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Curso
Técnico
em
ELETROTÉCNICA
Redes de distribuição
aérea de energia elétrica
e
Subestações
Orientações ao professor
Unidade 1
Nesta unidade, o professor deve salientar a importância da distribuição no
sistema elétrico de potência como sendo o último elo de ligação entre o
consumidor e o sistema elétrico. Se ela não for bem dimensionada irá colocar em
check todo o sistema elétrico de potência formada também pela geração e a
transmissão.
Essa unidade está dividida em 10 capítulos, onde se procurou dar um
conhecimento geral sobre a rede de distribuição aérea desde os equipamentos até
o dimensionamento dos circuitos, também foi visto o cálculo dos esforços
mecânicos das estruturas nos postes.
Importante é mostrar aos alunos como é a rede de distribuição aérea na
localidade onde está sendo realizado o curso técnico, levando-os a conhecer a
concessionária de energia local e procurando adquirir as normas adotadas por
essa empresa. Geralmente as normas estão no site da concessionária.
de carga do circuito, evitando-se com isso a queda de tensão abaixo dos valores
determinados pela ANEEL. Também frisar da importância da colocação do
aterramento na rede secundária para a segurança do sistema e dos consumidores
a ele ligados. Ao término desse capítulo o professor deverá cobrar dos alunos o
conhecimento de todos os tipos de estruturas secundárias e a sua aplicação.
distribuição.
Exemplo de colocação das cargas nos consumidores:
Unidade 2
6
No capítulo 1 desta unidade, ressaltar a importância da subestação na
variação e regulação dos níveis de tensões da energia elétrica. Enfatizar que ela
tem como funções a transformação dos níveis de tensão e a sua regulação, além
do chaveamento de vários circuitos com a finalidade de manter o suprimento da
energia elétrica. Deixar bem entendido o que venha ser diagramas e o que
representa numa subestação elétrica, além de mostrar os tipos usados.
Apresentação
8
As diversas áreas do conhecimento humano, principalmente as direcionadas à
tecnologia, exigem uma prova documental que permita a visualização dos resultados
de suas pesquisas, inventos, descobertas, projetos, etc. Em Eletrotécnica não se faz de
forma diferente. Um projeto da área elétrica subentende, além de outros meios, a
interpretação de uma forma clara para que possa ser executado a qualquer tempo não
deixando margem de dúvida.
O Autor
SUMÁRIO
Unidade 1
Capítulo 3 : Posteamento
Aplicação dos postes em função da altura mínima
Engastamento
Posição do poste na rua ou a venida
Distância entre vãos
Cruzamento aéreo
Locação dos postes
Numeração dos postes no projeto
Unidade 2
Referências bibliográficas
Unidade 1
As tensões nominais são de 13,8 kV e 34,5 kV, podendo ser fixada a tensão
de fornecimento primário no ponto de entrega de energia a determinado
consumidor entre +5% e -7,5%, com relação à tensão normal de operação do
13
sistema, desde que atenda a portaria nº 04/89 do Departamento Nacional de
Águas e Energia Elétrica – DNAEE (hoje ANEEL), que determina em regime de
contingência (período de duração inferior a 5 dias) limites precários de +5% e -
10%.
Aplicando o Conhecimento
Radial simples
Tronco de alimentador
Ramal de alimentador:
Oficina Teórica
Aplicando o Conhecimento
Alerta:
O valor do elo fusível depende do cálculo de coordenação de todos os elos do
circuito feito pela concessionária.
Ligação subterrânea
transformador
será necessáriaestiver localizada
a instalação de do
um outro
poste lado da ruaà contrário
em frente à rede
sua entrada primária,
subterrânea,
para a travessia aérea da rua e, posteriormente, a ligação das muflas
subterrâneas.
Alerta:
Por motivo de segurança não poderá ser feita na rua a travessia subterrânea com
cabos de alta tensão.
22
Estrutura N1.
Estrutura N3
23
É utilizada quando a rede primária termina no poste.
Estrutura N4
É utilizada quando ocorre mudança de bitola da rede primária ou quando
está em ângulo até 30º.
Estrutura N4.
Estrutura DN3
Estrutura DN3.
