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X FATECLOG

LOGÍSTICA 4.0 & A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO


FATEC GUARULHOS – GUARULHOS/SP - BRASIL
31 DE MAIO E 01 DE JUNHO DE 2019
ISSN 2357-9684

INDÚSTRIA 4.0 e LOGÍSTICA 4.0: inovação, integração,


soluções e benefícios reais decorrentes do mundo virtual.
FABIO AUGUSTO SELETTI DE ALMEIDA
(FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ – FATEC GT)
fabio.seletti@gmail.com

ADRIANO CARLOS MORAES ROSA


(FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ – FATEC GT;
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ - UNIFEI)
adriano.carlos.rosa@gmail.com

DOROTÉIA SOARES DOS SANTOS


(FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ – FATEC GT)
doroteiass@gmail.com

JOSÉ GERALDO DE MORAES


(FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ – FATEC GT)
jose.moraes@fatecguaratingieta.edu.br

SERGIO TENÓRIO DOS SANTOS NETO


(FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ – FATEC GT)
sergio.santos@fatecguaratingueta.edu.br

RESUMO

O desenvolvimento tecnológico atual colocou o mundo em um constante estado de mudança, trazendo novas soluções e desafios
para setores diversos da economia, no Brasil e no mundo. Com isso, tornou-se palavra comum no mundo empresarial a expressão
“indústria 4.0”, que resume o momento que se vivencia: a Quarta Revolução Industrial. E como se trata de uma revolução a nível
mundial, o tempo é de disrupção e mudanças. Novas profissões, conceitos e nichos são criados diariamente, todos em um cenário
de muitas perguntas e propostas, com poucas definições concretas. Enfim, a sorte está lançada, proporcionando oportunidades
para novos atores e transportando paradigmas para o passado. O tempo é de mudança, que será retratada neste artigo sob o
prisma dos impactos no setor industrial.

PALAVRAS-CHAVE: indústria 4.0. integração. Logística. soluções tecnológicas.

ABSTRACT

The current technological development has put the world in a constant state of change, bringing new solutions and challenges to
diverse sectors of the economy, in Brazil and in the world. With this, the expression "industry 4.0" has become a common word in
the business world, which sums up the moment in which we live: the Fourth Industrial Revolution. And since this is a worldwide
revolution, the time is one of disruption and change. New professions, concepts and niches are created daily, all in a scenario of
many questions and proposals, with few concrete definitions. Ultimately, luck is launched, providing opportunities for new actors
and carrying paradigms into the past. The time is of change, which will be shown in this article under the prism of impacts in the
industrial sector.

KEYWORDS: industry 4.0. integration. logistics. technology solutions.

