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Iris BS System

ENCICLOPÉDIA IRIS - CLIENTES

v1.0 – 28/02/2023
Sumário
Sumário 2

Introdução 3

“História” evolutiva do sistema 3

Conhecendo um pouco da empresa Iris BS System 3


Setores da empresa 3

Conhecendo o setor de Monitoramento e Segurança 4


Empresas de segurança 5
Dispositivos e comunicação 8
Operação 13
Iris e seus módulos 21
Aplicativos Iris 25
Outros produtos Iris 27

Treinamento EAD Sistema Iris 32

Requisitos Mínimos 34

Suporte 24h do Sistema Iris, como funciona? 35


Qual a melhor forma de solicitar Suporte? 36

Controle de versões 38

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Introdução

Esta enciclopédia foi elaborada a fim de apresentar e explicar informações a respeito do Sistema Iris, todas
suas funcionalidades, dar dicas sobre a operação do sistema, seus módulos, os requisitos mínimos, entre
outros. Você verá, também, os meios de solicitação de atendimento e diversas instruções bem bacanas,
assim como, curiosidades que envolvem a Tecnologia da Informação ao mercado de segurança e
monitoramento.

“História” evolutiva do sistema


Nosso principal produto é o Sistema Iris, o qual já possui mais de 25 anos no mercado, rodando desde 1997,
encontra-se em sua versão 10. Dele derivam-se outras soluções que visam cobrir todas as áreas do setor de
segurança e monitoramento.

Em seu surgimento, a linguagem utilizada foi o Microsoft Visual Basic 6.0, sendo empregadas diversas
práticas e padrões da época. Naturalmente, com a evolução da tecnologia e surgimento de ferramentas
mais poderosas, o sistema recebeu atualizações a fim de permanecer forte no mercado.

Hoje, mais uma vez, o sistema encontra-se diante de um novo salto tecnológico e o desafio de se reinventar
surge novamente, nosso objetivo é entregar ao mercado uma solução atualizada, além da moderna e de
simples utilização na era das aplicações cloud.

Contamos com módulos integradores ao sistema, além do Iris Cloud: app Iris Security, app Iris Operacional,
Iris Client Web, Iris CFTV-CMS e o Geotrack.

Além dos módulos integradores, contamos, também, com os produtos Iris Guard Tour, Bairro Seguro e o
mais novo sistema: Iris Central.

Conhecendo um pouco da empresa Iris BS System

Setores da empresa

A empresa é subdividida em setores, que executam suas funções a fim de melhor atender os clientes.

● Financeiro: setor responsável pela administração dos recursos financeiros da empresa. Ou seja,
tudo o que é relacionado a finanças passa por essa área. Gere, atende clientes, efetua cobranças e
realiza conciliações de pendências financeiras;

● CS (Customer Success): setor que faz com que, depois da compra, o cliente tenha a melhor
experiência possível com o produto, serviço e com o atendimento da sua empresa, responsável por

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auxiliar o cliente a atingir os resultados desejados ao utilizar nossos sistemas. Setor diretamente
ligado ao Comercial e ao Administrativo (Financeiro).

● Suporte: setor que tem a responsabilidade de garantir o funcionamento do sistema aos clientes.
Fornece auxílio para a implementação de processos seguros que garantam a proteção de dados,
construindo métodos para melhores práticas de uso de ferramentas e soluções. Em suma, é o setor
responsável por atender, prestar auxílio aos clientes quando surgem dúvidas dos sistemas, situações
adversas e solicitações em geral.

● Implantação: setor correlacionado ao Suporte, que tem por finalidade a organização do processo
de disponibilização do sistema aos clientes. Graças a uma boa definição de rotinas, é o setor que
recebe o cliente, apresenta, instrui e ajuda-os nos seus primeiros passos, na utilização dos sistemas.

● Desenvolvimento: setor onde os sistemas são elaborados, adicionados novos recursos, melhorados,
enfim, desenvolvidos. Conta com uma equipe especializada em softwares, aplicativos, integrações,
entre outros.

● Infraestrutura: setor responsável pelo bom funcionamento de estrutura física, de rede, de materiais
na empresa e em algumas ocasiões nos clientes, quando trata-se do Sistema Iris.

● Comercial: a missão da área comercial do Sistema Iris envolve conhecer profundamente o cliente,
mapear seu comportamento e oferecer soluções certeiras para aliviar suas dores e suprir suas
demandas.

Conhecendo o setor de Monitoramento e Segurança


O mercado em que atuamos é o de Monitoramento e Segurança. O primeiro sistema de alarme surgiu em
1853 e de lá para cá, cada vez mais, inovações e melhorias vêm sendo empregadas no dia a dia. Se antes era
necessário que um vigilante passasse de quando em quando em um patrimônio, atualmente estamos
chegando na era onde os dispositivos podem realizar isso com maior agilidade, precisão, automação e
menor custo.

