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Prevenção e Combate a

Incêndio
Extintores de Incêndio

Água (H2O) –  Age por resfriamento e, em alguns


casos, por abafamento devido à sua capacidade de se
transformar em vapor. É indicado para combate de fogo
classe A.
Extintores de Incêndio
Como funciona o extintor com água pressurizada?

O extintor de água pressurizada, mais especificamente,


é bastante eficiente quando aplicado diretamente sobre as
chamas. Assim, é obrigatório em grande parte das
edificações comerciais, industriais e residenciais. 
A praticidade, aliada ao fato de que a água presente no
equipamento tem capacidade para agir diretamente e
resfriar o fogo, abafando-o rapidamente, os tornam um item
fundamental.
Extintores de Incêndio
Cuidados com a utilização do extintor com água
pressurizada

É fundamental que este tipo de extintor seja utilizado apenas


em incêndios Classe A e sobre os elementos certos. 
Caso contrário, é bem possível que o agente cause efeito
reverso e piore, ainda mais, a situação. Em equipamentos
elétricos, por exemplo, a água deve conduzir mais energia e
espalhar as chamas de maneira ainda mais agressiva e perigosa. 
O mesmo acontece em incêndios classe D, que engloba
produtos e materiais com grande potencial de reação à água,
como combustíveis e itens que pegam fogo facilmente.
Espuma – A espuma forma um filme aquoso na
superfície do combustível, agindo por abafamento e,
em seguida resfriamento, o que dificulta a reignição.
Mais indicado para combate a fogo classe B, mas
também pode ser usado para classe A.
Como funciona o extintor com espuma

O extintor de espuma mecânica é utilizado para eliminar o fogo por meio do


abafamento. Isso significa que a espuma funciona como uma espécie de
“cobertor” e resfria as superfícies (por meio da água).
Ele é composto por uma mistura de Líquido Gerador de Espuma (LGE) e
água. Dessa maneira, a espuma é o resultado do batimento da água com o LGE
(podemos relacionar o processo como um detergente líquido concentrado), pois
a espuma é composta por bolhas de ar.
O extintor de incêndio de espuma mecânica confina o incêndio, ou seja, ele
faz com que o mesmo seja extinto por partes, reduzindo a área em chamas e
ainda mantém uma ótima proteção. 
Além disso, o extintor de espuma mecânica é ótimo para contornar os
obstáculos, uma vez que tem boa fluidez. Outra vantagem é que ele tem pelo
menos 94% de água, então, resfria a superfície e os sólidos que estão próximos
à área em chamas.
Gases carbônico (CO2) – O gás age por abafamento
e, depois, resfriamento. Não é condutor de
eletricidade, mas pode ser asfixiante e seu uso deve
ser evitado em ambiente pequenos. Recomendado
para combate de fogo classe B e C.
Como funcionam os extintores de CO₂

Os extintores de dióxido de carbono (CO₂) servem para apagar


pequenos incêndios causados por diversos materiais diferentes.
Mas além de saber da sua versatilidade, é importante
entender como os extintores de CO₂ são acionados  e os
cuidados que devem ser tomados nesse momento.
O gás de dióxido de carbono é inodoro, incolor e não permite a
passagem de eletricidade.
Diferentemente de um extintor de água, ele possui efeito seco,
deixando quase nenhum resquício e sujeira. Este tipo de extintor
extingue fogos originados pela queima de líquidos e gases
inflamáveis, como gasolina e outros combustíveis (incêndio do tipo
B) e também originários em equipamentos elétricos energizados
(incêndio do tipo C). Também pode ser eficaz quando a origem é
um material sólido, como papel.
Pó químico – Age por abafamento, quebrando a
reação em cadeia e interrompendo a
combustão. Possui vários tipos de composição em
grupos BC, ABC e D.
Para que serve o extintor PQS

O extintor de pó químico seco tem em sua composição


bicarbonato de sódio ou potássio que ao serem queimados formam
um vapor de água que controlam o incêndio.
É indicado para os casos de incêndios causados por líquidos
inflamáveis, como álcool, por exemplo. Outro tipo de incêndio, onde
se recomenda o uso de extintor de pó químico seco é o de origem
elétrica.
Sempre há a preocupação que para extinguir um pequeno
incêndio, os danos causados pelo uso de um extintor tornem-se
maiores que os danos causados pelo princípio do incêndio.
Se o PQS for utilizado em locais em que haja aparelhos
eletrônicos e elétricos próximos, pode danificar os aparelhos, pois a
“poeira” que produzida pelo extintor de pó químico deixa resíduos
capazes de danificar os aparelhos mais sensíveis.
Acetato de Potássio - O extintor de Acetato de
Potássio é um saponificante e tem como função
exclusiva apagar os incêndios da classe K. Ou seja,
os que são causados por óleos e graxas alimentícias
(gordura animal e vegetal). Ele é muito utilizado em
cozinhas industriais, restaurantes, bares, etc.
A solução é pulverizada no produto em chamas,
que produz uma reação química formando uma
espécie de “espuma seladora”. Isso faz com que não
haja contato da gordura com o oxigênio, portanto,
abafa, apaga o fogo e faz o resfriamento da
superfície.
Classes de Incêndio
Classe A – São incêndios em materiais sólidos. Dentre eles estão: tecido, papel, algodão,
borracha e madeira. Esse tipo de incêndio tem como característica deixar resíduos como carvão
e cinza. Incêndios classe A devem ser combatidos com extintores à base de H20, que tem
capacidade de resfriar o ambiente, ou espuma.
Classe B – Assim são classificados os incêndios em líquidos, gases inflamáveis ou sólidos que
se liquefazem. São exemplos materiais como gasolina, óleo, querosene, parafina, tintas,
graxas, GLP. Em incêndios causados por esse tipo de produto não se pode utilizar extintores à
base de água. O recomendado é aplicar os extintores de pó químico e gás carbônico. Se o
incêndio não for tridimensional, ou seja, líquido sob pressão, gás ou derramamento em
gravidade, pode-se utilizar também o extintor de espuma mecânica.
Classe C – São incêndios em equipamentos elétricos energizados. É o caso de máquinas
elétricas, transformadores, geradores, motores, computadores, quadros de força e cabos. Para
combate a esse tipo de incêndio, o ideal é o uso de extintores de pó químico ou gases.
Classe D – É classificação dada a metais pirofóricos como selênio, magnésio, sódio, zinco,
titânio, urânio, lítio, potássio, antimônio e zircônio. O combate ao fogo deve ser feito com
extintores com pó químico especial, adequado para cada tipo de metal.
Classe K – São assim classificados os incêndios em óleo e gordura em cozinhas. Geralmente
ocorrem em equipamentos como fritadeiras, grelhas, assadeiras e frigideiras. O combate mais
indicado é com extintores à base de solução especial de Acetato de Potássio diluída em água.
Não existem normas técnicas publicadas para extintores da classe D (metais pirofóricos) e da
classe K (óleos e gorduras) no Brasil. Atualmente são adotadas normas internacionais.

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