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MATEMÁTICA DISCRETA
1º Semestre de 2017
SUMÁRIO
Exercícios .............................................................................................................................. 12
Exercícios .............................................................................................................................. 22
Exercícios ...................................................................................................................... 35
Exercícios ...................................................................................................................... 37
Exercícios ...................................................................................................................... 43
Exercícios ...................................................................................................................... 47
Exercícios ...................................................................................................................... 50
Exercícios ...................................................................................................................... 54
Exercícios ........................................................................................................... 62
Exercícios ........................................................................................................... 70
Exercícios ........................................................................................................... 77
Respostas dos Exercícios ................................................................................... 80
Exercícios ........................................................................................................... 88
Exercícios ........................................................................................................... 96
A teoria dos conjuntos tem início com o matemático Georg Cantor(1845 – 1918).
Exemplo 3:
1.3 Igualdade
Dois conjuntos A e B são iguais se, e somente se, têm os mesmos elementos.
Simbolicamente: A = B A B e B A.
Chama-se conjunto vazio aquele que não possui nenhum elemento. O símbolo usual
para o conjunto vazio é .
Exemplo 5: O conjunto dos números naturais que multiplicados por zero produz
resultado 3 é vazio.
Exemplo 6: Se A={a, b, c}, então (A)={, {a}, {b}, {c}, {a, b}, {a, c},{b, c}, {a, b, c}}
a) A=
b) A={a}
c) A= {a, b}
Resolução:
1.6.1 União()
1.6.2 Intersecção()
1.6.3 Propriedades
Exemplo 10:
1.6.5 Complementar ( A )
Exemplo 11:
Propriedades
Exemplo 12:
Para três conjuntos: n(ABC) = n(A) + n(B) + n(C) – n(AB) – n(AC) – n(BC) + n(ABC)
Exemplo 13:
Portanto:
Exercícios
a) A - B b) A ∩B c) A∪B d) A ∩B
7) Sejam A={0, 1, {2}, {0, 1}}, B={1, {2}, {0, 1}} e C={0, 1, 2, {2}, {0, 1}}.
Determine:
a) AB b) BC
c) (ABC) d) C – (AB)
a) A – (BC) b) (A – B)(A – C)
14
a) 10 b) 20 c) 25 d) 30 e) 40
10) Sobre os membros de uma comissão sabe-se que 9 são solteiros, 5 são homens, 10
não são mulheres casadas, 8 não são homens solteiros.
Responda:
a) A B B B A A B A B d) AB AB
b) A B A B A e) A B C A B A C
c) B B A A B
12) Mostre que A B A B A B
15
a) A B A B b) A B A B
14) Mostre que A B B C A B
1) Se A B, então A B A e A B B 7) A A
2)Idempotência : A A A e A A A
8) Leis de De M organ : A B A B e
3) A e A A
AB AB
A U A e A U U ( U universo )
9) A A
4)Comutativa : A B B A e A B B A
5) Associativa : A B C A B C e 10) A A U (Sendo U : universo)
A B C A B C 11) A - B A B
6)Distributiva : A B C A B A C e 12) A A
A B C A B A C 13) A B B A
14) A A
15) A (A B) = A e A (A B) = A
16
1) a) V b) V c) V d) F e) V f) F
2) a) V b) V c) F d) V e) V f) V
3) 9
4) alternativa (b)
5) a) 50 b) 60 c) 220 d) 60
7) a) B b) B c) B d) {2}
8) a) b)
9) alternativa (d)
10) a) 12 b) 1
11)
a) F
A BBB A A B A B
A BB BA A B B A
A B B B A AB
(universo)
c) V
b) F
B B A
A B A
B B A
A A B A
B BA
B A
B B A
B A B B B A
B A
AB
17
d) V
AΔ B
e) V
(A - B)∪(B - A) A B C
(A ∩B)∪(B ∩A) A B C
(B ∩A)∪(A ∩B)
A BC
A B A C
(B - A)∪(A - B)
( A - B)∪(B - A)
A B A C
AΔB
13)
a) A B x / x A e x B x / x A e x B A B
b))A B x / x A ou x B x / x A ou x B A B
14
A B B C
A B B C
A B B C
AB
18
Imagine que você está subindo uma escada infinitamente alta. Como saber se
você será capaz de chegar a um degrau arbitrariamente alto? Suponha que você faça as
seguintes hipóteses sobre a sua capacidade de subir:
2. Para qualquer inteiro positivo k, P(k) P(k+1) (Se qualquer número tem a
propriedade P, o próximo também tem)
1. P(1) é verdade
P(n) verdade para todo inteiro positivo n
2. k P(k ) verdade P(k 1) verdade
k2 + [2(k + 1) – 1] = k2 + 2k + 2 – 1 = k2 + 2k + 1 = (k + 1)2
Exercícios
Use indução matemática para provar que as proposições dadas são verdadeiras
2) 2 + 4 + 6 + ... + 2n = n(n + 1)
5n(n 1)
5) 5 + 10 + 15 + ... + 5n =
2
n 2 n 1
2
3 3 3 3
6) 1 + 2 + 3 + .... + n = ,n1
4
7) n2 > 3n, n 4
22
9) 7n - 1 é divisível por 6, n 0
10) Mostre pelo PIF que o produto de dois números inteiros e consecutivos é sempre
par, ou seja, n(n + 1) é par.
