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USO INTERNO

Instrução de Trabalho no. 102


Versão no. 02 data: 15/07/2019

Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

CONTEÚDO

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 4

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO............................................................................................... 4

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 4

4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 4

5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................................. 6

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO ................................................................................................................. 6


6.1 Formação das Turmas de Linha Viva ................................................................................................ 6
6.2 Qualificação e Capacitação ............................................................................................................... 8
6.3 Habilitação de Acesso à Rede à Área de Risco ................................................................................ 8
6.4 Atribuições dos Funcionários ............................................................................................................ 8
6.4.1. Atribuições do Encarregado/Chefe de Turma ............................................................................... 8
6.4.2. Atribuições dos Eletricistas ............................................................................................................ 9
6.4.3. Atribuições do Supervisor de Linha Viva ....................................................................................... 9
6.5 Outras Definições para Formação da Equipe de Linha Viva .......................................................... 10
6.6 Planejamento ................................................................................................................................... 11
6.7 Conceitos Básicos ........................................................................................................................... 11
6.8 Condições Meteorológicas .............................................................................................................. 12
6.9 Condições Perigosas ....................................................................................................................... 13
6.10 Regras Básicas de Segurança para Equipes de Linha Viva ........................................................... 14
6.11 Planejamento dos Serviços ............................................................................................................. 17
6.11.1. Cuidados Preliminares................................................................................................................. 19
6.11.2. Registro da Análise Preliminar de Risco – APR .......................................................................... 19
6.11.3. Visita Prévia – Serviços Programados ........................................................................................ 20
6.11.4. Comunicação com a área da operação de distribuição .............................................................. 20
6.11.5. Equipamentos de Proteção ......................................................................................................... 20
6.11.5.1. Equipamentos de Proteção Individual ..................................................................................... 20
6.11.5.2. Materiais e Equipamentos de Proteção Coletiva .................................................................... 22
6.11.6. Preparativos Iniciais ..................................................................................................................... 22
6.11.6.1. Classes de Tensão de Equipamentos Isolantes ..................................................................... 24
6.11.7. Procedimento Geral Inicial........................................................................................................... 24
6.11.8 Inspeções e Ensaios no Campo .................................................................................................. 32
6.11.9 Utilização e Ensaios com os Equipamentos ............................................................................... 33
6.11.9.1 Ensaios Elétricos de Laboratório ............................................................................................. 35
6.11.10 Comportamento dos Componentes da Equipe ....................................................................... 35
6.12 Métodos de Trabalho ....................................................................................................................... 35
6.12.1 Método à Distância ...................................................................................................................... 36
6.12.2 Método ao Contato ...................................................................................................................... 37
6.12.3 Trabalhos ao contato com plataformas/andaimes ...................................................................... 38

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6.12.3.1 Orientações de montagem do andaime .................................................................................. 38


6.12.3.2 Orientações de montagem da plataforma ............................................................................... 39
6.12.4 Trabalhos ao Contato com Escadas Isolantes ............................................................................ 40
6.12.4.1 Orientações de montagem da escada ..................................................................................... 42
6.12.5 Trabalhos ao Contato Cesto Aéreo ............................................................................................. 43
6.13 Procedimentos de Trabalho ............................................................................................................ 45
6.13.1 Instalação ou substituição de poste ............................................................................................ 45
6.13.2 Operação de cesta aérea ............................................................................................................ 47
6.13.3 Trabalhos entre potenciais diferentes ......................................................................................... 48
6.13.4 Coberturas Isolante ..................................................................................................................... 50
6.13.5 Situação Emergencial: Condutor partido ..................................................................................... 53
6.14 Inspeções e Ensaios de Campo ...................................................................................................... 54
6.15 Jumpers Temporário para Bucha de Transformador ...................................................................... 56
6.15.1 Composição do Jumpers- FLV17448-1 ....................................................................................... 57
6.15.2 Grampo para Bucha do Transformador ....................................................................................... 57
6.16 Conservação e Manutenção dos Veículos ...................................................................................... 58
6.17 Procedimentos Passo a Passo ........................................................................................................ 60
6.17.1 Substituição de Isolador de Disco ............................................................................................... 60
6.17.2 Substituição de Conexões em Estrutura de Encabeçamento ..................................................... 62
6.17.3 Substituição/Manutenção de Conexões em Cruzamentos Aéreos (Fly-Tap) ............................. 64
6.17.4 Identificação de Faseamento ...................................................................................................... 66
6.17.5 Substituição de Para Raios ......................................................................................................... 67
6.17.6 Substituição de Chave Fusível em Estrutura com Derivação ..................................................... 69
6.17.7 Substituição/Manutenção de Chave Faca Unipolar .................................................................... 71
6.17.8 Substituição de Cruzeta em Tipo 1 e 2 ....................................................................................... 73
6.17.9 Substituição de Cruzeta em Estrutura de Ancoragem-Tipo 3 ..................................................... 76
6.17.10 Substituição de Cruzeta em Estrutura de Encabeçamento - Tipo 4 com uso de cruzeta
auxiliar 78
6.17.11 Transformação de Tipo 1 em Encabeçamento com Chave Faca ........................................... 81
6.17.12 Emendas e Reparos em Condutor .......................................................................................... 85
6.17.13 Substituição de Poste em Tipo 1 ou Pequeno Ângulo ............................................................ 87
6.17.14 Substituição de Poste em Estrutura de Encabeçamento ........................................................ 93
6.17.15 Instalação de Chave Faca Unipolar em Estrutura de Encabeçamento – Tipo 4 .................. 101
6.17.16 Substituição de Alça Pré-Formada ........................................................................................ 105
6.17.17 Instalação de Conjunto Compacto de Medição em Média Tensão ....................................... 107
6.17.18 Instalação de Transformador ................................................................................................. 113
6.17.19 Instalação de Banco Capacitor .............................................................................................. 116
6.17.20 Instalação de Religador de Linha .......................................................................................... 119
6.17.21 Instalação de Seccionador Automático ................................................................................. 124
6.17.22 Instalação de Banco de Tensão ............................................................................................ 129
6.17.23 Substituição de Chave Fusível em Estrutura com Transformador............................................... 134
6.17.23 Poda de Árvore com Equipe de Linha Viva ........................................................................... 138

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6.18 Procedimentos Gerais Finais ........................................................................................................ 142

7. ANEXOS ................................................................................................................................................ 144


7.1 Fluxograma de execução de atividades programadas em Linha Viva .......................................... 145
7.2 Fluxograma de execução de atividades emergenciais em Linha Viva ......................................... 145

RESPONSÁVEL POR SAÚDE E SEGURANÇA BRASIL


Leonardo Mouriño

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO


Este documento define e estabelece a aplicação dos procedimentos de segurança do trabalho para realização
de serviço de manutenção corretiva/preventiva e construção em redes de Média Tensão de 11.4kV a 34.5kV
energizadas com a utilização de cestas aéreas, escada isolante, andaimes isolados e plataformas aéreas
isoladas específicas para atividades em Linha Viva, visando garantir a qualidade, uniformidade e segurança
dos empregados, bem como cuidados com o meio ambiente. Estes critérios são definidos com base na
legislação vigente, Normas da ANBT/NBR, Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego
e outras exigências de órgão regulamentadores e/ou fiscalizadores e ainda, com base em instruções de
trabalho internas e políticas aplicáveis as empresas contratadas e subcontratadas pelo grupo Enel no Brasil
e em suas Distribuidoras.
Este documento se aplica a Infraestruturas e Redes Brasil e para todas as empresas contratadas e
subcontratadas do grupo Enel Brasil e em suas distribuidoras.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO


Versão Data Descrição das mudanças
1 08/10/2018 Emissão da Instrução de Trabalho.
2 xx/xx/2019 Reformulação e Reestruturação Geral.

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO


Responsável pela elaboração do documento
 Saúde, Segurança e Meio ambiente Brasil.

Responsável pela autorização do documento


 Saúde, Segurança e Meio ambiente Brasil;

 Qualidade de Processos Brasil.

4. REFERÊNCIAS
 Código Ético do Grupo Enel;

 Plano de Tolerância Zero à Corrupção;


 Procedimento Organizacional no. 375, Gestão da Informação Documentada;
 NTA-004 - Norma Técnica Ambiental para o Armazenamento de Equipamentos a Óleo;
 NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
 NR-12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, Anexo XII – Cesta Aérea;
 NR-35 - Trabalho em Altura;

 WKI-HSEQ-HSE-17-0003-INBR - Habilitação de Acesso a Áreas de Risco;


 WKI-HSEQ-HSE-17-0004-INBR - Instrução Técnica de Segurança do Trabalho;

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 WKI-HSEQ-HSE-17-0005-INBR - Operação de chaves seccionadoras e fusíveis;


 WKI-HSEQ-HSE-17-0006-INBR - Realização e aplicação da Pré APR
 WKI-HSEQ-HSE-17-0015-INBR - Ensaios de equipamentos isolados;

 SER-HSEQ-HSE-18-0093-INBR - Diretrizes para Empresas da IN Brasil e Contratadas;


 MAT-HSEQ-HSE-19-0113-INBR - Balaclava Retardante às Chamas;

 WKI-HSEQ-HSE-18-0086-INBR - Sinalização viária;


 WKI-HSEQ-HSE-17-0011-INBR - Procedimentos para Viagens;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0002-INBR - Aterramento de redes desenergizadas;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0088-EDBR - Poda e Manejo da Vegetação;

 WKI-HSEQ-HSE-19-0111-INBR - Condução de Viaturas Operacionais e Administrativa;

 WKI-HSEQ-HSE-17-0009-INBR - Cesta aérea e Skyladder;

 WKI-HSEQ-HSE-17-0017-INBR - Movimentação de carga;


 WKI-HSEQ-HSE-17-0089-EDBR - Conservação Auditiva;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0007-INBR - Utilização de Motosserras e Motopodas;

 MAT-HSEQ-HSE-17-0083-INBR - Utilização de roupa de apicultor;

 WKI-HSEQ-HSE-17-0008-INBR - Trabalhos em altura;

 OPM-OMBR-OeM-18-0080-EDBR - Sistema de Gestão de Desligamento;


 NBR 16092 - Cestas aéreas – Especificações e Ensaio;
 NBR 16295 - Luvas de Material Isolante;

 NBR 10623 - Mangas isolantes de borracha – Especificação;

 NBR 11857 - Cabo protegido para jamper provisório para trabalhos em redes aéreas energizadas até
15 kV – Especificação;
 ASTM D178, Standard Specification for Rubber Insulating Matting;

 ASTM F 12, Coberturas e Protetores;


 ASTM D120, Standard Specification for Rubber Insulating Gloves;

 NBR10622, Luvas isolantes de borracha;


 ASTM D1051, Standard Specification for Rubber Insulating Sleeves.

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5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE
Palavras Chaves Descrição
ABNT/NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas de Normas Brasileiras
AT Alta Tensão
BT Baixa Tensão
ENIT Escola Nacional de Ispeção do Trabalho
NR Norma Regulamentadora
NTA Norma Técnica Ambiental

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
Estabelecer a instrução de trabalho de segurança do trabalho para realização de serviços de manutenção de
Média Tensão de 11.4kV a 34.5kV energizada em Linha Viva, e se aplica a todas as empresas contratadas
e subcontratadas e pelo grupo Enel Brasil e em suas distribuidoras, visando garantir a integridade dos
empregados.

6.1 Formação das Turmas de Linha Viva

É atribuição da empresa responsável pela execução dos serviços, definir a melhor formação da equipe para
a execução das atividades de linha viva, inclusive podendo dividir as etapas do processo em mais de um
grupo de trabalho. Neste sentido, deve-se cumprir todos os requisitos contemplados nas leis e normas
regulamentadoras, as condições estabelecidas neste documento e todos os demais outros documentos.
Os serviços somente devem ser atribuídos a empregados que estiverem habilitados, qualificados,
capacitados e autorizados a executá-los e as tarefas distribuídas de acordo com a capacidade técnica de
cada um.
Na execução de qualquer trabalho, o eletricista não pode passar mais de duas horas no alto da estrutura, na
cesta aérea, deverá proceder um revezamento entre os eletricistas, afim de evitar a fadiga principalmente
nas tarefas que exigem mais esforço físico, mesmo estando próximo do fim dos trabalhos.
Os empregados devem possuir e utilizar os equipamentos de proteção individual e coletiva – EPI/EPC e todas
as ferramentas necessárias para execução das atividades descritas no planejamento dos serviços
executados ou em execução.
A formação e composição das equipes devem ser definidas durante o planejamento da atividade pelo
supervisor de linha viva, assim como a quantidade de equipes envolvidas, materiais e equipamentos.
A equipe deverá ter a quantidade de empregados suficientes para atender as atividades de Linha Viva,
conforme contrato.
Da mesma forma é expressamente proibido dois eletricistas trabalharem ao mesmo tempo em 2 (duas) fases
ou potenciais diferentes.
Exigências mínimas a serem seguidas para equipes de linha viva leve:
 Somente poderão integrar equipes de linhas energizadas os empregados que possuam treinamento
especializado para os serviços pelos métodos de serviço à distância e contato direto.

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 As equipes de Linha Viva poderá operar com 3 (três) colaboradores para equipes leves (ERLV –
Equipes Reduzida de Linha Viva), sendo um deles o chefe de turma/Encarregado e os outros dois
sendo eletricistas que estarão executando as atividades.
 Tambem poderá operar com dois empregados na equipe (01 líder LV + 01 eletricista de LV) para
procedimentos em equipes próprias e contratadas.
Para o caso das equipes com três componentes somente poderam realizar as atividades citadas abaixo:
 Substituição de isoladores tipo pino ou disco em condutores 95mm², 4/0 AWG/CAA ou 266 AWG/CCA
com vão onde as capacidades dos equipamentos resistam a carga de trabalho;
 Substituição de chave seccionadora ou fusível;
 Abertura ou fechamento de jumper em qualquer estrutura;

 Substituição de chaves fusíveis ou facas com uso do by-pass especial;


 Atrelar condutores de média tensão, desde que o tracionamento seja feito em outra estrutura;

 Substituição de para-raios;
 Substituição de espaçador losangular e laços em redes compactas;

 Instalação de espaçadores em redes de MT com condutores;

 Substituição de conexões;

 Substituições de amarrações;
 Substituição de grampo de linha viva;
 Substituição de alça pré-formada;

 Instalação e retirada de cobertura;


 Auxiliar na transposição de condutores sobre redes de MT;

 Substituição de elos fusíveis para coordenação das proteções;


 Substituição de estruturas tipo 1, e 2;

 Implantação de poste com estruturas tipo 1, e 2.


Para o caso das equipes com dois componentes somente poderam realizar as atividades citadas abaixo:
 Isolar rede de distribuição aérea energizada;
 Retirar isolação da rede de distribuição aérea energizada;
 Substituir estrutura primária simples e/ou isolador de topo e/ou transformar em estrutura primária
dupla em rede de distribuição aérea energizada pelo método ao contato;
 Atividades com estribos em rede de distribuição aérea convencional;
 Realizar amarração com fio coberto na rede compacta energizada ou desenergizada;
 Substituir cruzeta e/ou isolador de ancoragem em rede de distribuição aérea energizada ou
desenergizada;
 Substituir para-raios em rede de distribuição aérea energizada pelo método ao contato;
 Instalar e/ou substituir estruturas de rede de distribuição aérea compacta energizada, método ao
contato;
 Podar árvores em rede de distribuição aérea energizada e desenergizada;

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 Limpeza de rede de distribuição aérea energizada pelo método ao contato ou à distância.

6.2 Qualificação e Capacitação

Para a execução das atividades de Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição, nas classes de
tensão de 11,4 kV a 34,5 kV, os componentes da equipe devem atender integral e obrigatoriamente os
requisitos de Qualificação e Capacitação que determina a SER-HSEQ-HSE-18-0093-INBR - Diretrizes para
Empresas da IN Brasil e Contratadas, no Anexo III – Tabela de Perfil de Competências.

6.3 Habilitação de Acesso à Rede à Área de Risco

Todo e qualquer empregado que interaja com sistema elétrico de potencia deverá ser submetido ao processo
de Habilitação de Acesso à Rede, conforme estabelecido pela WKI-HSEQ-HSE-17-0003-INBR - Habilitação
de Acesso a Áreas de Risco.

6.4 Atribuições dos Funcionários

6.4.1. Atribuições do Encarregado/Chefe de Turma

 Manter contato com os responsáveis pela programação dos trabalhos em linha energizada;
 Verificar a eficácia das comunicações com o Centro de Operação do Sistema – COS/ Centro de
Operação de Distribuição COD;

 Realizar Análise Preliminar de Riscos;


 Responsável pelo monitoramento das condições metereológicas e ambientais;
 Selecionar os materiais e ferramentas necessários a execução dos serviços programados;
 No local do trabalho, programar a execução de cada atividade, reunindo a equipe, explicando todos
os detalhes, sequência de operação, todos os equipamentos, inclusive os de proteção individual e
coletiva que serão utilizados e escalar os elementos para as diversas tarefas;
 Cumprir e fazer cumprir as especificações técnicas, as instruções de trabalho operacional e de
segurança do trabalho;
 Supervisionar o serviço, observando se ele está sendo executado dentro da programação e da
técnica pré-estabelecida;
 Responsável pela comunicação/liberação da equipe para início atividade;
 Responsável pela comunicação à toda equipe do término das atividades;

 Analisar as condições físicas, comportamentais e gerais da equipe, afastando de imediato o eletricista


que apresentar qualquer irregularidade;
 Responsabilizar-se pela guarda e manutenção das ferramentas e equipamentos de linha energizada;
 Preencher relatórios de serviços e demais documentos exigidos;

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 Comunicar ao supervisor, todos os atos disciplinares de seus subordinados, bem como, medidas
para saná-los;

 Acompanhar ou indicar alguém de sua equipe nos testes de isolamento elétrico de todo o
equipamento de linha energizada sob sua responsabilidade;
 Dar conhecimento ao supervisor dos danos ocorridos nos equipamentos e ferramentas de linha
energizada para providenciar a reposição;

 Sugerir medidas que visam melhorar os trabalhos;


 Responsabilizar-se pela conservação da viatura e equipamentos da mesma;

 Responsabilizar-se pela devolução dos materiais retirados das obras;


 Zelar pela segurança pessoal e coletiva da equipe;

 O Encarregado/Chefe de Turma não pode executar nenhuma tarefa em instalações elétricas, o


mesmo cabe observar e orientar sua equipe nas execuções das tarefas.

6.4.2. Atribuições dos Eletricistas

 Participar das reuniões convocadas pelo Encarregado/Chefe de Turma, antes da execução dos
serviços, para que não existam dúvidas durante a execução;
 Executar todos os serviços que lhes foram designados, porém devem interromper suas atividades
exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para
sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
 Zelar pela guarda e conservação das ferramentas e equipamentos de uso individual e coletivo, bem
como da viatura;
 Executar a limpeza e armazenamento das ferramentas e equipamentos após os serviços;

 Comunicar ao Encarregado/Chefe de Turma qualquer irregularidade encontrada nos equipamentos


e ferramentas;
 Os componentes da equipe, além dos conhecimentos técnicos e normativos indispensáveis à sua
execução, devem estar aptos a prestar atendimento de combate a incêndios e primeiros socorros,
conforme estabelecido na NR-10, item 10.12;
 Zelar pela segurança pessoal e coletiva da equipe.

6.4.3. Atribuições do Supervisor de Linha Viva

 As equipes de linha viva serão supervisionadas por um ou mais elementos, com formação técnica de
nível médio (Eletrotécnico) e comprovada experiência mínima operacional de dois anos como
Encarregado/Chefe de Turma, que seja habilitado, capacitado, qualificado e autorizado e deverá dar
total assistência à turma;
O desempenho e a produtividade da turma dependem da programação dos serviços e o planejamento correto
das tarefas a executar. Entre outras atividades, o supervisor deve:

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 Programar e organizar racionalmente os trabalhos das equipes, a partir das instruções gerais
recebidas dos Gestores da área de manutenção;

 No local do trabalho, programar a execução de cada tarefa, reunindo as equipes, explicando todos
os detalhes, sequência de operação, equipamentos que serão utilizados e escalar os elementos para
as diversas tarefas;
 Observar, cumprir e fazer cumprir as instruções técnicas, procedimentos e normas de segurança do
trabalho;
 Supervisionar o serviço, observando se ele está sendo executado dentro da programação e da
técnica pré-estabelecida;
 Periodicamente assistir ao desenvolvimento do serviço da turma em atividade, avaliando a qualidade
do serviço, o desempenho e a produtividade da equipe;
 Estar presente quando duas ou mais equipes estiverem trabalhando em conjunto, conforme
estabelecido pela WKI-HSEQ-HSE-17-0004-INBR - Instrução Técnica de Segurança do Trabalho;
 Verificar a eficácia das comunicações com o Centro de Operação do Sistema – COS/ Centro de
Operação de Distribuição COD;
 Inteirar-se bem da parte técnica para poder orientar na execução correta dos trabalhos e corrigir as
imperfeições ou improvisações por ventura existentes;
 Trocar idéias sobre o desenvolvimento de trabalho, anotar as reivindicações e resolver os problemas
surgidos, recorrendo à chefia imediata, quando necessário;
 Analisar o relatório das atividades da turma fornecido pelo Encarregado/Chefe de Turma, a fim de
avaliar o tempo necessário à realização dos serviços, visando também à segurança;
 Dar as melhores condições de trabalho e assistência;
 Responsável pelo monitoramento das condições metereológicas e ambientais;

 Responsável pela comunicação/liberação da equipe para início atividade;


 Responsável pela comunicação à toda equipe do término das atividades;

 Estar atento aos atos inseguros na execução de serviços, prevenindo acidentes;


 Zelar pela segurança pessoal e coletiva da equipe;

 O Supervisor não pode executar nenhuma tarefa em instalações elétricas, o mesmo cabe observar e
orientar as equipes nas execuções das tarefas;
 Cobrar do supervisor da contratada, os relatórios dos ensaios periódicos dos equipamentos de linha
viva, conforme WKI-HSEQ-HSE-17-0015-INBR - Ensaios de equipamentos isolados.

6.5 Outras Definições para Formação da Equipe de Linha Viva

Os eletricistas de manutenção e construção em Linha Viva de média tensão devem ter experiência mínima
de 01 (um) ano como eletricista de manutenção e construção em redes desenergizadas, formação especifica
em trabalhos com Linha Viva ministrado por uma instituição de ensino ou empresa especializada em serviço
com Linha Viva credenciada junto a ENEL.

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O chefe da turma, ou Encarregado/Chefe de Turma, deve ter no mínimo 3 (três) anos de prática de serviços
em redes energizadas na área da distribuição, ter feito curso de formação de Encarregado/Chefe de Turma
e estar apto no teste de perfil psicológico, e demais determinações.
Na composição da turma poderá ser indicado um dos eletricistas como Encarregado/Chefe de Turma
substituto, desde que ele atenda a todos os pré-requisitos exigidos ao Encarregado/Chefe de Turma.
Para veículos de dois cestos, o quantitativo mínimo é de 05 componentes, estando composto por 04 eletricista
e 01 Encarregado/Chefe de Turma.
Há necessidade de revezamento de eletricistas na execução dos serviços em Linha Viva, tendo em vista a
característica do trabalho, que exige a utilização de equipamentos especiais (luvas, mangas, balaclava, etc.)
e atenção concentrada sob tensão, o que causa um grande desgaste físico e mental ao colaborador. O
revezamento evita a fadiga, que compromete a produtividade e a segurança.
A necessidade de revezamento deve ser de acordo com as condições climáticas do dia. Sendo:
 Para condições de temperatura inferior a 30ºC, o revezamento deverá ocorrer a cada 2 horas;
 Para condições de temperaturas superiores a 30°C esse tempo não deve ultrapassar 1 hora.

6.6 Planejamento

Antes de fazer o planejamento do serviço, é essencial conhecer todas as condições e fatores que ajudarão
na Prevenção de Acidentes do Trabalho. É durante esta fase que podemos detectar as condições fora dos
padrões, e os riscos de incidentes e acidentes que poderão ocorrer durante a realização de uma determinada
tarefa a ser executada.
É obrigatória a verificação prévia numa reunião com o Encarregado/Chefe de Turma, das condições físicas,
psicológicas e de preparo técnico dos eletricistas de rede componentes da turma de Linha Viva energizada,
antes de encaminhá-los para o local de trabalho. Os componentes da turma deverão dar ciência de quaisquer
anormalidades, problemas físicos e ou psicológicos ao Encarregado/Chefe de Turma que levará o assunto
ao Técnico Supervisor.

6.7 Conceitos Básicos

A seguir vamos conhecer alguns conceitos e condições perigosas que podem facilitar o planejamento das
tarefas.
Média Tensão - MT: Redes de distribuição trifásica, bifásicas ou mesmo monofásicas (MRN), normalmente
com tensões entre 750 volts e 34.500 volts;
Baixa Tensão – BT: Redes trifásicas volts, bifásicas e monofásicas com tensões até 750 volts;
Trabalhos em Redes Energizadas - Linha Viva: São os trabalhos de substituição e/ou instalação de
qualquer componente das Redes de Distribuição, realizados com as instalações energizadas;
Potenciais Diferentes: São pontos de uma mesma estrutura com tensões elétricas diferentes por módulo ou
ângulo de fase, que não podem ser conectados diretamente entre si, sobre risco de um curto-circuito (ex.:
fase e terra, fase A e fase B);

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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Plataforma Isolada: É um dispositivo isolante à base de fibra de vidro e resina epóxi, próprio para instalação
em poste, que permite sustentar um eletricista próximo às partes energizadas para execução de serviços pelo
método ao contato, mantendo-o devidamente isolado da terra, em tensões de até 37,5 kV;
Escada Isolante: É um dispositivo isolante à base de fibra de vidro e resina epóxi, instalado em poste ou
estruturas com auxílio de um suporte isolado, que permite sustentar um eletricista próximo às partes
energizadas para execução de serviços pelo método ao contato ou ao potencial, mantendo-o devidamente
isolado da terra, em qualquer classe de tensão;
Cesta Aérea Isolada: Equipamento veicular dotado de braço, bem como uma ou duas caçambas isoladas
para sustentação de eletricista (s) nos trabalhos com a rede energizada, até 36,5kV;
Cuba isolante (Caçamba) (liner): Protetor de polietileno colocado dentro da cesta de fibra de vidro para
aumentar o isolamento elétrico da caçamba, prevenindo os eletricistas contra acidentes elétricos e mecânicos
nas cestas aéreas;
Método de Trabalho “À Distância”: É um método que permite a execução de reparos nas redes de
distribuição energizadas, em qualquer classe de tensão, mediante o uso de bastões de fibra de vidro,
mantendo o eletricista sempre a uma distância segura das partes energizadas;
Método de Trabalho “Ao Contato”: É um método que permite a intervenção nas redes de distribuição
energizadas até 34,5kV, diretamente com as mãos, mediante o uso de plataformas ou Cestas Aéreas
isolantes, que sustentam o eletricista, que está equipado com luvas e mangas isolantes;
Método de Trabalho “Ao Potencial”: É um método que permite a intervenção nas redes de distribuição
energizadas acima de 34,5 kV, diretamente com as mãos, mediante o uso de escadas isolantes, cestas
aéreas isolantes classe A ou B, andaimes isolantes e helicóptero que sustentam o eletricista junto ao condutor
energizado, que está equipada com uma roupa condutiva conectada ao condutor energizado, no mesmo
potencial da rede através de um cordão condutivo;
Operador: Pessoa qualificada para operar a cesta aérea e/ou guindauto. Para trabalhos com rede
energizada, este operador deverá estar habilitado e qualificado operação com rede energizada;
Guindauto: Equipamento de carga destinado ao içamento de cargas como: postes e equipamentos;
Baipasse provisório: É a interligação provisória entre pontos de mesmo potencial para dar continuidade do
circuito elétrico;
Jumpers: Pode se dizer que é continuidade do condutor, que faz interligação entre ponto da mesma fase,
para dar continuidade do circuito elétrico.

6.8 Condições Meteorológicas

Nos serviços em Linha Viva as condições meteorológicas devem ser as mais favoráveis possíveis. Conforme
as condições em que o tempo se apresentar, a Turma de Linha Viva deve seguir as seguintes orientações:
Condições Meteorológicas Método de Trabalho Procedimento da Turma
À distância
Tempo Bom O trabalho pode ser iniciado e concluído.
Ao contato
O trabalho não deve ser iniciado, mas as operações
Chuva Fraca À distância
em fase final podem ser concluídas.

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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

O trabalho não deve ser iniciado e as operações em


Ao contato
andamento devem ser interrompidas.
Chuva Forte Neblina À distância O trabalho não deve ser iniciado e as operações em
Tempestade Ao contato andamento devem ser interrompidas.
À distância Verificar se a situação permite a execução ou a
Vento
Ao contato continuidade dos trabalhos.
Tabela 01: Condições meteorológicas

6.9 Condições Perigosas

Curto-circuito: Contato ou ligação intencional e ou acidental entre dois pontos de diferentes tensões elétricas
de um circuito, através de impedância relativamente insignificante;
Corrente de curto-circuito: Sobre corrente que resulta de um curto-circuito, provocando aquecimentos
elevados nos condutores, podendo ocorrer seccionamento dos mesmos e conseqüentemente arco voltaicos;
Energização acidental de estruturas: Ocorre quando um condutor energizado nu ou com isolamento
comprometido encosta numa árvore, num poste, numa cruzeta ou em qualquer estrutura condutora com
impedância alta que não sensibilize os sistemas de proteção;
Contato defeituoso ou mau contato: É a interligação defeituosa de um condutor a outro ou a um
equipamento que pode causar aquecimento, acidentes ou danos materiais;
Religamento automático: É a reenergização de um circuito após um desligamento acidental, comandada
por atuação do relé religador (função 79) no caso dos disjuntores, ou pelos dispositivos de religamento
automático no caso dos religadores (de subestação ou de linha), com redução expressiva do tempo de
interrupções aos clientes, razão porque esses dispositivos e relés devem permanecer bloqueados durante o
tempo de execução de serviço em linha energizada;
Religamento de circuito: É a energização de um circuito onde ocorre uma sobre corrente em um curto
espaço de tempo (corrente de “in rush”), que pode provocar acidente em um ponto do condutor com mau
contato. Por esta razão, um circuito só pode ser energizado se não houver equipes de linha viva em contato
com a rede;
Trabalho em rede compacta: Deve-se ter consciência de que os condutores protegidos da rede compacta
não são isolados e devem ser tratados como condutor nu. O eletricista não pode tocar com qualquer parte de
seu corpo no condutor, a exceção das mãos calçadas com luvas isolantes, sem que o mesmo esteja protegido
por coberturas;
Coberturas inadequadas: As coberturas protetoras instaladas de forma precária ou errada, pode trazer
riscos de acidentes durante a execução dos serviços. Existem coberturas apropriadas para diversas partes
de uma estrutura como: condutor, cruzeta, isolador e poste. As coberturas circulares devem ser usadas para
isolamento de partes que não sejam móveis como ferragens. Não se deve utilizá-las em partes móveis como
jumper, sob o risco das mesmas saírem de suas posições durante os trabalhos, deixando pontos energizados
descobertos;
Içamento de matérias: Os materiais e ferramentas elevados ao alto do poste devem ser feitos utilizando a
corda de serviço e os mesmos devem estar acondicionados em sacolas. No caso da cruzeta para estruturas
tipo 1, a cruzeta pode subir com os pinos dos isoladores fixados, sem os isoladores. Para estruturas duplas
(tipo 2, 3 e 4) deve-se evitar subir com os parafusos passantes, para maior segurança, deve-se instalar um
parafuso com olhal, para maior segurança do eletricista no alto da estrutura, ao segurar a cruzeta.

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

6.10 Regras Básicas de Segurança para Equipes de Linha Viva

São regras elementares de segurança, que deverão ser incorporadas, obrigatoriamente a cada tarefa
executada por equipes de linha viva.

Regra para linha viva n° 01


Antes do início de cada atividade, deve ser realizado uma inspeção minuciosa nas estrutura/equipamentos e
vãos de condutores anterior e posterior do ponto onde será realizado a intervenção a fim de identificar
situações com potencial de gerar risco adicionais na atividade.

Regra para linha viva n° 02


É vedado o uso de relógios, chaveiros, cordoalhas com crachá, anéis, brincos, pulseiras, correntes, pingentes,
piercings, jóias e outros adornos pessoais, mesmo não sendo metálicos, na execução das tarefas. O
eletricista deverá apresentar-se para o trabalho e durante sua jornada com boa aparência, com roupas limpas
e calçados limpos.

Regra para linha viva n° 03


É obrigatório o uso do detector de ausência de tensão em todas as atividades de Linha Viva.

Regra para linha viva n° 04


O eletricista é responsável pelo correto manuseio e guarda de todo seu EPI e EPC no veículo, bem como
pela verificação da validade e prazos das inspeções, de manutenções e testes dielétricos dos equipamentos
e ferramentas que utilizará.
Não serão permitidos o uso de equipamentos e ferramentas com testes e prazos de validade ou manutenção
vencidos. Os eletricistas são responsáveis pelos materiais, ferramentas e equipamentos do veículo e devem
informar seus superiores quando identificado algum equipamento danificado.

Regra para linha viva n° 05


As luvas e mangas isolantes devem ser de uma mesma marca, tamanhos compatíveis ao eletricista e possuir
características anti-chamas e tratamento halogêneo conforme as normas ASTM D120, NBR10622, ASTM
D1051 e NBR10623, respectivamente atendendo a NR 10.

Regra para linha viva n° 06


Na implantação de poste em rede energizada, é obrigatório o uso de luvas e mangas isolantes conforme a
classe de tensão, mantendo uma distância de segurança das demais partes do corpo em relação ao poste,
bem como o poste a ser implantado deve obrigatoriamente estar coberto com no mínimo 03 coberturas, sendo
duas de 1.800 mm e uma 1.200 mm.

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Regra para linha viva n° 07


Durante a operação com rede energizada, os eletricistas que estão ao solo devem considerar que o caminhão
possa estar energizado e qualquer acesso ao veículo, seja este à carroceria ou cabine, somente poderá ser
realizado com o uso da banqueta isolante.

Regra para linha viva n° 8


Em intervenções realizadas dentro de subestações, antes da entrada da viatura, deve ser realizado análise
criteriosa de percurso e posicionamento da viatura a fim de evitar algum contato acidental em virtude de as
instalações serem de altura reduzida, sempre respeitando as distâncias de segurança conforme as classes
de tensão que são determinadas pela Norma Regulamentadora NR-10.

Faixa de tensão Nominal da Rr - Raio de delimitação entre zona Rc - Raio de delimitação entre
instalação elétrica em kV de risco e controlada em metros zona controlada e livre em metros
<1 0,20 0,70
e <3 0,22 1,22
e <6 0,25 1,25
e <10 0,35 1,35
e <15 0,38 1,38
e <20 0,40 1,40
e <30 0,56 1,56
e <36 0,58 1,58
Tabela 02: Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.

Regra para linha viva n° 9


As Equipes de Linha Viva não poderão intervir simultaneamente com Equipes de Linha Morta dentro da
mesma área de serviço, nem nos equipamentos que podem energizar trechos sob intervenção de Equipes
de Linha Morta. Na atividade de implantação de poste, por exemplo, somente o operador do Guindaste que
participará das atividades, os demais componentes da equipe de linha morta devem estar a um raio de
distância de 10 metros.

Regra para linha viva n° 10


E proibido a utilização de coberturas rígidas em jumper, sendo obrigatório a utilização de coberturas flexíveis
de borracha.

Regra para linha viva n° 11


Nas estruturas tipo (1) N1, M1, B1... e tipo (2) N2, M2, B2..., o uso da cruzeta Auxiliar é obrigatório.

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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Figura 01: Cruzetas Auxiliares – conjunto de elevação

Regra para linha viva n° 12


É obrigatório realizar a medição da corrente do circuito com o uso do amperímetro adequado (classe 3), para
a escolha do baypass adequado à corrente do circuito.

Regra para linha viva n° 13


Não é permitido que os eletricistas permaneçam dentro dos cestos durante o deslocamento da viatura,
mesmo em curtos espaços (reposicionamentos, manobras, etc.).

