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SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO OS 001

Ordem de Serviço de Segurança, Saúde e Meio Ambiente NR 1 / NR 6 /


NR 11 / NR 12 /
Anexo 03 – Guindaste NR 18

OBJETIVO: Fornecer diretrizes de segurança e saúde do trabalho (NR 1.7 b) bem como de proteção ao meio
ambiente, para a operação de guindaste, treinamento dos envolvidos, e elaboração das análises de risco,
devendo ser incorporadas a outras medidas identificadas em função das condições do local.

Antes de iniciar qualquer atividade envolvendo o içamento de materiais, os responsáveis deverão analisar
a necessidade de elaborar Plano de Rigger, conforme anexo 02 da OS 001.

1. Medidas de proteção para o Trabalho

1.1. As medidas de proteção devem ser adotadas nesta ordem de prioridade:

1.1.1. Sistema de proteção coletiva:


• Sinalizar com placas, cartazes alusivos à prevenção de incidentes e doenças ocupacionais;
• Placas ou cartazes indicando a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança;
• Placas ou cartazes alertando sobre os cuidados para evitar prensamentos de mãos e dedos ao manusear as portas;
• Isolamento da área em torno do guindaste, permitindo a permanência somente das pessoas envolvidas na
atividade;
• Manter no veículo 04 calços, para posicionamento sobre os pneus sempre que o veículo estiver estacionado;
• Manter extintores de incêndio adequados, dentro do prazo de validade e de acordo com o risco do local de
execução da atividade;
• Buzina e sinais ativos de aviso ou alerta (alarme de ré audível a todos os envolvidos e alarme visual, quando
necessário), que indique sua movimentação em marcha a ré. (NR 11.1.7 e NR 12.121);
• Outros sistemas necessários em função do ambiente de trabalho, conforme especificações do Departamento
de Segurança do Trabalho, OS’s especificas e análise de risco (APR ou similar) da atividade;

1.1.2. Equipamento de Proteção Individual:


• Uniforme e botina de vaqueta com bico de aço (durante toda atividade);
• Capacete com jugular, protetor auricular e óculos de proteção (quando fora da máquina);
• A necessidade da utilização do protetor tipo concha será avaliada pelo SMA da obra, conforme análise de risco.
• Outros equipamentos necessários em função do ambiente de trabalho, conforme especificações do
Departamento de Segurança do Trabalho, OS’s especificas e análises de risco da atividade;

Elaborado por: Thomaz C. Beltrame Assinatura do


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Declaramos que esta página é parte original, integrante do documento: OS 001 – Anexo 03 – Guindaste
As imagens contidas neste Anexo/OS são meramente ilustrativas.
SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO OS 001
Ordem de Serviço de Segurança, Saúde e Meio Ambiente NR 1 / NR 6 /
NR 11 / NR 12 /
Anexo 03 – Guindaste NR 18

2. Requisitos de Responsabilidade do Empregador

As medidas de proteção e os requisitos estabelecidos neste documento não desobrigam a necessidade


de verificar o cumprimento dos demais requisitos aplicáveis (NR 1.2) em função do ambiente no qual o guindaste
será utilizado (ex: espaço confinado (NR 12.110), outros), compete ao Depto. de Segurança do Trabalho e
Lideranças da obra, realizar a análise prévia do ambiente, implementar as medidas de proteção necessárias e
providenciar o atendimento aos demais requisitos aplicáveis.