23
2)
P(1) : 1(1 1) 1.2 2 (Base de indução )
P(k) : 2 4 6 ... 2k k(k 1) (hipótese de indução)
P(k 1) : Devemos provar que 2 4 6 ... 2k 2(k 1) (k 1)[(k 1) 1] k 2 3k 2
3)
P(1) :1(2.1 - 1) 1 (Base de indução )
P(k) :1 5 9 ... (4k - 3) k(2k - 1) (hipótese de indução)
P(k 1) : Devemos provar que 1 5 9 ... (4k - 3) [4(k 1) - 3] (k 1)[2(k 1) - 1] 2k 2 3k 1
4)
P(1) : 1(3.1 1) 1.4 4 (Base de indução )
P(k) : 4 10 1 6 ... (6k - 2) k(3k 1) (hipótese de indução)
P(k 1) : Devemos provar que 4 10 1 6 ... (6k - 2) [6(k 1) - 2] (k 1)[3(k 1) 1] 3k 2 7 k 4
5)
5.1(1 1)
P(1) : 5 (Base de indução )
2
5k(k 1)
P(k) : 5 10 15 ... 5k (hipótese de indução)
2
5(k 1)[(k 1) 1] 5k 2 15k 10
P(k 1) : Devemos provar que 5 10 1 5 ... 5(k 1)
2 2
7)
P(4) : 4 2 3.4 16 12 (Base de indução )
P(k) : k 2 3k , k 4 (hipótese de indução)
P(k 1) : Devemos provar que (k 1) 2 3(k 1)
k 2 3k
k 2 2k 1 3k 2k 1
(k 1) 2 3k 2 1 (2k 2, pois k 4)
(k 1) 2 3k 3
(k 1) 2 3(k 1)
8)
P(1) : 2 2.1 - 1 3 (Base de indução )
P(k) : 2 2k - 1 é divisível por 3 (hipótese de indução)
P(k 1) : Devemos provar que 2 2k 1 1 é divisível por 3
2 2k - 1 3m 2 2k 3m 1
2 2k 1 1 2 2 k.2 2 1 (3m 1).4 1 12m 3 3(4m 1), que é divisísvel por 3.
25
9)
P(0) : 7 0 - 1 0 (Base de indução )
P(k) : 7 k - 1 é divisível por 6 (hipótese de indução)
P(k 1) : Devemos provar que 7 k 1 1 é divisível por 6
7 k - 1 6m 7 k 6m 1
10)
P(1) :1(1 1) 2 (Base de indução )
P(k) : k(k 1) é par (hipótese de indução)
P(k 1) : Devemos provar que (k 1)[(k 1) 1] (k 1)(k 2) k 2 3k 2 é par
Uma proposição é uma oração declarativa, que pode ser ou verdadeira ou falsa.
Exemplos:
A lua é um satélite da Terra.
Princípio da identidade
Se uma proposição é verdadeira ela é verdadeira e se uma proposição é falsa ela é falsa.
Toda proposição possui um valor lógico, que é o valor VERDADE(indicado por V), se
ela for verdadeira, ou FALSIDADE (indicado por F) se ela for falsa.
A lua é um satélite da Terra. (V)
Esses valores foram atribuídos porque nós conhecemos o conteúdo dessas três
proposições. No estudo da Lógica Proposicional, na realidade, não é importante
conhecer o conteúdo das proposições. A Lógica Proposicional enfatiza mais a relação
que existe entre as proposições do que o conteúdo de cada uma delas.
Uma proposição é denominada "proposição simples" quando ela não pode ser
decomposta em outras proposições. Os exemplos dados até agora são de proposições
simples.
29
Uma proposição é denominada “proposição composta” quando ela pode ser decomposta
em outras proposições. Proposições compostas são formadas com proposições simples
utilizando-se “conectivos”.
Para estabelecer o conceito de "proposição composta", há necessidade, portanto, de se
definir o que são conectivos.