Regra para linha viva n° 14


Durante operações com linha viva, não é permitido que os componentes da equipe:
 permaneçam encostados ou dentro da viatura;

 fiquem desatentos ou formando rodas de conversa;


 utilizem aparelhos eletrônicos (celular/tablete).

Regra para linha viva n° 15


O condutor neutro da baixa tensão BT deverá obrigatoriamente ser protegida com coberturas apropriadas
antes do início das atividades na média tensão MT. Em condições que existam necessidade, realizar a
isolação dos demais condutores.

Regra para linha viva n° 16


As cordas de serviços para içar materiais e coberturas ao alto das estruturas não poderão ter contato direto
com condutor energizado. Para içamento, os eletricistas devem afastar as cestas do condutor, logo, em
nenhuma hipótese, a corda poderá entrar em contato com a rede energizada.

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Regra para linha viva n° 17


Os caminhões devem ser calçados nas rodas traseiras com a utilização de sapatas de estabilização
apropriadas. Não é permitido o uso de cruzetas e/ou pedaços de troncos como calços.

Regra para linha viva n° 18


Após a instalação das coberturas de condutor (rígida ou flexível), em cada fase é obrigatório a instalação do
pregador isolante no final da cobertura, para que, com o manuseio do condutor ou condições das
características da rede, a cobertura não venha sair de sua posição inicial.

Regra para linha viva n° 19


Em toda atividade de linha viva, o caminhão deverá estar devidamente aterrado, com conector de torção
adequado e haste de aterramento fixada ao solo com no mínimo um metro e vinte centímetros de profunidade.

Regra para linha viva n° 20


Para atividade de poda em linha viva, a ignição de motores poderá ocorrer do cesto aéreo, desde que a
motossera/motopoda estajam a baixo da borda do mesmo.

Regra para linha viva n° 21


Fica proibido projeção total ou parcial do colaborador para fora das cestas aereas conforme inlustardo abaixo.

Figura 02: Situação não conforme

6.11 Planejamento dos Serviços

Planejamento do serviço é um dos fatores essenciais para a Prevenção de Acidentes do Trabalho. É durante
esta fase que podemos detectar as condições inseguras e os riscos de acidentes que poderão ocorrer durante
a realização de uma determinada tarefa a ser executada. Conhecendo as condições inseguras e os riscos,
pode-se determinar as medidas de controle.
 Compete ao supervisor, junto com os Encarregado/Chefe de Turma, a responsabilidade pela
realização das tarefas livres de acidentes do trabalho, portanto devem planejar cuidadosamente os

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tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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serviços, de forma a garantir que todos os métodos e instruções de trabalho e segurança sejam
adotados para o controle efetivo dos riscos de acidentes;
 Considera-se Supervisor qualquer empregado designado pelo superior hierárquico, como
responsável pelas equipes e o Encarregado/Chefe de Turma de turma pela execução de um serviço.
Logicamente, espera-se que somente sejam indicados como Supervisor, empregados que tenham
perfil para atender as exigências da função, assim como o Encarregado/Chefe de Turma que deve
ter experiência nos trabalhos com rede energizada, conforme exigido no contrato de serviços.
A seguir abordaremos os principais elementos que devem ser observados para o planejamento de um serviço:
 Os serviços somente devem ser atribuídos a empregados que estiverem habilitados, qualificados,
capacitados e autorizados a executá-los e distribuir as tarefas de acordo com a capacidade técnica
de cada um;
 Os empregados que forem designados para executar trabalhos em instalações elétricas devem
possuir capacitação através de treinamento para as tarefas específicas, para prestar primeiros
socorros em caso de acidentes e utilização de agentes extintores para combater princípios de
incêndios;
 Não permitir que empregados, mesmo que tecnicamente capacitados, façam serviços de ajustes em
equipamentos, dirijam veículos, subam em escadas ou estruturas, durante o período que estiverem
fazendo uso de medicamentos que altere o seu comportamento;

 O Supervisor deve ter uma visão global do que é de sua incumbência realizar, ele não poderá se
deter em minúcias perdendo a noção do todo;
 O Encarregado/Chefe de Turma deve ser capaz de prever os resultados sem subestimar possíveis
falhas;

 O Supervisor deve fazer a distribuição de tarefas entre as equipes;


 O Supervisor deve acompanhar, junto aos Encarregados/Chefes de Turma, sempre que possível, a
determinação do número de empregados suficientes para que a tarefa seja realizada com total
segurança;

 O Supervisor deve explicar aos Encarregados/Chefes de Turma o serviço a ser executado e os


resultados desejados;
 O Supervisor deve identificar os riscos do serviço sob sua orientação e alertar devidamente aos
Encarregados/Chefes de Turma sobre os controles desses riscos, que serão passados aos
eletricistas;
 O Supervisor deve transmitir-lhes claramente as Normas e Procedimentos aplicáveis, dedicando
especial atenção à execução das tarefas fora da rotina;
 O Encarregado/Chefe de Turma deve corrigir as irregularidades e as situações que possam
comprometer a Segurança do Trabalho;
 O supervisor deve verificar com os Encarregados/Chefes de Turma, antes de sair para o local de
trabalho, que os membros da equipe sob sua responsabilidade possuam todos os materiais,
ferramentas, equipamentos de proteção individual e coletiva necessários ao serviço e se estão em
perfeitas condições de utilização;

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tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

 O Encarregado/Chefe de Turma deve lembrar aos integrantes da equipe que as condições de


execução de um serviço nem sempre são as mesmas;

 O Encarregado/Chefe de Turma deve procurar iniciar o serviço quando existir a total certeza de todos
os integrantes da equipe estão conscientes do que devem fazer, de como fazer e quando fazer;
 O Planejamento deve prever os riscos de contato do empregado com os componentes energizados
das instalações, para os quais deverão ser adotados protetores isolantes e sinalização delimitando a
área de risco;
 Os jumpers devem ser isolados com cobertura flexível de condutor, não sendo permitida a
utilização de coberturas rígidas circulares. Se os mesmos ainda oferecerem riscos ou obstáculo
durante o serviço, devem ser baypassados com jumper provisório e retirados durante a execução do
serviço;
 Especial cautela deve ser destacada na sinalização da área de trabalho utilizando os cones e as fitas
de sinalização, de forma a evitar que pessoas estranhas entrem na área de risco. Nos logradouros
públicos, caso seja inevitável a obstrução total do passeio, deve-se providenciar a devida sinalização
de proteção e orientação para os pedestres, conforme WKI-HSEQ-HSE-18-0086-INBR - Sinalização
viária.

6.11.1. Cuidados Preliminares

Alguns cuidados devem ser tomados antes do início do serviço que ajudarão na execução das tarefas e na
prevenção de acidentes.
Todos empregados que executam serviços na rede das Distribuidoras da Enel Brasil devem estar
devidamente autorizados na função que irá exercer (Encarregado/Chefe de Turma, eletricista e supervisor).

6.11.2. Registro da Análise Preliminar de Risco – APR

A APR deverá ser realizada por todos integrantes da equipe, sendo conduzida pelo responsável,
considerando as seguintes premissas:
a) Condições meteorológicas adversas, como ventos fortes, umidade do ar, chuva, neblina, calor em
excesso entre outros;
b) Atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais Normas Regulamentadoras,
e nas Instruções operacionais, especificações técnicas e legislação regulamentar vigente;
c) Riscos adicionais;
d) Condições impeditivas;
e) Planejamento das situações de emergência, do resgate e primeiros socorros;
f) Necessidade de sistema de comunicação;
g) Forma de supervisão.
Nos casos de serviços programados, com duas ou mais equipes, a supervisão deverá ser feita conforme
WKI-HSEQ-HSE-17-0004-INBR - Instrução Técnica de Segurança do Trabalho.

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

A realização da APR deve ser registrada em aparelho celular tipo smartphone ou qualquer modelo que possua
gravação de voz (áudio). A equipe deve se reunir em frente da viatura e fazer a APR, comentando todo o
processo para que seja gravado no celular, inclusive sobre a área de risco.
Pontos que devem ser comentados durante a realização da APR:
a) Data e Hora;
b) Número do Serviço, Ordem de Serviço;
c) Número da liberação do Desligamento (para trabalhos com
desligamento);
d) Descrição do Serviço;
e) Nome e componentes da equipe;
f) Descrição dos riscos verificados na pré APR e validação dos mesmo
pela equipe, solicitando que cada um fale e avalia o risco, informando a medida de controle;
g) Função de cada um da equipe na atividade;
Após a finalização da APR a equipe poderá iniciar suas atividades.

6.11.3. Visita Prévia – Serviços Programados

A visita prévia ao local de execução dos trabalhos, para serviços programados, deverá ocorrer conforme WKI-
HSEQ-HSE-17-0006-INBR - Realização e aplicação da Pré APR.

6.11.4. Comunicação com a área da operação de distribuição

É imprescindível a existência de rádio transceptor ou qualquer outro meio de comunicação na viatura da


turma para melhor atender às necessidades de comunicação com o Centro de Operação do Sistema – COS/
Centro de Operação de Distribuição COD.

6.11.5. Equipamentos de Proteção

6.11.5.1. Equipamentos de Proteção Individual

Os eletricistas deverão executar os serviços em Linha Viva fazendo uso dos seguintes Equipamentos de
Proteção EPI:

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tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Figura 03: Capacete Aba Figura 04: Tabalarte de Figura 05: Calçado
Frontal posicionamento - Dielétrico Bidensidade

Figura 06: Balaclava Retardante


às chamas conforme IT 113

Figura 07: Cinto de Figura 08: Manga isolante Figura 09: Luvas isolantes
segurança tipo paraquedista - conforme classe de tensão conforme classe de tensão
Dielétrico pertinente pertinente

Figura 11: Óculos de


Figura 10: Vestimenta retardante a chamas (Calça e camisa) proteção contra intensidade
de luz, infravermelho e
raios UVA e UVB

A equipe deverá separar conferir e vistoriar os EPIs, necessários à execução do serviço, a cada atividade.

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tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

6.11.5.2. Materiais e Equipamentos de Proteção Coletiva

Os materiais e Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC utilizados são:

Figura 12: Bastões, coberturas, celas, liner, banqueta, bastão temporário para jumper, Fase Tester e cobertura circular

Figura 15: Cone de sinalização / fita


Figura 13: Coberturas isolantes rígidas Figura 14: Ferramental Isolados - de delimitação
e/ou flexiveis, lençóis. bypass, tesourão iolado.

6.11.6. Preparativos Iniciais

 A Equipe deverá separar, conferir e vistoriar os equipamentos e ferramentas de Linha Viva,


necessários à execução dos serviços;
 Aqueles que apresentarem danos ou sinais de desgastes deverão ser encaminhados para ensaios;

 Antes do início de cada serviço, o responsável da Equipe deverá verificar a classe de tensão do
Alimentador, com o objetivo de saber se o equipamento que dispõe possui isolamento suficiente para
a classe de tensão em questão;
 Com o auxílio de cones, fita de sinalização, bandeirolas e placas, deverá sinalizar e demarcar
adequadamente a área de trabalho, no local de serviço. WKI-HSEQ-HSE-18-0086-INBR - Sinalização
viária;

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Figura 16 – Sinalização do local de serviço

 O Encarregado/Chefe de Turma da equipe deverá tomar as providências para o bloqueio dos


equipamentos com religamento automático que protegem o Alimentador em que será executado o
serviço, conforme o estabelecido nas instruções de operação;
 O Encarregado/Chefe de Turma de equipe deverá idealizar a melhor maneira de executar o serviço,
colocando a equipe a par de como a atividade será executada;
 Em seguida, escolherá os elementos para as diversas tarefas, considerando sempre as condições
físicas e psicológicas dos componentes da equipe;
 Cada eletricista deverá comunicar ao Encarregado/Chefe de Turma de qualquer dúvida ou sugestão
sobre a tarefa que irá executar;
 Antes de iniciar qualquer serviço, os componentes da equipe deverão examinar atentamente não só
as condições da estrutura em manutenção, mas também as estruturas e vãos adjacentes;
 Examinar atentamente as emendas, conexões, tentos partidos e flecha dos condutores;

 Caso as estruturas adjacentes sejam passantes, verificar até dois vãos anteriores e posteriores a
estrutura onde será realizado o serviço;
 Outras irregularidades percebidas como postes e estruturas danificadas, além dos dois vãos, devem
ser avaliados quanto à segurança na execução do serviço;
 Não iniciar qualquer serviço onde se verifique falta de segurança, que coloque em risco direto e
iminente qualquer componente da equipe. O direito de recusa deve ser aplicado. Na ocorrência deste
fato, o chefe da Equipe deverá comunicar ao Área de Manutenção, justificando quais os motivos que
levaram à não execução do trabalho programado.
 Seleção dos EPIs e EPCs isolantes: Para cada nível de tensão existem coberturas apropriadas à
ideal proteção e isolação. A seleção correta da classe de tensão do EPI ou EPC é de responsabilidade
de toda equipe, devendo respeitar os níveis estabelecidos pelo fabricante;
 Nunca empregar equipamentos de classes de tensão inferior ao nível de tensão do circuito;

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USO INTERNO

Instrução de Trabalho no. 102


Versão no. 02 data: 15/07/2019

Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

 Evitar o emprego de equipementos de classes de tensão superior ao nível de tensão do circuito, pois
o peso dos equipamentos reduz a mobilidade do usuário e dificulta a instalação, para o caso de
EPCs.

6.11.6.1. Classes de Tensão de Equipamentos Isolantes

Classe 2 - Testada em 20 kV para uso até 17.000 Volts


Classe 3 - Testada em 30 kV para uso até 26.500 Volts
Classe 4 - Testada em 40 kV para uso até 36.000 Volts
Exemplificando:

 Execução de trabalho em rede de até 15 kv, utilizar EPIs e EPCs isolantes minimamente classe 2;
 Execução de trabalho em rede acima de 15 kv, utilizar EPIs e EPCs isolantes minimamente classe 3;

6.11.7. Procedimento Geral Inicial

Passo a passo inicial


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
 Tomar conhecimento do tipo
Passo 01:  Deixar de de tarefa, local, roteiro,
Planejar: considerar acesso, código do alimentador,
- Ir ao local do serviço, e avaliar as pontos bitola do condutor, corrente
condições físicas do poste e estruturas, importantes do aproximada do alimentador,
as condições de acesso, possíveis serviço; existência do dispositivo de
empecilhos (árvores, vespeiros, etc.),  Material religamento automático no
recursos necessários, pontos incompleto ou religador, data para execução
importantes, fazendo o planejamento
inadequado; e condições climáticas;
para o serviço;
- Verificar se o veículo e os equipamentos  Pessoal  Caso não consiga a corrente
disponíveis estão em boas condições insuficiente; do alimentador utilizar o
de uso;  Passarem amperímetro;
- Consultar mapas e guias, se  Supervisor; despercebidas  Verificar se o material,
necessário, e/ou ter em mãos o croqui  Encarregado/C ferramentas e equipamentos
as condições
de localização; hefe de Turma.
físicas ou estão completos e em
- Se houver dúvidas, consultar o COD /
COS sobre o número do alimentador, emocionais dos condições de uso conforme
corrente aproximada, bitola dos eletricistas; necessidade do serviço;
condutores, classe de tensão e  Comunicação  Verificar se a equipe está bem
existência de religamento automático deficiente das dimensionada;
na proteção do circuito a ser trabalhado; atribuições  Verificar se todos os
- Dimensionar o pessoal para as tarefas
individuais aos componentes estão física e
em número e nível de treinamento e
verificar se os componentes da equipe eletricistas emocionalmente capacitados;
estão em perfeitas condições físicas e sobre a  Certificar-se através de
emocionais e instruir os mesmos para a execução do perguntas, do perfeito
tarefa. serviço. entendimento de cada um, na
participação do serviço.

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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Passo a passo inicial


Desenvolvimento Competência Riscos Controle

Adotar:
 Capacete de segurança;
 Luvas isolantes de
borracha;
 Luvas de cobertura;
 Mangas isolantes de
borracha;
 Luva Suedine;
 Cinturão tipo
paraquedista Dielétrico;
 Balaclava retardante às
chamas;
 Óculos de proteção em
policarbonato, anti
Passo 02: embaçante;
 Calçado de segurança
Testar e inspecionar luvas,
 Queda de bidensidade;
acondicionar materiais, equipamentos
eletricistas do  Vestimenta retardante a
e ferramentas no veículo: chama (Calça e camisa);
veículo;
- As luvas e mangas isolantes deverão
 Distensão - Subir ou descer do
ser inspecionadas diariamente antes da veículo com as mãos
muscular;
turma sair para o serviço com o auxílio
 Dores na livres, pelo local
do inflador para as luvas e visualmente  Eletricista; apropriado, sem pular;
coluna;
para as mangas isolantes, antes do  Encarregado/C - Sempre que possível,
 Queda ou
início de cada serviço, verificando a hefe de Turma. fazer o carregamento
danos de
existência de furos e rachaduras; com somente um
materiais,
- O Encarregado/Chefe de Turma deverá
ferramentas e eletricista na
fornecer a relação do material, carroceria, recebendo
equipamentos;
ferramentas e equipamentos, para a os materiais do
turma, inspecioná-los e acompanhar o  Ferimento nas
mãos e pés. companheiro do solo
carregamento do veículo, checando e usar o método
com a lista fornecida. correto para levantar
pesos;
- Solicitar ajuda para
carregar peso
superior à sua
capacidade física;
- Avaliar as condições
físicas das
embalagens e
suportes,
acondicioná-las de
modo a evitar
choques mecânicos
durante o transporte.

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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Passo a passo inicial


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
 Dirigir conforme o Código de
Trânsito Brasileiro e os
princípios de direção
preventiva, usar veículos
somente com freios, faróis,
buzina, sistema de sinalização,
retrovisores, limpadores de
para-brisa, pneus e partes
mecânicas em perfeita
 Abalroamento e condição de uso;
Passo 03: atropelamento;  Usar sempre cinto de
Deslocar-se para o local do serviço:  Acidente com segurança, não colocar
- Dirigir o veículo cumprindo o Código de componente da qualquer parte do corpo para
 Motorista.
Trânsito Brasileiro e de direção equipe; fora do veículo;
preventiva;  Deslocamento  Somente usar veículos com
- Escolher o melhor trajeto possível. de ferramentas bancos, cintos de segurança e
e materiais. portas em perfeitas condições
de uso;
 Todos os eletricistas devem
viajar devidamente
acomodados, conforme
recomendação do Código de
Trânsito Brasileiro;
 Transportar materiais e
ferramentas devidamente
acondicionados.

Passo 04:  No momento de


Posicionar o (s) veículo (s), andaimes manobra do caminhão,
isolados e escadas para trabalhos com um componente da
linha viva: turma deverá orientar o
- Posicionar o veículo, escada, motorista;
platafroma ou andaime para a execução  Observar veículos
 Abalroamento;
do serviço; estacionados, árvores,
 Movimentação
- Deverá haver orientação do  Eletricista; postes, etc.;
indesejável do
Encarregado/Chefe de Turma e  Motorista;  Observar existência de
veículo;
eletricistas durante a manobra, a fim de  Encarregado/C transeuntes na área de
 Queda de
que a posição do caminhão seja hefe de Turma. serviço;
material;
adequada à execução do serviço;  Deixar o (s) veículo (s)
 Aprisionamento.
- Se necessário, o caminhão, escada, com freio de mão
plataforma e andaime deverão ser puxado, acionar o
colocados em diferentes posições para tranca-freios, se
cada etapa do serviço até o seu término, houver, e colocar calços
de acordo com as necessidades de padrão nas rodas
cada trabalho e das condições traseiras;

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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Passo a passo inicial


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
proporcionadas pelo local e pela  Em ladeira, estacionar
estrutura; abaixo do local do
- O andaime e a escada deve ser serviço, direcionando a
estaiado e posicionado a uma distância roda dianteira para o
segura do ponto de trabalho para a meio-fio;
realização da atividade.  Apoiar a escada e
partes do andaime
firmemente;
 Usar:
- Capacete de
segurança;
- Luvas isolantes
de borracha;
- Luvas de
cobertura;
- Mangas isolantes
de borracha;
- Luva Suedine;
- Cinturão tipo
paraquedista
Dielétrico;
- Balaclava
retardante às
chamas;
- Óculos de
proteção em
policarbonato,
anti embaçante;
- Calçado de
segurança
bidensidade;
- Vestimenta
retardante a
chama (Calça e
camisa);

Passo 05:
Observar as condições
meteorológicas:
- Na execução de qualquer tarefa,
deverão ser observadas as condições
 Encarregado/C
meteorológicas e tomadas às seguintes  Sem risco  Sem controle de risco
hefe de Turma
providências:
- Com tempestade, chuva ou neblina, a
tarefa não deverá ser iniciada e as
operações em andamento deverão ser
interrompidas ou suspensas;

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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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Passo a passo inicial


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
- Com ventos, verificar se a situação
permite a execução ou continuidade do
serviço.
 Somente subir ou descer do
veículo para retirar os
equipamentos de sinalização,
estando com as mãos livres,
pelo local apropriado, sem
pular;
 Sempre que possível, fazer o
descarregamento com
somente um eletricista em
cima da carroceria que
Passo 06: passará, os equipamentos
Sinalizar e isolar a área de trabalho e para o outro no solo;
aterrar o(s) veículo(s):  Queda do
 O eletricista do solo deve se
- Antes de iniciar cada serviço, a área de eletricista ao
posicionar no passeio ou na
trabalho, abrangendo o veículo, deverá subir ou descer
parte traseira próxima ao
ser isolada através de cones de do veículo;
passeio para receber os
sinalização e fitas, observando-se a  Tropeções e
equipamentos de sinalização;
segurança do pedestre; esbarrões;
 Manter o pisca-alerta ligado
- Em certos casos, haverá necessidade  Atropelamento
até completar a sinalização e o
de interdição total da rua onde se realiza quando do
isolamento da área;
a tarefa por parte do órgão regulador de deslocamento e
 Observar o fluxo de veículos;
trânsito;  Eletricistas. instalação de
 Usar:
- Tomar cuidado para, ao isolar a área de equipamento de
- Capacete de segurança;
trabalho, não fazer com que os sinalização; - Luvas isolantes de
pedestres tenham que caminhar pela  Ferimento nas borracha;
pista de rolamento sem a devida mãos e pés ao - Luvas de cobertura;
proteção de cones; manusear os - Mangas isolantes de
- Aterrar a carcaça do(s) veículo(s) com a equipamentos borracha;
implantação do trado no solo; de sinalização; - Luva Suedine;
- Cinturão tipo
- Quando necessário, utilizar lona para  Atropelamento
paraquedista Dielétrico;
acomodar materiais no solo, não a de pedestres.
- Balaclava retardante às
estendendo em baixo da estrutura em
chamas;
que se vai trabalhar. - Óculos de proteção em
policarbonato, anti
embaçante;
- Calçado de segurança
bidensidade;
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa);
 Fazer passarela com cones de
sinalização e fitas para
passagem segura do
pedestres.

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Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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Passo a passo inicial


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
 Fazer inspeção rigorosa nos
condutores ao longo dos vãos
adjacentes, principalmente a
existência de falhas e as
Passo 07:
condições das emendas tanto
Fazer inspeção no poste em que vai
na MT quanto na BT;
trabalhar, e nas estruturas e vãos
 Rompimento de  Verificar no poste em que se
adjacentes:
 Chefe de turma; condutores; vai trabalhar e nas estruturas
- Antes de iniciar os serviços deverá ser
 Eletricistas.  Curto circuito; adjacentes: conexões,
feita uma rigorosa inspeção no poste
 Arco elétrico. amarrações, alças pré-
em que se vai trabalhar e nos
formadas, isoladores, pinos,
condutores e estruturas adjacentes ao
condições das ferragens e
local de trabalho.
estado das cruzetas e postes;
 Realizar o isolamento dos
condutores conforme passo
12.
Passo 08:
Planejar a execução do serviço no local
fazendo a análise preliminar de riscos –
APR:
- A programação deverá ser completada  Falha na
no local com a Análise Preliminar de identificação
Riscos, onde será lido o planejamento dos riscos;
 Solicitar a participação de
para execução do serviço. Deverá haver  Falha no
 Chefe de turma; todos os componentes da
a participação de todos os componentes planejamento
 Eletricistas. equipe na programação para
da equipe, procurando-se a melhor da tarefa;
execução do serviço.
sequência e a melhor maneira para a  Utilização de
execução do serviço de acordo com os procedimento
procedimentos de execução para a inadequado.
tarefa onde todos devem expor sua
opinião e juntos a equipe definir qual o
método a ser utilizado na execução da
atividade.
Passo 09:
Distribuir as tarefas:
- As tarefas deverão ser distribuídas e  Verificar se todos os
instruídas individualmente e o  Encarregado/C  Falha na componentes da equipe
Encarregado/Chefe de Turma deverá hefe de Turma programação. entenderam o serviço e as
certificar-se, através de perguntas tarefas que serão executados.
objetivas, do perfeito entendimento de
cada um e de suas incumbências.

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Passo a passo inicial


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
 Usar:
- Capacete de segurança;
Passo 10: - Luvas isolantes de
borracha;
Retirar o religamento automático (RA)
- Luvas de cobertura;
em serviço:
- Mangas isolantes de
- Antes de iniciar qualquer tarefa, deverá borracha;
ser feita uma verificação de que a -
 Operação do Luva Suedine;
estrutura na qual se vai trabalhar é - Cinturão tipo
equipamento
realmente a que está identificada na paraquedista Dielétrico;
indevido;
OS/PES/PED e no croqui, e em seguida - Balaclava retardante às
 Operação chamas;
solicitar junto ao COD / COS o bloqueio
indesejável do - Óculos de proteção em
do religador, ou seja, a retirada do RA
equipamento policarbonato, anti
(religamento automático) do religador;
 Encarregado/C por terceiros; embaçante;
- No caso de religadores instalados ao
hefe de Turma  Queda do - Calçado de segurança
longo da rede, entre a subestação e o bidensidade;
eletricista
local do serviço, antes de retirar o RA de - Vestimenta retardante a
quando o
serviço, o Encarregado/Chefe de Turma chama (Calça e camisa);
religador estiver
deverá solicitar a autorização do Centro  Certificar-se de que o
instalado no
de Controle do Sistema; equipamento operado
poste e choque
- Observar a etiqueta localizada na parte pertence realmente ao
elétrico.
frontal ou inferior do equipamento de alimentador onde será
abertura do religador, verificando seu executada a tarefa;
status (verde aberto - laranja ou  Instalar na estrutura placa de
vermelho fechado), e confirmando seu aviso “ATENÇÃO NÃO
status com o centro de operação. OPERE ESTE
EQUIPAMENTO” quando o
religador for de linha.
Passo 11:
 Alinhar adequadamente os
Testar o funcionamento do lança
calços de tal forma que as
isolada/cesto aéreo do veículo:
sapatas se apoiem
- Antes de operar o equipamento, o
inteiramente sobre estes;
eletricista deverá certificar-se de que as  Desequilíbrio do
 Retirar as correias de fixação
sapatas estão firmemente apoiadas veículo;
dos braços do equipamento;
sobre os calços no solo e se as correias  Operar o
 Se houver vazamento de óleo,
que prendem as lanças do SKY foram equipamento
não operar o equipamento e
retiradas; sem que o
 Eletricistas. comunicar a ocorrência ao
- Verificar possíveis vazamentos de óleo, mesmo esteja
chefe de turma;
pinos quebrados, danos na estrutura do liberado;
 Providenciar o recolhimento do
equipamento e se foi feito o aterramento  Ruptura de
óleo derramado;
do veículo; conexões com
- Efetuar as manobras experimentais a
 Descartar os resíduos gerados
perda de óleo.
fim de testar o perfeito funcionamento em sacos de lixo de material
do equipamento, somente operar o contaminado, para posterior
equipamento se estiver plenamente envio para a empresa realizar
habilitado para tal. o descarte final conforme

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Passo a passo inicial


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
determinação dos órgãos
ambientais.

Passo 12:
Instalar as coberturas de proteção com
o uso das cestas aéreas, andaime,  Inspecionar os condutores ao
escada ou plataforma isolante: longo dos vãos adjacentes,
- As coberturas de proteção devem ser principalmente nos pontos de
instaladas ao contato em todos os conexão;
pontos da estrutura que ofereçam  Usar:
proximidade com a área de serviço, - Capacete de segurança;
começando pela rede secundária e - Luvas isolantes de
borracha;
estais, sequencialemnte, faz-se a
- Luvas de cobertura;
instalação do detector de ausência de
 Rompimento do - Mangas isolantes de
tensão, cobertura da rede primária, borracha;
condutor;
cruzetas se necessário, cobertura do - Luva Suedine;
 Choque elétrico,
poste; - Cinturão tipo
arco elétrico e
- As coberturas devem ser instaladas à paraquedista Dielétrico;
queda do cesto
medida que o eletricista vai tendo - Balaclava retardante às
aéreo;
acesso às fases, nunca deixando nas  Eletricistas. chamas;
 Queda da corda - Óculos de proteção em
suas costas uma fase descoberta;
de serviço; policarbonato, anti
- Ao final de cada cobertura de condutor,
 Queda das embaçante;
instalar um pregador isolante;
coberturas de - Calçado de segurança
- Quando for trabalhar entre duas fases, bidensidade;
proteção;
a fase que ficar às suas costas deverá - Vestimenta retardante a
 Curto-circuito.
ser reforçada, com mais coberturas, chama (Calça e camisa);
uma sobre a outra;  Verificar se o gancho da corda
- Quando forem trabalhar na fase B, as de serviço está bem firme;
duas fases devem ser cobertas antes,  Içar as coberturas de proteção
inclusive cadeias de isoladores, jumper somente pela corda de serviço;
e cruzeta. Se a atividade for de  Instalar as coberturas com
substituição de chave fusível ou cuidado, evitando assim toque
seccionadora a chave lateral mais dos jumper na cruzeta ou
próxima deve aer bypassada e ter os poste.
jumper sacados. Cobrir também o poste
com cobertura circular;

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Passo a passo inicial


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
- Os jumper devem ser sempre
cobertos, com cobertura flexível
para condutor, não sendo
permitido o uso de coberturas
rígidas;
- Na cobertura dos isoladores de
disco e pino somente poderá ser
utilizado os lençóis de borracha
(inteiriço ou semi-partido) e
coberturas flexíveis de borracha,
específicas para isoladores. As
coberturas circulares rígidas
somente poderão ser utilizadas
como complemento por cima do
lençol.

NOTA 1:
Em todos os serviços executados neste
documento, deverão ser seguidos
rigorosamente os procedimentos de
segurança.

NOTA 2:
Quanto ao modo de identificação das
fases A, B e C, seguir as diretrizes da
ENEL DISTRIBUIÇÃO sobre este assunto,
e segundo as normas internas, a fase A,
para fins de identificação no campo, é
considerada como sendo a da
avenida/rua.

6.11.8 Inspeções e Ensaios no Campo

 As luvas e mangas isolantes devem ser submetidas a uma inspeção visual diariamente;
 As luvas constantemente utilizadas devem ser ensaiadas diariamente com o auxílio do inflador de
luvas. As luvas de cobertura deverão ser verificadas quanto as costuras;
 As coberturas isolantes devem ser inspecionadas detalhadamente a fim de verificar a existência de
fendas ou rachaduras;
 O lençol isolante com rachaduras ou fendas deve ser retirado de serviço e enviado para ensaios de
laboratório. Em caso de acidente envolvendo coberturas, lençóis, luvas, e mangas isolantes, todas
deverão ser descartadas, ou seja, não poderão jamais serem utilizadas;

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 As coberturas rígidas devem ser cuidadosamente inspecionadas. Aquelas que apresentarem


rachaduras ou fendas profundas deverão ser afastadas do serviço e encaminhadas para testes, pois
poderão estar deixando de dar a proteção necessária.
 Os bastões de fiberglass devem ser inspecionados diariamente, observando-se os seguintes
aspectos:
- Ausência de brilho superficial;
- Fissuras ou riscos no isolamento;
- Falhas ou bolhas na superfície;
- Partes metálicas tortas ou fendidas;
- Pinos ou parafusos tortos, sinais de que as ferragens foram deslocadas de suas posições
originais;
- Desgaste excessivo das partes metálicas;
 Os equipamentos hidráulicos devem ser inspecionados visualmente todos os dias. Deverão ser
verificados possíveis vazamentos de óleo e efetuados reapertos nas partes frouxas. As mangueiras,
válvulas e bombas de óleo, deverão ser inspecionadas mensalmente.
 O braço isolado de Epoxiglass deverá ser inspecionado visualmente, e diariamente, verificando-se a
existência de:
- Contaminações da superfície;
- Manchas claras na superfície dos braços, sinais de existência de pequenas fendas ou ranhuras
causadas por impacto;
- Pequenas rupturas superficiais.
 O protetor de polietileno (liner) deverá sofrer inspeção visual diária, devendo ser mantido sempre
limpo, sem pedaços de condutores, parafusos, areia, etc., no seu interior.
 Os demais equipamentos e ferramentas de Linha Viva devem sofrer inspeção visual diária, pelos
componentes da equipe.
 Os equipamentos suspeitos deverão ser retirados de serviço e encaminhados para ensaios em
Laboratório credenciado pela Enel Brasil.

6.11.9 Utilização e Ensaios com os Equipamentos

Durante a execução dos serviços, deverão ser tomados todos os cuidados com os equipamentos e
ferramentas, a fim de tê-los sempre prontos para o uso.
Os seguintes procedimentos devem ser seguidos:
 O uso das luvas e manga isolantes, bem como todos os Equipamentos de Proteção Individual
- EPI apropriados, são obrigatórios em todos os serviços de Linha Viva, quer sejam executados
nos condutores primários ou secundários, equipamentos energizados ou que possam vir
acidentalmente a ser energizados. Por exemplo: na retirada ou instalação de um poste com a linha
energizada, o mesmo deverá estar com cobertura circular instalada, ou quando os eletricistas de linha

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viva auxiliam no direcionamento do poste junto a cava, através da corda guia, e em seguida com as
mãos ou alavanca, sempre deverão estar com luvas e mangas isolantes;
 Sobre a luva isolante, deverá somente ser usada com a de vaqueta ou pelica como cobertura, para
proteção desta. Ao usar este equipamento (luva isolante), o eletricista deverá estar com as unhas
aparadas e desprovidas de adornos (anéis, pulseiras etc.) e não poderão fumar, a fim de evitar a sua
danificação;
 Os lençóis e coberturas flexíveis não deverão ser colocados sobre superfícies pontiagudas ou
cortantes, devido à sua pequena resistência ao corte. Efetuar diariamente uma inspeção visual e
retirar de serviço o que apresentar fendas profundas;

 Deve-se ter cuidados com armazenamento dos equipamentos na viatura, não guardando
equipamentos sujeitos a corte (luvas, mangas de borracha, lençóis de borracha e coberturas) junto
com ferragens;
 No armazenamento de coberturas, o agrupamento deve ser evitado, não ultrapassando quatro
coberturas encaixadas umas nas outras, para o caso de coberturas circulares;
 Os equipamentos que serão utilizados nas intervenções com redes energizadas deverão ser
dispostos em suportes apropriados ou sobre um encerado para que se evite contato com direto com
superfícies sujas/inapropriadas;
 A passagem dos equipamentos de baixo para cima da estrutura ou de cima para o solo, deverá ser
feito usando-se a corda de serviço, através do sistema de içamento (corda, carretilha e balde),
evitando-se choques contra a estrutura;
 Não é permitido o uso de esporas ou de ferro meia-lua ao trabalhar na plataforma, pois podem
ocasionar danos à mesma;
 Não é permitido colocar ferramentas e equipamentos sobre a plataforma, nem a permanência de
mais de um eletricista na mesma;
 Sempre que possível, deverá ser evitado o tráfego do veículo equipado com cesta aérea por estradas
de terra ou precárias, pois a trepidação ou poeira poderão causar danos no Sistema Hidráulico.
Quando for inevitável, este deverá ser feito com cautela e observar sempre o cronograma da
manutenção dos equipamentos;
 O veículo deverá ser dirigido e operado somente por empregado habilitado, capacitado, qualificado,
e autorizado, devidamente treinado para a correta movimentação do veículo;
 Deverá ser observada a carga máxima especificada pelo fabricante, que cada caçamba suporta;
 Quando o veículo não estiver em uso, as caçambas deverão estar com as coberturas apropriadas.
Os protetores de polietileno devem sempre ser guardados em local coberto, limpo, seco e livre de
sol;
 Quando em serviço, deverá ser evitado o choque de ferramentas com o protetor de polietileno e
outras pancadas que possam causar arranhão ou mesmo trinca neste equipamento, tornando-o
impróprio para o uso;
 Os eletricistas não deverão colocar dentro das caçambas (Liner), metais ou materiais perfurantes,
tais como, conectores, pedaços de cabos e fios, parafusos, pregos, porcas, etc. Em caso de poda de
árvores em linha viva, também nenhum galho ou folhagem deverá ser colocado no interior do Liner;

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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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 Os veículos, quando parados ou em deslocamento para o local de serviço, o braço de sustentação


da (s) caçamba (s) deverão ser cobertos com uma lona de material impermeável;

 A manutenção preventiva dos circuitos hidráulicos (bomba, mangueiras e válvulas) deve ser feita
conforme define a NR-12, anexo 12, ou seguindo as recomendações do fabricante.