Estrutura DN3CF
É utilizada na derivação da Rede Primária no poste com chave de
operação.
25
Estrutura DN3CF.
Estrutura N4CF
É utilizada, em abertura da rede primária com chave de operação.
26
Estrutura N4CF.
Estrutura N1TTPRCF:
Estrutura N1TTPRCF.
Oficina Teórica
A estrutura N3.
A estrutura DN3.
29
Aplicando o Conhecimento
Aplicando o Conhecimento
32
Alerta:
Posteriormente, quandode
uma queda de máxima se5%.
estudar o cálculo de queda de tensão será adotada
33
Posição tangente.
Posição em fim de linha (ancoragem).
Estrutura S1:
É utilizada quando a rede secundária passa em tangente pelo poste.
Estrutura S1.
37
Estrutura S3:
É utilizada no final da rede secundária.
Estrutura S4:
É utilizada em fim de rede secundária dupla, podendo ser interligada ou não.
Interligada: Quando as duas redes secundárias são do mesmo circuito do
transformador.
Estrutura S1- 3:
38
É utilizada em redes secundárias de mesmo circuito, sendo que uma passa em
tangente, e a outra deriva 90º.
Estrutura ST1:
É utilizada em poste com transformador.
Oficina Teórica:
d) Na montagem do transformador:
Capítulo 3 :
Posteamento
Posteamento é um conjunto de postes que sustentam os equipamentos e
cabos de uma Rede de Distribuição Aérea de energia elétrica. São usados postes
de concreto armado do tipo circular e seção duplo T, porém em algumas
concessionárias é utilizado o poste circular de madeira. Atualmente, o poste mais
utilizado entre as concessionárias é o de seção duplo T por ser o mais econômico.
43
Aplicando o Conhecimento
Posição normal:
A posição normal é a mais utilizada, tendo a sua face lisa paralela ao eixo da
rede.
Posição normal.
Posição topo:
Posição de topo.
47
Engastamento
É a região do poste encoberta pelo solo (dentro do solo). A implantação do
poste no solo deverá assegurar que o mesmo não sofra inclinação em qualquer
época, independente da flexão que atua no mesmo devido ao tracionamento do
cabo. Assim, a ABNT definiu através da taxa de trabalho do solo que o poste
deverá ser engastado (enterrado) num comprimento "C":
C= (L/l0) + 0,6 m
Engastamento de um poste.
Oficina Prática
Posteamento duplo (dos dois lados da rua): usado em avenidas com largura
superior a 30 metros.
Cruzamento aéreo
Os dois postes mais próximos do cruzamento aéreo devem estar a uma
distância de, no mínimo, 2 metros a 7 metros da esquina, a partir da linha de
propriedade (alinhamento frontal do terreno). Geralmente, são adotados 5 metros
para ambos os postes (distância adotada pela maioria das concessionárias do
Brasil). Esta distância deve ser observada para que do poste ao cruzamento aéreo
a distância não seja superior à terça parte deste vão (devido à ação do vento).
Para um vão de 40m, a distância do centro do poste ao cruzamento aéreo não
deve ser superior a 13,0 metros.
a rede destas
estrutura marquises
tipo beco ou sacadas,
para rede primária.utilize
Outraafastadores parapara
possibilidade redeafastar
secundária
a redee
primária, além de evitar os desligamentos oriundos de curtos-circuitos provocados
pelos galhos de árvores e fios de raias (pipas) é a utilização da rede compacta.
Evite a implantação de redes em jardins ou praças públicas, ou que a rede
coincida com a arborização. No caso de ruas arborizadas coloque o posteamento
do lado contrário às árvores, e onde elas estiverem nos dois lados utilize a rede
51
primária compacta, evitando com isso um corte maior dos galhos, sendo que a
rede secundária deve ser isolada. Evite, também, interferência com o alinhamento
de galerias de águas pluviais, redes de esgoto e redes aéreas ou subterrâneas
das concessionárias de telecomunicações.
