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Guia (2019) Copyright © 2019 The Open Group. Todos os Direitos Reservados. ii
A Especificação ArchiMate® 3.1 - Um Guia de Bolso
Conteúdo
Capítulo 1 Introdução .......................................................................................................................... 1
1.1 Introdução à Especificação ArchiMate .................................................................... 1
1.2 Visão Geral da Especificação ArchiMate ................................................................ 2
1.3 A Linguagem ArchiMate e a Arquitetura Corporativa ............................................ 3
1.3.1 A Linguagem ArchiMate e o TOGAF ADM ............................................ 3
Capítulo 2 Estrutura da Linguagem ..................................................................................................... 5
2.1 Estrutura de Nível Superior da Linguagem ............................................................. 5
2.2 Estratificação da Linguagem ArchiMate ................................................................. 6
2.3 Uso de Cores e Indicações Notacionais ................................................................... 6
2.4 O Framework Central do ArchiMate ....................................................................... 7
2.5 O Framework Completo do ArchiMate ................................................................... 9
Capítulo 3 Metamodelo Genérico ...................................................................................................... 10
3.1 Elementos de Estrutura e de Comportamento ........................................................ 10
3.1.1 Elementos de Estrutura Ativa .................................................................. 11
3.1.2 Elementos de Comportamento ................................................................ 12
3.1.3 Elementos de Estrutura Passiva ............................................................... 13
3.2 Especializações dos Elementos de Estrutura e Comportamento ............................ 13
3.3 Elementos de Motivação ....................................................................................... 15
3.4 Elementos Compostos ........................................................................................... 15
3.4.1 Agrupamento ........................................................................................... 16
3.4.2 Localização.............................................................................................. 16
Capítulo 4 Relacionamentos .............................................................................................................. 17
4.1 Relacionamentos Estruturais ................................................................................. 18
4.2 Relacionamentos de Dependência ......................................................................... 20
4.3 Relacionamentos Dinâmicos ................................................................................. 21
4.4 Outros Relacionamentos ........................................................................................ 22
4.5 Conectores de Relacionamento .............................................................................. 22
4.6 Exemplos ............................................................................................................... 22
4.6.1 Relacionamento de Composição ............................................................. 22
4.6.2 Relacionamento de Agregação ................................................................ 23
4.6.3 Relacionamento de Atribuição ................................................................ 23
4.6.4 Relacionamento de Realização ................................................................ 23
4.6.5 Relacionamento de Servidão ................................................................... 24
4.6.6 Relacionamento de Acesso ...................................................................... 24
4.6.7 Relacionamento de Influência ................................................................. 24
4.6.8 Relacionamento de Associação ............................................................... 25
4.6.9 Relacionamento de Acionamento ............................................................ 25
4.6.10 Relacionamento de Fluxo ........................................................................ 26
4.6.11 Relacionamento de Especialização .......................................................... 26
4.6.12 Junção ...................................................................................................... 27
4.7 Derivação de Relacionamentos .............................................................................. 27
Capítulo 5 Elementos de Motivação .................................................................................................. 29
5.1 Metamodelo dos Elementos de Motivação ............................................................ 29
5.2 Sumário dos Elementos de Motivação ................................................................... 30
5.3 Exemplos ............................................................................................................... 33
5.3.1 Parte Interessada, Motivador e Avaliação ............................................... 33
5.3.2 Meta, Resultado, Princípio, Requisito e Restrição .................................. 34
5.3.3 Significado e Valor.................................................................................. 35
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A Especificação ArchiMate® 3.1 - Um Guia de Bolso
Prefácio
Este Documento
Este documento é o Guia de Bolso para a Especificação ArchiMate® 3.1, um padrão do The
Open Group. Ele se destina a ajudar arquitetos fornecendo uma referência para a linguagem de
modelagem gráfica ArchiMate e também ajudar os gestores a compreender os conceitos básicos
da linguagem ArchiMate. Ele está organizado como segue:
O Capítulo 1 fornece uma introdução de alto nível para a Especificação ArchiMate e sua
relação com a Arquitetura Corporativa
O Capítulo 2 descreve a estrutura de alto nível da linguagem ArchiMate, incluindo uma
introdução para estratificação, o Framework Central do ArchiMate e o Framework
Completo do ArchiMate
O Capítulo 3 descreve o Metamodelo Genérico para a linguagem
O Capítulo 4 descreve os relacionamentos que a linguagem ArchiMate inclui para modelar
as ligações entre os elementos
O Capítulo 5 descreve os Elementos de Motivação, que incluem conceitos tais como meta,
princípio e requisito
O Capítulo 6 descreve os Elementos de Estratégia, que incluem conceitos tais como
recurso, capacidade e curso de ação
O Capítulo 7 descreve a Camada de Negócio, que inclui conceitos de modelagem relevantes
no domínio dos negócios
O Capítulo 8 descreve a Camada de Aplicativo, que inclui conceitos de modelagem
relevantes para software aplicativo
O Capítulo 9 descreve a Camada de Tecnologia, que inclui conceitos de modelagem
relevantes para software de sistema e infraestrutura
O Capítulo 10 descreve os Elementos Físicos, que incluem conceitos relevantes para a
modelagem de conceitos físicos como as máquinas e as instalações físicas
O Capítulo 11 descreve os relacionamentos entre as diferentes camadas da linguagem
O Capítulo 12 descreve os Elementos de Implementação e Migração, que incluem conceitos
para suportar a modelagem da transformação apoiada pela Arquitetura Corporativa
O Capítulo 13 introduz o conceito de Pontos de Vista do ArchiMate
O Apêndice A contém um resumo das mudanças do ArchiMate versão 3.0.1 para o
ArchiMate versão 3.1
Um Glossário de termos e um Índice são fornecidos
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Depois de ler este documento, o leitor que busca mais informações deveria consultar a
documentação do ArchiMate1 disponível online em www.opengroup.org/archimate.