6.11.9.1 Ensaios Elétricos de Laboratório

Os laboratórios devem ser acreditados pelo Inmetro, e atender as determinações da WKI-HSEQ-HSE-17-


0015-INBR - Ensaios de equipamentos isolados, assim como a periodicidade de ensaios de todos
equipamentos com características isolantes. Os laboratórios que não atender aos requisitos, não poderão
realizar ensaios dielétricos para a ENEL Brasil e empresas parceiras.

6.11.10 Comportamento dos Componentes da Equipe

O Encarregado/Chefe de Turma da Equipe, autoridade máxima durante a execução do serviço, deverá tomar
todas as decisões e orientar os eletricistas em suas tarefas normais, e nos casos de imprevisto ou
impedimento que venham a ocorrer. Quando necessário, deverá consultar a área responsável pela
manutenção, e/ou outra atividade de linha viva.
O Encarregado/Chefe de Turma da Equipe não deverá permitir a presença de pessoas estranhas não
autorizadas, na área de trabalho, a fim de preservar a segurança dos mesmos e dos componentes da Equipe.
A atenção de todos os componentes da equipe deve estar voltada exclusivamente para o serviço que está
sendo realizado. Os fatos alheios ao mesmo deverão ser desprezados.
Os serviços deverão ser feitos com calma e tranquilidade. O elemento que colocar em risco a vida (dele e/ou)
de um colega deverá ser desligado da equipe e dos trabalhos que são realizados em Linha Viva nas empresas
do grupo Enel Brasil.
Os componentes da Equipe não fazer uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas. Deverá ser desligado da
equipe o elemento que não tiver autocontrole na recusa do uso de bebida alcoólica.
Não é permitida a utilização de boné durante as atividades, bem como o uso de cigarro.
Durante a execução do serviço, pelo método à distância, não é permitido usar como ponto de apoio dos pés
relê de iluminação pública, estai, braço da luminária ou cabos da rede telefônica.
Sempre que surgir algum imprevisto durante a execução de qualquer atividade, os eletricistas deverão
consultar o responsável da equipe para possível solução.

6.12 Métodos de Trabalho

Existem vários métodos de trabalhos adaptados ao tipo de serviço e as condições da estrutura. Sendo estes,
Método à Distância e Método ao Contato, em classes de tensões entre 11.4 kV e 34.5 kV.

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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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6.12.1 Método à Distância

O Método à Distância foi o primeiro a ser criado e é utilizado até hoje como recurso para impossibilidade de
trabalho com Método ao contato. Neste método não há restrição à classe de tensão, podendo ser empregado
em qualquer nível. A metodologia básica de trabalho do Método à Distância consiste na utilização de bastões
isolantes, ferramentas com adaptador universal e moitões de corda para afastar os condutores energizados,
permitindo ao eletricista acesso à estrutura. Este procedimento não é muito utilizado devido ao tempo
dispensado à montagem e manuseio dos equipamentos.

Figura 17 – Método à Distância

Na execução dos serviços com bastões, deverá ser observada a distância entre o eletricista e qualquer parte
energizada da estrutura.
Na execução de serviços pelo método à distância, o eletricista usa a luva de palma de vaqueta que deve
estar limpa e em perfeito estado.
Para os trabalhos até 34,5kV, a instalação correta das coberturas é uma das principais garantias de um
serviço sem acidentes e sua colocação será a primeira providência a ser tomada.
A instalação deve ser feita na seguinte ordem:
a) O secundário deverá ser coberto antes do primário, utilizando-se as coberturas apropriadas.
b) Os estais, quando existirem, deverão ser cobertos adequadamente, antes de qualquer serviço no
primário, inclusive o de colocação de coberturas.
c) A seguir, cobre-se a cruzeta, ferragens, condutores, isoladores e topo de poste, completando-se,
desta maneira, a proteção da estrutura.
d) As coberturas deverão transpassar uma pela outra no mínimo 10 cm.
e) Para a execução de etapas do trabalho, descobre-se apenas a área necessária à execução do
serviço e tão logo o mesmo seja concluído, torna-se a cobri-lo e passa-se à fase seguinte.
f) A ordem de retirada das coberturas de proteção é inversa da ordem de colocação e deve, sempre
que for possível, ser rigorosamente seguida.
g) Se alguma cobertura se fizer necessária no decorrer de algum serviço, o mesmo será interrompido
e a cobertura colocada.
h) Os jumpers deverão ser cobertos com cobertura de condutor flexível, conforme classe de tensão.
i) Nenhuma parte do corpo do eletricista, com exceção das mãos poderá tocar em qualquer parte da
estrutura, esteja esta energizada ou não, sem que a mesma esteja protegida com coberturas
isolantes.

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6.12.2 Método ao Contato

Este método é o mais difundido, com a evolução dos materiais isolantes de borracha onde foi possível a
confecção de luvas e mangas isolantes em várias classes de tensão, permitindo que o eletricista entre em
contato diretamente com o condutor energizado. Para o trabalho ao contato o eletricista necessita de um
apoio isolado que o leve próximo à rede. Os apoios isolados mais utilizados são: cesta aérea isolada,
plataforma isolante, escada isolante e andaime modular isolado.
A restrição deste método está na classe de tensão onde a luva e mangas isolantes estão limitadas a 34,5kV.

Figura 18 – Trabalho com plataforma isolada

Figura 19 – Trabalho ao contato com cesta aérea isolada

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6.12.3 Trabalhos ao contato com plataformas/andaimes

Figura 20 – Trabalhos ao contato com andaimes

O secundário e estai deverão ser cobertos com coberturas apropriadas antes do primário.
Com o auxílio do bastão de manobras, cobrir os condutores do primário, cruzeta, isoladores, chaves, etc.,
antes da montagem da plataforma. É permitido retirar e recolocar as coberturas com as mãos, de cima da
plataforma durante a execução dos serviços, com a utilização de luvas e mangas isolantes.
Na montagem da plataforma, escolher bem sua posição de fixação, de modo que quando o eletricista estiver
na posição de trabalho, tenha os condutores primários na altura dos ombros, ou, no máximo, na altura do
peito, dependendo do tipo de serviço.
Sempre que possível, a plataforma deve ser instalada acima do condutor neutro. Na impossibilidade, deve
ser redobrado o isolamento do neutro – sobreposição de isolação.
No trabalho ao contato é indispensável o uso de luvas e mangas isolante, que deverão ser calçadas antes de
se subir na plataforma.
Quando o eletricista for trabalhar no condutor lateral, a posição da plataforma deve ser tal que o mesmo
possa ficar sempre que possível colocado do lado de fora. Quando o serviço for no condutor do meio e quando
a estrutura permitir, o eletricista deverá estar colocado entre os condutores de maior espaçamento.
Na impossibilidade, o eletricista deve redobrar o isolamento do condutor e da estrutura ao seu redor, de modo
que nunca ocorra contato direto com as partes energizadas.
Quando estiver trabalhando na plataforma, o eletricista não deve entregar e nem receber ferramentas
metálicas do eletricista auxiliar que estiver na estrutura. Deve ser preparado um balde de lona com todas as
ferramentas necessárias à execução do serviço (chave inglesa, alicate, chave de fenda, etc.). Deve-se tomar
cuidado onde dependurar a bolsa de lona, se possível usar o tripé da plataforma.
Não é permitido a retirada das luvas e mangas quando o eletricista estiver na plataforma, mesmo que não
esteja trabalhando.

6.12.3.1 Orientações de montagem do andaime

 As sapatas devem ser dispostas no solo de modo a formarem um quadrado com um metro de lado
ou conforme a dimensão dos módulos;

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 A cada 4 estágios, colocar no mínimo um conjunto de 4 estai;


 Para fixar os estais, poderá ser utilizado piquetes de no mínimo 1,5 metros de tamanho, sendo este
fixados ao solo com auxílio de uma marreta;
 Cada piquete deve ser fincado sobre a diagonal da seção transversal do andaime, com a distância
igual a altura que vai do ponto de fixação do estai do andaime ao solo;
 Atenção redobrada em subestações onde existe malhas de aterramento ou condutores protegidos
enterrados no solo;
 Poderá ser utilizado estruturas (torres e postes) como ponto de ancoragem para os andaimes
isolados;
 Nos estais, entre os pontos de fixação do andaime e piquete, as cordas devem ser intercaladas com
torniquetes olhais a olhais de 1500 mm por 25 mm;
 Montar entre os módulos do 4 e 5, estágios uma transversal em diagonal em formar um X;

 Não é permitido que o andaime seja utilizado com ponto de ancoragem para içamentos de carga;
 O andaime deverá ser montado a uma distância de segurança das estações, a fim de assegurar a
segurança e o acesso nas instalações.

6.12.3.2 Orientações de montagem da plataforma

Essas plataformas fixam-se rapidamente às estruturas através de duas opções de montagem:


 Tipo ajustável: para trabalhos que não requerem frequentes alterações laterais da posição da
plataforma. A plataforma é fixada ao poste através de esticador de corrente;
 Tipo pivô: permite ao eletricista um giro de 180º horizontal na plataforma montada, além de poder
posicioná-la em ângulos intermediários para a esquerda ou para a direita.
As plataformas podem ainda ser providas de acessórios opcionais, tais como: tripés, corrimãos e selas.
A prancha é construída em fibra de vidro com piso antiderrapante na sua superfície, evitando o
escorregamento acidental do eletricista.
O corrimão e tripé servem como ponto de apoio e fixação do dispositivo antiqueda do cinto de segurança.
As plataformas têm um isolamento livre de 0,30m entre a prancha e a sela de acoplamento ao poste, através
de dois tubos de fiberglass com diâmetro de 51mm que propicia a utilização das plataformas isolantes em
instalações energizadas até 34,5kV.
A capacidade nominal de trabalho das plataformas é de 227daN.
Para maior segurança, poderá ser instalado um bastão 64 cm para servir de pau de carga, onde se deve ser
instalado a carretilha, e realizar o içamento da plataforma.

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6.12.4 Trabalhos ao Contato com Escadas Isolantes

Figura 21 - Trabalhos ao contato com escadas isolantes

Todos os pontos de potenciais diferentes ao que será realizada a tarefa com escada, devem ser isolados com
coberturas apropriadas. Com o auxílio do bastão de manobras, cobrir os condutores do primário, cruzeta,
isoladores, ferragens, chaves, etc., antes da montagem da escada. É permitido retirar e recolocar coberturas,
de cima da escada durante a execução do serviço.
Na montagem da escada, escolher bem sua posição de fixação, de modo que quando o eletricista estiver na
posição de trabalho, possa ficar com os condutores primários na altura dos ombros, ou, no máximo, na altura
do peito, dependendo do tipo de serviço.
Sempre que possível, a escada deve ser instalada de forma a não tocar no condutor neutro. Na
impossibilidade, deve ser redobrado o valor de isolamento do neutro.
Para fixação da escada, tem-se os seguintes métodos:
 Suporte isolado para escada;
 Fixação com uso de celas e bastões;
 Estai entre vãos.

Figura 22 – Suporte isolado para escada - posição de fixação

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Figura 23 – Fixação com uso de celas e bastões

Figura 24 – Estai entre vãos

No trabalho ao contato é indispensável o uso de luvas e mangas, que deverão ser colocadas antes de se
subir na plataforma.
Quando o eletricista for trabalhar no condutor lateral, a posição da escada deve ser tal que o mesmo possa
ficar, sempre que possível, colocado do lado de fora da estrutura. Quando o serviço for no condutor do meio
e quando a estrutura permitir, o eletricista deverá estar colocado entre os condutores de maior espaçamento.
Na impossibilidade, o eletricista deve redobrar o isolamento do condutor e da estrutura ao seu redor, de modo
que nunca um contato direto com as partes energizadas ou não possa ocorrer.
Quando estiver trabalhando na escada, as ferramentas deverão ser enviadas pela corda de serviço, que deve
estar fixada ao poste ou estrutura. Deve ser preparado o conjunto de içamento com um balde e com todas
as ferramentas necessárias à execução do serviço (chave inglesa, alicate, chave de fenda, etc.). Este balde
deve ficar dependurado, se possível, no topo da escada.
Não é permitido a retirada das luvas e mangas isolantes quando o eletricista estiver na escada na altura de
trabalho, mesmo que não esteja trabalhando.

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6.12.4.1 Orientações de montagem da escada

 Para maior segurança, as escadas devem ser montadas há uma distância de segurança da estrutura.
Para isso, deve ser instalado o distanciador isolante para escada que é projetado para ser acoplada
às escadas com longarina dupla, propiciando seu afastamento das partes aterradas do poste, ou
utilizado bastões e cordas para estai, afim de manter uma distância segura entre a escada e partes
aterradas da estrutura;
 Outro método é o estai com uso de bastões. Deverá ser instalado uma sela de poste com colar 64
cm na base do poste, na altura de aproximadamente 1,5 metros do solo, e na sela instalar um bastão
garra 64 cm de no mínimo de 2,5 metros, sendo este preso a partir do sexto degrau da escada que
servirá como mão de força;
 Nos olhais para estai, conectar um bastão com dois olhais e neste amarar as cordas com no mínimo
25 metros cada uma nas laterais da longarina;
 Na parte móvel da escada, instalar uma corda que servirá como reforço, instalado no sexto degrau,
tendo como referência o topo da escada. Esta amarração deverá ser feita com o nó fiel na posição
ao contrário da longarina da escada;

 Levantar a escada na posição de realização da atividade;


 Fixar o bastão garra 64 cm na escada no degrau da parte fixa da escada;
 Fixar os piquetes de no mínimo 1,5 metros na mesma direção da longarina da escada há uma
distância mínima de 15 metros da base da escada;
 Amarrar as cordas no piquete, certificando que a base da escada ficou nivelada e firme;
 Levantar a escada até a altura de trabalho;

 Fixar os piquetes de no mínimo 1,5 metros em direção contraria a longarina da escada e a uma
distância mínima de 15 metros da base da escada;
 Realizar amarração da corda nos piquetes, certificando-se da firmeza da parte extensível da escada;
 Certificar que a escada se encontra estável e executar a escalada utilizando os equipamentos de
segurança de trabalho em altura, conforme WKI-HSEQ-HSE-17-0008-INBR - Trabalhos em altura;
 Nos estais, entre os pontos de fixação da escada e piquete, as cordas devem ser intercaladas com
torniquetes olhais a olhais de 1500 mm por 25 mm;
 É de extrema importância que os nós nos piquetes sejam realizados de forma correta para que não
exista o risco de acidente. O eletricista que subirá na escada deverá, obrigatoriamente, em conjunto
com o Encarregado/Chefe de Turma, certificar-se de que todos os piquetes estejam bem fixados ao
solo e as cordas de estai amarradas, bem como certificar-se que sela e bastão estejam fixados de
forma correta na estrutura e escada;
 É permitido que seja instalado um bastão adicional na parte móvel da escada. Este poderá ser o
bastão garra 38 cm, com uma sela instalada no poste para proporcionar maior firmeza na escada;
 Fica proibido o uso da escada para trabalhos com rede energizada em contato direto com estrutura
ou cruzetas.

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6.12.5 Trabalhos ao Contato Cesto Aéreo

Figura 26 - Método ao Contato

É obrigatório o uso de luvas e mangas isolantes, que deverão ser colocados antes da elevação da cesta
aérea isolada.
As coberturas de proteção deverão ser colocadas à medida que os eletricistas tomarem contato com os
condutores energizados descoberto às costas.

Figura 27 - Coberturas de proteção

A caçamba não deverá tocar os condutores energizados, o condutor neutro ou qualquer parte da estrutura
sem que os mesmos estejam protegidos. Devem ser usadas coberturas de proteção para evitar tais contatos.

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Figura 28 – Caçamba em contato com o condutor

As caçambas não deverão estar sujas ou úmidas, e não serão permitidas sacolas contendo ferramentas e
materiais dependurados do lado de fora.
Não é permitido a fixação de quaisquer materiais metálicos junto aos cestos aéreos (ex.: gancho para
transporte de materiais).

Figura 29 – Situação NÃO conforme utilização Figura 30 – Situação conforme utilização de


de gancho metálico gancho isolado

Os controles das caçambas não poderão ser utilizados como suporte de peças ou para pendurar sacolas.
Não é permitido retirar as luvas e mangas quando a cesta estiver na altura de trabalho, mesmo nos momentos
em que o eletricista não esteja trabalhando.
Quando da manobra dos braços isolados, deverá ser evitado que a junta metálica do braço superior com o
inferior (joelho), ultrapasse a área de trabalho delimitada. Caso seja necessário ultrapassar, um elemento da
equipe deve sinalizar para os veículos em circulação.

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Figura 31 – Braço do Cesto Aéreo ultrapassando a área de trabalho delimitada


sinalização realizada pelo elemento da equipe.

Quando os eletricistas estiverem em contato com a rede energizada, para segurança dos empregados em
solo, o veículo deverá ser considerado como energizado, não sendo permitido, a qualquer elemento da
equipe, tocar a viatura. Se necessário tocar ou subir à viatura, isso somente poderá ser feito através de
banqueta isolada, utilizada como degrau.

Figura 32 – Acesso à viatura através de banqueta isolada

Não é permitido fumar dentro das cestas aéreas ou na área de trabalho.

6.13 Procedimentos de Trabalho

6.13.1 Instalação ou substituição de poste

Na instalação ou na substituição de poste, este deve ser coberto com protetores apropriados, cuidando-se
para que a cobertura superior ultrapasse o topo do poste, no mínimo 40 cm.

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No momento de içamento de postes, deverá ser amarrado individualmente cada cobertura, tomando cuidado
para que não se toque qualquer condutor energizado.

Figura 33 – Substituição de poste

Nota 1: O caminhão com equipamento guindauto, quando em serviço com a Linha Viva, deve ser
devidamente aterrado. O aterramento é de responsabilidade da equipe de linha viva.

Durante o trabalho, onde o veículo não é dotado de equipamento telecomandado, conforme anexo 12 da NR
12, o operador deve ficar sobre a banqueta isolada, utilizando luvas isolantes e mangas isolantes relativas à
classe de tensão, Balaclava RF, capacete de segurança aba frontal, calçado de segurança bidensidade com
solado em TPU e óculos de segurança tonalidade 3(s) na cor cinza com proteção UVA/UVB, e vestimenta
retardante à chama.
Na implantação de poste no meio de vãos longos ou com muita flecha, deve-se utilizar o conjunto de elevação
(cruzeta auxiliar), instalado por baixo dos condutores, para levantar os mesmos acima do topo do poste,
evitando que o eletricista trabalhe com o condutor energizado abaixo da altura do peito durante a montagem
da estrutura.

Figura 34 - Conjunto de elevação

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6.13.2 Operação de cesta aérea

O correto posicionamento da viatura é necessário para proporcionar melhor condições de acesso ao ponto
de trabalho em linha viva durante a execução das atividades.

Figura 35 – Operação de cesta aérea

Figura 36 – Posição de viatura – linha de projeção

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Posicionar a viatura de modo que a torre do equipamento fique entre os condutores dos ramais de serviços
e cabos de telecomunicação, para facilitar o movimento das lanças.

Figura 37- Posição de viatura em relação aos ramais.

6.13.3 Trabalhos entre potenciais diferentes

Não é permitido o trabalho em potenciais diferentes simultaneamente.


Exemplos: Executar tarefas em duas fases diferentes;
 Executar tarefa em uma fase e estrutura;
 Executar tarefas no primário e secundário.
Cenários para execução da atividade com mais de um circuito (15/25/34,5 kV) no mesmo poste:

Quadro 1 - Situações com 02 circuitos de mesma classe de tensão (15kV ou 25kV)

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Nota 2: Nas situações em que as atividades são realizadas sem a necessidade de isolação de um dos
circuitos, atentar-se a distância de segurança. Isolar a rede quando a distância entre os circuitos for igual ou
menor que a zona controlada.

Nota 3:Atentar-se para a distância de segurança em atividades no meio do vão.

Quadro 2 - Situações com 03 circuitos de mesma classe de tensão (15kV ou 25kV)

Nota 4: Na situação 7 somente é permitido acesso ao ponto de trabalho (Circuito 2) por baixo da rede ou nos
casos em que houver área suficiente para posicionamento dos veículos no lado de trás da posteação. Caso
contrário, deverão ser desenergizados todos os circuitos.

Nota 5: Nas situações em que as atividades são realizadas sem a necessidade de isolação de um dos
circuitos, atentar-se a distância de segurança. Isolar a rede quando a distância entre os circuitos for igual ou
menor que a zona controlada.

Nota 6: Atentar-se para a distância de segurança em atividades no meio do vão.

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Quadro 3 - Situações com 04 circuitos de mesma classe de tensão (15kV ou 25kV)

Nota 7: Na situação 11 somente é permitido acesso ao ponto de trabalho (Circuito 2) quando houver área
suficiente para posicionamento dos veículos no lado de trás da posteação. Caso contrário deverão ser
desenergizados todos os circuitos.

Nota 8: Nas situações em que as atividades são realizadas sem a necessidade de isolação de um dos
circuitos, atentar-se a distância de segurança. Isolar a rede quando a distância entre os circuitos for igual ou
menor que a zona controlada.

Nota 9: Atentar-se para a distância de segurança em atividades no meio do vão.

6.13.4 Coberturas Isolante

Figura 38 – Coberturas Circulares instaladas de Figura 39 – Manta isolante instaladas no isolador


forma inadequada de disco

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As coberturas circulares, pela sua praticidade, são utilizadas para cobrir muitas partes da estrutura e por
algumas vezes são utilizadas de maneira errada como na cobertura de cabos, principalmente jumpers. A
cobertura circular, por não possuir engate nas bordas para fixação na cobertura do lado, e por isso não
deve ser usada em continuidade a outras coberturas, devido ao risco de a mesma sair da posição inicial e
deixar um ponto energizado descoberto.
As coberturas circulares devem ser instaladas em locais onde a mesma fique presa com a pressão de suas
abas laterais ou fixada por pregadores isolados. Elas devem ser instaladas em lugares onde não existam
uma cobertura específica para aquele caso.
As coberturas circulares poderão ser utilizadas na ausência de cobertura flexível de borracha específica,
para os seguintes equipamentos/materiais: postes, mão-francesa, chaves faca, isoladores de transformador,
isoladores de religadores / seccionalizadores e estribos.

Nota 10: coberturas circulares serão utilizadas sobre condutores nas condições acima, desde que sempre
tenha um lençol por baixo, e ela presa por pregador (clips).

Figura 40 – Cobertura circular com possibilidade Figura 41 – Cobertura com manta com
sair de sua posição inicial sobreposição de cobertura circular

Figura 42 – Coberturas flexíveis de borracha específica

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Outros métodos de isolação:

Figura 43 – Isolação de Estrutura Figura 44 – Isolação de espaçador Figura 45 – Isolação de base Isolador
tipo 1

Figura 46 – Isolação de transformador Figura 47 – Isolação de cruzamento

Figura 48 – Isolação de chave fusível e faca

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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Figura 49 – Isolação de isolador tipo híbrido

6.13.5 Situação Emergencial: Condutor partido

Em situações emergências de condutor partido ao solo e/ou estruturas, deverá SEMPRE ser considerado
como energizado para as equipes de linhas viva, mesmo que evidenciado a ausência de tensão. Assim em
nenhuma hipótese a equipe poderá tocar ao cabo sem equipamentos de segurança devidos à atividade (EPIs
e EPCs).
Para que se possa considerar um circuito como desenergizado, o mesmo deverá atender os requisitos
mínimos estabelecidos pela NR-10 e WKI-HSEQ-HSE-17-0002-INBR - Aterramento de redes
desenergizadas.
Passo a passo para mitigação de riscos de condutor rompido:
Passo 01: Eletricista em solo - de cima da banqueta isolante, fixar o condutor rompido no bastão garra pega
tudo;

Figura 50 – Eletricista em solo mitigando condutor partido

Passo 02: Eletricista em solo - com o auxílio do bastão, passar o condutor para os eletricistas já posicionados
na cesta aérea;

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Figura 51 – Eletricista em solo passando o condutor para eletricistas na cesta aérea

Passo 03: Eletricista posicionado em Cesto Aéreo - com o cabo em mãos, conduzí-lo até o ponto de
emenda/conecção.

Figura 52 – Eletricistas posicionados no cesto aéreo

6.14 Inspeções e Ensaios de Campo

Para inspeções e ensaios de campo, recomendam-se os seguintes critérios:


a) As Luvas devem ser submetidas diariamente à inspeção visual bastante cuidadosa, devendo ser
infladas através do inflador de luvas a fim de serem identificados possíveis defeitos como furos,
rasgos, fissuras etc., que possam comprometer a segurança do usuário;

Figura 53 – Evidência de furo em luva isolante de borracha

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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b) As mangas devem ser submetidas à inspeção visual diária bastante cuidadosa a fim de serem
identificados possíveis defeitos como furos, rasgos, fissuras etc., que possam comprometer a
segurança do usuário;

Figura 54 – Evidência de rasgo em manga isolante de borracha

c) As coberturas devem ser inspecionadas detalhadamente, quando forem executados os serviços de


limpeza, a fim de se verificar a existência de fendas ou rachaduras;

Figura 55 – Evidência de rachaduras em cobertura rígida

d) As coberturas flexíveis devem merecer especial atenção por terem duração mais limitada e serem
mais suscetíveis a sofrer danos, podendo apresentar ranhuras, de no máximo 1mm de profundidade,
para não comprometer a segurança do usuário;

Figura 56 – Evidência de ranhuras em cobertura flexível

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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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e) Lençol com "rachaduras" devem ser retirados de serviço e enviado para ensaios de laboratório; as
"rachaduras" são facilmente encontradas, dobrando-se o lençol para esticar a borracha;

Figura 57 – Evidência de ranhuras em lençol flexível

f) As coberturas rígidas com emendas devem ser cuidadosamente examinadas nestes pontos, pois as
emendas costumam se descolar, deixando a cobertura sem dar a proteção adequada;
g) Como procedimento normal, os equipamentos e os materiais para trabalho em instalações
energizadas devem sofrer inspeção visual diária, pelos componentes das turmas. Os equipamentos
suspeitos de apresentarem irregularidades, devem ser enviados ao laboratório de ensaios elétricos;
h) As luvas de borracha deverão ficar na bolsa com separação da luva de cobertura.

6.15 Jumpers Temporário para Bucha de Transformador

A utilização desta ferramenta é uma prática usual nas intervenções em instalações energizadas de alta
tensão, para substituição e/ou reparo de componentes instalados entre as buchas do transformador e a rede,
que pode ser executada pelo método à distância ou pelo método ao contato.
Os Grampos de Linha Viva (GLV) são utilizados nas conexões entre a rede principal e os ramais de derivação,
ou entre a rede principal e equipamentos, assim ficando proibido a sua utilização para baypass provisórios
de equipes de Linha Viva.

Figura 58 - Grampo de linha viva (GLV) Figura 59 - Grampo de torção para by-pass

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Função Serviço: -
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6.15.1 Composição do Jumpers- FLV17448-1

 3,50 m cabo protegido para 15 kV - bitola 2 AWG (R3641);


 01 Grampo para bucha do transformador (FLV11179-3);
 01 Dispositivo de proteção para jumpers (FLV05784-1);
 01 Grampo de torção (RG3622-1);

 01 Suporte isolado (RS1600-7).

Figura 60 – Jumper Temporário para Bucha de Transformador

6.15.2 Grampo para Bucha do Transformador

Figura 61 – Grampo para Bucha do Transformador

O acionamento dos mordentes é feito através do parafuso tipo “T” e sua instalação também pelo método ao
contato.
Este modelo de grampo possui sua conexão com o cabo jumpers através do terminal de alumínio (FLV12486-
1), já incluído no fornecimento dos grampos.
O conjunto deve ser adquirido com as conexões de fábrica para que o conjunto tenha garantia do fabricante.
Quando houver impossibilidade de instalação simultânea dos grampos do by-pass, deverá ser utilizado
suporte temporário de by-pass, nas seguintes situações:

 Equipe leve (reduzida) de linha viva – somente um cesto;

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 Posicionamento impossibilitado de acesso dos dois cestos às extremidades de instalação.

Figura 62 – Suporte temporário de by-pass

6.16 Conservação e Manutenção dos Veículos

Figura 63 – Conservação e Manutenção dos Veículos – Ensaio não destrutivo

a) Os braços isolados e os protetores de polietileno deverão ser limpos pelo menos uma vez por
mês. Excetuando-se situações de trabalho em áreas de contaminação acentuada exige-se limpeza
diária;
b) Os braços isolados devem ser lavados com água e sabão neutro. Se existir contaminação acentuada
na sua superfície, estes devem ser lavados com acetona ou benzina;
c) Os protetores deverão ser lavados com água e sabão neutro e colocados para secar à sombra;
d) No levantamento de cargas com os guindauto, devem ser obedecidos os limites de peso fixados na
tabela fornecida pelo fabricante, relacionando-se a carga ao ângulo de inclinação do mastro do
equipamento. Não deve ser usada a garra hidráulica para desengastar postes, pois isto pode trazer
sérias consequências ao equipamento, podendo empenar as sapatas de apoio do veículo;

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e) Quando em serviço, devem ser evitados o choque de ferramentas com o protetor de polietileno e
outras pancadas que possam causar arranhões, ou mesmo trincas no equipamento, tornando-o
impróprio para o uso. Pelo mesmo motivo, os eletricistas não devem colocar dentro das caçamba,
metais ou materiais perfurantes, como: conectores, pedaços de cabos e fios, parafusos, pregos,
porcas ou pinos de cruzeta. Para resguardar o protetor de polietileno, poderá ser introduzido em seu
interior um piso de polietileno moldado;
f) Os veículos, quando parados ou em deslocamento para o local dos serviços, devem ser cobertos
com lona de material impermeável, que dá proteção ao veículo, ao liner e às ferramentas e
equipamentos acondicionados na carroçaria;
g) Os veículos deverão sofrer inspeção visual diariamente; o motorista deve desenvolver o hábito de
verificar toda a unidade em qualquer oportunidade possível, observando-a sempre, imediatamente
antes da execução dos serviços;
h) Devem ser verificados possíveis vazamentos de óleo hidráulico ou de lubrificantes e efetuado
reaperto nas partes frouxas;
i) As mangueiras, válvulas e a bomba de óleo devem ser inspecionadas mensalmente;
j) A lança isolada deve sofrer inspeção visual diariamente, verificando-se a existência de: contaminação
da superfície, manchas claras na superfície dos braços, que são sinais da existência de pequenas
fendas ou ranhuras causadas por impactos, pequenas rupturas superficiais, geralmente causadas
pelo impacto de objetos pontiagudos, como as roscas de parafuso, nas pontas das ferragens;
k) As providências necessárias para a imediata solução dos casos urgentes, devem ser tomadas
anotando-se as deficiências que podem ser sanadas nas revisões periódicas; em caso de dúvida
quanto às características de isolamento dos braços e dos protetores, estes devem ser submetidos a
ensaios elétricos de laboratório, conforme indicado a seguir:
 Os braços isolados devem ser ensaiados anualmente, ou mais freqüentemente, em áreas de
elevado índice de poluição, seguindo-se as orientações da Norma ANSI no. 92.2;
 Os protetores de polietileno devem ser ensaiados anualmente, ou mais frequentemente, se for
necessário, seguindo-se as orientações da Norma ANSI no. 92.2;
 A manutenção preventiva deve ser feita preferencialmente anualmente ou quando necessária;

 Basicamente, os serviços programados devem constituir-se de: inspeções e lubrificações


periódicas, reparos de defeitos cuja execução durante as inspeções periódicas seja impraticável,
substituição de peças sob a orientação do fabricante ou de acordo com a experiência;
 A inspeção deverá ser feita com base nos manuais do fabricante ao Anexo XII da NR 12.. Durante
a fase de pesquisa dos defeitos (fase de delineamento), deve ser feito o relatório das deficiências
anotadas durante as inspeções visuais feitas pelo motorista do veículo e não sanadas por ele ou
através da manutenção corretiva. Durante a fase de correção dos defeitos, deverá ser restaurado
o brilho dos braços isolados de fibra de vidro e, se necessário, recuperadas as superfícies que
apresentarem pequenas rupturas, através do restaurador de brilho e do restaurador de rupturas,
respectivamente;

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Figura 64 – Conservação e Manutenção precária do braço isolado

l) Para que haja controle e acompanhamento racional dos serviços de manutenção dos veículos,
recomenda-se a elaboração de documentos como:
Relatório de Inspeções: que informa sucintamente as condições de cada parte componente do
veículo, os problemas encontrados e demais detalhes úteis;
Fichas de Controle: onde são lançadas informações úteis sobre o veículo e o equipamento, bem
como informações relativas aos serviços nele executados, como: data das inspeções realizadas e a
realizar, datas de lubrificações feitas e a fazer, defeitos existentes e corrigidos;
m) Depois de concluída a correção dos defeitos, os veículos devem ser encaminhados ao laboratório de
ensaios elétricos, para ensaio dos braços isolados e dos protetores de polietileno das cestas aéreas;
n) Óleo hidráulico deve substituído quando for executada a manutenção preventiva no veículo, ou então
ensaiado no laboratório, seguindo-se os critérios da Norma ASTM no. 0877 - 64.

6.17 Procedimentos Passo a Passo

6.17.1 Substituição de Isolador de Disco

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais
Passo 02: Usar:
Instalação de Coberturas:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
NOTA: Já deverá ter sido feita rigorosa
 Choque elétrico borracha;
inspeção observando se existem falhas e - Luvas de cobertura;
e/ou curto-
emendas nos condutores, as condições - Mangas isolantes de
 Eletricistas. circuito;
das amarrações, das alças pré-formadas, borracha;
 Queda das
dos isoladores, pinos, conexões, - Luva Suedine;
coberturas. Cinturão tipo paraquedista
ferragens, cruzetas, postes e na baixa -
tensão, da estrutura a ser trabalhada e nos Dielétrico;
vãos e postes adjacentes, conforme o item - Balaclava retardante às
chamas;
6.11.7 - Procedimentos Gerais Iniciais.

