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UNOPAR - CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DEVOPS

CLÁUDIA SPARVOLI JOBIM FERREIRA

PROJETO INTEGRADO IV

RIO GRANDE - RS
novembro/2023
UNOPAR - CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DEVOPS
CLÁUDIA SPARVOLI JOBIM FERREIRA

PROJETO INTEGRADO IV

Projeto apresentado no intuito de possibilitar a


aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos
desenvolvidos nas disciplinas do 3º. Semestre do
curso de Tecnologia em DEVOPS.

RIO GRANDE - RS
novembro/2023
SUMÁRIO

1. ATIVIDADES...........................................................................................03
1.1. Tarefa 1.........................................................................................03
1.2. Tarefa 2.........................................................................................06
1.3. Tarefa 3.........................................................................................07
1.4. Tarefa 4.........................................................................................09
1.5. Tarefa 5.........................................................................................08
2. REFERÊNCIAS.......................................................................................10
1. ATIVIDADES
1.1. Tarefa 1

Governança de TI é um conjunto de diretrizes, habilidades, competências


e responsabilidades assumidas pela alta cúpula da empresa e pela equipe
de TI para guiar as ações organizacionais, de modo a controlar processos,
otimizar a aplicação de recursos, dar suporte para a tomada de decisões e
garantir a segurança das informações.

a) Pesquise e exemplifique fundamentos sobre elaboração e


implementação de normas e políticas de privacidade e gestão de
nuvem.

A governança de TI é um tema cada vez mais importante para as


empresas, pois atualmente a tecnologia da informação está presente em todas
as áreas da organização, sendo ela responsável por garantir a segurança das
informações, otimizar a aplicação de recursos e controlar os processos
utilizados. Em outras palavras, a governança de TI é a chave para a eficiência e
eficácia da empresa em tempos de transformação digital.

Mais especificamente, Governança de TI é um conjunto de diretrizes,


habilidades, competências e responsabilidades assumidas pela alta cúpula da
empresa e pela equipe de TI para guiar as ações organizacionais, de modo a
controlar processos, otimizar a aplicação de recursos, dar suporte para a tomada
de decisões e garantir a segurança das informações.

Na prática, a governança de TI define como funciona a tecnologia da


informação na empresa, verificando se as normas e as políticas estão sendo
seguidas corretamente, alinhadas com a visão, a missão e as metas da empresa.

A governança de TI atua em diversas áreas de um negócio para garantir


que tudo esteja alinhado com as estratégias de negócio. São basicamente as
etapas de um plano para implantá-la em um negócio, mas sua implantação não
ocorre imediatamente, porém, também não é complexa.

O sucesso na governança vai depender primeiramente dos princípios a


serem seguidos como: transparência, ou seja, divulgação de informações
relevantes aos stakeholders; responsabilidade corporativa, ou seja, os agentes
responsáveis pela governança devem acompanhar e trabalhar para que a
viabilidade econômica/financeira seja perpetuada por toda a organização;
equidade partindo do princípio de que todos dentro tem o mesmo interesse e
expectativas, e, por fim, prestação de contas, em que os responsáveis pela
governança devem mostra as informações organizacionais de forma clara, breve
e dentro dos prazos.

Uma forma muito utilizada atualmente é o gerenciamento na nuvem, que


é uma maneira como os administradores mantém e administram grande parte de
suas atividades e informações de qualquer lugar onde estejam.

Este tipo de gerenciamento permite que administradores tenham acesso


a recursos necessários para automatizarem seus processos e realizarem os
ajustes fundamentais.

Todo o gerenciamento de nuvem depende de um sistema operacional. É


ele que rege as diferentes tecnologias que dão vida à nuvem e insere as
ferramentas de gerenciamento. Portanto, o sistema operacional precisa ser
compatível com a nuvem escolhida.

Desta forma, o banco de dados coleta informações a respeito do


desempenho da infraestrutura virtual ou da nuvem e envia avaliações a uma
interface na qual os administradores conseguem analisar a estrutura da nuvem.

Mas, utilizar a computação em nuvem não é sinônimo de que nunca mais


possam acontecer problemas aos seus dados. Embora pela maior segurança,
seja mais difícil ocorrer a perda total dos seus dados, como em um desastre junto
ao local dos servidores na organização, algumas ameaças ainda são possíveis
de ocorrer, tais como:

• Vazamento de dados

Em ataques mal-intencionados podem ocorrer perda de dados. Para


quem trabalha com computação em nuvem, esse é um dos principais fatos com
que é preciso ter atenção. Dados sigilosos, números de cartões de crédito e até
contratos podem ser copiados e ou deletados.

A origem pode vir de malwares, softwares piratas e ataques em que uma


máquina é capaz de controlar milhares de outras.
• Contas roubadas

A perda de uma conta de e-mail não parece ser algo tão problemático,
mas pode se tornar uma dor de cabeça, se um intruso obter uma informação
indevida, tal como uma senha, ele poderá manipular dados, fazer transações e
até mesmo redirecionar clientes para concorrentes.

