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Bombeiro Profissional Civil

A.2 – Equipamentos de Combate a Incêndios e Auxiliares


Ao final desse módulo o aluno será capaz de conhecer os tipos e a
operação dos equipamentos de combate a incêndio, seus
auxiliares, bem como demonstrar habilidades práticas na operação.
Definição extintores: são recipientes metálicos que contêm em seu interior agente extintor para o combate
imediato e rápido a princípios de incêndio. Podem ser portáteis ou sobre rodas, conforme o tamanho e a operação.

1) Extintor de incêndio: Equipamento móvel, de acionamento manual, normalizado, portátil ou sobre rodas,
constituído de recipiente ou cilindro, componentes, contendo agente extintor e podendo conter gás expelente,
destinado a combater princípios de incêndio.
2) Extintor de incêndio portátil: Extintor de incêndio que pode ser transportado manualmente, sendo que sua
massa total não deve ultrapassar 20kg;
3) Extintor de incêndio de pressurização direta: Extintor de incêndio que está sob pressurização permanente e
que se caracteriza pelo emprego de somente um recipiente ou cilindro para armazenar o agente extintor e o
gás expelente;
4) Extintor de incêndio de pressurização indireta: Extintor de incêndio que deve ser pressurizado por ocasião do
uso e que se caracteriza pelo emprego de um recipiente para o agente extintor e de um cilindro, à parte, para
o gás expelente;
5) Extintor de incêndio sobre rodas: Extintor de incêndio não portátil, ou seja, cuja massa total ultrapasse 20kg,
montado sobre dispositivo dotado de rodas;
6) Gás expelente: Gás não inflamável, comprimido, utilizado para pressurizar o extintor de incêndio com a
finalidade de expelir o agente extintor.
7) Gás expelente: Gás não inflamável, comprimido, utilizado para pressurizar o extintor de incêndio com a
finalidade de expelir o agente extintor;
8) Inspeção técnica: Exame periódico ou que antecede à manutenção do extintor, cuja execução requer
profissional capacitado, que se realiza no extintor de incêndio por empresa registrada, sem a desmontagem do
equipamento, com a finalidade de verificar se este permanece em condições de operação no tocante aos seus
aspectos externos e que serve para definir o nível de manutenção a ser executado nesse extintor, caso
necessário Nota: A Inspeção Técnica poderá ser realizada no local, sem a remoção do extintor para empresa
registrada.
9) Lacre: Dispositivo ou meio que permita a identificação imediata da violação do extintor de incêndio ou alguns
dos seus componentes.
10) Manutenção de primeiro nível: Manutenção de caráter corretivo, geralmente efetuada no ato da inspeção
técnica, que pode ser realizada no local onde o extintor de incêndio está instalado, não havendo necessidade
de remoção para a empresa registrada;
11) Manutenção de segundo nível: Manutenção de caráter preventivo e corretivo que requer execução de
serviços com equipamento e local apropriados, isto é, na empresa registrada;
12) Manutenção de terceiro nível ou vistoria: Manutenção onde se aplica um processo de revisão total do extintor
de incêndio, incluindo a execução de ensaios hidrostáticos, na empresa registrada.
Lacre do Fabricante
Extintores de incêndio portáteis

EXTINTORES PORTÁTEIS COM CARGA DE ÁGUA


Descrição Técnica
É ideal para aplicação em riscos pequenos, utiliza água potável como agente extintor em princípios de
incêndio da classe A.
Possui alto tempo de descarga, permitindo ao operador combater vários focos de incêndio
simultaneamente.
Extintores de incêndio portáteis

EXTINTORES PORTÁTEIS COM CARGA DE PÓ BC – PÓ QUÍMICO


Descrição Técnica
É ideal para aplicações em risco pequenos e médios, utiliza o Pó BC à base de bicarbonato de sódio
eficiente no combate a incêndio das classes de fogo B e C.
O Pó BC é normalmente aplicado quando não a presença de materiais da classe A sendo muito
utilizado em locais de armazenagem de líquidos inflamáveis ou para aplicações combinadas com
espumas tais como em aeroportos e heliportos. O bicarbonato de sódio é utilizado na indústria
farmacêutica e alimentos. O resíduo de Pó BC é caracterizado como não perigoso, de classe II,
conforme NBR 10.004.
Extintores de incêndio portáteis

EXTINTORES PORTÁTEIS COM CARGA DE CO2


Descrição Técnica
É ideal para aplicações em risco pequenos e médios, utiliza como agente extintor o Dióxido de
Carbono (CO2) eficiente no combate a incêndio das classes de fogo B e C e normalmente aplicados
para proteger painéis e motores elétricos. É eficiente no combate a incêndio em líquidos inflamáveis e
equipamentos elétricos.
Normalmente são destinados para uso em locais onde o vento e as correntes de ar não dispersam a
concentração do jato.
O dióxido de carbono é um gás liquefeito sob pressão. Age na base das chamas por resfriamento e
abafamento.
Extintores de incêndio portáteis

EXTINTORES PORTÁTEIS COM CARGA DE ESPUMA MECÂNICA


Descrição Técnica
À base de espuma AFFF é indicado para a proteção na classe B de áreas de baixo risco com
possibilidade de derramamento de líquidos inflamáveis. A característica de umectação da espuma
também o torna eficiente no combate a principio de incêndio classe A.
Solução 6% de líquido formação de filme aquoso SINTEX AFFF /ARC3x6 em água potável.
Extintores de incêndio portáteis

EXTINTORES PORTÁTEIS COM CARGA DE PÓ ABC


Descrição Técnica
São ideais para aplicações em risco pequenos e médios, utiliza o Pó ABC à base de fosfato
monoamônico eficiente no combate a incêndio das três classes de fogo A, B e C simultaneamente.
O Pó ABC apaga todos os tipos de incêndio com mais eficiência e segurança que o antigo Pó BC. É
largamente utilizado na Europa e Estados Unidos, não é nocivo a saúde e caracterizado como não
perigoso, de classe II, conforme NBR 10.004.
Extintores de incêndio portáteis