Exemplo:
A lua é um satélite da terra.
As duas proposições simples acima podem formar uma proposição composta por meio
do conectivo “E”:
A lua é um satélite da terra e Paris é a capital da França.
3.6 Conectivos
Conectivos são palavras ou símbolos com os quais obtemos novas proposições a partir
de proposições já existentes. São conhecidos, também, como “operadores lógicos”.
A definição de um conectivo é baseada em uma tabela-verdade, onde é estabelecido o
valor lógico da proposição formada com a aplicação dos conectivos.
Existem dois tipos de conectivos:
Conectivo unário, que se aplica a apenas uma proposição.
Conectivo binário, que se aplica a duas proposições.
Vamos utilizar para esse conectivo o símbolo "" (às vezes é utilizado o símbolo "~” ou
um símbolo diferente).
O conectivo NÃO altera o valor lógico da proposição de V para F ou de F para V. O
termo conectivo parece impróprio, pois dá a ideia de conectar duas ou mais coisas,
porém é assim que é normalmente denominado.
É definido pela seguinte tabela-verdade:
30
P P
V F
F V
Exemplos:
P: A lua é um satélite da Terra.
Vamos utilizar para esse conectivo o símbolo "" (às vezes é utilizado o símbolo "&”
ou um símbolo diferente).
P Q PQ
V V V
V F F
F V F
F F F
Exemplos:
Vamos utilizar para esse conectivo o símbolo "" (às vezes é utilizado o símbolo "|” ou
um símbolo diferente).
É definido pela tabela-verdade seguinte:
P Q PQ
V V V
V F V
F V V
F F F
Vamos utilizar para esse conectivo o símbolo "" (às vezes é utilizado o símbolo “”
ou um símbolo diferente).
P Q PQ
V V V
V F F
F V F
F F V
Este conectivo expressa a condição de uma proposição com valor lógico verdade ser
necessária e suficiente para que outra seja verdadeira. A proposição composta P Q é
a bi-condicional de P e Q. Pode-se dizer que:
Exemplo:
P Q: A lua é um satélite da terra se, e somente se, Paris é a capital da França. (V)
Vamos utilizar para esse conectivo o símbolo "" (às vezes é utilizado o símbolo “”
ou um símbolo diferente).
33
P Q PQ
V V V
V F F
F V V
F F V
Este conectivo expressa a condição de uma proposição com valor lógico verdade ser
suficiente para que uma outra seja verdadeira e expressa também a condição de uma
proposição com valor lógico verdade ser necessária para que a outra seja verdadeira.
Pode-se dizer que:
Exemplos:
34
P Q R P (P Q)
Exercícios
a) A
b) B
c) AB
d) AB
e) AB
f) AB
g) (AB)
h) AB
2) Considere as sentenças:
P: Carolina é alta. Q: Carolina é elegante.
Escreva as sentenças abaixo em linguagem simbólica.
a) Carolina é alta e elegante.
b) Carolina é alta, mas não é elegante.
c) É falso, que Carolina é baixa ou elegante.
d) Carolina é alta, ou é baixa e elegante.
e) (3x4=12 e 5x3=15)
36
Vimos até agora os valores lógicos dos conectivos e alguns valores lógicos de
proposições. Quando se tem uma proposição qualquer composta de várias proposições
P, Q, R, é possível construir uma tabela da mesma, contemplando todos os valores
lógicos possíveis dessa proposição. Essa tabela é a tabela-verdade da proposição. A
última coluna da tabela-verdade pode ser denominada de “resultado” da tabela-verdade,
que nos exemplos abaixo é apresentada em negrito.
Exemplos:
P Q R PQ R (P Q)
V V V V V V V
V V F V F V V
V F V F F F F
V F F F F F F
F V V V V V F
F V F V F F F
F F V V F F F
F F F V F F F
P Q R PR P (Q P)
V V V F V V V V
V V F F F F V V
V F V F V V V V
V F F F F F V V
F V V V V F F F
F V F V V F F F
F F V V V F F V
F F F V V F F V
P Q R R Q P (Q P (R P) Q)
V V V V V V V V V V
V V F F F V V V F V
V F V F F V V V V F
V F F F F V V V F F
F V V V V V F F F V
F V F F F V V V V V
F F V F V F V F F F
F F F F V F V V V F
37
Exercícios
4) (P Q) (P Q)
P Q ( P Q) ( P Q )
V V
V F
F V
F F
A B C [ A (B C)] ( A C )
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
38
A B C D [ ( A B) ( C D)] ( D A )
V V V V
V V V F
V V F V
V V F F
V F V V
V F V F
V F F V
V F F F
F V V V
F V V F
F V F V
F V F F
F F V V
F F V F
F F F V
F F F F
39
A B C [( A C ) ( B C )] [( B A) ( A C)]
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
40
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
3.9 Tautologia
P Q P (P Q)
V V V F V
V F V V F
F V V V F
F F V V F
3.10 Contradição
Em outros termos, contradição é toda proposição composta P(p, q, r, ...) cujo valor
lógico é sempre F(falsidade), quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições
simples componentes p, q, r, ...
