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Edital: V - às empresas, entidades de classe, instituições

https://www.funatec.org.br/files/2022/12/26/anexo- públicas e privadas, promover programas destinados à


iii-conteudo-programatico-1672068033.pdf capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e
ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho,
Apostila: PROFª Enfª FERNANDA FEITOSA bem como sobre as repercussões do processo
produtivo no meio ambiente;
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS AGENTE DE VI - à sociedade como um todo, manter atenção
VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE – permanente à formação de valores, atitudes e
habilidades que propiciem a atuação individual e
coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a
solução de problemas ambientais.
LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999. Art. 4o São princípios básicos da educação ambiental:
Dispõe sobre a I - o enfoque humanista, holístico, democrático e
educação ambiental, participativo;
institui a Política II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade,
Nacional de Educação considerando a interdependência entre o meio
Ambiental e dá outras natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque
providências. da sustentabilidade;
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas,
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;
Lei: IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho
CAPÍTULO I e as práticas sociais;
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL V - a garantia de continuidade e permanência do
Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processo educativo;
processos por meio dos quais o indivíduo e a VI - a permanente avaliação crítica do processo
coletividade constroem valores sociais, educativo;
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências VII - a abordagem articulada das questões ambientais
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem locais, regionais, nacionais e globais;
de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à
de vida e sua sustentabilidade. diversidade individual e cultural.
Art. 2o A educação ambiental é um componente Art. 5o São objetivos fundamentais da educação
essencial e permanente da educação nacional, ambiental:
devendo estar presente, de forma articulada, em I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada
todos os níveis e modalidades do processo educativo, do meio ambiente em suas múltiplas e complexas
em caráter formal e não-formal. relações, envolvendo aspectos ecológicos,
Art. 3o Como parte do processo educativo mais psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos,
amplo, todos têm direito à educação ambiental, científicos, culturais e éticos;
incumbindo: II - a garantia de democratização das informações
I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da ambientais;
Constituição Federal, definir políticas públicas que III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência
incorporem a dimensão ambiental, promover a crítica sobre a problemática ambiental e social;
educação ambiental em todos os níveis de ensino e o IV - o incentivo à participação individual e coletiva,
engajamento da sociedade na conservação, permanente e responsável, na preservação do
recuperação e melhoria do meio ambiente; equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa
II - às instituições educativas, promover a educação da qualidade ambiental como um valor inseparável do
ambiental de maneira integrada aos programas exercício da cidadania;
educacionais que desenvolvem; V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões
III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas
Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de à construção de uma sociedade ambientalmente
educação ambiental integradas aos programas de equilibrada, fundada nos princípios da liberdade,
conservação, recuperação e melhoria do meio igualdade, solidariedade, democracia, justiça social,
ambiente; responsabilidade e sustentabilidade;
IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a
maneira ativa e permanente na disseminação de ciência e a tecnologia;
informações e práticas educativas sobre meio VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação
ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua dos povos e solidariedade como fundamentos para o
programação; futuro da humanidade.
CAPÍTULO II V - o apoio a iniciativas e experiências locais e
DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL regionais, incluindo a produção de material educativo;
Seção I VI - a montagem de uma rede de banco de dados e
Disposições Gerais imagens, para apoio às ações enumeradas nos incisos
Art. 6o É instituída a Política Nacional de Educação I a V.
Ambiental. Seção II
Art. 7o A Política Nacional de Educação Ambiental Da Educação Ambiental no Ensino Formal
envolve em sua esfera de ação, além dos órgãos e Art. 9o Entende-se por educação ambiental na
entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio educação escolar a desenvolvida no âmbito dos
Ambiente - Sisnama, instituições educacionais currículos das instituições de ensino públicas e
públicas e privadas dos sistemas de ensino, os órgãos privadas, englobando:
públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e I - educação básica:
dos Municípios, e organizações não-governamentais a) educação infantil;
com atuação em educação ambiental. b) ensino fundamental e
Art. 8o As atividades vinculadas à Política Nacional de c) ensino médio;
Educação Ambiental devem ser desenvolvidas na II - educação superior;
educação em geral e na educação escolar, por meio III - educação especial;
das seguintes linhas de atuação inter-relacionadas: IV - educação profissional;
I - capacitação de recursos humanos; V - educação de jovens e adultos.
II - desenvolvimento de estudos, pesquisas e Art. 10. A educação ambiental será desenvolvida
experimentações; como uma prática educativa integrada, contínua e
III - produção e divulgação de material educativo; permanente em todos os níveis e modalidades do
IV - acompanhamento e avaliação. ensino formal.
§ 1o Nas atividades vinculadas à Política Nacional de § 1o A educação ambiental não deve ser implantada
Educação Ambiental serão respeitados os princípios e como disciplina específica no currículo de ensino.
objetivos fixados por esta Lei. § 2o Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas
§ 2o A capacitação de recursos humanos voltar-se-á áreas voltadas ao aspecto metodológico da educação
para: ambiental, quando se fizer necessário, é facultada a
I - a incorporação da dimensão ambiental na criação de disciplina específica.
formação, especialização e atualização dos § 3o Nos cursos de formação e especialização técnico-
educadores de todos os níveis e modalidades de profissional, em todos os níveis, deve ser incorporado
ensino; conteúdo que trate da ética ambiental das atividades
II - a incorporação da dimensão ambiental na profissionais a serem desenvolvidas.
formação, especialização e atualização dos Art. 11. A dimensão ambiental deve constar dos
profissionais de todas as áreas; currículos de formação de professores, em todos os
III - a preparação de profissionais orientados para as níveis e em todas as disciplinas.
atividades de gestão ambiental; Parágrafo único. Os professores em atividade devem
IV - a formação, especialização e atualização de receber formação complementar em suas áreas de
profissionais na área de meio ambiente; atuação, com o propósito de atender adequadamente
V - o atendimento da demanda dos diversos ao cumprimento dos princípios e objetivos da Política
segmentos da sociedade no que diz respeito à Nacional de Educação Ambiental.
problemática ambiental. Art. 12. A autorização e supervisão do funcionamento
§ 3o As ações de estudos, pesquisas e de instituições de ensino e de seus cursos, nas redes
experimentações voltar-se-ão para: pública e privada, observarão o cumprimento do
I - o desenvolvimento de instrumentos e disposto nos arts. 10 e 11 desta Lei.
metodologias, visando à incorporação da dimensão Seção III
ambiental, de forma interdisciplinar, nos diferentes Da Educação Ambiental Não-Formal
níveis e modalidades de ensino; Art. 13. Entendem-se por educação ambiental não-
II - a difusão de conhecimentos, tecnologias e formal as ações e práticas educativas voltadas à
informações sobre a questão ambiental; sensibilização da coletividade sobre as questões
III - o desenvolvimento de instrumentos e ambientais e à sua organização e participação na
metodologias, visando à participação dos interessados defesa da qualidade do meio ambiente.
na formulação e execução de pesquisas relacionadas à Parágrafo único. O Poder Público, em níveis federal,
problemática ambiental; estadual e municipal, incentivará:
IV - a busca de alternativas curriculares e I - a difusão, por intermédio dos meios de
metodológicas de capacitação na área ambiental; comunicação de massa, em espaços nobres, de
programas e campanhas educativas, e de informações biodiversidade do País; (Incluído pela Lei nº
acerca de temas relacionados ao meio ambiente; 14.393, de 2022)
II - a ampla participação da escola, da universidade e VIII - preservação da cultura dos povos tradicionais e
de organizações não-governamentais na formulação e indígenas que habitam biomas brasileiros, inseridos
execução de programas e atividades vinculadas à no contexto da proteção da biodiversidade do
educação ambiental não-formal; País; (Incluído pela Lei nº 14.393, de 2022)
III - a participação de empresas públicas e privadas no IX - debate sobre as mudanças climáticas e seus
desenvolvimento de programas de educação impactos nas cidades e no meio rural, com a
ambiental em parceria com a escola, a universidade e participação dos Poderes Legislativos estaduais,
as organizações não-governamentais; distrital e municipais; (Incluído pela Lei nº 14.393,
IV - a sensibilização da sociedade para a importância de 2022)
das unidades de conservação; X - estímulo à formação da consciência ecológica
V - a sensibilização ambiental das populações cidadã a respeito de temas ambientais candentes, em
tradicionais ligadas às unidades de conservação; uma perspectiva transdisciplinar e social
VI - a sensibilização ambiental dos agricultores; transformadora, pautada pela ética
VII - o ecoturismo. intergeracional; (Incluído pela Lei nº 14.393, de
Art. 13-A. Fica instituída a Campanha Junho Verde, a 2022)
ser celebrada anualmente como parte das atividades XI - debate, em todos os níveis e modalidades do
da educação ambiental não formal. (Incluído pela processo educativo, sobre ecologia, conservação
Lei nº 14.393, de 2022) ambiental e cadeias produtivas; (Incluído pela Lei nº
§ 1º O objetivo da Campanha Junho Verde é 14.393, de 2022)
desenvolver o entendimento da população acerca da XII - fomento à conscientização ambiental em áreas
importância da conservação dos ecossistemas turísticas, com estímulo ao turismo
naturais e de todos os seres vivos e do controle da sustentável; (Incluído pela Lei nº 14.393, de 2022)
poluição e da degradação dos recursos naturais, para XIII - divulgação e disponibilização de estudos
as presentes e futuras gerações. (Incluído pela Lei científicos e de soluções tecnológicas adequadas às
nº 14.393, de 2022) políticas públicas de proteção do meio
§ 2º A Campanha Junho Verde será promovida pelo ambiente; (Incluído pela Lei nº 14.393, de 2022)
poder público federal, estadual, distrital e municipal XIV - promoção de ações socioeducativas destinadas a
em parceria com escolas, universidades, empresas diferentes públicos nas unidades de conservação da
públicas e privadas, igrejas, comércio, entidades da natureza em que a visitação pública é
sociedade civil, comunidades tradicionais e permitida; (Incluído pela Lei nº 14.393, de 2022)
populações indígenas, e incluirá ações direcionadas XV - debate, divulgação, sensibilização e práticas
para: (Incluído pela Lei nº 14.393, de 2022) educativas atinentes às relações entre a degradação
I - divulgação de informações acerca do estado de ambiental e o surgimento de endemias, epidemias e
conservação das florestas e biomas brasileiros e dos pandemias, bem como à necessidade de conservação
meios de participação ativa da sociedade para a sua adequada do meio ambiente para a prevenção delas;
salvaguarda; (Incluído pela Lei nº 14.393, de 2022) e (Incluído pela Lei nº 14.393, de 2022)
II - fomento à conservação e ao uso de espaços XVI - conscientização relativa a uso racional da água,
públicos urbanos por meio de atividades culturais e de escassez hídrica, acesso a água potável e tecnologias
educação ambiental; (Incluído pela Lei nº 14.393, disponíveis para melhoria da eficiência
de 2022) hídrica. (Incluído pela Lei nº 14.393, de 2022)
III - conservação da biodiversidade brasileira e plantio § 3º Na Campanha Junho Verde, será observado o
e uso de espécies vegetais nativas em áreas urbanas e conceito de Ecologia Integral, que inclui dimensões
rurais; (Incluído pela Lei nº 14.393, de 2022) humanas e sociais dos desafios
IV - sensibilização acerca da redução de padrões de ambientais. (Incluído pela Lei nº 14.393, de 2022)
consumo, da reutilização de materiais, da separação CAPÍTULO III
de resíduos sólidos na origem e da DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
reciclagem; (Incluído pela Lei nº 14.393, de 2022) AMBIENTAL
V - divulgação da legislação ambiental brasileira e dos Art. 14. A coordenação da Política Nacional de
princípios ecológicos que a regem; (Incluído pela Educação Ambiental ficará a cargo de um órgão
Lei nº 14.393, de 2022) gestor, na forma definida pela regulamentação desta
VI - debate sobre transição ecológica das cadeias Lei.
produtivas, economia de baixo carbono e carbono Art. 15. São atribuições do órgão gestor:
neutro; (Incluído pela Lei nº 14.393, de 2022) I - definição de diretrizes para implementação em
VII - inovação ambiental por meio de projetos âmbito nacional;
educacionais relacionados ao potencial da
II - articulação, coordenação e supervisão de planos, processo educativo mais amplo, todos têm direito à
programas e projetos na área de educação ambiental, educação ambiental, incumbindo:
em âmbito nacional; A/aos meios de comunicação de massa, promover
III - participação na negociação de financiamentos a a educação ambiental de maneira integrada aos
planos, programas e projetos na área de educação programas educacionais que desenvolvem.
ambiental. B/às instituições educativas, promover ações de
Art. 16. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, educação ambiental integradas aos programas de
na esfera de sua competência e nas áreas de sua conservação, recuperação e melhoria do meio
jurisdição, definirão diretrizes, normas e critérios para ambiente.
a educação ambiental, respeitados os princípios e C/ao Poder Público, colaborar de maneira ativa e
objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental. permanente na disseminação de informações e
Art. 17. A eleição de planos e programas, para fins de práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar
alocação de recursos públicos vinculados à Política a dimensão ambiental em sua programação.
Nacional de Educação Ambiental, deve ser realizada D/à sociedade como um todo, manter atenção
levando-se em conta os seguintes critérios: permanente à formação de valores, atitudes e
I - conformidade com os princípios, objetivos e habilidades que propiciem a atuação individual e
diretrizes da Política Nacional de Educação Ambiental; coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a
II - prioridade dos órgãos integrantes do Sisnama e do solução de problemas ambientais.
Sistema Nacional de Educação; E/aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de
III - economicidade, medida pela relação entre a Meio Ambiente - Sisnama, definir políticas públicas
magnitude dos recursos a alocar e o retorno social que incorporem a dimensão ambiental, promover a
propiciado pelo plano ou programa proposto. educação ambiental em todos os níveis de ensino e o
Parágrafo único. Na eleição a que se refere engajamento da sociedade na conservação,
o caput deste artigo, devem ser contemplados, de recuperação e melhoria do meio ambiente.
forma eqüitativa, os planos, programas e projetos das
diferentes regiões do País. 2. Prova: CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de
Art. 18. (VETADO) Cascavel - PR - Técnico em Meio Ambiente
Art. 19. Os programas de assistência técnica e No século XXI há urgência e necessidade de
financeira relativos a meio ambiente e educação, em transformações que resgatem o respeito pela
níveis federal, estadual e municipal, devem alocar natureza, com justiça ambiental, equidade,
recursos às ações de educação ambiental. diversidade, sustentabilidade. O desafio da educação
CAPÍTULO IV ambiental vai além da sala de aula, esta volta para o
DISPOSIÇÕES FINAIS cuidado com a diversidade da vida. Com relação à
Art. 20. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no educação ambiental de forma ampla, assinale a
prazo de noventa dias de sua publicação, ouvidos o afirmativa INCORRETA.
Conselho Nacional de Meio Ambiente e o Conselho A/A educação ambiental é um componente essencial
Nacional de Educação. e permanente da educação nacional, devendo estar
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua presente, de forma articulada, em todos os níveis e
publicação. modalidades do processo educativo, em caráter
Brasília, 27 de abril de 1999; 178o da Independência e formal e não formal.
111o da República. B/O direito à educação ambiental é para todos, e cabe
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio
Paulo Renato Souza Ambiente – Sisnama, promover ações de educação
José Sarney Filho ambiental integradas aos programas de conservação,
Questões: recuperação e melhoria do meio ambiente.
C/Entende-se por educação ambiental os processos
1. Prova: BIO-RIO - 2015 - IF-RJ - Administrador por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
Entende-se por educação ambiental os processos por constroem valores sociais, conhecimentos,
meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem habilidades, atitudes e competências voltadas para a
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e conservação do meio ambiente, bem de uso comum
competências voltadas para a conservação do meio do povo, essencial à qualidade de vida e sua
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sustentabilidade.
sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. A D/Está encarregado ao Poder Público, nos termos dos
educação ambiental é um componente essencial e Artigos 205 e 225 da Constituição Federal, definir
permanente da educação nacional, devendo estar políticas públicas que incorporem a dimensão
presente, de forma articulada, em todos os níveis ambiental, promover a educação ambiental em todos
e modalidades do processo educativo. Como parte do os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na
conservação, recuperação e melhoria do meio 5. Prova: FCC - 2016 - SEGEP-MA - Analista
ambiente. Ambiental – Pedagogo
E/Como parte do processo educativo mais amplo, No ensino formal, a Educação Ambiental
todos têm direito à educação ambiental; entretanto, I. é desenvolvida no âmbito dos currículos do ensino
neste processo, recusam aos meios de comunicação fundamental, médio, na educação especial,
de massa, colaborar de maneira ativa e permanente profissional e de jovens e adultos.
na disseminação de informações e práticas educativas II. deve constar dos currículos de formação de
sobre meio ambiente e incorporar a dimensão professores, em todos os níveis e em todas as
ambiental em sua programação por esse processo ser disciplinas.
exclusivo da Secretaria de Educação. III. será desenvolvida como uma prática educativa
integrada, contínua e permanente em todos os níveis
3. Prova: CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de e modalidades do ensino formal.
Cascavel - PR - Técnico em Meio Ambiente IV. não deve ser implantada como disciplina específica
Entendem-se por educação ambiental não-formal no currículo de ensino.
(Art. 13) as ações e práticas educativas voltadas à V. não precisa ser tratada nos cursos de pós-
sensibilização da coletividade sobre as questões graduação e extensão universitária.
ambientais e à sua organização e participação na Está correto o que se afirma APENAS em
defesa da qualidade do meio ambiente. O Poder A/I, II e III.
Público, em níveis Federal, Estadual e Municipal, B/III, IV e V.
incentivará diversas estâncias, como, EXCETO: C/I, III e V.
A/O ecoturismo. D/II, IV e V.
B/A sensibilização ambiental das populações E/II, III e IV.
tradicionais ligadas às unidades de conservação.
C/A ampla participação da escola, da universidade e 6. Prova: AMAUC - 2022 - Prefeitura de Peritiba
de organizações não governamentais na formulação e - SC - Agente de Combate a Endemias
execução de programas e atividades vinculadas à Marque a alternativa que está de acordo com os
educação ambiental formal. princípios básicos da educação ambiental:
D/A ampla participação da escola, da universidade e A/O enfoque humanista, holístico, democrático e não-
de organizações não governamentais na formulação e participativo.
execução de programas e atividades vinculadas à B/A permanente avaliação crítica do processo
educação ambiental não-formal. educativo.
E/A difusão, por intermédio dos meios de C/A desvinculação entre a ética, a educação, o
comunicação de massa, em espaços nobres, de trabalho e as práticas sociais.
programas e campanhas educativas, e de informações D/A abordagem articulada das questões ambientais
acerca de temas relacionados ao meio ambiente. locais, regionais, nacionais e globais
E/O reconhecimento e o respeito à pluralidade e à
4. Prova: FCC - 2016 - SEGEP-MA - Analista diversidade individual, mas não cultural.
Ambiental – Pedagogo
No ensino formal, a Educação Ambiental I. é 7. Prova: FCC - 2016 - SEGEP-MA - Analista
desenvolvida no âmbito dos currículos do ensino Ambiental – Engenheiro Ambiental
fundamental, médio, na educação especial, De acordo com a Política Nacional de Educação
profissional e de jovens e adultos. II. deve constar dos Ambiental, art 1º , Lei nº 9795/1999, Entendem-se
currículos de formação de professores, em todos os por educação ambiental os processos por meio dos
níveis e em todas as disciplinas. III. será desenvolvida quais o indivíduo e a coletividade constroem valores
como uma prática educativa integrada, contínua e sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
permanente em todos os níveis e modalidades do competências voltadas para a conservação do meio
ensino formal. IV. não deve ser implantada como ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à
disciplina específica no currículo de ensino. V. não sadia qualidade de vida e sua
precisa ser tratada nos cursos de pós-graduação e sustentabilidade. Considere as afirmativas abaixo.
extensão universitária. Está correto o que se afirma I. A educação ambiental é um componente essencial e
APENAS em permanente da educação nacional, devendo estar
A/I, II e III. presente, de forma articulada, em todos os níveis e
B/III, IV e V. modalidades do processo educativo, em caráter
C/I, III e V. formal e não-formal.
D/II, IV e V. II. A Política Nacional de Educação Ambiental envolve
E/II, III e IV. em sua esfera de ação, além dos órgãos e entidades
integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente −
SISNAMA, instituições educacionais públicas e
privadas dos sistemas de ensino, os órgãos públicos 10. Prova: AMAUC - 2022 - Prefeitura de Jaborá -
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos SC - Agente de Combate a Epidemias
Municípios, e organizações não-governamentais com Sobre a Educação ambiental, julgue as afirmativas
atuação em educação ambiental. abaixo:
III. Entende-se por educação ambiental na educação I.A educação ambiental envolve os processos por
escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das meio dos quais o indivíduo constrói conhecimentos,
instituições de ensino públicas e privadas, englobando habilidades, atitudes e competências voltadas para a
educação básica, educação superior, educação conservação do meio ambiente, sempre de mudo
especial, educação profissional e educação de jovens individual, nunca coletivo.
e adultos. II.A educação ambiental é um componente essencial e
IV. A educação ambiental será desenvolvida como permanente da educação nacional, devendo estar
uma prática educativa integrada, contínua e presente, de forma articulada, em todos os níveis e
permanente em todos os níveis e modalidades do modalidades do processo educativo, em caráter
ensino formal e deve ser implantada como disciplina formal e não-formal.
específica no currículo de ensino. III.Um dos objetivos da Educação Ambiental é o
Está correto o que se afirma APENAS em desenvolvimento de uma compreensão integrada do
A/I e II. meio ambiente em suas múltiplas e complexas
B/II e IV. relações, envolvendo aspectos ecológicos,
C/I e III psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos,
D/I, II e III. científicos, culturais e éticos.
E/II, III e IV. Qual (is) afirmativa (s) está (ão) CORRETA (S)?
A/Apenas, II.
8. Prova: FAUEL - 2020 - Prefeitura de B/Apenas, II e III.
Centenário do Sul - PR - Agente de Combate C/Apenas, III.
às Endemias D/Apenas, I.
Segundo a Política Nacional de Educação Ambiental - E/Apenas, I e II.
Lei nº 9795/1999, Art 1º. Educação ambiental
corresponde a: 11. Prova: AMAUC - 2022 - Prefeitura de Jaborá -
A/Processos por meio dos quais o indivíduo e a SC - Agente de Combate a Epidemias
coletividade constroem valores sociais, Todas as alternativas estão de acordo com os
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências princípios básicos da Educação Ambiental, EXCETO:
voltadas para a conservação do meio ambiente. A/O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas,
B/Denominação dada à prática educativa que tem na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade.
como objetivo induzir a população a adquirir hábitos B/A garantia de continuidade e permanência do
que promovam a saúde e evitam doenças. processo educativo.
C/Atividade intencional da prática social, que deve C/A abordagem não articulada das questões
imprimir ao desenvolvimento individual. ambientais locais, regionais, nacionais e globais
D/Reconhecimento de valores e clarificações de D/A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e
conceitos, objetivando o desenvolvimento das as práticas sociais.
habilidades e modificando as atitudes em relação ao E/O reconhecimento e o respeito à pluralidade e à
meio. diversidade individual e cultural.

9. Ano: 2014 Banca: COMPERVE Órgão: Prefeitu


ra de Jucurutu - RN Gabarito:
A educação ambiental e a educação em saúde D E C E D B
constituem parte das atribuições do agente de D A D B C
endemias.
Uma ação de educação em saúde é
A/a aplicação de veneno para o combate ao vetor da
dengue.
B/a distribuição de pílulas anticoncepcionais para a
população sexualmente ativa.
C/a aplicação de vacinas para o controle das
endemias.
D/a orientação sobre medidas preventivas, para evitar
a propagação de doenças.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 7 DE MARÇO DE especialmente os relacionados com a exposição a
2005 (*) agrotóxicos, amianto, mercúrio, benzeno e chumbo
Regulamenta a Portaria nº 1.172/2004/GM, no que se serão de responsabilidade da Coordenação Geral de
refere às competências da União, estados, municípios Vigilância Ambiental em Saúde - CGVAM.
e Distrito Federal na área de vigilância em saúde Art. 2º - Compete à Secretaria de Vigilância em Saúde
ambiental. - SVS/MS, às Secretarias Estaduais e Municipais de
O SECRETÁRIO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, no uso das Saúde ou órgãos equivalentes nos estados e
atribuições que lhe confere o Art. 36, do Decreto nº municípios, a gestão do componente federal, estadual
4.726, de 09 de junho de 2003 e considerando o e municipal do SINVSA, respectivamente, conforme
disposto no Art. 31 da Portaria nº 1.172/GM, de 17 de definido nesta Instrução Normativa.
junho de 2004, resolve: Art. 3º - As metas e atividades de vigilância em saúde
CAPÍTULO I ambiental serão expressas na Programação Pactuada
Do Subsistema Nacional Vigilância em Saúde Integrada da área de Vigilância em Saúde - PPIVS, a
Ambiental ser elaborada pelos gestores do SINVSA, na forma
Art. 1º - O Subsistema Nacional de Vigilância em disciplinada pela Secretaria de Vigilância em Saúde, e
Saúde Ambiental - SINVSA compreende o conjunto de custeadas com os recursos provenientes do Teto
ações e serviços prestados por órgãos e entidades Financeiro de Vigilância em Saúde - TFVS,
públicas e privadas, relativos à vigilância em saúde estabelecido na Portaria nº 1.172/2004/GM.
ambiental, visando o conhecimento e a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes do meio ambiente
que interferem na saúde humana, com a finalidade de
recomendar e adotar medidas de promoção da saúde
ambiental, prevenção e controle dos fatores de riscos
relacionados às doenças e outros agravos à saúde, em
especial:
I. água para consumo humano;
II. ar;
III. solo;
IV. contaminantes ambientais e substâncias químicas;
V. desastres naturais;
VI. acidentes com produtos perigosos;
VII. fatores físicos; e
VIII. ambiente de trabalho.