As empresas que oferecem esse tipo de serviço estão atrás de melhores práticas para garantir aos seus
clientes, segurança e tranquilidade. Enquanto internamente aperfeiçoam seus processos, aumentam a
qualidade do serviço prestado, evitam falhas humanas e logicamente tentam aumentar seu lucro.

No futuro teremos cada vez mais atuação de equipamentos de segurança em nosso dia a dia, as empresas
fabricantes investem grandes somas para desenvolver recursos que possibilitem anteciparmos e prevermos
situações de risco. Procure estar sempre atualizado sobre notícias e tecnologias no mundo da segurança

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eletrônica, do monitoramento e das câmeras de segurança. Recomendamos que leia artigos em fontes
confiáveis, como por exemplo, Portal Olhar Digital: https://olhardigital.com.br/

Empresas de segurança

● Patrimônio: estabelecimento, casa, loja, prédio, galpão ou qualquer outra estrutura física a ser
monitorada.

Fig. 1 - Representação de patrimônios

● Operação: é a denominação dada para o trabalho executado pelas equipes de monitoramento e


segurança, normalmente em uma operação tem uma equipe que analisa informações e toma
decisões, assim como, uma equipe que age em campo executando as ordens recebidas.

Fig. 2 - Representação de operações

● Operador: pessoa que trabalha internamente na operação, analisando eventos ocorridos nos
patrimônios, seu trabalho é todo feito dentro da sala de operações. Sua responsabilidade é

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entender o que está acontecendo nos patrimônios/clientes e tomar decisões para garantia da
segurança dos mesmos.

Fig. 3 - Representação de operadores

● Tático: pessoa que trabalha em campo, é o agente responsável pelas verificações in loco dos
patrimônios. Os agentes táticos possuem treinamento especializado para situações de risco e
recebem suas orientações de trabalho através dos operadores.

Fig. 4 - Representação de tático motorizado

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● Técnico: também é um agente de campo, porém, este não atua em situações de risco, sua função é
reservada para instalações, manutenções e reparos nos dispositivos e equipamentos de segurança.

Fig. 5 - Representação de técnico

● Ordem de serviço: como o nome já diz, é uma ordem de execução de alguma atividade, porém,
uma ordem de serviço é voltada aos agentes técnicos, geralmente utilizada para execução dos
serviços de manutenção de equipamentos. Trata-se de um documento que traz as informações
sobre determinado serviço a ser executado.

Fig. 6 - Representação de OS

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OBS: Algumas empresas de menor porte não possuem essa divisão de cargos, em alguns casos todas as
funções são executadas por uma mesma pessoa. Com o crescimento da empresa, recomenda-se dividir os
trabalhos a fim de evitar problemas, bem como especializar as atividades para maior eficiência e qualidade.

Dispositivos e comunicação
● Dispositivo: qualquer aparelho que sirva para auxiliar no monitoramento de um patrimônio.
Atualmente existe uma infinidade de dispositivos com esta finalidade, os mais comuns são:
sensores, painéis, barreiras, câmeras e cercas elétricas. Todo dispositivo precisa enviar informações
para um local de processamento, na maioria dos casos isso é feito em uma central de alarme, mas
alguns dispositivos mais novos já se comunicam diretamente com servidores e outros programas.

Fig. 7 - Representação de dispositivos de comunicação

● Central de alarme: a central “gerencia” os dispositivos que estão ligados a ela, recebendo
informações e enviando comandos. É a central que se comunica com outros sistemas e possibilita o
monitoramento a distância.

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Fig. 8 - Representação da central de alarmes e dispositivos que estão comunicando a ele

● Painel de alarme: item que pode causar confusão em alguns casos, o painel de alarme é apenas um
dispositivo que possui interação com usuários, mas não é o painel que realiza comunicação com
dispositivos e sistema de segurança. O painel é uma interface que repassa comandos à central,
muitas vezes serve para digitação de senhas, entre outras funções

Fig. 9 - Representação de Painel de Alarme


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● Evento: denominamos evento toda comunicação que ocorre entre a central e um sistema de
monitoramento. Quando um alarme é disparado em uma casa, temos um evento de disparo,
quando uma pessoa ativa seu alarme ao ir para o trabalho, temos um evento de arme, e assim por
diante. Os eventos são comunicados pelas centrais e depois exibidos nos sistemas de
monitoramento, onde os operadores das empresas de segurança farão sua interpretação e tomarão
decisões.

Fig. 10 - Representação de eventos chegando ao Sistema Iris de Monitoramento

● Receptoras: dispositivos feitos para receberem os dados das centrais de alarme.