Observe abaixo as três situações:
Oficina Teorica
Paralelo
Transformador
A energia elétrica produzida nas usinas hidrelétricas é levada, mediante
condutores de eletricidade, aos lugares mais adequados para o seu
aproveitamento. Ela iluminará cidades, movimentará máquinas e motores,
proporcionando muitas comodidades. Para o transporte da energia até os
pontos de utilização, não bastam fios e postes. Toda a rede de distribuição
depende estreitamente dos transformadores, que elevam a tensão, ora a
rebaixam. Nesse sobe e desce, eles resolvem não só um problema econômico,
reduzindo os custos da transmissão a distância de energia, como melhoram a
eficiência do processo.
Antes de mais nada os geradores que produzem energia precisam
alimentar a rede de transmissão e distribuição com um valor de tensão
adequado, tendo em vista seu melhor rendimento. Esse valor depende das
características do próprio gerador, enquanto a tensão que alimenta os
aparelhos consumidores, por razões de construção e sobretudo de segurança,
tem valor baixo, nos limites de algumas centenas de volts (em geral, 110 ou
220). Isso significa que a corrente, e principalmente a tensão fornecida, variam
de acordo com as exigências.
57
Nas linhas de transmissão a perda de potência por liberação de calor é
proporcional à resistência dos condutores e ao quadrado da intensidade da
corrente que os percorre (P = R.i 2). Para diminuir a resistência dos condutores
seria necessário usar fios mais grossos, o que os tornaria mais pesados e o
transporte absurdamente caro. A solução é o uso do transformador que
aumenta a tensão, nas saídas das linhas da usina, até atingir um valor
suficientemente alto para que o valor da corrente desça a níveis razoáveis (P =
U.i). Assim, a potência transportada não se altera e a perda de energia por
aquecimento nos cabos de transmissão estará dentro dos limites aceitáveis.
Graças às técnicas
apresentam com quepermitindo
grande eficiência, são fabricados,
transferirosaotransformadores
secundário cercamodernos
de 98%
da energia aplicada no primário.
Aplicando o Conhecimento
Trifásicos (kVA)
15
30
45
75
112,5
150
225
Pára-raios
62
Pára-raio de 15 kV.
Oficina Teórica:
Existem os transformadores de 15, 30, 45, 75, 112,5 e 150 kVA, sendo que
os transformadores de 30, 45 e 75 kVA são utilizados para reforços e ampliações
de redes da
reformas secundárias. Os de 112,5
rede secundária, kVA
e os de 150são
kVAutilizados apenas
são usados parapara melhoria
edifícios ou
de uso
coletivo. E os de 15 kVA e 30 kVA são utilizados para consumidores isolados da
rede rural.
Paralelo
Pára-raios
O raio é uma descarga elétrica visível, que ocorre em áreas da atmosfera
altamente carregadas de eletricidade, associando-se em regra à nuvem de
tempestade - o cúmulo-nimbo. Este se compõe de nuvens menores ou células,
capazes de carregar o cúmulo-nimbo com até 50 milhões de volts acima do
potencial da terra. Ocorre um relâmpago ou raio quando a diferença de potencial
entre a nuvem e a superfície da Terra ou entre duas nuvens é suficiente para
ionizar
correnteo elétrica
ar; os átomos do ar perdem alguns de seus elétrons e tem início uma
(descarga).
64
Mais de 90% dos raios que atingem a Terra transportam carga negativa,
ramificando-se e alcançando o solo em milésimos de segundo. Quando um dos
ramos chega a uns cem metros da superfície, ocorre a descarga em sentido
contrário (da Terra para a nuvem). Disso resulta o choque de retorno, com um
pulso de corrente muito elevada. A carga negativa dispersa-se pelo solo.
http://br.geocities.com/saladefisica
Aplicando o Conhecimento
Estai de âncora
Oficina Teórica:
É um
kgf / 5m. estai
Esse queéutiliza
poste como
instalado a 8contraposte um poste
metros do poste a serduplo T do tipo B / 600
estaiado.
69
Foto 022
Aplicando o Conhecimento
Unidades de iluminação
As principais unidades utilizadas em iluminação são: fluxo luminoso,
intensidade luminosa, iluminância e luminância.
Fluxo Luminoso é a quantidade de energia radiante, visível, que atravessa
determinada superfície na unidade de tempo. A unidade é o "lúmen" e o
símbolo "lm".
