfV = -Ê · d(
2. Determine a magnit~dc _d.a d ifere nça de potencial V e ntre os dois condutores
integrando dV =- E · de (Equação 23-211). 3. Para determinar C,i escolha uma superfície
gaussian., 001n o íonnato de uma lata de raio
3. A capacitância é igual a C = QJV.
R e comprimento l , onde R1 < R < .R?e C<<
L. A superfície gaussiana como um todo está
CHECAGEM Confira se o resultado d epende apenas da constante e létrica• e localizad a bem d ista nte das extremidades
dos fatores geométricos, como os comprimentos e áreas. dos con du tores coaxiais (Figura 24·4):

A Capacitância de um Capacitor de Placas Paralelas FIGURA 24-4

1..m capacitor de placas paralelas tem placas metálicas quadradas de lados com 10 cm de com·
4. Na superíície gaussiana, Eé nulo ou está na 4, = Í f. dA= Q_,.
primento, separadas por 1,0 mm. (n) Calcule a capacit~ncia deste dispositivo. (b) Q uando este
d ireção radial. Portanto, não há íluxo de lf
,. J's • fo
capacito r é carregado com 12 V, quanta carga. é transferida de uma placa para a outra?
através das d uas extremidades planas da la-
ta. A á rea da superfície curva da Lata é 2'1r'Rf,
onde lE" ilA=f. e,.,u +J. EdA + f. E11 dA
SITUAÇÃO A capacitândo C é detenninada pela área e pela scpnração entre as p lacas. Uma ;; lado~rd() Lldo~tt''O " laõo d ltti!O
e,.
ez determinado C, a carga para uma dada tensão V é d e te rminad a pela d efmi~ão d e c~paci•
tãnàa C - Q/V.
e nesta superfície, E, = e a lei de Gauss
fornece: ~ O+ i
Lldocul'\~
E• dA + O = E, f. dA = E,2,,-RC
lldo Nl'"O

A01p,aet1&nc:l.1 t.mmbét:n d r pende d.nsptopri«t.adesde qualquer m.ntenal nl\o<olMlutorcaloc&do enlreoscondutores. Est"


~ d~ ;t ~ r.i intm:lut .d.i n.t Scç.lO 2-1•-I.
5. Subst itu indo JE11 dA no passo anterior te-
mos:
E,21rRf = Q,1m~
.,
C a paeiUne i a 111 112 CAPITU LO 24

frente à outra placa) e seja d a d istância de separação,


SOLUÇÃO , 0A (8.85 pF/ mJ(0.10 m)' ~
que é muito pequena comparada ao comp rimento e à (a) Encontra mos a capacitância usando C = ,oAfd (Equação 24-6):
largura das placas. Colocamos uma carga + Q em uma c = d= 0.0010 m =88·5 pF = ~
das placas e - Q na outra. Estas cargas se atraem e se
distribuem uniformemente nas superfícies internas das
(b) A carga transferida é determinada por Q = CV (a de fini~o de capacitãn- Q =CV = (88.5 pF)(l2 V)= 1.06 X 10-• c = !1.1 nC !
cia):
placas. Como as placas estão muito próximas, o campo
elétrico entre elas é uniforme e tem módulo igual a E = CHECAGEM A express.lo da Parte (b) tem unidade de farad multiplicado por volt. Como 1
uf-.. (No Capítulo 22 foi determinado que a magnitude +Q F ._ 1 C/V (Equação 24-3), o produto de farad por volt ê igual a coulomb, que ê a unidade
do campo elétrico próximo à superfície externa de um apropriada de carga.
condutor é dada por E =ul•o(Equa~o 22-21J.] Como Ê
é uniforme entre as placas (Figura 24-2), a diferença de INDO ALÉM Qéa mag1út ude da carga em cada p laca do capacitar. Uma carga de 1.1 nC cor·
potencial entre elas é igual à magn.i tude do campo elétri- responde a uma transferência de 6,6 X 10' elétrons de uma placa para a outra.
co E mu ltiplicada pela separação entre as p lacas d:
PROBLEMA PRÁTICO 24 •2 Qual del'e ser a área da placa para que a capacit~ncia ,eja igual
V = Ed = !:.d = Qd/ (< A) 24-5 (a) a 1,0 F?
•o o
onde substituímos Q/A por u. A capacitância do capaci-
to, de p lacas paralelas é, portanto, CAPACITORES CILÍNDRICOS
(b )
Q Q •oA Um capacitorcilínd ricocon sisteem um longo c ilin d ro condutor de raio R1 e uma casca
e = v = Qdf (,0 AJ = 7 24-6 F I o u R A 2 4 • 2 (tt) lill.has de campo elé trico entre as placas de um
cilindrica condutora,concêntrica, de ra io R2• Os cilindros têm o mesmo comprimento.
Um cabo coaxia l, como os utilizad os em televi&io a cabo, pode ser pensado como Lun
capad tor de placas paralelas . As linhas es1ão igualmente espac;adas entre
CAPACtTÂNCIA DE UM CAPACITOA DE PLACAS as placas, irtdic.i.ndo que o campo c.létrico é unifo rme. (b) Linhas de campo capacitor ci lí.ndrico. /\ capacitância por unidade de comprimento de u m cabo coaxial
PA RALELA S elétrico de um capacitor de placas para.leias mostradas por pequenos é importante para delerminar as características de transmissão do cabo.
pédaços de fibra suspensos em óleo. (Harold M. Wrutgt.)
Observe que, como Vé proporcional a Q, a capacitância
não depende de Q nem de V. Para um capacitor de placas paralelas, a capacitância é
proporcional à área das placas e é inversamente proporcional ao espaçamento (dis- Uma Expressão para a Capacitância de um Capacitor Cilíndrico
tância de separação). Em geral, a capacitância depende do tamanho, da forma e do
a rranjo geométrico dos condutores. A capacitãncia também depende das proprieda- Determine uma expressão para a c.1pacitância de um capacitor cilíndrico que consis te em d ois +Q-Q\'...,._ _ _ _ ___
condu tores, cad a um de comprimento L. Um dos condutores é um cilindro de raio R1 e o se-
des do meio isolante entre os condutores, como veremos na Seção 24-4. gundo condu tor é uma casca cilíndrica coaxial de raio inlemo R!, onde R1 < R? << L, como
mostrado na Figura 24-3.
ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS SITUAÇÃO Colocamos u ma carga +Q no condu tor interno e u ma carga - Q no cond utor ex•
temo e calculamos a diferença d e potencial V - V~ - VR1 a partir d o c~mpo e l~trico en tre os
Calculando a Capacitância c:ondutores, o qual é determin ado usando a lei de Gauss. Como o campo e létrico não é unifor-
me (ele depende da distância R do eixo), precisamos integrar E para determinar a difurença
SITUAÇÃO Faça um desenho d o capacita r que tem uma carga + Q em um
de potencial.
cond uto r e uma carga - Q no outro conduto r.
SOLUÇÃO
SOLUÇÃO l A capacitância é definida como a ra7....i.o QIV: C = QJV
1. Determine o campo elétrico Ê, geralmen te usando a lei d e Gauss.
2. V está relacionado ao campo e létrico: tfV = -Ê · d(
2. Determine a magnit~dc _d.a d ifere nça de potencial V e ntre os dois condutores
integrando dV =- E · de (Equação 23-211). 3. Para determinar C,i escolha uma superfície
gaussian., 001n o íonnato de uma lata de raio
3. A capacitância é igual a C = QJV.
R e comprimento l , onde R1 < R < .R?e C<<
L. A superfície gaussiana como um todo está
CHECAGEM Confira se o resultado d epende apenas da constante e létrica• e localizad a bem d ista nte das extremidades
dos fatores geométricos, como os comprimentos e áreas. dos con du tores coaxiais (Figura 24·4):

A Capacitância de um Capacitor de Placas Paralelas FIGURA 24-4

1..m capacitor de placas paralelas tem placas metálicas quadradas de lados com 10 cm de com·
4. Na superíície gaussiana, Eé nulo ou está na 4, = Í f. dA= Q_,.
primento, separadas por 1,0 mm. (n) Calcule a capacit~ncia deste dispositivo. (b) Q uando este
d ireção radial. Portanto, não há íluxo de lf
,. J's • fo
capacito r é carregado com 12 V, quanta carga. é transferida de uma placa para a outra?
através das d uas extremidades planas da la-
ta. A á rea da superfície curva da Lata é 2'1r'Rf,
onde lE" ilA=f. e,.,u +J. EdA + f. E11 dA
SITUAÇÃO A capacitândo C é detenninada pela área e pela scpnração entre as p lacas. Uma ;; lado~rd() Lldo~tt''O " laõo d ltti!O
e,.
ez determinado C, a carga para uma dada tensão V é d e te rminad a pela d efmi~ão d e c~paci•
tãnàa C - Q/V.
e nesta superfície, E, = e a lei de Gauss
fornece: ~ O+ i
Lldocul'\~
E• dA + O = E, f. dA = E,2,,-RC
lldo Nl'"O

A01p,aet1&nc:l.1 t.mmbét:n d r pende d.nsptopri«t.adesde qualquer m.ntenal nl\o<olMlutorcaloc&do enlreoscondutores. Est"


~ d~ ;t ~ r.i intm:lut .d.i n.t Scç.lO 2-1•-I.
5. Subst itu indo JE11 dA no passo anterior te-
mos:
E,21rRf = Q,1m~
.,
114 CAP ITU LO 2d
Capecitiincia 113

6. Considerando que a carga por unidade de


comprimento na casca interna está unifor•
memente distribuída, encontre Qd«lteiOo:
1 ( Q
7. Substitua Q~ no resultado do passo 5 e re• E,2rrR( = ~LQ cmêo E,= 2,,L,,R Um capacitor ,·ariável com espaçamento
solva para E11.: preenchido com ar. como os usados em
circuitos de sintonia de velhos aparelhos
S. Integre para determinar V -= 1V_.0 - V~ 1: V -V
": R,
nf,\v__ (\dR--_g_J"'~=
,, 2~uo ~, R
JJl:I
-_g_ln~
2r.Leo R,
R
de rádio~As placas semicirculares giram
em relação às pl.icas fixas, ,·Miando a
área superficial entre as placas e, assim,
emao V= IVR2 - VR1 = _g_
1
2r.LE
ln~
R a capacit.áncia. (LDreu Wiuters/Visimls
0 1
Uulimittd.) Capacitores cerâmicos para uso em circuitos
eletrônicos. (Cortesia de Triscnix, T11csc11, AZJ
9. Rearranje este resultado para determinar C =
C=g= 2,r, L
0

QJV; V ~

CHECAGEM O resultado do passo 9 está dimensionalment-e correto. A capacitância sempre


tem dimensão de eúmultiplicado pelo comprimento.

INDO AL~M A capacitância de um c-apacilor dlíndrico é proporcional ao comprimento dos Quando um capacitor está sendo carregado, elétrons são transferidos do condutor ++++++++++
cilindros. Além disso, fomos capazes de fatorar E~do integrando do passo 4 porque a simetria positivamente carregado para o condutor negativamente carregado. Isto deixa o con-
revela que EJt é o mesmo em todos os ponlos do lado curvo da lata. dutor positivo com uma deficiência de e létrons e o condutor negativo com um excesso
de elétrons. Alternativamente, a transferência de cargas positivas do condutor nega-
tivamente carregado para o positivamente carregado também pode carregar o capa-
citor. De qualquer forma, deve ser realizado traba lho para carregar o capacitor e, pelo
menos parte deste trabalho, é armazenada como energia potencial eletrostática.
Como a capacitância é afetada seo potencial através de um capacitor cilíndrico Iniciemos com dois condutores descarregados que não se tocam. Seja q a carga FIGURA 2 4 . 6 QuaildO uma peque.na
aumentar de 20 V para 80 V? positiva que foi transferida durante os estágios iniciais do processo de carga. Adi- qu,mtidade de carga po:,itiva dq é movida
ferença de potencial é, então, V = q/C. Se uma pequena quantidade de carga posi- do condutor negativo para o condutor
tiva adicional dq é, agora, transferida do condutor negativo para o positivo através positivo, sua energia potencia.! a.ume.nta.
de um aumento de potencial V (figura 24-5), a energia potencial e létrica da carga e, de dU • V dql onde Vé a diferença de
Do Exemplo 24-2, vemos que a capacitància de um capacitor cilíndrico é dada por potencial entre os condutores.
portanto, do capacitor, aumenta de
e~ 21r•oL 24-7
ln(R 2/R 1) dU = V dq = .:!_dq
e V
CAPACITÂNCIA OE UM CAPACITOR CILiNORICO
O aumento total na energia potencial Ué a integral de dU quando q aumenta desde
zero até seu valor final Q (Figura 24-6):
Um cabo coaxial é um longo capacilor
cilíndrico que tem um fio sólido como
condutor interno e uma blindagem de
Conexão- - - - ~
para carga
positiva
u= I dU = fQ .'I.. dq = 2_ (Qq dq = .!. Q'
lo c C)o 2C
íio trançado como condutor externo. Concdo ----f--="'---.1:'.l Esta energia potencial é a energia arma,.,enada no capacitor. Usando a definição de Q
A coberlum exlerna de borracha foi para carga capacitância (C = Q/V), podemos expressar esta energia em termos de Q e V, C e V,
removida para mostrar os condutores negativr1
e o plástko branco isolante que os
ou Qe C:
FI G u A A 2 4 • & O trabalho necessário
.separa. A blindagem de fio trançado 1 Q' 1 1 par.a carregar um capacitor ~ a i1llegral de
bloqueia o condutor interno dos u ~ 2C = 2QV ~ 2CV2 24-8 V dq desde a c•<i;• original q = Oaté a carga
campos elétricos do ambiente, pois final q - Q. Este trabalho é igual à área sob
este condutor conduz informações ENERGIA ARMAZENADA EM UM CAPACITOR a curva. Isto é, o trabalho é igual à área do
de interesse (como sinais de vídoo lriângulode altura Q.,C e largura Q.
e de áudi.o para um programa de PROBLEMA PRÁTICO 24-3
televisão). (Jolln Pe"y Fisl1.)
Um capacitor de 185 µ.,Fé carregado com 200 V. Quanta energia é armazenada no capacitor?

PROBLEMA PRÁTICO 24-4


Obtenha a expressão para a energia eletrostática armai.enada cm um capacitor (Equação
Isolamento
f
24-8) de U = ½ Q;V, (Equação 23-29), usando Q, = -Q, Q, = +Q, 11 = 2 e V, ~ V,+ V.
,.,
p lástico

Considere que um capacitor seja carregado a través da conexão com uma bateria.
A diferença de potencial V quando o capacitor está totalmente energizado com carga
Seç.ilo transverSal de um capacitor metálico Corte de um capacitar clctrolftico. O
+Q cm um dos conduto res e carga - Q no outro é simplesmente a d iferença de po-
enrolado. (C, Bruce /versou.> dfolétriro é um isolante. tencial entre os terminais da bateria antes que eles fossem conectados ao capacitor.
O trabalho total realizado pela bnlerin para carregar o capacitor é QV, que é o dobro
114 CAP ITU LO 2d
Capecitiincia 113

6. Considerando que a carga por unidade de


comprimento na casca interna está unifor•
memente distribuída, encontre Qd«lteiOo:
1 ( Q
7. Substitua Q~ no resultado do passo 5 e re• E,2rrR( = ~LQ cmêo E,= 2,,L,,R Um capacitor ,·ariável com espaçamento
solva para E11.: preenchido com ar. como os usados em
circuitos de sintonia de velhos aparelhos
S. Integre para determinar V -= 1V_.0 - V~ 1: V -V
": R,
nf,\v__ (\dR--_g_J"'~=
,, 2~uo ~, R
JJl:I
-_g_ln~
2r.Leo R,
R
de rádio~As placas semicirculares giram
em relação às pl.icas fixas, ,·Miando a
área superficial entre as placas e, assim,
emao V= IVR2 - VR1 = _g_
1
2r.LE
ln~
R a capacit.áncia. (LDreu Wiuters/Visimls
0 1
Uulimittd.) Capacitores cerâmicos para uso em circuitos
eletrônicos. (Cortesia de Triscnix, T11csc11, AZJ
9. Rearranje este resultado para determinar C =
C=g= 2,r, L
0

QJV; V ~

CHECAGEM O resultado do passo 9 está dimensionalment-e correto. A capacitância sempre


tem dimensão de eúmultiplicado pelo comprimento.

INDO AL~M A capacitância de um c-apacilor dlíndrico é proporcional ao comprimento dos Quando um capacitor está sendo carregado, elétrons são transferidos do condutor ++++++++++
cilindros. Além disso, fomos capazes de fatorar E~do integrando do passo 4 porque a simetria positivamente carregado para o condutor negativamente carregado. Isto deixa o con-
revela que EJt é o mesmo em todos os ponlos do lado curvo da lata. dutor positivo com uma deficiência de e létrons e o condutor negativo com um excesso
de elétrons. Alternativamente, a transferência de cargas positivas do condutor nega-
tivamente carregado para o positivamente carregado também pode carregar o capa-
citor. De qualquer forma, deve ser realizado traba lho para carregar o capacitor e, pelo
menos parte deste trabalho, é armazenada como energia potencial eletrostática.
Como a capacitância é afetada seo potencial através de um capacitor cilíndrico Iniciemos com dois condutores descarregados que não se tocam. Seja q a carga FIGURA 2 4 . 6 QuaildO uma peque.na
aumentar de 20 V para 80 V? positiva que foi transferida durante os estágios iniciais do processo de carga. Adi- qu,mtidade de carga po:,itiva dq é movida
ferença de potencial é, então, V = q/C. Se uma pequena quantidade de carga posi- do condutor negativo para o condutor
tiva adicional dq é, agora, transferida do condutor negativo para o positivo através positivo, sua energia potencia.! a.ume.nta.
de um aumento de potencial V (figura 24-5), a energia potencial e létrica da carga e, de dU • V dql onde Vé a diferença de
Do Exemplo 24-2, vemos que a capacitància de um capacitor cilíndrico é dada por potencial entre os condutores.
portanto, do capacitor, aumenta de
e~ 21r•oL 24-7
ln(R 2/R 1) dU = V dq = .:!_dq
e V
CAPACITÂNCIA OE UM CAPACITOR CILiNORICO
O aumento total na energia potencial Ué a integral de dU quando q aumenta desde
zero até seu valor final Q (Figura 24-6):
Um cabo coaxial é um longo capacilor
cilíndrico que tem um fio sólido como
condutor interno e uma blindagem de
Conexão- - - - ~
para carga
positiva
u= I dU = fQ .'I.. dq = 2_ (Qq dq = .!. Q'
lo c C)o 2C
íio trançado como condutor externo. Concdo ----f--="'---.1:'.l Esta energia potencial é a energia arma,.,enada no capacitor. Usando a definição de Q
A coberlum exlerna de borracha foi para carga capacitância (C = Q/V), podemos expressar esta energia em termos de Q e V, C e V,
removida para mostrar os condutores negativr1
e o plástko branco isolante que os
ou Qe C:
FI G u A A 2 4 • & O trabalho necessário
.separa. A blindagem de fio trançado 1 Q' 1 1 par.a carregar um capacitor ~ a i1llegral de
bloqueia o condutor interno dos u ~ 2C = 2QV ~ 2CV2 24-8 V dq desde a c•<i;• original q = Oaté a carga
campos elétricos do ambiente, pois final q - Q. Este trabalho é igual à área sob
este condutor conduz informações ENERGIA ARMAZENADA EM UM CAPACITOR a curva. Isto é, o trabalho é igual à área do
de interesse (como sinais de vídoo lriângulode altura Q.,C e largura Q.
e de áudi.o para um programa de PROBLEMA PRÁTICO 24-3
televisão). (Jolln Pe"y Fisl1.)
Um capacitor de 185 µ.,Fé carregado com 200 V. Quanta energia é armazenada no capacitor?

PROBLEMA PRÁTICO 24-4


Obtenha a expressão para a energia eletrostática armai.enada cm um capacitor (Equação
Isolamento
f
24-8) de U = ½ Q;V, (Equação 23-29), usando Q, = -Q, Q, = +Q, 11 = 2 e V, ~ V,+ V.
,.,
p lástico

Considere que um capacitor seja carregado a través da conexão com uma bateria.
A diferença de potencial V quando o capacitor está totalmente energizado com carga
Seç.ilo transverSal de um capacitor metálico Corte de um capacitar clctrolftico. O
+Q cm um dos conduto res e carga - Q no outro é simplesmente a d iferença de po-
enrolado. (C, Bruce /versou.> dfolétriro é um isolante. tencial entre os terminais da bateria antes que eles fossem conectados ao capacitor.
O trabalho total realizado pela bnlerin para carregar o capacitor é QV, que é o dobro
7
C apaci t ànc l a 115
116 CAPÍ T U L O 24

da quantidade de energia armazenada no capacitor. O trabalho adicional realizado


pela bateria é dissipado como energia térmica na bateria e nos fios conectores• ou
É instrutivo trabalhar a Parte (c) do Exemplo 2+3 de outra maneira. As placas de um
capacitor, carregadas com sinais opostos, exercem forças atrati,·as entre si. É necessário
irradiado na forma de ondas eletromagnéticas.'
realizar traballlo nas placas para vencer estas forças e aumentar a separação entre elas.
Considere que a placa inferior seja mantida fixa e que a placa superior seja desloca-
da. A fo rça na placa superior é a carga +Q na placa multiplicada pelo campo elétrico
Carregando um Capacitor de Placas Paralelas com uma Bateria Ê' devido à carga -Q na placa inferior. Este campo é metade do campo total É entre as
p lacas porque as cargas na placa superior e na placa inferior contribuem igualmente
Um cap.,cilor de placas paralelas com placas quadradas, cada uma com lado de H cm, separadas para o campo elétrico na região entre as placas. Quando a diferença de potencial é
por 2,0 mm, é conectado a uma bateria e carregado com 12 V. (a) Qual é a carga no capacitor? 12 V e a separação é 2,0 mm, a intensidade do campo total entre as placas é
(b) Quanta energia é armazenada no capacitar? (e) A bateria é, então, desconectada do capacitar
e as placas são afastadas alê que a separação entre elas aumente para 3,5 mm. Quanta \'aria a V 12 V
E.= d= 2.0 mm= 6.0 V/ mm= 6.0 kV/ m
energia armazenada quando a separaç~o entre as placas aumenla de 2,0 mm para 3,5 mm?
A intensidade da força exercida na placa superior pela placa inferior é, portanto,
SITUAÇÃO (a) A carga no capacitor pode ser calculada a partir da capacitâncía. (b) A energia
arma:,...enada no capacitor pode ser calculada se conhecermos a carga e a capadtãncia, (e) A F = QE.' = Q(iE) = (1.04 nC)(3.0 kV/ m ) = 3.1 µN
carga permanece constante quando as placas s.,o afastadas, pois o capacilor MO está conectado
O trabalho que precisa ser realizado para deslocar a placa superior por uma d istân-
à bateria durante o afastamento. A variação na energia ~ determinada usando a carga e a no-
va diferença de potencial para calcular a nova energfa, da qual subtraímos a energia original. cia 6d = 1,5 mm é, então,
W = F !).d = (3.1 µN)(l.5 mm) = 4.7 nJ
SOLUÇÃO
(a) l. A carga Q no capacitor é igual ao produto de C. e V,. onde e;, é a Este valor é o mesmo que o número de joules calculado na Parte (e) do Exemplo 24-
capacitáncia e V0 ::;z 12 V é a tensão da bateria. 3. Este trabalho é igual ao aumento na energia potencial.
2. A capacitância do capacitor de placas paralelas é dada pela Equação
24-6: ENERGIA DO CAMPO ELETROSTÁTICO
<0A (8.85 pF/ mX0.14 m)' Durante o processo de carga de um capacitor, um campo elétrico é produzido entre
3. Substitua para C. e calculo Q: Q = C0V0 = v, - 0.00'20 m (12 V) - 1.04 nC
4 as placas. O trabalho necessário para carregar o capacitor pode ser entendido como
= [ 1.0i,C[ o trabalho necessário para estabelecer o campo elétrico. Isto é, podemos pensar na
energia armazenada no capacitar como sendo a energia armazenada no campo elé-
(b) Calcule a energia armazenada: u, - ½QV0 = ½(J.04 nC)(12 V) - 6.24 nJ = [6.2 nJ ! trico, denominada energia do campo eletros tático.
Considere um capacitor de placas paralelas. Podemos relacionar a energia arma-
(c) 1. A bateria é desconectada e a separação entre as placas aumel\ta pa- .lU = U - U0 = tQV - ½Ql'o = tQ(V - VoJ zenada no capacitor à intensidade do campo e létrico E. entre as placas. A d iferença
ra 3,5 mm. A variação na energia é proporcional à variação na ten- de potencial entre as placas está relacionada ao campo elétrico por V= Ed, onde d é
são: a distância de separação entre as placas. A capacitância é dada por C = ~/d (Equa-
2. A tensão é a intensidade do campo E multiplicada pela separação d: V=Ed e V0 =~0: ção 24-6). A energia armazenada (Equação 24--8) é
3. Na superfície de um condulor, E • ui•, (Equação 22-21). Enquanto E= f,, 2 = .!('ºA)(f.d)' = .!, E'(Ad)
o capacitor é desconectado, u pem,anece constante. Logo, E perma- u = .!.cv
2 2 d 2 o
nece constante:
V Vo d A quantidade Ad é o volu me do espaço entre as placas do capacitar. Este volume é
4. Combinando as duas ú ltimas etapas chegamos a V proporcional a d: E=d=da emão V=~V0 o volume da região que contém o campo e létrico. A energia por unidade de volume
é chamada de dens idade d e energ ia ri,. A densidade de energia em um campo elé-
5. Substitua V na equação do passo 1 da Parte (e) usando o resultado
do passo 4 da Parte (c). Resolva para .lU usando o valor de U, da
~u = ½Q(f,v, -v,) = ({- 1 )(½Qv,) = (f,- 1)u trico de intensidade E é, então,

Parte (b): = energia = _!. • E'


= (- --
3.5mm
2.0mm
1 ) (6.24 nl) =~
4.7 nJ 11
e volume 2 ° 24-9

DENSIDADE DE ENERGIA DE UM CAMPO ELETROSTÁT ICO


CHECAGEM Um aumento na energia potencial provocado por um aumento na separação
entre as cargas~ esperado. As placas têm cargas com sinais opostos e, portanto, se atraem mu- Portanto, a energia por unidade de volume do campo eletrostático é proporcional
tuamente. Assim, é necessário realizar trabalho para separ.1-las. Este trabalho realizado nas ao quadrado da magnitude do campo elétrico. Apesar de lermos obtido a Eq11açflo 24-9
placas resulta em um aumento na energia potencial do sistema.
rxmsiderando o campo elétrico e11trc as placas de 11111 capacito, de placas paralelas, o resultado
se aplica a q11alq11er campo elétrico. Sempre que houver um campo elétrico no espaço, a
INDO ALÉM Uma aplicação da dependência da capacitância na distância de separação é
mostrada na Figura 24-,.7_ Placa mct..ilica móvel- energia eletrostática por unidade de volume é dada pela Equação 24--9.

PROBLEMA PRÃTICO 24-5 Determine a tensão final V entre as placas do capacitor. PROBLEMA PRÁTICO 24-7
FIG u A A 2 4 • 7 Variaç3o da capacit.lnd.i (a) Calcule a densidade de energia "• para o Exemplo 24-3 qu,mdo a 8"paraç~o entre as
PROBLEMA PRÁTICO 24-6 (a) Determine a capacitância inicial C0 neste exemplo em teclados de computador. Uma placa placas é 2,0 mm.
quando a separação entre as placas é 2,0 mm. (b) Determine a capacitância C quando metâlka presa a cada uma das teclas atua (b) Mostre que o aumento da energia no Exemplo 24-3 é igual a ue multiplicado pelo au-
_ a separação entre as placas é 3,5 mm. como a placa superior de um capacitor. Ao mento no volume (A âd} da região entre as placas.
pressionarmos alguma tecia, díminuímo,5, a
separaçdo entre as placas superior e inferior.
\lost.r.amos n.t Seç.Jo25-6 qut>, seocapachor estiver conectado n. uma b.11cri.a ide,1l por fios comcer(°j resistel\c~ R.. met.adt" Podemos ilustrar a generalidade da Equação 24-9 calculando a eriergia do Cllmpo
d.t m ~ fom«id.1 pcio1 b.11t<"rio1 p,;t.r.a cilrrcg;1r o c,1p.aicitor ~ d!Slli~d.i como mcrgia ~nnk-1 n~ Rol.
aumentando a capac:itância, o que dispara
.. \iostr.llmos M St>,c;io 30-3 qut",sob«rlils dl'CunslAncia,, o drc=ulto 111tui.r.i ~omo um11 anJeM dt.> transmissão e uma porçAo o circuilo eletrônico do computador para eletrostático de um condutor esférico de raio Recarga Q. A autocapacitância de um
lignlflcati\•il do t~b.11hoscrl emltldil lUI forma de radl;aç,fo cletromagnNica, reconhecimento da tecla.
7
C apaci t ànc l a 115
116 CAPÍ T U L O 24

da quantidade de energia armazenada no capacitor. O trabalho adicional realizado


pela bateria é dissipado como energia térmica na bateria e nos fios conectores• ou
É instrutivo trabalhar a Parte (c) do Exemplo 2+3 de outra maneira. As placas de um
capacitor, carregadas com sinais opostos, exercem forças atrati,·as entre si. É necessário
irradiado na forma de ondas eletromagnéticas.'
realizar traballlo nas placas para vencer estas forças e aumentar a separação entre elas.
Considere que a placa inferior seja mantida fixa e que a placa superior seja desloca-
da. A fo rça na placa superior é a carga +Q na placa multiplicada pelo campo elétrico
Carregando um Capacitor de Placas Paralelas com uma Bateria Ê' devido à carga -Q na placa inferior. Este campo é metade do campo total É entre as
p lacas porque as cargas na placa superior e na placa inferior contribuem igualmente
Um cap.,cilor de placas paralelas com placas quadradas, cada uma com lado de H cm, separadas para o campo elétrico na região entre as placas. Quando a diferença de potencial é
por 2,0 mm, é conectado a uma bateria e carregado com 12 V. (a) Qual é a carga no capacitor? 12 V e a separação é 2,0 mm, a intensidade do campo total entre as placas é
(b) Quanta energia é armazenada no capacitar? (e) A bateria é, então, desconectada do capacitar
e as placas são afastadas alê que a separação entre elas aumente para 3,5 mm. Quanta \'aria a V 12 V
E.= d= 2.0 mm= 6.0 V/ mm= 6.0 kV/ m
energia armazenada quando a separaç~o entre as placas aumenla de 2,0 mm para 3,5 mm?
A intensidade da força exercida na placa superior pela placa inferior é, portanto,
SITUAÇÃO (a) A carga no capacitor pode ser calculada a partir da capacitâncía. (b) A energia
arma:,...enada no capacitor pode ser calculada se conhecermos a carga e a capadtãncia, (e) A F = QE.' = Q(iE) = (1.04 nC)(3.0 kV/ m ) = 3.1 µN
carga permanece constante quando as placas s.,o afastadas, pois o capacilor MO está conectado
O trabalho que precisa ser realizado para deslocar a placa superior por uma d istân-
à bateria durante o afastamento. A variação na energia ~ determinada usando a carga e a no-
va diferença de potencial para calcular a nova energfa, da qual subtraímos a energia original. cia 6d = 1,5 mm é, então,
W = F !).d = (3.1 µN)(l.5 mm) = 4.7 nJ
SOLUÇÃO
(a) l. A carga Q no capacitor é igual ao produto de C. e V,. onde e;, é a Este valor é o mesmo que o número de joules calculado na Parte (e) do Exemplo 24-
capacitáncia e V0 ::;z 12 V é a tensão da bateria. 3. Este trabalho é igual ao aumento na energia potencial.
2. A capacitância do capacitor de placas paralelas é dada pela Equação
24-6: ENERGIA DO CAMPO ELETROSTÁTICO
<0A (8.85 pF/ mX0.14 m)' Durante o processo de carga de um capacitor, um campo elétrico é produzido entre
3. Substitua para C. e calculo Q: Q = C0V0 = v, - 0.00'20 m (12 V) - 1.04 nC
4 as placas. O trabalho necessário para carregar o capacitor pode ser entendido como
= [ 1.0i,C[ o trabalho necessário para estabelecer o campo elétrico. Isto é, podemos pensar na
energia armazenada no capacitar como sendo a energia armazenada no campo elé-
(b) Calcule a energia armazenada: u, - ½QV0 = ½(J.04 nC)(12 V) - 6.24 nJ = [6.2 nJ ! trico, denominada energia do campo eletros tático.
Considere um capacitor de placas paralelas. Podemos relacionar a energia arma-
(c) 1. A bateria é desconectada e a separação entre as placas aumel\ta pa- .lU = U - U0 = tQV - ½Ql'o = tQ(V - VoJ zenada no capacitor à intensidade do campo e létrico E. entre as placas. A d iferença
ra 3,5 mm. A variação na energia é proporcional à variação na ten- de potencial entre as placas está relacionada ao campo elétrico por V= Ed, onde d é
são: a distância de separação entre as placas. A capacitância é dada por C = ~/d (Equa-
2. A tensão é a intensidade do campo E multiplicada pela separação d: V=Ed e V0 =~0: ção 24-6). A energia armazenada (Equação 24--8) é
3. Na superfície de um condulor, E • ui•, (Equação 22-21). Enquanto E= f,, 2 = .!('ºA)(f.d)' = .!, E'(Ad)
o capacitor é desconectado, u pem,anece constante. Logo, E perma- u = .!.cv
2 2 d 2 o
nece constante:
V Vo d A quantidade Ad é o volu me do espaço entre as placas do capacitar. Este volume é
4. Combinando as duas ú ltimas etapas chegamos a V proporcional a d: E=d=da emão V=~V0 o volume da região que contém o campo e létrico. A energia por unidade de volume
é chamada de dens idade d e energ ia ri,. A densidade de energia em um campo elé-
5. Substitua V na equação do passo 1 da Parte (e) usando o resultado
do passo 4 da Parte (c). Resolva para .lU usando o valor de U, da
~u = ½Q(f,v, -v,) = ({- 1 )(½Qv,) = (f,- 1)u trico de intensidade E é, então,

Parte (b): = energia = _!. • E'


= (- --
3.5mm
2.0mm
1 ) (6.24 nl) =~
4.7 nJ 11
e volume 2 ° 24-9

DENSIDADE DE ENERGIA DE UM CAMPO ELETROSTÁT ICO


CHECAGEM Um aumento na energia potencial provocado por um aumento na separação
entre as cargas~ esperado. As placas têm cargas com sinais opostos e, portanto, se atraem mu- Portanto, a energia por unidade de volume do campo eletrostático é proporcional
tuamente. Assim, é necessário realizar trabalho para separ.1-las. Este trabalho realizado nas ao quadrado da magnitude do campo elétrico. Apesar de lermos obtido a Eq11açflo 24-9
placas resulta em um aumento na energia potencial do sistema.
rxmsiderando o campo elétrico e11trc as placas de 11111 capacito, de placas paralelas, o resultado
se aplica a q11alq11er campo elétrico. Sempre que houver um campo elétrico no espaço, a
INDO ALÉM Uma aplicação da dependência da capacitância na distância de separação é
mostrada na Figura 24-,.7_ Placa mct..ilica móvel- energia eletrostática por unidade de volume é dada pela Equação 24--9.

PROBLEMA PRÃTICO 24-5 Determine a tensão final V entre as placas do capacitor. PROBLEMA PRÁTICO 24-7
FIG u A A 2 4 • 7 Variaç3o da capacit.lnd.i (a) Calcule a densidade de energia "• para o Exemplo 24-3 qu,mdo a 8"paraç~o entre as
PROBLEMA PRÁTICO 24-6 (a) Determine a capacitância inicial C0 neste exemplo em teclados de computador. Uma placa placas é 2,0 mm.
quando a separação entre as placas é 2,0 mm. (b) Determine a capacitância C quando metâlka presa a cada uma das teclas atua (b) Mostre que o aumento da energia no Exemplo 24-3 é igual a ue multiplicado pelo au-
_ a separação entre as placas é 3,5 mm. como a placa superior de um capacitor. Ao mento no volume (A âd} da região entre as placas.
pressionarmos alguma tecia, díminuímo,5, a
separaçdo entre as placas superior e inferior.
\lost.r.amos n.t Seç.Jo25-6 qut>, seocapachor estiver conectado n. uma b.11cri.a ide,1l por fios comcer(°j resistel\c~ R.. met.adt" Podemos ilustrar a generalidade da Equação 24-9 calculando a eriergia do Cllmpo
d.t m ~ fom«id.1 pcio1 b.11t<"rio1 p,;t.r.a cilrrcg;1r o c,1p.aicitor ~ d!Slli~d.i como mcrgia ~nnk-1 n~ Rol.
aumentando a capac:itância, o que dispara
.. \iostr.llmos M St>,c;io 30-3 qut",sob«rlils dl'CunslAncia,, o drc=ulto 111tui.r.i ~omo um11 anJeM dt.> transmissão e uma porçAo o circuilo eletrônico do computador para eletrostático de um condutor esférico de raio Recarga Q. A autocapacitância de um
lignlflcati\•il do t~b.11hoscrl emltldil lUI forma de radl;aç,fo cletromagnNica, reconhecimento da tecla.
Capacitâncie 117 118 CAPITULO 24

condutor esférico é dada por C = R/k (Equação 24-2) e a energia poten- d'I'=--11ti1 dr diminui. Isto resulta em um bombeamento de carga na bateria de uma das placas
=
cial eletrostática é dada por U ½Q'/C (Equação 24-8). Assim, para um pa ra a outra a té que a tensão de circuito aberto seja novamente alcançada.
condutor esférico: Em diagramas de circuitos elétricos, o símbolo q ue representa uma bateria é if •,
onde a Unha vertical mais longa representa o tcnnina l positivo e a linha mais curta
1 Q' 1 Q' kQ'
U-------- 24-10 representa o terminal negativo. O símbolo que representa o capacitor é if.
2 C 2 R/ k 2R
Obtemos, agor-a, o mesmo resultado eonsiderando a densidade de ener- PROBLEMA PRÂTICO 24•8
gia de um campo elétrico dado pela Equação 24-9. Quando o condutor
Um capacitor de 6,0 µ.F, inicialmente descarregado, é conectado aos terminais de uma ba•
tem uma carga Q, o campo elétrico é radial e é dado por teria de 9,0 V. Qual é a quantidade total de carga que nui, e ntão, através da bateria a té que
r < R (dentro do condutor) o capacitar a tlllja a tensão de circuito aberto da bate ria?

(fora do condutor)
COMBINAÇÕES DE CAPACITORES
Como o ca.m po e létrico é esfericamente simétrico, escolhemos uma casca
esférica como elemento de volume. Se o raio da casca é r e sua espessura
é dr, o volume é d/'= -l1T,'dr (Figura 24-8). A energia dU neste elemento
Capacitores Conectados em Paralelo
de volume é
Um ciretúto consiste em um capacitor d e 6.,() µ.F, um capacitor de 12,0 µ.F1 uma bateria de
1 , l 12,0 V e um interruptor, conectados corno mostra a Figura 24-11. Inicialmente, o interruptores•
dU = ", dl'= 2 egE·4r.r dr t-á aberto e os capacitores estão descarn.--gados. O interruptor é, en tão, fechado e os capacitores

1
= -•
2°,- 2
(kQ)'(47Tr2 dr) 1
= -(4.,,., , dr 1
2 °k·)Q' -r2 = -kQ'
2
-dr
r'
FIG u A A 24 . a Geometria para o
cálculo da energia eletrostática de u.m
condutor esférico que tem carga Q. O
são carregad os. Quando eles estiverem compJetamente carreg.1dos até que a tensão de circuito
aberto da bateria seja estabelecida, (a) qual é o potencial de cada cond uto r no circuito? (Escolha
o terminal negativo da bateria como o ponto de referência de potencial nulo.) (b) Qual é a ca rga
volume do espaço entre r e r + dr é d 'I'• em cada placa do capacitar? (e) QuaJ é o valor da carga total que passa através da bateria?
onde \jSaffiOS 4r.,0 = 1/k. Como o campo elétrico é zero para r < R, obtemos a energia 4.-:rrdr. A energia do campo e letrostático
total no campo elétrico integrando desde r = R até r = x : neste elemento de volume é u,/1 1: onde u. • SITUAÇÃO O potencial é o mesmo através de um conduto[ em equillbrio eletrostático.
FIGURA 24-11

t<oE' é a densidade de energia. Assim, depois que cessa o íluxo de cargas, todos os condutores conectados entre si por um
= 1 J,"' 2 dr 1 Q'
= -1 kQ'- = - - fio condutor estarão no mesmo potencial. A carga Q e m um capacitor está relacionada à
U
Ju• d7'= -2 kQ' • r· 2 R 2C
24-11
diferença de potc11cial V atr.i'lvés do capacitor por Q ... CV. Além disso, as cargas nas p lacas
de um ún ico capadtor s.1o iguais c.m módulo e têm sinais contTários.
que é igual à Equação 24-8. Isolante
f"''l-- ,:1\--Terminal positivo SOLUÇÃO
(a) Uso uma caneta marcadora vermelha ((D) Todos os pontos pintados de vermelho ((D)
Bastão d e carbono
(eletrodo positivo)
para pintar o te rminal posili\lO (+) da ba•
l'e ria e todos os condutores conectados a
estào cm um potencial IV, • 12 V 1
e le (Figura 24-12), e use uma caneta mar• Todos os pontos pintados de azul(@) estão
A seguir examinaremos o que acontece quando um capacitor ínícialn1c.ntc descarre-
gado é conectado aos terminais de uma bateria. A diferença de potencial entre os dois
Pasla
elcLrolitica
cadora azu l (@) pa.r a pintar o terminal
negativo (-) da bateria e todos os con- em u.m potencial IV, = O 1
temúnais de uma bateria é chamada de tensão. Os terminais de uma bateria ( Figura Casca de zinco dutores conecta.dos a ele:
(eletrodo negativo) F I GURA 24- 1 2
~+9) são conectados a condutores diferentes chamados de eletrodos, e, no interior
da bateria, os eletrodos estão separados por um Líquido condutor ou por uma pasta
(b) Use Q • CV para delerminar o módulo da Q, ~ e,V - (6.0 1-'Fl(12,0 V) - 1n µ,C 1
carga nas p lacas. (A p laca de um capacitor
chamada de elelr6lito. Devido às reações qutmicas na bateria, ocorre transferência de Terminal
ne~tivo
q ue tem o maior potencial tem uma carga Q, = c,v = (12.0 µ.1')(12.0 V) = l 144 µC !
carga de um dos e letrodos para o outro. Isto deixa um dos eletrodos da bate ria (o positiva):
anodo) positivamente carregado, e o outro eletrodo (o catodo), negativamente carre-
oURA (e) As placas tomam-se carregadas porque a
gado; esta separação de carga é mantida por reações quím.icas no interior da bateria. FI 24-9 Uma ~lula de carbono
e zinco. bateria age como uma bomba de cargas:
Dentro dela, há um campo elétrico apontando do eletrodo positivo em direção ao
negativo.• Quando as placas de um capacito, descarregado são conectadas aos ter- CHECAGEM A carga no capacitordc6,01-'F éodobrodacorga nocapacitorde12,0 /.<F quando a
minais da bate ria, o eletrodo negativo comparti lha sua carga negativa com a placa tensão em cada uma é de 12,0 V. Este resultado está d e acordo com o esperado. A capacitância de
conectada a ele e o terminal positivo da bateria compartilha sua carga positiva com wn capacitor é uma medid.:t d~ sua capacidade de armazenar carga para uma dada tensão.
a placa conectada a ele. Este compartilhamento de carga momentaneamente reduz
a quantidade de carga cm cada um dos eletrodos da bateria e, portanto, dimimú a INDO ALÉM A capacitSncia equivalente de uma combinação de dois capadtores é Q/V, onde
diferença de potencial entre eles. Esta diminuição na tensão dispara as reações quími- Q é a carga passando peJa bateria e V é a tensão do circuito aberto da bateria. Para este cxem•
cas no interior da bateria e ocorre transferência de carga de um eletrodo para o outro pio, e.,= (216 l-'Cl/(12,0 V) = 1s,o 1-'F.
em um esforço para recuperar o nível inicial da tensão, que é chamada de tensão de
circuito aberto. Estas reações qu ímicas cessam q uando a bateria transferiu s uficie nte
Quando dois capacitores estão conectados como mostrado na Figura 24-13, com
carga de uma das placas do capacitor para a outra, a ponto de aumentar a diferença
as duas placas superiores dos dois capacitores conectados a um fio condutor e, por-
de potencial entre elas até o valor da tensão de circuito aberto da bateria. FIGURA 24•10 Quandoos
condutores de um capacitor desc-arregado tanto, em um potencial comum; e as placas inferiores também conectadas entre si e
Uma bateria é uma "bomba de cargas". Quando conectamos as placas de um ca-
s.ão conectados aos termin..,is de uma cm um potencial comum, como no caso dos capacitorcs do Exemplo 24-4, dizemos
pacitor descarregado aos terminais de uma bateria (Figura 24-10), a tensão da bateria
bateria, cla "bombeia" cargas de um que e les estão conectados em paralelo. Dispositivos conectados em paralelo com-
condutor para o outro a té que a diferença partilham uma diferença de potencial comum devido, somente, h mnneirn como eles
de potencial entre eles sejn igual à diferença estão coueclndos.
de fo~ qu.-n10 no lodo de ~tro dl b.ltnv.
• Est<e-~m.po cMtnco do h:'muna_l pos,b\'ó ~ra ó m-gtilf1.t0 ('):iSlc: t;Jnto nO 1~
de potencial de circuil'o aberto dos
- Discutih'.!mossobrf'bitl~ffl) mo1K>ft!l.det1tlhesnoC•pftulo25. Aqul, tudo o que pr«:isamossaberi que., uma b.Jite,ria 1-
terminais da bateria.... A quantidade de Na Figura 24-1 3 considere que os pontos n e b estejam conectados a uma bateria
um d!.spo!.ith•oque armazena energia, fomettenergia et.étría 1! bombc1.11 c:1,g,1 ffl\ umfflo"° P-'ra recuperar Adiferenç.a
di: pot'l':nci.111 entre stus ti:rmln,t-lJ "'~ ntmgir o v.ior dAI t0'\5t'ló de cirnii10 11~0. V. carg.:t transferida na bateria é Q - CV. ou a lgum outro dispositivo que mantenha uma diferença de potencial V - V, - V,
Capacitâncie 117 118 CAPITULO 24

condutor esférico é dada por C = R/k (Equação 24-2) e a energia poten- d'I'=--11ti1 dr diminui. Isto resulta em um bombeamento de carga na bateria de uma das placas
=
cial eletrostática é dada por U ½Q'/C (Equação 24-8). Assim, para um pa ra a outra a té que a tensão de circuito aberto seja novamente alcançada.
condutor esférico: Em diagramas de circuitos elétricos, o símbolo q ue representa uma bateria é if •,
onde a Unha vertical mais longa representa o tcnnina l positivo e a linha mais curta
1 Q' 1 Q' kQ'
U-------- 24-10 representa o terminal negativo. O símbolo que representa o capacitor é if.
2 C 2 R/ k 2R
Obtemos, agor-a, o mesmo resultado eonsiderando a densidade de ener- PROBLEMA PRÂTICO 24•8
gia de um campo elétrico dado pela Equação 24-9. Quando o condutor
Um capacitor de 6,0 µ.F, inicialmente descarregado, é conectado aos terminais de uma ba•
tem uma carga Q, o campo elétrico é radial e é dado por teria de 9,0 V. Qual é a quantidade total de carga que nui, e ntão, através da bateria a té que
r < R (dentro do condutor) o capacitar a tlllja a tensão de circuito aberto da bate ria?

(fora do condutor)
COMBINAÇÕES DE CAPACITORES
Como o ca.m po e létrico é esfericamente simétrico, escolhemos uma casca
esférica como elemento de volume. Se o raio da casca é r e sua espessura
é dr, o volume é d/'= -l1T,'dr (Figura 24-8). A energia dU neste elemento
Capacitores Conectados em Paralelo
de volume é
Um ciretúto consiste em um capacitor d e 6.,() µ.F, um capacitor de 12,0 µ.F1 uma bateria de
1 , l 12,0 V e um interruptor, conectados corno mostra a Figura 24-11. Inicialmente, o interruptores•
dU = ", dl'= 2 egE·4r.r dr t-á aberto e os capacitores estão descarn.--gados. O interruptor é, en tão, fechado e os capacitores

1
= -•
2°,- 2
(kQ)'(47Tr2 dr) 1
= -(4.,,., , dr 1
2 °k·)Q' -r2 = -kQ'
2
-dr
r'
FIG u A A 24 . a Geometria para o
cálculo da energia eletrostática de u.m
condutor esférico que tem carga Q. O
são carregad os. Quando eles estiverem compJetamente carreg.1dos até que a tensão de circuito
aberto da bateria seja estabelecida, (a) qual é o potencial de cada cond uto r no circuito? (Escolha
o terminal negativo da bateria como o ponto de referência de potencial nulo.) (b) Qual é a ca rga
volume do espaço entre r e r + dr é d 'I'• em cada placa do capacitar? (e) QuaJ é o valor da carga total que passa através da bateria?
onde \jSaffiOS 4r.,0 = 1/k. Como o campo elétrico é zero para r < R, obtemos a energia 4.-:rrdr. A energia do campo e letrostático
total no campo elétrico integrando desde r = R até r = x : neste elemento de volume é u,/1 1: onde u. • SITUAÇÃO O potencial é o mesmo através de um conduto[ em equillbrio eletrostático.
FIGURA 24-11

t<oE' é a densidade de energia. Assim, depois que cessa o íluxo de cargas, todos os condutores conectados entre si por um
= 1 J,"' 2 dr 1 Q'
= -1 kQ'- = - - fio condutor estarão no mesmo potencial. A carga Q e m um capacitor está relacionada à
U
Ju• d7'= -2 kQ' • r· 2 R 2C
24-11
diferença de potc11cial V atr.i'lvés do capacitor por Q ... CV. Além disso, as cargas nas p lacas
de um ún ico capadtor s.1o iguais c.m módulo e têm sinais contTários.
que é igual à Equação 24-8. Isolante
f"''l-- ,:1\--Terminal positivo SOLUÇÃO
(a) Uso uma caneta marcadora vermelha ((D) Todos os pontos pintados de vermelho ((D)
Bastão d e carbono
(eletrodo positivo)
para pintar o te rminal posili\lO (+) da ba•
l'e ria e todos os condutores conectados a
estào cm um potencial IV, • 12 V 1
e le (Figura 24-12), e use uma caneta mar• Todos os pontos pintados de azul(@) estão
A seguir examinaremos o que acontece quando um capacitor ínícialn1c.ntc descarre-
gado é conectado aos terminais de uma bateria. A diferença de potencial entre os dois
Pasla
elcLrolitica
cadora azu l (@) pa.r a pintar o terminal
negativo (-) da bateria e todos os con- em u.m potencial IV, = O 1
temúnais de uma bateria é chamada de tensão. Os terminais de uma bateria ( Figura Casca de zinco dutores conecta.dos a ele:
(eletrodo negativo) F I GURA 24- 1 2
~+9) são conectados a condutores diferentes chamados de eletrodos, e, no interior
da bateria, os eletrodos estão separados por um Líquido condutor ou por uma pasta
(b) Use Q • CV para delerminar o módulo da Q, ~ e,V - (6.0 1-'Fl(12,0 V) - 1n µ,C 1
carga nas p lacas. (A p laca de um capacitor
chamada de elelr6lito. Devido às reações qutmicas na bateria, ocorre transferência de Terminal
ne~tivo
q ue tem o maior potencial tem uma carga Q, = c,v = (12.0 µ.1')(12.0 V) = l 144 µC !
carga de um dos e letrodos para o outro. Isto deixa um dos eletrodos da bate ria (o positiva):
anodo) positivamente carregado, e o outro eletrodo (o catodo), negativamente carre-
oURA (e) As placas tomam-se carregadas porque a
gado; esta separação de carga é mantida por reações quím.icas no interior da bateria. FI 24-9 Uma ~lula de carbono
e zinco. bateria age como uma bomba de cargas:
Dentro dela, há um campo elétrico apontando do eletrodo positivo em direção ao
negativo.• Quando as placas de um capacito, descarregado são conectadas aos ter- CHECAGEM A carga no capacitordc6,01-'F éodobrodacorga nocapacitorde12,0 /.<F quando a
minais da bate ria, o eletrodo negativo comparti lha sua carga negativa com a placa tensão em cada uma é de 12,0 V. Este resultado está d e acordo com o esperado. A capacitância de
conectada a ele e o terminal positivo da bateria compartilha sua carga positiva com wn capacitor é uma medid.:t d~ sua capacidade de armazenar carga para uma dada tensão.
a placa conectada a ele. Este compartilhamento de carga momentaneamente reduz
a quantidade de carga cm cada um dos eletrodos da bateria e, portanto, dimimú a INDO ALÉM A capacitSncia equivalente de uma combinação de dois capadtores é Q/V, onde
diferença de potencial entre eles. Esta diminuição na tensão dispara as reações quími- Q é a carga passando peJa bateria e V é a tensão do circuito aberto da bateria. Para este cxem•
cas no interior da bateria e ocorre transferência de carga de um eletrodo para o outro pio, e.,= (216 l-'Cl/(12,0 V) = 1s,o 1-'F.
em um esforço para recuperar o nível inicial da tensão, que é chamada de tensão de
circuito aberto. Estas reações qu ímicas cessam q uando a bateria transferiu s uficie nte
Quando dois capacitores estão conectados como mostrado na Figura 24-13, com
carga de uma das placas do capacitor para a outra, a ponto de aumentar a diferença
as duas placas superiores dos dois capacitores conectados a um fio condutor e, por-
de potencial entre elas até o valor da tensão de circuito aberto da bateria. FIGURA 24•10 Quandoos
condutores de um capacitor desc-arregado tanto, em um potencial comum; e as placas inferiores também conectadas entre si e
Uma bateria é uma "bomba de cargas". Quando conectamos as placas de um ca-
s.ão conectados aos termin..,is de uma cm um potencial comum, como no caso dos capacitorcs do Exemplo 24-4, dizemos
pacitor descarregado aos terminais de uma bateria (Figura 24-10), a tensão da bateria
bateria, cla "bombeia" cargas de um que e les estão conectados em paralelo. Dispositivos conectados em paralelo com-
condutor para o outro a té que a diferença partilham uma diferença de potencial comum devido, somente, h mnneirn como eles
de potencial entre eles sejn igual à diferença estão coueclndos.
de fo~ qu.-n10 no lodo de ~tro dl b.ltnv.
• Est<e-~m.po cMtnco do h:'muna_l pos,b\'ó ~ra ó m-gtilf1.t0 ('):iSlc: t;Jnto nO 1~
de potencial de circuil'o aberto dos
- Discutih'.!mossobrf'bitl~ffl) mo1K>ft!l.det1tlhesnoC•pftulo25. Aqul, tudo o que pr«:isamossaberi que., uma b.Jite,ria 1-
terminais da bateria.... A quantidade de Na Figura 24-1 3 considere que os pontos n e b estejam conectados a uma bateria
um d!.spo!.ith•oque armazena energia, fomettenergia et.étría 1! bombc1.11 c:1,g,1 ffl\ umfflo"° P-'ra recuperar Adiferenç.a
di: pot'l':nci.111 entre stus ti:rmln,t-lJ "'~ ntmgir o v.ior dAI t0'\5t'ló de cirnii10 11~0. V. carg.:t transferida na bateria é Q - CV. ou a lgum outro dispositivo que mantenha uma diferença de potencial V - V, - V,
Cepec l tincl e 119 120 CAPITU LO 24

entre as placas de cada capacitor. Se as capacitâncias são C, e e,, as cargas Q, e Q, (b) 1. Expresse a diferença de põtencial em cada ca- V1 -i;. ~ - v. e V: ;;;; v.. - V.,
armazenadas nas placas são dadas por pacitor em termos dos res,~tados da Parte (a):
Q, = c,v 2. Use Q = CV para relacionar a carga em cada
capacitor à diferença de potencial:
e
Q, = c,v Q, = C,V, = C,(I' - V,)
A carga total armazenada é
3. Eliminando V,. obtém-se:
Q = Q, + Q, = e,V + e,V = (C, + c,w
Uma combinação de capacitores em um circuito pode, algumas vezes, ser subs-
tihúda por um único capacitor que é equivalente, operacionalmente, à combinação.
O capacitor substituto terá uma capacitância equivalente. Isto é, se uma combina- 4. Durante o processo de carga, não há t-ransfc-
ção de capadtorcs inicialmente descarregados é conectada a uma bateria, a carga rência de cargas, nem entrando nem saindo na
Q que fl u i atrav6s da bateria enquanto a combinação de capacitores é carregada FIGURA 2 4 • 1 3 Dois capacitort"S região em verde(@) na Figura 24-16, logo sua
é a mesma que fluí através da mesma bateria se cJa estiver conectada a um úni· em paralelo. As placas superiores estão carga resultante permanece zero:
co capacitor descarregado com a capaci tância equivalente. Assim, a capacitânda conectadas entre si por um condutor e, Q ~ - v, 12 V - O
porranto, estão em um potencial comum 5. Seja Q = Q, = Q,. Substitua Q por Q, e Q, e ~ então Q= - 1 --1 - 1 1 = -ISµC
equivalente de do is capacitores em paralelo é a razão entre as cargas Q, + Q, e a resolva para Q: - +- - - + --
V.; as placas inferiores estão conectadas de
d iferença de potencia l: forma semelhante e, portanto, estão em um
e, e, 6.o ,.F 12,.F
potencíal comum v.,.
e= Q = Q, + Q, = Q, + Q, = e + e
24-12
"'V V VV ''
Portanto, para dois capacitoresem paralclo,C., é a soma das capacitâ ncias individu-
(e) Toda a carga que passa através da bateria acaba
na placa superior de C1:
Q1 =Q= !48 µC !
ais. Qu,mdo adicionamos um segundo capacito r em paralelo ao primeiro, aumen-
tamos a capacitância da combinação. A área na qual a carga é distribuída aumenta CHECAGEM A diferença de potencial em um capacito, é igual a Q/C. Logo, a diferença de
efetivamente, permitindo que mais carga seja armazenad a para uma m esma dife-- potencial nos capacitorc,s de 6,0 µ.F e U,O µ.Fé (48 µQ /(6,0 µ.F) - 8,0 V e (-18 µC)/(12 µF) ~
rença de potencial. 4,0 V, respectivamente. A soma destas diferenças de potencial é 8,0 V + 4,0 V = 12,0 V, que esti
O mesmo rac.i ocínio pode ser estendido a três ou mais capacitorcs conectados em de a cordo com o esperado, já que a bateria é de 12,0 V.
paralelo, como na Figura 24-14:
INDO ALÉM A capacitãncia equivalente da combinação de dois capacitores é Q/\1, onde Q é
24-13 F I GURA 24 • 1 4 Trêscapacitores a carga passando pela bateria e V é a tensão de circuito aberto da bateria. Para este exemplo,
em pa,ralelo. O efeito de adicion.ir um e., = (48 µC)/(12 V) = 4,0 µF.
CAPACITÂNCIA EQUIVALENTE PARA CAPACITORES EM PARALELO capadtor em paralelo a uma combina,ao de
capadtores é o de aumentar a capacitãncia PROBLEMA PRATICO 24-9 Determine o potencial V. nos condutores pintados de verde Durante a carga dos capacitores
c.-quh,alent-c. (@) na Figura 24-16. no Exemplo 24-5, a carga resul-
tante no interior da bateria au-

r--i1
lfüi1111ttt1IW Capacitares Conectados em Série Considere o circuito mostrado na Figura 24-15. Se começamos no ponto b e segui•
menta, diminui ou permanece a
mc-sma?
Um circuito consiste em um capadtor de 6,0 µ.F, um capacitorde 12,0 µ.F, uma bateria de 12,0 mos um percurso que dá uma volta no circuito no sentido horário, o potencial cresce
V e um interruplor, conectados como mostra a Figura 24-15. lnicialinente, o interruptor está até 12 V q uando passamos pela bateria, cai por4 V quando passamos pelo capacitor
aberto cos capacitorcs estão descarregados. O interruptor é, entJo, fechado e oscapacitorcs s.-io de 6 µF, cai por mais 8 V quando passamos pelo capacitor de 12 µ F e permanece o
carregados. Quando a tensão de circuito aberto é estabelecida, os c.apacitores cst-3o totalmente 6.0µF mesmo no caminho de volta ao ponto b (completando, assim, o percurso ao longo do
carregados. (n) Qua1 é o potencial de cada condutor no circuito? (Escolha o terminal negativo circuito). As variações no potencial (+ 12 V, -4 V e -8 V) somam zero, o que não é
da bateria como o ponto d e referênda de potencial nulo.) Se o potencial de um condutor n ão
for conhecido, represente-o simbolicamente. (b) Qual é• carga em cada placa do capacitor? (e)
Qual é o valor da c-arga total que passa a trav~ do bateria?
12VLJ 12µF uma circw1stância especial. As variações no potencial em qualquer circuito fechado
sempre s.'\o nulas. Somar as variações no potencial ao longo de um circuito fechado
e igualar a soma a zero é um procedimento muito útil para a análise de circuitos e lé·
SITUAÇÃO O potencial éo mesmo através de um condutor em equilíbrio eletrostitico. Depois tricos. Conhecida como lei das malhas de Kirchhoff, ela é uma conseqüência do fato
que as cargas cessam de fluir, todos os condutores conectados por um íio condutor estarão no que a diferença de potencial entre quaisquer dois pontos não depende da trajetória
mesmo potencial. A carga no capacitor está relacionada à diferença de pote ncial no capadtor desde um ponto até o outro.
?Or Q - CV. A carga n..1o viaja através do espaço entre as placas de um capacitor. F I G URA 24 -1 5

A soma das variações no potencial em qualquer trajetória fechada sempre é


SOLUÇÃO
•l Us,, uma caneta marcadora vermelha ((j)) para Todos os pontos pintados de vermelho ((j)) estão igual a zero.
pintar o terminal positivo (+)da bateria e lodos LEI DAS MALHAS DE KI RCHHOFF
os condutores conectados a ele; use uma caneta no potencial I V4 -==- 12 V 1
marcadora azul (@) para pintar o terminal nega- Todos os pontos pintados de azul (@) estào no U ma junção é um ponto e m um fio onde ele se divide em dois ou mais fios. Na
tivo (-) da bateria e todos os condutores conecta-
dos a ele, e use uma ,aneta marcadora verde(@) !
potencial V, =O ! Figura 24-17, dois capacitores estão conectados de maneira que uma placa de um
capacitor está conectada à placa de um segtu,do capacitar por um fio sem junções, F I O U R A 2 4 - 1 7 A cargtt total nas
para pintar todos os outros condutores que est3o Todos os pontos pintados de verde(@) estão em
conectados entre si (Figura 24-16): como o fio que conecta os capacitorcs no Exemplo 24-5. Dispositivos conectados desta p li'lcas dos dois capacitores interconectados
um potencial ainda desconhecido~ mane ira estão conectados em série. é igual a zero. A diíerença de potencial
a t-ravés d o par é igu.il à soma da.s diferenças
Os capacitores C, e C, na Figura 24-17 estão conectados em série e inicialmente es- de potencial atravb dos capddtOr(,'5
tão descarregados. Se os pontos n e b forem, então, conectados aos terminais de uma individua is. Os dois capacitares estão
bateria, elétrons serão bombeados pela bateria da placa superior de C, para a placa conectados c m série.
Cepec l tincl e 119 120 CAPITU LO 24

entre as placas de cada capacitor. Se as capacitâncias são C, e e,, as cargas Q, e Q, (b) 1. Expresse a diferença de põtencial em cada ca- V1 -i;. ~ - v. e V: ;;;; v.. - V.,
armazenadas nas placas são dadas por pacitor em termos dos res,~tados da Parte (a):
Q, = c,v 2. Use Q = CV para relacionar a carga em cada
capacitor à diferença de potencial:
e
Q, = c,v Q, = C,V, = C,(I' - V,)
A carga total armazenada é
3. Eliminando V,. obtém-se:
Q = Q, + Q, = e,V + e,V = (C, + c,w
Uma combinação de capacitores em um circuito pode, algumas vezes, ser subs-
tihúda por um único capacitor que é equivalente, operacionalmente, à combinação.
O capacitor substituto terá uma capacitância equivalente. Isto é, se uma combina- 4. Durante o processo de carga, não há t-ransfc-
ção de capadtorcs inicialmente descarregados é conectada a uma bateria, a carga rência de cargas, nem entrando nem saindo na
Q que fl u i atrav6s da bateria enquanto a combinação de capacitores é carregada FIGURA 2 4 • 1 3 Dois capacitort"S região em verde(@) na Figura 24-16, logo sua
é a mesma que fluí através da mesma bateria se cJa estiver conectada a um úni· em paralelo. As placas superiores estão carga resultante permanece zero:
co capacitor descarregado com a capaci tância equivalente. Assim, a capacitânda conectadas entre si por um condutor e, Q ~ - v, 12 V - O
porranto, estão em um potencial comum 5. Seja Q = Q, = Q,. Substitua Q por Q, e Q, e ~ então Q= - 1 --1 - 1 1 = -ISµC
equivalente de do is capacitores em paralelo é a razão entre as cargas Q, + Q, e a resolva para Q: - +- - - + --
V.; as placas inferiores estão conectadas de
d iferença de potencia l: forma semelhante e, portanto, estão em um
e, e, 6.o ,.F 12,.F
potencíal comum v.,.
e= Q = Q, + Q, = Q, + Q, = e + e
24-12
"'V V VV ''
Portanto, para dois capacitoresem paralclo,C., é a soma das capacitâ ncias individu-
(e) Toda a carga que passa através da bateria acaba
na placa superior de C1:
Q1 =Q= !48 µC !
ais. Qu,mdo adicionamos um segundo capacito r em paralelo ao primeiro, aumen-
tamos a capacitância da combinação. A área na qual a carga é distribuída aumenta CHECAGEM A diferença de potencial em um capacito, é igual a Q/C. Logo, a diferença de
efetivamente, permitindo que mais carga seja armazenad a para uma m esma dife-- potencial nos capacitorc,s de 6,0 µ.F e U,O µ.Fé (48 µQ /(6,0 µ.F) - 8,0 V e (-18 µC)/(12 µF) ~
rença de potencial. 4,0 V, respectivamente. A soma destas diferenças de potencial é 8,0 V + 4,0 V = 12,0 V, que esti
O mesmo rac.i ocínio pode ser estendido a três ou mais capacitorcs conectados em de a cordo com o esperado, já que a bateria é de 12,0 V.
paralelo, como na Figura 24-14:
INDO ALÉM A capacitãncia equivalente da combinação de dois capacitores é Q/\1, onde Q é
24-13 F I GURA 24 • 1 4 Trêscapacitores a carga passando pela bateria e V é a tensão de circuito aberto da bateria. Para este exemplo,
em pa,ralelo. O efeito de adicion.ir um e., = (48 µC)/(12 V) = 4,0 µF.
CAPACITÂNCIA EQUIVALENTE PARA CAPACITORES EM PARALELO capadtor em paralelo a uma combina,ao de
capadtores é o de aumentar a capacitãncia PROBLEMA PRATICO 24-9 Determine o potencial V. nos condutores pintados de verde Durante a carga dos capacitores
c.-quh,alent-c. (@) na Figura 24-16. no Exemplo 24-5, a carga resul-
tante no interior da bateria au-

r--i1
lfüi1111ttt1IW Capacitares Conectados em Série Considere o circuito mostrado na Figura 24-15. Se começamos no ponto b e segui•
menta, diminui ou permanece a
mc-sma?
Um circuito consiste em um capadtor de 6,0 µ.F, um capacitorde 12,0 µ.F, uma bateria de 12,0 mos um percurso que dá uma volta no circuito no sentido horário, o potencial cresce
V e um interruplor, conectados como mostra a Figura 24-15. lnicialinente, o interruptor está até 12 V q uando passamos pela bateria, cai por4 V quando passamos pelo capacitor
aberto cos capacitorcs estão descarregados. O interruptor é, entJo, fechado e oscapacitorcs s.-io de 6 µF, cai por mais 8 V quando passamos pelo capacitor de 12 µ F e permanece o
carregados. Quando a tensão de circuito aberto é estabelecida, os c.apacitores cst-3o totalmente 6.0µF mesmo no caminho de volta ao ponto b (completando, assim, o percurso ao longo do
carregados. (n) Qua1 é o potencial de cada condutor no circuito? (Escolha o terminal negativo circuito). As variações no potencial (+ 12 V, -4 V e -8 V) somam zero, o que não é
da bateria como o ponto d e referênda de potencial nulo.) Se o potencial de um condutor n ão
for conhecido, represente-o simbolicamente. (b) Qual é• carga em cada placa do capacitor? (e)
Qual é o valor da c-arga total que passa a trav~ do bateria?
12VLJ 12µF uma circw1stância especial. As variações no potencial em qualquer circuito fechado
sempre s.'\o nulas. Somar as variações no potencial ao longo de um circuito fechado
e igualar a soma a zero é um procedimento muito útil para a análise de circuitos e lé·
SITUAÇÃO O potencial éo mesmo através de um condutor em equilíbrio eletrostitico. Depois tricos. Conhecida como lei das malhas de Kirchhoff, ela é uma conseqüência do fato
que as cargas cessam de fluir, todos os condutores conectados por um íio condutor estarão no que a diferença de potencial entre quaisquer dois pontos não depende da trajetória
mesmo potencial. A carga no capacitor está relacionada à diferença de pote ncial no capadtor desde um ponto até o outro.
?Or Q - CV. A carga n..1o viaja através do espaço entre as placas de um capacitor. F I G URA 24 -1 5

A soma das variações no potencial em qualquer trajetória fechada sempre é


SOLUÇÃO
•l Us,, uma caneta marcadora vermelha ((j)) para Todos os pontos pintados de vermelho ((j)) estão igual a zero.
pintar o terminal positivo (+)da bateria e lodos LEI DAS MALHAS DE KI RCHHOFF
os condutores conectados a ele; use uma caneta no potencial I V4 -==- 12 V 1
marcadora azul (@) para pintar o terminal nega- Todos os pontos pintados de azul (@) estào no U ma junção é um ponto e m um fio onde ele se divide em dois ou mais fios. Na
tivo (-) da bateria e todos os condutores conecta-
dos a ele, e use uma ,aneta marcadora verde(@) !
potencial V, =O ! Figura 24-17, dois capacitores estão conectados de maneira que uma placa de um
capacitor está conectada à placa de um segtu,do capacitar por um fio sem junções, F I O U R A 2 4 - 1 7 A cargtt total nas
para pintar todos os outros condutores que est3o Todos os pontos pintados de verde(@) estão em
conectados entre si (Figura 24-16): como o fio que conecta os capacitorcs no Exemplo 24-5. Dispositivos conectados desta p li'lcas dos dois capacitores interconectados
um potencial ainda desconhecido~ mane ira estão conectados em série. é igual a zero. A diíerença de potencial
a t-ravés d o par é igu.il à soma da.s diferenças
Os capacitores C, e C, na Figura 24-17 estão conectados em série e inicialmente es- de potencial atravb dos capddtOr(,'5
tão descarregados. Se os pontos n e b forem, então, conectados aos terminais de uma individua is. Os dois capacitares estão
bateria, elétrons serão bombeados pela bateria da placa superior de C, para a placa conectados c m série.
Capac i tãncla 121 122 CAPITULO 2•

inferior de C,. Isto deixa a placa superior de C, com uma carga +Q e a placa inferior SOLUÇAO
de C, com uma carga -Q. Quando ,una carga +Qap arece na p laca superior de C,, o t. A carga em cada capacitor é igual à carga no capacitor equivalente: Q - c.,v
campo elétrico produzido por ela induz uma carga negativa igual cm módulo, -Q,
1 1 1 3
na p laca inferior de C1• A carga na placa inferior de C1 vem d os e létrons retirados da 2. A capacitância equivaJente da combinação cm s(!rie é determinada com: e., - CI e,~ 6.0µF 12µF ~ 12µF
placa superior de e,. Assim, haverá uma carga igual a +Q na placa superior de C,.
A diferença de potencial cm C1 é e., - -1.0 µF
V= Q_ 3. Use este valor para determinar a carga Q. Esta é a carga que passa pela bateria. Q = C.,V = (4.0 µF)(12 V)= j -lSµC !
' e, Ela tam~m é a carga em cada capacitor.
V =.2_= -ISµC =~
De maneira s imilar, a diferença de potencial no segu ndo capacito r é 4. Use o resultado para Q para encontrar o potencial no capacitor de 6,0 µ..F: 1 CI 6.0µ,í .
Q
v,=c 5. Novamente., use o resultado para Q para encontrar o potencial no capacitor de V, = .2_ = -ISµC = ~
· e, 12µF
'
A diferença de potencial nos dois capacitores em série é a soma destas diferenças
12µ,F:

de potencial: CHECAGEM A soma destas diferenças de potencio! é 12 V, como necessário.

V = V - V = V + V: = Q. + Q. = Q(_!._ + ..!....) 24-14 INDO ALÉM Os resultados são os mesmos que os obtidos no Exemplo 2-1-5.
• l> 1 2 el Cz c1 e:!

A capacitância cquivale1He dos dois capacitores é


Q Série, Paralelo ou Nenhum Conceituai
c"l = v 24.1s
Considere os capacitorcs mostrados na Figura 2-l----19n. (a) Identifique todas as combinações de
onde Q é a carga que passa pela bateria durante o p rocesso de carga. Substituindo
capacitores em par.1lelo . (b) Identifique todas as combinações de capacitores em série.
QIC., por V na Equação 24-14 e dividindo ambos os lados por Q, temos

...!_ • 2_ + 2_ 24-16
SITUAÇÃO Capacitores conectados em paralelo compartilham uma mesma diferença de C1 e,

~T~,
potencial em cad a capadtor devida apenas à maneira pela qual eles estão conectados. O
c"l e, e, Um banco de capacitotcS pdr.i
potencial ao lo ngo de um caminho condutor permanece constante. Use canetas marcado-
armazenamento de- energia para ser
A Equação 24-16 pode ser generalizada para três ou mais capacitores conectados usada por um laser pulsado Nova nos raspara colorir cada um dos caminhos condutores com uma cor distinta. Dois capacitores
em série: Li.1boratórlos de Lawrence Livennorc estlio conectados em série se a placa de um deles estiver conectada à placa de um segundo

-
c"I
1 1 l
= - + - +-+·
c1 e, e,
1
24-17
(EUA). O la~r é usado em estudos
sobre fusão. (Lmvrenc.t Lit~rmore Nntioual
Úloomtory.)
capacitor por um fio condutor que não contém nenhuma junção.

SOLUÇÃO
(11) 1. Use canetas marcad oras para dar a cada
L__JZ '
CAPACITÂNCIA EQUIVALENTE PARA CAPACITORES IGUALMENTE
potencial elétrico uma cor djstinta (fi-
CARREGADOS E EM SÉRIE gura 24-19b). O potencial pode mudar
apenas cm um d ispositivo do circuito
tal como um capacitor ou uma bateria.
~ e,
'
PROBLEMA PRATICO 24-10
2. Capadtores conectados em paralelo Os capacitores 4 e 7 são os únicos dois
Dois capacitores têm capadtândas de 20 µ.F e 30 µ..F. Detemúne a capadtância equivalente com partilham uma d iferença de po· que estão conectados cm paralelo um com
se e les estiverem conectados (a) em paralelo e (b) em série, A Equação 24-10 é válid a se os tcncial cm comum c m cad a capacito r o outro.
capacitores estiverem conectados devid a somente à maneira como e les
em série E se a carga total cm estão conectados.
Observe que, no Problema Prático 24-10, a capacitância equivalen te dos dois capacitores cada par de placas dos capacilores (b) Se d ois capacitores estão conectados d e for- Os capacitores 8 e 9 são os únicos que
em série é meno r q ue a capacitância de cada um dos capacitorcs. Adicionar um capa- concc1ados por um condutor isolado ma que a placa de um deles está conectada estão ligados em série um com o outro.
cilor em série aumenla 1/C,., o que significa que a capacitãncia equivalen te e.. d imi- fo r zero. à placa de um segundo capacitor por um
nui. Quando adicionamos um segundo capacitor cm série, diminuímos a capacitância nocond utor sem junções,e ntão os capaci-
equivalente da combinação. A separação entre as placas, de fa to, aumenta, e, portanto, t'o res estão conectados em sé.rie.
é necessária uma maior diferença de potencial para armazena r a mesma carga.

Usando a Fórmula Equivalente


Um capacitor de 6,0 µ.F e um capacitor de 12 µ.F, cada um ini•
dalrnc.ntc descarregado, s.'\o conectados em série com uma
bateria de 12 V. Usando a fónnula de equivalência para ca•
pacitorcs cm série, determine a carga em cada cap.acitor e a
diferença de potencial cm cada um.
12v
nLiI6.0µF nLJQ
+Q 12 µ F
12v e,.. FIGURA 24·19

-Q INDO ALÉM Os capacitores 1 e2 niloestão e,11 série. Chegamos a esta conclus/lo, pois há uma
SITUAÇÃO Afigura 24- 1811 mostra o circuito deste exemplo
junção conectando o fio que liga os capacHores I e 2. Os capacitores 2 e 5 não est3o cm parale-
a Figura 24--lSb mostra um capacitor equivale nte que tem a lo mesmo q ue uma placa de c,1da capacitor tenha um fio laranja conectado a e las.. EntTclanto,
mesma carga Q s C,q V. Depois de determinar a carga, pode-- (a) (b) há um fio roxo conectado a uma das p lacas do capacitor 2 e não há um fio roxo conectado a
mos d eterminar a queda de potencial em cada cap acitor.
uma das placas do capacitor 5. Portanto, sabemos que os dois capacitores ~,o compartilham
FIGURA 24-18 a mesma diíere1,ça de potencial devido à mane ira como estão conectados.
Capac i tãncla 121 122 CAPITULO 2•

inferior de C,. Isto deixa a placa superior de C, com uma carga +Q e a placa inferior SOLUÇAO
de C, com uma carga -Q. Quando ,una carga +Qap arece na p laca superior de C,, o t. A carga em cada capacitor é igual à carga no capacitor equivalente: Q - c.,v
campo elétrico produzido por ela induz uma carga negativa igual cm módulo, -Q,
1 1 1 3
na p laca inferior de C1• A carga na placa inferior de C1 vem d os e létrons retirados da 2. A capacitância equivaJente da combinação cm s(!rie é determinada com: e., - CI e,~ 6.0µF 12µF ~ 12µF
placa superior de e,. Assim, haverá uma carga igual a +Q na placa superior de C,.
A diferença de potencial cm C1 é e., - -1.0 µF
V= Q_ 3. Use este valor para determinar a carga Q. Esta é a carga que passa pela bateria. Q = C.,V = (4.0 µF)(12 V)= j -lSµC !
' e, Ela tam~m é a carga em cada capacitor.
V =.2_= -ISµC =~
De maneira s imilar, a diferença de potencial no segu ndo capacito r é 4. Use o resultado para Q para encontrar o potencial no capacitor de 6,0 µ..F: 1 CI 6.0µ,í .
Q
v,=c 5. Novamente., use o resultado para Q para encontrar o potencial no capacitor de V, = .2_ = -ISµC = ~
· e, 12µF
'
A diferença de potencial nos dois capacitores em série é a soma destas diferenças
12µ,F:

de potencial: CHECAGEM A soma destas diferenças de potencio! é 12 V, como necessário.

V = V - V = V + V: = Q. + Q. = Q(_!._ + ..!....) 24-14 INDO ALÉM Os resultados são os mesmos que os obtidos no Exemplo 2-1-5.
• l> 1 2 el Cz c1 e:!

A capacitância cquivale1He dos dois capacitores é


Q Série, Paralelo ou Nenhum Conceituai
c"l = v 24.1s
Considere os capacitorcs mostrados na Figura 2-l----19n. (a) Identifique todas as combinações de
onde Q é a carga que passa pela bateria durante o p rocesso de carga. Substituindo
capacitores em par.1lelo . (b) Identifique todas as combinações de capacitores em série.
QIC., por V na Equação 24-14 e dividindo ambos os lados por Q, temos

...!_ • 2_ + 2_ 24-16
SITUAÇÃO Capacitores conectados em paralelo compartilham uma mesma diferença de C1 e,

~T~,
potencial em cad a capadtor devida apenas à maneira pela qual eles estão conectados. O
c"l e, e, Um banco de capacitotcS pdr.i
potencial ao lo ngo de um caminho condutor permanece constante. Use canetas marcado-
armazenamento de- energia para ser
A Equação 24-16 pode ser generalizada para três ou mais capacitores conectados usada por um laser pulsado Nova nos raspara colorir cada um dos caminhos condutores com uma cor distinta. Dois capacitores
em série: Li.1boratórlos de Lawrence Livennorc estlio conectados em série se a placa de um deles estiver conectada à placa de um segundo

-
c"I
1 1 l
= - + - +-+·
c1 e, e,
1
24-17
(EUA). O la~r é usado em estudos
sobre fusão. (Lmvrenc.t Lit~rmore Nntioual
Úloomtory.)
capacitor por um fio condutor que não contém nenhuma junção.

SOLUÇÃO
(11) 1. Use canetas marcad oras para dar a cada
L__JZ '
CAPACITÂNCIA EQUIVALENTE PARA CAPACITORES IGUALMENTE
potencial elétrico uma cor djstinta (fi-
CARREGADOS E EM SÉRIE gura 24-19b). O potencial pode mudar
apenas cm um d ispositivo do circuito
tal como um capacitor ou uma bateria.
~ e,
'
PROBLEMA PRATICO 24-10
2. Capadtores conectados em paralelo Os capacitores 4 e 7 são os únicos dois
Dois capacitores têm capadtândas de 20 µ.F e 30 µ..F. Detemúne a capadtância equivalente com partilham uma d iferença de po· que estão conectados cm paralelo um com
se e les estiverem conectados (a) em paralelo e (b) em série, A Equação 24-10 é válid a se os tcncial cm comum c m cad a capacito r o outro.
capacitores estiverem conectados devid a somente à maneira como e les
em série E se a carga total cm estão conectados.
Observe que, no Problema Prático 24-10, a capacitância equivalen te dos dois capacitores cada par de placas dos capacilores (b) Se d ois capacitores estão conectados d e for- Os capacitores 8 e 9 são os únicos que
em série é meno r q ue a capacitância de cada um dos capacitorcs. Adicionar um capa- concc1ados por um condutor isolado ma que a placa de um deles está conectada estão ligados em série um com o outro.
cilor em série aumenla 1/C,., o que significa que a capacitãncia equivalen te e.. d imi- fo r zero. à placa de um segundo capacitor por um
nui. Quando adicionamos um segundo capacitor cm série, diminuímos a capacitância nocond utor sem junções,e ntão os capaci-
equivalente da combinação. A separação entre as placas, de fa to, aumenta, e, portanto, t'o res estão conectados em sé.rie.
é necessária uma maior diferença de potencial para armazena r a mesma carga.

Usando a Fórmula Equivalente


Um capacitor de 6,0 µ.F e um capacitor de 12 µ.F, cada um ini•
dalrnc.ntc descarregado, s.'\o conectados em série com uma
bateria de 12 V. Usando a fónnula de equivalência para ca•
pacitorcs cm série, determine a carga em cada cap.acitor e a
diferença de potencial cm cada um.
12v
nLiI6.0µF nLJQ
+Q 12 µ F
12v e,.. FIGURA 24·19

-Q INDO ALÉM Os capacitores 1 e2 niloestão e,11 série. Chegamos a esta conclus/lo, pois há uma
SITUAÇÃO Afigura 24- 1811 mostra o circuito deste exemplo
junção conectando o fio que liga os capacHores I e 2. Os capacitores 2 e 5 não est3o cm parale-
a Figura 24--lSb mostra um capacitor equivale nte que tem a lo mesmo q ue uma placa de c,1da capacitor tenha um fio laranja conectado a e las.. EntTclanto,
mesma carga Q s C,q V. Depois de determinar a carga, pode-- (a) (b) há um fio roxo conectado a uma das p lacas do capacitor 2 e não há um fio roxo conectado a
mos d eterminar a queda de potencial em cada cap acitor.
uma das placas do capacitor 5. Portanto, sabemos que os dois capacitores ~,o compartilham
FIGURA 24-18 a mesma diíere1,ça de potencial devido à mane ira como estão conectados.
Capecit ãncie 123 124 CAPÍTULO 24

Capacitores Conectados Novamente SOLUÇÃO


(a) 1. A capacitáncia equjvaJente dos dois ca- e.,,= e, + e,= 2.0µ.F ~ 4.0µ.F - 6.0µ.F
Os dois capacitares no Exemplo 24--6 são desconectados da bate.ria e cautelosamente 6,0µF 12µF padtores em paralelo é a soma das capa-
separados um do outro de maneira a preservar inalte1"da a carga em cada uma das citâncias:
placas (Figura 24-20a). Eles~o, então, conectados novamente, placa positiva com placa -----1 1-------◄ -----1 1-------◄ 2. Encontre a Cé!padtância equivalente do 1 1 1 1 1 1
positiva, e p laca negativa com p laca negativa (Figura 24-20b), em um circuito conten- +-18µC -48µC ♦-!S µC -48µC
capacitor de 6,0 µf em série com o cilpa- c"I - c~ 1 + e; - 6.0µ..F + J.0µ F - 2.0µ.F
do interruptores abc.rtos, S 1 e S:, Encontre a diferença de potencial nos capacitores e citor de 3,0 µ.F:
a cargn total em cada capadtor depois que os interruptores fo rem fechados e o fluxo e., - 1 2.0µ.F I
de cargas tiver cessado. 6,0µF
=c.,v =(2.0µ.F)(6.0V) =l12µ.C I
SITUAÇÃO Logo depois que os dois capacitores S<;o desconectados da bateria, eles
têm cargas iguais a 48 ~F. Depois qL1e os interruptores S1e S1 no novo circuito forem
npt;:~-} (b) 1. Calcule a carga Q que passa pela bateria
durante a carga. Esta é a carga no capad•
tor de 3,0 µ.F:
Q

fechados, as tensões nos capacitOn.""S serão as mesmas. Use a definição de capac:it-ânci.a


s,\ . "º ..r --'~ ,,r ;s, 2, A queda de potencial no capacito, de 3,0 V. _ 3! = _g = 12 µ.C = r:j'õyl
' e, e, 3.oµ.F L.:!:!'...!..l
~~
e conservação de carga para determinar a carga cm cada capacitar. Uma vez conheci-
µ.Fé Q,C, : FIGURA 24-23
das estas cargas, utili:zc--as para determinar a tensão.
Q 12µ.C ~
12µF 3. A queda de potencial na combinação em v,.=-c = 60 F ~ ~
SOLUÇÃO r.:tl . µ.
paralelo V,. é Q,C., ,,
1. Desenhe e identifique o circuilo depois que os dois interruptores foram fechados. FIGURA 24-20
Sejam C, e e, iguais a 6,0 µ.F e 12 µF, respectivamente (Figura 24-21). 4. A carga cm uda um dos c-apadtorcs em Q, =c,v,. =(2.0µ.F)(2,0V) =l4.0µ.C I
paralelo é determinada a partir de Q =
2. A fiação é tal que, depois que os interruptores íorem fechados, a ten- V=V,=V, +Q, -Q, C,Vw onde V~j = 2,0 V: Q, = c.v,. ~ (4.0µ.F)(2,0V) • 1 8.0µC I
S.:io é a mesma em cada capacitor.
Q, Q,
3. Para cada capacitor1 V= QIC. Substitua isto no resultado do passo 2.
c;-=c, e, CHECAGEM J\ queda de potencial na combinação em paralelo (2,0 V) m.nis a queda de poten-
cial no capacitor de 3,0 µF (4,0) é igual à tensão da bateria. Além disso, a soma das cargas nos
-t A soma das c-argas nas duas p lacas à esquerda dos capacitores p,c,mla- Q, + Q, =%µ.C capacitores em paralelo (4,0 µ.C + 8,0 µC) é igual à carga total (12 µ.C) no capacitor de 3,0 µ.F.
s, s,
nece igual a% µ.C.
PROBLEMA PRÁTICO 24-14 Determine a energia armazenada em cada c-apacitor.
5. Resolva simultaneamente as equações nos passos 3 e 4 para a carga Q, =l 32µ.C I
em cada capacitor.
Q, =l64µ.C I
e,
Q, ~
6. Calcule a diferença de potencial. v- -=
e, ~ F I GURA 24•21
Um material não-condutor (por exem plo, ar, vidro, papel ou madeira) é chamado de
CHECAGEM Observe que Q = Q, + Q, = 96 µ.f e que Q,/C, - 5,33 V, como exigido para dielétrico. Quru,doo espaço entre os dois condutores de um capacito, é ocupado por
manter a consistência. um dielétrico, a capacitância aumenta por um fator que é característico do dielétrico,
um fato descoberto experimenhtlmente por Michael Faraday. A razão para este au,
INDO ALÉM Depois que os interruptores Sc:-'!.o fechados, os dois capacitores ~,o conectados em mento é que o campo elétrico entre as placas de um capacitor diminui na presença
paralelo com a diferença de potencial entre os pontos a e b sendo a diferença de potencial entre
do dielétrico. Assim, para uma dada carga nas placas, a diferença de potencia I V é
o par. Assim, e., = C1 + C, = 18 µF, Q = Q 1 1 Q, ~ % µC e V = QIC.., = 5,33 V. Além disso,
depois que os interruptores são fechados, os doiscapacitore.s estào conectados ein série. Entre- reduzida e a capadtância (Q/V) aumenta.
tanto, a fórmula da equivalência em série (F.quaç\o 24-17) NÃO é válida, pois a soma das car)';.as Considere um capacitor carregado, isolado, sem um dielétrico entre suas placas.
em cada par de p lac.as de capacitor coneetados por um único fio isolado NÃO é igllal a zero. Uma lâmina dielétrica é, então, inserida entre as placas, preenchendo completamente
o espaço entre elas. Se a intensidade do campo elétrico é E0 antes de ser inserida a
PROBLEMA PRÁTICO 24~13 Determine a energia pol'endal armazenada nos capadtorcs lâmina dielétrica, depois da inserção a intensidade do campo é
_ antes e depois de eles serem conectados novamente.

Há uma diminu ição na energia potencial armazenada cm capacitares quando eles


D A carga É conservada quando
os capacitores são conectados
E=~
K

CAMPO EL ÉTRICO NO INTERIOR OE UM DIELÉTRICO


24-18
Uma seçJo trans\•crsal de um c-apiicitor
são conectados novamente. Esta energ ia po tencial "desaparecida" é dissipada como novamente, m as, enquanto a energia mullicamadas em que a c-er3.mica
energia térntica nos fios ou irradiada. dielétrica é ~1 zuJ. As linhas brancas são ns
É conservada, a energia potencial onde K (letra grega capa) é a constante dielétrica do material inserido. Para um ca- extremidade:s das placas condutoras. (C
elétrica NÃO é conservada. padtor de placas paralelas com uma separação d, a d.Hcrcnça de potencial V entre Mnnfrtd Kng,·/Petrr Arnold, J,ic.)
as placas é
Capacitores em Série e em Paralelo
Trêscapacitores estãoconectados como mostr,1 a Figura 2-t-22. (n) Encontre a capacit.lncia equiva•
lente da combinaç3o dos três capacitorcs. (b) Os capadtorcs l'Stão inicialmente descarregados. A onde V é a d iferença de potencia l com o d ielétrico e V0 = E,,t é a diferença de poten-
combi.Mção é, então, conectada a uma bateria de 61 0 V. Determine a d iferença de potencial e a carga cial original sem o dielétrico. A nova capacitância é
em cada capadtor depois de conectados à bateria quando o fluxo de cargas tiver cessado.
C = g_ = _g_ = KQ
SITUAÇÃO O capacitor de 2,0 µ.F e o de 4,0 µFestão conectados em paralelo, e a combinação V V0 />< V0
em paralelo está conectada em série com o capadtor de 3,0 µ.E Primeiro, detenninamos a ca- ou
pacitâ.ncia equivalente da combino;ic;ão em paralelo (figura 24-2.Ja) e, então, combi,,amos esta
c.apacitância equivalente com o capadtor de 3,0 µ.F para encontrar a capacitãncia equivalente 24-19
(Figura 24-23b). A carga na placa positiva do capacitar de 3,0 µFé a carga que passa através
da bateria Q = C""V como mostra a Figura 24-23a. FIGURA 24-22 EFEITO DE UM OIELÊTRICO NA CAPACITÁNCIA
Capecit ãncie 123 124 CAPÍTULO 24

Capacitores Conectados Novamente SOLUÇÃO


(a) 1. A capacitáncia equjvaJente dos dois ca- e.,,= e, + e,= 2.0µ.F ~ 4.0µ.F - 6.0µ.F
Os dois capacitares no Exemplo 24--6 são desconectados da bate.ria e cautelosamente 6,0µF 12µF padtores em paralelo é a soma das capa-
separados um do outro de maneira a preservar inalte1"da a carga em cada uma das citâncias:
placas (Figura 24-20a). Eles~o, então, conectados novamente, placa positiva com placa -----1 1-------◄ -----1 1-------◄ 2. Encontre a Cé!padtância equivalente do 1 1 1 1 1 1
positiva, e p laca negativa com p laca negativa (Figura 24-20b), em um circuito conten- +-18µC -48µC ♦-!S µC -48µC
capacitor de 6,0 µf em série com o cilpa- c"I - c~ 1 + e; - 6.0µ..F + J.0µ F - 2.0µ.F
do interruptores abc.rtos, S 1 e S:, Encontre a diferença de potencial nos capacitores e citor de 3,0 µ.F:
a cargn total em cada capadtor depois que os interruptores fo rem fechados e o fluxo e., - 1 2.0µ.F I
de cargas tiver cessado. 6,0µF
=c.,v =(2.0µ.F)(6.0V) =l12µ.C I
SITUAÇÃO Logo depois que os dois capacitores S<;o desconectados da bateria, eles
têm cargas iguais a 48 ~F. Depois qL1e os interruptores S1e S1 no novo circuito forem
npt;:~-} (b) 1. Calcule a carga Q que passa pela bateria
durante a carga. Esta é a carga no capad•
tor de 3,0 µ.F:
Q

fechados, as tensões nos capacitOn.""S serão as mesmas. Use a definição de capac:it-ânci.a


s,\ . "º ..r --'~ ,,r ;s, 2, A queda de potencial no capacito, de 3,0 V. _ 3! = _g = 12 µ.C = r:j'õyl
' e, e, 3.oµ.F L.:!:!'...!..l
~~
e conservação de carga para determinar a carga cm cada capacitar. Uma vez conheci-
µ.Fé Q,C, : FIGURA 24-23
das estas cargas, utili:zc--as para determinar a tensão.
Q 12µ.C ~
12µF 3. A queda de potencial na combinação em v,.=-c = 60 F ~ ~
SOLUÇÃO r.:tl . µ.
paralelo V,. é Q,C., ,,
1. Desenhe e identifique o circuilo depois que os dois interruptores foram fechados. FIGURA 24-20
Sejam C, e e, iguais a 6,0 µ.F e 12 µF, respectivamente (Figura 24-21). 4. A carga cm uda um dos c-apadtorcs em Q, =c,v,. =(2.0µ.F)(2,0V) =l4.0µ.C I
paralelo é determinada a partir de Q =
2. A fiação é tal que, depois que os interruptores íorem fechados, a ten- V=V,=V, +Q, -Q, C,Vw onde V~j = 2,0 V: Q, = c.v,. ~ (4.0µ.F)(2,0V) • 1 8.0µC I
S.:io é a mesma em cada capacitor.
Q, Q,
3. Para cada capacitor1 V= QIC. Substitua isto no resultado do passo 2.
c;-=c, e, CHECAGEM J\ queda de potencial na combinação em paralelo (2,0 V) m.nis a queda de poten-
cial no capacitor de 3,0 µF (4,0) é igual à tensão da bateria. Além disso, a soma das cargas nos
-t A soma das c-argas nas duas p lacas à esquerda dos capacitores p,c,mla- Q, + Q, =%µ.C capacitores em paralelo (4,0 µ.C + 8,0 µC) é igual à carga total (12 µ.C) no capacitor de 3,0 µ.F.
s, s,
nece igual a% µ.C.
PROBLEMA PRÁTICO 24-14 Determine a energia armazenada em cada c-apacitor.
5. Resolva simultaneamente as equações nos passos 3 e 4 para a carga Q, =l 32µ.C I
em cada capacitor.
Q, =l64µ.C I
e,
Q, ~
6. Calcule a diferença de potencial. v- -=
e, ~ F I GURA 24•21
Um material não-condutor (por exem plo, ar, vidro, papel ou madeira) é chamado de
CHECAGEM Observe que Q = Q, + Q, = 96 µ.f e que Q,/C, - 5,33 V, como exigido para dielétrico. Quru,doo espaço entre os dois condutores de um capacito, é ocupado por
manter a consistência. um dielétrico, a capacitância aumenta por um fator que é característico do dielétrico,
um fato descoberto experimenhtlmente por Michael Faraday. A razão para este au,
INDO ALÉM Depois que os interruptores Sc:-'!.o fechados, os dois capacitores ~,o conectados em mento é que o campo elétrico entre as placas de um capacitor diminui na presença
paralelo com a diferença de potencial entre os pontos a e b sendo a diferença de potencial entre
do dielétrico. Assim, para uma dada carga nas placas, a diferença de potencia I V é
o par. Assim, e., = C1 + C, = 18 µF, Q = Q 1 1 Q, ~ % µC e V = QIC.., = 5,33 V. Além disso,
depois que os interruptores são fechados, os doiscapacitore.s estào conectados ein série. Entre- reduzida e a capadtância (Q/V) aumenta.
tanto, a fórmula da equivalência em série (F.quaç\o 24-17) NÃO é válida, pois a soma das car)';.as Considere um capacitor carregado, isolado, sem um dielétrico entre suas placas.
em cada par de p lac.as de capacitor coneetados por um único fio isolado NÃO é igllal a zero. Uma lâmina dielétrica é, então, inserida entre as placas, preenchendo completamente
o espaço entre elas. Se a intensidade do campo elétrico é E0 antes de ser inserida a
PROBLEMA PRÁTICO 24~13 Determine a energia pol'endal armazenada nos capadtorcs lâmina dielétrica, depois da inserção a intensidade do campo é
_ antes e depois de eles serem conectados novamente.

Há uma diminu ição na energia potencial armazenada cm capacitares quando eles


D A carga É conservada quando
os capacitores são conectados
E=~
K

CAMPO EL ÉTRICO NO INTERIOR OE UM DIELÉTRICO


24-18
Uma seçJo trans\•crsal de um c-apiicitor
são conectados novamente. Esta energ ia po tencial "desaparecida" é dissipada como novamente, m as, enquanto a energia mullicamadas em que a c-er3.mica
energia térntica nos fios ou irradiada. dielétrica é ~1 zuJ. As linhas brancas são ns
É conservada, a energia potencial onde K (letra grega capa) é a constante dielétrica do material inserido. Para um ca- extremidade:s das placas condutoras. (C
elétrica NÃO é conservada. padtor de placas paralelas com uma separação d, a d.Hcrcnça de potencial V entre Mnnfrtd Kng,·/Petrr Arnold, J,ic.)
as placas é
Capacitores em Série e em Paralelo
Trêscapacitores estãoconectados como mostr,1 a Figura 2-t-22. (n) Encontre a capacit.lncia equiva•
lente da combinaç3o dos três capacitorcs. (b) Os capadtorcs l'Stão inicialmente descarregados. A onde V é a d iferença de potencia l com o d ielétrico e V0 = E,,t é a diferença de poten-
combi.Mção é, então, conectada a uma bateria de 61 0 V. Determine a d iferença de potencial e a carga cial original sem o dielétrico. A nova capacitância é
em cada capadtor depois de conectados à bateria quando o fluxo de cargas tiver cessado.
C = g_ = _g_ = KQ
SITUAÇÃO O capacitor de 2,0 µ.F e o de 4,0 µFestão conectados em paralelo, e a combinação V V0 />< V0
em paralelo está conectada em série com o capadtor de 3,0 µ.E Primeiro, detenninamos a ca- ou
pacitâ.ncia equivalente da combino;ic;ão em paralelo (figura 24-2.Ja) e, então, combi,,amos esta
c.apacitância equivalente com o capadtor de 3,0 µ.F para encontrar a capacitãncia equivalente 24-19
(Figura 24-23b). A carga na placa positiva do capacitar de 3,0 µFé a carga que passa através
da bateria Q = C""V como mostra a Figura 24-23a. FIGURA 24-22 EFEITO DE UM OIELÊTRICO NA CAPACITÁNCIA
126 CAP I TU L O H
C apacl t ln ci a 125

onde C. = QJV0 é a capacitância sem o dielétrico. A capacitância de um capacitor de Usando um Dielétrico em um Capacitor de Placas Paralelas
placas paralelas preenclúdo com um dielétrico de constante K é, portanto,
KE A ,A Um capacito, de placas paralelas tem placas quadradas com lados de 10 cm de comprimento
0
e = -d- =7 2-1-20 e uma separação d = -1,0 mm. Uma lâmina dielétrica de constante , = 2,0 tem dimensões de
10 cm x 10 cm x -1,0 mm. (a) Qual é a capacitáncia sem o dielé trico? (b) Qual é a capacilãncia
onde se o dielétrico preencher o espaço entre as placas? (e) Qual será a capacitãncia se uma lâmina
dielétrica com dimensões 10 cm x 10 cm x 3,0 mm for inserida no espaçamento de -1,0 mm?
2-1-21
O p arâmetro < é a permissiv idade do dielétrico. SITUAÇÃO A capaciláncia sem o dielétrico, C.. é calculada a partir da área e do espaçamcn•
Na discuSS<i.o precedente, o capacitar estava eletricamente isolado (não fazia parte to entre as placas (Figura 24-2411). Quando o capacitor é preenchido com a lâmina de constante
dielétrica K(Figura 24-Ub), a capacitãncia é C = K4 (EquaçJo 2-1-19). Se o dielétrico p....,nche
de um circuito) e, portanto, consideramos que a carga em suas placas não variava
apenas parcialmente ocapacitor (figura 2-1-2-k:), isolamos o capacitorecalcularnos a diferença de
quando o dielétrico era inserido. Este é o caso se o capacitar é carregado e, então, des·
potencial V com uma dada carga Q, e, então, aplicam.os a definição de capacilãncia, C = Q/\1.
conectado da fonte de carga (a bateria) antes da inserção do dielétrico. Se o dielétrico FIGURA 24 - 24

~---
é inserido enquanto a bateria permanece conectada, a bateria bombeia carga adicional
para manter a diferença de potencial original. A carga total nas placas é, então, Q =
: __ ioan - -·
KQ0. Em ambos os casos, a capacitância (Q/V) aumenta por um fator K.
!d
PROBLEMA PRÁTICO 24-13 +Q
+Q +Q
O capacitor de 89 pf do Exemplo 24-1 é p....,nchido com um dielétrico de constante " ~ d a 4mm 4 , · · · · -· - - - --
2,0. (a) Determine a nova capacitância, (b) EnconlTe a carga no capacitar quando o dielétrico
está no lugar e o capadtor está conectado a uma bateria de 12 V.

-Q -Q -Q
PROBLtMA PRÁTICO 24-14
O capacilor no problema anterior é carregado a 12 V sem o dielétrico e é, então, desconec•
lado da bateria. O dielétrico com constante K • 2,0 é, entJo, inserido. Determine os novos SOLUÇÃO <A (8.85 pF/ m)(0,10 m)' r:;:;-::;:i
valores para (a) a carga Q, (b) a tensão V e (c) a capacilãncia C. (a) Se não há dielétrico, a capacitância C. é dada pela Equação 2-1-6: e, • T0 = 0.0040 m - 22.1 pF = LE.ÉJ

Dielétricos não apenas aumentam a capacitância de um capacit o,, mas também (b) Quando o capacitor é preenchido com um material com constante dielétrica C = KC0 = (2.0)(22.1 pF) = 41.2 pF = ~
K, sua capacitância C aumenta por um fator K:
fornecem maneiras de manter placas condutoras paralelas separadas e aumentam a
diferença de potencial na qual ocor re a rup tura d ielétrica.• Coi,sidere um capacitor (e) l. Mantemos o capadtor eletricamente isolado, mantendo a carga constante C-~
V
de placas pa ralelas feito com duas folhas de metal separadas por uma fina lã m ina quando as lâminas dielétricas são inseridas ou removidas. A capacitância
p lástica. A lâmina plástica permite que as placas metálicas estejam bem próximas está relacionada à carga Q0 e à nova diferença de potencial V:
sem estar, de fato, em contato elétrico e, como a r igidez dielétrica do p lástico é maior 2. Quando a lâmina de 3,00 mm de espessura es-lá no lugar, a diferença de
que a do ar, é possível atingir uma maior diferença de potenàal antes que ocorra a potencial V no espaçamento total é a diferença de potencial na porção va-
ruptura dielét rica. A Tabela 24-1 lista as constantes dielétricas e a rigidez dielétrica zia do espaçamento mais a diferença de potencial na lâmina dielétrica:
de c1 lgw1S materiais. Observe que, para o ar, K - 1; assim, para a maioria das situa• 3. A intensidade do campo E C19 no cspac;<'lmento va...:io é u J/tt,_., onde u 0 =
ções, não precisamos fazer distinção entre o ar e o vácuo. Q,I A. Esta é mesma que a intensidade do campo E,, quando não existe
dielétrico entre as placas:
4. O campo na lâmina dielétrica diminui por um fator 11C- 1:
Tabela 24-1
S. Substituindo os resultados dos dois passos anteriores no resuhado do
passo 2 obtemos V em termos de K. Observe que a diferença de potencia t
Material Constante Dielétrica 1< Rigidez Dielétrica, kV/mm quando não há dielétrico entre as placas é v, - f,/1:
Ar 1,00059 3
Baquelita 4,9 24
Gasolina 2,0 (70' F) 6. Usando C"' Q,IV, encontramos a nova capacitáncia em termos da capa·
Mica 5,4 10-100 citáncia original, e, = Q,/V,,:
Neoprene 6,9 12
Óleo de transformador 2,24 12
Papel 3,7 16
Parafina 2,1-2,5 10
CHECAGEM A ausência do dielétrico corresponde a K = 1. A substituição de K por 1 no passo
Plexig las 3,4 40
final da Parte (c) resultaria em C = C.. como esperado. Considere que a lâmina dielétrica seja
Poliestircno 2,55 24
uma lâmina condutora em vez de um dielétrico. Em um condutor, E = O; logo, de acordo com
Porcelana 7 i7 E= E,/ K (Equação 24-18),K para um condutor seria igual a infinito. Quando, tende ao infinito, a
1itanato de estrôncio 240 S quantidade 4 </t.< + 3) se aproxima de 4 e, portanto, o resultado do passo final da Parte (e) tende
Vidro (Pirex) 5,6 14 a 4C,. Uma lâmina condutora simplesmente reduz a separação entre as placas pela espessura da
+
lâmina. Aseparação entre as placas quando a lâmina 001,dutora está no lugar seria d. De acordo
com a Equação 2-1-20 (C = <<,A/d), C deveria ser 4C,, como o é para grandes valores de K .
• Lcmb~dQCãpftulo23qu,e,, p.an1('aft\J)O'.J C'l t trlcos m<11oresque3 X IO'V/ m.ocu~J. rnptur/1 d o ar; ~ to~. de to rna.,w
ioniz~o e t<JIMÇ.t" conduzir. INDO ALÉM Os resultados deste exemplo são i.ndcpc.ndentes da posição vertical da lâmina
dielétrica (ou cond utora) no espaço entre as placas.
126 CAP I TU L O H
C apacl t ln ci a 125

onde C. = QJV0 é a capacitância sem o dielétrico. A capacitância de um capacitor de Usando um Dielétrico em um Capacitor de Placas Paralelas
placas paralelas preenclúdo com um dielétrico de constante K é, portanto,
KE A ,A Um capacito, de placas paralelas tem placas quadradas com lados de 10 cm de comprimento
0
e = -d- =7 2-1-20 e uma separação d = -1,0 mm. Uma lâmina dielétrica de constante , = 2,0 tem dimensões de
10 cm x 10 cm x -1,0 mm. (a) Qual é a capacitáncia sem o dielé trico? (b) Qual é a capacilãncia
onde se o dielétrico preencher o espaço entre as placas? (e) Qual será a capacitãncia se uma lâmina
dielétrica com dimensões 10 cm x 10 cm x 3,0 mm for inserida no espaçamento de -1,0 mm?
2-1-21
O p arâmetro < é a permissiv idade do dielétrico. SITUAÇÃO A capaciláncia sem o dielétrico, C.. é calculada a partir da área e do espaçamcn•
Na discuSS<i.o precedente, o capacitar estava eletricamente isolado (não fazia parte to entre as placas (Figura 24-2411). Quando o capacitor é preenchido com a lâmina de constante
dielétrica K(Figura 24-Ub), a capacitãncia é C = K4 (EquaçJo 2-1-19). Se o dielétrico p....,nche
de um circuito) e, portanto, consideramos que a carga em suas placas não variava
apenas parcialmente ocapacitor (figura 2-1-2-k:), isolamos o capacitorecalcularnos a diferença de
quando o dielétrico era inserido. Este é o caso se o capacitar é carregado e, então, des·
potencial V com uma dada carga Q, e, então, aplicam.os a definição de capacilãncia, C = Q/\1.
conectado da fonte de carga (a bateria) antes da inserção do dielétrico. Se o dielétrico FIGURA 24 - 24

~---
é inserido enquanto a bateria permanece conectada, a bateria bombeia carga adicional
para manter a diferença de potencial original. A carga total nas placas é, então, Q =
: __ ioan - -·
KQ0. Em ambos os casos, a capacitância (Q/V) aumenta por um fator K.
!d
PROBLEMA PRÁTICO 24-13 +Q
+Q +Q
O capacitor de 89 pf do Exemplo 24-1 é p....,nchido com um dielétrico de constante " ~ d a 4mm 4 , · · · · -· - - - --
2,0. (a) Determine a nova capacitância, (b) EnconlTe a carga no capacitar quando o dielétrico
está no lugar e o capadtor está conectado a uma bateria de 12 V.

-Q -Q -Q
PROBLtMA PRÁTICO 24-14
O capacilor no problema anterior é carregado a 12 V sem o dielétrico e é, então, desconec•
lado da bateria. O dielétrico com constante K • 2,0 é, entJo, inserido. Determine os novos SOLUÇÃO <A (8.85 pF/ m)(0,10 m)' r:;:;-::;:i
valores para (a) a carga Q, (b) a tensão V e (c) a capacilãncia C. (a) Se não há dielétrico, a capacitância C. é dada pela Equação 2-1-6: e, • T0 = 0.0040 m - 22.1 pF = LE.ÉJ

Dielétricos não apenas aumentam a capacitância de um capacit o,, mas também (b) Quando o capacitor é preenchido com um material com constante dielétrica C = KC0 = (2.0)(22.1 pF) = 41.2 pF = ~
K, sua capacitância C aumenta por um fator K:
fornecem maneiras de manter placas condutoras paralelas separadas e aumentam a
diferença de potencial na qual ocor re a rup tura d ielétrica.• Coi,sidere um capacitor (e) l. Mantemos o capadtor eletricamente isolado, mantendo a carga constante C-~
V
de placas pa ralelas feito com duas folhas de metal separadas por uma fina lã m ina quando as lâminas dielétricas são inseridas ou removidas. A capacitância
p lástica. A lâmina plástica permite que as placas metálicas estejam bem próximas está relacionada à carga Q0 e à nova diferença de potencial V:
sem estar, de fato, em contato elétrico e, como a r igidez dielétrica do p lástico é maior 2. Quando a lâmina de 3,00 mm de espessura es-lá no lugar, a diferença de
que a do ar, é possível atingir uma maior diferença de potenàal antes que ocorra a potencial V no espaçamento total é a diferença de potencial na porção va-
ruptura dielét rica. A Tabela 24-1 lista as constantes dielétricas e a rigidez dielétrica zia do espaçamento mais a diferença de potencial na lâmina dielétrica:
de c1 lgw1S materiais. Observe que, para o ar, K - 1; assim, para a maioria das situa• 3. A intensidade do campo E C19 no cspac;<'lmento va...:io é u J/tt,_., onde u 0 =
ções, não precisamos fazer distinção entre o ar e o vácuo. Q,I A. Esta é mesma que a intensidade do campo E,, quando não existe
dielétrico entre as placas:
4. O campo na lâmina dielétrica diminui por um fator 11C- 1:
Tabela 24-1
S. Substituindo os resultados dos dois passos anteriores no resuhado do
passo 2 obtemos V em termos de K. Observe que a diferença de potencia t
Material Constante Dielétrica 1< Rigidez Dielétrica, kV/mm quando não há dielétrico entre as placas é v, - f,/1:
Ar 1,00059 3
Baquelita 4,9 24
Gasolina 2,0 (70' F) 6. Usando C"' Q,IV, encontramos a nova capacitáncia em termos da capa·
Mica 5,4 10-100 citáncia original, e, = Q,/V,,:
Neoprene 6,9 12
Óleo de transformador 2,24 12
Papel 3,7 16
Parafina 2,1-2,5 10
CHECAGEM A ausência do dielétrico corresponde a K = 1. A substituição de K por 1 no passo
Plexig las 3,4 40
final da Parte (c) resultaria em C = C.. como esperado. Considere que a lâmina dielétrica seja
Poliestircno 2,55 24
uma lâmina condutora em vez de um dielétrico. Em um condutor, E = O; logo, de acordo com
Porcelana 7 i7 E= E,/ K (Equação 24-18),K para um condutor seria igual a infinito. Quando, tende ao infinito, a
1itanato de estrôncio 240 S quantidade 4 </t.< + 3) se aproxima de 4 e, portanto, o resultado do passo final da Parte (e) tende
Vidro (Pirex) 5,6 14 a 4C,. Uma lâmina condutora simplesmente reduz a separação entre as placas pela espessura da
+
lâmina. Aseparação entre as placas quando a lâmina 001,dutora está no lugar seria d. De acordo
com a Equação 2-1-20 (C = <<,A/d), C deveria ser 4C,, como o é para grandes valores de K .
• Lcmb~dQCãpftulo23qu,e,, p.an1('aft\J)O'.J C'l t trlcos m<11oresque3 X IO'V/ m.ocu~J. rnptur/1 d o ar; ~ to~. de to rna.,w
ioniz~o e t<JIMÇ.t" conduzir. INDO ALÉM Os resultados deste exemplo são i.ndcpc.ndentes da posição vertical da lâmina
dielétrica (ou cond utora) no espaço entre as placas.
Capac i tincia 127 128 CAPÍTULO 24

Podemos expressar a capacitância C cm termos da área e da separação entre as pla-


ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS cas, e a d iferença de potencial V em termos do campo elétrico e da separação entre
as placas, para obter
Calculando Capacitância li
SITUAÇÃO Para calcular a capaci tància de u m capacitorque tem duas ou mais
LJ = .!.cv' = .!.
2 2
(•A )(Ed)' =
d
.!.,['(Ad)
2
lâminas dielétricas no espaçamento entre as placas, primeiro calcule a intensi-
dade do campo elétrico E0 usando a carga Q sem o dielétr ico entre as placas. A quantidade Ad é o volume da região onde há um campo elétrico. (Esta é a região
en tre as duas p lacas.) A energia por unidade de volume é, portanto,
SOLUÇÃO 24-22
J. Quando o d ielétr ico está no espaçamento, a intens idade do campo elétrico
no interior da lâmina dielétrica é E= E0/ 1<, onde K é a constante dielétrica. Parte desta energia é a energia associada ao campo elétrico (Equação 24-9) e o res-
2. Use Ê no interior de urna lâmina dielétrica para calcular a tensão V.....,. na tante é a energia associada com o estresse mecânico assoei ado com a polarização do
lâmina. A tensão V no espaçamento to tal é a soma das tensões nas lâminas dielétrico (discutido na ~ào 24-2).
individuais no espaçamento mais a soma das tensões em quaisquer regiões
va2ias neste espaçamento.
3. Calcule, enliío, C, usMdô C = Q/V. Inserindo o Dielétrico - Bateria Desconectada
CHECAGEM Avalie sua expressão para C no caso de " ser igual a J. Compare, Uma combinação em paralelo de dois capacitores de placas paralelas contendo ar entre as pla-
então, seu resultado com a expressão para C. (a capacitãncia sem um dielétri- cas, cad a um com capacitáncia de 2~00 µF, é conectada com urna bateria de 12,0 V. A bateria é
co presente). desconectada da combinação em paralelo e, então, uma lâmina com constante cUelétrica Ir( =
2,50 é inserida entre as placas de um dos capacitores, preenchen,do completamente o espaça-
mento. Antes de a lâmina dielétrica ser inserida, determine (a) a carga e a energia armaienada
em cada capacitor e (b) a energia total armazenada nos capacitol"E!s. Depois de a l.lmina dielé-
trica ser inscrída, determine (e) a diferença de potencial em cada c.1pacitor, (d) a carga em c.1da
Um Capacitar Caseiro Rico em Contexto capacitor e (e) a energia total armazenada nos capacitares.

,\o estudar capadtores nas auJas de íisica, seu professor alega que você poderia construir um SITUAÇÃO Os capacitores estão conectados em paralelo, logo a tensão em cada um é ames-
capacitor de placas par'11elas usando papel encerado e uma folha de alumínio. Você decide ma. A carga Q e a energia total U podem ser encontradas para cada capadtor a partir de sua
construir um do tamanho aproximado de uma folha de caderno. Antes de testar a capacidade capacitância Ce da tensão V. Depois de os capacitores serem removidos da bateria, a carga
Je armazenamento de carga em seu ingênuo colega, \'OCê resolve calcular a quantidade de to tal no par permanece a mesma. Quando o dielétrico é inserido em uin dos capacitores, sua
arga que o capacilor armazenará q uando conectado a uma bateria de 9,0 V. capacitãnc:ia var-ia. O potencial na combinação em paralelo pode ser encontrado íl partir da
carga total e da capacitâ ncia equivalente.
SITUAÇÃO Queremos o valor da carga, o qual podemos obter da defjniçllo C = QN seco-
.hecermos a capacitância. Podemos obter a capacitância da fórmu.la para o capacitor de placas SOLUÇÃO
'l)aralelas, C ~ toAJd. Precisaremos medir ou estimar a espessura do papel encerado. (a) A carga em cada capac;tor é detenninada a partir de sua capaci~~ncia Ceda
tens.lo V • 12,0 V:
Q ~ CV = (2.00 µ.F)(l2.0 V) = !24.0 µ.C !
SOLUÇÃO
A carga em um capacilor está relacionada à tensão e à capacitância pela de. Q-CV (b) 1. A energia armazenada em cada c.apacitor é determinada n partir de sua U - jQV • j(24.0µ.Q(12.0 V)= 1-14µ.J
fini~ão de capacitância: carga Q e de sua tens..'\o V:

Acapacitância é obtida da fórmula para o caso de placas paralelas:


e= KfoA 2. A energia potencial total é o dobro daquela armazenada em cada capaci-
d to r.
fr(E VA V .s Q,Ol.11
.., Substituindo C e resolvendo para Q, obtemos: Q • CV • -
d-
0 (e) 1. O potencial na combinação cm paralelo est..í relacionado à carga totaJ Q1111111
e à capacitânda equh•alentc C"'II: e,.
, Uma folha de caderno tem aproximadamente 21,6 por 27,9 an: A = 21,6 cm x 27,9 cm = 603 cm• = 0,0603 m' 2. A c.apacitância do capadtor que tem o d ielétrico aumenta por um fator K . e,..= e,+ e, - e,+ KC, = (2.00µ.FJ + 2.S0(2.00µ.FJ
Cons;deramos que a es"""5ura do papel encerado é a mesma da folha de As 300 folhas de papel juntas têm espessura A capacitância equi\'alente é a soma das capacitâncias: = 2,00µ.F + 5.00µ.F = 7.00µ.F
papel de s,eu livro-texto de física. Meça a espessura das 300 folhas de papel de 2,0 cm. Portanto, a espessura de uma única
em um livro (da página 1 até a página 600): folha de papel é 0,020 m/300 • 66,7 µ.m. Q,_, _ 48.0 µ.C _ ~
3. A carga total permanece sendo 48,0 µ.C. Subst;tua Q_, e C.., para calcular
V:
V- C
l'll
- -' ·oo µ.F - ~
2.3 (8.85 pF/m)(0,0603 m')(9.0 V)
. .,AV
Usando o resultado da etapa 3, resolva para a carga. Considere que a cons-
tante dielétrica do papel encerado é 2,3 (a mesma da parafina):
Q • -d- • 66,7 X 10-• m (d) A carga em cada capacitor é, novamente, obtida de Q = CV: Q, - (2,00µ.F)(6,86 V) - ! 13.7µ.C I
!
~ 1.66 X l0'pC = 0,17µ.C ! Q, = (5,00µ.F)(6,86 V)= 1 ~,3µ.C I

CHECAGEM Um farad~ um coulomb JX>r volt e, portanto, as unidades se reduzem, de fato, (e) A energia potencial arma1.cnada e m cada capadtor é determ inada a partir U = U, + U, = !Q,V + ½Q,V - \(Q1 + Q,)V
de sua nova carga e do novo potencial:
coulombs. e j(l3,7 µ.C • 34,3µ.C)(6,86 V) - ! 165µ.J 1

CHECAGEM Quando o dielétrico é inserido em um dos capacitoires, o campo elétrico diminui


er portanto, a diferença de potencial é reduzida. Como os dois capacitares estão conectados
ENERGIA ARMAZENADA NA PRESENÇA DE UM DIELÉTRICO em paralelo, deve fluir carga do outro capadtor até que a diferença de potencial seja a mesma
,\ energia armazenada em um capacitor de placas paralelas que conté m um d ielé- em ambos. Observe que o capacitor com o d ie.létrico tem a maior carga e q ue, quando as car•
gas calculadas para cada capacita r na Parh? (d) s..~o .somadas, Q1 + (2i = 13,7 µ,C + 34,3 µ.C =-
trico é
48,0 µ,C, o resultado é o mesmo que o valor da carga liquida original.
LJ = jQV = jCV'
Capac i tincia 127 128 CAPÍTULO 24

Podemos expressar a capacitância C cm termos da área e da separação entre as pla-


ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS cas, e a d iferença de potencial V em termos do campo elétrico e da separação entre
as placas, para obter
Calculando Capacitância li
SITUAÇÃO Para calcular a capaci tància de u m capacitorque tem duas ou mais
LJ = .!.cv' = .!.
2 2
(•A )(Ed)' =
d
.!.,['(Ad)
2
lâminas dielétricas no espaçamento entre as placas, primeiro calcule a intensi-
dade do campo elétrico E0 usando a carga Q sem o dielétr ico entre as placas. A quantidade Ad é o volume da região onde há um campo elétrico. (Esta é a região
en tre as duas p lacas.) A energia por unidade de volume é, portanto,
SOLUÇÃO 24-22
J. Quando o d ielétr ico está no espaçamento, a intens idade do campo elétrico
no interior da lâmina dielétrica é E= E0/ 1<, onde K é a constante dielétrica. Parte desta energia é a energia associada ao campo elétrico (Equação 24-9) e o res-
2. Use Ê no interior de urna lâmina dielétrica para calcular a tensão V.....,. na tante é a energia associada com o estresse mecânico assoei ado com a polarização do
lâmina. A tensão V no espaçamento to tal é a soma das tensões nas lâminas dielétrico (discutido na ~ào 24-2).
individuais no espaçamento mais a soma das tensões em quaisquer regiões
va2ias neste espaçamento.
3. Calcule, enliío, C, usMdô C = Q/V. Inserindo o Dielétrico - Bateria Desconectada
CHECAGEM Avalie sua expressão para C no caso de " ser igual a J. Compare, Uma combinação em paralelo de dois capacitores de placas paralelas contendo ar entre as pla-
então, seu resultado com a expressão para C. (a capacitãncia sem um dielétri- cas, cad a um com capacitáncia de 2~00 µF, é conectada com urna bateria de 12,0 V. A bateria é
co presente). desconectada da combinação em paralelo e, então, uma lâmina com constante cUelétrica Ir( =
2,50 é inserida entre as placas de um dos capacitores, preenchen,do completamente o espaça-
mento. Antes de a lâmina dielétrica ser inserida, determine (a) a carga e a energia armaienada
em cada capacitor e (b) a energia total armazenada nos capacitol"E!s. Depois de a l.lmina dielé-
trica ser inscrída, determine (e) a diferença de potencial em cada c.1pacitor, (d) a carga em c.1da
Um Capacitar Caseiro Rico em Contexto capacitor e (e) a energia total armazenada nos capacitares.

,\o estudar capadtores nas auJas de íisica, seu professor alega que você poderia construir um SITUAÇÃO Os capacitores estão conectados em paralelo, logo a tensão em cada um é ames-
capacitor de placas par'11elas usando papel encerado e uma folha de alumínio. Você decide ma. A carga Q e a energia total U podem ser encontradas para cada capadtor a partir de sua
construir um do tamanho aproximado de uma folha de caderno. Antes de testar a capacidade capacitância Ce da tensão V. Depois de os capacitores serem removidos da bateria, a carga
Je armazenamento de carga em seu ingênuo colega, \'OCê resolve calcular a quantidade de to tal no par permanece a mesma. Quando o dielétrico é inserido em uin dos capacitores, sua
arga que o capacilor armazenará q uando conectado a uma bateria de 9,0 V. capacitãnc:ia var-ia. O potencial na combinação em paralelo pode ser encontrado íl partir da
carga total e da capacitâ ncia equivalente.
SITUAÇÃO Queremos o valor da carga, o qual podemos obter da defjniçllo C = QN seco-
.hecermos a capacitância. Podemos obter a capacitância da fórmu.la para o capacitor de placas SOLUÇÃO
'l)aralelas, C ~ toAJd. Precisaremos medir ou estimar a espessura do papel encerado. (a) A carga em cada capac;tor é detenninada a partir de sua capaci~~ncia Ceda
tens.lo V • 12,0 V:
Q ~ CV = (2.00 µ.F)(l2.0 V) = !24.0 µ.C !
SOLUÇÃO
A carga em um capacilor está relacionada à tensão e à capacitância pela de. Q-CV (b) 1. A energia armazenada em cada c.apacitor é determinada n partir de sua U - jQV • j(24.0µ.Q(12.0 V)= 1-14µ.J
fini~ão de capacitância: carga Q e de sua tens..'\o V:

Acapacitância é obtida da fórmula para o caso de placas paralelas:


e= KfoA 2. A energia potencial total é o dobro daquela armazenada em cada capaci-
d to r.
fr(E VA V .s Q,Ol.11
.., Substituindo C e resolvendo para Q, obtemos: Q • CV • -
d-
0 (e) 1. O potencial na combinação cm paralelo est..í relacionado à carga totaJ Q1111111
e à capacitânda equh•alentc C"'II: e,.
, Uma folha de caderno tem aproximadamente 21,6 por 27,9 an: A = 21,6 cm x 27,9 cm = 603 cm• = 0,0603 m' 2. A c.apacitância do capadtor que tem o d ielétrico aumenta por um fator K . e,..= e,+ e, - e,+ KC, = (2.00µ.FJ + 2.S0(2.00µ.FJ
Cons;deramos que a es"""5ura do papel encerado é a mesma da folha de As 300 folhas de papel juntas têm espessura A capacitância equi\'alente é a soma das capacitâncias: = 2,00µ.F + 5.00µ.F = 7.00µ.F
papel de s,eu livro-texto de física. Meça a espessura das 300 folhas de papel de 2,0 cm. Portanto, a espessura de uma única
em um livro (da página 1 até a página 600): folha de papel é 0,020 m/300 • 66,7 µ.m. Q,_, _ 48.0 µ.C _ ~
3. A carga total permanece sendo 48,0 µ.C. Subst;tua Q_, e C.., para calcular
V:
V- C
l'll
- -' ·oo µ.F - ~
2.3 (8.85 pF/m)(0,0603 m')(9.0 V)
. .,AV
Usando o resultado da etapa 3, resolva para a carga. Considere que a cons-
tante dielétrica do papel encerado é 2,3 (a mesma da parafina):
Q • -d- • 66,7 X 10-• m (d) A carga em cada capacitor é, novamente, obtida de Q = CV: Q, - (2,00µ.F)(6,86 V) - ! 13.7µ.C I
!
~ 1.66 X l0'pC = 0,17µ.C ! Q, = (5,00µ.F)(6,86 V)= 1 ~,3µ.C I

CHECAGEM Um farad~ um coulomb JX>r volt e, portanto, as unidades se reduzem, de fato, (e) A energia potencial arma1.cnada e m cada capadtor é determ inada a partir U = U, + U, = !Q,V + ½Q,V - \(Q1 + Q,)V
de sua nova carga e do novo potencial:
coulombs. e j(l3,7 µ.C • 34,3µ.C)(6,86 V) - ! 165µ.J 1

CHECAGEM Quando o dielétrico é inserido em um dos capacitoires, o campo elétrico diminui


er portanto, a diferença de potencial é reduzida. Como os dois capacitares estão conectados
ENERGIA ARMAZENADA NA PRESENÇA DE UM DIELÉTRICO em paralelo, deve fluir carga do outro capadtor até que a diferença de potencial seja a mesma
,\ energia armazenada em um capacitor de placas paralelas que conté m um d ielé- em ambos. Observe que o capacitor com o d ie.létrico tem a maior carga e q ue, quando as car•
gas calculadas para cada capacita r na Parh? (d) s..~o .somadas, Q1 + (2i = 13,7 µ,C + 34,3 µ.C =-
trico é
48,0 µ,C, o resultado é o mesmo que o valor da carga liquida original.
LJ = jQV = jCV'
C a p ac l t i n ci a 129 130 CAPITULO 24

INDO ALÊM A energia total de 165 µ.J é 123 µ.J menor que a e nergia original de 288 µJ. Quan•
do o dielétrico é inserido, ele é atraído pelas cargas nas p lacas e; por tanto, ele deve ser contido
Inserindo o Dielétrico - Bateria Conectada Tente Você Mesmo
para não sofrer aceleração no espaçamento entre as placas. Durante este processo, -1231,tJ de
trabalho (165 µJ + 123 µJ = 288 µJ) é realizado sobre o dielétrico pelas forças de contenção. Para o drcu.íto do Exemplo 24-12, o dielétrico é inserido lentamente em um dos capadtorcs
Para remover o d ielétricodoespaçoentreas p lacas, + 123µ.J deve ser realiz.adosobreelee este enquanto a bateria permanece conectada. Determine (a) a carga em C-i1da capadtor, (b) a ener-
trabalho é armazenado como energia potencial nos capacitores. gia total armazenada nos capacitores e (e) o trabalho realizado pela bateria durante o proces.so
de inserção.

SITUAÇÃO Como a bateria ainda está conectada, a diferença de potencial nos capacitores
Acabando o Combustível Rico em Contexto permanece 12,0 V. Esta condição determina a carga e a energia armazenada em cada capacitor.
Considere q ue o su bscrito 1 refere-se ao capacitor sem o dielétrico e o subscrito 2 refere--se ao
Você está viajando da Nova Zelândia até o Ha- capacitor com o dielétrico.
vaí quando os componentes eletrônicos do me--
d idor de combustível ,,o painel de instru,nen•
SOLUÇÃO
tos do pequeno avião onde você está começam Cubra a coluna da direita e tente por si s6 antes de olhar as respostas.
a dar problemas. Seu companheiro fica muito
preocupado e lhe pede para encontrar uma so- Passos Rcsposlas
lução para o problema. O medidor consiste em H (a) Calcule a carga em cada capacitor a partir de Q = CV u5'1.ndo o resultado Q 1 = C 1V = ! 24.0µC 1
um capacitor cilíndrico p reenchido com ar no
tanque de combustível (Figura 24-25). O eixo do
j que e, ~ 2,00 µF e e,= 5,00 µF, como determinado no Exemplo 24·12.
Q, = c,v = !60.0µC 1
seu capacitar é vertical e o combustível preen-
che o espaçamento até o seu níve.l no tanque.
Você consegue encontrar uma maneira de fazer
o mostrador funcio nar? Você observou que o
iJ (b) I. Calcule a energia armazenada em cada capaàtor usando U = ½CV 2•
(Confira seus resultados usando U = ½QV.)
2. Some seus resultados para U, e U2 para obter a energia final.
U1 • 144 µJ u, - 360µ)
li,,.~ = 1 50-! µ.J 1
tanque estava pela metade quando o medidor F IG u R A 2 4 . 2 s Um capacitar álindrico está em
estragou. Além dis.so, um multímetro manual um tanque de combustível e orientado com seu eixo (e) O trabalho realiu,do pela bateria durante o processo de inserção é a tensão W = V.1Q = (12.0 V)(60.0 µC - 24.0 µq = l 432 µ.J 1
na vertical. O comprimento do capadtor é H, a altura F 10 u RA 24 . 2 4 (Pm~l
capaz de medir capacitância (Figura 24-26) es- da bateria multiplicada pela carga q ue passa através da bateria. Esta carga
do tanque, e o nfvel de combustível~ Ir. O combustível Silvtrma11/F1mdrtme11tnl
tá a bordo. aumenta pela. carga cm½:,
preenche o espaçamento do capacitar até o seu nível. P/,otogrnplts.)
CHECAGEM A energia total dos dois capacitoresé maior quando o dielétrico está colocado e
SITUAÇÃO O capacHor cilíndrico pode ser modelado como u ma combinação em para lelo
de dois capacitares, sendo a porção submersa um dos capacitores, e a porção acima do com- o valor a maisé504 µ.J - 288 µ.J = 216 µ.),comparado ao caso sem o dielétrico. Este resultado
é esperado, pois, durante a inserção, a bate.ria entrega 4.32 µJ, que é mais do que necessário
bustível, o outro. A razão e ntre o comprimen to da parte submersa e o comprimen to total é a
medída desejada. para dar conta do aumento na energia arma1.ennda nos capacitores quando o d ielétrico é
inserido. (O dielétrico~ empurrado por forças de atraçâo elétrica e deve ser realizado tra- O trabalho realizado pelas for-
SOLUÇÃO balho sobre ele por forças de retenção para evitar que ele acelere durante a inserção.) ças de retenção para evitar que
1. Desconecte os dois fios do tanque de combust.ível no paincl de instrumen- o dielétrico acelere du rante a in-
tos, conect~ ao mult1mctro e meça a capacitância para conhecer o valor serção é positivo ou negativo?
da leitura C 112 quando o tanque está pela metad e:
2. Considere o capacitor como uma combinação de dois capadtores em pa- '1
ralelo, um submerso e o ou tro não, e faça u m diag·r ama esquemático da Multímetro
combinação. Identifique as capacitâ.ncias C1 e Ci, onde Ci é a capacitância
da parte submersa. Um dielétrico enfraquece o campo elétrico entre as placas de u m capacitor. lstoacon-
e= H _ ,,e tece porque as moléculas polarizadas do dielétrico produzem um campo elétrico no
3. Acapacitãnc.la de um capacitorcilindrico é propocdonal ao seu comprimen- t H o interior do materia l em um sentido oposto ao campo produzido pelas cargas nas
to. Seja H a altura do ta nque (co comprimcntodocapacito r) eh a altura do
combustível. A capacitância do capacitar é C0 qua.ndo o tanque está vazio: placas. O campo elétrico produzido pelo dielétrico é devido aos momentos de dipolo
eliltrico das moléculas do material. Centro da carga negativa
4. A capacitân cia equivalente C é a soma das capacitâncias: C=C1+e
2
= H - J,c +,!r_i<C =[1 +(K-l~]c Apesar d e os átomos e moléculas serem neutros, eles são afetados por campos coincide com o centro da
H º H º Hº
elétricos, pois contêm cargas positivas e negativas que podem responder, indivi- ca.rg" positiva
5. Veja a constante dielétrica da gasolina na Tabela 24-1. (Com sorte, você tem K = 2.0 d ualmente, a campos externos. Podemos pensar no átomo como um núcleo muito
o seu livro de física com você):
e= [1 + (2.0 - 1)~]c0 = [1 + 1,'7i ]e. pequeno, carregado positivamente, envolto p<Jr uma n uvem eletrônjca carregada
negativamente. Em alguns átomos e moléculas, a confii,'Uração de cargas é suficien- -0
temente simétrica para que o "centro de cargas negativas" coincida com o centro da
6. Um instante a ntes deo medidor ter estragado, o tanque estava pela metade. c,12 = [ 1 + 1.0½]e,,,. e, = ~c,12 carga positiva. Um átomo ou molécula com esta simetria tem um momento de d i·
p
Considere C = C11, e h/H = t, e resolva para C0:
polo nulo e é chamada de apoiar. Na presença .de um campo elétrico externo, entre- (a) (b)
i, 3 e
7. Substitua C, no resultado do passo 4 e, e nt'.lo, resolva para /,/li. Você, agora, - = ---1 tanto, as cargas positivas e negativas são subm etidas a forças em sentidos opostos
H 2 C 112 F IGURA 2 4 - 2 7 1'.>iagr-amas
tem uma fórmula para converter as leituras da medida de C na fração de e, portanto, se separam até que a força atrativa entre e las equilibre as forças devidas
combustível restante: esquemáticos das disl-ribui~ões d~ C<'lrga de
ao campo elétrico externo (Figura 24-27). A molécula está, então, polarizada e e la se um átomo ou de uma mol&uJa apohlr. (a)
CHECAGEM Substituindo C 1n por C no resultado do passo 7 obtemos h/ H ½, como espe- = comporta como u m dipolo elétrico. Na ausência de um campo elétrico exten,o,
rado. Além disso, substituindo 11 por zero e C por Co, obtemos Coa;; fCin, q ue é a expressão Em algwnas moléculas (por exemplo, HCI e 1-1,0), os centros das cargas positi• o centro dn carga positiva coincide com o
vas e negativas não coincidem, mesmo na ausência de um cam po elétrico externo. centro da carga negativa. (b) Na presença dt:
para C. obtida no passo 6. um campo elétrico externo, os centros das
Como vimos no Capítulo 21, estas moléculas polares têm um momento de dipolo
cargas positivas e negativas são desloc.1dos
INDO ALÉM Como os tanques de combustível não têm alturas uniformes, este medidor de elétrico permanente. produzindo um momento de dipolo
combustível não será muito p reciso. Este é o ü:1.Sô para muitos medidores de com bustível em Quando um dielétrico é colocado no campo de um capacitor carregado, suas mo- induzido na direç-ao e sentido do campo
automóveis. léculas são polarizadas de forma tal que há um momento de d ipolo resultante pa ra- externo.
C a p ac l t i n ci a 129 130 CAPITULO 24

INDO ALÊM A energia total de 165 µ.J é 123 µ.J menor que a e nergia original de 288 µJ. Quan•
do o dielétrico é inserido, ele é atraído pelas cargas nas p lacas e; por tanto, ele deve ser contido
Inserindo o Dielétrico - Bateria Conectada Tente Você Mesmo
para não sofrer aceleração no espaçamento entre as placas. Durante este processo, -1231,tJ de
trabalho (165 µJ + 123 µJ = 288 µJ) é realizado sobre o dielétrico pelas forças de contenção. Para o drcu.íto do Exemplo 24-12, o dielétrico é inserido lentamente em um dos capadtorcs
Para remover o d ielétricodoespaçoentreas p lacas, + 123µ.J deve ser realiz.adosobreelee este enquanto a bateria permanece conectada. Determine (a) a carga em C-i1da capadtor, (b) a ener-
trabalho é armazenado como energia potencial nos capacitores. gia total armazenada nos capacitores e (e) o trabalho realizado pela bateria durante o proces.so
de inserção.

SITUAÇÃO Como a bateria ainda está conectada, a diferença de potencial nos capacitores
Acabando o Combustível Rico em Contexto permanece 12,0 V. Esta condição determina a carga e a energia armazenada em cada capacitor.
Considere q ue o su bscrito 1 refere-se ao capacitor sem o dielétrico e o subscrito 2 refere--se ao
Você está viajando da Nova Zelândia até o Ha- capacitor com o dielétrico.
vaí quando os componentes eletrônicos do me--
d idor de combustível ,,o painel de instru,nen•
SOLUÇÃO
tos do pequeno avião onde você está começam Cubra a coluna da direita e tente por si s6 antes de olhar as respostas.
a dar problemas. Seu companheiro fica muito
preocupado e lhe pede para encontrar uma so- Passos Rcsposlas
lução para o problema. O medidor consiste em H (a) Calcule a carga em cada capacitor a partir de Q = CV u5'1.ndo o resultado Q 1 = C 1V = ! 24.0µC 1
um capacitor cilíndrico p reenchido com ar no
tanque de combustível (Figura 24-25). O eixo do
j que e, ~ 2,00 µF e e,= 5,00 µF, como determinado no Exemplo 24·12.
Q, = c,v = !60.0µC 1
seu capacitar é vertical e o combustível preen-
che o espaçamento até o seu níve.l no tanque.
Você consegue encontrar uma maneira de fazer
o mostrador funcio nar? Você observou que o
iJ (b) I. Calcule a energia armazenada em cada capaàtor usando U = ½CV 2•
(Confira seus resultados usando U = ½QV.)
2. Some seus resultados para U, e U2 para obter a energia final.
U1 • 144 µJ u, - 360µ)
li,,.~ = 1 50-! µ.J 1
tanque estava pela metade quando o medidor F IG u R A 2 4 . 2 s Um capacitar álindrico está em
estragou. Além dis.so, um multímetro manual um tanque de combustível e orientado com seu eixo (e) O trabalho realiu,do pela bateria durante o processo de inserção é a tensão W = V.1Q = (12.0 V)(60.0 µC - 24.0 µq = l 432 µ.J 1
na vertical. O comprimento do capadtor é H, a altura F 10 u RA 24 . 2 4 (Pm~l
capaz de medir capacitância (Figura 24-26) es- da bateria multiplicada pela carga q ue passa através da bateria. Esta carga
do tanque, e o nfvel de combustível~ Ir. O combustível Silvtrma11/F1mdrtme11tnl
tá a bordo. aumenta pela. carga cm½:,
preenche o espaçamento do capacitar até o seu nível. P/,otogrnplts.)
CHECAGEM A energia total dos dois capacitoresé maior quando o dielétrico está colocado e
SITUAÇÃO O capacHor cilíndrico pode ser modelado como u ma combinação em para lelo
de dois capacitares, sendo a porção submersa um dos capacitores, e a porção acima do com- o valor a maisé504 µ.J - 288 µ.J = 216 µ.),comparado ao caso sem o dielétrico. Este resultado
é esperado, pois, durante a inserção, a bate.ria entrega 4.32 µJ, que é mais do que necessário
bustível, o outro. A razão e ntre o comprimen to da parte submersa e o comprimen to total é a
medída desejada. para dar conta do aumento na energia arma1.ennda nos capacitores quando o d ielétrico é
inserido. (O dielétrico~ empurrado por forças de atraçâo elétrica e deve ser realizado tra- O trabalho realizado pelas for-
SOLUÇÃO balho sobre ele por forças de retenção para evitar que ele acelere durante a inserção.) ças de retenção para evitar que
1. Desconecte os dois fios do tanque de combust.ível no paincl de instrumen- o dielétrico acelere du rante a in-
tos, conect~ ao mult1mctro e meça a capacitância para conhecer o valor serção é positivo ou negativo?
da leitura C 112 quando o tanque está pela metad e:
2. Considere o capacitor como uma combinação de dois capadtores em pa- '1
ralelo, um submerso e o ou tro não, e faça u m diag·r ama esquemático da Multímetro
combinação. Identifique as capacitâ.ncias C1 e Ci, onde Ci é a capacitância
da parte submersa. Um dielétrico enfraquece o campo elétrico entre as placas de u m capacitor. lstoacon-
e= H _ ,,e tece porque as moléculas polarizadas do dielétrico produzem um campo elétrico no
3. Acapacitãnc.la de um capacitorcilindrico é propocdonal ao seu comprimen- t H o interior do materia l em um sentido oposto ao campo produzido pelas cargas nas
to. Seja H a altura do ta nque (co comprimcntodocapacito r) eh a altura do
combustível. A capacitância do capacitar é C0 qua.ndo o tanque está vazio: placas. O campo elétrico produzido pelo dielétrico é devido aos momentos de dipolo
eliltrico das moléculas do material. Centro da carga negativa
4. A capacitân cia equivalente C é a soma das capacitâncias: C=C1+e
2
= H - J,c +,!r_i<C =[1 +(K-l~]c Apesar d e os átomos e moléculas serem neutros, eles são afetados por campos coincide com o centro da
H º H º Hº
elétricos, pois contêm cargas positivas e negativas que podem responder, indivi- ca.rg" positiva
5. Veja a constante dielétrica da gasolina na Tabela 24-1. (Com sorte, você tem K = 2.0 d ualmente, a campos externos. Podemos pensar no átomo como um núcleo muito
o seu livro de física com você):
e= [1 + (2.0 - 1)~]c0 = [1 + 1,'7i ]e. pequeno, carregado positivamente, envolto p<Jr uma n uvem eletrônjca carregada
negativamente. Em alguns átomos e moléculas, a confii,'Uração de cargas é suficien- -0
temente simétrica para que o "centro de cargas negativas" coincida com o centro da
6. Um instante a ntes deo medidor ter estragado, o tanque estava pela metade. c,12 = [ 1 + 1.0½]e,,,. e, = ~c,12 carga positiva. Um átomo ou molécula com esta simetria tem um momento de d i·
p
Considere C = C11, e h/H = t, e resolva para C0:
polo nulo e é chamada de apoiar. Na presença .de um campo elétrico externo, entre- (a) (b)
i, 3 e
7. Substitua C, no resultado do passo 4 e, e nt'.lo, resolva para /,/li. Você, agora, - = ---1 tanto, as cargas positivas e negativas são subm etidas a forças em sentidos opostos
H 2 C 112 F IGURA 2 4 - 2 7 1'.>iagr-amas
tem uma fórmula para converter as leituras da medida de C na fração de e, portanto, se separam até que a força atrativa entre e las equilibre as forças devidas
combustível restante: esquemáticos das disl-ribui~ões d~ C<'lrga de
ao campo elétrico externo (Figura 24-27). A molécula está, então, polarizada e e la se um átomo ou de uma mol&uJa apohlr. (a)
CHECAGEM Substituindo C 1n por C no resultado do passo 7 obtemos h/ H ½, como espe- = comporta como u m dipolo elétrico. Na ausência de um campo elétrico exten,o,
rado. Além disso, substituindo 11 por zero e C por Co, obtemos Coa;; fCin, q ue é a expressão Em algwnas moléculas (por exemplo, HCI e 1-1,0), os centros das cargas positi• o centro dn carga positiva coincide com o
vas e negativas não coincidem, mesmo na ausência de um cam po elétrico externo. centro da carga negativa. (b) Na presença dt:
para C. obtida no passo 6. um campo elétrico externo, os centros das
Como vimos no Capítulo 21, estas moléculas polares têm um momento de dipolo
cargas positivas e negativas são desloc.1dos
INDO ALÉM Como os tanques de combustível não têm alturas uniformes, este medidor de elétrico permanente. produzindo um momento de dipolo
combustível não será muito p reciso. Este é o ü:1.Sô para muitos medidores de com bustível em Quando um dielétrico é colocado no campo de um capacitor carregado, suas mo- induzido na direç-ao e sentido do campo
automóveis. léculas são polarizadas de forma tal que há um momento de d ipolo resultante pa ra- externo.
132 CAPITULO 2 4
C apacità n c i a 131

!elo ao campo. Se a molécula são polares, seus momentos de dipolo, originalmente Momento de Dipolo Induzido - Atomo de Hidrogênio
orientados de forma aleatória, tendem a se alinhar devido ao torque exercido pelo
campo.• Se a molécula são apoiar , o campo induz momentos de dipolo que são Um átomo de hidrogênio consiste em um prólon de carga +,. e um elétron de carga -e. Adis-
paralelos ao campo. Em ambos o casos, a moléculas no dielétrico estão polarizada tribui-;ão de carga do âtomo é csfcricamcntc simétrica e1 portanto, o átomo é apoiar. Considere
na direção do campo externo (Figura 2c!-2 ). um modelo no Gual o átomo de hidrogenio consiste de uma ca:rga puntiforme positiva +e' no
O efeito re ultante da polarização de um dielétrico homogêneo em um capacito, centro de uma nuvem esférica uniformemente carregada de raio Recarga totaJ -e. Mostre
de placas paralelas é a criação de cargas na superfície da faces do dielétrico próxi- que, quando este átomo ê colocado em um campo elétrico externo uniforme f , o momento de
mas às placas, como mostra a Figura 24-29. A carga na superfície de u.m dielétrico é dipolo indu,ido é proporcional à E; isto é, p ~ o.E, onde o. é chamada de polnrizn/Ji/i,fade.
chamada de carga ligad a, pois ela é ligada às moléculas da superfície do dielétrico e
não pode se mover como a carga livre nas placas condutoras do capacitor. Esta carga SITUAÇÃO o campo externo, o centro da nuvem negativa uniforme é des.l ocado da carga. E
positiva por uma quantidade L e a força exercida pelo campo eE na carga puntíforme posi-
ligada produz um campo elétrico com entido oposto ao campo elétrico produzido
tiva é equilibrada pela força exercida sobre ela pela nuvem 1,cg.1tiva, e.E', onde Ê' é o campo
pela carga livre nos cond utores. A sim, o campo elétrico resultante entre as placas
devido à nuvem na posição do carga puntiforme (Figura 24-31). Usamos• lei de gau.ss para ..,
diminui, como ilustrado na Fi ura 24-30. determinar E' e, então, calculamos o momento de dipolo induzido p ~ q[, onde q ~ , e Í é
a posição da carga positiva em relaliàO ao centro da nuvem. O momento de dipolo, definido
como qL, é discutido na SeçJo 21-4.

SOLUÇÃO
1. Escn?va a inlensidade do momento de dipolo induz.ido em termos de 11- eL
eel:
- ~
2. Podemos determinar L calculando o campo elétrico E: devido à nu-
v m carregada negativamente a uma distância L do centro. Usamos a FIGURA 2 4 • 31

~g
1
lei d e Gauss para caJcu lar E:. Escolhermos uma superfície gaussiana
esférica dç raio L concêntrica .à mn•em . Então, E: é o mesmo em lodos
E.' ~ Qdlnllo
• .,,,.,,p
~ os pontos nesta superfíc.íe:
1
3. A carga no interior da esfera de raio L é igunl .à densidade de carga Q ~ pi-L'; ~1,,.u; -,~
dtriw 3" ! rrR3l ' RJ
multiplicada pelo vol ume:
G é)(;} FIG u R A 24 - 2 9 Quando um dielétrico
é colocado entre as placas d um capacitor, E' _ Q 0, . . . -eL3/ R3 ~ ---'- L
..__________:::_j o c..irnpo elétrico do capncitor polari.1.a as
4. Substitua este valor para Qàrfi,""' e cakule f~:
n 411 ,eoLl

41T'E"oL2 41i'EoRJ
moléculüs do dielétrico. O resul t,1do wna
carga ligada na superfície do di"lé trico que 4.1'TE"oRJ E'
(a) 5. Resolva para L:
produz :St!u próprio ca mpo elétrico; e5t ~ e "
campo se opõe ,o campo externo. O campo
F Ia u R A 2 4 . 2 e (a) Os dipolos elétricos orientados aJeatoriam~te cm um dielétrico polar na das cargas da superlíciC!, portanto, dlminuj 6. E'. ê negativo porque "f. 1 apont'a para dentro da superfície gaussiana. E. então
ausi!ncia de um campo el~trko c.xle.rno. (b) N;, prescnc;a de um campo elétrico externo, os dipolos a in tensidade do campo elétrico no interior
Na carga positiva, Ê' aponta para ~ esquerda. Como E1 é igua l a E,
estão parcialmente alinhados P"ra.Jc-lJJmenlc ao crJmpo. do d ielé-trlco.
conduimos que E~ ..:: -E:
i . Substitua es tes resultados para L e E~ para expressar p em termos da p ~ eL ~ h ,0 R 3é
intensidade do campo externo E;
':: então 1;; ali
~+
i:z

+ - CHECAGEM Esperamos que a seja positivo, pois p e Etêm a mesma direção e sentido. Nosso
+ - resultado dopa o 7 est.l de acordo com esta expectativa.
+
+ - INDO ALÉM A distribuição de carga nega tiva no átomo de hidrogênio, obtida da teoria quân-
tica, é esfe.ricamente simétrica, mas a dc.n idade de carga dimin ui exponencialmente com a
+
distância cm vez de ser uniform~. lesmo assim, o cálculo anterior mostra que o momento de
+ - dipolo é proporcional ao campo externo p = aE, e a polarizabilidade a é da ordem de 4,r,J< 1,
+ - o nde Ré o raio do iilomo ou molécul..i. A cons tante dielétrica 1( pode ser relacionada à pola.ri-
+ - zabilidadc a- e ao ntimcro de moléculas por unidade de volume.
.z -
(a) (b)

F Ia u R A 2 4 . 3 o O campo cl trico entre a placas de um cap.icitor que tem (a) nenhum MAGNITUDE DA CARGA LIGADA
dielétrico e (b) um dielétrico. A c.uga da superfície no dielétrico diminui a intensidade do campo
original entre as placas. A densidade de carga ligada o-, nas superfícies do dielétrico e tá relacionada à cons-
tante dielétrica 1< e à densidade d e carga livre o-1 nas superfícies das placas. Conside-
re uma lâmina dielétrica entre as placas de um capacitor de placas paralelas, como
mostra a Figura 24-32. o dielétrico é uma lâmina fina entre as placas que estão
próximas, o campo elétrico no interior do dielétrico devido às densidades de carga
• O gr•u dl' allnhammto depmdt" do campo eAt"--'1'Tlo " d;ii timi~ratura. Elr é 11pro:d.m&dammte proporcional a pMl;'T),
onde pt ~a enetgll IT\ÀJdmil de um dipolo tm um 01mpo EekT ia rne,gUI tikmlca ea~eristw:.1.
ligada, +o-, à direita e -u,à esquerda, é simpl esment o campo devido às densida-
des de ca rga de dois planos infinitos. Assim, o campo E, tem módulo
132 CAPITULO 2 4
C apacità n c i a 131

!elo ao campo. Se a molécula são polares, seus momentos de dipolo, originalmente Momento de Dipolo Induzido - Atomo de Hidrogênio
orientados de forma aleatória, tendem a se alinhar devido ao torque exercido pelo
campo.• Se a molécula são apoiar , o campo induz momentos de dipolo que são Um átomo de hidrogênio consiste em um prólon de carga +,. e um elétron de carga -e. Adis-
paralelos ao campo. Em ambos o casos, a moléculas no dielétrico estão polarizada tribui-;ão de carga do âtomo é csfcricamcntc simétrica e1 portanto, o átomo é apoiar. Considere
na direção do campo externo (Figura 2c!-2 ). um modelo no Gual o átomo de hidrogenio consiste de uma ca:rga puntiforme positiva +e' no
O efeito re ultante da polarização de um dielétrico homogêneo em um capacito, centro de uma nuvem esférica uniformemente carregada de raio Recarga totaJ -e. Mostre
de placas paralelas é a criação de cargas na superfície da faces do dielétrico próxi- que, quando este átomo ê colocado em um campo elétrico externo uniforme f , o momento de
mas às placas, como mostra a Figura 24-29. A carga na superfície de u.m dielétrico é dipolo indu,ido é proporcional à E; isto é, p ~ o.E, onde o. é chamada de polnrizn/Ji/i,fade.
chamada de carga ligad a, pois ela é ligada às moléculas da superfície do dielétrico e
não pode se mover como a carga livre nas placas condutoras do capacitor. Esta carga SITUAÇÃO o campo externo, o centro da nuvem negativa uniforme é des.l ocado da carga. E
positiva por uma quantidade L e a força exercida pelo campo eE na carga puntíforme posi-
ligada produz um campo elétrico com entido oposto ao campo elétrico produzido
tiva é equilibrada pela força exercida sobre ela pela nuvem 1,cg.1tiva, e.E', onde Ê' é o campo
pela carga livre nos cond utores. A sim, o campo elétrico resultante entre as placas
devido à nuvem na posição do carga puntiforme (Figura 24-31). Usamos• lei de gau.ss para ..,
diminui, como ilustrado na Fi ura 24-30. determinar E' e, então, calculamos o momento de dipolo induzido p ~ q[, onde q ~ , e Í é
a posição da carga positiva em relaliàO ao centro da nuvem. O momento de dipolo, definido
como qL, é discutido na SeçJo 21-4.