Figs. 11 - Representações de receptoras

● RECEIVERS – o Sistema Iris trabalha com diversos fabricantes de Central de Alarme, entre as mais
comuns e mais utilizadas são: Intelbras, ViaWeb e JFL.

Porém, existem outras como: Hikvision, Vetti, Radioenge, PPA, Compatec e Paradox, que também
fazem parte de fabricantes integrados ao Sistema Iris.

Atualmente existem duas formas de receber eventos destes painéis (fabricantes): de forma NATIVA
e de forma REDIRECIONADA.

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● NATIVA: O painel de alarme comunica-se diretamente com o Iris Receiver (acompanhe
sobre, em Iris e seus módulos). Com isso, podemos realizar as AUTOMAÇÕES (Comandos de
ativação, desativação, inibição de zonas e PGM 's), lembrando que em alguns painéis com
Firmware* mais antigos, este processo pode ser limitado.

Firmware*: é um tipo de software que é armazenado em um dispositivo eletrônico e que controla o


funcionamento deste dispositivo

Fabricantes homologados para receber NATIVO: Intelbras, JFL, ViaWeb, Vetti, Radioenge, Hikvision,
alguns modelos da ZEUS e alguns modelos da Compatec.

Fig. 12 - Representação de processos dos Receivers Iris

IMPORTANTE: Eventos de Centrais que não tenham receivers NATIVOS, são recebidos somente através do
redirecionamento com software do fabricante INSTALADO na máquina do cliente.

● REDIRECIONADO: O painel de alarme comunica-se primeiramente com o SOFTWARE DO


FABRICANTE, que por sua vez envia o evento para o Receiver do Iris. Desta forma não tem
como realizar AUTOMAÇÕES.

Também são redirecionadas, as receptoras físicas (linha/rádio). Alguns exemplos de


receptoras físicas: Vectra, CAF, CM 1000 plus, CM4000, Ademco, Bosch, DX, Sulton.

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Fig. 13 - Representação de receiver redirecionado

FIQUE ATENTO: Existem algumas centrais no mercado que NÃO SÃO MONITORÁVEIS, como por exemplo, a
central ANM 24net, da Intelbras.

IMPORTANTE: O Sistema Iris NÃO realiza acesso ao PROGRAMADOR (programa do fabricante), para realizar
programação em painel. Programações em painéis devem ser realizadas exclusivamente pelo software ou
App do fabricante.

● Contact ID: a comunicação dos eventos é feita através de um protocolo exclusivo para isso,
chamado de Contact ID. Aos olhos humanos parece uma cadeia de números e letras sem sentido,
porém, o formato é feito para garantir a comunicação rápida. Para se ter uma referência de como
funciona, acesse este site: https://www.patriotsystems.com/p69library/contactid.html
● Tipos de comunicação: a comunicação entre central e uma receptora pode ser feita por alguns
canais de comunicação: linha telefônica, gprs, ethernet, rádio (LGERO). Dependendo do formato
utilizado, outros equipamentos são necessários, por exemplo, uma transmissão via rádio precisará
de um transmissor, antenas e um receptor exclusivos da comunicação via rádio.

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Fig. 14 - Representação de comunicações via linha e via GPRS

Operação
Nesta seção estaremos abordando alguns conceitos do Sistema Iris, que podem ou não existirem em outros
sistemas de monitoramento.

● Estação: local de trabalho do operador, hoje mais atribuído ao computador que o mesmo utilizará
para realizar suas atividades. Quando um cliente nos pede para configurar uma nova estação
(geralmente em clientes Desktop), significa que quer rodar o sistema de monitoramento em outra
máquina.

Fig. 15 - Representação de estações

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● Painel de monitoramento: ferramenta principal de trabalho dos operadores, no painel são exibidas
todas as informações enviadas pelas centrais de alarme. Além disso, um painel eficiente também
exibirá informações úteis que auxiliem na tomada de decisão de seus usuários.

Fig. 16 - Representação do Painel de Monitoramento do Sistema Iris

● Painel técnico: parecido com o painel de monitoramento e também utilizado pelos operadores,
porém, este é voltado às operações pertencentes aos agentes técnicos. Esse painel serve para
aberturas, execuções, tratamentos, acompanhamentos e encerramentos das Ordens de Serviços.

Fig. 17 - Representação do Painel Técnico do Sistema Iris

● Prioridade: a rotina de um operador é analisar diversos eventos que chegam ao longo do dia, para
auxiliá-los nisso, prioridades podem ser determinadas para tipos de evento, por exemplo, é possível

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determinar que um evento de disparo de alarme seja “mais importante” do que um evento de
arme, com isso o operador possui seu trabalho facilitado, pois saberá o que, ou a quem atender
primeiro. Há uma opção no Iris Cadastros onde pode-se editar, incluir e excluir prioridades,
contudo, é bom e recomendável seguir o padrão apresentado.