EXTINTORES PORTÁTEIS COM CARGA DE PÓ QUÍMICO CLASSE D 9 Kg


Descrição Técnica
Destinado à proteção e combate a incêndio de fogos Classe D
(Sódio (Na), Zinco (Zn), Magnésio (Mg), Potássio (k), Bário (Ba),
Cálcio (Ca), Alumínio (Al), Zircônio (Zr) e Titânio (Ti), utiliza a
base de Cloreto de Sódio e é fornecido na capacidade de 9 kg.
O incêndio é extinto através de isolamento entre o metal e a
atmosfera e o resfriamento. O agente é depositado no metal
em chamas através de um longo aplicador, que promove fluxo
controlado e lento.
OBS: Não dever ser usado por incêndio provocado por Lítio (Li)
por poder agravar o perigo.
Extintores de incêndio portáteis

EXTINTORES PORTÁTEIS COM CARGA DE AGENTE ÚMIDO Classe K 6 Litros


Descrição Técnica
O extintor de agente úmido classe K, contém uma solução
especial de Acetato de Potássio, diluída em água, que quando
acionado, é descarregada com um jato tipo neblina
(pulverização) como em um sistema fixo. O fogo é extinto por
resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma
(saponificação).
Indicado para fogos como gorduras e banhas quentes,
incêndios de óleos e gorduras de cozinhas e áreas de
preparação de alimentos em restaurantes, lojas de
conveniências, etc..
...à altas temperaturas, provoca uma reação, chamada de
saponificação. Essa reação forma uma espuma, que consegue
abafar o fogo e conter os vapores inflamáveis e o combustível
quente.
Validade: 5 anos.
Extintores sobre rodas - carretas

CARGA DE ÁGUA PRESSURIZADA 75 Litros


Descrição Técnica
Destinado à proteção e combate aos riscos de incêndio das
classes A (madeiras e aparas de papel), é fornecido na
capacidade de 75 litros de agente extintor, com pressão de
serviço 14,0 kgf/cm² (1,4 MPa)
Extintores sobre rodas - carretas

CARGA DE PÓ BC OU ABC – P20 (20 Kg)


Descrição Técnica
Possuem pressurização direta e são disponíveis com carga de pó BC, à base de Bicarbonato
de Sódio indicado e também em pó ABC, á base de fosfato monoamônico.
Os resíduos de pó BC e ABC são caracterizados como não perigosos, de “classe II”
conforme a norma NBR 10.004.
Extintores sobre rodas - carretas

CARGA DE PÓ ABC PREMIUM– P25 e P55 (25 Kg e 55 Kg )


Descrição Técnica
Os extintores Kidde Premium sobre rodas oferecem a
melhor proteção em áreas de alto risco, tais como
plantas químicas, de processamento de petróleo,
armazéns e indústrias em geral. Possuem
pressurização direta e alta vazão de descarga,
conferindo alto desempenho e rapidez no combate.
Do tipo pressurização direta, utilizam como agente
extintor o pó ABC à base de fosfato monoamonico
eficiente no combate a incêndio das classes de fogo
A, B e C.O sistema de rodagem é projetado de modo
a permitir máximo equilíbrio do conjunto tornando-o
leve e de fácil utilização
Extintores sobre rodas - carretas

CARGA DE CO2 (10 Kg e 25 Kg )


Descrição Técnica
O Dióxido de Carbono é um gás liquefeito sob pressão. Age na base das chamas por
resfriamento e abafamento.
Os extintores Kidde sobre rodas são destinados à proteção de áreas de médio e alto risco e
permitem manobras rápidas em plantas químicas e petroquímicas, armazéns, aeroportos e
indústrias em geral.
Extintores sobre rodas - carretas

CARGA DE ESPUMA MECÂNICA (50 Litros )


Descrição Técnica
Este modelo de extintor Kidde sobre rodas é ideal para aplicações em riscos médios.
Fabricado em aço carbono, utiliza solução de espuma mecânica eficiente no combate a
incêndio das classes de fogo A e B. Permite manobras rápidas em plantas químicas e
petroquímicas, armazéns, aeroportos e indústrias.
Solução 6% de líquido formação de filme aquoso SINTEX AFFF /ARC3x6 em água potável.
Capacidade Extintora Linha Convencional Pó ABC

Agente Extintor Carga Capacidade Extintora

Pó ABC 4 kg 2-A:20-B:C

Pó ABC 6 kg 3-A:20-B:C

Pó ABC 8 kg 4-A:40-B:C

Pó ABC 12 kg 6-A:40-B:C
Capacidade Extintora Linha Mega Pó ABC
Agente Extintor Carga Capacidade Extintora

Pó ABC Linha Mega 4 kg 2-A:20-B:C

Pó ABC Linha Mega 6 kg 3-A:20-B:C

Pó ABC Premium 2,3 kg 2-A:40-B:C

Pó ABC Premium 4,5 kg 4-A:80-B:C

Pó ABC Premium 9,0 kg 6-A:120-B:C


Capacidade Extintora
Capacidade Extintora
Capacidade Extintora
Hidrantes

São dispositivos colocados nas redes de distribuição que permitem a captação de água
pelos bombeiros, especialmente durante o combate a incêndios.

Hidrantes Públicos
São hidrantes da rede de distribuição pública, para captação de grande quantidade de
água pelos bombeiros, para o combate a incêndios. Os hidrantes públicos podem ser de
coluna ou subterrâneos.
Hidrantes
Hidrantes de coluna
Instalados nos passeios públicos, são dotados de juntas de união para conexão com
mangotes e mangueiras O mais utilizado em São Paulo é o tipo conhecido pelo fabricante
Barbará. Sua abertura é feita através de um registro de gaveta cujo comando é colocado ao
lado do hidrante. Possui uma expedição de 100m e duas de 63mm. Tem, sobre os hidrantes
subterrâneos, a vantagem de permitir captação de maior volume de água, além de oferecer
visibilidade e não ser facilmente obstruído. As expedições possuem tampões que exigem
uma chave especial para removê-los.

