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KROKOSCZ
AUTORIA
e PLÁGIO
UM GUIA PARA ESTUDANTES, PROFESSORES,
PESQUISADORES E EDITORES
AUTORIA e PLÁGIO
MARCELO KROKOSCZ
AUTORIA e PLÁGIO
Um Guia para Estudantes,
Professores, Pesquisadores e Editores
Capa:
Foto:
Andrian Valeanu
CC0 Creative Commons
Grátis para uso comercial
Atribuição não requerida
pixabay.com
O Autor
Sumário
Apresentação, xi
Prefácio, xv
Introdução, 1
1 O Que é Plágio?, 9
1.1 Origem, 10
1.2 Definição, 11
1.3 Envolvidos, 12
Reflexão, 20
6 Exercícios, 108
6.1 Teste seus conhecimentos sobre o plágio, 108
6.2 Correção comentada dos exercícios, 130
Referências, 141
Apresentação
E ste livro é uma obra de apoio didático que visa auxiliar estu-
dantes, professores, pesquisadores, autores e instituições no
que se refere à apresentação de conteúdos científicos por meio
de projetos, trabalhos de conclusão de curso, dissertações, teses,
artigos, relatórios, livros etc. Portanto, trata-se de um material de
apoio e orientação destinado principalmente ao meio acadêmico
cuja finalidade principal é instrumentalizar os sujeitos de pesquisa
no que se refere à exatidão na forma de apresentação de trabalhos
científicos por meio da escrita.
É por meio da redação científica que o pesquisador conven-
cionalmente apresenta e compartilha com seus pares os resulta-
dos obtidos durante seu processo de investigação. Esta tarefa de
descrição de um percurso científico requer a adequação a certas
convenções acadêmicas que permitem à comunidade científica
compreender e aceitar no debate as ideias apresentadas.
Um dos aspectos fundamentais que caracterizam um novo
discurso que se apresenta à discussão científica, seja ele um traba-
lho de conclusão de curso ou um artigo científico, é que ele tenha
sido concebido e apresentado de forma honesta, pois esta é uma
pressuposição tácita da comunidade acadêmica.
Um texto honesto é aquele que apresenta argumentos e ideias
no debate científico respeitando e dialogando com a diversidade
xii AUTORIA E PLÁGIO KROKOSCZ
O Que é Plágio?
1.1 ORIGEM
1
“Eu lhe recomendo meus versos, Quintiano, se é que eu posso denominá-los
assim, desde que eles são recitados por certo poeta que se diz seu amigo. Se (meus
versos) se queixam de sua penosa escravidão, seja o seu defensor e o seu apoio;
e se esse outro (poeta) se diz ser seu dono, declare que (os versos) são meus e
que eu os publiquei. Se isto é proclamado repetidas vezes, você imporá vergonha
ao plagiário” (MANSO, 1987, p. 11-12).
O QUE É PLÁGIO? 11
“no Código Penal em vigor, no Título que trata dos Crimes Contra
a Propriedade Intelectual, nós nos deparamos com a previsão
de crime de violação de direito autoral – artigo 184 – que traz o
seguinte teor: ‘Violar direito autoral: Pena – detenção, de 3 (três)
meses a 1 (um) ano, ou multa’ ”.
1.2 DEFINIÇÃO
1.3 ENVOLVIDOS
ele. Como se pode lidar com um “bem” que posso vender, ou mes-
mo dar ou trocar, sem ter que ficar sem ele? Esse caráter imaterial
do conhecimento viola de modo inexorável certas expectativas
mercantis (MACHADO, 2004, p. 28, grifo do autor).
APROFUNDAMENTO
Polêmicas e dificuldades relacionadas ao plágio acadêmico
ATUALIDADES
Matéria publicada na página eletrônica da Secretaria de Comunicação
da Universidade de Brasília, em 14 de julho de 2006.
Ideias Roubadas
CAMILA RABELO
Estagiária da UnB Agência
Calouro de um curso da área de exatas, o estudante Marcos*,
19 anos, mal ingressou na Universidade de Brasília (UnB)
e já utilizou recursos inadequados para conseguir nota em
uma disciplina. Ele confessa que, diante da falta de tempo,
entregou ao professor um texto copiado da Internet. O plágio
em trabalhos acadêmicos não é novidade em instituições
de ensino superior, públicas ou particulares. Na graduação
– quando as exigências quanto a referências e citações são
menores que em cursos de pós-graduação – não é difícil en-
contrar professores que tenham recebido trabalhos como o
de Marcos. Embora comum, copiar textos sem dar o devido
crédito ao autor, além de antiético, é crime. O Código Penal,
no artigo 184, prevê pena de detenção de três meses a um
ano, ou pagamento de multa.
