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DISCIPLINA:
PORTUGUÊS
INSTRUMENTAL
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Curso Técnico em Enfermagem
APRESENTAÇÃO
Caro (a) aluno (a):
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 04
O QUE É PORTUGUÊS INSTRUMENTAL? ................................................................... 05
ELEMENTOS DA LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................... 06
UNIDADE 1 - MORFOLOGIA
1.1 Classes de palavras ...................................................... ........................................... 07
UNIDADE 2 – SINTAXE
2.1 Frase, oração e período ............................................................................................ 12
2.2 Parágrafo: unidade de organização .......................................................................... 12
2.3 Coesão e coerência .................................................................................................. 15
UNIDADE 3 – SEMÂNTICA
3.1 Níveis de linguagem ......... ........................................................................................ 15
3.2Línguagem, língua e dialetos: conceitos e variações linguísticas .............................. 16
3.3 Comunicação ............................................................................................................. 17
3.4Linguagem verbal, não verbal e mista ....................................................................... 17
UNIDADE 4 – ESTILÍSTICA
4.1Significação das palavras .......................................................................................... 18
4.2 Funções da linguagem................................................................................................ 21
4.3Palavras parônimas e homônimas ............................................................................. 23
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INTRODUÇÃO
Esta Apostila tem por objetivo a elucidação dos componentes que deverão
ser tratados na área de Português Instrumental ao longo do Curso de Técnico em
Enfermagem, onde trataremos os seguintes tópicos do Português Instrumental:
● Gramática Aplicada
● Redação Técnica
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UNIDADE 1 - MORFOLOGIA
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Substantivos
Os substantivos são as palavras que têm a função de nomear todos os seres
em geral (objetos, lugares, conceitos, sentimentos, seres animados, seres
inanimados, qualidades). Eles possuem flexão em gênero (masculino ou feminino),
em número (singular ou plural) e em grau (aumentativo, diminutivo ou normal).
Eles são classificados em comum (mãe, pipa, cachorro), próprio (Alana,
Europa, África), concreto (mesa, telefone, computador), abstrato (ódio, tristeza,
preguiça), simples (caneta, papel, caderno), composto (bate-boca, tico-tico-
segunda-feira), primitivo (peso, algodão, quilo), derivado (folhagem, livraria, gatinho)
e coletivo (alcateia, elenco, bando).
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Artigo
Os artigos são as palavras utilizadas para definir o gênero, número e a forma
da flexão do substantivo. Eles podem ser definidos (o, a, os, as) ou indefinidos (um,
uma, uns, umas).
Adjetivo
Os adjetivos são as palavras que dão qualidade e/ou característica aos
substantivos. São flexionados em:
• Tipos de Adjetivos
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- adjetivo comparativo
- Comparativo de igualdade
- Comparativo de inferioridade
- Comparativo de superioridade
- adjetivo superlativo
- Superlativo absoluto
- Superlativo relativo de superioridade
- Superlativo relativo de inferioridade
• Adjetivos Pátrios
São os adjetivos utilizados quando se deseja exprimir a nacionalidade ou lugar
de origem do sujeito na frase.
• Locução adjetiva
É a junção de duas palavras para formar um adjetivo.
Numerais
Os numerais são a classe de palavras utilizada para definir a quantidade dos
objetos e pessoas dentro de uma oração. Os numerais que indicam uma sequência
são chamados de ordinais (exemplos: primeiro/primeira, décimo/décima,
vigésimo/vigésima) e os que indicam a forma mais comum dos números são
chamados de cardinais (exemplos: 1, 5, 10 - um, cinco, dez).
Os numerais que apresentam a fração de alguma coisa são chamados de
fracionários (exemplos: 1/2 - meio, 1/8 - um oitavo), os que apresentam a quantidade
das coisas por meio de múltiplos, são chamados de multiplicativos e ainda tem os
que fazem referência a um conjunto de coisas que são chamados de coletivos.
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Pronomes
Advérbios
Os advérbios são as palavras que se conectam com verbas para exprimir as
circunstâncias do tempo verbal da oração.