Fig. 18 - Representação de prioridades (Iris Cadastros)

Fig. 18.1 - Representação de prioridades em disparos de violados

● E qual a função das prioridades dentro do Sistema?


○ Uma prioridade está diretamente atrelada a um EVENTO, mas precisamos saber o
que são estes eventos: “são mensagens geradas por um equipamento (Central de

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Alarme ou um Software), informando de uma nova situação. Detecção de uma
condição que requer algum tipo de resposta direta ou indireta pelo
monitoramento”.
○ As centrais de alarme geram notificações ao operador sempre que há qualquer
transição em seu estado normal. Logo, o operador precisa interpretar o estado
adequadamente para o correto entendimento da mensagem.
○ Exemplo de evento (mensagem) gerado pela Central de Alarme:

Fig. 19 - Representação do processo de disparo e geração de evento

Fig. 19.1 - Quadro com exemplos de eventos Protocolo Contact ID

○ Todos os EVENTOS cadastrados no SISTEMA têm uma PRIORIDADE. As prioridades


são utilizadas para classificar os eventos e definir como o sistema os tratará.
○ Cada prioridade tem uma característica, e uma vez atrelada a um evento, o sistema
definirá o que fazer com aquela informação (evento).
○ Segue abaixo uma relação das prioridades (padrão), e suas descrições no Sistema:

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Fig. 19.2 - Representação das prioridades com suas respectivas descrições

○ Exemplos de prioridades aplicadas a eventos:

Fig. 19.3 - Representação das prioridades aplicadas a eventos

○ Para melhor exemplificar, segue abaixo um modelo de Mapa de Risco em uma


Planta baixa, detalhada…

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Fig. 19.4 - Representação de um mapa de risco em planta baixa, detalhado

● Automação: comandos executados de forma remota, por exemplo, abrir ou fechar um portão
através de um aplicativo de celular (Iris Security). Todo comando de automação enviado, seja de
ativação, desativação, inibição de zona, abertura de portão, fechamento de portão, entre outros. A
configuração das automações é toda realizada no Iris Cadastros, em opção específica. A cada
patrimônio um tipo de automação pode ser realizado, dependendo sempre do equipamento que o
cliente possui.

Figs. 20 - Representação de automações no Iris Cadastros e no app Iris Security

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● Hábito: rotina do patrimônio, por exemplo: o hábito de uma empresa é das 08h às 18h, se o alarme
não foi ativado e já são 22h, temos uma divergência de hábito, e isso precisa ser checado. O ajuste é
todo realizado via tabela de horários no Iris Cadastros.

Fig. 21 - Representação da tabela de horários onde são cadastrados os hábitos

● CFTV: embora signifique circuito fechado de televisão, podemos considerar CFTV como
monitoramento através de câmeras. Atualmente é uma das maiores tendências no monitoramento,
pois possibilita a visualização em tempo real dos patrimônios, podendo contar também com
playback, análises, comparativos, etc, desde que as câmeras ou serviços possuam tais recursos.

Obs.: a imagem abaixo apresenta apenas uma câmera, mas o Sistema permite a visualização de
dezenas, simultaneamente.

Fig. 22 - Representação simplificada do Iris CFTV


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O Sistema Iris pode trabalhar com dispositivos de imagens (câmeras, DVR’s e NVR’s), atualmente
existem duas formas de integração: CMS e VMS.

● CMS (Content Management System) – é um Centralizador de imagens, uma alternativa considerada


para médios projetos, devido ao seu custo-benefício, mas apresenta certa limitação. Ela não faz
integração com alarmes e acessos a aparelhos ou soluções de fabricantes diferentes, NÃO há
gravação das imagens e é voltada para auxiliar o operador, trazendo por exemplo uma câmera
vinculada a um sensor no momento do disparo.

O Iris CFTV (CMS), apresentado acima, é um recurso que estará instalado na máquina do cliente
(mesmo que ele use Iris Cloud), onde as imagens (câmeras e DVR’s) são centralizadas, o Painel de
monitoramento e App Security irão buscar as imagens do cliente, quando necessário.

IMPORTANTE: Atualmente o sistema Iris CFTV (CMS), possui diversas integrações com inúmeros
fabricantes, tendo como modelo de conexão acesso via TCP e RTSP. Acesso via cloud, atualmente
homologado somente com CLOUD Intelbras.

● VMS: Há maior facilidade no gerenciamento e controle de dados e ocorrências, pois permite a


integração de todas as câmeras, DVR's e NVR's, de acordo com seu fabricante. A facilidade para a
extração das informações é outra vantagem com relação a outros sistemas, de acordo com a licença
adquirida é possível realizar gravações (em disco físico ou nuvem), e dependendo do fabricante é
possível realizar analíticos e detecções. Vale lembrar que cada fabricante utiliza-se de um tipo de
recurso, importante verificar o que cada fabricante disponibiliza no mercado.