No entanto, conforme o professor da Faculdade de Direito
(FD) da UnB Othon Azevedo Lopes, raramente casos de
cópia sem o devido crédito ao autor evoluem para um pro-
cesso penal. “Esse tipo de pena (de três meses a um ano)
dificilmente resulta em prisão. O mais efetivo nesses casos
é o regimento da instituição”, explica. Segundo o decano de
Ensino de Graduação (DEG) da UnB, Murilo Camargo, a ins-
tituição preza pela conduta ética do aluno. “Pedimos cuidado
com referências e crédito aos autores originais nos materiais
escritos”, diz. Mas quando o assunto é a pós-graduação, as
medidas são mais severas. Isso porque as dissertações e te-
ses devem representar contribuições originais e inovadoras,
como determina o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(Cepe) da UnB, órgão regulador dos programas.
18 AUTORIA E PLÁGIO KROKOSCZ
REFLEXÃO
APROFUNDAMENTO
Identidade e identificação
ATUALIDADES
Matéria publicada pela Folha de S. Paulo, em 4 de novembro de
2009, que apresentou um caso de plágio na universidade.
REFLEXÃO
EXEMPLO:
FONTE ORIGINAL
Eu te digo: estou tentando captar a quarta dimensão do instante-já que de tão
fugidio não é mais porque agora se tornou um novo instante-já que também
não é mais. Cada coisa tem um instante em que ela é. Quero apossar-me do é
da coisa. Esses instantes que decorrem no ar que respiro: em fogos de artifício
eles espocam mudos no espaço. Quero possuir os átomos do tempo. E quero
capturar o presente que pela sua própria natureza me é interdito: o presente me
foge, a atualidade me escapa, a atualidade sou eu sempre no já.
Referência:
LISPECTOR, Clarice. Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
CITAÇÃO DIRETA
FONTE ORIGINAL PLÁGIO DIRETO
CORRETA
EXEMPLO:
EXEMPLO:
PLÁGIO INDIRETO
FONTE ORIGINAL CITAÇÃO CORRETA
(MOSAICO)
A característica da A pesquisa documental Conforme explicam Mar-
pesquisa documental restringe-se a documen- coni e Lakatos (2008,
é que a fonte de coleta tos escritos ou não, o p. 48), a pesquisa do-
de dados está restrita a que se denomina de cumental “está restrita
documentos, escritos ou fontes primárias. Em a documentos escritos
não, constituindo o que geral, apresenta uma ou não, constituindo-se
se denomina de fontes série de vantagens, o que se denomina de
primárias. entre elas o fato de fontes primárias”. Gil
Referência: MARCONI, que os documentos (2007) destaca entre as
Marina de Andrade; LAKA- constituem fonte de vantagens deste tipo de
TOS, Eva Maria. Técnicas informação rica e pere- pesquisa, a perenidade
de pesquisa. 7. ed. São ne, o que é importante dos dados documentais,
Paulo: Atlas, 2008. p. 48. em qualquer pesquisa característica adequada
histórica. às pesquisas de caráter
A pesquisa documental
Comentário: o redator histórico.
apresenta uma série de
vantagens. Primeiramen- construiu um texto Na lista de referências:
te, há que se considerar utilizando fragmentos GIL, Antonio Carlos.
que os documentos de duas fontes distin- Como elaborar projetos
constituem fonte rica e tas. Para evitar o plágio de pesquisa. 4. ed. São
estável de dados. Como indireto com mosaico, Paulo: Atlas, 2007.
os documentos subsis- o redator deveria usar
MARCONI, Marina de
tem ao longo do tempo, aspas nos fragmentos
Andrade; LAKATOS, Eva
tornam-se a mais impor- copiados, indicar o autor
Maria. Técnicas de pes-
tante fonte de dados em e fazer a referência dos
quisa. 7. ed. São Paulo:
qualquer pesquisa de documentos consulta-
Atlas, 2008.
natureza histórica. dos.
REFERÊNCIA:
GIL, Antonio Carlos. Como
elaborar projetos de pes-
quisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2007. p. 46.
46 AUTORIA E PLÁGIO KROKOSCZ
EXEMPLO:
PLÁGIO INDIRETO
FONTE ORIGINAL CITAÇÃO CORRETA
(apt phrase)
Nosso modelo dinâmico Concluímos que há um Concluímos que
de criação do conheci- processo de conversão dependendo do tipo
mento está ancorado do conhecimento depen- de relações que se
no pressuposto crítico dendo das relações que estabelecem entre as
de que o conhecimen- se estabelecem entre as coisas (conhecimento
to humano é criado e coisas (conhecimento objetivo) e a pessoa (co-
expandido através da objetivo) e a pessoa (co- nhecimento subjetivo)
interação social entre o nhecimento subjetivo). ocorre o que é chamado
conhecimento tácito e o Comentário: a expressão por Takeuchi e Nonaka
conhecimento explícito. destacada foi criada (2008) de “conversão
Chamamos esta intera- originalmente por outros do conhecimento”.