Hidrantes subterrâneos
São aqueles situados abaixo do nível do solo, com suas partes (expedição e válvula de
paragem) colocadas dentro de uma caixa de alvenaria, fechada por uma tampa metálica.
Na capital de São Paulo, a grande maioria dos hidrantes é deste tipo. São antiquados,
facilmente obstruídos por sujeira e de difícil localização.
Sistema Hidrantes
Hidrantes Predial
Hidrantes de Coluna
Hidrantes de Coluna
Hidrantes Subterrâneo - Recalque
O registro de recalque é uma extensão da rede hidráulica, constituído de uma conexão
(introdução) e registro de paragem em uma caixa de alvenaria fechada por tampa
metálica. Situa-se abaixo do nível do solo (no passeio), junto à entrada principal da
edificação
Registro de Recalque – I.T. 22 CBPMESP
5.3 Dispositivo de recalque

Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivo de recalque, consistindo


de um prolongamento de mesmo diâmetro da tubulação principal, cujos
engates sejam compatíveis com os usados pelo Corpo de Bombeiros.

O dispositivo de recalque deve ser preferencialmente do tipo coluna. Onde


houver impossibilidade técnica o dispositivo de recalque pode ser instalado no
passeio público.

É vedada a instalação do dispositivo de recalque em local que tenha circulação


ou passagem de veículos.
Registro de Recalque – I.T. 22 CBPMESP
Reservatório de Água - Incêndio
Mangueiras de incêndio
E o equipamento de combate a incêndio, constituído de um duto flexível dotado de juntas de
união, destinado a conduzir água sob pressão.

A capa do duto flexível é uma lona, confeccionada de fibras naturais ou sintéticas, que
permite à mangueira suportar alta pressão de trabalho, tração e as difíceis condições do
serviço de bombeiro. Juntas de união são peças metálicas, fixadas nas extremidades das
mangueiras, que servem para unir lances entre si ou ligá-los a outros equipamentos
hidráulicos, após serem feitos os encaixes.

***A mangueira, após ter sido utilizada em combate, deve ser encaminhada para a inspeção,
a fim de se manterem as condições mínimas exigidas para uso.***
Mangueiras de incêndio

Mangotinho
A mangueira mangotinho trata-se de uma mangueira bastante parecida com as utilizadas
nos postos de gasolina, porém é indicada para situações de incêndio devido à sua
resistência e versatilidade. Confeccionada com um material denominado semirrígido, a
mangueira mangotinho oferece muita praticidade e agilidade em casos de emergência e,
por isso, é mais utilizada do que o hidrante.
Destinados a sistemas fixos como prédios, centros empresariais, shopping centers,
indústrias em geral e corpo de bombeiros. Mangotinho semi-rígido, Ø 1″ x 15, 20 ou 30
metros.
Mangueiras de incêndio Predial Tipo 1

Mangueira para combate a incêndio predial, TIPO I, Modelo Prednyl, destinada à edifícios de
ocupação residencial. Tecida em fibra de poliéster, revestida internamente com borracha
sintética, por processo de vulcanização direta no tecido, e acopladas com uniões de engate
rápido storz. Fabricadas conforme a norma ABNT NBR 11861 e certificadas com marca de
conformidade ABNT, nas versões de 1.1/2” em lances de 15, 20, 25 e 30 metros. Modelos:
Mangueiras de incêndio Industrial Tipo 2

Mangueira para combate a incêndio industrial, TIPO 2, Modelo Petronyl 700, destinada à
edifícios comerciais, áreas industriais e corpo de bombeiros. Tecida em fibra de poliéster,
revestida internamente com borracha sintética, por processo de vulcanização direta no
tecido, e acopladas com uniões de engate rápido storz.
Fabricadas conforme a norma ABNT NBR 11861 e certificadas com marca de conformidade
ABNT, nas versões de 1.1/2” e 2.1/2” em lances de 15, 20, 25 e 30 metros.
Mangueiras de incêndio Industrial Tipo 3

Mangueira para combate a incêndio, TIPO 3, Modelo Doublenyl, destinadas à área naval e
industrial.
Tecida em fibra de poliéster, com duplo reforço de alta resistência à ruptura e abrasão,
revestida internamente com borracha sintética, por processo de vulcanização direta no
tecido, e acopladas com uniões de engate rápido storz.
Fabricadas conforme a norma ABNT NBR 11861 e certificadas de marca de conformidade
ABNT, nas versões de 1.1/2” e 2.1/2” em lances de 15, 20, 25 e 30 metros.
Mangueiras de incêndio Industrial Tipo 4

Mangueira para combate a incêndio, TIPO 4, Modelo Petrobor, destinadas à área industrial,
na qual se necessita de alta resistência a abrasão e superfícies quentes, apresentando longa
durabilidade. Utilizada também no transporte de líquidos na indústria naval, operações em
plataformas de perfuração e agricultura.
Tecida em fibra de poliéster, revestida internamente com borracha sintética, por processo
de vulcanização direta no tecido, e revestida externamente por uma camada de borracha
sintética na cor vermelha, acopladas com uniões de engate rápido storz.
Fabricadas conforme a norma ABNT NBR 11861 e certificadas de marca de conformidade
ABNT, nas versões de 1.1/2” e 2.1/2” em lances de 15, 20, 25 e 30 metros. Robusta e Leve.
Mangueiras de incêndio Industrial Tipo 5

Mangueira para combate a incêndio, TIPO 5, Modelo Rubbernyl, destinadas à área


industrial, na qual se necessita de alta resistência a abrasão e superfícies quentes,
apresentando longa durabilidade, além de utilização no transporte de líquidos na indústria
naval, operações em plataformas de perfuração e agricultura. Tecida em fibra de poliéster,
revestida internamente com borracha sintética, por processo de vulcanização direta no
tecido, e revestida externamente por duas camadas de borracha sintética na cor preta,
acopladas com uniões de engate rápido storz.
Fabricadas conforme a norma NBR 11861 e certificadas de marca de conformidade ABNT,
nas versões de 1.1/2” e 2.1/2” em lances de 15, 20, 25 e 30 metros. Robusta e Leve.
Pressão de Trabalho - Mangueiras de incêndio
Formas de Acondicionamento

São maneiras de dispor as mangueiras, em função da sua utilização:

1. Em espiral: própria para o armazenamento, devido ao fato de apresentar uma dobra


suave, que provoca pouco desgaste no duto. Uso desaconselhável em operações de
incêndio, tendo em vista a demora ao estendê-la e a inconveniência de lançá-la, o que
pode causar avarias na junta de união.

