TREINAMENTO

COMBATE A INCÊNDIO

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(32) 98412-4529
MARCIEL BERNARDES “PROCEDE”
PROCEDE
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Técnico Segurança do Trabalho linkedin.com/in/marciel-procede/
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Rua.: Carlos Inácio Peixoto, 80 - Centro, Cataguases –MG (32)3421-3106

 UNEPRÓ
È uma instituição de ensino
profissionalizante, fundada desde 2008 com o
objetivo de oferecer serviços educacionais de
alta qualidade visando à inserção de nossos
alunos no competitivo mercado de trabalho,
bem como o aperfeiçoamento, qualificação
profissionais e segurança nos serviços
efetuados.
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Tel.: (32)3421-3106
 EXIGÊNCIA LEGAL

Esta Instrução Técnica (IT) estabelece os critérios mínimos a serem exigidos pelo Serviço de
Segurança Contra Incêndio e Pânico (SSCIP) referentes aos treinamentos, quantitativo e
composição da brigada de incêndio para atuação em edificações, espaços destinados ao uso
coletivo e eventos no Estado de Minas Gerais. (Pag; 3 - IT 12 CBMMG 3ª edição)

 A NR 23, que trata da proteção contra incêndio.

 Normas do Corpo de Bombeiros (IT)

Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, CBMMG.

Instrução
 NBR Nº 14.276 / Técnica
99 (ABNT) 12 – Brigada de Incêndio, CBMMG.
Instrução Técnica 33 – Eventos Temporários, CBMMG.
Instrução Técnica 35 – Segurança Contra Incêndio em Edificações que compõem o Patrimônio
Cultural, CBMMG.

Prevenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los

ou mesmo saber como agir corretamente no momento em que eles ocorrem.
Edifício Joelma
191 Mortos

Boate Kiss
242 mortos

Museu Nacional
0 mortos

Alojamento flamengo
10 mortos
 01 – INTRODUÇÃO
Muitas catástrofes com elevado número de vitimas poderiam
ter sido evitadas, se houvesse:
• ORIENTAÇÃO SEGURA • OBEDIÊNCIA AS SINALIZAÇÕES
 Brigada de incêndio

O QUE É?
Devemos ter a ciência e o
compromisso de entender que
todos estamos envolvidos, seja
Combatendo de forma direta ou
indireta (Treinando e
Conscientizando) para preservar
a Vida e o Patrimônio.
 g ad a de
Bri
io
incênd

É um grupo organizado de pessoas capacitadas em

prevenção e combate a incêndios e primeiros socorros,
para atuação em edificações e áreas de risco.
Desenvolvem as atividades INICIAIS durante um sinistro,
ENQUANTO EQUIPES ESPECIALIZADAS NÃO
CHEGAM AO LOCAL, e depois auxiliam como apoio.
 DISPOSIÇÕES GERAIS:

A norma NR 23 estabelece disposições gerais em que todos os locais de

trabalho deverão possuir:

a. Proteção contra incêndio;

b. Saídas suficiente para rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de
incêndio;
c. Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
d. Pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos.
 TIPOS DE BRIGADA INCÊNDIOS

A) Brigada de Evacuação.
B) Brigada de Primeiros Socorros.
C) Brigada de Prevenção e Combate de Incêndio.
D) Brigada de Comunicação.

De acordo com as necessidades do trabalho, as

Brigadas podem ser multifuncionais, os brigadistas
poderá atuar em duas ou mais especialidades.
 Fogo é uma reação química que
produz luz e calor.
(DESEJADO, UTILIZADO, SOB CONTROLE)

Incêndio é o fogo
fora de controle.
( INDESEJADO, DESTRUIDOR, FORA DE CONTROLE)
 COMBUSTÍVEL COMBURENTE

MADEIRA, PAPEL
GASOLINA, PLÁSTICOS AR ATMOSFÉRICO
TECIDOS OXIGÊNIO (mínimo 8%)

