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Índice
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3
2. TIPOS DE PROCESSOS................................................................................................................. 3
2.1 Processo Primário ...................................................................................................................... 3
2.2 Processo de Suporte .................................................................................................................. 3
2.3 Processo Gerencial .................................................................................................................... 4
2.4 Árvore de processos .................................................................................................................. 5
3. MAPEAMENTO DE PROCESSOS (AS-IS) ....................................................................................... 6
3.1 Entrevista .................................................................................................................................. 7
3.2 Observação direta...................................................................................................................... 8
3.3 Questionário.............................................................................................................................. 8
3.4 Reunião ..................................................................................................................................... 8
3.5 Conteúdo do mapeamento ........................................................................................................ 8
3.5.1 Objetivos do processo ........................................................................................................ 8
3.5.2 Saídas do processo ............................................................................................................. 9
3.5.3 Clientes do processo .......................................................................................................... 9
3.5.4 Entradas e componentes do processo ................................................................................ 9
3.5.5 Fornecedores do processo ................................................................................................. 9
3.5.6 Limites do processo.......................................................................................................... 10
3.5.7 Documentar o processo atual ........................................................................................... 10
4. Melhoria de processos (TO-BE) ................................................................................................ 10
4.1 Redesenho de processo (To-be) ............................................................................................... 10
4.2 Diagrama, Mapa ou Modelo de Processos ............................................................................... 11
4.2.1 Diagrama de processo ...................................................................................................... 12
4.2.2 Mapa de processo ............................................................................................................ 13
4.2.3 Modelo de processos ....................................................................................................... 13
5. MODELAGEM DE PROCESSOS .................................................................................................. 14
5.1 Elementos/figuras usadas no BIZAGI MODELER ....................................................................... 14
5.1.1 Objetos de fluxo ............................................................................................................... 14
5.1.2 Conexões ......................................................................................................................... 20
5.1.3 Piscinas / raias.................................................................................................................. 21
5.1.4 Artefatos .......................................................................................................................... 22
5.2 Tipos de diagramas de processo de negócio (BPD) ................................................................... 23
5.2.1 Private (internal) business process... ................................................................................ 23
5.2.2 Abstract (Public) Process... ............................................................................................... 23
5.2.3 Colaboration (Global) Process... ....................................................................................... 24
5.3 Interface do BIZAGI MODELER ................................................................................................. 25
5.3.1 Menu Arquivo .................................................................................................................. 25
5.3.2 Interface do BIZAGI .......................................................................................................... 25
5.4 Documentação do processo ..................................................................................................... 30
5.4.1 Propriedades do elemento ............................................................................................... 30
5.4.2 Publicação / Gerar manual ............................................................................................... 32
5.5 Criando um processo ............................................................................................................... 34
5.5.1 Criar cópia de um processo .............................................................................................. 38
5.5.2 Validação ......................................................................................................................... 40

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5.5.3 Interação entre processos ................................................................................................ 42
5.6 Pastas: Modelos de organização .............................................................................................. 43
5.7 Colaboração de modelos ......................................................................................................... 44
5.8 Boa práticas em BIZAGI MODELER ........................................................................................... 45
5.8.1 Direção de fluxo consistente ............................................................................................ 45
5.8.2 Mantenha o cenário primário claro .................................................................................. 45
5.8.3 Mantenha os cenários alternativos claros......................................................................... 45
5.8.4 Mantenha um formato ..................................................................................................... 46
5.8.5 Elementos dentro do Pool ................................................................................................ 46
5.8.6 Aspectos a verificar em Atividades ................................................................................... 48
5.8.7 Aspectos a verificar em Gateways .................................................................................... 49
5.8.8 Aspectos a verificar em Eventos ....................................................................................... 50
5.8.9 Aspectos a verificar em Conectores .................................................................................. 51
5.8.10 Aspectos a verificar em Marcos ........................................................................................ 51
Bibliografia: ..................................................................................................................................... 52

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1. INTRODUÇÃO
As empresas que não conhecem claramente seus processos estão em desvantagem
no atual mercado competitivo, neste mercado estão inseridas organizações que além de
mapear seus processos gerenciam e realizam melhorias constantes.
Atualmente as empresas vivenciam um cenário de crescente competitividade e para
atender esta realidade, elas vêm buscando soluções para melhor estruturar e integrar
seus processos, criando maior agilidade e flexibilidade em suas operações. A melhoria de
processos é uma necessidade intrínseca para que as empresas respondam ás mudanças
que ocorrem em seu ambiente.
Sem conhecer os processos diários de uma empresa é praticamente impossível
implantar melhorias ou mudanças de forma organizada, gerenciável e previsível. O
mapeamento e modelagem de processos é de fundamental importância para as
organizações, pois visa reconhecer os processos que estão sendo executados a fim de
medi-los e gerenciá-los, para que assim, seja possível realizar melhorias e evoluções nos
processos.
A modelagem de processos trata-se da representação gráfica do sequenciamento de
atividades que representará de maneira clara e objetiva, a estrutura e o funcionamento
básico do que chamaremos de processos.
Neste curso será apresentado o método de gerenciamento de processos a partir de
seu mapeamento, será mostrado como utilizar o BIZAGI MODELER.

2. TIPOS DE PROCESSOS
2.1 Processo Primário
São aqueles que possuem uma
interação direta com o cliente final da
empresa. Um bom exemplo pode ser
um processo de entregar uma
mercadoria que um cliente solicitou.
É um processo tipicamente
interfuncional ponta a ponta que
agrega valor diretamente para o
cliente. Os processos primários
representam as atividades essenciais
que uma empresa executa para
cumprir sua missão.
Processos primários podem fluir
através de áreas funcionais ou até
entre empresas e fornecer uma visão completa ponta a ponta de criação de valor,
devendo ser estabelecidos a partir da perspectiva do cliente.

2.2 Processo de Suporte


São aqueles processos que apoiam os processos primários, ou seja, eles que
possibilitam os processos primários a serem realizados com um detalhe a mais, não
interagem diretamente com o cliente final. O processo de verificação de estoque após se
receber um pedido é um exemplo de um processo secundário.
A diferença entre processo de suporte para processo primário é que os de suporte
entregam valor para outros processos e não diretamente para os clientes.

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O fato de processos de suporte não gerarem valor diretamente para o cliente não
significam que não são importantes para a empresa.
Por exemplo, no caso de uma montadora de veículos, a montagem do veículo poderia
não ser um processo primário, mas um processo de suporte na perspectiva do
cliente/consumidor.

2.3 Processo Gerencial


São os processos estabelecidos para coordenar e controlas as atividades da empresa,
ou seja, os processos gerenciais garantem que os processos primários e os processos de
suporte estejam sendo bem executados e traçam planos para a continuidade das
operações. Esses processos também não agregam valor direto ao cliente, mas estão
presentes antes, durante e depois do processo.
É exemplo de processo gerencial a própria atividade de gestão empresarial,
responsável pela coordenação geral do negócio.

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2.4 Árvore de processos
Por mais simples que uma organização seja, ela
pode ser considerada um sistema complexo.
Portanto, geralmente a gestão de um único
processo – representada por seu mapeamento,
análise e melhoria – não representa qualquer
ganho para a organização.
Cada processo depende e se inter-relaciona com
outros, gerando uma cadeia de valor. A esse
encadeamento entre processos chamamos Árvore
de Processos.
Como benefícios decorrentes da elaboração da
árvore de processos temos:

Inventariar todos os processos e seus desdobramentos.