Parágrafo Único - Os procedimentos de vigilância


epidemiológica das doenças e agravos à saúde
humana associados à contaminantes ambientais,
CAPÍTULO II
Das Competências

Seção I Seção II Seçao III


União Dos Estados Dos Municípios
Art. 4º - Compete ao Ministério da Saúde, por Art. 5º - Compete aos estados a gestão do componente estadual Art. 6º - Compete aos municípios a gestão do
intermédio da Secretaria de Vigilância em do SINVSA, compreendendo as seguintes ações: componente municipal do SINVSA, compreendendo
Saúde - SVS gestora nacional do Subsistema as seguintes ações:
Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental:
I. propor a Política Nacional de Vigilância em I. coordenar as ações de monitoramento dos fatores não I. coordenar e executar as ações de monitoramento
Saúde Ambiental; biológicos que ocasionem riscos à saúde humana; dos fatores não biológicos que ocasionem riscos à
saúde humana;
II. participar na formulação e na II. propor normas relativas às ações de prevenção e
implementação das políticas de controle dos II. propor normas relativas às ações de prevenção e controle de controle de fatores do meio ambiente ou dele
fatores de risco no meio ambiente que fatores do meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham decorrentes, que tenham repercussão na saúde
interfiram na saúde humana; repercussão na saúde humana; humana;
III. coordenar as ações de monitoramento dos III. propor normas e mecanismos de controle a outras III. propor normas e mecanismos de controle a outras
fatores não biológicos que ocasionem riscos à instituições, com atuação no meio ambiente, saneamento e instituições, com atuação no meio ambiente,
saúde humana; saúde, em aspectos de interesse da saúde pública; saneamento e saúde, em aspectos de interesse de
saúde pública;
IV. elaborar normas relativas às ações de IV. coordenar e supervisionar as ações de vigilância em saúde IV. coordenar a Rede Municipal de Laboratórios de
prevenção e controle de fatores do meio ambiental, com ênfase naquelas que exija simultaneidade em Vigilância em Saúde Ambiental;
ambiente ou dele decorrentes, que tenham mais de um município;
repercussão na saúde humana;
V. normalizar os procedimentos de vigilância V. executar ações de vigilância em saúde ambiental, em caráter V. gerenciar os sistemas de informação relativos à
em saúde ambiental nos pontos de entrada no excepcional e complementar à atuação dos municípios, nas vigilância de contaminantes ambientais na água, ar e
território nacional de pessoas, meios de seguintes situações: solo, de importância e repercussão na saúde pública,
transporte e outros que possam ocasionar a) em circunstâncias especiais de risco à saúde decorrentes de bem como à vigilância e prevenção dos riscos
riscos à saúde da população; fatores ambientais, que superam a capacidade de resposta do decorrentes dos desastres naturais, acidentes com
nível municipal; ou produtos perigosos, fatores físicos, ambiente de
b) que representem risco de disseminação estadual. trabalho;
a) coleta e consolidação dos dados provenientes de
unidades notificantes do sistema de vigilância em
saúde ambiental;
b) envio dos dados ao nível estadual, regularmente,
dentro dos prazos estabelecidos pelas normas de
cada sistema;
c) análise dos dados; e
d) retro alimentação dos dados.
VI. propor normas e mecanismos de controle a VI. normalizar e coordenar a Rede Estadual de Laboratórios de VI. coordenar as atividades de vigilância em saúde
outras instituições, com atuação no meio Vigilância em Saúde Ambiental; ambiental de contaminantes ambientais na água, no
ambiente, saneamento e saúde, em aspectos ar e no solo, de importância e repercussão na saúde
de interesse da saúde pública; pública, bem como dos riscos decorrentes dos
desastres naturais, acidentes com produtos
perigosos, fatores físicos, ambiente de trabalho;
VII. coordenar e supervisionar as ações de VII. credenciar Centros Estaduais de Referência em Vigilância em VII. executar as atividades de informação e
vigilância em saúde ambiental, com ênfase Saúde Ambiental; comunicação de risco à saúde decorrente de
naquelas que exija simultaneidade em mais de contaminação ambiental de abrangência municipal;
uma unidade da federação;
VIII. executar ações de vigilância em saúde VIII. gerenciar os sistemas de informação relativos à vigilância à VIII. promover, coordenar e executar estudos e
ambiental, em caráter excepcional, de forma vigilância de contaminantes ambientais na água, ar e solo, de pesquisas aplicadas na área de vigilância em saúde
complementar a atuação dos estados, nas importância e repercussão na saúde pública, bem como à ambiental;
seguintes situações: vigilância e prevenção dos riscos decorrentes dos fatores físicos,
a) em circunstâncias especiais de risco à saúde ambiente de trabalho, desastres naturais e acidentes com
decorrente de fatores ambientais, que superem produtos perigosos, incluindo;
a capacidade de resposta do nível estadual; a) consolidação dos dados provenientes de unidades notificantes
e/ou e dos municípios, por meio de processamento eletrônico, na
b) que representem risco de disseminação forma definida pela SVS;
nacional. b) envio dos dados ao nível federal, regularmente, dentro dos
prazos estabelecidos pelas normas de cada sistema;
c) análise dos dados; e
d) retro alimentação dos dados.
IX. credenciar Centros Nacionais e Regionais de IX. coordenar as atividades de vigilância em saúde ambiental de IX. analisar e divulgar informações epidemiológicas
Referência em Vigilância em Saúde Ambiental; contaminantes ambientais na água, no ar e no solo, de sobre fatores ambientais de risco à saúde;
importância e repercussão na saúde pública, bem como dos
riscos decorrentes dos desastres naturais, acidentes com
produtos perigosos, fatores físicos, ambiente de trabalho;
X. estabelecer os padrões máximos aceitáveis X. monitorar, de forma complementar ou suplementar aos X. fomentar e executar programas de
ou permitidos e os níveis de concentração no municípios, os fatores não biológicos, que ocasionem riscos à desenvolvimento de recursos humanos em vigilância
ar, água e solo, dos fatores e características que saúde da população, observados os padrões máximos de em saúde ambiental;
possam ocasionar danos à saúde humana; exposição aceitáveis ou permitidos;
XI. estabelecer normas, critérios e limites de XI. coordenar e executar as atividades relativas à informação e XI. participar do financiamento das ações de
exposição humana a riscos à saúde advindos de comunicação de risco à saúde decorrente de contaminação vigilância ambiental em saúde, na forma estabelecida
fatores químicos e físicos; ambiental de abrangência estadual e intermunicipal; na Portaria nº. 1.172/04.
XII. realizar avaliações de impacto e de risco à XII. promover, coordenar e executar estudos e pesquisas XII. coordenar, acompanhar e avaliar os
saúde da população, relacionadas ao emprego aplicadas na área de vigilância em saúde ambiental; procedimentos laboratoriais realizados pelas
de novas tecnologias; unidades públicas e privadas, componentes da rede
municipal de laboratórios, que realizam exames
relacionados à área de vigilância em saúde
ambiental.
XIII. definir, normalizar, coordenar e implantar XIII. analisar e divulgar informações epidemiológicas sobre
os sistemas de informação relativos à vigilância fatores ambientais de risco à saúde;
de contaminantes ambientais na água, ar e
solo, de importância e repercussão na saúde
pública, bem como à vigilância e prevenção dos
riscos decorrentes dos fatores físicos, ambiente
de trabalho, desastres naturais e acidentes com
produtos perigosos;
XV. definir indicadores nacionais para o XIV. prestar assessoria técnica em vigilância em saúde ambiental
monitoramento de contaminantes ambientais aos municípios;
na água, ar e solo de importância e repercussão
na saúde pública, bem como para a vigilância e
prevenção dos riscos decorrentes dos fatores
físicos, ambiente de trabalho, desastres
naturais, acidentes com produtos perigosos;
XVI. coordenar e supervisionar as ações de XV. fomentar e executar programas de desenvolvimento de
vigilância em saúde ambiental de recursos humanos em vigilância em saúde ambiental;
contaminantes ambientais na água, ar e solo de
importância e repercussão na saúde pública,
bem como a vigilância e prevenção dos riscos
decorrentes dos fatores físicos, ambiente de
trabalho, desastres naturais, acidentes com
produtos perigosos XVII. coordenar e executar
as atividades relativas à informação e
comunicação de risco à saúde decorrente de
contaminação ambiental;
XVIII. promover, coordenar e executar estudos XVI.- participar do financiamento das ações de vigilância em
e pesquisas aplicadas na área de vigilância em saúde ambiental, na forma estabelecida na Portaria nº
saúde ambiental; 1.172/2004/GM; e
XVII. executar as ações de vigilância em saúde ambiental em
municípios não certificados, nas condições estabelecidas na
Portaria nº 1.172/2004/GM.
XIX. analisar e divulgar informações XVII. executar as ações de vigilância em saúde ambiental em
epidemiológicas sobre fatores ambientais de municípios não certificados, nas condições estabelecidas na
risco à saúde; Portaria nº 1.172/2004/GM.
XX. prestar assessoria técnica em vigilância em
saúde ambiental aos estados e,
excepcionalmente, aos municípios;
XXI - promover a cooperação técnica
internacional na área de vigilância em saúde
ambiental;
XXII - fomentar e executar programas de
desenvolvimento de recursos humanos em
vigilância em saúde ambiental;
XXIII - participar do financiamento das ações de
vigilância em saúde ambiental;
XXIV - realizar a vigilância epidemiológica das
doenças e agravos à saúde humana associados
à contaminantes ambientais, especialmente os
relacionados com a exposição a agrotóxicos,
amianto, mercúrio, benzeno e chumbo; e
XXV - desenvolver estratégias e ações de
Atenção Primária em Saúde Ambiental em
articulação com Estados, Distrito Federal,
Municípios e sociedade civil organizada como
instrumento de implantação da Vigilância em
Saúde Ambiental.
Parágrafo Único: Saúde ambiental compreende Parágrafo único. As competências estabelecidas
a área da saúde pública afeta ao conhecimento neste artigo poderão ser exercidas pelos estados nas
científico e a formulação de políticas públicas condições pactuadas na Comissão Intergestores
relacionadas à interação entre a saúde humana Bipartite - CIB.
e os fatores do meio ambiente natural e
antrópico que a determinam, condicionam e
influenciam, com vistas a melhorar a qualidade
de vida do ser humano, sob o ponto de vista da
sustentabilidade.
Seção IV E/ações de vigilância em saúde ambiental de
contaminantes ambientais na água, no ar e no solo de
Do Distrito Federal
importância e repercussão na saúde pública, bem
Art. 7º - A coordenação e execução das ações de como a vigilância e prevenção de fatores de riscos
ambientais.
vigilância em saúde ambiental no Distrito Federal
compreenderão, no que couberem, simultaneamente, 2 - Ano 2019 Banca Instituto Unifil Orgão
Prefeitura de Ribeirão Claro PR Cargo
as competências referentes a estados e municípios.
Agente Comunitário de Saúde
CAPÍTULO III Referente ao Subsistema Nacional Vigilância em
Saúde Ambiental (SINVSA), analise as assertivas e
Das Disposições Finais
assinale a alternativa incorreta.
Art. 8º - As ações de promoção de saúde ambiental, I. O SINVSA compreende um conjunto de ações
voltado a organizações, órgãos e entidades que
prevenção e controle dos fatores de riscos
tenham qualquer relação com o meio-ambiente.
relacionados às doenças e outros agravos à saúde II. Saúde ambiental compreende a área da saúde
pública afeta ao conhecimento científico e a
deverão ser realizadas em articulação com fóruns
formulação de políticas públicas relacionadas à
intrasetoriais e intersetoriais relacionadas à questão interação entre a saúde humana e os fatores do meio
ambiente natural.
ambiental, bem como com o fóruns de controle social.
III. Os procedimentos de vigilância epidemiológica das
Art. 9º - Os casos omissos e as dúvidas surgidas na doenças e agravos à saúde humana associados à
contaminantes ambientais, especialmente os
aplicação desta Instrução Normativa serão dirimidos
relacionados com a exposição a agrotóxicos, amianto,
pelo Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério mercúrio, benzeno e chumbo serão de
responsabilidade da Coordenação Geral de Vigilância
da Saúde - SVS/MS.
Ambiental em Saúde.
Art. 10 - Esta Instrução Normativa entra em vigor na IV. Compete aos municípios definir indicadores locais
para o monitoramento de contaminantes ambientais
data de sua publicação.
na água, ar e solo de importância e repercussão na
Art. 11 - Revogar a Instrução Normativa/FUNASA nº 1, saúde pública.
V. As ações de promoção de saúde ambiental,
de 25 de setembro de 2001, publicada no DOU nº 185,
prevenção e controle dos fatores de riscos
Seção 1, página 56, de 26 de setembro de 2001. relacionados às doenças e outros agravos à saúde
deverão ser realizadas em articulação com fóruns
JARBAS BARBOSA DA SILVA JUNIOR
intrasetoriais e intersetoriais relacionadas à questão
ambiental.
QUESTÕES A /II e V.
1 - Prova: COVEST-COPSET - 2019 - UFPE - Sanitarista B /I e IV.
A instrução normativa SVS/MS n.° 1, de março de C /III e V.
2005, que criou o Subsistema Nacional de Vigilância D /II e IV.
em Saúde Ambiental (SINVSA), estabelece as E /I e V.
seguintes áreas de atuação do SINVSA:
A/água para consumo humano, ar, solo, 3 - Prova Ano 2016 Banca EDUCA Assessoria
contaminantes ambientais e substâncias químicas, Educacional Orgão Prefeitura de Matureia PB Cargo
desastres naturais, acidentes com produtos perigosos, Agente de Vigilância Ambiental
fatores físicos e ambiente de trabalho. A Instrução Normativa Nº 01 de 2005 do Ministério da
B/Vigiar, Vigiagua, Vigipeq, Vigidesastres, Vigifis. Saúde regulamentou as competências da União,
C/saúde do trabalhador, controle de vetores e Estados, Municípios e Distrito Federal na área de
vigilância de acidentes por animais peçonhentos. vigilância em saúde ambiental e definiu as áreas de
D/coordenação das ações de monitoramento dos atuação do Subsistema Nacional Vigilância em Saúde
fatores não biológicos que ocasionem riscos à saúde Ambiental.
humana e estabelecimento dos padrões máximos Dentre as opções abaixo, assinale a opção que NÃO
aceitáveis ou permitidos dos níveis de concentração corresponde á uma destas áreas:
no ar, água e solo, dos fatores e características que A /Água para consumo humano e animal.
possam ocasionar danos à saúde humana. B /Contaminantes ambientais e substâncias químicas.
C /Desastres naturais.
D /Acidentes com produtos perigosos. A respeito da regulamentação nacional e
E /Ambiente de trabalho. internacional da área de vigilância ambiental, julgue
os próximos itens.
4 - Prova Ano 2016 Banca Comissão Permanente de As ações de promoção de saúde ambiental, prevenção
Concursos da Universidade Estadual da Paraíba e controle dos fatores de risco relacionados às
Orgão Prefeitura de São José de Piranhas PB Cargo doenças e outros agravos à saúde deverão ser
Agente de Combate às Endemias realizadas em articulação com os fóruns intra-setoriais
A vigilância em saúde ambiental tem como objetivo e intersetoriais relacionados à questão ambiental, e
conhecer e detectar ou prevenir qualquer mudança com os fóruns de controle social.
nos fatores determinantes e condicionantes do meio C .Certo E . Errado
ambiente que interferem na saúde humana, com a
finalidade de recomendar e adotar medidas de 7 - Prova Ano 2008 Banca
promoção da saúde ambiental, prevenção e controle Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB
dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros Orgão Ministério da Saúde UF BR Cargo
agravos à saúde. Constituem áreas de atuação da Técnico de Nível Superior - Área Engenharia
vigilância ambiental: Biomédica
A /Fatores socioeconômicos e culturais. A Instrução Normativa n.º 1/2005 regulamenta a
B /Contaminantes ambientais e controle da qualidade Portaria n.º 1.172/2004/GM, no que se refere às
do sangue. competências da União, dos estados, municípios e do
C /Acidentes com produtos perigosos e acidentes de Distrito Federal (DF) na área de vigilância em saúde
trânsito em via pública. ambiental. Considerando a referida instrução
D /Fatores físicos e psicossociais. normativa, julgue os itens subseqüentes.
E /Ar, desastres naturais e ambiente do trabalho. O Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde
Ambiental (SINVSA) compreende o conjunto de ações
5 - Prova Ano 2015 Banca Fundação de Apoio à e serviços prestados por órgãos públicos e entidades
Educação e Desenvolvimento Tecnológico da Bahia credenciadas como públicas, relativos à vigilância em
Orgão Secretaria da Saúde do Estado da Bahia BA saúde ambiental, visando o conhecimento e a
Cargo detecção ou prevenção de qualquer mudança nos
Enfermeiro (Residência - Área: Terapia Intensiva) fatores determinantes e condicionantes do meio
O Subsistema Nacional de Vigilância em __________ ambiente que interfiram na saúde humana, para
compreende o conjunto de ações e serviços prestados recomendar e adotar medidas de promoção da saúde
por órgãos e entidades públicas e privadas, relativos à ambiental, prevenção e controle dos fatores de riscos
vigilância em _________, visando ao conhecimento e relacionados às doenças e outros agravos à saúde,
à detecção ou prevenção de qualquer mudança nos aplicadas na área de vigilância em saúde ambiental.
fatores determinantes e condicionantes do meio C .Certo E. Errado
_________ que interferem na saúde _________, com
a finalidade de recomendar e adotar medidas de
promoção da saúde, prevenção e controle dos fatores GABARITO:
de riscos relacionados às doenças e outros agravos à A B A E D C E
saúde.
A alternativa que contém os elementos, na sequência
correta, que preenchem corretamente as lacunas
apresentadas no texto é:
A /Saúde – saúde – laboral – dos profissionais.
B /Saúde Ambiental – saúde – animal – do homem. LEI Nº 5.237, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013
C /Saúde – ambiente – laboral – do trabalhador. (Autoria do Projeto: Poder Executivo) Dispõe sobre a
D /Saúde Ambiental – saúde ambiental – ambiente – carreira Vigilância Ambiental e Atenção Comunitária
humana. à Saúde do Quadro de Pessoal do Distrito Federal e
E /Saúde do Trabalhador – saúde – laboral – do dá outras providências.
trabalhador. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER
QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
6 - Prova Ano 2008 Banca CAPÍTULO I
Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB DA CARREIRA
Orgão Ministério da Saúde UF BR Cargo Técnico de Art. 1º Fica criada a carreira Vigilância Ambiental e
Nível Superior - Área Vigilância Ambiental Atenção Comunitária à Saúde do Quadro de Pessoal
do Distrito Federal.
Art. 2º A carreira Vigilância Ambiental e Atenção DA JORNADA DE TRABALHO
Comunitária à Saúde, organizada em classes e Art. 7º A jornada de trabalho dos servidores da
padrões, é composta pelos cargos e quantitativos carreira Vigilância Ambiental e Atenção Comunitária à
abaixo: Saúde é de quarenta horas semanais.
I – agente de vigilância ambiental em saúde: § 1º Em caso de serviço extraordinário, a Secretaria de
mil e duzentos cargos; Estado de Saúde – SES pode instituir quadro de
II – agente comunitário de saúde: três mil, compensação de horas extraordinárias, na proporção
trezentos e cinquenta cargos. de uma hora trabalhada para duas horas de descanso.
§ 2º A realização de horas extraordinárias depende de
Parágrafo único. Aplica-se aos servidores de que trata autorização do Conselho de Políticas de Recursos
este artigo o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Humanos – CPRH/DF.
Civis do Distrito Federal, das Autarquias e das CAPÍTULO V
Fundações Públicas Distritais. DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS
CAPÍTULO II Art. 8º O agente de vigilância ambiental em saúde tem
DOS CONCEITOS BÁSICOS como atribuição o exercício de atividades de
Art. 3º Para efeitos desta Lei, considera-se: prevenção de doenças e promoção da saúde,
 I – carreira: conjunto de cargos distribuídos de mediante realização de ações de campo e visitas
acordo com sua responsabilidade e sua domiciliares ou comunitárias, atuando nos programas
complexidade; de saúde ambiental relacionados a fatores biológicos
 II – progressão: passagem do padrão em que e não biológicos e controle de endemias, zoonoses e
se encontra o servidor para os subsequentes, outras ações que se façam necessárias desenvolvidas
dentro da mesma classe, considerando-se o em conformidade com as diretrizes do SUS.
tempo de serviço no cargo ocupado; Art. 9º São atribuições gerais do cargo de agente
 III – promoção funcional: mudança do último comunitário de saúde, no nível de atuação, o exercício
padrão da classe em que o servidor se de atividades de prevenção de doenças e promoção
encontra para o primeiro padrão da classe da saúde, mediante a realização de ações individuais
imediatamente superior do mesmo cargo; ou coletivas e visitas domiciliares ou comunitárias
 IV – classe/padrão: posição do servidor na desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do
tabela de escalonamento vertical. SUS, sob coordenação ou supervisão de profissional
CAPÍTULO III ocupante de cargo de nível superior.
DO INGRESSO NA CARREIRA Art. 10. As atribuições específicas dos cargos de
Art. 4º O ingresso nos cargos da carreira Vigilância agente de vigilância ambiental em saúde e de agente
Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde dá-se no comunitário de saúde são estabelecidas em ato
padrão inicial da terceira classe, mediante concurso conjunto do titular da Secretaria de Estado de
público de provas ou provas e títulos, obedecendo-se Administração Pública e da Secretaria de Estado de
aos seguintes requisitos de investidura: Saúde.
 I – agente de vigilância ambiental em saúde: CAPÍTULO VI
apresentar certificado de conclusão do curso DO DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA
de ensino médio expedido por instituição Art. 11. O desenvolvimento do servidor nos cargos da
educacional reconhecida pelo órgão próprio carreira Vigilância Ambiental e Atenção Comunitária à
do sistema de ensino; Saúde dá-se mediante progressão e promoção.
 II – agente comunitário de saúde: apresentar
certificado de conclusão do curso de ensino
médio expedido por instituição educacional Art. 12. São requisitos essenciais para concessão da
reconhecida pelo órgão próprio do sistema de progressão:
ensino e, conforme regras estabelecidas no I – encontrar-se em efetivo exercício;
edital normativo do concurso, residir na II – ter cumprido o interstício de doze meses de
região administrativa em que atuará. efetivo exercício no padrão atual.
Art. 5º O exercício do cargo de agente de vigilância § 1º A concessão da progressão da carreira de que
ambiental em saúde dá-se, exclusivamente, no âmbito trata esta Lei pode ser feita de forma automática.
do Sistema Único de Saúde – SUS, na Vigilância § 2º Ocorrendo a automatização prevista no § 1º,
Ambiental à Saúde do Distrito Federal. tornam-se desnecessárias as publicações relativas à
Art. 6º O exercício do cargo de Agente Comunitário de progressão, devendo tal situação constar nos
Saúde, nos termos desta Lei, dá-se, exclusivamente, assentamentos funcionais do servidor.
no âmbito do SUS, na Atenção Primária à Saúde do § 3º Fica garantida a progressão aos servidores em
Distrito Federal. estágio probatório.
CAPÍTULO IV
Art. 13. Para concessão da promoção funcional, o diversa daquela onde está em exercício, a remoção é
servidor deve cumprir o interstício de doze meses de condicionada à existência de vaga.
efetivo exercício no padrão atual, observado o critério § 2º Excluem-se do disposto no § 1º as vagas para as
do merecimento, conforme regulamento próprio. quais haja candidato aprovado em concurso público
CAPÍTULO VII para aquela região administrativa.
DA REMUNERAÇÃO CAPÍTULO IX
Art. 14. Os valores dos vencimentos básicos dos DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
cargos da carreira Vigilância Ambiental e Atenção Art. 19. Para o exercício do cargo de agente
Comunitária à Saúde ficam estabelecidos na forma do comunitário de saúde, o servidor deve residir na
Anexo I desta Lei, observadas as datas de vigência região administrativa em que atua.
nele especificadas. Art. 20. Os atuais agentes de vigilância ambiental em
Art. 15. Fica criada a Gratificação de Titulação – GT, saúde e os agentes comunitários de saúde
concedida aos integrantes da carreira Vigilância pertencentes à Tabela Especial de Emprego
Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde e calculada Comunitário do Distrito Federal podem, mediante
sobre o vencimento básico correspondente ao padrão manifestação expressa, de caráter irretratável e
em que o servidor esteja posicionado, nos percentuais irrevogável, em até noventa dias após a publicação
e condições a seguir: desta Lei, fazer opção para integrar a carreira
I – quinze por cento, no caso de o servidor possuir Vigilância Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde,
curso de especialização com carga horária mínima de na forma do Anexo II.
trezentos e sessenta horas; § 1º Nos casos de afastamentos e licenças legais, a
II – dez por cento por conclusão de curso graduação; opção pode ser feita até o primeiro dia subsequente
III – oito por cento no caso de o servidor possuir curso ao seu término.
de aprimoramento profissional, com carga horária § 2º Somente pode valer-se dos termos deste artigo o
mínima de oitenta horas. agente de vigilância ambiental em saúde e o agente
§ 1º Os diplomas ou certificados previstos nos incisos I comunitário de saúde que tenha convalidado sua
e II só são considerados quando devidamente participação em processo seletivo ou concurso
reconhecidos pelo Ministério da Educação. público na forma do art. 198, § 4º, da Constituição
§ 2º A Secretaria de Estado de Saúde deve estabelecer Federal e do art. 2º, parágrafo único, da Emenda
os critérios a serem utilizados para concessão da GT Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, bem
de que trata este artigo. como os que cumpriram os requisitos previstos no art.
§ 3º A GT não pode ultrapassar o percentual de trinta 37, II, da Constituição Federal.
por cento do vencimento básico. § 3º Os agentes de vigilância ambiental em saúde e os
§ 4º A GT é concedida no mês subsequente ao do agentes comunitários de saúde que não façam opção
requerimento apresentado pelo servidor. permanecem na Tabela Especial de Emprego
§ 5º O diploma ou o certificado apresentado para fins Comunitário do Distrito Federal, submetidos ao
de percepção da GT não podem ser utilizados regime da Consolidação das Leis do Trabalho e no
novamente visando à concessão de outra vantagem. quadro em extinção.
Art. 16. Além do vencimento básico e das vantagens Art. 21. O valor do auxílio-alimentação e do auxílio-
previstas nesta Lei, podem ser concedidas ao servidor creche dos atuais agentes de vigilância ambiental em
da carreira Vigilância Ambiental e Atenção saúde e os agentes comunitários de saúde
Comunitária à Saúde outras parcelas estabelecidas em pertencentes à Tabela Especial de Emprego
legislação específica. Comunitário do Distrito Federal é o mesmo concedido
Art. 17. Os recursos repassados pelo Ministério da aos servidores regidos pela Lei Complementar nº 840,
Saúde destinados a custear despesas de pessoal dos de 2011.
servidores integrantes da carreira de que trata esta § 1º Os valores superiores àqueles especificados neste
Lei são utilizados pelo Governo do Distrito Federal na artigo passam a ser pagos na forma de parcela de
composição remuneratória dessa carreira. complementação, denominadas PC-ALIM e PC-CREC,
CAPÍTULO VIII respectivamente.
DA REMOÇÃO § 2º As parcelas de complementação de que trata o §
Art. 18. A remoção dos servidores da carreira 1º são absorvidas por aumentos no valor de que trata
Vigilância Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde o caput.
seguem os critérios gerais da Lei Complementar nº Art. 22. Aos ocupantes dos cargos da carreira de que
840, de 23 de dezembro de 2011, e os demais atos trata esta Lei é devida indenização pelo uso de veículo
normativos da SES. próprio para desempenho de suas funções, de acordo
§ 1º No caso do servidor integrante do cargo de com critérios e formas a serem definidos pelo
agente comunitário de saúde que comprovar Conselho de Políticas de Recursos Humanos – CPRH.
alteração de domicílio para região administrativa
§ 1º Enquanto não são definidos critérios de b) Agente comunitário de saúde: dois mil, duzentos e
concessão da indenização fica mantido o pagamento cinquenta cargos
na forma da metodologia de cálculo atual.
§ 2º No prazo de sessenta dias a contar publicação c) Agente de vigilância ambiental em saúde: mil e
desta Lei, o CPRH estabelecerá os critérios a serem duzentos cargos
utilizados para concessão da indenização de que trata
d) Agente comunitário de saúde: mil e duzentos
este artigo.
Art. 23. Nenhuma redução de remuneração pode cargos
resultar da aplicação desta Lei, sendo assegurada, na 3 - Segundo disciplina a Lei nº 5.237/2013, considera-
forma de Vantagem Pessoal Nominalmente
se Progressão:
Identificada – VPNI, a parcela correspondente à
diferença eventualmente obtida, a qual é atualizada a) Conjunto de cargos distribuídos de acordo com sua
exclusivamente pelos índices gerais de reajuste dos responsabilidade e sua complexidade
servidores públicos distritais.
Art. 24. As despesas decorrentes da aplicação desta b) Passagem do padrão em que se encontra o servidor
Lei correm à conta das dotações orçamentárias do para os subsequentes, dentro da mesma classe,
Distrito Federal. considerando-se o tempo de serviço no cargo
Art. 25. Esta Lei entra em vigor na data de sua ocupado
publicação, observadas as vigências que especifica.
Art. 26. Ficam revogadas as disposições em contrário, c) Mudança do último padrão da classe em que o
em especial: servidor se encontra para o primeiro padrão da classe
I – a Lei nº 3.716, de 9 de dezembro de 2005; imediatamente superior do mesmo cargo
II – a Lei nº 3.870, de 16 de junho de 2006;
III – a Lei nº 4.017, de 21 de setembro de 2007; d) Posição do servidor na tabela de escalonamento
IV – a Lei nº 4.039, de 31 de outubro de 2007; vertical
V – o art. 2º da Lei nº 4.203, de 5 de setembro de
4 - Para efeito da Lei nº 5.237/ 2013, considera-se
2008;
VI – os arts. 4º, 5º e 8º da Lei nº 4.440, de 15 de classe/padrão:
dezembro de 2009.
Brasília, 16 de dezembro de 2013 a) conjunto de cargos distribuídos de acordo com sua
126º da República e 54º de Brasília responsabilidade e sua complexidade
AGNELO QUEIROZ b) passagem do padrão em que se encontra o servidor
para os subsequentes, dentro da mesma classe,
considerando-se o tempo de serviço no cargo
ocupado
QUESTÕES SOBRE A LEI Nº 5.237, DE 16
c) mudança do último padrão da classe em que o
DE DEZEMBRO DE 2013
servidor se encontra para o primeiro padrão da classe
imediatamente superior do mesmo cargo

d) Posição do servidor na tabela de escalonamento


1- Qual lei dispõe sobre a carreira Vigilância
vertical
Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde do
Quadro de Pessoal do Distrito Federal:
a) Lei nº 8.080/1990 5) O ingresso nos cargos da carreira Vigilância
Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde dá-se no
b) Lei nº 5.237/ 2013
padrão inicial da terceira classe, mediante concurso
c) Lei nº 6.677/ 2020
público de provas ou provas e títulos, obedecendo-se
d) Lei nº 9.782/1999 aos seguintes requisitos de investidura:

2- A carreira Vigilância Ambiental e Atenção a) Agente de vigilância ambiental em saúde:


Comunitária à Saúde, organizada em classes e apresentar certificado de conclusão do curso de
padrões, é composta pelos cargos e quantitativos de: ensino superior expedido por instituição educacional
reconhecida pelo órgão próprio do sistema de ensino
a) Agente de vigilância ambiental em saúde: mil e
trezentos cargos b) Agente comunitário de saúde: apresentar
certificado de conclusão do curso de ensino médio
expedido por instituição educacional reconhecida pelo b) Duas horas trabalhadas para uma hora de descanso
órgão próprio do sistema de ensino e, conforme
regras estabelecidas no edital normativo do concurso, c) Uma hora e meia trabalhada para uma hora de
residir na região administrativa em que atuará. descanso

c) Agente de vigilância ambiental em saúde: d) Três horas trabalhadas para uma hora e meia de
apresentar certificado de conclusão do curso de descanso
ensino técnico expedido por instituição educacional
reconhecida pelo órgão próprio do sistema de ensino 11) A realização de horas extraordinárias depende de
autorização do Conselho Nacional do Meio Ambiente
d) Agente comunitário de saúde: apresentar – CONAMA
certificado de conclusão do curso de ensino superior
expedido por instituição educacional reconhecida pelo ( ) CERTO ( ) ERRADO
órgão próprio do sistema de ensino e, conforme
regras estabelecidas no edital normativo do concurso, 12) Segundo a Lei nº 5.237/2013, marque a opção
residir na região em que atuará. correta.

6) O exercício do cargo de agente de vigilância a) O agente de vigilância ambiental em saúde tem


ambiental em saúde dá-se, em parte, no âmbito do como atribuição o exercício de atividades de
Sistema Único de Saúde – SUS, na Vigilância prevenção de doenças e promoção da saúde,
Ambiental à Saúde do Distrito Federal. mediante realização de ações de campo e visitas
domiciliares ou comunitárias, atuando nos programas
( ) CERTO ( ) ERRADO de saúde ambiental relacionados a fatores biológicos
e não biológicos e controle de endemias, zoonoses e
7) O exercício do cargo de Agente Comunitário de outras ações que se façam necessárias desenvolvidas
Saúde, nos termos desta Lei, dá-se, exclusivamente, em conformidade com as diretrizes do SUS.
no âmbito do SUS, na Atenção Primária à Saúde do
Distrito Federal. b) São atribuições gerais do cargo de agente
comunitário de saúde, no nível de atuação, o exercício
( ) CERTO ( ) ERRADO de atividades de prevenção de doenças e promoção
da saúde, mediante a realização de ações coletivas e
8) Aplica-se aos servidores de que trata este artigo o visitas domiciliares desenvolvidas em conformidade
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis de com as diretrizes do SUS, sem coordenação ou
Brasília, das Autarquias e das Fundações Públicas supervisão
Distritais.
c) As atribuições específicas dos cargos de agente de
( ) CERTO ( ) ERRADO vigilância ambiental em saúde e de agente
comunitário de saúde são estabelecidas
9) De acordo com a Lei nº 5.237/2013 a jornada de separadamente do titular da Secretaria de Estado de
trabalho dos servidores da carreira Ambiental e Administração Pública e da Secretaria de Estado de
Atenção à saúde será de: Saúde.

a) Vinte horas semanais d) O agente de vigilância ambiental em saúde e o


agente comunitário de saúde tem como atribuição o
b) Quarenta horas semanais exercício de atividade de prevenção de doenças e
promoção da saúde, mediante realização de ações de
c) trinta e duas horas semanais campo e visitas domiciliares ou comunitárias, atuando
nos programas de saúde ambiental relacionados a
d) vinte e quatro horas semanais fatores biológicos e não biológicos e controle de
endemias, zoonoses e outras ações que se façam
10) Em caso de serviço extraordinário, a Secretaria de necessárias desenvolvidas em conformidade com as
Estado de Saúde – SES pode instituir quadro de diretrizes do SUS.
compensação de horas extraordinárias, na proporção
de:

a) Uma hora trabalhada para duas horas de descanso


13) De acordo com o artigo 11 da Lei nº 5.237/2013, o c) Oito por cento no caso de o servidor possuir curso
desenvolvimento do servidor nos cargos da carreira de aprimoramento profissional, com carga horária
Vigilância Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde mínima de oitenta horas.
dá-se mediante.
d) Os diplomas ou certificados previstos nos incisos I e
a) progressão e promoção II só são considerados quando devidamente
b) carreira e progressão reconhecidos pelo Ministério da Saúde.
c) promoção e carreira
d) progressão e classe/padrão 18) Assinale a alternativa correta em relação a
Gratificação de Titulação – GT, concedida aos
14) Quanto aos requisitos essenciais para concessão integrantes da carreira Vigilância Ambiental e Atenção
da progressão, disposto no Capítulo VI da Lei nº Comunitária à Saúde
5.237/2013, é correto afirmar que:
a) A GT pode ultrapassar o percentual de trinta por
a) Não encontrar-se em efetivo exercício cento do vencimento básico.

b) Ter cumprido o interstício de dez meses de efetivo b) A GT é concedida no mês que antecede ao do
exercício no padrão atual requerimento apresentado pelo servidor.

c) A concessão da progressão da carreira de que trata c) O diploma ou o certificado apresentado para fins de
esta Lei pode ser feita de forma plurianual. percepção da GT podem ser utilizados novamente
visando à concessão de outra vantagem.
d) Ocorrendo a automatização prevista no § 1º,
tornam-se desnecessárias as publicações relativas à d) A Secretaria de Estado de Saúde deve estabelecer
progressão, devendo tal situação não constar nos os critérios a serem utilizados para concessão da GT
assentamentos funcionais do servidor. de que trata este artigo.

15) Fica garantida a progressão aos servidores em 19) Além do vencimento básico e das vantagens
estágio probatório. previstas nesta Lei, não podem ser concedidas ao
servidor da carreira Vigilância Ambiental e Atenção
( ) CERTO ( ) ERRADO Comunitária à Saúde outras parcelas estabelecidas em
legislação específica.
16) Para concessão da promoção funcional, o servidor
deve cumprir o interstício de nove meses de efetivo ( ) CERTO ( ) ERRADO
exercício no padrão atual, observado o critério do
merecimento, conforme regulamento próprio. 20) Os recursos repassados pelo Ministério da Saúde
destinados a custear despesas de pessoal dos
( ) CERTO ( ) ERRADO servidores integrantes da carreira de que trata esta
Lei são utilizados pelo Governo do Distrito Federal na
17) De acordo com o que dispõe a Lei nº 5.237/2013, composição remuneratória dessa carreira.
fica criada a Gratificação de Titulação – GT, concedida
aos integrantes da carreira Vigilância Ambiental e ( ) CERTO ( ) ERRADO
Atenção Comunitária à Saúde e calculada sobre o
vencimento básico correspondente ao padrão em que 21) A respeito da Lei nº 5.237/2013, Marque a
o servidor esteja posicionado, nos percentuais e alternativa correta:
condições a seguir:
a) A remoção dos servidores da carreira Vigilância
A) Dez por cento, no caso de o servidor possuir curso Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde seguem os
de especialização com carga horária mínima de critérios gerais da Lei Complementar nº 840, de 23 de
trezentos e sessenta horas; dezembro de 2011, e os demais atos normativos da
SES.
b) Quinze por cento por conclusão de curso
graduação; b) No caso do servidor integrante do cargo de agente
comunitário de saúde que não comprovar alteração
de domicílio para região administrativa diversa
daquela onde está em exercício, a remoção não será o mesmo concedido aos servidores regidos pela Lei
condicionada à existência de vaga. Complementar nº 840, de 2011.

c) Incluem-se do disposto no § 1º as vagas para as b) Os valores inferiores àqueles especificados neste


quais haja candidato aprovado em concurso público artigo passam a ser pagos na forma de parcela de
para aquela região administrativa. complementação, denominadas PC-ALIM e PC-CREC,
respectivamente.
d) Para o exercício do cargo de agente comunitário de
saúde, o servidor não deverá residir na região c) As parcelas de complementação de que trata o § 1º
administrativa em que atua. são absorvidas por aumentos no valor de que trata o
caput.
22) A Lei nº 5.237/2013, dispõe sobre a carreira
Vigilância Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde d) Aos ocupantes dos cargos da carreira de que trata
do Quadro de Pessoal do Distrito Federal. Julgue os esta Lei não é devida a indenização pelo uso de
itens como verdadeiros (V) ou falsos (F): veículo próprio para desempenho de suas funções, de
acordo com critérios e formas a serem definidos pelo
I- Os atuais agentes de vigilância ambiental em saúde Conselho de Políticas de Recursos Humanos – CPRH.
e os agentes comunitários de saúde pertencentes à
Tabela Especial de Emprego Comunitário do Distrito 24) De acordo com a a Lei nº 5.237/2013, marque a
Federal podem, mediante manifestação expressa, de alternativa incorreta:
caráter irretratável e irrevogável, em até noventa dias
após a publicação desta Lei, fazer opção para integrar a) Enquanto não são definidos critérios de concessão
a carreira Vigilância Ambiental e Atenção Comunitária da indenização fica mantido o pagamento na forma da
à Saúde, na forma do Anexo II. metodologia de cálculo atual.

II- Nos casos de afastamentos e licenças legais, a b) No prazo de oitenta dias a contar publicação desta
opção pode ser feita até o primeiro dia subsequente Lei, o CPRH estabelecerá os critérios a serem
ao seu término. utilizados para concessão da indenização de que trata
este artigo.
III- Somente pode valer-se dos termos deste artigo o
agente de vigilância ambiental em saúde e o agente c) Nenhuma redução de remuneração pode resultar
comunitário de saúde que tenha convalidado sua da aplicação desta Lei, sendo assegurada, na forma de
participação em processo seletivo ou concurso Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada – VPNI,
público. a parcela correspondente à diferença eventualmente
obtida, a qual é atualizada exclusivamente pelos
IV- Os agentes de vigilância ambiental em saúde e os índices gerais de reajuste dos servidores públicos
agentes comunitários de saúde que não façam opção distritais.
permanecem na Tabela Especial de Emprego
Comunitário do Distrito Federal, submetidos ao d) As despesas decorrentes da aplicação desta Lei
regime da Consolidação das Leis do Trabalho e no correm à conta das dotações orçamentárias do
quadro em extinção. Distrito Federal.

Marque a alternativa Correta:


GABARITO
a) Estão corretas I, II, III
b) Está correto apenas IV
c) Estão corretas I e II
d) Todos estão corretos

23) Segundo a Lei nº 5.237/2013, marque a


alternativa correta:

a) O valor do auxílio-alimentação e do auxílio-creche


dos atuais agentes de vigilância ambiental em saúde e
os agentes comunitários de saúde pertencentes à
Tabela Especial de Emprego Comunitário de Brasília é
1 B Constituição Federal, nas Leis federais nº 8.080, de 19
2 C ARTIGO 2 de setembro de 1990, nº 8.142, de 28 de dezembro
PARTE I de 1990, e nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, no
3 B ARTIGO 3 Decreto federal nº 7.508, de 28 de junho de 2011,
PARTE II bem como na Lei Orgânica do Distrito Federal.
4 D ARTIGO 3
PARTE IV Parágrafo único. Sujeitam-se a este Código entes
5 B ARTIGO 4 públicos, privados e filantrópicos.
PARTE II
6 ERRADO ARTIGO 5 Art. 2º A matéria direta ou indiretamente relacionada
7 CERTO ARTIGO 6 com a saúde individual ou coletiva no Distrito Federal
8 ERRADO ARTGO 2 PAR. rege-se pelas disposições desta Lei, de sua
ÚNICO regulamentação e da legislação federal específica.
9 B ARTIGO 7
10 A ARTIGO 7
Parágrafo único. A matéria a que se refere o caput
INCISO 1
abrange estabelecimentos, ambientes, processos de
11 ERRADO ARTIGO 7
trabalho, produtos de interesse direto ou indireto
INCISO 2
para a saúde, ações e serviços relacionados direta ou
12 A ARTIGO 8
13 A ARTIGO 11
indiretamente a proteção, promoção, prevenção,
14 D ARTIGO 12 diagnóstico, tratamento e reabilitação da saúde, assim
INCISO 2 como outros locais e atividades que ofereçam risco à
15 CERTO ARTIGO 12 saúde.
INCISO 3
16 ERRADO ARTIGO 13  ambiente, inclusive contra aqueles
17 C ARTIGO 15 decorrentes de inovações tecnológicas;
PARTE III  VI – promoção e proteção da saúde e da
18 D Artigo 15 segurança do trabalhador;
INCISO II  VII – respeito e promoção dos direitos dos
19 ERRADO ARTIGO 16 consumidores;
20 CERTO ARTIGO 17  VIII – cortesia e atendimento ao público em
21 A ARTIGO 18 tempo adequado;
22 D ARTIGO 20  IX – publicidade, garantia do direito às
INCISOS 1 2 3 informações referentes aos serviços de
23 C ARTIGO 21 interesse para os usuários e a coletividade e
INCISO 1 facilitação do acesso mediante sistematização
24 B ARTIGO 22 e divulgação ampla dos atos administrativos.
INCISO 2
Art. 4º É garantida a participação de usuários e de
representantes da sociedade civil no planejamento,
no acompanhamento e na avaliação de ações e
serviços de prevenção, vigilância e controle, assim
LEI Nº 5.321, DE 6 DE MARÇO DE 2014
como em ações e serviços de atenção à saúde.
(Autoria do Projeto: Deputada Arlete Sampaio)
Art. 5º Os órgãos do Sistema Único de Saúde do
Distrito Federal que atuam nas áreas de vigilância
Institui o Código de Saúde do Distrito Federal.
sanitária, vigilância epidemiológica e vigilância
ambiental em saúde, bem como os órgãos de
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER
pesquisa e as unidades da rede de atenção à saúde da
QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
população, são responsáveis, entre outras atribuições,
DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
por:
TÍTULO I
 I – coordenar e executar serviços e ações de
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E DA
vigilância em saúde, que incluem medidas de
CONCEITUAÇÃO
controle sanitário em estabelecimentos e
produtos de interesse direto ou indireto para
Art. 1º Fica instituído o Código de Saúde do Distrito
a saúde;
Federal, fundamentado nos preceitos expressos na
 II – coordenar e implementar sistema de atribuições dos respectivos cargos, empregos e
informação de vigilância em saúde para funções e nos limites por elas impostos, os seguintes
captação, manejo e análise de dados e de agentes públicos: (Parágrafo alterado(a) pelo(a) Lei
informações relevantes às ações de vigilância 5547 de 06/10/2015)
em saúde, bem como para a avaliação de
eficiência e eficácia da atuação dos diversos  I – secretário de Estado de Saúde; (Inciso
órgãos; alterado(a) pelo(a) Lei 5547 de 06/10/2015)
 III – gerar informações fundamentais às ações  II – gestores dos órgãos de Vigilância
de vigilância em saúde, por meio de análises Sanitária, incluídos os de vigilância e controle
laboratoriais e relatórios fiscais; de produtos de origem animal e
 IV – formular e executar programas de vegetal; (Inciso alterado(a) pelo(a) Lei 5547 de
formação e de educação permanente para os 06/10/2015)
profissionais de vigilância em saúde;  III – gestores dos órgãos de vigilância
 V – apoiar a realização de pesquisas e estudos ambiental em saúde, incluídos os de vigilância
aplicados às áreas de interesse para a e controle do saneamento ambiental e de
vigilância em saúde; zoonoses; (Inciso alterado(a) pelo(a) Lei 5547
 VI – incentivar o desenvolvimento, a produção de 06/10/2015)
e a difusão de metodologias e tecnologias  IV – gestores dos órgãos de vigilância da
compatíveis para melhorar a qualidade da saúde do trabalhador, incluídos os de
saúde e do meio ambiente; vigilância e controle de ambientes e de
 VII – conceder licenças e autorizações processos de trabalho; (Inciso alterado(a)
sanitárias; pelo(a) Lei 5547 de 06/10/2015)
 VIII – manter serviços de captação de  V – gestores dos órgãos de saúde pública, de
reclamações e de denúncias, divulgando vigilância epidemiológica e de
estatísticas periódicas sobre o tipo de imunização; (Inciso alterado(a) pelo(a) Lei
estabelecimento, o motivo da denúncia e as 5547 de 06/10/2015)
providências adotadas para cada caso, assim  VI – servidores públicos em efetivo exercício
como preservando o sigilo quanto à das atribuições específicas do cargo nas áreas
identificação do denunciante; de especialização relacionadas à vigilância em
 IX – manter órgão com as capacidades para saúde. (Inciso alterado(a) pelo(a) Lei 5547 de
detecção, monitoramento, avaliação de 06/10/2015)
eventos e articulação com os setores públicos
e privados para, em tempo oportuno, Art. 7º Os Auditores de Atividades Urbanas da
estabelecer medidas de contenção contra especialidade Vigilância Sanitária, no desempenho das
agravos de saúde pública de interesse atribuições de seu cargo, têm livre acesso, em
nacional e internacional, conforme disposto qualquer dia e hora, atendidas as formalidades legais,
no Regulamento Sanitário Internacional de a estabelecimentos, ambientes e serviços de interesse
2005 (RSI-2005). direto ou indireto para a saúde, para proceder às
seguintes medidas de auditoria e controle
Parágrafo único. As atribuições elencadas nos incisos sanitário: (Artigo alterado(a) pelo(a) Lei 5547 de
anteriores devem ser exercidas de modo articulado 06/10/2015)
com órgãos e sistemas de outros setores do Poder
Público do Distrito Federal que atuam na vigilância e  I – auditorias, inspeções e barreiras sanitárias
na fiscalização de matérias de interesse direto ou para verificar as condições de funcionamento
indireto para a saúde. de estabelecimentos comerciais, industriais
ou prestadores de serviços e veículos de
Art. 6º O controle sanitário de que trata o art. 5º, I, transporte relacionados direta ou
refere-se a procedimentos e ações exercidos por indiretamente com a saúde, bem como em
autoridades sanitárias e ambientais para garantir a terrenos ou unidades habitacionais, nos
qualidade dos produtos e dos serviços, bem como as limites da legislação pertinente, para apurar
condições adequadas de funcionamento dos condutas que coloquem em risco a
estabelecimentos. (Artigo alterado(a) pelo(a) Lei 5547 coletividade e infrações à legislação
de 06/10/2015) sanitária; (Inciso alterado(a) pelo(a) Lei 5547
de 06/10/2015)
Parágrafo único. No Distrito Federal, atuam na  II – apreensão de amostras necessárias para
condição de autoridade sanitária, observadas as análises laboratoriais, compreendidas as de
orientação, de investigação de surto, prévia, intervenção policial para a execução da medida
de controle e fiscal; (Inciso alterado(a) pelo(a) ordenada, sem prejuízo da aplicação das penalidades
Lei 5547 de 06/10/2015) cabíveis. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a) Lei 5547 de
 III – interdição de estabelecimentos, 06/10/2015)
ambientes, serviços, equipamentos ou
produtos; (Inciso alterado(a) pelo(a) Lei 5547  II – água contaminada: possui características
de 06/10/2015) físicas, químicas ou biológicas capazes de
 IV – apreensão de equipamentos e apreensão produzir alterações prejudiciais à saúde dos
ou inutilização de produtos que não indivíduos ou da coletividade;
satisfaçam as exigências legais, com o prazo  III – água natural: obtida diretamente de
de validade expirado, manifestamente fontes naturais ou artificialmente captada, de
alterados, com embalagens alteradas ou origem subterrânea, caracterizada pelo
avariadas, fora dos padrões de identidade e conteúdo definido e constante de sais
qualidade, deteriorados, dilacerados, minerais, bem como pela presença de
adulterados, falsificados, corrompidos, oligoelementos, porém em níveis inferiores
fraudados, nocivos à vida ou à saúde, aos mínimos estabelecidos para a água
perigosos, em desacordo com as normas mineral natural;
regulamentares de fabricação, distribuição,  IV – água mineral natural: obtida diretamente
armazenamento ou exposição à venda ou ao de fontes naturais ou artificialmente
consumo ou ainda aqueles que, por qualquer captadas, de origem subterrânea,
motivo que represente risco sanitário, se caracterizada pelo conteúdo definido e
revelem inadequados ao fim a que se constante de sais minerais e pela presença de
destinam; (Inciso alterado(a) pelo(a) Lei 5547 oligoelementos;
de 06/10/2015)  V – água residuária: composta por esgotos
 V – lavratura de autos e de outros termos sanitários e resíduos líquidos domésticos,
fiscais; (Inciso alterado(a) pelo(a) Lei 5547 de industriais e agrícolas;
06/10/2015)  VI – alimento: substância ou mistura de
 VI – aplicação de penalidades cabíveis e de substância sólida, líquida, pastosa, destinada
outros atos necessários ao bom desempenho a fornecer ao organismo humano elementos
das ações de controle sanitário; (Inciso normais à sua formação, manutenção e
alterado(a) pelo(a) Lei 5547 de 06/10/2015) desenvolvimento;
 VII – recolhimento de registros, notas,
contratos e outros documentos necessários VII – ambulante: pessoa física ou jurídica que exerça
para fins de auditoria e apuração da atividades comerciais, artísticas
ocorrência de infração sanitária. (Inciso
acrescido(a) pelo(a) Lei 5547 de 06/10/2015)  ou de prestação de serviço, sempre
provisórias, em logradouros públicos ou em
§ 1º As demais autoridades sanitárias, no locais de acesso público, utilizando-se de
desempenho de suas atribuições, têm igualmente instalações provisórias, de remoção imediata,
livre acesso, atendidas as formalidades legais, a móveis ou veiculares, em local autorizado
estabelecimentos, ambientes e serviços de interesse pelo órgão competente para exercer sua
direto ou indireto para a saúde, bem como o acesso atividade;
a registros e outros documentos necessários a  VIII – animal doméstico: criado e reproduzido
avaliação, monitoramento e controle. (Parágrafo pelo homem para utilidades econômicas ou
alterado(a) pelo(a) Lei 5547 de 06/10/2015) afetivas;
 IX – animais apreendidos: animais capturados
§ 2º No exercício de suas atribuições, os Auditores da que ficam sob a guarda de autoridade
Vigilância Sanitária podem fazer uso de meios sanitária até a destinação final;
tecnológicos para registro e produção de provas  X – animais de consumo: aqueles destinados à
materiais das infrações sanitárias encontradas, as alimentação humana;
quais comporão o processo sanitário  XI – animais mordedores habituais: aqueles
instaurado. (Parágrafo alterado(a) pelo(a) Lei 5547 de causadores de mordeduras a pessoas ou a
06/10/2015) outros animais em logradouros públicos;
 XII – animais sinantrópicos: espécies de
§ 3º Se houver óbice à ação fiscalizadora, as animais que, indesejavelmente, coabitam com
autoridades sanitárias podem solicitar auxílio e o homem em sua morada ou arredores e que
trazem incômodos, prejuízos ou riscos à saúde processos para garantir a saúde das pessoas e
pública; do meio ambiente;
 XIII – análise fiscal de rotina: análise efetuada  XXIII – cosmético: produto de uso externo
após o registro do produto coletado pela destinado à proteção ou ao embelezamento
autoridade sanitária competente, a qual serve do corpo;
para comprovar a sua conformidade com o  XXIV – crematório: local onde são incinerados
padrão de identidade e qualidade ou com as os cadáveres;
normas técnicas específicas ou, ainda, com o  XXV – doença: enfermidade ou estado clínico
relatório e o modelo do rótulo anexado ao alterado, independentemente de origem ou
requerimento que deu origem ao registro; fonte;
 XIV – análise de risco: efetuada em  XXVI – doença transmissível: causada por
ambientes, bens, produtos, processos e agente etiológico específico ou suas toxinas e
operações de interesse para a saúde e contraída por meio da transmissão desse
destinada à determinação dos pontos críticos, agente ou de seus produtos tóxicos;
ao controle de riscos identificados e à  XXVII – drogaria: estabelecimento de
definição de procedimentos para monitorar dispensação e comércio de drogas lícitas,
os pontos críticos de controle; medicamentos, insumos farmacêuticos e
 XV – autoridade sanitária: servidor público produtos correlatos;
investido de competência para fiscalizar,  XXVIII – embalsamar: tratar com substâncias
controlar e inspecionar matéria de interesse capazes de evitar a decomposição do cadáver;
direto ou indireto para a saúde das pessoas e  XXIX – emergência: constatação médica de
do meio ambiente; condição de agravo à saúde que implique
 XVI – bebida: produto líquido destinado à risco iminente à vida ou sofrimento intenso, e
ingestão humana, sem finalidade demande tratamento médico imediato;
medicamentosa;  XXX – entulho: conjunto de fragmentos ou
 XVII – cadastro sanitário: registro de restos de tijolos, argamassa, madeira e outros
equipamento emissor de radiação ionizante e materiais provenientes de demolição ou de
de estabelecimento que comercialize construção civil;
produtos sob controle, com a respectiva  XXXI – evento: manifestação de doença, ou
declaração de registro sanitário, mantido por ocorrência que apresente potencial para
autoridade sanitária; causar doença;
 XVIII – caixão ou urna funerária: caixa com  XXXII – ervanaria: estabelecimento que realiza
formato adequado para conter pessoa dispensação de plantas medicinais;
falecida ou partes dela, com fundo provido de  XXXIII – esgotamento sanitário: ações de
material biodegradável que garanta o não coleta, transporte, tratamento e disposição
extravasamento de líquidos provenientes do final adequada dos esgotos sanitários, desde
cadáver; as ligações prediais até o lançamento final no
 XIX – certificado de vistoria de veículo: meio ambiente;
documento emitido por autoridade sanitária  XXXIV – estabelecimento: unidade de
que autoriza o transporte de alimentos, empresa destinada a atividades relativas a
medicamentos, saneantes, cosméticos, bens, produtos, serviços e locais sujeitos às
produtos para saúde, material biológico ou ações dos órgãos de vigilância em saúde;
material de interesse para a saúde;  XXXV – estabelecimento de saúde: o que
 XX – coleta de espécimes clínicos ou de realiza ações e serviços de promoção,
amostras: realizada durante a investigação proteção e recuperação da saúde individual e
epidemiológica para identificar o agente coletiva;
etiológico e classificar adequadamente a  XXXVI – estabelecimento de interesse para a
doença ou o agravo; saúde: aquele que produz, fabrica, beneficia,
 XXI – comissão de controle de infecção manipula, maneja, fraciona, transforma,
hospitalar: grupo técnico instituído em cada embala, reembala, acondiciona, conserva,
hospital de acordo com as normas técnicas do armazena, transporta, distribui, importa,
Ministério da Saúde, para elaborar e executar exporta, comercializa ou dispensa produtos,
ações voltadas à redução de infecções bens e serviços que afetam, direta ou
hospitalares; indiretamente, a saúde individual ou coletiva
 XXII – controle sanitário: ação do Poder da população;
Público sobre produtos, ambientes e
 XXXVII – estabelecimento industrial de  XLVIII – hospedeiro: organismo simples ou
produtos de origem animal: aquele que complexo, incluindo o homem, capaz de ser
industrializa carne, leite, pescado, ovos, mel e infectado por agente específico;
cera de abelha e seus derivados;  XLIX – hospedeiro definitivo: o que apresenta
 XXXVIII – estabelecimento congênere ao o parasita em fase de maturidade ou de
veterinário: aquele cujas atividades envolvem atividade sexual;
comércio, criação, adestramento,  L – hospedeiro intermediário: o que apresenta
hospedagem, estética, exposição, recreação, o parasita em fase larvária ou assexuada;
transporte e proteção de animais e comércio  LI – inspeção sanitária: atividade de vigilância
de produtos veterinários; desempenhada pelas autoridades sanitárias
 XXXIX – eutanásia: indução da morte sem dor em ambientes, produtos, procedimentos,
ou sofrimento por meio de substância que métodos ou técnicas na área de abrangência
produz insensibilização e inconscientização da vigilância sanitária, para averiguar o
antes da parada cardíaca e respiratória, em cumprimento da legislação pertinente ou
concordância com resolução do Conselho levantar evidências acerca da observância das
Federal de Medicina Veterinária; normas sanitárias;
 XL – eventos públicos: acontecimento com  LII – interdição: impedimento ou proibição do
objetivo determinado que acarreta funcionamento ou da utilização de área,
concentração popular em logradouros produto ou serviço por descumprimento da
públicos ou em recintos fechados de livre legislação sanitária ou risco iminente à saúde
acesso ao público; pública;
 XLI – exumação: ato de desenterrar, tirar da  LIII – inumar: colocar pessoa falecida,
sepultura; membros amputados ou restos mortais em
 XLII – exumar: retirar a pessoa falecida, partes sepultura;
ou restos mortais da sepultura;  LIV – laboratório de análises clínicas e
 XLIII – farmácia: estabelecimento de congêneres: estabelecimento destinado à
manipulação de fórmulas magistrais e análise de amostras biológicas, com a
oficinais e de comércio de drogas, finalidade de oferecer apoio ao diagnóstico de
medicamentos e insumos farmacêuticos, que doenças e apoio terapêutico;
inclui a de dispensação e a de atendimento  LV – laudo de inspeção: registro
privativo de unidade hospitalar ou outra de fundamentado, do ponto de vista técnico e
assistência médica equivalente; legal, por meio do qual a autoridade sanitária
 XLIV – fiscalização sanitária: atividade de apresenta conclusões, orienta e indica
poder de polícia sanitária desempenhada pelo intervenções que devem ser adotadas;
Poder Público por meio das autoridades constitui o único documento de que podem
sanitárias sobre bens, produtos, valer-se as partes, complementado e
procedimentos, métodos, técnicas ou ratificado por análise laboratorial específica, a
ambientes, inclusive o de trabalho, sujeitos a critério da autoridade sanitária;
esta Lei, para cumprir ou fazer cumprir as  LVI – legislação federal específica: leis,
determinações nela estabelecidas; regulamentos, portarias, normas e outros atos
 XLV – geradores de resíduos sólidos: pessoas sobre vigilância em saúde vigentes no País;
físicas ou jurídicas, de direito público ou  LVII – legislação pertinente: leis,
privado, responsáveis por atividade ou regulamentos, portarias, normas e outros atos
empreendimento que gerem resíduos sólidos, relacionados à vigilância em saúde vigentes
neles incluído o consumo; no Distrito Federal e no Brasil;
 XLVI – geradores de resíduos da construção  LVIII – licença sanitária: documento do órgão
civil: pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou de vigilância sanitária do Sistema Único de
privadas, proprietárias ou responsáveis por Saúde do Distrito Federal que autoriza o
obra, as quais produzam resíduos da funcionamento ou a operação de atividade
construção civil; específica em estabelecimentos sob vigilância
 XLVII – inseticida: produto ou preparação e controle sanitário;
destinada ao combate, à prevenção e ao  LIX – licença de funcionamento: permissão
controle dos insetos em habitações, recintos e formal do Poder Público que autoriza o
lugares de uso público e cercanias; desenvolvimento de atividade econômica com
ou sem fins lucrativos no Distrito Federal;
 LX – medicamento: produto farmacêutico, coletividade, ou transgrida as disposições
tecnicamente obtido ou elaborado, com fixadas em lei;
finalidade profilática, curativa, paliativa ou  LXXII – produtos biológicos: categoria de
diagnóstica; é uma forma farmacêutica produtos que inclui soros, reagentes, vacinas,
terminada que contém o fármaco, geralmente bacteriófagos, hormônios e vitaminas naturais
em associação com adjuvantes ou sintéticas, fermentos, hemoderivados,
farmacotécnicos; biomedicamentos, anticorpos monoclonais,
 LXI – meio ambiente: conjunto de condições, probióticos e alérgenos;
leis, influências e interações de ordem física,  LXXIII – produto de higiene: produto de uso
química, biológica, social, cultural, paisagística externo destinado ao asseio ou à desinfecção
ou urbanística, que permitem, abrigam e corporal;
regem a vida em toda sua dimensão;  LXXIV – produtos de interesse para a saúde:
 LXII – molusco: animal de corpo mole, não produtos sujeitos ao controle sanitário;
segmentado, viscoso, com simetria bilateral,  LXXV – produto perigoso: aquele que
excepcionalmente assimétrico, com concha apresenta risco à saúde individual, coletiva ou
interna ou externa; ao meio ambiente;
 LXIII – métodos de insensibilização: processos  LXXVI – produtos de uso veterinário:
que induzem perda total da consciência; substâncias com propriedades definidas e
 LXIV – necrotério: local onde permanecem os destinadas a prevenir, diagnosticar ou tratar
cadáveres que serão autopsiados ou doenças dos animais;
identificados;  LXXVII – raticida: substância ativa, isolada ou
 LXV – notificação compulsória: comunicação associada destinada a combater roedores em
oficial à autoridade sanitária competente de domicílios, embarcações, recintos e lugares
casos suspeitos ou confirmados de doenças públicos, desde que não ofereça risco ao meio
ou agravos que, por sua gravidade e ambiente, à vida ou à saúde do ser humano e
magnitude ou pela possibilidade de dos animais;
disseminação, exijam medidas excepcionais  LXXVIII – resíduos perigosos à saúde: aqueles
de controle; doenças e agravos de notificação provenientes de atividades humanas que, por
compulsória, assim classificados conforme sua quantidade, concentração, estado físico
regulamento sanitário internacional, integram ou químico e características biológicas, sejam
relação elaborada pelo Ministério da Saúde infectantes, perfurantes, radioativos, tóxicos,
ou por normas técnicas específicas; inflamáveis, explosivos, reativos, mutagênicos
 LXVI – núcleo hospitalar de epidemiologia: ou que apresentem risco potencial à saúde ou
setor que realiza as ações de vigilância ao meio ambiente, quando tratados,
epidemiológica de doenças de notificação armazenados, transportados, transformados
compulsória no hospital; ou manipulados de forma inapropriada, com
 LXVII – órgãos competentes: órgãos oficiais possibilidade de provocar doenças ou mortes;
específicos para a atividade;  LXXIX – resíduos volumosos: constituídos
 LXVIII – padrão de identidade e de qualidade: basicamente por materiais de volume
critério estabelecido pelo órgão competente, superior a um metro cúbico e outros não
que disponha sobre denominação, definição e caracterizados como resíduos industriais e
composição de alimento, matérias-primas que não são removidos pela coleta pública
alimentares, alimentos in natura e aditivos e rotineira;
fixe requisitos de higiene, normas de  LXXX – reservatório: ser humano, animal,
envasamento e rotulagem, assim como artrópode, planta ou matéria inanimada onde
métodos de amostragem e de análise; vive e se multiplica agente infeccioso,
 LXIX – pesquisa: atividade fundamentada no transmissível a outro hospedeiro suscetível;
método científico cujo objetivo é desenvolver  LXXXI – saneantes domissanitários:
ou contribuir para o conhecimento; substâncias destinadas à higienização e à
 LXX – prestador de serviços veterinários: desinfestação em domicílios e ambientes de
estabelecimento ou profissional que presta uso comum;
serviços veterinários em todas as suas  LXXXII – serviços funerários: serviços
modalidades; relacionados a inumação, exumação,
 LXXI – poluição sonora: toda emissão de som embalsamamento e translado de cadáveres;
que, direta ou indiretamente, seja nociva à  LXXXIII – resíduo sólido: qualquer forma de
saúde, à segurança e ao bem-estar da matéria ou substância, nos estados sólido e
semissólido, que resulte de atividades problemas sanitários decorrentes do meio
industriais, domésticas, de serviços de saúde, ambiente, da produção e circulação de bens,
comerciais, agrossilvopastoris, de limpeza de bem como da prestação de serviços de
vias e logradouros públicos, ou do descarte de interesse para a saúde;
equipamentos e utensílios domésticos  XCV – vigilância ambiental em saúde:
capazes de prejudicar o meio ambiente; conjunto de ações que proporciona o
 LXXXIV – resíduos da construção civil: resíduos conhecimento, a detecção ou a prevenção de
provenientes de construções, reformas, qualquer mudança nos fatores de riscos
reparos e demolições de obras de construção biológicos e não biológicos do meio ambiente
civil, e os resultantes da preparação e da que interferem na saúde humana, com
escavação de terrenos, conforme legislação finalidade de intervir nos problemas sanitários
federal, classificados como de pequeno ou decorrentes;
grande volume, se este for inferior ou  XCVI – zoonose: infecção ou doença infecciosa
superior a um metro cúbico, respectivamente; transmissível naturalmente entre animais
 LXXXV – sepultura: espaço unitário destinado vertebrados e o homem.
a inumação;
 LXXXVI – serviço de hemoterapia: serviço de
saúde com a função de prestar assistência
hemoterápica ou hematológica, o qual pode 1 - Qual é o conceito de agravo a saúde dentro do
coletar e processar o sangue, realizar testes Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica?
de triagem laboratorial, armazenar e distribuir
hemocomponentes, realizar transfusões a) Doença ou morte de animal ou de grupo de animais
sanguíneas e desenvolver atividades de que possa apresentar riscos à saúde pública.
hemovigilância e retrovigilância;
 LXXXVII – túmulo: construção erigida em b) Qualquer dano à integridade física ou mental do
sepultura, que pode ser dotada de indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas ou
compartimentos para inumação; lesões decorrentes de violências interpessoais.
 LXXXVIII – urgência médica: ocorrência
imprevista de agravo à saúde, com ou sem C) Situação que pode constituir potencial ameaça à
risco potencial de vida, que necessita de saúde pública, como a ocorrência de surto ou
assistência médica imediata; epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida.
 LXXXIX – uso coletivo: utilização prevista para
determinado grupo de pessoas; d) Enfermidade ou estado clínico, independente de
 XC – vacina de caráter obrigatório: aquela origem ou fonte, que represente ou possa representar
assim definida pelo Programa Nacional de um dano significativo para os seres humanos.
Imunizações;
 XCI – vetor mecânico: ser vivo que veicula o 2 - Prova: VUNESP - 2015 - SAEG - Técnico de
agente patogênico desde o reservatório até o Saneamento - Estação de Tratamento de Água
hospedeiro potencial; As águas residuárias ou residuais, também
 XCII – vigilância em saúde: conjunto de ações conhecidas como esgoto, podem ser originadas pelas
realizadas de forma interdependente pela águas residuais domésticas, de infiltração, urbanas e
vigilância ambiental, epidemiológica, sanitária industriais. Cada tipo possui características e
e de saúde do trabalhador para proteção e composições bem diferentes entre si, sendo
defesa da qualidade de vida; necessário tratamento apropriado para cada um.
 XCIII – vigilância epidemiológica: conjunto de Com relação a isso, pode-se afirmar que
atividades que proporcionam a informação
indispensável para conhecer, detectar ou A) a contaminação da água ocorre pela presença
prever qualquer mudança que possa ocorrer de elementos que sejam diretamente nocivos à
nos fatores condicionantes do processo saúde do homem, de animais e/ou de vegetais.
saúde-doença, com a finalidade de
recomendar, oportunamente, as medidas B) a presença de organismos patogênicos é
indicadas que levem à prevenção e ao essencial para melhor qualidade na água de consumo.
controle das doenças;
 XCIV – vigilância sanitária: conjunto de ações C) o esgoto doméstico contém grande quantidade
capazes de identificar, prevenir, diminuir ou de metais e baixa quantidade de matéria
eliminar riscos à saúde e de intervir em orgânica biodegradável.
D) a fauna e a flora aquáticas se desenvolvem interações de ordem física, química e biológica, que
mais rapidamente em contato com esgoto industrial. permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas”.
E) após tratamento das águas residuárias na
estação de tratamento de efluentes, estas são III - A definição legal de meio ambiente e sua
distribuídas na rede para serem usadas para consumo amplitude permitem-nos identificar quatro facetas
humano. distintas, doutrinariamente definidas como meio
ambiente natural, artificial, cultural e do trabalho.
3 - Prova: FGR - 2015 - Prefeitura de Belo Horizonte -
MG - Agente de Combate a Endemias I Assinale a alternativa CORRETA:
Animais roedores sinantrópicos domésticos e
selvagens são os reservatórios essenciais para a A) Somente as alternativas I e II estão corretas.
persistência dos focos de infecção. Os seres humanos B) Somente as alternativas I e III estão corretas.
são apenas hospedeiros acidentais e terminais dentro C) Somente a alternativa II está correta.
da cadeia de transmissão. Esta afirmação está D) Somente as alternativas II e III estão corretas.
relacionada à: E) Somente a alternativa III está correta.

A) Leptospirose.
B) Dengue. GABARITO:
C) Leishmaniose Visceral.
D) Raiva.
Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica
4 - Prova: CESGRANRIO - 2011 - Transpetro - Técnico 1 - B) agravo: qualquer dano à integridade física ou
Ambiental Júnior mental do indivíduo, provocado por circunstâncias
Os resíduos considerados perigosos são aqueles que nocivas, tais como acidentes, intoxicações por
A) são nocivos à saúde das pessoas. substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões
B) são manipulados exclusivamente por máquinas. decorrentes de violências interpessoais, como
C) são sempre recicláveis. agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada;
D) serão sempre destruídos.
E) não podem ser transportados. GABARITO: 2 - A
GABARITO: 3 - A
5 - Assinale a alternativa que apresenta a melhor GABARITO: 4 - A
conceituação do termo meio ambiente: GABARITO: 5 - D
GABARITO: 6 - D
A) É a junção somente dos aspectos naturais do
espaço geográfico.
B) É constituído apenas por elementos que fazem A Política Nacional de Meio Ambiente é de 1981 (Lei
parte da natureza. Federal 6.938/81), ou seja, anteriora Constituição
C) É a relação entre os aspectos de origem antrópica Federal de 1988.
do espaço social. Diante do abrangente conceito constitucional de meio
D) É a inter-relação entre os diversos componentes ambiente, com o intuito de viabilizar a identificação
físicos e humanos. mais rápida do agente degradante e do bem jurídico
E) É formado pelos elementos que foram construídos degradado, a doutrina teve o cuidado de dividir o
pela sociedade. meio ambiente em múltiplas dimensões. Porém, não
se afastando o principal objetivo que é tutelar a vida
6 - Prova: FAU - 2022 - Prefeitura de Ponta Grossa - saudável, mas sim para propiciar o reconhecimento
PR - Fiscal Ambiental - Edital nº 3 do aspecto em que os valores ambientais foram
Sobre o direito ambiental e o conceito de meio violados, consoante explica Fiorillo (2011, p. 73).
ambiente, observe as afirmações: Diante disso, vislumbra-se ao menos quatro das
facetas ambientais, quais seja, meio ambiente natural,
I - O conceito de meio ambiente foi inserido em nossa artificial, cultural e do trabalho.
ordem jurídica pela Lei Federal 6.938/1988, com a
formulação da constituição de 1988. TÍTULO II
DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE
II - A denominada Lei da Política Nacional do Meio
Ambiente, em seu art. 3º, conceituou meio ambiente CAPÍTULO I
como “o conjunto de condições, leis, influências e DA VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE
Seção I § 3º Os prestadores de serviços de saneamento
Das Disposições Gerais ambiental devem receber, apurar e solucionar queixas
e reclamações dos cidadãos e dos demais usuários,
Art. 10. Todos têm direito à vida em ambiente que deverão ser informados das providências
saudável, e cabe ao Poder Público do Distrito Federal adotadas em até sessenta dias.
garantir a provisão universal e equânime de serviços
de saneamento ambiental e a manutenção de níveis § 4º O Poder Público pode autorizar, em caráter
adequados e crescentes de salubridade ambiental à temporário, a prestação de serviços públicos de
população. saneamento ambiental por seus próprios usuários
organizados em cooperativa ou associação, desde que
Art. 11. São atribuições da vigilância ambiental: os serviços se limitem a:

 I – vigilância e controle das fontes de poluição  I – determinado condomínio;


das águas, do ar, do solo e sonora;  II – localidade de pequeno porte, de
 II – regulação, fiscalização e controle de características rurais, predominantemente
serviços de saneamento ambiental; ocupada por população de baixa renda, onde
 III – execução de ações de saúde e outras formas de prestação apresentem
saneamento, sobretudo em casos de custos de operação e manutenção
calamidades, de situações de emergência, de incompatíveis com a capacidade dos usuários
acidentes com produtos perigosos e de de pagar pelos serviços.
contaminação ambiental decorrente de
agentes físicos, químicos e biológicos;  Art. 13. É direito dos cidadãos e dos usuários
 IV – vigilância e controle de vetores, dos serviços públicos de saneamento
reservatórios, hospedeiros transmissores de ambiental:
doenças e animais peçonhentos;  I – receber serviços permanentemente
 V – implantação de subsistema integrado de fiscalizados com vistas ao atendimento das
informação sobre meio ambiente e saúde; exigências legais, regulamentares,
 VI – integração do sistema de monitoramento administrativas e contratuais;
ambiental e de saúde;  II – ter amplo acesso, inclusive pela internet,
 VII – emissão de parecer de impacto às informações sobre os serviços públicos de
ambiental relativo à saúde pública para saneamento ambiental, especialmente as
licença prévia de instalação e operação de relativas à qualidade, receitas, custos,
estabelecimentos, empreendimentos e ocorrências operacionais relevantes e
serviços relacionados à saúde; investimentos realizados;
 VIII – execução de ações educativas da  III – conhecer previamente:
população relativas a saúde e vigilância
ambiental; a) as penalidades a que estão sujeitos os
 IX – desenvolvimento de outras medidas cidadãos, os demais usuários e os prestadores dos
essenciais à conquista e à manutenção de serviços;
melhores níveis de qualidade de vida.
b) as interrupções programadas ou as
Art. 12. Os serviços de saneamento ambiental são de alterações de qualidade nos serviços;
caráter essencial, e é dever do Poder Público
implementá-los diretamente ou por meio de  IV – (VETADO).
celebração de contrato, conforme previsto em
legislação específica. Art. 14. A fiscalização dos serviços públicos de
saneamento ambiental deve abranger, pelo menos:
§ 1º (VETADO).
 I – os indicadores de qualidade e de prestação
§ 2º Os instrumentos de delegação dos serviços de dos serviços;
saneamento ambiental não podem conter dispositivo  II – as metas de expansão e de qualidade dos
que prejudique o exercício dos órgãos de vigilância serviços, com respectivos prazos, quando
em saúde ou seus poderes de regulação, fiscalização e adotadas metas parciais ou graduais;
controle, especialmente o acesso direto e imediato às  III – o método de medição e monitoramento;
informações dos serviços realizados pelo prestador.  IV – os sistemas de custos, reajustamento e
revisão de taxas ou preços públicos;
 V – os mecanismos de acompanhamento e  II – a adequação das ações de vigilância da
avaliação dos serviços e os procedimentos qualidade da água do exercício anterior, seus
para recepção, apuração e solução de resultados e sua evolução em relação aos
reclamações dos cidadãos; VI – os planos de exercícios anteriores;
contingência e de segurança;  III – as recomendações de melhoria.
 VII – as condições dos equipamentos, da
infraestrutura e das instalações físicas dos Seção II
prestadores dos serviços, objetivando Do Abastecimento de Água
assegurar a prestação contínua e regular de
serviços adequados. Art. 18. Compete ao Poder Público, por meio do órgão
competente, o abastecimento regular e contínuo de
Art. 15. Sem prejuízo da competência de outras água tratada e de qualidade para consumo humano.
instâncias, o controle social dos serviços públicos de
saneamento ambiental é exercido no âmbito do Art. 19. (VETADO).
Conselho de Saúde do Distrito Federal por meio de
comissão intersetorial permanente, assegurada a Art. 20. Os sistemas de abastecimento de água
representação paritária, nos termos do regulamento. públicos ou privados, individuais ou coletivos, estão
sujeitos à fiscalização da autoridade sanitária.
Parágrafo único. O relatório anual de avaliação do
órgão regulador e o informe técnico do órgão gestor Parágrafo único. O Poder Público manterá
são objeto de análise e parecer conclusivo da programação permanente de vigilância e de controle
comissão intersetorial definida no caput, formalizado da qualidade da água fornecida por qualquer sistema
mediante resolução. de abastecimento de água para consumo humano.

Art. 16. O relatório anual de avaliação referido no art. Art. 21. Os serviços públicos de abastecimento de
15, parágrafo único, contém: água são orientados pelas seguintes diretrizes:

 I – avaliação da evolução da qualidade dos  I – destinação da água prioritariamente ao


serviços públicos prestados no exercício consumo humano e à higiene doméstica, dos
anterior; locais de trabalho e convivência social e,
 II – avaliação dos custos, das receitas e das secundariamente, como insumo ou matéria-
condições de sustentabilidade econômica e prima, às atividades econômicas e ao
equilíbrio econômico-financeiro da prestação desenvolvimento de atividades recreativas;
dos serviços, em regime de eficiência, de cada  II – garantia de abastecimento de água de
prestador de serviços públicos no exercício qualidade compatível com as normas, os
anterior; critérios e os padrões de potabilidade
 III – cumprimento dos planos de saneamento estabelecidos pela legislação federal vigente e
por parte dos prestadores de serviços; em quantidade suficiente para promover a
 IV – recomendações de melhoria; saúde pública;
 V – manifestação do ouvidor avaliando a  III – promoção e incentivo à preservação, à
atuação do órgão no exercício anterior. proteção e à recuperação dos mananciais e ao
uso racional da água;
Art. 17. O informe técnico do órgão gestor referido no  IV – promoção de ações de educação sanitária
art. 15, parágrafo único, reporta a qualidade da água e ambiental, especialmente as voltadas ao uso
para consumo humano no Distrito Federal, sustentável da água e à correta utilização das
particularmente: instalações prediais de água.