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1.INTRODUÇÃO
A Logística 4.0 está acontecendo hoje, como uma evolução conceitual e prática,
promovendo e adequando empresas e indústrias a uma nova ordem, mudando por completo a
forma como essas instituições entendiam a competitividade global. Por essa evolução passam
produtos, serviços e informações, cuja produção ou operação empregue maquinário
computadorizado, robôs na linha produtiva, impressoras 3D, ou quaisquer outros componentes
relacionados à uma produção melhor planejada ou, pela nova conceituação, “inteligente”.
Assim, o objetivo geral deste, foi por trazer para a comunidade acadêmica, informações
sobre a mudança de conceitos relacionados a estratégia da empresa e/ou indústria, quando estas se
encontram no “centro do furacão” da Indústria e Logística 4.0, componentes que, hoje constroem
história, pautada em muita tecnologia, colaborações e inovações.
Com os objetivos específicos, se propõe afinar as habilidades de pesquisa dos autores,
promover o trabalho em equipe, desenvolver a escrita acadêmica e aproveitar a oportunidade de
participação em um congresso internacional, trazendo uma pesquisa atual e necessária para as
instituições do CPS, alunos e professores do ensino superior tecnológico e toda a comunidade.
Com esses objetivos, pretendeu-se resolver a situação problematizadora (problemática) e/ou
pergunta de pesquisa, que se concentra na possibilidades das empresas de se atualizarem e
acompanharem tal desenvolvimento e/ou mudanças.
Como justificativas para a escrita de um trabalho com o tema Logística 4.0, destaca-se que,
é uma tendência tecnológica recente, que nasce totalmente digital e com capacidade de integrações
facilitando um ambiente industrial avançado; tem grande flexibilidade em seu sistema e
componentes. É também um elemento-chave para uma logística descentralizada e customizada,
sendo utilizada nos mais variados segmentos e portes empresariais, ou mesmo, facilitando e
reduzindo a cadeia logística; os estudos significativos sobre o tema, também o insere em tópicos
como, a criação de ambientes favoráveis à inovação, colaborações de instituições público-privadas,
não apenas por propor uma forma de uso para as tecnologias recentes, mas também, como um
potencial elemento estratégico da Indústria 4.0.
Em relação aos procedimentos metodológicos adotados, os mesmos se resumem em
pesquisa exploratória bibliográfica e documental, como também, um estudo de campo baseado na
temática, realizado junto a um profissional da área que está auxiliando empresas como a GERDAU
a “surfar na onda 4.0”.
O estudo justifica-se pela importância do assunto Logística 4.0, suas ramificações,
vantagens e disfunções neste momento das empresas locais ou globais e, informações sobre essa
base enquadram-se hoje, como estratégicas na realidade dessas empresas.
A estrutura do artigo é composta por esta introdução (Seção 1), pelo Embasamento Teórico
contido na Seção 2, onde tratou-se de uma pequena revisão sobre a logística 4.0, sua integração
com a indústria 4.0, algumas soluções trazidas com essa junção e, alguns (principais) benefícios
creditados. Já na Seção 3, é apresentado o Desenvolvimento da Temática ou principais materiais
e métodos utilizados para a pesquisa. Os Resultados e Discussões a luz da bibliografia e, apoiado
pelo estudo de campo são registrados na Seção 4 e, o trabalho se encerra com a Seção 5,
Considerações Finais.

2.EMBASAMENTO TEÓRICO
O conteúdo desta seção, embasamento teórico, se concentra, principalmente em atualizar
o leitor interessado sobre a Logística 4.0, sua integração com a Indústria 4.0 e, sua ramificação
para os benefícios corporativos que esta traz consigo, como se discorre nas subseções.

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2.1 A Logística 4.0 e Sua Integração Com a Indústria 4.0: soluções estratégicas

O estabelecimento da Logística 4.0, deriva da Indústria 4.0, atualização necessária para que
as empresas e/ou industrias possam se tornar ainda mais competitivas no mercado e, que segundo
Coelho (2016) e Barreto et al, (2017), se integram para auxilio em muitos negócios concentrados
nessa nova indústria, porém, com sua produção realizada em escalas maiores, com grandes
quantidades de produtos acumulados em estoques imensos, objetivando a disponibilidade de itens
para sempre satisfazerem demandas, ou seja, com uma Logística tradicional.
Como explicado pela Revista Mundo Logística (2017), com o avançar da tecnologia,
acompanhada pela atualização dos sistemas produtivos inteligentes, o foco de empresas e
indústrias também começarão a voltar-se par o cliente e a sua exigência e, por ele, produzir bens
personalizados, fabricar apenas o essencial para a comercialização e em período de tempo
reduzido. Mas, para que isso se torne possível, é preciso que toda a cadeia de suprimentos tenha o
mesmo pensamento e mantenha as necessidades alinhadas, o que, acarreta na diminuição do
consumo de produtos acabados e matéria-prima, na restrição dos níveis estocásticos e, no aumento
da agilidade e otimização processual. Outra possível consequência positiva para empresas e
indústrias é a “não dependência” de grandes CDs e respectiva supply chain envolvida, que ganhará
também em tempo, qualidade e cooperação. Termos como Indústria 4.0, Smart Factory, Intelegent
Factory, Factory of the Future são termos que descrevem uma visão do que será uma fábrica no
futuro e, nesta visão, as fábricas serão muito mais inteligentes, flexíveis, dinâmicas e ágeis. Em
outra definição, Smart Factory, diz respeito a uma fábrica que faz produtos inteligentes, em
equipamentos inteligentes, em cadeias de abastecimento inteligentes (COELHO, 2016).
Assim, o conceito de Logística 4.0 pode ser resumido pelo aperfeiçoamento de uma
logística ancestral, que tem como proposta básica, mais necessidade de investimento tecnológicos
e, com eles, espera-se alcançar incremento de seu market share, ideia disseminada após a quarta
revolução industrial, reconhecida como período da Indústria 4.0 (BARRETO et al., 2017). O foco
dessa nova indústria se concentra no uso da tecnologia como a maior aliada do crescimento
organizacional e, dessa forma, a tendência é a de que os processos sejam automatizados,
contribuindo para o aumento da produtividade e o ganho de eficiência nas operações. Isso se torna
possível graças ao uso de soluções como Big Data, IA - Inteligência Artificial, Cloud Computing,
Internet das Coisas, dentre outras.