Identificar processos inúteis ou em duplicidade.
Identificar processos-chave, estrategicamente relevantes.
Agrupar processos de forma lógica, subsidiando a estrutura organizacional.

De forma esquematizada temos:

Processo – grande área


de estudo. Geralmente
caracterizada por um
conjunto de
departamentos. Ex:
Produzir mercadoria
envolve compras,
produção, controle de
qualidade e estoque.
Subprocesso – partes que
integram o processo em
estudo. No exemplo, os
departamentos de compra,
produção, controle de
qualidade e estoque
tomados separadamente.
Atividades – subdivisões
do trabalho a ser realizado
no subprocesso em estudo. Comumente são ações executadas por um time de
trabalho no mesmo departamento. Ex: dentro da produção, uma das equipes é
responsável pela montagem do aparelho.
Tarefas – são as partes fundamentais das ações a serem executadas, que ocorrem
numa sequência lógica e que podem, em geral, ser executadas por uma única
pessoa.

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3. MAPEAMENTO DE PROCESSOS (AS-IS)
Considerando que o processo a ser analisado e melhorado já foi definido, é chegada a
hora de mapear o processo em sua forma atual, conhecido com AS-IS.

O foco do mapeamento deve ser as atividades (independente do nome que cada


funcionário dê para
isso), este será um
momento de entender
como o processo é
realizado atualmente e
não como deveria ser.

A importância de um
mapeamento AS-IS se
dá pelo fato de:

✓ Não voltar a
cometer os erros
atuais;
✓ Conhecer melhor os pontos de melhoria (identificar gargalos);
✓ Ter em mãos métricas que permitam uma melhoria eficaz;
✓ Identificar os vícios de execução de atividades.

Sem o conhecimento sobre a realidade atual dos processos, qualquer proposta de


melhoria pode ser um erro e ainda piorar o cenário atual da sua organização. Não
subestime esse ponto.

Descrever os processos em sua situação atual é um passo mais que importante para o
mapeamento de processos. Esta etapa é que vai permitir a análise dos processos.

Para descrever os processos a organização precisará de pessoas capacitadas, e de


preferência, que tenham alguma prática em BPM. Isso facilitará muito a continuidade
das iniciativas e permitirá um refinamento evolutivo das descrições dos processos.

Neste ponto o mais importante é descrever os processos de forma simples e objetiva,


tanto na forma de diagramas com BPM, quanto na descrição textual complementar sobre
os principais recursos envolvidos na sua realização.

É preciso ser objetivo e evidente, nunca utilizar gerúndio. Não transformar o nome
das atividades em verdadeiros testamentos, e pior ainda, com dois verbos. Usar dois
verbos, normalmente, é igual a definir duas atividades/processos.

Há vários métodos para se fazer o mapeamento do processo, apresentaremos pelo


menos quatro técnicas que poderão, inclusive, serem feitas em conjunto.

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3.1 Entrevista
A entrevista é a mais famosa técnica de mapeamento de processos, cria um senso de
propriedade e participação no processo.

Durante a entrevista, o analista abrirá mão de recursos para conduzir o retrato


fluxogramático da sequência de atividades que está sendo analisada. Alguns
entrevistadores usam quadro branco ou flip chart,
ou post-its, já outros, preferem fazer a entrevista
utilizando diretamente uma ferramenta de software
para já ir modelando o processo referenciado pelo
entrevistado.

O mapeamento deve se limitar a relatar a


sequência de atividades, suas interações e
dependências.

O ideal é que a entrevista seja feita com os reais


executantes das atividades, ou na pior das
hipóteses com o líder mais próximo da operação
das tarefas. Vale lembrar que este momento do
mapeamento é saber exatamente como o processo
é executado atualmente.

Durante a entrevista, o analista precisa anotar as informações passadas pelo


entrevistado, os detalhes são extremamente importantes, como duração das atividades,
quem são os executantes, tempos de espera, etc.

Antes de iniciar a entrevista, é necessário um alinhamento com o entrevistado de


modo a produzir um ambiente de confiança. Esclareça alguns pontos essenciais como:
Qual a razão da entrevista; quem autorizou; quem mais será entrevistado; como a
informação será utilizada; etc.

Dicas para uma boa entrevista:

✓ Deixe claro que o objetivo não é criticar o trabalho do entrevistado.


✓ As questões devem ser relacionadas ao tema, não perca o foco com perguntas e
respostas sem importância;
✓ Fique atento a ausência de críticas por parte do entrevistado, se isto acontecer,
pode ser porque você não conquistou a confiança dele ou porque a situação é tão
constrangedora que ele prefere omitir.
✓ Não tenha pressa, as pessoas precisam de tempo para pensar;
✓ Observe com atenção as interrupções provocadas por fatores externos, telefones
tocando constantemente, pessoas entrando e saindo; as interrupções podem dar
um sinal de como o processo é conduzido;
✓ Fale pouco e escute muito.

É importante que o entrevistado seja avisado com antecedência para que possa
providenciar e coletar informações como relatórios, formulários, etc.

A desvantagem da entrevista é que, por medo de se expor ou até de perder o


emprego, alguns entrevistados omitam informações.

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3.2 Observação direta
É o acompanhamento presencial e físico do processo. O analista acompanha a
execução do processo lado a lado do executor.

Deve-se anotar todas as observações como tempo de


execução das tarefas, impedimentos, responsáveis pelas
etapas...

Nesta técnica existe uma vantagem muito grande que é


poder enxergar como, de fato, o processo acontece, sem
preocupação de omissão de atividades que geralmente
acontecem nas entrevistas.

Mas, também há desvantagens na observação direta,


pois fica limitado à amostragem operativa de um dia.

3.3 Questionário
A técnica de questionário é semelhante a entrevista, com o diferencial de que o
analista não estará face a face com o entrevistado.

As perguntas do questionário precisam ser na


sua maioria abertas, para que as etapas atuais do
processo sejam bem detalhadas.

Deve ser dado um prazo para que o entrevistado


devolva o questionário preenchido.

Esta técnica possui a mesma desvantagem da


entrevista.

3.4 Reunião
Na técnica de reunião, todos os envolvidos no
processo ficam reunidos e o analista conduz de modo
que, discutam como o processo é realizado, quais os
gargalos e quanto tempo cada um leva na atividade.

A reunião pode ser interessante porque se um dos


membros do processo omitir alguma informação, outro
poderá corrigir e como estão cara a cara, fica mais
interessante.

3.5 Conteúdo do mapeamento

3.5.1 Objetivos do processo


Os objetivos estão relacionados com a razão de existir do processo, com o papel que
ele exerce no sistema global da organização.
Entender os objetivos do processo é fundamental para avaliar o quanto o processo
adiciona valor, bem como para classificar e selecionar o correto tratamento a ele.

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3.5.2 Saídas do processo
Saídas são produtos ou serviços produzidos por um processo.

Saídas podem ser físicas (um relatório ou um produto físico: um televisor, por
exemplo) ou informações, como uma decisão.

Todos os processos, independentemente de seu tamanho ou complexidade,


transformam entradas em saídas.

3.5.3 Clientes do processo


Muitas pessoas foram ensinadas a reconhecer os clientes como pessoas que recebem
produtos acabados ou serviços. Uma descrição mais acurada de um cliente é: alguém
que recebe ou usa uma saída de um processo

Existem duas classificações de clientes na maioria dos processos:

• Clientes internos são empregados ou unidades da organização


• Clientes externos são indivíduos ou empresas fora da organização

3.5.4 Entradas e componentes do processo


Entradas são itens físicos ou informações que são mudados pelo processo.

