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Procedimento de Execução

PRE–
PRE–020/2010 R1
Manutenção de Religadores de Subestações

Agosto/2010

1ª revisão

PRE – 020/2010 R1 1 /22 Emissão 08/2010


COMISSÃO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E DE EXECUÇÃO

Coordenador:
Eng.º Luiz de Morais Guerra Filho
Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Participantes:
Eng.º de Segurança Sávio André Tenório Freire
Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Eng.º Silvino Alves de Gouveia Nóbrega Neto


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Eng.º Ricardo Marques Soares


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Eng.º Marco Aurélio Abreu Moreira


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Técnico Luciano José Silva e Cunha


Energisa Minas Gerais

Técnico José Carlos Alves Resende


Energisa Minas Gerais

Eng.º de Segurança Willemon Madureira Dos Santos


Energisa Sergipe

Eng.º Paulo Henrique da Silveira Fontes


Energisa Sergipe

PRE – 020/2010 R1 2 /22 Emissão 08/2010


EQUIPE DE REDAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

Eng° Marcos Túlio Albuquerque de Aguiar


Energisa Paraíba

Eng° Dinarte Rodrigues de Araújo


Energisa Paraíba

Engº Stênio Teixeira Matias


Energisa Sergipe

EQUIPE DE REVISÃO DO PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

Eng.º de Segurança Sávio André Tenório Freire


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Eng.º Ambiental Ivan Bichara Sobreira Neto


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Téc. Segurança do Trabalho Maria Emília Ferreira Diniz


Energisa Paraíba

PRE – 020/2010 R1 3 /22 Emissão 08/2010


COMITÊ CENTRAL DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

Coordenador:
Gioreli de Sousa Filho
Energisa Sergipe

Participantes:
Marcos Aurélio Madureira
Energisa Minas Gerais

José Ernestino M. de Souza


Álvaro de Freitas Garcez
Energisa Sergipe

Luiz de Morais Guerra Filho


Wilson Couto Oliveira
Marcelo Renato Cerqueira
Ricardo Soares
Energisa Paraíba
Energisa Borborema

DIRETORES CORPORATIVOS
Antonio José M. de Medina / DCGP
Luiz Augusto Mendonça / ACGR
José Marcelo G. Reis / DCSL

PRE – 020/2010 R1 4 /22 Emissão 08/2010


TIPO: PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO CÓDIGO:
CÓDIGO: 020/2010
020/2010 R1

PRIMEIRA EDIÇÃO DOCUMENTOS SUBSTITUÍDOS:


1
REEDIÇÃO NO
O

TÍTULO: Manutenção de Religadores de Subestação.

OBJETIVO: Fornecer aos profissionais técnicos de manutenção, informações e instruções


específicas para a realização de manutenção de religadores instalados em subestações.

PALAVRAS – CHAVES: Religador, manutenção, segurança do trabalho.

DATA DA DIVULGAÇÃO:
DIVULGAÇÃO: 02/10/2006 LOCALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA: Intranet

ELABORAÇÃO 26/05/2006 RECOMENDAÇÃO / /

Departamento da Construção e Manutenção da


Transmissão - DCMT

APROVADO 07/06/2006 HOMOLOGADO 22/09/2006

Comissão de Procedimentos Operacional e de Comitê Central de Segurança e Saúde


Execução - CPOE Ocupacional - CSS

STATUS

Atualizada
Atualizada Desatualizada Substituída
Substituída Suspensa Cancelada

REVISÕES E ATUALIZAÇÕES

N0 DATA OBJETO DA REVISÃO APROVAÇÃO HOMOLOGAÇÃO

01 13/08/2010 Revisão do padrão e adequação 20/08/2010 08/10/2010


ao SGMASS

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ÍNDICE

1. OBJETIVO..................................................................................................................................
OBJETIVO 7

2. APLICAÇÃO...............................................................................................................................
APLICAÇÃO 7

3. CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO.........................................................................................
INSTALAÇÃO 7

4. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS........................................................................................


MATERIAIS 7

4.1 Recursos Humanos ................................................................


................................ ................................................................
................................ .........................................................
................................ ......................... 7

4.2 Recursos Materiais ................................................................


................................ ................................................................
................................ .........................................................
................................ ......................... 7

5. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA do TRABALHO.................................................................


