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VÁRZEA GRANDE - MT
NOVEMBRO - 2017
PABLO MARTINS SANTANA
VÁRZEA GRANDE - MT
NOVEMBRO - 2017
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
CURSO HABILITAÇÃO TÉCNICA EM ELETROTECNIVA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Aprovado em______/______/______.
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________
Prof.
SENAI VG
_________________________________________________
Prof.
SENAI VG
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
CURSO HABILITAÇÃO TÉCNICA EM ELETROTÉCNICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
VÁRZEA GRANDE - MT
NOVEMBRO - 2017
AGRADECIMENTOS
Jamais poderia chegar aqui onde cheguei sem a graça de Deus e apoio dos amigos e
familiares, mas posso agradecer em especial para umas pessoas que me incentivaram e
acreditam em meu potencial, minha família mãe e irmãos que acreditam em mim e me apoiam
a onde eu estiver, minha esposa Jucinéia que está do meu lado nesta luta e outras mais que
ainda estão por vir.
Instrutor Jaime Costa que tem sido meu mentor por décadas, que já me incentivava
bem antes de chegar aqui, sempre me passando seus ensinamentos e me incentivou a fazer um
trabalho sobre essa área a que admiro muito e que é meu ganha pão. E claro meus colegas de
sala todos eles é claro.
E não posso esquecer nossa queridíssima professora Jenifeer Oliveira que com muita
sabedoria e paciência nos conduziu nesta reta final nos apoiando em todas nossas dificuldades
para chegar ate aqui.
O primeiro trabalho em uma rede energiza se deu na data de 1913 com fermentas
artesanais de madeira tratada. Logo se viu a possibilidade de melhorias nessa ferramenta que
abrangesse uma maior classe de tensão e com isso esse objetivo foi atingido e assim
conseguindo trabalhar com classes cada vez maiores, como a distância ia se elevando com
forme a classe de tensão as ferramentas começava a ficar demasiadamente pesada e
fadigando o eletricista, então uma empresa americana desenvolveu um bastão de fibra de
vidro “EPOXIGLAS ®. RITZGLAS ®.” resistente e ainda mais isolado e assim conseguindo
atingir tensões cada vez mais alta chegando ate a extra alta tensão. Hoje em dia o método de
tralho mais utilizado é ao Contato, com a melhoria tecnológica e materiais mais isolantes e
resistentes assim trazendo o eletricista mais perto do serviço com a maior segurança possível,
mas os métodos Distância e ao Potencial tem seu lugar ao sol. Com as melhorias nos
ferramentais e equipamentos mais modernos vem a necessidade de melhor a acomodação e
armazenamento dos mesmos, os testes elétricos periódicos para garantir a eficiência de cada
ferramenta em sua devida classe de tensão. É claro que com ferramentas mais modernas e
eficientes a qualidade e eficiência do serviço têm que melhorar e assim atingir metas das
empresas visando atingir indicadores e conseguir mais lucro. Embasando em normas
regulamentadoras que ao longo do tempo tem sido o anjo da guarda dos profissionais de linha,
o serviço de Linha Viva muito se comenta que é o serviço do futuro, mas pouco se investe em
crescimento de profissionais e melhorias no métodos de trabalho.
Palavras Chave: Linha Viva, Trabalho em Rede Energizada, Cesto aéreo Isolado, Trabalho
ao Potencial Transmissão, Procedimentos em Rede Energizada
ABSTRACT
The first work in a network energizes happened in the date of 1913 with handmade
fermentations of treated wood. Soon it was possible to improve this tool that covered a higher
class of tension and with that this goal was reached and thus managing to work with
increasing classes, and as the distance was rising as a class of tension the tools began to
getting too heavy and fatiguing the electrician, then an American company developed an
"EPOXIGLAS® fiberglass baton. RITZGLAS ®. "Resistant and even more isolated and thus
achieving higher and higher voltages reaching the extra high voltage. Nowadays, the most
commonly used track method is Contact, with the technological improvement and more
insulation and resistant materials, thus bringing the electrician closer to the service with the
highest possible safety, but Distance and Potential methods have their place in the sun. With
the improvements in the most modern tools and equipment comes the need to better the
accommodation and storage of them, periodic electrical tests to ensure the efficiency of each
tool in its proper class of tension. Of course with more modern and efficient tools the quality
and efficiency of the service have to improve and thus achieve the goals of companies aiming
at achieving indicators and achieve more profit. Based on regulatory standards that over time
has been the guardian angel of line professionals, the Live Line service is very much said that
it is the service of the future, but little is invested in professional growth and improvements in
working methods.