Componentes do processo são os recursos que fazem ou auxiliam a transformação


das entradas em saídas. Os componentes geralmente caem em uma das categorias
abaixo:

• Recursos humanos
• Materiais
• Tecnologia
• Métodos
• Gerenciamento
• Máquinas
• Meio ambiente
• Etc.

3.5.5 Fornecedores do processo


Fornecedores são os provedores de serviços ou matérias primas que são entradas
para o processo. As entradas que eles entregam permitem o início das atividades do
trabalho.

Existem duas categorias de fornecedores:

• Fornecedores externos: que vendem matérias primas e serviços para uma


organização.
• Fornecedores internos: pessoas na organização que fornecem informação,
serviços ou componentes para um processo interno

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3.5.6 Limites do processo
Os pontos onde os processos iniciam e terminam definem os limites.

O ponto de início do processo é quando entradas são recebidas de um fornecedor, e


onde as pessoas que fazem o trabalho passam a ter controle do processo.

O ponto final do processo é quando a saída e o controle do processo passam a um


cliente interno ou externo.

3.5.7 Documentar o processo atual


As informações obtidas sobre o processo devem ser colocadas no papel.

O processo documentado deve ser revisado por todos os envolvidos para garantir que
as informações estão corretas e que não faltam informações.

O modelo utilizado para documentação de processos é o fluxo. Esta metodologia tem


várias variantes e ferramentas: deve-se escolher a metodologia a ser utilizada e a
ferramenta.

4. Melhoria de processos (TO-BE)


Um processo que parecia excelente ontem, pode ser bom hoje e obsoleto amanhã. Se
os concorrentes também não param de pensar em como melhorar seus processos, uma
mudança radical pode ser necessária.

A melhoria não é exatamente uma técnica, mas uma abordagem sistemática de


melhoria em organizações. Consiste num processo contínuo de estabelecimento de
objetivos e de identificação de oportunidades de melhoria.

A melhoria é um tema onde deve entrar em ação a competência da equipe, cada


processo possui características diferentes nas organizações, portanto, defina
especialistas para sugerir as mudanças.

4.1 Redesenho de processo (To-be)


Consiste em dirigir os esforços da equipe para um refinamento do processo atual. O
redesenho de processos se aplica a processos que visualmente não estão bons. Pode
reduzir custo, tempo de ciclo e taxa de erros em processos entre 30 e 60% e pode ser
aplicado em aproximadamente 70 a 90% dos processos em uso.

No redesenho de processos, tenta-se:

✓ Eliminar burocracia
✓ Analisar valor agregado
✓ Eliminar tarefas que não agregam valor
✓ Eliminar tarefas duplicadas
✓ Simplificar métodos
✓ Reduzir tempo de ciclo
✓ Testar para reduzir erros
✓ Usar linguagem simples
✓ Padronizar

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✓ Realizar parcerias com fornecedores
✓ Usar automação

4.2 Diagrama, Mapa ou Modelo de Processos


Os termos diagrama de processo, mapa de processo e modelo de processos são muitas
vezes utilizados como sinônimos, contudo, possuem diferentes propósitos e aplicações.

Estes três níveis de representação de processos diferem-se em níveis de abstração,


informação, utilidade, precisão, complexidade, padronização de elementos do fluxo,
evolução e amadurecimento do desenho proposto.

Fonte:Iprocess

Fazendo uma analogia com mapa geográfico, podemos dizer que:

O diagrama de processo demonstra a rota que é realizada em uma visão


simplificada, com o trajeto percorrido, evidenciando os principais pontos de
referência, o local de origem e destino.
O mapa do processo apresenta a rota de forma mais detalhada, com elementos
como nome de avenidas, ruas, principais pontos de referências, opções de rotas
alternativas, trajeto e tempo estimado para cada rota.
O modelo de processo apresenta a rota de forma mais completa e precisa,
descrevendo a situação atual do trânsito, rota de transporte público, clima na
região da rota, além de fotos das avenidas e ruas.

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4.2.1 Diagrama de processo
O Diagrama é uma representação inicial do processo. Ele demonstra o fluxo básico
focando as principais atividades. Não trata exceções ou falhas no processo.

Utilizado para capturas rápidas no processo, por isto não é muito preciso. Ajuda a
obter entendimento rápido das principais atividades, representando ideias simples em
um contexto alto nível.

Esta representação inicial do processo pode significar várias coisas. O diagrama pode
representar um macroprocesso organizacional, por exemplo, como também se tratar de
apenas um esboço (versão inicial do processo) de uma primeira avaliação.

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4.2.2 Mapa de processo
O mapa é uma evolução do diagrama, acrescentado de atores, eventos, regras,
resultados e um detalhamento do processo. Ampliada para uma visão mais detalhada, o
mapa fornece informações de maior precisão do desenho do processo.

Neste nível as atividades do processo e seus objetivos estão mais claros. Foram
identificadas as responsabilidades atribuídas ao longo do processo.

Através de pesquisas a equipe obteve um entendimento inicial, e segue para as


entrevistas com os envolvidos no processo (donos de processos, clientes, fornecedores,
pessoas que trabalham no processo etc.). Esta etapa é de grande importância para
identificação das regras, validações, caminhos de exceções, papéis e detalhamento de
atividades.

Existem diversos métodos para levantamento de informações, como workshops,


conferências, observações diretas, etc.

A escolha do nível de representação de processos dependerá do propósito da


modelagem, em muitos casos, o diagrama ou mapa já são suficientes para representar o
processo.

4.2.3 Modelo de processos


O modelo é a versão final da evolução do processo. Esta representação traz muita
precisão e detalhamento do processo.

Uma grande vantagem é a capacidade de execução do processo através de


simulações. Estas simulações geram informações que acercam o desempenho do
processo, úteis para analisar/validar a execução do processo.

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Este nível de execução requer uma descrição detalhada dos atributos do processo,
descrevendo propriedades e características das entradas/saídas, procedimentos/passos,
recursos, custos, alocação, simulação, parâmetros de duração, etc. Estes atributos
podem ser classificados em categorias e sua documentação varia de acordo com o
objetivo da modelagem realizada.

5. MODELAGEM DE PROCESSOS
Para que todas as informações estejam disponíveis num mesmo local com o mesmo
formato, o primeiro passo é empregar um padrão de notação.

Atualmente existem no mercado muitas técnicas de modelagem, que têm como


proposta a representação dos processos através de modelos gráficos, algumas completas
e de fácil entendimento, outras mais complexas e menos utilizadas.

Neste curso, utilizaremos a técnica BPMN (Business Process Modeling Notation).

5.1 Elementos/figuras usadas no BIZAGI MODELER


O BIZAGI MODELER é um software de modelagem (notação) bem robusto e de fácil
utilização. Para facilitar seu uso é necessário conhecer seus objetos (figuras):

A modelagem de processos na linguagem BPMN possui quatro categorias básicas de


elementos (objetos de fluxo, conexões, piscinas/raias e artefatos):

5.1.1 Objetos de fluxo


São os principais elementos gráficos e definem o comportamento dos processos de
negócio. Composto por:

EVENTO | ATIVIDADE | GATILHO

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É possível elaborar um modelo de objetos de fluxo mais refinado através das
variações de tais elementos. A seguir e durante o curso, serão apresentados as
variações dos objetos de fluxo.

No caso do evento, que é algo que acontece durante o processo, afeta o fluxo deste
processo e tem uma causa ou impacto, existem três tipos que são utilizados em
momentos específicos no fluxo: inicial, intermediário e final.