2. Aduchada: é de fácil manuseio, tanto no combate a incêndio, como no transporte. O


desgaste do duto é pequeno por ter apenas uma dobra.

3. Em ziguezague: Acondicionamento próprio para uso de linhas prontas, na parte superior


da viatura (em compartimentos específicos). O desgaste do duto é maior devido ao
número de dobras.
Formas de Acondicionamento
Chaves para mangueira de Incêndio
Ferramentas metálicas destinadas a facilitar o acoplamento ou desacoplamento de juntas de
união. As chaves podem ser:
a) de mangueiras, para acoplamento e desacoplamento de mangueiras e adaptações;
b) de mangote, para acoplamento e desacoplamento de mangote, mangueirotes e filtros;
c) universal, para acoplamento e desacoplamento de mangueiras e mangotes;
d) para hidrante público de coluna, para abrir e fechar tampões de hidrantes públicos de
coluna; é também conhecida como chave tipo “BARBARÁ”.
Redução, Tampões e Adaptadores
Reduções
Permite o acoplamento de juntas de uniões de diâmetros diferentes (eengate rápido ou
rosca.
Tampões
Os tampões destinam-se a vedar as expedições desprovidas de registro que estejam em uso,
e a proteger a extremidade das uniões contra eventuais golpes que possam danificá-las.
Adaptadores
Os adaptadores são peças metálicas que permitem a ligação de um equipamento hidráulico
dotado de junta de união tipo engate rápido com outro dotado de junta de união de rosca.
Os mais comuns são os adaptadores de 63mm e 38mm de diâmetro
Derivantes
Peça metálica destinada a dividir uma linha de mangueira em outras de igual diâmetro ou
de diâmetro inferior.
Um acessório muito importante para aumentar a agilidade no combate às chamas, é o
derivante para mangueira de incêndio, como é de 2.1/2" e possui 02 ou mais saídas de
1.1/2", é capaz de dividir o fluxo de água para duas ou mais mangueiras ao mesmo tempo,
através da simples acoplagem dos bocais nas mangueiras. Os incêndios se alastram de
forma rápida e isso faz com que, muitas vezes, existam focos de incêndio espalhados por
muitos locais diferentes.
O derivante para mangueira de incêndio resiste à pressão da rede, além de possuir
manobras individuais através da válvula esfera, para abertura e fechamento de cada
mangueira, assim você terá maior segurança e versatilidade na hora de utilizar o
equipamento.
Válvula de Recalque/Retenção

Utilizada para permitir uma única direção do fluxo da água, possibilitando que se forme
coluna d’água em operações de sucção e recalque. Pode ser vertical ou horizontal.
Passagem de Nível

Equipamento confeccionado de metal ou madeira que possui um canal central para a


colocação da mangueira, protegendo-a e permitindo o tráfego de veículos sobre as linhas de
mangueiras dispostas no solo.
Barriletes
É toda a tubulação que se origina de um reservatório superior e que possui a função de
alimentar todos os ramais prediais através das suas colunas de distribuição.
Exemplo: Se fecharmos o registro de barrilete de um prédio todo o abastecimento de água
fica interrompido.
Esguichos Jato Sólidos
Peça metálica adaptada à extremidade da linha de mangueira, destinada a dar forma e
controlar o jato de água.

Esguicho agulheta é formado por um corpo tronco de cone, em cuja introdução é


incorporada uma união de engate rápido e na extremidade oposta, menor, podem ser
adaptadas bocas móveis de diversos diâmetros, chamadas requintes.
O orifício de saída deve ser protegido contra choques que prejudicarão o seu desempenho.
Este esguicho somente produz jato contínuo.
requintes 5/8” (13 mm) e 1/2”(16 mm) para esguicho 1.½” Storz e 3/4” (19 mm) e 1” (25
mm) para esguicho 2.1/2” Storz – Ø 1.1/2” e 2.1/2”
Esguichos Jato Regulável
Esguicho Regulável Esguicho com dispositivo especial, capaz de produzir jato contínuo ou
jato chuveiro, controlado pelo próprio operador, quando este gira a parte móvel do
esguicho.
Esguichos Jato Regulável

Esguicho Regulável com Alavanca

CARACTERISTICAS TÉCNICAS

Vazão: 220 GPM (867 LPM) a 100 psi.


Pressão de teste: 21Kgf/cm² (300 psi).
Fechamento tipo Shut off através de válvula esférica com 1/4 de volta acionada por alavanca.
Dotado de borracha estriada no corpo para maior aderência.
Bocal recartilhado para maior controle do jato regulável podendo obter jato sólido e neblina até formação de
cortina d'água com 120 graus.
Gera neblina de alta velocidade através das furações do pino central.
Acabamento: Cromado/Polido.
Comprimento: 280mm.
Peso
Modelo com entrada 1.1/2" - 3kg
Modelo com entrada 2.1/2" - 3,4kg
Esguichos Manual Jato Combinado

O esguicho manual com empunhadura de jato


combinado, proporciona uma combinação simultânea
que permite o uso de jato sólido e neblina ao mesmo
tempo.

O esguicho PRO 1234 tem excelente alcance,


penetração, alta vazão e baixa pressão requerida no
trabalho com o jato sólido com proteção e
resfriamento proporcionado pelo jato na forma de
neblina.

Fechamento do jato neblina, através da manopla de


regulagem de jato, e jato sólido fechamento através da
válvula esfera.
Esguichos Formador Lançador de Espuma
Os esguichos lançadores de espuma trabalham em conjunto
com os proporcionadores de espuma. Realizam a mistura de
água e líquido gerador de espuma para formação da solução
através de aberturas laterais estrategicamente projetadas para
maior eficiência do equipamento. Os esguichos lançadores
foram projetados para proteção de pequenas instalações e para
proteção suplementar em áreas de diques de contenção, são
normalmente empregados na extinção de incêndios em
líquidos combustíveis e inflamáveis.
Esguichos Formador e Auto Edutor de Espuma

O esguicho manual auto edutor de vazão regulável com


empunhadura permite operação até 125 gpm a uma
pressão de 100 psi e possibilita também o
proporcionamento do líquido gerador de espuma na
dosagem de 3% através de um tubo pick-up que sai da
empunhadura.

