Você está na página 1de 22

Procedimento de

de Execução
PRE–
PRE–052/
052/2010 R1
Manutenção em Banco de Capacitores de Subestações

Novembro/20
Novembro/2010
/2010

1ª revisão

PRE-
PRE-052/2010 R1 1 /22
/22 Emissão 11/2010
COMISSÃO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E DE EXECUÇÃO

Coordenador:
Eng.º Luiz de Morais Guerra Filho
Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Participantes:
Eng.º de Segurança Sávio André Tenório Freire
Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Eng.º Silvino Alves de Gouveia Nóbrega Neto


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Eng.º Ricardo Marques Soares


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Técnico Luciano José Silva e Cunha


Energisa Minas Gerais

Técnico José Carlos Alves Resende


Energisa Minas Gerais

Eng.º de Segurança Willemon Madureira dos Santos


Energisa Sergipe

Eng.º Paulo Henrique da Silveira Fontes


Energisa Sergipe

Eng.º Guilherme Damiance Souza


Energisa Sergipe

PRE-
PRE-052/2010 R1 2 /22
/22 Emissão 11/2010
EQUIPE DE REDAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

Engº Francisco Carlos Leite Brasil


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Eng° Sérgio Batista da Mota


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Téc. Sandro Valério Mota Melo


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

EQUIPE DE REVISÃO DO PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

Engº de Segurança Sávio André Tenório Freire


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Eng.º Ambiental Ivan Bichara Sobreira Neto


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Técnico de Segurança do Trabalho Maria Emília Ferreira Diniz


Energisa Paraíba

PRE-
PRE-052/2010 R1 3 /22
/22 Emissão 11/2010
COMITÊ CENTRAL DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

Coordenador:
Gioreli de Sousa Filho
Energisa Sergipe

Participantes:
Marcos Aurélio Madureira
Energisa Minas Gerais

José Ernestino M. de Souza


Álvaro de Freitas Garcez
Energisa Sergipe

Luiz de Morais Guerra Filho


Wilson Couto Oliveira
Marcelo Renato Cerqueira
Ricardo Soares
Energisa Paraíba
Energisa Borborema

DIRETORES CORPORATIVOS
Antonio José M. de Medina / DCGP
Luiz Augusto Mendonça / ACGR
José Marcelo G. Reis / DCSL

PRE-
PRE-052/2010 R1 4 /22
/22 Emissão 11/2010
TIPO: PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO CÓDIGO: 052/20
052/2010
/2010 R1

PRIMEIRA EDIÇÃO DOCUMENTOS SUBSTITUÍDOS

REEDIÇÃO Nº

TÍTULO: Manutenção em Banco


1 de Capacitores de Subestações.

OBJETIVO: Estabelecer os Procedimentos de Execução dos Serviços Relativos à Manutenção em


Banco de Capacitores de Subestações.

PALAVRAS–
PALAVRAS– CHAVES: Manutenção, Banco de Capacitores e Segurança do Trabalho.

DATA DA PUBLICAÇÃO: 12/12/2009


12/12/2009 LOCALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA:
BIBLIOGRÁFICA: Intranet

ELABORAÇÃO 01/
01 / 07/200
07 /2009
/2009 RECOMENDAÇÃO ___/___/___

Departamento de Manutenção da transmissão –


DEMT – EPB
APROVADO 18/08/2009 HOMOLOGADO 05/
05/ 10/2009
10/2009

Comissão de Procedimentos Operacional e de Comitê Central de Segurança e Saúde Ocupacional


Execução - CPOE - CSS

STATUS

Atualizada Desatualizada Substituída Suspensa Cancelada

REVISÕES E ATUALIZAÇÕES

N0 DATA OBJETO DA REVISÃO APROVAÇÃO HOMOLOGAÇÃO


HOMOLOGAÇÃO

01 11/11/2010 Revisão do padrão e adequação ao 26/11/2010 24/02/2011


SGMASS

PRE-
PRE-052/2010 R1 5 /22
/22 Emissão 11/2010
PRE-
PRE-052/2010 R1 /22
/22 Emissão 11/2010
Tabela II – Equipamentos
Eq uipamentos de Segurança – EPI’s.

EPI’s e EPC”s Necessários


Item Nome Quantidade
1 Kit para sinalização da área (cones de Qt. variada
Sinalização de 20” nas cores laranja e branca,
correntes de PVC, ou fitas)
2 Escada (singela ou cavalete) ou andaime 1
3 Conjunto formado por cinto de segurança, tipo Qt. variada
pára-quedista, talabarte Y e talabarte regulável
4 Máscara para pintura 1
5 Luva de vaqueta Qt. variada
6 Luva de PVC Qt. variada
7 Capacete com jugular Qt. variada
8 Botina de Segurança para eletricista Qt. variada
9 Óculos de segurança Qt. variada
10 Bloqueador Solar FPS 30 Qt. variada
11 Luva de borracha, isolada conforme tensão de 1
cada empresa da Energisa
12 Luva de cobertura 1
13 Vara de manobra 1
14 Detector de tensão 1
15 Conjunto de aterramento temporário 1

5.PROCEDIMENTOS
5. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
SEGURANÇA DO TRABALHO

5.1 Segurança Pessoal

Os serviços em subestações deverão ser realizados em consonância com as políticas de segurança


definidas pelas empresas do Grupo Energisa.