INICIAL | INTERMEDIÁRIO | FINAL

TIMER: MENSAGEM: SINAL: CONDICIONAL: VÁRIOS MÚLTIPLO:


PARALELOS:
É usado quando É usado quando O início de um Este tipo de Isso significa
o início de um o início de um processo é dado evento dispara o Indica que que existem
processo ocorre processo ocorre pela chegada início de um vários gatilhos várias maneiras
em uma hora quando uma de um sinal processo quando são necessários de iniciar o
ou data de ciclo mensagem é emitido por uma condição é para iniciar o processo.
específica. (por recebida de um outro processo. atendida. processo. Apenas um
exemplo, todas participante TODOS os deles é
as sextas- externo. Observe que o gatilhos devem necessário.
feiras). sinal não é uma ser disparados
mensagem; as para iniciá-lo.
mensagens têm
objetivos
específicos, o
sinal não.

TIMER
Indica um atraso no processo. Esse tipo de evento pode ser usado em um fluxo
sequencial para indicar um tempo de espera entre as atividades.

MENSAGEM
Indica que uma mensagem pode ser enviada ou recebida.
Se um processo estiver esperando por uma mensagem e for capturado, o processo
continuará seu fluxo.
O evento que ENVIA uma mensagem é identificado por uma figura sombreada.
O evento que RECEBE uma mensagem é identificado por uma figura não preenchida.

SINAL
Esses eventos são usados para enviar ou receber sinais durante ou durante o processo.
Um sinal é semelhante a um sinalizador que é disparado para o céu.
O evento que ENVIA um sinal é identificado por um triângulo sombreado.
O evento que RECEBE um sinal é identificado por um triângulo vazio.

LINK
Este evento é usado para conectar duas seções do processo. Os eventos de link podem
ser usados para fazer um loop ou evitar longas linhas de sequência de fluxo.

Se houver dois links em um processo (um que inicia e outro que recebe), o Modelador
entenderá que eles estão vinculados. Se houver dois que jogam e um que recebe, o
Formador entenderá que aqueles que jogam estão vinculados a quem recebe. Só pode
haver um evento que você recebe para o elenco. Se há vários que jogam e recebem os

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nomes dos 'pares', eles devem ser iguais para que o Modelador saiba qual corresponde
a qual.

COMPENSAÇÃO
Permite a gestão de compensações. O uso deste tipo de evento no fluxo do processo
indica que um deslocamento é necessário.

CONDICIONAL
Este evento é disparado quando uma condição é atendida.

ESCALONAMENTO
O evento indica uma escalada ao longo do processo.

VÁRIOS PARALELOS
Isso significa que existem vários gatilhos atribuídos ao evento. Ao contrário do evento
intermediário múltiplo, TODOS os gatilhos atribuídos são necessários para disparar o
evento.

MÚLTIPLOS
Isso significa que existem vários gatilhos atribuídos ao evento.
Quando usado para capturar o gatilho, apenas um dos gatilhos atribuídos é necessário e
o marcador de evento aparecerá vazio.
Quando usado para disparar o gatilho, todos os gatilhos atribuídos serão disparados e o
marcador de evento ficará esmaecido.

TÉRMINO
Termina o processo e todas as suas atividades imediatamente.

MENSAGEM
Indica que uma mensagem é enviada após o término do fluxo.

SINAL
Indica que um sinal é enviado assim que o fluxo termina.

COMPENSAÇÃO
Permite o tratamento de compensações. Se uma atividade for identificada e concluída
com sucesso, ela será compensada.

ESCALONAMENTO
Indica que um ESCALONAMENTO é necessáriO após o término do fluxo.

ERRO
Indica que um erro deve ser gerado. Todas as sequências ativas do processo são
encerradas. O erro será recebido por um evento de captura de erro intermediário.

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CANCELAR
É usado em um subprocesso de transação e indica que a transação deve ser cancelada.

MÚLTIPLO
Isso significa que existem várias consequências de encerrar o fluxo. Todos eles vão
acontecer.

Caso quiséssemos representar um pedido de viagem, processo este que contempla,


entre outras atividades, a reserva de voo e hotel e o preparo e encaminhamento de
roteiro, a representação ficaria assim:

- Atividades: Da mesma forma que os eventos, as atividades, que representam o


trabalho realizado por uma empresa, podendo ser considerado atômico (tarefa) ou
composta (processos e subprocessos), também podem sofrer tal refinamento.

As atividades são passos lógicos que ocorrem dentro do processo; é um termo


genérico para um trabalho executado.

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Os tipos de atividades são: Tarefas e sub-processos.

➢ Abstrata: Atividade atômica que está embutida dentro de um processo, tudo


auilo que é tarefa no processo.
➢ Tarefa de Usuário: Tipica de uma tarefa no processo onde o humano executa a
atividade, geralmente com auxílio de aplicativo de software.
➢ Tarefa Manual: É uma tarefa onde o humano executa a atividade sem qualquer
auxílio de software, trabalho tipicamente operacional.
➢ Tarefa de Serviço: Relacionada a algum serviço de web ou tarefa automatizada.
➢ Tarefa de Script: É uma tarefa onde o profissional define o script ou check list e
o mecanisco precisa seguir todos os passos.
➢ Tarefa Regra de negócios: Quando existe uma regra no processo que precisa
ser cumprida, tipo entradas necessárias ou atendimento a parâmetros de
medidas, por exemplo.
➢ Tarefa de Envio: Quando a atividade está relacionada ao envio de uma
mensagem a outro processo externo.
➢ Tarefa de Recebimento: Quando a atividade está relacionada ao recebimento
de uma mensagem vinda de processo externo.

Quando houver necessidade de apresentar um subprocesso, dentro do retangulo de


atividades acrescenta-se o “+”.

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Um subprocesso pode ser combinado com quatro atributos especiais:

LOOP INSTÂNCIAS MÚLTIPLAS AD HOC

É representado quando uma É um tipo de loop onde As atividades do processo não


atividade ou processo é múltiplas instâncias da são conectadas com os fluxos
repetido várias vezes até que a atividade ou processo são de sequência e podem ser
condição determinada para este executadas. executadas arbitrariamente, ou
acontecimento seja verdadeira. seja, não existe um gatilho bem
O loop acontece até que a Exemplo: Processo de definido para o início.
condição seja falsa. elaboração de um livro podem
ter muitas cópias ou instâncias Geralmente é controlada por
do processo ou atividade. um responsável e definida uma
condição para o encerramento
da atividade.

- Gatilhos: Com relação ao gatilho (gateway) usado para modelar decisões, junções,
bifurcações e combinações no diagrama de processo. Existem tipos diferentes e o
comportamento para cada um deles determina quantos são os caminhos disponíveis
para a continuidade do fluxo.

EXCLUSIVO: O fluxo pode conter uma ou mais alternativas, entretanto, somente um


dos caminhos poderá ser seguido. As alternativas estão baseadas em expressões
condicionais sobre dados.

PARALELO: Os caminhos são executados em paralelo. Pode ser utilizado também para
sincronizar caminhos que são definidos em paralelo.

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INCLUSIVO: Ao menos um caminho tem que ser verdadeiro. É possível nestes casos
seguir mais de um caminho.

BASEADO EM EVENTOS: representa um ponto do processo em que a decisão será


tomada com base em um evento. Por exemplo, temos dois possíveis eventos: que o
cliente entregue os documentos no prazo estabelecido ou que não os entregue e o prazo
de 5 dias expire.

COMPLEXO: A condição complexa é uma combinação de condições simples. Pode ser


representada a decisão de um ou mais caminhos ou a combinação destes. Usado para
representar regras de negócio específicas, situações complexas.

