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INTRODUÇÃO

Em um mercado de trabalho competitivo, entrar no setor de tecnologia pode parecer muito intimidador.
As recompensas são altas, mas as apostas também, se você quiser se destacar da multidão. Muitas vezes
o candidato que possui uma certificação técnica acaba saindo na frente. Ter uma certificação
reconhecida pelo setor é um bom começo se você busca começar com o pé direito e seguir uma carreira
na área de tecnologia ou se você deseja mudar de carreira.

Embora seja verdade que é possível conseguir um emprego sem certificação, ter uma certificação Cisco
Certified Network Associate (CCNA), CyberOps Associate ou DevNet Associate no seu currículo tornará
você mais visível para os recrutadores.

Neste bootcamp, vamos abordar os tópicos do exame CCNA 200-301. Vou te explicar as posições que
você pode conquistar na sua área e como acelerar a sua carreira através do CCNA, uma das certificações
mais almejadas e relevantes da Cisco. Você vai descobrir como construir uma base sólida, qual o melhor
caminho a ser traçado para conquistar as certificações, e se o tempo, esforço e dinheiro investido terão o
retorno desejado.

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QUAIS OS BENEFÍCIOS DA CERTIFICAÇÃO NA CARREIRA E ONDE PODEREI
TRABALHAR?

Os benefícios da certificação vão além do processo de contratação. Se você busca estabelecer o


alicerce para ter uma carreira impressionante em redes, também há uma série de motivos para seguir o
caminho da certificação.

• Influência técnica sólida


Seja CCNA, DevNet Associate ou CyberOps Associate, o programa de certificação da Cisco expõe você
às tecnologias. Além disso, ele desenvolve as habilidades que você usará durante toda a carreira no setor
de TI, seja qual for a função. Para obter a certificação, você será submetido às etapas de teste e
verificação do seu conhecimento e da sua experiência no mundo real.

• Habilidades não técnicas importantes


A certificação da Cisco não se resume apenas a habilidades técnicas. Para obter o certificado, você
também será exposto a resolução de problemas, pensamento inovador (caso as topologias não
funcionem da forma testada e aprovada, você precisará criar algo novo), trabalhará em equipe e se
comunicará com seus colegas de aula. Todas essas habilidades são cada vez mais valorizadas pelos
empregadores.

• Entenda o cenário completo da tecnologia


Há grande probabilidade de que você esteja em uma função em que seu foco fique restrito a uma ou
duas tecnologias. No entanto, o certificado expõe você a uma grande variedade de tópicos e
tecnologias que lhe darão uma perspectiva mais ampla, assim como mais conhecimentos para utilizar na
sua carreira. Você também estará a par das inovações e dos desenvolvimentos mais recentes.

• Siga o caminho mais rápido


A certificação acelera o processo de promoção e pode preparar você para aumentos de salário bem
maiores. Os profissionais certificados pela Cisco observam um considerável aumento médio no salário.

• Continue aprendendo
A certificação da Cisco leva você aonde você quiser ir. Começando como certificações de nível de
associado como CCNA, você poderá prosseguir para certificações de nível profissional e especialistas
como Cisco Certified Network Professional (CCNP) e Cisco Certified Internetwork Expert (CCIE), a
certificação de maior prestígio no setor. Esteja pronto para um emprego hoje, amanhã e além buscando
seu próprio desenvolvimento profissional, sempre se atualizando e mantendo o aprendizado vivo.

Sobre o mercado de trabalho, para um CCNA é bastante amplo podendo listar:

1. Escolas e Centros de Treinamento para CCNA: por exemplo a própria Hackone;


2. Como um prestador de serviços autônomo ou abrindo sua própria empresa, podendo por exemplo,
uma revenda de equipamentos Cisco e prestadora de serviços;
3. Com clientes da Cisco, com empresas de todos os portes e nas mais diversas áreas, tais como
operadoras de telecomunicações;
4. Ou com parceiros da Cisco, através de revendas, integradoras de solução e outras empresas que são
ligadas oficialmente ou não à Cisco.

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O QUE AS EMPRESAS ESPERAM DE UM ANALISTA DE REDES E O QUE FAZ ESSE
PROFISSIONAL?

Um Analista de Redes é, atualmente, um


dos profissionais mais valorizados do
mercado. Quer entender os motivos e, de
quebra, ainda conhecer de perto um
pouquinho do dia a dia desse profissional?
Então não perca este documentário
gravado em várias empresas pelo Brasil!

Entenda Tudo!

As empresas estão em busca de profissionais que possam auxiliar na construção, expansão e operação
das suas infraestruturas de redes. Para que as operações de uma empresa possam se comunicar de
forma segura, com resiliência e alta disponibilidade, é preciso uma infraestrutura eficiente que garanta
essa conectividade. O profissional responsável por construir essa infraestrutura, desde o design até a
manutenção desse ambiente, é o Analista de Redes.

Além disso, são de responsabilidade desse profissional o levantamento de requisitos, mapeamento de


processos e criação, elaboração, desenvolvimento e implementação de topologias. Sempre tendo em
mente o objetivo de deixar tudo operacional, fazendo toda a rede se comunicar com sucesso. Também é
rotina do analista de redes analisar o desempenho de equipamentos implantados e solucionar problemas
técnicos, elaborando novas saídas para que as novas tecnologias possam funcionar de verdade.

Além disso, é responsabilidade do Analista de Redes entender o funcionamento do ambiente


empresarial de uma maneira ampla. Possuindo como rotina diária manter os ambientes operacionais e
funcionais, organizados e bem configurados para que não haja falha na prestação dos serviços, para que
os ambientes empresariais não sofram downtimes inesperados e que a informação e dados se
mantenham fluidos e conectados.

Alguns exemplos de indústrias que procuram por esse profissional:

Aviação, automobilística, tecnológica, farmacêutica, banco, supermercados como Wallmart,


Makro, Extra e fábricas como Fiat, Volkswagen, BMW, Pfizer e Cola Cola.

Já podemos entender que esse profissional é essencial para todas as empresas em diferentes ramos de
atuação.

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OPORTUNIDADES DE CARREIRA NA ÁREA DE TELECOMUNICAÇÕES E
INFRAESTRUTURA DE REDES

Existem diversas certificações e vertentes no mercado que podem ser exploradas. Pelo fato de existirem
tantas variações, isso faz que o mercado cresça exponencialmente e se torne um oceano de
oportunidades.