 I – a adequação das ações de controle da Art. 22. A água de abastecimento distribuída à


qualidade da água, no exercício anterior, população deve ser previamente tratada, conforme
desenvolvidas pelo prestador de serviço disposto na legislação específica e na regulamentação
público e pelos demais responsáveis pelo desta Lei.
sistema, incluído o abastecimento de água por
solução coletiva alternativa, os resultados Parágrafo único. Incluem-se na obrigação estabelecida
obtidos e a evolução em relação aos no caput as águas para uso de pessoas e meios de
exercícios anteriores; transporte interestadual e internacional e para
abastecimento de concentrações humanas  I – exercer a vigilância da qualidade da água
temporárias. em sua área de competência, em articulação
com os órgãos responsáveis pelo
Art. 23. Compete ao serviço público de abastecimento abastecimento e pelo controle de qualidade
e aos responsáveis pelos sistemas alternativos de da água;
abastecimento coletivo de água no Distrito Federal:  II – estabelecer o serviço laboratorial de
referência para dar suporte às ações de
 I – analisar, permanentemente, a qualidade vigilância da qualidade da água para consumo
da água; humano;
 II – manter instalações, condutos e  III – efetuar sistemática e permanente
equipamentos do sistema de abastecimento avaliação de risco à saúde humana de cada
de água sob permanente inspeção, sistema de abastecimento, inclusive o
garantindo-lhes boas condições de alternativo, por meio de informações sobre:
funcionamento e de higiene;
 III – divulgar, mensalmente, os resultados a) características físicas dos sistemas, práticas
obtidos; operacionais e controle da qualidade da água;
 IV – enviar aos órgãos de vigilância ambiental
em saúde do Sistema Único de Saúde do b) histórico da qualidade da água produzida e
Distrito Federal relatórios mensais de controle distribuída;
da qualidade da água fornecida;
 V – avisar aos usuários, com antecedência, c) associação entre agravos à saúde e
interrupções de acesso aos serviços em situações de vulnerabilidade do sistema;
decorrência de inadimplência, na forma desta
Lei e de sua regulamentação;  IV – manter registros atualizados sobre as
 VI – realizar campanhas educativas sobre o características da água distribuída,
uso racional da água. sistematizados de forma compreensível à
população e disponibilizados para acesso e
consulta pública;
 V – manter estrutura para receber
Art. 24. A adoção de regime de racionamento do reclamações de usuários sobre as
abastecimento de água só é admitida nas seguintes características da água e para adotar as
condições: providências pertinentes;
 VI – informar ao órgão responsável pelo
 I – em caráter temporário; fornecimento de água para consumo humano
 II – em casos de escassez imprevisível do anomalias e inconformidades detectadas,
recurso hídrico; exigindo providências para as correções
 III – (VETADO). necessárias;
 VII – notificar, imediatamente, ao serviço de
Parágrafo único. Admite-se a restrição de acesso aos abastecimento a ocorrência de fato
serviços nos casos e condições previstos em lei, epidemiológico que possa estar relacionado
exigida prévia notificação do usuário. com a água fornecida;
 VIII – investigar, em articulação com os órgãos
Art. 25. A restrição de acesso aos serviços do usuário responsáveis, a ocorrência referida no inciso
residencial de baixa renda e dos estabelecimentos VII;
públicos de saúde, de educação e de internação  IX – monitorar a efetividade das medidas
coletiva, quando motivada por inadimplência, só é corretivas adotadas até a solução dos
possível se assegurado o fornecimento de serviços problemas detectados.
mínimos necessários ao atendimento das exigências
de saúde pública. Seção III
Do Esgotamento Sanitário
Art. 26. O órgão de vigilância ambiental em saúde do
Sistema Único de Saúde do Distrito Federal possui as Art. 27. Compete ao Poder Público definir a coleta, o
seguintes atribuições, sem prejuízo das demais tratamento e a disposição ambientalmente adequada
estabelecidas em lei: e sanitariamente segura de águas residuárias por
meio de esgotamento sanitário ou de sistemas
alternativos, conforme estabelecido na
regulamentação desta Lei e aprovado pelos órgãos de equipamentos, processos físicos, químicos e
vigilância ambiental. biológicos de tratamento dos esgotos.

§ 1º Nas zonas rurais, os sistemas de fossas ou Art. 30. Os serviços destinados a esgotamento,
privadas sanitárias seguirão os modelos previstos nas transporte e descarga dos dejetos coletados em
normas técnicas dos órgãos de controle ambiental. fossas de particular e de órgãos públicos devem
observar as normas técnicas dos órgãos de controle
§ 2º Todo sistema de esgotamento sanitário público ambiental.
ou privado, individual ou coletivo, está sujeito à
fiscalização da autoridade sanitária. Parágrafo único. Os profissionais autônomos que
prestam serviço de limpeza de fossas devem possuir
Art. 28. Na prestação dos serviços de esgotamento cadastro no órgão de vigilância sanitária do Sistema
sanitário, devem ser observadas as seguintes Único de Saúde do Distrito Federal.
diretrizes:
Art. 31. É proibido o lançamento de resíduos sólidos
 I – adequação das ações de coleta, transporte, nas redes de coleta de esgotos, bem como a ligação
tratamento e destinação final das águas da rede pública de esgotos com a rede de captação de
residuárias, para promover a saúde pública e águas pluviais.
prevenir a poluição do solo, do ar e das águas
superficiais e subterrâneas; Art. 32. É proibida a restrição de acesso aos serviços
 II – promoção do desenvolvimento e adoção públicos de esgotamento sanitário em decorrência de
de tecnologias apropriadas, seguras e inadimplência do usuário.
ambientalmente adequadas, que considerem
as peculiaridades locais e regionais; Seção IV
 III – incentivo à reutilização da água, à Do Manejo de Águas Pluviais
reciclagem dos constituintes dos esgotos e à
eficiência energética, atendendo aos Art. 33. O sistema de manejo de águas pluviais, de
requisitos de saúde pública e de proteção responsabilidade do Poder Público do Distrito Federal,
ambiental; visa promover a saúde, proteger a vida e o patrimônio
 IV – promoção de ações de educação sanitária e a reduzir os riscos de enchentes.
e ambiental sobre o uso correto de
instalações prediais de esgoto, os serviços de Art. 34. O sistema de manejo de águas pluviais
esgotamento sanitário e o adequado manejo obedece às seguintes diretrizes:
dos esgotos sanitários.
 I – universalização dos serviços de manejo de
Art. 29. Compete aos órgãos de vigilância em saúde águas pluviais à população urbana;
verificar regularmente as condições de lançamento de  II – articulação dos instrumentos de
águas residuárias e o cumprimento da lei e de normas prevenção e gerenciamento das enchentes;
técnicas, bem como solicitar as providências  III – gestão do uso e da ocupação do solo em
necessárias à preservação da salubridade dos consonância com as diretrizes estabelecidas
receptores. no plano de recursos hídricos, com vistas a
minimizar os impactos do lançamento da água
§ 1º O estabelecimento que utilize óleos, graxas e na bacia hidrográfica urbana;
outros derivados deve dispor de recipiente coletor,  IV – valorização, preservação, recuperação e
conforme normas técnicas dos órgãos de controle do uso adequado do sistema natural de
meio ambiente. drenagem do sítio urbano, em particular dos
corpos d’água, com ações que priorizem:
§ 2º O material proveniente de limpeza de fossa
doméstica deve ser descartado conforme as normas a) solução de situações que envolvam riscos à
técnicas dos órgãos de controle do meio ambiente. vida ou à saúde pública ou perdas materiais;

§ 3º As águas residuárias provenientes de b) adoção de alternativas de tratamento de


estabelecimentos de saúde e congêneres, bem como fundos de vale de menor impacto no meio
as oriundas de atividades industriais e comerciais, não ambiente e que assegurem as áreas de
poderão ser lançadas nos coletores públicos se houver preservação permanente e o tratamento
risco de dano de qualquer espécie aos materiais,
urbanístico e paisagístico nas áreas  VII – desenvolvimento e adoção de
remanescentes; mecanismos de cobrança que se vinculem à
quantificação da geração de resíduos sólidos
c) controle da expansão de áreas urbanos;
impermeáveis;  VIII – criação e fortalecimento de mercados
locais de comercialização ou consumo de
d) vedação de lançamento de esgotos materiais recicláveis e reciclados;
sanitários e de outros efluentes líquidos  IX – promoção de ações de educação sanitária
assemelhados no sistema público de manejo e ambiental, especialmente dirigidas para:
de águas pluviais;
a) difusão das informações necessárias à
e) vedação de lançamentos de resíduos utilização dos serviços, especialmente dos
sólidos de qualquer natureza no sistema horários de coleta e das regras para
público de manejo de águas pluviais; apresentação dos resíduos a serem coletados;

 V – incentivo ao aproveitamento das águas b) adoção de hábitos higiênicos relacionados


pluviais, condicionado ao atendimento dos ao manejo adequado dos resíduos sólidos;
requisitos de saúde pública e de proteção
ambiental pertinentes; c) consumo preferencial de produtos
 VI – promoção de ações de educação sanitária originados total ou parcialmente de material
e ambiental sobre a importância da reutilizado ou reciclado;
preservação das áreas permeáveis e do
correto manejo das águas pluviais. d) disseminação de informações sobre as
questões ambientais relacionadas ao manejo
Art. 35. As soluções alternativas para escoamento de dos resíduos sólidos e aos procedimentos,
águas pluviais adotadas em propriedades particulares para evitar desperdícios;
devem ser submetidas à apreciação de órgãos de
meio ambiente. e) separação dos resíduos para a coleta;

Seção V  X – erradicação dos lixões.


Dos Resíduos Sólidos
Art. 38. É vedada a interrupção de serviço de coleta
Art. 36. (VETADO). em decorrência de inadimplência do usuário
residencial, exigindo-se a comunicação prévia quando
Art. 37. O sistema de manejo de resíduos sólidos alteradas as condições de sua prestação.
obedece às seguintes diretrizes:
Art. 39. Cabe aos geradores de resíduos dar
 I – proteção da saúde pública e da qualidade destinação ambientalmente adequada de acordo com
ambiental; o órgão ambiental e em conformidade com a
 II – coleta e manejo seletivos de resíduos legislação distrital e federal específicas.
sólidos;
 III – estímulo a posturas de não geração, Parágrafo único. A destinação de medicamentos e
redução, reutilização, reciclagem e insumos farmacêuticos dá-se por meio de
tratamento dos resíduos sólidos, bem como estabelecimentos autorizados pelo órgão ambiental,
disposição final ambientalmente adequada de acordo com a legislação específica.
dos rejeitos;
 IV – estímulo à adoção de padrões Seção VI
sustentáveis de produção e consumo de bens Do Controle de Poluição, Vetores, Animais
e serviços; Sinantrópicos ou Peçonhentos e Moluscos
 V – integração dos catadores de materiais
reutilizáveis e recicláveis ao sistema de Art. 40. O sistema de controle de meio ambiente e
manejo de resíduos sólidos; vigilância ambiental em saúde do Sistema Único de
 VI – recuperação de áreas degradadas ou Saúde do Distrito Federal é responsável pelo controle
contaminadas em decorrência da disposição de poluição e pela vigilância de vetores, animais
inadequada de resíduos sólidos; sinantrópicos ou peçonhentos e moluscos, nos termos
desta Lei e das normas técnicas vigentes.
Art. 41. Compete aos condomínios dos edifícios Art. 48. Os sistemas de climatização adotados em
residenciais e comerciais e aos ocupantes de ambientes de uso coletivo observarão as normas
habitações individuais manter a higiene dos imóveis e técnicas dos órgãos de controle ambiental e da saúde.
adotar as medidas necessárias para evitar a entrada e
a permanência de vetores, de animais sinantrópicos Parágrafo único. Os sistemas referidos no caput terão
ou peçonhentos e de moluscos. (Artigo responsável técnico habilitado.
regulamentado(a) pelo(a) Decreto 37078 de
25/01/2016) Art. 49. Os agravos à saúde originados da poluição são
considerados inusitados e devem ser notificados aos
Art. 42. A população do Distrito Federal, na forma órgãos de vigilância em saúde.
prevista nesta Lei e na sua regulação, tem amplo
acesso às informações referentes aos níveis de Parágrafo único. Em caso de grave e iminente risco às
poluição das águas, do ar, do solo e sonora, aferidos vidas humanas, será determinada, em processo
pelos órgãos competentes. sumário, a suspensão de atividades de fonte
poluidora, durante o tempo que se fizer necessário
Art. 43. Qualquer atividade pública ou privada, para a correção da irregularidade.
individual ou coletiva, potencialmente causadora de
poluição de água, ar, solo ou sonora está sujeita à Art. 50. Na ocorrência de calamidades públicas ou
fiscalização da autoridade sanitária competente, em situações de emergência, o Poder Público do Distrito
relação aos aspectos que possam afetar a saúde Federal utilizará os recursos médicos e hospitalares
pública. existentes, públicos ou privados, para o controle de
epidemias.
Art. 44. As ações de prevenção de acidentes e
controle de proliferação de vetores, animais Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput,
sinantrópicos ou peçonhentos e moluscos devem ser serão empregados, de imediato, todos os recursos de
objeto de planejamento, observadas as condições saúde disponíveis para prevenir a transmissão de
ambientais de risco à saúde e outros critérios doença, impedir a eclosão de epidemias e socorrer os
epidemiológicos. casos de agravo à saúde da população em geral.

§ 1º As ações definidas no caput são desempenhadas Seção VII


articuladamente pelos órgãos que integram o Sistema Do Controle das Zoonoses
de Controle do Meio Ambiente e da Saúde, conforme
disposto nas normas técnicas e na legislação Art. 51. Compete ao Poder Público realizar ações e
específica. serviços de vigilância e controle de zoonoses para
redução de riscos de agravos e de transmissão de
§ 2º A comunidade é responsável pelo controle dos doenças zoonóticas ao ser humano, aos animais e ao
principais vetores mecânicos. meio ambiente.

Art. 45. É proibido o acúmulo de lixo, água, materiais Art. 52. As ações e serviços previstos no art. 51 se dão
inservíveis ou outros materiais que propiciem a por meio de:
instalação e a proliferação de vetores, animais
sinantrópicos ou peçonhentos e moluscos em áreas  I – monitoramento e controle em hospedeiros
públicas e privadas, conforme disposto nesta Lei e na e reservatórios;
sua regulamentação.  II – monitoramento e controle da população
de cães e gatos;
Art. 46. É proibido o funcionamento de caldeiras,  III – divulgação de medidas de prevenção e
incineradores, indústria de asfalto e fábricas de controle de doenças zoonóticas;
cimento sem a instalação de filtros que garantam a  IV – promoção de educação continuada dos
inocuidade dos gases eliminados. profissionais que atuam na vigilância de
zoonoses.
Art. 47. Os sistemas de climatização adotados em  Art. 53. O controle da população de cães e
ambientes de uso coletivo devem ser mantidos em gatos compreende:
condições adequadas de limpeza, manutenção,  I – identificação e registro;
operação e controle, visando à prevenção de riscos à  II – esterilização;
saúde dos indivíduos.  III – adoção;
 IV – controle de criadouros;
 V – campanhas educativas em guarda § 1º Vencido o prazo previsto no caput, os animais
responsável. não resgatados pelos seus responsáveis são
disponibilizados para adoção.
Art. 54. (VETADO).
§ 2º Não é permitida adoção de animais sem
Art. 55. Compete ao órgão de vigilância em saúde correspondente registro, identificação e esterilização.
ambiental, sem prejuízo de outros dispositivos em lei,
realizar campanhas educativas e vacinação de animais § 3º Animais em situação aparente de maus-tratos
para prevenção de zoonoses, gratuitamente, visando não devem ser devolvidos aos seus responsáveis,
à promoção da saúde pública. devendo ser incluídos diretamente nos programas de
adoção.
Art. 56. Os proprietários e os cuidadores de cães e
gatos são obrigados a vaciná-los periodicamente Art. 62. É vedado aos órgãos de controle de zoonoses,
contra a raiva e outras zoonoses. canis públicos e estabelecimentos oficiais congêneres
provocar a morte de cães e gatos, exceção feita à
Art. 57. O animal residente no Distrito Federal deve eutanásia.
ser contido e mantido limpo, alimentado, imunizado e
vermifugado, de modo que não ofereça riscos de Art. 63. (VETADO).
acidentes nem transmita doenças a pessoas ou outros
animais, sob pena de o proprietário responder por Art. 64. O Poder Público é responsável por:
maus-tratos e por danos causados a terceiros.
 I – destinar local adequado para manutenção
Parágrafo único. O veterinário é obrigado a notificar e exposição dos animais disponibilizados para
aos órgãos públicos responsáveis pelo controle de adoção, onde são separados conforme critério
zoonoses as doenças zoonóticas de importância para de compleição física, idade e comportamento;
a saúde pública.  II – promover campanhas que sensibilizem o
público da necessidade de adoção de animais
Art. 58. É proibida a permanência e a manutenção de abandonados, de esterilização e de vacinação
animais soltos ou sem contenção adequada nas vias periódica e de que maus-tratos e abandono,
públicas, em logradouros públicos ou em locais de pelo padecimento infligido ao animal,
livre acesso ao público. configuram práticas de crime ambiental;
 III – orientar os adotantes e o público em
Art. 59. O animal encontrado em logradouros públicos geral para atitudes de guarda responsável de
ou em lugares acessíveis ao público em desobediência animais.
ao estabelecido no art. 58 deve ser recolhido.
Art. 65. Cão-guia que esteja acompanhando deficiente
Parágrafo único. Os animais recolhidos somente visual tem livre acesso a qualquer estabelecimento,
poderão ser resgatados se não subsistirem as causas bem como aos meios de transporte público coletivo.
que ensejaram sua apreensão e se não representarem
risco à saúde pública. Art. 66. Os donos são obrigados a remover os dejetos
deixados em vias públicas por seus animais.
Art. 60. O recolhimento de animais, quando
necessário, observará procedimentos éticos de Art. 67. O ingresso e a permanência de animais em
cuidados gerais, de transporte e de averiguação da prédios e conjuntos habitacionais são regulamentados
existência de um responsável ou de cuidador em sua pelos respectivos condomínios.
comunidade.
Art. 68. As edificações em que se criam, mantêm,
Art. 61. Os animais recolhidos pelo órgão responsável utilizam ou comercializam animais devem ser
pela gestão de populações de cães e gatos e construídas e conservadas de acordo com as normas
encaminhados para canis públicos ou técnicas vigentes.
estabelecimentos oficiais congêneres permanecem
por sete dias úteis à disposição de seus responsáveis, Art. 69. No imóvel onde haja animal agressivo, deve
oportunidade em que são obrigatoriamente ser afixada placa indicativa em tamanho compatível
esterilizados, se comprovadas boas condições de com a leitura à distância e em local visível ao público.
saúde.
Art. 70. É vedada a venda de cães, gatos e outros notificação em hospitais, clínicas, laboratórios
animais domésticos em praças, ruas, parques e outras públicos e privados, bem como em domicílios,
áreas públicas do Distrito Federal. creches, escolas e outros;
 XIII – promover a educação permanente dos
Art. 71. Compete ao Poder Público definir normas trabalhadores de saúde que lidam com
técnicas sobre a destinação final de cadáveres de vigilância epidemiológica;
animais.  XIV – recomendar, objetiva e cientificamente,
medidas necessárias para prevenir ou
controlar a ocorrência de agravos à saúde;
 XV – avaliar a eficácia das medidas de
intervenção relativas a agravos específicos,
por meio de coleta e análise sistemática das
CAPÍTULO II informações;
DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS E  XVI – avaliar a regularidade, a completude e a
AGRAVOS À SAÚDE consistência das informações para manter a
qualidade da base de dados;
Seção I  XVII – realizar análise epidemiológica
Das Disposições Gerais utilizando os diversos sistemas que compõem
a vigilância em saúde;
Art. 72. Compete ao Poder Público do Distrito Federal  XVIII – divulgar informações e análises
realizar ações e serviços de vigilância epidemiológica a epidemiológicas.
fim de prevenir e controlar doenças e agravos à saúde
dos indivíduos e da coletividade. Art. 74. Os estabelecimentos e os profissionais cujas
atividades envolvam dados e informações
Art. 73. As ações previstas no art. 72 incluem: epidemiológicas são obrigados a enviá-los ao órgão de
vigilância epidemiológica do Sistema Único de Saúde
 I – avaliar as diferentes situações do Distrito Federal, conforme legislação específica
epidemiológicas e definir ações específicas distrital e federal.
para cada realidade;
 II – identificar problemas de saúde pública; Parágrafo único. O não cumprimento das disposições
 III – detectar surtos e epidemias; previstas no caput constitui infração sanitária sujeita
 IV – identificar fatores determinantes e às sanções cabíveis.
condicionantes do processo saúde-doença;
 V – documentar e divulgar o prognóstico de Art. 75. Os estabelecimentos de saúde públicos e
disseminação das doenças e de outros privados são obrigados a desenvolver ações de
agravos à saúde; vigilância epidemiológica de doenças de notificação
 VI – adotar estratégias de rotina e campanhas, compulsória.
em articulação com outros órgãos, para
vacinar a população contra doenças Art. 76. Os estabelecimentos que realizam
imunopreveníveis, nos casos previstos na procedimentos invasivos em regime ambulatorial ou
regulamentação desta Lei; procedimentos em regime de internação, além das
 VII – subsidiar o planejamento das ações e ações de vigilância epidemiológica de doenças de
serviços de saúde; notificação compulsória, são obrigados a desenvolver
 VIII – promover e coordenar investigações, ações de controle de infecção relacionadas à
inquéritos e levantamentos epidemiológicos, assistência à saúde.
bem como programar e avaliar as medidas de
prevenção e controle de doenças e das Parágrafo único. Para cumprir a obrigação a que se
situações de agravos à saúde; refere o caput, os estabelecimentos devem ser
 IX – coordenar e executar o fluxo de dotados de núcleo de epidemiologia e de comissão de
informações epidemiológicas; controle de infecção relacionada à assistência à saúde.
 X – analisar os indicadores epidemiológicos;
 XI – implementar subsistemas de vigilância de Seção II
doenças, de eventos adversos e de outros Da Notificação Compulsória
agravos à saúde de notificação compulsória;
 XII – estimular a notificação compulsória e a
busca ativa de agravos e doenças de
Art. 77. A lista de doenças, agravos e eventos de doenças que devam ser compulsoriamente
notificação compulsória atende às normas técnicas, notificadas, conforme fluxo e periodicidade
conforme a legislação distrital e federal. estabelecidos em normas técnicas, sob pena de
responsabilização.
Art. 78. Deve ser notificada ao órgão de vigilância
epidemiológica do Sistema Único de Saúde do Distrito Art. 80. A notificação compulsória de doenças ou
Federal a ocorrência de agravo inusitado, óbito por agravos à saúde tem, obrigatoriamente, caráter
doença de origem desconhecida ou suspeita de sigiloso.
alteração no padrão epidemiológico,
independentemente de constar na lista de doenças e Parágrafo único. A identificação do portador de
agravos de notificação compulsória. doença de notificação compulsória fora do âmbito
médico-sanitário só é permitida em caráter
Art. 79. A notificação compulsória de doenças e excepcional, em casos de grande risco à comunidade,
eventos de agravo à saúde será encaminhada à a juízo de autoridade sanitária e com conhecimento
autoridade sanitária local por: prévio do usuário ou de seu responsável.

 I – profissionais de saúde no exercício da Art. 81. Tem caráter de urgência a adoção de medidas
profissão; para o controle de doenças, agravos e eventos
 II – responsáveis por estabelecimentos de notificados.
assistência à saúde e instituições médico-
sociais de qualquer natureza; Parágrafo único. Estão sujeitos à interdição total ou
 III – responsáveis por laboratórios que parcial estabelecimentos, centros de reunião ou
executem exames microbiológicos, diversão, escolas, creches e quaisquer locais abertos
sorológicos, anatomopatológicos ou ao público, para o exercício do controle previsto no
radiológicos; caput, observadas as disposições da legislação federal
 IV – responsáveis por estabelecimentos e distrital específica.
prisionais ou de ensino, creches, locais de
trabalho ou habitações coletivas em que se Seção III
encontra o doente; Da Declaração e da Verificação de Óbito
 V – o instituto médico-legal e os responsáveis
pelos serviços de verificação de óbito; Art. 82. A declaração de óbito é indispensável à
 VI – médicos veterinários, no exercício da emissão da certidão de óbito pelos cartórios,
profissão, que notificarão os casos documento indispensável para liberação do
identificados de zoonoses; sepultamento e para outras medidas legais.
 VII – responsáveis por qualquer meio de
transporte em que se encontre o doente; Art. 83. Para óbitos fetais, é obrigatório o
 VIII – qualquer cidadão que suspeite de caso fornecimento da declaração de óbito quando pelo
de doença de notificação compulsória. menos uma das condições a seguir estiver presente:

§ 1º Os profissionais de saúde no exercício da  I – gestação com duração igual ou superior a


profissão, bem como os responsáveis por vinte semanas;
organizações e estabelecimentos públicos e  II – peso corporal igual ou superior a
particulares de saúde e de ensino, ficam obrigados a quinhentos gramas;
comunicar ao órgão de vigilância epidemiológica os  III – estatura igual ou superior a vinte e cinco
casos suspeitos ou confirmados de doenças de centímetros.
notificação compulsória.
Art. 84. Quando houver suspeita de óbito por doença
§ 2º Será obrigatória a necropsia nos casos de ou agravo de notificação compulsória ou houver
suspeita de morte por doença de interesse para a interesse da saúde pública, a autoridade sanitária
saúde pública ou de notificação compulsória se não deve providenciar a realização da necropsia.
houver sido coletada amostra para diagnóstico, e o
resultado obtido será notificado ao órgão de vigilância Art. 85. Os profissionais responsáveis pela realização
epidemiológica, conforme regulamentação desta Lei. de necropsia são obrigados a notificar ao órgão de
vigilância epidemiológica do Sistema Único de Saúde
§ 3º Os estabelecimentos de saúde encaminharão a do Distrito Federal os óbitos suspeitos ou confirmados
notificação negativa quando não ocorrerem casos de por doenças ou agravos de notificação compulsória.
Art. 86. Cabe ao serviço de verificação de óbitos, regulamentação e na legislação federal
integrante do Sistema Único de Saúde do Distrito específica;
Federal, descartada a possibilidade de o óbito ter  III – profissional treinado para aplicação de
ocorrido por causas externas, esclarecer a causa da vacina e registro delas nos sistemas
morte e fornecer a declaração de óbito, conforme específicos.
regulamentação desta Lei.
§ 2º O estabelecimento de saúde privado e
Art. 87. Os cartórios de registro civil devem: credenciado deve submeter-se a coordenação,
orientação normativa e técnica, fiscalização,
 I – disponibilizar ao órgão de vigilância supervisão e avaliação do órgão de vigilância
epidemiológica do Sistema Único de Saúde do epidemiológica do Sistema Único de Saúde do Distrito
Distrito Federal a primeira via das declarações Federal, vedada a promoção de campanhas de
de óbito de todos os óbitos registrados no vacinação e a comercialização e o uso de vacinas não
Distrito Federal; recomendadas pela Organização Mundial de Saúde ou
 II – remeter, em quarenta e oito horas, ao pelo órgão federal competente.
órgão de vigilância epidemiológica do Sistema
Único de Saúde do Distrito Federal cópias das Art. 90. Os estabelecimentos de saúde privados que
declarações de óbito dos óbitos de mulheres realizam serviços de vacinação devem utilizar o
em idade fértil, em menores de um ano e em sistema de registro de vacinação, de acordo com o
fetos. utilizado pela rede pública, e informar, de acordo com
o calendário expedido pelo órgão de vigilância
Parágrafo único. O não cumprimento das disposições epidemiológica do Sistema Único de Saúde – SUS, os
previstas nos incisos I e II constitui infração sanitária procedimentos de vacinação realizados.
sujeita às sanções cabíveis.
Art. 91. É dever de todo cidadão submeter-se à
Seção IV vacinação obrigatória, bem como submeter a ela
Da Imunização crianças, adolescentes e idosos por quem seja
responsável.
Art. 88. O Sistema Único de Saúde do Distrito Federal
define e assegura as vacinas de caráter obrigatório. § 1º Só é dispensada da vacinação obrigatória a
pessoa que apresente atestado médico de
§ 1º A vacinação obrigatória é responsabilidade das contraindicação explícita da aplicação da vacina.
unidades de saúde do Sistema Único de Saúde do
Distrito Federal. § 2º No caso de contraindicação, é assegurada vacina
específica, sem prejuízo à saúde, indicada pelo Centro
§ 2º As unidades executoras de atividades de de Referência de Imunobiológicos Especiais ou
vacinação são obrigadas a manter registro dos semelhante, conforme autoridade sanitária.
procedimentos imunológicos e do controle de
qualidade do produto que é utilizado. Art. 92. A pessoa vacinada tem direito ao documento
comprobatório de vacinação recebida, o qual é
Art. 89. Em caráter excepcional, o Sistema Único de fornecido pelo estabelecimento público ou privado de
Saúde do Distrito Federal pode delegar a execução de saúde.
vacinações obrigatórias aos estabelecimentos de
saúde do setor privado, desde que obedecidas as Art. 93. As escolas das redes pública e privada de
normas estabelecidas na regulamentação desta Lei e ensino do Distrito Federal devem exigir dos pais ou
garantida a gratuidade. responsáveis pelos alunos, no ato da matrícula ou
rematrícula escolar, a apresentação da carteira de
§ 1º O estabelecimento de saúde, para ser vacinação dos alunos, devidamente atualizada para a
credenciado, além da documentação especificada em sua faixa etária. (Artigo alterado(a) pelo(a) Lei 6345 de
lei, deve possuir: 01/08/2019)

 I – condições técnicas adequadas para § 1º O descumprimento do disposto no caput deve ser


executar as atividades de vacinação; comunicado à unidade básica de saúde responsável
 II – locais, instalações e equipamentos pela vacinação do aluno, para regularização da
compatíveis com o disposto nesta Lei, na sua situação, ficando assegurada a matrícula do
aluno. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a) Lei 6345 de de biossegurança. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a) Lei
01/08/2019) 6554 de 23/04/2020)

§ 2º Caso a situação não seja regularizada no prazo de Art. 98. Doentes ou suspeitos portadores de doença
30 dias, a escola deve comunicar o conselho tutelar transmissível que necessitem de isolamento devem
para as devidas providências. (Parágrafo acrescido(a) ser internados, de preferência em hospitais, ou, ainda,
pelo(a) Lei 6345 de 01/08/2019) em domicílios, se preenchidos os requisitos
estabelecidos na legislação federal e distrital
Art. 94. Os trabalhadores devem ser vacinados, a específica.
expensas do empregador, contra doenças
imunopreveníveis a que estão expostos em Art. 99. Os portadores de doenças transmissíveis,
decorrência de suas atividades profissionais. particularmente os das doenças sexualmente
transmissíveis – DST residentes no Distrito Federal
Seção V têm os seguintes direitos básicos:
Da Vigilância e do Controle de Doenças
Transmissíveis  I – cuidado e tratamento adequados;
 II – educação específica para cada caso,
Art. 95. Compete ao Sistema Único de Saúde do aconselhamento e insumos necessários a
Distrito Federal realizar ações e serviços de prevenção e redução dos danos associados ao
prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças estilo de vida;
transmissíveis com o objetivo de suprimir ou diminuir  III – permanência no ambiente social de
os riscos à saúde, interromper ou dificultar a origem;
ocorrência delas e proteger a população em perigo.  IV – sigilo das informações sobre a
enfermidade;
Parágrafo único. As ações de prevenção, controle,  V – não exposição a situações abusivas,
diagnóstico e tratamento das doenças a que se refere vexatórias ou discriminatórias em função da
o caput devem ser desenvolvidas, de modo integrado, condição de saúde, do estilo de vida, da
por órgãos e unidades do Sistema Único de Saúde do situação socioeconômica ou da orientação
Distrito Federal, conforme normas técnicas sexual;
específicas.  VI – não discriminação no local de trabalho,
no transporte, na educação e na prestação de
Art. 96. Qualquer indivíduo pode, voluntariamente, serviços públicos comunitários e privados de
fazer exames laboratoriais de prevenção e de controle qualquer natureza.
de doenças transmissíveis, inclusive para detecção do
vírus da síndrome da imunodeficiência adquirida, nos Art. 100. As informações sigilosas somente podem ser
laboratórios do Sistema Único de Saúde do Distrito rompidas por profissional de saúde em cumprimento
Federal, garantido o sigilo e o anonimato. das normas legais.