5.1.2 Conexões
Os objetos de conexão representam a forma como os objetos de fluxo se conectam. Eles
se dividem em três tipos:

➢ Fluxo de sequência: Um fluxo de sequência é usado para mostrar a ordem em


que as atividades serão executadas dentro do processo;
➢ Fluxo de mensagens: É usado para mostrar o fluxo de mensagens entre duas
entidades que estão prontas para enviá-las e recebê-las.
➢ Associação: É usado para associar informações e artefatos a objetos de fluxo.
Também é usado para mostrar as tarefas que constituem uma atividade.

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5.1.3 Piscinas / raias
Representam duas formas de agrupar os elementos modelados. Sendo assim, uma
possibilidade é que a piscina represente uma organização e a raia, um departamento,
podendo os elementos ser agrupados também por funções, aplicações e sistemas, o que
vai depender da empresa e do processo modelado.

A notação recebe esse nome porque as unidades organizacionais são similares as


raias de uma piscina.

Representam uma forma de organização das atividades em categorias visuais


separadas e agem como um contêiner para os objetos de fluxos. São elas:

Pool: Representa a organização em si, é onde são desenhados os elementos


representativos do processo; Ele atua como um container para dividir um conjunto
de atividades de outras piscinas. São utilizados quando o diagrama envolve duas
entidades de negócio (ou participantes) que estão separados fisicamente no
diagrama e especifica o "que faz o que" colocando os eventos e os processos em
áreas protegidas, chamados de pools.

Lane: São as subdivisões de um pool. É usada para organizar as atividades do


processo. Nessas subdivisões podemos separar as atividades de acordo com suas
associações (função ou papel). O lane, por exemplo, representa um departamento
dentro dessa organização que é representada pelo pool.

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Marco: A milestone é uma subparticipação dentro do processo. É uma subdivisão
dentro do processo. Você pode indicar diferentes estágios durante o processo.

5.1.4 Artefatos
São utilizados para complementar as informações dos processos, tendo o objetivo de
caracterizar no diagrama uma informação importante, evitando que o responsável abra a
documentação para conhecer sua existência.

Objetos de dados: Ele fornece informações sobre como documentos, dados e


outros objetos são usados e atualizados durante o processo;
Armazenamento de dados: Fornece um mecanismo para que as atividades
recuperem ou atualizem as informações armazenadas que persistirão além do
escopo do processo (bancos de dados).
Grupo: É um artefato que fornece um mecanismo visual para agrupar elementos
de um diagrama de maneira informal;
Anotações: Usado para passar ao leitor informações adicionais de uma atividade;
Imagem: Permite a inserção de imagens armazenadas em seu computador para o
diagrama;
Cabeçalho: Mostra as propriedades do diagrama (autor, versão, descrição) e também é
atualizado automaticamente com as informações nele contidas. Para editar suas
informações, basta editar as propriedades do diagrama;

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Texto: Este artefato permite a inserção de uma área de rich text no diagrama, para
fornecer informações adicionais;
Artefatos personalizados: Ajuda a definir e usar seus próprios artefatos. Os artefatos
fornecem a capacidade de exibir informações adicionais sobre o processo, que não estão
diretamente relacionadas ao fluxo.

5.2 Tipos de diagramas de processo de negócio (BPD)


O BPMN foi projetado para cobrir muitos tipos de modelagem, permitindo criar um
processo de negócio do início ao fim, conforme o conceito de um processo.

Os elementos que compõe a estrutura do BPMN permitem que o interessado seja


capaz de, com um certo nível de facilidade, ver e compreender seu processo de negócio
no desenho.

Existem três tipos básicos de diagrama de processo de negócio:

5.2.1 Private (internal) business process...


... Ou Diagrama de processos de negócios privados. São utilizados quando não é do
nosso interesse a interação desse processo com outros com os quais ele possa interagir,
ou seja, processos que são feitos exclusivamente para uma determinada organização e
geralmente estão contidos num agrupamento só de atividades.

5.2.2 Abstract (Public) Process...


...processos abstratos, ou processos públicos. Representam uma interação entre um
processo de negócio privativo e outro processo ou um participante. Não estamos
preocupados com o conteúdo do fluxo em si, mas sim como ele colabora com os outros
fluxos dentro de um sistema e como eles interagem.

Neste tipo de processo, as atividades do processo privado que enviam dados para fora
do processo interagem com as atividades do processo abstrato. Dessa forma, podemos
pensar que o processo abstrato pega as informações dos processos privados e perpetua
esses dados para fora dessa fronteira, dando uma sequência ao processo e retornando
mensagens de como interagir com este.

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Podemos pensar nessa situação como tendo um processo contido num pool e que
pode ser modelado tanto separado ou dentro de um diagrama maior (abstrato) para
mostrar para fora da fronteira o fluxo de mensagens entre os dois processos e como
interagir com o processo privado, mesmo que não se veja suas atividades internas.

5.2.3 Colaboration (Global) Process...


...o processo colaborativo descreve a interação entre duas ou mais entidades do
negócio. Estas interações são definidas como uma sequência de atividades que
representa o padrão de trocas de mensagens entre as atividades envolvidas.

Nela podemos perceber que ocorre uma interação entre uma entidade, que pode estar
dentro de um pool, com uma outra entidade de negócio que necessita de uma
mensagem desse processo para dar continuidade ao seu fluxo de negócio.

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5.3 Interface do BIZAGI MODELER
O BIZAGI MODELER tem uma interface muito simples e parecidas com softwares da
Microsoft.

5.3.1 Menu Arquivo


Ao clicar em “Arquivo” aparece a janela abaixo:

Mostra os últimos
modelos abertos

Mostra seus arquivos


Apresenta os arquivos salvos na nuvem
salvos no computador
local ou intranet

5.3.2 Interface do BIZAGI


O BIZAGI MODELER tem uma interface simples, fácil e intuitiva.

Ferramentas
=
Menu

Paleta

Propriedades do elemento

Visualização

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Possui cinco elementos:

BARRA DE A barra de ferramentas contém comandos de acesso rápido a qualquer menu do


FERRAMENTA Bizagi Modeler.
S
Alguns comandos são selecionados por padrão, mas você pode alterá-los a qualquer
momento.

Para ajustar a barra de ferramentas, clique na lista suspensa localizada no lado direito
e selecione “Customizar barra de ferramentas de acesso rápido” que permite
adicionar ou remover qualquer item.

Selecione o item no menu suspenso e adicione ou remova-o da barra de acesso


rápido conforme apropriado.

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MENU DE O Menu de Opções contém os principais controles para gerenciar cada Modelo. Esses
OPÇÕES controles são organizados em guias diferentes e são descritos a seguir:

MENU INÍCIO

Modele (Model)
✓ Recursos: Adicione, edite ou exclua recursos. Estas são as funções, sistemas ou
pessoas que executam atividades.
✓ Validação: Procura por erros no diagrama, principalmente de conexão e
sintaxe. Ao clicar no possível erro, o Bizagi leva o usuário até a correção.
✓ Informações: Mostra as principais informações do diagrama.
✓ Compartilhar: Permite que você compartilhe seus modelos usando serviços
em nuvem. Quando o usuário NÃO está logado ou está trabalhando em um
modelo que não é seu, esta opção exibirá uma janela pop-up permitindo que
o usuário inicie a avaliação gratuita ou saiba mais sobre os planos do Bizagi
Modeler.
Diagrama (Diagram)
✓ Visualização da simulação: O Bizagi Modeler permite simular seus processos de
negócios sob o padrão BPSim (Business Process Simulation) para apoiar a tomada de
decisão e direcionar sua melhoria contínua.
Formatação (Formatting)
Formação básica de fontes como cor, tamanho, alinhamento, negrito, itálico,
sublinhado etc.