As seguintes convenções são usadas neste documento para ajudar a identificar informações
importantes e evitar confusões sobre o significado desejado:
Reticências (…)
Indica uma continuação, tal como uma lista incompleta de itens de exemplo, ou uma
continuação do texto anterior.
Negrito
Além das convenções tipográficas, a seguinte convenção será usada para destacar segmentos de
texto:
1
Especificação ArchiMate® 3.1, um padrão do The Open Group (C197), publicado por The Open Group, novembro de 2019; consulte:
www.opengroup.org/library/c197.
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O The Open Group é um consórcio global que habilita a realização de objetivos de negócio por
meio de padrões de tecnologia. Nossa diversificada base de membros de mais de 700
organizações inclui clientes, fornecedores de sistemas e soluções, fornecedores de ferramentas,
integradores, acadêmicos e consultores em vários setores.
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Marcas Comerciais
ArchiMate®, DirecNet®, Making Standards Work®, logotipo Open O®, logotipo Open O e
Check® Certification, OpenPegasus®, Platform 3.0®, The Open Group®, TOGAF®, UNIX®,
UNIXWARE®, e o logotipo Open Brand X® são marcas registradas, e Agile Architecture
Framework™, Boundaryless Information Flow™, Build with Integrity Buy with Confidence™,
Dependability Through Assuredness™, Digital Practitioner Body of Knowledge™, DPBoK™,
EMMM™, FACE™, o logotipo FACE™, IT4IT™, o logotipo IT4IT™, O-AAF™, O-DEF™,
O-HERA™, O-PAS™, Open FAIR™, Open Platform 3.0™, Open Process Automation™, Open
Subsurface Data Universe™, Open Trusted Technology Provider™, O-SDU™, Sensor
Integration Simplified™, SOSA™, e o logotipo SOSA™ são marcas comerciais do The Open
Group.
A Guide to the Business Architecture Body of Knowledge® e BIZBOK® são marcas registradas
do Business Architecture Guild.
UML® e Unified Modeling Language® são marcas comerciais registradas e BPMN™ e Business
Process Modeling Notation™ são marcas comerciais do Object Management Group.
Todas as outras marcas, empresas e nomes de produtos são utilizados apenas para fins de
identificação e podem ser marcas comerciais que são da exclusiva propriedade de seus
respectivos proprietários.
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Sobre os Autores
Andrew Josey
Andrew Josey é VP de Padrões e Certificação, supervisionando todos os programas de certificação
e testes do The Open Group. Ele também gerencia o Processo de Padrões para o The Open Group.
Desde a sua adesão à empresa, em 1996, Andrew esteve intimamente envolvido com as atividades
de desenvolvimento de padrões, certificação e testes do The Open Group. Ele tem liderado muitos
projetos de desenvolvimento de padrões, incluindo o desenvolvimento da especificação e
certificação para os programas ArchiMate®, TOGAF®, IT4IT™, POSIX® e UNIX®.
Ele é membro do IEEE, USENIX e da Association of Enterprise Architects (AEA). Ele possui
um mestrado em Ciência da Computação pela University College London.
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Dick Quartel é um Consultor Sênior de Pesquisa na BiZZdesign. Neste papel ele contribui para o
desenvolvimento e a melhoria de produtos e serviços da BiZZdesign, está envolvido em projetos
de pesquisa, supervisiona estudantes de mestrado e estagiários, e executa atribuições de
consultoria. Além disso, ele é autor de várias publicações científicas e profissionais e autor das
Especificações ArchiMate 2.1 e 3.0. Anteriormente, ele trabalhou como Pesquisador Sênior na
Novay (anteriormente Telematica Instituut), onde atuou como pesquisador e gerente de projetos,
e contribuiu para a definição e aquisição de projetos de pesquisa. Como Professor Assistente na
Universidade de Twente, trabalhou nas áreas de projeto de sistemas distribuídos, desenho e
implementação de protocolos, e sistemas de middleware.
Steve Else é CEO da EA Principals, um Gold Member do The Open Group. Steve é certificado
nos programas de certificação TOGAF 8, TOGAF 9, ArchiMate 3, Open FAIR e IT4IT. Um
antigo piloto da Força Aérea, com classificação para voar comercialmente Boeing 717 e Lear
Jet, Steve tornou-se um Arquiteto Corporativo há cerca de vinte anos, enquanto ajudava a
direcionar a iniciativa de Transformação de Negócios da Força Aérea dos EUA. Ele tem sido
Arquiteto-Chefe de numerosas organizações, realizado consultorias em organizações
particularmente desafiadoras, tais como Nações Unidas e Fannie Mae, e ensinou Arquitetura
Corporativa para milhares de estudantes por mais de dez anos. Ele também escreveu dois livros
sobre o framework TOGAF, juntamente com um livro sobre Teoria das Organização e a
Transformação de Organizações Grandes e Complexas.
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Agradecimentos
O The Open Group agradece:
Antigos e atuais membros do The Open Group ArchiMate Forum pelo desenvolvimento do
Padrão
Os seguintes revisores desta e de edições anteriores deste documento:
Peter Bates
Sonia Gonzalez
Dave Hornford
Russel Jones
Jens Kjærby
Jean-Baptiste Sarrodie
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Capítulo 1 Introdução
Este capítulo fornece uma introdução para a Especificação ArchiMate, um padrão do The Open
Group.
Este documento é o Guia de Bolso para a Especificação ArchiMate 3.1, referida simplesmente
como a "Especificação ArchiMate" neste documento. A Especificação ArchiMate 3.1 é uma
atualização de manutenção para a especificação ArchiMate.
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1.2 Visão Geral da Especificação ArchiMate
A Especificação ArchiMate é um Padrão do The Open Group para a linguagem de modelagem
de arquitetura ArchiMate. Ela contém a definição formal da linguagem de desenho visual.