PRE-
PRE-052/2010 R1 10 /22
/22 Emissão 11/2010
Figura 1 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre.

Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com
interposição de superfície de separação física adequada.

ZL = Zona livre

ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.

ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos


e equipamentos apropriados ao trabalho.

PE = Ponto da instalação energizado.

PRE-
PRE-052/2010 R1 14 /22
/22 Emissão 11/2010
O resíduo classe I (perigoso) gerados nas atividades de campo deverão ser acondicionados em
recipientes apropriados disponibilizados nos veículos, e imediatamente encaminhados ao seu
respectivo local de armazenamento no Abrigo de Resíduos de cada unidade.

6.3 Transporte
Transporte de Produto
Produto Perigoso

Disponibilizar bandejas de contenção, quando do transporte de tambores de óleo mineral isolante


e/ou óleo diesel, cuja capacidade deverá ser pelo menos 10% superior ao volume transportado;
Disponibilizar kit de emergência com material absorvente para conter derramamentos em caso de
acidentes. O kit de emergência, dependendo do fabricante, poderá conter: manta, barreira,
almofadas e recipiente com tampa rosqueável;

Durante o transporte os produtos perigosos deverão estar acompanhados das respectivas Fichas
de Emergência;

No caso de transporte por empresas terceirizadas, deverá ser assegurada sua regularidade
ambiental.

Área de Meio Ambiente da Unidade de Negócio e responsável pelo cumprimento dos


procedimentos acima mencionados

7 .1 SEQUÊNCIA
SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES

7.1 Procedimentos Gerais Iniciais

• O encarregado deverá juntamente com a sua equipe executar e registrar a “Análise


Preliminar de Riscos” (APR) para discutir os riscos envolvidos na realização do serviço;

• Solicitar a autorização do COS/CO para iniciar os trabalhos;

• Realizar a liberação do banco de capacitores, executando as manobras de acordo com o


roteiro existente e previamente aprovado pelo COS/CO, e constatando que a chave
seccionadora de entrada do equipamento esteja visivelmente aberta e a chave tetrapolar
de aterramento fechada;

• Confirmar a ausência de tensão nos terminais do equipamento com a utilização do


detector de tensão;

• Instalar os conjuntos de aterramento nos cabos que interligam os terminais do banco de


capacitores;

PRE-
PRE-052/2010 R1 16 /22
/22 Emissão 11/2010
• Sinalizar e delimitar a área de trabalho utilizando cones, fitas ou correntes de PVC;

• Preparar todo o material, ferramentas e instrumentos necessários;

• Montar o andaime ou posicionar a escada para possibilitar a escalada dos componentes da


equipe.

7.2 Procedimentos Específicos

• Desconectar os elos fusíveis de todas as células capacitivas do banco de capacitores em


manutenção;

• Realizar a medição da capacitância em todas as células, individualmente, e registrar na


folha de ensaio. Comparar cada valor medido com a correspondente capacitância
constante na placa da célula. Se o valor medido da capacitância for 5% inferior ou 10%
superior ao valor de placa substituir a célula.

• Verificar o estado de conservação da estrutura do banco e remover os pontos de oxidação


se existir;

• Verificar o estado de conservação dos fenolites e molas, substituir se necessário;

• Substituir todos os elos fusíveis por elos novos, passando a cordoalha do elo por dentro da
mola. Sempre utilizar os elos de características conforme recomendações da área de
estudos;

• Verificar o estado dos isoladores do suporte/estrutura quanto à existência de fissuras,


trincas ou manchas. Substituir caso seja detectado;

• Verificar o estado de cada célula capacitiva quanto à existência de vazamentos de óleo,


deformação da caixa, bucha quebrada. Substituir caso seja detectado;

• Checar as condições e efetuar reaperto em todas as conexões das células, do fechamento


da estrela, dos pulos das chaves e do transformador de corrente;

• Verificar o estado de conservação dos componentes de comando e controle (chaves


auxiliares, relés, contactores, botoeiras, etc.);

• Efetuar limpeza e verificar o estado das réguas, blocos terminais e fiação (inclusive do
secundário do TC), reapertar as conexões se necessário;

PRE-
PRE-052/2010 R1 17 /22
/22 Emissão 11/2010
• Verificar a amarração e a identificação (anilhamento) da fiação repondo se estiver faltando
ou ilegível;

• Verificar o nível das tensões CA e CC do circuito de comando e sinalização;

• Verificar o funcionamento do termostato e do resistor de aquecimento do quadro de


comando, se existir.

• Verificar o estado das vedações das portas do quadro e tubulação;

• Verificar o funcionamento da lâmpada de iluminação do quadro se houver;

• Verificar o estado de conservação do quadro quanto ao estado da pintura, das dobradiças,


trincos e maçanetas.