O que é infraestrutura de redes?

O conceito envolve a conexão de diversos dispositivos e serviços de maneira estruturada. Essa ligação
acontece por meio de cabos ou da internet sem fio. O objetivo é estabelecer uma comunicação entre os
elementos, de modo a garantir conectividade.

Em suma, envolve uma série de elementos, tais como roteadores, switches, servidores, data centers,
cabos, links, computadores e pessoas. O objetivo é garantir que tudo isso converse bem entre si para
que a empresa mantenha suas atividades estáveis e consistentes.

Se a empresa tem uma central com servidores, por exemplo, a infraestrutura deve garantir que os
equipamentos estejam bem ventilados, organizados e dispostos corretamente no espaço para que
transmitam os dados corretamente.

Quase sempre quando falamos desse assunto, estamos nos referindo a um projeto estruturado que
garante o melhor desempenho possível. Assim, é preciso falar em cabeamento estruturado, em um
sistema inteligente de redes e em inovações para otimizar o dia a dia.

A funcionalidade dessa infraestrutura tem cada vez mais importância no mundo atual, por isso, é uma
solução que deve ser considerada. Com a utilização de protocolos, aplicativos de gerenciamento e
hardware, é possível atender às necessidades específicas de uma organização.

No desenho abaixo, nós vemos um exemplo clássico de uma infraestrutura como essa:

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FALANDO UM POUCO SOBRE A METODOLOGIA (REGIS) REDIS

/
REGIS
D
O (REGIS) REDIS é uma metodologia de gerenciamento de projetos que consiste em: Requerimentos,
Design, Implementação e Suporte.

-Requerimentos: a fase de planejamento é onde os requisitos são levantados e documentados, a fim de


definir o escopo do projeto.
-Design: a fase de projeto é onde o design do sistema é criado, incluindo especificações técnicas,
arquitetura do sistema, diagramas de fluxo de dados e outras documentações.
-Implementação: a fase de implementação é onde o sistema é implantado em um ambiente de
produção.
-Suporte: a fase de operação e otimização é onde o suporte é fornecido, realizando manutenção
preventiva e corretiva, atualizando o sistema com novas funcionalidades e melhorando o desempenho.

Em resumo, se trata de uma metodologia que abrange todo o ciclo de um projeto de tecnologia, desde o
planejamento até a operação e otimização, e cada fase tem atividades específicas que devem ser
realizadas para garantir que o projeto seja concluído com sucesso.

Diante de tudo que foi falado até agora, as perguntas que ficam são:

POR ONDE COMEÇAR?

Construindo uma Base Sólida!

É essencial ter uma base sólida para um crescimento exponencial nessa área e realmente fazer a
diferença no mercado.

A base sólida consiste no domínio da teoria e da prática. Acompanhe as aulas ao vivo para entender
como construir essa base, ali eu explicarei em detalhes passando pelos tópicos do CCNA e mostrando o
verdadeiro campo de batalha, ou seja, o que o mercado vai cobrar de você.

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QUAL O CAMINHO?

A jornada do óbvio!

A CISCO é a líder do mercado. Uma empresa que tem uma posição impactante em qualquer continente
ao redor do mundo tende a procurar por soluções desse fabricante, garantindo que possui o melhor
suporte, sempre tendo alta disponibilidade nos seus serviços.

A CISCO criou uma pirâmide de certificações composta por três níveis: Básico, Intermediário e Avança-
do. Esses níveis determinam seu domínio sobre o assunto e sua capacidade para solucionar os proble-
mas de uma determinada vertente de atuação.

Eu sempre recomendo iniciar pela certificação CCNA, seguido pelo CCNP Enterprise, pensando em
construir uma base sólida e impulsionar a sua carreira na direção correta.

Um profissional que pulou essa etapa e seguiu direto para outra vertente, como o CCNP Security,
quando for comparado com um profissional que tem a sua base sólida tendo feito primeiro o CCNA e
CCNP Enterprise, sempre existirá uma vantagem absurda no mercado para quem domina R&S (CCNA e
CCNP Enterprise).

O QUE FAZER PARA CONSTRUIR BASE SÓLIDA E SE PREPARAR PARA O CAMPO


DE BATALHA?

Para se tornar esse profissional, o mercado irá cobrar conhecimentos teóricos e práticos, que normal-
mente são abordados nas certificações. No link a seguir podemos ver alguns tópicos cobrados na prova
de certificação CCNA:

Confira os Tópicos

Teoria sem prática não é eficiente. É fundamental praticar todo conteúdo que é absorvido para garantir
que o aprendizado funcione. Decorar os tópicos e realizar simulados não é o suficiente para construir
uma carreira de sucesso nesse mercado. Um profissional até pode conseguir o título de uma certificação
sem ter a experiência do dia-a-dia no ambiente de redes, mas vale ressaltar que o profissional que tem a
base sólida sempre terá vantagem.

QUANTO UM PROFISSIONAL NESTA ÁREA PODE GANHAR?

O mercado de trabalho sempre foi e está cada vez mais competitivo e no ambiente de TI o cenário não é
diferente. Contudo, um pouco de experiência e um bom leque de certificações no seu currículo podem
ser a chave para uma promoção ou até mesmo um novo emprego com um salário melhor. As empresas
estão realmente enxergando como é importante ter um profissional certificado em sua empresa e
entendendo cada vez mais o valor que esse profissional traz para a organização.

Veremos como as certificações da Cisco podem afetar positivamente o seu salário! Enquanto o CCIE é o
topo, o CCNA é a base da pirâmide para a especialidade em Cisco.

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Veremos como as certificações da Cisco podem afetar positivamente o seu salário! Enquanto o CCIE é o
topo, o CCNA é a base da pirâmide para a especialidade em Cisco. Aqui, por existirem mais profissionais
com essa certificação - e uma oferta maior de vagas também -, os salários podem variar muito. Porém,
tendo como base alguns contratantes como a Catho e Glassdoor, abaixo iremos verificar a faixa salarial
de acordo com as certificações obtidas:

CCNA

O salário médio para profissionais certificados CCNA varia entre


R$3.000,00 - R$7.000,00

CCNA

O salário médio para profissionais certificados CCNA varia entre


R$6.000,00 - R$11.000,00

CCNA

O salário médio para profissionais certificados CCNA varia entre


R$11.000,00 - R$25.000,00

Esta faixa salarial é apenas no Brasil, chegando a valores ainda maiores no exterior.