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- Iniciar instalando as coberturas na baixa - Óculos de proteção em
tensão, luminária (se ela dificultar o policarbonato, anti
serviço removê-la) e estais se houver; embaçante;
- Calçado de segurança
- Instalar as coberturas para condutor na
bidensidade;
fase lateral externa, na cadeia de
- Vestimenta retardante a
isoladores utilizar lençol, cobrir também chama (Calça e camisa);
os jumper com coberturas flexivel;  Verificar se as coberturas
- Repetir o mesmo processo acima para
estão cobrindo
as outras duas fases, lembrando de convenientemente as partes
reforçar as coberturas nos condutores energizadas ou sujeitas à
nas costas quando estiver entre duas energização acidental;
fases.
 Instalar as coberturas com
cuidado a fim de evitar que os
jumper toquem na cruzeta e
a queda das mesmas.
Passo 03:
Instalar o Conjunto de Tensionamento:  Içar o equipamento de tração
- Colocar na cruzeta próxima à cadeia de e esticador pela corda de
isolador de disco que se irá substituir, serviço, amarrar e manuseá-
por cima da cobertura circular, um lo corretamente;
 Queda do
estropo de nylon com argolas. Em  Realizar a isolação da cadeia
conjunto;
seguida fixar o equipamento de tração  Eletricistas. de isolar a fim de evitar que o
 Arco elétrico;
(moitão duplo ou talha de nylon) na equipamento de
 Aprisionamento;
extremidade do estropo; tracionamento seja uma
- Colocar a 1.500mm, aproximadamente, ponte entre fase x terra;
um esticador no condutor, e ligado a  Verificar se o esticador estar
este, a outra extremidade do bem fixado ao condutor.
equipamento de tração.
Passo 04:
 Segurar o equipamento com
Substituir o Isolador:
firmeza e descê-los somente
- Tencionar com cuidado o condutor o
pela corda de serviço,
suficiente para a retirada da cadeia de
acondicionado em balde de
isoladores, evitando movimentos
lona;
bruscos que possa a vim balançar o
 Queda do  Utilizar esticador para
condutor e ocorrer ao longo do vão um
isolador; condutor adequado ao tipo e
curto entre fases;
 Deslizamento bitola do mesmo e em boas
- Fixar o condutor com uma corda ou com  Eletricistas.
do esticador de condições de uso;
o prendedor na corda do moitão ou na
condutor;  Manipular a cadeia com
cinta da talha;
 Arco elétrico. cuidado, verificar se está
- Retirar o pino da manilha sapatilha e
correto o posicionamento das
remover a cadeia de isoladores
coberturas e reforçar as
danificada;
coberturas nas costas
- Descer a cadeia de isoladores pela
quando estiver entre duas
corda de serviço e substituí-la pela nova
fases;
cadeia de isoladores;

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- Após a cadeia de isoladores substituída,  Fazer rigorosa inspeção
iniciar liberação da cinta ou corda do visual nos condutores dos
equipamento de tração, liberando vãos adjacentes;
lentamente o equipamento até que o  Liberar a tração lentamente a
condutor fique na sua tensão de fim de evitar o balanço do
trabalho. condutor.
Passo 05:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.2 Substituição de Conexões em Estrutura de Encabeçamento

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais
Usar:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
borracha;
- Luvas de cobertura;
- Mangas isolantes de
borracha;
- Luva Suedine;
Passo 02: - Cinturão tipo paraquedista
Instalação de Coberturas: Dielétrico;
- Balaclava retardante às
Nota 1: chamas;
Já deverá ter sido feita rigorosa inspeção  Choque elétrico - Óculos de proteção em
observando se existem falhas e emendas e/ou curto- policarbonato, anti
embaçante;
nos condutores, as condições das  Eletricistas. circuito;
- Calçado de segurança
amarrações, das alças pré-formadas, dos  Queda das bidensidade;
isoladores, pinos, conexões, ferragens, coberturas. - Vestimenta retardante a
cruzetas, postes e na baixa tensão, da chama (Calça e camisa).
estrutura a ser trabalhada e nos vãos e  Verificar se as coberturas
postes adjacentes, conforme item 6.11.7 estão cobrindo
Procedimentos Gerais Iniciais. convenientemente as partes
energizadas ou sujeitas à
energização acidental;
 Instalar as coberturas com
cuidado a fim de evitar que os
jumper toquem na cruzeta e
a queda das mesmas.

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NOTA 2:
Quando da correção de um ponto quente,
ou em estrutura que sofreu curto circuito
recente, analisar rigorosamente se os
condutores e os conectores oferecem
condições seguras para se executar o
serviço com a rede energizada.
 Iniciar instalando as coberturas na baixa
tensão, luminária (se ela dificultar o
serviço removê-la) e estais se houver;
 Instalar as coberturas para condutor na
fase lateral externa, na cadeia de
isoladores, utilizar lençol, cobrir também
os jumper;
 Repetir o mesmo processo acima para
as outras duas fases, lembrando de
reforçar as coberturas nos condutores
nas costas quando estiver entre duas
fases.
Passo 03:
Instalar o By-Pass:
 Içar equipamento através da
 Utilizar o multímetro para verificar a
corda de serviço e fixá-lo
amperagem do alimentador, com o valor
firmemente ao condutor;
da amperagem escolher um by-pass
 Queda de  Efetuar rigorosa inspeção na
isolado compatível com a corrente
equipamento; conexão e nos vãos
verificada;
 Rompimento adjacentes;
 Instalar o suporte isolado para by-pass
 Eletricista. dos condutores;  Escovar o condutor, fonte e
no condutor;
 Arco elétrico; carga, conectar os grampos
 Conectar um lado do by-pass no
 Curto-circuito e com firmeza e apertá-los;
suporte isolado e a outra no condutor;
choque elétrico.  Conectar as extremidades do
 Conectar a outra ponta do by-pass no
by-pass ao mesmo tempo, ou
condutor e não nas alças pré-formadas,
usar suporte isolado para by-
de modo que as conexões fiquem entre
pass.
as extremidades conectadas do by-
pass.
Passo 04:  Içar os conectores através da
Substituir os Conectores: corda de serviço,
 Em condições onde a conexão ofereça  Queda de acondicionando-os no balde
risco eminente de rompimento, deve conectores; de lona;
realizar o baypass a distância com o uso  Curto-circuito;  Verificar se está correto o
do bastão garra pega tudo respeitando  Eletricistas.  Arco elétrico; posicionamento das
uma distância de segurança;  Choque elétrico; coberturas;
 Retirar o conector danificado ou fora de  Queda do  Verificar com atenção as
padrão e substituí-lo por outro; bastão. condições da conexão;
 Utilizar a ferramenta adequada ao tipo  Manusear as ferramentas
de conector para realizar a conexão. com cuidado.

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 Retirar do condutor os
 Curto-circuito
Passo 05: grampos das extremidades
e/ou choque
Retirar o By-Pass: do by-pass ao mesmo tempo
 Eletricistas. elétrico;
 Retirar o by-pass isolado na ordem ou utilizar o suporte isolado;
 Queda de
inversa da instalação.  Descer o equipamento
equipamento.
através da corda de serviço.
Passo 06:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais finais.

6.17.3 Substituição/Manutenção de Conexões em Cruzamentos Aéreos (Fly-Tap)

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais
Usar:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
borracha;
- Luvas de cobertura;
- Mangas isolantes de
Passo 02: borracha;
Instalação de Coberturas: - Luva Suedine;
- Cinturão tipo
NOTA: Já deverá ter sido feita rigorosa paraquedista Dielétrico;
inspeção nos condutores observando se - Balaclava retardante às
existem falhas e emendas, e o estado das chamas;
conexões no local onde se vai trabalhar e  Rompimento do - Óculos de proteção em
nos vãos e postes adjacentes, conforme condutor; policarbonato, anti
item 6.11.7 Procedimentos Gerais Iniciais.  Choque elétrico embaçante;
 Verificar se há ponto quente visível nas  Eletricistas. e/ou curto- - Calçado de segurança
conexões e se a instalação do by-pass circuito; bidensidade;
poderá comprometer a segurança do  Queda das - Vestimenta retardante a
serviço; coberturas. chama (Calça e camisa;
 Iniciar instalando as coberturas na baixa  Antes do início da operação,
tensão; o eletricista deverá fazer uma
 Instalar as coberturas para condutor nas inspeção nas conexões, pois
fases e cobertura flexível de borracha pode ocorrer situação em
nos jumper próximos a fase aonde vai que não é possível executar
se trabalhar, em todo o cruzamento. esta tarefa com rede
energizada;
 Verificar se as coberturas
estão cobrindo
convenientemente as partes
energizadas ou sujeitas à
energização acidental;

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 Instalar as coberturas com
cuidado a fim de evitar a
queda das mesmas.
Passo 03:
Instalar o By-Pass no Cruzamento:
 Fazer rigorosa inspeção nas
 Escolher um by-pass com bitola,
conexões, verificando se há
amperagem e comprimento compatíveis
risco de rompimento do
com os jumper
condutor;
 Instalar o by-pass o mais próximo
 Utilizar a corda de serviço
possível das conexões a serem
para içar o by-pass;
trabalhadas, conectando-os aos  Rompimento do
 Rever o correto
condutores superiores e inferiores do condutor;
posicionamento das
jumper a ser removido, tendo o cuidado  Queda do by-
 Eletricistas. coberturas e certificar-se da
para que os dois terminais sejam pass;
perfeita conexão dos
instalados ao mesmo tempo no  Choque elétrico
terminais do by-pass ao
condutor ou utilizando o suporte isolado; e curto-circuito.
condutor;
 Poderão também ser instalados jumper
 Instalar o by-pass antes no
de segurança, ou jumper supostos, da
suporte isolado, conectando
mesma bitola do condutor, nas duas
no condutor, e posterior
conexões do jumper a ser removido ou
conectando uma lado do by-
instalar o equipamento de tração com
pass por vez.
dois esticadores nos dois lados da
conexão a ser substituída.
 Içar os conectores e jumper
através da corda de serviço,
Passo 04:
acondicionando-os no balde
Substituir os Conectores:
de içamento;
 Desfazer a conexão do condutor inferior
 Queda de  Rever o correto
e a seguir a do superior, retirando o
conectores; posicionamento das
jumper e substituindo os conectores  Eletricistas.
 Choque elétrico; coberturas e quando se
e/ou o próprio jumper utilizando a
 Curto-circuito. posicionar entre duas fases
ferramenta adequada;
reforçar estas coberturas;
 Refazer a conexão na sequência
 Enrolar a extremidade do
inversa.
jumper no condutor isolar
com coberturas.
Passo 05:  Conferir as conexões antes e
 Rompimento do
Retirar o By-Pass. retirar o by-pass sem forçar o
condutor;
Retirar o by-pass isolado na ordem inversa condutor nas conexões;
 Queda do by-
da instalação, tendo o cuidado para que os  Eletricistas.  Utilizar a corda de serviço
pass;
dois terminais sejam retirados ao mesmo para descer o by-pass;
 Choque elétrico
tempo do condutor ou utilizando o suporte  Retirar as coberturas com
e curto-circuito.
isolado. cuidado.
Passo 06:
Seguir os procedimentos do item 6.18 – Procedimentos Gerais Finais.

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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6.17.4 Identificação de Faseamento

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Usar:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
borracha;
Passo 02: - Luvas de cobertura;
Instalação de Coberturas: - Mangas isolantes de
borracha;
NOTA: Já deverá ter sido feita rigorosa - Luva Suedine;
inspeção observando se existem falhas e - Cinturão tipo paraquedista
Dielétrico;
emendas nos condutores, as condições
- Balaclava retardante às
das amarrações, das alças pré-formadas,
 Choque elétrico chamas;
dos isoladores, pinos, conexões, - Óculos de proteção em
e/ou curto-
ferragens, cruzetas, postes e na baixa policarbonato, anti
 Eletricistas. circuito;
tensão, da estrutura a ser trabalhada e nos embaçante;
 Queda das
vãos e postes adjacentes, conforme item - Calçado de segurança
coberturas.
6.11.7 – Procedimentos Gerais Iniciais. bidensidade;
 Iniciar instalando as coberturas na baixa - Vestimenta retardante a
tensão, luminária (se ela dificultar o chama (Calça e camisa;
serviço removê-la) e estais se houver;  Verificar se as coberturas
 Instalar as coberturas para condutor nas estão cobrindo
fases A, B e C e nos isoladores de disco convenientemente as partes
ou pino se necessário. energizadas ou sujeitas à
energização acidental;
 Instalar as coberturas com
cuidado a fim de evitar a
queda das mesmas.
Passo 03:
Fazer Medição:  Verificar se o equipamento
 Confirmar o perfeito funcionamento do está em condições de uso
aparelho, através de uma medição entre através de teste;
duas fases diferentes e entre fase e  Garantir o total isolamento da
terra;  Leitura errada área de trabalho através do
 Verificar a existência de tensão nas do uso de coberturas, manter o
fases dos dois alimentadores, fazendo a equipamento; cabo do testador de fases
 Eletricistas.
medição da diferença de potencial entre  Curto-circuito; bem esticado e não permitir
todas as fases de cada um dos dois  Queima do seu contato com o potencial
circuitos que chegam na estrutura; equipamento. de terra;
 Apoiar a extremidade do bastão, com o  Certificar-se de que o
voltímetro em uma das fases do aparelho possui escala
primeiro circuito, e com o outro bastão, adequada à classe de tensão
fazer contatos sucessivos com as três no local.
fases do segundo circuito, registrando

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Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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em qual delas a leitura do voltímetro foi
aproximadamente igual a zero;
 Repetir este procedimento para a
segunda e terceira fase do primeiro
circuito;
 Utilizar os bastões prolongadores
conforme determina o manual nas
classes de tensão acima de 15 kv.
Passo 04:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.5 Substituição de Para Raios

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Passo 02: Usar:
Instalação de Coberturas: - Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
NOTA: Já deverá ter sido feita rigorosa borracha;
- Luvas de cobertura;
inspeção observando se existem falhas e
- Mangas isolantes de
emendas nos condutores, as condições
borracha;
das amarrações, das alças pré-formadas, - Luva Suedine;
dos isoladores, pinos, conexões, - Cinturão tipo paraquedista
ferragens, cruzetas, postes e na baixa Dielétrico;
tensão, da estrutura a ser trabalhada e nos - Balaclava retardante às
vãos e postes adjacentes, conforme item chamas;
 Choque elétrico
6.11.7 – Procedimentos Gerais Iniciais. - Óculos de proteção em
e/ou curto- policarbonato, anti
 Iniciar instalando as coberturas na baixa
 Eletricistas. circuito; embaçante;
tensão, luminária (se ela dificultar o
 Queda das - Calçado de segurança
serviço removê-la) e estais se houver;
coberturas. bidensidade;
 Instalar as coberturas para condutor na - Vestimenta retardante a
fase lateral externa, na cadeia de chama (Calça e camisa;
isoladores (se houver) utilizar lençol,  Verificar se as coberturas
cobrir também os jumper; estão cobrindo
 Instalar cobertura também nos jumper convenientemente as partes
do para-raios; energizadas ou sujeitas à
 Repetir o mesmo processo acima para energização acidental;
as outras duas fases, lembrando de  Instalar as coberturas com
reforçar as coberturas nos condutores cuidado a fim de evitar que os
nas costas quando estiver entre duas jumper toquem na cruzeta e
fases. a queda das mesmas.

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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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 Retirar o jumper com cuidado
e enrolá-lo sobre si mesmo
junto à parte superior do
para-raios;
 Segurar com firmeza o para-
raios e descê-lo através da
corda de serviço,
Passo 03: acondicionado ao balde de
Desconectar e Retirar o Para-Raios:  Curto-circuito; lona;
 Deverá ter sido instalado o lençol no  Queda do para-  Se o para-raios apresentar
para-raios a ser substituído; raios; aquecimento detectado por
 Eletricistas.
 Desfazer a conexão do para-raios  Explosão do termovisão, cortar o jumper
avariado ao condutor primário e para-raios; superior com tesourão
posteriormente a conexão com o cabo  Corte das mãos. isolado à distância;
terra, retirando-o.  Cuidado ao retirar o para-
raios quando o mesmo
estiver quebrado;
 Providenciar o descarte do
para-raios na ENEL
DISTRIBUIÇÃO;
 Entregar material no
almoxarifado da região.
Passo 04:
Instalar o Novo Para-Raios:
Método I:
 Após testar o para-raios no solo com
uso do megômetro instalá-lo, conectá-lo
ao cabo terra, cobrindo-o com uma
manta isolante interiça e cobertura
Método I:
circular, amarrando-a. Em seguida
Certificar-se, através do uso
refazer a conexão com o condutor  Explosão do
do megômetro, que o para-
primário. para-raios;
raios apresenta uma
Método II:  Estilhaçamento
resistência não inferior a
 Após a instalação na estrutura e do para-raios;
 Eletricistas. 1000Mohm.
conexão ao cabo terra, cobrir o para-  Queda do para-
Método II:
raios com um lençol e cobertura circular, raios;
Certificar-se, através do uso
testá-lo com o Fase Tester onde se  Curto-circuito;
do fasimentro, que o para-
conecta uma extremidade do  Arco elétrico raios apresenta uma fuga,
equipamento na rede e a outra
mas que 3 kv.
encostando na parte superior do para
raio, caso seja aferido uma tensão
superior a 3 kv de tensão de fuga para
terra o para–raio não deverá ser
conectado e o mesmo enviado para
laboratório para verificar quais as
causas dessa fuga.

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Passo 05:
Seguir os procedimentos do item 6.18 – Procedimentos Gerais Finais.

6.17.6 Substituição de Chave Fusível em Estrutura com Derivação

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Usar:
Passo 02:
 Iniciar instalando as coberturas na baixa - Capacete de segurança;
tensão, luminária (se ela dificultar o - Luvas isolantes de
borracha;
serviço removê-la) e estais se houver;
- Luvas de cobertura;
 Instalar coberturas nas fases da
- Mangas isolantes de
derivação e nos jumper inferiores da borracha;
chave Fusível das fases lateral externa - Luva Suedine;
e B (as mais próximas uma da outra), - Cinturão tipo paraquedista
cobrindo o poste com cobertura circular; Dielétrico;
 Instalar as coberturas para condutor nas - Balaclava retardante às
fases lateral externa e B do eixo do chamas;
alimentador; - Óculos de proteção em
policarbonato, anti
 Instalar o by-pass na fase lateral
embaçante;
externa;
- Calçado de segurança
 Abrir a chave com vara de manobra e
bidensidade;
retirar o porta-fusível; - Vestimenta retardante a
 Instalar cobertura no jumper superior da  Choque elétrico; chama (Calça e camisa;
fase lateral e na cruzeta da derivação;  Queda das  Verificar se as coberturas
 Cobrir o jumper superior da chave  Eletricistas. coberturas; estão cobrindo
fusível da fase B;  Curto-circuito; convenientemente as partes
 Instalar o by-pass na fase B, abrir a  Arco elétrico. energizadas ou sujeitas a
chave com vara de manobra e retirar o energização acidental;
porta-fusível;  Instalar as coberturas com
 Desconectar, na conexão do eixo do cuidado a fim de evitar que os
alimentador, o jumper superior da jumper toquem na cruzeta e
chave fusível da fase lateral externa, a queda das mesmas;
enrolando-o nele mesmo, amarrando-o  Manipular corretamente os
e cobrindo-o adequadamente sobre o jumper, enrolando-os ao
isolador de pino, deixando-o condutor e prendendo os
desenergizado; mesmos com amarração de
 Desconectar os jumper inferiores das alumínio ou com corda;
chaves fusíveis iniciando pela fase  Confirmar o bom estado de
lateral; condutores e conexões;
 Desconectar o jumper da fase B na
 O eletricista deve-se expor o
conexão do eixo do alimentador. menor tempo possível
NOTA 1: Se for cruzeta da derivação for ficando de frente para a
normal ou meio-beco repetir o mesmo chave fusível sem esta estar

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processo acima para a chave da outra fase com o by-pass. Conectar de
lateral. forma correta o by-pass e
nunca utilizar as mãos para a
NOTA 2: Se a cruzeta da derivação for tipo abertura da chave-fusível.
beco, os procedimentos de eliminação dos
jumper inferiores e superiores deverão ser
concluídos em uma fase para em seguida
passar a eliminar os jumper da chave da
fase seguinte.

 Rever o correto
Passo 03:
posicionamento das
Retirar a Chave Fusível:  Choque elétrico;
coberturas;
Após a eliminação dos jumper fonte e  Eletricistas.  Queda da chave
 Amarrar adequadamente a
carga, retirar a chave fusível e descê-la fusível.
chave na corda de serviço,
pela corda de serviço.
manuseando-a com cuidado.

Passo 04:
Instalar Nova Chave Fusível:
 Içar a nova chave fusível e instalá-la na
cruzeta, após a retirada da chave a ser  Içar a chave fusível através
substituída, na mesma posição da da corda de serviço;
chave que foi retirada;  Rever o correto
 Fechar os jumper inferiores e superiores posicionamento das
da chave, na sequência inversa da que coberturas;
 Queda da
foram retirados;  Certificar-se que a chave
chave;
 Instalar o porta-fusível e fechar a chave  Eletricistas. fusível está fechada e com o
 Curto-circuito;
utilizando vara de manobra; elo fusível adequado
 Arco elétrico.
 Retirar o by-pass desconectando os instalado e o eletricista deve
seus terminais ao mesmo tempo ou se expor o menor tempo
utilizando o suporte isolado para by- possível, ficando de frente
pass; para a chave fusível sem
 Repetir o processo de fechamento de estar com o by-pass.
jumper para a(s) outra(s) chave(s), na
sequência inversa da que foi realizada
para a retirada dos jumper.
Passo 05:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

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6.17.7 Substituição/Manutenção de Chave Faca Unipolar

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Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Passo 02:
Instalação de Coberturas:

NOTA: Já deverá ter sido feita rigorosa inspeção observando se existem falhas e emendas nos condutores, as
condições das amarrações, das alças pré-formadas, dos isoladores, pinos, conexões, ferragens, cruzetas, postes
e na baixa tensão, da estrutura a ser trabalhada e nos vãos e postes adjacentes, conforme item 6.11.7 -
Procedimentos Gerais Iniciais.
- Iniciar instalando o detector de ausência de tensão e as coberturas na baixa tensão, luminária (se ela dificultar
o serviço removê-la) e estais se houver;
- Instalar as coberturas para condutor na fase lateral externa, na cadeia de isoladores utilizar lençol, cobrir
também os jumper utilizando coberturas flexível de borracha e a chave seccionadora com coberturas circulares;
- Repetir o mesmo processo acima para as outras duas fases, lembrando de reforçar as coberturas nos
condutores nas costas quando estiver entre duas fases;
- Poderá ser utilizado a isolação da cruzeta/chave pelo método cortina com o uso de lençóis isolantes apropriado.
Usar:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
borracha;
- Luvas de cobertura;
Passo 03: - Mangas isolantes de
Instalar o By-Pass: borracha;
 Fazer limpeza do condutor no local em - Luva Suedine;
que se vai fixar o grampo do by-pass; - Cinturão tipo paraquedista
Dielétrico;
 Instalar o by-pass, de forma simultânea
- Balaclava retardante às
ou utilizando o suporte isolado para by-
 Choque elétrico chamas;
pass; - Óculos de proteção em
e/ou curto-
 Instalar cobertura no by-pass de forma policarbonato, anti
circuito;
a que ele não fique em contato direto embaçante;
 Eletricistas.  Queda de
com potencial diferente do que ele está - Calçado de segurança
material e bidensidade;
conectado;
equipamentos; - Vestimenta retardante a
 Após a instalação, cobrir grampos do
 Arco elétrico. chama (Calça e camisa;
by-pass;
 Repetir o mesmo processo acima para
 Verificar se as coberturas
as outras duas fases, lembrando de estão cobrindo
reforçar as coberturas nos condutores convenientemente as partes
nas costas quando estiver entre duas energizadas ou sujeitas à
fases. energização acidental;
 Segurar e manusear com
firmeza o by-pass e as
ferramentas;
 Conectar de modo firme o by-
pass ao condutor.

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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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 Verificar o perfeito
Passo 04:
isolamento dos pontos com
Abrir Chave Seccionadora e Retirar os
potencial diferente ao da
Jumper:
área de trabalho, utilizando
 Abrir a chave utilizando vara de
lençóis e coberturas
manobra;
circulares, principalmente
 Cobrir bem as ferragens de fixação da
 Curto circuito quando da substituição da
chave seccionadora;
e/ou choque chave da fase B;
 Soltar os jumper dos terminais da
 Eletricistas. elétrico;  Certificar-se da perfeita
chave, em seguida enrolá-los ou
 Arco elétrico. conexão dos terminais do by-
amarrá-los no próprio cabo, isolando-os
pass nos cabos;
com cobertura, ou mesmo retirá-los;
 Ter cuidado e cobrir bem a
 Repetir o mesmo processo acima para
estrutura na hora de
as outras duas fases, lembrando de
desconectar os jumper da
reforçar as coberturas nos condutores
chave seccionadora, pois a
nas costas quando estiver entre duas
conexão fica muito próxima
fases.
do ponto terra.
Passo 05:
Retirar a Chave:
 Retirar a chave e descê-la pela corda de
serviço;
 Repetir o mesmo processo acima para
as outras duas fases, lembrando de  Retirar a chave com cuidado
reforçar as coberturas nos condutores e rever o correto
 Curto circuito;
nas costas quando estiver entre duas posicionamento das
 Eletricistas.  Queda da
fases. coberturas de proteção;
chave.
 Descer a chave através da
NOTA: No caso de substituição somente corda de serviço lentamente.
da fase lateral mais próxima da fase B, ou
da própria chave da fase B, deve-se
primeiro eliminar e cobrir os jumper da
lateral e em seguida eliminar e cobrir os
jumper da fase B.
 Subir a chave da corda de
Passo 06: serviço lentamente;
Instalar a Nova Chave:  Instalar a chave
 Subir a chave através da corda de  Queda da seccionadora cuidando para
serviço e instalá-la na posição da chave; que as ferragens dela não
 Eletricistas.
retirada;  Curto-circuito; toquem em nenhuma parte
 Verificar os contatos e  Choque elétrico. energizada;
abertura/fechamento, da chave. A  Rever o correto
chave deve ficar aberta. posicionamento das
coberturas de proteção.

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Passo 07:
Instalar os Jumper:
 Desenrolar os jumper e conectá-los aos
terminais da chave, iniciando-se pela  Verificar se está correto o
chave da fase B; posicionamento das
 Fechar a chave utilizando a vara de coberturas e manipular com
manobra;  Curto circuito; cuidado os jumper;
 Eletricistas.
 Retirar o by-pass;  Choque elétrico.  Retirar do condutor os
 Repetir o mesmo processo acima para grampos de torção do by-
as outras duas fases, na sequência pass ao mesmo tempo, ou
inversa da que foi feita na retirada, usar o suporte isolado.
lembrando de reforçar as coberturas
nos condutores nas costas quando
estiver entre duas fases.
Passo 08:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.8 Substituição de Cruzeta em Tipo 1 e 2

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Passo 02: Usar:
Instalação de Coberturas:
- Capacete de segurança;
 Já deverá ter sido feita rigorosa
- Luvas isolantes de
inspeção observando se existem falhas borracha;
e emendas nos condutores, as - Luvas de cobertura;
condições das amarrações, dos - Mangas isolantes de
isoladores, dos pinos, ferragens, borracha;
cruzetas, postes e na baixa tensão, da - Luva Suedine;
estrutura a ser trabalhada e nos vãos e - Cinturão tipo paraquedista
Dielétrico;
postes adjacentes, conforme item  Choque elétrico
- Balaclava retardante às
6.11.7 Procedimentos Gerais Iniciais; e/ou curto-
chamas;
 Iniciar instalando o detector de ausência  Eletricistas. circuito; - Óculos de proteção em
de tensão e as coberturas na baixa  Queda das policarbonato, anti
tensão, luminária (se ela dificultar o coberturas. embaçante;
serviço removê-la) e estais se houver; - Calçado de segurança
 Instalar as coberturas para condutor, bidensidade;
utilizar cobertura flexível de condutor - Vestimenta retardante a
próximo ao pino, cobrir os isoladores de chama (Calça e camisa);
pinos, iniciando pela fase lateral  Verificar se as coberturas
externa, em seguida a fase B e outra estão cobrindo
fase lateral; convenientemente as partes
 Reforçar condutores que estiverem nas energizadas ou sujeitas à
costas quando ficar entre duas fases energização acidental;

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 Instalar as coberturas com
cuidado a fim de evitar a
queda das mesmas.
Passo 03:
Instalação de Base para o Conjunto de  Utilizar corda de serviço para
Suspensão dos Condutores:  Queda do içamento da base manuseá-
 Instalar as selas de poste para equipamento; las com firmeza e fixá-las
instalação do conjunto cruzeta auxiliar;  Eletricistas.  Curto-circuito corretamente;
 Para casos com grandes ângulos e e/ou choque  Verificar existência e correto
condutor com bitola elevada deve-se elétrico. posicionamento das
usar um bastão garra como mão coberturas.
francesa.
Passo 04:
Instalar o Conjunto de Suspensão:
Com as selas já instaladas no poste,  Utilizar corda de serviço para
conectar a princípio o bastão mastro nas içamento do conjunto de
mesmas, e posterior a cruzeta auxiliar no suspensão e manusear com
 Queda dos
mastro, esta já fixada as presilhas de firmeza os equipamentos e
 Eletricistas. equipamentos;
suspensão de condutor. fixá-los corretamente;
 Curto-circuito.
 A cruzeta auxiliar deverá ficar a uma  Suspender e manipular com
distância mínima 50 centímetros do cuidado os componentes do
topo do poste, esta distância é para conjunto de suspensão.
garantir uma distância de segurança
para os executores da tarefa
Passo 05:
Transferir os Condutores para o
Conjunto de Suspensão:
 Verificar a existência e o
 Desamarrar os condutores dos
correto posicionamento das
isoladores e transferi-los para as
coberturas e ter extremo
presilhas de suspensão da cruzeta
cuidado ao retirar as
auxiliar;
 Curto-circuito; amarrações, cobrindo a
 Torção cruzeta com as coberturas
NOTA: nos condutores que estarão em
muscular; adequadas;
contato com as presilhas de suspensão,
 Deslizamento  Elevar condutores com
estes deverão estarem isolados com as
 Eletricistas. do conjunto de cuidado e firmeza,
coberturas flexível de borracha.
suspensão de escolhendo um bom
condutores; posicionamento para tal;
 Quando for retirar as amarrações cobrir
 Rompimento  Confirmar boa fixação do
a cruzeta sob o isolador utilizando o
dos condutores. bastão nas selas e o correto
lençol bipartido com pregador no ultimo
travamento dos condutores
saiote do isolador.
nas presilhas;
 Após desamarrado, recobrir o condutor
 Verificar condições dos vãos
com a cobertura flexível, e conduzindo
e estruturas adjacentes.
o condutor até a presilha de suspensão
instalada na cruzeta auxiliar, repetindo a
mesmo operação nas demais fases.

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Passo 06:  Manusear as ferramentas
Retirar as Cruzetas com cuidado;
 Com as fases elevadas, retirar a cruzeta  Verificar se está correto o
que será substituída; posicionamento das
 Queda da
 Descer a cruzeta pela a corda de coberturas;
ferramenta;
serviço;  Retirar e posicionar a (s)
 Eletricistas.  Curto-circuito;
 Não é permitido subir a cruzeta com os cruzeta (s) sobre a cesta
 Queda das
isoladores instalados na mesma, sendo aérea, uma por vez, descer
cruzetas.
somete permitido a instalação dos pinos ela pela corda de serviço ou
na cruzeta. O isolador somente poderá levá-la (s) ao solo e retirá-las
ser instalado após a cruzeta fixada ao com a ajuda de outros dois
poste. eletricistas.
 Posicionar, com ajuda dois
outros eletricistas no solo, a
cruzeta sobre as cestas e
Passo 07: manusear a (s) cruzeta (s)
Instalar a (s) Cruzeta (s) no Poste e com cuidado e firmeza;
Transferir Condutores:  Manusear as ferramentas
 Instalar a cruzeta nova no poste e em  Queda das com cuidado;
seguida o isolador de pino na cruzeta; cruzetas;  Verificar se está correto o
 Instalar cobertura no poste e lençol  Queda da posicionamento das
partido no saiote do isolador;  Eletricista. ferramenta; coberturas, cobrindo a
 Na sequência, transferir o condutor para  Curto-circuito; cruzeta com as coberturas
o isolador de pino e instalar a  Queda do adequadas e manipular
amarração; condutor. amarrações com extremo
 Repetir o passo para as outras fases; cuidado;
 Realizar novamente a isolação de todas  Abaixar condutores com
as fases e isoladores. extremo cuidado e firmeza,
escolhendo um bom
posicionamento da cesta
para isso.
 Suspender e manipular com
cuidado os componentes do
Passo 08:
conjunto de suspensão;
Retirar o Conjunto de Suspensão:  Curto-circuito;
 Retirar os equipamentos
 Retirar do bastão mastro a cruzeta  Eletricista.  Queda dos
corretamente e manuseá-los
auxiliar ou os bastões do conjunto de equipamentos.
com firmeza, utilizar corda de
suspensão.
serviço para descer o
conjunto de suspensão.
 Verificar existência e o
Passo 09:  Curto-circuito correto posicionamento das
Retirada da Base para o Conjunto de e/ou choque coberturas;
Suspensão dos Condutores:  Eletricistas. elétrico;  Retirar corretamente a base
 Retirar a base para suporte do conjunto  Queda do e manuseá-la com firmeza,
de suspensão do poste. equipamento. descendo-a pela corda de
serviço.

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USO INTERNO

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Versão no. 02 data: 15/07/2019

Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 10:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.9 Substituição de Cruzeta em Estrutura de Ancoragem-Tipo 3

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Usar:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
Passo 02: borracha;
Instalação de Coberturas: - Luvas de cobertura;
- Mangas isolantes de
NOTA: Já deverá ter sido feita rigorosa borracha;
inspeção nos condutores observando se - Luva Suedine;
existem falhas e emendas, nas - Cinturão tipo paraquedista
Dielétrico;
amarrações, nas alças pré-formadas, nos
- Balaclava retardante às
isoladores, pinos, conexões, ferragens,  Curto-circuito
chamas;
cruzetas, postes e na baixa tensão, da e/ou choque - Óculos de proteção em
estrutura a ser trabalhada e nos vãos e  Eletricistas. elétrico; policarbonato, anti
postes adjacentes, conforme item 6.11.7 -  Queda do embaçante;
Procedimentos Gerais Iniciais. equipamento. - Calçado de segurança
 Iniciar instalando as coberturas na baixa bidensidade;
tensão e estais, se houver; - Vestimenta retardante a
 Instalar o detector de ausência de chama (Calça e camisa);
tensão e as coberturas para condutor  Verificar existência e o
nas fases A, B e C, nesta sequência, correto posicionamento das
nas cadeias de isoladores utilizar lençol, coberturas;
e cobrir poste com cobertura circular.  Retirar corretamente a base
e manuseá-la com firmeza,
descendo-a pela corda de
serviço.
 As cruzetas devem subir
devidamente cobertas nas
suas extremidades e sempre
Passo 03:  Curto-circuito;
rever o correto
Instalar a Cruzeta:  Queda de
 Eletricistas. posicionamento das
 Instalar a cruzeta nova por baixo das ferramentas e
coberturas;
existentes. materiais.
 Evitar movimentos bruscos e
segurar as ferramentas e
material com firmeza.

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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 04:
Instalar dois Conjuntos de
Tensionamento em Ambas as Cruzetas
nas Fases Laterais:
 Utilizar a corda de serviço
 Instalar as cinta slinga nas duas cruzetas,  Queda do
 Eletricistas. para içar o conjunto,
estes por cima de uma cobertura especifica conjunto.
Instalar o esticador para condutor a uma instalando-o corretamente.
distância suficiente e, entre ele e o
estropo, instalar o equipamento de
tração em cada uma das fases laterais.
 Utilizar esticador indicado
para o tipo e bitola do
condutor e em boas
condições;
Passo 05:  Fazer a transferência do
 Deslizamento
Transferir a Fase Lateral Interna: condutor para a cruzeta
do esticador;
 Tencionar o condutor e retirar a cadeia auxiliar lentamente, sem
 Rompimento do
de isoladores;  Eletricistas. movimentos bruscos,
condutor;
 Transferir o condutor para a cruzeta liberando o equipamento de
 Quebra do topo
nova não tracionando em demasia o tração superior e tracionando
do poste.
mesmo. o inferior ao mesmo tempo;
 Fazer rigorosa inspeção
visual para verificar as
condições do condutor e do
poste.
Passo 06:  Manusear o conjunto de
Retirar o Conjunto de Tensionamento: tensionamento com firmeza e
 Queda do
 Retirar o conjunto de tensionamento da  Eletricistas. desinstalá-lo, usando a corda
conjunto.
cruzeta superior na ordem inversa da de serviço para fazer descer
instalação. o conjunto.
Passo 07:
 Igual aos passos 4 a 6 deste
Transferir as Demais Fases:
documento;
 Transferir as demais fases, iniciando  Torção e quebra
 Eletricistas.  Efetuar o tensionamento das
pela outra fase lateral, seguindo os das cruzetas.
duas fases com cuidado,
passos adotados para a fase lateral
sem movimentos bruscos.
interna.
 As cruzetas devem estar com
Passo 08: coberturas especificas nas
Retirar as Cruzetas Danificadas:  Curto-circuito; extremidades e deve-se
 Retirar as cruzetas danificadas,  Eletricistas.  Queda das evitar movimentos bruscos e
descendo-as com as cestas aéreas até cruzetas. contatos com os condutores;
o solo.  Retirar as cruzetas com
cuidado e firmeza.