TRABALHO 10

5.1 Segurança Pessoal................................


Pessoal ................................................................
................................ ................................................................
................................ .........................................................
................................ ......................... 10

5.2 Comunicação ................................................................


................................ ................................................................
................................ ................................................................
................................ ..................................
................................ .. 11

5.3 Distâncias de Segurança ................................................................


................................ ................................................................
................................ ...............................................
................................ ............... 11

6. PROCEDIMENTOS DE MEIO AMBIENTE ................................................................................. 13

6.1 Substituição ou reposição de óleo de transformadores ...........................................................


................................ ........................... 13

6.2 Ações em caso de derramamento direto no solo................................


solo ................................................................
................................ ......................................
................................ ...... 13

6.3 Resíduos Sólidos. ................................................................


................................ ................................................................
................................ ...........................................................
................................ ........................... 13

6.4 Transporte de produto perigoso ................................................................


................................ ................................................................
................................ ................................ 14

7. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES...................................................................................................
OPERAÇÕES 15

8. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO – APR...................................................................................


APR 18

9. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 19

10. ANEXOS (FLUXOGRAMAS E APR) ......................................................................................... 19

10.1 Análise Preliminar de Risco – APR. ................................................................


................................ ............................................................
................................ ............................ 19

10.2 Fluxograma de Análise Preliminar de Risco APR ................................................................


................................ ....................................
................................ .... 22

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1. OBJETIVO

Fornecer aos profissionais das equipes de manutenção das subestações das empresas do Gurpo
Energisa, informações e instruções específicas para realização dos serviços de manutenção de
religadores de subestações, bem como orientações quanto aos aspectos de segurança.

2. APLICAÇÃO

As informações aqui contidas aplicam-se aos trabalhos relacionados à manutenção de religadores


instalados em subestações.

3. CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO

As instalações objeto deste procedimento são as subestações pertencentes ao sistema elétrico


próprio ou de terceiros.

4. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS


M ATERIAIS

4.1 Recursos Humanos

Os serviços de manutenção de religador devem ser realizados por uma equipe composta de no
mínimo dois componentes.

Todos os componentes das equipes deverão possuir certificados emitidos por entidade
competente, devendo ainda, passar periodicamente por treinamentos específicos, no intuito de
que seja promovida a avaliação dos procedimentos praticados, verificando-se a necessidade de
atualizações.
Somente técnicos treinados especialmente para trabalhos em manutenção de religadores de
subestações podem executar estes serviços, após serem considerados aptos pelo instrutor. Devem
ainda, atender ao estabelecido no item 10.8 da NR-10.

O treinamento deve ser ministrado por instrutor devidamente habilitado e em pátios de


treinamento apropriados.

4.2 Recursos Materiais

Na Tabela abaixo estão listados os materiais necessários aos serviços de manutenção de


religadores de subestações utilizados pelas Empresas do Grupo Energisa.

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TABELA I – Relação de equipamentos para Manutenção de religador 15 kV

Materiais Necessários
Item Nome Quantidade
1 Pasta cobreada 1/8 tubo
2 Graxa líquida 1/8 tubo
3 Trapos 1,0 kg
4 Lixa d’água 80, 100 e 120 2 folhas
5 Óleo isolante Variável
6 Papel filtro 160 folhas
7 Fita crepe 1/2 rolo
8 Massa plástica 125 gramas
9 Tintas 1,5 litros
10 Thineer 2002 1,5 litros
11 Solvente Ecológico 1 litro
12 Durepox 1 unidade
13 Detergente líquido 1/5 litro
14 Cola 3M 1/4 tubo
15 Fita veda rosca 1 unidade
16 Pinceis 1 unidade
17 Spray desingripante 1/8 tubo
18 Galvanizador a frio 1/8 unidade
19 Querosene 1/2 litro
20 Sobressalentes recomendados pelos fabricantes 1 jogo
21 Lâmpadas de sinalização 2 unidades
22 Tambor para coleta de óleo 1 unidade
23 Coletor para resíduos classe 1 1 unidade
24 Coletor para resíduos sólidos 1 unidade
25 Caixa de ferramentas 1 conjunto
26 Caixa de chave soquete 1 conjunto
27 Torquímetro 1 unidade
28 Compressor 1 unidade
29 Conjunto de aterramento 2 unidades
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30 Termohigrômetro 1 unidade
31 Paquímetro 1 unidade
32 Filtro Prensa 1 unidade
33 Instrumento para teste de resistência de isolamento DC 1 unidade
34 Instrumento para teste de rigidez dielétrica 1 unidade
35 Instrumento para teste de resistência de contato 1 unidade
36 Multímetro 1 unidade
37 Kit absorvedor de óleo 1 unidade

Tabela II – Equipamentos de Segurança – EPI’s e EPC’s.