P Q P (P Q )
V V F F F F
V F F F V V
F V V F F F
F F V F F V
42
3.11 Contingência
Em outros termos, contingência é toda proposição composta que não é nem tautologia
nem contradição.
Exemplo:
P Q P Q P
V V V V
V F V V
F V V F
F F F V
Exemplo
( A ( B C )) ( B C )
___________________0__________ 1ª conclusão
__________1____0______1_____0__3ª conclusão
________0_____________________ 4ª conclusão
__0__________0________________ 5ª conclusão
Assim, A = 0, B = 1 e C = 0
43
Exercicios
As formas sentenciais que seguem são falsas. Quais valores possíveis podem assumir A,
B, C, D e E?
10) ( A B ) ( B C)
11) ( A B) [( B C ) C]
12) A [( ( B C ) D) (( B E) ( C D))]
44
14) [ ( A B) C ] [ ( B C) A]
Dizemos que uma forma sentencial X implica logicamente uma forma sentencial Y, se a
forma sentencial XY for uma tautologia.
Exemplos
Eliminação da Condicional
A B A B
A B A B A B
V V V F V V
V F F F F F
F V V V V V
F F V V V F
45
Leis de De Morgan
(A B ) A B
A B (A B ) A B
V V F V F F F
V F F V F F V
F V F V V F F
F F V F V V V
(A B ) A B
A B (A B ) A B
V V F V F F F
V F V F F V V
F V V F V V F
F F V F V V V
Eliminação da Bicondicional
A B ( A B)(B A )
A B (A B ) ( A B)(B A )
V V F V F F F
V F F V F F V
F V F V V F F
F F V F V V V
Exercícios
a) A B b) A B c) A B d) A B
a) C A B b) C A B c) C A B
a) A B b) A B c) A B d) B A
48
a) C A B b) C A B c) A B C
19) A forma sentencial A B B A A B B A C A C C
é logicamente equivalente a:
a) A B b) C A B c) A B C d) A B C
a) A B b) A B c) Tautologia d) Contradição
49
3.13 Negação
A, somente se B
Exemplo
Definindo:
Agora, vamos dar a negação em linguagem corrente da proposição “Se estiver cansado
ou com fome, não consigo estudar.
C: estiver cansado
F: com fome
E: consigo estudar
50
Assim, escrevemos ( C F ) E
Negando.... [( C F ) E]
[ ( C F ) E]
(CF) E
Exercícios
26) Se eu estudar Matemática Discreta e tiver sorte na prova, então serei aprovado.
3.14.1 Argumento
Diz-se que é válido um argumento se, e somente se, a conclusão for verdadeira,
todas as vezes que as premissas forem verdadeiras.
Assim, o argumento P1, P2, P3, ..., Pn | Q é válido se, e somente se, , a conclusão
Q for verdadeira todas as vezes que as premissas P1, P2, P3, ..., Pn forem verdadeiras.
Um argumento não válido é chamado de falácia(ou sofisma). As premissas dos
argumentos são verdadeiras ou, pelo menos, admitidos como verdadeiras. Aliás, a
lógica só se preocupa com a validade dos argumentos e não com a verdade ou falsidade
de suas premissas e das conclusões.
Importante*
Exemplo
Sejam as premissas:
[( F S) ( F C)] (S C)
[( F S) ( F C) S] C (*)
____1____________1________1_____________ 1ª conclusão
______0_________________________________3ª conclusão
__0_____________0______________________ 4ª conclusão
______________1____1____________1_______ 5ª conclusão
Exercícios
28) Premissas:
Conclusão: alunos que não fazem Matemática Discreta, não são estudiosos.
29) Premissas:
30) Premissas:
iii) Trabalhei.
