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APRESENTAÇÃO

MANUTENÇÃO E AS NOVAS
TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO

Prof. Me. Ricardo Gazzana Schneider


MANUTENÇÃO E AS NOVAS
TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO
O passar dos tempos trouxe novos modelos de produção. De sistemas artesanais, passando
pela Revolução Industrial, Henry Ford, e até o modelo Toyota de produção, os sistemas
produtivos se qualificaram muito.
Da mesma maneira, os sistemas de manutenção também sofreram alterações. Além dos
sistemas de manutenção corretiva e planejada (ou preventiva), um novo modelo de
manutenção se desenvolveu: A Manutenção Produtiva Total (TPM).
MANUTENÇÃO PRODUTIVA
TOTAL - TPM
SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO

FILOSOFIA
O Sistema foi desenvolvido a partir da seguinte máxima:

PEDIDO TEMPO DINHEIRO

“O que estamos fazendo é observar a linha de tempo desde


o momento em que o cliente nos faz um pedido até o ponto
em que recebemos o pagamento. E, estamos reduzindo
essa linha de tempo,
removendo as perdas que não agregam valor.”
Fonte: Taiichi Ohno
TPM - MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL

SIGNIFICADO

TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE

Eficiência global. Busca do limite máximo de Manutenção no sentido


eficiência. amplo.
Ciclo total de vida útil do
sistema de produção. Nível zero de perda. Ciclo total de vida útil dos
equipamentos.
Participação de todos os
departamentos.
TPM - MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL

HISTÓRICO O QUE É?

É uma filosofia de trabalho que visa a


eliminação total das perdas e desperdícios na
busca da máxima eficiência do processo
produtivo através da integração homem,
máquina e empresa.
TPM - MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL

ESTRUTURA - PILARES

Seleme, R. 2015 apud Gregorio, G. F. P. Silveira, A. M. Manutenção Industrial, 2018


TPM E A MANUTENÇÃO AUTÔNOMA
A MANUTENÇÃO AUTÔNOMA É UM
DOS PRINCIPAIS PILARES DO TPM
A Manutenção Autônoma busca a “quebra zero”,
enfocando o OPERADOR como principal meio de
ligação com o equipamento.

A Manutenção Autônoma vai manter os


equipamentos em excelente condição de operação,
visando a estabilidade operacional e,
consequentemente, obtendo produtos com a
qualidade especificada, na quantidade e nos prazos
programados.
A manutenção autônoma é composta por 7 etapas:

1. Limpeza inicial do equipamento


2. Eliminação das fontes de sujeira e áreas de acesso difícil
3. Criação de padrões de inspeção, lubrificação e limpeza
4. Inspeção geral no equipamento
5. Implementação da inspeção autônoma
6. Padronização das atividades de inspeção, lubrificação e limpeza
7. Implementação definitiva do programa de manutenção autônoma
1-LIMPEZA INICIAL
DO EQUIPAMENTO
Despertar a curiosidade e o questionamento.

Conhecer melhor o equipamento.

Olhar e tocar o equipamento.

Detectar problemas.

“Limpeza é Inspeção”
2-ELIMINAÇÃO DAS FONTES DE
SUJEIRA E ÁREAS DE ACESSO DIFÍCIL

OBJETIVOS PARA O OPERADOR OBJETIVOS PARA O EQUIPAMENTO

• Reduzir o tempo necessário para • Eliminar fontes geradoras de sujeira.


limpeza, inspeção pela eliminação das • Reduzir limites da sujeira.
fontes de sujeira e os locais de difícil • Facilitar Limpeza, Lubrificação e Inspeção.
acesso. • Promover recursos visuais.
• Melhorar as condições de segurança e • Buscar a melhoria dos resultados
meio-ambiente.
• Desenvolver o senso de melhoria.
3-CRIAÇÃO DE PADRÕES DE INSPEÇÃO,
LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA
Objetivos
• Organizar as atividades de Limpeza, Inspeção e Lubrificação realizadas pelo Operador.
• Manter e controlar as atividades básicas para evitar deterioração antecipada dos
equipamentos.
• Conhecer as funções e sistemas básicos do equipamento.
4-INSPEÇÃO GERAL NO EQUIPAMENTO

OBJETIVOS PARA O OPERADOR OBJETIVOS PARA O EQUIPAMENTO

• Conhecer a estrutura e função do equipamento. • Detectar e consertar defeitos ínfimos.


• Aprender métodos de Inspeção. • Manter o equipamento nas funções
• Obter melhor habilidade para inspecionar. estabelecidas.
• Capacitar através da educação e treinamento. • Utilizar os controles visuais.
• Manter por mais tempo o equipamento
nas condições ideais.

Sentidos Naturais
Audição, Visão, Olfato, Tato
5-IMPLEMENTAÇÃO DA INSPEÇÃO AUTÔNOMA

OBJETIVOS PARA O OPERADOR OBJETIVOS PARA O EQUIPAMENTO

• Conhecer profundamente o equipamento. • Manter o equipamento nas condições


• Fazer análise teórica das inconveniências. estabelecidas.
• Deixar claro a relação equipamento e qualidade • Realizar melhorias visando otimizar tempos
do produto. de inspeção.
• Capacitar Operadores para execução. • Definir responsável pela
intervenção/inspeção.
• Controlar os resultados alcançados.

Dividir itens com a manutenção.


Elaborar as normas de inspeção em conjunto.
Dividir os períodos de inspeção em diária, semanal, mensal, trimestral, semestral e anual.
6-PADRONIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE
INSPEÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA
Padronizar os itens de controle.

Sistematizar a manutenção dos itens.

Aprender técnicas de melhorias (PDCA).

Aumentar a abrangência da Manutenção Autônoma.

Promover a Gestão a Vista.


7-Implementação definitiva do programa de manutenção autônoma

Executar as diretrizes e metas.

Executar regularmente os registros.

Executar os seis passos anteriores.

Implantar a rotina de revisões periódicas dos


padrões e normas.

Integração completa Operação e Manutenção para


estender a vida útil dos equipamentos.
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5462 - Confiabilidade e Mantenabilidade. ABNT, 1994. Disponível em
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4086

ALMEIDA, Paulo Samuel de. Manutenção mecânica industrial : conceitos básicos e tecnologia aplicada / Paulo Samuel de
Almeida. São Paulo: Érica, 2014. ISBN 978-85-3651979-1

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536519791/cfi/2!/4/4@0.00:0.00
COLLINS, Jack A. Projeto mecânico de elementos de máquinas uma perspectiva de prevenção da falha. 2. Rio de Janeiro
LTC 2019 1 recurso online ISBN 9788521636243.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521636243/cfi/6/2!/4/2/2@0:0

Fogliatto, F. S. Ribeiro, J. L. D. Confiabilidade e Manutenção Industrial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. ISBN 978-85-352-
3353-7 Disponível em https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154933/cfi/6/2!/4/2/4@0:0.00

Gregorio, G. F. P. Silveria, A. M. Manutenção Industrial. Porto Alegre, RS. Sagah, 2018. ISBN 978-85-9502-697-1 Disponível
em https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595026971/cfi/1!/4/4@0.00:51.2

Seleme, R. Manutenção Industrial: Mantendo a fábrica em funcionamento. Curitiba, PR. Intersaberes, 2015

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