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A Manufatura tem por finalidade primordial produzir produtos com alta qualidade, baixos
custos e no menor tempo possível. Sendo assim, a manutenção autônoma tem como principal
objetivo deixar o operador autônomo, para poder de forma imediata visualizar, identificar e
lidar com anomalias dos equipamentos que estão sob sua responsabilidade. Este princípio
torna os processos confiáveis através de uma manutenção de excelência.
manutenção autônoma
Com o avanço das etapas de manutenção autônoma o operador passa incorporar e a realizar
atividades com função de manutenção, buscando sempre manter o equipamento em operação
e assim atingir de maneira estável e eficazmente o planejamento de produção. Isto não é se
tornar a manutenção, mas sim ser os “olhos da manutenção”, ajudando no trabalho do
departamento de Manutenção. As principais diretrizes de um programa de manutenção
autônoma são:
Utilizar-se dos problemas que acontecem com o equipamento como uma das ferramentas
para ensinar as pessoas a melhorar as atividades de pensar e trabalhar.
Há uma frase que traduz bem esta nova cultura dentro da operação: “ DA MINHA MÁQUINA
CUIDO EU! ”
Outro ponto importante é a capacitação das lideranças que também precisam mudar sua
forma de pensar e agir. Precisam ser os facilitadores deste processo, ou seja, precisam criar
condições para que os operadores possam estabelecer toda esta mudança. Este é o ponto
primordial do processo, se este apoio não acontecer, o avanço da manutenção autônoma não
tem como ter sucesso.
1) limpeza inicial
7- gestão autônoma
Este processo todo, bem feito, leva pelo menos 3 anos para se estabelecer. Muitos se
equivocam por achar que se pode fazer em um tempo menor. Não há atalhos. Há a
necessidade de muito esforço, comprometimento, treinamentos, capacitações e seguir cada
uma das etapas. Os principais boicotes acontecem por parte dos próprios gestores, que não
entendem as mudanças e não se tornam os verdadeiros facilitadores. Se estas mudanças não
ocorrerem não haverá sucesso. Porém se houver de fato este entendimento por parte dos
gestores, a chance de sucesso é enorme, passando a ter um nível fantástico de produtividade
na operação.
Referências: SUZUKI, T. TPM in Process Industries. 1ª. ed. New York: Productivity Press, 1994.
T.P.M - Manutenção Produtiva Total
Durante muito tempo as indústrias funcionaram com o sistema de manutenção corretiva, com
isso, ocorriam desperdícios, retrabalhos, perda de tempo e de esforços humanos, além de
prejuízos financeiros. A partir de uma análise desse problema, passou-se a dar ênfase na
manutenção preventiva. Com enfoque nesse tipo de manutenção, foi desenvolvido o conceito
de manutenção produtiva total, conhecido pela sigla TPM (Total Productive Maintenance), que
inclui programas de manutenção preventiva e preditiva.
A origem do TPM
A manutenção preventiva teve sua origem nos Estados Unidos e foi introduzida no Japão em
1950. Até então, a indústria japonesa trabalhava apenas com o conceito de manutenção
corretiva, após a falha da máquina ou equipamento. Isso representava um custo e um
obstáculo para a melhoria de qualidade.
Na busca de maior eficiência da manutenção produtiva, por meio de um sistema
compreensivo, baseado no respeito individual e na total participação dos empregados, surgiu a
TPM, em 1970, no Japão.
Desenvolvimento do Conceito Manutenção
Com o passar dos anos, o conceito TPM foi se aprimorando, inicialmente estava focado nos
equipamentos e posteriormente no sistema produtivo e atualmente é uma estratégia global
da empresa, conforme o quadro abaixo:
Os oito pilares do TPM, são as bases sobre as quais um programa consistente , envolvendo
toda a empresa nas principais metas: zero defeitos, zero acidentes, zero quebra, zero
falhas, aumento da disponibilidade de equipamento e lucratividade.
1) Manutenção Autônoma
- Inspeção geral
- Inspeção autònoma
- Padronização
- Gerenciamento autônomo
http://engenhariadeproducaoindustrial.blogspot.com.br/2015/05/jishu-hozen-ma-
manutencao-autonoma.html
LIMPEZA É INSPEÇÃO
O operador está AUTÔNOMO mas não SOLTO, está sob CONTROLE e é ADMINISTRADO através
das informações (visuais) do nível de seus GERENCIAMENTO. Neste estágio, os objetivos da
Manutenção Autônoma encontram-se com os objetivos de redução de custos da empresa. Os
grupos são engajados na busca do melhoramento contínuo.
2) Manutenção Planejada
trabalhando com a equipe operacional, tendo como principal objetivo o de eliminar todas as
perdas que possam a vir ocorrer. As principais etapas são:
Tem como objetivo a eliminação das perdas existentes no processo produtivo, obtendo a
eficiência máxima dos equipamento. Suas etapas de implantação são:
- Redução de custo
4) Educação ; Treinamento
5) Manutenção da Qualidade
A redução dos defeitos ocorrem como o resultado da implantação do programa TPM, durante
a sua implantação os resultados são significativos. O desenvolvimento do pilar da manutenção
da qualidade se torna necessária para dar continuidade ao programa de redução dos defeitos.