2.1. Somente permitir a operação do guindaste, por trabalhadores habilitados e qualificados especificamente
para esta função. (NR 12.135).
• Possuir, no mínimo, CNH categoria C. (Art. 143 – item IV, do CTB);
• Possuir certificado de conclusão de curso específico para operação de guindaste;
2.2. Providenciar treinamentos específicos à operação de guindaste, abordando os riscos aos quais estão
expostos e, as medidas de proteção existentes e necessárias para evitar incidentes. (NR 12.136 e NR 11.1.5).
2.3. Preencher o formulário ACO (Atestado de Capacitação para Operação), após avaliar o trabalhador
qualificado ou capacitado pela empresa, para autorizá-lo formalmente a conduzir guindaste. (NR 12.143).
2.4. Realizar reciclagens sempre que ocorrerem modificações significativas nas instalações, no modelo ou
operação do guindaste, ou na troca de métodos, locais, processos e organização do trabalho. (NR 12.144
e NR 18.22.6).
2.5. Treinar o operador do guindaste neste anexo, considerando todos os riscos da atividade e do local de
execução da tarefa.
2.6. Confeccionar crachá de identificação, contendo foto do operador, nome e função compatível com registro
em CTPS. (NR 11.1.6 e NR 12.146). Este crachá deverá ser renovado anualmente mediante realização do ASO
periódico ou a cada novo treinamento relacionado à operação do guindaste. (NR 11.1.6.1).
2.7. Garantir boas condições de uso do guindaste, inspecionando mensalmente, interrompendo os trabalhos
quando identificado alguma irregularidade e providenciando manutenção imediata. (NR 12.131 e NR 18.22.11).
2.8. Disponibilizar o manual de instruções do guindaste ao operador e, orientá-lo a manter o manual dentro
do veículo. (NR 12.127).
2.9. Disponibilizar funcionário, capacitá-lo e qualificá-lo como sinaleiro (NR 18 – Anexo III item X), para auxiliar e
executar a sinalização e amarração de cargas, para todas as atividades de movimentação vertical de
materiais.
2.10. Garantir que os acessórios de içamento (cabos de aço, cintas, manilhas e etc.) que ingressem à obra
para utilização, estão em boas condições de uso e possuem certificado de capacidade de cargas.
2.11. Não permitir o transporte de pessoas por equipamento de guindar não projetado para este fim. (NR
18.14.19).
2.12. Caso seja necessário realizar atividades próximas a redes elétricas energizadas, o Engenheiro
Responsável pela atividade e Responsável Técnico da NR 10 da obra, deverão analisar previamente o
local e determinar as precauções necessárias e o distanciamento seguro entre a atividade e a rede
elétrica. (NR 18.14.10).
2.13. Identificar a necessidade de elaboração de Plano de Rigger para realização dos içamentos de cargas,
conforme critérios descritos no Anexo 02 desta OS – Plano de Rigger.
2.14. Durante todos os içamentos de cargas, incluindo içamento de pré-moldados, deve ser cobrado de
nossos subcontratados a presença obrigatória de um rigger, que será o responsável por todo o processo
de içamento (posicionamento dos guindastes, isolamento e sinalização das áreas envolvidas, cálculos
necessários, elaboração e implementação do plano de rigger, quando aplicável, dentre outras ações
necessárias).
2.15. A estabilidade e resistência do solo, nas posições de patolamento dos guindastes, devem ser
verificadas e liberadas por um engenheiro designado pelo GC da obra.

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2.16. Os sinaleiros, amarradores de carga, e outras pessoas envolvidas devem ser orientados quanto as
etapas e cuidados necessários durante o içamento, sob a responsabilidade do rigger e, estes
treinamentos devem ser verificados e endossado pelo departamento de segurança do trabalho da obra.
2.17. A obra deve designar um técnico de segurança exclusivo para fiscalização e cobrança de todos os
aspectos envolvidos.
2.18. Fornecer ao operador o check list diário do guindaste, para verificação rotineira das condições de
operação, treiná-lo para a realização destas verificações.
2.19. Verificar se os componentes pressurizados do guindaste (mangueiras e etc.) estão localizados ou
protegidos de tal forma que uma situação de ruptura, não possa ocasionar incidentes. (NR 12.78)
2.20. O Operador do guindaste deve utilizar somente dormentes com alças de cordas instaladas nas
extremidades dos mesmos. Não deve permitir os seus auxiliares utilizarem dormentes sem alças.
Quando a alça não for suficiente para ajustar, movimentar e manusear os dormentes, é obrigatório o
uso de alavancas.