Art. 97. Se ocorrer suspeita de epidemia ou surto em Art. 101. Nenhum estabelecimento de saúde pode
determinada região, deverão ser tomadas medidas recusar atendimento aos portadores de doenças
imediatas, razoáveis e pertinentes. sexualmente transmissíveis ou do vírus da síndrome
da imunodeficiência adquirida, com base nessa
§ 1º As medidas a que se refere o caput são condição.
disciplinadas em normas técnicas da vigilância em
saúde. (Parágrafo renumerado(a) pelo(a) Lei 6554 de § 1º No atendimento, no diagnóstico e no
23/04/2020) acompanhamento da evolução clínica do portador de
doenças sexualmente transmissíveis ou do vírus da
§ 2º Em situação de isolamento social, quarentena, síndrome da imunodeficiência adquirida, é obrigatório
situação de emergência e estado de calamidade o fornecimento de medicamentos, conforme
pública, todos os servidores públicos, policiais regulamentação desta Lei e recomendação do órgão
militares, bombeiros militares, policiais civis e agentes federal competente.
de fiscalização que estejam em atividade e contato
com possíveis portadores do agente infeccioso devem § 2º É assegurado aos indivíduos a que se refere o
passar por testes diagnósticos que indiquem se eles caput o atendimento complementar em modalidades
estão infectados, a cada 15 dias ou com a frequência assistenciais alternativas, como regime de hospital-
que melhor atenda aos melhores critérios e padrões dia, assistência domiciliar, serviço de assistência
especializada, medicina natural e práticas integrativas  III – elaboração de cadernos técnicos para
de saúde. profissionais das redes públicas da saúde e da
educação;
Art. 102. As ações de vigilância e controle de doenças  IV – elaboração de cartilhas e folhetos
sexualmente transmissíveis, assim como campanhas explicativos para públicos específicos e para a
de esclarecimento, devem ser dirigidas à população população em geral;
em geral e à população mais vulnerável.  V – organização de seminários, cursos e
treinamento para capacitar e educar,
§ 1º As ações e as campanhas de que trata o caput permanentemente, os profissionais de saúde;
devem ter, desde a etapa de planejamento, a  VI – garantia de diagnóstico e tratamento das
participação da sociedade civil organizada. doenças e lesões;
 VII – apoio à realização de estudos, pesquisas,
§ 2º As ações de prevenção, vigilância e controle, bem análises e outras atividades técnico-científicas
como as campanhas dirigidas aos internos em relacionadas a essas doenças e agravos.
estabelecimentos prisionais do Distrito Federal,
devem ter caráter permanente. § 3º As ações e os serviços a que se refere o caput
devem ser dirigidos, principalmente, às seguintes
§ 3º Os estudantes de ensino fundamental e médio do doenças e agravos:
Distrito Federal devem ser incluídos em campanhas
de esclarecimento específicas.  I – diabetes melito;
 II – neoplasias;
Art. 103. (VETADO).  III – doença celíaca;
 IV – esclerose múltipla;
Seção VI  V – alcoolismo; VI – tabagismo;
Da vigilância e do controle de doenças crônicas não  VII – obesidade;
transmissíveis  VIII – dislipidemias;
 IX – musculoesqueléticas;
Art. 104. Compete ao Poder Público realizar ações e  X – reumáticas;
serviços dirigidos a prevenção, vigilância e controle de
 XI – respiratórias crônicas;
doenças e agravos crônicos não transmissíveis,
 XII – da coluna vertebral;
conforme disposto em normas técnicas do SUS.
 XIII – do aparelho circulatório.
§ 1º As doenças crônicas não transmissíveis têm
Seção VII
causas multifatoriais relacionadas a fatores de risco
Do Controle de Doenças Ocasionadas por Exposição à
modificáveis e não modificáveis e apresentam uma ou
Radiação
mais das seguintes características:
Art. 105. Compete ao Poder Público realizar ações e
 I – caráter permanente;
serviços de prevenção, vigilância, controle,
 II – incapacidade residual;
diagnóstico e tratamento de doenças ocasionadas por
 III – necessidade de treinamento especial para exposição à radiação.
reabilitação do paciente;
 IV – necessidade de longo período de Art. 106. Os estabelecimentos que utilizam
supervisão, observação e cuidado. substâncias e equipamentos geradores de radiação
ionizante devem atender às exigências da legislação
§ 2º As ações e os serviços de vigilância e de controle federal e distrital específica.
de doenças e agravos crônicos não transmissíveis
incluem: Parágrafo único. (VETADO).

 I – utilização dos meios de comunicação para Art. 107. Os estabelecimentos de saúde que realizam
esclarecer a população sobre epidemiologia serviços de medicina nuclear devem desenvolver suas
dessas doenças e agravos, características, atividades de acordo com os requisitos estabelecidos
sintomas, tratamento, formas de prevenção, na legislação e em normas técnicas específicas.
determinantes e diagnóstico precoce;
 II – realização de ações educativas nas redes Seção VIII
de ensino e de saúde, nos locais de trabalho e Da Vigilância e do Controle de Violências e Acidentes
nos espaços comunitários;
Art. 108. Compete ao Poder Público do Distrito Art. 112. É assegurado à vítima de violência sexual o
Federal assegurar a realização de ações e serviços de direito à informação e o acesso ao tratamento e a
proteção, prevenção, vigilância e controle de medidas preventivas em no máximo setenta e duas
violências e acidentes. horas.

Parágrafo único. As ações e serviços a que se refere o Art. 113. Compete ao Sistema Único de Saúde do
caput abrangem: Distrito Federal realizar ações e serviços de
atendimento pré-hospitalar a traumas.
 I – campanhas educativas;
 II – criação de centrais para receber denúncias Parágrafo único. As ações e os serviços de
sobre violência de trânsito, escolar e atendimento pré-hospitalar destinam-se a socorrer
doméstica; vítimas de acidentes de trânsito, de desabamentos e
 III – divulgação periódica de levantamentos de outros que causem danos que necessitem de
estatísticos sobre acidentes de trânsito e atendimento emergencial ou transporte imediato
domésticos mais frequentes, bem como sobre para tratamento traumatológico, para reduzir
o perfil dos acidentados; mortalidade e sequelas.
 IV – levantamento e divulgação das principais
causas dos acidentes de trânsito e
domésticos;
 V – resgate e atendimento das vítimas de CAPÍTULO III
acidentes de trânsito e domésticos; DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
 VI – assistência multiprofissional às vítimas de
acidentes de trânsito, às vítimas de violência e Seção I
de acidentes domésticos, bem como a seus Das Disposições Gerais
familiares;
 VII – promoção e incentivo da solidariedade Art. 114. Compete ao Poder Público do Distrito
humana em relação às vítimas de violência e Federal, por meio do Sistema Único de Saúde, realizar
acidente de trânsito, escolar e doméstico. ações e serviços de vigilância sanitária dirigidos a
estabelecimentos, produtos, serviços, ambientes e
Art. 109. Os bancos de dados de caráter público sobre processos de trabalho que se relacionem, direta ou
violência devem ser integrados para subsidiar o indiretamente, com a saúde dos indivíduos e da
planejamento e a promoção de políticas públicas para população em geral.
redução e controle da violência.
Art. 115. A vigilância sanitária compreende as
Art. 110. Os estabelecimentos de saúde públicos e seguintes ações:
privados, bem como os profissionais liberais, são
obrigados a notificar aos órgãos de vigilância em  I – controle de bens e de produtos de
saúde do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal consumo que se relacionem com a saúde,
os atendimentos a pessoas com diagnóstico de incluídas todas as etapas e processos;
violência escolar e doméstica, assim como as  II – controle de transporte, armazenamento,
tentativas de suicídio. comercialização e utilização de produtos de
interesse para a saúde;
Parágrafo único. Os estabelecimentos de saúde que  III – controle da prestação de serviços que se
prestam serviços de urgência e de emergência são relacionem, direta ou indiretamente, com a
obrigados a proceder à notificação compulsória de saúde;
todos os casos suspeitos ou confirmados de violência  IV – controle das condições sanitárias de
contra a pessoa humana em todo o ciclo de vida, estabelecimentos, locais e ambientes de
conforme legislação e normas técnicas vigentes. trabalho.
 Art. 116. As atividades e os serviços de
Art. 111. As pessoas em situação de violência têm vigilância sanitária são de responsabilidade do
direito a acompanhamento médico e psicológico, bem Sistema Único de Saúde do Distrito Federal,
como à assistência social, por meio de serviço por meio do órgão de vigilância sanitária e,
especializado no atendimento à pessoa em situação entre outros, visam a:
de violência ou tentativa de suicídio.  I – monitorar e fazer cumprir padrões de
identidade e de qualidade de produtos,
serviços, processos e ambientes de trabalho;
 II – conceder licença sanitária para Art. 118. É obrigatória a licença sanitária para o
funcionamento de estabelecimentos de funcionamento dos estabelecimentos de saúde e de
interesse direto ou indireto para a saúde; interesse para a saúde considerados de alto risco
 III – participar da execução e do controle das sanitário, sem prejuízo de outras exigências
ações sobre meio ambiente em relação à legais. (Artigo alterado(a) pelo(a) Lei 5547 de
proteção da saúde e à qualidade de vida e do 06/10/2015)
ambiente de trabalho;
 IV – manter instalações especiais para § 1º A classificação das atividades econômicas em alto
armazenamento temporário de bens e e baixo risco sanitário será definida pelo órgão de
produtos apreendidos por meio de ação fiscal; vigilância sanitária do Distrito Federal, de acordo com
 V – estabelecer e coordenar fluxo de a Classificação Nacional de Atividade Econômica –
informações de interesse para a vigilância CNAE. (Parágrafo alterado(a) pelo(a) Lei 5547 de
sanitária, assim como analisar 06/10/2015)
sistematicamente os indicadores sanitários no
Distrito Federal; § 2º A licença sanitária é emitida pelo órgão de
 VI – desenvolver e acompanhar programa de vigilância sanitária do Sistema Único de Saúde do
educação permanente voltado para os Distrito Federal e tem validade de 1 ano, ressalvada a
trabalhadores da vigilância sanitária; competência da autoridade sanitária para sua
 VII – fomentar e realizar estudos e pesquisas revogação, se constatada, mediante inspeção
na área da vigilância sanitária; sanitária, alguma irregularidade no exercício da
 VIII – receber denúncias por meio telefônico atividade. (Parágrafo alterado(a) pelo(a) Lei 5547 de
ou por outro meio disponível; 06/10/2015)
 IX – promover eventos de intercâmbio e
articulação na área de conhecimento da § 3º A renovação anual da licença sanitária dá-se
vigilância sanitária; conforme previsto em legislação e normas técnicas
 X – promover a participação do consumidor e específicas. (Parágrafo alterado(a) pelo(a) Lei 5547 de
do usuário nas ações de educação em saúde e 06/10/2015)
vigilância sanitária;
 XI – difundir informações de interesse para a § 4º As atividades econômicas classificadas em baixo
saúde pública aos diferentes segmentos da risco sanitário são licenciadas, com validade de 3
sociedade; anos, de forma unificada com os demais órgãos
 XII – (VETADO). fiscalizadores do Distrito Federal definida em
lei. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a) Lei 5547 de
Parágrafo único. Estão sujeitos às ações de vigilância 06/10/2015)
sanitária:
§ 5º As infrações, as penalidades, os procedimentos e
I – os estabelecimentos e as instituições públicas ou o processo administrativo sanitário são regidos pelo
privadas localizados no Distrito Federal que atuem em disposto na Lei federal nº 6.437, de 20 de agosto de
qualquer etapa de produção, consumo ou uso de 1977. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a) Lei 5547 de
produtos, utensílios e equipamentos que estejam, de 06/10/2015)
forma direta ou indireta, vinculados à saúde pública
ou individual, bem como na prestação de serviços Art. 119. Os estabelecimentos de interesse para a
relacionados com a saúde, conforme regulamentação saúde e de prestação de serviços de saúde são
desta Lei; obrigados a divulgar aos consumidores o número do
telefone do órgão de vigilância sanitária do Sistema
II – os produtos de interesse para a saúde que estão Único de Saúde do Distrito Federal, para recebimento
em trânsito ou depositados em armazéns, empresas de denúncias.
transportadoras, distribuidores ou representantes.
Parágrafo único. A forma de divulgação do número de
Art. 117. Para obter alvará de construção, telefone de que trata o caput deve permitir fácil e
complementação, reforma ou ampliação dos imediata verificação pelo usuário ou consumidor.
estabelecimentos de saúde e de interesse para a
saúde, o projeto físico da obra deve ser avaliado e Art. 120. Os veículos que transportam produtos de
aprovado pelo órgão de vigilância sanitária do Sistema interesse para a saúde devem ser cadastrados no
Único de Saúde do Distrito Federal, conforme órgão de vigilância sanitária e atender às exigências
regulamentação desta lei.
das normas técnicas de controle sanitário, conforme Subseção II
regulamentação desta Lei. Dos Estabelecimentos de Produtos Farmacêuticos e
Correlatos
Art. 121. É responsabilidade dos proprietários e dos
responsáveis pelos imóveis industriais, comerciais e Art. 128. É obrigatória licença sanitária para o
residenciais a execução de melhoria necessária ao funcionamento dos estabelecimentos de produtos
cumprimento do disposto nesta Lei e na legislação farmacêuticos e correlatos.
federal e distrital pertinente.
Art. 129. Para avaliar as condições de funcionamento
Parágrafo único. Compete aos órgãos de vigilância do dos estabelecimentos de produtos farmacêuticos e
Sistema Único de Saúde do Distrito Federal a correlatos, a autoridade sanitária deve observar
fiscalização do disposto no caput. aspectos referentes a boas práticas, condições
ambientais, saneamento, instalações, pessoal,
Seção II equipamentos, utensílios, procedimentos,
Dos Estabelecimentos de Trabalho processamento, armazenagem, transporte, exposição
à venda, comercialização, registro e meios de controle
Art. 122. (VETADO). dos riscos à saúde do trabalhador.

Art. 123. É condição mínima para funcionamento de Art. 130. Os veículos de transporte de produtos
estabelecimentos de trabalho e de instituições farmacêuticos e correlatos devem possuir cadastro no
públicas ou privadas estabelecidas no Distrito Federal órgão de vigilância sanitária do Sistema Único de
possuir estrutura compatível com a atividade Saúde do Distrito Federal, atualizado anualmente
desenvolvida, com os processos adotados e as após vistoria sanitária, conforme disciplinado na
condições do trabalho, nos termos da legislação regulamentação desta Lei.
vigente.
Art. 131. Os estabelecimentos que realizam atividades
Parágrafo único. As demais obrigações aplicáveis aos de produção, fabricação, preparo, transformação,
estabelecimentos de trabalho e instituições públicas manipulação, fracionamento, distribuição, depósito,
ou privadas são definidas no regulamento desta Lei. armazenamento, transporte, importação, exportação,
reexportação, dispensação, venda, troca, aplicação,
Subseção I entrega ou uso, para qualquer fim, de produtos ou
Dos Estabelecimentos de Produtos Alimentícios e substâncias entorpecentes ou que causem
Congêneres dependência física ou psíquica, de medicamentos e
demais produtos que as contenham, devem possuir
Art. 124. Para avaliar as condições de funcionamento ambiente protegido e seguro, de acesso controlado,
dos estabelecimentos de produtos alimentícios e para guardar substâncias e produtos, sem prejuízo das
congêneres, a autoridade sanitária deve observar os demais exigências previstas em normas técnicas e
aspectos referentes a boas práticas, condições legislação específica.
ambientais, saneamento, instalações, pessoal,
equipamentos, utensílios, procedimentos, Art. 132. As farmácias e drogarias devem ter plantão,
processamento, armazenagem, transporte, exposição em sistema de rodízio, para atendimento ininterrupto
à venda, comercialização, uso de novas tecnologias, da comunidade, conforme as normas da vigilância
notificação, registro e meios de controle dos riscos à sanitária e da legislação específica.
saúde do trabalhador.
Art. 133. Os serviços de entrega dos estabelecimentos
Art. 126. Compete ao órgão de vigilância sanitária do que comercializam produtos farmacêuticos e
Sistema Único de Saúde do Distrito Federal elaborar correlatos devem observar as normas de
normas para classificação e indicação dos requisitos acondicionamento, transporte, segurança e
necessários aos estabelecimentos de produtos integridade dos medicamentos estabelecidas nesta Lei
alimentícios e congêneres. e na sua regulamentação.

Art. 127. É obrigatória a implementação de boas Subseção III


práticas pelos estabelecimentos que realizam Dos Estabelecimentos que Manipulam Produtos ou
atividades descritas no art. 124, conforme disposto Substâncias Tóxicas
em norma do órgão de vigilância sanitária do Sistema
Único de Saúde do Distrito Federal.
Parágrafo único. O profissional que, em seu processo agronômicos deve ser realizada por meio de
de trabalho, manipula produtos e substâncias tóxicas receituário próprio, prescrito por profissional
ou tem contato com eles deve ser cadastrado no legalmente habilitado e inscrito no conselho
órgão de vigilância sanitária. profissional.

Art. 135. Compete ao Poder Público do Distrito Parágrafo único. O Poder Público do Distrito Federal
Federal, sem prejuízo de outras atribuições legais e deve manter disponíveis aos produtores agrícolas
regulamentares, desenvolver ações necessárias para: locais orientações quanto à substituição gradativa,
seletiva e priorizada de agrotóxicos, seus
 I – fiscalizar e controlar as condições de componentes e afins por outros insumos, baseados
segurança e de higiene do trabalho dos em tecnologia, modelo de gestão e manejo
estabelecimentos e as condições de saúde das compatíveis com a saúde ambiental.
pessoas que entrem em contato com
produtos ou substâncias tóxicas; Subseção IV
 II – realizar estudos epidemiológicos, inclusive Dos Prestadores de Serviços Veterinários e
relativos a morbimortalidade e malformação Congêneres
congênita de origem ocupacional, para
identificar problemas de saúde relacionados Subseção V
com produtos e substâncias tóxicas; Dos Estabelecimentos de Hospedagem e Congêneres
 III – manter serviço especializado de
atendimento e informações toxicológicas; Art. 139. São considerados estabelecimentos de
 IV – manter cadastro e monitorar hospedagem os destinados a proporcionar, com ou
estabelecimentos e trabalhadores que atuam sem remuneração, acolhimento, serviços
na prestação de serviço de aplicação de complementares e apoio aos hóspedes.
produtos e substâncias tóxicas, conforme
disposto na regulamentação desta Lei; Parágrafo único. Roupas, utensílios, quando não
 V – fiscalizar para evitar a contaminação forem de uso único, e instalações dos
ambiental por produtos ou substâncias estabelecimentos a que se refere o caput devem ser
tóxicas; limpos e desinfetados, nos termos da regulamentação
 VI – fiscalizar as condições de desta Lei.
armazenamento, a comercialização, o
transporte, a utilização, a prestação de Art. 140. Em estabelecimentos de hospedagem,
serviços e a disposição final de resíduos e das somente poderão ser instalados escritórios,
embalagens de produtos e substâncias consultórios, estúdios profissionais ou atividades
tóxicas, incluídas aquelas apreendidas ou comerciais se não prejudicarem a saúde, o bem-estar,
interditadas pela ação de controle sanitário; a segurança e o sossego dos hóspedes.
 VII – definir as vias locais permitidas e
vedadas para transporte de produtos e Art. 142. Os motéis manterão à disposição dos
substâncias tóxicas; usuários preservativos e materiais informativos
 VIII – desenvolver ações educativas, de destinados à prevenção de doenças sexualmente
divulgação e de esclarecimento, para reduzir transmissíveis.
os efeitos prejudiciais e prevenir acidentes
advindos de atividades relacionadas a Subseção VI
produtos e substâncias tóxicas. Dos Estabelecimentos de Ensino

Art. 136. A destinação final de produtos e substâncias Art. 143. Os estabelecimentos de ensino, além de
tóxicas proibidas, vencidas, em desuso, apreendidas outras disposições desta Lei e de sua regulamentação
ou interditadas por ação de controle sanitário é de que lhes forem aplicáveis, devem:
responsabilidade das indústrias produtoras,
formuladoras ou manipuladoras ou do  I – ser dotados de instalações e mobiliários
estabelecimento comercial ou prestador de serviço, adaptados aos usuários de modo que lhes
conforme disposto nesta Lei, na sua regulamentação e estimulem o desenvolvimento físico e mental,
na legislação específica. e obedecer aos requisitos de segurança,
limpeza e conservação dos equipamentos,
Art. 137. A comercialização de agrotóxicos, de seus instalações e ambientes;
componentes e de produtos afins para fins  II – (VETADO).
Art. 144. Os estabelecimentos de ensino que possuam § 1º Os parques públicos devem possuir brinquedos
berçário devem ter lactário, fraldário e solário que adequados a crianças portadoras de deficiência
obedeçam aos requisitos estabelecidos na legislação mental, sensorial ou física, conforme previsto em
específica. legislação específica.

Art. 145. As instalações de cozinhas, copas, § 2º Nos brinquedos, deve haver, em local visível,
lavanderias e parques aquáticos nos estabelecimentos orientação sobre a faixa etária recomendada para sua
de ensino devem obedecer às normas técnicas e à utilização.
legislação específica.
Art. 155. (VETADO).
Art. 146. (VETADO).
Subseção VIII
Art. 147. Nos estabelecimentos de ensino Dos Serviços de Estética e Cosmética em Geral
fundamental e médio do Distrito Federal, é
obrigatória a abordagem dos temas: drogas que Art. 156. São considerados prestadores de serviços de
provocam dependência química ou psíquica, bebidas estética e cosmética os institutos ou salões de beleza,
alcoólicas, cigarros, doenças sexualmente as barbearias, os prestadores de serviços de podologia
transmissíveis e outros de interesse para a saúde ou massoterapia e congêneres.
pública.
Art. 158. É proibido utilizar acessórios não
Subseção VII descartáveis para processo mecânico de depilação.
Dos Estabelecimentos de Esporte, Diversão e Lazer

Art. 148. São considerados estabelecimentos e


eventos com atividades de esporte, diversão e lazer os
destinados a atividades físicas, culturais, recreativas e
similares, individuais ou coletivas, temporárias ou Subseção IX
permanentes, definidas na regulamentação desta Lei. Das Instituições de Longa Permanência para Idosos

Art. 149. (VETADO). Art. 159. As instituições de longa permanência para


idosos compreendem os estabelecimentos públicos
Art. 150. (VETADO). ou privados destinados a domicílio coletivo de
pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos.
Art. 151. Em locais de diversão pública temporários ou
permanentes, fechados ou abertos, é obrigatória a § 1º Os estabelecimentos a que se refere o caput
afixação de cartazes em cada acesso, em lugar visível, devem guiar-se pelos princípios da liberdade, da
com a indicação da lotação máxima para seu dignidade e da cidadania no trato com os idosos.
funcionamento.
§ 2º Os requisitos para as instalações e as condições
Art. 152. As casas de diversão, circos ou salas de para o funcionamento dos estabelecimentos a que se
espetáculo devem oferecer condições adequadas ao refere o caput são tratadas na regulamentação desta
uso e lugares reservados para pessoas idosas, obesas, Lei.
com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Art. 160. Os estabelecimentos a que se refere o art.
Art. 153. Os estabelecimentos com áreas de lazer 159 só podem funcionar com licença sanitária,
infantis devem possuir instalações sanitárias conforme a regulamentação desta Lei.
adequadas e exclusivas para uso de crianças.
Art. 161. A instituição de longa permanência para
Art. 154. Os parques públicos, recreativos, ecológicos idosos notificará imediatamente ao órgão de
ou de uso múltiplo destinados a esporte, recreação e vigilância epidemiológica do Sistema Único de Saúde
lazer devem obedecer aos requisitos de segurança, do Distrito Federal a ocorrência de quedas, lesões,
limpeza e conservação dos equipamentos, instalações tentativas de suicídio e outros eventos definidos na
e ambientes, conforme estabelecido em normas regulamentação desta Lei.
técnicas dos órgãos de controle sanitário, de
segurança e de meio ambiente. Art. 162. É dever do responsável técnico da instituição
monitorar o uso de medicamentos pelos idosos,
respeitado o disposto nesta Lei e na sua Art. 167. A entrada e a saída de cadáveres do Distrito
regulamentação sobre guarda e administração, Federal por via terrestre, o seu translado e o translado
vedado o estoque de medicamentos sem prescrição de depósito de restos humanos ou de suas cinzas só
médica. poderão ser realizados se houver os seguintes
documentos:
Subseção X
 I – certidão de óbito emitida pelo cartório;
Dos Estabelecimentos de Serviços Póstumos  II – ata de embalsamamento ou ata de
formolização;
Art. 163. Estabelecimentos de serviços póstumos são  III – licença para translação de cadáver,
aqueles públicos ou privados destinados a atividades fornecida pela Secretaria de Justiça do Distrito
de higienização, tanatopraxia, somatoconservação, Federal.
tanatoestética, necromaquiagem, necropsia,
inumação, exumação, transporte, translado, Art. 168. É proibido o uso de urnas funerárias
cremação e ornamentação de cadáveres, além de metálicas ou de madeira revestidas interna ou
necrotérios, locais de velório, cemitérios e similares. externamente de metal à exceção das destinadas a:

Art. 164. É exigida a licença sanitária aos  I – formolização ou embalsamamento;


estabelecimentos de tanatopraxia,  II – exumação;
somatoconservação, transporte e translado de  III – mortos em decorrência de contaminação
cadáveres, nos termos da regulamentação desta Lei. radioativa;
 IV – uso apenas para transporte de cadáver,
Art. 165. Os serviços funerários realizados pelas obrigatória a desinfecção posterior.
agências funerárias incluem as seguintes atividades
relacionadas à cerimônia fúnebre: § 1º Além de madeira, outros materiais podem ser
utilizados na confecção de urnas funerárias, desde
 I – fornecimento de urnas funerárias e que submetidos à aprovação da autoridade sanitária.
decoração de ambiente funerário;
 II – ornamentação de cadáver em urna § 2º Em caso de mortes em decorrência de
funerária; contaminação radioativa, além das disposições
 III – transporte funerário nacional ou constantes nesta Lei, na sua regulamentação e na
internacional, inclusive de cadáveres legislação federal específica, deve haver supervisão do
exumados ou embalsamados. órgão federal competente.

