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Procedimento de Execução

PRE – 040
040/2010 R1
Substituição de Isoladores de Pino nas estruturas N1, M1, B1, N2, M2 e B2
em Redes de Distribuição Aéreas Energizadas

Novembro/2010
Novembro/2010

1 ª revisão

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COMISSÃO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E DE EXECUÇÃO

Coordenador:
Eng.º Luiz de Morais Guerra Filho
Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Participantes:
Engº de Segurança Sávio André Tenório Freire
Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Engº Silvino Alves de Gouveia Nóbrega Neto


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Engº Ricardo Marques Soares


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Técnico Luciano José Silva e Cunha


Energisa Minas Gerais

Técnico José Carlos Alves Resende


Energisa Minas Gerais

Eng.º de Segurança Willemon Madureira dos Santos


Energisa Sergipe

Eng.º Paulo Henrique da Silveira Fontes


Energisa Sergipe

Eng.º Guilherme Damiance Souza


Energisa Sergipe

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EQUIPE DE REDAÇÃO
REDAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

Eng.º Rodrigo da Silva Rufato


Energisa Minas Gerais

Técnico Ricardo Campos Rios


Energisa Minas Gerais

Engº Juliano Ferraz de Paula


Energisa Sergipe

Engº Christiano Venâncio Telle


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

EQUIPE DE REVISÃO DO PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

Técnico de Segurança do Trabalho Welington Miguel


Energisa Minas Gerais

Analista de Meio Ambiente Carolina Brighenti Campos Camarano


Energisa Minas Gerais
Energisa Soluções
Energisa Nova Friburgo

Estagiário de Biologia Vinícius Barros Rodrigues


Energisa Minas Gerais
Energisa Nova Friburgo
Energisa Soluções

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COMITÊ CENTRAL DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

Coordenador:
Gioreli de Sousa Filho
Energisa Sergipe

Participantes:
Marcos Aurélio Madureira
Energisa Minas Gerais

José Ernestino M. de Souza


Álvaro de Freitas Garcez
Energisa Sergipe

Luiz de Morais Guerra Filho


Wilson Couto Oliveira
Marcelo Renato Cerqueira
Ricardo Soares
Energisa Paraíba
Energisa Borborema

DIRETORES CORPORATIVOS
Antonio José M. de Medina / DCGP
Luiz Augusto Mendonça / ACGR
José Marcelo G. Reis / DCSL

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TIPO: PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO CÓDIGO: 040/2010
040/2010 R1

PRIMEIRA EDIÇÃO DOCUMENTOS SUBSTITUÍDOS:

REEDIÇÃO N° 1

TÍTULO: Substituição de Isoladores de Pino em Redes de Distribuição Aéreas Energizadas

OBJETIVO: Estabelecer os Procedimentos para Substituição de Isoladores de Pino em Redes de


Distribuição Aéreas Energizadas.

PALAVRAS – CHAVES: Isolador de pino, Rede Energizada e Segurança do Trabalho.

DATA DA DIVULGAÇÃO: 23/02/2009 LOCALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA:


BIBLIOGRÁFICA: Intranet

ELABORAÇÃO 07/10/2008 RECOMENDAÇÃO ___/___/___


Departamento de Operação da Distribuição –
DEOD

APROVADO 10/10/2008
10/10/2008 HOMOLOGADO 11/02/2009
11/02/2009

Comissão de Procedimentos Operacional e de Comitê Central de Segurança e Saúde

Execução - CPEO Ocupacional - CSS

STATUS
Atualizada Desatualizada Substituída Suspensa Cancelada

REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
N0 DATA OBJETO DA REVISÃO APROVAÇÃO HOMOLOGAÇÃO

01 16/11/2010 Revisão do padrão e adequação ao 26/11/2010 24/02/2011


SGMASS

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ÍNDICE

1. OBJETIVO ................................................................
................................ ................................................................
................................ ................................................................
................................ ...............................................
................................ ............... 8

2. APLICAÇÃO................................................................
................................ ................................................................
................................ ................................................................
................................ ............................................
................................ ............ 8

2.1.
2.1. Pessoal................................
Pessoal................................................................
................................ ................................................................
................................ ................................................................
................................ ...............................................
................................ ............... 8

2.2. Instalações ................................................................


................................ ................................................................
................................ ................................................................
................................ .......................................
................................ ....... 8

3. CARACTERÍSTICAS DAS
DAS INSTALAÇÕES ................................................................
................................ ................................................................
................................ ..................................
................................ .. 8

4. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ................................................................