2.1.1 Big Data


Dados podem ser palavras, números, códigos ou outros sinais que representam fatos sobre
uma determinada realidade, segundo Machado (2018), o termo Big-Data refere-se a grandes
quantidades de dados armazenados a cada instante, resultantes da existência e operação de milhões
de sistemas conectados à uma rede (como na IoT, que este artigo comenta à frente), que produzem
dados sobre quase tudo em tempo real e, que estão disponibilizados aos interessados em tê-los.
Para Hurwitz et al. (2016) este conceito, Big Data, embora transformador, ainda levanta
algumas questões que as grandes empresas da área tecnológica tem se esforçado para resolver,
como por exemplo, onde exatamente serão guardados os dados de forma segura e que possam ser
acessados de qualquer lugar? Ou como processar tais dados para que eles possam ter significado
e permitam organizações melhorarem suas operações com decisões mais rápidas e inteligentes?
Assim, com tantos dados a serem gerados continuamente serão precisas, pessoas e poderosas
ferramentas de análise para lhes garantirem significado.
Em outra afirmativa, esses dados poderiam ser verificados ou validados, entretanto, sem
tem significado algum, caso não sejam interpretados e/ou contextualizados, depois originando
informações, que tendem a evoluir levando à concepção de teorias e a previsão do futuro das
organizações (DA COSTA, 2017). Concordando, para Fox e Hendler (2011) a abordagem Big
Data surge em decorrência da geração, e, consequentemente, da necessidade da coleta dessa grande
volume de dados, com fontes e formatos variados, entretanto, estes ainda carecem de análise e
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melhor gestão e, só diante disso, a empresa ou indústria garantirá as soluções para os problemas,
ou mesmo, caminhos e oportunidades desconhecidas.
Como ressalta Ribeiro (2014), o “Big Data” opera também como um sistema de busca e
recomendação que parte de perfis de usuários inerentes que podem ser reunidos ou relacionados a
demais perfis que, por exemplo, quando acrescidos de históricos de compras dados originados por
redes sociais, podem assegurar descobertas de novos produtos a serem ofertados. Para os
expoentes do Big Data (como Hurwitz et al., 2016), novos desafios são trazidos para o profissional
da informação, que agora não pode abster-se de ferramentas voltadas para a otimização como
Hadoop e MapReduce, HDFS , além de abordagens como o Machine Learning e Analytics, uma
vez que, a capacidade humana de análise de dados e informações multifaces é limitada, logo,
instrumentos são necessários para auxílio na execução destas tarefas, vencer desafios, reunir e
analisar fontes de diversas naturezas, fatos que oportunizam as pesquisas que elevam o tema.