• Informações vazadas

Deixar senhas na nuvem, com a possibilidade de que outro membro da


equipe possa ter acesso a elas e consiga acessar informações sigilosas, pode
levar ao vazamento delas.

1.2. Tarefa 2

Se um time de desenvolvimento de software opta pela Integração Contínua


para atender à demanda de constantes mudanças em regras de negócio,
certamente as atividades da construção do sistema deverão ter auxílio de
técnicas e ferramentas adequadamente preparados para garantir a
qualidade do sistema em funcionamento e, também, a viabilidade de
manutenções. Escolha uma ferramenta no processo de desenvolvimento
de software que proporcionará maior velocidade, produtividade e controle
do código-fonte. Descreva como esta ferramenta será útil nesta proposta
do desenvolvimento de software baseado em CI/CD.

Dentre as várias ferramentas disponíveis que atendem a demandas das


constantes mudanças, sem sombras de dúvidas, a mais rápida é a DevOps, que
nada mais é do que a fusão das práticas, filosofias e ferramentas que aumentam
a capacidade de qualquer organização em fornecer serviços e aplicações em
Tecnologia da Informação de forma mais célere.

Utilizando o DevOps, as organizações conseguem atingir um nível de


excelência em seus produtos, bem como no atendimento de seus clientes,
obtendo assim, vantagens em relação a seus concorrentes, o que,
consequentemente, as leva a atingir seus objetivos.

O DevOps é uma maneira de pensar que ajuda a modificar os processos


e operações tradicionais de desenvolvimento diminuindo assim o tempo de
desenvolvimento de um software. No DevOps as equipes de desenvolvimento e
de operações trabalham juntas de forma eficiente e eficaz durante todo o ciclo
de vida do software, desde a fase de desenvolvimento e testes até a implantação
e as operações.

Ademais, o uso da tecnologia na implantação do DevOps é um aspecto


importante, pois, numerosas ferramentas DevOps aproveitam a infraestrutura
dinâmica e programável e estão disponíveis para automação, testes,
configuração, integração, entrega e outros processos.

Dentre as pessoas envolvidas no DevOps, muitas foram os


administradores de sistemas que introduziram significantes melhorias no
mesmo. Estas melhorias incluem gerenciamento de configuração,
provisionamento automatizado, abordagem da cadeia de ferramentas e
monitoramento do sistema.

Com o passar do tempo, o desenvolvimento ágil cresceu no mundo do


desenvolvimento de software, permitindo uma estreita colaboração entre
desenvolvedores, gerentes de produto e até mesmo clientes para preencher as
lacunas e acelerar a entrega de um produto melhor. Com isso, muitas
organizações começaram a incluir o DevOps em seu ciclo de desenvolvimento
de software para agilizar o processo e alcançar resultados mais rápidos e
melhores.

O aumento na demanda, trouxe a necessidade de inclusão de novos


recursos, fluxos de receita, serviços e melhores produtos, além de um sistema
mais seguro, estável, de alto desempenho e sem interrupções e paradas.

Deste modo, se percebe, que as equipes que adotaram o DevOps,


tornaram-se mais produtivas, entregaram melhores produtos, com mais
agilidade e alcançaram uma maior satisfação do cliente

1.3. Tarefa 3

Os Dashboards e o Balance Scorecard (BSC) fornecem informações sobre


o desempenho dos negócios em toda a empresa. Sobre este assunto,
responda as questões a seguir: - Descreva com suas palavras o que é um
BSC; - Em qual (is) âmbito (s) da empresa um BSC pode contribuir? - Liste
as diferenças entre um BSC e um Dashboard
BSC é a sigla para o indicador Balanced Scorecard, que é uma ferramenta
de gestão que auxilia as empresas a traçar suas estratégias.

O BSC é uma ferramenta de gestão que se apoia em quatro pilares


principais que são os indicadores utilizados pelas organizações de acordo com
seus objetivos. São quatro perspectivas que abrangem as variáveis financeira,
os clientes, os processos internos e o aprendizado e crescimento.

Utilizando estes indicadores, as organizações conseguem identificar seus


pontos fortes, locais que necessitam de melhorias, bem como outros pontos que
podem necessitar de intervenção no sentido de atingir os objetivos das
empresas.

Com o BSC, é possível definir objetivos, indicadores, metas e planos de


ação para alcançá-los. Estes indicadores permitem que as decisões sejam mais
assertivas, pois fornece dados tomados de várias fontes que auxiliam os
gestores a continuar com a estratégia previamente definida ou a modificá-la se
necessário.

Não existe uma área isolada em uma organização em que o BSC possa
contribuir, pois, ele pode e deve ser utilizado em todas as áreas da empresa,
desde a aquisição de matéria-prima de determinado produto até a medição de
satisfação do cliente após a entrega do produto ou serviço.