Pressão de 200 PSI (14 kgf/cm2) podem proporcionar 3% de


solução de espuma para uma vazão de 1000 gpm (3.785 lpm) a
uma distância superior a 120 metros.

Nota: não aerado, sem ap


Proporcionador de Linha e de Sistema Espuma
Proporcionador de Linha e de Sistema Espuma
Proporcionador de Linha e de Sistema Espuma
Proporcionador de Linha e de Sistema Espuma
Exercícios práticos..
Bombeiro Profissional Civil
A.2 – Equipamentos de Sistema Fixo e Operação
Automática
Ao final desse módulo o aluno será capaz de conhecer os
equipamentos, procedimentos de emergência para o correto
funcionamento de bombas elétricas e a combustão, bem como os
sistemas de sprinklers e sistemas fixos de combate a incêndio
(espumas mecânicas e gases).
As bombas, por sua vez, são equipamentos contra incêndio que podem ser acopladas
em motores elétricos ou em motores à combustão, responsáveis por conduzir água
nas redes hidráulicas de prevenção e controle de incêndio.

As bombas auxiliam nas redes hidráulicas a partir do bombeamento de água para


redes fixas de hidrantes, redes de sprinklers, sistema fixo de água nebulizada ou
sistema fixo de espuma. Sendo assim, com a aplicação das bombas é possível garantir
que a água sairá das redes fixas com pressão e potência adequada para combater o
incêndio.
Os sistemas de bombas de incêndio ficam acoplados sempre a reserva de água para
incêndio em um lugar estruturado em alvenaria totalmente protegido e reservado
chamado de "Casa de Bomba".

O Sistema de bombas de incêndio contempla uma bomba principal (dependendo do


estudo e projeto usa-se uma bomba reserva) a diesel ou elétrica, e, uma bomba
jockey, essas bombas tendo função de realizar a sucção da água da reserva e
pressurizar a rede geral assim alimentando os ramais dos sistemas de sprinklers,
dilúvio, hidrantes e sistema fixo de espumas.

O dimensionamento das bombas se leva em consideração estudo e projeto para


cálculo de pressão e vazão necessária para alimentar os sistemas.
Entende-se por Conjunto Bomba Elétrica:
Bomba, Motores, Válvula Ventosa, Válvula recirculadora, Manômetros,
Manovacuômetro, Painel de Controle Elétrico e Base.

Entende-se por Conjunto Bomba a Diesel:


Bomba, Motores, Válvula Ventosa, Válvula recirculadora, Válvula de alívio, "Flow
Meter", Manômetros, Manovacuômetro, Painel do Motor , Quadro de Comando
Geral, Baterias, Reservatório para Diesel e Base.

Bomba Jockey é utiliza para que seja responsável pela pressurização da rede geral,
possui baixa vazão e pressão em média de 10 m.c.a (metros de coluna d’água) acima
da pressão da bomba principal (ou reserva), sendo que ela acopla um pressostato que
liga ou desliga automaticamente, conforme necessidade de pressurização.
Bombas de incêndio acopladas a motores elétricos

1) A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do


consumo geral, de forma a permitir o desligamento geral da energia elétrica, sem
prejuízo do funcionamento do motor da bomba de incêndio.

2) Na falta de energia da concessionária, as bombas de incêndio acionadas por


motor elétrico podem ser alimentadas por um gerador diesel.

3) A entrada de força para a edificação a ser protegida deve ser dimensionada para
suportar o funcionamento das bombas de incêndio em conjunto com os demais
componentes elétricos da edificação, a plena carga.
Fonte: NBR 13714
4) Deve ser instalado um sistema de supervisão elétrica, de modo a detectar
qualquer falha nas instalações elétricas da edificação, que possa interferir no
funcionamento das bombas de incêndio.

5) As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas


com a inscrição “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO - NÃO DESLIGUE”.

6) Os fios elétricos de alimentação do motor das bombas de incêndio, quando


dentro da área protegida pelo sistema de hidrantes ou de mangotinhos, devem
ser protegidos contra danos mecânicos e químicos, fogo e umidade.

Fonte: NBR 13714


7) Nos casos em que houver necessidade de instalação de bomba de reforço o
funcionamento desta bomba deverá ser automático, através de chave de alarme e
fluxo, com retardo.

8) A bomba de pressurização (Jockey) pode ser sinalizada apenas com recurso ótico,
indicando bomba em funcionamento. Tal bomba deve ter vazão máxima de 20
L/min.

9) Um painel de sinalização das bombas principal ou reforço, elétrica ou combustão


interna, deve ser instalado onde haja vigilância permanente, dotado de uma
botoeira para ligar manualmente tais bombas, possuindo sinalização ótica e
acústica, indicando pelo menos os seguintes eventos:
a) painel energizado; b) bomba em funcionamento; c) falta de fase; d) falta de energia no comando
de partida.

Fonte: NBR 13714


Fonte: NBR 13714
SENAC

Fonte: NBR 13714


Bombas de incêndio acopladas a motores a combustão

1) O motor a combustão deve ser instalado em ambiente cuja temperatura não seja,
em qualquer hipótese, inferior à mínima recomendada pelo fabricante, ou dotado
de sistema de preaquecimento permanentemente ligado.

2) São dotados de injeção direta de combustível por bomba injetora ou de ar


comprimido, para a partida. São dotados de sistema de arrefecimento por ar ou
água, não sendo permitido ar comprimido para tanto.

3) As bombas de incêndio devem ter condição de operar a plena carga, no local onde
forem instaladas, durante 6 h ininterruptas, sem apresentar quaisquer avarias.
Fonte: NBR 13714
Bombas de incêndio acopladas a motores a combustão

4) Dispõe de meios de operação manual, de preferência no próprio motor, o qual


volta sempre à posição normal.

5) São dotados de injeção direta de combustível por bomba injetora ou de ar


comprimido, para a partida. São dotados de sistema de arrefecimento por ar ou
água, não sendo permitido ar comprimido para tanto.

6) A aspiração de ar para combustão pode ser natural ou forçada (turbo)

Fonte: NBR 13714


Bombas de incêndio acopladas a motores a combustão

7) Dispõe de meios de operação manual, de preferência no próprio motor, o qual


volta sempre à posição normal.