31) Premissas:
32) Premissas:
1)
2)
a) P ^Q b) P ^ Q c) (P v Q) d) P v (P ^ Q)
3) a) V b) F c) V d) V e) F
4) F F F F 5) V F V F V V V V 6) F V F V F V F V V F V V V F V F
7) F V F V F V V V 8) F V F F F V F F 9) V V V F V V V F
12) A=B=C=D=E=1
15) (A → B) → (A → B) v B
(¬A v B) → (¬A v B) ^ B
(A ^ ¬B) v B
A vB
26) Mesmo estudando Matemática Discreta e tendo sorte na prova, não serei aprovado.
novo ramo da eletrônica que estava surgindo, a lógica de circuitos. Claude Elwood
cujas variáveis são booleanas, da mesma forma, podendo assumir como resultado final
0 ou 1.
4.1.2 Postulados
Complementação
__
Chamando de A o complemento de A, temos:
Se A 0 A 1
Se A 1 A 0
Então: 59
Se A 0 A 1 e A 0
AA
Se A 1 A 0 e A 1
Adição
Multiplicação
Regras da Multiplicação dentro da Álgebra de Boole :
1) 1 . 1 1
2) 1 . 0 0
3) 0 .1 0
4) 0 . 0 0
4.1.3 Identidades
A.0 = 0 Se A 0 0 . 0 0
Se A 1 1 . 0 0
A .1 = A Se A 0 0 .1 0 A
Se A 1 1 .1 1 A
A.A = A Se A 0 0 . 0 0 A
Se A 1 1 .1 1 A
Se A 0 A 1 0 .1 0
A.A = 0
Se A 1 A 0 1 . 0 0
60
4.1.4 Propriedades
Comutativa
A B B A
A . B B. A
Associativa
A (B C) (A B) C A B C
A . (B . C) (A . B). C A . B . C
Distributiva
A . (B C) A.B A.C
1º Teorema
A.B A B
A . B . C .....N A B C ... N
2º Teorema
A + B= A.B
A + B + C ..... + N = A . B . C ..... N
A AB A A AB A(1 B) A.1 A
(A B)(A C) A BC (A B)(A C) A AC AB BC
A(1 C B) BC A.1 BC A BC
A AB A B A AB A AB A.A.B A.(A B)
A.A A.B A.B A B
61
Exemplos
Exercícios
1) [(B + C) + A ]+ (C + B)
2) (A + A) + B + [A + (B.B)]
[ ]
3) A.(B + C) + [ (A + B) + C ]
[ ( )] {[ ] }
4) (A + B) B.A + (A.B)(. B.A)(. C + A) . (C + C)
( )
5) A + B + (A + B) .(A.B)
63
de Boole.
4.2.1 Conceitos
“desligado” (diz-se que o interruptor está “aberto”) não permite a passagem de corrente
elétrica.
Interruptor “ligado”
Interruptor “desligado”
P Q
Q
65
P Q
2º exemplo
P P
S
R
Q S
A elipse verde (tracejada) está em série com a elipse azul (pontilhada) e com a elipse
vermelha (traço-ponto).
66
circuito paralelo, representado pela proposição (P + S). As três elipses estão em série e,
portanto, o circuito todo pode ser representado pela proposição correspondente à série
3º exemplo
Q
P Q
P P
R S
R S
Assim, temos um circuito representado pelo circuito paralelo das elipses verde e azul4:
cada elipse utilizada para isolar um circuito mais simples deve ser colocada entre
Qualquer circuito mais complexo pode ser decomposto em circuitos mais simples, que
“parciais”.
EXEMPLOS de APLICAÇÃO
correspondente.
A C B
C
A
B A
(AC) (A B)(B C A)
4
Note que existem parênteses desnecessários na expressão.
68
[(AC) + (A + B)](B + C + A)
(A + AC + B)(B + C + A) B
(A + C + B)(B + C + A) X C Y
B+C+A
A
C
X Y
B C
D B
69
3) Dado o circuito seguinte, vamos escrever a expressão booleana e verificar para quais
valores de A, B, C e D, não passa corrente.
C
X Y
A
B
Exercícios
6) Dada a expressão booleana: (A + C).[(A.B) + (B + A)].[(A.B) + (A + B)]
a) escreva o circuito de chaveamento correspondente.