ção de “conversão do autores para definir Na lista de referências:
conhecimento”. os tipos de relações TAKEUCHI, Hirotaka;
REFERÊNCIA: estabelecidas entre o NONAKA, Ikujiro. Gestão
TAKEUCHI, Hirotaka; NO- conhecimento objetivo e do conhecimento. Tra-
NAKA, Ikujiro. Gestão do o subjetivo. Ao utilizar a dução Ana Thorell. Porto
conhecimento. Tradução mesma expressão sem Alegre: Bookman, 2008.
Ana Thorell. Porto Alegre: indicar os autores origi-
Bookman, 2008. p. 59. nais, o redator apresenta
a ideia como se fosse
própria.
EXEMPLO:
EXEMPLO:
3.5 AUTOPLÁGIO
EXEMPLO:
APROFUNDAMENTO
Dicas para elaboração de paráfrases
TEXTO ORIGINAL
TEXTO PARAFRASEADO
A confiabilidade do conhecimento científico depende da prova, pois é nela
que consiste a objetividade da ciência. Por meio dos dados obtidos empirica-
mente com a observação e a experiência são elaboradas as teorias científicas
(CHALMERS, 1993).
ATUALIDADES
Matéria publicada pela Folha de S. Paulo, em 7 de maio de 2009,
divulga a ocorrência de plágio em trabalhos de pesquisa publicados
em revista científica.
REFLEXÃO
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DA LITERATURA ou FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
5 DISCUSSÃO
6 CONCLUSÃO
• Título e Subtítulo.
• Nome(s) do(s) autor(es).
COMO O PLÁGIO PODE SER EVITADO? 69
DECLARAÇÃO DE AUTORIA
Nomes: Matrículas
Professor Disciplina
Título do Trabalho
4.3.1 Referências
1
http://www.icmje.org.
2
http://www.chicagomanualofstyle.org/tools_citationguide.html.
3
http://www.apastyle.org/index.aspx.
COMO O PLÁGIO PODE SER EVITADO? 73
Exemplo:
MARSH, Bill. Plagiarism: alchemy and remedy in
higher education. Albany: State University of New York
Press, 2007.
• Referência de documentos da Internet: os elementos
obrigatórios que devem constar são: AUTORIA. Título do
documento: subtítulo se houver. Data da publicação na
página eletrônica. Identificação do link da página ele-
trônica entre os sinais < > após a expressão Disponível
em: seguido da data que o documento foi acessado na
Internet pelo redator do trabalho, o que deve ser indicado
após a expressão Acesso em:
Exemplo:
MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY. Aca-
demic integrity: a handbook for students. 2007. Dis-
ponível em: <http://web.mit.edu/academicintegrity/
handbook/handbook.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2009.
• Referência de artigos científicos publicados em re-
vistas/periódicos: os elementos essenciais que devem
constar são: AUTORIA. Título do artigo: subtítulo se
houver. Título do periódico, local de publicação (cida-
de), volume, número, página do início – página do fim
do artigo, mês e ano.
Exemplo:
SILVA, Obdália Santana Ferraz. Entre o plágio e a auto-
ria: qual o papel da universidade? Revista Brasileira
de Educação, Rio de Janeiro, v. 13, n. 38, p. 357-368,
ago. 2008.
• Referência de publicações apresentadas em eventos
científicos: os elementos essenciais que devem constar
na referência são: AUTORIA. Título: subtítulo se houver.
In: NOME DO EVENTO, número do evento., ano, cidade
da realização do evento. Título... Cidade de publicação:
COMO O PLÁGIO PODE SER EVITADO? 75
Exemplo:
DINIZ, Debora. Indelével vergonha ética. O Estado de
S. Paulo, São Paulo, 27 fev. 2011. Aliás, p. J3.
Título: subtítulo (se Título: subtítulo (se hou- Título: subtítulo (se
houver) ver) houver)
Data Número
Mês e ano
4.3.2 Citações
EXEMPLO:
Se o autor e a data são indicados no final do texto copiado,
devem ser escritos dentro de parêntesis, com letras maiúsculas:
EXEMPLO:
FONTE ORIGINAL
Entretanto, o advogado Eduardo Senna citado em matéria do portal Universia,
esclarece que embora o plágio seja uma violação do direito autoral, “não é crime,
e não pode ser punido com ação penal, mas, sim, com ação cível”. O plágio só
pode ser tratado criminalmente no caso de contrafação, no entanto, em geral o
plágio apresentado academicamente não se trata de uma cópia literal da obra
de outro autor, mas de uma “imitação disfarçada” da propriedade intelectual
alheia (UNIVERSIA, 2005).
