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PRE – 040
040/2010 R1
Substituição de Isoladores de Pino nas estruturas N1, M1, B1, N2, M2 e B2
em Redes de Distribuição Aéreas Energizadas
Novembro/2010
Novembro/2010
1 ª revisão
Coordenador:
Eng.º Luiz de Morais Guerra Filho
Energisa Paraíba
Energisa Borborema
Participantes:
Engº de Segurança Sávio André Tenório Freire
Energisa Paraíba
Energisa Borborema
Coordenador:
Gioreli de Sousa Filho
Energisa Sergipe
Participantes:
Marcos Aurélio Madureira
Energisa Minas Gerais
DIRETORES CORPORATIVOS
Antonio José M. de Medina / DCGP
Luiz Augusto Mendonça / ACGR
José Marcelo G. Reis / DCSL
REEDIÇÃO N° 1
APROVADO 10/10/2008
10/10/2008 HOMOLOGADO 11/02/2009
11/02/2009
STATUS
Atualizada Desatualizada Substituída Suspensa Cancelada
REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
N0 DATA OBJETO DA REVISÃO APROVAÇÃO HOMOLOGAÇÃO
1. OBJETIVO ................................................................
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2. APLICAÇÃO................................................................
................................ ................................................................
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................................ ............ 8
2.1.
2.1. Pessoal................................
Pessoal................................................................
................................ ................................................................
................................ ................................................................
................................ ...............................................
................................ ............... 8
3. CARACTERÍSTICAS DAS
DAS INSTALAÇÕES ................................................................
................................ ................................................................
................................ ..................................
................................ .. 8
5. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA................................
SEGURANÇA................................................................
................................ ................................................................
................................ .....................................
................................ ..... 10
7. SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕ
OPERAÇÕES
AÇÕES ................................................................
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................................ ................................................
................................ ................ 15
7.1 Substituir Isolador de Pino em Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2 – Atividades Comuns .... 16
7.3 Substituir Isolador de Pino – Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2; na Fase do Meio...............
Meio............... 19
8. ANALISE PRELIMINAR
PRELIMINAR DE RISCO - APR ................................................................
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9. BIBLIOGRAFIA ................................................................
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2. APLICAÇÃO
2.1. Pessoal
Destina-se aos eletricistas das empresas do Grupo Energisa, que executam serviços de substituição
de isoladores de pino em redes de distribuição aéreas energizadas.
2.2. Instalações
Este procedimento deve ser aplicado nas estruturas das redes aéreas de distribuição energizadas
que compõem ou estejam conectadas ao sistema elétrico das empresas do Grupo Energisa.
As instalações objeto deste procedimento são os isoladores de pino das redes aéreas de distribuição
energizadas que estejam conectadas ao sistema elétrico das empresas do Grupo Energisa .
Somente eletricistas treinados para trabalhos em redes de distribuição energizadas podem executar
estes serviços, após serem considerados aptos pelo instrutor. Devendo ainda, atender ao item
Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização dos Profissionais da NR-10 – Ministério do
Trabalho e Emprego.
Nas tabelas abaixo estão listados os materiais necessários ao serviço de substituição de isoladores
de pino em redes de distribuição aéreas energizadas, utilizados pelas empresas da Energisa.
5. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
• Sempre que for observado pelo encarregado que algum elemento da equipe está
apresentando problemas que possam comprometer a segurança da mesma ou do serviço,
deverá afastá-lo do trabalho e cientificar por escrito o setor responsável pela turma em
questão;
• Todos os serviços devem ser executados com CALMA e SEGURANÇA. Lembre-se sempre
que a pressa é um fator secundário e aumenta o risco de acidente durante o serviço;
• Todo e qualquer objeto que for passado ao eletricista de baixo para cima ou o inverso,
deverá ser feito com o auxílio de uma corda. É proibido jogar objetos, ferramentas ou
equipamentos para os colegas de trabalho;
• Durante a execução de qualquer tarefa em rede energizada, o eletricista não deve tirar as
luvas para facilitar a realização do trabalho, sob qualquer pretexto;
• Cuidados especiais deverão ser tomados com os equipamentos para que os mesmos
estejam sempre em boas condições de uso. O cuidado dispensado aos equipamentos
implicará não apenas em maior duração dos mesmos, mas o mais importante, em maior
segurança para os eletricistas que os usam.
• A equipe de linha viva da distribuição, no momento em que estiver pronta para iniciar os
trabalhos, deverá contatar o Centro de Operações da Distribuição (COD), informando que
os mesmos, irão começar. O Centro de Operações da Distribuição (COD) providenciará o
bloqueio do religamento automático, caso exista, das instalações solicitadas;
• Os eletricistas das turmas de linha viva devem estar equipados com cinto de segurança
para resgate rápido em alturas, incluindo dispositivo trava-quedas e corda de linha de
vida.
5.2 Comunicação
Antes de sair para executar qualquer serviço, deve-se testar o equipamento de comunicação para
verificar suas condições de funcionamento. Caso seja constatada falha no equipamento deverá ser
providenciada sua recuperação ou substituição.
No local do serviço faz-se uma comunicação com o Centro de Operações da Distribuição (COD) para
confirmação de início de serviço. Esta comunicação local servirá também como uma indicação de
que é possível estabelecer contatos imediatos no caso de emergência.