A B
B
X Y
C
A B B
B A C
X A Y
A
A B
1) [(B + C) + A ]+ (C + B)
(B.C + A) + C + B
B + B.C + A + C
B+A+C
2)
(A + A) + B + [A + (B.B)]
T + B + (A + C) T : Tautologia C : Contradição
C+B+A
B+A
3) [A.(B + C) ]+ [ (A + B) + C ] 4)
[(A + B)(B.A)]+ {[(A.B)(. B.A)(. C + A)]. (C + C)}
A+B+C+A+B+C (A + B)(B + A) + [(A + B)(B.A)(C + A)]
A + B.C + B + C A B + AB
A+B+C
73
5)
(A + B)+ (A + B) .(A.B)
A.B + (A + B)(
. A.B)
A + B + B.(A.B)
T.(A.B) T : Tautologia
C.(A.B) C : Contradição
C
6)
A A B A B
a)
B A
A B
A
b)
7) B
A B
A
a)
B A
A B
74
A
b)
8)
a) [(AB + B) + (AB)].C.(A + B) b)
C
B
c) A=B=C=0
A=B=0 e C = 1
A=C=0 e B = 1
A=1 e B=C=0
A=B=1 e C = 0
C
b) c)
A
A=1 e B=C=0
75
CAPÍTULO 5 - RELAÇÕES
5.1 Definição
Por exemplo, sejam A={1, 2, 3} e B={x, y, z}, e seja R={(1, y), (1, z), (3, y)}. Então R é
uma relação de A para B, uma vez que R é um subconjunto de A x B. Com respeito a
essa relação, 1Ry, 1Rz, 3Ry, mas 1Rx, 2Rx, 2Ry, 2Rz, 3Rx, 3Rz. O domínio de R é
{1, 3} e a imagem é {y, z}
5.2.1 Reflexivas
Uma relação R em um conjunto A é reflexiva se aRa para todo aA, isto é, se (a,
a)R para todo aA. Portanto, A não é reflexiva se existe um aA tal que (a, a)R.
5.2.2 Simétricas
5.2.3 Antissimétricas
5.2.4 Transitivas
Tipos de Relações: Exemplo: Seja A = {1, 2, 3}. Para cada uma das relações em A,
determine se é reflexiva, simétrica, antissimétrica e transitiva.
R1 = {(1, 2), (1, 1), (2, 2), (2, 1), (3, 3)} sim sim não sim
R2 = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (1, 2), (2, 3)} sim não sim não
R3 = {(1, 1), (2, 2), (1, 2), (2, 3), (3, 1)} não não sim não
Outro exemplo: Seja S={1, 2, 3, ..., 14, 15} e R a relação sobre S definida por
aRb (a – b) é divisível por 5.
b – c = 5n
Logo, R é transitiva.
Uma partição P de S é uma coleção {Ai} de subconjuntos não vazios de S com as duas
propriedades a seguir:
Suponha que R é uma relação de equivalência em um conjunto S. Para cada aS, seja
[a] o conjunto de elementos de S que estão relacionados com a por R, isto é,
[a]={x / (a, x)R}. [a] é a classe de equivalência de a em S e qualquer b[a] é um
representante da classe de equivalência.
Exemplo: Para a relação R = {(1, 1), (1, 2), (2, 1), (2, 2), (3, 3), (3, 4), (4, 3), (4, 4)} em
S = {1, 2, 3, 4}, temos:
[1] = {1, 2} [2] = {1, 2} [3] = {3, 4} [4]={3, 4} e S/R = { {1, 2}, {3, 4} }
Exercícios
1) Para cada uma das relações binárias R definidas a seguir em N, decida quais entre
os pares ordenados dados pertencem a R.
d) x R y x > y2; (1, 2), (2, 1), (5, 2), (6, 4), (4, 3)
78
2) Seja S = {1, 2, 3}
a) R={(a, a), (b, b), (c, c), (c, a)} sobre A={a, b, c}
d) R={(a, a), (b, b), (c, c), (a, b), (b, a)} sobre A={a, b, c}
e) R={(x, y)R2/ x2 + y2 = 1}
a) S = N; xRy x + y é par
b) S = Z+(inteiros positivos);
xRy x divide y
d) S = N; xRy x = y2
7) Sejam A=Z e a relação definida por aRb 3/a – b. (lê-se: 3 divide a – b).
8) Para a relação de equivalência R = {(a, a), (b, b), (c, c), (a, c), (c, a)}, qual é o
conjunto [a]?
9) Dada a partição {1, 2} e {3, 4} do conjunto S = {1, 2, 3, 4}, liste os pares ordenados
pertencentes à relação de equivalência correspondente.
10) Para a relação de equivalência R = {(1, 1), (2, 2), (1, 2), (2, 1), (1, 3), (3, 1), (3, 2),
(2, 3), (3, 3), (4, 4), (5, 5), (4, 5), (5, 4)}, qual é o conjunto [3]? E o conjunto [4]?
11) Dadas as partições {a, b, c} e {d, e} do conjunto {a, b, c, d, e}, liste os pares
ordenados pertencentes à relação de equivalência correspondente.
