Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PRE–
PRE–020/2010 R1
Manutenção de Religadores de Subestações
Agosto/2010
1ª revisão
Coordenador:
Eng.º Luiz de Morais Guerra Filho
Energisa Paraíba
Energisa Borborema
Participantes:
Eng.º de Segurança Sávio André Tenório Freire
Energisa Paraíba
Energisa Borborema
Coordenador:
Gioreli de Sousa Filho
Energisa Sergipe
Participantes:
Marcos Aurélio Madureira
Energisa Minas Gerais
DIRETORES CORPORATIVOS
Antonio José M. de Medina / DCGP
Luiz Augusto Mendonça / ACGR
José Marcelo G. Reis / DCSL
DATA DA DIVULGAÇÃO:
DIVULGAÇÃO: 02/10/2006 LOCALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA: Intranet
STATUS
Atualizada
Atualizada Desatualizada Substituída
Substituída Suspensa Cancelada
REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
1. OBJETIVO..................................................................................................................................
OBJETIVO 7
2. APLICAÇÃO...............................................................................................................................
APLICAÇÃO 7
3. CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO.........................................................................................
INSTALAÇÃO 7
7. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES...................................................................................................
OPERAÇÕES 15
9. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 19
Fornecer aos profissionais das equipes de manutenção das subestações das empresas do Gurpo
Energisa, informações e instruções específicas para realização dos serviços de manutenção de
religadores de subestações, bem como orientações quanto aos aspectos de segurança.
2. APLICAÇÃO
3. CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO
Os serviços de manutenção de religador devem ser realizados por uma equipe composta de no
mínimo dois componentes.
Todos os componentes das equipes deverão possuir certificados emitidos por entidade
competente, devendo ainda, passar periodicamente por treinamentos específicos, no intuito de
que seja promovida a avaliação dos procedimentos praticados, verificando-se a necessidade de
atualizações.
Somente técnicos treinados especialmente para trabalhos em manutenção de religadores de
subestações podem executar estes serviços, após serem considerados aptos pelo instrutor. Devem
ainda, atender ao estabelecido no item 10.8 da NR-10.
Materiais Necessários
Item Nome Quantidade
1 Pasta cobreada 1/8 tubo
2 Graxa líquida 1/8 tubo
3 Trapos 1,0 kg
4 Lixa d’água 80, 100 e 120 2 folhas
5 Óleo isolante Variável
6 Papel filtro 160 folhas
7 Fita crepe 1/2 rolo
8 Massa plástica 125 gramas
9 Tintas 1,5 litros
10 Thineer 2002 1,5 litros
11 Solvente Ecológico 1 litro
12 Durepox 1 unidade
13 Detergente líquido 1/5 litro
14 Cola 3M 1/4 tubo
15 Fita veda rosca 1 unidade
16 Pinceis 1 unidade
17 Spray desingripante 1/8 tubo
18 Galvanizador a frio 1/8 unidade
19 Querosene 1/2 litro
20 Sobressalentes recomendados pelos fabricantes 1 jogo
21 Lâmpadas de sinalização 2 unidades
22 Tambor para coleta de óleo 1 unidade
23 Coletor para resíduos classe 1 1 unidade
24 Coletor para resíduos sólidos 1 unidade
25 Caixa de ferramentas 1 conjunto
26 Caixa de chave soquete 1 conjunto
27 Torquímetro 1 unidade
28 Compressor 1 unidade
29 Conjunto de aterramento 2 unidades
PRE – 020/2010 R1 8 /22 Emissão 08/2010
30 Termohigrômetro 1 unidade
31 Paquímetro 1 unidade
32 Filtro Prensa 1 unidade
33 Instrumento para teste de resistência de isolamento DC 1 unidade
34 Instrumento para teste de rigidez dielétrica 1 unidade
35 Instrumento para teste de resistência de contato 1 unidade
36 Multímetro 1 unidade
37 Kit absorvedor de óleo 1 unidade
5.1 Segurança
Segurança Pessoal
O serviço de manutenção de religadores de subestações é uma atividade realizada nos pátios das
subestações e a segurança no trabalho é fundamental em todas as etapas. Por isso, partindo deste
princípio, a equipe deve se esmerar ao máximo com relação à sua segurança bem como dos
equipamentos de trabalho.
A seguir são enumeradas algumas regras básicas de trabalho, a fim de prevenir a equipe contra
possíveis acidentes.
• A manutenção de religadores de subestações não deve ser feita com condições climáticas
adversas;
• Cuidados especiais deverão ser tomados com os equipamentos para que os mesmos estejam
sempre em boas condições de uso. O cuidado dispensado aos equipamentos implicará não
apenas em maior duração dos mesmos, mas, o mais importante, em maior segurança para os
colaboradores que o usam;
Antes de sair para executar qualquer serviço, deve-se testar o equipamento de comunicação
disponível (rádio ou outros) para verificar suas condições de funcionamento. Caso seja constatada
falha ou qualquer limitação no equipamento deverá ser providenciada sua recuperação ou
substituição.
No local do serviço deve ser feita obrigatoriamente uma comunicação com o Centro de Operações
do Sistema - COS para confirmação de início de serviço. Esta comunicação local servirá também
como uma indicação de que é possível estabelecer contatos imediatos no caso de emergência.
Faixa de tensão Nominal da Rr - Raio de delimitação entre zona de Rc - Raio de delimitação entre zona
instalação elétrica em kV risco e controlada em metros controlada e livre em metros
Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com
interposição de superfície de separação física adequada.