Intensidade Luminosa é o fluxo luminoso emitido por unidade do ângulo sólido
numa determinada direção. A unidade é "candela" e o símbolo "cd".
Iluminância é o fluxo luminoso incidente por unidade de área. A unidade é o "lux"
e o símbolo "lx".
71
Alerta: A distância
metros (para facilitarmáxima entre duas
a instalação caixas dos
ou retirada subterrâneas deve ser
cabos). Acima de 30
de 30 m,
começa a dificultar a passagem do guia e depois dos cabos.
Paralelo
Lâmpadas fluorescente
Em se
elétricas condições normais,
estiverem o ar e os muito
sob pressões gases dificilmente
altas (como,conduzem correntesa
por exemplo,
atmosférica). Gases e vapores rarefeitos, contudo, permitem a passagem de
eletricidade com relativa facilidade, produzindo efeitos luminosos que encontram
grande número de aplicações práticas.
http://br.geocities.com/saladefisica
Aplicando o Conhecimento
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Oficina Teórica
São representados junto aos postes, com a luminária e o relé para o lado da
pista de rolamento, e perpendicular ao eixo da rua.
Aplicando o Conhecimento
A redução das podas das árvores proporciona melhor estética visual das
vias arborizadas, além de evitar que uma poda realizada incorretamente, tire a
resistência das mesmas.
A rede compacta com cabos cobertos proporciona uma significativa
redução dos custos de manutenção e interrupção das redes de distribuição das
concessionárias de energia no Brasil. No Paraná, a concessionária de energia
elétrica Copel fez uma análise comparativa referente ao período de janeiro a
dezembro de 1993, pesquisando os custos de manutenção relativos a dois
alimentadores localizados na região central da cidade de Maringá, um operando
com cabos nus e outro com cabos cobertos. Os dois alimentadores possuíam
características semelhantes quanto
densidade de arborização. à carga,
Os valores número indicaram
levantados de consumidores, extensão e
que o alimentador
com cabos cobertos teve custo total de manutenção de 56% do correspondente ao
alimentador com cabos nus (considerando-se apenas as manutenções corretiva e
preventiva na alta tensão, e o serviço de poda de árvores), o que representa uma
redução de custo da ordem de 44%. Mais significante ainda foi a redução no custo
de interrupção de fornecimento de energia, proporcionada pela rede compacta
81
com cabos cobertos. A mencionada pesquisa dos dois alimentadores de Maringá
apurou a quantidade de energia interrompida em ambos durante o ano de 1993,
com base nas respectivas demandas médias, DEC (Duração Equivalente por
Consumidor) médios e fatores de carga. O resultado apontou uma redução de
83%, isto é, nos alimentadores com cabos cobertos a expectativa de energia
interrompida é de apenas 17% da correspondente aos alimentadores com cabos
nus. Isso significa uma redução drástica tanto na perda de faturamento da
concessionária de energia quanto nos danos de diversas naturezas impostos aos
consumidores devido à interrupção no fornecimento de energia;
A construção de alimentadores compactos com cabos cobertos e a
transformação de alimentadores convencionais com cabos nus existentes em
compactos, em regiões arborizadas e com densidade de carga média ou alta,
tornam-se bastante atraentes num horizonte entre oito e dez anos, já que é
possível usar o mesmo posteamento, os mesmos acessórios de cabos e as
mesmas técnicas de construção, operação e manutenção utilizadas nas redes
convencionais com cabos nus.
Espaçador Losangular
Interatividade
Pesquise no site da Companhia Paranaense de Energia – Copel:
www.copel.com, entre no “Para a sua empresa” → Normas técnicas →
Montagem de redes de distribuição → RDC – Montagem de rede compacta.
Pesquise
montagemtambém no site de outras concessionárias e veja outros padrões de
de rede compacta.
87
faixa deAsconsumo
demandas dos consumidores
mensal de cada tipo deresidenciais
consumidorserão tomadas
(ver tabelas 1 eem
2).função da
Tabela 1
Tabela 2
Demanda noturna de consumidores
Número de consumidores residenciais por faixa de consumo
residenciais no circuito
P M G GA
01 a 05 0,35 0,70 1,38 4,62
06 a 10 0,33 0,62 1,28 4,04
11 a 15 0,31 0,54 1,17 3,47
16 a 20 0,29 0,49 1,07 2,90
21 a 25 0,28 0,45 0,97 2,50
26 a 30 0,27 0,42 0,87 2,13
31 a 40 0,26 0,39 0,78 1,75
Acima de 40 0,25 0,36 0,71 1,39
Paraa esta
50% para tabelaresidencial
demanda considerardiurna.