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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 9:
 Reaperto da estrutura e verificação da
 Eletricistas.  Curto-circuito.
flecha das fases após retirada do
conjunto de tensionamento.
Passo 10:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais finais.

6.17.10 Substituição de Cruzeta em Estrutura de Encabeçamento - Tipo 4 com uso de cruzeta auxiliar

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Usar:
Passo 02:
Instalação de Coberturas e By-Pass. - Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
Nota 1: Já deverá ter sido feita rigorosa borracha;
- Luvas de cobertura;
inspeção nos condutores observando se
- Mangas isolantes de
existem falhas e emendas, nas borracha;
amarrações, nas alças pré-formadas, nos - Luva Suedine;
isoladores, pinos, conexões, ferragens, - Cinturão tipo paraquedista
cruzetas, postes e na baixa tensão, da Dielétrico;
estrutura a ser trabalhada e nos vãos e - Balaclava retardante às
postes adjacentes, conforme item 6.11.7- chamas;
Procedimentos Gerais Iniciais. - Óculos de proteção em
policarbonato, anti
embaçante;
Nota 2: Em estururas com ângulo
- Calçado de segurança
acentuado não será obrigatório o uso de  Choque elétrico
bidensidade;
cruzeta auxiliar. e/ou curto- - Vestimenta retardante a
 Eletricistas. circuito; chama (Calça e camisa);
 Iniciar instalando as coberturas na baixa  Queda das  Verificar se as coberturas
tensão e estais, se houver; coberturas. estão cobrindo
 Instalar o detector de ausência de convenientemente as partes
tensão e as coberturas para condutor na energizadas ou sujeitas à
fase A, na cadeia de isoladores utilizar energização acidental;
lençol, cobrir também os jumper;  Instalar as coberturas
 Instalar as coberturas para condutor na especificas com cuidado a
fase B, na cadeia de isoladores utilizar fim de evitar que os jumper
lençol, cobrir também os jumper, e o toquem na cruzeta e a queda
poste; das mesmas.
 Instalar o by-pass na fase A;  Segurar com firmeza os
 Desconectar os jumper da fase A, fixá- jumpers após serem bem
los ao condutor e cobri-los; passados e amarrados nos
 Instalar o by-pass na fase B;
condutores, caso necessário
 Desconectar os jumper da fase B, fixá- retirar o jumper e posterior
los ao condutor e cobri-lo; reconectá-lo.

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tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Instalar as coberturas para condutor na
fase C, na cadeia de isoladores utilizar
lençol , cobrir também os jumper;
 Instalar o by-pass na fase C;
 Desconectar os jumper da fase C.

Nota 3: O by-pass deve ser instalado ao


mesmo tempo, quando não for possível,
utilizar o suporte isolado para by-pass.
Passo 03:
Observações Quando da Instalação do  Evitar movimentos bruscos e
By-Pass nos Condutores: rever o correto
 Eletricistas.  Curto-circuito.
 Instalar o by-pass, retirar os conectores posicionamento das
e fixar as extremidades dos jumper no coberturas.
próprio condutor, cobrindo-os.
 Utilizar a corda de serviço
Passo 04:
 Queda do para içar o equipamento;
Instalar Suportes de Fixação:
 Eletricistas. equipamento;  Verificar existência e rever o
 Instalar as selas de fixação do conjunto
 Curto-circuito. correto posicionamento das
para suspensão dos condutores.
coberturas de proteção.
Passo 05:
Instalar Cruzeta Auxiliar:
 Queda do  Utilizar a corda de serviço
 Instalar o mastro e a cruzeta auxiliar na  Eletricistas.
equipamento. para içar o equipamento.
base já instalada de modo que a parte
superior fique acima dos condutores.
 Evitar movimentos bruscos e
Passo 06: rever o correto
Instalar o Conjunto de Tensionamento: posicionamento das
 Curto-circuito;
 Instalar os esticadores de condutor a coberturas especificas;
 Eletricistas.  Queda dos
uma distância suficiente nos dois lados  Utilizar corda de serviço para
conjuntos.
da fase lateral interna, e entre eles o içar os conjuntos, manuseá-
equipamento de tração. los firmemente e instalá-lo
corretamente.
Passo 07:
Tensionar o Condutor:  Verificar o posicionamento
 Tensionar o condutor da fase lateral das coberturas;
 Curto-circuito;
interna, aliviando a tração sobre as  Utilizar esticadores para
 Eletricistas.  Deslizamento
cadeias de isoladores; condutor adequado ao tipo e
do esticador.
 Remover as cadeias de isoladores; bitola do mesmo e em boas
 Instalar um estropo de nylon entre as condições.
duas alças pré-formadas.

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tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Fazer rigorosa inspeção
visual para verificar as
Passo 08:
condições dos condutores e
Transferir o Condutor para o Conjunto
 Rompimento do estruturas nos vãos
de Suspensão:
 Eletricistas. condutor; adjacentes;
 Elevar o condutor através do estropo
 Curto-circuito.  Evitar qualquer movimento
até a presilha de fixação da cruzeta
brusco e rever o correto
auxiliar.
posicionamento das
coberturas.
Passo 09:
Repetir os passos 6 a 8 deste serviço para as outras fases, fazendo primeiro a outra fase lateral.
 Segurar com firmeza e içar
pela corda de serviço
acondicionada no balde de
içamento;
Passo 10:
 Queda de  Retirar as cruzetas com
Retirar as Cruzetas Existentes:
ferramenta; cuidado e firmeza, isolando
 Soltar os parafusos e retirar as cruzetas
 Eletricistas.  Queda de com coberturas circulares as
danificadas;
cruzeta; suas extremidades;
 Descê-las sobre as cestas aéreas até o
 Curto-circuito.  Evitar movimentos bruscos e
solo, uma por vez.
contatos com os condutores;
 Rever o correto
posicionamento das
coberturas.
 Utilizar as cestas aéreas para
suspensão da cruzeta
 Queda das evitando movimentos
Passo 11:
cruzetas; bruscos;
Instalar as Novas Cruzetas:
 Queda de  Segurar as ferramentas e
 Elevar pela corda de serviço e instalar
 Eletricistas. ferramentas e materiais com firmeza;
as novas cruzetas, uma por vez;
materiais;  Evitar movimentos bruscos e
 Instalar ferragens, isoladores e preparar
 Curto-circuito. contatos com os condutores;
a estrutura para receber os condutores.
 Rever o correto
posicionamento das
coberturas.
Passo 12:
Tensionar o Condutor:  Verificar os posicionamentos
 Instalar os esticadores e o equipamento das coberturas;
 Curto-circuito;
de tração e tensionar o condutor;  Utilizar esticadores para
 Eletricistas.  Deslizamento
 Fixar os condutores nas cadeias de condutor adequado ao tipo e
do esticador.
isoladores das novas cruzetas, através bitola do mesmo e em boas
das manilhas sapatilhas e alças pré- condições.
formadas.

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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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Passo 13:
Fechar Jumper e Retirar o By-Pass:
 Retirar as extremidades dos jumper dos
 Verificar o posicionamento
condutores;  Eletricistas.  Curto-circuito.
das coberturas.
 Instalar os conectores;
 Removendo em seguida ao mesmo
tempo o by-pass.
Passo 14:
Repetir os passos 12 a 13 deste serviço para as outras fases.
 Suspender e manipular com
cuidado os componentes do
Passo 15:
conjunto de suspensão;
Retirar o Conjunto de Suspensão:  Curto-circuito;
 Retirar os equipamentos
 Retirar do bastão mastro a cruzeta  Eletricistas.  Queda dos
corretamente e manuseá-los
auxiliar ou os bastões do conjunto de equipamentos.
com firmeza, utilizar corda de
suspensão.
serviço para descer o
conjunto de suspensão.
 Verificar existência e o
Passo 16:  Curto-circuito correto posicionamento das
Retirada da Base para o Conjunto de e/ou choque coberturas;
Suspensão dos Condutores:  Eletricistas. elétrico;  Retirar corretamente a base
 Retirar a base para suporte do conjunto  Queda do e manuseá-la com firmeza,
de suspensão do poste. (selas) equipamento. descendo-a pela corda de
serviço.
Passo 17:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.11 Transformação de Tipo 1 em Encabeçamento com Chave Faca

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Passo 02: Usar:
Instalação de Coberturas:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
Nota 01: Já deverá ter sido feita rigorosa
 Choque elétrico borracha;
inspeção nos condutores observando se - Luvas de cobertura;
e/ou curto-
existem falhas e emendas, nas - Mangas isolantes de
 Eletricistas. circuito;
amarrações, nas alças pré-formadas, nos borracha;
 Queda das
isoladores, pinos, conexões, ferragens, - Luva Suedine;
coberturas. Cinturão tipo paraquedista
cruzetas, postes e na baixa tensão, da -
estrutura a ser trabalhada e nos vãos e Dielétrico;
postes adjacentes, conforme item 6.11.7 - - Balaclava retardante às
chamas;
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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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 Iniciar instalando as coberturas na baixa - Óculos de proteção em
tensão e estais, se houver; policarbonato, anti
embaçante;
- Calçado de segurança
bidensidade;
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa);
 Verificar se as coberturas
estão cobrindo
convenientemente as partes
energizadas ou sujeitas à
energização acidental;
 Instalar as coberturas com
cuidado a fim de evitar a
queda das mesmas.
 Instalar o detector de ausência de
tensão e as coberturas para condutor e
cobrir os isoladores de pinos nas fases
A, B e C, nesta sequência.

Nota 02:
Quando da retirada dos isoladores cobrir a
cruzeta sob o isolador, utilizando lençol
bipartido ou cobertura para cruzeta
(passos semelhantes ao procedimento 7.3
- substituição de isolador de pino).

 Poderá ser utilizado a isolação da


cruzeta/chave pelo método cortina com
o uso de lençóis isolantes apropriado.
Passo 03:
 Utilizar a corda de serviço
Instalar Suportes de Fixação:  Queda do
para içar o equipamento;
 Instalar o suporte de fixação do bastão suporte ou
 Eletricistas.  Verificar existência e rever o
mastro, ou as bases de fixação do base;
correto posicionamento das
conjunto de bastões para suspensão  Curto-circuito.
coberturas de proteção.
dos condutores.
Passo 04:
Instalar Bastão Mastro ou Bastões de
Suspensão:
 Queda do  Utilizar a corda de serviço
 Instalar o bastão de maneira que a parte  Eletricistas.
equipamento. para içar o equipamento.
superior fique acima dos cabos, ou
bastões isolados para suspensão dos
condutores.
 Utilizar a corda de serviço
 Queda de
Passo 05: para içar os equipamentos e
 Eletricistas. equipamento;
Instalar Cruzeta Auxiliar: manuseá-los com cuidado e
 Curto-circuito.
firmeza;

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Perímetro: Brasil
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 Os componentes da cruzeta auxiliar  Verificar existência e correto
devem ser previamente montados no posicionamento das
solo; coberturas.
 Instalar a cruzeta na parte superior do
bastão.
 Verificar o correto aperto dos
Passo 06: parafusos da base do
Elevar o Condutor da Fase Lateral:  Deslizamento conjunto de suspensão;
 Instalar lençol bipartido no saiote do do bastão  Fazer rigorosa inspeção
isolador de pino, em seguida retirar a mastro; visual para verificar as
 Eletricistas.
amarração do condutor e elevá-lo até a  Rompimento do condições do condutor;
presilha de suspensão; condutor;  Evitar qualquer movimento
 Adotar o mesmo procedimento para as  Curto-circuito. brusco e rever o correto
outras fases. posicionamento das
coberturas.
Passo 07:
Instalar Nova Cruzeta:
 Segurar com firmeza e içar
 Substituir os parafusos na cruzeta
pela corda de serviço,
existente;
acondicionado no balde de
 Instalar cobertura circular de 600mm
 Queda de lona;
nas extremidades da nova cruzeta;
material e  Elevar as cruzetas com as
 Elevar pela a corda de serviço a cruzeta
ferragens; cestas aéreas, segurando-as
a ser acrescentada e fixá-la no lado  Eletricistas.
 Queda da com firmeza;
oposto à existente;
cruzeta;  Evitar movimentos bruscos e
 Colocar os parafusos passantes,
 Curto-circuito. contatos com os condutores;
porcas, arruelas e olhais, em seguida
 Rever o correto
nivelar e apertar adequadamente as
posicionamento das
porcas dos parafusos;
coberturas.
 Instalar os isoladores de pino nas 3
fases.
Passo 08:
Transferir os Condutores:  Evitar movimentos bruscos e
rever o correto
 Eletricistas.  Curto-circuito.
Nota: Passos semelhante ao do posicionamento das
procedimento 7.3 - Substituição de coberturas.
Isoladores de Pino.
Passo 09:
Instalar o Conjunto de Tensionamento  Evitar movimentos bruscos e
na Fase C: rever o correto
 Instalar as cadeias de isoladores; posicionamento das
 Curto-circuito;
 Instalar os dois estopos nas cruzetas, coberturas;
 Eletricistas.  Queda dos
este por cima da cobertura circular;  Utilizar corda de serviço para
conjuntos.
 Em seguida instalar os dois esticadores içar os conjuntos, manuseá-
de condutor uma distância suficiente, e los firmemente e instalá-lo
entre eles e os estropos, instalar os corretamente.
conjuntos de tração.

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 Utilizar esticadores
Passo 10: adequados ao tipo e bitola do
Encabeçar Condutor:  Deslizamento condutor;
 Tensionar o condutor para encabeçá-lo dos esticadores;  Fazer rigorosa inspeção
dos dois lados da cruzeta;  Eletricistas.  Rompimento visual para verificar as
 Fixar os condutores às cadeias de dos condutores; condições do condutor;
isoladores, através das alças pré-  Curto-circuito.  Rever o correto
formadas. posicionamento das
coberturas.
 Segurar com firmeza e içar
pela corda de serviço
Passo 11:
 Queda de acondicionada no balde de
Instalar a Chave Faca na Fase Lateral de
ferramenta; lona;
Dentro:  Eletricistas.
 Queda da chave  Utilizar a corda de serviço
 Fixar a chave faca na cruzeta, cobrindo
e equipamento. para içar a chave faca e
adequadamente a estrutura.
equipamentos, segurando-os
com firmeza.
 Utilizar a corda de serviço
para içar o by-pass,
Passo 12:
instalando-o com firmeza e
Instalar o By-Pass e Seccionar o
 Queda do by- corretamente;
Condutor:
pass;  Conectar os terminais
 Conectar os terminais do by-pass, ao
 Mau contato; firmemente e fora da alça
mesmo tempo, ou utilizando o suporte  Eletricistas.
 Choque elétrico pré-formada;
isolado para by-pass;
e/ou curto-  Instalar ao mesmo tempo os
 Seccionar o condutor no tamanho
circuito. terminais do by-pass, e este
suficiente;
deve estar coberto por uma
 Retirar o equipamento de tração.
cobertura isolante de
borracha.
 Segurar com firmeza e içar
pela corda de serviço,
acondicionada em balde de
Passo 13:
içamento;
Conectar os Jumper à Chave Faca:  Queda de
 Ao seccionar o condutor,
 Conectar os jumpers nos terminais da ferramenta;
segurar com firmeza as
chave;  Eletricistas.  Curto-circuito;
extremidades e rever o
 Fechar a chave utilizando a vara de  Queda de
correto posicionamento das
manobra ou bastão universal e instalar ferramenta.
coberturas;
coberturas de proteção.
 Içar a vara de manobra ou
bastão universal pela corda
de serviço.
 Choque elétrico  Instalar ao mesmo tempo os
Passo 14:
e/ou curto- terminais do by-pass;
Retirar o By-Pass:
 Eletricistas. circuito;  Desinstalar o by-pass
 Seguir os procedimentos de instalação
 Queda do by- corretamente e manuseá-lo
na ordem inversa ao passo 12.
pass. com firmeza, e utilizando a

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Função Serviço: -
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corda de serviço para descê-
lo.
Passo 15:
Instalar as Demais Chaves Faca:
 Proceder de acordo com os mesmos
passos quando da instalação da fase C;
 Iniciar o encabeçamento dos dois
últimos condutores pela fase B,
realizando o seccionamento do
condutor e deixando a chave instalada
sem o fechamento dos jumper;  Choque elétrico
 Encabeçar o condutor da fase A, e/ou curto-
 Igual aos passos 8 a 14 deste
realizando o seccionamento e deixando  Eletricistas. circuito;
documento.
a chave instalada sem o fechamento  Queda do by-
dos jumper; pass.
 Conectar os jumper da chave da fase B
e fechar a chave com a vara de
manobra, deixando-a depois
devidamente isolada com cobertura
circular;
 Na sequência conectar os jumper da
fase A e em seguida fechar com a vara
de manobra.
Passo 16:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.12 Emendas e Reparos em Condutor

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Usar:
Passo 02: - Capacete de segurança;
Instalação de Coberturas: - Luvas isolantes de
borracha;
NOTA: Já deverá ter sido feita rigorosa  Choque elétrico - Luvas de cobertura;
inspeção nos condutores observando se e/ou curto- - Mangas isolantes de
existem falhas e emendas, nas circuito; borracha;
 Eletricistas. - Luva Suedine;
amarrações, nas alças pré-formadas, nos  Queda das
- Cinturão tipo paraquedista
isoladores, pinos, conexões, ferragens, coberturas;
Dielétrico;
cruzetas, postes e na baixa tensão, da  Choque elétrico. - Balaclava retardante às
estrutura a ser trabalhada e nos vãos e chamas;
postes adjacentes, conforme item 6.11.7 - - Óculos de proteção em
Procedimentos Gerais Iniciais. policarbonato, anti
embaçante;

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tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Iniciar instalando o detector de ausência - Calçado de segurança
de tensão e as coberturas na baixa bidensidade;
tensão e estais, se houver. - Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa);
FASE A:
 Instalar as coberturas para condutor na
 Verificar se as coberturas
fase A e posteriormente na fase B. estão cobrindo
FASE B: convenientemente as partes
 Instalar as coberturas para condutor na
energizadas ou sujeitas à
fase A, posteriormente nas fases B e C. energização acidental;
FASE C:  Instalar as coberturas com
 Instalar as coberturas para condutor na cuidado a fim de evitar a
fase A, posteriormente nas fases B e C. queda das mesmas;
 Quando a tarefa for realizada
nas fases B atentar para
reforçar as coberturas para
condutor que se encontram
às costas do eletricista com
coberturas circulares.
Passo 03:
Inspecionar a Gravidade da Falha a ser
reparada:  Fazer inspeção visual na
 Rompimento do
 Verificar com muita atenção as  Eletricistas. emenda ou falha do condutor
condutor.
condições dos condutores e das e nos vãos adjacentes.
estruturas adjacentes e se é possível
realizar a tarefa com a rede energizada.
Passo 04:
Instalar o By-Pass Isolado:
 Fazer inspeção visual na
 Se a gravidade da anomalia requerer
emenda ou falha do condutor
instalar um jumper suposto com dois
 Rompimento do e vãos adjacentes;
conectores;
condutor;  Içar o by-pass e suporte
 Limpar a área de contato onde será
 Queda do by- através da corda de serviço e
fixado o by-pass. Conectar as
 Eletricistas. pass e suporte; fixá-lo firmemente ao
extremidades do by-pass ao condutor
 Curto-circuito condutor;
nos dois lados da emenda, ao mesmo
e/ou choque  Isolar o by-pass de tal forma
tempo, ou utilizando suporte para by-
elétrico. que não fique tocando
pass quando necessário;
diretamente nas cestas
 Poderá ser utilizado dois bastão garra
aéreas.
pega tudo para instalação a distância do
bay-pass.
Passo 05:  Utilizar esticadores para
 Deslizamento
Instalar Conjunto de Tensionamento: condutor adequado ao tipo e
do esticador;
 Instalar os esticadores entre os bitola do mesmo;
 Eletricistas.  Queda da talha
terminais do by-pass, e entre eles o  Verificar se os esticadores e
ou esticadores;
equipamento de tração; o equipamento de tração
 Curto-circuito.
 Tensionar o condutor. estão firmemente instalados;

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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Verificar se está correto o
posicionamento das
coberturas.
Passo 06:
 Evitar que as extremidades
Emendar o Condutor:
 Eletricistas.  Curto-circuito. da emenda toquem em
 Preparar o condutor e realizar o reparo
outros potenciais.
utilizando a emenda pré-formada.
 Queda do
Passo 07:  Descer separadamente
suporte isolado,
Retirar o Equipamento de Tração: equipamento de tração,
 Eletricistas. do equipamento
 Retirar o equipamento de tração e em suporte isolado e esticadores
de tração e
seguida os esticadores. pela corda de serviço.
esticadores.
 Fazer inspeção visual na
emenda ou falha do condutor
Passo 08:  Rompimento do e vãos adjacentes;
Retirar o By-Pass: condutor;  Içar o by-pass e suporte
 Seguir os procedimentos da instalação  Queda do by- através da corda de serviço e
na ordem inversa, lembrando sempre  Eletricistas. pass e suporte; fixá-lo firmemente ao
de retirar os terminais ao mesmo tempo  Curto-circuito condutor;
ou utilizando o suporte isolado para by- e/ou coque  Isolar o by-pass de tal forma
pass. elétrico. que não fique tocando
diretamente nas cestas
aéreas.
Passo 9:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais finais.

6.17.13 Substituição de Poste em Tipo 1 ou Pequeno Ângulo

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Passo 02:
Instalação de Coberturas:  Choque elétrico Usar:
e/ou curto- - Capacete de segurança;
Nota 01: Já deverá ter sido feita rigorosa circuito; - Luvas isolantes de
inspeção nos condutores observando se  Queda das borracha;
existem falhas e emendas, nas coberturas; - Luvas de cobertura;
amarrações, nas alças pré-formadas, nos  Eletricistas. - Mangas isolantes de
 Iniciar
borracha;
isoladores, pinos, conexões, ferragens, instalando as
- Luva Suedine;
cruzetas, postes e na baixa tensão, da coberturas na - Cinturão tipo paraquedista
estrutura a ser trabalhada e nos vãos e baixa tensão e Dielétrico;
postes adjacentes, conforme item 6.11.7 - estais, se - Balaclava retardante às
Procedimentos Gerais Iniciais. houver. chamas;

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tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

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Nota 02: Se o poste a ser substituído - Óculos de proteção em
estiver abalroado, a análise deve ser mais policarbonato, anti
minuciosa ainda, além das verificações já embaçante;
- Calçado de segurança
mencionadas, além de analisar do solo,
bidensidade;
também verificar utilizando o cesto aéreo a
- Vestimenta retardante a
condição do topo do poste, da cruzeta, das chama (Calça e camisa);
ferragens, se há falhas nos condutores, se  Verificar se as coberturas
as amarrações estão em boas condições, estão cobrindo
para poder definir se é possível executar o convenientemente as partes
serviço com Linha Viva. Se houver alguma energizadas ou sujeitas à
dúvida quanto à boa condição das energização acidental;
amarrações, reforçá-las antes do
 Instalar as coberturas nas
equipamento guindasto movimentar o
fases “A”, “B” e “C" com
poste abalroado.
cuidado a fim de evitar a
Nota 03: Para o serviço ser feito com a BT
queda das mesmas.
de cabo nu energizada, deverá haver
altura suficiente para a lança do guindaste
não toque os condutores de baixa tensão
ao ser implantado o novo poste e também
deverá haver altura necessária para a
passagem do cesto aéreo entre a BT e a
MT.

Nota 04: Observar se os vãos de BT estão


tensionados o suficiente para não
causarem curto-circuito quando da
movimentação dos condutores. Ver
também se estão em boas condições
quanto a falhas e emendas, e se estas
suportam a transferência sem risco de
rompimento dos condutores de BT com a
rede energizada.
Iniciar instalando as coberturas na baixa
tensão, em todas as fases, no neutro e
estais, se houver.

FASES A, B e C:
 Instalar as coberturas especificas para
condutor do lado aonde o poste vai ser
implantado e cobrir os isoladores de
pinos nas fases A, B e C, nesta
sequência.

Nota 05: Quando da retirada dos


isoladores, cobrir a cruzeta sob o isolador,
utilizando lençol (passos semelhantes ao

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item 6.3 – Substituição de isolador de
pino).
Passo 03:  Controlar os movimentos do
Preparar a Instalação do Novo Poste: poste;
 Movimento
 Após a equipe de linha morta abrir a  Colocar a cinta eslinga
indevido do
cava próxima ao poste a ser substituído,  Eletricistas e corretamente e logo acima
poste;
posicionar o veículo com guindauto, operador do do centro de gravidade do
 Queda do
aterrando-o; guindaste. poste, evitando movimentos
poste;
 Colocar a cinta eslinga apropiada no bruscos e batidas;
 Curto-circuito
poste e suspendê-lo o suficiente para  Instalar as coberturas
colocação das coberturas para poste. especificas corretamente.
 Confirmar o bom
posicionamento e perfeita
fixação das coberturas no
poste e nos condutores e que
as coberturas do poste
ultrapassem o seu topo em
400mm;
Passo 04:  Os eletricistas que auxiliam
Implantar o Novo Poste: na suspensão do poste e o
 Deve-se verificar se as coberturas de operador do guindaste
BT estão na posição adequada, para devem usar:
que, ao içar o poste, a parte sem - Capacete de segurança;
cobertura do poste não venha a tocar - Luvas isolantes de
nos condutores desprotegidos; borracha;
- Luvas de cobertura;
 O Motorista/operador do guindauto
- Mangas isolantes de
inicia a operação do equipamento sob a
 Curto-circuito; borracha;
orientação do Encarregado/Chefe de  Eletricistas e
 Choque elétrico; - Luva Suedine;
Turma da equipe de Linha Viva; operador do - Cinturão tipo paraquedista
 Tombamento do
 Através do equipamento guindauto e guindaste. Dielétrico;
veículo.
com ajuda dos eletricistas de linha viva - Balaclava retardante às
no solo, levantar o novo poste implantá- chamas;
lo na cava; - Óculos de proteção em
 Após aprumá-lo,a equipe de linha viva policarbonato, anti
embaçante;
afasta do poste para que a equipe de
- Calçado de segurança
linha morta possa socá-lo;
bidensidade;
 Após o poste devidamente fixo, a
- Vestimenta retardante a
equipe de linha viva retira as coberturas chama (Calça e camisa);
circular do poste. . O operador do equipamento
guindauto deve permanecer
sobre a banqueta isolante,
não tocar no caminhão sem
as luvas e o veículo deve ser
aterrado na lança;
 Confirmar se as sapatas e os
estabilizadores do equipamento

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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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guindauto estão estendidos e
bem apoiados.
 Utilizar corda de serviço para
içamento dos suportes de
Passo 05: fixação do conjunto de
Instalar Base do Conjunto de  Queda do elevação e manuseá-los com
Suspensão:  Eletricistas. equipamento; firmeza e fixá-los
 Instalar base para suporte para o  Curto-circuito. corretamente;
conjunto de suspensão no novo poste.  Verificar existência e correto
posicionamento das
coberturas.
 Utilizar corda de serviço para
içamento do conjunto de
Passo 06:
suspensão e manusear com
Instalar o Conjunto de Suspensão:  Queda do
firmeza os equipamentos e
 Instalar a cruzeta auxiliar na base já  Eletricistas. equipamento;
fixá-los corretamente;
instalada com acessórios para fixação  Curto-circuito.
 Suspender e manipular com
dos condutores.
cuidado os componentes do
conjunto de suspensão.
 Verificar a existência e o
correto posicionamento das
coberturas e ter extremo
cuidado ao retirar as
Passo 07:
amarrações;
Transferir os Condutores para o  Curto circuito;
 Elevar condutores com
Conjunto de Suspensão:  Rompimento
cuidado e firmeza,
 Cobrir a cruzeta sob os isoladores de dos condutores;
escolhendo um bom
pino, utilizando lençol bipartido;  Eletricistas.  Deslizamento
posicionamento para tal;
 Desamarrar e transferir os condutores do conjunto de
 Verificar condições dos vãos
do poste a ser substituído para as suspensão dos
e estruturas;
presilhas de suspensão da cruzeta condutores.
 Confirmar boa fixação do
auxiliar.
bastão nos suportes de
fixação e o travamento dos
condutores nas presilhas ou
nos suportes de fixação.
 Segurar com firmeza e
descer os isoladores pela
Passo 08:
corda de serviço,
Retirar Cruzeta do Poste a ser  Queda da
acondicionados no balde de
substituído: cruzeta e
 Eletricistas. lona;
 Após a transferência dos condutores, materiais;
 Evitar movimentos bruscos e
retirar os isoladores e em seguida a  Curto-circuito.
contatos com os condutores;
cruzeta do poste a ser substituído.
 Retirar as cruzetas com
cuidado e firmeza;

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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 Rever o correto
posicionamento das
coberturas.
Passo 09:
Fixar os Condutores de Baixa Tensão -
BT nos Isoladores da Armação
Secundária do Novo Poste:
 Verificar a existência e o
 Instalar novas armações secundárias
correto posicionamento das
no poste que foi implantado;
coberturas ao instalar as
 Em seguida, fixar com amarrações os
armações secundárias e ter
condutores no isolador da armação
cuidado ao retirar as
secundária do poste que foi implantado,
amarrações;
um por vez, começando pelo neutro;  Curto circuito;
 Transferir os condutores com
 Se for possível, pode-se logo ir retirando  Eletricistas.  Rompimento
cuidado e firmeza,
as amarrações dos condutores de BT dos condutores.
escolhendo um bom
do poste a ser substituído, um por vez
posicionamento para tal,
também e ao mesmo tempo em que se
tendo cuidado de para não
vai fixando no novo poste;
tocarem em outro condutor;
 Quando se for retirar e instalar as
 Verificar condições dos vãos
amarrações da BT nos isoladores
e estruturas.
roldana deve-se utilizar coberturas de
coberturas de Baixa Tensão - BT nos
condutores mais próximos ao condutor
que se vai trabalhar.
 Manusear as cruzetas e
ferramentas e isoladores
com cuidado e firmeza;
Passo 10:  Queda das
 Verificar coreto
Instalar as Cruzetas no Novo Poste: cruzetas e
posicionamento das
 Fazer a instalação da cruzeta para o ferramentas e
coberturas;
novo poste; isoladores;
 Abaixar condutores com
 Instalar os isoladores de pino;  Eletricista.  Queda do
cuidado e firmeza,
 Na sequência, transferir os condutores, condutor das
escolhendo um bom
um por vez, amarrando-os aos mãos do
posicionamento da cesta
isoladores. eletricista;
para isso;
 Curto-circuito.
 Manipular amarrações com
extremo cuidado, cobrindo a
cruzeta adequadamente.
 Suspender e manipular com
cuidado os componentes do
Passo 11:
conjunto de suspensão;
Retirar o Conjunto de Suspensão:  Curto-circuito;
 Retirar os equipamentos
 Retirar do bastão mastro a cruzeta  Eletricistas.  Queda dos
corretamente e manuseá-los
auxiliar ou os bastões do conjunto de equipamentos.
com firmeza, utilizar corda de
suspensão.
serviço para descer o
conjunto de suspensão.

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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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 Verificar existência e o
Passo 12:  Curto-circuito correto posicionamento das
Retirada da Base para o Conjunto de e/ou choque coberturas;
Suspensão dos Condutores:  Eletricistas. elétrico;  Retirar corretamente a base
 Retirar a base para suporte do conjunto  Queda do e manuseá-la com firmeza,
de suspensão do poste. equipamento. descendo-a pela corda de
serviço.

 Confirmar o bom
posicionamento e perfeita
fixação das coberturas circular
no poste e nos condutores e
que as coberturas do poste
ultrapassem o seu topo em
400mm;
Passo 13:
 Os eletricistas que auxiliam
Retirar o Poste a ser substituído:
na suspensão do poste e o
 Se ainda não foi feito em passo anterior,
operador do guindaste
retirar as amarrações dos condutores
devem usar:
da armação secundária do poste a ser
-Capacete de segurança;
substituído, um por vez, começando
-Luvas isolantes de
pelo neutro; borracha;
 Quando se for retirar e instalar as - Luvas de cobertura;
amarrações da Baixa Tensão - BT nos  Eletricistas e - Mangas isolantes de
 Curto-circuito;
isoladores roldana deve-se utilizar operador do borracha;
 Choque elétrico.
coberturas de BT nos condutores mais guindaste. - Luva Suedine;
próximos ao condutor que se vai - Cinturão tipo paraquedista
trabalhar; Dielétrico;
- Balaclava retardante às
 Após isolar o poste a ser substituído
chamas;
com cobertura para poste, retirá-lo
- Óculos de proteção em
através do uso do do uso do equipamento policarbonato, anti
guindauto. embaçante;
 - Calçado de segurança
bidensidade;
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa);
 O operador do equipamento
guindauto deve permanecer
sobre banqueta isolante, não
tocar no caminhão e o veículo
deve ser aterrado na lança.

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Função Serviço: -
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Passo 14:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.14 Substituição de Poste em Estrutura de Encabeçamento

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Passo 02:
Instalação de Coberturas:

Nota 01: Já deverá ter sido feita rigorosa


inspeção nos condutores observando se
existem falhas e emendas, nas
amarrações, nas alças pré-formadas, nos  Usar:
isoladores, pinos, conexões, ferragens, - Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
cruzetas, postes e na baixa tensão, da
borracha;
estrutura a ser trabalhada e nos vãos e
- Luvas de cobertura;
postes adjacentes, conforme item 6.11.7 - - Mangas isolantes de
Procedimentos Gerais Iniciais. borracha;
- Luva Suedine;
Nota 02: Para o serviço ser feito com a BT - Cinturão tipo paraquedista
de cabo nu energizada, deverá haver Dielétrico;
altura suficiente para a lança do guindaste. - Balaclava retardante às
Não tocar os condutores de baixa tensão  Choque elétrico chamas;
- Óculos de proteção em
ao ser implantado o novo poste e também e/ou curto-
policarbonato, anti
deverá haver altura necessária para a  Eletricistas. circuito;
embaçante;
passagem do cesto aéreo entre a BT e a  Queda das - Calçado de segurança
MT. coberturas. bidensidade;
Nota 03: - Vestimenta retardante a
 Observar se os vãos de BT estão chama (Calça e camisa);
tensionados o suficiente para não  Verificar se as coberturas
causarem curto circuito quando da estão cobrindo
movimentação dos condutores; convenientemente as partes
 Ver também se estão em boas energizadas ou sujeitas à
condições quanto a falhas e emendas, energização acidental;
e se estas suportam a transferência  Instalar as coberturas com
sem risco de rompimento dos cuidado a fim de evitar a
condutores de BT com a rede queda das mesmas.
energizada;
 Iniciar instalando as coberturas na baixa
tensão em todas as fases, no neutro e
estais, se houver;
 Instalar as coberturas para condutor nas
fases A, B e C, nesta sequência.

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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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Nota 04: Estas coberturas são para a


implantação do poste auxiliar, visto que a
substituição do poste será no mesmo local.
 Controlar os movimentos do
Passo 03: poste;
Preparar a Instalação do Poste Auxiliar:  Movimento  Posicionar o estropo
 Após a equipe de Linha Desenergizada abrir indevido do corretamente e logo acima
a cava próxima ao poste a ser substituído,  Eletricistas e
poste; do centro de gravidade do
posicionar o equipamento guindauto, operador do
 Queda do poste, evitando movimentos
aterrando-o; guindaste.
 Colocar a Cinta Slinga poste e suspendê-lo
poste; bruscos e batidas;
o poste o suficiente para colocação das  Curto-circuito  Rever o correto
coberturas circular para poste. posicionamento das
coberturas.
 Confirmar o bom
posicionamento e perfeita
fixação das coberturas no
poste e nos condutores e que
as coberturas do poste
ultrapassem o seu topo em
400mm.
 Os eletricistas que auxiliam
na suspensão do poste e o
operador do equiopamento
Passo 04:
guindauto devem usar::
Implantar o Poste Auxiliar:
- Capacete de segurança;
 Deve-se verificar se as coberturas de
- Luvas isolantes de
BT estão na posição adequada, para
borracha;
que, ao içar o poste, a parte sem
 Curto-circuito; - Luvas de cobertura;
cobertura do poste não venha a tocar  Eletricistas e
 Choque elétrico; - Mangas isolantes de
nos condutores desprotegidos; operador do
 Tombamento do borracha;
 Através do equipamento guindauto e guindaste.
veículo. - Luva Suedine;
ajuda dos eletricistas no solo, levantar o
- Cinturão tipo
novo poste e implantá-lo na cava;
paraquedista Dielétrico;
 Aprumá-lo, e a equipe de linha morta
- Balaclava retardante às
socá-lo para que a equipe de linha viva
chamas;
possa retirar a cobertura para poste.
- Óculos de proteção em
policarbonato, anti
embaçante;
- Calçado de segurança
bidensidade;
-Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa).