8) São dotados de injeção direta de combustível por bomba injetora ou de ar


comprimido, para a partida. São dotados de sistema de arrefecimento por ar ou
água, não sendo permitido ar comprimido para tanto.

9) A aspiração de ar para combustão pode ser natural ou forçada (turbo)

Fonte: NBR 13714


Fonte: NBR 13714
Fonte: NBR 13714
Os sistemas de sprinklers é um sistema fixo de combate a incêndio e caracteriza-se por entrar
em operação automaticamente, sem a necessidade da ação humana, quando ativado por um
foco de incêndio, liberando água em uma densidade adequada ao risco do local que visa
proteger de forma rápida para extingui-lo ou controlá-lo em seu estágio inicial.

A sua eficácia é reconhecida em função do menor tempo decorrido entre a detecção e o


combate ao incêndio, pois essa característica pode evitar a propagação do incêndio para o
restante da edificação. Outra característica importante desse sistema é o acionamento do
alarme simultaneamente com o início de operação, o que propicia a fuga dos usuários com
segurança e acionando a brigada de incêndio.

Fonte: NFPA 13 - NBR 10897


O princípio de operação desse sistema consiste em confinar o fogo na área de aplicação
controlando ou extinguindo o foco do incêndio em seu estágio inicial, por meio de descarga
automática de água. Assim, em uma grande área como, por exemplo, em um galpão
industrial, o sistema de sprinklers opera como compartimentação agindo na área restrita ao
foco do incêndio, evitando a propagação do fogo e reduzindo os danos. Já o princípio de
funcionamento dos sprinklers é atuar como detecção e combater o fogo.

O sprinkler é um pequeno chuveiro, fechado por um elemento sensível, chamado bulbo, à


temperatura, instalado numa rede de tubulação hidráulica, que deve estar constantemente
pressurizada. Como os bicos estão fechados pelo elemento sensível, não há problemas de
vazamento.

Fonte: NFPA 13 - NBR 10897


Quando a temperatura ambiente começa a aumentar pela ação do fogo, o bulbo abre o
sprinkler. Para melhor controlar essa abertura, foram definidas algumas temperaturas de
acionamento. No mundo inteiro se fabricam sprinklers com bulbos que se abrem às
temperaturas de 68, 79 , 93 e 141º C. Existem algumas outras variações, mas estas são as
temperaturas mais comuns. A maior parte dos sprinklers disponíveis no mercado brasileiro se
abre a 68º C.
Começando um incêndio, a temperatura vai se elevando. Ao chegar à
temperatura de acionamento do bulbo, ele se rompe, liberando a
passagem da água, que cai circularmente, cobrindo uma área de 16 m2.
Caso o incêndio já se encontre numa área maior, outros sprinklers se
abrirão; e é muito comum que dois ou três sejam suficientes para dar
conta do recado. Os sprinklers abrem-se individualmente...

Fonte: NFPA 13 - NBR 10897


Modelos de Sistemas de Sprinklers:

Sistema de Sprinklers Tubo Molhado


Sistema de Sprinklers Tubo Seco
Sistema de Sprinkler Ação Prévia
Sistema de Sprinkler Dilúvio
Sistema de Sprinkler Tubo Seco e Ação Prévia

Para cada tipo de espaço é exigido um tipo de proteção, chamado de classificação dos riscos
de ocupações conforme NBR 10897, NFPA 13 e FM Global.

Fonte: NFPA 13 - NBR 10897


Os Sistemas de Dilúvio utilizam basicamente projetores, instalados em tubulações seca, em
que o fluxo de água é controlado manual ou automaticamente por uma válvula de controle,
disparada pela ativação de um detector de fumaça ou de calor. Os projetores que
descarregam jatos cônicos de água nebulizada em média velocidade e em densidade
uniforme, extinguem o incêndio pelo processo de resfriamento.

Fonte: NFPA 15 - NBR 8674


Os sprinklers são projetados com espaçamentos regulares para cada tipo de risco a ser
protegido. Sendo que cada sistema de sprinkler, controlados por válvula de governo e
alarme.

Modelos de Sprinklers:

Sprinkler Upright;
Sprinkler Pendente;
Sprinkler Dry (Seco);
Sprinkler Extra-Large Orificie - ELO (Grande Orifício);
Sprinkler Early Supression Fast Response - ESFR (Resposta e Supressão Rápida);
Sprinkler Sidewall;
Sprinkler Concealed (Embutido);
Fonte: NFPA 13 - NBR 10897
Válvulas de Governo e Alarme (VGA):

As válvulas de governo e alarme são utilizadas em conjunto com o sistema de sprinklers, o


sistema é composto por uma válvula de retenção que é instalada juntamente com sistemas
de monitoramento e alarme.

Sua função é simplesmente emitir um alarme sonoro no momento em que a água esta
fluindo, após a abertura do sprinkler.

Fonte: NFPA 13 - NBR 10897


O Sistema Fixo de Combate a Incêndio por Espuma consiste, principalmente, de tubulações
que conduzem a solução de concentrado de espuma (LGE) e água a bicos aerados que
promovem a oxigenação dessa solução.

A extinção do incêndio ocorre através dos seguintes fatores:

Abafamento: principal método de extinção, uma vez que a espuma forma uma camada sobre
o combustível líquido, isolando-o do contato com o ar.
Resfriamento: a espuma é formada em sua maioria pela água, que atua secundariamente no
resfriamento do combustível.

A espuma é formada através da mistura do concentrado, conhecido como Líquido Gerador de


Espuma (LGE), de água e de ar, através de equipamentos específicos para este fim,
denominados proporcionadores.
O dióxido de carbono (CO2) é um gás inodoro, incolor, anticorrosivo e não-condutor de
eletricidade. O CO2 extingue o fogo pela redução do oxigênio existente no ambiente e por
resfriamento, proveniente do contato do agente a baixa temperatura com a superfície em
combustão.

Os sistemas de CO2 suprimem o fogo por inundação total ou aplicações locais. No caso de
inundação total, o agente extintor é descarregado em todo o ambiente protegido. Nas
aplicações locais, muito usuais em plantas industriais, o risco específico é focado dentro
de um volume imaginário.