SOLUÇÃO
1. Escn?va a inlensidade do momento de dipolo induz.ido em termos de 11- eL
eel:
- ~
2. Podemos determinar L calculando o campo elétrico E: devido à nu-
v m carregada negativamente a uma distância L do centro. Usamos a FIGURA 2 4 • 31

~g
1
lei d e Gauss para caJcu lar E:. Escolhermos uma superfície gaussiana
esférica dç raio L concêntrica .à mn•em . Então, E: é o mesmo em lodos
E.' ~ Qdlnllo
• .,,,.,,p
~ os pontos nesta superfíc.íe:
1
3. A carga no interior da esfera de raio L é igunl .à densidade de carga Q ~ pi-L'; ~1,,.u; -,~
dtriw 3" ! rrR3l ' RJ
multiplicada pelo vol ume:
G é)(;} FIG u R A 24 - 2 9 Quando um dielétrico
é colocado entre as placas d um capacitor, E' _ Q 0, . . . -eL3/ R3 ~ ---'- L
..__________:::_j o c..irnpo elétrico do capncitor polari.1.a as
4. Substitua este valor para Qàrfi,""' e cakule f~:
n 411 ,eoLl

41T'E"oL2 41i'EoRJ
moléculüs do dielétrico. O resul t,1do wna
carga ligada na superfície do di"lé trico que 4.1'TE"oRJ E'
(a) 5. Resolva para L:
produz :St!u próprio ca mpo elétrico; e5t ~ e "
campo se opõe ,o campo externo. O campo
F Ia u R A 2 4 . 2 e (a) Os dipolos elétricos orientados aJeatoriam~te cm um dielétrico polar na das cargas da superlíciC!, portanto, dlminuj 6. E'. ê negativo porque "f. 1 apont'a para dentro da superfície gaussiana. E. então
ausi!ncia de um campo el~trko c.xle.rno. (b) N;, prescnc;a de um campo elétrico externo, os dipolos a in tensidade do campo elétrico no interior
Na carga positiva, Ê' aponta para ~ esquerda. Como E1 é igua l a E,
estão parcialmente alinhados P"ra.Jc-lJJmenlc ao crJmpo. do d ielé-trlco.
conduimos que E~ ..:: -E:
i . Substitua es tes resultados para L e E~ para expressar p em termos da p ~ eL ~ h ,0 R 3é
intensidade do campo externo E;
':: então 1;; ali
~+
i:z

+ - CHECAGEM Esperamos que a seja positivo, pois p e Etêm a mesma direção e sentido. Nosso
+ - resultado dopa o 7 est.l de acordo com esta expectativa.
+
+ - INDO ALÉM A distribuição de carga nega tiva no átomo de hidrogênio, obtida da teoria quân-
tica, é esfe.ricamente simétrica, mas a dc.n idade de carga dimin ui exponencialmente com a
+
distância cm vez de ser uniform~. lesmo assim, o cálculo anterior mostra que o momento de
+ - dipolo é proporcional ao campo externo p = aE, e a polarizabilidade a é da ordem de 4,r,J< 1,
+ - o nde Ré o raio do iilomo ou molécul..i. A cons tante dielétrica 1( pode ser relacionada à pola.ri-
+ - zabilidadc a- e ao ntimcro de moléculas por unidade de volume.
.z -
(a) (b)

F Ia u R A 2 4 . 3 o O campo cl trico entre a placas de um cap.icitor que tem (a) nenhum MAGNITUDE DA CARGA LIGADA
dielétrico e (b) um dielétrico. A c.uga da superfície no dielétrico diminui a intensidade do campo
original entre as placas. A densidade de carga ligada o-, nas superfícies do dielétrico e tá relacionada à cons-
tante dielétrica 1< e à densidade d e carga livre o-1 nas superfícies das placas. Conside-
re uma lâmina dielétrica entre as placas de um capacitor de placas paralelas, como
mostra a Figura 24-32. o dielétrico é uma lâmina fina entre as placas que estão
próximas, o campo elétrico no interior do dielétrico devido às densidades de carga
• O gr•u dl' allnhammto depmdt" do campo eAt"--'1'Tlo " d;ii timi~ratura. Elr é 11pro:d.m&dammte proporcional a pMl;'T),
onde pt ~a enetgll IT\ÀJdmil de um dipolo tm um 01mpo EekT ia rne,gUI tikmlca ea~eristw:.1.
ligada, +o-, à direita e -u,à esquerda, é simpl esment o campo devido às densida-
des de ca rga de dois planos infinitos. Assim, o campo E, tem módulo
Capacitãncia 133 134 CA PITUL O 24

u, -u, u, -o;
~
+ +
+
+ +
+
Mudanças em Capacitores - Carregamento no Futuro
+ + Em 1746, logo após a propaganda f ita para a garrafa de Leyden, 180
FIG u R A 2 4 - 3 2 Um cap.Jcít r de placas pa.talelas soldados demonstraram para uma corte francesa a potência de uma
+
+
+
. com uma lâmína dielétrica entre as placas. Se as placas
esth·erem pr6:ximas, cada un\3 das superffcies pode ser
grande garrafa de Leyden. Eles se deram as mãos, formando um círcu-
lo, e fica.ram aguardando até serem conectados a uma garrafa de Ley-
col'Wderada como um plano infinito de c,.ugas.. O campo
+ + elétrico devido à carga livre nas placa es~ direcionado dcn. Quando um único choque da garrafa pa ou pelo círculo, todo
+ para a direita e seu rnódul é E.o= u.J~ O t-a.mpo devido o soldados pula ram e gritaram simultaneamente.•·• A capacitãncia de
! carga ligada t.>Stá dirJCionado para a esquerda e tem algumas garrafas d" Lcydcn tem valore de 2,5 nF a 10 k\l.
+ + módulo igual a E_,= u.lE~ Capacitares percorreram um longo caminho desde então. Uma mu-
dança (dentre várias) que foi feita durante o século XIX foi a adição de
óleo mineral como um dielétrico no capacitar . Entr tanto, conden-
E = "• sadores com óleo minera], como e les eram conhecidos, são inflamáveis
' 'o quando aquecidos. Em 1929, a companhia química Swann produziu
bifenil policlorinado, ou PCB, pa.ra uso como d ielétrico em capacitores
Este campo está dirigido para a esquerda e se subtrai do campo elétrico E0 devido à
densidade de carga livr na placa do capacitar, que tem módulo industriais.• O PCB resiste à temperat1.1ra e não reage facilmente com
outra ub tâ ncia . Ele também tem constante dielé trica levemente
E~;:J. maior que o óleo mineral. Infelizmente, foi constatado que o PCB é Capadtores têm tamanhos e formatos muito diferentes,
o '• cancerígeno e extre.m amente tóxico quando parcialmente queimado.• bem como existem de ~•irios tipos düe.ren tes. Os projetistas
A intensidade do campo resultante E = Eo/K é a d iferença entre estes dois módulos Em 1979, a produção de PCB foi proibida nos Estados Unidos e seu de circuitos escolhem o tamanho, o formato e o tipo
u o como d( tétrico para capacitaresº foi descontinuado. (Um grande mais adequado para atender âs exigências de wna dada
ci[C'Unstância especifica, (Mnynard & Bo11chard/Scie11tifica/
E=EO - Eb =s_ K
número de antigo capacitore usando PCB ainda estava em serviço
em 2006.§) A proibição do uso de PCB nos nm'os capacitares fez com
V'isuals Unlimíled.)

ou que os pesquisadores tenta m desenvolver capacitar ma eficient . (Neste contexto, eficiência s ignifica, geralmente,
maior capacitãncia por unidade de massa.)
Vá.rios tipos de capacitares muito eficientes tão disponíveis. Muito capacitar , hoje, tiram vantagem dos grandes
coeficientes dielétricas de cerâmicas especializadas,! filmes p lásticos e géis poliméricos. Ma os capacitares mais eficient
Escrevendo u0 / e0 para E, e u,I para E., obtemos são capacitares de camada dup las elétricas (EDLCs).2 Eles são compostos de eletrodos feito de carbono poroso depositado
dos dois lados de um separador eletrolítico. A camadas são enroladas firmemente e colocadas no inte rior de um recipiente. O
u = (1 -~)u
b K t
24-23
A capacitância sempre aumenta
quando um dielétrico é inserido
carbono e o separador eletrolítico ão tão fino que a distância entre a camada de carbono é da e pessura de moléculas ...
A camada dupla refe re-se ao fa to de que cada camada de eletrólito tem duas camadas de carga .
no espaçamento do capacitor? Graça à natureza porosa do carbono, cada camada tem uma á rea uperficial muito grande para que o carbono esteja
A densidade de carga ligada " • é sempre menor ou igual à d n idade de carga livre Explique sua resposta.
u, nas placas do capacilor e é zero se K - 1, que é oca o quando não há dielétrico. em contato com o eletrólito - de .JOO até 2000 m'/g. Esta grande á.rca superficial, combinada com a camada muito fina de
Para uma lâmina condutora, K = .;x; e 0-1, :: ª r· e letrólito, conduz a uma grande capacitãncia. Como a camadas de eletrólito são muito finas, a maioria do capacitares de
camada dupla tem baixas tensões de ruptura. m EDLC do tamanho de uma pilha pesa 60 gramas, tem uma capacitãncia
de 350 farads e uma tensão de ruptura de 2,5 volts." Devido à baixa tensão de ruptura, eles raramente são utilizados indivi-
*OS EFE ITOS PIEZOE LÉTRICOS E PIROELÉTRICOS dualmente. Um conjunto de seis capacitore do tamanho de uma pilha, ligados em série, tem uma capadtãncia equivalente
Em certos cristais que contêm moléculas polares (por exemplo, quartzo, turmalina e de fa ra ds uma tensão de ruptura de 15 volts.!!
topázio), uma tensão mecânica aplicada ao cri tal produz polarização das moléculas. Os EDLCs já tão incorporados em telefones celular , câmera e au tomóv is. Para itens recarregávei de uso freqüente,
Is to é conhecido como efeito piezoelétrico. A polariz.1ção do cristal tensionado in- os EDLCs poderão ser, em bre,,e, baratos e pot ntes o suficiente para serem utilizados no lugar de baterias.
duz uma diferença de potencial no material, que pode ser usada para produzir uma
corrente elétrica. Cristais piezoclétricos são usados como tr ansdutores (por e emplo,
microfones, agulha de toca-disco e dispositivos ensíveis à vibração) para converter
deformação mecânica em sinai elétricos. O efeito p iezoelétrico reverso, no qual uma
tensão aplicada no cristal induz uma deformação mecânica (deformação), é usado
em fones de ouvido e muitos outro dispositivos. Como a freqüência natural d e vi-
bração d o quartzo i,st.l na faixa d e frequências de rádio, e como sua curva de resso- Dnl)·, P, Slmlins God's 77r.um:ftr. &njlmm fms.tl1n ·s Llglrlnfng RtJil and ,1rr lnttnrian o( Ammai. N'ew York: Random House, 1005, pp. 45-16.
nância é muito aguda,' o quartzo é a mplamente usado para estabilizar o iladore Cohen. 1 6., 6mpM1tn Ftimkl1r;'; Sot,i« Ctmbridgt: HMv•rd li'na\·m1t)' Ptts~ l990, pp. 7
1 Hi~tary af PCB Mrniifachumg m J\nnistan. 2CMX)_Solub.J ht1p-/ / WW\\.soiu~.com/paS"S/ anniSton/ pcbtuwxy...11$p A, oíSept. 2006.
de radiofreqüência e para constnição de relógios precisos. Uoyd, R. J. W,, ~t ai., Curnnl lntdligtnc.t Bultdm 1-Polyddoririoltd Bipht.rt!(lf (PC.Bd. \\-.sh1n;g1on. D.C. Cenll!n for Oi.seasir Conttol, Nm· 3, 1975
Mu itos cristais que exibem o efeito piezoelétrico também exibem o efeito piroe- http:// www.cck.gov/nl0fh/78tt7 _, htm l As ofSept. 2006.
LPA &uu: PCB Mmu;f«tM"; PhMn O.d Usn.. Uruted States Enüroruner,llll Proc«Uon A ;erq•. Apr. 19. 1979. http://www,tp.t.p• /h.lffiW)' /tõpla/pd,t/01.htm AI of Sq,t.. 20()6..
létrico, que é a geração de um grande campo elétrico no interior do cristal quando a
:~.r;~hon,r/ LA-bomlory RtdllUI Mtm1,y 11nd PCB1. Unittd tatn Emirorunm.t!U Prot«uon Agttnt)', hllp;/ / 'llt.-wv.•~ gO'l·/r~Of'll\'tt/MZwastr/nurúmize/brookha\•.htm As
temperatura aumenta. Cristais piroclétricos são, algumas vezes, utilizados para ace-
lerar partículas carregadas a velocidades tão elevadas que, quando ela colidem com 1 Chen. L, et aJ.. "Migra.tton artd Rtdi.sltibubonoíe>xygen Vacmcy Ul B.ttrnm TIUNteCemruc:s.• /\ppl.ttd PhfSJCS Ltttm,Aug. 14, 2006. Vol 89. , o. 7, L.etttr 071916.
1 Stgia t..'ffl ingltl · Cl«trlt#I Do11&1.t-lAytt'CAp«dor1. ( .T.)
o material do alvo, .são gerados rai s X e pode ocorrer, inclusive, fusão nuclear. •• Prophet, , "Superc3ps for SuptrrKhtt." tlt"ttronic Dls,gn Nn1.~. Jan 9, 2Cm, pp. S3 • .
0 8l.11nken$hip. S.• ·1t l..ook.,; LJke • ~ ttery. but lt's an Ulttaeapaoto,.'" Pottw E11sinl'l'rin9. May ?OOI. pp. 6-1--65.
u Evc:relL M , '"'L1ttaa,p.K1tors Tum M.11ibm into M ~.. Madlrnr Dl-srs"• Dec" 8, 2005, pp 8?--88.
• A ~"()l'L$nc1n em dn=uitos d!! correntr i11ltt?m.lld11, que se1'"lo dLSC\Jtidos no C~pflulo 29, ~ ,mã1oga .li n.~nlf'l(;it1 m«"Jin1c--',
q\lc íoi di;!;cµtid;;111(1 Ca,pftulo U (Vnh.1me lj.
Capacitãncia 133 134 CA PITUL O 24

u, -u, u, -o;
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+ +
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Mudanças em Capacitores - Carregamento no Futuro
+ + Em 1746, logo após a propaganda f ita para a garrafa de Leyden, 180
FIG u R A 2 4 - 3 2 Um cap.Jcít r de placas pa.talelas soldados demonstraram para uma corte francesa a potência de uma
+
+
+
. com uma lâmína dielétrica entre as placas. Se as placas
esth·erem pr6:ximas, cada un\3 das superffcies pode ser
grande garrafa de Leyden. Eles se deram as mãos, formando um círcu-
lo, e fica.ram aguardando até serem conectados a uma garrafa de Ley-
col'Wderada como um plano infinito de c,.ugas.. O campo
+ + elétrico devido à carga livre nas placa es~ direcionado dcn. Quando um único choque da garrafa pa ou pelo círculo, todo
+ para a direita e seu rnódul é E.o= u.J~ O t-a.mpo devido o soldados pula ram e gritaram simultaneamente.•·• A capacitãncia de
! carga ligada t.>Stá dirJCionado para a esquerda e tem algumas garrafas d" Lcydcn tem valore de 2,5 nF a 10 k\l.
+ + módulo igual a E_,= u.lE~ Capacitares percorreram um longo caminho desde então. Uma mu-
dança (dentre várias) que foi feita durante o século XIX foi a adição de
óleo mineral como um dielétrico no capacitar . Entr tanto, conden-
E = "• sadores com óleo minera], como e les eram conhecidos, são inflamáveis
' 'o quando aquecidos. Em 1929, a companhia química Swann produziu
bifenil policlorinado, ou PCB, pa.ra uso como d ielétrico em capacitores
Este campo está dirigido para a esquerda e se subtrai do campo elétrico E0 devido à
densidade de carga livr na placa do capacitar, que tem módulo industriais.• O PCB resiste à temperat1.1ra e não reage facilmente com
outra ub tâ ncia . Ele também tem constante dielé trica levemente
E~;:J. maior que o óleo mineral. Infelizmente, foi constatado que o PCB é Capadtores têm tamanhos e formatos muito diferentes,
o '• cancerígeno e extre.m amente tóxico quando parcialmente queimado.• bem como existem de ~•irios tipos düe.ren tes. Os projetistas
A intensidade do campo resultante E = Eo/K é a d iferença entre estes dois módulos Em 1979, a produção de PCB foi proibida nos Estados Unidos e seu de circuitos escolhem o tamanho, o formato e o tipo
u o como d( tétrico para capacitaresº foi descontinuado. (Um grande mais adequado para atender âs exigências de wna dada
ci[C'Unstância especifica, (Mnynard & Bo11chard/Scie11tifica/
E=EO - Eb =s_ K
número de antigo capacitore usando PCB ainda estava em serviço
em 2006.§) A proibição do uso de PCB nos nm'os capacitares fez com
V'isuals Unlimíled.)

ou que os pesquisadores tenta m desenvolver capacitar ma eficient . (Neste contexto, eficiência s ignifica, geralmente,
maior capacitãncia por unidade de massa.)
Vá.rios tipos de capacitares muito eficientes tão disponíveis. Muito capacitar , hoje, tiram vantagem dos grandes
coeficientes dielétricas de cerâmicas especializadas,! filmes p lásticos e géis poliméricos. Ma os capacitares mais eficient
Escrevendo u0 / e0 para E, e u,I para E., obtemos são capacitares de camada dup las elétricas (EDLCs).2 Eles são compostos de eletrodos feito de carbono poroso depositado
dos dois lados de um separador eletrolítico. A camadas são enroladas firmemente e colocadas no inte rior de um recipiente. O
u = (1 -~)u
b K t
24-23
A capacitância sempre aumenta
quando um dielétrico é inserido
carbono e o separador eletrolítico ão tão fino que a distância entre a camada de carbono é da e pessura de moléculas ...
A camada dupla refe re-se ao fa to de que cada camada de eletrólito tem duas camadas de carga .
no espaçamento do capacitor? Graça à natureza porosa do carbono, cada camada tem uma á rea uperficial muito grande para que o carbono esteja
A densidade de carga ligada " • é sempre menor ou igual à d n idade de carga livre Explique sua resposta.
u, nas placas do capacilor e é zero se K - 1, que é oca o quando não há dielétrico. em contato com o eletrólito - de .JOO até 2000 m'/g. Esta grande á.rca superficial, combinada com a camada muito fina de
Para uma lâmina condutora, K = .;x; e 0-1, :: ª r· e letrólito, conduz a uma grande capacitãncia. Como a camadas de eletrólito são muito finas, a maioria do capacitares de
camada dupla tem baixas tensões de ruptura. m EDLC do tamanho de uma pilha pesa 60 gramas, tem uma capacitãncia
de 350 farads e uma tensão de ruptura de 2,5 volts." Devido à baixa tensão de ruptura, eles raramente são utilizados indivi-
*OS EFE ITOS PIEZOE LÉTRICOS E PIROELÉTRICOS dualmente. Um conjunto de seis capacitore do tamanho de uma pilha, ligados em série, tem uma capadtãncia equivalente
Em certos cristais que contêm moléculas polares (por exemplo, quartzo, turmalina e de fa ra ds uma tensão de ruptura de 15 volts.!!
topázio), uma tensão mecânica aplicada ao cri tal produz polarização das moléculas. Os EDLCs já tão incorporados em telefones celular , câmera e au tomóv is. Para itens recarregávei de uso freqüente,
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duz uma diferença de potencial no material, que pode ser usada para produzir uma
corrente elétrica. Cristais piezoclétricos são usados como tr ansdutores (por e emplo,
microfones, agulha de toca-disco e dispositivos ensíveis à vibração) para converter
deformação mecânica em sinai elétricos. O efeito p iezoelétrico reverso, no qual uma
tensão aplicada no cristal induz uma deformação mecânica (deformação), é usado
em fones de ouvido e muitos outro dispositivos. Como a freqüência natural d e vi-
bração d o quartzo i,st.l na faixa d e frequências de rádio, e como sua curva de resso- Dnl)·, P, Slmlins God's 77r.um:ftr. &njlmm fms.tl1n ·s Llglrlnfng RtJil and ,1rr lnttnrian o( Ammai. N'ew York: Random House, 1005, pp. 45-16.
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de radiofreqüência e para constnição de relógios precisos. Uoyd, R. J. W,, ~t ai., Curnnl lntdligtnc.t Bultdm 1-Polyddoririoltd Bipht.rt!(lf (PC.Bd. \\-.sh1n;g1on. D.C. Cenll!n for Oi.seasir Conttol, Nm· 3, 1975
Mu itos cristais que exibem o efeito piezoelétrico também exibem o efeito piroe- http:// www.cck.gov/nl0fh/78tt7 _, htm l As ofSept. 2006.
LPA &uu: PCB Mmu;f«tM"; PhMn O.d Usn.. Uruted States Enüroruner,llll Proc«Uon A ;erq•. Apr. 19. 1979. http://www,tp.t.p• /h.lffiW)' /tõpla/pd,t/01.htm AI of Sq,t.. 20()6..
létrico, que é a geração de um grande campo elétrico no interior do cristal quando a
:~.r;~hon,r/ LA-bomlory RtdllUI Mtm1,y 11nd PCB1. Unittd tatn Emirorunm.t!U Prot«uon Agttnt)', hllp;/ / 'llt.-wv.•~ gO'l·/r~Of'll\'tt/MZwastr/nurúmize/brookha\•.htm As
temperatura aumenta. Cristais piroclétricos são, algumas vezes, utilizados para ace-
lerar partículas carregadas a velocidades tão elevadas que, quando ela colidem com 1 Chen. L, et aJ.. "Migra.tton artd Rtdi.sltibubonoíe>xygen Vacmcy Ul B.ttrnm TIUNteCemruc:s.• /\ppl.ttd PhfSJCS Ltttm,Aug. 14, 2006. Vol 89. , o. 7, L.etttr 071916.
1 Stgia t..'ffl ingltl · Cl«trlt#I Do11&1.t-lAytt'CAp«dor1. ( .T.)
o material do alvo, .são gerados rai s X e pode ocorrer, inclusive, fusão nuclear. •• Prophet, , "Superc3ps for SuptrrKhtt." tlt"ttronic Dls,gn Nn1.~. Jan 9, 2Cm, pp. S3 • .
0 8l.11nken$hip. S.• ·1t l..ook.,; LJke • ~ ttery. but lt's an Ulttaeapaoto,.'" Pottw E11sinl'l'rin9. May ?OOI. pp. 6-1--65.
u Evc:relL M , '"'L1ttaa,p.K1tors Tum M.11ibm into M ~.. Madlrnr Dl-srs"• Dec" 8, 2005, pp 8?--88.
• A ~"()l'L$nc1n em dn=uitos d!! correntr i11ltt?m.lld11, que se1'"lo dLSC\Jtidos no C~pflulo 29, ~ ,mã1oga .li n.~nlf'l(;it1 m«"Jin1c--',
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Cap~c i t i nc l a 135 136 CAPITULO 24

Resumo TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES

Usos de um dielétrico 1. Aumenta a capadtância


l . Capacitância é uma q ua ntidade importante que relaciona carga à diferença de poten- 2. Aumenta a rigidez dielêtrica
cial. 3. Separa fisicamente os condutores _ _ _ __ _ __
2.. Dois dispositivos conectados em paralelo compartilham uma diferença de potencial cm •s. Eleito Piezoelétrico Em certos cristais, uma tensão mecânica modifica a polarização do material, o que resulta
comum em cad a djspositivo devido, some,úe, tl mnneira como estilo conectados.
cm uma ten~o no cristal. De maneira reversa, uma tens.;3io aplicada induz uma tensa.o me--
3. Dois dispositivos conectados em sfrie estão ligados por um caminho condutor que ndo
cinica (deformação) no cristal.
COltlém jtmçiks.
4. A soma das variações no potencial em tomo de q ua.lque.r caminho fechado sempre é zero. • Efeito Piroe.létrico Em certos cristais, um aumento na temperatura varia a polari2ação do material, o que re-
l.sto é conhecido como a regra das malhas de Kirchhoff. sulta em uma tenSão no cristal

TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES


1. Capacitor Um capacitar é um dispositivo para armazenamento de carga e energia. Ele consiste cm dois Respostas das Checagens Conceituais Respostas dos Problemas Práticos
_ _ _ _ _ _ _ _ cond utores isolados entre si, contendo cargas de mesmo módulo e de sinais opostos.
24•1 C2 • C1• A capacitância não depende da carga. Se a 2-1-1 9,0 X lO'm, que é aproximadamente 1400ve=o
2. Capacitânda Defin ição de capacitânda carga for triplicada, o potencial da esfera será triplicado raio da Terra. (O íarad é, de fato, uma unidade muito
é a razão Q/V, que depénde apéna.s do raio da esfera, grande.)
24- 1 permanece inalterada. 24-2 A= 1,1 X 10' m:, que corresponde a um q uadrado com
24-2 A capacitãncia de qualquer capacitor não depende lados de 11 km de comprimento
Cond u tor isolado Q é a carga tolal do condutor, V é o potencial do condutor em relação à viz.inha.nça. do potencial. Para aumentar V você deve aumentar
a carga Q, e vice--versa. A razao QIV depende apenas 2-1-3 3,7 J
Capadtor Q é o módulo da carga C!fTl cada um dos condutores, V é o módu lo da d iferença de poten- da geometria do capacitar e da natureza de qualquer
cial entre os condutores. materiaJ dielétríco qué separa as placas. u-1 li = l ÍQ,V. = jQ, v, + lQ,v,
De nm condutor esférico isolado 24-3 A carga resultante permanece a mesma. Como uma ••l
C • 4r.<oR 24-2
bomba de água transfere água~ uma bateria transfere
De um capacitor de placas paralelas carga. A quantidade de água em uma bomba de água
C = •oA 24-6 n3o varia e a quantidade de carga em uma bateria não
d varia. 2-1-5 21 V
De um capacitor cilllldrico 2-rrE L 24-4 Um valor negativo. 24-6 (a) C0 = 87 pF, (b)C a 50 pF
0
C= - - - 24-7 2-l--5 Sim. A capacitância é definida como C ~ QIV. Assim,
ln(R,/R 1)
para um capacitor carregado isolado, para o qual Q é 2-1-7 (a)"• ~ ½
,0.E1 - 160 l')/ m3,
Energia armazenada em um capacitor constante, a capadtânda C é inversamente proporcional
li g .!.Qv
2
g .!.2:
2 e
- .!.cv
2
2 24-8 à tensão V. Quando um dielétrico é inserido em um (b) .l.vol = A .l.d - 2,9 x 10-• m', 11,.hol = -1,7 nJ, de
capacitor isolado, as cargas ligadas induzidas na acordo como o Exemplo 24-3
superfície do diel~trico provocam uma redução na
Densidade de energia de um c-ampo 24-8 541LC
u, ic; ½E0f 2 24-9 intensidade do campo elétrico no interior do dielétrico.
c.létrico 24-9 -1,0V
A tensão é diretamente proporcional à intensidade do
l. Capacitância Equ.iva.l ente campo elétrico e, portanto, uma rcduç:io na intensidade 2-1-10 (a) 501LF, (b) 12 l'F
do campo elétrico implica uma redução na tensão e um 2-1-11 li, = q'/(2C1) + q'/(ZC,), onde q = 48 l'C. Portanto,
Capadtores em paralelo Quando d ispositivos estão conectados cm paralelo, a qL1eda de tensão é a mesma em cada aumento na capacitância.
um.
U, = 2881'I• U, = Ql/(2C,) + Ql/(2C,) = 256 l'l-
24-13 24-12 u, = -1,0 l'I, li, - 241-'J, li, • 6,0 1-'1- Observe que U, +
u, +li,= 36µ) = tQV • tQ'IC., = ½C.,V'.
Capacitares em série Quando capacitares estão cm série, a q ueda de tensão se soma. Se a carga total em cada par 24- 13 (a) 0,18 n F, (b) 2,1 nC
de placas conectadas for zero, enlão: 24-14 (a) Q • 1,1 nC (que permanece inalterada), (b) V • 6,0
24-17
v, (e) e • 180 pF

4. Dielélrkos Problema s
Comportamento macroscópico Um material não-condutor é chamado de dielétrico. Quando um dielétrico é inserido en tre
as p lacas de um capacit·or, o campo elétrico 1~0 inte rior do dielétrico diminui e a capacitância Em alg uns prob lemas, você recebe m ais d a d os do que nece s- Um s6 ronceíto, um só passo, relath•amente simples
é, portanto, acrescida por um fator'<, que é a constante d ielétric<1. s ita; em alguns outros, você d eve acres centar dados de seus Nível intermediário, pode requerer síntese de conceitos
conhecimentos gerais, fontes externas o u estimativas bem fun- Desafiante, para estudantes avançados
Vis..1:o microscópica O campo elétrico no d ielétrico de um capacitor diminui porque os momentos de dipolo
d ame.n tadas. Problemas consecutivos sombreados são problemas parea-
moleculares (preexistentes ou ind u zidos) tendem a se alinhar com o campo aplicado e, por-
dos.
tanto, produzern um segundo campo elé trico no interior do dielétrico q ue se opõe ao campo Interprete como s ig nificativos todos os a.lg arismos de va_lores
elétrico. O momento de dipolo alinhado do dielétrico é proporc.io1rnl ao campo aplicado. n u méricos q u e possuem zeros em seqüên cia se m vírgulas d e-
Campo e létrico no interior cimais.
E= ~
K 24-18
Efeito na capacitância C=•C. 24-19
Permissividade E E -= l<Eo 24-21
Cap~c i t i nc l a 135 136 CAPITULO 24

Resumo TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES

Usos de um dielétrico 1. Aumenta a capadtância


l . Capacitância é uma q ua ntidade importante que relaciona carga à diferença de poten- 2. Aumenta a rigidez dielêtrica
cial. 3. Separa fisicamente os condutores _ _ _ __ _ __
2.. Dois dispositivos conectados em paralelo compartilham uma diferença de potencial cm •s. Eleito Piezoelétrico Em certos cristais, uma tensão mecânica modifica a polarização do material, o que resulta
comum em cad a djspositivo devido, some,úe, tl mnneira como estilo conectados.
cm uma ten~o no cristal. De maneira reversa, uma tens.;3io aplicada induz uma tensa.o me--
3. Dois dispositivos conectados em sfrie estão ligados por um caminho condutor que ndo
cinica (deformação) no cristal.
COltlém jtmçiks.
4. A soma das variações no potencial em tomo de q ua.lque.r caminho fechado sempre é zero. • Efeito Piroe.létrico Em certos cristais, um aumento na temperatura varia a polari2ação do material, o que re-
l.sto é conhecido como a regra das malhas de Kirchhoff. sulta em uma tenSão no cristal

TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES


1. Capacitor Um capacitar é um dispositivo para armazenamento de carga e energia. Ele consiste cm dois Respostas das Checagens Conceituais Respostas dos Problemas Práticos
_ _ _ _ _ _ _ _ cond utores isolados entre si, contendo cargas de mesmo módulo e de sinais opostos.
24•1 C2 • C1• A capacitância não depende da carga. Se a 2-1-1 9,0 X lO'm, que é aproximadamente 1400ve=o
2. Capacitânda Defin ição de capacitânda carga for triplicada, o potencial da esfera será triplicado raio da Terra. (O íarad é, de fato, uma unidade muito
é a razão Q/V, que depénde apéna.s do raio da esfera, grande.)
24- 1 permanece inalterada. 24-2 A= 1,1 X 10' m:, que corresponde a um q uadrado com
24-2 A capacitãncia de qualquer capacitor não depende lados de 11 km de comprimento
Cond u tor isolado Q é a carga tolal do condutor, V é o potencial do condutor em relação à viz.inha.nça. do potencial. Para aumentar V você deve aumentar
a carga Q, e vice--versa. A razao QIV depende apenas 2-1-3 3,7 J
Capadtor Q é o módulo da carga C!fTl cada um dos condutores, V é o módu lo da d iferença de poten- da geometria do capacitar e da natureza de qualquer
cial entre os condutores. materiaJ dielétríco qué separa as placas. u-1 li = l ÍQ,V. = jQ, v, + lQ,v,
De nm condutor esférico isolado 24-3 A carga resultante permanece a mesma. Como uma ••l
C • 4r.<oR 24-2
bomba de água transfere água~ uma bateria transfere
De um capacitor de placas paralelas carga. A quantidade de água em uma bomba de água
C = •oA 24-6 n3o varia e a quantidade de carga em uma bateria não
d varia. 2-1-5 21 V
De um capacitor cilllldrico 2-rrE L 24-4 Um valor negativo. 24-6 (a) C0 = 87 pF, (b)C a 50 pF
0
C= - - - 24-7 2-l--5 Sim. A capacitância é definida como C ~ QIV. Assim,
ln(R,/R 1)
para um capacitor carregado isolado, para o qual Q é 2-1-7 (a)"• ~ ½
,0.E1 - 160 l')/ m3,
Energia armazenada em um capacitor constante, a capadtânda C é inversamente proporcional
li g .!.Qv
2
g .!.2:
2 e
- .!.cv
2
2 24-8 à tensão V. Quando um dielétrico é inserido em um (b) .l.vol = A .l.d - 2,9 x 10-• m', 11,.hol = -1,7 nJ, de
capacitor isolado, as cargas ligadas induzidas na acordo como o Exemplo 24-3
superfície do diel~trico provocam uma redução na
Densidade de energia de um c-ampo 24-8 541LC
u, ic; ½E0f 2 24-9 intensidade do campo elétrico no interior do dielétrico.
c.létrico 24-9 -1,0V
A tensão é diretamente proporcional à intensidade do
l. Capacitância Equ.iva.l ente campo elétrico e, portanto, uma rcduç:io na intensidade 2-1-10 (a) 501LF, (b) 12 l'F
do campo elétrico implica uma redução na tensão e um 2-1-11 li, = q'/(2C1) + q'/(ZC,), onde q = 48 l'C. Portanto,
Capadtores em paralelo Quando d ispositivos estão conectados cm paralelo, a qL1eda de tensão é a mesma em cada aumento na capacitância.
um.
U, = 2881'I• U, = Ql/(2C,) + Ql/(2C,) = 256 l'l-
24-13 24-12 u, = -1,0 l'I, li, - 241-'J, li, • 6,0 1-'1- Observe que U, +
u, +li,= 36µ) = tQV • tQ'IC., = ½C.,V'.
Capacitares em série Quando capacitares estão cm série, a q ueda de tensão se soma. Se a carga total em cada par 24- 13 (a) 0,18 n F, (b) 2,1 nC
de placas conectadas for zero, enlão: 24-14 (a) Q • 1,1 nC (que permanece inalterada), (b) V • 6,0
24-17
v, (e) e • 180 pF

4. Dielélrkos Problema s
Comportamento macroscópico Um material não-condutor é chamado de dielétrico. Quando um dielétrico é inserido en tre
as p lacas de um capacit·or, o campo elétrico 1~0 inte rior do dielétrico diminui e a capacitância Em alg uns prob lemas, você recebe m ais d a d os do que nece s- Um s6 ronceíto, um só passo, relath•amente simples
é, portanto, acrescida por um fator'<, que é a constante d ielétric<1. s ita; em alguns outros, você d eve acres centar dados de seus Nível intermediário, pode requerer síntese de conceitos
conhecimentos gerais, fontes externas o u estimativas bem fun- Desafiante, para estudantes avançados
Vis..1:o microscópica O campo elétrico no d ielétrico de um capacitor diminui porque os momentos de dipolo
d ame.n tadas. Problemas consecutivos sombreados são problemas parea-
moleculares (preexistentes ou ind u zidos) tendem a se alinhar com o campo aplicado e, por-
dos.
tanto, produzern um segundo campo elé trico no interior do dielétrico q ue se opõe ao campo Interprete como s ig nificativos todos os a.lg arismos de va_lores
elétrico. O momento de dipolo alinhado do dielétrico é proporc.io1rnl ao campo aplicado. n u méricos q u e possuem zeros em seqüên cia se m vírgulas d e-
Campo e létrico no interior cimais.
E= ~
K 24-18
Efeito na capacitância C=•C. 24-19
Permissividade E E -= l<Eo 24-21
C a p l!lcitãn i::ia 137 138 CAPÍTU LO 2•

CAPACITÂNCIA se a diferença de potencial em cada capacitor fosse 10,0 V? Faça um


PROBLEMAS CONCEITUAIS dia rama da combinaçAo em paralelo. (b) Qual seria a diferença de
1a • Uma csfora condutora isolada tem raio igual a 10,0 cm e potencial nest,, combinação em paralelo? (e) os capacitores da Parte
1 • Se a tensão em um capacitor de placas paralelas é duplica• (a) estão descarregados, conectados em série e, ent-Jo, energízados até
um potencial elétrico de 2,00 kV (o potencial em poi,tos bem afas·
da, sua capacitància (a) dobra, (b) cai ã metade, (e) permanece a mes- que a diferença de potencial em cada um seja de 10,0 V, determine a
lados da esfera é zero). (a) Quanta carga está na esfera? (b) Qual é a
ma? carga em cada capacítor e a diferença d e potencial na conexão.
a utocapacitáncia da esfera? (e) De quanto varia a autocapadtância
• Se a carga em um condutor esfêrico isolado é d uplicada, se o potencial elétrico da esfera é aumentado para 6,00 kV? 21 Um c.apacitor de 3,00 µ.F e um capacitar de 6,00 µ.F são des-
sua ac,tocapacilância (•) dobra, (b) cai à metade, (e) permanece a mes- carregados e, entào, conectados em séríe, e a combinação~ conectada
11 A carga em uma placa de um capacitor ~ -3010 µ.C e a
ma? em paralelo com um capacitor de ,00 it,tF. Fac;a um diagrama desta
ca rgo na outra placa é - 30,0 µC. A diferença de potencial entre as
, • Verdadeiro ou falso: A densidade de energia elelrostâtic.i placas é 400 V, Qual é a capacitãncia do capacitor? combinay:1.o. Qual é a capacitãncia equivalente desta combina<;ão?
está uniformemenle di tribuida na região entre os condutores de um Três capacitores estão conectildos em um triângulo, como
18 • • Duas esferas condutoras isoladas de raio iguai R têm 21 •
rnpacitor cjlíndrico. mostra a Figura 24-35. Determine uma expressão para a capacitán-
cargas + Q e -Q, respectivamente. Os centros das esferas estão se-
• Se a distância entre as placas de um capacitor de- placa parados por uma distância d, que é gta.l"adc comparada ao raio delas. cia equivalente entre os pontos a e e em tennos dos três valores de
paralelas, carregado e isolado, é duplicada, qual é a ra1.Jo en tre as (a) (bl Estime o valor da capadtilncia deste capacHor não usual. capacitância.
energias final e inicial armazenadas? F 10 u A A 2 4 •3 3 Problem.-10

!!i • Um capacitar de placas paralelas é conectado a uma O ARMAZENAMENTO DE


ba teria. O espaço entre as duas placas está vazio. Se a separação ENERGIA ELÉTRICA
aos 1-crminais de uma b.'.'llcria. Como a energia total annazefü\•
entre as placas é tripl ica.d.1 enquanto o capacilor permanece co•
da na combi nação em érie deste doi capacitares se cotnpara à
ncclado à bareria 1 qual é a ra..1.ão entre os energias final e inicial 19 • (a) A diferença de potencial enl reas placas de um capa-
enc.rgia total armazenada se apenas um dos capaci torcs es tivesse
armazenadas? citar de 3,00 µFé 100 V. Quanta ene rgia é armazenada no capa-
conectado a.os terminais da mesma bateria?
• • Se o capacitor do Problema 5 é desconectado da bateria
an.les de a separação entre as placas ser triplicada, qual é a razão
entre as energias finaJ e inicial armazenadas?
1z • • Dois capadtores idênticos, descarreg-ddos 1 estilo conec-
tados em série aos terminais de uma bateria de 100 V. Quando
apenas um dos capacitores está conectado nos termina is da ba t •
'•
4
citar? (b) Quanta energia adicional é necessária para aumen tar a
dife rença de potencial entre as placas de 100 V para 200 V?
20 • As caiga nas placas de um capacitar de 10 µF são
±4,0 µC. (a) Q uan ta energia está a rmazenada no capacitar? (b) FIG u A A 24 •3 s Problema 28
ria, a energia armazenada é li.o- Qual é a energia torai arma1..cnada
'1 Verdadeiro ou falso:
• r carga élransferida até que seja a tingido o valor de o:2,0 µ.C
Se, a
nos dois capacitares quando a combinação em série é conectad a
a) A capacitânda equivalente de dois capacitores em paralelo é nas placas, quanta energia permanece armnzcr,ada?
à bateria? (a) 4U,, (b) 2U., (c) u,, (d) U0/2, (•l u,/4. 20 Um capacitar de 10,0 µF e um capacito, de 20,0 µ.Festão
sempre maior que o maior valor das duas capacitânda .
21 • (a) Determine a energia armazenada em um capadtor de conectados em paralelo aos terminais de uma bateria de 6,00 V, (n) Qual
b) Acapacitáncia equivalente de dois capacitores em série é sempre
menor que o menor \'alor das duas capacitâncias se a soma. da ESTIMATIVA E APROXIMAÇÃO 20,0 nF quando as cargas na placas s3o ::5,00 µC. (b) Quanta energia é a capacilância equivalente desta comb inação? (b) Qual é a diferença
adicional é armazenadas as cargas forem aumentadas de :!.5,00 µ.C de potencial em cada capacitor? (e) Determine a taf!,'1! e.m cada capa·
cargas nas duas placas que estão conectadas por um condutor
" Desconecte o rabo coaxial de um aparelho de televisào para ± 10,0 µC? citoc (d) Determine a energia armazenada em cada capacitor,
isolado é 1.ero.
ou qualquer outro e estime o valor do di~mctro do condutor íntemo Qual é a máxima d nsidade de nergia elétrica em uma 30 • • Um capacitar de 10,0 µ.F e um capacitor de 20,0 µ.F ~o
• • Dois capaci tares descarregados têm capacitâncinS Cc,e e valor do di3metro da camada de isolamento. Considere um valor
22 •

2:Co, respectivamente, e estão conectados em série. Esta combinaç.ão regfüo contendo ar seco em condiçõcs·padrão? descarregados e, então, conectados em série. A combinação é, então,
plausive.l (veja a Tabela 24-1) para a constanlc dielétrica do material conectada aos tenninais de uma bateria de 6,00 V.(•) Qual é• capa-
em série é, entJo, conectada aos terminais de uma bateria . Qual das que separa os dois condutores e estime o valor da capacitância por
-seguinte altemativas é \'erdadeira? 23 • • Um capacitor d e placas paralelas con tendo ar tem pla- citância equivalente desta combinação? (b) Qual é a diferença de po-
unidade de comprimento do cabo. cas com área de 2,00 m 2 separadas por 1100 mm e está carregado lencial em cada capacilor? (e) Determine a carga em cada capacitor.
•I O capacitor 2C. tem o dobro da carga que o outro capacitar.
b) A hmsão em cada capacitor é a mesma. 1< • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA, RICO EM CONTEXTO Você faz com 100 V, (a) Qual é o campo elétrico entre as placas? (b) Qual (d) Determine a energia armazenada em cada capacitor.
parte de uma equipe de pesquisa em engenharia q ue está projetan- é a densidade de energia elétrica entre as placas? (e) Determine Três capacitores idên ticos são conectados de for ma tal
e) A energia armazenada em cada capacitor ~ a mesma. 31 • •
do um laser pu lsado de nitrogênio. Para criar as altas densidades a energia total multiplicando sua resposta para a Pa rte (b) pelo que a capa.c:itânda equivalente máxima, de 15,0 µ.F1 é obtida. (a) Dc-
.d) A capadtâncía equívalente é 3~
de energia necessárias para operar este tipo de laser, é usada ades• vol ume en tre as placas. (d) De termine a capacitância deste ar- t·e rminc como os capadtores estão conectados e faça um diagrama
,) A capacitãncio equivalente é 2C./3.
carga elétrica de um capacitor de alta te~,o. Tipicamente a energia ranjo. (e) Calcule a energia total usando U - ½CV' e compare da combi nação. (b) Há três maneíras adicio nais de conectar todos os
11 • Um cüelétrioo é inserido entre as placas de um capacitor necessário por pulso (i to ê, por descarga) é 100 J. Estime o va lor da sua resposta com o resultado da Parte (e).
de placas paralelas, preenchendo completamente a região entre elas. capacitores. Faça um diagrama destas três maneiras e determine as
capndlâ.ncia necessária se a descarga deve cria r uma faf.sca através z.1 • • Uma esfera metálica sólída tem raio de 10,0 cm e uma capadtâncias equivalentes para cada arranjo.
Inicialmente o espaço entre as placas estava preenchido com ar. O de um espaçamento de aproximadamen te 1,0 cm. Considere que o casca metálica esférica concêntrica tem um raio interno de 10,5
c:apacitor estava conectado a uma bateria durante todo o processo. valor da tensão de ru ptura dielétrica do nítrogénio é o mesmo que o 3z Para o ci rcuito mostrado na Figura 24-36, o capadtores
cm. A esf ra sólida tem uma carga de 5,00 nC. (n) Estime o valor
\'erdadeiro ou falso: do ar normal foram todos descarregados antes d e serem conectad os à fon t-e d e
da energia armazenada no campo elétrico na região entre as esfe-
) O va lor da capacitáncia docapacitor aumenta quando o dielétrico ras. Dicn; Voei pode trotar as esfert15 essencialmente como IJJmi,rns plnnns tensão. Determine (a) a capacitância equivalente da combinação, (b)
1s Estime o valor da capacitâ.ncia da garrafa de L.eyden mos-
é inserido entre as placas. , paralelas separadas por 0,5 cm, (b) Estime o valor da capacitância a carga armazenada na placa carregada positivamente de cada capa-
trada na Figura 24-34. A figuro do homem tem um décimo da altura
b) A carga nas pla01s do c-apadtor diminui quando o dielétrico ê deste sistema d e duas esferas. (e) Estime o valor do energia total dtor, (e) a tensão em cada capacitor e (d) a energia armazenada em
média de um homem.
inserido entre as placas. armazenada no campo elétrico usando U • ½Q:i /C e compare com cada capacitor.
,) O campo elétrico entre as placas não \iaria quando o dielétrico é sua resposta para a Parte (a).
inserido entre elas.
~ A energia armazenada no cap.Jcilordiminui 9uando o dielétrico 2s • • Um capadtor de placas paralclas tem placas com área de
. I
é inserido entre as placas. 500 cm' eestá conectado aos terminais de uma ba teria. Depois de algum 200V 4,0µFI
,. • • Os capaci tares A e 8 (Figura 2+-33) têm placas com áreas e tempo, o capacitor ê desconectado da bat ria. Q uando as placas são,
entào., afastadas por 0,40 cm a mais, a carga em cada uma permanece 15,0µFT
5eparações idênticas. O espaço entre a.s placas de cada capaci tor est.'i FIGURA 24 • 36 Proble m<1 J2
preenchido pela metade com um dielétrico1 como mostrado. Qual tem constan te, mas a diferença de potencial entre elas aumenta de 100 V. (a)
Q ua l o módulo da carga em cada placa? (b) Você espera que a energia
a maior capacitânàa~ o capadtor A ou o B? Explique sua resposta. 33 (a) Mostre que a capacitânda equivalente para dois capa-
• •
armazenada no capadtor aumente, diminua ou permaneça constant;e
dtores em série pode ser escrita como
11 •• (a) Dois capacitares idênticos e:srao conectados: em pa- quando as placas são afastadas desta maneira? Explique sua resposta. (e)
raJe.lo. E.sra combinação é, então, conectada aos terminais de uma Dê suporte à ua resposta para a Parte (b) determinando a variação na c,c,
ba terfo. Como a en('rgia total annazenadi\ na combinação cm para· energia armazenada no capadtor devído ao movimento das placas. c., ~ c, + c,
leio destes dois capacilores se compara à energia tota l armazenada
se apcnns um dos capacitorcs es tivesse conectado aos terminais COMBINAÇÕES DE CAPACITORES (b) Usando apenas esta fórmula e um pouco de álgebra, mostre que
da mesma bateria? (b) Dois capacitores idênticos, descar'"!,"3dos, Ceii deve scr1 sempre, menor que C 1 e C._, e, portanto, deive ser menor
est3o conectados e.m érie. Est.a combinaç~o é, c ntl'io, conectada 2& • (11) Quantos capacitores de 1,00 '-1-F conectados em para- q ue o menor dos dois valores. (e) Mostre q ue a capaci tãncia equiva•
FIGURA 24 . 34 Proble m a 1 5 lent de três c.apacitores em série pode ser escrita como
lelo seriam necessá ri os para armazenar uma carga total de 1,00 mC
C a p l!lcitãn i::ia 137 138 CAPÍTU LO 2•

CAPACITÂNCIA se a diferença de potencial em cada capacitor fosse 10,0 V? Faça um


PROBLEMAS CONCEITUAIS dia rama da combinaçAo em paralelo. (b) Qual seria a diferença de
1a • Uma csfora condutora isolada tem raio igual a 10,0 cm e potencial nest,, combinação em paralelo? (e) os capacitores da Parte
1 • Se a tensão em um capacitor de placas paralelas é duplica• (a) estão descarregados, conectados em série e, ent-Jo, energízados até
um potencial elétrico de 2,00 kV (o potencial em poi,tos bem afas·
da, sua capacitància (a) dobra, (b) cai ã metade, (e) permanece a mes- que a diferença de potencial em cada um seja de 10,0 V, determine a
lados da esfera é zero). (a) Quanta carga está na esfera? (b) Qual é a
ma? carga em cada capacítor e a diferença d e potencial na conexão.
a utocapacitáncia da esfera? (e) De quanto varia a autocapadtância
• Se a carga em um condutor esfêrico isolado é d uplicada, se o potencial elétrico da esfera é aumentado para 6,00 kV? 21 Um c.apacitor de 3,00 µ.F e um capacitar de 6,00 µ.F são des-
sua ac,tocapacilância (•) dobra, (b) cai à metade, (e) permanece a mes- carregados e, entào, conectados em séríe, e a combinação~ conectada
11 A carga em uma placa de um capacitor ~ -3010 µ.C e a
ma? em paralelo com um capacitor de ,00 it,tF. Fac;a um diagrama desta
ca rgo na outra placa é - 30,0 µC. A diferença de potencial entre as
, • Verdadeiro ou falso: A densidade de energia elelrostâtic.i placas é 400 V, Qual é a capacitãncia do capacitor? combinay:1.o. Qual é a capacitãncia equivalente desta combina<;ão?
está uniformemenle di tribuida na região entre os condutores de um Três capacitores estão conectildos em um triângulo, como
18 • • Duas esferas condutoras isoladas de raio iguai R têm 21 •
rnpacitor cjlíndrico. mostra a Figura 24-35. Determine uma expressão para a capacitán-
cargas + Q e -Q, respectivamente. Os centros das esferas estão se-
• Se a distância entre as placas de um capacitor de- placa parados por uma distância d, que é gta.l"adc comparada ao raio delas. cia equivalente entre os pontos a e e em tennos dos três valores de
paralelas, carregado e isolado, é duplicada, qual é a ra1.Jo en tre as (a) (bl Estime o valor da capadtilncia deste capacHor não usual. capacitância.
energias final e inicial armazenadas? F 10 u A A 2 4 •3 3 Problem.-10

!!i • Um capacitar de placas paralelas é conectado a uma O ARMAZENAMENTO DE


ba teria. O espaço entre as duas placas está vazio. Se a separação ENERGIA ELÉTRICA
aos 1-crminais de uma b.'.'llcria. Como a energia total annazefü\•
entre as placas é tripl ica.d.1 enquanto o capacilor permanece co•
da na combi nação em érie deste doi capacitares se cotnpara à
ncclado à bareria 1 qual é a ra..1.ão entre os energias final e inicial 19 • (a) A diferença de potencial enl reas placas de um capa-
enc.rgia total armazenada se apenas um dos capaci torcs es tivesse
armazenadas? citar de 3,00 µFé 100 V. Quanta ene rgia é armazenada no capa-
conectado a.os terminais da mesma bateria?
• • Se o capacitor do Problema 5 é desconectado da bateria
an.les de a separação entre as placas ser triplicada, qual é a razão
entre as energias finaJ e inicial armazenadas?
1z • • Dois capadtores idênticos, descarreg-ddos 1 estilo conec-
tados em série aos terminais de uma bateria de 100 V. Quando
apenas um dos capacitores está conectado nos termina is da ba t •
'•
4
citar? (b) Quanta energia adicional é necessária para aumen tar a
dife rença de potencial entre as placas de 100 V para 200 V?
20 • As caiga nas placas de um capacitar de 10 µF são
±4,0 µC. (a) Q uan ta energia está a rmazenada no capacitar? (b) FIG u A A 24 •3 s Problema 28
ria, a energia armazenada é li.o- Qual é a energia torai arma1..cnada
'1 Verdadeiro ou falso:
• r carga élransferida até que seja a tingido o valor de o:2,0 µ.C
Se, a
nos dois capacitares quando a combinação em série é conectad a
a) A capacitânda equivalente de dois capacitores em paralelo é nas placas, quanta energia permanece armnzcr,ada?
à bateria? (a) 4U,, (b) 2U., (c) u,, (d) U0/2, (•l u,/4. 20 Um capacitar de 10,0 µF e um capacito, de 20,0 µ.Festão
sempre maior que o maior valor das duas capacitânda .
21 • (a) Determine a energia armazenada em um capadtor de conectados em paralelo aos terminais de uma bateria de 6,00 V, (n) Qual
b) Acapacitáncia equivalente de dois capacitores em série é sempre
menor que o menor \'alor das duas capacitâncias se a soma. da ESTIMATIVA E APROXIMAÇÃO 20,0 nF quando as cargas na placas s3o ::5,00 µC. (b) Quanta energia é a capacilância equivalente desta comb inação? (b) Qual é a diferença
adicional é armazenadas as cargas forem aumentadas de :!.5,00 µ.C de potencial em cada capacitor? (e) Determine a taf!,'1! e.m cada capa·
cargas nas duas placas que estão conectadas por um condutor
" Desconecte o rabo coaxial de um aparelho de televisào para ± 10,0 µC? citoc (d) Determine a energia armazenada em cada capacitor,
isolado é 1.ero.
ou qualquer outro e estime o valor do di~mctro do condutor íntemo Qual é a máxima d nsidade de nergia elétrica em uma 30 • • Um capacitar de 10,0 µ.F e um capacitor de 20,0 µ.F ~o
• • Dois capaci tares descarregados têm capacitâncinS Cc,e e valor do di3metro da camada de isolamento. Considere um valor
22 •

2:Co, respectivamente, e estão conectados em série. Esta combinaç.ão regfüo contendo ar seco em condiçõcs·padrão? descarregados e, então, conectados em série. A combinação é, então,
plausive.l (veja a Tabela 24-1) para a constanlc dielétrica do material conectada aos tenninais de uma bateria de 6,00 V.(•) Qual é• capa-
em série é, entJo, conectada aos terminais de uma bateria . Qual das que separa os dois condutores e estime o valor da capacitância por
-seguinte altemativas é \'erdadeira? 23 • • Um capacitor d e placas paralelas con tendo ar tem pla- citância equivalente desta combinação? (b) Qual é a diferença de po-
unidade de comprimento do cabo. cas com área de 2,00 m 2 separadas por 1100 mm e está carregado lencial em cada capacilor? (e) Determine a carga em cada capacitor.
•I O capacitor 2C. tem o dobro da carga que o outro capacitar.
b) A hmsão em cada capacitor é a mesma. 1< • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA, RICO EM CONTEXTO Você faz com 100 V, (a) Qual é o campo elétrico entre as placas? (b) Qual (d) Determine a energia armazenada em cada capacitor.
parte de uma equipe de pesquisa em engenharia q ue está projetan- é a densidade de energia elétrica entre as placas? (e) Determine Três capacitores idên ticos são conectados de for ma tal
e) A energia armazenada em cada capacitor ~ a mesma. 31 • •
do um laser pu lsado de nitrogênio. Para criar as altas densidades a energia total multiplicando sua resposta para a Pa rte (b) pelo que a capa.c:itânda equivalente máxima, de 15,0 µ.F1 é obtida. (a) Dc-
.d) A capadtâncía equívalente é 3~
de energia necessárias para operar este tipo de laser, é usada ades• vol ume en tre as placas. (d) De termine a capacitância deste ar- t·e rminc como os capadtores estão conectados e faça um diagrama
,) A capacitãncio equivalente é 2C./3.
carga elétrica de um capacitor de alta te~,o. Tipicamente a energia ranjo. (e) Calcule a energia total usando U - ½CV' e compare da combi nação. (b) Há três maneíras adicio nais de conectar todos os
11 • Um cüelétrioo é inserido entre as placas de um capacitor necessário por pulso (i to ê, por descarga) é 100 J. Estime o va lor da sua resposta com o resultado da Parte (e).
de placas paralelas, preenchendo completamente a região entre elas. capacitores. Faça um diagrama destas três maneiras e determine as
capndlâ.ncia necessária se a descarga deve cria r uma faf.sca através z.1 • • Uma esfera metálica sólída tem raio de 10,0 cm e uma capadtâncias equivalentes para cada arranjo.
Inicialmente o espaço entre as placas estava preenchido com ar. O de um espaçamento de aproximadamen te 1,0 cm. Considere que o casca metálica esférica concêntrica tem um raio interno de 10,5
c:apacitor estava conectado a uma bateria durante todo o processo. valor da tensão de ru ptura dielétrica do nítrogénio é o mesmo que o 3z Para o ci rcuito mostrado na Figura 24-36, o capadtores
cm. A esf ra sólida tem uma carga de 5,00 nC. (n) Estime o valor
\'erdadeiro ou falso: do ar normal foram todos descarregados antes d e serem conectad os à fon t-e d e
da energia armazenada no campo elétrico na região entre as esfe-
) O va lor da capacitáncia docapacitor aumenta quando o dielétrico ras. Dicn; Voei pode trotar as esfert15 essencialmente como IJJmi,rns plnnns tensão. Determine (a) a capacitância equivalente da combinação, (b)
1s Estime o valor da capacitâ.ncia da garrafa de L.eyden mos-
é inserido entre as placas. , paralelas separadas por 0,5 cm, (b) Estime o valor da capacitância a carga armazenada na placa carregada positivamente de cada capa-
trada na Figura 24-34. A figuro do homem tem um décimo da altura
b) A carga nas pla01s do c-apadtor diminui quando o dielétrico ê deste sistema d e duas esferas. (e) Estime o valor do energia total dtor, (e) a tensão em cada capacitor e (d) a energia armazenada em
média de um homem.
inserido entre as placas. armazenada no campo elétrico usando U • ½Q:i /C e compare com cada capacitor.
,) O campo elétrico entre as placas não \iaria quando o dielétrico é sua resposta para a Parte (a).
inserido entre elas.
~ A energia armazenada no cap.Jcilordiminui 9uando o dielétrico 2s • • Um capadtor de placas paralclas tem placas com área de
. I
é inserido entre as placas. 500 cm' eestá conectado aos terminais de uma ba teria. Depois de algum 200V 4,0µFI
,. • • Os capaci tares A e 8 (Figura 2+-33) têm placas com áreas e tempo, o capacitor ê desconectado da bat ria. Q uando as placas são,
entào., afastadas por 0,40 cm a mais, a carga em cada uma permanece 15,0µFT
5eparações idênticas. O espaço entre a.s placas de cada capaci tor est.'i FIGURA 24 • 36 Proble m<1 J2
preenchido pela metade com um dielétrico1 como mostrado. Qual tem constan te, mas a diferença de potencial entre elas aumenta de 100 V. (a)
Q ua l o módulo da carga em cada placa? (b) Você espera que a energia
a maior capacitânàa~ o capadtor A ou o B? Explique sua resposta. 33 (a) Mostre que a capacitânda equivalente para dois capa-
• •
armazenada no capadtor aumente, diminua ou permaneça constant;e
dtores em série pode ser escrita como
11 •• (a) Dois capacitares idênticos e:srao conectados: em pa- quando as placas são afastadas desta maneira? Explique sua resposta. (e)
raJe.lo. E.sra combinação é, então, conectada aos terminais de uma Dê suporte à ua resposta para a Parte (b) determinando a variação na c,c,
ba terfo. Como a en('rgia total annazenadi\ na combinação cm para· energia armazenada no capadtor devído ao movimento das placas. c., ~ c, + c,
leio destes dois capacilores se compara à energia tota l armazenada
se apcnns um dos capacitorcs es tivesse conectado aos terminais COMBINAÇÕES DE CAPACITORES (b) Usando apenas esta fórmula e um pouco de álgebra, mostre que
da mesma bateria? (b) Dois capacitores idênticos, descar'"!,"3dos, Ceii deve scr1 sempre, menor que C 1 e C._, e, portanto, deive ser menor
est3o conectados e.m érie. Est.a combinaç~o é, c ntl'io, conectada 2& • (11) Quantos capacitores de 1,00 '-1-F conectados em para- q ue o menor dos dois valores. (e) Mostre q ue a capaci tãncia equiva•
FIGURA 24 . 34 Proble m a 1 5 lent de três c.apacitores em série pode ser escrita como
lelo seriam necessá ri os para armazenar uma carga total de 1,00 mC
C a p a e I t ã n e Ia 139
•~ CAPITULO 24

e ~ c,c,c, capacitor? (b) Que vaJor do raio das placas é necessário para que a
placa carregada positivamente tenha uma carga de 10,0 SLC? ~ e um módulo de Young Y. Se um aumento de pressão
"' c,c, + c,c, + c,c, - f- ~ as placas, dedu1.a uma expressão para a vo1riaç~lo na
armazenada nos capacitores antes de eles terem sido desconecta-
dos da bateria e detemüne a energia armazenada depois de eles
41 Um capacitor de placas paralelas preenchido com ar tem
• •
(d) Usando apenas esta fórmula e um pouco de álgebra, mostre que uma capacitáncia dcO#l-l µ..F. As placas estão separadas por 0,50 mm. ~ terem sido conectados novamente.
Ceq rle\,e ser, sempre, menor que C1, C:e C.i, e, portanto, deve ser me-- (a) Qual é a área de cada placa? (b) Qual é a diferença de potencial
nor que o menor dos três valores. entre as plac:as se a placa carregada positivamente tem uma carga de ss • • Um capacitor de 1,2 µFé carregado a 30 V. Depois da
34 • • Para o circuito mostrado na Figura 24-37 determine (a) a 3,2 µC? (c) Qual é a energia armazenada? (d) Qual é a energia má- carga, o capacitor é desconectado da fonte de tensão e é conectado
capacitância equivalente entre os terminais, (b) a carga armazenada xima que este capacitar pode armazenar antes que ocorra a ruptura aos terminais de um segundo capacitor que havia sido previamente
na plac--a c-arregada positivamente de cada capacitor, (e) a tensão em dielétrica entre as placas? descarregado. A tens.lo final no capacitor de 1,2 ILF é 10 V. (a) Qual
é a capacitância do segundo capacitor? (b) Quanta energia íoi dissi·
cada capacttor e (d) a energia total armazenada. ., • • Projete um capacitor de placas paralelas de 0,100 SLF que parla quando a conexão foi fe ita?
0,300 µF
tem ar entre suas placas e que pode ser carregado com uma diferenç,,
de potencial máxima de 1000 V antes qu~ ocorra a rnptura dielétrica.
11 Fl G U R A 24 • 4 1 Problema47 5o6 •• Um capacitor de 12µ.Fe um capacitordecapacitânciades-

---11--
1- - (a) Qual é a mínima separaçilo possível entre as placas? (b) Qual é o
valor m(ni.mo que deve ter a área de cada placa do capacitor? -C APAC ITORES ESFÉRICOS
conhecida são, ambos, carregados a 2,00 kV. Depois da carga, os dois
c-apacitores 53.o desconectados da fonte de tens.i.o. Os capacitores são,
10,0 V l,OOµ J 1 ,250µF cntJo, conectados um ao outro-placa positiva à placa negativa e pla-
ca negativa à placa positiva. A tensão final nos terminais do capacitor

I T FIO U R A 2 4 - 3 7 Problema 34
CAPACITORES CILfNDRICOS

'3 • Na preparação para um experimento que você fará cm


seu laboratório de introdução à física nuclear, você está o lhando o
4 • • Considere a Terra como uma esfera condutora. (n) Qual
é ~-ua autocapacitância? (b) Considere q ue a magnitude do campo
elétrico na superfície da Terra seja de 150 V /m. A que densidade de
c..uga isto corresponde? Expresse este ,·aJor em unidades da carga
de 12 ILF é 1,00 kV. (a)Qual é a capacitância dosegundocapacitor? (b)
Quanta energia foi dissipada quando a conexão foi íeita?
s1 • • Dois c-apacitores, um de capacitâ ncia igual a 4,00 µ.F e
JS • •Cinco capacitores idênticos com capadtância Cc, astão co- fundamental t por centímetro quadrado. outro de capacitância igual a 12,0 µ.F, estão conectados é:m paralelo.
nectados em uma rede cm ponte, como mostrado na Figura 2~38. (a) lado interno de um tubo Geiger. Você mede o raio e o comprim ento
49 • • Um capacitar esférico consist·e em wna fina casca esíéric-a A combinação em paralelo é, então, conectada aos terminais de uma
Qual é a capacttância equivalente entre os pontos o e b? (b) Determine do fio central do tubo Geiger como 0,200 mm e 12,0 cm, respectiva-
de raio R1 e de uma f-ina casca esférica concêntrica de raio R:, onde bateria de 12,0 V. Depois, eles sJo cuidadosamente desconectados de
a capacitãncia equivalente entre os pontos n e b se o capacitor no centro mente. A superfície externa do tubo é uma casca cilíndrica condutora maneira a que permaneçam carregados. Eles são, a seguir, conecta•
que tem um raio interno de 1~ cm. A casca é coaxial com o fio e tem R, > R1• (a) Mostre que a capaatância é dada por C - 4r.,.R,R,I
ror substituído por um capadtor que tem capacitância de lOCo, (R,- R,). (b) Mostre que, quando os raios das cascas são praticamente dos novamente um ao outro - a placa positiva de cada capac:itor
o mesmo comprimento (12,0 cm). Calcule (a) a capadtância de seu
iguais, a capé1cilância é aproximadamente dada pela expressão para conectada à placa negativa do outro. (a) Determine a diferença de
tubo, considerando que o gás no tubo tenha uma constante dielétri-
a capacitância"dc um capacitor de placas para lelas~ C = Er,A/d, onde
cºÂ '• ca de 1,00, e (b) o valor da densidade linear de carga no fio quando
a diferença de potencial entre o fio e a casca é de 1,20 kV.
A é a área da esfera e d = R2 - R1•
potencial em cada capacitor depois de eles terem sido conectados no-
vamente. (b) Determine a energia armazenada noscapacitores antes

·~ · 50 • • Um capacitor esférico é composto dr uma esfera interna de e les terem s ido desconecmdos da bateria, e determine a energia
44 • • Um capacitor cilíndrico consiste em um longo fio que tem armazenada depois de eles terem sido conectados novamente.
q ue tem raio R1 e carga +Q, e uma 6.na casca esférica concêntrica que
um raio Ri, comprimento L e carga +Q. O fio está encoberto por wna se • • Um capacitor dc20 pF é carregado il 3,0 kV e, então, rern~
tem raio R2 e carga - Q. (a) Determine o campo elétrico e a densi•
casca cilíndrica coaxial extema q ue tem rajo interno comprimen• R,, dnde de energia como função der, onde ré a distância ao Cé"ntro da vido da bateria e conectado a um capacitar de 50 pf descarregado. (a}
F 10 U R A 24 -3 8 Problema 35 to L e ~rga -Q. (a) Detenni.ne expressões para o campo elétrico e Qual é a nova carga em cada ca~-icitor? (b) Determine a energia arma•
esfera~ para O :Sr< -.x.. (b) Calcule a energia associada com o campo
pa.ra a densidade de energia como função da d istância R do eixo. (b) e letrostático em uma casca esférica entre os condutores que tem raio zenada 1,0 capacilor de 20 pF antes de ele ser desconectado da bateria
• •• Você e seu grupo de laboratório receberam um projeto Quanta ene.rgia reside na região entre os condutores, que tem raio R, e a energia annazenada nos doiscapacitores depois de eles terem :,ido
r, espessura drc volume 4,:rrdr. (e) lntegre sua expressao para a Parte
de seu professor de engenharia elétrica. Seu grupo deve projetar espessura dR e um volume de 2,rrL dR? (e) Integre sua expressão da (b) para d etermína.r a energia total e compare seu resultado com o coneétados u.m ao o utro. A cncrg.ia arma1..enada aumenta ou diminui
uma rede de capacitores que tem uma capacitânáa equivalente de Parte (b) para determinar a energia total am,azenada no capadtor. obtido usando U ~ ½QV. quando os dois capacitores .s.5o conectados um ao outro?
l,00 SLF e uma tensão de ruptura de 400 V. A restrição é que seu grupo Compare seu resultado com aquele obtido usando a fórmula U -
s, • • • Uma esfera condutora isolada de raio R tem carga Q dis- 59 •• Os c:apacitores L 2 e 3 têm c-apacitâncias iguai,s a 2,00 µ.F,
deve usar apenascapacitores de 2,00 µ.F que têm valores idênticos de (11, / (2C) em conjunto com a expressão conhecida para a capadtância
tribuída uniformemente sobre sua superfície. Determine a distância 4,00 µ,F e 6,00 µ.F, respectivamente. Os capacitores são conectados em
O!llsão de n1ptura de 100 V. Faça um diagrama da combinação. de um capacitor cil.índrico.
R' do centro da esfera tal que metade da energia eletrostática total do paraleoJo e a combinaç.ão é conectada aos tenninais de uma fonte de
n • • ~termineasdiforentescapacitânciasequivalentesquepo- •s • • • Três finas cascas cilíndricas condutoras, longas e concêntri- sistema está associada com o campo elétrico além desta dist,'lncia. 200 V. A seguir, os capacilores são desconectados da fonte de tensão e
dem ser obtidas usando dois ou três dos ~intes capacitores: um ca• cas, têm raios de 2,00 mm, 5,00 mm e8,00 mm. O espaço entre as cascas uns dos outros, e então conectados a três interruptores, como mostrd
pacitorde 1,00 µ.F, um capacito, de 2,00 SLF e um capacitor de4,00 µF. é preenchido com ar. A casca mais interna está conectada à casca mais a Figura 24-12. (n) Qual é a diferença de potencial em cada capacitor
externa por um 60 condutor e m uma das extremidades. Determine a CAPACITORES DESCONECTADOS E quando as chaves 5 1 e S: cs1ão fechadas, mas Sz permanece aberta?
13 • • • Qual é a capacitância equivalente (em termos de C, que capadtânda por unidade de comprimento desta con figuração. CONECTADOS NOVAMENTE (b) Depois que a chave S, é fechada. qual é a carga final na placa es-
r a capacitância de um dos capacitorcs) da escada infinita de capa• querda de cada capacitor? (e) Calcule a diferença de pote ncial em
46 •• • A PLICAÇÃO EM ENGENHARIA Um goniíJmetro é um instru-
ritores mostrada na Figura 24•39? ~ • • Um capacitor de 2,00 µ..Fé c nergizado a uma diferença cada capacitor depois que a chave S, é fechada.
mento preciso para medida de ângulos. Um goniómelro cnpacítor está
de pote ncial de 12,0 V. Os fios conectando o capacitor à bateria são,
mostrado"'.' Figura 24-40.: Ca,fa placa do capacitor variável (Figura
então, d esconectados da bateria e conectados a um segundo capac-i•
24-40b) consiste cm um sem,clrculo metálico plano que tem raio interno
tor que estava in icialme nte descarregado. A diforença de pote ncial
R1 e raio externo R2• As placas compartilh.,m um eixo de rotação em co-
no ca~icitor de 2,00 µ.F cai, então, para 4,00 V. Qual é a capacitância
mum e a largura do espaçamento de ar separando as placas éd. Calcule
do segundo capacitor?
a capacttâncta corno função do ângulo Oe dos parâmetros dados.
S3 •• Um capacitor de 100 pf e um capacitor de 400 pF s.1to,
ambos, carregados a 2,00 kV. Eles s.,o, então, desconectados da
F IG URA 2 4 - 42
FI GURA 24-39 Prob lema38 fonte de tensão e concclados juntos, placa positiva à placa ncga- l'roblem.J59
li\la e placa negativa à placa positiva. (a) Determine a diferença
de potencia] resultante em cada capacitor. (b) Determine a energia
C APACITORES DE PLACAS dissipada quando a.,;, conexões são íeitas. 60 • • Um capacitor tem uma capacitância C e uma carga Q em
PARALELAS 54 • • Dois capadtorcs, um com capacitânáa de 4,00 .uF e o
sua placa carregada posítivamentc. Um estudante conecta um terminal
do capacitor ao terminal de um rapacitor idêntico cujas placas estão
outro com capacitãncia de 12,0 µ.F, sãor primeiramente desca_rre.
1

• • Um capacitar de placas paralelas tem uma capacitâ.ncia de e letricamente neutras. Quando os dois terminais restantes são conec-
gados e, então, conectados em série. A seguir, a combinação em
UlO µF e separação entre as placas de 1,60 mm. (o) Qual é a máxima t.Jdo.s, flui rnrga até que o equilíbrio eletrostático seja restabelecido e
(a) (b) série é conectada aos terminais de uma bateria de 12 0 V. Depois,
diferença de potencial entre as placas para que não ocorra a ruptura
1
que ambos os capaciton.>s tenham ca,ga Q/2. Compare a ene,gia total
eles s."\o cuidadosamente desconectados de maneira a que perma-
dielétrica do ar entre as placas? (b) Quanta carga é armawnada nesta F I ou R A 2 4 . 4 o Prob lem;1 46 inicialmente armazenada em um capacitor à energia lotai armazenada
neçam carregados, e, então, conectados uin ao outro novamente
diferença de potencial? nos dois c~1pacitorcs nos quais o equilíbrio eletrostático foí restabeleci-
-placa positiva à placa positjva e: placa negativa à placa negativa.
do. Se há menos energia no final, para onde vocC acha que foi a energia
ao • Um campo elétrico de 2,00 x 10' V /m existe entre as ,n •• • A PLICAÇÃO EM ENGENHARIA Um medidor capacitivo de prer (n) Determine a diferença de potencial em cada capacitar depois
que dcsapan.......-;cu? Dica: Fios que trn,isportam carga podem aquecer, o queé
placas circulares de um capacitar de placas paralelas cuja separac;ão sdoé mostrado na Figura 24-41. Cada placa tem uma área A. As pla• que eles foram conectados novamente. (b) Delerminc a energia
chamado de aquecimento Joule e étiist.utido em detalhes 110 Gtpflulo 25.
é de 2,00 mm. (a) Qual é a diferença de potencial entre as placas do cas estão separadas por um m aterial que tem constante dielétrica K,
C a p a e I t ã n e Ia 139
•~ CAPITULO 24

e ~ c,c,c, capacitor? (b) Que vaJor do raio das placas é necessário para que a
placa carregada positivamente tenha uma carga de 10,0 SLC? ~ e um módulo de Young Y. Se um aumento de pressão
"' c,c, + c,c, + c,c, - f- ~ as placas, dedu1.a uma expressão para a vo1riaç~lo na
armazenada nos capacitores antes de eles terem sido desconecta-
dos da bateria e detemüne a energia armazenada depois de eles
41 Um capacitor de placas paralelas preenchido com ar tem
• •
(d) Usando apenas esta fórmula e um pouco de álgebra, mostre que uma capacitáncia dcO#l-l µ..F. As placas estão separadas por 0,50 mm. ~ terem sido conectados novamente.
Ceq rle\,e ser, sempre, menor que C1, C:e C.i, e, portanto, deve ser me-- (a) Qual é a área de cada placa? (b) Qual é a diferença de potencial
nor que o menor dos três valores. entre as plac:as se a placa carregada positivamente tem uma carga de ss • • Um capacitor de 1,2 µFé carregado a 30 V. Depois da
34 • • Para o circuito mostrado na Figura 24-37 determine (a) a 3,2 µC? (c) Qual é a energia armazenada? (d) Qual é a energia má- carga, o capacitor é desconectado da fonte de tensão e é conectado
capacitância equivalente entre os terminais, (b) a carga armazenada xima que este capacitar pode armazenar antes que ocorra a ruptura aos terminais de um segundo capacitor que havia sido previamente
na plac--a c-arregada positivamente de cada capacitor, (e) a tensão em dielétrica entre as placas? descarregado. A tens.lo final no capacitor de 1,2 ILF é 10 V. (a) Qual
é a capacitância do segundo capacitor? (b) Quanta energia íoi dissi·
cada capacttor e (d) a energia total armazenada. ., • • Projete um capacitor de placas paralelas de 0,100 SLF que parla quando a conexão foi fe ita?
0,300 µF
tem ar entre suas placas e que pode ser carregado com uma diferenç,,
de potencial máxima de 1000 V antes qu~ ocorra a rnptura dielétrica.
11 Fl G U R A 24 • 4 1 Problema47 5o6 •• Um capacitor de 12µ.Fe um capacitordecapacitânciades-

---11--
1- - (a) Qual é a mínima separaçilo possível entre as placas? (b) Qual é o
valor m(ni.mo que deve ter a área de cada placa do capacitor? -C APAC ITORES ESFÉRICOS
conhecida são, ambos, carregados a 2,00 kV. Depois da carga, os dois
c-apacitores 53.o desconectados da fonte de tens.i.o. Os capacitores são,
10,0 V l,OOµ J 1 ,250µF cntJo, conectados um ao outro-placa positiva à placa negativa e pla-
ca negativa à placa positiva. A tensão final nos terminais do capacitor

I T FIO U R A 2 4 - 3 7 Problema 34
CAPACITORES CILfNDRICOS

'3 • Na preparação para um experimento que você fará cm


seu laboratório de introdução à física nuclear, você está o lhando o
4 • • Considere a Terra como uma esfera condutora. (n) Qual
é ~-ua autocapacitância? (b) Considere q ue a magnitude do campo
elétrico na superfície da Terra seja de 150 V /m. A que densidade de
c..uga isto corresponde? Expresse este ,·aJor em unidades da carga
de 12 ILF é 1,00 kV. (a)Qual é a capacitância dosegundocapacitor? (b)
Quanta energia foi dissipada quando a conexão foi íeita?
s1 • • Dois c-apacitores, um de capacitâ ncia igual a 4,00 µ.F e
JS • •Cinco capacitores idênticos com capadtância Cc, astão co- fundamental t por centímetro quadrado. outro de capacitância igual a 12,0 µ.F, estão conectados é:m paralelo.
nectados em uma rede cm ponte, como mostrado na Figura 2~38. (a) lado interno de um tubo Geiger. Você mede o raio e o comprim ento
49 • • Um capacitar esférico consist·e em wna fina casca esíéric-a A combinação em paralelo é, então, conectada aos terminais de uma
Qual é a capacttância equivalente entre os pontos o e b? (b) Determine do fio central do tubo Geiger como 0,200 mm e 12,0 cm, respectiva-
de raio R1 e de uma f-ina casca esférica concêntrica de raio R:, onde bateria de 12,0 V. Depois, eles sJo cuidadosamente desconectados de
a capacitãncia equivalente entre os pontos n e b se o capacitor no centro mente. A superfície externa do tubo é uma casca cilíndrica condutora maneira a que permaneçam carregados. Eles são, a seguir, conecta•
que tem um raio interno de 1~ cm. A casca é coaxial com o fio e tem R, > R1• (a) Mostre que a capaatância é dada por C - 4r.,.R,R,I
ror substituído por um capadtor que tem capacitância de lOCo, (R,- R,). (b) Mostre que, quando os raios das cascas são praticamente dos novamente um ao outro - a placa positiva de cada capac:itor
o mesmo comprimento (12,0 cm). Calcule (a) a capadtância de seu
iguais, a capé1cilância é aproximadamente dada pela expressão para conectada à placa negativa do outro. (a) Determine a diferença de
tubo, considerando que o gás no tubo tenha uma constante dielétri-
a capacitância"dc um capacitor de placas para lelas~ C = Er,A/d, onde
cºÂ '• ca de 1,00, e (b) o valor da densidade linear de carga no fio quando
a diferença de potencial entre o fio e a casca é de 1,20 kV.
A é a área da esfera e d = R2 - R1•
potencial em cada capacitor depois de eles terem sido conectados no-
vamente. (b) Determine a energia armazenada noscapacitores antes

·~ · 50 • • Um capacitor esférico é composto dr uma esfera interna de e les terem s ido desconecmdos da bateria, e determine a energia
44 • • Um capacitor cilíndrico consiste em um longo fio que tem armazenada depois de eles terem sido conectados novamente.
q ue tem raio R1 e carga +Q, e uma 6.na casca esférica concêntrica que
um raio Ri, comprimento L e carga +Q. O fio está encoberto por wna se • • Um capacitor dc20 pF é carregado il 3,0 kV e, então, rern~
tem raio R2 e carga - Q. (a) Determine o campo elétrico e a densi•
casca cilíndrica coaxial extema q ue tem rajo interno comprimen• R,, dnde de energia como função der, onde ré a distância ao Cé"ntro da vido da bateria e conectado a um capacitar de 50 pf descarregado. (a}
F 10 U R A 24 -3 8 Problema 35 to L e ~rga -Q. (a) Detenni.ne expressões para o campo elétrico e Qual é a nova carga em cada ca~-icitor? (b) Determine a energia arma•
esfera~ para O :Sr< -.x.. (b) Calcule a energia associada com o campo
pa.ra a densidade de energia como função da d istância R do eixo. (b) e letrostático em uma casca esférica entre os condutores que tem raio zenada 1,0 capacilor de 20 pF antes de ele ser desconectado da bateria
• •• Você e seu grupo de laboratório receberam um projeto Quanta ene.rgia reside na região entre os condutores, que tem raio R, e a energia annazenada nos doiscapacitores depois de eles terem :,ido
r, espessura drc volume 4,:rrdr. (e) lntegre sua expressao para a Parte
de seu professor de engenharia elétrica. Seu grupo deve projetar espessura dR e um volume de 2,rrL dR? (e) Integre sua expressão da (b) para d etermína.r a energia total e compare seu resultado com o coneétados u.m ao o utro. A cncrg.ia arma1..enada aumenta ou diminui
uma rede de capacitores que tem uma capacitânáa equivalente de Parte (b) para determinar a energia total am,azenada no capadtor. obtido usando U ~ ½QV. quando os dois capacitores .s.5o conectados um ao outro?
l,00 SLF e uma tensão de ruptura de 400 V. A restrição é que seu grupo Compare seu resultado com aquele obtido usando a fórmula U -
s, • • • Uma esfera condutora isolada de raio R tem carga Q dis- 59 •• Os c:apacitores L 2 e 3 têm c-apacitâncias iguai,s a 2,00 µ.F,
deve usar apenascapacitores de 2,00 µ.F que têm valores idênticos de (11, / (2C) em conjunto com a expressão conhecida para a capadtância
tribuída uniformemente sobre sua superfície. Determine a distância 4,00 µ,F e 6,00 µ.F, respectivamente. Os capacitores são conectados em
O!llsão de n1ptura de 100 V. Faça um diagrama da combinação. de um capacitor cil.índrico.
R' do centro da esfera tal que metade da energia eletrostática total do paraleoJo e a combinaç.ão é conectada aos tenninais de uma fonte de
n • • ~termineasdiforentescapacitânciasequivalentesquepo- •s • • • Três finas cascas cilíndricas condutoras, longas e concêntri- sistema está associada com o campo elétrico além desta dist,'lncia. 200 V. A seguir, os capacilores são desconectados da fonte de tensão e
dem ser obtidas usando dois ou três dos ~intes capacitores: um ca• cas, têm raios de 2,00 mm, 5,00 mm e8,00 mm. O espaço entre as cascas uns dos outros, e então conectados a três interruptores, como mostrd
pacitorde 1,00 µ.F, um capacito, de 2,00 SLF e um capacitor de4,00 µF. é preenchido com ar. A casca mais interna está conectada à casca mais a Figura 24-12. (n) Qual é a diferença de potencial em cada capacitor
externa por um 60 condutor e m uma das extremidades. Determine a CAPACITORES DESCONECTADOS E quando as chaves 5 1 e S: cs1ão fechadas, mas Sz permanece aberta?
13 • • • Qual é a capacitância equivalente (em termos de C, que capadtânda por unidade de comprimento desta con figuração. CONECTADOS NOVAMENTE (b) Depois que a chave S, é fechada. qual é a carga final na placa es-
r a capacitância de um dos capacitorcs) da escada infinita de capa• querda de cada capacitor? (e) Calcule a diferença de pote ncial em
46 •• • A PLICAÇÃO EM ENGENHARIA Um goniíJmetro é um instru-
ritores mostrada na Figura 24•39? ~ • • Um capacitor de 2,00 µ..Fé c nergizado a uma diferença cada capacitor depois que a chave S, é fechada.
mento preciso para medida de ângulos. Um goniómelro cnpacítor está
de pote ncial de 12,0 V. Os fios conectando o capacitor à bateria são,
mostrado"'.' Figura 24-40.: Ca,fa placa do capacitor variável (Figura
então, d esconectados da bateria e conectados a um segundo capac-i•
24-40b) consiste cm um sem,clrculo metálico plano que tem raio interno
tor que estava in icialme nte descarregado. A diforença de pote ncial
R1 e raio externo R2• As placas compartilh.,m um eixo de rotação em co-
no ca~icitor de 2,00 µ.F cai, então, para 4,00 V. Qual é a capacitância
mum e a largura do espaçamento de ar separando as placas éd. Calcule
do segundo capacitor?
a capacttâncta corno função do ângulo Oe dos parâmetros dados.
S3 •• Um capacitor de 100 pf e um capacitor de 400 pF s.1to,
ambos, carregados a 2,00 kV. Eles s.,o, então, desconectados da
F IG URA 2 4 - 42
FI GURA 24-39 Prob lema38 fonte de tensão e concclados juntos, placa positiva à placa ncga- l'roblem.J59
li\la e placa negativa à placa positiva. (a) Determine a diferença
de potencia] resultante em cada capacitor. (b) Determine a energia
C APACITORES DE PLACAS dissipada quando a.,;, conexões são íeitas. 60 • • Um capacitor tem uma capacitância C e uma carga Q em
PARALELAS 54 • • Dois capadtorcs, um com capacitânáa de 4,00 .uF e o
sua placa carregada posítivamentc. Um estudante conecta um terminal
do capacitor ao terminal de um rapacitor idêntico cujas placas estão
outro com capacitãncia de 12,0 µ.F, sãor primeiramente desca_rre.
1

• • Um capacitar de placas paralelas tem uma capacitâ.ncia de e letricamente neutras. Quando os dois terminais restantes são conec-
gados e, então, conectados em série. A seguir, a combinação em
UlO µF e separação entre as placas de 1,60 mm. (o) Qual é a máxima t.Jdo.s, flui rnrga até que o equilíbrio eletrostático seja restabelecido e
(a) (b) série é conectada aos terminais de uma bateria de 12 0 V. Depois,
diferença de potencial entre as placas para que não ocorra a ruptura
1
que ambos os capaciton.>s tenham ca,ga Q/2. Compare a ene,gia total
eles s."\o cuidadosamente desconectados de maneira a que perma-
dielétrica do ar entre as placas? (b) Quanta carga é armawnada nesta F I ou R A 2 4 . 4 o Prob lem;1 46 inicialmente armazenada em um capacitor à energia lotai armazenada
neçam carregados, e, então, conectados uin ao outro novamente
diferença de potencial? nos dois c~1pacitorcs nos quais o equilíbrio eletrostático foí restabeleci-
-placa positiva à placa positjva e: placa negativa à placa negativa.
do. Se há menos energia no final, para onde vocC acha que foi a energia
ao • Um campo elétrico de 2,00 x 10' V /m existe entre as ,n •• • A PLICAÇÃO EM ENGENHARIA Um medidor capacitivo de prer (n) Determine a diferença de potencial em cada capacitar depois
que dcsapan.......-;cu? Dica: Fios que trn,isportam carga podem aquecer, o queé
placas circulares de um capacitar de placas paralelas cuja separac;ão sdoé mostrado na Figura 24-41. Cada placa tem uma área A. As pla• que eles foram conectados novamente. (b) Delerminc a energia
chamado de aquecimento Joule e étiist.utido em detalhes 110 Gtpflulo 25.
é de 2,00 mm. (a) Qual é a diferença de potencial entre as placas do cas estão separadas por um m aterial que tem constante dielétrica K,
Capa c itincia 141 142 CAPÍTULO 24

OI ELÉTRICOS ligada induzida por unidade de área nele é (n) 80 pôr cento da carga estão inicialmente descarregados. Qual deve ser a relação entre as tálica de espessura d e área A é inserida entre as placas de maneira
livre por unidade de área das placas, (b) 20 por cento da carga livre quatro capacitâncias para que a diferença de potencial entre os pontos tal que a lâmina é paralela às placas do capacitor. (a) Mostre que a
61 • A PLICAÇÃO EM ENGENHARIA, RICO EM CONTEXTO Voct, é um por unidade de área das placas e (e} 98 por cento da carga livre por e e d permaneça zero quando a tensão V é aplicada entre os pontos nova capacitância é dada por •oAl(d, - d), independentemente da
assistente de laboratório em um departamento de física que tem p ro- unidade de área das placas. n e b? d.ist3ncia entre a lâmina metálica e a p laca carregada positivamente.
blemas de orçamento. Seu supervisor deseja construir capacitores de 6S • • A placa carregada positivamente de um capacitor de pia• (b) Mostre que este arranjo pode ser modelado como um capacitar
placas paralelas baratos para usar em experimentos de laboratórios cas paralelas tem carga igual a Q. Quando f! íeilo vácuo no espaça- que tem uma separação entre as placas a em série com um capacitor
introdutórios. O projeto utiljza polietiJen.o, que tem constante d ielé~ menlo entre as placas, a intensidade do campo elétrico entre elas é cuja separação entre as placas é b, onde n + b + d = d~
trica de 2,30, entre duas folhas de alumínio. A área de cada lâmina de 2,5 X to~ V / m. Quando o espaço é preenchido com certo material 82 • • Um capacitor de p laca.s paralelas tem área A e é pre-
folha é 400 onl e a espessura do polietileno é 0.,300 mm. Determine dielétrico, a íntensidade do campo entre as p lacas é reduzida para enchldo com dois dielé tricas de mesmo tamanho, como mostra a
a capacitânc.ia deste arranjo. 1,2 x 10' V / m. (n) Qual é a constante dielétrica do material? (b) Se

C
,
Figura 2-1-18. (n) Mostre que este sistema pode ser modelado como
62 • • O raio e o comprimento do fio central no tubo Geiger são Q = 10 nC, qual é a área das placas? (e) Qual é a carga ligada total dois capacitares conectados em paralelo, cada um com a mesma área
0.200 mm e 12,0 cm, respectivamente. A superfície externa do tubo indllzida em c~da uma das faces do material dielétrico? ½A. (b) Mostre que a capacitáncia é dada por ½(•1 + •,JC., onde
é uma casca cilíndrica condutora que tem raio interno de 1,50 cm. A ,o • • Determine a capacitMcia do capacitor de placas paralelas é a capacitãnda se não houver mate.riais dielétricos no es-pac;o entre
casca é coaxial com o fio e tem o mesmo comprimento (12,0 cm}. O mostrado na Figura 2-i--44. as placas.
tubo é preenchido com um gás que tem constante dielétrica de 1,08
e rigidez dielétrica de 2,00 x 10' V /m. (n) Qual éa máxima diferença
de potenciaJ que pode ser mantida entre o fio e a casca? (b) Q l1a \ é a
carga máxima por wúdade de comprimento do fio?
FtGURA 2 4 - 46 Problem-1.76
Sl •• A PLICAÇÃO EM ENGENHARIA, RICO EM CONTEXTO Você(! um FIGURA 2 4 . 4 4 Problema 70
engenheiro de materiais e seu grupo fabricou um novo dielétrico que
tem uma constante dielétrica excepcionalmente grande igual a 24 e 11 • • As p lacas de um capacitor de placas paraJclas estão se- FIG U R A 2 4. 4 8 Problema 82
uma rigidez dielétrica de 4.,0 X 101 V/ m. Suponha que você queira PROBLEMAS GERAIS paradas por uma distância d e cada p laca tem área A. O capacitor é
usar este material para construir um capacitar de placas. paralelas de carregado a uma diferença de potencial V e, então, é desconectado
0,10 µF que pode suportar uma diferença de potencial de 2,0 k V, (n) 1, • Você recebe q\.1atro capaciloros idênticos e uma bateria de 83 •• Um capacitor de placa.s paralelas, cujas áreas são A e o es-
d a fonte de tensão. A seguir, as placas são afastadas até que a sepa·
Qual é a minima separação entre as placas necessária para isso? (b) 100 V. Quando apenas um dos capacitorcs está conectado à bateria, a paçamento entre elas é x, nilo tem dielétrico no espaço entre as placas.
ração seja 3d. Determine (n) a nova capacitância, (b) a nova diferença
Qual éá área de cada placa nesta seJJ<iração? energia armazenada é Uo- Combine os quatro capacüores de maneira Uma carga Q está na placa carregada positivamente. (n) Detem1ine
de potencial e (e) a nova e nergia armazenada. (d) Quanto trabalho
tal q ue a energia total a.rmazenada e.m todos os quatro capacito res é a energia eletrostática armazenada como uma função de x. (b) De-
M •• Um capacitor de placas paralelas tem placas separadas por foi necessário para mudar a separação entre as placas de d para 3d?
l4 Dcscrc\la a combinação e explique sua resposta. termine o aumento na energia dU devido ao awnento na separação
uma distância d. A capacitância deste capadtor é C0 quando não há 78 • • Um capacitor de placas paralelas tem capacittincia Co entre as placas dx a partir de dU - (dU/dx)dx. (e) Se Fé a força exer-
dielétrico no espaçamento entre as placas. Entretanto~ o espaçamento 12 • Tm capacitares têm capacitânciasdc 2,00 µF, 4,00 µF e 8,00 quando não há um dielétrico no espaçamento entre as placas. F..stc cida por uma placa sobre a outra1 o trabaJho necessário para mover
estâ completamente preenchido por dois diclétricos diferentes. Um µ.F. Detennine a capacit.'lncia equivalente se (a) os capacitores estão co- espaçamento é, então, preenchido com um material que tem uma uma das placas por uma distância dx é F dx = dU. Mostre que F =
dos d ielétricos tem espessura td e constante dielétrica ,-;: 1 e o outro nectados em paralelo e (b) os capacitares est.!o conectados em série. constante dielétrica K. Quando um segundo capacitor decapacitância Q,/(2,.A). (d) Mostre que a força na Parte (e) é igual a ½EQ, onde
1em espessura ¼d e constante dielétrica K:.- Determine a capacitância Um capacitor de 1,00 µ.F é conectado em paralelo a um C' ê conectado em série com o primeiro, a capacitânda da combina•
13 • Q é a carga em uma placa e E é o campo elétrico entre as placas. De
deste capacitor. capadtor de 2,00 µ.F e esta combinação é conectada em série com um ção cm série é C0 • De-termine C' e Co- uma explicação conceituai para o fa to r ½neste resultado.
e • • Dois capacitorcs têm, ambos, duas placas condutoras com capacitor de 6,00 µF. Qual é a capacitância equivalente desta combi- 79 • • Uma combinação em paralelo de dois capacHores idên· e, • • Um capacitor retangular de p lacas paralelas tem compri•
.uea de s uperfície A e a espessura da camada de ar é iguaJ a d. Eles nação? ticos de 2,00 µP, de placas paralelas (sem d ielétrico no espaço entre menta n e largura b, e tem um dielétrico de largura b pardalmente
sJo conectados em paralelo, como mostra a Figura 24-l3, e cada urn 74 • A tensão e1n um capadtor de placas paraJelas cuja se- as placas) é conectada a uma bateria de 100 V. A bateria é, então, re- inserido a té uma distância x entre as placas, como mostra a Figu•
:em carga Q na p laca carregada positivamente. Uma lâmina que tem paração entre as placas é igual a 0,500 mm, é l,20 kV. O capacitar movida e a separaçã.o entre as placas de um dos capacitores é dupli• ra 24-49. (n) Determine a capadtância como função de x. Despreze
J.J.rgura d área A e constante dielétrica K , é inserida entre as pl.icas
1
é dcscoocctado da fon te de tensão e a separação entre as placas é cad a. Determine a carga na placa carregada positivamente de cada efeitos de borda. (b) Mostre qu e sua resposta fornece os resultados
.:Se um dos capacitorcs. Calcule a nova carga Q' IM placa carregada aumentada até que a energia armazenada no capacitor lenha sido capacitor. esperados parax = 0ex = n.
JOSiti\lamente deste capacito r depois que o equilíbrio eletrostático dobrada. Determine a separaçJo fi nal entre tlS placas. ao • • Um capacitar de placas paralelas não t·e m nenhum die-
io1 restabelecido.
1s • • Determine a capadtância equivalente, em termos de C'o, Mt-rico no espaço e nlrc as placas, tem capacitância C0 e a separação
de cada uma das combinações de capadtores mostrada na Figura entre as placas é d. Duas lâminas dielétricas q ue têm constantes die-
24-45. létricas K 1 e K i, respectivamente, são, entào~ inseridas entre as placas,
como mos tra a Figura 24-47. Cada lâmina tem uma espessura fd e
J_
_n_
FIGUR A 2 4-4 3 tem área A, a mesma área de cada p laca docapacitor. Qua.ndoa carga - - x -- •
Problema 65 na placa carregada positivamente é Q, determine («) o campo elf!tri•
co em cada d ielétrico e (b) a diferença de potencial entre as placas. i: 1G u R A 2 4 . 4 9 Problemas 84 e 85
• Um capacitor de p lac.."ls par~llelas tem separação d entre as (e) Mostre que a capadtância do sistema depois que as lâminas são
'"'1acas e uma capílcitânc ia igL1al a Co quando há apenas espaço vazio
:"O esp~lÇOentre as placds. Uma plnca de espessura t, onde t < d, que
~ constante dielétrica K, é colocada no espaçamento entre as placas
- cobrindo completamente uma das placas. Qual é a capacitância
Coy Co inseridas é dada por (2K,K,/(K, + K2))C.,. (d) Mostre que (2K,<, /(K, +
K,))C.., é a capacitânda equivalente de uma combinação em série de
dois capacitores1 cada um com placas de área A e espaçamento entre
as p lacas igual a d/2. O espaço entre as placas de um é preenchido
as • •• Um capacitor eletricamente isolado que tem uma ei:,rga
Q na s ua placa carregada posilivament'e está preenchido parcial-
men te com uma subst~ncia dielétrica como mostra a Figura 24-49.
'm'l a lâmina inserida? com um material que tem uma constante dielétrica igual a 1<1 e o es· O capacitor consiste em duas p lacas reta.ngula.res que têm bordas
~ •• APLICAÇÃO BIOLÓGlCA A membrana doa.xônio de uma célu•
(a) paço entre as placas d o outro é p reenchid o com um material que tem com comprime1Hos a e b e estão separadas por uma distância d. O
~ nervosa pode ser modelada como uma fina casca cilíndrica de raio uma constante dielétrica igual a K z, dielétrico é inserido r'IO espaçamento a té uma cListãncia x. (n) Qual
:JO X 10-• o,, tendo um comprimento de 10,0 cm e espessura de 10,0 ~ a energia armazenada no c41pa.citor? Dica: O capncitor pode ser mo--

,.f~~l
-am. A membrana tem uma carga positiva e m um lado e uma carga delado como dois capacitares conectados em paralelo. (b) Como a energia
,eg-iltiva no outro, e age como um capacitor de p lacas para.lc.las de á.rea do capacitordiminui q uando x aumenta, o campo elét rico deve estar
:::rL e separação d. Considere que a membrana seja preenchida com d/2
reali7,.ando trabalho no diclétnco, significando q ue deve haver uma
..m material cuja constante dieJétrica é igual a 3,00. (n) Oetermirle a força elétrica empurrando-o. Calcule es1a for~ examinando como a
d/2 t==::::::==:f e nergia armazenada varia com x. (e) Expresse a for(a em lermos da
~citãncia da men,brana, Se a d.ileren,;a de potencial na membrana
capadtânda e a dife rença de potencial V en tre as placas. (d) De onde
-:O.O mV, determine (b) a carga no lado carregado positivamente da
-.embrana e (e) a intensidade do campo elétrico na membrana. j (e) FIGURA 2 4 - 4 5 P robl ema 75
FIGURA 24 - 47 rroblema80
se origina esta força?
■ • • O espaço entre as placas de um c~,pacitor que eslá conec-, 88 • • • Um capacilor esfé rico consiste em uma esfera condutora
:.do aos terminais d e uma bate.ria é preenchido com um material 7B A Figura 24-46 mostra quatro capacit"ores conectados no a1 As placas de um capacitor de placas paralelas são sepa-
• • sólida de raio a e carga +Q, e urna casca esférica condutora e concên-
.:..eJétrico. Determine a constante dielétrica do material se a carga arranjo conhecido como uma capacitânda em ponte. Os cap acitores radas por uma distância d0 e cada placa tem área A. Uma lâmina me- trica que tem um raio interno b e uma ca rga -Q. O espaço entre as
Capa c itincia 141 142 CAPÍTULO 24

OI ELÉTRICOS ligada induzida por unidade de área nele é (n) 80 pôr cento da carga estão inicialmente descarregados. Qual deve ser a relação entre as tálica de espessura d e área A é inserida entre as placas de maneira
livre por unidade de área das placas, (b) 20 por cento da carga livre quatro capacitâncias para que a diferença de potencial entre os pontos tal que a lâmina é paralela às placas do capacitor. (a) Mostre que a
61 • A PLICAÇÃO EM ENGENHARIA, RICO EM CONTEXTO Voct, é um por unidade de área das placas e (e} 98 por cento da carga livre por e e d permaneça zero quando a tensão V é aplicada entre os pontos nova capacitância é dada por •oAl(d, - d), independentemente da
assistente de laboratório em um departamento de física que tem p ro- unidade de área das placas. n e b? d.ist3ncia entre a lâmina metálica e a p laca carregada positivamente.
blemas de orçamento. Seu supervisor deseja construir capacitores de 6S • • A placa carregada positivamente de um capacitor de pia• (b) Mostre que este arranjo pode ser modelado como um capacitar
placas paralelas baratos para usar em experimentos de laboratórios cas paralelas tem carga igual a Q. Quando f! íeilo vácuo no espaça- que tem uma separação entre as placas a em série com um capacitor
introdutórios. O projeto utiljza polietiJen.o, que tem constante d ielé~ menlo entre as placas, a intensidade do campo elétrico entre elas é cuja separação entre as placas é b, onde n + b + d = d~
trica de 2,30, entre duas folhas de alumínio. A área de cada lâmina de 2,5 X to~ V / m. Quando o espaço é preenchido com certo material 82 • • Um capacitor de p laca.s paralelas tem área A e é pre-
folha é 400 onl e a espessura do polietileno é 0.,300 mm. Determine dielétrico, a íntensidade do campo entre as p lacas é reduzida para enchldo com dois dielé tricas de mesmo tamanho, como mostra a
a capacitânc.ia deste arranjo. 1,2 x 10' V / m. (n) Qual é a constante dielétrica do material? (b) Se

C
,
Figura 2-1-18. (n) Mostre que este sistema pode ser modelado como
62 • • O raio e o comprimento do fio central no tubo Geiger são Q = 10 nC, qual é a área das placas? (e) Qual é a carga ligada total dois capacitares conectados em paralelo, cada um com a mesma área
0.200 mm e 12,0 cm, respectivamente. A superfície externa do tubo indllzida em c~da uma das faces do material dielétrico? ½A. (b) Mostre que a capacitáncia é dada por ½(•1 + •,JC., onde
é uma casca cilíndrica condutora que tem raio interno de 1,50 cm. A ,o • • Determine a capacitMcia do capacitor de placas paralelas é a capacitãnda se não houver mate.riais dielétricos no es-pac;o entre
casca é coaxial com o fio e tem o mesmo comprimento (12,0 cm}. O mostrado na Figura 2-i--44. as placas.
tubo é preenchido com um gás que tem constante dielétrica de 1,08
e rigidez dielétrica de 2,00 x 10' V /m. (n) Qual éa máxima diferença
de potenciaJ que pode ser mantida entre o fio e a casca? (b) Q l1a \ é a
carga máxima por wúdade de comprimento do fio?
FtGURA 2 4 - 46 Problem-1.76
Sl •• A PLICAÇÃO EM ENGENHARIA, RICO EM CONTEXTO Você(! um FIGURA 2 4 . 4 4 Problema 70
engenheiro de materiais e seu grupo fabricou um novo dielétrico que
tem uma constante dielétrica excepcionalmente grande igual a 24 e 11 • • As p lacas de um capacitor de placas paraJclas estão se- FIG U R A 2 4. 4 8 Problema 82
uma rigidez dielétrica de 4.,0 X 101 V/ m. Suponha que você queira PROBLEMAS GERAIS paradas por uma distância d e cada p laca tem área A. O capacitor é
usar este material para construir um capacitar de placas. paralelas de carregado a uma diferença de potencial V e, então, é desconectado
0,10 µF que pode suportar uma diferença de potencial de 2,0 k V, (n) 1, • Você recebe q\.1atro capaciloros idênticos e uma bateria de 83 •• Um capacitor de placa.s paralelas, cujas áreas são A e o es-
d a fonte de tensão. A seguir, as placas são afastadas até que a sepa·
Qual é a minima separação entre as placas necessária para isso? (b) 100 V. Quando apenas um dos capacitorcs está conectado à bateria, a paçamento entre elas é x, nilo tem dielétrico no espaço entre as placas.
ração seja 3d. Determine (n) a nova capacitância, (b) a nova diferença
Qual éá área de cada placa nesta seJJ<iração? energia armazenada é Uo- Combine os quatro capacüores de maneira Uma carga Q está na placa carregada positivamente. (n) Detem1ine
de potencial e (e) a nova e nergia armazenada. (d) Quanto trabalho
tal q ue a energia total a.rmazenada e.m todos os quatro capacito res é a energia eletrostática armazenada como uma função de x. (b) De-
M •• Um capacitor de placas paralelas tem placas separadas por foi necessário para mudar a separação entre as placas de d para 3d?
l4 Dcscrc\la a combinação e explique sua resposta. termine o aumento na energia dU devido ao awnento na separação
uma distância d. A capacitância deste capadtor é C0 quando não há 78 • • Um capacitor de placas paralelas tem capacittincia Co entre as placas dx a partir de dU - (dU/dx)dx. (e) Se Fé a força exer-
dielétrico no espaçamento entre as placas. Entretanto~ o espaçamento 12 • Tm capacitares têm capacitânciasdc 2,00 µF, 4,00 µF e 8,00 quando não há um dielétrico no espaçamento entre as placas. F..stc cida por uma placa sobre a outra1 o trabaJho necessário para mover
estâ completamente preenchido por dois diclétricos diferentes. Um µ.F. Detennine a capacit.'lncia equivalente se (a) os capacitores estão co- espaçamento é, então, preenchido com um material que tem uma uma das placas por uma distância dx é F dx = dU. Mostre que F =
dos d ielétricos tem espessura td e constante dielétrica ,-;: 1 e o outro nectados em paralelo e (b) os capacitares est.!o conectados em série. constante dielétrica K. Quando um segundo capacitor decapacitância Q,/(2,.A). (d) Mostre que a força na Parte (e) é igual a ½EQ, onde
1em espessura ¼d e constante dielétrica K:.- Determine a capacitância Um capacitor de 1,00 µ.F é conectado em paralelo a um C' ê conectado em série com o primeiro, a capacitânda da combina•
13 • Q é a carga em uma placa e E é o campo elétrico entre as placas. De
deste capacitor. capadtor de 2,00 µ.F e esta combinação é conectada em série com um ção cm série é C0 • De-termine C' e Co- uma explicação conceituai para o fa to r ½neste resultado.
e • • Dois capacitorcs têm, ambos, duas placas condutoras com capacitor de 6,00 µF. Qual é a capacitância equivalente desta combi- 79 • • Uma combinação em paralelo de dois capacHores idên· e, • • Um capacitor retangular de p lacas paralelas tem compri•
.uea de s uperfície A e a espessura da camada de ar é iguaJ a d. Eles nação? ticos de 2,00 µP, de placas paralelas (sem d ielétrico no espaço entre menta n e largura b, e tem um dielétrico de largura b pardalmente
sJo conectados em paralelo, como mostra a Figura 24-l3, e cada urn 74 • A tensão e1n um capadtor de placas paraJelas cuja se- as placas) é conectada a uma bateria de 100 V. A bateria é, então, re- inserido a té uma distância x entre as placas, como mostra a Figu•
:em carga Q na p laca carregada positivamente. Uma lâmina que tem paração entre as placas é igual a 0,500 mm, é l,20 kV. O capacitar movida e a separaçã.o entre as placas de um dos capacitores é dupli• ra 24-49. (n) Determine a capadtância como função de x. Despreze
J.J.rgura d área A e constante dielétrica K , é inserida entre as pl.icas
1
é dcscoocctado da fon te de tensão e a separação entre as placas é cad a. Determine a carga na placa carregada positivamente de cada efeitos de borda. (b) Mostre qu e sua resposta fornece os resultados
.:Se um dos capacitorcs. Calcule a nova carga Q' IM placa carregada aumentada até que a energia armazenada no capacitor lenha sido capacitor. esperados parax = 0ex = n.
JOSiti\lamente deste capacito r depois que o equilíbrio eletrostático dobrada. Determine a separaçJo fi nal entre tlS placas. ao • • Um capacitar de placas paralelas não t·e m nenhum die-
io1 restabelecido.
1s • • Determine a capadtância equivalente, em termos de C'o, Mt-rico no espaço e nlrc as placas, tem capacitância C0 e a separação
de cada uma das combinações de capadtores mostrada na Figura entre as placas é d. Duas lâminas dielétricas q ue têm constantes die-
24-45. létricas K 1 e K i, respectivamente, são, entào~ inseridas entre as placas,
como mos tra a Figura 24-47. Cada lâmina tem uma espessura fd e
J_
_n_
FIGUR A 2 4-4 3 tem área A, a mesma área de cada p laca docapacitor. Qua.ndoa carga - - x -- •
Problema 65 na placa carregada positivamente é Q, determine («) o campo elf!tri•
co em cada d ielétrico e (b) a diferença de potencial entre as placas. i: 1G u R A 2 4 . 4 9 Problemas 84 e 85
• Um capacitor de p lac.."ls par~llelas tem separação d entre as (e) Mostre que a capadtância do sistema depois que as lâminas são
'"'1acas e uma capílcitânc ia igL1al a Co quando há apenas espaço vazio
:"O esp~lÇOentre as placds. Uma plnca de espessura t, onde t < d, que
~ constante dielétrica K, é colocada no espaçamento entre as placas
- cobrindo completamente uma das placas. Qual é a capacitância
Coy Co inseridas é dada por (2K,K,/(K, + K2))C.,. (d) Mostre que (2K,<, /(K, +
K,))C.., é a capacitânda equivalente de uma combinação em série de
dois capacitores1 cada um com placas de área A e espaçamento entre
as p lacas igual a d/2. O espaço entre as placas de um é preenchido
as • •• Um capacitor eletricamente isolado que tem uma ei:,rga
Q na s ua placa carregada posilivament'e está preenchido parcial-
men te com uma subst~ncia dielétrica como mostra a Figura 24-49.
'm'l a lâmina inserida? com um material que tem uma constante dielétrica igual a 1<1 e o es· O capacitor consiste em duas p lacas reta.ngula.res que têm bordas
~ •• APLICAÇÃO BIOLÓGlCA A membrana doa.xônio de uma célu•
(a) paço entre as placas d o outro é p reenchid o com um material que tem com comprime1Hos a e b e estão separadas por uma distância d. O
~ nervosa pode ser modelada como uma fina casca cilíndrica de raio uma constante dielétrica igual a K z, dielétrico é inserido r'IO espaçamento a té uma cListãncia x. (n) Qual
:JO X 10-• o,, tendo um comprimento de 10,0 cm e espessura de 10,0 ~ a energia armazenada no c41pa.citor? Dica: O capncitor pode ser mo--

,.f~~l
-am. A membrana tem uma carga positiva e m um lado e uma carga delado como dois capacitares conectados em paralelo. (b) Como a energia
,eg-iltiva no outro, e age como um capacitor de p lacas para.lc.las de á.rea do capacitordiminui q uando x aumenta, o campo elét rico deve estar
:::rL e separação d. Considere que a membrana seja preenchida com d/2
reali7,.ando trabalho no diclétnco, significando q ue deve haver uma
..m material cuja constante dieJétrica é igual a 3,00. (n) Oetermirle a força elétrica empurrando-o. Calcule es1a for~ examinando como a
d/2 t==::::::==:f e nergia armazenada varia com x. (e) Expresse a for(a em lermos da
~citãncia da men,brana, Se a d.ileren,;a de potencial na membrana
capadtânda e a dife rença de potencial V en tre as placas. (d) De onde
-:O.O mV, determine (b) a carga no lado carregado positivamente da
-.embrana e (e) a intensidade do campo elétrico na membrana. j (e) FIGURA 2 4 - 4 5 P robl ema 75
FIGURA 24 - 47 rroblema80
se origina esta força?
■ • • O espaço entre as placas de um c~,pacitor que eslá conec-, 88 • • • Um capacilor esfé rico consiste em uma esfera condutora
:.do aos terminais d e uma bate.ria é preenchido com um material 7B A Figura 24-46 mostra quatro capacit"ores conectados no a1 As placas de um capacitor de placas paralelas são sepa-
• • sólida de raio a e carga +Q, e urna casca esférica condutora e concên-
.:..eJétrico. Determine a constante dielétrica do material se a carga arranjo conhecido como uma capacitânda em ponte. Os cap acitores radas por uma distância d0 e cada placa tem área A. Uma lâmina me- trica que tem um raio interno b e uma ca rga -Q. O espaço entre as
Capacltl n da 143

duas é preenchido com dois materiais die:létricos diferentes de cons-


tantes dielétricas K 1 e K i· A interface entre 05 dois dielélricos ocorre
a uma distância ½(t1 + b) do centro. (n) Calcule o campo elétrico nas
regiões • < r < ½(a + b) e t(a ~ b) < r < b. (b) Integre a expressão
dV .., - E· d{ para obter a diferença de potencial V entre: 05 dois
condutores. (e) Use C = QIV para obter uma expressão para a capa-
citância deste sistema. (d) Mostre que sua resposta para a Parta (e)
simplifica-se para o valor esperado se K 1 é igual a":•
e, e,
11 • • • Uma balança decapacitãnda é mostrada na Figura 2+50. F 1 G U R A 2 4 · 6 1 Problema 91
A balança tem um peso preso em um lado e um capacitor com um
espaçamento variável no outro lado. Considere que a placa superior
do capacitor tenha uma massa desprezível. Quando a diferença de 92 •• • Um capacitar de placas paralelas preenchido com ar tem
potencial entre as placas do capacitor é Vo, a força atrativa entre as espaçamento d e placas com área A. O capacitor é carregado a uma
placas equilibra o peso da mass,, sc<Spcnsa. (•) Esta balança é estável' diferença de potencia.! V eé, então, removido da fontode tens.\o. Uma
Isro é, se a desequilibrarmos aproximando levcmenle as placas, ela IJmina dielétrica de constante dielétrica 2,00, espessura d e área A, t
1,·olta.r.i para o ponto de equilíbrio? {b) Calcule o valor de V0 necess.:í.- é, então, inserida, como mostra a Figura 24-52. Seja 0'1 a densidade de
rio para equilibrar um objeto de massa M considerando que as placas carga livre na superfície condutor-dielétrico e seja <T: a densidade de
estão separadas por uma distância d0 e têm área A. Dia,: Uma relnçlfo carga livre na superfície condutor,1,r. (a) Explique por que o campo
útil é q11e a força entre as placas t igual il deriroda da energia eletrosMtico e létrico deve trr o n,esmo valor no intrrior do dielétrico e no espa,;o
sm,rnz.enada em função da sepnrnçifo eutrt ns placas. vazio entre as plac.a.s. (b) Mostre que a capacitânc ia final (depois de
ser inserida a lâmina) é J,50 vez a capacitãncia quando o capacitoré
preenchido com ar. (d) Mostre que a diferença de potencial final é½V.
(t) Mostre que a energia armazenada depois de ser inserida a lâmina
é apenas dois terços da energia armazenada antt>S da inserção.

F I ou R A 24 • 60 Problema 87

• •• • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA. RICO EM CONTEXTO Você tra•


baJha em uma companhia de engenharia que produz capadtores FIGURA 2 4 • 5 2 Problema 92
usados para armazena.m ento de energia para lasers pu.lsados. Seu
gerente pede à sua equipe para conslruir u.m capacitor de placas
paralelas, preenchido com ar, que armazenará 100 kJ de energia. {a) 9J • • • Um capacitar tem placas retangulares de comprimento a
Qual é o volume mínimo necessário entre as placas do capacilor? e largura b. A placa superior está inclinada por um pequeno ângulo,
lb) Considere que você desenvolveu um dielétrico que tem rigidez como mostra a Figura 24-53. A separação entre as placas varia desde y(I
dielétrica de 3,00 X 10' V/ me uma constante dielétrica igual a 5,00. à esquerda, até 2y0 à direita, onde y0 é muito menor que a e b. Calcule
Que volume deste cUclélrico entre as placas do capacitor é necessário a capacítância deste arranjo. Dita: Stpnreo problemt1 em uma combinação
para ser capaz de armo1.enar 100 kJ de energia? em paralelo. C.scollm faixas de largura d.te comprimento b, como sefossem
pequeuos capacilores (diferenciais, cada um tendo um valor dC). Cada um
., • • • Considere dois capacitores de placas paralelas, C1 e C21 ter6 plac.ns de tiren bdx e d;st/Jncia de Sl!pllrnção y0 + (,y0 /n)x. Arg11meut~.
conectados cm paralelo. Os capadtorcs sào idênticos exceto pelo falo enttto, que e.;;tes copacitores estlfo conectados em paraltlo.
de C: ter um dielétrico inserido entre suas placas, Uma bateda de
:?O() V é conectada na combinaçAo até que o equihbrio eletrostático é
estabelecido e, •ntão, a bateria é desconectada. (o) Qual é a carga em
cada capacitor? (b) Qua I é a energia total armazenada nos capacitores?
e) O dieMtrico é rcmo\•ido de C1• Qual é a energia final annazcnada
"'IOS capacitores? (d) Q ual é a tensi'lo final nos dois capacitores?

to • • • Um capadtor é construido com duas cascas cilfndricns


condutoras, finas e coaxiais, de raios a e !:r (b > a), que têm compri-
onento L >> b. Uma carga +Q está no cilindro interno e uma carga FIGURA 24 - 5 3 Problern-193
-Q está no cilindro externo. A regiJo entre os doi.s cilindros está
preenchida com um material que tem constante dielétrica K. (a) [)e.
1erm.inc a diferença de potencial entre os cilindros. {b) Determine a M • • • Nem todos os d ielétricos que scp..,ram as placas de um
densidade de carga livre u 1 no cilindro interno e no cilindro externo. capacitor são rigidos. Por exemplo, a membrana de wn nervo axôn.io
é uma bicamada de lipídios que tem uma compressibilidade finita.
iC) Determine a densidade de carga ligada u b na superíície do dlindro
Considere um capacitar de placas paralelas cuja separação entre as
ll"llemo do dielétrico e na superfície cilíndrica ex-tema do diel~trico.
d) Determine a energia total armazena.da. (e) Se o dielétrico se move placas é mantida por um material que tem uma constante dielétrica de
3,00, uma rigidez diclélrica de 40,0 kV/ mm e um módulo de Young
~ atrito, quanto trabalho mecânico é necessário para remover a
para tensão compressiva de 5,00 X 106 N/rn2 • Quando a diferença de
casca cilíndrica dielétrico?
~tencial entre as placas do capacitor é zero, a espessura do dielétri~
11 • •• Antes de a chave S ser fech.ida, como mostra a Figura co é igua.1a 0,200 mm e a capacitância do capacito, é dado por <:o. (n)
~4-51, a tensão nos terminais do interruptor é 120 V e n tensão no Derive uma expressão para a capacitãncia em função da diferença
capacito, C, é 40,0 V. A capacitância de e, é 0,200 µ.F. A energia total de potencial entre as placas do capacitor. (b) Qu~l é o valor máximo
.inna.1'..enada nos dois capacitores é 1,44 µ.J. Depois de fechar a chave, desta cLiferença de potencial? (Considere que a constante dielétrica
• tens.lo em cada capadtor é 80,0 V e a energia a rma7,.enada pelos e a rigidez d ielétrica ,u'fo variam sob compressão.)
dois capac.itores cai para 960 JLJ. Determine a capacitância de Cz e a
carga neste capacitor antes de fechar a chave.
Capacltl n da 143

duas é preenchido com dois materiais die:létricos diferentes de cons-


tantes dielétricas K 1 e K i· A interface entre 05 dois dielélricos ocorre
a uma distância ½(t1 + b) do centro. (n) Calcule o campo elétrico nas
regiões • < r < ½(a + b) e t(a ~ b) < r < b. (b) Integre a expressão
dV .., - E· d{ para obter a diferença de potencial V entre: 05 dois
condutores. (e) Use C = QIV para obter uma expressão para a capa-
citância deste sistema. (d) Mostre que sua resposta para a Parta (e)
simplifica-se para o valor esperado se K 1 é igual a":•
e, e,
11 • • • Uma balança decapacitãnda é mostrada na Figura 2+50. F 1 G U R A 2 4 · 6 1 Problema 91
A balança tem um peso preso em um lado e um capacitor com um
espaçamento variável no outro lado. Considere que a placa superior
do capacitor tenha uma massa desprezível. Quando a diferença de 92 •• • Um capacitar de placas paralelas preenchido com ar tem
potencial entre as placas do capacitor é Vo, a força atrativa entre as espaçamento d e placas com área A. O capacitor é carregado a uma
placas equilibra o peso da mass,, sc<Spcnsa. (•) Esta balança é estável' diferença de potencia.! V eé, então, removido da fontode tens.\o. Uma
Isro é, se a desequilibrarmos aproximando levcmenle as placas, ela IJmina dielétrica de constante dielétrica 2,00, espessura d e área A, t
1,·olta.r.i para o ponto de equilíbrio? {b) Calcule o valor de V0 necess.:í.- é, então, inserida, como mostra a Figura 24-52. Seja 0'1 a densidade de
rio para equilibrar um objeto de massa M considerando que as placas carga livre na superfície condutor-dielétrico e seja <T: a densidade de
estão separadas por uma distância d0 e têm área A. Dia,: Uma relnçlfo carga livre na superfície condutor,1,r. (a) Explique por que o campo
útil é q11e a força entre as placas t igual il deriroda da energia eletrosMtico e létrico deve trr o n,esmo valor no intrrior do dielétrico e no espa,;o
sm,rnz.enada em função da sepnrnçifo eutrt ns placas. vazio entre as plac.a.s. (b) Mostre que a capacitânc ia final (depois de
ser inserida a lâmina) é J,50 vez a capacitãncia quando o capacitoré
preenchido com ar. (d) Mostre que a diferença de potencial final é½V.
(t) Mostre que a energia armazenada depois de ser inserida a lâmina
é apenas dois terços da energia armazenada antt>S da inserção.

F I ou R A 24 • 60 Problema 87

• •• • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA. RICO EM CONTEXTO Você tra•


baJha em uma companhia de engenharia que produz capadtores FIGURA 2 4 • 5 2 Problema 92
usados para armazena.m ento de energia para lasers pu.lsados. Seu
gerente pede à sua equipe para conslruir u.m capacitor de placas
paralelas, preenchido com ar, que armazenará 100 kJ de energia. {a) 9J • • • Um capacitar tem placas retangulares de comprimento a
Qual é o volume mínimo necessário entre as placas do capacilor? e largura b. A placa superior está inclinada por um pequeno ângulo,
lb) Considere que você desenvolveu um dielétrico que tem rigidez como mostra a Figura 24-53. A separação entre as placas varia desde y(I
dielétrica de 3,00 X 10' V/ me uma constante dielétrica igual a 5,00. à esquerda, até 2y0 à direita, onde y0 é muito menor que a e b. Calcule
Que volume deste cUclélrico entre as placas do capacitor é necessário a capacítância deste arranjo. Dita: Stpnreo problemt1 em uma combinação
para ser capaz de armo1.enar 100 kJ de energia? em paralelo. C.scollm faixas de largura d.te comprimento b, como sefossem
pequeuos capacilores (diferenciais, cada um tendo um valor dC). Cada um
., • • • Considere dois capacitores de placas paralelas, C1 e C21 ter6 plac.ns de tiren bdx e d;st/Jncia de Sl!pllrnção y0 + (,y0 /n)x. Arg11meut~.
conectados cm paralelo. Os capadtorcs sào idênticos exceto pelo falo enttto, que e.;;tes copacitores estlfo conectados em paraltlo.
de C: ter um dielétrico inserido entre suas placas, Uma bateda de
:?O() V é conectada na combinaçAo até que o equihbrio eletrostático é
estabelecido e, •ntão, a bateria é desconectada. (o) Qual é a carga em
cada capacitor? (b) Qua I é a energia total armazenada nos capacitores?
e) O dieMtrico é rcmo\•ido de C1• Qual é a energia final annazcnada
"'IOS capacitores? (d) Q ual é a tensi'lo final nos dois capacitores?

to • • • Um capadtor é construido com duas cascas cilfndricns


condutoras, finas e coaxiais, de raios a e !:r (b > a), que têm compri-
onento L >> b. Uma carga +Q está no cilindro interno e uma carga FIGURA 24 - 5 3 Problern-193
-Q está no cilindro externo. A regiJo entre os doi.s cilindros está
preenchida com um material que tem constante dielétrica K. (a) [)e.
1erm.inc a diferença de potencial entre os cilindros. {b) Determine a M • • • Nem todos os d ielétricos que scp..,ram as placas de um
densidade de carga livre u 1 no cilindro interno e no cilindro externo. capacitor são rigidos. Por exemplo, a membrana de wn nervo axôn.io
é uma bicamada de lipídios que tem uma compressibilidade finita.
iC) Determine a densidade de carga ligada u b na superíície do dlindro
Considere um capacitar de placas paralelas cuja separação entre as
ll"llemo do dielétrico e na superfície cilíndrica ex-tema do diel~trico.
d) Determine a energia total armazena.da. (e) Se o dielétrico se move placas é mantida por um material que tem uma constante dielétrica de
3,00, uma rigidez diclélrica de 40,0 kV/ mm e um módulo de Young
~ atrito, quanto trabalho mecânico é necessário para remover a
para tensão compressiva de 5,00 X 106 N/rn2 • Quando a diferença de
casca cilíndrica dielétrico?
~tencial entre as placas do capacitor é zero, a espessura do dielétri~
11 • •• Antes de a chave S ser fech.ida, como mostra a Figura co é igua.1a 0,200 mm e a capacitância do capacito, é dado por <:o. (n)
~4-51, a tensão nos terminais do interruptor é 120 V e n tensão no Derive uma expressão para a capacitãncia em função da diferença
capacito, C, é 40,0 V. A capacitância de e, é 0,200 µ.F. A energia total de potencial entre as placas do capacitor. (b) Qu~l é o valor máximo
.inna.1'..enada nos dois capacitores é 1,44 µ.J. Depois de fechar a chave, desta cLiferença de potencial? (Considere que a constante dielétrica
• tens.lo em cada capadtor é 80,0 V e a energia a rma7,.enada pelos e a rigidez d ielétrica ,u'fo variam sob compressão.)
dois capac.itores cai para 960 JLJ. Determine a capacitância de Cz e a
carga neste capacitor antes de fechar a chave.
146 CAPÍTU LO 2S

no limi te que t.t tende a zero. A unidade de corrente no SI é o am pêre (A)":


Corrente Elétrica e 1A = 1 C/s 25-2

Circuitos de Corrente Cargas móveis podem estar carregadas positivamente ou negativamente. Além
disso, o sentido ao longo do fio é designado como o sentido positivo. Por convenção,
o sinal da corrente é positivo se a corrente é devida a cargas positivas se movendo
Contínua no sentido positivo ou a cargas negativas se movendo no sentido negativo. Entre-
tanto, a corren te é negativa se ela é devida a cargas positivas se movendo no sentido
negativo ou a cargas negativas se movendo no sentido positivo. Esta convenção foi
25-1 Corre nte e o Movimento d e Cargas
estabelecida antes que fosse conhecido que os portadores de carga livres em metais
25-2 Resistência e Lei de Ohm eram elétrons livres. Portanto, em um fio condutor metálico, os elétrons livres se mo-
vem no sentido negativo quando a corrente é positiva e vice-versa.
25-3 Ene rgia em Circ uitos Elét ricos
Em um fio metáUco, o movimento de elétrons Livres carregados negativamente é
25-4 Combinaçõ es de Resistores bastante complexo. Quando não há campo elétrico no fio, os elétrons livres se movem
em sentidos aleatórios com velocidades relativamente grandes, da ordem de 10' m/s.'
25-5 Leis de Kirc hhoff
Além disso, os elétrons colidem freqüentemente com os íons da rede no fio. Como os
25-6 Circuitos RC vetores velocidades dos elétrons estão orientados aleatoriamente, a velocidade média
é zero. Quando u m campo elétrico é apHcado, o campo exerce uma força - eÊ em cada
elétron livre, variando sua velocidade no sentido oposto ao do campo. Entretan to,
qualquer ene rg ia cinética adicional adquirida é rapidamente dissipada por colisões
uando acendemos a luz, conectamos o filamento da lâmpada a uma d i- com íons da rede no fio. Durante o tempo entre duas colisões com íons da rede, os
ferença de potencial que ocasiona o íluxo de carga pelo fio de maneira elétrons livres, em média, adquirem uma velocidade adicional no sentido oposto ao

O
seme lhante à d iferença de pressão em uma mangueira de jardim, que do campo. O resultado líquido desta repetição de aceleração e dissipação de energia
faz com que a água flua através da mangueira. O fluxo de carga cons- ENTENDER O FUNCIONAMENTO DE é que os elétrons deslocam-se ao longo do fio com uma pequena velocidade média,
titui uma corrente elétrica. Geralmente pensamos em correntes em fios CIRCUITOS DE CORRENTE CONTINUA dirigida no sentido op osto ao do campo e létrico, chamada de velocidade de deriva.
condutores, mas o feixe de elétrons em um monitor de vídeo e o feixe PODE AJUDÁ-LO A REA LIZAR TAREFAS A rapidez de deriva é o mód ulo da velocidade de deriva.
POTENCIALMENTE PERIGOSAS COMO
de íons carregados em um acelerador de partículas também constituem cor•
FAZER UMA LIGAÇÃO DIRETA EM U M
O movimento dos elétrons livres em mn metal é semelhante ao de moléculas em
rentes elétricas. VEICULO. um gás, como o ar. No ar parado à tempe ratura ambiente, as moléculas do gás se
movem com grandes velocidades (aprox.imadamente 500 m/s) devido à energia tér-
mica, mas a velocid ade média delas é zero. Q uando há uma brisa, as moléculas de ar
No Capítulo 25, analisaremos circuitos de corrente continua (de), onde o Quando você faz uma ligação direta
têm uma pequena velocidade média, ou velocidade de deriva, no sentido da brisa,
sentido da corrente elétrica em um elemento do circuito não varia com o em seu carro usando um segundo superposta aos seus movimentos aleatórios a altas velocidades. De maneira similar,
te mpo. Correntes contínuas podem serproduzidas por baterias conectadas carro. que termmal da bateria do q uando não há campo e létrico aplicado, a velocidad e méd ia de todos os elétrons li-
a resistores e cap acitores. No Capitulo 29, analisaremos circuitos de corren- vres cm um me tal é 1,ero, mas quando há um campo elétrico, a velocidade médfa não
seu carro deve ser conectado ao terrmnal
te alternada (ac), nos quais o sentido da corrente varia alternadam ente. é zero d evido às pequenas velocidades de de riva dos elétrons livres.
pos,tlVO da batena do segundo carro? (Veja
Seja II o núm ero de partículas móveis carregadas (portadores de carga) por unidade
Cxemplo 25· 1 G.)
de volume c m um fio conduto r de seção transversal A. Chamamos II de densidade
de n úme ro de portadores de carga. Considere que cada partícula tenha uma carga
q e se mova no sentido positivo com uma velocidade de deriva vd. Durante o tempo
ót, todas as pa rtículas no volume Av• 6 1, mostrado na Figu ra 25-2 como u ma região
Quando um interruptor é acionado para ligar um circuito, un,a pequena quanti- sombreada, passam pelo e lemento de área. O número de partículas neste volume é
dade de carga se acumula ao longo das superfícies dos fios e dos outros e lementos 11Av, ó t e a carga livre tota l no volume é
cond utores do circuito, e estas cargas superficiais produzem campos elétricos que t.Q = q11Av. t.t F I GURA 25 . 2 Ouranteotempo
direcionam o movimento das cargas através dos materiais condutores do circuito.
A corre nte é, portanto, õ t, todas as c.argas lívres que estavam
\:os circuitos que consideraremos aqui, o tempo necessário para que estas peque- inicialmente no volume sombreado passa,m
nas cargas superficiais sejam estabelecidas é m uito pequeno. O tempo para que t,Q através da área A. Se há 11 portadores de
um íluxo estacionário seja estabelecido depende do tama nho e da condu tividade I = 6/ = qnAvd 25-3 carga por unidade de volume, cada um com
dos elementos no circuito, mas, para nossa capacidade de percepção, este tempo carga q, a carga livre total neste volume
é instantâneo. No estado estacionário, não há mais acúmulo de carga em pontos é õQ == qnAv"dt, 01,de vd é a rapidez de
RELAÇÃO ENTRE CORRENTE E RAPIDEZ DE DERIVA
ao longo do circLLito e a corrente é constante. (Para os circuitos neste capítulo que deriva dos portadores de carga.
contêm capacitores e resistores, a corrente pode aumentar ou diminuir lentamente, A Eq uação 25-3 pode ser usada para determinar a corren te devida ao fluxo de qual-
mas variações apreciáveis ocorren1 somente após wn período muito maior que o que r espécie de partícula carregada. Se a corrente é o resu ltado d o movimento de
necessário para aHngir o estado estacioná rio.) mais d e u ma espécie de carga móvel, como é o caso, às vezes, em soluções iônicas
Corren te elétrica é a taxa de fluxo de carga através de urna superfície - tip ica- como água salgada, então a corrente total é a soma das correntes para cada uma das
mente a seção transversal de um fio condutor. A Figura 25-1 mostra um segmento espécies individuais de cargas móveis.
de um fio que está conduzindo uma corrmte (cargas estão em movimento). Se FIGURA 2 5 · 1 Um segmento de
1Q é a carga que flui através da área da seção transversal, A, no tem po AI, a cor- um fio conduz.indo com:-ntc. Se AQ é a
rente/ é quantidade de carga que flu.i através de • O .ampê:re E. dt>:íirud.o operacionalmru,te (\·i!'j.l o Capitulo 16) em termos da força m.ag~.a que fios eondutlndo rorrente
uma S<."(:10 tTansvcrsal de área A no tempo exe«!effl um "iObre o outro. O ooulon,b ~. f't'ltlo, defi.l\ldO corno l\m~~undo.
â t, a corrente t1través de A é 1 = AQ/At no 1
A e,,crgi.a dnftiai mfdia dos détrons livm; cm um mct;,I t ba.slanlt grAnde, mesmo a b.\ixa.s temperaturas. Estes elétrons
25-1 nJo obecfocem à d~trlbuiç.\odássica de en.ergl.a de M:txwdl-BoltzmllM ert!osegu,ent o teorem.:t da t:qíiíp,~rtiç!()d- ' ~
limite em que .6.t tende a zero.
Di5C'tltil'\.-mot :t0brt- a. distrlbu~dt erw:q;i~ deues t":lttrons e c.JJculan!mOS ~a veloddadc m&llil no Capítulo 38.
146 CAPÍTU LO 2S

no limi te que t.t tende a zero. A unidade de corrente no SI é o am pêre (A)":


Corrente Elétrica e 1A = 1 C/s 25-2

Circuitos de Corrente Cargas móveis podem estar carregadas positivamente ou negativamente. Além
disso, o sentido ao longo do fio é designado como o sentido positivo. Por convenção,
o sinal da corrente é positivo se a corrente é devida a cargas positivas se movendo
Contínua no sentido positivo ou a cargas negativas se movendo no sentido negativo. Entre-
tanto, a corren te é negativa se ela é devida a cargas positivas se movendo no sentido
negativo ou a cargas negativas se movendo no sentido positivo. Esta convenção foi
25-1 Corre nte e o Movimento d e Cargas
estabelecida antes que fosse conhecido que os portadores de carga livres em metais
25-2 Resistência e Lei de Ohm eram elétrons livres. Portanto, em um fio condutor metálico, os elétrons livres se mo-
vem no sentido negativo quando a corrente é positiva e vice-versa.
25-3 Ene rgia em Circ uitos Elét ricos
Em um fio metáUco, o movimento de elétrons Livres carregados negativamente é
25-4 Combinaçõ es de Resistores bastante complexo. Quando não há campo elétrico no fio, os elétrons livres se movem
em sentidos aleatórios com velocidades relativamente grandes, da ordem de 10' m/s.'
25-5 Leis de Kirc hhoff
Além disso, os elétrons colidem freqüentemente com os íons da rede no fio. Como os
25-6 Circuitos RC vetores velocidades dos elétrons estão orientados aleatoriamente, a velocidade média
é zero. Quando u m campo elétrico é apHcado, o campo exerce uma força - eÊ em cada
elétron livre, variando sua velocidade no sentido oposto ao do campo. Entretan to,
qualquer ene rg ia cinética adicional adquirida é rapidamente dissipada por colisões
uando acendemos a luz, conectamos o filamento da lâmpada a uma d i- com íons da rede no fio. Durante o tempo entre duas colisões com íons da rede, os
ferença de potencial que ocasiona o íluxo de carga pelo fio de maneira elétrons livres, em média, adquirem uma velocidade adicional no sentido oposto ao

O
seme lhante à d iferença de pressão em uma mangueira de jardim, que do campo. O resultado líquido desta repetição de aceleração e dissipação de energia
faz com que a água flua através da mangueira. O fluxo de carga cons- ENTENDER O FUNCIONAMENTO DE é que os elétrons deslocam-se ao longo do fio com uma pequena velocidade média,
titui uma corrente elétrica. Geralmente pensamos em correntes em fios CIRCUITOS DE CORRENTE CONTINUA dirigida no sentido op osto ao do campo e létrico, chamada de velocidade de deriva.
condutores, mas o feixe de elétrons em um monitor de vídeo e o feixe PODE AJUDÁ-LO A REA LIZAR TAREFAS A rapidez de deriva é o mód ulo da velocidade de deriva.
POTENCIALMENTE PERIGOSAS COMO
de íons carregados em um acelerador de partículas também constituem cor•
FAZER UMA LIGAÇÃO DIRETA EM U M
O movimento dos elétrons livres em mn metal é semelhante ao de moléculas em
rentes elétricas. VEICULO. um gás, como o ar. No ar parado à tempe ratura ambiente, as moléculas do gás se
movem com grandes velocidades (aprox.imadamente 500 m/s) devido à energia tér-
mica, mas a velocid ade média delas é zero. Q uando há uma brisa, as moléculas de ar
No Capítulo 25, analisaremos circuitos de corrente continua (de), onde o Quando você faz uma ligação direta
têm uma pequena velocidade média, ou velocidade de deriva, no sentido da brisa,
sentido da corrente elétrica em um elemento do circuito não varia com o em seu carro usando um segundo superposta aos seus movimentos aleatórios a altas velocidades. De maneira similar,
te mpo. Correntes contínuas podem serproduzidas por baterias conectadas carro. que termmal da bateria do q uando não há campo e létrico aplicado, a velocidad e méd ia de todos os elétrons li-
a resistores e cap acitores. No Capitulo 29, analisaremos circuitos de corren- vres cm um me tal é 1,ero, mas quando há um campo elétrico, a velocidade médfa não
seu carro deve ser conectado ao terrmnal
te alternada (ac), nos quais o sentido da corrente varia alternadam ente. é zero d evido às pequenas velocidades de de riva dos elétrons livres.
pos,tlVO da batena do segundo carro? (Veja
Seja II o núm ero de partículas móveis carregadas (portadores de carga) por unidade
Cxemplo 25· 1 G.)
de volume c m um fio conduto r de seção transversal A. Chamamos II de densidade
de n úme ro de portadores de carga. Considere que cada partícula tenha uma carga
q e se mova no sentido positivo com uma velocidade de deriva vd. Durante o tempo
ót, todas as pa rtículas no volume Av• 6 1, mostrado na Figu ra 25-2 como u ma região
Quando um interruptor é acionado para ligar um circuito, un,a pequena quanti- sombreada, passam pelo e lemento de área. O número de partículas neste volume é
dade de carga se acumula ao longo das superfícies dos fios e dos outros e lementos 11Av, ó t e a carga livre tota l no volume é
cond utores do circuito, e estas cargas superficiais produzem campos elétricos que t.Q = q11Av. t.t F I GURA 25 . 2 Ouranteotempo
direcionam o movimento das cargas através dos materiais condutores do circuito.
A corre nte é, portanto, õ t, todas as c.argas lívres que estavam
\:os circuitos que consideraremos aqui, o tempo necessário para que estas peque- inicialmente no volume sombreado passa,m
nas cargas superficiais sejam estabelecidas é m uito pequeno. O tempo para que t,Q através da área A. Se há 11 portadores de
um íluxo estacionário seja estabelecido depende do tama nho e da condu tividade I = 6/ = qnAvd 25-3 carga por unidade de volume, cada um com
dos elementos no circuito, mas, para nossa capacidade de percepção, este tempo carga q, a carga livre total neste volume
é instantâneo. No estado estacionário, não há mais acúmulo de carga em pontos é õQ == qnAv"dt, 01,de vd é a rapidez de
RELAÇÃO ENTRE CORRENTE E RAPIDEZ DE DERIVA
ao longo do circLLito e a corrente é constante. (Para os circuitos neste capítulo que deriva dos portadores de carga.
contêm capacitores e resistores, a corrente pode aumentar ou diminuir lentamente, A Eq uação 25-3 pode ser usada para determinar a corren te devida ao fluxo de qual-
mas variações apreciáveis ocorren1 somente após wn período muito maior que o que r espécie de partícula carregada. Se a corrente é o resu ltado d o movimento de
necessário para aHngir o estado estacioná rio.) mais d e u ma espécie de carga móvel, como é o caso, às vezes, em soluções iônicas
Corren te elétrica é a taxa de fluxo de carga através de urna superfície - tip ica- como água salgada, então a corrente total é a soma das correntes para cada uma das
mente a seção transversal de um fio condutor. A Figura 25-1 mostra um segmento espécies individuais de cargas móveis.
de um fio que está conduzindo uma corrmte (cargas estão em movimento). Se FIGURA 2 5 · 1 Um segmento de
1Q é a carga que flui através da área da seção transversal, A, no tem po AI, a cor- um fio conduz.indo com:-ntc. Se AQ é a
rente/ é quantidade de carga que flu.i através de • O .ampê:re E. dt>:íirud.o operacionalmru,te (\·i!'j.l o Capitulo 16) em termos da força m.ag~.a que fios eondutlndo rorrente
uma S<."(:10 tTansvcrsal de área A no tempo exe«!effl um "iObre o outro. O ooulon,b ~. f't'ltlo, defi.l\ldO corno l\m~~undo.
â t, a corrente t1través de A é 1 = AQ/At no 1
A e,,crgi.a dnftiai mfdia dos détrons livm; cm um mct;,I t ba.slanlt grAnde, mesmo a b.\ixa.s temperaturas. Estes elétrons
25-1 nJo obecfocem à d~trlbuiç.\odássica de en.ergl.a de M:txwdl-BoltzmllM ert!osegu,ent o teorem.:t da t:qíiíp,~rtiç!()d- ' ~
limite em que .6.t tende a zero.
Di5C'tltil'\.-mot :t0brt- a. distrlbu~dt erw:q;i~ deues t":lttrons e c.JJculan!mOS ~a veloddadc m&llil no Capítulo 38.
148 CAPÍTULO 25
Corr &nt e Elétrica e Circu i tos de Corr e nte Continua 147

A densidade de número de portadores de carga em um condutor pode ser medida PmNA


3. A dcll5idadc de número de átomos 111 está relacionada à densidade de ' •:;;;: ~
pelo efeito Hall, que será discutido no Capítulo 26. O resultado é que, para a maioria
massa p,., ao número de Avogadro N• e à massa molar M. Para o cobre,
dos metais, há aproximadamente um elétron livre por átomo. p. = 8,93 g/cm' e M = 63,5 g/mol: (8,93 g/cm'J(6,02 X lO"átomos/ mol)
A corrente por unidade de área é qnv., que é obtida dividindo ambos os lados da 63,Sg/mol
Equação 25-3 pela área A. O vetor densidade de corrente, ], é especificado por
• 8,47 x 10" átomos/ on3 : 8,47 X 10"' âtomos/m'
25-4 4. A densidade de carga dos elétrons Ji,,,.,.,Pwé igual ã densidade de nú• p~:::::; -m
mero multiplicada pela carga: - - (1,60 X 10 19 Q(8,.J7 X 10"' m· 3)
DEFINIÇÃO - DENSIDADE DE CORRENTE
= - J,36X JO'ºC/m'
A corrente através de uma superfície Sé definida como o fluxo do vetor densidade
de corrente/ através da superfície. Isto é, 5. A carga é a densidade de carga multiplicada pelo volume: Q ~ p,_AL = -,11AL então
QJI.: -enA = (- 1,36 X 101ºC/ m') 1r(8,lS x 10_, m)2
( = ( T.dà = ( T.,idA 25-5
= -2,83 x IO'C/ m =[ - 2,8 x lO'C/m [
Js Js FI ou R A 2 &-3 A densidade de
DEFINIÇÃO - CORRENTE corrente Té um campo vetorial que- pode I I 1
ser visualizado dbenhando linhd:i de (b) Substitua os valores numéricos na Equação 25-3 para obter tt4 (A corre.nte é
onde dà é um elemento de área para a superfície e íi é o vetor unitário normal à su- "• = 11qA = -11, A = QJL
campo. As linhas vermelhas s,.'lo linhas de negativa, pois a Equação 25-3 é válida apenas para cargas se movendo no
T
perfície S no sentido de d (veja a Figura 25-3). Se é uniforme e se a superfície é campo da densidade de corrente. E.sras sentido posithro.):
- l ,OC/s =l35 X t0·2 mm/s l
p lana, o que significa que íi seria wliforme, então o fluxo pode ser expresso por linhas direcionam o fluxo de carga. A
(-2,83 X 10' C/ m) '
corrente 1 (através de S) é o íluxo de T
atr,wés da superífcie S.
/= f/ ·àÃ= J·Ã= T · ,1A =JAcos8 CHECAGEM Como há 28 000 coulombs de carga móvel por metro de fio [passo 5 da Parte (a)],
esperamos uma pequena rapidez de deriva para uma corrente de um coulomb por segundo.
T
onde à é a área da superfície e Oé o ângulo entre e ,i. O sinal da corrente / é Para uma dada densidade de O resultado da Parte (b) está de acordo com esta expectativa.
o mesíno de cos O. Se O < 90°, / é positiva e se O > 90°, então/ é negativa (Figura corrente Te
superf!cie S, o sinal
PROBLEMA PRATICO 25·1 Quanto tempo seria necessário para que um elétron se movesse
25-4). A seta com o sinal positivo próximo a cada fio na figura indica a escolha para da corrente / é deternlinado pela
desde a bateria do seu carro alé o motor de _partida, que esU'io a uma d istância de aproxima•
o sentido de íi nas superfícies transversais do fio. escolha do sentido de r,.
damente 1 m, se a rapidez de deriva fosse 3,5 X 10-5 m/s?

I= TÃ= Tt.A • ]Acos 180"= -]1\


A rapidez de deriva dos elétrons móveis no fio do Exemplo 25-1 é de apenas pou-
cos centésimos de um milímetro por segundo. Se os elétrons se movem ao longo dos
fios com uma rapidez tão baixa, por que a luz de uma lâmpada no teto acende ins-
tantaneamente quando alguém aciona o interruptor na parede? Uma comparação
com a água em uma mangueira pode ser útil. Se você prende uma mangueira vazia
de 30 m de comprimento na torneira de água e abre a tome.ira, é preciso esperar nor•
malmente vários segundos para que a água percorra o comprimento da mangueira
(a) (b) até a saída. Entretanto, se a mang,.,eira já estiver cheia de água quando a torneira é
aberta, a água sai quase instantaneamente . Devido à pressão de água na torneira, o
F I o u R A 2 6 • 4 A supcríície plana S, perpendicular ao vetor densidade de corrente f. O segmento de água próximo à ela empurra a água imediatamenle a seguir, que em-
veror ~rea à para a superfície Sé d~finido como estando na mesma dircçao e .sentido da normal purra o próximo segmento de água e assim por diante, até que o último segmento
;, à superfície. Entrelanlo, há duas possibilidades de escolha para o sentido de ,1. (a) A corrente I
de água seja empurrado pela saída. Esta onda de pressão move-se pela mangueira à
T
11trav~ da superffcil'! Sé positiva se o sentido de ,i é ~lhido de formá tal que ;, e estejam no
mesmo sentido. (b) A corrente I através da supc.rffde Sé negativa se o sentido de ft é escolhido de velocidade do som na água e a água rapidamente a tinge um fluxo estacioná rio.
T
forma taJ que ii e tenham sentidos opostos. Diferentemente do caso de un1a mangueira de água, um fio metálico ntmca está
vazio. Isto é, sempre há um número muito grande de elétrons de condução através
de um fio metálico. Portanto, eles começam a se mover ao longo de todo o compri-
mento do fio (induindo a parte próxima à lâmpada) quase imediatamente quando o
Determinando a Rapidez de Deriva interruptor é acionado. O transporte de uma quantidade significativa de elétrons cm
um fio é feito não por poucos elétrons se movendo rapidamente no fio, mas por um
O fio usado para experimentos em laboratórios para estudantes é geralmente feito de cobre e
número muito grande de elétrons se movendo lentamente no fio. Cargas superficiais
tem raio de 0,815 mm. (a) Estime a carga total dos elétrons livres em cada metro deste fio con-
duzindo uma corrente que tem módulo igual a 1,0 A. Considere que haja um elétron livre por são estabelecidas nos fios e e las produzem um campo e létrico. É este campo elétrico
átomo. (b) Calcule a rapidez de deriva dos elétrons livres. produzido por estas cargas que guia os elétrons de condução através do fio.

SITUAÇÃO A Equação 25-3 relaáona a rapidez de deriva à densidade de número de porta-


dores de carga., que é aproximadamente igual à densidade de número de átomos de cobre n•.
Podemos detenninar u,. através da densidade de massa, da massa molar do cobre e do núme- Determinando a Densidade de Número de Portadores
ro de Avogad ro.
Em certo acelerador de parileu las, uma corrente de 0,50 mA é conduzida por um feixe de pró-
SOLUÇÃO tons de 5,0 MeV que tem um ra.io iguaJ a 1.S mm. (a) Determine a densidade de nllmero de
(d) 1. A rapidez de deriva está relacionada à corrente e à dC'.llSidade de número / -= 11qvdA prótons no feixe. (b) Se o feixe alinge um alvo, quantos prótons o atingem em 110 s?
de portc1dores de carga:
2. Se há um elétron livre por átomo, a densidade de número de elétrons ,r ~ " ...
SITUAÇÃO Para determinar a densidade de número de portadores de carga, usamos a rela-
livres ,ré igual à densidade de número de átomos n,.: ção/ = q11Av (Equação 25-3) onde v é a rapidez de deriva dos portadores de carga. (A rapidez
de deri"a I! a magnitude da velocidade média.) Podemos determinar v a partir da energia.
148 CAPÍTULO 25
Corr &nt e Elétrica e Circu i tos de Corr e nte Continua 147

A densidade de número de portadores de carga em um condutor pode ser medida PmNA


3. A dcll5idadc de número de átomos 111 está relacionada à densidade de ' •:;;;: ~
pelo efeito Hall, que será discutido no Capítulo 26. O resultado é que, para a maioria
massa p,., ao número de Avogadro N• e à massa molar M. Para o cobre,
dos metais, há aproximadamente um elétron livre por átomo. p. = 8,93 g/cm' e M = 63,5 g/mol: (8,93 g/cm'J(6,02 X lO"átomos/ mol)
A corrente por unidade de área é qnv., que é obtida dividindo ambos os lados da 63,Sg/mol
Equação 25-3 pela área A. O vetor densidade de corrente, ], é especificado por
• 8,47 x 10" átomos/ on3 : 8,47 X 10"' âtomos/m'
25-4 4. A densidade de carga dos elétrons Ji,,,.,.,Pwé igual ã densidade de nú• p~:::::; -m
mero multiplicada pela carga: - - (1,60 X 10 19 Q(8,.J7 X 10"' m· 3)
DEFINIÇÃO - DENSIDADE DE CORRENTE
= - J,36X JO'ºC/m'
A corrente através de uma superfície Sé definida como o fluxo do vetor densidade
de corrente/ através da superfície. Isto é, 5. A carga é a densidade de carga multiplicada pelo volume: Q ~ p,_AL = -,11AL então
QJI.: -enA = (- 1,36 X 101ºC/ m') 1r(8,lS x 10_, m)2
( = ( T.dà = ( T.,idA 25-5
= -2,83 x IO'C/ m =[ - 2,8 x lO'C/m [
Js Js FI ou R A 2 &-3 A densidade de
DEFINIÇÃO - CORRENTE corrente Té um campo vetorial que- pode I I 1
ser visualizado dbenhando linhd:i de (b) Substitua os valores numéricos na Equação 25-3 para obter tt4 (A corre.nte é
onde dà é um elemento de área para a superfície e íi é o vetor unitário normal à su- "• = 11qA = -11, A = QJL
campo. As linhas vermelhas s,.'lo linhas de negativa, pois a Equação 25-3 é válida apenas para cargas se movendo no
T
perfície S no sentido de d (veja a Figura 25-3). Se é uniforme e se a superfície é campo da densidade de corrente. E.sras sentido posithro.):
- l ,OC/s =l35 X t0·2 mm/s l
p lana, o que significa que íi seria wliforme, então o fluxo pode ser expresso por linhas direcionam o fluxo de carga. A
(-2,83 X 10' C/ m) '
corrente 1 (através de S) é o íluxo de T
atr,wés da superífcie S.
/= f/ ·àÃ= J·Ã= T · ,1A =JAcos8 CHECAGEM Como há 28 000 coulombs de carga móvel por metro de fio [passo 5 da Parte (a)],
esperamos uma pequena rapidez de deriva para uma corrente de um coulomb por segundo.
T
onde à é a área da superfície e Oé o ângulo entre e ,i. O sinal da corrente / é Para uma dada densidade de O resultado da Parte (b) está de acordo com esta expectativa.
o mesíno de cos O. Se O < 90°, / é positiva e se O > 90°, então/ é negativa (Figura corrente Te
superf!cie S, o sinal
PROBLEMA PRATICO 25·1 Quanto tempo seria necessário para que um elétron se movesse
25-4). A seta com o sinal positivo próximo a cada fio na figura indica a escolha para da corrente / é deternlinado pela
desde a bateria do seu carro alé o motor de _partida, que esU'io a uma d istância de aproxima•
o sentido de íi nas superfícies transversais do fio. escolha do sentido de r,.
damente 1 m, se a rapidez de deriva fosse 3,5 X 10-5 m/s?

I= TÃ= Tt.A • ]Acos 180"= -]1\


A rapidez de deriva dos elétrons móveis no fio do Exemplo 25-1 é de apenas pou-
cos centésimos de um milímetro por segundo. Se os elétrons se movem ao longo dos
fios com uma rapidez tão baixa, por que a luz de uma lâmpada no teto acende ins-
tantaneamente quando alguém aciona o interruptor na parede? Uma comparação
com a água em uma mangueira pode ser útil. Se você prende uma mangueira vazia
de 30 m de comprimento na torneira de água e abre a tome.ira, é preciso esperar nor•
malmente vários segundos para que a água percorra o comprimento da mangueira
(a) (b) até a saída. Entretanto, se a mang,.,eira já estiver cheia de água quando a torneira é
aberta, a água sai quase instantaneamente . Devido à pressão de água na torneira, o
F I o u R A 2 6 • 4 A supcríície plana S, perpendicular ao vetor densidade de corrente f. O segmento de água próximo à ela empurra a água imediatamenle a seguir, que em-
veror ~rea à para a superfície Sé d~finido como estando na mesma dircçao e .sentido da normal purra o próximo segmento de água e assim por diante, até que o último segmento
;, à superfície. Entrelanlo, há duas possibilidades de escolha para o sentido de ,1. (a) A corrente I
de água seja empurrado pela saída. Esta onda de pressão move-se pela mangueira à
T
11trav~ da superffcil'! Sé positiva se o sentido de ,i é ~lhido de formá tal que ;, e estejam no
mesmo sentido. (b) A corrente I através da supc.rffde Sé negativa se o sentido de ft é escolhido de velocidade do som na água e a água rapidamente a tinge um fluxo estacioná rio.
T
forma taJ que ii e tenham sentidos opostos. Diferentemente do caso de un1a mangueira de água, um fio metálico ntmca está
vazio. Isto é, sempre há um número muito grande de elétrons de condução através
de um fio metálico. Portanto, eles começam a se mover ao longo de todo o compri-
mento do fio (induindo a parte próxima à lâmpada) quase imediatamente quando o
Determinando a Rapidez de Deriva interruptor é acionado. O transporte de uma quantidade significativa de elétrons cm
um fio é feito não por poucos elétrons se movendo rapidamente no fio, mas por um
O fio usado para experimentos em laboratórios para estudantes é geralmente feito de cobre e
número muito grande de elétrons se movendo lentamente no fio. Cargas superficiais
tem raio de 0,815 mm. (a) Estime a carga total dos elétrons livres em cada metro deste fio con-
duzindo uma corrente que tem módulo igual a 1,0 A. Considere que haja um elétron livre por são estabelecidas nos fios e e las produzem um campo e létrico. É este campo elétrico
átomo. (b) Calcule a rapidez de deriva dos elétrons livres. produzido por estas cargas que guia os elétrons de condução através do fio.

SITUAÇÃO A Equação 25-3 relaáona a rapidez de deriva à densidade de número de porta-


dores de carga., que é aproximadamente igual à densidade de número de átomos de cobre n•.
Podemos detenninar u,. através da densidade de massa, da massa molar do cobre e do núme- Determinando a Densidade de Número de Portadores
ro de Avogad ro.
Em certo acelerador de parileu las, uma corrente de 0,50 mA é conduzida por um feixe de pró-
SOLUÇÃO tons de 5,0 MeV que tem um ra.io iguaJ a 1.S mm. (a) Determine a densidade de nllmero de
(d) 1. A rapidez de deriva está relacionada à corrente e à dC'.llSidade de número / -= 11qvdA prótons no feixe. (b) Se o feixe alinge um alvo, quantos prótons o atingem em 110 s?
de portc1dores de carga:
2. Se há um elétron livre por átomo, a densidade de número de elétrons ,r ~ " ...
SITUAÇÃO Para determinar a densidade de número de portadores de carga, usamos a rela-
livres ,ré igual à densidade de número de átomos n,.: ção/ = q11Av (Equação 25-3) onde v é a rapidez de deriva dos portadores de carga. (A rapidez
de deri"a I! a magnitude da velocidade média.) Podemos determinar v a partir da energia.
Corrent e E lé tri ca e Cir cuitos de Corr a nt l!I Cont f nua 149 150 CAP ITULO 25

A razão entre a queda de potencial no sentido da corrente• e a própria corrente é


(Em um feixe de 5,0 MeV, cada parlícula do fei.xe tem uma energia cin~tica igual à 5,0 MeV.) A chamada de resistência do segmento,
quantidade de carga Q que atinge o alvo em um tempo 61 é 161, e o número N de prótons que
atinge o alvo é Q dividida pela c..1rga do próton.
R=~ 25-7
SOLUÇÃO I
(n) 1. A densidade de número está relacionada à corrente, à carga, à I - q11Av DEFINIÇÃO - RESISTÊNCIA
área da seção tran5Nersal e à rapide2:
2. Determinamos a rapidez dos prótons a partir de sua energia ci- K = ~ 11u.,1 = 5,0 MeV onde o sentido dn corrente se refere ao sentido do vetor densidade de corrente. A wli-
nética: dade de resistência no SI, o volt por ampere, é chamada de ohm (n):
3. Use m ~ 1,67 X 10-:?7 kg para a massa de um prólon e resolva
V~ {3E = /(2)(5,0 X IO' cV) X 1,60 X IO-" )
ln= 1 V/ A 25-8
\ 111 \ 1,67 X 10-"' kg 1 eV
para a rapidez.:
Pa ra muitos materiais, a resistên cia de uma a mostra do material não depende da
= 3,09 X HJ'm/ s-! 3,1 x Wm/s ! queda de potencial nem da corrente. Tais materiais, que incluem a maioria dos metais,
1 são chamados de materiais ô hmicos. Para muitos materiais ôhmicos, a resistência
4. Substit-ua par~1 calcular n: 11 = -
permanece essencialmente constante para uma ampla gama de condições. Nestes
qAv
casos a queda de potencial e m um segmento do material é proporcional à corrente
(1,60 X 10- 1• C/próton) 1'(1,5 X 10-> m)2 (3,10 X 10' m/ s)
no material. A Equação 25-7 é escrita tipicamente como:

1,-13 X J0" prótons/ m3 - j 1,4 X 1013 prótons/m' 1


V= IR 25-9
(b) 1. O número de prótons N que atinge o alvo em 1,0s está relaciona• âQ = Nq LEI OE OHM
do à carga total ..IQ que o atinge em 1,0 se à carga do próton q:
2. A carga .lQ que atinge o alvo em um intervalo .lt é a correnle i,Q-/ ..11 A relação V = IR é usualmente chamada de lei de Ohm, mesmo quando a resistência
rnitltiplicada pelo tempo: R varia comi' corrente/.
N _ ..IQ = ~ = (0,50 x 10 A)(l,O s) 3
A Figura 25-6 mostra a diferença de potencial V versus a corrente / para dois con-
3. O número de prótons~- então:
q q 1,60 x 10- 19 C/próton dutores. Para um deles (Figura 25-6"), a relação é linear, mas, para o o utro (Figura
; 3,13 X l015 prótons ; ! 3,1 X l015 prótons! 25-6b), a relação nào é linear. A lei de Ohm não é uma lei fundamental da natureza, Veja
como as leis de Newton ou as leis da termodinâmica, mas sim uma descrição empí· o Tutorial Matemático para mais
CHECAGEM O número N de prótons atingindo o alvo em um intervalo j t é o número novo- rica de uma propriedade compartilhada por muitos materiais sob condições especí- informações sobre
=
lumeAv 61. Assim,N = Av..l1.Substitulndo11 -1/(qAv) resu.lta em N = 11Ao ..lt [1/(qAv)l(Av) ficas. Como veremos mais adianl'e, a resistência de um condutor, de fato, varia com
Proporções Direta
..IJ = 1!11/q
= !>Q/q, que é a e1<pressão para N que usamos na Parte (b). a temperatura do condutor.
e Inversa
INDO ALÉM Pudemos utilizar a expressão clássica para a energia cinética no passo 2 da Parte
iO) sem levar em consideração a relatividade, pois a energia cinética do próton de 5,0 MeV é PROBLEMA PRATICO 25-3
muito menor que sua energia de repouso (aproximadamente 931 MeV). A rapidez encoJ,trada, Um fio de resistência 3,0 fl conduz uma corrente de 1,5 A. Qual é a queda de potencíal
3,1 x lOim/ s,~aproximada.meJ1teiguala um décimo da velocidade da luz. no fio?

PROBLEMA PRATICO 25-2 Usando a densidade de número de portadores encontrada na


Parte (a), q uantos prólons há cm um volume de 1,0 mm1 no espaço contendo o feixe? Observa-se que a resistência R de um fio condutor é proporcional ao comprimento
L do fio e inversamente proporcional à área de sua seção transversal A:

R = P!::._ 25-10
A
onde a constante de proporcionalidade pé chamada de resistividade do material
Acorrente em um condutor é conduzida por um campo elétrico Ê no interior do con-
dutor, o qual exerce uma força qE nas cargas livres. (Em equilíbrio eletrostático, o cam-
V V
po elétrico deve ser zero no interior de um condutor, mas quando há uma corrente, o
condutor não estará mais em equilíbrio eletrostático.) As cargas livres se deslocam em
movimento de deriva ao longo do condutor, guiadas pelas forças exercidas pelo campo
eléhico. Em um metal, as cargas livres são negativas e, portanto, são guiadas no sentido Inclinação i ~a R.
<'!)OSio ao do campo elétrico Ê. Se as únicas forças nas cargas livres fossem as de origem V -----------------
elétrica, então a rapide'L das cargas aumentaria indefinidamente. Entretanto, isto não Inclinação igual a FIG u R A 2 5 - 8 G ráficos de V versus
V/l • R. J. (a) A queda de potencial é proporcional
acontece porque os elétrons livres interagem com os íons da rede que constitui o mela!
à corrente de acordo com a lei de Ohm. A
e as forças de interação se opõem ao movimento de deriva destes elétrons. resistência R _. V/1, igual à inclinac;ão da
A Figura 25-5 mostra um segmento de fio com comprimento tJ.L, seção trans- linha, é independente de l, romo indica a
. ersal de área A com uma corrente 1. Como a direção e o sentido do campo e létrico indinação constante da linha. (b) A queda
apontam para a região de menor potencial, o potencial no ponto n é maior que no de potencial não é p roporcional à corrente.
ponto b. Se considerarmos a corrente como o fluxo de portadores de carga positivos, A resistência R = V/1, igual à inclinaçdo da
o movimento de deriva será no sentido de decréscimo do potencial Considerando córda cônédándó a origem ao ponto (1, \/),
(a) (b) 1:1umenta com o aumento de I.
que o campo elétrico E seja uniforme ao longo do segmento, a queda de potencial F IG u R A 2 15 . 5 Um segmento de fio
V entre os pontos n e b é por onde passa uma corrente I. A queda de
potencial V, - v. está relacionada ao campo
25-6 elétrico por v. - v~= E :1L • Como C'Ort\'n~f USTU, pnd<':u l"KlllM. f:':la n.Jio ~m dueçJo e sentido.
Corrent e E lé tri ca e Cir cuitos de Corr a nt l!I Cont f nua 149 150 CAP ITULO 25

A razão entre a queda de potencial no sentido da corrente• e a própria corrente é


(Em um feixe de 5,0 MeV, cada parlícula do fei.xe tem uma energia cin~tica igual à 5,0 MeV.) A chamada de resistência do segmento,
quantidade de carga Q que atinge o alvo em um tempo 61 é 161, e o número N de prótons que
atinge o alvo é Q dividida pela c..1rga do próton.
R=~ 25-7
SOLUÇÃO I
(n) 1. A densidade de número está relacionada à corrente, à carga, à I - q11Av DEFINIÇÃO - RESISTÊNCIA
área da seção tran5Nersal e à rapide2:
2. Determinamos a rapidez dos prótons a partir de sua energia ci- K = ~ 11u.,1 = 5,0 MeV onde o sentido dn corrente se refere ao sentido do vetor densidade de corrente. A wli-
nética: dade de resistência no SI, o volt por ampere, é chamada de ohm (n):
3. Use m ~ 1,67 X 10-:?7 kg para a massa de um prólon e resolva
V~ {3E = /(2)(5,0 X IO' cV) X 1,60 X IO-" )
ln= 1 V/ A 25-8
\ 111 \ 1,67 X 10-"' kg 1 eV
para a rapidez.:
Pa ra muitos materiais, a resistên cia de uma a mostra do material não depende da
= 3,09 X HJ'm/ s-! 3,1 x Wm/s ! queda de potencial nem da corrente. Tais materiais, que incluem a maioria dos metais,
1 são chamados de materiais ô hmicos. Para muitos materiais ôhmicos, a resistência
4. Substit-ua par~1 calcular n: 11 = -
permanece essencialmente constante para uma ampla gama de condições. Nestes
qAv
casos a queda de potencial e m um segmento do material é proporcional à corrente
(1,60 X 10- 1• C/próton) 1'(1,5 X 10-> m)2 (3,10 X 10' m/ s)
no material. A Equação 25-7 é escrita tipicamente como:

1,-13 X J0" prótons/ m3 - j 1,4 X 1013 prótons/m' 1


V= IR 25-9
(b) 1. O número de prótons N que atinge o alvo em 1,0s está relaciona• âQ = Nq LEI OE OHM
do à carga total ..IQ que o atinge em 1,0 se à carga do próton q:
2. A carga .lQ que atinge o alvo em um intervalo .lt é a correnle i,Q-/ ..11 A relação V = IR é usualmente chamada de lei de Ohm, mesmo quando a resistência
rnitltiplicada pelo tempo: R varia comi' corrente/.
N _ ..IQ = ~ = (0,50 x 10 A)(l,O s) 3
A Figura 25-6 mostra a diferença de potencial V versus a corrente / para dois con-
3. O número de prótons~- então:
q q 1,60 x 10- 19 C/próton dutores. Para um deles (Figura 25-6"), a relação é linear, mas, para o o utro (Figura
; 3,13 X l015 prótons ; ! 3,1 X l015 prótons! 25-6b), a relação nào é linear. A lei de Ohm não é uma lei fundamental da natureza, Veja
como as leis de Newton ou as leis da termodinâmica, mas sim uma descrição empí· o Tutorial Matemático para mais
CHECAGEM O número N de prótons atingindo o alvo em um intervalo j t é o número novo- rica de uma propriedade compartilhada por muitos materiais sob condições especí- informações sobre
=
lumeAv 61. Assim,N = Av..l1.Substitulndo11 -1/(qAv) resu.lta em N = 11Ao ..lt [1/(qAv)l(Av) ficas. Como veremos mais adianl'e, a resistência de um condutor, de fato, varia com
Proporções Direta
..IJ = 1!11/q
= !>Q/q, que é a e1<pressão para N que usamos na Parte (b). a temperatura do condutor.
e Inversa
INDO ALÉM Pudemos utilizar a expressão clássica para a energia cinética no passo 2 da Parte
iO) sem levar em consideração a relatividade, pois a energia cinética do próton de 5,0 MeV é PROBLEMA PRATICO 25-3
muito menor que sua energia de repouso (aproximadamente 931 MeV). A rapidez encoJ,trada, Um fio de resistência 3,0 fl conduz uma corrente de 1,5 A. Qual é a queda de potencíal
3,1 x lOim/ s,~aproximada.meJ1teiguala um décimo da velocidade da luz. no fio?

PROBLEMA PRATICO 25-2 Usando a densidade de número de portadores encontrada na


Parte (a), q uantos prólons há cm um volume de 1,0 mm1 no espaço contendo o feixe? Observa-se que a resistência R de um fio condutor é proporcional ao comprimento
L do fio e inversamente proporcional à área de sua seção transversal A:

R = P!::._ 25-10
A
onde a constante de proporcionalidade pé chamada de resistividade do material
Acorrente em um condutor é conduzida por um campo elétrico Ê no interior do con-
dutor, o qual exerce uma força qE nas cargas livres. (Em equilíbrio eletrostático, o cam-
V V
po elétrico deve ser zero no interior de um condutor, mas quando há uma corrente, o
condutor não estará mais em equilíbrio eletrostático.) As cargas livres se deslocam em
movimento de deriva ao longo do condutor, guiadas pelas forças exercidas pelo campo
eléhico. Em um metal, as cargas livres são negativas e, portanto, são guiadas no sentido Inclinação i ~a R.
<'!)OSio ao do campo elétrico Ê. Se as únicas forças nas cargas livres fossem as de origem V -----------------
elétrica, então a rapide'L das cargas aumentaria indefinidamente. Entretanto, isto não Inclinação igual a FIG u R A 2 5 - 8 G ráficos de V versus
V/l • R. J. (a) A queda de potencial é proporcional
acontece porque os elétrons livres interagem com os íons da rede que constitui o mela!
à corrente de acordo com a lei de Ohm. A
e as forças de interação se opõem ao movimento de deriva destes elétrons. resistência R _. V/1, igual à inclinac;ão da
A Figura 25-5 mostra um segmento de fio com comprimento tJ.L, seção trans- linha, é independente de l, romo indica a
. ersal de área A com uma corrente 1. Como a direção e o sentido do campo e létrico indinação constante da linha. (b) A queda
apontam para a região de menor potencial, o potencial no ponto n é maior que no de potencial não é p roporcional à corrente.
ponto b. Se considerarmos a corrente como o fluxo de portadores de carga positivos, A resistência R = V/1, igual à inclinaçdo da
o movimento de deriva será no sentido de decréscimo do potencial Considerando córda cônédándó a origem ao ponto (1, \/),
(a) (b) 1:1umenta com o aumento de I.
que o campo elétrico E seja uniforme ao longo do segmento, a queda de potencial F IG u R A 2 15 . 5 Um segmento de fio
V entre os pontos n e b é por onde passa uma corrente I. A queda de
potencial V, - v. está relacionada ao campo
25-6 elétrico por v. - v~= E :1L • Como C'Ort\'n~f USTU, pnd<':u l"KlllM. f:':la n.Jio ~m dueçJo e sentido.
152 CAPITULO 25
Corrente EUt r ica e C i rcuitos. d• Corren t e Cont i nu a 151

condutor.• A unidade de resistividade é o ohm-metro (O · m). Observe que a Equa-


ção 25-9 e a Equação 25-10 para a condução e a resi tência elétrica, ão semelhante
à Equação 20-9 (.ff = IR) e à Equação 20-10 [R = Aixl/(kA)j para a condução e a
resistência térmica. Para as equações que descrevem a corrente, a diferença de po•
O filamento de tuna lâmpada
mostrado na figma 25-8 é um
tencial Vé ubstituída pela diferença de temperatura t:.Te 1/p é ubstituído pela
condutividade térmica k. (De fato, 1 /pé chamada de co11d11tividnde elétrica.') Ohm fino fio de tw1gstênio, e a figu-
Bateria ra 25-9 é um gráfico da corren-
chegou a sua lei por similaridade entre a condução de eletricidade e a condução
de calor. te no filamento como função do
tempo. Ob rve que a corrente
aumen ta rapidamente quando
PROBLEMA PRÁTICO 25-4 a chave é fechada e, então, de-
Um fio de nfquel-<:romo (p • 110 X 10-• n ·
m) tem raiode0,65 mm. Que comprimento de cresce até que a corrente atinja
fio é necessário para obter uma resistênàa de 2,0 fl? urn valor constante. (a) Por que a
F I G u R A 2 !5 - 9 A corren1.e no ftlamento de corrente inicialmente é maior do
$ :.n : --= - i
-2lt::::::d
rw1gstê:nio de uma lâmpada incandescente tem um que o valor consta11te? (b) Por que
Para um segmento de fio de comprimento L, seção transversal com área A, cor- pico as im que a lámpada é conectada à bateria, mas
a corrente permanece constante
rente I e resistência R, a queda de tcn ão V ao longo do comprimento do segmento durante os 100 m ubseqüentes, aproximadamente, a
corrente diminui até seu valor de regime pemtilnentc depois da oscilação inicia l?
está relacionada à corrente / no segmento por
ªo 40 ao 120 de cerca de 0,75 A. (sto ocorre JX>rque a resistência do
t(ms) filamento aumenta com o aumento da temperatura.
V= IR= lp~
A
A queda de tensão V e a magnitude do campo elétrico E estão relacionadas por V=
EL. Substituindo EL por V e J por 1/A obtemos Tabela 25-1 Tabela 25-2
EL = p/L Coeficie nte de
Dividindo ambos os lados por L e expressando E e J como vetores, obtemo Resistivid ade p Te mperatura,
Material a 20ºC, !l · m a a 20ºC, K" '
i: = p/ is-11
Di âmetro * a Área,
Elementos Cond11tores Nú mero do
A Equação 25-11 é uma vcrsao alternativa da lei d Ohm. Ela diz que o vetor de,,- Calibre AWG ' 20ºC, mm mm 2
Alum[nio 2, X 10" 8 3,9 X 10"'
sidade de corrente elétrica / em um ponto de um condutor conduzindo corrente X lQ·>
Cobre 1,7 X 10-• 3,93
é igual ao recíproco da resistividade multiplicado pelo vetor campo elétrico E no 4 5,189 21,15
ferro 10 X 10"8 5,0 X 10 ' 6 4,llS 13,30
mesmo ponto. Chumbo 22 X 10-• 4,3 X JO ·l
Are istividade de qualquer metal depende da temperatura . A Figura 25-7 mostra lc, (IC 8 3,264 8,366
Mercúrio 96 X 10-• 0, 9 X 10 ·> 10 2,588 5,261
a dependência da resistividade do cobre com a temperatma. Este gráfico é apro)(Í• -200 O 200 400 600 800 Platina 100 X 10-• 3,927 X 10"1
madamente uma linha reta, o que significa que a resistividade varia de forma prati- 8 12 2,053 3,309
Prata 1,6 X 10 9 3,8 X 10"' 14 1,628 2,081
camente linear com a temperatura.•• Em tabelas, ar i tividade é u ualmente dada Tungs tênio 5,5 X 10" 9 4,5 X 10"1 16 1,291 1,309
em termos de seu valor a 20"C, p.,, juntamente com o coeficiente de temperatu ra Carbono 3500 X 10 8 -0,5 X 10-> 18 1,024 0,8235
para a resistividade, a, que é a razão entre a fração de variação na resistividade e a
Ligas Conrluloras 20 0,8118 0,5176
variação na temperatura:
Latão -8 X 10-• 2 X 10·' 22 0,6438 0,3255
(p - PJf Po Constantan
a= 25-12 (60% Cu, 40% i) - 44 X 10-• 0,002 X 10->
1 Acrónimo p111ra Arirmmn Wirr Caugr: padr,fo ilfficricano parn o
T - T0 600 800 t 000 1200 Cilhbrt do fio. (N,Tj
T,K Manganin • O dl!Jnetta d eslã re\.Jc\,orudo4o calibl'I!' PJ a tra'VéS de
onde p0 é a resistividade à temperatura T0 e pé a resistividade à temperatura T. (-S4%Cu,-l2%Mn,-4% i) 44 X 10-• 0,000 X 10-> d•O,JV;w;92"1ll, ·~1not,
A Tabela 25-1 fornece a resistividade e o coeficiente de temperatura a 20ºC para F I ou R A GrAJico da. resi.st.i\lidade
2 , • 7 Nichrome 100 X 10·• 0,4 X 10->
vá rios materiais. Observe o imenso intervalo de variação do valores de resistivi- p ~rts a temperatura para o cobre. Como
i1S temperaturas em Ccl.slus e .1bsoluta Semic.ondjtfores
dade para os vários materiais a 200C. A teoria clássica para a condução prevê que a
diferem apenas na c.-scolha do 1.cro, a Germânio 0,45 -4,8 X 10- 2
resistividade dos metais diminua com o aumento da temperatura, o que é uma das
resisti\•idade 1cm a mesma inclin.Jç;}o para Silício 640 -7,5 X 10->
·árias razões pelas quais a teoria clâ ica para a condução passou a ser desacreditada. o gráfico foilo em funçao de l,ç ou T.
Entretanto, o aumento na rcsi tividade do mctai com o aumento da temperatura /so/m,les
é-consistente com a teoria da mecânica quântica para a conduç.âo. Ambas as teorias, eoprene - 1rr
dâssica e quântica, serão aprt.>sentadas no Capitulo 38 (Volume 3). Poliestfreno - 10'
Fios elétricos ão feito cm tamanhos padrõc . O diâmetro da seção tran versa 1 Porcelana ~10"
circular é indicado pelo número do calibre - os maiores números correspondem aos Madeira ](>' - JOH
Vidro JOIO _ JOH
menores diâmetros - como pode r visto na Tabela 25-2.
Borracha endurecida JOIJ - ]Q1'
Âmbar 5x ] OH
Enxofre 1X 1015
· O simbolo p adocildo aqui IM"' R5i~t1,·id.KS~ fo1 Woildo m, gpil\11.os antenom; p,1rn dffl54dadc:- voh.11JlétrJr.11 de c.ngil. Teílon l X 1011
Ocv~ ter cui~o pn-1 idmhfic.,r a que q~ntidade pse ~ a p;utir doromnto utiliLldo,
Auni.daded1Pcond11tM~delosiemens(S), l S - l n-
1 - m- 1. Mnterial do corpo hrmrnno
... Há urna ruptura nesta lineuidade para lodos os metais a tempttaluras. muito ba1x..s. o qu~ n.lo ié- mostr.;,do na Sangue 1,5
Rgur~ 25-7.
Gordura 25
152 CAPITULO 25
Corrente EUt r ica e C i rcuitos. d• Corren t e Cont i nu a 151

condutor.• A unidade de resistividade é o ohm-metro (O · m). Observe que a Equa-


ção 25-9 e a Equação 25-10 para a condução e a resi tência elétrica, ão semelhante
à Equação 20-9 (.ff = IR) e à Equação 20-10 [R = Aixl/(kA)j para a condução e a
resistência térmica. Para as equações que descrevem a corrente, a diferença de po•
O filamento de tuna lâmpada
mostrado na figma 25-8 é um
tencial Vé ubstituída pela diferença de temperatura t:.Te 1/p é ubstituído pela
condutividade térmica k. (De fato, 1 /pé chamada de co11d11tividnde elétrica.') Ohm fino fio de tw1gstênio, e a figu-
Bateria ra 25-9 é um gráfico da corren-
chegou a sua lei por similaridade entre a condução de eletricidade e a condução
de calor. te no filamento como função do
tempo. Ob rve que a corrente
aumen ta rapidamente quando
PROBLEMA PRÁTICO 25-4 a chave é fechada e, então, de-
Um fio de nfquel-<:romo (p • 110 X 10-• n ·
m) tem raiode0,65 mm. Que comprimento de cresce até que a corrente atinja
fio é necessário para obter uma resistênàa de 2,0 fl? urn valor constante. (a) Por que a
F I G u R A 2 !5 - 9 A corren1.e no ftlamento de corrente inicialmente é maior do
$ :.n : --= - i
-2lt::::::d
rw1gstê:nio de uma lâmpada incandescente tem um que o valor consta11te? (b) Por que
Para um segmento de fio de comprimento L, seção transversal com área A, cor- pico as im que a lámpada é conectada à bateria, mas
a corrente permanece constante
rente I e resistência R, a queda de tcn ão V ao longo do comprimento do segmento durante os 100 m ubseqüentes, aproximadamente, a
corrente diminui até seu valor de regime pemtilnentc depois da oscilação inicia l?
está relacionada à corrente / no segmento por
ªo 40 ao 120 de cerca de 0,75 A. (sto ocorre JX>rque a resistência do
t(ms) filamento aumenta com o aumento da temperatura.
V= IR= lp~
A
A queda de tensão V e a magnitude do campo elétrico E estão relacionadas por V=
EL. Substituindo EL por V e J por 1/A obtemos Tabela 25-1 Tabela 25-2
EL = p/L Coeficie nte de
Dividindo ambos os lados por L e expressando E e J como vetores, obtemo Resistivid ade p Te mperatura,
Material a 20ºC, !l · m a a 20ºC, K" '
i: = p/ is-11
Di âmetro * a Área,
Elementos Cond11tores Nú mero do
A Equação 25-11 é uma vcrsao alternativa da lei d Ohm. Ela diz que o vetor de,,- Calibre AWG ' 20ºC, mm mm 2
Alum[nio 2, X 10" 8 3,9 X 10"'
sidade de corrente elétrica / em um ponto de um condutor conduzindo corrente X lQ·>
Cobre 1,7 X 10-• 3,93
é igual ao recíproco da resistividade multiplicado pelo vetor campo elétrico E no 4 5,189 21,15
ferro 10 X 10"8 5,0 X 10 ' 6 4,llS 13,30
mesmo ponto. Chumbo 22 X 10-• 4,3 X JO ·l
Are istividade de qualquer metal depende da temperatura . A Figura 25-7 mostra lc, (IC 8 3,264 8,366
Mercúrio 96 X 10-• 0, 9 X 10 ·> 10 2,588 5,261
a dependência da resistividade do cobre com a temperatma. Este gráfico é apro)(Í• -200 O 200 400 600 800 Platina 100 X 10-• 3,927 X 10"1
madamente uma linha reta, o que significa que a resistividade varia de forma prati- 8 12 2,053 3,309
Prata 1,6 X 10 9 3,8 X 10"' 14 1,628 2,081
camente linear com a temperatura.•• Em tabelas, ar i tividade é u ualmente dada Tungs tênio 5,5 X 10" 9 4,5 X 10"1 16 1,291 1,309
em termos de seu valor a 20"C, p.,, juntamente com o coeficiente de temperatu ra Carbono 3500 X 10 8 -0,5 X 10-> 18 1,024 0,8235
para a resistividade, a, que é a razão entre a fração de variação na resistividade e a
Ligas Conrluloras 20 0,8118 0,5176
variação na temperatura:
Latão -8 X 10-• 2 X 10·' 22 0,6438 0,3255
(p - PJf Po Constantan
a= 25-12 (60% Cu, 40% i) - 44 X 10-• 0,002 X 10->
1 Acrónimo p111ra Arirmmn Wirr Caugr: padr,fo ilfficricano parn o
T - T0 600 800 t 000 1200 Cilhbrt do fio. (N,Tj
T,K Manganin • O dl!Jnetta d eslã re\.Jc\,orudo4o calibl'I!' PJ a tra'VéS de
onde p0 é a resistividade à temperatura T0 e pé a resistividade à temperatura T. (-S4%Cu,-l2%Mn,-4% i) 44 X 10-• 0,000 X 10-> d•O,JV;w;92"1ll, ·~1not,
A Tabela 25-1 fornece a resistividade e o coeficiente de temperatura a 20ºC para F I ou R A GrAJico da. resi.st.i\lidade
2 , • 7 Nichrome 100 X 10·• 0,4 X 10->
vá rios materiais. Observe o imenso intervalo de variação do valores de resistivi- p ~rts a temperatura para o cobre. Como
i1S temperaturas em Ccl.slus e .1bsoluta Semic.ondjtfores
dade para os vários materiais a 200C. A teoria clássica para a condução prevê que a
diferem apenas na c.-scolha do 1.cro, a Germânio 0,45 -4,8 X 10- 2
resistividade dos metais diminua com o aumento da temperatura, o que é uma das
resisti\•idade 1cm a mesma inclin.Jç;}o para Silício 640 -7,5 X 10->
·árias razões pelas quais a teoria clâ ica para a condução passou a ser desacreditada. o gráfico foilo em funçao de l,ç ou T.
Entretanto, o aumento na rcsi tividade do mctai com o aumento da temperatura /so/m,les
é-consistente com a teoria da mecânica quântica para a conduç.âo. Ambas as teorias, eoprene - 1rr
dâssica e quântica, serão aprt.>sentadas no Capitulo 38 (Volume 3). Poliestfreno - 10'
Fios elétricos ão feito cm tamanhos padrõc . O diâmetro da seção tran versa 1 Porcelana ~10"
circular é indicado pelo número do calibre - os maiores números correspondem aos Madeira ](>' - JOH
Vidro JOIO _ JOH
menores diâmetros - como pode r visto na Tabela 25-2.
Borracha endurecida JOIJ - ]Q1'
Âmbar 5x ] OH
Enxofre 1X 1015
· O simbolo p adocildo aqui IM"' R5i~t1,·id.KS~ fo1 Woildo m, gpil\11.os antenom; p,1rn dffl54dadc:- voh.11JlétrJr.11 de c.ngil. Teílon l X 1011
Ocv~ ter cui~o pn-1 idmhfic.,r a que q~ntidade pse ~ a p;utir doromnto utiliLldo,
Auni.daded1Pcond11tM~delosiemens(S), l S - l n-
1 - m- 1. Mnterial do corpo hrmrnno
... Há urna ruptura nesta lineuidade para lodos os metais a tempttaluras. muito ba1x..s. o qu~ n.lo ié- mostr.;,do na Sangue 1,5
Rgur~ 25-7.
Gordura 25
Cor re nte Elétr ic a o C ireu i1o s dit C orren t it Conl fn o a 153 154 CAPITULO 25

Resistência por Unidade de Comprimento PROBLEMA PRÁTICO 25-5


Quais são os valores da resistência. e da toleráncia pa.ra o resistor mostrado no canto Ulfu...
Calcule a resistência por unidade de comprimento para um fio de cobre calibre 1-L rior esquerdo da foto?

SITUAÇÃO Para calcular a resisté.nda pôr unidade de comprimento para um fio de calibre
14, voei' precisar.! determinar a resistividade do cobre usando a Tabela 2.5-1 e a área da seçi\o
transversal do fio de cobre us.,ndo a Tabela 2.5-2. O Campo Elétrico que Conduz a Corrente
SOLUÇÃO Dctemtine a intensidade do campo elétrico no lio de cobre calibre U do Exemplo 25-3 quando
L R p
1. Da Equação 25-10, a resistência por unidade de comprim ento é igual à rcsi tfrida• R = pA entlo L =A o fio tem uma corrente igual a 1,3 A.
de dividida por unidade de área:
2. Determine a resistividade do cobre usando a Tabela 25-1 e il á rea da seção trans-- p ~ 1,7 10-• n-m SITUAÇÃO Determinamos a intei1Sidado do campô elétrico através da queda d e potencial
versal do fio de cobre usando a Tabela 25-2: para um dado comprimento do fio, E n VIL A queda de potencial é delcrnúnada usando a lei
A= 2,08mm'
de Ohm, V~ IR, e a resistência pôr unidade de comprimento é dada no E"emplo 25-3.
3. Use estes valores para calcular R/L: R
L~A~
P J,7 x 10- • n. m
2,08 x 10-• m2
~l s,2 x 10-, n / m 1
• • SOLUÇÃO
1. A intensidade do campo elétrico é igual à queda de potencial por unidade de
CHECAGEM O no de cobre calibre H é comumente usado paro circuitosdomés~cos usados na compri men to:
iluminação. A resistência de um filamento de lâmpada de 100 W, 120 V, é 1-1-! n e a resistência 2. Escreva a lei de Ohm para a queda de potencial: V- IR
de 100 m de fio de cobre calibre H é O 2 n, logo a resistência do fio é desprezível comparado
à resistência do filamento da lâmpada, como esperado.
3. Substitua esta expressão na equação para E: E= Y. ZIB. ~ ,~
L L L

4. Substitua.o valor de R/L encontrado no Exemplo 25-3 para calcular E: E= 1f ~ (1,3 A)( ,2 x 10-> il/ m) = 10,011 V/ m i
O cmbono, que tem uma resistivid ade relativamente elevada, é usado em resis-
tores encontrados em eqllipamentos eletrôrúcos . Os resistores são geralmente mar- CHECAGEM Um campo elétrico de 0,011 V/m significa que a queda de pôtendal paro um fio
cado com faixa colorida que indica m o valor de suas resi tências. O código para de 100 m de comprimento é 1,1 V. Este resultado parece aceitável para um circuito doméstico
in terpretação destas cores é m ostrado na Tabela 25-3. de 120 V. Entretanto, uma corrente de 13 A significaria uma queda de li V, o que é muito menos
accllável. (É in aceitável porque m uitos disposítivos não funcionam adequada.mente se a dife-
rença de potencia l aplicada em seu.s t"enninais for significativamente menor q ue os 120 V.)

Tabela 25-3
') ']

Quando há um campo elétrico em um condutor, os e létrollS livres ganham e ne rgia


--1 cinética d evid o ao trabalho realizado sobre eles pelo campo. Entrelllnto, o es tado es·
!acionário é rap idamente atingido enquanto o ganho em energia cinética é continu-
amente di ipado em energia térmica no condutor por interações entre os e lêtrollS
livres e os íons da rede do material. Este mecanismo para awnento da energia térmi-
Nu mera! das Cores To lerâ nc ia
ca de um condutor é chamado de aquecimento Joule.
Preto o Marrom 1% Considere o segm ento de fio de comprimento L e seção transversal com área A mo •
Marrom 1 Vermelho 2% trado na Figura 25-lOII. O fio conduz uma corrente es ta cioná ria que collSideraremo
Vermelho 2 Dourado 5% RC'Sistorcs de carbono com códigos coloridos em uma como carga livre positiva se movendo para a di reita. Considere a carga livre Q inicial-
Laranja 3 Pra teado 10% placa de cin:ui lo. /0 O,ris Rog,r,mie Slock Murlo:t ./ (Vtja o mente no segmento. Durante o tempo Ili, esta carga sofre um pequeno deslocamento
Amarelo 4 1 enhum 20% Encarte em cores.) pa ra a direita (Fig ura 25-lOb). Este d eslocamento é eqllivalente a uma quantidade
Verde 5 d e carga llQ (Figura 25-l0c) sendo movida d a extremidade esquerda, onde ela tinha
Azul 6 uma energia potencia l Q V., para a ex tremidade direita, onde e la tem uma energia
Violeta 7
potencial llQ V,. A variação resultante na energia potencial d e Q é, portanto,
Cinza s
Branco 9 llU ~ âQ(V,. - V,)
Como V,> V~ isto representa uma perda líqulda na energia potencial. A perda em
A~ íai;.;;as coloridas consistem em um grupo de três ou quatro fa.íxas igualmente u :z o Our.1nte o tempo 6.1,
energia potencial é, então, F IG FI A 6 - ,
espaçadas que rcpresc:ntttm o valor da resí:sténcía em ohms, mais um.a faixa uma quantidade de corga ll.Q passa pelo
.adicional de rolerãnci.a que está separada do grupo. Os ,,aJores das f.li:1::as são lídos - llU = â QV ponto a, onde o potencial é V1 • D-.1rante o
corn~çmdo daquela rnaís próxima à extremidade do resistor. Se houi.•er três fab::as m.esmo intervalo de tempo, uma me:srr1<1
de valores, a duas primeiras representam um número ent-re 1 e 99 e a terceira on de V= V, - V, é a q11et/n de pole11cinl no segmento na direção e sentid o da corrente.
quantidade de carga d eixa o segmen to,
í.lix3 representa o número de zeros que segufm\. Para o re:sistor mostrado, a A taxa de perda de energia potencia l é passando pela ponto b, onde a dife.renc;a de
cores das primeiras três faixas Sào, respectivamente. laranja, p~to e azul. A sim, o potencial(: V., O efei to rc:sult.'.1.nte durante
número é 30 000 000 e o valor da resistência é 30 MO. (Se uma faü::a verde fh,es _ llU = llQV
o intervalo d tempo ó.f é q ue a carga
..,ido inserida entre a preta e a .azul, o va lor da resls:tênci,il seria 305 M!l.) A faixa Ili Ili Q inidalm nte no segmento perde uma
~.arada das demais é a de tol rã.ncia. Se a faíx.11 de tolerância é prateada. como To m ando o limi te quando Ili tende a zero, obte mo q1.1anlidade de energia potencial igual a 6 Q
mostrado aqui.~ tolcrlln.cia é 10 por r:ento. 10 por cen to de 30 é 3, logo o va lor da V, e ganha uma quantidade igual a IIQ v.
nesist<lnclo é (30 .!: 3) MO. - au = t/Qv = rv Esla Vllriação resultJ cm uma diminui,çJ.o
t/1 dl da energia potencial, pois V., > Vt,
Cor re nte Elétr ic a o C ireu i1o s dit C orren t it Conl fn o a 153 154 CAPITULO 25

Resistência por Unidade de Comprimento PROBLEMA PRÁTICO 25-5


Quais são os valores da resistência. e da toleráncia pa.ra o resistor mostrado no canto Ulfu...
Calcule a resistência por unidade de comprimento para um fio de cobre calibre 1-L rior esquerdo da foto?

SITUAÇÃO Para calcular a resisté.nda pôr unidade de comprimento para um fio de calibre
14, voei' precisar.! determinar a resistividade do cobre usando a Tabela 2.5-1 e a área da seçi\o
transversal do fio de cobre us.,ndo a Tabela 2.5-2. O Campo Elétrico que Conduz a Corrente
SOLUÇÃO Dctemtine a intensidade do campo elétrico no lio de cobre calibre U do Exemplo 25-3 quando
L R p
1. Da Equação 25-10, a resistência por unidade de comprim ento é igual à rcsi tfrida• R = pA entlo L =A o fio tem uma corrente igual a 1,3 A.
de dividida por unidade de área:
2. Determine a resistividade do cobre usando a Tabela 25-1 e il á rea da seção trans-- p ~ 1,7 10-• n-m SITUAÇÃO Determinamos a intei1Sidado do campô elétrico através da queda d e potencial
versal do fio de cobre usando a Tabela 25-2: para um dado comprimento do fio, E n VIL A queda de potencial é delcrnúnada usando a lei
A= 2,08mm'
de Ohm, V~ IR, e a resistência pôr unidade de comprimento é dada no E"emplo 25-3.
3. Use estes valores para calcular R/L: R
L~A~
P J,7 x 10- • n. m
2,08 x 10-• m2
~l s,2 x 10-, n / m 1
• • SOLUÇÃO
1. A intensidade do campo elétrico é igual à queda de potencial por unidade de
CHECAGEM O no de cobre calibre H é comumente usado paro circuitosdomés~cos usados na compri men to:
iluminação. A resistência de um filamento de lâmpada de 100 W, 120 V, é 1-1-! n e a resistência 2. Escreva a lei de Ohm para a queda de potencial: V- IR
de 100 m de fio de cobre calibre H é O 2 n, logo a resistência do fio é desprezível comparado
à resistência do filamento da lâmpada, como esperado.
3. Substitua esta expressão na equação para E: E= Y. ZIB. ~ ,~
L L L

4. Substitua.o valor de R/L encontrado no Exemplo 25-3 para calcular E: E= 1f ~ (1,3 A)( ,2 x 10-> il/ m) = 10,011 V/ m i
O cmbono, que tem uma resistivid ade relativamente elevada, é usado em resis-
tores encontrados em eqllipamentos eletrôrúcos . Os resistores são geralmente mar- CHECAGEM Um campo elétrico de 0,011 V/m significa que a queda de pôtendal paro um fio
cado com faixa colorida que indica m o valor de suas resi tências. O código para de 100 m de comprimento é 1,1 V. Este resultado parece aceitável para um circuito doméstico
in terpretação destas cores é m ostrado na Tabela 25-3. de 120 V. Entretanto, uma corrente de 13 A significaria uma queda de li V, o que é muito menos
accllável. (É in aceitável porque m uitos disposítivos não funcionam adequada.mente se a dife-
rença de potencia l aplicada em seu.s t"enninais for significativamente menor q ue os 120 V.)