2
Business Architecture Guild. A Guide to the Business Architecture Body of Knowledge® (BIZBOK® Guide), Version 7.0, 2018; consulte:
www.businessarchitectureguild.org.
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1.3 A Linguagem ArchiMate e a Arquitetura Corporativa
O papel da Especificação ArchiMate é fornecer uma linguagem gráfica para a representação de
Arquiteturas Corporativas ao longo do tempo (ou seja, incluindo estratégica, transformação e
planejamento de migração), bem como a motivação e a fundamentação lógica para a arquitetura.
A linguagem de modelagem ArchiMate fornece uma representação uniforme para os diagramas
que descrevem as arquiteturas corporativas, e oferece uma abordagem integrada para descrever e
visualizar os diferentes domínios da arquitetura juntamente com as suas relações e dependências
subjacentes.
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Figura 1: O Relacionamento entre a Linguagem ArchiMate e o TOGAF ADM
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Capítulo 2 Estrutura da Linguagem
Este capítulo descreve a construção da linguagem ArchiMate.
A Figura 2 descreve conceitos abstratos; eles não são destinados a ser utilizados diretamente
em modelos. Para significar isto, eles estão representados em branco com rótulos em itálico.
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2.2 Estratificação da Linguagem ArchiMate
A linguagem central do ArchiMate define uma estrutura de elementos genéricos e seus
relacionamentos, que pode ser especializada em diferentes camadas. Três camadas são definidas
dentro da linguagem central do ArchiMate, como segue:
1. A Camada de Negócio descreve os serviços de negócio oferecidos aos clientes, os quais são
realizados na organização por processos de negócio desempenhados por atores de negócio.
2. A Camada de Aplicativo descreve os serviços de aplicativo que suportam o negócio, e os
aplicativos que os realizam.
3. A Camada de Tecnologia descreve os serviços de tecnologia, tais como serviços de
processamento, armazenamento e comunicação, necessários para executar os aplicativos, e o
hardware de computação e comunicação, e o software de sistema, que realizam estes
serviços. Elementos Físicos estão incluídos nesta camada para modelar equipamentos
físicos, materiais e redes de distribuição.
A estrutura geral dos modelos dentro das diferentes camadas é semelhante. Os mesmos tipos de
elementos e relacionamentos são usados, apesar de sua natureza exata e granularidade serem
diferentes.
Nos modelos ArchiMate, não existe semântica formal atribuída a cores, e o uso de cores é
deixado a critério do modelador. No entanto, elas podem ser usadas livremente para salientar
certos aspectos nos modelos. Por exemplo, em muitos dos modelos de exemplo apresentados
neste Guia, as cores são utilizadas para distinguir entre as camadas do Framework Central do
ArchiMate (ver Seção 2.4), como se segue:
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Amarelo para a Camada de Negócio
Azul para a Camada de Aplicativo
Verde para a Camada de Tecnologia
Além das cores, outras indicações notacionais podem ser usadas para distinguir entre as camadas
do framework. As letras M, S, B, A, T, P ou I no canto superior esquerdo de um elemento
podem ser usadas para denotar um elemento de Motivação, Estratégia, Negócio, Aplicativo,
Tecnologia, Físico ou de Implementação e Migração, respectivamente.
A notação padrão também usa uma convenção para a forma dos cantos de seus símbolos para
diferentes tipos de elementos, como segue:
Cantos quadrados são usados para indicar os elementos de estrutura (ver Seção 3.1.1)
Cantos redondos são usados para indicar os elementos de comportamento (ver Seção 3.1.2)
Cantos diagonais são usados para indicar os elementos de motivação (ver Seção 3.3)
É importante entender que a classificação dos elementos com base em aspectos e camadas é
apenas uma aproximação. Os elementos da arquitetura da vida real não precisam ser confinados
estritamente em um aspecto ou camada, porque elementos que associam os diferentes aspectos e
camadas desempenham um papel central em uma descrição coerente da arquitetura. Por
exemplo, papéis de negócio servem como elementos intermediários entre elementos “puramente
comportamentais" e elementos “puramente estruturais", e pode depender do contexto a definição
se uma determinada peça de software é considerada parte da Camada de Aplicativo ou da
Camada de Tecnologia.
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Figura 3: Framework Central do ArchiMate
Observe que a linguagem ArchiMate não exige que o modelador use qualquer organização
específica, tal como a estrutura deste framework; ela é apenas uma categorização dos
elementos da linguagem.
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2.5 O Framework Completo do ArchiMate
O Framework Completo do ArchiMate adiciona várias camadas e um aspecto ao Framework
Central. Os elementos de estratégia (veja Capítulo 6) são introduzidos para modelar a direção e
as escolhas estratégicas. O aspecto de motivação é introduzido em um nível genérico no próximo
capítulo, e descrito em detalhes no Capítulo 5. Os elementos de implementação e migração são
descritos no Capítulo 11. O Framework Completo do ArchiMate é mostrado na Figura 4.
Modelagem de Informações
A linguagem ArchiMate não define uma camada específica para informações; no entanto,
elementos do aspecto de estrutura passiva (por exemplo, objetos de negócios, objetos de dados
e objetos de tecnologia) são usados para representar entidades de informação. A modelagem de
informações é suportada através das várias camadas do ArchiMate.
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Capítulo 3 Metamodelo Genérico
Este capítulo descreve o metamodelo genérico do ArchiMate que define a estrutura completa da
linguagem.
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Estes três aspectos - estrutura ativa, comportamento e estrutura passiva - foram inspirados pela
linguagem natural, onde uma sentença tem um sujeito (estrutura ativa), um verbo
(comportamento) e um objeto (estrutura passiva).