Elas podem ser de tempo (amanhã, depois), de dúvida (provavelmente, é
possível), de lugar (aqui, perto), de intensidade (demais, muito), de negação (não,
nunca), de afirmação (certamente, com certeza) ou de modo (bom, bem).
Preposições
As preposições são as palavras que criam uma conexão direta entre dois
elementos presentes em uma oração. Elas podem ser definidas como essenciais
(exemplos: entre, após, etc.) e acidentais (exemplos: afora, conforme, etc.)
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Conjunções
As conjunções são as palavras que têm como função principal conectar
elementos para dar sentido dentro de uma oração. Elas são divididas em
coordenadas e subordinadas. As conjunções coordenadas podem
ser adversativas, aditivas, alternativas, explicativas e conclusivas. E as
conjunções subordinadas podem ser causais, comparativas, integrantes,
concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, temporais, finais e
proporcionais.
Interjeições
As interjeições são as palavras que apresentam uma reação, um sentimento
ou uma sensação. São classificadas de vinte e duas formas, entre elas
estão advertência, afugentamento, agradecimento, alegria, alívio, ânimo, apelo,
aplauso, chamamento, concordância, contrariedade, desculpa, desejo, despedida,
dor, dúvida, entre outros.
UNIDADE 2 – SINTAXE
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com frequência, aproveitam incidentes do cotidiano como assunto ‘não apenas para
um parágrafo, mas até para toda a crônica’”.
f. Uma Pergunta - Com este recurso, o redator visa a chamar atenção do leitor para
a ideia fundamental daquele parágrafo. É um recurso elegante, pois o redator chama,
inevitavelmente, o leitor a acompanhá-lo naquele exercício de reflexão.
Perceba, todavia, que não se cria o vínculo direto redator x leitor, condenável
no texto dissertativo, como se o primeiro estivesse “batendo papo” com o segundo.
Por isso, devem ser evitadas palavras do tipo: você, eu, nós, nosso (a) e verbos em
1ª pessoa.
g. Confrontação Espacial - Esse tipo de parágrafo serve para a confrontação de
duas regiões, duas áreas, duas localidades de uma mesma cidade, estado, país, ou
não. Para que o redator faça uma boa confrontação é necessário que ele conheça o
assunto, as especificidades de cada lugar, para não fugir da realidade, não cometer
erros, não contrariar a lógica.
h. Adjetivação - A partir dos adjetivos apresentados acerca de uma determinada
ideia, o redator define a base para desenvolvê-la em seguida. Curso Técnico em
Enfermagem
i. Citação - O redator traz ao seu texto um pensamento de outrem, coerente, é óbvio,
com o que ele pretende defender no seu parágrafo. Este pensamento geralmente é
colhido no mundo da cultura, da arte, da política, da filosofia, cujos pensadores, pela
própria atividade intelectual que desenvolvem, constroem afirmações, observações
muito inteligentes sobre os mais diversificados temas relacionados à vida humana.
Ressalte-se que é indispensável ao redator apontar a autoria da frase, do
pensamento que ele coloca em seu texto, para que sobre ele não recaia qualquer
suspeita de falsidade ideológica.
j. Citação Indireta - Devemos usar esta forma quando não sabemos reproduzir
textualmente a citação que pretendemos registrar. A mente humana às vezes é
traiçoeira e, por isso mesmo, recria fatos e pensamentos. Portanto, para nos
salvaguardar de qualquer omissão ou invenção do que não é de nossa autoria
quando não lembrarmos a ideia de forma exata, textual, recorremos à citação
indireta, afinal, como salienta o prof. Antônio Viana, em Roteiro de Redação: “é
melhor citar de forma indireta que de forma errada”.
k. Exposição de um Ponto de Vista Oposto - Apresenta-se um pensamento que
será refutado, combatido pelo redator.
l. Retomada de um Provérbio - A partir de um dito popular, o escrevente
fundamenta seu posicionamento defendido no parágrafo. Cuidado para não utilizar
aforismos, máximas e provérbios populares de forma clichê, senso comum.
m. Omissão de Dados Identificadores - Com esse mecanismo, o redator cria uma
expectativa no leitor acerca da ideia que será desenvolvida no parágrafo. Também
pode ser chamado de parágrafo indutivo, pois vai deixando o tópico para o final.