Keywords: Live Line, Energized Networking, Isolated Air Basket, Potential Work
Transmission, Energized Networking Procedures
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 11
2.JUSTIFICATIVA .................................................................................................................. 12
3.OBJETIVO GERAL .............................................................................................................. 12
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 12
5. METODOLOGIA................................................................................................................. 12
6. HISTÓRICO ......................................................................................................................... 13
7. BASTÕES ISOLANTES...................................................................................................... 15
8.METODO DE TRABALHOS ............................................................................................... 16
8.1 Método de Trabalho a Distância ..................................................................................... 17
8.2 Método de Trabalho ao Contato ..................................................................................... 17
8.2.1Cestas Aéreo Isolado ................................................................................................. 18
8.2.2 Equipamentos de Proteção Individual ...................................................................... 18
8.2.3 Ferramentas e equipamentos .................................................................................... 18
8.2.4 Termo Higrômetro.................................................................................................... 18
8.2.5 Composição das Equipes .......................................................................................... 19
8.2.6 Trabalho com uso de Plataforma ou Escada ............................................................ 19
8.3 Método de Trabalho ao Potencial ................................................................................... 20
9. FERRAMENTAS, EPI, EPC, LIMPEZA, ARMAZENAGEM E UTILIZAÇÃO. ............. 21
9.1Conservação da Corda e Estropo de Nylon ................................................................. 21
9.2 Conservação de Coberturas e Lençóis de Borracha .................................................. 21
9.3 Da Lança Isolada e do Protetor de Polietileno (Liner) .............................................. 22
9.4 Acomodações dos Materiais ......................................................................................... 22
10. TESTES E ENSAIOS ELÉTRICOS EM EPI`S E EPC`S ................................................. 22
10.1 Periodicidade de Ensaios ............................................................................................ 23
10.2 Procedimentos Preliminares ...................................................................................... 23
10.3 Ambiente de Ensaio .................................................................................................... 24
10.4 Ensaios de Luvas Isolante .......................................................................................... 24
10.4.1 Identificação da Luva ............................................................................................. 25
10.4.2 Condições do Ensaio .............................................................................................. 25
10.5 Ensaios em Mangas Isolantes .................................................................................... 26
10.6 Ensaios em Liner ....................................................................................................... 27
10.7 Ensaios em Caminhões de Linha Viva ...................................................................... 28
10.7.1 Categorias ............................................................................................................... 28
11. QUALIDADE NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ................................ 28
11.1 ANEEL ...................................................................................................................... 29
11.2 PRODIST .................................................................................................................. 29
11.3 Manutenção e Distribuição........................................................................................ 29
11.4 Obras nas redes de Distribuição ................................................................................ 30
12.CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 31
13.REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 32
INTRODUÇÃO
Dar manutenção em uma rede energizada, é possível? como é feito? desde quando?
Neste trabalho vamos analisar uma frente de trabalho chamada Linha Viva, uma equipe de
manutenção em redes energizadas, podendo executar vários tipos de trabalhos, vamos ver
como tudo começou, uma breve pesquisa aponta um inicio lá nos Estados Unidos com a
utilização de um gancho na ponta de um bastão de madeira tratada, esse bastão e o gancho
foram atualizados e com o tempo ganhando melhorias, foi com uma necessidade de desligar
uma chave com carga de uma maneira segura para o eletricista. Assim esse trabalho foi
melhorando ganhando métodos e sendo atualizado com o tempo, outros tipos de ferramentas
foram criadas em prol de mais necessidades que foram surgindo com o tempo nesta área,
assim ferramentas mais modernas mais leves melhoradas e também ouve a preocupação com
a sua utilização de maneira correta e seu armazenamento, com o tempo foram se adotando
medidas de segurança em cima destas ferramentas como testes elétricos para comprovar sua
eficácia, e com melhorias no material foi constatado um ganhando de amplitude de campo nas
classes das tensões. Com certeza a qualidade do serviço foi sendo cada vez mais cobrada e
sendo atingidas as metas especificadas pelas empresas atingindo resultados almejados e
obtendo lucro, assim as empresas investindo cada vez mais em melhores ferramentas,
métodos de trabalho e qualificação profissional.