Um elemento de estrutura ativa interno representa uma entidade que é capaz de desempenhar
comportamento.
Elementos de estrutura ativa são representados por meio de caixas com cantos quadrados e um
ícone no canto superior direito, ou pelo seu próprio ícone.
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Figura 7: Notação Genérica dos Elementos de Estrutura Ativa Internos
Um elemento de comportamento interno representa uma unidade de atividade que pode ser
desempenhada por um ou mais elementos de estrutura ativa.
Elementos de comportamento são representados na iconografia padrão por meio de caixas com
cantos arredondados e um ícone no canto superior direito, ou pelo seu próprio ícone.
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Um evento representa uma mudança de estado.
Um evento pode ter um atributo de tempo que indica o momento ou momentos em que o evento
acontece. Por exemplo, isto pode ser usado para modelar cronogramas.
Elementos de estrutura passiva são geralmente informações ou objetos de dados, mas eles
também podem representar objetos físicos.
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Para elementos individuais de comportamento interno, é feita uma distinção entre processos e
funções.
Uma função representa uma coleção de comportamentos baseada em critérios específicos, tais
como recursos necessários, competências ou localização.
Uma colaboração representa uma agregação de dois ou mais elementos de estrutura ativa
internos, trabalhando juntos para desempenhar algum comportamento coletivo.
Este comportamento coletivo interno pode ser modelado como uma interação.
Uma interação representa uma unidade de comportamento coletivo que deve ser desempenhada
por dois ou mais elementos de estrutura ativa internos, quer atribuídos diretamente ou agregados
em uma colaboração.
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3.3 Elementos de Motivação
Vários elementos de motivação estão incluídos na linguagem: parte interessada, valor,
significado, motivador, avaliação, meta, resultado, princípio e requisito, o qual por sua vez tem
restrição como um subtipo. Nesta seção, é introduzido o elemento genérico de motivação. Os
elementos de motivação mais específicos são descritos no Capítulo 5.
Elementos de motivação são normalmente identificados usando caixas com cantos diagonais.
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3.4.1 Agrupamento
O elemento de agrupamento agrega ou compõe conceitos que se juntam com base em alguma
característica comum.
3.4.2 Localização
Uma localização representa um lugar ou posição onde elementos de estrutura podem ser
localizados ou comportamento pode ser desempenhado.
O elemento de localização é utilizado para modelar os lugares onde elementos de estrutura (ativa
e passiva), tais como atores de negócio, componentes de aplicativo e dispositivos, estão
localizados. Isto é modelado por meio de um relacionamento de agregação de uma localização
para o elemento de estrutura. Uma localização também pode agregar um elemento de
comportamento, para indicar onde o comportamento é desempenhado.
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Capítulo 4 Relacionamentos
Este capítulo descreve os relacionamentos que a linguagem ArchiMate inclui para modelar as
ligações entre objetos, conceitos e elementos. Cada um dos relacionamentos pode conectar um
conjunto predefinido de conceitos de origem e de destino (na maioria dos casos, elementos, mas,
em alguns casos, também outros relacionamentos). Muitos desses relacionamentos são
‘sobrecarregados’; ou seja, seu significado exato difere dependendo dos conceitos de origem e
de destino que eles conectam.
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4.1 Relacionamentos Estruturais
Tabela 1: Relacionamentos Estruturais
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Relacionamentos Estruturais Notação Nomes de Papéis
ativa são atribuídos ao mesmo elemento de
comportamento, qualquer um deles pode
desempenhar o comportamento completo.
Uma notação alternativa é aninhar os elementos.
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4.2 Relacionamentos de Dependência
Tabela 2: Relacionamentos de Dependência
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Relacionamentos de Dependência Notação Nomes de Papéis
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4.4 Outros Relacionamentos
Tabela 4: Outros Relacionamentos
4.6 Exemplos
4.6.1 Relacionamento de Composição
Este exemplo mostra as duas formas de expressar que a função Processamento Financeiro é
composta de três subfunções.
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Exemplo 1: Composição
Exemplo 2: Agregação
Exemplo 3: Atribuição
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Exemplo 4: Realização
Exemplo 5: Servidão
Exemplo 6: Acesso
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Exemplo 7: Influência
Exemplo 8: Associação
Exemplo 9: Acionamento
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4.6.10 Relacionamento de Fluxo
Este exemplo mostra uma função de negócio Avaliação de Sinistro que encaminha decisões
sobre os sinistros para a função de negócio Resolução de Sinistro. A fim de determinar a ordem
em que os sinistros devem ser avaliados, Avaliação de Sinistro usa informações de programação
recebidas da função de negócio Programação.
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4.6.12 Junção
Neste exemplo, a junção e no modelo é usada para indicar que as funções de negócio Vendas e
Financeira realizam em conjunto o serviço de negócio Faturamento.
Neste exemplo, a junção ou é usada para indicar uma escolha: o processo de negócio Avaliar
Solicitação aciona Aceitar Solicitação ou Rejeitar Solicitação. Se, em vez disso, tivesse sido
usada a junção ‘e’, significaria que Avaliar Solicitação aciona ambos os processos.
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Aplicabilidade dos Relacionamentos Derivados
Observe que estas regras de derivação não funcionam em relacionamentos com agrupamento,
ou entre elementos centrais e outros elementos, tais como elementos de motivação, estratégia
ou implementação e migração, com exceção dos relacionamentos de realização e influência.
Um exemplo é mostrado na figura abaixo: suponha que a meta seja omitir as funções, sub-
funções e serviços de aplicativo do modelo. Neste caso, um relacionamento indireto de servidão
(seta espessa vermelha à direita) pode ser derivado desde Aplicativo Financeiro até o processo
de negócio Faturar e Cobrar (a partir da cadeia atribuição – composição – realização – servidão).