 O operador do equipamneto
guindauto deve permanecer

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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sobre material isolante e o
veículo ser aterrado;
 Confirmar se as sapatas
estabilizadoras do
equipamento guindauto
estão estendidas e bem
apoiadas.
Passo 05:
 Fixar os condutores de BT nos
isoladores da armação secundária do
 Verificar a existência e o
poste auxiliar;
correto posicionamento das
 Instalar novas armações secundárias
coberturas ao instalar as
no poste auxiliar que foi implantado;
armações secundárias e ter
 Fixar os condutores nos isoladores da
cuidado ao retirar as
nova armação secundária no poste
amarrações;
auxiliar, um por vez, começando pelo  Curto circuito;
 Fixar os condutores com
neutro;  Eletricistas.  Rompimento
cuidado e firmeza,
 Se for possível, pode-se logo ir retirando dos condutores;
escolhendo um bom
as amarrações dos condutores de BT
posicionamento para tal,
do poste a ser substituído, um por vez,
tendo cuidado de para não
e transferindo para o poste auxiliar;
tocarem em outro condutor;
 Quando for fixar as amarrações da BT
 Verificar condições dos vãos
nos isoladores roldana deve-se utilizar
e estruturas.
coberturas de BT nos condutores mais
próximos ao condutor que se vai
trabalhar.

 Utilizar corda de serviço para


içamento dos suportes de
Passo 06:
fixação dos bastões e
Instalação da Base para o Conjunto de  Queda do
manuseá-los com firmeza e
Suspensão no Poste Auxiliar:  Eletricistas. equipamento;
fixá-los corretamente;
 Instalar os suportes de fixação para o  Curto-circuito.
 Verificar existência e correto
conjunto de suspensão.
posicionamento das
coberturas.

 Utilizar corda de serviço para


Passo 07:
içamento do conjunto de
Instalar o Conjunto de Suspensão:
suspensão e manusear com
 Instalar a cruzeta auxiliar para  Queda do
firmeza os equipamentos e
suspensão de condutores na base já  Eletricistas. equipamento;
fixá-los corretamente;
instalada;  Curto-circuito.
 Suspender e manipular com
 Instalar cobertura circular no topo do
cuidado os componentes do
poste.
conjunto de suspensão.

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Verificar se as coberturas
estão cobrindo
convenientemente as partes
energizadas ou sujeitas à
Passo 08:
energização acidental;
Instalação de Coberturas e de By-Pass  Choque elétrico
 Instalar as coberturas com
no Poste a ser substituído: e/ou curto-
cuidado a fim de evitar que os
 Fazer rigorosa inspeção nas alças, circuito;
jumper toquem na cruzeta e
conexões, jumper e amarrações;  Eletricistas.  Queda das
a queda das mesmas;
 Instalar as coberturas para condutor na coberturas e de
 Fazer a limpeza do condutor
fase A, na cadeia de isoladores utilizar materiais;
antes de instalar o by-pass;
lençol, cobrir também os jumper;  Arco elétrico.
 Segurar o by-pass com
 Instalar o by-pass na fase A.
firmeza e fixar o terminal de
by-pass no condutor de
forma a fazer uma boa
conexão.
Passo 09:
 Instalar as coberturas para o condutor
na fase B, na cadeia de isoladores
utilizar cobertura especifica, cobrir  Verificar se as coberturas
também os jumper e o poste, inclusive o estão cobrindo
seu topo com lençol; convenientemente as partes
 Instalar o by-pass na fase B; energizadas ou sujeitas à
 Cobrir cruzeta e desconectar os energização acidental;
 Choque elétrico
jumpers da fase A;  Instalar as coberturas com
e/ou curto-
 Cobrir cruzeta e desconectar os cuidado a fim de evitar que os
circuito;
jumpers da fase B; jumpers toquem na cruzeta e
 Eletricistas.  Queda das
 Instalar as coberturas para condutor na a queda das mesmas;
coberturas e de
fase C, na cadeia de isoladores utilizar  Fazer a limpeza do condutor
materiais;
lençol ,, cobrir também os jumpers; antes de instalar o by-pass;
 Arco elétrico.
 Instalar o by-pass na fase C;  Segurar o by-pass com
 Cobrir cruzeta e desconectar os firmeza e fixar o terminal de
jumpers da fase C. by-pass no condutor de
forma a fazer uma boa
Nota: O by-pass deve ser instalado com conexão.
os dois terminais sendo fixados ao mesmo
tempo, quando não for possível, utilizar o
suporte isolado para by-pass.
 Evitar que haja movimentos
Passo 10: bruscos e rever o correto
Instalar o Conjunto de Tensionamento posicionamento das
 Curto-circuito;
no Poste a ser Substituído na Fase C: coberturas;
 Eletricista.  Queda dos
 Instalar os esticadores dos dois lados  Utilizar corda de serviço para
conjuntos.
da estrutura e entre eles o equipamento içar os conjuntos, manuseá-
de tração na fase a ser transferida. los firmemente e instalá-los
corretamente.

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tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Verificar o posicionamento
Passo 11:
 Curto-circuito; das coberturas;
Tensionar os Condutores:
 Eletricistas.  Deslizamento  Utilizar esticadores
 Tensionar com o equipamento de tração
dos esticadores. adequados ao tipo e bitola de
aliviando a tração sobre os isoladores.
condutor e em bom estado.
 Fazer rigorosa inspeção
visual para verificar as
condições do condutor;
Passo 12:
 Evitar que haja qualquer
Elevar o Condutor da Fase C:
movimento brusco e rever o
 Retirar as cadeias de isoladores
correto posicionamento das
deixando os condutores fixados através  Rompimento do
coberturas e ter extremo
de um estropo entre as manilhas condutor;
 Eletricistas. cuidado na retirada das
sapatilhas, ou mesmo entre as alças  Curto-circuito;
amarrações dos isoladores
pré-formadas;  Choque elétrico.
de pino;
 Os condutores e jumper devem
 Quando os jumpers
permanecer isolados para possibilitar a
passarem sob as cruzetas,
substituição deste poste.
isolá-los com cobertura
isolante de borracha para
condutor.
 Verificar a existência e o
correto posicionamento das
 Curto circuito;
coberturas;
 Queda dos
 Elevar condutores com
Passo 13: condutores das
cuidado e firmeza,
Transferir o Condutor para o Conjunto mãos do
escolhendo um bom
de Suspensão: eletricista;
 Eletricistas. posicionamento para tal;
 Transferir o condutor para as presilhas  Rompimento
 Verificar condições dos vãos
de suspensão da cruzeta auxiliar e dos condutores;
e estruturas;
retirar o isolador de pino.  Deslizamento
 Confirmar boa fixação do
do conjunto de
bastão nos suportes de
suspensão.
fixação e o travamento dos
condutores nas presilhas.
Passo 14:
Repetir os passos 8 a 11 para as outras fases, elevando assim as três fases e fixando-as nas presilhas da cruzeta
auxiliar.
Passo 15:
 Se ainda não foi feito, retirar as
 Verificar a existência e o
amarrações dos condutores da
correto posicionamento das
armação secundária do poste a ser  Eletricistas e
 Curto-circuito; coberturas e ter cuidado ao
substituído, um por vez, começando operador do
 Choque elétrico. retirar as amarrações;
pelo neutro; guindaste.
 Verificar condições dos vãos
 Quando da retirada das amarrações da
e estruturas;
BT nos isoladores roldana deve-se
utilizar coberturas de BT nos condutores

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mais próximos ao condutor que se vai  Confirmar o bom
trabalhar; posicionamento e perfeita
 Deixar os condutores de BT com fixação das coberturas no
coberturas para evitar o toque no poste poste e nos condutores e que
a ser retirado e no poste a ser as coberturas do poste
implantado; ultrapassem o seu topo em
 Em seguida retirar as cruzetas, e isolar 400mm;
o poste a ser substituído com  Os eletricistas que auxiliam
coberturas para poste; na suspensão do poste e o
 Retirar o poste através do equipamento operador do equipamento
guindauto. guindauto devem usar:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
borracha;
- Luvas de cobertura;
- Mangas isolantes de
borracha;
- Luva Suedine;
- Cinturão tipo
paraquedista Dielétrico;
- Balaclava retardante às
chamas;
- Óculos de proteção em
policarbonato, anti
embaçante,
- Calçado de segurança
bidensidade;
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa);
 O operador do guindaste
deve permanecer sobre a
banqueta isolante isolante,
não tocar no caminhão e o
veículo deve ser aterrado na
lança.
Passo 16:  Configurar o bom
Implantar o Novo Poste: posicionamento e perfeita
 Instalar coberturas no novo poste a ser fixação das coberturas
implantado no mesmo local do poste  Curto-circuito e circular no poste e as
que foi retirado;  Eletricistas e choque elétrico; coberturas especificas nos
 Através do equipamento guindauto e operador do  Tombamento do condutores;
ajuda dos eletricistas no solo, levantar o guindaste. veículo;  Fazer com que as coberturas
novo poste;  Batidas. do poste ultrapassem o seu
 Implantá-lo na cava, aprumá-lo, socá-lo topo em 400mm;
e retirar as coberturas circular para  Os eletricistas que auxiliam
poste. na suspensão do poste e o

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operador do equipamento
guindauto devem usar luvas
isolantes;
 O operador do equipamento
guindauto deve permanecer
sobre material isolante e o
veículo deve ser aterrado;
 Confirmar se as sapatas
estabilizadoras do
equipamento guindauto
estão estendidas e bem
apoiadas.
 Segurar com firmeza e içar
pela corda de serviço,
acondicionado no balde de
Passo 17:
içamento;
Instalar Cruzetas no Novo Poste:
 Queda de  Elevar as cruzetas com as
 Colocar os parafusos passantes,
material e cestas aéreas, segurando-as
porcas, arruelas e olhais;
ferramentas; com firmeza, devidamente
 Em seguida nivelar e apertar  Eletricistas.
 Queda da isoladas nas suas
adequadamente as porcas dos
cruzeta; extremidades;
parafusos e colocar os isoladores de
 Curto-circuito.  Evitar movimentos bruscos e
pino e as cadeias de isoladores.
contatos com os condutores;
 Rever o correto
posicionamento das
coberturas.
Passo 18:
Descer os Condutores e Instalar o  Evitar movimentos bruscos e
Conjunto de Tensionamento na Fase C: rever o correto
 Descer suavemente o condutor até posicionamento das
 Curto-circuito;
apoiá-lo através das cinta slinga, que coberturas;
 Eletricistas.  Queda dos
estão entre as manilhas sapatilhas,  Utilizar corda de serviço para
conjuntos.
sobre os lençóis; içar os conjuntos, manuseá-
 Instalar os esticadores de condutor a los firmemente e instalá-lo
uma distância suficiente e entre eles corretamente.
instalar o equipamento de tração.
Passo 19:  Utilizar esticadores
Encabeçar Condutor: adequados ao tipo e bitola do
 Tensionar o condutor para encabeçá-lo  Deslizamento condutor;
dos dois lados através das alças e dos esticadores;  Fazer rigorosa inspeção
isoladores de disco;  Eletricistas.  Rompimento visual para verificar as
 Fechar os jumpers, instalando às dos condutores; condições do condutor;
conexões, e retirar o by-pass retirando  Curto-circuito.  Rever o correto
os terminais ao mesmo tempo, ou posicionamento das
utilizando o suporte para by-pass. coberturas.

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Passo 20:
Repetir os passos 16 a 17 deste documento para as fases B e A.
Fazer a transferências das outras fases para a cruzeta e fixá-las às cadeias de isoladores.
 Suspender e manipular com
cuidado os componentes do
Passo 21:
conjunto de suspensão;
Retirar o Conjunto de Suspensão:  Curto-circuito;
 Retirar os equipamentos
 Retirar do bastão mastro a cruzeta  Eletricistas.  Queda dos
corretamente e manuseá-los
auxiliar ou os bastões do conjunto de equipamentos.
com firmeza, utilizar corda de
suspensão.
serviço para descer o
conjunto de suspensão.
 Verificar existência e o
Passo 22:  Curto-circuito correto posicionamento das
Retirada da Base para o Conjunto de e/ou choque coberturas;
Suspensão dos Condutores:  Eletricistas. elétrico.  Retirar corretamente a base
 Retirar a base para suporte do conjunto  Queda do e manuseá-la com firmeza,
de suspensão do poste. equipamento. descendo-a pela corda de
serviço.
Passo 23:  Verificar a existência e o
Transferir os Condutores de BT para o correto posicionamento das
Novo Poste: coberturas ao instalar as
 Instalar novas armações secundárias armações secundárias e ter
no poste que foi implantado; cuidado ao retirar as
 Em seguida, transferir os condutores da amarrações;
 Curto circuito;
armação secundária do poste auxiliar  Transferir os condutores com
 Eletricistas.  Rompimento
para o novo poste, um por vez, cuidado e firmeza,
dos condutores.
começando pelo neutro; escolhendo um bom
 Quando se for retirar e instalar as posicionamento para tal,
amarrações da BT nos isoladores tendo cuidado de para não
roldana deve-se utilizar coberturas de tocarem em outro condutor;
BT nos condutores mais próximos ao  Verificar condições dos vãos
condutor que se vai trabalhar. e estruturas.
 Configurar o bom
posicionamento e perfeita
fixação das coberturas
Passo 24: circular no poste e nos
Retirar Poste Auxiliar: condutores e que as
 Curto-circuito;
 Retirar as amarrações secundárias do  Eletricistas e coberturas do poste
 Choque elétrico;
poste auxiliar; operador do ultrapassem o seu topo em
 Tombamento do
 Isolar o poste auxiliar com cobertura guindaste. 400mm;
veículo.
para poste e retirá-lo através do Os eletricistas que auxiliam
equipamento guindauto. na suspensão do poste e o
operador do equipamento
guindauto devem usar:
- Capacete de segurança;

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- Luvas isolantes de
borracha;
- Luvas de cobertura;
- Mangas isolantes de
borracha;
- Luva Suedine;
- Cinturão tipo
paraquedista Dielétrico;
- Balaclava retardante às
chamas;
- Óculos de proteção em
policarbonato, anti
embaçante.
- Calçado de segurança
bidensidade;
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa);
 O operador do equipamento
guindauto deve permanecer
sobre material isolante e o
veículo ser aterrado;
 Confirmar se as sapatas e os
estabilizadores do
equipamento guindauto
estão estendidos e bem
apoiados.
Passo 25:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.15 Instalação de Chave Faca Unipolar em Estrutura de Encabeçamento – Tipo 4

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Passo 02: Devem usar:
 Choque elétrico
Instalação de Coberturas: - Capacete de segurança;
e/ou curto-
- Luvas isolantes de
circuito;
Nota: Já deverá ter sido feita rigorosa borracha;
 Queda das
inspeção nos condutores observando se - Luvas de cobertura;
 Eletricistas. coberturas;
existem falhas e emendas, nas - Mangas isolantes de
 Queda do
amarrações, nas alças pré-formadas, nos borracha;
equipamento;
isoladores, pinos, conexões, ferragens, - Luva Suedine;
 Rompimento do
cruzetas, postes e na baixa tensão, da - Cinturão tipo
condutor.
estrutura a ser trabalhada e nos vãos e paraquedista Dielétrico;

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postes adjacentes, conforme item 6.11.7 - - Balaclava retardante às
Procedimentos Gerais Iniciais. chamas;
 Iniciar instalando as coberturas na baixa - Óculos de proteção em
tensão e estais, se houver; policarbonato, anti
 Instalar o detector de ausência de embaçante;
tensão e as coberturas para condutor na - Calçado de segurança
fase do lado da rua, fase A ou C, utilizar bidensidade;
lençol, na cadeia de isoladores; - Vestimenta retardante a
 Instalar as coberturas para condutor na chama (Calça e
fase B, na cadeia de isoladores e utilizar camisa);.
lençol, cobrir também os jumpers;  Verificar se as coberturas
 Instalar as coberturas para condutor na estão cobrindo
fase do lado oposto a rua, fase A ou C, convenientemente as partes
na cadeia de isoladores e utilizar lençol, energizadas ou sujeitas à
cobrir também os jumpers e a cruzeta. energização acidenta;
 Instalar as coberturas com
cuidado a fim de evitar que os
jumpers toquem na cruzeta e
a queda das mesmas;
 Içar os equipamentos através
da corda de serviço;
 Fazer rigorosa inspeção nas
alças nas conexões e nos
vãos adjacentes.
Passo 03:
Instalação do By-Pass:
 Instalar o by-pass na fase do lado
oposto a rua, fase A ou C, envolvido por
 Fazer uma limpeza dos
uma cobertura de borracha, colocando-
condutores antes de
os por cima da cruzeta sobre um lençol.
conectar o grampo do by-
 Arco elétrico;
pass;
Nota 01: O by-pass deve ser instalado ao  Eletricistas.  Choque elétrico;
 Instalar do condutor os
mesmo tempo, quando não for possível,  Curto-circuito.
grampos de torção do by-
utilizar o suporte isolado para by-pass.
pass ao mesmo tempo, ou
usar o suporte isolado.
Nota 02: O by-pass deve ser instalado nos
condutores, nunca nas alças pré-
formadas.

Passo 04:
 Curto circuito  Verificar o perfeito
Abrir o Jumper da Fase do Lado Oposto
e/ou choque isolamento dos pontos com
à Rua Fase A ou C:
elétrico; potencial diferente ao da
 Desconectar o jumper dos conectores,  Eletricistas.
 Arco elétrico; área de trabalho, utilizando
em seguida enrolar ou amarrar as
 Queda do lençóis isolantes e
extremidades do condutor no próprio
isolador. coberturas especificas;
cabo, isolando-os com cobertura;

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 Retirare descer pelo balde de lona o  Certificar-se da perfeita
isolador de pino e o pino, se houver. conexão dos terminais do by-
pass nos cabos;
 Descer bem acondicionado
isolador e o pino.
 Subir a chave da corda de
Passo 05:
serviço com muito cuidado;
Instalar a Chave Seccionadora:
 Instalar a chave
 Subir a chave através da corda de
 Queda da seccionadora cuidando para
serviço e instalá-la na posição da
chave; que as ferragens dela não
correta;  Eletricistas.
 Curto-circuito; toquem em nenhuma parte
 Verificar os contatos e abertura/
 Choque elétrico. energizada;
fechamento, da chave. A chave deve
 Rever o correto
ficar aberta.
posicionamento das
coberturas de proteção.
Passo 06:
Instalar os Jumper:
 Desenrolar os e conectá-los aos  Verificar se está correto o
terminais da chave; posicionamento das
 Fechar a chave utilizando a vara de coberturas e manipular com
manobra;  Curto circuito; cuidado os jumpers;
 Eletricistas.
 Retirar o by-pass;  Choque elétrico.  Retirar do condutor os
 Realizar a isolação da chave instalada, grampos de torção do by-
utilizar lençol, pass ao mesmo tempo, ou
 Poderá ser utilizado a isolação da usar o suporte isolado.
cruzeta/chave pelo método cortina com
o uso de lençóis isolantes apropriado.
Passo 07:
Após a Instalação da CS da Fase
Oposta à Rua, Fase A ou C, Iniciar a
Instalação das Chaves das Fases da
Rua e da Fase B:
 Verificar se está correto o
 Instalar o by-pass da fase da rua, fase A
posicionamento das
ou C, por cima da cruzeta envolvido em
coberturas e manipular com
cobertura de borracha e sobre lençol, e
 Curto circuito; cuidado os jumpers;
desconectar o jumper dos conectores,  Eletricistas.
 Choque elétrico.  Instalar do condutor os
em seguida enrolar ou amarrar as
grampos de torção do by-
extremidades do condutor no próprio
pass ao mesmo tempo, ou
cabo, isolando-os com cobertura;
usar o suporte isolado.
 Instalar o by-pass da fase B e
desconectar o jumper dos conectores,
em seguida enrolar ou amarrar as
extremidades do condutor no próprio
cabo, isolando-os com cobertura.

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Passo 08:
 Subir a chave da corda de
Instalar a Chave Seccionadora da Fase
serviço lentamente;
B e em Seguida a Chave Seccionadora
 Instalar a chave
da Chave do Lado da Rua:
 Queda da seccionadora cuidando para
 Subir as chaves através da corda de
chave; que as ferragens dela não
serviço e instalá-las nas posições  Eletricistas.
 Curto-circuito; toquem em nenhuma parte
corretas;
 Choque elétrico. energizada;
 Verificar os contatos e abertura/
 Rever se está correto o
fechamento da chave;
posicionamento das
 Instalar coberturas na chave da fase da
coberturas de proteção.
rua, nos jumpers e condutores.
Passo 09:
Instalar os Jumper da Chave da Fase B:  Verificar se está correto o
 Desenrolar os jumpers e conectá-los posicionamento das
aos terminais da chave, que deve estar coberturas e manipular com
com a lâmina aberta;  Curto circuito; cuidado os jumpers;
 Eletricistas.
 Fechar a chave utilizando a vara de  Choque elétrico.  Retirar do condutor os
manobra; grampos de torção do by-
 Retirar o by-pass; pass ao mesmo tempo, ou
 Instalar coberturas na chave da fase B, usar o suporte isolado.
nos jumpers e condutores.
Passo 10:
 Verificar se está correto o
Instalar os Jumper da Chave da Fase do
posicionamento das
Lado da Rua, Fase A ou C:
coberturas e manipular com
 Desenrolar os jumpers e conectá-los
 Curto circuito; cuidado os jumpers;
aos terminais da chave, neste momento  Eletricistas.
 Choque elétrico.  Retirar do condutor os
a chave deve estar com a lâmina aberta;
grampos de torção do by-
 Fechar a chave utilizando a vara de
pass ao mesmo tempo, ou
manobra;
usar o suporte isolado.
 Retirar o by-pass.
Passo 11:
Nota 01: Antes de se executar a instalação
da chave da fase do lado oposto à da rua,
fase A ou C, podem ser instalados logo o
by-pass e desconectados os jumper das
 Instalar as coberturas com
fases do lado da rua e da fase B,
cuidado a fim de evitar que os
principalmente nos casos em que os  Curto circuito
jumpers toquem na cruzeta e
jumper da estrutura são por baixo da e/ou choque
 Eletricistas. a queda das mesmas;
cruzeta. Neste caso deve-se observar a elétrico;
 Certificar-se da perfeita
sequência:  Arco elétrico.
conexão dos terminais do by-
 Cobrir todos os pontos da fase do lado
pass nos cabos.
da rua, fase A ou C, que ofereçam risco;
 Cobrir todos os pontos da fase B que
ofereçam risco;
 Instalar o by-pass na fase do lado da rua
e abrir jumper;

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 Instalar o by-pass na fase B e abrir
jumper.

Nota 02: Neste caso os cabos dos by-pass


devem ficar revestidos por cobertura de
borracha e sobre um lençol por cima da
cruzeta, para que não toquem a lança
quando se for trabalhar na fase do lado
oposto a rua.
Passo 12:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.16 Substituição de Alça Pré-Formada

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Passo 02:
 Usar:
Instalação de Coberturas:
- Capacete de segurança;
Nota 01: Já deverá ter sido feita rigorosa
- Luvas isolantes de
inspeção nos condutores observando se
borracha;
existem falhas nas alças pré-formadas,
- Luvas de cobertura;
nos isoladores de disco, caso exista
- Mangas isolantes de
emendas, estas estão em boas condições,
borracha;
principalmente porque vai ser tracionado o
- Luva Suedine;
condutor, realizar a instalação da ponte de
- Cinturão tipo
safena. Inspecionar também as
paraquedista Dielétrico;
amarrações, pinos, conexões, ferragens,
- Balaclava retardante às
cruzetas, postes e na baixa tensão, da
 Choque elétrico chamas;
estrutura a ser trabalhada e nos vãos e
e/ou curto- - Óculos de proteção em
postes adjacentes, conforme item 6.11.7 -
 Eletricistas. circuito; policarbonato, anti
Procedimentos Gerais Iniciais.
 Queda das embaçante;
Iniciar instalando as coberturas na baixa
coberturas. - Calçado de segurança
tensão e estais, se houver.
bidensidade;
- Vestimenta retardante a
FASE A:
chama (Calça e
 Instalar as coberturas para condutor na
camisa);
fase A, na cadeia de isoladores utilizar
Verificar se as coberturas
lençol, cobrir também os jumpers;
especificas estão cobrindo
 Instalar as coberturas para condutor na
convenientemente as partes
fase B, na cadeia de isoladores, utilizar
energizadas ou sujeitas à
lençol, cobrir também os jumpers;
energização acidental;
 Instalar cobertura circular e na cruzeta
Nenhuma parte nua deverá
próximo a alça a ser substituída.
ficar exposta.

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FASE B:  Instalar as coberturas
 Instalar as coberturas para condutor na especifica conforme
fase A, na cadeia de isoladores, utilizar recomendação do fabricante
lençol isolante, cobrir também os com cuidado a fim de evitar
jumpers da fase A; que os jumpers toquem na
 Instalar as coberturas para condutor na cruzeta e a queda das mesmas.
fase B, na cadeia de isoladores, utilizar
lençol, cobrir também os jumpers da
fase B;
 Instalar cobertura circular na cruzeta e
cobertura circular no poste próximo a
alça a ser substituída.

FASE C:
 Instalar as coberturas para condutor e
nos isoladores de disco e nos jumpers
na fase A e na fase B;
 Instalar as coberturas para condutor na
fase C, na cadeia de isoladores, utilizar
lençol, cobrir também os jumpers;
 Instalar cobertura circular na cruzeta
próxima a alça a ser substituído

Nota 02: Caso o jumper esteja por baixo


da cruzeta utilizar para cobrir os
jumpers cobertura de borracha.
Passo 03:
Instalar o Conjunto de Tensionamento:
 Colocar na manilha sapatilha da cadeia
de isoladores da qual se vai substituir a
alça pré-formada uma extremidade do
equipamento de tração (moitão duplo ou
talha de nylon). Fixar a 1.500mm,  Içar o equipamento de tração
aproximadamente, um esticador no  Queda do e esticador pela corda de
 Eletricistas.
condutor, e ligado a este, a outra conjunto. serviço, amarrar e manuseá-
extremidade do equipamento de tração; lo corretamente.
 Se a cadeia de isoladores e/ou as
ferragens não estiverem em boas
condições colocar o equipamento de
tração fixado a um estropo de nylon na
cruzeta, sendo o estropo por cima de
uma cobertura circular.
Passo 04:  Deslizamento  Utilizar esticador para
Substituir a Alça Pré-Formada: do esticador de condutor adequado ao tipo e
 Eletricistas.
 Tensionar o condutor liberando a tração condutor; bitola do mesmo e em boas
sobre a alça pré-formada;  Curto-circuito; condições de uso;

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Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Retirar a alça pré-formada danificada, e  Rompimento do  Manipular a alça pré-formada
substituí-la pela nova alça pré-formada; condutor. com cuidado, verificar se
 Soltar lentamente o equipamento de está correto o
tração até que o condutor fique na sua posicionamento das
tensão de trabalho. coberturas e reforçar as
coberturas às costas quando
estiver entre duas fases;
 Fazer rigorosa inspeção
visual nos condutores dos
vãos adjacentes.
 Desamarrar e manusear com
Passo 05:
firmeza o equipamento de
Retirar o Conjunto de Tensionamento:
 Queda do tração e esticador e descê-
 Retirar da manilha sapatilha o  Eletricistas.
conjunto. los pela corda de serviço ou
equipamento de tração (moitão duplo ou
acondicionado no balde de
talha de nylon).
lona.
Passo 06:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.17 Instalação de Conjunto Compacto de Medição em Média Tensão

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
Usar:
Passo 02: - Capacete de segurança;
No planejamento deste serviço já deve ter - Luvas isolantes de
sido identificada a necessidade ou não de borracha;
modificação da estrutura no ponto em que - Luvas de cobertura;
 Deixar de
se vai instalar o equipamento: - Mangas isolantes de
considerar
 Se forem necessárias essas possíveis borracha;
pontos
modificações de estruturas, já estão - Luva Suedine;
importantes do
contempladas neste documento, a  Supervisor; - Cinturão tipo
serviço;
saber;  Encarregado/C paraquedista Dielétrico;
 Pessoal e
 Transformar Tipo 1 em encabeçamento hefe de Turma; - Balaclava retardante às
tempo
(item 6.17.11);  Eletricistas. chamas;
insuficiente;
 Substituir poste tangente (item 6.17.13); - Óculos de proteção em
 Material
 Substituir poste de encabeçamento policarbonato, anti
incompleto ou
(item 6.17.14). embaçante;
inadequado.
Calçado de segurança
Nota: Os passos a seguir são para uma bidensidade;
estrutura N4 já com o padrão adequado - Vestimenta retardante a
para receber o equipamento. chama (Calça e
camisa);

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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
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 Tomar conhecimento do local
do serviço, do acesso, se as
condições da estrutura
permitem a instalação do
equipamento ou se há
necessidade de modificação
da mesma para a instalação
do equipamento;
 Verificar se a equipe está
bem dimensionada para o
serviço que vai ser
executado;
 Verificar se o material,
ferramentas e equipamentos
estão completos e em
condições de uso conforme
necessidade do serviço.
Passo 03:
Instalação de Coberturas:

Nota: Já deverá ter sido feita rigorosa


 Verificar se as coberturas
inspeção nos condutores observando se
estão cobrindo
existem falhas e emendas, nas
convenientemente as partes
amarrações, nas alças pré-formadas,
energizadas ou sujeitas à
isoladores, pinos, conexões, ferragens,
energização acidental;
cruzetas, postes e na baixa tensão, da
 Instalar as coberturas com
estrutura a ser trabalhada e nos vãos e
 Choque elétrico cuidado a fim de evitar que os
postes adjacentes, conforme item 6.11.7 -
e/ou curto- jumpers toquem na cruzeta e
Procedimentos Gerais Iniciais.
circuito; a queda das mesmas;
 Iniciar instalando as coberturas na baixa
 Queda das  Içar os equipamentos através
tensão;
coberturas; da corda de serviço;
 Caso a baixa tensão tenha sido retirada  Eletricistas.
 Queda do  Fazer rigorosa inspeção nas
e a equipe de linha dezenergizada
equipamento; alças nas conexões e nos
esteja realizando o lançamento da rede
 Rompimento do vãos adjacentes;
multiplexada, instalar duas coberturas
condutor.  Escolher adequadamente o
de poste de 1800mm no raio em que a
rede multiplexada ficará em contato  Aprisionamento. local para a instalação da
cobertura, realizar a
com o poste;
instalação com cuidado;
 Instalar as coberturas para condutor na
fase do lado da rua;  Usar luvas e mangas de
 Utilizar lençol, para isolar as cadeias de
borracha e os demais
isoladores; equipamentos inerentes a
 Instalar as coberturas para condutor na
atividade.
fase B;
 Instalar as coberturas para condutor na
fase do lado oposto à rua.

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 Içar equipamento através da
corda de serviço e fixá-lo
Passo 04:
firmemente ao condutor;
Instalar o By-Pass Isolado na Fase  Queda de
 Efetuar rigorosa inspeção na
Interna no Tamanho Adequado: equipamento;
conexão e nos vãos
 A bitola do by-pass deverá ser  Rompimento
adjacentes;
compatível com a do condutor com a  Eletricistas. dos condutores;
 Escovar o condutor, fonte e
corrente verificada no alicate  Arco elétrico;
carga, conectar os grampos
miliamperímetro.  Curto-circuito e
com firmeza e apertá-los;
 Conectar o by-pass no condutor e não choque elétrico.
 Conectar as extremidades do
nas alças pré-formadas.
by-pass ao mesmo tempo, ou
usar suporte para by-pass.

 Verificar se está correto o


posicionamento das
Passo 05: coberturas;
Retirar o Conector e Enrolar os Jumper  Curto-circuito;  Verificar com atenção as
no Condutor:  Arco elétrico; condições da conexão,
 Retirar o conector, cortar o excesso de  Eletricistas.  Choque elétrico; inclusive as do by-pass;
cabo e enrolar as duas extremidades  Queda de  Cobrir os jumper que foram
dos jumpers em cada lado do próprio material. fixados próximos às alças
condutor, amarrando-as. com cuidado;
 Manusear as ferramentas
com cuidado.

Passo 06:
Repetir os Passos 7 e 8 para as Duas
 Verificar se está correto o
Fases Seguintes:
posicionamento das
 Instalar o by-pass, retirar o conector,
coberturas;
cortar o excesso de cabo e enrolar os  Curto-circuito;
 Verificar com atenção as
jumpers nos condutores em cada fase  Eletricistas.  Arco elétrico;
condições da conexão,
da estrutura;  Choque elétrico.
inclusive as do by-pass;
 Não deixar o by-pass da fase externa
 Manusear as ferramentas
em uma posição que vá tocar na lança
com cuidado.
do guindaste quando for feita a
instalação do conjunto de medição
 Colisão com o  O Encarregado/Chefe de
Passo 07: poste ou com a Turma deverá orientar a
Posicionar o Caminhão com rede de média posição exata de instalação
equipametno Guindauto: tensão; do equipamento ao operador
 Operador do
 Posicionar de modo mais favorável  O equipamento do caminhão com
guindaste e
possível, permitindo a visão adequada pode cair por equipamento guindauto;
eletricistas.
do operador; quebra do  Escolher o estropo adequado
 Estabilizar e nivelar bem o caminhão estropo; para o serviço;
através do posicionamento das sapatas;  Desestabilizaçã  Apoiar as sapatas em
o do caminhão. pranchões no solo.

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 Fixaratravés de estropo de naylon o
conjunto de medição a lança do
guindaste.

 O manuseio do equipamento
de verá ser feito de modo
firme e seguro, sem
Passo 08: movimentos bruscos;
Fixação do Conjunto de Medição no  Fixar o estropo
 Colisão do
Poste: adequadamente na lança do
 Operador do equipamento
 Através do caminhão guindauto, elevar guindaste e não deixar que
guindaste e com o poste;
o conjunto de medição com as chapas ela toque no by-pass;
eletricistas.  Curto-circuito;
de fixação até o poste, para que a dupla  A lança do guindaste deverá
 Choque elétrico.
nas cestas aéreas faça a fixação do estar aterrada e o operador
mesmo através dos parafusos. de guindaste deve estar com
luva isolada e sobre uma
banqueta também isolada
para a execução do serviço.

Passo 09:  Lesão nas


Ligar Condutor de Aterramento: mãos;
 Usar as luvas adequadas;
 Fazer a conexão do cabo da malha de  Eletricistas.  Queda de
 Manuseá-las firmemente.
terra aos para-raios e à carcaça do ferramenta e
conjunto de medição. ferragens.

Passo 10:
Medir os Cabos do Equipamento e
Cortá-los:
 Medir os cabos dos terminais do  Lesão nas
 Usar as luvas adequadas;
conjunto de medição, sem tocar na rede mãos;
 Manuseá-las firmemente;
energizada, cortar o excesso e retirar a  Queda de
 Eletricistas.  Ter cuidado ao manusear o
capa de isolamento da extremidade, ferramentas;
estilete para retirar a
para a conexão no condutor;  Lesão nas
cobertura do cabo.
 Enrolar os jumpers em torno deles mãos.
mesmos, amarrando-os e os
distanciando dos pontos das outras
fases e do terra.

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Passo 11:
 Lesão na
Instalar o Eletroduto de Aço e a Caixa
cabeça;
de Medição:  Utilizar capacete;
 Lesão nas
 Medir o tamanho adequado do  Usar as luvas adequadas;
mãos;
eletroduto de aço e cortá-lo. Passar os  Manuseá-los firmemente;
 Eletricistas.  Queda de
cabos por dentro do eletroduto, e fixá-lo  Posicionar-se
ferramentas e
ao equipamento e à caixa de medição, adequadamente para a
materiais;
que deverá ser fixada no poste; execução da tarefa.
 Torção
 Conectar o aterramento à caixa de
muscular.
medição.