CALOR

Triângulo de Fogo:
representa a união dos três elementos
essenciais do fogo, que são:
COLISÕES FAGULHAS Calor, Combustível e Comburente
ELETRICIDADE
REAÇÃO EM CADEIA,
CADEIA Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais
calor. Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores
combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia ...
CLASSE “A”: ocorrem em combustíveis sólidos e
fibrosos, queimam em superfície e profundidade
deixando resíduos. Seu combate deve ser feito
utilizando soluções aquosas através de resfriamento
CLASSE “B”: ocorrem em combustíveis que
queimam em superfície e geralmente não deixam
resíduos. Seu combate é feito por abafamento com
uso de pós químicos e CO2 e espuma químicas.
CLASSE “C”: equipamentos elétricos energizados,
oferecem risco a vida, desligados transformam-se
em classe “A”. O combate é feito com substâncias
menos condutoras de eletricidade com pós químicos
e gás carbônico.
 CLASSE “D”: metais pirofóricos como: magnésio,
potássio, alumínio em pó, que necessitam para sua
extinção de agentes extintores especiais que
quebram a reação em cadeia quando inflamados.
CLASSES DE INCÊNDIO

A
 CONDUÇÃO
Transmissão de calor
através de um corpo
para outro em contato
direto.
IRRADIAÇÃO

Ondas caloríficas que

atingem os objetos
próximos,
aquecendo-os.
 CONVECÇÃO

Movimentação de
massas gasosas
aquecidas, para cima e
horizontalmente nos
andares.
RESFRIAMENTO: mais usado, tem por finalidade
baixar o calor do material.

ABAFAMENTO: retira o Comburente(oxigênio) ou

baixa sua concentração a níveis abaixo 8%.

RETIRADA DO MATERIAL: mais simples e barato pois

só necessita trabalho braçal.

EXTINÇÃO QUÍMICA: quebra da reação em cadeia

através de produtos químicos.
ABAFAMENTO – Consiste no isolamento do fogo, ou
seja, a retirada do oxigênio (comburente) que o
alimenta. (exemplo: tampar ou cobrir um cesto de
lixo).
RESFRIAMENTO – Consiste em baixar a temperatura
do fogo (calor) ou local em que se encontra. (exemplo:
usar um agente extintor água).
RETIRADA DO MATERIAL – Consiste em isolar o fogo
retirando de sua volta todo o (combustível) material
que o alimenta. (exemplo: fechar o registro de gás,
afastar objetos, etc...).
 GASES RESULTANTES DA COMBUSTÃO
FUMAÇA: São partículas sólidas e vapores d´água.
A cor da fumaça, isto é, a sua maior ou menor
transparência pode servir de orientação prática para
o material combustível que está sendo decomposto.

Fumaça Branca ou Cinza Clara: indica que é uma

queima de combustível comum. Ex: madeira, papel
etc.
Fumaça Preta ou Cinza Escura: originária de
combustão incompleta, geralmente de produtos
derivados de petróleo, tais como: graxa, óleos, pneus,
gasolina, plásticos etc.
Fumaça Amarela, Vermelha: indica que está
queimando um combustível e que seus gases
geralmente são tóxicos.
Água: agente extintor universal
PQS: Pó químico seco
CO2: Gás carbônico
Espumas: químicas e mecânicas
Gases: Halon, FM 200
Portáteis Carretas

Recarga:
Anual

Reteste:
A cada 05 anos
 EXTINTORES SOBRE RODAS

Os extintores sobre rodas são utilizados em indústrias , postos de

combustíveis ,onde é necessário uma capacidade maior da unidade
extintora onde geralmente ultrapassa 20 kg no mesmo local, obedecem
os mesmo critérios dos extintores portáteis.
 MANGOTINHO

BICO
TRAVA
GATILHO

Agente extintor MANÔMETRO

ALÇA DE TRANSPORTE
10 litros de água

Gás propelente CLASSE DE

Nitrogênio/CO2 INCÊNDIO

INSTRUÇÕES

Tempo de descarga
60 a 70 segundos

Alcance do jato
8 a 10 metros
EXTINTOR DE ÁGUA - RESFRIAMENTO

CLASSE A : EFICIENTE

CLASSE B : NÃO

CLASSE C : NÃO

CLASSE D : NÃO
 MANGOTINHO
TRAVA
Agente extintor GATILHO
Gás Carbônico
PUNHO TRANSPORTE
Tempo de descarga
10 a 22 segundos
DIFUSOR
CLASSES DE
Temperatura INCÊNDIO
-70º C INSTRUÇÕES