Possuímos um módulo chamado Iris Central, que é uma ferramenta VMS, o qual é explicado em Iris
e seus módulos

● Pânico: situação de perigo extremo, onde alguém está em uma situação de risco e precisa de
auxílio. Normalmente um pânico é o evento de maior prioridade nas empresas de segurança,
normalmente prioridade 0 (zero), ou seja, precisa urgentemente do envio de um tático ao local. O
processo é recebido pelo operador do Painel de Monitoramento, o qual designa um colaborador
tático a fim de verificar a situação. No aplicativo Iris Security, o qual será explicado com mais
detalhes a seguir, há um botão de pânico, onde o cliente final pode acioná-lo.

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Figs. 23 - App Security e seu botão de pânico e do apoio tático

Iris e seus módulos


● Iris Receiver: tem a função de receber os eventos e gravá-los em banco de dados.

Fig. 24 - Representação do Iris Receiver

● Motor: tem a função de processar toda a informação recebida pelos receivers, aplicando todas as

regras definidas. Representado pelo ícone , quando executado corretamente no servidor

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(Clientes Desktop), apresenta os status On aos diversos motores, como exemplo:

Fig. 25 - Representação do Iris Motor em execução

● Iris Cloud (nuvem): quando o sistema Iris está na nuvem, o cliente não precisa de nenhuma
estrutura robusta, como servidores. Pode acessar o sistema no navegador.

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Figs. 26 - Representações do Sistema em nuvem

● Iris Desktop: quando o Sistema Iris está instalado nas máquinas do cliente, preferencialmente em
um servidor próprio e exclusivo para isso.
● Dispositivos e fabricantes: embora exista o padrão de Contact ID para comunicação de eventos,
cada fabricante possui particularidades e recursos próprios, que são comunicados de outra maneira.
Devido a isso, sempre que surge um fabricante ou até mesmo uma central nova, é necessário que
nosso time de desenvolvimento realize uma integração nova.

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Figs. 27 - Representações de Dispositivos e Fabricantes

● ClientWeb: módulo voltado ao cliente final e parceiros terceirizados, permite acesso a diversas
informações, mediante um portal exclusivo. Possibilidade de acesso pela equipe técnica ou tática
em visita ao patrimônio, facilitando e agilizando vários procedimentos.

Fig. 28 - Representação de um ClientWeb


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● Geotrack: módulo que disponibiliza informações referentes à geolocalização dos respectivos locais
monitorados, pontos de referência, veículos, equipe tática e técnicas a partir do mapa.

Fig. 29 - Representação de um Geotrack

Aplicativos Iris

Atualmente o Sistema Iris possui 2 aplicativos voltados ao monitoramento: o Iris Security e o Iris
Operacional.

● Iris Security: este app é voltado ao cliente final (cliente da empresa de monitoramento). Neste app,
o cliente tem acesso às informações do seu alarme, através dele é possível:
○ Ver histórico de eventos;
○ Solicitar manutenções (Ordens de serviço);
○ Visualizar tabela de horários;
○ Visualizar usuários do local;
○ Realizar automações (ativação, desativação e PGM’s) de acordo com a compatibilidade de
cada fabricante;
○ Solicitar apoio tático;
○ Notificar ausência;
○ Visualizar câmeras (se vinculadas em um CMS ou VMS);
○ Conversar com operador via CHAT.

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Dica: acompanhe mais sobre o aplicativo Iris Security e suas atribuições, no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=5df46N6iml8&list=PLYGL8DFWdSMJy2sSpEYGCDGYRju33p69x
&index=32

● Iris Operacional: Este app tem por finalidade auxiliar o operacional da empresa (tático e técnico).
○ Menu Técnico: é possível criar usuários técnicos que terão acesso às informações de Ordens
de Serviços destinadas a ele, é possível sinalizar que está em manutenção no local, tirar
fotos do serviço executado e finalizar o atendimento;
○ Menu Tático: Voltado ao tático, que estará em atendimento às ocorrências, através dele é
possível sinalizar que está no local, tirar fotos do atendimento e verificar dados do cliente
(configurável, o que o tático pode ou não pode ver). É possível também disponibilizar
automação ao tático, quando o mesmo estiver no local e seja necessário ativar ou desativar
o alarme do cliente.

Dica: acompanhe mais informações sobre o aplicativo Iris Operacional, através do link:
https://www.youtube.com/watch?v=sPzBbjXQeBs&list=PLYGL8DFWdSMJy2sSpEYGCDGYRju33p69x
&index=33

IMPORTANTE: Mesmo liberando automação ao tático, ele só pode realizar ativação e


desativação se houver uma ocorrência para o cliente, e que ele esteja sinalizado (dentro das
coordenadas) que está no local, NÃO é possível realizar automações pelo tático (pelo app
operacional), caso ele não esteja no local da ocorrência.

