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Operador de Caixa
UNIDADE CURRICULAR 1:
Organizar e realizar a abertura e fechamento do caixa
AULA 3
Estação de trabalho:
equipamentos e
sistemas operacionais
Créditos
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac/SC
FECOMÉRCIO
Presidente
Bruno Breithaupt
Diretor Regional
Rudney Raulino
Conteudista
Deise Silveira Fernandes
Desenvolvimento e Editoração
Equipe de Produção do SEAD
Coordenação Técnica
Setor de Educação a Distância – SEAD
REFERÊNCIAS ����������������������������������������������������� 14
Aula 3
ESTAÇÃO DE TRABALHO: EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
OPERACIONAIS
INTRODUÇÃO
A estação de trabalho do operador de caixa é composta por alguns equipamentos, que são comuns a
vários locais, como supermercados, lojas de varejo, hotelaria, entre outros. Nestes locais de trabalho,
diferentes equipamentos e tecnologias estão disponíveis a favor das atividades do operador de caixa,
tornando cada vez mais rápido e preciso o acesso às informações para abertura e fechamento de caixa.
Nesta aula, você conhecerá os sistemas operacionais e aplicativos específicos ao serviço de operador
de caixa mais utilizados, bem como as formas de conservação desses equipamentos, de modo a pre�
venir possíveis danos.
Quanto mais você se aproximar da rotina e dos equipamentos que fazem parte das atividades do
operador de caixa, mais se sentirá seguro para chegar ao ambiente de trabalho familiarizado com os
nomes e funcionalidade de cada item.
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Aula 3 - Estação de trabalho: equipamentos e sistemas operacionais
Softwares - são programas que gerenciam a máquina, como Windows, Android, iOS, Linux.
No caso do operador de caixa, dependendo da empresa, você poderá ter contato com diferentes sof�
twares.
Com o avanço da tecnologia, equipamentos informatizados auxiliam as funções diárias dos opera�
dores de caixa. Sabe-se que no processo de compra, o prazer está em escolher os produtos, avaliar
e experimentar. A hora de efetuar o pagamento pode vir acompanhada de um tempo de espera em
uma fila até ser atendido pelo operador de caixa. Por isso, o grande investimento em tecnologias que
diminuem o tempo de espera do cliente, como o uso do leitor de código de barras, por exemplo, que
com um único “bip” identifica todas as informações do produto que já estão inseridas no sistema.
Um operador de caixa precisa conhecer bem os equipamentos e utilizá-los de forma correta, para
contribuir com a satisfação do cliente e êxito da empresa. Entretanto, é importante que você saiba
que a maioria das empresas treina seus colaboradores quanto ao uso desses equipamentos. Você
conhecerá cada equipamento, bem como sua função, que poderá variar dependendo da empresa e
da sua função como operador de caixa.
É possível que você já conheça alguns destes equipamentos separadamente. Mas é o conjunto de todos
eles que atendem a algumas das funções mais importantes da rotina de um operador de caixa, que
consiste em efetuar a venda de produtos ou serviços ao cliente concretizando-a por meio de pagamento.
Videoaula
Clique aqui e assista à videoaula sobre os equipamentos utilizados pelo operador de caixa, suas
características, funções e operacionalização e também as formas de higienização e conservação de
cada um deles.
De maneira geral, você pôde observar que todos os equipamentos necessitam de cuidados, isso por�
que eles são propriedade da empresa, que por sua vez, os confia a seus cuidados durante sua jornada
de trabalho.
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Aula 3 - Estação de trabalho: equipamentos e sistemas operacionais
Atenção
Em empresas que não são do ramo supermercadistas os operadores de caixa têm acesso à internet e
aplicativos no monitor. Porém, a maior parte dessas empresas não autoriza o uso para fins pessoais e
tomam medidas como bloqueio de acesso às redes sociais, e a navegação é toda monitorada durante
o uso do funcionário. Portanto, tome cuidado para não ferir o código de ética da empresa com mau
uso da tecnologia.