Tabela 25-3
') ']

Quando há um campo elétrico em um condutor, os e létrollS livres ganham e ne rgia


--1 cinética d evid o ao trabalho realizado sobre eles pelo campo. Entrelllnto, o es tado es·
!acionário é rap idamente atingido enquanto o ganho em energia cinética é continu-
amente di ipado em energia térmica no condutor por interações entre os e lêtrollS
livres e os íons da rede do material. Este mecanismo para awnento da energia térmi-
Nu mera! das Cores To lerâ nc ia
ca de um condutor é chamado de aquecimento Joule.
Preto o Marrom 1% Considere o segm ento de fio de comprimento L e seção transversal com área A mo •
Marrom 1 Vermelho 2% trado na Figura 25-lOII. O fio conduz uma corrente es ta cioná ria que collSideraremo
Vermelho 2 Dourado 5% RC'Sistorcs de carbono com códigos coloridos em uma como carga livre positiva se movendo para a di reita. Considere a carga livre Q inicial-
Laranja 3 Pra teado 10% placa de cin:ui lo. /0 O,ris Rog,r,mie Slock Murlo:t ./ (Vtja o mente no segmento. Durante o tempo Ili, esta carga sofre um pequeno deslocamento
Amarelo 4 1 enhum 20% Encarte em cores.) pa ra a direita (Fig ura 25-lOb). Este d eslocamento é eqllivalente a uma quantidade
Verde 5 d e carga llQ (Figura 25-l0c) sendo movida d a extremidade esquerda, onde ela tinha
Azul 6 uma energia potencia l Q V., para a ex tremidade direita, onde e la tem uma energia
Violeta 7
potencial llQ V,. A variação resultante na energia potencial d e Q é, portanto,
Cinza s
Branco 9 llU ~ âQ(V,. - V,)
Como V,> V~ isto representa uma perda líqulda na energia potencial. A perda em
A~ íai;.;;as coloridas consistem em um grupo de três ou quatro fa.íxas igualmente u :z o Our.1nte o tempo 6.1,
energia potencial é, então, F IG FI A 6 - ,
espaçadas que rcpresc:ntttm o valor da resí:sténcía em ohms, mais um.a faixa uma quantidade de corga ll.Q passa pelo
.adicional de rolerãnci.a que está separada do grupo. Os ,,aJores das f.li:1::as são lídos - llU = â QV ponto a, onde o potencial é V1 • D-.1rante o
corn~çmdo daquela rnaís próxima à extremidade do resistor. Se houi.•er três fab::as m.esmo intervalo de tempo, uma me:srr1<1
de valores, a duas primeiras representam um número ent-re 1 e 99 e a terceira on de V= V, - V, é a q11et/n de pole11cinl no segmento na direção e sentid o da corrente.
quantidade de carga d eixa o segmen to,
í.lix3 representa o número de zeros que segufm\. Para o re:sistor mostrado, a A taxa de perda de energia potencia l é passando pela ponto b, onde a dife.renc;a de
cores das primeiras três faixas Sào, respectivamente. laranja, p~to e azul. A sim, o potencial(: V., O efei to rc:sult.'.1.nte durante
número é 30 000 000 e o valor da resistência é 30 MO. (Se uma faü::a verde fh,es _ llU = llQV
o intervalo d tempo ó.f é q ue a carga
..,ido inserida entre a preta e a .azul, o va lor da resls:tênci,il seria 305 M!l.) A faixa Ili Ili Q inidalm nte no segmento perde uma
~.arada das demais é a de tol rã.ncia. Se a faíx.11 de tolerância é prateada. como To m ando o limi te quando Ili tende a zero, obte mo q1.1anlidade de energia potencial igual a 6 Q
mostrado aqui.~ tolcrlln.cia é 10 por r:ento. 10 por cen to de 30 é 3, logo o va lor da V, e ganha uma quantidade igual a IIQ v.
nesist<lnclo é (30 .!: 3) MO. - au = t/Qv = rv Esla Vllriação resultJ cm uma diminui,çJ.o
t/1 dl da energia potencial, pois V., > Vt,
156 C AP I T UL O 2 5
Corr en t e Elétrlca e Circuitos d e Corr en1e Cont in u a 155
A Figura 25-11 mostra um circuito simples, formado por uma resistência R conec- e

D
onde 1 = dQ/dt é a corrente. A taxa de perda de energia potencial é a potência Pen- +
tada a urna bateria ideal. A resistência é representada pelo símbolo -"M-. As linhas
liegue ao segmento condutor e é igual à taxa de dissipação de energia potencial elé- retas indicam fios conectores de resistência desprezível. A fonte de fem mantém,
trica no segmento: 8 R
idealmente, uma diferença de potencial constante igual à fem / ' entre os pontos n
e b, estando o ponto nem um potencial maior. Hã uma diferença de potencial des-
P = IV 25-1 3 prezfvel entre os pontos a e e e entre os pontos d e b, pois os fios conectores têm re- b d
TAXA DE PERDA DE ENERGIA POTENCIAL sistência desprezível. A queda de potencial entre os pontos e e d é, portanto, igual à
magnitude da fem ,ê,e a corrente I através do resistor é dada por l = .J/R. A corrente FIG u A A 2 s. 1 1 Um circuito simples
no circuito está no sentido horário, como mostrado na figura. constituído por uma bateria ideal de fem (.-_
Se V está em volts e I está em amperes, a potência estará em watts. A potência per- uma rcsistên<ia R e fios conectores que têm
dida é o produto TV, onde V é a diminuição na energia potencial por unidade d e Observe que 110 i11terior da fonte de fem, a carga flui da rcgiào onde sua energia
resistência desprezível.
carga e I é a taxa na qual a carga flui através de uma seç~o transversal do segmento. potencial é baixa para uma região onde seu potencial é alto, ganhando emergia po-
AEquação 25-13 se aplica a qualquer dispositivo em um circuito. A taxa na qual a tencial clétrica.•Quando urna carga .lQ ílui através de uma fonte ideal de fem {:sua
energia potencial é entregue ao dispositivo é o produto da queda de potencial no energia potencial aumenta pela quantidade .lQ c'J. A carga, então, flui através do re-
dispositivo no sentido da corrente e pela corrente através do dispositivo. Em um sistor, onde sua e nergia potencial é dissipada como energia térmica. A taxa na qual
condutor (um resistor é um condutor), a energia potencial é dissipada como energia a energia é fornecida pela fonte de fem é a potência da fonte:
l>irmica. Usando V= IR, ou 1 = VIR, podemos escrever a Equação 25-13 em outras
iorrnas convencionais (AQ)I,'
P = -- = /(,' 25-15
AI
V'
P= IV= l'R =R 25-14 POTÊNCIA FORNECIDA POR UMA FONTE IDEAL DE FEM
POTÊNCIA ENTREGUE A UM RESISTOR
No circuito simples da Figura 25-11, a potência da fonte ideal de fem é igual à po-
tência entreg_ue ao resistor.
Podemos imaginar que a bateria na Figura 25-11 esteja bombeando carga de uma
Potência Entregue a um Resistor região de menor energia potencial para uma região de energia potencial mais alta. A
Figura 25-12 mostra um análogo mecânico do circuito elétrico simples aqui descrito.
'--m resistor de 12,0 n tein uma corrente igual a 3,00 A Determine a potência entregue a este Em uma bateria real, a diferença de potencial nos terminais da bateria, chamada
-esistor. de te nsão dos terrninais, não é simplesmente igual à fcm da bateria. Considere um
circuito formado por uma bateria real e um rcsistor variável. Se a corrente variar
SITUAÇÃO Como temos a corrente e a resistência, mas não a queda de potencial, P PR = através da variação da resistência R e for medida a tensão dos terminais da bateria
Equaç-ão 25-14) é a equação mais conveniente para usar. De maneira altemaliva, poderíamos V, será constatado que ela diminui com o aumento da corrente (Figma 25-13), como
~mlina.r a queda de potencial usando V= IR e usar P = IV.
se houvesse um resistor no interior da bateria.
Portanto, podemos considerar que uma bateria real consiste em uma fonte ideal de (a)
p e 12 R: (3,00 A)2(12,0fl) : 1108 wl fen1 8 e um resístor com resistência r, chamado de resistência interna da bate.ria.
O diagrama para o circuito de urna bateria não-ideal e um resistor é mostrado na
OIECAGEM Aquedadepolencial no resi.stor é V • IR ~ (3,00A)(12,0 O) ~ 36,0 V. Podemos Figura 25-14. Se a corrente no circuito é/, o potencial no ponton está relacionado ao
"""este valor para determinar a polência usando P =IV= (3,00 A)(36,0): 108 W. potencial no ponto b por

n
Jl'ROBLEMA PRÁTICO 25-6 Um fio te1n uma resistência igual a 5,0 e uma corrente igual V, = Vt + C - Ir
3,0 A duranle 6,0 s. (a) Qual é a potência sendo entregue ao lio durante o lempo de 6,0 s? (b) A tensão nos terminais é, portanto,
,-.cu.anta energia térmica é produz.ida cm 6,0 s?
~ - V,,= t: - Ir 25-16
A tensão nos terminais da bateria dinlinui linearmente co111 a corrente, como vimos (b)
i:EM E BATERIAS na Figura 25-13. A queda de potencial no resisto, Ré IR e é igual à tensão dos ter-
minais: FIG u R A 2 s. 1 2 Um an.ilogo
- ara manter uma corrente estacionária em um condutor, precisamos de um forne-- mecinico de um circuito simples formado
omento constante de energia e létrica. Um dispositivo que fornece energia e létrica IR=~ - V• = C- Ir por uma resistênci.1 e uma fonte de fem.
Ara.ia elétrica tem dois grandes órgJos
:,ara um circuito é chamado de uma fonte de fe.m. (As letras fem são o acrõnimo (a) As bolinhas partem de certa altura 11
elétricos em cada lado de sua ca~a, Resolvendo para a corrente /, obtemos
eJraforça e/eiromolriz, wn termo que, atualmente, é raramente utilizado. E..,te termo onde passa corrente da superfíàe inferior acima da base e sao aceleradas pelo campo
,m algo de incorreto, pois, com certeza, ele não é uma força. Além disso, uma fonte para .1 superior do t:orpo. Estes órgãos fl gravilacional entre colisões oom pregos.
l=-- 25-17 Os pregos representam os fons da t'Cde no
~ fem é, por vezes, chamada de uma sede de /cm.) Exemplos de fontes de fem são sfto compostos por colunas, cada uma R+ r
formada de cento e quare-nta a meio milhão resistor. Ourante as colisões, as bolinhas
.mtil bateria1 que converte energia química em energia elétrica, e um gerador, que
de placJs gelatinosas. Em peixes de água transferem para os pregos a energia cinétic-.
,nverte energia mecânica em energia e létrica. Uma fonte de fem realiza trabalho Se a bateria está conectada como mostrado na Figura 25-14, a tensão nos termi-
salgada, estns bate.rias estão conectadas que adquiriram entre as colisões. Devido
~onse.rvativo na carga que passa através dela, aumentando ou diminuindo a e.m paralelo, enquanto em peixes de água nais dada pela Equação 25-16 é menor que a fem da bateria devido ao decréscimo às várias colisões, as bolinhas têm, apenas
energia potencial da carga (muito similar ao aumento da energia potencial gravita- pura as balería.s estão conectadas cm série., no potencial devido à resis tência interna da bateria . Baterias reais, tais como uma uma velocidade de deriva peque.na e
.,nal de um peso provocado pelo fato de você o erguer). O trabalho por unidade de traru,mitindo descargas de alta tensão. A boa bateria de carro, geralmente têm uma resistência interna da ordem de poucos aproximadamente constante, cm dir~,o
..:uga é chamado fem (J da fonte. A unidade de fem é o volt, a mesma da d iferença água pura tem maior resistividade que a centésimos de ohm e, portanto, a tensão dos terminais é praticamente igua I à fem, il base. (b) Quando as bolinhas atingem
água s.-tlg.ida e, portanto, parJ. ser detiva, a b.:,sc, urna criança as recolhe, clcva•as
.:.e potencial. Uma bateria ideal é uma fonte de fom que mantém uma diferença de a menos que a corrente seja muito grande. Um sinal de que a bateria não está boa é
é necessária uma maior tensão. ~ com esta à altura original h e o processo reinicia.
"'~ncial constante entre seus dois terminais, independentemente da corrente através bateria que uma raia el~trica média pode A criança, que reali1.a o trabalho mgl, em
..a bateria. A diferença de potencial entre os terminais de uma bateria ideal é igual eletrocutar um peixe, ent.Tegando50 A a cada botinh..1 de massa 111, é análoga à (onh.:
• Quando um.i bateria t.'St.i sendo carregiM'.Ll (por um ger.idar au por outra bziten4), no u,trrior dclll 11 ("lltg;1 ílui d1. região
magnitude da fem da bateria. sov. onde.llUlll CI\C.'tgW potl•n<:l,1I f ollt.-i J)-\fil umn ttgtla ond~ su.a t:n.ngi11 paccndal f. b.lix.1, ~rdmdocl\Cfgiil potencial t!ll!-trk.1, de fem. A fonte de energia neste caso é a
A energia. perdida é corwertlda ~m energia químk,1 e 11rm47.erutdlll na bate-na que et,t.i ~ndo e.irtt>gsd--, encrgía química interrl("l da criança.
156 C AP I T UL O 2 5
Corr en t e Elétrlca e Circuitos d e Corr en1e Cont in u a 155
A Figura 25-11 mostra um circuito simples, formado por uma resistência R conec- e

D
onde 1 = dQ/dt é a corrente. A taxa de perda de energia potencial é a potência Pen- +
tada a urna bateria ideal. A resistência é representada pelo símbolo -"M-. As linhas
liegue ao segmento condutor e é igual à taxa de dissipação de energia potencial elé- retas indicam fios conectores de resistência desprezível. A fonte de fem mantém,
trica no segmento: 8 R
idealmente, uma diferença de potencial constante igual à fem / ' entre os pontos n
e b, estando o ponto nem um potencial maior. Hã uma diferença de potencial des-
P = IV 25-1 3 prezfvel entre os pontos a e e e entre os pontos d e b, pois os fios conectores têm re- b d
TAXA DE PERDA DE ENERGIA POTENCIAL sistência desprezível. A queda de potencial entre os pontos e e d é, portanto, igual à
magnitude da fem ,ê,e a corrente I através do resistor é dada por l = .J/R. A corrente FIG u A A 2 s. 1 1 Um circuito simples
no circuito está no sentido horário, como mostrado na figura. constituído por uma bateria ideal de fem (.-_
Se V está em volts e I está em amperes, a potência estará em watts. A potência per- uma rcsistên<ia R e fios conectores que têm
dida é o produto TV, onde V é a diminuição na energia potencial por unidade d e Observe que 110 i11terior da fonte de fem, a carga flui da rcgiào onde sua energia
resistência desprezível.
carga e I é a taxa na qual a carga flui através de uma seç~o transversal do segmento. potencial é baixa para uma região onde seu potencial é alto, ganhando emergia po-
AEquação 25-13 se aplica a qualquer dispositivo em um circuito. A taxa na qual a tencial clétrica.•Quando urna carga .lQ ílui através de uma fonte ideal de fem {:sua
energia potencial é entregue ao dispositivo é o produto da queda de potencial no energia potencial aumenta pela quantidade .lQ c'J. A carga, então, flui através do re-
dispositivo no sentido da corrente e pela corrente através do dispositivo. Em um sistor, onde sua e nergia potencial é dissipada como energia térmica. A taxa na qual
condutor (um resistor é um condutor), a energia potencial é dissipada como energia a energia é fornecida pela fonte de fem é a potência da fonte:
l>irmica. Usando V= IR, ou 1 = VIR, podemos escrever a Equação 25-13 em outras
iorrnas convencionais (AQ)I,'
P = -- = /(,' 25-15
AI
V'
P= IV= l'R =R 25-14 POTÊNCIA FORNECIDA POR UMA FONTE IDEAL DE FEM
POTÊNCIA ENTREGUE A UM RESISTOR
No circuito simples da Figura 25-11, a potência da fonte ideal de fem é igual à po-
tência entreg_ue ao resistor.
Podemos imaginar que a bateria na Figura 25-11 esteja bombeando carga de uma
Potência Entregue a um Resistor região de menor energia potencial para uma região de energia potencial mais alta. A
Figura 25-12 mostra um análogo mecânico do circuito elétrico simples aqui descrito.
'--m resistor de 12,0 n tein uma corrente igual a 3,00 A Determine a potência entregue a este Em uma bateria real, a diferença de potencial nos terminais da bateria, chamada
-esistor. de te nsão dos terrninais, não é simplesmente igual à fcm da bateria. Considere um
circuito formado por uma bateria real e um rcsistor variável. Se a corrente variar
SITUAÇÃO Como temos a corrente e a resistência, mas não a queda de potencial, P PR = através da variação da resistência R e for medida a tensão dos terminais da bateria
Equaç-ão 25-14) é a equação mais conveniente para usar. De maneira altemaliva, poderíamos V, será constatado que ela diminui com o aumento da corrente (Figma 25-13), como
~mlina.r a queda de potencial usando V= IR e usar P = IV.
se houvesse um resistor no interior da bateria.
Portanto, podemos considerar que uma bateria real consiste em uma fonte ideal de (a)
p e 12 R: (3,00 A)2(12,0fl) : 1108 wl fen1 8 e um resístor com resistência r, chamado de resistência interna da bate.ria.
O diagrama para o circuito de urna bateria não-ideal e um resistor é mostrado na
OIECAGEM Aquedadepolencial no resi.stor é V • IR ~ (3,00A)(12,0 O) ~ 36,0 V. Podemos Figura 25-14. Se a corrente no circuito é/, o potencial no ponton está relacionado ao
"""este valor para determinar a polência usando P =IV= (3,00 A)(36,0): 108 W. potencial no ponto b por

n
Jl'ROBLEMA PRÁTICO 25-6 Um fio te1n uma resistência igual a 5,0 e uma corrente igual V, = Vt + C - Ir
3,0 A duranle 6,0 s. (a) Qual é a potência sendo entregue ao lio durante o lempo de 6,0 s? (b) A tensão nos terminais é, portanto,
,-.cu.anta energia térmica é produz.ida cm 6,0 s?
~ - V,,= t: - Ir 25-16
A tensão nos terminais da bateria dinlinui linearmente co111 a corrente, como vimos (b)
i:EM E BATERIAS na Figura 25-13. A queda de potencial no resisto, Ré IR e é igual à tensão dos ter-
minais: FIG u R A 2 s. 1 2 Um an.ilogo
- ara manter uma corrente estacionária em um condutor, precisamos de um forne-- mecinico de um circuito simples formado
omento constante de energia e létrica. Um dispositivo que fornece energia e létrica IR=~ - V• = C- Ir por uma resistênci.1 e uma fonte de fem.
Ara.ia elétrica tem dois grandes órgJos
:,ara um circuito é chamado de uma fonte de fe.m. (As letras fem são o acrõnimo (a) As bolinhas partem de certa altura 11
elétricos em cada lado de sua ca~a, Resolvendo para a corrente /, obtemos
eJraforça e/eiromolriz, wn termo que, atualmente, é raramente utilizado. E..,te termo onde passa corrente da superfíàe inferior acima da base e sao aceleradas pelo campo
,m algo de incorreto, pois, com certeza, ele não é uma força. Além disso, uma fonte para .1 superior do t:orpo. Estes órgãos fl gravilacional entre colisões oom pregos.
l=-- 25-17 Os pregos representam os fons da t'Cde no
~ fem é, por vezes, chamada de uma sede de /cm.) Exemplos de fontes de fem são sfto compostos por colunas, cada uma R+ r
formada de cento e quare-nta a meio milhão resistor. Ourante as colisões, as bolinhas
.mtil bateria1 que converte energia química em energia elétrica, e um gerador, que
de placJs gelatinosas. Em peixes de água transferem para os pregos a energia cinétic-.
,nverte energia mecânica em energia e létrica. Uma fonte de fem realiza trabalho Se a bateria está conectada como mostrado na Figura 25-14, a tensão nos termi-
salgada, estns bate.rias estão conectadas que adquiriram entre as colisões. Devido
~onse.rvativo na carga que passa através dela, aumentando ou diminuindo a e.m paralelo, enquanto em peixes de água nais dada pela Equação 25-16 é menor que a fem da bateria devido ao decréscimo às várias colisões, as bolinhas têm, apenas
energia potencial da carga (muito similar ao aumento da energia potencial gravita- pura as balería.s estão conectadas cm série., no potencial devido à resis tência interna da bateria . Baterias reais, tais como uma uma velocidade de deriva peque.na e
.,nal de um peso provocado pelo fato de você o erguer). O trabalho por unidade de traru,mitindo descargas de alta tensão. A boa bateria de carro, geralmente têm uma resistência interna da ordem de poucos aproximadamente constante, cm dir~,o
..:uga é chamado fem (J da fonte. A unidade de fem é o volt, a mesma da d iferença água pura tem maior resistividade que a centésimos de ohm e, portanto, a tensão dos terminais é praticamente igua I à fem, il base. (b) Quando as bolinhas atingem
água s.-tlg.ida e, portanto, parJ. ser detiva, a b.:,sc, urna criança as recolhe, clcva•as
.:.e potencial. Uma bateria ideal é uma fonte de fom que mantém uma diferença de a menos que a corrente seja muito grande. Um sinal de que a bateria não está boa é
é necessária uma maior tensão. ~ com esta à altura original h e o processo reinicia.
"'~ncial constante entre seus dois terminais, independentemente da corrente através bateria que uma raia el~trica média pode A criança, que reali1.a o trabalho mgl, em
..a bateria. A diferença de potencial entre os terminais de uma bateria ideal é igual eletrocutar um peixe, ent.Tegando50 A a cada botinh..1 de massa 111, é análoga à (onh.:
• Quando um.i bateria t.'St.i sendo carregiM'.Ll (por um ger.idar au por outra bziten4), no u,trrior dclll 11 ("lltg;1 ílui d1. região
magnitude da fem da bateria. sov. onde.llUlll CI\C.'tgW potl•n<:l,1I f ollt.-i J)-\fil umn ttgtla ond~ su.a t:n.ngi11 paccndal f. b.lix.1, ~rdmdocl\Cfgiil potencial t!ll!-trk.1, de fem. A fonte de energia neste caso é a
A energia. perdida é corwertlda ~m energia químk,1 e 11rm47.erutdlll na bate-na que et,t.i ~ndo e.irtt>gsd--, encrgía química interrl("l da criança.
Corrente Elêtr lea e Clreu l to s de C orre- n te Contínua 157 158 CAPITULO 2 5

quando ela apresenta uma resistência interna muito elevada. Se você suspeita que
Máxima Potência Fornecida
a bateria de seu carro não esteja boa, verificar a tensão nos terminais com um voltí-
metro, que consome uma corrente muito pequena, nem sempre é o suficiente. Você
Para uma bateria com fem igual a 1.'.' e resistência intema igual a r~que valor de resistência ex·
precisa conferir a tensão nos terminais enquanto uma corrente está passando pela tema R deve ser colocado nos terminais para obter a poténàa máxima fornecida ao resistor?
bate ria, como no caso de quando você tenta ligar o carro. Então, a tensão nos ter-
minais pode cair consideravelmente, indicando w.na alta resistência interna e que o SITUAÇÃO O diagrama do circuito é moslTado na Figura 25P1-1. A potência entregue ao resisp
estado da bateria não está bom. tor é FR (Equação25-14), onde I = ,~/(R + r) (Equaçào25-17). Para detenninaro valor de R que
As baterias são classificadas, geralmente, em ampere-hora (A · h), que é a carga tesulta na potência máxima entregue ao resistor_, igualamos dP/dR a zero ecakulamos R.
máxima que ela pode fornecer:
SOLUÇÃO
p ~ tJlR
1 A • h = (1 CfsJ(3600 s) = 3600 e 1. Use I • <~/(R + r)(Equaç.lo 25-17) para eliminar Ide P • PR e escreva P como uma
função de Redas constantes (./e r:
(R + r) 2
A e nergia armazenada na bateria é o produto da fcm pela carga total que ela pode
tornecer: 2. Calcule a derivada dP/dR. (Usamos a regra do quociente,): dP (R + r)2.S'' - 26 2R(R + r) ,~'(r R)
+ r)' = + r) 3

[Cl
dR (R (R
25-18
3. Resolva para o valor de R para o qual dP/dR é igual a zero;
A energia armazenada é a quantidade de trabalho que a bate.ria pode realizar.
CHECAGEM Para R = O, a corrente é máxima, mas P:;;; Oe, portanto, nenhuma potência
V é en tregue ao resistor externo quando R • O. Para tomar o limite de P quando R ~ :01
fatoramos R do denominador para obter
,: --------------- p = ~ 2R = t,ll
(R + r)' R(l + r/ R)'
F IG u R A 2 5 . 1 3 Tensão V do terminnl versus
l parn uma bateria real. A linha tracejada mostra a FIG u RA 2 s. 14 Uma bateria real Deste resultado podemos ver que, quando R--+ ~. P - O. Isto significa que P deve ser
tensão do terminal de uma bateria ideal1 que tem a pode ser representada por uma bateria ideal máxima para R no intervalo O< R < ~, logo R = ré um resultado aceitável.
magnitude /:. de fpm ,':e uma pequena resislê1tcia r.
INDO ALÉM O valor máximo de P ocorre quando R - r, isto é1 quando a resistência é
igual à resistência interna. Um resultado similar vale para circuitos de corrente alternada.
A escolha de R ~ r para maximizar a potência entregue à resis1ência externa é conhecida
Tensão dos Terminais, Potência e Energia Armazenada
como casamento de impeddncin. Um gráfico de P .,,,.,.,,Ré
mostrado na Figura 25-15.

n
...m resistor de 111 0 é conectado a uma bateria de fe.m 6,00 V e resistência interna 1,00 O. FIG u A A 2 s • , s A potência entregue ao
resistor externo é máximo se R = r.
-et:erntine (a) a corrente, (b) a tensão dos terminais da bateria, (e) a potência fornecida pelas
ações quúnicas na bateria, (d) a potência entregue ao rcsistor externo e (e) a potência entre-
,..;e à resistência interna da bateria. (J) Se a bateria é classificada como 150 A · h, quanta ener-
... e la armazena?
')
SITUAÇÃO O diagrama do circuito é o mesmo que o mostrado na Figura 25-14. Determinamos
l'Drrc.nte a partir de/ • t1/(R + r) (Equação 25-17) e, então, utili1..amos isto para determinar a
~ o dos terminais e a potência entregue aos resistores. A análise de um circuito pode ser, muitas vezes, simplificada substihtindo uma com•
binação de dois ou mais rcsis torcs por um único resisto, equivalente que tenha a
SOLUÇÃO mesma corrente e a mesma queda de potencial que a combinação de resistores. A
A Equaç~o 25-17 dá a corrente. I_ _!!_ = 6,00 V ~ ,500 SLLbstituiçâo de uma combinação de resistorcs por um resistor eqLLivalente é seme-
R + r ll,0O + 1,000 ~
lhante à substituição de uma combinação de capacitores por um capacitor equiva-
Use a corrente para calcular a tens.:'io dos terminais da bateria: V, - v, = 6 - Ir • 6,00 V - (0,500 A)(i,00 O) -15,50 V 1 lente, d iscutida no Capítulo 24.

A potencia fornecida pelas reações químicas no interior da bateria é P = SI = (6,00 V)(0,500 A) = l 3,00 W 1
JgUal a {,'I : RESISTORES EM SÉRIE
..\ potência entregue à resistência externa é igual a PR (Equação l'R R (0,500 A)2(11,0 O) = 12,75 W 1 Quando dois ou mais rcsistorcs estão conectados como R, e R, na Figura 25-16 de
!5-14): forma tal que, devido à maneira como eles estão conectados, a corrente em cada re-
..\ potência entregue à resistência interna é Pr: l 2r = (0,500 A)'(l,00 fi) = !0,250 W ! sisto, é a mesma, dizemos que eles estão conectados em série. A queda de potencial
(b)
em R, é IR, e a queda de potencial cm R, é IR,, onde/ é a corrente cm cada resis tor.
..\energia armazenada é a fcm da bateria multiplicada pela carga total W - QS = ( 150 A • h X ~hC)(6,00 V) ~ 13,24 MJ 1 A queda de potencial nos dois resistores é a soma da queda de potencial nos resis- ....!...•
que a bateria pode entregar: tores individuais: - -- -~,W.,- - - -
25-19
OtECAGEM Dos 3,00 W de potência fornecida pelas reações (lLtímicas da bateria, 2,75 W são
~ ues ao rcsis to r externo e 0..250 W é dissipado devido à resistência interna da bateria. A resist<:ncia equivalente R..., que corresponde à mesma queda de potencial total F I G u R A 2 5 • , e (a) Dois rcsistores
V quando conduz a mesma corrente/ é determ inada igualando V a IR..., (Figura conecrados em série conduzindo a mesma
IIIOO ALÉM O valor da resistência interna da bateria neste exemplo é maior que o da maioria 25-16b). Então, R..., é dada por corrente. (b) Os rcsistores da Figura
baterias. Este valor foi escolhido pi-1ra simplificat os cálculos. Em outros exemplos, pode- 25--16a podem ser subslitu{dos por um
...., considerar que a resistência interna da bateria é desprezível. R"' = R1 + R2 único .-esi:>tor equivalente ~ = R 1 1 R~
que dá a mesma queda de potencial tot.-tl
Quando há ma.is d e dois resistores conectados em série, a resistência equiva· quando estiver conduzindo a mesma
le nte é corrente que na Figura 25-16a.
Corrente Elêtr lea e Clreu l to s de C orre- n te Contínua 157 158 CAPITULO 2 5

quando ela apresenta uma resistência interna muito elevada. Se você suspeita que
Máxima Potência Fornecida
a bateria de seu carro não esteja boa, verificar a tensão nos terminais com um voltí-
metro, que consome uma corrente muito pequena, nem sempre é o suficiente. Você
Para uma bateria com fem igual a 1.'.' e resistência intema igual a r~que valor de resistência ex·
precisa conferir a tensão nos terminais enquanto uma corrente está passando pela tema R deve ser colocado nos terminais para obter a poténàa máxima fornecida ao resistor?
bate ria, como no caso de quando você tenta ligar o carro. Então, a tensão nos ter-
minais pode cair consideravelmente, indicando w.na alta resistência interna e que o SITUAÇÃO O diagrama do circuito é moslTado na Figura 25P1-1. A potência entregue ao resisp
estado da bateria não está bom. tor é FR (Equação25-14), onde I = ,~/(R + r) (Equaçào25-17). Para detenninaro valor de R que
As baterias são classificadas, geralmente, em ampere-hora (A · h), que é a carga tesulta na potência máxima entregue ao resistor_, igualamos dP/dR a zero ecakulamos R.
máxima que ela pode fornecer:
SOLUÇÃO
p ~ tJlR
1 A • h = (1 CfsJ(3600 s) = 3600 e 1. Use I • <~/(R + r)(Equaç.lo 25-17) para eliminar Ide P • PR e escreva P como uma
função de Redas constantes (./e r:
(R + r) 2
A e nergia armazenada na bateria é o produto da fcm pela carga total que ela pode
tornecer: 2. Calcule a derivada dP/dR. (Usamos a regra do quociente,): dP (R + r)2.S'' - 26 2R(R + r) ,~'(r R)
+ r)' = + r) 3

[Cl
dR (R (R
25-18
3. Resolva para o valor de R para o qual dP/dR é igual a zero;
A energia armazenada é a quantidade de trabalho que a bate.ria pode realizar.
CHECAGEM Para R = O, a corrente é máxima, mas P:;;; Oe, portanto, nenhuma potência
V é en tregue ao resistor externo quando R • O. Para tomar o limite de P quando R ~ :01
fatoramos R do denominador para obter
,: --------------- p = ~ 2R = t,ll
(R + r)' R(l + r/ R)'
F IG u R A 2 5 . 1 3 Tensão V do terminnl versus
l parn uma bateria real. A linha tracejada mostra a FIG u RA 2 s. 14 Uma bateria real Deste resultado podemos ver que, quando R--+ ~. P - O. Isto significa que P deve ser
tensão do terminal de uma bateria ideal1 que tem a pode ser representada por uma bateria ideal máxima para R no intervalo O< R < ~, logo R = ré um resultado aceitável.
magnitude /:. de fpm ,':e uma pequena resislê1tcia r.
INDO ALÉM O valor máximo de P ocorre quando R - r, isto é1 quando a resistência é
igual à resistência interna. Um resultado similar vale para circuitos de corrente alternada.
A escolha de R ~ r para maximizar a potência entregue à resis1ência externa é conhecida
Tensão dos Terminais, Potência e Energia Armazenada
como casamento de impeddncin. Um gráfico de P .,,,.,.,,Ré
mostrado na Figura 25-15.

n
...m resistor de 111 0 é conectado a uma bateria de fe.m 6,00 V e resistência interna 1,00 O. FIG u A A 2 s • , s A potência entregue ao
resistor externo é máximo se R = r.
-et:erntine (a) a corrente, (b) a tensão dos terminais da bateria, (e) a potência fornecida pelas
ações quúnicas na bateria, (d) a potência entregue ao rcsistor externo e (e) a potência entre-
,..;e à resistência interna da bateria. (J) Se a bateria é classificada como 150 A · h, quanta ener-
... e la armazena?
')
SITUAÇÃO O diagrama do circuito é o mesmo que o mostrado na Figura 25-14. Determinamos
l'Drrc.nte a partir de/ • t1/(R + r) (Equação 25-17) e, então, utili1..amos isto para determinar a
~ o dos terminais e a potência entregue aos resistores. A análise de um circuito pode ser, muitas vezes, simplificada substihtindo uma com•
binação de dois ou mais rcsis torcs por um único resisto, equivalente que tenha a
SOLUÇÃO mesma corrente e a mesma queda de potencial que a combinação de resistores. A
A Equaç~o 25-17 dá a corrente. I_ _!!_ = 6,00 V ~ ,500 SLLbstituiçâo de uma combinação de resistorcs por um resistor eqLLivalente é seme-
R + r ll,0O + 1,000 ~
lhante à substituição de uma combinação de capacitores por um capacitor equiva-
Use a corrente para calcular a tens.:'io dos terminais da bateria: V, - v, = 6 - Ir • 6,00 V - (0,500 A)(i,00 O) -15,50 V 1 lente, d iscutida no Capítulo 24.

A potencia fornecida pelas reações químicas no interior da bateria é P = SI = (6,00 V)(0,500 A) = l 3,00 W 1
JgUal a {,'I : RESISTORES EM SÉRIE
..\ potência entregue à resistência externa é igual a PR (Equação l'R R (0,500 A)2(11,0 O) = 12,75 W 1 Quando dois ou mais rcsistorcs estão conectados como R, e R, na Figura 25-16 de
!5-14): forma tal que, devido à maneira como eles estão conectados, a corrente em cada re-
..\ potência entregue à resistência interna é Pr: l 2r = (0,500 A)'(l,00 fi) = !0,250 W ! sisto, é a mesma, dizemos que eles estão conectados em série. A queda de potencial
(b)
em R, é IR, e a queda de potencial cm R, é IR,, onde/ é a corrente cm cada resis tor.
..\energia armazenada é a fcm da bateria multiplicada pela carga total W - QS = ( 150 A • h X ~hC)(6,00 V) ~ 13,24 MJ 1 A queda de potencial nos dois resistores é a soma da queda de potencial nos resis- ....!...•
que a bateria pode entregar: tores individuais: - -- -~,W.,- - - -
25-19
OtECAGEM Dos 3,00 W de potência fornecida pelas reações (lLtímicas da bateria, 2,75 W são
~ ues ao rcsis to r externo e 0..250 W é dissipado devido à resistência interna da bateria. A resist<:ncia equivalente R..., que corresponde à mesma queda de potencial total F I G u R A 2 5 • , e (a) Dois rcsistores
V quando conduz a mesma corrente/ é determ inada igualando V a IR..., (Figura conecrados em série conduzindo a mesma
IIIOO ALÉM O valor da resistência interna da bateria neste exemplo é maior que o da maioria 25-16b). Então, R..., é dada por corrente. (b) Os rcsistores da Figura
baterias. Este valor foi escolhido pi-1ra simplificat os cálculos. Em outros exemplos, pode- 25--16a podem ser subslitu{dos por um
...., considerar que a resistência interna da bateria é desprezível. R"' = R1 + R2 único .-esi:>tor equivalente ~ = R 1 1 R~
que dá a mesma queda de potencial tot.-tl
Quando há ma.is d e dois resistores conectados em série, a resistência equiva· quando estiver conduzindo a mesma
le nte é corrente que na Figura 25-16a.
160 CAPITULO 25
Corrente El6 tr l c1 e C i rcu it os de Corr e nte Cont i n uo 159
paralelo significa adicionar mais caminhos condutores para o fluxo das cargas. A criação
de caminhos paralelos adicionais diminui a resistência equivalente da combinaçilo.
Rcq+R 1 +'½+~+ ... 25-20

RESISTÊNCIA EQUIVALENTE PARA RESISTORES EM SÉRIE


Identificando Combinações em Série e em Paralelo Conceituai
RESISTORES EM PARALELO
O circuito mostrado na Figura 25-19 tem uma bateria e sei resistorcs. (a) Quais resisto-
Dois resistores conectados como na Figura 25-l 7a, de forma tal que, devido à maneira (a) res, se houver algum, estão concctad em série? (b) Quai resi tores, se hOU\'er algum,
como estão ligados, eles têm a mesma dif rença de p tenda 1, estão conectados em estão conectados em paralelo?
paralelo. Observe que, devido à maneira como o circuito está ligado, um terminal
de cada resistor está no potencial do ponto a e o o utro terminal de cada rcsi ter e tá SITUAÇÃO Resistores estão conectados em ~ rie se a corrente em cada um deles é a
no potencial do ponto b. Seja Ia corrente no fio que chega ao ponto a. o ponto a, o mesma devido à ma.neira como esblo conectados. Resistores est~o conectados em para·
circuito se scpar~ em doi ramo e a corrente I se divide em duas partes- corrente / 1
---·••--A.M.----- leio se a dilerença de potencial (tens.'lo) em cada um deles é a mesma devido à maneira
no ramo superior contendo o resistor R1 e correnl'e 12 no ramo inf rior, contendo Rl· A l 1 ) "' como estão conectados.
R"' ~ ( R, + if,
soma das correntes nos ramos I, e 11 é igual â corrente l no fio que conduz ao ponto a: SOLUÇÃO
I = t, + 1, 25-21
(b)
(o) Em um circuito, a corrente varia apenas em !Os resistores 1 e 6 j estão conectados
F IG u R A 2 s . , 7 ('3) Doi.s rcsistores junções (pontos b, e e n}: em ~rie.
1 o ponto b, a correntes no ramo e recombinam e a corrente que sai do ponto b
c5t~o em paralelo quando eles estilo
tarnbé.m é igual a l = 1, + 11. A queda de potencial V em cada resistor, V = V. - V., conectados em ambas as extremídítdes de
(b) 1. O patencial ao longo de qualquer canú- Resistor v, v, v; v, V,
está relacionada às correntes nos ramo por nho não ,rarfa, exceto em baterias, resis-
maneira que a diferença de potencia l seja a l X X
lorcs ou capacirores. Sejam V.., V..,, V., V4
mesma em cada um. {b) Os dois resislores X X
V = 1,R, e V= 12 R, 25-22 na Figura 25-17a podem ser subs.tituídos
e Vt o potenciais nos pontos a, b, e, d e e, 2
respectivamente. Construa uma tabela 3 X X
A resistência equivalente para os resi tores em paralelo é R,. para a qual a mesma per um.a resistência equh•alente R,,q que
está n,ladonada • R,e R1 por 1/R.,- 1/R, que liste o potenàal nos dois terminais
corrent~ total I requer a mesma queda de potencial V (Figura 25-17b}: 4 X X
+ 1/R,. de cad,t resistor:
5 X X
V= IR,. 25-23
6 X X
Resolvendo as Equações 25-22 e 25-23 para l, 11 e 11 e substituindo 1 = 11 + 12 (Equa-
ção 25-21 ), temos 2. A tabela revela que um terminal do re- 1 Os resistores 3 e 41estão conectados em paralelo.
~ = X. + X. =
R,q R, R2
v(1..R, + 2-)
R,
25-24
sistor 3 e um terminal do resistor-1- estáo,
ambos, no potencial V.,, e os oulros termi•
nais dos mesmos rcsistorcscstào, amb
Dividindo ambos os lado por V, obtemos no potencial V..;
1 1 1
-=-+- 1NOO ALÉM O resistor 5 está em série com a combinação em paralelo fonnada pelos resistores
R,. R1 R2 3 e 4. O resis tor 2 est.l em paralelo com a combinação fonnada pelos resistores 3, 4 e 5. Além dis-
que pode ser resolvida para a resistência equivalente R"' para dois resi tores em so, o rcsistor 6, a bateria, o resistor 1 e a combinação dos resistores 2, 3, 4 e S estão em série.
paralelo. Este resultado pode ser generalizado para combinações em paralelo tais f I o u R A. 2 s • , a Três resistores em
paralelo.
como a mostrada na Figura 25-1 , na qual trê ou mais resistores esh\o conectados
em paralelo: ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
1 J 1 l A resistência equivalen le de Problemas Envolvendo Combinações em Série e/ou em
-=-+-+-+ uma combinaç~o em paialelo de
Rcq R1 R, R, 25-25 Paralelo de Resistores
resistorcs é menor que a resis tência
RESISTÊNCIA EQUIVALENTE PARA RESISTORES EM PARALELO de qualquer um dos resistores SITUAÇÃO Se não fo r apre en tado o diagrama do circuito, de enhe um.
individuais da combinação.
SOLUÇÃO
PROBLEMA PRATICO 25-7 J. Identifique cada combinação em série e/ou paralelo de resistores e calcule
Um resistor de 2,0 n e um resislor de 4,0 n esf.lo conectados (a) em ~rie e (b) em paralelo. a resistência equ iva lente de cada uma.
Determine as resistências equivalentes pa ra ambas as combinações. 2. Red esenhe o circuito ub ti tu indo cada combinação em série ou em paralelo
pelos respectivos resistores com resistências equivalentes.
A resi tência equivalente de uma combinação der · tores em paralelo é menor 3. Repita os pa os 2 e 3 até que não haja mais nenhuma combinação cm série
que a resis tência de qualquer um dos resistores da combinação. Da Equação 25-25, ou em paralelo. (Neste ponlo, o circuito deverá conter apenas um único re-
vemos que sistor equivalente.) Aplique V= IR e calcule a corrente.
1 1 4. Reto rne ao de enho anterior e ca lcule a ten ão e/ou a corrente e m cada re-
->- sisto r no desenho.
R"I R1
5. Repita opa o 4 até que você tenha calculado todas as correntes e/ou ten-
onde R, é a resistência de qualquer um dos resistores na combinação. Multiplicando sões de interesse.
ambos os lado desta desigualdade pelo produto R...R., obtemo
CHECAGEM Calcule a potência entregue a cada resistor (usando P = IV ou
R, > R,. seu equivalente} e calcule a potência fornecida pelas r ações química em cada
Res i tores são, na realidade, condutores. (Eles não conduzem tão bem quanto os fios que bateria usando P = IS Confira, e ntão, se a potência total q ue está sendo entre-
os conectam nos circuit; ., mas, mesmo Ul1, são condu tores.) Somar mais resistorcs em gue é igua I à potê11cia total fornecida.
160 CAPITULO 25
Corrente El6 tr l c1 e C i rcu it os de Corr e nte Cont i n uo 159
paralelo significa adicionar mais caminhos condutores para o fluxo das cargas. A criação
de caminhos paralelos adicionais diminui a resistência equivalente da combinaçilo.
Rcq+R 1 +'½+~+ ... 25-20

RESISTÊNCIA EQUIVALENTE PARA RESISTORES EM SÉRIE


Identificando Combinações em Série e em Paralelo Conceituai
RESISTORES EM PARALELO
O circuito mostrado na Figura 25-19 tem uma bateria e sei resistorcs. (a) Quais resisto-
Dois resistores conectados como na Figura 25-l 7a, de forma tal que, devido à maneira (a) res, se houver algum, estão concctad em série? (b) Quai resi tores, se hOU\'er algum,
como estão ligados, eles têm a mesma dif rença de p tenda 1, estão conectados em estão conectados em paralelo?
paralelo. Observe que, devido à maneira como o circuito está ligado, um terminal
de cada resistor está no potencial do ponto a e o o utro terminal de cada rcsi ter e tá SITUAÇÃO Resistores estão conectados em ~ rie se a corrente em cada um deles é a
no potencial do ponto b. Seja Ia corrente no fio que chega ao ponto a. o ponto a, o mesma devido à ma.neira como esblo conectados. Resistores est~o conectados em para·
circuito se scpar~ em doi ramo e a corrente I se divide em duas partes- corrente / 1
---·••--A.M.----- leio se a dilerença de potencial (tens.'lo) em cada um deles é a mesma devido à maneira
no ramo superior contendo o resistor R1 e correnl'e 12 no ramo inf rior, contendo Rl· A l 1 ) "' como estão conectados.
R"' ~ ( R, + if,
soma das correntes nos ramos I, e 11 é igual â corrente l no fio que conduz ao ponto a: SOLUÇÃO
I = t, + 1, 25-21
(b)
(o) Em um circuito, a corrente varia apenas em !Os resistores 1 e 6 j estão conectados
F IG u R A 2 s . , 7 ('3) Doi.s rcsistores junções (pontos b, e e n}: em ~rie.
1 o ponto b, a correntes no ramo e recombinam e a corrente que sai do ponto b
c5t~o em paralelo quando eles estilo
tarnbé.m é igual a l = 1, + 11. A queda de potencial V em cada resistor, V = V. - V., conectados em ambas as extremídítdes de
(b) 1. O patencial ao longo de qualquer canú- Resistor v, v, v; v, V,
está relacionada às correntes nos ramo por nho não ,rarfa, exceto em baterias, resis-
maneira que a diferença de potencia l seja a l X X
lorcs ou capacirores. Sejam V.., V..,, V., V4
mesma em cada um. {b) Os dois resislores X X
V = 1,R, e V= 12 R, 25-22 na Figura 25-17a podem ser subs.tituídos
e Vt o potenciais nos pontos a, b, e, d e e, 2
respectivamente. Construa uma tabela 3 X X
A resistência equivalente para os resi tores em paralelo é R,. para a qual a mesma per um.a resistência equh•alente R,,q que
está n,ladonada • R,e R1 por 1/R.,- 1/R, que liste o potenàal nos dois terminais
corrent~ total I requer a mesma queda de potencial V (Figura 25-17b}: 4 X X
+ 1/R,. de cad,t resistor:
5 X X
V= IR,. 25-23
6 X X
Resolvendo as Equações 25-22 e 25-23 para l, 11 e 11 e substituindo 1 = 11 + 12 (Equa-
ção 25-21 ), temos 2. A tabela revela que um terminal do re- 1 Os resistores 3 e 41estão conectados em paralelo.
~ = X. + X. =
R,q R, R2
v(1..R, + 2-)
R,
25-24
sistor 3 e um terminal do resistor-1- estáo,
ambos, no potencial V.,, e os oulros termi•
nais dos mesmos rcsistorcscstào, amb
Dividindo ambos os lado por V, obtemos no potencial V..;
1 1 1
-=-+- 1NOO ALÉM O resistor 5 está em série com a combinação em paralelo fonnada pelos resistores
R,. R1 R2 3 e 4. O resis tor 2 est.l em paralelo com a combinação fonnada pelos resistores 3, 4 e 5. Além dis-
que pode ser resolvida para a resistência equivalente R"' para dois resi tores em so, o rcsistor 6, a bateria, o resistor 1 e a combinação dos resistores 2, 3, 4 e S estão em série.
paralelo. Este resultado pode ser generalizado para combinações em paralelo tais f I o u R A. 2 s • , a Três resistores em
paralelo.
como a mostrada na Figura 25-1 , na qual trê ou mais resistores esh\o conectados
em paralelo: ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
1 J 1 l A resistência equivalen le de Problemas Envolvendo Combinações em Série e/ou em
-=-+-+-+ uma combinaç~o em paialelo de
Rcq R1 R, R, 25-25 Paralelo de Resistores
resistorcs é menor que a resis tência
RESISTÊNCIA EQUIVALENTE PARA RESISTORES EM PARALELO de qualquer um dos resistores SITUAÇÃO Se não fo r apre en tado o diagrama do circuito, de enhe um.
individuais da combinação.
SOLUÇÃO
PROBLEMA PRATICO 25-7 J. Identifique cada combinação em série e/ou paralelo de resistores e calcule
Um resistor de 2,0 n e um resislor de 4,0 n esf.lo conectados (a) em ~rie e (b) em paralelo. a resistência equ iva lente de cada uma.
Determine as resistências equivalentes pa ra ambas as combinações. 2. Red esenhe o circuito ub ti tu indo cada combinação em série ou em paralelo
pelos respectivos resistores com resistências equivalentes.
A resi tência equivalente de uma combinação der · tores em paralelo é menor 3. Repita os pa os 2 e 3 até que não haja mais nenhuma combinação cm série
que a resis tência de qualquer um dos resistores da combinação. Da Equação 25-25, ou em paralelo. (Neste ponlo, o circuito deverá conter apenas um único re-
vemos que sistor equivalente.) Aplique V= IR e calcule a corrente.
1 1 4. Reto rne ao de enho anterior e ca lcule a ten ão e/ou a corrente e m cada re-
->- sisto r no desenho.
R"I R1
5. Repita opa o 4 até que você tenha calculado todas as correntes e/ou ten-
onde R, é a resistência de qualquer um dos resistores na combinação. Multiplicando sões de interesse.
ambos os lado desta desigualdade pelo produto R...R., obtemo
CHECAGEM Calcule a potência entregue a cada resistor (usando P = IV ou
R, > R,. seu equivalente} e calcule a potência fornecida pelas r ações química em cada
Res i tores são, na realidade, condutores. (Eles não conduzem tão bem quanto os fios que bateria usando P = IS Confira, e ntão, se a potência total q ue está sendo entre-
os conectam nos circuit; ., mas, mesmo Ul1, são condu tores.) Somar mais resistorcs em gue é igua I à potê11cia total fornecida.
162 CAP I TULO 25
C o rr en t e E lé t rica II C irc u it os d e Co r ren t e C ont i nu a 161

Nfü,Mirll Resistores em Paralelo (d} Determine a potencia entregue a cada resistor usando P = FR: P, = 1S,8WI
Uma bateria ideal aplica uma diferenç..:i de potencial de 12 V na combinação em paralelo dos (e) Adicione os resultados da Parte (d) para determinar a potência total: r =I J.l,4wl
resistores de 410•0 e 6.0•0 mostrados na Figura 23.20. Determine (n) a rcsístênda equivalente,
) a corrente lotal, (e) a corrente em cada resi.stor1 (d) a potência entregue a cada resistor e (t ) CHECAGEM A corrente na bateria neste exemplo é 1,2 A, mas no circuito correspon-
• potência fornecida pela bateria. de nte com os mesmos resis torcs em paralelo (Exemplo 25-9) a corrente na bateria é
FI G URA 26 - 20 5,0 A. A corrente em um circuito deve ser menor qu an do os resistores estão conec-
ta dos em série.
SITUAÇÃO Eocolhn símbolos e sentidos para as correntes na Figura 25-21.

SOLUÇÃO 1 1 1 3,0 2,0 5,0


G) Calcule a resistência equivalente:
R,. - .,o o .,. 6,0 o - 12,on 12,0 o - 12,on
Combinações em Série e em Paralelo Tente Você Mesmo
R = 12,00- ~
<s 5,0 ~ Considere o circuito na Figura 25-23. Quando a chave SL esU aberta e a chave S2 esrá
fechada, d etermin e (a) a resistência equivalente do circu ito, (b) a corrente na fonte de
~) A corrente total é a queda de potencial dividi- J• ~ = ~ - 15,0 A 1
R., 2,4 n fem, (e) a queda de potc11cial cm cada resisto, e (d} a corrente em cada resistor. (e) Se a 2,0 11 s,
da pela resistência equivalente; chave S1 está, agora, fechada, determine a corrente no resistor de 2,0 n. (fJ Se a chave 12,0 n 6,0 !1
t) Obtemos a corrente em cada resístor usando a V = IR Si está, agora, a ber ta (enqu anto a chave S 1 permanece fechada), determine a queda de 18,0V s,
Equação 25-22 e usando a queda de potencial
I1 = ~ = í"'j"õÃl
n
p0tencial no resistor de 610 e na chave~-
na combinac;ão cm paralelo, 12 V: 4,00 ~
SITUAÇÃO (a) Para d e terminar a resistência equ.i va_lente do circuito, primeiro s ubsti- F I GURA 25 • 23
1 , = ~ - 1 2,oA ! tua os dois resistores em paralelo pela sua resistência equivalente. A lei de Ohm pode,
• 6,00
en tão, ser uiad a para determinar a corrente e as qued as d e potencial. Para as Partes
J) Use P- VI o V= IR para determinara potên- P =VI= {IR)R = I'R {b) e (e), use a lei de Ohm.
cia c.ntregue a cada resistor: P1 = I;R = (3,0 A}'(4,0 0) -136 W 1
SOLUÇÃO
P, - llR - (2,0 A)'(6,0 0) - l 24 w 1
C ubra a coluna da direita e tente por si só antes de olhar as respostas.
.«') Use P ;:; /,1 para determinar a potência forne-
cida pela bateria:
P e SI • (12 V)(S,OA) • l 60W I Passos Respostas
(n) 1. Dete rmine a resistência equivalente pa.ra a combinação em paralelo dos resis tores de R~ = 4,0 n
CHECAGEM A potência fornecida pela bateria é igual à potência total entregue aos dois ro,;is-
o
6,0 e 12,o n .
·ores P = 60 W = 36 W + 24 W. Na P,,rtc (d}, poderíamos ter calculado a potência entregue a
.ada resistor a partir de P, • V/1 • (12 V)(3,0 A) - 36 W e r, • VI,= {12 V){2,0 A)• 2~ W.
2.. Combine seu ro,;ultado no passo 1 com o ro,;istor de 2,0 O cm série para determinar a
resis tência equivalente to tal do circuüo.
R;_, = ! 6,0 n !
INDO ALÉM A razão entre as correntes nos dois resistores em paralelo é igui'I I ao inverso dn (b) Determine a corrente usando a lei de Ohm. Esta é a corre nte na bateria e no rcsistor de
2,0 0.
l:w = 13,0 A 1
,azão entre os resistores. Este resultado segt1e de l,R, = I,R, (Equação 25-22). Arranjando os
.ermos obtemos (e) l. Detern>ine a queda de potencial no resisto, de 2,0 O de V,n = IR. v, 0 = j 6,0 V !
t = ~ {dois resistores em paralelo) 25-26
2 Determine a q ueda de potencial cm cada rcsis to r na com binação em p aralelo usando
v, • IR.,, onde V,é a queda de potencial na combinação em paralelo.
V60 = V120 = ~

{d) Detemtine a corrente nos rosistorcs de 6,0 n e 12,0 O de/ V,/ R.


a

Resistores em Série Tente Você Mesmo


{e) Quando S, está fechada, a queda de potencial no resistor de 2,0 O é zero. Usando V,.,= IR,
calcule a corrente no resistor de 2,0 n.
120 = 0
Vm resistor de 4,0 n e um resisto r de 6,0 n estão conectados e m série a uma bateria
de íem igual a 12,0 V e resistência interna desprezível. Determine (a) a resistência n é zero. Usando V,11 = IR, calcule a
(f) Quando S, está aberta, a corrente no resistor de 6,0 V6 0 =0 v., = V,,., = ~
equivalente dos dois resistores, (b) a corre nte no circuito, (e) a q ueda de potencial queda de potencial no resistor de 6,0 O. A queda de potencial no resisto, de 6,0 n mais a
em cada resistor, (d) a potência entregu e a cada resis tor e (e) a potência total entre- queda de potencial na chave S, é igual à queda de potencial no resistor de 12,0 O .
._ue aos resistores.
CHECAGEM Quando S, está aberta e S,está fechada, a corrente no resistorde 6,0 l1 éo dobro
da corrente no resistor de 12,0 n, como deveríamos e.;perar. Além d isso, esta s d uas correntes


SOLUÇÃO
somadas correspond em à corren te no resis tor de 2,0 n, como d eve ser. Fina lmente, ob serve
Cubra a coluna da direita e tente por si só antes de olhar as respostas. n
que a queda de potencial no resisto r d e 2,0 somada à queda de potencial na combinação c m
paralelo é igual à fem da bateria; V20 + V,~ 6,0 V + 12,0 V= 18,0 V.
Passos Respostas
•l 1. Desenhe um diagrama para o circuito {Figura 25-22): PROBLEMA PRÁTICO 25-8 Repita da Parte (n) até a Parte (d) deste exemplo, mas com o rc-
2. Calcule R91 p ara estes dois rcsistores em série; R...,= j 10,onl I 12,0V
n
sisto r d e 6,0 s ubstit uído por um fio d e resistência desprezível.

~) Use V= IR._. para determinar ti corrente na bateria: /= ~

.:) Use a lei de O hm para determinar a queda de potencial em cada resistor. v, -14,svl v.•!7.2VI
162 CAP I TULO 25
C o rr en t e E lé t rica II C irc u it os d e Co r ren t e C ont i nu a 161

Nfü,Mirll Resistores em Paralelo (d} Determine a potencia entregue a cada resistor usando P = FR: P, = 1S,8WI
Uma bateria ideal aplica uma diferenç..:i de potencial de 12 V na combinação em paralelo dos (e) Adicione os resultados da Parte (d) para determinar a potência total: r =I J.l,4wl
resistores de 410•0 e 6.0•0 mostrados na Figura 23.20. Determine (n) a rcsístênda equivalente,
) a corrente lotal, (e) a corrente em cada resi.stor1 (d) a potência entregue a cada resistor e (t ) CHECAGEM A corrente na bateria neste exemplo é 1,2 A, mas no circuito correspon-
• potência fornecida pela bateria. de nte com os mesmos resis torcs em paralelo (Exemplo 25-9) a corrente na bateria é
FI G URA 26 - 20 5,0 A. A corrente em um circuito deve ser menor qu an do os resistores estão conec-
ta dos em série.
SITUAÇÃO Eocolhn símbolos e sentidos para as correntes na Figura 25-21.

SOLUÇÃO 1 1 1 3,0 2,0 5,0


G) Calcule a resistência equivalente:
R,. - .,o o .,. 6,0 o - 12,on 12,0 o - 12,on
Combinações em Série e em Paralelo Tente Você Mesmo
R = 12,00- ~
<s 5,0 ~ Considere o circuito na Figura 25-23. Quando a chave SL esU aberta e a chave S2 esrá
fechada, d etermin e (a) a resistência equivalente do circu ito, (b) a corrente na fonte de
~) A corrente total é a queda de potencial dividi- J• ~ = ~ - 15,0 A 1
R., 2,4 n fem, (e) a queda de potc11cial cm cada resisto, e (d} a corrente em cada resistor. (e) Se a 2,0 11 s,
da pela resistência equivalente; chave S1 está, agora, fechada, determine a corrente no resistor de 2,0 n. (fJ Se a chave 12,0 n 6,0 !1
t) Obtemos a corrente em cada resístor usando a V = IR Si está, agora, a ber ta (enqu anto a chave S 1 permanece fechada), determine a queda de 18,0V s,
Equação 25-22 e usando a queda de potencial
I1 = ~ = í"'j"õÃl
n
p0tencial no resistor de 610 e na chave~-
na combinac;ão cm paralelo, 12 V: 4,00 ~
SITUAÇÃO (a) Para d e terminar a resistência equ.i va_lente do circuito, primeiro s ubsti- F I GURA 25 • 23
1 , = ~ - 1 2,oA ! tua os dois resistores em paralelo pela sua resistência equivalente. A lei de Ohm pode,
• 6,00
en tão, ser uiad a para determinar a corrente e as qued as d e potencial. Para as Partes
J) Use P- VI o V= IR para determinara potên- P =VI= {IR)R = I'R {b) e (e), use a lei de Ohm.
cia c.ntregue a cada resistor: P1 = I;R = (3,0 A}'(4,0 0) -136 W 1
SOLUÇÃO
P, - llR - (2,0 A)'(6,0 0) - l 24 w 1
C ubra a coluna da direita e tente por si só antes de olhar as respostas.
.«') Use P ;:; /,1 para determinar a potência forne-
cida pela bateria:
P e SI • (12 V)(S,OA) • l 60W I Passos Respostas
(n) 1. Dete rmine a resistência equivalente pa.ra a combinação em paralelo dos resis tores de R~ = 4,0 n
CHECAGEM A potência fornecida pela bateria é igual à potência total entregue aos dois ro,;is-
o
6,0 e 12,o n .
·ores P = 60 W = 36 W + 24 W. Na P,,rtc (d}, poderíamos ter calculado a potência entregue a
.ada resistor a partir de P, • V/1 • (12 V)(3,0 A) - 36 W e r, • VI,= {12 V){2,0 A)• 2~ W.
2.. Combine seu ro,;ultado no passo 1 com o ro,;istor de 2,0 O cm série para determinar a
resis tência equivalente to tal do circuüo.
R;_, = ! 6,0 n !
INDO ALÉM A razão entre as correntes nos dois resistores em paralelo é igui'I I ao inverso dn (b) Determine a corrente usando a lei de Ohm. Esta é a corre nte na bateria e no rcsistor de
2,0 0.
l:w = 13,0 A 1
,azão entre os resistores. Este resultado segt1e de l,R, = I,R, (Equação 25-22). Arranjando os
.ermos obtemos (e) l. Detern>ine a queda de potencial no resisto, de 2,0 O de V,n = IR. v, 0 = j 6,0 V !
t = ~ {dois resistores em paralelo) 25-26
2 Determine a q ueda de potencial cm cada rcsis to r na com binação em p aralelo usando
v, • IR.,, onde V,é a queda de potencial na combinação em paralelo.
V60 = V120 = ~

{d) Detemtine a corrente nos rosistorcs de 6,0 n e 12,0 O de/ V,/ R.


a

Resistores em Série Tente Você Mesmo


{e) Quando S, está fechada, a queda de potencial no resistor de 2,0 O é zero. Usando V,.,= IR,
calcule a corrente no resistor de 2,0 n.
120 = 0
Vm resistor de 4,0 n e um resisto r de 6,0 n estão conectados e m série a uma bateria
de íem igual a 12,0 V e resistência interna desprezível. Determine (a) a resistência n é zero. Usando V,11 = IR, calcule a
(f) Quando S, está aberta, a corrente no resistor de 6,0 V6 0 =0 v., = V,,., = ~
equivalente dos dois resistores, (b) a corre nte no circuito, (e) a q ueda de potencial queda de potencial no resistor de 6,0 O. A queda de potencial no resisto, de 6,0 n mais a
em cada resistor, (d) a potência entregu e a cada resis tor e (e) a potência total entre- queda de potencial na chave S, é igual à queda de potencial no resistor de 12,0 O .
._ue aos resistores.
CHECAGEM Quando S, está aberta e S,está fechada, a corrente no resistorde 6,0 l1 éo dobro
da corrente no resistor de 12,0 n, como deveríamos e.;perar. Além d isso, esta s d uas correntes


SOLUÇÃO
somadas correspond em à corren te no resis tor de 2,0 n, como d eve ser. Fina lmente, ob serve
Cubra a coluna da direita e tente por si só antes de olhar as respostas. n
que a queda de potencial no resisto r d e 2,0 somada à queda de potencial na combinação c m
paralelo é igual à fem da bateria; V20 + V,~ 6,0 V + 12,0 V= 18,0 V.
Passos Respostas
•l 1. Desenhe um diagrama para o circuito {Figura 25-22): PROBLEMA PRÁTICO 25-8 Repita da Parte (n) até a Parte (d) deste exemplo, mas com o rc-
2. Calcule R91 p ara estes dois rcsistores em série; R...,= j 10,onl I 12,0V
n
sisto r d e 6,0 s ubstit uído por um fio d e resistência desprezível.

~) Use V= IR._. para determinar ti corrente na bateria: /= ~

.:) Use a lei de O hm para determinar a queda de potencial em cada resistor. v, -14,svl v.•!7.2VI
C or r en t e E l& t r i c a e Circ uit o s de C o rr e n t e Con t ín u 11 163 164 CAPITULO 25

5i@n111íffit• Combinações de Combinações Tente Você Mesm o

Determine a resistência equivalente da combi.nação de resistores mostrada na Figura 25-2-1-. 240 Há muitos circuitos, como o mostrado na Figura 25-25, que n~o podem ser analisa-
dos simplesmente substituindo combinações de resistores por uma resistência equi-
SITUAÇÃO Você pode analisar esta combinação complicada passo a passo. Primeiro, deter- valente. Os dois resistorcs R1 e R, neste circuito parecem estar em paralelo, mas não
míne a resistência equivalente R.._ da combinação em paralelo dos resistores de 4,0 fl e 12 n. estão. A queda de potencial não é a mesma em ambos os resistores devido à presença
A seguir, determine a resístência equivalente R~ da combinação em série dos resistores de
4,on
da fonte de fem .J, em série com R,. Os resistores R1 e R, também não estão em sé-
5,0 O e ~- Finalmente, determine a resistência equivalente R~ da combinação em paralelo rie, pois o fio que os conecta tem um ponto de ramificação - eles não têm a mesma FIG u R A 2 5. 2 5 Um exemplo de
do resistor de 24 fl e R;_. um circuito que n~o pode ser analisado
corrente devido à maneira como estão conectados.
substituindo combinações de reslstorcs cm
SOLUÇÃO Duas regras, chamadas de leis d e Kirchhoff, se aplicam a este e a qualquer ou-
12n série e em paralelo com suas resistências
tro circuito: equi,•alentes. As quedas de potc.nciaJ em R
Cubra a col una da d ireita e tente por si só antes de olhar as respostas.
FIGURA 25 -2 4 e R: não são iguais devido à fonte de ícm
Passos Respostas 1. Ao percorrer qualquer malha fechada, a soma a lgébrica das variações no .,,.','~ e, portanto, estes resi.stores não cst.lo em
potencial ao longo da malha deve ser igual a zero. paralelo. (Resistores em par.ilelo estariam
1. Determine a R., dos rcsistorcs de 4,0 fl e de 12 nem paralelo. R.., - 3,0 O ligados juntos em ambas as extremidades.)
2. Em qualquer junção (ponto de ramificação) em wn circuito onde a corrente
2. Determine a resistência equivalente R~ de Rtq em série com o resi.stor de 5,0 n. R~ = 8,0 n pode se dividir, a soma das correntes que chegam na junção deve ser igual
Os re:slStorcs não têm a mesma corrente,
logo eles não estão em série.
3. Determ ine a resistência equivalente de R~ em paralelo com o resistor de 24 n. R~ = 16,0 nl à soma das correntes que saem da junção.
LE IS DE KIRCHHOFF
CHECAGEM Como é esperado para combinações em paralelo, os resultados dos pa.ssos 1 e
3 são menores que as resistências de cada um dos dois rcsistores em paralelo. Além disso, o A primeira lei de Kirchhoff, chamada de lei das malhas, foi introduzida no Capí-
resultado do passo 2 é maior que o valor de cada um dos dois resistores em série, como é es· tu lo 24. Esta lei segue diretamente da pres.ença de um campo conservativo f. • Dizer
perado para combinações cm série. que um campo é conservativo significa d izer que

f/•dr = O 25-27

onde a integral é calculada cm qualquer curva fechada C. As variações no potencial


Queimando o Fusível Rico em Contexto â V e festão relacionados por t. V = v, - V, = - J.' f · ãr. Portanto, a Equação 25-27
Você está fazendo um lanche para você e alguns amigos para uma longa noite de estudos. Você
decide que café, mistos quentes e pipocas são uma boa pedida. Você liga a torradeira, coloca
pipocas no microondas e o liga. Como seu apartamento está cm um edifício antigo, você sabe
que o fusivcl pode queimar quando você liga muitos aparelhos elétricos ao mesmo tempo.
Voe~ deve ligar a cafeteira? Analisando os aparelhos, você descobre que a torradeira consome
900 W, o microondas consome 1200 W, e a cafeteira, 600 W. Você sabe que seu apartamento
significa que a soma das variações no potencial (a soma dos â Vs) em qualquer tra-
jetória fechada é igual a zero.
A segunda lei de Kirchhoff, chamada de lei dos nós, segue da conservação de car-
ga. A Figura 25-26 mostra a junção de três fios conduz.indo correntes 11, 12 e 11• Como
a carga não é criada nem acumulada neste ponto, a conscn1 ação de carga conduz à
lei dos nós que, para este caso, é
-.!.!.. .< '------
tem fusíveis de 20 A.
25-2S FI GURA 2 5 • 26 Ilustração da regra
SITUAÇÃO Você pode considerar que os circuitos domésticos são ligados cm paralelo, pois dos nós de Kirchhoff. A corrente 11 no pontti
De fato, as cargas se acumulam nas superfícies dos condutores. Entretanto, seria a é igual à soma 11 + ll das correntes que
o fato de ligar um dispositivo não afeta os outros q ue estão no circuito. A tensão doméstica
necessária uma área superficial muito grande, tal como a superfície das placas de saem do ponto a.
no Brasil é 120 V. (Podemos desprezar o fato que ela não é cc.) Se pudermos determinar a cor-
rente em cada dispositivo, podemos somar a corrente total no circuito e verificar como ela se a lguns capacitores, para acumular uma quantidade significativa de carga. As áreas
compara à corrente do fus(vel. das superfícies dos condutores que são usados em circuitos comuns s.'lo muito me-
nores e não servem para acumular grandes quantidades de carga.
SOLUÇÃO
l. A potência entregue ao dispositivo é a corrente multiplicada pela tensão. lsto é, / = P.~~-=900 W = 7,5A V,1_riações no Polenci.t.l
P =IV. Resolva para a corrente em cada dispüsitivo: '""""""' V 120 V CIRCU ITOS DE MALHAS SIMPLES a-+ b -IR 1
P.,""""""' 1200W
1.. ,....,..,~--v--ª 120V -10,0A Como um exemplo de uso da lei das malhas de Kirch-
hoff, considere o circuito mostrado na Figura 25-27, que
b-c -JR~
e-d - C-z·-lr:
d-e -IR,
pcafcfflq 600 W contén1 duas baterias, com resistências internas r I e r 21 e Bateria l'-a +õ1 -lr 1
l<ili6,. - - V - = 120V =S,OA três resistores externos. Queremos determinar a corrente 1
+
em termos das fems e das resistências.
2 A corrente no fusível é a soma destas correntes: 1...,,,~ = 22,SA Escolhemos o sentido horário, como indicado pela seta Bateria
2
3. Uma corrente tão grande estã acima dos 20 A do fusível: jSeus convidados terão que esperar pelo café. J com o sinal positivo próxima à ela na Figura 25-27. Apli-
camos, então, a lei das malhas de Kirchhoff enquanto
percorremos o circuito no sentido positivo, iniciando no - - -~ .,.,,,.__ _.. d
CHECAGEM A potência máxima que pode ser entregue por um circuito de 120 V que tem um
ponto a. Observe que encontramos uma queda de poten-
fusível de 20 A é P,.,. = r..,v = (20 A)(I20 V) = 2400 W. A potência total necessária para ligar
os três aparelhos simultan eamente é 900 W + 1200 W + 600 W • 2700 W, que é 300 W maior cial quando passamos pela fonte de fem entre os pontos
que o máximo que o circuito pode entregar. e e d e encontramos um aumento de potencial quando FIo uAA 2 s . 2? Circuito contendo duus baterias e lrês resistores
percorremos a fonte de fem entre e e a. Cor,sidcrando que externos.
INDO ALÉM Consideramos que o apartamento tivesse apenas um circuito e, portanto, apenas
um fusfvcl. Tipic-amente, há vários circuitos, cada u m com fusíveis separados. A cafeteira pode
• Tilmbém exist~m ounpos elftricos- t\lOoC011!k.'n·,11wos, que "-''lõ d.iJCutidos no C11pitulo 28. O c-.unpo tlt-uico n-sult.,11tc
~ ligada cm uma tomada que está cm um circu ito d iícrcntc q ue a tomada onde a torradeira ~ .1 ~pt'rpc,6,1\Ao do campo t~rko ronstt\llllll\•o t" do nD.o-conSt'n•.,11\10. A 1el das malhas de Kin:hhoff se 111pllca 11.penas à
e o microondas estão ligados, não queimando o fusível. parte c~rvatÍ\.'il do campo e\~trico.
C or r en t e E l& t r i c a e Circ uit o s de C o rr e n t e Con t ín u 11 163 164 CAPITULO 25

5i@n111íffit• Combinações de Combinações Tente Você Mesm o

Determine a resistência equivalente da combi.nação de resistores mostrada na Figura 25-2-1-. 240 Há muitos circuitos, como o mostrado na Figura 25-25, que n~o podem ser analisa-
dos simplesmente substituindo combinações de resistores por uma resistência equi-
SITUAÇÃO Você pode analisar esta combinação complicada passo a passo. Primeiro, deter- valente. Os dois resistorcs R1 e R, neste circuito parecem estar em paralelo, mas não
míne a resistência equivalente R.._ da combinação em paralelo dos resistores de 4,0 fl e 12 n. estão. A queda de potencial não é a mesma em ambos os resistores devido à presença
A seguir, determine a resístência equivalente R~ da combinação em série dos resistores de
4,on
da fonte de fem .J, em série com R,. Os resistores R1 e R, também não estão em sé-
5,0 O e ~- Finalmente, determine a resistência equivalente R~ da combinação em paralelo rie, pois o fio que os conecta tem um ponto de ramificação - eles não têm a mesma FIG u R A 2 5. 2 5 Um exemplo de
do resistor de 24 fl e R;_. um circuito que n~o pode ser analisado
corrente devido à maneira como estão conectados.
substituindo combinações de reslstorcs cm
SOLUÇÃO Duas regras, chamadas de leis d e Kirchhoff, se aplicam a este e a qualquer ou-
12n série e em paralelo com suas resistências
tro circuito: equi,•alentes. As quedas de potc.nciaJ em R
Cubra a col una da d ireita e tente por si só antes de olhar as respostas.
FIGURA 25 -2 4 e R: não são iguais devido à fonte de ícm
Passos Respostas 1. Ao percorrer qualquer malha fechada, a soma a lgébrica das variações no .,,.','~ e, portanto, estes resi.stores não cst.lo em
potencial ao longo da malha deve ser igual a zero. paralelo. (Resistores em par.ilelo estariam
1. Determine a R., dos rcsistorcs de 4,0 fl e de 12 nem paralelo. R.., - 3,0 O ligados juntos em ambas as extremidades.)
2. Em qualquer junção (ponto de ramificação) em wn circuito onde a corrente
2. Determine a resistência equivalente R~ de Rtq em série com o resi.stor de 5,0 n. R~ = 8,0 n pode se dividir, a soma das correntes que chegam na junção deve ser igual
Os re:slStorcs não têm a mesma corrente,
logo eles não estão em série.
3. Determ ine a resistência equivalente de R~ em paralelo com o resistor de 24 n. R~ = 16,0 nl à soma das correntes que saem da junção.
LE IS DE KIRCHHOFF
CHECAGEM Como é esperado para combinações em paralelo, os resultados dos pa.ssos 1 e
3 são menores que as resistências de cada um dos dois rcsistores em paralelo. Além disso, o A primeira lei de Kirchhoff, chamada de lei das malhas, foi introduzida no Capí-
resultado do passo 2 é maior que o valor de cada um dos dois resistores em série, como é es· tu lo 24. Esta lei segue diretamente da pres.ença de um campo conservativo f. • Dizer
perado para combinações cm série. que um campo é conservativo significa d izer que

f/•dr = O 25-27

onde a integral é calculada cm qualquer curva fechada C. As variações no potencial


Queimando o Fusível Rico em Contexto â V e festão relacionados por t. V = v, - V, = - J.' f · ãr. Portanto, a Equação 25-27
Você está fazendo um lanche para você e alguns amigos para uma longa noite de estudos. Você
decide que café, mistos quentes e pipocas são uma boa pedida. Você liga a torradeira, coloca
pipocas no microondas e o liga. Como seu apartamento está cm um edifício antigo, você sabe
que o fusivcl pode queimar quando você liga muitos aparelhos elétricos ao mesmo tempo.
Voe~ deve ligar a cafeteira? Analisando os aparelhos, você descobre que a torradeira consome
900 W, o microondas consome 1200 W, e a cafeteira, 600 W. Você sabe que seu apartamento
significa que a soma das variações no potencial (a soma dos â Vs) em qualquer tra-
jetória fechada é igual a zero.
A segunda lei de Kirchhoff, chamada de lei dos nós, segue da conservação de car-
ga. A Figura 25-26 mostra a junção de três fios conduz.indo correntes 11, 12 e 11• Como
a carga não é criada nem acumulada neste ponto, a conscn1 ação de carga conduz à
lei dos nós que, para este caso, é
-.!.!.. .< '------
tem fusíveis de 20 A.
25-2S FI GURA 2 5 • 26 Ilustração da regra
SITUAÇÃO Você pode considerar que os circuitos domésticos são ligados cm paralelo, pois dos nós de Kirchhoff. A corrente 11 no pontti
De fato, as cargas se acumulam nas superfícies dos condutores. Entretanto, seria a é igual à soma 11 + ll das correntes que
o fato de ligar um dispositivo não afeta os outros q ue estão no circuito. A tensão doméstica
necessária uma área superficial muito grande, tal como a superfície das placas de saem do ponto a.
no Brasil é 120 V. (Podemos desprezar o fato que ela não é cc.) Se pudermos determinar a cor-
rente em cada dispositivo, podemos somar a corrente total no circuito e verificar como ela se a lguns capacitores, para acumular uma quantidade significativa de carga. As áreas
compara à corrente do fus(vel. das superfícies dos condutores que são usados em circuitos comuns s.'lo muito me-
nores e não servem para acumular grandes quantidades de carga.
SOLUÇÃO
l. A potência entregue ao dispositivo é a corrente multiplicada pela tensão. lsto é, / = P.~~-=900 W = 7,5A V,1_riações no Polenci.t.l
P =IV. Resolva para a corrente em cada dispüsitivo: '""""""' V 120 V CIRCU ITOS DE MALHAS SIMPLES a-+ b -IR 1
P.,""""""' 1200W
1.. ,....,..,~--v--ª 120V -10,0A Como um exemplo de uso da lei das malhas de Kirch-
hoff, considere o circuito mostrado na Figura 25-27, que
b-c -JR~
e-d - C-z·-lr:
d-e -IR,
pcafcfflq 600 W contén1 duas baterias, com resistências internas r I e r 21 e Bateria l'-a +õ1 -lr 1
l<ili6,. - - V - = 120V =S,OA três resistores externos. Queremos determinar a corrente 1
+
em termos das fems e das resistências.
2 A corrente no fusível é a soma destas correntes: 1...,,,~ = 22,SA Escolhemos o sentido horário, como indicado pela seta Bateria
2
3. Uma corrente tão grande estã acima dos 20 A do fusível: jSeus convidados terão que esperar pelo café. J com o sinal positivo próxima à ela na Figura 25-27. Apli-
camos, então, a lei das malhas de Kirchhoff enquanto
percorremos o circuito no sentido positivo, iniciando no - - -~ .,.,,,.__ _.. d
CHECAGEM A potência máxima que pode ser entregue por um circuito de 120 V que tem um
ponto a. Observe que encontramos uma queda de poten-
fusível de 20 A é P,.,. = r..,v = (20 A)(I20 V) = 2400 W. A potência total necessária para ligar
os três aparelhos simultan eamente é 900 W + 1200 W + 600 W • 2700 W, que é 300 W maior cial quando passamos pela fonte de fem entre os pontos
que o máximo que o circuito pode entregar. e e d e encontramos um aumento de potencial quando FIo uAA 2 s . 2? Circuito contendo duus baterias e lrês resistores
percorremos a fonte de fem entre e e a. Cor,sidcrando que externos.
INDO ALÉM Consideramos que o apartamento tivesse apenas um circuito e, portanto, apenas
um fusfvcl. Tipic-amente, há vários circuitos, cada u m com fusíveis separados. A cafeteira pode
• Tilmbém exist~m ounpos elftricos- t\lOoC011!k.'n·,11wos, que "-''lõ d.iJCutidos no C11pitulo 28. O c-.unpo tlt-uico n-sult.,11tc
~ ligada cm uma tomada que está cm um circu ito d iícrcntc q ue a tomada onde a torradeira ~ .1 ~pt'rpc,6,1\Ao do campo t~rko ronstt\llllll\•o t" do nD.o-conSt'n•.,11\10. A 1el das malhas de Kin:hhoff se 111pllca 11.penas à
e o microondas estão ligados, não queimando o fusível. parte c~rvatÍ\.'il do campo e\~trico.
Correnta Elétrlca e C i r cuitos de Corr en te Cont i nua 165 166 CAPITULO 25

1 é positiva, encontramos uma queda de potencial toda vez que percorremos cada
resistor. Começando no ponto a, obtemos, da lei das malhas de Kirchhoff 2. Agora, determinamos o potencial em cada ponto identificado
no circuito:
v, = v, + 6 1 - /r1 - O + 12,0 V - (0,50 A)(l,0 fi) a !11,s V[
~ - ~ + ~ - ~ ? ~ - ~ + ~ - ~ +~-~-o V,= v; - IR,= 11,S V - (0,50 A)(S,O!l) = 1 9,0 V i
Expressando as variações no potencial em termos da corrente, das fems e das resis-
tências fornecidas V, e V1 - JR2 ~ 9,0 V - (0,50 A)(5,0 J'l) • 16,S V 1
(-IR,)+ (-IR,)+ (- C, - lr2) +(-IR,)+ (81 lr1) =O
Resolvendo para a corrente /, obtemos
-
V, = V, - tJ, Ir, m 6,5 V - 4,0 V - (0,50 A)(l,0 fi) = l 2,0 Vi
I= tJ, - t:, V,~ v, +IR,= 2,0V - (0,SOA)(4,0n) = 1o,ov [
25-29
R1 + R2 + R, + r, + r2
(b) 1. Primeiro, calculamos a potência fornecida pelas reações quími- Pc, - 1:11 a (12,0 V)(0,50 A) = 6,0 W
Se ~ é maior que c!.:1, obtemos um valor negativo para a corrente/, indicando que ela cas na fonte de íem ô 1:
está no sentido negativo (anti-horário).
2. Parte desta potência é entregue aos resistores., tanto internos P,_ ~ 12R 1 + / 2 R2 + 12R3 + / 2 r1 + l"2r2
Para este exemplo, consideramos que é/1 é maior que ,::,, logo a corrente é positi-
quanto extemos às baterias:
va. Além d isso, modelamos a corrente como positiva para portadores de carga posi- = (0,SOA)'(S.o n + s.on + 4,0J'l + l,OJ'l + l,On) =4,0W
tivos movendo-se no sentido horário ao longo do circuito. (Os portadores de carga
3. Os 2.,0 W restantes de potência são usados para carregar a bate- Pc, = S,J • (4,0 V)(0,50 A) - 2,0 W
são, de fato, negativamente carregados e movem-se no sentido anti-horário.) A carga ria 2:
ílui, então, pela bateria 2 do termú1al de maior potencial para o de menor potencial.
Assim, uma carga pos itiva !l.Q movendo-se pela bateria 2 do ponto e até o ponto d 4. A taxa na qual a energia potencial eslá se11do entregue no cir- P = P, + P_,., = 6,0 W
cuito é
perde energia potencial !l.Q{t, (além de qualquer outra energia dissipada na bateria
devido à resistência internar,). Se a bateria 2 for recarregável, boa parte desta perda CHECAGEM A taxa na qua.1 a bateria de 12 V converte energia química em energia potencial
de energia potencial é armazenada na bateria como energia qulmka, o que significa elfüica (6,0 ~ é igual à taxa na qual a bateria de 4,0 V converte energia potencial elétrica em
que elá está recarregando. energia química (2,0 W) mais a ta.a na qual a energia é dissipada (4,0 W).
A análise de um circuito é, geralmente, simplificada se definirmos o potencial co-
mo igual a zero em um ponto conveniente do circuito. Calculamos, então, o poten-
cia I nos outros pontos em relação a este. Como apenas as diferenças de potenciaI são
importantes, qualquer ponto no circuito pode ser escolhido como tendo potencial Observe que a tensão dos terminais da bateria que está sendo carregada no Exem-
igual a zero. Em muitos circuitos, entretanto, um ponto está conectado a um bastão plo 25-14 é V, - V,= 4,5 v, que t maior que a fem da bateria. Se a mesma bateria
que está conectado ao terra. Dizemos que este ponto está aterrado e o potencial é de 4,0 V fosse usada para entregar 0,50 A a um circuito externo, sua tensão dos ter-
definido como zero neste ponto. Entretanto, em um automóvel, o terminal negativo minais seria de 3,5 V (considerando, novamente, que sua resistência interna seja de
da bateria está conectado ao bloco do motor por um cabo pesado (chamado de cabo 1,0 !'!). Se a resistência interna é muito pequena, a tensão nos terminais da bateria
de aterramento) e o ponto onde o cabo está conectado ao bloco do motor é referido é praticamente igual à sua fem, tanto no caso da bateria estar entregando energia a
como o terra. No exemplo a seguir, escolhemos o ponto e na figura como estando no um circuito externo, como no caso de estar sendo carregada. Algumas baterias reais,
como as usadas em automóveis, são praticamente reversíveis e podem ser facilmente
potencial zero. Isto é indicado pelo símbolo de terra ~ no ponto e.
recarregadas. Outros tipos de baterias não são reversíveis. Se você tenta recarregar
uma destas baterias fazendo passar corrente através dela desde seu terminal positi-

Nfümuffill Determinando o Potencial


vo até o negativo, virtualmente toda a energia será d issipada como energia interna
no lugar de ser transformada em energia quúnica da bateria.

Suponha que os elementos no circuito na Figura 25-28 tenham os s.on


\'alares IA = 12,0 V, J; - 4,0 V, r, = r: = 1,0 nl Ri = R: = 510 o e
R> = 4,0 n. (11) Determine os pote.ndais nos pontos n até e na figu- Ligação Direta em um Carro
ra, considerando que o polencial seja zero no ponto e. (b) Discuta a s.on
transferência de energia no circuito. t,on Uma bateria de carro totalmente carregada• deve ser conectada por cabos a uma bateria
descarregada de carro para carregA-la. (a) A qual terminal da bateria descarregada você deve
SITUAÇÃO Para determinar as diferenças de potencial1 primeiro conectar o terminal positivo da bateria carregada? (b) Considc.re que a bateria carregada tenha
prt-'Cisamos calcular a corrente / no circuito. A queda de potencial uma fem de .$1 - 12,0 V, a bate.ria descarregada tenha uma fom de 8:J: ,.., 11,0 V, as resistên-
12,0V cias internas das baterias sejam r i - r1 ,_, 0,020 !l e a resistência dos cabos de ligação seja de
em cada resistor é igual ao produto IR. Para discutir as tra.nsferê.n-
ci.ls de energia, calculamos a potência entregue ou recebida por R - 0,010 n.QuaJ será a corrente de carga? (e) Qual será a corrcnt·e se as baterias estão conec-
cada elemento usando as Equações 25-14 e 25-15. tadas de maneira incorreta?

SITUAÇÃO Para a Parte (a) as baterias devem ser conectadas de forma que a bateria inicial-
ov mente descarregada seja carregada. Para calcular a corrente, aplique a lei das malhas de K.ir-
4,on chhoíf.
SOLUÇÃO
FIGURA 25 · 28 (a) Para carregar a bateria descarregada, conectamos o terminal positivo ao terminal positivo
e o terminal negativo ao terminal negativo~ para conduzir corrente atravk da bateria des-
SOLUÇÃO carregada desde o terminal positivo até o negativo (Figura 25-29):
a) L A corrente 1 no circuito é dclcrrninada usando a Equação
I= 12,0 V - 4,0 V
25-29: s,on + s,on + 4,on + 1.on + 1,011 R
8,0V • 8.1_1crias n.1o ann.1:1..ffll\m carga, Uma b.,ttria tot.,dmntt, (Omglld# ~ 4qucfa que km .a quAAtidllde m$;dm11 ~ tnt.rgi.t quí•
- 16fi - 0,50A 1mca armaurutda. F IG u R A 2 5 . 2 g
Correnta Elétrlca e C i r cuitos de Corr en te Cont i nua 165 166 CAPITULO 25

1 é positiva, encontramos uma queda de potencial toda vez que percorremos cada
resistor. Começando no ponto a, obtemos, da lei das malhas de Kirchhoff 2. Agora, determinamos o potencial em cada ponto identificado
no circuito:
v, = v, + 6 1 - /r1 - O + 12,0 V - (0,50 A)(l,0 fi) a !11,s V[
~ - ~ + ~ - ~ ? ~ - ~ + ~ - ~ +~-~-o V,= v; - IR,= 11,S V - (0,50 A)(S,O!l) = 1 9,0 V i
Expressando as variações no potencial em termos da corrente, das fems e das resis-
tências fornecidas V, e V1 - JR2 ~ 9,0 V - (0,50 A)(5,0 J'l) • 16,S V 1
(-IR,)+ (-IR,)+ (- C, - lr2) +(-IR,)+ (81 lr1) =O
Resolvendo para a corrente /, obtemos
-
V, = V, - tJ, Ir, m 6,5 V - 4,0 V - (0,50 A)(l,0 fi) = l 2,0 Vi
I= tJ, - t:, V,~ v, +IR,= 2,0V - (0,SOA)(4,0n) = 1o,ov [
25-29
R1 + R2 + R, + r, + r2
(b) 1. Primeiro, calculamos a potência fornecida pelas reações quími- Pc, - 1:11 a (12,0 V)(0,50 A) = 6,0 W
Se ~ é maior que c!.:1, obtemos um valor negativo para a corrente/, indicando que ela cas na fonte de íem ô 1:
está no sentido negativo (anti-horário).
2. Parte desta potência é entregue aos resistores., tanto internos P,_ ~ 12R 1 + / 2 R2 + 12R3 + / 2 r1 + l"2r2
Para este exemplo, consideramos que é/1 é maior que ,::,, logo a corrente é positi-
quanto extemos às baterias:
va. Além d isso, modelamos a corrente como positiva para portadores de carga posi- = (0,SOA)'(S.o n + s.on + 4,0J'l + l,OJ'l + l,On) =4,0W
tivos movendo-se no sentido horário ao longo do circuito. (Os portadores de carga
3. Os 2.,0 W restantes de potência são usados para carregar a bate- Pc, = S,J • (4,0 V)(0,50 A) - 2,0 W
são, de fato, negativamente carregados e movem-se no sentido anti-horário.) A carga ria 2:
ílui, então, pela bateria 2 do termú1al de maior potencial para o de menor potencial.
Assim, uma carga pos itiva !l.Q movendo-se pela bateria 2 do ponto e até o ponto d 4. A taxa na qual a energia potencial eslá se11do entregue no cir- P = P, + P_,., = 6,0 W
cuito é
perde energia potencial !l.Q{t, (além de qualquer outra energia dissipada na bateria
devido à resistência internar,). Se a bateria 2 for recarregável, boa parte desta perda CHECAGEM A taxa na qua.1 a bateria de 12 V converte energia química em energia potencial
de energia potencial é armazenada na bateria como energia qulmka, o que significa elfüica (6,0 ~ é igual à taxa na qual a bateria de 4,0 V converte energia potencial elétrica em
que elá está recarregando. energia química (2,0 W) mais a ta.a na qual a energia é dissipada (4,0 W).
A análise de um circuito é, geralmente, simplificada se definirmos o potencial co-
mo igual a zero em um ponto conveniente do circuito. Calculamos, então, o poten-
cia I nos outros pontos em relação a este. Como apenas as diferenças de potenciaI são
importantes, qualquer ponto no circuito pode ser escolhido como tendo potencial Observe que a tensão dos terminais da bateria que está sendo carregada no Exem-
igual a zero. Em muitos circuitos, entretanto, um ponto está conectado a um bastão plo 25-14 é V, - V,= 4,5 v, que t maior que a fem da bateria. Se a mesma bateria
que está conectado ao terra. Dizemos que este ponto está aterrado e o potencial é de 4,0 V fosse usada para entregar 0,50 A a um circuito externo, sua tensão dos ter-
definido como zero neste ponto. Entretanto, em um automóvel, o terminal negativo minais seria de 3,5 V (considerando, novamente, que sua resistência interna seja de
da bateria está conectado ao bloco do motor por um cabo pesado (chamado de cabo 1,0 !'!). Se a resistência interna é muito pequena, a tensão nos terminais da bateria
de aterramento) e o ponto onde o cabo está conectado ao bloco do motor é referido é praticamente igual à sua fem, tanto no caso da bateria estar entregando energia a
como o terra. No exemplo a seguir, escolhemos o ponto e na figura como estando no um circuito externo, como no caso de estar sendo carregada. Algumas baterias reais,
como as usadas em automóveis, são praticamente reversíveis e podem ser facilmente
potencial zero. Isto é indicado pelo símbolo de terra ~ no ponto e.
recarregadas. Outros tipos de baterias não são reversíveis. Se você tenta recarregar
uma destas baterias fazendo passar corrente através dela desde seu terminal positi-

Nfümuffill Determinando o Potencial


vo até o negativo, virtualmente toda a energia será d issipada como energia interna
no lugar de ser transformada em energia quúnica da bateria.

Suponha que os elementos no circuito na Figura 25-28 tenham os s.on


\'alares IA = 12,0 V, J; - 4,0 V, r, = r: = 1,0 nl Ri = R: = 510 o e
R> = 4,0 n. (11) Determine os pote.ndais nos pontos n até e na figu- Ligação Direta em um Carro
ra, considerando que o polencial seja zero no ponto e. (b) Discuta a s.on
transferência de energia no circuito. t,on Uma bateria de carro totalmente carregada• deve ser conectada por cabos a uma bateria
descarregada de carro para carregA-la. (a) A qual terminal da bateria descarregada você deve
SITUAÇÃO Para determinar as diferenças de potencial1 primeiro conectar o terminal positivo da bateria carregada? (b) Considc.re que a bateria carregada tenha
prt-'Cisamos calcular a corrente / no circuito. A queda de potencial uma fem de .$1 - 12,0 V, a bate.ria descarregada tenha uma fom de 8:J: ,.., 11,0 V, as resistên-
12,0V cias internas das baterias sejam r i - r1 ,_, 0,020 !l e a resistência dos cabos de ligação seja de
em cada resistor é igual ao produto IR. Para discutir as tra.nsferê.n-
ci.ls de energia, calculamos a potência entregue ou recebida por R - 0,010 n.QuaJ será a corrente de carga? (e) Qual será a corrcnt·e se as baterias estão conec-
cada elemento usando as Equações 25-14 e 25-15. tadas de maneira incorreta?

SITUAÇÃO Para a Parte (a) as baterias devem ser conectadas de forma que a bateria inicial-
ov mente descarregada seja carregada. Para calcular a corrente, aplique a lei das malhas de K.ir-
4,on chhoíf.
SOLUÇÃO
FIGURA 25 · 28 (a) Para carregar a bateria descarregada, conectamos o terminal positivo ao terminal positivo
e o terminal negativo ao terminal negativo~ para conduzir corrente atravk da bateria des-
SOLUÇÃO carregada desde o terminal positivo até o negativo (Figura 25-29):
a) L A corrente 1 no circuito é dclcrrninada usando a Equação
I= 12,0 V - 4,0 V
25-29: s,on + s,on + 4,on + 1.on + 1,011 R
8,0V • 8.1_1crias n.1o ann.1:1..ffll\m carga, Uma b.,ttria tot.,dmntt, (Omglld# ~ 4qucfa que km .a quAAtidllde m$;dm11 ~ tnt.rgi.t quí•
- 16fi - 0,50A 1mca armaurutda. F IG u R A 2 5 . 2 g
168 CAP I TU L O 25
C orrente El étricE!J e Ci rcuitos de Co rrent1;1 Con tin u a 167

b) Use a lei das malhas de Kirchhoff para determinar a corrente de ca.rga: ~. - Irl - lr::-éii - IR-O
Aplicando as Leis de Kirchhoff
então
1= s, - s,
R + r1 + r~
= 12,0V-11,0V =
0,050 n.
120A I
(a) Dc1ermine a corrente em cada ramo do circui10 mostrado na Figura 25-32. (b) Dc1er-
mine a energia dissipada no resislor de -1,0 fl em 3,0 ,+ -+
r,
SITUAÇÃO Há três correntes nos ramos,/, / 1 e 111 para serem determinada.se, portanto, + 2,0íl
) Quando as baterias eslão conectada incorretamente, terminais positivos a terminais tJ1 - lr 1 + C2 - lr'l - IR = O preci amos de três equações. Uma equação vem da aplicação da lei dos llÓS ao ponlo b. 12V -1,0íl (',
~~~~~=~ - (Também podemos aplicar a lei dos nós ao ponto e, a ú.nica outra ju11çllo no circuito, mas +

1 = ó',+ 6,
R r1 ,,
= 12,0V + 11,0V
0,050 n
l 460A ! isso conduz a exatamenle a mesma informação.) As ourras duas relações são obtidas
aplicando a lei da malhas. Há três malhas no circuito: as duas malhas no interior, r,bejn +•-
1 5,0V

f
e bcdeb, e a malha exterior, abcdefa. Podemos usar quaisquer duas deslas malhas - a
terceira conduzirá a uma iJúormação redundante. Há ao menos uma flecha indicando 3,0 íl
CHECAGEM Se~ baterias eslão conectadas incorrctan,cntc,como mostrado na Figura 25-30,
a corrente é mui lo grande e~ baleria podem explodir -produzindo uma chuva de ácido o sentido em cada. um dos ramos na Figura 25-32. Cada flecha indka o sentido positi-
FIGURA 2 S-3 2
de bateria fervente. vo para cada ramo. Se nos.sa análise resultar em um valor negativo para a corrente no
ramo, então ela estará no oontido oposto ao da flecha para aquele ramo.

SOLUÇÃO
(•) 1. Aplique a lei dos nós ao ponto b: 1 - 11 + 12
2. Aplique a lei das malhas à malha exlema, abcdefa: - (2,0 fl)/2 - 5,0 V - (3,0 íl)(l 1 + I,) + 12 V = O
3. Dh'ida a equação an terior por 1 n, lembrando que (1 V) / 7,0 A - 3,01 1 - 5,011 =O
(1 n) =1 A e, então, implifique:
4. Para a terceira conrução, ap liq ue a lei das malhas à malha da -(2,0 n)/2 - 5,0 V + (4,0 n)/1 então -5,0 V + 4,01 1 - 2,012 ~ O
R direita, bcdeú:
F IG u R A 2 s - 3 o Duas bate.rias conectadas incorretamente - perigoso! 5. Os resultados dos passos 3 e 4 podem ser combínados para 14A - 6,01 1 - 1012 ; O
determinar 11 e 12• Para fazer i5So, prime.iro multiplique ore- 25 A - 2011 + 1012 - O
sultado do passo 3 por 2 e, então, multiplique o resultado do
passo 4 por -5:
CIRCUITOS DE MÚ LTIPLAS MALHAS 6. Some as equa<;:ões no passo 5 para eliminar 12 e resolva para 39 A - 261 1 = O
J,:
Em circuitos de múltiplas malhas, muitas vezes o sentido da corrente cm um ou I = 39 A = f"'i:sÃ7
mais ramos do circuito não é óbvio. Felizmente as leis de Kirchhoff não exigem o
1 26 L::::'..'.:.J
conhecimento destes entidos inicialmente. De fato, o oposto é verdadeiro. As lei 7. Substitua /1 nos tesullados para o passo 3 ou 4 para determi- 7,0 A - 3,0(1,5 A) - 5,01, =O
de Kirchhoff permitem determinar os sentidos das correntes. Para fazer isso, para nar!,:
cada ramo do circuito de ignamo arbitrariamente um cntido po itivo indica- t, • 2,5 A • 1 0,50 A 1
5,0
mos a escolha colocando uma seta correspondente no diagrama do circuito (Figma
25-31). Se a densidade de corr nte no ramo está nesta direção po itiva, então quan- 8. Finalmente, com 11 e 1, determine I usando a equação do passo 1 = 11 + 12 = 1,5 A + 0,50 A = 1 2,0 A 1
do calculamos esta corrente obtemos um valor positivo. Entretanto, se a densidade 1:
de corrente está no sentido oposto ao designado como entido positivo, quando cal- (b) 1. A polencia entregue ao resisto, de -1,0 fl é determinada usan- P ; f;R ; (1,5 A)'(4,0 ll) = 9,0 W
culamos a corrente obtemos um valor negativo. Em um resistor, um campo elétrico F I GURA 2 1!1ia 31 ãoses.i1bcsc do P = lfR:
no seu interior gera a corrente que está no mesmo sentido do campo elétrico. Como
o campo sempre aponta na direção e sentido de decréscimo do potencia l, sabemos
a corrente I tem um ,•alor positivo ou
ncgath•o. lndcpc:ndcnfemenle disso,
2. A energia total dissipada no resisto, de 4,0 íl durante o ínter- W = P Ili = (9,0W)(3,0s) =Ô
valo Ili é W = P :li. Neste caso, Ili _. 3,0 s:
que, no resistor, o sentido da corrente é tam bêm o sentido de diminuição do poten- v. - v. = - IR. Seacorrcnleesr.\ no
cial. Assim, sempre que percorremos um resistor no sentido da corrente, a variaçào sentido positivo, então l é positivo e - IR
CHECAGEM a Figura 25-33 escolhemos o potencial como zero no ponlo /, e iden-
no potencial é negativa e vice-versa. Aqui está a regra:
é negativo. Se a corrente cstd no sentido
tificamos as correntes e os potenciais nos outros pontos. Observe que V,. - Vf" = 6,0 V 12 V " +
negativo, entretan to, I é negativo e -IR é 2,0 A 12 V o"jÕÂ
posítívo. e 11, - v1 = 6,0 V. Aplicando a lei da malhas à malha da esquerda oblemos + 12 V
Pa ra cada rarno de um circuito, desenhamos uma seta para indicar o sentido
-6,0V-6,0V -O. + 0,50A 2,o n
12 V 4,0fl j1,so A
positivo para aquele ramo. Então, se percorremos um resi ter no sentido da + li V
INDO ALÉM A apl icação da lei das malhM à malha da esquerda, a/Jefa, resulta em
flecha , a varia,;ão no potencial a V é igual a -IR (e se percorremos um resistor 12 V - (4,0 fl)/ 1 - (3,0 n)(I, + l,J ~ O, ou 12 A - 7,01, - 3,01, ~ O. Observe que este é 2,0 A 5,0 V
no sentido oposto ao da ílecha, i'l V é igual a +IR). o resu ltado do passo 3 menos o resultado do passo 4 e, porlanlo, não contém irúor-
+~
d
mação original, de acordo com o esperado.
f
REGRA DO SINAL PARA A A VARIAÇÃO NO POTENCIAL EM UM RESISTOR o 3,0 0
6,0V 6,0 V

PROBLEMA PRÁT ICO 25-9 Determine 11 para o CMO no qual o rcsis tor de 3,0 n
Se percorremos um resistor no sentido positivo e se I é positivo, então -IR é negati- FIGURA 2 IS - 33
tende a (a) resistência zero e (b) resis tência infinita.
''º· Is to está de acordo com o esperado, pois em um resistor a corrente está sempre
no sentido de diminuição do potencial. Entretanto, se percorremos um resistor no
sentido positivo, e se I é negativa, entilo -IR é positivo. De maneira semelha nte, se
percorremos um resis tor no sentido negativo, e se I é positiva, então+ IR é positivo. E O Exemplo 25-16 ilustra os métodos gerais para a análise de circuitos de múlti-
~ percorremo um resis tor no scnhdo negativo e se I é negativo, então+ IR é negativo. plas malhas. Estes métodos são listados na estratégia para solução de problemas a
Para analisar circuitos contendo mais de Luna malha, precisamos usar ambas as seguir.
leis de K irchhoff, com a lei dos nós apl icada às junçõe (pontos onde a corrente se
para em duas ou mais partes).
168 CAP I TU L O 25
C orrente El étricE!J e Ci rcuitos de Co rrent1;1 Con tin u a 167

b) Use a lei das malhas de Kirchhoff para determinar a corrente de ca.rga: ~. - Irl - lr::-éii - IR-O
Aplicando as Leis de Kirchhoff
então
1= s, - s,
R + r1 + r~
= 12,0V-11,0V =
0,050 n.
120A I
(a) Dc1ermine a corrente em cada ramo do circui10 mostrado na Figura 25-32. (b) Dc1er-
mine a energia dissipada no resislor de -1,0 fl em 3,0 ,+ -+
r,
SITUAÇÃO Há três correntes nos ramos,/, / 1 e 111 para serem determinada.se, portanto, + 2,0íl
) Quando as baterias eslão conectada incorretamente, terminais positivos a terminais tJ1 - lr 1 + C2 - lr'l - IR = O preci amos de três equações. Uma equação vem da aplicação da lei dos llÓS ao ponlo b. 12V -1,0íl (',
~~~~~=~ - (Também podemos aplicar a lei dos nós ao ponto e, a ú.nica outra ju11çllo no circuito, mas +

1 = ó',+ 6,
R r1 ,,
= 12,0V + 11,0V
0,050 n
l 460A ! isso conduz a exatamenle a mesma informação.) As ourras duas relações são obtidas
aplicando a lei da malhas. Há três malhas no circuito: as duas malhas no interior, r,bejn +•-
1 5,0V

f
e bcdeb, e a malha exterior, abcdefa. Podemos usar quaisquer duas deslas malhas - a
terceira conduzirá a uma iJúormação redundante. Há ao menos uma flecha indicando 3,0 íl
CHECAGEM Se~ baterias eslão conectadas incorrctan,cntc,como mostrado na Figura 25-30,
a corrente é mui lo grande e~ baleria podem explodir -produzindo uma chuva de ácido o sentido em cada. um dos ramos na Figura 25-32. Cada flecha indka o sentido positi-
FIGURA 2 S-3 2
de bateria fervente. vo para cada ramo. Se nos.sa análise resultar em um valor negativo para a corrente no
ramo, então ela estará no oontido oposto ao da flecha para aquele ramo.

SOLUÇÃO
(•) 1. Aplique a lei dos nós ao ponto b: 1 - 11 + 12
2. Aplique a lei das malhas à malha exlema, abcdefa: - (2,0 fl)/2 - 5,0 V - (3,0 íl)(l 1 + I,) + 12 V = O
3. Dh'ida a equação an terior por 1 n, lembrando que (1 V) / 7,0 A - 3,01 1 - 5,011 =O
(1 n) =1 A e, então, implifique:
4. Para a terceira conrução, ap liq ue a lei das malhas à malha da -(2,0 n)/2 - 5,0 V + (4,0 n)/1 então -5,0 V + 4,01 1 - 2,012 ~ O
R direita, bcdeú:
F IG u R A 2 s - 3 o Duas bate.rias conectadas incorretamente - perigoso! 5. Os resultados dos passos 3 e 4 podem ser combínados para 14A - 6,01 1 - 1012 ; O
determinar 11 e 12• Para fazer i5So, prime.iro multiplique ore- 25 A - 2011 + 1012 - O
sultado do passo 3 por 2 e, então, multiplique o resultado do
passo 4 por -5:
CIRCUITOS DE MÚ LTIPLAS MALHAS 6. Some as equa<;:ões no passo 5 para eliminar 12 e resolva para 39 A - 261 1 = O
J,:
Em circuitos de múltiplas malhas, muitas vezes o sentido da corrente cm um ou I = 39 A = f"'i:sÃ7
mais ramos do circuito não é óbvio. Felizmente as leis de Kirchhoff não exigem o
1 26 L::::'..'.:.J
conhecimento destes entidos inicialmente. De fato, o oposto é verdadeiro. As lei 7. Substitua /1 nos tesullados para o passo 3 ou 4 para determi- 7,0 A - 3,0(1,5 A) - 5,01, =O
de Kirchhoff permitem determinar os sentidos das correntes. Para fazer isso, para nar!,:
cada ramo do circuito de ignamo arbitrariamente um cntido po itivo indica- t, • 2,5 A • 1 0,50 A 1
5,0
mos a escolha colocando uma seta correspondente no diagrama do circuito (Figma
25-31). Se a densidade de corr nte no ramo está nesta direção po itiva, então quan- 8. Finalmente, com 11 e 1, determine I usando a equação do passo 1 = 11 + 12 = 1,5 A + 0,50 A = 1 2,0 A 1
do calculamos esta corrente obtemos um valor positivo. Entretanto, se a densidade 1:
de corrente está no sentido oposto ao designado como entido positivo, quando cal- (b) 1. A polencia entregue ao resisto, de -1,0 fl é determinada usan- P ; f;R ; (1,5 A)'(4,0 ll) = 9,0 W
culamos a corrente obtemos um valor negativo. Em um resistor, um campo elétrico F I GURA 2 1!1ia 31 ãoses.i1bcsc do P = lfR:
no seu interior gera a corrente que está no mesmo sentido do campo elétrico. Como
o campo sempre aponta na direção e sentido de decréscimo do potencia l, sabemos
a corrente I tem um ,•alor positivo ou
ncgath•o. lndcpc:ndcnfemenle disso,
2. A energia total dissipada no resisto, de 4,0 íl durante o ínter- W = P Ili = (9,0W)(3,0s) =Ô
valo Ili é W = P :li. Neste caso, Ili _. 3,0 s:
que, no resistor, o sentido da corrente é tam bêm o sentido de diminuição do poten- v. - v. = - IR. Seacorrcnleesr.\ no
cial. Assim, sempre que percorremos um resistor no sentido da corrente, a variaçào sentido positivo, então l é positivo e - IR
CHECAGEM a Figura 25-33 escolhemos o potencial como zero no ponlo /, e iden-
no potencial é negativa e vice-versa. Aqui está a regra:
é negativo. Se a corrente cstd no sentido
tificamos as correntes e os potenciais nos outros pontos. Observe que V,. - Vf" = 6,0 V 12 V " +
negativo, entretan to, I é negativo e -IR é 2,0 A 12 V o"jÕÂ
posítívo. e 11, - v1 = 6,0 V. Aplicando a lei da malhas à malha da esquerda oblemos + 12 V
Pa ra cada rarno de um circuito, desenhamos uma seta para indicar o sentido
-6,0V-6,0V -O. + 0,50A 2,o n
12 V 4,0fl j1,so A
positivo para aquele ramo. Então, se percorremos um resi ter no sentido da + li V
INDO ALÉM A apl icação da lei das malhM à malha da esquerda, a/Jefa, resulta em
flecha , a varia,;ão no potencial a V é igual a -IR (e se percorremos um resistor 12 V - (4,0 fl)/ 1 - (3,0 n)(I, + l,J ~ O, ou 12 A - 7,01, - 3,01, ~ O. Observe que este é 2,0 A 5,0 V
no sentido oposto ao da ílecha, i'l V é igual a +IR). o resu ltado do passo 3 menos o resultado do passo 4 e, porlanlo, não contém irúor-
+~
d
mação original, de acordo com o esperado.
f
REGRA DO SINAL PARA A A VARIAÇÃO NO POTENCIAL EM UM RESISTOR o 3,0 0
6,0V 6,0 V

PROBLEMA PRÁT ICO 25-9 Determine 11 para o CMO no qual o rcsis tor de 3,0 n
Se percorremos um resistor no sentido positivo e se I é positivo, então -IR é negati- FIGURA 2 IS - 33
tende a (a) resistência zero e (b) resis tência infinita.
''º· Is to está de acordo com o esperado, pois em um resistor a corrente está sempre
no sentido de diminuição do potencial. Entretanto, se percorremos um resistor no
sentido positivo, e se I é negativa, entilo -IR é positivo. De maneira semelha nte, se
percorremos um resis tor no sentido negativo, e se I é positiva, então+ IR é positivo. E O Exemplo 25-16 ilustra os métodos gerais para a análise de circuitos de múlti-
~ percorremo um resis tor no scnhdo negativo e se I é negativo, então+ IR é negativo. plas malhas. Estes métodos são listados na estratégia para solução de problemas a
Para analisar circuitos contendo mais de Luna malha, precisamos usar ambas as seguir.
leis de K irchhoff, com a lei dos nós apl icada às junçõe (pontos onde a corrente se
para em duas ou mais partes).
1 70 CAP ITULO 25
Corrente E lé tr ica e C i r cuitos de Corrente Con t i nua 169

8. Resolva as equações simultâneas (dos passos 3, Se 7) para /, /1 e 1,. Uma


ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS maneira de fazer estes cálculos é substituir 11 + l~por I na equação do passo
5 para obter 3,0 A - 3,01 1 - 2,011 • O. E ta equação e a equaçào dopa o 7
Método para Análise de Circuitos de Múltiplas Malhas constjtuem as duas equações e as duas incógnitas. Resolva para as corren-
tes:
SITUAÇÃO Desenhe um esboço do circui to.
9. Use V = l,R., para determinar a queda de potencial na combinação em pa·
SOLUÇÃO ralelo formada pelos resistores de 3,0 n e 6,0 í1:
l. Sub titua qualquer combinação em série ou em paralelo de resistores ou 10. Use o resultado do passo 9 e a lei de Ohm para determinar a corrente em
capacitores por seus valores equivalentes. eada um dos resistores em paralelo:
2. Repita o passo 1 quantas vezes for possível.
(/,) Redesenhe a Figura 25-35 mostrando a direção e o valor da corrente em cada
3. A seguir, designe um sentido positivo para cada ramo do circuito e indique
este sentido por uma seta. Identifique a corren~ em cada ramo. Adicione
ramo do circui to (Figura 25-36). Comece eom V= O no ponto e e ealcule os po-
tenciais nos pontos d, c n e b: 33 V • ~!"
12n
.
1/ 1

um inal de mai e um inal de menos para indicar o terminal de mais alto


potencial e o de mais baixo potencial da fonte de fem. +
18V l,0A
4. Aplique a lei dos nós a todas as junções exceto uma delas.
5. Aplique a lei da malhas à diferente ma lha até qu o n(,mero total de
equações independentes seja igual ao número de incógnitas. Quando per·
correr um resistor no sentido positivo, a variação no potencial é igual a - IR. FIGURA 26 ·36 3,0A
Quando percorre uma bateria do terminal negativo para o positivo, a varia-
ção no potencia I é igual a c'J :!: /r. V, = V, + 21 V = O + 21 V = ~
6. Re olva a equaçõ para obter o vai r da incógnita .
V, m V, - (3,0 A)(2,0 í1) = 21 V - 6,0 V = ~
Cli,ECAGEM Confira seus resultados designando um ponto do circuito como
tendo potencial zero e use os valores das correntes encontrado para determi-
v1 - v, = 1is vi
nar os potenciais cm outros pontos no circuito. V, = v1 + 18 V = 15 V + 1 V - l 33 V 1
V, - V, - (2,0 A)(l2,0 !l) = 33 V - 24 V = 1B
CHECAGEM Do ponto b ao ponto e o potencial cai por (3,0 A)(3,0 í1) = 9,0 V, que dá V, = O,
~füuujüffll Um Circuito de Três Malhas como considerado. Do ponto• ao ponto b o potencial cai por (1,0 A)(6,0 í1) ~ 6,0 V, logo V, ~
V- 6,0V = 15V - 6,0V ~ 9V.
12 n 3.o n
(o) Determine a corn:,ntc cm cada ramo do circuito mostrado na Figura 25-34. (b)
Designe V = Oao ponto c e determine o potencial em todos os outros pontos de 21 V
• af. + R
AM PER ÍM ETROS, VOLTÍMETROS E OHM ÍMETROS

o
SITUAÇÃO Primeiro substitua os doi resistores em paralelo por uma resistência
equivalente. Segundo, designe um sentido positivo para cada ramo e indique-o por d
Os dispositivos que medem corrente, di ferença de potencial e re i tência ão cha-
uma seta. Terceiro, eoloque um sinal de mais e um sinal de menos nos terminais mados de amperímetros, voltímetros e ohm.ímetros, respectivamente. Muitas vezes
de potencial mais alto e mais baixo de cada bateria. Identifique a eorrente em cada 6,o n
ramo. Estas correntes nos ramos podem, então, ser determinadas aplicando a lei os três medidores estão incluídos em um único 111111/ímelro que pode ser eleciona-
dos n6s na junção b ou na junção e, e aplicando a lei das malhas duas vezes. FI GURA 25 • 34 do para e r usado como um ou como outro. Você poderia usar um voltímetro para
medir a te11sào do terminais da bateria do seu carro e um ohmímetro para medir a
SOLUÇÃO resis tência de a lgum dispositivo elétrico em casa (por exemplo, uma torradeira ou
(o) 1. Determine a resistência equivalente dos resistores de 3,0 n e 6,0 nem para- R.., ~ 2,0 !l uma k'impada) quando vod! uspeita de um curto-circuito ou um fio quebrado. F 1G u RA 2 s -31 Para medir a corre.nt
l lo: Para medir a corrente em um re i torem um circuito simples, você coloca u.m am- em urn resislor R, um -c1mpcrímelro A
2. Redesenhe o circuito (Figura 25-35) com o resi tor de 2,0 n no lugar da combi- perímetro em série com o resistor, como mo trado na Figura 25-37, para que a corrente (circulado) é colocado em série com o
nação em paralelo. Coloque uma seta em e-ada ramo indicando ua designação e seja a mesma no amperímetro e no resi. tor. Como o amperímetro tem uma resistência rcsis1or para que ele conduza a m ma
de sentidos para as correntes. Seja Ia corrente no ramo contendo a bateria de 1 3,0 11 corrente que o resi tor.
muito baixa (ma finita), a corrente no circuito diminui mltito pouco quando o am-
V, / 1 a corrente no resistor de 6,0 n e 1,. a corrente no ramo contendo a bateria de + perímetro é inserido. Idealmente, o amperímetro deveria ter uma resistência insigni-
21 V: 18V 6,0 11
. 21 V
fican te para que a corrente a ser medida fosse afetada de maneira desprezível.
2,on A diferença de potencial em um resistor é medida colocando-se um voltímetro no
f re istor (em paralelo com ele), como mostrado na Figura 25-38, para que a queda de
,, d
potencia l seja a mesma no voltímetro e no resistor. O voltímetro reduz a resistência
entre os pontos n e b, aumentando, assim, a correJ1te total no circui to e variando a
3. Aplique a lei dos nós ao ponto b: I ~ 1, + 1, queda de potencial no resistor. O voltímetro deve ter uma resistência extremamente
elevada para que seu efeito na corrente do circuito seja desprezível.
4. Aplique a lei das malhas de Kirchhoff à malha abefa para obter uma equação 18 V - (12 fi)I - (6,011)11 - O
O principal componente de muitos amperímetro e voltímetro comumente u a-
envolvendo / e /~
dos é o galvanôm etro, um dispo itivo que detecta pequ nas corrente que pa sam
5. Simplifique a equação do passo 4 (dividindo ambos os lados por 6,0 fi): 3,0 A - 2,01 - 1,011 ~ O por ele. O ga lvanômetro é projetado para que a leitura da esca la seja proporcional à FIG u RA 2 &- 3 a Para medir a queda
de potencial em um resjst·or, um voltímetro
6. Aplique a lei das malhas de Kirchholí à malha b<deb: - (3,011)12 + 21 V - (2,0 !l)l2 + (6,0 !l)l 1 ~ O corrente que pa sa. O tipo de ga lvanômetro usado cm muitos laboratórios para estu- V (circulado) é colocado em paralelo com
dantes consiste em uma bobina no campo magné ti co de um ímã permanente. Quan- o resistor para que .i cliJe.rença de potencial
7. Simplifique a equação do passo 6 (dividindo ambos os lados por 1,0 O): 21 A + 6,01 1 - 5,012 - O
do há corrente na bobina, o campo magnético exerce um Iorque sobre ela, fazendo-a no voltímetro stja a mesma do resi tor.
1 70 CAP ITULO 25
Corrente E lé tr ica e C i r cuitos de Corrente Con t i nua 169

8. Resolva as equações simultâneas (dos passos 3, Se 7) para /, /1 e 1,. Uma


ESTRATÉGIA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS maneira de fazer estes cálculos é substituir 11 + l~por I na equação do passo
5 para obter 3,0 A - 3,01 1 - 2,011 • O. E ta equação e a equaçào dopa o 7
Método para Análise de Circuitos de Múltiplas Malhas constjtuem as duas equações e as duas incógnitas. Resolva para as corren-
tes:
SITUAÇÃO Desenhe um esboço do circui to.
9. Use V = l,R., para determinar a queda de potencial na combinação em pa·
SOLUÇÃO ralelo formada pelos resistores de 3,0 n e 6,0 í1:
l. Sub titua qualquer combinação em série ou em paralelo de resistores ou 10. Use o resultado do passo 9 e a lei de Ohm para determinar a corrente em
capacitores por seus valores equivalentes. eada um dos resistores em paralelo:
2. Repita o passo 1 quantas vezes for possível.
(/,) Redesenhe a Figura 25-35 mostrando a direção e o valor da corrente em cada
3. A seguir, designe um sentido positivo para cada ramo do circuito e indique
este sentido por uma seta. Identifique a corren~ em cada ramo. Adicione
ramo do circui to (Figura 25-36). Comece eom V= O no ponto e e ealcule os po-
tenciais nos pontos d, c n e b: 33 V • ~!"
12n
.
1/ 1

um inal de mai e um inal de menos para indicar o terminal de mais alto


potencial e o de mais baixo potencial da fonte de fem. +
18V l,0A
4. Aplique a lei dos nós a todas as junções exceto uma delas.
5. Aplique a lei da malhas à diferente ma lha até qu o n(,mero total de
equações independentes seja igual ao número de incógnitas. Quando per·
correr um resistor no sentido positivo, a variação no potencial é igual a - IR. FIGURA 26 ·36 3,0A
Quando percorre uma bateria do terminal negativo para o positivo, a varia-
ção no potencia I é igual a c'J :!: /r. V, = V, + 21 V = O + 21 V = ~
6. Re olva a equaçõ para obter o vai r da incógnita .
V, m V, - (3,0 A)(2,0 í1) = 21 V - 6,0 V = ~
Cli,ECAGEM Confira seus resultados designando um ponto do circuito como
tendo potencial zero e use os valores das correntes encontrado para determi-
v1 - v, = 1is vi
nar os potenciais cm outros pontos no circuito. V, = v1 + 18 V = 15 V + 1 V - l 33 V 1
V, - V, - (2,0 A)(l2,0 !l) = 33 V - 24 V = 1B
CHECAGEM Do ponto b ao ponto e o potencial cai por (3,0 A)(3,0 í1) = 9,0 V, que dá V, = O,
~füuujüffll Um Circuito de Três Malhas como considerado. Do ponto• ao ponto b o potencial cai por (1,0 A)(6,0 í1) ~ 6,0 V, logo V, ~
V- 6,0V = 15V - 6,0V ~ 9V.
12 n 3.o n
(o) Determine a corn:,ntc cm cada ramo do circuito mostrado na Figura 25-34. (b)
Designe V = Oao ponto c e determine o potencial em todos os outros pontos de 21 V
• af. + R
AM PER ÍM ETROS, VOLTÍMETROS E OHM ÍMETROS

o
SITUAÇÃO Primeiro substitua os doi resistores em paralelo por uma resistência
equivalente. Segundo, designe um sentido positivo para cada ramo e indique-o por d
Os dispositivos que medem corrente, di ferença de potencial e re i tência ão cha-
uma seta. Terceiro, eoloque um sinal de mais e um sinal de menos nos terminais mados de amperímetros, voltímetros e ohm.ímetros, respectivamente. Muitas vezes
de potencial mais alto e mais baixo de cada bateria. Identifique a eorrente em cada 6,o n
ramo. Estas correntes nos ramos podem, então, ser determinadas aplicando a lei os três medidores estão incluídos em um único 111111/ímelro que pode ser eleciona-
dos n6s na junção b ou na junção e, e aplicando a lei das malhas duas vezes. FI GURA 25 • 34 do para e r usado como um ou como outro. Você poderia usar um voltímetro para
medir a te11sào do terminais da bateria do seu carro e um ohmímetro para medir a
SOLUÇÃO resis tência de a lgum dispositivo elétrico em casa (por exemplo, uma torradeira ou
(o) 1. Determine a resistência equivalente dos resistores de 3,0 n e 6,0 nem para- R.., ~ 2,0 !l uma k'impada) quando vod! uspeita de um curto-circuito ou um fio quebrado. F 1G u RA 2 s -31 Para medir a corre.nt
l lo: Para medir a corrente em um re i torem um circuito simples, você coloca u.m am- em urn resislor R, um -c1mpcrímelro A
2. Redesenhe o circuito (Figura 25-35) com o resi tor de 2,0 n no lugar da combi- perímetro em série com o resistor, como mo trado na Figura 25-37, para que a corrente (circulado) é colocado em série com o
nação em paralelo. Coloque uma seta em e-ada ramo indicando ua designação e seja a mesma no amperímetro e no resi. tor. Como o amperímetro tem uma resistência rcsis1or para que ele conduza a m ma
de sentidos para as correntes. Seja Ia corrente no ramo contendo a bateria de 1 3,0 11 corrente que o resi tor.
muito baixa (ma finita), a corrente no circuito diminui mltito pouco quando o am-
V, / 1 a corrente no resistor de 6,0 n e 1,. a corrente no ramo contendo a bateria de + perímetro é inserido. Idealmente, o amperímetro deveria ter uma resistência insigni-
21 V: 18V 6,0 11
. 21 V
fican te para que a corrente a ser medida fosse afetada de maneira desprezível.
2,on A diferença de potencial em um resistor é medida colocando-se um voltímetro no
f re istor (em paralelo com ele), como mostrado na Figura 25-38, para que a queda de
,, d
potencia l seja a mesma no voltímetro e no resistor. O voltímetro reduz a resistência
entre os pontos n e b, aumentando, assim, a correJ1te total no circui to e variando a
3. Aplique a lei dos nós ao ponto b: I ~ 1, + 1, queda de potencial no resistor. O voltímetro deve ter uma resistência extremamente
elevada para que seu efeito na corrente do circuito seja desprezível.
4. Aplique a lei das malhas de Kirchhoff à malha abefa para obter uma equação 18 V - (12 fi)I - (6,011)11 - O
O principal componente de muitos amperímetro e voltímetro comumente u a-
envolvendo / e /~
dos é o galvanôm etro, um dispo itivo que detecta pequ nas corrente que pa sam
5. Simplifique a equação do passo 4 (dividindo ambos os lados por 6,0 fi): 3,0 A - 2,01 - 1,011 ~ O por ele. O ga lvanômetro é projetado para que a leitura da esca la seja proporcional à FIG u RA 2 &- 3 a Para medir a queda
de potencial em um resjst·or, um voltímetro
6. Aplique a lei das malhas de Kirchholí à malha b<deb: - (3,011)12 + 21 V - (2,0 !l)l2 + (6,0 !l)l 1 ~ O corrente que pa sa. O tipo de ga lvanômetro usado cm muitos laboratórios para estu- V (circulado) é colocado em paralelo com
dantes consiste em uma bobina no campo magné ti co de um ímã permanente. Quan- o resistor para que .i cliJe.rença de potencial
7. Simplifique a equação do passo 6 (dividindo ambos os lados por 1,0 O): 21 A + 6,01 1 - 5,012 - O
do há corrente na bobina, o campo magnético exerce um Iorque sobre ela, fazendo-a no voltímetro stja a mesma do resi tor.
Corrente El,trica • Circuitos de Co rre nte Contínua 171 172 CAP I TULO 25

girar. Um ponteiro preso à bobina indica a leitura na escala. A bobina contribui como carga. Se Q é a carga na placa superior do capacitor no instante 1, a corrente está re-

é
a lguma resistência quando o galvanômetro é colocado em um circuito. lacionada a Q por
Para construir um amperímetro a partir de um galvanômetro, colocamos mn pe•
q ueno resistor, chamado de resistor de derivação, em paralelo com o galvanômetro.
l = _dQ 25-31
dt
A resistência do resistor de derivação geralmente é muito menor que a resistência do R
galvanômetro para q ue a maior parte da corrente seja conduzida pelo resistor de de- R,, (O sinal de menos é necessário porque, enquanto Q diminui, dQ/dt é negativo.')
rivação. A resistência equivalente do amperímetro é, então, aproximadamente igual Ampcrimetro Percorrendo o circuito no sentido horário, encontramos uma queda de potencial IR
à resistência do resistor de derivação, que é muito menor que a resistência interna no resisto, e um aumento de potencial Q/C no capacitar. Assim, a lei das malhas de
(a) Kirchhoff implica (a)
do galvanômetro isolado. Para construir um voltímetro, coJocamos un1 resistor rom
resistência elevada em série com o galvanômetro para que a resistência equivalente
9_ - IR= O 25-32

~
do volt!metroseja muito maior que a resistência da bobina do galvanômetro isolada.
A Figura 25-39 ilustra a construção de um amperímetro e de um volt(metro a partir
e
de u m galvanômetro. A resistência do galvanômetro R, é mos trada separadamente onde Q e/, ambas funçôes do tempo, estão relacionadas pela Equação 25-31. Substi-
nestes desenhos esquemáticos, mas e la é, na verdade, parte do galvanômetro. Voltímetro tuindo -dQ/dt por / na Equação 25-32, temos R
Um o hmíme tro simples consiste em uma bateria conectada em série com um
(b) 9.+RdQ=O
galvanômetro e um resistor, como mostra a Figura 25-40a. A resistência R, é esco-
C dt
lhida para q ue, q uando os terminais a e b são colocados em curto (colocados cm F I ou A A 2 5. 39 (a) Um amperímetro
contato e lé trico com resistência desprezível entre eles), a corrente no galvanôme- consiste em um galvanõmelro G (dtt\..llado) ou
(b)
tro indica deflexão de fundo de escala . Assim, uma deflexão de fundo de escala cuja resistência é~ e uma pequena
indica que mio há resistência entre os terminais a e b. Uma deflexão nula indica l'l"Sistênci.l em par.1lelo R,,. (b) Um voltímetro 25-33 FI au R A 2 a.4 , (n) Um c.apacitor
u.ma resistência infinita entre os terntinais. Quando os terminais estão conectados consiste em um galvanômetro C (circulado) de placas paralelas em série com um
e uma grande resistência cm série R,..
a uma resis tência desconhecida R, a corrente no galvanômetro depende de R e a Para resolver esta equação, primeiramente separamos as variáveis Q e t multiplican- lntemiplOr 5 e um resisto, R. (ó) Um
escala pode ser calibrada para fornecer uma leitura direta de R, como mostrado do ambos os lados da equação por dt/Q e, então, integramos ambos os lados. Multi- diagrama do circuito para a Figura 25-4 la.
na Figura 25-40b. Como um ohmímetro envia uma corrente através da resistência plicando por dt/Q, obtemos
a ser medida, é preciso ter cuidado ao utilizar este instrumento. Por exemplo, vo-
cê não deveria tentar n1edir a resistência de um galvanômetro sensível com um dQ 1
-= --dt 25-34
ohmímetro, pois a corrente fornecida pela bateria do ohmíme tro possivelmente Q RC
danificaria o galvanômetro.
As variáveis Q e t estão, agora, en1 termos separados. lntegrando desde Q0 em
t = Oaté Q' em t', obtemos

Q' dQ = - ..2..._ f'" dl


I.
<2o Q RC ),
Um circuito contendo um resistor e um capacitar é chamado de circuito RC. A cor- então
rente cm um circuito RC tem apenas um sentido, como em todos os circuitos cc, mas (a) Flgu,.a 25 • 42 Gráficodacargadc
a intens idade da corrente varia com o tempo. Um exemplo prático de um circuito RC ln Q'; _.!.'._ um capacitor wrs11s tempo para o circuito
é o de um dispositivo de lâmpada para instantâneo (flash) em uma câmera fotográ- Q0 RC mostrado ml figura 25-41. O i.ntcrruptor
fica. Antes de a fotografia ser tirada, wna bateria no dispositivo carrega o capacita r é fechado no instante/ • O, A constante
Como t' é arbitrário, podemos substituí-lo por t, e, então Q' = Q(t). Resolvendo pa· de tempo 'T RC é o tempo necess.1rio
a través de um resistor. Quando o capacitar estã totalmente carregado, a lâmpada ra Q(t) obtemos para que a carga diminua por um fator
está pronta para d ispa rar. Quando a foto é tirada, o capacitar descarrega através da ,·•. (A ronstante de tempo também é
lâmpada. A bate ria, então, recarrega o capacitar e, um pequeno intervalo de tempo 25.35 igual ao tempo que seria necessário pa.r,1
depois, o dispositivo está pronto para outra fotografia. Usando as leis de Kirchhoff onde 7, chamado de constante de tempo, é o tempo necessário para que a carga de- des<arregar completamente o capacitar se
podemos obter equações para a carga Q e para a corrente / como funções do tempo Ohmlmetro 1 cresça por um fator e- 1:
a taxa de desca.rga permanecesse constante,
para a carga e a descarga de um capacito, através de um resisto,. como indicado pela linha tracejada.)
7 ; RC 25-36
(b)
DESCARREGANDO UM CAPACITOR
DEFINIÇÃO - CONSTANTE DE TEMPO
FIG u R A 215. 40 (a) Um ohmímetro
A Figura 25-41 mostra um capacito rque tem uma carga inicial +Q0 na placa superior Veja
consiste em uma bateria conect..1da em A Figura 25-42 mostra a carga no capacitar do circuito da Figura 25-41 como uma
e uma carga inicial -Q, na placa inferior. O capacita r está conectad o a um resisto r série com um galvanômetro e um resistor o Tutorial Matemático para mais
R e a .im interruptor S, que está inicialmente aberto. A diferença de potencial no ca- R.., escolhido para que a defJeX'ào no
fm1ção do tempo. Depois de um tempo t = rr, a carga é Q = e 'Q. = 0,37Q.. Depois informações sobre
pacitor é, inicialmente, V,= Q,jC, o nde C é a capac.itãncia. galva1tômetro seja de esc.,13 completa de um tempo f = 21r, a carga é Q = ,-'Q0 = O,135Q., e assim por diante. Depois de
um tempo igual a várias constantes de tempo, a carga Q é desprezível. Este tipo de Funções Exponenciais
Fechamos o interrup tor no instante t = O. Como agora há uma diferença de poten• quando os pontos a e b forem colocados
c.iaJ no resistor, há também uma corrente no resistor. Esta corrente inicial é em curto-circuito. (b) Quando um resistor diminuição, que é chamado de decaimento e"Ponendal, é muito comum na natu-
R está conectado aos terminais ti e b, a reza . Ele ocorre sempre q ue a taxa na qual uma quantidade diminui é proporcional
agulha do galvanômetro deflete por uma
à própria quantidade.••
25-30 quantidade que depende do valor de R. A
escala do giilh>anômetro est.i CiilHbrada para A diminuição na carga de um capacitar pode ser pensada de forma semelhante
A corrente é a taxa do fluxo de carga positiva da placa positiva do capacitar para a dar a lciturd em ohms. à diminuição da quantidade de água em um balde que tem um pequeno orifício no
placa negativa através do resis to,. (Consideramos que os portadores de carga estão fundo. (A taxa na qual a água sai pelo orifício é proporcional à diferença de pressão
positivamente carregados, quando, na verdade, eles s,;io os e létrons carregados ne-
gativamente.) Quando o tempo passa, a carga no capacitar diminui. Se escolhermos
• Se o sentido positivo tivesse sido escolhl.do corno o ílllnti-hor-.irio, enl.lo o sinal na Equ.,c;Jlo 25-31 seria positi\•o.
sentido positivo como o horário, e ntão a corrente é igual à taxa de diminuição da •• Encontramos o dccalmf'r\CO ~ponmd11.I no Cophulo 14 (Volume 1) q~do dl\ldam011, o osdl:idOf :amortecido.
Corrente El,trica • Circuitos de Co rre nte Contínua 171 172 CAP I TULO 25

girar. Um ponteiro preso à bobina indica a leitura na escala. A bobina contribui como carga. Se Q é a carga na placa superior do capacitor no instante 1, a corrente está re-

é
a lguma resistência quando o galvanômetro é colocado em um circuito. lacionada a Q por
Para construir um amperímetro a partir de um galvanômetro, colocamos mn pe•
q ueno resistor, chamado de resistor de derivação, em paralelo com o galvanômetro.
l = _dQ 25-31
dt
A resistência do resistor de derivação geralmente é muito menor que a resistência do R
galvanômetro para q ue a maior parte da corrente seja conduzida pelo resistor de de- R,, (O sinal de menos é necessário porque, enquanto Q diminui, dQ/dt é negativo.')
rivação. A resistência equivalente do amperímetro é, então, aproximadamente igual Ampcrimetro Percorrendo o circuito no sentido horário, encontramos uma queda de potencial IR
à resistência do resistor de derivação, que é muito menor que a resistência interna no resisto, e um aumento de potencial Q/C no capacitar. Assim, a lei das malhas de
(a) Kirchhoff implica (a)
do galvanômetro isolado. Para construir um voltímetro, coJocamos un1 resistor rom
resistência elevada em série com o galvanômetro para que a resistência equivalente
9_ - IR= O 25-32

~
do volt!metroseja muito maior que a resistência da bobina do galvanômetro isolada.
A Figura 25-39 ilustra a construção de um amperímetro e de um volt(metro a partir
e
de u m galvanômetro. A resistência do galvanômetro R, é mos trada separadamente onde Q e/, ambas funçôes do tempo, estão relacionadas pela Equação 25-31. Substi-
nestes desenhos esquemáticos, mas e la é, na verdade, parte do galvanômetro. Voltímetro tuindo -dQ/dt por / na Equação 25-32, temos R
Um o hmíme tro simples consiste em uma bateria conectada em série com um
(b) 9.+RdQ=O
galvanômetro e um resistor, como mostra a Figura 25-40a. A resistência R, é esco-
C dt
lhida para q ue, q uando os terminais a e b são colocados em curto (colocados cm F I ou A A 2 5. 39 (a) Um amperímetro
contato e lé trico com resistência desprezível entre eles), a corrente no galvanôme- consiste em um galvanõmelro G (dtt\..llado) ou
(b)
tro indica deflexão de fundo de escala . Assim, uma deflexão de fundo de escala cuja resistência é~ e uma pequena
indica que mio há resistência entre os terminais a e b. Uma deflexão nula indica l'l"Sistênci.l em par.1lelo R,,. (b) Um voltímetro 25-33 FI au R A 2 a.4 , (n) Um c.apacitor
u.ma resistência infinita entre os terntinais. Quando os terminais estão conectados consiste em um galvanômetro C (circulado) de placas paralelas em série com um
e uma grande resistência cm série R,..
a uma resis tência desconhecida R, a corrente no galvanômetro depende de R e a Para resolver esta equação, primeiramente separamos as variáveis Q e t multiplican- lntemiplOr 5 e um resisto, R. (ó) Um
escala pode ser calibrada para fornecer uma leitura direta de R, como mostrado do ambos os lados da equação por dt/Q e, então, integramos ambos os lados. Multi- diagrama do circuito para a Figura 25-4 la.
na Figura 25-40b. Como um ohmímetro envia uma corrente através da resistência plicando por dt/Q, obtemos
a ser medida, é preciso ter cuidado ao utilizar este instrumento. Por exemplo, vo-
cê não deveria tentar n1edir a resistência de um galvanômetro sensível com um dQ 1
-= --dt 25-34
ohmímetro, pois a corrente fornecida pela bateria do ohmíme tro possivelmente Q RC
danificaria o galvanômetro.
As variáveis Q e t estão, agora, en1 termos separados. lntegrando desde Q0 em
t = Oaté Q' em t', obtemos

Q' dQ = - ..2..._ f'" dl


I.
<2o Q RC ),
Um circuito contendo um resistor e um capacitar é chamado de circuito RC. A cor- então
rente cm um circuito RC tem apenas um sentido, como em todos os circuitos cc, mas (a) Flgu,.a 25 • 42 Gráficodacargadc
a intens idade da corrente varia com o tempo. Um exemplo prático de um circuito RC ln Q'; _.!.'._ um capacitor wrs11s tempo para o circuito
é o de um dispositivo de lâmpada para instantâneo (flash) em uma câmera fotográ- Q0 RC mostrado ml figura 25-41. O i.ntcrruptor
fica. Antes de a fotografia ser tirada, wna bateria no dispositivo carrega o capacita r é fechado no instante/ • O, A constante
Como t' é arbitrário, podemos substituí-lo por t, e, então Q' = Q(t). Resolvendo pa· de tempo 'T RC é o tempo necess.1rio
a través de um resistor. Quando o capacitar estã totalmente carregado, a lâmpada ra Q(t) obtemos para que a carga diminua por um fator
está pronta para d ispa rar. Quando a foto é tirada, o capacitar descarrega através da ,·•. (A ronstante de tempo também é
lâmpada. A bate ria, então, recarrega o capacitar e, um pequeno intervalo de tempo 25.35 igual ao tempo que seria necessário pa.r,1
depois, o dispositivo está pronto para outra fotografia. Usando as leis de Kirchhoff onde 7, chamado de constante de tempo, é o tempo necessário para que a carga de- des<arregar completamente o capacitar se
podemos obter equações para a carga Q e para a corrente / como funções do tempo Ohmlmetro 1 cresça por um fator e- 1:
a taxa de desca.rga permanecesse constante,
para a carga e a descarga de um capacito, através de um resisto,. como indicado pela linha tracejada.)
7 ; RC 25-36
(b)
DESCARREGANDO UM CAPACITOR
DEFINIÇÃO - CONSTANTE DE TEMPO
FIG u R A 215. 40 (a) Um ohmímetro
A Figura 25-41 mostra um capacito rque tem uma carga inicial +Q0 na placa superior Veja
consiste em uma bateria conect..1da em A Figura 25-42 mostra a carga no capacitar do circuito da Figura 25-41 como uma
e uma carga inicial -Q, na placa inferior. O capacita r está conectad o a um resisto r série com um galvanômetro e um resistor o Tutorial Matemático para mais
R e a .im interruptor S, que está inicialmente aberto. A diferença de potencial no ca- R.., escolhido para que a defJeX'ào no
fm1ção do tempo. Depois de um tempo t = rr, a carga é Q = e 'Q. = 0,37Q.. Depois informações sobre
pacitor é, inicialmente, V,= Q,jC, o nde C é a capac.itãncia. galva1tômetro seja de esc.,13 completa de um tempo f = 21r, a carga é Q = ,-'Q0 = O,135Q., e assim por diante. Depois de
um tempo igual a várias constantes de tempo, a carga Q é desprezível. Este tipo de Funções Exponenciais
Fechamos o interrup tor no instante t = O. Como agora há uma diferença de poten• quando os pontos a e b forem colocados
c.iaJ no resistor, há também uma corrente no resistor. Esta corrente inicial é em curto-circuito. (b) Quando um resistor diminuição, que é chamado de decaimento e"Ponendal, é muito comum na natu-
R está conectado aos terminais ti e b, a reza . Ele ocorre sempre q ue a taxa na qual uma quantidade diminui é proporcional
agulha do galvanômetro deflete por uma
à própria quantidade.••
25-30 quantidade que depende do valor de R. A
escala do giilh>anômetro est.i CiilHbrada para A diminuição na carga de um capacitar pode ser pensada de forma semelhante
A corrente é a taxa do fluxo de carga positiva da placa positiva do capacitar para a dar a lciturd em ohms. à diminuição da quantidade de água em um balde que tem um pequeno orifício no
placa negativa através do resis to,. (Consideramos que os portadores de carga estão fundo. (A taxa na qual a água sai pelo orifício é proporcional à diferença de pressão
positivamente carregados, quando, na verdade, eles s,;io os e létrons carregados ne-
gativamente.) Quando o tempo passa, a carga no capacitar diminui. Se escolhermos
• Se o sentido positivo tivesse sido escolhl.do corno o ílllnti-hor-.irio, enl.lo o sinal na Equ.,c;Jlo 25-31 seria positi\•o.
sentido positivo como o horário, e ntão a corrente é igual à taxa de diminuição da •• Encontramos o dccalmf'r\CO ~ponmd11.I no Cophulo 14 (Volume 1) q~do dl\ldam011, o osdl:idOf :amortecido.
174 CAPITULO 2 5
Co rrente E t 4i trlc a e C ircuitos de Co rrente Cont í nua 17 3

na placa à direita do capacitor no instante fé Q, a corrente no circuito é/ e o sentido


na água de cada lado do orifício a qual, por sua vez, é proporcional à quantidade de
horário é o positivo, então a lei d as malhas de Kirchhoff fornece
água restante no balde.)
A corrente é obtida derivando a Equação 25-35
t: - IR-g =O 25-38
e
J= - dQ = Qo e-•1(Rq
dt RC Inspecionando esta equação, vemos que, quando Q é zero (em/ = O), a corrente é/ =

Substituindo, usando a Equação 25-30, obtemos


=t.','/R. A carga,então, aumenta e a corrente dinlinui. A carga tende a um valor máxin10
11'
de Q, = C,~ quando a corrente/ tende a zero, como pode ser visto da Equação 25-38.
I = i0e- •f, 25-37 Neste circuito, escolhemos o sentido positivo de maneira que, se I é positiva, Q
está aumentando. Portanto, F I G u R A 2 s . 4 s CrMico da carga no
onde 4, = V,IR = Q.,/(RQ éa corrente inicial.Acorrente como uma função do tempo FI ou RA 2 5 . 4 3 Cr.tfirodacorrente cap.acitor titrsus tempo para o órcuito da
é mostrada na Figura 25-43. Assim como com a carga, a corrente decresce exponen- vtrSUS tempo pata o citcuito mostrado na I = + dQ Figura 25-4-1 depois que o interruptor ~
cialmente com constante de tempo 7 = RC. Figura 2541. A turva tem .a mesma íormi'l dl fechado (em t • O). Depois do um tempo
da Figura 25-42. Se• taxa de diminuiç.'lo da I = .- = RC, a carga no capacitor é 0,63Ct'.',
corrente permanecesse constante, a corrente Substituindo dQ/dt por I na Equação 25-38, obtemos
ondeCú'é a C'1rga final. Se a taxa de
.atingiria. o valor uro depois de uma carga fosse constante, o capacitor estaria
constct.nte de tempo, como indicado pela C- RdQ - g =O 25-39 completamente carregado depois de um
linha tracejada. dt C
tampo t • 1.
A Equação 25-39 pode ser resolvida da mesma maneira que a Equação 25-33. Os
Descarregando um Capacitar detalhes são deixados como um problema (veja o Problema 101). O resultado é
Q = CC(l - e- 1<<RCJJ = Q 1(1 - e- 1 ') 25-40
Um capacitor de 4,0 µF ~ carregado a 24 V e, então, conectado a um resistor de 200 n. Deter-
mine (a) a carga inicial no capacitor, (b) a corrente iníciaJ no resistor de 200 n, (e) a constante onde Q, = Cllé a carga fina l. A corrente é obtida de/= dQ/dt:
de tempo e (d) a carga no capacitor após 4.0 ms.
I = dQ = ct:[- 2 e-•1•q] = !!..e-•IRC)
SITUAÇÃO O diagrama do circuito é o mesmo que o mostrado na Figura 2541. dt RC R
ou
S OLUÇÃO
(a) A carga inicial está relacionada à capacitância e à tensão: Q,, • CV0 - (4,0 µF)(24 V) = !96 µ.C ! 25-41

\.ó 24V r,;-;-:;-:;-i onde a corrente inicial é /0 = t:/R.


b) A corrente inicial é a tensão inicial dividida pela resistência; 1• -'ii =2oon =~ A Figura 25-45 e a Figura 25-46 mostram a carga e a corrente como funções do
e) A constante de tempo é RC: ~ = RC = (200 0)(4,0 µF) - 800 µ.s =I 0,80 ms ! tempo.
F I G u RA 2 5 .4 a Gr-.iíicoda corrente

Q 2 Q.,-,1, - (96 µ.C)e-l•P...1/<0-">=> versus tempo para o drcuito da Figura


d) Substitua t = 4,.0 ms na Equação 25.35 para determinar a carga no capacitor a
PROBLEMA PRÁTICO 25·1 1 25·44. A corrente inicialmente é {:/R e
qualquer instante:
decresce exponencialmente com o tempo.
= (96 µ.C)e-5 = 10,65 µC 1 Mostre que a Equação 25-40 de fato satisfaz à Equação 25-39 substituindo a expressão para
Q e dQ/dt na Equação 25-39.
CHECAGEM Na corrente inicial de 10 = 0,12 A, levaria QJ!, • 96 µ.C/ 0,t2 A = 0,80 ms para
que o capacitor fosse completamente descarregado. Como a corrente decresce exponencial-
mente durante a descarga, não é surpreendente que leve 4,0 ms para que a carga diminua para PROBLEMA PRÁTICO 25-1 2
99,3 por cento de seu valor inicial. Que fração da carga máxima está no capacitor depois de mn tempo f = 2T?
INDO ALÉM Depoi.sd~cincoconstantes de tempo, Q é menor que 1% deseu valor inicial.

PROBLEMA PRÁTICO 25·10 Determine a corrente no resistorde 200 nem t - 4,0 ms.

Carregando um Capacitar Tente Você Mesmo


CARREGA NDO UM CAPACITOR Uma bateria de 6,0 V tem uma resistência interna desprezível e é usada para carregar um ca-
A Figura 25-44a mostra um circuito para carga de um capacitor. O capacitor está ini- pacitor de 2,0 µF através de um rcsistor de 100 !1, Determine (n) a corrente inicial. (b) a carga
cialmente descarregado. O interruptor S, originalmente aberto, é fechado no instan- final no capacitor, (e) o tempo necessário para que a carga atinja 90 por cento de seu vaJor final
te 1 =O.Imediatamente começa a íluir carga pela bateria (Figura 25-44b). Se a carga e (d) a carga quando a corrent~ é a m~tade do seu valor inicial.

SITUAÇÃO A carga inicialmente é zero e. portanto, a tensão no resistor é igual à íem da ba•

r~
s leria. Aplique a lei de Ohm ao resistor e resolva para a corrente. Depois de um tempo longo" a
- l •+ corrente é zero e a tensão no capacitor é igual à fem da bateria. Aplique a definição de capaci-
lância e calcule a carga. Use a Equação 25-40 para relacionar a carga ao tempo, e use a lei das
malhas de Kirchholf para relacionar a carga à corrente.
R

L r-J e
(a)
FIGURA 25.44 (a)Umcircuilopara
carga de um c.apacitor a uma diferença de
potencial l:. (b) Depois que o intNruptor
é fechado, há uma correnle e uma queda
de potencial no rcsistor e uma carga e UmH
queda de potencial oo capacitor.
SOLUÇÃO
Cubra 11 coluna da direita e tente por si só antes de olhar as respostas.
Passos
(n) Dctcm,ine a corrente inicial a partir de 1, =1//R.
Respostas
/0 - 0,060 A = !(,() mA !
174 CAPITULO 2 5
Co rrente E t 4i trlc a e C ircuitos de Co rrente Cont í nua 17 3

na placa à direita do capacitor no instante fé Q, a corrente no circuito é/ e o sentido


na água de cada lado do orifício a qual, por sua vez, é proporcional à quantidade de
horário é o positivo, então a lei d as malhas de Kirchhoff fornece
água restante no balde.)
A corrente é obtida derivando a Equação 25-35
t: - IR-g =O 25-38
e
J= - dQ = Qo e-•1(Rq
dt RC Inspecionando esta equação, vemos que, quando Q é zero (em/ = O), a corrente é/ =

Substituindo, usando a Equação 25-30, obtemos


=t.','/R. A carga,então, aumenta e a corrente dinlinui. A carga tende a um valor máxin10
11'
de Q, = C,~ quando a corrente/ tende a zero, como pode ser visto da Equação 25-38.
I = i0e- •f, 25-37 Neste circuito, escolhemos o sentido positivo de maneira que, se I é positiva, Q
está aumentando. Portanto, F I G u R A 2 s . 4 s CrMico da carga no
onde 4, = V,IR = Q.,/(RQ éa corrente inicial.Acorrente como uma função do tempo FI ou RA 2 5 . 4 3 Cr.tfirodacorrente cap.acitor titrsus tempo para o órcuito da
é mostrada na Figura 25-43. Assim como com a carga, a corrente decresce exponen- vtrSUS tempo pata o citcuito mostrado na I = + dQ Figura 25-4-1 depois que o interruptor ~
cialmente com constante de tempo 7 = RC. Figura 2541. A turva tem .a mesma íormi'l dl fechado (em t • O). Depois do um tempo
da Figura 25-42. Se• taxa de diminuiç.'lo da I = .- = RC, a carga no capacitor é 0,63Ct'.',
corrente permanecesse constante, a corrente Substituindo dQ/dt por I na Equação 25-38, obtemos
ondeCú'é a C'1rga final. Se a taxa de
.atingiria. o valor uro depois de uma carga fosse constante, o capacitor estaria
constct.nte de tempo, como indicado pela C- RdQ - g =O 25-39 completamente carregado depois de um
linha tracejada. dt C
tampo t • 1.
A Equação 25-39 pode ser resolvida da mesma maneira que a Equação 25-33. Os
Descarregando um Capacitar detalhes são deixados como um problema (veja o Problema 101). O resultado é
Q = CC(l - e- 1<<RCJJ = Q 1(1 - e- 1 ') 25-40
Um capacitor de 4,0 µF ~ carregado a 24 V e, então, conectado a um resistor de 200 n. Deter-
mine (a) a carga inicial no capacitor, (b) a corrente iníciaJ no resistor de 200 n, (e) a constante onde Q, = Cllé a carga fina l. A corrente é obtida de/= dQ/dt:
de tempo e (d) a carga no capacitor após 4.0 ms.
I = dQ = ct:[- 2 e-•1•q] = !!..e-•IRC)
SITUAÇÃO O diagrama do circuito é o mesmo que o mostrado na Figura 2541. dt RC R
ou
S OLUÇÃO
(a) A carga inicial está relacionada à capacitância e à tensão: Q,, • CV0 - (4,0 µF)(24 V) = !96 µ.C ! 25-41

\.ó 24V r,;-;-:;-:;-i onde a corrente inicial é /0 = t:/R.


b) A corrente inicial é a tensão inicial dividida pela resistência; 1• -'ii =2oon =~ A Figura 25-45 e a Figura 25-46 mostram a carga e a corrente como funções do
e) A constante de tempo é RC: ~ = RC = (200 0)(4,0 µF) - 800 µ.s =I 0,80 ms ! tempo.
F I G u RA 2 5 .4 a Gr-.iíicoda corrente

Q 2 Q.,-,1, - (96 µ.C)e-l•P...1/<0-">=> versus tempo para o drcuito da Figura


d) Substitua t = 4,.0 ms na Equação 25.35 para determinar a carga no capacitor a
PROBLEMA PRÁTICO 25·1 1 25·44. A corrente inicialmente é {:/R e
qualquer instante:
decresce exponencialmente com o tempo.
= (96 µ.C)e-5 = 10,65 µC 1 Mostre que a Equação 25-40 de fato satisfaz à Equação 25-39 substituindo a expressão para
Q e dQ/dt na Equação 25-39.
CHECAGEM Na corrente inicial de 10 = 0,12 A, levaria QJ!, • 96 µ.C/ 0,t2 A = 0,80 ms para
que o capacitor fosse completamente descarregado. Como a corrente decresce exponencial-
mente durante a descarga, não é surpreendente que leve 4,0 ms para que a carga diminua para PROBLEMA PRÁTICO 25-1 2
99,3 por cento de seu valor inicial. Que fração da carga máxima está no capacitor depois de mn tempo f = 2T?
INDO ALÉM Depoi.sd~cincoconstantes de tempo, Q é menor que 1% deseu valor inicial.

PROBLEMA PRÁTICO 25·10 Determine a corrente no resistorde 200 nem t - 4,0 ms.

Carregando um Capacitar Tente Você Mesmo


CARREGA NDO UM CAPACITOR Uma bateria de 6,0 V tem uma resistência interna desprezível e é usada para carregar um ca-
A Figura 25-44a mostra um circuito para carga de um capacitor. O capacitor está ini- pacitor de 2,0 µF através de um rcsistor de 100 !1, Determine (n) a corrente inicial. (b) a carga
cialmente descarregado. O interruptor S, originalmente aberto, é fechado no instan- final no capacitor, (e) o tempo necessário para que a carga atinja 90 por cento de seu vaJor final
te 1 =O.Imediatamente começa a íluir carga pela bateria (Figura 25-44b). Se a carga e (d) a carga quando a corrent~ é a m~tade do seu valor inicial.

SITUAÇÃO A carga inicialmente é zero e. portanto, a tensão no resistor é igual à íem da ba•

r~
s leria. Aplique a lei de Ohm ao resistor e resolva para a corrente. Depois de um tempo longo" a
- l •+ corrente é zero e a tensão no capacitor é igual à fem da bateria. Aplique a definição de capaci-
lância e calcule a carga. Use a Equação 25-40 para relacionar a carga ao tempo, e use a lei das
malhas de Kirchholf para relacionar a carga à corrente.
R

L r-J e
(a)
FIGURA 25.44 (a)Umcircuilopara
carga de um c.apacitor a uma diferença de
potencial l:. (b) Depois que o intNruptor
é fechado, há uma correnle e uma queda
de potencial no rcsistor e uma carga e UmH
queda de potencial oo capacitor.
SOLUÇÃO
Cubra 11 coluna da direita e tente por si só antes de olhar as respostas.
Passos
(n) Dctcm,ine a corrente inicial a partir de 1, =1//R.
Respostas
/0 - 0,060 A = !(,() mA !
1 76 CAPITULO 25
Corrente Eletr l ca a Circu it os de Corrente Cont f nua 175

CONSERVAÇÃO DE ENERGIA DURANTE A CARGA


(b) Determine a carga final de Q • C,~. DE UM CAPACITOR
Durante o processo de carga, uma carga total Q, = ,.,"(flui na bateria. A bateria, por-
(e) Utilize Q = 0,90Q, na Equação 25--10 e resolva para I. (Primeiro resolva para e'' , ent.\o tanto, realiza trabalho
apliqlle o logaritmo natural em ambos os lados e resolva para/,)
W = Q/J = C<'J'
(d) l. Aplique a lei das malha de Kirchhoff ao circuito usando a Figura 25-4-lb.
Metade deste trabalho é responsável pela ei,ergia armazenada no capacitar (veja
Equação 24-8):
2. Considere / • lr/2 e resolva para Q.
u = ½Q,6'
CHECAGEM A respo ta da Parte (d) pode ser obtida resolvendo para/ usando a Equaç~o
25-41, ubstituindo este tempo na Equação 25--!0 e resolvendo para Q. Entretanto, o uso da lei Vamos mostrar, agora, que a outra metade do trabalho realizado pela bateria é dis-
das malhas é certamente a mane.ira mais direta. sipada como energia térmica pela r istência do circuito. A taxa na qual a energia é
dissipada pela resistência Ré

dWR = I'R
d!
Determinando Valores em Tempos Curtos e Longos onde 1 = (0'/R)e-•~•<1 (Equação 25-41). Substituindo para/, obtemos

O capacitor de 6,0 µF no circuito mostrado na Figura 25--17 está inicialmente des- n S b dWR = (!!.e-•l(RC) )' R = .'J' , - 21/(RC)

~
carregado. Determine a oorrc.nle ,,o rcsistor de 4,0 n e a cotrenle no rcsislor de dt R R
8,0 n (a) imediatamente depois de o interruptor ter sido fechado e (b) um longo
tempo depois de o interruptor ter sido fechado. (e) Determine a carga no capacitor Determinamos a energia total dissipada integrando desde 1 = Oaté t = o:::
após um :ongo tempo depois de o interruptor ter sido fechado. 12v ,o n 6,0µF
WR ~ (~ t]2 e-21/(R.C'J dl ~
Jo R
t12
R
rºe- a,
Jo
dl
SITUAÇÃO Como o capacitor está inicialmente descarregado (e o resistor de
~.O n limita a corrente na ba teria), a díferença de potencial inicial no capacitor é onde a = 2 /(RC). Portanto,
1..ero. O capadtore o resistor de ,O !l estão conectados em paralelo e a diferença de
potencial é a mesma para eles. Portanto, a diferença de potencial inicial no resistor f C' e-" ,• <'J' 8' 1 <'t' RC
de ,O fl também é zero. O sentido positivo para o ramo que contém a bateria é WR = R -n O= - Rn (O - l) = R;; = R2
para cima na página eo a sentido positivo para os outros doi ramo é para baixo n.a
página. Considere que Q seja a carga na placa superior do capacitor. A quantidade total d e aquecimento Joule é, en tão

SOL UÇÃO 1 1
(a) Inicialmente a CoiJrga no capadtor é zero, Aplique a lei das malhas à malha externa e resolva WR = 2<'J'C = 2Q/,'
para a corrente no resistor de 4,0 n. Aplique a lei das malhos à malha que contém o resi tor
de 8,0 O e o cap.acitor e resolva para a corrente no resistor de 8,0 n. onde Q, = X. Este resultado é independente da resistência R. Assim, quando um
capacitar é carregado através de um resistor por uma fonte constante de fem, metade
da energia fornecida pela fonte é armazenada no capacitar e metade é transformada
em energia ténnica. Esta energia térmica inclui a energia que é dissipada pela resis-
tência interna da fonte de fem.
b) Depois de um longo tempo, ocapacitor estará completamente carregado (não haverá fluxo 12 V - (4,0 fl )/, - ( ,O n)/, a O
d carga cm suas placas) e a correnle em an,bos os resistores será a mesma. Aplique a lei ~
das malhas à malha da esquerda e resolva para• corrente: I, ~ ~

Q,
e} A diferença de potencial no res.istor de 8,0 n e no capaótor é igual. se isto para calcular ,,cs,oni =e
Q:
Q, = (1,0 AXB,Ofl)(6,0 µF) = l 48 µC 1
CHECAGEM A análise deste circuito nos (a) (b)
mites de intervalos de tempo, quando o
capacitar está descarregado o u comple- s s
tamente carregado, é simples. Quando o
..:apadtor está descarregado, ele atua co-- 4,00 4,on
o um bom condulor (um curlo-circuito)
~tre os pontos e e d; isto é, o circuito é o 12 V s,o n 12 V s,on
mesmo que o mostrado na Figura 25-48"
de substituímos o capacitor por um fio
.:om resistência zero. Quando o Cilpacitor
está completamente carregado, ele atua co- d
f f
o um i nlcrru pior .aberto, como mostrado
aa Pigura 25-48b.
FIGURA 2 IS· 48
1 76 CAPITULO 25
Corrente Eletr l ca a Circu it os de Corrente Cont f nua 175

CONSERVAÇÃO DE ENERGIA DURANTE A CARGA


(b) Determine a carga final de Q • C,~. DE UM CAPACITOR
Durante o processo de carga, uma carga total Q, = ,.,"(flui na bateria. A bateria, por-
(e) Utilize Q = 0,90Q, na Equação 25--10 e resolva para I. (Primeiro resolva para e'' , ent.\o tanto, realiza trabalho
apliqlle o logaritmo natural em ambos os lados e resolva para/,)
W = Q/J = C<'J'
(d) l. Aplique a lei das malha de Kirchhoff ao circuito usando a Figura 25-4-lb.
Metade deste trabalho é responsável pela ei,ergia armazenada no capacitar (veja
Equação 24-8):
2. Considere / • lr/2 e resolva para Q.
u = ½Q,6'
CHECAGEM A respo ta da Parte (d) pode ser obtida resolvendo para/ usando a Equaç~o
25-41, ubstituindo este tempo na Equação 25--!0 e resolvendo para Q. Entretanto, o uso da lei Vamos mostrar, agora, que a outra metade do trabalho realizado pela bateria é dis-
das malhas é certamente a mane.ira mais direta. sipada como energia térmica pela r istência do circuito. A taxa na qual a energia é
dissipada pela resistência Ré

dWR = I'R
d!
Determinando Valores em Tempos Curtos e Longos onde 1 = (0'/R)e-•~•<1 (Equação 25-41). Substituindo para/, obtemos

O capacitor de 6,0 µF no circuito mostrado na Figura 25--17 está inicialmente des- n S b dWR = (!!.e-•l(RC) )' R = .'J' , - 21/(RC)

~
carregado. Determine a oorrc.nle ,,o rcsistor de 4,0 n e a cotrenle no rcsislor de dt R R
8,0 n (a) imediatamente depois de o interruptor ter sido fechado e (b) um longo
tempo depois de o interruptor ter sido fechado. (e) Determine a carga no capacitor Determinamos a energia total dissipada integrando desde 1 = Oaté t = o:::
após um :ongo tempo depois de o interruptor ter sido fechado. 12v ,o n 6,0µF
WR ~ (~ t]2 e-21/(R.C'J dl ~
Jo R
t12
R
rºe- a,
Jo
dl
SITUAÇÃO Como o capacitor está inicialmente descarregado (e o resistor de
~.O n limita a corrente na ba teria), a díferença de potencial inicial no capacitor é onde a = 2 /(RC). Portanto,
1..ero. O capadtore o resistor de ,O !l estão conectados em paralelo e a diferença de
potencial é a mesma para eles. Portanto, a diferença de potencial inicial no resistor f C' e-" ,• <'J' 8' 1 <'t' RC
de ,O fl também é zero. O sentido positivo para o ramo que contém a bateria é WR = R -n O= - Rn (O - l) = R;; = R2
para cima na página eo a sentido positivo para os outros doi ramo é para baixo n.a
página. Considere que Q seja a carga na placa superior do capacitor. A quantidade total d e aquecimento Joule é, en tão

SOL UÇÃO 1 1
(a) Inicialmente a CoiJrga no capadtor é zero, Aplique a lei das malhas à malha externa e resolva WR = 2<'J'C = 2Q/,'
para a corrente no resistor de 4,0 n. Aplique a lei das malhos à malha que contém o resi tor
de 8,0 O e o cap.acitor e resolva para a corrente no resistor de 8,0 n. onde Q, = X. Este resultado é independente da resistência R. Assim, quando um
capacitar é carregado através de um resistor por uma fonte constante de fem, metade
da energia fornecida pela fonte é armazenada no capacitar e metade é transformada
em energia ténnica. Esta energia térmica inclui a energia que é dissipada pela resis-
tência interna da fonte de fem.
b) Depois de um longo tempo, ocapacitor estará completamente carregado (não haverá fluxo 12 V - (4,0 fl )/, - ( ,O n)/, a O
d carga cm suas placas) e a correnle em an,bos os resistores será a mesma. Aplique a lei ~
das malhas à malha da esquerda e resolva para• corrente: I, ~ ~

Q,
e} A diferença de potencial no res.istor de 8,0 n e no capaótor é igual. se isto para calcular ,,cs,oni =e
Q:
Q, = (1,0 AXB,Ofl)(6,0 µF) = l 48 µC 1
CHECAGEM A análise deste circuito nos (a) (b)
mites de intervalos de tempo, quando o
capacitar está descarregado o u comple- s s
tamente carregado, é simples. Quando o
..:apadtor está descarregado, ele atua co-- 4,00 4,on
o um bom condulor (um curlo-circuito)
~tre os pontos e e d; isto é, o circuito é o 12 V s,o n 12 V s,on
mesmo que o mostrado na Figura 25-48"
de substituímos o capacitor por um fio
.:om resistência zero. Quando o Cilpacitor
está completamente carregado, ele atua co- d
f f
o um i nlcrru pior .aberto, como mostrado
aa Pigura 25-48b.
FIGURA 2 IS· 48
178 CAP IT ULO 25
Co r r ent e E lj trlc 1 • C ir c uit o s d e Corrente Con t í nua 177

Resumo
1. A lei de Ohm é uma lei empirica que ,'ale apena para certos materiais.
2. Corrente, resistência e fem sã.o quantidades definidas impartantes.
Sistemas Elétricos em Veículos: 3. As leis de Kirchhoff seguem da conservaçào de carga e da natureza conserva tiva do
Impulsionando a Inovação campo elétrico.

Desde os anos de 1930, bateria de 6 volts (carregadas com 7 volts) e circuitos elétricos são padrões para automóvei nos TÓPICO EQUAÇÕ ES RELEVANTES E OBSE RVAÇÕES
Estados Unidos. Em meados de 1950, os fabricantes no mundo inteiro reconheceram que esta bateria era inadequada para
a demanda elétrica de um carro e mudaram para baterias de 12 volts (carregadas com 14 volts), a quais podem alimentar 1. Corre nte Elétrica A corrente elétrica é a ta,o de nu,o de carga elétrica através de uma seção transversal.
í tema elétrico de 14 vol .• A mudança levou vários anos.'
Em meados de 1960, a demanda do sistema elétrico do carros incluía o contato de partida, a ignição, as lâmpada , rádio 25-1
e ar condicionado para carros de luxo.• Hoje em dia, os sistemas elétrico e eletrônico de um carro' podem incluir sensores
de colisão, sistemas de freio automáticos, mo tores para assentos, direção automática, freio automático, limpador de pára- no limite que ~I tende a zero.
brisas com tempo intermitente, siste.m as de entretenimento baseados em vídeo, controladores do motor, controle de cruzeiro Velocidade de deríva Em um fio condutor, a corrente elétrica é resultado de um pequeno deslocamento de elé-
e acionadores dos vidros. Alguns carros de luxo demandam ainda majs do si tema elétricos com controladores eletrônicos trons negativamente carregados que s.ão acelerados por um campo elé trico no fio coli·
de vá lvu las, si temas de radar para detec tar objetos distantes,° controle eletrônico de estabilidade e suspensão, e aquecimento dem com os íons da rede. A magnitude das velocidades típicas de deriva dos elétrons em
de assen tos.' Atualmente, a necessidade de potência para um automóvel é 1,5 a 2,0 kW e deve aumenta, para 3,0 a 3,5 kW ou fios é da ordem de pouco milímetros por segundo. Para cargas móveis se movendo no
mais no futuro pr6ximo.1 O istema elétrico e a eletrônica de um carro são responsáveis por mais de 20 por cento do custo sentido positivo,
de fabricação de um. carro i.Ji.termediário. 0
f - q11Av, 25-3
Corno a demanda do si tema elétrico dos carros deve aumentar ainda mais,'' muitas pessoas estão sugerindo que seria onde q = - e, 11 é a deru;idade do número de elétrons livres, A é a área da se.;ão transversal
uma boa idéia aprimora., o sistema elétrico para baterias de 36 volts e um sistema de 42 volts. (Corno a potência é o produto e v. é a rapidez de deriva.
da tensão e da corrente, isto significa que, quando a tcllSlio aumenta, a corrente diminuiria para fornecer a mesma potência.)
~1uitas pessoas estão entusiasmadas com a perspectiva de usar fios menores e protetores mais leves para os circuitos para Densidade de corrente T
A deru;idade de corrente est.! relacionada à velocidade de deriva por
conduzir potência a todos os dispositivos elétricos." Além disso, uma tensão mais alta significaria motores de partida e
altemadore menore e mais leves.
Mas, a mudança para um sistema de 42 volts está se mostrando ser mais dificiJ do que o esperado. Apesar de o concei· A corren te l através de uma superfície tra.nsverS.11 é o fluxo da densidade de corre:nle atra•
to de carro baseado em um sistema de 42 volts ter ido construído, ele foi feito a partir de partes não padronizadas." Em vés da superficie.
rn .::.ic;tPm::li <IP 14 v nlti;;:;_ 11m::1 rnnP'lf;:in frnux~ m1P vih~ n~n ornduzir~ :arco de, m:.inPir..i aersi!!.te.nte em um ~,nacamentn d~ 2. R@sistincia
Definíção de resistência
R =~ 25-7
1
Resistividade, p
25-10

Coeficiente de temperatura da
resistividade, a 25-12

3. Lei de Ohm Para materiai ôhmicosi a rc islênda não depende da corr nte nem d.a qued.a de poten-
cial:
V i.. IR, R constanle 25-9
4. Potência
Fornecida para um dispositivo ou 25-13
segmento
V'
Entregue a um resistor p ; IV ; l"R ~ R 25-14

5. Fem
Fonle de fem Um disposilivo que fornece energia elétrica a um circuito.
Potência entregue por uma fonte ideal P=l $ 25-15
defem
6. Bateria
Ideal Uma bateria ideal é uma fonte de fem que mantém uma diferença de potencial constante
entre seus dois terminaís, independentemente da corrente que passa pela bateria.
Real Uma bateria rea l pode serconsideroda como uma bateria ideal em série com uma péGuena
resistência~ chamada de sua resist ·nela interna.
Tensão terminal V1 - V., w c..': -lr 25-16
onde, na bateria~ o sentido positivo é aquele de aumento do polenci;il.
178 CAP IT ULO 25
Co r r ent e E lj trlc 1 • C ir c uit o s d e Corrente Con t í nua 177

Resumo
1. A lei de Ohm é uma lei empirica que ,'ale apena para certos materiais.
2. Corrente, resistência e fem sã.o quantidades definidas impartantes.
Sistemas Elétricos em Veículos: 3. As leis de Kirchhoff seguem da conservaçào de carga e da natureza conserva tiva do
Impulsionando a Inovação campo elétrico.

Desde os anos de 1930, bateria de 6 volts (carregadas com 7 volts) e circuitos elétricos são padrões para automóvei nos TÓPICO EQUAÇÕ ES RELEVANTES E OBSE RVAÇÕES
Estados Unidos. Em meados de 1950, os fabricantes no mundo inteiro reconheceram que esta bateria era inadequada para
a demanda elétrica de um carro e mudaram para baterias de 12 volts (carregadas com 14 volts), a quais podem alimentar 1. Corre nte Elétrica A corrente elétrica é a ta,o de nu,o de carga elétrica através de uma seção transversal.
í tema elétrico de 14 vol .• A mudança levou vários anos.'
Em meados de 1960, a demanda do sistema elétrico do carros incluía o contato de partida, a ignição, as lâmpada , rádio 25-1
e ar condicionado para carros de luxo.• Hoje em dia, os sistemas elétrico e eletrônico de um carro' podem incluir sensores
de colisão, sistemas de freio automáticos, mo tores para assentos, direção automática, freio automático, limpador de pára- no limite que ~I tende a zero.
brisas com tempo intermitente, siste.m as de entretenimento baseados em vídeo, controladores do motor, controle de cruzeiro Velocidade de deríva Em um fio condutor, a corrente elétrica é resultado de um pequeno deslocamento de elé-
e acionadores dos vidros. Alguns carros de luxo demandam ainda majs do si tema elétricos com controladores eletrônicos trons negativamente carregados que s.ão acelerados por um campo elé trico no fio coli·
de vá lvu las, si temas de radar para detec tar objetos distantes,° controle eletrônico de estabilidade e suspensão, e aquecimento dem com os íons da rede. A magnitude das velocidades típicas de deriva dos elétrons em
de assen tos.' Atualmente, a necessidade de potência para um automóvel é 1,5 a 2,0 kW e deve aumenta, para 3,0 a 3,5 kW ou fios é da ordem de pouco milímetros por segundo. Para cargas móveis se movendo no
mais no futuro pr6ximo.1 O istema elétrico e a eletrônica de um carro são responsáveis por mais de 20 por cento do custo sentido positivo,
de fabricação de um. carro i.Ji.termediário. 0
f - q11Av, 25-3
Corno a demanda do si tema elétrico dos carros deve aumentar ainda mais,'' muitas pessoas estão sugerindo que seria onde q = - e, 11 é a deru;idade do número de elétrons livres, A é a área da se.;ão transversal
uma boa idéia aprimora., o sistema elétrico para baterias de 36 volts e um sistema de 42 volts. (Corno a potência é o produto e v. é a rapidez de deriva.
da tensão e da corrente, isto significa que, quando a tcllSlio aumenta, a corrente diminuiria para fornecer a mesma potência.)
~1uitas pessoas estão entusiasmadas com a perspectiva de usar fios menores e protetores mais leves para os circuitos para Densidade de corrente T
A deru;idade de corrente est.! relacionada à velocidade de deriva por
conduzir potência a todos os dispositivos elétricos." Além disso, uma tensão mais alta significaria motores de partida e
altemadore menore e mais leves.
Mas, a mudança para um sistema de 42 volts está se mostrando ser mais dificiJ do que o esperado. Apesar de o concei· A corren te l através de uma superfície tra.nsverS.11 é o fluxo da densidade de corre:nle atra•
to de carro baseado em um sistema de 42 volts ter ido construído, ele foi feito a partir de partes não padronizadas." Em vés da superficie.
rn .::.ic;tPm::li <IP 14 v nlti;;:;_ 11m::1 rnnP'lf;:in frnux~ m1P vih~ n~n ornduzir~ :arco de, m:.inPir..i aersi!!.te.nte em um ~,nacamentn d~ 2. R@sistincia
Definíção de resistência
R =~ 25-7
1
Resistividade, p
25-10

Coeficiente de temperatura da
resistividade, a 25-12

3. Lei de Ohm Para materiai ôhmicosi a rc islênda não depende da corr nte nem d.a qued.a de poten-
cial:
V i.. IR, R constanle 25-9
4. Potência
Fornecida para um dispositivo ou 25-13
segmento
V'
Entregue a um resistor p ; IV ; l"R ~ R 25-14

5. Fem
Fonle de fem Um disposilivo que fornece energia elétrica a um circuito.
Potência entregue por uma fonte ideal P=l $ 25-15
defem
6. Bateria
Ideal Uma bateria ideal é uma fonte de fem que mantém uma diferença de potencial constante
entre seus dois terminaís, independentemente da corrente que passa pela bateria.
Real Uma bateria rea l pode serconsideroda como uma bateria ideal em série com uma péGuena
resistência~ chamada de sua resist ·nela interna.
Tensão terminal V1 - V., w c..': -lr 25-16
onde, na bateria~ o sentido positivo é aquele de aumento do polenci;il.
Co rrente Elétrica e C i rcu i tos de Corrente Continua 179 180 CAP I TULO 25

TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES


Problemas
Energia total armazenada 2~18

7. Resi tência Equivalen te Em alguns prob lemas, você recebe mais dados do que neces- Um só conceito, um só passo, relativam nte simples
si ta; e.m alguns outros, você deve acrescentar dados d e eus Nivel intermediário, pode requerer síntese de conceitos
Resistores em série R,q - R1 + R, + R, + ... 25-20 conhecimentos gerais, fontes externas ou estimativas bem fun- Desafiante, para es tu dantes avançados
damentadas. Problemas consecutivos sombreados são problemas parea-
Rcsistores em paralelo dos.
25-25 In terprete como -ignificativos todos os algadsmos de valores
num éricos que possuem ze ros em seqüência sem vírgulas de·
cimai.s .
. Leis de Kirchhoff 1. /lo percorrer qualquer malha fechada, a soma algébrica das mudanças no potencial ao
longo da malha deve ser igual a Lero.
2. Em qu alqu er junção (ponto de ramificação) em um circuito onde a corrente pode ser
PROBLEMAS CONCEITUAIS 1:1 Um aquecedor conslsle de um rcsistor variável (um rc-
divid ida, a soma das correntes entrando na junção deve ser igual â soma das correntes
sistor cuja resistência pode ser variada) conectado a uma fon te ideal
que saem da junção.
1 o nosso estudo sobre eletrostática 1 conduimos que não de tensão. (Uma fonte ideal de tensão tem uma fem constante e uma
9. Instrumentos de Med.ição existe campo elétrico no interior do material de um condutor em resi.stência interna desprezível.) Para aumentar a saída de calor, você
equilíbrio eletrostático. Por que podemos discutir sobre campos elé- deve diminuir ou aumentar a resi tência7 Ex-plique sua respo ta.
Amperímetro Um amperímetro é um dispositivo com resistência muito pcciucna que e colocado cm série tricos no interior do material de condutores neste capítulo? 14 • Um resi.stor lem uma resicstê.ncia R1 e outro resistor tem
com um elemen to de circuito para medir a corrente no elemento.
2 • A Figura 25-12 mostra um análogo mecânico de um cir- resistência R,. Os resistores estão conectados em paralelo. Se R, >> R,,
Voltímetro Um voltímetro é um dispositivo com uma resistência muito grande que é colocado em pa- cuito elétrico simples. Imagine outro análogo mecânico n o qu al a a resistência equivalente da combinação é aproximadamen te igual a
rale lo com um elemento de circuito para medir a diferença de po tencia l no elemento. corrente é representada pelo íluxo de água no lugar de bolinhas. No (a) R,, (b) R,, (e) O, (d) infinito.
circu ito da água, qual seria o análogo à bateria? Qual seria o análogo 15 • Um re islor rem uma resis tência R1 e ou tro rcsistor tem
Ohmímetro Um ohmímetro é um di positivo contendo uma bateria conectada em série a um galva- do fio? Qual ria o análogo do resistor?
nômetro e a um resistor, que é usado para medir a resistênda de um elemento de cirn1ito resistência R1 • Os resis tores estão conectados em série. Se Rl >> Rll a
3 fio A e B s.,o, ambos, feitos de cobre. Os fios estão co- re istência equivalen te da combinação é aproximadamente igual a
colocado nos seus terminais.
nectados em série e, portanto, sabemos que eles conduzem a mesma (a) R1, (b) R,, (e) O, (d) infinito.
10. Descarga de um Capacitor corrente. Entretanto, o diâmetro do fio A é o dobro do diâmetro de B. 10 • Uma comb,11ação em paralelo dos resis tores 1-\ e B está
Qual fio tem a maior densidade de número de portadores de carga conectada aos tcm,inais de uma bateria. O resi tor A tem o dobro
Carga 110 capacitor 25-35 (número por unidade de carga)? (a) A, (b) B, (e) eles têm a mesma da resislência do resistor B. Se a corrente conduzida pelo resistor A
Correnle no circuito densidade de número de portadores de carga. é/, então qual é a corrente conduzida pelo rcsístor B? (n) /, (b) 21, (e)
25-37 • • Os diâmetros dos fios de cobre A e Bsão iguais. A corrente l/2, (d) 4/, (e) 1/4.
condu zida pelo fio A é o dobro da corrente conduzida pelo fio B. Em 11 Uma combinação em série dos resistores A B está co-
qual fio os portadores de carga têm .:1 maior rapidez de deriva? (a) A, nectada aos termi.nals de uma b.aleria. O resistor A tem o dobro da
Constante de tempo T -RC
(b) B, (e) eles têm a mesma rapidez de deriva. resistência do resistor B. Se a corrente conduz-ida: pelo resistor A é I,
11. Carga de um Ca pacilor 5 • A e B são fios idênticos de cobre. A corrente conduzida então qual é a corrente conduzida pelo resistor B? (a)/, (b) 21, (e) 1/2.
pelo fio Aéodobroda corr nteconduzida pelo fio B. Qual fio tem a (d) 41, (e) 1/4.
Carga no capacitor 25-40
maior densidade de corrente? (a) A, (b) B, (e) eles têm a mesma den- ,. • 1-\ lei das junções de Kirchhoff é considerada como uma
Correnle no circuito sidade de corrente, (d) nenhuma das alternativas. conseqüência de (a) conservação de ca rga, (b) conservação de energia,
25-41
6 • • Considere um fio metálico cujas ex tremid ades estão co- (e) leis de ewton, (d) lei de Coulomb, (e) quantização de carga.
nectadas aos terminajs de u ma bateria. Seu amigo diz qué a rapidez ui • Verdadeiro ou falso:
de deríva dos portadores de carga no fio é. a mesma, não importa o (n) Um voltímetro ideal tem resistência interna zero.
comprim ento do fio. Avalie a afirma~âo de seu amigo. (b) Um amperímetro ideal t·e m resistência interna zero.
Resposta da Checagem Conceituai Respostas dos Problemas Práticos 7 • Em um resistor, o sen tido da corrente deve ser sempre (e) Uma fon te ideal de tensão tem uma resistência interna zero.
(a) A corrente é maior logo depois de a chave ser 25-1 7,9h ''morro abaixo", isto é, no sen tido de diminuição do potencial el~-
25-l 20 • Antes de você e seus colegas realizarem um experimen-
acionada, pois o filamento da lâmpada é um metal e trico. Es te também é o caso em uma bateria, o sentido da corren te to, sua profes.sora chama a atenção sobre segurança. Ela lembra que,
25-2 14 000 também deve ser sempre "morro abaixo"? Explique sua res~ta.
está relativamente frio, logo sua r sistência é menor para med.ir a tensão em wn resistor, você conecta um voltimetro em
do q ue quando a lâmpada já es tá acesa por um certo 25-3 4,5 V • • Discuta a dis ti11ç.lo entro uma fem e uma diferença de paralelo com o rcsistor e que, para medir a corrente e.m um resi.s tor,
temJX>, Menor resistência significa maior corrente. (b) 25-4 2,4m potencial. você coloca um on,per!me tro em série com ele. Ela também chama a
;\ energia da bateria é fornecida, inicialmente, pa.ra 25-5 A faixa coloridas, de cima para baixo, são marrom, 9 • Os fios A e Bsão feitos do mesmo material e têm o mesmo atenção que a conexão de um voltímetro em séríe com um resistor não
o ftlamento a uma taxa maior do que o liJamento laranja, azul, vermelho e marrom. O valor da resistêncl<1 compri mento. O diâmetro do fi o A é o dobro do diâmetro do no B. $ervirá para medir a tensão no resistor e que isto não causará qualquer
relativamente frio libera calor. Depois de um tempo, a é 13,6 kfi e a tolerància é 1%. Se a resist~ncia de B é R, então qual é a resistência de 1-\? (Despreze dano ao circuito ou no instrumen to. AJém disso, conectar um amperí-
energia da bateria é fornecida ao filamento na mesma quaisquer efe_itos que a temperatura possa ter na resistência.) (n) R, metro em paralelo com um resistor não servirá para mMir a corrente
25-6 (a) 45 W, (b) 270 J
taxa que o filamenlo, agora aquecido, fornece ct1lor. (b) 2R, (e) R/2, (d) 4R, (e) R/4. no rcsistor, mas isso pode ca usar danos significativos ao circuito e ao
Ne tas condições 1 a temperatura do filamenlo e 1 25-7 (a) 6,0 n, (b) 1,3 n. instrumento. Explique por ciue a conexão de u m voltimetro em rie
10 Doi fi osdecobrec:ilíndrioostêmamesmamassa.OfioA
portanto, sua resistência, permanece const.antc. 25-8 (a) R:, - 2,0 n; (b) 1 - 9,0 A; (e) v, = 18 V, v, = O, a um resistor não causa danos, enquan to a conexão de um amperf•

11
tem o dobro do comprimento do fio B. (Despreze quaisquer efeitos
= =
V, 1 O; (d) l 1 = 9,01-\, 10 = 9,0 A, lu O que a tempera tura possa ter na resistência.) Suas resistências estão metro em paralelo com um resistor pode causar danos significativos.
25-9 (a) 3,0 1-\, (b) 0,83 /1 r !acionadas por (a) R, ~ BR., (b) R, = 4R., (e) R, - 2R., (d) R, = R,. 21 • O capocitor C na Figu ra 25-49 R
25-10 0,81 mA 11 • Se a corrente em um resi.stor é/, a potênda fornecida ao está inicia lmen te descarregado. Logo após

L
resistor é P. a corrente aumentar pa ra 31, qual se rá a potência for- o interruptor S se r fechado, (a) a tensào
25-12 0,86
necida, en tão, ao resistor? (Considere que a resistência do resisto r a,
em C é igual a (b) a tensão em R é .'J, (e)
não varie.) (a) P, (b) 3P, (e) P/3, (d) 9P, (e) P~. a corrente no circuito é zero, (d} ambas a éJ + C
respostas (a) e (e) est~o corretas.
12 • Se a qucdíl de potencial cm um resistor é V, a potência
fornecida ao resistor é P. Se a queda de potencial aumentar para 2V,
q ual será a potência fornecida, então, ao rcsistor? (a) P, (b) 2P, (e) 4P,
(d) Pll., (e) P/4. F 1G U A A 2 6 . 4 9 Prob le.m as 21 e 24 S
Co rrente Elétrica e C i rcu i tos de Corrente Continua 179 180 CAP I TULO 25

TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES


Problemas
Energia total armazenada 2~18

7. Resi tência Equivalen te Em alguns prob lemas, você recebe mais dados do que neces- Um só conceito, um só passo, relativam nte simples
si ta; e.m alguns outros, você deve acrescentar dados d e eus Nivel intermediário, pode requerer síntese de conceitos
Resistores em série R,q - R1 + R, + R, + ... 25-20 conhecimentos gerais, fontes externas ou estimativas bem fun- Desafiante, para es tu dantes avançados
damentadas. Problemas consecutivos sombreados são problemas parea-
Rcsistores em paralelo dos.
25-25 In terprete como -ignificativos todos os algadsmos de valores
num éricos que possuem ze ros em seqüência sem vírgulas de·
cimai.s .
. Leis de Kirchhoff 1. /lo percorrer qualquer malha fechada, a soma algébrica das mudanças no potencial ao
longo da malha deve ser igual a Lero.
2. Em qu alqu er junção (ponto de ramificação) em um circuito onde a corrente pode ser
PROBLEMAS CONCEITUAIS 1:1 Um aquecedor conslsle de um rcsistor variável (um rc-
divid ida, a soma das correntes entrando na junção deve ser igual â soma das correntes
sistor cuja resistência pode ser variada) conectado a uma fon te ideal
que saem da junção.
1 o nosso estudo sobre eletrostática 1 conduimos que não de tensão. (Uma fonte ideal de tensão tem uma fem constante e uma
9. Instrumentos de Med.ição existe campo elétrico no interior do material de um condutor em resi.stência interna desprezível.) Para aumentar a saída de calor, você
equilíbrio eletrostático. Por que podemos discutir sobre campos elé- deve diminuir ou aumentar a resi tência7 Ex-plique sua respo ta.
Amperímetro Um amperímetro é um dispositivo com resistência muito pcciucna que e colocado cm série tricos no interior do material de condutores neste capítulo? 14 • Um resi.stor lem uma resicstê.ncia R1 e outro resistor tem
com um elemen to de circuito para medir a corrente no elemento.
2 • A Figura 25-12 mostra um análogo mecânico de um cir- resistência R,. Os resistores estão conectados em paralelo. Se R, >> R,,
Voltímetro Um voltímetro é um dispositivo com uma resistência muito grande que é colocado em pa- cuito elétrico simples. Imagine outro análogo mecânico n o qu al a a resistência equivalente da combinação é aproximadamen te igual a
rale lo com um elemento de circuito para medir a diferença de po tencia l no elemento. corrente é representada pelo íluxo de água no lugar de bolinhas. No (a) R,, (b) R,, (e) O, (d) infinito.
circu ito da água, qual seria o análogo à bateria? Qual seria o análogo 15 • Um re islor rem uma resis tência R1 e ou tro rcsistor tem
Ohmímetro Um ohmímetro é um di positivo contendo uma bateria conectada em série a um galva- do fio? Qual ria o análogo do resistor?
nômetro e a um resistor, que é usado para medir a resistênda de um elemento de cirn1ito resistência R1 • Os resis tores estão conectados em série. Se Rl >> Rll a
3 fio A e B s.,o, ambos, feitos de cobre. Os fios estão co- re istência equivalen te da combinação é aproximadamente igual a
colocado nos seus terminais.
nectados em série e, portanto, sabemos que eles conduzem a mesma (a) R1, (b) R,, (e) O, (d) infinito.
10. Descarga de um Capacitor corrente. Entretanto, o diâmetro do fio A é o dobro do diâmetro de B. 10 • Uma comb,11ação em paralelo dos resis tores 1-\ e B está
Qual fio tem a maior densidade de número de portadores de carga conectada aos tcm,inais de uma bateria. O resi tor A tem o dobro
Carga 110 capacitor 25-35 (número por unidade de carga)? (a) A, (b) B, (e) eles têm a mesma da resislência do resistor B. Se a corrente conduzida pelo resistor A
Correnle no circuito densidade de número de portadores de carga. é/, então qual é a corrente conduzida pelo rcsístor B? (n) /, (b) 21, (e)
25-37 • • Os diâmetros dos fios de cobre A e Bsão iguais. A corrente l/2, (d) 4/, (e) 1/4.
condu zida pelo fio A é o dobro da corrente conduzida pelo fio B. Em 11 Uma combinação em série dos resistores A B está co-
qual fio os portadores de carga têm .:1 maior rapidez de deriva? (a) A, nectada aos termi.nals de uma b.aleria. O resistor A tem o dobro da
Constante de tempo T -RC
(b) B, (e) eles têm a mesma rapidez de deriva. resistência do resistor B. Se a corrente conduz-ida: pelo resistor A é I,
11. Carga de um Ca pacilor 5 • A e B são fios idênticos de cobre. A corrente conduzida então qual é a corrente conduzida pelo resistor B? (a)/, (b) 21, (e) 1/2.
pelo fio Aéodobroda corr nteconduzida pelo fio B. Qual fio tem a (d) 41, (e) 1/4.
Carga no capacitor 25-40
maior densidade de corrente? (a) A, (b) B, (e) eles têm a mesma den- ,. • 1-\ lei das junções de Kirchhoff é considerada como uma
Correnle no circuito sidade de corrente, (d) nenhuma das alternativas. conseqüência de (a) conservação de ca rga, (b) conservação de energia,
25-41
6 • • Considere um fio metálico cujas ex tremid ades estão co- (e) leis de ewton, (d) lei de Coulomb, (e) quantização de carga.
nectadas aos terminajs de u ma bateria. Seu amigo diz qué a rapidez ui • Verdadeiro ou falso:
de deríva dos portadores de carga no fio é. a mesma, não importa o (n) Um voltímetro ideal tem resistência interna zero.
comprim ento do fio. Avalie a afirma~âo de seu amigo. (b) Um amperímetro ideal t·e m resistência interna zero.
Resposta da Checagem Conceituai Respostas dos Problemas Práticos 7 • Em um resistor, o sen tido da corrente deve ser sempre (e) Uma fon te ideal de tensão tem uma resistência interna zero.
(a) A corrente é maior logo depois de a chave ser 25-1 7,9h ''morro abaixo", isto é, no sen tido de diminuição do potencial el~-
25-l 20 • Antes de você e seus colegas realizarem um experimen-
acionada, pois o filamento da lâmpada é um metal e trico. Es te também é o caso em uma bateria, o sentido da corren te to, sua profes.sora chama a atenção sobre segurança. Ela lembra que,
25-2 14 000 também deve ser sempre "morro abaixo"? Explique sua res~ta.
está relativamente frio, logo sua r sistência é menor para med.ir a tensão em wn resistor, você conecta um voltimetro em
do q ue quando a lâmpada já es tá acesa por um certo 25-3 4,5 V • • Discuta a dis ti11ç.lo entro uma fem e uma diferença de paralelo com o rcsistor e que, para medir a corrente e.m um resi.s tor,
temJX>, Menor resistência significa maior corrente. (b) 25-4 2,4m potencial. você coloca um on,per!me tro em série com ele. Ela também chama a
;\ energia da bateria é fornecida, inicialmente, pa.ra 25-5 A faixa coloridas, de cima para baixo, são marrom, 9 • Os fios A e Bsão feitos do mesmo material e têm o mesmo atenção que a conexão de um voltímetro em séríe com um resistor não
o ftlamento a uma taxa maior do que o liJamento laranja, azul, vermelho e marrom. O valor da resistêncl<1 compri mento. O diâmetro do fi o A é o dobro do diâmetro do no B. $ervirá para medir a tensão no resistor e que isto não causará qualquer
relativamente frio libera calor. Depois de um tempo, a é 13,6 kfi e a tolerància é 1%. Se a resist~ncia de B é R, então qual é a resistência de 1-\? (Despreze dano ao circuito ou no instrumen to. AJém disso, conectar um amperí-
energia da bateria é fornecida ao filamento na mesma quaisquer efe_itos que a temperatura possa ter na resistência.) (n) R, metro em paralelo com um resistor não servirá para mMir a corrente
25-6 (a) 45 W, (b) 270 J
taxa que o filamenlo, agora aquecido, fornece ct1lor. (b) 2R, (e) R/2, (d) 4R, (e) R/4. no rcsistor, mas isso pode ca usar danos significativos ao circuito e ao
Ne tas condições 1 a temperatura do filamenlo e 1 25-7 (a) 6,0 n, (b) 1,3 n. instrumento. Explique por ciue a conexão de u m voltimetro em rie
10 Doi fi osdecobrec:ilíndrioostêmamesmamassa.OfioA
portanto, sua resistência, permanece const.antc. 25-8 (a) R:, - 2,0 n; (b) 1 - 9,0 A; (e) v, = 18 V, v, = O, a um resistor não causa danos, enquan to a conexão de um amperf•

11
tem o dobro do comprimento do fio B. (Despreze quaisquer efeitos
= =
V, 1 O; (d) l 1 = 9,01-\, 10 = 9,0 A, lu O que a tempera tura possa ter na resistência.) Suas resistências estão metro em paralelo com um resistor pode causar danos significativos.
25-9 (a) 3,0 1-\, (b) 0,83 /1 r !acionadas por (a) R, ~ BR., (b) R, = 4R., (e) R, - 2R., (d) R, = R,. 21 • O capocitor C na Figu ra 25-49 R
25-10 0,81 mA 11 • Se a corrente em um resi.stor é/, a potênda fornecida ao está inicia lmen te descarregado. Logo após

L
resistor é P. a corrente aumentar pa ra 31, qual se rá a potência for- o interruptor S se r fechado, (a) a tensào
25-12 0,86
necida, en tão, ao resistor? (Considere que a resistência do resisto r a,
em C é igual a (b) a tensão em R é .'J, (e)
não varie.) (a) P, (b) 3P, (e) P/3, (d) 9P, (e) P~. a corrente no circuito é zero, (d} ambas a éJ + C
respostas (a) e (e) est~o corretas.
12 • Se a qucdíl de potencial cm um resistor é V, a potência
fornecida ao resistor é P. Se a queda de potencial aumentar para 2V,
q ual será a potência fornecida, então, ao rcsistor? (a) P, (b) 2P, (e) 4P,
(d) Pll., (e) P/4. F 1G U A A 2 6 . 4 9 Prob le.m as 21 e 24 S
C orre nte Elêt rlc a e C i r c uit o s d a Co rre n t e Co nt ínu a 181 182 CAP I TULO 25

2'2 Um capacitor está descarregando através de um resistor. que 2,.30 V, ele tem uma resistência interna muito baixa - efetiva- de uma bateria de 1,5 V. Se o comprimento do fio é 7.5 cm, q uanto
Se levar um tempo T para que a carga no capacitar se reduza à me- mente zero. (a) Uma ponteira laser é feita colocando duas baterias tempo, cm média, é necessário para que os elétrons que saem do ter- -.-
minal negativo da bateria cheguem ao terminal posítivo? Considere 1
tade do seu valor inicial, qllillltO tempo (cm termos de T) levará p ara de relógio de 1,55 V em série com o laser de diodo. Se as baterias FIGURA 25 • 51
que a energia armazenada caia à metade de seu valor inicial? têm, cada uma, uma resistência interna e ntre 1,00 n e 1,.50 n, estime que a resistividade do ouro seja 2,44 x 10· • !l · m. Problema 48
n • • Na Figura 25--50, os valores das resistências estão relacio- o valor da corrente no laser de diodo. (b) Aproximadamente metade
nadas como segue: R2 "" Rl "" 2R 1• Se a potência P é fornecida a R,, da potência fo rnecida ao laser de diodo se transforma cm e nergia RESISTÊNCIA, RESISTIVIDADE
qual é a potência fornecida a R2 e a Rl? de radiação. Usando este fato, estime o valor da potê ncia do feixe
E LEI DE OHM 49 • • • Considere um fio de comprimento L na forma de um
de laser e compare seu valor com os valores típicos citados, de apro-
cone trw,cado. O raio do fio varia com a distância x ah~ a extre.mí-
ximadamente 3,00 mW. (e) Se cada bateria tem uma capacidade d e
20,0 mA · h (isto~- elas podem fornecer uma corrente constante de Nota: N esta seção, considere que os resistores sejam ôhmkos dade estreita de acordo com r m a + ((b - a)/Llx, onde O < x < L.
20,0 mA por aproximadamente 1 hora antes d e descarregarem), esti- (resistência constante) a menos que seja d ito o con trário. Deduza uma expressão para a resistência deste fio em termos de
seu comprin1.ento Li raio a, raio b e resistivid ade p. Dica; Modele. o
me por quanto tempo a pontcira poderá operar continuamente antes 38 • um
fio de 10 m de comprimento tem uma resistência igual
fio romo uma am1bbmção em série. de um grande número de discos fiuas.
de ser necessária a substituição das baterias. n
a 0,20 e conduz uma corrente igual a 5,0 A. (a) Qual é a diferença
Considere que a corrente estejn 1miforme111t1ute distribu(da em umn seçdo
~
de potencial no comprimento total do fio? (b) Qu al é a intensidade
1 R3
CORRENTE, DENSIDADE DE do campo elétrico no fio?
Irmrsversnl do cone.
~ 1
- ------' :so • • • O espaço entre duas cascas esféricas metálicas condntri•
FIGURA 2 5•5 0 CORRENTE, RAPIDEZ DE DERIVA E O 3' • Uma diferença de potencial de 100 V nos terminais de
cas é preenchido com um material que tem resistivid ade de 3,50
um rcsistor produz uma corrente de 3,00 A no resistor. (a) Qual é
l)roblema 23 MOVIMENTO DAS CARGAS
a resistência do resistor? (b) Qual é a corrente no resistor q ua ndo a
x 10-~ n-m. Se a casca metálica interna tem um raio externo de
1,50 cm e a casca metálica externa tem um raio interno de 5,00 cm,
Um fio decolbredc calibre 10 conduz uma corrente igual diferença de potencial é apenas 25,0 V? (Considere que a resistência qual é a resistência entre os condutores? Dica: Modele o material
u O capadtor na Figura 25-49 está inicialmente dcscarrcga- 11 •
Jo. A chave S está fechad a e permanece fech ada por um longo tem- a 20 A. Considerando que o cob re tenha um elétron livre por átomo, do resistor permaneça constante.) como uma combinaplo e.m série de 1m1 grande niímero de finas cascas
po. Durante este tempo, (a) a energia fornecida pela bateria é tCS 2 , calcule a rapidez. de deriva dos elétrons liv res no fio. •o • Um bloco de carbono tem 3,0 cm de comprimento e se- esféricas.
b) a energia dissipada no rcsistor é -tcc.z, (e) a energia no resistor 32 •• Um fino anel não-cond utor com raio o. e densidade linear ção transversal qu adrada cujos lados têm 0,50 cm de comprimento.
é-dissipada a uma taxa constante, (d) a carga total passando através de carga A gira com velocidade angular w em tomo de um eixo que Uma diferença de potencial d e 8,4 V é mantida no seu comprimento. s1 • • • O espaço entre dois cilindros metálicos coaxiais que têm
do rcsistor é fC1..'T'. passa pelo seu centro e é perpendicula r ao plano do anel. Determine (n) Qual é a resistência do bloco? (b) Qual é a corrente neste resis• o mesmo comprimento L é completamente preenchido com um ma·
a corrente do anel. tor? tcria l não-metálico que tem resistividade p. A casca metálica interna
ESTIMATIVA E APROXIMAÇÃO tem um raio externo a ca casca metálica externa tem um raio interno
" • • Um pedaço de fio de cobre calibre !Oe um pedaço de fio 41 Um fiodeextensãoconsisteem um pardefiosdecobre b. (a) Qual é. a resistência entre os dois cilind ros? Dica: Modele o nr,;-
2S • • Não é uma boa idéia pre nder as extremidades de um d ipe de cobre calibre 14 estão soldados entre si nas duas extremidades. calibre 16 de 30 m de comprimento. Qual é a diferença de poten- terinl como uma combinnçdo em série de um grande mlmero de finas c11scn~
:netálico de papel nas fendas retangulares de uma tomada e létrica Os fioscondu1..em uma corrente de 15A. (a)Sehá um elétron livre cial qu e deve ser aplicada a um dos fios se ele deve con duzir uma cilfndricns. (b) Detem1ine a corrente e ntre os d ois cilindros metálico~
Joméstica. Explique p or que fazendo uma estimativa do valor da para rnda átomo de cobre em cada fio, determine a rapidez de corrente de 5,0 A? se p = 30,0 n · m, « = l,50 cm, b = 2,50 cm, L = 50,0 cm e uma d ife-
·orrente que o dipe de papel conduz.iria até q ue o fusível queimasse deriva dos e létrons em cada fio. {b) Qual é a razão entre a magni~ ., (a) Qual é o comprimento de um fio de cobre calibre 14 rença de potencial de 10,0 V é mantida entre os dois cilindros.
,u que o d isjuntor caísse. tude da densidade de corrente no pedaço de fio de calibre 10 e a que tem resistência de 12,0 fi? (b) Que corrente ele conduzirá se
magnitude da densidade de corrente no pedaço de fio de calibre Wll..l diforc:1'\Ç;l: de potcnckil de 120 V for a plicada em todo seu OEPEND~NCIA DA RESISTÊNCIA
a • • (a) Estime o valor da resistência de um cabo de bateria
14? comprimento?
:\1rn automóveis. (b) Procure o valor da corrente necessária para Ji. COM A TEMPERATURA
.:;ar um carro típico. Nesta corrente, qual é a queda de potencial que l4 • • Um acelerador produz um feixe de prótons com uma
xorrc no cabo de bateria? (e) Quanta potência é dissipada no campo seção circular de 2,0 mm de d.iâmetrQ e corrente d e 1,0 mA. A u • Um cilindro de vidro de 1,00 cm de comprimen to tem 52 • Um bastão de tungstênio tem 50 cm de comprimento e
1uando ele conduz esta correlte?
densidade decorrente está uniformemente distribuída no feixe. A resistividade de 1,01 X 10" n · m . Que comprimento de fio de cobre uma seção transversal quadrada com lados de 1,0mm. (a) Qual é sua
energia cinética de cada próton é 20 MeV. O feixe atinge um alvo com a mesma á rea transversal terá a mesma resistência que o cilindro
z, • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA, RICO EM CONTEXTO Seu gerente resistência a 200C? (b) Qual é sua resistência a 40"C?
metálico e é absorvido por ele. (n) Qual é a densidade do núm<>rO de vidro?
:leseja que você projete um novo aquecedor para água superiso1ado de próto1,s no feixe? (b) Quantos prótons colidem no alvo a cada
.:tara o mercado residencial. Uma bobllla de fio Nichrome deve ser 44 • • APLICAÇÃ O EM ENGENHARIA Enquanto você está reforman- 53 • A que temperatura a resistência de um fio d e cobre será
minuto? (e) Qual é a magnitude da de,isidadc de corrente neste 10% mafor que su a resistência a 20°C?
.-sada como elemento aquecedor. Estime o valor necessário para o do sua garagem, você precisa emendar temporariamente um fio de
feixe?
mnprimento do fio. Dica: Voc.ê precisará determinar o tamnuho de um cobre de 80 m de comprimento e 1,00 mm de diâmetro com um fio 54 •• APLICAÇÃO EM ENGENHARIA V ocê te m uma to rradeira
ecedor tfpic.o de dgua e um tempo razodvel paro. Jcmecer dgr,a que11te. 3S •• Em uin dos feixes que colidem em um supercolisor de pró~ de a lumínio de 49 m de co mprimen to, que tem o mesmo diâmetro. A que usa fio de Nichrome como elemento aquecedor. Você preci•
• • • Uma lâmpada fluor~cntc compacta custi'l aproximada- tons, os prótons esttio se movendo com velocidades aproximada- corrente máxima nos fios é 2,00 i\, (11) Determine a queda de potencial sa determinar a temperatura do fio de Nichrome em operação.
-:iente R$10,00 • te m um tempo de vida típico de l O000 h. A lâmpa• mente iguais à velocidade da luz e a corrente do feixe é 5,00 mA. A cm cad a fio deste sistema quando a corrente é. 2,00 A. (b) Detc.rmine Primeiramente você mede a resistência do elemento aquecedor a
..a usa 20 \IV de patência, mas produz iluminação i;:quiva]cntç à de llmsiç!~<I• de ,orrente est~ 11niformementc distribuída no feixe, (n) o campo elétrico cm cada fio quando a corrente é 2,00 A . 20°C e encontra o valor de 80,0 n. Depois você mede a corrente
.una lâmpada incandescc.nte de 75 W. Uma lâmpada incandescente Quantos prótons há por metro de comprimento do feixe? (b) Se a área 45 Um fio de l ,00 m de compril'ne nto tem resistênc ia igual a imediatamente após ter ligado a torradeira na tomada - antes
:usta a proximada me nte R$ 2,70 e tem um tempo de vida típ ico de da seção tra nsversal do feise é 1,00 x 10· • m', qual é a densidade do 0,300 !l. Um segundo fio, feito de material idêntico, tem comprimen- que a temperatura do fio aumente significativamente. Você des-
'XX) h. Sua família se pergunta se deveria comprar lâmpadas fluo- número de pr6to1,s? (e) Qual é a magnitude da densidade de corrente to de 2,00 me massa igual à do primeiro fio. Qual é a resistência do cobre que esta corrente d e partida é 8,70 A. Quando o elemento
""f':SCentes. Estime quanto dinheiro você economizaria a cada ano se neste foixe? segundo fio? aquecedor atinge sua temperatura de opera(ão, você d e termi na
,.;asse lâmpad as compactas íluorcsccntes no lugar de lâmpadas in- Rico EM CONTEXTO O w,,to solnr consiste em prótons vindo que a corrente é 7,00 A. Use seus dados para determinar a tem-
36 •• 46 • • Um fio de cobre calibre 10 pode conduzir correntes de
;.a.ndesce.ntes. do Sol em direção à Terra (o vento é constituído, 1,a verdade, por 95º/o peratura máxima de operação do elemento aquecedor.
até 30,0 A. (n) Qual é a resistência de um fio d e 100 m de compri•
11 • • Rico EM CONTEXTO Os fios em uma casa devem ter diã- de prótons). A densidade do número de prótons a uma distância do mc nto d o fio? (b) Qual é o campo e létrico no fio q ua ndo a corrente é 55 • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Seu aquecedor e létrico tem
ft!tro grande osuJiciente para não ficarem mujto quentes a por'ltO de Sol igual ao raio da órbita da Terra é aproximadamente 7,0 prótons 30,0 A? (e) Quanto tempo leva para que um e létron percorra 100 m
iciarem llm incêndio. Enquanto você trabalha para um construtor por cen tímetro cúbico. Sua equipe de pesquisa monitora um satélite um elemento aquecedor de Nichrome com resistên cia de 8 100 !1 "
no fio quando a corrente~ 30,0 A? 20,0ºC. Quando são aplicados 120 V, a corrente e lé tric.i aquece o
:iurantc o verão, você se envolve na reforma de uma casa. O código que está em órbita em relaçlio ao Sol a uma distância do Sol igual
..e constr ução local exige que o aquecimento Joule dos fios usados ao raio da ó rbita da Terra. Você está encarregado do espectrômetro dt. 47 •• Um cubo de cobre tem l;idos de 2,00 cm de comprimento. fio de Nichrome a lOOOºC. (a) Qual é a corrent~ inicial no elemento
"\aS casas não pode exceder 2,0 W /m. Estime o valor máximo doca- massn d o satéli te, um instrumento usado p ara medir a composição e Se o cobre do cubo é usado para fazer llln pedaço de fio de calibre 14, aquecedor a 20' C? (b) Qual é a resistência d o elemento aquecedor •
...bre do fio de cobre q ue você pode usar durante a reforma e létrica a intensidade d o vento solar. A abertura no seu espectrõmetro é um qual será a resistência do fio? Considere qu e a densidade do cobre lOOO'C? (e) Qual é a potência de o pe ração deste aquecedor?
!a casa com circuitos de 20 A. círculo de raio igual a 25 cm. A taxa de coleção de prótons pelo cs- não varia. •• Um resistor de N ichromc de 10,0 ú é ligado em um dr·
• • • Um laser de diodo usado para fazer uma ponteira laser é. pectrômctro é tal qu e constituí uma corrente medida de 85 nA. Qual 48 • • •Determine uma expressão para a resistência entre as extre- cuito eletrônico usando finos fios de cobre com d1'lmetro de 0,60."\
nn elemento de circuito altamente não-linear-. Seu comportamento é a rapidez dos prótons no vento solar? (Considere que e les entram midades do semi•ancl mostrad o na Figura 25•51 . A resistividade d o mm. Os fios d e cobre têm comprime nto total de 50,0 cm. (n) Que re--
etâ descrito a seguir. Pa.ra qualquer queda de tensão sobre ele que na abertura com incidência normal.) material que constitui o semi-ane l ~ p. Dica: Modele o semi--auel como sistência adicional é devida aos fios de cobre? (b) Que erro pcrcc.ntuo\J
,eja menor que aproximadamente 2,30 V, ele se compo rta como se 37 • • Um fio de ouro tem seção transversal com diâmetro de uma combiunçdo de um grande mtmero de finos semi--m,t!is em paralelo. na resistê ncia total é gerad o ao se d esprezar a resistência dos fios dt
+r,essc uma resistência interna infinita, mas, para tensões maiores 0,10 mm. As extremidad es deste fio estao conectadas aos terminais Co,isidere que a correule esleja rmiformemente distribuída em umn seçho cobre? (e) Que va.riaçJo na temperatura produziria uma variação na
transwrsal do semi.aueJ. resistência d o fio de Nichrome igual à resist~ncia dos fios de cobre~
C orre nte Elêt rlc a e C i r c uit o s d a Co rre n t e Co nt ínu a 181 182 CAP I TULO 25

2'2 Um capacitor está descarregando através de um resistor. que 2,.30 V, ele tem uma resistência interna muito baixa - efetiva- de uma bateria de 1,5 V. Se o comprimento do fio é 7.5 cm, q uanto
Se levar um tempo T para que a carga no capacitar se reduza à me- mente zero. (a) Uma ponteira laser é feita colocando duas baterias tempo, cm média, é necessário para que os elétrons que saem do ter- -.-
minal negativo da bateria cheguem ao terminal posítivo? Considere 1
tade do seu valor inicial, qllillltO tempo (cm termos de T) levará p ara de relógio de 1,55 V em série com o laser de diodo. Se as baterias FIGURA 25 • 51
que a energia armazenada caia à metade de seu valor inicial? têm, cada uma, uma resistência interna e ntre 1,00 n e 1,.50 n, estime que a resistividade do ouro seja 2,44 x 10· • !l · m. Problema 48
n • • Na Figura 25--50, os valores das resistências estão relacio- o valor da corrente no laser de diodo. (b) Aproximadamente metade
nadas como segue: R2 "" Rl "" 2R 1• Se a potência P é fornecida a R,, da potência fo rnecida ao laser de diodo se transforma cm e nergia RESISTÊNCIA, RESISTIVIDADE
qual é a potência fornecida a R2 e a Rl? de radiação. Usando este fato, estime o valor da potê ncia do feixe
E LEI DE OHM 49 • • • Considere um fio de comprimento L na forma de um
de laser e compare seu valor com os valores típicos citados, de apro-
cone trw,cado. O raio do fio varia com a distância x ah~ a extre.mí-
ximadamente 3,00 mW. (e) Se cada bateria tem uma capacidade d e
20,0 mA · h (isto~- elas podem fornecer uma corrente constante de Nota: N esta seção, considere que os resistores sejam ôhmkos dade estreita de acordo com r m a + ((b - a)/Llx, onde O < x < L.
20,0 mA por aproximadamente 1 hora antes d e descarregarem), esti- (resistência constante) a menos que seja d ito o con trário. Deduza uma expressão para a resistência deste fio em termos de
seu comprin1.ento Li raio a, raio b e resistivid ade p. Dica; Modele. o
me por quanto tempo a pontcira poderá operar continuamente antes 38 • um
fio de 10 m de comprimento tem uma resistência igual
fio romo uma am1bbmção em série. de um grande número de discos fiuas.
de ser necessária a substituição das baterias. n
a 0,20 e conduz uma corrente igual a 5,0 A. (a) Qual é a diferença
Considere que a corrente estejn 1miforme111t1ute distribu(da em umn seçdo
~
de potencial no comprimento total do fio? (b) Qu al é a intensidade
1 R3
CORRENTE, DENSIDADE DE do campo elétrico no fio?
Irmrsversnl do cone.
~ 1
- ------' :so • • • O espaço entre duas cascas esféricas metálicas condntri•
FIGURA 2 5•5 0 CORRENTE, RAPIDEZ DE DERIVA E O 3' • Uma diferença de potencial de 100 V nos terminais de
cas é preenchido com um material que tem resistivid ade de 3,50
um rcsistor produz uma corrente de 3,00 A no resistor. (a) Qual é
l)roblema 23 MOVIMENTO DAS CARGAS
a resistência do resistor? (b) Qual é a corrente no resistor q ua ndo a
x 10-~ n-m. Se a casca metálica interna tem um raio externo de
1,50 cm e a casca metálica externa tem um raio interno de 5,00 cm,
Um fio decolbredc calibre 10 conduz uma corrente igual diferença de potencial é apenas 25,0 V? (Considere que a resistência qual é a resistência entre os condutores? Dica: Modele o material
u O capadtor na Figura 25-49 está inicialmente dcscarrcga- 11 •
Jo. A chave S está fechad a e permanece fech ada por um longo tem- a 20 A. Considerando que o cob re tenha um elétron livre por átomo, do resistor permaneça constante.) como uma combinaplo e.m série de 1m1 grande niímero de finas cascas
po. Durante este tempo, (a) a energia fornecida pela bateria é tCS 2 , calcule a rapidez. de deriva dos elétrons liv res no fio. •o • Um bloco de carbono tem 3,0 cm de comprimento e se- esféricas.
b) a energia dissipada no rcsistor é -tcc.z, (e) a energia no resistor 32 •• Um fino anel não-cond utor com raio o. e densidade linear ção transversal qu adrada cujos lados têm 0,50 cm de comprimento.
é-dissipada a uma taxa constante, (d) a carga total passando através de carga A gira com velocidade angular w em tomo de um eixo que Uma diferença de potencial d e 8,4 V é mantida no seu comprimento. s1 • • • O espaço entre dois cilindros metálicos coaxiais que têm
do rcsistor é fC1..'T'. passa pelo seu centro e é perpendicula r ao plano do anel. Determine (n) Qual é a resistência do bloco? (b) Qual é a corrente neste resis• o mesmo comprimento L é completamente preenchido com um ma·
a corrente do anel. tor? tcria l não-metálico que tem resistividade p. A casca metálica interna
ESTIMATIVA E APROXIMAÇÃO tem um raio externo a ca casca metálica externa tem um raio interno
" • • Um pedaço de fio de cobre calibre !Oe um pedaço de fio 41 Um fiodeextensãoconsisteem um pardefiosdecobre b. (a) Qual é. a resistência entre os dois cilind ros? Dica: Modele o nr,;-
2S • • Não é uma boa idéia pre nder as extremidades de um d ipe de cobre calibre 14 estão soldados entre si nas duas extremidades. calibre 16 de 30 m de comprimento. Qual é a diferença de poten- terinl como uma combinnçdo em série de um grande mlmero de finas c11scn~
:netálico de papel nas fendas retangulares de uma tomada e létrica Os fioscondu1..em uma corrente de 15A. (a)Sehá um elétron livre cial qu e deve ser aplicada a um dos fios se ele deve con duzir uma cilfndricns. (b) Detem1ine a corrente e ntre os d ois cilindros metálico~
Joméstica. Explique p or que fazendo uma estimativa do valor da para rnda átomo de cobre em cada fio, determine a rapidez de corrente de 5,0 A? se p = 30,0 n · m, « = l,50 cm, b = 2,50 cm, L = 50,0 cm e uma d ife-
·orrente que o dipe de papel conduz.iria até q ue o fusível queimasse deriva dos e létrons em cada fio. {b) Qual é a razão entre a magni~ ., (a) Qual é o comprimento de um fio de cobre calibre 14 rença de potencial de 10,0 V é mantida entre os dois cilindros.
,u que o d isjuntor caísse. tude da densidade de corrente no pedaço de fio de calibre 10 e a que tem resistência de 12,0 fi? (b) Que corrente ele conduzirá se
magnitude da densidade de corrente no pedaço de fio de calibre Wll..l diforc:1'\Ç;l: de potcnckil de 120 V for a plicada em todo seu OEPEND~NCIA DA RESISTÊNCIA
a • • (a) Estime o valor da resistência de um cabo de bateria
14? comprimento?
:\1rn automóveis. (b) Procure o valor da corrente necessária para Ji. COM A TEMPERATURA
.:;ar um carro típico. Nesta corrente, qual é a queda de potencial que l4 • • Um acelerador produz um feixe de prótons com uma
xorrc no cabo de bateria? (e) Quanta potência é dissipada no campo seção circular de 2,0 mm de d.iâmetrQ e corrente d e 1,0 mA. A u • Um cilindro de vidro de 1,00 cm de comprimen to tem 52 • Um bastão de tungstênio tem 50 cm de comprimento e
1uando ele conduz esta correlte?
densidade decorrente está uniformemente distribuída no feixe. A resistividade de 1,01 X 10" n · m . Que comprimento de fio de cobre uma seção transversal quadrada com lados de 1,0mm. (a) Qual é sua
energia cinética de cada próton é 20 MeV. O feixe atinge um alvo com a mesma á rea transversal terá a mesma resistência que o cilindro
z, • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA, RICO EM CONTEXTO Seu gerente resistência a 200C? (b) Qual é sua resistência a 40"C?
metálico e é absorvido por ele. (n) Qual é a densidade do núm<>rO de vidro?
:leseja que você projete um novo aquecedor para água superiso1ado de próto1,s no feixe? (b) Quantos prótons colidem no alvo a cada
.:tara o mercado residencial. Uma bobllla de fio Nichrome deve ser 44 • • APLICAÇÃ O EM ENGENHARIA Enquanto você está reforman- 53 • A que temperatura a resistência de um fio d e cobre será
minuto? (e) Qual é a magnitude da de,isidadc de corrente neste 10% mafor que su a resistência a 20°C?
.-sada como elemento aquecedor. Estime o valor necessário para o do sua garagem, você precisa emendar temporariamente um fio de
feixe?
mnprimento do fio. Dica: Voc.ê precisará determinar o tamnuho de um cobre de 80 m de comprimento e 1,00 mm de diâmetro com um fio 54 •• APLICAÇÃO EM ENGENHARIA V ocê te m uma to rradeira
ecedor tfpic.o de dgua e um tempo razodvel paro. Jcmecer dgr,a que11te. 3S •• Em uin dos feixes que colidem em um supercolisor de pró~ de a lumínio de 49 m de co mprimen to, que tem o mesmo diâmetro. A que usa fio de Nichrome como elemento aquecedor. Você preci•
• • • Uma lâmpada fluor~cntc compacta custi'l aproximada- tons, os prótons esttio se movendo com velocidades aproximada- corrente máxima nos fios é 2,00 i\, (11) Determine a queda de potencial sa determinar a temperatura do fio de Nichrome em operação.
-:iente R$10,00 • te m um tempo de vida típico de l O000 h. A lâmpa• mente iguais à velocidade da luz e a corrente do feixe é 5,00 mA. A cm cad a fio deste sistema quando a corrente é. 2,00 A. (b) Detc.rmine Primeiramente você mede a resistência do elemento aquecedor a
..a usa 20 \IV de patência, mas produz iluminação i;:quiva]cntç à de llmsiç!~<I• de ,orrente est~ 11niformementc distribuída no feixe, (n) o campo elétrico cm cada fio quando a corrente é 2,00 A . 20°C e encontra o valor de 80,0 n. Depois você mede a corrente
.una lâmpada incandescc.nte de 75 W. Uma lâmpada incandescente Quantos prótons há por metro de comprimento do feixe? (b) Se a área 45 Um fio de l ,00 m de compril'ne nto tem resistênc ia igual a imediatamente após ter ligado a torradeira na tomada - antes
:usta a proximada me nte R$ 2,70 e tem um tempo de vida típ ico de da seção tra nsversal do feise é 1,00 x 10· • m', qual é a densidade do 0,300 !l. Um segundo fio, feito de material idêntico, tem comprimen- que a temperatura do fio aumente significativamente. Você des-
'XX) h. Sua família se pergunta se deveria comprar lâmpadas fluo- número de pr6to1,s? (e) Qual é a magnitude da densidade de corrente to de 2,00 me massa igual à do primeiro fio. Qual é a resistência do cobre que esta corrente d e partida é 8,70 A. Quando o elemento
""f':SCentes. Estime quanto dinheiro você economizaria a cada ano se neste foixe? segundo fio? aquecedor atinge sua temperatura de opera(ão, você d e termi na
,.;asse lâmpad as compactas íluorcsccntes no lugar de lâmpadas in- Rico EM CONTEXTO O w,,to solnr consiste em prótons vindo que a corrente é 7,00 A. Use seus dados para determinar a tem-
36 •• 46 • • Um fio de cobre calibre 10 pode conduzir correntes de
;.a.ndesce.ntes. do Sol em direção à Terra (o vento é constituído, 1,a verdade, por 95º/o peratura máxima de operação do elemento aquecedor.
até 30,0 A. (n) Qual é a resistência de um fio d e 100 m de compri•
11 • • Rico EM CONTEXTO Os fios em uma casa devem ter diã- de prótons). A densidade do número de prótons a uma distância do mc nto d o fio? (b) Qual é o campo e létrico no fio q ua ndo a corrente é 55 • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Seu aquecedor e létrico tem
ft!tro grande osuJiciente para não ficarem mujto quentes a por'ltO de Sol igual ao raio da órbita da Terra é aproximadamente 7,0 prótons 30,0 A? (e) Quanto tempo leva para que um e létron percorra 100 m
iciarem llm incêndio. Enquanto você trabalha para um construtor por cen tímetro cúbico. Sua equipe de pesquisa monitora um satélite um elemento aquecedor de Nichrome com resistên cia de 8 100 !1 "
no fio quando a corrente~ 30,0 A? 20,0ºC. Quando são aplicados 120 V, a corrente e lé tric.i aquece o
:iurantc o verão, você se envolve na reforma de uma casa. O código que está em órbita em relaçlio ao Sol a uma distância do Sol igual
..e constr ução local exige que o aquecimento Joule dos fios usados ao raio da ó rbita da Terra. Você está encarregado do espectrômetro dt. 47 •• Um cubo de cobre tem l;idos de 2,00 cm de comprimento. fio de Nichrome a lOOOºC. (a) Qual é a corrent~ inicial no elemento
"\aS casas não pode exceder 2,0 W /m. Estime o valor máximo doca- massn d o satéli te, um instrumento usado p ara medir a composição e Se o cobre do cubo é usado para fazer llln pedaço de fio de calibre 14, aquecedor a 20' C? (b) Qual é a resistência d o elemento aquecedor •
...bre do fio de cobre q ue você pode usar durante a reforma e létrica a intensidade d o vento solar. A abertura no seu espectrõmetro é um qual será a resistência do fio? Considere qu e a densidade do cobre lOOO'C? (e) Qual é a potência de o pe ração deste aquecedor?
!a casa com circuitos de 20 A. círculo de raio igual a 25 cm. A taxa de coleção de prótons pelo cs- não varia. •• Um resistor de N ichromc de 10,0 ú é ligado em um dr·
• • • Um laser de diodo usado para fazer uma ponteira laser é. pectrômctro é tal qu e constituí uma corrente medida de 85 nA. Qual 48 • • •Determine uma expressão para a resistência entre as extre- cuito eletrônico usando finos fios de cobre com d1'lmetro de 0,60."\
nn elemento de circuito altamente não-linear-. Seu comportamento é a rapidez dos prótons no vento solar? (Considere que e les entram midades do semi•ancl mostrad o na Figura 25•51 . A resistividade d o mm. Os fios d e cobre têm comprime nto total de 50,0 cm. (n) Que re--
etâ descrito a seguir. Pa.ra qualquer queda de tensão sobre ele que na abertura com incidência normal.) material que constitui o semi-ane l ~ p. Dica: Modele o semi--auel como sistência adicional é devida aos fios de cobre? (b) Que erro pcrcc.ntuo\J
,eja menor que aproximadamente 2,30 V, ele se compo rta como se 37 • • Um fio de ouro tem seção transversal com diâmetro de uma combiunçdo de um grande mtmero de finos semi--m,t!is em paralelo. na resistê ncia total é gerad o ao se d esprezar a resistência dos fios dt
+r,essc uma resistência interna infinita, mas, para tensões maiores 0,10 mm. As extremidad es deste fio estao conectadas aos terminais Co,isidere que a correule esleja rmiformemente distribuída em umn seçho cobre? (e) Que va.riaçJo na temperatura produziria uma variação na
transwrsal do semi.aueJ. resistência d o fio de Nichrome igual à resist~ncia dos fios de cobre~
184 CAP I TULO 25
Corr en t • e 1,tr1c1 • Circu l101 d e Co,rtnte Contfnut 183
n • • Um pedaço de fio tem resistência de 120 n. O fio é corta•
Considere que a seçao do Nic.hromc seja a Llnica para a qual a tem- 66 •• APLICAÇÃO EM ENGENHARIA A corrente medida em um do em comprimentos iguajs e, cnh\o, os pedaços são conectados cm
peratura varia. circuito na e-asa de seu tio é 12,5 A. Neste circuito, o único equipa- paralelo. A resistência do arranjo em paralelo é J,88 !1. Delermine o
57 •• • Um fio com seç3o transversal de área A$ comprimento mento que está ligado é um aquecedor de ambiente que está sendo número de pedaços nos quais o fio foi cortad o .
L1, resistividade p 1 e coeficiente de temperatura o: 1 é conectado nas
$
utilizado para aquecer o banheiro. Um par de fios de cobre de calibre 78 • • Uma combinação em paralelo de um resistor de 8,00 !l e
duas extremidades a um segundo fio que tem a mesma seção trans- 12 conduz a corrente do painel de controle no porão até a tomada na um de valor de resistência desconhecida é coneclada em série com
versal, comprimento L.., resistividade P: ecoefidente de temperatura parede do banheiro, a uma distância de 30,0 m. Você mede a tens.~o um n,sistor de 16,0 n e uma bateria ideal. O circuito é desfeito e os
a21 de forma tal que os fios conduzem a mesma corrente. (a) Mostre no painel e constata que ela é exatamente 120 V. Qual é a tens.lo na três resisto res, então, são conectados em ~rie entre si e com a mesma
que, se plL1a 1 + P:zl.-p1 - O, então a resistência total é independente tomada da parede no banheiro ao qual o aquecedor está ligado? bateria. Nos dois arranjos, a corrente no resistor de 8,00 n é a mesma.
da tcmpe.rat-ura para pequenas variações de temperatura. (b) Se um 61 • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Um carro elétrico de baixo Qual é a resistência do resisto, desconhecido?
fio é (eito de carbono e o outro é feito de cobre, determine a razão de peso é alimentado por uma combinação em série de de.z baterias de FIGURA 2§ · 54 Protll<m,n
seus comprimentos para a q ual a resistência total seja aproximada- 12,0 V, cada umi1 com resistência interna desprezível. Cada bateria 79 • • Para o arranjo mostrado na Figura 25·58, seja R_. a rcsis·
mente independente da temperatura. pode fornecer uma carga de 160 A · h antes de ser necessário recarre- tência equivalente entre os terminais a e b. Determine (a) R, tal que
gá-la. A uma rapide, de 80,0 km/ h, a força média devida ao arraste 12 • • A bateria na Figura 25-55 tem resistén cia interna despre- R,, = R1; (b) R, tal que R., = R,; e (e) R, tal que R,. = R,.
se • • • A resistividade do tungstênio aumenta de forma aproxi-
madamente linear com a temperatura de 56,0 n n · m a 293 K para do ar e ao atrito de rolamento é 1,20 kN. (a) Qual deve ser a potência zível. Determine (a) a corren te em cada rcsistor e {b) a potência for-
1,10 µ. n • ma 3500 K. Uma lâmpada recebe energia de uma fonte mú-lima fomec.ida pelo motor elétrico se o carro viajar a uma rapidez necida pela bateria.
de de 100 V. Sob estas condições de operação a iemperatura do fila- de S0,0 km/ h? (b) Qual é a carga total, em coulomb,, que pode ser
mento de tungstênio é 2500 K~ o comprimento do fio é igual a 5,00 entregue pela combinação em série das dez baterias antes de ser ne•
3,00 0
cm e a potência fornecida ao filamento é 40 W. Estime (a) o valor da cessária a recarga? (e) Qual é a energia elétrica total fornecida pelas
resistência do filamento e (b) o diâmetro do filamento. dez baterias antes da recarga? (d) Qual éa distância que o carro viaja
(a 80,0 km/h) antes de ser necessária a n,carga? (e) Qual é o custo
59 • • • Uma lâmpada de 5,00 V usada cm uma au la d.e eletrô- por quilômetro se o custo da recarga das baterias é nove centavos +
nica tem um filamen to de carbono de comprimento igual a 3,00 cm por quilo\,tatt-hora? 6,00 V 2,00 0 4,00 0 F I G u A A 2 s. 5 e Problemas 79 e 80
e diâmetro de 40,0 µm. A temperaturas entn, 500 K e 700 K, a re-
sistividade do carbono usado para fazer pequenos filamentos de 68 • ••Um aquecedor de 100 W é projetado para operar com F I GURA 2 5-56
lâmpadas é aproximadamente 3,00 x 10· • !1 · m. (n) Considerando uma tensão aplicada de 120 V. (a)Qual é a resistência do aquecedor Problema 72 ao • • Confira seus resultados para o Problema 79 usand o os
que a lãpipada é um radiador perfeito do tipo corpo negro, calcule e qual é corrente que ele condiu? (b) Mostre que, se a diferença de seguintes valores especificos: (n) R, = 4,00 !1, R, = 6,00 ú; (b) R, =
,1 temperatura do filamento em condições de opcrnçdo. (b) Uma p r~
potencia l V no aquecedor varia por um.a pequena quantidade AV,
a potê nc ia P varia por uma pequena quantidade tlP, onde ll.1'/1' - 73 Uma fonte de potência de 5,00 V tem uma resistência in-
= =
4,00 !1, R, 3,oo n; e (e) R, = 6,00 n, R, 3,00 n.
ocupação em relação a lâmpadas com filamentos de carbono é q ue,
diferentemente do caso de lâmpadas de tungstênio, a resistividade 2.lVN. Dica: Aproxime as var;açõts modcland<HJs como diferwrdais e con• terna de 50,0 n. Qual é o menor rcsistor que pode ser colocado em
do carbono diminui com o a umento da t~mperatura. Explique por sidere que n resisttncin é co11sta11te. (e) Usando o resultado da rarte (b) série com a fon te de potê ncia para q ue a queda de potencial no re- LEIS OE KIRCHHOFF
que este decréscimo na resistividade é uma preocupação. determine a potência aproximada fornecida ao aquecedor S<! a dife- sistor seja maior que 4,50 V?
rença de potencial d iminuir para 115 V. Compare seu resultado com Notn: Apesar de os circuitos mais simples nest.1 seç3o poderem
74 •• APUCAÇÃO EM ENGENHARIA Você recebeu uma bateria des•
a resposta exata. ser resolvidos usand o conceito.s d e combinações de resistores
ENERGIA EM CIRCUITOS ELÉTRICOS con hecida. Usando seu multúnetro você observa que, quando um equivalentes em sér ie e em paralelo, o objetivo é adquirir
resistor de 5,00 n é conectado aos terminais d a b ateria, a corrente é prática sobre as leis de Kirchhoff. Use·aS para resolver todos os
a, • Um aquecedor de 1,00 kW é projetado para operar a 240 V. COMBINAÇÕES OE RESISTORES de 0,500 A. Quando este resistor é subslituído por um de 11,0 n, a problemas nesta seção.
•) Qual é a resistência do aquecedor e qual é a corrente nos fios que corrente cai para 0,250 A. A partir destes dados, determine (a) a fem
íornecem potência para o aquecedor? (b) Qual é a potência fornecida 69 • Se a queda de potencial do ponto a ao ponto b (Figura e (b) a resistência intcrml da bateria. s1 Na Figura 25-59, a fem da bateria é 6,00 V e Ré 0,500 ú .
ao aquecedor se ele operar a 120 V? Considere que sua rcsistê-ncia 25-52) é 12,0 V1 determine a corrente em cada resistor. 75 • • (a) Determine a resistên cia equivalente e ntre os pontos a A taxa de aquecimento Joule c.m Ré 8,00 W. (n) Q ual é a corrente
pem1ancce a mesma. e b na Figura 25-56. (b) Se a queda de potencial entre os pontos a e b no circuito? (b) Qual é a d iferença de potencia.! cm R? (e) Qual é
a, • Uma bateria tem fcm de 12 V. Quanto trabaJho ela realiza é 12,0 V, determine a corrente em cada resistor. a resistência r?
ffll 5,0 s se a corrcnt~ qu e ela entrega é 3,0 A?

R • Uma bateria de automóvel tem uma fcm de 12,0 V, Quan- 12,0n 6,oo n
do é fornecida potência para o motor de partida, a corrente na bateria
é 20,0 A e a tensão terminal da bateria é 11,4 V. Qual é a resistência
interna da bateria? 6,00 0
o • (a) Quanta poténcia é fornecida pela bateria no Proble-
ma 62 devido às rea(ões químicas no int·e rior da bateria q uando a
FIGURA 26 - 62 Proble.nta69
corrente é 20 ;\? (b) Quanto desta potência é fornecida ao motor de
partida quando a corrente na bat·c ria é 20 A? {e) De quanto diminui 6,oon FIGURA 25 ·5 6
a energia química da bateria se a corrente no motor de partida é FIG U RA 2 5 ·5 9 Pro blema 81
10 • Sê a queda de potencial entre os pontos n e b (Figura 6,00 0 Problem.il 75
!O A d urante 7,0 s? (d) Quanta energia é dissipada na bateria durante 25-53) é 12,0 V, determine a corrente em cada resisto,.
estes7,0 segundos? 12: As baterias no circuito da Figura 25·60 têm resistência
76 (a) Determine a resistência equivalente entre os pontos a
-"' • Uma bateria com fom de 6 10 V e resistência interna de interna desprezível. (a) Determine a corrente usando a lei das
e b na Figura 25-57. (b) Se a queda de polencial entre os pontos a e b

~
3,30 n é conectada a um resistor variável com resistência R. Deter- malhas de K.irchhoff. (b) Dete rmine a potência entregue para o u
é 12,0 V, determine a co rrente em cada resistor.
mine a corrente e a potência fornecida pela bateria quando Ré (a) O, fornecida por cada uma das baterias. (e) Determine a taxa de aqu~
b) 5.0 n, (e) 10 l1 e (d) infinito. cimento Joule em cada res.istor.

~
.. • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA, RICO EM CONTEXTO Uma ba-
teria de automóveJ de 12,0 V que tem resistência inlema desprezível 2,00 0

~
pode fomecer uma carga total de 160 A · h. (a) Qual éa quantidade de
energia armazen.ida na bateria? (b) Depois de estudar durante toda a

lJ
FIOU AA 2 6 - 6 3 frob lem.i 70
noite para a prova de cálculo, você tenta ir de carro para a aula para
i:azero teste. Entretanto, você descobre que a bateria de seu carro está
morta" porque você esqueceu de desligar os faróis! Considerando n • (a) Moslre q ue a resistência equivalente entre os pontos 12,0V 6,00V
que a bateria era capaz de produzir corrente a uma taxa constante a e b na Figura 25-54 é R. (b) Como a adiçAo de um quinto resistor
antes de e la morrer, por quanto tempo os faróis ficaram ligados? Con• de resistência R entre os pontos e e d afeta a resistência equivalente
:!1-idere que um par de faróis opera a uma potênàa de 150 W. ent-re os pontos a e b? FIGURA 25 • 67
8,00 0 Problema 76 4,00 0 F I GURA 2 S·GO Problema 82
184 CAP I TULO 25
Corr en t • e 1,tr1c1 • Circu l101 d e Co,rtnte Contfnut 183
n • • Um pedaço de fio tem resistência de 120 n. O fio é corta•
Considere que a seçao do Nic.hromc seja a Llnica para a qual a tem- 66 •• APLICAÇÃO EM ENGENHARIA A corrente medida em um do em comprimentos iguajs e, cnh\o, os pedaços são conectados cm
peratura varia. circuito na e-asa de seu tio é 12,5 A. Neste circuito, o único equipa- paralelo. A resistência do arranjo em paralelo é J,88 !1. Delermine o
57 •• • Um fio com seç3o transversal de área A$ comprimento mento que está ligado é um aquecedor de ambiente que está sendo número de pedaços nos quais o fio foi cortad o .
L1, resistividade p 1 e coeficiente de temperatura o: 1 é conectado nas
$
utilizado para aquecer o banheiro. Um par de fios de cobre de calibre 78 • • Uma combinação em paralelo de um resistor de 8,00 !l e
duas extremidades a um segundo fio que tem a mesma seção trans- 12 conduz a corrente do painel de controle no porão até a tomada na um de valor de resistência desconhecida é coneclada em série com
versal, comprimento L.., resistividade P: ecoefidente de temperatura parede do banheiro, a uma distância de 30,0 m. Você mede a tens.~o um n,sistor de 16,0 n e uma bateria ideal. O circuito é desfeito e os
a21 de forma tal que os fios conduzem a mesma corrente. (a) Mostre no painel e constata que ela é exatamente 120 V. Qual é a tens.lo na três resisto res, então, são conectados em ~rie entre si e com a mesma
que, se plL1a 1 + P:zl.-p1 - O, então a resistência total é independente tomada da parede no banheiro ao qual o aquecedor está ligado? bateria. Nos dois arranjos, a corrente no resistor de 8,00 n é a mesma.
da tcmpe.rat-ura para pequenas variações de temperatura. (b) Se um 61 • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Um carro elétrico de baixo Qual é a resistência do resisto, desconhecido?
fio é (eito de carbono e o outro é feito de cobre, determine a razão de peso é alimentado por uma combinação em série de de.z baterias de FIGURA 2§ · 54 Protll<m,n
seus comprimentos para a q ual a resistência total seja aproximada- 12,0 V, cada umi1 com resistência interna desprezível. Cada bateria 79 • • Para o arranjo mostrado na Figura 25·58, seja R_. a rcsis·
mente independente da temperatura. pode fornecer uma carga de 160 A · h antes de ser necessário recarre- tência equivalente entre os terminais a e b. Determine (a) R, tal que
gá-la. A uma rapide, de 80,0 km/ h, a força média devida ao arraste 12 • • A bateria na Figura 25-55 tem resistén cia interna despre- R,, = R1; (b) R, tal que R., = R,; e (e) R, tal que R,. = R,.
se • • • A resistividade do tungstênio aumenta de forma aproxi-
madamente linear com a temperatura de 56,0 n n · m a 293 K para do ar e ao atrito de rolamento é 1,20 kN. (a) Qual deve ser a potência zível. Determine (a) a corren te em cada rcsistor e {b) a potência for-
1,10 µ. n • ma 3500 K. Uma lâmpada recebe energia de uma fonte mú-lima fomec.ida pelo motor elétrico se o carro viajar a uma rapidez necida pela bateria.
de de 100 V. Sob estas condições de operação a iemperatura do fila- de S0,0 km/ h? (b) Qual é a carga total, em coulomb,, que pode ser
mento de tungstênio é 2500 K~ o comprimento do fio é igual a 5,00 entregue pela combinação em série das dez baterias antes de ser ne•
3,00 0
cm e a potência fornecida ao filamento é 40 W. Estime (a) o valor da cessária a recarga? (e) Qual é a energia elétrica total fornecida pelas
resistência do filamento e (b) o diâmetro do filamento. dez baterias antes da recarga? (d) Qual éa distância que o carro viaja
(a 80,0 km/h) antes de ser necessária a n,carga? (e) Qual é o custo
59 • • • Uma lâmpada de 5,00 V usada cm uma au la d.e eletrô- por quilômetro se o custo da recarga das baterias é nove centavos +
nica tem um filamen to de carbono de comprimento igual a 3,00 cm por quilo\,tatt-hora? 6,00 V 2,00 0 4,00 0 F I G u A A 2 s. 5 e Problemas 79 e 80
e diâmetro de 40,0 µm. A temperaturas entn, 500 K e 700 K, a re-
sistividade do carbono usado para fazer pequenos filamentos de 68 • ••Um aquecedor de 100 W é projetado para operar com F I GURA 2 5-56
lâmpadas é aproximadamente 3,00 x 10· • !1 · m. (n) Considerando uma tensão aplicada de 120 V. (a)Qual é a resistência do aquecedor Problema 72 ao • • Confira seus resultados para o Problema 79 usand o os
que a lãpipada é um radiador perfeito do tipo corpo negro, calcule e qual é corrente que ele condiu? (b) Mostre que, se a diferença de seguintes valores especificos: (n) R, = 4,00 !1, R, = 6,00 ú; (b) R, =
,1 temperatura do filamento em condições de opcrnçdo. (b) Uma p r~
potencia l V no aquecedor varia por um.a pequena quantidade AV,
a potê nc ia P varia por uma pequena quantidade tlP, onde ll.1'/1' - 73 Uma fonte de potência de 5,00 V tem uma resistência in-
= =
4,00 !1, R, 3,oo n; e (e) R, = 6,00 n, R, 3,00 n.
ocupação em relação a lâmpadas com filamentos de carbono é q ue,
diferentemente do caso de lâmpadas de tungstênio, a resistividade 2.lVN. Dica: Aproxime as var;açõts modcland<HJs como diferwrdais e con• terna de 50,0 n. Qual é o menor rcsistor que pode ser colocado em
do carbono diminui com o a umento da t~mperatura. Explique por sidere que n resisttncin é co11sta11te. (e) Usando o resultado da rarte (b) série com a fon te de potê ncia para q ue a queda de potencial no re- LEIS OE KIRCHHOFF
que este decréscimo na resistividade é uma preocupação. determine a potência aproximada fornecida ao aquecedor S<! a dife- sistor seja maior que 4,50 V?
rença de potencial d iminuir para 115 V. Compare seu resultado com Notn: Apesar de os circuitos mais simples nest.1 seç3o poderem
74 •• APUCAÇÃO EM ENGENHARIA Você recebeu uma bateria des•
a resposta exata. ser resolvidos usand o conceito.s d e combinações de resistores
ENERGIA EM CIRCUITOS ELÉTRICOS con hecida. Usando seu multúnetro você observa que, quando um equivalentes em sér ie e em paralelo, o objetivo é adquirir
resistor de 5,00 n é conectado aos terminais d a b ateria, a corrente é prática sobre as leis de Kirchhoff. Use·aS para resolver todos os
a, • Um aquecedor de 1,00 kW é projetado para operar a 240 V. COMBINAÇÕES OE RESISTORES de 0,500 A. Quando este resistor é subslituído por um de 11,0 n, a problemas nesta seção.
•) Qual é a resistência do aquecedor e qual é a corrente nos fios que corrente cai para 0,250 A. A partir destes dados, determine (a) a fem
íornecem potência para o aquecedor? (b) Qual é a potência fornecida 69 • Se a queda de potencial do ponto a ao ponto b (Figura e (b) a resistência intcrml da bateria. s1 Na Figura 25-59, a fem da bateria é 6,00 V e Ré 0,500 ú .
ao aquecedor se ele operar a 120 V? Considere que sua rcsistê-ncia 25-52) é 12,0 V1 determine a corrente em cada resistor. 75 • • (a) Determine a resistên cia equivalente e ntre os pontos a A taxa de aquecimento Joule c.m Ré 8,00 W. (n) Q ual é a corrente
pem1ancce a mesma. e b na Figura 25-56. (b) Se a queda de potencial entre os pontos a e b no circuito? (b) Qual é a d iferença de potencia.! cm R? (e) Qual é
a, • Uma bateria tem fcm de 12 V. Quanto trabaJho ela realiza é 12,0 V, determine a corrente em cada resistor. a resistência r?
ffll 5,0 s se a corrcnt~ qu e ela entrega é 3,0 A?

R • Uma bateria de automóvel tem uma fcm de 12,0 V, Quan- 12,0n 6,oo n
do é fornecida potência para o motor de partida, a corrente na bateria
é 20,0 A e a tensão terminal da bateria é 11,4 V. Qual é a resistência
interna da bateria? 6,00 0
o • (a) Quanta poténcia é fornecida pela bateria no Proble-
ma 62 devido às rea(ões químicas no int·e rior da bateria q uando a
FIGURA 26 - 62 Proble.nta69
corrente é 20 ;\? (b) Quanto desta potência é fornecida ao motor de
partida quando a corrente na bat·c ria é 20 A? {e) De quanto diminui 6,oon FIGURA 25 ·5 6
a energia química da bateria se a corrente no motor de partida é FIG U RA 2 5 ·5 9 Pro blema 81
10 • Sê a queda de potencial entre os pontos n e b (Figura 6,00 0 Problem.il 75
!O A d urante 7,0 s? (d) Quanta energia é dissipada na bateria durante 25-53) é 12,0 V, determine a corrente em cada resisto,.
estes7,0 segundos? 12: As baterias no circuito da Figura 25·60 têm resistência
76 (a) Determine a resistência equivalente entre os pontos a
-"' • Uma bateria com fom de 6 10 V e resistência interna de interna desprezível. (a) Determine a corrente usando a lei das
e b na Figura 25-57. (b) Se a queda de polencial entre os pontos a e b

~
3,30 n é conectada a um resistor variável com resistência R. Deter- malhas de K.irchhoff. (b) Dete rmine a potência entregue para o u
é 12,0 V, determine a co rrente em cada resistor.
mine a corrente e a potência fornecida pela bateria quando Ré (a) O, fornecida por cada uma das baterias. (e) Determine a taxa de aqu~
b) 5.0 n, (e) 10 l1 e (d) infinito. cimento Joule em cada res.istor.

~
.. • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA, RICO EM CONTEXTO Uma ba-
teria de automóveJ de 12,0 V que tem resistência inlema desprezível 2,00 0

~
pode fomecer uma carga total de 160 A · h. (a) Qual éa quantidade de
energia armazen.ida na bateria? (b) Depois de estudar durante toda a

lJ
FIOU AA 2 6 - 6 3 frob lem.i 70
noite para a prova de cálculo, você tenta ir de carro para a aula para
i:azero teste. Entretanto, você descobre que a bateria de seu carro está
morta" porque você esqueceu de desligar os faróis! Considerando n • (a) Moslre q ue a resistência equivalente entre os pontos 12,0V 6,00V
que a bateria era capaz de produzir corrente a uma taxa constante a e b na Figura 25-54 é R. (b) Como a adiçAo de um quinto resistor
antes de e la morrer, por quanto tempo os faróis ficaram ligados? Con• de resistência R entre os pontos e e d afeta a resistência equivalente
:!1-idere que um par de faróis opera a uma potênàa de 150 W. ent-re os pontos a e b? FIGURA 25 • 67
8,00 0 Problema 76 4,00 0 F I GURA 2 S·GO Problema 82
186 CAP I T U LO 25
Corr e nte Elétric a e C ircu it os de Corr•n t • Cont í n ua 185
A M PERÍ METROS E V OLTÍM ETROS 96 • Em t ;:;; O o interruptor na Figura 25-68 é girado para o
13 APLICAÇÃO EM ENGENHARIA A bateria de um carro velh o, 87 • • • Duas baterias idênticas, cada uma com fem Qe resistência contato b depois de ter estado no contato a por um longo tempo. (a)
com fom .S, - 11,4 V e resistência interna de 5010 m n,é conectada a internar, podem ser conectadas com uma resistência R com as bate- 91 • • O voltimetro mostrado na Figura 25•67 pode ser mod~lado Determine a e ner gia armazenada no capacitor depois de o interrup•
um resislor de 2,00 O. Em uma tentativa de recarregar a batcria você 1 rias conectadas em séri~ ou cm paral~lo. Em cada situação, detcrm.i• como um voltímetro ideal (um voltímetro que tem uma resistência tor ter sido girad o para longe de n. (b) Determine a energia J.rmazc--
conecta uma segunda bateria com fem ói s 12,6 V e resistência inter- ne explicitamente se a potência fornecida para Ré maior quando R interna infinita) em paralelo com um resisto, de 10,0 MO. Calcule nada no capadtor como fw1ção do tempo. (<) Esboce um gráfico da
na de 10,0 m nem paralelo com a primeira bateria e o res.istor com ~ menor quer ou quando Ré maior ql1e r.
a leitura no voltímetro qu ando (a) R = 1,00 kf1, (b) R ~ 10,0 k n, (<) energia a rmazenada no capacitor ver5r15 o tempo t.
um par de cabos para bateria. (a) Desenhe um diagrama do circuito. 88 •• APLICAÇÃO EM ENGEN HARIA Q fragmento de circuito mos,. R - 1,ooMn, (d) R = 10,0 M n, e (e) R = 100 M n. (fJ Qual é o maior
(b) Determine a corrente em cada ramo do circuito. (e) Determine a trado na Figura 25-64 é chamado de divise, d, te,~</lo. (a) Se R...., não valor possível de R se a tensão medida deve estar dentro de 10 por 91 • • No circuito da Figura 25-69, a fcm é igual a 50,0 V e a
potência fornecida pela segunda bateria e discuta onde esta potência estl no circuito, mostre que V,....= VR,l(R, + R,). (b) Se R, ~ R, = cento da tensão verdadeira (isto é, a queda de tensão em R sem colo- capacitância é igual a 2,00 µF. A chave Sé aoorta depois de per-
é entregue. Considere que as fems e as resistências internas de ambas 10 k n, qual é o menor valor de R,..., que pode ser usado para que manecer fechada por um longo tempo, e 4,00 s depois, a queda
car o voltímetro)?
as baterias permaneçam constantes. v..,. caia por menos de 10 por cento de seu valor sem carga? (V Milli de tensão no resistor é 20,0 V. Determine a resistência do resis-
14 •• No circuito da Figura 25·61, a leitura do amperímetro~ a é medido cm relação ao terra.) tor.
mesma quando ambos os interruptores estão abertos e quando am-
bos estão fechados. Qual é o \'alor da resistência desconhecida R?

R
+
lOV + s

U
+ r: R
V
so,on 2R
-JL.---..J

F I G U R A 2 IS · 6? Proble m:1 91 FIG u R A 2 6 - 6 g Problemas 97 e 99


l,SOV F IGURA 25-6 1 Problema84

F I GURA 2 15 . 94 ProblemaSS s2 •• você recebe um galvanômetro de ArSonval que sofrerá


deflexão de fu ndo de escala se uma corrente de 50,0 µ,A pas.sar por •• • • Para o circuito mostrado na Figura 25-68, C = 0,120 µ,F e
as No circuito mostrado na Figura 25-62, as baterias têm <'J = 100 V. A chave é g irada para o contato b depois de ter estado
e le. Nesta corrente, há uma queda de tensão de. 0,250 V no medidor.
resistências internas desprezíveis. Dctcrmjnc (a) a corrente cm no contato a por um longo tempo, e 4,00 s depois, a diferen ça d e
89 • • • Para o circuito mostrado na Figura 25-65, determine a Qual é a resis t·ênda in terna do galvanômetro?
cada ramo do circuito, (b) a diferença de potencial entre os pont"Os potencial no capacitar é igual a ½~- Q ua l é o valor de R?
a e b, e (e) a potência fornecida por cada bateria. diferença de potencial entre os pontos a e b. 93 • • Você recebe um galvanômetro de Arsonval que sofrerá
d eflexão de fundo de escala se uma corrente de 50,0 µ,A passar por
99 • • No circuito d a Figura 25-69, a fem é iguaJ a 6,00 V e a re-
4,000 3,oon ele. Nesta corrente, há uma queda de tensão de 0,250 V no medidor.
sistência i.ntema é desprezível. A capacitância é igual a 1,50 µ.F e a
Você deseja usar o galvanômetro para construir um amperímetro
resistência é igual a 2,00 M n. A chave S ficou fechada por um longo
que pode medir correntes de até 100 mA. Mostre que isto pode ser
tempo. A chave Sé aberta. Depois de um intervalo de tempo igual a
feito colocando um resistor em paralelo com o medidor e determine
uma constante de tempo do circuito, determine (a) a carga na placa
o valor de sua resistência.
4,00 0 da direita do capacitor, (b) a taxa na qual a carga está aumentando,
+ + Você recebe um galvanômetro de Arson\fal que sofrerá

L
++t J:
94 • • (e) a corrente, (d)• potê ncia fornecida pela bateria, (t) a potência en-
t2,0V 6,000 12,0 V
2,00 V deflexão de fundo de es(.a,la se uma corrente de 50,0 µA passar por tregue ao resistore (f) a taxa na qual a e nergia armazenad a no capa·
2,00V e le. Nesta corrente, há uma queda de tensão de 0,250 V no medidor. dtor está aumentando.
4,00V Você deseja usar o galvanômetro para construir um voltímetro que
100 •• Uma carga constante de 1,00 mC cslá na placa carregada
pode medir correntes de até 10,0 V. Mostre q ue isto pode ser fe ito
positivamente do capacitar de 5,00 µ.F mostrado na Figura 25-70.
coloC<1.ndo u ma gra1,de resistência e m série com o rnovimento do
Determine (a) a corrente na bateria e (b) as resistências R1, R2, R1 •
medidor e determine a resistência necessária.
1,00 Q b 1,00 Q
F I o U R A 2 IS· 8 2 Problema 85
FIG U R A 2 G • G S ProbJcm.1 89
C IRCU ITOS RC

9S • Para o circuito mostrado na Figura 25•68 C = 6,00 µ.r:


1
86 • • No circuito mostrado na Figura 25-63, as baterias têm
so • • • Para o circuito mostrado na Figura 25-66, determine (a) a é,'= 100 Ve R = 500!1. Depoisdeterestadoem contatocomaporum
resistências internas desprezíveis. Determine (a) a corrente em
corrente cm cada resistor, (b) a potência fornecida por cada fonte de longo tempo, o interruptor é girado para o contato b.(a) Qual é a carga
cada ramo do circuito, (b) a d iferença de potencial entre os pontos
fem e (e) a potência entregue a cada resi.stor. na placa s uperior do capacitar logo após o movimento do interruptor
a e b, e (e) a potência fornecida por cada bateria.
para o contato a? (b) Qual é a corrente inicial logo após o movimento
do interruptor para o contato a? (e) Qual é a constan te de tempo deste
7,00 V circuito? (d) Quanta c.arga está na placa superior d o capacitor 6,00 ms
+ - depois de o intem1ptor ser girado para o contato b?

' - -,AA/1.....:..1
+ ._- ---'
R, 310V
1,000

4,00V
+
6,00 0
1 e
FtGU RA

101 ••
25•?O Problema 100

Mostre q ue a Equ ação 25-39 pode ser reescrita como


dQ dt
SC _ Q • RC. 1.ntegrc esta equação para derivar a solu ção dada
2,000 F IG u RA 2 6 •8 3 Problema 86 F IG u RA 2 6 -6 6 Problema 90 FIG u R A 2 5 • 68 Problem,1s 95, 96 e98 pela Eq uaçllo 25--40.
186 CAP I T U LO 25
Corr e nte Elétric a e C ircu it os de Corr•n t • Cont í n ua 185
A M PERÍ METROS E V OLTÍM ETROS 96 • Em t ;:;; O o interruptor na Figura 25-68 é girado para o
13 APLICAÇÃO EM ENGENHARIA A bateria de um carro velh o, 87 • • • Duas baterias idênticas, cada uma com fem Qe resistência contato b depois de ter estado no contato a por um longo tempo. (a)
com fom .S, - 11,4 V e resistência interna de 5010 m n,é conectada a internar, podem ser conectadas com uma resistência R com as bate- 91 • • O voltimetro mostrado na Figura 25•67 pode ser mod~lado Determine a e ner gia armazenada no capacitor depois de o interrup•
um resislor de 2,00 O. Em uma tentativa de recarregar a batcria você 1 rias conectadas em séri~ ou cm paral~lo. Em cada situação, detcrm.i• como um voltímetro ideal (um voltímetro que tem uma resistência tor ter sido girad o para longe de n. (b) Determine a energia J.rmazc--
conecta uma segunda bateria com fem ói s 12,6 V e resistência inter- ne explicitamente se a potência fornecida para Ré maior quando R interna infinita) em paralelo com um resisto, de 10,0 MO. Calcule nada no capadtor como fw1ção do tempo. (<) Esboce um gráfico da
na de 10,0 m nem paralelo com a primeira bateria e o res.istor com ~ menor quer ou quando Ré maior ql1e r.
a leitura no voltímetro qu ando (a) R = 1,00 kf1, (b) R ~ 10,0 k n, (<) energia a rmazenada no capacitor ver5r15 o tempo t.
um par de cabos para bateria. (a) Desenhe um diagrama do circuito. 88 •• APLICAÇÃO EM ENGEN HARIA Q fragmento de circuito mos,. R - 1,ooMn, (d) R = 10,0 M n, e (e) R = 100 M n. (fJ Qual é o maior
(b) Determine a corrente em cada ramo do circuito. (e) Determine a trado na Figura 25-64 é chamado de divise, d, te,~</lo. (a) Se R...., não valor possível de R se a tensão medida deve estar dentro de 10 por 91 • • No circuito da Figura 25-69, a fcm é igual a 50,0 V e a
potência fornecida pela segunda bateria e discuta onde esta potência estl no circuito, mostre que V,....= VR,l(R, + R,). (b) Se R, ~ R, = cento da tensão verdadeira (isto é, a queda de tensão em R sem colo- capacitância é igual a 2,00 µF. A chave Sé aoorta depois de per-
é entregue. Considere que as fems e as resistências internas de ambas 10 k n, qual é o menor valor de R,..., que pode ser usado para que manecer fechada por um longo tempo, e 4,00 s depois, a queda
car o voltímetro)?
as baterias permaneçam constantes. v..,. caia por menos de 10 por cento de seu valor sem carga? (V Milli de tensão no resistor é 20,0 V. Determine a resistência do resis-
14 •• No circuito da Figura 25·61, a leitura do amperímetro~ a é medido cm relação ao terra.) tor.
mesma quando ambos os interruptores estão abertos e quando am-
bos estão fechados. Qual é o \'alor da resistência desconhecida R?

R
+
lOV + s

U
+ r: R
V
so,on 2R
-JL.---..J

F I G U R A 2 IS · 6? Proble m:1 91 FIG u R A 2 6 - 6 g Problemas 97 e 99


l,SOV F IGURA 25-6 1 Problema84

F I GURA 2 15 . 94 ProblemaSS s2 •• você recebe um galvanômetro de ArSonval que sofrerá


deflexão de fu ndo de escala se uma corrente de 50,0 µ,A pas.sar por •• • • Para o circuito mostrado na Figura 25-68, C = 0,120 µ,F e
as No circuito mostrado na Figura 25-62, as baterias têm <'J = 100 V. A chave é g irada para o contato b depois de ter estado
e le. Nesta corrente, há uma queda de tensão de. 0,250 V no medidor.
resistências internas desprezíveis. Dctcrmjnc (a) a corrente cm no contato a por um longo tempo, e 4,00 s depois, a diferen ça d e
89 • • • Para o circuito mostrado na Figura 25-65, determine a Qual é a resis t·ênda in terna do galvanômetro?
cada ramo do circuito, (b) a diferença de potencial entre os pont"Os potencial no capacitar é igual a ½~- Q ua l é o valor de R?
a e b, e (e) a potência fornecida por cada bateria. diferença de potencial entre os pontos a e b. 93 • • Você recebe um galvanômetro de Arsonval que sofrerá
d eflexão de fundo de escala se uma corrente de 50,0 µ,A passar por
99 • • No circuito d a Figura 25-69, a fem é iguaJ a 6,00 V e a re-
4,000 3,oon ele. Nesta corrente, há uma queda de tensão de 0,250 V no medidor.
sistência i.ntema é desprezível. A capacitância é igual a 1,50 µ.F e a
Você deseja usar o galvanômetro para construir um amperímetro
resistência é igual a 2,00 M n. A chave S ficou fechada por um longo
que pode medir correntes de até 100 mA. Mostre que isto pode ser
tempo. A chave Sé aberta. Depois de um intervalo de tempo igual a
feito colocando um resistor em paralelo com o medidor e determine
uma constante de tempo do circuito, determine (a) a carga na placa
o valor de sua resistência.
4,00 0 da direita do capacitor, (b) a taxa na qual a carga está aumentando,
+ + Você recebe um galvanômetro de Arson\fal que sofrerá

L
++t J:
94 • • (e) a corrente, (d)• potê ncia fornecida pela bateria, (t) a potência en-
t2,0V 6,000 12,0 V
2,00 V deflexão de fundo de es(.a,la se uma corrente de 50,0 µA passar por tregue ao resistore (f) a taxa na qual a e nergia armazenad a no capa·
2,00V e le. Nesta corrente, há uma queda de tensão de 0,250 V no medidor. dtor está aumentando.
4,00V Você deseja usar o galvanômetro para construir um voltímetro que
100 •• Uma carga constante de 1,00 mC cslá na placa carregada
pode medir correntes de até 10,0 V. Mostre q ue isto pode ser fe ito
positivamente do capacitar de 5,00 µ.F mostrado na Figura 25-70.
coloC<1.ndo u ma gra1,de resistência e m série com o rnovimento do
Determine (a) a corrente na bateria e (b) as resistências R1, R2, R1 •
medidor e determine a resistência necessária.
1,00 Q b 1,00 Q
F I o U R A 2 IS· 8 2 Problema 85
FIG U R A 2 G • G S ProbJcm.1 89
C IRCU ITOS RC

9S • Para o circuito mostrado na Figura 25•68 C = 6,00 µ.r:


1
86 • • No circuito mostrado na Figura 25-63, as baterias têm
so • • • Para o circuito mostrado na Figura 25-66, determine (a) a é,'= 100 Ve R = 500!1. Depoisdeterestadoem contatocomaporum
resistências internas desprezíveis. Determine (a) a corrente em
corrente cm cada resistor, (b) a potência fornecida por cada fonte de longo tempo, o interruptor é girado para o contato b.(a) Qual é a carga
cada ramo do circuito, (b) a d iferença de potencial entre os pontos
fem e (e) a potência entregue a cada resi.stor. na placa s uperior do capacitar logo após o movimento do interruptor
a e b, e (e) a potência fornecida por cada bateria.
para o contato a? (b) Qual é a corrente inicial logo após o movimento
do interruptor para o contato a? (e) Qual é a constan te de tempo deste
7,00 V circuito? (d) Quanta c.arga está na placa superior d o capacitor 6,00 ms
+ - depois de o intem1ptor ser girado para o contato b?

' - -,AA/1.....:..1
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R, 310V
1,000

4,00V
+
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FtGU RA

101 ••
25•?O Problema 100

Mostre q ue a Equ ação 25-39 pode ser reescrita como


dQ dt
SC _ Q • RC. 1.ntegrc esta equação para derivar a solu ção dada
2,000 F IG u RA 2 6 •8 3 Problema 86 F IG u RA 2 6 -6 6 Problema 90 FIG u R A 2 5 • 68 Problem,1s 95, 96 e98 pela Eq uaçllo 25--40.
1 88 CAPITULO 25
C or, en t e E I ét ri Cll e C i, e u i to, d e C orr en te C o nt inua 187
reita do fio (identificada como 100 cm). A soma de R1 e R2 perma- 115 • • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA A Figura 25-77 mostra a base
102 A chave S mostrada na Figura 25-71 é fechada depois de nece constante. Quando os po ntos a e b estão no mesmo potencial, do circuito de varredura usado em um osciloscópio. A chave Sé ele-
105• • • No circuito mostrado na Figura 25-74, o capacitar tem
ter pemmnecida aberta por um longo tempo. (a) Qual é o valor inicial n ão há corrente no galvanômet ro e dizemos que a ponte está equi• trônica e íecha sempre q ue o potencial neJa aumenta para um valor
capacitância de 2,50 µF e o resisto, tem resistência de 0,500 Ml1.
da corrente na bateria logo após a chave S ter sido fechada? (b) Qual librada. (Como o galvanômetro é usado para detectar a ausência de V e abre quando o potencial nela cai para 0,200 V. A fem (J, que é
Antes de a chave ser fechada, a queda de potencial no capacitor
é a corrente na bateria depois de um longo tempo após a d,ave ter
é 12,0 V, como mostrado. A chave Sé fechada em 1 = O. (a) Qual corrente, ele é c hamado de detector nulo.) Se a resistência fixa Ro = muíto maior que VO('I carréga o cap acitor C através de um resistor R1.
sido fechada? {e) Quais s.\o as cargas nas placas dos capacitores de- 200 n, determine o valor da resistência d esconhecida R,.sc (11) a ponte O resistor R1 representa a resistência pequena, porém finita, da chave
é a corrente imediatamente depois de a chave S ter sido fechada?
pois de um longo tempo após a chave ter sido fechada? (d) A chave é equilibrada na marca de 18,0 cm, (b) a ponte é equilibrada na marca eletrônica. Em um circuito típico, S = SOO V, V, = 4,20 V, R, = 1,00 m
{b) Em que instante I a tensão no capacitor é 24,0 V?
Sé reaberta. Quais s.lo as cargas nas placas dos capadtorcs depois de 60,0 cm e (e) a ponte é equilibrada na marca 95,0 cm. íl, R, = 0,500 MíleC = 20,0nF. (a) Qual éa constante de tempo para
de um longo tempo após a chave S ter sido reaberta? carga do capacitor C? (b) Most re q ue, quando o potencial na chave
S aumenta de 0,200 V para 4,20 V, o pctencial no capacitor aumenta
de forma pra~camente 1inear tom o tempo. Dka: Use a aproximação
e• 1 + x, pnrnL-.1<< 1. (Esla aproximação para e' pode ser obtida 11sn11do
a aproximação diferencial.) (e) Qual deveria ser a variação do valor de
R, para qucocapacitor carregasse de 0,200 V para 4,20 V em 0,100s?
36,0V R (d) Quanto tempo passa durante a descarga do capacitor quando a
,j chave S fecha? (e) Em que taxa média a <!nergia é entregue ao rcsistor
R, durante a carga e à resistência Ri da chave durante a descarga?

ti
F IG U RA 25 -7 4 Problemas 105 e 106
~ 1--------4
F IGU R A 2 !5 · ? 6 Problemas 109 @' 110
10,0 íl 50,0V

F IOU A A 2 5 · 7 1 Probl~ma 102 10< • • • Repita o Problema 105 para o caso da polaridade ini-
cial do capacitor ser oposta a mostrada na Figura 25-74. 110 Para a ponte de Wheatstonc no Problema 109, suponha
que o equilíbrio ocorra na marca de 98,0 cm. (o) Qual é o valor da re-
103 • • • Para o circuito mostrado na Figura 25-72, a chave S per· sistência desconhecida? (b) Qual é o erro percentual no valor medido
PR O B LEMAS GE R A I S parn R. se há um erro de 2,00 mm na posição do ponto de equilíbrio? F I GURA 25-7 7
maneceu aberta por um longo tempo. No instante 1 = O, a chave é, Problem,1 115
então, fechada. (a) Qual é a corrente na bateria logo após a chave S (e) De que valor R0 dcveria ser variado para q ue o ponto de equ ilíbrio
101 • • Na Figura 25-75, R, • 4,00 11, R, • 6,00 fl, R, • 12,011 e para o rt:!sistor desconhecido ocorresse na vizü'lhança da marca de
ter sido fechada? (b) Qual é a corrente na bateria um longo tempo
a ícm da bateria é 12,0 V. Sejam 11, 12 e IJ as correntes nos resistorcs, SO,0cm? (d) Se o ponto deequfübriocstá na marcaSO,0 cm, qual é o 116 • • • No circuito m ostrado n a Figura 25-78, R1 ~ 2,00 M!l,
depois de a chave S ter sido fechada? (e) Qual é a corrente no resistor
de 600 l1 como funçao do tempo?
respectivamente. (a) Decida qual das seguintes desigualdades vale erro percentual no valor medido de Ri se h á um erro de 2100 mm na R, = 5,00 Ml1, e C = 1,00 µF. Ocapacitor está inicialmente sem carga
para o circuito. Explique sua resposta conceitualmente. (1) /1 > 11 > localizaçao do ponto de equilíbrio? cm ambas as placas. Em 1 = O, a chave Sé fechada e, em t = 2,00 s, a
1,, (2) 1, = 1,, (3) 1, > 1~ (4) nenhuma das anteriores. (b) Para verificar chave Sé aberta. (a) Esboce um gráfico da tens.ão cm Ceda corrente
111 • • Você está conduzindo um experimento qu e usa um acele-
que sua resposta para a Parte (a) eshl correta, calcule o valor das três
rador que produz um feixe de prótons de 3,5 µ.A. Cada próton no fei- em R,entre t = 0e 1 = 10,0s. (b) Determine a tensão no capacitorem
correntes. 1 = 2,00seeml • 8,00 s.
xe tem 60,0 MeV de energia cinética. Os prótons incidem e atingem o
repouso no interior de um alvo de cobre d e 50,0 g cm u ma câmara de
5.00 µ r- vácuo. Você está preocupado q ue o alvo fique muito quente e provoque s
a fusão da solda em alguns fios qu e são cruciais para o experimento.
(a) Del"ermine o mimero de prótons que atinge o alvo por segundo.
(b) Determine a quantidade de energia entregue ao alv<> por segundo.
(e) Determine quanto tempo passa a ntes que a temperah.Jra d o alvo 10,0V r
aumente para 300'C. (Despre-.w qualquer calor liberado pelo alvo.)
600 !:l 112 • • A correia de um gerador de Van de C raaff conduz uma
densidade superficial de carga de 5,00 mC/m'. A correia tem 0,500 m
F- 1 G u R A 2 S • 7 2 Problema 103 de largura e se move a 20,0 m/s. (a) Qual a corrente conduzida pela
FI o U R A 2 5 . 7 & Problema 107 correia? (b) Se o potencial da cúpula do gerador está 100 kV acima R,
do t·erra, qual é a potência mínima necessária para que o mo tor con- FIG U A A 25 .? 8 Pro'ble.ma U6
10. Para o circuito mostrado na Figura 25--73, a chaves perma-
• • •
d uza a correia?
neceu aberta por um longo tempo. No instante t = Oa chave é, então., 101 • • Uma lâmpada de 120 V e 25,0 \l'I está conectada cm sé.de
fechada. (a) Qual é a corrente na bateria logo após a chave S ter sido 113 • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Grandes e letroúnãs conven-
com uma lâmpada de 120 V e 100 W, e uma diferença de potencial de
fechada? (b) Qual é a corrente na bateria um longo tempo depois da cionais usam água gelada para prevenir aquecimento excessivo das 1 11 • • • Duas baterias com fems ~,e~ e resistências internas r
120 V é aplicada à combinação. Considere que as lâmpadas lenham
chave S ter sido fechada? (e) A chave permaneceu fechada por um bobinas. Um g rande e letroímã de laborató rio tem uma corrente de e r21 estão conectadas cm paralelo. Prove que, se um resistor de re-
resistências constantes. (a) Qual lâmpada deveria ser mais brilhante
longo tempo. No tempo t -= O a chave é, então, aberta. Detennine a 100 A quando unto tensão de 240 V é aplicada aos terminais das bo- sistência Ré conectado em paralelo com a combinação, a resistência
nestas condições? Explique sua resposta conceitualmente. Dica: O
corrente- no resistor de 600 kn como função do tempo. que sigP1ifico "tampada de 25,0 W'7 Isto t, sob q11e coudiÇõeS os 25 W de binas energizada.s. Para resfriá-las, água a uma temperatura inicial de ótima (o valor de R para o qual a potência entregue é máxima) é dada
15ºC circula pelas bobinas. Quantos litros de água devem circular pelas por R • r1r2'(r1 + ri).
poté11cia s,lo entreg11es poro o /limpado? (b) Determine a potência entre-
gue a cada lâmpada sob estas condições. Seus resultados dão suporte bobinas a cada segundo para que a temperatura não exceda SOºC? ,,a • • • Os capacitores C1 e¼ estão conectados a um resistor de
1,20 Míl à sua resposta para a Parte (a)? 11, • • • (a) Forneça argumentos favoráveis à dec.lara<;ão que um resistê ncia R e a uma ba teria ideal que tem te nsão nos termina.is V
109 • • O circuito mostrado na Figura 25-76 é uma pontedt Wlreat- capacitor avariado (para o qual a resistência d o dielétrico é finita) como mostra a Figura 25·79. A chave S está inicialmente no contato,
stone e o resistor variável está sendo usado como um potenciómetro pode ser modelad o como um capacitar com resistê ncia infin íta em e ambos os capacitorcs estão d=rregados. A chave é, então, girada
de fio deslizante. A resistência Ro é conhecida. Esta ' 1 ponte" é usada paralelo com um resistor. (b) Mostre que a consta.nte de tempo para para o contato b e deixada lá por um longo tempo. Fii,almente, "º
600 kíl 2,SOµF para determinar o valor d e uma resistência d esconhecida R~- As * descarga do capacitor é dada por T = K.$ef>. (Por simplicidade, con- instante t = O, a c have retorna ao contato a. (á) Compare quantitati·
sistências R 1 e R2 consistem em um fio de 1,00 m de comprimento. sidere que o capacitor seja do tipo placas para lelas, completamente vamente a e nergia total armazenada nos dois capacitores em t e
O ponto n é um contato deslizante que se move ao longo do fio para preenchido com um diel~trico avariado.) (e) A mica tem uma constan· e em wn longo tempo depois. (b) Determine a corrente a través de R
variar .as resis tências. A resistência R1 é proporcional à distância da te dielétrica igual a aproximadamente 5,0 e uma resistividad e igual como uma /unção de I para / > O. (e) Determine a energia entregue
e>tremidadc esquerda do fio (identificada como 0,00 cm) ao ponto a aproximadamente 9,0 x 1Q1l n -m. Calcule o tempo que le\ 1a para ao resis tor como uma função de t para I > O. (d) Determine a e nergi~
FIGURA 2 5• 73 Problema 10:J a, e R2 é propordonal à distância do ponto a até a extremidade di~ que a carga do capacitor preenchido com mica decresça para 10 por total dissipada no resistor depois de t - O e compare-a com a perd ..
cento d e seu valor inicial. da energia armazenada determinada na Parte (a).
1 88 CAPITULO 25
C or, en t e E I ét ri Cll e C i, e u i to, d e C orr en te C o nt inua 187
reita do fio (identificada como 100 cm). A soma de R1 e R2 perma- 115 • • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA A Figura 25-77 mostra a base
102 A chave S mostrada na Figura 25-71 é fechada depois de nece constante. Quando os po ntos a e b estão no mesmo potencial, do circuito de varredura usado em um osciloscópio. A chave Sé ele-
105• • • No circuito mostrado na Figura 25-74, o capacitar tem
ter pemmnecida aberta por um longo tempo. (a) Qual é o valor inicial n ão há corrente no galvanômet ro e dizemos que a ponte está equi• trônica e íecha sempre q ue o potencial neJa aumenta para um valor
capacitância de 2,50 µF e o resisto, tem resistência de 0,500 Ml1.
da corrente na bateria logo após a chave S ter sido fechada? (b) Qual librada. (Como o galvanômetro é usado para detectar a ausência de V e abre quando o potencial nela cai para 0,200 V. A fem (J, que é
Antes de a chave ser fechada, a queda de potencial no capacitor
é a corrente na bateria depois de um longo tempo após a d,ave ter
é 12,0 V, como mostrado. A chave Sé fechada em 1 = O. (a) Qual corrente, ele é c hamado de detector nulo.) Se a resistência fixa Ro = muíto maior que VO('I carréga o cap acitor C através de um resistor R1.
sido fechada? {e) Quais s.\o as cargas nas placas dos capacitores de- 200 n, determine o valor da resistência d esconhecida R,.sc (11) a ponte O resistor R1 representa a resistência pequena, porém finita, da chave
é a corrente imediatamente depois de a chave S ter sido fechada?
pois de um longo tempo após a chave ter sido fechada? (d) A chave é equilibrada na marca de 18,0 cm, (b) a ponte é equilibrada na marca eletrônica. Em um circuito típico, S = SOO V, V, = 4,20 V, R, = 1,00 m
{b) Em que instante I a tensão no capacitor é 24,0 V?
Sé reaberta. Quais s.lo as cargas nas placas dos capadtorcs depois de 60,0 cm e (e) a ponte é equilibrada na marca 95,0 cm. íl, R, = 0,500 MíleC = 20,0nF. (a) Qual éa constante de tempo para
de um longo tempo após a chave S ter sido reaberta? carga do capacitor C? (b) Most re q ue, quando o potencial na chave
S aumenta de 0,200 V para 4,20 V, o pctencial no capacitor aumenta
de forma pra~camente 1inear tom o tempo. Dka: Use a aproximação
e• 1 + x, pnrnL-.1<< 1. (Esla aproximação para e' pode ser obtida 11sn11do
a aproximação diferencial.) (e) Qual deveria ser a variação do valor de
R, para qucocapacitor carregasse de 0,200 V para 4,20 V em 0,100s?
36,0V R (d) Quanto tempo passa durante a descarga do capacitor quando a
,j chave S fecha? (e) Em que taxa média a <!nergia é entregue ao rcsistor
R, durante a carga e à resistência Ri da chave durante a descarga?

ti
F IG U RA 25 -7 4 Problemas 105 e 106
~ 1--------4
F IGU R A 2 !5 · ? 6 Problemas 109 @' 110
10,0 íl 50,0V

F IOU A A 2 5 · 7 1 Probl~ma 102 10< • • • Repita o Problema 105 para o caso da polaridade ini-
cial do capacitor ser oposta a mostrada na Figura 25-74. 110 Para a ponte de Wheatstonc no Problema 109, suponha
que o equilíbrio ocorra na marca de 98,0 cm. (o) Qual é o valor da re-
103 • • • Para o circuito mostrado na Figura 25-72, a chave S per· sistência desconhecida? (b) Qual é o erro percentual no valor medido
PR O B LEMAS GE R A I S parn R. se há um erro de 2,00 mm na posição do ponto de equilíbrio? F I GURA 25-7 7
maneceu aberta por um longo tempo. No instante 1 = O, a chave é, Problem,1 115
então, fechada. (a) Qual é a corrente na bateria logo após a chave S (e) De que valor R0 dcveria ser variado para q ue o ponto de equ ilíbrio
101 • • Na Figura 25-75, R, • 4,00 11, R, • 6,00 fl, R, • 12,011 e para o rt:!sistor desconhecido ocorresse na vizü'lhança da marca de
ter sido fechada? (b) Qual é a corrente na bateria um longo tempo
a ícm da bateria é 12,0 V. Sejam 11, 12 e IJ as correntes nos resistorcs, SO,0cm? (d) Se o ponto deequfübriocstá na marcaSO,0 cm, qual é o 116 • • • No circuito m ostrado n a Figura 25-78, R1 ~ 2,00 M!l,
depois de a chave S ter sido fechada? (e) Qual é a corrente no resistor
de 600 l1 como funçao do tempo?
respectivamente. (a) Decida qual das seguintes desigualdades vale erro percentual no valor medido de Ri se h á um erro de 2100 mm na R, = 5,00 Ml1, e C = 1,00 µF. Ocapacitor está inicialmente sem carga
para o circuito. Explique sua resposta conceitualmente. (1) /1 > 11 > localizaçao do ponto de equilíbrio? cm ambas as placas. Em 1 = O, a chave Sé fechada e, em t = 2,00 s, a
1,, (2) 1, = 1,, (3) 1, > 1~ (4) nenhuma das anteriores. (b) Para verificar chave Sé aberta. (a) Esboce um gráfico da tens.ão cm Ceda corrente
111 • • Você está conduzindo um experimento qu e usa um acele-
que sua resposta para a Parte (a) eshl correta, calcule o valor das três
rador que produz um feixe de prótons de 3,5 µ.A. Cada próton no fei- em R,entre t = 0e 1 = 10,0s. (b) Determine a tensão no capacitorem
correntes. 1 = 2,00seeml • 8,00 s.
xe tem 60,0 MeV de energia cinética. Os prótons incidem e atingem o
repouso no interior de um alvo de cobre d e 50,0 g cm u ma câmara de
5.00 µ r- vácuo. Você está preocupado q ue o alvo fique muito quente e provoque s
a fusão da solda em alguns fios qu e são cruciais para o experimento.
(a) Del"ermine o mimero de prótons que atinge o alvo por segundo.
(b) Determine a quantidade de energia entregue ao alv<> por segundo.
(e) Determine quanto tempo passa a ntes que a temperah.Jra d o alvo 10,0V r
aumente para 300'C. (Despre-.w qualquer calor liberado pelo alvo.)
600 !:l 112 • • A correia de um gerador de Van de C raaff conduz uma
densidade superficial de carga de 5,00 mC/m'. A correia tem 0,500 m
F- 1 G u R A 2 S • 7 2 Problema 103 de largura e se move a 20,0 m/s. (a) Qual a corrente conduzida pela
FI o U R A 2 5 . 7 & Problema 107 correia? (b) Se o potencial da cúpula do gerador está 100 kV acima R,
do t·erra, qual é a potência mínima necessária para que o mo tor con- FIG U A A 25 .? 8 Pro'ble.ma U6
10. Para o circuito mostrado na Figura 25--73, a chaves perma-
• • •
d uza a correia?
neceu aberta por um longo tempo. No instante t = Oa chave é, então., 101 • • Uma lâmpada de 120 V e 25,0 \l'I está conectada cm sé.de
fechada. (a) Qual é a corrente na bateria logo após a chave S ter sido 113 • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Grandes e letroúnãs conven-
com uma lâmpada de 120 V e 100 W, e uma diferença de potencial de
fechada? (b) Qual é a corrente na bateria um longo tempo depois da cionais usam água gelada para prevenir aquecimento excessivo das 1 11 • • • Duas baterias com fems ~,e~ e resistências internas r
120 V é aplicada à combinação. Considere que as lâmpadas lenham
chave S ter sido fechada? (e) A chave permaneceu fechada por um bobinas. Um g rande e letroímã de laborató rio tem uma corrente de e r21 estão conectadas cm paralelo. Prove que, se um resistor de re-
resistências constantes. (a) Qual lâmpada deveria ser mais brilhante
longo tempo. No tempo t -= O a chave é, então, aberta. Detennine a 100 A quando unto tensão de 240 V é aplicada aos terminais das bo- sistência Ré conectado em paralelo com a combinação, a resistência
nestas condições? Explique sua resposta conceitualmente. Dica: O
corrente- no resistor de 600 kn como função do tempo. que sigP1ifico "tampada de 25,0 W'7 Isto t, sob q11e coudiÇõeS os 25 W de binas energizada.s. Para resfriá-las, água a uma temperatura inicial de ótima (o valor de R para o qual a potência entregue é máxima) é dada
15ºC circula pelas bobinas. Quantos litros de água devem circular pelas por R • r1r2'(r1 + ri).
poté11cia s,lo entreg11es poro o /limpado? (b) Determine a potência entre-
gue a cada lâmpada sob estas condições. Seus resultados dão suporte bobinas a cada segundo para que a temperatura não exceda SOºC? ,,a • • • Os capacitores C1 e¼ estão conectados a um resistor de
1,20 Míl à sua resposta para a Parte (a)? 11, • • • (a) Forneça argumentos favoráveis à dec.lara<;ão que um resistê ncia R e a uma ba teria ideal que tem te nsão nos termina.is V
109 • • O circuito mostrado na Figura 25-76 é uma pontedt Wlreat- capacitor avariado (para o qual a resistência d o dielétrico é finita) como mostra a Figura 25·79. A chave S está inicialmente no contato,
stone e o resistor variável está sendo usado como um potenciómetro pode ser modelad o como um capacitar com resistê ncia infin íta em e ambos os capacitorcs estão d=rregados. A chave é, então, girada
de fio deslizante. A resistência Ro é conhecida. Esta ' 1 ponte" é usada paralelo com um resistor. (b) Mostre que a consta.nte de tempo para para o contato b e deixada lá por um longo tempo. Fii,almente, "º
600 kíl 2,SOµF para determinar o valor d e uma resistência d esconhecida R~- As * descarga do capacitor é dada por T = K.$ef>. (Por simplicidade, con- instante t = O, a c have retorna ao contato a. (á) Compare quantitati·
sistências R 1 e R2 consistem em um fio de 1,00 m de comprimento. sidere que o capacitor seja do tipo placas para lelas, completamente vamente a e nergia total armazenada nos dois capacitores em t e
O ponto n é um contato deslizante que se move ao longo do fio para preenchido com um diel~trico avariado.) (e) A mica tem uma constan· e em wn longo tempo depois. (b) Determine a corrente a través de R
variar .as resis tências. A resistência R1 é proporcional à distância da te dielétrica igual a aproximadamente 5,0 e uma resistividad e igual como uma /unção de I para / > O. (e) Determine a energia entregue
e>tremidadc esquerda do fio (identificada como 0,00 cm) ao ponto a aproximadamente 9,0 x 1Q1l n -m. Calcule o tempo que le\ 1a para ao resis tor como uma função de t para I > O. (d) Determine a e nergi~
FIGURA 2 5• 73 Problema 10:J a, e R2 é propordonal à distância do ponto a até a extremidade di~ que a carga do capacitor preenchido com mica decresça para 10 por total dissipada no resistor depois de t - O e compare-a com a perd ..
cento d e seu valor inicial. da energia armazenada determinada na Parte (a).
Corr en t e E létrica e C ircuitos de Cor rente Continua 189

, 20 • • • Um gráfico da corrente como função da tensão para um


diodo Esaki é mostrado na Figura 25-81. (a) Faça um gráfico da re-
sistência diferencial do diodo como função da tensão. A resistên-
cia diferencial ~ de um elemen to de circuito é definida como R.i ;;;
dV/dl, ond e V é a queda de tensão no elemento e l é a corrente no
elemento. (b) Em que valor da queda de tensão a resistência diferen-
cial se to ma negativa? (e) Qual 15 a resistência d ifore:ncial máxima
para este diodo no intervalo mostr.ado e em que tensão ela ocorre?
(d) Há algum lugar no intervalo de tensão mostrado onde o d iodo
FIGURA 2 6 . 7 9 Problema 118
exibe uma resistência diferenc.ial igual a zero? Se há, em q ue valor(es)
de tensão isto ocorre?

ng • • • (a) Calcule a resistência equivalente (em termos de R, a


20
resistência de cada um dos re.sistores) entre os pontos a e b para a
escada i.nfiníta de resistores mostrada na Figura 25.SO, considerando
que os resistorcs sejam idê nticos. Isto é, considerando que R - R1 - 15
R,. (b) Repita a Parte (a), mas não considere que R1 :;;; R1, e expresse
sua resposta em te rmos de R1 e Ri. (e) Confira seu.s resultados inos--
lrando que o resultado para a Parte (b) concorda com o da !'arte (a)
ªg
,l
10

se você substituir R por R1 e R2• 8 5

O, 1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6


Tensão, v
F I G U R A 2 6 •B 1 Pr-oblema 120

FIGURA 2 5 • 8 O Problema 119


Corr en t e E létrica e C ircuitos de Cor rente Continua 189

, 20 • • • Um gráfico da corrente como função da tensão para um


diodo Esaki é mostrado na Figura 25-81. (a) Faça um gráfico da re-
sistência diferencial do diodo como função da tensão. A resistên-
cia diferencial ~ de um elemen to de circuito é definida como R.i ;;;
dV/dl, ond e V é a queda de tensão no elemento e l é a corrente no
elemento. (b) Em que valor da queda de tensão a resistência diferen-
cial se to ma negativa? (e) Qual 15 a resistência d ifore:ncial máxima
para este diodo no intervalo mostr.ado e em que tensão ela ocorre?
(d) Há algum lugar no intervalo de tensão mostrado onde o d iodo
FIGURA 2 6 . 7 9 Problema 118
exibe uma resistência diferenc.ial igual a zero? Se há, em q ue valor(es)
de tensão isto ocorre?

ng • • • (a) Calcule a resistência equivalente (em termos de R, a


20
resistência de cada um dos re.sistores) entre os pontos a e b para a
escada i.nfiníta de resistores mostrada na Figura 25.SO, considerando
que os resistorcs sejam idê nticos. Isto é, considerando que R - R1 - 15
R,. (b) Repita a Parte (a), mas não considere que R1 :;;; R1, e expresse
sua resposta em te rmos de R1 e Ri. (e) Confira seu.s resultados inos--
lrando que o resultado para a Parte (b) concorda com o da !'arte (a)
ªg
,l
10

se você substituir R por R1 e R2• 8 5

O, 1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6


Tensão, v
F I G U R A 2 6 •B 1 Pr-oblema 120

FIGURA 2 5 • 8 O Problema 119


192 CAPITULO 26

O Campo Magnético
mo: quando uma ~rtícula de carga q e yelocidade ii está em uma região com w,1
campo magnético B, a força magnética F na partícula é t
t, F°- qv ii
26-1 A Força Exercida por um Campo Magnético
F = qv x ü 26-1 ~
FORÇA MAGNÉTICA EM UMA PARTÍCULA CARREGADA EM MOVIMENTO
H
26-2 Movimento de uma Carga Puntiforme em um Campo Magnético
H
26-3 Torques em Anéis de Corrente e Ímãs Como F é perpendicular a ii e a B, F é perpendicular ao plano definido por estes
dois vetores. A direção de ii X Bé dada pela regra da mão direita quando v é girado
26-4 O Efeito Hall
em direção a ii, coi,,_o ilustrado na Figura 26-2. Se q é positivo, então F está nomes- (a)
mo sentido de ii x B.
Exemplos da d ireção e sentido das forças exercidas em partículas carregadas em
movimento quando um vetor campo magnético B está na direção vertical são mos-
á mais de 2000 anos, os gregos já sabiam que certo tipo de pedra (agora
trados na Figura 26-3.
conhecida como magnetita) atraía pedaços de ferro, e existem referên•
A direção e sentido de qualquer campo magnético Bem particular podem ser de-

H
cias escritas, datadas do século XII, que descrevem o uso d e ímãs para
navegação. terminados experimentalmente medindo-se F e ii para diferentes velocidades em
Em 1269, Pierre de Maricourt descobriu que uma agulha disposta em diferentes direções e, então, aplicando a Equação 26-1.
várias posições sobre um ímã esférico natural orienta-se ao longo das linhas A Equação 26-1 define o cam po magnético B cm termos da força exercida cm (b )
que passam através de pontos nas extremidades opostas da esfera. Ele chamou uma partícula c.nrregado em movimento. A unidndc do Cilmpo mognético n o Sr é o
estes pontos de pólos do ímil. Depois disso, muitos experimentalistas observaram tesla (n. Uma partícula que tem uma carga de um coulomb e está em movimento F I GURA 2 6- 2 Regrada mãodin."lta
que cada ímã de qualquer formato tem dois pólos, chamados de pólo norte e pó- com uma velocidade de um metro por segw1do perpendicular ao campo magnético para determinar o sentido da força exercida
lo sul, onde a força exercida pelo ímã é máxima. Também foi observado que pólos de um tesla experimenta uma força de um Newton: em uma partfcula carregada movendo-se em
um campo magnético. Se q é positiva, então
iguais de çlois ímãs se repelem e que pólos opostos se atraem. N f está no mesmo sentido de V X 8. (a) O
Em 1600, William Gilbert descobriu que a Terra é um únã natural que tem pó- A AURORA BOREAL APARECE QUANDO
O VENTO SOLAR, PARTÍCULAS
1T = 1 C. m/ s = 1 N/(A · m) 26-2 produto vetorial V X 8 é perpendicular a V e
los magnéticos próximos aos pólos norte e sul geográficos. Como o pólo norte da CARREGADAS PRODUZIDAS POR a 6 e está na direção e sentido do avanço do
agulha de uma bússola aponta para o pólo sul de um dado ímã, o que chamamos REAÇÕES DE FUSÃO NUCLEAR NO SOL. aperto de um parafuso se girado para levar
de pólo norte da Terra é, de fato, um pólo sul magnético, corno ilustrado na Figura É ATRAIDO PELO CAMPO MAGNÉTICO D até ii. (b) Seos dedos da ffidodircita estão
26-1. Portanto, os pólos norte e s ul de um ímã são citados, algumas vezes, como DA TERRA. na direção de V e são dobrados em direção
pólos que procuram o norte e que procuram o sul, respectivamente. a 81 o polegar aponta n.a ~ J o e sentido
de V x 8.
Apesar de as cargas e létricas e dos pólos magnéticos serem similares em mui-
tos aspectos, há uma diferença importante: pólos magnéticos sempre ocorrem aos Qual o efe,to do campo magnético da A direção e o sentido de qualquer campo magnético 8 são especificados pela
pares. Quando um [rnâ é quebrado ao meio, surgem pólos iguais e opostos em Terra em partículas subatómicas? direção para a qual aponta o pólo norte da agulha de uma bússola quando ela
cada lado do ponto de quebra. O resultado é dois ímãs, cada um com um pólo !Veia o Exemplo 26-1.l está alinhada com o campo. Suponha que a direção do campo magnético B
norte e um pólo sul. Há muito tempo vem sendo especulada a existência de um
fosse, em vez disso, especificada pela direção para a qual aponta o pólo sul da
pólo magnético isolado e, recentemente, um considerável esforço experimental A partícula na Figura 26-3(c) (a)
agulha de uma bússola alinhada no campo. Neste caso, a regra da mão direita
tem sido feito para encontrar este objeto. Até agora não há evidências conclusivas está positivamente carregada,
mostrada na Figura 26-2 daria a direção da força magnética na carga positiva
de que ex.istc um pólo magnético isolado. (b) está negativamente carrega-
em movimento ou seria necessária uma regra da mão esquerda? Explique sua
resposta. da, (e) pode estar carregada po-
Neste capítulo consideramos os efeitos de um dado campo magnético em sitiva ou negativamente. Expli-
cargas em movimento e em fios que conduzem correntes. As fontes de que sua resposta.
campos magnéticos são discutidas no próximo capítulo.

26-1 (a) (b) y (e) y

.\ existência de um campo magnético 8 cm algum ponto do espaço pode ser de-


monstrada usando uma bússola. Se há um campo magnético, a agulha se alinhará
na d ireção e sentido do campo.•
Tem sido observado experimentalmente que, quando urna partícula de carga
e velocidade v está em uma região com um can1po magnético B, uma força é
exercida na partícula e esta força é proporcional a q, v, 8 e ao seno do ângulo entre
as direções de ii e B. Surpreendentemente, a força é perpendicular à velocidade
F tG u R A 26 . 1 Linhas do campo
• ao campo magnético. Estes resultados experimentais podem ser resumidos co- magnético da Terra mostradas por
limalha de ferro em tomo de uma esfera X X
uniformemente magneti7,.ada. As linhas
de campo saem do pólo norte magnético,
As agulh.b dt' bl!$$0~ slo ' - u J ~ de l'n..lntlr.l .a ~ t t l " I \ no1 honzant.111. Isto (111:t. com qu~ "'agulhà ,e oJ!nhe
que C!Stá próximo ao pólo sul geográfico, FIG u R A 2 a - 3 As partes (a) e (b) mostram a direção e o sentido da força magnética em uma partícula positivamente carregada movendo-st>
e entram no pólo sul magnético, que está
l'l,l tOmpool-ntt'hori.lool:III doumpo nmgMtico. Um.:1 bússol;11 com um ponto d<' sldJ)fflYOKJn res.ln;ões se aUnhan.a
com vclocidode V cm um campo magnético 'fi. Na Checagem Conceituai 26-2, você deverá determinar o sinal da carga da partícula mostrada na
,io campo magnétko. próximo ao pólo norte geogrti.íico,
parte (e) desta figura.
192 CAPITULO 26

O Campo Magnético
mo: quando uma ~rtícula de carga q e yelocidade ii está em uma região com w,1
campo magnético B, a força magnética F na partícula é t
t, F°- qv ii
26-1 A Força Exercida por um Campo Magnético
F = qv x ü 26-1 ~
FORÇA MAGNÉTICA EM UMA PARTÍCULA CARREGADA EM MOVIMENTO
H
26-2 Movimento de uma Carga Puntiforme em um Campo Magnético
H
26-3 Torques em Anéis de Corrente e Ímãs Como F é perpendicular a ii e a B, F é perpendicular ao plano definido por estes
dois vetores. A direção de ii X Bé dada pela regra da mão direita quando v é girado
26-4 O Efeito Hall
em direção a ii, coi,,_o ilustrado na Figura 26-2. Se q é positivo, então F está nomes- (a)
mo sentido de ii x B.
Exemplos da d ireção e sentido das forças exercidas em partículas carregadas em
movimento quando um vetor campo magnético B está na direção vertical são mos-
á mais de 2000 anos, os gregos já sabiam que certo tipo de pedra (agora
trados na Figura 26-3.
conhecida como magnetita) atraía pedaços de ferro, e existem referên•
A direção e sentido de qualquer campo magnético Bem particular podem ser de-

H
cias escritas, datadas do século XII, que descrevem o uso d e ímãs para
navegação. terminados experimentalmente medindo-se F e ii para diferentes velocidades em
Em 1269, Pierre de Maricourt descobriu que uma agulha disposta em diferentes direções e, então, aplicando a Equação 26-1.
várias posições sobre um ímã esférico natural orienta-se ao longo das linhas A Equação 26-1 define o cam po magnético B cm termos da força exercida cm (b )
que passam através de pontos nas extremidades opostas da esfera. Ele chamou uma partícula c.nrregado em movimento. A unidndc do Cilmpo mognético n o Sr é o
estes pontos de pólos do ímil. Depois disso, muitos experimentalistas observaram tesla (n. Uma partícula que tem uma carga de um coulomb e está em movimento F I GURA 2 6- 2 Regrada mãodin."lta
que cada ímã de qualquer formato tem dois pólos, chamados de pólo norte e pó- com uma velocidade de um metro por segw1do perpendicular ao campo magnético para determinar o sentido da força exercida
lo sul, onde a força exercida pelo ímã é máxima. Também foi observado que pólos de um tesla experimenta uma força de um Newton: em uma partfcula carregada movendo-se em
um campo magnético. Se q é positiva, então
iguais de çlois ímãs se repelem e que pólos opostos se atraem. N f está no mesmo sentido de V X 8. (a) O
Em 1600, William Gilbert descobriu que a Terra é um únã natural que tem pó- A AURORA BOREAL APARECE QUANDO
O VENTO SOLAR, PARTÍCULAS
1T = 1 C. m/ s = 1 N/(A · m) 26-2 produto vetorial V X 8 é perpendicular a V e
los magnéticos próximos aos pólos norte e sul geográficos. Como o pólo norte da CARREGADAS PRODUZIDAS POR a 6 e está na direção e sentido do avanço do
agulha de uma bússola aponta para o pólo sul de um dado ímã, o que chamamos REAÇÕES DE FUSÃO NUCLEAR NO SOL. aperto de um parafuso se girado para levar
de pólo norte da Terra é, de fato, um pólo sul magnético, corno ilustrado na Figura É ATRAIDO PELO CAMPO MAGNÉTICO D até ii. (b) Seos dedos da ffidodircita estão
26-1. Portanto, os pólos norte e s ul de um ímã são citados, algumas vezes, como DA TERRA. na direção de V e são dobrados em direção
pólos que procuram o norte e que procuram o sul, respectivamente. a 81 o polegar aponta n.a ~ J o e sentido
de V x 8.
Apesar de as cargas e létricas e dos pólos magnéticos serem similares em mui-
tos aspectos, há uma diferença importante: pólos magnéticos sempre ocorrem aos Qual o efe,to do campo magnético da A direção e o sentido de qualquer campo magnético 8 são especificados pela
pares. Quando um [rnâ é quebrado ao meio, surgem pólos iguais e opostos em Terra em partículas subatómicas? direção para a qual aponta o pólo norte da agulha de uma bússola quando ela
cada lado do ponto de quebra. O resultado é dois ímãs, cada um com um pólo !Veia o Exemplo 26-1.l está alinhada com o campo. Suponha que a direção do campo magnético B
norte e um pólo sul. Há muito tempo vem sendo especulada a existência de um
fosse, em vez disso, especificada pela direção para a qual aponta o pólo sul da
pólo magnético isolado e, recentemente, um considerável esforço experimental A partícula na Figura 26-3(c) (a)
agulha de uma bússola alinhada no campo. Neste caso, a regra da mão direita
tem sido feito para encontrar este objeto. Até agora não há evidências conclusivas está positivamente carregada,
mostrada na Figura 26-2 daria a direção da força magnética na carga positiva
de que ex.istc um pólo magnético isolado. (b) está negativamente carrega-
em movimento ou seria necessária uma regra da mão esquerda? Explique sua
resposta. da, (e) pode estar carregada po-
Neste capítulo consideramos os efeitos de um dado campo magnético em sitiva ou negativamente. Expli-
cargas em movimento e em fios que conduzem correntes. As fontes de que sua resposta.
campos magnéticos são discutidas no próximo capítulo.

26-1 (a) (b) y (e) y

.\ existência de um campo magnético 8 cm algum ponto do espaço pode ser de-


monstrada usando uma bússola. Se há um campo magnético, a agulha se alinhará
na d ireção e sentido do campo.•
Tem sido observado experimentalmente que, quando urna partícula de carga
e velocidade v está em uma região com um can1po magnético B, uma força é
exercida na partícula e esta força é proporcional a q, v, 8 e ao seno do ângulo entre
as direções de ii e B. Surpreendentemente, a força é perpendicular à velocidade
F tG u R A 26 . 1 Linhas do campo
• ao campo magnético. Estes resultados experimentais podem ser resumidos co- magnético da Terra mostradas por
limalha de ferro em tomo de uma esfera X X
uniformemente magneti7,.ada. As linhas
de campo saem do pólo norte magnético,
As agulh.b dt' bl!$$0~ slo ' - u J ~ de l'n..lntlr.l .a ~ t t l " I \ no1 honzant.111. Isto (111:t. com qu~ "'agulhà ,e oJ!nhe
que C!Stá próximo ao pólo sul geográfico, FIG u R A 2 a - 3 As partes (a) e (b) mostram a direção e o sentido da força magnética em uma partícula positivamente carregada movendo-st>
e entram no pólo sul magnético, que está
l'l,l tOmpool-ntt'hori.lool:III doumpo nmgMtico. Um.:1 bússol;11 com um ponto d<' sldJ)fflYOKJn res.ln;ões se aUnhan.a
com vclocidode V cm um campo magnético 'fi. Na Checagem Conceituai 26-2, você deverá determinar o sinal da carga da partícula mostrada na
,io campo magnétko. próximo ao pólo norte geogrti.íico,
parte (e) desta figura.
O C i!l mpo Mi!lgn é t l co 193 194 CAP ITUL O 26

Assim como o farad, o te la é uma unidade muito gra nde. A inten idade do campo
magnético da Terra é um pouco menor que 10-• T na superfície da Terra. A intensi-
Quando um fio conduzindo corrente está em uma região onde ex· te um cam- - - - - - - L-- - - - --
po magnético, há uma força no fio que é igual à orna das força magnética no
dades de campo magnéticos nas proximidades de ímãs permanentes potentes são portadores individuais de carga no fio. A Figura 26-6 mostra um pequeno seg-
~ e-...~
de aproximadamente 0,1 Ta 0,5 T, e eletroímãs poten tes de laboratório ou industriais mento de fio que tem seção tran versai A, comprimento L e corrente l. Se o fio
qe-... ~

produzem campos de 1 Ta 2 T. Campos maiores que IOTsão extremamente difíceis está em ,m,
campo magnético B, a força magnética em cada carga é qii• X B, on- A/ e-.. e-.. ~
de produzir porque as forças magnéticas re ulta ntes quebra rão ou esmagarão os de ii. é a velocida de de deriva dos portadores (a velocidade de deriva é a mesma
11I1ãs. Uma unidade geralmente usada, derivada do i tema CGS, é o gauss (G), que que a velocidade média). O número de cargas no segn1cnto de fio é o número 11
está relacionado ao tesla da seguinte maneira: por unidade de volume multiplicado pelo volume AL. Portanto, a força total no FIGURA 26·6 Segmcntodefiocom

segmento de fio é comprim~to L que conduz uma corrente


26-3 I. Se o fio e.st..i. em um campo magnético ii,
DEFIN IÇ ÃO - GAUSS F = (qvd x liJnAL haverá uma fon;~ em cada portador de carga
resultando em uma força no fio.
Como campos magnéticos são, nntitas vezes 1 fornecidos en1 gauss, que não é unm Da Equação 25-3, a corrente no fio é
.midade do 1, você precisa lembrar-se de converter de gau para te las para fazer
exercícios.
( = 11q11dA
y
Assim, a força pode ser e cri ta como
Em cima 1ortc
F = [L X B 26--!
N
FORÇA MAGNÉTICA EM UM SEGMENTO RETI LIN EO
Te.rrn DE UM FIO CONDUZINDO CORRENTE
Força em um Próton Indo para o Norte onde [ é o vetor cujo módulo é o comprimento do segmento e cuja di-
w E n,çâo e sentido são os mesmos da corrente.• Para a corrente na direção
intensidade do campo magnético da Terra é medida em um ponto na su•
ííde, tem o valor de aproximadamente 0,6 G e est~ indinado para baixo +x (Figura 26-7) e o vetor campo magnético no segmento no plano xy,
70" a força no ffo está na di.reção + z.
hemi fério norte fazendo um ângulo de aproximadamente 70° com a ho--
1

-..rontal, como mostra a Figura 26-4. (O campo magnético da Terra varia para Quando usamos a Equação 26--4, consideramos que o segmento do
:ada lugar. Estes dados são aproximadamente corretos para a região central s fio é retilíneo e que o campo magnético não varia ao longo de seu com-
Estados Urúdo .) Um próton (q - +e) está • mo,•endo horizontalmente primento. A equação pode ser generalizada pa ra um fio de formato ar-
direção ao norte com rapidez v - 1,0 X 10' m/ s. Calcule a fErça magné- bitrário em qualquer campo magnético. ~ escolhemos um segmento FtGu AA 26-7 Fon;a ma t~~tica cm um segmento
n próton (n) usa~dp F.= qvB sen Oe (b) ~xpressan~o ii e B em termos d e fio bastante cu rio, com comprimento de, e escrevemo a força neste de fio condu1.iodo corrente em um campo magnético.
vetores unitários i , j e k e então calcule F ._ qü x B .
1
segmento como dF, temos
Embaixo A corrente está na direção x, o campo magnético est.i no

SIT UAÇÃO Considere que as d.i.re<;ões x e y representam o leste e o norte,


tivamc.nte, e a direção z aponta verticalmente para cima (Figura 2.6-5).
dF =, de x i!i 26-5
e_lanoxy e faz um ângulo lJ com a di~o +~ A força
f está na cUn.;ão +z, p<'rpendicul.ar a B e a L e tem
magnitude ILB scn O.
,·etor velocidade está1entãol na direção +y. FORÇA MAGNÉTICA EM UM EL EMENTO OE CORRENTE
FIG U RA 26 -4
SOLUÇÃO onde ii é o vetor campo magnético na po içào do egmento. A quantidade I dt é
Calcule F = qv8 sen Ousan• F = qvB sen 70' chamada de elemento de corren te. Encontramos a força magnética total no fio con-
do8 = 70°. Da Figura 26-4, -(1,6 X 10-" C)(lO X IO'm/s)(0,6 x 10-•T)(0,94) duz.indo corrente somando (integrando) a forças magnética devida a todo os
vemo$ que a força aponta elementos de corrente no fio. (Observe que a Equação 26--5 é a mesma que a Equação
para o oeste. = 1 9,0 X 10- 1> 1 26-1 com o elemento de corrente I dt substituindo qv.)
1. A força magnética é F=qvxii Assim como o campo elétrico Ê pode ser representado por linhas de campo elétri-
o produto vetorial de co, o campo magnético B pode ser represeill'ado por linhas de campo magnético. Em
qii e ii : a mbos os casos, a direção do campo está indicada pela direção das li nha de campo
e o módulo do campo é indicado pela densidade (número por unidade de área) das
2. Expresse V e B em ter- V~ vyj linhas na superfície perpendicular a elas. Há, entretanto, duas diferenças importan-
mos de uas compo-
nentes:
B = B1] + B,k tes entre linhas de campo elétrico e linhas de campo magnético:

3. qv
Escreva f = X 8 cm F = qii X B = q(u1 J) X (BJ + B/) l. As linhas de campo elétrico estão na direção da força elétrica sob uma carga po-
termos destas compo- sitiva, mas as linhas de ca mpo magnético são perpendiculares à força magnética
nentes: = qu,B,(] X ]) + qv,S,U X k) = qvfB,i sob uma carga em movimen to.
2. A Linhas de campo elétrico começam nas ca rga positiva e terminam nas cargas
4. Calcule F: F = qv( - B seno )i Embaixo
negativas; as li nhas de campo magnético nunca começam nem t m1inam.
= - (1,6 x 10· 19C)(lO' m/ s)(0,6 x 10- • T)sen 70" i A Figura 26-8 mostra a linha de campo magnético no lado de dentro e no lado de
= 1 - 9,0 X 10- 17 i 1 FIOiUAA 26·6
fo ra de um ímã ~m barra.

ECAGEM O resultado da Parte(•) é igual ao módulo do resultado da Parte (b).


Não pense que as Linhas de campo para o ca mpo magnético de um ímã iniciam
DO ALÉM Observe que a direção de i é para o leste, logo a força está dirigida para o oeste, no pólo sul magnético e terminam no pólo norte magnético. Em realidade, elas
no mostra a Figura 26-5. nunca iniciam ou terminam. Em vez disso, elas entram em uma das extremidades
do ímã e saem pela outra.
OBLEMA PRÁTICO 26-1 Determine a força em um próton e movendo com vel.ocidadc
-4 X 1()6m/s i em um campo magnético li = 2,0T k.
• Por dlreçlo e .sentJdo da corTi'nte quet'l"n,051 rep,e-sent.u a dlreção e o scentldo do \'ctor d~~ldiide dé corrente f.
O C i!l mpo Mi!lgn é t l co 193 194 CAP ITUL O 26

Assim como o farad, o te la é uma unidade muito gra nde. A inten idade do campo
magnético da Terra é um pouco menor que 10-• T na superfície da Terra. A intensi-
Quando um fio conduzindo corrente está em uma região onde ex· te um cam- - - - - - - L-- - - - --
po magnético, há uma força no fio que é igual à orna das força magnética no
dades de campo magnéticos nas proximidades de ímãs permanentes potentes são portadores individuais de carga no fio. A Figura 26-6 mostra um pequeno seg-
~ e-...~
de aproximadamente 0,1 Ta 0,5 T, e eletroímãs poten tes de laboratório ou industriais mento de fio que tem seção tran versai A, comprimento L e corrente l. Se o fio
qe-... ~

produzem campos de 1 Ta 2 T. Campos maiores que IOTsão extremamente difíceis está em ,m,
campo magnético B, a força magnética em cada carga é qii• X B, on- A/ e-.. e-.. ~
de produzir porque as forças magnéticas re ulta ntes quebra rão ou esmagarão os de ii. é a velocida de de deriva dos portadores (a velocidade de deriva é a mesma
11I1ãs. Uma unidade geralmente usada, derivada do i tema CGS, é o gauss (G), que que a velocidade média). O número de cargas no segn1cnto de fio é o número 11
está relacionado ao tesla da seguinte maneira: por unidade de volume multiplicado pelo volume AL. Portanto, a força total no FIGURA 26·6 Segmcntodefiocom

segmento de fio é comprim~to L que conduz uma corrente


26-3 I. Se o fio e.st..i. em um campo magnético ii,
DEFIN IÇ ÃO - GAUSS F = (qvd x liJnAL haverá uma fon;~ em cada portador de carga
resultando em uma força no fio.
Como campos magnéticos são, nntitas vezes 1 fornecidos en1 gauss, que não é unm Da Equação 25-3, a corrente no fio é
.midade do 1, você precisa lembrar-se de converter de gau para te las para fazer
exercícios.
( = 11q11dA
y
Assim, a força pode ser e cri ta como
Em cima 1ortc
F = [L X B 26--!
N
FORÇA MAGNÉTICA EM UM SEGMENTO RETI LIN EO
Te.rrn DE UM FIO CONDUZINDO CORRENTE
Força em um Próton Indo para o Norte onde [ é o vetor cujo módulo é o comprimento do segmento e cuja di-
w E n,çâo e sentido são os mesmos da corrente.• Para a corrente na direção
intensidade do campo magnético da Terra é medida em um ponto na su•
ííde, tem o valor de aproximadamente 0,6 G e est~ indinado para baixo +x (Figura 26-7) e o vetor campo magnético no segmento no plano xy,
70" a força no ffo está na di.reção + z.
hemi fério norte fazendo um ângulo de aproximadamente 70° com a ho--
1

-..rontal, como mostra a Figura 26-4. (O campo magnético da Terra varia para Quando usamos a Equação 26--4, consideramos que o segmento do
:ada lugar. Estes dados são aproximadamente corretos para a região central s fio é retilíneo e que o campo magnético não varia ao longo de seu com-
Estados Urúdo .) Um próton (q - +e) está • mo,•endo horizontalmente primento. A equação pode ser generalizada pa ra um fio de formato ar-
direção ao norte com rapidez v - 1,0 X 10' m/ s. Calcule a fErça magné- bitrário em qualquer campo magnético. ~ escolhemos um segmento FtGu AA 26-7 Fon;a ma t~~tica cm um segmento
n próton (n) usa~dp F.= qvB sen Oe (b) ~xpressan~o ii e B em termos d e fio bastante cu rio, com comprimento de, e escrevemo a força neste de fio condu1.iodo corrente em um campo magnético.
vetores unitários i , j e k e então calcule F ._ qü x B .
1
segmento como dF, temos
Embaixo A corrente está na direção x, o campo magnético est.i no

SIT UAÇÃO Considere que as d.i.re<;ões x e y representam o leste e o norte,


tivamc.nte, e a direção z aponta verticalmente para cima (Figura 2.6-5).
dF =, de x i!i 26-5
e_lanoxy e faz um ângulo lJ com a di~o +~ A força
f está na cUn.;ão +z, p<'rpendicul.ar a B e a L e tem
magnitude ILB scn O.
,·etor velocidade está1entãol na direção +y. FORÇA MAGNÉTICA EM UM EL EMENTO OE CORRENTE
FIG U RA 26 -4
SOLUÇÃO onde ii é o vetor campo magnético na po içào do egmento. A quantidade I dt é
Calcule F = qv8 sen Ousan• F = qvB sen 70' chamada de elemento de corren te. Encontramos a força magnética total no fio con-
do8 = 70°. Da Figura 26-4, -(1,6 X 10-" C)(lO X IO'm/s)(0,6 x 10-•T)(0,94) duz.indo corrente somando (integrando) a forças magnética devida a todo os
vemo$ que a força aponta elementos de corrente no fio. (Observe que a Equação 26--5 é a mesma que a Equação
para o oeste. = 1 9,0 X 10- 1> 1 26-1 com o elemento de corrente I dt substituindo qv.)
1. A força magnética é F=qvxii Assim como o campo elétrico Ê pode ser representado por linhas de campo elétri-
o produto vetorial de co, o campo magnético B pode ser represeill'ado por linhas de campo magnético. Em
qii e ii : a mbos os casos, a direção do campo está indicada pela direção das li nha de campo
e o módulo do campo é indicado pela densidade (número por unidade de área) das
2. Expresse V e B em ter- V~ vyj linhas na superfície perpendicular a elas. Há, entretanto, duas diferenças importan-
mos de uas compo-
nentes:
B = B1] + B,k tes entre linhas de campo elétrico e linhas de campo magnético:

3. qv
Escreva f = X 8 cm F = qii X B = q(u1 J) X (BJ + B/) l. As linhas de campo elétrico estão na direção da força elétrica sob uma carga po-
termos destas compo- sitiva, mas as linhas de ca mpo magnético são perpendiculares à força magnética
nentes: = qu,B,(] X ]) + qv,S,U X k) = qvfB,i sob uma carga em movimen to.
2. A Linhas de campo elétrico começam nas ca rga positiva e terminam nas cargas
4. Calcule F: F = qv( - B seno )i Embaixo
negativas; as li nhas de campo magnético nunca começam nem t m1inam.
= - (1,6 x 10· 19C)(lO' m/ s)(0,6 x 10- • T)sen 70" i A Figura 26-8 mostra a linha de campo magnético no lado de dentro e no lado de
= 1 - 9,0 X 10- 17 i 1 FIOiUAA 26·6
fo ra de um ímã ~m barra.

ECAGEM O resultado da Parte(•) é igual ao módulo do resultado da Parte (b).


Não pense que as Linhas de campo para o ca mpo magnético de um ímã iniciam
DO ALÉM Observe que a direção de i é para o leste, logo a força está dirigida para o oeste, no pólo sul magnético e terminam no pólo norte magnético. Em realidade, elas
no mostra a Figura 26-5. nunca iniciam ou terminam. Em vez disso, elas entram em uma das extremidades
do ímã e saem pela outra.
OBLEMA PRÁTICO 26-1 Determine a força em um próton e movendo com vel.ocidadc
-4 X 1()6m/s i em um campo magnético li = 2,0T k.
• Por dlreçlo e .sentJdo da corTi'nte quet'l"n,051 rep,e-sent.u a dlreção e o scentldo do \'ctor d~~ldiide dé corrente f.
1 96 CAP I TULO 26
O Ca m po M a g n ê t l c o 1 95

CHECAGEM O resuJtado que a componente r de f é zero pode y


FIG U RA 2 6·1 1
ser visto por simetria. Para a metade direita do sern.icírcuJo, df
aponta para a direita; para a metade esquerda, dF aponta para a
esquerda.

INDO ALÊM A for<a resultante no fio scmicirct.1lnr é a mesma se o


FI G URA 2 e- s (a)UnlMsde semidrculo fosse substittildo por um segmento de linha reta de com•
campo magnético no lado de dentro primento 2R conectando os pontos a e b. (Isto é urn resultado geral
e no lado de fora de u.m ímã cm que é derivado no Problema 26.)
barra. As linhas emergem do pólo
norte e entram no pó)o sul, mas
das não têm começo nem fim. Em
vez disso, elas formam caminhos
(b) fechados. (b) Linhas de campo
magnético no lado de fora de um
ímã em barra, representadas por
limalha de ferro. {Veja o Encarte em
(a) cores.)

ifüi11111Jf• Força em um Fio Retilíneo


Um segmento de fio de 3,0 mm d~comprimento conduz uma corrente de 3,0 A y A força magnética em uma partícula carregada se movendo ah·avés de uma região
FIGURA 28 - 9
Bdentro
~
na d ireção +x. Ele está em um campo magnético de magnitude 0,020 T que com um campo magnético é sempre perpenclirnlar à velocidade da partícula. A força
está no plano xy e íaz um ângulo de 30c- com a direção +x, como mostrado magnética, portanto, varia a direção da velocidade, mas não o módulo da velocidade
na Figur.i Í6-9. Qual é a força magnética exercida no segmento de fio? (a rapid ez). Assim,/orças magnéticas 11110 realiwm trabalho 11as partículas e 11ão variam a
energia cinética delas.
SITUAÇÃO A força magnética está na direção de [ X
Figura 26-9, que está na direção +z.
B, a qual vemos, da No caso especial onde a velocidade de uma partícula carregada é perpendicular a
um campo magnético uniforme, como mostrado na Figura 26-12, a part!cula se mo- ~ +q V
SOLUÇÃO veem uma órbita circular. A força magnética fornece a força centrípeta necessária
1. A força magnética é dada pe- F; 1[ x B ; /LBsen30"k para o movimento circular. Podemos usar a segunda lei de Newton para relacionar
la Equação 26-4: ; (3,0 A)(0,0030 m)(0,020 T)(sen 30°)k o raio do círculo ao campo magnético e à rapidez da partícula. Se a velocidade é v,
a força magnética em uma parlícula que tem carga q é dada por f; qv x B. O mó-
; 19,0 X 10-•Nk\ dulo da fotsa resultante é igual a qvB, pois v e B são perpendiculares. A segunda lei
F IG u RA 2 e -1 2 Partícula carn...-gada
se movendo em um plano perpendicular
de Newton fornece cl um campo magnético unifom,e. O
CHECAGEM A força é perpendicular ao fio, como esperado.
campo magnético está entrando na página
F = 1110 como indic...,do pelas cruzes. (Cada crui
v2 representa a extremidade traseira de um.a
qvB; 111-
ílecha. Um campo para fora do plano da
ifünunjJf• Força em um Fio Encurvado FIG U RA 26- 1 0
y
ou
r= -
mv
r
página seria indicado por pontos, cada u m
representando a ponta da flecha.) A força
magnética é perpendicular à velocidade d.
lim fio formando um semicírculo de raio R está no plano xy. Ele con • qB 26-6 partícula, fozendo com que ela se mova em
dui uma corrente Ido ponton ao ponto b,como mostra a Figura 26·10. uma órbita drcular.
~esta região há um campo magnélico u niforme 8 ~ Bk que é pcrpcn• onde III é a massa da partícula.
dicular ao plano do scmidrct.110. Determine a força magnética exercida O período do movimento circula r é o tempo que leva a partícula para percorrer a
na seção semicircular do íio. circunferência do círculo uma vez. O período está relacionado à rapidez por

SITUAÇÃO A força magnética dí' é exercida em ,un segmento do fio T = 21rr


~micirculnr que está no p lano xy, como mostra a Figura 2€,.11. De1ermi- V
namos a fo rça magnética total expressando as componentes x e y de df Substituindo mv/(qB) por r (Equação 26-6), obtemos o período da ó rbita circu la r da
m, termos de 8 e integrando-as separadamente desde O~ Oaté 8 7i. = partícula, que é chamado de p eríodo d e cíclotron:
SOLUÇÃO T = 21r(111v/qB) = 21rm •
26 7
, ~reva a força dF e.m um elemento decorrente I dê. dF = l dl X ii v qB
.1. Expresse dê em termos dos vetores unitários 1e J: dt = -dCsene i + dtcosoJ PERÍODO DE CfCLOTRON
J Calnde I iê usandodt - R d0 e B = Bk: dF; 1 dl x B A freqüência d o movimento circular, chamada de freqüência do cíclo tron, é o reci~
; 1(-R seno dOi + R cos9d8j) x Bk proco do período:
= de]+

r r
IRBsen9 IRBcosOdOÍ
1 qB q
, . Integre cada componente de dF desde O = O até
O= -rr.
F= IdF = IRBI cos0d0 + JRBJ sen0d0
f=r= ,,.,,, então w=21rf;;;;B
2
FREOÜ~NCIA DE CfCLOTRON
26-8

; IRBÍ(O) + IRBj(2) ; l21RB]\ Observe que o período e a freqüência dados pelas Equações 26-7 e 26·8 dependem
d a razlio carga sobre massa q/m, mas o período e a freqüência são independentes da
1 96 CAP I TULO 26
O Ca m po M a g n ê t l c o 1 95

CHECAGEM O resuJtado que a componente r de f é zero pode y


FIG U RA 2 6·1 1
ser visto por simetria. Para a metade direita do sern.icírcuJo, df
aponta para a direita; para a metade esquerda, dF aponta para a
esquerda.

INDO ALÊM A for<a resultante no fio scmicirct.1lnr é a mesma se o


FI G URA 2 e- s (a)UnlMsde semidrculo fosse substittildo por um segmento de linha reta de com•
campo magnético no lado de dentro primento 2R conectando os pontos a e b. (Isto é urn resultado geral
e no lado de fora de u.m ímã cm que é derivado no Problema 26.)
barra. As linhas emergem do pólo
norte e entram no pó)o sul, mas
das não têm começo nem fim. Em
vez disso, elas formam caminhos
(b) fechados. (b) Linhas de campo
magnético no lado de fora de um
ímã em barra, representadas por
limalha de ferro. {Veja o Encarte em
(a) cores.)

ifüi11111Jf• Força em um Fio Retilíneo


Um segmento de fio de 3,0 mm d~comprimento conduz uma corrente de 3,0 A y A força magnética em uma partícula carregada se movendo ah·avés de uma região
FIGURA 28 - 9
Bdentro
~
na d ireção +x. Ele está em um campo magnético de magnitude 0,020 T que com um campo magnético é sempre perpenclirnlar à velocidade da partícula. A força
está no plano xy e íaz um ângulo de 30c- com a direção +x, como mostrado magnética, portanto, varia a direção da velocidade, mas não o módulo da velocidade
na Figur.i Í6-9. Qual é a força magnética exercida no segmento de fio? (a rapid ez). Assim,/orças magnéticas 11110 realiwm trabalho 11as partículas e 11ão variam a
energia cinética delas.
SITUAÇÃO A força magnética está na direção de [ X
Figura 26-9, que está na direção +z.
B, a qual vemos, da No caso especial onde a velocidade de uma partícula carregada é perpendicular a
um campo magnético uniforme, como mostrado na Figura 26-12, a part!cula se mo- ~ +q V
SOLUÇÃO veem uma órbita circular. A força magnética fornece a força centrípeta necessária
1. A força magnética é dada pe- F; 1[ x B ; /LBsen30"k para o movimento circular. Podemos usar a segunda lei de Newton para relacionar
la Equação 26-4: ; (3,0 A)(0,0030 m)(0,020 T)(sen 30°)k o raio do círculo ao campo magnético e à rapidez da partícula. Se a velocidade é v,
a força magnética em uma parlícula que tem carga q é dada por f; qv x B. O mó-
; 19,0 X 10-•Nk\ dulo da fotsa resultante é igual a qvB, pois v e B são perpendiculares. A segunda lei
F IG u RA 2 e -1 2 Partícula carn...-gada
se movendo em um plano perpendicular
de Newton fornece cl um campo magnético unifom,e. O
CHECAGEM A força é perpendicular ao fio, como esperado.
campo magnético está entrando na página
F = 1110 como indic...,do pelas cruzes. (Cada crui
v2 representa a extremidade traseira de um.a
qvB; 111-
ílecha. Um campo para fora do plano da
ifünunjJf• Força em um Fio Encurvado FIG U RA 26- 1 0
y
ou
r= -
mv
r
página seria indicado por pontos, cada u m
representando a ponta da flecha.) A força
magnética é perpendicular à velocidade d.
lim fio formando um semicírculo de raio R está no plano xy. Ele con • qB 26-6 partícula, fozendo com que ela se mova em
dui uma corrente Ido ponton ao ponto b,como mostra a Figura 26·10. uma órbita drcular.
~esta região há um campo magnélico u niforme 8 ~ Bk que é pcrpcn• onde III é a massa da partícula.
dicular ao plano do scmidrct.110. Determine a força magnética exercida O período do movimento circula r é o tempo que leva a partícula para percorrer a
na seção semicircular do íio. circunferência do círculo uma vez. O período está relacionado à rapidez por

SITUAÇÃO A força magnética dí' é exercida em ,un segmento do fio T = 21rr


~micirculnr que está no p lano xy, como mostra a Figura 2€,.11. De1ermi- V
namos a fo rça magnética total expressando as componentes x e y de df Substituindo mv/(qB) por r (Equação 26-6), obtemos o período da ó rbita circu la r da
m, termos de 8 e integrando-as separadamente desde O~ Oaté 8 7i. = partícula, que é chamado de p eríodo d e cíclotron:
SOLUÇÃO T = 21r(111v/qB) = 21rm •
26 7
, ~reva a força dF e.m um elemento decorrente I dê. dF = l dl X ii v qB
.1. Expresse dê em termos dos vetores unitários 1e J: dt = -dCsene i + dtcosoJ PERÍODO DE CfCLOTRON
J Calnde I iê usandodt - R d0 e B = Bk: dF; 1 dl x B A freqüência d o movimento circular, chamada de freqüência do cíclo tron, é o reci~
; 1(-R seno dOi + R cos9d8j) x Bk proco do período:
= de]+

r r
IRBsen9 IRBcosOdOÍ
1 qB q
, . Integre cada componente de dF desde O = O até
O= -rr.
F= IdF = IRBI cos0d0 + JRBJ sen0d0
f=r= ,,.,,, então w=21rf;;;;B
2
FREOÜ~NCIA DE CfCLOTRON
26-8

; IRBÍ(O) + IRBj(2) ; l21RB]\ Observe que o período e a freqüência dados pelas Equações 26-7 e 26·8 dependem
d a razlio carga sobre massa q/m, mas o período e a freqüência são independentes da
198 CAPÍTULO 26
O C II m p o M II gn et I e o 1 97

O movimento de partículas carregadas em campo magnéticos não-uniformes po-


[b) de ser bastante complexo. A Figura 26-H mostra uma gnrrafa mngnéticn, uma interes-
(a) sante configuração de campo magnético na qual o campo é fraco no centro e intenso
nas extremidades. Uma análise detalhada do movimento de uma partícula carrega-
da em tal campo mo tra que ela e pi rala em tomo da linha de campo e fica presa,
oscilando para frente e para trá entre os pontos P1
e P2 na figura. Tais configurações de campo mag- (b)
nético são usadas para confinar feixes densos de
partículas carregadas, chamados de plasmas, em
pesquisa sobre fusão nuclear. Um fenômeno similar
é a oscilação de íons para frente e para trás entre
os pólos magnéticos da Terra nos cinturões de Van
Allen (Figura 26-15).

* 0 SELETOR DE VELOCIDADES
A força magnética em uma partícula carregada se FIGURA 26 · 13 (a)Quando uma

i-11) Trajetória circular de chHrons se movendo no campo magnético produzido pela correNc em duas grandes bobinas. Os c:!~trons ioni7..am o gás movendo cm um campo magnético uniforme pode er equilibrada por uma força partícula tem uma componente de
disperso no tubo, provocando urn ela.rolo que lnrlka a trajetóriil do foixc. (b) Fctogmfia com cores falsas mostrando as trajetórias de um próton de elétrica se as magnitudes e as direções do campo magnético e do campo elétrico fo- velocidad" paralela ao campo magnético,
1.6 Jt.•leV {vermelho) e uma partfC"ulil a dL' 7 MeV {runiu·elo) cm uma cS.ma:ra de bolh.as. O raio da cur.•a é proporcional .i quantidade de movimento rem escolhidas apropriadamente. Como a força elétrica está na direção e sentido do bem como uma oomponc-ntc de ve:locidndl.1'
e inversamente proporcional fJ carga da pa.rUrula. Para estas energias, a quantidade de movimento da partícula r,, que tem o dobro da carga pe.rpendicular ao campo, ela se move em
campo elétrico (para partículas com carga positiva) e a força magnética é perpendi- mna trajetória helicoidal em tomo das
do próton, é nproximadamente quatro vezes a do próton e, port.lnto, seu raio d(" curva1ur.1 é major. ({n) Ulrry Lm,griU. (t,) C> Lmmmce &mJcy
l.Abomlary/Sdt!11Cf l'Jrolo Ubrory.) (Veja o Encarte em cores.)
cular ao campo magné tico, os campos elétrico e magnético na região através da qual linhas de campo. (b) Fotografia de uma
a partícula i;stá cm movimento devem ser perpendiculares entre i para que a força câmara con tendo giis mostrando il 1rajetóri.,1
se equilibrem. Dizemo · que, nesta região, temo campo cruicado . he.liroidal de um eli!tTOn .se movendo em
velocidade v ou do raio r. Dua aplicações importantes do movimento circular de A Figura 26-16 mostra uma região do espaço entre a placa de um capaci toronde um campo magnético. A trajetória do
elétron~ ,~isível graças â oondens,ação
particulas carregadas em um campo magnético uniforme, o espectrômetro de massa há um campo elétrico e un1 campo magnético perpendicular (produzido por um ímã
de gotículas de água na cãma,a. IC•d E.
e o cíclotron, sào d iscu tidas mai tarde nesta eçào. que tem um pólo de cada lado desta folha de papel). Con idere uma partícula com car- Nielso11.J
ga q entrando neste espaço a partir da esquerda. A força resultante na partícula é
"i = qf + qv x ii
Período de Cíclotron
<.!m próton tem massa igual a t,67 x 10 .,, kg, carga igual a 1,60 x 10 " C e se move em um
.circu lo de raio r - 21,0 cm perpendicular a um campo magné~co igual a -1000 G. Determine
) a rapidez do próton e (b) o período de movimento.

SITUAÇÃO Aplique a segunda lei de , cwton para determinar a rapidez e use distância igual
rapidez multiplicada pelo tempo para determinar o pcriodo.

SOLUÇÃO
•) t. Aplique a segunda lei de ewton (F = mn): F - mn =- qvB = m~
r
rqB (0,210 m)(l,60 X 10º " CJ(0,400T)
2. Calcule a rapidez: V~ 7' ~ 1,67 X t0 ·:7 kg

~ l s,os x 10' m/ s ~ 0,026& 1 FIG u R A 2 6 - , 4 Gam.1.fu magnétka. Quando uma partícula


C"arregada se move ~m um campo como este, que~ mais intenso
) Use distância igual à rapidez multiplicada pelo tempo e resolva para o 21'Tr - vT e-m ambas as extremidades e mais íraro no centrol elc1 fica presa e
período: então se move para frent e para trás, espiralando em volli11 das linhas de
campo.
2,,., 2-rr(0,21 O m) r:;z.-:::-,
T ~ - ~ - - - ' - ---'-- ~ 1,64 X 10' s • ~
v (8,05 x 10' m/ s) F I G u R A 2 6 . , s Cinturões de Van Allen. Prótons (cínturôes
internos) e el~trons (cinturões ex ternos) .são presos no campo magnéh
IN DO ALÉM O raio da Orbita circular é proporcional~ rapidez, mas o perlodo da órbita é in- da Terrn e espiralam em vo lta das linhas de campo entre os pólos nort~
dependente da rapidez e do raio. esuL
X X X X X X X X X X

Considere que uma partícula carregada esteja em uma região que tem um campo
magnético uniforme e está se movendo com uma veJocidade que não é perpendicu-
lar a B. Não há componente da força magnética e, portanto, não há componente de
.>celeração, paralela a B, logo a componente da velocidade que é paralela a B perma-
nece constante. A força magnética na partícula é perpendicular a B, logo a variação F I G u R A 2 6 . 1 e Campos cM trioo e magnético cruzados. Quando uma parHru
no movimento da partícula devida a esta força é a mesma discutida anteriormente. com carga posH-iva se move para a direita, uma força elétrirn para balxo e um.?t for,
A trajetória da partícula é, portanto, uma hélice, como mostra a Figura 26-13. X X magnética para cimn s.i.io exercidas sobre ela. Esrns forças se equ ilibram se n rapidei
Hentrando na página da partícula esti"cr relacionada às intensidades dos campos por vB • E.
198 CAPÍTULO 26
O C II m p o M II gn et I e o 1 97

O movimento de partículas carregadas em campo magnéticos não-uniformes po-


[b) de ser bastante complexo. A Figura 26-H mostra uma gnrrafa mngnéticn, uma interes-
(a) sante configuração de campo magnético na qual o campo é fraco no centro e intenso
nas extremidades. Uma análise detalhada do movimento de uma partícula carrega-
da em tal campo mo tra que ela e pi rala em tomo da linha de campo e fica presa,
oscilando para frente e para trá entre os pontos P1
e P2 na figura. Tais configurações de campo mag- (b)
nético são usadas para confinar feixes densos de
partículas carregadas, chamados de plasmas, em
pesquisa sobre fusão nuclear. Um fenômeno similar
é a oscilação de íons para frente e para trás entre
os pólos magnéticos da Terra nos cinturões de Van
Allen (Figura 26-15).

* 0 SELETOR DE VELOCIDADES
A força magnética em uma partícula carregada se FIGURA 26 · 13 (a)Quando uma

i-11) Trajetória circular de chHrons se movendo no campo magnético produzido pela correNc em duas grandes bobinas. Os c:!~trons ioni7..am o gás movendo cm um campo magnético uniforme pode er equilibrada por uma força partícula tem uma componente de
disperso no tubo, provocando urn ela.rolo que lnrlka a trajetóriil do foixc. (b) Fctogmfia com cores falsas mostrando as trajetórias de um próton de elétrica se as magnitudes e as direções do campo magnético e do campo elétrico fo- velocidad" paralela ao campo magnético,
1.6 Jt.•leV {vermelho) e uma partfC"ulil a dL' 7 MeV {runiu·elo) cm uma cS.ma:ra de bolh.as. O raio da cur.•a é proporcional .i quantidade de movimento rem escolhidas apropriadamente. Como a força elétrica está na direção e sentido do bem como uma oomponc-ntc de ve:locidndl.1'
e inversamente proporcional fJ carga da pa.rUrula. Para estas energias, a quantidade de movimento da partícula r,, que tem o dobro da carga pe.rpendicular ao campo, ela se move em
campo elétrico (para partículas com carga positiva) e a força magnética é perpendi- mna trajetória helicoidal em tomo das
do próton, é nproximadamente quatro vezes a do próton e, port.lnto, seu raio d(" curva1ur.1 é major. ({n) Ulrry Lm,griU. (t,) C> Lmmmce &mJcy
l.Abomlary/Sdt!11Cf l'Jrolo Ubrory.) (Veja o Encarte em cores.)
cular ao campo magné tico, os campos elétrico e magnético na região através da qual linhas de campo. (b) Fotografia de uma
a partícula i;stá cm movimento devem ser perpendiculares entre i para que a força câmara con tendo giis mostrando il 1rajetóri.,1
se equilibrem. Dizemo · que, nesta região, temo campo cruicado . he.liroidal de um eli!tTOn .se movendo em
velocidade v ou do raio r. Dua aplicações importantes do movimento circular de A Figura 26-16 mostra uma região do espaço entre a placa de um capaci toronde um campo magnético. A trajetória do
elétron~ ,~isível graças â oondens,ação
particulas carregadas em um campo magnético uniforme, o espectrômetro de massa há um campo elétrico e un1 campo magnético perpendicular (produzido por um ímã
de gotículas de água na cãma,a. IC•d E.
e o cíclotron, sào d iscu tidas mai tarde nesta eçào. que tem um pólo de cada lado desta folha de papel). Con idere uma partícula com car- Nielso11.J
ga q entrando neste espaço a partir da esquerda. A força resultante na partícula é
"i = qf + qv x ii
Período de Cíclotron
<.!m próton tem massa igual a t,67 x 10 .,, kg, carga igual a 1,60 x 10 " C e se move em um
.circu lo de raio r - 21,0 cm perpendicular a um campo magné~co igual a -1000 G. Determine
) a rapidez do próton e (b) o período de movimento.

SITUAÇÃO Aplique a segunda lei de , cwton para determinar a rapidez e use distância igual
rapidez multiplicada pelo tempo para determinar o pcriodo.

SOLUÇÃO
•) t. Aplique a segunda lei de ewton (F = mn): F - mn =- qvB = m~
r
rqB (0,210 m)(l,60 X 10º " CJ(0,400T)
2. Calcule a rapidez: V~ 7' ~ 1,67 X t0 ·:7 kg

~ l s,os x 10' m/ s ~ 0,026& 1 FIG u R A 2 6 - , 4 Gam.1.fu magnétka. Quando uma partícula


C"arregada se move ~m um campo como este, que~ mais intenso
) Use distância igual à rapidez multiplicada pelo tempo e resolva para o 21'Tr - vT e-m ambas as extremidades e mais íraro no centrol elc1 fica presa e
período: então se move para frent e para trás, espiralando em volli11 das linhas de
campo.
2,,., 2-rr(0,21 O m) r:;z.-:::-,
T ~ - ~ - - - ' - ---'-- ~ 1,64 X 10' s • ~
v (8,05 x 10' m/ s) F I G u R A 2 6 . , s Cinturões de Van Allen. Prótons (cínturôes
internos) e el~trons (cinturões ex ternos) .são presos no campo magnéh
IN DO ALÉM O raio da Orbita circular é proporcional~ rapidez, mas o perlodo da órbita é in- da Terrn e espiralam em vo lta das linhas de campo entre os pólos nort~
dependente da rapidez e do raio. esuL
X X X X X X X X X X

Considere que uma partícula carregada esteja em uma região que tem um campo
magnético uniforme e está se movendo com uma veJocidade que não é perpendicu-
lar a B. Não há componente da força magnética e, portanto, não há componente de
.>celeração, paralela a B, logo a componente da velocidade que é paralela a B perma-
nece constante. A força magnética na partícula é perpendicular a B, logo a variação F I G u R A 2 6 . 1 e Campos cM trioo e magnético cruzados. Quando uma parHru
no movimento da partícula devida a esta força é a mesma discutida anteriormente. com carga posH-iva se move para a direita, uma força elétrirn para balxo e um.?t for,
A trajetória da partícula é, portanto, uma hélice, como mostra a Figura 26-13. X X magnética para cimn s.i.io exercidas sobre ela. Esrns forças se equ ilibram se n rapidei
Hentrando na página da partícula esti"cr relacionada às intensidades dos campos por vB • E.
O Campo Magnêtlco 199 200 CAPITULO 26

Se q é positiva, a força elétrica, de módulo igual a qE, é para baixo e a força magnéti- velocidade v0 quando entra na região entre as placas, o tempo de viagem entre e las
ca, de módulo igual a qvB, é para cima. Se a carga é negativa, o sentido de cada força é t 1 = x1/ v0 e a velocidade vertical quando ele deixa as placas é
é o oposto. As duas forças entrarão em equilíbrio se qE = qvB, isto é, se
qE, qE, x 1
E v=at= - /= - -
v=i ~9 ' YI m 1 m vo
onde El' é a componente para cima do campo elétrico entre as placas. A deílexão
Para dadas magnitudes dos campos elétrico e magnético, as forças se equilibram nesta região é
apenas para partículas que tenham exatamente a rapidez dada pela Equação 26•9.
Qualquer partícula que tenha esta rapidez, independentemente de sua massa ou car-
ga, percorrerá o espaço sem sofrer deflexão. Uma partícula que tenha uma rapidez
ay1 = .!.a 112 = .!. qi:;_(::i.)'
2 Y 2 m Vo
maior será defletida no sentido da força magnética, e uma partícula que tenha uma
O e létron viaja, a seguir, uma distância horizontal adicional x2 na região livre de cam·
rapidez menor será defletida no sentido da força elétrica. Esta configuração de campos
po, desde as placas até a tela. Como a velocidade do elétron é constante nesta região,
é, algumas vezes, chamada de seletor de velocidades, que é um dispositivo que per-
o tempo para atingir a tela é t, = .,-,Jv., e a deflexão vertical adicional é
mite que apenas particulas com a rapidez especificada pela Equação 26-9 passem.
qE, .r1 .r2
PROBLEMA PRÁTICO 26-2 ay2 = v,.t-2 = -;;;-;-
• o
Um próton está se movendo na direção + x em wna região de campos cruzados onde Ê = A deflexão total na tela é, portanto,
J.
2,00 x 10' N/C k e 8 = 0,300T (a) Qual éa rapidez do próton se ele não é defletido? (b)Se
o próton se move com o dobro desta rapidez, ele será defletido cm que direção e sc,,tido? l qE
1 qE,
ay = !!.y, + ay, = -2 -:::,x/ + -::,x1x 2 26-10
lilt7õ "'"õ
A deflexão medida /!,.y pode ser usada para determinar a razão carga sobre massa,
" MEDIDA DETHOMSON PARA q/ m PARA ELÉTRONS q/111, com a Equação 26-10.
Um exémplo do uso de campos e létricos e magnéticos cru-
zados é o famoso experimento realizado por J. J. Thomson
em 1897 onde ele mostrou que os raios de um tubo de Deflexão de um Feixe de Elétrons
raios catódicos podem ser defletidos por campos elétricos
e magnéticos, ind icando que eles devem ser constituídos Elétrons passam sem deflexão entre as placas do dispositivo de Thomson qua.ndo o campo
D
de particulas carregadas. Medindo as deílexões destas par- s elétrico é 3000 V/me há um campo magnético cmzado de 0,J.!0 mT. Se as placas têm 4,00 cm
tículas, Thomson mostrou que todas elas tinham a mesma de comprimento e as extremidades das placas estão a 30,0 cm da tela,, determine a deflexão na
razão carga sobre massa, q/m. Ele também mostrou que as tela quando o campo magnético é desligado.
partículas que têm esta razão carga sobre massa podem ser
obtidas usando qualquer material como fonte, o que signi- SITUAÇÃO A massa e a carga do elétron são conhecidas: 111 • 9,11 X JO·" kg e q : - e~
fica que estas partículas, agora chamadas de elétrons, são -1,60 X IO·"C. A rapidez do elétron pode ser determinada a partir da razão entre os campos
am constituinte fundamenta l de toda a matéria. magnético e elétrico.
I G u R A 2 6 - 1 7 Tubo de Thomson para medida de q/m para as
AFigura 26-17 mostra um diagrama esquemãticodo tu- Fpartículas dos raios catódicos (elétrons), Elétrons do catodo C passam SOLUÇÃO
:,o de raios catódicos utilizado por Thomson. Elétrons são através das fendas em A e B e colidem na tela fosforescente S. O ícix<!: 1. A deílexão total do elétron é dada pela Equação 26-10:
ffllitidos do catodo C, que está em um potencial negativo pode ser defletido por um campo cl(!trico entre as placas O e F ou por um
ffll relação ao potencial nas fendas Ae B. Um campo e létrico campo magnético (não mostrado).
E 3-000V/ m .
:>0sentidodeA para Cacelera os elétrons e alguns passam 2. A rapidez v, é igual a E/8: •• = 8 = 1,40 X 10·•T = 2,14 X lO'm/ s
:,elas fendas A e B entrando em uma região Livre de campo. Os elétrons, então, en-
tram no campo elétrico entre as placas D e F do capadtor, o qual é perpendicular à 1 (-1,60 X 10 " C)(-3-000 V/ m) ,
3. Substitua o valor para v0 determinado no passo 2, o valor dado para E
·elocidade dos elétrons. Este campo acelera os elétrons verticalmente por um curto
e os valores conhecidos param e q na Equação 26-10 para determinar
-"Y, - 2 (9,11 X 10- 31 kg)(2,14 X 10' m/ s)'(0,0400 m)·
:ntervalo de tempo, enquanto eles estiverem entre as placas. Os e létrons são defle- = 9,20 X JQ-<m
dy:
tidos e colidem com a tela fosforescente S a urna grande distância à direita no tubo,
(-1,60 X 10· 19 C)(-3-000V/ m)
.:om certa deflexão ay em relação ao ponto no qual eles colidiriam se não houvesse
<l.y, - (9,11 X 10·>1 kg)(2,U X 101 m/ s)' (0,0400 m)(0,300 m
:ampo elétrico entre as placas. A tela brilha no ponto onde os elétrons colidem, indi-
.:ando a localização do feixe. A rapidez dos elétrons v0 é = 1,38 X 10·' m

~ !-~--::::::::~::::")~
determinada introduzindo um campo magnético iJ entre .i.y = ay, + <l.Y,
ilS placas em uma direção e sentido tais que o campo se- a 9,20 X 10- • m + 1,38 X 10·> m
perpendicular ao campo elétrico e à velocidade inicial = 0,92 mm + 13,8 mm =j 14,7 mm!
:os elétrons. A intensidade de ii é ajustada a té que não
-»ja deflexão do fe ixe. A rapidez é, então, determinada CHECAGEM Como esper.1do, ày, é uma ordem de magnitude maior que ày,. lsto é esperado
:,ela Equação 26-9. porque a distância das placas até a tela é uma ordem de magnjtude maior que o comprimen-
Com o campo magnético desligado, o feixe sofre uma to das placas.
Jeflexâo /!,.y, que consiste em duas partes: a deflexão ay,,
·ue ocorre enquanto os e létrons estão entre as placas, e a ~- x,-•1 x,-- ~
.leflexào ay,, que ocorre depois que os e létrons saem da
FIG u R A 2 6 - , 8 A deflexão total do fe:ixe nos c-xperimentos: de J.
~ão entre as placas (Figura 26-18). J, Thomson consiste na deflexão õ.y1 enquanto os elétrons estão e ntre as " 0 ESPECTRÔMETRO DE MASSA
Seja x 1 a distância horizontal das placas de deflexão D placas, mais a deflexão ny, que ocorre na região sem campo, desde as O espect<ômetro de massa, projetado originalmente por Francis William Aston em
• F. Se o elétron está se movendo horizon talmente com placas até a tela. 1919, foi desenvolvido com o objetivo de medir as massas de isótopos. Tais medidas
O Campo Magnêtlco 199 200 CAPITULO 26

Se q é positiva, a força elétrica, de módulo igual a qE, é para baixo e a força magnéti- velocidade v0 quando entra na região entre as placas, o tempo de viagem entre e las
ca, de módulo igual a qvB, é para cima. Se a carga é negativa, o sentido de cada força é t 1 = x1/ v0 e a velocidade vertical quando ele deixa as placas é
é o oposto. As duas forças entrarão em equilíbrio se qE = qvB, isto é, se
qE, qE, x 1
E v=at= - /= - -
v=i ~9 ' YI m 1 m vo
onde El' é a componente para cima do campo elétrico entre as placas. A deílexão
Para dadas magnitudes dos campos elétrico e magnético, as forças se equilibram nesta região é
apenas para partículas que tenham exatamente a rapidez dada pela Equação 26•9.
Qualquer partícula que tenha esta rapidez, independentemente de sua massa ou car-
ga, percorrerá o espaço sem sofrer deflexão. Uma partícula que tenha uma rapidez
ay1 = .!.a 112 = .!. qi:;_(::i.)'
2 Y 2 m Vo
maior será defletida no sentido da força magnética, e uma partícula que tenha uma
O e létron viaja, a seguir, uma distância horizontal adicional x2 na região livre de cam·
rapidez menor será defletida no sentido da força elétrica. Esta configuração de campos
po, desde as placas até a tela. Como a velocidade do elétron é constante nesta região,
é, algumas vezes, chamada de seletor de velocidades, que é um dispositivo que per-
o tempo para atingir a tela é t, = .,-,Jv., e a deflexão vertical adicional é
mite que apenas particulas com a rapidez especificada pela Equação 26-9 passem.
qE, .r1 .r2
PROBLEMA PRÁTICO 26-2 ay2 = v,.t-2 = -;;;-;-
• o
Um próton está se movendo na direção + x em wna região de campos cruzados onde Ê = A deflexão total na tela é, portanto,
J.
2,00 x 10' N/C k e 8 = 0,300T (a) Qual éa rapidez do próton se ele não é defletido? (b)Se
o próton se move com o dobro desta rapidez, ele será defletido cm que direção e sc,,tido? l qE
1 qE,
ay = !!.y, + ay, = -2 -:::,x/ + -::,x1x 2 26-10
lilt7õ "'"õ
A deflexão medida /!,.y pode ser usada para determinar a razão carga sobre massa,
" MEDIDA DETHOMSON PARA q/ m PARA ELÉTRONS q/111, com a Equação 26-10.
Um exémplo do uso de campos e létricos e magnéticos cru-
zados é o famoso experimento realizado por J. J. Thomson
em 1897 onde ele mostrou que os raios de um tubo de Deflexão de um Feixe de Elétrons
raios catódicos podem ser defletidos por campos elétricos
e magnéticos, ind icando que eles devem ser constituídos Elétrons passam sem deflexão entre as placas do dispositivo de Thomson qua.ndo o campo
D
de particulas carregadas. Medindo as deílexões destas par- s elétrico é 3000 V/me há um campo magnético cmzado de 0,J.!0 mT. Se as placas têm 4,00 cm
tículas, Thomson mostrou que todas elas tinham a mesma de comprimento e as extremidades das placas estão a 30,0 cm da tela,, determine a deflexão na
razão carga sobre massa, q/m. Ele também mostrou que as tela quando o campo magnético é desligado.
partículas que têm esta razão carga sobre massa podem ser
obtidas usando qualquer material como fonte, o que signi- SITUAÇÃO A massa e a carga do elétron são conhecidas: 111 • 9,11 X JO·" kg e q : - e~
fica que estas partículas, agora chamadas de elétrons, são -1,60 X IO·"C. A rapidez do elétron pode ser determinada a partir da razão entre os campos
am constituinte fundamenta l de toda a matéria. magnético e elétrico.
I G u R A 2 6 - 1 7 Tubo de Thomson para medida de q/m para as
AFigura 26-17 mostra um diagrama esquemãticodo tu- Fpartículas dos raios catódicos (elétrons), Elétrons do catodo C passam SOLUÇÃO
:,o de raios catódicos utilizado por Thomson. Elétrons são através das fendas em A e B e colidem na tela fosforescente S. O ícix<!: 1. A deílexão total do elétron é dada pela Equação 26-10:
ffllitidos do catodo C, que está em um potencial negativo pode ser defletido por um campo cl(!trico entre as placas O e F ou por um
ffll relação ao potencial nas fendas Ae B. Um campo e létrico campo magnético (não mostrado).
E 3-000V/ m .
:>0sentidodeA para Cacelera os elétrons e alguns passam 2. A rapidez v, é igual a E/8: •• = 8 = 1,40 X 10·•T = 2,14 X lO'm/ s
:,elas fendas A e B entrando em uma região Livre de campo. Os elétrons, então, en-
tram no campo elétrico entre as placas D e F do capadtor, o qual é perpendicular à 1 (-1,60 X 10 " C)(-3-000 V/ m) ,
3. Substitua o valor para v0 determinado no passo 2, o valor dado para E
·elocidade dos elétrons. Este campo acelera os elétrons verticalmente por um curto
e os valores conhecidos param e q na Equação 26-10 para determinar
-"Y, - 2 (9,11 X 10- 31 kg)(2,14 X 10' m/ s)'(0,0400 m)·
:ntervalo de tempo, enquanto eles estiverem entre as placas. Os e létrons são defle- = 9,20 X JQ-<m
dy:
tidos e colidem com a tela fosforescente S a urna grande distância à direita no tubo,
(-1,60 X 10· 19 C)(-3-000V/ m)
.:om certa deflexão ay em relação ao ponto no qual eles colidiriam se não houvesse
<l.y, - (9,11 X 10·>1 kg)(2,U X 101 m/ s)' (0,0400 m)(0,300 m
:ampo elétrico entre as placas. A tela brilha no ponto onde os elétrons colidem, indi-
.:ando a localização do feixe. A rapidez dos elétrons v0 é = 1,38 X 10·' m

~ !-~--::::::::~::::")~
determinada introduzindo um campo magnético iJ entre .i.y = ay, + <l.Y,
ilS placas em uma direção e sentido tais que o campo se- a 9,20 X 10- • m + 1,38 X 10·> m
perpendicular ao campo elétrico e à velocidade inicial = 0,92 mm + 13,8 mm =j 14,7 mm!
:os elétrons. A intensidade de ii é ajustada a té que não
-»ja deflexão do fe ixe. A rapidez é, então, determinada CHECAGEM Como esper.1do, ày, é uma ordem de magnitude maior que ày,. lsto é esperado
:,ela Equação 26-9. porque a distância das placas até a tela é uma ordem de magnjtude maior que o comprimen-
Com o campo magnético desligado, o feixe sofre uma to das placas.
Jeflexâo /!,.y, que consiste em duas partes: a deflexão ay,,
·ue ocorre enquanto os e létrons estão entre as placas, e a ~- x,-•1 x,-- ~
.leflexào ay,, que ocorre depois que os e létrons saem da
FIG u R A 2 6 - , 8 A deflexão total do fe:ixe nos c-xperimentos: de J.
~ão entre as placas (Figura 26-18). J, Thomson consiste na deflexão õ.y1 enquanto os elétrons estão e ntre as " 0 ESPECTRÔMETRO DE MASSA
Seja x 1 a distância horizontal das placas de deflexão D placas, mais a deflexão ny, que ocorre na região sem campo, desde as O espect<ômetro de massa, projetado originalmente por Francis William Aston em
• F. Se o elétron está se movendo horizon talmente com placas até a tela. 1919, foi desenvolvido com o objetivo de medir as massas de isótopos. Tais medidas
O C em po Me9nétlco 201 202 CAP I TULO 26

l
são importantes para dete.rmínar a presença de isótopos e sua abundância na natu~ CHECAGEM A diferern;a dos raios das órbitas é ~e~1or qu~ 2 por cento.do raio de curvatura
reza. Na Terra, por exemplo, foi observado que o magnésio natural consiste em 78,7 de cada órbita. Este resultado é esperado para dois 1ons cuias massas diferem por menos de
por cento de "Mg, 10,1 por cento de 25Mg e 11,2 por cento de "Mg. Estes isótopos 4 por cento.
têm massas na razão aproximada de 24:25:26.
A Figura 26-19 mostra um desenho esquemático simples de um espectrõmetro de
massa. fons positivos &lo formados bombardeando átomos com raios X ou com um
O CÍCLOTRON

__
feixe de elétrons. (Elétrons são arrancados dos átomos pelos raios X ou pelos elétrons
incidentes, formando íons positivos.) Os íons são acelerados por um campo elétrico e O cídotron foi inventado por E. O. Lawrence e M. S. Livingston em
entram em um campo magnético uruforme. Se os íons positivos partem do repouso 1934 para acelerar partículas, tais como prótons e dêuterons, até altos
e se movem através de uma diferença de potencial 6 V, a energia cinética dos fons
+ +q
., valores de energia cinética.• As partículas de alta energia são usadas Tensão altemacL
quando entram no campo magnético é igual à perda de energia potencial ~6 V\: para bombardear núcleos atômicos, provocando reações nucleares com freqüência
n constante
26-11 """"""'
Fonte de íons
que s.io, então, estudadas para obter informações sobre núcleos. Pró-
tons e dêutcrons de alta energia também são usados para produção
Os íons se movem em um semicírculo de raio rdado pela Equação 26-6, r = mu/qB, e de material radioativo e para aplicações médicas.
colidem com uma placa fotográfica no ponto P, a uma distãncia 2r do ponto P, onde A Figura 26-20 é um desenho esquemático de um cíclotron. As
os íons entram no campo magnético. F I GURA 2 e ., 9 Dcsenho~ucmátiro
de um espcct:rômetro de massa. fons partículas se movem em dois semicírculos metálicos chamados de ds
A rapidez 11 pode ser eliminada das Equações 26-6 e 26-11 para determinar 111/q em positi\'os de uma fonte são acelerados (pois cles têm a forma da letra "D"). Os ds são encapsulados em uma
termos d as quantidades conhecidas V, B e r. Primeiramente, resolvemos a Equação atravk de uma diíetença de pot<!nCidl â V e câmara em vácuo que está em uma região com um campo magnético
26-6 para v e elevamos ambos os termos ao quadrado, o que fornece entram em um carnpo m...ignético uniforme unifom,e gerAdo por um eletroímã. A região na qual ns particula.s se
em P 1. O campo m,lgnélico é para fora movem deve estar em vácuo para que elas não so/ran1 espalhamento
v' = r'q'B' do plano da p...ígina, como indicado ~los
através de colisões com moléculas de ar. Uma diferença de potencial
m2 pontos. Os fons são desviados em um
arco drcu1ar e cmc-rgem em P:. O raio r do 6 V, que varia no tempo com um período T, é mantida entre os ds. O
Substituindo esta expressão para u' na Equação 26-11, obtemos círculo varia com a mas.sa do íon. período é esc,;,lhido como sendo o período de cíclotron T = 2mn/(qB)
• .!.m(''q'B') = qlaVI (Equação 26-7). A d iferença de potencial cria um campo elétrico no
2 ,,,, espaçam ento entre os ds. Ao mesmo tempo, não há campo elétrico em
cada d, pois eles são metálicos e atuam como blindagens. F I G u R A 2 e - 2 o Desenho esquemAtico de um ciclotron.
Simplificando esta equação e resolvendo para 111/q, obtemos
Particulascarregadas positivamente são inicialmente injetadas em A face do pólo superior do imã foi omitida. Partículas
m B2rZ D, com uma pequena velocidade a partir de uma fonte de íons S pró- C.Jtn.""gadas1 tais como prótons, são aceler.1das~n partir de
26-12
q = 2jav1 xima ao centro dos ds. Elas se movem em um semicirculo em D, e uma fonte S central, por uma diferença de potencial através
do espai;-amento entre os ds. Quando as partfc-ulas cheg.-.m
chegam ao espaçamento entre D 1 e D2 depois de um tempo fT. O ao intervalo novamente, a diforenc;a de potencial mudou de
No espectrõmetro original de Aston, as diferenças de massa podiam ser medidas
potencia l é ajustado de forma tal que D1está a um potencial maior :;ínal e, ent-J.o, elas sJo novamente accleradí.ls no intervalo
com uma precisão de aproximadamente l parte cm 10.000. A precisão foi melho-
que D2 quando as partículas chegam ao espaçamento entre eles. Ca- e se movem em um círculo maior. A diforença de potencial
rada pela introdução de um seletor de velocidades entre a fonte de íons e o ímã, o
da partícula é, então, acelerada no espaçamento pelo campo elétrico entre os intervalos se alterna com a freqüência de ddotron
que aumentou o grau de acuracidade com o qual as velocidades dos íons incidentes da particula, que é independente do raio do circulo.
podem ser determinadas. e ganha energia cinética igual a q 6 V.
Como a partlcula agora tem mais energia cinética, ela se move
em um semicírculo de raio maior em D,. Ela chega ao espaçamento novamente
depois de um tempo ½T, pois o período é independente da rapidez da partlcula.
Separando Isótopos de Níquel Desta vez, a diferença de potencial entre os ds sofreu uma reversão e D, agora está
em um potencial maior. Mais uma vez a partícula é acelerada através do espaça-
Um fon de 56Ni com carga igual a +te mass., igual a 9,62 X 10•2' kg é acelerado através de mento e ganha uma energia cinética adicional igual a q AV . Cada vez que ela che-
uma diferença de potencial de 3,00 kV e defletido em um campo magnético de 0,120 T. (n) De- ga ao espaçamento, ela é acele rada e ganha energia cinética igual a q AV. Assim, a
termine o raio de curvatura da órbita do íon. (b} Determine a diferença nos raios de curvatura
partícula se move em órbitas semicirculares com raios cada vez maiores até que,
dos íons " Ni e "Ni. (Considere que a razão entre as massas seja 58:60.)
finalmente, deixa a região do campo magnético. Em um cíclotron tlpico, cada par·
SITUAÇÃO O raio de curvatura, pode se:r encontrado usando a Equação 26--12. Usando a tícula pode fazer de 50 a 100 revoluções e sair com energias de até várias centenas
dependência de r com a massa, podemos determinar o raio de curvatura para a órbita dos de mcgaelétron -volts.
lons 6iDNi a partir do raio de curvatura para a órbita dos fons ""Ni e, então, cakular a diferença A energia cinética de uma partfcula saindo de um cíclotron pode ser calculada
entre os dois raios. fazendo r na Equação 26-6 igual ao raio máximo dos ds e resolvendo a equação pa-
ra v:
SOLUÇÃO
•) Calcule a Equação26-12 parar.
X
2ml~ vJ ~ [ 2(9,62 10 ,. kg)(3000 V) ]l/2 qBr
r ª q82 (1,60 X 10- 19 C)(0,120 T)2 11=-
m
- 10,501 m !
Então

b) 1. Sejam , 1 e r? os raios das órbitas dos íons ~i e~i.. respectivamente. Use ore~ L 5 ~ @ ~ 1,017 1 2
K = -mv = -12 (q'B')
- m- r 2 26-13
sultado da Parte (a) para determinar a razão entre r2 e r1: '1 V;;; V'ss 2

2. Use o resuJtado do passo anterior para calcular r,: para eoNi: r, = 1,017r1 ~ (1,017)(0,501 m) ; 0,510 m

3. A diíeren~a dos raios das órbitas é,, - r 1: r2 - r1 ~ 0,5IO m - 0,501 m ~ J 9mm !

• Um déuteron ~ o ndcleo do hklrog&l.lo pesado, ~ . que oonsiste l!m wn prótoo e um nlutron fortemen1e lig.id05,
O C em po Me9nétlco 201 202 CAP I TULO 26

l
são importantes para dete.rmínar a presença de isótopos e sua abundância na natu~ CHECAGEM A diferern;a dos raios das órbitas é ~e~1or qu~ 2 por cento.do raio de curvatura
reza. Na Terra, por exemplo, foi observado que o magnésio natural consiste em 78,7 de cada órbita. Este resultado é esperado para dois 1ons cuias massas diferem por menos de
por cento de "Mg, 10,1 por cento de 25Mg e 11,2 por cento de "Mg. Estes isótopos 4 por cento.
têm massas na razão aproximada de 24:25:26.
A Figura 26-19 mostra um desenho esquemático simples de um espectrõmetro de
massa. fons positivos &lo formados bombardeando átomos com raios X ou com um
O CÍCLOTRON

__
feixe de elétrons. (Elétrons são arrancados dos átomos pelos raios X ou pelos elétrons
incidentes, formando íons positivos.) Os íons são acelerados por um campo elétrico e O cídotron foi inventado por E. O. Lawrence e M. S. Livingston em
entram em um campo magnético uruforme. Se os íons positivos partem do repouso 1934 para acelerar partículas, tais como prótons e dêuterons, até altos
e se movem através de uma diferença de potencial 6 V, a energia cinética dos fons
+ +q
., valores de energia cinética.• As partículas de alta energia são usadas Tensão altemacL
quando entram no campo magnético é igual à perda de energia potencial ~6 V\: para bombardear núcleos atômicos, provocando reações nucleares com freqüência
n constante
26-11 """"""'
Fonte de íons
que s.io, então, estudadas para obter informações sobre núcleos. Pró-
tons e dêutcrons de alta energia também são usados para produção
Os íons se movem em um semicírculo de raio rdado pela Equação 26-6, r = mu/qB, e de material radioativo e para aplicações médicas.
colidem com uma placa fotográfica no ponto P, a uma distãncia 2r do ponto P, onde A Figura 26-20 é um desenho esquemático de um cíclotron. As
os íons entram no campo magnético. F I GURA 2 e ., 9 Dcsenho~ucmátiro
de um espcct:rômetro de massa. fons partículas se movem em dois semicírculos metálicos chamados de ds
A rapidez 11 pode ser eliminada das Equações 26-6 e 26-11 para determinar 111/q em positi\'os de uma fonte são acelerados (pois cles têm a forma da letra "D"). Os ds são encapsulados em uma
termos d as quantidades conhecidas V, B e r. Primeiramente, resolvemos a Equação atravk de uma diíetença de pot<!nCidl â V e câmara em vácuo que está em uma região com um campo magnético
26-6 para v e elevamos ambos os termos ao quadrado, o que fornece entram em um carnpo m...ignético uniforme unifom,e gerAdo por um eletroímã. A região na qual ns particula.s se
em P 1. O campo m,lgnélico é para fora movem deve estar em vácuo para que elas não so/ran1 espalhamento
v' = r'q'B' do plano da p...ígina, como indicado ~los
através de colisões com moléculas de ar. Uma diferença de potencial
m2 pontos. Os fons são desviados em um
arco drcu1ar e cmc-rgem em P:. O raio r do 6 V, que varia no tempo com um período T, é mantida entre os ds. O
Substituindo esta expressão para u' na Equação 26-11, obtemos círculo varia com a mas.sa do íon. período é esc,;,lhido como sendo o período de cíclotron T = 2mn/(qB)
• .!.m(''q'B') = qlaVI (Equação 26-7). A d iferença de potencial cria um campo elétrico no
2 ,,,, espaçam ento entre os ds. Ao mesmo tempo, não há campo elétrico em
cada d, pois eles são metálicos e atuam como blindagens. F I G u R A 2 e - 2 o Desenho esquemAtico de um ciclotron.
Simplificando esta equação e resolvendo para 111/q, obtemos
Particulascarregadas positivamente são inicialmente injetadas em A face do pólo superior do imã foi omitida. Partículas
m B2rZ D, com uma pequena velocidade a partir de uma fonte de íons S pró- C.Jtn.""gadas1 tais como prótons, são aceler.1das~n partir de
26-12
q = 2jav1 xima ao centro dos ds. Elas se movem em um semicirculo em D, e uma fonte S central, por uma diferença de potencial através
do espai;-amento entre os ds. Quando as partfc-ulas cheg.-.m
chegam ao espaçamento entre D 1 e D2 depois de um tempo fT. O ao intervalo novamente, a diforenc;a de potencial mudou de
No espectrõmetro original de Aston, as diferenças de massa podiam ser medidas
potencia l é ajustado de forma tal que D1está a um potencial maior :;ínal e, ent-J.o, elas sJo novamente accleradí.ls no intervalo
com uma precisão de aproximadamente l parte cm 10.000. A precisão foi melho-
que D2 quando as partículas chegam ao espaçamento entre eles. Ca- e se movem em um círculo maior. A diforença de potencial
rada pela introdução de um seletor de velocidades entre a fonte de íons e o ímã, o
da partícula é, então, acelerada no espaçamento pelo campo elétrico entre os intervalos se alterna com a freqüência de ddotron
que aumentou o grau de acuracidade com o qual as velocidades dos íons incidentes da particula, que é independente do raio do circulo.
podem ser determinadas. e ganha energia cinética igual a q 6 V.
Como a partlcula agora tem mais energia cinética, ela se move
em um semicírculo de raio maior em D,. Ela chega ao espaçamento novamente
depois de um tempo ½T, pois o período é independente da rapidez da partlcula.
Separando Isótopos de Níquel Desta vez, a diferença de potencial entre os ds sofreu uma reversão e D, agora está
em um potencial maior. Mais uma vez a partícula é acelerada através do espaça-
Um fon de 56Ni com carga igual a +te mass., igual a 9,62 X 10•2' kg é acelerado através de mento e ganha uma energia cinética adicional igual a q AV . Cada vez que ela che-
uma diferença de potencial de 3,00 kV e defletido em um campo magnético de 0,120 T. (n) De- ga ao espaçamento, ela é acele rada e ganha energia cinética igual a q AV. Assim, a
termine o raio de curvatura da órbita do íon. (b} Determine a diferença nos raios de curvatura
partícula se move em órbitas semicirculares com raios cada vez maiores até que,
dos íons " Ni e "Ni. (Considere que a razão entre as massas seja 58:60.)
finalmente, deixa a região do campo magnético. Em um cíclotron tlpico, cada par·
SITUAÇÃO O raio de curvatura, pode se:r encontrado usando a Equação 26--12. Usando a tícula pode fazer de 50 a 100 revoluções e sair com energias de até várias centenas
dependência de r com a massa, podemos determinar o raio de curvatura para a órbita dos de mcgaelétron -volts.
lons 6iDNi a partir do raio de curvatura para a órbita dos fons ""Ni e, então, cakular a diferença A energia cinética de uma partfcula saindo de um cíclotron pode ser calculada
entre os dois raios. fazendo r na Equação 26-6 igual ao raio máximo dos ds e resolvendo a equação pa-
ra v:
SOLUÇÃO
•) Calcule a Equação26-12 parar.
X
2ml~ vJ ~ [ 2(9,62 10 ,. kg)(3000 V) ]l/2 qBr
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- 10,501 m !
Então

b) 1. Sejam , 1 e r? os raios das órbitas dos íons ~i e~i.. respectivamente. Use ore~ L 5 ~ @ ~ 1,017 1 2
K = -mv = -12 (q'B')
- m- r 2 26-13
sultado da Parte (a) para determinar a razão entre r2 e r1: '1 V;;; V'ss 2

2. Use o resuJtado do passo anterior para calcular r,: para eoNi: r, = 1,017r1 ~ (1,017)(0,501 m) ; 0,510 m

3. A diíeren~a dos raios das órbitas é,, - r 1: r2 - r1 ~ 0,5IO m - 0,501 m ~ J 9mm !

• Um déuteron ~ o ndcleo do hklrog&l.lo pesado, ~ . que oonsiste l!m wn prótoo e um nlutron fortemen1e lig.id05,
O C ampo M agnCtlco 203 204 CAPITULO 26

r,
Energia de um Próton Acelerado
Um cíclotron para acelerar prótons tem um campo magnético de 0,150 Te um raio máximo de
0,500 m. (a) Qual é a freqüência de cklotron? (b) Qual é a energia cinética dos prótons quando
eles saem? e
FIGURA 26·22 (a)Anel
SITUAÇÃO Aplique a segunda lei de Newton (F = ma)com F = lqii x BI. Usev -
va paro a freq(lência e rapidez.
rwe resol·
h ..................................
bsen8
. rcl.lngular de corrente cujo veto:
normal ,i fa7,. um ângulo Ocom
um C41.mpo magnético uniforme
SOLUÇÃO B. (b) Uma \'is.lo lateral do anel
(a) 1. Aplique F - ma, onde Fé a força magnética e a é a aceleração centrípeta. F = ma
Substitua v por wr e resolva para w: .,, f,
de corrente. O torque no anel
tem ma1pUtude /AB sen 8 e está
qvB = m7 em uma direção e se.ntido tais
.,,_,, (a) (b) que tendem a alinhar ,i com ã.
q"1rB = m 7
qB (1,60 X 10·" C)(0,150 T) onde A = ab é a área do anel. Para um anel que tem N voltas, o torquc tem magnitude
w = ;,;- • 1,67 X 10- 21 kg
7 = NIABsenO
= 1,-H X 10' rad/s
Este torque tende a girar o anel para quer, fique na mesma direção de ii.
w 1,14 X 10' rad/s O torque pode ser convenientemente escrito em termos do momento de dipolo
2. Use 2,ef = w para calcular a freqüência em ciclos por segundo (hertz):
f = 2-a- = 2,r rad magnético jl (também chamado, por simplicidade, de momento magnético) do anel
= 2,29 x Hl' Hz = i,-2,-
,29
-,-M
_H_ z..,I de corrente, que é definido como
µ = N/Aíi 26-14
[b) l. Calcule a energia cinética K = .!.mvl = .!._mw2r1
2 2 MOMENTO DE DIPOLO MAGNÉTICO DE UM ANEL DE CORRENTE

~ ½(1,67 x to·" kg)(l,44 X to1 rad/s)'(0,500 m)2 A unidade do momento magnético no SI é o amperc•mctro quadrado (A · m 2). Em
termos do momento de dipolo magnético, o torque no anel de corrente é dado por
= 4,33 X IQ- 1' j
i =µ X B 26·15
2. As energias dos prótons e de outras partículas elementares.são usualmente K = 4,33 X to· 14 J x l eV
J,60 X JO· 19 j
- i 271 keV i TOROUE EM UM ANEL DE CORRENTE
expressas em elétron-volts. Use 1 eV ;: 1,60 X 10- 19 J para conveTtc.r para
eV: A Equação 26-15, a qual foi derivada para um anel retangular, tem validade geral
CHECAGEM A rapidez de saída do próton é v = rw = (0,500 m)(l,44 X 10' rad/s) = 7;20 X para um anel de qualquer formato que está cm um (inico plano. O Iorque cm qual·
10' m/s. A velocidade da luz é3,00 X 10' m/s. Nosso va.lorcalculado de 1.44 X 10' rad/s para quer anel deste tipo é o pro1uto vetoria l do momento de dipolo magnético ji do anel
a freqüência angular é plausível porque ela é uma alta rapidez que é menor que dez por cento com o campo magnético B, onde o momento magnético (Figura 26·23) é definido
da velocidade da luz. como o veto r que tem magnüude igual a N/A e tem a mesma d ireção e sentido de
F 1o u A A 2 s - 2 3 Um anel plano de
r,_ Compa rando a Equação 26•15 com a Equação 21·11 (i' = fi X E) para o torque em corrente, de formato arbitrário, é descrito
um d ipolo e létrico, vemos que a expressão para o torque sobre um dipolo magnético pelo seu momento magnético;;,= NIAir.
em um campo magnético tem a mesma forma que o torque sobre um dipolo elétrico Em um ci1mpo magnifüco B, o anel está
em um campo elétrico. submetido a um torque P., X 8.