Alcance do jato
1,5 metros
EXTINTOR DE CO² - ABAFAMENTO E RESFRIAMENTO

CLASSE A : POUCO EFICIENTE

CLASSE B : EFICIENTE

CLASSE C : EFICIENTE

CLASSE D : NÃO
 BICO OU REQUINTE

Agente extintor TRAVA

Bicarbonato de sódio/potássio GATILHO
Estearatos (anti-higroscópio)
MANÔMETRO
TRANSPORTE
Tempo de descarga
8 a 22 segundos
CLASSES DE
Gás propelente INCÊNDIO
Nitrogênio INSTRUÇÕES

Alcance do jato
4 a 8 metros
EXTINTOR DE PQS – ABAFAMENTO E QUEBRA DA REAÇÃO EM CADE

CLASSE A : POUCO EFICIENTE

CLASSE B : EFICIENTE

CLASSE C : EFICIENTE *

CLASSE D : PQS ESPECIAL

EXTINTOR DE ESPUMA – ABAFAMENTO E RESFRIAMENTO

CLASSE A : POUCO EFICIENTE

CLASSE B : EFICIENTE

CLASSE C : NÃO

CLASSE D : NÃO
PQS ESPECIAL – QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA E ABAFAMENTO

CLASSE A : NÃO

CLASSE B : NÃO

CLASSE C : NÃO

CLASSE D : EFICIENTE
CILINDRO EXTERNO
DE
GÁS
FORMAÇÃO DE BRIGADAS – COMBATE A INCÊNDIO
 Finalidade: extinguir princípios de incêndio.
incêndio

Devem ter:
fácil visualização e acesso;
menor probabilidade de ser atingido pelo fogo;
sinalização;
não devem estar em escadas ou encobertos;
O êxito no emprego depende de:
distribuição apropriada;
manutenção;
pessoal treinado.
Extintores de Incêndio
Os EXTINTORES de incêndio são dispositivos portáteis, destinados a combater princípios de
incêndios.
 Instalação de extintores

sobre o piso acabado, desde que permaneçam, apoiados em suportes

apropriados, com altura recomendada entre 0,10 m e 0,20 m do piso.

Quando os extintores forem instalados em paredes, o suporte de fixação

do extintor deve ser instalado no máximo a 1,60 piso acabado.
 Sinalização adotada

Indica a localização do extintor

Instalação de extintores

Em locais que possuam piso

rústico, como indústrias,
depósitos, estacionamentos,
etc., há necessidade de se
efetuar sinalização de piso,
conforme a imagem ao lado:
Sinalização
 FORMAÇÃO DE BRIGADAS – COMBATE A INCÊNDIO

EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO E ALARME

Dispositivos destinados a operar

reconhecendo e avisando um princípio
de incêndio a população de uma
edificação.

Alarme sonoro; Alarme visual;

Alarme sonoro e visual; Detector
automático pontual de fumaça;
Detector de temperatura pontual;
Detector linear; Detector automático
de chama; Detectores térmicos;
Outros.
PRIMEIROS SOCORROS
Um primeiro socorro realizado com segurança,
agilidade e precisão, eleva as chances de sobre
vida da vítima.
Mas o socorro mal sucedido, pode agravar o
quadro da vítima ou até levá-la a morte.
SAMU X COBOM
URGÊNCIA X EMERGÊNCIA
PROTOCOLO DE MANCHESTER
 CRISE CONVULSIVA
Crise convulsiva é uma resposta a uma descarga
elétrica anormal no cérebro que durante breve
período de tempo deixa de funcionar e passa a
enviar estímulos desordenados ao corpo.
 Essa atividade anormal pode passar
despercebida ou, em casos mais graves, pode
produzir uma alteração ou perda de consciência
acompanhada de espasmos musculares
involuntários que é definido como crise convulsiva
ou convulsão
 O QUE FAZER?

Remova da área objetos perigosos com os quais

a pessoa possa se ferir.
Coloque a pessoa deitada de lado e com a
cabeça elevada.
Não introduza nada em sua boca e não prenda
sua língua com colher ou outro objeto.
Não dê nada para a pessoa beber ou comer.
 Queimaduras