Quando bem usados, os meios eletrônicos são facilitadores nos ambientes de trabalho e contribuem
para divulgar um bem ou serviço: por meio da internet é possível realizar uma busca rápida de
futuros fornecedores, pesquisar e organizar dados, trocar e-mails de cotação e até mesmo fechar uma
venda; já a intranet, é diferente da internet, significa que a empresa utiliza uma rede de computa�
dores com acesso somente a seus colaboradores internos, na qual são compartilhadas informações
úteis entre setores.
O acesso à intranet da empresa costuma ser somente para computadores previamente autorizados e
dentro do local de trabalho. Um exemplo de informação que pode ser compartilhada pela intranet é
uma nova vaga de operador de caixa informada pelo setor de recursos humanos.
Existe também a extranet, que diferente da intranet, permite acesso a diferentes pessoas externas à
empresa, tais como, clientes, fornecedores, entre outros, desde que estes possuam a chave de acesso
e senha. Na extranet é possível compartilhar toda informação que a empresa desejar com respeito
a seus produtos e serviços. É possível realizar uma compra, efetuar um pagamento. Isso depende da
autorização e programação efetuada pela empresa. O acesso à extranet não se restringe ao ambiente
de trabalho.
Na rotina de seu trabalho é preciso cuidado e postura profissional, já que como mencionado antes, as
empresas utilizam estes meios com restrições e não para uso pessoal. As empresas costumam ter o
controle de quanto tempo é gasto acessando a internet e em que páginas seus colaboradores estão
navegando, por exemplo. Os colaboradores que não levam essas orientações a sério e permitem postar
fotos em redes sociais, dentro do ambiente de trabalho, resolver assuntos pessoais ou fazer compras
on-line, por exemplo, podem ser advertidos ou até mesmo demitidos, caso a empresa considere tais
fatores contrários à postura profissional desejada.
Tendo estudado os equipamentos que você mais utilizará em seu ambiente de trabalho, é preciso ter
domínio também dos sistemas operacionais que estarão disponíveis para a execução de seu trabalho.
Um sistema operacional pode ser considerado uma ferramenta de grande importância, sem essa fer�
ramenta armazenar informações e gerenciá-las levaria muito tempo de trabalho.
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Aula 3 - Estação de trabalho: equipamentos e sistemas operacionais
O Sistema operacional irá gerenciar os recursos do sistema e fornecer uma interface entre o compu�
tador e usuário. Ao ser instalado, ele é configurado ou programado de forma padrão, mas pode ser
atualizado ou personalizado de acordo com a necessidade do usuário.
Microsoft Windows
Linux
Esse sistema operacional foi desenvolvido sob licença GNU - General Public Licence no
âmbito da Free Software Foundation (FSF). Tem sua configuração aberta, ou seja, seu código
fonte está disponível para qualquer pessoa utilizar, estudar e adaptar conforme necessidade.
Isso significa que pode ser modificado e é gratuita sua utilização.
Mac OS X
Esse sistema operacional é desenvolvido, comercializado e vendido pela empresa Apple, des�
tinado exclusivamente aos computadores Mac. Tem sua configuração fechada, portanto, o
código fonte não pode ser alterado.
Como operador de caixa é importante que você conheça as funções do sistema utilizado e que apli�
cativos são capazes de armazenar e gerar relatórios, bem como saber interpretá-los, para controle da
função.
A seguir, conheceremos as nomenclaturas comuns à função do operador de caixa, para que você com�
preenda os termos utilizados pela maioria dos aplicativos de um sistema de vendas.
PDV
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Abertura
Fundo
Este termo está relacionado ao momento que se inicia a abertura do sistema e é realizada
a conferência do fundo de troco. A soma em dinheiro em cédulas e moedas que facilita o
troco no início das operações. O valor fornecido é uma informação inserida por você no
aplicativo de vendas.
Rendição
Este termo refere-se a quando existe a rendição do caixa, que é a troca de um operador
por outro. Para o intervalo ou troca de turno, o fundo é conferido e os demais documentos
e dinheiro são retirados do caixa. Neste momento, é de grande importância a atenção ao
fundo de caixa. Duas são as maneiras mais comuns de controle do fundo:
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Sangria
Este é o termo utilizado para a retirada de dinheiro que é feita durante a jornada de tra�
balho de um operador de caixa e encaminhada à tesouraria da organização dentro de um
malote. Para empresas de menor porte, essa retirada é feita para local seguro, onde a con�
ferência é feita mais tarde, pelo próprio operador ou responsável autorizado. Esta sangria,
ou valor é registrada para controle maior no momento do fechamento.