................................................................................................
................................ ....................................
................................ .... 8

4.1. Recursos Humanos ................................................................


................................ ................................................................
................................ ..........................................................
................................ .......................... 8

4.2. Recursos Materiais ................................................................


................................ ................................................................
................................ ..........................................................
................................ .......................... 9

5. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA................................
SEGURANÇA................................................................
................................ ................................................................
................................ .....................................
................................ ..... 10

5.1 Segurança Pessoal ................................................................


................................ ................................................................
................................ ..........................................................
................................ .......................... 10

5.2 Comunicação ................................................................


................................ ................................................................
................................ ................................................................
................................ ...................................
................................ ... 12

5.3 Distâncias de Segurança ................................................................


................................ ................................................................
................................ ................................................
................................ ................ 12

6. PROCEDIMENTOS DE MEIO AMBIENTE ................................................................


................................ ...............................................................
................................ ............................... 15

7. SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕ
OPERAÇÕES
AÇÕES ................................................................
................................ ................................................................
................................ ................................................
................................ ................ 15

7.1 Substituir Isolador de Pino em Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2 – Atividades Comuns .... 16

7.2 Substituir Isolador de Pino


Pi no – Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2; na Fase Próxima do Veículo
................................................................
................................ ................................................................
................................ ................................................................
................................ ................................................................
................................ .................................
................................ . 18

7.3 Substituir Isolador de Pino – Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2; na Fase do Meio...............
Meio............... 19

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7.4 Substituir Isolador de Pino – Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2; na Fase distante do Veículo
................................................................
................................ ................................................................
................................ ................................................................
................................ ................................................................
................................ ................................ 19

8. ANALISE PRELIMINAR
PRELIMINAR DE RISCO - APR ................................................................
................................ ................................................................
................................ ................................ 20

9. BIBLIOGRAFIA ................................................................
................................................................................................
................................ ................................................................
................................ ......................................
................................ ...... 21

10. ANEXOS (APR, FORMULÁRIOS,


FORMULÁRIOS, DESENHOS, FOTOS E/OU ESQUEMAS)............................................
................................ ............ 22

10.1 Análise Preliminar de Risco – APR................................................................


................................ ...............................................................
................................ ............................... 22

10.2 Fluxograma da Análise Preliminar de Risco - APR. ................................................................


................................ ..................................
................................ .. 22

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1. OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos para substituição de isoladores de pino em redes de distribuição


aéreas energizadas nas empresas do Grupo Energisa.

2. APLICAÇÃO

2.1. Pessoal

Destina-se aos eletricistas das empresas do Grupo Energisa, que executam serviços de substituição
de isoladores de pino em redes de distribuição aéreas energizadas.

2.2. Instalações

Este procedimento deve ser aplicado nas estruturas das redes aéreas de distribuição energizadas
que compõem ou estejam conectadas ao sistema elétrico das empresas do Grupo Energisa.

3. CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES

As instalações objeto deste procedimento são os isoladores de pino das redes aéreas de distribuição
energizadas que estejam conectadas ao sistema elétrico das empresas do Grupo Energisa .

4. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

4.1. Recursos Humanos

Os serviços de substituição de isoladores de pino em redes de distribuição aéreas energizadas


devem ser realizados por uma equipe composta de, no mínimo, 03 eletricistas, sendo
obrigatoriamente 01 responsável pela supervisão dos trabalhos.

Somente eletricistas treinados para trabalhos em redes de distribuição energizadas podem executar
estes serviços, após serem considerados aptos pelo instrutor. Devendo ainda, atender ao item
Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização dos Profissionais da NR-10 – Ministério do
Trabalho e Emprego.

Todos os componentes deverão possuir certificados de treinamento para trabalhos em redes de


distribuição energizadas, emitidos por entidade competente, devendo ainda, passar periodicamente
por treinamentos específicos, no intuito de que seja promovida a avaliação dos procedimentos
praticados, verificando-se a necessidade de atualizações.