Claro que para conseguir o topo salarial é necessário ter base sólida, isso vai te diferenciar
dos outros profissionais, ter conhecimento do campo de batalha e solucionar os problemas com clareza
são as chaves.

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TRILHA DE CERTIFICAÇÕES CONVENCIONAL

Os estudantes que buscam por conta própria aprender sem possuir um plano de estudos que faça
sentido, levam muito mais tempo se preparando e buscando conteúdos avulsos em livros e vídeos na
internet. De modo, que vários desistem na tentativa de obter o CCNA por não terem construído uma
base inicial, porém sólida na área de redes. E acham que o que devem seguir é o tradicional CCNA,
CCNP e por fim o CCIE, sendo que durante essa jornada é possível evoluir bem mais, atribuindo outros
conhecimentos no caminho.

Como a maioria acha que deve ser e acabam desistindo no meio do caminho:

.\ Primeiro Passo .\ Segundo Passo .\ Terceiro Passo

NOSSO PLANO DE ESTUDO PARA VOCÊ PROGREDIR NA CARREIRA DENTRO DA


HACKONE

Dentro da Hackone você terá todo o plano montado, bastando apenas avançar nos módulos das aulas
para progredir nos seus estudos. Para te auxiliar nessa nova jornada, criamos um plano de estudo que irá
te guiar desde os primeiros passos para o aluno que não sabe nada de redes até a finalização da sua
primeira certificação internacional, o CCNA, podendo depois buscar outras especializações dentro da
nossa plataforma.
Além disso, para te auxiliar nessa nova jornada, criamos um método para te guiar e você conseguir medir
como está seu nível de aprendizado nos diversos temas abordados no exame CCNA e como conseguir
administrar seu tempo da melhor forma.

Na aba “PLANO DE CERTIFICAÇÕES EM 12 MESES” criamos também um plano de especialização em


infraestrutura com duração de 12 meses. Nosso objetivo é que você se torne o mais novo especialista do
mercado, então olhando para o seu ponto de partida hoje, escolha o planejamento que melhor se
encaixe em sua rotina.

Confira o Plano de Ação

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Plano de Ação

COMO SE TORNAR ESPECIALISTA DE REDES EM 12 MESES


Agosto Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abril Maio Jun Julho
A MARCO ZERO -> CCNA CCNP ENCORE CCNP ENARSI
B MARCO ZERO -> CCNA ESPECIALIZAÇÃO ENCORE
C CCNP ENCORE CCNP ENARSI MENTORIA CCIE
D ESPECIALIZAÇÃO CCNP ENCORE MENTORIA CCIE
E CCNP ENCORE MENTORIA CCIE
F CCNP ENARSI MENTORIA CCIE
G MENTORIA CCIE

Durante seu processo de estudos e de acordo com as certificações que vai tirando, você tem liberdade
em nossa comunidade de se especializar em outros temas, aprofundando ainda mais seus conhecimen-
tos técnicos.

A seguir, mostrarei alguns dos vários planos que você pode seguir na nossa Comunidade Cisco Hackone,
lembrando que esses são alguns exemplos, não necessariamente precisando fazer nessa ordem.

Plano 01

.\ Primeiro Passo .\ Segundo Passo .\ Terceiro Passo .\ Quarto Passo .\ Quinto Passo .\ Sexto Passo

Marco Zero: Esse treinamento foi criado para auxiliar quem está no absoluto zero e precisa do guia
passo a passo para começar a sua jornada rumo ao topo. Não é necessário nenhum pré requisito para se
inscrever na Comunidade, nós iremos fazer o passo a passo juntos, construindo toda a BASE necessária
para você dar seguimento com as aulas, começando com a teoria até concluir um primeiro exercício
prático juntos, entendendo exatamente onde você pode se encaixar nessa carreira e onde estão as
melhores oportunidades.

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CCNA: O treinamento completo de CCNA é totalmente atualizado com a nova versão da CISCO. Nesse
treinamento teremos 6 módulos com mais de 140 aulas, incluindo todos os temas do blueprint da prova,
como endereçamento IP, Subnet, camada OSI, Swich de camada 2, Switch de camada 3, Roteamento,
OSPF, HSRP, Automação de Redes, REST API, JSON, XML e PYTHON.

Inglês para certificação: Agora dentro da Comunidade Cisco você tem acesso a um treinamento de
inglês preparatório para a prova de certificação, todas as palavras chaves para conseguir se preparar e o
idioma não ser uma barreira na sua evolução profissional.

Soft Skills: Desenvolva os jargões técnicos e o comportamento correto de analistas de infraestrutura e


conheça a comunicação assertiva para atingir a liderança em sua equipe com inteligência emocional.
Você também será preparado para uma entrevista de emprego para analista de redes e saberá como
conquistar uma promoção em 6 meses.

CCNP ENCOR: Treinamento dividido em 6 módulos com mais de 120 aulas. Começando com arquitetura
de rede, cobrindo diferentes modelos de arquitetura, entre Spine and Leaf, 2 TIER, 3 TIER. Vamos entrar
também na estrutura, mostrando como é que você integra a sua LAN com o seu datacenter. Estudare-
mos aqui tecnologias de virtualização usando VXLAN, LISP, Fabric Path e Virtual Switch e finalizamos o
ENCOR com um módulo completo sobre Automação de Redes, focado no campo de batalha!

CCNP ENARSI: Dividido em 4 módulos cobrindo desde troubleshooting em BGP, OSPF, EIGRP tanto
em IPv4 quanto em IPv6, como também soluções para VPN e MPLS, Troubleshooting da Segurança da
Infraestrutura e por fim troubleshooting dos serviços mais usados na rede, Inclusive usando o CISCO
DNA!