EPI’s e EPC”s Necessários


Item Nome Quantidade
1 Kit para sinalização da área (cones de Sinalização de 20” Qt. variada
nas cores laranja e branca, correntes de PVC, ou fitas)
2 Escada de fibra (singela ou cavalete) Qt. variada
3 Conjunto formado por cinto de segurança, tipo pára- Qt. variada
quedista, com trava-quedas, linha de vida e talabarte
regulável
4 Máscara para vapores orgânicos (pintura) Qt. variada
6 Luva de vaqueta Qt. variada
7 Luva de látex nitrílico Qt. variada
8 Óculos de segurança Qt. variada
9 Fardamento antichama Qt. Variada
10 Capacete de segurança – eletricista - com jugular Qt. Variada
11 Bota de segurança para eletricista Qt. Variada
12 Bloqueador solar FPS 30 Qt. Variada
13 Luva isolante conforme classe de tensão Qt. Variada
14 Luva de cobertura Qt. variada

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5. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
SEGURANÇA DO TRABALHO

5.1 Segurança
Segurança Pessoal

O serviço de manutenção de religadores de subestações é uma atividade realizada nos pátios das
subestações e a segurança no trabalho é fundamental em todas as etapas. Por isso, partindo deste
princípio, a equipe deve se esmerar ao máximo com relação à sua segurança bem como dos
equipamentos de trabalho.

A seguir são enumeradas algumas regras básicas de trabalho, a fim de prevenir a equipe contra
possíveis acidentes.

• Nas instalações deverá ser obedecido rigorosamente a NR-10;

• Antes da realização do serviço, cabem técnicos e eletricistas verificarem se seus equipamentos


de segurança (EPI), a viatura e os instrumentos de ensaios estão em perfeitas condições de
trabalho;

• As atividades de manutenção devem ser executadas com CALMA e SEGURANÇA;

• A manutenção de religadores de subestações não deve ser feita com condições climáticas
adversas;

• A equipe de manutenção deverá sempre contatar o Centro de Operações do Sistema (COS)


antes do inicio dos trabalhos;

• Terminados os trabalhos, o Centro de Operações do Sistema deverá ser novamente informado;

• Cuidados especiais deverão ser tomados com os equipamentos para que os mesmos estejam
sempre em boas condições de uso. O cuidado dispensado aos equipamentos implicará não
apenas em maior duração dos mesmos, mas, o mais importante, em maior segurança para os
colaboradores que o usam;

• Durante os deslocamentos deverão ser obedecidas rigorosamente às normas de trânsito;

• O condutor deverá ser qualificado na movimentação de produtos perigosos (curso MOPP);

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5.2 Comunicação
Comunicação

A comunicação em trabalhos Manutenção de religador de subestações deve permitir o contato


imediato, a qualquer tempo, com todos os centros envolvidos. O Centro de Operações do Sistema -
COS deverá ser detalhadamente informado sobre a detecção de alguma anormalidade.

Antes de sair para executar qualquer serviço, deve-se testar o equipamento de comunicação
disponível (rádio ou outros) para verificar suas condições de funcionamento. Caso seja constatada
falha ou qualquer limitação no equipamento deverá ser providenciada sua recuperação ou
substituição.

No local do serviço deve ser feita obrigatoriamente uma comunicação com o Centro de Operações
do Sistema - COS para confirmação de início de serviço. Esta comunicação local servirá também
como uma indicação de que é possível estabelecer contatos imediatos no caso de emergência.

5.3 Distâncias de Segurança

Apesar do trabalho em manutenção de religadores de subestações ser feito a uma razoável


distância das partes energizadas é necessário ter especial atenção quando da realização de
serviços em religadores que apresentem altura maior de que o usual.

Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.

Faixa de tensão Nominal da Rr - Raio de delimitação entre zona de Rc - Raio de delimitação entre zona
instalação elétrica em kV risco e controlada em metros controlada e livre em metros

e <15 0,38 1,38

e <20 0,40 1,40

e <30 0,56 1,56

e <36 0,58 1,58

e <70 0,90 1,90

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Figura 1 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada

Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com
interposição de superfície de separação física adequada.