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UNIDADE 3 – SEMÂNTICA
A) O que é a linguagem
B) A importância da linguagem
C) A força da linguagem
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Sendo uma sociedade complexa, formada por diferentes grupos sociais, com
diferentes hábitos linguísticos e diferentes graus de escolarização, ocorrem
variações na língua, principalmente de caráter local, temporal e social.
Níveis de linguagem
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3.3 Comunicação:
Elementos da comunicação
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Linguagem não verbal: utiliza signos visuais, como, por exemplo, os gestos,
postura, ilustrações, placas, músicas.
Além dessas, uma outra forma de linguagem pode ser utilizada no dia a dia
que é linguagem mista, também conhecida como linguagem híbrida. Nela é
possível encontrar as linguagens verbal e não verbal juntas, com objetivo de passar
uma única mensagem.
UNIDADE 4 – ESTILÍSTICA
São elas:
• Denotação
• Conotação
• Sinônimo
• Antônimo
• Hiperônimo
• Hipônimo
• Homônimos
• Parônimos
• Polissemia
• Ambiguidade
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4.1.2- Sinonímia
4.1.3- Antonímia
Antonímia é a relação que ocorre quando duas ou mais palavras não são
necessariamente contrárias, mas ao serem colocadas dentro de um contexto
assumem sentido de antônimos.
4.1.4- Hiperônimo
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4.1.5- Hipônimo
Ao contrário do “hiper” que é algo mais amplo, “hipo” é mais restrito. Isto é,
está relacionado a elementos mais específicos dentro do conjunto dos hiperônimos.
4.1.6- Paronímia
4.1.7- Homonímia
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4.1.8- Polissemia
4.1.9- Ambiguidade
Então, ambiguidade é a abertura que uma palavra ou oração pode deixar para
interpretações, a possibilidade de olhar por vários ângulos uma mesma coisa
● função referencial;
● função poética;
● função fática;
● função conativa;
● função emotiva;
● função metalinguística.
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A função emotiva, por outro lado, está centrada no próprio emissor. Assim
sendo, costuma tratar-se de um enunciado repleto de lirismo e de subjetividade,
comumente construído na 1ª pessoa. O eu-lírico mostra-se de maneira muito
evidente. Costuma estar presente em diários e em obras artísticas narradas em 1ª
pessoa ou baseadas na autorrepresentação.
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Para você não correr o risco de utilizar alguma palavra cujo significado esteja
equivocado, é essencial dispor de alguns recursos que auxiliam na construção dos
enunciados, tais como a prática constante da leitura, o uso de um bom dicionário,
enfim, o convívio com tudo aquilo que tende a corroborar para o aprimoramento da
competência linguística.
4.3.1- Homônimos
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4.3.2- Parônimos
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Emigrar = sair da pátria/ imigrar = entrar em um país estranho para nele residir
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5.1 - Ortografia
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O que deve ficar claro quando falamos de ortografia, é que se trata da grafia
oficial e única da Língua Portuguesa, pois a norma escrita é convencionada,
sistematizada. Você, como técnico(a) em Informática para Internet, deve atentar para
as questões ortográficas, uma vez que a produção textual oficial ou científica deve
seguir e garantir o uso correto da língua escrita, da língua padrão. Para o bom
entendimento do texto escrito, dependemos da relação direta de todos os tópicos
que estudamos neste fascículo e não poderia ser diferente com a ortografia, ou seja,
o entendimento da mensagem pelo receptor também depende de uma correta grafia
das palavras que vão compor o texto.
Por que, por quê, porque e porquê. Você já deve ter percebido que todas
essas formas existem e que todas estão corretas, não é mesmo? Você certamente
notou também que os diferentes porquês são empregados em situações específicas,
pois, embora sejam muito parecidos, não devem ser confundidos na modalidade
escrita.
Por que – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído pela expressão
“pelo qual” e suas variações.
5.3 – Pontuação
Pontuação
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Vírgula (,)
● para separar vocativos (termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um
ouvinte real ou hipotético);
● para separar apostos (que podem ser Explicativo: usado para explicar o termo
anterior; Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido
genérico; Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou
especificar um termo anterior; Resumidor: resume termos anteriores) e certos
predicativos (termo que confere ao sujeito ou ao objeto uma qualidade, uma
característica).
● para separar orações adverbiais reduzidas (são aquelas que apresentam o verbo
em uma de suas formas nominais: Infinitivo - terminações –ar, -er, -ir - , Particípio -
terminações –ado, -ido - ou Gerúndio - terminação –ndo. Nestas orações,
geralmente, o tempo verbal vem representado por uma locução verbal, na qual o
verbo auxiliar está em uma de suas formas nominais. Diferentemente das demais
orações subordinadas, as subordinadas reduzidas não são ligadas por conectivo.);
● para separar adjuntos adverbiais (indica uma circunstância - dando ideia de tempo,
lugar, modo, causa, finalidade, etc.. Ele é o termo que modifica o sentido de um
verbo, de um adjetivo ou de um advérbio);
● para indicar a elipse (que consiste na omissão de um ou mais termos numa oração
que podem ser facilmente identificados, tanto por elementos gramaticais presentes
na própria oração, quanto pelo contexto) de um termo;
● em enumeração;
● para abreviaturas.
● usa-se no fim de uma palavra, oração ou frase, para indicar pergunta direta, que
se faz com entoação ascendente;
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Travesão ( - )
Reticências ( ... )
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Aspas ( “ ’’ )
Usa-se antes e depois de uma citação textual (palavra, expressão, frases ou trechos)
Objetivo de aprendizagem
O leitor de uma redação deve poder detectar, claramente, três partes: a introdução,
o desenvolvimento e a conclusão.
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Garcia (1985) diz que aprender a escrever bem é, antes de tudo, aprender a
pensar. No fundo, quer dizer que o escritor deve aprender a organizar as ideias e a
planejar o que vai escrever, para que no momento da escrita as palavras obedeçam
a uma lógica e possam conduzir o leitor até o final do texto, com pleno entendimento
de tudo o que foi dito.
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A separação entre forma e conteúdo nos livros didáticos tem o único fim de
facilitar o aprendizado. No entanto, forma e conteúdo vivem intimamente ligados.
Podemos dizer que a forma é o modo que você usa para pôr suas sensações,
seus pensamentos e suas opiniões num papel, compondo o que chamamos de texto.
A forma é algo pessoal, é o "jeito" que cada um tem de escrever. Poderia ser
chamada de estilo, pois a forma se caracteriza pelas palavras escolhidas
(vocabulário), as conjunções e preposições (conectivos), os tempos verbais e os
sinais de pontuação.
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características e do contexto que envolve. São identificados por meio dos objetivos,
circunstâncias, funções. A intenção comunicativa, as particularidades, a estrutura e
o conteúdo são os aspectos que possibilitam a variação dos gêneros textuais.
• Narrativo;
• Dissertativo argumentativo;
• Dissertativo expositivo;
• Descritivo;
• Injuntivo.
• Romance;
• Conto;
• Fábula;
• Lenda;
• Editorial;
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• Notícia;
• Carta;
• Bula de medicamento;
• Lista de compras;
• Cardápio de restaurante;
• Anotação de enfermagem
• Solicitação de exames laboratoriais e de imagem
• Outros.
O importante da descrição é que quem escreve consiga fazer com que o leitor
entenda claramente aquilo que é descrito. Lembramos que outro fator importante na
descrição é que o redator tenta apenas descrever algo, sem tomar partido, sem se
envolver, apenas descrevendo de modo distanciado o que está observando.