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4.2. Recursos Materiais

Nas tabelas abaixo estão listados os materiais necessários ao serviço de substituição de isoladores
de pino em redes de distribuição aéreas energizadas, utilizados pelas empresas da Energisa.

TABELA I – Relação de Equipamentos e Ferramental de Uso Individual

Item nº. Descrição


01 Luva de vaqueta
02 Luva de borracha, isolada conforme tensão de cada empresa da Energisa
03 Capacete aba total para eletricista com jugular
Conjunto formado por cinto de segurança, tipo pára-quedista, com
04
trava-quedas, linha de vida e talabarte regulável
05 Luva de cobertura
06 Óculos de proteção
07 Botina de Segurança para eletricista
08 Balde de lona para içar ferramentas
09 Uniforme Retardante a chamas
10 Bloqueador Solar FPS 30
Manga de borracha, isolada conforme tensão de cada empresa da
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Energisa

TABELA II – Relação de Equipamentos e Ferramentas de Uso Coletivo na Viatura

Item nº. Descrição


01 Cones de sinalização
02 Escadas de extensão
03 Vara de Manobra
04 Corda de nylon ou de fibra sintética 5/8 de 20 m
05 Corrente de PVC ou Fita de Sinalização
06 Caixa de Primeiros Socorros
07 Cobertura rígida para condutores isolada
08 Cobertura circular isolada
09 Manta para cobertura isolada

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10 Veiculo com Cesta Aérea Isolada
11 Lençol isolante com abertura
12 Lençol isolante sem abertura
13 Suporte para condutor com fixação em cruzeta

5. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

5.1 Segurança Pessoal

Os serviços em redes de distribuição energizadas deverão ser realizados em consonância com as


políticas de segurança definidas pelas empresas da Energisa.

A segurança no trabalho é fundamental em todas as atividades e especialmente quando da


execução de serviços em linha viva, onde pela natureza do mesmo, não podem existir falhas. Por
isso, partindo deste princípio, cada homem deve se esmerar ao máximo com relação à sua
segurança e a de seus companheiros de trabalho.

A seguir enumeramos algumas regras básicas de trabalho, a fim de prevenir os eletricistas de


distribuição contra possíveis acidentes:

• O encarregado deverá, quando da preparação de qualquer tarefa, verificar as condições


físicas e psicológicas de toda a equipe, para que cada elemento desempenhe a contento e
com segurança, as suas funções. O eletricista que não estiver em boas condições físicas
e/ou psicológicas não deverá fazer parte do serviço;

• Ao encarregado é dada a responsabilidade pela coordenação da equipe, não sendo


permitido que o mesmo execute diretamente a tarefa confiada;

• Sempre que for observado pelo encarregado que algum elemento da equipe está
apresentando problemas que possam comprometer a segurança da mesma ou do serviço,
deverá afastá-lo do trabalho e cientificar por escrito o setor responsável pela turma em
questão;

• Antes da realização de qualquer serviço, cabe ao eletricista verificar se seus


equipamentos de segurança e suas ferramentas de trabalho estão em perfeitas
condições;

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• Os serviços deverão ser planejados e programados, determinando-se todas as operações
que envolvam riscos de acidentes, através da realização da APR-Análise Preliminar de
Risco, para que possam ser estabelecidas as medidas preventivas necessárias;

• Nunca usar ferramentas molhadas ou mesmo úmidas na execução de qualquer tarefa.


Esta deverá ser secada com uma flanela antes de ser passada ao eletricista que executa o
serviço;

• Todos os serviços devem ser executados com CALMA e SEGURANÇA. Lembre-se sempre
que a pressa é um fator secundário e aumenta o risco de acidente durante o serviço;

• A atenção de todos os elementos da turma deverá estar exclusivamente voltada para o


serviço que está sendo realizado. Fatos alheios ao mesmo devem ser deixados de lado. O
encarregado da turma não poderá dar atenção a qualquer pessoa, em prejuízo da atenção
aos seus comandos;

• Cabe ao encarregado de turma estabelecer as diretrizes do serviço e esclarecê-las aos


eletricistas, determinando as tarefas de cada um. Não deverá haver por parte de nenhum
elemento, qualquer dúvida quanto as suas tarefas, pois poderá colocar em risco a
segurança do pessoal;