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Legenda

ZL Zona livre

ZC Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.

Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas,


ZR
instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.

PE Ponto da instalação energizado.

Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos


SI
dispositivos de segurança.

6. PROCEDIMENTOS DE MEIO AMBIENTE

Os serviços de manutenção de religadores de subestação deverão ser realizados em consonância


com as políticas de gestão ambiental e qualidade, definidas pelas empresas da Energisa

6.1 Substituição ou reposição de óleo de transformadores

A substituição ou reposição de óleo de transformadores deverá ser feita sobre piso impermeável
ou mediante adaptação de proteção plástica no solo.

6.2 Ações em caso de derramamento direto no solo

Caso venha a ocorrer derramamento de óleos e outros líquidos perigosos sobre o solo, apesar das
medidas preventivas adotadas, o responsável pela tarefa deve estar treinado para proceder à
remoção do líquido derramado utilizando-se de material absorvedor. Os kits de material
absorvedor devem estar disponíveis nos principais pontos de possíveis derramamentos: Obras de
construção, Locais de Armazenamento de Líquidos Perigosos, Subestações, Almoxarifados,
Oficinas de Manutenção. O Departamento de Meio Ambiente deverá ser informado
imediatamente sobre o vazamento.

6.3 Resíduos Sólidos.


Sóli dos.

Os resíduos gerados durante os serviços (EX: fios, cabos multiplex, fita isolante, trapos
contaminado com óleo), deverão ser coletados de acordo com as premissas de coleta seletiva e de

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resíduos perigosos e não perigoso. Assim os resíduos deverão ser acondicionados de forma a evitar
a contaminação de outros resíduos.

Tendo em vista os veículos (caminhões e pickups) utilizados nas atividades de campo, por
exemplo, manutenção de subestações, se faz necessário disponibilizar na carroceria destes, um
recipiente para o acondicionamento temporário dos eventuais resíduos gerados (estopa suja com
óleo, lâmpadas de vapor de mercúrio ou de sódio, etc.) durante as atividades.

Resíduos classe I (perigoso) são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio
ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Ex: filtro prensa, trapo,
bucha contaminada com óleo e etc.

O resíduo não perigoso são os resíduos que não apresentam periculosidade, combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade. Ex. (fios, cabos multiplex, fita isolante).

O resíduo classe I (perigoso) gerados nas atividades de campo deverão ser acondicionados em
recipientes apropriados disponibilizados nos veículos, e imediatamente encaminhados ao seu
respectivo local de armazenamento no Abrigo de Resíduos de cada unidade.

6.4 Transporte de produto perigoso

Disponibilizar bandejas de contenção, quando do transporte de tambores de óleo mineral isolante


e/ou óleo diesel, cuja capacidade deverá ser pelo menos 10% superior ao volume transportado;

Disponibilizar kit de emergência com material absorvente para conter derramamentos em caso de
acidentes. O kit de emergência, dependendo do fabricante, poderá conter: manta, barreira,
almofadas e recipiente com tampa rosqueável;

Durante o transporte os produtos perigosos deverão estar acompanhados das respectivas Fichas
de Emergência;

No caso de transporte por empresas terceirizadas, deverá ser assegurada sua regularidade
ambiental.

Área de Meio Ambiente da Unidade de Negócio e responsável pelo cumprimento dos


procedimentos acima mencionados.

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7. SEQUÊNCIA
SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES

• Executar e registrar a “Análise Preliminar de Riscos” (APR) para discutir os riscos envolvidos
na realização do serviço;

• Solicitar a autorização do COS/COD para iniciar os trabalhos;

• Medir a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar anotando na folha de registro


específica;

• Sinalizar e delimitar a área de trabalho utilizando cones, fitas ou correntes de PVC;

• Preparar todo o material, ferramentas e instrumentos necessários;

• Realizar a liberação do equipamento, executando as manobras de acordo com o roteiro


existente e previamente aprovado pelo COS/COD;

• Confirmar a ausência de tensão nos terminais do equipamento com a utilização do


detector de tensão;

• Instalar os conjuntos de aterramento nos cabos de alta tensão que interligam as buchas do
religador aos terminais das chaves de entrada e saída;

• Desconectar os cabos do religador, posicionando-os de modo que os mesmos não se


aproximem de partes energizadas;

• Abrir os disjuntores de alimentação dos circuitos de controle VCC e VCA e confirmar a


ausência de tensão;

• Realizar o distensionamento das molas de abertura e fechamento se houver;

• Deverá ser feita sobre piso impermeável ou mediante adaptação de proteção plástica no
solo.