○ Menu Operacional: através deste menu, é possível realizar o monitoramento a distância,


podemos configurar para que ocorrências caiam para pendência e o operador possa
sinalizar o envio de um tático e dar procedimento às ocorrências.

IMPORTANTE: O Operador não tem permissão para realizar Automações através do App
Operacional, por questões de segurança o processo de automação pelo operador é
realizado somente no Painel de Monitoramento.

○ Menu Cliente: Este menu fica disponível para todos os usuários realizarem o login no
operacional, independente se serão táticos, técnicos ou operadores. Através deste menu é
possível verificar dados cadastrais dos clientes selecionados.

IMPORTANTE: Este menu é obrigatório no app operacional e não pode ser retirado.

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Outros produtos Iris

● Iris Guard Tour: É um sistema desenvolvido para o controle do posicionamento e deslocamento de


pessoas por meio do smartphone, com o cadastro predefinido de locais, os circuitos que a pessoa
deve percorrer, podendo ser acompanhado em tempo real ou a partir de relatórios pelo seu
histórico.

O Iris Guard Tour é o software que substitui o bastão de rondas!

○ Comprovação de ronda: através do próprio aplicativo, o rondante executa a ação de ponto


de ronda, onde é possível comprová-las na plataforma web as rondas via QR Code, foto
e/ou geolocalização;

○ Redução de custos: reduzir os gastos da empresa, com bastões de ronda (muitas vezes bem
onerosos), ao utilizar somente o smartphone para realizar a operação;

○ Facilidade na operação: a operação é facilitada, tendo todo o gerenciamento das rondas,


na plataforma web;

○ Função Pânico: por meio do app, é possível acionar a função em caso de emergência;

○ Facilidade na visualização: todas as atividades realizadas podem ser verificadas pelos


operadores, de forma simples e visual na plataforma;

○ Análise das rondas em tempo real: as rondas podem ser acompanhadas por meio do painel
de monitoramento da plataforma;

○ Funcionamento efetivo mesmo sem conexão: em caso de local com perda de sinal de
internet pelo aparelho, o rondante não fica sem operar, pois o app apresenta
funcionamento off-line, registrando as rondas efetuadas e transferidas ao operador, quando
do restabelecimento da conexão;

○ Controle de atrasos e tempo de ronda: no painel de monitoramento do Guard Tour é


possível acompanhar os históricos de execução das rondas, atrasos e incidentes no
percurso;

○ Setorização por locais e circuitos: é possível realizar a setorização por região, clientes e até
mesmo por raio de atendimento.

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Fig. 30 - Representação da plataforma web Guard Tour

Fig. 30.1 - Representação do app Guard Tour utilizado pelos rondantes


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● Bairro Seguro: é uma solução inovadora que visa integrar moradores, empresas de segurança,
monitoramento e prestadores de serviço, formando um ecossistema colaborativo, trazendo a
segurança e as conveniências de um condomínio fechado para os bairros residenciais abertos.

No Bairro Seguro:

○ Painel de controle: poderoso painel de encaminhamento automatizado de chamados,


registros de todas as atividades dos clientes;

○ Aplicativo do atendente: app operacional integrado ao painel para recebimento de


chamados;

○ Aplicativo do morador: voltado ao morador, para acompanhamento de chamados,


manutenção de segurança e solicitação de novos serviços;

○ Chamados: acompanhamento presencial, quando quiser o apoio de um agente de pronto


atendimento.

○ Pânico: solicitação de apoio emergencial com apenas um toque no aplicativo;

○ Câmeras: visualização das imagens do seu bairro;

○ Alarme: vincule o sistema de monitoramento em uma única plataforma.

Figs. 32 - Representação dos apps Bairro Seguro - morador e do atendente

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Fig. 32.1 - Representação da plataforma web Bairro Seguro

● Iris Central: é uma ferramenta VMS de gerenciamento de câmeras, controle de acesso, automação
e analíticos de vídeo (VCA). Atualmente possui integração com câmeras analíticas do fabricante
Hikvision.

Às câmeras dos demais fabricantes, fazemos acesso através do protocolo ONVIF (Fórum de
Interface de Vídeo de Rede Aberta - Open Network Video Interface Forum - é um fórum global e
aberto a todos, tem o objetivo de ajudar no desenvolvimento de um padrão aberto para a interface
de produtos de segurança físicos baseados em IP) . Se o dispositivo não possuir tal protocolo, não
funcionará dentro da plataforma.

IMPORTANTE: Não é possível realizar analítico, nem acesso cloud de câmeras Intelbras no Iris
Central.