Plano 02

.\ Primeiro Passo .\ Segundo Passo .\ Terceiro Passo .\ Quarto Passo

Marco Zero: Esse treinamento foi criado para auxiliar quem está no absoluto zero e precisa do guia
passo a passo para começar a sua jornada rumo ao topo. Não é necessário nenhum pré requisito para se
inscrever na Comunidade, nós iremos fazer o passo a passo juntos, construindo toda a BASE necessária
para você dar seguimento com as aulas, começando com a teoria até concluir um primeiro exercício
prático juntos, entendendo exatamente onde você pode se encaixar nessa carreira e onde estão as
melhores oportunidades.

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CCNA: O treinamento completo de CCNA é totalmente atualizado com a nova versão da CISCO. Nesse
treinamento teremos 6 módulos com mais de 140 aulas, incluindo todos os temas do blueprint da prova,
como endereçamento IP, Subnet, camada OSI, Swich de camada 2, Switch de camada 3, Roteamento,
OSPF, HSRP, Automação de Redes, REST API, JSON, XML e PYTHON.

Introdução ao BGP: Um treinamento completo, totalmente prático, com uma topologia inédita, mos-
trando como que você usa BGP, EBGP, iBGP, todas as regras do protocolo, o passo a passo, desde a
introdução básica do BGP, até o mais avançado, como implementação de BGP para internet e ativação
do Route-Reflector.

SD-WAN: Você vai contar com um treinamento especial sobre um dos assuntos mais quentes no merca-
do no momento, SD-WAN, e aprender a gerenciar uma rede de longa distância de forma automatizada e
inteligente.

Plano 03

.\ Primeiro Passo .\ Segundo Passo .\ Terceiro Passo .\ Quarto Passo

CCNA: O treinamento completo de CCNA é totalmente atualizado com a nova versão da CISCO. Nesse
treinamento teremos 6 módulos com mais de 140 aulas, incluindo todos os temas do blueprint da prova,
como endereçamento IP, Subnet, camada OSI, Swich de camada 2, Switch de camada 3, Roteamento,
OSPF, HSRP, Automação de Redes, REST API, JSON, XML e PYTHON.

Troubleshooting: Aprenda na prática como um engenheiro de redes deve fazer o troubleshooting na


sua topologia. Um treinamento completo ao vivo com o passo a passo e melhores práticas de
troubleshooting no campo de batalha.

CCNP ENCOR: Treinamento dividido em 6 módulos com mais de 120 aulas. Começando com arquitetura
de rede, cobrindo diferentes modelos de arquitetura, entre Spine and Leaf, 2 TIER, 3 TIER. Vamos entrar
também na estrutura, mostrando como é que você integra a sua LAN com o seu datacenter.
Estudaremos aqui tecnologias de virtualização usando VXLAN, LISP, Fabric Path e Virtual Switch e
finalizamos o ENCOR com um módulo completo sobre Automação de Redes, focado no campo de
batalha!

CCNP ENARSI: Dividido em 4 módulos cobrindo desde troubleshooting em BGP, OSPF, EIGRP tanto
em IPv4 quanto em IPv6, como também soluções para VPN e MPLS, Troubleshooting da Segurança da
Infraestrutura e por fim troubleshooting dos serviços mais usados na rede, Inclusive usando o CISCO
DNA!

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Plano 04

.\ Primeiro Passo .\ Segundo Passo .\ Terceiro Passo .\ Quarto Passo .\ Quinto Passo .\ Sexto Passo

CCNA: O treinamento completo de CCNA é totalmente atualizado com a nova versão da CISCO. Nesse
treinamento teremos 6 módulos com mais de 140 aulas, incluindo todos os temas do blueprint da prova,
como endereçamento IP, Subnet, camada OSI, Swich de camada 2, Switch de camada 3, Roteamento,
OSPF, HSRP, Automação de Redes, REST API, JSON, XML e PYTHON.

OSPF: Aprenda a configurar OSPF a partir do zero, os tipos de interface e eleição de DR E BDR, os tipos
de área, Network Types e Tabelas, troubleshooting e muito mais!

EIGRP: Após uma introdução completa à EIGRP, aprenda sua topologia, otimização, como implementar
em IPv6, Loop FreeFeasible Condition, Load Balance e Sumarização e muito mais! Um módulo inteira-
mente dedicado a EIGRP e seus conceitos mais requisitados pelo mercado.

Implementando WI-FI: Um treinamento especial para te ensinar a implementar a rede Wireless como
um especialista, observando todos os pontos fundamentais para garantir uma rede mais efetiva e segura.

Implementando Multicast: Treinamento onde você irá construir um ambiente multicast, simulando
aplicações de vídeo stream e outros tipos de tráfego multicast, desde a configuração inicial do PIM até
aplicar.

Introdução a MPLS e L3VPN: O passo a passo para você construir uma backbone MPLS, desde de
Layer 3 VPN até a compreensão de como um backbone funciona.

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É de suma importância preencher e sempre atualizar o plano de estudo para ter uma visão geral do seu
estudo, assim vendo sua evolução diária. Vamos a ele!

Descrição Horas
Horas do dia 24
Horas no trabalho 9
Tempo em Família 2
Dormindo 6
Lazer 1
Tempo que sobrou 6

Janeiro 84 Horas de Estudo


Fevereiro 84 Segunda 2
Março 84 Terça 2
Abril 84 Quarta 2
Maio 84 Quinta 10
Junho 84 Sexta 2
Julho 84 Sábado 3
Agosto 84 Domingo 0
Setembro 84 Total 21
Outubro 84 Inserir o total de horas nas respectivas semanas
Novembro 84
Dezembro 84
TOTAL DE HORAS
1008
DE ESTUDO NO ANO

Na aba “Tempo de Estudo” defina o tempo de estudo que pretende realizar durante a sua semana.
Pronto já estruturamos sua rotina de estudos, então não deixe de seguir a risca, caso ache que ficou
muito puxado, não deixe de atualizar e definir um horário que faça sentido para você, o segredo está em
estudar todos os dias, focando sempre em qualidade de estudo e não quantidade.