 Lesão nas  Usar as luvas adequadas;


Passo 12:
mãos;  Manuseá-los firmemente;
Instalar o Medidor na Caixa de Medição:  Eletrotécnico e
 Queda do  Posicionar-se
 Instalar o medidor, interligar a fiação do eletricistas.
equipamento e adequadamente para a
conjunto de medição.
ferramentas. execução da tarefa.

Passo 13:
Isolar adequadamente todos os pontos
passíveis de curto-circuito com os cabos
do conjunto de medição, quando da  Fixar as coberturas de
interligação do equipamento:  Queda de maneira adequada, e quando
 Eletricistas.
 Isolar as ferragens do equipamento, os coberturas. necessário fixá-las com
terminais inferiores do aterramento de prendedor.
cada para-raios. Os cabos de
interligação do equipamento, que
deverão estar enrolados e isolados
também.

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Passo 14:
Interligar a Primeira Fase do
Equipamento:  Verificar se está correto o
 Verificar se é melhor começar a posicionamento das
interligação pela fase lateral interna ou coberturas, observando se o
pela fase B, de acordo com o tipo de jumper do lado carga está
lança isolada do veículo e com as convenientemente coberto e
condições do campo;  Curto-circuito; isolado;
 Retirar coberturas do condutor da fase  Choque elétrico;  Manipular com firmeza e
 Eletricistas.
lado fonte no ponto em que vai ser feita  Conexão ruim. cuidado os jumper;
a conexão;  Explosão.  Não deixar o cabo não
 Fixar condutor a um bastão garra pega isolado já energizado do
tudo ou à vara de manobra e fazer o conjunto de medição;
teste de toque a distância;  Limpar bem o condutor da
 Conectar o jumper da primeira fase lado rede antes de fazer a
fonte do conjunto de medição; conexão.
 Em seguida, desenrolar o jumper do
lado carga e conectá-lo à rede.

 Desconectar os terminais do
Passo 15: by-pass de maneira lenta;
Retirar o by-pass da fase que foi  Retirar o by-pass em ação
interligada: simultânea ou utilizando o
 Arco elétrico;
 Retirar o by-pass da fase que foi  Eletricistas. suporte para by-pass,
 Curto-circuito.
interligada em ação simultânea ou evitando assim que uma das
utilizando o suporte isolado para by- extremidades fique
pass. energizada nas mãos de um
dos eletricistas.
Passo 16:
Interligar e Retirar o By-Pass das Duas Outras Fases:
 Repetir os passos 16 e 17 para as duas outras fases;
 Se a primeira fase interligada foi a lateral interna, interligar a fase B e a lateral externa respectivamente;
 Se a primeira fase interligada foi a B, interligar a fase lateral interna e externa respectivamente.
Passo 17:
 Não
Fazer Verificação Final no Medidor:  Fazer as leituras de tensão e
 Eletrotécnico e funcionamento
 Observar os dados de leitura do corrente, medidas pelo
eletricista do conjunto de
medidor, assegurando-se do seu equipamento.
medição.
perfeito funcionamento.
Passo 18:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

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6.17.18 Instalação de Transformador

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Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
 Usar:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
borracha;
- Luvas de cobertura;
Passo 02: - Mangas isolantes de
Observações para este serviço: borracha;
 No planejamento deste serviço já deve - Luva Suedine;
ter sido identificado se há necessidade - Cinturão tipo
ou não de modificação da estrutura no paraquedista Dielétrico;
ponto em que se vai instalar o - Balaclava retardante às
equipamento; chamas;
 Se forem necessárias essas possíveis - Óculos de proteção em
modificações de estruturas já estão  Deixar de policarbonato, anti
contempladas neste documento, a considerar embaçante;
saber: pontos - Calçado de segurança
 Substituir poste tangente (item 6.17.13); importantes do bidensidade;
 Supervisor;
 Substituir poste de encabeçamento serviço; - Vestimenta retardante a
 Encarregado/C
(item 6.17.14);  Pessoal e chama (Calça e
hefe de Turma e
 Os passos a seguir são para uma tempo camisa);
eletricistas.
estrutura N1 ou N4, já com o poste no insuficiente;  Tomar conhecimento do local
padrão adequado para receber o  Material do serviço, do acesso, se as
equipamento. incompleto ou condições da estrutura
inadequado. permitem a instalação do
NOTA: Este serviço é executado em equipamento ou se há
trabalho conjunto de uma turma de Linha necessidade de modificação
Viva e uma turma de Linha da mesma para a instalação
Desenergizada. Em nenhum momento as do equipamento;
duas turmas poderão estar trabalhando  Verificar se a equipe está
simultaneamente, na mesma estrutura ou bem dimensionada para o
em estrutura que pode vir a ser energizada serviço que vai ser
acidentalmente. executado;
 Verificar se o material,
ferramentas e equipamentos
estão completos e em
condições de uso conforme
necessidade do serviço.
Passo 03:  Rompimento de  Escolher adequadamente o
Implantar a Malha de Aterramento: água, telefonia local para a instalação da
 Fazer a cava na profundidade  Eletricistas da e gás; malha de terra e fazer a
recomendada e fazer a implantação da LM.  Lesão nos implantação com cuidado;
malha de aterramento do equipamento braços e nas  Usar luvas de vaqueta ou
com 3 (três) hastes cobreadas. mãos; atincorte;

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Função Serviço: -
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 Contusão dos  Usar calçado de segurança,
braços, pernas livre de graxa, óleo ou
ou pés, por material derrapante.
manuseio
indevido.
 Verificar se as coberturas
Passo 04:
estão cobrindo
Instalação de Coberturas:
convenientemente as partes
 Iniciar instalando as coberturas na baixa  Choque elétrico
energizadas ou sujeitas à
tensão; e/ou curto-
energização acidental;
 Instalar as coberturas para condutor na circuito;
 Instalar as coberturas com
fase do lado da rua;  Queda das
cuidado a fim de evitar que os
 Utilizar lençol, para isolar os isoladores  Eletricistas. coberturas;
jumpers toquem na cruzeta e
de pino ou, no caso de uma N4, as  Queda do
a queda das mesmas;
cadeias de isoladores; equipamento;
 Içar os equipamentos através
 Instalar as coberturas para condutor e  Rompimento do
da corda de serviço;
isolador da fase B; condutor.
 Fazer rigorosa inspeção nas
 Instalar as coberturas no condutor e
alças nas conexões e nos
isolador na fase do lado oposto à rua.
vãos adjacentes.
 Queda da
Passo 05: cruzeta;  Segurar as ferramentas com
Instalar a Cruzeta das Chaves Fusíveis:  Queda de firmeza;
 Eletricistas.
 Elevar e instalar a nova cruzeta para ferramentas e  Verificar se o posicionamento
receber as chaves fusíveis. materiais; das coberturas está correto.
 Curto-circuito.
Passo 06:
Instalar as Chaves Fusíveis:
 Instalar as três chaves fusíveis na
cruzeta.
 Queda da chave  Içar as chaves de maneira
Nota: Após este procedimento, se o
fusível; segura;
serviço está sendo feito em conjunto  Eletricistas.
 Queda de  Manusear as ferramentas de
com a turma de linha morta , a turma de
ferramentas. modo firme.
Linha Viva deverá se afastar para que a
a equipe de linha desenergizada instale
o transformador e feche os jumpers de
BT.

 Colisão com o
Passo 07:  Encarregado/Chefe de
poste ou com a
Posicionar o caminhão guindaste: Turma deverá orientar a
 Operador do rede de média
 Posicionar de modo mais favorável posição exata de instalação
guindaste e tensão;
possível, permitindo a visão adequada do equipamento ao operador
eletricistas da  O equipamento
do operador; do guindaste;
TLM. pode cair por
 Estabilizar e nivelar bem o caminhão  Escolher a cinta slinga
quebra do
através do posicionamento das sapatas; adequada para o serviço;
estropo;

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 Fixaratravés da cinta slinga apropriada  Danificação do  Verificar se a fixação através
o transformador à lança do guindauto. equipamento; do estropo não irá causar
 Desestabilizaçã danos nas buchas de MT do
o do caminhão. transformador;
 Apoiar as sapatas do
caminhão guindauto em
pranchões no solo.
 O manuseio do equipamento
Passo 08: deverá ser feito de modo
Fazer a fixação do transformador no firme e seguro, sem
poste: movimentos bruscos;
 Através do equipamento guindauto,  Fixar o estropo
elevar o transformador, para que os adequadamente na lança do
 Colisão do
eletricistas nas escadas façam a fixação  Operador do equipamento guindauto e
equipamento
do mesmo no poste através dos guindaste e não deixar que ele toque no
com o poste;
parafusos. eletricistas da by-pass;
 Curto-circuito;
TLM.  A lança do guindaste deverá
 Choque elétrico.
Nota: Após esta instrução de trabalho, a estar aterrada e o operador
equpe de Linha Desenergizada deverá se do equipamento guindauto
afastar da área de serviço para que a deve estar com luva isolada e
Turma de Linha Viva feche os jumper de sobre uma banqueta também
MT. isolada para a execução do
serviço.
Passo 09:
Fechar Jumper:
 Cortar os cabos e conectar os jumpers
dos terminais inferiores das chaves
 Verificar se as coberturas
fusíveis até as buchas do
estão cobrindo
transformador;
convenientemente as partes
 Cortar os cabos e conectar os jumper
energizadas ou sujeitas à
dos terminais superiores das chaves  Choque elétrico
energização acidental;
fusíveis até os condutores da rede; ou curto-
 Eletricistas.  Assegurar-se de que os elos
 Instalar os porta-fusíveis nas chaves. circuito;
fusíveis, contidos nos porta-
 Arco-elétrico.
fusíveis, estão
Nota: Após este passo, novamente a
dimensionados de acordo
equipe de linha energizada deverá se
com a potência e carga do
afastar da área de serviço, pois haverá
transformador.
terminado a sua participação na tarefa. A
equipe de manutenção/construção de rede
desenergizada a partir desse momento
inicia a conclusão da atividade.
Passo 10:  Choque elétrico;  Não encostar o bastão no
 Fechar chaves fusíveis do  Eletricistas da  Queda da vara corpo;
transformador. LM. de manobra;  Manusear a vara de manobra
 Arco elétrico. firmemente;

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Áreas de aplicação
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Certificar-se de que a chave
fusível está fechando, e que
a posição é favorável à
operação.
 Utilizar luvas e ter cuidado
com ramais de ligação
Passo 11:  Encarregado/C desencapados quando for
 Choque elétrico;
 Fazer a leitura dos dados de corrente e hefe de Turma e colher os dados de medição
 Danificação do
tensão do transformador. eletricistas da do transformador;
equipamento.
LM.  Estar atento à definição das
escalas de medição do
multímetro.
Passo 12:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.19 Instalação de Banco Capacitor

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
 Tomar conhecimento do local
do serviço, do acesso, se as
condições da estrutura
Passo 02:  Deixar de permitem a instalação do
 No planejamento deste serviço já deve considerar equipamento ou se há
ter sido identificado se há necessidade pontos necessidade de modificação
ou não de modificação da estrutura no importantes do da mesma para a instalação
 Supervisor,
ponto em que se vai instalar o serviço; do equipamento;
Encarregado/C
equipamento;  Pessoal e  Verificar se a equipe está
hefe de Turma e
 Se for necessária a substituição de tempo bem dimensionada para o
eletricistas.
poste, ver item 6.17.13; insuficiente; serviço que vai ser
 Os passos a seguir são para uma  Material executado;
estrutura N1 no poste com padrão incompleto ou  Verificar se o material,
adequado para receber o equipamento. inadequado. ferramentas e equipamentos
estão completos e em
condições de uso conforme
necessidade do serviço
 Rompimento de
 Escolher adequadamente o
Passo 03: água, telefonia
local para a instalação da
Implantar a Malha de Aterramento: e gás;
 Eletricistas. malha de terra e fazer a
 Implantar malha de aterramento do  Lesão nos
implantação com cuidado;
equipamento com 3 (três) hastes. braços e nas
 Usar luvas de segurança.
mãos.

116/145
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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Verificar se as coberturas
Passo 04: estão cobrindo
Instalação de Coberturas: convenientemente as partes
 Choque elétrico
 Iniciar instalando as coberturas na baixa energizadas ou sujeitas à
e/ou curto-
tensão; energização acidental;
circuito;
 Instalar as coberturas para condutor na  Instalar as coberturas com
 Queda das
fase do lado da rua; cuidado a fim de evitar que os
 Eletricistas. coberturas;
 Utilizar lençol, para isolar os isoladores jumpers toquem na cruzeta e
 Queda do
de pino; a queda das mesmas;
equipamento;
 Instalar as coberturas para condutor e  Içar os equipamentos através
 Rompimento do
isolador da fase B; da corda de serviço;
condutor.
 Instalar as coberturas no condutor e  Fazer rigorosa inspeção nas
isolador na fase do lado oposto à rua. alças nas conexões e nos
vãos adjacentes.
Passo 05:  Os para-raios deverão ser
Instalar as Chaves Fusíveis e os Para-  Queda dos levados já dentro da
Raios: para-raios e das caçamba;
 Fazer a instalação das 3 (três) chaves  Eletricistas. chaves fusíveis;  Içar as chaves de maneira
fusíveis e dos três para-raios na  Queda de segura;
cruzeta; ferramentas.  Manusear as ferramentas de
 Interligar os para-raios à malha de terra. modo firme.
 Posicionar, com ajuda dois
outros eletricistas no solo, a
cruzeta sobre a caçamba e
manusear a (s) cruzeta (s)
Passo 06: com cuidado e firmeza;
 Queda das
Instalar as Cruzetas para Sustentação  Manusear as ferramentas
cruzetas;
do Banco de Capacitores no Poste: com cuidado;
 Eletricista.  Queda da
 Instalar as cruzetas no poste, na altura  Verificar se está correto o
ferramenta;
adequada e instalar os parafusos posicionamento das
 Curto-circuito.
passantes. coberturas, cobrindo a
cruzeta com as coberturas
adequadas e manipular
amarrações com extremo
cuidado.
 O manuseio do equipamento
Passo 07:
deverá ser feito de modo
Fazer a Fixação das Células do Banco
firme e seguro, sem
Capacitor nas Cruzetas de
 Colisão do movimentos bruscos;
Sustentação:
 Operador do equipamento  Fixar o estropo
 Os eletricistas das cestas aéreas devem
guindaste e com o poste; adequadamente na lança do
elevar cada célula do banco capacitor
eletricistas.  Curto-circuito; guindaste e não deixar que
por vez, para que seja feita a fixação da
 Choque elétrico. ela toque no by-pass;
mesma nas cruzetas de sustentação;
 A lança do equipamento
 Conectar o condutor de aterramento à
guindauto deverá estar
carcaça das células;
aterrada e o operador deve

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Instrução de Trabalho no. 102


Versão no. 02 data: 15/07/2019

Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Se o banco capacitor for de 600kVAr, estar com luvas de cobertura
instalar as chaves a óleo, a caixa de e luvas isolada e sobre uma
controle automático do banco capacitor banqueta isolada para a
e fechar os jumpers. execução do serviço..
 Verificar se as coberturas
estão cobrindo
Passo 08: convenientemente as partes
Fechar os Jumpers Inferiores das energizadas ou sujeitas à
Chaves Fusíveis, das Células e das energização acidental;
Chaves a Óleo:  Choque elétrico lembrando que nenhuma
 Cortar os cabos e conectar os jumper ou curto- partes nua deve ficar
 Eletricistas.
dos terminais inferiores das chaves circuito; exposta;
fusíveis até as buchas das células do  Arco-elétrico.  Assegurar-se de que os elos
banco de capacitores; fusíveis, contidos nos porta-
 Se o banco for de 600kVAr, instalar o fusíveis, estão
TP, e fazer a interligação dos jumpers. dimensionados de acordo
com a potência e carga do
transformador.
Passo 09:
Fechar os Jumpers Superiores das
 Verificar se as coberturas
Chaves Fusíveis:
 Choque elétrico estão cobrindo
 Cortar os cabos e conectar os jumpers
 Eletricistas. ou curto- convenientemente as partes
dos terminais superiores das chaves
circuito. energizadas ou sujeitas à
fusíveis nos condutores da rede;
energização acidental.
 Instalar os porta-fusíveis nas chaves
fusíveis.
Passo 10: Método I:
Fechar os Jumpers Superiores dos  Certificar-se, através do uso
Para-Raios: do megômetro, se o para-
Método I: raios apresenta uma
 Após testar o para-raios no solo com resistência não inferior a
megômetro instalá-lo, conectá-lo ao 1000Mohm.
cabo terra, cobrindo-o com uma  Explosão de Método II:
cobertura circular, amarrando-o. Em para-raios;  Utilizar cobertura circular
seguida refazer a conexão com o  Quebra do para para poste, devidamente
condutor primário.  Eletricistas. raios; amarrada, ao conectar o
Método II:  Queda do para- para-raios do condutor
 Após a instalação na estrutura e raios; primário;
conexão ao cabo terra, cobrir o para-  Curto-circuito.  Manuseá-lo com firmeza e
raios com uma cobertura circular içá-lo pela corda de serviço,
amarrando-a e a uma distância de acondicionado no balde de
1500mm testá-lo encostando o jumper lona;
da parte superior do para-raios com o  Verificar se as coberturas
bastão prendedor de condutor ou com estão devidamente
uma vara de manobra na rede de MT; instaladas e manusear as

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tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Após o teste conectar o jumper, ferramentas e jumper com o
retirando a seguir a cobertura circular. máximo cuidado.
Passo 11:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.20 Instalação de Religador de Linha

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
 Usar:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
borracha;
- Luvas de cobertura;
- Mangas isolantes de
borracha;
- Luva Suedine;
- Cinturão tipo
paraquedista Dielétrico;
Passo 02:
- Balaclava retardante às
No planejamento deste serviço já deve
chamas;
ter sido identificado se há necessidade
 Deixar de - Óculos de proteção em
ou não de modificação da estrutura no
considerar policarbonato, anti
ponto em que será instalado o
pontos embaçante;
equipamento:
importantes do - Calçado de segurança
Se forem necessárias essas modificações  Supervisor;
serviço; bidensidade;
de estruturas, elas já estão descritas em  Encarregado/C
 Pessoal e - Vestimenta retardante a
outro item deste documento, a saber: hefe de Turma e
tempo chama (Calça e
 Transformar Tipo 1 em encabeçamento eletricistas.
insuficiente; camisa);
(item 6.17.11);
 Material  Tomar conhecimento do local
 Substituir poste de encabeçamento
incompleto ou do serviço, do acesso, se as
(item 6.17.14);
inadequado. condições da estrutura
 Os passos a seguir são para uma
estrutura N4 já com o padrão adequado permitem a instalação do
para receber o equipamento. equipamento ou se há
necessidade de modificação
da mesma para a instalação
do equipamento;
 Verificar se a equipe está
bem dimensionada para o
serviço que vai ser
executado;
 Verificar se o material,
ferramentas e equipamentos
estão completos e em

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tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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condições de uso conforme
necessidade do serviço.
 Rompimento de  Escolher adequadamente o
Passo 03: água, telefonia local para a instalação da
Implantar a Malha de Aterramento: e gás; malha de terra e fazer a
 Eletricistas.
 Implantar malha de aterramento do  Lesão nos implantação com cuidado;
equipamento com 3 (três) hastes. braços e nas  Usar luvas de vaqqueta ou
mãos. anticorte.
 Verificar se as coberturas
Passo 04:
estão cobrindo
Instalação de Coberturas:
convenientemente as partes
 Iniciar instalando as coberturas na baixa  Choque elétrico
energizadas ou sujeitas à
tensão; e/ou curto-
energização acidental;
 Instalar as coberturas para condutor na circuito;
 Instalar as coberturas com
fase do lado da rua;  Queda das
cuidado a fim de evitar que os
 Utilizar lençol, para isolar os isoladores  Eletricistas. coberturas;
jumpers toquem na cruzeta e
de pino ou, no caso de uma N4, as  Queda do
a queda das mesmas;
cadeias de isoladores; equipamento;
 Içar os equipamentos através
 Instalar as coberturas para condutor e  Rompimento do
da corda de serviço;
isolador da fase B; condutor.
 Fazer rigorosa inspeção nas
 Instalar as coberturas no condutor e
alças nas conexões e nos
isolador na fase do lado oposto à rua.
vãos adjacentes.

 Içar equipamento através da


corda de serviço e fixá-lo
Passo 05: firmemente ao conduto;
 Queda de
Instalar o by-pass isolado na fase  Efetuar rigorosa inspeção na
equipamento;
interna, no tamanho adequado: conexão e nos vãos
 Rompimento
 A bitola do by-pass deverá ser adjacentes;
 Eletricistas. dos condutores;
compatível com a do condutor com a  Escovar o condutor, fonte e
 Arco elétrico;
corrente verificada no ramal; carga, conectar os grampos
 Curto-circuito e
 Conectar o by-pass no condutor e não com firmeza e apertá-los;
choque elétrico.
nas alças pré-formadas.  Conectar as extremidades do
by-pass ao mesmo tempo, ou
usar suporte para by-pass.

 Assegurar-se de que a
Passo 06:
conexão do by-pass está
Seccionar o jumper:
feita de forma adequada;
 Seccionar o jumper ou retirar o conector  Arco-elétrico;
 Eletricistas.  Movimentar o jumper de
e enrolar as extremidades dos jumper  Curto-circuito.
forma firme, não o deixando
no condutor nos lados fonte e carga,
escapar de seu controle, e
cobrindo-as adequadamente.
cobrindo-o adequadamente.

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Passo 07:  Elevar de forma adequada à


Instalar a Chave Seccionadora da Fase  Queda da chave seccionadora através
Interna: chave; da corda de serviço até a
 Fixar a chave seccionadora na cruzeta,  Queda de esta aérea;
 Eletricistas.
seccionar os jumpers lado fonte e carga ferramentas e  Segurar as ferramentas com
no tamanho adequado e conectá-los na materiais; firmeza;
chave;  Curto-circuito.  Verificar se o posicionamento
 Em seguida instalar coberturas na das coberturas está correto.
chave e nos jumpers.
 Içar equipamento através da
corda de serviço e fixá-lo
Passo 08:  Queda de
firmemente ao condutor;
Instalar o by-pass na fase externa, lado equipamento;
 Efetuar rigorosa inspeção na
da rua, e eliminar os jumpers:  Rompimento
 Eletricistas. conexão e nos vãos
 A bitola do by-pass deverá ser dos condutores;
adjacentes;
compatível com a do condutor com a  Choque elétrico;
 Escovar o condutor, fonte e
corrente verificada.  Curto-circuito.
carga, conectar os grampos
com firmeza e apertá-los.

Passo 09:
 Conectar as extremidades do
 Conectar o by-pass de forma  Queda de
by-pass ao mesmo tempo, ou
simultânea e no condutor, não nas alças equipamento;
usar suporte para by-pass;
pré-formadas;  Rompimento
 Eletricistas.  Movimentar o jumper de
 Seccionar o jumper ou retirar o conector dos condutores;
forma firme, não o deixando
e enrolar as extremidades dos jumpers  Choque elétrico;
escapar de seu controle, e
no condutor nos lados fonte e carga,  Curto-circuito.
cobrindo-o adequadamente.
cobrindo-as adequadamente.

 Içar equipamento através da


corda de serviço e fixá-lo
Passo 10:
firmemente ao condutor;
Instalar o by-pass na fase B e eliminar
 Efetuar rigorosa inspeção na
os jumpers:
conexão e nos vãos
 A bitola do by-pass deverá ser  Queda de
adjacentes;
compatível com a do condutor com a equipamento;
 Escovar o condutor, fonte e
corrente verificada no amperímetro;  Rompimento
carga, conectar os grampos
 Conectar o by-pass de forma  Eletricistas. dos condutores;
com firmeza e apertá-los;
simultânea e no condutor, não nas alças  Arco elétrico;
 Conectar as extremidades do
pré-formadas;  Choque elétrico;
by-pass ao mesmo tempo, ou
 Seccionar o jumper ou retirar o conector  Curto-circuito.
usar suporte para by-pass;
e enrolar as extremidades dos jumper
 Movimentar o jumper de
no condutor nos lados fonte e carga,
cobrindo-as adequadamente. forma firme, não o deixando
escapar de seu controle, e
cobrindo-o adequadamente.

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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Passo 11:
Instalar as chaves seccionadoras das
fases B e externa:  Elevar de forma adequada à
 Fixar as duas chaves seccionadoras na  Queda da chave seccionadora através
cruzeta; chave; da corda de serviço até a
 Seccionar os jumpers lado fonte e carga  Queda de esta aérea;
 Eletricistas.
no tamanho adequado e conectá-los ferramentas e  Segurar as ferramentas com
primeiro na chave B; materiais; firmeza;
 Em seguida instalar coberturas na  Curto-circuito.  Verificar se o posicionamento
chave B e repetir fechar os jumpers da das coberturas está correto.
chave externa, que deverá ser coberta
adequadamente.
 Os para-raios deverão ser
Passo 12:  Queda dos
levados já dentro da
Instalar os para-raios: para-raios;
 Eletricistas. caçamba;
 Fazer a instalação e a interligação dos  Queda de
 Manusear as ferramentas de
para-raios à malha de terra. ferramentas.
modo firme.

 Utilizar as cestas aéreas sem


 Queda da
Passo 13: movimentos bruscos para a
cruzeta;
Instalar as cruzetas das chaves suspensão das cruzetas;
 Queda de
seccionadoras:  Eletricistas.  Segurar as ferramentas com
ferramentas e
 Elevar e instalar as cruzetas para firmeza;
materiais;
receberem as chaves seccionadoras.  Verificar se o posicionamento
 Curto-circuito.
das coberturas está correto.

 Encarregado/Chefe de
 Colisão com o Turma deverá orientar a
poste ou com a posição exata de instalação
Passo 14:
rede de média do equipamento ao operador
Posicionar o caminhão guindaste:
tensão; do equipamento guindauto;
 Posicionar de modo mais favorável
 Operador do  O equipamento  Escolher o estropo
possível, permitindo a visão adequada
guindaste e pode cair por adequado para o serviço;
do operador;
eletricistas da quebra do  Verificar se a fixação através
 Estabilizar e nivelar bem o caminhão
TLM. estropo; do estropo não irá causar
através do posicionamento das sapatas;
 Danificação do danos nas buchas de MT do
 Fixar através da cinta slinga o religador
equipamento; transformador;
à lança do equipamento guindauto
 Desestabilizaçã  Apoiar as sapatas do
o do caminhão. equipamento guindauto em
pranchões no solo.

Passo 15:
 Colisão do
Fazer a fixação do religador no poste:  O manuseio do equipamento
 Operador do equipamento
 Através do equipamento guindauto, deverá ser feito de modo
guindaste e com o poste;
elevar o religador, para que os firme e seguro, sem
eletricistas.  Curto-circuito;
eletricistas das cestas aéreas façam a movimentos bruscos;
 Choque elétrico.
fixação do mesmo no poste;

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Função Apoio: -
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Conectaro condutor de aterramento à  Fixar o estropo
carcaça do religador. adequadamente na lança do
guindaste e não deixar que
ela toque no by-pass;
 O equipamento guindauto
deverá estar aterrada e o
operador de guindaste deve
estar com luvas isoladas e
sobre uma banqueta também
isolada para a execução do
serviço.
Passo 16:
Instalar as chaves seccionadoras e
fechar jumpers inferiores:  Segurar e manusear as
 Queda das
 Instalar as chaves seccionadoras nas  Eletricistas. chaves seccionadoras com
chaves.
cruzetas, lado fonte e carga; firmeza.
 Medir, cortar e fechar os jumpers
inferiores das chaves seccionadoras.
Passo 17:
Fechar os jumpers superiores das  Verificar se as coberturas
chaves seccionadoras:  Choque elétrico estão cobrindo
 Cortar os cabos e conectar os jumpers  Eletricistas. ou curto- convenientemente as partes
dos terminais superiores das chaves circuito. energizadas ou sujeitas à
seccionadoras até os condutores da energização acidental.
rede.
Passo 18:
Método I:
Fechar os jumpers superiores dos para-
 Certificar-se, através do uso
raios:
do megômetro, que o para-
Método I:
raios apresenta uma
 Após testar o para-raios no solo com
resistência não inferior a
megômetro instalá-lo, conectá-lo ao
1000Mohm.
cabo terra, cobrindo-o com uma
Método II:
cobertura circular, amarrando-a. Em  Explosão do
 Utilizar cobertura para poste,
seguida refazer a conexão com o para-raios;
devidamente amarrada, ao
condutor primário.  Quebra do para-
conectar para-raios do
Método II:  Eletricistas. raios;
condutor primário;
 Após a instalação na estrutura e  Queda do para-
 Manuseá-lo com firmeza e
conexão ao cabo terra, cobrir o para- raios;
içá-lo pela corda de serviço,
raios com uma cobertura circular  Curto-circuito.
acondicionado no balde de
amarrando-a e a uma distância de
lona;
1500mm testá-lo encostando o jumper
 Verificar se as coberturas
da parte superior do para-raios com o
estão devidamente
bastão prendedor de condutor ou com
instaladas e manusear as
uma vara de manobra na rede de MT;
ferramentas e jumper com o
 Após o teste conectar o jumper,
máximo cuidado.
retirando a seguir a cobertura circular.

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Passo 19:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.21 Instalação de Seccionador Automático

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
 Usar:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
borracha;
- Luvas de cobertura;
- Mangas isolantes de
borracha;
- Luva Suedine;
- Cinturão tipo
Passo 02:
paraquedista Dielétrico;
No planejamento deste serviço já deve
- Balaclava retardante às
ter sido identificado se há necessidade
chamas;
ou não de modificação da estrutura no
 Deixar de - Óculos de proteção em
ponto em que se vai instalar o
considerar policarbonato, anti
equipamento:
pontos embaçante.
 Se forem necessárias essas
importantes do - Calçado de segurança
modificações de estruturas, elas já
 Supervisor; serviço; bidensidade;
estão descritas em outro item deste
 Chefe de turma;  Pessoal e - Vestimenta retardante a
documento, a saber:
 Eletricistas. tempo chama (Calça e
 Transformar Tipo 1 em encabeçamento
insuficiente; camisa);
(item: 6.17.11);
 Material  Tomar conhecimento do local
 Substituir poste de encabeçamento
incompleto ou do serviço, do acesso, se as
(item: 6.17.14);
inadequado. condições da estrutura
 Os passos a seguir são para uma
estrutura N4 já com o padrão adequado permitem a instalação do
para receber o equipamento. equipamento ou se há
necessidade de modificação
da mesma para a instalação
do equipamento;
 Verificar se a equipe está
bem dimensionada para o
serviço que vai ser
executado;
 Verificar se o material,
ferramentas e equipamentos
estão completos e em

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle


condições de uso conforme
necessidade do serviço.

 Rompimento de
 Escolher adequadamente o
Passo 03: água, telefonia
local para a instalação da
Implantar a malha de aterramento: e gás;
 Eletricistas. malha de terra e fazer a
 Implantar malha de aterramento do  Lesão nos
implantação com cuidado;
equipamento com 3 (três) hastes. braços e nas
 Usar luvas de segurança.
mãos.

 Verificar se as coberturas
Passo 04:
estão cobrindo
Instalação de coberturas:
convenientemente as partes
 Devem ser instaladas as coberturas na  Choque elétrico
energizadas ou sujeitas à
baixa tensão; e/ou curto-
energização acidental;
 Instalar coberturas para condutor na MT circuito;
 Instalar as coberturas com
fase do lado da rua;  Queda das
cuidado a fim de evitar que os
 Utilizar lençol, para isolar os isoladores  Eletricistas. coberturas;
jumpers toquem na cruzeta e
de pino ou, no caso de uma N4, as  Queda do
a queda das mesmas;
cadeias de isoladores; equipamento;
 Içar os equipamentos através
 Instalar as coberturas para condutor e  Rompimento do
da corda de serviço;
isolador da fase B; condutor.
 Fazer rigorosa inspeção nas
 Instalar as coberturas no condutor e
alças nas conexões e nos
isolador na fase do lado oposto à rua.
vãos adjacentes.

 Içar equipamento através da


corda de serviço e fixá-lo
Passo 05: firmemente ao condutor;
 Queda de
Instalar o by-pass isolado na fase  Efetuar rigorosa inspeção na
equipamento;
interna, no tamanho adequado: conexão e nos vãos
 Rompimento
 A bitola do by-pass deverá ser adjacentes;
 Eletricistas. dos condutores;
compatível com a do condutor com a  Escovar o condutor, fonte e
 Arco elétrico;
corrente verificada no ramal; carga, conectar os grampos
 Curto-circuito e
 Conectar o by-pass no condutor e não com firmeza e apertá-los;
choque elétrico.
nas alças pré-formada.  Conectar as extremidades do
by-pass ao mesmo tempo, ou
usar suporte para by-pass.

 Assegurar-se de que a
Passo 06:
conexão do by-pass está
Seccionar o jumper:
feita de forma adequada;
 Seccionar o jumper ou retirar o conector  Arco-elétrico;
 Eletricistas.  Movimentar o jumper de
e enrolar as extremidades dos jumpers  Curto-circuito.
forma firme, não o deixando
no condutor nos lados fonte e carga,
escapar de seu controle, e
cobrindo-os adequadamente.
cobrindo-o adequadamente.

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Içar equipamento através da
corda de serviço e fixá-lo
Passo 07:
firmemente ao condutor;
Instalar o by-pass na fase externa, lado
 Efetuar rigorosa inspeção na
da rua, e eliminar os jumpers:
conexão e nos vãos
 A bitola do by-pass deverá ser  Queda de
adjacentes;
compatível com a do condutor com a equipamento;
 Escovar o condutor, fonte e
corrente verificada;  Rompimento
carga, conectar os grampos
 Conectar o by-pass de forma  Eletricistas. dos condutores;
com firmeza e apertá-los;
simultânea e no condutor, não nas alças  Arco elétrico;
 Conectar as extremidades do
pré-formadas;  Choque elétrico;
by-pass ao mesmo tempo, ou
 Seccionar o jumper ou retirar o conector  Curto-circuito.
usar suporte para by-pass;
e enrolar as extremidades dos jumpers
 Movimentar o jumper de
no condutor nos lados fonte e carga,
cobrindo-as adequadamente. forma firme, não o deixando
escapar de seu controle, e
cobrindo-o adequadamente.
 Içar equipamento através da
corda de serviço e fixá-lo
Passo 08:
firmemente ao condutor;
Instalar o by-pass na fase b e eliminar
 Efetuar rigorosa inspeção na
os jumpers:
conexão e nos vãos
 A bitola do by-pass deverá ser  Queda de
adjacentes;
compatível com a do condutor com a equipamento;
 Escovar o condutor, fonte e
corrente verificada no ramal;  Rompimento
carga, conectar os grampos
 Conectar o by-pass de forma  Eletricistas. dos condutores;
com firmeza e apertá-los;
simultânea e no condutor, não nas alças  Arco elétrico;
 Conectar as extremidades do
pré-formadas;  Choque elétrico;
by-pass ao mesmo tempo, ou
 Seccionar o jumper ou retirar o conector  Curto-circuito.
usar suporte para by-pass;
e enrolar as extremidades dos jumper
 Movimentar o jumper de
no condutor nos lados fonte e carga,
cobrindo-as adequadamente. forma firme, não o deixando
escapar de seu controle, e
cobrindo-o adequadamente.
Passo 09:
Instalar o cabo de aterramento e os
 Queda dos  Os para-raios deverão ser
para-raios na cruzeta:
para-raios; levados já dentro das cestas;
 Fazer a instalação do cabo de  Eletricistas.
 Queda de  Manusear as ferramentas de
aterramento até a cruzeta;
ferramentas. modo firme.
 Fazer a instalação e a interligação dos
para-raios à malha de terra.
Passo 10:
 Queda da  Elevar de forma adequada à
Instalar a chave seccionadora da fase
chave; chave seccionadora através
interna:
 Queda de da corda de serviço até a
 Fixar a chave seccionadora na cruzeta,  Eletricistas.
ferramentas e cesta aérea;
seccionar os jumpers lado fonte e carga
materiais;  Segurar as ferramentas com
no tamanho adequado e conectá-los na
 Curto-circuito. firmeza;
chave;

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tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Em seguida instalar coberturas na  Verificar se o posicionamento
chave e nos jumpers. das coberturas está correto.