ZL Zona livre
A substituição ou reposição de óleo de transformadores deverá ser feita sobre piso impermeável
ou mediante adaptação de proteção plástica no solo.
Caso venha a ocorrer derramamento de óleos e outros líquidos perigosos sobre o solo, apesar das
medidas preventivas adotadas, o responsável pela tarefa deve estar treinado para proceder à
remoção do líquido derramado utilizando-se de material absorvedor. Os kits de material
absorvedor devem estar disponíveis nos principais pontos de possíveis derramamentos: Obras de
construção, Locais de Armazenamento de Líquidos Perigosos, Subestações, Almoxarifados,
Oficinas de Manutenção. O Departamento de Meio Ambiente deverá ser informado
imediatamente sobre o vazamento.
Os resíduos gerados durante os serviços (EX: fios, cabos multiplex, fita isolante, trapos
contaminado com óleo), deverão ser coletados de acordo com as premissas de coleta seletiva e de
Tendo em vista os veículos (caminhões e pickups) utilizados nas atividades de campo, por
exemplo, manutenção de subestações, se faz necessário disponibilizar na carroceria destes, um
recipiente para o acondicionamento temporário dos eventuais resíduos gerados (estopa suja com
óleo, lâmpadas de vapor de mercúrio ou de sódio, etc.) durante as atividades.
Resíduos classe I (perigoso) são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio
ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Ex: filtro prensa, trapo,
bucha contaminada com óleo e etc.
O resíduo não perigoso são os resíduos que não apresentam periculosidade, combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade. Ex. (fios, cabos multiplex, fita isolante).
O resíduo classe I (perigoso) gerados nas atividades de campo deverão ser acondicionados em
recipientes apropriados disponibilizados nos veículos, e imediatamente encaminhados ao seu
respectivo local de armazenamento no Abrigo de Resíduos de cada unidade.
Disponibilizar kit de emergência com material absorvente para conter derramamentos em caso de
acidentes. O kit de emergência, dependendo do fabricante, poderá conter: manta, barreira,
almofadas e recipiente com tampa rosqueável;
Durante o transporte os produtos perigosos deverão estar acompanhados das respectivas Fichas
de Emergência;
No caso de transporte por empresas terceirizadas, deverá ser assegurada sua regularidade
ambiental.
• Executar e registrar a “Análise Preliminar de Riscos” (APR) para discutir os riscos envolvidos
na realização do serviço;
• Instalar os conjuntos de aterramento nos cabos de alta tensão que interligam as buchas do
religador aos terminais das chaves de entrada e saída;
• Deverá ser feita sobre piso impermeável ou mediante adaptação de proteção plástica no
solo.
• Substituir o óleo isolante ou realizar sua filtragem até que o valor do ensaio de rigidez
dielétrica do óleo indique um valor mínimo de 30 kV;
PRE – 020/2010 R1 15 /22 Emissão 08/2010
• Verificar as condições dos contatos (fixo e móvel). Caso os contatos apresentem desgaste
acima do recomendado pelo fabricante substituí-los;
• Limpar todos os componentes internos do religador com pano para limpeza, trapo e
solvente ecológico;
• Realizar os ajustes relativos às distâncias entre os contatos fixos e móveis de acordo com as
recomendações de cada fabricante;
• Verificar o estado de conservação dos cabos, réguas de bornes, TC´s, chaves liga-desliga no
compartimento de controle;
• Verificar estado das borrachas de vedação das dobradiças e tranca do armário de controle;
• Realizar retoques ou a pintura do religador na cor definitiva tomando o cuidado para fazer
o isolamento adequado das partes não pintadas;
• Recolher os resíduos, tais como pedaços de fios, fita isolante e outros e colocá-los em
recipiente próprio disponibilizado no veículo. Em caso do uso da adaptação de proteção
plástica, a proteção deverá ser acondicionada nos recipiente classe I.
• Realizar teste de tensão e corrente nos terminais do religador antes da abertura da chave
baipass;
8. ANÁLISE
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
RISCO – APR
A metodologia para realização da referida análise preliminar dos riscos, deve-se observar os
seguintes passos:
1 – Início
O encarregado, ou líder, da equipe, de posse da APR, deve iniciar o processo, com a convocação dos
outros membros para discutir os riscos presentes na atividade.
2 – Conversa ao pé do poste
O encarregado, ou líder, da equipe, junto com os demais membros, analisam o procedimento a ser
seguido para realização do serviço, ressaltando o passo a passo e os riscos presentes.
3 – Preencher a APR
4 – Bloquear os riscos
Após a identificação dos riscos, eles devem ser eliminados ou neutralizados pela equipe, antes de
iniciar o serviço.
Não impossibilidade da realização desta ação, a equipe deve comunicar ao superior imediato para
que possa viabilizar outra solução mais segura.
5 – Validar a APR
Após o registro dos dados na APR, todos devem assinar o documento e deixá-lo de fácil acesso
para consulta.
6 – Encerrar a APR
9. BIBLIOGRAFIA
PRE 020
020/20
20/2010
/2010 R1 - Manutenção de Religadores de Subestação.
Subestação.
EPIs Necessários: Capacete com jugular, luvas isolantes, luvas de sobreposição, luvas de vaqueta, botas de couro sem parte
metálica com solado bidensidade, óculos de segurança, cinto de segurança do tipo pára-quedista, corda de linha de vida, trava
quedas e talabarte regulável
1 Redistribuir tarefas ( )