TÓPICOS Nivel de conhecimento Data do Estudo

1.0 NETWORK FUNDAMENTALS - 20% | Pomodoro 25/5


1.1 Explain the role and function of network components NÃO CONHECO 15/08/2023
1.1.a Routers CONSIGO ENSINAR 15/08/2023
1.1.b L2 and L3 switches NÃO CONHECO 15/08/2023
1.1.c Next-generation firewalls and IPS CONHECIMENTO BÁSICO 16/08/2023
1.1.d Access points NÃO CONHECO 16/08/2023
1.1.e Controllers (Cisco DNA Center and WLC) NÃO CONHECO 17/08/2023
1.1.f Endpoints CONHECIMENTO BÁSICO 19/08/2023
1.1.g Servers CONSIGO ENSINAR 20/08/2023
1.2 Describe characteristics of network topology architectures CONHECIMENTO BÁSICO 20/08/2023
1.2.a 2 tier CONHECIMENTO BÁSICO 21/08/2023
1.2.b 3 tier
1.2.c Spine-leaf
1.2.d WAN
1.2.e Small office/home office (SOHO)
1.2.f On-premises and cloud
1.3 Compare physical interface and cabling types

Na aba “BLUEPRINT”, você verá todos os tópicos abordados no CCNA. Em "NÍVEL DE


CONHECIMENTO”, defina o que você já conhece do tópico. Entre as opções, temos: não conheço,
conhecimento básico, conheço bem e consigo ensinar. Marque de acordo com seu conhecimento, não
tem problema marcar todas como “não conheço”, o importante aqui é se situar sobre os tópicos e
adquirir uma visão do nível que você se encontra.

Ao progredir nos estudos, volte em cada tópico desse e atualize o status, assim você poderá
acompanhar seu progresso.

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COMO SE PREPARAR?

Mas como conseguir colocar em prática o que está estudando, entendendo os benefícios do laboratório
ou bootcamp, quais são as ferramentas utilizadas para estudo e como se preparar para o campo de
batalha, se tornando um engenheiro de redes com base sólida e seguir um plano de estudos que
funcione? Para isso, precisamos de um laboratório para aplicar o que iremos aprender!

O QUE É O LABORATÓRIO?

O laboratório tem por finalidade apoiar o desenvolvimento de atividades teóricas e práticas


em equipamentos relacionados às redes de computadores, sistemas de telecomunicações e
áreas adjacentes, usando simuladores, softwares de mercado e equipamentos reais, tais como
roteadores, switch e firewall.

Por meio da infraestrutura e equipamentos disponíveis neste ambiente, os estudantes podem explorar
habilidades de desenvolver topologias de redes de pequeno, médio e grande porte, realizando
montagens, configurações e testes práticos.

Sua estrutura conta com ferramentas e equipamentos necessários para a criação e


configuração de uma rede de computadores, como hubs, switch, cabos, testadores e
computadores, permitindo ao aluno implementar e realizar testes do que foi visto durante as
aulas.

O QUE É BOOTCAMP?

Bootcamp é um programa de ensino imersivo que foca nas habilidades mais relevantes de
determinada área para atuar no mercado. Hoje leva cerca de 4 anos para que alguém sem
conhecimento técnico se forme e entre no mercado de tecnologia.

A proposta do bootcamp é reduzir o tempo de entrada desses profissionais no mercado


através de programas que duram cerca de 4 a 12 semanas, com um investimento muito mais baixo que o
de uma faculdade. O bootcamp une todo o conteúdo em um único local de
treinamento.

CAMPO DE BATALHA

Ter acesso a um ambiente que possibilita implementar todo o conteúdo aprendido unindo a
teoria e a prática são fundamentais para o desenvolvimento do profissional de redes.

Sempre usamos os cenários dos bootcamps na Comunidade Cisco 100% elaborados com
casos reais para que o conhecimento adquirido seja um exemplo claro do campo de batalha e você
consiga estar preparado para disputar as melhores oportunidades no mercado.

Lembre-se: a certificação te prepara para a entrevista, mas é o Campo de Batalha que irá garantir
o seu emprego.

É possível ter experiências do campo de batalha mesmo sem ainda não ter uma oportunidade no
mercado e o grande segredo dessa conquista é desenvolver os bootcamps. No cenário em que vamos
trabalhar, utilizaremos a ferramenta Packet Tracer.

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Como funciona o Packet Tracer?

O Packet Tracer é uma ferramenta que permite simular uma rede de computadores, através de equipa-
mentos e configurações presentes em situações reais.

O programa apresenta uma interface gráfica simples, com suporte multimídia (gráfica e sonora) que
auxiliam na confecção das simulações, e é bem leve para certos processadores.

Para saber como instalar, confira nosso “Manual do Aluno”.

TOPOLOGIA DO TREINAMENTO

Durante os seis dias de treinamento, utilizaremos esta topologia para abordarmos os principais temas do
CCNA em nosso bootcamp.

Mas antes vamos falar de um assunto importantíssimo de se aprender, e em seguida entramos no primei-
ro tópico do CCNA.

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MODELO OSI

O modelo OSI é um padrão para os protocolos de rede. Protocolos nada mais são do que regras de
comunicação usadas para conectar dois ou mais computadores. O que o modelo OSI faz é agrupar esses
protocolos em grupos específicos, ou camadas.

• Camada 1 - Física
A primeira camada do modelo OSI é a camada física. Voltando para o exemplo dos cor-
reios, a camada física seriam as estradas, ou seja, o caminho que os pacotes percorrem
para chegar ao destino.

Nesta camada são especificados os dispositivos, como hubs e os meios de transmissão,


como os cabos de rede. Os dados são transmitidos por esses meios e processados na
próxima camada.

• Camada 2 - Enlace ou Ligação


Nesta camada, os dados recebidos do meio físico são verificados para ver se possuem
algum erro e,se possuírem, esse erro pode ser corrigido. Dessa forma, as camadas supe-
riores podem assumir uma transmissão praticamente sem erros. Esta camada também
controla o fluxo que os dados são transmitidos.

Nesta camada são definidas as tecnologias como as VLans, ou topologias como a Token
ring, ou a ponto-a-ponto. Também é nesta camada que dispositivos como os switches
funcionam.

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• Camada 3 - Rede
É nesta camada que temos o endereçamento IP de origem e de destino, ela também
pode priorizar alguns pacotes e decidir qual caminho seguir para enviar seus dados. Essa
camada basicamente controla o roteamento entre a origem e destino do pacote.

• Camada 4 - Transporte
É esta camada que garante o envio e o recebimento dos pacotes vindos da camada 3. Ela
gerencia o transporte dos pacotes para garantir o sucesso no envio e no recebimento de
dados.