O aluno que comete plágio estaria sujeito às seguintes sanções legais: uma
indenização por dano patrimonial, uso indevido da obra; e uma indenização por
dano moral pela mesma razão, isso por conta da subdivisão do direito autoral
em patrimonial e moral. “Nem a universidade nem o professor podem entrar com
uma ação contra o aluno. O dono da obra é quem pode processar. Por isso que
é muito difícil de coibir isso e a história fica só no meio acadêmico”, ressalta o
advogado (UNIVERSIA, 2005).
Na lista de Referências:
UNIVERSIA. Como lidar com o plágio em sala de aula. 2005. Disponível em:
<http://www.universia.com.br/docente/materia.jsp?materia=6387>. Acesso
em: 26 nov. 2009.
EXEMPLO:
FONTE ORIGINAL CITAÇÃO DIRETA LONGA
No campo virtual, diz o autor, existe uma Argumenta-se que o problema do au-
lei invisível, mas aceita por muitos, de mento da prática de plágio relaciona-se
que todos podem apropriar-se de tudo a mudanças nos padrões morais.
que está “acessável/acessível” e que
não há nada mais natural do que copiar No campo virtual, diz o au-
o texto de um site sem citar a fonte. É tor [PERISSÉ, 2006], existe
uma lei invisível, mas aceita
comum também não considerar que
por muitos, de que todos
a mesma obra copiada pode ter sido podem apropriar-se de tudo
fruto de grande sacrifício de um autor que está “acessável/acessí-
honesto, mas também pode já ter sido vel” e que não há nada mais
“roubada” de outro. 4 cm natural do que copiar o texto
de um site sem citar a fon-
te. É comum também não
REFERÊNCIA: considerar que a mesma
VAZ, Telma Romilda Duarte. O avesso obra copiada pode ter sido
fruto de grande sacrifício
da ética: a questão do plágio e da de um autor honesto, mas
cópia no ciberespaço. Cadernos de também pode já ter sido
Pós-Graduação – Educação, São “roubada” de outro (VAZ,
Paulo, v. 5, n. 1, p. 159-172, 2006. 2006, p. 171).
Disponível em: <www4.uninove.br/
ojs/index.php/cadernosdepos/article/ Na lista de referências:
viewFile/1853/1452>. Acesso em: 14 VAZ, Telma Romilda Duarte. O avesso
out. 2011. da ética: a questão do plágio e da
cópia no ciberespaço. Cadernos de
Pós-Graduação – Educação, São
Paulo, v. 5, n. 1, p. 159-172, 2006.
Disponível em: <www4.uninove.br/
ojs/index.php/cadernosdepos/article/
viewFile/1853/1452>. Acesso em: 14
out. 2011.
EXEMPLO:
FONTE ORIGINAL CITAÇÃO INDIRETA
O pressuposto de que o conhecimento Takeuchi e Nonaka (2008) explicam que
é criado através da interação entre o o conhecimento pode ser convertido
conhecimento tácito e o explícito per- de maneiras diferentes, a depender
mite que postulemos quatro modos das interações estabelecidas entre
diferentes de conversão do conheci- o conhecimento subjetivo (tácito) e o
mento. Eles são como a seguir: (1) de objetivo (explícito). Os autores denomi-
conhecimento tácito para conhecimento nam os seguintes modos de conversão:
tácito, que chamamos de socialização; socializado (tácito para tácito); externa-
(2) de conhecimento tácito para conhe- lizado (tácito para explícito), combinado
cimento explícito, ou externalização; (3) (explícito para explícito) ou internalizado
de conhecimento explícito para conhe- (explícito para tácito).
cimento explícito, ou combinação; e (4)
de conhecimento explícito para conheci- Na lista de referências:
mento tácito, ou internalização.
TAKEUCHI, Hirotaka; NONAKA, Ikujiro.
Gestão do conhecimento. Tradução
REFERÊNCIA:
Ana Thorell. Porto Alegre: Bookman,
TAKEUCHI, Hirotaka; NONAKA, Ikujiro. 2008.
Gestão do conhecimento. Tradução
Ana Thorell. Porto Alegre: Bookman,
2008. p. 60.
4.5.1 Leis
4.5.3 Sanções
APROFUNDAMENTO
Ética em trabalhos científicos
ATUALIDADES
Matéria jornalística publicada em O Estado de S. Paulo, de 27 de
fevereiro de 2011, discute a ocorrência de plágio no meio acadêmico.