3. Requisitos de Responsabilidade do Empregado

3.1. Participar dos treinamentos e reciclagens realizadas pela empresa.


3.2. Utilizar o crachá fornecido pela empresa durante toda atividade, em local visível.
3.3. Ao início de cada turno de trabalho ou após nova preparação do
guindaste, realizar inspeção das condições de operacionalidade e
segurança, identificando e registrando no formulário da empresa as
anormalidades, que caso afetem a segurança da máquina, devem ser
regularizadas imediatamente assim como, as atividades devem ser
interrompidas e o superior imediato deve ser comunicado. (NR 12.131, NR
11.1.8 e NR 18.14.7).
3.4. O condutor deve certificar-se que os equipamentos obrigatórios (extintor,
triangulo, chave de roda e macaco) estão no veículo, em boas condições
de uso e, se o combustível é suficiente para todo o trajeto. (Art. 27 do CTB).
3.5. Para verificar o nível de água do radiador, mantenha o guindaste fora de
funcionamento e somente retire a tampa, após o motor estar frio.
3.6. O condutor deve portar obrigatoriamente durante todo trajeto, a CNH
(Carteira Nacional de Habilitação), o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento Anual) e
carteiras/certificados de cursos específicos, quando aplicável. (Art. 1 da Resolução nº 205/06).
3.7. Para descer do guindaste, o operador deverá utilizar somente as
escadas e acessos seguros, verificando antecipadamente o local
onde descerá, para que possa desviar de peças ou outros
materiais armazenados na área, evitando quedas ou torções nos
pés.
3.8. Antes de iniciar as atividades de içamento com guindaste
certifique-se que:
• A área de operação do guindaste está sinalizada e isolada,
principalmente durante o transporte vertical ou horizontal da carga;
• Não existem pessoas ou atividades sendo realizadas nas proximidades,
para evitar incidentes. (Art. 49 do CTB);
• Durante a movimentação do guindaste ou içamento da carga, os
mesmos não terão contato com as redes elétricas aéreas, passarelas,
viadutos, lajes, materiais armazenados e etc.;
• Quando existir, seguir todas as recomendações do Plano de Rigger;

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• Caso a atividade seja iniciada ou estenda-se até o período noturno, a


sinalização e iluminação artificial existente será suficiente para a
execução das atividades, evitando possíveis acidentes;
3.9. É responsabilidade do operador do guindaste certificar-se dos seguintes itens antes de iniciar a operação:
• Nunca trafegar: Terrenos instáveis, rampas acentuadas, bordas de
taludes/barrancos, solo molhado/enlameado, montes de materiais,
buracos, etc..
• Não permitir o reboque do guindaste sem a análise preliminar dos riscos
aprovada pela engenharia e a Segurança do Trabalho.
• Seguir as tabelas de içamento constante no guindaste, tendo em vista o
raio de ação e lança estendida;
• Nunca patolar o guindaste em piso instável, desnivelado ou próximo a
escavações, trincheiras e etc.;
• Estacionar e patolar o guindaste em local apropriado, com piso nivelado,
estável e resistente;
• Quando não houver Plano de Rigger, a quantidade e posicionamento
dos dormentes ou bases de apoio, devem ser determinadas pelo
Engenheiro Responsável pela frente de serviço;
• Saber corretamente a capacidade do seu guindaste, verificando se o
peso da carga é compatível, se está devidamente amarrada ou fixada;
• Utilizar somente dormentes com alças de cordas instaladas nas extremidades dos mesmos. Não deve permitir os
seus auxiliares utilizarem dormentes sem alças. Quando a alça não for suficiente para ajustar, movimentar e
manusear os dormentes deve obrigatoriamente providenciar alavanca para seus auxiliares.

3.10. Após as paradas e antes de movimentar o guindaste, certifique-se (olhando pelo retrovisor) que não
existem riscos a outros funcionários, comunicando os mesmos quando necessário, para evitar colisões e
atropelamentos. (Art. 49 do CTB).
3.11. Solicite auxílio de sinaleiro para posicionar ou estacionar o guindaste em locais de difícil acesso e, utilize
sempre os retrovisores durante as manobras, principalmente em marcha a ré.
3.12. Sempre que possível evite trincheiras, escavações, locais escorados e declives laterais:
• Mantenha atenção, sempre que trabalhar próximo a novas construções,
pois se o piso não tiver sido compactado adequadamente, poderá
ocorrer a inclinação do solo e o tombamento do guindaste;
• Durante locomoção do guindaste, manter atenção e, desviar de
desníveis e degraus na pista;
• Mantenha distância de tampas de galerias, esgotos, dutos, canais, etc.,
pois o peso e a vibração do guindaste durante a operação pode causar
o afundamento do piso e tombamento do guindaste;
• Nunca exceder o limite de carga do guindaste, caso identifique que o
guindaste não será suficiente, solicite outro guindaste maior ou utilize
dois equipamentos;
3.13. Antes de iniciar a movimentação para o posicionamento dos materiais, a área deve ser verificada,
removendo interferências do local e posicionando os calços no lugar onde a carga deverá permanecer
armazenada até a utilização.
3.14. Realizar amarrações seguras nas cargas a serem içadas. Nunca utilizar os arames de amarração
existentes nos feixes de aço para a movimentação/içamento dos mesmos.
3.15. Durante locomoção do guindaste em vias públicas o operador deve atentar-se aos seguintes itens:

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• Manter o guindaste na faixa da direita, guardando distância segura entre


os veículos (à frente ou ao lado), devendo dar passagem aos veículos
de socorro sempre que necessário. (Art. 29 do CTB).
• Reduzir a velocidade e atentar-se para a necessidade de parar
repentinamente o veículo, para não fechar cruzamentos ou para dar
preferência a pedestres. (Art. 44 e 45 do CTB).
• Dar prioridade aos pedestres que estiverem concluindo a travessia da
faixa de pedestres, mesmo em caso de mudança do semáforo para a
cor verde. (Art. 70 do CTB).
• Ao perceber que outro veículo pretende ultrapassá-lo, facilite a
ultrapassagem deslocando-se para a faixa da direita. (Art. 30 do CTB).
• Quando necessário ingressar em uma via, indique seu propósito através
de seta, iniciando a locomoção do veículo pelo acostamento, para posteriormente ingressar à via, realizando a
manobra no menor espaço de tempo possível, dando preferência à veículos que estiverem transitando pela via.
3.16. É proibido dar caronas para pessoas não envolvidas nas atividades ou não ligadas à obra. Não permitir
a entrada de pessoas à obra, principalmente menores de idade, dentro da cabine do guindaste.
3.17. Caso o guindaste quebre ou pare de funcionar repentinamente, o operador deverá acionar a manutenção
ou seguro e, aguardar o atendimento/socorro:
• Após identificação do mau funcionamento do guindaste, comunique o
encarregado ou setor de manutenção;
• Quando em manutenção, devem ser utilizados dispositivos fixos, após o
levantamento do guindaste com macaco hidráulico;
• Nunca tente rebocar ou empurrar veículos de forma inadequada ou
improvisar a remoção utilizando outro veículo/máquina;
• Nunca realizar abastecimentos ou manutenção, somente comunicar o
setor responsável e aguardar;
• Em vias públicas, acionar o pisca alerta e, posicionar o triângulo de
sinalização à distância mínima de 30m da traseira do guindaste. (Art.1 da
Resolução nº 36/08).
3.18. O pisca alerta deverá ser utilizado somente em imobilizações (quebra do guindaste), em situações de
emergências ou quando a regulamentação da via assim determinar. (Art. 40 – V do CTB).
3.19. O operador deverá ter domínio do guindaste, operando-o com atenção e cuidados indispensáveis à
segurança. (Art. 28 do CTB).
• É proibido fazer uso de bebidas alcoólicas antes ou durante o expediente
de trabalho, inclusive nos intervalos para as refeições.
• O operador deverá alimentar-se e dormir bem antes do trabalho.
• Não é permitido o uso de substancias para se manter acordado, para
facilitar a condução/operação do guindaste.
• Garantir que os envolvidos na atividade com guindaste estejam em boas
condições físicas e psicológicas de trabalho e, que não tenham ingerido
bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas. (Art. 252 – item III do CTB).
3.20. As seguintes precauções devem ser tomadas antes e durante a operação do guindaste:
• Não colocar ou deixar objetos soltos sobre a lança ou sobre a carga;
• Evitar solavancos ao abaixar a carga;
• Evitar parar bruscamente a rotação da lança;
• Não arrastar a carga utilizando o giro do guindaste;
• Somente realizar o giro da carga em velocidade controlada e
moderada;

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• Não realizar içamentos de cargas, se o guindaste não estiver