• Retirar o óleo do tanque se houver, através do filtro prensa, conectando a mangueira à


válvula de drenagem do tanque, depositando o mesmo em tambor adequado;

• Baixar o tanque do religador;

• Substituir o óleo isolante ou realizar sua filtragem até que o valor do ensaio de rigidez
dielétrica do óleo indique um valor mínimo de 30 kV;
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• Verificar as condições dos contatos (fixo e móvel). Caso os contatos apresentem desgaste
acima do recomendado pelo fabricante substituí-los;

• Limpar todos os componentes internos do religador com pano para limpeza, trapo e
solvente ecológico;

• Acondicionar os resíduos classe I (pano e trapo contaminados com óleo) no recipiente


apropriado para os resíduos classe I disponibilizado no veículo.

• Realizar os ajustes relativos às distâncias entre os contatos fixos e móveis de acordo com as
recomendações de cada fabricante;

• Reapertar as conexões elétricas existentes no compartimento de AT;

• Realizar teste de resistência de contato confirmando a perfeita conexão elétrica entre o


terminal de entrada e saída do religador;

• Fechar o tanque do religador procedendo à elevação do mesmo através do conjunto


elevador fixando com os parafusos de sustentação;

• Encher o compartimento de AT do religador com óleo mineral isolante previamente tratado


e testado;

• Verificar o funcionamento do motor, molas de fechamento e abertura, bobinas, caixa de


contatos auxiliares de acordo com as recomendações do fabricante;

• Verificar o estado de conservação dos cabos, réguas de bornes, TC´s, chaves liga-desliga no
compartimento de controle;

• Inspecionar o relé de proteção, verificando as conexões dos terminais e realizando os testes


operacionais;

• Realizar aperto das conexões existentes no compartimento de controle;

• Realizar limpeza do compartimento de controle utilizando pincel e pano limpo e seco;

• Acondicionar os resíduos classe I (pincel, pano e trapo contaminados com óleo) no


recipiente apropriado para os resíduos classe I disponibilizado no veículo.

• Verificar estado das borrachas de vedação das dobradiças e tranca do armário de controle;

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• Realizar limpeza dos terminais de entrada e saída do religador;

• Realizar a limpeza das buchas com trapo e solvente ecológico;

• Acondicionar os resíduos classe I (trapo e pano contaminados com óleo) no recipiente a


apropriado para os resíduos classe I disponibilizado no veículo.

• Medir as tensões de alimentação VCA e VCC;

• Realizar testes elétricos de resistência de isolamento DC, resistência ôhmica de contatos;

• Realizar tratamento da chaparia do tanque e das estruturas metálicas eliminando todos os


pontos de oxidação;

• Realizar retoques ou a pintura do religador na cor definitiva tomando o cuidado para fazer
o isolamento adequado das partes não pintadas;

• Conectar os cabos de entrada e saída do religador utilizando torquímetro;

• Retirar os aterramentos provisórios;

• Fechar os disjuntores de alimentação dos circuitos de controle VAC e VCC;

• Realizar limpeza do local retirando os restos de materiais utilizados, placas de sinalização e


os cones, fitas ou correntes de PVC;

• Recolher os resíduos, tais como pedaços de fios, fita isolante e outros e colocá-los em
recipiente próprio disponibilizado no veículo. Em caso do uso da adaptação de proteção
plástica, a proteção deverá ser acondicionada nos recipiente classe I.

• Comunicar ao COS/COD o término dos trabalhos, solicitando a energização do


equipamento;

• Realizar manobra para normalização do equipamento de acordo com o roteiro de


manobras previamente aprovado pelo COS/COD;

• Realizar teste de tensão e corrente nos terminais do religador antes da abertura da chave
baipass;

• Preencher os formulários apropriados e anotar quaisquer anormalidades ou observações;

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• Preencher o Relatório de Execução de Serviço.

8. ANÁLISE
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
RISCO – APR

O objetivo básico para realização da APR é a identificação de riscos no local de trabalho,


imediatamente antes de se iniciar o serviço. Dessa forma, pode-se tomar as medidas preventivas
necessárias para evitar o acidente de trabalho.