REFLEXÃO
5.2 PARÓDIA
EXEMPLO:
APROFUNDAMENTO
Não violação: a semelhança
ATUALIDADES
Matéria publicada pela Revista Veja, em 2 de março de 2011,
apresenta alguns pontos de vista e informações relacionadas ao
plágio no meio acadêmico.
REFLEXÃO
Exercícios
TRADUÇÃO TRADUÇÃO
A posição filosófica conhecida como Será que o conhecimento existe
construtivismo enxerga o conhecimento fora, ou separado, do indivíduo que
como uma construção humana. As conhece? Construtivistas afirmam
diversas perspectivas dentro do cons- que o conhecimento humano, sendo o
trutivismo são baseadas na premissa conjunto de conteúdos de disciplinas
de que o conhecimento não é parte (como a matemática ou a sociologia)
de uma realidade externa, objetiva, ou o conhecimento individual de um
que é separada do indivíduo. Em vez aluno, é uma construção humana
disso, o conhecimento humano, sendo (GREDLER, 2001).
o conjunto de conteúdos de disciplinas
(como a matemática ou a sociologia) ou
o conhecimento individual de um aluno,
é uma construção humana.
REFERÊNCIA: REFERÊNCIA:
GREDLER, M. E. Learning and instruc- GREDLER, M. E. Learning and instruc-
tion: theory into practice. 4th ed. Upper tion: theory into practice. 4th ed. Upper
Saddle River, NJ: Prentice Hall, 2001. Saddle River, NJ: Prentice Hall, 2001.
TRADUÇÃO TRADUÇÃO
O conceito de sistemas é realmente muito Sistemas, incluindo sistemas de
simples. A ideia básica é que um sistema negócios e sistemas de ensino,
tem partes que se encaixam para formar são realmente muito simples. A
um todo; mas o que fica complicado – e inte- ideia principal é que os sistemas
ressante – é a forma como essas partes são têm peças que se encaixam para
conectadas ou relacionadas umas às outras. formar um todo. O que é interes-
Existem muitos tipos de sistemas: sistemas sante é como essas partes estão
de governo, sistemas de saúde, sistemas conectadas entre si.
militares, sistemas de negócios e sistemas
de ensino, para citar alguns.
REFERÊNCIA:
FRICK, T. Restructuring education through
technology. Bloomington: Phi Delta Kappa
Educational Foundation, 1991.
TRADUÇÃO TRADUÇÃO
Aprendizagem é um conjunto complexo A teoria de aprendizagem é compos-
de processos que podem variar de acordo ta de um conjunto de construções
com o nível de desenvolvimento do que liga as mudanças observadas no
aluno, a natureza da tarefa e do contexto desempenho com o que é pensa-
em que a aprendizagem deve ocorrer. do para trazer essas mudanças.
Como já indicado, nenhuma teoria pode Portanto, visto que o aprendizado é
capturar todas as variáveis envolvidas na um conjunto complexo de processos
aprendizagem. que podem variar de acordo com o
nível de desenvolvimento do aluno, a
REFERÊNCIA: natureza da tarefa e do contexto em
GREDLER, M. E. Learning and instruc- que a aprendizagem deve ocorrer, é
tion: theory into practice. 4th ed. Upper evidente que nenhuma teoria pode
Saddle River, NJ: Prentice Hall, 2001. capturar todas as variáveis envolvi-
das na aprendizagem.
TRADUÇÃO
A teoria da aprendizagem, ali, compreen-
de um conjunto de construções que liga
as mudanças observadas no desempe-
nho com o que é pensado para trazer
essas mudanças.
REFERÊNCIA:
DRISCOLL, M. P. Psychology of learning
for instruction. 2nd ed. Needham Hei-
ghts, MA: Allyn & Bacon, 2000.
118 AUTORIA E PLÁGIO KROKOSCZ
TRADUÇÃO TRADUÇÃO
Existe uma metodologia de projeto cha- A rápida construção de protótipos
mado de prototipagem rápida, que tem pode ser uma metodologia vantajosa
sido usado com sucesso em engenharia para o desenvolvimento de instrução
de software. Dadas as semelhanças inovadora baseada em computador
entre o design de software e design ins- (TRIPP; BICHELMEYER, 1990).
trucional, argumentamos que a prototi-
pagem rápida é um método viável para o
design instrucional, especialmente para
instrução baseada em computador.
REFERÊNCIA: REFERÊNCIA:
TRIPP, S. D.; BICHELMEYER, B. A. Rapid TRIPP, S. D.; BICHELMEYER, B. A.
prototyping: an alternative instructional Rapid prototyping: an alternative
design strategy. Educational Technology instructional design strategy. Edu-
Research and Development, Washing- cational Technology Research and
ton, v. 38, n. 1, p. 31-44, 1990. Development, Washington, v. 38, n. 1,
p. 31-44, 1990.