Os sistemas de CO2 são recomendados para a proteção de áreas não ocupadas, em função
do risco potencial de asfixia.
Consiste em um Conjunto de Cilindros de CO2 interligados a tubulações, válvulas,
instrumentos e bicos difusores direcionados ao local a ser protegido.

Pode ser usado tanto para áreas Offshore, quanto Onshore, em locais onde não ocorre
presença contínua de pessoas, tais como: salas de transformadores, sala de painéis, cabines
de pintura, salas de compressores, equipamentos rotativos elétricos, sala de geradores, salas
elétricas, salas de baterias, entre outros.

A Extinção do fogo se dá através da combinação dos seguintes fatores:


1) Redução da quantidade de oxigênio do ambiente protegido;

2) Resfriamento do ambiente protegido, devido ao contato do Dióxido de Carbono (CO2) e a


baixa temperatura com a superfície em combustão.

Pode ser acionado de forma automática (através do sistema de detecção) ou manual, sendo
projetado de acordo com o risco existente, volume do ambiente e característica da área a ser
protegida, podendo ser do tipo Inundação Total ou Aplicação Local.
Sistema de Coifas – Cozinha
O FM 200 é um gás eficiente que suprime o fogo em até 10 segundos, impedindo a reação
química que nele ocorre. É um agente limpo e seguro que pode ser aplicado em ambientes
com ocupação humana, segundo aprovado pela NFPA 2001. Tem baixa vida média na
atmosfera.
O Agente Supressor de Incêndio Novec 1230 é um avançado substituto do gás Halon,
projetado para aplicações onde os recursos humanos são constantes e/ou os equipamentos
protegidos são de alto custo. Sua estrutura química gera um grande número de vantagens,
dentre as quais destacamos o Potencial de Destruição da Camada de Ozônio igual a zero, e
seu desprezível tempo de permanência na atmosfera, segundo os rígidos padrões de
segurança ambiental mundial: apenas 5 (cinco) dias.
Bombeiro Profissional Civil
A.2 – Equipamentos Auxiliares
A escada prolongável é constituída por dois lanços. O lanço superior desliza sobre guias que
estão no lanço base. Possui “cliques” na extremidade inferior do lanço superior, cuja
finalidade é encaixar e travar nos degraus do lanço base.

É a escada mais utilizada pelo Corpo de Bombeiros. Possui guarnição própria para seu
emprego, embora possa ser manuseada por um ou dois bombeiros.

Características
Número de lanços: 2
Comprimento: de 4 a 8m
Carga admissível: 1 homem por lanço, mais equipamento.
Transporte

O transporte da escada prolongável é idêntico ao da escada simples, quando realizado por


dois homens. O armador da direita transporta a escada próximo de sua extremidade inferior,
enquanto o da esquerda, próximo do topo.

Armação e Posicionamento da Escada Prolongável pela Guarnição

O chefe da guarnição determina um local que ofereça ângulo ideal de inclinação (75º). O
armador da direita coloca um pé da escada no local indicado.

Os armadores giram a escada, colocando os dois pés no solo, deixando o lanço superior por
baixo.
O armador da direita desloca-se até o topo da escada, segurando o banzo direito, enquanto o
outro armador segura o banzo esquerdo.

O chefe da guarnição apóia as extremidades dos banzos com os pés.

Os armadores levantam a escada até a vertical, pelos respectivos banzos.

Os armadores permanecem ao lado dos banzos, segurando-os de forma que não sejam
atingidos pelo lanço superior quando em movimento. O chefe da guarnição arvora a escada
pelo cabo, tendo o cuidado de não colocar a mão ou o pé sobre o lanço base. O chefe da
guarnição trava os cliques e amarra o cabo de arvorar no lanço base.

Toda a guarnição apoia a escada na parede, evitando choques.


Para que o bombeiro execute entradas forçadas, necessita de ferramentas e equipamentos
que tornem isto possível, bem como conhecer sua nomenclatura e emprego.

Tesoura corte reto: corte de perfis, além de outros materiais de chapa


galvanizada, alumínio, PVC, ... Menor esforço de corte para o usuário.

Alicate de Bico: alongado facilita o manuseio em locais de difícil acesso onde


outros alicates não alcançam. Cabo antideslizante isolado, forjado para garantir
alta durabilidade e utilizado principalmente em instalações elétricas.
Alicate Corta Vergalhão ou Corta Frio: para cortar vergalhões de ferro,
cadeados, pinos ou barras de aço. Lâmina em liga de aço 55 cromo. Grande
capacidade de corte.

Alavanca pé-de-cabra: possui uma extremidade achatada e fendida, à


semelhança de um pé-de-cabra. É muito utilizada no forçamento de portas e
janelas por ter pouca expessura, o que possibilita entrar em pequenas fendas.

Alavanca Simples: barra de ferro rígida utilizada para mover e levantar objetos
pesados, quebrar concreto e como alavanca.
Alicate de pressão: ferramenta destinada a prender-se a superfícies cilíndricas,
possibilitando a rotação das mesmas e possuindo regulagem para aperto.

Arco De Serra: ferramenta constituída de uma armação metálica de formato


curvo que sustenta uma serra laminar. Destinase a efetuar cortes de metais.

Chave De Fenda: ferramenta destinada a encaixar-se na fenda da cabeça do


parafuso, com finalidade de apertá-lo ou desapertá-lo.
Chave De Grifo: ferramenta dentada, destinada a apertar, desapertar ou segurar
peças tubulares.

Chave Inglesa: substitui, em certos casos, as chaves de boca fixa. É utilizada para
apertar ou desapertar parafusos e porcas com cabeças de tamanhos diferentes,
pois sua boca é regulável.

Corta-A-Frio: Ferramenta para cortar telas, correntes, cadeados e outras peças


metálicas.
Croque: É constituído de uma haste, normalmente de madeira, plástico rígido e
fibra de vidro, tendo na sua extremidade uma peça metálica com uma ponta e
uma fisga. Facilitar a ação dos bombeiros em situação de resgate de vítima de
afogamento, abordagem de grande utilidade quando da "operação rescaldo" e
em áreas de difícil acesso.