devidamente, freado e patolado;
• Nunca improvisar dormentes, ou utilizar dormentes rachados.
• Obrigatório instalar cordas nas extremidades dos dormentes, e,
quando não for possível manusear, ajustar ou movimentar com as
alças, utilizar alavancas.
• Seguir a recomendação do engenheiro responsável para execução do
patolamento, utilizando preferencialmente bases de apoio ou dormentes
de madeira legítima;
• Não utilizar as mãos para direcionamento da carga. Utilizar cordas nas
extremidades da carga para direcionamento durante os içamentos,
evitando a permanência de pessoas sob a carga;
• Em local com rajadas de vento ou chuva forte, mecanismos de controle
devem ser inseridos e a atividade deve ser acompanhada por um
responsável;
• Para atividades próximas à rede elétrica energizada, cumprir o
distanciamento seguro determinado pelo Engenheiro Responsável pela
atividade e Responsável Técnico da NR 10 da obra. Se possível, solicitar
o desligamento da rede elétrica local;
3.21. É obrigatória a utilização do cinto de segurança pelo condutor, durante todo trajeto. (Art. 65 do CTB).
3.22. É proibido o uso de dispositivo que afrouxe, trave ou modifique o funcionamento do cinto de segurança.
(Art. 1 da Resolução nº 278/08).
3.23. Cuidados e proibições durante a condução do veículo (dentro ou
fora da obra):
• É proibido conduzir o guindaste falando ao celular, rádio comunicador,
ou utilizando fones de ouvido. (Art. 252, item VI do CTB).
• Somente será permitido a utilização de rádio comunicador, quando a
movimentação da carga não permitir a visualização/sinalização entre
sinaleiro e operador por meio de códigos de sinais;
• É proibido conduzir/operar o guindaste sem camisa ou utilizando de
chinelos. (Art. 252, item IV do CTB).
• Antes de entrar em rodovias ou transpor vias férreas, o operador deve
parar, olhar e escutar, para ter certeza de que é seguro realizar a
manobra, sem causar colisões. (Art. 212 do CTB).
• Nunca exceder os limites de velocidade definidos para transito de
máquinas dentro ou fora da obra.
• Para mudança de faixa, o condutor deverá obrigatoriamente, indicar com
antecedência seu propósito, através das setas ou fazendo gesto
convencional de braço, sempre verificando os retrovisores antes da
manobra. (Art. 35 do CTB).
3.24. É obrigatório:
• Manter a área isolada, para evitar a entrada ou permanência de pessoas
não envolvidas na atividade;
• O uso de luvas de raspa para manusear os cabos de aço;
• Instalar alças de cordas, ou outro material similar, nas extremidades dos
dormentes para transportar, manusear e movimentar.
• Utilizar alavancas para ajustar os dormentes quando as alças não forem
suficientes para ajustar os mesmos.
• Checar diariamente os materiais (cabos de aço, cintas, manilhas e etc.)
utilizados no içamento das cargas, realizando troca imediata e, não
iniciando atividades se houver qualquer tipo de avaria. (NR 11.1.3.1).
• Realizar fixação correta dos cabos de aço, conforme figura ao lado;

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• Que o espaçamento e a quantidade de clipes que serão utilizados para


fixação dos cabos de aço, estejam seguindo as recomendações do
fabricante conforme o diâmetro do cabo utilizado;
• Utilizar acessórios para içamento de acordo com o manual;
• A existência de trava de segurança nos ganchos utilizados;
• Possuir dispositivos que impeçam a descarga acidental do material transportado;
• Que a área de trabalho esteja desimpedida, limpa, sem a presença de óleo, graxa ou substâncias escorregadias;
• Quando da movimentação sem carga, recolher o moitão junto à lança, para que este não balance e atinja pessoas
ou equipamentos;
• Quando o equipamento estiver inativo, a lança deve ficar sobre o apoio, para evitar queda caso haja falha no sistema
de freio;
3.25. É proibido:
• Manter a carga suspensa durante os intervalos de trabalho;
• Movimentar cargas sobre casas, escritórios, calçadas ou pessoas;
• Transitar com o guindaste em marcha neutra ou em posição que
comprometa a estabilidade do guindaste;
• Manter o guindaste suspenso apenas por macaco hidráulico, durante
manutenção;
• Remover proteções de partes móveis, mesmo que o guindaste esteja
desligado ou fora de operação;
• O transporte de pessoas por equipamentos de guindar;
• Permitir que outras pessoas subam no equipamento, quando em
movimento;
• Permitir a operação do guindaste por pessoa não qualificada e não autorizada pela empresa;
• Usar as mãos diretamente nos dormentes para ajustá-los.
• Rebocar guindastes sem analise de risco aprovada pela engenharia e Segurança do Trabalho.
3.26. A operação do guindaste não pode ser iniciada, enquanto o equipamento não estiver totalmente nivelado.
3.27. Somente realize movimentações de carga com auxílio de pessoa qualificada como sinaleiro, treinada
para este fim e, que apresente crachá e certificado para amarração e movimentação de cargas. As
sinalizações devem ser realizadas por meio de códigos de sinais ou rádio comunicador de faixa exclusiva
para a movimentação das cargas. (NR 18.14.9).
3.28. Mantenha a carga suspensa apenas o tempo necessário, não abuse do seu equipamento.
3.29. Para segurança, quando fora de operação (término ou intervalo da atividade):
• É obrigatório que o guindaste esteja desligado, em ponto morto,
corretamente freado, com calços adequados e suficientes nos pneus;
• O guindaste deverá ser estacionado em local apropriado, determinado
pelo encarregado da área, desde que não atrapalhe o fluxo de outras
máquinas/veículos ou andamento da obra;
• O freio estacionário deve ser acionado em toda parada do guindaste.
• O operador deve desligar o guindaste e retirar a chave de ignição, toda
vez que ausentar-se da cabine, mantendo a mesma fechada;
• O operador deve manter a chave consigo até o final de seu expediente.
• Caso precise ausentar-se ou ao término de seu turno de trabalho, a
chave deverá ser entregue no almoxarifado ou ao encarregado da frente
de serviço.
3.30. Em locais com chuva forte, neblina ou visibilidade reduzida, dirija com atenção
mantendo faróis baixos, limpador de pára-brisas ligado e atenção aos demais veículos na rodovia. (Art. 40
– IV do CTB).
3.31. Realizar as ações necessárias (substituição de discos do tacógrafo ou outros) para garantir o registro
instantâneo inalterável de velocidade e tempo. (Art. 105 – item II do CTB);