O BSC ajuda a estabelecer metas específicas e mensuráveis para cada


área, bem como monitorar o desempenho de cada área em relação às metas
protegidas. Ele também ajuda a definir responsabilidades para cada
departamento, permitindo a tomada de decisões mais controladas. Com o BSC,
é possível identificar áreas para melhoria contínua, bem como detectar e corrigir
problemas antes que eles se tornem uma grande preocupação.

Enfim, é uma metodologia de gestão estratégica que pode ser aplicada


em qualquer tipo de organização com o objetivo de medir e gerenciar o
desempenho de seus processos e atividades. Portanto, o BSC pode contribuir
para melhorar a eficiência, a eficácia e a competitividade
Por outro lado, o Dashboard é um painel de indicadores, que permite uma
visão geral dos indicadores de negócio, permitindo identificar rapidamente as
tendências e desvios de desempenho, tornando-se uma ferramenta importante
na tomada de decisão.

Uma das principais diferenças é que enquanto o BSC é uma metodologia


que deve ser aplicada periodicamente, o Dashboard é uma ferramenta de uso
contínuo, permitindo um acompanhamento em tempo real. Além disso, o BSC
tem uma abordagem mais estruturada e metodológica, enquanto o Dashboard é
mais flexível e pode ser personalizado.

1.4. Tarefa 4

BDD (Behaviour Driven Development) uma metodologia de


desenvolvimento ágil que foca no comportamento esperado de um sistema
segundo seu requisito de negócio explícito, utilizando práticas de
levantamento de requisitos como “User story” e “critérios de aceitação”. O
foco é a confirmação do entendimento dos requisitos de negócio por todos
os envolvidos no projeto (Stakeholders, equipe de negócios e equipe de
desenvolvimento), permitindo que tudo seja validado desde a elaboração
das estórias de usuários até a codificação e usabilidade. O uso dessa
técnica permite uma comunicação mais eficiente entre as equipes no
projeto, porque, a partir dela, os desenvolvedores escrevem testes a partir
de uma linguagem estruturada em combinação com sua linguagem nativa
(SMART, 2014).

1- Cite e explique sobre os três princípios que norteiam a utilização da


prática BDD.

O BDD (Behavioral-driven development) é uma metodologia baseada em


comportamento muito utilizada pelas organizações. Ele prioriza o
compartilhamento de dados entre as equipes de desenvolvimento, os times de
qualidade e o pessoal da área de negócios.

Seu objetivo é manter as equipes em um estado de colaboração mutua,


para que possam desenvolver um software de qualidade que atenda às
necessidades dos usuários.
Neste sentido, o BDD apoia-se em três princípios que norteiam a sua
utilização:

1. Descrição de Comportamento – ajuda os desenvolvedores a entender


melhor as funcionalidades que estão construindo;

2. Automação – facilita a escrita e realização de testes;

3. Colaboração - fornece uma visão unificada para todos os envolvidos no


projeto.

A escolha desta metodologia traz como vantagens uma melhoria na


comunicação, uma visão ampliada do trabalho e a possibilidade de uma
documentação dinâmica do sistema.

Assim, entende-se que o BDD funciona como uma importante ferramenta


de testagem e de inicio de atualização para softwares. O objetivo é melhorar as
funcionalidades indo no mesmo sentido das necessidades dos clientes.

São vantagens da utilização do BDD:

• Redução de desperdício através do alinhamento sobre o que precisa ser


feito, sempre focando em features que estão alinhadas com o objetivo de
negócio, além do curto tempo para feedback.

• Redução de custos diretamente ligada ao item anterior, principalmente


pelo alto nível de qualidade que o BDD proporciona e diminuição de
retrabalho.

• Mudanças mais fáceis e seguras através de um entendimento correto da


aplicação por todos e como resultado um código bem escrito, e
documentação de fácil entendimento.

• Releases mais rápidas com uso da automatização dos critérios de aceite,


pois os testadores não precisam gastar muito tempo com testes manuais
de aceitação.

Contudo, o BDD pode impor alguns desafios quando as partes


interessadas não se engajam e não conseguem participar das conversas,
quando o time vive em silos ou não está organizado em um contexto ágil, e até
mesmo quando a documentação que deve orientar todo o time, não estiver
escrita de forma fiel ao objetivo do negócio.
2. REFERÊNCIAS

REZENDE, D. A.; ABREU, A. F. de. Tecnologia da informação: aplicada a


sistemas de informação empresariais. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013. (Minha
Biblioteca). ROCHA, H. M., NONOHAY, R. G. Administração da Produção. Porto
Alegre: SAGAH, 2016.

SILVA, Samuel Gonçalves da. Governança de Tecnologias da Informação.


Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.

SEPE, Adriano e NETO, Roque Maitino. https://biblioteca-virtual-cms-serverless-


prd.s3.us-east-1.amazonaws.com/ebook/1006-programacao-orientada-a-
objetos-unopar.pdf

WERLICH, Claudia. Modelagem de Dados – Londrina: Editora e Distribuidora


Educacional S.A., 2018.

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