2.1.2 Inteligência Artificial


Segundo Chrisley e Begeer (2000) a Inteligência Artificial, também conhecida pelas
iniciais IA, ou AI artificial intelligence, na língua inglesa, representa a inteligência equivalente à
humana exibida por mecanismos ou softwares, um campo do conhecimento onde os principais
pesquisadores e produções definem também como o estudo e projeto de agentes inteligentes ou,
um sistema que percebe seu ambiente e toma atitudes que otimizam chances de sucesso. De acordo
com a pesquisa para este artigo, a IA desenvolveu-se ainda mais após a II Guerra Mundial, com a
publicação do trabalho Computing Machinery and Intelligence do matemático inglês Alan Turing
(2009) e, principais idealizadores como os cientistas McCulloch, Simon e Newell, entre outros.
O termo se fortalece ainda mais quando em 1956, quando John McCarthy, o expõe como
a ciência e engenharia de produzir máquinas inteligentes na área de pesquisa da computação
dedicada à buscar dispositivos ou métodos que possuíssem ou multiplicassem a capacidade
racional do ser humano para a solução de problemas (RUSSELL; NORVIG, 2013).
Já para Winston (1992) e, posteriormente Luger (2008), a IA também pode ser entendida
como um ramo da ciência da computação, mais especificamente, o estudo que concentra-se nas
operações realizadas por computadores que, atualmente, os humanos fazem, tendo como principal
objetivo, operar funções que, caso um ser humano fosse executar, seriam consideradas inteligentes,
um conceito amplo, que recebe várias definições diferentes para a palavra Inteligência.
Como características básicas, os sistemas de IA apresentam também, capacidade de
raciocínio, ou seja, aplica regras lógicas a um conjunto de dados disponíveis para chegar a uma
conclusão; aprendizagem, aprende com os erros e acertos de forma que, em oportunidades futuras,
o mesmo agirá de maneira mais eficaz; reconhecimento de padrões, tanto visuais e sensoriais,
como também, padrões de comportamento e, inferência, a capacidade de conseguir aplicar o
raciocínio nas situações cotidianas (DA SILVA; SPANHOL, 2018).

2.1.3 Cloud Computing


De acordo com Marchisotti et al. (2019), o Cloud Computing ou Computação em Nuvem,
refere-se à ideia de operar em todos os lugares e plataformas, as múltiplas aplicações por meio da
internet, com a mesma facilidade de tê-las instaladas em nossos próprios computadores e, com a
constante evolução tecnológica computacional e das telecomunicações, o acesso à internet vem se
tornando cada vez mais amplo e rápido, cenário que está criando uma condição perfeita para a
popularização da abordagem ou recurso.
Para Veras (2015) e Körbes e Wildner (2016), o uso da arquitetura Cloud Computing sugere
mudar substancialmente a forma de operar a TI, substituindo o modelo obsoleto baseado de
aquisição de equipamentos por um novo modelo fundamentado na aquisição de serviços, assim, a
união do Cloud Computing com a virtualização, teoricamente permite obter o melhor dos mundos:
otimização do uso dos recursos e flexibilidade para o usuário. Já de acordo com Araújo (2018), o
Cloud Computing surgiu através da evolução da computação e comunicação e é visto como uma
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melhoria em relação aos servidores tradicionais, permitindo uma melhor otimização e controle dos
recursos e flexibilidade no serviço que é contratado. É uma tecnologia que acrescenta valor ao
conceito de Indústria 4.0, potenciando a computação, monitorização, gestão e controle industrial,
sendo propósito principal, fazer com que um Programmable Logic Controller (PLC) se comunique
com um serviço de nuvem através de um dispositivo intermediário. Os PLCs são utilizados para
controle de máquinas e processos industriais, mas usualmente ficam isolados do exterior no âmbito
de fornecer informação. Ao interligá-los com o serviço de nuvem, a informação pretendida pode
ser enviada para uma base de dados para posteriormente ser analisada, possibilitando que o usuário
facilmente some informações recolhidas do PLC aos serviços disponibilizados pela nuvem e, que
também permite que cada controlador seja integrado aos serviços relacionados com monitorização,
previsão e gestão de dados (TAURION, 2009).
Marston et al. (2011) também escreveram que nesse modelo de serviço de TI, os serviços
de computação são oferecidos sob demanda para os clientes “via rede de dados”, contando com
facilidades como autoatendimento e, alguns recursos são necessários para fornecer os melhores
níveis de qualidade exigidos. Trata-se de uma tecnologia adaptada à cooperação entre instituições,
ou seja, é compartilhada, escalável, rapidamente provisionada, virtualizada e lançada com o
mínimo de interação com o provedor do serviço. Usuários pagam pelo serviço como despesa
operacional, sem incorrer em despesas de capital inicial significativo, com os serviços em nuvem
empregando um sistema de medição que divide o recurso de computação em bloco apropriado.
E, por fim, segundo Taurion (2009), Da Silva et al. (2012), e Marchisotti et al. (2019), outra
característica fundamental do modelo Cloud Computing, é chamada de “pool de recursos”, onde
tecnologias como virtualização e multitenancy (ou multialocação) permitem ao provedor
disponibilizar simultaneamente ou não alguns recursos computacionais, de acordo com a demanda
e necessidade dos clientes.