80
a) (3, 2)
2)
b) (b, a)
c) a=b
V ^ F F
F F
a) R={(a, a), (b, b), (c, c), (c, a)} sobre A={a, b, c} Sim Não Sim Sim
b) R={(a, a), (a, b)} sobre A={a, b} Não Não Sim Sim
c) R={(a, a), (b, b), (b, a)} sobre A={a, b} Sim Não Sim Sim
d) R={(a, a), (b, b), (c, c), (a, b), (b, a)} sobre A={a, b, c} Sim Sim Não Sim
Transitiva: r, s e t S, rRs e sRt rRt, ou seja, (r, s)R e (s, t)R , então (r, t)R
7)
Se aRb e bRc, temos que 3/a – b e 3/b – c. Então, 3 divide [(a – b) + (b – c)], ou seja, 3
divide (a – c) e, assim, aRc. Desta forma, a relação é Transitiva.
8) [a] ={a, c}
9) R={(1,1), (1, 2), (2, 1), (2, 2), (3, 3), (3, 4), (4, 3), (4, 4)}
11) {(a, a), (a, b), (a, c), (b, a), (b, b), (b, c), (c, a), (c, b), (c, c), (d, d), (d, e), (e, d), (e, e)}
83
6.1 Introdução
A Teoria dos Grafos tem sido aplicada a muitas áreas (Informática, Investigação
Operacional, Logística, etc.), pois um grafo constitui o modelo matemático ideal para o
estudo das relações entre objetos discretos de qualquer tipo.
Exemplo 2:
iii) g: uma função que associa cada aresta a um par não ordenado x-y de vértices
chamados extremos da aresta.
Exemplo:
A D
i) V: vértices ou nós { A,B,C e D } a4
a1 a5 a3
ii) A: um conjunto de arestas (arcos) {a1,a2,a3, a4,a5} B C
a2
iii) g: uma função que associa cada aresta a um par não ordenado:
a3 é um laço.
são adjacentes.
Uma árvore é um grafo acíclico e conexo com um nó designado como raiz da árvore
a: raiz Profundidade do nó j: 3
Altura da árvore: 3
87
Uma árvore é binária se cada nó tem no máximo dois filhos, sendo denominados filho à
direita e filho à esquerda.
Uma árvore binária é completa se todos os nós internos têm dois filhos e todas as folhas
possuem a mesma profundidade.
88
iii) g: uma função que associa cada aresta a um par ordenado (x, y) de
vértices chamados extremos da aresta, sendo x o ponto inicial e y, o
ponto final
Exercícios
1) Observe o grafo ao lado e responda as questões D
a3 a4
a) Este grafo é simples? Justifique.
a5
b) Este grafo é completo? Justifique. C E
a2 a6
c) Este grafo é conexo? Justifique.
e) Cite um ciclo. A
f) O grafo possui uma aresta cuja remoção o tornaria uma árvore. Qual é a aresta?
a) Qual a altura? A
B C
b) Qual o filho à esquerda do nó B?
c) Qual a profundidade do nó E?
D E F G
d) É binária completa?
J
e) Cite 3 nós internos.
F a6 E
5) Responder as questões observando o grafo
direcionado. a7 a5
a9
a) Quais os nós acessíveis a partir do vértice A?
A a 10 a8 D
a2 a4
b) Qual o caminho mais curto de A para C? a3
a1 B C
a8
A L D
a5
a4
a1 a3
B a2 C
90
Os grafos G= (V,A,g) e G’= (V’,A’,g’) são isomorfos se existir uma aplicação bijetora
f1 : V→V´ e f2 : A →A’ tais que, para cada arco a A, g(a) = x – y se, e somente se,
g’[f2 (a)] = f1(x) – f1(y) .
Exemplo:
Os grafos abaixo podem parecer muito diferentes em sua representação visual. Mas,
possuem os mesmos nós, os mesmos arcos e a mesma função que associa as
extremidades a cada arco. Assim, os grafos são isomorfos.
f1: A 1 f2: a1 b1
B2 a2 b2
C3 a3 b3
D4 a4 b4
E5
Existem certas condições sob as quais se torna mais fácil ver que dois grafos
os itens 3 e 5 .
91
Um grafo se diz atravessável se pode ser desenhado sem quebras nas curvas e sem
repetição de arestas, isto é, se existir um caminho que inclua todos os vértices e use cada
aresta uma única vez.
O caminho B, a1, A, a7, E, a6, D, a8, A, a4, C, a3, D, a5, B, a2, C é uma trilha*. A trilha é
atravessável e, portanto, o grafo é atravessável.
26.2) Um grafo conexo finito G é euleriano se, e somente se, cada vértice tem grau par.