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3.32. É proibido o uso de película de escurecimento dos vidros, que diminua a visibilidade diurna ou noturna.
(Art. 8 da Resolução CONTRAN, nº 254/07);
3.33. Para transito em estradas rurais (de terra) a velocidade máxima permitida é de 60 Km/h. (Art. 61 do CTB).
• Quando houver indicação de velocidade inferior em vias públicas ou exigência do cliente, estas deverão ser atendidas, mesmo que
fora das dependências do cliente.
3.34. Ter atenção e cuidado ao abrir e fechar as portas do guindaste e ao realizar o patolamento, mantendo
as mãos e braços fora de pontos de prensamento ou esmagamento.
3.35. O operador deve manter contato visual constante com as pessoas envolvidas na operação de içamento
com o guindaste. A qualquer momento, se o operador perder o contato visual com os outros envolvidos
na operação por qualquer motivo, a movimentação do guindaste deve ser paralisada até que se
restabeleça o contato visual ou receba confirmação via rádio comunicador (em faixa exclusiva entre
sinaleiro e operador) sobre a liberação de movimentação do guindaste.

É direito e dever do trabalhador, não executar a atividade, enquanto não cumpridas pelo
empregador, todas as condições de responsabilidade estabelecidas neste documento. Ao iniciar ou
realizar atividades em condições inadequadas, o trabalhador passa a ser responsável pelas consequências
geradas.
É essencial a união e colaboração de ambas as partes para uma conduta segura e comprometida.

4. Requisitos de Responsabilidade com o Meio Ambiente

4.1. É proibido jogar sobras de materiais em locais não autorizados;


4.2. É proibido queimar qualquer tipo de material nas obras;
4.3. Descartar os resíduos seguindo as orientações de sinalização do local e coleta seletiva;
4.4. Colaborar com a coleta seletiva.
4.5. A disposição final dos resíduos da atividade será realizada por empresas que atendam às normas e
exigências estabelecidas pelos órgãos ambientais competentes, devidamente licenciadas para esse fim;
4.6. Lavar corretamente as rodas/pneus dos veículos antes que os mesmos saiam da obra;
4.7. Verificar constantemente as mangueiras e conexões com possibilidade de vazamento, posicionando
sistemas de contenção de vazamentos quando necessário e, caso constatado vazamentos comunicar
imediatamente a equipe de brigada de emergência para conter o vazamento.

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OBRA: DATA:
Carga Horária: Empresa:
O NÃO CUMPRIMENTO DESTAS ATRIBUIÇÕES IMPLICARÁ EM ADVERTÊNCIAS, SUSPENSÃO E DEMISSÃO POR JUSTA
CAUSA.

Declaro que recebi da Agos o treinamento de segurança, saúde e meio ambiente para o desenvolvimento de minha atividade, juntamente
com uma cópia do respectivo documento (NR 18.28.4), conforme esta OS, tomando conhecimento das ações preventivas para evitar
incidentes de trabalho, doenças ocupacionais e impactos ao meio ambiente, as quais me comprometo, seguir e cumprir.

CAD Nome Assinatura

Instrutor: (NOME) Assinatura

Elaborado por: Thomaz C. Beltrame Assinatura do


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Revisão: 01 Aprovado por: Thomaz C. Beltrame Assinatura do último
Data: 19/08/20 treinando:

Declaramos que esta página é parte original, integrante do documento: OS 001 – Anexo 03 – Guindaste
As imagens contidas neste Anexo/OS são meramente ilustrativas.

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