11
2.JUSTIFICATIVA
3.OBJETIVO GERAL
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
5. METODOLOGIA
12
6. HISTÓRICO
A manutenção com linha viva começou com a utilização dos bastões para ligar e
desligar chaves energizadas, operação essas que comprovaram a utilidade dos dispositivos
instalados nas pontas dos bastões, que habilitava o eletricista a executar diversos trabalhos.
Apesar de se considerar a manutenção em linha viva uma técnica moderna, a verdade
é que as primeiras ferramentas datam de 1913 e foram fabricadas nos Estados Unidos, as
primeiras ferramentas eram rudimentares, de fabricação artesanal, utilizando madeira tratada.
Essa evolução dos trabalhos foi realizada nos seguintes níveis de tensão:
É importante lembrar que todos os trabalhos acima ainda eram executados com
bastões fabricados em madeira.
O aumento das tensões exigia ferramentas maiores, que consequentemente eram mais
pesadas. Na época a Tips Tools Company, Taylorville, Illinois - U.S.A. “que fabricava
13
ferramentas para carpintaria” foi comprada pela A. B. Chance Company “empresa de metais e
mineração” a empresa adquirida é instalada em Centralia, Missouri - U.S.A.
O que a A. B. Chance buscava era um maior isolamento de bastões e ligas mais
leves.Ligas não ferrosas utilizadas em aviões, durante a segunda guerra mundial, foram a base
para uma liga especial de alumínio, desenvolvida pela empresa.
Em 1916, um dispositivo conhecido como “gancho elétrico” foi adicionado às
ferramentas já existentes. A colocação deste dispositivo exigia o uso de um bastão apropriado,
o que sugeriu a utilização de outros tipos de bastões em deferentes trabalhos em linha
energizada.
Muitos anos se passaram para desenvolver a idéia de usar bastões para fazer outras
operações, alem de abertura e fechamento de circuitos em carga.Posteriormente, foram
introduzido no mercado, ferramentas um pouco rudimentares e selas de fixação, culminado
com aparecimento de numerosas ferramentas adaptáveis às extremidades dos bastões.
As primeiras ferramentas foram projetadas, inicialmente para trabalhos em linha ate
34,5kV, porém, alguns homens de linha viva mostrava-se temeroso de trabalhar nesta tensão,
razão pela qual diversas concessionárias limitavam a tensão de trabalho a 22kV. À medida
que os eletricistas foram comprovando que as ferramentas os mantinha sempre a uma
distância segura das partes energizadas, o temor de tensão de trabalho foi elevado a 66kV e
mais tarde a 110kV.
Em 1946, foram trocados os isoladores de suspensão em um linha de 287kV em Los
Angeles, Califórnia.
Em 1954, novas ferramentas de madeira recobertas com Maplac foram empregadas
com êxito na manutenção de linha de 330kV.
Com o aparecimento de níveis de tensão mais elevados os bastões de ferramentas se tornaram
demasiadamente pesados e difíceis de operar.
Tais ferramentas e a técnica de manuseio foram introduzidas no Brasil pela A.B.
CHANCE CO. Atualmente boas partes destes equipamentos estão sendo fabricados em nosso
pais pela RITZ CHANCE COMERCIO E INDÚSTRIA S.A.
A primeira turma formada para trabalhar em linha viva no Brasil iniciou suas
atividades em 1965 e, desde então, tem sido desenvolvido pelas empresas de Energia Elétrica
este tipo de serviço.
7. BASTÕES ISOLANTES
Vale ressaltar Que a Norma Regulamentadora 10, aconselha que sejam feitos testes
periódicos da isolação do bastão, principalmente quando for submetido a estresse mecânico e
elétrico.