Esta camada lida muito com a qualidade do serviço para que os dados sejam entregues
com consistência, isto é, sem erros ou duplicações. Porém nem todos os protocolos desta
camada garantem a entrega da mensagem.

Protocolos muito comuns dessa camada são os protocolos TCP em UDP. O primeiro
garante a entrega da mensagem, diferente do segundo. Por não garantir a entrega da
mensagem, o protocolo UDP é um pouco mais rápido que o TCP.

• Camada 5 - Sessão
Esta camada é responsável por estabelecer e encerrar a conexão entre hosts. É ela quem
inicia e sincroniza os hosts. Além de realizar o estabelecimento das sessões, esta camada
também provê algum suporte a elas, como registros de log e realizando tarefas de segu-
rança.

• Camada 6 - Apresentação
Esta é a camada responsável por fazer a tradução dos dados para que a próxima camada
o use. Nesta camada temos a conversão de códigos para caracteres, a conversão e com-
pactação dos dados, além da criptografia desses dados, caso necessite. Depois de trata-
dos, esses dados estão prontos para serem usados na próxima camada.

• Camada 7 - Aplicação
A última camada do modelo OSI é a camada para consumir os dados. Nesta camada
temos os programas que garantem a interação humano-máquina. Nela conseguimos
enviar e-mails, transferir arquivos, acessar websites, conectar remotamente em outras
máquinas, entre outras coisas.

1.0 Network fundamentals

Agora podemos começar pelo primeiro tópico que a Cisco cobra em seu CCNA. Nessa
primeira parte vamos entender o funcionamento e o papel de cada componente de uma
rede de computadores, aprenderemos também as arquiteturas e tecnologias utilizadas.

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NETWORK COMPONENTS

Endpoint Devices

Todo computador em uma rede é chamado de host ou dispositivo final.


Basicamente são equipamentos que precisam acessar a rede, tipicamente
os equipamentos que os usuários utilizam.
Exemplos: Notebooks, Smartphones e impressoras.

Network Devices

São equipamentos utilizados em uma rede. Transmitindo dados entre os


dispositivos finais. Exemplos: roteadores, switches e firewall.

Network topology architectures

Agora vamos estudar e entender as principais características de uma rede e as diversas arquiteturas
possíveis.

Two-Tier

É chamado desta forma pois possui duas camadas. A


grande diferença entre a arquitetura com duas e três
camadas é que na arquitetura com duas camadas, as
camadas de distribuição e core da rede se tornam uma
só.

Observe que qualquer switch layer 3 consegue executar


o papel de core/distribuição, isso torna esse modelo
bem mais barato, porém, perde-se um pouco de
desempenho e flexibilidade na rede.

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Three-Tier

É chamado desta forma pois possui três camadas.

Camada de acesso: onde estão conectados os


usuários, impressoras, etc. Sempre usamos switches
layer 2 para essas conexões.

Camada de distribuição: aqui é onde o roteamento


acontece, nesta camada usamos switches layer 3.

Camada Core: Nesta camada também temos


roteamento, tanto em switches layer 3 quanto em
roteadores, firewall, etc. A camada core geralmente é a
camada de saída para Wan (internet).

Spine-leaf

É uma forma de distribuir a topologia como se fosse uma árvore, afinal a tradução de leaf significa folha.
Os switches spines são de camada 3 e os switches leaf são de camada 2.

Os switches leafs são conectados aos equipamentos de borda, tais como servidores e máquinas virtuais.
Essa é uma topologia simples, com apenas duas camadas, utilizada principalmente em Data Centers.

WAN

Wide Area Network conecta computadores dentro de uma grande área. São geralmente redes perten-
centes a ISPs (provedores de internet) que fornecem uma maneira útil de compartilhar recursos entre
filiais de empresas, seja por transmissão de longa distância de dados, voz e imagem.

As operadoras podem oferecer conectividade a rede WAN através de diversos tipos de conexão como:
MPLS, SD-WAN, Frame Relay, VPN e Link dedicado.

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Small office/home office (SOHO)

São utilizados basicamente os mesmos equipamentos de uma LAN normal, porém aqui
estamos falando de pequenos escritórios e home office.

On-premise and cloud

On-promise é quando temos usuários que acessam aplicativos e servidores que estão
instalados e/ou armazenados localmente na nossa infraestrutura, ficando sob nossa res-
ponsabilidade o gerenciamento, manutenção e recuperação de desastres.

Cloud seria quando os aplicativos e servidores estão instalados e/ou armazenados na


nuvem, ficando sob responsabilidade da empresa contratada o gerenciamento e a manu-
tenção.

Compare physical interface and cabling types

- Single-mode fiber, multimode fiber, copper

A transmissão de dados por fibra óptica revolucionou o mercado ao possibilitar a conexão


em distâncias muito superiores às que os cabos de cobre (cabo de rede ou coaxial)
permitiam.

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-Connections (Ethernet shared media and point-to-point)

Antigamente as conexões Ethernets eram compartilhadas, ou seja, todos os dispositivos


conectados à rede compartilhavam o mesmo domínio de colisão, quando vários dispositi-
vos estão no mesmo domínio de colisão, aumenta a probabilidade dos dados que estão
trafegando nessa rede colidirem. Isso causa degradação e perda de desempenho.

Identify interface and cable issues (collisions, errors, mismatch duplex, and/or
speed)

Os dispositivos de rede podem ter seu desempenho degradado se houver incompatibili-


dades na configuração das interfaces ou algum problema no cabeamento. Tanto roteado-
res quanto switches possuem comandos específicos para ajudar na identificação do pro-
blema, que pode ser físico ou de configuração.

-Full Duplex
O modo full duplex é uma comunicação direcional bidirecional simultaneamente.

-Half Duplex
No modo half duplex, o remetente pode enviar os dados e também receber os dados,
mas um de cada vez.

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Compare TCP to UDP

-TCP
O protocolo TCP é, talvez, o mais utilizado na camada de transporte para aplicações na
Web. O TCP é voltado à conexão e tem como garantia a integridade e ordem de todos os
dados.

Para manter a confiabilidade dos dados, o TCP utiliza um aperto de mãos de três vias, o
three way handshake, também chamado de SYN,SYN-ACK,ACK.