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Capítulo 5 Elementos de Motivação
Elementos de motivação são usados para modelar as motivações, ou razões, que guiam o
desenho ou a mudança de uma Arquitetura Corporativa.
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5.2 Sumário dos Elementos de Motivação
A Tabela 6 dá uma visão geral dos elementos de motivação, com suas definições.
Tabela 6: Elementos de Motivação
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Elemento Definição Notação
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Elemento Definição Notação
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Elemento Definição Notação
5.3 Exemplos
5.3.1 Parte Interessada, Motivador e Avaliação
A parte interessada Diretor de Marketing (CMO) está preocupada com o motivador Participação
de Mercado, a parte interessada Diretor Presidente (CEO) está preocupada com os motivadores
Participação de Mercado e Lucratividade, e a parte interessada Diretor Financeiro (CFO) está
preocupada com o motivador Lucratividade. O motivador Lucratividade é composto de dois
outros motivadores: Receitas e Custos. Várias avaliações estão associadas com estes
motivadores (e.g., a avaliação Participação de Mercado Está Diminuindo está associada com o
motivador Participação de Mercado), e avaliações podem influenciar umas às outras de uma
forma positiva ou negativa (e.g., Participação de Mercado Está Diminuindo resulta em Receitas
Estão Diminuindo, o que por sua vez resulta em Lucratividade Está Diminuindo).
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Exemplo 15: Parte Interessada, Motivador e Avaliação
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Exemplo 16: Meta, Resultado, Princípio, Requisito e Restrição
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Exemplo 17: Significado e Valor
Como mostrado na Figura 24, um requisito (e, indiretamente, também um princípio, resultado e
meta) pode ser relacionado diretamente a um elemento de estrutura ou comportamento por meio
de um relacionamento de realização. Além disso, o relacionamento mais fraco de influência é
permitido entre estes elementos. Significado e valor podem ser associados com qualquer
elemento de estrutura ou comportamento.
Além disso, um elemento de estrutura ativa de negócio interno (ou seja, ator, papel ou
colaboração de negócio) pode ser atribuído a uma parte interessada para expressar que alguém
com uma posição operacional dentro da empresa é também uma parte interessada daquela
empresa.
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Figura 24: Relacionamentos entre Elementos de Motivação e Elementos Centrais
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Capítulo 6 Elementos de Estratégia
Os elementos de estratégia são introduzidos para modelar a direção e as escolhas estratégicas de
uma empresa. Eles podem ser usados para mostrar como a empresa pretende criar valor para
suas as partes interessadas e as capacidades e os recursos de que necessita para isso.
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Elemento Descrição Notação
(dinheiro, títulos, capacidade de endividamento
etc.) e recursos físicos (instalações,
equipamento, terra, reservas minerais etc.).
Exemplos de bens intangíveis incluem ativos de
tecnologia (patentes, direitos autorais, segredos
comerciais etc.), ativos de reputação (marca,
relacionamentos etc.) e ativos culturais.
Exemplos de ativos humanos incluem
habilidades/conhecimentos, capacidade para
comunicação e colaboração, e motivação.
O nome de um recurso deveria ser
preferencialmente um substantivo.
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Elemento Descrição Notação
organiza as suas atividades para criar valor. Um
princípio importante dos fluxos de valor é que
valor é sempre definido a partir da perspectiva
da parte interessada - o cliente, usuário final ou
o destinatário do produto, serviço ou resultado
produzido pelo trabalho.
Fluxos de valor são tipicamente realizados por
processos de negócio e, possivelmente, outros
elementos centrais de comportamento. Os
estágios de um fluxo de valor fornecem uma
estrutura para organizar e definir os processos
de negócio, mas diferentes partes da
organização podem ter suas próprias
implementações de processos de negócio que
realizam o mesmo estágio de fluxo de valor. Da
mesma forma, um processo de negócio pode
realizar vários estágios em um fluxo de valor.
É recomendado que o nome de um fluxo de
valor seja expresso por meio de uma construção
verbo-substantivo no indicativo; por exemplo,
“Adquirir Produto de Seguro”.
Os cursos de ação são realizados por várias capacidades: Gerenciamento & Operações de TI e
Gerenciamento de Produtos, e os recursos adequados Recursos Humanos e Recursos de TI são
atribuídos ao primeiro. O fragmento de modelo também mostra que esses recursos estão
localizados no Escritório, em linha com o curso de ação Centralizar Sistemas de TI.
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Exemplo 18: Elementos de Estratégia
O Exemplo 19 mostra um modelo de um fluxo de valor de alto nível para uma seguradora, onde
cada estágio do fluxo de valor é servido por várias capacidades. Entre estes estágios, vemos o
valor fluir por meio de itens de valor associados, e no final o resultado de negócio que este fluxo
de valor realiza para uma determinada parte interessada.
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Exemplo 19: Mapeamento Cruzado Fluxo de Valor - Capacidade
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Figura 26: Relacionamentos entre Elementos de Estratégia e Motivação e Elementos Centrais
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Capítulo 7 Camada de Negócio
Os elementos da Camada de Negócio são usados para modelar a organização operacional de uma
empresa de uma maneira independente de tecnologia, enquanto os elementos de estratégia (veja
o Capítulo 6) são usados para modelar a direção e as escolhas estratégicas da empresa.
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O elemento de interface de negócio é introduzido para modelar explicitamente os locais ou
canais (lógicos ou físicos) onde os serviços que um papel oferece para o ambiente podem ser
acessados. O mesmo serviço pode ser oferecido por meio de várias interfaces diferentes; por
exemplo, por correio eletrônico, por telefone ou pela Internet. Em contraste com a modelagem
de aplicativos, é incomum nas abordagens atuais de modelagem da Camada de Negócio
reconhecer o elemento interface de negócio.
Na Camada de Negócio, três tipos de elementos de estrutura ativa internos são definidos: ator de
negócio, papel de negócio e colaboração de negócio.