8.METODO DE TRABALHOS
16
8.1 Método de Trabalho a Distância
Esse método é o inicio de tudo e é utilizado até hoje nas linhas de transmissões em
todas as classes de tensão, mas esse método pode ser utilizado em rede de distribuição e em
subestações nas classes de tensão de 13,8kV até 34,5kV,O método à distância consiste em se
trabalhar com o auxílio de bastões isolados de elevação e fixação e bastões manuais isolados
com ferramentas de encaixe universal, instaladas em suas extremidades, e outro meios de
apoio para o trabalhador tipo Plataforma, Escada ou um caminhão com equipamento de cesto
aéreo podendo ser isolado ou não.
Nesse método o eletricista deve observar rigorosamente a distância mínima de
segurança fase-terra e fase-fase com forma a tabela:
As distâncias de segurança
recomendadas nessa tabela,
estão de acordo com a
publicação da OSHA –
Occupational Safetyand Health
Adminstration (Administração
Ocupacional de Segurança &
Saúde) dos EUA em 31/01/1994
19
8.3 Método de Trabalho ao Potencial
Para se proteger contra os efeitos do campo elétrico, o eletricista usa uma vestimenta
condutiva confeccionada com tecido a base de aramida e filamentos de aço inox, que veste o
seu corpo, deixando apenas parte da face descoberta.
Quando próximo do condutor energizado, o eletricista conecta esta vestimenta ao
condutor, e então estará no mesmo potencial da rede. Para sua proteção isolante e locomoção
do potencial de terra para o potencial da rede energizada. Tal qual no Método de Trabalho a
20
Distância, o método de Trabalho ao Potencial exige que sejam respeitadas rigorosamente as
distâncias de segurança de fase-terra e fase-fase, principalmente nas intervenções em
subestações onde estas distâncias são reduzidas.
Lavar com sabão neutro, deixando de molho por, no mínimo, 1 hora; Enxaguar bem
retirando todo resíduo de sabão e secar em local livre de impurezas e nunca exposto ao sol;
Evitar o contato direto com o solo, colocando-as sobre um encerado limpo e seco; Não lavar
utilizando máquinas de lavar e secadoras; Realizar inspeção visual diariamente nas cordas.
Afinamentos e caroços internos, ao longo de sua seção, são indícios de danos na alma das
cordas.
Verificar visualmente o estado das coberturas e dos lençóis de borracha antes do uso.
Os lençóis e coberturas com furos e/ou fissuras devem ser retiradas de serviço.
21
9.3 Da Lança Isolada e do Protetor de Polietileno (Liner)
Todos os materiais e ferramentais deverem ser armazenados em local seco e arejados tanto
no almoxarifado quando nos compartimentos do veiculo caminhão ou engate de transporte
Adequações das instalações elétricas conforme normas NBR 5410, NBR 14039 e NR-
10. Obrigatoriedade NR10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade): Deve-se
realizar e apresentar os relatórios dos resultados dos ensaios e testes de isolação elétrica em
equipamentos de proteção individual e coletiva, dotados de material isolante, de uso dos
trabalhadores.
Conforme portaria 598/04, NR10- Item 10.2.4 alínea "e", Os estabelecimentos com
carga instalada superior a 75kW devem possuir os resultados dos testes de isolação elétrica
realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;
- Item 10.4.3.1, Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico
devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo
com as regulamentações existentes ou recomendações do fabricante;
- item 10.7.8, Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com
materiais isolantes , destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes
elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante,
os procedimentos da empresa e na ausência desses anualmente.
22
Testes elétricos: são realizados dentro dos padrões do sistema da qualidade conforme a
NBR - ISO/IEC 17025 – Norma de Competência para Laboratório de Ensaio e Calibração.
Todos os instrumentos utilizados para a realização dos testes são calibrados e rastreáveis RBC
(Rede Brasileira de Calibração).
Periodicidade: É adotada a periodicidade obedecendo-se as especificações do
fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses anualmente.
Rastreabilidade: Todos os equipamentos/materiais que passam pelos ensaios recebem
uma etiqueta para rastreabilidade, a rastreabilidade se faz através da etiqueta fixada no
equipamento/material que é vinculada ao número do relatório, estes ensaios referem-se apenas
aos itens constantes dos relatórios.