O nome SYN,SYN-ACK,ACK é uma resumida descrição de como esse handshake


funciona. A conexão entre dois hosts começa com o primeiro enviando ao segundo um
pacote de sincronização (SYNchronize).

O segundo host recebe esse pacote e responde com a confirmação da sincronização


(SYNchronize-ACKnowledgment). O primeiro host, por fim, manda uma confirmação
(ACKnowledge) para o segundo, assim estabelecendo a conexão.

-UDP
O UDP é um protocolo que não é voltado à conexão. Isso significa que o "aperto de mão",
ou, tecnicamente, handshake, não é necessário para que se estabeleça uma
comunicação. Dessa forma, com o UDP é possível enviar, pela mesma saída, dados para
diversas máquinas diferentes sem problema algum.

Configure and verify IPv4 addressing and subnetting

Endereço IP é um endereço exclusivo que identifica um dispositivo na Internet ou em uma


rede local. Um endereço IP é como um número de telefone: Cada número de telefone é
exclusivo, possibilitando assim, que entremos em contato com a pessoa escolhida. IP vem
do inglês "Internet Protocol" (protocolo de rede) que consiste em um conjunto de regras
que regem o formato de dados enviados pela Internet ou por uma rede local.

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O protocolo IP usa pacotes IP para transportar informações. Cada pacote IP é uma
unidade única de informação, que além dos dados, carrega também informações para
determinar o destino e caminho dos pacotes. Essa decisão para onde e por onde enviar
os pacotes é feita observando o endereço IP de destino.

O IPv4 é escrito como uma sequência de dígitos de 32 bits e um endereço IPv4 é


composto por quatro números, cada um entre 0 e 255, separados por pontos.

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Tipos de endereços IP

Endereços IP privados
Todo dispositivo que se conecta à rede de Internet tem um endereço IP privado. Isso
inclui computadores, smartphones e tablets, além de qualquer dispositivo habilitado com
Bluetooth, como alto-falantes, impressoras e TVs smart. Com o crescimento da Internet
das Coisas, o número de endereços IP privados que você tem em casa provavelmente
aumentou. Seu roteador precisa identificar esses itens separadamente e muitos deles
precisam reconhecer uns aos outros. Por isso, o roteador gera endereços IP privados que
são identificadores exclusivos de cada dispositivo e que os diferenciam na rede.

Endereços IP públicos
O endereço IP público é o principal endereço associado a toda a sua rede. Embora cada
dispositivo conectado tenha um endereço IP, eles também estão incluídos na rede IP
principal da sua rede. Conforme já mencionado, seu endereço IP público é fornecido ao
roteador pelo ISP. Normalmente, os ISPs possuem um amplo conjunto de endereços IP, o
qual eles distribuem aos clientes. Seu endereço IP público é o endereço que todos os
dispositivos fora da sua rede de Internet usarão para reconhecer sua rede.

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Describe IPv6 address types

IPv6 nada mais é do que a nova versão dos endereços IP. Ele veio resolver alguns
problemas que o IPv4 apresentava, como, por exemplo, o esgotamento de endereços
IPv4 disponíveis.

Existem alguns tipos de endereços IPv6, como:

Unicast (global, unique local, and link local)


Endereços Unicast: Unicast é um tipo de transmissão um-para-um. Ou seja, de uma
máquina até o roteador e do roteador à máquina, por exemplo. Os endereços unicast
identificam de forma unívoca a interface de uma máquina. Um pacote enviado para um
endereço unicast é apenas recebido pela interface que tem associado tal endereço.

Há, no entanto vários tipos de endereços Unicast:

Global Unicast: Estes tipos de endereços são similares aos endereços públicos IPv4.
Podem ser configurados de forma manual ou atribuídos dinamicamente.

Unique local: Semelhantes aos endereços privados IPv4. Endereço com grande
probabilidade de ser globalmente único, utilizado apenas para comunicações locais,
geralmente dentro de um mesmo enlace ou conjunto de enlaces.

Link local: Estes tipos de endereços são usados pelo mecanismo de autoconfiguração,
para que um dispositivo possa se comunicar com outro, dentro da mesma rede. Os
endereços do link local não são encaminhados para outras redes.

Anycast
Na prática, são iguais aos endereços unicast, no entanto, podem ser atribuídos a mais do
que uma interface.

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Multicast

Um endereço Multicast identifica um grupo de interface, podendo cada interface


pertencer a outros grupos. Os pacotes enviados para esse endereço são entregues a
todas as interfaces que fazem parte do “grupo”.

Describe wireless principles

Redes sem fio estão em todos os lugares, e a tendência é que redes sem fio expandam
cada vez mais. Com a popularização dos notebooks e celulares nos últimos anos, a
necessidade do wireless, seja em casa ou em empresas, aumentou muito.

Wireless traz consigo uma série de desafios para os administradores de redes, seja em
termos de segurança ou mesmo na qualidade da navegação para o usuário final.

-Nonoverlapping Wi-Fi channels

O roteador que você tem em casa, geralmente possui dois padrões diferentes de
comunicação. O primeiro e mais comum é o 2,4GHz. Já o segundo, mesmo que seja tão
antigo quanto o primeiro, é o 5GHz.

Frequências mais altas proporcionam taxas de dados mais altas, quanto mais alta a
frequência, mais “ondas” haverá em um determinado ciclo de tempo:

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Os canais 1, 6 e 11 podem ser usados sem interferência, os outros canais podem ser
usados, mas precisamos ter certeza de que há 5 canais de distância para os outros, senão,
haverá interferência. Esta é uma das razões que a faixa 5GHz é mais indicada, pois há
muito mais espaço. A desvantagem é que a cobertura na banda de 2,4GHz é muito maior
e melhor que na de 5GHz.

SSID

O SSID é o nome do ponto de acesso. Os dispositivos, como computadores, notebooks,


celulares, entre outros, utilizam esse nome para se conectarem. Cada ponto de acesso
tem o seu SSID que identifica ele na rede.

Com as configurações corretas, o SSID pode ser uma ótima ferramenta para aumentar a
segurança da sua rede. Mas também pode se transformar em um grande fator de risco
com o uso inadequado.