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Elemento Descrição Notação
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7.3 Elementos de Comportamento
Baseado na orientação para serviços, uma decisão crucial de desenho para a parte
comportamental do metamodelo do ArchiMate é a distinção entre o comportamento “externo” e
“interno” de uma organização.
Vários tipos de elementos de comportamento interno que podem realizar um serviço são
distinguidos: uma visão de processo e uma visão de função; são definidos dois elementos
associados com estas visões, processo de negócio e função de negócio.
Um evento de negócio é algo que acontece (externamente) e pode influenciar processos, funções
ou interações de negócio.
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Elemento Descrição Notação
O nome de um processo de negócio deveria
indicar claramente uma sequência predefinida
de ações, usando um verbo no modo indicativo
ou uma combinação verbo-substantivo, e pode
incluir a palavra “processo”. Exemplos são
“adjudicar sinistro”, “ambientar funcionário”,
“processo de aprovação” ou “reportar registros
financeiros”.
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Elemento Descrição Notação
Na Camada de Negócio, existem dois tipos principais de elementos de estrutura passiva: objeto
de negócio e representação. Além disso, um contrato, utilizado no contexto de um produto, é
uma especialização de um objeto de negócio.
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Figura 30: Elementos de Estrutura Passiva de Negócio
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Elemento Descrição Notação
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Tabela 11: Elementos Compostos da Camada de Negócio
7.6 Exemplos
7.6.1 Elementos de Estrutura Ativa de Negócio
O Centro de Atendimento da ArchiSurance, modelado como um ator de negócio, é composto por
três empregados, também modelados como atores de negócio: Greg, Joan e Larry. O Centro de
Atendimento tem três interfaces de negócio para servir os clientes: Telefone, eMail e Web Chat.
Greg desempenha o papel de negócio de Analista de Sinistro de Seguro de Viagem, Joan
desempenha o papel de negócio de Especialista de Produto de Seguro Residencial, e Larry
desempenha o papel de negócio de Representante do Serviço de Atendimento ao Cliente. Os
dois primeiros papéis de negócio são especializações de um papel de negócio Especialista.
Adjudicação de Sinistro de Alto Risco é uma colaboração de negócio entre dois papéis de
negócio: Especialista e Representante do Serviço ao Cliente.
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Exemplo 20: Elementos de Estrutura Ativa de Negócio
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Exemplo 21: Elementos de Comportamento de Negócio
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Exemplo 23: Elemento Composto de Negócio: Produto
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Capítulo 8 Camada de Aplicativo
Elementos da Camada de Aplicativo são normalmente usados para modelar a Arquitetura de
Aplicativo que descreve a estrutura, comportamento e interação dos aplicativos da empresa.
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Figura 33: Elementos de Estrutura Ativa de Aplicativo Internos
Uma interface de aplicativo é o canal (lógico) através do qual os serviços de um componente podem
ser acessados. O conceito interface de aplicativo pode ser usado para modelar tanto interfaces
aplicativo-para-aplicativo, que oferecem serviços de aplicativo internos, como interfaces aplicativo-
para-negócio (e/ou interfaces de usuário), que oferecem serviços de aplicativo externos.
Tabela 12: Camada de Aplicativo - Elementos de Estrutura Ativa
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Elemento Definição Notação
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Tabela 13: Camada de Negócio - Elementos de Comportamento
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Elemento Definição Notação
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8.4 Elementos de Estrutura Passiva
A contrapartida passiva do componente de aplicativo na Camada de Aplicativo é chamada de
objeto de dados. Um objeto de dados é uma representação de um objeto de negócio, como uma
contrapartida do elemento Representação na Camada de Negócio.
Tabela 14: Camada de Aplicativo - Elementos de Estrutura Passiva
8.5 Exemplos
8.5.1 Elementos de Estrutura Ativa de Aplicativo
A colaboração de aplicativo Venda de Seguro de Viagem Online agrega dois componentes de
aplicativo: Cotação e Compra. A colaboração de aplicativo fornece uma interface de aplicativo
Interface de Serviços Web que serve outro componente de aplicativo Website de Viagens.
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8.5.2 Elementos de Comportamento de Aplicativo
A interação de aplicativo Compra de Seguro de Viagem é composta de duas funções de
aplicativo: Preparação de Cotação, realizando um serviço de aplicativo Obtenção de Cotação, e
Finalização de Compra, realizando um serviço de aplicativo Compra de Seguro Cotado. Estas
funções de aplicativo modelam o comportamento cooperativo dos componentes de aplicativo
Cotação e Compra, modelados como a colaboração de aplicativo Venda de Seguro de Viagem
Online no Exemplo 24. Um evento de aplicativo Cotação solicitada aciona um processo de
aplicativo Obter seguro de viagem, que é servido pelos dois serviços de aplicativo acima
referidos.
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Capítulo 9 Camada de Tecnologia
Os elementos da Camada de Tecnologia são usados tipicamente para modelar a Arquitetura de
Tecnologia da empresa, descrevendo a estrutura e o comportamento da infraestrutura tecnológica
da empresa.
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Figura 36: Elementos de Estrutura Ativa de Tecnologia
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Elemento Definição Notação
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Elemento Definição Notação
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Figura 37: Elementos de Comportamento de Tecnologia Internos
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Elemento Definição Notação
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9.4 Elementos de Estrutura Passiva
Objetos de tecnologia modelam os elementos de estrutura passiva que são utilizados e processados
pela infraestrutura. Objetos de tecnologia representam os objetos “físicos” manipulados pela
infraestrutura de uma empresa. Objetos de tecnologia são elementos abstratos; ou seja, eles não são
instanciados em modelos, mas servem como tipo genérico das coisas manipuladas pela Camada de
Tecnologia. Isto pode incluir tanto artefatos (por exemplo, arquivos) como material físico.