The study of learning derives from es- The study of learning derives from
sentially two sources. Because learning essentially two sources. The first con-
involves the acquisition of knowledge, the cerns the nature of knowledge and
first concerns the nature of knowledge how we come to know things. The
and how we come to know things... The second source concerns the nature
second source in which modern learning and representation of mental life.
theory is rooted concerns the nature and
representation of mental life.
TRADUÇÃO TRADUÇÃO
O estudo da aprendizagem deriva, O estudo da aprendizagem deriva,
essencialmente, de duas fontes. Como essencialmente, de duas fontes. A
o aprendizado envolve a aquisição de primeira diz respeito à natureza do
conhecimentos, a primeira diz respeito à conhecimento e como chegamos a
natureza do conhecimento e como che- conhecer as coisas. A segunda fonte
gamos a conhecer as coisas... A segunda diz respeito à natureza e representa-
fonte, na qual a teoria da aprendizagem ção da vida mental.
moderna está enraizada, diz respeito à
natureza e representação da vida mental.
REFERÊNCIA: REFERÊNCIA:
DRISCOLL, M. P. Psychology of learn- DRISCOLL, M. P. Psychology of lear-
ing for instruction. 2nd ed. Needham ning for instruction. 2nd ed. Need-
Heights, MA: Allyn & Bacon, 2000. ham Heights, MA: Allyn & Bacon,
2000.
REFERÊNCIA: REFERÊNCIA:
GAROZZO, Filippo. Albert Einstein. GAROZZO, Filippo. Albert Einstein.
São Paulo: Editora Três, 1974. p. 75. São Paulo: Editora Três, 1974.
(Coleção Os homens que mudaram a (Coleção Os homens que mudaram a
humanidade). humanidade).
FONTE 1 FONTE 2
An episode of Scrubs off a DVD (without Indeed, of the more than 3500 hours
commercials) is only 22 minutes long. A of instruction during medical school,
22-minute episode followed by a 5-minute an average of less than 60 hours are
break and a 22-minute discussion will be devoted to all of bioethics, health law
more engaging and more memorable to and health economics combined.
the students than a lecture… Most of the instruction is during the
One need not agree with all elements of preclinical courses, leaving very little
the story for it to have educational value. instructional time when students are
What is accurate and what is inaccurate experiencing bioethical or legal chal-
are grist for a good discussion, and encou- lenges during their hands-on, clinical
rages student participation more than any training. More than 60 percent of the
article that just tells them what to believe. instructors in bioethics, health law,
Furthermore, watching people and hearing and health economics have not pu-
their voices provide much better tests of blished since 1990 on the topic they
clinical skills of observation than merely are teaching.
reading words on a page. One must see a
patient’s body language and hear her tone
of voice in order to learn how to observe
(or how to hone one’s skills).
TRADUÇÃO TRADUÇÃO
Um episódio de Scrubs tirado de um DVD De fato, das mais de 3.500 horas de
(sem comerciais) tem apenas 22 minutos aulas durante o curso de medicina,
de duração. A apresentação de um uma média de menos de 60 horas são
episódio de 22 minutos seguido por um dedicadas para toda bioética, a legis-
intervalo de 5 minutos e uma discussão de lação de saúde e economia da saúde
22 minutos será mais envolvente e mais combinados. A maioria das aulas é du-
memorável para os alunos do que uma rante os cursos pré-clínicos, deixando
aula ... muito pouco tempo de ensino, quando
Não é preciso concordar com todos os os alunos estão enfrentando os de-
elementos da história para que tenha valor safios da bioética ou jurídica durante
educativo. O que é exato e o que é impreci- sua prática de treinamento clínico.
so são munição para uma boa discussão e Mais de 60 por cento dos instrutores
incentivam a participação dos alunos mais em bioética, direito, saúde e economia
do que qualquer artigo que apenas diz- da saúde não publicam desde 1990
-lhes em que acreditar. Além disso, assistir sobre o tema que estão ensinando.
as pessoas e ouvir suas vozes subsidiam
muito melhor testes de habilidades clíni-
cas de observação do que simplesmente
ler palavras em uma página. É preciso ver
a linguagem corporal do paciente e ouvir
seu tom de voz, a fim de aprender a como
observar (ou como aprimorar as habilida-
des de cada um).