Troca e Devolução
Estorno e cancelamento
Veja que é simples de resolver, mas é muito importante ter atenção, no momento de
concretizar a venda, justamente para evitar este tipo de situação, que geralmente gera
insegurança no cliente. Por isso, caso lhe aconteça algo semelhante, mantenha a calma e
transmita segurança e confiança ao cliente de que está fazendo o procedimento correto
para que não ocorra nenhuma cobrança indevida.
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Aula 3 - Estação de trabalho: equipamentos e sistemas operacionais
Descontos
Nota Fiscal
A emissão de notas fiscais pode ser feita manualmente ou de forma eletrônica, isto porque
as empresas estão se atualizando e também cumprindo a legislação. A descrição de uma
nota fiscal será apresentada nas próximas aulas.
De acordo com a Cláusula primeira AJUSTE SINIEF 07/05 com nova redação a partir
de 01.02.11 “Fica instituída a Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, que poderá ser utilizada
pelos contribuintes do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI ou Imposto sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS”.
Consultas no Sistema
Fechamento
Cada sistema funciona a partir dos aplicativos. Todas as funções de um aplicativo de vendas têm como
objetivo agilizar os processos em um terminal de vendas, e em sua maioria, servem para produzir
um mesmo resultado. Entretanto, vale ressaltar que estes aplicativos podem apresentar diferenças,
dependendo da empresa que os administra.
Para executar as funções do aplicativo, o operador de caixa poderá utilizar os atalhos disponíveis ou
digitá-los diretamente no teclado.
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Aula 3 - Estação de trabalho: equipamentos e sistemas operacionais
Observe a Figura 2, nela, as informações entre parênteses indicam as teclas de um teclado a serem
pressionadas para a execução de cada função.
Na Figura 3, a seguir, observe quais são as principais teclas para cada função do aplicativo, caso queira
digitar os atalhos utilizando o teclado.
Figura 3 - Teclado
Agora observe a Figura 4, nela demonstramos um exemplo, em que as funções de um sistema opera�
cional PDV estão divididas em quatro grupos principais: Pagamentos; Operações básicas; Operações
avançadas; e Operações críticas.
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PAGAMENTOS
F1 Dinheiro F2 TEF F3 Cheque F4 Outros Shift + F2 Cartão manual
F7 Busca descrição F9 Busca Preço F10 Vendedor F11 Pré-venda F12 Quantidade
OPERAÇÕES
BÁSICAS
OPERAÇÕES A bre caixa F echa caixa Abre G aveta S angria Troca Pontos
AVANÇADAS Fidelidade
OPERAÇÕES
CRÍTICAS ESC Saída F5 Cancela Item F6 Cancela Cupom O perações Fiscais
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CONSIDERAÇÕES
Nesta aula 3, conhecemos a estação de trabalho de um operador de caixa, bem como os equipamentos
que ali estão, abordamos especialmente seu cuidado e conservação, isto porque é de interesse da em�
presa, e será sempre seu compromisso, zelar pelos bens materiais que ali estão.
Vimos também os sistemas operacionais que fazem parte da rotina do operador de caixa. Essas
noções são importantes para que você esteja mais seguro ao iniciar suas atividades nesta função.
Ter noções básicas de informática será importante para operar o sistema e utilizar os comandos das
operações que estão dispostas no teclado. Na próxima aula, veremos as formas de pagamento que
são comuns ao comércio. É fundamental que ao começar em uma empresa, na função de operador
de caixa, você conheça e tenha domínio das formas que são utilizadas para bem informar ao cliente
no momento do pagamento.
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REFERÊNCIAS
LANGDON, Ken et al. Você sabe fazer uma boa venda? Conquiste
seus clientes, feche negócios e ganhe novas vendas. São Paulo: Se�
nac, 2009.
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VIANA, Adriana Backx Noronha et al. Administração de varejo: Com
foco em casos brasileiros. Rio De Janeiro, RJ: LTC, 2011. p. 1-370.
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