• Todo e qualquer objeto que for passado ao eletricista de baixo para cima ou o inverso,
deverá ser feito com o auxílio de uma corda. É proibido jogar objetos, ferramentas ou
equipamentos para os colegas de trabalho;

• É de fundamental importância o conhecimento das ferramentas e equipamentos, de sua


correta aplicação e de suas limitações. O uso indevido de ferramentas ou equipamentos
pode causar acidentes;

• Nenhum serviço em rede de distribuição energizada poderá ser executado sem a


respectiva emissão da Solicitação de Intervenção em Instalações Energizadas – (SIE) ou
sem a inclusão de uma ocorrência no SGD pelo COD;

• Nenhum serviço deverá ser feito em instalação energizada se as condições do tempo


forem desfavoráveis, como chuva ou possibilidade de incidência de descargas
atmosféricas;

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• EPIs são equipamentos de uso exclusivo do eletricista, e no caso de serem isolantes, são
especificados de acordo com a classe de tensão exigida no trabalho;

• Durante a execução de qualquer tarefa em rede energizada, o eletricista não deve tirar as
luvas para facilitar a realização do trabalho, sob qualquer pretexto;

• Cuidados especiais deverão ser tomados com os equipamentos para que os mesmos
estejam sempre em boas condições de uso. O cuidado dispensado aos equipamentos
implicará não apenas em maior duração dos mesmos, mas o mais importante, em maior
segurança para os eletricistas que os usam.

• A equipe de linha viva da distribuição, no momento em que estiver pronta para iniciar os
trabalhos, deverá contatar o Centro de Operações da Distribuição (COD), informando que
os mesmos, irão começar. O Centro de Operações da Distribuição (COD) providenciará o
bloqueio do religamento automático, caso exista, das instalações solicitadas;

• Terminados os trabalhos o Centro de Operações da Distribuição (COD) Sistema deverá ser


novamente informado;

• Os eletricistas das turmas de linha viva devem estar equipados com cinto de segurança
para resgate rápido em alturas, incluindo dispositivo trava-quedas e corda de linha de
vida.

5.2 Comunicação

A comunicação em trabalhos de linha viva é de fundamental importância e deve permitir o contato


imediato, a qualquer tempo, com todos os centros envolvidos. O Centro de Operações da
Distribuição (COD) deverá ser detalhadamente informado sobre o andamento das atividades.

Antes de sair para executar qualquer serviço, deve-se testar o equipamento de comunicação para
verificar suas condições de funcionamento. Caso seja constatada falha no equipamento deverá ser
providenciada sua recuperação ou substituição.

No local do serviço faz-se uma comunicação com o Centro de Operações da Distribuição (COD) para
confirmação de início de serviço. Esta comunicação local servirá também como uma indicação de
que é possível estabelecer contatos imediatos no caso de emergência.

5.3 Distâncias de Segurança

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No serviço em rede de distribuição energizada é utilizado o método de trabalho ao contato o que
exige o eletricista posicionar-se a uma distância próxima as partes energizadas da instalação.

Conseqüentemente o eletricista deve tomar cuidado para que nenhuma parte do seu corpo ou parte
condutora do equipamento ligado diretamente a ele penetre na área considerada zona de risco
delimitada por componentes energizados de outra fase diferente da que está se trabalhando.

Também no caso de deslocamento de jumper ou outra parte energizada deve-se tomar cuidado
para que a mesma não se aproxime das partes aterradas.

Esta distância, considerada como segura para a execução de um trabalho de manutenção em


instalação energizada, prevê a possibilidade de um surto de manobra que porventura possa ocorrer,
bem como um erro de julgamento por parte do eletricista de linha.

Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.

Faixa de tensão Rc - Raio de


Rr - Raio de delimitação
Nominal da delimitação entre
entre zona de risco e
instalação elétrica zona controlada e
controlada em metros
em kV livre em metros

>10 e ≤ 15 0,38 1,38

>15 e ≤ 20 0,40 1,40

>20 e ≤ 30 0,56 1,56

>30 e ≤ 36 0,58 1,58

> 60 e ≤ 70 0,90 1,90

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Figura 1 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre.

Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com interposição de
superfície de separação física adequada.

ZL Zona livre
ZC Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de
ZR
técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE Ponto da instalação energizado.
Superfície isolante construída com material resistente e dotada de
SI
todos dispositivos de segurança.