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Fig. 33 - Representação do Iris Central

● Iris Central Server: Para implantar o server do Iris Central, será necessário duas máquinas para
funcionar o sistema: a 1ª é para o servidor central do sistema, responsável por administrar as
conexões das câmeras ou DVR/NVR; a 2ª máquina irá administrar as gravações dos dispositivos,
também serão necessários discos extras ou partições para criação dos blocos de gravação. Se o
cliente tiver mais de 2000 câmeras, será necessário ter uma terceira máquina para o servidor de
transmissão, para ajudar o servidor central nas conexões e visualizações das imagens.

● Iris Central Cloud – Ambiente instanciado em nuvem (Oracle) administrada pela equipe do sistema
Iris. Liberado um acesso à plataforma para o cliente cadastrar seus equipamentos, o único aplicativo
que será instalado na máquina é o Control Client (Cliente de Controle) do sistema, que foca na parte
de operação do nosso VMS.

Para cada modalidade existem requisitos mínimos para rodar a plataforma. Mesmo que a
plataforma seja em nuvem, por conta do cliente de controle, precisa-se cumprir o requisito mínimo!
(Consultar capítulo sobre Requisitos Mínimos)

Existem outros desenvolvedores de VMS em que o Sistema Iris Central possui integração: Dguard,
Camerite e Digifort. Para mais informações sobre analíticos, gravação, compatibilidades com
modelos (câmeras e DVR’s) e funções, consultar os próprios fabricantes.

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Treinamento EAD Sistema Iris
Temos um treinamento através da modalidade Ensino à Distância, que tem por finalidade o entendimento,
a compreensão de nossos sistemas.

Não é regra, mas ocorrem muitos casos de clientes possuírem dúvidas simples e até mesmo complexas de
operação do Sistema Iris. Dúvidas estas que poderiam ser resolvidas, simplesmente acompanhando o
treinamento.

O Sistema Iris possui muitos detalhes que precisam ser compreendidos, para não haver dúvidas e para não
haver manuseio incorreto.

Por estas e por outras, é que sempre solicitamos que o treinamento EAD seja realizado por representantes e
responsáveis das empresas que se utilizam do Iris e seus módulos adicionais.

Para solicitação de novos cadastros de usuários ao treinamento, pedimos que sejam feitas através de
tickets, indicando o nome completo e e-mails destes usuários.

A plataforma é acessada em https://eadseguro.com.br/

Fig. 34 - Representação da tela de login na plataforma EAD

O treinamento completo conta atualmente com 9 cursos, distribuídos em módulos (Ações Básicas,
Cadastros, Painel de Monitoramento, Automações, Painel Técnico, Módulos Adicionais, CFTV-CMS, Bairro
Seguro e Guard Tour).
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Fig. 34.1 - Representação da disposição dos cursos

IMPORTANTE: Indicamos que assista ao seguinte vídeo, onde apresenta o acesso ao EAD -
https://www.youtube.com/watch?v=19S1tlMmGGU&list=PLYGL8DFWdSMJy2sSpEYGCDGYRju33p69x&index
=1

Após finalizado o curso 04 - Painel Técnico (o curso básico do Iris vai do curso 01 ao curso 04), e atingindo
médias satisfatórias em cada curso, o usuário recebe por e-mail o certificado de conclusão de Treinamento
sobre o Sistema Iris, conforme imagem a seguir…

Fig. 34.2 - Representação do certificado obtido ao final do curso 04


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Requisitos Mínimos
O Sistema Iris exige uma configuração mínima de Hardware (equipamento), para ser executado. Os
requisitos podem variar de acordo com a quantidade de aplicações ou serviços que sejam executados ao
mesmo tempo no computador; tal quanto o perfil de utilização do sistema, quantidade de visualizações
simultâneas das imagens de câmeras e o tempo que permanecem abertas.

Para todos os fins, recomenda-se ainda que haja uma análise por nossa equipe de suporte, para uma
melhor orientação.

Para elaboração dos requisitos, consideramos um equipamento que seria utilizado apenas para execução do
sistema, com visualização de 9 câmeras simultaneamente no servidor e dois monitores. As configurações
consideram licenças para até 300 clientes.

Requisitos de internet e infraestrutura não estão sendo considerados neste documento, pois podem variar
de acordo com o tipo de operação do cliente. Caso seja necessária uma avaliação, entre em contato com a
equipe de suporte.

Para todos os equipamentos que forem executar o Sistema Iris, é necessário monitor com resolução mínima
de 1366x768 pixels, teclado, mouse e se possível algum dispositivo de saída de áudio. Sendo assim, seguem
os requisitos mínimos de máquinas:

Fig. 35 - Representação de um Servidor

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Fig. 35.1 - Quadro representativo dos requisitos mínimos

Suporte 24h do Sistema Iris, como funciona?