§ 1º Os serviços de ornamentação de cadáver em urna Art. 169. O prazo mínimo para exumação é de três
funerária somente podem ser executados nas salas de anos, contados da data do óbito, e pode ser reduzido
ornamentação dos cemitérios, dos necrotérios quando:
instalados nos hospitais, das clínicas ou dos serviços
de verificação de óbitos.  I – tratar-se de crianças com até seis anos de
idade;
§ 2º (VETADO).  II – houver avaria no túmulo ou infiltração de
água nos carneiros;
Art. 166. Os veículos de transporte de cadáver devem  III – houver interesse público comprovado, a
possuir cadastro no órgão de vigilância sanitária do critério da autoridade sanitária;
Sistema Único de Saúde do Distrito Federal e local  IV – houver determinação judicial.
destinado à urna fúnebre, revestido de placa metálica
ou de outro material impermeável, para facilitar sua Parágrafo único. Os restos mortais exumados só são
lavagem e desinfecção. transportados após autorização da autoridade
sanitária competente.
§ 1º O transporte de cadáver que não foi submetido a
processo de preservação somente pode ser feito em Art. 170. A formolização ou o embalsamamento serão
veículo especialmente destinado a essa finalidade. realizados nas seguintes situações:

§ 2º O transporte de restos mortais exumados deve  I – se o sepultamento ocorrer depois de vinte


ser feito em urna funerária adequada. e quatro horas do óbito;
 II – se o corpo for ser transportado, por via ou definitiva, se necessário, por questões de saúde
terrestre, para outra localidade distante mais pública.
que duzentos e cinquenta quilômetros do
local onde o corpo se encontra; Art. 175. Os túmulos são construídos, à custa dos
 III – se a distância do local para o qual o corpo interessados, de acordo com a planta padrão
vá ser transportado, por via terrestre, for elaborada pelo responsável pelo cemitério, e têm o
inferior a duzentos e cinquenta quilômetros a número de gavetas determinado no projeto, não
critério médico; podendo a sua construção prejudicar interesses de
 IV – se o corpo for ser transportado, por via terceiros, nem alterar o padrão da superfície.
aérea, para outra localidade,
independentemente da distância; § 1º Em cada gaveta, só se inuma um cadáver, à
 V – se o óbito da pessoa cujo corpo vá ser exceção de corpos de recém-nascidos junto com a
transportado tiver ocorrido por doença mãe e de irmãos gêmeos recém-nascidos.
transmissível, independentemente da
distância. § 2º É proibido, nas quadras do cemitério, o trabalho
de preparo de pedras ou de materiais destinados à
Art. 171. Os sepultamentos nos cemitérios do Distrito construção de túmulos.
Federal somente são permitidos mediante
apresentação do original da declaração de óbito e da § 3º Os materiais remanescentes de obras devem ser
respectiva guia de sepultamento, expedida pelo imediatamente removidos pelos responsáveis, bem
cartório de registro civil. como recomposto o gramado sobre as áreas de
utilização para sepulturas ou túmulos.
Art. 172. Os cemitérios são espaços públicos de
utilização reservada e inviolável, onde se realizam as Art. 176. O corpo de pessoa vítima de doença
atividades de inumação e exumação de cadáveres, transmissível somente pode ser inumado após
livres a todos os cultos religiosos, respeitado o observadas as medidas e as cautelas determinadas
disposto nesta Lei, em sua regulamentação e na pela autoridade sanitária competente, que deve
legislação pertinente. acompanhar o procedimento.

Art. 173. Para obter alvará de construção de Parágrafo único. Se houver indícios de que o óbito
cemitérios e crematórios, o projeto físico deve ser tenha ocorrido por doença transmissível, a autoridade
avaliado e aprovado pelo órgão ambiental. sanitária determinará a realização de necropsia, sem
prejuízo de outras medidas.
§ 1º Na área tombada do Distrito Federal, os terrenos
onde vão ser construídos os cemitérios e os Art. 177. Se a exumação visar à transladação de restos
crematórios devem possuir ainda anuência do órgão mortais para fora do Distrito Federal, o interessado
responsável pela preservação do patrimônio cultural e apresentará à administração do cemitério urna
histórico do Distrito Federal e do Instituto do confeccionada de acordo com as normas técnicas
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. aprovadas pelas autoridades sanitárias.

§ 2º Os cemitérios devem ser construídos em terrenos Art. 178. A exumação e o ressepultamento devem ser
elevados na contravertente das águas que tenham de registrados em livro próprio e em base informatizada.
alimentar cisternas, e ficar isolados por logradouros
públicos, observadas as normas estabelecidas na Art. 179. A cremação de cadáver é permitida quando
regulamentação desta Lei para a instalação de preenchidas as seguintes condições:
compartimentos.
 I – àquele que houver manifestado a vontade
§ 3º A regulamentação desta Lei dispõe sobre as de ser incinerado;
condições para funcionamento de crematórios no  II – no interesse da saúde pública, com o
Distrito Federal. atestado de óbito assinado por dois médicos.

Art. 174. Os órgãos de vigilância sanitária podem § 1º Em caso de morte violenta, é exigida autorização
ordenar a execução de obras consideradas judicial.
necessárias ao melhoramento sanitário dos
cemitérios, assim como a sua interdição temporária § 2º A manifestação da vontade deve ser provada
mediante documento subscrito pela pessoa falecida
ou declaração escrita de cônjuge, pai, mãe, filho ou ou sob regime de controle especial, na forma
irmão, atestando que em vida expressou tal desejo. prevista nesta Lei e na sua regulamentação;
 X – dispor, se for o caso, de:
Seção III
Dos Estabelecimentos de Saúde a) local com condições adequadas de
temperatura, luminosidade, ventilação,
Subseção I umidade e segurança para guarda de
Das Disposições Preliminares medicamentos, produtos biológicos,
reagentes, soluções e correlatos;
Art. 180. Para obter alvará de construção,
complementação, reforma ou ampliação de b) armário, cofre ou local fechado, onde
estabelecimentos de saúde, é exigida a aprovação do devem ser mantidos medicamentos e
projeto físico da obra pelo órgão de vigilância substâncias sob controle;
sanitária do Sistema Único de Saúde do Distrito
Federal, conforme norma técnica da vigilância  XI – possuir ambientes, instalações e
sanitária. equipamentos destinados a serviços de
cozinha, refeitório, lavanderia, necrotério e
Art. 181. Os estabelecimentos de saúde públicos e demais serviços de apoio logístico, bem como
privados, sem prejuízo de outras exigências legais, são seus anexos, em conformidade com as
obrigados a: exigências desta Lei, de seu regulamento e da
legislação federal pertinente;
 I – manter atualizadas as informações no  XII – atuar de acordo com os manuais de
Sistema do Cadastro Nacional de procedimentos operacionais padronizados e
Estabelecimentos de Saúde; as normas de controle de qualidade,
 II – ter programa de manutenção periódica de atualizados periodicamente, revisados e
equipamentos e manter acessíveis à disponíveis aos funcionários.
autoridade sanitária os registros de calibração
e de manutenções preventivas e corretivas Parágrafo único. Os estabelecimentos com mais de
efetuadas; trezentos trabalhadores devem possuir local para
 III – implementar ações de controle e refeição, conforme normas técnicas da vigilância
prevenção de infecções e de eventos sanitária e do trabalho.
adversos;
 IV – descartar ou submeter à limpeza, à Art. 182. As lavanderias dos estabelecimentos de
desinfecção ou à esterilização adequadas saúde ou as prestadoras de serviço a estabelecimento
instalações físicas, equipamentos, utensílios, de saúde devem observar normas específicas para
instrumentos e roupas sujeitos a contato com construção e operação, sem prejuízo das demais
fluido orgânico de usuário; exigências legais.
 V – adotar procedimentos adequados para
geração, acondicionamento, fluxo, transporte, Art. 183. O equipamento de saúde em utilização deve
armazenamento, destino final e demais receber manutenção e calibração periódicas, definidas
situações relacionadas com resíduos de na regulamentação desta Lei, sem prejuízo das
serviços de saúde; instruções do fabricante e de outros requisitos de
 VI – adotar procedimentos, conforme normas segurança.
técnicas da vigilância sanitária e demais
órgãos de controle do meio ambiente, para o § 1º São responsáveis, solidariamente, pelo
descarte de resíduos contaminados, inclusive funcionamento adequado dos equipamentos:
os mercuriais;
 VII – manter utensílios, instrumentos e roupas  I – o técnico encarregado de implementar
em número compatível com o de pessoas programa de manutenção preventiva de
atendidas; equipamentos utilizados em procedimentos
 VIII – submeter à limpeza e descontaminação de diagnóstico e de tratamento pelo
adequadas equipamentos e instalações físicas estabelecimento de saúde;
sujeitos a contato com produtos perigosos;  II – o proprietário dos estabelecimentos, que
 IX – manter controle e registro de deve garantir a compra do equipamento
medicamentos ou substâncias psicotrópicas adequado, a instalação, a manutenção
permanente e os reparos;
 III – o fabricante, que deve prover certificado Art. 189. É obrigatório o cadastramento da aquisição
de garantia, manual de instalação e de equipamentos ou fontes irradiadoras e da troca de
operacionalização dos equipamentos, fontes radioativas ou tubo de equipamentos de raios
especificações técnicas e assistência técnica X pela unidade de saúde pública ou privada que utiliza
permanente; equipamentos de radiação ionizante ou não ionizante,
 IV – a rede de assistência técnica, que deve junto ao órgão de vigilância sanitária do Sistema
informar as condições de funcionamento dos Único de Saúde do Distrito Federal.
equipamentos, conforme estabelecido no
inciso III. Parágrafo único. O destino dado aos equipamentos a
que se refere o caput após o término de sua vida útil,
§ 2º Os equipamentos de saúde, se não estiverem em sua desativação ou o fechamento da instituição é
perfeitas condições de uso, deverão estar fora da área comunicado ao órgão de vigilância sanitária para
de atendimento ou, se a remoção for impossível, cancelamento da licença sanitária e do cadastro
exibir aviso inequívoco de proibição de uso. sanitário de equipamentos, conforme normas técnicas
e legislação específica vigente.
§ 3º Os trabalhadores que realizam manutenção de
equipamentos, além de treinamento específico, Art. 190. O responsável técnico e o responsável pela
devem ser submetidos a treinamento continuado. unidade de saúde respondem solidariamente em
todas as instâncias e esferas, em caso de
Art. 184. Os veículos de transporte aéreo, rodoviário descumprimento do disposto no art. 189.
ou ferroviário de atendimento emergencial, remoção
e resgate de pacientes devem ser cadastrados no Art. 191. Os trabalhadores que utilizam equipamentos
órgão de vigilância sanitária do Sistema Único de geradores de radiação estão sujeitos a controle
Saúde do Distrito Federal, observadas as normas médico periódico, sem prejuízo da realização de
técnicas da vigilância sanitária. exames especiais em situações acidentais ou
emergenciais, conforme previsto na regulamentação
Parágrafo único. O cadastro dos veículos a que se desta Lei e na legislação específica.
refere o caput deve ser renovado anualmente, e o
documento cadastral somente é liberado após § 1º Constitui obrigação do responsável pelo
inspeção sanitária. estabelecimento que utiliza equipamentos geradores
de radiação fornecer ao trabalhador as instruções
Art. 185. Os estabelecimentos de saúde que utilizam sobre riscos da exposição e os regulamentos de
equipamentos eletroeletrônicos de importância vital radioproteção adotados no estabelecimento.
aos pacientes devem possuir sistema de alimentação
de emergência capaz de fornecer energia elétrica em § 2º O trabalhador que utiliza equipamentos
caso de interrupções, conforme a regulamentação geradores de radiação no desempenho das suas
desta Lei e a legislação federal pertinente. funções deve:

Art. 186. Os estabelecimentos de saúde que utilizam  I – ter conhecimento dos riscos radiológicos
gases medicinais devem atender as exigências das associados ao seu trabalho;
normas técnicas e da legislação específica.  II – estar adequadamente treinado para o
desempenho seguro de suas funções;
Art. 187. Os estabelecimentos hospitalares e  III – usar os equipamentos de proteção
congêneres que tratam de doenças transmissíveis individual (EPI) necessários à prevenção dos
devem dispor de área exclusiva para isolamento na riscos a que está exposto.
unidade de internação de doentes ou suspeitos de
doença transmissível, segundo o tipo de infecção. Art. 192. Os estabelecimentos de saúde que realizam
serviços de terapia antineoplásica, além de outras
Art. 188. É obrigação do responsável técnico exigências desta Lei, de sua regulamentação e da
comunicar ao órgão de vigilância epidemiológica do legislação federal específica, devem:
Sistema Único de Saúde do Distrito Federal a
instalação, a composição e eventuais alterações da  I – possuir equipe multiprofissional
comissão de controle de infecção, manter disponíveis especializada na atenção à saúde de pacientes
os dados e as informações referentes ao programa de oncológicos que necessitem de tratamento
controle e prevenção de infecção e eventos adversos, medicamentoso, e responsável técnico
bem como apresentá-los sempre que solicitado. habilitado em oncologia clínica;
 II – possuir farmácia que atenda às boas terapêutica ou estética, bem como os voltados a
práticas de preparação de medicamentos para ensino e pesquisa. Parágrafo único. Os serviços de
terapia antineoplásica; radiologia odontológica obedecem às normas técnicas
 III – dispor de área para atendimento de específicas.
emergência médica, conforme normas
técnicas específicas. Art. 198. Laboratório de prótese odontológica é o que
se destina à confecção de aparelhos de prótese ou
Art. 193. Os estabelecimentos de saúde que realizam órtese na área odontológica ou bucomaxilar, com ou
serviços de medicina nuclear devem submeter os sem fins lucrativos, em obediência às normas técnicas
planos de radioproteção e de gerência dos rejeitos específicas.
gerados à aprovação do órgão de vigilância sanitária
do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal, Subseção IV
conforme disciplinado em normas técnicas Dos Estabelecimentos de Coleta e Processamento de
específicas. Sangue, Componentes e Hemoderivados e de
Atenção Hematológica e Hemoterápica
Art. 194. O usuário dos estabelecimentos de saúde do
Distrito Federal deve ter atendimento digno, Art. 199. Os estabelecimentos de coleta e
atencioso e respeitoso, sem prejuízo de outras processamento de sangue, componentes e
disposições desta Lei. hemoderivados e de atenção hematológica e
hemoterápica compreendem os que realizam:
Subseção II
Dos Serviços Laboratoriais  I – captação, triagem clínica, laboratorial,
sorológica e imunoematológica e exames
Art. 195. São considerados prestadores de serviços laboratoriais do doador e do receptor, coleta,
laboratoriais os estabelecimentos de saúde que identificação, processamento, estocagem,
realizam a análise de amostras de análises clínicas, de distribuição, orientação e transfusão, voltados
patologia clínica, de hematologia clínica, de anatomia à terapia ou à pesquisa;
patológica, de citologia e de outros produtos de  II – orientação, supervisão e indicação da
interesse para a saúde. transfusão de sangue, seus componentes e
hemoderivados;
§ 1º Os locais onde são manipulados soluções ou  III – procedimentos hemoterápicos especiais,
materiais com odores acentuados, substâncias como aféreses, transfusões autólogas,
voláteis e materiais contaminados devem observar substituição intrauterina, criobiologia e outros
rigorosamente as normas técnicas da vigilância advindos de desenvolvimento científico e
sanitária e ambiental. tecnológico, desde que validados por
legislação federal específica;
§ 2º Produtos, materiais, substâncias, kits e  IV – controle e garantia de qualidade dos
medicamentos reagentes e saneantes utilizados pelos procedimentos, equipamentos reagentes e
estabelecimentos de serviços laboratoriais devem correlatos;
atender às disposições legais sobre registro,  V – prevenção, diagnóstico e atendimento
conservação, embalagem, acondicionamento, imediato das reações transfusionais e
rotulagem, prazo de validade, entre outros aspectos adversas;
estabelecidos em normas técnicas da vigilância  VI – prevenção, triagem diagnóstica e
sanitária. aconselhamento das doenças
hemotransmissíveis;
Art. 196. Os resíduos sólidos de estabelecimentos  VII – proteção e orientação do doador inapto
laboratoriais devem ser descartados de acordo com as e seu encaminhamento às unidades que
normas técnicas da vigilância sanitária e do meio promovam reabilitação ou suporte clínico,
ambiente vigentes. terapêutico e laboratorial necessários ao seu
bem-estar físico e emocional.
Subseção III
Dos Estabelecimentos de Assistência Odontológica § 1º Sangue, componentes e hemoderivados são
produtos ou subprodutos originados do sangue
Art. 197. Os estabelecimentos de assistência humano venoso, placentário ou de cordão umbilical,
odontológica são os que realizam serviços de atenção empregados em diagnóstico, prevenção ou
à saúde bucal, com finalidade preventiva, diagnóstica, tratamento de doenças.
§ 2º O processamento do sangue, seus componentes com os meios necessários para extrair tecidos e
e hemoderivados, bem como o controle sorológico e órgãos doados e transportá-los.
imunoematológico, devem ser realizados por
profissional farmacêutico, médico hemoterapeuta, Art. 204. Os bancos de sangue de cordão umbilical e
biomédico ou profissional da área de saúde com nível placentário devem estar vinculados a
universitário, habilitados em processos de produção, estabelecimentos de saúde que realizam serviços de
garantia e certificação de qualidade em saúde, sob hemoterapia ou de transplante de células
responsabilidade de médico hemoterapeuta ou progenitoras hematopoiéticas.
hematologista.
Art. 205. A doação de sangue de cordão umbilical e
Art. 200. Os estabelecimentos a que se refere o art. placentário deve obedecer à legislação e às normas
199 estão subordinados ao órgão coordenador de técnicas vigentes.
sangue, componentes e hemoderivados do Distrito
Federal responsável por implementar a respectiva Art. 206. O banco de sangue de cordão umbilical e
política, de acordo com as normas do SUS. placentário deve dispor de sistema de segurança com
monitoração da temperatura dos equipamentos de
Art. 201. Os estabelecimentos a que se refere o art. armazenagem, alarme que sinaliza mau
199 devem estar registrados no Sistema Nacional de funcionamento ou temperatura anormal, bem como
Cadastro de Serviço de Hemoterapia. instruções de procedimentos corretivos de
emergência.

Art. 207. Os bancos de células e tecidos germinativos


Subseção V são estabelecimentos de saúde que selecionam
Dos Bancos de Células, Tecidos e Órgãos doadores e coletam, transportam, registram,
processam, armazenam, descartam e liberam células
Art. 202. Os bancos de células, tecidos e órgãos são e tecidos germinativos para uso terapêutico.
estabelecimentos de saúde que realizam serviços de
captação, processamento, armazenamento e Parágrafo único. Os bancos a que se refere o caput
transporte de células, tecidos e órgãos de procedência são vinculados, física, administrativa e tecnicamente,
humana para terapia, ensino, pesquisa laboratorial ou a serviços especializados em reprodução humana,
ensaio clínico aprovado por comissões de ética. exceto se se tratar exclusivamente de banco de
sêmen, hipótese em que a exigência se restringe
Parágrafo único. Os bancos a que se refere o caput apenas à vinculação administrativa e técnica a
devem funcionar em estabelecimentos de saúde estabelecimento assistencial de saúde.
autorizados e habilitados pelo Ministério da Saúde e
podem utilizar-lhes a infraestrutura para realizarem Art. 208. Aos bancos de células e tecidos
procedimentos de captação, retirada, enxerto ou germinativos, sem prejuízo de outras disposições
transplante de tecidos ou órgãos. desta Lei, de sua regulamentação e da legislação
federal, compete:
Art. 203. Os bancos de tecidos e órgãos devem atuar
sob a coordenação da Central de Notificação,  I – efetuar e garantir a qualidade da seleção
Captação e Distribuição de Órgãos do Sistema Único de candidatos à doação de células e de
de Saúde do Distrito Federal, conforme legislação e tecidos germinativos;
normas técnicas especificadas em sua estrutura e  II – obter consentimento livre e esclarecido,
funcionamento. de acordo com a legislação vigente;
 III – orientar, viabilizar e proceder à coleta, se
§ 1º É responsabilidade dos bancos de tecidos e necessário;
órgãos e da coordenação da Central de Notificação,  IV – avaliar e processar as células ou tecidos
Captação e Distribuição de Órgãos do Sistema Único recebidos ou coletados;
de Saúde do Distrito Federal divulgar informações  V – realizar exames laboratoriais necessários à
sobre os fatores primordiais e indispensáveis à doação identificação de possíveis contraindicações e
de tecidos e órgãos que serão transplantados. condições especiais necessárias para sua
utilização;
§ 2º Os bancos de tecidos e órgãos devem estar  VI – conservar, adequadamente, tecidos e
providos e preparados, vinte e quatro horas por dia, células;
 VII – liberar o material preservado para ser Art. 210. Bancos de Leite Humano – BLH são
utilizado, conforme a legislação vigente; estabelecimentos de saúde responsáveis por ações de
 VIII – fornecer as informações necessárias promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno
sobre a amostra que será utilizada, respeitado e pela execução de atividades de coleta do excedente
o sigilo, cabendo ao médico do paciente a de leite materno e sua classificação, processamento,
responsabilidade pela sua utilização; controle de qualidade, estocagem e distribuição.
 IX – manter arquivo próprio com dados
relativos ao doador, aos documentos de Art. 211. O Posto de Coleta de Leite Humano – PCLH é
autorização de doação e às amostras doadas, unidade fixa ou móvel, intra-hospitalar ou extra-
processadas, armazenadas, descartadas com hospitalar, vinculada tecnicamente a um Banco de
indicação do motivo ou liberadas para uso Leite Humano.
terapêutico reprodutivo, respeitada a
legislação vigente, bem como com os dados Parágrafo único. É vedada a comercialização dos
do receptor e o resultado do procedimento. produtos coletados, processados e distribuídos pelo
Banco de Leite Humano e pelo Posto de Coleta de
§ 1º O consentimento livre e esclarecido deve ser Leite Humano.
obtido antes da coleta, por escrito, e assinado pelo
doador e pelo médico, conforme legislação vigente. Subseção VII
Dos Serviços de Terapia Renal Substitutiva
§ 2º O consentimento livre e esclarecido deve ser
redigido em linguagem clara e compreensível para o Art. 212. Os prestadores de serviços de terapia renal
leigo e conter, pelo menos: substitutiva são estabelecimentos de saúde que
realizam procedimentos nefrológicos.
 I – autorização para descartar as amostras
que não atenderem aos critérios para Parágrafo único. São procedimentos nefrológicos:
armazenamento pelo banco de células e hemodiálise clássica com punção única, contínua sem
tecidos germinativos ou seu uso posterior; máquina, sequencial com módulo de bicarbonato
 II – autorização para descartar as amostras, variável de alta permeabilidade e pediátrica; Diálise
exceto pré-embriões, segundo condições Peritoneal Intermitente – DPI; Diálise Peritoneal
preestabelecidas pelo doador, em caso de Ambulatorial Contínua – CAPD; ultrafiltração isolada;
doação para uso próprio; plasmaferese; hemoperfusão; hemofiltração
 III – autorização para a coleta de sangue do arteriovenosa contínua; hemodiafiltração
doador para realizar testes exigidos pela arteriovenosa; ou outros de eficácia comprovada que
legislação e pelo banco de células e tecidos venham a substituí-los.
germinativos;
 IV – autorização para transferir os dados Art. 213. Os serviços de terapia renal substitutiva
sobre a amostra e sobre o doador para devem estar, em sua estrutura e funcionamento, de
serviços que a utilizarão, garantido o acordo com a legislação específica e com as normas
anonimato; técnicas da vigilância sanitária.
 V – autorização para transferir a amostra para
o serviço que a utilizará, garantido o Art. 214. Os serviços de terapia renal substitutiva
anonimato; autônomos extra-hospitalares disporão, conforme
 VI – manifestação da concordância em doar normas técnicas do SUS, de hospital de retaguarda,
ou não o material para projetos de pesquisa localizado em área próxima e de fácil acesso e
que tenham sido previamente aprovados por preparado para dar assistência a pacientes em
comitê de ética em pesquisa do Distrito situação de emergência.
Federal.
Parágrafo único. Todo serviço autônomo deve dispor
Art. 209. Os candidatos à doação de células e tecidos de serviço de remoção de pacientes que atenda aos
germinativos para uso terapêutico em terceiros requisitos da legislação em vigor, para transportar, de
indivíduos devem obedecer às condições imediato, os pacientes em estado grave ao hospital de
estabelecidas na legislação competente. retaguarda, assegurando-lhes pronto atendimento.