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6. PROCEDIMENTOS DE MEIO AMBIENTE

Os serviços em redes de distribuição energizadas deverão ser realizados em consonância com as


políticas de gestão ambiental e qualidade, definidas pelas empresas do Grupo Energisa.

Os resíduos gerados durante os serviços deverão ser coletados de acordo com as premissas de coleta
seletiva de resíduos e acondicionados adequadamente até o seu destino final conforme a Instrução
de Controle Ambiental – ICA 011.

7. SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES

É a seqüência lógica da execução das tarefas escolhidas, fundamentadas na experiência das


concessionárias de energia elétrica, visando à racionalização dos tempos de movimento e
respeitando as normas de trabalho, as quais já incluem as de segurança.

Caso seja necessária a substituição de isolador em duas ou três fases da rede de distribuição aérea,
deve-se seguir a seqüência: fase próxima do veículo, fase do meio e fase distante do veículo.

Os itens 7.2; 7.3 e 7.4 descrevem, por fase, a seqüência de tarefas a serem realizadas para a
substituição dos isoladores de pino.

As figuras a seguir exemplificam os tipos de estruturas a serem trabalhadas:

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Nota: As estruturas M1 e M2 são montadas somente com cruzetas de madeira.

7.1 Substituir Isolador de Pino em Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2 – Atividades Comuns

7.1.1 Atividades Comuns Iniciais

Resumo das atividades comuns antes de iniciar a substituição do isolador, independente do lado do
condutor:

a) Verificar o local do serviço e examinar as condições do poste e estrutura:

Significa que devem ser examinadas as condições do poste, particularmente sua base e demais
componentes da estrutura visando à segurança dos serviços.

b) Planejar a execução das tarefas:

Sob a coordenação do encarregado e com a participação da equipe, deve ser feita previamente a
avaliação das condições do local e executada a “Análise Preliminar de Riscos” (APR), registrando os
riscos envolvidos na realização do serviço e as medidas preventivas que devem ser adotadas.

c) Posicionar a(s) viatura(s):

A(s) viatura(s) deve ser posicionada buscando a melhor situação para execução dos serviços e
sempre que possível protegendo a área de trabalho. O motorista deve observar os seguintes
procedimentos:

Ligar o pisca alerta;

Usar o freio de estacionamento e calçar o veículo;

O Encarregado da Equipe ou um dos componentes, durante o posicionamento da viatura, deverá


orientar o motorista.

d) Sinalizar e isolar a área de trabalho:

A sinalização e o isolamento da área de trabalho são executados normalmente com cones, cordas,
correntes ou fita de sinalização e bandeirolas, visando impedir o trânsito de veículos e pedestres na
área, de tal forma que seja estabelecido um corredor seguro para a circulação dos pedestres. Ao

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instalar os equipamentos de sinalização, os componentes da equipe deverão procurar manter-se
sempre alerta.

e) Selecionar o material, ferramental e equipamentos necessários:

Deve ser feita a disponibilização de todo material, ferramental e equipamentos necessários à


execução da tarefa, estando incluídos os EPI – Equipamentos de Proteção Individual e EPC –
Equipamentos de Proteção Coletiva.

f) Bloquear o Religamento:

Deve ser solicitado ao Centro de Operação da Distribuição (COD) o bloqueio de religamento do


alimentador.

g) Comunicar o início dos Serviços:

O encarregado deve preferencialmente via rádio ou outro meio de comunicação, comunicar ao


Centro de Operação da Distribuição - COD, o início e a previsão de tempo para execução dos
serviços.

h) Instalar as Coberturas na Rede Secundária:

Quando houver rede secundária nua na estrutura a ser substituído o isolador de pino, devem ser
instaladas as coberturas sempre na seqüência C, B, A e N.

i) Instalar as Coberturas na Rede Primária:

A instalação das coberturas na rede primária nua deve sempre seguir a seqüência abaixo:

• Instalar as coberturas para o condutor e para o isolador na fase próxima do veículo;

• Instalar as coberturas para o condutor e para o isolador na fase do meio;

• Instalar as coberturas para o condutor e para o isolador na fase distante do veículo.