Conseqüentemente o eletricista deve tomar cuidado para que nenhuma parte do seu corpo ou parte
condutora do equipamento ligado diretamente a ele penetre na área considerada zona de risco
delimitada por componentes energizados de outra fase diferente da que está se trabalhando.
Também no caso de deslocamento de jumper ou outra parte energizada deve-se tomar cuidado
para que a mesma não se aproxime das partes aterradas.
Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com interposição de
superfície de separação física adequada.
ZL Zona livre
ZC Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de
ZR
técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE Ponto da instalação energizado.
Superfície isolante construída com material resistente e dotada de
SI
todos dispositivos de segurança.
Os resíduos gerados durante os serviços deverão ser coletados de acordo com as premissas de coleta
seletiva de resíduos e acondicionados adequadamente até o seu destino final conforme a Instrução
de Controle Ambiental – ICA 011.
7. SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES
Caso seja necessária a substituição de isolador em duas ou três fases da rede de distribuição aérea,
deve-se seguir a seqüência: fase próxima do veículo, fase do meio e fase distante do veículo.
Os itens 7.2; 7.3 e 7.4 descrevem, por fase, a seqüência de tarefas a serem realizadas para a
substituição dos isoladores de pino.
7.1 Substituir Isolador de Pino em Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2 – Atividades Comuns
Resumo das atividades comuns antes de iniciar a substituição do isolador, independente do lado do
condutor:
Significa que devem ser examinadas as condições do poste, particularmente sua base e demais
componentes da estrutura visando à segurança dos serviços.
Sob a coordenação do encarregado e com a participação da equipe, deve ser feita previamente a
avaliação das condições do local e executada a “Análise Preliminar de Riscos” (APR), registrando os
riscos envolvidos na realização do serviço e as medidas preventivas que devem ser adotadas.
A(s) viatura(s) deve ser posicionada buscando a melhor situação para execução dos serviços e
sempre que possível protegendo a área de trabalho. O motorista deve observar os seguintes
procedimentos:
A sinalização e o isolamento da área de trabalho são executados normalmente com cones, cordas,
correntes ou fita de sinalização e bandeirolas, visando impedir o trânsito de veículos e pedestres na
área, de tal forma que seja estabelecido um corredor seguro para a circulação dos pedestres. Ao
f) Bloquear o Religamento:
Quando houver rede secundária nua na estrutura a ser substituído o isolador de pino, devem ser
instaladas as coberturas sempre na seqüência C, B, A e N.
A instalação das coberturas na rede primária nua deve sempre seguir a seqüência abaixo:
Resumo das atividades comuns a serem executadas após a substituição do isolador, independente
do lado do condutor:
A retirada das coberturas na rede primária nua deve sempre seguir a seqüência abaixo:
Quando houver rede secundária nua na estrutura a ser substituído o isolador de pino, as coberturas
devem ser retiradas na seqüência inversa N, A, B, C.
7 . 2 Substituir Isolador de Pino – Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2; na Fase Próxima do Veículo
7.2.2 Instalar o suporte para condutor com fixação em cruzeta entre os pinos para evitar que ocorra
o escorregamento do condutor;
7.2.4 Desamarrar o condutor, unir as coberturas e colocá-lo no suporte para condutor com fixação
em cruzeta;
7.2.9 Realizar as tarefas descritas no item Atividades Finais, caso não haja outro isolador a ser
substituído.
7 .3 Substituir Isolador de Pino – Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2; na Fase do Meio
7.3.1 Realizar as tarefas descritas no item Atividades Iniciais, caso ainda não tenham sido realizadas;
7.3.3 Instalar o suporte para condutor com fixação em cruzeta entre os pinos para evitar que ocorra
o escorregamento do condutor;
7.3.5 Desamarrar o condutor, unir as coberturas e colocá-lo no suporte para condutor com fixação
em cruzeta;
7.3.11 Realizar as tarefas descritas no item Atividades Finais, caso não haja outro isolador a ser
substituído.
7 .4 Substituir Isolador de Pino – Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2; na Fase distante
distante do Veículo
7.4.1 Realizar as tarefas descritas no item Atividades Iniciais, caso ainda não tenham sido realizadas;
7.4.2 Instalar o suporte para condutor com fixação em cruzeta entre os pinos;
A metodologia para realização da referida análise preliminar dos riscos, deve-se observar os
seguintes passos:
1 – Início
O encarregado, ou líder, da equipe, de posse da APR, deve iniciar o processo, com a convocação dos
outros membros para discutir os riscos presentes na atividade.
2 – Conversa ao pé do poste
O encarregado, ou líder, da equipe, junto com os demais membros, analisam o procedimento a ser
seguido para realização do serviço, ressaltando o passo a passo e os riscos presentes.
3 – Preencher a APR
4 – Bloquear os riscos
Não impossibilidade da realização desta ação, a equipe deve comunicar ao superior imediato para
que possa viabilizar outra solução mais segura.
5 – Validar a APR
Após o registro dos dados na APR, todos devem assinar o documento e deixá-lo de fácil acesso para
consulta.
6 – Encerrar a APR
9. BIBLIOGRAFIA
• NR10.