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Trabalho em altura
Componentes:
● Arilson
● Hélio
● Matheus Gabriel
● Wanderson
Sobre a NR 35 - Objetivo e Campo de Aplicação
O setor da construção civil e elétrica são os mais presentes nos índices de acidentes no
trabalho em altura. Mas existem uma infinidade de segmentos econômicos onde há
necessidade de atividades em altura.
Qualquer trabalho em altura, como definido pela norma, só pode ser iniciada mediante uma Permissão
de Trabalho, emitida por um profissional de Segurança do Trabalho.
É imprescindível que este profissional também seja qualificado de acordo com o treinamento da
NR35.
A norma considera o trabalhador capacitado aquele que foi submetido e aprovado em treinamento,
teórico e prático, com carga horária mínima de 8 horas.
Segundo o item 35.4.1.1 da norma, o trabalhador autorizado deve ter atestado de saúde que comprove
sua aptidão para atividade, sendo atestada por exames médicos.
Sobre o treinamento
Ele precisa garantir os exames, assim como a avaliação sistemática periodicamente, levando em conta todos os
riscos envolvidos.
Além dos exames de aptidão física, a norma especifica a necessidade de exames médicos voltados às patologias que
podem desencadear algum mal súbito e queda.
● Eletrocardiograma;
● Eletrocardiograma;
● Acuidade visual;
● Audiometria ocupacional;
● Glicemia de jejum;
● Hemograma completo.
Sobre o treinamento
A norma também determina um treinamento periódico, de 2 em 2 anos, com carga horária mínima de oito
horas e conteúdo programático organizado pelo empregador.
Quem pode ministrar o treinamento?
Segundo o texto da Norma Regulamentadora 35, ou NR 35, os treinamentos devem ser ministrados
“por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional
qualificado em segurança no trabalho”.
Ou seja, o instrutor precisa ter conhecimento extenso, prático e teórico, sobre todos os itens listados
acima. Na maioria dos casos, o currículo do curso para Técnico em Segurança do Trabalho não aborda
todos esses itens.
● Fazer um curso de instrutor para trabalhos em altura, voltado especificamente para esse fim;
● Adquirir prática de campo e, consequentemente, a proficiência solicitada na NR.
Exemplo de um treinamento
EPI para trabalhos em altura
● Ancoragem
● Cinto de Segurança (EPI)
● Cinto de Segurança tipo Cadeirinha (EPI)
● Conectores
● Cordas
● Escadas
● Polia
● Talabarte de Segurança
● Trava Queda
● Trava Queda Retrátil
Outros EPI para trabalho em altura
Para que a segurança no Trabalho em Altura seja eficiente, outros tipos de EPIs também são
utilizados. Alguns exemplos deles são:
● Calçado de segurança
● Óculos de segurança
● Capacete de segurança
● Luvas de segurança.
Responsabilidade dos EPI
Depende! Na NR 35 não existe qualquer menção referente ao peso do trabalhador. No entanto, vai depender da
avaliação do Médico do Trabalho. Ou seja, trabalhadores com mais de 100kg podem sim trabalhar em altura, a não
ser que o resultado do PCMSO indique algum impeditivo.
A verdade é que todo e qualquer cinto, por exemplo, poderá aguentar mais do que isso. No entanto, o ensaio em
laboratório para aprovar estes equipamentos é feito com um manequim com massa de 100 Kg. Ou seja, para fins de
aprovação, todos os EPIs para trabalho em altura, neste caso os cinturões, terão aprovação para este peso.
Mas isso não quer dizer que ele não aguente mais do que isso!
Quando ocorre de um trabalhador ter um peso superior ao mencionado (e o médico liberar para trabalhar em altura),
os fabricantes recomendam que este colaborador esteja sempre ancorado acima da linha da cabeça. Assim, estará
minimizando as possíveis consequências de uma queda.
Principais medidas de proteção no trabalho em altura
Dentro do treinamento oferecido pela empresa, deverá conter, no mínimo, todos os itens propostos na
norma regulamentadora.
São eles:
● Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
● Análise de risco e condições impeditivas;
● Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
● Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
● Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso;
● Acidentes típicos em trabalhos em altura;
● Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros
socorros.
Principais medidas de proteção no trabalho em altura
Além do treinamento para a execução das atividades, deverá ser realizado um treinamento extra bienal
ou sempre que ocorrer alguma das seguintes situações:
Logo, o empregador deve realizar uma análise de todos os trabalhos em altura de sua empresa e ver se
as medidas de resgate e salvamento estão presentes no seu plano de resposta, assim como os demais
recursos necessários.
Análise de Risco
A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
b) as orientações administrativas;
e) as condições impeditivas;
g) as competências e responsabilidades.
Sistema de Proteção Contra Quedas (NR)
b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o
trabalhador está exposto, os riscos adicionais;
d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda;
Não há até o momento nenhum dispositivo legal, tampouco normativo (NR-16 e/ou NR-35) que
obrigue o pagamento do adicional de periculosidade para os trabalhadores que exercem atividades de
trabalho em altura e, por esta razão, é indevido o acréscimo de 30% sobre o salário nominal do
trabalhador. A única exceção seria a previsão do pagamento por força de negociação coletiva da
categoria.
Ademais, este assunto já foi, inclusive, analisado pelo Tribunal Superior do Trabalho – TST
(Processo: RR-377-53.2013.5.09.0029), oportunidade em que foi enfatizado que “a NR 35 não obriga
ao pagamento do adicional nesse caso, limitando-se a estabelecer requisitos mínimos de segurança
aos trabalhadores que se ativam nessas condições”.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!