2.1.4 Internet das Coisas - IoT


A IoT ou “Internet das Coisas” ou, no original em inglês “Internet of Things” relaciona-se
a objetos físicos e virtuais ligados à internet. Desenvolveu-se no Massachusetts Institute of
Technology MIT, em 1999, por um grupo que desenvolvia trabalhos na área de Identificação por
Rádio Frequência Conectada (RFID) e, depois disso, é impulsionado pelo uso geral de
sensoriamento cada vez mais pequenos e baratos, assim como, se influencia pelo avanço nos
dispositivos móveis, comunicação wireless e tecnologias cloud (COELHO, 2016; STEVAN JR,
2018). Já para Singer (2012), a IoT também se resume pelo modo como os objetos físicos são
conectados através de sensores inteligentes e softwares, transmitem dados para uma rede e, se
comunicam com o usuário e entre si como se fosse um “grande sistema nervoso”, possibilitando
troca de informações entre diversos pontos. Como resultado positivo desse relacionamento, tem-
se um planeta mais responsivo e inteligente, assim como, pessoas cada vez mais, entendendo
melhor como as coisas funcionam e como funcionam juntas, para melhor servir essas pessoas.
Como explicado no trabalho de Santaella et al. (2013), a união dessas facilidades da IoT
ao modificar equipamentos e criar programas, leva à proliferação de soluções computacionais
sofisticadas, em particular, soluções que facilitam projeto e construção de novos computadores,
componentes e programas, mais poderosos que os anteriores à IoT, argumento decisivo para a
criação do conhecimento necessário para manter acelerado o desenvolvimento tecnológico
oferecido pela abordagem.
Assim, coisas comuns que usamos regularmente se tornam inteligentes e têm suas funções
ampliadas por cruzamento de dados, rotinas se tornam repetidas e facilitadas, dados como horários,
dia da semana, localizações por GPS conectadas ou não por Wi-fi e, conexões de automóveis por
bluetooth, ao se repetirem algumas muitas vezes, fazem com que o sistema “aprenda” e melhor
auxilie na gestão da informação para o usuário (SANTAELLA et al., 2013; COELHO, 2016).

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2.2 Benefícios da Logística 4.0

Dentre as diversas vantagens da adaptação das operações da Industria 4.0 para a Logística
4.0, este artigo apresenta nas seções que seguem, além da defesa da melhora ou otimização na
análise de dados (fruto dos esforços das soluções já citadas 2.1.1 – 2.1.4), também benefícios como
maior foco na estratégia de negócios, a redução de custos e, o aumento da satisfação dos clientes
(DELOITTE, 2018).