Suas etapas de implantação são:
- Restauração da deterioração
7) TPM Administrativo
Objetivos do TPM
Gestão à Vista
Exemplos
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte:https://www.dropbox.com/sh/z65cw8489elrzf4/oUohOCEW1V/Artigos/GEST
%C3%83O%20%C3%80%20VISTA%20RESUMIDO%20PDF.pdf
Fonte:https://www.dropbox.com/sh/z65cw8489elrzf4/oUohOCEW1V/Artigos/GEST%C3%83O
%20%C3%80%20VISTA%20RESUMIDO%20PDF.pdf
Fonte: http://www.pdca.com.br/site/nossos-produtos.html
Fonte: http://blog.br.kaizen.com/2013/01/16/5s-em-servicos/
O que é 5s ?
O 5s é uma das ferramentas do pensamento Lean que nos ajuda a criar a
cultura da disciplina, identificar problemas e gerar oportunidades para
melhorias. A proposta do 5s (assim como algumas outras ferramentas lean) é
reduzir o desperdício de recursos e espaço de forma a aumentar a eficiência
operacional.
Seiri – Senso de Utilização
Materiais
Ferramentas
Peças de reposição
Documentos
Informativos
Nesta fase, um questionamento que deve ser feito é: “Nós precisamos disso?”
A resposta irá ajudar muito a tomada de decisão e caso o indivíduo não seja
capaz de responder esta pergunta, é recomendável marcar o ítem de alguma
maneira para outra pessoa ir lá e conferir posteriormente. Esta marcação pode
ser feita através de uma etiqueta amarela ou vermelha, pois assim o ítem ficará
destacado e os responsáveis poderão analisar com cuidado posteriormente. Na
etiqueta, poderá constar a data da inspeção ou mesmo uma descrição
apontando a dúvida anterior. Como cada empresa é complexa em diferentes
aspectos, o melhor padrão é aquele criado levando em consideração as
singularidades do local e da maneira de trabalhar.
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Seiso – Senso de Limpeza
Shitsuke – Senso de disciplina
As empresas industriais têm de organizar a sua produção da forma mais eficiente possível:
servir o cliente, aproveitar economias de escala, reduzir custos e manter elevados níveis de
qualidade da produção são os principais objectivos. Quais são os principais processos
produtivos e como se organizam?
Linha de montagem (Assembly line): Processo dominado pelo produto. O poder das máquinas
e o do pessoal são coordenados numa sequência fixa, ordenada, que se move continua e
uniformemente. O trabalho, não especializado, é dividido em tarefas repetitivas. O fluxo de
produção é fluido, lógico e eficiente, mas não flexível. A capacidade de uma linha de
montagem é determinada pelo engarrafamento: o ponto em que a linha vai abrandar ou parar.
Fluxo em lote (Batch flow): Configuração mista em que um só produto é fabricado. Por razões
económicas, é montado um lote (batch) em vez de um só item. Os lotes tendem a resultar em
níveis mais elevados de inventário pois a produção não se baseia em requisitos reais. 0 fluxo
em lote é um compromisso entre a produção em massa, na linha de montagem, e o artesanato
ou trabalho manual.
Fluxo continuo (Continuous flow): O mesmo princípio da linha de montagem, mas o fluxo é
verdadeiramente contínuo porque a matéria-prima é fluida e circula num tubo, e não numa
linha de montagem. O engarrafamento surge literalmente no ponto em que o tubo é mais
estreito.
Jobshop: Uma configuração dominada pelo processo, sem padrão de fluxo sequencial, em que
se reúnem varias especializações. Teoricamente, o mesmo produto nunca é fabricado duas
vezes; cada produto atravessa a área da sua própria forma num "fluxo caótico". Equipamento
especializado e trabalhadores altamente especializados estão no mesmo local, permitindo
maior utilização do equipamento, maior controlo sobre o trabalho e a formação. A gestão, o
planeamento e o controlo de inventários são mais difîceis, mas existe mais flexibilidade.
Lean production: A lean production, por oposição à produção em massa, baseia-se no conceito
de melhoria continua, ou kaizen como é conhecido no Japão, e numa abordagem de aprender-
ao-fazer. Trata-se de uma visão integradora que sublinha a eficácia, o trabalho em equipa,
simplificação, flexibilidade, redução de desperdicio e acelera o processo produtivo. A produção
faz-se em múltiplos pequenos lotes em vez de grandes volumes. Os trabalhadores são
formados numa série de competências, e os postos têm uma rotação frequente. A lean
production também realça a comunicação e retorno da informação através da cadeia de
distribuição.
Célula produtiva (Manufacturing cell): Um job shop agrupado, em que cada célula fabrica uma
certa componente, que se move através da célula numa única direcção. Todo o equipamento
necessário para fabricar a componente é mantido na célula. Com uma análise precisa do
processo, a célula produtiva reduz o manuseamento de material e tempos de montagem;
desta forma, reduz ciclos temporais e níveis de stocks. Os trabalhadores em célula devem ter
competências variadas para lidar com máquinas diferentes, mas também têm tarefas
repetitivas. Manter a integridade da célula ao longo do tempo requer uma análise contínua.