EXERCÍCIOS 123
REFERÊNCIA: REFERÊNCIA:
SPIKE, Jeffrey. Television viewing and ethi- PERSAD, G. C. et al. The current state
cal reasoning: why watching Scrubs does a of medical school education in bioe-
better job than most bioethics classes. The thics, health law, and health econom-
American Journal of Bioethics, Philadel- ics. Journal of Law, Medicine and
phia, v. 8, n. 12, p. 11-13, Dec. 2008. Ethics, Boston, v. 36, n. 1, p. 89-94,
Spring 2008.
VERSÃO COM PLÁGIO
In order to advocate the use of the sitcom Scrubs as part of the medical education
system, it is also important to look at the current bioethical curriculum. Medical
school curriculum does not focus adequately on the moral issues that doctors face
in the clinic. In fact, in more than 3500 hours of training that students undergo
in medical school, only about 60 hours are focused on bioethics, health law, and
health economics. It is also problematic that students receive this training before
they actually go on to their hands-on, clinical training (Persad et al, 2008). Most of
these hours are taught by instructors without current publications in the field.
By watching episodes of Scrubs, however, medical students would have the chance
to watch people and hear their voices, providing a much better test of clinical skills
of observation than you can get from reading words on a page. One must see a
patient’s body language and hear her tone of voice if one is to become a better
observer, and watching the patients on television would provide a good opportunity
for medical students to do so. Perhaps even more significantly, medical students
would be introduced to certain issues, and while the experiences may not be their
own, they would be effective in helping them to understand those experiences as
they empathize with the characters.
TRADUÇÃO
A fim de defender o uso do sitcom Scrubs como parte do sistema de educação
médica, também é importante olhar para o currículo atual de bioética. Os currículos
das escolas de medicina não se concentram de forma adequada sobre as questões
morais que os médicos enfrentam na clínica. De fato, em mais de 3500 horas de
formação que os estudantes submetem-se na escola de medicina, apenas cerca de
60 horas se concentram em bioética, direito, saúde e economia da saúde. Também
é problemático que os estudantes recebam esse treinamento antes de realmente
irem para a prática na formação clínica (PERSAD et al., 2008). A maior parte destas
horas é ministrada por instrutores sem publicações atuais na área.
Assistindo episódios de Scrubs, no entanto, estudantes de medicina teriam a chan-
ce de observar as pessoas e ouvirem suas vozes, proporcionando um teste muito
melhor de habilidades clínicas de observação do que você pode obter a partir da lei-
tura de palavras em uma página. Se é preciso ver a linguagem corporal do paciente
e ouvir seu tom de voz para se tornar um melhor observador, assistir os pacientes
na televisão seria uma boa oportunidade para estudantes de medicina fazerem isto.
Talvez ainda mais significativamente, estudantes de medicina seriam introduzidos
a certas questões e enquanto não pudessem ter suas próprias experiências, eles
seriam eficazes para ajudá-los a entender essas experiências por meio da empatia
com os personagens.
124 AUTORIA E PLÁGIO KROKOSCZ
REFERÊNCIA:
PERSAD, G. C. et al. The current state of medical school education in bioethics,
health law, and health economics. Journal of Law, Medicine and Ethics, Boston, v.
36, n. 1, p. 89-94, Spring 2008.
VERSÃO DO ESTUDANTE
Apesar de o senso comum ser uma forma de conhecimento com características
diferentes da ciência, pode-se reconhecer que a sua visão de mundo utópica e
libertadora podem ser pontos de partida para o desenvolvimento da aprendizagem
científica (ALVES, 2003; SANTOS, 1995).
REFERÊNCIAS:
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e as suas regras. 7. ed. São
Paulo: Loyola, 2003.
SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. 7. ed. Porto: Afron-
tamento, 1995.
Major changes within organizations are When major changes are initiated in
usually initiated by those who are in organizations, “[...] there is often the
power. Such decision-makers sponsor implicit assumption that training will
the change and then appoint someone ‘solve the problem.’ And, indeed, train-
else – perhaps the director of training ing may solve part of the problem.”
– to be responsible for implementing (DORMANT, 1986, p. 238).
and managing change. Whether the
appointed change agent is in training
development or not, there is often the
implicit assumption that training will
“solve the problem.” And, indeed, train-
ing may solve part of the problem.... The
result is that potentially effective innova-
tions suffer misuse, or even no use, in
the hands of uncommitted users.
TRADUÇÃO TRADUÇÃO
Grandes mudanças dentro das orga- Quando grandes mudanças são inicia-
nizações são geralmente iniciadas das nas organizações, “[...] frequen-
por aqueles que estão no poder. Tais temente há o pressuposto implícito
tomadores de decisão promovem a de que o treinamento irá “resolver o
mudança e então designam alguém – problema”. E, de fato, o treinamento
talvez o diretor de treinamento – para pode resolver parte do problema... “
ser responsável pela implementação (DORMANT, 1986, p. 238).
e gestão da mudança. Se o agente de
mudança designado está desenvolven-
do treinamento ou não, frequentemente
há o pressuposto implícito de que o
treinamento irá “resolver o problema”.