Edição (Editing)
✓ Encontrar: Busca um texto no modelo.
✓ Selecionar: Seleciona elementos do diagrama.
✓ Apagar elemento: Limpe a formatação dos itens selecionados ou remova os
itens selecionados.
Revisão (Review)
Abre o recurso de verificação ortográfica do texto inserido no processo e na
documentação.
Descubra (Discover)
✓ Biblioteca de serviços: Abre uma janela no navegador levando o usuário à Biblioteca
de Processos e mostrando todos os modelos armazenados na nuvem.
✓ Executar Workflow: Converte seus fluxos de trabalho em aplicativos
executáveis.
✓ Plataforma Bizagi: Encaminha para o Bizagi Suite.
✓ Cursos online: Abre uma janela no navegador para aprender mais sobre o
Bizagi.
MENU FORMATAR

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Layout
✓ Alinhar expandir: Alinhe os elementos selecionados. Eles podem ser alinhados na
parte superior, inferior, esquerda ou direita do diagrama.
✓ Alinhar em horizontal: Alinha os elementos horizontalmente.
✓ Alinhar em vertical: Alinha os elementos verticalmente.
✓ Distribuir horizontalmente: Organize os itens selecionados horizontalmente
para que o espaço entre eles seja uniforme.
✓ Distribuir verticalmente: Organize os itens selecionados verticalmente para que
o espaço entre eles seja uniforme.

Formatar
Configurações básicas de texto.
MENU VISUALIZAR

Visualizar
✓ Bloquear: Bloquear / desbloquear o diagrama para edição (somente leitura).
Zoom
Configurações básicas de zoom como “Encaixar diagrama” na tela toda ou dar “Zoom
para Seleção” de elementos.
Congelar
✓ Rotas: Manter os nomes das rotas visíveis na parte esquerda do processo ao
rolar pelo restante do desenho.
✓ Marcos (milestones): Manter os nomes dos marcos visíveis na parte superior
do processo ao rolar pelo restante do desenho.
Mostrar
✓ Preto e branco: Altera as cores de todos os elementos do modelo para preto
e branco.
✓ Ocultar artefatos: Oculta visualmente os artefatos presentes no diagrama.
Não permite incluir novos artefatos se a opção for selecionada.
✓ Grade: Exibe a grade para que você possa alinhar facilmente os elementos do
diagrama.
Destaque
✓ Ações de apresentação: Destacar itens contendo ações no modo de
apresentação.
✓ Erros de ortografia: Exibe um ícone para cada forma que contém erros de
ortografia no texto. Quando você clica no ícone, a janela de edição do erro de
ortografia é exibida.

Alinhamento
✓ Alinhar a grade: Alinhe os elementos do diagrama à grade.
✓ Alinhamento automático: Alinhe itens automaticamente à grade, em relação
uns aos outros.
Painéis
✓ Redefinir layout: Redefine a posição dos painéis para os valores padrão.

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MENU PUBLICAR

Publicar
A publicação dos modelos serão apresentados posteriormente com mais detalhes,
PUBLICAÇÃO DE MANUAL.

Opções de publicação
Ao publicar os modelos pode-se optar por excluir os artefatos, manter cores em preto
e branco e excluir recursos não utilizados.

MENU EXPORTAR / IMPORTAR

Exportar
✓ Imagem: Exporta o diagrama ativo em uma imagem PNG ou Jpg.
✓ Visio: Exporta o modelo como um arquivo do Visio.
✓ XPDL: Exporta o modelo como um arquivo XPDL.
XPDL (XML Process Definition Language) é um formato de documento XML
definido pela Workflow Management Coalition (WfMC) que permite que um
processo seja desenhado em uma ferramenta e posteriormente aberto em
outra ferramenta mantendo sua aparência e lógica.
✓ BPMN: Exporta o modelo para um arquivo do tipo
Estes arquivos BPMN podem ser vistos com um aplicativos de software
conhecida(s), as quais são tipicamente Avantage desenvolvidas por KAISHA-
Tec. Ele é associado com um tipo(s) primário de arquivo, mas frequentemente
visto no formato Business Process Model And Notation Document. Arquivos
BPMN são majoritariamente categorizados como Text Files.
✓ Atributos: Exporta os atributos estendidos como um arquivo XML.

Importar
O mesmo conceito de exportação aplica-se aqui com a diferença que agora estamos
importando um arquivo.

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MENU FERRAMENTAS

✓ Anexos: Exibe uma lista de todos os anexos carregados para o modelo atual.
Esta opção está disponível apenas quando o modelo é salvo na nuvem.
✓ Contagem do elemento: Exibe a contagem de itens por tipo. A tabela mostra:
nome do processo e número de eventos, portas, threads e tarefas.

✓ Artefatos personalizados: Exibe o gerenciador de tipo de artefato


personalizado para criar, editar, excluir, exportar e importar artefatos
personalizados.
✓ Logo da empresa: Personalize o logotipo usado quando a documentação do
modelo é gerada (requer licença).

5.4 Documentação do processo


5.4.1 Propriedades do elemento
As propriedades do elemento são usadas para documentar o processo. Cada elemento
possui suas propriedades e dependendo do tipo de elemento, algumas abas serão
mostradas.

5.4.1.1 Básico: contém as informações básicas,


incluindo um nome, uma descrição e
informações cruciais de BPMN.
- Nome: Título da tarefa.
- Descrição: Texto explicativo da tarefa.
- Participante: pessoas ou funções envolvidas
na tarefa (deve ser inserida com as pessoas
cadastradas).
- Responsável: é o recurso responsável pelo
trabalho que está sendo realizado.
- Consultado: é o recurso que deve ser
consultado antes de completar uma tarefa.
- Informado: é o recurso que deve ser informado quando a atividade for concluída.

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Para definir, editar ou remover recursos do processo, clique no ícone RECURSOS localizado no menu
INÍCIO. Isso abrirá uma nova janela.

Nome do recurso > Função ou detalhes dos recursos

✓ Para criar um novo recurso, clique na opção


Adicionar.

✓ Para editar um existente, clique na opção Editar

✓ Para excluir um existente, clique na opção


Excluir

5.4.1.2 Estendido: Com o Bizagi Modeler você pode estender sua documentação para
incluir e inserir informações que você considera relevantes para o seu processo por
meio de atributos estendidos.
Atributos estendidos são usados para personalizar sua documentação, adicionando
atributos adicionais àqueles incluídos por padrão pelo Bizagi Modeler.
- Pode ser inserido link de internet e intranet, tempo de duração, datas...

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5.4.1.3 Avançado: Nesta aba, o usuário pode encontrar vários elementos para fornecer
informações adicionais na documentação.
5.4.1.4 Acionar apresentação: Nesta aba o usuário pode definir o que uma figura irá mostrar ao
ser clicada, no modo de apresentação

5.4.2 Publicação / Gerar manual


Todos os usuários do Modeler podem publicar documentação abrangente de alta qualidade em
qualquer um dos formatos a seguir e compartilhá-la com sua organização.

✓ Microsoft Word
✓ PDF
✓ Microsoft Excel
✓ Media Wiki

Você pode publicar sua documentação completa e compartilhá-la com sua organização em formato
PDF.

Personalize as informações de saída para inclusão em seu documento, selecionando os diagramas e


os elementos a serem incluídos.