Subseção VI Art. 215. Os serviços de terapia renal substitutiva


Dos Bancos e Postos de Coleta de Leite Humano devem fazer monitoramento da qualidade da água
utilizada na preparação de solução para diálise.
Parágrafo único. A água que vá ser utilizada na Art. 218. É garantido à criança e ao adolescente o
preparação de solução para diálise deve ser acompanhamento de seu crescimento e
processada de modo que apresente padrão de desenvolvimento, por meio de abordagem educativa,
qualidade, de acordo com as normas estabelecidas na integral, humanizada e de qualidade.
legislação e nas normas técnicas específicas.
Art. 219. Os estabelecimentos de saúde do Distrito
CAPÍTULO IV Federal que realizam ações e serviços de atenção ao
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE E DA ATENÇÃO INTEGRAL recém-nascido ficam obrigados a:
À SAÚDE
 I – realizar testes de fenilcetonúria,
Art. 216. Compete ao Poder Público do Distrito hipotireoidismo e hemoglobinopatias;
Federal garantir, por meio do Sistema Único de Saúde,  II – realizar exames clínicos para diagnosticar
o acesso às ações e aos serviços de promoção, catarata e glaucoma congênitos;
proteção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da  III – permitir a presença da mãe ou do
saúde, sem qualquer forma de discriminação. responsável nos casos de internação da
criança;
§ 1º O Sistema Único de Saúde do Distrito Federal  IV – orientar os pais ou responsáveis do
deve implementar, de modo sistêmico e permanente, recém-nascido doente sobre a assistência
políticas de atenção integral à saúde das pessoas em necessária.
todas as fases da vida, atendendo às diretrizes, aos
princípios e às normas do SUS. § 1º Se os testes a que se refere o inciso I
comprovarem alguma anormalidade, o
§ 2º A definição, o planejamento e a implementação estabelecimento de saúde que realizou a coleta de
de políticas de atenção à saúde do Sistema Único de material deverá orientar os pais do recém-nascido
Saúde do Distrito Federal devem ser baseados em sobre os cuidados que deverão ser tomados.
indicadores epidemiológicos e de qualidade de vida e
de saúde da população, bem como ser submetidos à § 2º Se confirmado o diagnóstico de fenilcetonúria, o
apreciação dos conselhos de saúde nos respectivos Sistema Único de Saúde do Distrito Federal deverá
níveis do SUS. garantir fornecimento do leite adequado ao recém-
nascido pelo período necessário.
Art. 217. As políticas de atenção integral à saúde da
criança e do adolescente devem incluir, sem prejuízo § 3º A realização de cirurgia corretiva nos recém-
de outras disposições desta Lei e de sua nascidos portadores de catarata ou glaucoma
regulamentação, ações e serviços de prevenção, congênitos deve obedecer ao prazo máximo de trinta
diagnóstico precoce, tratamento oportuno e controle dias, contados da data de realização dos exames.
de:
§ 4º As famílias dos recém-nascidos que sofram
 I – doenças infecciosas e parasitárias; cirurgia corretiva devem receber relatório dos exames
 II – desnutrição e doenças nutricionais e dos procedimentos realizados, bem como
específicas, especialmente as proteico- esclarecimento e orientação sobre a conduta que será
calóricas, as anemias ferroprivas, as adotada para o caso.
avitaminoses e o bócio endêmico;
 III – sobrepeso e obesidade; Art. 220. As políticas de atenção integral à saúde da
 IV – doenças respiratórias agudas; criança devem incluir ações educativas e preventivas
 V – doenças decorrentes de erros do referentes:
metabolismo do recém-nascido;
 VI – malformação congênita e outros  I – ao planejamento familiar;
problemas genéticos.  II – ao aleitamento materno;
 III – ao aconselhamento genético;
§ 1º São promovidos e incentivados estudos,  IV – ao acompanhamento da gravidez, do
pesquisas e análises sobre a situação alimentar e parto e do puerpério;
nutricional no Distrito Federal.  V – à nutrição da mulher e da criança;
 VI – à identificação e ao controle da gestante
§ 2º São desenvolvidas ações de prevenção de e do feto de alto risco;
acidente e violência de trânsito, escolar, doméstica e  VII – à imunização;
sexual.
 VIII – às doenças do metabolismo e a seu procedimentos definidos em normas técnicas
diagnóstico; e na legislação específica;
 IX – ao diagnóstico e ao tratamento precoce  III – proceder a exames da gestação voltados a
de outras doenças causadoras de deficiência. diagnóstico, terapêutica e aconselhamento de
doenças decorrentes de erros do
Art. 221. As políticas de atenção integral à saúde da metabolismo do recém-nascido;
mulher devem garantir-lhe o acesso às ações e aos  IV – orientar os pais sobre possíveis
serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento das malformações congênitas e outros problemas
patologias ginecológicas e dos distúrbios de genéticos;
reprodução.  V – fornecer à parturiente ou ao responsável,
por ocasião da alta médica, declaração de
§ 1º Às gestantes, parturientes e nutrizes são nascimento em que devem constar as
assegurados os seguintes direitos: intercorrências do parto e do
desenvolvimento do neonato;
 I – atenção integral à saúde;  VI – assegurar alojamento conjunto, de modo
 II – tratamento profilático para prevenir que o neonato permaneça com a mãe.
doenças desde a gravidez até o primeiro ano
de vida da criança; § 1º Os hospitais ou congêneres que mantenham
 III – atendimento à parturiente realizado, de serviços de maternidade devem dispor de
preferência, pelo médico que a acompanhou compartimentos destinados a:
no pré-natal;
 IV – condições adequadas ao aleitamento;  I – centro obstétrico;
 V – condições de aleitamento materno  II – unidade de internação com quarto ou
adequadas às nutrizes submetidas a medida enfermaria para pacientes infectadas, em
de privação da liberdade. isolamento;
 VI – aconselhamento e realização do teste do  III – unidade de berçário;
vírus da imunodeficiência humana – HIV no  IV – unidade de terapia intensiva – UTI.
início do pré-natal ou, na hora do parto, a
todas as gestantes atendidas nas unidades do § 2º Nos estabelecimentos que não disponham de
Sistema Único de Saúde do Distrito Federal. unidade de tratamento intensivo, é obrigatória a
instalação de enfermaria de recuperação anexa ao
§ 2º À mulher grávida portadora de HIV são centro cirúrgico, ao centro obstétrico e ao berçário,
garantidos os seguintes direitos: ficando assegurado o transporte e a vaga em UTI para
o neonatal com necessidade de terapia intensiva.
 I – acompanhamento pré-natal e acesso
gratuito à medicação necessária; Art. 223. As políticas de atenção integral à saúde das
 II – atendimento por equipe multiprofissional; pessoas idosas e das pessoas com deficiência devem,
 III – opção de realização de laqueadura, sem prejuízo de outras previstas em legislação
conforme decisão tomada durante o específica, assegurar acesso a ações e serviços de
acompanhamento pré-natal; prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da
 IV – acompanhamento especializado do bebê, saúde.
filho da mãe soropositiva, desde o nascimento
até os dois anos de vida. Parágrafo único. O cartão de saúde do idoso e da
pessoa com deficiência deve conter a sua
Art. 222. Os estabelecimentos de saúde que realizam identificação e de seu responsável, bem como outras
ações e serviços de atenção à saúde da gestante e da informações que orientem os profissionais de saúde
parturiente são obrigados a: sobre o tratamento em emergências.

 I – manter registro das ações desenvolvidas, Art. 224. A pessoa que apresenta deficiência
por meio de prontuários individuais, pelo diagnosticada deve ser beneficiada pela reabilitação
prazo estabelecido na regulamentação desta para melhorar seu estado físico, mental ou sensorial,
Lei; com vistas à sua integração educativa, laboral ou
 II – identificar os partos, mediante obtenção social.
de impressão plantar do recém-nascido e da
digital da mãe, sem prejuízo de outros § 1º É parte integrante da reabilitação o provimento
de medicamentos e outros insumos necessários para
favorecer a estabilidade clínica e funcional, reduzir a Art. 228. Compete ao Poder Público do Distrito
incapacidade, promover a reeducação funcional e Federal, por meio do Sistema Único de Saúde, realizar
controlar as lesões. ações e serviços de vigilância em saúde do
trabalhador, conforme previsto em normas técnicas
§ 2º O atendimento domiciliar de saúde em casos de do SUS.
deficiência grave está incluído no processo de
tratamento e reabilitação de pessoas portadoras de Art. 229. A atenção integral à saúde do trabalhador
deficiência quando necessário. reúne o conjunto de ações destinadas a assistência,
recuperação e reabilitação da saúde do trabalhador
Art. 225. As políticas de atenção à saúde mental submetido a riscos e agravos advindos das condições
devem, sem prejuízo de outras previstas em lei, e dos processos de trabalho.
assegurar o acesso de todos às ações e aos serviços de
promoção e proteção à saúde mental, por meio de: Parágrafo único. Para cumprir os objetivos previstos
no caput, deve-se promover integração entre as áreas
 I – tratamento humanitário e respeitoso, sem de saúde, previdência e trabalho, para dar mais
discriminação de qualquer natureza; resolubilidade às ações de saúde do trabalhador,
 II – proteção contra qualquer forma de sobretudo ao fluxo de informações e à identificação
exploração; do nexo causal relacionado à saúde e ao processo de
 III – acesso aos recursos terapêuticos e trabalho.
assistenciais indispensáveis à sua
recuperação; Art. 230. Os estabelecimentos especializados em
 IV – integração à sociedade por intermédio de saúde e segurança do trabalho devem possuir licença
projetos com a comunidade; sanitária e responsável técnico, conforme a legislação
 V – acesso às informações sobre a saúde e o pertinente e a regulamentação desta Lei.
tratamento prescrito.
Art. 231. Os estabelecimentos e os profissionais de
§ 1º No tratamento e na reabilitação, devem ser saúde que prestam assistência aos acidentados e aos
adotados procedimentos terapêuticos que visem à doentes do trabalho devem notificar esses casos aos
reinserção do paciente na sociedade e na família, com órgãos de vigilância da saúde do Distrito Federal.
prioridade para as ações extra-hospitalares.
Art. 232. Na ausência de legislação específica à
§ 2º Para implementar políticas de atenção à saúde preservação da saúde do trabalhador, devem ser
mental, o Sistema Único de Saúde do Distrito Federal adotados regulamentos e normas estabelecidos por
pode firmar parcerias com entidades das redes sociais órgãos e entidades de notório saber e idoneidade,
de proteção a dependentes de substâncias como a Associação Brasileira de Normas Técnicas –
psicoativas, conforme legislação específica vigente. ABNT, a Organização Mundial de Saúde – OMS, a
Organização Internacional do Trabalho – OIT, entre
Art. 226. A admissão e a permanência de pessoas com outras.
transtornos mentais em comunidades terapêuticas
estão condicionadas ao atendimento da legislação XLVI – armazenar produtos químicos, agrotóxicos,
específica. seus componentes e afins em desobediência às
condições de segurança e a outras exigências
CAPÍTULO V previstas em lei, quando houver risco à saúde humana
DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR e ao meio ambiente: penas previstas no art. 237, I, II,
III, IV, V, VI, X, XI, XV e XVI;
Art. 227. Vigilância em saúde do trabalhador é um
conjunto de ações contínuas e sistemáticas destinadas XLVII – deixar de cumprir as exigências desta Lei e de
a identificar, pesquisar, conhecer, analisar, prevenir, sua regulamentação em relação à vigilância em saúde
diminuir ou eliminar riscos à saúde do trabalhador, do trabalhador aquele que tiver o dever legal de fazê-
bem como destinadas a promover a atenção à saúde lo: penas previstas no art. 237, I, II, III, IX, X, XII, XIII,
dos trabalhadores e a intervir nas questões XV e XVI.
relacionadas aos processos e aos ambientes de
trabalho em seus aspectos tecnológicos, sociais, § 3º Se o infrator for analfabeto ou incapaz de assinar
organizacionais e epidemiológicos. o termo ou outro documento, será assinado a rogo na
presença de duas testemunhas ou, na falta delas, será
feita a ressalva pela autoridade autuante.
TÍTULO IV Quais são as áreas de abrangência dessas matérias a
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS que refere este caput?

Art. 269. (VETADO). a) Abrange estabelecimentos, ambientes, processos


de trabalho
Art. 270. (VETADO).
b) Produtos de interesse direto ou indireto para a
Art. 271. O Poder Executivo do Distrito Federal saúde
regulamentará os dispositivos desta Lei no prazo de
trezentos e sessenta dias, a contar de sua vigência. c) Ações e serviços relacionados direta ou
indiretamente a proteção, promoção, prevenção,
Art. 272. Esta Lei entra em vigor na data de sua diagnóstico, tratamento e reabilitação da saúde, assim
publicação. como outros locais e atividades que ofereçam risco à
saúde
Brasília, 6 de março de 2014
d) Abrange estabelecimentos, ambientes, processos
126º da República e 54º de Brasília de trabalho, produtos de interesse direto ou indireto
para a saúde, ações e serviços relacionados direta ou
AGNELO QUEIROZ indiretamente a proteção, promoção, prevenção,
diagnóstico, tratamento e reabilitação da saúde, assim
como outros locais e atividades que ofereçam risco à
QUESTÕES SOBRE LEI Nº 5.321, DE 6 DE MARÇO saúde.
DE 2014
4 - Compete ao Poder Público do Distrito Federal
realizar ações e serviços de vigilância de matéria
Autorais por Profª Fernanda Feitosa
direta ou indiretamente relacionada com a saúde
Institui o Código de Saúde do Distrito Federal individual ou coletiva, visando à proteção e à
promoção da saúde individual e coletiva e à qualidade
1- Qual lei Institui o Código de Saúde do Distrito de vida da população. Para o cumprimento do
disposto no caput, são observados os seguintes
Federal:
princípios e diretrizes:
a) Lei nº 8.080/1990
a) Centralização das ações e serviços de vigilância em
b) Lei nº 6.133/ 2018 saúde, respeitando as diversas realidades locais e
regionais, conforme planejamento e exigências
c) Lei nº 5.321/2014 fundamentais expressos nos planos diretores do
d) Lei nº 9.782/1999 Distrito Federal;

2- Segundo a Lei nº 5.321/2014, Fica instituído o b) Irregularidade, consubstanciada na obrigação de


Código de Saúde do Distrito Federal, fundamentado prestar serviços públicos sem interrupção, conforme
nos preceitos expressos na Constituição Federal. De disposições contidas em lei; promoção e proteção da
acordo com o artigo 1º parágrafo único quais os entes saúde e da segurança do trabalhador;
se sujeitam a este Código:
c) Participação da sociedade, por meio das
a) entes públicos, privados e filantrópicos conferências sobre saúde, meio ambiente,
transparência, controle social, ordenamento
b) entes públicos, privados e fundações públicas territorial; e conselhos de saúde, meio ambiente e
planejamento do Distrito Federal;
c) entes públicos, privados e sociedade de economia
mista d) Conjugação dos esforços dos diversos órgãos do
Poder Público; desproteção contra riscos que podem
d) entes públicos, privados e federativos
ensejar a ocorrência de danos irreversíveis à vida, à
saúde individual e coletiva e ao meio ambiente,
3 - A matéria direta ou indiretamente relacionada
inclusive contra aqueles decorrentes de inovações
com a saúde individual ou coletiva no Distrito Federal
tecnológicas;
rege-se pelas disposições desta Lei, de sua
regulamentação e da legislação federal específica.
5- Não é garantida a participação de usuários e de ( ) CERTO ( ) ERRADO
representantes da sociedade civil no planejamento,
no acompanhamento e na avaliação de ações e 8) De acordo com a Lei nº 5.321/2014, no Distrito
serviços de prevenção, vigilância e controle, assim Federal, atuam na condição de autoridade sanitária,
como em ações e serviços de atenção à saúde. observadas as atribuições dos respectivos cargos,
empregos e funções e nos limites por elas impostos,
( ) CERTO ( ) ERRADO os seguintes agentes públicos:

6) Os órgãos do Sistema Único de Saúde do Distrito a) Secretário de Estado de Saúde


Federal que atuam nas áreas de vigilância sanitária, b) Gestores dos órgãos de Vigilância
vigilância epidemiológica e vigilância ambiental em Sanitária
saúde, bem como os órgãos de pesquisa e as unidades c) Gestores dos órgãos de vigilância
da rede de atenção à saúde da população, são ambiental em saúde
responsáveis, entre outras atribuições. d) Gestores dos órgãos de vigilância da
saúde do trabalhador
Julgue os itens como verdadeiros (V) ou falsos (F): e) Gestores dos órgãos de saúde pública,
de vigilância epidemiológica e de
I- Coordenar e executar serviços e ações de imunização, Secretário de Estado de
vigilância em saúde, que incluem medidas de Saúde, Gestores dos órgãos de
controle sanitário em estabelecimentos e Vigilância Sanitária, Gestores dos
produtos de interesse direto ou indireto para órgãos de vigilância ambiental em
a saúde; saúde, Gestores dos órgãos de
II- Coordenar e implementar sistema de vigilância da saúde do trabalhador
informação de vigilância em saúde para
captação, manejo e análise de dados e de 9) Os Auditores de Atividades Urbanas da
informações relevantes às ações de vigilância especialidade Vigilância Sanitária, no desempenho das
em saúde, bem como para a avaliação de atribuições de seu cargo, não têm livre acesso, em
eficiência e eficácia da atuação dos diversos qualquer dia e hora, atendidas as formalidades legais,
órgãos; a estabelecimentos, ambientes e serviços de interesse
III- Gerar informações fundamentais às ações de direto ou indireto para a saúde.
vigilância em saúde, por meio de análises
laboratoriais e relatórios fiscais; ( ) CERTO ( ) ERRADO
IV- Formular e executar programas de formação e
de educação permanente para os 10) No exercício de suas atribuições, os Auditores da
profissionais de vigilância em saúde; Vigilância Ambiental podem fazer uso de meios
V- Apoiar a realização de pesquisas e estudos tecnológicos para registro e produção de provas
aplicados às áreas de interesse para a materiais das infrações sanitárias encontradas, as
vigilância em saúde; incentivar o quais comporão o processo sanitário instaurado.
desenvolvimento, a produção e a difusão de
metodologias e tecnologias compatíveis para ( ) CERTO ( ) ERRADO
melhorar a qualidade da saúde e do meio
ambiente; 11) As análises laboratoriais e as fiscais, são de
responsabilidade do serviço público e têm como
Marque a alternativa Correta: principais objetivos:

e) Estão corretas I, II, III I – Avaliar a qualidade e a segurança de


f) Está correto apenas IV produtos sujeitos às normas da vigilância
g) Estão corretas I e II sanitária;
h) Todos estão corretos
II – Realizar controle toxicológico em seres
7) O controle sanitário de que trata o art. 5º, refere- humanos, com detecção de metabólitos, de
se a procedimentos e ações exercidos por autoridades níveis de metais pesados, de agrotóxicos e de
sanitárias e ambientais para garantir a qualidade dos outros agentes químicos em sangue e urina;
produtos e dos serviços, bem como as condições III – Realizar controle da qualidade da água
adequadas de funcionamento dos estabelecimentos. usada para consumo humano e para
hemodiálise;
IV – Contribuir com a investigação e o c) 3, 2, 1, 4, 5
monitoramento de casos e surtos de doenças d) 2, 3, 1, 5, 4
infecciosas mediante identificação dos
agentes etiológicos; 13) Analise as afirmativas sobre os Conceitos da Lei nº
V – Dar suporte às ações da vigilância 5.321/14, atribuindo V para as verdadeiras e F para
a(s) falsa(s):
ambiental.
( ) Exumação é o ato de desenterrar, tirar da
Marque a alternativa Correta:
sepultura
a) Estão corretas I, III, V ( ) Hospedeiro definitivo: é o que apresenta o parasita
b) Está correto apenas IV
em fase de maturidade ou de atividade sexual
c) Estão corretas I e II
d) Estão todas corretas ( ) Hospedeiro intermediário: o que apresenta o
parasita em fase larvária ou assexuada
12) Numere a segunda coluna de acordo com a
primeira coluna, associando corretamente os ( ) Meio ambiente é o conjunto de condições, leis,
conceitos com sua respectiva descrição: influências e interações de ordem física, química,
biológica, social, cultural, paisagística ou urbanística,
1- Agravo a saúde ( ) Composta por
que permitem, abrigam e regem a vida em toda sua
esgotos sanitários e
resíduos líquidos dimensão
domésticos, industriais
( ) Reservatório é o ser humano, animal, artrópode,
e agrícolas
planta ou matéria inanimada onde vive e se multiplica
2- Água residuária ( ) Animais capturados
que ficam sob a guarda agente infeccioso, transmissível a outro hospedeiro
de autoridade sanitária suscetível
até a destinação final
3- Animais ( ) Dano à saúde Assinale a sequência CORRETA:
apreendidos humana em geral,
a) V, F, V, V.
independentemente da
natureza b) V, V, V, V.
4- Animais ( ) Registro de
sinantrópicos equipamento emissor c) V, F, F, F.
de radiação ionizante e
de estabelecimento que d) F, V, F, V
comercialize produtos
sob controle, com a 14) Vigilância em saúde: conjunto de ações realizadas
respectiva declaração de forma interdependente pela vigilância ambiental,
de registro sanitário, epidemiológica, sanitária e de saúde do trabalhador
mantido por autoridade para proteção e defesa da qualidade de vida.
sanitária
5- Cadastro ( ) Espécies de animais ( ) CERTO ( ) ERRADO
sanitário que, indesejavelmente,
coabitam com o 15) Vigilância sanitária: conjunto de atividades que
homem em sua morada proporcionam a informação indispensável para
ou arredores e que
conhecer, detectar ou prever qualquer mudança que
trazem incômodos,
possa ocorrer nos fatores condicionantes do processo
prejuízos ou riscos à
saúde pública saúde-doença, com a finalidade de recomendar,
oportunamente, as medidas indicadas que levem à
Assinale a sequência CORRETA: prevenção e ao controle das doenças.

a) 2, 1, 3, 5, 4 ( ) CERTO ( ) ERRADO
b) 1, 2, 3, 4, 5
III – Execução de ações de saúde e saneamento,
sobretudo em casos de calamidades, de situações de
16) Vigilância epidemiológica: conjunto de ações emergência, de acidentes com produtos perigosos e
capazes de identificar, prevenir, diminuir ou eliminar de contaminação ambiental decorrente de agentes
riscos à saúde e de intervir em problemas sanitários físicos, químicos e biológicos;
IV – Vigilância e controle de vetores, reservatórios,
decorrentes do meio ambiente, da produção e
hospedeiros transmissores de doenças e animais
circulação de bens, bem como da prestação de peçonhentos;
serviços de interesse para a saúde. V – Implantação de subsistema integrado de
informação sobre meio ambiente e saúde; VI –
( ) CERTO ( ) ERRADO integração do sistema de monitoramento ambiental e
de saúde;
17) Vigilância ambiental em saúde: conjunto de ações
que proporciona o conhecimento, a detecção ou a Marque os itens corretos:
prevenção de qualquer mudança nos fatores de riscos
biológicos e não biológicos do meio ambiente que a) IV, V
interferem na saúde humana, com finalidade de b) I, II, IV
intervir nos problemas sanitários decorrentes
c) I, II, III, IV, V
( ) CERTO ( ) ERRADO
d) II, IV, V
18) Zoonose: infecção ou doença infecciosa
transmissível naturalmente entre animais vertebrados 21) É direito dos cidadãos e dos usuários dos serviços
e o homem. públicos de saneamento ambiental:

( ) CERTO ( ) ERRADO a) Não receber serviços permanentemente


fiscalizados com vistas ao atendimento das exigências
19) A fiscalização dos serviços públicos de legais, regulamentares, administrativas e contratuais;
saneamento ambiental deve abranger,
exclusivamente: os indicadores de qualidade e de b) Não ter amplo acesso, às informações sobre os
prestação dos serviços; as metas de expansão e de serviços públicos de saneamento ambiental,
qualidade dos serviços, com respectivos prazos, especialmente as relativas à qualidade, receitas,
quando adotadas metas parciais ou graduais; o custos, ocorrências operacionais relevantes e
método de medição e monitoramento; os sistemas de investimentos realizados;
custos, reajustamento e revisão de taxas ou preços
c) Conhecer previamente as penalidades a que estão
públicos; os mecanismos de acompanhamento e
sujeitos os cidadãos, os demais usuários e os
avaliação dos serviços e os procedimentos para
prestadores dos serviços;
recepção, apuração e solução de reclamações dos
cidadãos; os planos de contingência e de segurança. d) Conhecer previamente as interrupções não
programadas ou as alterações de qualidade nos
( ) CERTO ( ) ERRADO
serviços;
20) De acordo com a Lei Nº 5.321/14, Todos têm
22) Na seção II da Lei Nº 5,321/14, os sistemas de
direito à vida em ambiente saudável, e cabe ao Poder
abastecimento de água públicos ou privados,
Público do Distrito Federal garantir a provisão
individuais ou coletivos, estão sujeitos à fiscalização
universal e equânime de serviços de saneamento
da autoridade sanitária. O Poder Público manterá a
ambiental e a manutenção de níveis adequados e
programação permanente de vigilância e de controle
crescentes de salubridade ambiental à população. São
da qualidade da água fornecida por qualquer sistema
atribuições da vigilância ambiental:
de abastecimento de água para consumo humano.
I – Vigilância e controle das fontes de poluição das
águas, do ar, do solo e sonora; Os serviços públicos de abastecimento de água são
II – Regulação, fiscalização e controle de serviços de orientados pelas seguintes diretrizes:
saneamento ambiental;
I – Destinação da água prioritariamente ao consumo 12. C ARTIGO 9 I, V, IX,
humano e à higiene doméstica, dos locais de trabalho XII, XVII
e convivência social e, secundariamente, como 13. B ARTIGO 9 XLI, XLIX,
L, LXI, LXXX
insumo ou matéria-prima, às atividades econômicas e
14. C ARTIGO 9 XCII
ao desenvolvimento de atividades recreativas;

II – Garantia de abastecimento de água de qualidade 15. E ARTIGO 9 III


compatível com as normas, os critérios e os padrões
16. E ARTIGO 9 XCIV
de potabilidade estabelecidos pela legislação federal
vigente e em quantidade suficiente para promover a 17. C ARTIGO 9 XCV
saúde pública;
18. C ARTIGO 9 XCVI
III – Promoção e incentivo à preservação, à proteção e
à recuperação dos mananciais e ao uso racional da 19. ERRADO ARTIGO 14 I AO V
água;
20. C ARTIGO 10 I AO V
IV – Promoção de ações de educação sanitária e
ambiental, especialmente as voltadas ao uso 21. C ARTIGO 13 I, II, III
sustentável da água e à correta utilização das
instalações prediais de água. 22. A ARTIGOS 20 E 21

Marque a alternativa correta:

a) Corretas I, II, III, IV


b) Corretas I, V
c) Corretas III, V
d) Corretas I, IV

GABARITO

1. C

2. A ARTIGO 1
PARÁGRAFO ÚNICO
3. D ARTIGO 2
PARÁGRAFO ÚNICO
4. C ARTIGO 3
PARÁGRAFO ÚNICO I
AO V
5. ERRADA ARTIGO 4

6. D ARTIGO 5 I AO V

7. CERTO ARTIGO 6

8. E ARTIGO 6
PARÁGRAFO ÚNICO
IAO V
9. ERRADO ARTIGO 7

10. ERRADO ARTIGO 7 INCISO 2

11. D ARTIGO 8 I AO IV

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