E, de fato, o treinamento pode resolver
parte do problema... O resultado é que
as inovações potencialmente eficazes
são mal empregadas, ou até mesmo
não são empregadas, por usuários
descomprometidos.
REFERÊNCIA: REFERÊNCIA:
DORMANT, D. The ABCDs of managing DORMANT, D. The ABCDs of managing
change. In: INTRODUCTION to perfor- change. In: INTRODUCTION to perfor-
mance technology. Washington, D.C.: mance technology. Washington, D.C.:
National Society of Performance and National Society of Performance and
Instruction, 1986. v. 1, p. 238-256. Instruction, 1986. v. 1, p. 238-256.
126 AUTORIA E PLÁGIO KROKOSCZ
Para que a empresa seja socialmente responsável, deve incluir em suas políticas
objetivos e compromissos que envolvam desde a utilização de materiais que não
agridam o meio ambiente até a preocupação com o ser humano, seja ele integran-
te de seu público interno, pertencente à comunidade ou ao público consumidor de
seus produtos e serviços. Suas ações devem contemplar, também, o investimento
cultural.
REFERÊNCIA:
COELHO, Marcio. A essência da administração: conceitos introdutórios. São
Paulo: Saraiva, 2008. p. 245.
TRABALHO DE ALUNO
TRABALHO 1 TRABALHO 2
REFERÊNCIA: REFERÊNCIA:
NOVAS, Carlos. Razão, emoção e NOVAS, Carlos. O papel das emoções
sentimentos. 2008. 26 f. Trabalho de no processo de tomada de decisão.
Filosofia (Graduação em Administração) 2008. 26 f. Trabalho de Conclusão de
– Fundação Escola de Comércio Álvares Curso (Graduação em Administração) –
Penteado, São Paulo, 2008. Fundação Escola de Comércio Álvares
Penteado, São Paulo, 2008.
Political transitions brought about by the In the case of Rwanda, both overt
collapse of authoritarian rule, democra- ethnic discrimination and a weak state
tization, or political reforms also make led to genocide. The state had not pro-
states particularly prone to violence. tected the civil liberties of the Tutsis,
The emergence and rise of exclusion- thus failing to uphold true democratic
ary national ideologies, such as ethnic principles. In fact, political transi-
nationalism and religious fundamental- tions brought about by the collapse of
ism, can be destabilizing as well. The authoritarian rule, democratization, or
emergence of dehumanizing ideologies, political reforms also make states par-
which literally deny the humanity of ticularly prone to violence. The emer-
other ethnic groups, is particularly dan- gence and rise of exclusionary national
gerous because it is often the precursor ideologies, such as ethnic nationalism
to genocidal slaughter. and religious fundamentalism, can be
destabilizing as well. The emergence of
dehumanizing ideologies is often the
precursor to genocidal slaughter.
TRADUÇÃO TRADUÇÃO
Transições políticas provocadas pelo No caso de Ruanda, ambas as dis-
colapso do regime autoritário, a demo- criminações ostensivas étnica e um
cratização, ou as reformas políticas Estado fraco levaram ao genocídio. O
também fazem estados particularmente Estado não havia protegido as liberda-
propensos à violência. O surgimento e des civis dos Tutsis, falhando assim
a ascensão das excludentes ideologias na defesa de verdadeiros princípios
nacionais, como o nacionalismo étnico democráticos. Na verdade, transições
e o fundamentalismo religioso, pode ser políticas provocadas pelo colapso do
desestabilizador também. O surgimento regime autoritário, a democratização,
de ideologias desumanizantes, que ou as reformas políticas também
literalmente negam a humanidade de fazem estados particularmente
outros grupos étnicos, é particularmen- propensos à violência. O surgimento
te perigoso porque muitas vezes é o e a ascensão de ideologias nacionais
precursor de genocídios. excludentes, como o nacionalismo
étnico e o fundamentalismo religioso,
também podem ser desestabiliza-
dores. O surgimento de ideologias
desumanizantes é frequentemente o
precursor de genocídios.
REFERÊNCIA:
BROWN, Michael E. The causes of
internal conflict: an overview. In: BROWN
Michael E. et al. (Ed.) Nationalism and
ethnic conflict. Cambridge: MIT, 2001.
p. 14.
EXERCÍCIOS 129
REFERÊNCIA:
CHALMERS, Alan F. O que é ciência
afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.
REFERÊNCIA:
CHALMERS, Alan F. O que é ciência
afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.
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