1. Vá para a guia Publicar e selecione a opção PDF encontrada na lista de opções de documentação
do processo.

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2. Se o seu modelo estiver armazenado na nuvem, use a combinação Nome do perfil para selecionar
o perfil usado para publicar os modelos. Para modelos armazenados localmente ou planos pessoais,
esta combinação não está ativa.

3. Selecione os diagramas que deseja publicar. Clique no campo Pesquisar e selecione os diagramas
a serem publicados. Digite o nome do diagrama para filtrar os diagramas disponíveis, conforme você
digita, o assistente mostrará os diagramas que correspondem ao nome inserido.

Você pode selecionar um ou mais diagramas marcando a caixa de seleção ao lado do nome; se você
usar as opções de filtro, os diagramas selecionados permanecerão.

Quando todos os diagramas que você deseja publicar estiverem selecionados, clique no botão
Aplicar.

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4. Selecione o nome do arquivo e a orientação da folha e publicar.

5.5 Criando um processo


Um modelo pode se referir a uma organização inteira, um departamento ou um processo
específico, dependendo de suas necessidades. Os diagramas são posicionados como
folhas individuais (guias) dentro do seu modelo. Você pode navegar entre os diagramas
de seu modelo selecionando a folha associada na parte inferior do modelo.

Para explicar como diagramar seus processos com o Bizagi Modeler, usaremos o
processo de Solicitação de Compra.

A seguir estão as etapas que são realizadas no processo:

✓ Uma solicitação de compra é criada.


✓ O chefe do solicitante da compra aprova, rejeita ou solicita alterações
na solicitação.
✓ As cotações são solicitadas para selecionar o fornecedor.
✓ Um pedido de compra é criado.
✓ O gerente administrativo aprova, rejeita ou modifica o pedido.
✓ O pedido de compra é enviado ao fornecedor.
✓ O pedido de compra é criado no ERP.

Assim que você abre o Modelador, um Pool é criado para que você possa iniciar a diagramação. Caso
contrário, passe o mouse sobre a opção Criar pasta e selecione a opção que aparece chamada Novo
diagrama.

Esta opção está localizada na parte inferior direita da visualização Diagramas.

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1. Dê um nome ao Pool. Geralmente é o nome do processo que você vai diagramar.

Para alterar o nome do Pool, clique duas vezes nele, pressione F2 ou clique com o botão direito e
selecione Editar texto.

2. Adicione uma pista para incluir participantes em seu processo.

Na paleta, arraste qualquer item desejado e solte-o no diagrama.

Selecionaremos três pistas: uma para o chefe, uma para o solicitante e uma para o departamento de
compras.

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3. Inclua um ponto de partida em seu processo.

Na paleta, arraste e solte um Evento de Início.

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4. Continue a diagramar seu processo usando o menu circular. Selecione a seguinte forma, arraste e
solte onde quiser.

5. Para conectar dois objetos em um fluxo de sequência, selecione um objeto no menu circular e
arraste-o para o segundo objeto. Eles se conectarão automaticamente.

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6. Continue selecionando as formas necessárias até que o diagrama seja concluído.

7. Para redimensionar seu Pool, arraste o canto de seu Pool até atingir o tamanho desejado.

A imagem a seguir mostra o diagrama básico do processo de Solicitação de Compra.

O primeiro exercício visa mostrar aos usuários como diagramar com a funcionalidade arrastar e
soltar. Porém, para refletir a realidade do processo e atender à norma, alguns valores devem ser
alterados.

5.5.1 Criar cópia de um processo


Para melhorar a eficiência e economizar tempo na modelagem, o Bizagi permite que você copie
todos os elementos de um diagrama para outro. Ele permite que você preserve a integridade de
seus diagramas de processo, mantenha a consistência e a padronização.

Quando você copia um diagrama, as seguintes configurações são mantidas:

✓ Processo e seus elementos


✓ Cores, fontes e configurações gráficas
✓ Valores de propriedade básicos e estendidos
✓ Informação de simulação

Cenários úteis para copiar um diagrama de processo.

- Para preservar a integridade de um diagrama. Por exemplo, suponha que você precise manter o
layout do diagrama, mas deseja experimentar mudanças diferentes. Você pode criar uma cópia do
diagrama original enquanto preserva todas as propriedades do processo para fazer as alterações
necessárias.

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- Modele um novo processo com base no design de outro diagrama. Crie uma cópia do diagrama
principal e projete o novo mantendo as propriedades do processo principal e salve-o com um novo
nome.

- Recomendamos atualizar para um plano de serviço de modelagem que permite usar o recurso
Histórico de revisão. No entanto, se você não tem um plano, pode acompanhar todas as atualizações
ou modificações feitas, copiando tantos diagramas quanto fizer alterações substanciais para que
possa voltar a cada um sempre que precisar.

1. Na parte superior do menu de pizza, selecione a guia para o diagrama de processo que deseja
copiar. Clique com o botão direito e selecione Criar uma cópia.

2. Uma nova guia de diagrama de processo aparece ao lado do diagrama principal que mantém suas
configurações originais. O nome do novo diagrama é Diagrama 1, se você tinha um diagrama
anterior com esse nome, então o nome do novo diagrama é o consecutivo, "Diagrama 2".

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5.5.2 Validação
Ao criar diagramas de processo, muitos erros podem surgir: erros de design, erros de notação de
gerenciamento de processos de negócios etc. O Bizagi Modeler detecta todos eles e avisa em uma
janela de Validação de Diagramas na parte inferior da tela que apresenta a descrição e o local exato
no diagrama onde ocorre o erro.

A validação pode ser executada no menu Início, na Seção do modelo, selecionando o botão Validar.

As validações podem ser detectadas ao salvar seu modelo. Se o aplicativo detectar um erro, uma
mensagem de aviso aparecerá antes de salvar.

A validação é realizada em todos os diagramas do modelo.

1. Para executar a validação de erro, você pode salvar o Processo ou selecionar o botão de validação
na guia Início da faixa de opções na seção Modelo.

1.1 Se você executar a validação de erro ao selecionar salvar, o aplicativo detecta erros de modelo.
Quando você clica em salvar, uma mensagem de aviso é exibida. Selecione Não e retorne à janela de
edição Modelagem para visualizar os erros específicos.

2. Na parte inferior da tela, encontre a janela de validação do diagrama. Na coluna da esquerda você
encontrará a descrição do erro e na coluna da direita o nome do diagrama que contém o erro. Cada
linha possui um erro detectado pelo aplicativo. Passe o mouse sobre cada linha e clique duas vezes
nelas.

Ao fazer isso, o aplicativo destaca o item que contém o erro no diagrama para que você possa
corrigi-lo facilmente.

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Lista de erros:

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5.5.3 Interação entre processos
Mais de um pool em um diagrama representa a interação entre entidades ou participantes de
diferentes negócios.

Muitos processos de negócios requerem interação entre eles para alcançar um desenvolvimento
correto do processo. No BPMN, essas interações são definidas como uma sequência de atividades
que trocam mensagens entre as entidades envolvidas.

Esse comportamento é conhecido como Colaboração.

O BPMN define um Pool como um participante do processo (Entidade ou Função) que contém os
fluxos de sequência entre as atividades.

Para cada diagrama há sempre um Pool, mesmo que não seja diagramado.

Mais de um Pool em um diagrama representa a interação entre entidades de negócios ou


executores separados.

Como as atividades contidas em um pool são consideradas processos autocontidos, o fluxo de


sequência não deve ultrapassar os limites do pool. A interação entre os conjuntos é mostrada por
meio de fluxos de mensagens, que são representados por linhas pontilhadas.