Objetos de tecnologia podem ser acessados por comportamento de tecnologia (funções, processos,
interações, eventos e serviços). Um objeto de tecnologia pode ter relacionamentos de associação,
especialização, agregação ou composição com outros objetos de tecnologia. Um objeto de tecnologia
pode realizar um objeto de dados ou objeto de negócio. Ele pode ser um artefato ou material (dos
elementos físicos). O nome de um objeto de tecnologia deveria ser preferencialmente um substantivo.
Tabela 17: Camada de Tecnologia - Elementos de Estrutura Passiva
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9.5 Exemplos
9.5.1 Elementos de Estrutura Ativa de Tecnologia
Dois dispositivos Blade System estão conectados a uma rede de comunicação Rede do
Datacenter. Esta, por sua vez, está ligada a outra rede de comunicação Rede de Longa Distância
através de um nó Switch do Datacenter. As duas redes de comunicação, em conjunto, realizam
um caminho Caminho de Replicação de Dados. Tanto os dispositivos Blade System como o nó
Switch do Datacenter têm uma interface de tecnologia Interface de Gerenciamento. O
dispositivo Blade System 1 implementa o software de sistema Hypervisor para virtualização de
hardware. Dois componentes de software de sistema são implantados no Hypervisor: um
Sistema Operacional de Código Aberto e um Sistema Operacional Proprietário, criando dois
hosts virtuais, modelados como os nós Host Virtual de Cotação e Host Virtual de Compra.
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Exemplo 28: Elementos de Comportamento de Tecnologia
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Capítulo 10 Elementos Físicos
Os elementos físicos são incluídos na Camada de Tecnologia para modelar o mundo físico.
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Tabela 18: Elementos Físicos - Estrutura Ativa
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10.3 Elementos de Comportamento
Nenhum elemento de comportamento físico separado está definido. Os elementos de
comportamento da Camada de Tecnologia (função, processo, interação, serviço e evento de
tecnologia) são utilizados para modelar o comportamento de todos os nós, incluindo equipamento
físico. Uma vez que equipamento será frequentemente controlado por computador, ou de alguma
forma tem uma relação próxima com a TI (por exemplo, Internet das Coisas), seu comportamento
pode ser descrito de forma integral usando os conceitos de comportamento de tecnologia
existentes.
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Exemplo 30: Elementos Físicos
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Capítulo 11 Relacionamentos entre as
Camadas Centrais
Uma questão central em Arquitetura Corporativa é o alinhamento negócio-TI: como as Camadas
de Negócio, Aplicativo e Tecnologia podem ser combinadas? Este capítulo descreve os
relacionamentos que a linguagem ArchiMate oferece para modelar as ligações entre negócio,
aplicativos e tecnologia.
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Figura 40: Relacionamentos entre Elementos da Camada de Negócio e da Camada de Aplicativo e
Tecnologia
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Devido às relações derivadas, também é possível desenhar relacionamentos diretamente entre as
Camadas de Negócio e Tecnologia. Por exemplo, se um objeto de negócio é realizado por um
objeto de dados, que por sua vez é realizado por um objeto de tecnologia, este objeto de
tecnologia indiretamente realiza o objeto de negócio.
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Capítulo 12 Elementos de Implementação
e Migração
Elementos de implementação e migração suportam os aspectos de implementação e migração
das arquiteturas. Isso inclui modelar programas e projetos de implementação para suportar o
gerenciamento de programas, portfólios e projetos. Isto também inclui suporte para o
planejamento da migração.
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Pacotes de trabalho produzem entregáveis. Estes entregáveis podem ser de qualquer tipo, tais
como, relatórios, documentos, serviços, software, produtos físicos etc., ou resultados intangíveis
tais como mudança organizacional. Um entregável também pode ser a implementação de (uma
parte de) uma arquitetura.
O elemento platô está incluído para apoiar os diferentes estados de uma arquitetura no
framework TOGAF, nomeadamente os estados Arquitetura de Linha de Base, Alvo e de
Transição.
Uma lacuna é um resultado da técnica de análise de lacunas, e constitui uma entrada importante
para o planejamento da implementação e da migração. O elemento lacuna está associado a dois
platôs (por exemplo, Arquiteturas de Linha de Base e Alvo, ou duas Arquiteturas de Transição
subsequentes), e representa as diferenças entre estes platôs.
Tabela 20: Elementos de Implementação e Migração
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12.3 Exemplos de Elementos de Implementação e Migração
O pacote de trabalho Programa de Serviços de Próxima Geração é composto por três outros
pacotes de trabalho. Um evento de implementação Programa Aprovado aciona o primeiro pacote
de trabalho, Arquitetura e Planejamento, que aciona o pacote de trabalho Desenvolvimento da
Camada de Serviços de Aplicativo, que aciona o pacote de trabalho Desenvolvimento de
Serviços de Negócio, o qual aciona o evento de implementação Programa Completado. O evento
de implementação Programa Aprovado também fornece um entregável Sumário do Programa,
como entrada para o primeiro trabalho do pacote. O pacote de trabalho Arquitetura e
Planejamento realiza três entregáveis: Plano de Negócios, Arquitetura e Roteiro (que é acessado
pelo pacote de trabalho Desenvolvimento da Camada de Serviços de Aplicativo), os quais
coletivamente realizam o platô Planejamento Estratégico Completo. Este platô segue o platô de
linha de base inicial, preenchendo a lacuna de Conhecimento sobre Como Atender às
Necessidades do Cliente. Da mesma forma, outros pacotes de trabalho realizam outros
entregáveis que realizam os platôs subsequentes.
12.4 Relacionamentos
Os elementos de implementação e migração usam os relacionamentos padrão do ArchiMate.