A metodologia para realização da referida análise preliminar dos riscos, deve-se observar os
seguintes passos:

1 – Início

O encarregado, ou líder, da equipe, de posse da APR, deve iniciar o processo, com a convocação dos
outros membros para discutir os riscos presentes na atividade.

2 – Conversa ao pé do poste

O encarregado, ou líder, da equipe, junto com os demais membros, analisam o procedimento a ser
seguido para realização do serviço, ressaltando o passo a passo e os riscos presentes.

3 – Preencher a APR

O encarregado, ou líder, da equipe deve preencher a APR observando e registrando no documento,


todos os riscos detectados pela equipe.

4 – Bloquear os riscos

Após a identificação dos riscos, eles devem ser eliminados ou neutralizados pela equipe, antes de
iniciar o serviço.

Não impossibilidade da realização desta ação, a equipe deve comunicar ao superior imediato para
que possa viabilizar outra solução mais segura.

5 – Validar a APR

Após o registro dos dados na APR, todos devem assinar o documento e deixá-lo de fácil acesso
para consulta.

6 – Encerrar a APR

PRE – 020/2010 R1 18 /22 Emissão 08/2010


Após assinado o documento, dever ser enviado ao superior imediato.

A utilização do formulário padrão, em anexo, é de extrema importância para formalização da APR.

9. BIBLIOGRAFIA

• Norma Regulamentadora nº10 do Ministério do Trabalho e Emprego;

• Sistema de Gestão em Meio Ambiente, Aspecto Social, Saúde e Segurança;

• Instrução de Controle Ambiental 09 – Prevenção e controle de derramamento;

• Instrução de Controle Ambiental 11 – Gerenciamento de resíduos sólidos;

• Instrução de Controle Ambiental 12 – Manuseio de produto perigoso.

10. ANEXOS (FLUXOGRAMAS


(FLUXOGRAMAS E APR)

10.1 Análise Preliminar de Risco – APR.

PRE – 020/2010 R1 19 /22 Emissão 08/2010


MODELO

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

PRE 020
020/20
20/2010
/2010 R1 - Manutenção de Religadores de Subestação.
Subestação.

EPIs Necessários: Capacete com jugular, luvas isolantes, luvas de sobreposição, luvas de vaqueta, botas de couro sem parte
metálica com solado bidensidade, óculos de segurança, cinto de segurança do tipo pára-quedista, corda de linha de vida, trava
quedas e talabarte regulável

Item Riscos Envolvidos com a Atividade Medidas Preventivas Recomendadas

Fazer checagem individual ( )

Má condição física ou psicológica ( ) Substituir colaborador com problema identificado

1 Redistribuir tarefas ( )

Usar EPI's - capacete, luvas isolantes e botas adequadas ( )

Utilizar o ferramental adequado ( )

Instalar coberturas e/ou barreiras isolantes, quando


( )
necessário

2 Choque Elétrico ou Curto-Circuito ( ) Solicitar o desligamento de outras Linhas ou


( )
alimentadores de 13,8kV, quando necessário

Não usar adornos e anéis ( )

Isolar e sinalizar a área de trabalho ( )

Manter as distâncias de Segurança ( )

Retirar obstáculos do local de trabalho ( )

Certificar a amarração dos cadarços das botas ( )

Tapar buracos e olhar por onde pisar ( )


3 Quedas ( )
Usar sempre o conjunto: Cinto pára-quedista, talabarte,
( )
trava-quedas e corda de linha da vida

Inspecionar estado da escada e mantê-la amarrada no


( )
poste

Verificar previamente as condições da estrutura ( )


4 Postes e Estruturas ( )

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Estaiar ou prender o poste com o guindaste ( )

Verificar o aterramento das ferragens ( )

Utilizar dinamômetro se necessário ( )

Usar sempre o balde de lona ( )

5 Quedas de Ferramentas ( ) Fazer as amarrações adequadas ( )

Segurar as ferramentas com firmeza ( )

Usar protetor solar ( )

Insolação, Insetos e Animais


6 ( ) Usar óculos de segurança, luvas e roupas adequadas ( )
Peçonhentos

Realizar inspeção visual ( )

Isolar e sinalizar a área de trabalho ( )


7 Invasão da área de trabalho ( )
Respeitar o isolamento da área de trabalho ( )

Cargo Assinaturas dos membros da Equipe Matrícula

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10.2 Fluxograma de Análise Preliminar de Risco APR

PRE – 020/2010 R1 22 /22 Emissão 08/2010

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