Torque em um Anel de Corrente


Um anel conduzindo corrente não está submetido a nenhuma força rcsul•
t.ante em um campo magnético uniforme, mas ele está sujeito a um torque Um anel circular com raio igual a 2.,00 cm, tem 10 voltas de fio e conduz u.n,a corrente igua.l a
3,00 A. O eixo do anel fa7, um ângulo de 30,0" com um campo magn~tico de 8000 G. Determine
resultante. A orientação do anel pode ser convenientemente descrita por um
a magnitude do torque no anel.
,·eto r unitário ,1 que é normal ao p lano do anel, como ilustrado na Figura
26-2 1. Se os dedos da mão di reita se curvam em torno do anel no sentido da SITUAÇÃO O torque cm um onel de correnle é dodo por 'i • ji x ã (Equação 26-15) onde
corrente, o polegar aponta no sentido de r,. =
ji N/Ail (Equação26-14).
A Figura 26-22 mostra as forças exercidas por u m campo magnético uni for· - -- - - - -
me em um anel retangular conduzind2 corrente cujo vetor r, faz um ângulo SOLUÇÃO
8com a direção do campo magnético B. A força resultante no anel é zero. As A magnitude do torque é dada pela Equação 26·15: , = lii x BI • µBsene = NIABsene
forças f. e F, têm magnitudcs = (10,0)(3,00 A),r(0,0200 m)'(0,800 T) sen 30,00
(b)
F1 = F2 = la8 =i1,51 X 10-2 N · m j
F I GURA 2s . 21 (a)Aorientaçàode umanel
As forças formam um par e o torque que elas exercem é o mesmo para qual• de corrente é descril.i por um vetor unitirio 1i CHECAGEM De F • IL X 8 (Equação 26-4) vemos que a unidade para o campo magnético
quer ponto. O ponto P na Figura 26-22 é conveniente para calcular o to rque. perpendicular ao plano do anel. (b) Regra da mJo no Si (o tesla) deve ter unidades de N/(A · m). Tendo isso em mente, podemos ver, por ins·
A magnitude do torque é direita para determinar o sentido de;,_ Se os dedos da
mão direita se curvam em tomo do anel no sentido da peção, que as unidades para o lado direito da equação na solução resulta em N • m,, que é a
T = F2B seno = IaBb seno = I AB seno cor-rente, o polegar aponta no sentido de ,i. unidade para torque no SI.
O C ampo M agnCtlco 203 204 CAPITULO 26

r,
Energia de um Próton Acelerado
Um cíclotron para acelerar prótons tem um campo magnético de 0,150 Te um raio máximo de
0,500 m. (a) Qual é a freqüência de cklotron? (b) Qual é a energia cinética dos prótons quando
eles saem? e
FIGURA 26·22 (a)Anel
SITUAÇÃO Aplique a segunda lei de Newton (F = ma)com F = lqii x BI. Usev -
va paro a freq(lência e rapidez.
rwe resol·
h ..................................
bsen8
. rcl.lngular de corrente cujo veto:
normal ,i fa7,. um ângulo Ocom
um C41.mpo magnético uniforme
SOLUÇÃO B. (b) Uma \'is.lo lateral do anel
(a) 1. Aplique F - ma, onde Fé a força magnética e a é a aceleração centrípeta. F = ma
Substitua v por wr e resolva para w: .,, f,
de corrente. O torque no anel
tem ma1pUtude /AB sen 8 e está
qvB = m7 em uma direção e se.ntido tais
.,,_,, (a) (b) que tendem a alinhar ,i com ã.
q"1rB = m 7
qB (1,60 X 10·" C)(0,150 T) onde A = ab é a área do anel. Para um anel que tem N voltas, o torquc tem magnitude
w = ;,;- • 1,67 X 10- 21 kg
7 = NIABsenO
= 1,-H X 10' rad/s
Este torque tende a girar o anel para quer, fique na mesma direção de ii.
w 1,14 X 10' rad/s O torque pode ser convenientemente escrito em termos do momento de dipolo
2. Use 2,ef = w para calcular a freqüência em ciclos por segundo (hertz):
f = 2-a- = 2,r rad magnético jl (também chamado, por simplicidade, de momento magnético) do anel
= 2,29 x Hl' Hz = i,-2,-
,29
-,-M
_H_ z..,I de corrente, que é definido como
µ = N/Aíi 26-14
[b) l. Calcule a energia cinética K = .!.mvl = .!._mw2r1
2 2 MOMENTO DE DIPOLO MAGNÉTICO DE UM ANEL DE CORRENTE

~ ½(1,67 x to·" kg)(l,44 X to1 rad/s)'(0,500 m)2 A unidade do momento magnético no SI é o amperc•mctro quadrado (A · m 2). Em
termos do momento de dipolo magnético, o torque no anel de corrente é dado por
= 4,33 X IQ- 1' j
i =µ X B 26·15
2. As energias dos prótons e de outras partículas elementares.são usualmente K = 4,33 X to· 14 J x l eV
J,60 X JO· 19 j
- i 271 keV i TOROUE EM UM ANEL DE CORRENTE
expressas em elétron-volts. Use 1 eV ;: 1,60 X 10- 19 J para conveTtc.r para
eV: A Equação 26-15, a qual foi derivada para um anel retangular, tem validade geral
CHECAGEM A rapidez de saída do próton é v = rw = (0,500 m)(l,44 X 10' rad/s) = 7;20 X para um anel de qualquer formato que está cm um (inico plano. O Iorque cm qual·
10' m/s. A velocidade da luz é3,00 X 10' m/s. Nosso va.lorcalculado de 1.44 X 10' rad/s para quer anel deste tipo é o pro1uto vetoria l do momento de dipolo magnético ji do anel
a freqüência angular é plausível porque ela é uma alta rapidez que é menor que dez por cento com o campo magnético B, onde o momento magnético (Figura 26·23) é definido
da velocidade da luz. como o veto r que tem magnüude igual a N/A e tem a mesma d ireção e sentido de
F 1o u A A 2 s - 2 3 Um anel plano de
r,_ Compa rando a Equação 26•15 com a Equação 21·11 (i' = fi X E) para o torque em corrente, de formato arbitrário, é descrito
um d ipolo e létrico, vemos que a expressão para o torque sobre um dipolo magnético pelo seu momento magnético;;,= NIAir.
em um campo magnético tem a mesma forma que o torque sobre um dipolo elétrico Em um ci1mpo magnifüco B, o anel está
em um campo elétrico. submetido a um torque P., X 8.

Torque em um Anel de Corrente


Um anel conduzindo corrente não está submetido a nenhuma força rcsul•
t.ante em um campo magnético uniforme, mas ele está sujeito a um torque Um anel circular com raio igual a 2.,00 cm, tem 10 voltas de fio e conduz u.n,a corrente igua.l a
3,00 A. O eixo do anel fa7, um ângulo de 30,0" com um campo magn~tico de 8000 G. Determine
resultante. A orientação do anel pode ser convenientemente descrita por um
a magnitude do torque no anel.
,·eto r unitário ,1 que é normal ao p lano do anel, como ilustrado na Figura
26-2 1. Se os dedos da mão di reita se curvam em torno do anel no sentido da SITUAÇÃO O torque cm um onel de correnle é dodo por 'i • ji x ã (Equação 26-15) onde
corrente, o polegar aponta no sentido de r,. =
ji N/Ail (Equação26-14).
A Figura 26-22 mostra as forças exercidas por u m campo magnético uni for· - -- - - - -
me em um anel retangular conduzind2 corrente cujo vetor r, faz um ângulo SOLUÇÃO
8com a direção do campo magnético B. A força resultante no anel é zero. As A magnitude do torque é dada pela Equação 26·15: , = lii x BI • µBsene = NIABsene
forças f. e F, têm magnitudcs = (10,0)(3,00 A),r(0,0200 m)'(0,800 T) sen 30,00
(b)
F1 = F2 = la8 =i1,51 X 10-2 N · m j
F I GURA 2s . 21 (a)Aorientaçàode umanel
As forças formam um par e o torque que elas exercem é o mesmo para qual• de corrente é descril.i por um vetor unitirio 1i CHECAGEM De F • IL X 8 (Equação 26-4) vemos que a unidade para o campo magnético
quer ponto. O ponto P na Figura 26-22 é conveniente para calcular o to rque. perpendicular ao plano do anel. (b) Regra da mJo no Si (o tesla) deve ter unidades de N/(A · m). Tendo isso em mente, podemos ver, por ins·
A magnitude do torque é direita para determinar o sentido de;,_ Se os dedos da
mão direita se curvam em tomo do anel no sentido da peção, que as unidades para o lado direito da equação na solução resulta em N • m,, que é a
T = F2B seno = IaBb seno = I AB seno cor-rente, o polegar aponta no sentido de ,i. unidade para torque no SI.
O C amp o M ag n ét i c o 205 206 CAP ITU LO 26

iJrnu111fl@• Inclinando um Anel Tente Você Mesmo SOLUÇÃO


(a) Calcule o momento magnético ;;. = N/Ak = (12)(3,00A)(O,-IOOm)'k
y

Um anel circular de raio R, massa me corrente f está em uma superfícíe horizontal (Figura 26-
24). Há um campo magnético horizontal ii. Qual o valor máximo da corrente/ antes que um
jj
do anel:
= !5,76 A · m k !
2

dos lados do anel decole da superlfcie?


J-- (b) O torque no anel de corrente é i'=µ.XB
EiC) dado pela Equação 26-15: • (5,76 A· m' k) f + o,~00 T k)
X

SITUAÇÃO O anel (Figura 26-25) começará a girar quando a magnitude do torquc resultante
fo r maior do que zero. Para eliminar o torquc devido à força normat cakulamos os torques em =l1,73N · m J!
x (0,300 T
-
... ....................... _
=
tomo do ponto de contato entre a superfície e o anel. O torque magnético é dado por T µ. X 8. FIGURA 28 - 24

O torque magnético é o mesmo em todos os pontos, pois ele consiste em pares. O braço de (c) A energia potencial é o negativo U=-µ · B
alavanca para o torque gravitacional é o raio do ane.l. do produto escalar entre ;;. e B: = -(5,76 A · m' k) · (0,300 T i + 0,400 T k)

SOLUÇÃO = 1-2,301!
Cubr.1 a coluna da direita e tente por si só .antes de olhar as respostas.
CHECAGEM O torque no resultado da Parte (b) é perpendicular ao vetor momen•
Passos Respostas
to magnético e ao vetor campo magnético, como é esperado para um produto ve•
1. Determine a magnitude do torque magnético exercido no anel. Tm = µ8 sen(90') • ,,, R'B torial.
2. Determine a magnitude do torque gravitacional exercido no anel. , , = mgR PROBLEMA PRATICO 26-3 A energia potencial de uma bobina: conduzindo corrente em
FIG URA 26 • 2 $ um campo magnético uniforme 8 é igual a zero quando o ângulo entre o momento de dipolo
3. Iguale as magnitudes dos torques e resolva para a corrente /. magnético da bobina, ji, e o campo magnético~ 90º. Calcule a energia potencial do sistema
se a bobina cslá orientada de forma que Be µ estão (a) na mesma direção e sentido, e (b) na
mesma direção, com sentidos opostos.
CHECAGEM A corrente é diretamente, proporcional à massa para 8 constante, o que faz sen•
tido. Q\lanto maior a massa, mais corrente~ necessária para começar a fazer o anel girar.

Quando um ímã permanente, como a agulha de uma bússola ou um ímã em barra,


é colocado em uma região onde há um campo magnético D, o campo exerce um tor-
quc no ímã que tende a girá-lo para que se alinhe com o campo. (Este efeito também
ENERGIA POTENCIAL DE UM DIPOLO MAGNÉTICO ocorre com limalha de ferro não magnetizada previamente, que se toma magnetiza-
EM UM CAMPO MAGNÉTICO da na presença de um campo D.) O ímã em barra é caracterizado por um momento
magnético ;;., um vetor que aponta na mesma direção e sentido que uma flecha de-
Quando um torque é exercido sobre um objeto girando, é realizado trabalho. Quando
senhada do pólo sul ao pólo norte do ímã. Um pequeno ímã cm barra, po rtanto, se
um dipolo magnético 6 girado de um ângulo dO, o trabalho reaJjzado é
comporta como um anel de corrente.
dW =- T d8 = -µ.B senO dO
onde Oé o ânguJo entre jl e 8. O sinal de menos surge porque o torque magnético
tende a decrescer 8. Igualando este trabalho ao decréscimo na energia potencial U, ji. de um Disco Girando
temos
dU = -dW = +µ.B seno dO Um fino disco não--condutor tem massa m, raio a e densidade superficial unifor-
me de carga u, gira com velocidade angular e; cm torno de um eixo que passa O)

Integrando, obtemos pelo centro do disco e é perpendicular ao plano do disco. Determine o momento
magnético do disco giran do.
li = -µ.B cos8 + ll0
Escolhemos a energia potencial como zero quando 8 = 90°. Então li,= Oe a energia SITUAÇÃO Determinamos o momento magnético de um elemento circular que
potencial do dipolo é dada por tem raio R e espessura dR e integramos (Figura 26-27). A carga no elemento é
dq - udA - u2,,-R dR. Se a carga épositivn, o momento magnético está na direção
li = - µ.B cosO = - ji · B 26-16 e sentido de W e, portanto, precisamos apenas calcular sua magnitude.

ENERGIA POTENC IAL DE UM DIPOLO ELÉTRICO SOLUÇÃO


l. A magnitude do momento magnético da faixa mos- dµ.= Adi= 1rR 2 dl
A Equaçiio26-16 dá a energia potencial de um dipolo magnético em um ângulo8 em trada é a corrente multiplicada pela área do anel:
dq w w
relação à direção do campo magnótico. 2. A corrente na laixa é a carga total dq na faixa divi-
dida pelo período T. Durante um período, a carga
dI v r= 2,rdq - 2uudA
FIGURA 26 - 27
dq passa por um ponto não girando com a faixa. = 2: u2,rR dR = uwR dR
O período é igual ao recíproco da freqüência/ de
iim111fJju■ Torque em uma Bobina rotação 1/T =f- w/(2,r):
3. Substih1a para obter a magnitude do momento dµ. - r.R2 dl = r.R'uwRdR = r.uwR3 dR
Uma bobina quadrada de 12 voltas e comprimento lateral de 40,0 cm, conduz uma corren-
t~ de 3,00 A ...Ela est-á noylano z .:a. O, como mostrado, em um campo magnético Lmiforme
magnético da faixa dµ. em termos der e dr:
= a: =
. 1
f. 7ruwR dR = -1ruwt1
3 4
4. Integre desde r ~ Oaté r µ,
B == 0,300 T i + 01 400 T k. A corrente está no sentido anti·horário quando vista de wn ponto • 4
no eixo z positivo. Determine (a) o momento magnético da bobina e (b) o torque exercido na
bobína. (e) Dete.nnine a energia potencial da bobina. 5. Use o foto que µé paralelo a w (seu é positiva) para
expressar o momento magnético como um vetor:
SITUAÇÃO Da figura 2&-26 vemos que o momento magnético do anel está na direção +z.
O C amp o M ag n ét i c o 205 206 CAP ITU LO 26

iJrnu111fl@• Inclinando um Anel Tente Você Mesmo SOLUÇÃO


(a) Calcule o momento magnético ;;. = N/Ak = (12)(3,00A)(O,-IOOm)'k
y

Um anel circular de raio R, massa me corrente f está em uma superfícíe horizontal (Figura 26-
24). Há um campo magnético horizontal ii. Qual o valor máximo da corrente/ antes que um
jj
do anel:
= !5,76 A · m k !
2

dos lados do anel decole da superlfcie?


J-- (b) O torque no anel de corrente é i'=µ.XB
EiC) dado pela Equação 26-15: • (5,76 A· m' k) f + o,~00 T k)
X

SITUAÇÃO O anel (Figura 26-25) começará a girar quando a magnitude do torquc resultante
fo r maior do que zero. Para eliminar o torquc devido à força normat cakulamos os torques em =l1,73N · m J!
x (0,300 T
-
... ....................... _
=
tomo do ponto de contato entre a superfície e o anel. O torque magnético é dado por T µ. X 8. FIGURA 28 - 24

O torque magnético é o mesmo em todos os pontos, pois ele consiste em pares. O braço de (c) A energia potencial é o negativo U=-µ · B
alavanca para o torque gravitacional é o raio do ane.l. do produto escalar entre ;;. e B: = -(5,76 A · m' k) · (0,300 T i + 0,400 T k)

SOLUÇÃO = 1-2,301!
Cubr.1 a coluna da direita e tente por si só .antes de olhar as respostas.
CHECAGEM O torque no resultado da Parte (b) é perpendicular ao vetor momen•
Passos Respostas
to magnético e ao vetor campo magnético, como é esperado para um produto ve•
1. Determine a magnitude do torque magnético exercido no anel. Tm = µ8 sen(90') • ,,, R'B torial.
2. Determine a magnitude do torque gravitacional exercido no anel. , , = mgR PROBLEMA PRATICO 26-3 A energia potencial de uma bobina: conduzindo corrente em
FIG URA 26 • 2 $ um campo magnético uniforme 8 é igual a zero quando o ângulo entre o momento de dipolo
3. Iguale as magnitudes dos torques e resolva para a corrente /. magnético da bobina, ji, e o campo magnético~ 90º. Calcule a energia potencial do sistema
se a bobina cslá orientada de forma que Be µ estão (a) na mesma direção e sentido, e (b) na
mesma direção, com sentidos opostos.
CHECAGEM A corrente é diretamente, proporcional à massa para 8 constante, o que faz sen•
tido. Q\lanto maior a massa, mais corrente~ necessária para começar a fazer o anel girar.

Quando um ímã permanente, como a agulha de uma bússola ou um ímã em barra,


é colocado em uma região onde há um campo magnético D, o campo exerce um tor-
quc no ímã que tende a girá-lo para que se alinhe com o campo. (Este efeito também
ENERGIA POTENCIAL DE UM DIPOLO MAGNÉTICO ocorre com limalha de ferro não magnetizada previamente, que se toma magnetiza-
EM UM CAMPO MAGNÉTICO da na presença de um campo D.) O ímã em barra é caracterizado por um momento
magnético ;;., um vetor que aponta na mesma direção e sentido que uma flecha de-
Quando um torque é exercido sobre um objeto girando, é realizado trabalho. Quando
senhada do pólo sul ao pólo norte do ímã. Um pequeno ímã cm barra, po rtanto, se
um dipolo magnético 6 girado de um ângulo dO, o trabalho reaJjzado é
comporta como um anel de corrente.
dW =- T d8 = -µ.B senO dO
onde Oé o ânguJo entre jl e 8. O sinal de menos surge porque o torque magnético
tende a decrescer 8. Igualando este trabalho ao decréscimo na energia potencial U, ji. de um Disco Girando
temos
dU = -dW = +µ.B seno dO Um fino disco não--condutor tem massa m, raio a e densidade superficial unifor-
me de carga u, gira com velocidade angular e; cm torno de um eixo que passa O)

Integrando, obtemos pelo centro do disco e é perpendicular ao plano do disco. Determine o momento
magnético do disco giran do.
li = -µ.B cos8 + ll0
Escolhemos a energia potencial como zero quando 8 = 90°. Então li,= Oe a energia SITUAÇÃO Determinamos o momento magnético de um elemento circular que
potencial do dipolo é dada por tem raio R e espessura dR e integramos (Figura 26-27). A carga no elemento é
dq - udA - u2,,-R dR. Se a carga épositivn, o momento magnético está na direção
li = - µ.B cosO = - ji · B 26-16 e sentido de W e, portanto, precisamos apenas calcular sua magnitude.

ENERGIA POTENC IAL DE UM DIPOLO ELÉTRICO SOLUÇÃO


l. A magnitude do momento magnético da faixa mos- dµ.= Adi= 1rR 2 dl
A Equaçiio26-16 dá a energia potencial de um dipolo magnético em um ângulo8 em trada é a corrente multiplicada pela área do anel:
dq w w
relação à direção do campo magnótico. 2. A corrente na laixa é a carga total dq na faixa divi-
dida pelo período T. Durante um período, a carga
dI v r= 2,rdq - 2uudA
FIGURA 26 - 27
dq passa por um ponto não girando com a faixa. = 2: u2,rR dR = uwR dR
O período é igual ao recíproco da freqüência/ de
iim111fJju■ Torque em uma Bobina rotação 1/T =f- w/(2,r):
3. Substih1a para obter a magnitude do momento dµ. - r.R2 dl = r.R'uwRdR = r.uwR3 dR
Uma bobina quadrada de 12 voltas e comprimento lateral de 40,0 cm, conduz uma corren-
t~ de 3,00 A ...Ela est-á noylano z .:a. O, como mostrado, em um campo magnético Lmiforme
magnético da faixa dµ. em termos der e dr:
= a: =
. 1
f. 7ruwR dR = -1ruwt1
3 4
4. Integre desde r ~ Oaté r µ,
B == 0,300 T i + 01 400 T k. A corrente está no sentido anti·horário quando vista de wn ponto • 4
no eixo z positivo. Determine (a) o momento magnético da bobina e (b) o torque exercido na
bobína. (e) Dete.nnine a energia potencial da bobina. 5. Use o foto que µé paralelo a w (seu é positiva) para
expressar o momento magnético como um vetor:
SITUAÇÃO Da figura 2&-26 vemos que o momento magnético do anel está na direção +z.
208 CAPITULO 26
207
da cliferença de potencial nos diz quai são dominantes para um semicondutor em
CHECAGEM Considere um fino anel girando, também de raio a, conduzindo a mesma car- particular. Para uma tira metálica, encontramo que a borda superior na Figura 26·
ga Q = umr' que o disco. A magnitude do momento magr,ético do anel é dada pôrµ. = IA = 28b está em um potencial menor que a borda superior- o que ignifica que a parte
Q superior deve possuir uma carga negativa. A im, a Figura 26-28b é a ilustração cor-
r1l!I' •O'ffll'
2rr/w mi' • fo,ro'w, que é o dobro do resultado do passo 5. O resultado do passo 5 é reta da corrente em uma tira metálica. Foi uma medida como estas que conduziu à
menor que n magnilude do momento magnético do anel, que é o que deveríamos esperar.
de coberta que o portadores de carga em metai ão carregados negativamente.
A diferença de potencial entre o topo e a base da tira é chamada de tensão Hall.
INDO AL~M Em termos do carga total Q = """', o momento magnético é;;. = tQn'w. O
momento angular do disco é [ = (½ma')w , logo o momento magr,ético pode ser escrito como Podemos calcular a magnitude da tensão Hall em termos da velocidade de deriva.
A magnitude da força magnética na carga conduzida na tira é qv.B. Esta força mag·
;i = _g_ [, que é um resultado mais geral. (Veja o Problema 57.)
2m nética é equilibrada pela força eletro tática de magnitude qE"' onde E" é o campo
elétrico devido à eparação entre a carga . Portanto, temo E" ~ v.B. Se a largura
da tira é w, a diferença de potencial é E,,,.,. A tensão Hall é, então,
26-17

Como vimo , cargas en1 movimento em uma região onde há um campo magnético
PROBLEMA PRÁTICO 26 •4
estão sujeitas a uma força perpendicular ao seu movimento. Quando estas cargas estão
em movimento em um fio condutor, ela ão empurradas para wn dos lados do fio. Uma tira condutora de largura w - 2,0 cm é colocada em um campo magnético de 0,80 T. A
Isto resulta em uma separação das carga no fio - um fenômeno chamado de efeito tensão Hall é medida e vale 0,64 µV. Calcule a velocidade de deriva dos elétrons.
Ha.1 1. Este fenômeno nos permite determinar o sinal da carga nos portadores de carga
e o número de portadore por unidade de volume, 11, em um condutor. O efeito Hall Como a velocidade de deriva para correntes ordinária é muito pequena, vemos
também fornece wn método conveniente para medir campos magnético . da Equação 26-17 que a tensão HaU é muito pequena para tamanhos de tira e cam-
A Figura 26-28 mostra duas tiras condutoras; cada tira condutora conduz uma pos magnéticos ordinários. A partir de meclidas de tensão Hall para uma tira de um
corren.te I para a direita, pois o lado esquerdo delas está conectado ao termii,a I posi- dado tamant.o, podemos determinar o número de portadores de carga por unidade
tivo de ll!Tul__batcria e o lado direito está conectado ao terminal negativo. Um campo de volume na tira . A magnitude da corrente é dada pela Equação 26-3:
magnético B está entrando no papel. Vamos considerar, por enquanto, que a corrente
na tira seja devida a partículas carregadas positivamente, movende>-se para a direita,
Ili = lql11vdA
como .Tº trado na Figura 26-2&,. Em média, a força magnética nestas partículas é onde A é a área da seção transversal d a tira. Para urna tira de largura w e espessura
v.
'IV• x B (onde é a velocidade de deriva). Esta força é dirigida para cima na página. 1, a área da seção transversal é A = wt. Como os portadores de carga são elétrons, a
As partícula carregadas positivamente movem-se, então, para cima na página para a quantidade lql é a carga de um elétron, e. A densidade de número de portadores de
borda superior da tira, deixando a borda inferior com'!:" excesso de cargas negativas. carga II é, portanto, dada por
Esta separação de cargas produz um campo elétrico E na tira que exerce uma força
nas partículas a qual se opõe à força magnética sobre elas. Quando as forças elétrica
111 111 26-18
e magnétíca se equjUbram, não ocorre ntais a deriva dos portadores de carga para ci-
11
= Ajq]vd = wtevd
m.a na página. Como o campo elétrico aponta na direção e sentido do decréscimo de Substituindo V,JB para u.w (Equação 26-17), temos
potencial, a borda superior da tira está em um potencial maior que a borda inferior.
Esta diferença de potencial pode ser medida usando um voltímetro sensível.
n=--
IIIB 26-19
Por outro lado, considere que a corrente seja devida a partículas carregadas nega- leVH
tivamente, movende>-se para a esquerda, como mostrado na Figura 26-28b. (As par·
ticulas carregadas negativamente na tira devem se mover para a esquerda porque a
corrente, como antes, é para a direita.) A força magnética q5. x B é, novamente, para
cima na página, po · o inal de q e o sentido de v. foram invertidos. ovamente os Densidade de Número de Portadores de Carga na Prata
portadores são forçados para a borda superior da tira, ma a borda uperior agora
conduz uma carga negativa (pois os portadores são negativos) e a borda inferior Uma lâmina de prata tem espessura igual a 1,00 mm, largura igual a 1,50 cm e corrente igual
possui, desta vez, uma carga po itiva. a 2,50 A, cm uma região onde há um campo magnético de magnitude igual a 1,25 T perpen-
Uma medida do sinal da diferença de potencial entre as partes superior e inferior dicular à lâmina. A tensão Hall é medida e vale 0,3:,.i µV. (a) Calcule a densidade do número
da tira informa o inal dos portadores de carga. Em semicondutores, os portadores de portadores de carga. (b) Calcule a densidade de número de átomos de praia, que tem den-
de carga podem ser elétrons negativo ' ou "buracos" po ' itivos. Uma medida do sinal idade p = 10,5 g/cm' e massa molarM = 107,9 g/mol, e compare a densidade de número de
átomos na prata com o resultado da Parte (a).
(! e SITUAÇÃO Podemos usar a Equação 26-9 para determinar a densidade do número de porta•
+ - , - - - - -+'H--- JVV'-- -- - ~ dores de carga. A densidade de número de átomos pode ser obtida a partir do conhecimento
X da den idade e da massa molar.
B ckntro
')( X

FIGURA 26-28 OcfcitoHa1LO


SOLUÇÃO
(a) Substitua os valores numéricos na Equação 26-19 para dele.rminar 11: n=--=
l~B (2,5-0 A){l,251)
campo magnético csl.1 dirigido para dentro ,,vH (1,00 X 10-> m)(l,60 X 10'" " C)(J,34 X 10- 7
do plano da página, como indicado pelas
cruzes. A ÍOt'Çí.1 m.ignética em uma partícula ; ls,85 x lo" elétron / m 3 1
carregada é po1 rn cima para w:rut corrente
poilril a direita se a corrente é devida a (a) _ NA _ 3 6,02 X 10'3 átomos/ mo!
partkulas posilivas se movendo parn (b) 1. O número de átomos por wtidade de volume é pN,/M: "• - P M - (IO,S g/cm ) 107,9 g/mol
X X X
a dlreíta ou (b) partícuJas negativas se
(a) (b) movendo para a esquerda. !
= 5,86 X 1027 átomos/ cm' ; 5,86 X l o" átomos/m' 1
208 CAPITULO 26
207
da cliferença de potencial nos diz quai são dominantes para um semicondutor em
CHECAGEM Considere um fino anel girando, também de raio a, conduzindo a mesma car- particular. Para uma tira metálica, encontramo que a borda superior na Figura 26·
ga Q = umr' que o disco. A magnitude do momento magr,ético do anel é dada pôrµ. = IA = 28b está em um potencial menor que a borda superior- o que ignifica que a parte
Q superior deve possuir uma carga negativa. A im, a Figura 26-28b é a ilustração cor-
r1l!I' •O'ffll'
2rr/w mi' • fo,ro'w, que é o dobro do resultado do passo 5. O resultado do passo 5 é reta da corrente em uma tira metálica. Foi uma medida como estas que conduziu à
menor que n magnilude do momento magnético do anel, que é o que deveríamos esperar.
de coberta que o portadores de carga em metai ão carregados negativamente.
A diferença de potencial entre o topo e a base da tira é chamada de tensão Hall.
INDO AL~M Em termos do carga total Q = """', o momento magnético é;;. = tQn'w. O
momento angular do disco é [ = (½ma')w , logo o momento magr,ético pode ser escrito como Podemos calcular a magnitude da tensão Hall em termos da velocidade de deriva.
A magnitude da força magnética na carga conduzida na tira é qv.B. Esta força mag·
;i = _g_ [, que é um resultado mais geral. (Veja o Problema 57.)
2m nética é equilibrada pela força eletro tática de magnitude qE"' onde E" é o campo
elétrico devido à eparação entre a carga . Portanto, temo E" ~ v.B. Se a largura
da tira é w, a diferença de potencial é E,,,.,. A tensão Hall é, então,
26-17

Como vimo , cargas en1 movimento em uma região onde há um campo magnético
PROBLEMA PRÁTICO 26 •4
estão sujeitas a uma força perpendicular ao seu movimento. Quando estas cargas estão
em movimento em um fio condutor, ela ão empurradas para wn dos lados do fio. Uma tira condutora de largura w - 2,0 cm é colocada em um campo magnético de 0,80 T. A
Isto resulta em uma separação das carga no fio - um fenômeno chamado de efeito tensão Hall é medida e vale 0,64 µV. Calcule a velocidade de deriva dos elétrons.
Ha.1 1. Este fenômeno nos permite determinar o sinal da carga nos portadores de carga
e o número de portadore por unidade de volume, 11, em um condutor. O efeito Hall Como a velocidade de deriva para correntes ordinária é muito pequena, vemos
também fornece wn método conveniente para medir campos magnético . da Equação 26-17 que a tensão HaU é muito pequena para tamanhos de tira e cam-
A Figura 26-28 mostra duas tiras condutoras; cada tira condutora conduz uma pos magnéticos ordinários. A partir de meclidas de tensão Hall para uma tira de um
corren.te I para a direita, pois o lado esquerdo delas está conectado ao termii,a I posi- dado tamant.o, podemos determinar o número de portadores de carga por unidade
tivo de ll!Tul__batcria e o lado direito está conectado ao terminal negativo. Um campo de volume na tira . A magnitude da corrente é dada pela Equação 26-3:
magnético B está entrando no papel. Vamos considerar, por enquanto, que a corrente
na tira seja devida a partículas carregadas positivamente, movende>-se para a direita,
Ili = lql11vdA
como .Tº trado na Figura 26-2&,. Em média, a força magnética nestas partículas é onde A é a área da seção transversal d a tira. Para urna tira de largura w e espessura
v.
'IV• x B (onde é a velocidade de deriva). Esta força é dirigida para cima na página. 1, a área da seção transversal é A = wt. Como os portadores de carga são elétrons, a
As partícula carregadas positivamente movem-se, então, para cima na página para a quantidade lql é a carga de um elétron, e. A densidade de número de portadores de
borda superior da tira, deixando a borda inferior com'!:" excesso de cargas negativas. carga II é, portanto, dada por
Esta separação de cargas produz um campo elétrico E na tira que exerce uma força
nas partículas a qual se opõe à força magnética sobre elas. Quando as forças elétrica
111 111 26-18
e magnétíca se equjUbram, não ocorre ntais a deriva dos portadores de carga para ci-
11
= Ajq]vd = wtevd
m.a na página. Como o campo elétrico aponta na direção e sentido do decréscimo de Substituindo V,JB para u.w (Equação 26-17), temos
potencial, a borda superior da tira está em um potencial maior que a borda inferior.
Esta diferença de potencial pode ser medida usando um voltímetro sensível.
n=--
IIIB 26-19
Por outro lado, considere que a corrente seja devida a partículas carregadas nega- leVH
tivamente, movende>-se para a esquerda, como mostrado na Figura 26-28b. (As par·
ticulas carregadas negativamente na tira devem se mover para a esquerda porque a
corrente, como antes, é para a direita.) A força magnética q5. x B é, novamente, para
cima na página, po · o inal de q e o sentido de v. foram invertidos. ovamente os Densidade de Número de Portadores de Carga na Prata
portadores são forçados para a borda superior da tira, ma a borda uperior agora
conduz uma carga negativa (pois os portadores são negativos) e a borda inferior Uma lâmina de prata tem espessura igual a 1,00 mm, largura igual a 1,50 cm e corrente igual
possui, desta vez, uma carga po itiva. a 2,50 A, cm uma região onde há um campo magnético de magnitude igual a 1,25 T perpen-
Uma medida do sinal da diferença de potencial entre as partes superior e inferior dicular à lâmina. A tensão Hall é medida e vale 0,3:,.i µV. (a) Calcule a densidade do número
da tira informa o inal dos portadores de carga. Em semicondutores, os portadores de portadores de carga. (b) Calcule a densidade de número de átomos de praia, que tem den-
de carga podem ser elétrons negativo ' ou "buracos" po ' itivos. Uma medida do sinal idade p = 10,5 g/cm' e massa molarM = 107,9 g/mol, e compare a densidade de número de
átomos na prata com o resultado da Parte (a).
(! e SITUAÇÃO Podemos usar a Equação 26-9 para determinar a densidade do número de porta•
+ - , - - - - -+'H--- JVV'-- -- - ~ dores de carga. A densidade de número de átomos pode ser obtida a partir do conhecimento
X da den idade e da massa molar.
B ckntro
')( X

FIGURA 26-28 OcfcitoHa1LO


SOLUÇÃO
(a) Substitua os valores numéricos na Equação 26-19 para dele.rminar 11: n=--=
l~B (2,5-0 A){l,251)
campo magnético csl.1 dirigido para dentro ,,vH (1,00 X 10-> m)(l,60 X 10'" " C)(J,34 X 10- 7
do plano da página, como indicado pelas
cruzes. A ÍOt'Çí.1 m.ignética em uma partícula ; ls,85 x lo" elétron / m 3 1
carregada é po1 rn cima para w:rut corrente
poilril a direita se a corrente é devida a (a) _ NA _ 3 6,02 X 10'3 átomos/ mo!
partkulas posilivas se movendo parn (b) 1. O número de átomos por wtidade de volume é pN,/M: "• - P M - (IO,S g/cm ) 107,9 g/mol
X X X
a dlreíta ou (b) partícuJas negativas se
(a) (b) movendo para a esquerda. !
= 5,86 X 1027 átomos/ cm' ; 5,86 X l o" átomos/m' 1
O C ampo Magné t i c o 209 210 CAPITU L O 26

2. Compare o resultado do passo 1 da Parte (b) com o resultado da Estes resuJtados indicam q ue o número de portadores de
Parte (a): carga na prata é aproximadamente igual a um por átomo.

CHECAGEM Deve.ríamos esperar que a densidade de n úmero de portadores de carga e a


densidade de número de átomos em um metal sejam da mesma ordem de magnitude. Nossos A Terra e o Sol - Mudanças Magnéticas
rer,ultados validam esta expectativa. Os campos magnéticos do Sol e da Terra têm sido medidos de forma pratica-
mente constante nos últimos anos por observatórios magnéticos em satélites
e na Terra.• Geólogos e físicos têm colaborado no estudo dos campos paleo-
A tensão Hall fornece um método conveniente para medida de campos magnéti- magnéticos da Terra' e do SoJ.1 Os estudos paJeomagnéticos e as observações
cos. Se rearranjarmos a Equação 26-19, podemos escrever a tensão Hall corno em andamento mostram que os campos magnéticos da Terra e do Sol estão
continuamente va riando.
~H = 118
nle
26-20 O campo magnético da Terra tem sido usado como auxílio à navegação
por ma.is de 900 anos.' Navegadores logo descobriram que o norte magnético
Uma dada tira pode ser calibrada para medida da tensão Ha ll para uma dada corren- não coincide com o norte celeste, e que a declinação magnética (a diferença
te em um campo magnético conhecido. A tira pode, então, ser usada pa ra medir um na direção entre o norte magnético e o norte celeste) variava de lugar a lugar.
campo magnético desconhecido B medindo a tensão HaJI para urna dada corrente. Medidas da declinação magnética feitas nos mesmos locais datadas do século
XVIº mostram que a localização aparente do norte magnético variou com o
tempo no mesmo local.! Estas medidas são a primeira evidência que o campo
*OS EFEITOS HALL QUÂNTICOS magnético da Terra é dinâmico.
De acordo com a Equação 26-20, a tensão HaU deveria aumentar linearmente com a Na década de 1960, perfurações mostraram muitas camadas de reversão
intensidade do campo magnético B para uma dada corrente em uma dada lâmina. magnética em rochas vulcânicas.1 Tomou-se claro que o campo magnético da
Em 1980, enquanto estudava o efeito Hall em semicondutores a temperaturas muito Terra reverte a cada 200 000 anos, aproximadamente, mas tem havido intervalos
baixas I! em campos magnéticos muito intensos, Klaus von Klitzing descobriu que um de mais de ~is milhões de anos durante os quais não houve reversão geomag- Manchas solares silo regiões onde a intensidade dl•
nética. Imediatamente na vizinhança de uma reversão, os registros mostram c-ampo magnético é muito cfo\'ada. Elas são mais
gráfico de V,1 versus B resultava em uma série de platôs, como mostrado na Figura
que a intensidade do campo dinlinui, reverte e, então, aumenta durante um escuras porque a temperatura da mancha solar é
26-29, em vez de uma linha reta. Isto é, a tens.'io HaU é quantizada. Pela descoberta menor que a temperaturn da superâcie à sua volt..t
do e feito Hall quântico, von Klitzing recebeu o Prêmio Nobel cm Física em 1985. período de poucos milhares de anos.•• A última reversão geornagnética foi há (SOHO/N/ISA.}
Na teoria do efeito Hall quântico, a resistência Hall, definida como RH = V,,/1, 700 000 anos. Ultimamente, a intensidade do campo magnético da Terra tem
pode assumir apenas os valores decrescido. Desde 1840até o presente, o campo magnético tem decrescido de 15 nT /ano,n que corresponde a 3% por século.
e a reconstrução dos dados de registros de navios mostra um decréscimo de aproximadamente 2 nT/ ano de 1590 a 1840.
VH RK No inicio do século XX, G. E. Hale observou que as manchas solares, que têm sido observadas por centenas de anos, têm
RH =T =-;;- n - 1, 2, 3, .. 26-21
campos magnéticos. Ele demonstrou que, durante o ciclo de 22 anos da mancha solar, o campo magnético do Sol d.irninw
onde II é um inteiro, e Rx, chamada de constante von Kützing, g radualmente, reverte, aumenta e recupera sua configuração originaJ.ll A intensidade do campo magnético das manchas so-
está relacionada à carga elétrica fundamental e e à constante de lares tem sido medida como maior que 200 mT.•• Observações recentes têm mostrado que as manchas são vórtices acionado--
Planck, Ir, por magneticamente no Sol. Apesar de a superfície do Sol ter um campo médio aparente de 0,10 mT nas regiões sem mancha,,
solares, pequenas áreas de tais regiões têm intensidades magnéticas que variam de menos de 20 mT até 100 mT.ºº
11 =2 O vento solar, que consiste em partículas subatômicas carregadas ejetadas do Sol a aproximadamente 400 km/s," conduz
26-22
campo magnético. Dados de satélite mostram que o campo magnético interplanetário é complexo e dinâmico.11.••• Próximc>
Como a cons tante de von Klitzing pode ser medida com uma acu- 11 Terra, a intensidade do campo magnético interplanetário varia entre 1 e 37 n T. Algumas vezes, o Sol ejeta tun grande jato de
racidade de poucas partes por b ilhão, o efeito Hall quântico é, atu- partículas carregadas. Quando um grande jato chega ao campo magnético da Terra, ele provoca urna tempestade magnética
a.lmcnte, utiHzado para definir o padrão de resistência. A partir de que pode bloquear comunicações de rádio e causar blecautes de e nergia generalizados. A nave espacial Voyager 1 estava a
janeiro de 1990, o ohm édcfirudo em termos do valorconvencionaJ• mais de 94 UA' do Sol quando mediu a intensidade do campo magnético interplanetário como 0,03 nT."'.ut O vento solar
da constante de von Klitzing R,.,., q ue tem o valor conduz um campo magnético mensurável mesmo muito além d a órbita de Plutão.
R._,. = 25812,8076 n (exato) 26-23
Em 1982 foi observado que, sob certas condições especiais, a re- 15
sistência Hall é dada pela Equação 26-22, mas com o inteiro 11 subs- "Geomagnetlc Frequently Asb!d Que:$tíons.." Uni.tl'd St,l1e5 :,O:AdoN] Ceophyiic:al ~la Centtr. N.HlONJ OctANC o.nd Atmosphf'.nc' AdmmiRr.lllon. http;//www..ngdc".noaa.gm
goomag/ ~ ~tml A5 ofScpt.. 2006.
tituído por uma série de frações fraciona.is. Este é o chamado efeito F Ie u R A 2 & • 2 s Um gr.1Aco da tensão Hall versus o campo V•mazaki, T,. and Oda.. H., "Orbital lnflutnee on Eatth's \fagnetic Field. 100.000-Ye.v Ptnod.city ln lnchn.1hon... Sdmct. M-,r, 29, 2002,. Vol 29-1 pp. 2435-2437.
Irai/ quânticoJmcio11ário. Pela descoberta e explicação do efeito Hall SolAnki, S K, et a.L... U,CO) Ye.u Sunspot Numbn- Reconstruction." IBGP PnsrVW,;irld Dota Cnllfffor P.lhoclmraJalogy Dora Cmilribulut Sair, •!00:S-015. 2005.
magnótico aplicado mostra platôs, indicando q,1e a lens.io Hall ftp://ftp.nc:-ck.no,a.a.g<w / pub/d.lt.1/pak.-o/di:m.:.tc•lorring/9J1'.rS.uiabílity/sola~ssn.bd As of SepL. 2006
quântico fracionário, os professores americanos Laughlin, Stõrmer é q"antizada. Os dados foram obtidos à temp<,rntura de 1,39 K Hellem~n,.. A.. a.nd Bunch. B.• T1tr Tí1t1efubl~ e/~. Nav Yorlc:: Simon ;md Sdul$rer, 1968. p. 75.
e Tsui receberam o Prêmio Nobel de Física em 1998. rorn uma corrente I mantida fixa e:m. 25,52 µA. Kono, M.. --sh!p$' t.oss and Att:hecrn.1gnetism." St.imct, ~b1)' 12, 2006.. Vol. 312. pp. 865-66
• J-lffln,.nll!i Magnetic Obsttnuwy, ..Dctaíll'd Hi~.1ory.• http://ww•wJuno.ac.u/ det.1íled-h~l'Of)•.html A5 ofSrpL. 2006..
, 0.,n\n,J. R.• t'l ,111, "P•ltoma,gnrtKStudy of • Rn·('$1 oi thr EAr1h's ~fagnetic Fi('ld... S<inKt, May21, 1971, Vol. 172.. pp 840-6-l-l
... !\-1.emll. R. T.,.1nd McfaddE'l'l. P. L.....Ceom.'lgnetlC Pol.lntyTr.1ns1tlOfU.." ~a{Ctoplry,,iits, M•y 1999, \lot 37, ;,,:o. Z,pp.201-226.
" Gubbiru, O_, Jone,., A. L. and Finlay. C., "f.i,U in Earlh', \i.lgnebC Fidd '5 Ermk." $c1,t1tU, "1ay 12, 2006. Vol 312, pp. 900--902.
li Abbot, C. G, ''Sun-Spots and \-\'eathtt." Scirnce, Dec. 8, 1913, VDI. 78. pp. Sl8-Sl9.
• Ll.ang. H.•F,, Zh.-10, 11.•J., and Xlruig. F.•Y, "\fflo.- Magntttc MtldM e ~ t of l'\'OM AR 101'17," OullCSt' Tounllll cfAstrorKlfflyand A.stn,pliysk'..~. Aug. 2006,. Vai 6, ~o. 4, pp. -1,;r"""'
- Llrt. lt, JAd Runmtlc, T-. ~Gr~uJ,lJ' .\1..lg.nctic Fí<'ldJ oírnt" QrnttSun." Tlrr&1rvph~Klli/<1Vmal,MM, 20, 1999, \'oi, 51-1., Pt 1. pp 448-155
ff HMM\\'A)', O.,~ Solar Wind." Scl.tr Ph~. M,,r,.h.11l Sp,act fl,ght Cen,rr, NASA hnp://tolt11J1fcientt.mslc. n,1Sil-go,.·/SolarWi1td.shtml. Jnn. 1, 2006, As ofOct,. 2006.
,, Smith. E:. J.• pt 111., ~ Sun and Heltosp~llt Solar \-lu:imum.• Sàmu, NO\·. 11, 1003, Vol. 302. pp. 116S--116$.
••• Arnold, N ., ,ll'ld L)U\S, A., .,Gr.nta MIST: Mc?ebng Rqxin _. Asrronooryand GMplrysic:$, Aug. 2006. Vol -16. pp. 4.1$-4.21.
: UA Unidll!dnAstronómi<Li,(N.T.)
111
Cumctt, D. A, 1md Kurth. \V, S.. "El«tron Plasm.1 Q;cillatlons Upstre,11m of lhe Sol;ir Wind Termhuhon Shock." 5'1tt1«, SepL'?,.'\, 2005. Vol 309, pp. 2025-,2021.
Ili 6l1rt3.g-", L f .. cl 3.1,, ~CrOSSln,g lht Tcrmmation Shoc.k Uuo tht- Hclosheath: M.1ptic Fields,.. Sc.itnct, Sept. 23, 2005, \'oi. Yh. pp. 2027-20'29
• Ô\'alordeR...,_dií~dov.alordc~.Ov4.lorgeralmmtr USitdo p.l!il <IConstantede ,·on Klnzingé Ri • (25812,.807572
~0,000095)0.
O C ampo Magné t i c o 209 210 CAPITU L O 26

2. Compare o resultado do passo 1 da Parte (b) com o resultado da Estes resuJtados indicam q ue o número de portadores de
Parte (a): carga na prata é aproximadamente igual a um por átomo.

CHECAGEM Deve.ríamos esperar que a densidade de n úmero de portadores de carga e a


densidade de número de átomos em um metal sejam da mesma ordem de magnitude. Nossos A Terra e o Sol - Mudanças Magnéticas
rer,ultados validam esta expectativa. Os campos magnéticos do Sol e da Terra têm sido medidos de forma pratica-
mente constante nos últimos anos por observatórios magnéticos em satélites
e na Terra.• Geólogos e físicos têm colaborado no estudo dos campos paleo-
A tensão Hall fornece um método conveniente para medida de campos magnéti- magnéticos da Terra' e do SoJ.1 Os estudos paJeomagnéticos e as observações
cos. Se rearranjarmos a Equação 26-19, podemos escrever a tensão Hall corno em andamento mostram que os campos magnéticos da Terra e do Sol estão
continuamente va riando.
~H = 118
nle
26-20 O campo magnético da Terra tem sido usado como auxílio à navegação
por ma.is de 900 anos.' Navegadores logo descobriram que o norte magnético
Uma dada tira pode ser calibrada para medida da tensão Ha ll para uma dada corren- não coincide com o norte celeste, e que a declinação magnética (a diferença
te em um campo magnético conhecido. A tira pode, então, ser usada pa ra medir um na direção entre o norte magnético e o norte celeste) variava de lugar a lugar.
campo magnético desconhecido B medindo a tensão HaJI para urna dada corrente. Medidas da declinação magnética feitas nos mesmos locais datadas do século
XVIº mostram que a localização aparente do norte magnético variou com o
tempo no mesmo local.! Estas medidas são a primeira evidência que o campo
*OS EFEITOS HALL QUÂNTICOS magnético da Terra é dinâmico.
De acordo com a Equação 26-20, a tensão HaU deveria aumentar linearmente com a Na década de 1960, perfurações mostraram muitas camadas de reversão
intensidade do campo magnético B para uma dada corrente em uma dada lâmina. magnética em rochas vulcânicas.1 Tomou-se claro que o campo magnético da
Em 1980, enquanto estudava o efeito Hall em semicondutores a temperaturas muito Terra reverte a cada 200 000 anos, aproximadamente, mas tem havido intervalos
baixas I! em campos magnéticos muito intensos, Klaus von Klitzing descobriu que um de mais de ~is milhões de anos durante os quais não houve reversão geomag- Manchas solares silo regiões onde a intensidade dl•
nética. Imediatamente na vizinhança de uma reversão, os registros mostram c-ampo magnético é muito cfo\'ada. Elas são mais
gráfico de V,1 versus B resultava em uma série de platôs, como mostrado na Figura
que a intensidade do campo dinlinui, reverte e, então, aumenta durante um escuras porque a temperatura da mancha solar é
26-29, em vez de uma linha reta. Isto é, a tens.'io HaU é quantizada. Pela descoberta menor que a temperaturn da superâcie à sua volt..t
do e feito Hall quântico, von Klitzing recebeu o Prêmio Nobel cm Física em 1985. período de poucos milhares de anos.•• A última reversão geornagnética foi há (SOHO/N/ISA.}
Na teoria do efeito Hall quântico, a resistência Hall, definida como RH = V,,/1, 700 000 anos. Ultimamente, a intensidade do campo magnético da Terra tem
pode assumir apenas os valores decrescido. Desde 1840até o presente, o campo magnético tem decrescido de 15 nT /ano,n que corresponde a 3% por século.
e a reconstrução dos dados de registros de navios mostra um decréscimo de aproximadamente 2 nT/ ano de 1590 a 1840.
VH RK No inicio do século XX, G. E. Hale observou que as manchas solares, que têm sido observadas por centenas de anos, têm
RH =T =-;;- n - 1, 2, 3, .. 26-21
campos magnéticos. Ele demonstrou que, durante o ciclo de 22 anos da mancha solar, o campo magnético do Sol d.irninw
onde II é um inteiro, e Rx, chamada de constante von Kützing, g radualmente, reverte, aumenta e recupera sua configuração originaJ.ll A intensidade do campo magnético das manchas so-
está relacionada à carga elétrica fundamental e e à constante de lares tem sido medida como maior que 200 mT.•• Observações recentes têm mostrado que as manchas são vórtices acionado--
Planck, Ir, por magneticamente no Sol. Apesar de a superfície do Sol ter um campo médio aparente de 0,10 mT nas regiões sem mancha,,
solares, pequenas áreas de tais regiões têm intensidades magnéticas que variam de menos de 20 mT até 100 mT.ºº
11 =2 O vento solar, que consiste em partículas subatômicas carregadas ejetadas do Sol a aproximadamente 400 km/s," conduz
26-22
campo magnético. Dados de satélite mostram que o campo magnético interplanetário é complexo e dinâmico.11.••• Próximc>
Como a cons tante de von Klitzing pode ser medida com uma acu- 11 Terra, a intensidade do campo magnético interplanetário varia entre 1 e 37 n T. Algumas vezes, o Sol ejeta tun grande jato de
racidade de poucas partes por b ilhão, o efeito Hall quântico é, atu- partículas carregadas. Quando um grande jato chega ao campo magnético da Terra, ele provoca urna tempestade magnética
a.lmcnte, utiHzado para definir o padrão de resistência. A partir de que pode bloquear comunicações de rádio e causar blecautes de e nergia generalizados. A nave espacial Voyager 1 estava a
janeiro de 1990, o ohm édcfirudo em termos do valorconvencionaJ• mais de 94 UA' do Sol quando mediu a intensidade do campo magnético interplanetário como 0,03 nT."'.ut O vento solar
da constante de von Klitzing R,.,., q ue tem o valor conduz um campo magnético mensurável mesmo muito além d a órbita de Plutão.
R._,. = 25812,8076 n (exato) 26-23
Em 1982 foi observado que, sob certas condições especiais, a re- 15
sistência Hall é dada pela Equação 26-22, mas com o inteiro 11 subs- "Geomagnetlc Frequently Asb!d Que:$tíons.." Uni.tl'd St,l1e5 :,O:AdoN] Ceophyiic:al ~la Centtr. N.HlONJ OctANC o.nd Atmosphf'.nc' AdmmiRr.lllon. http;//www..ngdc".noaa.gm
goomag/ ~ ~tml A5 ofScpt.. 2006.
tituído por uma série de frações fraciona.is. Este é o chamado efeito F Ie u R A 2 & • 2 s Um gr.1Aco da tensão Hall versus o campo V•mazaki, T,. and Oda.. H., "Orbital lnflutnee on Eatth's \fagnetic Field. 100.000-Ye.v Ptnod.city ln lnchn.1hon... Sdmct. M-,r, 29, 2002,. Vol 29-1 pp. 2435-2437.
Irai/ quânticoJmcio11ário. Pela descoberta e explicação do efeito Hall SolAnki, S K, et a.L... U,CO) Ye.u Sunspot Numbn- Reconstruction." IBGP PnsrVW,;irld Dota Cnllfffor P.lhoclmraJalogy Dora Cmilribulut Sair, •!00:S-015. 2005.
magnótico aplicado mostra platôs, indicando q,1e a lens.io Hall ftp://ftp.nc:-ck.no,a.a.g<w / pub/d.lt.1/pak.-o/di:m.:.tc•lorring/9J1'.rS.uiabílity/sola~ssn.bd As of SepL. 2006
quântico fracionário, os professores americanos Laughlin, Stõrmer é q"antizada. Os dados foram obtidos à temp<,rntura de 1,39 K Hellem~n,.. A.. a.nd Bunch. B.• T1tr Tí1t1efubl~ e/~. Nav Yorlc:: Simon ;md Sdul$rer, 1968. p. 75.
e Tsui receberam o Prêmio Nobel de Física em 1998. rorn uma corrente I mantida fixa e:m. 25,52 µA. Kono, M.. --sh!p$' t.oss and Att:hecrn.1gnetism." St.imct, ~b1)' 12, 2006.. Vol. 312. pp. 865-66
• J-lffln,.nll!i Magnetic Obsttnuwy, ..Dctaíll'd Hi~.1ory.• http://ww•wJuno.ac.u/ det.1íled-h~l'Of)•.html A5 ofSrpL. 2006..
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- Llrt. lt, JAd Runmtlc, T-. ~Gr~uJ,lJ' .\1..lg.nctic Fí<'ldJ oírnt" QrnttSun." Tlrr&1rvph~Klli/<1Vmal,MM, 20, 1999, \'oi, 51-1., Pt 1. pp 448-155
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••• Arnold, N ., ,ll'ld L)U\S, A., .,Gr.nta MIST: Mc?ebng Rqxin _. Asrronooryand GMplrysic:$, Aug. 2006. Vol -16. pp. 4.1$-4.21.
: UA Unidll!dnAstronómi<Li,(N.T.)
111
Cumctt, D. A, 1md Kurth. \V, S.. "El«tron Plasm.1 Q;cillatlons Upstre,11m of lhe Sol;ir Wind Termhuhon Shock." 5'1tt1«, SepL'?,.'\, 2005. Vol 309, pp. 2025-,2021.
Ili 6l1rt3.g-", L f .. cl 3.1,, ~CrOSSln,g lht Tcrmmation Shoc.k Uuo tht- Hclosheath: M.1ptic Fields,.. Sc.itnct, Sept. 23, 2005, \'oi. Yh. pp. 2027-20'29
• Ô\'alordeR...,_dií~dov.alordc~.Ov4.lorgeralmmtr USitdo p.l!il <IConstantede ,·on Klnzingé Ri • (25812,.807572
~0,000095)0.
212 CAPÍ T ULO 26
O Campo M a gné t ico 211

TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES


Resumo Tcns.10 Hall
26-17, 26-2(
l. O campo magnético descreve a condição no espaço na qual cargas em movimento ex-
perimentam uma força pcrpendicuJar ~ sua velocidade. •Efeitos Hall QLtânticos Medidas a tempcraluras muito baixas em campos magnéticos muito intensos indicam que
2. A força magnética é parte da int,eraç-.o eletromagnética, uma das três interações funda- a resistência Hall RH • V.JI é quantizada e pode assumir apenas valores dados por
mcn~is conhecidas n.n nature7..a.
3. A mag~itude, a ~ireção !.o sentido de um campo magnético jj são definidos pela fór- VH RK
mula F = qV X B, onde Fé a força exercida em uma partícuJa com carga q se movendo RH = / = 7,° 11 - 1, 2, 3,... 26-21
com velocidade Ü.
"Constante de von Klitzing R• ..,. ~ 25812,8076 O (exato) 26-!J
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES convencional (definição de ohm)

1. For<;• Magnética
Em uma carga em movimento 26-l Respostas das Checagens Conceituais Respostas dos Problemas Práticos
Em um elemento de corrente df-/d(X6 26-5
26-1 A regra d a mão esquerda é uma mane.ira de responder à 26-1 -1,3 X 10- u N j
questão. A definição da direção de ii é uma convenção. 26-2 (a) 667 km/s, (b) na direção -z
Unidade de campo magnético A unidade de campos magnéticos no SI é o tesla (T). Uma unidade usada com freqüência Se a defmição para a dlreção de ii fosse m udada como
26-3 (a) - 2,88 J. Observe que esta energia potencial é menor
é o gauss (G), que está relacionada ao tesla por descrito no enunciado da questão, uma lei de força
que a energia potencial calculada no exemplo. (A
l G = 10~T correta poderia ser escrita como F 1.1 qV ® ii, onde o
26-3 energia potencial é mínima quando 'ji. e li estão na
símbolo® significa a mesma operação que o sfmbolo
mesma direção e sentido.)(b) + 2,88 J.
2. Movimento de Cargas Puntifonnes Uma partícuJa de massa me carga q movendo-se com rapidez: vem um plano perpendicular x, exceto q ue o produto representado por® exige o
a um campo magnético uniforme se move em uma órbita circula r. O período e a freqüência uso.da regra da mão esquerda no lugar da regra da 26-4 -!,O x 10· • m/s
do movimento circular s..io independentes do raio da órbita e d a rapid ez da partkufa, mão direita. Alternativamente, a lei de força poderia
ser escrita como F= BX qV e, então, você poderia
Segunda lei de Newton continuar com a regra da mão direita.
qvB = "'~r 26-6
26-2 (b) Negativamente carregada, A fol'\a F e o vetor
Período de óclotron
V X B est-do em sentidos opostos apenas se a partícula
T= 2mn 26-7 é negath•amente carregada. Isto é consistente com a
qB relação f - qvX Ü.

Freqüência de cídolron 1 qB
26-8
/ • r n 2m11
Problemas
~letor de velocidade Um seletor de velocidade consiste em campos elétricos e magnéticos cruwdos de forma
tal qu e as foryis elétrica e magnética se equilibram para uma partícula se movendo com
Em alguns p roblem as, você recebe mais dados do q ue neces- Um só conceito, um s6 passo, relativamertte simples
rapidez v:
sita; em alguns o u tros, você d eve acrescent ar dados de seu s Nível intermediário, pode requerer síntese de conceitos
E conhecime ntos gerais, fo ntes ext ernas ou estimativas b em fun~ Desafiante, para estudantes avançad os
u=- 26-9 Problemas consecutivos sombreados são p roblemas parea-
8 damentadas.
dos.
'Medida de Thomson para q/111 A deflexão de uma partlcu.la carregada em um campo elétrico depende da rapidez da partí- In terprete como significa tivos todos os algarismo s d e valores
cula e é proporcional à ra,.ãocarga sobre massa q/,11 da partfcula. J. J. Thomson usou campos numérico s que possuem zeros e m se q ü ê ncia sem vírgu las de--
elétricos e magn~ticos cru?.ados para medir a rapidez de raios catódicos e, então, mediu cima.is.
q/nr par-a eslas partículas denetindo-as em um campo elétrico. Ele mostrou que todos os
raios catódicos consistem tm partículas que têm a mesma razão carga sobre massa. Estas
partículas são, agora, chamadas de elétrons. PROBLEMAS CONCEITUAIS 2 • • Definimos a direção e o sentido do campo eJé-trico com<'
os mesmos da íorça em uma carga teste pasitiva. Por qu e, então, ni!..
•Espectrômetro de massa A razào carga sobre massa de um íon de rapidez conhecida pode ser determinada medindo defiNmos a direção e o sentido do campo magnético como os mesm~
1 • Quando o eixo de um tubo de raios catódicos é horizontal
o raio da trajetória circuJar seguida pelo íon em um campo magn~tico conhecido. da força magnética em wna ca.r ga tcsle positiva em movimento?
cm uma região na qual há um campo magnético dirigido vcrticalp
3. Anéis de Corrente mente para cima, os eJétrons emitidos do catodo seguem uma das , Uma lâmpada oscila11/e é uma lâmpada que tem um fila-
trajetórias tracejadas até a íace do tubo na Figura 26-30. A trajetória mento longo, fino e flexível. Ela é projetada para ser ligada em um.
Momento de ctipolo magnético µ, - N/Ati 26-14 com,ta é (a) 1, (b) 2, (e) 3, (d) 4, (e) 5. tomada que fornece corrente a uma freqüência de 60 Hz. Há urr:
pequeno imã permanente dentro da lâmpada. Quando a lâmpada e
Torque 26-15 acesa, o filamento oscila para frente e para trás. Em que freqi.iênci..1
ele oscila? Explique sua resposta.
Energia potencial de um dipolo U- - µ, •B 26-16 Em um cíclotron, a diferença de potencial entro os ds oscil.t
magnético
com um período dado por T = 2=1/(qB). Mostre que a expressão •
Força resultante A fon;a resultante em um a ne l de corrente em um campo magnético u11iforme é zero. direita do sinal de igualdade tem unidades de segundos se q, Bem b:-

ll
verem unidades de coulombs, teslas e quilogramas, respectivamenk
~- O Efeito Hall Quando uma tira condutora conduzindo uma corrente é colocada cm um campo magnético, a
força magn~tica nos portadores de carga provoca uma separação de cargas chamada de efeito s • Um núcleo de 71.i tem carga igual a +3e e massa igual "
Hall. Isto resulta em uma 1"nsão V",ch.,mada de tensão Hall.O sinaldosportadoresdecarga massa de sete prótons. Um nú cleo d e 71.i e um próton estão, ambo:-
pode ser determinado a partir da .medida do sinal da tensão Hall, e o número de portadores em movimento perpendicular a um campo magnético u niforme ii. A
de carga por unidade de volume pode ser determinado a partir da magnitude de VH. íi FIGURA 26·30 magnitude da quantidade de movimento do próton é igual à magm-
Proble-01a l tude da quantidade de movimento do núcleo. A trajetória do prótos
212 CAPÍ T ULO 26
O Campo M a gné t ico 211

TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES


Resumo Tcns.10 Hall
26-17, 26-2(
l. O campo magnético descreve a condição no espaço na qual cargas em movimento ex-
perimentam uma força pcrpendicuJar ~ sua velocidade. •Efeitos Hall QLtânticos Medidas a tempcraluras muito baixas em campos magnéticos muito intensos indicam que
2. A força magnética é parte da int,eraç-.o eletromagnética, uma das três interações funda- a resistência Hall RH • V.JI é quantizada e pode assumir apenas valores dados por
mcn~is conhecidas n.n nature7..a.
3. A mag~itude, a ~ireção !.o sentido de um campo magnético jj são definidos pela fór- VH RK
mula F = qV X B, onde Fé a força exercida em uma partícuJa com carga q se movendo RH = / = 7,° 11 - 1, 2, 3,... 26-21
com velocidade Ü.
"Constante de von Klitzing R• ..,. ~ 25812,8076 O (exato) 26-!J
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES convencional (definição de ohm)

1. For<;• Magnética
Em uma carga em movimento 26-l Respostas das Checagens Conceituais Respostas dos Problemas Práticos
Em um elemento de corrente df-/d(X6 26-5
26-1 A regra d a mão esquerda é uma mane.ira de responder à 26-1 -1,3 X 10- u N j
questão. A definição da direção de ii é uma convenção. 26-2 (a) 667 km/s, (b) na direção -z
Unidade de campo magnético A unidade de campos magnéticos no SI é o tesla (T). Uma unidade usada com freqüência Se a defmição para a dlreção de ii fosse m udada como
26-3 (a) - 2,88 J. Observe que esta energia potencial é menor
é o gauss (G), que está relacionada ao tesla por descrito no enunciado da questão, uma lei de força
que a energia potencial calculada no exemplo. (A
l G = 10~T correta poderia ser escrita como F 1.1 qV ® ii, onde o
26-3 energia potencial é mínima quando 'ji. e li estão na
símbolo® significa a mesma operação que o sfmbolo
mesma direção e sentido.)(b) + 2,88 J.
2. Movimento de Cargas Puntifonnes Uma partícuJa de massa me carga q movendo-se com rapidez: vem um plano perpendicular x, exceto q ue o produto representado por® exige o
a um campo magnético uniforme se move em uma órbita circula r. O período e a freqüência uso.da regra da mão esquerda no lugar da regra da 26-4 -!,O x 10· • m/s
do movimento circular s..io independentes do raio da órbita e d a rapid ez da partkufa, mão direita. Alternativamente, a lei de força poderia
ser escrita como F= BX qV e, então, você poderia
Segunda lei de Newton continuar com a regra da mão direita.
qvB = "'~r 26-6
26-2 (b) Negativamente carregada, A fol'\a F e o vetor
Período de óclotron
V X B est-do em sentidos opostos apenas se a partícula
T= 2mn 26-7 é negath•amente carregada. Isto é consistente com a
qB relação f - qvX Ü.

Freqüência de cídolron 1 qB
26-8
/ • r n 2m11
Problemas
~letor de velocidade Um seletor de velocidade consiste em campos elétricos e magnéticos cruwdos de forma
tal qu e as foryis elétrica e magnética se equilibram para uma partícula se movendo com
Em alguns p roblem as, você recebe mais dados do q ue neces- Um só conceito, um s6 passo, relativamertte simples
rapidez v:
sita; em alguns o u tros, você d eve acrescent ar dados de seu s Nível intermediário, pode requerer síntese de conceitos
E conhecime ntos gerais, fo ntes ext ernas ou estimativas b em fun~ Desafiante, para estudantes avançad os
u=- 26-9 Problemas consecutivos sombreados são p roblemas parea-
8 damentadas.
dos.
'Medida de Thomson para q/111 A deflexão de uma partlcu.la carregada em um campo elétrico depende da rapidez da partí- In terprete como significa tivos todos os algarismo s d e valores
cula e é proporcional à ra,.ãocarga sobre massa q/,11 da partfcula. J. J. Thomson usou campos numérico s que possuem zeros e m se q ü ê ncia sem vírgu las de--
elétricos e magn~ticos cru?.ados para medir a rapidez de raios catódicos e, então, mediu cima.is.
q/nr par-a eslas partículas denetindo-as em um campo elétrico. Ele mostrou que todos os
raios catódicos consistem tm partículas que têm a mesma razão carga sobre massa. Estas
partículas são, agora, chamadas de elétrons. PROBLEMAS CONCEITUAIS 2 • • Definimos a direção e o sentido do campo eJé-trico com<'
os mesmos da íorça em uma carga teste pasitiva. Por qu e, então, ni!..
•Espectrômetro de massa A razào carga sobre massa de um íon de rapidez conhecida pode ser determinada medindo defiNmos a direção e o sentido do campo magnético como os mesm~
1 • Quando o eixo de um tubo de raios catódicos é horizontal
o raio da trajetória circuJar seguida pelo íon em um campo magn~tico conhecido. da força magnética em wna ca.r ga tcsle positiva em movimento?
cm uma região na qual há um campo magnético dirigido vcrticalp
3. Anéis de Corrente mente para cima, os eJétrons emitidos do catodo seguem uma das , Uma lâmpada oscila11/e é uma lâmpada que tem um fila-
trajetórias tracejadas até a íace do tubo na Figura 26-30. A trajetória mento longo, fino e flexível. Ela é projetada para ser ligada em um.
Momento de ctipolo magnético µ, - N/Ati 26-14 com,ta é (a) 1, (b) 2, (e) 3, (d) 4, (e) 5. tomada que fornece corrente a uma freqüência de 60 Hz. Há urr:
pequeno imã permanente dentro da lâmpada. Quando a lâmpada e
Torque 26-15 acesa, o filamento oscila para frente e para trás. Em que freqi.iênci..1
ele oscila? Explique sua resposta.
Energia potencial de um dipolo U- - µ, •B 26-16 Em um cíclotron, a diferença de potencial entro os ds oscil.t
magnético
com um período dado por T = 2=1/(qB). Mostre que a expressão •
Força resultante A fon;a resultante em um a ne l de corrente em um campo magnético u11iforme é zero. direita do sinal de igualdade tem unidades de segundos se q, Bem b:-

ll
verem unidades de coulombs, teslas e quilogramas, respectivamenk
~- O Efeito Hall Quando uma tira condutora conduzindo uma corrente é colocada cm um campo magnético, a
força magn~tica nos portadores de carga provoca uma separação de cargas chamada de efeito s • Um núcleo de 71.i tem carga igual a +3e e massa igual "
Hall. Isto resulta em uma 1"nsão V",ch.,mada de tensão Hall.O sinaldosportadoresdecarga massa de sete prótons. Um nú cleo d e 71.i e um próton estão, ambo:-
pode ser determinado a partir da .medida do sinal da tensão Hall, e o número de portadores em movimento perpendicular a um campo magnético u niforme ii. A
de carga por unidade de volume pode ser determinado a partir da magnitude de VH. íi FIGURA 26·30 magnitude da quantidade de movimento do próton é igual à magm-
Proble-01a l tude da quantidade de movimento do núcleo. A trajetória do prótos
O C a mpo M ag n , t 1co 2 13 214 CAPITULO 26

tem um raio de curvatura igual a RP e a trajetória do n úcleo de :-U A FORÇA EXERCIDA POR UM gura 26-33). O merciirio fornece um contato elélrico sem restringir o cinéticas e (e) as magniludes dos momentos angulares em relação
lem um raio de curvatura igual a Ru, A razào R,I Ru mai próxima movimento do íio. O fio tem massa de 5 10 g e conduz corrente para aos centros da órbitas.
CAMPO MAGNÉTICO
de (a) 3/1,(b) 1/3, (e) 1/7, (d) 7 /1, (•) 3/7, (J) 7/3. baixo. (a) Qual é o deslocamento angular de e<JUilibrio do fio a partir 30 Uma partícula tem carga q, massa m~ momen to linear de
, • Um el~tron se movendo na direção +.r ntra em uma re-
da vertical se a componente horizontal do campo magnético é 0,()-10 módulo igLJ a l a p, e energia cinética K. A partícula move-se em ,,ma
1.c Determine a força magnética em um próton mo\lendo
Te e a corrente é 0,20 A? (b) Qual é a sensibilidade deste gaussfme• órbita circular de raio R perpendicular a um campo magnético uni·
gião 9ue tem um campo magnético uniforme na direção +y. Quando na direção +r a uma rapidez de 0,446 Mm/sem um ca mpo magné-
lrO? Isto é, qual é a raz.'\o da saída para a entrada (em radianos por forme ii. Mostre que (a) p - BqR e (b) K - fB'q' R'/111.
o elétron enlra nesta regiiio, ele (n) será deíletido na direção de +y, (b) tico uniforme de 1,75 T na direção +z.
testa)?
será deíletido na direção de -y, (e) será defletido na direção de +:, ,s • Uma partícula puntiforme tem carga igual a - 3,64 nC e 31 Um feixe de partículas com velocidade ii enlra em um a
(d) será defletida na direção de-,, (e) continuará s,,m ser deíletido,
uma velocidade igual a 2,75 x 10' m/s 1. Determine a força na carga região de campo magnético uniforme B na direção + x. Mostre que,
na dircç.io +x. Um fio linear de 10 cm de comprimento é paralelo ao
se o campo magnético é (a) 0,38T j, (b)0,75 Ti + 0,75 T j, (e) 0,65 T
23
quando a componente x do deslocamento de uma das partículas é
, • Em um seletor de velocidades, a rapid.-~ da partícula car· eixo :reconduz uma corren te de 2 10 A na direção +x. A força 2-rr(111/q8)v cos O, 011dc Oé o ângulo entre v e li, a velocidade da par•
1e(d)0,75T i + 0,75 T k.
regada não defletida é dada pela ra2ão enlre a magnitude do campo
,s • Um campo magnético uniforme igual a 1,48 T k está na
neste fio 9cvida à presença de um campo magnético ii é 3,0 1 j ticula está na me ma direção e se.nlido que quando ela entrou "ª
elétrico e a magnitude do campo magnétíco. Mostre que f../8, de fato, + 2,0 , k . Se este fio é girado até ficar paralelo ao eixo y com a região de campo.
tem unidade de m/ se E e B tiverem unidades de volts por metro e direção +:t. D tt!m,ine a fon;:a exercida_pelo campo cm. um próton se corrente na direção +y, a força no fio toma-se -3,0 N j - 2,0
~ velocidade do próton é (a) 2,~ km/si, (b) 3,7 km / j , (e) 6,8 km/
32 Um próton co m rapidez igual a 1.00 X 10' m/s entra em
teslas, respectivamente. k. Determine o campo magnético 8. uma região com um campo magnético uniforme com magni tud e
k e (d) 4,0 km/ i + 3,0 km/s j. ,. Um fio linear de 10 cm de comprimento é paralelo ao eixo
, • Quais são a semelhanças enlre a linhas de campo mag- igual a O.SOO T, que aponta para denlro da página, como mostrad o
nético e as linh.1s de campo elétrico? Qunis são a díferenc;as? 11 • Um segmento linear de fio tem 2,0 m de comprimento e z e conduz uma corrente de 4,0 A na direção +.z. A força neste fio na Figura 26-35. O prólon e ntra n., região a um ângulo O - 60' . De-
foz um ângulo de 30° com um campo magnético uniforme de 0,37 T. devida à presença de um campo magnético B é -0,20 N i + 0,20 termine o ângulo de saída e/> e a distância d.
• • Verdadeiro ou falso:
(a) O momenlo magnético de um ímã em barra aponta de seu pólo
Determine a magnitude da força no fio se ele tiver uma correnle de
2,6A.
J.
N Se este fio é girado até ficar paralelo ao eixo x com a corrente
norle para o seu pólo sut na direção +x, a força no fio toma-sc0,20 N k. Determine B.
(b) Dentro do material de um imã cm barra, o campo magnético 11 • Um segmento de fio condu7Jndo corren te tem um ele-
devido ao lmã aponta do pólo ui do ímii para seu pólo norte. mento de corrente IL, onde 1 ~ 2,7 A e [ ~ 3,0 cm i + 4,0 cm O J. zs Um fio cond u:ánd o correnle é cun•adoem umse.mídrculo
(e) Se LJm anel de corrente tem ua corrente duplicada ao mesmo segmento está cm uma região com um campo magnético uniforme fechado de raio R que está no plano xy (Figura 26-34). O fio está em
B
tempo em que sua área é corta.da à metade, enlão a magnitude dado por 1.3 T 1. Delerminc a força no segmento de fio. um campo magnético uniforme (1Ue eslâ na direção +z, como mos•
de seu momen to magnético permanece constante. tra.do. Verifique que a força exercida no anel é zero.
19 • Qual é a força em um elélron que tem velocidade igual a
(d) O Iorque máximo em um anel de corrente colocado em um cam- 2,0 X 10' m/s i - 3,0 X 10' m /s j quando está em uma região com X X
po rru,gnético ocorre quando o plano do anel é perpendicular à y
um campo magnético dado por 0,80 T i + 0,60 T j - 0,40 T k?
direção do ca mpo magné tico. X
20 • • A seção do fio mostrada na Figura 26-32conduz uma cor• FIGURA 26-35
,o • • Mostre que a constante de von Klitzing, h/tr, fornece a rente igual a 1,8Adea atéb. O segmento está em uma região que tem Problemas 32 ~ 33
unid ade de resistência no SI (o ohm) e /r e e estão cm unidad de um campo magnético cujo va lor é 1,2 T k. Determin e a força total no
joule-segundo e coulombs, respectivamenle.
fio e mostre que a força total é a mesma caso o fio tivesse a forma de
,, • • • A teoria da relatividade diz que nenhuma lei da física 33 Considere 9ue, na figura 26-35, o campo magnético tenha
um segmenlo linear diretan,ente d e a até b e conduzindo a mesma
magnitude de 60 mT, a distância d seja de 40 on e Oseja 24º. Deter•
pode ser descrita usando a velocidade absoluta de um objeto, a qual corrente.
mine a rapidez u com a q ual a partícuL:'1 entra na regíão e o ângulo d,
é, de fa to, impossivel de ser definida devido à inel<i tência de um FIGURA 26-34 de saida se a partícula é (n) um prólon e (b) um dêuteron. Considere
sis tema de referência absol uto. Em vez disso, o comportamento de y Prob lema 25
objetos que in teragem entre si pode que md =- 2mP.
ilpenas ~r descrito pelas velocida• 34 •• O campo magnético galáctico em alguma reg ião do espaço
des relativas entre os objetos. o- 2B Um fio cW"vado em um formato arbitrário conduz uma intereslelar tem magnitude de 1,00 x 10 .. T. Uma partícula de poeira
4,00cm
vos discernimentos físicos resultam corren lc !. O fio está em um a região com um cam po magné-tico uni• intereslelar lem massa de 10,0 µg e carga total de 0,300 nC. Quantos
desta idéia. Por exemplo, na Figura forme li .Mostre que a força total na parle do fio a partir de um ponto anos são necessários para q ue a partícula complete uma revolução
26--31 um ímã se movendo com alla arbit:i:ário ldes~gnado e_or a) a outro ponto arbitrá ri o (designado por de órbita circular provocada pela sua interação com o campo 1nag·
r,1pidez relativamente a um obscr· b) é F - IL x B, onde L <, o vetor do pon lo a ao ponto b. Em outras nético?
vador, passa por wn elétron que palav ras 1 mo tre que a fo rça em uma seção arbitrária do fio curvo é
ri FIG u R A 2 e. 3 2 P roblema 20 a mesma q ue a força na seção retilinea do fio conduzindo a mesma
está cm repouso rela6vo ao mesmo APLICAÇÕES DA FORÇA
observador. Explique por que você corrente e conectando o dois pontos extremos. da seção arbitrária.
Um fio linear, firmcehorizontaldc25cmdccomprimcn•
MAGNÉTICA EXERCIDA SOBRE
tem certeza de que uma força deve- 21
rá ser exercida sobre o elétron. Em to, tem ma sa igual a 50 g e est.! conectado a uma fo nte de fem a1ravés PARTICULAS CARREGADAS
MOVIMENTO DE UMA PARTfCULA
que direção e sentido esta força esta• de fios leves ene !veis. Um campo magnético de 1,33 T horizontal
PUNTIFORME EM UM CAMPO
rt, apontando no instnnlc cm que o e perpendicular ao fio. Determine a corrente nece á ria para faze r o 35 Um seletor de velocidades tem um campo magnélico
pólo norte do ímã passa direta men• 60 " Butuar", isto é, quando o fio é liberado a partir do repouso, ele MAGNÉTICO de magnitude igual a 0,28 T, perpendic,Ja, a um campo elfüico
le embaixo do elétron? Expli9ue sua FIG u AA 2• . 3 , permanece em repouso. de magnitude igual a 0,46 MV / m . (a) Qual deve ser a rapidez de
resposta. Problema 11 22 •• APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Em sua aul a de laboratório 27 • Um próton move-se em uma órbita circular com 65 cm uma partícula para q ue ela passe pelo seletor de velocidades sem
de física, você cons• d e raio, perpendicularmen te a um ca mpo magnético wtlforme sofrer deflexão? Que energia cinética devem ter (~) prótons e (e)
t.ruiu um gauss"fmetro de intensidade 0,75 T. (a) Qual é o período da órbita desle movi• elétrons para 9ue passem pelo seletor sem sofrerem de.flexão?
ESTIMATIVA E APROXIMAÇÃO si mples para rn~ir mei,to? (b) Qual é a rap idez do próton? (e) Q ual é a energia cíné- 3e • • Um feixe de prótons está se movendo na direção +x
a componen te ho- tic., do próton? com rapidez de 12~4 km /s através de uma região na qual o campo
12 • Estime o valor da força magMtica máxima por metro que rizonta l de campos " Um elélron de 4,5 keV (um elétron que lem energia ci- elétrico é perpendicular ao campo magnético. O feixe não sofre
o campo magnético da Terra poderia exercer em um fio conduzindo magnéticos. A mon· nélica igua l a 4,5 ke\l) move-se em uma órbita circu lar que é per- deílexâo nesta região. (a) Se o campo magnético tem magnitude de
corrente em um circuito de 20 A em sua casa. tagem consiste em pendicular a um ca mpo magnético de 0.,325 T. (n} DetemUne o raio 0,85 T e aponta na d ireção +y, determine a magnitude 1 a di reção e
13 Ateo EM CONTEXTO Seu am igo deseja ser um mágico e um fio firme de 50 da órbita. (b) Detem,ine a fre<jüência e o período d o mo,•imen to o sentido do campo elé trico. (b) Elétrons com a mesma velocidade
pretende usar o ca mpo magnético da Terra para suspender um fio cm que está uspen- orbi tal. dos prólons seriam defletidos por estes campos? Caso • resposta
conduzi nd o corrente acima do palco. Ele lhe pede para estimar o so verticalmente em seja afirmativa, em q ue direção e sen tido eles seriam defletidos?
valor m(nimo da correnle necessária para suspender o fio aàma da um pivô condutor e 29 Um próton 1 um d êuteron e uma partícula alfa seguem Caso conlrário, por q ue não?
superfície da Terra no C!'t'.}Uíldor (onde o campo magnético da Terra sua extremidade li- trajetórias circu lares de mesmo raio em unta regi.=!io com um campo
ê horizontal). Considere q ue o fio tenha uma densidade linear de vre faz e ntato com magnético uniiom1e. O d êu teron tem carga igual à do próton , e a car· J7 •• As placas de um disp<>Sitivo de Thomson q/m t"ê.m 6,00 cm
massa de 10 g/m. Você o aconselharia a con tinuar com .seus planos um redp i nte con- ga da partícula alia é igual ao dobro da carga do próton. Considere de comprimento e est-ão separad as por 1,20 an. As extremidades das
para este ato? tendo marcúrio (fi- F I G u R A 2 e-3 3 Problema 22 11111 - 2m4 - 4mr. Compare (a) a rapidez de cada um, (b) as ene rgias placas estã o a 30,0 cm da leia do tubo. A energia cinética dos elé trons
O C a mpo M ag n , t 1co 2 13 214 CAPITULO 26

tem um raio de curvatura igual a RP e a trajetória do n úcleo de :-U A FORÇA EXERCIDA POR UM gura 26-33). O merciirio fornece um contato elélrico sem restringir o cinéticas e (e) as magniludes dos momentos angulares em relação
lem um raio de curvatura igual a Ru, A razào R,I Ru mai próxima movimento do íio. O fio tem massa de 5 10 g e conduz corrente para aos centros da órbitas.
CAMPO MAGNÉTICO
de (a) 3/1,(b) 1/3, (e) 1/7, (d) 7 /1, (•) 3/7, (J) 7/3. baixo. (a) Qual é o deslocamento angular de e<JUilibrio do fio a partir 30 Uma partícula tem carga q, massa m~ momen to linear de
, • Um el~tron se movendo na direção +.r ntra em uma re-
da vertical se a componente horizontal do campo magnético é 0,()-10 módulo igLJ a l a p, e energia cinética K. A partícula move-se em ,,ma
1.c Determine a força magnética em um próton mo\lendo
Te e a corrente é 0,20 A? (b) Qual é a sensibilidade deste gaussfme• órbita circular de raio R perpendicular a um campo magnético uni·
gião 9ue tem um campo magnético uniforme na direção +y. Quando na direção +r a uma rapidez de 0,446 Mm/sem um ca mpo magné-
lrO? Isto é, qual é a raz.'\o da saída para a entrada (em radianos por forme ii. Mostre que (a) p - BqR e (b) K - fB'q' R'/111.
o elétron enlra nesta regiiio, ele (n) será deíletido na direção de +y, (b) tico uniforme de 1,75 T na direção +z.
testa)?
será deíletido na direção de -y, (e) será defletido na direção de +:, ,s • Uma partícula puntiforme tem carga igual a - 3,64 nC e 31 Um feixe de partículas com velocidade ii enlra em um a
(d) será defletida na direção de-,, (e) continuará s,,m ser deíletido,
uma velocidade igual a 2,75 x 10' m/s 1. Determine a força na carga região de campo magnético uniforme B na direção + x. Mostre que,
na dircç.io +x. Um fio linear de 10 cm de comprimento é paralelo ao
se o campo magnético é (a) 0,38T j, (b)0,75 Ti + 0,75 T j, (e) 0,65 T
23
quando a componente x do deslocamento de uma das partículas é
, • Em um seletor de velocidades, a rapid.-~ da partícula car· eixo :reconduz uma corren te de 2 10 A na direção +x. A força 2-rr(111/q8)v cos O, 011dc Oé o ângulo entre v e li, a velocidade da par•
1e(d)0,75T i + 0,75 T k.
regada não defletida é dada pela ra2ão enlre a magnitude do campo
,s • Um campo magnético uniforme igual a 1,48 T k está na
neste fio 9cvida à presença de um campo magnético ii é 3,0 1 j ticula está na me ma direção e se.nlido que quando ela entrou "ª
elétrico e a magnitude do campo magnétíco. Mostre que f../8, de fato, + 2,0 , k . Se este fio é girado até ficar paralelo ao eixo y com a região de campo.
tem unidade de m/ se E e B tiverem unidades de volts por metro e direção +:t. D tt!m,ine a fon;:a exercida_pelo campo cm. um próton se corrente na direção +y, a força no fio toma-se -3,0 N j - 2,0
~ velocidade do próton é (a) 2,~ km/si, (b) 3,7 km / j , (e) 6,8 km/
32 Um próton co m rapidez igual a 1.00 X 10' m/s entra em
teslas, respectivamente. k. Determine o campo magnético 8. uma região com um campo magnético uniforme com magni tud e
k e (d) 4,0 km/ i + 3,0 km/s j. ,. Um fio linear de 10 cm de comprimento é paralelo ao eixo
, • Quais são a semelhanças enlre a linhas de campo mag- igual a O.SOO T, que aponta para denlro da página, como mostrad o
nético e as linh.1s de campo elétrico? Qunis são a díferenc;as? 11 • Um segmento linear de fio tem 2,0 m de comprimento e z e conduz uma corrente de 4,0 A na direção +.z. A força neste fio na Figura 26-35. O prólon e ntra n., região a um ângulo O - 60' . De-
foz um ângulo de 30° com um campo magnético uniforme de 0,37 T. devida à presença de um campo magnético B é -0,20 N i + 0,20 termine o ângulo de saída e/> e a distância d.
• • Verdadeiro ou falso:
(a) O momenlo magnético de um ímã em barra aponta de seu pólo
Determine a magnitude da força no fio se ele tiver uma correnle de
2,6A.
J.
N Se este fio é girado até ficar paralelo ao eixo x com a corrente
norle para o seu pólo sut na direção +x, a força no fio toma-sc0,20 N k. Determine B.
(b) Dentro do material de um imã cm barra, o campo magnético 11 • Um segmento de fio condu7Jndo corren te tem um ele-
devido ao lmã aponta do pólo ui do ímii para seu pólo norte. mento de corrente IL, onde 1 ~ 2,7 A e [ ~ 3,0 cm i + 4,0 cm O J. zs Um fio cond u:ánd o correnle é cun•adoem umse.mídrculo
(e) Se LJm anel de corrente tem ua corrente duplicada ao mesmo segmento está cm uma região com um campo magnético uniforme fechado de raio R que está no plano xy (Figura 26-34). O fio está em
B
tempo em que sua área é corta.da à metade, enlão a magnitude dado por 1.3 T 1. Delerminc a força no segmento de fio. um campo magnético uniforme (1Ue eslâ na direção +z, como mos•
de seu momen to magnético permanece constante. tra.do. Verifique que a força exercida no anel é zero.
19 • Qual é a força em um elélron que tem velocidade igual a
(d) O Iorque máximo em um anel de corrente colocado em um cam- 2,0 X 10' m/s i - 3,0 X 10' m /s j quando está em uma região com X X
po rru,gnético ocorre quando o plano do anel é perpendicular à y
um campo magnético dado por 0,80 T i + 0,60 T j - 0,40 T k?
direção do ca mpo magné tico. X
20 • • A seção do fio mostrada na Figura 26-32conduz uma cor• FIGURA 26-35
,o • • Mostre que a constante de von Klitzing, h/tr, fornece a rente igual a 1,8Adea atéb. O segmento está em uma região que tem Problemas 32 ~ 33
unid ade de resistência no SI (o ohm) e /r e e estão cm unidad de um campo magnético cujo va lor é 1,2 T k. Determin e a força total no
joule-segundo e coulombs, respectivamenle.
fio e mostre que a força total é a mesma caso o fio tivesse a forma de
,, • • • A teoria da relatividade diz que nenhuma lei da física 33 Considere 9ue, na figura 26-35, o campo magnético tenha
um segmenlo linear diretan,ente d e a até b e conduzindo a mesma
magnitude de 60 mT, a distância d seja de 40 on e Oseja 24º. Deter•
pode ser descrita usando a velocidade absoluta de um objeto, a qual corrente.
mine a rapidez u com a q ual a partícuL:'1 entra na regíão e o ângulo d,
é, de fa to, impossivel de ser definida devido à inel<i tência de um FIGURA 26-34 de saida se a partícula é (n) um prólon e (b) um dêuteron. Considere
sis tema de referência absol uto. Em vez disso, o comportamento de y Prob lema 25
objetos que in teragem entre si pode que md =- 2mP.
ilpenas ~r descrito pelas velocida• 34 •• O campo magnético galáctico em alguma reg ião do espaço
des relativas entre os objetos. o- 2B Um fio cW"vado em um formato arbitrário conduz uma intereslelar tem magnitude de 1,00 x 10 .. T. Uma partícula de poeira
4,00cm
vos discernimentos físicos resultam corren lc !. O fio está em um a região com um cam po magné-tico uni• intereslelar lem massa de 10,0 µg e carga total de 0,300 nC. Quantos
desta idéia. Por exemplo, na Figura forme li .Mostre que a força total na parle do fio a partir de um ponto anos são necessários para q ue a partícula complete uma revolução
26--31 um ímã se movendo com alla arbit:i:ário ldes~gnado e_or a) a outro ponto arbitrá ri o (designado por de órbita circular provocada pela sua interação com o campo 1nag·
r,1pidez relativamente a um obscr· b) é F - IL x B, onde L <, o vetor do pon lo a ao ponto b. Em outras nético?
vador, passa por wn elétron que palav ras 1 mo tre que a fo rça em uma seção arbitrária do fio curvo é
ri FIG u R A 2 e. 3 2 P roblema 20 a mesma q ue a força na seção retilinea do fio conduzindo a mesma
está cm repouso rela6vo ao mesmo APLICAÇÕES DA FORÇA
observador. Explique por que você corrente e conectando o dois pontos extremos. da seção arbitrária.
Um fio linear, firmcehorizontaldc25cmdccomprimcn•
MAGNÉTICA EXERCIDA SOBRE
tem certeza de que uma força deve- 21
rá ser exercida sobre o elétron. Em to, tem ma sa igual a 50 g e est.! conectado a uma fo nte de fem a1ravés PARTICULAS CARREGADAS
MOVIMENTO DE UMA PARTfCULA
que direção e sentido esta força esta• de fios leves ene !veis. Um campo magnético de 1,33 T horizontal
PUNTIFORME EM UM CAMPO
rt, apontando no instnnlc cm que o e perpendicular ao fio. Determine a corrente nece á ria para faze r o 35 Um seletor de velocidades tem um campo magnélico
pólo norte do ímã passa direta men• 60 " Butuar", isto é, quando o fio é liberado a partir do repouso, ele MAGNÉTICO de magnitude igual a 0,28 T, perpendic,Ja, a um campo elfüico
le embaixo do elétron? Expli9ue sua FIG u AA 2• . 3 , permanece em repouso. de magnitude igual a 0,46 MV / m . (a) Qual deve ser a rapidez de
resposta. Problema 11 22 •• APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Em sua aul a de laboratório 27 • Um próton move-se em uma órbita circular com 65 cm uma partícula para q ue ela passe pelo seletor de velocidades sem
de física, você cons• d e raio, perpendicularmen te a um ca mpo magnético wtlforme sofrer deflexão? Que energia cinética devem ter (~) prótons e (e)
t.ruiu um gauss"fmetro de intensidade 0,75 T. (a) Qual é o período da órbita desle movi• elétrons para 9ue passem pelo seletor sem sofrerem de.flexão?
ESTIMATIVA E APROXIMAÇÃO si mples para rn~ir mei,to? (b) Qual é a rap idez do próton? (e) Q ual é a energia cíné- 3e • • Um feixe de prótons está se movendo na direção +x
a componen te ho- tic., do próton? com rapidez de 12~4 km /s através de uma região na qual o campo
12 • Estime o valor da força magMtica máxima por metro que rizonta l de campos " Um elélron de 4,5 keV (um elétron que lem energia ci- elétrico é perpendicular ao campo magnético. O feixe não sofre
o campo magnético da Terra poderia exercer em um fio conduzindo magnéticos. A mon· nélica igua l a 4,5 ke\l) move-se em uma órbita circu lar que é per- deílexâo nesta região. (a) Se o campo magnético tem magnitude de
corrente em um circuito de 20 A em sua casa. tagem consiste em pendicular a um ca mpo magnético de 0.,325 T. (n} DetemUne o raio 0,85 T e aponta na d ireção +y, determine a magnitude 1 a di reção e
13 Ateo EM CONTEXTO Seu am igo deseja ser um mágico e um fio firme de 50 da órbita. (b) Detem,ine a fre<jüência e o período d o mo,•imen to o sentido do campo elé trico. (b) Elétrons com a mesma velocidade
pretende usar o ca mpo magnético da Terra para suspender um fio cm que está uspen- orbi tal. dos prólons seriam defletidos por estes campos? Caso • resposta
conduzi nd o corrente acima do palco. Ele lhe pede para estimar o so verticalmente em seja afirmativa, em q ue direção e sen tido eles seriam defletidos?
valor m(nimo da correnle necessária para suspender o fio aàma da um pivô condutor e 29 Um próton 1 um d êuteron e uma partícula alfa seguem Caso conlrário, por q ue não?
superfície da Terra no C!'t'.}Uíldor (onde o campo magnético da Terra sua extremidade li- trajetórias circu lares de mesmo raio em unta regi.=!io com um campo
ê horizontal). Considere q ue o fio tenha uma densidade linear de vre faz e ntato com magnético uniiom1e. O d êu teron tem carga igual à do próton , e a car· J7 •• As placas de um disp<>Sitivo de Thomson q/m t"ê.m 6,00 cm
massa de 10 g/m. Você o aconselharia a con tinuar com .seus planos um redp i nte con- ga da partícula alia é igual ao dobro da carga do próton. Considere de comprimento e est-ão separad as por 1,20 an. As extremidades das
para este ato? tendo marcúrio (fi- F I G u R A 2 e-3 3 Problema 22 11111 - 2m4 - 4mr. Compare (a) a rapidez de cada um, (b) as ene rgias placas estã o a 30,0 cm da leia do tubo. A energia cinética dos elé trons
216 CAPITUlO 26
O Camp o M•on ó c lco 215

este fio e, no semidrcu.Jo externo, ela está no sentido horário. Qual é &a Um disco fino não-condutor e não-uniforme tem mas.....i
é 2,80 keV. Se uma diferença de potencial de 25,0 V for aplicada en- o momento magnético deste anel de corrente? m, raio Recarga total Q, com carga por unidade de área u variand,
A. (a) Qual é a magnitude do momento magnético da bobina? (b)
tre as placas de deflexão, qual será o deslocamento do ponto onde o de acordo com ucf/R, e massa por unidade de ãrea u. que é dada po,
Qual é a magnitude do torque exercido na bobina?
feixe de elétrons colide com a tela? 1=1,5A (m/Q)u. O disco gira com rapidez angular w em tomo de seu ei,
48 • Qual o valor do torque máximo em uma bobina circular
" • • O cloro tem dois isótopos está,•eis, "CI e " CI. O gás de de raio 0,75 cm, com 400 voltas, que conduz uma corrente de 1,6
centra.!. (n) Mostre que o momento magnético do disco tem magru-
cloro, constituído de íons rnono\·alentes, deve ser separado em suas tude t"""'oR', que pode ser reescrito como -;twQR'. (b) Mostre qu,
mA e está em uma região com um campo magnético uniforme de
componentes isotópicas usando um espcctrômetrode massa. A inten• o momento magnéticoµ,. e o momento angular [ estão relacionad~
0,25T?
sidade do campo magn~tico no cspcctrômetro é 1,2 T. Qual é o ,,alor por ji. - f(Q/m) L.
mínimo da diferença de potencial através da qual estes íons devem Um fio conduzindo cernente tem o formato de um quadra•
49 • 11 Uma casca esférica de raio R tem uma densidade superó-
ser acelerados para que a separação entre eles, depais de completa-
do de 6,0 cm de lado. O quadrado está no plano 2 " O. O fio conduz cial constante de carga u. A casca gira em torno de seu diâ.metrocor:-
rem uma trajetória semicircular, seja de 114 cm? uma corrente de 2,5 A. Qual é a magnitude do torquc no fio se ele rapidez angular w . Determine a magnitude do momento magnétiCI
estâ cm uma região com um campo magnético uniforme de intensi• da casca esférica girando.
39 • • Em um cspectrõmctro de massa, um ion de 14Mg mono-
dade igual a 0,30T e aponta (a) na direção + z e (b) na direção +.t?
valente tem massa igual a 3,983 X 10-:16. kg e é acelerado através &2 • • • Uma esfera uniforme, sólida, uniformemente carregada, (]t-
d e uma diferença de potencial de 2,50 kV. Ele entra, então, em 50 • Um fio conduzindo corrente tem o formato de um triân• 0,50m FIG U RA 26 • 37 raio R. tem uma densidade volumétrica de carga p. A esfera gira ,,,.-
uma região onde é de Detido por um campo magnético de 557 G. guio eqüilátero com 8,0 cm de lado. O triângulo está no plano z = O. Pmblema55 tomo de um eixo que passa pelo seu centro com rapidez angular
(n) Detemúne o raio de curvatura da órbita do fon. (b) Qual é a O fio conduz uma corrente de 2,5 A. Qual é a magnitude do torquc Determine a magnitude do momento magnético da esfera girando.
diferença entre os raios das órbitas dos íons ::i;Mg e i"Mg? Consi· no fio se ele está em uma região com um c.."lmpo magnético unifor+ 56 Um fio de comprimento L está enrolado em uma bobina
me de intensidade igual a 0,30 Te aponta (n) na ctireção +z e (b) na 63 • • • Um d isco uniforme, fino1 uniformemente carregado, &.
dere que a razão entre as massas seja de 26:24. cirrular com N voltas. Mostre que, quando o fio conduz uma cor· massa m, raio r e densidade superficial uniforme de carga u, g ira co-
direção +x? rente /1 o momento magnético da bobina tem magnitude dada por
40 • • Um feixe de fonsde 6Lic1Li monovaJentes passa por um rapidez angular w c,m tomo de um eixo que passa pelo seu ce..ntro e
seletor de velocidades e entra cm uma região de campo magnético 51 • • Um fio rígido tem o formato de um quadrado de lado L IL'/(4-:rN). é perpendicular ao disco (Figura 26-40J O disco está em uma regiõ..
uniforme1 com velocidade perpendicular à direção do campo. Se o O quadrado tem massa me o fio conduz uma corrente l. O quadra• com um campo magnético wtiforme 8 que foz um ângulo Ocom
diâmetro da órbita dos ions •u é 15 cm, qual é o djàmetro da órbita do está cm uma superfície hori7..ontal plana em uma região onde há S7 • • Uma partícula com carga q e massa m move-se com ve-
eixo de rotação. Calcule (n) a magnitude do torque exercido no doo
dos íons 7Li? Considere que a ra.z ão m1tre as massas seja de 7:6. um rnmpo magnético de intensidade B que é paralelo a dois lados locidade angular w cm u ma trajetória circular de raio r. (a) Mostre
pelo campo magnético e (b) a freqüência de precessão do disco P:
do q uadrado. Qual é o valor mínimo de 8 para que um dos lado~ do que a corrente média criada por esta partícula em movimento é
campo magnético.
,, • • Usando o Exemplo 26-6, determine o tempo necessário para q uadrado decole da superfície? wq/(211) e que o momento magnético de sua órbita tem magnitu-
que um f~m 55Ni e um íon lit!Ni completem a trajetória semkircula.r. Sl •• Uma bobina retangular de 50 voltas, conduzindo corrente de de fqwr':(b) Mostre que o momento angular desta partlrula
lem magnitude de mr'-w e que os vetores momento m~gnético ~ Eixo de rotação
cz • • Antes de entrarem cm um cspectrômetro de massa, íons como mostra a Figura 26-36, pode ;girar em tomo do eixo z. (n) Se os
p.assc1m por um seletor de velocidades que consiste em placas parale•
las separadas por 2,0 mm, com uma diferença de potencial de 160 V.
fios no plano 2:: - O fazem um ângulo 8 - 37° com o eixo y, qu~ ân•
guio faz o momento magnético da bobina com o vetor uJtilário i ? (b)
momento angular estão relacionados por ji. =t(q/111) L, onde L
é o momento angular em tomo do centro do drrulo. ti '
A intensidade do c.ampo magnético é 0,42 T na região entre as placas. Escreva uma expressão para ii em toermos dos vetores unitários i e J, 58 • • • Uma casca cilíndrica não·condutor(I uniformemente
A intensidade do campo magnético no espectrômetro de massa é 1,2 onde ,i é o vetor unitário na direção e sentido do momento magnético. carregada (Figura 26-38) tem comprimento L, raios interno e ex-
:_ Dcterrninc (a) a rapidez dos ions ao entrarem no espectrómetro de (e) Qual é o momento magnético da bobina? (d) Detcrmi~e o torqu~ terno R, e R,, respectivamente, densidade de carga p e velocida-
massa e (b) a diferença entre os diâmetros das órbitas de íons de nsu na bobina quando há um campo magnético uniforme 8 • 1,5 T j de a ngular w em to rno de seu eixo. Derive uma expressão para o
~u. A massa de um íon mu é 3,903 x 10-~ kg. na região ocupada pela bobina. (e) Detemúne a energia potencial da momento magnético do cilindro.
bobina neste campo. (A energia potencial é zero quando 8 ~ O.)
u • • Em um cíclotron para aceleração de prótons., a intensi•
dade do campo magnético é 1,4 Te o ra.io é 0,70 ,n. (n) Qual é a y (1
fn?qüência de ciclotron? (b) Determine a energia cinética dos pró-
tons quando eles saem. (e) Como suas respostas mudariam se, no
lugar de prótons, fossem usados dêuterons? FIG URA 26-40
" • • Certo dclotron, cujo campo magnético tem intcnsida· Problema 63
de i!,'Ual a 1,8 T, é projetado para acelerar prótons até a energia
cinética de 25 McV. (a) Qual é a freqüência de clclotron para este
FIG u A A 26. 38 Problema S8
dispositivo? (b) Qual deve ser o raio mínimo do ímà para a tingir
esta e nergia? (e) Se a diferença de potencial alternada aplicada O E FEITO HALL
~ds tem um valor máximo de 50 kV, quantas revoluções devem 59 Um bastão fino uniforme e não-condutor, com massa m
completar os prótons a ntes de saírem com energias de 25 MeV? e comprimento L, tem carga uniforme por unidade de comprimento 64 • Uma tira metálica de 2,00 cm de largu ra e 0,100 cm
A e gira com rapidez angular w cm tomo de um e ixo que passa por espessura$ conduz. uma corrente de 20,0 A cm uma região com u=
• • • Mostre que, para um dado cíclotron, a freqi.iência de ciclo- uma extremidade e que é perpendicular ao bastão. (n) Considere um campo magnético uniforme de 2,00 T, como mostrado na Figura ""
"""para aceleração de dêuterons é a mesma que a freqüência para pequeno segmento do bastão de comprimento dx e carga dq = A dr 41. A tensão Hall medida éde4,27 µV. (a)Calculea rapidezdearra,
ieeleração de partículas alfa e é metade da freqüência para aceleração a uma distância r do pivô (Figura 26·39). Mostre qu e a corrente mé- dos elétrons livres na tira. (b) Determine a densidade de número
FIG U RA 28 · 36 dia criada pelo movimento deste segmento é wdq/(2r.) e mostre que
Zprótons no mesmo campo magnético. O dêuteron tem carga igual elétrons livres na lira. (e) Qual dos pontos, a ou b, está em um pota-
do próton e a carga da partfcula alfa é igual ao dobro da carga do
Problem.is 52 e 53 o momento magnético deste segmento é ½Awr' dx. (b) Use isto para cial mais e levado? Explique sua resposta.
-:--:-óton. Considere q ue 11111' ;:;;. 2mi,1 - 4"'r· mostrar que a magnitude do momento magnético do bastão é ÀfJ1l..l. l
53 • • P.ara a bobina no Problema 52 o campo magnético é, ago- (c) Mostre q ue o momento magnético ji e o momento angular L estM
• • • • Mostre que o raio da órbita de u ma partícula carregada
J.
ra, ii ~ 2,0 T Determine o torque exercido na bobina quando ,i é
ii
.,, um cídotron é proporcional à raiz quadrada do número de 6rbi- relacionados por ji. • t(Q/m) L, onde Q é a carga lota.! do bastão.
,. completadas. J. -J
igual a (a) 1, (b) (e) e (d) (Í + j)Ji..
54 • • Um pequeno ímã em barra tem comprimento de 6,8 cm
TORQUES EM ANÉIS DE CORRENTE. e seu momento magnético está al.inhado com um can,po magnético
uniforme de intensidade 0-040 T. O fmã em barra é, entào, girado
MÃS E MOMENTOS MAGNÉTICOS por um ângulo de 60" em torno de um eixo perpendicular ao seu
FIGURA 2 8•41
Probl emas 64 e 65
comprimento. O torque observado no imã tem magnitude de 0,10
"1 Uma pequena bobina circular constituída por 20 voltas N · ,n. (a) Determ.ine o momento magn6tico do fmJ. (b) Determine a
.ie fio está em uma região com um campo magnético uniforme energia potencial do ímã. ss A densidade de número de e lél rons livres no cobn:.
:,,ja magnitude é 0,50 T. O arranjo é tal que a normal ao plru,o da 8,47 x 10" elétrons por centímetro cúbico. Se a tira metálica
ss • • Um a nel consiste em dois semicírculos conectados por
'<>bina faz um â ngulo de 60" com a direção do campo magnéti- Figura 26-41 for feita de cobre e a corrente for 10,0 A. determine
segmentos retilíneos (Figura 26•37). Os raios interno e exlcrno são
:o. O raio da bobina é 410 cm e o fio cond uz uma corrente de 3,0 rapidez d e deriva v, e (b) a diferença de potencial V, - V> Consié<P
0,30 m e 0,50 m1 respectivamente. Uma corrente de 1,5 A percorre
F IG U R A 2 8 - 3 9 Problema 59 qu e a intensidade do campo magnético seja 2,00 T.
216 CAPITUlO 26
O Camp o M•on ó c lco 215

este fio e, no semidrcu.Jo externo, ela está no sentido horário. Qual é &a Um disco fino não-condutor e não-uniforme tem mas.....i
é 2,80 keV. Se uma diferença de potencial de 25,0 V for aplicada en- o momento magnético deste anel de corrente? m, raio Recarga total Q, com carga por unidade de área u variand,
A. (a) Qual é a magnitude do momento magnético da bobina? (b)
tre as placas de deflexão, qual será o deslocamento do ponto onde o de acordo com ucf/R, e massa por unidade de ãrea u. que é dada po,
Qual é a magnitude do torque exercido na bobina?
feixe de elétrons colide com a tela? 1=1,5A (m/Q)u. O disco gira com rapidez angular w em tomo de seu ei,
48 • Qual o valor do torque máximo em uma bobina circular
" • • O cloro tem dois isótopos está,•eis, "CI e " CI. O gás de de raio 0,75 cm, com 400 voltas, que conduz uma corrente de 1,6
centra.!. (n) Mostre que o momento magnético do disco tem magru-
cloro, constituído de íons rnono\·alentes, deve ser separado em suas tude t"""'oR', que pode ser reescrito como -;twQR'. (b) Mostre qu,
mA e está em uma região com um campo magnético uniforme de
componentes isotópicas usando um espcctrômetrode massa. A inten• o momento magnéticoµ,. e o momento angular [ estão relacionad~
0,25T?
sidade do campo magn~tico no cspcctrômetro é 1,2 T. Qual é o ,,alor por ji. - f(Q/m) L.
mínimo da diferença de potencial através da qual estes íons devem Um fio conduzindo cernente tem o formato de um quadra•
49 • 11 Uma casca esférica de raio R tem uma densidade superó-
ser acelerados para que a separação entre eles, depais de completa-
do de 6,0 cm de lado. O quadrado está no plano 2 " O. O fio conduz cial constante de carga u. A casca gira em torno de seu diâ.metrocor:-
rem uma trajetória semicircular, seja de 114 cm? uma corrente de 2,5 A. Qual é a magnitude do torquc no fio se ele rapidez angular w . Determine a magnitude do momento magnétiCI
estâ cm uma região com um campo magnético uniforme de intensi• da casca esférica girando.
39 • • Em um cspectrõmctro de massa, um ion de 14Mg mono-
dade igual a 0,30T e aponta (a) na direção + z e (b) na direção +.t?
valente tem massa igual a 3,983 X 10-:16. kg e é acelerado através &2 • • • Uma esfera uniforme, sólida, uniformemente carregada, (]t-
d e uma diferença de potencial de 2,50 kV. Ele entra, então, em 50 • Um fio conduzindo corrente tem o formato de um triân• 0,50m FIG U RA 26 • 37 raio R. tem uma densidade volumétrica de carga p. A esfera gira ,,,.-
uma região onde é de Detido por um campo magnético de 557 G. guio eqüilátero com 8,0 cm de lado. O triângulo está no plano z = O. Pmblema55 tomo de um eixo que passa pelo seu centro com rapidez angular
(n) Detemúne o raio de curvatura da órbita do fon. (b) Qual é a O fio conduz uma corrente de 2,5 A. Qual é a magnitude do torquc Determine a magnitude do momento magnético da esfera girando.
diferença entre os raios das órbitas dos íons ::i;Mg e i"Mg? Consi· no fio se ele está em uma região com um c.."lmpo magnético unifor+ 56 Um fio de comprimento L está enrolado em uma bobina
me de intensidade igual a 0,30 Te aponta (n) na ctireção +z e (b) na 63 • • • Um d isco uniforme, fino1 uniformemente carregado, &.
dere que a razão entre as massas seja de 26:24. cirrular com N voltas. Mostre que, quando o fio conduz uma cor· massa m, raio r e densidade superficial uniforme de carga u, g ira co-
direção +x? rente /1 o momento magnético da bobina tem magnitude dada por
40 • • Um feixe de fonsde 6Lic1Li monovaJentes passa por um rapidez angular w c,m tomo de um eixo que passa pelo seu ce..ntro e
seletor de velocidades e entra cm uma região de campo magnético 51 • • Um fio rígido tem o formato de um quadrado de lado L IL'/(4-:rN). é perpendicular ao disco (Figura 26-40J O disco está em uma regiõ..
uniforme1 com velocidade perpendicular à direção do campo. Se o O quadrado tem massa me o fio conduz uma corrente l. O quadra• com um campo magnético wtiforme 8 que foz um ângulo Ocom
diâmetro da órbita dos ions •u é 15 cm, qual é o djàmetro da órbita do está cm uma superfície hori7..ontal plana em uma região onde há S7 • • Uma partícula com carga q e massa m move-se com ve-
eixo de rotação. Calcule (n) a magnitude do torque exercido no doo
dos íons 7Li? Considere que a ra.z ão m1tre as massas seja de 7:6. um rnmpo magnético de intensidade B que é paralelo a dois lados locidade angular w cm u ma trajetória circular de raio r. (a) Mostre
pelo campo magnético e (b) a freqüência de precessão do disco P:
do q uadrado. Qual é o valor mínimo de 8 para que um dos lado~ do que a corrente média criada por esta partícula em movimento é
campo magnético.
,, • • Usando o Exemplo 26-6, determine o tempo necessário para q uadrado decole da superfície? wq/(211) e que o momento magnético de sua órbita tem magnitu-
que um f~m 55Ni e um íon lit!Ni completem a trajetória semkircula.r. Sl •• Uma bobina retangular de 50 voltas, conduzindo corrente de de fqwr':(b) Mostre que o momento angular desta partlrula
lem magnitude de mr'-w e que os vetores momento m~gnético ~ Eixo de rotação
cz • • Antes de entrarem cm um cspectrômetro de massa, íons como mostra a Figura 26-36, pode ;girar em tomo do eixo z. (n) Se os
p.assc1m por um seletor de velocidades que consiste em placas parale•
las separadas por 2,0 mm, com uma diferença de potencial de 160 V.
fios no plano 2:: - O fazem um ângulo 8 - 37° com o eixo y, qu~ ân•
guio faz o momento magnético da bobina com o vetor uJtilário i ? (b)
momento angular estão relacionados por ji. =t(q/111) L, onde L
é o momento angular em tomo do centro do drrulo. ti '
A intensidade do c.ampo magnético é 0,42 T na região entre as placas. Escreva uma expressão para ii em toermos dos vetores unitários i e J, 58 • • • Uma casca cilíndrica não·condutor(I uniformemente
A intensidade do campo magnético no espectrômetro de massa é 1,2 onde ,i é o vetor unitário na direção e sentido do momento magnético. carregada (Figura 26-38) tem comprimento L, raios interno e ex-
:_ Dcterrninc (a) a rapidez dos ions ao entrarem no espectrómetro de (e) Qual é o momento magnético da bobina? (d) Detcrmi~e o torqu~ terno R, e R,, respectivamente, densidade de carga p e velocida-
massa e (b) a diferença entre os diâmetros das órbitas de íons de nsu na bobina quando há um campo magnético uniforme 8 • 1,5 T j de a ngular w em to rno de seu eixo. Derive uma expressão para o
~u. A massa de um íon mu é 3,903 x 10-~ kg. na região ocupada pela bobina. (e) Detemúne a energia potencial da momento magnético do cilindro.
bobina neste campo. (A energia potencial é zero quando 8 ~ O.)
u • • Em um cíclotron para aceleração de prótons., a intensi•
dade do campo magnético é 1,4 Te o ra.io é 0,70 ,n. (n) Qual é a y (1
fn?qüência de ciclotron? (b) Determine a energia cinética dos pró-
tons quando eles saem. (e) Como suas respostas mudariam se, no
lugar de prótons, fossem usados dêuterons? FIG URA 26-40
" • • Certo dclotron, cujo campo magnético tem intcnsida· Problema 63
de i!,'Ual a 1,8 T, é projetado para acelerar prótons até a energia
cinética de 25 McV. (a) Qual é a freqüência de clclotron para este
FIG u A A 26. 38 Problema S8
dispositivo? (b) Qual deve ser o raio mínimo do ímà para a tingir
esta e nergia? (e) Se a diferença de potencial alternada aplicada O E FEITO HALL
~ds tem um valor máximo de 50 kV, quantas revoluções devem 59 Um bastão fino uniforme e não-condutor, com massa m
completar os prótons a ntes de saírem com energias de 25 MeV? e comprimento L, tem carga uniforme por unidade de comprimento 64 • Uma tira metálica de 2,00 cm de largu ra e 0,100 cm
A e gira com rapidez angular w cm tomo de um e ixo que passa por espessura$ conduz. uma corrente de 20,0 A cm uma região com u=
• • • Mostre que, para um dado cíclotron, a freqi.iência de ciclo- uma extremidade e que é perpendicular ao bastão. (n) Considere um campo magnético uniforme de 2,00 T, como mostrado na Figura ""
"""para aceleração de dêuterons é a mesma que a freqüência para pequeno segmento do bastão de comprimento dx e carga dq = A dr 41. A tensão Hall medida éde4,27 µV. (a)Calculea rapidezdearra,
ieeleração de partículas alfa e é metade da freqüência para aceleração a uma distância r do pivô (Figura 26·39). Mostre qu e a corrente mé- dos elétrons livres na tira. (b) Determine a densidade de número
FIG U RA 28 · 36 dia criada pelo movimento deste segmento é wdq/(2r.) e mostre que
Zprótons no mesmo campo magnético. O dêuteron tem carga igual elétrons livres na lira. (e) Qual dos pontos, a ou b, está em um pota-
do próton e a carga da partfcula alfa é igual ao dobro da carga do
Problem.is 52 e 53 o momento magnético deste segmento é ½Awr' dx. (b) Use isto para cial mais e levado? Explique sua resposta.
-:--:-óton. Considere q ue 11111' ;:;;. 2mi,1 - 4"'r· mostrar que a magnitude do momento magnético do bastão é ÀfJ1l..l. l
53 • • P.ara a bobina no Problema 52 o campo magnético é, ago- (c) Mostre q ue o momento magnético ji e o momento angular L estM
• • • • Mostre que o raio da órbita de u ma partícula carregada
J.
ra, ii ~ 2,0 T Determine o torque exercido na bobina quando ,i é
ii
.,, um cídotron é proporcional à raiz quadrada do número de 6rbi- relacionados por ji. • t(Q/m) L, onde Q é a carga lota.! do bastão.
,. completadas. J. -J
igual a (a) 1, (b) (e) e (d) (Í + j)Ji..
54 • • Um pequeno ímã em barra tem comprimento de 6,8 cm
TORQUES EM ANÉIS DE CORRENTE. e seu momento magnético está al.inhado com um can,po magnético
uniforme de intensidade 0-040 T. O fmã em barra é, entào, girado
MÃS E MOMENTOS MAGNÉTICOS por um ângulo de 60" em torno de um eixo perpendicular ao seu
FIGURA 2 8•41
Probl emas 64 e 65
comprimento. O torque observado no imã tem magnitude de 0,10
"1 Uma pequena bobina circular constituída por 20 voltas N · ,n. (a) Determ.ine o momento magn6tico do fmJ. (b) Determine a
.ie fio está em uma região com um campo magnético uniforme energia potencial do ímã. ss A densidade de número de e lél rons livres no cobn:.
:,,ja magnitude é 0,50 T. O arranjo é tal que a normal ao plru,o da 8,47 x 10" elétrons por centímetro cúbico. Se a tira metálica
ss • • Um a nel consiste em dois semicírculos conectados por
'<>bina faz um â ngulo de 60" com a direção do campo magnéti- Figura 26-41 for feita de cobre e a corrente for 10,0 A. determine
segmentos retilíneos (Figura 26•37). Os raios interno e exlcrno são
:o. O raio da bobina é 410 cm e o fio cond uz uma corrente de 3,0 rapidez d e deriva v, e (b) a diferença de potencial V, - V> Consié<P
0,30 m e 0,50 m1 respectivamente. Uma corrente de 1,5 A percorre
F IG U R A 2 8 - 3 9 Problema 59 qu e a intensidade do campo magnético seja 2,00 T.
O Campo M 1v n hl co 217

se APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Uma tira de cobre com rs Considere que os trilhos do Problema 74 não lenham atri-
8,47 X 10"' elétrons por centímetro cúbico, com largura de 2,00 cm e to, mas estejam inclinados, fozcndo um 3ngulo Ocom a horizontal,
espessura de 0,100 cm, é usada pa.ra medir as magnitudes de cam- e que a fonte de corrente esteja conectada à extremidade mais baixa
pos magnéticos desconhecidos, perpe.ndiculares a ela. Determine a dos trilhos. O campo magn~tico ainda está dirigido verticalmente
magnitude B quando a corrente é 20,0 A e a tensão Hall é (a) 2,00 µ.V, para baixo. (n) Qual o ,·alor mínimo de 8 necessário para evitar que
(b) 5,25 µ. V e (e) 8,00 µ.V. a barra deslize para baixo nos trilhos? (b) Qual é a aceleração da barra
e, APLICAÇÃO BIOLÓGICA Como o sangue cont~rn íons, o san- se B é o dobro do valor encontrado na Parte (a)?
gue em movimento desenvolveu.ma tensão Hall ao lon go do d iâ- 15 •• Um longo e fino fmã cm barra tem momento magnético
metro de uma artéria. Uma artéria grande com diâmetro de 0,85 c-m ii paralelo ao seu eixo mais longo e está suspenso p~locentro como
pode conter sangue fluindo através dela com uma rapide1 máxima uma agulha de bússola, sem atrito. Quando colocado cm uma região
de 0,60 m/s. Se uma s..,ção da artéria estiver em um campo magné- com um campo magnético hori1.ont~1I R, a agulha alinha-se com o
tico de 0,Z0 T, qual será a diferença de potencial máxúna ao longo c,mpo. Se ele for deslocado por um pequcnoâ.n gulo0, mostre que a
do diâmet-ro da a rtéria? agulha oscilará em tomo de sua posição de equill'brio cont uma fre-
• • • O COC':ficiente HalJ R" ~ uma propriedade de materiais
condutor<-S (assim como a resistividade). Ele é defirudo como R" -
qüência/= J_ r;i, onde I é o momento de inércia da agulha em
2,,,.1/T
E./(},8,), onde /. é a componente x da densidade de corrente no ma- torno do ponto de suspensáo.
teriill, B: é a componen1e z do campo magnético e f.,é a componente 11 •• Um fio retilíneo condutor com 20 m de comprimento
v do campo elétrico Hall resultante. Mosuc que o coeficiente Hall é
é paralelo ao eixo y e está se movendo na direção +x com rapidez
igual a l/(11q), onde q é a carga dos portadores de carga(-, se eles
Çc 20 m/s cm uma região com campo magnét-ico dado por 0,50 T
forem elétrons). (Os coeficientes Hall de metais monovalentcs, tais
k. (a) Devido à força magné1ica, os e lé trons se moverão para uma
como o cobre, a praia e o sódio, são, portanto, negativos.)
extremidade do fio, deixando a outra extremidade carregada posi-
•• • • O alumínio tem densidade de 2,7 X 10' kg/ m' e massa tivamente, até que o campo elétrico devído a esta separação exerça
molar de 27 g/mol. O coeficiente Hall do a lumínio é R ~ -0,30 x wna força nos elétrons de condução que equilibra a for(a magnéti-
10-" m' /C. (Veja o Problema 68 para a definição de R.) Qual é o nú- ca. Determine a magnitude, a d ireção e o sentido deste campo elé·
mero de ,e:létrons de condução por átomo de alumínio? trico na s ituação de equiliôrío. (b) Qual extremidade do fio estará
carregada positivamente e qual estará carregada negativamente?
PROBLEMAS GERAIS (e) Considere que o fio cm movimento ten ha 2,0 m de comprimen-
to. Qual é a diferença d e potencial e ntre as extremiditdes devida a
10 • Um fio longo paralelo ao eixo x conduz uma corrente de este campo e létrico?
a,50Ana direção +x.O fio ocupa uma região com campo magnético 78 • •• Um anel circular de fio com massa me corrente conslantc
.uniforme ii = 1,35 T }. Determine a força magnética por unidade de I está em u ma região com um campo magnético uniforme. Ele está
:omp rime-nto no fio. inicialmente cm equilíbrio e seu momento magnético está alinhado
n Uma partícula alfa (carga +2e) percorre uma trajetória com o campo magn ético. O anel sofre um pequeno deslocamento
ün.:ular de raio 0,50 m em uma região com campo magnético cuja .angular em lorno do eixo que pass., pelo seu centro e é perpendi-
magnitud e é 0,10 T. Determine (a) o perfodo, (b) a rapidez e (e) a cular ao campo magnético, e é, então, liberado. Qual é o perlodo do
1'el'gia cinética (em C!létron-volts) da partícula alfa. (A massa de uma movimento subseqüente? (Consider~ que o único torquc exercido
Nrtícula alfa é 6,65 x 10-" kg.) no anel é o devido ao campo magnético e que 11<io há o utras forças
n • • A intensidade do pólo qm de um ímã em barra é de.íinida exercidas sobre ele.)
mno j1 • qmi, onde 'jj. é o momento magnético do únâ e f ê a posi• 79 • •• Um pequeno ímã em barra tem momento magnético ;;.
;õo do pólo no rte d o imã cm relação ao pólo sul. Mostre que o Iorque que faz um ângulo Ocom o eixo.\'. O ímã !;Stá cm u!"a rcgiJ(!: com um
.o.erddo e-m um ímã em barra e m um campo magnético uniforme 8 campo magn~lico 1160-1111iforme dado por IJ - 8, (x)i + B,(y)j. Usando
o mesmo qu e para o caso de uma força +q.)i exercida sobre o pólo F, = -aU/,J.,, F, : -üU/ôy e F, = -aU/az, mostre que há uma /orça
rtec u rna íorçn -q.,B exercida sobre o pólo sul. magnética resultante no ímã dada por
~ Uma partícula d~ massa me cal_'Sa q entra em uma região . aB A as, ..
1
"nde há um campo magnético unifo~mc 8 paralelo ao eixo x. Ave- F ª J1.1 ã; i + JJ.-,Tyi
x:idadc inicial da parrícula é V m v0 ,i + v~,i e, portanto, a parUcula
..esenvolvc um movimento helicoidal. (a) Mostre que o taio da hélice 80 Um próton, 1.1m dêuteron e uma partícula a lfa têm a mcs•
· : muo,fqB. (b) Mostre que a partícula leva um tempo ól ~ 2-r.m/qB ma e nergia dnétiCJ:1. Eles estão se movendo em uma região com um
.ua completar cada volta da hélice. (e) Qual ~ a componen te ;r do campo magnético uniforme que é perpendicular às suas velocidades.
aeslocamento da partícula d urante o tempo obtido na Parte (b)? Sejam RP' Rd e R,, os raios das órbil11s circulares, respectivamente. O
x Uma barra metálica de massa m desli7.a em um par de dêute ron tCln carga igua.l a do próton e a carga da pa rtícula alfa é o
,ngos trilhos horizontais condutores, paralelos, separados por uma dobro da carga do próton. Determine as razões R.JR, e R./Rp• Con-
~ncia L e conectados a um dispositivo que fornece uma torrente =
sidere que m,. -= 2md 4.m,.
d\Stante f aocircuil'o, como 81 • •• APLICAÇÃO EM ENGENHARJA, RICO EM CONTEXTO Seu grupo
,..,.Ira a Figura 26-42. Ocir• de química forense, trabalha ndo juntamente com ag~ncias judiciárias
;.tito está em uma região _l_. locais, adquiriu um espcc1rômctro de massa semelhante ao discutido
xn um campo magnético no lcxto. Ele emprega um campo magnético uniforme com m.1gni-
X
.milorme B cuja direção é tude de 0,75 T. Para calibrar o espectrômetro, você decide medir as
Fonte de massas de vários isótopos de cnrbono através d a medida da posição
ertical e para baixo. Não há
corrente
!:rito e a barra parte do re- de impacto dos vários íons de carbono monovalentcs que entram
constanle
'USO em t : O. (a) Em que no espectrômt't.ro com uma e nergia dnética de 25 keV. Uma câmara
...sttido a barra começará a sensível à posição de 0,50 mm faz parte do equipamento. Qual será
mover? (b) Mostre que no o limite de resolução cm massa (cm kg) para ions neste intervalo de
~tante / a barra terá uma massas, isto é, aqueles cujas massas são da ordem da massa do á to-
,pidez de (BIL/m)t. FIG u R A 2 e • 4 2 í'roblcmas 74. e 75 mo de carbono?
O Campo M 1v n hl co 217

se APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Uma tira de cobre com rs Considere que os trilhos do Problema 74 não lenham atri-
8,47 X 10"' elétrons por centímetro cúbico, com largura de 2,00 cm e to, mas estejam inclinados, fozcndo um 3ngulo Ocom a horizontal,
espessura de 0,100 cm, é usada pa.ra medir as magnitudes de cam- e que a fonte de corrente esteja conectada à extremidade mais baixa
pos magnéticos desconhecidos, perpe.ndiculares a ela. Determine a dos trilhos. O campo magn~tico ainda está dirigido verticalmente
magnitude B quando a corrente é 20,0 A e a tensão Hall é (a) 2,00 µ.V, para baixo. (n) Qual o ,·alor mínimo de 8 necessário para evitar que
(b) 5,25 µ. V e (e) 8,00 µ.V. a barra deslize para baixo nos trilhos? (b) Qual é a aceleração da barra
e, APLICAÇÃO BIOLÓGICA Como o sangue cont~rn íons, o san- se B é o dobro do valor encontrado na Parte (a)?
gue em movimento desenvolveu.ma tensão Hall ao lon go do d iâ- 15 •• Um longo e fino fmã cm barra tem momento magnético
metro de uma artéria. Uma artéria grande com diâmetro de 0,85 c-m ii paralelo ao seu eixo mais longo e está suspenso p~locentro como
pode conter sangue fluindo através dela com uma rapide1 máxima uma agulha de bússola, sem atrito. Quando colocado cm uma região
de 0,60 m/s. Se uma s..,ção da artéria estiver em um campo magné- com um campo magnético hori1.ont~1I R, a agulha alinha-se com o
tico de 0,Z0 T, qual será a diferença de potencial máxúna ao longo c,mpo. Se ele for deslocado por um pequcnoâ.n gulo0, mostre que a
do diâmet-ro da a rtéria? agulha oscilará em tomo de sua posição de equill'brio cont uma fre-
• • • O COC':ficiente HalJ R" ~ uma propriedade de materiais
condutor<-S (assim como a resistividade). Ele é defirudo como R" -
qüência/= J_ r;i, onde I é o momento de inércia da agulha em
2,,,.1/T
E./(},8,), onde /. é a componente x da densidade de corrente no ma- torno do ponto de suspensáo.
teriill, B: é a componen1e z do campo magnético e f.,é a componente 11 •• Um fio retilíneo condutor com 20 m de comprimento
v do campo elétrico Hall resultante. Mosuc que o coeficiente Hall é
é paralelo ao eixo y e está se movendo na direção +x com rapidez
igual a l/(11q), onde q é a carga dos portadores de carga(-, se eles
Çc 20 m/s cm uma região com campo magnét-ico dado por 0,50 T
forem elétrons). (Os coeficientes Hall de metais monovalentcs, tais
k. (a) Devido à força magné1ica, os e lé trons se moverão para uma
como o cobre, a praia e o sódio, são, portanto, negativos.)
extremidade do fio, deixando a outra extremidade carregada posi-
•• • • O alumínio tem densidade de 2,7 X 10' kg/ m' e massa tivamente, até que o campo elétrico devído a esta separação exerça
molar de 27 g/mol. O coeficiente Hall do a lumínio é R ~ -0,30 x wna força nos elétrons de condução que equilibra a for(a magnéti-
10-" m' /C. (Veja o Problema 68 para a definição de R.) Qual é o nú- ca. Determine a magnitude, a d ireção e o sentido deste campo elé·
mero de ,e:létrons de condução por átomo de alumínio? trico na s ituação de equiliôrío. (b) Qual extremidade do fio estará
carregada positivamente e qual estará carregada negativamente?
PROBLEMAS GERAIS (e) Considere que o fio cm movimento ten ha 2,0 m de comprimen-
to. Qual é a diferença d e potencial e ntre as extremiditdes devida a
10 • Um fio longo paralelo ao eixo x conduz uma corrente de este campo e létrico?
a,50Ana direção +x.O fio ocupa uma região com campo magnético 78 • •• Um anel circular de fio com massa me corrente conslantc
.uniforme ii = 1,35 T }. Determine a força magnética por unidade de I está em u ma região com um campo magnético uniforme. Ele está
:omp rime-nto no fio. inicialmente cm equilíbrio e seu momento magnético está alinhado
n Uma partícula alfa (carga +2e) percorre uma trajetória com o campo magn ético. O anel sofre um pequeno deslocamento
ün.:ular de raio 0,50 m em uma região com campo magnético cuja .angular em lorno do eixo que pass., pelo seu centro e é perpendi-
magnitud e é 0,10 T. Determine (a) o perfodo, (b) a rapidez e (e) a cular ao campo magnético, e é, então, liberado. Qual é o perlodo do
1'el'gia cinética (em C!létron-volts) da partícula alfa. (A massa de uma movimento subseqüente? (Consider~ que o único torquc exercido
Nrtícula alfa é 6,65 x 10-" kg.) no anel é o devido ao campo magnético e que 11<io há o utras forças
n • • A intensidade do pólo qm de um ímã em barra é de.íinida exercidas sobre ele.)
mno j1 • qmi, onde 'jj. é o momento magnético do únâ e f ê a posi• 79 • •• Um pequeno ímã em barra tem momento magnético ;;.
;õo do pólo no rte d o imã cm relação ao pólo sul. Mostre que o Iorque que faz um ângulo Ocom o eixo.\'. O ímã !;Stá cm u!"a rcgiJ(!: com um
.o.erddo e-m um ímã em barra e m um campo magnético uniforme 8 campo magn~lico 1160-1111iforme dado por IJ - 8, (x)i + B,(y)j. Usando
o mesmo qu e para o caso de uma força +q.)i exercida sobre o pólo F, = -aU/,J.,, F, : -üU/ôy e F, = -aU/az, mostre que há uma /orça
rtec u rna íorçn -q.,B exercida sobre o pólo sul. magnética resultante no ímã dada por
~ Uma partícula d~ massa me cal_'Sa q entra em uma região . aB A as, ..
1
"nde há um campo magnético unifo~mc 8 paralelo ao eixo x. Ave- F ª J1.1 ã; i + JJ.-,Tyi
x:idadc inicial da parrícula é V m v0 ,i + v~,i e, portanto, a parUcula
..esenvolvc um movimento helicoidal. (a) Mostre que o taio da hélice 80 Um próton, 1.1m dêuteron e uma partícula a lfa têm a mcs•
· : muo,fqB. (b) Mostre que a partícula leva um tempo ól ~ 2-r.m/qB ma e nergia dnétiCJ:1. Eles estão se movendo em uma região com um
.ua completar cada volta da hélice. (e) Qual ~ a componen te ;r do campo magnético uniforme que é perpendicular às suas velocidades.
aeslocamento da partícula d urante o tempo obtido na Parte (b)? Sejam RP' Rd e R,, os raios das órbil11s circulares, respectivamente. O
x Uma barra metálica de massa m desli7.a em um par de dêute ron tCln carga igua.l a do próton e a carga da pa rtícula alfa é o
,ngos trilhos horizontais condutores, paralelos, separados por uma dobro da carga do próton. Determine as razões R.JR, e R./Rp• Con-
~ncia L e conectados a um dispositivo que fornece uma torrente =
sidere que m,. -= 2md 4.m,.
d\Stante f aocircuil'o, como 81 • •• APLICAÇÃO EM ENGENHARJA, RICO EM CONTEXTO Seu grupo
,..,.Ira a Figura 26-42. Ocir• de química forense, trabalha ndo juntamente com ag~ncias judiciárias
;.tito está em uma região _l_. locais, adquiriu um espcc1rômctro de massa semelhante ao discutido
xn um campo magnético no lcxto. Ele emprega um campo magnético uniforme com m.1gni-
X
.milorme B cuja direção é tude de 0,75 T. Para calibrar o espectrômetro, você decide medir as
Fonte de massas de vários isótopos de cnrbono através d a medida da posição
ertical e para baixo. Não há
corrente
!:rito e a barra parte do re- de impacto dos vários íons de carbono monovalentcs que entram
constanle
'USO em t : O. (a) Em que no espectrômt't.ro com uma e nergia dnética de 25 keV. Uma câmara
...sttido a barra começará a sensível à posição de 0,50 mm faz parte do equipamento. Qual será
mover? (b) Mostre que no o limite de resolução cm massa (cm kg) para ions neste intervalo de
~tante / a barra terá uma massas, isto é, aqueles cujas massas são da ordem da massa do á to-
,pidez de (BIL/m)t. FIG u R A 2 e • 4 2 í'roblcmas 74. e 75 mo de carbono?
220 CAP I TULO 27

Z/-1

Quando uma carga ptmti/orme q move-se com velocidade v, ela produz um campo
magnético 8 no espaço, dado por•

27-1
+qe?;;......;'-..,.,~~B
CAMPO MAGNÉTICO DE UMA CARGA PUNTIFORME EM MOVIMENTO r

onde ré um vetor unitário (veja Figura 27-1) que aponta para o ponto de campo P a F IG u R A 2 1 • , Uma carga pt.mtiforme
positiva q movendo-se com \'e:loddade V
partir da carga q em movi.m enta cmn velocidade V, e~ é uma constante de propor·
produl um campo magnético B em um
cionalidade, chamada de constante magnética (permeab ilidade do espaço livre),' ponto de campo P. O c11mpo magnético em
a qual, por definição, tem o valor exato P está na direção e se11tido de V Xi, onde
V é a ,·e]ocidade da carga. puntiforme e ;
/1-o = 4'1T x 10·7 T · m/ A = 4,. X J0·7 N/ A2 27-2
é o vetor unitário apontando da carga ah~
As ,midades de µ., são tais que B está cm teslas quando q está em cou lombs, v cm o ponto de campo. O campo varia com o
metros por segundo e r em metros. A unidade N / A' vem do lato de I T = 1 N · s/ (C in\'erso do quadrado da distância da Coilr g(I
ao ponto de campo e é proporcional ao
· m). A constante J/(4'1T) é incluída arbitrariamente na Equação 27-1 para que o fa- seno do ângulo entre V e r. (O X no ponto--
tor 4,,. não apareça na le i de Ampere (Equação 27-16), sobre a qual estudaremos na cainpo indica que o sentido do campo é
Seção 27-4. para dentro da página.)
ESTAS BOBINAS NO LABORATÓRIO
OE MAGNETISMO DE KETTERING. NA
Fontes de Campo UNIVERSIDADE OE OAKLAND IEUAI, SÃO
CHAMADAS DE BOBINAS OE HELMHOLTZ. Campo Magnético de uma Carga Puntiforme em Movimento
ELAS SÁO USADAS PARA CANCELAR O
Magn ético CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA E PARA
FORNECER UM CAMPO MAGNÉTICO Urna_partícula puntiforme com carga q = 4,5 µ,C está se mo\'endo com \'Olocidade ii - 3,0 y,m
UNIFORME EM UMA PEQUENA REGIÁO m/s i ao longo da linha y = 3,0 m no plano: =O.Determine o campo magnético na origem v~ 3 x 1o>m1s i
00 ESPAÇO PARA O ESTUDO DAS produ1Jdo por esta carga quando ela está no ponto .t = --1,0 m, y = 3,0 m, como mostrado
27-1 O Campo Magnético de Cargas Puntiformes em Movimento PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DA na Figura 27-2.
MATÉRIA. (Sob WiJJiamson, Oakland
27-2 O Campo Magnético de Correntes: A Lei de Biot- Savart Univorsity, Rochester. Michigan,}
SITUAÇÃO O campo magnético associado a uma partícula carregada em movimento é dado
27-3 A Lei de Gauss para o Magnetismo pela Equação 27-1.
Z7-4 A Lei de Ampere Você sabe como calcular a intensidade
SOLUÇÃO x, rn
do campo magnético em uma bobina
Z7-5 Magnetismo em Materiais 1. O campo magnético é dado pela Equação 27-1: onde ti= vi
conduzindo cooente?
!Veia o Exemplo 27-2.) 2. Determine; e r da Figura 27•2 e escreva r em ter- -; = 4,0 m i - 3,0 m j
mos dc i e]:
e acordo com o que vimos 110 Capítulo 26, a potência de ímãs perma-
r = V 4,0' + 3,0' m = 5,0m F IGUR A 27 , 2

nentes é conhecida desde o ano 1000. Entretanto, o estudo sobre os ímãs . -; 4,0 m i - 3,0 m J . .
r=- - - --,o-. - - ~ = 0,80 i - 0,60 j
e sua relação com a eletricidade não ocorreu antes de 1819, quando r 5 111

O un, físico dinamarquês, Hans Christian Oersted, descobriu que a agu•


lha de uma bússola é defletida por uma corrente elétrica. Apenas um
mês depois da descoberta de Oersted, Jean-Baptiste Biot e Félix Savart
anunciaram os resultados de suas medidas do torquc sobre u_m ímã próximo
a um fio longo, conduzindo corrente, e analisaram estes resultados em termos
3. Subslitua esses resultados na Equação 27-1:
_ P-o qii x r
•hr ,2

= -(10"' T · m/ A
µ q(vi) x (0,80/ - 0,60})
B - - - - - 0 ~ - - - - - ~ =0 - - - -
.J-:r ,2

(S,O m)'
µ q(-0,60uk)
~-:r
(4,5 X J o-•C)(0,60)(3,0 m/s) •
k
r2

do campo magnético produzido por cada elemento de corrente. André-Marie = 1-3,2 X 10- "Tk l
Ampêre realizou experimentos adicionais e mos trou que elementos de corre,He
ttimbém experimentam mna força na presença de um campo magnético e que
CHECAGEM Também é possível obter Bsem determinar uma eJ1.-pressàoexplicita para o vetor
dois elementos de corrente exercem forças um sobre o outro.
unitário r. Da Fígura 27-2 vemos que V x restá na direção - z. Além disso, o módulo de ti X i
év scn 8,ondcscn 6 = (3,0 m)/(5,0m) - 0,60. Combinando estes resultados, temos ü X f = v
Neste capitulo, começamos considerando o campo magnético produzido sen 8(- k) = - v(0,60)k, de acordo com nosso resultado na linha 1 da etapa 3.
por uma única carga em movimento e pelas cargas em movimento em um
elemento de corrente. Calculamos, então, os campos magnéticos produ- PROBLEMA PRÁTICO 27•1 Determine, no mesmo instante, o campo magnético n o eixo y
zidos por algumas configurações comuns de corrente, tais como um seg• cmy = 3,0m cem y = 6,0m.
mente retillneo de fio; um longo fio retilfneo; um anel de corrente e um
solenóide. Na seqüência, discutimos a lei de Amp8re. Finalmente, consi•
deramas as propriedades magnéticas da matéria.
• E$.t.1.exptt$$!oéusad<1 o.pmasparar.11pidii!z multomfflOrque i. ~·elocld.id~da IUL
• Oe\·e-se ter cutd.ido p.i.r,11 nào confundir 11,ocom ;a intt'I\Sld.1de do \'~tor morMntO m,1~iro µ. .
220 CAP I TULO 27

Z/-1

Quando uma carga ptmti/orme q move-se com velocidade v, ela produz um campo
magnético 8 no espaço, dado por•

27-1
+qe?;;......;'-..,.,~~B
CAMPO MAGNÉTICO DE UMA CARGA PUNTIFORME EM MOVIMENTO r

onde ré um vetor unitário (veja Figura 27-1) que aponta para o ponto de campo P a F IG u R A 2 1 • , Uma carga pt.mtiforme
positiva q movendo-se com \'e:loddade V
partir da carga q em movi.m enta cmn velocidade V, e~ é uma constante de propor·
produl um campo magnético B em um
cionalidade, chamada de constante magnética (permeab ilidade do espaço livre),' ponto de campo P. O c11mpo magnético em
a qual, por definição, tem o valor exato P está na direção e se11tido de V Xi, onde
V é a ,·e]ocidade da carga. puntiforme e ;
/1-o = 4'1T x 10·7 T · m/ A = 4,. X J0·7 N/ A2 27-2
é o vetor unitário apontando da carga ah~
As ,midades de µ., são tais que B está cm teslas quando q está em cou lombs, v cm o ponto de campo. O campo varia com o
metros por segundo e r em metros. A unidade N / A' vem do lato de I T = 1 N · s/ (C in\'erso do quadrado da distância da Coilr g(I
ao ponto de campo e é proporcional ao
· m). A constante J/(4'1T) é incluída arbitrariamente na Equação 27-1 para que o fa- seno do ângulo entre V e r. (O X no ponto--
tor 4,,. não apareça na le i de Ampere (Equação 27-16), sobre a qual estudaremos na cainpo indica que o sentido do campo é
Seção 27-4. para dentro da página.)
ESTAS BOBINAS NO LABORATÓRIO
OE MAGNETISMO DE KETTERING. NA
Fontes de Campo UNIVERSIDADE OE OAKLAND IEUAI, SÃO
CHAMADAS DE BOBINAS OE HELMHOLTZ. Campo Magnético de uma Carga Puntiforme em Movimento
ELAS SÁO USADAS PARA CANCELAR O
Magn ético CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA E PARA
FORNECER UM CAMPO MAGNÉTICO Urna_partícula puntiforme com carga q = 4,5 µ,C está se mo\'endo com \'Olocidade ii - 3,0 y,m
UNIFORME EM UMA PEQUENA REGIÁO m/s i ao longo da linha y = 3,0 m no plano: =O.Determine o campo magnético na origem v~ 3 x 1o>m1s i
00 ESPAÇO PARA O ESTUDO DAS produ1Jdo por esta carga quando ela está no ponto .t = --1,0 m, y = 3,0 m, como mostrado
27-1 O Campo Magnético de Cargas Puntiformes em Movimento PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DA na Figura 27-2.
MATÉRIA. (Sob WiJJiamson, Oakland
27-2 O Campo Magnético de Correntes: A Lei de Biot- Savart Univorsity, Rochester. Michigan,}
SITUAÇÃO O campo magnético associado a uma partícula carregada em movimento é dado
27-3 A Lei de Gauss para o Magnetismo pela Equação 27-1.
Z7-4 A Lei de Ampere Você sabe como calcular a intensidade
SOLUÇÃO x, rn
do campo magnético em uma bobina
Z7-5 Magnetismo em Materiais 1. O campo magnético é dado pela Equação 27-1: onde ti= vi
conduzindo cooente?
!Veia o Exemplo 27-2.) 2. Determine; e r da Figura 27•2 e escreva r em ter- -; = 4,0 m i - 3,0 m j
mos dc i e]:
e acordo com o que vimos 110 Capítulo 26, a potência de ímãs perma-
r = V 4,0' + 3,0' m = 5,0m F IGUR A 27 , 2

nentes é conhecida desde o ano 1000. Entretanto, o estudo sobre os ímãs . -; 4,0 m i - 3,0 m J . .
r=- - - --,o-. - - ~ = 0,80 i - 0,60 j
e sua relação com a eletricidade não ocorreu antes de 1819, quando r 5 111

O un, físico dinamarquês, Hans Christian Oersted, descobriu que a agu•


lha de uma bússola é defletida por uma corrente elétrica. Apenas um
mês depois da descoberta de Oersted, Jean-Baptiste Biot e Félix Savart
anunciaram os resultados de suas medidas do torquc sobre u_m ímã próximo
a um fio longo, conduzindo corrente, e analisaram estes resultados em termos
3. Subslitua esses resultados na Equação 27-1:
_ P-o qii x r
•hr ,2

= -(10"' T · m/ A
µ q(vi) x (0,80/ - 0,60})
B - - - - - 0 ~ - - - - - ~ =0 - - - -
.J-:r ,2

(S,O m)'
µ q(-0,60uk)
~-:r
(4,5 X J o-•C)(0,60)(3,0 m/s) •
k
r2

do campo magnético produzido por cada elemento de corrente. André-Marie = 1-3,2 X 10- "Tk l
Ampêre realizou experimentos adicionais e mos trou que elementos de corre,He
ttimbém experimentam mna força na presença de um campo magnético e que
CHECAGEM Também é possível obter Bsem determinar uma eJ1.-pressàoexplicita para o vetor
dois elementos de corrente exercem forças um sobre o outro.
unitário r. Da Fígura 27-2 vemos que V x restá na direção - z. Além disso, o módulo de ti X i
év scn 8,ondcscn 6 = (3,0 m)/(5,0m) - 0,60. Combinando estes resultados, temos ü X f = v
Neste capitulo, começamos considerando o campo magnético produzido sen 8(- k) = - v(0,60)k, de acordo com nosso resultado na linha 1 da etapa 3.
por uma única carga em movimento e pelas cargas em movimento em um
elemento de corrente. Calculamos, então, os campos magnéticos produ- PROBLEMA PRÁTICO 27•1 Determine, no mesmo instante, o campo magnético n o eixo y
zidos por algumas configurações comuns de corrente, tais como um seg• cmy = 3,0m cem y = 6,0m.
mente retillneo de fio; um longo fio retilfneo; um anel de corrente e um
solenóide. Na seqüência, discutimos a lei de Amp8re. Finalmente, consi•
deramas as propriedades magnéticas da matéria.
• E$.t.1.exptt$$!oéusad<1 o.pmasparar.11pidii!z multomfflOrque i. ~·elocld.id~da IUL
• Oe\·e-se ter cutd.ido p.i.r,11 nào confundir 11,ocom ;a intt'I\Sld.1de do \'~tor morMntO m,1~iro µ. .
222 CAP[T U LO 2 7
Fon t es d e Ca m po M 19 n 6t l co 221
Como I e R são os mesmos para todos os elementos, obtemos
/ai /t,J
Experimento de OetstOO. (o) Quando não
existe corrente no fio, a agulha da bússola
aponta para o norte, (b) Quando o fio
conduz uma corrente, a agulha da bússola
é defletida na direção do campo magnético A integral de d( ao longo de todo o anel fornece o comprimento total 2-::-R, a circun-
resultante. A corrente no fio~ dirigida par.i ferência do anel. O campo magnético devido a todo o anel é, portanto
cima, do esquerda para a direita. A capa de
isolamento do fio foi cortada para melhorar B = /.<o ..!_2-R = µof 27-5
o contraste da fotogrnfia. (O 1990 Riclrnrd 4,r R2 " 2R
Mt·11ga/f111rdamt11tt1l Photograpl1s.>
B NO CENTRO OE UM ANEL OE CORRENTE

PROBLEMA PRÁTICO 27•2


Determine a cotrente cm um anel circular de raio 8,0 cm que produzirá um campo magné-
tico de 0,20 mT no centro do anel.

27- A Figura 27-5 mostra a geometria para calcular o campo magnético de um ponto
no eixo de um anel circular de corrente a uma distância, do centro do anel. Consi-
deramos, primeiramente, o elemento de corrente no topo do anel. Aqui, como em
No capítulo anterior, estendemos nossa discussão sobre forças em cargas pw,tiformes todo o lugar no anel, 1 d( é tangente ao anel e perpendicular ao vetor r que vai do
para forças em elementos de corrente subs tituindo qü pelo elemento de corrente I dê. e lemento de corrente ao ponto de campo P. O campo magnético dB dev ido a este
Fazemos o mesmo para o campo magnético produzido por um elemento de corren- elemento está na direção mostrada na figura, perpendicular ar e, também, perpen-
te. O campo magnético dB produzido por um elemento de corrente I d( é dado pela dicular a I dê_. A magnitude de dB é
Equaçãõ 27-1, onde qü é substiltúdo por dl":
ldBI = µo Iidl X ri ~ µo -1..!!i_
-lr. r2 4,,. (:2 + R')
27-3 onde usamos o fato que r' = z' + R' e que d( e r são perpendiculares, logo
LEI OE BIOT-SAVART ~êxrl=de.
Quando somamos sobre todos os elementos de corrente no anel, a soma das com- FIGURA 27 - S Geometriapara
A Equação 27-3, conhecida como a lei de Biot-Savart, também foi deduzida por ponentes de dB perpendiculares ao eixo do anel, tais como dB, na Figura 27-5, resul- cakulat o c-.1mpo magn~ro de um ponto
Ampêre. A lei de Biot-Savarte a Equação 27-1 são análogas à lei de Coulomb para o ta zero, deixando apenas as componentes dB, paralelas ao eixo. Calculamos, então, no eixo de um anel circular de corrente-.
campo elétrico de uma carga puntiforme. A fonte de campo magnético é uma carga apenas a com ponentes z do campo. Da Figura 27-5, temos
em movimento qv ou urn elemento de corrente/ dC, assim como a carga q é a fonte
do campo eletrostático. O campo magnético diminui com o quadrado da distância à
F I GURA 2 7•3 Oelem~todecom._"tlte
dB = d8sen8 = (µº ~ ) ( R ) = µo IR dl
carga em movimento ou ao elemento de corrente, assim como o campo elétrico di- ' 4,,,- (z' + R2) ~ 4,, (z' + R')''"
l dl produz um campo magnético dB no
minui com o quadrado da dist.'incia à carga puntiforme. Entretanto, os aspectos di- ponto P1 que est.á na direçilo e sentido de
recionais dos campos elétrico e magnético são muito diferentes, Enquanto o campo Para determinar o campo devido a todo o anel de corrente, integramos dB, ao longo
d[ X f e, portan,o, perpendicular a dl e a f.
elétrico aponta na direção radial r a partir da carga puntiforme até o ponto de campo O elemento de corrente nao produz campo do a nel:
(para uma carga positiva), o campo magnético é perpendicular a r e a v, no caso de magnético no ponto P: que estj ao longo da
uma carga puntiforme1 ou; edi no caso de um elemento decorrente. Em un1 ponto
ao longo da linha de um elemento de corrente, tal como o ponto P, na Figura 27-3, o
linha de dl. B, =
f dB, =
f 1-<o IR
477 (z' + R')"' dC
Como nem z nem R variam enquanto somamos sol>re todos os e lementos do anel,
campo magnético devido a este elemento de corrente é 1_ero. (Equação 27-3 fornece y
dB = Ose dê e r s.'io paralelos ou antiparalelos.)
podemos remover estas quantidades da integral. Então
O campo magnético devido à corrente total em um circuito pode ser calculado usan-
do a lei de Biot-Savart para determinar o campo devido a cada elemento de corrente, e,
/d(
B
'
= µo
41r {z2
IR
+ R2)31
f dl
então, somando (integrando) sobre todos os elementos de corrente no circuito. Este cál-
culo é complicado para todas as geometrias de circuito, exceto para as mais simp les. A integral de de sobre todo o anel resulta em 21rR. Portanto,
_ 1-<o IR R _ µo 2r.R 2 1
2 27-6
B, - 4,r (z2 + R')'" .,,. - 4r. (:z' + R')3·1
ã DEVIDO A UM ANEL DE CORRENTE
B NO EIXO OE UM ANEL OE CORRENTE
A Figura 27-4 mostra um elemento de corrente I dê de um anel de raio R e o vetor
w,itário r que aponta do elemento até o centro do anel. O campo magnético no centro
do anel devido a este e lemento está dirigido ao longo do eixo do anel e seu módulo, PROBLEMA PRATICO 27-3
obtido através do módulo de a mbos os lados da Equação 27-3, é dado por Mostre que a Equação 27-6 se reduz a B, = f µJIR (EquaçM 27-5) no centro do a11el.
dB - 1-<o / dt senO 274
4r. R2 F Io u R A 2 7 . 4 Elemento de corrente A grandes distâncias do anel, lzl é nuúto maior que R, logo (z' + R')'" - (z')' 1' =
par.1 cakulat o campo magnético no centro lzP. Assim,
onde Oé o ângulo entre dê e r, que é 90º para cada elemento de corrente, logo de um anel circular de rom~nte. Cada
scn O= 1. O campo magnético resultante devido a todos os elementos de corrente no elemento produz um campo magnético que µ 0 211rR 2
anel é obtido integrando a Equação 27-4 sobre todos os e lementos no anel. está dirigido ao longo do eixo do anel. B=---
' 4r. l•I'
222 CAP[T U LO 2 7
Fon t es d e Ca m po M 19 n 6t l co 221
Como I e R são os mesmos para todos os elementos, obtemos
/ai /t,J
Experimento de OetstOO. (o) Quando não
existe corrente no fio, a agulha da bússola
aponta para o norte, (b) Quando o fio
conduz uma corrente, a agulha da bússola
é defletida na direção do campo magnético A integral de d( ao longo de todo o anel fornece o comprimento total 2-::-R, a circun-
resultante. A corrente no fio~ dirigida par.i ferência do anel. O campo magnético devido a todo o anel é, portanto
cima, do esquerda para a direita. A capa de
isolamento do fio foi cortada para melhorar B = /.<o ..!_2-R = µof 27-5
o contraste da fotogrnfia. (O 1990 Riclrnrd 4,r R2 " 2R
Mt·11ga/f111rdamt11tt1l Photograpl1s.>
B NO CENTRO OE UM ANEL OE CORRENTE

PROBLEMA PRÁTICO 27•2


Determine a cotrente cm um anel circular de raio 8,0 cm que produzirá um campo magné-
tico de 0,20 mT no centro do anel.

27- A Figura 27-5 mostra a geometria para calcular o campo magnético de um ponto
no eixo de um anel circular de corrente a uma distância, do centro do anel. Consi-
deramos, primeiramente, o elemento de corrente no topo do anel. Aqui, como em
No capítulo anterior, estendemos nossa discussão sobre forças em cargas pw,tiformes todo o lugar no anel, 1 d( é tangente ao anel e perpendicular ao vetor r que vai do
para forças em elementos de corrente subs tituindo qü pelo elemento de corrente I dê. e lemento de corrente ao ponto de campo P. O campo magnético dB dev ido a este
Fazemos o mesmo para o campo magnético produzido por um elemento de corren- elemento está na direção mostrada na figura, perpendicular ar e, também, perpen-
te. O campo magnético dB produzido por um elemento de corrente I d( é dado pela dicular a I dê_. A magnitude de dB é
Equaçãõ 27-1, onde qü é substiltúdo por dl":
ldBI = µo Iidl X ri ~ µo -1..!!i_
-lr. r2 4,,. (:2 + R')
27-3 onde usamos o fato que r' = z' + R' e que d( e r são perpendiculares, logo
LEI OE BIOT-SAVART ~êxrl=de.
Quando somamos sobre todos os elementos de corrente no anel, a soma das com- FIGURA 27 - S Geometriapara
A Equação 27-3, conhecida como a lei de Biot-Savart, também foi deduzida por ponentes de dB perpendiculares ao eixo do anel, tais como dB, na Figura 27-5, resul- cakulat o c-.1mpo magn~ro de um ponto
Ampêre. A lei de Biot-Savarte a Equação 27-1 são análogas à lei de Coulomb para o ta zero, deixando apenas as componentes dB, paralelas ao eixo. Calculamos, então, no eixo de um anel circular de corrente-.
campo elétrico de uma carga puntiforme. A fonte de campo magnético é uma carga apenas a com ponentes z do campo. Da Figura 27-5, temos
em movimento qv ou urn elemento de corrente/ dC, assim como a carga q é a fonte
do campo eletrostático. O campo magnético diminui com o quadrado da distância à
F I GURA 2 7•3 Oelem~todecom._"tlte
dB = d8sen8 = (µº ~ ) ( R ) = µo IR dl
carga em movimento ou ao elemento de corrente, assim como o campo elétrico di- ' 4,,,- (z' + R2) ~ 4,, (z' + R')''"
l dl produz um campo magnético dB no
minui com o quadrado da dist.'incia à carga puntiforme. Entretanto, os aspectos di- ponto P1 que est.á na direçilo e sentido de
recionais dos campos elétrico e magnético são muito diferentes, Enquanto o campo Para determinar o campo devido a todo o anel de corrente, integramos dB, ao longo
d[ X f e, portan,o, perpendicular a dl e a f.
elétrico aponta na direção radial r a partir da carga puntiforme até o ponto de campo O elemento de corrente nao produz campo do a nel:
(para uma carga positiva), o campo magnético é perpendicular a r e a v, no caso de magnético no ponto P: que estj ao longo da
uma carga puntiforme1 ou; edi no caso de um elemento decorrente. Em un1 ponto
ao longo da linha de um elemento de corrente, tal como o ponto P, na Figura 27-3, o
linha de dl. B, =
f dB, =
f 1-<o IR
477 (z' + R')"' dC
Como nem z nem R variam enquanto somamos sol>re todos os e lementos do anel,
campo magnético devido a este elemento de corrente é 1_ero. (Equação 27-3 fornece y
dB = Ose dê e r s.'io paralelos ou antiparalelos.)
podemos remover estas quantidades da integral. Então
O campo magnético devido à corrente total em um circuito pode ser calculado usan-
do a lei de Biot-Savart para determinar o campo devido a cada elemento de corrente, e,
/d(
B
'
= µo
41r {z2
IR
+ R2)31
f dl
então, somando (integrando) sobre todos os elementos de corrente no circuito. Este cál-
culo é complicado para todas as geometrias de circuito, exceto para as mais simp les. A integral de de sobre todo o anel resulta em 21rR. Portanto,
_ 1-<o IR R _ µo 2r.R 2 1
2 27-6
B, - 4,r (z2 + R')'" .,,. - 4r. (:z' + R')3·1
ã DEVIDO A UM ANEL DE CORRENTE
B NO EIXO OE UM ANEL OE CORRENTE
A Figura 27-4 mostra um elemento de corrente I dê de um anel de raio R e o vetor
w,itário r que aponta do elemento até o centro do anel. O campo magnético no centro
do anel devido a este e lemento está dirigido ao longo do eixo do anel e seu módulo, PROBLEMA PRATICO 27-3
obtido através do módulo de a mbos os lados da Equação 27-3, é dado por Mostre que a Equação 27-6 se reduz a B, = f µJIR (EquaçM 27-5) no centro do a11el.
dB - 1-<o / dt senO 274
4r. R2 F Io u R A 2 7 . 4 Elemento de corrente A grandes distâncias do anel, lzl é nuúto maior que R, logo (z' + R')'" - (z')' 1' =
par.1 cakulat o campo magnético no centro lzP. Assim,
onde Oé o ângulo entre dê e r, que é 90º para cada elemento de corrente, logo de um anel circular de rom~nte. Cada
scn O= 1. O campo magnético resultante devido a todos os elementos de corrente no elemento produz um campo magnético que µ 0 211rR 2
anel é obtido integrando a Equação 27-4 sobre todos os e lementos no anel. está dirigido ao longo do eixo do anel. B=---
' 4r. l•I'
224 CAPITULO 27
Fo n te s d e C a mpo Ma gn é t ic o 223

JJ.o 2rrR'NI
ou (b) B, no eixo é N vezes o dado pela Equação 27-6: B, = 4" (z' + R')>ll
B
l'o 2µ
=-- 27-7 = (10-'T · m/ A) 2-r.(0,0500 m)'(12)(4,00 A!
• 41r lzl' [(0,1500m)' + (0,0500m)'j"'
CAMPO DE DIPOLO MAGN~TICO NO EIXO DO D I POLO = ri1- ,-9J_ X_l_O
___, T
~j

ondeµ. = /1rR' é o módulo do momento magn ético do anel. O bserve a semelhança


entre esta express,'io e o campo elétrico no eixo de um dipolo elétrico cujo momento (e) Use a Equação 27-6 novamente:
B = JJ.o 2rrR'NI
2
de dipolo tem módulo p (Equação 21-10):
' ~"' (: + R')'"
_ 2-r.(0,()500 m)'{l2)(4,00 A)
-(lo-, T · m/ A) .
E_=-
1_2p [(3,00 m)' + (0,0500 m)'_''
- 411•• lzl> = r i2
-,-
79
_ X_l_O_
➔_T,j
Apesar de não ter sido demonstrado, o resultad o q u e um a n el de corrente produz
um campo de dipolo magnético a grandes distâncias te m validade geral para qualquer
(d) 1. Como 3,00 m é mui to maior que o raio R - 0,0500 m, podemos usar a 8 - JJ.o 2,,
ponto qu er ele esteja no eixo ou fora do eixo do anel. Portanto, um anel de corrente
' 4,:- lzl'
comporta-se como um dipolo magnético porqu e e le está sujeito a um torque µ X B Equação 27-7 para e, campo magnético a grandes distâncias do anel:
q u ando colocado em um campo magnético externo (com o mostrado n o Cap ítulo 26) e 2. O módulo do momento magnético do anel é N/A: µ = Nlr.R2 = ( 12)(4,00 A),:-(0,0500 m)'= 0,377 A · m2
ele também produz um campo de dipolo magnético e m pontos de can1po distantes do
a n el. A Figura 27-6 mostra as linhas de campo m agnético para um anel de corrente. JJ.0 2µ. _7 2(0,377 A · m')
3. Substituaµ. = 0,377 A · m' e z = 3,00 m na expressão para B, no passo 8, = :j;j;p • (10 T · m/ A) (3 ,00 m)'
1:
= j 2,79 X 10➔ T 1
CHECAGEM • Na Parte (d) z = 60R e, portanto, podemos usar a aproximação que é válida pa-
ra z >> R. O resultado difere do valor exato, calculado na Parte (e), por menos de uma parte
em 279.

Calculando a Quantidade de Carga Móvel


Na bobina descrita no Exemplo 27-2, a corrente é 4,00 A. Considerando que a <apidez de de-
riva é lAO x 10-4 m/s, determine o número de coulombs de carga móvel (elétrons livres) no
fio. (A rapidez de deriva -para um fio conduzindo urna corrente de l A foi cakuJada como
(b) 3,5 x 10-, m/s no Exemplo 25-1.)

SITUAÇÃO A quantidade de carga móvel Q no fio é o produto da taxa na q ual a carga entra
FIG u R A 2 7 . e (a) As linhas de campo
m,1gnético de um anel circular de corrente. (b) As em uma extremidade do fio e o tempo que ela demora para percorrer o comprimento do fio.
linhas de ampo mi'!E,'llétko de um anel circular A taxa na qual a carga entra em uma extremidade do fio é a corrente 1, e o tempo que ela leva
de corrente indicadas por limalhas de ferro. (C para percorrer o comprimento L do í:io é L/v4 , onde vd é a rapidez de deriva.
(a) 1990 Richard Mc1ga/Fu11damental Photograp!is.!
SOLUÇÃO
1. A quantidade de ca.rga em movimento é o produto da corrcnt·e pelo tempo para um
portador de carga percorrer o comprimento do fio:
L
Determine B no Eixo de uma Bobina 2. A rapidez de deriva é o comprimento do fio dividido pelo tempo: u•-
• àt
Uma bobina circular tem raio igual a 5,00 cm, 12 voltas, está no plano: = Oe centrada na origem. 3. O comprimento L é o número de voltas multiplicado pelo comprimento por volta, Além L = N2-rrR = (12)2-rr(0,0500 m) = 3,77 m
Ela conduz uma corrente de4,00 A e o momento magnético da bobina está na direção +z. Usan- disso, obtemos o tempo a partir do resultado do passo 2: e
do a Equação 27-6,determineocampo magnêticonoeixo z em (a)z = O, (b) 2 = 15,0cm e (e) z =
3,00 m . (d) Usando a Equação 27-7, determine o campo magnético no eixo z cm z • 3,00 m. 3 77
àl - ,!:_ = , m = 2' 69 X 101 s
vd 1,40 X 10-• m/ s
SITUAÇÃO O campo magnético devido a um anel com N voltas é N vezes o devido a uma
única volta. (a) Em z = O, 8 - t,,.Nt/R (da Equação 27-5). A Equação 27-6 fornece o campo 4. Resolva o resultado do passo 1 para a quantidade de carga em movimento no fio: Q a / à! s (4,00 A)(2,69 X 10' s)
magnético no eixo devido à corrente em uma única volta. Longe do ane], como na Parte (e),
o campo pode ser determinado usando a Equação 27-7. Neste caso, como temos N voltas, o = 11,08 X l~CI
momento magnético éµ. = NIA, onde A = .,-R•.
CHECAGEM Há aproximadamente um elétron de condução para cada átomo em um me-
SOLUÇÃO JJ.oNI tal. Se o fio é feito de cobr e (com massa molar igual a 63,5 g/mol), é plausfvel que 3,77 m de
(a) 8, no centro é N vezes o dado pela Equação 27-5 para uma bobina de uma 8,=2R fio tenha uma massa de aproximadamente 63,5 g. Assim, estimamos que exista cerca de u m
única volta: mol de cobre no fio. Isto s.ignifica que o número de elétrons de condução no fio é aproxima-
= (4,r X IO"'T · m/ A)(12)(4,00A) damente igual ao n úmero de Avogadro. A carga total Q conduzida pelos elétrons d~ condu-
2(0,0500 m) ção é o número de elétrons multiplicad o pela carga do elét ron. Isto é, Q = -N,e = -(6,02 x
=! 6,03 x rn-•r 1 10")(1,60 x 10-" C) ~ - 0,965 X 10' C. A magrúlude deste resultado é mu ito semelhante ao
resultado do passo 4.
224 CAPITULO 27
Fo n te s d e C a mpo Ma gn é t ic o 223

JJ.o 2rrR'NI
ou (b) B, no eixo é N vezes o dado pela Equação 27-6: B, = 4" (z' + R')>ll
B
l'o 2µ
=-- 27-7 = (10-'T · m/ A) 2-r.(0,0500 m)'(12)(4,00 A!
• 41r lzl' [(0,1500m)' + (0,0500m)'j"'
CAMPO DE DIPOLO MAGN~TICO NO EIXO DO D I POLO = ri1- ,-9J_ X_l_O
___, T
~j

ondeµ. = /1rR' é o módulo do momento magn ético do anel. O bserve a semelhança


entre esta express,'io e o campo elétrico no eixo de um dipolo elétrico cujo momento (e) Use a Equação 27-6 novamente:
B = JJ.o 2rrR'NI
2
de dipolo tem módulo p (Equação 21-10):
' ~"' (: + R')'"
_ 2-r.(0,()500 m)'{l2)(4,00 A)
-(lo-, T · m/ A) .
E_=-
1_2p [(3,00 m)' + (0,0500 m)'_''
- 411•• lzl> = r i2
-,-
79
_ X_l_O_
➔_T,j
Apesar de não ter sido demonstrado, o resultad o q u e um a n el de corrente produz
um campo de dipolo magnético a grandes distâncias te m validade geral para qualquer
(d) 1. Como 3,00 m é mui to maior que o raio R - 0,0500 m, podemos usar a 8 - JJ.o 2,,
ponto qu er ele esteja no eixo ou fora do eixo do anel. Portanto, um anel de corrente
' 4,:- lzl'
comporta-se como um dipolo magnético porqu e e le está sujeito a um torque µ X B Equação 27-7 para e, campo magnético a grandes distâncias do anel:
q u ando colocado em um campo magnético externo (com o mostrado n o Cap ítulo 26) e 2. O módulo do momento magnético do anel é N/A: µ = Nlr.R2 = ( 12)(4,00 A),:-(0,0500 m)'= 0,377 A · m2
ele também produz um campo de dipolo magnético e m pontos de can1po distantes do
a n el. A Figura 27-6 mostra as linhas de campo m agnético para um anel de corrente. JJ.0 2µ. _7 2(0,377 A · m')
3. Substituaµ. = 0,377 A · m' e z = 3,00 m na expressão para B, no passo 8, = :j;j;p • (10 T · m/ A) (3 ,00 m)'
1:
= j 2,79 X 10➔ T 1
CHECAGEM • Na Parte (d) z = 60R e, portanto, podemos usar a aproximação que é válida pa-
ra z >> R. O resultado difere do valor exato, calculado na Parte (e), por menos de uma parte
em 279.

Calculando a Quantidade de Carga Móvel


Na bobina descrita no Exemplo 27-2, a corrente é 4,00 A. Considerando que a <apidez de de-
riva é lAO x 10-4 m/s, determine o número de coulombs de carga móvel (elétrons livres) no
fio. (A rapidez de deriva -para um fio conduzindo urna corrente de l A foi cakuJada como
(b) 3,5 x 10-, m/s no Exemplo 25-1.)

SITUAÇÃO A quantidade de carga móvel Q no fio é o produto da taxa na q ual a carga entra
FIG u R A 2 7 . e (a) As linhas de campo
m,1gnético de um anel circular de corrente. (b) As em uma extremidade do fio e o tempo que ela demora para percorrer o comprimento do fio.
linhas de ampo mi'!E,'llétko de um anel circular A taxa na qual a carga entra em uma extremidade do fio é a corrente 1, e o tempo que ela leva
de corrente indicadas por limalhas de ferro. (C para percorrer o comprimento L do í:io é L/v4 , onde vd é a rapidez de deriva.
(a) 1990 Richard Mc1ga/Fu11damental Photograp!is.!
SOLUÇÃO
1. A quantidade de ca.rga em movimento é o produto da corrcnt·e pelo tempo para um
portador de carga percorrer o comprimento do fio:
L
Determine B no Eixo de uma Bobina 2. A rapidez de deriva é o comprimento do fio dividido pelo tempo: u•-
• àt
Uma bobina circular tem raio igual a 5,00 cm, 12 voltas, está no plano: = Oe centrada na origem. 3. O comprimento L é o número de voltas multiplicado pelo comprimento por volta, Além L = N2-rrR = (12)2-rr(0,0500 m) = 3,77 m
Ela conduz uma corrente de4,00 A e o momento magnético da bobina está na direção +z. Usan- disso, obtemos o tempo a partir do resultado do passo 2: e
do a Equação 27-6,determineocampo magnêticonoeixo z em (a)z = O, (b) 2 = 15,0cm e (e) z =
3,00 m . (d) Usando a Equação 27-7, determine o campo magnético no eixo z cm z • 3,00 m. 3 77
àl - ,!:_ = , m = 2' 69 X 101 s
vd 1,40 X 10-• m/ s
SITUAÇÃO O campo magnético devido a um anel com N voltas é N vezes o devido a uma
única volta. (a) Em z = O, 8 - t,,.Nt/R (da Equação 27-5). A Equação 27-6 fornece o campo 4. Resolva o resultado do passo 1 para a quantidade de carga em movimento no fio: Q a / à! s (4,00 A)(2,69 X 10' s)
magnético no eixo devido à corrente em uma única volta. Longe do ane], como na Parte (e),
o campo pode ser determinado usando a Equação 27-7. Neste caso, como temos N voltas, o = 11,08 X l~CI
momento magnético éµ. = NIA, onde A = .,-R•.
CHECAGEM Há aproximadamente um elétron de condução para cada átomo em um me-
SOLUÇÃO JJ.oNI tal. Se o fio é feito de cobr e (com massa molar igual a 63,5 g/mol), é plausfvel que 3,77 m de
(a) 8, no centro é N vezes o dado pela Equação 27-5 para uma bobina de uma 8,=2R fio tenha uma massa de aproximadamente 63,5 g. Assim, estimamos que exista cerca de u m
única volta: mol de cobre no fio. Isto s.ignifica que o número de elétrons de condução no fio é aproxima-
= (4,r X IO"'T · m/ A)(12)(4,00A) damente igual ao n úmero de Avogadro. A carga total Q conduzida pelos elétrons d~ condu-
2(0,0500 m) ção é o número de elétrons multiplicad o pela carga do elét ron. Isto é, Q = -N,e = -(6,02 x
=! 6,03 x rn-•r 1 10")(1,60 x 10-" C) ~ - 0,965 X 10' C. A magrúlude deste resultado é mu ito semelhante ao
resultado do passo 4.
F on t e s d e C a mpo M a gné t i co 225 226 CAPITULO 27

INDO ALÊM A corrente consiste cm aproximadamente 10' C de carga cm mo\'imento. Com•


_ parada à carga am1azenada em um capacitor comum, esta quantidade é enorme.

Torque em um Imã em Barra Tente Você Mesmo


Um pequeno ímã em barra com momento magnélico de módulo igual a 0,0300 A · m2
é colocado no centro da bobina do Exemplo 27•2 de forma q ue seu momento magnético
y
está no plano x = O e íaz um ângulo de 30º com a d i~ão +z, como mostrado. De:sprc--
zando quaJquer variação de B ao longo da região ocupada pelo ímã, detem1Íne o torque
exer cido sobre ele.

SITUAÇÃO O torque em um momento magnético é dado por T = jJ, X B. B, está na di•


reçilo +: e, portanto, você pode usar a regra da mão direita para mostrar qc,e ;;. x Bestá
na d ireç.lo +x (Figura 27-7).

SOLUÇÃ O
Cubra a coluna da direita e tente por si s6 antes de olhar as respostas.
Passos Respost.as
l. Calcule a magnitude do Iorque usando? =;;. X B. r = 9,0-I X 10 ·• N" • m

2. lndique a d ireção usando um vetor unitário. ,' = 1 (9,04 X 10 • ;\ • m) f 1

FIG u A A 2 7 • 9 Linhas de campo magnétioo de dois anéis coaxiais idênticos conduz.indo a


CHECAGEM Esperamos que o torque tendesse a alinhar o momento magnético com o campo mesma corrente. Os pontos onde os anéis interceptam o plano da página estão m,1rcados com X
magnético. Assim, o veto r torque na direção +x é esperado. onde a corrente entra na página e com • onde a corrente sai da página. Na regilo entre os anéis,
prólUITla ao eixo, os campos magnéticos dos anéis individu.ais se superpõem, e o campo resultante
é intenso e swpreendentcmente unifomle. A região onde o campo é w,iforme é maior se os planos
dos dois anéis csth1erem separ.1dos por uma distãncia igual ao raio dos anéis.

8 DEVIDO À CORRENTE EM UM SOLENÓIDE


Um solenó ide é um fio condutor enrolado em uma hélice com as voltas bem pró-
(b)
ximas entre si, como ilustrado na Figura 27-8. Um solenóide é usado para produzir F Io u R A 2 7 . 1 o (a) Linhas de campo magnético de um solenóide.
um campo magnético intenso e uniforme na região da vizinhança de seus anéis. O As linhas são idênticas às de um ímã em barra de mesmo formato, como
em (b). (e) Linhas de campo magnético de um solenóide, mostradas por
papel do solenóide no magnetismo é análogo ao do capacitor de placas paralelas,
limalha de ferro. (4' 1990 Richard MLnga/Frmdamentol Pl1otograpl1s.)
que prod uz u m campo elétrico intenso e uniforme entre suas placas. O campo mag-
nético de um solenóide é essencialmente o de um conjunto de N anéis de corrente
.:lênticos colocados lado a lado. A Figura 27-9 mostra as linhas de campo magnético
para dois destes anéis.
A Figura 27-lOn mostra as linhas de campo magnético para um solenóide enrolado
5rmemente. Dentro do solenóidc e distante das bordas, as linhas de campo são apro-
ómada.inente paralelas ao eixo, estão próximas e u n iform emente esp açadas, ind ican-
do um campo magné tico intenso e uniforme. Do lado de fora do solenóide (acim a e (a)
abaixo de le) a densidade de linhas é muito menor. Além d isso, as linhas d e campo se
,epa.ram quando nos afastamos de ambos os lados do solenóide. Compa rando esta
5gura com a Figura 27-l0b, vemos que o campo magnético de um solenóide, tanto no
:nterior quanto no exterior dele, é virtualmente idêntico ao campo magnético de um
!lllà em barra do mesmo tamanho e formato do solenóide. Na Figu ra 27-lOc, limalha
Je forro se alinha com o campo de um solenóide que cond uz corrente.

(c)

'1 ou R A 2 7 . e Um solcnóidc fortemente enrolado pode se_r considerado como um conjunto


,;.,e,:méis circulares colocados lado a lado que conduzem a mesma corrente-. O solenóide produz
iill1 campo magnético uniforme no interior dos anéis e dis~nte das extremidades do solenóide.
F on t e s d e C a mpo M a gné t i co 225 226 CAPITULO 27

INDO ALÊM A corrente consiste cm aproximadamente 10' C de carga cm mo\'imento. Com•


_ parada à carga am1azenada em um capacitor comum, esta quantidade é enorme.

Torque em um Imã em Barra Tente Você Mesmo


Um pequeno ímã em barra com momento magnélico de módulo igual a 0,0300 A · m2
é colocado no centro da bobina do Exemplo 27•2 de forma q ue seu momento magnético
y
está no plano x = O e íaz um ângulo de 30º com a d i~ão +z, como mostrado. De:sprc--
zando quaJquer variação de B ao longo da região ocupada pelo ímã, detem1Íne o torque
exer cido sobre ele.

SITUAÇÃO O torque em um momento magnético é dado por T = jJ, X B. B, está na di•


reçilo +: e, portanto, você pode usar a regra da mão direita para mostrar qc,e ;;. x Bestá
na d ireç.lo +x (Figura 27-7).

SOLUÇÃ O
Cubra a coluna da direita e tente por si s6 antes de olhar as respostas.
Passos Respost.as
l. Calcule a magnitude do Iorque usando? =;;. X B. r = 9,0-I X 10 ·• N" • m

2. lndique a d ireção usando um vetor unitário. ,' = 1 (9,04 X 10 • ;\ • m) f 1

FIG u A A 2 7 • 9 Linhas de campo magnétioo de dois anéis coaxiais idênticos conduz.indo a


CHECAGEM Esperamos que o torque tendesse a alinhar o momento magnético com o campo mesma corrente. Os pontos onde os anéis interceptam o plano da página estão m,1rcados com X
magnético. Assim, o veto r torque na direção +x é esperado. onde a corrente entra na página e com • onde a corrente sai da página. Na regilo entre os anéis,
prólUITla ao eixo, os campos magnéticos dos anéis individu.ais se superpõem, e o campo resultante
é intenso e swpreendentcmente unifomle. A região onde o campo é w,iforme é maior se os planos
dos dois anéis csth1erem separ.1dos por uma distãncia igual ao raio dos anéis.

8 DEVIDO À CORRENTE EM UM SOLENÓIDE


Um solenó ide é um fio condutor enrolado em uma hélice com as voltas bem pró-
(b)
ximas entre si, como ilustrado na Figura 27-8. Um solenóide é usado para produzir F Io u R A 2 7 . 1 o (a) Linhas de campo magnético de um solenóide.
um campo magnético intenso e uniforme na região da vizinhança de seus anéis. O As linhas são idênticas às de um ímã em barra de mesmo formato, como
em (b). (e) Linhas de campo magnético de um solenóide, mostradas por
papel do solenóide no magnetismo é análogo ao do capacitor de placas paralelas,
limalha de ferro. (4' 1990 Richard MLnga/Frmdamentol Pl1otograpl1s.)
que prod uz u m campo elétrico intenso e uniforme entre suas placas. O campo mag-
nético de um solenóide é essencialmente o de um conjunto de N anéis de corrente
.:lênticos colocados lado a lado. A Figura 27-9 mostra as linhas de campo magnético
para dois destes anéis.
A Figura 27-lOn mostra as linhas de campo magnético para um solenóide enrolado
5rmemente. Dentro do solenóidc e distante das bordas, as linhas de campo são apro-
ómada.inente paralelas ao eixo, estão próximas e u n iform emente esp açadas, ind ican-
do um campo magné tico intenso e uniforme. Do lado de fora do solenóide (acim a e (a)
abaixo de le) a densidade de linhas é muito menor. Além d isso, as linhas d e campo se
,epa.ram quando nos afastamos de ambos os lados do solenóide. Compa rando esta
5gura com a Figura 27-l0b, vemos que o campo magnético de um solenóide, tanto no
:nterior quanto no exterior dele, é virtualmente idêntico ao campo magnético de um
!lllà em barra do mesmo tamanho e formato do solenóide. Na Figu ra 27-lOc, limalha
Je forro se alinha com o campo de um solenóide que cond uz corrente.

(c)

'1 ou R A 2 7 . e Um solcnóidc fortemente enrolado pode se_r considerado como um conjunto


,;.,e,:méis circulares colocados lado a lado que conduzem a mesma corrente-. O solenóide produz
iill1 campo magnético uniforme no interior dos anéis e dis~nte das extremidades do solenóide.
228 CAPITULO 27
F ont11s. d e C a mpo M ag n ét l ic. o 227
com cada volta conduzindo uma corrente/. O elemento é, portanto, equi,·alente a um y
O Campo de um Solenóide Longo e Firmemente Enrolado único anel conduzindo corrente di = 11/ d:'. O campo magnético em um ponto no eixo
Conceituai
z dev ido ao anel na origem conduzindo corrente di é dado pela Equação 27-6:
O parágrafo anterior afirma que o campo R'di
magmHico no interior e distanle das bordas dB, = 11-'o (z' + R')'"
de um solcnóide longo e firmcmcn1e enro~
lado, conduzindo corrente, é uniforme e pa- onde z éa distância entre o anel e o pon to de campo. Para um anel em:=:' conduzin-
ralelo ao seu eixot e que o campo magn~tico do corrente di = ui dz ', a distância entre o anel e o ponto de campo Pé: = z', então
é zero no lado de fora do solenóide. Valide
esta afirmativa modelando o solenóide como dB =1 R211/ dz'
um conjunto de anéis condutores empacota- = ~1-'o (, - :')' + R':•'
dos bem próximos uns dos outros, e usando
o desenho de linhas de campo de um único Determinamos o campo magnético em P devido ao solenóide inteiro integrando a
anel (Figur,, 27-11). expressão desde z' = , , até z' = ,,: FIGURA 27-, 4 Geometriapilt.o.
=, calcular o campo magnético no interior de
SITUAÇÃO A Figura 27-12 mostra três
anéis condutores igualmente espaçados re-
8
'
= 12 µ 0nlR' f.,,[ (:-z ' )'+R' ;,'
dz'
27- um sole1,6ide em seu eixo. O número de
\'Oltas no elemenlo d;:;' é II d;;,', onde 11 •

prcscnttndo três voltas de um longo sole- N/L é o nllffiero de voltas por unidade de
n6ide, firmemente enrolado. Em cada um A integral na Equação 27 pode ser calculada usando a ub tituição trigonométrica comprimen to. O elemen to d:' é consideradC'I
do pontos A 1 B e C, ond~ A está no interior z - z' = R tan O. Além disso, a in tegral pode er encontrada em tabela de integrai como um anel conduzindo uma corrente di
i- nld:.'.
do anel 2, B está no centro do anel 2 e C está O valor da in tegral é
do lado de fora do anel 2, esboce os tres ve-
tores de campo magnético devidos aos três
anéis mostrados. Use o desenho das linhas
decarnpodeumünicoaneJcondutor(Figuro FIGURA 21-11
3
f,, dz'
' " ((z - z') 2 + R']'ll = R'
1 ( z - :1
V(z - z,)2 + R' - V(: - z,)2 + R'
: - z2 )

27-1 l) pera obter as direções e sentidos, e as Veja


magnitudes dos três campos. Usando seu Sub tituindo este resultado na Equação 27- , obtemo o Tutorial Matemático para mais
esboço, apresente um argumento para o fulo que os campos magnéticos resultantes nos pontos informações sobre
A e Bsão iguais em magnitude e paralelos ao eixo do solenóide. Usando seu esboço, apresente Integrais
um argumento para o fato que o campo magnético resultante no ponto C é zero. B.(z)=½µ 011/( z-z, - :-:, ) 27-9
· V(z - :,)' + R' V(z - z,J' + R'
SOLUÇÃO
1. No ponto A, esboce os vetores campo magn~ttco e ii, B, NO EIX O DE UM SOLENÓ I DE
!l; , ri, e B, devidos aos anéis de corrente 1, 2 e 3, F I GURA 27 • 13
respectivamenle (Figura 27-13). Use a Figura 27•11 j j ~ i i, Um solenóide é considerado longo se seu comprimento L for muito maior que seu
como guia: B B, e, raio R. No interior de um longo olenóide e distante da extr midades, a fração li
esquerda entre parênteses se a proxima de+ 1 e a fraçàoà direita se aproxima de - 1.
A
Is to significa que a expressão en tre parênteses tende a + 2. A im, na região interna
e distante das bordas do solenóide, o campo magnético é d ado por
-L/2 L/2
2. A magnitude do campo magnético é maior onde as A magnitude d~ campo B: (devido ao anel 2) é ~ai~r n~panto A do que a 27-10
linhas de campo estilo mais próximas. Uma análise magnitude de B~ no ponto B. Entretanto, como 8 1 • B? e BJ estão na mesma B, NO INTERIOR OE UM LONGO SOLENÓ I DE F I ou R A 2 7 - 1 s Gráfico do campo
d as linhas de campo na Figura 27-11 revela que a direção e sentido, é plausfvel que o campo resultante (li, + li, + B,) no ponto 8 magnético no interior de um solenóide
magnitude do campo B, (devido ao anel 2) no ponto tenha o mesmo módulo que o campo resultante em A. Para calcular B, na extremidade direita do olenóidc usamos a Equação 27-9 com ao longo do eixo iiers us a posic;ão z no
A é maior que no ponto B, J
z = z,. Is to resulta cm B,(.z,) = ½JJ.olll L/ L' + R', onde L = :, - z,. Assim, se L >> R, eixo. O campo no interior do solcn6ide
é aproximaddmente constanlc exceto
3. Uma anâllic das linhas de campo na Figura 27-11 o _pontS! C, a direção e o sentido de B: é para a esquerda e a direção e sentido
a raz.io LJJ L' + R' tende a um e B,(2,) ~ fµ
011/. Portanto, B, na extremidades de na vizinhança da extremid;1des. O
revela que no plano do anel condutor, em pontos de B, + B, é para a direita. Além disso, anéis adicionais no solenóide, próximos urn longo solenóide é metade do valor de Bem pontos no interior do solen óide (d i - comprimento L do sol nóide é dez \'C-zcs
no lado de fora do anel, o campo magnético está aos anéis 1 e 3, produzirão campos magnéticos ad icionais em C cuja soma lantes d as bordas) . A Figura 27-15 mostra um gráfico do campo magnético no eixo maior que o raio.
no sentido oposto em relação a pontos ,,o interior vetorial apontará para a direita. f: plausfvel, portanto, que o campo magnético de um solenóide vers11s a posição z no eixo (com a origem no centro do solenóide). A
do anel, cm C seja igual a zero. aproximação onde o campo é uniforme (independentemente da po ição) ao longo
do eixo é boa, exceto nas proximidade da borda
INDO ALéM Os argumMtos apresentados neste exemplo são válidos apenas para as seções
do olen6ide afastadas de ambas as extremidades. Considero que o anel 2 na Figura 27-1 3 ni!o
esteja próximo no centro de um longo solenóide, mas seja o último anel da extremidade direi-
ta do solenóidc. Ent-c'\o, o rmcl J estaria ausente da figura e os três velorcs identificados como
81 também cst::i riam ausenles.

FIGURA 27 • 1 8 Umsolenóide
d e partida para automóveis. Quando o
Considere um solenóide de comprimento L, com N vol tas e que conduz uma corrente solerõide está energi1.ado, seu campo
/. Escolhemos o eixo do solenóidc com o o eixo 2, com a extremidade esqucrda cm 2 = 2 1 m4'gnético puxa o núcleo de íerro. Isso
e a extremidade direita em 2 = z,, como moslra a Figura 27-14. Calcularemos o campo ativt'.1 er,grenagcns que conectam o motor
magnético no ponto de campo P no eixo 2 a uma di tãncia z da origem. A figura mo tra de partida ao volante do motor. Quando a
corrente do solen6ide é interrompida, um.t
um elemento do solenóide de comprimenlo dz' a uma distância z' da origem. Se 11 = N/L
mola desativa as engrenagens e cmpurr'1 o
é o n(unero de voltas por unidade de comprim n to, há II dz' vol tas do fio neste elemento, + núcleo de ferro para a direi ta.
228 CAPITULO 27
F ont11s. d e C a mpo M ag n ét l ic. o 227
com cada volta conduzindo uma corrente/. O elemento é, portanto, equi,·alente a um y
O Campo de um Solenóide Longo e Firmemente Enrolado único anel conduzindo corrente di = 11/ d:'. O campo magnético em um ponto no eixo
Conceituai
z dev ido ao anel na origem conduzindo corrente di é dado pela Equação 27-6:
O parágrafo anterior afirma que o campo R'di
magmHico no interior e distanle das bordas dB, = 11-'o (z' + R')'"
de um solcnóide longo e firmcmcn1e enro~
lado, conduzindo corrente, é uniforme e pa- onde z éa distância entre o anel e o pon to de campo. Para um anel em:=:' conduzin-
ralelo ao seu eixot e que o campo magn~tico do corrente di = ui dz ', a distância entre o anel e o ponto de campo Pé: = z', então
é zero no lado de fora do solenóide. Valide
esta afirmativa modelando o solenóide como dB =1 R211/ dz'
um conjunto de anéis condutores empacota- = ~1-'o (, - :')' + R':•'
dos bem próximos uns dos outros, e usando
o desenho de linhas de campo de um único Determinamos o campo magnético em P devido ao solenóide inteiro integrando a
anel (Figur,, 27-11). expressão desde z' = , , até z' = ,,: FIGURA 27-, 4 Geometriapilt.o.
=, calcular o campo magnético no interior de
SITUAÇÃO A Figura 27-12 mostra três
anéis condutores igualmente espaçados re-
8
'
= 12 µ 0nlR' f.,,[ (:-z ' )'+R' ;,'
dz'
27- um sole1,6ide em seu eixo. O número de
\'Oltas no elemenlo d;:;' é II d;;,', onde 11 •

prcscnttndo três voltas de um longo sole- N/L é o nllffiero de voltas por unidade de
n6ide, firmemente enrolado. Em cada um A integral na Equação 27 pode ser calculada usando a ub tituição trigonométrica comprimen to. O elemen to d:' é consideradC'I
do pontos A 1 B e C, ond~ A está no interior z - z' = R tan O. Além disso, a in tegral pode er encontrada em tabela de integrai como um anel conduzindo uma corrente di
i- nld:.'.
do anel 2, B está no centro do anel 2 e C está O valor da in tegral é
do lado de fora do anel 2, esboce os tres ve-
tores de campo magnético devidos aos três
anéis mostrados. Use o desenho das linhas
decarnpodeumünicoaneJcondutor(Figuro FIGURA 21-11
3
f,, dz'
' " ((z - z') 2 + R']'ll = R'
1 ( z - :1
V(z - z,)2 + R' - V(: - z,)2 + R'
: - z2 )

27-1 l) pera obter as direções e sentidos, e as Veja


magnitudes dos três campos. Usando seu Sub tituindo este resultado na Equação 27- , obtemo o Tutorial Matemático para mais
esboço, apresente um argumento para o fulo que os campos magnéticos resultantes nos pontos informações sobre
A e Bsão iguais em magnitude e paralelos ao eixo do solenóide. Usando seu esboço, apresente Integrais
um argumento para o fato que o campo magnético resultante no ponto C é zero. B.(z)=½µ 011/( z-z, - :-:, ) 27-9
· V(z - :,)' + R' V(z - z,J' + R'
SOLUÇÃO
1. No ponto A, esboce os vetores campo magn~ttco e ii, B, NO EIX O DE UM SOLENÓ I DE
!l; , ri, e B, devidos aos anéis de corrente 1, 2 e 3, F I GURA 27 • 13
respectivamenle (Figura 27-13). Use a Figura 27•11 j j ~ i i, Um solenóide é considerado longo se seu comprimento L for muito maior que seu
como guia: B B, e, raio R. No interior de um longo olenóide e distante da extr midades, a fração li
esquerda entre parênteses se a proxima de+ 1 e a fraçàoà direita se aproxima de - 1.
A
Is to significa que a expressão en tre parênteses tende a + 2. A im, na região interna
e distante das bordas do solenóide, o campo magnético é d ado por
-L/2 L/2
2. A magnitude do campo magnético é maior onde as A magnitude d~ campo B: (devido ao anel 2) é ~ai~r n~panto A do que a 27-10
linhas de campo estilo mais próximas. Uma análise magnitude de B~ no ponto B. Entretanto, como 8 1 • B? e BJ estão na mesma B, NO INTERIOR OE UM LONGO SOLENÓ I DE F I ou R A 2 7 - 1 s Gráfico do campo
d as linhas de campo na Figura 27-11 revela que a direção e sentido, é plausfvel que o campo resultante (li, + li, + B,) no ponto 8 magnético no interior de um solenóide
magnitude do campo B, (devido ao anel 2) no ponto tenha o mesmo módulo que o campo resultante em A. Para calcular B, na extremidade direita do olenóidc usamos a Equação 27-9 com ao longo do eixo iiers us a posic;ão z no
A é maior que no ponto B, J
z = z,. Is to resulta cm B,(.z,) = ½JJ.olll L/ L' + R', onde L = :, - z,. Assim, se L >> R, eixo. O campo no interior do solcn6ide
é aproximaddmente constanlc exceto
3. Uma anâllic das linhas de campo na Figura 27-11 o _pontS! C, a direção e o sentido de B: é para a esquerda e a direção e sentido
a raz.io LJJ L' + R' tende a um e B,(2,) ~ fµ
011/. Portanto, B, na extremidades de na vizinhança da extremid;1des. O
revela que no plano do anel condutor, em pontos de B, + B, é para a direita. Além disso, anéis adicionais no solenóide, próximos urn longo solenóide é metade do valor de Bem pontos no interior do solen óide (d i - comprimento L do sol nóide é dez \'C-zcs
no lado de fora do anel, o campo magnético está aos anéis 1 e 3, produzirão campos magnéticos ad icionais em C cuja soma lantes d as bordas) . A Figura 27-15 mostra um gráfico do campo magnético no eixo maior que o raio.
no sentido oposto em relação a pontos ,,o interior vetorial apontará para a direita. f: plausfvel, portanto, que o campo magnético de um solenóide vers11s a posição z no eixo (com a origem no centro do solenóide). A
do anel, cm C seja igual a zero. aproximação onde o campo é uniforme (independentemente da po ição) ao longo
do eixo é boa, exceto nas proximidade da borda
INDO ALéM Os argumMtos apresentados neste exemplo são válidos apenas para as seções
do olen6ide afastadas de ambas as extremidades. Considero que o anel 2 na Figura 27-1 3 ni!o
esteja próximo no centro de um longo solenóide, mas seja o último anel da extremidade direi-
ta do solenóidc. Ent-c'\o, o rmcl J estaria ausente da figura e os três velorcs identificados como
81 também cst::i riam ausenles.

FIGURA 27 • 1 8 Umsolenóide
d e partida para automóveis. Quando o
Considere um solenóide de comprimento L, com N vol tas e que conduz uma corrente solerõide está energi1.ado, seu campo
/. Escolhemos o eixo do solenóidc com o o eixo 2, com a extremidade esqucrda cm 2 = 2 1 m4'gnético puxa o núcleo de íerro. Isso
e a extremidade direita em 2 = z,, como moslra a Figura 27-14. Calcularemos o campo ativt'.1 er,grenagcns que conectam o motor
magnético no ponto de campo P no eixo 2 a uma di tãncia z da origem. A figura mo tra de partida ao volante do motor. Quando a
corrente do solen6ide é interrompida, um.t
um elemento do solenóide de comprimenlo dz' a uma distância z' da origem. Se 11 = N/L
mola desativa as engrenagens e cmpurr'1 o
é o n(unero de voltas por unidade de comprim n to, há II dz' vol tas do fio neste elemento, + núcleo de ferro para a direi ta.
Fontes de C ampo Magn, t i co 229 230 CAPÍTULO 27

■UfümmfJIW B no Centro de um Solenóide En tão, tomando a diferencial de cada lado, com R con tante, temos
(a)

Determine o campo magnético no centro de um solenóide com 20,0 onde comprimento, raio
,2 ,2
de 1,40 cm, 600 voltas e uma corrente de ➔ iC:10 A. d.,= R sec' 8d8 = RR'dl/ = RdB
onde usamos sec O = r/R. Substituindo esta expressão para d:, na Equação 27-11 ,
SITUAÇÃO Para determinar 8 no eixo do solcnóide aplicamos a Equaç.lo 27-9 com a origem li
obtemos
no centro do solcnóidc.
dB = !::E.!... r' dO cose=
/l-o .!...cose de
SOLUÇÃO
1. Calcularemos o campo exatamente, usa.ndo n Equ.-.i;~o 27•9: B_(:)-lµ,,111( =- =, - z-:e, ) 47T r 2 R 4,,,. R
- . V(= - :,)' ~ R' V(= - :,)' + R' Somamos sobre estes elementos integrando d esde O= 01 até O= o,,onde 01 e O, estão
mostrados na Figura 27-17. Es te cálculo fornece

2. Para determinar o campo magnético no centro do .solenóide, esco-


lhemos o centro como a origem. fixamos,entao, z • 0,.:: 1 = - fLe
B_(O) -
-
ll'o"/ (
o- (- ½L)
-
o - (l L)
- ,r,'===;;,=;~ = =
V[O - (-j L) 2 + R' V[(o- (j L))'] + R2
)
B= I.., --cosOdO=--
.,.. ,
,, 4 .,,. R
/l-0/1·, cosOdO
R ,, 4r.
z, = tL :
= lµ,,111--L_ _ = µ.,nl L Resolvendo a integral, obtemo (b)
. ~ R' -VL' + -!R2
8 =.!::E..!...(se nO - sen O) 27-12
L _ 20,0 cm = 0,990 4,,,- R 2 1
3. Substituindo as ínformac;ões dadas, temos:
VL' + -I R' V(20,0 cm) 2 + -!(1,-!0cm)' B DEV IDO A UM SEGMENTO RETI LfN EO DE FIO

8, (0) = 0,990 µ.,11 I Este resultado fornece o campo magnético devido a qualquer segmento de fio con-
du tor retilíneo em termos da distância perpendicular R e 01 e 8,, que são os ângulos
= 0,990(4-rr X I0" 7 T ·m/ A~(4,00A) compreendido entre o ponto de campo e as extremidades do fio. Se o comprimento
0,200m
do fio tende ao infinito em ambos os sentidos, 82 tende a +90° e 81 tende a -90°. O
= ! 1,50x10 'T! resultado para este fio muito longo é obtido da Equação 27-12, considerando 01 =
- 90º e 62 = +90º:
CHECAGEM Observe que a aproximação obtido usando a Equaç3o 27-10 equivale• sub tituir
0,990 por 1 no passo 3. Fazendo i o chegamos a um resultado que difere do obtido no passo 27-13
3 por apenas um por cento. Este resultado ~ esperado para um solenôide cuja razão compri-
mento sobre raio é 20 cm/1,4 cm - 1-1. B DEVIDO A UM FIO RETI LIN EO INFINITAMENTE LON GO
PROBLEMA PRÁTICO 27 -4 Calcule 8 no eixo à metade da di tãncia entre o centro e uma das FI ou RA 27- 1 e (n)Regrn da mdo
Em qualquer ponto do espaço, as linhas de ca mpo magnético de um fio condutor
extremidades do solenóide. Compare este resultado com o obtido no passo 3. direi ta. para dclcrminar .i direção e o
longo e retilíneo são tangentes a um círclllo de raio R em torno do fio, onde R é a sentido do campo ma:gn tico devido a um
distância perpendicular do fio ao ponto de campo. A direção de Bpode ser deternti- fio condu tor longo e ~tiHnt'O. As Hnha
nada aplicando a regra da mão d ireita,como mostrado na Figura 27-lSa. As linha d e de campo ma n~tico contornam o fio no
8 DEVIDO A CORRENTE EM UM FIO RETllÍNEO campo magnético, portanto, contomam o fio, como mostrado na Figura 27-18b. sentido dos dedos da mâo dfrcit.l quando
R
o polegar aponta no sentido da corrente.
Af:!);ura 27-17 mostra a geometria para calcular o campo magnéti- O resu ltado c>.-presso pela Equação 27-13 foi determinado cxpcrimenta.lmcntc
(b) Unhas de campo magn~tico devido
co B em um ponto P devido à corrente no segment·o retilíneo de fio por Biot e Savart em 1820. A partir de ua análi e, Bio t e Savart foram capazes de a um fio longo indicadas por llmalha de
mostrado. Escolhem os R perpend icu lar à di tância do fio ao ponto descobrir a expressão dada pela Equação 27· 3 para o campo magnético devido a um fc.rro. (C 1990 Ridmrd Mtngn/Fwtdnmtmnl
P, e escolhemos o eixo ., ao longo do fio com x = O na projeção de e lemento de corrente. Plm1ogmp/1s.)
P no eixox. - dÜ 0 p
Um e lemento típico de corrente l d[ a uma di · tância x da origem
é mostrado. O vetor r aponta do elem ento a té o ponto de campo P. ã no Centro de um Anel Quadrado de Corrente
A direção d-5! ca mpo magnético cm P devido a este elemen to é adi-
reção de/ dC x f , que está saindo da página. Observe que, cm P, os Determine o campo magnético no centro de um anel quadr.1do de corrente CjLIC tem lados de
R comprimento L igual a 50 cm e que c-onduz corrente de 1,5 A.
campos magnéticos devid os a todos os elementos de corrente do fio
estão na mesma direção e sentido. Assim, precisamos calcular apenas
a magnitude do ca mpo. O campo devido ao elemento de corrente SITUAÇ ÃO O campo magnético no centro do quadrado é a soma das contribuições de cada
mostrado tem magnih1de igllal a (Equação 27-3) : um dos quatro lados do anci. Da Figura 27-19 vemos que o campo produz.ido por cada um
L

dB = /l-o /d,· senq,


dos lados do quadrado tem a mesn,a magnitude e aponta para fora da página. Assiml usa-
mos a Equação 27-U para um dos lados e multi plicamos o resultado por 4 para obtermos o ',2
I J
L
4,,,- ,,

É mais convenien te escrever isto em termos de 9 em vez de e/>:


x,
1
X
campo total.
1
1

SOLUÇ ÃO .1.

dB /l-o I dx cos8
= 4,,,. 1. Amagnitude docampo resullan teé4vczcsa magnil-udedocampo B ~ 4B,
,, 27-1.1 8, de um dos lados: FIGURA ::Z 7 · 1 8

Para soma r sobre todos os elementos de corren te, precisamos rela~ FIG u RA Geometria para calcuh1r o campo
27ª 17
magnético no pon to P devido a um segmei,to retilíneo de l'o 1
ciomir as variáveis O, r e ~Y. Ê mais fácil expressar x e r em te rmos 2. Calcule a magn itude do campo n,agnético 8, devido a um dos B, • 4,, R(scn 02 - scn e,) ~..!.. lsen(H5º) - scn(- 45º)1
t::orrente.. Cada elemento do segmc.l'llo contribui para o campo
lados do quadrado. Observe da figura que R • t L e O, • - 45° e ,11r ! L
de O. Temos
magnético total no ponto P, o qual está apontando para fora da
91 = + 45º: = (10"' T · m/ A) 0,25
t,5 /\ 2 sen 45" = 8,5 X 10- 7 T
x = R ta n O página. O resuJtado é expresso em lennos dos ângulos 8 1 e 9~
n,
Fontes de C ampo Magn, t i co 229 230 CAPÍTULO 27

■UfümmfJIW B no Centro de um Solenóide En tão, tomando a diferencial de cada lado, com R con tante, temos
(a)

Determine o campo magnético no centro de um solenóide com 20,0 onde comprimento, raio
,2 ,2
de 1,40 cm, 600 voltas e uma corrente de ➔ iC:10 A. d.,= R sec' 8d8 = RR'dl/ = RdB
onde usamos sec O = r/R. Substituindo esta expressão para d:, na Equação 27-11 ,
SITUAÇÃO Para determinar 8 no eixo do solcnóide aplicamos a Equaç.lo 27-9 com a origem li
obtemos
no centro do solcnóidc.
dB = !::E.!... r' dO cose=
/l-o .!...cose de
SOLUÇÃO
1. Calcularemos o campo exatamente, usa.ndo n Equ.-.i;~o 27•9: B_(:)-lµ,,111( =- =, - z-:e, ) 47T r 2 R 4,,,. R
- . V(= - :,)' ~ R' V(= - :,)' + R' Somamos sobre estes elementos integrando d esde O= 01 até O= o,,onde 01 e O, estão
mostrados na Figura 27-17. Es te cálculo fornece

2. Para determinar o campo magnético no centro do .solenóide, esco-


lhemos o centro como a origem. fixamos,entao, z • 0,.:: 1 = - fLe
B_(O) -
-
ll'o"/ (
o- (- ½L)
-
o - (l L)
- ,r,'===;;,=;~ = =
V[O - (-j L) 2 + R' V[(o- (j L))'] + R2
)
B= I.., --cosOdO=--
.,.. ,
,, 4 .,,. R
/l-0/1·, cosOdO
R ,, 4r.
z, = tL :
= lµ,,111--L_ _ = µ.,nl L Resolvendo a integral, obtemo (b)
. ~ R' -VL' + -!R2
8 =.!::E..!...(se nO - sen O) 27-12
L _ 20,0 cm = 0,990 4,,,- R 2 1
3. Substituindo as ínformac;ões dadas, temos:
VL' + -I R' V(20,0 cm) 2 + -!(1,-!0cm)' B DEV IDO A UM SEGMENTO RETI LfN EO DE FIO

8, (0) = 0,990 µ.,11 I Este resultado fornece o campo magnético devido a qualquer segmento de fio con-
du tor retilíneo em termos da distância perpendicular R e 01 e 8,, que são os ângulos
= 0,990(4-rr X I0" 7 T ·m/ A~(4,00A) compreendido entre o ponto de campo e as extremidades do fio. Se o comprimento
0,200m
do fio tende ao infinito em ambos os sentidos, 82 tende a +90° e 81 tende a -90°. O
= ! 1,50x10 'T! resultado para este fio muito longo é obtido da Equação 27-12, considerando 01 =
- 90º e 62 = +90º:
CHECAGEM Observe que a aproximação obtido usando a Equaç3o 27-10 equivale• sub tituir
0,990 por 1 no passo 3. Fazendo i o chegamos a um resultado que difere do obtido no passo 27-13
3 por apenas um por cento. Este resultado ~ esperado para um solenôide cuja razão compri-
mento sobre raio é 20 cm/1,4 cm - 1-1. B DEVIDO A UM FIO RETI LIN EO INFINITAMENTE LON GO
PROBLEMA PRÁTICO 27 -4 Calcule 8 no eixo à metade da di tãncia entre o centro e uma das FI ou RA 27- 1 e (n)Regrn da mdo
Em qualquer ponto do espaço, as linhas de ca mpo magnético de um fio condutor
extremidades do solenóide. Compare este resultado com o obtido no passo 3. direi ta. para dclcrminar .i direção e o
longo e retilíneo são tangentes a um círclllo de raio R em torno do fio, onde R é a sentido do campo ma:gn tico devido a um
distância perpendicular do fio ao ponto de campo. A direção de Bpode ser deternti- fio condu tor longo e ~tiHnt'O. As Hnha
nada aplicando a regra da mão d ireita,como mostrado na Figura 27-lSa. As linha d e de campo ma n~tico contornam o fio no
8 DEVIDO A CORRENTE EM UM FIO RETllÍNEO campo magnético, portanto, contomam o fio, como mostrado na Figura 27-18b. sentido dos dedos da mâo dfrcit.l quando
R
o polegar aponta no sentido da corrente.
Af:!);ura 27-17 mostra a geometria para calcular o campo magnéti- O resu ltado c>.-presso pela Equação 27-13 foi determinado cxpcrimenta.lmcntc
(b) Unhas de campo magn~tico devido
co B em um ponto P devido à corrente no segment·o retilíneo de fio por Biot e Savart em 1820. A partir de ua análi e, Bio t e Savart foram capazes de a um fio longo indicadas por llmalha de
mostrado. Escolhem os R perpend icu lar à di tância do fio ao ponto descobrir a expressão dada pela Equação 27· 3 para o campo magnético devido a um fc.rro. (C 1990 Ridmrd Mtngn/Fwtdnmtmnl
P, e escolhemos o eixo ., ao longo do fio com x = O na projeção de e lemento de corrente. Plm1ogmp/1s.)
P no eixox. - dÜ 0 p
Um e lemento típico de corrente l d[ a uma di · tância x da origem
é mostrado. O vetor r aponta do elem ento a té o ponto de campo P. ã no Centro de um Anel Quadrado de Corrente
A direção d-5! ca mpo magnético cm P devido a este elemen to é adi-
reção de/ dC x f , que está saindo da página. Observe que, cm P, os Determine o campo magnético no centro de um anel quadr.1do de corrente CjLIC tem lados de
R comprimento L igual a 50 cm e que c-onduz corrente de 1,5 A.
campos magnéticos devid os a todos os elementos de corrente do fio
estão na mesma direção e sentido. Assim, precisamos calcular apenas
a magnitude do ca mpo. O campo devido ao elemento de corrente SITUAÇ ÃO O campo magnético no centro do quadrado é a soma das contribuições de cada
mostrado tem magnih1de igllal a (Equação 27-3) : um dos quatro lados do anci. Da Figura 27-19 vemos que o campo produz.ido por cada um
L

dB = /l-o /d,· senq,


dos lados do quadrado tem a mesn,a magnitude e aponta para fora da página. Assiml usa-
mos a Equação 27-U para um dos lados e multi plicamos o resultado por 4 para obtermos o ',2
I J
L
4,,,- ,,

É mais convenien te escrever isto em termos de 9 em vez de e/>:


x,
1
X
campo total.
1
1

SOLUÇ ÃO .1.

dB /l-o I dx cos8
= 4,,,. 1. Amagnitude docampo resullan teé4vczcsa magnil-udedocampo B ~ 4B,
,, 27-1.1 8, de um dos lados: FIGURA ::Z 7 · 1 8

Para soma r sobre todos os elementos de corren te, precisamos rela~ FIG u RA Geometria para calcuh1r o campo
27ª 17
magnético no pon to P devido a um segmei,to retilíneo de l'o 1
ciomir as variáveis O, r e ~Y. Ê mais fácil expressar x e r em te rmos 2. Calcule a magn itude do campo n,agnético 8, devido a um dos B, • 4,, R(scn 02 - scn e,) ~..!.. lsen(H5º) - scn(- 45º)1
t::orrente.. Cada elemento do segmc.l'llo contribui para o campo
lados do quadrado. Observe da figura que R • t L e O, • - 45° e ,11r ! L
de O. Temos
magnético total no ponto P, o qual está apontando para fora da
91 = + 45º: = (10"' T · m/ A) 0,25
t,5 /\ 2 sen 45" = 8,5 X 10- 7 T
x = R ta n O página. O resuJtado é expresso em lennos dos ângulos 8 1 e 9~
n,
Fon t e s d e Campo Magnêt ico 231 232 CAP I TULO 27

FORÇA MAGNÉTICA ENTRE FIOS PARALELOS


3. Multiplique este valor por 4 p•ra determin•ra magnitude do B ; 48, ; 4(8,5 x 10· 1 T) - j 3,4 x 10· • T i Podemos usar a Equação 7.7-13 para o campo magnético de1·ido a um
campo resultante:
fio condutor retilíneo e longo, e dF; I d( x Ti (EquaçAo 26-5) para a
CHECAGEM O Problema Prático 27-5 sen·e como uma checagem. força exercida por um campo magnético em um segmento de fio con-

------i
duzindo corrente para determinar a força magnética exercida por um
PROBLEMA PRÁTICO 27•5 Compa-
Um alicate amperlmetro usado para medir fio condutor, longo e retilíneo, sobre outro fio. A Figura 27-22 mostra
re o campo magnético no centro de um
corrente elétrica. Os ganchos do alicate dois fios longos e paralelos conduzindo corrente no mesmo sentido.
anel circular de corrente de ra.io Rcom o ampcrimelro se fecham em tomo de um Consideramos a força em wn segmento d(, conduzindo corrente I,,
campo magnético no centro de um anel
quadrado de corrente com lado L - 2R
cond uzindo a mesma corrente, Qual é
fio condutor sem tocar o fio. O campo
magnético produzido pelo fio é medido
por um dispositivo baseado no efeito
como mostrado. O campo magnético 81 neste segmento devido à cor-
rente 11 é perpendicular ao segmento d[,, como mostrado. Isto é ver-
....._____
o maior? Hall contido no medidor. O dispositivo dadeiro para todos os elementos de corrente ao longo do fio 2. A força
baseado no efeito l-lal\ produz uma ten&io dada pordF12 = I, i[, X 81 no elemento decorrente l,d[, aponta para
PROBLEMA PRÁTICO 27-6 Detcrmi• proporcional ao campo magnético o qua l,
o fio 1, como pode ser visto pela apLicaçào da r~ra da m~o direita. De
ne a distância de um segmento retilíneo pot sua vei, é propordonal à corrente no
e longo de fio conduz.indo uma corrente de 12 A, até um ponto onde o campo magnético de~ fio. (Corl,sin d< F. W. Bel/.) forma análoga, um segmento de corrente 11 ál 1 estará sujeito a u ma
v ido à corrente no fio tem magnitude igual a 60 #,tT. força magnética dirigida para a corrente I, devi da ao campo magnético
ii, que surge da corrente J,, dada por df, 1 ; 11 dl, X ii,. Assim , duas
correntes para lelas se atraem. Se o sentido de uma das correntes for
invertido, as forças também serão invertidase, p ortanto, duas correntes F I o u R A 2 7 . 2 2 Dois fios condutores longos, rotilinoos
I! paralelos. O c.11npo magnético 81dt?vido à corrente 11
antiparalelas se repelem. A atração ou repulsão entre correntes para-
B Devido a Dois Fios Paralelos lelas ou antiparalelas foi descoberta experimentalmente por Ampere
é perpendic-u.lnr à corrente I:, A força na corrente 11 é na
direção da corrente 11• 1lá uma força igual e em sentido
uma semana depois de ele ter es.:utado sobre a descoberta de Oersted oposto c-xcrcida pela corrente l: em 11• Os 6os condutores,
Um fio retilíneo e longo conduz uma corrente de 1,7 A na direção + z e está ao y sobre o efeito de uma corrente na agulha de uma bússola. portanto, se atraem.
longo da. linha x = -3,0 cm, y • O. Um segundo fio como este conduz uma cor• p
A magnitude da força magnética no elemento de corrente 12 d(, é
rente de 1,7 A na direção +z e está ao longo da linha .t • +3,0 cm, y • O, como
mostrado na Figura 27•20. Determine o tampo magnético no ponto P no eixo y
emy • 6,0cm.
dF,, = 11, d'i:, X B,I
Como o campo magnético no elemento de corrente 1, d(, é perpendicular ao elemen-
SITUAÇÃO O campo magnético no ponto Pé o vetor soma do campo Br. devido to de corrente, te.mos
ao fio à esquerda na Figura 27•21, e do campo Bo
devido ao fio à direita. Como dF, 2 = 12 dl,B,
os fios conduzem a mesma corren te e estão à mesma distância do ponto P, as
magnitudes Ba e 8 0 são iguais. BE. é perpendicular ao raio do fio da esquerda até Se a distância R entre os fios é muito menor que seus comprimentos, o campo mag-
o ponto P, e 80 é perpendicular ao raio do fio da direita até o ponto P. nético cm 12 iê, devido à corrente 11 tende ao campo devido a um fio condutor infi-
nitamente longo, que é dado pela Equação 27-13. A magnitude da força no segmento
SOLUÇÃO
1. OcampoemPéosoma\'elorialdos if = if, + ã,,
I, dê, é, portanto,
campos Bs e Bo: FIGURA 27·20
df12 ; /2
1La1,
dC2 .,.R
2. Da Figura 27•21 vemos que o campo ii - -28, cose 2
magnético resultante está na dir~ y,cm e a força por ,11,idade de comprimento é
ção - x e tem magnitude 2Be_cos0.
lie
dF., = µ.,0 1112
27-14
3. As magnitudes de BE e 80 são da• B,;= Bi,-1'-o~ dC2 2,r R
4,,. R
das pela Equação 27-13: B
-1. Ré a distância radial de cada fio ao R~ V (3,0 cm)' + (6,0 cm)' ~ 6,7 cm No Capítulo 21, o coulomb foi definido em termos do ampere, mas a definição do
ampere foi protelada. O ampere é defuúdo como:
ponto P. Determinamos R da figura então
e o substituímos na express.i::l\.o para
8, e 80 : 8,- ~ 80 ; 2 7
(10"7 T · m/A) (1' A) = 5J)7 X 10· 6 T O ampere é a corrente constante que, se mantida em dois condutores retilíne-
· 0,067 m
os paralelos de comprimento infinito e de seção transversal circular despre-
5. Obtemos cos 6 da figura: cos 6 ; 6,0 cm ~ 6,0 cm = 0_894 1..ível, sepa.rados por uma distância de um metro e em vácuo, produzirá uma
R 6,7cm força entre os condutores igual a 2 X 10- 1 newton por metro de comprimen-
6. S ubs titua os valores de cos ~e BE e=-2(s,07 x 10 ' T)(o,s94)f ~ l -9,1 x 10-•r il to.
DEFINIÇÃO - AMPÊRE
na equação do passo 2 para U: FIGURA 27•21

CHECAGEM A magnitude do resultado do passo 6 é menos do que o dobro do resultado do Esta definição de a mpere permite que a unidade de corrente (e, portanto, a unidad e
passo 4, o que é esperado pois os vetores que e.si.lo sendo somados não são paralelos. de carga elétrica) seja determinad a através de uma medida mecânica. Na prática,
PROBLEMA PRÁTICO 27-7 Detem,ine 8 na origem.
fios separad os por d istâncias muito menores que 1 m são usados, permitindo que a
força seja medida com maior precisão.
PROBLEMA PRÁTICO 27-8 Determine Ii na origem considerando que o sentido da corrente A Figura 27-23 mostra uma balança de corrente, um d ispositivo que pode ser
é invertido para o fio ao longo d a linha x • 3,0 cm, y • O. usado para calibrar um amperímetro a partir da definição de ampêre. O condutor
s uperior, diretamente acima do condutor inferior, está preso pelas bordas e pode
girar, sendo que, no equilíbrio, os fios (ou bastões condutores) estão separados por
uma pequena distância . Os condutores são conectados em série para q ue conduzam
a mesma corrente, mas em sentidos opostos, fazendo com que haja repulsão entre
Fon t e s d e Campo Magnêt ico 231 232 CAP I TULO 27

FORÇA MAGNÉTICA ENTRE FIOS PARALELOS


3. Multiplique este valor por 4 p•ra determin•ra magnitude do B ; 48, ; 4(8,5 x 10· 1 T) - j 3,4 x 10· • T i Podemos usar a Equação 7.7-13 para o campo magnético de1·ido a um
campo resultante:
fio condutor retilíneo e longo, e dF; I d( x Ti (EquaçAo 26-5) para a
CHECAGEM O Problema Prático 27-5 sen·e como uma checagem. força exercida por um campo magnético em um segmento de fio con-

------i
duzindo corrente para determinar a força magnética exercida por um
PROBLEMA PRÁTICO 27•5 Compa-
Um alicate amperlmetro usado para medir fio condutor, longo e retilíneo, sobre outro fio. A Figura 27-22 mostra
re o campo magnético no centro de um
corrente elétrica. Os ganchos do alicate dois fios longos e paralelos conduzindo corrente no mesmo sentido.
anel circular de corrente de ra.io Rcom o ampcrimelro se fecham em tomo de um Consideramos a força em wn segmento d(, conduzindo corrente I,,
campo magnético no centro de um anel
quadrado de corrente com lado L - 2R
cond uzindo a mesma corrente, Qual é
fio condutor sem tocar o fio. O campo
magnético produzido pelo fio é medido
por um dispositivo baseado no efeito
como mostrado. O campo magnético 81 neste segmento devido à cor-
rente 11 é perpendicular ao segmento d[,, como mostrado. Isto é ver-
....._____
o maior? Hall contido no medidor. O dispositivo dadeiro para todos os elementos de corrente ao longo do fio 2. A força
baseado no efeito l-lal\ produz uma ten&io dada pordF12 = I, i[, X 81 no elemento decorrente l,d[, aponta para
PROBLEMA PRÁTICO 27-6 Detcrmi• proporcional ao campo magnético o qua l,
o fio 1, como pode ser visto pela apLicaçào da r~ra da m~o direita. De
ne a distância de um segmento retilíneo pot sua vei, é propordonal à corrente no
e longo de fio conduz.indo uma corrente de 12 A, até um ponto onde o campo magnético de~ fio. (Corl,sin d< F. W. Bel/.) forma análoga, um segmento de corrente 11 ál 1 estará sujeito a u ma
v ido à corrente no fio tem magnitude igual a 60 #,tT. força magnética dirigida para a corrente I, devi da ao campo magnético
ii, que surge da corrente J,, dada por df, 1 ; 11 dl, X ii,. Assim , duas
correntes para lelas se atraem. Se o sentido de uma das correntes for
invertido, as forças também serão invertidase, p ortanto, duas correntes F I o u R A 2 7 . 2 2 Dois fios condutores longos, rotilinoos
I! paralelos. O c.11npo magnético 81dt?vido à corrente 11
antiparalelas se repelem. A atração ou repulsão entre correntes para-
B Devido a Dois Fios Paralelos lelas ou antiparalelas foi descoberta experimentalmente por Ampere
é perpendic-u.lnr à corrente I:, A força na corrente 11 é na
direção da corrente 11• 1lá uma força igual e em sentido
uma semana depois de ele ter es.:utado sobre a descoberta de Oersted oposto c-xcrcida pela corrente l: em 11• Os 6os condutores,
Um fio retilíneo e longo conduz uma corrente de 1,7 A na direção + z e está ao y sobre o efeito de uma corrente na agulha de uma bússola. portanto, se atraem.
longo da. linha x = -3,0 cm, y • O. Um segundo fio como este conduz uma cor• p
A magnitude da força magnética no elemento de corrente 12 d(, é
rente de 1,7 A na direção +z e está ao longo da linha .t • +3,0 cm, y • O, como
mostrado na Figura 27•20. Determine o tampo magnético no ponto P no eixo y
emy • 6,0cm.
dF,, = 11, d'i:, X B,I
Como o campo magnético no elemento de corrente 1, d(, é perpendicular ao elemen-
SITUAÇÃO O campo magnético no ponto Pé o vetor soma do campo Br. devido to de corrente, te.mos
ao fio à esquerda na Figura 27•21, e do campo Bo
devido ao fio à direita. Como dF, 2 = 12 dl,B,
os fios conduzem a mesma corren te e estão à mesma distância do ponto P, as
magnitudes Ba e 8 0 são iguais. BE. é perpendicular ao raio do fio da esquerda até Se a distância R entre os fios é muito menor que seus comprimentos, o campo mag-
o ponto P, e 80 é perpendicular ao raio do fio da direita até o ponto P. nético cm 12 iê, devido à corrente 11 tende ao campo devido a um fio condutor infi-
nitamente longo, que é dado pela Equação 27-13. A magnitude da força no segmento
SOLUÇÃO
1. OcampoemPéosoma\'elorialdos if = if, + ã,,
I, dê, é, portanto,
campos Bs e Bo: FIGURA 27·20
df12 ; /2
1La1,
dC2 .,.R
2. Da Figura 27•21 vemos que o campo ii - -28, cose 2
magnético resultante está na dir~ y,cm e a força por ,11,idade de comprimento é
ção - x e tem magnitude 2Be_cos0.
lie
dF., = µ.,0 1112
27-14
3. As magnitudes de BE e 80 são da• B,;= Bi,-1'-o~ dC2 2,r R
4,,. R
das pela Equação 27-13: B
-1. Ré a distância radial de cada fio ao R~ V (3,0 cm)' + (6,0 cm)' ~ 6,7 cm No Capítulo 21, o coulomb foi definido em termos do ampere, mas a definição do
ampere foi protelada. O ampere é defuúdo como:
ponto P. Determinamos R da figura então
e o substituímos na express.i::l\.o para
8, e 80 : 8,- ~ 80 ; 2 7
(10"7 T · m/A) (1' A) = 5J)7 X 10· 6 T O ampere é a corrente constante que, se mantida em dois condutores retilíne-
· 0,067 m
os paralelos de comprimento infinito e de seção transversal circular despre-
5. Obtemos cos 6 da figura: cos 6 ; 6,0 cm ~ 6,0 cm = 0_894 1..ível, sepa.rados por uma distância de um metro e em vácuo, produzirá uma
R 6,7cm força entre os condutores igual a 2 X 10- 1 newton por metro de comprimen-
6. S ubs titua os valores de cos ~e BE e=-2(s,07 x 10 ' T)(o,s94)f ~ l -9,1 x 10-•r il to.
DEFINIÇÃO - AMPÊRE
na equação do passo 2 para U: FIGURA 27•21

CHECAGEM A magnitude do resultado do passo 6 é menos do que o dobro do resultado do Esta definição de a mpere permite que a unidade de corrente (e, portanto, a unidad e
passo 4, o que é esperado pois os vetores que e.si.lo sendo somados não são paralelos. de carga elétrica) seja determinad a através de uma medida mecânica. Na prática,
PROBLEMA PRÁTICO 27-7 Detem,ine 8 na origem.
fios separad os por d istâncias muito menores que 1 m são usados, permitindo que a
força seja medida com maior precisão.
PROBLEMA PRÁTICO 27-8 Determine Ii na origem considerando que o sentido da corrente A Figura 27-23 mostra uma balança de corrente, um d ispositivo que pode ser
é invertido para o fio ao longo d a linha x • 3,0 cm, y • O. usado para calibrar um amperímetro a partir da definição de ampêre. O condutor
s uperior, diretamente acima do condutor inferior, está preso pelas bordas e pode
girar, sendo que, no equilíbrio, os fios (ou bastões condutores) estão separados por
uma pequena distância . Os condutores são conectados em série para q ue conduzam
a mesma corrente, mas em sentidos opostos, fazendo com que haja repulsão entre
Fontes de Campo Magn ét i<:o 233 234 CAPITULO 27

eles. S.'io colocados pesos no condutor superior até que ele volte à separação original
de equilíbrio. A força de repulsão é, então, determinada medindo o peso total neces- SOLUÇÃO
sário para equilibrar o condutor superior. Cubra a coluna da direita e tente por si só a.ntes de olhar as respostas.
Passos Re5posla.s
!J.o 1,1,
1. Iguale o peso mg à forç..l magnética d e repulsão nos bastões. mg ~ 2,r RL
2. Resolva par.a a massa m. 111 = 1,53 X lO"'kg - ~

INDO ALÉM Como apenas l,53 g é necessário para equilibrar o sistema, vemos que a força
magn~tica entre dois fios condutores retilíneos é relativamente pequena, mesmo para correntes
tão grandes quanto 15,0 A separadas por apenas 1,50 mm.

FIG U R A 2? • 2 3 (a) Uma fotografia de uma balança


de corrente usada em laboratórios de física geral. (b) Um
diagrama esquemático de uma balança de corronte. Os dois
bastões paralelos da parte da f re.nte conduzem .i mesma As linhas de campo magnético mostradas na Figura 27-6, na Figur_!! 27-9 e na Figura
corrente, mas com sentidos opostos e, portanto, se repelem. A 27-10 d iferem das linhas de can:po elétrico porque as linhas de 8 formam curvas
força de rcpuls:io é equilibrada por pesos colocados no bastão fechadas, enquanto as linhas de E começam e terminam em cargas elétricas. O equi-
s uperior, que é parte de um retângulo equilibrado pelas bordas valente magnético de uma carga elétrica é um pólo magnético, tal como parecem ser
na parte de trás. O espelho no topo é usado para reOetir um
feixe de laser de modo a determinar, com p~o, a posiç..lo as extrenúdades de um ímã em barra. Linhas de campo magnético parecem sair da
do bastâo superior. (Fotogmjir, de Cerre Mo.sca.) extremidadç do pólo norte de um únâ em barra (Figura 27-l0b) e parecem convergir
/a) para a extremidade do pólo suJ. No interior do únà, entretanto, as linhas de campo
magnético nem saem de um ponto próximo ao pólo norte, nem convergem para um
ponto próximo ao pólo sul. Em vez disso, as linhas de campo magnético passam
através do ímã do pólo s ul até o pólo norte, como mostrado na Figura 27-l0b. Se
uma superfície gaussiana circunda a extremidade de um únã em bana, o número de
linhas de camp o magnético que penetram na superfície pelo lado de dentro é exata-
mente igual ao número de linhas de campo magnético que penetram 12!' superfície
pelo lado de fora. Isto é, o íluxo resultante ,f,.,,., do campo magnético B através de
qualquer superfície fechada Sé sempre zero.•

,,.
'l'mrn =i8 ·11 dA=iBdA=O
n 27-15
s s
LEI DE GAUSS PARA O MAGNETISMO

onde B0 é a componente de ii normal à superfície (a ) (b)


S no elemento de área rlA. A definição do íluxo
magn ético t/>m é exatamente análoga à defüúção
de fluxo elétrico, com ii s ubstituindo E. Este re-
sultado é chamado de lei de Gn11ss para o mag11etis-
mo. t uma afirmativa matemática que não existe
ponto no espaço a partir do qual saem linhas de
campo magnético ou para o qual convergem li-
nhas de campo magnético. Isto é, não exis tem pó-
los magnéticos isolados.' A unidade fundamental
do magnetismo é o dipolo magnético. A Figura Ê
27-24 compara as linhas de campo de B para um
dipolo magnético com as linhas de campo de E
para um dipolo elétrico. Observe que, a grandes
F I ou R A 2 ?- 24 (a) Linhas de campo
d istâncias dos d ipolos, as linhas de campo são idênticas. Mas, no interior do dipolo,
Equilibrando a Força Magnética Tente Você Mesmo as linhas de campo de E têm sentidos opostos às linhas de 8. As linhas de campo de
elétrico de um dipolo olétrico. (b) Unhas d e
c:a.m_po ma..gnélfc:o de um dipolo magnético.
Os eixos centrais de dois bastões rctil!ncos longos de 50,0 cm estão separados por 1,50 mm em Esaem da carga positiva e convergem para a carga negativa, enquanto as linhas de A grandes distâncias dos dipolos, as linh.:1S
uma balança de corrente e conduzem correntes de 15,0 A cada um em sentidos opostos. Q ue campo de 8 são anéis contínuos. de campos.lo idênticos. Na região entre as
m ..lSsa deve ser colocada no bast~o s uperior para equilibrar a força magnética de repuJsão? cargas em (a), as linhas d e campo elétrico
t&n aproximadamente sentidos opostos
aos do momento de dipolo, enquanto, no
SITUAÇÃO A Equação27-14 dá a magnitude da força magnética por unidade de comprimen- • Lt-mbn: que o R!A"O ~uhant~do c,mpo clétri<o é u,n,1 mcidJd.a do nilmcro Uquido ~ Unhi15 de ampo que dftx.un um11
superfície fechlKLl e é igua.J a Q-/to- interior do anel cm (b), as linhas de campo
to exercida pelo bastão inferior no bastão superior. Determine esta força para um bastão de mag,,ético slo aproximadamente paralelas
• Aexls1.:-ndo1 de monopófM m.;ig~tkos f um a$/Sunto dr gr;mdc de'.'Ntc, e a busc.n por monopólos mi,,~iro1 pc:rm,m1n
comprimento L e iguale-a no peso mg. iltiv.a. AI~ hoit', entretanto. nenhum foj descoberto, à d i~ào do momento de dipolo.
Fontes de Campo Magn ét i<:o 233 234 CAPITULO 27

eles. S.'io colocados pesos no condutor superior até que ele volte à separação original
de equilíbrio. A força de repulsão é, então, determinada medindo o peso total neces- SOLUÇÃO
sário para equilibrar o condutor superior. Cubra a coluna da direita e tente por si só a.ntes de olhar as respostas.
Passos Re5posla.s
!J.o 1,1,
1. Iguale o peso mg à forç..l magnética d e repulsão nos bastões. mg ~ 2,r RL
2. Resolva par.a a massa m. 111 = 1,53 X lO"'kg - ~

INDO ALÉM Como apenas l,53 g é necessário para equilibrar o sistema, vemos que a força
magn~tica entre dois fios condutores retilíneos é relativamente pequena, mesmo para correntes
tão grandes quanto 15,0 A separadas por apenas 1,50 mm.

FIG U R A 2? • 2 3 (a) Uma fotografia de uma balança


de corrente usada em laboratórios de física geral. (b) Um
diagrama esquemático de uma balança de corronte. Os dois
bastões paralelos da parte da f re.nte conduzem .i mesma As linhas de campo magnético mostradas na Figura 27-6, na Figur_!! 27-9 e na Figura
corrente, mas com sentidos opostos e, portanto, se repelem. A 27-10 d iferem das linhas de can:po elétrico porque as linhas de 8 formam curvas
força de rcpuls:io é equilibrada por pesos colocados no bastão fechadas, enquanto as linhas de E começam e terminam em cargas elétricas. O equi-
s uperior, que é parte de um retângulo equilibrado pelas bordas valente magnético de uma carga elétrica é um pólo magnético, tal como parecem ser
na parte de trás. O espelho no topo é usado para reOetir um
feixe de laser de modo a determinar, com p~o, a posiç..lo as extrenúdades de um ímã em barra. Linhas de campo magnético parecem sair da
do bastâo superior. (Fotogmjir, de Cerre Mo.sca.) extremidadç do pólo norte de um únâ em barra (Figura 27-l0b) e parecem convergir
/a) para a extremidade do pólo suJ. No interior do únà, entretanto, as linhas de campo
magnético nem saem de um ponto próximo ao pólo norte, nem convergem para um
ponto próximo ao pólo sul. Em vez disso, as linhas de campo magnético passam
através do ímã do pólo s ul até o pólo norte, como mostrado na Figura 27-l0b. Se
uma superfície gaussiana circunda a extremidade de um únã em bana, o número de
linhas de camp o magnético que penetram na superfície pelo lado de dentro é exata-
mente igual ao número de linhas de campo magnético que penetram 12!' superfície
pelo lado de fora. Isto é, o íluxo resultante ,f,.,,., do campo magnético B através de
qualquer superfície fechada Sé sempre zero.•

,,.
'l'mrn =i8 ·11 dA=iBdA=O
n 27-15
s s
LEI DE GAUSS PARA O MAGNETISMO

onde B0 é a componente de ii normal à superfície (a ) (b)


S no elemento de área rlA. A definição do íluxo
magn ético t/>m é exatamente análoga à defüúção
de fluxo elétrico, com ii s ubstituindo E. Este re-
sultado é chamado de lei de Gn11ss para o mag11etis-
mo. t uma afirmativa matemática que não existe
ponto no espaço a partir do qual saem linhas de
campo magnético ou para o qual convergem li-
nhas de campo magnético. Isto é, não exis tem pó-
los magnéticos isolados.' A unidade fundamental
do magnetismo é o dipolo magnético. A Figura Ê
27-24 compara as linhas de campo de B para um
dipolo magnético com as linhas de campo de E
para um dipolo elétrico. Observe que, a grandes
F I ou R A 2 ?- 24 (a) Linhas de campo
d istâncias dos d ipolos, as linhas de campo são idênticas. Mas, no interior do dipolo,
Equilibrando a Força Magnética Tente Você Mesmo as linhas de campo de E têm sentidos opostos às linhas de 8. As linhas de campo de
elétrico de um dipolo olétrico. (b) Unhas d e
c:a.m_po ma..gnélfc:o de um dipolo magnético.
Os eixos centrais de dois bastões rctil!ncos longos de 50,0 cm estão separados por 1,50 mm em Esaem da carga positiva e convergem para a carga negativa, enquanto as linhas de A grandes distâncias dos dipolos, as linh.:1S
uma balança de corrente e conduzem correntes de 15,0 A cada um em sentidos opostos. Q ue campo de 8 são anéis contínuos. de campos.lo idênticos. Na região entre as
m ..lSsa deve ser colocada no bast~o s uperior para equilibrar a força magnética de repuJsão? cargas em (a), as linhas d e campo elétrico
t&n aproximadamente sentidos opostos
aos do momento de dipolo, enquanto, no
SITUAÇÃO A Equação27-14 dá a magnitude da força magnética por unidade de comprimen- • Lt-mbn: que o R!A"O ~uhant~do c,mpo clétri<o é u,n,1 mcidJd.a do nilmcro Uquido ~ Unhi15 de ampo que dftx.un um11
superfície fechlKLl e é igua.J a Q-/to- interior do anel cm (b), as linhas de campo
to exercida pelo bastão inferior no bastão superior. Determine esta força para um bastão de mag,,ético slo aproximadamente paralelas
• Aexls1.:-ndo1 de monopófM m.;ig~tkos f um a$/Sunto dr gr;mdc de'.'Ntc, e a busc.n por monopólos mi,,~iro1 pc:rm,m1n
comprimento L e iguale-a no peso mg. iltiv.a. AI~ hoit', entretanto. nenhum foj descoberto, à d i~ào do momento de dipolo.
236 CAPITULO 27
235

SOLUÇÃO
27 1. Escolha um ponto de campo P. Use a regra da mão direita (Figura 27-25) para determinar
as direções dos campos magnéticos em P devido à corrente em um fio fino e a corrente no
No Capíh1lo 22 vimos que, para distribuições de carga altamente simétricas, pode· fio simétrico rt este. Desenhe um esboc;o destes dois fios e de seus campos magnéticos no
riamos calcular o campo elétrico de maneira mais simples usando a lei de Gauss do ponto-campo (Figura 27-28). Mostre, também, a soma dos dois campos magnéticos:
que usando a lei de Coulomb. Uma siruação similar existe no magnetismo. A lei de 2. O campo magnético resultante em P O campo magnético resultante em P tem a mesm~1
Ampere relaciona a componente tangencial B, do cainpo n1agnético somada (inte- é a soma dos campos magnéticos de- direção e sentido que a soma 81 + Bi. Isto acontece
grada) ao longo de uma curva fechada C à corrente 4: que passa a través de qualquer vidos a todos os fios finos que cons- porque a soma dos campos magnétkos devidos às
superfície limitada por C. Esta lei pode ser usada para obter uma expressão para o tituem a casca cilíndrica: correntes em qualquer fio fmo e em seu simétrico
campo magnético em situações com alto grau de simetria. Na forma matemática, a apontará na mesma direçAo e sentido de i'i, + Ü,.
lei de Ampere é 3. Se o ponto de campo P está no interior da casca, o campo magnético em P devido às cor-

i 81 dt = i 8 ·dt = µ 0 /c C é qualquer curva fechada 27-16


rentes nos fios finos à direita de P (Figura 27-29) apontará no sentido oposto ao do lado
esquerdo de P (Figura 27-28):

LEI DE AMPERE
Corrente entrando na página Corrente entrando na página
onde I, é a corrente resultante que pe netra em qualquer superfície S limitada pela
curva C. O sentido tangencial posithro para a integral de caminho ao longo de C está
relacionado à escolha para o sentido positivo da corrente lc através de S pela regra F Iou R A 27 • 2 & O sentido positivo Plano Plano
da mão direita mostrada na Figura 27-25. A lei de Ampere vale apenas e11q11m1to as para a integral de caminho pa.r.i a lej
correntes forem cou.slnntes ecoutluuns. Isto significa que a corrente não varia no tempo de Amp}.re estJ. refacioni'.'l.do dô S(!ntido
e que não há acúmulo de carga em nenhum lugar. A lei de Ampere é útil para cal- posili\'o da corrente passando atra\·és da
superfície peln regra da mõ.o direita.
cular o campo magnético 8 em situações que têm um alto grau de simetria e, então,
a integral de linha f,Ji-dt pode ser escrita como B, fdl (o produto de 8 e a lguma
distância). A integral fc B· dt é chamada de integral de circulação. Mais especifica- FIGURA 27°28 F I GURA 27-29
A lei de Ampere vale sempre que
mente, fc B·dt é chamada a circulação de B ao longo da curva C. A lei de Ampere
e a lei de Gauss são, ambas, de considerável i.mportância teórica, e ambas valem se
as correntes sejam consta ntes e
cont ínuas.
houver, ou não, si.metria. Se não houver simetria, nenhuma das leis é muito (1HI para
calcular os campos elétrico ou magnético.
A aplicação mais simples da lei de Ampere é a determinação do campo magnéti- B no Interior e no Exterior de um Fio
co devido à corrente em um fio retilíneo infinitamente longo. A Figura 27-26 mostra
uma curva circular Cem tomo de um longo fio, com o centro no fio. Sabemos, da lei Um fio retilíneo e longo tem raio R e conduz uma corrente 1que está uniformemente distri-
de Biot-Savãrt, que a direção do campo magnético devido a cada elemento de cor- buida na seção transversal circular do fio. Determine o campo magnético no lado de fora e no
rente é tang(.-nte a este círculo. Considerando que o cam po mab'11ético jj é tangente lado de dentro do fio.
a este círculo, está na mesma direção e sentido que dC e tem a mesma magnitude 8
em qualquer ponto no círrnlo, a lei de Ampere(,: B, · dê = µ,Jc) fomece, então SITUAÇÃO Podemos usar a lei de Ampere eara calcular ã devido ao alto grau de simetria. A
uma d istância , (Figura 27..JO), sabemos que .B é tangente ao drc-ulo de raio r em tomo do íio e
Bi dt = /Lolc que tem magnitude constante cm todos os pontos do circulo. A ex-pressão para a corrente al·ra-
,·és da superfície S qu e é limitada por C depende se ré me nor ou maior que o raio do fio R.
onde B = B,. Podemos fatorar 8 da integral, pois 8 tem o mesmo valor em todos os
pon tos do círculo. A integral de dC em tomo do círculo é igual a 2,,-R (a circunferência
do círculo). A corrente 1c é a corrente/ no fio. Obtemos, então, 82r.R = µ,J, ou
FIG u R A 27 • 2 e Geometri;, para
c-a](ular o campo magnético d~ um fio
SOLUÇÃO
1. A lei deAmpêreé usada para relacionara circulação de B cm torno da
curva C à corrente passando através da superfície S limitada por C:
i B·d"i :;:: µ 0/c

%ii ·d( = 8 i dC =
condutor longo e rotiUneo us.,ndo a lei de
B= .i:L
21rR
Am~rc. O ('..t.m po magnético é tangente ao
circulo e a magnitude do campo magnético
2. Calcule a circulação de ã em tomo de um círcuJo de raio r coaxial ao 82m
fio, FIGURA 27 •30
que é a Equação 27-13. é a mesma em todos os pontos do círculo.
3. Substitua na lei de Ampere e resolva para B: B2,,-r = ,,01,
então

lfün111ijtiu■ A Direção do Campo Magnético Conceituai B- ILolc


2-rrr
Uma longa cas,ca cilíndrica retilínea conduz corrente. Mostre que a direção do campo magnético Corrente entmndo 4. Do lado ex temo do fio, r > R, e a corrente total passa através da super· lc = I
devido à corrente na casca é tangente" um círculo coaxial com a casca. (Figura 27-27). napágina fície limitada por C: ou

®
SITUAÇÃO Modele a casca cilíndrica como un1 íeixe de finos fios longos e retilíneos, todos , ' '
, 8= 1/Lo!.
. 2r. r
paralelos ao eixo central e conduzindo uma pequena fração da corrente total. E.5colha um ponto 1I '\
de campo P em uma posiç.ão arbitrária. Divida a casca ao meio com um plano imaginário que
contém P e o e-ixo ce.ntral da casca. Usando a regra da mão direita (Figura 27-25), determine a
direçãQ do campa magnÇtico em P de,~ido à corrente em um dQ? finQS fios no modelo. ldenti•
fique o fio fino simétrico na outra metade da caS<'a. Este fio simétrico é eqüidistante ao plan o e
(\ ''
ja
,
5. No lado interno do fio, r < R. Considere que a corrente seja distribuída - lc = -/ o
Trr2 2
u ( J =r2
11R
-/
2
)
e R
está no lado opo.sto ao fio inicialmente identificado. Detcnnine a clireç-3o do campo magnético ...... ____ ,...,,,. ...' , uniformemente pa.ra resolver pa.ra !e, Resolva para 8;
_ µ 0 (r2/R2) /
µ 0 lc ~ /
em P devido à corren te no fio fino simétrico. A díreção do campo magnético cm Pé a superpo• então 8 - - - ~ - - - - e --rsR
siçlio entre as direções dos campos mag:nét:icos devidos às correntes nos doi.s fios finos. 21r r 211 r 21rR2
FIGURA 27 - 2?
236 CAPITULO 27
235

SOLUÇÃO
27 1. Escolha um ponto de campo P. Use a regra da mão direita (Figura 27-25) para determinar
as direções dos campos magnéticos em P devido à corrente em um fio fino e a corrente no
No Capíh1lo 22 vimos que, para distribuições de carga altamente simétricas, pode· fio simétrico rt este. Desenhe um esboc;o destes dois fios e de seus campos magnéticos no
riamos calcular o campo elétrico de maneira mais simples usando a lei de Gauss do ponto-campo (Figura 27-28). Mostre, também, a soma dos dois campos magnéticos:
que usando a lei de Coulomb. Uma siruação similar existe no magnetismo. A lei de 2. O campo magnético resultante em P O campo magnético resultante em P tem a mesm~1
Ampere relaciona a componente tangencial B, do cainpo n1agnético somada (inte- é a soma dos campos magnéticos de- direção e sentido que a soma 81 + Bi. Isto acontece
grada) ao longo de uma curva fechada C à corrente 4: que passa a través de qualquer vidos a todos os fios finos que cons- porque a soma dos campos magnétkos devidos às
superfície limitada por C. Esta lei pode ser usada para obter uma expressão para o tituem a casca cilíndrica: correntes em qualquer fio fmo e em seu simétrico
campo magnético em situações com alto grau de simetria. Na forma matemática, a apontará na mesma direçAo e sentido de i'i, + Ü,.
lei de Ampere é 3. Se o ponto de campo P está no interior da casca, o campo magnético em P devido às cor-

i 81 dt = i 8 ·dt = µ 0 /c C é qualquer curva fechada 27-16


rentes nos fios finos à direita de P (Figura 27-29) apontará no sentido oposto ao do lado
esquerdo de P (Figura 27-28):

LEI DE AMPERE
Corrente entrando na página Corrente entrando na página
onde I, é a corrente resultante que pe netra em qualquer superfície S limitada pela
curva C. O sentido tangencial posithro para a integral de caminho ao longo de C está
relacionado à escolha para o sentido positivo da corrente lc através de S pela regra F Iou R A 27 • 2 & O sentido positivo Plano Plano
da mão direita mostrada na Figura 27-25. A lei de Ampere vale apenas e11q11m1to as para a integral de caminho pa.r.i a lej
correntes forem cou.slnntes ecoutluuns. Isto significa que a corrente não varia no tempo de Amp}.re estJ. refacioni'.'l.do dô S(!ntido
e que não há acúmulo de carga em nenhum lugar. A lei de Ampere é útil para cal- posili\'o da corrente passando atra\·és da
superfície peln regra da mõ.o direita.
cular o campo magnético 8 em situações que têm um alto grau de simetria e, então,
a integral de linha f,Ji-dt pode ser escrita como B, fdl (o produto de 8 e a lguma
distância). A integral fc B· dt é chamada de integral de circulação. Mais especifica- FIGURA 27°28 F I GURA 27-29
A lei de Ampere vale sempre que
mente, fc B·dt é chamada a circulação de B ao longo da curva C. A lei de Ampere
e a lei de Gauss são, ambas, de considerável i.mportância teórica, e ambas valem se
as correntes sejam consta ntes e
cont ínuas.
houver, ou não, si.metria. Se não houver simetria, nenhuma das leis é muito (1HI para
calcular os campos elétrico ou magnético.
A aplicação mais simples da lei de Ampere é a determinação do campo magnéti- B no Interior e no Exterior de um Fio
co devido à corrente em um fio retilíneo infinitamente longo. A Figura 27-26 mostra
uma curva circular Cem tomo de um longo fio, com o centro no fio. Sabemos, da lei Um fio retilíneo e longo tem raio R e conduz uma corrente 1que está uniformemente distri-
de Biot-Savãrt, que a direção do campo magnético devido a cada elemento de cor- buida na seção transversal circular do fio. Determine o campo magnético no lado de fora e no
rente é tang(.-nte a este círculo. Considerando que o cam po mab'11ético jj é tangente lado de dentro do fio.
a este círculo, está na mesma direção e sentido que dC e tem a mesma magnitude 8
em qualquer ponto no círrnlo, a lei de Ampere(,: B, · dê = µ,Jc) fomece, então SITUAÇÃO Podemos usar a lei de Ampere eara calcular ã devido ao alto grau de simetria. A
uma d istância , (Figura 27..JO), sabemos que .B é tangente ao drc-ulo de raio r em tomo do íio e
Bi dt = /Lolc que tem magnitude constante cm todos os pontos do circulo. A ex-pressão para a corrente al·ra-
,·és da superfície S qu e é limitada por C depende se ré me nor ou maior que o raio do fio R.
onde B = B,. Podemos fatorar 8 da integral, pois 8 tem o mesmo valor em todos os
pon tos do círculo. A integral de dC em tomo do círculo é igual a 2,,-R (a circunferência
do círculo). A corrente 1c é a corrente/ no fio. Obtemos, então, 82r.R = µ,J, ou
FIG u R A 27 • 2 e Geometri;, para
c-a](ular o campo magnético d~ um fio
SOLUÇÃO
1. A lei deAmpêreé usada para relacionara circulação de B cm torno da
curva C à corrente passando através da superfície S limitada por C:
i B·d"i :;:: µ 0/c

%ii ·d( = 8 i dC =
condutor longo e rotiUneo us.,ndo a lei de
B= .i:L
21rR
Am~rc. O ('..t.m po magnético é tangente ao
circulo e a magnitude do campo magnético
2. Calcule a circulação de ã em tomo de um círcuJo de raio r coaxial ao 82m
fio, FIGURA 27 •30
que é a Equação 27-13. é a mesma em todos os pontos do círculo.
3. Substitua na lei de Ampere e resolva para B: B2,,-r = ,,01,
então

lfün111ijtiu■ A Direção do Campo Magnético Conceituai B- ILolc


2-rrr
Uma longa cas,ca cilíndrica retilínea conduz corrente. Mostre que a direção do campo magnético Corrente entmndo 4. Do lado ex temo do fio, r > R, e a corrente total passa através da super· lc = I
devido à corrente na casca é tangente" um círculo coaxial com a casca. (Figura 27-27). napágina fície limitada por C: ou

®
SITUAÇÃO Modele a casca cilíndrica como un1 íeixe de finos fios longos e retilíneos, todos , ' '
, 8= 1/Lo!.
. 2r. r
paralelos ao eixo central e conduzindo uma pequena fração da corrente total. E.5colha um ponto 1I '\
de campo P em uma posiç.ão arbitrária. Divida a casca ao meio com um plano imaginário que
contém P e o e-ixo ce.ntral da casca. Usando a regra da mão direita (Figura 27-25), determine a
direçãQ do campa magnÇtico em P de,~ido à corrente em um dQ? finQS fios no modelo. ldenti•
fique o fio fino simétrico na outra metade da caS<'a. Este fio simétrico é eqüidistante ao plan o e
(\ ''
ja
,
5. No lado interno do fio, r < R. Considere que a corrente seja distribuída - lc = -/ o
Trr2 2
u ( J =r2
11R
-/
2
)
e R
está no lado opo.sto ao fio inicialmente identificado. Detcnnine a clireç-3o do campo magnético ...... ____ ,...,,,. ...' , uniformemente pa.ra resolver pa.ra !e, Resolva para 8;
_ µ 0 (r2/R2) /
µ 0 lc ~ /
em P devido à corren te no fio fino simétrico. A díreção do campo magnético cm Pé a superpo• então 8 - - - ~ - - - - e --rsR
siçlio entre as direções dos campos mag:nét:icos devidos às correntes nos doi.s fios finos. 21r r 211 r 21rR2
FIGURA 27 - 2?
238 CAPITULO 27
F ontes de Campo Magnê t ico 237

l
CHECAGEM Os resultados dos passos 4 e 5 dào a mesma expressão para 8 quando r e R,
como esperado.

INDO ALÉM No interior do fio; o campo aumenta com a distância ao centro do fio. A Figura 8
27-31 mostra o gráfico de B versus r para este exemplo.

Vemos do Exemplo 27-11 que o campo magnético devido a uma corrente uniforme-
mente distribuída em um fio de raio R é dado por

,..,.1
- - 2r
B= 2r.R 27-17
!
1 /J-o
2rs r
r.: R

8 PARA U M LONGO FIO RETILINEO R 2R 3R


(ai (b/
FIGURA 27 - 31
Para a próxima aplicação da lei de Ampere, calculamos o campo magnético de
um toróide firmemente enrolado, que consiste cm anéis de fio enrolado cm tomo (n) O reator Tokarnak p..lta testes de fusão é um grande toróide que produz um campo magnético
do formato de uma rosquinha doce, como mostrado na Figura 27-32. Há N voltas para confinamento de partículas carregadas. Bobinas contendo mais de 10 km de fio de cobr~
do fio, cada uma conduzindo wna corrente/. Para calcular 8, resolvemos a integral refrigerado com água gelada conduzem uma corrente pulsada, que tem um valor d~ pico de
73.0CK> A e produz um campo magnético de 5,2 T por aproximadamente 3 s. (b) Inspeção do
de linha fc B·dêem torno de um círculo de raio r que 6 coaxial com o toróide e está
conjunto do reator Tokamak no interior do loróide. (Cortesia de Prbrcetou Uufoersity Plasma Pl,ysics
no interior de seus anéis. Por simetria, B é tangente a este círculo e tern magnitude úibomtory./
constante em todos os pontos do círculo. Então,

i B·dl = B2-r.-r = µ.0 /c LIMITAÇÕES DA LEI DE AMPERE FIGURA 27.34 AleideAmpêre


vale para a curva C circundando a corrente
Sejam a e b os raios intcn10 e externo do toróide, respectivamente. A corrente total A lei de Ampere é útil para calcular o campo magnético apenas quando a corrente é no :mel circular, mas ela não é \JtiJ para
através da superfície S limitada por um círculo de raio r para n < r < b é lc = N/. A constanteeconlínua e quando há um alto grau de simetria. Considere o anel decor- determinar 81, pois 81 nao pode ser fatorado
rente mostrado na Figura 27-34. De acordo com a lei de Ampere, a integral de linha p.1ra fora da. integral de ci!'Culac;lo.
lei de Ampere fornece, então,

i B-dê = µ.0 1, ou (8211, = µ,oN/J FI o u R A 2 ? ~ 3 2 Um toróide consiste


em anéis de fio enrolado em tomo da
fc B· iê = fcB,de em torno de uma curva, tal como a curva C na fii,•ura, é igual aµ,.
m<1ltiplicado pela corrente I no anel. Apesar de a lei de Ampere ser válida para esta
curva, a coni.pone1"lte tangencial do campo magnético 8 1 não é constante ao longo de
ou forma imaginária de uma rosquinha doce. qualquer curva contornando a corrente. Portanto, não há simetria suficiente nesta
O campo magnético a qualquer di.st.i.ncitl situação para permitir o cálculo da integral fcB, dt para determinar 8,.
r pode ser determinado aplicando a lei de
n<r<b 27-18 Ampere ao drrulo de r.'.'lio r. A supctfídc S ~
A Figura 27-35 mostra um segmento finito decorrente de compriJnento e. Deseja-
limitada pela curva C, O fio penetra S uma mos encontrar o campo magnético no ponto P, que é eqüiclistante das extremidades
B NO INTERIOR DE UM TORÓIDE FIRMEMENTE ENROLADO vez para cada volta. do segmento e está a uma distância r do centro do segmento. Uma aplicação direta
da lei de Ampere fornece FIGURA 27 · 3 S A aplicação da lei
Ser é menor que a, não há corrente na superfície S. Ser é maior que b, a corrente de Am~te para determinar o campo
total através de Sé zero, pois para cada volta de fio a corrente penetra a superfície S B = P.o ! n,agn~tico na bissetriz de um segmento
2,,- r
duas vezes (Figura 27-33), uma e ntrando na página e a outra saindo da página. As- finito de cotrente fornt.lCC um r-esultíldo
sim, o campo magnético é zero para ambas a.s regiões r < a e r > b: Este resultado é o mesmo que para um fio infinitamente longo, pois os mesmos ar- incorreto.
gumentos de simetria são apLicáveis. Ele não está de acordo com o resultado obtido
B = O, r < a ou r > b da lei de 8iot-&wart, que depende do comprimento do segmento de corrente e que
A intensidade do campo magnético no interior do toróide não é uniforme, mas está de acordo com o experimento. Se o segmento de corrente é apenas uma parte
diminui com o aumento der. Entretanto, se b - a (o diâmetro dos anéis da bobina) é de um circujto contínuo conduzindo corrente, como mostrado na Figura 27-36, a lei
muito menorque2b, a variação em rdcsdc r = a até r = b é pequena, logo a variação de Ampere para a curva C é váHda, mas ela não pode ser usada para determinar o
de B no interior dos anéis é pequena. campo magnético no ponto P, pois não há suficiente grau de simetria.
Na Figura 27-37, a corrente no segmento surge de um pequeno condutor esférico e
que tem uma carga inicial +Q à esquerda e outro pequeno condutor esférico à direi-
ta, que tem uma carga - Q. Quando eles estão conectados, <1ma corrente 1 = -dQ/rlt
existe no segmento por um curto intervalo de tempo, até que as esferas estejam des- + -
carregadas. Para este caso, temos a simetria necessária para considerar que Bseja
tangente à curva e que o módulo de B seja constante ao longo da curva. Para uma FIGURA 27. 36 Se o segmento de
situação como esta, na qual a corrente não é contínua no espaço, a lei de Ampere corrente na Figura 27-34 é parte de um
circuito completo, a lei de Am~re ~ válida
não é válida. No Capítulo 30, veremos como Maxwell foi capaz de modificar a lei de para a cun•a C, mas nJo há suficiente
FIG u R A O toróidc tem r;iiomédio
2 7 . 33 Ampere para que ela seja válida para todas as correntes. Quando a forma generali- simetria para usar a lei de Ampere para
r • ½(b + a), onde a e b s.10 os raios interno e zada d e Maxwell para a lei de Ampere é usada para calcular o campo magnético de de!termina.r o c.impo magnético 110 poolO P.
externo do totõidc. Cada volta do fio é um drculo um segmento de corrente tal como o mostrado na Figura 27-37, o resultado está de
de raio t(b - a).
acordo com o encontrado com a lei de Oiot-Savart.
238 CAPITULO 27
F ontes de Campo Magnê t ico 237

l
CHECAGEM Os resultados dos passos 4 e 5 dào a mesma expressão para 8 quando r e R,
como esperado.

INDO ALÉM No interior do fio; o campo aumenta com a distância ao centro do fio. A Figura 8
27-31 mostra o gráfico de B versus r para este exemplo.

Vemos do Exemplo 27-11 que o campo magnético devido a uma corrente uniforme-
mente distribuída em um fio de raio R é dado por

,..,.1
- - 2r
B= 2r.R 27-17
!
1 /J-o
2rs r
r.: R

8 PARA U M LONGO FIO RETILINEO R 2R 3R


(ai (b/
FIGURA 27 - 31
Para a próxima aplicação da lei de Ampere, calculamos o campo magnético de
um toróide firmemente enrolado, que consiste cm anéis de fio enrolado cm tomo (n) O reator Tokarnak p..lta testes de fusão é um grande toróide que produz um campo magnético
do formato de uma rosquinha doce, como mostrado na Figura 27-32. Há N voltas para confinamento de partículas carregadas. Bobinas contendo mais de 10 km de fio de cobr~
do fio, cada uma conduzindo wna corrente/. Para calcular 8, resolvemos a integral refrigerado com água gelada conduzem uma corrente pulsada, que tem um valor d~ pico de
73.0CK> A e produz um campo magnético de 5,2 T por aproximadamente 3 s. (b) Inspeção do
de linha fc B·dêem torno de um círculo de raio r que 6 coaxial com o toróide e está
conjunto do reator Tokamak no interior do loróide. (Cortesia de Prbrcetou Uufoersity Plasma Pl,ysics
no interior de seus anéis. Por simetria, B é tangente a este círculo e tern magnitude úibomtory./
constante em todos os pontos do círculo. Então,

i B·dl = B2-r.-r = µ.0 /c LIMITAÇÕES DA LEI DE AMPERE FIGURA 27.34 AleideAmpêre


vale para a curva C circundando a corrente
Sejam a e b os raios intcn10 e externo do toróide, respectivamente. A corrente total A lei de Ampere é útil para calcular o campo magnético apenas quando a corrente é no :mel circular, mas ela não é \JtiJ para
através da superfície S limitada por um círculo de raio r para n < r < b é lc = N/. A constanteeconlínua e quando há um alto grau de simetria. Considere o anel decor- determinar 81, pois 81 nao pode ser fatorado
rente mostrado na Figura 27-34. De acordo com a lei de Ampere, a integral de linha p.1ra fora da. integral de ci!'Culac;lo.
lei de Ampere fornece, então,

i B-dê = µ.0 1, ou (8211, = µ,oN/J FI o u R A 2 ? ~ 3 2 Um toróide consiste


em anéis de fio enrolado em tomo da
fc B· iê = fcB,de em torno de uma curva, tal como a curva C na fii,•ura, é igual aµ,.
m<1ltiplicado pela corrente I no anel. Apesar de a lei de Ampere ser válida para esta
curva, a coni.pone1"lte tangencial do campo magnético 8 1 não é constante ao longo de
ou forma imaginária de uma rosquinha doce. qualquer curva contornando a corrente. Portanto, não há simetria suficiente nesta
O campo magnético a qualquer di.st.i.ncitl situação para permitir o cálculo da integral fcB, dt para determinar 8,.
r pode ser determinado aplicando a lei de
n<r<b 27-18 Ampere ao drrulo de r.'.'lio r. A supctfídc S ~
A Figura 27-35 mostra um segmento finito decorrente de compriJnento e. Deseja-
limitada pela curva C, O fio penetra S uma mos encontrar o campo magnético no ponto P, que é eqüiclistante das extremidades
B NO INTERIOR DE UM TORÓIDE FIRMEMENTE ENROLADO vez para cada volta. do segmento e está a uma distância r do centro do segmento. Uma aplicação direta
da lei de Ampere fornece FIGURA 27 · 3 S A aplicação da lei
Ser é menor que a, não há corrente na superfície S. Ser é maior que b, a corrente de Am~te para determinar o campo
total através de Sé zero, pois para cada volta de fio a corrente penetra a superfície S B = P.o ! n,agn~tico na bissetriz de um segmento
2,,- r
duas vezes (Figura 27-33), uma e ntrando na página e a outra saindo da página. As- finito de cotrente fornt.lCC um r-esultíldo
sim, o campo magnético é zero para ambas a.s regiões r < a e r > b: Este resultado é o mesmo que para um fio infinitamente longo, pois os mesmos ar- incorreto.
gumentos de simetria são apLicáveis. Ele não está de acordo com o resultado obtido
B = O, r < a ou r > b da lei de 8iot-&wart, que depende do comprimento do segmento de corrente e que
A intensidade do campo magnético no interior do toróide não é uniforme, mas está de acordo com o experimento. Se o segmento de corrente é apenas uma parte
diminui com o aumento der. Entretanto, se b - a (o diâmetro dos anéis da bobina) é de um circujto contínuo conduzindo corrente, como mostrado na Figura 27-36, a lei
muito menorque2b, a variação em rdcsdc r = a até r = b é pequena, logo a variação de Ampere para a curva C é váHda, mas ela não pode ser usada para determinar o
de B no interior dos anéis é pequena. campo magnético no ponto P, pois não há suficiente grau de simetria.
Na Figura 27-37, a corrente no segmento surge de um pequeno condutor esférico e
que tem uma carga inicial +Q à esquerda e outro pequeno condutor esférico à direi-
ta, que tem uma carga - Q. Quando eles estão conectados, <1ma corrente 1 = -dQ/rlt
existe no segmento por um curto intervalo de tempo, até que as esferas estejam des- + -
carregadas. Para este caso, temos a simetria necessária para considerar que Bseja
tangente à curva e que o módulo de B seja constante ao longo da curva. Para uma FIGURA 27. 36 Se o segmento de
situação como esta, na qual a corrente não é contínua no espaço, a lei de Ampere corrente na Figura 27-34 é parte de um
circuito completo, a lei de Am~re ~ válida
não é válida. No Capítulo 30, veremos como Maxwell foi capaz de modificar a lei de para a cun•a C, mas nJo há suficiente
FIG u R A O toróidc tem r;iiomédio
2 7 . 33 Ampere para que ela seja válida para todas as correntes. Quando a forma generali- simetria para usar a lei de Ampere para
r • ½(b + a), onde a e b s.10 os raios interno e zada d e Maxwell para a lei de Ampere é usada para calcular o campo magnético de de!termina.r o c.impo magnético 110 poolO P.
externo do totõidc. Cada volta do fio é um drculo um segmento de corrente tal como o mostrado na Figura 27-37, o resultado está de
de raio t(b - a).
acordo com o encontrado com a lei de Oiot-Savart.
Fontes de Campo Magn ético 239 240 CAP I TULO 27

p corrente na superfície, chamada de corrente amperiana, é semelhante à corrente real dl


nos enrolamentos do solenóide.

Átomos têm momentos de dipolo magnético devido ao movimento de seus elétrons


P, lr P, A Figura 27-40 mostra um pequeno cilindro com seção transversal de área A, com-
primento dt e volume dV = Adl. Seja dia corrente amperiana na superfície curva do
e devido ao momento de dipolo magnético intrínseco associado ao spin dos elétrons. disco. A magnitude d o momento de dipolo magnético do disco é a mesma que a de
Diferentemente do q ue acontece com dipolos elétricos, o alinhamento dos dipolos +Q I -Q um anel de corrente que tem área A e conduz un1a corrente di:
magnéticos paralelamente a um can1po magnético exlerno tende a numeular o cam-
e s
dµ= Adi
po. Podemos ver esta diferença comparando as linhas de campo elétrico de um di-
polo elétrico com as linhas de campo magnético de um dipolo magnético, tal como FIGURA 27·37 Seosegmentode A magnitude da magneti.,..ação do disco é o momento magnético por unidade de
corrente na Fígura 27-35 fosse devido a um
um pequeno anel de corrente, como mostrado na Figura 27-24. A grandes distâncias nuxo momentâneo de carga de um pequeno volume:
F IG u R A 27 . 40 Um elemento de
dos dipolos, as linhas de campo são idênticas. Entretanto, entre as cargas do dipolo condutor à esquerda para um pequeno dµ Adi di disco para relacionar a magnetizaç.:io M
elétrico, as linhas de campo elétrico têm sentidos opostos ao momento de dipolo, condutor à direita, haveria simetrio
suficiente para usar a lei de Am ~rc para
M ~ dV = A d( = d( 27-20 à corrente na superfície por unidade de
enquanto no interior do anel de corrente as linhas de campo magnético são paralelas comprimento di/df.
ao momento de dipolo magnético. Portanto, no interior de um material magnetica- calcular o campo magnt!tico em P, mas a lei Po rtanto, a magnitude do vetor magnetização é a corrente amperiana por unidade de
de Ampere não seria v.'ilida, pois a corrente
mente po larizado, os dipolos magnéticos criam um campo magnético paralelo aos não scrin constante.
comprimento ao longo d a superfície do material magnetizado. Vemos, a partir deste
vetores momentos de dipolo magnético. resultado, que as unidades para a magnetização M no SI são amperes por metro.
Os materiais são classificados em três categorias - paran,agnéticos, ferromagné- Considere um cilindro com magnetização uniforme M paralela ao seu eixo. O
ticos e dian,agnélicos - de acordo com o comportamento de seus momentos magné- efeito da magnetização é o mesmo que se o cilindro conduzisse uma corrente de s u-
ticos em um campo magnético externo. O para magnetismo surge de um alinhamento perfície por unidade de comprimento de magnitude M . Esta corrente é semelhante
parcial na direção do campo, dos spi11s dos elétrons (em me tais) ou dos momentos à corrente cond uzida por um solenóide firmemente enrolado. Para um solcnóide, a
magnéticos atômicos ou moleculares pela ação de um campo magnético aplicado. Em corrente por unidade de comprimento é 11[, onde II é o número de voltas por unidade
materiais paramagnéticos, os dipolos magnéticos não i..nteragen1 fortemente uns com de comprimento e l é a corrente em cada volta. A magnitude do campo magnético
os outros e estão, normalmente, orientados aleatoriamente. Na presença de um cam- Bmno interior do cilindro e distante de su as extremidades é, portanto, dada por B =
po magnético aplicado, os dipolos são parcialmente alinhados na direção d o campo, µ..11/ (Equação 27-10) para um solenóide com 11/ substitu!do por M:
aumentando o campo. Entretanto, em campos magnéticos externos de intensidade
ordinária a temperaturas ordinárias, apenas uma fração muito pequena dos átomos B,. = µ 0M 27-21
está alinhada, pois a agitação térmica tende a tomar a orientação deles aleatória. O Considere que colocamos um cilindro de material magnético no interior de um
aumento no campo magnético to tal é, portanto, muito pequeno. O ferromagnetismo longo solenóide que tem II voltas por unidade de comprimento e conduz uma cor-
é muito mais complicad o. Devido a uma forte interação entre dipolos magnéticos vi- rente/. O campo aplicado do_solenóide ff.,.. (B.,,, = µ..11/) magnetiza o material e ele
zinhos, ocorre um alto grau de alinhamento, mesmo em campos magnéticos externos adquire uma magnetização M. O campo magnético resultante em um ponto no in-
fracos, o que provoca um grande aumento no campo total. Mesmo quando não há terior do solenóide e distante de s uas extremid ades, devido à corrente no solenóide
campo magnético externo, um material fe rromagnético pode te r seus dipolos mag- mais o material magnetizado, é
néticos alinhados, como em ímãs permanentes. O d iamagnctismo surge dos momen-
tos de dipolo magnético orbitais induzidos por um campo magnético aplicado. Estes 27-22
momentos magnéticos têm sentido oposto ao campo magnético aplicado, diminuindo Para materiais para magnéticos e ferromagné ticos, M está no mesmo sentido d e ff.,.;
o campo. Este efeito ocorre naturalmente em todos os materiais; entretanto, como os para mate riais diamagnéticos, M tem sentido oposto a ii.,.. Para materiais paramag·
momentos magnéticos induzidos são muito pequenos comparados com os momentos
né ticos e diamagnéticos, observa-se que a magnetização é proporcional ao campo
magnéticos permanentes, o dia magnetismo é, muitas vezes, mascarado pelos efeitos
magnético aplicado que produz o alinhamento dos dipolos magnéticos no material.
paramagnéticos ou ferromagnéticos. O diamagnetismo é, portanto, observado apenas
en1 materiais cujos átomos não têm momentos magnéticos pc.nnanentes.
F I ou R A 2 7. 3 a Um modelo de anéis
de conente atômicos nos quais lodos os
Podemos escrever então Tabela 27-1
dipolos atômicos são paralelos ao eixo do
cilindro. A corrente resultante cm qualquer - jjapl
ponto no interior do material é zero devido M =x - 27-23
MAGNETIZAÇÃO E SUSCETIBILIDADE MAGNÉTICA m µ.o
ao cancelaml'nto de átomos vizh,hos. O
Quando algum material é colocado em um campo magné tico intenso, tal como o resultado é uma corrente na superfície onde a constante de proporcionalidade Xm é um número adimensional chamado de
de um solenóide, o campo m agnético do solenóide tende a alinhar os momentos similar à de um solenóidc. suscetibrndade magnética. A Eq uação 27-22 é então Material Xm
de d ipolo magnético (sejam permanentes ou induzidos) no interior do material e o Alumínio 2,3 X ] O·'
material estará magnetizado. Descrevemos um material magnetizado pela sua mag- 27-24
Bismuto - 1,66 X 10·'
netização M, que é definida como o momento de dipolo magnético resultante por ........ onde Cobre -0,98 X 10·•
unidade de volume do material: \ Diamante -2,2 X 10·'
27-25
Ouro -3,6 X 10·'
-
M =-
djl
dV
27-19 ! é chamada d e perrneabiUdade relativa do material. Para materiais paramagnéticos, Magnésio 1,2 X 10·'
Xmé um número positivo e pequeno que depende da temperatura. Para mate riais Mercúrio -3,2 X 10·'
Muito antes de compreendermos minimamente a estrutura a tômica ou molecular, diamagnéticos (que não sejam supe rcondutores), ela é uma constante pequena e Prata -2,6 X lQ·'
Ampere propôs um modelo de magnetismo no qua l a magnetização de materiais é negativa, independentemente da temperatura. A Tabela 27-1 lis ta a s uscetibilidade Sódio -0,24 X 10-•
devida a anéis microscópicos de corrente no interior do material magnetizado. Sabe- FIGURA 27-39 Asrorrentesnos Titânio 7,06X 10-•
magné tica d e vários materiais paramagnéticos e diamagnéticos. Vemos que a susce-
mos que estes anéis de corrente são o modelo clássico para o movimento orbita] e spin anéis adjacentes de, corrente no interior de Tungstênio 6,8 X 10-'
tibilidade magnética para os sólidos Hstados é da o rdem de 10-• e Km- J.
dos elétrons em á tomos. Considere um cilindro de mate rial magne tizado. A Figura um material unifonnemente magnetizado Hidrogénio (1 atm) -9,9 X 10
se cancelam, deixando apenas uma A magnetização de mate riais ferromagnéticos, sobre a q ual discutimos b revemente, -2,3 X ·10-•
27-38 mostra anéis de corrente atômicos no cilindro, a linhados com seus momentos Dióxido de carbono
corrente na superfície. O cancelamento é muito mais complicada. A permeabilidade relativa Kmdefinida como a razão BJB,,.
magnéticos ao longo do eixo do ci lindro. Devido ao cancelamento das correntes nos (latm)
ocorre em lodos os pontos no interior, não é constante e te m valores máximos no intervalo entre 5000 e 100.000. No caso de
anéis vizinhos, a corrente resultante em qualquer ponto no interior do material é ze- independentemente da forma dos anéis
Nitrogênio (1 atm) -5,0 X 10
ímãs permanentes, Kmn ão está d efuúda, pois tajs materiais exibem magnetização Oxigê,úo (1 atm) 2090 X 10-
ro, sobrando uma corrente resultante na superfície do material (Figura 27-39). Es ta muito pequenos.
mesmo na ausênda de um campo aplicado.
Fontes de Campo Magn ético 239 240 CAP I TULO 27

p corrente na superfície, chamada de corrente amperiana, é semelhante à corrente real dl


nos enrolamentos do solenóide.

Átomos têm momentos de dipolo magnético devido ao movimento de seus elétrons


P, lr P, A Figura 27-40 mostra um pequeno cilindro com seção transversal de área A, com-
primento dt e volume dV = Adl. Seja dia corrente amperiana na superfície curva do
e devido ao momento de dipolo magnético intrínseco associado ao spin dos elétrons. disco. A magnitude d o momento de dipolo magnético do disco é a mesma que a de
Diferentemente do q ue acontece com dipolos elétricos, o alinhamento dos dipolos +Q I -Q um anel de corrente que tem área A e conduz un1a corrente di:
magnéticos paralelamente a um can1po magnético exlerno tende a numeular o cam-
e s
dµ= Adi
po. Podemos ver esta diferença comparando as linhas de campo elétrico de um di-
polo elétrico com as linhas de campo magnético de um dipolo magnético, tal como FIGURA 27·37 Seosegmentode A magnitude da magneti.,..ação do disco é o momento magnético por unidade de
corrente na Fígura 27-35 fosse devido a um
um pequeno anel de corrente, como mostrado na Figura 27-24. A grandes distâncias nuxo momentâneo de carga de um pequeno volume:
F IG u R A 27 . 40 Um elemento de
dos dipolos, as linhas de campo são idênticas. Entretanto, entre as cargas do dipolo condutor à esquerda para um pequeno dµ Adi di disco para relacionar a magnetizaç.:io M
elétrico, as linhas de campo elétrico têm sentidos opostos ao momento de dipolo, condutor à direita, haveria simetrio
suficiente para usar a lei de Am ~rc para
M ~ dV = A d( = d( 27-20 à corrente na superfície por unidade de
enquanto no interior do anel de corrente as linhas de campo magnético são paralelas comprimento di/df.
ao momento de dipolo magnético. Portanto, no interior de um material magnetica- calcular o campo magnt!tico em P, mas a lei Po rtanto, a magnitude do vetor magnetização é a corrente amperiana por unidade de
de Ampere não seria v.'ilida, pois a corrente
mente po larizado, os dipolos magnéticos criam um campo magnético paralelo aos não scrin constante.
comprimento ao longo d a superfície do material magnetizado. Vemos, a partir deste
vetores momentos de dipolo magnético. resultado, que as unidades para a magnetização M no SI são amperes por metro.
Os materiais são classificados em três categorias - paran,agnéticos, ferromagné- Considere um cilindro com magnetização uniforme M paralela ao seu eixo. O
ticos e dian,agnélicos - de acordo com o comportamento de seus momentos magné- efeito da magnetização é o mesmo que se o cilindro conduzisse uma corrente de s u-
ticos em um campo magnético externo. O para magnetismo surge de um alinhamento perfície por unidade de comprimento de magnitude M . Esta corrente é semelhante
parcial na direção do campo, dos spi11s dos elétrons (em me tais) ou dos momentos à corrente cond uzida por um solenóide firmemente enrolado. Para um solcnóide, a
magnéticos atômicos ou moleculares pela ação de um campo magnético aplicado. Em corrente por unidade de comprimento é 11[, onde II é o número de voltas por unidade
materiais paramagnéticos, os dipolos magnéticos não i..nteragen1 fortemente uns com de comprimento e l é a corrente em cada volta. A magnitude do campo magnético
os outros e estão, normalmente, orientados aleatoriamente. Na presença de um cam- Bmno interior do cilindro e distante de su as extremidades é, portanto, dada por B =
po magnético aplicado, os dipolos são parcialmente alinhados na direção d o campo, µ..11/ (Equação 27-10) para um solenóide com 11/ substitu!do por M:
aumentando o campo. Entretanto, em campos magnéticos externos de intensidade
ordinária a temperaturas ordinárias, apenas uma fração muito pequena dos átomos B,. = µ 0M 27-21
está alinhada, pois a agitação térmica tende a tomar a orientação deles aleatória. O Considere que colocamos um cilindro de material magnético no interior de um
aumento no campo magnético to tal é, portanto, muito pequeno. O ferromagnetismo longo solenóide que tem II voltas por unidade de comprimento e conduz uma cor-
é muito mais complicad o. Devido a uma forte interação entre dipolos magnéticos vi- rente/. O campo aplicado do_solenóide ff.,.. (B.,,, = µ..11/) magnetiza o material e ele
zinhos, ocorre um alto grau de alinhamento, mesmo em campos magnéticos externos adquire uma magnetização M. O campo magnético resultante em um ponto no in-
fracos, o que provoca um grande aumento no campo total. Mesmo quando não há terior do solenóide e distante de s uas extremid ades, devido à corrente no solenóide
campo magnético externo, um material fe rromagnético pode te r seus dipolos mag- mais o material magnetizado, é
néticos alinhados, como em ímãs permanentes. O d iamagnctismo surge dos momen-
tos de dipolo magnético orbitais induzidos por um campo magnético aplicado. Estes 27-22
momentos magnéticos têm sentido oposto ao campo magnético aplicado, diminuindo Para materiais para magnéticos e ferromagné ticos, M está no mesmo sentido d e ff.,.;
o campo. Este efeito ocorre naturalmente em todos os materiais; entretanto, como os para mate riais diamagnéticos, M tem sentido oposto a ii.,.. Para materiais paramag·
momentos magnéticos induzidos são muito pequenos comparados com os momentos
né ticos e diamagnéticos, observa-se que a magnetização é proporcional ao campo
magnéticos permanentes, o dia magnetismo é, muitas vezes, mascarado pelos efeitos
magnético aplicado que produz o alinhamento dos dipolos magnéticos no material.
paramagnéticos ou ferromagnéticos. O diamagnetismo é, portanto, observado apenas
en1 materiais cujos átomos não têm momentos magnéticos pc.nnanentes.
F I ou R A 2 7. 3 a Um modelo de anéis
de conente atômicos nos quais lodos os
Podemos escrever então Tabela 27-1
dipolos atômicos são paralelos ao eixo do
cilindro. A corrente resultante cm qualquer - jjapl
ponto no interior do material é zero devido M =x - 27-23
MAGNETIZAÇÃO E SUSCETIBILIDADE MAGNÉTICA m µ.o
ao cancelaml'nto de átomos vizh,hos. O
Quando algum material é colocado em um campo magné tico intenso, tal como o resultado é uma corrente na superfície onde a constante de proporcionalidade Xm é um número adimensional chamado de
de um solenóide, o campo m agnético do solenóide tende a alinhar os momentos similar à de um solenóidc. suscetibrndade magnética. A Eq uação 27-22 é então Material Xm
de d ipolo magnético (sejam permanentes ou induzidos) no interior do material e o Alumínio 2,3 X ] O·'
material estará magnetizado. Descrevemos um material magnetizado pela sua mag- 27-24
Bismuto - 1,66 X 10·'
netização M, que é definida como o momento de dipolo magnético resultante por ........ onde Cobre -0,98 X 10·•
unidade de volume do material: \ Diamante -2,2 X 10·'
27-25
Ouro -3,6 X 10·'
-
M =-
djl
dV
27-19 ! é chamada d e perrneabiUdade relativa do material. Para materiais paramagnéticos, Magnésio 1,2 X 10·'
Xmé um número positivo e pequeno que depende da temperatura. Para mate riais Mercúrio -3,2 X 10·'
Muito antes de compreendermos minimamente a estrutura a tômica ou molecular, diamagnéticos (que não sejam supe rcondutores), ela é uma constante pequena e Prata -2,6 X lQ·'
Ampere propôs um modelo de magnetismo no qua l a magnetização de materiais é negativa, independentemente da temperatura. A Tabela 27-1 lis ta a s uscetibilidade Sódio -0,24 X 10-•
devida a anéis microscópicos de corrente no interior do material magnetizado. Sabe- FIGURA 27-39 Asrorrentesnos Titânio 7,06X 10-•
magné tica d e vários materiais paramagnéticos e diamagnéticos. Vemos que a susce-
mos que estes anéis de corrente são o modelo clássico para o movimento orbita] e spin anéis adjacentes de, corrente no interior de Tungstênio 6,8 X 10-'
tibilidade magnética para os sólidos Hstados é da o rdem de 10-• e Km- J.
dos elétrons em á tomos. Considere um cilindro de mate rial magne tizado. A Figura um material unifonnemente magnetizado Hidrogénio (1 atm) -9,9 X 10
se cancelam, deixando apenas uma A magnetização de mate riais ferromagnéticos, sobre a q ual discutimos b revemente, -2,3 X ·10-•
27-38 mostra anéis de corrente atômicos no cilindro, a linhados com seus momentos Dióxido de carbono
corrente na superfície. O cancelamento é muito mais complicada. A permeabilidade relativa Kmdefinida como a razão BJB,,.
magnéticos ao longo do eixo do ci lindro. Devido ao cancelamento das correntes nos (latm)
ocorre em lodos os pontos no interior, não é constante e te m valores máximos no intervalo entre 5000 e 100.000. No caso de
anéis vizinhos, a corrente resultante em qualquer ponto no interior do material é ze- independentemente da forma dos anéis
Nitrogênio (1 atm) -5,0 X 10
ímãs permanentes, Kmn ão está d efuúda, pois tajs materiais exibem magnetização Oxigê,úo (1 atm) 2090 X 10-
ro, sobrando uma corrente resultante na superfície do material (Figura 27-39). Es ta muito pequenos.
mesmo na ausênda de um campo aplicado.
Fonte, de C a mpo M agn,tlco 241
242 CAPITULO 27

MOMENTOS MAGNÉTICOS ATÔMICOS onde


A magnetização de um material paramagnético ou ferromagnético pode ser relacio-
nada aos momentos magnéticos permanentes de átomos individuais ou a elétrons µ.8 = .!!!...._ = 9,27 X 10-2< A · m2 = 9,27 X 10 "J/ T
2mt"
do material. O momento magnético orbital de um elétron no átomo pode ser deriva-
do semiclassicamente, mesmo sabendo que sua origem está na mecânica quântica. = 5,79 X 10->eV{f 27-30
Considere uma partícula de massa m e carga q movendo-se com rapidez v em um MAGNÉTON DE BOHR
círculo de raio r, como mostrado na Figura 27--41. A magnitude do momento angular
da partícula em torno do centro do círculo é é a unidade quântica de momento magnético chamada de magnéton de Bohr. O
momento magnético de um elétron devido ao seu momento angular intrínseco de
L = nwr 27-26 FIGURA 27 4 1 4
Umapartfcu1ade spin Sé
carga q e massa m movend~ com rapidez
A magnitude do momento magnético é o produto da corrente pela área do círculo: vem um círculo de raio r. O momento
µ. = IA = Ir.r2 angular aponta para dentro do papel e tem
magnitude mur. O momento magnélico
µ
'
= - 2 x .!!!.....l =
2m... 11
-2µ. 8 i
fr
27-31
Se Té o tempo para que a carga complete uma revolução, a corrente (a carga passan- apont,1 para dentro do papel (se q íor
positiva) e tem magnitude fqvr. MOMENTO MAGNÉTICO DEVIDO AO SPIN 00 ELÉTRON
do por um ponto por unidade de tempo) é q/f. Como o período T é a distância 2r.r
dividida pela rapidez v, a corrente é Apesar de o cálculo do momento magnético de qualquer átomo ser um problema
q qv complicado na teoria quântica, o resultado para todos os elétrons, de acordo com
I=-=- a teoria e com o experimento, é que o momento magnético é da ordem de poucos
T 2r.r
magnétons de Bohr. Além disso, qualquer átomo que tem momento angular igual a
O momento magnético é então zero tem um momento magnético resultante igual a zero. (Este assunto será discuti-
do em mais detalhes no Capítulo 36 - Volwne 3.)
µ.=IA = ..T'__-rrr' = jqvr 27-27 Se todos os átomos cm uma amostra de material têm seus momentos magnéticos
2-rrr
alinhados, o<nomento magnético por unidade de volume da amostra é o produto do
Usando vr = 1./m da Equação 27-26, temos para o momento magnético número de átomos por unidade de volume 11 pelo o momento magnéticoµ. de cada
átomo. Para este caso extremo, a magnetização de saturação M, é
µ. = _!J___L
2111 M, ; 11µ. 27-32
Se a carga q é positiva, o momento angular e o momento magnético estão na mes- O número de átomos por unidade de volume pode ser determinado a partir da massa
ma direção e sentido. Podemos, então, escrever molar M, da massa específica p do materia I e do número de Avogadro NA:
- q - N, (átomos/ mo!)
µ =- L 27-28 27-33
2m
11
= ,M(kg/mol) p(kg/m' )
RELAÇÃO CLÂSStCA ENTRE MOMENTO MAGNÉTICO E
MOMENTO ANGULAR

A Equação 27-28 é a relação clássica geral entre momento magnético e momento Magnetização de Saturação para o Ferro
angular. Ela também é válida na teoria quântica do átomo para o momento angu-
lar orbital, mas a equação não vale para o momento angular intr(nseco de spi11 do Determine a magnetização de saturação de uma amostra de ferro e determine o campo mag·
elétron. Para o spi11 do elétro n, o momento magnético é o dobro do predito pela nético que ela produz no interior da amostrn. Considere que cada átomo de ferro tenha um
equação.• O fator 2 extra, que é explicado pela teoria q uântica, não tem análogo na momento magnético de l magnéton de Bohr.
mecânica clássica.
Como o momento angular é quanti,.ado, o momento magnético de um átomo tam- SITUAÇÃO Determinamos o número de átomos por unidade de volume da massa específica
bém é quantizado. O quantum do momento angular é ti = J,/(2,r), onde!, éa constante do ferro, p = 7,87 X 10' kg/m', e de sua massa molar M = 55,8 X 10·• k.g/mol.
de Planck e, portanto, expressamos o momento magnético em te rmos de [;r,: SOLUÇÃO
1. A magnetização de saturação é o produto do número de átomos por uni•
- qh [ dade de volume pelo momento magnético de cada molécula:
µ = 2m 1t _ NA _ 6,01 X 10" átomos/mol ,
2. Calcule o número de átomos por unidade de volume a partir do número " - fiP - 55,S x 10-3 kg/mol (7,157 X lO'kglm)
Para um elétron, m = 111, e q = - e, logo, o momento magnético do elétron devido ao de Avogadro, da massa molar e da massa especifica:
seu movimento orbital é = 8,48 X 10"' átomos/ m'
_ eh L [ 3. Substitua este resultado eµ. = l magnéton de Bohr para calcular a magne- M. == tiµ.
µ, =- 2111, r, = -µ.,,; 27-29 tização de saturação:
• (8,48 x 10"'átomos/m')(9,27 x 10-" A· m')

MOMENTO MAGNÉTICO DEVIDO AO MOVIMENTO ; !7,86 X l O'A/m j


ORBITAL DE UM ELÉTRON 4. O campo magnético no eixo no lado de dentro e longe das extremidades de B = µ.,,M,
um longo cilindro de forro resultante desta magnetização máxima é dado = (4r. X 10- 1T-A)(7,86 X 10' A/ m)
=
por B µ,,M,:
• I 0,987T•1T I
• ~li! resultado!! o fenõmeno do spin do elé-tron t'orun pmistos em 1927 por P1fül Dirac.que combinou "'-t.,tivkfaidt" tspt'OJil
e mec.Snica quântk-1 em ul'l'la tqua(.\O dei ondll ttL,lh"ͧt9('ill c-h,.mada dc:-cquaçJod<" Dirac-. MOO.idas prectsM lndkam qut>
o momC!nlO magnltico do eli!-tron devido ao 5oeU spi,r ~ 2.()02l2 \'ezt'!S o pttdlta pe.J., Equ.a,lo 27,28. O faro d<' o mo~,o CHECAGEM O resultado do passo 4 de B • 1 T é um campo magnético i11tenso. Este resultado
n\l!Sntlico intrín.ot«O do 11Mtr0n k'r .lproximo1dam('nte- o dobro do que esper.1rtD.mos toma claro q~ o modelo simples é esperado para o campo f1U'lgnético de saturac;ão no i.nterior de um material ferromagnético.
fMª o elétron como uma bola girando n1o dt-,•l" ser considerado UtttalmtntC'.
Fonte, de C a mpo M agn,tlco 241
242 CAPITULO 27

MOMENTOS MAGNÉTICOS ATÔMICOS onde


A magnetização de um material paramagnético ou ferromagnético pode ser relacio-
nada aos momentos magnéticos permanentes de átomos individuais ou a elétrons µ.8 = .!!!...._ = 9,27 X 10-2< A · m2 = 9,27 X 10 "J/ T
2mt"
do material. O momento magnético orbital de um elétron no átomo pode ser deriva-
do semiclassicamente, mesmo sabendo que sua origem está na mecânica quântica. = 5,79 X 10->eV{f 27-30
Considere uma partícula de massa m e carga q movendo-se com rapidez v em um MAGNÉTON DE BOHR
círculo de raio r, como mostrado na Figura 27--41. A magnitude do momento angular
da partícula em torno do centro do círculo é é a unidade quântica de momento magnético chamada de magnéton de Bohr. O
momento magnético de um elétron devido ao seu momento angular intrínseco de
L = nwr 27-26 FIGURA 27 4 1 4
Umapartfcu1ade spin Sé
carga q e massa m movend~ com rapidez
A magnitude do momento magnético é o produto da corrente pela área do círculo: vem um círculo de raio r. O momento
µ. = IA = Ir.r2 angular aponta para dentro do papel e tem
magnitude mur. O momento magnélico
µ
'
= - 2 x .!!!.....l =
2m... 11
-2µ. 8 i
fr
27-31
Se Té o tempo para que a carga complete uma revolução, a corrente (a carga passan- apont,1 para dentro do papel (se q íor
positiva) e tem magnitude fqvr. MOMENTO MAGNÉTICO DEVIDO AO SPIN 00 ELÉTRON
do por um ponto por unidade de tempo) é q/f. Como o período T é a distância 2r.r
dividida pela rapidez v, a corrente é Apesar de o cálculo do momento magnético de qualquer átomo ser um problema
q qv complicado na teoria quântica, o resultado para todos os elétrons, de acordo com
I=-=- a teoria e com o experimento, é que o momento magnético é da ordem de poucos
T 2r.r
magnétons de Bohr. Além disso, qualquer átomo que tem momento angular igual a
O momento magnético é então zero tem um momento magnético resultante igual a zero. (Este assunto será discuti-
do em mais detalhes no Capítulo 36 - Volwne 3.)
µ.=IA = ..T'__-rrr' = jqvr 27-27 Se todos os átomos cm uma amostra de material têm seus momentos magnéticos
2-rrr
alinhados, o<nomento magnético por unidade de volume da amostra é o produto do
Usando vr = 1./m da Equação 27-26, temos para o momento magnético número de átomos por unidade de volume 11 pelo o momento magnéticoµ. de cada
átomo. Para este caso extremo, a magnetização de saturação M, é
µ. = _!J___L
2111 M, ; 11µ. 27-32
Se a carga q é positiva, o momento angular e o momento magnético estão na mes- O número de átomos por unidade de volume pode ser determinado a partir da massa
ma direção e sentido. Podemos, então, escrever molar M, da massa específica p do materia I e do número de Avogadro NA:
- q - N, (átomos/ mo!)
µ =- L 27-28 27-33
2m
11
= ,M(kg/mol) p(kg/m' )
RELAÇÃO CLÂSStCA ENTRE MOMENTO MAGNÉTICO E
MOMENTO ANGULAR

A Equação 27-28 é a relação clássica geral entre momento magnético e momento Magnetização de Saturação para o Ferro
angular. Ela também é válida na teoria quântica do átomo para o momento angu-
lar orbital, mas a equação não vale para o momento angular intr(nseco de spi11 do Determine a magnetização de saturação de uma amostra de ferro e determine o campo mag·
elétron. Para o spi11 do elétro n, o momento magnético é o dobro do predito pela nético que ela produz no interior da amostrn. Considere que cada átomo de ferro tenha um
equação.• O fator 2 extra, que é explicado pela teoria q uântica, não tem análogo na momento magnético de l magnéton de Bohr.
mecânica clássica.
Como o momento angular é quanti,.ado, o momento magnético de um átomo tam- SITUAÇÃO Determinamos o número de átomos por unidade de volume da massa específica
bém é quantizado. O quantum do momento angular é ti = J,/(2,r), onde!, éa constante do ferro, p = 7,87 X 10' kg/m', e de sua massa molar M = 55,8 X 10·• k.g/mol.
de Planck e, portanto, expressamos o momento magnético em te rmos de [;r,: SOLUÇÃO
1. A magnetização de saturação é o produto do número de átomos por uni•
- qh [ dade de volume pelo momento magnético de cada molécula:
µ = 2m 1t _ NA _ 6,01 X 10" átomos/mol ,
2. Calcule o número de átomos por unidade de volume a partir do número " - fiP - 55,S x 10-3 kg/mol (7,157 X lO'kglm)
Para um elétron, m = 111, e q = - e, logo, o momento magnético do elétron devido ao de Avogadro, da massa molar e da massa especifica:
seu movimento orbital é = 8,48 X 10"' átomos/ m'
_ eh L [ 3. Substitua este resultado eµ. = l magnéton de Bohr para calcular a magne- M. == tiµ.
µ, =- 2111, r, = -µ.,,; 27-29 tização de saturação:
• (8,48 x 10"'átomos/m')(9,27 x 10-" A· m')

MOMENTO MAGNÉTICO DEVIDO AO MOVIMENTO ; !7,86 X l O'A/m j


ORBITAL DE UM ELÉTRON 4. O campo magnético no eixo no lado de dentro e longe das extremidades de B = µ.,,M,
um longo cilindro de forro resultante desta magnetização máxima é dado = (4r. X 10- 1T-A)(7,86 X 10' A/ m)
=
por B µ,,M,:
• I 0,987T•1T I
• ~li! resultado!! o fenõmeno do spin do elé-tron t'orun pmistos em 1927 por P1fül Dirac.que combinou "'-t.,tivkfaidt" tspt'OJil
e mec.Snica quântk-1 em ul'l'la tqua(.\O dei ondll ttL,lh"ͧt9('ill c-h,.mada dc:-cquaçJod<" Dirac-. MOO.idas prectsM lndkam qut>
o momC!nlO magnltico do eli!-tron devido ao 5oeU spi,r ~ 2.()02l2 \'ezt'!S o pttdlta pe.J., Equ.a,lo 27,28. O faro d<' o mo~,o CHECAGEM O resultado do passo 4 de B • 1 T é um campo magnético i11tenso. Este resultado
n\l!Sntlico intrín.ot«O do 11Mtr0n k'r .lproximo1dam('nte- o dobro do que esper.1rtD.mos toma claro q~ o modelo simples é esperado para o campo f1U'lgnético de saturac;ão no i.nterior de um material ferromagnético.
fMª o elétron como uma bola girando n1o dt-,•l" ser considerado UtttalmtntC'.
Fontes de Campo Magn, t ico 243 244 CAPÍT U LO 27

IND0 ALEM O campo magnético de saturação medjdo para ferro tratado termicamente é de

1
aproxímadamente 2,16 T, indicando que o momento magnético de um átomo de íerro é leve--
mente maior que 2 magnétons de Bohr. Este momento magnético é devido, principalmente,
aos spius dos dois elétrons não pareados no átomo de forro.
SOLUÇÃO
1. A lei de Curie relaciona A1, T, M, e B,,c:

2. Resolva para T usandoµ. - µ.1 e MIM. - 0,0100: T-


P.eB,ri M,
~M ~
(5,79 X 10· 5 eV/T)(l,00 T)
3(8,62 x 10 'cV/ K) IOO
* PARAMAGNETISMO
O para magnetismo ocorre cm materiais cujos átomos lêm momentos magnéticos per-
=122,H I
manentes que interagem entre si apenas muito fracamente, resultando em uma susce• CHECAGEM O resultado do passo 2 ó maior que o zero absoluto, como esperado.
tibilidade magnética positiva e muito pequena x.,, Quando não há campo magnético
externo, estes momentos magnéticos estão orientados aleatoriame:nte. Na presença INDO A LÉM Deste exemplo vemos que, mesmo em um campo magnético aplicado intenso
de um campo magnético externo, os momentos magnéticos tendem a se alinhar pa· d~ 1,00 T, a ma,b•m?ti:a:açâo é m enor que 1,00 por cento da saturação a temperaturas acima de
ralelamente ao campo, mas isso é contrabalançado pela tendência de os momentos 22,4 K.
magnéticos ficarem aleatoriamente orientados devido à agitação térmica. O g rau no
PROBLEMA PRÁTICO 27 -9 Seµ.=µ.., qual a fração da magnetização de saturação é Ma
qual os momentos se alinham com o campo depende da intensidade do campo e da 300 K para um campo magnético externo de 1,5 T?
temperatura. Este grau de alinhamento geralmente é muito pequeno porque a encr·
g ia de um momento magnético em tllll campo externo é tipicmnente muito menor
que a energia térmica de um átomo do material, que é da ordem de kT, onde k é a * FERROMAGNETISMO
constante de Boltzmann e T é a temperatura absoluta.
A energia po1encial de um ctipolo magnético de momento,;. cm um campo mag· O ferromagnetismo ocorre em ferro, cobalto e níquel puros, bem como cm ligas des-
nético externo B é dada pela Equação 27-16: tes metais ttns com os outros. Ele também ocorre para o gadolínio, disprósio e outros
Oxig~nio Hquido1 o qual ó paramagnl-tico, poucos compostos. O ferromagnetismo surge de uma forte interação entre os elétrons
U=-µ.8cos8=- µ.·B é atraído pelo c-ampo magnético de wn em uma ban,Çia parcialmente preenchida em um metal ou entre os elétrons localizados
ímã permanente. Uma força resu!Llnte é
A energia potencial U.,., quando o momento e o campo são paralelos (O = O) é, por· que formam momentos magné ticos em átomos vi2inhos. Esta interação, chamada d~
exercida nos dipolos magnNicos porque
tanto, menor que a energia potencial U m11.. quando o momento e o campo são antipa- o campo magn~tico não é unifonne. (J. F. inte ração de troca, diminui a energia de um par de elétrons com spi11s paralelos.
ralelos (O = 180º) por 2µ.B. Para llm momento magnético atômico típico de 1 mag· Allen. St. Andrews Uuiversity. Srotland.) Materiais ferromagnéticos têm valores muüo grandes e positivos de suscelibilidade
néton de Bohr e para um campo magnético intenso típico de 1 T, a d iferença nestas magnética x.. (como medido sob as condições descritas). Em amostras destas substân-
energias potenciais é cias, um pequeno campo magnético externo pode produzir um grande alinhamento
dos momentos de ctipolo magnéticos atômicos. Em alguns casos, o alinhamento pode
au = 2µ.88 = 2(5,79 X 10-> eV/ T )(l T) = 1,16 X 10-• eV persistir mesmo depois de o campo magnetizador externo ter sido removido. Este
A uma temperatura normal r = 300 K, a energia térmica típica kT é alinhamento persiste porque os momentos de dipolo magnético exercem fortes forças
na vizinhança e, portanto, em uma pequena região do espaço os momentos estão ali·
kT = (8,62 X 10-s eV/J<)(300 K) = 2,59 X 10- 2 eV nhados uns com os outros mesmo quando não há campo externo. A região do espaço
a qual é ma is de 200 vezes maior que 2µ.38 . Assim, mesmo cn1 um campo magnético na qual os momentos de dipolo magnético estão alinhados é chamada de domínio
muito forte de 1 T, a maior parte dos momentos magnéticos estarão orientados aleato· m agnciH:i c:o. O tamanho de um domínio é geralmente microscópico. No interior do
riamente devido à agitação térmica (a menos que a temperatura seja muito baixa). domínio, todos os momentos magnéticos atôn1icos permanentes estão alinhados, mas
A Figura 27--42 mostra um gráfico da magnetização M versus campo magnético a direção do alinha1nento varia de domínio para dominio e, portanto, o momento
externo apticado 8,,1a uma dada temperatura. Em campos aplicados muito intensos, magnético resultante de um pedaço macroscópico de material ferromagnético é zero
aproximadamente todos os momentos magnéticos estarão a linhados com o campo e no estado normal. A Figura 2743 ilustra esta situação. As forças nos dipolos que pro-
M = M,. (Para campos magnéticos gerados em laboratório, isso pode ocorrer apenas
para temperaturas muito baixas.) Quando B,,. = O, M = O, inclicando que a orienta·
ção dos momentos é completamente aleatória. Ern campos fracos, a magnetização é Uma moeda canadense atraíd.J por
um ímã. Moedas canadenses contêm
aproximadamente proporcional ao campo apticado, como incticado pela linha pon•
B.apl qu1.,ntidadcs significativas de niquei, que é
!ilhada mais escura na figura. Nesta região, a magnetização é dada por íerromagn~tico. (Fotogrnfia dr C,,,e Mosca.)
FIGURA 2 7•42 Gr.\ficoda
1 µ.8,pl magnetizaçiio M -vt'TS1,s campo magné-tico
M=---M 27·34
3 /cT ' aplicado B.,._ Em campos muito intensos,
LEI DE CURIE a magnetizaçJo tende ao valor de
s.1turaç.\o M •. Isso pode ser obtido apenas
a temperaturas muito baixas. Em campos
Observe q ue µ..B,,1/ (k7) é a razão da energia máxima de um ctipolo em um campo
fraco$, a magnetização é aproxjm.idamente (a)
magnético pela energia térmica característica. O resu ltado que a magnetização va• proporcional a 8...-, um resultado conhecido
ria inversamente com a temperatura absoluta foi descoberto experimentalmente por (b)
como lei de Curie.
Pierre Curie e é conhecido como le i d e C urie.
FIG u R A 2 7 •4 3 (R) lluslTação esquemática dos dominios ferromagnéticos. Dentro de cadn
domínio, os dipolos magnéticos estão a linhados, mas o sentido do alinhamento varia de dominio
par.1 domínio e, portanto, o momento magnético resulrantc ~ zero. Um pequeno campo IThlgnético
externo pode causar um aumento do tamanho destes domínios que estlio alinhados paralelamente
Aplicando a Lei d e Curie ao campo (à custa dos domínios vizmhos), ou de pode fazer com que o alinhamento no interior
de um domínio mude de direção. Em qualquer um dos casos, o resultado é um momento
Seµ..~ µ.., em que temperatura a magnetização será de 1,00 por cento da magnetização desa- magnético resultante paralelo ao campo. (b) Dotnínios m.tgnéticos na superfície d<! um cristal com
turação em um campo magnético aplicado de 1,00 T? 97%Fe--3%Si observados usando microscopia ell!trônica de varredura com análise de polarização. Um pedaço de magnc-Lita atr.ii a agulha de
As qm,t:ro cores indicJm as quatro possíveis orientações dos domínios. (Robert }. Celotta, Nntmnal uma bússola. (IC Pnul SilM"ma11/Fundam,•11taJ
SITUAÇÃO Usando a Equaçilo 27--34 resolva para a temperatura quando M/M, ó igual a 0,0100. lustit1llc Standards rmd Teclurology.) (Veja o Encarte em cores.) Plwtogmp/,s.)
Fontes de Campo Magn, t ico 243 244 CAPÍT U LO 27

IND0 ALEM O campo magnético de saturação medjdo para ferro tratado termicamente é de

1
aproxímadamente 2,16 T, indicando que o momento magnético de um átomo de íerro é leve--
mente maior que 2 magnétons de Bohr. Este momento magnético é devido, principalmente,
aos spius dos dois elétrons não pareados no átomo de forro.
SOLUÇÃO
1. A lei de Curie relaciona A1, T, M, e B,,c:

2. Resolva para T usandoµ. - µ.1 e MIM. - 0,0100: T-


P.eB,ri M,
~M ~
(5,79 X 10· 5 eV/T)(l,00 T)
3(8,62 x 10 'cV/ K) IOO
* PARAMAGNETISMO
O para magnetismo ocorre cm materiais cujos átomos lêm momentos magnéticos per-
=122,H I
manentes que interagem entre si apenas muito fracamente, resultando em uma susce• CHECAGEM O resultado do passo 2 ó maior que o zero absoluto, como esperado.
tibilidade magnética positiva e muito pequena x.,, Quando não há campo magnético
externo, estes momentos magnéticos estão orientados aleatoriame:nte. Na presença INDO A LÉM Deste exemplo vemos que, mesmo em um campo magnético aplicado intenso
de um campo magnético externo, os momentos magnéticos tendem a se alinhar pa· d~ 1,00 T, a ma,b•m?ti:a:açâo é m enor que 1,00 por cento da saturação a temperaturas acima de
ralelamente ao campo, mas isso é contrabalançado pela tendência de os momentos 22,4 K.
magnéticos ficarem aleatoriamente orientados devido à agitação térmica. O g rau no
PROBLEMA PRÁTICO 27 -9 Seµ.=µ.., qual a fração da magnetização de saturação é Ma
qual os momentos se alinham com o campo depende da intensidade do campo e da 300 K para um campo magnético externo de 1,5 T?
temperatura. Este grau de alinhamento geralmente é muito pequeno porque a encr·
g ia de um momento magnético em tllll campo externo é tipicmnente muito menor
que a energia térmica de um átomo do material, que é da ordem de kT, onde k é a * FERROMAGNETISMO
constante de Boltzmann e T é a temperatura absoluta.
A energia po1encial de um ctipolo magnético de momento,;. cm um campo mag· O ferromagnetismo ocorre em ferro, cobalto e níquel puros, bem como cm ligas des-
nético externo B é dada pela Equação 27-16: tes metais ttns com os outros. Ele também ocorre para o gadolínio, disprósio e outros
Oxig~nio Hquido1 o qual ó paramagnl-tico, poucos compostos. O ferromagnetismo surge de uma forte interação entre os elétrons
U=-µ.8cos8=- µ.·B é atraído pelo c-ampo magnético de wn em uma ban,Çia parcialmente preenchida em um metal ou entre os elétrons localizados
ímã permanente. Uma força resu!Llnte é
A energia potencial U.,., quando o momento e o campo são paralelos (O = O) é, por· que formam momentos magné ticos em átomos vi2inhos. Esta interação, chamada d~
exercida nos dipolos magnNicos porque
tanto, menor que a energia potencial U m11.. quando o momento e o campo são antipa- o campo magn~tico não é unifonne. (J. F. inte ração de troca, diminui a energia de um par de elétrons com spi11s paralelos.
ralelos (O = 180º) por 2µ.B. Para llm momento magnético atômico típico de 1 mag· Allen. St. Andrews Uuiversity. Srotland.) Materiais ferromagnéticos têm valores muüo grandes e positivos de suscelibilidade
néton de Bohr e para um campo magnético intenso típico de 1 T, a d iferença nestas magnética x.. (como medido sob as condições descritas). Em amostras destas substân-
energias potenciais é cias, um pequeno campo magnético externo pode produzir um grande alinhamento
dos momentos de ctipolo magnéticos atômicos. Em alguns casos, o alinhamento pode
au = 2µ.88 = 2(5,79 X 10-> eV/ T )(l T) = 1,16 X 10-• eV persistir mesmo depois de o campo magnetizador externo ter sido removido. Este
A uma temperatura normal r = 300 K, a energia térmica típica kT é alinhamento persiste porque os momentos de dipolo magnético exercem fortes forças
na vizinhança e, portanto, em uma pequena região do espaço os momentos estão ali·
kT = (8,62 X 10-s eV/J<)(300 K) = 2,59 X 10- 2 eV nhados uns com os outros mesmo quando não há campo externo. A região do espaço
a qual é ma is de 200 vezes maior que 2µ.38 . Assim, mesmo cn1 um campo magnético na qual os momentos de dipolo magnético estão alinhados é chamada de domínio
muito forte de 1 T, a maior parte dos momentos magnéticos estarão orientados aleato· m agnciH:i c:o. O tamanho de um domínio é geralmente microscópico. No interior do
riamente devido à agitação térmica (a menos que a temperatura seja muito baixa). domínio, todos os momentos magnéticos atôn1icos permanentes estão alinhados, mas
A Figura 27--42 mostra um gráfico da magnetização M versus campo magnético a direção do alinha1nento varia de domínio para dominio e, portanto, o momento
externo apticado 8,,1a uma dada temperatura. Em campos aplicados muito intensos, magnético resultante de um pedaço macroscópico de material ferromagnético é zero
aproximadamente todos os momentos magnéticos estarão a linhados com o campo e no estado normal. A Figura 2743 ilustra esta situação. As forças nos dipolos que pro-
M = M,. (Para campos magnéticos gerados em laboratório, isso pode ocorrer apenas
para temperaturas muito baixas.) Quando B,,. = O, M = O, inclicando que a orienta·
ção dos momentos é completamente aleatória. Ern campos fracos, a magnetização é Uma moeda canadense atraíd.J por
um ímã. Moedas canadenses contêm
aproximadamente proporcional ao campo apticado, como incticado pela linha pon•
B.apl qu1.,ntidadcs significativas de niquei, que é
!ilhada mais escura na figura. Nesta região, a magnetização é dada por íerromagn~tico. (Fotogrnfia dr C,,,e Mosca.)
FIGURA 2 7•42 Gr.\ficoda
1 µ.8,pl magnetizaçiio M -vt'TS1,s campo magné-tico
M=---M 27·34
3 /cT ' aplicado B.,._ Em campos muito intensos,
LEI DE CURIE a magnetizaçJo tende ao valor de
s.1turaç.\o M •. Isso pode ser obtido apenas
a temperaturas muito baixas. Em campos
Observe q ue µ..B,,1/ (k7) é a razão da energia máxima de um ctipolo em um campo
fraco$, a magnetização é aproxjm.idamente (a)
magnético pela energia térmica característica. O resu ltado que a magnetização va• proporcional a 8...-, um resultado conhecido
ria inversamente com a temperatura absoluta foi descoberto experimentalmente por (b)
como lei de Curie.
Pierre Curie e é conhecido como le i d e C urie.
FIG u R A 2 7 •4 3 (R) lluslTação esquemática dos dominios ferromagnéticos. Dentro de cadn
domínio, os dipolos magnéticos estão a linhados, mas o sentido do alinhamento varia de dominio
par.1 domínio e, portanto, o momento magnético resulrantc ~ zero. Um pequeno campo IThlgnético
externo pode causar um aumento do tamanho destes domínios que estlio alinhados paralelamente
Aplicando a Lei d e Curie ao campo (à custa dos domínios vizmhos), ou de pode fazer com que o alinhamento no interior
de um domínio mude de direção. Em qualquer um dos casos, o resultado é um momento
Seµ..~ µ.., em que temperatura a magnetização será de 1,00 por cento da magnetização desa- magnético resultante paralelo ao campo. (b) Dotnínios m.tgnéticos na superfície d<! um cristal com
turação em um campo magnético aplicado de 1,00 T? 97%Fe--3%Si observados usando microscopia ell!trônica de varredura com análise de polarização. Um pedaço de magnc-Lita atr.ii a agulha de
As qm,t:ro cores indicJm as quatro possíveis orientações dos domínios. (Robert }. Celotta, Nntmnal uma bússola. (IC Pnul SilM"ma11/Fundam,•11taJ
SITUAÇÃO Usando a Equaçilo 27--34 resolva para a temperatura quando M/M, ó igual a 0,0100. lustit1llc Standards rmd Teclurology.) (Veja o Encarte em cores.) Plwtogmp/,s.)
Fontes d• Cempo Megné t ico 24 5 246 CAPÍTULO 27

e
27-36
onde
/a} B,p1
27-37
(a) Linhas de campo magnético cm uma fita de gravação mag nética de cobalto. As setas sólidas é chamada de permeabi!jdade d o material. [Para materiais paramag néticos e dia-
indicam os bits m3g:nétiros codificados. (b) Seç3.o transversal da c-abeç-a de gravação de fita magnéticos, Xmé muito menor que 1 e a permeabilidad eµ e a constante magnética
magnética. Quando a fita passa em um espaçamento no intc.rior da cabeça de gravac;Ao, o campo (permeabilidade do espaço vazio) JJ.o são praticamente iguais.]
magnético grava iníormaçJo na fita. ((n) Akira Touomura, Hilachi Adomad Resenrc/1 librnry,
Hatomaya, /aptm; (b) e Bruc.t Ivusou.)
Como 8 não varia linearmente com ª•••
como pode ser visto na Figura 27-44, a
/bJ permeabilidade relativa não é constante. O valor máximo de Kmocorre a uma mag-
FIG u A A 2 7 -4 5 Curva de histerese
netização que é consideravelmente menor que a magnetização de saturação. A Ta• para um ITh:lterial magneticamente macio,
bela 27-2 lista o campo magnético de saturação µ,,M, e os valores máximos de Km O campo remanente é muito pequeno
duzem este alinhamento são previstas pela teoria quântica e não podem ser explica-
para alguns materiais ferromagnéticos. Observe que os valores máximos de Km são comparado com o campo remanente par.:,
das pela física clássica. A temperaturas acima de uma temperatura crítica, chamada um material magnetit,1mentc duro ta1 como
mu ito ma iores que 1.
de temperatura de Curie, a agitação térmica é g rande o s uficiente para destruir este A área circundada pela curva de histerese é proporcional à energia d issipada co- o mostrado na Figura 27-44.
alinhamento e os ma teriais ferromagnéticos tornam-se paramagnélicos. mo calor no processo irreversível de magnetização e desmagnetização. Se o efeito de
Quando um campo magnético externo é aplicado, as fronteiras dos domínios po-
histerese é pequeno, o que corresponde a uma pequena área sob a curYa, indicando
dem ser deslocadas ou a dire<;ão do alinhamento no interior de um domínio pode uma pequena perda de energia, o material é considerado magneticamente macio.
m udar e, portanto, haverá um momento magnético macroscópico resultante na di·
Ferro macio (ferro quimicamente puro) é um exemplo. A curva de histerese para um
reção e sentido do campo aplicado. Como o grau de alinhamento é grande mesmo material magneticamente macio é mostrada na Figura 27-45. Aqui o campo rema·
para peq'i1enos campos externos, o campo magnético produzido e m um material por nentc 8..., é praticamente zero e a perda de energia por ciclo é pequena. Materiais
dipolos é, muitas vezes, muito maior q ue o campo externo. magneticamente macios são usados em núcleos de transformadores para permitir
Vamos considerar o que acontece quando magnetizamos um longo bas tão de fer• que o campo magnético 8 varie sem que haja grandes perdas de energia enquanto
ro colocando~o no interior de um solenóide e gradualmente aumentamos a corrente
o campo varia.
nos anéis do solenóide. Considera mos que o bas tão e o solenóide são longos o su·
ficiente para que seja possível desprezarmos efeitos de borda. Como os momen.!_os
m~néticos induzidos estão na mesma direção e sentido q ue o campo aplicado, 8,,.
e M estão na mesma direção e sentido. Então, Tabela 27-2
8 = B,pl + µ 0 M = µ 011 / + µ 0 M 27-35
Em materiais ferromagnéticos, o campo magnético µ,,M devido aos momentos mag- Material K..,
néticos geralmente é maior que o campo magnetizador B.,,, por um fator de vá rios
milhares. . Pcrro (após tratamento térmico) 2,16 5500
Ferro-silído(96% Fe, 4% Si) 1,95 7000
A Figura 27-44 mostra um gráfico de B versus o campo magnetizador B.,.. A me-
Permafloy (55% Fc, 45% Ni) 1,60 25.000
d ida que a corrente aumenta gradualmente a partir do zero, 8 aumenta desde zero Metal Mu (T1% Ni, 16% Fe, 5% Cu, 2% Cr) 0,65 100.000
ao longo da parte da curva que sai da origem O até o ponto P,. O achatamento desta
curva próximo ao ponto P, indica que a magnetização M está se aproximando de
seu valor de saturação M., no qual lodos os momentos magnéticos atômicos estão
alinhados. Acima da saturação, B aun1enta apenas porque o campo magnetizador 8
B, 1 = µ,,,ri aumenta. Quando 8,~ diminui gradualmente a partir do ponto P,, não
há um decréscimo correspondente na magnelizaçào. O deslocamento dos domínios
em um material ferromagnético não é completamente reversível e uma dada magne-
tização permanece mesmo quando a.,. é reduzido a zero, como indicado na figura.
Este efeito é chamado de histerese, da palavra grega hysteros, que significa depois ou
atrás, e a curva na Figura 27-44 é chamada de curva de histerese. O valor do campo
magnético no ponto P, quando B,p, é zero é chamado de campo remanente 8.,.. Neste
ponto, o bastão de ferro é um ímã permanente. Se a corrente no solenóide é, então,
invertida, fazendo com que B,p1 esteja no sentido oposto, o campo magnético 8 vai
gradua lmellte a zero no ponto e. A pa rte remanescente da curva de his terese é obtida
aumentando ainda mais a corrente no sentido oposto até que o ponto P, seja ating i-
do, que corresponde à saturação no sentido oposto e, então, dintinuindo a corrente r,
a zero no ponto P, e aumentando-a novamente no seu sentido original.
Como a magnetização M depende da história prévia do materia l, e como ela pode
ter um valor grande mesmo quando o campo aplicado é zero, não é simples relacioná- FIGURA 27 • 44 Gráfirode8versuso

la ao canipo aplkado B,pi· Entretanto, se considerarmos apena~ a pa~te da curva de campo magneti7..ador aplicado 8~. A curva
externa é chamada de curva de histerese.
magnetização desde a origem até o ponto P, na Figura 27-44, n.,. e M s.10 paralelos O campo B_ é chamado de campo
(a) Um disco rígido de capacidade extremamente elevada para armazenamento magnético de informação, capaz de annazenar mais de
250 gigabytes de informação. (b) Um padrão de teste magnético em um disco rígido, amplificado 2400 vezes. As regiões claras e escuras
e M é zero quando 8,ri é zero. Podemos, então, definir a suscetibilidade magnética remanente. Ele permanece quando o campo correspondem a campos magnéticos com sentidos opostos. A região continua ao lado do padrJo é n regi~,o do disco qu~ foi apagada e está pronta
como na Equação 27-23, aplicado volta a ser ze.ro. para ser gravada. ((a) e 2003 Westen, Digital Corporatiorr. Todos os direitos r~rvndos. (b) Tom CJrnug/JBM Stomge Systems Diuision, San /ose, CA.)
Fontes d• Cempo Megné t ico 24 5 246 CAPÍTULO 27

e
27-36
onde
/a} B,p1
27-37
(a) Linhas de campo magnético cm uma fita de gravação mag nética de cobalto. As setas sólidas é chamada de permeabi!jdade d o material. [Para materiais paramag néticos e dia-
indicam os bits m3g:nétiros codificados. (b) Seç3.o transversal da c-abeç-a de gravação de fita magnéticos, Xmé muito menor que 1 e a permeabilidad eµ e a constante magnética
magnética. Quando a fita passa em um espaçamento no intc.rior da cabeça de gravac;Ao, o campo (permeabilidade do espaço vazio) JJ.o são praticamente iguais.]
magnético grava iníormaçJo na fita. ((n) Akira Touomura, Hilachi Adomad Resenrc/1 librnry,
Hatomaya, /aptm; (b) e Bruc.t Ivusou.)
Como 8 não varia linearmente com ª•••
como pode ser visto na Figura 27-44, a
/bJ permeabilidade relativa não é constante. O valor máximo de Kmocorre a uma mag-
FIG u A A 2 7 -4 5 Curva de histerese
netização que é consideravelmente menor que a magnetização de saturação. A Ta• para um ITh:lterial magneticamente macio,
bela 27-2 lista o campo magnético de saturação µ,,M, e os valores máximos de Km O campo remanente é muito pequeno
duzem este alinhamento são previstas pela teoria quântica e não podem ser explica-
para alguns materiais ferromagnéticos. Observe que os valores máximos de Km são comparado com o campo remanente par.:,
das pela física clássica. A temperaturas acima de uma temperatura crítica, chamada um material magnetit,1mentc duro ta1 como
mu ito ma iores que 1.
de temperatura de Curie, a agitação térmica é g rande o s uficiente para destruir este A área circundada pela curva de histerese é proporcional à energia d issipada co- o mostrado na Figura 27-44.
alinhamento e os ma teriais ferromagnéticos tornam-se paramagnélicos. mo calor no processo irreversível de magnetização e desmagnetização. Se o efeito de
Quando um campo magnético externo é aplicado, as fronteiras dos domínios po-
histerese é pequeno, o que corresponde a uma pequena área sob a curYa, indicando
dem ser deslocadas ou a dire<;ão do alinhamento no interior de um domínio pode uma pequena perda de energia, o material é considerado magneticamente macio.
m udar e, portanto, haverá um momento magnético macroscópico resultante na di·
Ferro macio (ferro quimicamente puro) é um exemplo. A curva de histerese para um
reção e sentido do campo aplicado. Como o grau de alinhamento é grande mesmo material magneticamente macio é mostrada na Figura 27-45. Aqui o campo rema·
para peq'i1enos campos externos, o campo magnético produzido e m um material por nentc 8..., é praticamente zero e a perda de energia por ciclo é pequena. Materiais
dipolos é, muitas vezes, muito maior q ue o campo externo. magneticamente macios são usados em núcleos de transformadores para permitir
Vamos considerar o que acontece quando magnetizamos um longo bas tão de fer• que o campo magnético 8 varie sem que haja grandes perdas de energia enquanto
ro colocando~o no interior de um solenóide e gradualmente aumentamos a corrente
o campo varia.
nos anéis do solenóide. Considera mos que o bas tão e o solenóide são longos o su·
ficiente para que seja possível desprezarmos efeitos de borda. Como os momen.!_os
m~néticos induzidos estão na mesma direção e sentido q ue o campo aplicado, 8,,.
e M estão na mesma direção e sentido. Então, Tabela 27-2
8 = B,pl + µ 0 M = µ 011 / + µ 0 M 27-35
Em materiais ferromagnéticos, o campo magnético µ,,M devido aos momentos mag- Material K..,
néticos geralmente é maior que o campo magnetizador B.,,, por um fator de vá rios
milhares. . Pcrro (após tratamento térmico) 2,16 5500
Ferro-silído(96% Fe, 4% Si) 1,95 7000
A Figura 27-44 mostra um gráfico de B versus o campo magnetizador B.,.. A me-
Permafloy (55% Fc, 45% Ni) 1,60 25.000
d ida que a corrente aumenta gradualmente a partir do zero, 8 aumenta desde zero Metal Mu (T1% Ni, 16% Fe, 5% Cu, 2% Cr) 0,65 100.000
ao longo da parte da curva que sai da origem O até o ponto P,. O achatamento desta
curva próximo ao ponto P, indica que a magnetização M está se aproximando de
seu valor de saturação M., no qual lodos os momentos magnéticos atômicos estão
alinhados. Acima da saturação, B aun1enta apenas porque o campo magnetizador 8
B, 1 = µ,,,ri aumenta. Quando 8,~ diminui gradualmente a partir do ponto P,, não
há um decréscimo correspondente na magnelizaçào. O deslocamento dos domínios
em um material ferromagnético não é completamente reversível e uma dada magne-
tização permanece mesmo quando a.,. é reduzido a zero, como indicado na figura.
Este efeito é chamado de histerese, da palavra grega hysteros, que significa depois ou
atrás, e a curva na Figura 27-44 é chamada de curva de histerese. O valor do campo
magnético no ponto P, quando B,p, é zero é chamado de campo remanente 8.,.. Neste
ponto, o bastão de ferro é um ímã permanente. Se a corrente no solenóide é, então,
invertida, fazendo com que B,p1 esteja no sentido oposto, o campo magnético 8 vai
gradua lmellte a zero no ponto e. A pa rte remanescente da curva de his terese é obtida
aumentando ainda mais a corrente no sentido oposto até que o ponto P, seja ating i-
do, que corresponde à saturação no sentido oposto e, então, dintinuindo a corrente r,
a zero no ponto P, e aumentando-a novamente no seu sentido original.
Como a magnetização M depende da história prévia do materia l, e como ela pode
ter um valor grande mesmo quando o campo aplicado é zero, não é simples relacioná- FIGURA 27 • 44 Gráfirode8versuso

la ao canipo aplkado B,pi· Entretanto, se considerarmos apena~ a pa~te da curva de campo magneti7..ador aplicado 8~. A curva
externa é chamada de curva de histerese.
magnetização desde a origem até o ponto P, na Figura 27-44, n.,. e M s.10 paralelos O campo B_ é chamado de campo
(a) Um disco rígido de capacidade extremamente elevada para armazenamento magnético de informação, capaz de annazenar mais de
250 gigabytes de informação. (b) Um padrão de teste magnético em um disco rígido, amplificado 2400 vezes. As regiões claras e escuras
e M é zero quando 8,ri é zero. Podemos, então, definir a suscetibilidade magnética remanente. Ele permanece quando o campo correspondem a campos magnéticos com sentidos opostos. A região continua ao lado do padrJo é n regi~,o do disco qu~ foi apagada e está pronta
como na Equação 27-23, aplicado volta a ser ze.ro. para ser gravada. ((a) e 2003 Westen, Digital Corporatiorr. Todos os direitos r~rvndos. (b) Tom CJrnug/JBM Stomge Systems Diuision, San /ose, CA.)
248 CAP I T U LO 27
Fontes de Campo Magnê t i co 247
opostos, a soma deles é zero, sobrando apenas os momentos magnétic induzidos,
Por outro lado, um campo reman nte grande é desejável em um ímã permanen- que estão ambos no sentido oposto ao do campo magnético aplicado.
te. Wlateriais magn eticamente duros, tais como aço-carbono, a liga Alnico 3 e os ter- Um material é diamagnético eu · átomo tem momento ang ular res ultante zero
ras-raras samârio e neodímio (samário-cobalto e neodímio-ferro-boro) s,io usados e, portanto, não têm quantidade de movimento magnético permanente. (O momento
con,o ímãs permanentes. angu lar resultante de um átomo depende da estrutura eletrônica do á tomo, qu
aprescmtada no Capitulo 36 - Volume 3.) Os momentos magnético ind uzido que
produzem o diamagneti. mo têm magnitude da ordem de 10-• magnétons de Bohr.
Solenóide com Núcleo de Ferro Como isto é mu ito menor que os momentos magnéticos permanentes dos á tomos
dos materiais paramagnéticos ou ferromagnético , o efeito diamagnético n tcs áto-
Um solenóide longo tem L2 voltas por ccntfmctro e um núcleo de ferro macio. Quando a cor- mos é mascarado pelo alinhamento dos seus momentos magnéticos permanente .
rente é 0,500 A, o campo magnético no interior do núcleo d ferro é l,36 T. Determine (a) o Entretanto, como este alinhamento diminui com a temperatura, todo os materiais
campo aplicado B,,. (b) a permeabilidade relativa K.,, e (e) a magnetização M. teoricamente são diamagnéticos a temperaturas suficientemente elevadas.
Quan do um upercondutor é colocado em um campo magnético externo, cor-
SITUAÇÃO O campo aplicado é apenas o de um longo sol nóide, dado por B.,.. - 1',,111. Como
o campo magnético total é conhecido, podemos determinar a permeabilidade relativa a partir
rentes elétricas são induzidas na superfície do supercondutor e o campo magnético
de ua defi.nição (K. ~ Bill.,,.) e podemos determinar M de 8 • B_. + ,,,.M. resultante no supercondutor é zero. Con idere um ba tão supercondutor no interior
de um solenóide com 11 voltas por unidade de comprimento. Quando o solenôide é
SOLUÇÃO conectado a uma fon l·e de fem e conduz uma corrente/, o campo magnético devido
(a) O campo aplicado é dado pda Equaçõo 27-10: s,,, = /1-o 11/ ao solenóide é µ,,,11/. Uma corrente na superfície de -11 / por wlidade de comprimento
= (41r X J0· 7 T·m/ A)(1200m- 1)(0,500 A) é induzida no bastão supercondutor que cancela o campo devido ao solenóidc e o
campo resultante no interior do upercondutor é zero. Da EquaçAo 27-24,
- l 7,54 X 10... TI B= B,p1(l +,tm)= O
(b) A permeabilidade relativa é a ra,.Jo entre 8 e B..,: 8 1,36 T
Km= 8, p1 = 7,54 X 10""T
! J,80 X 10' 1 então

(e) A magnetização M é determinada da Equaç~o 27-35: Xm ~ - 1


µ.,M - B - B,p1
= 1,36T - 7,54 X 10- •T - B = J,36T Um upercondu tor é, portanto, um diamagneto perfeito com uma suscetibilidade
magnética de -1 .
M•¾ 4.,,. X:~~~ · m/ A • I
1,06 X IO'Afm l
CHECAGEM A Tabela 27-2 fornece 5500 para o valor máximo de KM. Nosso resultado para a
íi
Porte (b) é menor que este valor máximo, como esperado.

INOO ALÉM O campo ma1,'11ético aplicado de 7,54 x 10 Té uma fração desprezível do cam-
~ --
., ....
'
,
'
,
,,-•·0q' -~. •
.
F I G u R A 2 7 • 4 e (a) Uma carga positi\'a mov~ndo-.se
no sentido ,mti~horário em um drtulo tem seu momento
magnético para fora do papel. Quando um campo
po total de l,36 T. magnético externo dirigido para dentro da p.igina é
aplicado,~ forçd magnética aumenta a força centrípeta
e a rapidez da partícula deve aumentar. A va.riac;ão no
momento magrnfüco é para fora da página. (b) Uma
* DIAMAGN ETISMO partícula positiva movendo-se no sentido horário em um
circulo tem seu momento magnético dirigido para dentro
Materiais d ia magnéticos são aqueles materiais que têm valores negativos e muito X
da pági na. Quando um campo magnético externo dirigido
pequenos de suscetibilidade magnética Xm· O diamagnetismo fo i descoberto por Mi- para dentro da página é apl icado, a força magnética
chael Faraday cm 1845 quando ele observou que um pedaço de bismu to é repelido X .... X X _,-' X ~ _,-' diminui a força centrípeta e a r~pidei da partícula deve
pelos dois pólos de um ímã, indicando que o campo externo do ímã induz um mo- diminuir. Como em (a), a variação no momento magnético é
X X X X dirigida paro fora da página.
mento magnético no bismuto no sentido oposto ao campo.
Podemos entender este efeito qualitativamente na Figura 27-46, que mostra duas
cargas positivas se movendo em órbitas circulares com a mesma rapidez, mas em
sentidos opostos. Seus momentos magnéticos têm sentid~ opostos e, portanto, sc
cancelam.• a presença de um campo magnético externo 8 dirigido para dentro da
página, as cargas experimentam uma força adicional qv X B, que tem direção radia l.
Para a carga à esquerda, esta força adicional aponta para o centro, aumentando a força
centrípeta. Se a carga deve permanecer na mesma órbita circular, ela deve aumentar
a rapidez para que mv'/r seja igual à força centrípeta total.' Conseqüentemente, seu
momento magnético, que é para fora da página, aumenta. Para a carga à direita, a
força ad icional aponta para fora e, portanto, a rapidez da carga deve dintlnuir para
que ela permaneça na mesma órbita. Seu momento magnético, que é para dentro da
página, diminui. Em cada caso, a mriaçilo no momento magnético das cargas e tá na
direção saindo da página, com sentido oposto ao do campo externo aplicado. Como
os momentos magnéticos permanent da duas cargas são iguais e têm sentidos

• t m.,l;i lmpl~ «i(IJ.idt!'ra,r (:;lil'};ãJ po111h\'ai ml!!lmOU.bNldo qut ai e.!Httn,.(',11rri,gadQIJ r.egatl\!ll l'r'li:1'1le $,110 Qf n!!lp(lnd,•l!ls
ptlOl!I mo~los. rnagnfti«if. rui m-'ttri.il,
A rapidez do eli!-lron a.umenta dil'Yido a um c•mpo C'Wtrko induzido pelo aimpo mm.gnltico variAvcl, um clcito mil.lJ\lldo Um supercondutor ~ urn diamngnéliro perfeito. Aqui um péndulo supercondutor é repelido por
de lnduç,lo, q.-e se,-J. dl5cutldo no Capfrulo 28. um rma permanente. (C BUI Pitrceffime Magazfot, 111~.)
248 CAP I T U LO 27
Fontes de Campo Magnê t i co 247
opostos, a soma deles é zero, sobrando apenas os momentos magnétic induzidos,
Por outro lado, um campo reman nte grande é desejável em um ímã permanen- que estão ambos no sentido oposto ao do campo magnético aplicado.
te. Wlateriais magn eticamente duros, tais como aço-carbono, a liga Alnico 3 e os ter- Um material é diamagnético eu · átomo tem momento ang ular res ultante zero
ras-raras samârio e neodímio (samário-cobalto e neodímio-ferro-boro) s,io usados e, portanto, não têm quantidade de movimento magnético permanente. (O momento
con,o ímãs permanentes. angu lar resultante de um átomo depende da estrutura eletrônica do á tomo, qu
aprescmtada no Capitulo 36 - Volume 3.) Os momentos magnético ind uzido que
produzem o diamagneti. mo têm magnitude da ordem de 10-• magnétons de Bohr.
Solenóide com Núcleo de Ferro Como isto é mu ito menor que os momentos magnéticos permanentes dos á tomos
dos materiais paramagnéticos ou ferromagnético , o efeito diamagnético n tcs áto-
Um solenóide longo tem L2 voltas por ccntfmctro e um núcleo de ferro macio. Quando a cor- mos é mascarado pelo alinhamento dos seus momentos magnéticos permanente .
rente é 0,500 A, o campo magnético no interior do núcleo d ferro é l,36 T. Determine (a) o Entretanto, como este alinhamento diminui com a temperatura, todo os materiais
campo aplicado B,,. (b) a permeabilidade relativa K.,, e (e) a magnetização M. teoricamente são diamagnéticos a temperaturas suficientemente elevadas.
Quan do um upercondutor é colocado em um campo magnético externo, cor-
SITUAÇÃO O campo aplicado é apenas o de um longo sol nóide, dado por B.,.. - 1',,111. Como
o campo magnético total é conhecido, podemos determinar a permeabilidade relativa a partir
rentes elétricas são induzidas na superfície do supercondutor e o campo magnético
de ua defi.nição (K. ~ Bill.,,.) e podemos determinar M de 8 • B_. + ,,,.M. resultante no supercondutor é zero. Con idere um ba tão supercondutor no interior
de um solenóide com 11 voltas por unidade de comprimento. Quando o solenôide é
SOLUÇÃO conectado a uma fon l·e de fem e conduz uma corrente/, o campo magnético devido
(a) O campo aplicado é dado pda Equaçõo 27-10: s,,, = /1-o 11/ ao solenóide é µ,,,11/. Uma corrente na superfície de -11 / por wlidade de comprimento
= (41r X J0· 7 T·m/ A)(1200m- 1)(0,500 A) é induzida no bastão supercondutor que cancela o campo devido ao solenóidc e o
campo resultante no interior do upercondutor é zero. Da EquaçAo 27-24,
- l 7,54 X 10... TI B= B,p1(l +,tm)= O
(b) A permeabilidade relativa é a ra,.Jo entre 8 e B..,: 8 1,36 T
Km= 8, p1 = 7,54 X 10""T
! J,80 X 10' 1 então

(e) A magnetização M é determinada da Equaç~o 27-35: Xm ~ - 1


µ.,M - B - B,p1
= 1,36T - 7,54 X 10- •T - B = J,36T Um upercondu tor é, portanto, um diamagneto perfeito com uma suscetibilidade
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M•¾ 4.,,. X:~~~ · m/ A • I
1,06 X IO'Afm l
CHECAGEM A Tabela 27-2 fornece 5500 para o valor máximo de KM. Nosso resultado para a
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* DIAMAGN ETISMO partícula positiva movendo-se no sentido horário em um
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Materiais d ia magnéticos são aqueles materiais que têm valores negativos e muito X
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chael Faraday cm 1845 quando ele observou que um pedaço de bismu to é repelido X .... X X _,-' X ~ _,-' diminui a força centrípeta e a r~pidei da partícula deve
pelos dois pólos de um ímã, indicando que o campo externo do ímã induz um mo- diminuir. Como em (a), a variação no momento magnético é
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Podemos entender este efeito qualitativamente na Figura 27-46, que mostra duas
cargas positivas se movendo em órbitas circulares com a mesma rapidez, mas em
sentidos opostos. Seus momentos magnéticos têm sentid~ opostos e, portanto, sc
cancelam.• a presença de um campo magnético externo 8 dirigido para dentro da
página, as cargas experimentam uma força adicional qv X B, que tem direção radia l.
Para a carga à esquerda, esta força adicional aponta para o centro, aumentando a força
centrípeta. Se a carga deve permanecer na mesma órbita circular, ela deve aumentar
a rapidez para que mv'/r seja igual à força centrípeta total.' Conseqüentemente, seu
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que ela permaneça na mesma órbita. Seu momento magnético, que é para dentro da
página, diminui. Em cada caso, a mriaçilo no momento magnético das cargas e tá na
direção saindo da página, com sentido oposto ao do campo externo aplicado. Como
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• t m.,l;i lmpl~ «i(IJ.idt!'ra,r (:;lil'};ãJ po111h\'ai ml!!lmOU.bNldo qut ai e.!Httn,.(',11rri,gadQIJ r.egatl\!ll l'r'li:1'1le $,110 Qf n!!lp(lnd,•l!ls
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250 CAPÍTULO 27
Fontes do Campo M19n 6 tlco 249

Resumo
1. Campos magnéticos surgem de cargas em movimento e, portanto, de correntes.
2. A lei de Siot-Sa,·art descreve o campo magnético produzido por um elemento de cor-
Solenóide Trabalhando rente.
3. A lei de Ampere relaciona a integral de linha do campo magnético ao longo de uma
Por que solenóides? Diferentemente de engrenagens, os sole.nóides não cun•a fechadil à corrente que passa atr4,vés de q ua lquer superffde limitada pcla curva.
dependem de atrito para transferência de movimento, o que significa que o -1. O vetor magnetização 1Wdescreve o momento de dipolo magnético por unidade devo--
movimento baseado cm solenóidcs tem menor probabilidade de provocar lume da matéria.
desgaste em partes de motores. As váJvulas, interruptores e atuadores de 5. A relação clássica ji ; (q/(2m)JL é derivada das definições de momento angular e mo-
solenóides são todos baseados no mesmo princípio - um núcleo centr;il mento magnético.
no solenóidc é movido quando existe corrente na bobina do sole:nóide. 6. O magnêlon de Bohr é uma unidade conveniente para momentos magnéticos atômicos
As válvulas de solenóide para controlar o fluxo de líquidos e gases são o e nucleares.
uso mecânico mais popular dos solenóides. Algumas válvulas de solenói-
des são abertas diretamente pelo movimento dos núcleos dos solenóides.
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
Quando os solenóides são desligados, molas retomam às válvulas para a
posição desligada.• Outras válvulas de solenóides, conhecidas como vál-
1. Campo Magnético B
vulas operadas por piloto, usam núcleos de solenóides como interruptores
para pístões que têm portas muito grandes, ou usam o movimento dos Devido a uma carga puntiforme em - /'oqtiXr
núcleos dos solenóides para abrir pequenas portas-piloto, q ue pro,·ocam movimento B a--- 27-1
-&r. r1
uma pressão diferencial suficiente na linha principal de fluido para abrir O maior imã solenóide supercondutor do mundo atingiu a
a porta da válvula principal.' onde;, é um vetor unitário que aponta para o ponto-campo P desde a carga q em movimento
intensidade máxima de seu campo de 4 T pela primeira vez
Como o custo de substituição de uma pequena válvula é grande de-vido em dezembro de 2006. Pesando mais de 10.000 t0ncladas, o com velocidade V ,e ,J.oé um.a coru.tante de proporcionalidade chamada de constante magnética
ao tempo perdido na linha de produção, os produtores muitas vezes pre-- fmâ é construído cm volta de um solcnóide su~rcondutor (a permeabilidade do espaço vazio):
fercm v,silvulas de solenóidc nestas linhas.' Algumas válvulas de solenói- de 6 m de diâmetro e com 13 m de comprimento, O /'o; ./r. X 10-'T · m/ A = 4:, X 10-: N/ A' 27•2
de têm sido usadas em vários milhões de ciclos.' Válvulas de solenóides sole.nóide, que est"á no CERN, será USlldo como parte de um
também têm s ido projetadas para uso em ambientes bastante desafiadores. detector de múons. (CERN.) Devido ta um elemento de corrente
Elas podem operar em áreas corrosivasº-" e em á.reas que têm atmosferas (lei de Biot-S..ivart)
27-3
explosivas., Aplicações cm paisagismo e irrigaçãoº requerem solenóides que pôS5am operar ao ar livre. Os solenóides têm sido
cada vel mais usados para processos de produção automatizados.r1
Devido à sua alta confiabilidade, longa vida útil e baixo consumo de energia comparado a sistemas estritamente mecânicos, os No eixo de um anel de corrente 27-é
solcnóides são u sados em robótica, aviação e aplicações automotivas. Em robótica, os solenóides geralmente controlam válvulas
de ar. Em aplkações automotivas, algw'\S solenóides controlam a pressão no fluido de trílnsmissào, enquanto ou tras controlam o No interior de um longo solen6ide, B, ; !'o"/ 27-10
fechamento de portas a uto má ticas. afastado das extremidades
Um problema dos solen6ides é que e les estão sujeitos ao superaquecimento se a potência for muito grande'' ou se o solenóide onde II é o 1,úmcro de voltas por unidade de comprimento.
receber continuamente a potência necessária para ligá-lo.• O superaquecimento pode fundir os anéis do solenóid e, desligar linhas de Devido o um segmento retilíneo de fio
produção, im pedi.r máquinas de começarem a funcionar e, até mesmo, provocar incêndios. Devido a estes problemas, os projetistas
são nuüto cuidadosos ao adequar o solenóide a uma aplicação ao circuito.
Nem todos os solenóides são usados em aplicações mecânicas. Alguns dos solenóides mais potentes n a Terra são usados para o nde Ré a distância pcrpcndio1lar ao fio e 8 1 e 9? s3o os Sngulos subentendidos de-sde o ponto-
produ zir grandes campos magnéticos uniformes para experimentos em ffsica de partículas. Muitos destes solenóides usam S\lper- campo até as extremidades do fio.
condutorcs refrigerados criogcnicamente para atingir a in tensidade máxima sem s uperaquecimento. Um solcnóid c s upercondutor Devido a uni fio rt1"tilíneo e longo Use a Equilçl'io 27•12 com O:= 90° e 91 = - 90°. ou dedu1..a usando a lei de Ampere.
de 5 Testá no Síncrotron Deutsches Elektronen, o u OESY. Este imã produz mn campo magnético de 5,25 T q uando condu z correntes
de até 1000 A. Para os supercondutores na bobina íuncionare.m com a máxima eficiência, bem como para prevenir supcraquecime.n~ A direção e o sentido de Bsão t,.1is que as linhas de campo magn~tico de Õ circundam o fio oo
to, o solenóide DESY deve ser refrigerado a 4,4 K.- Em Cessy, França, o maior ímã solen 6iM supercondutor da Terra, o Solenóide sentido d os dedos da mão direita se o polegar aponta no sentido da corrente.
Compacto Muon, teve seu início de operação previsto para novembro de 2007.§§ Os anéis do sole.nóide contêm 1947 km de tiras
supercondutoras de nióbio/ titãnio,e o solenóide tem diâmetro interno de 6,0 m . Quando e le é refrigerado a 4,5 K, uma cor rente de No interior dos anéis d e um toróide
firmemente enrolado 27-1'
mais de 56 kA produz um campo magnético de 4 T." A confiabilidade e a previsibilidade para solenóides muito grandes para física
de partículas ou para solen óides em miniatura para plantas químicas são dignas de reconhecim ento.
2. Linhas de Campo Magnético As linhas de campo magnético nunca começam nem terminam. Ou elas formam anéis (ec:had~
o u elas continuam indefinidamente.
Ui.rgr.n·ts, O., ""Solenold Vllh"tf;Opcr,u10n. ~ 1ect10i\. 4'nd Appli<:,11Jon" ~, CcllifJJormg. Hr,i1m3, b R.ef,13rntl1~1 Nnr-1.Apt S. 1999, pp. 26-2$..
ZdoblMki, D., ~fodd, W., anel Symp, G., "Understandms Apphcatlons, Uses, Key to Solenoid V•l\•e Se~hon," fll,1.NI Etrgmt'fflttg, Ju.n, 2.006. pp. 65-68. 3. Lei de Gauss para o Magnetismo
Uency. P.J., "W1de V.urtyofSolmold VJ.h'C!5A\·~1l•bleto0e-signen,." Hydruul,cs,md Pntumnt,cs,Seps 1998, Vol.Sl,No.9, pp. 51-õó.
"\Jpcfotcd Sokno.d Sun·a\-e, 20 Milhon C)'Cles." Mldrmr Dtslgn, Aug. 23, 2001, p. 5t..
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mm
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JsÍ'jj.,,dA • iBdA
S "
=O 27-lô
"Oirect•Actlng Sok>noid V11lvo." ~ " N~. Jun. 5, 2006. pp. 5J...84.
"$Qlenoid V11lvt Hi1iridl~"f AQd,." Ailtnup,durmg Otc11t~t,JuL 1996, \lol. 61, Xo. 7, p 51 4. Pólos Magnl!licos Pólos magnéticos sempre ocorrem em pares norte-sul. Pólos magnéticos isolados nunca foram
t "Solo..--nQ!d Va.t,oe for HaurdousAn!u... Ojfsharr, Nov. 1998, \'oi. 58, No. li, p. 216, observados.
- ~cnt7rt, T., "Conlrol Cru 'SO\Ar1'." l.1md5opieM1tffil~t, Jan. ?000. Y()I.. 39. No, 1, pp. 38+.
Mervaruwa, K., Ma.rlincz Calatayud, J., and Ca1ala lc.udo, M., ,.A Fully Autom.-iled Assembly Ulin,g Solenoid \fah't'S lix the Photodegrad.ition and Chenulwnmometric S. lei de Amphe
=
Octenninntion of thc! llerbiadeChlors,ulluren," Amtlyfiod l.ttlf-1'1. Jan,. 2005. Vol. )8., No. 1, pp 179-194
ZdobiR$kí. O.• Mudd, W.. 111\d 8>"t't'le, C., op. oi.
iB·df; fca,dC ; µ.0Ic
• N.akhe, S V., "Snw-1 Soleno.ld Dnver Redu,ces Power Ul66." Ehtron,c Dtslgn, Oct.. IJ, 2005, Vol. 53, No 22,, pp. 62-64.
C.dwinkd, E., e-t .i1 , "Cryog"l'IIC!I for 11 5 fl"'Sla Supt!rcondurong Soirnoid wtth l..afl>e Apl'ffll.~ ,-1 OESY." CPJ'TO, Mnwm f1t Cryogcnk:' E:11,gmttnng: TnlflSllldai, cf dlt C,yostnJC onde C é qualquer curva fechada.
E#fln«tt,g Cmtfr-m,u-Cf.C, Vol. 49, AlP O,,ifmna Procml111gs, 2004, Vol, 710, lssue 1, pp. 719-ru
Soe,cl:' Daily, "'W'orld's Làrgttl Supcro)llductu\g Soltr\Oid M~t J{(-W'lef Full f~ld.~ Satntt Plil~, Sept. '26, 2006 lltlp:/ /Ww\\'~;,11ly.(Oln/rtltM('t./l(l06/(»/ Validade da lei de Ampere A lei de Ampere é válida somente se as correntes forem constantes e contínuas. Ela pode ser usad.
060925015001.htm As Qf Od. 2006..
para deduzir expt'i"SSÔCS paril o cam po magnético para situílÇÕC."S com um alto grnu de simetri.1
u Sla.u. 8.,. •nd P•uss, F,, "Sup(!f«>nducting ~gnc1: FTH Zürich .11nd SuJ)('fi"'(lflduC'tOr Mo11nulõK1utt for C\iS." CMS lttfr,, CERN, Apr. 2003. h11p;//an.,qnfo.C'ffl\.c:h/0\ttre~ /
CMSdorutnent,:/M~gnetBnxhure/Magn~Broduue pdfAs of Oct, 2006. t."tis como um fio condutor longo e retilúieo, ou um solcnóide longo e firmemente enrolado.
6. Magnetismo Wl Mate.riais Os rmtcriais podem ser classificados como paramagnitico, ferromagnético ou diamagnético
250 CAPÍTULO 27
Fontes do Campo M19n 6 tlco 249

Resumo
1. Campos magnéticos surgem de cargas em movimento e, portanto, de correntes.
2. A lei de Siot-Sa,·art descreve o campo magnético produzido por um elemento de cor-
Solenóide Trabalhando rente.
3. A lei de Ampere relaciona a integral de linha do campo magnético ao longo de uma
Por que solenóides? Diferentemente de engrenagens, os sole.nóides não cun•a fechadil à corrente que passa atr4,vés de q ua lquer superffde limitada pcla curva.
dependem de atrito para transferência de movimento, o que significa que o -1. O vetor magnetização 1Wdescreve o momento de dipolo magnético por unidade devo--
movimento baseado cm solenóidcs tem menor probabilidade de provocar lume da matéria.
desgaste em partes de motores. As váJvulas, interruptores e atuadores de 5. A relação clássica ji ; (q/(2m)JL é derivada das definições de momento angular e mo-
solenóides são todos baseados no mesmo princípio - um núcleo centr;il mento magnético.
no solenóidc é movido quando existe corrente na bobina do sole:nóide. 6. O magnêlon de Bohr é uma unidade conveniente para momentos magnéticos atômicos
As válvulas de solenóide para controlar o fluxo de líquidos e gases são o e nucleares.
uso mecânico mais popular dos solenóides. Algumas válvulas de solenói-
des são abertas diretamente pelo movimento dos núcleos dos solenóides.
TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
Quando os solenóides são desligados, molas retomam às válvulas para a
posição desligada.• Outras válvulas de solenóides, conhecidas como vál-
1. Campo Magnético B
vulas operadas por piloto, usam núcleos de solenóides como interruptores
para pístões que têm portas muito grandes, ou usam o movimento dos Devido a uma carga puntiforme em - /'oqtiXr
núcleos dos solenóides para abrir pequenas portas-piloto, q ue pro,·ocam movimento B a--- 27-1
-&r. r1
uma pressão diferencial suficiente na linha principal de fluido para abrir O maior imã solenóide supercondutor do mundo atingiu a
a porta da válvula principal.' onde;, é um vetor unitário que aponta para o ponto-campo P desde a carga q em movimento
intensidade máxima de seu campo de 4 T pela primeira vez
Como o custo de substituição de uma pequena válvula é grande de-vido em dezembro de 2006. Pesando mais de 10.000 t0ncladas, o com velocidade V ,e ,J.oé um.a coru.tante de proporcionalidade chamada de constante magnética
ao tempo perdido na linha de produção, os produtores muitas vezes pre-- fmâ é construído cm volta de um solcnóide su~rcondutor (a permeabilidade do espaço vazio):
fercm v,silvulas de solenóidc nestas linhas.' Algumas válvulas de solenói- de 6 m de diâmetro e com 13 m de comprimento, O /'o; ./r. X 10-'T · m/ A = 4:, X 10-: N/ A' 27•2
de têm sido usadas em vários milhões de ciclos.' Válvulas de solenóides sole.nóide, que est"á no CERN, será USlldo como parte de um
também têm s ido projetadas para uso em ambientes bastante desafiadores. detector de múons. (CERN.) Devido ta um elemento de corrente
Elas podem operar em áreas corrosivasº-" e em á.reas que têm atmosferas (lei de Biot-S..ivart)
27-3
explosivas., Aplicações cm paisagismo e irrigaçãoº requerem solenóides que pôS5am operar ao ar livre. Os solenóides têm sido
cada vel mais usados para processos de produção automatizados.r1
Devido à sua alta confiabilidade, longa vida útil e baixo consumo de energia comparado a sistemas estritamente mecânicos, os No eixo de um anel de corrente 27-é
solcnóides são u sados em robótica, aviação e aplicações automotivas. Em robótica, os solenóides geralmente controlam válvulas
de ar. Em aplkações automotivas, algw'\S solenóides controlam a pressão no fluido de trílnsmissào, enquanto ou tras controlam o No interior de um longo solen6ide, B, ; !'o"/ 27-10
fechamento de portas a uto má ticas. afastado das extremidades
Um problema dos solen6ides é que e les estão sujeitos ao superaquecimento se a potência for muito grande'' ou se o solenóide onde II é o 1,úmcro de voltas por unidade de comprimento.
receber continuamente a potência necessária para ligá-lo.• O superaquecimento pode fundir os anéis do solenóid e, desligar linhas de Devido o um segmento retilíneo de fio
produção, im pedi.r máquinas de começarem a funcionar e, até mesmo, provocar incêndios. Devido a estes problemas, os projetistas
são nuüto cuidadosos ao adequar o solenóide a uma aplicação ao circuito.
Nem todos os solenóides são usados em aplicações mecânicas. Alguns dos solenóides mais potentes n a Terra são usados para o nde Ré a distância pcrpcndio1lar ao fio e 8 1 e 9? s3o os Sngulos subentendidos de-sde o ponto-
produ zir grandes campos magnéticos uniformes para experimentos em ffsica de partículas. Muitos destes solenóides usam S\lper- campo até as extremidades do fio.
condutorcs refrigerados criogcnicamente para atingir a in tensidade máxima sem s uperaquecimento. Um solcnóid c s upercondutor Devido a uni fio rt1"tilíneo e longo Use a Equilçl'io 27•12 com O:= 90° e 91 = - 90°. ou dedu1..a usando a lei de Ampere.
de 5 Testá no Síncrotron Deutsches Elektronen, o u OESY. Este imã produz mn campo magnético de 5,25 T q uando condu z correntes
de até 1000 A. Para os supercondutores na bobina íuncionare.m com a máxima eficiência, bem como para prevenir supcraquecime.n~ A direção e o sentido de Bsão t,.1is que as linhas de campo magn~tico de Õ circundam o fio oo
to, o solenóide DESY deve ser refrigerado a 4,4 K.- Em Cessy, França, o maior ímã solen 6iM supercondutor da Terra, o Solenóide sentido d os dedos da mão direita se o polegar aponta no sentido da corrente.
Compacto Muon, teve seu início de operação previsto para novembro de 2007.§§ Os anéis do sole.nóide contêm 1947 km de tiras
supercondutoras de nióbio/ titãnio,e o solenóide tem diâmetro interno de 6,0 m . Quando e le é refrigerado a 4,5 K, uma cor rente de No interior dos anéis d e um toróide
firmemente enrolado 27-1'
mais de 56 kA produz um campo magnético de 4 T." A confiabilidade e a previsibilidade para solenóides muito grandes para física
de partículas ou para solen óides em miniatura para plantas químicas são dignas de reconhecim ento.
2. Linhas de Campo Magnético As linhas de campo magnético nunca começam nem terminam. Ou elas formam anéis (ec:had~
o u elas continuam indefinidamente.
Ui.rgr.n·ts, O., ""Solenold Vllh"tf;Opcr,u10n. ~ 1ect10i\. 4'nd Appli<:,11Jon" ~, CcllifJJormg. Hr,i1m3, b R.ef,13rntl1~1 Nnr-1.Apt S. 1999, pp. 26-2$..
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,J,
mm
-
JsÍ'jj.,,dA • iBdA
S "
=O 27-lô
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"$Qlenoid V11lvt Hi1iridl~"f AQd,." Ailtnup,durmg Otc11t~t,JuL 1996, \lol. 61, Xo. 7, p 51 4. Pólos Magnl!licos Pólos magnéticos sempre ocorrem em pares norte-sul. Pólos magnéticos isolados nunca foram
t "Solo..--nQ!d Va.t,oe for HaurdousAn!u... Ojfsharr, Nov. 1998, \'oi. 58, No. li, p. 216, observados.
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=
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• N.akhe, S V., "Snw-1 Soleno.ld Dnver Redu,ces Power Ul66." Ehtron,c Dtslgn, Oct.. IJ, 2005, Vol. 53, No 22,, pp. 62-64.
C.dwinkd, E., e-t .i1 , "Cryog"l'IIC!I for 11 5 fl"'Sla Supt!rcondurong Soirnoid wtth l..afl>e Apl'ffll.~ ,-1 OESY." CPJ'TO, Mnwm f1t Cryogcnk:' E:11,gmttnng: TnlflSllldai, cf dlt C,yostnJC onde C é qualquer curva fechada.
E#fln«tt,g Cmtfr-m,u-Cf.C, Vol. 49, AlP O,,ifmna Procml111gs, 2004, Vol, 710, lssue 1, pp. 719-ru
Soe,cl:' Daily, "'W'orld's Làrgttl Supcro)llductu\g Soltr\Oid M~t J{(-W'lef Full f~ld.~ Satntt Plil~, Sept. '26, 2006 lltlp:/ /Ww\\'~;,11ly.(Oln/rtltM('t./l(l06/(»/ Validade da lei de Ampere A lei de Ampere é válida somente se as correntes forem constantes e contínuas. Ela pode ser usad.
060925015001.htm As Qf Od. 2006..
para deduzir expt'i"SSÔCS paril o cam po magnético para situílÇÕC."S com um alto grnu de simetri.1
u Sla.u. 8.,. •nd P•uss, F,, "Sup(!f«>nducting ~gnc1: FTH Zürich .11nd SuJ)('fi"'(lflduC'tOr Mo11nulõK1utt for C\iS." CMS lttfr,, CERN, Apr. 2003. h11p;//an.,qnfo.C'ffl\.c:h/0\ttre~ /
CMSdorutnent,:/M~gnetBnxhure/Magn~Broduue pdfAs of Oct, 2006. t."tis como um fio condutor longo e retilúieo, ou um solcnóide longo e firmemente enrolado.
6. Magnetismo Wl Mate.riais Os rmtcriais podem ser classificados como paramagnitico, ferromagnético ou diamagnético
252 CAPITU L O 27
F o ntes de C•mpo Magnético 251

Respostas dos Problemas Prá tic os 27-6 R • 4,0cm


TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
27-1 ii - o, 8 - 3,2 X 10-" T k
27-7 o
Magnetizaç3.o L'm material magnetizado~ descrito pelo seu \'ClOr magnetizaç-Jo tW, que é definido corno o 27-2 25A 27-S ã = 2,2 x 10-• r J
momento de dipolo magnético por unidade do ,·olume do material: 27-9 MIM,• 1,12 X 10·>
27-4 1,48 x 10-: T. Isto é aproximadamente 2 por cento
- dµ menor que o resultado do passo 3.
M- dV 27-19
27•5 B noc~ntro é aproximadamente 10 por cento maior
O campo mi'lgnético de,·ido a um cilindro uniformemente mãgneti.iado é o mesmo que se o para o drculo.
cilindro condu.tissc uma corrente por unidade de comprimento de magnitude M na sua super·
fícic, Esta corrente, que é devida ao movimento intrínseco das cargas atômicas no cilindro, é
chamada de corrente amperiana.
Problemas
?. Bcm Ma teriais Magnéticos 27-22
Em alguns problemas, você recebe mais dados do que neces• Um só conceito, um só passo, relativamente simples
Suscetibilídade magnética Xm sita; em a.lguns out ros, você dev e acrescentar dados de seus Nível intermediário, pode requerer síntese de conceitos
- ii.,.
M-x~--;; 27-23 conhecimen tos gerais, fontes externas ou es timativas bem fun-
damentadas.
Desafiante~ para estudantes avançados
Problemas conscc-utivos sombreados são problemas parea-
Para materiais par:unagnéticos, x.. é um número pequeno e positivo que depende da tempe• dos.
1nterprete como significativos lodos os algarismos de valores
rah.lra. Para materiais dia magnéticos. {exceto Stipercondutorcs), ela é uma constante pequé'na e
n u méricos que possuem zeros em seqüência sem vírgu.las de•
negativi1, independentemente da temperatura. Para supercondutores, x. = -1. Para materiais
ferromagnéticos, a magnetização depende não apenas da corrente de m.agnetiz.1ção, mi1s também cima is .
da história passada do mriteri.al.
Pem1eabilidade relativa a mesma magnitude e o mesn,o se1~tido~ e (b) as correntes nos an~is
27-24 PROBLEMAS CONCEITU AIS
têin a mesma magnitude e sentidos contrários.
onde
1 • Esboce as linhas de campo para o dipolo elétrico e para o
27-25 dipolo magnético mostrados na Figura 27-47. Como a aparência das
linhas de campo d ifere próximo ao centro de cada dipolo?
8. Momentos Magnéticos Atômicos
;; - .i..[ 27-28

onde [ é o momento angulM orbitnl da partícula.


2m 0+q
0-q
e,- FIG u A A 2? • 4 9 Problema 4

Magn~ton de Bohr
/4 - .!!!._ - 9,27 X 10"" A · m' Dipolo elétrico Dipolo magnético s • Discuta. as diferenças e as semelhanças entre a lei de
B 2me
Gauss para o magnetismo e a lei de Gauss para a eletricidade.
27-30 F IG U A A 27. 47 Problema 1
s Explique como voe~ modificaria a lei de Gauss se os
cientistas descobrissem que pólos magnéticos isolados, sozinhos,
Devido tto movimento orbital de um de fato existissem.
elétron 27-29 2 • Dois fios estão no plano da página e conduzem correntes
em sentidos opostos, como mostrado na Figura 27-48. Em um ponto
na metade da distância entre os fios, o campo magnético é (a) zero,. 1 • Você estâ olhando diretamente para uma das extremi•
Devido ao spin do elétron
(b) para dentro da página, (e) para fora da página, (d) em direção ao dades de um longo solcnóide e o campo magnético no interior do
27-31
topo ou à base da págin a, (e) cm direção a um dos dois fios. solenóide aponta no sentido contrário ao seu. De sua perspectiva, e
sentido da corrente nos anéis do so1en6ide é horário ou anti-horário~
"9. Paramag netis mo Materiais paramagn~tiros tem momentos magnéticos atômicos pc.rmancnles com orientações Explique Slla resposta.
a!eatórias na ausência de um campo magnético aplicado. Na presença de um campo aplicado,
estes dipolos tendem a se alinh,'\r com o c,1mpo, produzindo wna pequtn3 contribuição para s • As extremidades opostas de uma mola metâlka hel.icoi•
o ~mpo total que .se som.a no campo aplicado. O gr,1u de alinhamento é pequeno, exceto em dai estão conectadas aos terminais de uma bc,teria. O espaçamento
can,pos muito intensos e a temperaturas muito baixas. A tempc-rah1ras ordinárias, 3 agitação entre os anéis da mola tende a aumentar, diminuir ou permanecer o
térmicil tende a manter as orientações alcalórfas dos momentos m<1gnéticos. mesmo quando a bateria é conectada? Explique sua resposta .
• 9 • A densidade de corrente é constarHe e uniforme cm um
Lci de Curie Em campos fracos, a magnetização é aproximndamente proporcional ao campo aplicado e in•
versamente proporcional à temperatura absolut,1. fio longo e retilíneo que lem se<lo transversal circular. Verdadeiro
ou falso:
1 µB•~
(a) A magnitude do campo magnético produzido pelo fio é máxima
M = 3kTM' 27-34
na superffcje do fio.
"10. f(!rt0m.1gnelismo M:i.hmais K!rromagnétieos têm pequenas regiões do espaço dt..,m3dasde domínios magnéticos, nas (b) A intensidade do campo magnético na região que citeunda o fü
FIGU R A 27•48 rroblema2 varia inversamente com o quadrado da distância ao eixo central dv
quais todos os momentos magnéticos atô,nicos pc.tn'\.imcntes estão alinhados. Quando o mate-riai ~o
está magnetizado, a direção de a linhamento cm urn domínio é independente da dire(ào em outro fio.
domínio e nenhum campo magnétko resultante é produzido. Quando o material é magnetizado, (,) O campo magnético é zero em todos os pontos n o eixo central do
os domínios de um material ferromagnético estão alinhados, produ7jndo uma contribuição muito 3 • Fios paralelos l e 2 conduzem correntes / 1 e 1:, respec·
tiva.mente, onde 12 = 211• As duas correntes estão no mesmo sen· 60.
forte para o campo magnL~ico. Este alinhamento pode persistir em materiais magneticamente duros,
mesmo quando o campo externo é removido, conduzindo, então, a ím..ís permanentes. tido. As magnitudes da força magnética pela corrente 1 no fio 2 e (d) A mag11itude do campo mag nético no interior do fio aum enta
pela corrente 2 n o fio 1 são F12 e F2 ,~ respectivamente. Estas rnagni• lineam,ente com a distância ao eixo cen tral do fio.
•11. Oiantagnelis mo Materiais diamagnéticos são aqueles nos quais os momentos m:ignt'itiros de todos os elétrons cm tudes estão relacionadas por (a) r,, • F.,, (b) Fu m 2r.,, (e) 2Fu = F.,, 10 • Se a suscetibilidade de um material é positiva1 (a) efei~
cada álomosccanc:elam1 d~ixandoc-~da átomo com um momento magnético zero n.1 a~nda de (d) F,, - 4Fu, (e) 4F,, - F,,.
um campo <:xtemo. Em um c-.impo magnético aplicado, um momento magnético muito peque- paramagnéticos ou efeitos ferromagnéticos devem ser maiores que
no é induzido, o qual tende a enfraq~1ccer o campo. Este efoilo é independente: da tempenttura. , • Faça um esboço das linhas de campo do campa magn~ efeitos diamagnéticos, (b) eleitos diamagnéticos devem ser mai~
Supercondutores s3o dk1magnéticos com uma suscetibilidade magnética igual a - 1. tico devido às correntes no par de anéis coaxiais idênticos mostrado res que efeitos paramagnéticos, (e) efeitos dinmagn éticos d evem ser
na Figura 27-49. Considere dois casos: (n) as correntes nos anéis têm maiores que efeitos ferromagnéticos, (d} efeitos ferromagnéticos de-
252 CAPITU L O 27
F o ntes de C•mpo Magnético 251

Respostas dos Problemas Prá tic os 27-6 R • 4,0cm


TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
27-1 ii - o, 8 - 3,2 X 10-" T k
27-7 o
Magnetizaç3.o L'm material magnetizado~ descrito pelo seu \'ClOr magnetizaç-Jo tW, que é definido corno o 27-2 25A 27-S ã = 2,2 x 10-• r J
momento de dipolo magnético por unidade do ,·olume do material: 27-9 MIM,• 1,12 X 10·>
27-4 1,48 x 10-: T. Isto é aproximadamente 2 por cento
- dµ menor que o resultado do passo 3.
M- dV 27-19
27•5 B noc~ntro é aproximadamente 10 por cento maior
O campo mi'lgnético de,·ido a um cilindro uniformemente mãgneti.iado é o mesmo que se o para o drculo.
cilindro condu.tissc uma corrente por unidade de comprimento de magnitude M na sua super·
fícic, Esta corrente, que é devida ao movimento intrínseco das cargas atômicas no cilindro, é
chamada de corrente amperiana.
Problemas
?. Bcm Ma teriais Magnéticos 27-22
Em alguns problemas, você recebe mais dados do que neces• Um só conceito, um só passo, relativamente simples
Suscetibilídade magnética Xm sita; em a.lguns out ros, você dev e acrescentar dados de seus Nível intermediário, pode requerer síntese de conceitos
- ii.,.
M-x~--;; 27-23 conhecimen tos gerais, fontes externas ou es timativas bem fun-
damentadas.
Desafiante~ para estudantes avançados
Problemas conscc-utivos sombreados são problemas parea-
Para materiais par:unagnéticos, x.. é um número pequeno e positivo que depende da tempe• dos.
1nterprete como significativos lodos os algarismos de valores
rah.lra. Para materiais dia magnéticos. {exceto Stipercondutorcs), ela é uma constante pequé'na e
n u méricos que possuem zeros em seqüência sem vírgu.las de•
negativi1, independentemente da temperatura. Para supercondutores, x. = -1. Para materiais
ferromagnéticos, a magnetização depende não apenas da corrente de m.agnetiz.1ção, mi1s também cima is .
da história passada do mriteri.al.
Pem1eabilidade relativa a mesma magnitude e o mesn,o se1~tido~ e (b) as correntes nos an~is
27-24 PROBLEMAS CONCEITU AIS
têin a mesma magnitude e sentidos contrários.
onde
1 • Esboce as linhas de campo para o dipolo elétrico e para o
27-25 dipolo magnético mostrados na Figura 27-47. Como a aparência das
linhas de campo d ifere próximo ao centro de cada dipolo?
8. Momentos Magnéticos Atômicos
;; - .i..[ 27-28

onde [ é o momento angulM orbitnl da partícula.


2m 0+q
0-q
e,- FIG u A A 2? • 4 9 Problema 4

Magn~ton de Bohr
/4 - .!!!._ - 9,27 X 10"" A · m' Dipolo elétrico Dipolo magnético s • Discuta. as diferenças e as semelhanças entre a lei de
B 2me
Gauss para o magnetismo e a lei de Gauss para a eletricidade.
27-30 F IG U A A 27. 47 Problema 1
s Explique como voe~ modificaria a lei de Gauss se os
cientistas descobrissem que pólos magnéticos isolados, sozinhos,
Devido tto movimento orbital de um de fato existissem.
elétron 27-29 2 • Dois fios estão no plano da página e conduzem correntes
em sentidos opostos, como mostrado na Figura 27-48. Em um ponto
na metade da distância entre os fios, o campo magnético é (a) zero,. 1 • Você estâ olhando diretamente para uma das extremi•
Devido ao spin do elétron
(b) para dentro da página, (e) para fora da página, (d) em direção ao dades de um longo solcnóide e o campo magnético no interior do
27-31
topo ou à base da págin a, (e) cm direção a um dos dois fios. solenóide aponta no sentido contrário ao seu. De sua perspectiva, e
sentido da corrente nos anéis do so1en6ide é horário ou anti-horário~
"9. Paramag netis mo Materiais paramagn~tiros tem momentos magnéticos atômicos pc.rmancnles com orientações Explique Slla resposta.
a!eatórias na ausência de um campo magnético aplicado. Na presença de um campo aplicado,
estes dipolos tendem a se alinh,'\r com o c,1mpo, produzindo wna pequtn3 contribuição para s • As extremidades opostas de uma mola metâlka hel.icoi•
o ~mpo total que .se som.a no campo aplicado. O gr,1u de alinhamento é pequeno, exceto em dai estão conectadas aos terminais de uma bc,teria. O espaçamento
can,pos muito intensos e a temperaturas muito baixas. A tempc-rah1ras ordinárias, 3 agitação entre os anéis da mola tende a aumentar, diminuir ou permanecer o
térmicil tende a manter as orientações alcalórfas dos momentos m<1gnéticos. mesmo quando a bateria é conectada? Explique sua resposta .
• 9 • A densidade de corrente é constarHe e uniforme cm um
Lci de Curie Em campos fracos, a magnetização é aproximndamente proporcional ao campo aplicado e in•
versamente proporcional à temperatura absolut,1. fio longo e retilíneo que lem se<lo transversal circular. Verdadeiro
ou falso:
1 µB•~
(a) A magnitude do campo magnético produzido pelo fio é máxima
M = 3kTM' 27-34
na superffcje do fio.
"10. f(!rt0m.1gnelismo M:i.hmais K!rromagnétieos têm pequenas regiões do espaço dt..,m3dasde domínios magnéticos, nas (b) A intensidade do campo magnético na região que citeunda o fü
FIGU R A 27•48 rroblema2 varia inversamente com o quadrado da distância ao eixo central dv
quais todos os momentos magnéticos atô,nicos pc.tn'\.imcntes estão alinhados. Quando o mate-riai ~o
está magnetizado, a direção de a linhamento cm urn domínio é independente da dire(ào em outro fio.
domínio e nenhum campo magnétko resultante é produzido. Quando o material é magnetizado, (,) O campo magnético é zero em todos os pontos n o eixo central do
os domínios de um material ferromagnético estão alinhados, produ7jndo uma contribuição muito 3 • Fios paralelos l e 2 conduzem correntes / 1 e 1:, respec·
tiva.mente, onde 12 = 211• As duas correntes estão no mesmo sen· 60.
forte para o campo magnL~ico. Este alinhamento pode persistir em materiais magneticamente duros,
mesmo quando o campo externo é removido, conduzindo, então, a ím..ís permanentes. tido. As magnitudes da força magnética pela corrente 1 no fio 2 e (d) A mag11itude do campo mag nético no interior do fio aum enta
pela corrente 2 n o fio 1 são F12 e F2 ,~ respectivamente. Estas rnagni• lineam,ente com a distância ao eixo cen tral do fio.
•11. Oiantagnelis mo Materiais diamagnéticos são aqueles nos quais os momentos m:ignt'itiros de todos os elétrons cm tudes estão relacionadas por (a) r,, • F.,, (b) Fu m 2r.,, (e) 2Fu = F.,, 10 • Se a suscetibilidade de um material é positiva1 (a) efei~
cada álomosccanc:elam1 d~ixandoc-~da átomo com um momento magnético zero n.1 a~nda de (d) F,, - 4Fu, (e) 4F,, - F,,.
um campo <:xtemo. Em um c-.impo magnético aplicado, um momento magnético muito peque- paramagnéticos ou efeitos ferromagnéticos devem ser maiores que
no é induzido, o qual tende a enfraq~1ccer o campo. Este efoilo é independente: da tempenttura. , • Faça um esboço das linhas de campo do campa magn~ efeitos diamagnéticos, (b) eleitos diamagnéticos devem ser mai~
Supercondutores s3o dk1magnéticos com uma suscetibilidade magnética igual a - 1. tico devido às correntes no par de anéis coaxiais idênticos mostrado res que efeitos paramagnéticos, (e) efeitos dinmagn éticos d evem ser
na Figura 27-49. Considere dois casos: (n) as correntes nos anéis têm maiores que efeitos ferromagnéticos, (d} efeitos ferromagnéticos de-
254 CAPITULO 27
Font • s d e C a mpo Magn ê t lc o 253

31 Um fio infinitamente longo estJ ao longo do eixo z e conduz


vem ser maiores que efeitos paramagnéHcos, (e) efeitos paramagné- O CAMPO MAGNÉTICO DEVIDO A 26 • • PLANILHA ELETRÔNICA Usando uma planilha eletrônica
uma corrente d e 20 A na direção +z. Um segundo fio infinitamente
ticos devem ser maiores que efeitos ferromagnéticos. ou uma calculadora gráfica faça um gráfico de B: versus yquando
ANÉIS DE CORRENTE E BOBINAS longo é paralelo ao eixo z e intettcpta ô eixo x em x • 10,0 cm. (n) De--
ambas as correntes estão na direção -x.
" • Dos quatro gases listados na Tabela 27-1, quais s.lo dia- termine a corrente no segundo fio $C o campo magnético é zero em
magnéticos e quais são pa.ramagn~ticos? 21 • Umú.nicoanelcondutortemraioiguaJa3,0cmeconduz. (2,0 cm, O, O), (b) Qual é o campo magnético cm (5,0 cm, O, O)?
21 • • A corrente no 60 em y • -6,0 cm está na ditt'\âO -x e
Quando uma corrente passa pelo (ioda Figun, 27-50, o corrente igual a 2,6 A. Qual é a magnitude do campo magnéfao n a
12 • a corrente no fio cm y = +6,0 cm está na dírei;ão +x. Determine o 3a • • Três fios longos e paraleJos estão nos vértices de um qu a-
linha que passa pelo centro do ane1 e é perpendicul ar ao plano do
fio tenderá a se agrupar ainda mais ou tenderá a fom,ar um circulo?
anel (a) no centro do anel, (b) a 1,0 cm do centro, (c) a 2,0 cm do cen-
campo magnético nos seguintes pontos no eixo y: (a) y -3,0 cm, = drado, como mostrado na Figura 27-54. Cada fio condu z uma cor~
Explique sua resposl.l. (b) y ~ O, (e) y
• +3,0 cm e (d) y • +9,0 cm. rente 1. Determine o campo magnético no vértice iuio ocupado do
tro e (d) a 35 cm do centro?
28 • • PLANILHA ELETRÔNtCA A corrente no fio em y - - 6,0 cm quadrado quando (a) todas as correntes cst-ào entrando na página,
22 • •• PLANILHA ELETRÔNICA Um par de bobinas idênticas, cada (b) 11 e /,estão para dentro da página e 1, está saindo,e (e) /1 e /,estão
está na direção +x e a corrente no fio emy; +6,0cmestá na d ireção
uma com raio de 30 cm, está separado por uma distância igual aos para dentro da página e l3 está saindo. Suas respostas devem estar
- ;r. Usan do uma p lanilha eletrônica ou uma calculadora gráJica., foça
seus raios, que é 30 cm. Denominadas bobiJlns de Helmhollz, e las são em termos de 1e L.
um gráfico de 8, versus y.
coaxiais e conduzem correntes iguais em sc.ntidos tais que seus cam..
pos axiais estão na mesma direção e sentido. Uma característica das 29 • Determineocampomagnéticonoeixoz:emz • +S,Ocm
bobU,as de Helmholtz é que o campo magnético resultante na região se (a) ambas as correntes estào na direção -x e (b) a corrente no fio
enlre as bobinas é bastante uniforme. Considere que a corrente em cm y • -6,0 cm estâ na direção -x e a corrente no fio cm y = +6,0
cada uma seja 15 A e que há 250 voltas para cada bobina. Us.-,ndo cm está na direção +x.
uma p lanilha eletrônica, calcule e faça um gráfico do campo mag.. 30 • Determine a magnitude da íorça por unidade de compri-
nético como função dez, a distância ao centro das bobinas ao longo L L
O CAMPO MAGNÉTI CO DE CARGAS mento exercida por um fio sobre o outro.
do eixo comum, para - 30cm < z < +30cm. Em que intervalo dez 1
PUNTIFORMES EM MOVIMENTO o campo varia menos qu e 20%?
31 • Dois fios longos, retilíneos e paralelos, separados por 8,6

2J • • • Um par de bobinas de Hclmholt-z com raios R tem seus


cm, cond uz.em correntes iguais. Os fios se repelem com uma força de Ó-- L --Ó
13 No instante l = O, uma partícula tem carga de 12 µ.C, 3,6 nN/ m por unidade de comprimento. (a) As correntes são parale- IJ FIGU RA 27 ~6 4 Problema 38
eixos ao longo do cixo: (veja o Proble.ma 22). Uma das bobinas está las ou antiparalelas? Explique sua resposta. (b) Determine a corrente
eshl localizada no plano z = O em x = O, y = 2,0 m, e tem uma no plano:= -f R e a segunda bobina está em%= +f R. Mostre que,
velocidade igual a 30 m/s i. Determine o campo magnético no emcado fio.
no eixo: em: = O, dBJdz = O, d'Bjdz' = Oe d'Bjdz' = O. (Nota: Estes 39 Quat-ro fios longos, retilíneos e paralelos, conduzem cor-
= =
plano z O(a) na origem, (b) x - 0,y 1,0 m, (e) x = O, y = 3,0 resultados mostram que a magnitude e a d ireç.lio do campo magnético 32 • • • A corrente no fio mostrado na Figura 27-52 é 810 A. De-
rente 1. Em um plano perpendicular aos fios, eles estão nos vértices
m, e (d) x • 0,y • 4,0 m. na região de cada lado do ponto médio sào aproximadamente iguais te rmine o campo magnético no ponto P.
de um quadrado de lado n. Determine a magnitude da força por un i-
t.e No instante t = O, uma partícula tem carga de 12 µ.C, à magnitude e à direção do campo magnético no ponto m&lio.) dade de comprimento em um do.s fios se (a) todas as correntes estão
está localizada no plano z = Oem x = O, y = 2,0 m, e te:m uma 24 • • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Bobinas a11U-Helmholt2 s..io /--2,0cm-j no mesmo sentido e (b) as correntes nos fios em vértices adjacentes
velocidade igual a 30 m/s i. Determine o campo magnético no
plano z = O (a)x = 1,0 m,y = 3,0 m (b)x = 2,0 m,y = 2,0 me (e)
x =2,0m,y = 3,0m.
usada_s em muitas apf.icações íísicas, tais como o resfriamento e con-
íinamento a laser, o nde um campo com um gradiente u.niforme é
desejado. Estas bobinas têm a mesma construção que as bobinas de
~p 8,0A
FIGURA 27-62
Problema 32
tôm sentidos opostos.
40 • • Cinco fios longos, retilíneos e condutores sJo paralelos
ao eixo z e cada um conduz corrente I na direção +z. Cada um dos
Helmholtz, exceto que as correntes têm sentidos opostos para que os fios está a uma distância R d ocixoz. Dois dos Hos interceptam o eixo
ts • Um próton t·em uma velocidade de 1,0 X lCr m/s i + campaxia.ís tenham sentidos opostos e a separação entre a.s bobinas
J
2,0 X 10' m/s e está localizada no plano: = Oem x = 3,0 m, y = 33 Como um estudante técnico, você est-á preparando uma x, um em x = R e o outro em x ~ -R. Outro fio intercepta o eixo y
é ,/ 3R no lugar de R. Faça um gráfico do campo magnético como cm y = R. Um dos fios restantes intercepta o plano z = On o po11-
4,0 m e.m um instante t =- T. Determine o campo magnético no pla- aula de demonstração sobre "suspensão magnética''. Vcx:é tem um fio
função dez, a distância axial do centro das bobinas1 para as bobinas
no? = Oem (a) x = 2,0 m, y = 2,0 m (b) x = 6,0 m, y = 4,0 m e (e) anti-Helmholtz usa.n do os mesmos parâmetros q ue no Problema 22 rígido, rcHlú1eo,de 16cm de comprimento, q ue será s,ispenso por guias to (R/fi, Rlfi) e o último lio intercepta o plano z ; O no ponto
x • 3,0m,y • 6,0m. Em que intervalo do eixo z dBjdz está dentro de 1 por cento de seu Dexfvei.s1 condutoras e teves, sobre um fio longo e retilíneo. Correntes (-R/Í2, R!Í2). Determine o campo magnético no e ixo:.
1s • • En~um modelo pré--mecânic.:i q uântica para o átomo de valor no ponto médio entre as bobinas? que são iguais, mas e.m sentidos opostos, passarão nos dois 6os para
hidrogênio1 um elétron o rbita em tomo de um próton a um raio de que o fio de 16 on "flutue" a uma distância lt acima do fio longo sem
nenhuma tensão sobre as guias de suspensão. Se a massa do fio de 16
CAMPO MAGNÉTICO DEVIDO A UM
5,29 X 10-11 m. De acordo com este modelo, quaJ é a magnitude do
campo magnético no próton devido ao movimento orbital do elétro n?
O CAMPO MAGNÉTICO DEVIDO A cm é 14. g e se 1, (a distância entre os eixos cen trais dos dois fios) é 1,5 SOLENÓIDE CONDUZINDO CORRENTE
Despreze qualquer movimento do p róton. CORRENTES EM FIOS RETILINEOS mm, qual deveria ser o valor da corrente comum aos d ois fios?
Trtls fios longos, retil.íneos e paralelos passam pelos vér- 41 • • Um solenóide de comp rimento 30 cm, raio 112 cm e 300
n • • Duas cargas p untiformes iguais estão, em a lgum instante, Os Problemas 25 a 30 referem..se à Figura 27•51, que mostra dois
34 • •
tices de um triângulo eqüilátero que tem lados iguais a 10 cm1 como voltas1 conduz corrente de 2,6 A. Determine a magnitude do cam-
localizadas em (0, O, O) e cm (O, b, O). Amb.,s estão se movendo com fios longos c retilíneos no plano xy e paralelos ao eixox. Um fio
rapidez v na direção +x (considere v << e). Determine a raz3o Mtre mostrado na Figura 27-53. Um ponto indica que o sentido da cor• po magnéHco no eixo do solenóide (a) no centro do solenóid e e
está em y == -6 0 cm e o outro está em y + 6,0 cm. A corrente (b) em uma extremid ad e do solcnóidc.
.Ji m.lgniludc d:l ÍOl"Ça mnsnótic-a e n m:"lgn.it-udc da f'.or~.1 cl~tl"ic~ cm
1
rente é para fora da página e uma cruz indica que o sentido da cor•
em cada fio é 20 A.
cada carga. rente é para dentro da página. Se cada corrente é 15 A, determine (a) 4l Um solenóide tem 2,7 m de comprimento, raio de 0,85
o campo magnético na posição do fio superior devido às correntes cm e 600 voltas. Ele ronduz uma corrente/ de 2,5 A. Qual é a mag-
nos dois fios inferiores e (b) a forç-.1 por unidade de comprimento no n itude do campo magnético 8 no inlerior d o solcnóid e e d istante
O CAMPO MAGNÉTICO USANDO A fio superior. das bordas?
LE I DE BIOT-SAVART
43 • • Um solenóide tem II voltas por unidade de comprimen-

A
\8 • Um pequeno elemento de corrente na origem tem com• y a-6,0cm to1 raio R e conduz uma corrente l. Seu eixo coincide com o eixo:
prime ntode 210 mm e conduz uma corrente de 2,0 A na direção +z:. - uma extremidade em z - -tt ea outra em :z == +yc. Mostre qut?
Determine o campo magnético devido ao elemento de corrente (a) a magnitude do campo magnético cm um ponto no eixo zé dada. por
no eixo x em x = 3,0 m, (b) no eixo x em x = -6,0 m1 (e) no eixo: em B = fµ,,11/(cos 9, - cos O,), onde os ângulos estão relacionados pela
: = 3,0 m, e (d) no eixoyem y = 3,0 m. geometria através de cos O, - (< + ttl/J(z + tt)' + R' ecos O,=
t9 • Um pequeno elemento de corrente na origem tem com-
prim~n to de 210 mm e conduz uma corrente de 2,0 A na direção +:.
4
~
'x' FIGURA 27 .53 Problemas.34e35
(z-tt)lj(z-tc)' + R'.
Determine a magnitude, a di~ão e o senlido do campo magnético F I GURA 27-51 « • • • No Problema 43, é dada uma expres.sAo para a magnilu•
devido a este elemento de corrente no ponto (0, 3,0 m, 4,0 m). Problemas 25-30 de do campo magnéHco ao longo do e ixo de um solenóide. Para :
35 Refa~a o Problema 34 com a corrente invertida no canto >>tez.>> R, os ângulos 01 e 81 são muito pequenos e ns aproxima-
zo • Um pequeno eleme,,to de corrente na o rigem tem com- inferior direito da Figura 27-53.
primento de 21 0 mm e cond uz uma corrente de 2,0 A na din..)('l'iO +z. ções cos • - ½02 e sen O ,.. tan 8 - O são v~lidas com a lta precisão
zs • • Se ambas as correntes estilo na direc;ão -x, determine 36 • • Um fio infinitamente longo está ao longo do eixo x e con- (a) Desenhe um diagrama e use-o para mostrar q ue, para estas con-
Determine a magnitude do campo magnético d evido a cstcelcmento
o campo magnético nos seguintes pontos no e ixo y: (a) y = -3,0 duz uma corrente. 1 na direção +.r. Um §egun do fio infinitamente dições, os ângulos podem ser aproximados por O, - R/(z + t{) "
de corrente e indique sua direção e sentido cm um d iagrama em (a)
c m, (b)y=0,(c)y= +3,0cm e(d)y= +9,0cm. longo está ao Jongo do eixo y e conduz corrente 1 na d i~ão +y. Em 02 - R/(z - ½t). (b) Usando estas aproximações, mostre que o camJX,
r = 2,0m,y = 4,0 m,z = 0,e(b)x = 2,0 m,y = 0,% = 4,0m,
que pontos no plano z - Oo campo magnético resultan te é zero? magnético nos pontos. do e ixo z onde z >> e pode ser escrito como
254 CAPITULO 27
Font • s d e C a mpo Magn ê t lc o 253

31 Um fio infinitamente longo estJ ao longo do eixo z e conduz


vem ser maiores que efeitos paramagnéHcos, (e) efeitos paramagné- O CAMPO MAGNÉTICO DEVIDO A 26 • • PLANILHA ELETRÔNICA Usando uma planilha eletrônica
uma corrente d e 20 A na direção +z. Um segundo fio infinitamente
ticos devem ser maiores que efeitos ferromagnéticos. ou uma calculadora gráfica faça um gráfico de B: versus yquando
ANÉIS DE CORRENTE E BOBINAS longo é paralelo ao eixo z e intettcpta ô eixo x em x • 10,0 cm. (n) De--
ambas as correntes estão na direção -x.
" • Dos quatro gases listados na Tabela 27-1, quais s.lo dia- termine a corrente no segundo fio $C o campo magnético é zero em
magnéticos e quais são pa.ramagn~ticos? 21 • Umú.nicoanelcondutortemraioiguaJa3,0cmeconduz. (2,0 cm, O, O), (b) Qual é o campo magnético cm (5,0 cm, O, O)?
21 • • A corrente no 60 em y • -6,0 cm está na ditt'\âO -x e
Quando uma corrente passa pelo (ioda Figun, 27-50, o corrente igual a 2,6 A. Qual é a magnitude do campo magnéfao n a
12 • a corrente no fio cm y = +6,0 cm está na dírei;ão +x. Determine o 3a • • Três fios longos e paraleJos estão nos vértices de um qu a-
linha que passa pelo centro do ane1 e é perpendicul ar ao plano do
fio tenderá a se agrupar ainda mais ou tenderá a fom,ar um circulo?
anel (a) no centro do anel, (b) a 1,0 cm do centro, (c) a 2,0 cm do cen-
campo magnético nos seguintes pontos no eixo y: (a) y -3,0 cm, = drado, como mostrado na Figura 27-54. Cada fio condu z uma cor~
Explique sua resposl.l. (b) y ~ O, (e) y
• +3,0 cm e (d) y • +9,0 cm. rente 1. Determine o campo magnético no vértice iuio ocupado do
tro e (d) a 35 cm do centro?
28 • • PLANILHA ELETRÔNtCA A corrente no fio em y - - 6,0 cm quadrado quando (a) todas as correntes cst-ào entrando na página,
22 • •• PLANILHA ELETRÔNICA Um par de bobinas idênticas, cada (b) 11 e /,estão para dentro da página e 1, está saindo,e (e) /1 e /,estão
está na direção +x e a corrente no fio emy; +6,0cmestá na d ireção
uma com raio de 30 cm, está separado por uma distância igual aos para dentro da página e l3 está saindo. Suas respostas devem estar
- ;r. Usan do uma p lanilha eletrônica ou uma calculadora gráJica., foça
seus raios, que é 30 cm. Denominadas bobiJlns de Helmhollz, e las são em termos de 1e L.
um gráfico de 8, versus y.
coaxiais e conduzem correntes iguais em sc.ntidos tais que seus cam..
pos axiais estão na mesma direção e sentido. Uma característica das 29 • Determineocampomagnéticonoeixoz:emz • +S,Ocm
bobU,as de Helmholtz é que o campo magnético resultante na região se (a) ambas as correntes estào na direção -x e (b) a corrente no fio
enlre as bobinas é bastante uniforme. Considere que a corrente em cm y • -6,0 cm estâ na direção -x e a corrente no fio cm y = +6,0
cada uma seja 15 A e que há 250 voltas para cada bobina. Us.-,ndo cm está na direção +x.
uma p lanilha eletrônica, calcule e faça um gráfico do campo mag.. 30 • Determine a magnitude da íorça por unidade de compri-
nético como função dez, a distância ao centro das bobinas ao longo L L
O CAMPO MAGNÉTI CO DE CARGAS mento exercida por um fio sobre o outro.
do eixo comum, para - 30cm < z < +30cm. Em que intervalo dez 1
PUNTIFORMES EM MOVIMENTO o campo varia menos qu e 20%?
31 • Dois fios longos, retilíneos e paralelos, separados por 8,6

2J • • • Um par de bobinas de Hclmholt-z com raios R tem seus


cm, cond uz.em correntes iguais. Os fios se repelem com uma força de Ó-- L --Ó
13 No instante l = O, uma partícula tem carga de 12 µ.C, 3,6 nN/ m por unidade de comprimento. (a) As correntes são parale- IJ FIGU RA 27 ~6 4 Problema 38
eixos ao longo do cixo: (veja o Proble.ma 22). Uma das bobinas está las ou antiparalelas? Explique sua resposta. (b) Determine a corrente
eshl localizada no plano z = O em x = O, y = 2,0 m, e tem uma no plano:= -f R e a segunda bobina está em%= +f R. Mostre que,
velocidade igual a 30 m/s i. Determine o campo magnético no emcado fio.
no eixo: em: = O, dBJdz = O, d'Bjdz' = Oe d'Bjdz' = O. (Nota: Estes 39 Quat-ro fios longos, retilíneos e paralelos, conduzem cor-
= =
plano z O(a) na origem, (b) x - 0,y 1,0 m, (e) x = O, y = 3,0 resultados mostram que a magnitude e a d ireç.lio do campo magnético 32 • • • A corrente no fio mostrado na Figura 27-52 é 810 A. De-
rente 1. Em um plano perpendicular aos fios, eles estão nos vértices
m, e (d) x • 0,y • 4,0 m. na região de cada lado do ponto médio sào aproximadamente iguais te rmine o campo magnético no ponto P.
de um quadrado de lado n. Determine a magnitude da força por un i-
t.e No instante t = O, uma partícula tem carga de 12 µ.C, à magnitude e à direção do campo magnético no ponto m&lio.) dade de comprimento em um do.s fios se (a) todas as correntes estão
está localizada no plano z = Oem x = O, y = 2,0 m, e te:m uma 24 • • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Bobinas a11U-Helmholt2 s..io /--2,0cm-j no mesmo sentido e (b) as correntes nos fios em vértices adjacentes
velocidade igual a 30 m/s i. Determine o campo magnético no
plano z = O (a)x = 1,0 m,y = 3,0 m (b)x = 2,0 m,y = 2,0 me (e)
x =2,0m,y = 3,0m.
usada_s em muitas apf.icações íísicas, tais como o resfriamento e con-
íinamento a laser, o nde um campo com um gradiente u.niforme é
desejado. Estas bobinas têm a mesma construção que as bobinas de
~p 8,0A
FIGURA 27-62
Problema 32
tôm sentidos opostos.
40 • • Cinco fios longos, retilíneos e condutores sJo paralelos
ao eixo z e cada um conduz corrente I na direção +z. Cada um dos
Helmholtz, exceto que as correntes têm sentidos opostos para que os fios está a uma distância R d ocixoz. Dois dos Hos interceptam o eixo
ts • Um próton t·em uma velocidade de 1,0 X lCr m/s i + campaxia.ís tenham sentidos opostos e a separação entre a.s bobinas
J
2,0 X 10' m/s e está localizada no plano: = Oem x = 3,0 m, y = 33 Como um estudante técnico, você est-á preparando uma x, um em x = R e o outro em x ~ -R. Outro fio intercepta o eixo y
é ,/ 3R no lugar de R. Faça um gráfico do campo magnético como cm y = R. Um dos fios restantes intercepta o plano z = On o po11-
4,0 m e.m um instante t =- T. Determine o campo magnético no pla- aula de demonstração sobre "suspensão magnética''. Vcx:é tem um fio
função dez, a distância axial do centro das bobinas1 para as bobinas
no? = Oem (a) x = 2,0 m, y = 2,0 m (b) x = 6,0 m, y = 4,0 m e (e) anti-Helmholtz usa.n do os mesmos parâmetros q ue no Problema 22 rígido, rcHlú1eo,de 16cm de comprimento, q ue será s,ispenso por guias to (R/fi, Rlfi) e o último lio intercepta o plano z ; O no ponto
x • 3,0m,y • 6,0m. Em que intervalo do eixo z dBjdz está dentro de 1 por cento de seu Dexfvei.s1 condutoras e teves, sobre um fio longo e retilíneo. Correntes (-R/Í2, R!Í2). Determine o campo magnético no e ixo:.
1s • • En~um modelo pré--mecânic.:i q uântica para o átomo de valor no ponto médio entre as bobinas? que são iguais, mas e.m sentidos opostos, passarão nos dois 6os para
hidrogênio1 um elétron o rbita em tomo de um próton a um raio de que o fio de 16 on "flutue" a uma distância lt acima do fio longo sem
nenhuma tensão sobre as guias de suspensão. Se a massa do fio de 16
CAMPO MAGNÉTICO DEVIDO A UM
5,29 X 10-11 m. De acordo com este modelo, quaJ é a magnitude do
campo magnético no próton devido ao movimento orbital do elétro n?
O CAMPO MAGNÉTICO DEVIDO A cm é 14. g e se 1, (a distância entre os eixos cen trais dos dois fios) é 1,5 SOLENÓIDE CONDUZINDO CORRENTE
Despreze qualquer movimento do p róton. CORRENTES EM FIOS RETILINEOS mm, qual deveria ser o valor da corrente comum aos d ois fios?
Trtls fios longos, retil.íneos e paralelos passam pelos vér- 41 • • Um solenóide de comp rimento 30 cm, raio 112 cm e 300
n • • Duas cargas p untiformes iguais estão, em a lgum instante, Os Problemas 25 a 30 referem..se à Figura 27•51, que mostra dois
34 • •
tices de um triângulo eqüilátero que tem lados iguais a 10 cm1 como voltas1 conduz corrente de 2,6 A. Determine a magnitude do cam-
localizadas em (0, O, O) e cm (O, b, O). Amb.,s estão se movendo com fios longos c retilíneos no plano xy e paralelos ao eixox. Um fio
rapidez v na direção +x (considere v << e). Determine a raz3o Mtre mostrado na Figura 27-53. Um ponto indica que o sentido da cor• po magnéHco no eixo do solenóide (a) no centro do solenóid e e
está em y == -6 0 cm e o outro está em y + 6,0 cm. A corrente (b) em uma extremid ad e do solcnóidc.
.Ji m.lgniludc d:l ÍOl"Ça mnsnótic-a e n m:"lgn.it-udc da f'.or~.1 cl~tl"ic~ cm
1
rente é para fora da página e uma cruz indica que o sentido da cor•
em cada fio é 20 A.
cada carga. rente é para dentro da página. Se cada corrente é 15 A, determine (a) 4l Um solenóide tem 2,7 m de comprimento, raio de 0,85
o campo magnético na posição do fio superior devido às correntes cm e 600 voltas. Ele ronduz uma corrente/ de 2,5 A. Qual é a mag-
nos dois fios inferiores e (b) a forç-.1 por unidade de comprimento no n itude do campo magnético 8 no inlerior d o solcnóid e e d istante
O CAMPO MAGNÉTICO USANDO A fio superior. das bordas?
LE I DE BIOT-SAVART
43 • • Um solenóide tem II voltas por unidade de comprimen-

A
\8 • Um pequeno elemento de corrente na origem tem com• y a-6,0cm to1 raio R e conduz uma corrente l. Seu eixo coincide com o eixo:
prime ntode 210 mm e conduz uma corrente de 2,0 A na direção +z:. - uma extremidade em z - -tt ea outra em :z == +yc. Mostre qut?
Determine o campo magnético devido ao elemento de corrente (a) a magnitude do campo magnético cm um ponto no eixo zé dada. por
no eixo x em x = 3,0 m, (b) no eixo x em x = -6,0 m1 (e) no eixo: em B = fµ,,11/(cos 9, - cos O,), onde os ângulos estão relacionados pela
: = 3,0 m, e (d) no eixoyem y = 3,0 m. geometria através de cos O, - (< + ttl/J(z + tt)' + R' ecos O,=
t9 • Um pequeno elemento de corrente na origem tem com-
prim~n to de 210 mm e conduz uma corrente de 2,0 A na direção +:.
4
~
'x' FIGURA 27 .53 Problemas.34e35
(z-tt)lj(z-tc)' + R'.
Determine a magnitude, a di~ão e o senlido do campo magnético F I GURA 27-51 « • • • No Problema 43, é dada uma expres.sAo para a magnilu•
devido a este elemento de corrente no ponto (0, 3,0 m, 4,0 m). Problemas 25-30 de do campo magnéHco ao longo do e ixo de um solenóide. Para :
35 Refa~a o Problema 34 com a corrente invertida no canto >>tez.>> R, os ângulos 01 e 81 são muito pequenos e ns aproxima-
zo • Um pequeno eleme,,to de corrente na o rigem tem com- inferior direito da Figura 27-53.
primento de 21 0 mm e cond uz uma corrente de 2,0 A na din..)('l'iO +z. ções cos • - ½02 e sen O ,.. tan 8 - O são v~lidas com a lta precisão
zs • • Se ambas as correntes estilo na direc;ão -x, determine 36 • • Um fio infinitamente longo está ao longo do eixo x e con- (a) Desenhe um diagrama e use-o para mostrar q ue, para estas con-
Determine a magnitude do campo magnético d evido a cstcelcmento
o campo magnético nos seguintes pontos no e ixo y: (a) y = -3,0 duz uma corrente. 1 na direção +.r. Um §egun do fio infinitamente dições, os ângulos podem ser aproximados por O, - R/(z + t{) "
de corrente e indique sua direção e sentido cm um d iagrama em (a)
c m, (b)y=0,(c)y= +3,0cm e(d)y= +9,0cm. longo está ao Jongo do eixo y e conduz corrente 1 na d i~ão +y. Em 02 - R/(z - ½t). (b) Usando estas aproximações, mostre que o camJX,
r = 2,0m,y = 4,0 m,z = 0,e(b)x = 2,0 m,y = 0,% = 4,0m,
que pontos no plano z - Oo campo magnético resultan te é zero? magnético nos pontos. do e ixo z onde z >> e pode ser escrito como
Fo n t e s de Campo Magnl!tlço 255 256 CAPITULO 27

memcnte distribuída. Determine um.a expressão para a magnitude do MAGNETIZAÇÃO E 63 • • Em um modelo simples para o paramagnetismo, conside-
B- E!l.(!L..
4;; r5
- !b..)
ri
onde r, ~: - +Cé a distància à extremidade mais
• campo magnético para (a) O< R < a,(b) a < R < b e (e) R > b. SUSCETIBI LIDADE MAGNÉTICA ramos que uma fração/ de átomos tem seus momentos magnéticos
alinhados com o campo magnético cxtemo e que o restante dos áto-
próxima do solenóidc1 r 1 z + ½l é a distância até a extremidade 5C • • A Figura 27•57 mostra um solenóide que tem II volt-as por
- mos está aleatoriamente orientado, n3o contribuindo, portanto, para
mais distante, e a quantidade qm. é definida por q,.; nhrR1 -; µ/l1 onde unidade de comprimento e conduz uma corrente 1. Aplique a lei de 53 • Um solenóide firmemente enrolado tem 20,0 cm de com- o campo magnético. (a) Use este modelo e a lei de Curie para mostrar
2
µ. - NhrR é a magnitude do momento magnético do solenóide. Amp~re para a curva retangular mostrada na figura para deduzir primento, 400 voltas, conduz uma corrente de 4,00 A e seu campo
que na temperatura Te ein um campo magnético externo B, a fração
uma expressão para o campo magnético. Considere q ue1 no interior axial está na direção + z. Determine B e 8• 1 no centro quando (a) de á tomos alinhados fé dada por µ.8/(3k7). (b) Calcule esta fração
do solenóide, o campo magnético é uniforme e paralelo ao eixo cen- n3o há núcleo n o solenóide e (b) há um núcleo de ferro macio com
USANDO A LEI DE AMPÉRE tral, e que no lado de fora do solc.nóidc, não há campo magnético. magnetização de 1,2 X 10' A/ m.
para uma amostra a uma temperatura de 300 K e um campo externo
de 1,00 T. Considere queµ. tenha o valor de 1,00 mag,1éton de Bohr.
45 • Uma casca longa cilíndrica1 retilínea e com paredes finas, se • Um longo solenóide com núcleo de tungsténio conduz 64 • • Cunsider~ qu~ u momento magm!tlco de um átomo de
tem raio Reconduz umíl corrente l paralela ao seu eixo central. De-- r- -n - corrente. (a) Se o núcleo é removido enquanto a corrente é mantida
alumínio é 11 00 magnéton de Bohr. A massa especifica do alumínio
termine o ca.O'\po magnético (incluindo direção e sentido) no lado de constante, a intensidade do campo magnético na região do interior
é 2,70 g/cm' e sua massa molar é 27jJ g/ mol. (a) Calcule o valor da
dentro e de fora da casca. do solenóide diminui ou aumenta? (b) Calcule a porcentagem de
magnetização de sat-uraçào e o campo magnético de saturação para
diminuição ou aumento da intensidade do campo magnético na
46 • Na Figura 27•55, uma corrente é 8 1 0 A para dentro da o alumínio. (b) Use o resultado do Problema 62 para calcular a sus-
região no interior do solenóide. cetibilidade magnética a 300 K. (e) Explique por que o resultado da
página, íl outra corrente é 8,0 A para fora ~a P.ági.na. e cada curva é
uma trajetória circular. (a) Determine fi:8· dl para cada trajetória 55 • Enquanto um líquido preenche o volume no interior de
Parte (b) é maior que o valor listado na Tabela 27-1.
considerando que cada integral deve se.r calculada no se.ntido anti- um solenóide que conduz. uma corrente constante, o campo magn~ 65 • • Um toróide tem N voltas, conduz umn corrente 1, tem um
horário. (b) QuaJ trajetória1 se houver aJguma, pôde ser usada para tico no interior dele dimim,i por 0,0040 por cento. Determine a sus• raio médio Reuma seção transversal de raio r, onde r << R (Figura
determinar o campo magnético combinado das correntes? cetibilidade magnética do líq,údo. 27-59). Quando o toróide é preenchido com material, ele é chamado
FIGURA 27 •!57 Problem,150 de anel de Rowlnud. Determine ~trle B neste anel1 consíderando que
• Um solenóide longo e frno conduz uma corrente de 10 A
,,,,_....------....... ,.
e tem 50 voltas por centímetro de comprimento. Qual é a intensida-
a magneti7..ação seja paralela a B11,... cm todos os pontos.
e; ,,' ',, s, • • Um toróide firmemente enrolado com 1000 voltas tem raio de do campo magnético na região do interior do solenóide quando
,, ' \
interno de 1,00 cm, raio externo de 2,00 cm e conduz uma corrente de ela está (a) em vácuo, (b) preenchida com alumínio e (e) preenchida

I
'
/
~ _. .... ' ,
~---.
~
'
\
\
\
1,50 A. O toróide está centrado na origem com os centros das voltas
individuais no plano::: • O. No plano z • O: (n) Qual é a intensidade
com prata?

51 Um cilindro de ferro, inicialmente não magnetizado,


:1 , ''0
,' fx\ ,': • ':\1
do campo magnético a uma distância de 1,10cm daorigem?(b)Qual
é refrigerado a 4,00 K Qual é a magnetiz.,çõo do cilind.r o a esta
é a intensidade do campo magnético a uma dislãncia de 1,50 cm da
~ \\:::), \ I : origem?
temperatura devido à iníluência do campo magnético da Terra, de
\ e, ... - ,,. , ... ,,. , / 0,300 G? Considere um momento magnético de 2,00 magnétons
i;2 • • • Uma lâmina fina e condutora no planoz • Ocondu z cor• FIGURA 27 -59

,,
de Bohr por átomo.
\
renle na direção - x (Figura 27-58a). A lâmina se estende indefinida- Problemas 65 e 73
\
sa Um cilindro de prata a uma temperatura de n K tem
''
' . ,, ,, mente em todas as direções e a corrente está uniíormcmcnte d istri-
buida. Para determinar a direção do campo magnético no ponto P
uma magnetização igual a 0,075% de sua magnetização de satura-
66 Um toróide é preenchido com oxigênio liquido que tem
'-..., ,,' FIGURA 27 - 55 ção. Considere um momento magnético de um magnéton de Bohr
considere o campo devido apenas às correntes 11 e 12 nas duas faixas uma suscetibilidade magnética dé 4,00 X 10->. O toróide tem 2000
............... _........ Problema 46 porâtomo. A massa específica da prata é 1,()5 x 10' kg/m'. (a)Qual
estreitas mostradas. As fajxas são idênticas e 11 = /2• (a) Quais São a voltas e conduz. uma corrente de 15,0A Seu raio médio é 201 0 cm co
o valor de campo magnético aplicado paralelamente ao eixo central
direção e o sentído do campo magnético no ponto P devido a apenas raio de sua seção transvcrs.1I é 8,00 mm. (a) Qual é a magnetizaç~o?(b)
., Mostre que um campo mag-nético uniforme, tal como o do cilindro, necess.i.1..rio para atingir cstn magnetização? (b) QL1al é
11 e 11? Explique sua resposta atTavés de um esboço. (b) Quais sao a Ql!al é o campo magnético? (e) Qual é a variação percentual 110 ca,n-
mostrado na Figura 27-56, é impossível porque ele viola a lei de a intensidade do campo magn~tico no centro do cilindro?
direção e o s.cnlido do campo magnético no ponto P devido à lâmina po magnético produzida pelo oxigênio líquido?
Ainpêre. Fa(a este cálculo aplica.ndo a le i de Ampêrc par.a n curva inteira? Explique sua resposta. (e) Quais são a direção e o sentido do 59 • • Durante um laboratório de física do estado sólido, você
retangular mostrada pelas linhas tracejadas. 61 • • Os centros das voltas de um toróide formam um cím..i-
campo em um ponto à direita do ponto P (onde .V 1= O)? Explique sua está segurando uma amostra com formato cilíndrico de um rnateri.1I lo com 14,0 cm de raio. A área da seção transversal de c~1da volta é
resposta. (d) Quais sllo a direção e o sentido do campo cm um ponto magnético desconhecido. Voctl e seus colegas de laboratório colocam 3,00 cm2. Ele é enrolado com 5278 voltas de fio fino que conduz uma
abaixo da lâmina (onde z < O)? Explique sua resposta usando um a amostra em um longo solenóide que tem n voltas por unidade de corrente de 4,00 A. O núcleo é preenchido com um material para-
esboço. (e) Aplique a lei de Amp~re na curva retangular (Figura 27- comprimento e uma corrente l. Os valores para o campo magnético magnético de suscetibilidade magnética de 2,90 X 10·•. (a) Qual é a
SSb) para mosttar que a intensidade do campo magnético no ponto B dentro do material t~rsus nl s..\o dados a seguir. Use estes valores magnitude do campo magnético no interior da substância? (b) Qual é
P ~ dada por 8 ~ f ,.,.A, onde A ~ dl/dy é a corrente por unidade de para fazer um gráfico de B Vl'l'SrtS Bair1 e K"' verSttS nl, onde B,.,. é o cam- a magnitude da magnetização? (c) Qual seria a magnitude do campo
comprimento ao longo do eixo y. po devido à corrente/ e K.., é a permeabilidade relativa da amostra. magnético se não houvesse o núdco paramagnético presente?
u/,Afm 50 100 150 200 500 1000 10 000
(a) •z 8,T 0,04 0,67 1,00 1,2 1,4 1,6 1,7 'FERROMAGNETISMO
P•

q.
F I ou RA 27 • 15 6

P LANILHA ELETRÔNICA Um cabo roa,xiaJ consiste em um


cilindro sólido condutor que tem ra.io igual a 1,00 mm e uma casca
condutora cilíndrica com raio interno igual a 2,00 mm e raio externo
Problemil 47

/23.:5/47. ,,
a--:-a ,
,'.r
.
MOMENTOS MAGNÉTICOS
ATÔM ICOS

60 • • O níquel tem uma mns.sa específica de 8,70 g/cm>e uma


massa molar de 58,7 g/mol. A magnetização de saturação do níquel
é 0,610 T. Calcule o momento magnético de um átomo de níquel em
68

69

••
Para o íerro tratado termicamente, a permeabilidade re-
lativa K,,. tem seu va.lor máximo de aproximadamente 5500 a Bap4 =
1,57 X 10- •T. Determine a magnitude da magnetização e do campo
magnético no ferro tratado lermicamente quando K"" é máxima.
A magnetização de saturação para o ferro tratado termica-
mente ocorre quando B,p1 = 01201 T. Determine a permeabilidade e'1
,gual a 3,00 mm. O cilindro sólido conduz uma corrente de 15,0 A permeabilidade relativa do ferro tratado termicamcnle na saturação.
paralela ao eixo centraJ. A casca cilíndrica conduz uma corrente de magnétons de Bohr. (Veja a Tabela 27-2.)
1510 A no sentido oposto. Considere que as dcruidades de corren- 61 • • Repita o Problema 60 para o cobalto., que tem massa cs- 10 •• Aforçn coercivo (o que é uma denominação incorreta> pois
te estão uniformemente distribuídas cm ambos os condutores. (a) (b) pedfica de 8,90 g/cm', massa molar de 58,9 g/mol e magnetização na verdade, trata-se de um valor de campo magnético) é definida
Usando uma planilha eletrônica ou umn calculadora gráfica~ foça de satu ração de 1,79 T. como o campo magnético aplicado necessário para trazer o campo
um gráfico da magnitude do campo magnético como uma função magnético de volta a zero ao longo da curva de histerese (qu e é o
da distância radial r ao eixo central para O< R < 3,00 mm. (b) Qual • PARAMAGNETISMO ponto e na Figura 27-44). Para um dado imã permanente em barra
e a magnitude do campo parn R > 3,00 mm?
1r :' 1
sabe-se que a força cocn:iva éS,53 X 10· 2 T. O ímã em barra deve ser
., • • Uma longa casca cilíndrica tem raio interno a1 raio exter- a2 • Mosb-e q ue a lei de Curie prediz que a suscetibilidade desmagneLizado colocando--0 no inlerior de um solcnóide de 15,0 cm
no b e condu z corrente/ paraJela ao eixo central. Considere q ue, no 1) ------ : magnética de uma substânàa paramagnética é dada por x111 ~ µ,Jvl.l de comprimento que tem 600 voltas. Qual a corrente mínima neces-
mterior do material da casca, a densidade de corrente está u niíor- FIG u RA 27 • 5 8 Problema 52 (3k7). sária no solenóide para desmagnetizar o imã?
Fo n t e s de Campo Magnl!tlço 255 256 CAPITULO 27

memcnte distribuída. Determine um.a expressão para a magnitude do MAGNETIZAÇÃO E 63 • • Em um modelo simples para o paramagnetismo, conside-
B- E!l.(!L..
4;; r5
- !b..)
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onde r, ~: - +Cé a distància à extremidade mais
• campo magnético para (a) O< R < a,(b) a < R < b e (e) R > b. SUSCETIBI LIDADE MAGNÉTICA ramos que uma fração/ de átomos tem seus momentos magnéticos
alinhados com o campo magnético cxtemo e que o restante dos áto-
próxima do solenóidc1 r 1 z + ½l é a distância até a extremidade 5C • • A Figura 27•57 mostra um solenóide que tem II volt-as por
- mos está aleatoriamente orientado, n3o contribuindo, portanto, para
mais distante, e a quantidade qm. é definida por q,.; nhrR1 -; µ/l1 onde unidade de comprimento e conduz uma corrente 1. Aplique a lei de 53 • Um solenóide firmemente enrolado tem 20,0 cm de com- o campo magnético. (a) Use este modelo e a lei de Curie para mostrar
2
µ. - NhrR é a magnitude do momento magnético do solenóide. Amp~re para a curva retangular mostrada na figura para deduzir primento, 400 voltas, conduz uma corrente de 4,00 A e seu campo
que na temperatura Te ein um campo magnético externo B, a fração
uma expressão para o campo magnético. Considere q ue1 no interior axial está na direção + z. Determine B e 8• 1 no centro quando (a) de á tomos alinhados fé dada por µ.8/(3k7). (b) Calcule esta fração
do solenóide, o campo magnético é uniforme e paralelo ao eixo cen- n3o há núcleo n o solenóide e (b) há um núcleo de ferro macio com
USANDO A LEI DE AMPÉRE tral, e que no lado de fora do solc.nóidc, não há campo magnético. magnetização de 1,2 X 10' A/ m.
para uma amostra a uma temperatura de 300 K e um campo externo
de 1,00 T. Considere queµ. tenha o valor de 1,00 mag,1éton de Bohr.
45 • Uma casca longa cilíndrica1 retilínea e com paredes finas, se • Um longo solenóide com núcleo de tungsténio conduz 64 • • Cunsider~ qu~ u momento magm!tlco de um átomo de
tem raio Reconduz umíl corrente l paralela ao seu eixo central. De-- r- -n - corrente. (a) Se o núcleo é removido enquanto a corrente é mantida
alumínio é 11 00 magnéton de Bohr. A massa especifica do alumínio
termine o ca.O'\po magnético (incluindo direção e sentido) no lado de constante, a intensidade do campo magnético na região do interior
é 2,70 g/cm' e sua massa molar é 27jJ g/ mol. (a) Calcule o valor da
dentro e de fora da casca. do solenóide diminui ou aumenta? (b) Calcule a porcentagem de
magnetização de sat-uraçào e o campo magnético de saturação para
diminuição ou aumento da intensidade do campo magnético na
46 • Na Figura 27•55, uma corrente é 8 1 0 A para dentro da o alumínio. (b) Use o resultado do Problema 62 para calcular a sus-
região no interior do solenóide. cetibilidade magnética a 300 K. (e) Explique por que o resultado da
página, íl outra corrente é 8,0 A para fora ~a P.ági.na. e cada curva é
uma trajetória circular. (a) Determine fi:8· dl para cada trajetória 55 • Enquanto um líquido preenche o volume no interior de
Parte (b) é maior que o valor listado na Tabela 27-1.
considerando que cada integral deve se.r calculada no se.ntido anti- um solenóide que conduz. uma corrente constante, o campo magn~ 65 • • Um toróide tem N voltas, conduz umn corrente 1, tem um
horário. (b) QuaJ trajetória1 se houver aJguma, pôde ser usada para tico no interior dele dimim,i por 0,0040 por cento. Determine a sus• raio médio Reuma seção transversal de raio r, onde r << R (Figura
determinar o campo magnético combinado das correntes? cetibilidade magnética do líq,údo. 27-59). Quando o toróide é preenchido com material, ele é chamado
FIGURA 27 •!57 Problem,150 de anel de Rowlnud. Determine ~trle B neste anel1 consíderando que
• Um solenóide longo e frno conduz uma corrente de 10 A
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e tem 50 voltas por centímetro de comprimento. Qual é a intensida-
a magneti7..ação seja paralela a B11,... cm todos os pontos.
e; ,,' ',, s, • • Um toróide firmemente enrolado com 1000 voltas tem raio de do campo magnético na região do interior do solenóide quando
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interno de 1,00 cm, raio externo de 2,00 cm e conduz uma corrente de ela está (a) em vácuo, (b) preenchida com alumínio e (e) preenchida

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1,50 A. O toróide está centrado na origem com os centros das voltas
individuais no plano::: • O. No plano z • O: (n) Qual é a intensidade
com prata?

51 Um cilindro de ferro, inicialmente não magnetizado,


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do campo magnético a uma distância de 1,10cm daorigem?(b)Qual
é refrigerado a 4,00 K Qual é a magnetiz.,çõo do cilind.r o a esta
é a intensidade do campo magnético a uma dislãncia de 1,50 cm da
~ \\:::), \ I : origem?
temperatura devido à iníluência do campo magnético da Terra, de
\ e, ... - ,,. , ... ,,. , / 0,300 G? Considere um momento magnético de 2,00 magnétons
i;2 • • • Uma lâmina fina e condutora no planoz • Ocondu z cor• FIGURA 27 -59

,,
de Bohr por átomo.
\
renle na direção - x (Figura 27-58a). A lâmina se estende indefinida- Problemas 65 e 73
\
sa Um cilindro de prata a uma temperatura de n K tem
''
' . ,, ,, mente em todas as direções e a corrente está uniíormcmcnte d istri-
buida. Para determinar a direção do campo magnético no ponto P
uma magnetização igual a 0,075% de sua magnetização de satura-
66 Um toróide é preenchido com oxigênio liquido que tem
'-..., ,,' FIGURA 27 - 55 ção. Considere um momento magnético de um magnéton de Bohr
considere o campo devido apenas às correntes 11 e 12 nas duas faixas uma suscetibilidade magnética dé 4,00 X 10->. O toróide tem 2000
............... _........ Problema 46 porâtomo. A massa específica da prata é 1,()5 x 10' kg/m'. (a)Qual
estreitas mostradas. As fajxas são idênticas e 11 = /2• (a) Quais São a voltas e conduz. uma corrente de 15,0A Seu raio médio é 201 0 cm co
o valor de campo magnético aplicado paralelamente ao eixo central
direção e o sentído do campo magnético no ponto P devido a apenas raio de sua seção transvcrs.1I é 8,00 mm. (a) Qual é a magnetizaç~o?(b)
., Mostre que um campo mag-nético uniforme, tal como o do cilindro, necess.i.1..rio para atingir cstn magnetização? (b) QL1al é
11 e 11? Explique sua resposta atTavés de um esboço. (b) Quais sao a Ql!al é o campo magnético? (e) Qual é a variação percentual 110 ca,n-
mostrado na Figura 27-56, é impossível porque ele viola a lei de a intensidade do campo magn~tico no centro do cilindro?
direção e o s.cnlido do campo magnético no ponto P devido à lâmina po magnético produzida pelo oxigênio líquido?
Ainpêre. Fa(a este cálculo aplica.ndo a le i de Ampêrc par.a n curva inteira? Explique sua resposta. (e) Quais são a direção e o sentido do 59 • • Durante um laboratório de física do estado sólido, você
retangular mostrada pelas linhas tracejadas. 61 • • Os centros das voltas de um toróide formam um cím..i-
campo em um ponto à direita do ponto P (onde .V 1= O)? Explique sua está segurando uma amostra com formato cilíndrico de um rnateri.1I lo com 14,0 cm de raio. A área da seção transversal de c~1da volta é
resposta. (d) Quais sllo a direção e o sentido do campo cm um ponto magnético desconhecido. Voctl e seus colegas de laboratório colocam 3,00 cm2. Ele é enrolado com 5278 voltas de fio fino que conduz uma
abaixo da lâmina (onde z < O)? Explique sua resposta usando um a amostra em um longo solenóide que tem n voltas por unidade de corrente de 4,00 A. O núcleo é preenchido com um material para-
esboço. (e) Aplique a lei de Amp~re na curva retangular (Figura 27- comprimento e uma corrente l. Os valores para o campo magnético magnético de suscetibilidade magnética de 2,90 X 10·•. (a) Qual é a
SSb) para mosttar que a intensidade do campo magnético no ponto B dentro do material t~rsus nl s..\o dados a seguir. Use estes valores magnitude do campo magnético no interior da substância? (b) Qual é
P ~ dada por 8 ~ f ,.,.A, onde A ~ dl/dy é a corrente por unidade de para fazer um gráfico de B Vl'l'SrtS Bair1 e K"' verSttS nl, onde B,.,. é o cam- a magnitude da magnetização? (c) Qual seria a magnitude do campo
comprimento ao longo do eixo y. po devido à corrente/ e K.., é a permeabilidade relativa da amostra. magnético se não houvesse o núdco paramagnético presente?
u/,Afm 50 100 150 200 500 1000 10 000
(a) •z 8,T 0,04 0,67 1,00 1,2 1,4 1,6 1,7 'FERROMAGNETISMO
P•

q.
F I ou RA 27 • 15 6

P LANILHA ELETRÔNICA Um cabo roa,xiaJ consiste em um


cilindro sólido condutor que tem ra.io igual a 1,00 mm e uma casca
condutora cilíndrica com raio interno igual a 2,00 mm e raio externo
Problemil 47

/23.:5/47. ,,
a--:-a ,
,'.r
.
MOMENTOS MAGNÉTICOS
ATÔM ICOS

60 • • O níquel tem uma mns.sa específica de 8,70 g/cm>e uma


massa molar de 58,7 g/mol. A magnetização de saturação do níquel
é 0,610 T. Calcule o momento magnético de um átomo de níquel em
68

69

••
Para o íerro tratado termicamente, a permeabilidade re-
lativa K,,. tem seu va.lor máximo de aproximadamente 5500 a Bap4 =
1,57 X 10- •T. Determine a magnitude da magnetização e do campo
magnético no ferro tratado lermicamente quando K"" é máxima.
A magnetização de saturação para o ferro tratado termica-
mente ocorre quando B,p1 = 01201 T. Determine a permeabilidade e'1
,gual a 3,00 mm. O cilindro sólido conduz uma corrente de 15,0 A permeabilidade relativa do ferro tratado termicamcnle na saturação.
paralela ao eixo centraJ. A casca cilíndrica conduz uma corrente de magnétons de Bohr. (Veja a Tabela 27-2.)
1510 A no sentido oposto. Considere que as dcruidades de corren- 61 • • Repita o Problema 60 para o cobalto., que tem massa cs- 10 •• Aforçn coercivo (o que é uma denominação incorreta> pois
te estão uniformemente distribuídas cm ambos os condutores. (a) (b) pedfica de 8,90 g/cm', massa molar de 58,9 g/mol e magnetização na verdade, trata-se de um valor de campo magnético) é definida
Usando uma planilha eletrônica ou umn calculadora gráfica~ foça de satu ração de 1,79 T. como o campo magnético aplicado necessário para trazer o campo
um gráfico da magnitude do campo magnético como uma função magnético de volta a zero ao longo da curva de histerese (qu e é o
da distância radial r ao eixo central para O< R < 3,00 mm. (b) Qual • PARAMAGNETISMO ponto e na Figura 27-44). Para um dado imã permanente em barra
e a magnitude do campo parn R > 3,00 mm?
1r :' 1
sabe-se que a força cocn:iva éS,53 X 10· 2 T. O ímã em barra deve ser
., • • Uma longa casca cilíndrica tem raio interno a1 raio exter- a2 • Mosb-e q ue a lei de Curie prediz que a suscetibilidade desmagneLizado colocando--0 no inlerior de um solcnóide de 15,0 cm
no b e condu z corrente/ paraJela ao eixo central. Considere q ue, no 1) ------ : magnética de uma substânàa paramagnética é dada por x111 ~ µ,Jvl.l de comprimento que tem 600 voltas. Qual a corrente mínima neces-
mterior do material da casca, a densidade de corrente está u niíor- FIG u RA 27 • 5 8 Problema 52 (3k7). sária no solenóide para desmagnetizar o imã?
258 CAPITULO 27

11

12
• •

• •
Um solenóide longo e fino t<>m 50 voltas/cm e condu,:
uma correnle de 2 100 A. O so\enóíde e$tã preenchido com feno e
o campo magnético medido é 1,72 T. (n) Desprezando os efeitos de
borda, qual é a magnitude do campo magnético aplicado? (b) Qual
é a magnetização? (e) Qual é .a permeabilidade relativa?
Quando a corrente no Problema 71 é 0 200 A, o campo
1

magnético medido é 1,58 T. (a) Desprezando as efeitos de borda, qual


(! o campo magnético aplicado? (b) Qual é a magnetização? (e) Qual
é a permeabilidade relativa?
,. Um fio muito longo condu:<indo uma corrente I é cur·
vado no formato da Figura 27-62 Determine o campo magnético
no ponto P.

--~-- - p
o
84
F I ou R A 2 7 • e is Problema S3

Um fio retilíneo muito longo conduz uma corren te de 20,0


A. Um elétron no lado de fora do fio e táa 1,00cm do eixoccntral do
fioeest.i se movendo com uma rapidezde5,00 X lfY'm/s. Detemüne
o qual o campo magnético na região ocupada pelo centro da porção
circular ê zero.

73 • • Um toróide tem N voltas, conduz uma corrente l, tem 1 a força no elétron quando ele se move (n) se afa tando do fio, (b) pa-
1 ralelamente ao fio e no sentido da corrente e (e) perpendicularmente
um ralo médjo R e uma seção transversal com raío r, onde r <<
R (Figura 27-59). O núcleo do toróide é preenchido com ferro. '"
1
1
ao eixo central do fio e tangente ao c!rculo que é coaxial ao fio.
FIOU R A 2 7 - GG Problema 91
Quando a corrente é l 0,0 A, o campo magnético nn regi~o onde o 15 • • P LANILHA ELETRÔNICA Uma corrente de 5100 A está unifor-
ferro está tem magnitude de 1,80 T. (a) Qual éa magneli,.aç~o? (b) 1- - - ia memente distribuída na seção transversal de um fio longo e retilineo
Determine os valores da permeabilidade relaUva, da permeabili- de raio Ro a:;;; 2,55 mm, Usando uma planilha eletrônica, fau:;a um grá- s2 • • {a) Delcrmine n intensidade do campa magnético no ponto
dade e da suscetibiUdade magnética para esta amostra de íerro. F IG u R A 2 7 . 6 2 Ptoblerna 79 fico da intensidade do campo magnético como uma função de R (a P na bissetriz de um segmento de fio conduzindo corrente /1 como
1,i Os-c:enlro da voltas de um loróide formam um círculo distância ao eixo central do fio) para O s: R S Ro,, mostra a Figura 27-67. (b) Use seu resultado da Parte (n) para deter•
com 14,0 cm de raio. A área da seção transvellial de cada volta é 86 Uma bobina com 50 voltas de raio 10,0 cm conduz uma minar a intensidade do campo magnético no ce.ntro de um polígono
"' • • Um cabo de energia conduzindo 50 A está a 2,0 m abaixo regular de N lados. (e) Mostre que, quando N é muito grande, seu
3,00 cm' . Ela é enrolada com 5278 voltas de fio fino que conduz da upcrfíde da Terra, mas a direção e a posição precisas do cabo
corrente de 4,00 A e uma bobina concêntrica de 20 voltas de raio
uma corrente de 0,200 A. O núcleo é prccncludo com ferro macio, 0,500 cm conduz uma corr1'J\te de 1,00 A. Os planos das duas bobi· resultado tende à intensidade do campo magnêtico no centro de um
são desconhecidas. Explique como você poderia localiur o campo drculo.
que tem uma permeabilidade relativa de SOO. Qual é a intensidade nas são perpendiculares. Determine a magnitude do Iorque exercido
usando uma bússola. Considere que você esteja no equador, onde o
do campo magnético no núcleo? pela bobina maior na menor. (Despreze qualquer variação no campo
campo magnético da Terra é horizontal e 0,700 G para o norte.
magnético devido à corrente na bobina maior na região ocupada pela
7S • • • Um fio retilíneo longo de raio igual a 1,00 mm está en- 11 • • Um fio longo e retilíneo conduz uma corre.nte de 20~0 A, bobina menor.)
capado .cm um material ferron,agnético isolante com espessura de como mostrado na Fígura 27-63, Uma bobina retangular com dois
87 A ;gulha magnética de uma büssola é um bastão wúíor-
3,00 mm e permeabilidade magnética relativa de 400. O fio encopado lados paralelos ao fio retilineo tem lados de 5,00 cm de comprimen•
lo e 10,0 cm de comprimento. O lado mais próximo ao fio está a 2,00 me com comprimen to de 3,00 cm, raio de O 50 mm e massa especi•
está no ar e o fio não é magnético. O fío conduz \.1ma corrente de 40,
cm do fio. A bobina conduz uma corrente de 5,00 A. (a) Determine a fica de 7,96 X 10' kg/m' . A agulha tá Livre para girar em um plano
A. (n) Determine o campo magnético na regi~o ocupada pelo inte-
força em cada segmento da bobina retangular devido à corrente no horizontal, onde a componente horizontal do campo magné~co da
rior do fio como uma função da distância perpendicular, r, desde o
fio longo e retilíneo. (b) Qual~ a força resultante na bobina? Terrn é0,600G. Quando levemente perturbada, a bú sola executa um FIGURA 2 7 •6 7 Problema 92
eixo central do fio. (b) D termine o campo magnético na região ocu·
movimento harmônico sí_o,ples ~ torno de seu ponto Lntermediá-
pada pelo interior do maleriol ferromagnético como uma fun~o do
rio com uma freqü~ncia de 1,40 Hz. (n) Qual é o momento de dipolo
dishincia perpendicular, r, desde o eixo central do fio. (e) Determine 93 A corrente em um longo condutor cilíndrico com 10 an
magnético da agulha? (b) Qual éa magnetizaçao da agulha? (e) Qual
o campo magnético na região em tomo do fio encapado como uma de raio varia com a ctistância ao eixo do cilindro de acordo com a re-
é a corrente amperiana na superfície da agulha'
função da di tância perpendicular, r, desde o ei~o central do fio. (d) lação /(r) - (50 A/m)r. Determine o campo magnético nas seguintes
Quais devem ser as magnitudes e sentidos das correntes amperianas 88 • • Um amperimetm relativamente barato, chamado de gnl- distâncias perpendiculares ao ei><o central do fio: (n) 5,0 cm, (b) 10
nas superfícies do material fo.rromagnérioo para explicar os campos 20A wmómelro /angenâal, pode ser feito usando o campo magnético da cm e (e) 20 cm.
magnéticos observados? Terra. Uma bobina plartL1 circular que tem N voltas e raio Ré orien-
94 A Figura 27~ mostra um an I quadrado que tem 20 cm
tada de forma que o campo magnético Beque ela produz no seu cen-
de lado e está no plano z • Ocom seu centro na origem. O anel con-
tro aponta ou para o leste ou para o oeste. UmD agulha é colocada
PROBLEMAS G ERAIS duz uma corrente de 5,0 A. Um fio infmitamente longo que é paralelo
no centro da bobina. Quando não há corrente m, bobina, considere
ao eixo .t e condui uma corrente de 10 A intercepta o eixo z em z = 10
que a aguU,a da bússola aponle para o norte. Quando híl uma cor-
76 • Determine o campo magnético no ponto P da Figura cm . Os sentidos das corren tes são mostrados n• figura . (a) Determine
rente na bobina(/), a agulhn aponla na direção do campo magnético
27-60. F JGU AA 27 , 63 Ptob lctna81 o torque resultante no anel. {b) Determine a força resultan le no ancJ.
res ulta n te a um ânguJo Opara o norte. Mostre que a corrente 1está
relacionada a Oe à componente horizontal do campo magnético da

~
12 • • O anel fecha.do mostrado na Figura 27-64 conduz u.m a Terra 8, por / • 2 R8, tan 6.
corrente de 8,0 A no sentido anti,hor~irio. O rílio do arco externo é ,...N
99 • • O campo magnético da Terra é aproximadamente 0,600
F I G U RA 2 7-60 0,60 m e o do arco interno é 0,40 m . Determine o campo magnético
G nos pólos magnéticos e aponta verticalmente para bai><o no pólo
p Problema 76 no ponto P.
magnético no hemísfério norte. Se o campo magnético fosse devido
a uma corrente elétrica circulando em um anel com raio igual ao nú-
cleo de ferro interno da Terra (aproximadamente 1300 km), (n) qual 20cm
11 • Usando a Figura 27-61, determine o campo magnético (em
termos dos parâmetros dados na figura) no ponto P o centro comum
1
seria a magnitude da corrente necessária? (b) Que sentido leriJ esta
dos dois arcos. COrTente - o mesmo do movimento de rotação da Ter-ra ou o opos to?
Explique sua resposta.
F IG U A A 2 7 . 8 e Prob le ma 94

~
90 • • Um ín1.<i em barra longo e estreito tem seL1 momen to mag-
nético ji. paralc.lo ao seu eixo mais longo e está suspenso pelo seu

u pt?\J
centro-tomand o-se, em essência, uma agulha de bússola ~m atrito. 9!5 • • Uma balança de corrente é construída da seguinte ma~
Quando o fmà é colocado em um campo magnético 8, ele se alinha neira: Uma seç~o retilEnea de fio com 10,0 cm de comprimento é
com o campo. Se ele é desloc.,do por um pequeM ãng,do e Liberado, colocada no topo da bandeja de uma balança eletrônica (Figura
FIGURA 27 - 61 mostre que o imã oscila em tomo de sua posição de equilíbrio com 27-69). Esta seção de fio é conectada em série com uma fonte d e
Problc.tna 77 F I G u R A 2 7 . B4 Probl cr.na 82 energia e com uma seção horizontal de fio longo e retilíneo que é
um.a freqüência dada por_!_ r;ii
onde! é o momento de inércia
1 paraléla ao primeiro e está posicionada di.retamenre acima dele.
2r.~/
A distância entre os eiJCos centrais dos dois fios é 2,00 cm. A fonte
,. Um fio de comprimento eé enrolado em uma bobina de 83 Um circuito fechado consiste cm dois semicírculos de raios em torno do ponto de suspensao.
de energia gera mna corrente nos nos. Quando a fonte é ligada,
N voltas e conduz uma corn:mrc /. Mostre que a intensidade do cam- 40 cm e 20 cm, co,,ectados por segmentos reHJfneos como mostrado 91 • • Um fio infini ta.m ente longo e retilíneo é dobnido, como a leitura n,, b.1lança aumenta por S,00 mg. Qual é a corrente no
po magnétko na região ocupada pelo centro da bobina é dada por ,,a Figura 27-65. Uma corrente de 3,.0 A existe neste drcuíto e está no mostrado na Figu ra 27~. A porção circular tem raio de 10,0 cm e
,...r.N'/f. f.io?
sentido horário. Determino o campo magnético no ponto P. seu centro está a u.ma distâncüi r da parte retilínea. Determine r par.a
258 CAPITULO 27

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• •

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Um solenóide longo e fino t<>m 50 voltas/cm e condu,:
uma correnle de 2 100 A. O so\enóíde e$tã preenchido com feno e
o campo magnético medido é 1,72 T. (n) Desprezando os efeitos de
borda, qual é a magnitude do campo magnético aplicado? (b) Qual
é a magnetização? (e) Qual é .a permeabilidade relativa?
Quando a corrente no Problema 71 é 0 200 A, o campo
1

magnético medido é 1,58 T. (a) Desprezando as efeitos de borda, qual


(! o campo magnético aplicado? (b) Qual é a magnetização? (e) Qual
é a permeabilidade relativa?
,. Um fio muito longo condu:<indo uma corrente I é cur·
vado no formato da Figura 27-62 Determine o campo magnético
no ponto P.

--~-- - p
o
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F I ou R A 2 7 • e is Problema S3

Um fio retilíneo muito longo conduz uma corren te de 20,0


A. Um elétron no lado de fora do fio e táa 1,00cm do eixoccntral do
fioeest.i se movendo com uma rapidezde5,00 X lfY'm/s. Detemüne
o qual o campo magnético na região ocupada pelo centro da porção
circular ê zero.

73 • • Um toróide tem N voltas, conduz uma corrente l, tem 1 a força no elétron quando ele se move (n) se afa tando do fio, (b) pa-
1 ralelamente ao fio e no sentido da corrente e (e) perpendicularmente
um ralo médjo R e uma seção transversal com raío r, onde r <<
R (Figura 27-59). O núcleo do toróide é preenchido com ferro. '"
1
1
ao eixo central do fio e tangente ao c!rculo que é coaxial ao fio.
FIOU R A 2 7 - GG Problema 91
Quando a corrente é l 0,0 A, o campo magnético nn regi~o onde o 15 • • P LANILHA ELETRÔNICA Uma corrente de 5100 A está unifor-
ferro está tem magnitude de 1,80 T. (a) Qual éa magneli,.aç~o? (b) 1- - - ia memente distribuída na seção transversal de um fio longo e retilineo
Determine os valores da permeabilidade relaUva, da permeabili- de raio Ro a:;;; 2,55 mm, Usando uma planilha eletrônica, fau:;a um grá- s2 • • {a) Delcrmine n intensidade do campa magnético no ponto
dade e da suscetibiUdade magnética para esta amostra de íerro. F IG u R A 2 7 . 6 2 Ptoblerna 79 fico da intensidade do campo magnético como uma função de R (a P na bissetriz de um segmento de fio conduzindo corrente /1 como
1,i Os-c:enlro da voltas de um loróide formam um círculo distância ao eixo central do fio) para O s: R S Ro,, mostra a Figura 27-67. (b) Use seu resultado da Parte (n) para deter•
com 14,0 cm de raio. A área da seção transvellial de cada volta é 86 Uma bobina com 50 voltas de raio 10,0 cm conduz uma minar a intensidade do campo magnético no ce.ntro de um polígono
"' • • Um cabo de energia conduzindo 50 A está a 2,0 m abaixo regular de N lados. (e) Mostre que, quando N é muito grande, seu
3,00 cm' . Ela é enrolada com 5278 voltas de fio fino que conduz da upcrfíde da Terra, mas a direção e a posição precisas do cabo
corrente de 4,00 A e uma bobina concêntrica de 20 voltas de raio
uma corrente de 0,200 A. O núcleo é prccncludo com ferro macio, 0,500 cm conduz uma corr1'J\te de 1,00 A. Os planos das duas bobi· resultado tende à intensidade do campo magnêtico no centro de um
são desconhecidas. Explique como você poderia localiur o campo drculo.
que tem uma permeabilidade relativa de SOO. Qual é a intensidade nas são perpendiculares. Determine a magnitude do Iorque exercido
usando uma bússola. Considere que você esteja no equador, onde o
do campo magnético no núcleo? pela bobina maior na menor. (Despreze qualquer variação no campo
campo magnético da Terra é horizontal e 0,700 G para o norte.
magnético devido à corrente na bobina maior na região ocupada pela
7S • • • Um fio retilíneo longo de raio igual a 1,00 mm está en- 11 • • Um fio longo e retilíneo conduz uma corre.nte de 20~0 A, bobina menor.)
capado .cm um material ferron,agnético isolante com espessura de como mostrado na Fígura 27-63, Uma bobina retangular com dois
87 A ;gulha magnética de uma büssola é um bastão wúíor-
3,00 mm e permeabilidade magnética relativa de 400. O fio encopado lados paralelos ao fio retilineo tem lados de 5,00 cm de comprimen•
lo e 10,0 cm de comprimento. O lado mais próximo ao fio está a 2,00 me com comprimen to de 3,00 cm, raio de O 50 mm e massa especi•
está no ar e o fio não é magnético. O fío conduz \.1ma corrente de 40,
cm do fio. A bobina conduz uma corrente de 5,00 A. (a) Determine a fica de 7,96 X 10' kg/m' . A agulha tá Livre para girar em um plano
A. (n) Determine o campo magnético na regi~o ocupada pelo inte-
força em cada segmento da bobina retangular devido à corrente no horizontal, onde a componente horizontal do campo magné~co da
rior do fio como uma função da distância perpendicular, r, desde o
fio longo e retilíneo. (b) Qual~ a força resultante na bobina? Terrn é0,600G. Quando levemente perturbada, a bú sola executa um FIGURA 2 7 •6 7 Problema 92
eixo central do fio. (b) D termine o campo magnético na região ocu·
movimento harmônico sí_o,ples ~ torno de seu ponto Lntermediá-
pada pelo interior do maleriol ferromagnético como uma fun~o do
rio com uma freqü~ncia de 1,40 Hz. (n) Qual é o momento de dipolo
dishincia perpendicular, r, desde o eixo central do fio. (e) Determine 93 A corrente em um longo condutor cilíndrico com 10 an
magnético da agulha? (b) Qual éa magnetizaçao da agulha? (e) Qual
o campo magnético na região em tomo do fio encapado como uma de raio varia com a ctistância ao eixo do cilindro de acordo com a re-
é a corrente amperiana na superfície da agulha'
função da di tância perpendicular, r, desde o ei~o central do fio. (d) lação /(r) - (50 A/m)r. Determine o campo magnético nas seguintes
Quais devem ser as magnitudes e sentidos das correntes amperianas 88 • • Um amperimetm relativamente barato, chamado de gnl- distâncias perpendiculares ao ei><o central do fio: (n) 5,0 cm, (b) 10
nas superfícies do material fo.rromagnérioo para explicar os campos 20A wmómelro /angenâal, pode ser feito usando o campo magnético da cm e (e) 20 cm.
magnéticos observados? Terra. Uma bobina plartL1 circular que tem N voltas e raio Ré orien-
94 A Figura 27~ mostra um an I quadrado que tem 20 cm
tada de forma que o campo magnético Beque ela produz no seu cen-
de lado e está no plano z • Ocom seu centro na origem. O anel con-
tro aponta ou para o leste ou para o oeste. UmD agulha é colocada
PROBLEMAS G ERAIS duz uma corrente de 5,0 A. Um fio infmitamente longo que é paralelo
no centro da bobina. Quando não há corrente m, bobina, considere
ao eixo .t e condui uma corrente de 10 A intercepta o eixo z em z = 10
que a aguU,a da bússola aponle para o norte. Quando híl uma cor-
76 • Determine o campo magnético no ponto P da Figura cm . Os sentidos das corren tes são mostrados n• figura . (a) Determine
rente na bobina(/), a agulhn aponla na direção do campo magnético
27-60. F JGU AA 27 , 63 Ptob lctna81 o torque resultante no anel. {b) Determine a força resultan le no ancJ.
res ulta n te a um ânguJo Opara o norte. Mostre que a corrente 1está
relacionada a Oe à componente horizontal do campo magnético da

~
12 • • O anel fecha.do mostrado na Figura 27-64 conduz u.m a Terra 8, por / • 2 R8, tan 6.
corrente de 8,0 A no sentido anti,hor~irio. O rílio do arco externo é ,...N
99 • • O campo magnético da Terra é aproximadamente 0,600
F I G U RA 2 7-60 0,60 m e o do arco interno é 0,40 m . Determine o campo magnético
G nos pólos magnéticos e aponta verticalmente para bai><o no pólo
p Problema 76 no ponto P.
magnético no hemísfério norte. Se o campo magnético fosse devido
a uma corrente elétrica circulando em um anel com raio igual ao nú-
cleo de ferro interno da Terra (aproximadamente 1300 km), (n) qual 20cm
11 • Usando a Figura 27-61, determine o campo magnético (em
termos dos parâmetros dados na figura) no ponto P o centro comum
1
seria a magnitude da corrente necessária? (b) Que sentido leriJ esta
dos dois arcos. COrTente - o mesmo do movimento de rotação da Ter-ra ou o opos to?
Explique sua resposta.
F IG U A A 2 7 . 8 e Prob le ma 94

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90 • • Um ín1.<i em barra longo e estreito tem seL1 momen to mag-
nético ji. paralc.lo ao seu eixo mais longo e está suspenso pelo seu

u pt?\J
centro-tomand o-se, em essência, uma agulha de bússola ~m atrito. 9!5 • • Uma balança de corrente é construída da seguinte ma~
Quando o fmà é colocado em um campo magnético 8, ele se alinha neira: Uma seç~o retilEnea de fio com 10,0 cm de comprimento é
com o campo. Se ele é desloc.,do por um pequeM ãng,do e Liberado, colocada no topo da bandeja de uma balança eletrônica (Figura
FIGURA 27 - 61 mostre que o imã oscila em tomo de sua posição de equilíbrio com 27-69). Esta seção de fio é conectada em série com uma fonte d e
Problc.tna 77 F I G u R A 2 7 . B4 Probl cr.na 82 energia e com uma seção horizontal de fio longo e retilíneo que é
um.a freqüência dada por_!_ r;ii
onde! é o momento de inércia
1 paraléla ao primeiro e está posicionada di.retamenre acima dele.
2r.~/
A distância entre os eiJCos centrais dos dois fios é 2,00 cm. A fonte
,. Um fio de comprimento eé enrolado em uma bobina de 83 Um circuito fechado consiste cm dois semicírculos de raios em torno do ponto de suspensao.
de energia gera mna corrente nos nos. Quando a fonte é ligada,
N voltas e conduz uma corn:mrc /. Mostre que a intensidade do cam- 40 cm e 20 cm, co,,ectados por segmentos reHJfneos como mostrado 91 • • Um fio infini ta.m ente longo e retilíneo é dobnido, como a leitura n,, b.1lança aumenta por S,00 mg. Qual é a corrente no
po magnétko na região ocupada pelo centro da bobina é dada por ,,a Figura 27-65. Uma corrente de 3,.0 A existe neste drcuíto e está no mostrado na Figu ra 27~. A porção circular tem raio de 10,0 cm e
,...r.N'/f. f.io?
sentido horário. Determino o campo magnético no ponto P. seu centro está a u.ma distâncüi r da parte retilínea. Determine r par.a
F o n te5 d e C ampo Magnêt i co 259

96 • • Considere a balança de corrente do Problema 95. Se a


sensitividade da balança é 0,100 mg, qual é a corrente mínima
dctcctável usando esta balança de corrente?

91 • • • Um di:;co não-cond utor de raio R possui uma densida-


de superficial uniforme de ca.r ga u e gira com uma rapidez angular
«i. {n) Considere uma faixa anular de raio r, espessura dre carga âq.
Mostre q ue a corrente (dl) produzida por esta faixa girando é dada
por wur dr. (b) Use seu resultado da Parte (n) para mostrar que a in-
tensidade do campo magnético no centro do disco é dada pela ex-
prcssfi.o ½#Lou,c.lR. {e) Use seu resultado da Parle (n) para determinar
uma expres~o para a intensidade do campo magnético em um ponto
no eixo centraJ do disco a uma distância z de seu centro.
93 • • • Um anel q uadrado tem lados de comprimento ee está no
p lano z =O com seu centro na origem. O anel conduz uma corrente
1. {n) Derive uma expressão para a intensidade do campo magnéti-
co cm qualquer ponto no eixo z. (b) Mostre q ue para z muito maior
e,
que seu resultado da Parte (n) torna-se B - /.lll<,/(2..z'), ondeµ é
a magnitude do momento magnético do anel.
F IG u R A 27 · 69 Problema 95
F o n te5 d e C ampo Magnêt i co 259

96 • • Considere a balança de corrente do Problema 95. Se a


sensitividade da balança é 0,100 mg, qual é a corrente mínima
dctcctável usando esta balança de corrente?

91 • • • Um di:;co não-cond utor de raio R possui uma densida-


de superficial uniforme de ca.r ga u e gira com uma rapidez angular
«i. {n) Considere uma faixa anular de raio r, espessura dre carga âq.
Mostre q ue a corrente (dl) produzida por esta faixa girando é dada
por wur dr. (b) Use seu resultado da Parte (n) para mostrar que a in-
tensidade do campo magnético no centro do disco é dada pela ex-
prcssfi.o ½#Lou,c.lR. {e) Use seu resultado da Parle (n) para determinar
uma expres~o para a intensidade do campo magnético em um ponto
no eixo centraJ do disco a uma distância z de seu centro.
93 • • • Um anel q uadrado tem lados de comprimento ee está no
p lano z =O com seu centro na origem. O anel conduz uma corrente
1. {n) Derive uma expressão para a intensidade do campo magnéti-
co cm qualquer ponto no eixo z. (b) Mostre q ue para z muito maior
e,
que seu resultado da Parte (n) torna-se B - /.lll<,/(2..z'), ondeµ é
a magnitude do momento magnético do anel.
F IG u R A 27 · 69 Problema 95
262 CAPI TU LO 28

resultando em uma faísca na regiao onde o fio é desconectado. Depois de o campo


magnético ter colapsado a zero, ele deixa de ser variá,·el e a fem induzida é zero.

Este capitulo irá explorar os vários métodos de indução magnética, todos os


quais podem ser resumidos em uma única relação conhecida como a lei de
Faraday. A lei de Faraday relaciona a fem induzida em um circuito à taxa de
variação do fluxo magnético no circuito. (O fluxo magnético at ravés do cir-
cuito se refere ao fluxo do campo magnético através de uma superflcie limi-
tada pelo circuito.)


') 1

O fluxo de qualquer vetor através de uma superfície é calculado da mesma maneira


que o fluxo de um campo elétrico através de uma superfície (Seçao 22-2). Seja dA um

)CJ
elemento de área na superfície Se seja ,í um vetor unitário normal ao elemento de
superfície de área dA (Figura 28-1). Se ,1 é normal a um elemento de superfície, então
- ,1 também o será, havendo dois sentidos normais a qualquer elemento de superfície
e a escolha de um dos dois sentidos para ,1 é opcional. Entretanto, o sinal do fluxo
depende da escolha do sentido de ,1. O íluxo magnético cbm através de Sé F IG u A A 28·, Quandoâ faz um
ângulo Ocom a nomlal à superfície limitada
pelo ru,cl, o fluxo através do anel é ã · ,i:A •
28-1 BA cos 9, onde A é a área da superfície.
DEMONSTRAÇÃO DE FEM INDUZIDA.
QUANDO O IMA É APROXIMADO FLUXO MAGNÉTICO
Indução Magnética OU AFASTADO DA BOBINA, UMA
FEM É INDUZIDA NA BOBINA, COMO
MOSTRADO PELA DEFLE xAO DO A unidade de íluxo magnético é a de intensidade de campo magnético multiplicada
GALVANÔMETRO. NENHUMA DEFLEXÃO pela área, ou seja, o testa-metro quadrado, que é chamado de weber (\Nb):
28-1 FIIJXO Magnético É OBSERVADA QUANDO O IMÃ ESTA EM
REPOUSO. tRichard Megna,/Fundamental 1 Wb = 1 T · m2 28-2
28-2 FEM Induzida e a Lei de Faraday Pho1ographs.}
Como B é proporcional ao número de linhas de campo por unidade de área, o fluxo
28-3 Lei de Lenz magnético é proporcional ao número de linhas de campo através de um elemento
28-4 FEM Induzida por Movimento Como você calcula a intens,dade de área.
da fem induzida na boblna? {VeJa o
28-5 Correntes Parasitas
Exemplo 28-2.J i;;;;-BLEMA PRÁTICO 28·1
28-6 Indutância
~ ostrc que um wcbcr por segundo é um volt.
28-7 Energia Magnética (a)
•28-8 Circuitos RL Se a superfície é plana e tem uma área A, e se B é uniforme (tem a mesma magni-
tude e direção) em toda a superfície, o fluxo magnético através da superfície é
•28-9 Propriedades Magnéticas de Supercondutores
<f>m = ii · ,,A= BA cose= B,A 28-3
onde 8 é o ângulo entre a direção de B e a direção de 11. Consideraremos o sentido ~
A (área no interior __,... -jj
or volta de 1830, Michael Faraday, na Inglaterra, e Joseph Henry nos Es- de,; como sendo o da nom,al positiva. Freqüentemente estamos inte ressados no flu- dcumo volta) ~
tados Unidos, descobriram, independentemente, que um íluxo n,agnético xo através de uma superfície limitada por uma bobina que tem várias voltas de fio.

P
variável através de uma superfície limitada por um fio na forma de um Se a bobina tem N voltas, o fluxo através da superfície é N multiplicado pelo fluxo
anel fechado em repouso que está na presença de um campo magnético através de cada volta (figura 28·2). Isto é, (b)
variável induz uma corrente no fio. As fems e correntes causadas por tais <l>m = NBA coso 28-4
fluxos magnéticos variáveis são chamadas de fems induz.idas e correntes FIG u R A 28·2 (a) O Ouxo através da

induzidas. O processo cm si é chamado de indução. Faraday e Henry também onde A é a área da superflcie plana limitada por cada volta. (Nota: Apenas uma cur- superfície S limitada por uma bobina que
va fechada pode, de fato, limitar uma superfície. Uma única volta de uma bobina te m N voltas é proporcionnl ao oúJnero
descobriram que em um campo magnético estático um fluxo magnético va.riá·
com múltiplas voltas não é fechada e, portanto, uma única volta não pode ser, na de linhas de campo que penetram na
vcl através de uma superfície limitada por um fio no formato de um anel em superfície. Esta bobina tem 4 ,,ottas. J''ara
movimento induz uma fem no fio. Uma fem causada pelo movimento de um verdade, uma superfície fechada. Entretanto, se a bobina está fim1emente enrolada, as duas linhas de campo mostradas, cada
condutor cm uma região com um campo magnético é chamada de fem indu- uma volta é praticamente fechada e A é a área da superfície plana que está pratica- linha penetra a superfície S quatro vezes,
zida pelo movimento. mente limitada.) uma para cada volta, e o fluxo através de
Quando você desliga um fio da tomada, você observa, algumas vezes, .una pe- Sé quatro vezes maior que o fluxo através
quena faísca. Antes de o fio ser desconectado, ele conduz uma corrente que pro- da superfície "Hmitada" por uma única
duz um campo magnético em tomo da corrente. Quando o fio é desconectado, a volta da bobina. A bobina mostrada não
está enrolada íinnemente, facilitando a
corrente cessa abruptamente e o campo magnético em volta do fio colapsa. Este visualizaç.'.io da superfície S. (b) A área A da
campo magnético variável induz uma fem que tende a manter a corrente original, superfície plana é (praticamente) limitada
por uma única volta.
262 CAPI TU LO 28

resultando em uma faísca na regiao onde o fio é desconectado. Depois de o campo


magnético ter colapsado a zero, ele deixa de ser variá,·el e a fem induzida é zero.

Este capitulo irá explorar os vários métodos de indução magnética, todos os


quais podem ser resumidos em uma única relação conhecida como a lei de
Faraday. A lei de Faraday relaciona a fem induzida em um circuito à taxa de
variação do fluxo magnético no circuito. (O fluxo magnético at ravés do cir-
cuito se refere ao fluxo do campo magnético através de uma superflcie limi-
tada pelo circuito.)


') 1

O fluxo de qualquer vetor através de uma superfície é calculado da mesma maneira


que o fluxo de um campo elétrico através de uma superfície (Seçao 22-2). Seja dA um

)CJ
elemento de área na superfície Se seja ,í um vetor unitário normal ao elemento de
superfície de área dA (Figura 28-1). Se ,1 é normal a um elemento de superfície, então
- ,1 também o será, havendo dois sentidos normais a qualquer elemento de superfície
e a escolha de um dos dois sentidos para ,1 é opcional. Entretanto, o sinal do fluxo
depende da escolha do sentido de ,1. O íluxo magnético cbm através de Sé F IG u A A 28·, Quandoâ faz um
ângulo Ocom a nomlal à superfície limitada
pelo ru,cl, o fluxo através do anel é ã · ,i:A •
28-1 BA cos 9, onde A é a área da superfície.
DEMONSTRAÇÃO DE FEM INDUZIDA.
QUANDO O IMA É APROXIMADO FLUXO MAGNÉTICO
Indução Magnética OU AFASTADO DA BOBINA, UMA
FEM É INDUZIDA NA BOBINA, COMO
MOSTRADO PELA DEFLE xAO DO A unidade de íluxo magnético é a de intensidade de campo magnético multiplicada
GALVANÔMETRO. NENHUMA DEFLEXÃO pela área, ou seja, o testa-metro quadrado, que é chamado de weber (\Nb):
28-1 FIIJXO Magnético É OBSERVADA QUANDO O IMÃ ESTA EM
REPOUSO. tRichard Megna,/Fundamental 1 Wb = 1 T · m2 28-2
28-2 FEM Induzida e a Lei de Faraday Pho1ographs.}
Como B é proporcional ao número de linhas de campo por unidade de área, o fluxo
28-3 Lei de Lenz magnético é proporcional ao número de linhas de campo através de um elemento
28-4 FEM Induzida por Movimento Como você calcula a intens,dade de área.
da fem induzida na boblna? {VeJa o
28-5 Correntes Parasitas
Exemplo 28-2.J i;;;;-BLEMA PRÁTICO 28·1
28-6 Indutância
~ ostrc que um wcbcr por segundo é um volt.
28-7 Energia Magnética (a)
•28-8 Circuitos RL Se a superfície é plana e tem uma área A, e se B é uniforme (tem a mesma magni-
tude e direção) em toda a superfície, o fluxo magnético através da superfície é
•28-9 Propriedades Magnéticas de Supercondutores
<f>m = ii · ,,A= BA cose= B,A 28-3
onde 8 é o ângulo entre a direção de B e a direção de 11. Consideraremos o sentido ~
A (área no interior __,... -jj
or volta de 1830, Michael Faraday, na Inglaterra, e Joseph Henry nos Es- de,; como sendo o da nom,al positiva. Freqüentemente estamos inte ressados no flu- dcumo volta) ~
tados Unidos, descobriram, independentemente, que um íluxo n,agnético xo através de uma superfície limitada por uma bobina que tem várias voltas de fio.

P
variável através de uma superfície limitada por um fio na forma de um Se a bobina tem N voltas, o fluxo através da superfície é N multiplicado pelo fluxo
anel fechado em repouso que está na presença de um campo magnético através de cada volta (figura 28·2). Isto é, (b)
variável induz uma corrente no fio. As fems e correntes causadas por tais <l>m = NBA coso 28-4
fluxos magnéticos variáveis são chamadas de fems induz.idas e correntes FIG u R A 28·2 (a) O Ouxo através da

induzidas. O processo cm si é chamado de indução. Faraday e Henry também onde A é a área da superflcie plana limitada por cada volta. (Nota: Apenas uma cur- superfície S limitada por uma bobina que
va fechada pode, de fato, limitar uma superfície. Uma única volta de uma bobina te m N voltas é proporcionnl ao oúJnero
descobriram que em um campo magnético estático um fluxo magnético va.riá·
com múltiplas voltas não é fechada e, portanto, uma única volta não pode ser, na de linhas de campo que penetram na
vcl através de uma superfície limitada por um fio no formato de um anel em superfície. Esta bobina tem 4 ,,ottas. J''ara
movimento induz uma fem no fio. Uma fem causada pelo movimento de um verdade, uma superfície fechada. Entretanto, se a bobina está fim1emente enrolada, as duas linhas de campo mostradas, cada
condutor cm uma região com um campo magnético é chamada de fem indu- uma volta é praticamente fechada e A é a área da superfície plana que está pratica- linha penetra a superfície S quatro vezes,
zida pelo movimento. mente limitada.) uma para cada volta, e o fluxo através de
Quando você desliga um fio da tomada, você observa, algumas vezes, .una pe- Sé quatro vezes maior que o fluxo através
quena faísca. Antes de o fio ser desconectado, ele conduz uma corrente que pro- da superfície "Hmitada" por uma única
duz um campo magnético em tomo da corrente. Quando o fio é desconectado, a volta da bobina. A bobina mostrada não
está enrolada íinnemente, facilitando a
corrente cessa abruptamente e o campo magnético em volta do fio colapsa. Este visualizaç.'.io da superfície S. (b) A área A da
campo magnético variável induz uma fem que tende a manter a corrente original, superfície plana é (praticamente) limitada
por uma única volta.
lnduç6o Magn4itlca 263 264 CAP ITU LO 28

day está relacionado com o sentido da fem induzida (horário ou anti-horário), o qual
Fluxo através de um Solenóide será discutido mais tarde nesta seção.
A Figura 28-3 mostra um único anel de fio em repouso em um campo magnético.
Determine o fluxo magnético alTavés de um solcnóide que tem ➔O cm de comprimento, 2,5 cm O fluxo através do anel está variando porque a intensidade do campo magnético
de raio, 600 voltas e conduz uma corrente de 7,5 A. na superfície S está aumentando e, portanto, uma fem é induzida no anel. Como a
SITUAÇÃO O campo magnético B no interior deste longo sole.nóide é uniforme e paralelo ao
fcm é o trabalho realizado por unidade de carga, sabemos que deve haver forças
eixo do solenóide. (Estamos desprez.1ndo efeitos de borda.) Ele é, portanto, perpendicular ao exercidas nas cargas cm movimento que estilo realizando trabalho nestas cargas.
plano de cada , ,olta do solenóide. Assim, para detcrmina.r o fluxo precisamos determinar 8 no Forças magnéticas não podem realizar trabalho; portanto, não podemos atribuir a
interior do solcnóide e multiplicar B por NA fem ao trabalho realizado por forças magnéticas. São as forças elétricas associadas
ao campo elétrico não-conservativo f,., que realizam trabalho nas cargas em mo-
SOLUÇÃO vimento. A integral de linha do campo elétrico ao longo de um circuito completo
1. O nuxo magnético é o produto do número de voltas pela intensidade do t/>m » NBA é igual ao trabalho realizado por unidade de carga, o qual é igual à fcm induzida
campo magnético e pela área limitada por uma volta (Ecjuação 28-4): no circuito.
N µ,,N'IA
2. O campo magnético no interior do solenóide é dado por B = /J,glll (Equação 4>m • Nµ..,11/A • Nµ..,7/A =- -
C- Os campos elétricos que estudamos em capítulos anteriores resultavam de car·
27-10), onde" = N/t é o número de voltas por unidade de comprimento: gas e létricas estáticas. Tais campos elétricos são conservativos, o que significa que
3. Expresse a área A em termos de seu raio: A: rrr2 a integral de linha ao longo de qualquer caminho fechado C é zero. (A integral de
µ..,N 2/r.r linha de um campo vetorial f ao longo de uma trajetória fechada C é definida co-
-1. Substitua os valores dados para calcular o fluxo: tl>m=--r-- Jc
mo Ê · dê.) Entretanto, o campo elétrico associado ao campo magnético variável
(41:- X 10- 1 T · m/ A)(600)2 (7,S A)r. (0,025 m)'
é não-conservativo. A integral de linha correspondente ao longo de C é igual à fem
induzida no anel de fio. A integral de linha do campo e létrico é igual ao negativo
0,-IO m
da taxa de variação do fluxo magnético através de qualquer superfície fechada 5
-~I
Wb
= ~l-1,-6 6- X_l_O__-,
limitada por C:

CHECAGÉM As unidades na linha 2 do passo 4 são T · m', e o weber é definido como I T ·


m'. Estas s.~o as unidades corretas para o fluxo magnético.

INDO ALÊM Observe que, como 4>., = NBA e 8 é proporcional ao número de voltas N, ti>. é
tl=
i- -
E · dt
nc
d
= --
dt
I,-
5
B·ii dA = -d,f,.,
-
dl
FEM INDUZIDA PARA UM CIRCU ITO EM REPOUSO
28-6
FIG U A A 2 8 · 3 Seo nuxomagnético
proporcional a fv!. EM UM CAMPO MAGNÉTICO VARIÁVEL através de um fio em repouso, no formato
de um anel, está variando1 uma fem ~
induzida no ill\el. A íem está distribuída
em todo o anel. a qual é devida ao campo
eU!trico não-conservativo Ê"'" tangencial a.o
')0 ') fio. A trajetória fechada C es~ no interior
do material do allel condutor.

Experimentos de Faraday, Henry e outros mostraram que, se o fluxo magnético atra-


\'és de uma superfície limitada por um fio (um caminho condutor) varia, uma fom FEM Induzida em uma Bobina Circular 1
igual em magnitude à taxa de variação do fltL,o é induzida no fio. Geralmente detecta-
mos a fcm obsc.rva.ndo uma corrente no condutor, mas a fen1 nos limites da superfície Um campo rnagnético uniforme faz wn ângulo de 30.,0° com o eixo de uma bobina circular
existe mesmo se não existir o caminho condutor ou se ele for incompleto (não focha- que tem 300 vohas e raio igual a 4,00 cm. A intensidade do campo magnêtko aumenta a uma
do) e não existir corrente. Nos capítulos anteriores, consideramos fems que estavam taxa de 85,0 T /s, enquanto sua direção e sentido permane<;cm fixos. Determine a intensidade
da fem induz.ida na bobina.
localizadas cm uma parte específica de um circuito, tais como entre os terminais de
uma bateria. Entretanto, fems induzidas podem estar distribuídas pelo circuito. SITUAÇÃO A fem induzida é igual ao número de voltas N multiplicado pela taxa de variação
O fluxo magnético_4>., através de uma superfície plana de área A em um campo do fluxo através de uma única volta. Como 8 é uniforme, o fluxo em e-ada volta~ simplesmente
magnético uniforme 8 é dado por</>,.. = BA cos 9 (Equação 28-3), onde 8 é o ângulo <I>. = BA cos O, onde A • 'Trr'- é a área do círculo limitado por uma volta da bobina,
entre Be a normal à superfície. O fluxo pode ser variado a umentando ou diminuindo
B, aumentando ou diminuindo A ou variando o âng<~o 9. Se o campo magnético é SOLUÇÃO
1. A intensidade da fem induz.ida é dada pela lei de Faraday: IJ = - d4>.,
devido a um ímã permanente, a magnitude do campo magnético pode ser awnentada dl
ou diminuída aproximando ou afastando o ímã da superfície . Se o campo magnético
é devido a uma corrente em wn circuito, a magnitude do campo magnético pode ser 2. Para um campo uniforme, o fluxo é: ti>.. = NB ·11A = NBA cos8
aumentada ou d iminuída variando a corrente. O fluxo através da superfície ta_mbém
pode variar através de alterações no ângulo 8. Para variar O, podemos ou variar a 3. Substitua esta expressão para 4>"' e calcule & tJ = - ti</>.. e _ !!_(NBA cos8) = - N1rr'cos8!!f!.
d/ dt dt
orientação da superfície ou a direção do campo magnético. Em cada caso, se ao longo ~ (300),r(0,0400 m)2 cos 30,0º(85,0 T/ s) = - 111 V
do perímetro da superfície houver um caminho condutor, tal corno um fio metálico,
uma fem t:será induzida ao longo do ca.m inho que será igual em magnitude à taxa ,1- ~
de variação do fluxo magnético através da superfície. Is to é,
CHECAGEM A linha 2 do passo 3 tem unidades de T · m' /s, onde 1 T · m 2 /s • 1 Wb/
s = 1 volt. (Use a fórmula F = qu x ii para lembrar que 1 N - 1 C · m · T /s, logo
28-5 1 T • 1 N · s/(C · m).J
LEI DE FARADAY
PROBLEMA PRÁTICO 28-2 Se a resistência da bobina é 200 0, qual é a corrente induzida?

Este resultado é conhecido como a lei de Faraday. O sinal de menos na lei de .Fara-
lnduç6o Magn4itlca 263 264 CAP ITU LO 28

day está relacionado com o sentido da fem induzida (horário ou anti-horário), o qual
Fluxo através de um Solenóide será discutido mais tarde nesta seção.
A Figura 28-3 mostra um único anel de fio em repouso em um campo magnético.
Determine o fluxo magnético alTavés de um solcnóide que tem ➔O cm de comprimento, 2,5 cm O fluxo através do anel está variando porque a intensidade do campo magnético
de raio, 600 voltas e conduz uma corrente de 7,5 A. na superfície S está aumentando e, portanto, uma fem é induzida no anel. Como a
SITUAÇÃO O campo magnético B no interior deste longo sole.nóide é uniforme e paralelo ao
fcm é o trabalho realizado por unidade de carga, sabemos que deve haver forças
eixo do solenóide. (Estamos desprez.1ndo efeitos de borda.) Ele é, portanto, perpendicular ao exercidas nas cargas cm movimento que estilo realizando trabalho nestas cargas.
plano de cada , ,olta do solenóide. Assim, para detcrmina.r o fluxo precisamos determinar 8 no Forças magnéticas não podem realizar trabalho; portanto, não podemos atribuir a
interior do solcnóide e multiplicar B por NA fem ao trabalho realizado por forças magnéticas. São as forças elétricas associadas
ao campo elétrico não-conservativo f,., que realizam trabalho nas cargas em mo-
SOLUÇÃO vimento. A integral de linha do campo elétrico ao longo de um circuito completo
1. O nuxo magnético é o produto do número de voltas pela intensidade do t/>m » NBA é igual ao trabalho realizado por unidade de carga, o qual é igual à fcm induzida
campo magnético e pela área limitada por uma volta (Ecjuação 28-4): no circuito.
N µ,,N'IA
2. O campo magnético no interior do solenóide é dado por B = /J,glll (Equação 4>m • Nµ..,11/A • Nµ..,7/A =- -
C- Os campos elétricos que estudamos em capítulos anteriores resultavam de car·
27-10), onde" = N/t é o número de voltas por unidade de comprimento: gas e létricas estáticas. Tais campos elétricos são conservativos, o que significa que
3. Expresse a área A em termos de seu raio: A: rrr2 a integral de linha ao longo de qualquer caminho fechado C é zero. (A integral de
µ..,N 2/r.r linha de um campo vetorial f ao longo de uma trajetória fechada C é definida co-
-1. Substitua os valores dados para calcular o fluxo: tl>m=--r-- Jc
mo Ê · dê.) Entretanto, o campo elétrico associado ao campo magnético variável
(41:- X 10- 1 T · m/ A)(600)2 (7,S A)r. (0,025 m)'
é não-conservativo. A integral de linha correspondente ao longo de C é igual à fem
induzida no anel de fio. A integral de linha do campo e létrico é igual ao negativo
0,-IO m
da taxa de variação do fluxo magnético através de qualquer superfície fechada 5
-~I
Wb
= ~l-1,-6 6- X_l_O__-,
limitada por C:

CHECAGÉM As unidades na linha 2 do passo 4 são T · m', e o weber é definido como I T ·


m'. Estas s.~o as unidades corretas para o fluxo magnético.

INDO ALÊM Observe que, como 4>., = NBA e 8 é proporcional ao número de voltas N, ti>. é
tl=
i- -
E · dt
nc
d
= --
dt
I,-
5
B·ii dA = -d,f,.,
-
dl
FEM INDUZIDA PARA UM CIRCU ITO EM REPOUSO
28-6
FIG U A A 2 8 · 3 Seo nuxomagnético
proporcional a fv!. EM UM CAMPO MAGNÉTICO VARIÁVEL através de um fio em repouso, no formato
de um anel, está variando1 uma fem ~
induzida no ill\el. A íem está distribuída
em todo o anel. a qual é devida ao campo
eU!trico não-conservativo Ê"'" tangencial a.o
')0 ') fio. A trajetória fechada C es~ no interior
do material do allel condutor.

Experimentos de Faraday, Henry e outros mostraram que, se o fluxo magnético atra-


\'és de uma superfície limitada por um fio (um caminho condutor) varia, uma fom FEM Induzida em uma Bobina Circular 1
igual em magnitude à taxa de variação do fltL,o é induzida no fio. Geralmente detecta-
mos a fcm obsc.rva.ndo uma corrente no condutor, mas a fen1 nos limites da superfície Um campo rnagnético uniforme faz wn ângulo de 30.,0° com o eixo de uma bobina circular
existe mesmo se não existir o caminho condutor ou se ele for incompleto (não focha- que tem 300 vohas e raio igual a 4,00 cm. A intensidade do campo magnêtko aumenta a uma
do) e não existir corrente. Nos capítulos anteriores, consideramos fems que estavam taxa de 85,0 T /s, enquanto sua direção e sentido permane<;cm fixos. Determine a intensidade
da fem induz.ida na bobina.
localizadas cm uma parte específica de um circuito, tais como entre os terminais de
uma bateria. Entretanto, fems induzidas podem estar distribuídas pelo circuito. SITUAÇÃO A fem induzida é igual ao número de voltas N multiplicado pela taxa de variação
O fluxo magnético_4>., através de uma superfície plana de área A em um campo do fluxo através de uma única volta. Como 8 é uniforme, o fluxo em e-ada volta~ simplesmente
magnético uniforme 8 é dado por</>,.. = BA cos 9 (Equação 28-3), onde 8 é o ângulo <I>. = BA cos O, onde A • 'Trr'- é a área do círculo limitado por uma volta da bobina,
entre Be a normal à superfície. O fluxo pode ser variado a umentando ou diminuindo
B, aumentando ou diminuindo A ou variando o âng<~o 9. Se o campo magnético é SOLUÇÃO
1. A intensidade da fem induz.ida é dada pela lei de Faraday: IJ = - d4>.,
devido a um ímã permanente, a magnitude do campo magnético pode ser awnentada dl
ou diminuída aproximando ou afastando o ímã da superfície . Se o campo magnético
é devido a uma corrente em wn circuito, a magnitude do campo magnético pode ser 2. Para um campo uniforme, o fluxo é: ti>.. = NB ·11A = NBA cos8
aumentada ou d iminuída variando a corrente. O fluxo através da superfície ta_mbém
pode variar através de alterações no ângulo 8. Para variar O, podemos ou variar a 3. Substitua esta expressão para 4>"' e calcule & tJ = - ti</>.. e _ !!_(NBA cos8) = - N1rr'cos8!!f!.
d/ dt dt
orientação da superfície ou a direção do campo magnético. Em cada caso, se ao longo ~ (300),r(0,0400 m)2 cos 30,0º(85,0 T/ s) = - 111 V
do perímetro da superfície houver um caminho condutor, tal corno um fio metálico,
uma fem t:será induzida ao longo do ca.m inho que será igual em magnitude à taxa ,1- ~
de variação do fluxo magnético através da superfície. Is to é,
CHECAGEM A linha 2 do passo 3 tem unidades de T · m' /s, onde 1 T · m 2 /s • 1 Wb/
s = 1 volt. (Use a fórmula F = qu x ii para lembrar que 1 N - 1 C · m · T /s, logo
28-5 1 T • 1 N · s/(C · m).J
LEI DE FARADAY
PROBLEMA PRÁTICO 28-2 Se a resistência da bobina é 200 0, qual é a corrente induzida?

Este resultado é conhecido como a lei de Faraday. O sinal de menos na lei de .Fara-
l ndu çi o M a gn&t i ca 265
266 CAPITULO 28

FEM Induzida em uma Bobina Circular li Tente Você Mesmo


magnitude em todos os pontos do drculo. Consideraremos que a dircçao dei, seja pora dentro
Uma bobina com 80,0 voltas, raio iguaJ a 5,00 cm e uma resistência igual a 30,0 n está em uma da. página.. A conve:nção de s inal, então, nos diz que o sentido tangencial positivo é horário.
região que tem um campo magnético uniforme normal ao plano da bobina. A que taxa deve Calculamos o flu>:o magnético <b.., calculamos sua derivada temporal e resol\'emos para E, (a
variar a intensidade do campo magnético para produzir uma corrente de 4,00 A na bobina? componente tangencial de E).

SOLUÇÃO
SITUAÇÃO O número de voltas multiplicado pela taxa de variação do fluxo magnético através
de uma s uperfície limitada por uma única volta é igual ao negativo da íem induzida usando
(a) 1. Os campos Ê e B cst~o relacionados pela
Eq,,oção 28-6:
a lei de Faraday. A fem na bobina é igual• IR. onde
SOLUÇÃO
4>,. = ( B·,idA
Cubra a coluna da direita e tente por si só antes de olhar as respostas.
J,
Passos Respostas 2. E, (a componente tangencial de E) é deter-
minada a partir da inte&ra1 de linha para um
1. Escreva o fluxo magnético em termos de B, N e o raio r, e n.""SOlva para 8. ;,m =NBA= NB,rr-
drcuJo de raio r < R. E é tangente ao drcu·
8 = ~
N.,,,>
lo e lem a mesma intensidade em todos os
pontos do círculo:

2. Calcule a derivada de B.
,IB
dl~ Nr.r1 dt
1 d,t,m 3. Para r < R, B é uniforme na superfície pla-
na S limitada pelo circulo C. Escolhemos o
cl,m •
JfsB•,i dA - J.sB. dA -B. J(sdA
sentido de ;, para dentro da página. Como = BA = 81rr2
B também está entrando na página, o fluxo
3. Use a lei de Faraday para relacionar a taxa de variação do fluxo à íem. através de Sé simplesmente BA:
d,t,m d dB
4. Calcule a derivada temporal de fP..,: dt - dt (lhrr') ãi"r
4. Calcule a magnitude da fom na bobina a partir da corrente e da resistência da bobina. 1a1 =IR= 120V e

5. Substitua os valores numéricos de C, N e r pa,a calcularldB/dt[ l*I= N~rl<':I = 1 191 T/sl


5. Substitua os resultados dos passos 2 e 4 no
rcsuhado do passo 1 e resolva para E,:
E, 211r = - ~11r'
então
dt

r • ~l-_-!._!!....
_8_ r_<_ _R
Uma convenção de sinais nos permite usar o sinal de menos na lei de Faraday pa- ' . 2 dt
ra determinar o sentido da fem induzida. De acordo com esta convenção, a direção 6. Para a escolha do sentido de ;, no passo 3, o E, é negativo, logo o sentido de Ê é
5
j anti-horário, I
tangencial positiva ao longo do caminho de integração C está relacionada à direção + sentido tnngcncial positivo é horário:
e ao sentido da normal unitária ;, na superfície S limitada por C pela regra da mão
direita (Figura 28-4). Colocando seu dedo polegar direito no sentido de ,í, os dedos
de sua mã.o cu rvam no sentido potencial positivo em C. Se d<J>./dt é positivo, então,
de acor<lo com a lei de Faraday (Equação 28-6), <~ está no sentido tangencia l nega-
+ (b) 1. Para um círculo de raio r > R (a região on·
de o campo magnético é zero), a integral de
i i -d{ - r ,2r.r

linha é a mesma de antes:


tivo. (0 sentido de $ também pode ser dctcmi inado a través da lei de Lenz, a qual e
será discutida na Seção 28-3.) 2. Como 8 = O para r > R, o Auxo magnético
F I G u A A 2 a • 4 Colocando seu polegar
através de Sé BrrR1:
na dircçdo e sentido de,; na superfície S,
os dedos de sua mAo se curvam no sentido
3. Aplique a lei de Faraday para determinar f 1 2r.r • -7,°1rR~
E,:
1angcncial positivo de C. ent3o

Campo Elétrico Não-conservativo Induzido


E, é negativo, logo o scnt-ido de fé
l!m campõ magnético à é perpendicular ao plano da página.
!anti-horário. !
B é uniforme através de urna região circular que tem raio R,
como mostrado na_!igura 28-5. Fora desta região, B é igual a
zero. A direção de 8 permanece fixa e a taxa de variação de B
é dB/dt. Quais são o mag nit-ude, a dircçüo e o sentido do cam·
><i ..,,,./
X X X

CHECAGEM O sentido tangencial positivo é horário. Quandod,t,./d! é positivo, E, é negativo.


FIO u R A 28· 7 Ocampomagmfüco
esta entrando na pAgina e aumentando
em intel\sldade. O campo elétrico
induzido está no sentido a.nti•hor,irio.
O sentido do campo elétrico é anti-horário, como mostra a figura 28-7.
po e lêtrico induzido no plano da página (a) a uma distância r X >
< R do centro d a região circular e (b) a uma distância r > R do
=
centro, onde 8 O?
INDO ALtM Observe que o campo elétrico neste exemplo é produ;,jdo por um campo mag•
nétiro variável e não por carg,,s e létricas. Observe, também, que Ê e, portanto, a íem, existe ao
longo de qualquer superfície fechada limitando a á re.i nn qual o nuxo magnético está variai\dO,.
D;scrvc também que E, e,
portanto, a fem, existe ao longo
SITUAÇÃO O campo magnético B está entrando n a página independentemente da existência, ou não, de um fio ou de um circuito ao longo da curva. de qualquer curva fechada limitando
e é uniforme cm uma região circular de raio R, como mostra a a área na qual o fluxo magnético
Figu.ra 28-6. Como 8 aumenta o u diminui, o fluxo magnético está variando, independente da
através de uma s uperfície limitada por uma curva íechada C
existência, ou não, de um fio ou de
também varia_, e uma fcm 8 • i E· d"l é induzida em tomo U!m circuito ao longo da c urva.
de C. O campo elétrico induzido é determinado através de fc É• dê ~ -dl/>mldt (Equ.ição 28-
6). Pa ra aproveitar a simetria do sistema, escolhemos C como uma curva circular de raio r e,
então; calculamos a in tegral de linha. Por simeLTia, E é tangente ao círculo C e tem a mesma
l ndu çi o M a gn&t i ca 265
266 CAPITULO 28

FEM Induzida em uma Bobina Circular li Tente Você Mesmo


magnitude em todos os pontos do drculo. Consideraremos que a dircçao dei, seja pora dentro
Uma bobina com 80,0 voltas, raio iguaJ a 5,00 cm e uma resistência igual a 30,0 n está em uma da. página.. A conve:nção de s inal, então, nos diz que o sentido tangencial positivo é horário.
região que tem um campo magnético uniforme normal ao plano da bobina. A que taxa deve Calculamos o flu>:o magnético <b.., calculamos sua derivada temporal e resol\'emos para E, (a
variar a intensidade do campo magnético para produzir uma corrente de 4,00 A na bobina? componente tangencial de E).

SOLUÇÃO
SITUAÇÃO O número de voltas multiplicado pela taxa de variação do fluxo magnético através
de uma s uperfície limitada por uma única volta é igual ao negativo da íem induzida usando
(a) 1. Os campos Ê e B cst~o relacionados pela
Eq,,oção 28-6:
a lei de Faraday. A fem na bobina é igual• IR. onde
SOLUÇÃO
4>,. = ( B·,idA
Cubra a coluna da direita e tente por si só antes de olhar as respostas.
J,
Passos Respostas 2. E, (a componente tangencial de E) é deter-
minada a partir da inte&ra1 de linha para um
1. Escreva o fluxo magnético em termos de B, N e o raio r, e n.""SOlva para 8. ;,m =NBA= NB,rr-
drcuJo de raio r < R. E é tangente ao drcu·
8 = ~
N.,,,>
lo e lem a mesma intensidade em todos os
pontos do círculo:

2. Calcule a derivada de B.
,IB
dl~ Nr.r1 dt
1 d,t,m 3. Para r < R, B é uniforme na superfície pla-
na S limitada pelo circulo C. Escolhemos o
cl,m •
JfsB•,i dA - J.sB. dA -B. J(sdA
sentido de ;, para dentro da página. Como = BA = 81rr2
B também está entrando na página, o fluxo
3. Use a lei de Faraday para relacionar a taxa de variação do fluxo à íem. através de Sé simplesmente BA:
d,t,m d dB
4. Calcule a derivada temporal de fP..,: dt - dt (lhrr') ãi"r
4. Calcule a magnitude da fom na bobina a partir da corrente e da resistência da bobina. 1a1 =IR= 120V e

5. Substitua os valores numéricos de C, N e r pa,a calcularldB/dt[ l*I= N~rl<':I = 1 191 T/sl


5. Substitua os resultados dos passos 2 e 4 no
rcsuhado do passo 1 e resolva para E,:
E, 211r = - ~11r'
então
dt

r • ~l-_-!._!!....
_8_ r_<_ _R
Uma convenção de sinais nos permite usar o sinal de menos na lei de Faraday pa- ' . 2 dt
ra determinar o sentido da fem induzida. De acordo com esta convenção, a direção 6. Para a escolha do sentido de ;, no passo 3, o E, é negativo, logo o sentido de Ê é
5
j anti-horário, I
tangencial positiva ao longo do caminho de integração C está relacionada à direção + sentido tnngcncial positivo é horário:
e ao sentido da normal unitária ;, na superfície S limitada por C pela regra da mão
direita (Figura 28-4). Colocando seu dedo polegar direito no sentido de ,í, os dedos
de sua mã.o cu rvam no sentido potencial positivo em C. Se d<J>./dt é positivo, então,
de acor<lo com a lei de Faraday (Equação 28-6), <~ está no sentido tangencia l nega-
+ (b) 1. Para um círculo de raio r > R (a região on·
de o campo magnético é zero), a integral de
i i -d{ - r ,2r.r

linha é a mesma de antes:


tivo. (0 sentido de $ também pode ser dctcmi inado a través da lei de Lenz, a qual e
será discutida na Seção 28-3.) 2. Como 8 = O para r > R, o Auxo magnético
F I G u A A 2 a • 4 Colocando seu polegar
através de Sé BrrR1:
na dircçdo e sentido de,; na superfície S,
os dedos de sua mAo se curvam no sentido
3. Aplique a lei de Faraday para determinar f 1 2r.r • -7,°1rR~
E,:
1angcncial positivo de C. ent3o

Campo Elétrico Não-conservativo Induzido


E, é negativo, logo o scnt-ido de fé
l!m campõ magnético à é perpendicular ao plano da página.
!anti-horário. !
B é uniforme através de urna região circular que tem raio R,
como mostrado na_!igura 28-5. Fora desta região, B é igual a
zero. A direção de 8 permanece fixa e a taxa de variação de B
é dB/dt. Quais são o mag nit-ude, a dircçüo e o sentido do cam·
><i ..,,,./
X X X

CHECAGEM O sentido tangencial positivo é horário. Quandod,t,./d! é positivo, E, é negativo.


FIO u R A 28· 7 Ocampomagmfüco
esta entrando na pAgina e aumentando
em intel\sldade. O campo elétrico
induzido está no sentido a.nti•hor,irio.
O sentido do campo elétrico é anti-horário, como mostra a figura 28-7.
po e lêtrico induzido no plano da página (a) a uma distância r X >
< R do centro d a região circular e (b) a uma distância r > R do
=
centro, onde 8 O?
INDO ALtM Observe que o campo elétrico neste exemplo é produ;,jdo por um campo mag•
nétiro variável e não por carg,,s e létricas. Observe, também, que Ê e, portanto, a íem, existe ao
longo de qualquer superfície fechada limitando a á re.i nn qual o nuxo magnético está variai\dO,.
D;scrvc também que E, e,
portanto, a fem, existe ao longo
SITUAÇÃO O campo magnético B está entrando n a página independentemente da existência, ou não, de um fio ou de um circuito ao longo da curva. de qualquer curva fechada limitando
e é uniforme cm uma região circular de raio R, como mostra a a área na qual o fluxo magnético
Figu.ra 28-6. Como 8 aumenta o u diminui, o fluxo magnético está variando, independente da
através de uma s uperfície limitada por uma curva íechada C
existência, ou não, de um fio ou de
também varia_, e uma fcm 8 • i E· d"l é induzida em tomo U!m circuito ao longo da c urva.
de C. O campo elétrico induzido é determinado através de fc É• dê ~ -dl/>mldt (Equ.ição 28-
6). Pa ra aproveitar a simetria do sistema, escolhemos C como uma curva circular de raio r e,
então; calculamos a in tegral de linha. Por simeLTia, E é tangente ao círculo C e tem a mesma
I n duçã o Magné t ica 267 268 CAPÍTULO 28

'10 ')
Lei de Lenz e Corrente Induzida
O sinal de menos na lei de Faraday está relacionado ao sentido da fem induzida. Tsto Usando a definição alternativa da lei de lenz, detemúne o sentido da corrente indu1Jda n o
pode ser obtido aplicando a convenção de s inal descrita na seção anterior, ou apli- anel mostrado na Figura 28-8.
cando um prindpio geral da física conhecido como lei d e Lenz:
SITUAÇÃO Use a definiçãoalternati\'a para a leí de Lenz para determinar o sentido do cam-
A fem induzida tem sentido tal que se opõe, ou tende a se opor, à variação po magnélico de\,ido à corrente induzida no aneJ. Quando o fluxo magnético atrJvés de uma
que a produz. superfície varia, o campo magnético devido a qualquer corrente induzida produz um fluxo
próprio - através da mesma superfície e de sina! oposto à variaçào inicial do fluxo. Use, en~
LEI DE LENZ tão, a regra da mão direita para determinar o sentido da corrente induzida.

Observe que a lei de Lenz não especifica ape- SOLU ÇÃO


nas que tipo de variação provoca a fe..m e I, Desenhe um esboço do anel ümitando a superffàe plana S
(Figura 28-10). Na superfície S desenhe o vel<>r .ia,, que é
a corrente induzidas. A definição da lei de

-
a variação no campo magnético Ii1 do imã em barra que se
Le.n z é propositalmente vaga para cobrir aproxima de S:
uma variedade de condições, as quais i.lus- v
traremos agora.
A Figura 28-8 mostra um ímã em barra 'I
se movendo em direção a um anel condu-
tor. É o movimento do ímã em barra para a
direita que induz uma fern e uma corrente
no anel. A lei de Lcnz nos diz que esta fem
induzida e a corrente devem ser no sentido FIGUR A 28-10
de se Ópor ao movimento do ímã. Isto é, a F I G u A A 2 e - a Q uando o ímã em barra está se movendo para a direita, em direção
corrente induzida no anel produz um cam- ao anel, a fem induz.ida no anel produz uma corrente induzida no sentido mostrado. O 2. No esboço, desenhe o vetor ii,, que éo campo magnético da
po magnético próprio e este campo magné- campo magnético devido a esta corrente induzida no anel exerce um.a força no ímd e m corrente induzida no anel (Figura 28-11). Como ii, era ini-
cialmente zero, 81 está na mesma direção e sentido de .lBi.

-
tico deve exercer uma força para a esquerda barra que se opõe ao seu movimento para a direita.
sobre o (mã que se aproxima. A Figura 28-9 Use a definição alternativa da lei de Lenz para determinar
a direção e o sentido de»,. 8, e .iâ, devem penetrar Sem v
mostra o momento magnético do anel de corrente quando o ímã es-
sentidos opostos para que a variação no fluxo de B: tenha
tá se aproximando dele. O anel age como um pequeno ímã com seu sinal oposto à variação no íluxo de â,:
pólo norte à esquerda e seu pólo sul à direita. Como pólos iguais se
repelem, o momento magnético induzido no anel repele o ímã; isto é,
ele se opõe ao movimento cm direção ao anel. Este resultado significa
que o sentido da corrente induzida no anel deve ser o mostrado na
Figura 28-9.
Considere que a corrente induzida no anel mostrada na Figura 28-
- v·

FIGURA 28 - 11

9 estivesse no sentido oposto ao mostrado. Haveria, então, uma força 3. Usando a regra da mão direita e a direção e sentido de Í3:,
magnética para a direita no únã que se aproxima, fazendo com que ele F Ia u R A 2 a . 9 O mômento magnético Ji. do anel determine o sentido da cor rente induzida no anel (figura
i,

-
aumentasse sua rapidez. Este ganho em rapidez causaria um aumento na (mostrado como se fosse um ímã em barra) devido à 28-12):

i:~~
corrente induzida que, por s ua vez., aumentaria a força no í.m ã, e assim corrente induzida é tal que se opõe ao movimento do ím~
v
sucessivamente. Este resultado é muito bom para ser verdade. Sempre em ba.rra. O ímã em barra está se movendo e.m direção ao
que aproximássemos um ímã de um anel cond utor, ele se moveria com anet logo, o momento magnético induzido repele o ímll.
uma rapidez crescente e sem nenhum esforço significativo de sua par-
te. Se esta situação ocorresse, haveria uma violação da conservação de
energia. A realidade, entretanto, é que a energia é conservada e a lei de
Lenz é consistente com esta realidade.
·- ... ______

Uma definição alternativa para a lei de Lenz cm termos do fluxo magnético é usa- F IGURA 2e . 12
da com freqüência. Esta definiç~o é
CHECAGEM O resultado do passo 3 dá o m<$mo sentido obtido anteriormente com a defini•
Quando um fluxo magnético através de uma superHcie varia, o campo mag- ção original da le.i de Lenz.
nético devido a qualquer corren te induzida produz um fluxo próprio - atra-
vés da mesma superfície e de sinal oposto à variação inicial do fluxo.
DEFINIÇÃO ALTERNATIVA DA LEI DE LENZ

Para um exemplo que mostra como esta definição é aplicada, veja o Exemplo 28-5.

Usando a definição alternativa da lei de Lenz, determine o sentido da corren-


te induzida no anel mostrado na Figura 28-8 se o ímã está se movendo para a
esquerda (se afastando do anel).
I n duçã o Magné t ica 267 268 CAPÍTULO 28

'10 ')
Lei de Lenz e Corrente Induzida
O sinal de menos na lei de Faraday está relacionado ao sentido da fem induzida. Tsto Usando a definição alternativa da lei de lenz, detemúne o sentido da corrente indu1Jda n o
pode ser obtido aplicando a convenção de s inal descrita na seção anterior, ou apli- anel mostrado na Figura 28-8.
cando um prindpio geral da física conhecido como lei d e Lenz:
SITUAÇÃO Use a definiçãoalternati\'a para a leí de Lenz para determinar o sentido do cam-
A fem induzida tem sentido tal que se opõe, ou tende a se opor, à variação po magnélico de\,ido à corrente induzida no aneJ. Quando o fluxo magnético atrJvés de uma
que a produz. superfície varia, o campo magnético devido a qualquer corrente induzida produz um fluxo
próprio - através da mesma superfície e de sina! oposto à variaçào inicial do fluxo. Use, en~
LEI DE LENZ tão, a regra da mão direita para determinar o sentido da corrente induzida.

Observe que a lei de Lenz não especifica ape- SOLU ÇÃO


nas que tipo de variação provoca a fe..m e I, Desenhe um esboço do anel ümitando a superffàe plana S
(Figura 28-10). Na superfície S desenhe o vel<>r .ia,, que é
a corrente induzidas. A definição da lei de

-
a variação no campo magnético Ii1 do imã em barra que se
Le.n z é propositalmente vaga para cobrir aproxima de S:
uma variedade de condições, as quais i.lus- v
traremos agora.
A Figura 28-8 mostra um ímã em barra 'I
se movendo em direção a um anel condu-
tor. É o movimento do ímã em barra para a
direita que induz uma fern e uma corrente
no anel. A lei de Lcnz nos diz que esta fem
induzida e a corrente devem ser no sentido FIGUR A 28-10
de se Ópor ao movimento do ímã. Isto é, a F I G u A A 2 e - a Q uando o ímã em barra está se movendo para a direita, em direção
corrente induzida no anel produz um cam- ao anel, a fem induz.ida no anel produz uma corrente induzida no sentido mostrado. O 2. No esboço, desenhe o vetor ii,, que éo campo magnético da
po magnético próprio e este campo magné- campo magnético devido a esta corrente induzida no anel exerce um.a força no ímd e m corrente induzida no anel (Figura 28-11). Como ii, era ini-
cialmente zero, 81 está na mesma direção e sentido de .lBi.

-
tico deve exercer uma força para a esquerda barra que se opõe ao seu movimento para a direita.
sobre o (mã que se aproxima. A Figura 28-9 Use a definição alternativa da lei de Lenz para determinar
a direção e o sentido de»,. 8, e .iâ, devem penetrar Sem v
mostra o momento magnético do anel de corrente quando o ímã es-
sentidos opostos para que a variação no fluxo de B: tenha
tá se aproximando dele. O anel age como um pequeno ímã com seu sinal oposto à variação no íluxo de â,:
pólo norte à esquerda e seu pólo sul à direita. Como pólos iguais se
repelem, o momento magnético induzido no anel repele o ímã; isto é,
ele se opõe ao movimento cm direção ao anel. Este resultado significa
que o sentido da corrente induzida no anel deve ser o mostrado na
Figura 28-9.
Considere que a corrente induzida no anel mostrada na Figura 28-
- v·

FIGURA 28 - 11

9 estivesse no sentido oposto ao mostrado. Haveria, então, uma força 3. Usando a regra da mão direita e a direção e sentido de Í3:,
magnética para a direita no únã que se aproxima, fazendo com que ele F Ia u R A 2 a . 9 O mômento magnético Ji. do anel determine o sentido da cor rente induzida no anel (figura
i,

-
aumentasse sua rapidez. Este ganho em rapidez causaria um aumento na (mostrado como se fosse um ímã em barra) devido à 28-12):

i:~~
corrente induzida que, por s ua vez., aumentaria a força no í.m ã, e assim corrente induzida é tal que se opõe ao movimento do ím~
v
sucessivamente. Este resultado é muito bom para ser verdade. Sempre em ba.rra. O ímã em barra está se movendo e.m direção ao
que aproximássemos um ímã de um anel cond utor, ele se moveria com anet logo, o momento magnético induzido repele o ímll.
uma rapidez crescente e sem nenhum esforço significativo de sua par-
te. Se esta situação ocorresse, haveria uma violação da conservação de
energia. A realidade, entretanto, é que a energia é conservada e a lei de
Lenz é consistente com esta realidade.
·- ... ______

Uma definição alternativa para a lei de Lenz cm termos do fluxo magnético é usa- F IGURA 2e . 12
da com freqüência. Esta definiç~o é
CHECAGEM O resultado do passo 3 dá o m<$mo sentido obtido anteriormente com a defini•
Quando um fluxo magnético através de uma superHcie varia, o campo mag- ção original da le.i de Lenz.
nético devido a qualquer corren te induzida produz um fluxo próprio - atra-
vés da mesma superfície e de sinal oposto à variação inicial do fluxo.
DEFINIÇÃO ALTERNATIVA DA LEI DE LENZ

Para um exemplo que mostra como esta definição é aplicada, veja o Exemplo 28-5.

Usando a definição alternativa da lei de Lenz, determine o sentido da corren-


te induzida no anel mostrado na Figura 28-8 se o ímã está se movendo para a
esquerda (se afastando do anel).
lnduçii o Magnética 269 270 CAP I TULO 2 8

a Figura 28-13, o [mã em barra est.í em repouso e o anel se afasta Lei de Lenz e uma Bobina em Movimento
do [mã. A corrente induzida e o momento magnético são mostrados na
figura. este caso, o imã atrai o anel, opondo-se, assim, ao n1ovimento Uma bobina retangular tem ! _, 80 \'Oltas e cada ,•olta te.m largura de a - 20,0 cm e com- X
do anel, como requerido pela lei de Lenz. primento b 30,0 cm. Metade da bobina está localizada em uma região com um campo
i=;;

'• Figura 28-14, quando a corrente no circuito l está variando, há 11/l magnético de intensidade B - 0,800 T dirigido para dentro da pAgina [Figura 2&-16). Are- X
uma var iação no Auxo através do circuito 2. Considere que a chave sistência R da bobina é 30,0 n . Determine a intensidade e o entido da corrente induzida
S no circuito l esteja inicialmente aberta e que não haja corrente no se a bobina se move a 2,00 m/ s (n) para a direita, (b) para cima na página e (e) para baixo
na página.
" "
circuito (Figura 28-Ha). Quando fechamo a chave (Figura 2 -1 4b), a
corrente no circuito 1 não atinge instantaneamente seu va lor estacioná· F I o u R A 2 a - 1 3 Quando o an"-1 está~ afast,,nd
rio c'J,/R,, mas leva a lgum tempo pa ra variar de de zero até e te valor. do ímil om b•rr• quo está p•rado, o rm~ •trai o momen to SITUAÇÃO A corrente induzida é igual à fem induzida djvidida pela resis tência. Po-
de-mos c-akular a fem induzida no circuito enquanto a bobina se move calculando a taxa
1 " 1·
Durante o t-empo no qual a corrente está aumentando, o fluxo através magnético do anel, o-pondo-se, novamente, ao movimento
relativo. de variaç.'lo do fluxo através da bobina. O sentido da corrente induzida é determinado
do circu ito 2 e tá variando e é induzida uma corrente no circuito 2 no pela lei de Lenz.
sentido mostrado. Quando a corrente no circuito 1 atinge seu valor estacionário, N; 81J,•oltas - l
' J
" b
o fluxo no circui to 2 não varia mais e, portan to, não há mais corrt!nte induzida no SOLUÇÃO ,, a ; 20,0 cm
circuito 2. Uma corrente induzida no circuito 2 no sentido oposto aparece rapida- (a) l. A corrente indu7jda é igual à fem dh•idida pela resi tência: I = .'::'. b • 30,0 cm
R
mente quando a chave no circuito l é aberta (Figura 28-14c) ea corrente no circuito
1 d iminui a zero. É importante entender que há uma fem induzida apena e11q11a11to ·- -•- -•
2. A rem induzida e o flu;,;o magnético estão relacionados pela lei de
o fluxo está variando. A fem não de pende da magnitud e do flu x , ma apenas da F JG U RA 28 • 18
Faraday:
sua taxa de variação. Se há um grande fluxo estacíonário através de um circuito,
não há fem induzida. 3. O fluxo através da superfície limitada pela bobina é N multipLicado ~ = NB -,iA
pelo fluxo através de cada volta da bobina. Escolhemos o sentido de = Nj &x - (O)a(b - x)I = NBax

- --- -
11 para dentro da página. O fluxo através da superfície S limitada por
uma única volta é Bar:
B, aumentando 8 2 A 81 8 1diminuindo
4. Quando a bobina está se movendo para a direita (ou para a esquer-
da), x não varia e o fluxo não varia (até que a bobina deixe a região
do campo magnético). A corrente é1 porranto, zero: então

12 induzida 12 indu"tida (b) 1. Calcule a taxa de vari ação do fluxo quando a bobina está subindo na
página. Neste caso, x está aumentando e dx/dl é pasitivo:
III= i_g ~ Baldx/ dtl (80)(0,800 T)(0,200 m)(2,00 m/ s)
11 aumentando 2. A derivada dx/dt é igual à rapidez da bobina.
R R 30,on
(a) (b) (e) = 0,853A
FI G u A A 2 s . 1 4 (a) Dois circuilos adjacentes. (b) l.ogo após a chave ser fechada, 11 aumenta 3. Enquanto a bobina sobe na página, o fluxo de B através de S está au- l r = 0,853 A, anti-horário 1
no sentido mostrado. O fluxo variando no drcuito 2 induz a corrente 11• O íluxo no drcuito 2 m('I,~'lndo. A corrente induzida de"• produzir um campo magnéti-
devldo a /l se opõe à varlm;tio no fluxo devido a / 1, (e) Qu.ando a chave é aberta, 11diminui e o co cujo fluxo através de S diminui quando :r aumenta. Este seria um
ílwco através do drcuilo 2 vcuia, A corrente induzida 11 tende, cnl3o, a manter o fluxoatrav&.i do
campo magnético cujo produto escalar com i, é negativo. Tal campo
circuito 2.
magnético está dirigido para fora d• página em S. Para produzir um
campo magnético nesta direção e sentido, a corrente induzida deve
ter sentido ant:i•horário:
Para nosso p ró in10 exemplo, consideremo o único circuito isolado mostrado
na "Figura 28-15. Se há uma cor rente no circuito, há um fluxo magnético atr3v . da
(e) Quando a bobina se move para baixo na página, o íluxo de 8 através I / = 0,853 A, horário 1
de S está diminuindo. A corrente induzida deve produzir um campo
bobina devido il sua própria corrente. Se a corrente está variando, o fluxo através magnético cujo fluxo atrav6s de S aumenta quando x diminui. Este seria
da bobina está variando e há uma /em induzida no circuito enquanto o fluxo varia. um campo magnético cujo produto escalar com ,i é positivo. Tal campo
Estafem m1to-i11duzidn se opõe à variação na corrente. Ela é chamada, então de fem magnético está dirigido para dentro da página cm S. Para produzir um
reverSa. Devido a estafem auto-induzida, a corrente em u.m circu ito não pode varia( campo magnético nesta direção e sentido, a corrente induzida deve ter
s

r
instantaneamente desde zero a té algum valor finito ou de algum valor finito para ze- sen ti do ho rário:
ro. Henry fo i o primeiro a observar este efeito enquanto e le fazia cxperiment com
um circuito forma do por várias voltas de um fio como o mostrado na Figura 28-1 5. CHECAGEM a Parte (b) o movimento para cima na página provoca a induç3o da corrente,
logo o sentido da corrente induzida deve res ultar cm uma força que se opõe ao movimento
Este a rra njo fornece um grande fluxo no ci rcuito me mo para uma pequena corrc,ite.
para cima. Aplicando F = IL X B (Equação 26-4) à seção superior do anel obtemos uma força
Joseph Henry observou uma faísca através da chave quando cle tenta va fechar o cir- para baixo na página se a corrente no anel, está no sentido anti-horário. Isto está de acordo
cuito. Tal faísca é d evida à grande fem induzida que ocorre quando a corrent varia como o resultado da Parte (b).
rapidam ente, como durante a abertura da chave. este caso, o sentido d a fem indu-
zida tende a manter a corrente original. A grande fem induzida produz uma grande FIOUAA 28 ~ 15 Abobinnquc tcm 1NDO ALÉM , este exemplo o c.ampo lllal;,>nHico é estático, Iasa não eiúste campo elétrico não-
mui tas voltas de fio fornece um grande
diferença d e potencial através da chave quando e la é aberta. O campo elétrico entre conservativo. Portanto, a fem não é o trabalho realizado pelo campo elétrico não-conservativo.
fluxo para uma dada corren te no circuilo.
os contatos da chave é grande o uficien te para produzir a ruptura dielétrica no a r Portanto, quando a corrente 1;1,1ria, há uma A causa desta rem será examinada na próxima seção.
da vizinhança. Quando ocorre a ruptura dielétrica, o ar conduz C'orre.nte elétrica na grande fü.m Lnduzid .i na bobina que se opõe
forma de uma faísca. à varia~1'.o.
lnduçii o Magnética 269 270 CAP I TULO 2 8

a Figura 28-13, o [mã em barra est.í em repouso e o anel se afasta Lei de Lenz e uma Bobina em Movimento
do [mã. A corrente induzida e o momento magnético são mostrados na
figura. este caso, o imã atrai o anel, opondo-se, assim, ao n1ovimento Uma bobina retangular tem ! _, 80 \'Oltas e cada ,•olta te.m largura de a - 20,0 cm e com- X
do anel, como requerido pela lei de Lenz. primento b 30,0 cm. Metade da bobina está localizada em uma região com um campo
i=;;

'• Figura 28-14, quando a corrente no circuito l está variando, há 11/l magnético de intensidade B - 0,800 T dirigido para dentro da pAgina [Figura 2&-16). Are- X
uma var iação no Auxo através do circuito 2. Considere que a chave sistência R da bobina é 30,0 n . Determine a intensidade e o entido da corrente induzida
S no circuito l esteja inicialmente aberta e que não haja corrente no se a bobina se move a 2,00 m/ s (n) para a direita, (b) para cima na página e (e) para baixo
na página.
" "
circuito (Figura 28-Ha). Quando fechamo a chave (Figura 2 -1 4b), a
corrente no circuito 1 não atinge instantaneamente seu va lor estacioná· F I o u R A 2 a - 1 3 Quando o an"-1 está~ afast,,nd
rio c'J,/R,, mas leva a lgum tempo pa ra variar de de zero até e te valor. do ímil om b•rr• quo está p•rado, o rm~ •trai o momen to SITUAÇÃO A corrente induzida é igual à fem induzida djvidida pela resis tência. Po-
de-mos c-akular a fem induzida no circuito enquanto a bobina se move calculando a taxa
1 " 1·
Durante o t-empo no qual a corrente está aumentando, o fluxo através magnético do anel, o-pondo-se, novamente, ao movimento
relativo. de variaç.'lo do fluxo através da bobina. O sentido da corrente induzida é determinado
do circu ito 2 e tá variando e é induzida uma corrente no circuito 2 no pela lei de Lenz.
sentido mostrado. Quando a corrente no circuito 1 atinge seu valor estacionário, N; 81J,•oltas - l
' J
" b
o fluxo no circui to 2 não varia mais e, portan to, não há mais corrt!nte induzida no SOLUÇÃO ,, a ; 20,0 cm
circuito 2. Uma corrente induzida no circuito 2 no sentido oposto aparece rapida- (a) l. A corrente indu7jda é igual à fem dh•idida pela resi tência: I = .'::'. b • 30,0 cm
R
mente quando a chave no circuito l é aberta (Figura 28-14c) ea corrente no circuito
1 d iminui a zero. É importante entender que há uma fem induzida apena e11q11a11to ·- -•- -•
2. A rem induzida e o flu;,;o magnético estão relacionados pela lei de
o fluxo está variando. A fem não de pende da magnitud e do flu x , ma apenas da F JG U RA 28 • 18
Faraday:
sua taxa de variação. Se há um grande fluxo estacíonário através de um circuito,
não há fem induzida. 3. O fluxo através da superfície limitada pela bobina é N multipLicado ~ = NB -,iA
pelo fluxo através de cada volta da bobina. Escolhemos o sentido de = Nj &x - (O)a(b - x)I = NBax

- --- -
11 para dentro da página. O fluxo através da superfície S limitada por
uma única volta é Bar:
B, aumentando 8 2 A 81 8 1diminuindo
4. Quando a bobina está se movendo para a direita (ou para a esquer-
da), x não varia e o fluxo não varia (até que a bobina deixe a região
do campo magnético). A corrente é1 porranto, zero: então

12 induzida 12 indu"tida (b) 1. Calcule a taxa de vari ação do fluxo quando a bobina está subindo na
página. Neste caso, x está aumentando e dx/dl é pasitivo:
III= i_g ~ Baldx/ dtl (80)(0,800 T)(0,200 m)(2,00 m/ s)
11 aumentando 2. A derivada dx/dt é igual à rapidez da bobina.
R R 30,on
(a) (b) (e) = 0,853A
FI G u A A 2 s . 1 4 (a) Dois circuilos adjacentes. (b) l.ogo após a chave ser fechada, 11 aumenta 3. Enquanto a bobina sobe na página, o fluxo de B através de S está au- l r = 0,853 A, anti-horário 1
no sentido mostrado. O fluxo variando no drcuito 2 induz a corrente 11• O íluxo no drcuito 2 m('I,~'lndo. A corrente induzida de"• produzir um campo magnéti-
devldo a /l se opõe à varlm;tio no fluxo devido a / 1, (e) Qu.ando a chave é aberta, 11diminui e o co cujo fluxo através de S diminui quando :r aumenta. Este seria um
ílwco através do drcuilo 2 vcuia, A corrente induzida 11 tende, cnl3o, a manter o fluxoatrav&.i do
campo magnético cujo produto escalar com i, é negativo. Tal campo
circuito 2.
magnético está dirigido para fora d• página em S. Para produzir um
campo magnético nesta direção e sentido, a corrente induzida deve
ter sentido ant:i•horário:
Para nosso p ró in10 exemplo, consideremo o único circuito isolado mostrado
na "Figura 28-15. Se há uma cor rente no circuito, há um fluxo magnético atr3v . da
(e) Quando a bobina se move para baixo na página, o íluxo de 8 através I / = 0,853 A, horário 1
de S está diminuindo. A corrente induzida deve produzir um campo
bobina devido il sua própria corrente. Se a corrente está variando, o fluxo através magnético cujo fluxo atrav6s de S aumenta quando x diminui. Este seria
da bobina está variando e há uma /em induzida no circuito enquanto o fluxo varia. um campo magnético cujo produto escalar com ,i é positivo. Tal campo
Estafem m1to-i11duzidn se opõe à variação na corrente. Ela é chamada, então de fem magnético está dirigido para dentro da página cm S. Para produzir um
reverSa. Devido a estafem auto-induzida, a corrente em u.m circu ito não pode varia( campo magnético nesta direção e sentido, a corrente induzida deve ter
s

r
instantaneamente desde zero a té algum valor finito ou de algum valor finito para ze- sen ti do ho rário:
ro. Henry fo i o primeiro a observar este efeito enquanto e le fazia cxperiment com
um circuito forma do por várias voltas de um fio como o mostrado na Figura 28-1 5. CHECAGEM a Parte (b) o movimento para cima na página provoca a induç3o da corrente,
logo o sentido da corrente induzida deve res ultar cm uma força que se opõe ao movimento
Este a rra njo fornece um grande fluxo no ci rcuito me mo para uma pequena corrc,ite.
para cima. Aplicando F = IL X B (Equação 26-4) à seção superior do anel obtemos uma força
Joseph Henry observou uma faísca através da chave quando cle tenta va fechar o cir- para baixo na página se a corrente no anel, está no sentido anti-horário. Isto está de acordo
cuito. Tal faísca é d evida à grande fem induzida que ocorre quando a corrent varia como o resultado da Parte (b).
rapidam ente, como durante a abertura da chave. este caso, o sentido d a fem indu-
zida tende a manter a corrente original. A grande fem induzida produz uma grande FIOUAA 28 ~ 15 Abobinnquc tcm 1NDO ALÉM , este exemplo o c.ampo lllal;,>nHico é estático, Iasa não eiúste campo elétrico não-
mui tas voltas de fio fornece um grande
diferença d e potencial através da chave quando e la é aberta. O campo elétrico entre conservativo. Portanto, a fem não é o trabalho realizado pelo campo elétrico não-conservativo.
fluxo para uma dada corren te no circuilo.
os contatos da chave é grande o uficien te para produzir a ruptura dielétrica no a r Portanto, quando a corrente 1;1,1ria, há uma A causa desta rem será examinada na próxima seção.
da vizinhança. Quando ocorre a ruptura dielétrica, o ar conduz C'orre.nte elétrica na grande fü.m Lnduzid .i na bobina que se opõe
forma de uma faísca. à varia~1'.o.
lnduçlo Mt.gn,1lca 271 272 CAPITULO 28

A fem induzida em um condutor devido ao seu movimento em uma região na qual


1
PROBLEMA PRÃTICO 28-3 Uma bobina girante tem 40 voltas, raio de 3,00 cm e uma resis-
tência de 16,0 !l, e o plano da bobina é, inicialmente, perpendicular a um campo magnético
estático e uniforme de O.SOO T. Se a bobina girar de 90' em lomo de um eixo perpendicular ao
campo magnético, quanta carga passará pela bobina?
existe um campo magnético é chamada de fem induzida por movimento. De ma-
neira geral,
A Figura 28-19 mostra um fino bastão condutor deslizando para a d irei ta ao longo
Fem induzida por movimento é qualquer fem induzida pelo movi mento de de trilhos condutores conectados por um re istor. Um campo magnético uniforme B
um condutor em uma região na qual exi te um campo magnético. está dirigido para dentro da página .
Considere o fluxo magnético a través da s uperfície plana S limitada pelo circu i-
DEF INIÇÃO - FEM INDUZIDA PELO MOVIMENTO
to. Seja a normal r, à superfície para dentro da página. Enquanto o bastão e move
para a direita, a superfície S aumenta, a5sim como o fluxo magnético através de S.
Portanto, uma fem é induzida no circuito. Seja ( a sepa ração entre o tri lhos ex a
di tância desde a extremidade e querda dos trilhos até oba tão. A área da uperfície
Carga Total através de uma Bobina Girando Sé, então, ex,e o fluxo magnético atravé de S é FI Gu A A 2 8-, 9 Um bastão condutor
desbu em trilhos cond utores em um
Uma pequena bobina com N voltas tem seu plano perpendjcular a um campo magnético uni- <J,"' = B· ,iA = B.,A = BCx campo magm~tico. Enquanto o bastão se
forme e estático B, como mostrado na Figura 28-17. A bobina está conectada a um integrador de Calculando a derivada temporal em ambos os lados, obtemos move para a direita, a área da superfície
corrente (C. I.) que é um dispositivo usado para medir a carga total passando através da bobina. S aum nt.;t e. portanto, o Auxo magnétíoo
Determine a carga passando pela bobina se ela girar de 180" em tomo do eixo mostrado.
d<J,rn = Bt:!:: = Bt v através de S para dentro do papel 11umcntíl.
dt dt Uma íem de intensidade Btv é induzida
SITUAÇÃO Quando a bobina na Figura 28-17 é gírada, o fluxo magnético atra,•és dela varia, no circuito, induzindo uma corrente anti-
induzindo um.a fem i::. A fem 1 por sua vez, induz uma corrente 1 - t:JR, onde Ré a resistência onde v = dx/dt é a rapidez do bastão. A fem induzida neste circuito é então horária que produz um fluxo através de 5
total do circuito. Como 1 = dq/dl, podemos determinar a carga Q passando através do ínte- dirigido para fora do papcl, cm oposição ao
d,t,'"
gradorJntcgrando /; isto é, J I dt. 8=-dt= -Btv fluxo devido ao movimento do bastão.

SOLUÇÃO onde o sinal negativo nos diz que a fem está no sentido tangencial nega tivo. Coloque seu
1. O incremento de carga dq é igual à corrente I m,~tipLicada pelo incre- dq - ldt polegar direito na direção e sentido de ir (para dentro da página) e seus dedos se curva-
mento de tempo dl: rão no sentido tangencial positivo Q1orário). Portanto, a fem induzida é anti-horária.
2. A fem t: esl>I relacionada a I pela lei de Ohm: c'J:;;; RJ Podemos conferir este resultado (o sentido da fem induzida) usando a lei de L.enz.
então É o movimento do bastão para a direita que produza corrente induz.ida, logo a força
magnética neste bastão devida à corrente induzida deve ser para-!' esguerda. A força
1/dt = Rldl magnética em um condutor conduzindo corrente é dada por I L X 8 (Equação 26-
lJ ~ - dq)m 4), onde L está no sentido da corrente. Se [ está para cima na página e 8 tá para
3. A fcm está relacionada ao fl uxo ,f,m pela lei de Faraday:
dt dentro da página, a força é para a esquerda, que confirma nosso resultado an terior
então (que a fem induz.ida é an ti-horária). Se o bastão tem certa velocidade inicia l v para
a direita e é, então, solto, a força devida à corrente induzida diminu i a rapidez do
/Jdl = -d,f,m bastão até que ele pare. Para mante r o movimento do bas tào, uma força externa deve X
-1. Substit11a -d,f,m por &li e dq por I dl no resultado do passo 2 e resol va -d,J,M = Rdq ser mantida empurrando o bastllo para a direita. + ++
"
para dq: Uma segunda conferência sobre o sentido da fem e corrente induzidas pode er X
+ ++ ii.....,
então
fei ta considerando o sen tido da força magnética nos portadores de carga se moven- X

5. Integre para delermlnar a carga total Q;


do para a d ireita com o bastão. Os portadores de carga e movem para a d ireita com
a mesma velocidade ii que o bastão, logo eles estão sujeitos a uma força magnética
f = qv X B. Se q é positivo, esta força é para cima, o que significa que a fem induzi-
da é aJ1ti-horária.
X

X
X

X
t J;
q
- r ~qn"x Ü

v
" X

6. O íluxo atra,•és da bobina é ,f,M = "ª·


,iA , onde i, é a normal 11 super-
fície plana Limitada pela bobina {Figma 28-18). A normal está inicial-
181= Bfv
INTENSIDADE DA FEM PARA UM BASTÃO EM MOVIMENTO
28-7 X

X
X
" "
X X
X

X
mente apontando para denlro da págína. Quando a bobina é girada, = NA( B ·11, - B·n ) = NA((-8) - (+B)J = - 2NBA PERPENDICULAR AO COMPRIMENTO DO BASTÃO E A iJ
a superfície e sua normal também giram. Determine a variação em (Se o campo magnético não é normal ao plano do circuito, 8 na Equação 28-7 deve X X X
,f,m quando a bobina gira de 180°: 8 ser substituído pela componente de B normal ao plano do circuito.) F a qvB
A Figura 28-20 mostra um portador de carga positiva em um bastão condutor que FIG u AA 28 .2 o Um portadorde carg
Antes da rotu;~o Depois da rolil~o F I Gu R A 2s -18 está se movendo com uma rapidez constante através de um campo magnético dirigi- positiva em um bastJo condu tor que está~
do para dentro do papel. Como os portadores de carga estão se movendo horizontal- movendo atrav~ de um campo magn tiro
mente com o bastão, há uma força magnética exercida sobre eles de magnitude quB. experimenta uma força magnética que tem
7. Combinando os resultados dos dois pa sos an te.ríores, obtemos Q: Respondendo a esta força, os portadores de carga no bastão se movem para cima, pro- uma componenle para cima. Alguns deste,,e
portadores de carga se movem para cima
duzindo uma carga líquida positiva no topo do bastão e deixando uma carga líquida no bastão, deixando a parte de baixo com
negativa na base do bastã-9. Os portadores de carga continuam a se mover para cin1a a carga nega tiva. A separai;;iio de cargas
INDO ALEM Observe que a carga Q não depende se a bobina é girada lentamente ou tepida-
mente - ludo o que importa é a variação no fluxo magnético at·rav · da bobina. Uma bobina até que o campo elétrico E, produzido pelas cargas separadas exerça uma força para produz um campo elétrico para cima de
usada desta maneira é chamado de bobina girante. Ela é usada para medir campos magné ticos. baixo d e módulo qE1 sobre as cargas separadas, a qual equilibra a força magnética in tensidade E; • vB no bastJo. Port.lnto, o
para cima qvB. Em equilíbrio, a il1tensidade deste campo elétrico no bastão é potencial n.o topo doba tlio é maior que o
Por exemplo, se o íntegrador de corrente (C. l.) medir uma carga total Q passando através da
potencial na base do bastão e a diferença é
bobina quando ela é girada, a intensidade do campo magnético é dada por 8 = RQl(2NA), que
pode ser obtido diretamente do resultado do passo 7. J, = vil i:,e ; uBe.
lnduçlo Mt.gn,1lca 271 272 CAPITULO 28

A fem induzida em um condutor devido ao seu movimento em uma região na qual


1
PROBLEMA PRÃTICO 28-3 Uma bobina girante tem 40 voltas, raio de 3,00 cm e uma resis-
tência de 16,0 !l, e o plano da bobina é, inicialmente, perpendicular a um campo magnético
estático e uniforme de O.SOO T. Se a bobina girar de 90' em lomo de um eixo perpendicular ao
campo magnético, quanta carga passará pela bobina?
existe um campo magnético é chamada de fem induzida por movimento. De ma-
neira geral,
A Figura 28-19 mostra um fino bastão condutor deslizando para a d irei ta ao longo
Fem induzida por movimento é qualquer fem induzida pelo movi mento de de trilhos condutores conectados por um re istor. Um campo magnético uniforme B
um condutor em uma região na qual exi te um campo magnético. está dirigido para dentro da página .
Considere o fluxo magnético a través da s uperfície plana S limitada pelo circu i-
DEF INIÇÃO - FEM INDUZIDA PELO MOVIMENTO
to. Seja a normal r, à superfície para dentro da página. Enquanto o bastão e move
para a direita, a superfície S aumenta, a5sim como o fluxo magnético através de S.
Portanto, uma fem é induzida no circuito. Seja ( a sepa ração entre o tri lhos ex a
di tância desde a extremidade e querda dos trilhos até oba tão. A área da uperfície
Carga Total através de uma Bobina Girando Sé, então, ex,e o fluxo magnético atravé de S é FI Gu A A 2 8-, 9 Um bastão condutor
desbu em trilhos cond utores em um
Uma pequena bobina com N voltas tem seu plano perpendjcular a um campo magnético uni- <J,"' = B· ,iA = B.,A = BCx campo magm~tico. Enquanto o bastão se
forme e estático B, como mostrado na Figura 28-17. A bobina está conectada a um integrador de Calculando a derivada temporal em ambos os lados, obtemos move para a direita, a área da superfície
corrente (C. I.) que é um dispositivo usado para medir a carga total passando através da bobina. S aum nt.;t e. portanto, o Auxo magnétíoo
Determine a carga passando pela bobina se ela girar de 180" em tomo do eixo mostrado.
d<J,rn = Bt:!:: = Bt v através de S para dentro do papel 11umcntíl.
dt dt Uma íem de intensidade Btv é induzida
SITUAÇÃO Quando a bobina na Figura 28-17 é gírada, o fluxo magnético atra,•és dela varia, no circuito, induzindo uma corrente anti-
induzindo um.a fem i::. A fem 1 por sua vez, induz uma corrente 1 - t:JR, onde Ré a resistência onde v = dx/dt é a rapidez do bastão. A fem induzida neste circuito é então horária que produz um fluxo através de 5
total do circuito. Como 1 = dq/dl, podemos determinar a carga Q passando através do ínte- dirigido para fora do papcl, cm oposição ao
d,t,'"
gradorJntcgrando /; isto é, J I dt. 8=-dt= -Btv fluxo devido ao movimento do bastão.

SOLUÇÃO onde o sinal negativo nos diz que a fem está no sentido tangencial nega tivo. Coloque seu
1. O incremento de carga dq é igual à corrente I m,~tipLicada pelo incre- dq - ldt polegar direito na direção e sentido de ir (para dentro da página) e seus dedos se curva-
mento de tempo dl: rão no sentido tangencial positivo Q1orário). Portanto, a fem induzida é anti-horária.
2. A fem t: esl>I relacionada a I pela lei de Ohm: c'J:;;; RJ Podemos conferir este resultado (o sentido da fem induzida) usando a lei de L.enz.
então É o movimento do bastão para a direita que produza corrente induz.ida, logo a força
magnética neste bastão devida à corrente induzida deve ser para-!' esguerda. A força
1/dt = Rldl magnética em um condutor conduzindo corrente é dada por I L X 8 (Equação 26-
lJ ~ - dq)m 4), onde L está no sentido da corrente. Se [ está para cima na página e 8 tá para
3. A fcm está relacionada ao fl uxo ,f,m pela lei de Faraday:
dt dentro da página, a força é para a esquerda, que confirma nosso resultado an terior
então (que a fem induz.ida é an ti-horária). Se o bastão tem certa velocidade inicia l v para
a direita e é, então, solto, a força devida à corrente induzida diminu i a rapidez do
/Jdl = -d,f,m bastão até que ele pare. Para mante r o movimento do bas tào, uma força externa deve X
-1. Substit11a -d,f,m por &li e dq por I dl no resultado do passo 2 e resol va -d,J,M = Rdq ser mantida empurrando o bastllo para a direita. + ++
"
para dq: Uma segunda conferência sobre o sentido da fem e corrente induzidas pode er X
+ ++ ii.....,
então
fei ta considerando o sen tido da força magnética nos portadores de carga se moven- X

5. Integre para delermlnar a carga total Q;


do para a d ireita com o bastão. Os portadores de carga e movem para a d ireita com
a mesma velocidade ii que o bastão, logo eles estão sujeitos a uma força magnética
f = qv X B. Se q é positivo, esta força é para cima, o que significa que a fem induzi-
da é aJ1ti-horária.
X

X
X

X
t J;
q
- r ~qn"x Ü

v
" X

6. O íluxo atra,•és da bobina é ,f,M = "ª·


,iA , onde i, é a normal 11 super-
fície plana Limitada pela bobina {Figma 28-18). A normal está inicial-
181= Bfv
INTENSIDADE DA FEM PARA UM BASTÃO EM MOVIMENTO
28-7 X

X
X
" "
X X
X

X
mente apontando para denlro da págína. Quando a bobina é girada, = NA( B ·11, - B·n ) = NA((-8) - (+B)J = - 2NBA PERPENDICULAR AO COMPRIMENTO DO BASTÃO E A iJ
a superfície e sua normal também giram. Determine a variação em (Se o campo magnético não é normal ao plano do circuito, 8 na Equação 28-7 deve X X X
,f,m quando a bobina gira de 180°: 8 ser substituído pela componente de B normal ao plano do circuito.) F a qvB
A Figura 28-20 mostra um portador de carga positiva em um bastão condutor que FIG u AA 28 .2 o Um portadorde carg
Antes da rotu;~o Depois da rolil~o F I Gu R A 2s -18 está se movendo com uma rapidez constante através de um campo magnético dirigi- positiva em um bastJo condu tor que está~
do para dentro do papel. Como os portadores de carga estão se movendo horizontal- movendo atrav~ de um campo magn tiro
mente com o bastão, há uma força magnética exercida sobre eles de magnitude quB. experimenta uma força magnética que tem
7. Combinando os resultados dos dois pa sos an te.ríores, obtemos Q: Respondendo a esta força, os portadores de carga no bastão se movem para cima, pro- uma componenle para cima. Alguns deste,,e
portadores de carga se movem para cima
duzindo uma carga líquida positiva no topo do bastão e deixando uma carga líquida no bastão, deixando a parte de baixo com
negativa na base do bastã-9. Os portadores de carga continuam a se mover para cin1a a carga nega tiva. A separai;;iio de cargas
INDO ALEM Observe que a carga Q não depende se a bobina é girada lentamente ou tepida-
mente - ludo o que importa é a variação no fluxo magnético at·rav · da bobina. Uma bobina até que o campo elétrico E, produzido pelas cargas separadas exerça uma força para produz um campo elétrico para cima de
usada desta maneira é chamado de bobina girante. Ela é usada para medir campos magné ticos. baixo d e módulo qE1 sobre as cargas separadas, a qual equilibra a força magnética in tensidade E; • vB no bastJo. Port.lnto, o
para cima qvB. Em equilíbrio, a il1tensidade deste campo elétrico no bastão é potencial n.o topo doba tlio é maior que o
Por exemplo, se o íntegrador de corrente (C. l.) medir uma carga total Q passando através da
potencial na base do bastão e a diferença é
bobina quando ela é girada, a intensidade do campo magnético é dada por 8 = RQl(2NA), que
pode ser obtido diretamente do resultado do passo 7. J, = vil i:,e ; uBe.
274 CAP Í TULO 28
1n d u ç ão Ma g n ét I ca 273

A direçào deste campo elétrico é paralela ao bastão e aponta para baixo. A diferença SOLUÇÃO
de potencial associada através do comprimento f doba tão é 1. Aplique a segunda lei de Newton ao bastão: F, =mn • = "'~
dt
ti V= Eie = vBe 2. A força exercida no bastlio é a força magnética (Equação 26---!), que é r. ~ - /{8
proporcional à corrente e está na direção - x, como mostrado na Figura
com o pot ncial sendo maior no topo. lsto é, quando não há corrente através do
28-21:
bastão, a diferença de potencial ao longo do comprimento do bastão é igual a vBe
(a fem induzida por movimento). Quando há uma corrente I através do bastão, a 3. A conrnte é igual à fem induzida pelo movimento cli\'idida pela resis- 1 _ :;:_=BCv
tência do bastão:
R R
diferença de potencial é
4. Combinando estes resultados, encontramos a componente x da força F = _18( = _ Bfv/U? = _ 8'C2v
tiv = vBe - Ir 2S- • R R
magnética exercida no bastão:
onde ré a resistência do bastão. 82 dv
5. A segunda lc.i de Newton fornece, então: - -R- ="'dl
PROBLEMA PR ÁTICO 28-4
Um bastão de 40 cm de comprimento se move a 12 m / s em um plano perpendicular a um 6. Separando as variáveis e integrando a velocidade desde v, atêv, e o tem- 'Ê!. ; - B'i' dt
po desde Oaté 1,: tr mR
campo magnético de 0,30 T. A velocidade do bastão é perpendicular ao seu comprimento.
Determine a fc.m induzida no bastão.
f '''!!?_ = - B' ( ' f,'' dt
'"11 u mR 0

ln~ = - 82 (1 t
v0 mR 1

Um Condutor com Formato de U e um Bastão Deslizante Tente Você Mesmo


mR
7. Seja v - v1 e 1 = 1,, resolva para v: onde, ; B'I"'-
Usando a Figura 2 -19, seja 8 = 0,600 T, v - 8,00 m/ s, f = 15,0 cm e R = 25,0 fl; considere que
as resistências do bastão e do5 trilhos sejam desprezíveis. Determine (n) a fom induzida no
circuito, (b) a corrente no circuito, (e) a força necessária para mover o bastão com velocidade
CHECAGEM A energia cinética do bastào é transformada em energia térmica no resisto,. Para
constante e (d) .a potência dissipada no resístor.
COT15ervar a energia, a energia cinética do bastão deve diminuir, o que ignifica que a rapidez
SOLUÇÃO
deve diminuir. O resulrado do passo 7 está de acordo com a conservação de energia.

Cubra a coluna da direita e t·e nte por si s6 antes de olhar as resposlas. INDO ALÉM Se a força fosse constante, a rapidez do bastl.o diminuiria linearmente com o tem·
Passos Re postas
po. Entrelanto, como a força é proporcional à rapidez do bastlio, como encontrado no passo 4, a
fon;a é grande inicialmente mas decresce quando a rapidez diminui Em princípio, o bastão nunca
1. Calcule a fem indll2ida através da Equação 28-7. (:; 8v( - 10,720V 1 pararia de se mover. Ent,etanto, ele viaja apenas uma disl-ãncia finita. (Veja o Problema 37.)

2. Determine a corrente pela lei de Ohm.


GERADORES E MOTORES
3. A força necessária para mover o bastão com velocidade constanlc é igual F • I BC • I 2,59 ou'J J
A maior parte da energia elétrica usada atualmente é produzida por
em módulo e em direção~ mas tem sentido contrário à força exercida pelo
campo magnético no bastão, a qual tem intensidade IBf (Equac;<l.o 26-4). geradores e létricos na forma de corrente alternada (ac). Um gerador
Calcule a magnitude desta fo r,a. simples de corren te alternada é uma bobina gimndo em um campo
magnético uniform e, como mostrado na Figura 28-22. As extremidades
4. Determine a potência dissipada no rcsistor. __ = ~
l'R___.::====:__
I' =_ _ _ _ _ __ d a bobina estão conectadas a anéis chamados de anéis coletores que gi-
CHECAGEM Usando P = Fv, confirmamos que a potência é 20,7 mW. ram com a bobina . O contato elétrico é feito com a bobina por escovas
estacionárias de grali te em contato com os anéis.
INDO ALÉM O potencial no topo do bastlio é maior ql,e o potencial na base e a diferença Quando a normal ao plano da bobina 11 faz um ângulo O com u.m
a fem. ca.mpo magnético uniforme B, como mostrado na figura, o fluxo mag- (a)
nético através da bobina é
<f>m = NBA cosO 2S-9
Arraste Magnético onde é o número de voltas na bobina e A é a área da uperfície plana
limitada pela bobina. Quando a bobina é girada mecanicamente, o flu-
Um bastão com massa m desliza em trilhos condutores sem atrito em uma região que tem um xo através d la irá vaiiar e uma fem será induzida na bobina de acor-
campo magnético uniforme e estático ii dirigido para dentro da página (Figura 28-21). Um do com a le i de Faraday. Se o ângu lo inicial entre fl e B é zero, então o
agente xtemo está empurrando o bast~o. mante,,do seu movimento para a direita a uma ângulo em algu.m instante posterior / é dado por
rapid z. constante Va- No instante t ~ O, o agente pára abruptamente de empurrar e o b.:1.Stão (b)
continua se mo\1endo pa.ra (rente enquanto é desacelerado pela fon;;a magnéHca. Determine a O= wl
rapidez v do bastlio como função do tempo. F Ia u A A 2 a - 2 2 (a) Um ge rador ac. Uma bobína
onde w é a freqüência angul ar de rotação. Substituindo esta expressão
girando com rapidez angular constante w em um campo
SITUAÇÃO A rapide2: do bastão varia porGue uma força magnética é exercida na corrente FIGURA 28 · 21 para q na Equação 28-9, obtemos magnético B gera uma fom senoidal. A energia de uma
ind uz..ida. O movimento do bastão através de um campo magnético induz. lllTlii:I fem ~ = </> ., = NBAcoswt = N8Acos21rfl c.lrarílta ou de uma turbina a vapor é u,s.adil para girar i'I
Brv e, portanto, uma corrente no ba tão, I = C/R. Este resultado provoca Li ma força mag- bobina para produzir energia elétrica. A /em é fornecida a
nética no bastão, F = /€8 (Eq uação 26-4). Com a força conhecida, ap licamos a segunda lei A fem na bobina será então um circuito externo por escovas em cont,1to com os ané-is.
de ewton para determinar a rapidez como função do tempo. Considere a d ireçilo +x (b) Neste inslante, a normal ao plano da bobina Faz um
d</>m d ângulo Ocom o campo magnético e o fluxo é igual a BA
para a direita. tJ = -dt = -NBAdlcoswt = wNBA senwt 28-10
sen O.
274 CAP Í TULO 28
1n d u ç ão Ma g n ét I ca 273

A direçào deste campo elétrico é paralela ao bastão e aponta para baixo. A diferença SOLUÇÃO
de potencial associada através do comprimento f doba tão é 1. Aplique a segunda lei de Newton ao bastão: F, =mn • = "'~
dt
ti V= Eie = vBe 2. A força exercida no bastlio é a força magnética (Equação 26---!), que é r. ~ - /{8
proporcional à corrente e está na direção - x, como mostrado na Figura
com o pot ncial sendo maior no topo. lsto é, quando não há corrente através do
28-21:
bastão, a diferença de potencial ao longo do comprimento do bastão é igual a vBe
(a fem induzida por movimento). Quando há uma corrente I através do bastão, a 3. A conrnte é igual à fem induzida pelo movimento cli\'idida pela resis- 1 _ :;:_=BCv
tência do bastão:
R R
diferença de potencial é
4. Combinando estes resultados, encontramos a componente x da força F = _18( = _ Bfv/U? = _ 8'C2v
tiv = vBe - Ir 2S- • R R
magnética exercida no bastão:
onde ré a resistência do bastão. 82 dv
5. A segunda lc.i de Newton fornece, então: - -R- ="'dl
PROBLEMA PR ÁTICO 28-4
Um bastão de 40 cm de comprimento se move a 12 m / s em um plano perpendicular a um 6. Separando as variáveis e integrando a velocidade desde v, atêv, e o tem- 'Ê!. ; - B'i' dt
po desde Oaté 1,: tr mR
campo magnético de 0,30 T. A velocidade do bastão é perpendicular ao seu comprimento.
Determine a fc.m induzida no bastão.
f '''!!?_ = - B' ( ' f,'' dt
'"11 u mR 0

ln~ = - 82 (1 t
v0 mR 1

Um Condutor com Formato de U e um Bastão Deslizante Tente Você Mesmo


mR
7. Seja v - v1 e 1 = 1,, resolva para v: onde, ; B'I"'-
Usando a Figura 2 -19, seja 8 = 0,600 T, v - 8,00 m/ s, f = 15,0 cm e R = 25,0 fl; considere que
as resistências do bastão e do5 trilhos sejam desprezíveis. Determine (n) a fom induzida no
circuito, (b) a corrente no circuito, (e) a força necessária para mover o bastão com velocidade
CHECAGEM A energia cinética do bastào é transformada em energia térmica no resisto,. Para
constante e (d) .a potência dissipada no resístor.
COT15ervar a energia, a energia cinética do bastão deve diminuir, o que ignifica que a rapidez
SOLUÇÃO
deve diminuir. O resulrado do passo 7 está de acordo com a conservação de energia.

Cubra a coluna da direita e t·e nte por si s6 antes de olhar as resposlas. INDO ALÉM Se a força fosse constante, a rapidez do bastl.o diminuiria linearmente com o tem·
Passos Re postas
po. Entrelanto, como a força é proporcional à rapidez do bastlio, como encontrado no passo 4, a
fon;a é grande inicialmente mas decresce quando a rapidez diminui Em princípio, o bastão nunca
1. Calcule a fem indll2ida através da Equação 28-7. (:; 8v( - 10,720V 1 pararia de se mover. Ent,etanto, ele viaja apenas uma disl-ãncia finita. (Veja o Problema 37.)