Antes que o ensaio seja executado devem ser observados alguns cuidados quanto a
preparação do material a ser ensaiado, assim como o equipamento de ensaio. O ensaio
objetiva caracterizar a condição dielétrica do material considerando, quando possível, a
comparação com valores obtidos em ensaios anteriores, o que significa que a amostra não
deve representar contaminações diferenciais que possam falsear a análise. Portanto, a limpeza
é imprescindível em todas as amostras a serem ensaiadas de forma integral visando a mesma
situação do material. A limpeza pode ser um agente contaminante se não for feita de forma
correta. Consequentemente, luvas, mangas, lençóis, coberturas e superfícies isoladas dos
cabos devem ser limpos integralmente com água e sabão neutro com auxílio de esponja de
nylon. Não devem ser utilizadas escovas com pelos duros, esponjas de aço ou lixas, pois
podem danificar o material. Os solventes químicos não devem ser usados na limpeza de
materiais do tipo plástico ou borracha. Para a limpeza de materiais de fibra de vidro podem
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ser utilizados benzina, acetona ou Álcool isopropilico. Finalmente, a amostra só estará pronta
para o teste após limpa adequadamente (e seca se for o caso).
O ambiente de ensaio deve ser conservado sempre limpo e seco, livre de contaminação
atmosférica, como por exemplo: partículas em suspensão, poeira, etc.
A rigor, é recomendável que o ensaio seja executado sempre com a umidade relativa
doar inferior a 70% e a temperatura ambiente de 20º a 25º para que se possa comparar o
dielétrico sob teste, as condições ideais, com o resultado do teste anterior. Portanto, é de se
esperar variações nos resultados dos ensaios em razão de ambientes diferentes (incluindo a
altitude do local).
O material abaixo descrito se baseia nas normas ASTM D 120 – 95. Standart
Specification Rubber Insulantig Gloves, NBR 122 Luvas de segurança e NBR 10622 Luvas
isolantes de borracha.
24
10.4.1 Identificação da Luva
Toda luva isolante de borracha deve ter marcações de forma clara e permanente no
dorso do punho, com as indicações características exigidas por norma (NBR 10622/99),entre
as quais a classe aliada a cor do rótulo o que permite a sua identificação quanto ao valor da
tensão de ensaio na Tabela 2.
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Figura 7 - Ensaio de luva isolante
Fonte: Catalogo Copel Distribuição
O material abaixo descrito se baseia nas norma ASTM D 1051 – 95, Standart
Specification Rubber Insulantig Sleeves e NBR 10623 Mangas isolantes de borracha. As
mangas isolantes são confeccionadas em borracha natural podendo ou não ser halogenadas. O
processo de halogenação faz com que a manga se torne mais agradável ao tato. Podem ser
divididas em cinco classes de isolamento e em dois tipos. Com relação ao tipo, se dividem
em:
Tipo I – Não resistente ao ozônio
Tipo II – Resistente ao ozônio
As mangas isolantes podem ser fabricadas com estilos A e B como mostra a figura 54
Figura 8 - Estilos de mangas isolantes. À esquerda a manga isolante do estilo A que é apresentada em
forma reta. À direita a manga isolante do estilo B que é apresentada na forma curvada.
Fonte: Catalogo Copel Distribuição
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Tabela 3 - Tensão de ensaio das mangas isolantes em função da classe de isolamento.
As mangas isolantes devem ser ensaiadas a cada doze meses, ou quando se achar
necessário em função de suspeita do isolamento oferecido pela ferramenta. Deve-se salientar
que a manga isolante é uma forma de barreira usada pelo eletricista e o protege do eventual
contato com as partes elétricas energizadas, não sendo portanto classificada como ferramenta
de contato mais sim como ferramenta de toque.
O ensaio em liner de caminhão de linha viva deve ser realizado por meio de teste de
tensão AC aplicada de 40 kV e respectiva medida de corrente de fuga que não poderá ser
superior a 400 µA. O ensaio deve ser realizado com o liner imerso em um tanque com água
em sua parte externa e interna, sendo o eletrodo de terra a parte interna e o eletrodo de
potencial a parte externa, como mostra a figura 8.