7.1.2 Atividades Comuns Finais

Resumo das atividades comuns a serem executadas após a substituição do isolador, independente
do lado do condutor:

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a) Retirar as Coberturas na Rede Primária

A retirada das coberturas na rede primária nua deve sempre seguir a seqüência abaixo:

• Retirar as coberturas do condutor e do isolador da fase distante do veículo;

• Retirar as coberturas do condutor e do isolador da fase do meio;

• Retirar as coberturas do condutor e do isolador da fase próxima do veículo.

b) Retirar as Coberturas na Rede Secundária

Quando houver rede secundária nua na estrutura a ser substituído o isolador de pino, as coberturas
devem ser retiradas na seqüência inversa N, A, B, C.

c) Informar ao COD o horário de término dos serviços e solicitar o desbloqueio do religamento do


alimentador.

d) Retirar a sinalização da área de trabalho e retirar o veículo do local da tarefa.

Observação: Ao retirar os equipamentos de sinalização, os componentes da equipe deverão procurar


manter-se sempre alerta e de frente para o fluxo de veículos.

7 . 2 Substituir Isolador de Pino – Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2; na Fase Próxima do Veículo

7.2.1 Realizar as tarefas descritas no item Atividades Iniciais;

7.2.2 Instalar o suporte para condutor com fixação em cruzeta entre os pinos para evitar que ocorra
o escorregamento do condutor;

7.2.3 Retirar a cobertura para isolador;

7.2.4 Desamarrar o condutor, unir as coberturas e colocá-lo no suporte para condutor com fixação
em cruzeta;

7.2.5 Retirar e trocar o isolador;

7.2.6 Retirar o condutor do suporte, reinstalar e amarrá-lo;

7.2.7 Instalar cobertura para isolador de pino;

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7.2.8 Retirar o suporte para condutor com fixação em cruzeta;

7.2.9 Realizar as tarefas descritas no item Atividades Finais, caso não haja outro isolador a ser
substituído.

7 .3 Substituir Isolador de Pino – Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2; na Fase do Meio

7.3.1 Realizar as tarefas descritas no item Atividades Iniciais, caso ainda não tenham sido realizadas;

7.3.2 Instalar cobertura no topo do poste;

7.3.3 Instalar o suporte para condutor com fixação em cruzeta entre os pinos para evitar que ocorra
o escorregamento do condutor;

7.3.4 Retirar cobertura para isolador;

7.3.5 Desamarrar o condutor, unir as coberturas e colocá-lo no suporte para condutor com fixação
em cruzeta;

7.3.6 Retirar e trocar o isolador;

7.3.7 Retirar o condutor do suporte, reinstalar e amarrá-lo;

7.3.8 Instalar cobertura para isolador;

7.3.9 Retirar o suporte para condutor com fixação em cruzeta;

7.3.10 Retirar cobertura do topo do poste;

7.3.11 Realizar as tarefas descritas no item Atividades Finais, caso não haja outro isolador a ser
substituído.

7 .4 Substituir Isolador de Pino – Estrutura N1, M1, B1, N2, M2 ou B2; na Fase distante
distante do Veículo

7.4.1 Realizar as tarefas descritas no item Atividades Iniciais, caso ainda não tenham sido realizadas;

7.4.2 Instalar o suporte para condutor com fixação em cruzeta entre os pinos;

7.4.3 Retirar cobertura para isolador;

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7.4.4 Desamarrar o condutor, unir as coberturas e colocá-lo no suporte para condutor com fixação
em cruzeta para evitar que ocorra o escorregamento do condutor;

7.4.5 Retirar e trocar o isolador;

7.4.6 Retirar o condutor do suporte, reinstalar e amarrá-lo;

7.4.7 Instalar cobertura para isolador;

7.4.8 Retirar o suporte para condutor com fixação em cruzeta;

7.4.9 Realizar as tarefas descritas no item Atividades Finais.

8. ANALISE PRELIMINAR DE RISCO - APR

O objetivo básico para realização da APR é a identificação de riscos no local de trabalho,


imediatamente antes de se iniciar o serviço. Dessa forma, pode-se tomar as medidas preventivas
necessárias para evitar o acidente de trabalho.

A metodologia para realização da referida análise preliminar dos riscos, deve-se observar os
seguintes passos:

1 – Início

O encarregado, ou líder, da equipe, de posse da APR, deve iniciar o processo, com a convocação dos
outros membros para discutir os riscos presentes na atividade.