2.2.1 Maior Foco na Estratégia de Negócios


No final dos anos 1980, uma nova contribuição bastante significativa para a estratégia e
construção de negócios foi disseminada e, essa caracterização ocorreu diante do conceito de
competências essenciais ou core competence, onde a competência seria a capacidade de combinar,
misturar e integrar recursos em produtos e serviços (PRAHALAD; HAMEL, 1990; FLEURY;
FLEURY, 2001).
Para Daft (2017), a competitividade de uma organização seria determinada pela inter-
relação dinâmica entre as competências organizacionais e a estratégia competitiva e, dessa
maneira, a abordagem dos recursos faz o processo de formulação da estratégia e a formação de
competências formarem um círculo que se retroalimenta. Concordando, para Maximiano (2015)
as competências podem ser formadas a partir de recursos, já as estratégias são concebidas a partir
de grupos de recursos, ou seja, as competências essenciais e, dessa forma, a adição da estratégia
gera também, novas configurações de recursos e competências que, por sua vez, irão influenciar a
formulação de novas estratégias.
Como o foco na Logística 4.0 é voltado para a estratégia organizacional, onde os propósitos
sempre se relacionam à modernização e a excelência da gestão, assim como, à minimização e/ou
eliminação dos desperdícios, redução de custos e, otimização do tempo, uma grande conectividade
entre os processos é viabilizada, utilizando-se de softwares que auxiliam monitorando os fluxos
de trabalho, mantendo as informações atualizadas e acessíveis (DELOITTE , 2018; IMAM, 2018).

2.2.2 Redução de Custos


Muitos programas de otimização de custos empresariais são resistentes, pois, lutam para
entregar excelentes resultados, ou simplesmente falham. Por mais que o desejo de cortes de custo
seja imprescindível, estes ainda incidirão em alguns produtos ou serviços em que os retornos ainda
não são viáveis, uma vez que, clientes importantes (ou estratégicos) podem ainda valorizar (mesmo
que poucos) esses produtos ou serviços. Assim, a medida que os ganhos de custo têm sido
realizados, deixa-se claro a dificuldade que empresas possuem em relação à difícil escolha de
estratégias de redução de custo. O sucesso da escolha, provavelmente dependerá da retirada de
produtos para mercados inviáveis, arriscados e de mudanças significativas no modelo de negócio,
decisões que poderão requerer mais automação, ou mesmo, total eliminação de tradicionais
processos manuais, o que resultaria em menos custos (CHRISTOPHER, 1998; RUST et al., 2002).
Como estudado neste artigo, fazendo algumas escolhas certas, ou movendo o negócio de
modo a avançar, requer um repensar da estratégia empresarial de custos e, mais importante de
tudo e, como esses elementos se alinham, pois, compreender o comportamento dos custos em
resposta às mudanças no nível de produção e vendas é um fator crítico para a administração de
empresas em quase todos os setores (HORNGREN et al., 2000; ATKINSON et al., 2015).
Complementando, Garrison et al. (2012) afirmam que o comportamento de um custo
significa como ele irá reagir ou variar à medida que ocorrerem alterações no nível da atividade e,
que os gerentes que compreendem como os custos se comportam têm melhores condições de
prever qual será a trajetória dos custos em diversas situações operacionais (como acontece hoje
com a Industria e Logística 4.0), podendo planejar melhor atividades e, consequentemente, o lucro.
Por fim, diante da nova situação industrial e empresarial, algumas questões estratégicas
relacionadas ao melhor planejamento e redução de custos devem ser respondidas, pois impactam
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diretamente na Logística 4.0, por exemplo, qual o efeito da eliminação de uma linha de produto
no lucro operacional? é melhor fabricar ou comprar? quais preços devem ser aumentados? Assim,
com redução de perdas, otimização do transporte e a desburocratização dos processos, chega-se à
redução dos custos operacionais e a empresa se torna mais competitiva no mercado e dele consegue
conquistar fatias maiores (RUST, et al., 2002)