Queimaduras são lesões em que há destruição das

camadas da pele. Conforme a sua extensão, podem
atingir órgãos e outras áreas vitais, e levar a vítima a
óbito.
 Geralmente, as queimaduras são causadas pela
ação do calor, mas podem ter outras origens, como
frio, produtos químicos, eletricidade, raios solares etc.
As queimaduras podem ser de 1º, 2º e 3º grau, e por
meio dessa gradação é determinada a conduta para
um pré-atendimento de primeiros socorros.
Queimaduras de 1º grau
São queimaduras que atingem a
primeira camada da pele (epiderme),
causando vermelhidão, ardência e dor no
local.
 Para aliviar imediatamente esses
sintomas, coloque o membro da vítima
em água corrente (10 a 20 minutos) ou
faça compressas com água fria ou soro
fisiológico
Queimaduras de 2º grau
São queimaduras que atingem a segunda camada da
pele (derme), causando dor intensa, surgimento de
bolhas, escurecimento no local e, em alguns casos,
febre.
 Além de lavar o local com água fria ou soro
fisiológico, utilize pomadas específicas para
queimaduras e nunca estoure as bolhas.
Queimaduras de 3º grau
São queimaduras que atingem a terceira camada da
pele (hipoderme), destruindo de forma acentuada os
tecidos e podendo atingir até o osso, com
escurecimento da área atingida e presença de dor ou
não.
Devido à sua gravidade, é recomendado cobrir a
área com gases umedecidos em soro fisiológico, não
retirar as vestes grudadas no local da queimadura e
transportar imediatamente a vítima para o hospital.
Procedimentos de segurança em
queimaduras
Não utilize produtos caseiros ou de recomendação
popular para o tratamento de queimaduras, como
creme dental, borra de café, manteiga, vaselina etc.
 Não abrace nem deixe correr uma vítima em
chamas.
 Não retire pele e tecidos colados ou pendurados do
corpo da vítima
 Dê atenção preferencial a vítimas com queimaduras
na face ou com mais de 20% do corpo queimado, pois
há risco iminente de parada respiratória, que pode
progredir para cardiorrespiratória, portanto deve haver
remoção rápida para o hospital.
 OVACE
(obstrução das vias aéreas por corpos estranhos)

A OVACE, é mais comum em crianças e lactentes,

porém pode sim acontecer com adultos. A ocorrência
de OVACE em adultos ocorre geralmente quando eles
estão fazendo algum tipo de refeição. Também pode
acontecer balas, chicletes, fragmentos do dente,
piercings e etc.
O socorrista deve sempre estar alerta, uma pessoa
engasgada pode acabar tendo uma parada respiratória,
causada pela falta de oxigênio e a partir daí evoluir para
uma parada cardiopulmonar
OVACE – O QUE FAZER?
Recomenda-se em primeiro lugar, que
não se dê mais tapa nas costas do paciente,
pois a tendência de se dar tapas nas costas
e a pessoa ter uma obstrução total é muito
maior, e acaba dificultando o processo.
 O melhor a ser feito, é você se posicionar ao lado
da pessoa que está em OVACE, e estimular a
tosse do paciente.
A pessoa tem a garganta tampada por um
corpo estranho, vômito, sangue ou outros
líquidos.
PODE SER PARCIAL OU TOTAL
FECHAMENTO PARCIAL
-Permite uma pequena passagem de ar;
-A pessoa se esforça para respirar;
-Há presença de barulho e suor.

FECHAMENTO TOTAL
-A pessoa para de respirar.
DIFERENÇA:

FECHAMENTO PARCIAL
Mãos à garganta;
Inquietação;
Tosse;
Respiração com dificuldade;

FECHAMENTO TOTAL
Mãos à garganta;
Não consegue falar;
Para de respirar;
Cianótica (Pele Azul);
OVACE- O QUE FAZER?
Caso o paciente não tenha mais forças para tossir,
ou ele chegue a ter uma obstrução total, nós
deveremos realizar a manobra de Heimlich, também
conhecida como abraço da vida.
A manobra de Heimlich geralmente é aplicada
após o paciente demonstrar o sinal de asfixia,
lembrando que nem sempre o paciente vai ter o
OVACE parcial primeiro e depois o total. Pode ser
que ele entre direto na obstrução total e você já
tenha que iniciar a manobra de Heimlich.
MANOBRA DE HEIMLICH
MANOBRA DE HEIMLICH
MANOBRA DE HEIMLICH

Vítima em pé
MANOBRA DE HEIMLICH

Vítima deitada
MANOBRA DE HEIMLICH
MANOBRA DE HEIMLICH
MANOBRA DE HEIMLICH

Vítima em pé
MANOBRA DE HEIMLICH

Vítima deitada
TEMPO PARA DÚVIDAS