• Substituir os componentes danificados, fazer a lubrificação das partes móveis e pintura do


quadro se necessário;

• Verificar o estado da codificação operacional, providenciando a instalação caso esteja


ilegível;

• Verificar o estado dos conectores de aterramento, reapertar se necessário;

• Testar comandos e sinalização de abertura e fechamento mecânico, elétrico local e remoto;

• Testar trip e/ou sinalização de desbalanceamento, aplicando corrente no primário dos TC,
conforme ordem de ajuste implantado no relé;

• Efetuar os testes de isolamento e relação no transformador de corrente, assegurando as


suas condições operacionais.

7.3 Procedimentos Gerais Finais

• Retirar os conjuntos de aterramento dos cabos que interligam os terminais do banco de


capacitores;

• Recolher os resíduos sólidos gerados durante a realização dos serviços, seguindo as


orientações do item 6;

• Retirar a sinalização e delimitação da área de trabalho;

PRE-
PRE-052/2010 R1 18 /22
/22 Emissão 11/2010
• Comunicar ao COS/CO a conclusão dos serviços esclarecendo a condição do equipamento
sob intervenção;

• Liberar o equipamento para o COS/CO realizar a sua energização do equipamento,


executando as manobras de acordo com o roteiro existente e previamente aprovado pelo
COS/CO.

8. ANÁLISE PRELIMINAR DE
D E RISCO

O objetivo básico para realização da APR é a identificação de riscos no local de trabalho,


imediatamente antes de se iniciar o serviço. Dessa forma, pode-se tomar as medidas preventivas
necessárias para evitar o acidente de trabalho.

A metodologia para realização da referida análise preliminar dos riscos, deve-se observar os
seguintes passos:

1 – Início

O encarregado, ou líder, da equipe, de posse da APR, deve iniciar o processo, com a convocação dos
outros membros para discutir os riscos presentes na atividade.

2 – Conversa ao pé do poste

O encarregado, ou líder, da equipe, junto com os demais membros, analisam o procedimento a ser
seguido para realização do serviço, ressaltando o passo a passo e os riscos presentes.

3 – Preencher a APR

O encarregado, ou líder, da equipe deve preencher a APR observando e registrando no documento,


todos os riscos detectados pela equipe.

4 – Bloquear os riscos

Após a identificação dos riscos, eles devem ser eliminados ou neutralizados pela equipe, antes de
iniciar o serviço.

Não impossibilidade da realização desta ação, a equipe deve comunicar ao superior


imediato para que possa viabilizar outra solução mais segura.

5 – Validar a APR

PRE-
PRE-052/2010 R1 19 /22
/22 Emissão 11/2010
Após o registro dos dados na APR, todos devem assinar o documento e deixá-lo de fácil
acesso para consulta.

6 – Encerrar a APR

Após assinado o documento, dever ser enviado ao superior imediato.

A utilização do formulário padrão, em anexo, é de extrema importância para formalização da APR.

9. BIBLIOGRAFIA

• NR-10;

• Sistema de Gestão em Meio Ambiente, Aspecto Social, Saúde e Segurança;

10. ANEXOS (FLUXOGRAMAS


(FLUXOGRAMAS E APR)

ANEXO A - Análise Preliminar de


de Risco - APR.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

PRE - 052 2010 R1 - Manutenção em Banco de Capacitores de Subestação

EPIs Necessários: Capacete com jugular, luvas isolantes, luvas de sobreposição, luvas de vaqueta, botas de couro sem parte
metálica e com solado bidensidade, óculos de segurança, vestimenta anti-chamas Grau de risco 2, cinto de segurança do tipo pára-
quedista, trava quedas e talabarte regulável.
Item Riscos Envolvidos com a Atividade Medidas Preventivas Recomendadas
Fazer checagem individual ( )
Má condição física ou
( ) Substituir colaborador com problema identificado ( )
psicológica
1 Redistribuir tarefas ( )
Usar EPI's - capacete, luvas isolantes e botas
( )
adequadas
Aterrar os componentes desenergizados ( )
Instalar coberturas e/ou barreiras isolantes, quando
Choque Elétrico ou Curto- ( )
2 ( ) necessário
Circuito
Testar sempre a ausência de tensão ( )
Não usar adornos e anéis ( )
Isolar e sinalizar a área de trabalho ( )
Manter as distâncias de Segurança ( )
Retirar obstáculos do local de trabalho ( )
3 Quedas ( ) Certificar a amarração dos cadarços das botas ( )
Tapar buracos e olhar por onde pisar ( )

PRE-
PRE-052/2010 R1 20 /22
/22 Emissão 11/2010
Usar sempre o conjunto: Cinto pára-quedista,
( )
talabarte, trava-quedas e corda de linha da vida
Inspecionar estado da escada e mantê-la amarrada no
( )
poste
Verificar previamvr4463( )-7(v)31.2(r)-6.66942.72399(41 584 )-715574.68 7.-6.66942

4 Postes e Estruturas ( )

PRE-
PRE-052/2010 R1 21 /22
/22 Emissão 11/2010

Você também pode gostar