SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO

Ordem de Serviço de Segurança, Saúde e Meio Ambiente OS 001

NR 1 2 / NR 1 8
Anexo 01 – Conteúdo Programático da Capacitação

OBJETIVO: Fornecer diretrizes para a aplicação dos treinamentos para os envolvidos em trabalhos com
máquinas autopropelidas.

Todos os envolvidos em atividades com máquinas autopropelidas deverão receber

treinamento de capacitação e reciclagens, sempre que necessário, abordando os riscos aos quais
estão expostos e as medidas de controle definidas ou necessárias. (NR 12.136).

1. Definições:

• Trabalhador ou Profissional Qualificado para Capacitação de Operadores (NR 12.140):

• Aquele que comprovar conclusão de curso específico na área de atuação, reconhecido pelo
sistema oficial de ensino, compatível com o curso a ser ministrado;

• Profissional Legalmente Habilitado para Supervisão da Capacitação (NR 12.141):

• Aquele que comprovar conclusão de curso específico na área de atuação, compatível com o
curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe;

2. Da Capacitação:

• A capacitação deve (NR 12.138):

• Ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função;
• Deve ser realizada após a admissão/integração do funcionário à obra e, antes do início das
atividades/operação da máquina.
• Ser realizada pelo empregador, sem ônus para o trabalhador;
• Ter carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com
segurança, sendo distribuída em no máximo oito horas diárias e realizada durante o horário
normal de trabalho;
• Não existe carga horária mínima estipulada, porém a capacitação ou reciclagem deve abranger todo
o conteúdo do item 3, deste anexo.
• Ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com supervisão de
profissional legalmente habilitado que se responsabilizará pela adequação do conteúdo, forma,
carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação dos participantes;
• Ter conteúdo programático conforme item 3 deste anexo;

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3. Do Treinamento de Capacitação ou Reciclagem:

A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a
fim de permitir habilitação adequada do operador para trabalho seguro, contendo no mínimo :

• Descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e, as

proteções específicas contra cada um deles;
• Durante a capacitação o operador deverá ser treinado na Análise de Risco específica para a
atividade e/ou operação da máquina e, esta deve conter todas as ações necessárias para proteção
do operador e de todos os envolvidos na atividade.
• Funcionamento das proteções (como e por que devem ser usadas);
• Explicar como as proteções existentes funcionam e como devem ser usadas ou acionadas.
• Como e em quais circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na
maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção;
• Informar durante este treinamento que o operador deve realizar inspeções visuais diariamente na
máquina, assim como, deve estar presente na inspeção mensal.
• O que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu
sua função, deixando de garantir uma segurança adequada;
• Informar que é proibido remover proteções da máquina e, que caso haja danos ou desaparecimento
de alguma de suas proteções, o superior imediato deverá ser comunicado imediatamente e a
máquina deverá ser paralisada até a regularização.
• Segurança para os riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes;
• Método de trabalho seguro;
• Permissão de trabalho;
• Validação dos mecanismos de controles propostos para as atividades.
• Sistema de Bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de
inspeções, limpeza, lubrificação e manutenção;
• Informar que é proibido ao operador realizar regulagens ou manutenções na máquina. Caso
identifique a necessidade de realização de regulagens ou manutenções, a máquina deverá ser
parada e, o superior imediato deverá entrar em contato com o setor de manutenção para sanar as
irregularidades da máquina.
• Noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho;
• Durante a capacitação o operador deve ser treinado no anexo correspondente a máquina que irá
operar.
• Noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na
máquina, equipamentos e implementos;
• Medidas de controle dos riscos: EPC e EPI;
• Informar ao operador todos os riscos da máquina e seus mecanismos de controle;
• Aplicar controles coletivos para os riscos existentes na máquina;

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• Informar quais os EPI’s necessários para atividade e treiná-los para o uso correto, enfatizando a
necessidade de utilizar o cinto de segurança durante toda a operação da máquina, e os EPI’s
obrigatórios que devem ser utilizados fora da máquina, de acordo com a área.
• Sinalização de segurança;
• Procedimentos em situações de emergência;
• Os operadores deverão ser treinados no PAE ( plano de atendimento de emergência) da obra,
devendo ser enfatizado durante este treinamento:
• Quem são os brigadistas da obra;
• Como identificar e acionar os brigadistas na obra;
• A proibição de movimentar ou transportar vítimas de acidentes, caso não seja devidamente
treinado ou não faça parte da equipe de emergência.
• Noções sobre prestação de primeiros socorros;
• Incluir no treinamento, orientações mínimas aos operadores quanto à prestação de primeiros
socorros (avaliação primária, conduta durante convulsões, desmaio ou engasgamento).
• Treinamento do operador na OS 001 e no Anexo específico referente ao treinamento para
máquina ao qual será autorizado a operar;

A etapa prática do treinamento de capacitação, deverá ser realizada por profissional que
possua curso específico na área de atuação compatível ao curso que será ministrado (NR 12.140), ser
registrada em lista de presença e supervisionada por profissional legalmente habilitado, podendo
ser realizada na própria máquina que será operada.

4. Responsabilidades:

• Engenheiro de Segurança:
• É responsável por garantir que o operador receberá o treinamento de segurança na OS 001 e
no treinamento específico para a máquina ao qual será autorizado a operar;

• Engenheiro Mecânico (NR 12.141):

• É profissional legalmente habilitado responsável pela Supervisão da Capacitação do operador,

devendo garantir o atendimento integral dos itens 2 e 3 deste Anexo;

5. Finalização da Capacitação:

• Os treinamentos teóricos e práticos deverão ser registrados em lista de presença e, deverá ser
enviada uma cópia do material utilizado para realização do treinamento ao SMA do escritório
central;

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• Após a emissão da lista de presença, deverá ser confeccionado e entregue ao participante crachá
atualizado conforme padrão da empresa, contendo a máquina ao qual está autorizado a operar (NR
12.146);

• Emitir certificado individual ao participante, conforme padrão da empresa (CCT – Certificado),

onde deverá conter conteúdo programático, carga horária, data e local de realização e, assinatura
dos responsáveis pelo treinamento e supervisão da capacitação;
• Após a Capacitação do operador, deve ser preenchido o formulário ACO (Atestado de
Capacitação para Operação), para garantir a capacitação e autorizar formalmente o operador à
operar a máquina para a qual recebeu o treinamento. (NR 12.143);

O formulário ACO deve ser preenchido para todos os operadores da AGOS ou Consórcios (NR
12.143),
mesmo que o operador apresente conclusão de curso específico ou experiência na Carteira de
Trabalho.

OBRA: DATA:
Carga Horária: Empresa:
O NÃO CUMPRIMENTO DESTAS ATRIBUIÇÕES IMPLICARÁ EM ADVERTÊNCIAS, SUSPENSÃO E DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA.

Declaro que recebi da Agos o treinamento de segurança, saúde e meio ambiente para o desenvolvimento de minha atividade, juntamente
com uma cópia do respectivo documento (NR 18.28.4), conforme esta OS, tomando conhecimento das ações preventivas para evitar incidentes
de trabalho, doenças ocupacionais e impactos ao meio ambiente, as quais me comprometo, seguir e cumprir.

CAD Nome Assinatura

Instrutor: (NOME) Assinatura

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