Machado: Ferramenta composta de uma cunha de ferro cortante fixada em um


cabo de madeira, podendo ter na outra extremidade formato de ferramentas
diversas.
Machado picareta: é constituído de uma haste, normalmente de madeira,
plástico rígido e fibra de vidro, tendo na sua extremidade uma peça metálica
com uma ponta e uma fisga. Facilitar a ação dos bombeiros em situação de
resgate de vítima de afogamento, abordagem de grande utilidade quando da
"operação rescaldo" e em áreas de difícil acesso.

Ferramenta de Arrombamento Hooligan Pé de Cabra: Ferramenta para


arrombamento tática portátil para uso exclusivo de forças especiais (Grupos
Anti-Sequestro, Bombeiros, Resgatistas), sendo em uma das extremidades uma
ponteira tipo pé de cabra e na outra extremidade uma ponteira tipo cunha e
uma ponta arrombadora. Medindo 80 cm de comprimento e 22 mm de
diâmetro (corpo), pesando até 6,8 Kg, (padrão).
Marreta com Cabo de Entrada Forçada: Utilizada para entrada forçada
colocação de estacas e cunhas , e principalmente para quebrar pedras e
concreto.

Enxadão largo: Utilizada para cavar alicerces, covas e valas. Resistência e leveza.

Ferramenta Combinada: Corte e expansão.


Martelete Hidráulico E Pneumático: ferramenta que serve para cortar ou
perfurar metais e cortar, perfurar ou triturar alvenaria.

Abridor de porta: Utilizada para abrir portas. Resistência e leveza.

Cunha Hidráulica: Equipamento composto por duas sapatas expansíveis,


formando uma cunha, que abre e fecha hidraulicamente. Presta-se a afastar
certos obstáculos.
Martelete Hidráulico E Pneumático: ferramenta que serve para cortar ou perfurar
metais e cortar, perfurar ou triturar alvenaria.
Lanterna Anti Explosão: intrinsicamente segura, de alto desempenho , à prova
de impacto, 50.000h de vida útil, com botão no topo, clipe para cinto e argola de
fixação.

Lanterna de Cabeça: para área classificada com Segurança Intrínseca,


exclusivo LED C4® de alto desempenho, à prova de impacto, alto
desempenho e 50.000 h de vida útil, alcance de 165 m, autonomia de 11
h, 3 pilhas alcalinas AA, pequenas, inclusas, 4,76 x 6,35 x 7,82 cm, 202 g
(c/ pilhas), INMETRO: Ex ia IIC T3 Ga, Zonas 0, 1 e 2, resistente ao tempo e
quedas de até 1 m.
Alguns cuidados básicos devem ser tomados ao se efetuar uma entrada forçada:

• verificar a estabilidade da edificação ou estrutura antes de entrar;


• verificar se portas e janelas encontram-se abertas, antes de forçá-las;
• transportar ferramentas com segurança;
• identificar atmosfera explosiva. Na dúvida, agir como se fosse;
• manter-se em segurança, quando estiver quebrando vidros, e remover todos os cacos;
• escorar todas as “portas que abrem acima da cabeça”, bem como as portas corta-fogo, após a
abertura;
• utilizar o EPI completo;
• manter pessoas afastadas durante a operação;
• desligar a chave elétrica quando houver fiação no obstáculo;
• lembrar que uma abertura grande normalmente é mais eficaz e mais segura que várias pequenas;
• verificar a existência de animais de guarda no interior do imóvel e tomar as precauções devidas;
• não deixar pontas ou obstáculos que causem ferimentos.
Os procedimentos de salvatagem visam a diminuição dos danos causados pelo incêndio e
seu combate.
A salvatagem, através de um planejamento bem feito, consistirá em:
• organização e cobertura de máquinas, mobília e materiais existentes no local do sinistro;
• escoamento da água empregada no combate;
Sulfatagem é o nome que se dá à proteção da
• separação do material não queimado e sua remoção para lugar seguro;
propriedade contra danos decorrentes do próprio
• cobertura de janelas, portas
combate aoeincêndio.
telhados.

Ações como jogar água em fumaça ou em objetos quentes (sem fogo) devem ser
evitadas, pois acarretam conseqüências tais como:
• mais danos que o incêndio;
• gasto desnecessário de água, que poderá faltar no combate ao fogo;
• perda sensível de tempo.
A salvatagem é um conjunto de ações que visa diminuir os danos causados pelo fogo,
pela água e pela fumaça durante e após o combate ao incêndio. Pode ser realizada em
qualquer fase do combate ao incêndio.

Este procedimento operacional compreende diversas ações: cobertura de objetos,


escoamento de água, secagem, transporte de objetos, etc.
Sulfatagem é o nome que se dá à proteção da
propriedade contra danos decorrentes do próprio
O rescaldo é a fasecombate
do serviço
aode combate ao incêndio em que se localizam
incêndio. focos de fogo
escondidos ou brasas que poderão tornar-se novos focos. Este trabalho visa impedir que
o fogo volte, após estar dominado. Trata-se, pois, da última fase do combate ao incêndio.

O rescaldo não deve prejudicar os trabalhos de peritagem (determinação das causas do


incêndio), mas deve impedir o ressurgimento do fogo e deixar o local em condições de
segurança para os peritos e para quem for reconstruir ou recuperar a edificação.

Deve-se realizar a remoção e não a destruição dos materiais; se possível, recuperar o


local.
Os procedimentos de salvatagem visam a diminuição dos danos causados pelo incêndio e
seu combate.
A salvatagem, através de um planejamento bem feito, consistirá em:
• organização e cobertura de máquinas, mobília e materiais existentes no local do
sinistro;
• escoamento daSulfatagem
água é o nome que se dá à proteção da
empregada no combate;
propriedade contra danos decorrentes do próprio
• separação do material
combatenão
ao queimado
incêndio. e sua remoção para lugar seguro;
• cobertura de janelas, portas e telhados.

Ações como jogar água em fumaça ou em objetos quentes (sem fogo) devem ser
evitadas, pois acarretam conseqüências tais como:
• mais danos que o incêndio;
• gasto desnecessário de água, que poderá faltar no combate ao fogo;
• perda sensível de tempo.

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