2.2.3 Aumento da Satisfação dos Clientes


Os clientes, quando insatisfeitos, têm a opção de trocar de fornecedor ou expressar suas
reclamações, assim, são conhecidos vários casos de redirecionamento de estratégias, objetivando
o aumento da satisfação e a lealdade desses clientes insatisfeitos, melhorando a qualidade dos
serviços (LEVESQUE; Mc DOUGALL, 1996; ANDERSON, 1998). Clientes satisfeitos tendem a
permanecer como clientes, tornam contínuo seu relacionamento comercial e, com eles, é
importante apontar que o custo de manutenção de clientes já existentes é bem menor do que o
custo dedicado à conquista de novos. Entretanto, ao aumentar a satisfação do cliente, este pode
trazer ainda mais clientes e aumentar a parcela de negócios, mais investimentos e, assim, elevar
ainda mais as receitas da empresa e a curto, médio e a longo prazo (HESKETT et al., 1997;
JONES; TAYLOR, 2007).
Para a Revista Mundo Logística (2017), com as melhorias e modernizações propostas pela
Industria e Logística 4.0, consegue-se perceber um significante ganho de qualidade em produtos e
serviços prestados, que se traduzem no aumento da satisfação de clientes, o que pode ser
exemplificado de diversas formas, como por exemplo, nos prazos menores de entrega, nas
informações sobre pedidos mais atualizadas e, nos mínimo erros de processamento, ou seja, a
empresa muito ganhará em competitividade.

3. DESENVOLVIMENTO DA TEMÁTICA

O estudo foi realizado a partir, principalmente da metodologia de pesquisa exploratória


bibliográfica, que é desenvolvida quando se utiliza de materiais já publicados como livros, artigos
e teses (GIL, 2008). Desenvolveu-se independentemente ou, constituiu-se parcialmente de uma
pesquisa descritiva, assim como, pesquisa documental quanto a natureza das fontes (GIL, 2008).
O método valeu-se também de materiais que não receberam tratamento analítico, ou que
ainda puderam ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa, que foi o aprofundamento
teórico e prático (CERVO; BERVIAN, 2002) e, em relação aos objetivos, este trabalho foi
elaborado seguindo parâmetros de pesquisa exploratória e descritiva, que segundo Marconi e
Lakatos (2010), não requerem a formulação de hipóteses para serem testadas e, se restringe pela
definição de objetivos e busca de mais informações sobre determinado assunto de estudo.
Por fim, quanto aos procedimentos técnicos, segundo Gil (2008) realizou-se um estudo de
campo, onde procurou-se o aprofundamento da realidade específica, onde conduziu-se,
basicamente com uma entrevista junto a um informante para captar explicações e interpretações
do que ocorre na realidade da temática.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como forma de apresentação de resultados concretos para essa discussão, entrevistou-se


em 13/04/2019, no auditório da Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá FATEC GT (durante
a abertura do evento Escola de Inovadores - INOVA), o profissional Sr. Roberto Pereira Júnior,
engenheiro metalúrgico especializado nas áreas de inovação, inteligência artificial e virtualização
de operações, que atua como Gestor de Inovações na empresa multinacional GERDAU, alocado
na planta de Pindamonhangaba (SP).
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Roberto Júnior também acompanha processos logísticos, pois contribui no enxugamento


de processos, com aderência de tecnologias disruptivas. Dessa forma, um dos grandes projetos,
ainda em piloto, ISA, trouxe premiação a nível nacional, conferida pela revista Automotive
Business, na área de insumos. ISA é uma inteligência artificial que atende os clientes diretamente
pelo site ou por meio de aplicativo. Segundo Roberto Júnior:
“No nosso mercado, quando compramos um produto, esse produto tem uma aplicação.
Ele pode virar um eixo de um carro, pode virar a peça de suspenção de um carro e tem
várias características de aplicação. Então o cliente coloca essa informação de
comportamento e coloca nessa plataforma, que traduz isso. Estabelece um portfólio de
produtos na linguagem do cliente”.