Tomar algumas precauções de segurança é mais importante do que habilitar ou


desabilitar a transmissão do SSID da sua rede. Manter uma senha forte e trocá-la com
frequência é fundamental, além de manter um bom firewall sempre ativo e não
compartilhar suas informações de acesso com terceiros sem que isso seja estritamente
necessário.

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Explain virtualization fundamentals

Antigamente, um servidor físico executava um único sistema operacional com algumas


poucas aplicações. Os processadores tinham apenas um núcleo, não era possível expandir
a memória, etc. Hoje, os servidores possuem vários núcleos, grande poder de
processamento e quantidade significativa de memória.

Um dos motivos pelos quais a virtualização se tornou popular é que os servidores eram
subutilizados. Com o aumento do poder computacional, percebeu-se que era possível
executar vários sistemas operacionais e várias aplicações em um único servidor físico,
eliminando a ociosidade que os servidores ficavam na maior parte do tempo. A máquina
virtual foi criada justamente para ocupar esse tempo ocioso e utilizar todo potencial
computacional do hardware.

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Uma máquina virtual é idêntica no seu funcionamento a um servidor físico, possuindo seu
próprio hardware virtual (CPUs, memória e armazenamento) que roda em um hypervisor.

O hypervisor é o software de virtualização que é executado no servidor físico. É aqui que


criamos máquinas virtuais e configuramos quantos núcleos de CPU, memória e
armazenamento cada máquina virtual terá.

Describe switching concepts

Switch é um dispositivo inteligente que opera na camada dois do modelo OSI. Ele toma
decisões a partir do endereço MAC (Media Access Control), o endereço MAC nada mais é
que o endereço físico dos dispositivos.

Sempre que um endpoint é plugado na porta de um switch, ele verifica qual o endereço
MAC daquele dispositivo e armazena em uma tabela chamada de CAM Table. Assim que
o switch aprende o MAC Address de todos os dispositivos daquela rede, ele começa a
encaminhar frames ethernet.

O switch possui uma tabela de endereçamento que no começo vai estar vazia, porém, ela
começará a ser populada assim que um PC enviar dados para outro PC.

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Na figura acima, temos um switch cercado por 3 computadores. Todos os computadores
têm um endereço MAC (no exemplo acima, esses endereços MACs estão simplificados).
Antes de enviar frames por essa rede, o switch precisa aprender o endereço MAC de cada
um desses dispositivos.

O switch começou a construir a tabela com endereços MAC, porém, ele só aprenderá os
endereços MAC de origem e vai adicionar essa informação na tabela, dizendo de qual
interface determinado computador veio. Porém o switch ainda não sabe onde está o
destino, que o computador deseja se comunicar, e para descobrir, ele só tem uma opção,
essa opção é chamada de flood (inundação). Nesse processo, ele enviará frames para
todas as interfaces, exceto para a interface que onde o frame veio.

Quando o computador olhar seu endereço MAC como destino do quadro Ethernet, ele
responderá, assim que a resposta chegar ao switch, ele colocará o endereço na sua tabela
MAC e encaminhará o frame.

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Aging

O aging-time serve para que se o switch não ver um endereço MAC específico em
determinado tempo, esse endereço MAC será removido da tabela de endereços MAC. O
aging-time é necessário porque o dispositivo pode ter sido desligado ou desconectado
do switch, e caso não houvesse esse mecanismo, ele ficaria para sempre poluindo a
tabela MAC.

Frame switching

Quando o switch recebe um frame, ele olha na tabela MAC para verificar se o endereço
destino daquele frame já está mapeado na MAC Table. Quando ele já conhece o destino,
simplesmente encaminha o frame para a porta que contém aquele MAC.

-Frame flooding

Se o endereço de destino do frame não estiver na tabela MAC do switch, este frame será
inundado/encaminhado (flooded/forwarded) para todas as interfaces do switch, exceto a
porta em que o frame foi recebido. Este processo é conhecido como “unicast flooding”,
neste caso o endereço MAC de destino será um endereço broadcast ffff.ffff.ffff.

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MAC address table

A tabela MAC talvez seja o elemento mais importante do switch, pois é através dela que o
switch toma decisões para onde encaminhar um frame. A tabela MAC é composta pela
vlan que o dispositivo pertence, o endereço MAC deste dispositivo, se esse endereço foi
aprendido dinamicamente ou de forma manual e em qual porta ele está.

Podemos verificar a tabela MAC do switch com o comando show mac address-table:

Não esqueça de criar sua conta e baixar o Packet Tracer para as próximas aulas!

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Criando sua conta no Packet Tracer e link para download

Para fazer o download e usar o Packet Tracer é necessário criar uma conta na

1. NETACADEMY. Se você ainda não possui uma conta clique no link abaixo e preencha
os dados, em seguida irá receber um link de ativação no email que cadastrar.

Crie sua Conta

A tela que irá visualizar será a seguinte. Preencha os dados do “Inscreva-se agora” com seu “País de
residência, Mês e Ano de nascimento”, respectivamente.

2. Após criar a sua conta, basta acessar a aba “Resources”, no topo da página e em
seguida clicar em “Download Packet Tracer”, ou clique diretamente no link abaixo.

Faça o Download

A tela que irá visualizar será a seguinte, no final da página clique em “64 Bit Download” conforme o seu
sistema operacional. Atente-se para a opção de “32 Bit” para o Windows.

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Criando sua conta no Packet Tracer e link para download

Obs: Não esqueça de confirmar se sua versão do sistema operacional é Windows, 64 Bit, ou 32 Bit
(x86), Ubuntu ou MacOS.

3. Após o download ter finalizado, basta executar o arquivo “CiscoPacketTracer.exe” e


seguir com o passo a passo do instalador.

Os requisitos mínimos de hardware para uso do Packet Tracer


podem ser encontrados aqui no link abaixo. Confira os Requisitos

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Topologia Bootcamp CCNA

Lembrando que nas próximas aulas vamos colocar em prática o que já vimos e o que
ainda vamos aprender. Além da base teórica, vamos aprender a configurar os dispositivos
na rede e fazer nosso ambiente funcionar corretamente. Esse será nosso cenário nas
próximas aulas:

Essa é a topologia que faremos para a empresa CIMED que contratou nossos serviços,
então até a próxima aula, onde daremos sequência em nosso ambiente.

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