 Elevar de forma adequada à


chave seccionadora através
 Queda da
Passo 11: da corda de serviço até a
chave;
Instalar as chaves seccionadoras das cesta aérea;
 Queda de
fases b e externa:  Eletricistas.  Segurar as ferramentas com
ferramentas e
 Fixar as duas chaves seccionadoras na firmeza;
materiais;
cruzeta.  Verificar se o posicionamento
 Curto-circuito.
das coberturas especificas
estão corretas.

Passo 12:
Fechar os jumpers das chaves
seccionadoras das fases B e externa:
 Segurar as ferramentas com
 Seccionar os jumpers lado fonte carga  Queda de
firmeza;
no tamanho adequado e conectá-los ferramentas e
 Eletricistas.  Verificar se o posicionamento
primeiro na chave B; materiais;
das coberturas especificas
 Em seguida instalar coberturas na  Curto-circuito.
estão corretas.
chave B e repetir fechar os jumpers da
chave externa, que deverá ser coberta
adequadamente.

Passo 13: Método I:


Fechar os jumpers superiores dos para-  Certificar-se, através do uso
raios: do megômetro, que o para-
Método I: raios apresenta uma
 Após testar o para-raios no solo com resistência não inferior a
megômetro instalá-lo, conectá-lo ao 1000Mohm.
cabo terra, cobrindo-o com uma Método II:
 Explosão do
cobertura circular, amarrando-a. Em  Utilizar cobertura para poste,
para-raios;
seguida refazer a conexão com o devidamente amarrada, ao
 Quebra do para-
condutor primário; conectar o para-raios do
 Eletricistas. raios;
 Após a instalação na estrutura e condutor primário;
 Queda do para-
conexão ao cabo terra, cobrir o para-  Manuseá-lo com firmeza e
raios;
raios com uma cobertura especifica içá-lo pela corda de serviço,
 Curto-circuito.
fixando-a uma distância de 1500mm acondicionado no balde de
testá-lo encostando o jumper da parte lona;
superior do para-raios com o bastão  Verificar se as coberturas
prendedor de condutor ou com uma estão devidamente
vara de manobra na rede de MT; instaladas e manusear as
 Após o teste conectar o jumper, ferramentas e jumper com o
retirando a seguir a cobertura circular. máximo cuidado.

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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


 Utilizar as cestas aéreas sem
Passo 14:
 Queda da movimentos bruscos para a
Instalar as cruzetas das chaves
cruzeta; suspensão das cruzetas;
seccionadoras:
 Queda de  Segurar as ferramentas com
 Elevar com as cestas aéreas e instalar  Eletricistas.
ferramentas e firmeza;
as cruzetas para receberem as chaves
materiais;  Verificar se o posicionamento
seccionadoras.
 Curto-circuito. das coberturas especificas
estão corretas.
 Encarregado/Chefe de
 Colisão com o
Passo 15: Turma deverá orientar a
poste ou com a
Posicionar o caminhão guindauto: posição exata de instalação
rede de média
 Posicionar de modo mais favorável do equipamento ao operador
tensão;
possível, permitindo a visão adequada do operador do guindauto;
 Operador do  O equipamento
do operador;  Escolher cinta slinga
guindaste e pode cair por
 Estabilizar e nivelar bem o o caminhão adequada para o serviço;
eletricistas da quebra do
guindauto através do posicionamento  Verificar se a fixação através
TLM. estropo;
das sapatas; do estropo não irá causar
 Danificação do
 Fixar através da cinta slinga do danos nas buchas de MT do
equipamento;
seccionador automático à lança do transformador;
 Desestabilizaçã
equipamento guindauto.  Apoiar as sapatas em
o do caminhão.
pranchões no solo.
 O manuseio do equipamento
guindauto deverá ser feito de
modo firme e seguro, sem
Passo 16: movimentos bruscos;
Fazer a fixação do seccionador  Fixar o estropo
automático na estrutura:  Colisão do adequadamente na lança do
 Através do equipamento guindauto,  Operador do equipamento guindauto e não deixar que
elevar o seccionador automático, para guindaste e com o poste; ela toque no baipassse;
que os eletricistas das cestas aéreas eletricistas.  Curto-circuito;  A lança do equipamento
façam a fixação do mesmo ao poste;  Choque elétrico. guindauto deve estar
 Conectar o condutor de aterramento à aterrada e o operador estar
carcaça do religador. com as luvas de borracha
isolante e luvas de cobertura,
sobre uma banqueta isolada
para a execução do serviço.
Passo 17:
Instalar as chaves seccionadoras e
fechar jumper inferiores das chaves até
 Segurar e manusear as
as buchas do equipamento:  Queda das
chaves seccionadoras com
 Instalar as chaves seccionadoras nas chaves;
 Eletricistas. firmeza;
cruzetas, lado fonte e carga;  Queda das
 Segurar e manusear as
 Medir, cortar e conectar os jumpers ferramentas.
ferramentas com firmeza.
inferiores dos terminais das chaves
seccionadoras até as buchas do
equipamento.

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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Passo 18:
Fechar os jumpers superiores das  Verificar se as coberturas
chaves seccionadoras:  Choque elétrico estão cobrindo
 Cortar os cabos e conectar os jumpers  Eletricistas. ou curto- convenientemente as partes
dos terminais superiores das chaves circuito. energizadas ou sujeitas à
seccionadoras e nos condutores da energização acidental.
rede.
Passo 19:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.22 Instalação de Banco de Tensão

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
 Usar:
- Capacete de segurança;
Passo 02: - Luvas isolantes de
No planejamento deste serviço já deve ter borracha;
sido identificado se há necessidade ou não - Luvas de cobertura;
de modificação da estrutura no ponto em - Mangas isolantes de
que se vai instalar o equipamento: borracha;
 Se forem necessárias estas possíveis - Luva Suedine;
modificações de estruturas já estão - Cinturão tipo
contempladas neste documento: paraquedista Dielétrico;
 Deixar de
 Transformar Tipo 1 em encabeçamento - Balaclava retardante às
considerar
(item: 6.17.11); chamas;
pontos
 Substituir/instalar poste tangente (item - Óculos de proteção em
importantes do
6.17.13);  Supervisor; policarbonato, anti
serviço;
 Substituir poste de encabeçamento  Encarregado/C embaçante;
 Pessoal e
(item: 6.17.14). hefe de Turma e - Calçado de segurança
tempo
 Os passos a seguir são para a estrutura eletricistas. bidensidade;
insuficiente;
com os postes no padrão adequado - Vestimenta retardante a
 Material
para receber o equipamento. chama (Calça e
incompleto ou
camisa);
inadequado.
Nota: Esta atividade pode ser executado  Tomar conhecimento do local
em conjunto com uma equipe de Linha do serviço, do acesso, e se
Viva e uma equipe de linha desenergizada, as condições da estrutura
entretanto, em nenhum momento as duas permitem a instalação do
equipes poderão estar executando equipamento ou se há
simultaneamente, na mesma estrutura ou necessidade de modificação
em estrutura que pode vir a ser energizada da mesma para a instalação
acidentalmente. do equipamento;
 Verificar se a equipe está
bem dimensionada para o

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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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serviço que vai ser
executado;
 Verificar se o material,
ferramentas e equipamentos
estão completos e em
condições de uso conforme
necessidade do serviço.
 Rompimento de
 Escolher adequadamente o
Passo 03: água, telefonia
local para a instalação da
Implantar a malha de aterramento: e gás;
 Eletricistas. malha de terra e fazer a
 Implantar malha de aterramento do  Lesão nos
implantação com cuidado;
equipamento com 3 (três) hastes. braços e nas
 Usar luvas de segurança.
mãos.
 Verificar se as coberturas
estão cobrindo
Passo 04: convenientemente as partes
 Choque elétrico
Instalação de coberturas: energizadas ou sujeitas à
e/ou curto-
 Instalar as coberturas especificas para energização acidental;
circuito;
condutor e isoladores na fase do lado da  Instalar as coberturas com
 Eletricistas.  Queda das
rua, depois na fase B e depois na fase e cuidado a fim de evitar que os
coberturas;
isoladores do lado oposto à rua; jumpers toquem na cruzeta e
 Rompimento do
 Utilizar lençol para os isoladores de pino a queda das mesmas;
condutor.
e para as cadeias de isoladores.  Fazer rigorosa inspeção nas
alças nas conexões e nos
vãos adjacentes.
 Verificar se as coberturas
estão cobrindo
 Choque elétrico
Passo 05: convenientemente as partes
e/ou curto
Instalar os para-raios: energizadas ou sujeitas à
circuito;
 Fazer a instalação do cabo de energização acidental;
 Eletricistas.  Queda dos
aterramento até as cruzetas;  Os para-raios deverão ser
para-raios;
 Instalar e interligar os para-raios à levados já dentro da
 Queda de
malha de terra. caçamba;
ferramentas.
 Manusear as ferramentas de
modo firme.
Passo 06:
 Colisão com o  Encarregado/Chefe de
Posicionar o caminhão guindaste:
poste ou com a Turma deverá orientar a
 Posicionar de modo mais favorável
rede de média posição exata de instalação
possível, permitindo a visão adequada
 Operador do tensão; do equipamento ao operador
do operador;
guindaste e  O equipamento do guindaste;
 Estabilizar e nivelar bem o caminhão
eletricistas da pode cair por  Escolher a cinta slinga ou
através do posicionamento das sapatas
TLM. quebra do slinga de corrente adequado
do equipamento guindauto;
estropo; para o serviço;
 Fixar através de cinta slinga ou slinga de
 Danificação do  Verificar se a fixação através
corrente o regulador à lança do
equipamento; do estropo não irá causar
equipamento guindauto.

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 Desestabilizaçã danos nas buchas de MT do
o do caminhão. transformador;
 Apoiar as sapatas em
pranchões no solo.
 Verificar se as coberturas
estão cobrindo
convenientemente as partes
energizadas ou sujeitas à
energização acidental;
 O operador do equipamento
Passo 07:
guindauto deverá estar
Instalação das vigas para fixação das  Choque elétrico;
usando luvas isolante de
chaves seccionadoras:  Queda das
borracha e estar sobre uma
 Elevar através do equipamento coberturas;
 Eletricistas. banqueta isolada;
guindauto as vigas de fixação das  Queda do
 Instalar as coberturas com
chaves seccionadoras; material;
cuidado a fim de evitar a
 Fixá-las através dos eletricistas no  Curto-circuito.
queda das mesmas;
equipamento gujindauto.
 Içar as vigas através do
equipamento guindauto;
O caminhão com
equipamento guindauto
deverá estar com a lança
isolada aterrada.

 Fazer inspeção visual no


condutor e nos vãos
Passo 08: adjacentes;
 Rompimento do
Instalar o by-pass isolado entre as duas  Içar o by-pass e suporte
condutor;
N4: através da corda de serviço e
 Queda do by-
 Limpar a área de contato onde será fixá-lo firmemente ao
 Eletricistas. pass e suporte;
fixado o by-pass; condutor;
 Curto-circuito
 Conectar as extremidades do by-pass  Isolar o by-pass de tal forma
e/ou coque
utilizando suporte para by-pass de um que não fique tocando
elétrico.
lado da N4 até o outro lado da outra N4. diretamente nas cestas
aéreas ou em qualquer outro
ponto de potencial diferente.

Passo 09:
Abrir os conectores dos jumpers das
N4:  Curto-  Verificar se está correto o
 Abrir as conexões das N4  Eletricistas. circuito/choque posicionamento das
desenergizando o vão entre os dois; elétrico. coberturas.
 Retirar os condutores do vão entre as
duas N4.

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Passo 10:
Instalar os condutores entre os dois
postes com os isoladores de disco e
 Verificar se está correto o
retirar os by-pass:
posicionamento das
 Preparar no solo os condutores de cada  Curto-circuito;
 Eletricistas. coberturas;
fase com os isoladores de disco do meio  Choque elétrico.
 Retirar o by-pass utilizando
do vão com jumper suposto;
suporte isolado para by-pass.
 Fechar as conexões das N4
energizando o vão entre os dois postes
e retirar o by-pass.

 Verificar se o posicionamento
 Curto-circuito;
Passo 11: das coberturas está correto;
 Queda da
Instalar as chaves seccionadoras do  Elevar de forma adequada as
chave;
equipamento e do by-pass:  Eletricistas. chaves seccionadoras
 Queda de
 Fixar as chaves seccionadoras nas através da corda de serviço;
ferramentas e
vigas.  Segurar as ferramentas com
materiais.
firmeza.

Passo 12:
Posicionar o caminhão com  Colisão com o  O Encarregado/Chefe de
equipamento guindauto: poste ou com a Turma deverá orientar a
 Posicionar de modo favorável possível,  Operador do rede de média posição exata de instalação
permitindo a visão adequada do equipamento tensão; do equipamento ao operador
operador; guindauto e  O equipamento do equipamento guindauto;
 Estabilizar e nivelar bem o caminhão eletricistas da pode cair por  Escolher a cinta slinga ou
guindauto através do posicionamento equipe de redes quebra do slinga de corrente adequada
das sapatas; desenergizadas estropo; para o serviço;
 Fixar através de cintas slinga ou slinga  Desestabilizaçã  Apoiar as sapatas em
de corrente as vigas à lança do o do caminhão. pranchões no solo.
equipamento guindauto.

Passo 13:  Instalar as coberturas com


Instalação das vigas para fixação dos cuidado a fim de evitar a
reguladores: queda das mesmas;
 Queda das
 Elevar através do equipamento  Içar as vigas através do
coberturas;
guindauto as vigas para fixação dos equipamento guindauto com
 Eletricistas.  Queda do
reguladores e fixá-las através dos o estropo adequado;
material;
eletricistas no equipamento guindauto; O caminhão com
 Curto-circuito.
 Instalá-las de modo que fiquem equipamento guindauto
niveladas para boa acomodação dos deverá estar com a lança
equipamentos. isolada aterrada

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 O manuseio do equipamento
deverá ser feito de modo
Passo 14: firme e seguro, sem
Fazer a fixação dos reguladores ao  Colisão do movimentos bruscos;
poste: equipamento  Fixar cinta slinga
 Operador do
 Através do equipamento guindauto, com o poste; adequadamente ao
equipamento
elevar os reguladores, para que os  Queda ou equipamento, tendo cuidado
guindauto e
eletricistas das caçambas façam a danificação do com as buchas do mesmo;
eletricistas.
fixação dos mesmos nas vigas de aço; equipamento;  A lança do guindauto deverá
 Conectar o condutor de aterramento à  Choque elétrico. estar aterrada e o operador
carcaça dos reguladores. deve estar com luvas de
borracha isolada e sobre
uma banqueta isolada..
Passo 15:
Fechar jumper inferiores das chaves  Segurar e manusear as
 Queda das
seccionadoras às buchas dos chaves seccionadoras com
chaves;
reguladores:  Eletricistas. firmeza;
 Queda das
 Medir, cortar e fechar os jumpers  Segurar e manusear as
ferramentas.
inferiores das chaves seccionadoras até ferramentas com firmeza.
as buchas dos reguladores.
Passo 16:
Fechar os jumpers superiores das
chaves seccionadoras do equipamento
 Queda de  Segurar as ferramentas com
e do by-pass até os condutores:
ferramentas e firmeza;
 Fixar as chaves seccionadoras nas  Eletricistas.
materiais;  Verificar se o posicionamento
vigas;
 Curto-circuito. das coberturas está correto.
 Em seguida instalar os jumpers
superiores das chaves, conectando- os
a rede.
Passo 17:
 Queda de  Segurar as ferramentas com
Retirar os jumpers provisórios:
ferramentas e firmeza;
 Fechar as chaves do by-pass e retirar os  Eletricistas.
materiais;  Verificar se o posicionamento
jumpers provisórios das cadeias de
 Curto-circuito. das coberturas está correto.
isoladores no meio do vão.
Passo 18: Método I:
Fechar os jumpers superiores dos para-  Certificar-se, através do uso
raios: do megômetro, que o para-
 Explosão do
Método I: raios apresenta uma
para-raios;
 Após testar o para-raios no solo com resistência não inferior a
 Estilhaçamento
megômetro instalá-lo, conectá-lo ao 1000Mohm.
 Eletricistas. do para-raios;
cabo terra, cobrindo-o com uma Método II:
 Queda do para-
cobertura circular, amarrando-a. Em  Utilizar cobertura circular
raios;
seguida refazer a conexão com o para poste, devidamente
 Curto-circuito.
condutor primário. amarrada, ao conectar o
para-raios do condutor
primário;

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Método II:  Manuseá-lo com firmeza e
 Após a instalação na estrutura e içá-lo pela corda de serviço,
conexão ao cabo terra, cobrir o para- acondicionado no balde de
raios com uma cobertura circular lona;
amarrando-a e a uma distância de  Verificar se as coberturas
1500mm testá-lo encostando o jumper estão devidamente
da parte superior do para-raios com o instaladas e manusear as
bastão prendedor de condutor ou com ferramentas e jumper com o
uma vara de manobra na rede de MT; máximo cuidado.
 Após o teste conectar o jumper,
retirando a seguir a cobertura circular.

Passo 19:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.23 Substituição de Chave Fusível em Estrutura com Transformador

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais.
 Usar:
Passo 02: - Capacete de segurança;
Instalação de coberturas: - Luvas isolantes de
borracha;
Nota: Já deverá ter sido feita rigorosa - Luvas de cobertura;
inspeção nos condutores, observando se - Mangas isolantes de
existem falhas e emendas, e nas borracha;
amarrações, nas alças pré-formadas, nos - Luva Suedine;
isoladores, pinos, conexões das buchas - Cinturão tipo
do transformador, ferragens das chaves, paraquedista Dielétrico;
cruzetas, postes e na baixa tensão da  Choque elétrico; - Balaclava retardante às
estrutura em que se vai trabalhar e nos  Queda das chamas;
vãos e postes adjacentes, conforme item  Eletricistas. coberturas; - Óculos de proteção em
6.11.7- Procedimentos Gerais Iniciais.  Curto-circuito; policarbonato, anti
 Iniciar instalando as coberturas na baixa  Arco elétrico. embaçante;
tensão e luminária (se a luminária - Calçado de segurança
atrapalhar o andamento normal do bidensidade;
serviço retirá-la); - Vestimenta retardante a
 Instalar cobertura nas buchas do chama (Calça e
transformador e nos condutores das 3 camisa);
(três) fases;  Verificar se as coberturas
 Cobrir poste próximo ao jumper inferior estão cobrindo
da chave fusível lateral. convenientemente as partes
energizadas ou sujeitas à
energização acidental;

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Nota: As chaves fusíveis deverão ser  Instalar as coberturas com
cobertas, mas somente depois de instalar cuidado a fim de evitar que os
o by-pass e retirar o porta-fusível. jumpers toquem na cruzeta e
a queda das coberturas;
 Confirmar o bom estado de
condutores e conexões;
 Verificar bem o estado das
conexões nas chaves
fusíveis e nas buchas do
transformador antes de
instalar as coberturas;
 O eletricista deve-se expor o
menor tempo possível
ficando de frente para a
chave fusível antes de ela
estar coberta ou com by-
pass.
Passo 03:
Instalação do by-pass:
 Verificar se está bem coberta a bucha
do transformador mais próximo da que
vai ser instalada o grampo tipo algema
do by-pass;
 Fixar bem os grampos para
 Iniciar instalando o suporte isolado de
garantir uma boa conexão;
by-pass na fase mais interna da
 Verificar sempre se o
estrutura;
tamanho do by-pass é o
 Em seguida instalar nesse suporte o
adequado para cada fase;
grampo de torção do by-pass com
 Ter cuidado na
cartucho porta-fusível com um elo  Arco elétrico;
movimentação das cestas
fusível adequado a carga do  Curto-circuito;
aéreas, evitando que as
transformador;  Choque
 Eletricistas. mesmas forcem os by-pass;
 Utilizando-se de grampo para bucha de elétrico;
 Cobrir bem a fase mais
transformador, fazer a fixação do by-  Queda de
próxima, quando da
pass no conector da bucha do cobertura
instalação do grampo do by-
transformador;
pass no terminal da bucha do
 Não deixar o by-pass ficar tocando em
transformador;
outro potencial diferente da fase a qual
Verificar o correto
está conectado, caso exista o risco
posicionamento das
deste toque, cobrir o bay-pass. coberturas.

Nota: Após a instalação do grampo do by-


pass no terminal da bucha do
transformador, instalar cobertura nesta
conexão.

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Para não deixar o by-pass tocando
diretamente nenhum outro potencial
diferente daquele no qual está conectado,
deve-se utilizar as coberturas de borracha
e polietileno fixadas com prendedores.
Passo 04:
Fechar by-pass e abrir chave fusível:
 Desconectar o grampo do by-pass que
estava preso no suporte e fixar ele ao
condutor;
 Cobrir grampo do by-pass com
cobertura circular;
 Abrir a chave fusível utilizando vara de
manobra;
 Retirar o porta-fusível;
 Segurar e manusear com
 Cobrir a chave em que foi instalado o
cuidado e firmeza o by-pass;
by-pass;
 Limpar o condutor e fixar
 Repetir os passos 3 e 4, instalar by-pass
bem os grampos do by-pass
e abrir chave fusível, para as duas
para garantir boa conexão;
outras chaves fusíveis.
 Curto-circuito;  Rever o correto
 Eletricistas.
 Arco elétrico. posicionamento das
Nota: Instalar, sempre que possível, o by-
coberturas;
pass no lado oposto ao das chaves
 Instalar elo fusível no porta-
fusíveis, para não dificultar a
fusível do by-pass de acordo
movimentação das cestas aéreas.
com a potência do
transformador.
Chaves fusíveis em cruzeta normal ou
meio-beco:
 Se for substituir uma chave lateral ou a
chave da fase B eliminar também os
jumpers da chave mais próxima.

Chaves fusíveis em cruzeta beco:


Sempre instalar by-pass e eliminar a
jumper de toda a chaves independente da
chave que vai ser substituída.
 Manusear com cuidado e
Passo 05:
firmeza as ferramentas e a
Eliminar jumper e retirar a chave
 Queda de chave fusível, além de fixá-la
fusível:
ferramentas e adequadamente à corda de
 Cobrir os jumpers e contatos da chave
da chave serviço quando for descê-la;
fase mais próxima a que se vai eliminar  Eletricistas.
fusível;  Verificar o estado das
os jumpers;
 Arco elétrico; conexões e dos jumpers das
 Eliminar o jumper superior da chave
 Choque elétrico. chaves e dos para-raios;
fusível da fase lateral e em seguida,
 Rever o correto
desconectando o jumper na bucha do
posicionamento das

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transformador, eliminar o jumper inferior coberturas antes de iniciar a
da chave fusível; retirada dos jumpers.
 Repetir o passo anterior para a outra
chave fusível mais próxima;
 Retirar as chaves fusíveis e descê-las
pela corda de serviço;
 Repetir todos os itens deste passo para
a outra chave fusível.

Nota: Quando a estrutura tiver para-raios,


verificar conexões e cobrir o mesmo antes
de retirar o jumper superior da chave,
tendo o cuidado de não forçar o cabo que
liga o para-raios a fase, por ele ser muito
flexível.
 Içar a chave fusível fixando
de maneira correta e firme na
corda de serviço;
Passo 06:
 Manusear as ferramentas e a
Instalar nova chave fusível:
chave fusível com firmeza e
 Içar a nova chave fusível e instalá-la na
cuidado;
cruzeta, no local da chave que foi
 Rever o correto
retirada;  Queda da chave
posicionamento das
 Fechar os jumpers da chave que foi e ferramentas;
 Eletricistas. coberturas;
substituída, iniciando pelo jumper  Curto-circuito;
 Certificar-se que a chave
inferior e em seguida o jumper superior;  Arco elétrico.
fusível está fechando e com
 Repetir este passo para as outras duas
o elo fusível adequado
chaves fusíveis;
instalado e o eletricista deve
 Instalar os cartuchos e fechar as chaves
se expor o menor tempo
utilizando-se da vara de manobra.
possível ficando de frente
para a chave fusível sem
esta estar com o by-pass.
 Ter cuidado na
Passo 07:
movimentação das cestas
Retirada do by-pass:
aéreas, evitando que elas
 Iniciar instalando o suporte isolado de
forcem os by-pass, rede de
by-pass na fase mais externa, em
 Arco elétrico; BT, ramais de ligação ou
seguida retirar o grampo do by-pass
 Curto-circuito; cabos de comunicação;
com fusível do condutor e fixá-lo bem no
 Eletricistas.  Choque elétrico;  Segurar com firmeza o by-
suporte isolado;
 Queda de pass ao retirá-lo do condutor;
 Desconectar o grampo do by-pass tipo
cobertura.  Fixar o by-pass no suporte
algema da bucha do transformador;
isolado de modo firme;
 Retirar o by-pass do suporte e em
 Cobrir bem a fase mais
seguida retirar o suporte isolado do
próxima, quando da retirada
condutor;
do grampo do by-pass no

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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

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 Repetir este passo para as outras duas terminal da bucha do
fases, na sequência inversa da transformador;
instalação.  Verificar o correto
posicionamento das
coberturas.
Passo 08:
Seguir os procedimentos do item 6.18 - Procedimentos Gerais Finais.

6.17.23 Poda de Árvore com Equipe de Linha Viva

Para a instrução de trabalho de Poda de árvores em Linha Viva, determina-se:

 A ignição de motores poderá ocorrer na caçamba da cesta aérea, desde que a motosserra/motopoda
estejam a baixo da borda do mesmo, conforme ilustrado abaixo.

Figura 65 – Procedimento de poda em Linha Viva

 Durante a Poda de árvores com a utilização de motosserra, não poderá passar a altura da borda da
caçamba da cesta aérea;

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Assunto: Manutenção em Redes Energizadas de Distribuição nas classes de


tensão de 11.4kV a 34.5kV.
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes
Figura 66 – Poda a motosserra em cesto aéreo

 Durante a utilização de motores a combustão (motosserra/motopoda) obrigatoriamente deverá ser


utilizado protetor auditivo. (Vide WKI-HSEQ-HSE-17-0007-INBR - Utilização de Motosserras e
Motopodas).

Figura 67 – Protetor auditivo

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Seguir os procedimentos do item 6.10.6 - Preparativos Iniciais e WKI-HSEQ-HSE-17-0088-EDBR - Poda e
Manejo da Vegetação.
Passo 02:
Instalação de coberturas:
Nota: Já deverá ter sido feita rigorosa
inspeção observando se existem falhas e
emendas nos condutores, as condições
das amarrações, dos isoladores, dos
pinos, ferragens, cruzetas, postes e na  Verificar se as coberturas
baixa tensão, da estrutura a ser trabalhada estão cobrindo
e nos vãos e postes adjacentes, conforme convenientemente as partes
item 6.11.7 Procedimentos Gerais Iniciais. energizadas ou sujeitas à
 Iniciar instalando as coberturas na baixa  Choque elétrico energização acidental;
tensão, luminária (se ela dificultar o e/ou curto-  Instalar as coberturas com
serviço removê-la) e estais se houver;  Eletricistas. circuito; cuidado a fim de evitar a
 Instalar as coberturas para condutor, de  Queda das queda das mesmas;
borracha e lençol no isolador de pino da coberturas.  Caso seja verificado a
fase lateral externa; necessidade instar
 Repetir o mesmo processo acima para pregadores isolantes para
as outras duas fases, lembrando de uma melhor fixação das
reforçar as coberturas nos condutores coberturas.
nas costas quando estiver entre duas
fases;
 Cobrir os condutores da fase A em toda
a extensão a ser podada;
 Cobrir os condutores da fase B em toda
a extensão a ser podada;

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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

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 Cobrir
os condutores da fase C em toda
a extensão a ser podada.

 Em qualquer situação, os
galhos a serem podados
devem sempre ser seguros
 Choque elétrico pelo outro eletricista ou
e/ou curto- amarrados, evitando que
circuito; venham cair sobre a rede.
 Ferimento nas  Manusear cuidadosamente
mãos; as ferramentas cortantes
 Curto circuito  Não deixar os galhos
Passo 03:
e/ou tocarem nos condutores,
 Iniciar retirando todos os galhos podres,
rompimento de observando-se também para
secos ou deteriorados que ofereçam
 Eletricistas. condutor não cortá-los em tamanhos
riscos de queda acidental sobre a rede;
provocado por grandes ou excessivamente
 Cortar os galhos em pequenos
queda de pesados
pedaços, possíveis de serem segurado.
galhos sobe a  Galhos com diâmetros
rede de MT e superiores a cerca de oito
BT; centímetros, de espessura,
 Ataque de devem ser podados em
animais pedaços de tamanho inferior
peçonhento a cerca de 1 metro;
 Segurar e orientar a descida
dos galhos, utilizando corda
se necessário.
 Choque elétrico  É expressamente proibido
Passo 04:
e/ou curto- para a poda de árvores o uso
 Para podas de galhos pequenos aplicar
circuito; de ferramentas, tais como,
apenas um corte de baixo para acima ou
 Ferimento nas machado e machadinha;
dois cortes é suficiente;
mãos;  As motosserras só devem
 Para podas de galhos grandes não é
 Curto circuito ser operadas por
permitido durante a execução do corte,
e/ou profissionais habilitados
lascar nem ferir as estruturas das
rompimento de segundo Anexo V da NR-12
árvores que permanecerão. Caso
condutor do Ministério do Trabalho e
necessário desmanchar o galho
provocado por Emprego, e devidamente
conforme a técnica de quatro cortes;  Eletricistas.
queda de equipados com EPI. (Vide
 Para podas de galhos verticais se o
galhos sobe a WKI-HSEQ-HSE-17-0007-
ramo a ser podado for vertical, serão
rede de MT e INBR - Utilização de
necessários três cortes: os dois
BT; Motosserras e Motopodas;
primeiros do lado do tombamento do
 Ataque de  A partida do motor da
ramo, em forma de cunha, sem atingir a
animais motosserra só poderá ser
linha de eixo do ramo. O 3º corte do lado
peçonhento; acionada no solo com piso
oposto de cima para baixo na direção do
 Interrupção da firme e com todos os
2º e até encontrá-lo.
procriação de componentes da equipe
espécies em afastados da serra;

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Função Serviço: -
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ninhos  O motosserra deve ser içado
existentes na através do conjunto gancho,
árvore onde corda e carretilha, com motor
será realizada a ligado e bloqueado através
poda. da trava de segurança;
 É obrigatório ao podador, em
toda tarefa de poda utilizando
o motosserra, obedecer a
uma distância mínima de 0,5
m da serra em relação a
qualquer parte do seu corpo;
 O motor da motosserra
deverá permanecer
desligado sempre que não
estiver em serviço;
 Para deslocamento da cesta
aérea o motosserra deverá
estar na posição travado;
 Realizar a poda de maneira
que o ninho seja preservado,
ou seja, sem a necessidade
de remoção;
 Utilizar todos os EPI
necessários para a atividade.
(Vide WKI-HSEQ-HSE-17-
0007-INBR - Utilização de
Motosserras e Motopodas).
 Ferimento nas
mãos;  Retirar os galhos podados e
 Ataque de encaminhá-los ao local
animais adequado;
peçonhentos;  Recolher as folhas e
Passo 05:  Queda em pequenos galhos e proceder
mesmo nível, à varredura do local,
 Eletricistas;
 Providenciar o recolhimento dos galhos; atropelamento deixando-o da mesma forma
 Ajudante.
 A poda deverá estar autorizada e/ou ferimentos em que foi encontrado;
conforme leis ambientais. provocados  Utilizar todos os EPI
pelos galhos necessários para a atividade.
retirados da (Vide WKI-HSEQ-HSE-17-
árvore e que se 0007-INBR - Utilização de
encontram no Motosserras e Motopodas).
solo.
Passo 06:
Seguir os procedimentos do item 6.18 – Procedimentos Gerais Finais.

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Função Serviço: -
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6.18 Procedimentos Gerais Finais

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 Inspecionar os condutores ao
longo dos vãos adjacentes,
principalmente nos pontos de
conexão e/ou amarração;
 Usar:
 Usar:
- Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
borracha;
- Luvas de cobertura;

 Rompimento do - Mangas isolantes de

condutor; borracha;
- Luva Suedine;
 Choque elétrico,
Passo 01: - Cinturão tipo
arco elétrico e
Retirar as coberturas de proteção: paraquedista Dielétrico;
queda do cesto
 Após a realização do serviço, a retirada - Balaclava retardante às
aéreo;
das coberturas de proteção deverá ser  Eletricistas. chamas;
 Curto-circuito;
processada dentro do mesmo modo - Óculos de proteção em
 Queda da corda
como foram colocadas e sempre na policarbonato, anti
de serviço;
ordem inversa à da colocação. embaçante;
 Queda das
- Calçado de segurança
coberturas de
bidensidade;
proteção.
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e camisa);
 Retirar cobertura dos jumper
com cuidado evitando toque
dos mesmos com a cruzeta;
 Verificar se o gancho da
corda de serviço está bem
firme;
 Içar as coberturas de
proteção somente pela corda
de serviço.
 Retirar a placa de aviso
“ATENÇÃO NÃO OPERE
Passo 02: ESTE EQUIPAMENTO;
Recolocar o religamento automático  O RA deverá ser colocado
(RA) em serviço:  Eletricistas;  Operação do em serviço
 Após o término do serviço, deverá ser  Encarregado/C equipamento preferencialmente pela
feita vistoria final e em seguida hefe de Turma e indevido; pessoa que o retirou;
recolocar o RA em serviço ou solicitá-lo COD/COS.  Choque elétrico.  Usar:
a quem de direito. - Capacete de segurança;
- Luvas isolantes de
borracha;
- Luvas de cobertura;

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- Mangas isolantes de
borracha;
- Luva Suedine;
- Cinturão tipo
paraquedista Dielétrico;
- Balaclava retardante às
chamas;
- Óculos de proteção em
policarbonato, anti
embaçante;
- Calçado de segurança
bidensidade;
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e
camisa);
 Subir ou descer do veículo
com as mãos livres pelo local
apropriado, sem pular;
 Sempre que possível, fazer o
carregamento com somente
um eletricista na carroçaria,
recebendo os materiais dos
companheiros do solo;
 Solicitar ajuda para carregar;
 Queda do
eletricista do  Usar:
- Capacete de segurança;
veículo;
Passo 03: - Luvas isolantes de
 Distensão
Recolher o material, ferramentas e borracha;
muscular;
equipamentos: - Luvas de cobertura;
 Ferimento nas
 Recolher o material, ferramentas,  Eletricistas. - Mangas isolantes de
mãos ou nos
equipamentos, sucata e demais borracha;
pés;
resíduos gerados se houver, e colocar - Luva Suedine;
 Queda de
no recipeinete apropriado no veículo. - Cinturão tipo
materiais
paraquedista Dielétrico;
ferramentas e
- Balaclava retardante às
equipamentos.
chamas;
- Óculos de proteção em
policarbonato, anti
embaçante;
- Calçado de segurança
bidensidade;
- Vestimenta retardante a
chama (Calça e
camisa);

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Função Apoio: -
Função Serviço: -
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 Segurar e entregar os
materiais, ferramentas e
equipamentos com firmeza;
 Avaliar as condições físicas
das embalagens e suportes;
 Colocar os resíduos gerados
na atividade em sacos de lixo
para material reciclável/não
reciclável, para posterior
descarte na ENEL
DISTRIBUIÇÃO.
Passo 04:
Avaliar o trabalho da equipe:
 Verificar o cumprimento de todo o
planejamento;
 Ouvir os eletricistas sobre a
participação de cada um nos aspectos
 Encarregado/C
de tempo, segurança e qualidade do  Sem risco.  Sem controle de risco.
hefe de Turma.
serviço;
 Verificar se a previsão de materiais foi
satisfatória;
 Anotar os pontos importantes para
aprimoramento dos próximos
planejamentos.

7. ANEXOS

7.1 Fluxograma de execução de atividades programadas em Linha Viva

7.2 Fluxograma de execução de atividades emergenciais em Linha Viva

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7.1 Fluxograma de execução de atividades programadas em Linha Viva

7.2 Fluxograma de execução de atividades emergenciais em Linha Viva

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