Figura 9: Diagrama de montagem e circuito para ensaio de tensão aplicada e medida de corrente elétrica
de fuga do liner do caminhão de linha viva.
Fonte: Catalogo Copel Distribuição
27
10.7 Ensaios em Caminhões de Linha Viva
A norma ABNT NBR 14631/00 define Cesta Aérea Isolada como sendo um
equipamento veicular dotado de braço móvel, seja extensível, articulado, ou ambos, projetado
e usado para posicionar pessoal, com componentes dielétricos, projetado e ensaiado para
possuir taxa de isolamento elétrico específico.
Os principais componentes de uma Cesta Aérea Isolada são:
Chassis (caminhão);
Torre (estrutura fixada ao veículo e na qual é instalado o braço móvel);
Braço móvel (componente da cesta que sustenta e movimenta a caçamba);
Haste isolante (parte isolada do braço móvel);
Sistema de Isolamento do Chassi;
Sistema de Eletrodos Inferior;
Caçamba;
Cuba isolante “liner” (componente da caçamba destinado a aumentar sua isolação
elétrica).
10.7.1 Categorias
11.1 ANEEL
A ANEEL que desempenha diversas atividades para garantir que o setor elétrico se
desenvolva com equilíbrio e em benefício da sociedade. Ela e responsável pela regulação de
energia elétrica, a ANEEL cria as regras para a geração, transmissão, distribuição e a
comercialização de energia no País. E ela também fiscaliza, leiloa; por delegação do Governo
Federal, Define direitos; os direitos e deveres do consumidor e das empresas do setor, define
tarifas e estimula a inovação com programas de Pesquisa e Desenvolvimento e de Eficiência
Energética.
11.2 PRODIST
O grande foco de uma equipe de linha viva em uma rede deve estar na manutenção
preventiva e preditiva, visando explorar o Maximo a capacidade de efetuar a manutenção sem
a necessidade de desligamento da linha para não agravar ainda mais o DEC e FEC.
Na distribuição a equipe de linha viva tem papel fundamental para que seja alcançados os
indicadores almejas pela concessionária de energia elétrica, mas isso só pode acontecer com a
gestão certa ciente das capacidade da equipe, é de suma importância os gestores saber as
condições reais de trabalho de uma equipe em campo as suas dificuldades em geral, a falta de
ferramentas adequadas e melhoradas afeta diretamente a produção de uma equipe mesmo que
seja com profissionais bem experiente na área, investimento em tecnologia e ferramentas
modernas é um passo fundamental para que possa alcançar a qualidade no fornecimento de
energia e assim alcançar as metas estimadas. Muitos gestores não entendem isso e ficam a
quem sem se quer saber qual a realidade enfrentada pelas equipes em campo.
29
11.4 Obras nas redes de Distribuição
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12.CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho teve como principal característica comentar um pouco sobre essa frente
de trabalho essencial pra o crescimento de uma sociedade, embora tenha ficado um pouco
extenso há ainda inúmeras coisas que gostaria de comentar sobre esse tipo e serviço. Mas
agradeço a oportunidade de comentar alguns aspectos que achei mais relevantes nesta área,
quem sabe com este trabalho passamos trazer um pouco mais de luz nessa profissão que
admiro tanto e venho executando já há 10 anos, com este trabalho podemos ver um pouco da
historia muito gloriosa de muitos colegas que deram a vida neste serviço, por falta de
conhecimento e treinamento, que imagino eu, deveria ser muito raro nos primórdios do
trabalho com rede energizada, os métodos de trabalho vem sendo aprimorados com o tempo,
mas ainda não condiz muito com a nossa realidade, pois cada local tem sua cultura, clima e
diversas barreiras que ainda precisam ser superadas como a falta de formação profissional.
Falta de ferramentas adequadas para a função, falta de zelo por parte dos trabalhadores
e higiene com os ferramentais, ou melhor, falta de profissionalismo, conhecimento e
comprometimento com essa área, principalmente na questão dos gestores que maioria das
vezes nem sequer tem uma formação técnica na área o que é fundamental, o ideal seria que
todo eletricista fosse técnico formado assim tendo total conhecimento sobre o perigo de se
trabalhar em uma rede energizada.
31
13.REFERÊNCIAS
32