100% Para
para aa demanda
demanda noturna
residencial noturna ea
acrescentar
demanda da iluminação pública contida na tabela 3.
88
Tabela 3
Demanda (kVA)
1) Tipo da lâmpada
VMC – 80 (vapor de mercúrio corrigida de 80 W) 0,10
VMC – 125 (vapor de mercúrio corrigida de 125 W) 0,15
VMC – 250 (vapor de mercúrio corrigida de 250 W) 0,29
VMC – 400 (vapor de mercúrio corrigida de 400 W) 0,46
VSO – 70 (vapor de sódio ovóide de 70 W) 0,10
VSO – 150 (vapor de sódio ovóide de 150 W) 0,19
VSO – 250 (vapor de sódio ovóide de 250 W) 0,31
VSA – 400 (vapor de sódio tubular de 400 W) 0,48
Oficina Prática
1. Num
total circuito
através dossecundário, determinar
valores abaixo o valor da sua demanda noturna, diurna e
fornecidos:
- 14 consumidores tipo M;
- 9 consumidores tipo P;
- 8 consumidores tipo G;
- 2 consumidores tipo GA;
- 19 luminárias de vapor de mercúrio de 125 W.
Alerta para o professor: Lembrar aos alunos que é através da demanda total
calculada que determinamos a potência nominal do transformador. Para
esse caso o transformador escolhido é de 4 5 kVA.
Interatividade
Faça um levantamento físico de um circuito próximo de onde você está
realizando o curso técnico em Eletrotécnica, e após, faça o seu cálculo de queda
de tensão considerando o transformador e os cabos existentes. As cargas dos
consumidores existentes podem ser arbitradas pelo professor.
Aplicando o Conhecimento
3º. Endereçar as cargas dos consumidores nos postes (ver item 12), observando o
limite máximo de ramais de ligação por poste, e a distância máxima permitida do
ramal de ligação do consumidor.
45 kVA
Oficina Prática
1. Resolva junto com o professor, a queda de tensão do circuito secundário
representado abaixo, onde foi considerado como demandas residenciais os
valores:
G=1,38 kVA e M=0,62 kVA (ver tabela 2). Demandas das lâmpadas VMC-125W=
0,15 kVA (ver tabela 3). A queda de tensão máxima considerada é de 5%.
95
Representação do circuito secundário de um transformador com a indicação das
demandas dos consumidores.
Oficina Teórica:
Aplicando o Conhecimento
97
- Face lisa: Na face lisa, o poste suporta um esforço mecânico até 40% maior que
a sua resistência nominal. Ex: O poste B/300 kgf/ l0,5m suporta a 15 cm do topo
na face lisa 420 kgf.
Rn = Resistência Nominal
98
Para iniciar o cálculo de esforços mecânicos nos postes, precisaremos antes
conhecer o que sejam e como atuam numa estrutura instalada no poste. Para
isso, lembrar do que foi mencionado no início desse livro sobre o posteamento e
as estruturas da rede primária e secundária, pois ficará mais fácil a compreensão
sobre a atuação dos cabos na estrutura fixada ao poste.
Duas situações que devemos entender quanto aos esforços mecânicos na
estrutura do poste:
Cabo
Tensionamento (kgf)
(AWG)
2 88
2/0 176
4/0 280
336,4 447
Alerta:
Consultar a concessionária local para bitolas diferentes das que se
encontram nestas tabelas.
Es = 4 x tcs x ds
dp
Et = Ep + Es
poste doPara
ladoabertura de circuito
do esforço maior ecom
que bitolas diferentes,
a resistência dessedeve-se deixara de
poste anule topo o
diferença
dos esforços mecânicos.