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5.6 Pastas: Modelos de organização
Ao lidar com um grande número de diagramas, o Bizagi Modeler permite pesquisar,
visualizar e organizar seus modelos de nuvem em pastas para melhor controle e
diagramação hierárquica.

O uso de pastas é habilitado assim que um modelo é carregado na nuvem do Bizagi


Modeler.

Essas pastas podem ser criadas, excluídas, movidas ou renomeadas a qualquer


momento. Você pode criar pastas dentro de pastas, criando quantos níveis desejar.

Criando uma pasta

Para criar uma pasta, vá para a visão geral do diagrama.

Selecione o ícone adicionar laranja localizado no canto inferior direito do Bizagi Modeler.

Assim que o cursor estiver sobre o ícone, a opção de criar uma nova pasta aparecerá.

Dê um nome à pasta e selecione Criar.

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5.7 Colaboração de modelos
O Bizagi Modeler oferece a capacidade de trabalhar na
documentação de seus processos corporativos em uma
abordagem colaborativa, a qualquer hora e onde
você estiver. Comece o processo de colaboração
compartilhando seus modelos com os membros da
equipe ou clientes.

Ao compartilhar um modelo, os usuários podem


começar a trabalhar na documentação do processo
editando modelos, adicionando comentários,
registrando ou removendo modelos e adicionando
todas as descrições e anexos para melhorar a
documentação do processo.

O compartilhamento de um modelo só está habilitado para planos de grupo de trabalho e


corporativo.

Gerencie a estratégia de colaboração a partir do Portal do Cliente


Para gerenciar usuários que colaboram com diagramas e
modelos, o Bizagi fornece o Portal do Cliente. É um
portal centralizado baseado na web que permite
aos administradores de assinatura gerenciar todos
os usuários que fazem parte de sua estratégia
colaborativa. No Portal do cliente, você pode
convidar usuários para sua assinatura, compartilhar
modelos, gerenciar funções de usuário e gerenciar sua
assinatura.

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5.8 Boas práticas em BIZAGI MODELER
O padrão BPMN (Business Process Model and Notation) fornece às organizações a capacidade de
entender seus processos de negócios por meio de notação gráfica, bem como a capacidade de
comunicar seus procedimentos de forma padronizada. No entanto, o uso da norma não garante que
os processos sejam modelados de forma clara e eficaz. A maneira como os modeladores de
processos interpreta as condições de negócios e definem sua estrutura é crucial para garantir seu
correto entendimento.

5.8.1 Direção de fluxo consistente


Torne a lógica do processo visível no diagrama. Evite conectores cruzados, mantenha uma sequência
cronológica e uma direção de fluxo consistente. A leitura do diagrama será mais clara e sua
comunicação mais eficiente.

5.8.2 Mantenha o cenário primário claro


O caminho principal deve ser facilmente identificado lendo o diagrama. Faça um diagrama do
caminho principal primeiro e, em seguida, adicione os caminhos alternativos.

5.8.3 Mantenha os cenários alternativos claros


O BPMN oferece as ferramentas necessárias para representar a lógica de tratamento de exceções
explicitamente em diagramas. Uma vez que o cenário principal tenha sido diagramado, faça uso dos
seguintes elementos para modelar os fluxos alternativos conforme necessário:

Use eventos anexados a atividades


Se um evento estiver vinculado aos limites de uma atividade, ele mudará o fluxo normal em direção
a um fluxo de exceção, quando algo acontecer (uma mensagem é recebida, uma condição é
atendida, um horário é atendido, etc). Para obter mais informações, consulte os eventos anexados

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Use processos transacionais
Os processos transacionais permitem modelar cenários de negócios com transações. Um conjunto
de atividades deve ser concluído com sucesso, caso contrário, seguem-se fluxos de compensação ou
cancelamento. Para obter mais informações, consulte os tipos de thread

Distinguir estados finais de bem-sucedidos e malsucedidos


Use eventos finais separados para identificar quando um processo foi concluído com êxito e quando
não foi.

5.8.4 Mantenha um formato


Mantenha um formato único em seus diagramas e concentre-se em uma aparência limpa e
amigável. Usar diferentes tamanhos de fonte, dimensões de caixa ou etiquetas sobrepostas pode
tornar a leitura dos diagramas um desafio.

5.8.5 Elementos dentro do Pool


Faça um diagrama dos processos completamente dentro de um Pool. Nunca o diagrama flui fora dos
limites de um Pool.

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Defina tantos pools quanto processos. Deve haver sempre pelo menos um Pool.

Não crie pistas para representar a área ou entidade que executa tarefas automáticas.

Não faça diagramas de tarefas, portões ou eventos no meio de duas pistas.

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5.8.6 Aspectos a verificar em Atividades
Não faça o diagrama de várias instâncias da mesma tarefa para representar vários participantes.
Faça o diagrama de uma tarefa para mim em uma área. Defina vários participantes como condições
de atribuição na documentação.

Reduza o número de tarefas redundantes

Definir o nível de detalhe em um processo às vezes é um grande desafio. Em muitos casos, você
pode enfrentar dificuldades em definir o escopo de uma tarefa. Observe que:

✓ Ao diagramar, é útil imaginar que você é um usuário final. Se um conjunto de tarefas


consecutivas puder ser executado pela mesma pessoa ao mesmo tempo, essas atividades
devem ser integradas em uma.
✓ Um conjunto de atividades consecutivas na mesma pista pode indicar a falta de um
participante, alto nível de detalhes ou um desalinhamento no escopo das tarefas. Revise
esses padrões para identificar oportunidades de integração de atividades.

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5.8.7 Aspectos a verificar em Gateways
Não use portas para juntar ou separar fluxos ao mesmo tempo.

Convergência de fluxo devem ser cronometradas de maneira equivalente.

Para sincronizar fluxos, use sempre o mesmo tipo de porta usada para convergência.

As portas de divergência devem ter um nome claro que indique a decisão ou condição avaliada,
quando aplicável. Você pode até usar perguntas para esclarecer a decisão envolvida.

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Se nenhum nome se aplicar a um Gateway, use abreviações ou números para diferenciá-los.

Nomeie as transições indicando a condição relacionada.

5.8.8 Aspectos a verificar em Eventos


Use eventos de término de terminal somente quando estritamente necessário. Eles são usados para
modelar situações em que vários caminhos alternativos são ativados e apenas um deles é necessário
para concluir todo o processo.

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5.8.9 Aspectos a verificar em Conectores
Use fluxos de sequência para conectar todas as atividades, eventos e portas. Nunca use fluxos de
mensagens para conectar atividades dentro do mesmo Pool ou deixe itens desconectados.

Nunca use fluxos de sequência para conectar elementos de pools diferentes. Use fluxos de
mensagens para representar a troca de informações entre os processos.

5.8.10 Aspectos a verificar em Marcos


Sempre identifique e defina fases; Estes representam um período de tempo, objetivo ou transição
no processo.

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Evite voltar aos estágios anteriores.

Bibliografia:
• ARAUJO, Luis César de. Gestão de processos. São Paulo: ATLAS, 2017.
• ABPMP. (2013): “BPM CBOK -Guia para o Gerenciamento de Processos de
Negócio: Corpo Comum de Conhecimento”. Versão 3. São Paulo.
• GARTNER, Business Process Management's Success Hinges on Business-Led
Initiatives. 2005.
• https://help.bizagi.com/process-
modeler/es/index.html?user_interface_explained.htm

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