Estamos disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, nosso suporte ajuda sua equipe sobre qualquer
dúvida relacionada ao Software IRIS, incluindo integrações com outros softwares, personalização de
relatórios e auxílio com dúvidas operacionais.

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Qual a melhor forma de solicitar Suporte?

Pela plataforma HELP DESK (Sistema de tickets) - https://atendimento.sistemairis.com.br/

● Através do Help Desk é possível abrir chamados (urgentes ou não), onde poderá caracterizar seu
chamado, enviando mensagens e/ou informações importantes, para que nosso time possa realizar
uma melhor triagem de sua demanda, se necessário, encaminhando para um profissional
especializado e capacitado para sua solicitação. Com isso, você recebe um suporte mais assertivo e
mais rápido.
○ Para melhor entendimento, assista ao vídeo sobre abertura de tickets, através deste link:
Abertura Ticket - Help Desk Suporte Iris

Lembrando que os atendimentos aos tickets ocorrem de segunda a sexta, em horário comercial
(08h às 18h).

● Por telefone - em dias úteis:


Atendimento das 08h às 18h
Telefone: (41) 4007-2266
● Após às 18h em dias úteis e fins de semana e feriados:
Celular: (42) 9 9926-0156
● E-mail Suporte
atendimento@sistemairis.com.br - OBS.: O e-mail somente funcionará se houver um cadastro
na plataforma Help Desk, caso contrário, não será aberto ticket.

Suporte DIAS ÚTEIS: Esclarecimento de dúvidas operacionais do sistema, auxílio em cadastros e


configurações, além de suporte emergencial (sistema parado).

Suporte APÓS ÀS 18H, Fins de Semana e Feriados: Somente EMERGÊNCIAS. O que o suporte julga
emergência?

● SISTEMA PARADO: Quando não estou conseguindo acessar (carregar) o Sistema Iris, seja acesso em
nuvem ou Desktop, com isso, impedindo o monitoramento dos clientes.

● RECEPÇÃO DE EVENTOS: Estou conseguindo carregar o sistema Iris, mas não estão chegando
Eventos de NENHUM cliente, ou seja, por um fator externo (internet) ou configuração, não estou
conseguindo monitorar meus clientes.

● O QUE NÃO É EMERGÊNCIA e atendido em dias úteis, até às 18h: Dúvidas cadastrais, automações,
relatórios, auxílio para configurar painéis, usabilidade de Apps, configuração e apontamento de

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câmeras em VMS ou CMS, implantação do sistema, entre outros. Tudo que não impede o
monitoramento de ALARMES, não é considerado pelo suporte como EMERGÊNCIA, assim, após
abrir seu ticket, o chamado será retornado no próximo dia útil.

IMPORTANTÍSSIMO: Nosso suporte restringe-se a auxílios apenas para produtos IRIS, não realizamos
instalações e configurações em softwares de TERCEIROS. Em alguns casos, o que fazemos é a integração
entre eles quando necessário, mas a instalação e configuração de outros softwares deve ser solicitada ao
suporte do respectivo fabricante.

Mais um detalhe importante: Possuímos um canal KBS (Knowledge Base System) - Sistema de base de
conhecimento, onde seguidamente colocamos artigos e informações de como fazer nos Sistemas. Para
acessar, clique neste link: https://atendimento.sistemairis.com.br/kb

Meios de contatos de alguns dos fabricantes mais comuns:

Fabricante Atendimento Site


https://www.intelbras.com/pt-br/seguranca-eletronica/alarmes/c
Intelbras (48)2106-0006 entrais-de-alarme
JFL (35)3473-3550 https://jflalarmes.com.br/
Vetti* (11)4712-7978 https://vetti.com.br/
(41)3285-3652 (opção 1
Viaweb** no menu de atendimento) https://www.viawebsystem.com.br/
Radioenge (41)3052-9404 https://www.radioenge.com.br/contato/
Safelink -
Vectra *** (41)3013-3934 http://www.safelink.com.br/
Sulton (41)3032-7900 https://sulton.com.br/fale-conosco/
Compatec (54) 4009-4700 https://compatec.com.br/
* A VETTI possui um e-mail do suporte: mailto:sac@vetti.com e Skype: mailto:sac@vetti.com
** A VIAWEB possui atendimento via WhatsApp (41)98858-8916; (41)98868-4756 e
(41)98807-8635
*** Receptoras VECTRA. E-mail: mailto:safelink@safelink.com.br

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Controle de versões

Versão Data Responsável Observações

1.0 28/02/2023 Luiz Boaventura Documento inicial, com a Inclusão de contextualização


sobre monitoramento e segurança;
Inserções de Imagens e quadros;
Revisão textual, além de adição de informações extras.

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