Narração é uma redação por meio da qual se escreve uma história, uma
piada, um conto, uma novela ou qualquer outro tipo de texto que tenha dois
elementos essenciais: ação e personagem. Quando se trata de uma narração
literária, tentar narrar algo de maneira diferente do que as pessoas costumam
imaginar é o primeiro passo para quem pensa em "escrever bem".
Quem escreve não deve esquecer que "escrever bem" é fazer boas escolhas,
ter boas ideias, é dedicar atenção no trato dos padrões linguísticos já apontados
aqui, é ser criativo procurando sempre ser entendido pelas pessoas que estão lendo
o texto escrito.
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f) POR QUÊ? As razões, os motivos, as causas que levaram ao fato que se está
narrando.
Como podemos ver, a narração carrega, em si, uma ideia de ação, de movimento. É
como se quem narra estivesse acompanhando os fatos no exato momento em que
se desenrolam. O narrador seria, pois, uma espécie de testemunha ocular do que
está acontecendo, enquanto narra.
6.5 – Discurso
Na dissertação, existem três formas de o autor se posicionar. Isso implica nas formas
do discurso que ele empregará em seu texto. Conheça-as a seguir.
É aquele em que o autor reproduz exatamente o que escutou ou leu de outra pessoa.
Podemos enumerar algumas características do discurso direto:
É aquele em que o narrador reproduz com suas próprias palavras aquilo que escutou
de outra pessoa ou leu sobre ela. No discurso indireto eliminamos os sinais de
pontuação que introduzem o diálogo e usamos conjunções: que, se, como, etc.
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É aquele em que o narrador reconstitui o que ouviu ou leu por conta própria,
servindo-se de orações.
-"Eu acho que o problema dos escândalos na política só terá solução quando os
partidos..."
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Não se deve esquecer que o emissor codifica a mensagem que será enviada
ao receptor e que este, ao recebê-la, inicia o processo de decodificação,
interpretando-a. Por isso, é fundamental que os códigos utilizados pelo emissor
sejam conhecidos do receptor. No caso de uma redação, o código (a Língua
Portuguesa) deve ser entendido por todos os que escrevem e leem. Daí, ser uma
necessidade básica de quem escreve ter conhecimentos da Língua Portuguesa.
Objetivos de aprendizagem
--Redigir documentos
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Redação Oficial "é a maneira pela qual o Poder Público redige atos
normativos e comunicações" (MENDES; FOSTER JR., 2002).
[...] por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo
de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso
de que o padrão culto é aquele em que:
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6.9.2 - Ata
• Texto constituído sem parágrafos, emendas ou rasuras, uma vez que a ata é um
documento, não se admitindo modificações posteriores. Caso seja necessária
alguma alteração, deve-se usar a expressão “Em tempo:”, com a anuência do
presidente;
• O texto poderá ser manuscrito em livro próprio para este fim ou digitado, este último
com numeração para cada ata;
6.9.3 Requerimento
6.9.4 - Declaração
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6.9.5 – Resumo
6.10 - Prontuário
O PRONTUÁRIO
O que é o Prontuário?
Funções do Prontuário
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9.Formulários de interconsultas
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Interpretação textual
01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
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10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de...), não, correta, incorreta,
certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas
perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se
pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais
completa;
12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção
que melhor se enquadre no sentido do texto;
16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o
tema e a mensagem;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão,
aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.
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REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o queé, como se faz? São Paulo: edições
Loyola, 1999.
FÁVERO, Leonor. Coerência e coesão textuais. 4. Ed. São Paulo, Ática, 1992.
FIORIN, Jose Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 16. ed. São Paulo: Atica, 2005.
1996. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na Escola? Campinas, SP:
Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil: 1996. PRETTI, Dino.
LIMA, Renira Lisboa de Moura. Como se faz um resumo. Maceió: EDUFAL, 1994.
MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SERAFIN, Maria Teresa. Como escrever textos. 3. Ed. São Paulo: Globo, 1989.
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