2 – Conversa ao pé do poste

O encarregado, ou líder, da equipe, junto com os demais membros, analisam o procedimento a ser
seguido para realização do serviço, ressaltando o passo a passo e os riscos presentes.

3 – Preencher a APR

O encarregado, ou líder, da equipe deve preencher a APR observando e registrando no documento,


todos os riscos detectados pela equipe.

4 – Bloquear os riscos

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20/23 Emissão 11/20
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/2010
Após a identificação dos riscos, eles devem ser eliminados ou neutralizados pela equipe, antes de
iniciar o serviço.

Não impossibilidade da realização desta ação, a equipe deve comunicar ao superior imediato para
que possa viabilizar outra solução mais segura.

5 – Validar a APR

Após o registro dos dados na APR, todos devem assinar o documento e deixá-lo de fácil acesso para
consulta.

6 – Encerrar a APR

Após assinado o documento, dever ser enviado ao superior imediato.

A utilização do formulário padrão, em anexo, é de extrema importância para formalização da APR.

9. BIBLIOGRAFIA

• Apostila Treinamento Técnico “Manutenção de Redes e Linhas Energizadas na Distribuição


(linha viva)” – Ensitec Campinas Consultoria e Treinamento s/c ltda.

• NR10.

PRE – 040/2010 R1 21/


21/23 Emissão 11/20
11/2010
/2010
10.
10. ANEXOS (APR, FORMULÁRIOS, DESENHOS, FOTOS E/OU ESQUEMAS)

10.1 Análise Preliminar de Risco – APR

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR


PRE 040/2010 R1 – Substituição de Isoladores de Pino nas estruturas N1, M1, B1, N2, M2 ou B2 em Redes de
Distribuição
Distribu ição Aéreas Energizadas
EPIs Necessários: Capacete com jugular, luvas isolantes, luvas de sobreposição, luvas de vaqueta, botas de
couro sem parte metálica e com solado bidensidade, óculos de segurança, vestimenta anti-chamas Grau de
risco 2, cinto de segurança do tipo pára-quedista, trava quedas e talabarte regulável.
Item Riscos Envolvidos com a Atividade Medidas Preventivas Recomendadas
Fazer checagem individual ( )
Má condição física ou psicológica ( ) Substituir colaborador com problema identificado ( )
1 Redistribuir tarefas ( )
Usar EPI's - capacete, luvas isolantes e botas adequadas ( )
Aterrar os componentes desenergizados ( )
Instalar coberturas e/ou barreiras isolantes, quando
( )
necessário
2 Choque Elétrico ou Curto-Circuito ( )
Testar sempre a ausência de tensão ( )
Não usar adornos e anéis ( )
Isolar e sinalizar a área de trabalho ( )
Manter as distâncias de Segurança ( )
Retirar obstáculos do local de trabalho ( )
Certificar a amarração dos cadarços das botas ( )
Tapar buracos e olhar por onde pisar ( )
3 Quedas ( ) Usar sempre o conjunto: Cinto pára-quedista, talabarte,
( )
trava-quedas e corda de linha da vida
Inspecionar estado da escada e mantê-la amarrada no
( )
poste
Verificar previamente as condições da estrutura ( )
Estaiar ou prender o poste com o guindaste ( )
4 Postes e Estruturas ( )
Verificar o aterramento das ferragens ( )
Utilizar dinamômetro se necessário ( )
Usar sempre o balde de lona ( )
5 Quedas de Ferramentas ( ) Fazer as amarrações adequadas ( )
Segurar as ferramentas com firmeza ( )
Usar protetor solar ( )
Insolação, Insetos e Animais
6 ( ) Usar óculos de segurança, luvas e roupas adequadas ( )
Peçonhentos
Realizar inspeção visual ( )
Isolar e sinalizar a área de trabalho ( )
7 Invasão da área de trabalho ( )
Respeitar o isolamento da área de trabalho ( )
Cargo Assinaturas dos membros da Equipe Matrícula

PRE – 040/2010 R1 22/


22/23 Emissão 11/20
11/2010
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10.2 Fluxograma da Análise Preliminar
Preliminar de Risco - APR.

PRE – 040/2010 R1 23/


23 /23 Emissão 11/20
11/2010
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