101
2 2
cos α = Fx → Fx = R . cos α R= Fx + Fy
R
Oficina Prática:
Composição de forças:
1) Calcular o esforço mecânico dos cabos das redes primária e secundária que
terminam num poste de 10,5m de altura. As redes são trifásicas de bitola 2 AWG
para o primário e 4/0 AWG para o secundário. Determinar o tipo de poste a ser
usado para suportar o esforço total (Et) das redes e em que posição (normal ou
topo) deve ficar em relação a elas.
Ep = 3 x 88 = 264 kgf
Et = Ep + Es = 1165 kgf
Lado A Lado B
Lado A – Lado B = 780 – 490 = 290 kgf (tracionando para o Lado A que é o de
maior bitola)
Lado C
Ep = 3 x 88 = 264 kgf
Foi escolhido o poste B-1,5 / 1000 kgf / 12,0 m, pelos seguintes motivos:
1. Sendo um poste de 12,0 m de altura, da espaço para a colocação do braço de
uma luminária igual ou superior a 250 W, mantendo a distância de 1,0 m da
cabeça da luminária até os cabos da rede primária no sentido do lado C.
2. O poste é de 1000 kgf, pois suporta na sua face lisa 1400 kgf o que será
suficiente para agüentar 1044 kgf no sentido do Lado C, e a sua face cavada
suportando 500 kgf, anularia a diferença de 290 kgf no sentido do Lado A.
c)
Lado A
Ep = 3 x 88 = 264 kgf Ep = 3 x 88 = 264 kgf
Aplicando o Conhecimento
113
Representação da simbologia
Quando a rede de distribuição e os equipamentos forem existentes no local,
a sua simbologia é representada normalmente do jeito que é desenhada. Veja
alguns exemplos:
Simbologia invertida
É adotada quando a quantidade de postes projetados for superior à
quantidade de postes existentes. A regra é representar no projeto tudo o que for
projetado como sendo existente e vice-versa. Se for adotada esta forma de
representação deve-se indicar no desenho, sobre a legenda, SIMBOLOGIA
INVERTIDA.
c) Iluminação
d) Rede primária
e) Rede secundária
f) Interligações
g) Transformadores
São todos trifásicos:
• No poste nº 21 existe um transformador cujo número do circuito é 201358 e sua
potência é de 75kVA. Ele está localizado do lado direito do poste.
• No ponto A tem um transformador particular instalado em cabine, cuja potência
é 150kVA. Esse transformador é ligado em alta tensão subterrânea através de
uma chave de operação instalada no poste nº 13.
h) Chave de operação
Planta.
2. Através do memorial descritivo abaixo, completar a rede de distribuição urbana
na planta fornecida, colocando os tipos de postes e sua posição conforme a sua
numeração. A numeração de poste que não constar a sua posição, considerar
normal.
Memorial descritivo:
121
a) Posteamento: Seção duplo T:
Obs: Os postes no 19, 20, 21, 22 e 23 serão retirados e nos seus lugares serão
projetados os postes no 19A, 20A, 21A, 22A e 23A, respectivamente.
b) Rede primária:
• Na Rua Pr. Adelmo O Struecker a rede inicia no poste nº 15, passa tangente
pelos demais postes e termina no poste nº 12.
• Na Rua Alita Georg a rede inicia no poste nº 19, passa tangente pelos demais
postes e termina no poste nº 23.
c) Rede secundária:
• Na Rua Teolina Georg a rede é toda de bitola nº 2/0 AWG, passa tangente por
todos os postes desta rua e continua após os postes nº 6 e 10.
• Na Rua Pr. Adelmo O Struecker a rede é toda de bitola nº 2/0 AWG, inicia no
poste nº 11, passa tangente pelos demais postes e termina no poste nº 17. No
poste nº 14 a rede passa pelo lado da quadra devido ao transformador.
• Na Rua Alita Georg a rede inicia no poste nº 18, passa tangente pelo poste nº
19 e termina no poste nº 20. Esta rede reinicia no poste nº 21, passa tangente
pelo poste nº 22 e termina no poste nº 23. Estas redes são de bitola nº 2 AWG,
mas serão substituídas por cabos de bitola nº 2/0 AWG.
d) Interligações:
e) Transformadores:
122
f) Aterramentos:
g) Luminárias:
h) Estais: