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RESUMO
ABSTRACT
1. Introdução
Dois formatos principais têm sido mais comuns no início da aplicação dos grupos
nestes outros Departamentos Clínicos: 1o.) grupos para pacientes com problemas
médicos especiais diversos como: queimados, aidéticos, dor crônica, pós -
transplantados renais, pós-transplantados de medula óssea, adolescentes
leucêmicos, vitiligo, psoríase e; 2o.) grupos de apoio para unidades médicas cujos
técnicos trabalham sob estresse intenso, como por exemplo, a Unidade de
Transplante de Medula Óssea.
Ao decidir pelo estilo terapêutico devemos levar em conta: 1o.) o tipo de paciente
e sua patologia orgânica; 2o.) o estágio em que se encontra a doença e, 3o.) os
objetivos para a intervenção grupal. É importante lembrar que o paradigma de
doença, na mente do médico e, quando for o caso, na equipe multidisciplinar que
ele coordena, acaba orientando para o tipo de intervenção psicossocial.
3. Os grupos homogêneos por patologia
No primeiro grupo, foi tão grande a disposição dos pacientes de interagirem entre
si, cada um procurando falar sobre as peculiaridades da evolução de seu
transplante, que o médico residente de psiquiatria de 3o ano, na coordenação, teve
a estranha sensação de ser um mero espectador da experiência que recém era
instalada. Bastou oferecer-se um formato seguro para o grupo mostrar suas
virtudes terapêuticas. Paciente transplantado há 10 anos, por exemplo, infundiu
esperança sobre o futuro dos pacientes com transplantes recentes. A experiência,
de sucesso evidente durou um ano. Seu término coincidiu com o término do
estágio do médico residente.
Os objetivos mais importantes dos grupos para pacientes com problemas médicos
especializados são: 1o.) humanizar o ambiente, seja da enfermaria ou do
ambulatório especializado; 2o.) facilitar o surgimento e contato com a esperança
entre os membros; 3o.) contribuir para a adesão ao tratamento médico; 4o.)
patrocinar informações seguras e atualizadas cientificamente sobre a evolução da
doença de cada um e de todos; 5o.) trabalhar preferencialmente com grupos
homogêneos por patologia e; 6o.) abrir espaço para o exame das necessárias
alterações no estilo de vida provocadas pela doença orgânica. Os pacientes com
integridade de ego, aceitação do trabalho com a mente e boas relações objetais
aproveitam mais o trabalho grupal.
No primeiro grupo, foi tão grande a disposição dos pacientes de interagirem entre
si, cada um procurando falar sobre as peculiaridades da evolução de seu
transplante, que o médico residente de psiquiatria de 3o. ano, na coordenação, teve
a estranha sensação de ser um mero espectador da experiência que recém era
instalada. Bastou oferecer-se um formato seguro para o grupo mostrar suas
virtudes terapêuticas. Paciente transplantado há 10 anos, por exemplo, infundiu
esperança sobre o futuro dos pacientes com transplantes recentes. A experiência,
de sucesso evidente durou um ano. Seu término coincidiu com o término do
estágio do médico residente.
Nestes cinco anos a UTMO tem passado por conflitos próprios de qualquer
unidade do HCRP-FMRP-USP como: minguados recursos para a saúde pública
que impõe sacrifícios adicionais aos pacientes; congelamento de salários dos
técnicos; entrada de novos técnicos e saída de outros; mudança nas condições
hoteleiras com aumento das condições de higiene, conforto e segurança de
técnicos e pacientes.
7. Conclusões
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONTEL J. O. B.; ZUCOLLOTO L. H.; SCALOPI E. L.; NOVAES S. Equipe
psiquiátrica: sua introdução e importância no tratamento e alta de pacientes
asilados em um grande hospital psiquiátrico público. Neurobiol. 40(2): 2-27,
1977.
Campinas, SP.