Exemplos:
92
A D
a4
a1 a5 a3
B C
a2
Exemplos:
Um grafo se diz planar se pode ser desenhado em um plano de forma que suas
arestas se interceptem apenas nos vértices.
Exemplo :
93
planar.
(a)
Teorema: A soma dos graus das regiões é igual ao dobro do número de arestas.
94
Fórmula de Euler
2) Se n 3, então a 3n – 6
Uma pessoa pode caminhar pela cidade atravessando todas as 7 pontes, sem passar
por qualquer ponte 2 vezes?
KÖnigsberg (1736)
Mostramos agora como Euler provou que o grafo na figura (b) não é atravessável e,
portanto, que a caminhada em KÖNIGSBERG é impossível. Lembre que um vértice
é par ou ímpar. Suponha que um grafo é atravessável e que uma trilha atravessável
não começa ou termina em um vértice P. Afirmamos que P é um vértice par. Afinal,
sempre que a trilha atravessável entra em P por uma aresta, deve haver uma aresta
não usada anteriormente, pela qual a trilha deve sair de P. Assim, as arestas da trilha
incidentes sobre P devem aparecer aos pares e, logo, P é um vértice par. Portanto, se
um vértice Q é ímpar, a trilha atravessável deve começar ou terminar em Q.
Consequentemente, um grafo com mais de dois vértices ímpares não pode ser
atravessável. Observe que o grafo correspondente ao problema da ponte de
KÖNIGSBERG tem quatro vértices ímpares. Logo, não se pode caminhar por
KÖNIGSBERG, de modo que cada ponte seja atravessada exatamente uma vez.
96
Teoremas:
1) Existe um caminho de Euler em um grafo conexo se, e somente se, não existem
nós ímpares ou existirem exatamente dois nós ímpares. No caso em que não
existem nós ímpares, o caminho pode começar e terminar em qualquer nó; no
caso de dois nós ímpares, o caminho precisa começar em um deles e terminar no
outro.
Exemplo: Observe que o grafo abaixo admite um caminho de Euler, pois possui
exatamente 2 nós ímpares.
Exercícios
7) Qual dos grafos que seguem não é isomorfo aos outros? Por que?
A B C D
97
A
a5
a) e1
1 B
e4
a1 a4
e5
2 a6 4 e7 e6
a2 a3 C
e2
3 e3
a7 D
2
b) B
a2 a1 e1
a9 1 e9
C e3
3 e8
a7 e2
a8 e4 A
a3 a6
e7
a5 D e5 e6
a4
4 5 E
1
c) A
e5 e1
a3 2
5 B
a4 E
a5 a1 e4 e2
a2
4 3 e3 C
D
1 A B
d) a1 e1 e2
a2 C
2 3
D e3 E
a3 e5 e4
a4
e6 H e7
4 5 F G
98
A B
C D E
A B C
D E F
11) Em cada caso, verificar se o grafo é planar e, em caso afirmativo, dar o número de
regiões que divide o plano.
a) b)
c)
12) Se todos os vértices de um grafo simples conexo e planar tem grau 4 e o número de
arestas é 12, em quantas regiões divide o plano?
99
a) b)
c) d)
B C
A
15) No grafo abaixo, verifique que a soma dos graus dos vértices é igual ao dobro do
número de arestas.
100
a)
b)
17) Um grafo possui 9 vértices, alguns de grau 4 e, outros, de grau 6. Além disso, sabe-
se que a soma dos graus dos vértices é 40.
f) a5
2)
a) b)
101
3) a) 3 b) D c) 2
e) Por exemplo, D, E e F.
f) H, I, J, K, L, M, N e O.
4) a) V = {A, B, C, D, E, F}
c) 8
d) 16
5) a) B, C, D, E e F
6) Exemplo de resposta
102
8) a) f1: 1 A, 2 B, 3 D, 4 C
b) Não são isomorfos, pois o primeiro grafo possui um vértice de grau 4 e, o outro, não.
c) f1: 1 A, 2 D, 3 B, 4 E, 5 C
9) É planar
A B
C
D E
12) A soma dos graus dos vértices é 24, pois é igual ao dobro do número de arestas(12).
Se todos os vértices têm grau 4, então o grafo tem 6 vértices(n = 6). Assim, pela
fórmula de Euler, temos: 6 – 12 + r = 2, de onde se conclui que o grafo divide o plano
em 8 regiões.
103
b) É euleriano e atravessável.
14) A) 7 – 18+ 13 = 2 B) 6 – 9 + 5 = 2 C) 4 – 9 + 7 = 2
17) a) 7
b) Sim, pois para ser atravessável, um grafo deve ter 0 ou 2 nós ímpares.
d) 20
Referências Bibliográficas