2. Determine a corrente pela lei de Ohm.


GERADORES E MOTORES
3. A força necessária para mover o bastão com velocidade constanlc é igual F • I BC • I 2,59 ou'J J
A maior parte da energia elétrica usada atualmente é produzida por
em módulo e em direção~ mas tem sentido contrário à força exercida pelo
campo magnético no bastão, a qual tem intensidade IBf (Equac;<l.o 26-4). geradores e létricos na forma de corrente alternada (ac). Um gerador
Calcule a magnitude desta fo r,a. simples de corren te alternada é uma bobina gimndo em um campo
magnético uniform e, como mostrado na Figura 28-22. As extremidades
4. Determine a potência dissipada no rcsistor. __ = ~
l'R___.::====:__
I' =_ _ _ _ _ __ d a bobina estão conectadas a anéis chamados de anéis coletores que gi-
CHECAGEM Usando P = Fv, confirmamos que a potência é 20,7 mW. ram com a bobina . O contato elétrico é feito com a bobina por escovas
estacionárias de grali te em contato com os anéis.
INDO ALÉM O potencial no topo do bastlio é maior ql,e o potencial na base e a diferença Quando a normal ao plano da bobina 11 faz um ângulo O com u.m
a fem. ca.mpo magnético uniforme B, como mostrado na figura, o fluxo mag- (a)
nético através da bobina é
<f>m = NBA cosO 2S-9
Arraste Magnético onde é o número de voltas na bobina e A é a área da uperfície plana
limitada pela bobina. Quando a bobina é girada mecanicamente, o flu-
Um bastão com massa m desliza em trilhos condutores sem atrito em uma região que tem um xo através d la irá vaiiar e uma fem será induzida na bobina de acor-
campo magnético uniforme e estático ii dirigido para dentro da página (Figura 28-21). Um do com a le i de Faraday. Se o ângu lo inicial entre fl e B é zero, então o
agente xtemo está empurrando o bast~o. mante,,do seu movimento para a direita a uma ângulo em algu.m instante posterior / é dado por
rapid z. constante Va- No instante t ~ O, o agente pára abruptamente de empurrar e o b.:1.Stão (b)
continua se mo\1endo pa.ra (rente enquanto é desacelerado pela fon;;a magnéHca. Determine a O= wl
rapidez v do bastlio como função do tempo. F Ia u A A 2 a - 2 2 (a) Um ge rador ac. Uma bobína
onde w é a freqüência angul ar de rotação. Substituindo esta expressão
girando com rapidez angular constante w em um campo
SITUAÇÃO A rapide2: do bastão varia porGue uma força magnética é exercida na corrente FIGURA 28 · 21 para q na Equação 28-9, obtemos magnético B gera uma fom senoidal. A energia de uma
ind uz..ida. O movimento do bastão através de um campo magnético induz. lllTlii:I fem ~ = </> ., = NBAcoswt = N8Acos21rfl c.lrarílta ou de uma turbina a vapor é u,s.adil para girar i'I
Brv e, portanto, uma corrente no ba tão, I = C/R. Este resultado provoca Li ma força mag- bobina para produzir energia elétrica. A /em é fornecida a
nética no bastão, F = /€8 (Eq uação 26-4). Com a força conhecida, ap licamos a segunda lei A fem na bobina será então um circuito externo por escovas em cont,1to com os ané-is.
de ewton para determinar a rapidez como função do tempo. Considere a d ireçilo +x (b) Neste inslante, a normal ao plano da bobina Faz um
d</>m d ângulo Ocom o campo magnético e o fluxo é igual a BA
para a direita. tJ = -dt = -NBAdlcoswt = wNBA senwt 28-10
sen O.
276 CAP IT U L O 28
Indução Magnética 275

para a esquerda, que se opõe ao movimento da lâmina. Você pode sentir esta força
lsto pode ser escrito como de arraste na lâmina se puxá-la rapidamente através de uma região que tenha um
&= /JfJlbsen'1J l forte campo magnético. I v
Geralmente as correntes parasitas são indesejáveis, pois provocam perda de ener- e
o nde gia por aquecimento Joule e esta energia dissipada deve ser transferida para o am-
biente. A perda de energia pode ser reduzida aumentando a resistência dos caminhos
possíveis para as correntes parasitas, como mostrado na Figura 28-26a. Neste caso, FIG u R A 2 e . 2 s Demonstraçãodns
é o valor máximo da fem. Podemos, então, produzir uma fem senoidal en1 a barra condutora é laminada; isto é, a barra condutora é feita de pequenas tiras co- correntes parasitas. Quando a lâmina de
uma bobina girando-a com freqüência constante em um campo magnético. ladas ju ntas. Como a cola isolante separa as tiras, as correntes parasitas estão essen- metal é puxada para a direita, há uma força
Nesta fonte de fem, a energia mecânica da bobina girando é convertida em FIG u R A 2 a. 2 3 Quando correnlt? alternada t': cialmente confinadas às tiras individuais. Os grandes anéis de correntes parasitas magnética para a esquerda na corrcnti:-
energia elétrica. A energia mecânica geralmente provém de uma catarata fornecida à bobina da Figura 26-22, a bobina toma•se induzida~ opondo--S<? ao movimento.
são quebrados e a energia perdida é significativamente reduzida. De maneira sim.ilar,
ou de uma turbina a vapor. Apesar de geradores práticos serem conside- um motor. Enquanto a bobina gira.., é gerada uma Cem se houver cortes na lâmina, como mostrado na Figura 28-26b, as correntes parasitas
ravelmente mais complicados, e les trabalham no mesmo princípio que reversa, limítando a corrente.
são nlinim.izadas e a força magnética é significativamente reduzida.
uma fem a lternada é produzida em uma bobina girando em um campo As correntes parasitas nem sempre são indesejadas. Por exemplo, correntes para-
magnético, e elas são projetadas para que a fem produzida seja senoidal.
A mesma bobina em um campo magnético que pode ser usada para gerar uma
sitas são usadas com freqüência para amortecer oscilações indesejadas. Sem amor- (a) 1 t
fem alternada também pode ser usada como um motor ac. No lugar de girar meca-
tecimento, balanças mecânicas com pratos sensíveis, usadas para medir pequenas
massas, podem oscilar militas vezes, para frente e para trás, ern torno de sua posição
nicamente a bobina para gerar mna fem, aplican1os uma corrente alternada à bobina
de equilíbrio. Tais balanças são normalmente projetadas para que uma pequena lâ-
proveniente de outro gerador ac como mostrado na Figura 28-23. (Em diagramas de
mina de alumínio (ou algum outro metal) se mova entre os pólos de um ímã perma-
circuitos, um gerador ac é representado pelo símbolo@.) Um anel de corrente em (b) ~
nente enquanto os pratos oscilam. As correntes parasitas resultantes amortecem as
u m campo magnético experimenta um Iorque que tende a girá-lo de maneira que
oscilações, permitindo que a posição de equilibrio seja rapidamente atingida. Cor-
seu momcnto_magnético j1 aponte na d ireção de 8 e que o plano do anel seja per-
n,ntes parasitas tan1bém desempenham um papel em sistemas magnéticos de freio F I ou R A 2 a. 2 6 A interrupção dos
pendicular à B. Se uma corrente contínua fosse fornecida à bobina na Figura 28-23,
em alguns vagões rápidos. Um grande eletroímã é posicionado no veículo sobre os caminhos condutores na lâmina metálica
o torquJ na bobina mudaria de sentido enquanto ela gira e passa pela sua posiç.10 de pode reduzir as correntes parasitas. (a) Se
trilhos. Se o íinã é energizado por uma corrente em suas bobinas, correntes parasitas
equiHbrio, quando o plano da bobina é vertical na figura. A bobina, então, oscilaria a lâmina é construída de tiras de metal
são induzidas nos trilhos pelo movimento do ímã e as forças magnéticas produzem
em tomo de sua posição de equilibrio, eventualmente atingindo o repouso com seu coladas, a cola isolante entre as tiras
uma força de arraste no ímã que serve para frear o vagão.
plano na vertica 1. Entretanto, se o sentido da corrente é invertido logo que a bobina aumenta a rt.'Sistência do anel fechado C. (b)
passa pela posição vertical, o torque não muda de sentido e continua a girar a bo- Cortes na barra metálica também redu7.em
bina no mesmo sentido. Enquanto ela gira no campo magnético, uma fem reversa as correntes parasitas.
é gerada, a qual tende a se opor à corrente. Quando o motor é l.igado, não há fem
reversa e a corrente é muito grande, sendo limitada, apenas, pela resistência no cir-
Cllito. Quando o motor começa a girar, a fcm reversa aumenta e a corrente diminu i.
AUTO-INDUTÂNCIA
PROBLEMA PRÁTICO 28-5 Quando um gerador entrega
Uma bobina com 250 voltas tem un1a área de 3,0 cm' por volta. Se ela gira em um campo energia elétrica a um circuito, Considere uma bob_i_na condu zindo uma corrente/. A corrente na bobina produz um
magnético de 0,40 Ta 60 Hz, qual éa fem máxima na bobina? de onde vem esta energia? camp o magnético B que varia de ponto a ponto, mas em cada ponto do espaço o
va lor de B é proporcional a/. O fluxo magnético de 8 através da bobina é, portanto,
também proporcional a /:

2º e rf,,. = 1,/
DEFI NIÇÁO -
28-11
AUTO-I NDU TÂNCIA
Nos exemplos que discutimos, as correntes foram induzidas em finos
fios ou bastões. Entretanto, um 0uxo variável muitas ve7.CS induz a onde L, a constante de proporcionalidade, é chamada de auto-indutância da bobina.
circulação de correntes, que são chamadas de correntes parasitas, em A auto-indutância depende da forma geométrica da bobina. A unidade de indutância
um pedaço de metal maciço como o núcleo de um transformador. O no Sl é o henry (H). Da Equação 28-11, podemos ver que a unidade de indutância é
calor prodttZido por tais correntes constitui uma perda de potência no igual à unidade de fluxo dividida pela wtidade de corrente:
transformador. Considere uma lâmina condutora entre as faces dos 1 H = 1 Wb/ A = 1 T · m 2/ A
pólos de um eletroímã (Figura 28-24). Se o campo magnético 8 entre os
pólos varia com o tempo (como seria o caso se a corrente nas bobinas Em princípio, a au to-indutância de qualquer bobina ou circuito pode ser calcu-
fosse alternada), o ÜllXO através de qualquer anel fechado na lâmina, lada considerando uma corrente/, calculando 8 em cada ponto em uma superfície
tal como através da curva C indicada na figura, irá variar. Conseqüen- FIG u R A 2 a . 2 4 Correntes parasitas. Quando o campo limitada pela bobina, calculando o fluxo</>., e usando L = </>,,./1. Na prática, o cálculo
temente, haverá uma fem induzida em torno de C. Como o caminho C magnético através da barra metálic.1 eslá \•nriando, uma fem é muitas vezes complicado. Entretanto, a auto-indutância de um solenóide longo e
é induzida cm qualquer ancl fechado no metal, tal como
está em um condutor, a fem gerará u.n1a corrente no condutor. o ane.l C. As fom induzidas geram correntes ch.imadas de
firmemente enrolado pode ser calculada d iretamente. O fluxo magnético através de
A existência de correntes parasitas pode ser demonstrada empur- correntt.,s parasitas. um solcnóide longo e fino é dado por NBA, onde B = w1t, N é o número de voltas,
rando uma lâmina de cobre ou alumínio através da região entre os 11 é o número de voltas por unidade de comprimento, 1 é a corrente e A é a á rea por
pólos de um forte ímã permanente (Figura 28-25). Parle da área limitada pela curva volta. Portanto, o fluxo magnético através da bobina é
C na figura está no campo magnético e a outra parte está fora do campo magnético.
/LoN'IA
Quando a lâmina é puxada para a direita, o fluxo através desta curva diminu i (con• </>,. = NBA = 1L0 N(j,011/)A =--
e- =1-'o"'IAt 28-12
siderando que a direção normal positiva é para dentro do papel). Uma fem horária
é induzida em torno desta curva. Esta fem gera uma corrente dirigida para cima na onde fé o comprimento do solenóide. Como espe rado, o fluxo é proporcional à cor-
região entre as faces dos pólos e o campo magnético exerce uma força nesta corrente rente. A constante de proporcionalidade é a auto-ind utância L:
276 CAP IT U L O 28
Indução Magnética 275

para a esquerda, que se opõe ao movimento da lâmina. Você pode sentir esta força
lsto pode ser escrito como de arraste na lâmina se puxá-la rapidamente através de uma região que tenha um
&= /JfJlbsen'1J l forte campo magnético. I v
Geralmente as correntes parasitas são indesejáveis, pois provocam perda de ener- e
o nde gia por aquecimento Joule e esta energia dissipada deve ser transferida para o am-
biente. A perda de energia pode ser reduzida aumentando a resistência dos caminhos
possíveis para as correntes parasitas, como mostrado na Figura 28-26a. Neste caso, FIG u R A 2 e . 2 s Demonstraçãodns
é o valor máximo da fem. Podemos, então, produzir uma fem senoidal en1 a barra condutora é laminada; isto é, a barra condutora é feita de pequenas tiras co- correntes parasitas. Quando a lâmina de
uma bobina girando-a com freqüência constante em um campo magnético. ladas ju ntas. Como a cola isolante separa as tiras, as correntes parasitas estão essen- metal é puxada para a direita, há uma força
Nesta fonte de fem, a energia mecânica da bobina girando é convertida em FIG u R A 2 a. 2 3 Quando correnlt? alternada t': cialmente confinadas às tiras individuais. Os grandes anéis de correntes parasitas magnética para a esquerda na corrcnti:-
energia elétrica. A energia mecânica geralmente provém de uma catarata fornecida à bobina da Figura 26-22, a bobina toma•se induzida~ opondo--S<? ao movimento.
são quebrados e a energia perdida é significativamente reduzida. De maneira sim.ilar,
ou de uma turbina a vapor. Apesar de geradores práticos serem conside- um motor. Enquanto a bobina gira.., é gerada uma Cem se houver cortes na lâmina, como mostrado na Figura 28-26b, as correntes parasitas
ravelmente mais complicados, e les trabalham no mesmo princípio que reversa, limítando a corrente.
são nlinim.izadas e a força magnética é significativamente reduzida.
uma fem a lternada é produzida em uma bobina girando em um campo As correntes parasitas nem sempre são indesejadas. Por exemplo, correntes para-
magnético, e elas são projetadas para que a fem produzida seja senoidal.
A mesma bobina em um campo magnético que pode ser usada para gerar uma
sitas são usadas com freqüência para amortecer oscilações indesejadas. Sem amor- (a) 1 t
fem alternada também pode ser usada como um motor ac. No lugar de girar meca-
tecimento, balanças mecânicas com pratos sensíveis, usadas para medir pequenas
massas, podem oscilar militas vezes, para frente e para trás, ern torno de sua posição
nicamente a bobina para gerar mna fem, aplican1os uma corrente alternada à bobina
de equilíbrio. Tais balanças são normalmente projetadas para que uma pequena lâ-
proveniente de outro gerador ac como mostrado na Figura 28-23. (Em diagramas de
mina de alumínio (ou algum outro metal) se mova entre os pólos de um ímã perma-
circuitos, um gerador ac é representado pelo símbolo@.) Um anel de corrente em (b) ~
nente enquanto os pratos oscilam. As correntes parasitas resultantes amortecem as
u m campo magnético experimenta um Iorque que tende a girá-lo de maneira que
oscilações, permitindo que a posição de equilibrio seja rapidamente atingida. Cor-
seu momcnto_magnético j1 aponte na d ireção de 8 e que o plano do anel seja per-
n,ntes parasitas tan1bém desempenham um papel em sistemas magnéticos de freio F I ou R A 2 a. 2 6 A interrupção dos
pendicular à B. Se uma corrente contínua fosse fornecida à bobina na Figura 28-23,
em alguns vagões rápidos. Um grande eletroímã é posicionado no veículo sobre os caminhos condutores na lâmina metálica
o torquJ na bobina mudaria de sentido enquanto ela gira e passa pela sua posiç.10 de pode reduzir as correntes parasitas. (a) Se
trilhos. Se o íinã é energizado por uma corrente em suas bobinas, correntes parasitas
equiHbrio, quando o plano da bobina é vertical na figura. A bobina, então, oscilaria a lâmina é construída de tiras de metal
são induzidas nos trilhos pelo movimento do ímã e as forças magnéticas produzem
em tomo de sua posição de equilibrio, eventualmente atingindo o repouso com seu coladas, a cola isolante entre as tiras
uma força de arraste no ímã que serve para frear o vagão.
plano na vertica 1. Entretanto, se o sentido da corrente é invertido logo que a bobina aumenta a rt.'Sistência do anel fechado C. (b)
passa pela posição vertical, o torque não muda de sentido e continua a girar a bo- Cortes na barra metálica também redu7.em
bina no mesmo sentido. Enquanto ela gira no campo magnético, uma fem reversa as correntes parasitas.
é gerada, a qual tende a se opor à corrente. Quando o motor é l.igado, não há fem
reversa e a corrente é muito grande, sendo limitada, apenas, pela resistência no cir-
Cllito. Quando o motor começa a girar, a fcm reversa aumenta e a corrente diminu i.
AUTO-INDUTÂNCIA
PROBLEMA PRÁTICO 28-5 Quando um gerador entrega
Uma bobina com 250 voltas tem un1a área de 3,0 cm' por volta. Se ela gira em um campo energia elétrica a um circuito, Considere uma bob_i_na condu zindo uma corrente/. A corrente na bobina produz um
magnético de 0,40 Ta 60 Hz, qual éa fem máxima na bobina? de onde vem esta energia? camp o magnético B que varia de ponto a ponto, mas em cada ponto do espaço o
va lor de B é proporcional a/. O fluxo magnético de 8 através da bobina é, portanto,
também proporcional a /:

2º e rf,,. = 1,/
DEFI NIÇÁO -
28-11
AUTO-I NDU TÂNCIA
Nos exemplos que discutimos, as correntes foram induzidas em finos
fios ou bastões. Entretanto, um 0uxo variável muitas ve7.CS induz a onde L, a constante de proporcionalidade, é chamada de auto-indutância da bobina.
circulação de correntes, que são chamadas de correntes parasitas, em A auto-indutância depende da forma geométrica da bobina. A unidade de indutância
um pedaço de metal maciço como o núcleo de um transformador. O no Sl é o henry (H). Da Equação 28-11, podemos ver que a unidade de indutância é
calor prodttZido por tais correntes constitui uma perda de potência no igual à unidade de fluxo dividida pela wtidade de corrente:
transformador. Considere uma lâmina condutora entre as faces dos 1 H = 1 Wb/ A = 1 T · m 2/ A
pólos de um eletroímã (Figura 28-24). Se o campo magnético 8 entre os
pólos varia com o tempo (como seria o caso se a corrente nas bobinas Em princípio, a au to-indutância de qualquer bobina ou circuito pode ser calcu-
fosse alternada), o ÜllXO através de qualquer anel fechado na lâmina, lada considerando uma corrente/, calculando 8 em cada ponto em uma superfície
tal como através da curva C indicada na figura, irá variar. Conseqüen- FIG u R A 2 a . 2 4 Correntes parasitas. Quando o campo limitada pela bobina, calculando o fluxo</>., e usando L = </>,,./1. Na prática, o cálculo
temente, haverá uma fem induzida em torno de C. Como o caminho C magnético através da barra metálic.1 eslá \•nriando, uma fem é muitas vezes complicado. Entretanto, a auto-indutância de um solenóide longo e
é induzida cm qualquer ancl fechado no metal, tal como
está em um condutor, a fem gerará u.n1a corrente no condutor. o ane.l C. As fom induzidas geram correntes ch.imadas de
firmemente enrolado pode ser calculada d iretamente. O fluxo magnético através de
A existência de correntes parasitas pode ser demonstrada empur- correntt.,s parasitas. um solcnóide longo e fino é dado por NBA, onde B = w1t, N é o número de voltas,
rando uma lâmina de cobre ou alumínio através da região entre os 11 é o número de voltas por unidade de comprimento, 1 é a corrente e A é a á rea por
pólos de um forte ímã permanente (Figura 28-25). Parle da área limitada pela curva volta. Portanto, o fluxo magnético através da bobina é
C na figura está no campo magnético e a outra parte está fora do campo magnético.
/LoN'IA
Quando a lâmina é puxada para a direita, o fluxo através desta curva diminu i (con• </>,. = NBA = 1L0 N(j,011/)A =--
e- =1-'o"'IAt 28-12
siderando que a direção normal positiva é para dentro do papel). Uma fem horária
é induzida em torno desta curva. Esta fem gera uma corrente dirigida para cima na onde fé o comprimento do solenóide. Como espe rado, o fluxo é proporcional à cor-
região entre as faces dos pólos e o campo magnético exerce uma força nesta corrente rente. A constante de proporcionalidade é a auto-ind utância L:
lnduç i o Magnittlce 277 278 CAPITULO 28

de potencial cm um indutor é dada po r


L=
</>m = µ. 112Af 28-13
1 0
<l.V =8- lr= - L!!!_ - 1, 28-15
A UTO-INDUTÂNCIA DE UM LONGO SOLEN Ó IDE dt
DIFERENÇA DE POTENCIAL EM UM INDUTO R
A auto-indutância de um longo solenóide é proporcional ao quadrado do número
de voltas por ,midade de comprimento n e ao volume Af. Portanto, como no caso
onde ré a resistência interna do indutor... Para um indutor ideal, r = O.
da capacitância, a auto-indutância depende apenas de fatores geométricos.• Pela
análise dimensional da Equação 28-13, podemos ver que /J.o pode ser expresso em PROBLEMA PRÁTICO 28-6
henrys por metro: A que taxa deve a corrente no solenóide do Exemplo 28-10 variar para que seja induz.ida
µ.0 = 4,,,- X 10· 7 H/ m uma fem reversa de 20,0 V?

INDUTÂNCIA MÚTUA
Auto-indutância de um Solenóide

00
Quando dois ou mais circuitos estão próximos entre si, como na Figura 28•27, o fluxo
magnético através de um circuito depende não apenas da corrente em cada c.ircuito,
Determine a auto-indutância de um solenóide de comprimento lO,O cm, área 5,00 cm2 e 100 n1as também da corrente nos circuitos que estão na vizinhança. Sejam 11 a corrente
voltas. no circuito 1, à ~•crda na Figur a 28-27, e 12 a corrente no circuito 2, à d ireita. O
S ITUAÇÃO Podemos calcular a aulo--indutância em henrys com a Equação 28-13. campo magnético B na superfície S, é a superposição de B, devido a t, e B, devido
a I,, ondc_B1 é proporcional a I, e B, é proporcional a 1,. Podemos, então, escrever o Circuito I Circuito 2
SOLUÇÃO fluxo de 8 1 através do circuito 2, <l>m,,, como
1. L é dada pela Equação 28-13: L = IJ.o"' A( FIGURA 28-27 Doiscircuitos
28-16" adjacentes. O campo magnético cm S,.
2.. Con'verta as unidades para o SI : C = 10,0 cm = 0,100 m
é parcialmente devido à corrente 11 e
DEFINIÇÃO - INDUTÂNCIA MÚTUA
A ~ 5,00 cm2 = 5,00 X 10- 4 m2 pardaJmente devido à corrente 12• O fluxo
através de s~é a soma do s do is termos, um
11 = N/C = (100 voltas)/(0,100 m) • 1000 vol tas/ m onde M 12 é chamada de indutânda mútua dos dois circuitos. A indutância mútua
proporcional a / 1 e outro a l:.
µ. 0 • 4"' X 10-> H/ m
depende do arranjo geométrico dos dois circuitos. Por exemplo, se os circuitos es-
tiverem afastados, o fluxo de 81 através do circu.!_to ~seráyequeno e a indutância
3. Substitua as quantidades conhecidas: L ~ J.Loll2At mútua será pequena. (O fluxo resultante <f,,., de B = B, + B, através do circu ito 2 é
= (4"' x l 0"' H/ m)(I OOO voltas/ m)'(S,00 X 10-• m')(0,100 m) dado por </>m2 = 'Ê_mu + </>m2:1,,) Uma equação similar à Equação 28-1611 pode ser escrita
para o fluxo de B, no circuito 1:
- 16,28 X 10·• H i 28-16b

CHECAGEM E.,;pcra-se que a indutância de um solenóide que não tenha um núcleo de ferro Podemos calcular a indutânda mútua para dois solenóides coaxiais firmemente
doce seja uma pequena fração de henry. Este é o caso para o solenóide neste exemplo. e
enrolad os como os mostrados na Figura 28-28. Seja o comprimento de ambos osso-
lenóidcs e considere que o solcnóide interno tenha N , voltas e raio,,, e que o solenóidc
externo tenha N 2 voltas e raio r,. Calcularemos, em primeiro lugar, a indutância mútua
M12 considerando que o solenóide inten10 conduza uma corrente / 1 e determinaremos
Quando a corrente em um cirettito está variando, o fluxo magnético devido à o fluxo magnético</>.., devido a esta corrente através do solenóide externo. (a)
corrente também está variando e, portanto, uma fcm é induz.ida no circuHo. Como O campo magnético 81 devido à corrente no solenóide interno é uniforme no in-
a auto-indutância L de um circuito é constante, a taxa de variaçAo do fluxo está rela- terior do solenóide e tem intensidade
cionada à taxa de variação da corrente por 28-17
e fora do solenóide interno, a intensidade do campo B, é essencialmente zero. O fluxo
de 81 através do solenóide externo é, portanto,
De acordo com a lei de Faraday, temos <l>m2 = N281(,rr;) = 11 2C81(1rr;) = µ 011211,e(,rr;)/1
Observe que a área tLsada para calcular o fluxo a través do solenóidc externo não é
tl= - d,f>m =- L!!,!_ 2S-14 a área da s uperfície limitada por um anel daquele solenóide, µ.rj , mas é a área da
dt dt
FEM AUTO-INDUZIDA

Assim, a fem auto-induzida é proporcional à taxa de variação da corrente. Devido


FI o u R A 2 s. 2 e (a) Um solenóide lon go e estreito dentro de um segundo sclenóide de
ao sinal negativo na Equação 28-14, a fem auto-induzida é chamada, geralmente, mesmo comprimento. Uma corrente em qualquer um dos solenóídes produz um Ouxo magnético
de fem reversa. Uma bobina ou solenóide que tem um número suficiente de voltas no segundo. (b) Uma bobina tesla ilustrando a geometria dos fios n.'l Figura 28-2&, Tal dispositivo
para ter uma auto-indutância significativa é chamado de indutor. Em circuitos, ele funciona como u m transformador.•• Aqui, uma corrcnt(' alternada de baixa tens3o na bobina
é representado pelo símbolo~- Ti.picamente, a auto-indutância do restante do externa é lransformada cm uma corrente alternada de alta ten~o na bobin..'l interna.,-\ fom
circuito é desprezível cm compa ração com a de uma bobina ou solenóide. A diferença Induz.ida na bobi,,a interna pelo campo da corrente na bobína ext-erna é alta o suficiente para
.acender a lâmpilda acima das bobinas. ((b) e Miclrnt!l HolfarJ. Coll«tio,i o/ lhe Sâcnet Mu.strmt,
Lorrdres./

• Seolndutorll.,.,er u.m nlktoo deforro, • t'l!Sls.t~ inlern.a lnduu·A .asproprl.edadesdonlkl.eo.


• ~ o lndutor Uv« um. material no 5t'U náeleo, a aut~indut!ncla ta.mb(lim drpmdtt.i dilS propri~adir:s destl!' matuial, ··o tnMíormilldor é discutido noC,11pítu1o 29. (b)
lnduç i o Magnittlce 277 278 CAPITULO 28

de potencial cm um indutor é dada po r


L=
</>m = µ. 112Af 28-13
1 0
<l.V =8- lr= - L!!!_ - 1, 28-15
A UTO-INDUTÂNCIA DE UM LONGO SOLEN Ó IDE dt
DIFERENÇA DE POTENCIAL EM UM INDUTO R
A auto-indutância de um longo solenóide é proporcional ao quadrado do número
de voltas por ,midade de comprimento n e ao volume Af. Portanto, como no caso
onde ré a resistência interna do indutor... Para um indutor ideal, r = O.
da capacitância, a auto-indutância depende apenas de fatores geométricos.• Pela
análise dimensional da Equação 28-13, podemos ver que /J.o pode ser expresso em PROBLEMA PRÁTICO 28-6
henrys por metro: A que taxa deve a corrente no solenóide do Exemplo 28-10 variar para que seja induz.ida
µ.0 = 4,,,- X 10· 7 H/ m uma fem reversa de 20,0 V?

INDUTÂNCIA MÚTUA
Auto-indutância de um Solenóide

00
Quando dois ou mais circuitos estão próximos entre si, como na Figura 28•27, o fluxo
magnético através de um circuito depende não apenas da corrente em cada c.ircuito,
Determine a auto-indutância de um solenóide de comprimento lO,O cm, área 5,00 cm2 e 100 n1as também da corrente nos circuitos que estão na vizinhança. Sejam 11 a corrente
voltas. no circuito 1, à ~•crda na Figur a 28-27, e 12 a corrente no circuito 2, à d ireita. O
S ITUAÇÃO Podemos calcular a aulo--indutância em henrys com a Equação 28-13. campo magnético B na superfície S, é a superposição de B, devido a t, e B, devido
a I,, ondc_B1 é proporcional a I, e B, é proporcional a 1,. Podemos, então, escrever o Circuito I Circuito 2
SOLUÇÃO fluxo de 8 1 através do circuito 2, <l>m,,, como
1. L é dada pela Equação 28-13: L = IJ.o"' A( FIGURA 28-27 Doiscircuitos
28-16" adjacentes. O campo magnético cm S,.
2.. Con'verta as unidades para o SI : C = 10,0 cm = 0,100 m
é parcialmente devido à corrente 11 e
DEFINIÇÃO - INDUTÂNCIA MÚTUA
A ~ 5,00 cm2 = 5,00 X 10- 4 m2 pardaJmente devido à corrente 12• O fluxo
através de s~é a soma do s do is termos, um
11 = N/C = (100 voltas)/(0,100 m) • 1000 vol tas/ m onde M 12 é chamada de indutânda mútua dos dois circuitos. A indutância mútua
proporcional a / 1 e outro a l:.
µ. 0 • 4"' X 10-> H/ m
depende do arranjo geométrico dos dois circuitos. Por exemplo, se os circuitos es-
tiverem afastados, o fluxo de 81 através do circu.!_to ~seráyequeno e a indutância
3. Substitua as quantidades conhecidas: L ~ J.Loll2At mútua será pequena. (O fluxo resultante <f,,., de B = B, + B, através do circu ito 2 é
= (4"' x l 0"' H/ m)(I OOO voltas/ m)'(S,00 X 10-• m')(0,100 m) dado por </>m2 = 'Ê_mu + </>m2:1,,) Uma equação similar à Equação 28-1611 pode ser escrita
para o fluxo de B, no circuito 1:
- 16,28 X 10·• H i 28-16b

CHECAGEM E.,;pcra-se que a indutância de um solenóide que não tenha um núcleo de ferro Podemos calcular a indutânda mútua para dois solenóides coaxiais firmemente
doce seja uma pequena fração de henry. Este é o caso para o solenóide neste exemplo. e
enrolad os como os mostrados na Figura 28-28. Seja o comprimento de ambos osso-
lenóidcs e considere que o solcnóide interno tenha N , voltas e raio,,, e que o solenóidc
externo tenha N 2 voltas e raio r,. Calcularemos, em primeiro lugar, a indutância mútua
M12 considerando que o solenóide inten10 conduza uma corrente / 1 e determinaremos
Quando a corrente em um cirettito está variando, o fluxo magnético devido à o fluxo magnético</>.., devido a esta corrente através do solenóide externo. (a)
corrente também está variando e, portanto, uma fcm é induz.ida no circuHo. Como O campo magnético 81 devido à corrente no solenóide interno é uniforme no in-
a auto-indutância L de um circuito é constante, a taxa de variaçAo do fluxo está rela- terior do solenóide e tem intensidade
cionada à taxa de variação da corrente por 28-17
e fora do solenóide interno, a intensidade do campo B, é essencialmente zero. O fluxo
de 81 através do solenóide externo é, portanto,
De acordo com a lei de Faraday, temos <l>m2 = N281(,rr;) = 11 2C81(1rr;) = µ 011211,e(,rr;)/1
Observe que a área tLsada para calcular o fluxo a través do solenóidc externo não é
tl= - d,f>m =- L!!,!_ 2S-14 a área da s uperfície limitada por um anel daquele solenóide, µ.rj , mas é a área da
dt dt
FEM AUTO-INDUZIDA

Assim, a fem auto-induzida é proporcional à taxa de variação da corrente. Devido


FI o u R A 2 s. 2 e (a) Um solenóide lon go e estreito dentro de um segundo sclenóide de
ao sinal negativo na Equação 28-14, a fem auto-induzida é chamada, geralmente, mesmo comprimento. Uma corrente em qualquer um dos solenóídes produz um Ouxo magnético
de fem reversa. Uma bobina ou solenóide que tem um número suficiente de voltas no segundo. (b) Uma bobina tesla ilustrando a geometria dos fios n.'l Figura 28-2&, Tal dispositivo
para ter uma auto-indutância significativa é chamado de indutor. Em circuitos, ele funciona como u m transformador.•• Aqui, uma corrcnt(' alternada de baixa tens3o na bobina
é representado pelo símbolo~- Ti.picamente, a auto-indutância do restante do externa é lransformada cm uma corrente alternada de alta ten~o na bobin..'l interna.,-\ fom
circuito é desprezível cm compa ração com a de uma bobina ou solenóide. A diferença Induz.ida na bobi,,a interna pelo campo da corrente na bobína ext-erna é alta o suficiente para
.acender a lâmpilda acima das bobinas. ((b) e Miclrnt!l HolfarJ. Coll«tio,i o/ lhe Sâcnet Mu.strmt,
Lorrdres./

• Seolndutorll.,.,er u.m nlktoo deforro, • t'l!Sls.t~ inlern.a lnduu·A .asproprl.edadesdonlkl.eo.


• ~ o lndutor Uv« um. material no 5t'U náeleo, a aut~indut!ncla ta.mb(lim drpmdtt.i dilS propri~adir:s destl!' matuial, ··o tnMíormilldor é discutido noC,11pítu1o 29. (b)
In du çã o Magn ♦ tic~ 279 280 C A P I TULO 28

su perfície limitada por um anel do solenóide interno, p.r/. Isto ocorre porque o cam- Quando uma corrente é produzida em um indutor, um campo magnético é cria-
po magnético devido ao solenóide interno é zero do lado de fora deste solenóide. A do na região intema e externa da bobina indutora. Podemos pensar que a energia
indutância M,, é portanto armazenada em um indutor é a energia armazenada neste campo magnético. Para
o caso especia l de um solenóide longo e fino, a intensidade do campo magnético é
28-18 zero exceto para a região no interior do indutor, onde e la é dada por
B = µ.011/
PROBLEMA PRATICO 28-7 A auto-ú1dutância de um solcnóide longo e fino é dada pela Equação 28-13:
Calcule a indutância mútua M 11 dos solenóides coaxiais da Figura 2&-28 determinando o L = µ.0112A(
fluxo através do solenóide interno devido ti uma corrente 11 no sol~nóide extemo.
onde A é a área da seção transversal e t é o comprimento. Substituindo 8/(µ.,,n) por
I e ILol•'At por L na Equação 28-21, obtemos
Observe que o resultado do Problema Prático 28-7 revela que M ., = M,.. Pode ser 2
mostrado que este é um resultado geral. Portanto, no futuro não usaremos mais os U = -1 LI'= -1 µ. 112AC ( -B ) ' 8
= -2µ. At
subscritos para indutânàa mútua e escreveremos, simplesmente, M. "' 2 2 º µ.011 0

A quantidade Até o volume do espaço no interior do solenóide contendo o campo


magnético. A energia por múdade de volume é a densidade de energia mag nética

1.8 "1 11m:

B'
Um indutor armazena energia magnética assim como um capacitor arma.zena ener- ll =- 28-22
m 2µ.o
gia elétrica. Considere o circuito mostrado na Figura 28-29, o qual consiste cm um
indutor ideal que tem indutâi,cia L e um resistor que tem resistência R, em série com DENSIDADE DE ENERGIA M AGNHICA
uma baícria ideal que tem fcm t.'l0 e com uma chave S. Consideramos que R e Lsão a
resistência ea indutância do circuito como um todo. A chave está inicialmente aberta Embora tenhamos deduzido esta expressão considerando o caso especial do cam-
e, portanto, não há corrente no circuito. Um instante após a chave ter sido fechada, po magnético em um longo solenóide, este é um resultado geral. Sempre que existir
haverá uma corrente l no circuito, uma diferença de potencial -IR no resistore uma um campo magnético no espaço, a energia magnética por unidade de volume será
d iferença de potencial -L dl/dl no indutor. (Para um indutor ideal, a d iferença de dada pela Equação 28-22. Observe a similaridade com a densidade de energia em
potencial no indu tor é igual à fem reversa, que é dada pela Equação 28-14.) Aplican- FIGURA 2 8 . 2 9 Logo após a ch,l\'C uma região onde existe um campo elétrico (Equação 24-9):
do a lei das malhas de Kirchhoff a este circuito, obtemos S ser fechada neste órcuito, a corrente
começa a aumentar e uma fem rcverSol com u • .!_i E2
intensidade Ldl/dt é indmdda no indutor. • 2 o
28-19 J\ queda de potencfol no r<'S.istor IR mais
,, queda de potencial no indutor (L dl/dl) é
Se mu ltiplicarmos cada termo pela corrente I e reorganizarmos os termos, obtere- igu,\I à (em da bateri~ ((.;,).
mos Densidade de Energia Eletromagnética
C0 I = l 2 R + LI!!!_ 28-20 Certa região do espaço tem um campo magnético uniforme de 0,0200 Te um campo elétrico
dt
uniforme de 2,50 x 10' N/ C. O.termine (a) a densidade de energia eletromagnética total na
O termo li.,I é a taxa na qual a energia potencial e létrica é fornc.;ida pela ba teria. O região e (b) a energia em uma caixa cúbica de lado 12,0 cm. e-
termo I'R é a taxa na qual a energia potencial é entregue ao resisto,. (Esta também é
a taxa na q ual a energia potencial é dissipada pela resistência no circui to.) O termo SITUAÇÃO A densidade total de energia II é a soma das densidades de energia c.létrica e
LI dl/dt é a taxa na qual a energia potencial é entregue ao indutor e, se Um é a energia magnética, 11 = u. + u• . A energia cm um volume /lé dada por U -= u f!
armazenada no ind utor, então
SOLUÇÃO
dU,. d/ (a) 1. Calcule a densidade de energia elétrica:
- =Ll-
dt dt
que implica ~ ½<s,85 x 10- u C'/ N · m')(2,50 x 10' N/C)2

dLJ,. = LI d/ m 27,7 J/ m3

Integrando esta equação, obtemos B' (0,0200 T)2


2. Calcule a densidade de energia magnética: llm = 2µ0 = 2(4,; X 10" 7 N/ A') 159 J/ m'
um =.!.LI 2 +c
2 3. A densidade de energia total é a soma das duas contribuições
anteriores:
u= 11, !
+ "m- 27,7 )/ m 3 + 159 )/ m3 = 187 J/m3 I
onde C é uma constante de integração. Para calcular C, considcran,os Um ígua.l a ze-
ro quando/ é igual a zero. A energia armazenada em um indutor conduzindo uma (b) A energia total na caixa é U = u 'I: onde 11 = t1 é o volume da U = u'fl = 11(' = (187 J/ m')(0,l20 m)3 m 1 0,323 J 1
corrente I é, portanto, dada por caixa:

um = .!.LI,
2 28-21
ENERG IA ARMAZENADA EM UM INDUTOR
In du çã o Magn ♦ tic~ 279 280 C A P I TULO 28

su perfície limitada por um anel do solenóide interno, p.r/. Isto ocorre porque o cam- Quando uma corrente é produzida em um indutor, um campo magnético é cria-
po magnético devido ao solenóide interno é zero do lado de fora deste solenóide. A do na região intema e externa da bobina indutora. Podemos pensar que a energia
indutância M,, é portanto armazenada em um indutor é a energia armazenada neste campo magnético. Para
o caso especia l de um solenóide longo e fino, a intensidade do campo magnético é
28-18 zero exceto para a região no interior do indutor, onde e la é dada por
B = µ.011/
PROBLEMA PRATICO 28-7 A auto-ú1dutância de um solcnóide longo e fino é dada pela Equação 28-13:
Calcule a indutância mútua M 11 dos solenóides coaxiais da Figura 2&-28 determinando o L = µ.0112A(
fluxo através do solenóide interno devido ti uma corrente 11 no sol~nóide extemo.
onde A é a área da seção transversal e t é o comprimento. Substituindo 8/(µ.,,n) por
I e ILol•'At por L na Equação 28-21, obtemos
Observe que o resultado do Problema Prático 28-7 revela que M ., = M,.. Pode ser 2
mostrado que este é um resultado geral. Portanto, no futuro não usaremos mais os U = -1 LI'= -1 µ. 112AC ( -B ) ' 8
= -2µ. At
subscritos para indutânàa mútua e escreveremos, simplesmente, M. "' 2 2 º µ.011 0

A quantidade Até o volume do espaço no interior do solenóide contendo o campo


magnético. A energia por múdade de volume é a densidade de energia mag nética

1.8 "1 11m:

B'
Um indutor armazena energia magnética assim como um capacitor arma.zena ener- ll =- 28-22
m 2µ.o
gia elétrica. Considere o circuito mostrado na Figura 28-29, o qual consiste cm um
indutor ideal que tem indutâi,cia L e um resistor que tem resistência R, em série com DENSIDADE DE ENERGIA M AGNHICA
uma baícria ideal que tem fcm t.'l0 e com uma chave S. Consideramos que R e Lsão a
resistência ea indutância do circuito como um todo. A chave está inicialmente aberta Embora tenhamos deduzido esta expressão considerando o caso especial do cam-
e, portanto, não há corrente no circuito. Um instante após a chave ter sido fechada, po magnético em um longo solenóide, este é um resultado geral. Sempre que existir
haverá uma corrente l no circuito, uma diferença de potencial -IR no resistore uma um campo magnético no espaço, a energia magnética por unidade de volume será
d iferença de potencial -L dl/dl no indutor. (Para um indutor ideal, a d iferença de dada pela Equação 28-22. Observe a similaridade com a densidade de energia em
potencial no indu tor é igual à fem reversa, que é dada pela Equação 28-14.) Aplican- FIGURA 2 8 . 2 9 Logo após a ch,l\'C uma região onde existe um campo elétrico (Equação 24-9):
do a lei das malhas de Kirchhoff a este circuito, obtemos S ser fechada neste órcuito, a corrente
começa a aumentar e uma fem rcverSol com u • .!_i E2
intensidade Ldl/dt é indmdda no indutor. • 2 o
28-19 J\ queda de potencfol no r<'S.istor IR mais
,, queda de potencial no indutor (L dl/dl) é
Se mu ltiplicarmos cada termo pela corrente I e reorganizarmos os termos, obtere- igu,\I à (em da bateri~ ((.;,).
mos Densidade de Energia Eletromagnética
C0 I = l 2 R + LI!!!_ 28-20 Certa região do espaço tem um campo magnético uniforme de 0,0200 Te um campo elétrico
dt
uniforme de 2,50 x 10' N/ C. O.termine (a) a densidade de energia eletromagnética total na
O termo li.,I é a taxa na qual a energia potencial e létrica é fornc.;ida pela ba teria. O região e (b) a energia em uma caixa cúbica de lado 12,0 cm. e-
termo I'R é a taxa na qual a energia potencial é entregue ao resisto,. (Esta também é
a taxa na q ual a energia potencial é dissipada pela resistência no circui to.) O termo SITUAÇÃO A densidade total de energia II é a soma das densidades de energia c.létrica e
LI dl/dt é a taxa na qual a energia potencial é entregue ao indutor e, se Um é a energia magnética, 11 = u. + u• . A energia cm um volume /lé dada por U -= u f!
armazenada no ind utor, então
SOLUÇÃO
dU,. d/ (a) 1. Calcule a densidade de energia elétrica:
- =Ll-
dt dt
que implica ~ ½<s,85 x 10- u C'/ N · m')(2,50 x 10' N/C)2

dLJ,. = LI d/ m 27,7 J/ m3

Integrando esta equação, obtemos B' (0,0200 T)2


2. Calcule a densidade de energia magnética: llm = 2µ0 = 2(4,; X 10" 7 N/ A') 159 J/ m'
um =.!.LI 2 +c
2 3. A densidade de energia total é a soma das duas contribuições
anteriores:
u= 11, !
+ "m- 27,7 )/ m 3 + 159 )/ m3 = 187 J/m3 I
onde C é uma constante de integração. Para calcular C, considcran,os Um ígua.l a ze-
ro quando/ é igual a zero. A energia armazenada em um indutor conduzindo uma (b) A energia total na caixa é U = u 'I: onde 11 = t1 é o volume da U = u'fl = 11(' = (187 J/ m')(0,l20 m)3 m 1 0,323 J 1
corrente I é, portanto, dada por caixa:

um = .!.LI,
2 28-21
ENERG IA ARMAZENADA EM UM INDUTOR
In d u çã o M a gn ã tica 281 282 CAP I TULO 28

*'10 O SITUAÇÃO A corrente final é aquela quando dl/dl - O. A corrente como função do tempo é
dada pela Equação 28-25, 1 = 1,(1 - e ' ·), onde , = 1/R.
Um circuito contendo um resistor e um indutor, tal como o mostrado na Figura 28-29, SOLUÇÃO
é chamado de circu ito RL. Como todos os circuitos têm resistência e auto-indutân~ (a) Usando a Equação 28-19, iguale dl/dl a zero e determine a corrente ,~0 - IR - Lt!!_ = O
eia à temperatura ambiente, a análise de um circuito RL pode ser aplicada, de certa final,/,: dt
forma, a todos os circuitos.• t,'0 - t,R - O: O
Para o circuito mostrado na Figura 28-29, a aplicação da lei das malhas de Kirch-
hoff resultou em / =.'.'.L 12,0V =I 0,800A 1
1
R 15,0!l
t:o - IR - L!i!_
dt
=O 28-19
(b) Calcule a constante de tempo,.
_ L _ 5,00 X 10->H _ ~
,, - R - ts,o n - ~
Vamos analisar algumas características gerais desta equação. Primeiro, a soma / R +
L dl/dt é igual à fem da bateria, q ue é constante. Imediatamente depois de fecharmos (e) Use a Equação 28-25 e calcule o tempo t para 1 = 0,9901,: 1 • 1,(1 - ,-,;,),
a chave no circuito, a corrente ainda é zero, logo lR é zero e L di/dt é igual à fem da então
bateria, 8-,. Colocando I = Ona Equação 28-19, obtemos
,-••-(1-i)
dl 1 ~ 28-23 Calculando o logaritmo em ambos os lados, obtemos
d/ 1 • 0 L
Enquanto a corrente aumenta, IR aumenta e dl/dt diminui. Observe que a corret\te
não pode variar abruptamente desde zero até algum valor fiMI como se a indutân·
_.!_ =
7
1n(1 - !.)
1,
eia L fosse zero. Quando a indutância L é maior que zero, dl/dt é firlito e, portanto,
Portanto~
a corrente deve ser contínua no tempo. Depois de u111 curto intervalo de tempo, a
corrente atinge um valor positivo I e a taxa de variação da corret\te é 1=- 7 ln(1 - f,) = - , ln(l - 0,990)
dl 80 - IR
dt=--L- =- dn(0,010) = T ln 100 = 1 4,6h 1
Neste intervalo, a corrente ainda está aumentando, mas s ua taxa de c rescimento é
CHECAGEM Em cinco constantes de tempo, a corrente está dentro de t por cento de seu valor
menor do que era em 1 = O. O valor fit\al 11 da corrente pode ser obtido colocando final. Isto é consistente com os resultados do Exemplo 25·18 onde encontramos que, depois de
dl/dt igual a zero na Equação 28-19: cinco constantes de tempo, a carga em um capacilor que está descarregando c.ra menor que 1
por cento de sua carga inicial.
I, =~
R 28-24

A Figura 28-30 mostra a corrente neste circu.ito como função do tem po. Esta figura é
a mesma que a da carga de um capacitor como função do tempo e nq uanto o capaci- PROBLEMA PRATICO 28·8
tor está sendo carregado em um circuito RC (Figura 25-45). 1,-~ ----··········-····
A Equação 2S-19 tem a mesma forma da Equação 25-3S para a carga de um capa- Quanta energia~ armazenada neste indutor quando a corrente final for atingida?
ci tar - e pode ser resolvida da mesma maneira (por separação de variáveis e ln te· 1: /,<1-, - •try
gração). O resu ltad o é Na Figura 2S-31, o circuito tem uma chave do tip o abertura antes de fechar (mos- R1 • R b
trada na Fig u ra 2S-32), que permite que a bateria seja removida do circuito sem
2S-25 interrom per a corrente no indutor. O resisto, R, protege a bateria para que ela não
entre em curto-circu ito quando a chave é acionada. Se a chave está na posição e, "
onde 11 = éJo/Ré a corrente quanto,.....,. oo, e F Iou A A 2s • 30 Comnte vrrsr,s a bateria o indutor e os dois resistores estão conectados em série e a corrente au-
1

L
ternpo cm um drcuíto RL. Em um instante t
menta, como p reviamente discutido, exceto que a resistência total é, agora, R, + R '"' ~ .:;
=R 28-26 = r = L/R, a corrente é 63 por cento de seu d
T
valor má.ximo .:..:.,/R . e a corrente final é ,~0 /(R + R,). Suponha que a chave estivesse na posição e por um e
é a cons tante d e tempo do circuito. Quanto maior for a au to-indutância L ou menor longo intervalo de tem po e, portanto, a corrente permanece no seu valor final, que
1
for a resis tência R, mais tempo será necessário para que a corrente atinja q ualquer chama remos de lo- No instante 1 = O, movemos rapidamente a chave da posição e Ldt
fração especifica de seu valor final 11• para a posição f Com a chave c m f, a corren te é zero no ramo com a bateria e R,.
Temos, agora, uma malha fechada (malha abcdf a) q ue tem um resistor e um indu- FIG U AA 2 8 - 3 1 Um circuito RL que
tor cond uzi,,do uma cortentc inicfol /0• Aplic~ndo o lei dos molhos de K.ircl, hoff o wm um:t rh:n•~ rio tir,o Fecho seguido d~

lfüuMiHtl Energizando uma Bobina este circuito, obtemos

-IR - L!i!_ =O
abctl\lra que permite que a bateria possa
ser removida do circuito sem interromper a
corrente no indutor. A corrente no indutor
atinge seu valor est..1cionãrio com a chave
Uma bobina com auto-indutância igual a 5,00 mH e resistência igual a 15,0 O, é colocada en- dt
na posiç3o e. A chave é, erH-ão, rapidamente
tre os terminais de uma bateria de 12,0 V que tem resistência interna desprezível. (a) Qual é Reordena ndo esta equação para sep arar as variáveis I e 1, obte mos movida para a posi~of
a corrente final? (b) Qual é a conslante de lcmpo? (e) Quantas constantes de tempo é preciso
decorrer para que a corrente atinja 99,0 por cent'o de seu valor final? !i!_= _ _!3.dt 28-27
1 L
(Equação 28-27 tem a mesma forma que a Equação 25-34 para a descarga de ,un ca-
• Todo, o,, r:in-ulto,: t.1.mbbn tl'!rn :llguma cap;ialA.nda ettl~ ~ partes do runl.ito a dJfffl!nte, potfflda.ls C~ider.areino,
os c-f~tos d;a ~pac::itinciil no úpítulo29 qu,mdo <'litud;il'Tn(:IS cirçuitos ;w;, Agor,1 desprci.,mnot1 a ç;ap.1citinci-a p,u·;, 6im• pacitor.) Integrando e, então, resolvendo para 1, obtemos
pliftar a a.n.i~ ~ foc.i.l.lur nos ~tos d~ lndulJ.ncia.
28-28
In d u çã o M a gn ã tica 281 282 CAP I TULO 28

*'10 O SITUAÇÃO A corrente final é aquela quando dl/dl - O. A corrente como função do tempo é
dada pela Equação 28-25, 1 = 1,(1 - e ' ·), onde , = 1/R.
Um circuito contendo um resistor e um indutor, tal como o mostrado na Figura 28-29, SOLUÇÃO
é chamado de circu ito RL. Como todos os circuitos têm resistência e auto-indutân~ (a) Usando a Equação 28-19, iguale dl/dl a zero e determine a corrente ,~0 - IR - Lt!!_ = O
eia à temperatura ambiente, a análise de um circuito RL pode ser aplicada, de certa final,/,: dt
forma, a todos os circuitos.• t,'0 - t,R - O: O
Para o circuito mostrado na Figura 28-29, a aplicação da lei das malhas de Kirch-
hoff resultou em / =.'.'.L 12,0V =I 0,800A 1
1
R 15,0!l
t:o - IR - L!i!_
dt
=O 28-19
(b) Calcule a constante de tempo,.
_ L _ 5,00 X 10->H _ ~
,, - R - ts,o n - ~
Vamos analisar algumas características gerais desta equação. Primeiro, a soma / R +
L dl/dt é igual à fem da bateria, q ue é constante. Imediatamente depois de fecharmos (e) Use a Equação 28-25 e calcule o tempo t para 1 = 0,9901,: 1 • 1,(1 - ,-,;,),
a chave no circuito, a corrente ainda é zero, logo lR é zero e L di/dt é igual à fem da então
bateria, 8-,. Colocando I = Ona Equação 28-19, obtemos
,-••-(1-i)
dl 1 ~ 28-23 Calculando o logaritmo em ambos os lados, obtemos
d/ 1 • 0 L
Enquanto a corrente aumenta, IR aumenta e dl/dt diminui. Observe que a corret\te
não pode variar abruptamente desde zero até algum valor fiMI como se a indutân·
_.!_ =
7
1n(1 - !.)
1,
eia L fosse zero. Quando a indutância L é maior que zero, dl/dt é firlito e, portanto,
Portanto~
a corrente deve ser contínua no tempo. Depois de u111 curto intervalo de tempo, a
corrente atinge um valor positivo I e a taxa de variação da corret\te é 1=- 7 ln(1 - f,) = - , ln(l - 0,990)
dl 80 - IR
dt=--L- =- dn(0,010) = T ln 100 = 1 4,6h 1
Neste intervalo, a corrente ainda está aumentando, mas s ua taxa de c rescimento é
CHECAGEM Em cinco constantes de tempo, a corrente está dentro de t por cento de seu valor
menor do que era em 1 = O. O valor fit\al 11 da corrente pode ser obtido colocando final. Isto é consistente com os resultados do Exemplo 25·18 onde encontramos que, depois de
dl/dt igual a zero na Equação 28-19: cinco constantes de tempo, a carga em um capacilor que está descarregando c.ra menor que 1
por cento de sua carga inicial.
I, =~
R 28-24

A Figura 28-30 mostra a corrente neste circu.ito como função do tem po. Esta figura é
a mesma que a da carga de um capacitor como função do tempo e nq uanto o capaci- PROBLEMA PRATICO 28·8
tor está sendo carregado em um circuito RC (Figura 25-45). 1,-~ ----··········-····
A Equação 2S-19 tem a mesma forma da Equação 25-3S para a carga de um capa- Quanta energia~ armazenada neste indutor quando a corrente final for atingida?
ci tar - e pode ser resolvida da mesma maneira (por separação de variáveis e ln te· 1: /,<1-, - •try
gração). O resu ltad o é Na Figura 2S-31, o circuito tem uma chave do tip o abertura antes de fechar (mos- R1 • R b
trada na Fig u ra 2S-32), que permite que a bateria seja removida do circuito sem
2S-25 interrom per a corrente no indutor. O resisto, R, protege a bateria para que ela não
entre em curto-circu ito quando a chave é acionada. Se a chave está na posição e, "
onde 11 = éJo/Ré a corrente quanto,.....,. oo, e F Iou A A 2s • 30 Comnte vrrsr,s a bateria o indutor e os dois resistores estão conectados em série e a corrente au-
1

L
ternpo cm um drcuíto RL. Em um instante t
menta, como p reviamente discutido, exceto que a resistência total é, agora, R, + R '"' ~ .:;
=R 28-26 = r = L/R, a corrente é 63 por cento de seu d
T
valor má.ximo .:..:.,/R . e a corrente final é ,~0 /(R + R,). Suponha que a chave estivesse na posição e por um e
é a cons tante d e tempo do circuito. Quanto maior for a au to-indutância L ou menor longo intervalo de tem po e, portanto, a corrente permanece no seu valor final, que
1
for a resis tência R, mais tempo será necessário para que a corrente atinja q ualquer chama remos de lo- No instante 1 = O, movemos rapidamente a chave da posição e Ldt
fração especifica de seu valor final 11• para a posição f Com a chave c m f, a corren te é zero no ramo com a bateria e R,.
Temos, agora, uma malha fechada (malha abcdf a) q ue tem um resistor e um indu- FIG U AA 2 8 - 3 1 Um circuito RL que
tor cond uzi,,do uma cortentc inicfol /0• Aplic~ndo o lei dos molhos de K.ircl, hoff o wm um:t rh:n•~ rio tir,o Fecho seguido d~

lfüuMiHtl Energizando uma Bobina este circuito, obtemos

-IR - L!i!_ =O
abctl\lra que permite que a bateria possa
ser removida do circuito sem interromper a
corrente no indutor. A corrente no indutor
atinge seu valor est..1cionãrio com a chave
Uma bobina com auto-indutância igual a 5,00 mH e resistência igual a 15,0 O, é colocada en- dt
na posiç3o e. A chave é, erH-ão, rapidamente
tre os terminais de uma bateria de 12,0 V que tem resistência interna desprezível. (a) Qual é Reordena ndo esta equação para sep arar as variáveis I e 1, obte mos movida para a posi~of
a corrente final? (b) Qual é a conslante de lcmpo? (e) Quantas constantes de tempo é preciso
decorrer para que a corrente atinja 99,0 por cent'o de seu valor final? !i!_= _ _!3.dt 28-27
1 L
(Equação 28-27 tem a mesma forma que a Equação 25-34 para a descarga de ,un ca-
• Todo, o,, r:in-ulto,: t.1.mbbn tl'!rn :llguma cap;ialA.nda ettl~ ~ partes do runl.ito a dJfffl!nte, potfflda.ls C~ider.areino,
os c-f~tos d;a ~pac::itinciil no úpítulo29 qu,mdo <'litud;il'Tn(:IS cirçuitos ;w;, Agor,1 desprci.,mnot1 a ç;ap.1citinci-a p,u·;, 6im• pacitor.) Integrando e, então, resolvendo para 1, obtemos
pliftar a a.n.i~ ~ foc.i.l.lur nos ~tos d~ lndulJ.ncia.
28-28
284 C AP ITULO 2 8
283

Energia Dissipada
Determine a energia total clissipada no resistor R, como mo!!trado na Figura 28-31, quando a
corrente no circuito diminui de seu valor inicial 1~ para O.

SITUAÇÃO A taxa de díssipação de energia é igual a PR.

SOLUÇÃO
1. A taxa de dissipação de energia é PR: dU = f'R
dl

2. A energia total U dissipada no resístor é a integral de P dl desde I • Oaté U =r t•Rdl


t = x:
3 . A corrente I é dada pela Equação 28-28: 1 = ,., ......

4. Substitua esta corrente na integral: u = r l' Rdl = r ,~--~•'>Rdl = l~R L"',-'l• L1' dt
1

5. A integração pode ser realizada substituindo x • 2RI/L: U = /o2R-•·2(•1.1'


-- -
2(R/ L)
1= = 12R-- L (0 -
o 2R
J) = [B]
- LI~
2
0

CHECAGEM A quantidade total de energia dissipada é igual a ½Ul origim1\mente armauna•


t
da no indutor. (A energia armazenada em um indutor é Ll' (Equação 28-21.)

Correntes Iniciais e Correntes Finais

Para ocircu ito mostrado na Figura :ZS..34,. determine as correntes 11, l?e 11 (a)
imediatamente depois que a chave Sé fechada e (b) um longo tempo depoís
de a chave S ter sido fechada. Depois de a chave ter permanecido fechada
FI ou RA :za . 3 2 (a) Uma chave-
durante um longo intervalo de tempo, ela é aberta. Imediatamente depois
padrlo rnm um pólo e duas posi\ôcs é uma
chilve do tipo abcrturo ru,tesdc fechar. Ou de a chave ter sido aberta (<=) determine as três correntes e (d) determine L=2 H
seja, ela rompe o primeiro conta.to antes de a queda de potencial no resistor de 20 n. (e) Determine todas as correntes
fozcr o ~õundo. (b) Em uma chave do tipo depois que a chave S ficou aberta por um longo intervalo de tempo.
(ec:har antes de abrir, contato único, duas
chaves, a chave foz o segundo contato antes SITUAÇÃO (a) Simplificamos nossos cálculos usando o fato que a corrente
FIGU RA 28 -3 4
de romper o primeiro. Com a chave na em um indutor não pode variar abruptamente. Portanto, como a corrente no
posição intermediária, ela está t:m contato indutor é 1.ero a ntes de a chave ser fechada, a corrente no indutor deve ser
(a) (b) elt1-triro simulh'lneamente com E e D. zero logo após ela ter sido fechada. (b) Quando a corren te atinge seu valor final,dl/d! é igual a
zero e, portanto1 não há queda de potencial no indutor. O indutor, neste caso, atua como um
auto circuito; isto é, o indutor atua como um fio com resistfuicia nula. (e) lmediatamente de-
onde T """ L/R é a constante de tempo. A Figura 28-33 mostra a corrente con10 uma pois q ue a chave é aberta, a corrente no indutor é a mesma que era um instante antes de ela
função do tempo. ser aberta. (d) Depois de a chave permanecer aberta por um longo intervalo de tempo, todas
as correntes devem ser iguais a 1..ero.

PROBLEMA PRÃTICO 28-9 SOLUÇÃO


Qual é a constante de tempo de uma malha isolada que tem uma resistê ncia igual a 85 n e
(a) 1. A chave acaba de ser fechada. A corrente no indutor é 7_.ero1 assim como era antes t, - [Q]
de a chave ter sido fechada. Aplique a regra das junções para relacionar 1, e 12:
uma indutclncia igual a 6,0 mH? ,, = L, + 1,
então
,, = 1,
2. A cor rente na malha da esquerda é obtida aplicando n regra das malhas à malha /; - 1, R, - 11 R, = O
lo - da e,;.querda: então
6 150 V r,;-;;-;-,
11 = 12 = R, T R, • 10n -1 20n - ~
dJ,
(b) 1. Depois de um longo tempo, as correntes ~o estacionárias e o indutor atua como - Ldt + J,R, = O
um c urto•drcuito, logo a queda de potencial em R2 é zero. Aplique a regra das
F I o u R A 2 s . 3 3 Corrente versus 1cmpo para
malhas à malha da direita e resolva para /1 :
o circuito na Figura 28·31. A corrente decresce
exponencialmente com o lempo.
284 C AP ITULO 2 8
283

Energia Dissipada
Determine a energia total clissipada no resistor R, como mo!!trado na Figura 28-31, quando a
corrente no circuito diminui de seu valor inicial 1~ para O.

SITUAÇÃO A taxa de díssipação de energia é igual a PR.

SOLUÇÃO
1. A taxa de dissipação de energia é PR: dU = f'R
dl

2. A energia total U dissipada no resístor é a integral de P dl desde I • Oaté U =r t•Rdl


t = x:
3 . A corrente I é dada pela Equação 28-28: 1 = ,., ......

4. Substitua esta corrente na integral: u = r l' Rdl = r ,~--~•'>Rdl = l~R L"',-'l• L1' dt
1

5. A integração pode ser realizada substituindo x • 2RI/L: U = /o2R-•·2(•1.1'


-- -
2(R/ L)
1= = 12R-- L (0 -
o 2R
J) = [B]
- LI~
2
0

CHECAGEM A quantidade total de energia dissipada é igual a ½Ul origim1\mente armauna•


t
da no indutor. (A energia armazenada em um indutor é Ll' (Equação 28-21.)

Correntes Iniciais e Correntes Finais

Para ocircu ito mostrado na Figura :ZS..34,. determine as correntes 11, l?e 11 (a)
imediatamente depois que a chave Sé fechada e (b) um longo tempo depoís
de a chave S ter sido fechada. Depois de a chave ter permanecido fechada
FI ou RA :za . 3 2 (a) Uma chave-
durante um longo intervalo de tempo, ela é aberta. Imediatamente depois
padrlo rnm um pólo e duas posi\ôcs é uma
chilve do tipo abcrturo ru,tesdc fechar. Ou de a chave ter sido aberta (<=) determine as três correntes e (d) determine L=2 H
seja, ela rompe o primeiro conta.to antes de a queda de potencial no resistor de 20 n. (e) Determine todas as correntes
fozcr o ~õundo. (b) Em uma chave do tipo depois que a chave S ficou aberta por um longo intervalo de tempo.
(ec:har antes de abrir, contato único, duas
chaves, a chave foz o segundo contato antes SITUAÇÃO (a) Simplificamos nossos cálculos usando o fato que a corrente
FIGU RA 28 -3 4
de romper o primeiro. Com a chave na em um indutor não pode variar abruptamente. Portanto, como a corrente no
posição intermediária, ela está t:m contato indutor é 1.ero a ntes de a chave ser fechada, a corrente no indutor deve ser
(a) (b) elt1-triro simulh'lneamente com E e D. zero logo após ela ter sido fechada. (b) Quando a corren te atinge seu valor final,dl/d! é igual a
zero e, portanto1 não há queda de potencial no indutor. O indutor, neste caso, atua como um
auto circuito; isto é, o indutor atua como um fio com resistfuicia nula. (e) lmediatamente de-
onde T """ L/R é a constante de tempo. A Figura 28-33 mostra a corrente con10 uma pois q ue a chave é aberta, a corrente no indutor é a mesma que era um instante antes de ela
função do tempo. ser aberta. (d) Depois de a chave permanecer aberta por um longo intervalo de tempo, todas
as correntes devem ser iguais a 1..ero.

PROBLEMA PRÃTICO 28-9 SOLUÇÃO


Qual é a constante de tempo de uma malha isolada que tem uma resistê ncia igual a 85 n e
(a) 1. A chave acaba de ser fechada. A corrente no indutor é 7_.ero1 assim como era antes t, - [Q]
de a chave ter sido fechada. Aplique a regra das junções para relacionar 1, e 12:
uma indutclncia igual a 6,0 mH? ,, = L, + 1,
então
,, = 1,
2. A cor rente na malha da esquerda é obtida aplicando n regra das malhas à malha /; - 1, R, - 11 R, = O
lo - da e,;.querda: então
6 150 V r,;-;;-;-,
11 = 12 = R, T R, • 10n -1 20n - ~
dJ,
(b) 1. Depois de um longo tempo, as correntes ~o estacionárias e o indutor atua como - Ldt + J,R, = O
um c urto•drcuito, logo a queda de potencial em R2 é zero. Aplique a regra das
F I o u R A 2 s . 3 3 Corrente versus 1cmpo para
malhas à malha da direita e resolva para /1 :
o circuito na Figura 28·31. A corrente decresce
exponencialmente com o lempo.
286 CAPITULO 28
lnduçio Magnética 285

Supercondutor Supercondutor
2. Aplique a regra das malhas à malha da esquerda e resolva para 11: /] - 1,R, - 1,R, =O do tipo! dottpoll
t: - llRl - o- o B,1 B,2
então

I1 = !i_ = 150 V = 115 A 1


R1 10n

3. Aplique a regra das junções e resolva par,, I~ ,. • 12 + 13


15 A = O+ I, (b)
ent~o
F 1G u R A 2 s • 3 6 Gráficos de"'° multipllcado pela magnetizaçJo M vtrsus o campo magnético
1, : ~ aplic.1do para supe:rcondutores do tipo 1 e do tipo U. (n) Em um supercondutor do tipo 1, o ~ mpo
magné tico resultante é zero abaixo de um campo aplicado crítico B porque o campo devido às
(e) Quando a chave é reaberta~ 11 toma-se "instanta11em11ente" zero. A corrente 13 no in- 1,= ~ correntes induz.ídas na superfície do supercondutor cancela exatamente o campo aplicado. Acima
O disco é um supercondutor. A le,ritaç-:lo
dutor varia continuamente de forma que, naquele "instante", 11 = 15 A. Aplique a do campo crítico, o material é um condutor normal e a magneti......ac;ão é muito pequclt.'.'l para ser magnética resulta da repulsão entre o ímã
regra das junções e resolva para /1: 1, - 1, + 1, vista nesla escala. (b) Em um supercondutor do tipo D, o campo magnético começa a penetrar no
permanente produzindo o c-ampo aplicado
então supercondutor em uin campo Bc~ mas o material permanece supercondutor a té um campo Ba,
e o campo magnético produzido pelas
depois do qual o material se tO~"'l um condutor normal.
12 = 11 - 13 - O - 15 A = 1-15 A 1 correntes induzidas no supercondutor.
(C Pnlmer/Kane, l,rc.JCor&is.)

(d) Aplique a lei de Ohm para determinar a queda de potencial em R~ V = L,R, = (J 5 A)(20 fl) = l 300 V 1 feld em 1933 e é conhecido atualmente como efeito Meissner. O campo magnético
torna-se zero porque correntes supercondutoras induzidas na superfície do super-
(e) Depois de a chave ter permanecido aberta por um longo tempo, todas as correntes 11 • 4 _, 13 • @] condutor produzem um segundo campo magnético que cancela o campo aplicado.
de,rem ser iguais a 7.,ero. A levitação magnética (veja a foto) resulta da repulsão entre o ímã permanente pro-
duzindo um campo aplicado e o campo mab>nético produzido pelas correntes indu-
INDO AL~M Você ficou surpreso ao encontrar que a queda de potencial cm R, na Parte (d) é zidas no supercondutor.
ma.ior que a fem da bateria? Esta queda de potencial é igual à fem do indutor. Apenas certos supercondutores, chamados desupercondutores do tipo 1, exibem
o efeito Meissner completo. A Figura 28-3611 mostra um gráfico da magnetização M
PROBLEMA PRATICO 28-10 Considere que R, = 200 n e que a chave tenha permanecido
multiplicada por/¼ versus o campo magnético aplicado B,,, para um supercondutor
fechada por um longo tempo. Qual é a queda de potencial em R, imediatamente após a chave
ser, e.ntão, aberta?
do tipo J. Para um campo magnético menor que a intensidade do campo crítico B,, o
campo magnético µ.J,;J indu,Jdo no supercondutor é igual em módulo e tem senti-
do oposto ao campo magnético aplicado. Os valores de B, para supercondutores do
*28-9 r;:;;:;;:;:;;;:;;;:~:;:;:;;;-;:..;:;:~~.,;:;:;::;~:-;::::;.::;-----, tipo l sào sempre muito pequenos para que tais materiais sejam úteis nas bobinas
de um ímã supercondutor.
...,...,,,~'!~~;~;;~!""..."'.,"',..~~~~;;!.u."' Outros materiais, conhecidos como supercondutores do tipo li, têm uma curva de
magnetização similar à da Figura 28-36b. Tais materiais são geralmente ligas ou metais
Um supercondutor tem resistividade igual a ze-
q ue têm valores grandes de resistividade no estado normal. Supercondutores do tipo
U exibem propriedades elétricas de s upercondutores, exceto para o efeito Meissner
ro abaixo da temperatura crítica TÇI que varia de
material para material. Na presença de um campo até o campo crítico Ba, o q ual pode ser várias centenas de vezes maior que os valo-
magnético B, a temperatura crítica é menor que res típicos dos campos críticos para supercondutores do tipo 1. Por exemplo, a liga
a temperatura crítica quando não há campo mag- Nb,Ge tem um campo crítico B.., = 34 T. Tais materiais podem ser usados como ímãs
nético. Quando o campo magnético aumenta, a supercondutores de campo elevado. Abaixo do campo critico 8<1, o comportamento
temperatura crítica diminui. Se a intensidade do de um supercondutor do tipo 11 é o mesmo que o de supercoi,dutor do tipo T.
campo magnético é maior que algum valor crítico
B" a supercondutividade não existe em nenhuma * OUANTIZAÇÃO DE FLUXO
temperatura.
Considere um anel supercondutor que tem área A e conduz uma corrente. Um fluxo
magnético q,., = B,,A pode existir através da superfície plana S limitada pelo anel
*EFEITO MEISSNER devido à corrente e devido, tan1bén1, talvez a outras correntes externas ao anel. De
Quando um supercondutor que está em uma re-
gião que contém um campo magnético é resfriado
_#~ acordo com a Equação 28-6, se o fluxo do can1po magnético através de S varia, um
campo elétrico será induzido no anel cuja circulação é proporcional à taxa de varia-
abaixo de sua temperatura crítica, o campo mag- ção do fluxo. Mas nenhum campo elétrico pode existir em um anel supercondutor
nético na região do interior do material supercon- porque o anel não tem resistência e um campo elétrico finito conduziria a w11a cor-
dutor torna-se zero (Figura 28-35). Este efeito foi rente infinita. O fluxo através de Sé, assim, fixo e não pode variar.
descoberto por Walter Mcissncr e Robert Ochsen- Outro efeito, o qual resulta do tratamento da mecânica quântica à superconduti-
vidade, é que o fluxo total através da superfície Sé quantizado e dado por
(a) (b)

FIG u R A 2a - 3 5 (a) O efeito Meissner em uma ~fera sóljda supercondutora resfriada em um campo magnético aplicado
"
'Pm = 11-:i;, n = 1,2,3,... 28-29
conslanle. Quando a temperatura c,li abaixo da lempernlura crítica T,, o campo magnético no interior da esferd to m a-se
A menor unidade de flu., o, chamada de fluxon, é
zero. (b) Oemonstraç~o do efeito Mcissner. Um cilindro supercondutor de estanho está situado com seu eixo perpendicular
a um campo magnético horizontal. As direções das linhas de campo são indicadas por agulhas de b(issolas fracamente
,a = .!!._ = 2 0678 X 10 ,; T · ml 28-30
magnetiwdas em um sanduíche de Lud te de forma que ela possa girar livremente. (A. Leitrrer/Rerr.sselaer Polytt""Cfmic /rrsUtutc.)
"'º 2e '
286 CAPITULO 28
lnduçio Magnética 285

Supercondutor Supercondutor
2. Aplique a regra das malhas à malha da esquerda e resolva para 11: /] - 1,R, - 1,R, =O do tipo! dottpoll
t: - llRl - o- o B,1 B,2
então

I1 = !i_ = 150 V = 115 A 1


R1 10n

3. Aplique a regra das junções e resolva par,, I~ ,. • 12 + 13


15 A = O+ I, (b)
ent~o
F 1G u R A 2 s • 3 6 Gráficos de"'° multipllcado pela magnetizaçJo M vtrsus o campo magnético
1, : ~ aplic.1do para supe:rcondutores do tipo 1 e do tipo U. (n) Em um supercondutor do tipo 1, o ~ mpo
magné tico resultante é zero abaixo de um campo aplicado crítico B porque o campo devido às
(e) Quando a chave é reaberta~ 11 toma-se "instanta11em11ente" zero. A corrente 13 no in- 1,= ~ correntes induz.ídas na superfície do supercondutor cancela exatamente o campo aplicado. Acima
O disco é um supercondutor. A le,ritaç-:lo
dutor varia continuamente de forma que, naquele "instante", 11 = 15 A. Aplique a do campo crítico, o material é um condutor normal e a magneti......ac;ão é muito pequclt.'.'l para ser magnética resulta da repulsão entre o ímã
regra das junções e resolva para /1: 1, - 1, + 1, vista nesla escala. (b) Em um supercondutor do tipo D, o campo magnético começa a penetrar no
permanente produzindo o c-ampo aplicado
então supercondutor em uin campo Bc~ mas o material permanece supercondutor a té um campo Ba,
e o campo magnético produzido pelas
depois do qual o material se tO~"'l um condutor normal.
12 = 11 - 13 - O - 15 A = 1-15 A 1 correntes induzidas no supercondutor.
(C Pnlmer/Kane, l,rc.JCor&is.)

(d) Aplique a lei de Ohm para determinar a queda de potencial em R~ V = L,R, = (J 5 A)(20 fl) = l 300 V 1 feld em 1933 e é conhecido atualmente como efeito Meissner. O campo magnético
torna-se zero porque correntes supercondutoras induzidas na superfície do super-
(e) Depois de a chave ter permanecido aberta por um longo tempo, todas as correntes 11 • 4 _, 13 • @] condutor produzem um segundo campo magnético que cancela o campo aplicado.
de,rem ser iguais a 7.,ero. A levitação magnética (veja a foto) resulta da repulsão entre o ímã permanente pro-
duzindo um campo aplicado e o campo mab>nético produzido pelas correntes indu-
INDO AL~M Você ficou surpreso ao encontrar que a queda de potencial cm R, na Parte (d) é zidas no supercondutor.
ma.ior que a fem da bateria? Esta queda de potencial é igual à fem do indutor. Apenas certos supercondutores, chamados desupercondutores do tipo 1, exibem
o efeito Meissner completo. A Figura 28-3611 mostra um gráfico da magnetização M
PROBLEMA PRATICO 28-10 Considere que R, = 200 n e que a chave tenha permanecido
multiplicada por/¼ versus o campo magnético aplicado B,,, para um supercondutor
fechada por um longo tempo. Qual é a queda de potencial em R, imediatamente após a chave
ser, e.ntão, aberta?
do tipo J. Para um campo magnético menor que a intensidade do campo crítico B,, o
campo magnético µ.J,;J indu,Jdo no supercondutor é igual em módulo e tem senti-
do oposto ao campo magnético aplicado. Os valores de B, para supercondutores do
*28-9 r;:;;:;;:;:;;;:;;;:~:;:;:;;;-;:..;:;:~~.,;:;:;::;~:-;::::;.::;-----, tipo l sào sempre muito pequenos para que tais materiais sejam úteis nas bobinas
de um ímã supercondutor.
...,...,,,~'!~~;~;;~!""..."'.,"',..~~~~;;!.u."' Outros materiais, conhecidos como supercondutores do tipo li, têm uma curva de
magnetização similar à da Figura 28-36b. Tais materiais são geralmente ligas ou metais
Um supercondutor tem resistividade igual a ze-
q ue têm valores grandes de resistividade no estado normal. Supercondutores do tipo
U exibem propriedades elétricas de s upercondutores, exceto para o efeito Meissner
ro abaixo da temperatura crítica TÇI que varia de
material para material. Na presença de um campo até o campo crítico Ba, o q ual pode ser várias centenas de vezes maior que os valo-
magnético B, a temperatura crítica é menor que res típicos dos campos críticos para supercondutores do tipo 1. Por exemplo, a liga
a temperatura crítica quando não há campo mag- Nb,Ge tem um campo crítico B.., = 34 T. Tais materiais podem ser usados como ímãs
nético. Quando o campo magnético aumenta, a supercondutores de campo elevado. Abaixo do campo critico 8<1, o comportamento
temperatura crítica diminui. Se a intensidade do de um supercondutor do tipo 11 é o mesmo que o de supercoi,dutor do tipo T.
campo magnético é maior que algum valor crítico
B" a supercondutividade não existe em nenhuma * OUANTIZAÇÃO DE FLUXO
temperatura.
Considere um anel supercondutor que tem área A e conduz uma corrente. Um fluxo
magnético q,., = B,,A pode existir através da superfície plana S limitada pelo anel
*EFEITO MEISSNER devido à corrente e devido, tan1bén1, talvez a outras correntes externas ao anel. De
Quando um supercondutor que está em uma re-
gião que contém um campo magnético é resfriado
_#~ acordo com a Equação 28-6, se o fluxo do can1po magnético através de S varia, um
campo elétrico será induzido no anel cuja circulação é proporcional à taxa de varia-
abaixo de sua temperatura crítica, o campo mag- ção do fluxo. Mas nenhum campo elétrico pode existir em um anel supercondutor
nético na região do interior do material supercon- porque o anel não tem resistência e um campo elétrico finito conduziria a w11a cor-
dutor torna-se zero (Figura 28-35). Este efeito foi rente infinita. O fluxo através de Sé, assim, fixo e não pode variar.
descoberto por Walter Mcissncr e Robert Ochsen- Outro efeito, o qual resulta do tratamento da mecânica quântica à superconduti-
vidade, é que o fluxo total através da superfície Sé quantizado e dado por
(a) (b)

FIG u R A 2a - 3 5 (a) O efeito Meissner em uma ~fera sóljda supercondutora resfriada em um campo magnético aplicado
"
'Pm = 11-:i;, n = 1,2,3,... 28-29
conslanle. Quando a temperatura c,li abaixo da lempernlura crítica T,, o campo magnético no interior da esferd to m a-se
A menor unidade de flu., o, chamada de fluxon, é
zero. (b) Oemonstraç~o do efeito Mcissner. Um cilindro supercondutor de estanho está situado com seu eixo perpendicular
a um campo magnético horizontal. As direções das linhas de campo são indicadas por agulhas de b(issolas fracamente
,a = .!!._ = 2 0678 X 10 ,; T · ml 28-30
magnetiwdas em um sanduíche de Lud te de forma que ela possa girar livremente. (A. Leitrrer/Rerr.sselaer Polytt""Cfmic /rrsUtutc.)
"'º 2e '
288 CAPITULO 28
1nduç-io Megnétic a 287

Resumo
1. Lei de Faraday ele.ide Lenz sJo leís fundamentais da física.
2. A auto-indutância é uma propriedade de um elemento de ci.rcuito que relaciona o íluxo
A Promessa dos Supercondutores atra\'és do ~lc_,me.nto à corrente.
Em 1986, um par de pesquisadores da IBM testou um óxido metálico - uma cerâ-
mica - e descobriu que ele era supercondutor a 23 K• Pesquisadores do mundo TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
inteiro começaram, entao, a testar d iferentes cerâmicas procurando por supercon- 1. Fluxo Magnético <J>.
dutividade. Em 1987, uma cc>rãmica supercondutora de alta temperatura (HTS)
foi descoberta. Ela é supercondutora a 90 K - o suficiente para ser refrigerada a Definição geral
nitrogênio líqwdo no lugar de hélio líquido.' Também foi descobertoquecerâmicas ,J,m = f,B•ÍldA 28-1
supercondutoras poderiam conduzir correntes muito grandes. A imprensa popu lar
considerou que supcrcondutores à temperatura ambiente poderiam ser descobertos. Campo uniforme, superfície plana ,J,. = NBA cosO 28-4
Livros escritos na década de 1980 discutiam as possibilidades de trens com levitaçao limitada por uma bobina com N voltas onde A ê a área da superfície plana limitada por uma única volta.
assistida por supercondutores, computadores baseados em supercondutores, trans-
Unidades l Wb = 1 T·m' 28-2
ferência de energia ao longo de grandes distâncias sem grandes perdas devidas à
resistência, e, inclusjve, lasers satélites assistidos por supercondutorcs.v Devido à corrente no circuito 28-11
Infelizmente, supercondutores à temperatura ambiente não foram observados
Devido à corrente em dois circuitos <l>m, = L,I, + MI,
de forma confiável. Além disso, cerâmicas supercondutoras de alta temperatu ra
são difíceis de trabalhar.º Elas são frágeis e não podem ser conectadas de forma <J,..,=L,I,+MI, 28-16
simples a fios, logo vá.rias maneiras de depositar cerâmicas supercondutoras em 2. FEM
outras superfícies tiveram de ser inventadas. Ad icionalmente, se as fronteiras entre
Lei de Faraday (inclui indução e fem
os minúsculos grãos cerâmicos não estiverem orientadas adequadamente ou se as
induzidâ" por movimento) 28-5
camada$ forem mujto espessas, a cerâmica não será supercondutora.§
Estas d ificuldades têm sido, entretanto, lentamente superadas. HTS são agora
usados em um número crescente de aplicações. Detectores supercondutores de lndu{Jo (campo magnético variável no
tempo, C estacionária) 28-6
interferência quântica, ou SQUTDs, usam interrupções1 na supercondutividade O pesquiSildor está preenchendo h•bos com
para detectar quantidades extremamente pequenas de energia. Eles são usados em pó supercondutor cm alta temperatura para
fa;,.e.r um fio. (Corltsin do Ckpnrta,,uuto dl! Bast:lo cm movimento perpendicular k'-1• v8( 28-7
detectores extraordinariamente sensíveis de metal,•• detectores de luztt e, mesmo, E1u'7'8ia dos Estados Uuidos.)
para detectar campos magnéticos em sistemas nervosos de recém-nascidos." Os HTS ao seu comprimento e a B
tem sido testados cm cabos elétricos curtos, que silo refrigerados com nitrogênio e Auto-induzida (fem reversa)
conduzem grandes correntes," e em finos fios supercondutores.00 t: - - L<!!_ 28-14
dt
Os supercond utores tomam-se condutores resistivos quando conduzem grandes correntes, o que pode ser vantajoso para
sistemas de distribwção de energia elétrica de longas distâncias. Quando ocorrem curtos-circuitos cm circwtos e létricos, a 3. Lei de Faraday
corrente aun1enta rapidamente a menos que o circuito seja protegido por um fusível ou um disjLmtor. Sem as proteções, as 28-5
grandes correntes podem danificar os equipamentos e provocar incêndios. Limitadores de corrente supercondutores estão
sendo desenvolvidos~ para proteger redes de distribuiçào e létrica destas correntes excessivamente elevadas.11 4. Le.i de Lcnz A íem induzida e a corrente indu1ida são tais que se opõem, ou tendem a se opor, à varia•
Em 2001, pesquisadores japoneses descobriram que o diboreto de magnésio, MgB,, é supercondutor a 39 K, uma tempera- ção que as produz.
tura muito maior que para qualquer outro supercondutor metálico. D iferentemente de outros supercondutores metálicos, ele Definição alternativa Quando um fluxo magnético através de uma superfície varia, o campo magnético devido
pode ser refrigerado por neônio liquido no lugar do hélio líquido, que é mais caro. Como o MgB, é uma liga metálica, ela é a qualquer corrente induzida produz um fluxo próprio - através da mesma superfície e
facilmente transformada cm fio. ''"0 MgB, puro desenvolve resis tência a uma corrente crítica menor que outrossupercondu- de sinal contrário à variaç-Jo no fluxo.
tores metálicos, logo ele não está sendo utilizado atualmente para aplicações envolvendo altas correntes.'" Os pesquisadores 5. lnduldncia
estão estudando a adição de pequenas quantidades de outros e lementos para melhorar as caracterís ticas do MgB,.111
Auto-indutância
28-11

YilmlU!-lki,$.. "'S\lpet<0nduc11ngCeu.rrtiCJ,.. U1t1tt.dSlot.tnP111t.tU 'J.1112,.S,¾BJ. Septcmbet"U.2006.


Auto-indutância de um solenóide 28-13
Chu,C. W.. ·SuperconctucdvltyAbo\'I!: 90 K.· Proatdir1gSafllttN111iofu,J A.oldmrycfSontm,Jul 1987, VoL IH.pp.4681-1682.
As111IO\', !,, llmu V'4 Wt Fmd 0..1 A.bout S11pntondUUrt,ty? Niew Yorli.; W;alker ll1"1 Company, 1988, pp. 57-62.
Indutância múlua
LlllmplOf\. C e.., SupnroruluctQl'j. Hlllside, 1\'ew Je-r,ey: Enslow, 19$9, pp. 7-$, S3-,(,9. 28-1'
Pool, R., "Superronductors' Materfal Proble1n$... SaaJu, Apr. 1, 1988, Vol, 2-IO, No, -1s,s, pp. 25--27
Str,,.a, R. F., ·vocOConfronts Lall!1n rhtSlow Lànt." Sttrnu, Fcb. 1. 2002. Vot. m. p. 781
' lrwm. K. D., -~.s withSuperi:ooductor,;."' Sdm.tifit Amniotn. No,· 2006.pp 86-9-1. Unidades e constantes IH=lWb/A = l T ·m'/A
.,. Bick. M.. et ai• "A SQUlO-lJ.a!il,d MNI Delecttw.Comparison lo COll •nd X•R•y S)':§tcms."' Supm:otrdll"(tmg Scirncr ruvl T«Jmolc,gy, J,m. 18, 2CI05, Vol. 18, pp. 3'6-J5.1 µ., = 4rr X 10- 7 1-1/m
. "Color Vid«i Sm.•.1uung lrom s~- 1-Wlmr( Or'Sign, May 2S, 2006, p. ◄O.
'"! Dr.a,g.ano\'ill, R.. ct al., ~Sound freqll('ocy Change Detechon in Fetuses ,md Newboms, a ~1ilgne1oencrph.alograph1c Stud)"" Nru10T1Nilgt, Nov. 1, 200:S, \"oi. 28, No. 2, pp. 354--361
6. Energia Magnélica
.. MalOllmOff, A. P., M.11mhart. J,, a.nd Sc.ll;apino-, O., "liigh-Tm1pcr,1ture Cupr.1te Superconduélors~t to Work,"' Pliysa Tod.r:ly, Apnl 2005, pp. -41~7.
KAng. S., "'Hjgh•Pt-rfonmi.ilc:e, 1-ligh•Tc SuperoonducMg W1res,"' SoC'na, MM. 31, 2006, Vol. 311, pp. 1911-1914.
M.1lozrmorf. A. r.. ~1fannhart, J., and Sca:Japlno. D.., op. aL Energia armazenada em um campo
1'l M~'lch, v.. and Sokolovsky, V....Expcnmmtl.l Study oi• Traralormer wilh Supcrconductmg Ek.·mentt for F~ult Curl'"('nl Lim1t•ttCN, u.nd Energy Fttdi.s-trib,,11100... C,yc,gmrc=,-. J\\1g. magnético
s.
200S. Vol. "5, No. PP· 572..$77.
-servK'r, R.. '"Mg81 Tndesl'ffformMIICe for,11 Shot ilt W Rr,11 World .. Sdt-nu, Ftb. l,200'Z. \'oi 2'95,pp. '786-,788, Densidade de energia em um campo B'
.... Canfidd, P,, al'ld Bud'ko, ~ ""Low•Tt:mpt,Murc Supcroonduc1r:1ty IJ w_.mun, Up."" ScantJif,c ,•\mt.ro,1, Apr. 2005, pp. 80-87. u ... ::;;: 2$-Lo
:a Senkowk:z,. B J, et AI., "Atmospheric ConcU1lom; ;and Thelr Effied on 13.lll·Mllled M.lgnes1um Dibond,e '" 5,q,rmmduclor Scima •nd Ttdl'IIIClkls'Y, Oct 2006, Vol. 19, pp. 1173-1171. magnético
288 CAPITULO 28
1nduç-io Megnétic a 287

Resumo
1. Lei de Faraday ele.ide Lenz sJo leís fundamentais da física.
2. A auto-indutância é uma propriedade de um elemento de ci.rcuito que relaciona o íluxo
A Promessa dos Supercondutores atra\'és do ~lc_,me.nto à corrente.
Em 1986, um par de pesquisadores da IBM testou um óxido metálico - uma cerâ-
mica - e descobriu que ele era supercondutor a 23 K• Pesquisadores do mundo TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES
inteiro começaram, entao, a testar d iferentes cerâmicas procurando por supercon- 1. Fluxo Magnético <J>.
dutividade. Em 1987, uma cc>rãmica supercondutora de alta temperatura (HTS)
foi descoberta. Ela é supercondutora a 90 K - o suficiente para ser refrigerada a Definição geral
nitrogênio líqwdo no lugar de hélio líquido.' Também foi descobertoquecerâmicas ,J,m = f,B•ÍldA 28-1
supercondutoras poderiam conduzir correntes muito grandes. A imprensa popu lar
considerou que supcrcondutores à temperatura ambiente poderiam ser descobertos. Campo uniforme, superfície plana ,J,. = NBA cosO 28-4
Livros escritos na década de 1980 discutiam as possibilidades de trens com levitaçao limitada por uma bobina com N voltas onde A ê a área da superfície plana limitada por uma única volta.
assistida por supercondutores, computadores baseados em supercondutores, trans-
Unidades l Wb = 1 T·m' 28-2
ferência de energia ao longo de grandes distâncias sem grandes perdas devidas à
resistência, e, inclusjve, lasers satélites assistidos por supercondutorcs.v Devido à corrente no circuito 28-11
Infelizmente, supercondutores à temperatura ambiente não foram observados
Devido à corrente em dois circuitos <l>m, = L,I, + MI,
de forma confiável. Além disso, cerâmicas supercondutoras de alta temperatu ra
são difíceis de trabalhar.º Elas são frágeis e não podem ser conectadas de forma <J,..,=L,I,+MI, 28-16
simples a fios, logo vá.rias maneiras de depositar cerâmicas supercondutoras em 2. FEM
outras superfícies tiveram de ser inventadas. Ad icionalmente, se as fronteiras entre
Lei de Faraday (inclui indução e fem
os minúsculos grãos cerâmicos não estiverem orientadas adequadamente ou se as
induzidâ" por movimento) 28-5
camada$ forem mujto espessas, a cerâmica não será supercondutora.§
Estas d ificuldades têm sido, entretanto, lentamente superadas. HTS são agora
usados em um número crescente de aplicações. Detectores supercondutores de lndu{Jo (campo magnético variável no
tempo, C estacionária) 28-6
interferência quântica, ou SQUTDs, usam interrupções1 na supercondutividade O pesquiSildor está preenchendo h•bos com
para detectar quantidades extremamente pequenas de energia. Eles são usados em pó supercondutor cm alta temperatura para
fa;,.e.r um fio. (Corltsin do Ckpnrta,,uuto dl! Bast:lo cm movimento perpendicular k'-1• v8( 28-7
detectores extraordinariamente sensíveis de metal,•• detectores de luztt e, mesmo, E1u'7'8ia dos Estados Uuidos.)
para detectar campos magnéticos em sistemas nervosos de recém-nascidos." Os HTS ao seu comprimento e a B
tem sido testados cm cabos elétricos curtos, que silo refrigerados com nitrogênio e Auto-induzida (fem reversa)
conduzem grandes correntes," e em finos fios supercondutores.00 t: - - L<!!_ 28-14
dt
Os supercond utores tomam-se condutores resistivos quando conduzem grandes correntes, o que pode ser vantajoso para
sistemas de distribwção de energia elétrica de longas distâncias. Quando ocorrem curtos-circuitos cm circwtos e létricos, a 3. Lei de Faraday
corrente aun1enta rapidamente a menos que o circuito seja protegido por um fusível ou um disjLmtor. Sem as proteções, as 28-5
grandes correntes podem danificar os equipamentos e provocar incêndios. Limitadores de corrente supercondutores estão
sendo desenvolvidos~ para proteger redes de distribuiçào e létrica destas correntes excessivamente elevadas.11 4. Le.i de Lcnz A íem induzida e a corrente indu1ida são tais que se opõem, ou tendem a se opor, à varia•
Em 2001, pesquisadores japoneses descobriram que o diboreto de magnésio, MgB,, é supercondutor a 39 K, uma tempera- ção que as produz.
tura muito maior que para qualquer outro supercondutor metálico. D iferentemente de outros supercondutores metálicos, ele Definição alternativa Quando um fluxo magnético através de uma superfície varia, o campo magnético devido
pode ser refrigerado por neônio liquido no lugar do hélio líquido, que é mais caro. Como o MgB, é uma liga metálica, ela é a qualquer corrente induzida produz um fluxo próprio - através da mesma superfície e
facilmente transformada cm fio. ''"0 MgB, puro desenvolve resis tência a uma corrente crítica menor que outrossupercondu- de sinal contrário à variaç-Jo no fluxo.
tores metálicos, logo ele não está sendo utilizado atualmente para aplicações envolvendo altas correntes.'" Os pesquisadores 5. lnduldncia
estão estudando a adição de pequenas quantidades de outros e lementos para melhorar as caracterís ticas do MgB,.111
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Indutância múlua
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6. Energia Magnélica
.. MalOllmOff, A. P., M.11mhart. J,, a.nd Sc.ll;apino-, O., "liigh-Tm1pcr,1ture Cupr.1te Superconduélors~t to Work,"' Pliysa Tod.r:ly, Apnl 2005, pp. -41~7.
KAng. S., "'Hjgh•Pt-rfonmi.ilc:e, 1-ligh•Tc SuperoonducMg W1res,"' SoC'na, MM. 31, 2006, Vol. 311, pp. 1911-1914.
M.1lozrmorf. A. r.. ~1fannhart, J., and Sca:Japlno. D.., op. aL Energia armazenada em um campo
1'l M~'lch, v.. and Sokolovsky, V....Expcnmmtl.l Study oi• Traralormer wilh Supcrconductmg Ek.·mentt for F~ult Curl'"('nl Lim1t•ttCN, u.nd Energy Fttdi.s-trib,,11100... C,yc,gmrc=,-. J\\1g. magnético
s.
200S. Vol. "5, No. PP· 572..$77.
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.... Canfidd, P,, al'ld Bud'ko, ~ ""Low•Tt:mpt,Murc Supcroonduc1r:1ty IJ w_.mun, Up."" ScantJif,c ,•\mt.ro,1, Apr. 2005, pp. 80-87. u ... ::;;: 2$-Lo
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Ind u ç ã o Magné ti ca 289 290 CAP ÍTU LO 28

TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES aumentando, aponta ver ticalmente para baLxo. (d) Um campo mag- 10 • Umpênduloéconstruídocomumpcdaçofinoeplnnode
nético cuja magnitude está diminuindo, aponta ,·erticalmente para alumínio. No ponto mais baixo de seu arco; ele passa entre os pólos
•7, Circuitos RL baixo. (e) Um campo magnético cuja magnitude está diminuindo, de um ímã permanente intenso. Na Figura 28-41a, a lâmina metálica é
aponta verticalmente para cima. contínua, enqua.nto ,,a Fig\.1ra 28-41b, há ranhuras na lâmina. Quando
Diferença de potencial em um indutor solto a p artir do mesnio â.nguloi o pêndulo que tem ranhuras anda
,W - 8 - Ir = -L~ - Ir 28-15 e • lndique o sentido da corrente indu7ida no circuito mos--
dt Irado à direila na Figura 28-37, quando• resistência no circuito à para frente e para trás muitas vezesi mas o pêndulo que não contém
esquerda repentinamente (a) aumenta e (b) diminui. Explique sua ranhuras pára de balançar após nãio ma.is do que uma oscilação rom-
o nde ré a resistência interna do indutor. Para um indutor ideat r • O.
resposta. pleta. Explique por quê.
Energizando um indutor com uma Em um circuito de malha simples, constituído de um rcsi.stor com resistência R, uin indutor
bateria com auto-indutância L e uma bateria com fem c':o,, a corrente não atinge seu valor máximo 11
instantaneamente, mas leva certo tempo para ating"i•lo. Se a corrente é, inicialmente, zero,
seu valor em a lgum instante t depois é dado por

28-25
FIGURA 28 • 37
N
Constante de tempo -r Problema 6
28-26
7 Os p lanos dos dois anéis circulares na Figura 28·38 são
Retirando energia de um indutor Em um circuito de malha simples, constituído de um resistor com resistência R e um in d u• paralelos. Quan do vistos da esquerda, existe uma corrente anti•ho•
rária no anel A. Se a intensidade da corrente no anel A está aumen• FtGU R A 2 8 -4 1 Problema 10 (Cortesia dn PASCO s,;,.,,iji, Co.)
tor com auto.indutância L, a corrente não cai a zero no resistor instantaneamente, mas leva
certo tempo para diminuir. Se a corrente é, inicialmente, lo, seu valor em algum instante t tando, qual é o sentido da corrente induzida no anel B? Os an~is se
depois é dado por repelem ou se at raem? Explique sua resposta. 11 • Um imã em barra é abandonado no interior de um tubo
1-1,r,1, longo e vertical. Se o tubo é feito de metal, o ímã rapidamente alin-
----- 28-28

~
ge uma rapidez terminal, mas se o tubo é feito de papelão, o ímã cai
com aceleração constante. Explique por que o ímã cai de maneira

--v- v
diferente no tubo de metal cm relação ao tubo de papelão.
Respostas das Checagens Conceituais Respostas dos Problemas Prá ticos 12 • Um pequeno anel quadrado de fio está no p lano desta pá-
28-2 0,555 A gina e um campo magnético constante aponta para dentro da página.
26-1 Direção oposta à mostrada na Figura 28-12. F I GURA 28 ·38 Problema 7 O anel está se movendo para a direita, que é a direção+ x. Determine
26-2 O agente externo girando a bobina realiza trabalho na 28-3 3,53 mC o sentido da corrente induzida no anel, se houver alguma, se (n) o
bobina. A energia vem do agente externo. a • Um [mã em barra se move com velocidade constante ao campo magnético é uniforme, (b) a intensidade do campo magnético
28-4 1,4 V longo do eixo de um anel, como mostTado na Figura 28-39. (a) Faça a umenta quando x aumenta e (e) a intensidade do campo magnético
28-5 11 V um gráfico do íluxo magnético através do anel como íun~o do lem• diminui quando x aumenta.
po. Indique no gráfico quando o imã está à metade do caminho atra· 13 • Se a corrente em um indutor for duplicada, a energia ar•
28-6 3,18 X 105 A/ s vés do anel, indicand o este instante por 11• Escolha a direção da nOr· mazenada no indutor (n) permanecerá a mesma, (b) duplicará~ (e)
mal à superfkie plana limitada pelo anel para a direita. (b) Faça um qu,,druplic-ará, (d) será a metade.
28-7 Mu = µ.0111111C1rf'i gráíico da corrente induzida no a nel como função do tempo. Escolha
14 • Dois solenóides têm o mesmo comprimento e raio, e os
28-8 Um - ½LI/= 1,60 X J0·l J o sentido positivo para a corrente como o horário quando visto da
1,údeos de ambos contêm cHind.ros idênticos de ferro. Entretanto,
esquerda.
28-9 71 µs o solenóide A tem três vezes o númcto de voltas por cornpri.menlo
que o solenóide 6. (a) Qual solenóide tem a maior auto--indutância?
28-10 3,0kV (b) QuaJ é a razão entre as auto•indutâncias do solc1,õide A e doso-
~ - !cnóidc B?

~
1s • Verdadeiro ou falso:
Problemas F IG U R A 2 8 • 3 9 Problema 8
(a) A fem induzida em um circuito é igual ao negati\lO do fluxo mag-
nético através do circuito.
(b) Pode haver uma fem induzida diferente de zero em um instante
Em alguns problemas, você recebe mais dados d o que neces• Um só conceito, um só passo, relativamente simp les 9 • Um ímã em barra está montado na extremidade de uma quando o fluxo at ravés do circuito é igual a zero.
sita; em alguns outros, você deve acres centar dados de seu s Nível intermediário, pode requerer síntese de conceitos mola e oscila em movimento harmõníco si.mples ao longo do eixo de (e) A auto--indutância de um solenóide é proporcional à taxa deva•
conhecimentos gerais, fontes externas ou estimativas bem fun- Desafiante, para estudantes avançados um anel, como mostrado na Figura 28-40. O únã riação da corrente no solenóide.
damentadas. Problemas consecutiv~ sombreados são problemas parea- está e1n sua posição de equillbrio qu ando seu pon- (d) A densidade de energia magnética cm algum ponto do ~paço é
Interprete como significativos todos os algarismos de valores
dos. to médio está no plano do a nel. (n) Faça um gráfico Ô proporcional ao quadrado da magnitude do campo magnético
do fluxo magnético através do a nel como função naquele ponto.
numéricos que possuem zeros em seqüência sem vírgulas de•
do tempo. Indique quando o ímã estiver à metade (<) A in dutância de um solenóide é proporcional à corrente nele.
cimais.
d o caminho no anel, id entificando estes instantes u:
por t I e 12• (b) Faça um g ráfico da corrente induzi-
d a no anel como função do tempo, cscolhenclo o ESTIMATI VA E APROXIMAÇÃO
PROBLEMAS CONCEI TUAIS 3 • Mostre que a seguinte combinação de unidades do SI é
senlido positivo d a corrente como sendo o h orário
equivalente ao volt T · m2/ s. quando visto de cima. ,. • RICO EM CONTEXTO Seus colegas de beisebol, logo após es-
, • (a) O equador magnético é uma linha na superffcie da • • Mostre que a seguinte combinação de unidades do SI é tudarem este capítulo, estão preocupados sobre a geraçAo de tensão
Terra na qual o campo magnético terrestre é horizontal. No equa- equivalente ao ohm: Wb/(A · s). sufidente para tomarem um choque enquanto movimentam bastões
dor magnético, como você orientaria uma folha plana de papel "'

o
5 • Uma corrc.nlc é induz.ida em um anel condutor que está de a lumínio contra bolas rápidas. Eitime o valor máximo possível para
para ter a intensidade máxima do fluxo magnético através dcln? no plano horizontal e a corrente induzida está no sentido horário a fem induzida por movimento, medida entre as extremidades de bas•
(b) E para a intensidade mínima do fluxo magnético? qt1ando v-ista de cima. Quais das seguintes afirmações poderiam ser tões de beisebol de alumínio durante o movimento. Você acha que seu
2 • Em um dos pólos magnéticos da Terra, como você verdadeir-as? (a) Um campo magnético constante aponta vertical· time deve mudar para bastões de madeira para evitar eletrocussão?
orientnria uma folha plana de papel para ter a inlensidade máxi- mente para baixo. (b) Un> campo magnético constante aponta verti- 11 • Compare a densidade d e energia arma1.e:nada no campo
1"'1 do fluxo magnético através dela? calmente para c.ima. (e) Um c..1mpo nrngnélico cuja magnitude está F I GURA 28 • 40 Problema 9 elétrico da Terra nas proximidades de sua superfície com aquela ar-
Ind u ç ã o Magné ti ca 289 290 CAP ÍTU LO 28

TÓPICO EQUAÇÕES RELEVANTES E OBSERVAÇÕES aumentando, aponta ver ticalmente para baLxo. (d) Um campo mag- 10 • Umpênduloéconstruídocomumpcdaçofinoeplnnode
nético cuja magnitude está diminuindo, aponta ,·erticalmente para alumínio. No ponto mais baixo de seu arco; ele passa entre os pólos
•7, Circuitos RL baixo. (e) Um campo magnético cuja magnitude está diminuindo, de um ímã permanente intenso. Na Figura 28-41a, a lâmina metálica é
aponta verticalmente para cima. contínua, enqua.nto ,,a Fig\.1ra 28-41b, há ranhuras na lâmina. Quando
Diferença de potencial em um indutor solto a p artir do mesnio â.nguloi o pêndulo que tem ranhuras anda
,W - 8 - Ir = -L~ - Ir 28-15 e • lndique o sentido da corrente indu7ida no circuito mos--
dt Irado à direila na Figura 28-37, quando• resistência no circuito à para frente e para trás muitas vezesi mas o pêndulo que não contém
esquerda repentinamente (a) aumenta e (b) diminui. Explique sua ranhuras pára de balançar após nãio ma.is do que uma oscilação rom-
o nde ré a resistência interna do indutor. Para um indutor ideat r • O.
resposta. pleta. Explique por quê.
Energizando um indutor com uma Em um circuito de malha simples, constituído de um rcsi.stor com resistência R, uin indutor
bateria com auto-indutância L e uma bateria com fem c':o,, a corrente não atinge seu valor máximo 11
instantaneamente, mas leva certo tempo para ating"i•lo. Se a corrente é, inicialmente, zero,
seu valor em a lgum instante t depois é dado por

28-25
FIGURA 28 • 37
N
Constante de tempo -r Problema 6
28-26
7 Os p lanos dos dois anéis circulares na Figura 28·38 são
Retirando energia de um indutor Em um circuito de malha simples, constituído de um resistor com resistência R e um in d u• paralelos. Quan do vistos da esquerda, existe uma corrente anti•ho•
rária no anel A. Se a intensidade da corrente no anel A está aumen• FtGU R A 2 8 -4 1 Problema 10 (Cortesia dn PASCO s,;,.,,iji, Co.)
tor com auto.indutância L, a corrente não cai a zero no resistor instantaneamente, mas leva
certo tempo para diminuir. Se a corrente é, inicialmente, lo, seu valor em algum instante t tando, qual é o sentido da corrente induzida no anel B? Os an~is se
depois é dado por repelem ou se at raem? Explique sua resposta. 11 • Um imã em barra é abandonado no interior de um tubo
1-1,r,1, longo e vertical. Se o tubo é feito de metal, o ímã rapidamente alin-
----- 28-28

~
ge uma rapidez terminal, mas se o tubo é feito de papelão, o ímã cai
com aceleração constante. Explique por que o ímã cai de maneira

--v- v
diferente no tubo de metal cm relação ao tubo de papelão.
Respostas das Checagens Conceituais Respostas dos Problemas Prá ticos 12 • Um pequeno anel quadrado de fio está no p lano desta pá-
28-2 0,555 A gina e um campo magnético constante aponta para dentro da página.
26-1 Direção oposta à mostrada na Figura 28-12. F I GURA 28 ·38 Problema 7 O anel está se movendo para a direita, que é a direção+ x. Determine
26-2 O agente externo girando a bobina realiza trabalho na 28-3 3,53 mC o sentido da corrente induzida no anel, se houver alguma, se (n) o
bobina. A energia vem do agente externo. a • Um [mã em barra se move com velocidade constante ao campo magnético é uniforme, (b) a intensidade do campo magnético
28-4 1,4 V longo do eixo de um anel, como mostTado na Figura 28-39. (a) Faça a umenta quando x aumenta e (e) a intensidade do campo magnético
28-5 11 V um gráfico do íluxo magnético através do anel como íun~o do lem• diminui quando x aumenta.
po. Indique no gráfico quando o imã está à metade do caminho atra· 13 • Se a corrente em um indutor for duplicada, a energia ar•
28-6 3,18 X 105 A/ s vés do anel, indicand o este instante por 11• Escolha a direção da nOr· mazenada no indutor (n) permanecerá a mesma, (b) duplicará~ (e)
mal à superfkie plana limitada pelo anel para a direita. (b) Faça um qu,,druplic-ará, (d) será a metade.
28-7 Mu = µ.0111111C1rf'i gráíico da corrente induzida no a nel como função do tempo. Escolha
14 • Dois solenóides têm o mesmo comprimento e raio, e os
28-8 Um - ½LI/= 1,60 X J0·l J o sentido positivo para a corrente como o horário quando visto da
1,údeos de ambos contêm cHind.ros idênticos de ferro. Entretanto,
esquerda.
28-9 71 µs o solenóide A tem três vezes o númcto de voltas por cornpri.menlo
que o solenóide 6. (a) Qual solenóide tem a maior auto--indutância?
28-10 3,0kV (b) QuaJ é a razão entre as auto•indutâncias do solc1,õide A e doso-
~ - !cnóidc B?

~
1s • Verdadeiro ou falso:
Problemas F IG U R A 2 8 • 3 9 Problema 8
(a) A fem induzida em um circuito é igual ao negati\lO do fluxo mag-
nético através do circuito.
(b) Pode haver uma fem induzida diferente de zero em um instante
Em alguns problemas, você recebe mais dados d o que neces• Um só conceito, um só passo, relativamente simp les 9 • Um ímã em barra está montado na extremidade de uma quando o fluxo at ravés do circuito é igual a zero.
sita; em alguns outros, você deve acres centar dados de seu s Nível intermediário, pode requerer síntese de conceitos mola e oscila em movimento harmõníco si.mples ao longo do eixo de (e) A auto--indutância de um solenóide é proporcional à taxa deva•
conhecimentos gerais, fontes externas ou estimativas bem fun- Desafiante, para estudantes avançados um anel, como mostrado na Figura 28-40. O únã riação da corrente no solenóide.
damentadas. Problemas consecutiv~ sombreados são problemas parea- está e1n sua posição de equillbrio qu ando seu pon- (d) A densidade de energia magnética cm algum ponto do ~paço é
Interprete como significativos todos os algarismos de valores
dos. to médio está no plano do a nel. (n) Faça um gráfico Ô proporcional ao quadrado da magnitude do campo magnético
do fluxo magnético através do a nel como função naquele ponto.
numéricos que possuem zeros em seqüência sem vírgulas de•
do tempo. Indique quando o ímã estiver à metade (<) A in dutância de um solenóide é proporcional à corrente nele.
cimais.
d o caminho no anel, id entificando estes instantes u:
por t I e 12• (b) Faça um g ráfico da corrente induzi-
d a no anel como função do tempo, cscolhenclo o ESTIMATI VA E APROXIMAÇÃO
PROBLEMAS CONCEI TUAIS 3 • Mostre que a seguinte combinação de unidades do SI é
senlido positivo d a corrente como sendo o h orário
equivalente ao volt T · m2/ s. quando visto de cima. ,. • RICO EM CONTEXTO Seus colegas de beisebol, logo após es-
, • (a) O equador magnético é uma linha na superffcie da • • Mostre que a seguinte combinação de unidades do SI é tudarem este capítulo, estão preocupados sobre a geraçAo de tensão
Terra na qual o campo magnético terrestre é horizontal. No equa- equivalente ao ohm: Wb/(A · s). sufidente para tomarem um choque enquanto movimentam bastões
dor magnético, como você orientaria uma folha plana de papel "'

o
5 • Uma corrc.nlc é induz.ida em um anel condutor que está de a lumínio contra bolas rápidas. Eitime o valor máximo possível para
para ter a intensidade máxima do fluxo magnético através dcln? no plano horizontal e a corrente induzida está no sentido horário a fem induzida por movimento, medida entre as extremidades de bas•
(b) E para a intensidade mínima do fluxo magnético? qt1ando v-ista de cima. Quais das seguintes afirmações poderiam ser tões de beisebol de alumínio durante o movimento. Você acha que seu
2 • Em um dos pólos magnéticos da Terra, como você verdadeir-as? (a) Um campo magnético constante aponta vertical· time deve mudar para bastões de madeira para evitar eletrocussão?
orientnria uma folha plana de papel para ter a inlensidade máxi- mente para baixo. (b) Un> campo magnético constante aponta verti- 11 • Compare a densidade d e energia arma1.e:nada no campo
1"'1 do fluxo magnético através dela? calmente para c.ima. (e) Um c..1mpo nrngnélico cuja magnitude está F I GURA 28 • 40 Problema 9 elétrico da Terra nas proximidades de sua superfície com aquela ar-
Indu çã o M ag n é t i ca 291 292 CAP I T U LO 2a

mazenada no campo magnético da Terra nas proximidades de sua 21 Um longo solen6idc tem II voltas por unidade de comp ri• 40 Um campo magnético u niforme de 1,2 Testá n.'.'I dire-
o corren te média induzida durante 0,350 s?(b) Quanta carga flui
superfície. mento, raio R1 e conduz uma corrente/. Uma bobina circular de mio ção +:. Um bastão cond utor de 15 cm de comprimento é paralelo
através da seção trans,•er aJ do fio da bobina durante 0,350 s?
R, e com N voltas é coM<ial ao solenõide e está eqllidistante de suas ao eixo y e oscila na direção x com deslocamento dado por x ª (2,0
11 Uma professora de física faz a seguin te demonstração so-
extremidades. (a) Determine o fluxo magnético através da bobina se cm)co (120,rl), onde 120,,,- tem unidades de rad / s. (a) Determine uma
bre fom. Ela pede para dois estuda ntes segurarem um longo fio co- 35 • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Um í11tegmdor decorrtmle mede
R, > R,.(b) Determine o 0uxo magn~tico através da bobina se R, < R,. expressão para a diferença de potencial entre as extremidades do
nectado a um voltímetro. O fio é mantido frouxo e forma um grande a corrente como função do tempo e integra (soma) a corrente para
ba tão como função do tempo. (b) Qual é a máxima diferença de po-
arco. Quando ela diz "Começar-, os cstuda nlcs começam a girar o 2s • • • (a) Calcule o íluxo magnético através do anel retangular deterrninor a carga total que passa por ele. (Como 1 = dq/dl, o integra-
tencia l en tre as extremidad do bastão?
fio como se ele fosse um a corda de pular. Os estudantes e tão sepa- mostrado na Figura 28-43. (b) Deterrnine sua resposta para a = 5,0 dor calcula• integral da co rren te ou Q =f I dt.) Uma bobina circular
rados por 3,0 me o arco no íio tem aprox.imadamenlc 1,5 m. A fcm cm, b - J0cm, d • 2,0c:m e I • 20A. com 300 voltas e 5,00 cm de raio estâ conecrada a tal ins tn1 me.nto. A 41 a Figu ra 28-47, oba tão tem ma sa me resistência R.
induzida pelo movimento da •corda de pular" é, então, medida no resistência total dodrcuito é 20,0 fl . O plano da bobina está original- Os lrilhos são horizoi,ttiis, sem atri to e têm resistências despreiiveis.
vol tlmet.ro. (a) Estime um va lor razoável para a rapidez angular má- mente a linhado perpendicularmente ao campo magnético da Terra e.
A distancia en tre os trilhos é Uma bateria ideal, com lem ,~. tá
xima na qual os estudantes conseguem girar o fio. (b) A partir d.isso, em algum ponto. Q uando a bobina é girada de 90° em tomo de um conectada entre os pontos n e b de tal forma que a corrente no bas--
a
estime o valor máximo da fem induzida pelo movimento no fio. Dica: eixo que está 11 0 plano da bobina, uma carga de 9,40 µ.C passa pelo tão é para baixo. O bastão é liberado a partir do repouso em 1 = O.


Q14e campo está enl1ôluido na criação da /em induzida? integrador de corrente. Calcule a intensidade do campo magnético (n) Ded uza urna expressão para a força no bastão como fun(;'ãO da
da Terra naquele ponto. rapid~a. (b) Mo tre q ue a rapide2 do bastão se aproxima de um va-
1g (a) Es time o máximo valor possível para a ícm induzida
lor terminal e determine uma expressão para a rapidez. terminal. (e)
por movimento ent re a pontas das as.n.s de uma aeronave comercial
Qual é a corrente quando o bastão e. tá se movendo com a rapidez
em vôo. (b) Estime a intensidade do campo elétrico entre as pontas FEM INDUZIDA POR MOVIMENTO terminal?
das asas.
31!1 Um bastão de 30,0 cm de comprimenlo se move continua-
FLUXO MAGNÉTICO d mente a 8,00 m/ s em um plano perpendicular a um campo magnético
F I B U A A 2 e - 4 3 Prob lema 28
de 500 G. A velocidade do bastão é perpendicular ao seu comprimen-
,. • Um campo magnético com intensidade de 0,200 T está to. Determine (a) a força magnética cm um elétron no basffio, {b) o
2" Um condutor cillndrico longo com raio R e comprimento campo eletrostático no bastão e (e) a diferença de potencial entre as
na direção +x. Uma bobino quadrada tem lados com 5,00 cm de R
L conduz uma corrente/. Determine o fluxo magnético por unidade extremidades do bastllo.
comprimen to e uma úníca volta que faz um ãngulo O com o eixo z. X X
de comprimento através da área Indicada na Figura 28-44.
como mostra a figurél 28-42. Determine o ílu.xo magnético através 37 Um bastiio de 30,0 cm de comprimento se move em un~
da bobina.quando Oé (a) o•, (b) 30", (e) 60º e (d) 90', plano perpendicular a um campo magnético de 500 G. A velocidade

-
do bastão é perpendicuhu ao seu comprimento. Determine a rapidez
y do bastão se a diferença de polencial entre as extcemidades é 6,00 FI G U R A 2 8 •4 7 Proble:rna 41
ií V.
:,s •a Figura 28-45, conside re que a intensidade do campo 42: • Um carnpo magnético ui1iformc é estabelecido perpendi-
magné ti co seja 0,80 T, que a rapidez do bastão seja 10 m / s, que o cularmen te ao plano de wn anel que tem raio igual a 5,00 cm e resis-
comprirnento dele seja de 20 cm e que a res istência do resistor seja tência igual a 0,-U)O n. A intensidade do campo esh1 aumenta ndo a
de 2,0 íl. (A resis tência do bastão e dos trilhos são desprezíveis,) uma taxa de 40,0 mT /s. Determine (a)• intensidade da fem induzida
u Pivblemi1 Determi ne (a) a fiem induzida no circuito, (b) a corrente induzida no no anel, (b) a corrente induzida no anel. e (e) a taxa de aqueci mento
.r FIG R A 28 . 44 29
circuito (i ncl uin do o scnHdo) e (e) a fo rça necessAria para mover o Joule no ane l.
bastão rom rapidez constan te (considera ndo que o atrito seja des-
prezível), Determine (d) a potência exercida pela força encontrada 41 Na Figura 28-4 , um bastão cond utor de massa me resis-
FIGURA 2 B - 4 2 Pro blema 20 FEM INDUZIDA E LEI DE FARADAY tência desprezível está livre para deslizar sem a tri lo ao longo de dois
na !'arte (e) e (e) a taxa de aqucdmcnto Joule no resistor.
tri lhos paralelos que têm resistência desprezíveis, e:stão separados
30 • O íluxo através de um anel é dado por <Pm= (O, 101' - por uma distância e conectados por uma rcsi -tência R. Os trilhos
21 • Uma bobina circular tem 25 voltas e raio de 5,0 cm. Ela 0,401), nde <l>mestá em webers e f em segundos. (a) Determine a fem estão presos a um longo pla no inclinado 9ue faz um ângulo Ocom
induzida como função do tempo. (b) Determine <Pme ,'J em 1 = O, f -

ll.-=ª,.
está no equador, onde o campo magnêtieo d3 Terra é 0,70 G, apon• a horizonta l. Há um campo magnético aponta ndo par-a cima, como
tando para o norte. O eixo da bobina é a linha que passa pelo seu 2,0s,1 = 4,0 el =6,0s. n,ostrado. (a) MostTe que há uma força retardadora dirigida para
centro e é perpendicular ao plano da bobina. Determine o íluxo
magnético através delo quando o se u eixo é(•) vertical, (b) hori•
" • O íluxo a lrav~ de um anel ~ dado por <l>m = (0,101' -
0,401), onde <PmestJ em wcbers e I em segundos, (a) Esboce gráfico
lJl=a:::::::::::ll:
• 'll1_ cima no plano illclinado dada por r • (B' f'v cos' 0) / R. (b) Most"'
q ue a rapidez terminal do bastão é o,= mgR scn 0/(B't' cos' 8).
rontaJ com o eixo apontando para o norte, (e) horizontal com o do Au xo magnético e da fem induzida como função do tempo. (b)
eixo apontando para o leste e (d) horizontal com o eixo fazendo Em que instante(s) o fluxo é mlnimo? Qual é a fcm induzida neste(s) FIGURA 28-4& Probl ema 38
um ângulo de 30' com o norte. instante(s)? (e) Em que insta nte(s) o 0uxo é zero? Qua l é(siio) a(s)
22 • Um campo magnético de 1,2 T é perpendicular ao plano fe m(s) induzida(s) neste(s) instante(s)?
de uma bobina quadrada de 14 voltas com lados de 5,0 cm de com• :12 Um solenóidc com comprimen to de 25,0 cm, raio igual a 39 Um anel rei-angular de 10 cm par 5,0 cm [Figura 28-46)
prilncnto. (a) Determine o fluxo magnético através da bobina. (b) 0,800 cm e 400 voltas está em uma região onde um campo magnéti co com res istência de 2,5 n se move a uma rapidez constante de 2,4cm/
Determine o íluxo magnético através da bobina se o campo mag- de 600 G existe e faz um ângulo de 50" com o eixo do solen6ide. (a) s através de uma reg ião que tem um campo magnético uniforme de
nético faz um ângulo de 60º com a normal ao plano da bobina. Determine o fluxo magnético através do solenóide. (b) Det""11ine a 1,7 T apantando para fora da página, como mostrado. A frente do
intensidade da fem média induz.ida no solenóidc se o campo mílg• anel entra na região do campo no ins tante 1 = O. (a) Faça um gráfico
23 • Um campo magnético uniforme B é perpendicula,-A base nético é reduzido a zero em 1,40 s. do íluxo através do anel como função do tempo. (b) Faça um gráfi• FIGURA 28 • 4 8
de um hemisfério de raio R. CalcuJe o fluxo magnético (em termos co da fom induzida e da corren te do anel como funções do tempo. Prob le m,143
de B e R) através da superfície esférica do hemisfério. J::1 • • Um.a bobina circular de 100 voltas tetn diâmetro de 2,00 Despreze qua lquer a uto-indutância do ane1 e construa seus gráficos
" Determine o íl uxo magnético atra,,és de um solen6id c de cm., resistência de 50..0 n
e as ua dua extremidades estão co- inclui ndo o intervalo O :S f :S 16 s.
44 Um bastão condutor de comprimento egira a uma ra p!•
-IOO voltas que tem comprimento igual a 25,0 cm, raio igual a 1,00 cm nectadas entre si. O plano da bobina é perpendicular a um campo
magnético de intensidade 1,00 T. O sentido do campo é invertido. dez angular consta nte w em tomo de uma de suas extremidades, el':"'
e cond uz uma corrente de 3,00 A.
(a) De te rmine a carga total que passa através de uma seção trans- um plano perpendicular a wn campo magnético uniforme fJ (Fígu.ra
2!i Determine o fluxo magnético através de um solenóid e de B 2 49), (a) Mostre que a d iferença de potencial entre as extrenúdade-
versal do fio. Se a inversão leva 0,100 s, determine (b) a corrente
800 voltas que tem compri mento igual a 30,0 cm, rafo igual a l,00 cm
média e (e) a fem média durante a invers.'lo, t
do bnsttlo é B wt'. (b) Seja o â ngu lo Oentre o bastão girando e• li-
e conduz uma corrente de 2,00 A. nh a lraccjada definida por O ~ wl. Mostre que a área da região, n,;
34 • • o equador, uma bobína de 1000 voltas com seção trans- V
,. Uma bobina circular tem 15,0 voltas, raio de 4,00 cm e está fo nna to de tottn percorrida pelo bas l;lo durante o tempo I é f€' 0. (.
em um campa magnéHco ,utiforrne de 4,00 kG na direção + x. Dete r·
n
versal de 300 cm1 e resistência de 15,0 está alinhada de tal íonna Calcule o íluxo <Pmatravés desta área e ap lique ,:,· - -d<J,~fdl (lel d
que seu plano é perpendicular ao campo magnético da Terra, de
mine o nuxo ªUJ1Vés ~a bo~ina .qL«i.nd o a !'ormal ~inl~ria do plano 0,700 G. (a) Se a bobina é girada bruscamente cm 0,350 s, qual é
FIGURA 28 ·46 Faraday) para moslrM que a fem indu zida por movimento é d ad
da bobina é (a) i , (b) j, (e) (i + j)/✓1, (d) k, e (e) 0,60/ + O, j. Prob lema 39 por t Bwl'.
Indu çã o M ag n é t i ca 291 292 CAP I T U LO 2a

mazenada no campo magnético da Terra nas proximidades de sua 21 Um longo solen6idc tem II voltas por unidade de comp ri• 40 Um campo magnético u niforme de 1,2 Testá n.'.'I dire-
o corren te média induzida durante 0,350 s?(b) Quanta carga flui
superfície. mento, raio R1 e conduz uma corrente/. Uma bobina circular de mio ção +:. Um bastão cond utor de 15 cm de comprimento é paralelo
através da seção trans,•er aJ do fio da bobina durante 0,350 s?
R, e com N voltas é coM<ial ao solenõide e está eqllidistante de suas ao eixo y e oscila na direção x com deslocamento dado por x ª (2,0
11 Uma professora de física faz a seguin te demonstração so-
extremidades. (a) Determine o fluxo magnético através da bobina se cm)co (120,rl), onde 120,,,- tem unidades de rad / s. (a) Determine uma
bre fom. Ela pede para dois estuda ntes segurarem um longo fio co- 35 • • APLICAÇÃO EM ENGENHARIA Um í11tegmdor decorrtmle mede
R, > R,.(b) Determine o 0uxo magn~tico através da bobina se R, < R,. expressão para a diferença de potencial entre as extremidades do
nectado a um voltímetro. O fio é mantido frouxo e forma um grande a corrente como função do tempo e integra (soma) a corrente para
ba tão como função do tempo. (b) Qual é a máxima diferença de po-
arco. Quando ela diz "Começar-, os cstuda nlcs começam a girar o 2s • • • (a) Calcule o íluxo magnético através do anel retangular deterrninor a carga total que passa por ele. (Como 1 = dq/dl, o integra-
tencia l en tre as extremidad do bastão?
fio como se ele fosse um a corda de pular. Os estudantes e tão sepa- mostrado na Figura 28-43. (b) Deterrnine sua resposta para a = 5,0 dor calcula• integral da co rren te ou Q =f I dt.) Uma bobina circular
rados por 3,0 me o arco no íio tem aprox.imadamenlc 1,5 m. A fcm cm, b - J0cm, d • 2,0c:m e I • 20A. com 300 voltas e 5,00 cm de raio estâ conecrada a tal ins tn1 me.nto. A 41 a Figu ra 28-47, oba tão tem ma sa me resistência R.
induzida pelo movimento da •corda de pular" é, então, medida no resistência total dodrcuito é 20,0 fl . O plano da bobina está original- Os lrilhos são horizoi,ttiis, sem atri to e têm resistências despreiiveis.
vol tlmet.ro. (a) Estime um va lor razoável para a rapidez angular má- mente a linhado perpendicularmente ao campo magnético da Terra e.
A distancia en tre os trilhos é Uma bateria ideal, com lem ,~. tá
xima na qual os estudantes conseguem girar o fio. (b) A partir d.isso, em algum ponto. Q uando a bobina é girada de 90° em tomo de um conectada entre os pontos n e b de tal forma que a corrente no bas--
a
estime o valor máximo da fem induzida pelo movimento no fio. Dica: eixo que está 11 0 plano da bobina, uma carga de 9,40 µ.C passa pelo tão é para baixo. O bastão é liberado a partir do repouso em 1 = O.


Q14e campo está enl1ôluido na criação da /em induzida? integrador de corrente. Calcule a intensidade do campo magnético (n) Ded uza urna expressão para a força no bastão como fun(;'ãO da
da Terra naquele ponto. rapid~a. (b) Mo tre q ue a rapide2 do bastão se aproxima de um va-
1g (a) Es time o máximo valor possível para a ícm induzida
lor terminal e determine uma expressão para a rapidez. terminal. (e)
por movimento ent re a pontas das as.n.s de uma aeronave comercial
Qual é a corrente quando o bastão e. tá se movendo com a rapidez
em vôo. (b) Estime a intensidade do campo elétrico entre as pontas FEM INDUZIDA POR MOVIMENTO terminal?
das asas.
31!1 Um bastão de 30,0 cm de comprimenlo se move continua-
FLUXO MAGNÉTICO d mente a 8,00 m/ s em um plano perpendicular a um campo magnético
F I B U A A 2 e - 4 3 Prob lema 28
de 500 G. A velocidade do bastão é perpendicular ao seu comprimen-
,. • Um campo magnético com intensidade de 0,200 T está to. Determine (a) a força magnética cm um elétron no basffio, {b) o
2" Um condutor cillndrico longo com raio R e comprimento campo eletrostático no bastão e (e) a diferença de potencial entre as
na direção +x. Uma bobino quadrada tem lados com 5,00 cm de R
L conduz uma corrente/. Determine o fluxo magnético por unidade extremidades do bastllo.
comprimen to e uma úníca volta que faz um ãngulo O com o eixo z. X X
de comprimento através da área Indicada na Figura 28-44.
como mostra a figurél 28-42. Determine o ílu.xo magnético através 37 Um bastiio de 30,0 cm de comprimento se move em un~
da bobina.quando Oé (a) o•, (b) 30", (e) 60º e (d) 90', plano perpendicular a um campo magnético de 500 G. A velocidade

-
do bastão é perpendicuhu ao seu comprimento. Determine a rapidez
y do bastão se a diferença de polencial entre as extcemidades é 6,00 FI G U R A 2 8 •4 7 Proble:rna 41
ií V.
:,s •a Figura 28-45, conside re que a intensidade do campo 42: • Um carnpo magnético ui1iformc é estabelecido perpendi-
magné ti co seja 0,80 T, que a rapidez do bastão seja 10 m / s, que o cularmen te ao plano de wn anel que tem raio igual a 5,00 cm e resis-
comprirnento dele seja de 20 cm e que a res istência do resistor seja tência igual a 0,-U)O n. A intensidade do campo esh1 aumenta ndo a
de 2,0 íl. (A resis tência do bastão e dos trilhos são desprezíveis,) uma taxa de 40,0 mT /s. Determine (a)• intensidade da fem induzida
u Pivblemi1 Determi ne (a) a fiem induzida no circuito, (b) a corrente induzida no no anel, (b) a corrente induzida no anel. e (e) a taxa de aqueci mento
.r FIG R A 28 . 44 29
circuito (i ncl uin do o scnHdo) e (e) a fo rça necessAria para mover o Joule no ane l.
bastão rom rapidez constan te (considera ndo que o atrito seja des-
prezível), Determine (d) a potência exercida pela força encontrada 41 Na Figura 28-4 , um bastão cond utor de massa me resis-
FIGURA 2 B - 4 2 Pro blema 20 FEM INDUZIDA E LEI DE FARADAY tência desprezível está livre para deslizar sem a tri lo ao longo de dois
na !'arte (e) e (e) a taxa de aqucdmcnto Joule no resistor.
tri lhos paralelos que têm resistência desprezíveis, e:stão separados
30 • O íluxo através de um anel é dado por <Pm= (O, 101' - por uma distância e conectados por uma rcsi -tência R. Os trilhos
21 • Uma bobina circular tem 25 voltas e raio de 5,0 cm. Ela 0,401), nde <l>mestá em webers e f em segundos. (a) Determine a fem estão presos a um longo pla no inclinado 9ue faz um ângulo Ocom
induzida como função do tempo. (b) Determine <Pme ,'J em 1 = O, f -

ll.-=ª,.
está no equador, onde o campo magnêtieo d3 Terra é 0,70 G, apon• a horizonta l. Há um campo magnético aponta ndo par-a cima, como
tando para o norte. O eixo da bobina é a linha que passa pelo seu 2,0s,1 = 4,0 el =6,0s. n,ostrado. (a) MostTe que há uma força retardadora dirigida para
centro e é perpendicular ao plano da bobina. Determine o íluxo
magnético através delo quando o se u eixo é(•) vertical, (b) hori•
" • O íluxo a lrav~ de um anel ~ dado por <l>m = (0,101' -
0,401), onde <PmestJ em wcbers e I em segundos, (a) Esboce gráfico
lJl=a:::::::::::ll:
• 'll1_ cima no plano illclinado dada por r • (B' f'v cos' 0) / R. (b) Most"'
q ue a rapidez terminal do bastão é o,= mgR scn 0/(B't' cos' 8).
rontaJ com o eixo apontando para o norte, (e) horizontal com o do Au xo magnético e da fem induzida como função do tempo. (b)
eixo apontando para o leste e (d) horizontal com o eixo fazendo Em que instante(s) o fluxo é mlnimo? Qual é a fcm induzida neste(s) FIGURA 28-4& Probl ema 38
um ângulo de 30' com o norte. instante(s)? (e) Em que insta nte(s) o 0uxo é zero? Qua l é(siio) a(s)
22 • Um campo magnético de 1,2 T é perpendicular ao plano fe m(s) induzida(s) neste(s) instante(s)?
de uma bobina quadrada de 14 voltas com lados de 5,0 cm de com• :12 Um solenóidc com comprimen to de 25,0 cm, raio igual a 39 Um anel rei-angular de 10 cm par 5,0 cm [Figura 28-46)
prilncnto. (a) Determine o fluxo magnético através da bobina. (b) 0,800 cm e 400 voltas está em uma região onde um campo magnéti co com res istência de 2,5 n se move a uma rapidez constante de 2,4cm/
Determine o íluxo magnético através da bobina se o campo mag- de 600 G existe e faz um ângulo de 50" com o eixo do solen6ide. (a) s através de uma reg ião que tem um campo magnético uniforme de
nético faz um ângulo de 60º com a normal ao plano da bobina. Determine o fluxo magnético através do solenóide. (b) Det""11ine a 1,7 T apantando para fora da página, como mostrado. A frente do
intensidade da fem média induz.ida no solenóidc se o campo mílg• anel entra na região do campo no ins tante 1 = O. (a) Faça um gráfico
23 • Um campo magnético uniforme B é perpendicula,-A base nético é reduzido a zero em 1,40 s. do íluxo através do anel como função do tempo. (b) Faça um gráfi• FIGURA 28 • 4 8
de um hemisfério de raio R. CalcuJe o fluxo magnético (em termos co da fom induzida e da corren te do anel como funções do tempo. Prob le m,143
de B e R) através da superfície esférica do hemisfério. J::1 • • Um.a bobina circular de 100 voltas tetn diâmetro de 2,00 Despreze qua lquer a uto-indutância do ane1 e construa seus gráficos
" Determine o íl uxo magnético atra,,és de um solen6id c de cm., resistência de 50..0 n
e as ua dua extremidades estão co- inclui ndo o intervalo O :S f :S 16 s.
44 Um bastão condutor de comprimento egira a uma ra p!•
-IOO voltas que tem comprimento igual a 25,0 cm, raio igual a 1,00 cm nectadas entre si. O plano da bobina é perpendicular a um campo
magnético de intensidade 1,00 T. O sentido do campo é invertido. dez angular consta nte w em tomo de uma de suas extremidades, el':"'
e cond uz uma corrente de 3,00 A.
(a) De te rmine a carga total que passa através de uma seção trans- um plano perpendicular a wn campo magnético uniforme fJ (Fígu.ra
2!i Determine o fluxo magnético através de um solenóid e de B 2 49), (a) Mostre que a d iferença de potencial entre as extrenúdade-
versal do fio. Se a inversão leva 0,100 s, determine (b) a corrente
800 voltas que tem compri mento igual a 30,0 cm, rafo igual a l,00 cm
média e (e) a fem média durante a invers.'lo, t
do bnsttlo é B wt'. (b) Seja o â ngu lo Oentre o bastão girando e• li-
e conduz uma corrente de 2,00 A. nh a lraccjada definida por O ~ wl. Mostre que a área da região, n,;
34 • • o equador, uma bobína de 1000 voltas com seção trans- V
,. Uma bobina circular tem 15,0 voltas, raio de 4,00 cm e está fo nna to de tottn percorrida pelo bas l;lo durante o tempo I é f€' 0. (.
em um campa magnéHco ,utiforrne de 4,00 kG na direção + x. Dete r·
n
versal de 300 cm1 e resistência de 15,0 está alinhada de tal íonna Calcule o íluxo <Pmatravés desta área e ap lique ,:,· - -d<J,~fdl (lel d
que seu plano é perpendicular ao campo magnético da Terra, de
mine o nuxo ªUJ1Vés ~a bo~ina .qL«i.nd o a !'ormal ~inl~ria do plano 0,700 G. (a) Se a bobina é girada bruscamente cm 0,350 s, qual é
FIGURA 28 ·46 Faraday) para moslrM que a fem indu zida por movimento é d ad
da bobina é (a) i , (b) j, (e) (i + j)/✓1, (d) k, e (e) 0,60/ + O, j. Prob lema 39 por t Bwl'.
lndu ç.i o M a gn et ic. a 293 294 CAP I TULO 26

)( )( )( é íechada. Determine a corren te e sua taxa de vari.:u;ão nos instantes


(a) t = O, (b) t - 0,100 ms, (e) 1 = 0,500 rns e (d) t O 1,00 m .
)(
"' )(
so o circuito mostrado na Figura 28·53, a chave do tipo

~-- fechar antes de romper está no conta to o há um longo tempo e a


)(

)(
corrente na bobina de 1,00 mH é igual a 2,00 A. Em 1 ~O• chave é
rapidamente movida para o contato b. A resistência total R + r da
)( )( bobina e do resistor é 10,0 n. Determine a corrente quando (a) 1 =
FIGURA 28a51
O.SOO ms e (b) t = 100 ms.
)( )( )( )( Circuito 1 Circuito2 Problem• 52
a....., .. Dado o circuito mostrado na Figura 2 -56, o indutor tem
., Mo tre que a indutância de um toróidc de seção trans- resistência interna desprezível e a chave S esteve aberra por um longo
FIGU RA 28 • 49 Problema 44
versal retangular, como mostrado na Figura 28-52, é dada por L = tempo. A chave é, então~fechada. (a) Determine a corrente na bateria,
L a corrente no rcsistor de 100 n e a corren te no ind utor iinediatamcntc
ii.N' II ln(b/a) , onde N é o número lotai de voltas, a é o raio intemo, + após a chave ter sido fechada. (b) Determine a corrente na bateria, a
GERADORES E MOTORES 2.... (J corrente no resisto r de 100 n e a co rrente no indutor um longo tem-
b é o raio externo e H é a altura do toróide. R
po depois de a chave ter sido fechada. Depoi de estar fechada por
,s • Uma bobina retangular de 2,00 cm por 1,50 cm tem 300 um longo tempo, a chave é agora aberta. (e) Determine a corrente na
voltas e gira em urna região que tem um campo magnético de n
bateria, a corrente no res i tor de 1.00 e a corrente no indutor ime•
0,400 T. (a) Qual é a máxima fcm gerada quando a bobina gira a diatamenteapó a chave ter sido aberta. (d) Determine a corrente na
60 rev /s? (b) Qual deve ser sua rapidez angular para gerar uma FIGURA 28·53 Prob lema60 bateria, a corrente no resistorde 100 n e a oorre11te no indutor depois
fem mâxima de 110 V? de a chave ter permanecido aberta por um longo tempo.
•• • A bobina do Problema 45 gira a 60 revisem um campo
magnético. Se a fem máxima gerada pela bobina é 24 V, qual é a s1 • • No circuito mostrado na Figura 28·54, seja Se, • 12,0 V,
intensidade do campo magnético? R ~ 3,00 n e L = 0,600 H. A chave, que estava inicialmente aberta,
é fechada no instan te t ~ O. No instante 1 ~ 0,500 s, determine (a) a
taxa na qual a bateria fomece ,mergia, (b) a taxa de aq1tecimen to Joule + +
INDUTÂNCIA no resistor /; (e) a taxa na qual a energia está sendo armazenada no 2,00H 100n
ind u tor.
FIG U R A 2 8 • &2 Prcble.mil S3
i11 • Quando a corrente cm uma bobina de ,00 H é igual a FIGURA :Z8 a 58
3,00 A e aumenta a 200A / s,determine (a) o fluxo magnético através Proble ma 66
da bobina e (b) a fem induzida na bobina. ENERGIA MAGNÉTICA
'" Um solen6ide de 300 voltas tem raio igual a 2,00 cm e B7 Um indutor, dois res istores~ uma ch,.we do Hpo fechar
comprimento de 25,0 on; um solen6ide de 1000 voltas tem raio igual se. • Uma bobina com auto--índutâncía de 2,00 H e resislênc:i.a antes de romper, e uma bateria estão conectados como mostra a Fiª
a 5,00 cm e também tem 25,0 onde comprimento. Os doi solenóides n
de 12,0 está conectada a ,una bateria ideal de 24,0 V. (a) Qual a gura 28-57. A chave permaneceu no con tato e por um longo tempo e
são coaxiais, estando um completamente inserido dentro do outro. corrente do estado estacionário? (b) Quanta energia está anna1..en~d.a acorrente no indutor ê 2,SA. Então, em 1 = O, a chave é rapidamente
Qual é a indutância mútua entre ambos? no índutor quando a corrente estacio,i.ária é estabelecida? movida para o contato/ Durante os 45 ms subseqüen tes, .a corrente
55 m uma onda cl.c tromagnélica plana~ as magnirudcs dos no indutor ca.i para 1,5 A. (a) Qual é a constante de tempo para este
,1:s •• Um fio isolado com resistência de 18,0 íl / m e comprimen•
campos elétricos e dos campos ma gnéticos estão relacionadas por FIG U R A 28 ª S4 Problemas 61, 62 e 69 circuito? (b) Se a resisténcia Ré igual a 0,40 n, qual é o valor da in-
to de 9,00 m serâ usado para construir um resistor. Primeiramente, dutância L?
o fio é dobrado na metade e, então, o fio duplo é enrolado em um
E = cB,ondec = 11,r;;;; é o velocidade da luz. Mostre que, quand o
E = cB, as densidades de energia elétrica e magnética silo igua.is. Quantas constan tes de tempo devem passar antes que a
formato cilíndrico (Figura 28-50) para criar urna hélice de 25,0 cm 62 • •
de comprimento com diâmelro de 2,00 cm. Determine a resistência 66 Um solenóidc de 2000 voltas tem se<;ão lransverSal com corrente no circuito RL (Figura 28ª54) que era inicialmente zero atinja
e a indutância deste resistor de fio enrolado. área igual a 4 10 an 2 e comprimen to ígual a 30 cm. O solenóide ron· (a) 90 por cento, (b) 99 por cento e (e) 99,9 por cen to de seu valor de
dui; uma correnle de-1,0 A. (a) Calcule a energia magnética a rmaze- estado estacionário?
nada no solcnóide usando U a -J- U 2 , onde L -= µ.0,n 2Al1. (b) Divida a
(J
resposta da Parte (a) pelo volume da região no interior do solenóide 63
• • Um circuito consiste em uma bobina de 4,00 mH, um
para determinar a energia magnética por unidade de volume no soª resistor de 150 n, uma bateria ideal de 12,0 V e uma chave aberta
lenóide. (e) Confira o resultado da Parte (b) calculando a densidade - todo conectados em série. Depois que a chave é fechada: (a)
d nergia magn~tica us.1ndo 11m = B'/(2/.'J onde B = l'<fl/. Qual é a taxa inicial de aumento da corrente? (b) Qual é a taxa d e
aumento da corrente quando ela atinge metade de seu valor de FIGURA 28-57
57 Um longo fio cilíndrico tem raio igual a 2,0 cm e conduz Prob le ma 67
uma corrente de 80 A uniformemente distribuída ao longo da á rea estado estacionário? (e) QuaJ é o valor estacionário da correnle?
F IG U RA 28 , SO Problem,1 49 (d) Quanto tempo leva para que a co rrente atinja 99 por cento de
da seção transversal. Determine a energia magné-tíca por unidade de
comprimento no ínterior do Ao. seu valor estacionário? ss Um circuito consiste em ltma bobina que tem autoªindu-
Um circuito cons.isle em um grande eletroímã que tem tãncia igual a 5,00 mH e resistência interna igu al a 15,0 n, uma bate-
so • • Voc:e recebe um fio de comprimento e raio a e deve .. • • Um loróidecom raio médio igual a25,0 cm e anéis circula- 64 • •
indutância igual a 50,0 H e rcsi tênda de 8,00 n, uma fonte de de ria idcaJ de 1210 V e uma chave aberta - todos conectados cm série
transforrná•lo em um indutor enrolando-o na forma de uma hélice res com ra ios íg,.i.ais a 2,00 c:m é enrolado com um fio supen::ondutor.
250 V e urna chave aberta - todos coneclados em série. Quan to (Figura 2 -58). Em t ª O, a d1avc é fechada. Determine o instante em
com seção circular de raio,. As vo ltas devem estar o mais próxima O fio tem comprimento igual a 1000 me conduz uma co rrente de 400
tempo depois de a chave ter sido fechada a corrente será igual a que a taxa na qual a nc rgia é dissipada na bobina é igual à taxa na
possível sem sobreposição entre elas. Mostre qu~ a auto-indutância A. (a) Qual é o número de voltas do fio? (b) Qual é• intensidade do
quaJ a energia mag.-1ética é armaz nada na bobina.
deste indutor é L ~ +,,..,,.t!n. campo magnético e a densidade de energia magnética no raio médio? (a)10Ae(b)30A?
•• • Us.,ndo o resulrado do Problema 50, calcule a auto-indu- (e) Estime a energia total armazenada neste toróide assumindo que
ss PLAN lutA ELETRÕN.ICA Dado o circuito mostrado na Figura 5
tância de um indutor f ito a partir de l Ocm de fio com diâmetro de a densidade d energia seja unilormemonte distribulda na ,egião no
interior do toróide. 28-55, considere que o indutor tenha resistência interna desprezível
1,0 mm, enrolado no formato de uma bobina com raio de 0,25 cm.
e q ue a chave S tenha estado fuchada por um longo tempo, existindo
S2 • • • Na Figura 28-51, o circuito 2 tem uma resistência total de uma corrente estacionária no indutor. (a) Determine a corrente na bate- L
300 n. Depois de a chave S ter sido fechada, a corrente no Circuito 1 • CIRCUITOS RL ria, a corrente no resistorde l OOOe a corrente no indutor. (b) Determi-
aumenta -atingindo um va lor de 5,00 A depois de um longo tempo. ne a queda de potencial no indutor imediatamente depoi de a chave
Uma carga de 200 µ,C passa através do galvanômetro no Circuito 2 u Um circuito C'on.siste d uma bobina com resistência igual S ter sid o aberta. (e) Us.=do uma planilha eletrônica, faça gráficos da
durante o tempo que a corrente no Circuito 1 é$tá aumentando. Qual n
a ,00 e au to-indu tância igual a 4,00 mH, ltma chave abe rta e urna corren te no indutor e da queda de potencial no indutor como fu nções FIGURA 28 ·68
é a indutância mútua entre as duas bobinas? bateria ideal d l OOV -todosconecladoseinsérie. Em 1 = Oa chave do tempo, para o período durante o qual a chove está abetta. Probl~ma 68
lndu ç.i o M a gn et ic. a 293 294 CAP I TULO 26

)( )( )( é íechada. Determine a corren te e sua taxa de vari.:u;ão nos instantes


(a) t = O, (b) t - 0,100 ms, (e) 1 = 0,500 rns e (d) t O 1,00 m .
)(
"' )(
so o circuito mostrado na Figura 28·53, a chave do tipo

~-- fechar antes de romper está no conta to o há um longo tempo e a


)(

)(
corrente na bobina de 1,00 mH é igual a 2,00 A. Em 1 ~O• chave é
rapidamente movida para o contato b. A resistência total R + r da
)( )( bobina e do resistor é 10,0 n. Determine a corrente quando (a) 1 =
FIGURA 28a51
O.SOO ms e (b) t = 100 ms.
)( )( )( )( Circuito 1 Circuito2 Problem• 52
a....., .. Dado o circuito mostrado na Figura 2 -56, o indutor tem
., Mo tre que a indutância de um toróidc de seção trans- resistência interna desprezível e a chave S esteve aberra por um longo
FIGU RA 28 • 49 Problema 44
versal retangular, como mostrado na Figura 28-52, é dada por L = tempo. A chave é, então~fechada. (a) Determine a corrente na bateria,
L a corrente no rcsistor de 100 n e a corren te no ind utor iinediatamcntc
ii.N' II ln(b/a) , onde N é o número lotai de voltas, a é o raio intemo, + após a chave ter sido fechada. (b) Determine a corrente na bateria, a
GERADORES E MOTORES 2.... (J corrente no resisto r de 100 n e a co rrente no indutor um longo tem-
b é o raio externo e H é a altura do toróide. R
po depois de a chave ter sido fechada. Depoi de estar fechada por
,s • Uma bobina retangular de 2,00 cm por 1,50 cm tem 300 um longo tempo, a chave é agora aberta. (e) Determine a corrente na
voltas e gira em urna região que tem um campo magnético de n
bateria, a corrente no res i tor de 1.00 e a corrente no indutor ime•
0,400 T. (a) Qual é a máxima fcm gerada quando a bobina gira a diatamenteapó a chave ter sido aberta. (d) Determine a corrente na
60 rev /s? (b) Qual deve ser sua rapidez angular para gerar uma FIGURA 28·53 Prob lema60 bateria, a corrente no resistorde 100 n e a oorre11te no indutor depois
fem mâxima de 110 V? de a chave ter permanecido aberta por um longo tempo.
•• • A bobina do Problema 45 gira a 60 revisem um campo
magnético. Se a fem máxima gerada pela bobina é 24 V, qual é a s1 • • No circuito mostrado na Figura 28·54, seja Se, • 12,0 V,
intensidade do campo magnético? R ~ 3,00 n e L = 0,600 H. A chave, que estava inicialmente aberta,
é fechada no instan te t ~ O. No instante 1 ~ 0,500 s, determine (a) a
taxa na qual a bateria fomece ,mergia, (b) a taxa de aq1tecimen to Joule + +
INDUTÂNCIA no resistor /; (e) a taxa na qual a energia está sendo armazenada no 2,00H 100n
ind u tor.
FIG U R A 2 8 • &2 Prcble.mil S3
i11 • Quando a corrente cm uma bobina de ,00 H é igual a FIGURA :Z8 a 58
3,00 A e aumenta a 200A / s,determine (a) o fluxo magnético através Proble ma 66
da bobina e (b) a fem induzida na bobina. ENERGIA MAGNÉTICA
'" Um solen6ide de 300 voltas tem raio igual a 2,00 cm e B7 Um indutor, dois res istores~ uma ch,.we do Hpo fechar
comprimento de 25,0 on; um solen6ide de 1000 voltas tem raio igual se. • Uma bobina com auto--índutâncía de 2,00 H e resislênc:i.a antes de romper, e uma bateria estão conectados como mostra a Fiª
a 5,00 cm e também tem 25,0 onde comprimento. Os doi solenóides n
de 12,0 está conectada a ,una bateria ideal de 24,0 V. (a) Qual a gura 28-57. A chave permaneceu no con tato e por um longo tempo e
são coaxiais, estando um completamente inserido dentro do outro. corrente do estado estacionário? (b) Quanta energia está anna1..en~d.a acorrente no indutor ê 2,SA. Então, em 1 = O, a chave é rapidamente
Qual é a indutância mútua entre ambos? no índutor quando a corrente estacio,i.ária é estabelecida? movida para o contato/ Durante os 45 ms subseqüen tes, .a corrente
55 m uma onda cl.c tromagnélica plana~ as magnirudcs dos no indutor ca.i para 1,5 A. (a) Qual é a constante de tempo para este
,1:s •• Um fio isolado com resistência de 18,0 íl / m e comprimen•
campos elétricos e dos campos ma gnéticos estão relacionadas por FIG U R A 28 ª S4 Problemas 61, 62 e 69 circuito? (b) Se a resisténcia Ré igual a 0,40 n, qual é o valor da in-
to de 9,00 m serâ usado para construir um resistor. Primeiramente, dutância L?
o fio é dobrado na metade e, então, o fio duplo é enrolado em um
E = cB,ondec = 11,r;;;; é o velocidade da luz. Mostre que, quand o
E = cB, as densidades de energia elétrica e magnética silo igua.is. Quantas constan tes de tempo devem passar antes que a
formato cilíndrico (Figura 28-50) para criar urna hélice de 25,0 cm 62 • •
de comprimento com diâmelro de 2,00 cm. Determine a resistência 66 Um solenóidc de 2000 voltas tem se<;ão lransverSal com corrente no circuito RL (Figura 28ª54) que era inicialmente zero atinja
e a indutância deste resistor de fio enrolado. área igual a 4 10 an 2 e comprimen to ígual a 30 cm. O solenóide ron· (a) 90 por cento, (b) 99 por cento e (e) 99,9 por cen to de seu valor de
dui; uma correnle de-1,0 A. (a) Calcule a energia magnética a rmaze- estado estacionário?
nada no solcnóide usando U a -J- U 2 , onde L -= µ.0,n 2Al1. (b) Divida a
(J
resposta da Parte (a) pelo volume da região no interior do solenóide 63
• • Um circuito consiste em uma bobina de 4,00 mH, um
para determinar a energia magnética por unidade de volume no soª resistor de 150 n, uma bateria ideal de 12,0 V e uma chave aberta
lenóide. (e) Confira o resultado da Parte (b) calculando a densidade - todo conectados em série. Depois que a chave é fechada: (a)
d nergia magn~tica us.1ndo 11m = B'/(2/.'J onde B = l'<fl/. Qual é a taxa inicial de aumento da corrente? (b) Qual é a taxa d e
aumento da corrente quando ela atinge metade de seu valor de FIGURA 28-57
57 Um longo fio cilíndrico tem raio igual a 2,0 cm e conduz Prob le ma 67
uma corrente de 80 A uniformemente distribuída ao longo da á rea estado estacionário? (e) QuaJ é o valor estacionário da correnle?
F IG U RA 28 , SO Problem,1 49 (d) Quanto tempo leva para que a co rrente atinja 99 por cento de
da seção transversal. Determine a energia magné-tíca por unidade de
comprimento no ínterior do Ao. seu valor estacionário? ss Um circuito consiste em ltma bobina que tem autoªindu-
Um circuito cons.isle em um grande eletroímã que tem tãncia igual a 5,00 mH e resistência interna igu al a 15,0 n, uma bate-
so • • Voc:e recebe um fio de comprimento e raio a e deve .. • • Um loróidecom raio médio igual a25,0 cm e anéis circula- 64 • •
indutância igual a 50,0 H e rcsi tênda de 8,00 n, uma fonte de de ria idcaJ de 1210 V e uma chave aberta - todos conectados cm série
transforrná•lo em um indutor enrolando-o na forma de uma hélice res com ra ios íg,.i.ais a 2,00 c:m é enrolado com um fio supen::ondutor.
250 V e urna chave aberta - todos coneclados em série. Quan to (Figura 2 -58). Em t ª O, a d1avc é fechada. Determine o instante em
com seção circular de raio,. As vo ltas devem estar o mais próxima O fio tem comprimento igual a 1000 me conduz uma co rrente de 400
tempo depois de a chave ter sido fechada a corrente será igual a que a taxa na qual a nc rgia é dissipada na bobina é igual à taxa na
possível sem sobreposição entre elas. Mostre qu~ a auto-indutância A. (a) Qual é o número de voltas do fio? (b) Qual é• intensidade do
quaJ a energia mag.-1ética é armaz nada na bobina.
deste indutor é L ~ +,,..,,.t!n. campo magnético e a densidade de energia magnética no raio médio? (a)10Ae(b)30A?
•• • Us.,ndo o resulrado do Problema 50, calcule a auto-indu- (e) Estime a energia total armazenada neste toróide assumindo que
ss PLAN lutA ELETRÕN.ICA Dado o circuito mostrado na Figura 5
tância de um indutor f ito a partir de l Ocm de fio com diâmetro de a densidade d energia seja unilormemonte distribulda na ,egião no
interior do toróide. 28-55, considere que o indutor tenha resistência interna desprezível
1,0 mm, enrolado no formato de uma bobina com raio de 0,25 cm.
e q ue a chave S tenha estado fuchada por um longo tempo, existindo
S2 • • • Na Figura 28-51, o circuito 2 tem uma resistência total de uma corrente estacionária no indutor. (a) Determine a corrente na bate- L
300 n. Depois de a chave S ter sido fechada, a corrente no Circuito 1 • CIRCUITOS RL ria, a corrente no resistorde l OOOe a corrente no indutor. (b) Determi-
aumenta -atingindo um va lor de 5,00 A depois de um longo tempo. ne a queda de potencial no indutor imediatamente depoi de a chave
Uma carga de 200 µ,C passa através do galvanômetro no Circuito 2 u Um circuito C'on.siste d uma bobina com resistência igual S ter sid o aberta. (e) Us.=do uma planilha eletrônica, faça gráficos da
durante o tempo que a corrente no Circuito 1 é$tá aumentando. Qual n
a ,00 e au to-indu tância igual a 4,00 mH, ltma chave abe rta e urna corren te no indutor e da queda de potencial no indutor como fu nções FIGURA 28 ·68
é a indutância mútua entre as duas bobinas? bateria ideal d l OOV -todosconecladoseinsérie. Em 1 = Oa chave do tempo, para o período durante o qual a chove está abetta. Probl~ma 68
l nduçio M agnética 295 296 CAP I TULO 28

.. o circuito mostrado na Figura 28-54, seja i'~ ~ 12,0 V, da e com o restante do circuito. Se a lâmpada começa a acender 3,5 úmero de Voltas Tempo para Cruzar o Zero (s) e1 • • • Um cabo coaxial consiste em dois condutores cilíndricos
R -3.00 OeL ~ 0,600 H. A chave é fechada noinslanlel ~ O.Durante ms depois de a chave se.r fechada, qual é o valor da auto-indutância de paredes muito finas com raios r1 e r2 (Figura 2 -63). As correntes
o tempo desde 1 ~ Oaté 1 ~ 1../R, detenmine (a) a quantidade de energia do indutor? Despreze qual<Juer tempo para o aquecimento do fila• 1 0,0lll 9 nos cilindros interno e e.xtemo são iguai em magnitude mas têm
fornecida pela bateria, (b) a quantidade de energia di ipada no resistor mcnto e considere que o clarão seja observado a im que a corrente 2 0,063133 5entidos opostos. Calcule o fluxo a~ravés da ârea retangular de la-
e {e) a quantidade de energia entregue ao indutor. Dica: Determine as no filamento atinja o valor limite de 0~10 A. 3 0,10874 dos t er~- r 1 entre os condu tores mostrados na Figura 28-63. Use a
taxas de trm1sfué11da de energia coma fimçõe::i do tempo e iulegre. 4 0,14703 relação entre o nuxo e a corrente (ct,m- LI) para mostrar que a auto-
76 • • Seu amigo decide gerar potência elétrica girando uma 0,18052
5 indutância por unid ade de comprimento do cabo é dada por L/ t =
bobina de 100 000 voltas de fio em tomo de um eixo no plano da bo- 0,21025
6 (11<,/ 2r.) ln(r,/r1).
PROBLEMAS GERAIS bina e que passa pelo seu centro. A bobina é perpendicularao campo 0,23851
7
magnético da Terra na regiao onde a intensidade do campo é igual a
0,26363
10 • Uma bobina com 100 voltas tem raio de 4,00 cm e rc is• 0,300 G. Os anéis da bobina têm um raio de 25,0 cm e a bobina tem 0,28853
9
têncio de 25,0 n. (a) A bobina estó cm um campo magnético uniforme resist~ncia desprezível. (a) Se o seu amigo gira a bobina a uma taxa
10 0,3114-1
que é perpendicular ao plano da bobina. Qual la_xa de variação da de 150 rev/ s, qual o valor do pico de corrente que existirá em um
11 0,33494
intensidade do campo magnético induzirá uma corrente de -1,00 A resis to, de 1500 n que est! conectado nos temúnai da bobina? (b)
12 0,35-176
na bobina? (b) Qual taxa de variação da intensidade do c-ampo mag- O valor médio do quadrado da corrente será igual à metade do qua- 0,37592
13
nético~ necessária se o campo magnétíco fa1. um ânguJo de 2W com drado da corrente de pico. Qual scrâ a potência média entregue ao
14 0,39107
• nonmal ao plano da bobina? resistor? Esta é uma maneira econômica de gerar energia? Dica: Deve
ser gasta energin pnrn mnntt r a bobina girando.
:1a • • A bob ina retanguJar mostrada na figura 28-61 tem O F I a u RA 2s - e :i Problema 81
" APLICAÇÃO EM ENGEN HARIA A Figura 28-59 mostra um 11 • • A Figura 28-60a mostra um experimento projetado para
desenho esquemático de umgemdorac. O gerador básico consiste voltas, 25 cm de largma, 30 cm de comprim nto e est! localizada
medir a aceleração devida à gravidade. Um grande tubo plástico é
em um anel retangular de dimensões a e b e tem N voltas conec- em um campo magnético de 0,14 T, que aponta para fora da página, 82 PLANILHA ELElRÔNICA A Figura 28-64 mostra um anel ret-an~
circundado por um fio que está disposto em anéis separad por uma
tadas .t1 m1éis de desliwmcuto. O anel gira (movido por lllll motor a como mostrado. Apenas metade da bobina está na região do campo guiar de fio 9ue tem 0,300 m de largura, 1.50 m de comprimento e est!
distância de 10 cm. Um forte imã é solto atravês da parte de cima
gasolina) il uma rapidez angular w em um campo magnético uni- magnético. A resistência da bobina é 24 n. Determine a intensidade no plano vertica~ perpenclicu.lannente a uma região que tem um cam-
do tubo. Quando o ímã começa a cair através de cada anel, a ten-
forme B. (n) Mostre que a diferença de potencial induzida entre s.ão au.menta; então, a tensão rapidamente cai a zero~depois assume
e o sentido da corrente induzida se a bobina está se movendo com po magnético uniforme. A intensidade do campo magnético uniforme
os dois anéis de desHzamento é d ada por {} = N Bnbw sen wt.(b) uma velocidade de 2,0 m/ s (a) para a d ireita , (b) para cima na página, é 0,.WO Te o sentido do campo é para dentro da página. A porção do
um grande valor negativo e novamet'lh? retorna a zero. O formato
Sen = 2,00crn,b = 4,00cm,N ~ 250e8 ~ 0,200T,a que freqüên- (e) para a esquerda e (d) para baixo na página. anel que ni!o est! no campo magnético tem 0,100 m de comprimen to. A
do sinal de tens.lo é mo Irado na Figura 28-(,()b. (a) Explique a física
cia angular w deve a bobina girar para gerar uma íem cujo valor resistência do anel é 0,200n e sua massa é50,0 g. O anel é solto a partir
básica responsável pela geração deste pulso de tensão. (b) Explique
do repouso em t = O. (a) Quais s.lo a magnitude e o 5"ntido da corren-

/
mâximoélOOV? por que o tubo não pode r feito de material condutor. (e) Exp lique
te induzida quando o anel tem wna rapidez p.1ra baixo vl (b) Qual é a
qualitativamente a/arma do sinaJ de tensão na Figura 2 -60b. (d) Os
força exercida no anel como conseqüência da corrente? (e) Qual é a força
instantes nos quais a tens.ão cruza o V,]lor zero enquanto o ímã cai

& N voltas resultante exercida no anel? (d) Escreva .i segunda lei de Newton pnra
b através de c;ada anel suce ivamentc são dados na tabela a seguir.

-
o anel, (e) Obtenha uma expressão para a rnpidez do anel como função
Use estes dados pnrn calcular um valor parag.
do tempo. (j) Integre a expressão obtida na Parle (e) para determinar a
"' distância que o anel cai em lunçao do tempo. (g) Usando uma planilha
a - .--- fmã eletrô.11ic-a, faça um gráfico da posição do anel como função do tempo
FIG U RA 28 -69 (considerando/ = Ono in ício) P"ra valores deyentre0 me 1,40 m (isto
l P.-oblt?:ma.s 71 e 72 é, quando o anel deixa o campo magnético). (li) Em que instante o anel
dcixa completamente a região do campo? Compare este resultado com
o tempo que ele levaria se não houvesse campo.
12 • • APLICAÇÃO EM E.NGENHARIA Antes de 19601 as intensidades
de campos magnéticos eram geralmente medidas por uma bob;na F I G U R A 2 8 • 8 1 Prob lema iS
giral6rin gnussimélricn. O dispositivo usa umn pequena bobinn com
múltiplas voltas girando a uma alta rapide,. em um eixo perpendi- ,. Um longo solenóide tem 11 voltas por unidade de compri·
cuh1ra0Cêlmpo magné1ico. A bobina está conecroda a um voltímetro menlo e conduz uma correnle que varia com o tempo de acordo com
ac através de anéis de deslizamento, como os mostrados na Figura 1 = 10 sen wl. O solenóide tem seçao transversal circular de raio R.
28-59. Em um projeto especifico, a bobina giratória lem 400 voltas e Determine o campo elétrico induzido em pontos próximos ao plano
uma área de IAO crn2.A bobina gira a 180 ~v/ min. Sca inlensidadc eqüidistante das extremídades do solenóide como função do tempo
do campo magnético é 0,450 T, determine a fe.m máxima induzida t e da distância perpendicular r do eixo do solenóide para (n) r < R X X x:
na bobina e a orientação da normal ao plano da bobina relativa ao e (b) r > R.
campo p.1ra o qual ocom, a máxima fem induzida. Osciloscópio X X X:
eo • • • Um cabo coaxial consi te em dois co1,dutores cilíndricos
13 • • Mostre que a auto-indutância equivaJenle para dois in- Tubo de paredes muito finas c.om raios r 1 e r2 (Figura 28-62). As corrent
(a) nos cilíndros interno e externo são ígua is em magnitude mas têm
du tores q,1e têm auto-indutâncias L, e L, e estão conectados em sé-
rie é dada por L., = L1 + L, se não há acoplamento de fluxo entre os sentidos opostos. (a) Use• lei de Ampi\re para determinar o campo
dois indutores. (Dizer que não há acoplamento de fluxo entre eles é magnético como função da distância perpendicular r do eixo central
eq uiva len te a dizer que a indutância mútua entre eles é zero.) do capo para (1) O< r < r, , (2) r, < r < r, e (3) r > ,,. (b) Mostre que a
dens idade de energia magnética na região entre os cilindros é dada FIG u RA 28 - 64 Problema 82
14 Mostre que a auto-indut..1.Jldo equivalente para dois indu- por " ~ = f(µ,,/4,r)l'/( r.r 1 ). (e) Mostre que a n rgia magnética total
tores que têm au to-indutâncias L1 e L, e estão conectados em paralelo no volume de um cabo de comprimento tédada por U • (i.,.,/ 4,r)l't 83 Uma bobina com N vol tas e área A está suspensa no teto
é dada por....!.... = ..!.. + 1. se não há acoplamento de fluxo entre os ln(r, /r,). (d) Use o resultado da por um fio que fornccc um torque restaurador linear com uma cons-
L., L,
L, Parte (e) e a relaçlloentre a energia t-anl de torção K. As duas extremidades da bobina estão conectada
dois indutores. (Dizer que não há acoplamento de fluxo entre e les é magi1élica, correnle e indutância entro i, ela tem resistência R e momento de inércia/. O plano da bo-
eq uiva len te a dizer que a indutância mútua en tre eles é zero.) para mostrar que a auto-i ndu t..1n- bina é vertical e para lelo a um campo magnético horizontal uni.forro.e
,s Um drcuito consiste em uma bat·c ria de 12 V, uma chave cia por un ido.de de comprimen to B q uando o fio não está torcido (isto é, O O). A bobina é deslocada
e uma lâmpada de filamento- todos conectados em série. !!sabido da disposição do c,1bo é dada por ein tomo de um eixo vertical que passa pelo seu centro pôr um pe·
que uma lâmpada de filamento necessit.i de umn corrente mínima Tempo L/C ~ (µ,,/2,r) ln(r,/ r,). queno ângu lo 00 e é liberada. A bobina inicia, então, uma oscilação
de 0,10 A para produzir um clarão vish•cl. No circuito, a l3mpadíl cm (b ) harmônica amortecida. Mostre que o ângulo com a posição de equi·
particula r consome 2,0 W quando a chave permanece íechada por um Hbrio varia com o te~ de acordo com O t = 8<1-• 1zt oos,~/t, onde
longo tempo. A seguir, um indutor é colocado em série com a lâ mpa· FI O U R A 2 8 - 6 O Probltma n F IG u R A. 2 a - & 2 Problem~ 80 T ~ R//(NBA)', w ~ J 41 e w' = w, 1 - (2w.,T)" 1 ..
l nduçio M agnética 295 296 CAP I TULO 28

.. o circuito mostrado na Figura 28-54, seja i'~ ~ 12,0 V, da e com o restante do circuito. Se a lâmpada começa a acender 3,5 úmero de Voltas Tempo para Cruzar o Zero (s) e1 • • • Um cabo coaxial consiste em dois condutores cilíndricos
R -3.00 OeL ~ 0,600 H. A chave é fechada noinslanlel ~ O.Durante ms depois de a chave se.r fechada, qual é o valor da auto-indutância de paredes muito finas com raios r1 e r2 (Figura 2 -63). As correntes
o tempo desde 1 ~ Oaté 1 ~ 1../R, detenmine (a) a quantidade de energia do indutor? Despreze qual<Juer tempo para o aquecimento do fila• 1 0,0lll 9 nos cilindros interno e e.xtemo são iguai em magnitude mas têm
fornecida pela bateria, (b) a quantidade de energia di ipada no resistor mcnto e considere que o clarão seja observado a im que a corrente 2 0,063133 5entidos opostos. Calcule o fluxo a~ravés da ârea retangular de la-
e {e) a quantidade de energia entregue ao indutor. Dica: Determine as no filamento atinja o valor limite de 0~10 A. 3 0,10874 dos t er~- r 1 entre os condu tores mostrados na Figura 28-63. Use a
taxas de trm1sfué11da de energia coma fimçõe::i do tempo e iulegre. 4 0,14703 relação entre o nuxo e a corrente (ct,m- LI) para mostrar que a auto-
76 • • Seu amigo decide gerar potência elétrica girando uma 0,18052
5 indutância por unid ade de comprimento do cabo é dada por L/ t =
bobina de 100 000 voltas de fio em tomo de um eixo no plano da bo- 0,21025
6 (11<,/ 2r.) ln(r,/r1).
PROBLEMAS GERAIS bina e que passa pelo seu centro. A bobina é perpendicularao campo 0,23851
7
magnético da Terra na regiao onde a intensidade do campo é igual a
0,26363
10 • Uma bobina com 100 voltas tem raio de 4,00 cm e rc is• 0,300 G. Os anéis da bobina têm um raio de 25,0 cm e a bobina tem 0,28853
9
têncio de 25,0 n. (a) A bobina estó cm um campo magnético uniforme resist~ncia desprezível. (a) Se o seu amigo gira a bobina a uma taxa
10 0,3114-1
que é perpendicular ao plano da bobina. Qual la_xa de variação da de 150 rev/ s, qual o valor do pico de corrente que existirá em um
11 0,33494
intensidade do campo magnético induzirá uma corrente de -1,00 A resis to, de 1500 n que est! conectado nos temúnai da bobina? (b)
12 0,35-176
na bobina? (b) Qual taxa de variação da intensidade do c-ampo mag- O valor médio do quadrado da corrente será igual à metade do qua- 0,37592
13
nético~ necessária se o campo magnétíco fa1. um ânguJo de 2W com drado da corrente de pico. Qual scrâ a potência média entregue ao
14 0,39107
• nonmal ao plano da bobina? resistor? Esta é uma maneira econômica de gerar energia? Dica: Deve
ser gasta energin pnrn mnntt r a bobina girando.
:1a • • A bob ina retanguJar mostrada na figura 28-61 tem O F I a u RA 2s - e :i Problema 81
" APLICAÇÃO EM ENGEN HARIA A Figura 28-59 mostra um 11 • • A Figura 28-60a mostra um experimento projetado para
desenho esquemático de umgemdorac. O gerador básico consiste voltas, 25 cm de largma, 30 cm de comprim nto e est! localizada
medir a aceleração devida à gravidade. Um grande tubo plástico é
em um anel retangular de dimensões a e b e tem N voltas conec- em um campo magnético de 0,14 T, que aponta para fora da página, 82 PLANILHA ELElRÔNICA A Figura 28-64 mostra um anel ret-an~
circundado por um fio que está disposto em anéis separad por uma
tadas .t1 m1éis de desliwmcuto. O anel gira (movido por lllll motor a como mostrado. Apenas metade da bobina está na região do campo guiar de fio 9ue tem 0,300 m de largura, 1.50 m de comprimento e est!
distância de 10 cm. Um forte imã é solto atravês da parte de cima
gasolina) il uma rapidez angular w em um campo magnético uni- magnético. A resistência da bobina é 24 n. Determine a intensidade no plano vertica~ perpenclicu.lannente a uma região que tem um cam-
do tubo. Quando o ímã começa a cair através de cada anel, a ten-
forme B. (n) Mostre que a diferença de potencial induzida entre s.ão au.menta; então, a tensão rapidamente cai a zero~depois assume
e o sentido da corrente induzida se a bobina está se movendo com po magnético uniforme. A intensidade do campo magnético uniforme
os dois anéis de desHzamento é d ada por {} = N Bnbw sen wt.(b) uma velocidade de 2,0 m/ s (a) para a d ireita , (b) para cima na página, é 0,.WO Te o sentido do campo é para dentro da página. A porção do
um grande valor negativo e novamet'lh? retorna a zero. O formato
Sen = 2,00crn,b = 4,00cm,N ~ 250e8 ~ 0,200T,a que freqüên- (e) para a esquerda e (d) para baixo na página. anel que ni!o est! no campo magnético tem 0,100 m de comprimen to. A
do sinal de tens.lo é mo Irado na Figura 28-(,()b. (a) Explique a física
cia angular w deve a bobina girar para gerar uma íem cujo valor resistência do anel é 0,200n e sua massa é50,0 g. O anel é solto a partir
básica responsável pela geração deste pulso de tensão. (b) Explique
do repouso em t = O. (a) Quais s.lo a magnitude e o 5"ntido da corren-

/
mâximoélOOV? por que o tubo não pode r feito de material condutor. (e) Exp lique
te induzida quando o anel tem wna rapidez p.1ra baixo vl (b) Qual é a
qualitativamente a/arma do sinaJ de tensão na Figura 2 -60b. (d) Os
força exercida no anel como conseqüência da corrente? (e) Qual é a força
instantes nos quais a tens.ão cruza o V,]lor zero enquanto o ímã cai

& N voltas resultante exercida no anel? (d) Escreva .i segunda lei de Newton pnra
b através de c;ada anel suce ivamentc são dados na tabela a seguir.

-
o anel, (e) Obtenha uma expressão para a rnpidez do anel como função
Use estes dados pnrn calcular um valor parag.
do tempo. (j) Integre a expressão obtida na Parle (e) para determinar a
"' distância que o anel cai em lunçao do tempo. (g) Usando uma planilha
a - .--- fmã eletrô.11ic-a, faça um gráfico da posição do anel como função do tempo
FIG U RA 28 -69 (considerando/ = Ono in ício) P"ra valores deyentre0 me 1,40 m (isto
l P.-oblt?:ma.s 71 e 72 é, quando o anel deixa o campo magnético). (li) Em que instante o anel
dcixa completamente a região do campo? Compare este resultado com
o tempo que ele levaria se não houvesse campo.
12 • • APLICAÇÃO EM E.NGENHARIA Antes de 19601 as intensidades
de campos magnéticos eram geralmente medidas por uma bob;na F I G U R A 2 8 • 8 1 Prob lema iS
giral6rin gnussimélricn. O dispositivo usa umn pequena bobinn com
múltiplas voltas girando a uma alta rapide,. em um eixo perpendi- ,. Um longo solenóide tem 11 voltas por unidade de compri·
cuh1ra0Cêlmpo magné1ico. A bobina está conecroda a um voltímetro menlo e conduz uma correnle que varia com o tempo de acordo com
ac através de anéis de deslizamento, como os mostrados na Figura 1 = 10 sen wl. O solenóide tem seçao transversal circular de raio R.
28-59. Em um projeto especifico, a bobina giratória lem 400 voltas e Determine o campo elétrico induzido em pontos próximos ao plano
uma área de IAO crn2.A bobina gira a 180 ~v/ min. Sca inlensidadc eqüidistante das extremídades do solenóide como função do tempo
do campo magnético é 0,450 T, determine a fe.m máxima induzida t e da distância perpendicular r do eixo do solenóide para (n) r < R X X x:
na bobina e a orientação da normal ao plano da bobina relativa ao e (b) r > R.
campo p.1ra o qual ocom, a máxima fem induzida. Osciloscópio X X X:
eo • • • Um cabo coaxial consi te em dois co1,dutores cilíndricos
13 • • Mostre que a auto-indutância equivaJenle para dois in- Tubo de paredes muito finas c.om raios r 1 e r2 (Figura 28-62). As corrent
(a) nos cilíndros interno e externo são ígua is em magnitude mas têm
du tores q,1e têm auto-indutâncias L, e L, e estão conectados em sé-
rie é dada por L., = L1 + L, se não há acoplamento de fluxo entre os sentidos opostos. (a) Use• lei de Ampi\re para determinar o campo
dois indutores. (Dizer que não há acoplamento de fluxo entre eles é magnético como função da distância perpendicular r do eixo central
eq uiva len te a dizer que a indutância mútua entre eles é zero.) do capo para (1) O< r < r, , (2) r, < r < r, e (3) r > ,,. (b) Mostre que a
dens idade de energia magnética na região entre os cilindros é dada FIG u RA 28 - 64 Problema 82
14 Mostre que a auto-indut..1.Jldo equivalente para dois indu- por " ~ = f(µ,,/4,r)l'/( r.r 1 ). (e) Mostre que a n rgia magnética total
tores que têm au to-indutâncias L1 e L, e estão conectados em paralelo no volume de um cabo de comprimento tédada por U • (i.,.,/ 4,r)l't 83 Uma bobina com N vol tas e área A está suspensa no teto
é dada por....!.... = ..!.. + 1. se não há acoplamento de fluxo entre os ln(r, /r,). (d) Use o resultado da por um fio que fornccc um torque restaurador linear com uma cons-
L., L,
L, Parte (e) e a relaçlloentre a energia t-anl de torção K. As duas extremidades da bobina estão conectada
dois indutores. (Dizer que não há acoplamento de fluxo entre e les é magi1élica, correnle e indutância entro i, ela tem resistência R e momento de inércia/. O plano da bo-
eq uiva len te a dizer que a indutância mútua en tre eles é zero.) para mostrar que a auto-i ndu t..1n- bina é vertical e para lelo a um campo magnético horizontal uni.forro.e
,s Um drcuito consiste em uma bat·c ria de 12 V, uma chave cia por un ido.de de comprimen to B q uando o fio não está torcido (isto é, O O). A bobina é deslocada
e uma lâmpada de filamento- todos conectados em série. !!sabido da disposição do c,1bo é dada por ein tomo de um eixo vertical que passa pelo seu centro pôr um pe·
que uma lâmpada de filamento necessit.i de umn corrente mínima Tempo L/C ~ (µ,,/2,r) ln(r,/ r,). queno ângu lo 00 e é liberada. A bobina inicia, então, uma oscilação
de 0,10 A para produzir um clarão vish•cl. No circuito, a l3mpadíl cm (b ) harmônica amortecida. Mostre que o ângulo com a posição de equi·
particula r consome 2,0 W quando a chave permanece íechada por um Hbrio varia com o te~ de acordo com O t = 8<1-• 1zt oos,~/t, onde
longo tempo. A seguir, um indutor é colocado em série com a lâ mpa· FI O U R A 2 8 - 6 O Probltma n F IG u R A. 2 a - & 2 Problem~ 80 T ~ R//(NBA)', w ~ J 41 e w' = w, 1 - (2w.,T)" 1 ..
1.98 CAPITULO 29

1 "- Neste capitulo veremos que, quando a salda do gerador é senoidal, a corrente
em um indutor. um capacitor ou um resistor também é senoidal, embora não
necessariamente em fase com a fem do gerador. Ou.ando a fem e a corrente
são ambas senoidais, seus valores máximos são proporcionais. O estudo de
correntes senoidais é particularmente imponanre porque mesmo correntes
que não sejam senoidais podem ser analisadas em rermos de componentes
senoidais usando análise de Fourier.

A Figura 29-1 mostra um gerador ac simples. Uma análise deste gerador é apresen-
tada no Capítulo 28. A fem de tal gerador 6 dada pela equação que segue imediata-
mente da Equação 28-10:
29-1
onde w é a rapidez angular da bobina. (A Equação 28-10 tem a fem proporcional a
sen wt no lugar de cos wl. A diferença entre as duas é a escolha quando 1 = 0.) Se a
bobina com N voltas tem área A e se o campo magnético é uniforme com intensidade
B, a fem de pico é dada por wNBA. Apesar de os geradores práticos serem conside-
ravelmente mais complicados, todos eles produzem uma fem senoidal por induçào
ou por fem induzida por movimento. Em diagramas de circuitos, um gerador ac é
representada pelo símbolo G .
ESTA OUVINTE PROCURA SUA ESTAÇÃO
DE RÁDIO FAVORITA. ESTE PROCESSO
A Figura 29-2 mostra um drctúto ac simples que consiste em um gerador ideal e
Circuitos de Corrente VARIA A FREQÜÊNCIA DE RESSONÂNCIA
DE UM CIRCUITO ELÉTRICO OSCILANTE
de um rcsistor. (Um gerador é ideal se sua resistência interna, sua auto-indutância e
sua capacitância são desprezíveis.) A queda de tensão no resistor V, é igual à fem .::
Alternada NO INTERIOR DO SINTONIZADOR DE
MANEIRA QUE APENAS A ESTAÇÃO QUE
do gerador. Se o gerador produz uma fem dada pela Equação 29-1, temos
ELA SELECIONA Ê AMPLIFICADA. VR = VRpKO coswl
(C Roger Ressmeyer/Corbis,J
29-1 Corrente Alternada em um Resistor Aplicando a lei de Ohm, temos

29-2 Circuitos de Corrente Alternada Oua1 componente do cucu1to é V,= IR 29-2


modificada enquanto ela sintoniza o Portanto,
*29-3 O Transformador
rádóo7 (Veja o Exemplo 29-11 .) v,p1<o coswl = IR 29-3
•29-4 Circuitos LCe RLCsem um Gerado r
assim, a corrente no resistor é
"29-5 Fasores
VR pi<o
*29-6 Circuitos RLC Fo rçados

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