Um platô está ligado a uma arquitetura que é válida por um determinado período de tempo. Para
indicar quais partes da arquitetura pertencem a um determinado platô, um platô pode agregar ou
compor qualquer dos conceitos da linguagem central do ArchiMate. Uma lacuna está associada
com os conceitos centrais que são únicos a um dos platôs ligados pela lacuna. Um entregável
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pode realizar, entre outros, a implementação de uma arquitetura ou de uma parte de uma
arquitetura.
Figura 43: Relacionamentos dos Elementos de Implementação e Migração com Elementos Centrais
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Capítulo 13 Exemplos de Pontos de Vista
do ArchiMate
A linguagem ArchiMate fornece uma abordagem flexível na qual arquitetos e outras partes
interessadas podem usar suas próprias visões sobre a Arquitetura Corporativa. Nesta abordagem,
visões da arquitetura são especificadas por meio de pontos de vista da arquitetura. Pontos de
vista da arquitetura definem abstrações sobre o conjunto de modelos que representam a
Arquitetura Corporativa, cada um destinado a um tipo particular de parte interessada e
endereçando um determinado conjunto de preocupações. Pontos de vista da arquitetura podem
ser usados para ver certos aspectos em isolamento, e para relacionar dois ou mais aspectos.
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Figura 45: Enquadrando Preocupações das Partes Interessadas com o Mecanismo de Ponto de Vista
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Apêndice A Mudanças da Versão 3.0.1
para a Versão 3.1
As principais mudanças entre a Versão 3.0.1 e a Versão 3.1 da Especificação ArchiMate são
listadas abaixo. Em adição a estas mudanças, foram feitas várias melhorias menores nas
definições e na redação
Foi introduzido um novo elemento de estratégia: fluxo de valor
Foi adicionada uma notação direcional para o relacionamento de associação
A organização do metamodelo e das figuras associadas foi melhorada
Derivação dos relacionamentos melhorada e mais bem formalizada
A formalização das regras de derivação, como mencionado acima, tem um pequeno impacto na
estrutura do metamodelo, uma vez que alguns relacionamentos que agora podem ser derivados
anteriormente tinham que ser especificados explicitamente no metamodelo. Isso também levou à
remoção de um pequeno número de relacionamentos espúrios. Para transformar um modelo
ArchiMate 3.0.1 para um modelo ArchiMate 3.1, quaisquer destes relacionamentos podem ser
substituídos por uma associação direcionada.
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Glossário
Framework Central do ArchiMate
A parte central da linguagem ArchiMate que define os conceitos para modelar Arquiteturas
Corporativas. Ela inclui conceitos de três camadas: Negócio, Aplicativo e Tecnologia (incluindo
Físico).
Visão da Arquitetura
Aspecto
Atributo
Elemento Composto
Conceito
Conformidade
Implementação Conforme
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Elemento Central
Elemento
Camada
Uma abstração do framework do ArchiMate por meio da qual uma empresa pode ser modelada.
Modelo
Relacionamento
Uma conexão entre um conceito fonte e um conceito alvo. Classificado como estrutural, de
dependência, dinâmico ou outro.
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Índice
alinhamento da camada de especialização................................. 26
aplicativo .................................... 91 estratificação .................................. 18
alinhamento da camada de estrutura da linguagem ................... 17
negócio ....................................... 90 evento ............................................. 25
alinhamento da camada de Framework Central do ArchiMate . 19
tecnologia ................................... 91 Framework Completo do
Arquitetura Corporativa ........... 13, 15 ArchiMate .................................. 21
aspectos .......................................... 20 Framework TOGAF ....................... 94
BMM .............................................. 14 função ............................................. 26
BPMN............................................. 14 interação ......................................... 26
Camada de Aplicativo .............. 18, 68 interface.......................................... 24
Camada de Negócio........................ 18 lacuna ............................................. 94
Camada de Tecnologia ............. 18, 76 Linguagem Central do ArchiMate . 15
camadas .......................................... 20 localização ...................................... 28
colaboração..................................... 26 mecanismo de ponto de vista ......... 97
cor, uso de ...................................... 18 metamodelo da camada de
elemento ......................................... 17 aplicativo.................................... 68
elemento composto ......................... 27 metamodelo da camada de
Camada de Negócio .................... 63 negócio....................................... 56
elemento de agrupamento ............... 28 Metamodelo da Camada de
elemento de comportamento .... 22, 24 Tecnologia ................................. 76
Camada de Aplicativo .................. 70 metamodelo dos elementos de
Camada de Negócio .................... 59 estratégia .................................... 50
Camada de Tecnologia ................ 79 metamodelo dos elementos de
físico ............................................ 88 implementação e migração ........ 93
elemento de comportamento metamodelo dos elementos de
externo........................................ 24 motivação ................................... 41
elemento de estratégia .................... 50 metamodelo genérico ..................... 22
elemento de estrutura...................... 22 modelo ............................................ 17
elemento de estrutura ativa ............. 23 notação ........................................... 19
Camada de Aplicativo ................. 68 orientação a serviços ...................... 18
Camada de Negócio .................... 56 pacote de trabalho .......................... 93
Camada de Tecnologia ................ 76 Padrão TOGAF ........................ 13, 14
físico............................................ 86 parte interessada ............................. 20
elemento de estrutura passiva ......... 25 platô................................................ 94
Camada de Aplicativo ................. 74 ponto de vista ................................. 20
Camada de Negócio .................... 61 ponto de vista da arquitetura .......... 97
Camada de Tecnologia ................ 82 processo.......................................... 26
físico............................................ 88 regras de derivação......................... 39
elemento de motivação ............. 27, 41 relacionamentos ............................. 29
elemento físico ......................... 18, 86 serviço ............................................ 24
elementos de implementação e TOGAF ADM ................................ 15
migração ..................................... 93 UML ............................................... 14
entregáveis ...................................... 94 visão da arquitetura ........................ 97
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