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Ficha de Apontamentos
Disciplina: Planificação da Manutenção
Terceirização
É prática comum em muitas empresas a visão da terceirização como a forma de contratar mão-de-obra a
baixo custo e sem vínculos empregatícios ou passar a terceiros os serviços que não façam parte das
actividades afim da organização.
Resumindo:
Terceirização é a transferência para terceiros de actividades que agregam competitividade empresarial,
baseada numa relação de parceria. Os principais factores que auxiliam a decisão da terceirização são:
Vocação – alguns serviços estão totalmente fora do escopo das actividades afim da empresa e não são
estratégicos para o resultado empresarial.
Eficiência – não é possível ser especializado em tudo, devido à diversidade e evolução das tecnologias.
Custos – serviços que demandam baixa utilização de mão-de-obra, principalmente em equipamentos e
instalações de alta tecnologia.
A terceirização na manutenção envolve algumas dificuldades, que se não forem analisadas e administradas
de maneira correcta, podem trazer prejuízos materiais e operacionais à empresa destacam, entre outros,
como principais problemas:
Baixa integração entre contratada e contratante por falta de cultura de parceria;
Falta de mão-de-obra qualificada no mercado;
Cartelização de alguns sectores;
Baixa competitividade no mercado.
Vantagens
Aumento de qualidade;
Redução de custos;
Redução de estoques, quando a contratação inclui fornecimento de materiais;
Agilidade de atendimento;
Flexibilidade organizacional;
Aumento da especialização própria.
Formas de Monitoramento
A avaliação do estado do equipamento se dá através da medição, acompanhamento ou monitoração de
parâmetros. Esse acompanhamento pode ser feito de três formas:
1. Acompanhamento ou monitoração subjectiva: Dá-se pela percepção de que algum parâmetro está fora
do comum, por exemplo: colocar a mão na caixa de mancal e perceber que a temperatura está acima do
normal; pegar um pouco de lubrificante da máquina nos dedos e comparar a viscosidade; escutar ruído
acima do comum na caixa de marcha; etc.
Portanto, é o acompanhamento que se dá através dos sentidos visão, audição, tato e olfato. Pode ser feito
por qualquer um, inclusive o próprio operador. E a monitoração será tão confiável quanto a experiência do
operador. Entretanto, não deve ser usado como único método, porque há risco da percepção não ocorrer ou
de ocorrer uma percepção errada.
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3. Monitoração contínua: É também um acompanhamento objectivo. Foi adotado inicialmente em
equipamentos de alta responsabilidade cujo desenvolvimento do defeito se dava em pouco tempo. Como
seu custo era alto, somente seu uso era justificado nessa situação, mas com o desenvolvimento dos sistemas
digitais e da informática, isso tem se tornado possível, ainda que restrito a equipamentos caros. Um exemplo
é a monitoração dos grupos geradores em algumas usinas hidroeléctricas, onde os instrumentos instalados
nas usinas monitoram parâmetros (como vibração, temperatura de mancais, etc.) que são transmitidos e
monitorados em tempo real. Isso não significa que exista um técnico 24 horas por dia, pois é possível que
existam programas que monitoram e exibem relatórios normais e de alerta de forma automática.
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