De acordo com o especialista, esse processo leva, de 10 a 20 dias até que seja finalizado.
Porque comporta, desde as etapas iniciais de compra, quando o profissional comprador solicita o
produto, o que posteriormente será comunicado para os engenheiros da GERDAU, os quais
verificarão se é possível produzir o material e se é possível cumprir no prazo solicitado. Dentro
dessa verificação, existe a possibilidade de visita técnica da equipe de especialistas, da empresa,
para verificar o tipo de material que será produzido para o cliente. Consideradas as etapas de
solicitação, verificação e envio do orçamento, o prazo médio é de 20 dias. Entretanto, as esse
quadro está em mudança, pois, agora, o cliente coloca essa informação de comportamento na
plataforma (ISA), que traduz isso e estabelece um portfólio de produtos na linguagem do cliente.
Essa resposta leva, média, 10 minutos, segundo Júnior. Com isso, a GERDAU, identificou-se dois
tipos de vantagens:
“Há o retorno intangível, que é o retorno financeiro imediato, mas muito do intangível,
que é aquela sensação que você dá para o cliente de uma melhor experiência e isso pode
ser traduzido como mercado, a longo e médio prazo. É o tangível, a médio prazo, e o
intangível que é o tanto de que isso vai trazer de fidelização do cliente”.

Logo, dessa forma, houve um significativo ganho de processos, sobretudo logísticos, com
a aderência de machine learning, já que a ISA, de acordo com Roberto, possibilita a possibilidade
de que a empresa “aprenda” com o cliente dentro dos processos da GERDAU. E, considerando-se
apenas o tempo de ganho com atendimento, de 20 dias para 10 segundos, tem-se o ganho 17
milhões por cento, fora outras necessidades operacionais que foram reduzidas como viagens,
gastos com pessoal especializado, burocracia desnecessária etc.

Com o caso, comprova-se que a Indústria 4.0 não é tendência... é real!!!

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho traz a Logística 4.0 como consolidada no cenário nacional, ou seja, deixa de
ser tendência e se torna cada vez mais “real” no Brasil e no mundo. As empresas estão investindo
nesse modelo e, como apresentado na discussão, empresas como a GERDAU, podem sair na frente
de seus concorrentes, criar diferenciais competitivos, ganhando mais mercado.
Ainda pode-se destacar que, entender e atender necessidades dos clientes, ainda é basilar
para que a empresa os mantenham felizes e fidelizados, sempre considerem a empresa como
primeira alternativa no momento de um novo contrato ou nova compra, dessa forma, muitos
desafios ainda devem ser superados, sendo talvez, um dos mais importantes, aquele que está ligado
à mudança de cultura, uma vez que todos devem estar preparados para a nova forma de executar e
monitor processos.
Outro ponto importante, anotado na revisão conceitual do artigo que é merecedor de
destaque, é que em modelos tradicionais (tanto da produção ou seu fragmento logístico), as
empresas costumavam operar com níveis altos de estoque e centros de distribuição não tão
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ISSN 2357-9684
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conectados, contribuindo para a incidência de erros e perdas, entretanto, na Logística 4.0 entra o
grande desafio: o de eliminar estoques ao mesmo tempo em que se diminui o lead time dos pedidos.
Em um país com dimensões continentais como o Brasil, é de suma importância sincronizar os
processos com o fluxo de trabalho dos fornecedores, por isso, a necessidade de contemplar toda a
cadeia de abastecimento e não apenas as rotinas internas.
Os autores concluem este artigo, muito otimistas, devido a toda vantajosa transformação
tecnológica advinda da integração dos benefícios da “Industria + Logística 4.0”, torcendo para que
esta seja realmente funcional em ambientes empresariais e industriais, entretanto, alertam que,
questões importantes ainda devem ser debatidas e necessitam também, de implementação, como a
alta conectividade e integração entre equipamentos, pessoas, processos, áreas e outras empresas
parceiras (como visto na GERDAU), as informações devem ser precisas, acessíveis e atualizadas
em tempo real, os centros de distribuição devem encalçar todo o aparato 4.0, ou seja, serem melhor
planejados ou mais inteligentes, com gestão mais moderna e conectada, por fim, a visão geral da
cadeia de suprimentos deve ter foco na otimização.

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“O conteúdo expresso no trabalho é de inteira responsabilidade dos autores”.

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